Carta da Diretora – Edição 49
Olá a todos,
É com grande entusiasmo que me apresento como diretora da Revista JMx e compartilho um pouco da minha trajetória pessoal e profissional.
Minha formação começou no Colégio Sacré Coeur de Marie, em Brasília, e seguiu com graduação na UDF. Ao longo dos anos, trilhei um caminho marcado pela dedicação ao serviço público, pela responsabilidade social e pela busca por soluções concretas para o bem comum.
Minha história de vida foi enriquecida por diferentes experiências culturais e geográficas: vivi no Rio de Janeiro até os cinco anos, morei quatro anos em Balsas (MA), sete anos em Maceió (AL) e tive ainda uma vivência de seis meses na Califórnia (EUA). Cada lugar contribuiu de maneira única para minha formação humana e visão de mundo. Hoje, moro em Brasília, cidade que se tornou minha base afetiva e inspiração constante para novos projetos.
Na carreira pública, atuei como Chefe do Conselho Fiscal da Secretaria de Saúde do Governo do Distrito Federal e, depois, na Presidência da República, na Secretaria de Políticas para as Mulheres — uma experiência
transformadora que fortaleceu minha atuação em prol da igualdade de gênero. Passei também pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST), pela área de Orçamento e Finanças do Ministério do Planejamento e ocupei cargos de liderança no TRT da 19ª Região e no TRF da 1ª Região, sempre com o propósito de promover uma gestão ética e transparente.
No setor privado, atuei como Relações-Públicas na Zamin Resources Ltda e fui DiretoraPresidente da Pesquisa S/A Indústria e Comércio de Minérios — vivências que ampliaram minha visão sobre inovação, liderança e empreendedorismo.
Minha história também é marcada pelo amor incondicional da maternidade. Tive dois filhos: Ulisses
Motta Coelho e Flávia Motta Coelho. Hoje, apenas Flávia está entre nós, e é a luz que inspira minha caminhada todos os dias. A lembrança de Ulisses permanece viva em meu coração e na essência de tudo que realizo.
Como fundadora e diretora da Revista JMx, trago comigo toda essa bagagem para construir um projeto editorial comprometido com a qualidade da informação, o pensamento crítico e o respeito ao leitor. A JMx abrange temas como política, economia, cultura,
comportamento e arte — sempre com serenidade, profundidade e elegância.
Para garantir um padrão gráfico moderno e acolhedor, utilizo recursos tecnológicos e ferramentas de edição e publicação digital que integram texto, imagem e design de forma harmônica e acessível, sempre com atenção aos detalhes visuais e à estética editorial.
Importante esclarecer: a Revista
JMx é totalmente gratuita, não possui fins lucrativos, não recebe recursos de pessoas físicas ou jurídicas de forma contratual e não mantém funcionários.
Trata-se de um projeto pessoal e independente, produzido inteiramente por mim, com dedicação e paixão pela escrita e pela comunicação.
Eventuais apoios e doações são espontâneos, sem qualquer vínculo publicitário ou comercial.
A JMx é fruto de uma jornada feita de superações, conquistas e valores humanos. Agradeço a cada um de vocês que nos acompanha. Juntos, seguimos construindo um espaço de reflexão, aprendizado e inspiração.
Com carinho,
Jussara Carvalho Motta
Diretora e Editora da Revista JMx Brasília – DF jussaramotta@gmail.com Instagram: @jussaramottax
Do Tribunal ao Food Truck: a nova jornada de Luiz David
Depois de uma longa carreira no Tribunal Superior do Trabalho, Luiz David, aposentado e apaixonado por desafios, decidiu trilhar um caminho completamente diferente — e delicioso. Longe das pilhas de processos e do ambiente formal da Justiça, ele agora comanda um food truck que vende cachorro-quente gourmet e açaí, levando sabor e simpatia por onde passa.
Existe um molho comum, daqueles que você não vê por aí? O foco maior é o gourmet, com queijo cream cheese. A salsicha vem de São Paulo — não aquelas a que estamos acostumados. Ela tem cerca de 17 a 19 centímetros, e o pão, artesanal e tipo francês, é ainda maior, chegando a 20 centímetros. Tudo é pensado para oferecer uma experiência diferenciada, com ingredientes de qualidade e sabor marcante.
Depois de se aposentar do Tribunal Superior do Trabalho, Luiz David decidiu deixar para trás o mundo dos processos e dos votos — tarefa que exigia concentração e longas horas de trabalho quando atuava como assessor de ministro. Livre da rotina intensa da Justiça, ele buscou uma nova forma de se realizar profissionalmente e encontrou no food truck um caminho
cheio de sabor e satisfação pessoal.
Com um caminhão que se tornou sua nova “sala de audiências”, Luiz David transformou a rotina: de assessor de ministro, passou a criador de receitas e gestor de um pequeno negócio cheio de personalidade. O segredo do sucesso está na autenticidade, na simpatia do atendimento e na paixão pelo que faz.
Atualmente, ele estaciona o food truck em pontos fixos de Brasília, levando alegria e boa comida para quem cruza o seu caminho. A esposa, Carla Isabelle Aloise, conta tudo com orgulho: “Ele se aposentou do TST, mas não da vida. Encontrou no caminhão uma forma de continuar ativo e feliz.”
Confira nossa programação semanal (abertura às 18h):
• Segunda-feira: 706/906 Norte
• Quarta-feira: QI 26 do Lago Sul – em frente ao Posto BR
• Quinta-feira: Estacionamento do Carrefour – QI 25 do Lago Sul
• Sexta-feira: QI 28 do Lago Sul
Fotos em Foco
Com elegância e alegria, Fabiana Gouvêa celebrou seus 50 anos em grande estilo, reunindo amigos e familiares em um momento marcado por afeto, gratidão e muitas homenagens. Uma nova etapa que começa iluminada por conquistas e boas energias!
Maria Luiza Cleto, profissional de Relações Públicas com 32 anos de dedicação ao cerimonial do TRT da 19ª Região, será homenageada pela Assembleia Legislativa de Alagoas com a Moção de Aplausos pelo Dia do Cerimonialista. Um justo reconhecimento à sua competência, elegância e comprometimento na condução de eventos institucionais que marcam a história da Justiça do Trabalho em Alagoas.
A Transição Capilar: Redescobrindo a Beleza Natural dos Cachos
Um processo de paciência, cuidado e valorização da identidade
A transição capilar — período em que os fios quimicamente tratados são gradualmente substituídos pelos naturais — é uma jornada de autoconhecimento e reconstrução. Mais do que uma mudança estética, trata-se de um processo de reconexão com a própria identidade, exigindo paciência, dedicação e cuidados específicos.
Um dos maiores desafios para quem vive essa fase é definir os cachos, já que a convivência entre fios lisos e naturais pode resultar em texturas diferentes, frizz e dificuldade para modelar. Felizmente, com uma rotina bem estruturada e técnicas adequadas, é possível conquistar cachos mais uniformes, hidratados e cheios de movimento.
1. Hidratação profunda e regular
A saúde capilar é o primeiro passo para a definição. Durante a transição, os fios possuem necessidades distintas — os alisados tendem a ser mais frágeis, enquanto os novos
precisam de nutrição constante. Máscaras com óleo de argan, manteiga de karité ou pantenol ajudam a equilibrar a umidade e devolver a maciez e o brilho. A hidratação semanal é indispensável para preparar os cabelos para a finalização.
2. Co-wash e shampoos suaves
O uso de produtos de limpeza leves é essencial. O co-wash — técnica que substitui o shampoo por condicionador — é um grande aliado durante a transição, pois limpa sem agredir e mantém a oleosidade natural, facilitando a formação dos cachos.
3. Leave-in e técnicas de finalização
O leave-in é o melhor amigo dos cachos! Ele ajuda a controlar o frizz e a definir a curvatura natural. Texturas leves são ideais para fios mistos, enquanto fórmulas mais densas funcionam bem nas pontas. Técnicas como fitagem ou dedoliss ajudam a modelar e destacar a forma natural dos cachos, garantindo um acabamento mais uniforme.
4. Divisão em mechas
Jussara Motta
Separar o cabelo em pequenas mechas antes de aplicar os produtos facilita a distribuição e garante resultados homogêneos. Cada mecha recebe atenção especial, o que ajuda o produto a penetrar melhor e o cacho a se formar de maneira mais consistente.
5. Evitar o excesso de manipulação
Tocar demais nos fios durante a secagem pode desfazer os cachos e causar frizz. O ideal é deixar o cabelo secar naturalmente ou usar difusor em temperatura baixa, sem esfregar, para preservar a definição.
6. Difusor e técnicas de secagem
O difusor é um ótimo aliado para quem deseja acelerar a secagem sem perder definição. Movimentos suaves e temperatura baixa ajudam a manter os cachos estruturados, com volume natural e brilho controlado.
7. Cortes estratégicos
O corte é fundamental na transição. Cortes em camadas ajudam a equilibrar o volume e a reduzir o contraste entre as partes alisadas e naturais. Profissionais recomendam ajustes a cada dois ou três meses,
acompanhando o crescimento dos fios e realçando a forma dos cachos.
8. Proteção noturna
Durante o sono, o atrito com o travesseiro pode prejudicar os cachos. Toucas ou fronhas de cetim são grandes aliadas para evitar o frizz e manter o formato dos fios até o dia seguinte.
Transformação com paciência e cuidado
A transição capilar é mais do que uma mudança de visual — é um ato de autoconfiança e amor-próprio. Cada etapa desse processo representa um reencontro com a essência natural, celebrando a beleza real dos fios e a liberdade de ser quem se é.
Com rotina consistente, produtos adequados e carinho diário, os cachos voltam a florescer com força, saúde e personalidade. Mais do que estética, é autoestima em forma de cabelo — e cada cacho bem definido conta uma história de coragem, aceitação e beleza genuína.
Vista da Praia de Ponta Negra e o icônico Morro do Careca, cartão-postal de Natal.
Natal: Sol, História e Beleza Natural no Coração do Nordeste
Entre o brilho do sol, o vento das dunas e o azul do mar, Natal (RN) encanta por unir natureza, cultura e hospitalidade. Conhecida como a Cidade do Sol, a capital potiguar é um dos destinos mais queridos do Nordeste — um lugar onde cada paisagem parece feita sob medida para ser fotografada e admirada.
Ponta Negra e o Morro do Careca
O Morro do Careca, duna monumental cercada por vegetação nativa, é o símbolo maior de Natal. Da orla de Ponta Negra, o contraste entre o verde do mar e o dourado da areia forma um cenário inesquecível.
Genipabu: Dunas e Emoção
As Dunas de Genipabu são um espetáculo à parte. O passeio de buggy é o mais famoso da região — e pode ser feito “com emoção” ou “sem emoção”. As lagoas, o céu aberto e o vento do litoral compõem um cenário perfeito para aventura e contemplação.
Forte dos Reis Magos: História à Beira-Mar
O Forte dos Reis Magos, construído no século XVI, marca o início da cidade. Em formato
de estrela e cercado pelo mar, ele oferece uma das vistas mais belas da costa potiguar. É um mergulho na história e um convite à contemplação.
Cidade Alta e o Centro Histórico
A Cidade Alta preserva o charme do passado em meio ao cotidiano moderno. Suas ruas de paralelepípedo, casarões e igrejas guardam memórias vivas do início da colonização. Entre os destaques estão o Palácio Felipe Camarão e a Casa Câmara Cascudo, símbolos da cultura e da história natalense.
Onde o Sol Encontra o Mar
Em Natal, cada fim de tarde é um espetáculo à parte. Do alto das dunas ou à beira da praia, o pôr do sol sobre o Rio Potengi fecha o dia com tons de ouro e serenidade.
Natal é um presente
Mais do que um destino turístico, Natal é um estado de espírito. Um lugar onde o tempo desacelera, o mar abraça e a vida parece mais leve. Entre o azul do oceano e o dourado das dunas, cada canto da cidade é uma lembrança inesquecível — um verdadeiro presente da natureza ao Brasil.
Paisagem das Dunas de Genipabu, ponto alto dos passeios de buggy em Natal.
Paisagem das Dunas de Genipabu, ponto alto dos passeios de buggy em Natal.
Forte dos Reis Magos, marco histórico e origem da cidade de Natal.
Arquitetura histórica e colorida da Cidade Alta, coração cultural de Natal.
Aurélia: O Sonho de uma Caneta*
Quando o silêncio toma conta da gaveta, nascem os meus maiores sonhos. Eu sou Aurélia, a caneta. Vivo esquecida entre papéis rasurados, recibos vencidos e poeira esquecida pelo tempo. Você pode não ouvir nada, mas eu aprendi que até o esquecimento tem som.
Não reclamo. Cada objeto tem o seu propósito, e assim espero, quieta. Mas, enquanto descanso na sombra do seu cotidiano, eu sonho. Sim, até uma caneta sonha. Porque, mesmo sendo pequena e inerte, carrego uma alma. A alma dos traços que deixo no papel, das ideias que ajudo a dar à luz. E quando sonho, abro os olhos invisíveis da minha tinta para um mundo onde sou mais do que um simples instrumento: sou uma criadora de eternidades.
Nos meus sonhos, deslizo por páginas que flutuam como nuvens alvas, leves e convidativas. O vento que sopra não é vento de verdade — é o sopro suave das ideias ainda por nascer. Ao meu redor, árvores feitas de tinta vertem cores vibrantes, como se murmurassem baixinho para mim: “Escreva, crie, deixe as coisas lindas!”.
É lá que encontro meu lugar, querida e cuidada como quem sustenta algo precioso. Escrevo com
tempo: não o tempo da pressa, mas o tempo da paciência. Cada palavra é uma joia que lapido com delicadeza. E nos meus traços, vejo poesia, arte, vida ganhando forma.
Mas, assim como todos os sonhos, os meus também não escapam de contrastes. Às vezes, o pesadelo me invade: vejo irmãs como eu, canetas sem nome, arrancadas do destino nobre que lhes pertence. Transformadas em chaves improvisadas, desfiguradas por dentes nervosos, descartadas como se não contassem. É difícil existir sem propósito.
Por isso, eu também sonho com você. Sim, você, que me segura quando sabe que precisa escrever algo importante, uma ideia, um verso ou apenas uma parte da memória. No meu coração de tinta, desejo ser a ponte entre o seu mundo interno e o que você quer deixar no papel. Porque não sou apenas um objeto: sou a extensão da sua voz, o reflexo secreto das suas verdades. Cada palavra que nasce de mim, nasce de você.
Mas deixo um pedido: acorde-me. Tire-me da gaveta e deixe-me viver a minha razão de ser. Escreva, nem que sejam palavras simples. Derrame sobre o papel seus sentimentos, transforme pensamentos soltos em
registros, crie histórias que o tempo não pode apagar. Porque, no fundo, eu sou como você: só quero um lugar onde os sonhos e ideias ganhem vida.
E é sobre isso que eu e você temos algo em comum: o desejo de sermos necessários. Afinal, todos somos como canetas de alguma forma. Queremos viver, não só existir.
*Reflexão:* Quando foi a última vez que você despiu seus pensamentos diante de uma folha em branco? Quantas ideias, sonhos ou sentimentos você guarda esquecidos em gavetas escuras da sua mente? Talvez esteja na hora de acordá-los.
Lembre-se: cada traço, cada palavra, é uma forma de capturar a eternidade — antes que o tempo a leve embora.
advwagner1212@gamil.com
Autor: Wagner Lourenço, advogado e escritor
Revista Jussara Motta -
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Jacira Leão: 13ª Noite em Mumbai celebra 50 anos de colunismo e um aniversário inesquecível em Maceió
Maceió foi palco de uma noite memorável, marcada por brilho, elegância e emoção. A jornalista e colunista Jacira Leão celebrou em grande estilo seu aniversário e os 50 anos de trajetória no colunismo social, reunindo amigos, personalidades e admiradores em mais uma edição do tradicional evento “Noite em Mumbai”, que chegou à sua 13ª edição.
alagoano e nacional, foi homenageada por colegas e amigos que reconhecem sua importância na valorização da sociedade, da cultura e da arte.
Realizada em clima de confraternização e glamour, a festa contou com uma produção impecável, ambientada com referências à cultura indiana — símbolo de sofisticação, cor e espiritualidade. Flores, tecidos, joias e luzes criaram o cenário perfeito para uma celebração que traduziu toda a energia e o carisma de Jacira.
Ao longo da noite, os convidados desfrutaram de momentos de alegria e emoção, brindando não apenas mais um ano de vida, mas também uma carreira marcada pela dedicação, sensibilidade e amor à comunicação. Jacira Leão, referência no colunismo
Entre os presentes, nomes de destaque da sociedade maceioense, artistas, empresários e amigos de longa data, que abrilhantaram a festa com seus trajes temáticos e sorrisos contagiantes. Cada registro da noite expressa o espírito festivo e o carinho em torno da homenageada.
Com sua elegância habitual e uma presença sempre inspiradora, Jacira Leão mostrou, mais uma vez, por que é sinônimo de estilo e tradição. A 13ª Noite em Mumbai foi mais que uma comemoração — foi um tributo à trajetória de uma mulher que transformou o colunismo em arte e afeto.
Presidente do Motonáutica Clube e esposa, Flávia Marta Silveira; Jacira Leão; Altair Campos e Mikaely.
Cada edição é um convite para olhar o mundo com mais sensibilidade, reconhecer a beleza nas pequenas histórias e celebrar o que nos conecta.
Até a próxima!
Revista JMx – onde a inspiração encontra voz.