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Enchentes: resposta rápida mitigou danos e atenuou riscos

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O Leitor

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Equipes da subprefeitura trabalharam ininterruptamente no socorro às vitímas e na desobstrução das vias

Dois meses após a tragédia das enchentes, no Distrito de Sousas, ocorrida no final de dezembro do ano passado, o balanço das operações sob responsabilidade da Subprefeitura de Sousas, Secretaria de Serviços Públicos e Secretaria de Assistência Social, Defesa Civil, Emdec, Sanasa, mostram que a resposta rápida contribuiu para acelerar tanto o socorro às vítimas e as famílias desabrigadas quanto a recuperação de áreas atingidas pelo fenômeno climático (150 mm de chuvas em 24h).

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Jamais foi registrado na história do distrito, o fenômeno climático, de três en- chentes consecutivas, em apenas 21 dias. A primeira ocorreu no dia 28 de dezembro, a segunda no dia 29 e a terceira no dia 19 de janeiro, desse ano. Fundamentais para evitar uma crise sanitária, por exemplo, o abastecimento de água, fornecidos pela Sanasa - Sociedade de Abastecimento e Água e corte de energia temporária pela CPFL-Companhia Paulista de Força e Luz, garantiram rapidamente a segurança dos moradores, com possíveis descargas elétricas. Depois que as águas baixaram de volume, os serviços foram restabelecidos, e a Sanasa disponibilizou caminhões-pipa para a lavagem das ruas.

“Em meio a tantas perdas e tristezas, nós fizemos uma força-tarefa para mitigar, de forma célere, os danos no Beco Mokarzel e assistir à população. Também houve uma onda de solidariedade tanto no âmbito das empresas locais, quanto da iniciativa privada, que nos procurou para oferecer suporte à operação e as famílias”, conta o subprefeito Pedro de Oliveira.

A parte mais crítica do trabalho coube a Secretaria de Serviços Públicos, responsável pela remoção das toneladas de entulhos e lama que tomou às ruas do Distrito e interromperam o tráfego em importantes vias dificultando o acesso às populações afetadas. Ao longo da semana, as equipes da subprefeitura utilizaram escavadeiras e caminhões, para liberar as vias que ficaram cobertas por lama.

Além do Beco Mokarzel as águas tomaram a Praça Beira Rio, o prédio da subprefeitura, Casa de Cultura, localizados na Rua 13 de Maio e um trecho da Avenida Mário Garnero próximo ao bairro do Jatibaia e na altura do San Conrado.

Os bancos da praça Beira Rio ficaram submersos nas águas, que atingiram quase um metro. A ponte Adhemar de Barros ficou no limite máximo, quase sendo invadida pelo Rio

Atibaia. O Ribeirão Pires também transbordou o que ajudou no alagamento da Rua Maneco Rosa.

Em pouco menos de uma hora, a água invadiu casas e o prédio da subprefeitura de Sousas. Os mais atingidos foram as famílias moradoras do Beco Mokarzel. Ao todo, 45 famílias tiveram que deixar suas casas.

A Secretária Municipal de Assistência Social, Pessoa com Deficiência e Direitos Humanos de Campinas, Vandercléia Moro durante todo o processo de alocação das famílias nos abrigos, prestou assistência aos moradores com a distribuição do cartão nutrir, no valor de R$ 109,00. Além do auxilio para a alimentação, 60 colchões, cestas básicas foram distribuídos aos moradores.

Através do subprefeito de Sousas, o Acampamento Bíblico Betel colocou à disposição dos moradores, o alojamento na sede da entidade. Durante todo o período das enchentes, empresas privadas serviram aos desabrigados mais de 70 marmitex, pão, água e frutas.

Solidariedade No momento mais difícil não faltou solidariedade às famílias desabrigadas. Entidades, empresas, moradores dos distritos e de Campinas arrecadaram toneladas de alimentos, rou- pas sapatos, água, produtos de limpeza e colchões.

A paróquia de Sant´Ana auxiliou no apoio logístico para entrega de kits das doações. Muitos ainda estão tentando reconstruir suas vidas e na semana passada, a secretaria, Vandercleia

Moro esteve no Beco e entregou três caminhões lotados de móveis, eletrodomésticos, fogão, geladeira, cama e colchões.

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