Faltam 464 dias para as Eleições gerais de 2026

Edição 522, sexta-feira, 27 de junho de 2025
Distribuição gratuita e venda nas bancas autorizadas

Faltam 464 dias para as Eleições gerais de 2026
Edição 522, sexta-feira, 27 de junho de 2025
Distribuição gratuita e venda nas bancas autorizadas
Rodrigo Bacellar acompanhou as intervenções na RJ-127, que recebe investimentos de mais de R$ 100 milhões, e, em Mendes, entregou o parque urbano após intervenções do Programa Limpa Rio PÁGINA 5
deisterprof2@gmail.com
Nossa Senhora de Mont’Serrat Levy Gasparian
PÁGINA 6
Vítor Bacelar nos deixou. Seu amor por Miguel Pereira era incondicional
Chef Fred Tibau
CREME DE BATATA BAROA COM GORGONZOLA
4
GOTAS DE NANQUIM
VEJO VOCÊ, SEMPRE! PÁGINA 2
Moro numa casa cujo contrato de aluguel é de 30 meses e vence em 07/2025. Fiquei sabendo que o proprietário pensou em vender. Gostaria de saber quais as minhas opções
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(24) 98857-9872
Enquanto a discussão caminha em círculos, a população de 30 milhões de habitantes continua obrigada a conviver com os piores índices de analfabetismo, saúde, saneamento básico
Hoje a Amazônia já é explorada, seja o seu ouro, sejam seus diamantes. A denúncia é feita pelo ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo, que é um profundo conhecedor e pesquisador sobre os assuntos da Amazônia. Ele defende que ela seja explorada com responsabilidade ambiental, mesmo porque a irresponsabilidade ambiental é não regularizar o aproveitamento dessa riqueza. O ex-ministro lança ainda um desafio: “eu quero saber quem é que vai impedir as pessoas de entrarem naqueles rios para tirar ouro. Neste exato momento, tem centenas, milhares de pequenas dragas tirando ouro dos rios da Amazônia. São toneladas e mais toneladas saindo sem pagar um centavo de imposto para o bem-estar da população. O diamante dos índios da Reserva Roosevelt e Espigão do Oeste vão saindo sem deixar um centavo de real, deixando apenas destruição por falta de licenciamento. Pode reunir o serviço secreto do mundo inteiro, trazer o Exército russo, chinês, o americano que não vão impedir as pessoas de entrarem para tirar aquele ouro”. Enquanto isso, a Amazônia vai vivendo esse drama de ser a região do país que tem os piores índices de mortalidade infantil, saúde, educação. Liderando esses índices estão as populações indígenas. As maiores taxas de analfabetismo estão na Amazônia. Os maiores índices de doenças infecciosas, como a tuberculose, estão na Amazônia. Os piores índices de saneamento básico estão na Amazônia. Os maiores rios estão na Amazônia, mas, lá, também estão os piores índices de água tratada. À 30 metros do rio Madeira, do Purus, do Xingú, as escolas não têm água tratada nem luz elétrica, já as cidades que são atendidas pela
contribuição sobre a mineração, como Parauapebas, no Pará, (notadamente na extração de minério de ferro, manganês e ouro) que conseguem arrecadar alguma coisa através dessa atividade, essas são exceções, por isso Aldo classifica como um fracasso completo a política do estado brasileiro para a população da Amazônia.
Só para complementar, Roraima importa farinha de mandioca, que é uma tradição indígena. O estado do Amapá cultiva míseros 5.000 hectares, o que não dá para alimentar sua população. Hoje querem proibir atividade econômica no Marajó, mas, quando o Marquês de Pombal confiscou os bens dos jesuítas, só em uma fazenda, eles tinham 134.000 cabeças de gado. Os jesuítas tinham fazenda do Marajó até Tabatinga. Os Franciscanos tinham mais 30.000 cabeças. Na Amazônia, portanto, tinha atividade econômica, tinha pecuária, tinha agricultura. A carne do boi na feira de Belém era mais barata do que o peixe. Agora, a Amazônia está proibida pelo Meio Ambiente de plantar cana, tendo que importar etanol de São Paulo e do Paraná.
Fracassamos porque não soubermos compatibilizar a bandeira do meio ambiente com a exploração consciente dos recursos amazônicos e os revertê-los para a população existente. Aliás, hoje, são mais de 30 milhões de brasileiros vivendo na região e que não entram em nenhuma agenda dessas ONGs internacionais, que, na verdade, querem tutelar no Brasil.
E a Amazônia fica condenada à pobreza.
Aldo conclui que “a ministra Marina [do Meio Ambiente] diz que a Amazônia é um paraíso, mas ela trocou a Amazônia para ir morar em São Paulo, aliás por onde se elegeu deputada federal”.
Há 30 dias, Vítor Bacelar nos deixou. Vítor além de flamenguista doente, ele adorava a noite, tinha enorme orgulho de ter o restaurante Taberna do Barão, o mais antigo da cidade. Tinha um jeito transparente de encarar os problemas e a vida. Seu amor por Miguel Pereira era incondicional ao ponto de ingressar na política. Ele costumava dizer: “Miguel Pereira tem dono e os donos são todos aqueles que contribuíram para chegarmos até aqui”. Eram embates acalorados. Sua contribuição para a noite gastronômica da cidade será sempre lembrada. O Jornal Regional lamenta a partida dessa grande figura humana. Vítor deixa a esposa Isabel, a filha Vitória, o filho Davi, a mãe Iara e os irmãos Cláudio, Fábio, Cláudia e uma enorme legião de amigos e admiradores.
Vejo a foto, o movimento, o cotidiano, o trabalho. Vejo as redes todo dia.
Observo o dia, a tarde, a noite, a madrugada e o amanhecer, seus movimentos.
Vejo a moto, o campo, a montanha, o lago, a praia, o jogo, vejo você.
Cada canto, cada lugar, cada hora e cada momento, só observo.
Vejo a estrada, a chuva e a contemplação da vida com os gestos simples.
Vejo o simples olhar, o simples sorriso, a vida, vejo sempre você.
No fórum, o pai reclama com o juiz que a mãe do filho estava desviando o dinheiro da pensão com “outras pessoas” ...
O juiz pergunta de quanto é a pensão. O pai, arrogante, enche a boca e responde que é de R$ 300,00. O juiz se enfurece e passa a guarda do filho para o pai e a mãe fica com a obrigação de pagar os R$ 300,00 da pensão para o pai fazer tudo que ela faz com esse dinheiro.
O homem se desespera, começa a chorar e diz que não consegue sustentar o filho com R$ 300,00 reais...
O juiz encerra a sessão, mantém a guarda da criança com a mãe, aumenta a pensão para R$ 600,00 e manda tirar o sujeito da presença dele.
Pode isso, Arnaldo?!... Isso pode. Parabéns ao juiz.
Fatos e flashes da região
Odair, morador de Miguel Pereira, em sessão de autógrafos na Bienal do Livro de 2025, contou um pouquinho sobre seus livros “A volta ao mundo com 75 amigos” e “A volta ao mundo com 80 amigos”.
O poeta patiense Gercilí Barros e a musa maior Mercês Barros. Lançamento do livro “Versificando na Vida”, Bienal do Livro Rio 2025.
A família pé-quente Patrícia Más aos pés de Rock Balboa comemora mais uma vitória do Mengão, primeiro time classificado para a próxima fase da Copa do Mundo.
O neurologista Marcelo Lugão celebra emocionado a formatura da filha Marcela em Medicina por Petrópolis. Parabéns. Dever cumprido com louvor.
Nosso Gugu, veterano há mais de 50 anos do motociclismo de Miguel Pereira, e sua musa inspiradora Adriana.
que tanto ajudou a cidade. Homenagem bem prestada pelo prefeito Roberto de Almeida.
Hedyla Duarte medalha de ouro na competição de orientação, representando com orgulho o Grupo Compass. Determinada e focada, ela demonstrou habilidade e espírito esportivo em cada etapa do percurso, destacando-se entre os competidores.
Tá frio aí? Tá, sim senhor. Este ano parece que o frio veio mesmo pra rachar. Já tivemos dias de muita coberta e lareira acesa pela nossa região, mas uma coisa que tanto aquece do frio quanto aquece a alma é a tal da sopa. No nosso caso, vai ser um creme, porque a minha receita leva creme de leite, mas, se você optar por fazer sem creme de leite, também ficará uma delícia.
Vamos aos ingredientes
200 gramas de creme de leite
1 quilo de batata baroa
200 gramas de gorgonzola
2 dentes de alho
Modo de preparo
Cozinhe as batatas descascadas com a água salgada e os dois dentes de alho. Assim que estiverem macias, escorra toda a água e amasse as batatas. Pode ser no amassador manual ou, se preferir, coloque todos os ingredientes no liquidificador, inclusive o creme de leite e o queijo, e bata. Coloque na panela para aquecer até ficar bem quente.
Sirva com cebolinha picada, umas torradinhas e um pouco de alho torrado. Fica divino. Conte pra mim como foi a experiência pelo WhatApp (24) 98857.9872.
Escreva contando para a gente como ficou sua receita pelo WhatsApp (24) 98857.9872 ou para redacao@jornalregional.rio
Me chamo Jorge, eu moro numa casa cujo contrato de aluguel é de 30 meses e vence em 07/2025. Fiquei sabendo que o proprietário pensou em vender. Gostaria de saber quais as minhas opções.
Seu Jorge, sou o advogado Marcos Novoa – OAB/RJ 134.488, um dos titulares do Escritório Novoa & Vieira Advogados Associados e vou lhe responder da maneira mais objetiva, para facilitar o entendimento.
A Lei que rege as locações é a 8.245/91, a qual dispõe sobre as locações residenciais, comerciais e por temporada.
Inicialmente, parece que o senhor tem interesse em permanecer no imóvel, se for isso, o Senhor deverá procurar o Locador ou a Administradora e demonstrar seu interesse em manter a locação. Nesse caso, dependerá da concordância do Locador em manter o imóvel alugado para o senhor. Com a concordância desse, haverá a negociação do valor da locação e, acertado isso, discutirão se o contrato de locação será renovado ou se o contrato será transformado em prazo indeterminado.
Na renovação contratual, a praxe é que o contrato de locação seja renovado por igual prazo, ou seja, 30 meses, podendo, se houver consenso, ser incluída cláusula que após o 12º mês não haverá mais incidência de multa para o caso de rescisão por parte de quem esteja alugando.
No caso de optarem pelo contrato por prazo indeterminado, o contrato vigente passará a não ter prazo final, mantendo-se todas as cláusulas, com exceção a da multa por rescisão, que deixa de existir e ambas as partes estão livres para rescindir o contrato a qualquer momento, desde que comuniquem a outra parte, com antecedência de 30 dias, a intenção em rescindir o contrato de locação.
Caso seja mantida a locação, deverá decidir o que é melhor para o senhor, renovar por 30 meses e garantir a locação por esse período, mas sabendo que, caso decida rescindir antes, pagará a multa por rescisão extemporânea, ou manter o Contrato de Locação por prazo indeterminado, sabendo que não haverá nenhuma garantia de prazo na locação, mas também poderá rescindir a qualquer momento sem pagamento da referida multa.
Se a intenção do Locador for a de vender o imóvel a terceiros, caso o contrato de locação esteja vigente, ele deverá lhe dar o Direito de Preferência, notificando-o da intenção de vender o imóvel e informando o valor e a forma de pagamento, quando o Senhor terá 30 dias para responder. Caso não responda no prazo, o Locador estará liberado para oferecer a terceiros nas mesmas condições.
Caso o imóvel seja vendido, o novo comprador poderá manter a locação vigente ou, após o registro do título aquisitivo junto ao RGI, denunciar o contrato de locação, dando-lhe 90 dias para desocupar o imóvel.
Caso reste alguma dúvida, estamos à disposição através do e-mail: oseudireito@novoavieira.adv.br .
Dúvida sobre seu direito, entre em contato pelo email: seudireito@novoavieira.adv.br
Rodrigo Bacellar acompanhou as intervenções na RJ-127, que recebe investimentos de mais de R$ 100 milhões, e, em Mendes, entregou o parque urbano após intervenções do Programa Limpa Rio
Ogovernador em exercício, Rodrigo Bacellar, entregou obra de pavimentação e contenção de encostas do canal sobre o Rio dos Macacos, no município de Paracambi. Na ocasião, Bacellar também visitou o canteiro e a futura ponte da RJ-127.
Governador Rodrigo Bacellar “Estamos entregando esse instrumento que, com certeza, vai proteger a cidade das futuras chuvas que aparecerão. Que a gente siga célere na manifestação de obras para a população desfrutar de proteção, segurança e a presença de um Estado que se preocupa com cada um dos cidadãos” — afirmou o governador em exercício, Rodrigo Bacellar.
A intervenção, realizada por meio do Instituto Rio Metrópoles contemplou serviços de pavimentação asfáltica nas ruas Alberto Leal Cardoso e Farmacêutico Carlos Alberto F. Costa, além de contenção e recuperação do canal sobre o Rio dos Macacos. A localidade passou por uma importante intervenção de infraestrutura com foco em macrodrenagem, contenção e restauração do asfalto após as vias cederem com fortes chuvas na região central do município.
Vistoria na RJ-127
Ao acompanhar as obras em andamento na RJ-127 — a estrada que liga os municípios de Mendes e Paracambi — o governador em exercício exaltou a evolução do trabalho feito pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Estado do Rio de Janeiro (DER-RJ).
Após as fortes chuvas no primeiro trimestre de 2024, o governo do estado destinou mais de R$ 100 milhões para a recuperação da rodovia, com serviços de drenagem, 22 contenções de encostas e a construção de uma ponte.
Em Mendes O governador em exercício, Rodrigo Bacellar, entregou espaços para o município de Mendes. Por meio do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), foi inaugurado o Parque Academia Sérgio Roberto Cunha e o Parque Infantil José do Pinho Rego. A revitalização da área foi possível graças à desobstrução e limpeza dos corpos hídricos do local, ações executadas pelo Programa Limpa Rio Margens. A área, antes degradada, agora vai funcionar como ponto de encontro para a população de Mendes.
Governador Rodrigo Bacelar
“Essas entregas transformam regiões antes degradadas em um ponto de encontro social e cultural, mostrando o nosso compromisso com o ambiente e também com a qualidade de vida da população. Estamos trabalhando com muita responsabilidade para desenvolver ainda mais o interior do Rio de
Janeiro. Estamos entregando diversos equipamentos, destinamos recursos para execução de obras, viaturas novas da Polícia Militar. Não vamos parar por aí, continuaremos trabalhando para trazer infraestrutura para a população”, destacou o governador em exercício Bacellar.
Urbanização e lazer
A infraestrutura do local conta com urbanização, contemplando playground em saibro e área de convivência, academia ao ar livre, bancos de concreto e mesas de jogos para a população de Mendes. Ao todo, 48 municípios fluminenses devem receber intervenções do Limpa Rio Margens, que prevê a reestruturação e construção de espaços públicos localizados nas margens dos rios, promovendo recuperação ambiental e evitando ocupações irregulares e de risco. Somente este ano, o Governo do Estado já investiu R$ 88 milhões no Programa.
A obra entregue em Mendes busca proteger também as faixas de drenagem do rio, prevenindo inundações, além de oferecer uma alternativa de lazer em sintonia com a natureza. As melhorias também valorizam o entorno e fortalecem os laços entre a população e o ambiente.
Seu José
Segundo seu José, morador de Mendes e presente na inauguração: “O governador está certo, realmente é no inverno que se faz a limpeza dos córregos e rios e não na época das chuvas. Na verdade, está se preparando os córregos e rios para a época das águas. Ponto para o governador”.
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O Registro de Paraibuna ganhou grande destaque no Brasil colonial, tornando-se uma peça-chave no desenvolvimento da região banhada pelos rios Paraíba, Paraibuna e Preto, especialmente junto à divisa das províncias fluminense e mineira. Em 1818, viu-se transferido da sede da fazenda de Paraibuna, fundada no início do século XVIII por Garcia Rodrigues Paes no atual quilômetro 86 da Estrada União e Indústria para a sede do distrito de Mont’Serrat, que então também se formou com a titulação de Paraibuna, mas adotando tempos depois o nome da padroeira que lembra a velha devoção espanhola de Nossa Senhora do Mont’Serrat, da qual era devoto declarado o pioneiro sertanista Garcia, embora tivesse ele origem portuguesa.
101 anos da presença de Dom Pedro I O primeiro templo erguido por Garcia entre 1702 e 1703 foi sucedido por outro, erguido na segunda metade do século XVIII a mando do Guarda-Mor das Minas Pedro Dias Paes Leme que, por sua vez, substituiu o anterior erguido pelo pai nos primeiros anos daquele século. O povoado ganhou visibilidade e importância em função da necessidade dos pioneiros locais que pesquisavam um local apropriado à construção de uma ponte sobre o rio Paraibuna que conectasse as margens mineira e fluminense do grande rio. O lugar foi escolhido pelo administrador da passagem do rio, José Antônio Barbosa Teixeira, o famoso Capitão Tiramorros, com inauguração ocorrida em 2 de maio de 1824 na presença de D. Pedro I.
Tiradentes
Construída então a célebre Imperial Ponte do Madureira, lá pelos anos 1780 instalou-se no chamado morro da Formiga,
pelo lado mineiro, a Recebedoria ou Registro do Paraibuna (certamente um dos primeiros postos de pedágio do Brasil), um belíssimo prédio dotado de dois pavimentos abrigando salas de controle de produtos, quartos próprios para os destacamentos de soldados, cofre de férreo de parede, balança, áreas de pernoite etc., e no qual por vezes dormia o famoso Tiradentes quando de suas andanças de fiscalização pelo Caminho Novo de Minas.
Entre 1857 e 1861, o povoado, pelo lado fluminense, estava em franco desenvolvimento, pois além das instalações da Recebedoria ou Registro na outra margem ali havia quartel para as tropas, grande empório de gêneros variados, armazéns da Estrada União e Indústria, a espaçosa estação de mudas de cavalos para diligências, grande balança no largo do arraial, cocheiras, átrio da igreja, cercado e limpo, com destaque, na paisagem, da colossal pedra de Paraibuna, um paredão imenso de granito cujo lado norte vertical eleva-se de um só lance a mais de 400 metros de
Imagem de Mont’Serrat - Levy Gasparian
altura. Por outro lado, é importante ressaltar que o nome da localidade foi substituído para Mont’Serrat por conveniência dos correios, pois no Brasil já existiam muitas localidades denominadas Paraibuna, o que causava muitos equívocos entre os mensageiros. Por sua vez, o Distrito de Paz foi criado em 7 de outubro de 1885.
Com a chegada da Estrada União e Indústria em 1861, o lugar desenvolveu-se ainda mais rapidamente. Contudo, estando já em ruínas a capela da antiga fazenda de Paraibuna erguida em terras mineiras, o barão de Santa Justa (Jacinto Alves Barbosa) e pessoas da região transportaram as imagens para o novo povoado, do outro lado do rio, ali ampliando a atual igreja e confirmando sua consagração a Nossa Senhora de Mont’Serrat. Portanto, o atual templo configura uma construção dos primeiros anos da segunda metade do século XIX, com linhas arquitetônicas de inspiração neogótica.
Dom Pedro II
Sua solene inauguração acon-
teceu em meados de 1857 na presença do Imperador D. Pedro II e de seu genro, o duque de Saxe (Ludwig August Maria Eudes von Sachsen-Coburg und Gotha, casado com a princesa Leopoldina). Lembre-se que a imagem de Nossa Senhora de Mont’Serrat, em puro estilo barroco, chegou a Paraibuna entre os anos 1680 e 1689. Quase em tamanho natural e coberta de veios e filigranas de ouro, fazia parte do patrimônio particular da família Leme, a grande estirpe paulista herdeira de Fernão Dias Paes, o Caçador de Esmeraldas. Como curiosidade, podemos registar que em sua capela foi batizada a mãe do Duque de Caxias (Luís Alves de Lima e Silva), a senhora Mariana Cândida de Oliveira Belo. A igreja hoje está remodelada, porém descaracterizada em alguns de seus centenários detalhes, apresentando, inclusive, um altar-mor dito “modernizado”. De qualquer maneira, o templo oferece um espaço razoável para qualquer liturgia, sendo que o altar principal apresenta grande simplicidade, destacando-se na abside em arco decorado uma imensa cruz em madeira sustentando a imagem de Cristo Crucificado. Este altar-mor é ladeado por dois acessos que conduzem ao consistório e a demais dependências particulares da igreja. Em uma de suas paredes encontra-se uma capela radiante (altar lateral) que abriga as imagens de Santo Antônio, São José, São Sebastião e Nossa Senhora Aparecida. A igreja foi elevada a paróquia em 24 de setembro de 1884 pela Lei Provincial 2.698. Mont’Serrat tornou-se distrito de Paraíba do Sul em 1890, dele se desmembrando em 1938 para ser realocado territorialmente no município de Entre-Rios (hoje Três Rios). Com a mudança desta titula-
ção para o novo território em 1943, Mont’Serrat passou a fazer parte do recém-criado distrito de Afonso Arinos, finalmente passando a ser parte integrante de Levy Gasparian quando da criação deste município em 1991.Parte superior do formulário
Museu Rodoviário de Paraibuna Em Mont’Serrat localizam-se o Museu Rodoviário de Paraibuna (único no Brasil), com os antigos equipamentos e máquinas usados na construção da Estrada União e Indústria em total abandono e completo estado de deterioração, e a Usina Hidrelétrica Bonfante (construída sobre as águas do rio Paraibuna), com capacidade para gerar 19.000 KW de potência. Registre-se que esta obra determinou o desaparecimento das famosas corredeiras do rio Paraibuna, anteriormente usadas para a prática de esportes náuticos, principalmente o rafting.
Atualmente, Mont’Serrat abriga uma população muito reduzida, não possuindo mais as lavouras e plantações de mamona que tanto a caracterizaram nos séculos XVIII e XIX. Conta com dois logradouros: Afonso Arinos e Serraria. Esta última foi muito importante ao tempo do entroncamento ali da Estrada de Ferro Leopoldina com a Central do Brasil.
Festa Cultural de Mont’Serrat
Todos os anos, em setembro (geralmente na última semana do mês), realiza-se a Festa Cultural de Mont’Serrat com atrações musicais populares e oferta de barraquinhas comercializando petiscos, comidas típicas e artesanato..
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