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Brassica rapa

S U S A N A C U N H A C E R Q U E I R A

Abstract

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Portugal is “colonized”, without adequate support for those who need it, not even for Portuguese citizens The measures that the people need to have a better life, unfeasible yesterday, appear today as the result of “good economic management” in isolated measures without any explanation of the future generational price to be paid There is government noise, very little diligence, transparency and insufficient work for the common Good

Key words: Brassica rapa; turnip; common good; oligarchy

R Sum

Le Portugal est “colonisé” sans un soutien adéquat pour ceux qui en ont besoin pas même pour les citoyens portugais Les mesures dont les gens ont besoin pour avoir une vie meilleur irréalisables hier apparaissent aujourd’hui comme le résultat d’une “bonne gestion économique” dans des mesures isolées sans aucune explication du futur prix génnerationnel à payer Il ya beaucoup de “bruit” gouvernemental, très peu de diligence, de transparence et peu de travil pour le Bien commun

Mots clés: Brassica rapa; navet; bien commun; oligarchie

Era uma vez Um país de marinheiros

Talvez a história não deva começar desta maneira

Talvez nos tenhamos de deter nos romanos, nos germânicos, nos árabes e até mesmo nos celtas grandes povos, autóctones uns, colonizadores outros Claro Também fomos colonizados, mas lutamos e deixaram-nos em paz, estatuindo-se a Nação.

Na realidade, o que interessa mesmo é saber quem nos coloniza hoje. Então a história deveria começar…

Era uma vez…Um país de colonizados… NÓS - a quem chamamos “portugueses”…

Contudo, há algo que surpreende…Que riqueza possuímos nós para nos “colonizarem”? Afinal, o que querem de nós? E quem são os colonizadores? E quem trabalha para a colonização e quem usufrui da colonização? Quem vem para cá? Quem ganha com tudo isto?

Já sabemos da necessidade do baby boom da fixação de estrangeiros da necessidade de renovar o tecido social – tudo necessário Só se lamenta as condições em que muitos vivem e quão degradadas são as instalações de alguns que receiam represálias e não denunciam Sem falar na “ cama quente”

Afinal, só temos Sol, mar, montanha, interioridade para onde poucos querem ir, floresta pouca já ardeu quase toda e não se aprende nada, revolvendo-se na campa D Dinis, bens imóveis belíssimos que pertencem ao Governo, mas que se encontram degradados, casas a preços exorbitantes, rendas lunares, belíssimas como a Lua inacessível, gastronomia que é uma explosão do palato e os portugueses com o seu fado e o seu fardo comuns mortais e, depois os outros a elite das elites, la crème de la crème, intocáveis, cujos processos tendem a prescrever E NINGUÉM DIZ NADA!!!! Apenas uma noticiazinha com poucas palavras apesar dos doutoramentos obedecerem a um número significativo de palavras, a uma revisão de literatura considerável e a sua expressão se constatar no número de vezes que um paper é citado Portugal é mesmo extra-ordinário! Esquece tão rapidamente! Só falta mesmo dizer “coitadinhos!”

Mas Portugal não faz revisão da literatura e deixa tudo como está: não se muda a Constituição (a revisão Constitucional de 2010 não foi concluída, creio! Corrijam se estiver errado ), não se altera o Código de Procedimento Administrativo (revisão em 2014? - questiono?), mas altera-se a legislação educativa numa jaculatória (denominação utilizada por Santo Agostinho para e com um fervor objetivo e especial) em que ninguém se entende, pois não existem verdadeiros protocolos a seguir na sala de aula em que cada Ser é único Será que só no sistema educativo se exige o respeito pela individualidade apesar das equipas multidisciplinares não se debruçarem sobre os pacientes mas sobre o acervo requisitório de medidas inexequíveis?

Emanadas por instâncias superiores, iluminadas, autistas e oligárquicas?[1] Aos alunos não basta tomar Ritalina Claramente, não pode ser esse o único protocolo ou os alunos não passariam num teste de doping, e os docentes muito menos, pois também eles medicados de forma autónoma e avulsa, entre tisanas e melatonina, Victan ou Triticum para se sentirem anestesiados, poderem dormir, para depois recomeçarem, pois não há tempo para “PARAR” – The show must go on! andando às voltas num círculo que vai engordando e protegendo a Brassica Rapa E NINGUÉM DIZ NADA!!!! Quase parece um daqueles casamentos cujo ritual da Igreja Anglicana de 1549 menciona “fale agora ou cale-se para sempre ” Pelos vistos, fica-se calado, sem lançamento de arroz nem pétalas de oliveira, sendo o povo granjeado com o arremessar de uns euros para aqui, umas medidas avulsas para acolá, uns protocolos aqui, uns processos mediáticos para acolá e outros de que ninguém fala Andamento Andamento Assim segue a vidinha e a economia Depois, se verá! Antigamente, cortavam-se fitas e descerravam-se lápides Atualmente, atiram-se euros das muralhas de uns gabinetes em Lisboa para gáudio do povo e apaziguamento das hostes, porque os portugueses são vencidos pelo cansaço físico, espiritual, demagógico, económico, puritano discurso simplório

Claro, a economia Always: money, power and sex Fiquemos pela economia

Há um conceito incontornável na economia que é a “mão invisível” de Adam Smith Mas atualmente, não existe UMA “mão invisível” existem MUITAS MÃÂÃÃOOS que manipulam os mercados e uma delas é a Brassica Rapa portuguesa que não é uma espécie em extinção e não é invisível: anafada q b , inteligente, demagógica, popularucha, manipuladora e, sem que Portugal se dê conta, apesar de começarem a existir sinais de que a “amígdala” cerebral está em alerta cada vez mais, a Brassica Rapa, que, na realidade, rapa, rapa, rapa tudo tudo leva E é um jogo letal em que a própria Brassica Rapa é manipulada (ironia das ironias ) por outras qualidades e espécies mais refinadas e exóticas de plantas Brassica RAPA porque existem várias espécies Sim!!! Pelo menos umas dez espécies Mas esperta esta nossa qualidade de raiz tuberosa que é subterrânea engorda incha por vezes até fica arroxeada ou acastanhada por causa da terra alimentando-se de nutrientes específicos: capital intelectual e ingenuidade dos portugueses sugando-os até ficarem exauridos - amor, ódio por este vocábulo!

Este Povo miscigenado, aculturado, sempre defendeu as suas raízes, nunca as esqueceu e, exatamente por isso, sempre gostou de comer Brassica Rapa, mais azeda ou mais doce, de rama fina ou mais adstringente o verdadeiro nabo! Mas o Nabo revelou-se

Na realidade, o povo votou, escolheu, decidiu, mas o Nabo tornou-se realmente azedo e ficou arroxeado, tornando-se incapaz de ser deglutido O povo português tem de saber fazer escolhas, mas, sobretudo, de deixar de escolher o existente, e exercer o seu poder de se renovar, sem medo e sem ser nabo, para não engordar e não ficar arroxeado ou conspurcado no lamaçal político de interesses, que já não são individuais, mas geracionais! ficando acastanhado, inchado de putrefação

Se Aristóteles vivesse, no expoente da sua máxima sabedoria como um verdadeiro Sage, exprimiria o que seria a ética, que não é mais do que a eudemonia, a procura da felicidade Porém esta é já uma miragem entre os sábios e o vulgo, devendo a felicidade ser procurada pelas ações, com vista a ser praticado o Bem

Será que que é isso que o Nabo pretende? O Bem Comum? Ou não saberá exatamente para onde vai e qual o caminho a seguir? Possivelmente, necessitará que alguém lho indique Afinal é um nabo, mas cuidado, porque em Latim denomina-se Brassica Rapa designação muito mais refinada e pode refinar-se ainda mais Não no sentido de Aristotélico, que pretendida alcançar a felicidade do Ser comum individual na pólis, ética, e a felicidade do homem comum na política como ser sociável que interage em sociedade, na pólis, mas numa oligarquia que apenas alguns dominam