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Área que seria da Pão Nino está abandonada em Campo do Tenente

DA REDAÇÃO

Em 2017, na administração do ex-prefeito Jorginho Quege, Campo do Tenente viveu a expectativa de receber uma unidade da Pão Nino. Uma área de aproximadamente 49 mil metros quadrados foi comprada e oferecida ao grupo, que chegou a anunciar que a fábrica começaria a produzir em março de 2019 e tinha até conseguido aporte financeiro junto ao BRDE. Mas, o grupo, simplesmente desistiu de construir o barracão de 6 mil metros quadrados. Ofereceria perto de 200 empregos para os moradores. Mas, os tenenteanos ficaram frustrados, pois nada se concretizou.

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Diante da desistência, a área ficou abandonada e, apesar do interesse de pelo menos três empresas se instalar em Campo do Tenente, não se observa nenhum anúncio da atual gestão em oferecer empregos para os moradores, que precisam fazer grandes deslocamentos para trazer o sustento para seus familiares. Nesta semana, nossa reportagem conversou com o presidente do legislativo, Roberto Carlos Maurer, que lamenta ver o município caminhar na contramão do desenvolvimento. "A Câmara de Vereadores destinou à época, na gestão da presidente Solange Favaro, R$ 80 mil para aquisição do terreno para a vinda da Pão Nino, que simplesmente desistiu de se instalar na cidade. Até entendemos a direção da empresa, mas existindo o terreno e o interesse de três empresas em vir para Campo do Tenente, não sentimos vontade do prefeito Vewerton

Vicentin em trazer indústrias para Campo do Tenente, para atender as pessoas que precisam de empregos. Na campanha ele prometeu atrair investimentos para gerar empregos, mas nada de concreto. Então Campo do Tenente vive um retrocesso e nossos tra balhadores precisam ir para outras cidades em busca do sustento", vocifera Maurer. Atualmente perto de 250 pessoas precisam sair para fora para trabalhar. Estão atuando na Kroemberg&Shubert, empresa de chicotes elétricos com sede em Mafra (SC), Linde Vidros em Rio Negro, JBS em Itaiópolis (SC), além da Arauco, entre outras empresas.

O presidente lembra que a Pão Nino devolveu o terreno para a prefeitura. "A área está abandonada e o Poder Executivo precisa fazer algo para atrair a vinda de empresas, pois na campanha ele (prefeito) prometeu empregos para os moradores. Se tem três empresários interessados em vir para Campo do Tenente, que o prefeito possa abrir as negociações e invista na atração de empregos", pondera o vereador presidente.

O aposentado da prefeitura, Márcio Zanardine, o popular Márcio da Água (servidor da prefeitura cedido para a Sanepar), lamenta o desemprego na cidade. "Meu filho trabalha fora de Campo do Tenente e estava esperançoso em trabalhar na Pão Nino. Se não deu certo a fábrica de pão, que o prefeito Weverton possa trazer outras empresas. Duro é passar aqui na frente do terreno e ver tudo abandonado, quando poderia ter fábricas produzin- do e gerando empregos. Espero que ele possa rever as promessas de campanha e trazer indústria para Campo do Tenente.

A reportagem da TV O Repórter esteve na prefeitura nesta semana para buscar respostas com o Executivo, mas não conseguiu falar com ninguém. O espaço está aberto ao contraditório.

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