Aniversário de Capão do Leão

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Expansão do biodiesel no RG contempla Capão do Leão Novas fábricas de biodiesel irão incrementar a produção gaúcha de etanol utilizando o arroz, produto típico da agricultura gaúcha. Gerson Baldassari As cidades de Capão do Leão e Rio Grande possuem históricos de desenvolvimento interligados. Rio Grande precisava de matéria-prima - no caso a pedra - de boa qualidade, encontrada em Capão do Leão, para alavancar o desenvolvimento do Superporto. Por sua vez, Capão do Leão ganhava o impulso da Companhia Francesa, responsável pela extração de pedras que abasteceria o Rio Grande na construção dos molhes da barra e de outras obras importantíssimas para o desenvolvimento do transporte marítimo da região.

Foto: Reprodução

As novas usinas irão incrementar a produção gaúcha de etanol utilizando o arroz, produto típico da agricultura gaúcha.

Foi assim a origem dos primeiros habitantes. Com terras férteis, foram surgindo às pequenas propriedades rurais da região, baseando sua economia em atividades da agropecuária e extração mineral, por possuir o segundo maior bloco de pedra do mundo, perdendo apenas para a Rússia, dona do maior bloco de pedras do planeta. A luta pela emancipação de Capão do Leão foi vista de forma positiva pela maioria das lideranças políticas, empresariais, e principalmente, pela população do então distrito de Pelotas, fato comprovado através de dados fornecidos por órgãos de pesquisas, que apontam o aumento extraordinário da

população do município. Mas cada cidadão leonense tem uma missão e um trabalho a fazer; seja ele o mais simples que possa existir, mas todos querem desenvolver e progredir o lugar onde moramos. Aos 31 anos, o município trás grandes desafios aos seus gestores; transformar tudo isso em desenvolvimento. Desenvolvimento que passa obrigatoriamente por qualidade de vida, que se expressa em saúde, educação, meio ambiente, segurança, transporte e cidadania. Auxiliar e criar condições para novos empreendimentos, dando transparência as projeções futuras, é o grande desafio dos atuais e futuros administradores públicos.

Boas novas Sendo assim, na primeira quinzena de abril, durante solenidade entre o governo do Estado, governo municipal e a empresa Vinema, realizada na capital gaúcha, aconteceram assinaturas do protocolo de intenções para a instalação de seis novas biorrefinarias no Rio Grande do Sul. Os municípios beneficiados seriam Cristal, Dom Pedrito, Itaqui, Santo Antonio da Patrulha, Cachoeira do Sul e Capão do Leão. A primeira cidade a receber a usina é Cristal, com previsão de funcionamento no primeiro semestre de 2014. A cidade vai receber investimentos de R$ 120 milhões dos R$ 720 milhões previstos na totalidade do projeto. As outras cidades tem previsão de oito anos para entrar em operação. O prefeito Claudio Vitória disse que a vinda da empresa Vinema para Capão do Leão representa muito em termos de progresso e desenvolvimento, não só para o município, mas para a região. A Vinema também usará tecnologia para processar outras culturas, como sorgo e cevada. Em princípio, a área para construção da unidade de Capão do Leão será nas proximidades da BR116, acesso ao distrito do Pavão, zona produtora de arroz. De acordo com o sócio da Vinema, Vilson Machado, as novas unidades irão incrementar a produção gaúcha de etanol utilizando o arroz, produto típico da agricultura gaúcha. O Rio Grande do Sul traz de outros Estados, 98% do etanol que consome. Com as fábricas, a capacidade de produção anual será de aproximadamente 600 mil m³ de etanol, 475 mil toneladas de óleo de CO2 e 21 mil toneladas de óleo fúsel, produzido de cereais, além de produção de energia elétrica através da casca do arroz.


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