Jornal Reposição #175 - Janeiro 2022

ANO XIV #175 JANEIRO 2022

DESTAQUE:

Cabovel: uma história de sucesso Criada em 1972, a empresa destaca-se no desenvolvimento e fabricação de cabos flexíveis de comando para as principais indústrias automotivas instaladas no Brasil.

Ao longo de seus 50 anos, a Cabovel passou a ser a principal marca de cabos de comando do Brasil, tanto nas montadoras, como na reposição e exportação.

DIVULGAÇÃO

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LEIA NESTA EDIÇÃO

LANÇAMENTO

ZM tem nova linha de terminais de direção para pesados LEIA NA PÁGINA 8.

Sampel 2022: Crescimento Produtivo e Automatização de Processos

Webmotors revela preferência do consumidor na hora de realizar a manutenção LEIA NA PÁGINA 10.

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EDITORIAL

Nem tudo é trabalho. É importante cuidar da saúde!

Cada mês possui uma cor para conscientização sobre a importância de cuidarmos da saúde Outubro rosa, novembro azul, janeiro branco... Você certamente já ouviu falar em alguma dessas campanhas voltadas à prevenção de doenças.

Apesar de ser mais curto que os demais, fevereiro é um dos meses com mais causas engajadas. O período é referente ao combate da conscientização da lúpus, do Mal de Alzheimer e da fibromialgia. O segundo mês do ano também tem uma campanha "alaranjada", para conscientizar sobre a leucemia.

Faça exames regularmente e adquira hábitos saudáveis!

ADMINISTRAÇÃO

MOVIMENTAÇÃO DE ESTOQUE E SEUS EFEITOS...

Comentarei neste texto, sobre as possíveis difi culdades que as médias e pequenas empresas de varejo, principalmente, encontram em vender uma boa parte de mercadorias de seu estoque, que denominamos de mercadoria sem giro “mono” e suas consequências.

Abordarei, portanto, a importância do girar o estoque, no momento em que o mercado concorrente obriga as empresas a baixarem as margens de contribuições a fim de manterem a competitividade. Neste caso, será de vital importância que volte a atenção na administração das mercadorias estocadas com giro lento ou paradas.

Analisamos o seguinte: se a empresa carrega 30% do seu estoque sem giro (mono) e, sob a alegação de que um dia alguém vai precisar dela e aí tira a diferença com sobre preço, fica a pergunta: Quais são os custos adicionais agregados nos itens parados, sem movimentação?

Há, ainda, a considerar, as mercadorias compradas casualmente, que o cliente pede e não está disponibilizada em estoque. Qual é o percentual de venda utilizado nesse critério? Isso é bom para não perder venda, porém gera um fator em descompasso com estoque disponível, ou seja, dependendo do volume, pode encobrir a existência do estoque sem movimentação ou com giro lento.

Portanto, mercadoria ou itens parados em estoque, já pagos, sem venda, onerados com o custo financeiro e impostos pagos, é dinheiro parado e de retorno incerto.

Imaginemos o seguinte comentário, sem ser acadêmico: a empresa contabiliza um estoque girando-o 10% em 30 dias, 25% em 60 dias, 35% em 90 dias e 30% em 360 dias (supostamente o “mono”). Calculado pela média ponderada equivale 157,5 dias. Se for concedido nas vendas o prazo de médio de 60 dias para pagamento e as compras em 45 dias, teremos: 157,5 + 60 dias menos 45 = 172,50. Estes 172,5 dias, significam que está sendo bancado o processo girando-o 2,08/vezes ao ano (360 dividido por 172,5= 2,08).

Désirée Sessegolo

Neste caso, se eliminar o “mono” de 30%, e trabalhar com estoque enxuto, considerando, hipoteticamente, as compras diárias em 30% (aquelas para não perder venda) e passar a movimentar

EXPEDIENTE Veículo de Comunicação da Projeto Marketing Rua Hermógenes de Oliveira 90 B Curitiba PR 41 3155-2532 Whats App 41 99963-2784 www.projetomarketing.com Versão Eletrônica: https://issuu.com/jornalreposicao Portal: www.jornalreposicao.com.br

Tiragem: 10.000 exemplares impressos e 30.000 leitores na versão digital.

Direção: Désirée Sessegolo desiree.sessegolo@projetomarketing.com Financeiro: Ana Paula Pimpão financeiro@projetomarketing.com Colaboradores: Genésio Guariente e Fernando Calmon

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Grosso modo, portanto, traduzindo-o para uma intepretação mais simples, seria o mesmo que no primeiro caso, tivesse para vender, supostamente, apenas, 2,08 carros/ano e ganhasse por carro, R$4.000,00; ganharia R$ 8.320,00/ano.

No segundo caso, seria de 7,66 carros/ano e, mesmo diminuindo o preço para R$ 2.000,00/ cada, teria feito R$ 15.320,00, ou 84,13% de ganho a mais.

A pergunta neste caso poderá ser feita: Como administrar isso?

Vou me permitir responder, fazendo um comparativo, usando um filme que assisti, recentemente: “O homem que mudou o jogo”, na figura do ator Brad Pitt. Baseava-se na história verdadeira do ex-jogador de basebol americano, Billy Beane. Cabia-lhe, assumindo a gerência dos negócios, a tentativa de criar um time que fosse competitivo com os grandes times da época, de grandes investimentos, e sua teoria era a de que podia montar um time competitivo com recursos bem reduzidos.

O que fizera ele como gerente? Contratara um assistente analítico que não entendia de basebol, mas entendia de estatística e fazia projeções sobre o desempenho de jogadores, basicamente, desacreditados em outros times, mas talentosos e com as qualidades necessárias para serem bem treinados e direcionados em busca de resgatar as suas aptidões desconceituadas, desestimuladas.

Montara um time a custo baixíssimo perante os rivais e, na temporada, conseguira um efeito recorde de 20 jogos invictos sobre os grandes times, batendo a marca de todos os tempos.

Bem, afinal o que estou querendo comparar? É que todas as empresas, pequenas ou médias têm que se valer de informações, de estatísticas, bom software para conduzir e administrar suas empresas, não mais com os lampejos da imaginação, mas se fundamentar em informações.

Genésio Guariente

Para isso, tem de se organizar, buscar consultorias eficientes, escritórios de contabilidade que não somente fazem os lançamentos, mas, aqueles que possam assessorar com informações precisas a fim de ajudar ao empresário a direcionar os negócios com precisão e transparência.

Além disso, é importante participar dos cursos, palestras, oferecidos pelo SENAC, SEBRAE e a ACM, sempre à disposição dos pequenos e médios empresários, para estarem sempre atualizados, servindo de amparo para dimensionar o tamanho de sua empresa. É claro, que isto não se resolve num passe “mágico”, mas é uma ferramenta para manter atento ao que vai ocorrer ou já está ocorrendo no mercado, propiciado pela tecnologia digital em franco crescimento, tomando um espaço cada vez maior no mercado.

Quer me parecer, portanto, que é hora de sair do cotidiano e começar a planejar o negócio de forma diferente, sendo o primeiro passo o de pensar quais são as reais necessidades que precisam ser aprimoradas e modificadas na empresa, a fim de se manter competitivo.

Dessa forma, para a empresa se manter competitiva, em equilíbrio, precisa ter à mão. Informações precisas sobre a movimentação dos estoques e, mais, as finanças da empresa, que, administrados, de forma perceptível e com segurança, hoje em dia, mais do que nunca, passa a ser o ponto alto de sustentabilidade nos negócios.

O comparativo feito com o time de basebol, atualmente, é seguido por todos os esportes que são fundamentados em constantes informações, estatística, etc. a fim de saber como joga o adversário ou, em nosso caso específico, sobre a evolução e perspectivas do mercado de autopeças.

Bons negócios e sucesso sempre crescentes a todos.

Genésio Francisco Guariente 28-01-2022

EDITORA

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o estoque girando-o 20% 30 dias, 35% 60 dias e 35% 100 dias, terá reduzido o seu giro para 62 dias na média ponderada. Vendendo num prazo médio de 45 dias e comprado no prazo de 60 dias, teremos: 62 + 45 menos 60 = 47 dias, ou seja (360 divido por 47 = 7,66. Ter-se-á o processo girando em 7,66/ano.

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TECNOLOGIA

DESTAQUE

A partir de janeiro de 2022, a Sampel implantou 10 novas injetoras com sistemas automatizados e robóticos, instaladas no novo parque fabril de 5 mil metros, ao lado da zona industrial principal, totalizando 42 injetoras de meta/borracha e ampliando a capacidade produtiva em 30%.

Cabovel: uma história de sucesso

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Sampel 2022: Crescimento Produtivo e Automatização de Processos

A automatização com robôs das linhas de solda também está em processo e vai gerar ganhos de produtividade, eficiência e qualidade.

A empresa fornece para o mercado de reposição, sistemistas e montadoras e seus produtos estão disponíveis em todo território nacional, além de exportar para mais de 35 países.

Braço Robótico O braço robótico para a soldagem inteligente instalado na Sampel desenvolve trabalhos detalhistas e automáticos, 24 horas por dia.

Com automatização, a máquina reduz dificuldades operacionais e potencializa a produtividade.

Com um rápido ciclo de modificação e substituição de produtos, a poderosa tecnologia robótica atende pequenos ou grandes lotes.

A Sampel está em constante evolução para atender cada vez melhor às novas demandas de peças automotivas. www.sampel.com.br

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Estável e versátil, essa tecnologia com alta produtividade origina solda de qualidade superior em diferentes aplicações.

A marca CABOVEL foi criada em 1972 e tem se destacado no desenvolvimento e fabricação de cabos flexíveis de comando para as principais indústrias automotivas instaladas no Brasil.

Comemorar 50 anos de uma marca em um país que constantemente passa por crises, é um fato incomum.

Em outras partes do mundo, como Europa, uma empresa que possui 50 anos é considerada um bebê, pois o normal é ser secular.

A marca Cabovel está comemorando 50 anos de existência, que está longe dos padrões europeus, mas conseguiu atravessar um período muito longo em se tratando de Brasil.

Ao longo de sua história, a Cabovel passou de uma marca desconhecida para ser uma das principais marcas de autopeças do Brasil, tanto nas montadoras, como na reposição e exportação.

Nos últimos anos, através da detentora da marca, a Alka3 Indústria de Autopeças Ltda., a Cabovel tem se dedicado ao desenvolvimento de sistemas de câmbio para as montadoras além dos cabos convencionais para toda a linha pesada e agrícola, e para os principais veículos da linha leve na reposição.

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Fornecedora das principais montadoras no Brasil, a CABOVEL supre não só os cabos de comando

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como também os conjuntos trambuladores para troca de marchas, varetas de medição de nível de óleo, tirantes e barras de ligação.

Exporta para montadoras nos Estados Unidos e Europa, varetas e tubos guia, e na reposição para os países da América do Sul. Para manter a marca CABOVEL em alta, a Alka3 mantém um nível de desenvolvimento alto, com investimentos nas áreas de engenharia e processos de produção.

A Cabovel sempre se preparando para o futuro.

Como o mercado está sempre em transição de tecnologia, a Cabovel continua investindo em novas tecnologias em sistemas eletrônicos, se mantendo presente no mercado junto às montadoras e reposição.

Por se tratar de uma marca forte e conhecida, é muito fácil se comunicar com o mercado através de seus representantes e distribuidores, fazendo com que a marca esteja presente nos principais pontos de venda do país.

Este ano, como todos esperam, a marca Cabovel deve dar um salto para se fortalecer ainda mais com o lançamento de muitos itens, os quais serão apresentados na principal feira de autopeças da região sul do Brasil, a AUTOPAR. Cabovel

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LANÇAMENTO

Tekbond lança produto para reparo automotivo

DESTAQUE

Aos 45 anos, Grupo Universal comemora crescimento sólido e prevê cenário de otimismo no mercado em 2022 Empresa alcança marco importante com papel relevante no setor de aftermarket automotivo e espera um ano com resultados significativos

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muitas ações na companhia”, explica André Belfort.

Segundo o executivo, de 2019 para 2021, a companhia cresceu no EBITDA – um dos indicadores financeiros usados para medir os resultados de uma empresa – em índices bem elevados. “Isso é um dos motivos pelo quais muitas parcerias são vislumbradas para o futuro”, comenta o CEO do Grupo Universal.

Ele conclui destacando uma frase do fundador da empresa, Ricardo Ferreira. “Como está descrito na parede de nossa empresa, algo que o Ricardo trouxe há muito tempo: ‘Acreditar em um objetivo é o primeiro passo para uma realização plena’“.

SOBRE O GRUPO UNIVERSAL AUTOMOTIVE SYSTEMS

A Tekbond Saint-Gobain amplia seu portfólio de produtos e lança Veda Escape especialmente para reparo automotivo. O produto promete resistência a altas temperaturas e vibrações e é indicado para vedação e encaixe de juntas, junções e furos de escapamentos. Oferece alta adesão ao aço, alumínio, latão e outras ligas metálicas. A novidade elimina ruídos, seca rápido e pode ser lixado e pintado após secagem.

Sobre a Tekbond Saint-Gobain A Tekbond é uma empresa com mais de 15 anos de história, especializada na fabricação e importação de diversos produtos, tais como adesivos instantâneos (cianoacrilato), travas químicas, silicones, adesivos de poliuretano, adesivos estruturais, PVA, seladores acrílicos, produtos de limpeza, entre outros, para atender aos segmentos de construção civil, industrial (OEM e MRO), indústria calçadista, moveleira, mercado automotivo, bens de consumo e artesanato.

Textual Comunicação

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Neste mês de janeiro, o Grupo Universal Automotive Systems alcança um marco importante em sua história, ao completar 45 anos de existência. A empresa, que está entre as principais no mercado de aftermarket automotivo, comemora os grandes feitos de sua trajetória e ao mesmo tempo já projeta um cenário de otimismo em termos de resultado para o ano de 2022. Segundo o CEO da companhia, André Belfort, além de construir uma jornada muito rica, o Grupo Universal pretende ampliar cada vez mais sua presença no mercado.

Diante deste cenário, a companhia projeta 2022 com resultados bastante favoráveis. “Apesar da expectativa do mercado, especialmente com as recentes altas nas taxas de juros, o otimismo está elevado no Grupo Universal. Temos mais de 42 milhões de veículos circulando nas ruas do país, em um mercado que movimenta anualmente cerca de R$ 100 bilhões. Nosso foco será ampliar cada vez mais a presença neste mercado. Será um dos anos mais importantes de nossa história recente”, diz André Belfort.

“O Grupo Universal tem uma história de sucesso muito bonita. Ver o tamanho que a empresa alcançou após estes 45 anos, de uma maneira sólida, com presença no mercado internacional e obviamente tendo nos nossos clientes parceiros fundamentais, é uma grande conquista”, afirma Belfort.

Para este ano, o Grupo Universal aposta em forte desenvolvimento na área de tecnologia e também no fortalecimento de duas novas linhas de produto da empresa, o Uni1000, da linha de químicos, e Eletric-Life, da linha elétrica. “Estas duas linhas têm forte potencial de crescimento estratégico”, afirma Belfort.

Neste período, segundo ele, nem mesmo as grandes crises econômicas impediram que a empresa chegasse hoje investindo em tecnologia, treinamentos e pessoas. “Na parte de coleta de produtos na logística, por exemplo, que era feita de forma manual, hoje conta com automações envolvidas. Chegamos à maturidade com espírito jovem”, explica o CEO. Segundo Belfort, o perfil do Grupo Universal Automotive está alinhado aos tempos atuais, com um olhar importante tanto na questão de inovações de tecnologia como também em outros temas relevantes, em especial a discussão de políticas de diversidade e ESG.

Crescimento sólido Nestes 45 anos, o Grupo Universal Automotive Systems exibe uma expansão inegável, inclusive fisicamente falando. “Começamos com uma estrutura pequena, na Zona Norte de São Paulo.

Depois viemos para um espaço com mais de 20 mil metros quadrados em Osasco. A expansão seguiu com a inauguração de nosso primeiro centro de distribuição, em Aparecida de Goiânia. Nos últimos três anos, apresentamos um crescimento sólido, mais do que o dobro em termos de resultado. Quem sai ganhando com isso são os colaboradores, porque traz solidez e acabamos reinvestindo em

O Grupo Universal Automotive Systems (antiga Universal Maçanetas), nascido pela paixão por automóveis, está no mercado há 45 anos. Focado, inicialmente, na distribuição de maçanetas e fechaduras, ao longo de sua trajetória identificou novas oportunidades de negócio e passou não somente distribuir, mas também fabricar os próprios produtos, além de expandir a atuação para outras linhas do segmento, lançando e adquirindo outras marcas.

Atualmente, são mais de 27 mil produtos que atendem mais de 48 montadoras e incontáveis veículos leves e pesados. Entre as linhas de produtos estão Amortex® - Suspensão, Direção, Transmissão e Amortecedores (Suspensão e Mola a Gás); Universal® - Ferragens; Univel® - Indústria Metalúrgica; Micro® - Máquinas do Vidro; UNI1000® - Divisão Química; Electric-Life® - Lâmpadas Automotivas; Uniflex® - Borrachas de Vedação, Guarnição e Mangueiras; Unick® - Tampas Automotivas e Micro® Palhetas.

São 600 colaboradores distribuídos nas áreas de engenharia, produção, qualidade, comercial, marketing e logística. A unidade industrial (Osasco/ SP) e os Centros de Distribuição (SP e GO) totalizam mais de 50 mil m² de área construída.

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LANÇAMENTO

COLUNA FERNANDO CALMON #1.186

O interesse dos chineses em ter fábrica no Brasil vem desde 2014. Nos dois anos anteriores o País era o quarto maior mercado do mundo, 3,8 milhões de unidades entre veículos leves e pesados. A Chery investiu US$ 400 milhões (R$ 2,1 bilhões na cotação atual) em Jacareí (SP). No entanto, as vendas no País caíram para 2 milhões em 2016 e tanto o Celer quanto o QQ não atraíram o consumidor. O Grupo CAOA adquiriu 50% da operação em 2017 e impulsionou a marca.

Agora a GWM (Great Wall Motor Company), empresa de capital privado e ações em bolsa na China, chega com mais empenho financeiro (R$ 4,4 bilhões até 2025, mais R$ 6 bilhões até 2032) e muito apetite. Adquiriu a fábrica da Mercedes-Benz em Iracemápolis (SP) e pretende ampliar a capacidade instalada de 20.000 para 100.000 unidades/ano.

Espera gerar até 2.000 empregos diretos e 8.000 indiretos.

No último trimestre deste ano vai importar o primeiro modelo e a produção aqui começa no segundo semestre de 2023. A empresa manterá foco em SUVs das marcas Haval, com pegada urbana, e Tank, mais voltada ao mundo 4x4, além das picapes Poer. Os modelos escolhidos começarão a ser conhecidos no Salão do Automóvel de Pequim, em abril. No total entre importados e de produção local (com índice de nacionalização de até 60%) serão 10 modelos das três marcas. Também vai oferecer produtos 100% elétricos da marca Ora. A GWM desenvolveu enfoque diferenciado em relação aos modelos híbridos plugáveis atualmente no mercado mundial. Para isso adotou bateria de até 45 kWh que, em geral, é usada apenas em veículos elétricos. Assim, enquanto híbridos plugáveis têm bateria pequena e alcance entre 50 e 90 km, a solução dos chineses é bem interessante, pois permite rodar até 200 km em trânsito urbano.

E ainda pode-se viajar por estradas, aproveitando o silêncio e as ótimas acelerações dos elétricos, sem necessidade de planejamento prévio para recarga.

Para se tornarem mais competitivos no Brasil houve planejamento minucioso. Aproveitaram os programas de incentivos fiscais com desconto de até 25% do ICMS no Estado de São Paulo.

Há ainda o federal Rota 2030 que diminuiu três pontos percentuais do IPI, desde 1º de janeiro último, exclusivamente para híbridos flex (hoje, só Corolla e Corolla Cross se enquadrariam, caso não ocorra alguma reviravolta). Dessa forma enquanto os SUVs importados serão híbridos a gasolina, posso adiantar que os de produção local já terão motorização híbrida flex.

A fabricante ainda não revelou as especificações dos produtos que estarão disponíveis aqui entre híbridos convencionais e híbridos plugáveis.

Na China os motores de 1,5 litro turbo, em conjunto com dois e até três motores elétricos, entregam potências combinadas entre 230 e 430

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GWM: PRODUÇÃO COMEÇA COM SUV HÍBRIDO FLEX Fernando Calmon

cv e torques combinados de 41 a 77 kgf.m. Os plugáveis, dependendo da capacidade da bateria, conseguem consumo com gasolina entre 75 km/l e 208 km/l, embora os preços sugeridos sigam diretamente estes valores. As baterias de íon de lítio desenvolvidas pela própria GWM são livres de cobalto e menos sensíveis a variações de temperatura ambiente.

Com amplos recursos de conectividade (incluindo a nova internet 5G), de condução semiautônoma e até de reconhecimento facial (numa segunda fase) os preços serão altos, mas bastante competitivos frente ao que oferecerão em termos de alta tecnologia e equipamentos de série.

A rede de concessionárias da GWM começará com 30 pontos no País, porém aumentará gradativamente até 130 conforme a demanda.

ALTA RODA FÁBRICA da BMW em Araquari (SC) completou 30.000 unidades do Série 3 desde sua inauguração em 2014. O sedã médio-grande, em três versões produzidas aqui (320i GP, 320i Sport GP e 320i M Sport, todas com motor flex), divide a linha de montagem com os SUVs e crossovers X1, X3 e X4. Haverá mais um produto a ser anunciado em junho. Roberto Carvalho, diretor comercial, afasta o pessimismo para este ano: “Teríamos crescido mais que os 17% em 2021, se não faltassem componentes mundialmente. Este ano espero incremento de 10% a 12% do mercado premium no qual estamos e lideramos com 33% de participação. Híbridos plugin e elétricos vão continuar a crescer no segmento premium brasileiro. Até 2030 acredito que possam chegar a 50% das vendas”.

PULSE vem crescendo e já aparece entre os dez modelos mais vendidos em janeiro último entre hatches, sedãs, SUVs e crossovers. Seu ângulo de ¾ de traseira é o mais bonito. Por dentro, espaço um pouco maior do que o Argo, especialmente no banco traseiro. Os porta-malas dos dois modelos aparentam volumes equivalentes, mas a Fiat mudou o método de medição e informa maior volume no Pulse. Sua tela multimídia tem boa resolução, permite espelhamento sem fio e conexão 4G (paga). Na versão Audace avaliada, o volante não pode ser regulado em distância. Maior destaque é a combinação muito boa entre motor turbo 1-litro (130 cv (E)/125 cv (G)) e a caixa CVT. As sete marchas estão sempre presentes, mesmo no modo automático. www.fernandocalmon.com.br

ZM tem nova linha de terminais de direção para pesados A fabricante que já produzia peças para as linhas de suspensão e direção para a linha leve desde 2020 agora inicia também a reposição de terminais de direção para a linha pesada.

Com 38 anos de tradição na fabricação de produtos para a linha elétrica como relés e motores de partida, alternadores, polias de alternadores, induzidos, rotores e estatores e na linha mecânica, porcas e parafusos de roda, conformados a frio além de cruzetas e componentes de cardans e mais recentemente lançada, a produção de bieletas e pivôs para o sistema de suspensão e terminais axiais para o sistema de direção de veículos leves, agora a ZM amplia o seu portfólio atendendo também a reposição da linha pesada.

São 22 novos modelos de terminais de direção para caminhões das marcas Volkswagen, Ford, Mercedes-Benz, Fiat, Agrale, Fiat-Iveco, Scania, Daf e Volvo, completando mais de 1.270 aplicações.

Os terminais de direção são de vital importância para esse sistema, pois são eles que garantem que o movimento de giro do volante executado pelo motorista seja replicado nas rodas do veículo. A falha destes componentes pode gerar acidentes fatais, desta forma toda estrutura de engenharia, processo produtivo e controle de qualidade da empresa está alinhada com as diretrizes de segurança especificadas pelo Inmetro.

Para atender a alta exigência do mercado em veículos que requerem uso mais severo, como é o caso da linha pesada, a ZM desenvolveu o seu projeto de terminais de direção com alguns diferenciais de mercado. São eles: Mola cônica O movimento do sistema de direção gera atrito nos componentes de articulação, ocasionando desgaste e folga. O projeto ZM usa mola cônica para compensar esse desgaste e aumentar a vida útil em até 4x quando comparado a projetos de mancais poliméricos.

Guarda-pó, anel tensor e retentor 70% dos casos de garantia de articulações estão relacionados ao rompimento dos guarda-pós. As impurezas comprometem as propriedades de lubrificação da graxa e ocasionam maior atrito entre a carcaça, esfera e mancal, gerando desgaste e diminuindo a vida útil do produto.

O guarda-pó ZM é fabricado em borracha com neoprene e perfil sanfonado, garantindo maior perímetro de atuação e permitindo mais flexibilidade de movimento em todas as posições. Os anéis de vedação são fabricados sem cantos vivos e são ajustados conforme cada diâmetro de pino.

Porca auto travante Com a mesma tecnologia usada atualmente pelas principais montadoras, a porca auto travante ZM oferece alta classe de resistência mecânica e padronização dimensional, conforme orientação da norma DIN985. É de fácil instalação, possibilitando aplicação do torque correto. Como dispensa uso de cupilha, torna o pino esférico mais robusto, eliminando a necessidade do furo passante.

Pino esférico Fabricado por processo de forjamento a frio que aumenta o limite de ruptura, de escoamento e a dureza. Possui encaixe sextavado para auxiliar a instalação e sua região de contato com a carcaça passa por endurecimento superficial, aumentando a resistência ao desgaste.

Carcaça Fabricada por processo de forjamento a quente e endurecimento superficial na região de contato com a esfera, a carcaça possui rosca laminada para aumentar sua resistência mecânica. Além disso, sua superfície fosfatizada evita oxidação, diminui a porosidade e melhora a aderência da graxa.

Mancal metálico Fabricado por processo de estampo em aço carbono, serve de apoio para a mola cônica e guia para o pino esférico. Suporta as forças de atrito decorrentes da rotação dos movimentos da suspensão e direção.

Possui tratamento termoquímico para promover o endurecimento superficial do mancal, mantendo seu núcleo dúctil.

"Aqui na ZM começamos o ano a todo vapor!", brinca Poliana Zimermann, Coordenadora de Marketing da empresa. "Estamos sempre buscando, mais do que simplesmente desenvolver peças para aumentar nosso portfólio, entender as demandas do mercado e desenvolver produtos que agreguem valor e diferenciais ao consumidor. É levar confiança, qualidade e tecnologia de ponta juntamente com a entrega de nossos pedidos.", explica Poliana.

Para conhecer e ter informações sobre produtos e aplicações, basta ligar na Central do Cliente no 0800470-047 ou ainda, baixar o aplicativo do Catálogo ZM no celular pelo Google Play para sistema Android ou App Store para IOs. A empresa disponibiliza também vídeos em seu canal oficial do Youtube para auxiliar balconistas e reparadores na hora de entender sobre seus produtos, serviços e aplicação correta dos itens.

Paula Skoretzky

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CONHECIMENTO

Catalisador automotivo: como funciona essa tecnologia no combate à poluição Componente é a solução para evitar a emissão de gases poluentes na atmosfera Em 2021, a OMS (Organização Mundial da Saúde) reforçou os limites da poluição do ar, um dos maiores perigos à saúde humana. Foi a primeira vez, desde 2005, que a organização atualizou os critérios.

Já o GPF retém as partículas emitidas em determinadas condições do motor e, em outras condições, as convertem em CO2 e água. Essas reações químicas purificam os gases de exaustão e permitem que o componente seja regenerado

para novas filtrações, evitando que ele fique entupido.

Entenda melhor na tabela o efeito dos gases expelidos pelo motor automotivo antes e depois da ação do componente:

Já a ONU (Organização das Nações Unidas) elencou a poluição do ar como assunto prioritário na agenda mundial, relacionada aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS), com metas estabelecidas pelos países até 2030.

Entre os objetivos, está tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis. Uma das maneiras de fazer isso é reduzindo o impacto ambiental negativo das cidades, inclusive prestando atenção especial à qualidade do ar.

Serviços realizados

Em pergunta de múltipla escolha, os entrevistados informaram quais são os serviços que costumam realizar após a compra de um veículo. As principais manutenções informadas foram: troca de óleo (19%) e filtro (16%), alinhamento/balanceamento (15%) e troca de filtro do ar-condicionado (14%).

“O estudo nos trouxe insights valiosos a respeito do comportamento do consumidor que adquire um veículo usado ou seminovo e para conhecer suas preferências em termos de manutenção e estética automotiva. Observamos que a maioria realiza a troca de óleo e de filtro, por segurança, e instala insulfilme e tapetes novos, por estética.”, afirma Cris Rother, CMO e Consumer Products da Webmotors.

Pensando nisso, a Umicore, empresa especialista em tecnologias contra emissões tóxicas, alerta para a importância da verificação preventiva correta do catalisador, um componente responsável pela eliminação de gases nocivos, impedindo a sua emissão para a atmosfera.

Quase 50% dos entrevistados optaram por não investir na estética automotiva. Já os que decidiram mudar focaram na instalação de insulfilm (28%), troca de tapetes e lâmpadas externas (13%) e pneus (9%), principalmente com mecânicos (37%), em razão da confiança, de melhores preços e atendimento.

Tecnologia nos transportes pelo combate à poluição

O HCT, em baixa temperatura, adsorve os hidrocarbonetos e o etanol não queimado emitidos na partida fria do motor flex. Com o aquecimento do gás de escape, eles são liderados pela camada adsorvente sendo convertidos a CO2 na camada catalítica superior, atendendo os limites mais restritos do PL8.

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A Webmotors, maior ecossistema automotivo do Brasil e principal portal de negócios e soluções para o segmento automotivo, realizou um estudo para entender o cenário de manutenções automotivas.

Dos quase 400 participantes da pesquisa, 65% optaram por fazer a manutenção em um mecânico de confiança, 22% em concessionárias e 5% realizaram por conta própria.

Os principais motivos apontados para a escolha do mecânico foram confiança (76%), custo da manutenção (60%) e atendimento (32%). Já na opção pela concessionária, os principais benefícios informados foram os profissionais de fábrica (73%), manutenção da garantia (65%) e peças originais (57%).

No Brasil, um estudo do IEA-USP (Instituto de Estudos Avançados da Universidade de São Paulo), publicado em 2019 na Environmental Research, concluiu que a exposição à poluição do ar na cidade de São Paulo faz seus moradores terem efeitos no pulmão como se consumissem cinco cigarros por dia. Um agravante é que muitas pessoas passam horas no deslocamento de casa para o trabalho, com frequência presas em congestionamentos, impactando até mesmo aqueles que moram em áreas com menos concentração de poluentes.

Responsável pela conversão de até 98% dos gases nocivos em gases inofensivos, o catalisador é uma peça fundamental para reduzir a emissão de poluentes produzidos por motores a combustão.

Além dos catalisadores de três vias (TWC), muito utilizados no Brasil em veículos leves desde 1992, duas outras tecnologias são oferecidas pela Umicore, o HC Trap (Adsorvente catalítico de Hidrocarbonetos) e o GPF (em Filtro Catalítico de Partículas). O primeiro é uma solução inovadora para o superar o desafio do etanol não queimado na partida fria no veículos flex, principalmente no PL8, enquanto o segundo é útil na eliminação de materiais particulados gerados em veículos com injeção direta de combustíveis.

Webmotors revela preferência do consumidor na hora de realizar a manutenção

Praticidade e segurança Os efeitos causados pelo não funcionamento correto do sistema de controle de emissões são de alto risco para a saúde de toda a sociedade.

Stephan Blumrich, vice-presidente e diretor da Umicore, ressalta que a verificação preventiva do catalisador é fundamental e necessária para detectar e solucionar problemas como rachaduras, amassados, vazamentos e furos nos componentes do sistema de exaustão. “É importante destacar que o catalisador foi desenvolvido para ter a mesma durabilidade do veículo, desde que aconteça a sua correta manutenção, conforme está especificado no manual do fabricante”, diz ele.

Além disso, Stephan lembra que outro ponto fundamental é atentar-se à qualidade do

combustível ao abastecer. “Não tem segredo: basta manter as revisões do veículo em dia, evitando assim problemas de funcionamento correto do motor, e usando combustível de boa procedência, garantimos uma melhor qualidade do ar. Mas, contribuindo para a durabilidade das peças, evitamos um prejuízo ao bolso com gastos desnecessários no caso da necessidade de substituição de vários componentes ao mesmo tempo”, orienta Blumrich.

Atualmente, a tecnologia da empresa para catalisadores e filtros de partículas pode ser encontrada no mercado brasileiro nos produtos originais e no mercado de reposição por meio das principais fabricantes de escapamentos de reposição.

Adquirida em 2021 pela Webmotors, a Car10 é um marketplace – portal que reúne diversas marcas e lojas em um só lugar – de conserto e manutenção de carros. Desde a aquisição do serviço até a realização do agendamento, tudo é feito de forma 100% online. O usuário obtém indicações de locais para realizar o reparo desejado e pode enviar fotos para realizar cotações online, além de fazer agendamentos e encontrar peças e acessórios.

“Com a aquisição da Car10, tornamos o nosso portfólio ainda mais completo, participando também do pós-venda. Nossos clientes contam com mais de 8 mil profissionais parceiros, além da possibilidade de comprar peças diretamente em nosso marketplace, aportando mais segurança e comodidade na compra”, ressalta Cris Rother.

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