
Ano 9 edição 20




@juntacomercial_al















Paulo Dantas Governador
Ano 9 edição 20
@juntacomercial_al
Paulo Dantas Governador
Ronaldo Lessa Vice-Governador
Alice Beltrão
Secretaria de Estado do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Ricardo Tenório Dória Presidente
Carlos Alberto Barros de Araújo Vice-Presidente
Edvaldo Maiorano de Lima
Secretário Geral
João Paulo Gaia Duarte Procurador
Fellipe Hotton Machado de Oliveira
Assessor de Comunicação
Gabriela Pimentel
Assistente de Comunicação
Julia Gabriele Lins Barros
Estagiária de Jornalismo
Mayara Ferreira Tolezi Pereira
Estagiária de Design
Período marcou o crescimento de 1,13% em relação ao ano passado; MEs, EPPs e negócios sem porte apresentaram aumento
Alagoasregistrouaaberturade18.721 empresas no primeiro semestre de 2024. O númerorepresentaumcrescimentode1,13%em relação ao mesmo período do ano passado. Os dados são divulgados pela Junta Comercial do Estado deAlagoas (Juceal), entidade responsável pela abertura, alteração e baixa de negócios noestado.
Nos primeiros seis meses deste ano, foram constituídos 14.017 microempreendedores individuais (MEIs), 3.403 microempresas (MEs),856empresasdepequenoporte(EPPs)e 445negóciosconsideradossemporte.
O MEI é um empreendimento com renda bruta máxima de até R$ 81 mil ao ano e sem participação em outro negócio, a ME, por sua vez, possui renda bruta anual inferior ou igualaR$360mil,enquantoaEPPpossuirenda brutaanualsuperioraR$360 mileinferioraR$ 4,8milhões.
Nessa análise referente ao porte empresarial,segundoaJuceal,houveumcrescimento de 9,25% para as MEs, 20,73% para as EPPs e 3,01% para os negócios considerados sem porte, quando comparados os primeiros semestres de2023 e2024. Poroutro lado,para osMEIs,houveumareduçãonaaberturaempresarialde1,68%.
“Os números refletem esse grande trabalho feito peloGovernodoEstado,quetem a Junta Comercial como porta de entrada do ambiente empresarial. Não existe negócio registrado em Alagoas que não passe pela Juceal.Porissocomemoramosocrescimentono número total de aberturas, mas, sobretudo,
Texto: Hotton Machado
comemoramos o aumento significativo nos números de empresas de portes maiores, o que indica uma geração ainda maior de emprego e renda”,enfatizouopresidentedaJuceal,Ricardo Dória.
Delimitando o número semestral de acordo com as naturezas jurídicas, as constituições empresariais neste ano refletiram em 15.212empresáriosindividuais,3.431sociedades limitadas,28sociedadesanônimasfechadas,23 cooperativas, 19 consórcios de sociedades, 6 sociedadesanônimasabertase2sociedadesde economiamista.
Atividadeseconômicas
As análises em relação às atividades econômicas são feitas como passe no que é definido pela Comissão Nacional de Classificação (Concla), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), definindo as seçõesdeatividadescomoclassificaçãomacroe os códigos de atividades como classificação micro.
Segundo aJuntaComercial, asseções
deatividadescommaioresnúmerosnoprimeiro semestre foram comércio (5.140 empresas); transporte, armazenagem e correio (2.729); alojamento e alimentação (1.772); atividades administrativas e serviços complementares (1.289); construção (1.288); atividades profissionais, científicas e técnicas (1.246); indústrias de transformação (1.167); outras atividades de serviços(1.115);educação(982);saúdehumanae serviços sociais (600); informação e comunicação (483); artes, cultura, esporte e recreação (229); atividades imobiliárias (167); serviços domésticos (143); e atividades financeiras, de seguroseserviçosrelacionados(139).
Observando as atividades principais, paraasMEs,osmaioresvaloresforamencontrados para restaurantes (110 empresas); comércio varejista de produtos farmacêuticos (105); comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (89); serviços de engenharia (87); atividades de psicologia e psicanálise (81); serviços combinados de escritório (75); e construçãodeedifícios(74).
Para as EPPs, construção de edifícios (38); restaurantes (27); marketing direto (22); atividade médicaambulatorial restrita aconsultas (19); comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (19); minimercados, mercearias e armazéns (19); e holdings de instituiçõesnão-financeiras(17).
Para os negócios sem porte, holdings de instituições não-financeiras (37); incorporação de empreendimentos imobiliários (28); construção de edifícios (26); transporte rodoviário de carga (16); outras sociedades de participação, exceto holdings (13); compra e venda de imóveis próprios (12); e serviços combinadosdeescritório(11).
Enquanto para os MEIs, outras atividades auxiliares dos transportes (886); comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (673); promoção de vendas (656); cabeleireiros, manicure e pedicure (568); serviços de malote não realizados pelo correio nacional (463); preparação de documentos e serviços especializados de apoio (433); e outras atividadesdeensino(388).
Extinçõesempresariais
No primeiro semestre de 2024, foram extintas11.753empresasemAlagoas,segundoa Junta Comercial. Desse número, 8.685 eram MEIs,2.559eramMEs,334eramEPPs,enquanto175eramnegóciossemporte.
Para os fechamentos, os maiores números referente às seções de atividades foram vistos para comércio (4.170 empresas); alojamento e alimentação (1.404); transporte, armazenagem e correio (1.306); indústrias de transformação (841) e outras atividades de serviços(741).
A Juceal divulgará, nesta terça-feira (09),osrankingsdeconstituiçõeseextinçõesno primeiro semestre com relação aos 102 municípiosalagoanos.
Dados foram levantados observando o primeiro semestre deste ano
Como forma de dar sequência às informaçõesempresariaisdeAlagoasreferentes ao primeiro semestre de 2024, a Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal) publicou, nesta terça-feira (09), os números deaberturaseextinçõesdenegóciosparaos 102 municípios alagoanos. A Juceal é a entidade responsável pelas aberturas, alteraçõesebaixasempresariaisnoestado.
De acordo com a Junta Comercial, aslistasforamformatadastrazendoosnúmeros totais de aberturas e extinções empresariais, mas também fazendo um detalhamento quanto aos portes empresariais. Os rankings não consideraram ainda filiais de empresas alagoanas abertas em outras unidades federativas.
Em números totais, os maiores valores de constituições empresariais foram vistosparaMaceió(9.848empresas),Arapiraca(1.745),RioLargo(559),MarechalDeodoro (488),Penedo(359),SãoMigueldosCampos (263), Palmeira dos Índios (238), União dos Palmares (229), Delmiro Gouveia (225), Coruripe (213), Maragogi (200), Satuba (180), Campo Alegre (179), Pilar (176) e Santana do Ipanema(160).
A classificação por porte empresarial pode ser subdividida em microempreendedor individual (MEI), microempresa (ME), empresadepequenoporte(EPP)eos negócios considerados sem porte, também classificadoscomodemais.
As cidades com maiores números
de aberturas de MEIs foram Maceió (7.419 empresas), Arapiraca (1.227), Rio Largo (485), Marechal Deodoro (348), Penedo (295), São MigueldosCampos(192),UniãodosPalmares (190), Delmiro Gouveia (179) e Palmeira dos Índios(177).
Os maiores números de constituições de MEs foram vistos para Maceió (1.687 empresas), Arapiraca (401), Marechal Deodoro (91), São Miguel dos Campos (59), Penedo (52), Maragogi (52), Rio Largo (51), Palmeirados Índios (51),SantanadoIpanema (49)eDelmiroGouveia(37).
Em relação às EPPs, os municípios com maiores valores foram Maceió (500 empresas), Arapiraca(89),MarechalDeodoro (31), Rio Largo (13), Pilar (10), Coruripe (8), Paripueira (8), Barra de São Miguel (8), PalmeiradosÍndios(7)eSãoSebastião(7).
Enquanto em relação aos negócios sem portes, as cidades com maiores valores foramMaceió(242empresas),Arapiraca(28), Marechal Deodoro (18), Rio Largo (10), São Miguel dos Campos (7), Penedo (6), Delmiro Gouveia (5), Coruripe (4), Pilar (4) e Palmeira dosÍndios(3).
Para as extinções empresariais, observando os valores totais no primeiro semestrede2024,osmaioresnúmerosforam encontrados para Maceió (6.132 empresas), Arapiraca (1.093), Rio Largo (338), Marechal Deodoro(260),Coruripe(237),Penedo(226), União dos Palmares (213), São Miguel dos Campos (188), Palmeira dos Índios (184), Delmiro Gouveia (174), Pilar (129), Santana do Ipanema (126), Campo Alegre (116), Maragogi (110)eSatuba(95).
Além de ser a entidade responsável pelo registro empresarial em Alagoas, a JucealéaintegradoradaRedeNacionalpara a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) no estado.
Texto: Hotton Machado
Naúltimaquarta-feira(19),oprojeto de lei que reformula o Novo Ensino Médio foi aprovadoemvotaçãosimbólicanoSenado.O texto volta à Câmara dos Deputados para nova análise, já que foi modificado pelos senadores.
Em entrevista à CNN, nesta quinta-feira (20), a presidente-executiva do TodosPelaEducação,PriscilaCruz,explicouo quemudacomestenovoprojetoeanecessidade de rediscutir o formato do Ensino Médio, após mudança recente aprovada em 2017.
A reforma aprovada há cerca de sete anos, durante o governo do presidente MichelTemer,previaqueosestudantesescolhessem itinerários formativos. Existem cinco opções deles, que podem ser alinhados com asáreasdeinteressedosalunos.Sãoelas:
-Linguagensesuastecnologias
-Matemáticaesuastecnologias
-Ciênciasdanaturezaesuastecnologias
-Ciênciashumanasesociaisaplicadas
-Formaçãotécnicaeprofissional
“Basicamente, o problema da lei aprovada em 2017 era ter um teto para formação geral básica, então, por mais que a gente tivesse o aumento da carga horária no ensino médio, a escola não poderia ofertar mais do que 1.800 horas nos três anos de Ensino Médio para formação geral básica e o restotodoprositinerários”,explicaPriscila.
As novas alterações discutidas, segundo a especialista, tendem a melhorar o formatoiniciadoem2017.Aideiaé“fazercom queosalunosrealmenteaprendamnoEnsino Médio e tenham uma evasão menor, com o aumento da educação profissional, porque o Brasilaindatemumamatrículamuitobaixana educação profissional: 11% no Brasil, sendo que a média é de 20% na América Latina e 40% nos países da OCDE, que são os mais ricos”, acrescentou a presidente do Todos pelaEducação.
Priscila Cruz ainda destaca que o projeto anterior deixou algumas falhas que precisam sercorrigidasagora.Segundoela,o modelo aprovado em 2017 “acabou tendo muitos problemas de implementação e, basicamente, pouco tempo pra formação geral básica. Isso acabou gerando muito desigualdade. Se uma rede estadual é bem gerida,o aluno tinhauma experiênciamelhor. Seeramalgerida,aíeraumdesastre”.
A especialista alerta que é preciso que os políticos tenham senso de urgência para análise do novo texto na Câmara, pois muitassecretariasdeEducação jáestão com o planejamento do ano que vem em andamento.
“As escolas estão em suspensão. Estão todos esperando o que vai ser: avanço com a implementação daquilo que já existe? Avançocomoquevirá?Issoémuitoruimpra educação, porque promove um atraso geral, mas especificamente pra essa geração de agora”,concluiu.
Fonte: CNN BRASIL
Mediante nossa prática cotidiana enquantointerlocutores,muitasvezesproferimos ou até mesmo deparamo-nos com circunstâncias comunicativas nas quais constatamos desvios de distintas naturezas, sejam estes de ordem ortográfica, sintática, morfológica,entreoutros.
Estes, por sinal, se tornam imperceptíveis, pois, sobretudo em se tratando da oralidade, determinadas ocorrências acontecem de forma automática que, para detectá-las, faz-se necessário um certo conhecimentodosfatosquenorteiamalíngua.Ofato é que tais manifestações comprometem de forma direta o desempenho linguístico de qualquerfalante.
Conforme dito, vários são esses desvios. Sendo assim, o foco de nossa discussão direciona-se para um deles – por sinal bastante recorrente –, a redundância. Quando o pleonasmo abstém-se de seu caráter enfático, ele se transforma no que chamamos de redundância, cuja característicaé,senão,arepetiçãodesnecessáriadeuma ideia antes ressaltada, a qual configura um vício de linguagem. Situações relativas a “encarar de frente”, “elo de ligação”, “planejar antecipadamente” ilustram o assunto em questão, pois, mediante o atributo de únicas palavras (tais como elo, encarar e planejar), a elasinfere-setodaumanoçãododiscursoora proferido, dispensando assim qualquer tipo de complementação que porventura os acompanhe.
Com base nesses pressupostos, torna-se interessante que tenhamos uma noção um tanto quanto ampliada no que tange aos casos representativos, no sentido de evitarmos cometer este vício. Para tanto, sugere-sequeanalisemo-los:
Fonte: mundo educação
Até o momento, o Brasil tem 264 vagas para os Jogos Olímpicos da França
A delegação do Time Brasil para as Olimpíadas de Paris 2024 segue crescendo. A competiçãoseráentreosdias26dejulhoe11de agosto. O Brasil chegou a 264 vagas para Paris garantidas até agora. Alguns atletas estão classificadosemmaisdeumaprova,eháesportistas que têm vagas no individual, mas devem competirtambémemrevezamentos.
Para a última edição dos Jogos Olímpicos, em Tóquio 2020, a delegação brasileirateve301atletasclassificados.
Saibaquais são asvagas brasileiras já conquistadas
Atletismo(14provas,25vagas)
Alison dos Santos (400m rasos e 400m com barreiras)
DarlanRomani(arremessodopeso)
ÉricaSena(marchaatlética20km)
CaioBonfim(marchaatlética20km)
DanielNascimento(maratona)
RafaelPereira(110mcombarreiras)
ErikCardoso(100mrasos)
FelipeBardi(100mrasos)
AlmirJúnior(saltotriplo)
LucasCarvalho(400mrasos)
VivianeLyra(marchaatlética20km)
MatheusLima(400mrasose400mcombarreiras)
IzabelaSilva(lançamentododisco)
LuizMauríciodaSilva(lançamentodedardo)
EduardodeDeus(110mcombarreiras)
Marchaatlética-Revezamentomisto
Revezamento4x400mmasculino
Fonte: ge OLIMPÍADAS
Revezamento4x100mmasculino
Badminton(2)
YgorCoelho
JulianaViana
Boxe(10)
Até50kg-CarolineAlmeida
Até54kg-TatianaChagas
Até57kg-JucielenRomeu
Até57kg-LuizOliveira
Até60kg-BiaFerreira
Até66kg-BárbaraSantos
Até51kg-MichaelDouglas
Até80kg-WanderleyPereira
Até92kg-KenoMarley
Acimade92kg-AbnerTeixeira
Canoagemslalom(2 atletas,5vagas)
C1feminino,K1femininoecross-AnaSátila
K1masculinoecross-PepêGonçalves
Canoagem de velocidade (6 atletasseisbarcos emcincoprovas)
C1 1.000m masculino - nome a definir (Isaquias QueirozconquistouavagaparaoBrasil)
C11.000mmasculino-nomeadefinir(segundo barco no C1 garantido graças à vaga no C2 e deveserpreenchidaporumcanoístaconvocado paraoC2)
C2 500m masculino - nomes a definir (Jacky Godmann e Filipe Vinícius Vieira conquistaram asvagasparaoBrasil)
C1 200m feminino - nome a definir (Valdenice ConceiçãoconquistouavagaparaoBrasil)
K1 1000 masculino - nome a definir (Vagner SoutaconquistouavagaparaoBrasil)
K1 500m feminino - nome a definir (Ana Paula VergutzconquistouavagaparaoBrasil)
CiclismoBMXFreestylemasculino(1) GustavoBalaLokaOliveira
CiclismoBMXRacingfeminino(1)
PaolaReis
CiclismodeEstrada(2)
TotaMagalhães
ViniciusRangel
CiclismoMountainBike(2)
RaizaGoulão
UlanGalinski
Esgrima(3)
Espadafeminina-NathalieMoellhausen
Floretemasculino-GuilhermeToldo
Floretefeminino-MarianaPistoia
FutebolFeminino(18)
Nomes ainda serão confirmados através de convocação
Ginásticaartísticafeminina(5)
RebecaAndrade
FláviaSaraiva
JadeBarbosa
LorraneOliveira
JúliaSoares
Ginásticaartísticamasculina(2)
DiogoSoares
ArthurNory
Ginásticadetrampolim(2)
CamillaLopes
RayanDutra
Ginásticarítmicafeminina(6)
Uma vaga no individual geral - nome a definir (Bárbara Domingos conquistou a vaga para o Brasil)
Cincovagasnoconjunto-nomesadefinir
Handebol(14)
SeleçãofemininaconquistouavagapeloPan
Hipismo(9)
Equipedesaltos
YuriMansur
StephandeFreitasBarcha
RodrigoPessoa
PedroVeniss
Stand-by: LucianaDiniz, Luiz Felipe deAzevedo
Filho
EquipedeCCE
CarlosRamadamParro
MarcioCarvalhoJorge
RafaelMamprimLosano
RuyLemedaFonseca
Stand-by:ViniciusAlbano Adestramento
JoãoVictorMarcariOliva
Stand-by:RendersonOliveira
Judô(13)
Feminino
NatashaFerreira(48kg)
LarissaPimenta(52kg)
RafaelaSilva(57kg)
KetleynQuadros(63kg)
MayraAguiar(78kg)
BeatrizSouza(+78kg)
Masculino
MichelAugusto(60kg)
WilliamLima(66kg)
DanielCargnin(73kg)
GuilhermeSchimidt(81kg)
RafaelMacedo(90kg)
LeonardoGonçalves(100kg)
RafaelSilva(+100kg)
Levantamento dePesos(2)
Feminino
LauraAmaro(81kg)
AmandaSchott(até71kg)
MaratonaAquática(3)
Feminino
10km-AnaMarcelaCunha
10km-VivianeJungblut
Masculino
10km-GuilhermeCosta
Natação(33vagasnototal)
Feminino(14)
Ana Carolina Vieira (4x100m livre e 4x100m medleymisto)
BeatrizDizotti(1500mlivre)
GabrielleRoncatto(400mlivree4x200mlivre)
GiovanaReis(4x100mlivre)
Maria Fernanda Costa (200m e 400m livre, 4x100me4x200mlivre)
MariaPaulaHeitmann(4x200mlivre)
StephanieBalduccini(4x100me 4x200mlivree 4x100mmedleymisto)
Masculino(19)
BrenoCorreia(4x100mlivre)
EduardoMoraes(400mlivree4x200mlivre)
FernandoSche er(4x200mlivre)
GabrielSantos(4x100mlivre)
GuilhermeBasseto(4x100mmedleymisto)
GuilhermeCaribé(50me100mlivree4x100m
livre)
Guilherme Costa (200m, 400m e 800m livre e 4x200mlivre)
KaykyMota(100mborboletae4x100mmedley misto)
MarceloChierighini(100mlivree4x100mlivre)
MuriloSartori(4x200mlivre)
NicolasAlbiero(200mborboleta)
Pentatlomoderno(1)
IsabellaAbreu
Remo(2)
Ski simplesmasculino-LucasVerthein
Ski simplesfeminino-BeatrizTavares
Rúgbidesetefeminino(12)
Nomes ainda serão confirmados através de convocação
Saltosornamentais(2)
Plataformade10mfeminina-IngridOliveira
Plataformade10mmasculina-IsaacSouza
Skate(12)
Feminino
RayssaLeal(street)
GabiMazetto(street)
PâmelaRosa(street)
RaiccaVentura(park)
DoraVarella(park)
IsadoraPacheco(park)
Masculino
GiovanniVianna(street)
KelvinHoefler(street)
FelipeGustavo(street)
PedroBarros(park)
AugustoAkio(park)
LuigiCini(park)
Surfe(6)
Feminino
TatianaWeston-Webb
TaináHinckel
LuanaSilva
Masculino
FilipeToledo
JoãoChianca
GabrielMedina
Taekwondo(4)
MariaClaraPacheco(até57kg)
CarolineSantos(até67kg)
EdivalPontes(até68kg)
HenriqueMarques(até80kg)
Tênis (5)
Simplesfeminino
BeatrizHaddadMaia
LauraPigossi
LuisaStefani
Simplesmasculino
ThiagoMonteiro
ThiagoWild
Tênis demesa(6atletas)
Feminino
BrunaAlexandre(individualeequipe)
Bruna Takahashi (individual, equipe e duplas mistas)
GiuliaTakahashi(individualeequipe)
Masculino
GuilhermeTeodoro(individualeequipe)
HugoCalderano(individualeequipe)
VitorIshiy(individual,equipeeduplasmistas)
Tirocomarco(2)
Individual masculino - Marcus D'Almeida
Individualfeminino-AnaLuizaCaetano
Equipe mista - atletas do individual disputarãoasduplasmistas
Tiro esportivo (3) Skeet - nome a definir(GeorgiaFurquimconquistou avagapara oBrasil)
Pistola de ar 10m masculina - nome a definir (Philipe Chateaubrian conquistou avaga para o Brasil)
Carabina 50m 3 Posições - nome a definir (GeovanaMeyerconquistouavagaparaoBrasil)
Triatlo(4)
Individualfeminino-DjenyferArnolde VittoriaLopes
Individualmasculino-ManoelMessias eMiguelHidalgo
Revezamento misto - atletas classificados no individual competem também no revezamento
Vela(12)
MartineGraeleKahenaKunze-49erFX GabrielaKidd–Ilca6
BrunoFontes-Ilca7
BrunoLobo–FormulaKite
MatheusIsaac–IQFoil
MarinaArdnteJoãoBulhões-Nacra
IsabelSwaneHenriqueHaddad-470
MarcoGraeleGabrielSimões–49er
Vôlei(24)
Seleção feminina classificada após o torneio pré-olímpico
Seleção masculina classificada após o torneio pré-olímpico
Vôleidepraia(8)
AnaPatríciaeDuda
BárbaraSeixaseCarolSolberg
AndréeGeorge ArthureEvandro
Wrestling(1)
GiulliaPenalber(até57kg)
Alopecia androgenética, como também é chamada a condição, é a perda de cabelo que ocorre somente devido a fatores genéticos e hormonais, mas muitos mitos giram ao seu redor.
8."Seficougrisalho,nãoficarácalvo."
9.Algunsalimentospodemimpedirouprevenira calvície.
10.Shampooantiquedaevitaacalvície.
Antes, é importante entender que há diversos tipos de queda de cabelo, sendo que, neste texto, iremos nos concentrar na alopecia androgenética, também conhecida como calvície.
Um participante do reality show "Casamento às Cegas", da Netflix, chamou a atenção dos telespectadores por nunca tirar o boné. Em um dos episódios, outra participante revela que ele é calvo. Patricik Ribeiro decidiu falarsobreoassuntoaoresponderperguntasno Instagram.
“Pergunta de milhões: É uma forma de preconceito debochar de uma condição genética como a calvície, sendo que quem tem não escolheu e sofre com isso? Não é como em outras condições genéticas que não se enquadramnopadrãosocialdebeleza?”, escreveuele.
Ele também contou que a calvície é umproblemaqueoincomodaequeobonétraz mais confiança. "Se você tem algum acessório, qualquer coisa que te faça sentir mais seguro e melhor com você mesmo, nãotem por que não usar. Se tem tanta mulher que é baixinha e usa salto parase sentirmais confiante, e eu uso um boné para me sentir mais confiante, qual o problemanisso?",questionou.
Abaixo, veja a explicação sobre 10 mitos sobre calvície e o que, de fato, contribui paraasaúde capilar,de acordocomosespecialistas.
1.Rasparacabeçafazocabelocairmaisrápido.
2.Lavar o cabelo diariamente pode contribuir paraoprocesso.
3.Sempreusarumsecadorfacilitaacalvície.
4.Usarbonéfazocabelocairpermanentemente.
5.Homenscalvostêmmaistestosterona.
6.Mulheresnuncapodemsercalvas.
7.A calvície é transmitida geneticamente pela famíliadamãe.
E, como explica o dermatologista Paulo Müller Ramos, especialistano tratamento de doenças dos cabelos e em transplante capilar, o ideal é procurar atendimento médico especializadoparadefinirodiagnóstico.
"Isso é fundamental, pois os tratamentos variam muito a depender da causa", diz.
1.Rasparacabeçafazocabelocairmaisrápido. Mito
Omitodequerasparacabeçaafetao crescimentodoscabeloséumdosmaiscomuns, mas é infundado. Isso porque a raspagem não interfere no desenvolvimento dos folículos pilosos, estruturas da pele responsáveis por produzircabelo.
Cortarourasparocabelosótiraosfios dapartedecima,enquantoosfolículosembaixo da pele permanecem intactos e continuam seu ciclodecrescimentonormalmente.
Alémdisso,acalvíciegenéticaécaracterizada pela rarefação e diminuição dos folículospilosos.
Um fator-chave relacionado a esse tipo de alopecia é a DHT (dihidrotestosterona), um hormônio sexual maispresente nos homens (veja infográfico abaixo), que estimula o desenvolvimentodascaracterísticasmasculinas.
Essehormôniotemopoderdeencurtaro ciclo devidados cabelos em pessoas com predisposição genética para a calvície, ou seja, aquelas que têm familiares próximos com a doença, como pais ou avós. Isto é, não é a quantidadedeDHTqueinterferenasuacalvície,
massimessapredisposição.
No entanto, como ressalta Leonardo Abrucio Neto,dermatologistadaBP–aBeneficência Portuguesa de São Paulo, é importante lembrar que um processo inflamatório intenso pode, sim, danificar a raiz do cabelo se essa raspagemfordemasiada(comforça), “acelerando o processo de alopecia”, criando áreas onde ocabelonãocrescemais.
2. Lavar o cabelo diariamente pode contribuir paraoprocesso.
Mito
Afrequênciaadequadadelavagemdo cabelo depende do tipo de couro cabeludo, e não interfere na quantidade de fios que perdemosrotineiramente.
- Se o couro cabeludo for oleoso, é necessário lavar o cabelo com mais frequência, até mesmo diariamente.
- Se esse tecido que recobre o crânio for seco, lavarocabelotodososdiaspodenãosernecessárioealavagemacadadoisdiasserásuficiente.
“Estima-se que o normal é perder aproximadamente100fiosdecabelopordia.O sinal de alerta é a pessoa perceber que está perdendo maisfios que o habitual”,diz Carolina Milanez, médica dermatologista do Hospital Heliópolis,emSão Paulo.
3.Sempreusarumsecadorfacilitaacalvície.
Mito
Na realidade, o uso frequente do secador de cabelo pode tornar os fios mais finos,masnãolevaàcalvície.
Por outro lado, usar o secador de cabelo em alta temperatura, especialmente próximo ao couro cabeludo, podetornar os fios frágeis e, com o uso excessivo, danificar o cabeloeo courocabeludo.
Portanto, é aconselhável usar o secadoraumadistânciasegura(cercade15cm), por menos tempo e em temperaturas mais baixasparaevitardanos.
"O que deve ser feito é evitar danos aos fios, evitando o calor excessivo e a tração duranteasecagem.Portanto,oidealéminimizar o uso do secador, protegendo os cabelos e, ocasionalmente,optandopeloarfriooudeixan-
do-ossecarnaturalmente",alertaacosmetóloga PaulaChagas.
4.Usarbonéfazocabelocairpermanentemente.
Mito
Usarboné não causa calvície e não há nenhumaevidênciaconcretanestesentido.
No entanto, conforme explicaAbrucio Neto, o uso frequente de chapéus ou outros acessórios semelhantes pode aumentar a temperatura do couro cabeludo e agravar a dermatite seborreica, o que, por sua vez, pode tornar o tecido mais inflamado e contribuir um poucoparaaquedadecabelotemporária.
Masissonãotemrelaçãoalgumacom a forma de queda de cabelos geneticamente determinadaepermanente.
Agora,existemmuitosoutrostiposde quedaquesãotemporáriosepodemserdesencadeados por várias razões, incluindo essas doençasdermatológicas, estresse e deficiências nutricionais, como no caso da alopecia areata, umadoençaautoimune.
5.Homenscalvostêm maistestosterona Mito
Homens calvos NÃO têm níveis mais elevadosdetestosterona.
A calvície está, de fato, relacionada à testosterona, mas aqui não é a quantidade produzidaqueimporta e,sim,asensibilidadedo nossocorpoaela.
Como mencionamos no começo do texto, a DHT, uma substância derivada da testosterona, desempenha um papel fundamental naperdade cabelo. Isso ocorre devido à ação de uma enzima conhecida como 5-alfa redutase, que converte a testosterona em DHT eresultanadiminuiçãodosfolículoscapilares.
E alguns homens têm uma predisposição que ostornamais sensíveis àDHTdo que outros.
“Na verdade, o que acontece é que o homem tem mais tendência genética a ter calvície porqueo fio deletem umaavidez maior pela testosterona. Então, o nível sérico (a concentração no sangue) da testosterona não mudanada.”
— Violeta Tortelly, dermatologista do Departamento de Cabelos e Unhas da Sociedade BrasileiradeDermatologia(SBD)
Resumindo: embora a testosterona tenha um papel na calvície, a diferença entre calvos e não calvos não está na quantidade de testosterona produzida, mas, sim, na forma como a testosterona é recebida nos folículos capilares.
6.Mulheresnuncapodemsercalvas
Mito
A calvície NÃO é uma exclusividade dos homens, e algumas mulheres também podemexperimentá-la.
No caso da alopecia androgenética, embora seja menos frequente em mulheres do que em homens, a conversão de testosterona em DHT ocorre em ambos os sexos, levando à perdadecabelo.
Além disso, existem outras formas de quedaqueafetamasmulheres,comoa alopecia areata.
“As mulheres produzem uma menor quantidadedetestosterona.Então,nãoocorrea conversãodatestosteronaemdi-hidrotestosterona, que é o hormônio que causa afinamento dos fios de cabelo. Portanto, a rarefação capilar namulheré bemmenordo queno homem,que apresenta maior produção do hormônio”, diz AbrucioNeto.
7. A calvície é transmitida geneticamente pela famíliadamãe
Mito
Na verdade, a alopecia androgenética é autossômica e poligênica, o que significa que acondição pode sertransmitidatanto pelamãe quantopelopai.
Ou seja, a calvície é influenciada por diversos genes, que podem ser herdados de ambososladosdafamília. Portanto,paraavaliar suas chances de perda de cabelo, é importante considerar todos os parentes das famílias maternaepaterna. “Às vezes, a herança vem até mesmo dosavós, bisavós”,dizMilanez.
8.‘Seficougrisalho, nãoficarácalvo’
Mito
Nãohárelaçãocientíficaentrecabelos grisalhos e calvície. Ambos têm influência genética, mas cabelos grisalhos podem surgir maiscedoemsituaçõesdeestresse,doençasdo courocabeludo(comoalopeciaareata),vitiligoe condições inflamatórias (como tireoidite). Maus hábitos, como alimentação inadequada e tabagismo, também podem desempenhar um papel.
9.Alguns alimentos podem impedirou prevenir acalvície
Mito
A alopecia androgenética é uma condiçãogenética,enãoexistemalimentosque possam preveni-la. Embora uma dieta saudável possa contribuir para a saúde dos cabelos, ela nãotem o poderde evitaraperdade cabelo de origemgenética.
10.Shampooantiquedaevitaacalvície
Mito
Aqui é importante entender que o shampoo tem uma função principal de limpar o couro cabeludo e os fios, e seu contato com a pele é bastante breve. Portanto, não há tempo suficiente para que ele penetre na pele e atue nascausasdaquedadecabelo,queocorremno interior da pele. Consequentemente, shampoos antiqueda não são eficazes para combater a perdadecabelo.
Por isso, a dermatologista Carolina Milanez resume:“não hácomo preveniraalopecia androgenética nem a alopecia areata. O melhoréprocurarajudaoquantoantesparaser acompanhado".
Atualmente, os astronautas recebem pequenas bolsas de comida, contendo refeições já preparadas, que são congeladas, desidratadas ou termoestabilizadas. Mas há novidades nessa área, como a descoberta de um micróbio comestível no interior da Finlândia, que cresce se alimentando de uma mistura de dióxido de carbono, hidrogênio e oxigênio.
A febre espacial está chegando em elocidadededobra.
Nos próximos dois anos, a Nasa pretende enviar astronautas de volta à Lua, noseuprogramaArtemis.AEstaçãoEspacial Internacional(ISS,nasiglaeminglês),projetada para ficar em órbita por 15 anos, está atingindo seu 26º aniversário e logo será substituída.
Os cientistas estão examinando seriamente a possibilidade de missões tripuladas para o espaço profundo. E acrescente-se o aumento da oferta de projetos turísticos, que pretendem lançar indivíduos cheios de dinheiro para conhecerem o espaço.
Com tudo isso, esta escritora especializada em alimentação tem uma pergunta: o que iremos comer quando chegarmoslá?
"O alimento é algo que mantém a sanidadedosastronautas",afirmaasubchefe de operações com astronautas da Agência EspacialEuropeia,SonjaBrungs.
"Alimentos bons e adequados, com muita variedade, elaborados de acordo com as necessidades individuais dos astronautas, são fundamentais para uma missão bem-sucedida para o espaço profundo.Acho que as pessoas subestimam como isso é importante."
Atualmente, os astronautas recebem pequenas bolsas de comida, contendorefeiçõesjápreparadas.Empresas
especializadas na produção de alimentos elaboram essas refeições, que são congeladas,desidratadasoutermoestabilizadas.
Os astronautas acrescentam água para aquecer ou resfriar os alimentos e comê-los. E eles podem também levar uma refeição especial que relembre sua casa – e que também precisa ser cuidadosamente formuladaetermoestabilizada.
Mas existem alimentos que não são adequados. Comidas que soltem migalhas, como pão, não podem ser levadas para o espaço. As migalhas podem ficar facilmente suspensas no ar em um ambiente de baixa gravidade. Com isso, elas podem ser inaladas ouentraremequipamentosvitais.
O sal é limitado porque o corpo armazena sódio no espaço de forma diferente, causando osteoporose acelerada. E o álcool também não é permitido, porque prejudica o sistema de reciclagem de água residualdaISS.
"A novidade certamente é um problema", explica Brungs. "Os astronautas que ficam no espaço por apenas seis meses já sentem falta da textura e da crocância. É muitoimportanteparaobem-estarmentalter uma variedade de texturas e, especialmente emmissõesparaoespaço profundo,teruma variedadedealimentosparacomer."
Em2021,aNasalançouoDesafioda Comida no Espaço Profundo. O objetivo é descobrir novas formas de criar alimentos no espaçocomrecursoslimitados,produzindoo mínimo de resíduos, e também fornecer alimentosseguros,nutritivosesaborososque possam ser usados em missões de longa duraçãonoespaçoprofundo.
Com sede em Helsinque, na Finlândia, a Solar Foods é uma das oito empresas que chegaram à fase final do desafio. Seu conceitoénotável:usaros resíduos espaciais paracriarproteínas.
Fonte: g1
"Nós quase literalmente criamos alimentosdoar",orgulha-seovice-presidente de Espaço e Defesa da Solar Foods, Arttu Luukanen.
Sua empresa descobriu um micróbio comestível no interior da Finlândia, que cresce se alimentando de uma mistura de dióxido de carbono, hidrogênio e oxigênio. O resultadoéumafontedeproteínaoriundade bactérias.
Esta proteína pode ser misturada com uma série de sabores ou texturas para criar vários tiposdealimentosnutritivos,comomacarrão, barras de proteína, carnes alternativas e até umsubstitutodoovo.
"Começamos a pensar nos alimentosespaciais porque,em qualquer habitat no espaço, você tem dois gases residuais principais: hidrogênio e dióxido de carbono", explica Luukanen. "Ou seja, o que realmente estamos falando aqui não é apenas de uma tecnologiadefabricação de alimentosparao espaço, mas algo que será uma parte integrantedosistemadecontroleambientale suporteàvida."
A proteína da Solar Foods pode ser transformada em pasta ou pó e misturada com farinha e ingredientes alimentares mais comuns, para criar alimentos enriquecidos com proteína, como macarrão, barras de proteínaeatéchocolate.
Os experimentos prosseguem, para descobrir se a proteína pode ser misturada com óleos e transformada em algo com a textura de um bife, usando uma impressora 3D.
Os alimentosfrescostambémestão em consideração. Pastilhas de vitaminas podem ajudar, mas os astronautas precisam deprodutos frescos.Continuam aser realizados experimentosparaestudarcomocultivar vegetaisemumambienteúnico,semgravidadeesemaluzdoSol.
A ISS tem sua própria horta minúscula a bordo, conhecida como Veggie. Nela, os astronautas estudam o crescimento das plantasemcondiçõesdemicrogravidade.
DevoltaàTerra,aempresaInterstellar Lab, de Merritt Island, na Flórida (Estados Unidos),desenvolveuumsistemabiorregenerativo modular para produzir microverduras, legumes,cogumeloseatéinsetos.
A empresa é outra finalista do Desafio da Comida no Espaço Profundo, ao ladodaEnigmaoftheCosmos,deMelbourne, na Austrália, que está desenvolvendo uma formadecultivarmicroverdurasnoespaçode formaeficiente.
Um ponto que parece provável é queéofuturodaalimentaçãoespacialincluiráosfungos.Trêsdasseisempresasfinalistas do desafio da Nasa trabalham com ideias relacionadas.
UmadelaséaMycorena,deGotemburgo,naSuécia.Eladesenvolveuumsistema que usa uma combinação de microalgas e fungos para produzir uma micoproteína – um tipodeproteínaorigináriadeumfungo,queé frequentemente utilizada em produtos alternativosàcarne.
"Os fungos são muito versáteis", explica Carlos Otero, que trabalha na equipe dePesquisaeDesenvolvimentodaMycorena.
"Eles podem crescer em diferentes substratos,crescemcomrapidezevocêpode projetar um sistema pequeno e eficiente, capaz de produzir alimentos suficientes para a tripulação. E também são muito robustos, residentes à radiação e facilmentearmazenadosetransportados."
Todos estes alimentos espaciais ficam em um sistema circular de circuito fechado.Eleincluiumprodutofinalquepode serimpressoem3Dparacriaroalimento,com a textura aproximada de um filé de frango. Outrobenefícioéqueasuafontedeproteína contémtodososaminoácidosessenciaispara ofuncionamentodocorpohumano.
Àmedidaquecrescemasoportunidadesparaqueempresasprivadasentremna corrida espacial, as chances dos chefs de cozinhaparticularestambémaumentam. asmus Munk, do restaurante com estrela MichelinAlchemist,deCopenhague,na
Dinamarca, é um dos muitos chefs que estão prontosparaadecolagem.
Munk anunciou recentemente uma parceria com a empresa de turismo espacial SpaceVIP para fornecer uma experiência imersivadejantarnaespaçonaveNeptune,da companhia espacial Space Perspective. Seus ingressos custam US$ 495 mil (cerca de R$ 2,6milhões)porpessoa,paraumaviagem de seishorasaoespaço.
Munk é um dos muitos chefs de cozinha que veem potencial no atendimento de turistas ricos em voos espaciais comerciais.
É fácil imaginar que este tipo de desenvolvimento se destine apenas aos muito, muito poucos que conseguem pagar pela viagem (ou aos que decolam como astronautas). Mas o desenvolvimento da comida espacial não envolve apenas o que iremos comer na gravidade zero, mas tambémoquepodemosacabarconsumindo nonossopróprioplaneta.
O Desafio da Comida no Espaço ProfundodaNasatambémfoiprojetadopara criarsistemasalimentaresavançadosquenos beneficiem na Terra. Eles irão oferecer novas formas de produção de alimentos em ambientes extremos e em áreas com escassezderecursos.
"Estamos enfrentando grandes desafios decorrentes das mudanças climáticas,particularmenteemrelaçãoàssecas,que influenciam nossa capacidade de produção dealimentos",explicaLuukanen.
"O espaço nos coloca em um teste final, onde usamos os recursos considerados resíduos de outras atividades e os transformamos em produtos com valor agregado. É umafilosofiadeeconomiacircular.ATerraéa melhor espaçonave em que já viajamos e seusrecursossãolimitados."
Para a chefe de Pesquisa e Desenvolvimento da Mycorena, Kristina Karlsson, aplica-se o mesmo princípio: "Nosso projeto trabalha rumo à eficiência de recursos, na Terraenoespaço."
"Quase não há emissões e quase não há resíduos. O espaço é apenas um ambiente extremo, onde você pode testar o desenvolvimento deste tipo de projeto. Se funcionalá,iráfuncionarnaTerra."
A terceira fase do desafio da Nasa está em desenvolvimento neste verão do hemisfério norte. Ele pretende realizar novos testes do funcionamento destes projetos em condiçõessimilaresaoespaço.
É algo para se observar com cuidado.Afinal,emborasejaquasecertoqueesses alimentosinovadoresirãofazerpartedoperfil nutricional dos astronautas no espaço, tambémpareceprovávelqueelesinfluenciem nossaalimentaçãonaTerranofuturo.
Junho foi embora, mas a gente ainda sente o São João. Uma das festas mais importantesdoimaginárionordestinodeixaumanostalgiaquaseinstantânea,ocheiroécaracterístico, o gosto é quase palpável. E como a gente gosta bastante da época, a seção do Jornal do Colaboradordestinadaàsmúsicasaindaestáemclimadefestasjuninas.
Naépoca,váriosritmossãocaracterísticos,masomaispopular,comcerteza,entreas suasdiversasvariações,éoforró.Nadadesertanejo!Oforrótrazaquelesentimentodepertencimento,nostalgiaeunião,mesmoparaavariedadeculturaldosestadosnordestinos.Hásudestino que critique e vá além: fale mal das versões de músicas estrangeiras formatadas no forró, quesãotãoacolhidasnosnovepontosdanossaregião.
Sandy&Júniorpodemfazerversões,NenhumdeNóspodefazerversões,masnãoas bandas de forró? Pois aqui iremos destrinchar músicas desse gênero tão nordestino que são tãoboas(oumelhores)doqueasoriginais.
A música “Umbrella” da Rihanna foi provavelmente a música definidoradoanode 2007. Umpop atemporal,incisivo e bastante visual. Todas essas particularidades trazem algo magnético à música, sendo instantânea à mente. Então como criar uma versão que pudesse se desassociar tanto da versão original? A banda Aviões do Forró conseguiu. Se “Blá Blá Blá” emula a melancolia de “Torn”, “Se Não Valorizar” pega “Umbrella” e torna uma canção casca-dura, autossuficiente e direta. Um simples “Under my umbrella, ella, ella, eh, eh, eh” é expandido para um “Amo, amo você eh eh, mas se não valorizar/ Vai me perder eh pode ter a certeza”, empunhado com toda a força da voz da Solange. Ai, dele, se ele não valorizar.
CALCINHA PRETA: “HOJE À NOITE” / HEART: “ALONE”
Era 2005. DVD gravado no Pará. Um dueto. Todos dos alguns aspectos que trazem a força dessa versão, força essa também amparada em um dos agudos mais indistinguíveis do forró dos anos 2000. A versão da banda Calcinha Preta faz um paralelo com a versão original, funcionando quase como uma tradução, mas em alguns pontos traz uma diferenciação interessante. De um lado, a vontade; do outro, a certeza. Versos como “Hoje à noite, você não vai acabar sozinha” e “Amor, eu sempre estive sozinha” comprovam a certeza na melancolia. Enquanto uma trata como um cantar nos pensamentos, buscando a pessoa amada; a outra é um dueto que traz o jogo e a vontade clara. Não me entenda mal, “Alone” do Heart é um clássico do rock farofa, mas “Hoje à Noite” não perde nada em potência.
CONDE DO FORRÓ: “DESTRUIU NOSSO AMOR” / AVRIL LAVIGNE: “HOW YOU REMIND ME” – NICKELBACK: “HOW YOU REMIND ME”
Avril Lavigne talvez se arrependa bastante da versão que ela mesma tenha feito. “How You Remind Me” é um cover da música mais famosa da banda do seu ex-marido. Não apenas o cantor era feio, o fim do casamento também foi. A versão, por outro lado, apática. O tom parado tira a rispidez do clássico embananado dos anos 2000. A versão da banda Conde do Forró, não. Lançada em 2014 como uma faixa bônus do segundo álbum da banda, ela virou o seu maior sucesso. O instrumental inicial foi mantido, mas a quebra de ritmo e a primeira mudança para o teclado dão um aspecto totalmente diferente à música, digna daquela dança mais parada a dois e bem agarrada. A confusão do eu-lírico remete aos clássicos do forró eletrônico, sofrendo e pedindo para não ligar mais. “Desculpas já não curam mais/ Um coração que vive a sofrer”, a hipérbole clara e necessária para um grande forró.
DE MENINA: “PRA SEMPRE EM MEU VIVER” / ROXETTE: “SO FAR AWAY”
Um grande forró tem que funcionar em sua versão ao vivo, é onde se separa o que funciona do que não funciona. E a versão cantada por Mirella Vieira é a que realmente funciona. Um quê de luxúria, uma voz amaciada e sensual, a dor da perda. “E eu te amei/ Eu te amei/ E agora eu não consigo mais ficar/ Sem pensar em você”, a repetição e a hipérbole. As duas versões caminham no mesmo universo. Enquanto Roxette soa como uma perda literal, a morte; Desejo de Menina traz o coração partido. Roxette é famosa por grandes baladas dos anos 90, mas “So Far Away” não é uma delas. Apesar da escrita detalhada, ela é obliquamente chata com uma batida cansativa. Por outro lado, Desejo de Menina transformou a sua versão em um dos seus melhores forrós, mais ritmado e sedutor.
Vou ser bem sincero, eu acho “Born To Try” da Delta Goodrem uma música bem esquecível. Bem aquelas baladas pop do começo dos anos 2000 com guitarra e batida genérica tentando emular algo da Britney Spears, algo como a muito mais eficiente “Not a Girl, Not Yet a Woman”. Do outro lado, temos um dos maiores cantores do forró eletrônico, Berg Rabelo, que também passou pelas bandas Calcinha Preta e Anjo Azul, cantando sobre um amor quase divino. Isso é o purgatório? Estou perdido? Não sei quem eu sou? São prováveis perguntasqueo próprioeu-líricopoderiafazer. Umamortãoforteque faz você perder a identidade. “Não vou fugir de mim/ Só vou amar até o fim”. Ele não só se reconhece sem amar e amando é onde ele encontra a si. Aprenda, Delta.
JOÃO GOMES: “NÃO ACEITO MAIS” – BANDA SENTIMENTOS: “VACILOU” / RIHANNA: “DIAMONDS”
Peço licença e trago desta vez não uma, mas duas versões de uma mesma música. Ambas de artistas pernambucanos, ambas com a força do ao vivo. Como uma das figuras mais memoráveis deste século, é óbvio que Rihanna teria várias versões de suas músicas. Com uma de suas músicas mais afiadas, “Diamonds”, isso não seria diferente. Na música cantada por João Gomes, o estado de negação passou e agora ele vive a superação do término. O cair em si quanto a um relacionamento tóxico para um explodido extravasamento. Não tem como cantar “Eu não vou mais chorar nem sofrer/ Não aceito mais ser usado por você” sem levantar um copo de cerveja e começar a dançar. Na música cantada pela Banda Sentimentos, o que nãoé propriamente um forró, mas, sim, um brega recifense, um universo parecido. Eles trazem um dueto entoando o exato fim de um relacionamento, o que é realçado pela voz aveludada e maravilhosa de Ziane Martins.
Aqui temos uma situação muito similar à quarta música tratada nesse texto: uma versão forró de uma balada dos anos 90 de um artista bem representativo dos anos 90. Mais uma vez, músicas ambientadas no mesmo universo, onde o eu-lírico pede o seu amor para voltar, algo bem direto e invocativo. Bryan Adams canta sem muita certeza. O refrão chinfrim perguntando se ele precisa realmente falar as palavras necessárias, se ele precisa falar a verdade, se ele precisa gritar deixam tudo muito leso e inseguro. É claro que sim, é óbvio que você precisa falar tudo, Bryan. Já a banda Limão com Mel tem o segredo. A certeza está no verbo imperativo: “Diz pra mim/ Que não é o fim”, “Não me deixe assim”, “Volta, vem, me traz a paz”. E quem ganha? A voz icônica, ele, Batista Lima.
É difícil comparar algo com Mariah Carey. Tanto em voz como em letra, ela sempre cumpriu o seu papel extremamente bem. “Hero” é uma das músicas clássicas dela e provavelmente foi entoada por você antes mesmo de você ter noção de quem realmente era. Um clássico da autoajuda. A versão “Pétalas Neon” é tão antiga quanto e já virou algo fantasioso de todos que amam o forró eletrônico. Um início fungado, ofrido e figurado: “Se a saudade te queimar mais que o sol/ Vou sentir o mesmo sol em mim também”. Ela segue no exagero, na devoção, na busca por outro olhar. Como de costume, uma letra que emana o quê divino. A descrição de um céu em cores neon dão o tom kitsch, algo que ninguém nunca pensou. Nesse céu, olhe para o céu e claro que ele estará azul. Se você não souber cantar essa música de cor e salteado, você tem que rever os seus valores como nordestino.
Continuação à altura do sucesso de 2015 recupera estúdio, que não lançava algo tão bom desde 'Viva' (2017). Animação estreia nesta quinta-feira (20) nos cinemas brasileiros.
"Divertida Mente 2" é um alívio para fãs da Pixar (e de cinema em geral). Não só a continuação honra o sucesso fofinho e criativo de 2015, como também mostra que o estúdio conhecido por animações inventivas e emocionantesaindatemlenhaparaqueimar.
De fato, a grande estreia nos cinemas brasileirosdestaquinta-feira(20)éumretornoà velhaeboaformaparaoscriadoresdeclássicos como "Toy Story" (1995), "Procurando Nemo" (2003) e "Ratatouille" (2007) – que não lançavam algo tão bom desde "Viva - A vida é umafesta"(2017).
Mais do que isso, o filme expande e amadureceoconceitoincríveldeseuantecessor comumahistóriacheiadenovas ideiase personagenstãocativantesquantoosoriginais.
Crise de Ansiedade
Assim como o primeiro, "Divertida Mente 2" continua a explorar as emoções por dentro de uma menina. Com a jovem à beira da puberdade,Alegria(AmyPoehlernooriginal/Miá Melloem português),Tristeza(Phyllis Smith/Katiuscia Conoro) e os demais conhecem novos e confusossentimentos.
À frente dos calouros estáAnsiedade (MayaHawke/TatáWerneck)–paraoreconheci-
mento profundo de umas três gerações de espectadores.
Caótica e controladora, a novata expulsa os veteranos, que mais uma vez precisam atravessardiferentescantosdamente dagarotaparaimpedirumapossívelcatástrofe.
A jornada da turma, motivada pelos erros de uma emoção bem-intencionada, é o maior eco do antecessor e até podia ser um pouco mais inspirada. Mas é difícil condenar a decisãodenãomexeremtimequeestáganhando.
Tantas emoções
A falta de originalidade da trama centralécompensadapelainspiraçãonacriação dospersonagens novos e dos conceitos expandidos.
Uma dessas ideias, apresentada logo no começo, merece lugar no panteão de grandes invenções da Pixar – daquelas com poder de arrancar lágrimas com poucos minutos.
Ostemasmaismadurosacompanham oenvelhecimentodadonadetantasemoçõese dosfãsqueseapaixonarampeloprimeirofilme. Assisti-los é divertido, mas também é comoolharporumajanelaparaaprópriamente na infância. Assim como há nove anos, há algo de assombroso em se identificartão profundamente com um sentimento no meio de uma longagargalhada.
Oestúdioaindasearriscaaoapresentar um time novo de protagonistas, mas todos os novos personagens conquistam seu lugar entreospopularmenteconhecidoscomo"divertidamentes"–nahistóriaenocoraçãodo
público.
Difícildizercomcertezaque"Divertida Mente2"étãobomquantooprimeiro.Principalmente sem o fator surpresa. Ele certamente é familiar, mas diferente. Mais maduro, mas ainda bem infantil. Complexo, mas confortavelmente previsível.
Talvez não o seja, mas toda nova fase davidatambéméassim.
Algumas coisas nunca mudam na Junta Comercial do Estado de Alagoas (Juceal). A evolução anda lado a lado para aquela que é a entidade responsável pelo registro de empresas, mas, em contrapartida, outrascoisaspermanecemasmesmas.Nesse desenvolvimentogalgadonorotineiro,alguns rostos são mais comuns, alguns rostos vivenciam esse dia a dia há muito tempo. Há treze anos, a Juceal é a rotina de José Adeilton da Silva,tambémconhecidocomoPedrinho.
Afalaéagitada,intempestiva,como se o que ocorria ali fosse algo distinto, como se falar sobre si mesmo não chegasse a se tornarsom.Colocaraosouvidosnãoerauma realidadecomum.
José Adeiltoné naturaldeSão José da Laje, cidade fronteiriça a Pernambuco e que fica a 100 km de Maceió. Município da Zona da Mata alagoana, a “Princesa da Fronteira” baseou bastante do seu progresso nousodasterrasenaproduçãoagrícola,algo tão comum para uma Alagoas do passado. Na cidade, inclusive, está situada uma das empresas ativas com registro mais antigo na Junta Comercial, a Usina Serra Grande, que possuiumagrandeinfluêncianocotidianode todaapopulaçãolajense,incluindoPedrinho. Paraele,oestudopragmáticonunca foioforte.Ofalartranspareceumahonestidadeliteral,umaexplicaçãosemarrodeios,onde aquilo é aquilo e nada mais. A vida tem dessas. Frequentemente bruta, crua; ocasionalmente metafórica. Largou a escola logo cedo em uma série que não lembra exatamente – faz tanto tempo. Na época, não existia isso de pensar o que seria no futuro. “Pensava só em me divertir, jogar bola e trabalhar.Viajarnão,viajarnuncapensei...
Estudarmuitopouco.Sótrabalhar.”
Por mais que os pais o tentassem fazer seguir na escola, conciliar os estudos com o trabalho ficou insustentável. O que para alguns pareceria um questionamento feito a um jovem adulto, esse era um dilema enfrentado por uma criança. Pedrinho fala que teve seu primeiro emprego aos 11 anos, “fichado” pela primeira vez, como expressa commuitoorgulho.
“Aí comecei a trabalhar na Usina Liberdade,quefoi otempoque omeupaifoi embora.Eutinhaidadede5anos,né?Queeu viajei daqui da Laje com 5 anos de idade. Aí passousse um tempo lá, quando deu a hora de completar 12 anos, eu me fichei. Município de Cabo de Santo Agostinho, bem próximo ao Recife, que agora é Destilaria Laisa, mas semprefoiLiberdade”,conta.
Começou pastorando os animais, cuidando do gado, algo também que já era acostumado. Desde sempre ajudava a família no roçado, e o que era ajuda, virou trabalho. Depoisdeumtempo,logoaos16anos,pediu para mudar de área e se viu trabalhando por produçãonausina.
A proximidade com Pernambuco ainda está lá. Parte da família vive em Quipapá,partedafamíliaaindacontinuanasredondezaspertodoRecife.“DoRecife”,elecorrige fazendo a concordância correta. A relação comacapitalpernambucanaaindaestáali, mesmo que no traço quase apagado do sotaquechiado. Aos19anos,pediudemissão,deixou a Liberdade e voltou para São José da Laje. Não tinha outro jeito e, como todo lajense, com uma aproximação quase magnética, a UsinaSerraGrandesetornouasuarealidade.
José Adeilton explica que, no retorno, começou a trabalhar na parte agrícola, mas que, depois de um tempo, ficou encarregado pelapartedejardinagemdaempresa.
“Nunca tinha trabalhado com isso não. Mas isso é coisa que vocêque é acostumadoatrabalharnopesado,canaetudo,tira de letra. Depois que passa negócio de dois meses com uma pessoa que sabe, oxe, você tiradeletra,faztudo.Aídisse‘Queronahora!’ e fui para a parte da indústria, aí fiquei direto nopaisagismo”detalha.
Na parte de jardinagem e paisagismo, passou por outros lugares. Saiu da Usina Serra Grande, ficou por quase três anos na Usina Utinga Leão, até que chegou à Junta Comercial,issoláem2011,parasermaisexato, nodia1ºdesetembrode2011,comoPedrinho faz questão de ratificar. O órgão era uma incógnita.Nãosabiabemoqueelefazia,mas fazia questão de deixar tudo em ordem, cuidandoprincipalmentedapartedojardim.
Aspessoas,talvez,omelhoratrativo do lugar. Nesse tempo, passaram muitas. De chefes, companheiros do setor de serviços gerais, estagiários, provavelmente mais de 500. José Adeilton fala muito da relação que construiu com os colegas de Juceal. Treze anos e nenhuma briga, ele faz questão de ressaltar. Para o profissional, esse ambiente é essencial e não se veria em lugar onde não fosse tratado bem. Foi dessa relação com as pessoas da Junta Comercial que surgiu o apelido Pedrinho. Em seu nome, não há qualquermençãoaPedro,masarelaçãocom essecodinomeébemprofunda.
“Foi uma funcionária antiga daqui que colocou esse apelido, que trabalhava no arquivo aqui com a turma. A Radja, que era irmãgêmeadaRejane.Elaperguntouonome do meu pai, aí meu pai é Luís Pedro, só que ela não conhecia meu pai. ‘Qual Luís Pedro? Esse que tem aqui em Maceió?’, porque tem um Luis Pedro por ali, né. Aí eu falei que não, meu pai né daqui não, é da Laje. Aí ela falou ‘Então vou chamar você de Pedrinho’, aí até hoje”,esclarece.
Nãohouvequestionamento,aceitou a alcunha. Se Simão pode ser Pedro, por que não também Adeilton? Nada divino, nada encantado, apenas rotineiro. E engana-se quem achaqueaquelaseriaaprimeiratentativa. Ele conta que durante o trabalho na Usina Serra Grande era chamado de José Pedro.Oporquê?PorterumtiochamadoZé Pedro. Não tinha outra, não tinha como não ser, o apelido acompanhava. Então o que a Junta Comercial calcificou, o dia a dia confirmou.
Apesardealgunspercalços,arotina de trabalho era tranquila. Independente do chefe, independente da forma de trabalho, o cotidiano seguia como deveria ser. Mas um momento que Pedrinho não gosta de relembraré setembro doanopassado,quando um acidente de moto influenciou diretamente na suarotinaenoseutrabalho.
Voltandoparacasa,pertodafábrica daBauducco,emRioLargo,quatromulheres faziam caminhada à costa da rodovia. José Adeilton conta que, do nada, um cachorro que acompanhava as mulheres pulou em direção à pista e ao tentar desviar do animal, nãoconseguiucontrolaramotoesofreuuma queda. No acidente, cortou o pé esquerdo, teveescoriaçõespelocorpoe,deformamais grave,luxouoombro.
Deimediato,não foi para o hospital. A fixação no rotineiro talvez explicasse que tudo poderia melhorar, mas esse não foi o caso.Porinsistênciadofilho,buscouajudaea dor aguda realmente necessitava de cuidados médicos: cirurgia e um grande período afastadodotrabalhoedosbicos.
“Foi triste pra mim. Estava acostumado aacordar cedo desde aminhainfância e tive que mudar tudo. Quando acordava na noite, ficava triste. Eu queria trabalhar, não posso ficar sem trabalhar. Precisou fazer cirurgia, o médico falou para mim que senão eu ia sofrer danos depois, sequelas, não ia poder pegar peso. Eu tô meio traumatizado, porque não para de doer, ainda dói assim de lado.Oxe,quandoeupassoporlá,eujáfico
nervoso. Vendi a moto, não ia vender, vendi porquemeumeninopediumuito”,revela.
Pedrinho pensa que, pelo menos, a situação não foi pior. Não quebrou nenhum osso e “os filhos estão tudo casados”, o que, nopassado,afetariaasfinançasdafamília.Em váriosmomentos,foramosbicosqueseguraramarenda.Bicos,esses,queforamdosmais diversos. Ele mexe com muita coisa. Sistema hidráulico, construção, eletrotécnica, carpintaria, paisagismo... Faz de tudo um pouco. E, com esses trabalhos por fora, que ele não vê a hora de voltar, conseguiu se manter ao longodessesanos.
Nunca fez um curso ou estudou para isso, ele conta. O conhecimento veio da práticae portrabalhar com amigos pedreiros e encanadores, por exemplo. Esse quê de estudarquetemoscomosensocomumpode ser bem diferente e talvez ele não tenha noção disso. Eu discordo: vive a estudar, tem umhábitoclaroporestudar.Nasparadasque tem, nos intervalos dotrabalho, Pedrinho fica a observar vídeos de técnicas dos mais variados temas, seja da roça, seja de mecânica:“Eu nãotenhomuitapaciênciapraverum filmenão.Seforumjogo,reportagemdesítio, GloboRural...Semprealgodetrabalho.”
Claramente a família tem um apego importante nas decisões, incluindo não somente o trabalho. Na volta para São José da Laje, ele conheceu a esposa, que morava em uma fazenda próxima de onde ele trabalhava. Os tantos anos juntos trilharam os caminhos e hoje a família, que já andou um bocado,fixaresidênciaemRioLargo,emuma casa que tem como vizinho um dos filhos do casal,quemoradooutroladodarua.
“Diga quantos anos eu tenho? Eu tenho 49. Meu menino tá com 22 anos, vai fazer 23. Tenho outro de criação, que tá com 25. Quando eu fui morar com minha esposa, ela já tinha um filho, assumi ela. É meu filho, me trata como pai. Agora ele tá no Recife, mastavaaqui”,conta.
A relação familiar não parece complicada,éfamília.Quandoconheceua
esposa, ela tinha dois filhos de outra relação. Enquantoumdelesfoi criadoporJoséAdeilton, a outra foi criada pela mãe da esposa, masarelaçãocomtodosédeproximidade,é família. Pedrinho, então, fala que já é avô. A enteadaémãedeumjovem menino,doqual ele fala com muito carinho. Aqui, para você, pergunto: e qual seria o nome da criança? Não poderia ser outro: Pedro. Ele brinca que não teve influência na escolha do nome de JoãoPedro,masavidatemrealmentedessas coisas.
Os lugares foram muitos. Os tipos detrabalhotambém.Nofuturo,pensaemum sossego, em uma rotina mais parada. Talvez os estudos de agora sirvam para o futuro. Nunca se sabe, sempre há tempo. Todo esse tempo de trabalho, para ele, tem um objetivo claro, um sonho de vida. A voz embarga. Talvez seja o acúmulo de tudo, mesmo sem pensarmuito.Noqueeraliteraledireto,afala ficaemocionada.
“Um sonho? Éosítio,que éosonho da minha vida. Aonde meu coração tocasse, aonde pudesse comprar, qualquer interior. Antes dos 60, porque o cara... Idoso não vale a pena, mas ainda tô me sentindo forte, só essa luxação que teve em mim, mas Deus é mais,né.”
Basicamente em tudo que usamos existedesign,masjáparouparapensarqueuma das coisas que mais usamos no nosso dia a dia não é látão ergonômicaassim? Sevocê pensou noscelulares,vocêestácorreto.Ossmartphones são pedaços retangulares de metal com uma tela que se tornaram parte importante das nossasvidas,levamosparatodososlugareseos usamos diariamente, contudo, o design dos celularestalvezsejasimplesdemais.
Estamos acostumados a usar os smartphones, mas a parte da ergonomia não vem de seu design e, sim, da da interface do usuário (IU) do aparelho, que reconhece como ele é usado normalmente e distribui seus recursos nos lugares mais fáceis de tocar visando conforto, rapidez e redução na quantidadedemovimentos.
Mas vamos voltar para trás, para os primórdios dos celulares com o primeiro aparelho fabricado em série, o Motorola DynaTac 8000X, de 1983. O que para nós parece um tijolo com alguns botões, um pequeno visor de discagem e uma antena antigamente, foi a revolução da comunicação, permitindo que chamadas fossem realizadas através de aparelhossemconexãoporfio.
Mas quando entram os smartphones queconhecemoshoje emdia?
O antecessor dos smartphones é o IBM Simon. Esse aparelho não só fazia ligações como apresentava outros recursos que só existiam nos PDAs (entenda como mini computadoresparamandarmensagens,fazer
anotações, calculare utilizaroutrasfunções que não fossem fazer ligações). O Simon tinha também uma tela responsiva ao toque ou a caneta Stylus, sua gama de utilidades era algo tão novo que só anos depois surgiu o termo smartphone ao qual ele seria enquadrado. Contudo, assim como seu antecessor de 1983, IBMSimon,lançado em1994,continuavacomo formato de tijolo, mesmo apresentando uma diminuiçãonoseutamanho.
Ocomeçodaeradossmartphonesfoi marcada por vários designs diferentes e arrojados, mas desde o lançamento do pri meiro Iphone, a batalha já estava decidida, apartir dali as empresas optaram por copiar o design da Apple e focaram na produção de celulares com telas maiores. Isso criou outra situação: para alimentar uma tela maior, é preciso de uma bateriamaior.Entãoomodelodossmartphones atuais é regido em grande parte por esses dois pontos, uma tela grande e uma bateria para fornecerenergianãosóparaessatela,mas para sustentartodososrecursosporhorasafio.
Texto: Mayara Tolezi
Primeira geração do Iphone
Seja pela competitividade de mercado, pela preferência das pessoas ou pelas companhias copiando umas às outras, o que nos sobra são os nossos velhos amigos retangulares e para pelo menos diminuir o dano que eles podem causar com o uso prolongado temos algumas opções:
Existem capinhas que facilitam ao pegar no celular,fazendocomquenãoseja necessárioqueapoiemosopesodoaparelhono dedo mindinho, provocando o surgimento de afundamentosoumarcas;
Eviteousoprolongadodoaparelho.Aexibição porum longo tempo de uso pode e irácansara sua vista. Para isso, altere as configurações de brilhoecontraste,evitequeatelaestejapróxima doseurostoegarantaqueafontetemotamanhoparaumaleiturafácil,evitando,assim,esforço desnecessário;
Tente usar sempre que possível o celular próximodaalturadosolhos.Usarosmartphone em uma posição onde você é forçado a olhar para baixo causa um peso absurdo sobre o seu pescoço, o que ocasiona o surgimento do problema de coluna que conhecemos como corcunda;
E, por último, evite usar o aparelho por muito tempo e realize alongamentos nas mãos para relaxarosmúsculosetendõesdosmovimentos
repetitivos.
Chanel, Louis Vuitton, Prada, Zara... Mesmoquevocênãosejanenhumentusiastade moda, é provável que já tenha ouvido falar desses nomes. Os três primeiros correspondem a marcas de luxo de altíssima popularidade devidoàsuahistória,aopadrãodequalidadeeà exclusividade. Embora inacessíveis para maioria das pessoas, essas marcas são facilmente identificadas em anúncios, réplicas nas vitrines do centro da cidade e até mesmo em músicas. Enquanto isso a Zara, por suavez, desempenha opapeldereproduzirosdesignersmaisfamosos desses grandes nomes e comercializá-los de forma superfaturada (lê-se fast fashion da classe média alta). O ponto é: todas essas marcas obedecem ao padrão de vestuário eurocêntrico e, por isso, são objetos de desejo que representam status parao público queelas visam em suas efetivas estratégias de marketing.
Distanciando-se de todaessa publicidade e padrões vigentes, sob um emaranhado de fios, nos deparamos com um símbolo de qualidade, exclusividade e, principalmente, historicidade:aartemanualdofilé.Reconhecido comoPatrimônioImaterialdeAlagoas,obordado representa não apenas uma fonte de renda financeira, mas também arte e cultura, embora enfrente dificuldades para ser reconhecido no âmbito damoda, sendo frequentementelimitado a panos de prato, objetos de decoração e saídasdepraia.
Deorigem árabe,atécnicaatravessou osmarescomoseuropeuseteceusuaprópria
históriaàsmargensdolitoralalagoano.Onosso filé se distingue especialmente pelas cores vibrantes e, assim como as marcas de luxo, possui como fundamento principal o uso de técnicas manuais em sua confecção. Se o que defineverdadeiramenteaaltacosturaéaconfecção de peças feitas à mão e com materiais de altíssima qualidade, ouso dizer que o bordado nãoperdeemnadaparaasmarcaseuropeias. Amodaéumaferramentadecomunicação precisa, dotada de significado, capacidade de estabelecer conexão e poder. O filé, enquanto vestuário, sem sombra de dúvidas, obedece todos esses requisitos. Cabe a nós ampliarmos nossavisão além do simples ato de vestirparaalém doviéspublicitário e dasíndromedevira-lata.
Texto: Julia Lins
O governador em exercício, Ronaldo Lessa, sancionou na última quinta (27) a lei que reconhece o acervo artesanal e musical de Nelson dos Santos, mais conhecido como Nelson da Rabeca, como Patrimônio Cultural Imaterial de Alagoas. A iniciativa partiu do deputado estadualAlexandreAyres (MDB), que propôs o Projeto de Lei 733/2024, aprovado pelaAssembleiaLegislativaemmaiodesteano.
“EuqueamoMarechalDeodoroeque amo Alagoas, fico muito feliz em ter sido o deputado estadual que propôs esse projeto e vê-loagorasetornandorealidade.Vamosseguir protegendo e defendendo a cultura alagoana”, disse o deputado em seu perfil oficial da rede socialInstagram.
A secretária de Estado da Cultura e Economia Criativa, Mellina Freitas, destacou a importância da contribuição do mestre para a culturaalagoana. "Nelson da Rabeca deixou um legadoextraordináriocomomestredoPatrimônioVivo de Alagoas, que continuavivo em suas composições, nos instrumentos que construiu e nainspiração que deixou parafuturas gerações. Ele foi, e sempre será, um dos mais legítimos representantesdenossaculturapopularalagoana”,destacou.
SobreNelsondaRabeca
Nelson dos Santos, natural de Joaquim Gomes e residente em Marechal Deodoro, se destacou como rabequista, acordeonista e compositor. Criado em uma famíliadeagricultores, dedicougrande partede suavidaàlavouradecana-de-açúcaratédescobrirseutalentomusicalaos54anos,semnunca
ter frequentado a escola. Casado com Benedita da Silva, que também atuava como vocalista, Nelson teve dez filhos, alguns dos quais seguiramacarreiramusical.Seuinteressepelamúsica despertouaoverumviolinonatelevisão,oqueo levouaconstruiretocarsuaprópriarabeca.
Omestresedestacoucomocompositoreintérpretedebaiões,xotes,marchaseforró pé-de-serra,alémdetocaracordeão.Autodidata, começou a construir rabecas na década de 1970, sempre buscando a perfeição e originalidade. Sua preferência pela madeira de jaqueira para a construção de rabecas, devido à sua belezaedurabilidade,tornou-seumacaracterísticamarcantedesuaobra.Oreconhecimentode NelsoncresceucomapesquisadeJoséEduardo Gramani, que, impressionado com a qualidade das rabecas de Nelson, levou àgravação de um CDem1994.Em1998,aAssociaçãodosAmigos deNelsondaRabecafoifundadaparapromover seu trabalho artístico. Em 2009, Seu Nelson foi reconhecidocomoPatrimônioVivodeAlagoas.
Nelson da Rabeca faleceu em 22 de abril de 2022, aos 81 anos, devido a problemas cardíacos.
Fonte: alagoas.al.gov
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