JORNAL SANTUÁRIO (Nº 5809 | JANEIRO/2018)

Gente como nós

Lançamento da Editora Santuário, livro Gente como nós, de Francisco Orofino e Frei Carlos Mesters, apresenta a história de santos e santas presentes na Bíblia, para cada dia do ano

SANTUÁRIO Ano 117 • nº 5.809

Janeiro de 2018

www.jornalsantuario.com.br

Thiago Leon/Santuário Nacional

Diálogos – Pág. 3

JORNAL

Passado o ano Jubilar, no qual em outubro passado foi celebrado os 300 anos do encontro da Imagem da Padroeira do Brasil, Santuário Nacional de Aparecida inicia 2018 com novos projetos. Os padres Daniel Antônio e João Batista de Almeida, ecônomo e reitor do Santuário Nacional, respectivamente, apresentam detalhes sobre a obra do Caminho do Rosário, Escola de Maria, Dia Nacional Mariano, entre outros projetos da Casa da Mãe.

Destaques – Pág. 8

Reprodução

TV APARECIDA ANUNCIA NOVIDADES NA PROGRAMAÇÃO Após ano especial em 2017, quando alcançou altos índices de audiência e bateu a marca de 1 milhão de inscritos em seu canal oficial no Youtube, TV Aparecida anuncia novidades na programação para o ano de 2018. Padre Evaldo César, superintendente da Fundação Nossa Senhora Aparecida, fala sobre as recentes conquistas da TV, do crescimento da emissora e dos próximos projetos.

Destaques – Pág. 9

Visita do Papa ao Chile e Peru

Dia Nacional Mariano

O Santo Padre, Papa Francisco, estará de volta à América do Sul, seu continente natal. Chile e Peru serão os países que receberão a visita do Sumo Pontífice, de 15 a 21 de janeiro

Em 2018, no dia 12 de cada mês, o Santuário Nacional de Aparecida (SP) comemorará o Dia Nacional Mariano, com celebrações especiais, reza do Rosário e adoração ao Santíssimo

Igreja – Pág. 4

Santuário em Notí cia – Pág. 6

Organização Financeira Peregrinações ao para 2018 Santuário Nacional

Maurício de Paula Lima, educador financeiro, dá cinco dicas para nos prepararmos para passar o ano de 2018 com segurança financeira, sem dívidas, por meio do método DCOPI

Santuário Nacional é destino certo das famílias católicas no mês de janeiro, período em que estão de férias e visitam a Casa da Mãe para receber as bênçãos da Padroeira para o ano que se inicia

Sociedade em foco – Pág. 5

acontece no Santuário – Pág. 7

FATOS E OPINIÕES

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Jornal Santuário • Janeiro de 2018

EDITORIAL

N

Paz é desarmar-se

ão me refiro aqui ao desarmamento bélico tão necessário e tão desrespeitado pelas nações. Falo do desarmamento do coração. Sem abrir as portas do coração e sem a cura de suas feridas, a paz não se concretiza. O desarmamento interior é o segredo do sucesso da paz. Eis os principais desarmamentos interiores: Primeiro: desarmar a memória. As recordações das injustiças, agressões, humilhações alimentam em nós a raiva, a vingança, o ódio. Essas recordações precisam de cura para não entrarem em ação em nosso cotidiano. Essas emoções destilam veneno.

O remédio de cura da memória é o perdão, que requer humildade e compreensão.

Deus é o médico mais indicado para essa cura. Sua receita é a oração, o perdão, a compaixão para com quem nos ofendeu.

Assim, nossos algozes se tomam nossos artistas. Graça transforma o mal em bem.

Segundo: desarmar as emoções. O perdão emocional é um remédio amargo, mas tem o poder de curar e ordenar nossas afeições feridas e desordenadas.

Sem a redenção das emoções, nossos planos, ideias e ideais se quebram, fracassam, caem. A emoção, as paixões, os sentimentos nos movem e levam para onde não queremos. São estopim para a briga, a discórdia, a agressividade.

Os remédios que devem ser tomados: oração, retiros, direção espiritual, acom-

panhamento, exame de consciência e outros. Quando, porém, tivermos paciência e usarmos as palavras de ouro como: por favor, com licença, desculpe, parabéns, coragem, obrigado, estaremos criando condições e ambiente de paz.

Terceiro: desarmar as mentes. Só uma mudança de mentalidade e de estilo de vida poderá construir a cultura da paz.

Submeter todo pensamento ao Evangelho é o que entendemos por conversão.

O cristianismo é um verdadeiro humanismo. É urgente desarmar a mentalidade consumista, economicista, racista e antiecumênica. O diálogo inter-religioso, o ecumenismo, as religiões são forças de paz. Para construir a paz duradoura é necessário a superação da fome, do racismo, da intolerância, do analfabetismo, da idolatria do dinheiro. O preço da paz está na superação das causas da violência.

Enfim, o homem tornou-se inimigo da vida, criou a tecnologia da morte, já não é mais um homem sábio, mas demente. A demência, a irracionalidade, a perversidade impulsionam a brutalidade. Pela violência ironizamos a verdade, fazemos da guerra um espetáculo, adotamos o vale-tudo, invertemos os valores, enlouquecemos.

O Ano da Paz nos leva a acreditar na força revolucionária da ternura, no poder da cordialidade, na potência da mansidão.

Os mansos possuirão a terra. Dom Pedro Casaldáliga escreveu um belo e profundo

poema sobre a “paz inquieta”, que denuncia a paz dos lucros fartos, da rotina e do medo. A paz inquieta não nos deixa em paz porque ela quer a derrota das armas, da fome, das desigualdades sociais.

Shalom (paz) é harmonia, perdão, abraço, ternura, convivência. Os povos andinos ensinam os sete caminhos da paz: o primeiro é a paz para trás, isto é, com nosso passado; o segundo é a paz para frente: com as gerações futuras; o terceiro é a paz para o alto: com Deus; o quarto é a paz para baixo: com o ambiente onde se vive; o quinto é a paz para a direita: com os vizinhos; o sexto é a paz para a esquerda: com a família; o sétimo é a paz para dentro: consigo mesmo.

Exímio profeta da paz é o Papa Francisco. Ele foi o mediador da paz entre Cuba e os Estados Unidos. Na viagem apostólica à Turquia e à Ásia, proclamou que Deus não faz distinção de raças, de credos, de tribos, de condição social ou de religião.

São fundamentais para a paz o diálogo, a proximidade, a ternura. Para estabelecer o reino da paz é preciso gritar: “Não à exclusão; não à indiferença; não à desigualdade social; não à idolatria do dinheiro; não à cultura da morte; não à depredação do meio ambiente”. Eis o grito profético do Papa Francisco pela paz.

Espaço do Leitor

“Desejo a todos os leitores do Jornal Santuário e aos colaboradores da Editora Santuário um feliz e santo 2018, repleto de saúde, paz, de bênçãos do Senhor e da intercessão da Mãe Aparecida! Nossa Senhora Aparecida, rogai por nós!”

Camille Prince Taubaté-SP

Dom orlando Brandes Arcebispo de Aparecida

Mande seu comentário para:

jornalsantuario@editorasantuario.com.br

IGREJA E SOCIEDADE

Novo Ano: esperar ou desesperar?

O

tempo da vida humana é feito de continuidade e de recomeços. O poeta Drummond de Andrade já dizia que quem teve a ideia de fatiar o tempo em anos fez uma coisa genial, porque não permitiu que a rotina dos meses fizesse cansar nossa esperança.

Assim, trocamos votos de feliz Ano Novo uns com os outros, como se tudo estivesse começando de novo.

Contudo, a esperança não existe para ser esperada, mas para ser construída. A esperança que se projeta para a eternidade está nas mãos de Deus. E Ele jamais nos decepcionará. E a esperança que se projeta em nossa história imediata está nas mãos de cada pessoa e de todo o povo.

Como entrar neste novo Ano? O Papa Francisco, em seu documento para o ano da Vida Consagrada, ofereceu três atitudes que nos ajudam a iniciar a caminhada de 2018: – “Olhar com gratidão o passado”: é preciso recordar a presença amorosa de Deus, que nos acompanhou até este momento e ainda nos mantém com vida. Quem se lembra do passado, apenas para lamentar, já entra derrotado no novo Ano. O sentimento de gratidão pelas coisas boas que vivenciamos, e até mesmo pelas coisas ruins, que ajudaram a nos fortalecer, é sempre uma expres-

JORNAL são da confiança em Deus e da confiança em si próprio.

– “Viver com paixão o presente”: o dia de hoje, neste primeiro mês de 2018, dentro deste novo ano, é o único tempo sobre o qual temos certo controle. O foco no presente e a paixão que colocamos para aproveitá-lo bem, sem ficar estacionado nas falhas do passado, faz com que todos os nossos sentidos e emoções estejam direcionados para aquilo que estamos realizando agora. É esse foco de paixão que nos potencializa para superar o passado e para sonhar com o futuro. Quem cultiva a lembrança agradecida do passado sente energia para viver com paixão o presente.

– “Abraçar com esperança o futuro”: o futuro é sempre incerto e nos provoca insegurança e medo. O cenário mundial nos surpreende constantemente com catástrofes naturais e com guerras dolorosas, que ceifam milhares de vidas humanas. O cenário nacional continua marcado pela corrupção, pelo descrédito de nossos políticos e pela desonestidade de tantos empresários. Os pobres continuam sendo descartados, cujos direitos à moradia, à terra, à alimentação, à saúde etc. jamais são considerados como prioridades absolutas na administração pública e na consciência de justiça social. Contudo, é exatamente dentro

desse cenário que o cristão é chamado a ser protagonista. Nossa esperança não depende apenas dos homens, mas das promessas de Jesus Cristo, cuja morte e ressurreição são a razão de nosso compromisso. Diz-nos o Papa Francisco: “É precisamente nestas incertezas... que se atua nossa esperança, fruto da fé no Senhor da história, que continua a repetir-nos: ‘Não terás medo..., pois Eu estou contigo’” (Jr 1,8).

Assim o passado deve estar presente em nossa memória para nos fazer discernir o caminho do futuro. Ele nos previne dos erros já cometidos e nos ilumina em nossas decisões para o futuro. O ano de 2018 será um ano de eleições em todo o país. Seria uma irresponsabilidade imperdoável se voltássemos a dar nosso voto a tantos políticos e candidatos que, comprovadamente, estão listados entre os corruptos. Se assim fizermos, seremos igualmente coniventes, ou seja, corresponsáveis, diante de Deus, em todos os crimes que tais pessoas já cometeram e continuarão a cometer contra nosso povo.

Padre José Ulysses da Silva, C.Ss.R. Missionário Redentorista e Reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Recife (PE)

SANTUÁRIO Publicação Mensal dos Missionários Redentoristas R.: Pe. Claro Monteiro, 342 – Centro – Aparecida (SP) Cx. Postal 4 – 12.570-000 www.jornalsantuario.com.br

EXPEDIENTE Diretor editorial: Pe. Fábio Evaristo, C.Ss.R. Conselho editorial: Pe. Ferdinando Mancilio, C.Ss.R. Pe. Mauro Vilela, C.Ss.R. Editor: André Somensari (MtB 76122/SP) Revisão: Ana Lúcia de C. Leite Denis Faria Luana Galvão Projeto Gráfico: Rafael Domiciano Diagramação: Bruno Olivoto Comercial: 0800 16 0004 Tiragem: 12.000 Exemplares

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DIÁLOGOS

Jornal Santuário • Janeiro de 2018

EDITORA SANTUÁRIO

A

Igreja Católica é muito rica em relatos e testemunhos de vida de pessoas que viveram neste mundo como verdadeiros modelos de cristãos, que seguiram o Evangelho de Cristo e colocaram-no em prática em suas vidas. A Igreja as reconhece como santos e santas e as venera, pelo exemplo de santidade aos cristãos.

Na Bíblia Sagrada, livro mais importante do Cristianismo, podemos conhecer um pouco da trajetória de alguns santos e santas, mas também de inúmeros personagens bíblicos, que tiveram destaque na história do povo de Deus.

Pensando em apresentar ao povo a biografia de personagens importantes da Bíblia, muitos deles desconhecidos pela grande parte dos leigos, os escritores Francisco Orofino e Frei Carlos Mesters, colaboradores do livreto e folheto litúrgico “Deus Conosco”, lançaram, recentemente, pela Editora Santuário, o livro Gente como Nós: os santos e as santas da Bíblia para todos os dias do ano, em que os autores apresentam a biografia de 366, personagens bíblicos.

Dos santos reconhecidos pela Igreja, quase todos eles viveram depois de Jesus Cristo. A maioria é da Idade Média, alguns são do Novo Testamento e poucos, do Antigo Testamento. Em “Gente como nós”, os autores, ao distribuírem os personagens bíblicos ao longo dos 365 dias do ano (366 em ano bissexto), não seguiram a sequência cronológica da história que vai desde o chamado de Abraão e Sara até o Apocalipse. Eles fizeram conforme faz o calendário da Igreja Católica, em que São Jerônimo (30 de setembro), que viveu no século V lá na Palestina, aparece ao lado de Santa Teresinha (1º de outubro), que viveu na França no século XIX.

Assim, neste livro, você vai encontrar: Abraão (14 de janeiro) ao lado de Herodião, um amigo do apóstolo Paulo (13 de janeiro); dona Maria, mãe de João Marcos, que colocava o salão de sua casa em Jerusalém à disposição de Jesus e da comunidade (5 de junho), ao lado de Manué e sua esposa, que são os pais de Sansão (4 de junho); Josué, o sucessor de Moisés (21 de maio), fica bem perto do menino Êutico, que, sentado na janela, dormiu durante o sermão prolongado do apóstolo Paulo e caiu do terceiro andar (24 de maio).

A equipe do Jornal Santuário conversou com Francisco Orofino, um dos autores, para nos contar mais detalhes sobre essa obra:

Reprodução

“Gente como nós” traz história de personagens bíblicos

Quando surgiu a inspiração para vocês escreverem o livro “gente como nós”?

Francisco Orofi no – A inspiração do livro veio de umas lembranças de frei Carlos de listas medievais, em que personagens do Antigo Testamento tinham dias como os demais santos.

Frei Carlos é carmelita. Os carmelitas colocaram o profeta Elias na lista dos santos católicos. Elias é o único santo do Antigo Testamento que é padroeiro de comunidades ou paróquias.

Você não encontra por aí Comunidade Santo Abraão, mas comunidade Santo Elias sim. Com essa perspectiva resolvemos fazer um levantamento de todos os santos e santas presentes na Bíblia e dar a esses personagens um determinado dia do ano. Assim, todos e todas passam a ser lembrados pelas comunidades.

Na Introdução do livro, vocês abordam santos e santas da Bíblia.

Qual a importância desses homens e

No livro “Gente como nós”, os autores apresentam a biografia de 366 santos e santas da Igreja, um para cada dia do ano

dessas mulheres de fé para a história da Igreja?

Francisco Orofi no – A importância está em notar que a caminhada do santo e fiel Povo de Deus é feita pela participação de gente como nós. Cada pessoa que se sente chamada a viver no Espírito contribui com o processo da revelação de Deus. Cada vocação humana é parte integrante do processo de revelação divina.

Como foi contar a história de um personagem bíblico para cada dia do ano? o trabalho realizado por vocês

nas catequeses do folheto/ livreto “Deus Conosco” foi importante nesse senti do?

Francisco Orofi no – Foi muito interessante buscar os poucos dados biográficos de uma série de personagens bíblicos. Sempre tínhamos em mente buscar as passagens em que o personagem, o significado de seu nome e sua atuação apareciam dentro da história do povo de Deus. Para algumas pessoas, tínhamos apenas isto: o nome em uma passagem bíblica. Buscamos então as passagens paralelas e os principais personagens associados a esse nome desconhecido. Assim fomos escrevendo as pequenas biografias. Alguns personagens importantes tiveram suas biografias bem reduzidas. Mas o mais importante era lembrar que a caminhada do povo de Deus era feita por poucos personagens grandes e uma infinidade de personagens menores. Entretanto todos contribuíram para a revelação divina.

Quanto à catequese bíblica nos folhetos, tínhamos outra preocupação.

Queríamos ajudar as pessoas a buscar o fio condutor dado pelas leituras de cada domingo e assim ajudar na transmissão da mensagem por meio das homilias ou partilhas da Palavra nas comunidades.

Adquira o livro “Gente como Nós” pela loja virtual (e-commerce) da Editora Santuário, acessando www.editorasantuario.com.br. andré Somensari

IGREJA

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Jornal Santuário • Janeiro de 2018

SANTO PADRE

Papa Francisco visitará Chile e Peru em viagem apostólica

O

Santiago, Iquique e Temuco. No dia 18, irá para terras peruanas, visitando as cidades de Lima, Trujillo e Puerto Maldonado (programação ao lado).

Essa visita do Papa aos dois países será a 22ª desde que assumiu seu pontificado, em março de 2013, e a 4ª à América do Sul, onde visitou o Brasil (julho/2013), Equador, Bolívia e Paraguai (julho/2015) e Colômbia (setembro/2017).

Reprodução

Santo Padre, Papa Francisco, voltará este mês, em viagem apostólica, a seu continente natal, a América do Sul. De 15 a 21/01 o Sumo Pontífice estará no Peru e no Chile. É a primeira visita de um chefe da Igreja Católica aos dois países, desde o fim da década de 80.

Francisco desembarcará primeiro no Chile, onde visitará as cidades de

Visita do Papa ao Chile e Peru será a sua 22ª viagem apostólica, desde que assumiu seu pontificado, em março de 2013

Programação Chile 15/01: Chegada, à noite, ao aeroporto de Santiago, capital chilena.

16/01: Encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático no Palácio de La Moneda, onde está previsto o primeiro pronunciamento do Papa. A seguir, haverá um encontro de cortesia com o presidente, no Salão Azul do Palácio. Ainda no mesmo dia, Francisco presidirá a missa no Parque O’Higgins e fará uma breve visita ao Centro Penitenciário Feminino Santiago. Ele fará uma saudação aos presentes.

17/01: Visita à cidade de Temuco, onde presidirá a Santa Missa no aeroporto de Maquehue e almoçará com moradores de Aracaunia na casa Madre de la Santa Cruz. Na volta a Santiago, será recepcionado por jovens no Santuário de Maipu. Fechando o dia, o Papa irá à Pontifícia Universidade Católica do Chile, para seu último compromisso na capital chilena.

18/01: Visita à cidade de Iquique, onde presidirá uma missa no Campus Lobito. Em seguida, almoçará na casa de retiros dos padres oblatos no Santuário Nossa Senhora de Lourdes. Em seguida, cerimônia de despedida.

Peru 18/01: Chegada, à noite, ao aeroporto de Lima, capital peruana.

19/01: Encontro com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático, seguido da visita de cortesia ao

presidente do país. Logo após, encontro no Coliseu Regional Madre de Dios com os povos da Amazônia, na cidade fronteiriça de Puerto Maldonado, e com a população local, além de uma visita à casa infantil Principito. Retornando a Lima, Francisco terá um encontro privado com os membros da Companhia de Jesus na Igreja de São Pedro.

20/01: Visita à cidade de Trujillo, onde presidirá a missa na esplanada costeira de Huanchaco, dará uma volta, em papamóvel, pelo bairro “Buenos Aires” e visitará a Catedral. Estão previstos ainda um encontro com os sacerdotes, religiosos e seminaristas no Colégio Seminário SS. Carlos y Marcelo e uma celebração mariana na Praça das Armas, antes de retornar para a capital.

21/01: no último dia da viagem, o Papa rezará a oração da Hora Média com religiosas de vida contemplativa no Santuário do Senhor dos Milagres na catedral de Lima e fará uma oração junto às relíquias dos santos peruanos. No final da manhã, terá um encontro com os bispos no Palácio Arquiepiscopal e rezará o Angelus na Praça das Armas. O almoço com a comitiva será na Nunciatura. À tarde, última missa do Papa, na Base Aérea “Las Palmas”, em Peru, de onde seguirá para o aeroporto e partirá para Roma. A chegada está prevista para segunda-feira, 22 de janeiro, ao aeroporto romano de Ciampino.

Da Redação

ANO DO LAICATO

A

centenária Editora Santuário, em consonância com a Igreja no Brasil, a qual iniciou no final de novembro do ano passado o Ano Nacional do Laicato, celebra 1 ano de sua Ação Missionária Família Deus Conosco, projeto missionário e formativo, que leva a Editora a diversos lugares do Brasil, de preferência às localidades mais distantes, que necessitam de formação aos leigos.

Com o olhar redentorista voltado para as necessidades do povo, a Família Deus Conosco colocou o pé na estrada, nos últimos 12 meses, para realizar encontros de formação em todo o país.

Até o momento, somam-se 22 cidades que já receberam a visita da Ação Missionária Família Deus Conosco.

No comando dessa missão, está padre Ferdinando Mancilio, C.Ss.R., diretor de periódicos da Editora Santuário.

“A Editora Santuário, em sua missão catequético-bíblico-pastoral-missionária quer estar ao lado de nossas comunidades cristãs e dos agentes de pastoral. Deseja ardentemente dar sua parcela colaborativa na formação das comunidades. Essa iniciativa tem

seu sustentáculo na ‘Família Deus Conosco’, com o tema ‘Ação Missionária Família Deus Conosco’, que é uma proposta de Formação Bíblica, Catequética e Pastoral Litúrgica, voltada para os agentes da pastoral das paróquias e comunidades”, afirma padre Ferdinando.

A Família Deus Conosco existe na Editora Santuário há 47 anos, surgindo na década de 70 com os tradicionais folhetos litúrgicos para missas, passando pelo livreto mensal Deus Conosco Dia a Dia, nos anos 2000, e desde 2016 contando também com o aplicativo (app) Deus Conosco e a Ação Missionária.

Padre Ferdinando dá mais detalhes sobre como se dão os encontros nas comunidades nas visitas da Ação Missionária: “A formação acontece, normalmente, em um fim de semana (sexta, sábado e domingo), com o assunto proposto pela diocese e/ou paróquia (catequese, cântico litúrgico, liturgia, animadores de celebração da Palavra, espiritualidade, ministros da Eucaristia, leitores e outros). Em cada lugar, vão um padre e um colaborador da Editora. Certamente, aqui está um

Arquivo Pessoal/Padre Ferdinando Mancilio

Editora Santuário investe na formação dos leigos em Ação Missionária

Padre Ferdinando Mancilio ministrando formação para leigos, em Artur Nogueira-SP

ir além, ir às necessidades urgentes...

Se os Leigos não vêm até nós, nós vamos até eles, e assim cumprimos o desejo de Santo Afonso de abrir nossas casas para a formação dos cristãos...”, afirma o Missionário Redentorista.

Além da Ação Missionária, a Editora Santuário apresenta uma série de títulos

de livros referentes à formação litúrgico-catequético-bíblica, que podem ser adquiridos em sua loja virtual, acessando www.editorasantuario.com.br ou nas Livrarias Santuário.

André Somensari

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SOCIEDADE EM FOCO

Jornal Santuário • Janeiro de 2018

ECONOMIA FAMILIAR

C

omeça o ano de 2018 e, já em seu primeiro mês (janeiro), muitas famílias passam por apuros financeiros, pois neste mês surgem diversas contas e despesas pontuais, como matrícula de escola e compra de material escolar, IPTU, IPVA entre outros.

E já começar o ano com dívidas é arriscado, pois, se elas não forem quitadas rapidamente, podem virar uma “bola de neve” e ir aumentando durante o ano.

Maurício de Paula Lima, educador financeiro da empresa Cenaryum, dá dicas para nos prepararmos para passar o ano de 2018 com segurança financeira, sem dívidas: “Se a pessoa está endividada em virtude de cartão de crédito, cheque especial, está com uma grande dívida que não a permite pagar suas contas em dia, a melhor coisa a ser feita é apurar, fazer um levantamento do valor total da dívida, ir até um banco e fazer um único financiamento com taxas menores para poder quitar todas as dívidas. Com financiamento através de operação de crédito de pessoa física, consegue-se taxa de 1,8 %, 1,9% ao mês. A pessoa quita todas as suas despesas (cartão de crédito os juros são em torno de 12% ao mês e cheque

especial 10%) e faz uma única parcela dentro das suas condições financeiras.

Ao longo do ano vai conseguindo ter uma qualidade de vida muito melhor porque vai estar pagando suas despesas, mas não pagando com juros, correção monetária e multa, mas pagando dentro da sua realidade de acordo com o financiamento do crédito pessoal que fez no banco”, afirma Maurício Lima.

Para o fim de ano, quando ocorrem as restituições de imposto de renda, 13º salário, abonos, PLR’s, o educador financeiro dá dicas de como melhor utilizar esse dinheiro extra: “Se a pessoa possui dívidas ou empréstimos/ financiamentos em andamento, o interessante é utilizar esse dinheiro e ir pagando essas despesas, pois não adianta guardar na poupança este dinheiro se tem dívida no banco”, disse.

O especialista enumera 5 dicas/ passos para uma melhor educação financeira (DCOPI): 1. Diagnosticar: fazer um levantamento de sua saúde financeira.

2. Compartilhar: sentar com familiares e compartilhar a situação financeira da família para que todos estejam cientes da atual situação e possam colaborar para que a

Reprodução

Organização Financeira é a chave para ano sem dívidas

Especialista dá dicas para as famílias brasileiras terem uma melhor educação financeira

família economize (ex.: banhos mais curtos, ligações telefônicas mais curtas, desligar aparelhos que não estejam em uso).

3. Orçamento: colocar no papel todas as receitas e despesas, reduzindo e limitando essas despesas, para elas não excederem o planejado.

4. Poupar: deixar de gastar. Pechinchar preços dos produtos das compras de casa, fazer programas mais

baratos (ex.: trocar a ida ao cinema por assistir a um filme em casa).

5. Investir: Pegar o dinheiro poupado e investir. Levantar um montante e ir ao banco para verificar as melhores opções de investimento para seu dinheiro (Poupança, Tesouro Direto, CDB, RDB, Ações), dependendo de seu perfil financeiro/investidor.

Da Redação

SANTUÁRIO EM NOTÍCIA

Jornal Santuário • Janeiro de 2018

MARIA

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O

ano de 2018 já começa com novidades na Casa da Mãe Aparecida. Mensalmente, todo dia 12, o Santuário Nacional de Aparecida celebrará o Dia Nacional Mariano, com celebrações especiais, reza do Rosário e adoração ao Santíssimo.

Assim como ocorria a cerimônia da Coroação, no Ano Jubilar, no Dia Nacional Mariano ocorrerão cerimônias preparatórias para o grande dia da Mãe Aparecida, 12 de outubro, que seguirão o Missal Mariano (voltado para Missas com tônica mariana) em suas celebrações.

“Após termos dedicado, no ano jubilar, o dia 12 de cada mês para celebração e preparação para a festa dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida, percebemos que nós encontramos um outro meio de evangelizar, rezar e celebrar a devoção a Nossa Senhora. Por isso com o encerramento da coroação, em outubro do ano passado, nós decidimos continuar a convidar o Brasil para celebrar todo dia 12 um dia mariano na Casa da Mãe Aparecida, em unidade com todos os devotos da Padroeira em suas casas, que rezam sempre conosco por meio dos meios de comunicação”, afirma padre Rodrigo Arnoso, prefeito de Igreja do Santuário Nacional.

Padre Rodrigo dá mais detalhes da parte litúrgica neste Dia Nacional Mariano: “Nós vamos celebrar os títulos marianos neste dia nas celebrações eucarísticas, depois teremos um momento de adoração, após a Missa das 9h, a Hora Santa, à tarde, que seria, a oração do Rosário, e depois encerramos o dia com uma Missa Mariana no Santuário.

Será um dia todo mariano no Santuário Nacional e nós queremos aproveitar esse momento para fazermos uma catequese mariana, sobre o papel de Maria na história da Salvação”, disse o sacerdote.

Um dos momentos mais especiais desse Dia Mariano será a adoração ao Santíssimo Sacramento, em que todos os devotos estarão rezando pelo Brasil e suas necessidades.

“No Dia Nacional Mariano quando falamos de adoração, vamos fazer uma celebração em que todo o Brasil será convidado a se colocar diante do Santíssimo Sacramento. Maria que nos leva a Jesus, e Jesus é aquele que intercede para que o Pai derrame sobre nós as mais copiosas bênçãos. Por isso nós queremos colocar todo o Brasil diante do Santíssimo, para que Ele possa nos dar força, coragem, para trabalharmos, de modo particular no Ano do Laicato, por uma Igreja em Saída, uma Igreja Mis-

Gustavo Cabral/A12

Santuário celebrará mensalmente o Dia Nacional Mariano

No Dia Nacional Mariano serão realizadas celebrações especiais, reza do Rosário e adoração ao Santíssimo no Santuário Nacional

sionária, mas uma Igreja também que transforma as realidades de morte em realidades de vida, com a presença dos leigos no mundo da Política, no mundo da Economia, no mundo Familiar, enfim, sendo Sal e Luz no mundo em que vivemos”, enfatiza o prefeito de Igreja.

O evento está em consonância com o Ano Nacional do Laicato, e em suas temáticas abordará Maria, modelo perfeito de vida laical.

“Ela deu uma resposta, quando chamada por Deus para participar de seu plano de salvação. Ela disse sim!

Por isso ela é para nós um modelo de como também devemos dizer sim ao Pai e contribuir com Ele na concretização do Reino de Deus, no segmento da pessoa de Jesus Cristo”, define padre Rodrigo Arnoso.

André Somensari

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ACONTECE EM APARECIDA

Jornal Santuário • Janeiro de 2018

TURISMO RELIGIOSO

J

aneiro é o mês em que muitas famílias tiram suas merecidas férias.

E o Santuário Nacional de Aparecida (SP) é destino certo das famílias católicas que desejam receber as bênçãos da Padroeira para o ano que se inicia.

Para este mês, o Santuário Nacional espera receber cerca de quinhentos mil devotos, sendo que a maioria será de romarias particulares, famílias que estão em viagem de passeio e aproveitam para vir a Aparecida visitar a Casa da Mãe.

“Pelas férias escolares, janeiro é um mês em que as famílias comparecem mais ao Santuário Nacional. Uma particularidade é que o alto número de romeiros nesse período se dá no mês todo, inclusive durante a semana (de segunda a sexta-feira) e não só aos sábados e domingos. Em outras épocas do ano o número de romeiros cai nos dias úteis, o que não acontece em janeiro”, afirma padre Eduardo Ribeiro, prefeito de Igreja do Santuário Nacional de Aparecida (SP).

E as famílias que vierem ao Santuário, além de visitarem o nicho com a

Thiago Leon/Santuário Nacional

Férias alavancam visita de peregrinos ao Santuário Nacional

Para este mês, o Santuário Nacional espera receber a visita de cerca de quinhentos mil devotos

Imagem de Nossa Senhora Aparecida e participar da Santa Missa, poderão realizar inúmeras atividades recreativas/culturais nos pontos turísticos espalhados pelo Santuário: “Para as crianças, tem o espaço Devotos Mirins, que fica no subsolo, e para a família toda tem a Sala das Promessas, o Museu Nossa Senhora Aparecida, o Mirante (Torre Brasília),

a Cúpula Central, o Museu de Cera, o Campanário, o Bondinho, Morro do Presépio, além de diversas lojas do Santuário, onde os devotos poderão comprar produtos do Santuário e levar uma lembrança ou presentear seus entes queridos”, diz padre Eduardo.

Um bom dia para se visitar o Santuário Nacional em janeiro é o dia 12 (sexta-feira), em que será celebrado o

1º dia Mariano de 2018, que contará com uma celebração especial em honra à Padroeira do Brasil (mais informações na página 6).

Outras informações dos pontos turísticos do Santuário Nacional podem ser conferidas na página www.a12. com/santuario/locais-turisticos.

Da Redação

Horários do Santuário Nacional de Aparecida MISSAS

Segunda a sexta: 7h / 9h (TV) / 10h30 / 12h / 16h / 18h Sábado: 6h30 / 9h (TV) / 10h30 / 12h / 16h / 18h (TV) / 20h Domingo: 5h30 / 8h (TV) / 10h / 12h / 14h / 16h / 18h (TV)

BÊNÇÃOS PARA IMAGENS E OUTROS OBJETOS

Ao final de todas as missas

CONFISSÕES

Segunda a sexta: das 8h às 11h / das 14h às 16h Sábado: das 6h15 às 16h45 Domingo: das 6h15 às 16h

BATIZADOS

Segunda a sexta: 10h30 e 15h Sábado: 9h / 10h / 11h / 14h / 15h Domingo: 8h / 9h / 10h / 11h / 14h / 15h

PIEDADE POPULAR

Consagração: Segunda a sexta, às 15h (RA) Hora Mariana (Terço): Segunda a sábado, às 14h Novena Perpétua: Quarta, às 15h15 e às 19h30 Procissão Eucarística: Quinta, às 10h Procissão Mariana: Sábado, às 19h, e domingo, às 6h30

ENCONTROS ESPECIAIS

Coordenadores de Romarias: Sábado, às 10h30 Domingo, às 9h30h Local: Salão Três Pescadores, no subsolo do Santuário

MISSAS NA MATRIZ - BASÍLICA VELHA Segunda, quarta e quinta: 7h e 18h Terça: 7h / 16h (missa dos doentes) / 18h Sexta: 7h / 18h / 19h30 Sábado: 15h e 19h Domingo: 19h Bênçãos: Sábado, das 8h às 12h e das 13h às 14h30 Domingo: das 8h às 12h e das 13h às 15h Também ao final de todas as missas

MEMORIAL REDENTORISTA Visite o Memorial e o túmulo do Servo de Deus, Pe. Vítor Coelho, ao lado da Matriz Basílica.

Aberto todos os dias, das 08h às 17h.

DESTAQUES

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CASA DA MÃE

A

pós o ano histórico de 2017, no qual em outubro foi celebrado os 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida nas águas do Rio Paraíba do Sul, o Santuário Nacional de Aparecida (SP) inicia 2018, Ano Nacional do Laicato, com novos projetos, continuando o legado da celebração jubilar. Destaque para o Dia Nacional Mariano, para a obra do Caminho do Rosário e da Escola de Maria.

Padre Daniel Antônio e padre João Batista de Almeida, ecônomo e reitor do Santuário Nacional de Aparecida, respectivamente, contam-nos sobre esses novos projetos do Santuário Nacional para o ano que se inicia: “Nós estamos recém-saídos das comemorações dos 300 anos do encontro da Imagem de Nossa Senhora Aparecida. É claro que nestes últimos 5 anos todo o nosso olhar foi para celebrar os 300 anos, tanto por meio de obras como também projetos pastorais. Ainda existe o calor das festividades, ainda existe muita coisa sendo feita no Santuário Nacional, como resultado da preparação e das festividades do jubileu. 2018 também não deixa de ser um ano de grande trabalho, como tem sido para o Santuário Nacional desde o início da Família Campanha dos Devotos (em 1999). A partir do início desse projeto, nós começamos a fazer toda a estrutura de acabamento e manutenção do Santuário. Ao longo desses quase 20 anos temos trabalhado incessantemente. E o ano 2018 não vai ser um ano a parte, nós continuamos um grande projeto mote para este ano, que é a execução do projeto do Caminho do Rosário”, disse.

Thiago Leon/Santuário Nacional

Caminho do Rosário Os devotos da Mãe Aparecida terão mais um espaço de reza, devoção e peregrinação em outubro deste ano.

Trata-se do Caminho do Rosário, trajeto de 1,3 km, que liga a Cidade do Romeiro (próxima ao Hotel Rainha do Brasil) ao Porto Itaguaçu, local do encontro da Imagem da Padroeira, em 1717, por três pescadores. Em toda a sua extensão, haverá a reprodução de

Thiago Leon/Santuário Nacional

Santuário Nacional de Aparecida apresenta projetos para 2018

Caminho do Rosário é a grande obra do Santuário Nacional de Aparecida para o ano de 2018

20 cenários em tamanho real para reflexão dos Mistérios Gozosos, Dolorosos, Gloriosos e Luminosos, tornando o local propício para a reza do Santo Terço/Rosário e para o acolhimento e convívio dos devotos.

“Trata-se de uma obra de paisagismo, mas principalmente uma obra de oração. É um caminho de oração com Nossa Senhora. É mais um espaço que será continuado em 2018 e será inaugurado antes das festividades de final de ano, como um novo local para o peregrino/devoto/romeiro de Nossa Senhora estar em oração, pedindo a intercessão da Padroeira. Basicamente, o Caminho do Rosário é constituído de um percurso a pé, com caminho margeando o Rio Paraíba do Sul, que é o rio onde foi encontrada a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, que termina no Porto Itaguaçu, onde há uma capela dedicada a Nossa Senhora, local visitado por muitos peregrinos. O Caminho do Rosário facilita o acesso ao Porto Itaguaçu, tanto pelos peregrinos quanto pelos morado-

res de Aparecida e adjacências”, afirma padre Daniel.

Outro fator importante do Caminho do Rosário diz respeito à questão do meio ambiente, da preservação ambiental dessa área, que terá 11 mil mudas de plantas arbustivas, 75 mil mudas de forrações, mais de 45 mil metros quadrados de grama, o equivalente a quatro campos de futebol oficial, e, ainda, o plantio de 3.650 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, às margens do rio Paraíba do Sul. “Toda a área verde será conservada, mantida; diversas árvores serão plantadas e todo um bosque acompanhará o Caminho do Rosário”, enfatiza o ecônomo.

Dia Nacional Mariano (saiba mais na pág. 6) “No dia 12 de cada mês estaremos rezando a Nossa Senhora, fazendo um momento de oração com ela e de adoração ao Santíssimo no Santuário Nacional. Toda a programação da TV Aparecida e as celebrações do Santuário Nacional estarão voltadas à oração

e celebração a Nossa Senhora”, disse o padre Daniel.

Escola de Maria Nos finais de semana, o Santuário Nacional terá uma atividade de evangelização chamada “Escola de Maria”, uma palestra de 30 minutos de temática mariana. “É o espaço que temos maior de uma missa para outra e nós queremos oferecer a todos os peregrinos que estão aqui um algo a mais. Ela vai ser temática, com um tema por mês, relacionado com espiritualidade mariana, fé cristã e com aquilo que o romeiro vem buscar aqui em Aparecida. Em janeiro, o tema abordado será Esperança, pois é algo que o romeiro vem buscar na Casa da Mãe. A Escola de Maria é dirigida ao leigo, pois queremos dar um pouco mais de formação para nossa gente que vem ao Santuário”, afirma padre João Batista de Almeida.

A Escola de Maria se dará aos sábados, às 8h e 15h, e aos domingos, às 7h e 13h.

André Somensari

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DESTAQUES

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REDE APARECIDA

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cada dia que passa, a fé está no ar dos lares brasileiros. Isso se dá devido ao enorme crescimento da TV Aparecida, que, no ano de 2017, apresentou resultados expressivos e se consolidou entre as maiores emissoras do Brasil.

As inúmeras vezes em que, durante o ano, a TV ficou em quarto lugar na audiência (região de São Paulo) provam isso. É um feito expressivo se considerarmos que a TV Aparecida é uma emissora do segmento religioso (católica), com apenas 12 anos de existência. A Missa de Aparecida das 18 horas e o programa Terra da Padroeira, nas manhãs de domingo, são os programas de maior audiência da emissora.

Durante as festividades do Jubileu dos 300 anos, em outubro, a TV alcançou também o quarto lugar no IBOPE em muitos momentos do dia, mostrando que as pessoas estavam interessadas em celebrar a Padroeira do Brasil.

“Temos tido muitos sucessos em nossos meios de comunicação. Quando digo sucesso, penso no reconhecimento que nosso povo tem da qualidade de nossos conteúdos, o que faz com que a audiência da TV aumente cada dia.

Em 2017, estreamos um programa, que já é sucesso – Manhã Leve –,

e tivemos um cuidado especial com nosso departamento de jornalismo, que nos trouxe belíssimas reportagens sobre a vida da Igreja no Brasil. Além disso, o ano do tricentenário de Aparecida nos deu a alegria de ter uma novela em nossa grade – A Padroeira – e uma série de produtos especiais, como documentários e reportagens.

Tudo isso fez com que o mercado de televisão do Brasil falasse mais de nós e nos notasse nos cenários publicitários; somos cada dia mais respeitados pela Igreja do Brasil. Especialmente, ficamos muito felizes com os resultados de audiência que tivemos nos dias da novena e festa do Jubileu dos 300 anos de Aparecida. Tivemos vários recordes históricos de audiência nesses dias”, afirma padre Evaldo César, superintendente da Fundação Nossa Senhora Aparecida.

O crescimento da TV da Mãe Aparecida se dá também na Internet. Em agosto do ano passado, alcançou a marca de 1 milhão de inscritos em seu canal oficial no Youtube.

“Esse reconhecimento mostra que a TV Aparecida é muito mais do que um canal de televisão, é uma mídia antenada com as novas tecnologias. Nós, aqui, buscamos ocupar nosso espaço

Reprodução

Padre Evaldo apresenta novidades na TV Aparecida em 2018

em todas as formas de comunicação.

Por meio da internet, conseguimos atingir um público diferenciado, que de fato gosta de nossa programação e procura revê-la. O interessante é também a busca pelos programas que ensinam técnicas eficazes para complementar a renda familiar, mostrando que fazemos também um serviço social com nossas pautas de artesanato e de culinária. Ficamos surpresos com esse número e adoramos o prêmio que recebemos: uma placa linda”, relata o superintendente.

Padre Evaldo também nos conta quais serão as novidades na TV Aparecida em 2018:

“Para 2018, teremos uma nova novela na grade, ‘Direito de Nascer’ (exibida pelo SBT em 2001), um programa de disputa animada entre famílias; uma nova temporada do programa `Revelações`; e a previsão de novos programas no jornalismo, com muitas matérias e reportagens especiais, principalmente nos tempos fortes da Igreja, como Quaresma, Semana Santa e período da festa da padroeira. Com certeza o ano de 2018 inteiro será, novamente, muito especial”, enfatiza.

re sentido ao poema. Sem essa compreensão, o texto poético não seria entendido, tampouco apreciado. Esse expediente é que torna essa quadra muito interessante e sonora ao leitor.

Quem não souber quando e por que colocar esse sinal diacrítico, muitas vezes, poderá alterar o sentido de seu texto sem o perceber.

Conhecer as regras da norma-padrão com certeza nos ajuda a escrever

e a ler melhor. Termino este texto parafraseando as palavras de Vygotsky, um dos nomes mais conceituados nas teorias pedagógicas: Negar ao aluno o conhecimento gramatical é deixá-lo limitado em sua própria língua.

André Somensari

LÍNGUA PORTUGUESA

O

ensino de gramática tem sido um tema controverso entre os professores de língua portuguesa. Em geral, os que são contrários acreditam que aprender gramática não acrescenta novas habilidades linguísticas ao aluno. Afinal, todos nós já sabemos falar a língua portuguesa, mesmo sem conhecer as regras da norma-padrão.

Outros, porém, creem que é necessário aprender os conteúdos gramaticais, já que o domínio da norma-padrão é uma exigência social. A gramática é, nesse caso, a ferramenta que favorecerá escrever textos adequados, segundo as demandas do mercado de trabalho e dos relacionamentos sociais.

De fato, é o conhecimento que nos dá competência em qualquer tarefa que desejamos executar. Quando não aprendemos como fazer determinado trabalho, a tendência é utilizarmos nosso conhecimento espontâneo, intuitivo. Às vezes, essa intuição pode até funcionar, mas há o risco de haver diversas tentativas e erros, até conseguirmos acertar.

Quando se trata da língua portuguesa, sabemos que uma vírgula mal colocada pode alterar todo o sentido

da frase. O mesmo ocorre quando nos esquecemos de colocar o sinal indicativo de crase. Observe o título deste texto (Sim à gramática). É o sinal indicativo de crase que confere a ele o significado pretendido.

Do mesmo modo, o exemplo a seguir esclarece como a ausência desse sinal diacrítico acarreta uma mudança radical de sentido. Trata-se de uma simples quadrinha de Oseas Santos, mas muito bem estruturada devido ao emprego do sinal de crase:

Reprodução

Sim à Gramática

Quando o amor bate à porta tudo é festa.

Quando o amor bate a porta, nada resta.

Vemos que o primeiro e o terceiro versos são aparentemente idênticos.

No entanto, o significado dessas duas frases exprime uma antítese (alegria da chegada e desolação da partida). O que assinala essa oposição é justamente a presença desse sinal diacrítico, o qual transforma o sentido dos termos bater “a porta” (artigo e substantivo, indicando “sair”) em expressão adverbial (bater “à porta”, indicando “chegar”). É essa diferença, assinalada pelo sinal indicativo da crase, que confe-

Elisabeth Ramos da Silva Profa. Dra. de Língua Portuguesa e coordenadora do curso de pós-graduação Gramática e Uso na Unitau

BEM-ESTAR

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PSICOLOGIA

bem remuneradas no mercado de trabalho. Esquecem que amar o trabalho que se faz constrói muito mais felicidade do que o “sucesso” ou a “boa remuneração”.

Em seu livro Happier, o psicólogo israelense Tal Bem-Shahar aborda três maneiras de vivenciar o trabalho: como uma tarefa que precisa ser executada para ganhar dinheiro, pagar contas e cobrir os gastos; como uma carreira que resultará em ficar rico, ter prestígio e alcançar a notoriedade; como uma vocação, em que o trabalho realizado é um fim em si mesmo e dá sentido à vida. Acontece que muitas pessoas ficam escravas de padrões de sucesso definidos pela sociedade, ao ponto de viverem a vida como uma sucessão de tarefas e obrigações, sem ter algo a que realmente querem se dedicar com entusiasmo e alegria.

Na mesma linha, o psicólogo americano Fred Luskin, em seu curso sobre a ciência da felicidade na Universidade de Stanford (EUA), diz que há muita gente profissionalmente bem-sucedida que não se sente feliz. Encontrar sentido e ter objetivos de vida e pensamento positivo constrói mais felicidade do que promover a si próprio.

Esse é um dos temas principais que o engenheiro egípcio Mohammed

SAÚDE

Gewdat aborda em seu livro Solve for Happy. Ele não entendia como se sentia infeliz sendo executivo de uma grande companhia americana de tecnologia, bem casado e com dois filhos e tendo sucesso, reconhecimento e ótima remuneração. Decidiu pesquisar um grande número de publicações sobre felicidade e acabou aplicando seus conhecimentos de engenharia para formular a “equação da felicidade”: quando os acontecimentos da vida preenchem nossas esperanças e expectativas, ficamos felizes; caso contrário, sentimo-nos infelizes. Percebeu

que ele, como milhares de outras pessoas, esperava cada vez mais sucesso, dinheiro, reconhecimento. Quando vivemos pensando que o que temos não é o bastante, isto é, quanto mais conseguimos acumular mais queremos, a insatisfação predomina. É uma ilusão pensar que vamos encontrar a felicidade fora de nós e lutar para alcançá-la.

Trecho do livro “Construindo a felicidade”, de Maria Tereza Maldonado, pela Editora Ideias e Letras.

Da Redação

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5 passos para prevenir o Alzheimer

Ser bem-sucedido é trabalhar com prazer e encontrar um sentido maior naquilo que faz

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P

ara a maioria das pessoas, ser bem-sucedido é ganhar muito dinheiro, ter prestígio e reconhecimento profissional. Nos dicionários, encontramos próspero, notável, endinheirado como sinônimos de bem-sucedido. Mas nem sempre ser bem-sucedido significa ser feliz. De que adianta ter uma ótima remuneração e odiar as segundas-feiras porque precisa encarar mais uma semana de trabalho insatisfatório, exaustivo ou terrivelmente estressante? Ser bem-sucedido é trabalhar com prazer e encontrar um sentido maior naquilo que faz. A gratificação financeira pode não ser das melhores: outros tipos de ganho são mais significativos.

“Quero ter uma profissão que me dê muito dinheiro”, dizem alguns adolescentes, atordoados pela pressão de escolher o curso universitário que definirá sua profissão. Com isso, não exploram mais a fundo seus verdadeiros talentos e mal pensam o que significa passar a maior parte do dia trabalhando em algo que não se encaixa em sua verdadeira essência, apesar do bom salário. Por outro lado, com a preocupação de verem os filhos “bem-sucedidos”, muitos pais se opõem veementemente quando os jovens escolhem profissões que não são

Reprodução

Ser bem-sucedido é ser feliz?

O

Alzheimer é uma doença degenerativa do cérebro, caracterizada pela perda das faculdades cognitivas superiores e, manifestando-se inicialmente, pela alteração da memória episódica. Essa deficiência se agrava com a progressão da doença e pode, posteriormente, vir acompanhada pelas deficiências viso-espaciais e de linguagem.

Para ajudar indivíduos a manter a mente ativa, mudar alguns hábitos e minimizar as chances do aparecimento precoce do Mal de Alzheimer, Augusto Jimenez, psicólogo da Minds Idiomas, cita cinco mudanças para sua rotina: 1) Monte quebra-cabeças Estudos mostram que quem tem o hábito de montar quebra-cabeças possui menos presença de beta-amiloide em seu cérebro, proteína responsável pelo Mal de Alzheimer.

2) Beba dois litros de água Quando o indivíduo atinge os 60 anos, tem pouco mais de 50% de água no corpo. É preciso se hidratar! Sem líquido, as capacidades cognitivas ficam comprometidas e pode potencializar o desenvolvimento de doenças, entre elas o Alzheimer.

3) Aprenda algo novo todos os dias A reserva cognitiva é infinita, e estudos mostram que, mesmo uma mente com Alzheimer, pode continuar funcionando devido aos conhecimentos adquiridos no decorrer da vida. Por isso, aprenda algo novo todos os dias.

Vale cozinhar, palavras cruzadas, ler ou aprender uma nova língua.

4) Deixe o medo de lado: faça os testes de Alzheimer Faça os testes de compatibilidade da doença! O diagnóstico pode ser feito de forma simples por meio de testes não invasivos e de fácil execução. É possível descobrir se terá Alzheimer 18 anos antes dos primeiros sintomas.

5) Coma peixe, verduras e beba uma taça de vinho O ômega 3 do peixe ajuda a prevenir a doença; verduras folhosas, como o espinafre, e o vinho podem retardar a perda da memória. Consumir esses alimentos, em porções pequenas, mas diárias, e beber pequenas doses todos os dias pode rejuvenescer a idade cognitiva de uma pessoa em até cinco anos.

Da Redação

Mousse de maracujá fácil Ingredientes • 2 caixas de gelatina de maracujá • 2 xícaras de água quente • 1/2 xícara de suco de maracujá • 2 xícaras de leite • 1 lata de leite condensado • 1 lata de creme de leite sem soro

Modo de preparo Prepare a gelatina com a água quente.

Depois é só bater todos os ingredientes no liquidificador e colocar em uma travessa para gelar.

Reze à Padroeira do Brasil com a Rádio e TV Aparecida.

Todos os dias sintonizadas com o Santuário Nacional.

www.A12.com/radio /radioaparecida Enquadrando o QR CODE baixe nosso aplicativo.

www.A12.com/tv /tvaparecida /aparecidatv

JUVENTUDE

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NOVAS TECNOLOGIAS

T

er acesso à Palavra de Deus na palma da sua mão, 24 horas por dia, onde você estiver! Foi com esse objetivo, que em 2016 a Editora Santuário lançou o aplicativo (app) Deus Conosco, voltado para o público católico que se utiliza de aplicativos de cunho religioso em smartphones e tablets, em especial os jovens! É a tecnologia aliada à evangelização!

Após 1 ano de lançamento e com mais de 80 mil downloads, a Editora Santuário atualiza seu aplicativo, com novos conteúdos, além de atualizações e melhorias que deixam a navegação no app mais rápida e prática ao usuário. Destaque para a nova sessão “Oração do Terço”, na qual os usuários poderão rezar os mistérios gozosos, dolorosos, gloriosos e luminosos, além da Ladainha de Nossa Senhora e da clássica oração “Lembrai-vos”, de São Bernardo.

Segundo a Pesquisa Panorama, que avalia o cenário brasileiro de aplicativos mobile, 94% dos brasileiros que possuem smartphones já baixaram e instalaram algum aplicativo. Outra pesquisa, da App Olympics, aponta que o Brasil é o país que mais utiliza aplicativos no mundo. Cada brasileiro usa, em média, 29,23 aplicativos por mês. O engaja-

mento, ou seja, a quantidade de vezes em que os aplicativos são abertos, é de 53,62 aplicativos por mês.

“Cada vez mais as novas tecnologias fazem parte do nosso cotidiano, transformando todas as dimensões da vida humana. Não é possível ignorar esta realidade. A Igreja, que tem por missão fazer-se presente no mundo testemunhando e anunciando o Evangelho, não tem sido indiferente aos ambientes digitais. São muitas e louváveis as iniciativas que encontramos na Igreja para garantir que a Palavra de Deus também seja anunciada e difundida no universo digital. O aplicativo Deus Conosco nasceu justamente com este propósito: evangelizar. Trata-se de um instrumento tecnológico criado para fazer parte do dia a dia das pessoas. Nele podemos com facilidade acessar os textos bíblicos da liturgia. O aplicativo foi desenvolvido ainda para favorecer a vida espiritual dos fiéis, com orações e reflexões para cada dia do mês”, afirma padre Fábio Evaristo Resende Silva, diretor editorial da Editora Santuário.

O app Deus Conosco é gratuito e pode ser baixado nos smartphones e tablets.

Ele possui conteúdo dos tradicionais folhetos Deus Conosco e livretos Deus Conosco Dia a Dia adaptado para for-

VOCAÇÕES

Acompanhamento vocacional: o que é?

A

os jovens que nos procuraram para conversar sobre vocação, sempre damos duas dicas pontuais e superimportantes: rezar muito e fazer um acompanhamento vocacional. O acompanhamento é oferecido pela maioria das congregações e institutos. É um tempo oportuno para que o jovem conheça melhor a missão da congregação na qual deseja ingressar.

Uma opção madura e consciente é o objetivo final desse processo de discernimento. Geralmente, o acompanhamento vocacional engloba uma série de atividades, como a troca de mensagens eletrônicas, participação em encontros e retiros vocacionais e ainda a visita de religiosos(as) ou padres, para conhecer a família do vocacionado(a).

Tudo isso é também uma forma de apresentar ao jovem o caminho da vida religiosa, composto por ale-

grias e dificuldades. O intuito é dar ao rapaz ou à moça um embasamento para uma escolha segura, deixando-o(a) mais convicto de sua vocação.

Nesse tempo, também é possível tirar todas as dúvidas sobre a caminhada formativa.

Ao final do processo, o jovem deve sentir-se seguro e maduro para fazer sua opção, assim como a congregação para aceitá-lo para iniciar a formação.

Sem dúvidas, é um período em que o jovem cria uma grande intimidade com Deus. Por isso, a ordem é: rezar sempre pela vocação e pelo discernimento.

Se você ainda tem dúvida sobre o caminho a seguir, acredite: o melhor a se fazer é buscar uma orientação.

Procure um padre, um religioso ou uma irmã para conversar e abra seu coração.

Não tenha medo de dar o primeiro passo! Coragem! Deus estará sempre com você.

Secretariado Vocacional Redentorista www.a12.com/vocacional

Reprodução

Editora Santuário atualiza aplicativo Deus Conosco

Em pouco mais de um ano após seu lançamento, aplicativo Deus Conosco atinge a marca de 80 mil downloads

mato mobile. Em poucos toques, tem-se acesso a um vasto conteúdo religioso, de qualquer lugar onde se esteja. Destaque para as seções Santo do Dia, Meditação Diária e Bíblia de Aparecida; para quem gosta de estar informado sobre a Igreja, o aplicativo conta com versões on-line do Jornal Santuário e da edição em língua portuguesa do jornal L’Osservatore Romano, com notícias do Vaticano.

Conheça mais recursos do aplicativo Deus Conosco, acessando appdeusconosco.com ou posicione seu smartphone no código que aparece na imagem acima, utilizando um app leitor de QR Code.

Aplicativo disponível para download nos sistemas Android e IOS. andré Somensari

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DEUS CONOSCO

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07/01/2018 | EPIFANIA DO SENHOR (Is 60,1-6/ Sl 71/ Ef 3,2-3a.5-6/ Mt 2,1-12) A glória do Senhor brilhou sobre o mundo. Epifania: manifestação do Senhor ao mundo inteiro. A solenidade da Epifania nos faz experimentar tão perto a misericórdia do Senhor, pois do céu nos veio o Salvador (Tt 3,4-7). Cristo é a luz, não uma luz qualquer, mas a que resplandeceu dissipando toda a treva. Cristo revelou-se a todo o povo de Israel, e, em nossos dias, Israel é a humanidade inteira. E quanta sede de verdade e de vida temos nós! Essa luz da revelação divina atinge a todos os homens e mulheres. Cristo é a estrela que brilha sem cessar e nos conduz à salvação.

Antes, os magos puderam seguir a estrela e encontrar Jesus. Hoje, o pró-

prio Cristo é a luz, a estrela que nos conduz à redenção. Não há estrela mais reluzente que a do Cristo. Não há luz mais forte em toda a face da terra, do que a do próprio Jesus. Essa luz quer iluminar primeiro nosso coração, para que tenhamos os mesmos sentimentos dele, e também nossa inteligência, para que percebamos os sinais de sua presença e de seu amor nos fatos e acontecimentos de nossa história. Se há noite ou trevas em nosso coração e em nossa inteligência, Ele quer dissipá-las para que sejamos verdadeiramente livres.

Certamente cada um de nós já pode experimentar essa luz. Já nos

foi dado fazer, em algum momento, a experiência da presença amorosa de Cristo, que nos liberta e nos afasta das trevas, que tentam nos escravizar.

Porém, só é possível isto se tivermos a abertura de coração, se abraçarmos verdadeiramente a fé. Fazemos assim a experiência da Epifania do Senhor.

O próprio Senhor nos guia no encontro com Ele. Quando somos tocados pelo forte desejo de viver, de servir, de nos oferecermos inteiramente a Deus, estamos vivendo a Epifania em nossa vida.

Essa experiência nos faz reconhecer a Jesus, no presépio, e o quanto a

verdade eterna penetrou nossa humanidade. Somos chamados a ser luz no mundo, e nossa vocação de cristãos é ajudar aqueles que ainda estão caminhando devagar, para que cheguem mais apressadamente ao presépio ou à gruta de Belém. O que espera Cristo de nós? Que sejamos também uma luz no meio do mundo. Devemos sim estar satisfeitos com o convite divino de sermos luz no mundo, sentindo nossa responsabilidade de cooperar ativa e efetivamente no plano, no desejo de Deus; desejo divino tão bom e tão promissor para todos os homens e todas as mulheres.

14/01/2018 | 2º DOMINGO DO TEMPO COMUM (1Sm 3,3b-10.19/ Sl 39/ 1Cor 6,13c-15a.17-20/ Jo 1,35-42) Jesus veio pregar o Reino de Deus, que não é uma ideia grandiosa nem um catecismo de verdades dogmáticas. É, antes de tudo, um novo modo de viver a vida no seguimento de Jesus Cristo. Esse Reino só se tornará concreto se houver pessoas que respondam, positivamente, às propostas de Jesus.

A adesão ao Reino pede gestos de vida bem concretos. No encontro com Jesus, surge um novo horizonte na vida das pessoas, e, desse encontro, surge uma adesão ao caminho de Jesus. O batismo é o sinal dessa adesão, pois por ele passamos a ser discípulos e dis-

cípulas de Jesus. Neste domingo, celebramos o surgimento do novo Povo de Deus, por meio da vocação e da missão dos primeiros discípulos de Jesus.

Pelo batismo, todos somos chamados para a missão. Vocação e missão são os sinais de que o Reino de Deus está entre nós.

A primeira leitura narra o chamado profético de Samuel. A vocação de Samuel acontece gradativamente. Depois de vários chamados, o jovem Samuel, com a ajuda do velho Eli, começa a entender que é Deus quem o está chamando. E, quando fica claro o que

Deus está pedindo, ele acolhe sua vontade e responde: “fala Senhor que teu servo escuta”. Vocação é estar atento aos chamados de Deus e saber assumir a missão. Toda pessoa vocacionada é uma resposta de Deus ao grito de alguém. Samuel exercerá sua vocação profética guiando e defendendo o povo de Deus. O Papa Francisco nos convida a refletir sobre o tema do Sínodo deste ano: “Os jovens, a fé e o discernimento vocacional”. A vocação de Samuel nos ajuda nessa preparação para o Sínodo.

No Evangelho de hoje percebemos que existem várias formas de vocação.

Os dois primeiros discípulos seguem Jesus porque João Batista o apontou e deu testemunho dele. Outros, como Simão, são chamados por pessoas que já estão no seguimento de Jesus. André simboliza os discípulos que buscam outros discípulos. Mas, independente da forma como as pessoas são chamadas ao seguimento, esse só acontece depois de um encontro pessoal da pessoa vocacionada com o próprio Jesus. Toda proposta vocacional encontra sua confirmação nesse encontro pessoal com Jesus. Afinal, vocação é “caminhar na estrada de Jesus”.

21/01/2018 | 3º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Jn 3,1-5.10/ Sl 24/ 1Cor 7,29-31/ Mc 1,14-20) O evangelho deste domingo narra o início da vida pública de Jesus. Depois de um longo tempo em silêncio, preparando-se para sua missão, Jesus sai de Nazaré e vai até o Jordão, onde João Batista fazia sua pregação e batizava as pessoas que buscavam novos rumos para sua vida. No momento em que Jesus é batizado, acontece nele uma profunda experiência de Deus que o faz descobrir com clareza sua missão. Mas Jesus só começa sua pregação “depois que João foi preso”. O rei Herodes, em sua arrogância, pensava poder prender e calar a Palavra de Deus! Para Jesus, a prisão de João Batista é um sinal de Deus de que ele

deveria começar sua missão e, assim, dar continuidade à missão de João. O poder de Deus é mais forte que o poder de Herodes. Jesus resume sua pregação em quatro frases: “Esgotou-se o prazo! O Reino de Deus está próximo!

Mudem de vida! Acreditem nesta Boa Notícia!” São pedidos simples, mas que, quando assumidos, promovem uma profunda transformação na vida das pessoas.

A primeira leitura deste domingo quer nos ajudar a perceber o Reino.

No livro de Jonas, o profeta é enviado a Nínive, a grande cidade. Sua pregação, como a pregação de João e de Jesus, também é de conversão e de mudança

radical de vida. Diante da conversão da cidade, Deus mostra sua misericórdia e não executa o castigo previsto. O momento que vivemos pede rumos novos para cada um de nós. Como ser fiel à Palavra nestes tempos de opressão e marginalização? Como o Salmo deste domingo, também nós devemos pedir a Deus: mostra-me teus caminhos, Senhor, e guia-me em tua verdade!

Atento aos fatos de sua época, Jesus descobre neles a presença do Reino e, por seu modo de pregar e agir, ele revela essa presença escondida do Reino no meio do povo pobre e excluído. Jesus acolhe os doentes, os fracos, os desanimados. Também nós deve-

mos buscar os sinais do Reino de Deus que estão acontecendo hoje no meio de nós. São esses sinais do Reino que pedem de nós uma radical conversão e uma fé firme no Evangelho de Jesus, fazendo uma opção pastoral pelos fracos e excluídos de nossa época.

A Palavra de Jesus vai atingindo pessoas como André, Simão, Tiago e João. Neles a Palavra vai produzindo efeito e eles vão mudando seu modo de viver. Rompem com a vida que levavam e abandonam parentes, barcos, trabalhos e amigos. Começam a caminhar com Jesus. O efeito da Palavra é despertar em nós a missão, levando-nos a “caminhar na estrada de Jesus”.

28/01/2018 | 4º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Dt 18,15-20/ Sl 94/ 1Cor 7,32-35/ Mc 1,21-28) Como podemos saber qual é de fato a vontade de Deus? A leitura do livro do Deuteronômio diz que o próprio Deus vai suscitar do meio do povo um profeta que revelará tudo aquilo que deve ser ouvido, acolhido e vivido. Esse profeta apontará o caminho da verdade e orientará o povo nessa direção. O caminho proposto por Deus é o Reino. Quem se coloca nesse caminho é convidado a construir, aqui e agora, uma sociedade que traduza os valores presentes no projeto de Deus, revelados ao longo da caminhada histórica do povo. Para nós, esse profeta é Jesus.

No evangelho de hoje, vemos Jesus em seu trabalho missionário. Ele percorre a região da Galileia, fazendo-se presente nos lugares mais simples e afastados. Jesus vai às aldeias, aos pequenos povoados, às cidades do lago.

Visita as comunidades em todos os cantos e lugares. Escolhe residir em Cafarnaum, uma cidade pesqueira à beira do mar da Galileia, importante entroncamento de estradas, o que facilita seu trabalho de pregação da proposta do Reino de Deus. Jesus conversa, anuncia, chama, convoca a todos. O povo vem de todos os lugares para vê-lo e escutá-lo. Jesus acolhe a todos porque

quer que todos descubram e vivam a Boa Notícia do Reino. Ele começa seu trabalho em uma sinagoga, porque sabe que é lá que o povo se congrega. É na sinagoga que Jesus transmite seus ensinamentos. O povo gosta de ouvir os ensinamentos de Jesus porque ele fala da vida e de seus problemas.

Ora, em um dia de sábado, na sinagoga de Cafarnaum, havia um homem possuído de um espírito impuro. Naquela época tudo estava misturado: doenças, enfermidades, possessões, males e demônios. Os escribas ensinavam que as doenças eram frutos da ação demoníaca.

Os doentes eram malditos e, por isso, de-

viam ser abandonados, marginalizados, excluídos das comunidades, por mais que precisassem de apoio, de carinho e de solidariedade. Jesus faz o contrário.

Ele começa seu ministério acolhendo e curando os doentes. Agindo em favor dos doentes, Jesus revela uma nova imagem de Deus, diferente da religião dos escribas. Ele revela Deus como Pai. O povo gosta e acolhe Jesus como o profeta enviado por Deus, cuja palavra deve ser ouvida e vivida. A vivência dessa Palavra é o verdadeiro caminho para o Reino. *Textos: Pe. Ferdinando Mancilio, C.Ss.R., Francisco Orofi no e Frei Carlos Mesters

ESPIRITUALIDADE

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DEVOÇÃO A MARIA

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uando dizemos que Jesus é o mediador, que é o único mediador, entendemos essa palavra no sentido absoluto, original e exclusivo. Já quando dizemos que Maria é mediadora, essa palavra é usada no sentido relativo e subordinado, como participação na única mediação de Cristo. É o critério que vale para todos os atributos divinos.

Assim, a palavra “mediadora” não causa mais problemas, já que não se tira nada da mediação de Cristo, e passa a ser compreendida em seu sentido exato.

Nesse sentido poderemos ir além e dizer que há outros mediadores: os apóstolos, os missionários e todos os que pregam o Evangelho. São também mediadores os párocos, os catequistas, bem como os pais que educam os filhos segundo a fé cristã. Cada batizado é chamado a ser um mediador: “Sereis minhas testemunhas!” (At 1,8). E é tão importante essa mediação que o Evangelho só chegará a muitas pessoas e lugares por meio dela: “Ide, pois, e ensinai a todas as nações; batizai-as em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.

Ensinai-as a observar tudo o que vos prescrevi” (Mt 28,19-20a). “Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros” (Jo 13,35).

Em síntese: toda mediação está sempre subordinada e dependente da de Cristo, que é o único mediador entre nós e o Pai. Ele não perde essa prerrogativa pelo fato de deixar outros participarem de sua mediação.

A mediação de Maria é especial, tendo em vista seu lugar único no mis-

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Medianeira de todas as graças

tério de Cristo e da Igreja. Basta pensar em sua colaboração para que acontecesse a encarnação de Jesus. Mais: levou Jesus, que nela havia se encarnado, à prima Isabel e a João Batista; colocou-o nos braços de Simeão; intercedeu em Caná quando o vinho acabou.

No céu, Maria não é mediadora junto ao mediador, mas nele e por ele; ela está em comunhão total com Cristo.

Assim, a mediação universal de Maria, no sentido que temos hoje, nada mais é que sua maternidade universal em relação aos homens (cf. Jo 19,25-27).

Logo, quando o povo de Deus, iluminado pelo Espírito Santo, recorre a Maria em

suas necessidades, sabe que a mediação de Maria depende da única mediação de Cristo, e que todas as graças têm a mesma fonte: o Coração aberto de seu Filho.

Todos nós somos colaboradores de Deus em Jesus Cristo (cf. 1Cor 3,9).

Maria é a primeira e pode atribuir a si esse título de maneira única, dado seu papel na encarnação e sua união exemplar com Cristo, até os pés da Cruz, onde Jesus, como em testamento, confiou-lhe a missão de mãe.

Dom Murilo Krieger Trecho do livro: Com Maria, a Mãe de Jesus (Editora Santuário)

ACADEMIA MARIAL

“Theotókos”: a Mãe de Deus

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ronologicamente, o primeiro dos quatro dogmas marianos é o da maternidade divina de Maria.

Desse dogma provém o sentido dos outros. A proclamação pública desta verdade de fé presente na vida eclesial, já muito antes das controvérsias teológicas sobre o tema, deu-se no Concílio de Éfeso, no ano 431. Maria recebeu o nome de “Theotókos”, palavra grega que diz exatamente “Mãe de Deus”. Nesse concílio, o título de “Christotókos” pregado pelos defensores da doutrina segundo a qual Maria não seria a Mãe do Cristo-Deus, mas apenas do Cristo-Homem, foi recusado e condenado, cedendo espaço ao título de Mãe de Deus.

A controvérsia teológica começou com as pregações do Patriarca de Constantinopla, Nestório. Em oposição franca e direta ao Patriarca de Constantinopla, levantou-se o Patriarca de Alexandria, São Cirilo. Rapidamente os partidos foram se formando e a confu-

são na fé da Igreja começou a instalar-se ao ponto de o papa, em comunhão com os bispos, convocar o Concílio de Éfeso, no intuito de dirimir a questão.

No fundo, o que estava em jogo não era tanto o papel de Maria Santíssima na História da Salvação, mas sim as duas naturezas e as duas vontades de Cristo. Nesse caso, se a Igreja não se pronunciasse – e as autoridades eclesiásticas notaram isso rapidamente – o que poderia se instalar no futuro era uma confusão doutrinária a respeito da própria cristologia.

Para Nestório, Maria era só mãe do Cristo-Homem, porque lhe parecia absurdo uma criatura ser mãe do Criador. São Cirilo repudiou estas afirmações com veemência, afirmando que não podia haver dois Cristos, um homem e outro Deus, mas um só Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro Homem que por amor a nós encarnou-se no tempo. Portanto, a consequência lógica das afirmações de

Cirilo era de que Cristo possuía em si duas naturezas e duas vontades que coexistiam sem que uma anulasse a outra e, portanto, Maria não poderia ser Mãe de uma parte de Cristo, mas sim do Cristo todo. Por isso, não seria exagero chamá-la de “Mãe de Deus”, pois sendo Jesus a Segunda Pessoa da Trindade e, portanto Deus, Maria era sua Mãe. No Concílio, prevaleceu a interpretação de São Cirilo, que encontrava sua fonte na Tradição e nas Escrituras, e a posição de Nestório foi condenada. Daí em diante, por disposição da Divina Providência, a devoção e o culto a Nossa Senhora ganharam um impulso especial e seguem dando muitos frutos de conversão, realizando a profecia que Ela mesma fez: “Todas as gerações me chamarão de bem-aventurada” (Lc 1,48).

Luiz Raphael Tonon Professor, leigo consagrado e membro da Academia Marial

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FORMAÇÃO CRISTÃ

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PORQUE SIM NÃO É RESPOSTA!

Por que os anos litúrgicos são divididos em A, B e C?

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lá, Geraldo, tudo bem? Mês passado, em nossa coluna, já falamos de um assunto litúrgico, o tempo do Advento. E, novamente, vem a nosso encontro uma dúvida sobre a liturgia da Igreja Católica de rito romano. Isso é bom porque mostra que nós, católicos, queremos conhecer cada vez mais nossa religião. Bom, vamos para a resposta. A definição das leituras da missa, em três ciclos anuais distintos, tem, sobretudo, uma intenção pedagógica. Fazendo isso, a Igreja consegue dar um resumo da Bíblia Sagrada em três anos, passando pelos principais textos do Antigo e do Novo Testamento. Ou seja, se um católico for à missa “todo santo dia”, ao final de três anos, ele certamente terá feito uma leitura completa das Sagradas Escrituras. Cada um dos anos litúrgicos tem um evangelista como base principal: no ano A, lemos o Evangelho de São Mateus; no ano B, temos a leitura dos textos de São Marcos; e, no ano C, quem dá o tom das leituras é o evangelista São Lucas. Esse ciclo trienal refere-se às leituras de domingo, sendo que durante a semana temos um ritmo bienal, ou seja, anos pares e ímpares. As outras leituras (primeira e

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Pergunta de Geraldo de Goiânia/GO

Cada um dos anos litúrgicos tem um evangelista como base principal: no ano A, São Mateus; no ano B, São Marcos; e, no ano C, São Lucas

segunda leitura, e o salmo responsorial) são escolhidas a partir de algum tema que pode ou não coincidir diretamente com o espírito do evangelho.

Com isso, o ciclo de leituras ajuda os fiéis na compreensão da mensagem escondida em cada página das escrituras. O Evangelho de João, pela sua especificidade teológica, é lido em ocasiões especiais durante o ano, em qualquer um dos três ciclos de leitura.

Existe uma regrinha simples que pode

ajudá-lo a descobrir qual ano litúrgico estamos vivendo. Faça a soma dos algarismos de um ano próximo que possa ser dividido por três, por exemplo: 2016, 2+0+1+6= 9 – e 9 é múltiplo de 3, ok? Nesse caso, os anos que têm múltiplos de 3 são sempre anos C, de São Lucas. Assim você consegue chegar aos outros, ou seja, 2017 foi ano A e 2018 será ano B. Bem legal, não é? Mas o que é importante nisso tudo? O capricho e o zelo da Igreja, que, durante

centenas de anos, foi desenhando um modelo de celebração que pudesse facilitar o conhecimento da fé por parte dos fiéis. Os ciclos trienais não nasceram da noite para o dia, são fruto de experimentação e muita tradição. Por isso é deveras importante que as leituras sejam bem lidas, com clareza e em voz audível; os Evangelhos precisam ser proclamados solenemente, e cada palavra precisa sair da boca daquele que o proclama como um anúncio de amor, que penetra os corações dos que estão na igreja em oração. Tratar o momento da Palavra com tanto respeito e amor, como tratamos o momento da eucaristia, mostra que você entendeu a dinâmica redentora da santa missa: que todas as suas partes nos levam ao encontro de Jesus Ressuscitado. Espero que você, Geraldo, e todos os nossos leitores passem a valorizar mais a Liturgia da Palavra nas santas missas. É isso!

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