Eu e Outro - Sensibilização para a Diferença

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EU E O OUTRO SENSIBILIZAR PARA A DIFERENÇA

Sandra Campos


Indíce O gato e o escuro, de Mia Couto

Cuerdas O presente A cor das flores A menina surda e o violino Um professor explica o que é a dislexia para os seus alunos All that we share The DNA journey

Atividades Círculos da amizade Do outro lado do espelho Revistas Incluir brincando Livros Livros táteis Livros em feltro

Special books by special kids

Bibliografia


O gato e o escuro, de Mia Couto

A análise desta obra pretende apresentar elementos que sustentem a tese de que a obra O gato e o escuro, de Mia Couto vai muito além de uma simples história infantil sobre o medo que as crianças têm do escuro. Trata-se de uma denúncia à dor e ao sofrimento de um povo, vítima de uma colonização irresponsável, que deixou enormes sequelas em África.


Pintalgato é um gato como tantos outros gatos: curioso. Adorava passear pela linha que separa o dia da noite.

Apesar dos alertas da mãe para que não ultrapassasse a fronteira do dia, ele avança a cada dia cada vez mais depressa e acaba tendo um encontro com o escuro. Quando volta para a luz do dia, descobre que parte do seu pêlo, antes amarelo com pintinhas, está preto como a noite, e fica apavorado, voltando para o seu canto para ninguém o ver assim.

No dia seguinte, insiste na brincadeira e volta novamente para atravessar a linha, passando de vez para o outro lado. Surpreso, descobriu-se preto como a noite, já não se reconhecia, pensando que iria ficar para sempre assim. Ainda chorava quando percebeu que não estava só, pois com ele, encontrava-se o escuro, que veio ao seu consolo: “não chore, gatinho” (Couto, 2001, p.14). O escuro apresenta-se de tal modo que aguça novamente a curiosidade de Pintalgato, que se surpreende ao descobrir um escuro dentro de si mesmo. O escuro entristecido e cheio de lamentos refere “Eu é que devia chorar porque olho tudo e não vejo nada” (Couto, 2001, p.14).

Apesar do escuro sempre estar ligado ao medo e ao desconhecido, aqui, Mia Couto apresenta-o de maneira sensível, mostrando que não há motivos para temê-lo: "Sim, o escuro, coitado. Que vida a dele, sempre afastado da luz! Não era de sentir pena? Por exemplo, ele se entristecia de não enxergar os lindos olhos do bichano. Nem os seus mesmos ele distinguia, olhos pretos em corpo negro (Couto, 2001, p.14)".


Como já referimos, esta obra pode ser trabalhada como uma forma de explicar a colonização africana, neste caso o autor demonstra que o escuro, antes de se transformar em escuridão, era um gato “nada sobrava da sua anterior gateza (Couto, 2001, p.14)".

Desta forma, os efeitos de colonização, onde os africanos eram obrigados a apropriar-se de outras culturas para se sentirem integrados, este escuro também se apropriou do negro e nunca voltou ao seu estado normal pelo medo de não ser aceite novamente por aquilo que era.

Eis que chega a mãe gata que traz luz e consolo ao escuro, desconstruindo o medo do escuro de não ser aceite pelos outros:

"- Os meninos têm medo de mim. Todos têm medo do escuro. - Os meninos não sabem que o escuro só existe é dentro de nós. - Não entendo, Dona Gata. - Dentro de cada um há o seu escuro. E nesse escuro só mora quem lá inventamos. Agora me entende? - Não estou claro, Dona Gata. - Não é você que mete medo. Somos nós que enchemos o escuro com nossos medos (Couto, 2001, p. 16)".


Nesta narrativa, a categoria do espaço, permite a leitura de um Eu que se coloca numa transposição de limites. Adotando as palavras de Boaventura de Sousa Santos (2009, citado por Pinho, Amante, & Balula, 2015, p. 186), que se aplicam perfeitamente à obra, o leitor depara-se com dois universos distintos: o universo “deste lado da linha” e o universo “do outro lado da linha”. A divisão é tal que “o outro lado da linha” desaparece enquanto realidade, torna-se inexistente (…). Inexistência significa não existir sob qualquer forma de ser relevante ou compreensível (…), porque permanece exterior ao universo que a própria conceção aceite de inclusão considera como sendo o Outro.

Esta “linha” é sem dúvida, apresentada como a separação da noite e do dia, do Eu e do Outro. Nesta obra, vemos que o autor pretende afastar as ideias que os leitores têm sobre o escuro, este que interpretamos como o desconhecido e como colonização com severas consequências.

A personagem Pintalgato precisou de quebrar as regras e limites impostos pela mãe para conhecer o seu preconceito em relação ao escuro e, dessa forma construir um autoconceito.


Conhecendo o escuro, que representa o Outro, desconhecido e prejulgado, o gato desenvolve uma relação de completude e não de dualidade com esse Outro (que também é ele) como um igual que faz parte da sua existência.

Este conhecimento está ilustrado na alegoria do reflexo da sua imagem no escuro do olho da mãe-gata. A reflexão sobre a importância do rompimento de conceitos pré-fabricados foi uma das motivações da obra.

Uma vez mais, se equipararmos também o medo do Pintalgato não voltar ao seu formato original com a colonização, podemos afirmar, que quando saímos da nossa claridade, as nossas raízes, a nossa cultura, e nos lançamos para um “mundo” que não nos pertence, do outro lado, com uma cultura diferente da nossa, todos sentimos medo, solidão e perdidos em “casa”.

Ou seja, a imposição de culturas, faz com que tenhamos medo de nos perder, apesar de continuarmos no mesmo país, sentimo-nos deslocados, com a imposição de novos costumes impostos pelos europeus.

O povo africano era colocado como recetor dos padrões culturais de outros povos, e eram através deste sistema que começavam a ter conhecimento dos hábitos e costumes estrangeiros como referência.


Este processo já nos demonstra a inferioridade que o povo estava sujeito, sendo que a sua ascensão, só seria possível se adotassem novos comportamentos e incorporassem no seu dia a dia os costumes impostos pela maioria. Segue-nos a dúvida que dificilmente será resolvida, será que eles acreditavam nesta ascensão pelo grupo maioritário ou eram obrigados a acreditar com medo das forças coloniais no país.

Finalizando esta análise da obra, Pintalgato acorda e percebe que tudo aquilo que se tinha passado, tratava-se de um sonho. Contudo percebe que os olhos da mãe Gata sempre que olhava o escuro, ficavam pretos “como se engravidassem de breu a abarrotar as pupilas (Couto, 2001, p.22)” e perante a luz “seus olhos se amarelavam, claros e luminosos, salvo uma estreitinha fenda preta (Couto, 2001, p.23)”. E era então nesta fenda preta “que ele viu um gato preto, enroscado do outro lado do mundo (Couto, 2001, p.23)”.

Demonstrando-nos que é possível existir a aceitação da diferença e respeito por cada ser como individual e único.


Esta análise da obra é centrada na aceitação do Eu e do Outro, este outro como ser diferente. Conseguindo fazer o paralelismo, pretendemos que a obra seja analisada pela aceitação da diferença em contexto escolar.

Como tal, partindo deste livro iremos compilar alguns vídeos retirados do Youtube , alusivos à diferença para que sejam trabalhados no 1º e 2º CEB.

Legitimar a experiência DO outro/COM o outro é também compreender os caminhos peculiares que cada um pode fazer a partir da sua própria realidade e demonstra um pouco do que é necessário ao lidar com diálogos interculturais.


Cuerdas, de Pedro Solís https://www.youtube.com/watch?v=DL8wB7IjxZc

Uma curta-metragem escrita e dirigida por Pedro Solís García. "Cuerdas" foi o vencedor do prémio para o Goya ® "o melhor espanhol de animação curta-metragem" 2014. A classificação da nova curta-metragem de Pedro Solis é para todas as idades e especial interesse para as crianças . O Ministério da Cultura espanhol recomendou "Cuerdas", pela sua vocação educacional "É uma peça redonda de arte que cresce cada vez que você vê-lo." http://cuerdasshort.com/


Baseado em fatos reais, Cordas é uma lição de amor, amizade e respeito pelas diferenças. Conta a história de Maria, uma menina que vive num orfanato, e que criou uma ligação muito especial com um colega da turma, que tem paralisia cerebral. O desenhista Pedro Solis Garcia, autor e diretor, conta no site oficial de “Cuerdas”, que a ideia surgiu há dois anos, quando resolveu contar a sua história familiar, o amor e a dedicação de sua filha Alejandra ao irmão Nicholás, que tem paralisia cerebral “Um dia em Guadalajara, pensando no futuro incerto do meu filho, ouvi uma canção de Bunbury, que dizia “te atarei com todas minhas forças, meus braços serão cordas”, nesse momento toda história passou diante de mim. Só precisei chegar em casa e escrevê-la. O menino é o meu filho, a cadeira de rodas que aparece é a cadeira do meu filho, foi a primeira que fiz.”, diz Pedro Solis.

Igualdade, solidariedade, amizade e amor são sentimentos muito falados, mas como atitudes, muitas vezes não são encarados com a seriedade que deveriam. Nesta curta metragem fica claro, através do olhar de uma criança, que todos somos iguais e que, quando se tem um amigo de verdade, vencer as dificuldades é apenas uma questão de criatividade.


O presente, de Jacob Frey https://www.youtube.com/watch?v=whh0MQZ4Q2A Com pouco mais de quatro minutos e com o nome “The Present” (O Presente), já passou por mais de 180 festivais de cinema em todo o mundo, incluindo o festival de filmes de animação em Lisboa.

Criado por um jovem licenciado, Jacob Frey, em colaboração com uma colega de Universidade, Anna Matacz, baseia-se numa produção cómica do brasileiro Fabio Coala, de nome “Bob”, de 2009 e que também atraiu muita atenção. Mas no caso desta curta metragem, conta-se a história de um rapaz viciado em vídeo jogos até que a mãe deixa uma caixa à sua frente tentando-o convencer a ir brincar para a rua. E depois pergunta “porque é que não paras de jogar e abres o presente que te deixei” retirando-se em seguida. Relutante, o jovem abre o embrulho e sai de lá um cão. O problema é que o animal não tem uma pata, o que faz com que seja rejeitado pelo novo dono.

A princípio a relação entre os dois complica-se, mas depois…


Mas depois vemos que apesar das brincadeiras o cãozinho nunca deixa de tentar apanhar a bola, mesmo sem uma pata. Encorajando o novo dono a tentar também algo diferente.

Esta pequena curta metragem, apesar de envolver uma criança e um animal, trnaspõe a ideia que mesmo na diferença dos outros conseguimos encontrar um meio de nos divertirmos e evoluir a amizade, sem contrapontos.

Em alguns momentos, crianças com deficiência podem se sentir infelizes por não serem exatamente iguais à maioria e por conta disso se tornarem retraídas e solitárias. No entanto, é preciso garantir-lhes que as suas limitações físicas não são impeditivas para a sua felicidade.


As cores das flores, ONCE https://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM Esta curta metragem serve para que possamos refletir sobre o direito incondicional à educação. Cada criança, com ou sem deficiência, precisa ter respeitado o seu jeito e o seu tempo de aprender. Como sabemos em Portugal, o sistema educativo está em progressivo avanço no que corresponde à educação inclusiva. Esta é uma das ferramentas que tira da invisibilidade as pessoas com deficiência e as incluí na escola tal e qual como os restantes alunos. A curta-metragem foi produzida pela organização sem fins lucrativos espanhola ONCE, que tem como missão melhorar a qualidade de vida das pessoas cegas e com dificuldade visual. Na história, uma criança cega precisa desenvolver uma composição sobre as cores das flores, assim como seus colegas. Mas como é cego precisa de uma solução...


É-nos apresentado um vídeo onde a descoberta das cores é realizada pelos animais que mais as usufruem, como as “flores cor de pássaro, flores cor de abelha…”.

Abre-nos um novo caminho, uma nova forma de compor a experiência no mundo e se nos lembrarmos do tempo de infância, quando aprendemos mais porque somos menos condicionados e experimentamos mais.

Se temos tantos e múltiplos sentidos para construir novas experiências, porque limitar-nos a descrições rasas que os outros fazem de tudo que há no mundo?


A menina surda e o violino https://www.youtube.com/watch?v=aW4N-RXSsok O vídeo começa mostrando uma cena típica de um grande centro urbano. Um homem de vestes simples, de barba mal feita, com um boné na cabeça virado para trás, um mendigo. Ele esta a tocar violino no meio de pessoas que o assistem. Entre as pessoas, o vídeo destaca uma pequena criança. Percebe-se que ela está ao lado de uma mulher adulta, talvez a sua mãe. A criança observa atentamente o violinista, com os seus movimentos suaves e ondulados de braços e tronco, típico de alguém que toca este violino. Pois é preciso friccionar, com harmonia, as cerdas do arco nas cordas do violino. Percebe-se o brilho nos olhos dela, pois o vídeo faz o foco em seu rosto. Em correspondência, o mendigo a observa com atenção. E de forma bem sutil, sorri para ela. E, ele sabe muito bem que a menina, pelo brilho naqueles pequenos olhos negros, é alguém que deseja tocar violino. Ele é surdo. E, ela também.


Naquele momento ele estava a tocar uma das peças mais famosas do alemão Johann Pachelbel, Canon, datado de 1680. É uma peça barroca até hoje interpretada por diversos músicos e orquestras, tornando-se até música-tema para filmes. Esta obra, mais do que o seu compositor, alcançou fama mundial até os dias de hoje e atualmente é muito executada em casamentos pela sua suavidade e doçura. As cenas seguintes do vídeo, mostra-nos a pequena menina, um pouco mais crescida. Esta enfrenta vários desafios, continua a passar despercebida, sofre de bullying por ser surda. Após a visualização do vídeo, será importante relembrar a importância do professor como motivador e instrutor para novas aprendizagens. Não há problema em ser diferente, o problema só existe em não haver diferença. Não há transformação, criação de algo novo. Esta curta metragem é simplesmente um bom ponto de partida para refletirmos com os alunos a importância da motivação, dada pelos outros, mas principalmente a individual.

O que nos motiva? O que nos permite continuar mesmo que tudo pareça errado?


Um professor explica o que é a dislexia aos seus alunos. Um pequeno excerto do filme: Como estrelas na terra, toda criança é especial

https://www.youtube.com/watch?v=roTYfQ4pCJc

O que é a dislexia? Como ajudar um aluno com dislexia?

Um excelente excerto do filme que nos demonstra como professores, a ajudar um aluno com este problema.

Sabendo que não é o único nesta situação "ao longo dos tempos, houve grandes homens e mulheres com dificuldades de aprendizagem especificas (DAE) que conseguiram superá-las. Ainda que não haja provas de que o fosse, Mozart seria um bom exemplo de uma pessoa com DAE: impaciente, impulsivo, distraído, energético, emocionalmente carente, criativo, inovador, irreverente e contestatário… Albert Einstein, Edgar Allan Poe, George Bernard Shaw, Salvador Dali foram todos expulsos da escola e Thomas Edison era o pior aluno da turma. Abraham Lincoln e Henry Ford foram declarados como sem esperanças pelos seus professores. É extensa a lista de pessoas que atingiram, um excelente desempenho em adultos depois de um percurso escolar desastroso devido a dificuldades de aprendizagem específicas não diagnosticadas. Infelizmente, a lista de pessoas cujo ânimo se desvaneceu na escola é muito maior (E. Hallowell e J. Ratey, 1994, citado por Correia, 2008, p.7)". O professor nunca desiste dos seus alunos, mesmo os mais "difíceis". Tempo e dedicação, são duas das chaves para um bom professor.



All that we share

https://www.youtube.com/watch?v=jD8tjhVO1Tc Muitas vezes colocamos as pessoas dentro de caixas, rotulando-as. MAS.... Será que temos mais em comum do que aquilo que pensamos? Um excelente vídeo, que nos apresenta variados grupos de pessoas, aparentemente sem nada em comum. À medida que um dos intervenientes questiona, as várias pessoas concentram-se em grande grupo, percebendo que tem mais em comum do que aquilo que pensam. Não julgando etnias, idades, religiões ou nacionalidades, no final somos todos pessoas, com deveres e direitos.


The DNA journey

https://www.youtube.com/watch?v=tyaEQEmt5ls O país do nosso nascimento significa o que para nós? A nossa etnia não é a nossa identidade, nenhuma delas é superior a outra. Esta iniciativa da Momondo mostra às pessoas a sua verdadeira origem, através do DNA.A ideia é simples: convidar pessoas de vários lugares do mundo que têm um forte senso de patriotismo (e que acreditam no conceito de “raça pura”) a fazer um teste de DNA para descobrir s sua real origem no mundo. Citando uma das participantes do teste: “Esse teste deveria ser obrigatório. Não haveria mais extremismo no mundo se as pessoas conhecessem a sua real origem no mundo.” Seria possível as diferenças nos unirem?


Atividades "Círculos da Amizade”, de Luís Miranda Correia

Pretende estimular a amizade, principalmente naqueles alunos que não estão integrados ou que tem uma rede de amigos muito definida.

Esta atividade “começa com uma tarefa de exploração social que permite uma observação rápida de quem é quem na vida de uma criança”.

Para começar, pedimos aos alunos que desenhem quatro círculos concêntricos, uns dentro de outros; depois imagine que está no centro dos círculos, escrevendo o seu nome; de seguida, deverá preencher os restantes da seguinte forma: sobre a linha do primeiro círculo escreva o nome das pessoas mais próximas da sua vida, aquelas sem as quais a vida seria um pesadelo; sobre a linha do segundo, escreva o nome dos seus melhores amigos; sobre a linha do terceiro círculo escreva o nome das pessoas conhecidas que gosta e com quem se encontra no dia-a-dia; sobre a linha do quarto escreva o nome das pessoas que lhe proporcionam serviços.


No final desta atividade o professor deve criar um momento de discussão. Começando por pedir que um aluno sem NEE, apresente o seu círculo. Depois, poderá colocar algumas questões como: “Como é que vocês descreveriam as amizades deste colega?”; “Que tipo de pessoas fazem parte da vida dele?”; “Como é que vocês se sentiriam se não tivessem amigos?” (aqui estaríamos à espera de resposta do tipo: ficavam em casa, não vinham à escola, tentavam fazer amigos, iam para uma ilha deserta, para uma escola nova, entre outras). O professor deve saber ouvir e mediar as discussões de forma a encontrar soluções.

“Os círculos da amizade”, por se constituírem como um instrumento poderoso conducente a interações muito positivas entre os alunos (...), devem, sim, fazer parte da vida escolar dos alunos no sentido de permitirem a criação de verdadeiras redes de amizade e de respeito mutuo entre os alunos sem e com NEE, (Correia, 2013, p.100).


Do outro lado do espelho

Esta atividade consiste em colocar os alunos no lugar dos outros, por exemplo:

- Pintar com a boca - Pintar ou desenhar com a mão não dominante - Andar vendado - Tapar os ouvidos e tentar perceber o que o colega diz através da leitura labial - Subir escadas só com o apoio de um pé - Realizar um percurso com obstáculos vendado, só com as indicações de um colega a ajudar


Revistas Incluir brincando: http://files.unicef.org/brazil/pt/br_sesame_guia.pdf


Livros Livros táteis Para crianças invisuais: https://tactilepicturebooks.org/

"Um grupo de investigadores da Universidade do Colorado está a ajudar a desenvolver o “Tactile Picture Books Project” — projeto dos livros de imagens tácteis — através do recurso a impressoras 3D. O objetivo é passar para três dimensões as imagens (digamos, os bonecos) que encontramos nos livros convencionais para crianças. E, entenda-se, “qualquer livro”, já que todas as formas que constam de um desenho em papel podem ser passadas para 3 dimensões, o que faz com que todos os livros infantis que conhecemos possam ser adaptados para as crianças cegas e amblíopes." http://observador.pt/2014/08/13/livros-em-3d-para-criancas-invisuais/


Livros de feltro

Podem ser construídos dependendo do gosto da criança. Os livros podem ser utilizados por várias crianças ou especificar um livro para a necessidade de cada uma.~

Os livros desenvolvem a motricidade fina, através das aplicações de botões, missangas, fios, entre outros, escolhidos para o mesmo. Com diversas texturas e temas podem ser uma boa fonte de exploração e aprendizagem.

Por exemplo: https://www.youtube.com/watch?v=Sb7y6G-V6YA


Special books by special kids

http://www.specialbooksbyspecialkids.org/

https://www.youtube.com/channel/UC4E98HDsPXrf5kTKIgrSmtQ

Fundada em 2016, Special Books by Special Kids, Inc. é uma organização que procura normalizar a diversidade da condição humana sob os pilares da honestidade, respeito, atenção plena, positividade e colaboração.

Este movimento multimédia apoia a aceitação e a celebração de todos os membros da comunidade independentemente do diagnóstico, idade, etnia, religião, orientação sexual e gênero.

Na sala de aula, este professor cria inúmeras estratégias para incluir todos os alunos. Nunca esquecendo os elogios como forma de motivação e empatia.

Um excelente exemplo para futuros professores:

https://www.youtube.com/watch?v=RoSkB1SeXzw



Bibliografia Couto, M. (2001). O gato e o escuro. Caminho Correia, L. d. (2013). Inclusão e Necessidades Educativas Especiais. Porto: Porto Editora. https://www.youtube.com/watch?v=DL8wB7IjxZc http://cuerdasshort.com/ https://www.youtube.com/watch?v=whh0MQZ4Q2A https://www.youtube.com/watch?v=s6NNOeiQpPM https://www.youtube.com/watch?v=aW4N-RXSsok https://www.youtube.com/watch?v=roTYfQ4pCJc http://files.unicef.org/brazil/pt/br_sesame_guia.pdf https://tactilepicturebooks.org/ https://www.youtube.com/watch?v=Sb7y6G-V6YA http://www.specialbooksbyspecialkids.org/ https://www.youtube.com/channel/UC4E98HDsPXrf5kTKIgrSmtQ


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