Piên completa 60 anos de história, lutas e conquistas

Apesar de oficialmente Piên ter sido emancipada há 60 anos, muito antes disso nossas terras já eram colonizadas. Por volta de 1850, quando essa região era habitada por índios pacíficos Tupi-guarani, Antonio Vieira estabeleceu-se por aqui e casou-se com uma índia. Entrou em contato com a família Vaz, no litoral, para que esta viesse para o interior a fim de iniciarem o desmatamento da área a ser ocupada. As duas famílias construíram suas casas utilizando madeira e barro. Com o passar dos anos outras famílias foram se juntando às primeiras, entre elas, as famílias Cabral, Cardoso e Castro. De religião católica, os desbravadores construíram uma capela em louvor à São Bento. considerado protetor contra a picada de cobra que eram abudantes na região. Essa capela foi destruída por raios em meio a uma tempestade.

As primeiras fontes de renda dos pioneiros eram a ervamate, o feijão e a farinha de milho, preparada em um mon-

A foto de 1930 mostra o centro da cidade, onde atualmente está instalado o mercado Supersul, a área era totalmente alagada jolo comunitário. Mais tarde passou a "exportar" madeira, erva-mate, telhas e cereais, já que a terra era própria para essas culturas, escoando sua produção via São Bento do Sul SC. Em 1927 foi criada uma Sociedade de Agricultura, possuindo 52 sócios e tendo como presidente o Sr. Carlos Weiss, vice-presidente o sr. José Rodrigues de Almeida, secretário o Sr. Silvio Minickovski, segundo secretário o Sr. Alberto

Trojanoski, tesoureiro o Sr. Luiz Schreiner e segundo tesoureiro Sr. Francisco Buba. Os primeiros colonizadores eram principalmente de origem portuguesa, mas que já moravam no Brasil, nas regiões do litoral e nas cidades mais antigas da região, e que se deslocaram para cá em busca de lugares inexplorados, Após a promulgação da Lei Áurea, algumas famílias de exescravos receberam do governo

O registro feito em 1951 onde colonizadores trabalham transportando sua produção. Na foto mostra o trecho da Campina dos Crespins doação de terras ou simplesmente tomavam posse nessa região instalando-se nestas terras, contudo a miscigenação com os brancos e índios e o pequeno número de colonos negros fez com que esta cultura tenha deixado poucas influências na história da região, predominando a cultura européia nos costumes, arquitetura, religiões, festas, músicas, etc... mentos, de onde partiam para localizar árvores de erva-mate, faziam a colheita dos galhos e ali no acampamento sapecavam as folhas em uma fogueira. Depois com varas de taquara batiam nos galhos sapecados até que ocorresse a separação das folhas e gravetos, sendo então recolhidos em bolsas e transportados por cavalos até os carijos para o processamento final do produto para uso no chimarrão ou no chá-mate. Os pioneiros na exploração da erva-mate nativa foram:

Os índigenas que habitavam essa região, tinham hábitos nômades e foram extintos aos poucos por caçadores de escravos ou posseiros e expulsos para outras regiões mais remotas. Deixaram poucos vestígios nos costumes da população, porém, existe um hábito muito comum entre a maioria, até os dias de hoje, que é o consumo de erva-mate, na forma de chimarrão, companhia indispensável nas rodas de prosa entre os amigos.

-Senhor Gabardo montou uma ervateira, nas proximidades de Fragosos, por volta do ano 1900;

-Luiz Schiller construiu um comércio e beneficiamento, na localidade de Poço Frio, no ano de 1909;

-José Dranka construiu um carijo em Poço Frio no ano de 1920;

Graças em Piên, ainda na época de sua construção em 1949

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Trabalhadores construindo a primeira pavimentação da Avenida Brasil, no centro de Piên. Esta obra foi realizada durante a gestão de Paulo Baumel, entre 1977 e 1982

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A extração da erva-mate iniciou-se por volta de 1860, o processo era rústico, os colonos abriam uma clareira na mata e ali montavam seus acampa-

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-Manoel Pires também possuía um carijo na sede do povoado;

-José Wollner, morador de Trigolândia, também era produtor de erva-mate.

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