O JORNAL
DA CLASSE DOS LEILOEIROS Ano XII-nº652-BRASIL 11 a 21 de Julho de 2013
R$ 2,50/SP - R$ 4,00/Outros Estados Editor: Passos Camargos
Digital:www.jornalprimeirolance.com.br
O dia nacional do
Leiloeiro A o assumir o mandato no dia 12 de Dezembro de 2012 , o Senador Luiz Fernando de Abreu Sodré Santoro (PTB-RR) disse que iria atuar para melhorar as condições de vida da população e lutar pelo desenvolvimento regional e nacional. Ele registrou que iria integrar a bancada de apoio ao governo e compriu durante o seu mandato.
Luiz Fernando de Abreu Sodré Santoro nasceu no dia 06/12/1949 em São Paulo (SP). Empresário ligado ao ramo de Leilões, Santoro contou que foi levado para Roraima pelo ex-governador Ottomar Pinto (1931-2007). Ele ressaltou que é uma honra assumir o mandato de Senador. “Representar o estado de Roraima é para mim motivo de muito orgulho” Sodré Santoro, como agora é chamado em suas atividades parlamentares, anunciou que irá integrar a base de apoio ao governo da presidenta Dilma Rousseff, seguindo as orientações de seu partido e do titular do cargo. Mozarildo Cavalcanti pediu licença do cargo para tratar de assuntos pessoais. "DOU-LHE UMA, DOU-LHE DUAS, DOU-LHE TRÊS. Vendido ali para o cavalheiro." Em 33 anos de carreira, o Leiloeiro Luiz Fernando de Abreu Sodré Santoro, 63 anos, utilizou muitas vezes o bordão típico do setor para fechar uma venda. Mas, o Sodré Santoro não é o que se pode chamar de um profissional convencional. Desde que ingressou na carreira, em fevereiro de 1979. Um lutador pela classe, esteve sempre presente nas Assempleias de Sindicato, Associações e CONALEIs. Luiz Fernando de Abreu Sodré Santoro, começou a vida profissional como operador de pregão na Bolsa de Valores de São Paulo. Antes de ingressar na carreira de Leiloeiro Oficial, ele foi aos Estados Unidos pesquisar como era o sistema de Leilão naquele país de primeiro mundo. Conheceu o pregão de sucata, e trouxe o modelo para o Brasil, o primeiro grande
cliente foi a Brastemp, que até então comercializava restos de produção por meio de carta-convite a cinco ou seis potenciais compradores. Mostrou que a companhia poderia arrecadar bem mais se mudasse a sistemática de venda, abrindo espaço para novos interessados. O primeiro pregão resultou num preço 100% maior que o apurado até então. Isso abriu caminho no setor industrial e chamou a atenção de empresas de consultoria que passaram a indicá-lo aos clientes. O incansável Leiloeiro, também fez muitos negócios com o setor público. Em um deles publicou anúncios em diversos jornais sobre a venda de carros a partir de R$ 100. O sucesso na carreira, contudo, se deu apenas em 1990, durante o Plano Collor. "Na época, percebi que as medidas preconizadas pela ministra da Economia, Zélia Cardoso de Mello, levariam o país à recessão", recorda. Meses após o anúncio do plano, o preço da sucata despencou 90%, inviabilizando os Leilões. O Leiloeiro, porém, já tinha colocado em ação outros Planos. Juntou suas economias e comprou cinco terrenos em São Paulo para um possível pátio. Percorreu as sedes de bancos, seguradoras e financeiras para convencê-los a liquidar os carros retomados de clientes inadimplentes, em Leilão para pagamento em dez parcelas sem juros, e foi assim sempre se dedicando a profissão. Como Senador Sodré Santoro instituiu o dia nacional do Leiloeiro, uma conquista para classe que de agora em diante terá o dia 19 de Outubro para comemorar. Lembrando a data histórica daquele 19 de Outubro de 1932, quando houve o decreto Lei, parabéns Senador. Passos Camargos