Monitoria em RR. PP. 2009

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UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENAÇÃO DE ESTÁGIO E MONITORIA

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS (PROJETO DE ENSINO - 2009)

1.IDENTIFICAÇÃO 1.1- Título: "Laboratório de Relações Pública Online – Ambiente Virtual de Aprendizagem1 de apoio ao ensino de planejamento de Relações Públicas na UFPB" 1.2-Período de realização: 2009.1 e 2009.2 1.3- Coordenadora: Josilene josilene_rp@yahoo.com.br)

Ribeiro

de

Oliveira

(Mestre

em

Sociologia

/

1.4 - Centro/Deptº: CCHLA - Centro de Ciência Humanas, Letras e Artes / DECOMTUR – Departamento de Comunicação e Turismo 1.5- Disciplina: Laboratório de Planejamento em Relações Públicas 1.6- Envolvidos: Matrícula

Nome Aluna

Situação

Orientador

10616014

Maria Lívia Pacheco de Oliveira

Bolsista

Profª Ms. Josilene Ribeiro

10313520

Jéssica Iuri Koga Gomes

Voluntária

Profª Ms. Josilene Ribeiro

10613519

Juliana Andréia M. do Amaral

Voluntária

Profª Ms. Josilene Ribeiro

10513533

Lorena Simone Nascimento Barros

Voluntária

Profª Ms. Josilene Ribeiro

TOTAL

04

01

2. INTRODUÇÃO

A disciplina Laboratório de Planejamento em Relações Públicas integra a grade curricular obrigatória da habilitação de Relações Públicas, do Curso de Comunicação Social, do Departamento de Comunicação e Turismo – DECOMTUR, Centro de Ciências Humanas e Letras – CCHLA. É uma disciplina teórico-prática do sexto período, que tem por objetivo: 1

“Ambiente virtual de aprendizagem” (AVA) são sistemas computacionais disponíveis na Internet, destinados ao suporte de atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação. Permitem integrar múltiplas mídias, linguagens e recursos, apresentar informações de maneira organizada, desenvolver interações entre pessoas e objetos de conhecimento, elaborar e socializar produções tendo em vista atingir determinados objetivos (KENSKI, 2005).


2

capacitar os alunos para elaboração de diagnósticos e prognósticos de comunicação, planos e projetos de Relações Públicas para as organizações (instituições públicas, empresas privadas e organizações do terceiro), a partir da investigação do ambiente organizacional (por meio de pesquisas de opinião e auditoria de comunicação, dentre outros instrumentos de coleta de dados) e do planejamento de estratégias e ações de comunicação. Assim, a disciplina exige além do embasamento teórico, a orientação sistemática e o acompanhamento contínuo das práticas dos alunos dentro da empresas, contribuindo para construção de conhecimentos basilares para o profissional de Relações Públicas. O projeto de monitoria "Laboratório de Relações Pública Online – Ambiente Virtual de Aprendizagem de apoio ao ensino de planejamento de Relações Públicas na UFPB" proporcionou suporte a prática dos alunos nas organizações, por meio da criação de um espaço para interação virtual entre o professor responsável pela disciplina, o monitor-tutor e os alunos, na plataforma Moodle2. Neste Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) os alunos tiveram acesso a orientação e acompanhamento individualizado, estudos de caso e problemas, fórum de discussão e materiais de estudo/apoio, de modo “contínuo”3, ou seja, não se restringindo ao horário da aula. Durante o projeto de monitoria foram realizadas reuniões semanais entre professor e monitores, nas quais estes discutiam os textos/bibliografia da disciplina, recebiam orientação sobre tarefas semanais a serem realizadas nas aulas presenciais e dentro do AVA. Assim, os monitores participaram diretamente de todo o processo, incluindo a seleção de textos/bibliografia, o planejamento das atividades /exercício aulas presenciais e on-line e sua implementação. Após o término dos semestres 2009.1 e 2009.2, foram realizadas pesquisas para conhecer a opinião dos alunos/usuários sobre a aplicação desse recurso e avaliar essa nova experiência de curso híbrido. Os resultados são apresentados no item "4. Resultados Alcançados com o Projeto". Assim, neste relatório está especificado como foi o desenvolvimento deste projeto de monitoria, desde o planejamento inicial, passando pela aplicação das tarefas, até os resultados.

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Modular Object-Oriented Dynamic Learning Environment - Moodle é um software livre, de apoio à aprendizagem. O Moodle é um sistema de administração de atividades educacionais destinado à criação de comunidades on-line, isto é, um pacote de software que permite aos docentes criar sítios Web para as disciplinas que lecionam. Mais informação em: <http://moodle.org/> 3

O curso de relações públicas é noturno e as práticas dos alunos nas empresas têm que ocorrer em horário distinto das aulas, durante horário comercial, quando a maioria das empresas está em funcionamento.


3

3. ATIVIDADES PROPOSTAS X ATIVIDADES REALIZADAS

A seguir descrevemos detalhadamente as atividades realizadas durante o projeto, iniciando com o esclarecimento sobre como se deu a dinâmica e a relação entre Conexão entre aulas presenciais se virtuais e o Acesso e as funções dos participantes no Moodle. . Na seqüência apresentamos como ocorreu a Etapa de planejamento das atividades, descrevemos a Implantação das atividades, do suporte e dos recursos de apoio e, finalmente, explicamos o Sistema de avaliação no moodle.

3.1 Conexão entre aulas presenciais e virtuais:

As aulas presenciais e no AVA complementaram-se, de modo coerente e dinâmico: nas aulas presenciais privilegiava-se a discussão teórica e a orientação ao trabalho prático (elaboração de um plano de comunicação para uma organização-cliente); no AVA, além de materiais como slides, textos, hipertextos, vídeos, e-books, links dinâmicos, por meio dos quais os estudantes tiveram acesso aos conteúdos, preocupou-se em criar recursos de interação e comunicação entre os participantes que ampliaram os debates e discussões presenciais, bem como recursos para acompanhamento de notas individuais, postar/enviar trabalhos para correção. A equipe de monitoria acompanhou as aulas presenciais e virtuais auxiliando os alunos no processo de aprendizagem sob a supervisão do professor, conforme uma escala de revezamento, em que cada monitor cumpria as 12hs semanais previstas na Resolução 02/1996 do CONSEPE/UFPB e a sala de aula virtual (funcionou 24hs por dia, 7 dias da semana) e presencial estavam sempre assistidas pela monitoria. O acompanhamento das aulas presenciais fez-se essencial, visto que a sala virtual é uma continuidade desta, e, portanto devem estar em sincronia de conteúdo e desenvolvimento do grupo. Estando a par do que acontece na sala presencial, das dúvidas recorrentes e da interação da turma, foi possível adaptar atividades e realizar um acompanhamento individual que atendia, na medida do possível, às necessidades específicas de cada aluno.

3.2 Acesso e funções dos participantes no Moodle

Os alunos matriculados na disciplina, monitores e o professor responsável pelo Laboratório de Planejamento de Relações Públicas – LPRP foram cadastrados no sistema


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UFPB Virtual e receberam senhas e logins individuais para acesso, com status/poderes limitados de acordo com o respectivo perfil: Professor: livre acesso a todo conteúdo da sala (exceto troca de mensagem entre alunos), com plenos poderes para postar, remover e alterar arquivos. Monitores: acesso com algumas restrições de conteúdo (referente à troca de mensagens entre alunos e professor/aluno), permissão para pontuar exercícios, corrigir tarefas, acompanhar as notas e os acessos dos participantes. Não foi autorizada a postagem de atividades, somente material complementar. Alunos: acesso restrito às tarefas disponíveis, com a permissão de postar textos, links e outros, de acordo com a permissão dada pelo professor ou monitores.

Considerando estas funções e restrições, destacamos que o monitor-tutor, sob a coordenação do professor, foi co-responsável pela sala de aula virtual, teve liberdade e oportunidade de sugerir e discutir diretamente com o professor estratégias pedagógicas e atividades que resultaram em um melhor aproveitamento do ambiente virtual de aprendizagem. Seguindo o pressuposto da EAD em que “ele é a pessoa designada para estabelecer contato com o aluno e, através de uma relação pessoal, facilitar a este o desenvolvimento de todo o seu potencial intelectual e comunicacional” (SCHMID apud ALMEIDA, 2002). Ao professor coube além de ministrar as aulas, produzir conteúdos e materiais para a disciplina, editar e administrar a sala de aula virtual, supervisionar e coordenar o trabalho do monitor-tutor. Vale ressaltar que os alunos, também estavam aptos a sugerirem conteúdos e postá-los no ambiente virtual, através dos fóruns e outras ferramentas de interatividade.

3.3 Etapa de planejamento das atividades

Após a seleção e capacitação do monitores (o treinamento e apostilas específicas sobre o sistema Moodle foram disponibilizados aos monitores nas primeiras reuniões), passou-se a realizar, semanalmente, uma reunião presencial com a professora coordenadora do projeto. Nas primeiras reuniões, a partir a ementa e dos objetivos gerais e específicos da disciplina, foi elaborada uma rubrica/plano de ensino (ver Apêndice A), a qual continha os conteúdos/temas, objetivos e tarefas semanais, as datas e prazos de cada atividade que o aluno deveria cumprir. A rubrica nos ajudou a manter sob controle o andamento da disciplina.


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Nas reuniões semanais regularmente discutia-se e avaliava-se o desenvolvimento das atividades realizadas na sala virtual e presencial a cada semana, gerando em seguida uma “síntese semanal” (ver Apêndice B), documento este que registrou o desempenho da turma por semana em cada atividade proposta, apontando os erros e acertos, ou seja, proporcionando um feedback contínuo. Posteriormente, planejava-se a semana seguinte, definindo atividades, critérios de avaliação, etc. O planejamento semestral foi acompanhado através de uma rubrica (ver Apêndice B), a qual definia os objetivos semanais face ao geral e o conteúdo em discussão, as datas e prazos das atividades, a qual nos ajudou a manter sob controle o andamento da disciplina.

3.4 Implantação das atividades, do suporte e dos recursos de apoio

3.4.1 Atividades Na sala presencial as atividades variaram entre estudo teórico com discussões sobre os temas e produção textual com base em cases. A presença da equipe de monitoria se fez importante durante todo o período, sendo destaque nos últimos meses, pois foi durante a elaboração do planejamento que os alunos apresentavam mais dúvidas e insegurança, e puderam contar com a experiência de que já realizou a mesma atividade. Já

na

sala

virtual,

as

atividades

foram

divididas

em

duas

categorias:

contínuas/permanentes e semanais. As atividades Glossário e o Diário de Bordo tiveram caráter contínuo, pois eram avaliadas e moderadas durante todo o período do curso. As outras, Fóruns Temáticos, Questionários, Tarefas, Lições e Pesquisa, eram avaliadas segundo o objetivos e metas da semana em que eram propostas. Os Fóruns Temáticos traziam sempre algum tipo de recurso multimídia e a partir deste propunha-se uma discussão entre os alunos, solicitando-se que expressassem seus pontos de vista sobre o tema da semana. Após cada fórum um dos monitores-tutores fazia uma síntese da discussão que encerrava o debate. Considerando as idéias de Garrison et al (2009) observou-se nos Fóruns Temáticos a presença cognitiva, pela qual se aprofunda o conhecimento a partir de questionamentos; presença social, pela troca de diferentes opiniões e; por fim, a presença de ensino, observada no auxilio efetuado pelo moderador (monitor-tutor ou professor). Por sua vez, as Tarefas permitiam o envio de resenhas, textos e trabalhos. Os Questionários tratavam do estudo de capítulos de livros discutidos em sala de aula. E as Lições incluíam leituras complementares às aulas presenciais e procuravam levar o aluno a fazer uma síntese através de perguntas objetivas.


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O Glossário consistiu na construção colaborativa pelos alunos de um “Dicionário online de comunicação”. Esta atividade possibilitou uma rica troca de conhecimento entre os participantes, que formaram um grupo cooperativo. Conforme Araújo Jr. e Marquesi (2009) grupo cooperativo consiste em: Um método didático que possibilita maior interação entre os participantes e promove uma ação educativa compartilhada. Nele, o estudar e o aprender são processos construídos coletivamente e centrados na cooperação (ARAÚJO JR.; MARQUESI, 2009, p. 363).

Ao final da disciplina todos os conceitos postados pelos alunos no Glossário foram revistos pelos participantes para a execução de uma atividade em sala presencial. Assim, todos foram motivados a consultar os conceitos enviados pelos outros colegas e dessa forma realizar a atividade proposta.

3.4.2 Recursos de apoio e suporte: Segundo Loyolla (2009 p. 236), “o suporte compreende o oferecimento de todos os recursos que os alunos possam utilizar com o propósito de desenvolver o processo de aprendizagem ou mesmo que possam incentivar futuros processos de aprendizagem”. Nesta perspectiva, as ferramentas utilizadas como suporte tiveram o propósito de incrementar a qualidade da aprendizagem dos alunos, desenvolvendo a socialização e a interatividade entre os participantes do processo (alunos, professores e tutores). Na nossa experiência, como elementos de suporte e apoio aos aprendentes, destacamos a Biblioteca do Curso, as mensagens instantâneas, o Plantão Tira-dúvidas e as orientações presenciais. A Biblioteca se volta para o aprendizado individual, disponibilizando materiais de uso corrente na disciplina complementares aos estudos, o que possibilita ampliar os conhecimentos sobre os objetos discutidos. Considerando a comunicação um fator de extrema importância entre os participantes, logo constatamos a necessidade de organização e divulgação de horários/escala da monitoria, e regras/políticas para uma comunicação síncrona e assíncrona efetiva, que versavam desde dificuldades tecnológicas e dificuldades específicas. Os horários de cada monitora eram divulgados no início de cada Semana, junto com a síntese da semana anterior. Outro canal de comunicação contínuo entre os participantes foi a Sala de Bate Papo, espaço para a turma dialogar, propor idéias e ter momentos de descontração, sem intervenção da monitoria/professor.


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No nosso labor de planejar tais recursos, partimos do entendimento de Peters apud Coutinho (2009) para quem a didática on-line deve favorecer o equilíbrio entre o auto-estudo (caracterizado pela aprendizagem individual baseada na autonomia do aluno) e a interação dos participantes (caracterizada pela aprendizagem cooperativa baseada no diálogo do grupo).

3.5 Sistema de avaliação no moodle O sistema de avaliação no ensino à distância difere quanto à sistemática do modelo tradicional, isto é, no ensino presencial prevalece o modelo classificatório, monodirecional e quantitativo (POLAK, 2009). O desafio para docentes nessa nova categoria de ensino é avaliar os aprendizes de forma contínua, levando-os a construção do conhecimento e não meramente estabelecendo uma classificação numérica ou mensuração dos resultados. Na disciplina LPRP buscamos incorporar esta última perspectiva, isto é, desenvolver entre os aprendentes a consciência que o aprendizado é, em primeiro lugar, uma tarefa pessoal, ou seja, em que ele é o sujeito e o responsável pelo seu próprio crescimento, e, em segundo lugar, que é algo contínuo, e por último, que não se encerra em uma sala de aula, entre quatro paredes. Deste modo, tentamos em nossa experiência de avaliação da aprendizagem com o Moodle usar tanto o método quantitativo como qualitativo e atender as exigências do processo de ensino-aprendizagem de qualidade. Neste sentido, cabe salientar que na avaliação direta da aprendizagem dos alunos predominou o método quantitativo, embora o reconheçamos reducionista, tendo em vista que ao final do curso o aprendente teria que ter uma nota, isto é um valor número entre 0 e 10, como resultado de suas experiências. Ainda sim, nesta tarefa, buscou-se usar o método qualitativo através da Escala Di@loga4 nos Fóruns Temáticos (fóruns de discussão dentro da semana), como forma de atenuar os aspectos “negativos” da quantificação dos resultados. Neste momento, nos deparamos com um desafio: adaptar a Escala Di@loga e criar critérios de equivalência, combinando a avaliação qualitativa e a quantitativa. Cabe destacar que a Escala Di@loga consiste em um instrumento de avaliação que categoriza as mensagens dos aprendentes em duas dimensões principais (Habilidades Cognitivas e Habilidades Colaborativas) e depois as subdivide em subcategorias que avaliam desde as capacidades de problematizar, questionar, sintetizar, generalizar, as atitudes de

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Este sistema de avaliação foi desenvolvido por Marta Maria Gomes Van der Linden (UFPB) com a colaboração de Cláudio Fernando André (USP) e integra a tese de Doutorado defendida no Programa de Pós Graduação de Engenharia de Produção da UFSC.


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colaboração, orientação técnica e interação social, dentre outras, expressas nos fóruns de discussão. Dado o exposto, se fez necessário a atribuição de um valor número as habilidades. Após leitura de materiais sobre a Escala Di@loga e de um debate interno entre a equipe de monitoria, chegou-se a uma proposta de conversão, considerando 10 o valor máximo atribuído aos fóruns na disciplina LPRP:

HABILIDADES EXPRESSADAS Predominância cognitiva sobre colaborativa Relação de equivalência/igualdade entre cognitiva e colaborativa Predominância colaborativa sobre cognitiva Somente cognitiva Somente colaborativa

NOTA CORRESPONDENTE 10 8 5 3 1

Quadro 1: Proposta de equivalência entre Tabela Dialog@ e notas para o Fóruns Temáticos Embora saibamos ser ainda insipiente, esta proposta forneceu parâmetros aplicáveis no processo de avaliação de aprendizagem por esta monitoria e clareza aos alunos, que tiveram oportunidade e acesso aos critérios a partir dos quais estavam sendo avaliados. Além disso, os aprendentes foram amplamente assistidos não só nos fóruns de discussão (Temáticos – uma única discussão simples; Social - Sala de Bate Papo e Plantão Tira Dúvidas), mas durante todo curso, recebendo feedback individual e por equipe, sendo estimulados a reconstruir, expandir e principalmente refletir sobre suas idéias e as dos colegas, em sala de aula presencial e virtual.

4. RESULTADOS ALCANÇADOS COM O PROJETO 4.1 Face aos objetivos propostos

De acordo com os objetivos propostos neste projeto de ensino, apresentamos primeiramente de forma sintética os resultados obtidos:

OBJETIVOS Geral: Oferecer monitoria on-line aos alunos da disciplina Laboratório de Planejamento em Relações Públicas. Específicos: Criar um laboratório virtual, onde os alunos possam realizar experiências preparatórias, trocar idéias, tirar dúvidas, consultar materiais e desenvolver ações colaborativas;

RESULTADOS Durante os períodos 2009.1 e 2009.2, a sala virtual esteve em pleno funcionamento, oferecendo monitoria on-line aos discentes. A sala virtual foi criada com a apoio da UFPB Virtual, e a participação dos alunos foi efetiva nas atividades propostas.


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Apoiar o planejamento e a elaboração de projetos e planos de comunicação e relações públicas para as organizações onde os alunos realizam suas práticas/vivências; Otimizar a comunicação e promover a interação entre as equipes de alunos da Disciplina Laboratório de Planejamento em Relações Públicas, o professor e o monitor-tutor;

Tanto em sala presencial quanto virtual houve o apoio da equipe de monitoria no desenvolvimento das atividades. Através dos diversos meios utilizados no AVA, a comunicação foi eficaz, pois permitiu que houvesse comunicação interpessoal e grupal além dos limites das aulas presenciais.

- Oportunizar ao monitor a experimentação e A equipe de monitoria teve papel ativo no acompanhamento da atividade docente; desenvolvimento de todas as atividades docentes. Discutiu textos, produziu artigos científicos e participou de eventos na área de EAD/Acadêmicos.

Quadro 2: Resultados da Monitoria face os objetivos propostos Após o término dos períodos letivos 2009.1 e 2009.2, tecemos agora um olhar reflexivo, apresentando e discutindo os resultados alcançados sob o ponto de vista dos alunos e monitores-tutores.

4.2 Na visão dos alunos

Após o término dos semestres 2009.1 e 2009.2, foram realizadas pesquisas para conhecer a opinião dos alunos/usuários sobre a aplicação desse recurso e avaliar essa nova experiência de curso híbrido. A pesquisa adotou a abordagem quantitativa, utilizando o questionário (ver Apêndice C) como instrumento de coleta de dados e buscou responder as seguintes questões-problemas: Como os alunos avaliam a utilização da plataforma moodle como ferramenta de apoio ao aprendizado? Os alunos percebem a existência de conexão entre as aulas presencias e a distância? Quais os pontos positivos e negativos da experiência? Desta forma, os objetivos da pesquisa foram: Analisar como os recursos e as atividades propostas no ambiente colaboram na aprendizagem dos alunos; Verificar se o suporte virtual está em consonância com as aulas presenciais; Avaliar o trabalho da monitoria. Os resultados da pesquisa apresentados neste trabalho foram previamente discutidos a luz das teorias da EAD e complementados pelas observações individuais dos membros da equipe de monitoria (professora coordenadora e monitoras). De um universo de 30 alunos no períodos 2009.1 e 21 alunos no período 2009.2 que cursaram a disciplina, aplicamos o questionário com 26 e 16 deles respectivamente, na última semana de aula de cada período letivo. O questionário foi estruturado em 13 questões fechadas, para quais os alunos deveriam atribuir uma nota entre 0 a 10, e duas questões


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abertas, que possibilitaram aos estudantes apontar os pontos positivos e negativos e comentar a experiência de Monitoria on-line. O resultado foi tabulado em planilha do Excel, analisado descritivamente através de gráficos, sendo alguns deles apresentados e discutidos a seguir. Considerando que o instrumento de pesquisa - o questionário, tinha no total 15 questões, optamos por apresentar neste trabalho apenas os 5 (cinco) gráficos mais relevantes, por julgarmos que permitem uma visão mais completa sobre a experiência. Tais gráficos trazem os resultados dos dois períodos, possibilitando comparações, e tratam da percepção dos alunos sobre “Forma de apresentação da disciplina”, utilização do “Moodle como ferramenta de apoio”, “Conexão das aulas no moodle com as aulas presenciais”, “Apoio da monitoria on-line” e “Aplicabilidade da disciplina para a profissão”.

Forma de apresentação da disciplina 70% 63%

60% 50% 41%

40%

2009.1 2009.2

30%

26%

20%

25%

15% 11%

10%

4%

4%

4

5

13%

0% 0

1

2

3

6

7

8

9

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Gráfico 1: Forma de apresentação da disciplina (Pesquisas 2009.1 e 2009.2).

A inovação na forma de apresentação da disciplina através do AVA permitiu dinamizar as aulas e apoiar os alunos de forma mais constante e presente, tendo em vista que somou o trabalho da equipe de monitoria à nova experiência de um curso híbrido, ou seja, todo conteúdo e trabalhos práticos desenvolvidos nas aulas presenciais recebiam algum tipo de suporte no ambiente virtual. Talvez por isso este item recebeu grande aprovação dos alunos nos dois períodos. Vejamos respectivamente as notas atribuídas nos períodos 2009.1/2009.2: nota 10 (dez) 41% e 13%; nota 9 (nove) 11% e 63% e; nota 8 (oito) 26% e 25%. Dessa forma, podemos observar que a forma de apresentação da disciplina atendeu as expectativas do


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projeto de ensino, estando comprovada a aceitação pelos alunos nos dois períodos, sendo ainda notada um aumento no percentual entre as notas 8 e 10 no semestre 2009.2. Moodle como ferramenta de apoio

50%

35%

2009.1 25%

2009.2 19%

8%

8% 4%

0

1

12% 13%

13% 12%

4%

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Gráfico 2: Moodle como ferramenta de apoio a aprendizagem (Pesquisas 2009.1 e 2009.2).

O objetivo da utilização do moodle na disciplina foi expandir o espaço de interação e comunicação entre professor-aluno-monitor e assistir o aluno de forma mais efetiva e individual nas atividades práticas desenvolvidas no decorrer do curso. Ao analisar os dados do período 2009.1 percebemos que 35% dos participantes da pesquisa atribuíram nota 8 (oito), 12% nota 9 (nove) e 19% nota 10 (dez), ou seja, houve uma boa aceitação da ferramenta por parte dos estudantes. Ao término do período 2009.2, a pesquisa demonstrou que houve um aumento significante de aceitação nesse item, pois 50% dos alunos atribuíram nota 10 (dez), 25% nota 9 (nove) e 13% nota 8 (oito), totalizando 83% de aprovação com notas igual/acima de 8 (oito). Acreditamos que esses bons resultados ocorreram pelo fato de que o uso dessa plataforma favoreceu a comunicação e interação entre os participantes do processo.


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Conexão entre aulas virtuais e presenciais

38%

38%

38%

25% 23%

0

1

2

3

4

5

6

19%

19%

7

8

2009.1 20092

9

10

Gráfico 3: Conexão das aulas no moodle com as aulas presenciais (Pesquisa 2009.1 e 2009.2). Durante a realização do curso, os alunos tiveram a oportunidade de estarem presentes em dois ambientes de ensino-aprendizagem, unidos por um planejamento baseado na ementa e objetivos do curso. A partir destes elaborou-se o plano de ensino e a rubrica/mapa de atividades pelo qual se assegurou coerência e conexão entre as aulas presenciais e a distância. Podemos observar no gráfico acima que os estudantes perceberam claramente a conexão entre os dois ambientes, pois no período 2009.1, 18% dos participantes da pesquisa atribuíram nota 10 (dez), 36% atribuíram nota 9 (nove), e 21% atribuíram nota 8 (oito). Já no período 2009.2, 38% atribuíram nota 10 (dez), 25% nota 9 (nove) e 38% nota 8 (oito), mantendo dessa forma uma elevada média de aprovação e com leve acréscimo entre no período 2009.2.


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Apoio da Monitoria 50%

2009.1 2009.2

23% 25% 15% 13% 12%

13% 12% 8%

8%

8%

8%

4%

0

1

2

4%

3

4

5

6

7

8

9

10

Gráfico 4: Apoio da monitoria on-line (Pesquisa 2009.1 e 2009.2). A experiência da monitoria on-line, pioneira no curso, possibilitou uma maior aproximação e interação entre os alunos, os conteúdos e a disciplina, resultando em uma experiência bastante enriquecedora para os envolvidos. O apoio da monitoria recebeu nota 8 (oito) de 23% dos respondentes, nota 9 (nove) de 12% e nota 10 (dez) de 15%, revelando uma aceitação razoável dos alunos em relação ao trabalho desenvolvido pela equipe de monitoria no período 2009.1. Porém, cabe destacar que houve resistência de boa parte dos alunos em aceitar as orientações das monitoras, no trabalho prático final (elaboração de um plano de comunicação para uma organização), o que certamente reflete-se na atribuição de notas abaixo de 7 por 40% dos respondentes da pesquisa no primeiro período de 2009. A principal razão para a resistência parece ser o fato dos alunos ainda sentirem-se mais seguros orientados pela professora, já que os monitores são visto como alunos iguais a eles, apenas cursando alguns períodos mais a frente. Considerando esses resultados, a equipe da monitoria juntamente com a coordenadora do projeto, resolveram dar maior ênfase na construção da confiança entre aluno-monitor, atribuindo mais atividades aos monitores, como por exemplo, a apresentação de aulas teóricas presenciais sob a supervisão do professor. Isso fez com que os alunos pudessem entender que o monitor está preparado para dar suporte às atividades acadêmicas, sejam elas de qualquer natureza dentro da disciplina. Analisando os resultados da pesquisa pós essa atitude (2009.2), tivemos: 50% nota 10 (dez), 12% nota 9 (nove) e 25% nota 8 (oito), somando uma aprovação de 87% com notas acima/igual a 8 (oito). Portanto, foi possível reverter um quadro de


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aprovação razoável para um de aprovação excelente, graças à avaliação contínua e o planejamento pontual das atividades e estratégias de aplicação das mesmas.

Aplicabilidade da disciplina à profissão 63%

48%

2009.1 2009.2

26%

25%

15% 13% 7% 4%

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

Gráfico 5: Aplicabilidade da disciplina para a profissão (Pesquisa 2009.1 e 2009.2).

No que se refere à aplicabilidade da disciplina, 48% dos pesquisados no período 2009.1 atribuíram nota 10 (dez) e 26%, nota 9 (nove). No período 2009.2, 25% dos entrevistados atribuíram nota 10 (dez) e 63% nota 9(nove). O objetivo dessa questão era refletir como o conteúdo e a metodologia aplicada às aulas presenciais e ao ambiente virtual de aprendizagem contribuíram para a construção do conhecimento e formação do profissional de relações públicas. Com base nos dados coletados, observamos que os alunos consideraram a disciplina como algo extremamente importante e útil para sua formação. Os comentários deixados nas questões abertas permitiram ampliar qualitativamente o entendimento sobre a experiência. Tais comentários foram avaliados observando-se a semelhança, consistência e coerência entre as respostas e fazendo uma distinção da percepção (positiva, neutra ou negativa) do aluno sobre a experiência. Abaixo inserimos alguns deles:

PERCEPÇÃO POSITIVA

PERCEPÇÃO NEGATIVA

“A disciplina foi uma das melhores que tive durante “[...] Não gostei das falhas do moodle e do todo o curso. A metodologia [...] contribuiu bastante excesso de trabalhos que englobou: moodle, para a eficiência do aprendizado. As monitoras aula presencial e trabalhos. (E21 - 2009.1) também estão de parabéns!” (E14 - 2009.1)


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“Eu pude refletir muito mais aqui [moodle] do que “Existem algumas ferramentas do Moodle que na sala de aula ou estudando só, sobre os temas ainda não fiz uso por não compreende-las abordados, nessa etapa o moodle foi uma boa cartada completamente. Acredito que serei mais para interação, maior proveito do conteúdo e uma beneficiado quando usá-lo 100%” (E16 maneira nobre de aproveitarmos o nosso tempo livre. 2009.2). [...] é muito mais cômodo, estamos em casa e aprendendo ao mesmo tempo”(E03 - 2009.2). “[...]o moodle me ajudou bastante a ter mais auto- “[...] vi que a interação entre os participantes critica, fez com que eu me empolgasse mais em estar muito longe do ideal,e me coloco nessa relação ao curso. É bastante importante essa forma situação também. Vejo que tenho que de aprendizagem, é mais estimulante” (E13 - interagir mais com os colegas” (E9 - 2009.2). 2009.2). Quadro 1: Avaliação Somativa - Resposta dos alunos as questões abertas

A partir do quadro acima, podemos afirmar que as “percepções negativas” dos alunos quanto à experiência de uma disciplina assistida por um projeto de monitoria com o apoio de um ambiente virtual recaem sobre problemas com o software/plataforma em si (moodle) e sobre a adaptação com o modelo de ensino à distância. Isto porque o ensino a distância exige muito mais dedicação e disciplina dos estudantes, que tem que colocar-se n condição de sujeito de seu aprendizado, não esperando apenas pelo professor e compreendendo que este é um facilitador do processo e não o 'detentor de todo o saber'. Ou seja, a assimilação disso implica em uma mudança cultural na forma de entender o processo de ensino-aprendizagem tanto entre os estudantes como entre os professores, oq eu certamente aidna levará algum tempo. Embora essas não sejam as únicas causas de descontentamentos por parte dos estudantes, como já explicitamos nos gráficos anteriores, tais problemas não representaram prejuízos para a disciplina, como pudemos comprovar com os resultados das pesquisas. Um apanhado geral dos resultados das pesquisas realizadas nos dois períodos, sugerem com clareza o desenvolvimento e a aplicabilidade desse projeto de ensino, visto que a aprovação pelos estudantes manteve-se acima da a média 8 (oito). 4.2 Na visão dos monitores-tutores

Além do fato de aprenderem a rotina da docência, quanto a importância do planejamento e formas de avaliação, a experiência com a monitoria on-line foi bastante enriquecedora para as monitoras, pelo fato de agregar às tarefas inerentes a função do monitor às novas tecnologias. Sabemos que o uso de novos meios é inevitável, principalmente por sermos graduandas do curso de Comunicação Social, então, o Laboratório on-line nos permitiu unir a


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teoria vista na disciplina com a dinâmica de um novo ambiente de aprendizagem, com suas particularidades, que exigem sempre um olhar diferenciado a respeito de como proceder perante a construção de atividades que tenham como objetivo final a geração e compartilhamento do conhecimento. Outro aspecto foi a oportunidade de participação ativa no processo de ensinoaprendizagem e construção do trabalho conjunto com o professor, além dos outros conhecimento desenvolvidos sobre os processos internos e administrativos da Instituição, ampliando e expandindo a compreensão do papel da Universidade. Portanto, no âmbito deste projeto de monitoria, o monitor-tutor teve condições de experimentar e conhecer os desafios da tarefa docente, sendo um personagem fundamental e essencial para o bom desempenho do LPRP.

5. CONCLUSÃO

O Curso híbrido e o trabalho da monitoria estão permitindo assistir de forma ainda mais presente/constante aos alunos, mostrando que é possível uma forma híbrida (presencial – a distância) de ensino, que minimize as limitações do ensino presencial, especialmente para os cursos noturnos, além de capacitar monitores e multiplicadores dessa experiência. A condução do processo de ensino-aprendizagem com apoio do AVA foi facilitada pela ampla quantidade de referencias na área de EAD, as quais serviram de embasamento e cujas leituras fizeram parte da metodologia deste projeto de monitoria. Em conseqüência disso, toda equipe engajou-se na produção acadêmica, resultando na publicação de dois artigos (sendo um no XII Encontro de Iniciação a Docência e outro na I Jornada Paraibana de Educação a Distância) e um painel (também no ENID), com boa qualidade científica. Além disso, a equipe de monitoria engajou-se na organização de um evento acadêmico da área: a Mostra de Trabalhos Acadêmicos de Relações Públicas 2009, realizado pela primeira vez no curso e que se tornará um evento anual destinado a socializar as atividades e trabalhos produzidos por professores e alunos do curso de Comunicação Social, habilitação em relações públicas, da UFPB, no âmbito da pesquisa, monitoria e extensão, criando um espaço de interação, divulgação e geração de conhecimento científico. Um aspecto facilitador do projeto de monitoria foi o contato frequente e pontual com cada membro da equipe de monitoria, formando um grupo coeso com forte interação pela própria plataforma moodle, onde foi criado um fórum exclusivo para tal fim, e nas reuniões


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semanais. Aliás, sobre esta, devemos destacar que sem elas o trabalho ficaria extremante comprometido, pois foi através das reuniões semanais que os problemas e as soluções foram discutidas e resolvidas em profundidade e em conjunto, ouvindo-se os diferentes pontos de vista dos agentes envolvidos. Um fator que dificultou em certa medida o desenvolvimento deste projeto de monitoria foi não entrega até sua conclusão dos materiais solicitados e previstos no projeto de ensino. Também registramos os atrasos frequentes no pagamento da bolsa-auxílio ao monitor bolsista, como algo desmotivador para os estudantes que se propõe a ser monitores. Por outro lado, mesmo com esses obstáculos a experiência pioneira da monitoria online em nosso Curso, na habilitação de Relações Públicas, já está despertando o interesse de muitos alunos pela monitoria, visto que a equipe de 2009 propagou e incentivou a experiência entre os demais estudantes. Por fim, enfatizamos que o projeto de monitoria: "Laboratório de Relações Públicas Online " justifica-se pela sua relevância pedagógica e curricular, bem como pelo seu caráter extensivo, uma vez está gerando não só novos conhecimentos empíricos e teóricos sobre planejamento de relações públicas, mas também sobre novas estratégicas pedagógicas de ensino-aprendizagem, posto que estamos difundindo uma nova metodologia e utilizando um recurso inovador que é o Ambiente Virtual de Aprendizagem, mais especificamente a plataforma Moodle para aperfeiçoar e ampliar a interação alunos – monitor - professor.

REFERÊNCIAS

ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini. Incorporação da tecnologia de informação na escola: vencendo desafios, articulando saberes, tecendo a rede. In: MORAES, Maria Cândida (Org) . Educação a Distância: fundamentos e práticas. Campinas-SP: Unicamp/NIED, 2002. ANDRADE, Candido Teobaldo de Souza. Para entender relações públicas. São Paulo: Loyola, 1983 ANSOFF, Igor et alli. Implantando a administração estratégica. São Paulo: Atlas, 1993. ARES, Maurício. Comunicação empresarial e planos de comunicação: integrando teoria e prática. São Paulo: Atlas, 2007. ARGENTI, Paul P. Comunicação Empresarial: a construção da identidade, imagem e reputação. Tradução Adriana Rieche. 4 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. CABANAS, Maria Inmaculada Chao; VILARINHO, Lúcia Regina Goulart. Educação a Distância: Tutor, Professor ou Tutor-Professor? E-TIC - 5º Encontro de Educação e


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Tecnologias de Informação e Comunicação. Universidade Estácio de Sá,. Rio de Janeiro, 2007. Disponível em: <http://etic2008.files.wordpress.com/2008/11/unesamariainmaculada.pdf> Acesso em:20 abril 2009. CHIAVENATO, Idalberto. Planejamento estratégico. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. FORTES, Waldyr Gutierrez. Relações Públicas: processo, funções, tecnologia e estratégias. Londrina: Ed, UEL, 1998 FRANÇA, Fábio & FREITAS, Sidnéia Gomes. Manual da qualidade em projetos de comunicação. São Paulo: Pioneira, 2000. F. BARROS, Clóvis (org.). Ética e Comunicação Organizacional São Paulo: Paulus, 2007. KENSKI, Vani Moreira. DAS SALAS DE AULA AOS AMBIENTES VIRTUAIS DE APRENDIZAGEM. In: XIII ENDIPE - Encontro Nacional de didática e Prática de Ensino, 2006, Recife, 2006. Disponível em: <www.abed.org.br/congresso2005/por/pdf/030tcc5.pdf> Acesso em: 21 abril 2009. KUNSCH, Margarida Maria Krohling. Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada. 2. Edição. São Paulo: Summus, 2003. ____. Comunicação organizacional no Brasil: panorama histórico e perspectivas. In: Laboratório Integrado de Marketing e Cultura (org.). Políticas de Comunicação corporativa. São Paulo: COM-ARTE, 2005. LOYOLLA, Waldomiro. O suporte ao aprendiz. In: LITTO, Frederic Michael; FORMIGA, Marcos. Educação a Distância: o estado da arte. São Paulo: Pearson Education do brasil, 2009. TORQUATO, Gaudêncio. Tratado de comunicação organizacional e política. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002. VASCONCELOS, Luciene Ricciotti. Planejamento de Comunicação Integrada - Manual de sobrevivência para as organizações do século XXI. São Paulo: Summus, 2009. WHITTINGTON, Richard. O que é estratégia. (Tradução de Maria Lúcia G. L. Rosa e Martha Malvezzi Leal) São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.


APÊNDICE A RUBRICA/ MAPA DE ATIVIDADES UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA Curso de Comunicação Social – Relações Públicas Profª. Josilene Ribeiro DISCIPLINA: LPRP PERÍODO: 2009.1 As atividades realizadas no ambiente Moodle totalizam 135 pontos. O total de pontos obtidos será dividido por 10, para se obter a 4º nota da disciplina (0,0 a 10,0). A distribuição dos pontos se dará da seguinte forma: Atividades regulares: até 100 pontos; Atividades extras: Glossário - até 15 pontos; Diário de bordo - até 10 pontos; Desafio Solidário - até 10 pontos OBS: Os fóruns valem de 5 a 10 pontos - Utilizaremos o sistema Di@loga para fazer a avaliação qualitativa dos fóruns e faremos a equivalência para atribuição dos pontos. Semana 0

Tema Apresentação e ambientação sobre o sistema Moodle;

Objetivo/Meta a ser alcançada Entender o funcionamento do AVA, seu potencial, recursos e atividades.

Atividade Questionário de avaliação da aprendizagem. Fórum social

Unidade I: Cenário atual das organizações e suas exigências

Compreender as variáveis que influenciam e interferem no planejamento das empresas.

F1 - Fórum temático – desafios para as empresas.

10

1

Unidade I: Introdução ao planejamento

Entender a importância do planejamento na vida pessoal/carreira;

F2 - Fórum temático – comentários vídeo.

5

2

T1 – envio da resenha

5

3

Unidade I: Introdução ao planejamento

Conhecer características, dimensões e filosofias do planejamento.

T2 – envio da proposta Q1: Cap 5 Kunsch

5 5

4

Unidade I: Introdução ao planejamento

Conhecer os tipos, níveis e instrumentos de planejamento.

F3 - Fórum temático - comentar o que a imagem tem a ver com planejamento

5

5

Unidade II: Teorias sobre estratégia

Entender de fato o que é estratégia e sua contribuição no processo de gestão e planejamento.

L1 - Lição: teoria sobre estratégia

5

6

Unidade II: Fundamentos do Planejamento

.Discutir o plano estratégico de com. organizacional e a importância das pesquisas.

Q2: Cap 6 Kunsch

5

Unidade II: Fundamentos do Planejamento estratégico de comunicação Unidade III: Planejamento estratégico direcionado para comunicação organizacional

Organizar o briefing, desenvolvendo uma investigação minuciosa sobre a organização. Concluir o briefing e fazer o diagnóstico de comunicação organizacional

F4 - Fórum temático – analisar vídeo

5

Unidade III: As ferramentas da qualidade total aplicadas aos projetos de comunicação

Unidade III: Projetos e Programas de relações públicas

11

Unidade III: Definição da visão, missão e políticas de comunicação

12 13 14

7 8 9

10

15

Desenvolver o diagnóstico e o prognóstico;

Desafio Solidário P1 - Pesquisa: Avaliando a experiência com o moodle Q3: Cap. 7 Kunsch e Cap. 12 Fabio e Sidinéia

Pontuação Sem pontuação

10 (extra) 5 5

Q4: Cap. 8 Kunsch T3: Envio Briefing + Diagnóstico + Prognóstico

5 5

Fazer esboço e definição da missão e políticas de comunicação.

F5 - Fórum Temático – Analisar vídeo sobre solução de conflitos.

10

Unidade III: Estratégias, objetivos, metas de comunicação

Esboço das estratégias e metas de comunicação.

Q5: Cap. 9 Kunsch

5

Unidade III: Ações. Unidade III: Cronograma e ferramentas de controle e avaliação da comunicação Relatórios de notas

Definição das metas e estratégias de comunicação Definição de planejamento

L2: Lição - Atividade Glossário P2: Pesquisa de avaliação final T4: Envio da Proposta ---------------------

Entregar o diagnóstico, o prognostico e o briefing; Traçar o cronograma de elaboração do plano.

Entrega e divulgação das notas

5 5 5 Sem pontuação


APÊNDICE B

Décima síntese - LPRP 2009.1 Este é um link para o arquivo Décima síntese, referente a semana 11 no moodle, período de 15/07/2009 a 21/07/2009, postado na Biblioteca do curso. Na síntese comenta-se o desenvolvimento das atividades propostas, as principais dificuldades do grupo e as soluções mais apropriadas.

1. Participação geral Esta semana a participação diminuiu! Estamos na fase final e é preciso manter o ânimo para chegar ao fim, lembrando que a participação semanal contribui para a 4º nota da disciplina. 2. Glossário (Dicionário virtual de comunicação) Essa semana o glossário recebeu poucos conceitos e poucas visitas. Não esqueçam de incluí-lo durante a visita ao moodle, vocês tem até hoje, terça-feira (28), garantir pontos extras, pois ao iniciar a semana 13, amanhã, quarta-feira (29), ele será alvo de uma atividade de avaliação. 3. Plantão tira dúvidas Espaço subutilizado! Aproveitem-no para ouvir uma segunda opinião da monitoria, discutir idéias com o próprio grupo e com os colegas. Vocês podem e devem aprender a se ajudar, a dúvida de um pode ser a de outro. Além disso, por que não um grupo dar sugestões a outro? Se vocês se deram ao trabalho de ler todos os briefings, então têm propriedade e domínio para fazer isso! Vamos deixar de individualismo e aprender a ouvir críticas e sugestões, pois é assim que gera-se o conhecimento colaborativo! 4. Fórum Temático No fórum desta semana discutimos como gerenciar conflitos nas organizações. As contribuições e a interação entre os participantes foram de nível excelente. O objetivo principal do fórum foi alcançado: a construção do conhecimento. Parabéns a todos que participaram! 5. Diário de Bordo Participações em número baixo, mas qualitativamente interessantes: desabafos, dúvidas, queixas, depoimentos, mensagens de reprovação/aprovação.


APÊNDICE C: QUESTIONÁRIO APLICADO NOS PERÍODOS 2009.1 E 2009.2 COM OS ALUNOS DA DISCIPLINA

PESQUISA DE OPINIÃO: Avaliando a disciplina de Laboratório de Planejamento em Relações Públicas

Por favor, imprima e preencha o formulário abaixo. Leve-o e entregue em sala de aula. Sua opinião é muito importante e ajudará a planejar a próxima edição da disciplina. Não precisa se identificar!

Atribua uma nota de 0 a 10 para as seguintes atividades e recursos do moodle: 0 1 2 3 4 5 6 Primeira parte: avaliação do moodle 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7.

7

8

9

10

N/S

7

8

9

10

N/S

Questionários Lição Glossário Diário Enquete Tarefas* Síntese semanal

Vídeos Temáticos 8. Fóruns Sala de bate papo Platão tira-dúvidas *(envio de arquivos de texto) 0

1

2

3

4

5

Segunda Parte: conexão e suporte as aulas presencias 9.

Conexão do moodle c/ aulas presenciais

10.

Apoio da monitoria

11.

Moodle como ferramenta de apoio

12.

Aplicabilidade da disciplina para a profissão

13.

Forma de apresentação da disciplina

Terceira Parte: Questões abertas 14. Avalie a disciplina de um modo geral (aponte pontos positivos e negativos)

15.

Sugestões e críticas

6


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