JORNAL SANTUÁRIO (Nº 5827 | JULHO/2019)

Mãos de Maria Editora Santuário lança este mês o livro “Mãos de Maria: a chave da Graça”, de Clênia Leão.

A obra apresenta 31 testemunhos de fé de quem experimentou a presença de Maria na própria vida

SANTUÁRIO Ano 118 • nº 5.827

Julho de 2019

www.jornalsantuario.com.br

Reprodução/Santuário Nacional

Diálogos - Pág. 3

JORNAL

1999

2019

INAUGURAÇÃO DO TREM DO DEVOTO

Thiago Leon/Santuário Nacional

Wilson Silvaston/Divulgação Expresso dos Devotos

Nascida em 1999, em virtude de uma campanha de arrecadação, a Campanha dos Devotos completa 20 anos e se torna uma grande família evangelizadora. Saiba mais sobre a história desse grande projeto do Santuário Nacional de Aparecida, que contribui no custeio da manutenção não só do Santuário, mas também da Rede Aparecida de Comunicação e de diversas obras e projetos sociais mantidos pela Casa da Mãe Aparecida.

Destaques - Pág. 8

OBRA DE REVESTIMENTO DAS FACHADAS DO SANTUÁRIO NACIONAL É INICIADA Jornada Bíblica, projeto da Campanha dos Devotos, que visa transformar o Santuário Nacional na maior Bíblia a céu aberto do mundo, deu início à primeira etapa da obra de revestimento das fachadas da Casa da Mãe, o qual será realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas “Ezio Aletti”, sob a coordenação de Pe. Marko Ivan Rupnik. O sacerdote é um dos mais importantes autores e pensadores da arte sacra na atualidade.

Santuário Nacional inaugura, no dia 5 deste mês, o Trem do Devoto, monotrilho elétrico, com design retrô, que remete às antigas locomotivas, com capacidade máxima de 60 passageiros por viagem. O trajeto do Trem tem 1,4 km e passeia por toda a extensão do Caminho do Rosário, na Cidade do Romeiro

Destaques - Pág. 9

Acontece em Aparecida - Pág. 7

Ação Evangelizadora da Igreja

Ações Sociais do Santuário Nacional

Rádio Aparecida no YouTube

10ª Romaria da Campanha dos Devotos

A Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) publica as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2019–2023, aprovadas durante a 57ª Assembleia Geral dos Bispos

Em Aparecida (SP), há quase cem anos, a história do Santuário Nacional é marcada pela dedicação aos projetos e às obras sociais, que beneficiam a região do Vale do Paraíba

Aderindo ao conceito de “Rádio com Imagem”, Rádio Aparecida inicia transmissões de sua programação no Youtube, com destaque para transmissão AO VIVO e em vídeo de diversos programas da grade

Membros da Família Campanha dos Devotos de todo o país se encontram no Santuário Nacional, para celebrar os 20 anos do projeto, com programação especial que une oração e entretenimento

Igreja - Pág. 4

Sociedade em Foco - Pág. 5

Santuário em Notícia - Pág. 6

Destaques - Pág. 9

FATOS E OPINIÕES

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Jornal Santuário • Julho de 2019

DOM ORLANDO

Os dez toques para a Sabedoria 1. Há dentro de nós um espaço de luz, ocupado por Deus, que mora em nós. Essa área é intocável. Não foi contaminada pelo pecado de Adão. Essa área de luz, ou seja, a presença divina em nós, pode curar todo o nosso ser, libertar-nos de todas as prisões. A alma é território do divino.

2. Nossas dificuldades não são boas nem más. Tudo depende da atitude que tomamos diante delas. Podemos transformar o mal em bem, o inimigo em amigo, o amargo em doce, as feridas em oportunidades de crescimento, e vice e versa.

3. A força do inconsciente vem do Criador. Somos imagem de Deus. Nosso inconsciente quer e tudo faz para nos libertar do mal, quer destrui-lo e reforçar a luz, o bem, a verdade, que estão em nós.

4. Não somos obrigados a ser dependentes de vícios, paixões, sentimentos e emoções. Nossa liberdade de escolha, nossa capacidade de decisão e de opção, com a ajuda da graça de Deus, conferem-nos a possibilidade de libertação.

5. Nossa alma, nosso espírito, nossa força interior, portanto, nossa espiritua-

lidade, comandada pelo poder da fé, são capazes de fazer-nos felizes, realizados, alegres, positivos. Não é preciso depender de prazeres, emoções, paixões, porque o lado espiritual é mais forte.

6. Ninguém é vítima do destino, nem obrigado a depender das influências espirituais, psicológicas, morais do passado. Pela fé, pelo perdão, pelo amor, pela oração, podemos cortá-las do passado e até das gerações. Podemos ser recriados, regenerados e adquirir uma nova identidade, um novo ser, viver outro estilo de vida, pela força da graça.

7. Cada pessoa é reflexo da beleza, da sabedoria, do amor de Deus, que está em todas as criaturas. É o amor que move o mundo. Os amados mudam. Os amados amam. Nossa realidade última é o amor do Criador. Deus é o centro do homem, e o homem é o centro de Deus. Existimos porque somos amados. Não devemos ter olhar de urubu, mas, de garimpeiro. Somos a alegria de Deus.

8. Somos únicos, originais, ou seja, não somos nosso pai, nossa mãe. Somos

nós. Deus nos ama, Deus cuida de nós e nos aceita como somos. Não somos os outros. Somos nós mesmos, existimos para os outros e pertencemos a Deus.

Precisamos aceitar e respeitar nossa identidade, nossa originalidade.

9. O mal está sempre em segundo lugar. O primeiro lugar é do bem. O mal será derrotado. O bem vence e vencerá.

O reino do bem é mais forte que o império do mal. O amor, a verdade, a justiça, a luz, o bem vencerão. Não morrerão.

10. Não devemos parar de lutar, pelo contrário, é possível recomeçarmos e remarmos contra corrente, ir além, superarmo-nos. Faz bem repetirmos com convicção: somos sábios, sadios, confiantes, felizes. Ainda mais: podemos ser santos. Há em nós a tendência para a animalidade e para a santidade. Reforcemos a santidade, com a força da alma, da fé em Deus, e com a convicção da eternidade gloriosa e feliz.

Espaço do Leitor

Parabenizo o Santuário Nacional de Aparecida pelos 20 anos da Campanha dos Devotos, projeto lindo, que auxilia na manutenção do Santuário Nacional e de diversos projetos sociais! Que Deus e Nossa Senhora derramem suas bênçãos em cada devoto e devota que colabora com essa grande obra!

Rosa Almeida Santo André-SP

Dom Orlando Brandes Arcebispo de Aparecida

IGREJA E SOCIEDADE

N

Redentoristas e o Redentor

o terceiro domingo de julho, nós, Missionários Redentoristas, celebramos a festa do Santíssimo Redentor. É verdade que todo domingo é Dia do Senhor, mas Jesus, como Santíssimo Redentor, é o titular de nossa Congregação missionária. O título de Redentor decorre da celebração da Páscoa, quando o Pai confirma toda a obra missionária de seu Filho único, ressuscitando-o dos mortos, como vencedor da maldade humana e da própria morte.

“Onde abundou o pecado, superabundou a graça”, afirma São Paulo na carta aos Romanos 5,20. Por isso, a Congregação Redentorista tem como lema de vida missionária o Salmo 130,7: “Nele, a Redenção é abundante!” Esse Salmo começa com um grito do ser humano, que toma consciência de estar dentro de um abismo profundo, em latim “de profundis”. É uma situação da qual não se pode escapar pelas próprias forças.

Tem necessidade de um Redentor, de alguém que o resgate desse sofrimento, causado pelos próprios pecados ou imposto pelos pecados alheios. Assim, desse “de profundis”, de seu próprio ser e das situações negativas que o condicionam, o ser humano ergue seu clamor a Deus, pedindo libertação, pois somente Ele pode ser sua esperança.

E a resposta divina não se limita a um

gesto externo de poder. Em sua infinita compaixão, Deus nos envia seu Filho único, que se humilha a ponto de descer até o fundo desse abismo, assumindo toda a fragilidade de nossa natureza humana. Sua Encarnação o faz igual a nós em tudo, menos no pecado. Ele se faz “Deus conosco”, solidário com nossa situação, a ponto de assumir a morte na cruz para nos dar o perdão e a libertação desse “de profundis”. Sua cruz torna-se a escada que nos possibilita subir para fora, encontrar a luz e conquistar a liberdade. Muitos já foram libertados e já se tornaram santos. Mas o abismo continua existindo e atraindo para dentro de si novas gerações humanas. O “de profundis” de um ser humano que ainda está condicionado aos valores negativos, às ideologias excludentes e até violentas, aos meios de comunicação e à sede insaciável de poder, de riqueza e de prazer. É o “de profundis” de uma sociedade que promove uma competição desumana, cujas estruturas políticas e econômicas exploram, inescrupulosamente, povos inteiros e as energias do planeta. É o “de profundis” que fragmenta famílias, que estão desesperançadas e empobrecidas. Todos temos consciência desse abismo em que se encontra a humanidade e sentimos medo, porque ninguém con-

segue nos devolver confiança. Miramos o horizonte de nossa história e, apesar de todo o progresso da ciência e da tecnologia, continuamos a nos desumanizar, aumentando sempre mais as desigualdades, as injustiças e as violências.

A ganância é inescrupulosa na exploração do meio ambiente; as ameaças nucleares podem voltar a qualquer momento, com o surto de nacionalismos fanáticos; o direito do lucro de poucos segue prevalecendo sobre o direito de sobrevivência da maioria. Mais do que nunca, temos necessidade de um Redentor, que nos arranque desse “de profundis”. A abundante Redenção do Senhor Ressuscitado precisa ser levada a milhões de seres humanos, para resgatá-los como filhos de Deus e como cidadãos dentro da sociedade. Por isso, nós, Missionários Redentoristas, continuamos nossa missão de proclamadores dessa abundante Redenção, levando esperança, pelo mundo afora, principalmente aos pobres e abandonados.

Não existe outro nome pelo qual a humanidade possa ser salva, senão o nome de Jesus Redentor.

Padre José Ulysses da Silva, C.Ss.R. Missionário Redentorista e Reitor do Santuário Nossa Senhora da Conceição, em Recife (PE)

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JORNAL

SANTUÁRIO Publicação Mensal dos Missionários Redentoristas R.: Pe. Claro Monteiro, 342 – Centro – Aparecida (SP) Cx. Postal 4 – 12.570-000 www.jornalsantuario.com.br

EXPEDIENTE Diretor editorial: Pe. Fábio Evaristo, C.Ss.R. Conselho editorial: Pe. Ferdinando Mancilio, C.Ss.R. Pe. Mauro Vilela, C.Ss.R. Editor: André Somensari (MtB 76122/SP) Revisão: Ana Lúcia de C. Leite Bruna Vieira da Silva Sofia Machado Luana Galvão Projeto Gráfico: Rafael Domiciano Diagramação: Bruno Olivoto Comercial: 0800 16 0004 Tiragem: 12.000 Exemplares

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DIÁLOGOS

Jornal Santuário • Julho de 2019

EDITORA SANTUÁRIO

“A

s palavras convencem, mas os testemunhos arrastam!”

Certamente você já deve ter ouvido alguém dizer essa expressão popular, tão carregada de sabedoria.

E, quando falamos de testemunhos de pessoas que tiveram a graça da ação e intercessão da Mãe de Deus em suas vidas, arrastam mais ainda, não é?

Indo ao encontro dessa sabedoria popular, que testemunha a fé e devoção de nosso povo, a Editora Santuário lança o livro “Mãos de Maria: a chave da Graça”, de Clênia Leão.

O livro é dividido em capítulos, intitulados “Dia de encontro com Maria”, que vão do 1º ao 31º dia, de modo que, a cada dia, o leitor possa ter seu momento, seu encontro com Nossa Senhora.

A equipe do JS conversou com a autora, Clênia Leão, que deu mais detalhes sobre sua obra.

Qual a temática abordada em seu livro, “Mãos de Maria: a chave da Graça”, e qual sua inspiração para escrevê-lo? Quando começou sua relação de fé com Maria?

Clênia Leão – O livro fala da presença de Maria em nossa vida, em nosso cotidiano. Eu sempre tive uma experiência mariana muito forte em minha vida e pude experimentar essas mãos intercessoras, mãos piedosas, em um testemunho muito forte, que foi um divisor de águas! Quando precisamos de um milagre, que nós sabemos que não podemos

alcançar sozinhos, nós nos lançamos nas mãos de Maria, que nos ajuda a rogar a Deus, para que Ele possa nos conceder o milagre. Imaginei que ainda não era a hora de meu milagre; pensei que estivesse longe. Ainda assim, lancei-me nas mãos de Maria, que, como nas Bodas de Caná, pediu para Jesus antecipar a hora.

Eu consegui alcançar uma grande graça, com a qual vivo cada dia e pela qual sou eternamente grata. Por isso escrevi esse livro, para perpetuar essa gratidão a Nossa Senhora.

O livro apresenta 31 capítulos, e é sugerido que se leia um a cada dia do mês. Como seus conteúdos estão divididos?

Clênia Leão – Ele apresenta 31 oportunidades de nós nos encontrarmos com Maria, por meio das histórias de outras pessoas, que partilharam sua vida nesse livro. Sugiro que seja lido um capítulo por dia, porque é uma oportunidade de nós nos encontrarmos com Maria, refletirmos sobre sua presença na vida dessas pessoas e pensarmos como isso pode ser levado para nossa própria vida. Então é interessante fazer essa caminhada de 31 dias, porque é a oportunidade de nós estarmos sozinhos com Nossa Senhora. E estar com ela é estar com Deus Pai, com o Espírito Santo e com Jesus!

Como foi para você coletar esses testemunhos? Como eles chegaram até você?

Reprodução

Livro “Mãos de Maria” apresenta testemunhos de fé de nosso povo

O livro é dividido em capítulos intitulados “Dia de encontro com Maria”, que vão do 1º ao 31º dia, de modo que, a cada dia, o leitor possa ter seu momento, seu encontro com Nossa Senhora

Clênia Leão – Partilhar e coletar esses testemunhos foi viver a experiência de cada uma dessas pessoas.

Em todos esses encontros, quando eu ia à casa de alguém e ouvia seu testemunho, em inúmeras vezes, eu chorei junto! São testemunhos fortes! Ao ler o livro, cada relato, o leitor verá que só pode ter sido Maria presente na vida daquela pessoa. Maria age para que Deus faça! São testemunhos verdadeiros, de fé dos filhos de Nossa Senhora, que se sentem amados e protegidos por ela!

No fim de seu livro, há um capítulo, cujo nome é “Precisamos ser gerados no ventre de Maria”. Fale-nos sobre ele.

Clênia Leão – Muitas vezes, quando leio o título desse capítulo, eu me emociono! É exatamente isso que quero e desejo para todas as pessoas que se derem essa oportunidade: serem gerados no ventre de Maria! Em seu ventre, o sagrado e o humano se uniram; foi gerado o silêncio da obediência, a confiança em Deus, o testemunho de uma mulher, que se doou inteiramente para fazer a vontade de Deus, por amor a Ele! Ela se esvaziou e se colocou a serviço, sem se importar!

Se Deus amou o mundo, a tal ponto de dar seu filho único, Maria também amou o mundo, porque ela também, a sua maneira, deu seu filho para que o mundo fosse salvo! Ela não objetou a apoiar o plano de Deus, a apoiar Jesus; não o impediu de cumprir a vontade do Pai. Ela não pediu para Jesus não fazer a vontade de Deus! Ela sofreu junto com ele! Ela chorou, mas em pé, confiante. E Maria nos ensina a nos desprendermos, para fazermos o melhor para todos. E é isso que eu desejo para todo mundo que chegar a ter a oportunidade de ser gerado nesse ventre!

Adquira o livro “Mãos de Maria: a chave da Graça” pela loja virtual (e-commerce) da Editora Santuário, acessando www.editorasantuario.com.br, pelo telefone 0800 16 0004 ou nas unidades físicas da Livraria Santuário.

André Somensari

IGREJA

Jornal Santuário • Julho de 2019

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AMÉRICA LATINA

O

novo presidente do Conselho Episcopal Latino-Americano (Celam), arcebispo de Trujillo e presidente da Conferência Episcopal do Peru, dom Héctor Miguel Cabrejos Vidarte, mencionou a realização próxima de uma nova Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e do Caribe. Ele relatou esse desejo no dia 20 de maio, durante a recepção e as boas-vindas de católicos peruanos que o aguardavam no aeroporto da capital peruana, Lima, após a última assembleia, realizada em Honduras.

Será a VI Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano, após a do Rio de Janeiro (1955); a de Medellín, na Colômbia (1968); a de Puebla, no México (1979); a de Santo Domingo, na República Dominicana (1992); e a de Aparecida, realizada em 2007, no Santuário Nacional.

Apesar de ainda não ter uma data e local oficial, o bispo quer reforçar a missão social e pastoral da Igreja para essa região do planeta.

Formado por 22 conferências episcopais, do México até o extremo-sul do continente americano, incluindo o Caribe e as Antilhas, o Celam já foi presidido por três cardeais brasileiros: dom Avelar Brandão Vilela (19661972), dom Aloísio Lorscheider (1975-

Vera de Souza/Arquivo JS

Presidente do CELAM quer nova conferência geral

Abertura da V Conferência no subsolo do Santuário Nacional de Aparecida com a presença do Papa Bento XVI, em 2007

1979) e dom Raymundo Damasceno Assis (2007-2011).

nós o Concílio Vaticano II. O desafio fundamental consistiu em despertar e formar discípulos missionários que comuniquem a experiência do encontro vivo com Jesus Cristo, transbordando de gratidão e alegria.

Dom Orlando Brandes, arcebispo de Aparecida, participou da V Conferência.

Na época, atuou como delegado dos bispos de Santa Catarina, na qualidade de bispo diocesano de Joinville.

“A V Conferência se propôs a propiciar um encantamento por Jesus e

Conferência de Aparecida Em 2007, de 13 a 31 de maio, foi realizada, na Casa da Mãe Aparecida, a V Conferência Geral do Episcopado Latino-Americano e Caribenho (V CELAM), que contou com a presença do Papa Bento XVI (atual Papa Emérito) e de cerca de 300 bispos do continente.

O grande objetivo da V Conferência foi aprofundar e fazer acontecer entre

redescobrir a beleza e a alegria de ser cristão, a transformar nossa Igreja em uma ‘Igreja de atração’. “Conhecer Jesus é nossa alegria, seguir Jesus é uma graça, transmitir Jesus é um tesouro” (DAp n. 18), disse dom Orlando.

O encontro dos bispos latino-americanos e caribenhos resultou no histórico texto conclusivo chamado de Documento de Aparecida.

Um fato especial da V Conferência foi a participação do cardeal de Buenos Aires na época, Jorge Mario Bergoglio, que seis anos depois se tornou Papa Francisco. Dom Orlando comentou a participação de Bergoglio na V Celam e no Documento de Aparecida.

“Ele foi o presidente da Comissão de Redação do Documento. Coube ao cardeal Bergoglio a maior e mais difícil tarefa. Grande parte do sucesso do Documento de Aparecida deve-se a ele e à Comissão de Redação. Quem o lê logo percebe a unção, a sabedoria, a fé, a alma e o coração do Papa Francisco. O que ali está escrito nos comove e move, arrebata e encoraja, anima e fortalece. A luz do Espírito Santo e a doçura de Maria perpassam cada página do Documento.”

Da Redação, com Vatican News/Agência Sir

BRASIL

A

Conferência Nacional dos Bispos Brasil (CNBB) lançou, recentemente, as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) para o quadriênio 2019 – 2023. A publicação integra a série Documentos da CNBB sob o nº 109, que o episcopado brasileiro aprovou durante a sua 57ª Assembleia Geral, realizada em Aparecida (SP), de 1 a 10 de maio.

Para o quadriênio 2019-2023, as diretrizes foram estruturadas a partir da concepção da Igreja como “Comunidade Eclesial Missionária”, apresentada com a imagem da “casa”, “construção de Deus” (1Cor 3,9). Em tudo isso, as diretrizes, aprovadas pelos bispos do Brasil, convidam todas as comunidades de fé a abraçarem e vivenciarem a missão como escola de santidade.

Na apresentação da publicação, a presidência da CNBB ressalta que as diretrizes são o caminho encontrado para responder aos desafios do Brasil, “um país que, na segunda década deste século XXI, experimenta grandes transformações em todos os sentidos”. A introdução da publicação defende que as diretrizes constituem uma das expressões

mais significativas da colegialidade e da missionariedade da Igreja no Brasil.

O Documento nº 109, de 93 páginas, é organizado em quatro capítulos. No primeiro, cujo título é o “Anúncio do Evangelho de Jesus Cristo”, o texto aprofunda os desafios do contexto urbano e o papel das comunidades eclesiais missionárias nesse contexto. O segundo fala sobre o “O olhar dos discípulos missionários” sobre os desafios presentes na cidade.

O terceiro, “A Igreja nas Casas”, apresenta a ideia de casa, entendida como “lar” para seus habitantes, acentua as perspectivas pessoal, comunitária e social da evangelização, inserindo, no espírito da Laudato Si, a perspectiva ambiental. Essa casa é a comunidade eclesial missionária que, por sua vez, é sustentada por quatro pilares: Palavra, Pão, Caridade e Ação Missionária. Por fim, o quarto capítulo, cujo título é “A Igreja em Missão”, apresenta encaminhamentos práticos de ação para cada um dos pilares.

Padre Manoel de Oliveira Filho, membro da Comissão do Texto Central sobre as Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil

Reprodução/CNBB

CNBB lança Diretrizes da Ação Evangelizadora para próximo quadriênio

Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadora da Igreja no Brasil (DGAE) é o principal documento que o episcopado brasileiro aprovou durante a sua 57ª Assembleia Geral, realizada em Aparecida (SP), de 1 a 10 de maio

(2019-2023), relatou sobre o caminho que as novas diretrizes propõem à Igreja no Brasil.

Segundo ele, o central nas Novas Diretrizes é mais uma vez um novo chamado de retorno às fontes, para olhar a experiência das comunidades primitivas e, inspirados por elas, formar, no hoje da história e na realidade urbana, comunidades eclesiais missionárias.

“Que essas comunidades eclesiais missionárias tenham jeito de casa, de acolhida, não uma coisa estática de paredes simplesmente ou de estrutura física.

Mas, acima de tudo, as diretrizes falam de um jeito de ser, de uma postura que lembre, evoque a ideia da casa que acolhe, que é espaço de ternura e misericórdia.”

Da Redação, com CNBB

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Jornal Santuário • Julho de 2019

SOCIEDADE EM FOCO

CARIDADE

E

m 19 de julho, comemora-se o Dia Nacional da Caridade. A Igreja católica tem muito o que celebrar nessa data, já que é a maior instituição caritativa do mundo. Segundo dados divulgados pelo Anuário Estatístico da Igreja, mais de 115 mil obras de caridade são mantidas pela entidade em todo o mundo.

Em Aparecida (SP), há quase cem anos, a história do Santuário Nacional é marcada pela dedicação aos projetos e às obras sociais, que beneficiam a região do Vale do Paraíba. “Tudo começou com Santa Paulina”, conta a irmã Maria de Lourdes Ribeiro, conhecida como irmã Lourdinha, que pertence à Congregação das Irmãzinhas da Imaculada Conceição. As religiosas foram pioneiras ao iniciarem, com os Missionários Redentoristas, um serviço voltado para pessoas em situação de vulnerabilidade social em Aparecida.

“Quando Santa Paulina chegou a Aparecida, viu muitos pobres nas ruas.

Ela procurou o padre Antão Jorge, reitor do Santuário na época, e juntos iniciaram uma casa de acolhida, que estava instalada no Seminário Bom Jesus”, detalha irmã Lourdinha.

Thiago Leon/Santuário Nacional

Obras sociais do Santuário Nacional beneficiam milhares de pessoas no Vale do Paraíba

Em Aparecida (SP), há quase cem anos, a história do Santuário Nacional é marcada pela dedicação aos projetos e às obras sociais, que beneficiam a região do Vale do Paraíba

Com o passar do tempo, o espaço ficou pequeno para atender aqueles que procuravam cuidados. Por isso o padre Antão Jorge, que também iniciou a construção do novo Santuário, doou um terreno e auxiliou na construção de uma nova casa de acolhida.

Chamado de Lar Nossa Senhora Aparecida, o local foi erguido com as doações dos peregrinos e a dedicação das Irmãzinhas e dos Missionários.

Atualmente, o Lar funciona aos pés da Basílica de Aparecida. Ao todo, 42 idosas são acolhidas no espaço. Elas

recebem atendimento médico e religioso, de forma humanizada, 24 horas por dia.

A partir do Lar, as atividades sociais do maior templo mariano do mundo se expandiram rapidamente. Atualmente, nove projetos geridos pelo Santuário atendem gestantes, crianças, jovens, adultos e idosos.

“Cerca de duas mil pessoas são atendidas diretamente por meio dos projetos desenvolvidos pelo Santuário. Em média, oito mil pessoas também são impactadas por esses pro-

jetos, já que, grande parte das vezes, as famílias dos assistidos também são beneficiadas indiretamente”, contextualiza a assistente social do Santuário Nacional, Luciene Oliveira.

Além dos projetos sociais, o Santuário mantém ainda cinco obras sociais. Ao contrário do que se pensa, ambas não são a mesma coisa, ainda que a finalidade seja a assistência social.

“A diferença é que o projeto acontece dentro de uma obra. Esta, por sua vez, é como se fosse uma ‘empresa’ sem fins lucrativos que abriga um projeto”, contextualiza a coordenadora do Núcleo de Serviço Social do Santuário, Any Renata.

Além do Lar Nossa Senhora Aparecida, outras quatro entidades integram o grupo das obras sociais do Santuário Nacional: o Lar de Crianças São Pedro Apóstolo e a Creche Nossa Senhora de Lourdes, em Guaratinguetá (SP); a Obra Social Santana, em Roseira (SP), e a Casa do Pequeno, em Aparecida (SP).

Victor Hugo Barros Sala de Imprensa do Santuário Nacional de Aparecida

SANTUÁRIO EM NOTÍCIA

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Jornal Santuário • Julho de 2019

COMUNICAÇÃO

Rádio Aparecida inicia transmissões via plataforma YouTube corrente da migração do sinal da frequência AM para FM. “Essa iniciativa, que estamos chamando de ‘Rádio com Imagem’, é um passo a mais que nós estamos dando no processo de migração da rádio AM para FM, que ocorreu em 12 de outubro do ano passado. Com esse processo de migração, foi feito todo um trabalho de renovação dos estúdios e das instalações da Rádio, passando também pela programação. A princípio, fez-se uma rádio AM com cara de FM para depois se ter uma rádio com programação totalmente FM, sem que ela perdesse sua característica: ser uma rádio evangelizadora, preocupada com o conteúdo cristão.”

André Somensari/JS

D

esde o dia 3 de junho, a Rádio Aparecida conta com uma grande novidade em sua programação! Trata-se da transmissão AO VIVO de programas da grade da emissora via YouTube, pelo canal youtube.com/ radioaparecida. A plataforma on-line complementa as transmissões da Rádio Aparecida, feitas pela frequência FM 104,3 (Vale do Paraíba, Sul de Minas e Sul Fluminense) e pela internet por meio do a12.com/radio.

O ouvinte poderá acompanhar alguns dos programas da emissora também em vídeo ao vivo. A novidade quer aproximar ainda mais a rádio de seu público e trazer mais um recurso para o ouvinte, possibilitando-lhe ficar “cara a cara” com o locutor e interagir com a programação. “É uma nova tendência. Nossos estúdios já foram projetados com a inserção de câmeras especiais para esse tipo de transmissão, e, hoje em dia, nossos ouvintes podem se transformar em nossos internautas e acompanhar, em determinados momentos de nossa programação (vide lista no box ao lado), a transmissão ao vivo do programa que estiver no ar. É o progresso e a tecnologia chegando; fomos acompanhando tudo isso, para dar mais

Apresentadores do programa esportivo “Som de Bola”, da Rádio Aparecida

conforto ao ouvinte/internauta, que poderá ver a rádio, conhecer os bastidores, os estúdios e os locutores”, afirma Marcelo Pacífico, apresentador, locutor e coordenador de programação da Rádio Aparecida.

Padre Inácio Medeiros, C.Ss.R., missionário redentorista e diretor da Rádio Aparecida, pontua que a transmissão ao vivo, via YouTube, faz parte de todo um plano de reestruturação e modernização da Rádio Aparecida, de-

C

POP Outra Rádio da Rede Aparecida, a Rádio POP, também está transmitindo via YouTube. De segunda a sexta-feira, das 11h às 12h, pelo youtube.com/ aradiopopoficial, você pode conferir a transmissão em vídeo ao vivo do programa jornalístico “Jornal Regional”.

“O Jornal ser transmitido também pelo YouTube, com imagens de nossos estúdios, é muito importante, pois o ouvinte passa a ter mais um canal de acesso à informação, a participar mais ativamente do Jornal Regional e acompanhar tudo o que acontece no cotidiano de nosso jornalismo”, diz André Costa, editor-chefe do jornalismo da Rádio Aparecida/POP. André Somensari

RÁDIO APARECIDA NO YOUTUBE Para conferir a programação da Rádio Aparecida no YouTube acesse a12.com/radio ou diretamente pelo youtube.com/radioaparecida. É importante se inscrever no canal e ativar o sininho de notificação. Confira a programação das transmissões de vídeo ao vivo: Segunda: Som de Bola (12h) Terça: Clube da Tarde (14h30) Quarta: Clube da Manhã (8h30) Quinta: Programação Musical (16h30) Sexta:arte Som de Bola (12h30) anuncio.pdf 1 25/06/2019 11:03:22

neste mês celebramos o dia dos avós! conheça mais sobre os avós de jesus, sant’anna e são joaquim no site da turma.

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Deixe o nome de seus avós em nosso site para rezarmos por eles.

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ACONTECE EM APARECIDA

Jornal Santuário • Julho de 2019

TURISMO

O

Caminho do Rosário, inaugurado em outubro de 2018 pelo Santuário Nacional, localizado na Cidade do Romeiro, a partir do dia 7 deste mês, terá um novo atrativo: o Trem do Devoto, monotrilho elétrico que percorrerá todo o Caminho do Rosário, oferecendo aos devotos que visitam o local uma nova opção de passeio.

“O Trem do Devoto surgiu com o propósito de auxiliar as visitas ao Caminho do Rosário, visto que é um caminho longo de 1,4 km. Pensamos na possibilidade de as pessoas fazerem o caminho e terem um meio de transporte para voltar a seu início”, afirma Fábio Cardoso, gerente de operações da Lótus Engenharia.

O monotrilho é adaptado para Pessoas com Deficiência (PCD), com dificuldades de locomoção e oferece toda a segurança e todo o conforto necessário para os visitantes fazerem um passeio tranquilo.

“O Trem do Devoto pode ser utilizado tanto para o trajeto de ida quanto para o de volta, pois as duas estações, denominadas de “Cidade” e “Porto”, têm embarque e desembarque. A pessoa que quiser fazer o trajeto do Caminho do Rosário pelo Trem também conseguirá ir e voltar por ele”, relata o gerente de operações.

Wilson Silvaston/Divulgação Expresso dos Devotos

Trem do Devoto é inaugurado em Aparecida INFORMAÇÕES Ingresso – R$ 10,00 Ingresso Idoso – R$ 5,00 Horário de funcionamento: Segunda a Sexta-feira: das 9h às 17h Sábado: das 8h às 18h Domingo: das 8h às 16h As bilheterias encerram 30 minutos antes do fechamento do Trem.

Endereço: Rua Isaac Ferreira da Encarnação, 501 – Jardim Paraíba – Aparecida (SP) Inauguração: dia 5 de julho (sexta-feira) Monotrilho elétrico, “Trem do Devoto”, é nova opção de passeio no Caminho do Rosário, na Cidade do Romeiro

O Trem tem tecnologia desenvolvida pela BonTur, empresa responsável pela administração das operações dos bondinhos do Santuário Nacional. Um modelo desse monotrilho já opera no Parque Unipraias, em Camboriú (SC). A diferença se dá pelo modelo do trem, pois o Trem do Devoto é maior e tem conceito retrô, semelhante a uma locomotiva antiga. Ele opera com vagões que transportam até 60 pessoas por viagem. No momento irá operar com um trem, e, a partir de setembro, com dois.

Caminho do Rosário Localizado próximo ao Hotel Rainha do Brasil, o Caminho do Rosário é um local onde os devotos poderão ter seu momento de lazer e também de oração, pois, em toda a sua extensão, há 20 cenários, com 128 esculturas em tamanho real, que retratam cada mistério do Rosário. Isso incentiva o devoto a aproveitar a travessia do Caminho, que liga o Santuário Nacional ao Porto Itaguaçu, onde foi en-

contrada a Imagem de Nossa Senhora Aparecida, em 1717, para meditar e rezar.

Outro atrativo do Caminho do Rosário é o meio ambiente, a preservação ambiental dessa área, que possui 11 mil mudas de plantas arbustivas, 75 mil mudas de forrações, mais de 45 mil metros quadrados de grama, o equivalente a quatro campos de futebol oficial, e, ainda, 3.650 mudas de espécies nativas da Mata Atlântica, às margens do Rio Paraíba do Sul. André Somensari

Horários do Santuário Nacional de Aparecida MISSAS

Segunda a sexta: 6h45 / 9h (TV) / 10h30 / 12h / 16h / 18h Sábado: 6h30 / 9h (TV) / 10h30 / 12h / 16h / 18h (TV) / 20h Domingo: 5h30 / 8h (TV) / 10h / 12h / 14h / 16h / 18h (TV)

BÊNÇÃOS PARA IMAGENS E OUTROS OBJETOS

Ao final de todas as missas

CONFISSÕES

Segunda a sexta: das 8h às 11h / das 14h às 16h Sábado: das 6h30 às 11h / das 13h às 16h45 Domingo: das 6h30 às 11h / 13h às 16h

BATIZADOS

Segunda a sexta: 10h30 e 15h Sábado: 9h / 10h / 11h / 14h / 15h Domingo: 8h / 9h / 10h / 11h / 14h / 15h

PIEDADE POPULAR

Consagração: Segunda a sexta, às 11h45 (TV) Segunda a sábado, às 15h (RA) Hora Mariana (Terço): Segunda a sábado, às 14h Novena Perpétua: Quarta, às 15h15 e às 19h30 Procissão Eucarística: Quinta, às 10h Procissão Mariana: Sábado, às 19h, e domingo, às 6h30

MISSAS NA MATRIZ - BASÍLICA VELHA Segunda, terça, quarta e quinta: 8h e 18h (TV) Sexta: 8h, 18h (TV) e 19h30 Sábado e Domingo: 9h, 15h, 19h Bênçãos e Acolhida das Romarias: diariamente das 8 às 11h e das 14 às 17h

ENCONTROS ESPECIAIS

Coordenadores de Romarias: Sábado, às 10h / Domingo, às 8h Local: Salão Três Pescadores, no subsolo do Santuário

MEMORIAL REDENTORISTA Visite o Memorial e o túmulo do Servo de Deus, Pe. Vítor Coelho, ao lado da Matriz Basílica.

Segunda a Sexta-feira: 8h às 11h20/ 13h30 às 16h50 Sábado, Domingo e feriado: 8h às 16h50

DESTAQUES

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SANTUÁRIO

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m julho de 1999, nascia, na Casa da Mãe Aparecida, a Campanha dos Devotos, um projeto que mudaria para sempre sua história e que completa duas décadas de atividades como um grande braço evangelizador do Santuário Nacional, ligando-o a mais de um milhão de devotos e devotas cadastrados, carinhosamente chamados de “Família Campanha dos Devotos”.

Há 20 anos, o Santuário Nacional possuía algumas dificuldades financeiras e também existia a necessidade de acabamento interno, pois havia apenas um piso de chão grosso e faltava estrutura para acolher os devotos que visitavam Aparecida (SP). Por outro lado, também existia a vontade de o devoto querer ajudar a construir a Casa da Mãe Aparecida. Nesse cenário, surgiu a Campanha dos Devotos, liderada pelo cardeal dom Aloísio Lorscheider, arcebispo de Aparecida, e dom Darci José Nicioli, C.Ss.R., administrador do Santuário Nacional.

“Aquilo que era somente uma campanha de arrecadação, para ajudar a Igreja (Campanha do Piso), transformou-se em uma grande família evangelizadora”, relata Solange Parron, gerente de Marketing do Santuário Nacional de Aparecida.

Os mais de 1 milhão de devotos, membros da Família Campanha dos Devotos, procuraram de forma voluntária a Campanha e, de forma presencial ou virtual, cadastraram-se. No ato da inscrição, puderam escolher uma revista para receber, gratuitamente, em sua residência: a “Revista de Aparecida” (voltada para o público adulto), Revista Jovens de Maria (público juvenil) e Revista Devotos Mirins (público infantil). Junto com essas publicações evangelizadoras, foi enviado um boleto bancário, para os devotos, que desejassem e pudessem, fazerem sua contribuição financeira espontânea para manutenção da Casa da Mãe Aparecida, de seus veículos de comunicação e de dezenas de obras e projetos sociais.

“Os devotos deram ao Santuário as obras de acabamento, as obras sociais (de evangelização e acolhimento), nossas frentes de comunicação. Tudo isso só foi possível porque os devotos deram a mão ao Santuário e caminharam juntos conosco nessa obra evangelizadora.

Graças à Família Campanha dos Devotos, conseguimos e continuamos conseguindo grandes projetos evangelizadores, para que a mensagem de Aparecida chegue até os devotos em todo o Brasil e no mundo afora”, enfatiza Solange Parron.

Reprodução/Campanha dos Devotos

Campanha dos Devotos celebra 20 anos

Revista de Aparecida, Jovens de Maria e Devotos Mirins são as publicações direcionadas aos membros da Família Campanha dos Devotos

Novo desafio: Jornada Bíblica Em 2019, o Santuário Nacional de Aparecida iniciou uma grande caminhada de fé, iluminada pela Palavra de Deus e sustentada pela devoção a Nossa Senhora. A Casa da Mãe Aparecida inaugura um novo tempo, desejando

construir uma das maiores “Bíblias a céu aberto” do mundo (mais informações na pág. 9).

Quer fazer parte dessa família que reza, constrói e evangeliza a partir do Santuário Nacional? Ligue 0300 2 10

PRINCIPAIS OBRAS DE CONSTRUÇÃO E MARCOS HISTÓRICOS 2000 – Início do assentamento do piso 2002 – Construção do novo Altar Central e lançamento da Revista de Aparecida 2004 – Retábulo do trono de Nossa Senhora 2005 – Início da colocação das telhas azuis e inauguração da TV Aparecida 2006 – Início do revestimento interno e lançamento da Revista Devotos Mirins 2009 – Início da colocação dos vitrais 2010 – Inauguração do Jardim Norte e Capela do Batismo 2011 – Colocação das colunatas e das esculturas dos 12 apóstolos na Esplanada João Paulo II 2012 – Inauguração do Memorial dos Devotos e do Centro de Eventos Pe. Vítor Coelho de Almeida 2014 – Inauguração do Espaço Devotos Mirins, Monumento a Nossa Senhora de Fátima, recuperação da malha viária do estacionamento, restauro da Basílica Velha, revitalização dos jardins nordeste e noroeste, inauguração do Espaço Vocacional, ampliação do Posto Médico, substituição das janelas da Torre Brasília 2015 – Substituição dos elevadores da Torre Brasília, substituições dos janelões ao redor da Cúpula Central, recuperação dos muros 2016 – Inauguração do Campanário, do Espaço do Devoto e do Memorial dos Construtores, lançamento da Revista Jovens de Maria 2017 – Inauguração da nova sede do PEMSA, obra da Ladainha, Baldaquino e revestimento da Cúpula Central 2018 – Inauguração do Caminho do Rosário e lançamento do app Canal do Devoto 2019 – Início da obra de revestimento das fachadas (Jornada Bíblica)

12 10 ou acesse www.a12.com/santuario/campanha-dos-devotos e faça já seu cadastro e sua doação espontânea! Seja bem-vindo(a) à Família Campanha dos Devotos!

André Somensari SÃO MANTIDOS PELA CAMPANHA DOS DEVOTOS: Obras Sociais Casa do Pequeno PEMSA Lar Nossa Senhora Aparecida Santa Casa de Aparecida Projetos Sociais Iluminar Chamas da Fé Acolher Bem Caminho da Fé Colinho de Mãe Esteio de Luz Mãos na massa Trilhas do viver Olhar Aparecida MEIOS DE COMUNICAÇÃO QUE LEVAM A PRESENÇA DE NOSSA SENHORA AO DEVOTO TV Aparecida Revista de Aparecida Revista Jovens de Maria Revista Devotos Mirins Aplicativo Canal do Devoto

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DESTAQUES

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SANTUÁRIO

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os dias 12 e 13 de julho, a Casa da Mãe Aparecida receberá uma romaria um tanto quanto especial! É a Romaria da Campanha dos Devotos, que, neste ano, chega a sua 10ª edição.

A Romaria da Campanha dos Devotos é um encontro anual de oração e de ação de graças dos devotos que pertencem à família evangelizadora do Santuário e que ajudam nos projetos da Casa da Mãe de suas casas com doações espontâneas. É um momento de alegria, com uma programação extensa, para agradecer a Nossa Senhora essa união e celebrar as vitórias dessa grande família evangelizadora, que é a Campanha dos Devotos “São dois dias para nos encontrarmos, rezarmos, celebrarmos e agradecermos. Preparamos uma programação muito bonita, que mescla oração e entretenimento, a qual poderá ser acompanhada por todos os membros da Família Campanha dos Devotos, não só por aqueles que vierem ao Santuário Nacional, mas também pelos que acompanharão por todo o país, por meio de nossas redes de comunicação (Rádio e TV Aparecida e A12.com). Afinal, está é também uma ‘romaria midiática’, pois os devotos, que aqui vêm e os que estão longe, fazem uma linda festa! O devoto realmente é muito especial. É tempo de alegria, celebração e de aniversário.

Agradecemos e rendemos graças a Nossa Senhora estarmos unidos”, afirma So-

Reprodução Santuário Nacional

Romaria da Campanha dos Devotos chega a sua 10ª edição PROGRAMAÇÃO 12 de julho (sexta-feira) 9h – Missa de Aparecida Transmissão Santuário ao Vivo / TV Aparecida 10h – Adoração (Dia Oracional) Transmissão Santuário ao Vivo / TV Aparecida 19h – Tributo a Nossa Senhora Aparecida, com cantor Daniel e convidados especiais Transmissão Santuário ao Vivo / TV Aparecida / App da Campanha dos Devotos

Romaria celebra os 20 anos da Família Campanha dos Devotos na Casa da Mãe Aparecida

Estão confirmados para essa grande festa da família que reza, realiza e evangeliza com a Casa da Mãe Aparecida, nomes como o cantor Daniel, padre Antonio Maria, Mariangela Zan, Yasmin Giacomini e Guilherme Martinez. Eles se apresentarão e homenagearão a Senhora Aparecida e seus devotos, comprometidos com a evangelização, construção e manutenção do maior santuário mariano do mundo.

lange Parron, gerente de Marketing do Santuário Nacional de Aparecida (SP).

Tributo No dia 12, às 19h, dentro do Santuário Nacional, haverá um grande show gratuito em Tributo a Nossa Senhora Aparecida. O palco estará montado na área do Coral, abaixo do Nicho de Nossa Senhora.

O show será transmitido pela TV Aparecida e poderá ser conferido também no “Santuário AO VIVO”, em a12.com/reze-no-santuario/santuario-ao-vivo.

Da Redação, com Santuário Nacional

13 de julho (sábado) 9h – Missa Solene – 20 anos Transmissão Santuário ao Vivo / TV Aparecida / App da Campanha dos Devotos 11h – Abertura da Tenda da Campanha dos Devotos Transmissão App da Campanha dos Devotos 13h – Encontro com os Representantes e Devotos Transmissão Santuário ao Vivo / TV Aparecida / Rádio Aparecida / App da Campanha dos Devotos 14h – Terço e Consagração a Nossa Senhora Aparecida Transmissão Santuário ao Vivo / TV Aparecida / Rádio Aparecida / App da Campanha dos Devotos

CASA DA MÃE

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fachada norte do Santuário Nacional começou a ser preparada, no início de junho, para o início da obra de revestimento, que vai transformar a Casa da Mãe Aparecida na maior bíblia a céu aberto do mundo.

Até o final do mês de setembro, haverá 40 mil metros de andaimes, com 51,25 metros de altura, montados em frente à fachada norte. Com a finalização dessa etapa, serão realizados o fechamento dos vãos de janelas na fachada norte e o tratamento para recuperação da estrutura de concreto, que irá receber o revestimento.

Durante toda a obra, o acesso à Basílica pela Nave Norte será mantido, já que será colocada uma proteção com tapumes e telas, para garantir a segurança e a circulação dos devotos nessa área.

De acordo com o ecônomo do Santuário, padre Luiz Cláudio, durante toda a obra que irá revestir as quatro fachadas do Santuário, os devotos também serão convidados a se revestirem da Palavra de Deus. Mensalmen-

te, serão disponibilizados conteúdos de oração e estudo, para que os devotos vivam essa Jornada Bíblica com o Santuário de Aparecida.

Pe. Marko Ivan Rupnik O revestimento das fachadas do Santuário de Aparecida será realizado pelo Centro de Estudos e Pesquisas “Ezio Aletti”, sob a coordenação do diretor do ateliê, Pe. Marko Ivan Rupnik.

O sacerdote é um dos mais importantes autores e pensadores da arte sacra na atualidade.

Rupnik nasceu na cidade de Zadlog, na Eslovênia, em novembro de 1954. É jesuíta, desde 1973, e padre, desde 1985. Reside em Roma, desde 1991, onde dirige o Centro Aletti, dedicado à arte e espiritualidade.

Estudou na Academia de Belas Artes de Roma, concluindo o doutorado com uma tese sobre o significado missionário da arte. Além do grande destaque com o trabalho em mosaico, padre Rupnik também publicou diversos livros nas áreas da arte, espiritualidade e bíblia.

Thiago Leon/Santuário Nacional e Reprodução/Centro Aletti

Santuário inicia obra de revestimento das fachadas

Instalação dos andaimes é a primeira etapa da obra de revestimentos da fachada do Santuário Nacional.

Entre suas mais famosas obras em mosaico estão a Capela Redemptoris Mater, no Vaticano, a fachada do Santuário de Lourdes, na França, e as Basílicas de Nossa Senhora de Fátima, em Portugal, e de San Giovanni Rotondo, na Itália.

Junto ao Centro “Ezio Aletti”, o jesuíta promove o estudo e a criação de grandes obras, com o envolvimento e a convivência de ortodoxos e católicos, visando ao crescimento de cada um em sua própria Igreja, com o obje-

tivo de estabelecer o encontro entre o Oriente e o Ocidente cristão.

A instituição se une à missão, que a Companhia de Jesus realiza no Pontifício Instituto Oriental em Roma, de ser um centro de reflexão intercultural.

O Centro de Estudos e Pesquisas “Ezio Aletti” foi criado em 1991 e trabalha, exclusivamente, com a criação de obras em espaços litúrgicos, com objetivo de motivar, por meio da arte, uma experiência de fé e oração.

No Santuário de Aparecida, a arte do padre Rupnik e o Centro “Ezio Aletti” vão retratar importantes passagens bíblicas, em cada uma das fachadas da Basílica. Na Nave Norte, primeira fachada a receber o revestimento, será feita a representação do livro do Êxodo. Na ala Oeste, o livro dos Gênesis, com a criação do mundo. Na ala Sul, a Páscoa de Cristo será representada pela ressurreição de Jesus e, na fachada Leste, o livro do Apocalipse, com a vinda definitiva de Jesus.

Da Redação, com Santuário Nacional

BEM-ESTAR

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VIVER BEM

vida em risco, porque ser livre não é sinônimo de ser “idiota”.

Ser livre é um estilo de vida. E é um dos bons. Nós podemos ser tudo.

Muitas vezes, só precisamos nos organizar melhor, aproveitar nosso tempo de forma mais eficiente. Muitas vezes, só precisamos estabelecer limites, ao invés de acatar todos os que nos são impostos. Muitas vezes, só precisamos libertar nossa própria mente, pois nós somos nosso maior obstáculo.

A vida é feita de escolhas. É clichê dizer isso, mas é verdade. Por isso, nossa liberdade está em nossas mãos.

SAÚDE

S

eguindo o caminho de campanhas de conscientização já consolidadas, como “Outubro Rosa” e “Novembro Azul”, a partir deste ano, em virtude da promulgação da lei nº 13.802/2019, o Brasil também celebrará o “Julho Amarelo”, programa que visa conscientizar sobre a importância da prevenção, do diagnóstico e do tratamento das Hepatites Virais. As hepatites A e B podem ser prevenidas por vacinação. Existe cura para hepatite C e tratamento para hepatite B. Até o momento, não há vacina para a hepatite C. Informações sobre a doença Estima-se que cerca de 71 milhões de pessoas estejam infectadas pelo vírus da hepatite C em todo o mundo e que cerca de 400 mil vão a óbito todo ano, devido a complicações dessa doença, principalmente por cirrose e carcinoma hepatocelular.

O Ministério da Saúde estima que 0,7% da população, entre 15 e 69 anos, no Brasil, teve contato com o vírus da hepatite C. O que corresponde a aproximadamente 1 milhão de pessoas. Desses, estima-se que quase

Caiene Cassoli Autora do livro “O poder de mudar hábitos” Editora Ideias e Letras

Reprodução

Julho Amarelo e a prevenção das Hepatites Virais

Se a entregarmos de bandeja, não poderemos reclamar, mas, felizmente, poderemos reverter a qualquer momento. Claro que, quanto mais tempo passarmos sem ela, mais difícil será para recuperá-la. Acreditemos, vale a pena! E quando percebermos isso, nunca mais abriremos mão dela.

Não deixemos nada nem ninguém decidir por nós.

Reprodução

E

podemos ser completos, se temos amarras, que podem ser tanto internas, quanto externas?

As internas são as que vêm de dentro de nossa própria mente, como preconceitos que cresceram conosco e que nos impedem de fazer algo que queremos, pois fomos ensinados que era errado ou impossível. A liberdade começa em nossa própria mente.

E as amarras externas são as de nosso meio social, principalmente.

Pessoas que não aprovam nossas decisões, nossos pontos de vista; pessoas que se sentem no direito de exercer poder sobre nós. Principalmente nós, mulheres, afinal de contas, historicamente, somos tidas como inferiores e submissas. E isso já era, mas muitos ainda não se deram conta disso. Não tenho por objetivo pautar o texto no feminismo, pois não sou feminista e penso que não é a única situação em que a liberdade deve ser exercida.

Claro que não podemos confundir liberdade com inconsequência. Ser livre é algo que também traz responsabilidades, como cuidar do próximo, não causar males, não pôr a própria

u, ser humano que sou, tenho alguns ideais, que defendo a qualquer custo e de que, geralmente, falo muito a respeito. Ideais que fazem parte de minha essência, e que, sem eles, eu com certeza seria uma pessoa completamente diferente.

Alguns deles são básicos, normais e compartilhados por muitas outras pessoas, tais como, bondade, amor ao próximo, amizade, entre outros. Aqueles princípios que, muitas vezes, vêm de berço, de costumes religiosos, de experiências de vida. Cada um os molda de acordo com sua personalidade. Então, o que eu penso a respeito de um determinado assunto pode não ser o que você pensa, e isso não tem problema algum.

Um dos mais lúcidos valores que defendo é o exercício da liberdade.

E, quando escrevo isso, quero abranger todo o tipo de liberdade possível.

Aquela que nos permite ser nós mesmos, sem medo de recriminações ou julgamentos. Nenhum de nós deve abrir mão da liberdade por nada nem por alguém. Liberdade é o que constitui a base de nossa essência. Como

Reprodução

Não deixe nada nem ninguém decidir por você

Mousse de TANGERINA INGREDIENTES

700.000 pessoas tenham a doença e necessitam de acompanhamento e tratamento.

Os mecanismos conhecidos para a transmissão dessa infecção são os seguintes: • Transfusão de sangue e uso de drogas injetáveis.

• Hemodiálise.

• Acupuntura, piercings, tatuagem, manicures, barbearia, instrumentos cirúrgicos.

• A prática do uso de droga inalada com compartilhamento de canudo também pode veicular sangue pela escarificação de mucosa.

• Relacionamento sexual.

• Transmissão vertical e aleitamento materno.

• Acidente ocupacional.

• Transplante de órgãos e tecidos.

Da Redação

• 250 ml de suco de tangerina concentrado natural • 1 lata de leite condensado • 1 lata de creme de leite

MODO DE PREPARO No liquidificador, coloque o suco, o leite condensado e o creme de leite.

Bata por cinco minutos.

Disponha em taças e leve à geladeira por 2 horas.

JUVENTUDE

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JOVENS DE MARIA

“Shekinah” reúne juventude na Casa da Mãe Aparecida

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repare-se para viver uma experiência que nunca viveu antes!

Nos dias 6 e 7 de julho, o Santuário Nacional o convida a experimentar a presença de Deus.

Serão dois dias de muita oração, partilha, música e diversão, trazendo grandes nomes do universo católico. O evento acontecerá para reunir a juventude na Casa da Mãe, com o objetivo de se aprofundar na proposta de espiritualidade do Jovens de Maria.

A programação do Shekinah reúne toda proposta de evangelização do JM para este ano que, em referência às quatro estações, quer convidar o jovem a viver um ciclo de transformações na própria vida, no relacionamento com o outro, com o mundo e com Deus.

Um dos momentos marcantes do evento será com a banda Anjos de Resgate, que vem fechar o primeiro dia com um grande show, que contará com a participação de convidados especiais.

Antecendendo o Anjos de Resgate, tem uma super apresentação do Dj Alan Nunes, que fará o “esquenta” do show.

apresenta as vocações religiosas de uma maneira descolada, neste ano, o evento contará com a participação de congregações de todo o Brasil.

Os jovens terão a oportunidade de conhecê-las um pouco mais e serem aconselhados com relação ao caminho vocacional.

O evento acontece para reunir a juventude na Casa da Mãe, com o objetivo de se aprofundar na proposta de espiritualidade do Jovens de Maria

No domingo, o bate-papo é com Ziza Fernandes, que partilhará um pouco sobre a nossa relação com Deus.

Além disso, a galera pode esperar o Fala ComPadre, os games do canal, aprofundamento espiritual e muita animação.

principais momentos em nossas redes sociais (Facebook, Twitter e Instagram).

Além disso, quem não puder estar por aqui poderá acompanhar o show do Anjos de Resgate ao vivo pelo Youtube e Facebook do Jovens de Maria.

Transmissão e Redes Sociais Para ficarmos conectados todo o tempo, estaremos compartilhando os

Feira Vocacional Inspirado na Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que em toda edição

VOCAÇÕES

O tesouro escondido

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se eu lhe disser que você tem muito mais do que imagina, que é dono de uma riqueza incalculável.

Estranho, não é?

Mas pense em sua vida, em seus valores, em sua família, em seus amigos, em sua comunidade, em sua saúde, você tem ou não muita coisa? São esses os pequenos tesouros que Deus prepara para nós. Ao longo do caminho, vamos descobrindo cada uma dessas preciosidades. Que bênção!

A vocação também é assim, como um tesouro vindo do céu. No coração de cada homem e mulher, Deus planta o amor.

Dali, nascerá a vontade, se o seguirmos de uma maneira específica, como sacerdote, religioso ou religiosa, formando uma família cristã ou como um leigo que está sempre a serviço da comunidade.

O chamado de Deus é como o ouro, uma pérola preciosa, que alegram a vida de quem os encontra! Na verdade, é maior do que qualquer riqueza na terra!

Mas seguir esse chamado também exige de nós muitas renúncias.

Com seu olhar misericordioso de Pai, que não condena e que nada impõe, Deus nos dá a liberdade de escolhermos nossos caminhos. Viver a vocação é arriscarmo-nos neste itinerário de busca por um sentido existencial. Nunca estaremos prontos e acabados, mas sempre em construção e movidos por um desejo de realização plena.

Será que teríamos coragem de renunciar aos caprichos e às vaidades deste mundo para encontrarmos o “tesouro escondido”?

Busquemos esse verdadeiro tesouro, vindo dos céus, que nos traz felicidade!

“Não tenho ouro nem prata, mas trago o que mais precioso me foi dado: Jesus Cristo.”

(Papa Francisco) Secretariado Vocacional Redentorista www.a12.com/vocacional

Flash Mob Para encerrar com estilo, estamos preparando um grande flash mob para o domingo. Antes da missa de encerramento, os jovens se reunirão em frente à Tribuna Papa Bento XVI para a apresentação. Ao longo de todo o evento, os jovens da Comunidade Shalom ensinarão a coreografia aos participantes do evento.

Programação completa do evento em: www.a12.com/jovensdemaria/shekinah

Jovens de Maria www.a12.com/jovensdemaria

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DEUS CONOSCO

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07/07/2019 | 14º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Is 66,10-14c/ Sl 65/ Gl 6,14-18/ Lc 10,1-12.17-20) O fio condutor das leituras de hoje é um refrão que cantamos muitas vezes: “Por nós fez maravilhas, louvemos ao Senhor!” Esse “por nós” tanto pode ser “para nós”, quanto “através de nós”. Na Primeira Leitura, o profeta Isaías canta a alegria dos exilados que retornam para Jerusalém. A ação de Deus transforma em júbilo qualquer luto. Haverá consolo para qualquer dor. O Salmo de Meditação, uma oração comunitária de ação de graças, canta as maravilhas que Deus realiza, renovando para nós toda a criação. Quando Deus age, tudo canta e grita de alegria.

No Evangelho, Jesus louva as maravilhas feitas pelos setenta e dois discípulos que voltam da missão. O texto narra a escolha e o envio dos discípulos. Vale a pena notar que, ao enviar os missionários, Jesus se encontra na Samaria. Lucas insinua assim que esses discípulos pertencem ao povo excluído e marginalizado. Os galileus são doze (cf. Lc 9,10). Já os samaritanos são setenta e dois (Lc 10,1). A Palavra cresce entre os excluídos!

Após o envio, Jesus se reúne com eles para rever o trabalho feito. Os

discípulos começam a contar o que tinham feito. Com alegria informam que, usando o nome de Jesus, conseguiram grandes feitos, curando pessoas e expulsando demônios. Jesus os ajuda no discernimento. Se conseguiram tais feitos, é porque ele, Jesus, tinha-lhes dado tal poder.

O discípulo não é maior que o Mestre. Se estiverem sempre com Jesus, nada de mal lhes poderá acontecer. E Jesus acrescenta que o mais importante não é expulsar demônios, mas sim ter o nome escrito no céu, que é ter a certeza de ser co-

nhecido e amado pelo Pai, que está nos céus.

Nesses últimos seis domingos, lemos, na Segunda Leitura, trechos da Carta de Paulo aos Gálatas. Nela, Paulo defende sua ação missionária, seu apostolado e seu Evangelho. A Carta é um tratado da liberdade trazida por Jesus Cristo. Nenhum legalismo ou ritualismo pode abafar a ação libertadora de Deus, trazida pelos gestos e pelas palavras de Jesus. Nós, como Igreja, temos a obrigação de educar e ensinar os filhos e as filhas de Deus para a fé e para a liberdade.

14/07/2019 | 15º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Dt 30,10-14/ Sl 68/ Cl 1,15-20/ Lc 10,25-37) O centro das leituras deste domingo é a parábola do Bom Samaritano.

Jesus vem nos ensinar que nossa salvação depende de nossa prática. Somos chamados a viver a verdadeira justiça, que se revela na Palavra de Deus e se expressa em atos de compaixão e de misericórdia.

A Primeira Leitura nos mostra que a Palavra está ao alcance de todos. Em seu esforço de comunicar-se conosco, Deus se expressa com tanta clareza que ninguém pode alegar ignorância, dizendo: “Eu não sei o que fazer!” A Palavra pede justiça, fraternidade, ale-

gria e paz. Compete a cada um de nós se lançar nessa missão.

Na parábola, Jesus torna mais clara a proposta do Reino. Ele discute com um doutor da Lei que quer saber: “Quem é o meu próximo?” Com muita habilidade, Jesus constrói um quadro marcante. Ele começa contando que um homem qualquer descia de Jerusalém para Jericó. Na estrada deserta, cheia de curvas, ele cai nas mãos de assaltantes, que “levaram tudo dele, bateram nele e o deixaram quase morto”. Ou seja, se você encontrasse na beira de uma estrada um homem desconhecido, completamente

nu, ensanguentado e desacordado, você pararia? Antes de julgar o sacerdote, o levita e o samaritano, o ouvinte deve ser sincero consigo mesmo e responder a essa pergunta fundamental.

Casualmente, passaram dois funcionários do culto do templo de Jerusalém. Jesus não nos diz por que o sacerdote e o levita não fazem nada ao verem o caído. Pode até ser que os dois tenham suas boas justificativas, assim como nós temos boas justificativas para não ajudar pobres, mendigos e aleijados que nos procuram nos momentos mais inconvenientes. Passa,

então, um samaritano. Novamente, Jesus abre espaço para o representante dos excluídos.

O samaritano vê o caído, move-se de compaixão, cuida das feridas, coloca o homem em seu próprio animal, leva-o até uma hospedaria e passa a noite toda cuidando dele. É uma ação concreta de uma pessoa que abre mão de sua viagem para viver em função de uma pessoa desconhecida. Jesus ensina: se quisermos alcançar a vida eterna, temos de nos aproximar dos outros. Próximo é quem sabe se aproximar de quem precisa.

21/07/2019 | 16º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Gn 18,1-10a/ Sl 14/ Cl 1,24-28/ Lc 10,38-42) O enfoque das leituras deste domingo é a hospitalidade. Na Bíblia, a hospitalidade e a acolhida, seja de conhecidos ou de desconhecidos, são praticadas com generosidade. Para o Povo de Deus, a hospitalidade é um dever e não um favor feito para pessoas conhecidas ou parentes próximos. O peregrino tem o direito de ser acolhido e alimentado nas casas do povo. Acolher um hóspede, seja quem for, é uma demonstração do amor ao próximo.

Como lemos na Primeira Leitura, Abraão acolhe, em sua casa, três ho-

mens desconhecidos. O patriarca corre para preparar uma boa refeição, matando até o bezerro novo. Ao acolher assim, com generosidade, esses desconhecidos, Abraão descobre que recebeu em sua casa o próprio Deus.

Em recompensa pela acolhida, Deus anuncia a Abraão e Sara que eles terão um filho.

Nessa mesma proposta, está o Salmo de Meditação, que traz um diálogo bonito entre os levitas do templo e os peregrinos que chegam à casa de Deus.

O Salmo coloca uma pergunta inquietante: Quem está realmente prepara-

do para ser acolhido e hospedado na casa de Deus? Os levitas respondiam: quem anda e vive com integridade. O encontro com Deus na casa dele passa pelo amor ao próximo.

No Evangelho, Jesus se hospeda na casa de uma família. As irmãs Marta e Maria acolhem-no. Enquanto Marta se ocupa com os afazeres próprios de uma dona de casa, Maria se coloca aos pés de Jesus para ouvir e acolher suas palavras e seus ensinamentos. Marta reclama e pede a Jesus que mande Maria ajudá-la nos trabalhos domésticos. Jesus diz que Marta se preocupa

demais e que Maria escolheu a melhor parte.

Essa resposta de Jesus é um recado importante para as Comunidades cristãs que estão surgindo nas casas de família. A mulher não está destinada só para os trabalhos domésticos.

Esses trabalhos devem ser feitos por todas as pessoas que moram naquela casa. Abraão ajuda Sara a preparar a refeição para os hóspedes. Cabe também à mulher ouvir a Palavra de Jesus e colocar-se a serviço nos trabalhos de evangelização. Essa é a melhor parte que Maria soube escolher.

28/07/2019 | 17º DOMINGO DO TEMPO COMUM (Gn 18,20-32/ Sl 137/ Cl 2,12-14/ Lc 11,1-13) O fio condutor das leituras da celebração de hoje é a oração insistente.

Jesus ensina que devemos ser perseverantes na oração. Essa insistência revela nossa confiança na ação libertadora de Deus em nossa vida.

Na Primeira Leitura, Deus anuncia a Abraão que a maldade das cidades de Sodoma e Gomorra chega a um nível insuportável e que ambas merecem um castigo vindo dos céus. Tal ameaça da parte de Deus deixa Abraão inquieto. Será que o Deus da justiça cometerá um ato tão violento, no qual até os justos perecerão da mesma maneira

que os injustos? Onde está a justiça de Deus para os justos?

Abraão resolve, então, interceder pelos justos que habitam nas duas cidades.

Começa um diálogo, que, na verdade, é um teste para a paciência divina. Partindo da suposta existência de cinquenta justos, Abraão vai descendo o número até chegar a uma possível existência de dez justos. Deus acolhe com paciência a insistência de Abraão. A resposta de Deus é definitiva: enquanto houver justos em uma cidade, não haverá destruição. A presença de um único justo impede qualquer castigo da parte de Deus.

No Evangelho, Jesus nos ensina a rezar. Ele elabora um pequeno salmo, reunindo frases simples e diretas. A versão do Pai-nosso, que temos em Lucas, é menor do que a versão que temos em Mateus, a que mais estamos acostumados a rezar. Em sua oração, Jesus mostra que devemos ter uma intimidade com Deus, chamando-o de Pai. Nossa oração deve ser feita de frases curtas, sem muito palavreado vazio.

Queremos que o Nome de Deus seja reverenciado; que o Reino venha; que sua vontade seja realizada; que nos seja garantido o pão necessário; que nossos

pecados sejam perdoados; que sejamos misericordiosos com o próximo e que nunca abandonemos o caminho de Jesus. Tudo bem simples e direto.

Semelhantes a Abraão, saibamos insistir em nossos pedidos! Se sabemos atender bem aos pedidos de nossos filhos e de nossos amigos, quanto mais irá nos atender, em sua bondade, o Pai, que está nos céus. A oração insistente, perseverante e confiante agrada a nosso Senhor e Pai. *Textos: Francisco Orofino e Frei Carlos Mesters

ESPIRITUALIDADE

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TÍTULO MARIANO

Nossa Senhora do Carmo N

cos, como: São Simão Stock, São João da Cruz, Santa Teresa de Ávila, Santa Teresinha do Menino Jesus.

Enclausuradas na vida conventual, as carmelitas dedicam-se, integralmente, ao cultivo de intensa vida interior, a uma caridosa unidade fraterna, ao silêncio no trabalho, à meditação, à introspecção individual e à mútua ajuda sobre a vocação. Os mosteiros cuidam de sua própria subsistência, e as monjas se recolhem atrás de grades, assinalando a consagração radical à vida religiosa conventual. Por isso renunciam à família, à realização social e profissional e ao conforto que poderiam usufruir no mundo. No Brasil, existem muitos Carmelos, e são numerosas as paróquias, igrejas e capelas dedicadas a Nossa Senhora do Carmo.

Sem falar em cidades. Exemplificando: Carmo de Minas; do Rio Claro; da Mata; da Cachoeira; Carmópolis, em Minas Gerais.

Por fim, o escapulário é usado em veneração a ela. É uma pequena tira de pano (hoje pode ser medalha), símbolo de sua proteção ao devoto.

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o dia 16 de julho, o calendário católico faz memória deste conhecido título mariano: Nossa Senhora do Carmo (ou Carmelo). É uma invocação muito conhecida em todo o mundo cristão. Ela deu origem a Ordens religiosas masculinas e femininas até hoje.

Na Bíblia, a palavra “Carmelo” está presente em muitas passagens do Antigo e Novo Testamento. Ela resulta da junção entre dois vocábulos hebraicos: “Carmo”, que tem o sentido de vinha, jardim, pomar, e “el”, que significa senhor. Logo, Carmelo é a vinha do Senhor! O uso da palavra é variado. Pode indicar a atraente região geográfica de Israel com várias cidades ou o longo e majestoso maciço montanhoso de 20 km, que inclui locais sagrados, onde eram oferecidos sacrifícios e cultos pagãos desde a Idade da Pedra. Mais tarde, o Carmelo foi habitado pelos famosos profetas bíblicos, Elias (1Rs 18 e 19) e Eliseu (2Rs 2,25), quando lutaram, bravamente, contra as tentações idolátricas dos reis de Israel. A vida eremítica do profeta Elias, no silêncio, na oração, inspirou a fundação de um convento em louvor à Santíssima Virgem Maria na solidão da montanha,

pelos fins do ano 1000. Surgia então o título Nossa Senhora do Monte Carmelo ou Nossa Senhora do Carmo, invocações marianas entre as mais antigas e tradicionais da Igreja.

Ao longo da história, a espiritualidade cristã edificou, na região do Carmelo, mosteiros com eremitas, anacoretas e monges, que ali encontraram um lugar convidativo à penitência e à ascese da contemplação. A partir daí, o Carmelo tornou-se símbolo de busca da união com Deus, mediante votos e práticas religiosas, agregando pessoas vocacionadas ao carisma da vida monástica e mística. Tal espiritualidade legou à Igreja grandes santos e místi-

Pe. Antonio Clayton Sant’Anna, C.Ss.R.

ACADEMIA MARIAL

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uando falamos em Academia, nós nos referimos, certamente, a uma atividade intelectual de busca do sentido racional da existência humana, em todas as suas manifestações: suas causas, suas finalidades, sua lógica etc. É de fato um exercício intelectual que prevalece sobre a dimensão emocional dos atos humanos.

Contudo, ao qualificarmos a Academia de Marial, damos uma primeira especificação à Academia: provocar um diálogo entre razão e fé. E como a fé sempre envolve o emocional e se expressa em manifestações simbólicas de piedade individual e de celebrações grupais, a Academia se debruça, simultaneamente, sobre a dimensão antropológica e a teológica, não para explicar a fé, mas para discernir os sinais objetivos, que ofereçam um apoio racional à fé. Trata-se de aprofundar o sentido maior da existência humana, que busca constantemente ir além do que a pura razão consegue analisar.

A Academia Marial de Aparecida (AMA) se empenha em cumprir essa missão como um desafio tão difícil quanto gratificante, porque não se localiza no espaço cultural de uma

universidade, mas em um espaço intensamente marcado pela devoção mariana.

Idealizada e criada pelo cônego João Corrêa Machado, Cônego Machadinho, foi instituída em 16 de julho de 1985, por ocasião do XI Congresso Eucarístico Nacional, em Aparecida.

Após um longo período de conversações com Dom Geraldo Penido, o cônego se tornou seu 1º presidente e permaneceu durante 17 anos, quando o então bispo de Aparecida, dom Aloísio Lorscheider, transferiu-a para o Santuário Nacional, passando-a aos cuidados dos Missionários Redentoristas. Padre Eugênio Bisinoto fez uma grande reestruturação, dando um forte impulso qualitativo e quantitativo.

A AMA promove a reflexão teológica sobre a Virgem Maria por meio de eventos, mídias escritas e digitais. Até o presente, foram 28 Assembleias de Associados, 13 Congressos Mariológicos, entre outros eventos, como: exposições mariana, cursos, cafés mariológicos, palestras etc., além de manter o curso de Pós-graduação em Mariologia, em parceria com a Faculdade Dehoniana de Taubaté, e uma

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Missão da Academia Marial

Biblioteca Marial. Olhando o passado da Academia Marial, recordamos os momentos dessa história com gratidão por todos aqueles que a protagonizaram, e abraçamos o futuro com esperança, na certeza de que há um longo caminho de iniciativas que desafiam e desafiarão os membros dessa Academia. Vivemos com alegria este momento que nos une pela paixão comum que sentimos por essa pequenina imagem negra da Imaculada Conceição de Aparecida.

Pe. José Ulysses da Silva, C.Ss.R. Diretor da Academia Marial de Aparecida

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FORMAÇÃO CRISTÃ

Jornal Santuário • Julho de 2019

PORQUE SIM NÃO É RESPOSTA!

Maria aparece nos evangelhos apócrifos?

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O

lá, minha querida Ana Luiza e leitores desta nossa coluna.

Mais uma vez aparece aqui o tema dos evangelhos apócrifos, ou seja, os escritos, que se recordam situações da vida de Jesus, mas que não pertencem ao “cânone” oficial da Bíblia. Durante muito tempo, os apócrifos foram marginalizados pelos estudos teológicos, mas, hoje em dia, ainda que não sejam fonte da Revelação divina, a teologia redescobre que muitas das tradições cristãs foram mesmo retiradas desses escritos. E, quando falamos de Maria, a mãe de Jesus, muito do que nosso povo passou de boca em boca, nesses dois mil anos de cristianismo, vem da leitura popular dessas tradições apócrifas.

Os principais textos e evangelhos apócrifos que falam sobre Maria são: O nascimento de Maria: Protoevangelho de Tiago; O nascimento de Maria; Evangelho do Pseudo-Mateus; História de José, o carpinteiro; Evangelho armênio da infância; Evangelho dos Hebreus; Livro da infância do Salvador; Pistis Sophia; Aparição a Maria: Fragmentos de textos coptas; Lamentação de Maria: Evangelho de Gama-

Pergunta de Ana Luiza, de Matipó-MG

As religiões têm suas grandes mulheres. No cristianismo e no imaginário coletivo, Maria permanecerá sempre como modelo de mãe intercessora

liel; Maria fala aos apóstolos: Evangelho de Bartolomeu; Trânsito de Maria do Pseudo-Militão de Sardes; Livro do descanso; O evangelho secreto da Virgem Maria.

Muitas tradições religiosas, em relação a Maria, guardadas na memória popular e em dogmas de fé, têm suas origens nos apócrifos, assim como: a palma e o véu de nossa Senhora; as roupas que ela confeccionou para usar no dia de sua morte; sua assunção ao céu; a consagração a Maria e de Maria; os títulos que Maria recebeu na ladainha dedicada a

ela; os nomes de seu pai e de sua mãe; a visita que ela e Jesus receberam dos magos; o parto em uma manjedoura.

A virgindade de Maria é defendida pela quase totalidade dos apócrifos.

Segundo essa tradição, ela era virgem antes, durante e depois do parto. Ao falar da virgindade de Maria, a comunidade dos apócrifos tem intenção mais apologética que histórica. A pureza de Maria é demonstrada pela sua vida consagrada no templo de Jerusalém. Ela está sempre em contato com o sagrado. Quando Jesus nasce, a

virgindade de Maria é mantida. Maria não teve outros filhos; permaneceu virgem até a morte.

A presença de Maria nos evangelhos apócrifos também nos ensina que o masculino e feminino devem ser integrados dentro de cada um de nós.

João e Maria viveram muito próximos.

O evangelho secreto da Virgem Maria é uma obra literária belíssima que coloca Maria narrando sua história para João, seu discípulo predileto. Os apóstolos a chamavam de mãe, porque ela era exemplo de mulher integrada.

As religiões têm suas grandes mulheres. No cristianismo e no imaginário coletivo, Maria permanecerá sempre como modelo de mãe intercessora. Ademais, nos apócrifos, Maria não deixou de ser uma verdadeira mulher, com lutas, alegrias e tristezas, para ser a mãe de Jesus. Vale a pena ler os apócrifos sobre Maria.

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