Jornal Nova Notícia - Edição 286 - Agosto 2015

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Concurso elege o melhor ovo no Espírito Santo. Pag. 09 Região Serrana do Espírito Santo - Jornal Nova Notícia - Ano 25 - Edição 286 - Agosto 2015 - fb/novanoticia.com.br

Desafios do jornal regional Frei José guarda a história em seus arquivos, como o jornal “O Povo”, de 1920

Evento movimenta R$ 23milhões

IV Semana Tecnológica do Agronegócio movimentou Santa Teresa e recebeu mais de 5.500 pessoas. Pag. 8

Projeto da Prefeitura para redução de custos foi rejeitado pela Câmara Para apreciar e entender o caso, com alguns dados do projeto e a opnião do cientista politico Ueber Oliveira, leia a Pag. 12

“Todas as faces de Maria” no Museu do Colono Em Santa Leopoldina exposição aberta ao público desde 02 de setembro a 13 de dezembro com visitação de quarta-feira a domingo. Pag. 3

2 NOVA NOTÍCIA EDITORA E COMUNICAÇÃO

EDITORIAL

P

arabéns aos 25 anos do Nova Notícia/A Notícia!

Parabéns a todos os envolvidos na produção do periódico! Parabéns, principalmente a você leitor, que em todo esse tempo acompanha nosso trabalho, se informando e formando opinião pela região das montanhas capixabas.

E claro! No mês de aniversário do jornal não podíamos deixar de lado uma matéria sobre os desafios da comunicação regional, com o colaborador José Ivane de Souza que fez uma pesquisa magistral junto ao Frei José, em Santa Teresa, para contar a história dos impressos publicados desde 1920.

E o projeto de lei sobre a redução de cargos na Prefeitura de Santa Maria de Jetibá que foi rejeitado pelos vereadores! Você é a favor ou contra? Fomos às ruas da cidade mais pomerana do Brasil para saber a opinião da população.

O resultado você confere à página 12.

metais e um modo lúdico de contar histórias e incentivar a criançada a ler com o projeto “Mundo Mágico da Leitura”.

Os campeonatos de futebol por Santa Teresa e Santa Maria de Jetibá, a Fitac em Itaguaçu, e exposição no Museu do Colono, em Santa Leopoldina, são os destaques

O legado de Ruschi deste mês de setembro pelas nas escolas e como construir montanhas. uma casa ambientalmente sustentável: a bioconstrução.

No agronegócio, os ovos que valem ouro e tudo o que ocoroveite r p A reu na IV Semana Teconológie boa ca do Agronegócio. A cidade que mais tem trombonistas leitura! no Estado recebeu um encontro nacional de grupos de

Av. Frederico Grulke, 477 / 1° andar 29645-000 Santa Maria de Jetibá / ES Tel.: [27] 3263 2219 e-mail: novanoticia@outlook.com DIRETOR RESPONSÁVEL Carlos da Fonseca EDITOR CHEFE Leonardo Meira PROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO Domicio Faustino e Francis Gonçalves

COLABORADORES Francisco Carioca, Walter Texeira, José Ivane de Souza, Regiane Kutz, Ademar Guetler, Francis Gonçalves e Proepo.

ASSESSORIA JURÍDICA Luiz Augusto Mill IMPRESSÃO Parque Gráfico Metro Jornal Vitória-ES TIRAGEM DESTA EDIÇÃO: 6 mil exemplares “O conteúdo das matérias e dos artigos assinados, bem como as páginas de publicidade e os anúncios, são de inteira responsabilidade de seus autores”

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Desafios do jornal regional

AGRO É NEGÓCIO

Por José Ivane de Souza e Leonardo Meira

V

Foto: José Ivane

ários percalços e tropeços fazem com que alguns veículos fiquem pelo caminho. Outros seguem pela estrada da informação.

O primeiro da Região Serrana

Tendo como redator chefe, o advogado Frederico Muller e gerente de redação o jornalista Orlando Bonfim , no dia 7 de março de 1920 era lançado o exemplar número 01 do Jornal O POVO, começando aí a saga dos periódicos que circularam em Santa Teresa e região de montanhas nos últimos 95 anos.

Segundo o Frade Capuchinho José Corteletti, dono de um extenso arquivo de jornais que circularam na região, O POVO foi um marco na história dos periódicos que durante décadas todos os domingos eram distribuídos aos assinantes e anunciantes.

Ovos que valem ouro Já imaginou receber R$ 2 mil por uma dúzia de ovos? Pois é, esse foi o prêmio de Edvan Kruger que ficou em 1º lugar no I Concurso de Qualidade de Ovos, organizado pela Coopeavi. Em SP há esse tradicional concurso, mas lá os avicultores recebem só o certificado. Aqui os ovos valem ouro!

Foto: Nielton Ton

O jornal impresso no interior é o que conta a história da sua comunidade, é o que chega aos lugares mais inóspitos, às localidades mais distantes, ao bairro que as mídias maiores não conhecem, nem têm ideia de que existem.

por Domicio Faustino domicio.faustino@gmail.com

dirigido pelos franciscanos, A VOZ DO SEMINÁRIO sobrevivia com doações das comunidades e assinaturas e chegou, por um período, a ser quinzenal. Destaque para os colaboradores: Vitor Biazutti, Frei Jamaria di Sortino, (um dos intelectuais da época militante da cultura e dos movimentos culturais), Cesar Broeto, Frei Serafim Pereira e a nossa fonte Frei José Corteletti (Beppe).

Entre os anos 1964/65 circulou na região o mais pitoresco dos jornais do estado. Ele era editado pelo nosso querido Beppe no dialeto Veneto-Trentino e se chamava CARTA DA ROÇA, que possuía uma coluna que denunciava os problemas

Em junho 1947, das comunidades.

Ainda no século por ocasião da ordena- ção do primeiro capuchi- XX circulou por aqui a Voz nho capixaba, Frei Vital do Canaã da persistente Ronconi, nascia o jornal A militante política Cleusa VOZ DO SEMINÁRIO, sob Fardini e a Voz do Colibri a direção do frade italiano dirigido por Márcia Telles, Jamaria di Sortino, que além do jornal da Escocirculou até 1965. Sempre la Prática de Agricultura

(mais tarde Ifes) O Agricultor.

Com o novo milênio chegam também jornais com formatos contemporâneos, tablóides como o Folha das Montanhas que trouxe um jornalismo plural com ênfase no turismo, sendo o periódico que lançou o conceito “Rua de Lazer”.

Seguido do Carta das Montanhas, O Rio Doce, A Voz do Vale, Correio de Santa Teresa, Santa Notícia, que não resistiram ao mercado e já não circulam mais e recentemente, o Gazzetta di Santa Teresa, do nosso amigo Evandro Seixas.

Neste contexto de dificuldades da manutenção dos jornais regionais, temos que, com justiça, pontuar a sobrevivência do jornal A Notícia que há 25 anos leva informação à região serrana do estado.

Poucas pessoas sabem, mas para se manter um jornal regional por 25 anos é necessário muito sacrifício e dedicação.

Avicultura em alta Os japoneses reconheceram a qualidade dos ovos brasileiros e assentiram positivamente à proposta feita pelo Ministério da Agricultura. O Japão é dos maiores consumidores de ovos no mundo.

Resta saber se a avicultura capixaba aproveitará esta oportunidade.

Clara, Ana e Camila chegaram em Santa Maria de Jetibá Não. Não são três pessoas, mas sim três variedades de batatas que têm sido cultivadas no município pomerano: a BRS Clara, BRS Ana e BRS Camila. De acordo com o Incaper elas são mais resistentes a doenças, aptas para fritura e cozimento, tem maior produtividade e durabilidade

no pós-colheita.

Quem também chegou foi o “Leão” A Receita Federal anunciou que o produtor tem até o dia 30 de setembro para fazer sua declaração do Imposto Territorial Rural (ITR) 2015.

Atenção com o prazo! O “Leão” está solto.

Cooperação em prol do meio ambiente Agora a preservação sairá do papel. As mulheres assumiram a responsabilidade junto com o Governo do ES para fazerem o reflorestamento das nascentes nas propriedades rurais. Elas trabalharão em cooperação a favor do meio ambiente.

Agronegócio planejado até 2030 Esse é o objetivo da Secretaria de Estado da Agricultura com o Pedeag3. A discussão começou na Agro Norte, em Linhares. Além desta reunião, o governo planeja realizar outras 51 reuniões pelo Estado.

Confira a agenda completa de reuniões no nosso site (www.novanoticia.com.br) e participe deste planejamento.

Agropecuária bate recorde de novo Falando nisso, vale lembrar que na roça não existe recuo.

De janeiro a julho deste ano (2015), o valor bruto da produção agropecuária somou R$ 469,7 bilhões, maior valor da série história iniciada em 1989. No campo não tem moleza, cada vez mais o homem do campo está se profissionalizando e entendendo que o agro é negócio.

No Dia 26 de julho, “Andarilhos Pomeranos”, com o apoio da Secretaria de Esportes, realizaram a ”3ª Caminhada do Colono”. Agradecemos a presença dos “Andarilhos Colatinenses” pela participação e à Secretaria.

4 A HORA DO RUSCHI por Dornedes Hoffmann Diretora há mais de 20 anos da Escola Pessanha Póvoa, de Santa Teresa-ES.

O homem das florestas

A nossa pedagocrianças, pais e a comuga Anastasia, veio com a nidade em geral. A crianideia. “Que tal se fizésçada tem se divertido à semos um projeto com beça com as histórias. o tema do centenário do

Todos os alunos Ruschi para as crianças?”. foram para o jardim da Pensei: “É uma ótima Praça que leva o nome do oportunidade de mostrar ecologista, com uma lupa, quem é Augusto Ruschi!” para verem os pequenos

Lembrei-me de insetos, as sementes das algumas travessuras de flores, raízes e o que se infância, quando entrávaesconde por dentre as mos no Museu e um sebelezas naturais. Foram nhor rabugento vinha nos ao museu visitar os lotirar de lá. Também me cais onde Ruschi passou fez relembrar a viagem a infância e também a que fiz para Inglaterra em exposição de fotografias 1991, quando havia uma de Paulo Bonino em homanifestação sobre ecomenagem ao naturalista. logia em Foram reaManches- “E o Dr. Ruschi, o natu- lizadas auter e cita- ralista, pôde então con- las de camvam Ruspo na casa chi entre cluir o seu trabalho; feliz de Anascartazes ele foi atrás de uns beija- tasia para e gritos. flores que faltavam pra ver o pro de completar seu livro: bei- cesso E s s a s uma horta, i m a g e n s ja-flor-de-papo branco, quando um me fize- beija-flor-da-mata vir- menino, ao ram aflo- gem, beija-flor-de topete, ver um pé rar sobre de pimeno capixa- beija-flor-de beija-flor-co- ta, pergunba mais larinho, beija-flor-da-cor- ta se é uma c o n h e - dilheira, beija-flor-gran- c e n o u r a . cido no Explicamos de, beija-flor-Brasil.” mundo e a eles que que, innão, que a felizmente, ficou esquecenoura nasce em baixo cido pelo tempo (e pela da terra. pouca visibilidade que

A curiosidade, a o Espírito Santo dá a si percepção e o envolvimesmo lá fora). Resolvemento de todos têm dado mos que seria um desafio à comunidade a chance da maior relevância para de conhecer Augusto Santa Teresa: ensinar aos Ruschi. É uma construção pequenos que o Patrono de um futuro de respeito da Ecologia do Brasil foi à natureza e ao que está teresense. ao redor.

O projeto “100

Agradeço à Maria anos de Augusto Ruschi: Anastasia Corona Totola o homem das florestas” e a todos os envolvidos foi apresentado, aceito com o projeto. Acima cito por toda a comunidade um trecho do livro com o escolar e colocado em qual começamos os traprática desde o começo balhos: “A Incrível Histódo ano como um trabaria do Dr.Augusto Ruschi, lho multidisciplinar e que o Naturalista e os Sapos envolve todos na Escola Venenosos”, de Paulo TaPóvoa: professores, petit (Palavra Cantada). dagogos, coordenadores,

Bioconstrução em alta Adobe, taipa de pilão, pau-a-pique, construção com bambu, telhado verde e saneamento ecológico.

Cada vez mais, parte da população se preocupa com o futuro do planeta e busca alternativas para uma melhor qualidade de vida. Esta busca passa por todos os nossos hábitos: alimentação, mobilidade, trabalho, saúde, espiritualidade, etc.

Porém, morar em uma casa construída com quilos e mais quilos de cimento e outros materiais, alguns tóxicos, que são transportados por milhares de quilômetros com combustível fóssil o que gera toneladas de resíduos, é um exemplo da insustentabilidade que incomoda cada dia mais gente.

Pensando nisso, algumas pessoas vêm construindo sua própria casa, como era feito antigamente, com materiais disponíveis no local.

São casas artísticas, criativas e vivas, que contam com mão-de-obra baseada no fortalecimento de vínculos de amizade, os chamados mutirões. Assim como eram feitas no início da colonização na Região Serrana do Espírito Santo.

A esse movimento dá-se o nome de bioconstrução, que é a construção de ambientes sustentáveis com o objetivo de contribuir para a criação de comunidades mais saudáveis, autossuficientes e conectadas com o ambiente natural.

Para quem se interessa pelo assunto, em setembro o bioarquiteto Michel Habib Ghattas es-

tará em Santa Teresa para compartilhar uma vivência em bioconstrução na mata. Os participantes farão o reconhecimento de solos e preparo das massas de barro; vão aprender a lidar com adobe, taipa de mão e cordwood (toquinhos de madeira) e com as várias técnicas de bioconstrução.

Serviço: Vivência em bioconstrução na mata De 5 a 7 de setembro, em Santa Teresa contato@mataagroflorestal.com.br

5 PÁGINA ABERTA “Nossa gente de Santa Maria de Jetibá e região em destaque”

por Francisco Carioca Colaborador do Jornal há mais de 10 anos

Foi com muita satisfação que a Rádio Pomerana FM recebeu esta pequena parte dos instrumentistas do VII Encontro Nacional de Coros de Metais da IECLB. Evento nota 10!

A minha amiga Solineia comemorou mais um aniversário. O seu presente mais precioso: sua família. Felicidades para você, marido e filhos.

O médico dermatologista Ticiano Rossi comemorou um aninho da sua bebê Mariah com uma encantadora festa Carrossel... Parabéns pela linda família, doutor!

Este é o pequeno Alberto Marquardt Fromholz. Aplausos para as famílias que incentivam e ensinam coisas corretas e saudáveis às crianças. A família do Alberto é uma delas! nota 10!

Homenageio meu amigo de trabalho Amarildo Lopes, que aniversariou no dia 13. Parabéns , muita saúde !

Foto: João Rudio

A RÁDIO ESPÍRITO SANTO completou 75 ANOS. Parabéns! O seu presidente Geraldo Magela e o locutor Zé Capiau vieram visitar a Rádio Pomerana. Obrigado!

OPINIÃO DO FONSECA por Carlos da Fonseca Fundador do Jornal A Notícia (Nova Notícia)

Todos sabemos que as administrações públicas, a federal, as estaduais ou as municipais, inseridas que estão num sistema governativo defeituoso, tendem a manter o desenvolvimento do país a passo de tartaruga (o Brasil tem sido e é o país do futuro!) embora os discursos dos governantes apontem metas que, na maioria dos casos, não são atingidas. Para não falar quando os políticos, em campanha, prometem mundos e fundos que sabem de antemão que não vão cumprir. Aí impera a caça ao voto

dada (porque o sistema já vem de longe), onde também tem que encaixar as suas promessas de campanha. E aí, infelizmente, além de priorizar a capacitação dos que já estão, ainda insufla na máquina mais agentes novos, despreparados, optando pela quantidade em detrimento da qualidade.

E aí, já viu, o teto legal do pagamento da folha ficará “ad eternum” no fio da navalha. E não adianta diminuir Ministérios e Secretarias nos governos.

Adianta, isso sim, capacitar

necessário para se elegerem.

O discurso é fácil, mas fazer acontecer esbarra no tal “sistema defeituoso”.

E os defeitos são muitos! Um deles é, exatamente, o das eleições. As amarras são muitas! Há que “pagar” o apoio recebido. O “pagamento” se traduz em benesses que os poderes permitem. Entre elas, a mais vulgar, cargos e empregos para cabos eleitorais, amigos, afilhados, familiares, seus e dos outros políticos que “ofereceram” suporte político partidário.

Por isso o político chegado ao poder não consegue, nem que queira, acabar com uma máquina administrativa pesada, her-

os recursos humanos existentes, acrescentar os que estritamente fizerem falta, através de concurso que selecione por merecimento.

Daí sairá um enxugamento da máquina administrativa e, por conseqüência, a folha de pagamento do pessoal que, convenhamos, no teto de 54% das receitas arrecadadas, tira qualquer hipótese de investimento sério em infra estrutura.

O Governo Federal quer diminuir os ministérios de 39 para 29. Santa Maria de Jetibá quer diminuir secretarias de 21 para 16. Será que as folhas de pagamento dos servidores deixarão de estar no “fio da navalha”? Eu DUVIDO!

Marcinha: sempre um sorriso contagiante estampado no rosto! Parabéns pelo seu aniversário dia 03!

Evandro, Elisabeth e seus filhos, comemoraram em grande estilo os 2 anos do caçula Samuel. Família linda e amiga. Parabéns!

Considerado um dos melhores fotógrafos de casamento do Brasil no ano passado, João Rúdio, tem desfilado com suas câmeras por várias partes do mundo. Quando ele volta para Santa Maria de Jetibá trabalha mais ainda: recentemente fez palestra sobre foco e fluxo, incutindo a ideia para outros fotógrafos da região de que não há concorrência. O foco atualmente é parceria.

6 BICHO SOLTO!

MUNDO DAS MUDAS

por Jenilson Dalmaschio (Biólogo – Msc. em Biologia animal)

O gambá pode parecer muito mal humorado e fedido, mas na verdade esta é uma estratégia de defesa do animal.

Quando em perigo, ele libera uma substância fedorenta para espantar os predadores.

Gambá ou saruê é o nome popular deste marsupial, que é similar a seus parentes, os cangurus. Possui uma bolsa (marsúpio) onde seus filhotes completam o desenvolvimento após nascerem. A média de vida de um gambá é de 4 a 5 anos. Os adultos medem 40 a 50 cm de corpo (sem contar a cauda) e o peso deles é de aproximadamente de 3 a 5 quilos.

Nas florestas, seu

Foto: Aquivo pessoal

O Gambá

habitat natural, é considerado onívoro ou seja, comem de tudo: frutas, insetos e outros pequenos animais. Têm importante função no controle destes animais, evitando assim o surgimento de grandes pragas, além de atuarem como dispersores de sementes.

Devido à redução do seu habitat natural, cada vez mais tem ocor-

rido o contato do gambá com o homem e outros animais domésticos. A falta de informação sobre esses animais faz com que sejam perseguidos e mortos sem motivo, apenas por as pessoas acharem que são feios e fedidos, colocando-os assim em risco.

Este é o incompreendido e mal falado, mas importantíssimo gambá.

Por Anderson Percílios

Pupunha

O Brasil é o maior produtor, exportador e consumidor de palmito do mundo. Noventa por cento do palmito comercial brasileiro é de origem extrativa e vem das palmeiras de açaí e juçara, que são exploradas em matas naturais predatoriamente.

A pupunheira adapta-se as mais variadas condições climáticas, no entanto o clima ideal para seu desenvolvimento é a temperatura média superior a 22ºC e precipitação acima de 1600 mm anuais, bem distribuídas. Para seu cultivo, deve-se evitar solo mal drenado e compacto.

A pupunha é uma palmeira da qual se ob-

têm os seguintes produtos: fruto para consumo humano, fabricação de ração, farinha, óleo e palmito. Este último, o principal motivo que levou os produtores a optarem pelo seu cultivo.

Na Região Serrana os produtores rurais estão utilizando o palmito pupunha como uma cultura alternativa, proporcionando uma renda extra. O palmito está sendo plantado consorciado com outras culturas como café e banana.

7 WALTER TEIXEIRA por Leonardo Meira

Santa Teresa e Região em destaque Foto: Quality Produtora

Foto: Quality Produtora

Desfile da uva Mas nem só de cantores famosos foi feita a festa. O Desfile pelas ruas da cidade também encantou turistas e moradores da região. A Passarela da Uva fez todo mundo se divertir e o ponto alto foi a Pisa da Uva no Parque.

Festa do Vinho e da Uva 2015 O show do Michel Teló foi uma atração à parte na 18ª Festa do Vinho e da Uva. Com o Parque de Exposições e Eventos lotado o cantor foi muito simpático e ainda encontrou tempo para fazer foto com os fãs.

Turismo em Natal-RN Uma comitiva de 17 empresários e gestores do turismo rural dos Municípios de Domingos Martins, Venda Nova do Imigrante, Santa Teresa, Alfredo Chaves, Afonso Cláudio e Conceição do Castelo, representaram o setor turístico do Estado na 11 edição da RuralTur, Feira de Turismo Rural nacional que este ano foi realizado em Natal/RN entre os dias 26 a 28 de agosto. Além da feira de produtos e destinos, o evento na Arena das Dunas contou com rodadas de negócios, encontro de lideranças e seminários.

Foto: Leonardo Meira

Crimes ambientais Os vereadores pediram providências urgentes a várias autoridades para coibir ações de alguns cidadãos teresenses em relação a crimes ambientais ocorridos no município. De acordo com os nobres edis são inúmeras degradações, caça predatória, apreensão e comércio de animais silvestres e, especialmente, uso e ocupação indiscriminada do solo, que afeta as nascentes (pela invasão e soterramento) que, por sua vez afetam as barragens.

Autoridades abracem a causa antes que a terra cobre sua parte.

Conheço e acompanho o jornal “A Noticia” desde que foi fundado em Domingos Martins. Segui a sua trajetória como veículo de comunicação na Região Serrana, quando passou a circular em Santa Maria de Jetibá e nos demais municípios vizinhos, sempre com jornalismo sério e levando às comunidades as informações de maior interesse, tanto nas áreas de cultura, lazer e esportes, quanto nas da saúde, da educação, agricultura, meio ambiente e outras.

Pelos seus 25 anos e pela sua importância, é digno de nossos aplausos e nossos parabéns! Desejamos longa vida ao, agora, “NOVA NOTÍCIA”.

Rose de Freitas SENADORA

Assim como Auguto Ruschi, quem luta contra os crimes ambientais há muitos anos (desde 1986) é o homem que já plantou meio milhão de árvores pela Região Serrana, Nilton Broseguini. Durante a Semana da Família, na creche Nonna Cizzela, mais umas 20 mudas foram plantadas, desta vez com as crianças de até 3 anos. Elas aprenderam a misturar esterco com terra e plantaram suas próprias sementinhas como o fedegoso (conhecida como quaresmeira amarela) e a cássia imperial.

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Evento movimenta R$ 23mi

A IV Semana Tecnológica do Agronegócio (IV STA) movimentou Santa Teresa durante quatro dias. O parque de exposições recebeu 5.617 pessoas, de 12 a 15 de agosto.

Além do público recorde, o volume de negócios foi outro motivo para comemorar.

“Conseguimos superar a barreira dos R$23 milhões”, afirma Daniel Piazzini, gerente executivo de marketing da Coopeavi. Apesar do momento conturbado da economia brasileira os produtores rurais aproveitaram a feira para investir nas suas propriedades. “Tínhamos uma meta de gerar R$15 milhões”, relata.

A busca dos produtores rurais de Minas Gerais e das demais regiões do Espírito Santo não foi apenas pelos bons negócios. O conhecimento também motivou os agricultores e pecuaristas para se fazerem presentes na feira. Os ambientes para palestras ficaram cheios de pessoas interessadas em aprender um pouco mais sobre suas atividades.

“Eventos como este são importantes para disseminação do conhecimento”, disse Octaciano Neto, secretário de Estado da Agricultura do Espírito Santo, presente na abertura do IV STA. Diversos assuntos foram debatidos. Vinte e cinco profissionais, de diversos estados e países, pales-

traram no evento. Todas as palestras tiveram um bom público, uma média de 91 pessoas por apresentação. Além disso, no palco principal do evento, algumas personalidades expuseram seus conhecimentos.

No primeiro dia, o consultor Marcus Magalhães falou sobre o trabalho do cooperativismo e o mercado de café. Para ele “as cooperativas têm desenvolvido um papel muito importante na elevação da qualidade dos nossos cafés”.

No segundo dia foi a vez do Professor Molion explicar um pouco mais sobre as alterações climáticas e desmistificar alguns conceitos sobre o meio ambiente. Para ele o impacto de fenômenos climáticos hoje é mais alarmante devido ao aumento da produtividade na zona rural e crescimen-

Professor Tejon to da população mundial.

“Se ocorrer o mesmo fenômeno, com a mesma intensidade que ocorreu há 60 ou 70 anos, o im-

Fotos: Jessica Vianna

Recorde de público e volume de negócios na IV Semana Tecnológica do Agronegócio em Santa Teresa.

pacto econômico e social será muito maior”, afirma.

Já o Professor Tejon se apresentou no penúltimo dia e falou sobre a superação necessária para continuar produzindo e vivendo no interior.

O trabalho do cooperativismo também foi lembrado como um exemplo de negócios bem-sucedidos.

“O agronegócio brasileiro será cada vez maior e melhor, com cooperativas fortes e bem lideradas.

Essa é a agricultura familiar boa e que vai ao futuro”.

No último dia do evento, Emílio López (El Salvador), Wendy Barboza (Costa Rica) e Carlos Brando (Brasil) partici-

param do I Painel Internacional sobre Café do Espírito Santo. Os participantes apresentaram suas experiências na cadeia cafeeira de qualidade. Para Brando, o grande desafio do Conilon “não é mais aumentar a produtividade; o segredo agora é como melhorar a qualidade”. As boas práticas do salvadorenho elevaram o patamar de sua produção que hoje é comercializada no mundo todo com o selo de qualidade ISO 9001.

Na Costa Rica, a cooperativa de Barboza (CoopeTarrazú) desenvolveu um trabalho de pesquisa para reaproveitar a casca do café e conseguiu produzir energia limpa, etanol, adubo orgânico e até tratamento para tirar impurezas da água, tornando-a potável com o subproduto. “Antes de chegar a esse resultado a cooperativa investiu muito no desenvolvimento de programas de susten-

tabilidade, com a promoção de boas práticas agrícolas e no incentivo do desenvolvimento social e econômico, proteção do meio ambiente e melhorias nas condições trabalhistas”, explica as etapas galgadas para tornar-se referência.

Além das palestras e negócios com condições especiais, a Coopeavi disponibilizou aos cafeicultores a oportunidade de realizar operações de troca de café com pagamentos futuros. Nessas operações o produtor adquire o insumo/implemento e realiza o pagamento dos mesmos com o café colhido na próxima safra. Na feira foram movimentadas cerca de 13 mil sacas de café.

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Concurso elege o melhor ovo no Espírito Santo Único concurso no Brasil que oferece premiação em dinheiro e certificação

Uma das novidades da IV Semana Tecnológica do Agronegócio (IV STA) deste ano foi a avaliação para identificar o melhor ovo produzido entre os cooperados da Coopeavi. Essa foi a primeira iniciativa do gênero no Espírito Santo.

Em âmbito nacional, a referência é o Concurso de Qualidade de Ovos de Bastos (SP), único no país até então.

Foram distribuídos R$ 3.500 e certificados para os três primei-

ros colocados. Os ovos recolhidos nas granjas dos avicultores no dia 13 de agosto, foram analisados no último dia do evento. Quatro itens foram avaliados: resistência da casca, espessura da casca, unidade Haugh e a cor da gema.

“A qualidade de ovo é uma percepção que varia de acordo com o agente da cadeia produtiva. Como o nosso público-alvo (Coopeavi) é o consumidor final, a qualidade de ovos está muito

relacionada a uma boa qualidade de casca, como limpeza e integridade, e também a qualidade interna, onde se tem uma boa pigmentação de gema e limpeza da clara.

Tudo isso envolve a qualidade do ovo”, afirma Anderson Lima, da AllTech do Brasil, que ministrou a palestra sobre qualidade na produção de ovos durante a IV STA. Por isso, a resistência e a espessura da casca tiveram peso maior na avaliação, 70% da nota fi-

nal. A Unidade Haugh e a cor da gema completaram os itens avaliados no Concurso. Os vencedores tiveram seus nomes revelados no fim da tarde do dia 15 de agosto. Edvan Kruger, Marciano Lemke e Valdir Kosanke foram os três avicultores premiados, respectivamente, em primeiro, segundo e terceiro lugar.

“Este é o primeiro Concurso que realizamos entre nossos cooperados, estimulando a obtenção de uma qualidade

maior dos ovos que irão para a mesa do consumidor final”, enfatiza Luís Carlos Brandt, gerente executivo de Produção da Coopeavi.

A comissão avaliadora, formada por profissionais da Coopeavi, Associação dos Avicultores do Espírito Santo e a Hy-Line do Brasil, contou com o auxílio da DET 6000, tecnologia japonesa, adquirida pela cooperativa no último ano por meio de uma parceria com a AllTech do Brasil.

Com um estande no Parque de Exposições e Eventos de Santa Teresa, o jornal Nova Notícia fez a cobertura completa do maior evento de capacitação e negócios do cooperativismo capixaba: a IV Semana Tecnológica do Agronegócio. Confira a produção de fotos e matérias jornalísticas em www.novanoticia.com.br

10 Foto: Leonardo Meira

Foto: Francisco Carioca

Encontro de Metais reuniu cerca de 700 pessoas em SMJ

Congratulo o jornal “A NOTÍCIA” que chega aos 25 anos e sinto um enorme orgulho em ter meu nome ligado à sua história pois nele colaboramos durante seis anos, entre 1994 e 2000. Época em que foi dado um enorme salto tecnológico quando iniciamos a sua editoração eletrônica com o uso do primeiro computador, em substituição à sua confecção manual. Parabéns a toda a equipe do jornal e a todos que, de alguma forma, colaboraram e colaboram para que esse importante veículo de comunicação tenha essas raízes fortes que aos 25 anos apresenta.

Itaguaçu em Festa

Músicos de instrumentos de sopro de várias partes do Brasil e da Europa se encontraram entre os dias 21 e 23 de agosto, em Santa Maria de Jetibá. A cidade foi palco do 7º Encontro Nacional de Coros de Metais da Igreja Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (ICLB).

A abertura oficial foi na sexta-feira (21) pela manhã na quadra de esportes Hermann Roelke, no Centro, coordenado pelo pastor Edivaldo Binow, que conduziu a celebração de abertura e abençoou a todos que chegaram ao município.

O maior coro de metais da IECLB entoou hinos clássicos do repertório luterano como “O Sol Fulgente e Resplan-

decente”. Oficinas para regente, trabalhos com iniciantes e muita música foram o ponto alto do evento, que contou com cerca de 700 pessoas de várias partes do país. Os regentes vieram da Alemanha.

Ademar Estefani veio de Senador Salgado Filho, cidade do Rio Grande do Sul, e se disse feliz por estar na cidade mais pomerana do Brasil. “É a primeira vez que venho conhecer o Espírito Santo e estou gostando desse bonito lugar, que é Santa Maria de Jetibá. Há 25 anos estou envolvido com a música, participando do coral de trombones e aprendi muito mais aqui”, destacou.

Este evento acontece de quatro em qua-

tro anos e reúne diversos grupos de metais que atuam na vida das comunidades luteranas em vários cantos do país. Esta é a sétima edição. A cidade mais pomerana do Brasil já sediou a edição de 1995 e, neste ano, o encontro é especial, pois comemora os 25 anos de Encontros Nacionais dos Coros de Metais.

O primeiro encontro aconteceu em Curitiba, no Paraná, em 1990, momento em que foi criada a Obra Missionária Acordai, que coordena os trabalhos com os coros de metais na IECLB. Com informações da TV Câmara e da redação do Nova Notícia

Entre os dias 3, 4 e 5 de setembro acontece, em Itaguaçu, a 11ª Fitac, Festa Itaguaçuense da Cultura. O evento envolve a população, escolas municipais e estaduais e comércio. Todos entram no clima da comemoração enfeitando a cidade com as cores símbolo, movimento cultural que busca resgatar a forma e os costumes dos povos que ajudaram a construir a cidade.

Este ano o evento ressalta o Centenário de Itaguaçu e durante vários dias ocorreram comemorações. A abertura da Fitac, por exemplo, foi realizada no dia 21 de agosto, com um Culto Ecumênico, no Ginásio Poliesportivo. Durante o culto foi feita homenagem aos 100 anos da cidade.

Já no dia 28, foi a vez da 15ª Noite do Canto e do

Conto, no bairro Nova Itaguaçu. As pessoas da comunidade contaram “causos” e se divertiram ao som do violão. No dia 30, aconteceu o 14º Encontro de Tocadores de Concertina. No dia 03 de setembro, o comércio desfila pela cidade.

A abertura oficial ocorre no dia 4 com várias apresentações culturais.

No sábado (5) acontece a escolha da Rainha da Fitac. A Festa surgiu com o intuito de comemorar a data cívica de 7 de setembro e assim valorizar os aspectos culturais dos povos indígenas, portugueses, africanos, italianos, alemães e pomeranos que são a base de formação do povo de Itaguaçu.

A festa conta ainda com barracas com gastronomia típica desses povos, apresentações culturais e shows musicais.

11 Santa Maria de Jetibá é destaque na produção de chuchu

Comunidades do município de Santa Maria de Jetibá destacam-se na produção estadual e nacional de chuchu. Somente a de Recreio produz 98% do chuchu capixaba.

Em âmbito nacional, ela contribui com praticamente 30% da produção do chuchu que chega à

de sua propriedade, e é uma tradição da família.

“Eu comecei a plantar chuchu por influência da minha avó e da minha mãe. Elas começaram a fazer parreiras na propriedade quando eu tinha 17 anos e fomos aprendendo com o tempo. Hoje vendemos um pouco para o mercado interno e a maior parte para o Estado de São Paulo”, Companhia de Entrepos- contou Dauber.

De acordo com tos e Armazéns Gerais de o extensionista do IncaSão Paulo (Ceagesp). per, Galderes Magalhães,

O agricultor Dauo mercado do chuchu é ber Henrique Thom, de muito exigente, o que faz Recreio, produz 12 mil cai- com que os agricultores xas anuais de 22 kg. Sua tenham que redobrar os produtividade é de 60 to- cuidados com a lavoura. neladas por hectare. Ele “O mercado exitambém cultiva café, mas ge que ele tenha a cor, o o chuchu é o carro chefe formato e a textura uni-

formes. São descartados os frutos que apresentam maior número de defeitos. Cuidados desde o plantio até à colheita são fundamentais para o sucesso da produção”, disse Galderes.

O extensionista do Incaper explicou que o chuchuzeiro é uma planta herbácea que produz frutos durante todo o ano, desde que conduzido e manejado da forma adequada. Inicia-se a colheita 60 dias após o plantio, e ela dura por volta de 32 semanas. Para conseguir êxito na produção de chuchu, o primeiro passo é fazer uma análise de solo da área de plantio na propriedade.

Hilário Roepke

Fonte: Incaper

“BOM DE BOLA” Campeão Internacional Rio Soccer 2015

De 26 de julho a 1 de agosto realizou-se em Cabo Frio, no Rio de Janeiro, o Internacional Rio Soccer 2015. A coordenação do Programa Bom de Bola recebeu convite para participar e, com o apoio dos pais, comércio e administração municipal, foi lá com a equipe Sub-15.

O torneio foi muito equilibrado, tanto que no 2º jogo o time

foi surpreendido pelos mexicanos do La Herradura-MEX e derrotado por 4x0. Avançou à Semi Final contra a forte equipe do Vasco que derrotou nos penaltis.

Destaque para Gideão que defendeu 2 cobranças e Guilherme que foi o melhor em campo. A final foi com os mexicanos que marcaram aos 4 min do segundo tempo. Então,

Webester, Gustavo e João Vitor fizeram três gols . Gustavo foi, pela segunda vez, o melhor em campo e João Vitor o artilheiro do Torneio e o Sub-15 do “Bom de Bola” Santamariense é campeão Internacional Rio Soccer 2015 Sub-15.

O melhor título em 10 anos de atividade. Parabéns!

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O projeto de redução de custos do executivo deveria ser rejeitado pelo legislativo? prefeito Eduardo Stuhr assinou junto ao Ministério Público do município. É um projeto moderno que condiz com a realidade atual da cidade.

Neste momento de crise se os vereadores estivessem mesmo preocupados em diminuição de custos, teriam pedido vista do projeto para melhor avaliação. Nem isso fizeram.

Rejeitaram o projeto sem averiguar”, explicou Luciano.

A prefeitura reiterou que já faz redução de custos, com secretários ocupando duas secretarias, como está no projeto e, dos 182 cargos comissionados, somente 120 estão preenchidos.

De acordo com o secretário de Planejamento a proposta manteria essa redução oficialmente e as futuras administrações manteriam esses quadros enxutos.

Alguns dados do Projeto 36/2015

O Projeto de Lei 36/2015 da Prefeitura de Santa Maria de Jetibá, que reduziria 5 secretarias e cerca de 50 cargos, tem dado o que falar pelas ruas da cidade. É que o projeto foi rejeitado pela Câmara de Vereadores e a população quer entender o porquê.

O Nova Notícia foi às ruas à procura de respostas e todos os entrevistados foram a favor da redução. “A redução beneficia o município, já que nesse período de crise, diminuir os custos deveria ser prioridade de toda a administração pública”,

opinou a atendente Elineide Piveta.

É o que pensa também a secretária Suele Rocon Paulista, de 30 anos.

“O projeto só não deveria ser aprovado se todas as secretarias fossem realmente necessárias. Mas não é o caso. Elas são utilizadas para favores políticos. Com a redução poderia se investir em educação e saúde, por exemplo”, disse.

“Tem muito funcionário. Com a redução de cargos o serviço público poderia render mais, com pessoas mais capacitadas”, avaliou a estudan-

te da comunidade de Belém, Eliza Maria Pereira da Silva.

Como visto, a maioria das pessoas não entende porquê o projeto foi rejeitado. Quatro vereadores que votaram contra o projeto, Adilson Espíndola, Joel Ponath, Luiz Orlando de Oliveira (Luiz da Máquina) e Elmar Francisco Thom (Mazinho), explicaram que na avaliação deles o projeto estava desprovido de análise técnica das reais necessidades do município e que a mudança de cargos seria só na nomenclatura e, para eles, não haveria redução.

Entenda o caso

contra, rejeitando o projeto.

“As atribuições não ficaram definidas.

Quantos cargos seriam extintos efetivamente? Fizemos as contas do novo organograma e a redução de custos para a prefeitura é mínima”, argumentou o vereador Adilson Espíndula.

No entanto, o secretário municipal de Planejamento, Luciano For-

rechi, disse que todas as planilhas, justificativas e ponderações estão inclusas no projeto, incluindo as emendas que foram feitas a pedido da Câmara. Inclusive a prefeitura enviou ofício à Câmara, com a planilha do impacto financeiro e dos cargos a serem extintos.

“O projeto está bem estruturado e está de acordo com o Termo de Ajuste de Condutas (TAC) que o

A prefeitura de Santa Maria de Jetibá encaminhou para a Câmara Municipal, no dia 3 de agosto, projeto que visava reduzir 5 secretarias municipais, passando de 21 para 16. Esta redução nas secretarias representaria também a diminuição de 40 cargos comissionados, passando de 182 para 131.

Sete vereadores votaram

5 secretarias seriam extintas e 4 novas superintendências seriam criadas.

4 novos departamentos surgiriam: Superintendência de Defesa Civil; Superintendência de Segurança Pública; Gerência de Mobilidade Urbana; e Gerência de Desenvolvimento Econômico.

Os cargos comissionados reduziriam de 182 para 131.

Ueber Oliveira Cientista Político

Embora considere certo exagero denominarmos o atual momento de crise, não resta dúvida de que vivemos um momento bastante delicado no aspecto econômico. O 2º Governo Dilma se iniciou com forte ajuste fiscal e econômico, que redundou em importante diminuição de repasses da União para os municípios, bem como na queda significativa de arrecadação nas três esferas de poder.

Nesse sentido, qualquer ação visando diminuir gastos, seja do poder executivo, ou do poder legislativo em âmbito local, é de fundamental importância para minimizar os impactos da turbulência que estamos atravessando.

Por outro lado, a máquina administrativa deve ser permanentemente reformulada com vistas a melhor atender as demandas e/ou necessidades municipais. Nesse

sentido, o momento exige bom senso. Exige, acima de tudo, que os interesses particulares ou ideológicos não se sobreponham ao bem comum, ao interesse de todos.

Lamentavelmente, o caso em voga demonstra o inverso disso. Não vejo outra razão para a postura dos vereadores que votaram contra o projeto do Executivo, senão o atendimento dos seus interesses particulares, já que extinguir cargos significa perda de capacidade de barganha política, dentro da lógica do velho “toma lá, dá cá”.

É preciso que a população de Santa Maria de Jetibá exerça uma forte pressão em relação à Câmara, seja por meio do contato direto com seus representantes, seja pelo comparecimento em massa nas sessões da Câmara, para que o bom senso prevaleça e toda a municipalidade saia ganhando!

13

“Todas as faces de Maria” no Museu do Colono Santa Leopoldina

Parteira, coveira, mestra de caxambu, mãe de santo, trabalhadora rural, mãe e avó. Essas são algumas das características de Maria Laurinda Adão ou, simplesmente Maria, estrela da exposição ‘Todas as Faces de Maria’, que entrará em cartaz no Museu do Colono, em Santa Leopoldina, no dia 02 de setembro.

A mostra, composta por 15 fotos feitas pelos fotógrafos Renilson Chagas, Luan Volpato e Dário Dias, retrata Maria

Laurinda em diferentes momentos do seu cotidiano, inclusive na aplicação de seus saberes tradicionais.

A história da menina negra, nascida numa comunidade quilombola no interior do Sul do Estado do Espírito Santo na primeira metade do século XX, aponta para muitas lutas. Mãe solteira, enfrentou preconceito e abandono da própria família. Os desafios foram muitos, especialmente o de criar sua filha sozinha.

Sem se deixar vencer pelas dificuldades, guiou-se pelos jongos de liberdade que lhe ensinaram a seguir com coragem, vencendo bravamente cada etapa da vida.

Generosamente compartilha sua experiência no exercício pleno da cidadania, na participação em diversos conselhos e movimentos em favor das mulheres, da luta campesina e da defesa da cultura popular.

Como tantas outras Marias, para ela também não houve tempo nem condições para o estudo formal – o letramento ausente é assumido, mas sublimado pela sabedoria superior da alma.

Sua palavra, bem dita, é capaz de guiar, pontuar e iluminar.

A exposição ‘Todas as Faces de Maria’ ficará em cartaz até o dia 13

de dezembro. A mostra é uma realização da Secretaria de Estado da Cultura (Secult) em parceria com a Associação de Folclore de Cachoeiro, Associação Quilombola dos Herdeiros do Benvindo Pereira dos Anjos e com o Instituto Sincades.

Exposição “Todas as Faces de Maria” Data: 02 de setembro a 13 de dezembro Local: Museu do Colono (Avenida Presidente Vargas, 1501, Centro - Santa Leopoldina) Visitação: de quarta-

feira a domingo, de 09 às 17 horas Informações: (27) 3266-1250 Entrada gratuita Ações educativas: Em paralelo à exposição serão realizadas ações educativas gratuitas abertas à comunidade. Nos dias 25 e 26 de setembro, será realizada oficina de plantas medicinais e no dia 14 de outubro, contação de história. Já no dia 04 de novembro vai acontecer um encontro de parteiras e benzedeiras.

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Com o objetivo de incentivar a leitura e a escrita o projeto “Mundo Mágico da Leitura”, tem circulado há 10 anos por várias escolas de Santa Maria de Jetibá. Com apresentações lúdicas de fábulas em forma de teatro, a equipe visita todas as 47 unidades de ensino com o seu veículo adaptado (biblioteca itinerante) e um acervo de livros de diversos títulos.

No dia 25 de agosto, as bibliotecárias Daisa e Luana estiveram na Apae, em São Luís, e representaram “O camelo, o burro e a água”, uma fábula sobre o consumo consciente da água, com ilustrações de Merli. “É

uma motivação para fazer com que os alunos tenham gosto pela leitura”, disse Daisa.

O projeto tem um acervo diversificado de títulos que atendem a todas as faixas etárias, variando entre livros, jornais, revistas, almanaques, documentários, atlas, etc. Quando o projeto se iniciou, em 2005, foi percebido que parte dos estudantes tinha baixo desempenho escolar e encontravam-se em situação de vulnerabilidade social.

“A partir de relatos dos professores, pais e alunos, constatou-se que havia grande dificuldade de se ter acesso

PELAS MONTANHAS

A capital dos caminhões Dados do IBGE e do Detran, indicam Santa Maria de Jetibá como a cidade que mais tem caminhões no Estado. São 2.479 caminhões registrados, e 0,064 veículos por cada habitante. A explicação é simples: a demanda por hortifrutigranjeiros tem levado os empresários rurais e pequenos agricultores a investir cada vez mais em veículos pesados.

“Neste bolso não entra dinheiro” O secretário interino de Cultura de Santa Maria de Jetibá, Hans Dettmann Junior, esteve na Câmara Municipal no dia 24 de agosto e prestou contas da Festa do Colono 2015. O interessante é que há muito tempo nenhuma gestão presta contas dos eventos realizados pela administração pública. Ele alertou que de 2012 para trás não existe

às variadas tipologias textuais, pelo fato de o município contar apenas com uma biblioteca pública, localizada no centro da cidade, dificultando a adesão a esse mundo da leitura, já que a maioria das unidades de ensino está localizada na zona rural”, explicou a coordenadora do projeto, Lúcia Oliveira Hell.

Recentemente as estagiárias estavam com

Foto: Francisco Carioca

Vamos entrar no Mundo Mágico da Leitura!

sua mala cheia de livros na Escola Rio Lamego, na comunidade de mesmo nome. A equipe realiza va a apresentação de uma peça teatral abordando temas diversificados como meio ambiente,

Santa Maria de Jetibá Lançamento de livro O controlador geral da Prefeitura, professor Wagner José Elias Carmo, irá lançar o livro “Gestão Ambiental na Federação Brasileira”, no dia 24 de setembro, na Farese. A obra é resultado da dissertação de mestrado profissional em Tecnologia Ambiental defendida pelo professor, que também é advogado, e possui pós-graduação em Direito do Estado. O lançamento do livro será a partir das 19 horas.

nenhum registro de prestação de contas de evento algum.

“Neste bolso não entra dinheiro”, afirmou o secretário apontando para o bolso das calças.

No outro dia (25) ele protocolou uma petição ao Ministério Público para que averigue as contas de festas passadas e pediu aos vereadores, que são os fiscalizadores, que fizessem o mesmo.

problemas sociais, família e valores. Após a apresentação, os livros ficam expostos para que os alunos façam sua leitura e depois alguns alunos fazem suas apresentações dos livros lidos.

Santa Teresa

Garrafão está com tudo...

O Distrito de São João do Garrafão está com tudo e não está proza! Recentemente foi inaugurada a nova Unidade de Saúde da região. Na inauguração foi entregue também uma ambulância.

Na unidade antiga será feito um Departamento de Polícia Militar (DPM) e, provavelmente, uma agência do Banestes. E neste momento está sendo construído um calçadão que liga Garrafão de Cima a Garrafão de Baixo. Parabéns seu Arcílio!

“Meo Deus!”

O prefeito Claumir Zamprogno pediu para adiar a audiência pública sobre o casarão dos Bassetti, que aconteceria no dia 26. É que ele se lembrou que não tinha o projeto em mãos ainda...

Sanfona, concertina ou acordeon?

Dia 13 de setembro tem o festival de Sanfonas e Concertinas e a festa das Flores no Parque de Exposições e Eventos. Caravanas de várias partes do estado e do Brasil se juntam para apreciar o som de seus descendentes europeus. Caso tenha dúvida de qual é o nome do instrumento ou se são todos iguais. Vá lá com certeza, alguém vai saber explicar!

Nos dias 5, 6 e 7 de setembro acontece o 9º Encontro Capixaba de Escalada. Itaguaçu foi escolhida opor abrigar várias formações rochosas, como a Pedra dos Cinco Pontões, Pedra Paulista - a segunda maior do Estado com 800 metros - Pedra do Barro Preto e Pedra de Itaimbé. A expectativa é de que 80 escaladores participem do encontro. Saiba mais no portal da Prefeitura.

Itaguaçu

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Sessão Solene alusiva à 35ª Festa do Colono

A solenidade alusiva à Festa do Colono 2015 movimentou a Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá no último dia 23 de julho. O Plenário Dr. Floriano Guilherme ficou lotado de autoridades, homenageados e visitantes, que vieram acompanhar a solenidade dedicada aos colonos, responsáveis pela história tão promissora que faz deste município o mais agrícola do Estado.

A solenidade foi dirigida pelo Presidente Hilário Boening, que fez o papel de mestre de cerimônia e convidou as autoridades para compor a mesa de honra. Ao iniciar, ele expressou sua alegria em presidir à cerimônia destacando a importância dela por manifestar homenagem aos colonos.

“O Poder Legislativo abre mais uma vez suas portas para homenagear aqueles que sempre batalharam pelo de-

senvolvimento do nosso município”, disse o presidente no seu discurso.

A Sessão Solene também foi uma ocasião especial para personalidades que se destacaram ou prestaram relevantes serviços ao município. Eles receberam títulos de Cidadania Santamariense e Honra ao Mérito. Foram homenageados:

Aquilla Cristina Dutra Alves, Frieda Burtzlaff Pereira, Letícia Manhani, Levanir Hencher Zanoni, Lidia Gums Ramlow, Lucineia Laurett, Maria Inês da Rosa Saffran, Rosilene Stuhr de Souza, Rosineia Holz, Silvania Boning, Silvia Maria Chafilla, Alexsander Pinto da Vitória, Angelino Zaager, Anivaldo Kuhn, Antônio Sérgio Alves Vidigal, Deolindo Buteske, Fabio Jacob, Fábio Schulz, Florentino Lauvers, Geraldo Grützmann, Lindolfo Turow, Nelson Berendt, Paulo Roberto Fo-

letto, Rogério Gums, Rosalvo Costa de Aguilar, Silívio da Silva, Valdemiro Lauvers e Vanil Braun.

A solenidade foi abrilhantada com apresentações musicais, entre elas o coro de metais de Rio das Pedras “Pomerisch Groutfruun” que executou o hino de Santa Maria de Jetibá e o hino Nacional Brasileiro, sob a regência do maestro Orlando Lemke, e de aprendizes de concertina.

Por fim, depois de uma série de pronunciamentos de autoridades, o Prefeito Municipal Eduardo Stuhr abriu oficialmente os festejos da 35ª Festa do Colono em Santa Maria de Jetibá.

Arilson Grunewald Acesse o link e confira a sessão de homenagens: www.tvcamarasmj.tv.br/videos/homenageados2015

Foto: José Ivane

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Várzea Alegre é campeã! Futebol em

Santa Maria de Jetibá

Domingo, 16 de agosto. Cerca de 3 mil pessoas assistiram Várzea Alegre ser campeã invicta vencendo Barracão por 4 a 2 na final do Campeonato Municipal de Futebol, no campo de Várzea Alegre, em Santa Teresa.

Em um jogo onde prevaleceu a técnica e o entrosamento de equipe, o time local deu um show de bola, destacando os atacantes Tiago Melo e o artilheiro do campeonato Deley Boldt, com 14 gols.

Pela equipe campeã, Deley marcou três gols e o zagueiro Estêvão Toniato, um.

Já para o time de Barracão, que não pôde contar com seu craque Paulinho Pimentel, marcaram Pablo e Enzo Ghisolfi.

O campeonato começou dia 28 de abril com o torneio início e contou com a participação aproximada de 500 atletas atraindo milhares de torcedores e aquecendo o comércio onde aconteceram os jogos.

Em Santa Teresa já foi definido o campeão e em Santa Maria de Jetibá o Campeonato Municipal de Futebol está só começando. Por enquanto, pela chave A dos titulares, quem está roubando a cena é o Dependentes, que nas duas primeiras rodadas goleou o Atlético SMJ por 8 x 0 e o União tomou de 4 x 1.

O Atlético está na lanterna.

Na chave B o destaque é o Rua Nova que venceu suas

duas partidas: 1 x 0 no São Luís, que não venceu ainda, e 4 x 2 no time do Recreio, que tem apenas um ponto.

No dia 15 de agosto, começou o Campeonato com a disposição dos veteranos. Até a segunda rodada Guarani, União, Sep e São Luís estavam embolados com três pontos cada. A final dos veteranos acontece em 10 de outubro.

Já na disputa entre os aspirantes, o Atlético SMJ está dis-

parado na frente com 6 pontos. A equipe do Guarani estava com 4 pontos e União, Dependentes, Esporte e São Luís com três cada.

O Campeonato vai até dia 11 de outubro quando será decidida a equipe campeã. A tabela com os resultados você pode acompanhar toda semana no site www. novanoticia.com.br.

(Até o fechamento desta edição o Campeonato estava na segunda rodada)

CADERNO2

ANO XXV - Nº 286 - AGOSTO - 2015

Câmara Municipal de Santa Maria de Jetibá DIVULGAÇÃO DE AGOSTO DE 2015

Prestigie o Poder Legislativo Santamariense assistindo às Sessões Camarárias

2 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Relatório da Administração Senhores Associados,

3) Pessoas

Submetemos a V.S.as as Demonstrações Contábeis do primeiro semestre de 2015 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro-Serrana do Espírito Santo – Sicoob Centro-Serrano em milhares de reais, na forma da legislação em vigor. As demonstrações contábeis completas estão disponíveis no site Sicoob ES (www.sicoobes.com.br)

Contávamos com 164 colaboradores no final do primeiro semestre de 2015, A remuneração fixa dos nossos colaboradores, somada aos seus encargos e benefícios totalizaram R$ 6.235 mil no primeiro semestre do ano.

1) Política Operacional Em 2015, o Sicoob Centro-Serrano completa 27 anos, mantendo a vocação de instituição financeira cooperativa muito atrativa para investimentos e para obtenção de crédito. A atuação junto aos Associados se dá pela captação de depósitos, pela concessão de empréstimos e pela prestação de serviços financeiros.

2) Nosso Desempenho 2.1) Retornos ROE/ROA Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio – anualizado Retorno sobre Ativo Médio - anualizado 2.2) Resultado

Jan a Jun/2015 12,54 2,18

Demonstração do Resultado do Período Resultado da intermediação Financeira antes dos Créditos de Liquidação Duvidosa Despesa de prov. para Créditos de Liquid.Duvidosa Receita de recup.de Créditos Baixados como Prejuízo Receitas de Prestação de Serviços e de Tarifas Receitas com Ato Não Cooperativo Desp.com Pessoal, Outras Despesas Adm. e Operac.

Despesas Tributarias Result. de Partic. e outras receitas oper. e resultado não operacional Imposto de Renda e Contribuição Social Sobra líquida Contribuíram para a evolução do Sobra do primeiro semestre de 2015:

%

Jan a Jun/2014 9,05 1,66

p.p Var. 3,49 0,52

Em Milhares R$ % Jan a Jan a Var. Jun/2015 Jun/2014 27.733

19.656

41,09

12.251 1.078 4.275 1.109 12.676 177 1.854 247 10.283

8.070 611 3.426 775 11.527 118 417 129 5.990

51,81 76,43 24,78 43,10 9,97 50,00 344,6 91,47 71,67

Receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias: aumento de 24,78%, o resultado da intermediação financeira cresceu 41,09%, a receita com recuperação de prejuízo cresceu 76,43% e a receitas com ato não Cooperativo aumentou 41,10% em relação ao mesmo período de 2014.

Quanto as despesas, houve controle da despesa com pessoal e administrativas havendo um aumento aceitável de 9,97% em relação ao mesmo período de 2014.

A relação entre as receitas de prestação de serviços e de tarifas bancárias frente as despesas de pessoal, outras despesas administrativas e operacionais foi de 33,73%, 4,01 pontos percentuais acima do alcançado no primeiro semestre de 2014.

A Sobra líquida teve um crescimento significativo de 71,67% em relação ao mesmo período de 2014.

2.3) Dados Patrimoniais Em Milhares R$ Balanço Patrimonial Jan a Jun/2015 Jan a Jun/2014 Ativos Totais 508.897 398.602 Centralização Financeira 50.138 60.653 Carteira de Crédito 435.942 314.911 Depósitos 248.194 183.964 Patrimônio Líquido 91.990 72.397 Patrimônio de Referencia (PR) 85.312 66.512 Os destaques para o crescimento da Cooperativa no primeiro semestre de 2015

% Variação 27,67 -17,34 38,43 34,91 27,06 28,27

O total de ativos atingiu R$ 508.897 mil ao final de junho de 2015, com crescimento de 27,67% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Em 30 de junho de 2015 o saldo da carteira de crédito, atingiu R$ 435.942 mil, com crescimento de 38,43% em relação a 30 de junho de 2014.

O saldo dos depósitos obtiveram um aumento de 34,91% considerando o mesmo período de 2014, atingindo no final do primeiro semestre de 2015 o montante de R$ 248.194 mil.

O patrimônio líquido cresceu 27,06% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo assim o valor de R$ 91.990 mil.

A inadimplência acima de 90 dias em 30/06/2015 é de 2,34% percentual dentro do limite aceitável no mercado.

2.3.1) Carteira de crédito por produto e segregação de PF e PJ Em Milhares R$ Cart. de Crédito PF Crédito Rural 153.702 Empréstimos 100.247 Títulos desc.

10.903 Total 264.852

30/06/2015 PJ 3.756 171.710 20.689 196.155

30/06/2014 Variação Total PF PJ Total Valor total % Total 157.458 122.754 5.941 128.695 28.763 22,35% 271.957 77.402 80.565 157.967 113.990 72,16% 31.592 8.826 18.454 27.280 4.312 15,81% 461.007 208.982 104.960 313.942 147.065 46,84%

4) Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados. A Cooperativa realiza também todas as consultas cadastrais e faz a avaliação do associado por meio do Rating (avaliação por pontos), buscando, assim, garantir ao máximo a liquidez das operações. É adotada ainda a política de classificação de risco de crédito da carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas pela Resolução CMN nº 2.682. No primeiro semestre de 2015, houve uma concentração de 89,75% nos níveis de risco “AA” a “C”.

5) Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos cooperados definir e assegurar a execução e fortalecimento dos princípios e objetivos da Cooperativa, contribuindo para a sua continuidade.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara segregação de funções. Cabem ao Conselho de Administração, órgão superior da administração da cooperativa eleito pelos Associados, as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia.

A cooperativa é monitorada periodicamente quanto à efetivação dos controles internos. Tal monitoramento é realizado pelo Sicoob Central ES que a partir de janeiro de 2011, centralizou esse serviço adotando padrão de qualidade e atuação compatível com a realidade de nossas atividades, sistemas, produtos e serviços. Integra ainda a área de fiscalização a auditoria interna realizada periodicamente por auditor do Sicoob Central ES cuja metodologia e procedimentos aplicados seguem as políticas e manuais aprovados no sistema.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditores externos, que emitem relatórios conclusivos os quais são levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria sendo emitidos pareceres para conhecimento da Assembleia Geral. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe tal competência, além da autorização de funcionamento.

Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa utiliza várias ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito é adotado o Manual de Crédito, desenvolvido, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação, homologado pelo Sicoob Central ES, aprovado e instituído pelo Conselho de Administração da Cooperativa. Além do Estatuto Social, são seguidos regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regulamento do Conselho de Administração, o Regulamento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral e o Código de Ética.

A cooperativa ainda adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de carreira que contempla a remuneração adequada, a segregação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos Associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

6) Conselho Fiscal Eleito na Assembleia Geral Ordinária, com mandato de 3 anos, é um órgão independente da administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática, como representante dos interesses dos associados, os atos da administração, as atividades e operações da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

7) Código de Ética Todos os integrantes da equipe do Sicoob ES aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob – Sicoob Confederação. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

8) Sistema de Ouvidoria O Sicoob ES conforme previsto na Resolução 3.849 de 25/03/2010 o Conselho Monetário Nacional trabalha com sistema de ouvidoria centralizado e estrutura compartilhada com o Bancoob.

No primeiro semestre de 2015, a Ouvidoria da Cooperativa registrou 07 demandas sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos por esta cooperativa.

Dessas demandas, as 07 foram classificadas procedentes e todas resolvidas antes do prazo legal estabelecido, que é de (quinze) dias, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

9) Agradecimentos Agradecemos aos nossos colaboradores, pelo empenho e talento que nos permitem obter resultados consistentes, e aos nossos associados pela preferência e pela confiança depositada em nossa Cooperativa de crédito e na nossa Administração.

Santa Maria de Jetibá – ES, 23 de Julho de 2015.

Conselho de Administração.

3 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Balanço Patrimonial (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) ATIVO Circulante Disponibilidades Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Relações Interfinanceiras Correspondente no País Centralização Financeira - Cooperativas Operações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Rurais e Agroindustriais (-) Provisão para Operações de Crédito Outros Créditos Rendas a Receber Diversos Outros Valores e Bens Outros Valores e Bens Despesa Antecipada Não Circulante Realizável a Longo Prazo Títulos e Valores Mobiliários Carteira Própria Operações de Crédito Empréstimos e Títulos Descontados Financiamentos Rurais e Agroindustriais Outros Créditos Diversos Permanente Investimentos Participação em Cooperativas Imobilizado de Uso Imóveis de Uso Outras Imobilizações de Uso (-) Depreciação Acumulada Intangível Ativos Intangíveis (-) Amortização Acumulada Diferido Gastos de Organização e Expansão (-) Amortização Acumulada TOTAL

Nota

30/06/2015 300.129 6.679 350 350 50.335 197 50.138 240.788 171.119 95.804 (26.135) 1.650 929 721 327 256 71 208.768 189.801 18.738 18.738 169.019 107.365 61.654 2.044 2.044 18.967 12.814 12.814 5.944 2.695 6.761 (3.512) 209 498 (289) 158 (158) 508.897

4 5 6

7 8

4 6 7 9 10

11 12

30/06/2014 248.552 4.341 5.156 5.156 60.882 229 60.653 176.848 117.716 77.669 (18.537) 1.185 738 447 140 43 97 150.050 134.943 13.386 13.386 119.526 68.499 51.027 2.031 2.031 15.107 9.229 9.229 4.866 2.695 4.639 (2.468) 263 496 (233) 749 1.287 (538) 398.602

PASSIVO Circulante Depósitos Depósito à Vista Depósito Sob Aviso Depósito a Prazo Relações Interfinanceiras Correspondentes Relações Interdependências Recursos em Trânsito de Terceiros Obrigações Por Empréstimos Empréstimos no País - Outras Instituições Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais Outras Instituições Outras Obrigações Cob. e Arrec. de Trib. e Assemelhados Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Diversas Não Circulante Exigível a Longo Prazo Depósitos Depósito a Prazo Obrigações Por Empréstimos e Repasses Outras Instituições Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais Outras Instituições Outras Obrigações Fiscais e Previdenciárias Diversas Patrimônio Líquido Capital Social De Domiciliados no País (-) Capital a Realizar Reserva de Sobras Sobras Acumuladas TOTAL

Nota 30/06/2015 336.968 13 248.153 51.889 6.036 190.228 69 69 14 79.282 79.282 14 24 24 9.440 15.2 105 15.1 3.631 15.2 707 15.2 4.997 79.939

30/06/2014 256.234 183.964 55.630 6.509 121.825 1 1 54 54 64.836 64.836 94 94 7.285 62 2.166 447 4.610 69.971

41 41 77.930 77.930 47 47 1.921

68.065 68.065 -

14 14

15.2 e) 17

1.906 1.906 72.397 48.298 48.405 (107) 18.109 5.990 398.602

1.921 91.990 56.658 56.829 (171) 25.049 10.283 508.897

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Demonstrações de Sobras ou Perdas

Demonstrações da Mutações do Patrimônio Líquido

(em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$)

Nota

(em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$)

30/06/2015

30/06/2014

Ingressos da Intermediação Financeira

40.384

27.752

Operações de Crédito Resultado de Operações com Tít. e Valores Mobil. e Instr.

Financeiros Dispêndios da Intermediação Financeira

39.251

27.020

1.133

732

(24.902)

(16.166)

Operações de Captação no Mercado

13.1

(9.167)

(5.580)

Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses

14.1

(3.484)

(2.516)

Reversão/Provisão para Operações de Créditos

(12.251)

(8.070)

Resultado Bruto Intermediação Financeira

15.482

11.586

Outros Ingressos/Rec. (Dispêndios/Desp.) Operacionais

(4.434)

(5.389)

Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços

1.907

1.332

Rendas (Ingressos) de Tarifas

2.368

2.094

Dispêndios/Despesas de Pessoal

(6.235)

(5.831)

Outras Dispêndios/Despesas Administrativas

(5.715)

(4.902)

Dispêndios/Despesas Tributárias

(177)

(118)

Ingressos de Depósitos Intercooperativos

2.266

2.335

Outros Ingressos/Rendas Operacionais

19

1.878

495

Outros Dispêndios/Despesas Operacionais

20

(726)

(794)

11.048

6.197

(24)

(78)

11.024

6.119

Imposto de Renda e Contribuição Social

(247)

(129)

Participações nos Resultados de Empregados

(494)

-

10.283

5.990

Resultado Operacional Resultado Não Operacional

21

Resultado Antes da Tributação e Participações

Sobras / Perdas Líquidas As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Capital Capital Capital a Subs.

Realizar

Eventos Saldos em 31/12/13

43.629

(84)

Reserva Legal

Sobras Perdas Acum.

Totais

17.109

4.937

65.591

1.000

(1.000)

-

Dest. de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas

-

Em Conta Corrente do Associado Ao Capital

3.914

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados

(3.914)

-

(23)

(23)

Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização

1.612

Por Devolução ( - )

(750)

(23)

1.612 5.990

5.990

Saldos em 30/06/14

48.405

(107)

18.109

5.990

72.397

Saldos em 31/12/14

52.048

(117)

25.049

5.047

82.027

-

-

(773)

Sobras ou Perdas Líquidas

Dest. de Sobras Exercício Anterior: Constituição de Reservas Ao Capital

4.990

Cotas Capital à Pagar - Ex-associados

(4.990)

-

(57)

(57)

Movimentações de Capital: Por Subscrição/Realização

1.453

Por Devolução ( - ) Estorno de Capital

(54)

1.399

(1.660)

(1.660)

(2)

(2)

Sobras ou Perdas Líquidas

10.283

Provisão de Juros ao Capital Saldos em 30/06/15

56.829

(171)

25.049

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

10.283

-

-

10.283

91.990

4 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015 Demonstrações dos Fluxos de Caixa (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) DESCRIÇÃO Atividades Operacionais Sobras/Perdas do Exercício Antes da Tributação e Participações IRPJ / CSLL Participações nos Resultados de Empregados Depreciações e Amortizações Provisão para perda com operações de crédito Resultado das baixas por obsolescencia do Ativo Imobilizado Resultado da venda de Ativo Imobilizado Aumento (redução) em ativos operacionais Títulos e Valores Mobiliários Relações Interfinanceiras Operações de Crédito Outros Créditos Outros Valores e Bens Aumento (redução) em passivos operacionais Depósitos a Vista Depósitos sob Aviso Depósitos a Prazo Outras Obrigações Relações Interfinanceiras Obrigações por Empréstimos e Repasses Relações Interdependências Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais Atividades de Investimentos Recebimento de Venda Imobilizações de Uso Aplicação no Intangível Aplicação no Diferido Inversões em Imobilizado de Uso Inversões em Investimentos Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos Atividades de Financiamentos Aumento por novos aportes de Capital Devolução de Capital à Cooperados Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades Modificações em Disponibilidades Líquida No Ínicio do Período No Fim do Período Variação Líquida das Disponibilidades

30/06/2015 11.024 (247) (494) 484 12.251 6

30/06/2014

23.024

6.119 (129) 410 8.070 27 (30) 14.467

1.386 (198) (60.742) (416) (41)

(7.892) (229) (36.526) (465) (27)

1.776 (163) 47.093 (7.098) (1) 5.433 27 10.080

16.531 (214) 16.441 (8.294) 25.338 27 19.157

(47) (553) (2.662) (3.262)

143 (18) (162) (846) (782) (1.665)

1.399 (1.660) (57) (318) 6.500

1.589 (750) (23) 816 18.308

50.318 56.818 6.500

46.686 64.994 18.308

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) 1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro-Serrana do Espírito Santo - SICOOB CENTRO-SERRANO, é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 29 de setembro de 1988, filiada à Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santos – SICOOB CENTRAL ES e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÂO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução 3.859/10 do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

O SICOOB CENTRO-SERRANO com sede em Santa Maria de Jetibá possui Postos de Atendimento Cooperativo - PAC nas seguintes localidades: Caramuru, Itaguaçu, Itarana, Santa Teresa, Baixo Guandu, Domingos Martins, Santa Leopoldina, São Roque do Canaã, Vila Velha –Glória, Santa Mônica e Reviera da Barra.

O SICOOB CENTRO-SERRANO tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 2006 ocorreu a transformação do SICOOB CENTRO-SERRANO para entidade de “Livre Admissão de Associados”; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 07 de agosto de 2006.

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) 2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, considerando as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC, tendo sido aprovadas pela administração em 15 de julho de 2015.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos.

Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério “pro-rata temporis” e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não-cooperativo, quando não identificados com cada atividade. b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente. c) Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valore e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem: Caixa/numerário em trânsito e depósitos bancários Relações interfinanceiras – centralização financeira Total d) Operações de crédito

30/06/2015 6.679 50.138 56.817

30/06/2014 4.341 60.653 64.994

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro e retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas por critério “pro-rata temporis”, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados. e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682/09 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo). f)

Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo. g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL ES, são avaliados pelo método de custo de aquisição.

5 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) h) Imobilizado

das demonstrações contábeis; e

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, e veículos, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

i)

Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08 do CMN devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social.

Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização. j)

Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico.

Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada. k) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis. l)

Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis. m) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos. n) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido. o) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas. p) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, as quais a Cooperativa tem por diretriz. q) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação. r)

Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante). s) Valor recuperável de ativos – “impairment” A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de junho de 2015 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros. t)

Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por: •

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2015.

4. Títulos e valores mobiliários Em 30 de junho de 2015 e 2014, as aplicações em Títulos e Valores Mobiliários do SICOOB CENTRO-SERRANO estavam assim compostas: Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Títulos de Renda Fixa – Curto Prazo (a) 350 5.156 Títulos de Renda Fixa – Longo Prazo (a) 18.738 13.386 Total 19.088 18.542 (a) Os Títulos de Renda Fixa referem-se, substancialmente, a aplicações em Certificados de Depósitos Interbancários – CDI, no SICOOB CENTRAL ES, com remuneração de, aproximadamente, 100% do CDI. Tal recurso refere-se a operações que estão vinculadas ao Acordo de Compensação assinado entre a Cooperativa e o Bancoob com o objetivo de mitigação de risco de crédito, sendo seus vencimentos correspondentes aos vencimentos dos contratos de repasse do crédito rural.

5. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2015 e 2014, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas: Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Correspondente no País 197 229 Centralização Financeira – Cooperativas (a) 50.138 60.653 Total 50.335 60.882 (a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL ES, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

6. Operações de crédito a) Composição da carteira de crédito por modalidade: 30/06/2015 30/06 Circ.

Não Circ.

Total 2014 Adiantamento a Depositante 1.116 1.116 697 Cheque Especial / Conta Garantida 14.754 14.754 11.872 Empréstimos 105.321 78.816 184.137 92.837 Financiamentos 18.336 28.549 46.885 53.529 Títulos Descontados 31.592 31.592 27.280 Financiamento Rural Próprio 4.162 517 4.679 3.002 Financiamento Rural Repasses 91.642 61.137 152.779 125.694 ( - ) Provisão para Perda com Oper. de Crédito (26.135) (26.135) (18.537) Total 240.788 169.019 409.807 296.374 Em agosto de 2014 ocorreu a implantação da nova Plataforma de Risco de Crédito – PRC que contém um conjunto de 14 (quatorze) metodologias para avaliação de risco de tomadores e do risco das operações de crédito, em consonância com o preconizado na Resolução CMN nº 2.682/99. Desde então, as cooperativas podem utilizar a PRC para subsidiar as suas decisões de crédito. A avaliação de risco das operações é feita com base em Estimação de Perdas (PE) e parte da combinação do risco do tomador (PD – Probabilidade de Descumprimento) com o componente de risco Perda Dado o Descumprimento (LGD, em inglês), que é definido em função das garantias vinculadas.

Modalidade

Em 30/06/15, 71% do saldo devedor das operações de crédito já encontravam-se avaliados por essas novas metodologias. b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999: Adto Deposit., Cheque Financ. Financ.

Especial e Rurais Conta Garant.

AA Nor. 9.647 10 217 A 0,50% Nor. 73.452 2.660 17.235 49.969 B 1% Nor. 75.357 7.510 20.017 97.741 B 1% Venc.

3.126 2 715 433 C 3% Nor. 16.117 1.989 3.252 7.987 C 3% Venc.

2.628 27 1.109 48 D 10% Nor. 7.982 1.500 166 361 D 10% Venc.

4.284 48 1.144 145 E 30% Nor. 9.553 97 3 86 E 30% Venc.

608 19 79 2 F 50% Nor. 679 22 120 14 F 50% Venc.

578 4 174 4 G 70% Nor. 61 31 70 6 G 70% Venc.

208 9 85 6 H 100% Nor. 4.785 1.277 856 195 H 100% Venc.

6.665 665 1.859 244 Total Normal 197.633 15.096 41.719 156.576 Total Vencido 18.097 774 5.165 882 Total Geral 215.730 15.870 46.884 157.458 Provisões (18.256) (2.322) (3.551) (2.006) Total Líquido 197.474 13.548 43.333 155.452 * Em Empréstimos estão contidos os valores das Operações Renegociadas.

Nível / Percentual de Risco Emprést. / / Situação Tít. Desc. *

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento (dias):

Total 30/06 2015

Prov.

30/06 2015

Total 30/06 2014

Prov.

30/06 2014

9.874 143.316 200.625 4.276 29.345 3.812 10.009 5.621 9.739 708 835 760 168 308 7.113 9.433 411.024 24.918 435.942 (26.135) 409.807

716 2.006 43 881 114 1.001 562 2.922 212 418 380 118 216 7.113 9.433 15.175 10.960 26.135

248 105.406 150.738 1.483 28.989 2.278 4.621 1.748 3.121 1.625 535 856 1.108 452 6.081 5.622 300.847 14.064 314.911 (18.537) 296.374

527 1.507 15 870 68 462 175 936 487 267 428 776 316 6.081 5.622 11.426 7.111 18.537

6 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Empréstimos 33.534 71.788 78.816 Títulos Descontados 29.650 1.942 Financiamentos 5.823 12.512 28.549 Financiamentos Rurais 18.028 77.776 61.654 Total 87.035 164.018 169.019 Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

Total 184.138 31.592 46.884 157.458 420.072

d) Composição da carteira de crédito por tipo de atividade econômica: Descrição 30/06/2015 % da carteira Setor Privado – Comércio 56.162 13.37 Setor Privado – Indústria 8.355 1,99 Setor Privado – Serviços 87.930 20,93 Setor Privado - Agropecuária 17.419 4,15 Pessoa Física 250.043 59,52 Outros 163 0,04 Total 420.072 100 e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito: Descrição Saldo Inicial Constituições/Reversões no Exercício Transf. para Prejuízo no Exercício Total f) Concentração dos Principais Devedores: Descrição 30/06/2015 Maior Devedor 10.106 10 Maiores Devedores 51.626 50 Maiores Devedores 106.135 g) Créditos Baixados Como Prejuízo:

30/06/2014 14.519 8.069 (4.051) 18.537

30/06/2014 6.298 32.232 66.134

% Cart.Total 2,00 10,23 20,99

30/06/2015 9.074 3.740 12.814

30/06/2014 6.817 2.412 9.229

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo: Descrição Taxa de Depr.

30/06/2015 30/06/2014 Terrenos 81 81 Edificações 4% 2.614 2.614 Instalações 10% 1.727 427 Móveis e Equipamentos 10% 2.092 1.839 Sistema de Proces.de Dados 20% 1.549 1.526 Sistemas de Comunicação 10% 151 123 Sistema de Segurança 10% 602 550 Sistema de Transporte 20% 171 174 Imobilizações em Curso 469 TOTAL 9.456 7.334 Depreciação acumulada (3.512) (2.468) TOTAL 5.944 4.866 (*) As imobilizações em curso serão alocadas em grupo específico após a conclusão das obras e efetivo uso, quando passarão a ser depreciadas.

11. Intangível

% Cart.Total 2,32 11,84 24,34

Descrição Saldo início do exercício Valor das oper. transf. no período Valor das oper. recup. no período Valor dos juros receb. nas oper. recuperadas Valor dos descontos concedidos nas operações recuperadas Total h) Receitas de Operações de Crédito: Descrição Empréstimos e títulos descontados Financiamentos Financiamentos rurais e agroindustriais Sub-Total Recup.de créditos baixados como prejuízo Total 7. Outros créditos

30/06/2015 18.562 12.251 (4.678) 26.135

Descrição Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB TOTAL 10. Imobilizado de uso

30/06/2015 15.865 4.678 (1.079) 110 (58) 19.516 30/06/2015 28.816 5.295 3.799 37.910 1.079 38.989

30/06/2014 9.002 4.051 (625) 31 (21) 12.438 30/06/2014 18.015 5.316 2.762 26.093 625 26.718

Valores referentes às importâncias devidas à Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no País, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Rendas a Receber 929 738 Serviços Prestados a Receber 284 19 Outras Rendas a Receber 645 719 Diversos 2.765 2.478 Adiantamentos e Antecipações Salariais 256 241 Adiantamentos Pagamentos Nossa Conta 4 Devedores por Depósitos em Garantia (a) 2.044 2.031 Impostos e Contribuições a Compensar 211 1 Pagamentos a Ressarcir 12 4 Títulos e Créditos a Receber 175 151 Devedores Diversos – País 63 50 Total 3.694 3.216 a) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 287 mil), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 1.509 mil) e outros (R$ 248 mil).

8. Outros valores e bens Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Outros Valores e Bens 256 43 Bens Não de Uso Próprio 203 Material em Estoque 53 43 Despesas Antecipadas 71 97 Total 327 140 Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção.

Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas referentes a prêmios de seguros, contribuição sindical patronal, IPTU e licenças de sistema.

9. Investimentos O saldo é representado por aportes de capital efetuados pelo SICOOB CENTRAL ES e aquisição de ações do BANCOOB e outros investimentos, conforme demonstrado:

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

Descrição Taxa de Amort. 30/06/2015 30/06/2014 Sistema processamento de dados 20% 26 26 Direito de Uso 10% 472 470 TOTAL 498 496 Amortização acumulada (289) (233) TOTAL 209 263 O valor registrado na rubrica “Intangível – direito de uso”, refere-se a 11 (onze) licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquiridas em 2009, 2012 e 2013 da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR. 12. Diferido Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, substancialmente, instalações e reforma de PAs. Descrição Taxa de Amort. 30/06/2015 30/06/2014 Benfeitorias (a) 20% 29 1.010 Fundo de Comércio 20% 20 20 Gastos Pré-Operacionais 20% 148 Programa de Computador - Software 20% 109 109 TOTAL 158 1.287 Amortização acumulada (158) (538) TOTAL 749 a) Os valores classificados nesse grupo foram reclassificados para instalações em atendimento resolução 3.617/2008.

13. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

2015 2014 Sem Venc. Até 90 De 91 a 360 Acima 360 Total Total Depósitos à vista 51.889 51.889 55.630 Depósitos a prazo - 195.312 952 41 196.305 128.334 Total 51.889 195.312 952 41 248.194 183.964 Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13. Este fundo tem como instituições associadas as cooperativas singulares de crédito e os bancos cooperativos integrantes do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC). Este fundo tem por objeto prestar garantia de créditos nos casos de decretação de intervenção ou de liquidação extrajudicial de instituição associada. A contribuição mensal ordinária das instituições associadas ao Fundo é de 0,0125% dos saldos das obrigações garantidas, que abrangem as mesmas modalidades protegidas pelo Fundo Garantidor de Crédito dos bancos, o FGC, que considera, os depósitos à vista e a prazo, as letras de crédito do agronegócio, de acordo com a Resolução CMN nº 4.150/12.

Descrição

Foi instituído no Sicoob Central ES o FGF – Fundo de Garantia e Fomento do Sicoob Espírito Santo, que objetiva fortalecer as cooperativas filiadas ao Sicoob Central ES, disponibilizando recursos para: a cobertura adicional nos termos do FGCoop até o limite de R$ 100 (cem mil) por CPF/CNPJ; expansão dos negócios pela abertura e modernização de pontos de atendimento e incorporação, fusão ou liquidação judicial ou extrajudicial de cooperativas filiadas. Em 31.12.2014 o Sicoob Centro Serrano realizou aporte de R$ 2.657 (dois milhões, seiscentos e cinquenta e sete mil).

13.1 Despesas com Operações de Captação de Mercado:

7 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) Descrição 30/06/2015 Depósitos a prazo 9.167 Total 9.167 14. Relações interfinanceiras/Obrigações por empréstimos e repasses

30/06/2014 5.580 5.580

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto ao Banco Cooperativo do Brasil S.A – Bancoob e Sicoob Central ES para repasse aos associados em diversas modalidades (art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/2010) e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

30/06/2015 30/06 Circ.

Não Circ.

2014 Até 1 ano Acima de 1 ano BANCOOB Div. Div. 67.117 71.574 123.041 Sicoob Central ES Div. Div. 12.165 6.356 9.860 HSBC Div. Div. 24 47 94 Total 79.306 77.977 132.995 14.1 Resultado das Relações Interfinanceiras / Obrigações por Empréstimos e Repasses: Instituições

Taxa

Venc.

Descrição BANCOOB Sicoob Central ES HSBC Total 15. Outras Obrigações

30/06/2015 3.060 423 1 3.484

30/06/2014 2.206 307 3 2.516

15.1Sociais e Estatutárias

estão contabilizados na rubrica Depósitos em garantia; b) Refere-se a processo do INSS sobre cédulas de presença; c) Refere-se a processo de dano material.

Movimentação das provisões para riscos e contingências: Outras Total Conting.

Saldo em 31/12/2013 1.678 68 1.746 Provisões feitas durante o semestre 36 4 120 160 Provisões utilizadas durante o semestre Saldo em 30/06/2014 1.714 72 120 1.906 Saldo em 31/12/2014 1.754 76 121 1.951 Provisões feitas durante o semestre 42 5 47 Provisões utilizadas durante o semestre (a) (76) (1) (77) Saldo em 30/06/2015 1.796 125 1.921 a) Depósitos judiciais convertidos em pagamento definitivo, pelo desfecho desfavorável do pedido.

Descrição

PIS / COFINS INSS

16. Instrumentos financeiros O SICOOB CENTRO-SERRANO opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, títulos e valores mobiliários, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

17. Patrimônio líquido

Descrição 30/06/2015 30/06/2014 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 1.549 931 Cotas de capital a pagar (b) 1.575 915 Gratificações (c) 113 320 Prov. para Particip.nos result. - empregados (d) 394 Total 3.631 2.166 (a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não-cooperados e 5% das sobras líquidas do exercício, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em conta de passivo segue determinação do plano de contas do COSIF.

a) Capital Social

(b) Refere-se a cotas de capital a devolver de associados desligados.

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do Bacen, através da Carta Circular 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES, é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei 5.764/71.

(c) Refere-se a bônus de produtividade vinculado a metas. (d) Consubstanciada pela Lei 10.101/00, e acordo coletivo, a cooperativa constituiu provisão, com pagamento previsto para 28/02/2016 no montante de R$ 394 mil (trezentos e noventa e quatro mil), a título de participação dos empregados nos resultados do exercício de 2015..

15.2Diversas Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Despesas de Pessoal 1.220 1.117 Outras Despesas Administrativas (a) 927 864 Credores Diversos – País 619 238 Cheques Descontados (b) 1.074 1.503 Liquidação de Cobrança (c) 905 687 Obrig. por prestação de serviços de pagamento 252 163 Outras (d) 812 547 Passivos Contingentes (e) 1.921 1.906 Total 7.730 7.025 (a) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia R$ 10 mil, aluguéis R$ 21 mil, custodia de valores R$ 9, comunicações R$ 53 mil, segurança e vigilância R$ 98, manutenção e conservação R$ 5, transporte R$ 40 mil, seguro R$ 470 mil, plano de saúde R$ 5 mil, compensação R$ 107 mil, seguros a recolher R$ 3 mil, despesas com cartões R$ 86 mil, outras R$ 20 mil; (b) Refere-se a cheques depositados relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2015; (c) Refere-se a cobranças liquidada porém não creditadas até a data-base de 30/06/2015; (d) Refere-se ao grupo impostos e contribuições a recolher, com destaque para os impostos e contribuições incidentes sobre a folha de pagamento R$ 331 mil e impostos e contribuições sobre os lucros R$ 244 mil e demais impostos e contribuições R$ 237 mil; (e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões: 30/06/2015 30/06/2014 Prov. p/ conting.

Dep.judic. Prov. p/conting.

Dep.judic.

PIS (a) 287 287 275 275 COFINS (a) 1.509 1.509 1.439 1.439 INSS (b) 72 72 Outras (c) 125 248 120 245 Total 1.921 2.044 1.906 2.031 a) PIS e COFINS - quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Conseqüentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a dezembro de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e Descrição

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 55%, utilizada para a reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas

Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 17 de março de 2015, os cooperados deliberaram pelo aumento do Capital Social com as sobras do exercício findo em 31 de dezembro de 2014, no valor de R$ 5.047 mil.

18. Resultado de atos não cooperativos O resultado de atos não cooperativos tem a seguinte composição: Descrição Receita de prestação de serviços Despesas específicas de atos não cooperativos Desp. apropriadas na proporção das receitas de atos não cooperativos Resultado operacional Receitas (despesas) não operacionais, líquidas Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de Renda e Contribuição Social Resultado de atos não cooperativos (lucro líquido) 19. Outros ingressos/rendas operacionais

30/06/2015 1.109 (175) (266) 668 (24) 644 (247) 397

30/06/2014 775 (128) (211) 436 (78) 358 (129) 229

Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Recuperação de encargos e despesas 64 66 Rendas de repasses delcredere 295 172 Rendas juros cartão de crédito 208 Rendas multas por atraso - cartão de crédito 67 Rendas intercâmbio - cartão de crédito 61 Rendas intercâmbio - cartão de débito 17 Dividendos (a) 1.165 257 Outras rendas operacionais 1 Total 1.878 495 (a) Este valor é composto pelo somatório dos dividendos recebidos da participação no Bancoob, no montante de R$ 294 mil, e das sobras relativas à participação no Sicoob Central ES, no montante de R$ 871 mil. No exercício de 2014, o valor corresponde as sobras relativas à participação no Sicoob Central.

20. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição Despesas de desc.concedidos em renegociações Descontos concedidos - operações de crédito Bonificação de seguro prestamista Correspondente bancário Contribuição ao fundo garantidor de depósitos Multa e juros diversos

30/06/2015 5 491 4 69 -

30/06/2014 61 260 6 52 146 3

8 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$) Tarifa recebimento convênio – inss 1 1 Passivos contingentes 5 120 Passivos Trabalhistas Cancelamento - tarifas pendentes 111 123 Desc.concedidos - oper créd - crédito pessoal 13 9 Contrib. ao fundo ressarc. fraudes externas 10 Contrib. ao fundo ressarc. perdas operacionais 5 Estorno juros mora - oper crédito – rpl 1 Outras (a) 11 13 Total 726 794 a) Corresponde a soma de: Cancelamentos de Rendas de Convênios, no montante de R$ 2 mil; Tarifas Consultas/Saques Cirrus Cabal R$ 1 mil, Multa/juros diversos e IOF assumidos como Despesa pela Cooperativa R$ 1 mil e contribuições diversas, que totalizam R$ 7 mil.

21. Resultado não operacional Descrição Lucros na Alienação de Valores e Bens Ganhos de Capital Outras Rendas Não Operacionais Prejuízo na Alienação de Valores e Bens Perdas de Capital Outras Despesas Não Operacionais Perdas - Fraudes Externas Perdas - Práticas Inadequadas perdas - danos a Ativos Físicos Resultado líquido 22. Partes Relacionadas

30/06/2015 15 6 1 (17) (12) (6) (10) (1) (24)

23. Cooperativa Central de Crédito do Espírito Santo – SICOOB CENTRAL ES O SICOOB CENTRAL ES, é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL ES a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e o fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e a aplicação dos recursos captados, a implantação e a implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanham informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras medidas.

O SICOOB CENTRO-SERRANO responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL ES perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

Saldos das transações da Cooperativa com a Sicoob Central ES:

30/06/2014 30 10 (40) (4) (5) (3) (5) (61) (78)

Descrição 30/06/2015 30/06/2014 Ativo circulante - Relações interfinanc. - centralização financeira (nota 5) 50.138 60.653 Ativo Permanente - Investimentos (nota 9) 9.074 6.817 Passivo circulante e não circulante Obrig. por empr. e repasses (nota 14) 18.522 9.860 As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL ES, em 31 de dezembro de 2014, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 30 de janeiro de 2015, com opinião sem modificação. As demonstrações contábeis de 30 de junho de 2015 são auditadas por outros auditores independentes, cujo trabalho está em andamento.

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

Em 30 de junho de 2015, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 30.832 mil (trinta milhões, oitocentos e trinta e dois mil) (30/06/2014 - R$ 10.615 mil), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

24. Coobrigações e riscos em garantias prestadas

25. Seguros contratados – Não auditado

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

26. Índice de Basileia

Montante das operações ativas e passivas no 1º semestre de 2015: MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS R$ 6.769 MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS R$ 1.605 Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2015: NATUREZA DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO Conta Corrente Crédito Rural Empréstimo Títulos Descontados

% em relação à carteira total 0,88 % em relação à carteira total 1,17

27. Lei nº 12.973 de 13 de maio de 2014

OPERAÇÕES ATIVAS VALOR DA PCLD (PROVISÃO PARA % DA OPERAÇÃO DE OPERAÇÃO DE CRÉDITO DE LIQUIDA- CRÉDITO EM RELACRÉDITO ÇÃO DUVIDOSA) ÇÃO À CART. TOTAL 25 (1) 0,16 2.242 (18) 1,42 3.181 (23) 1,30 1.401 (1) 4,43

OPERAÇÕES PASSIVAS – SALDO EM 30/06/2015 Natureza dos Depósitos Valor do Deposito % em relação à cart.total Taxa Média - % Depósitos a Vista 765 1,47 Depósitos a Prazo 2.653 1,35 90% a 105% CDI Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade: TAXAS APLICADAS EM TAXA APROVADA PELO CONSELHO NATUREZA DAS OPERARELAÇÃO ÀS PARTES DE ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA ÇÕES ATIVAS E PASSIVAS RELACIONADAS EXECUTIVA Cheque Especial 6,97% a.m 6,97% a.m Conta Garantida 5,97% a.m 5,97% a.m Desconto de Cheques 1,70% a 4% a.m 1,70% a 4% a.m Empréstimos 1,70% a.m a 4,45% a.m.

1,70% a.m a 4,45% a.m Crédito Rural - RPL 1,10% a 2,80% a.m.

1,10% a 2,80% a.m.

Crédito Rural Repasses 1% a 10,50%+ TR a.a.

1% a 10,50%+ TR a.a.

Aplicação Financeira 90% a 105% CDI 90% a 105% CDI No 1º semestre de 2015, os benefícios monetários e não monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, custeio parcial de plano de saúde, seguro de vida, previdência privada e vale alimentação, apresentando-se da seguinte forma: BENEFÍCIOS MONETÁRIOS 1º SEMESTRE DE 2015 (R$ mil) Honorários e Cédula de Presença Remuneração Plano de Saúde / Seguro de Vida / Vale Alimentação / Previdência Privada

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 51.826 mil (cinquenta e um milhões, oitocentos e vinte e seis mil), em 30 de junho de 2015.

307 373 18

Em maio de 2014, foi publicada a Lei nº 12.973 que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT) e traz outras providências, dentre elas: (1) alterações no Decreto-Lei nº 1.598/77 que trata do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como altera a legislação pertinente à contribuição social sobre o lucro líquido; (2) estabelece que a modificação ou a adoção de métodos e critérios contábeis, por meio de atos administrativos emitidos com base em competência atribuída em lei comercial, que sejam posteriores à publicação desta Lei, não terá implicação na apuração dos tributos federais até que lei tributária regule a matéria; (3) inclui tratamento específico sobre potencial tributação de lucros ou dividendos; (4) inclui disposições sobre o cálculo de juros sobre capital próprio; e inclui considerações sobre investimentos avaliados pelo método de equivalência patrimonial.

O Sicoob Confederação por meio da CCI-274/2014, com base em parecer jurídico, orientou a utilização da opção “não optante”, como a mais adequada para as cooperativas do Sistema Sicoob.

28. Gerenciamento de Risco e de Capital Risco operacional As diretrizes para o gerenciamento do risco operacional encontram-se registradas na Política Institucional de Risco Operacional que foi aprovada pela Diretoria Executiva e pelo Conselho de Administração do Sicoob Confederação, entidade responsável por prestar os serviços de gestão centralizada do risco operacional para as entidades do Sicoob.

O processo de gerenciamento do risco operacional consiste na avaliação qualitativa dos risco por meio das etapas de identificação, avaliação, tratamento, testes de avaliação dos sistemas de controle, comunicação e informação.

As perdas operacionais são comunicadas à Área de Controles Internos que interage com os gestores das áreas e identifica formalmente as causas, a adequação dos controles implementados e a necessidade de aprimoramento dos processos, inclusive com a inserção de novos controles.

Os resultados são apresentados à Diretoria Executiva e ao Conselho de Administração.

A metodologia de alocação de capital, para fins de Novo Acordo da Basileia, utilizada para determinação da parcela de risco operacional (RWAopad) é a Abordagem do Indicador Básico (BIA).

Em cumprimento à Resolução CMN 3.380/2006, encontra-se disponível no sítio do Sicoob (www.sicoob. com.br) relatório descritivo da estrutura de gerenciamento do risco operacional.

Risco de mercado e de liquidez a) O gerenciamento do risco de mercado e de liquidez do Sicoob Centro-Serrano objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007 e 4.090/2012.

9 Demonstrações Contábeis | 1º Semestre 2015

Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro Serrana do Espírito Santo Sicoob Centro-Serrano - CNPJ: 31.804.966/0001-05

Notas Explicativas (em 30/06/2015 e de 2014 | em milhares de R$)

Relatório de Auditoria

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Centro-Serrano aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado e de liquidez do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), que pode ser evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO CENTRO-SERRANA DO ESPÍRITO SANTO. SICOOB CENTRO-SERRANO Santa Maria de Jetibá - ES

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting). d) No gerenciamento do risco de liquidez são adotados procedimentos para identificar, avaliar, monitorar e controlar a exposição ao risco de liquidez, limite mínimo de liquidez, fluxo de caixa projetado, testes de estresse e planos de contingência. e) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, o Sicoob Centro-Serrano possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

Risco de crédito a) O gerenciamento de risco de crédito do Sicoob Centro-Serrano objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos. b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, o Sicoob Centro-Serrano aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas. d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, o Sicoob Centro-Serrano possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital do Sicoob Centro-Serrano objetiva garantir a aderência as normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011. b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, o Sicoob Centro-Serrano aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br. c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de: I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas; II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado. d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Rodrigo Calheiros de Oliveira Diretor Executivo CPF: 007.928.797-24

Jaqueline Timm Domingos Diretora Operacional CPF: 947.282.087-53

Fábia Lorena Rosi Mantovanelli Contadora – CRC ES-013868/O-8 CPF:007.835.517-62

Prezados Senhores: Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro-Serrana do Espírito Santo - SICOOB CENTRO-SERRANO, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2015 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro-Serrana do Espírito Santo SICOOB CENTRO-SERRANO é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão Centro-Serrana do Espírito Santo - SICOOB CENTRO-SERRANO em 30 de junho de 2015, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 14 de agosto de 2015.

Antonio Alberto Sica Contador CRC/MG 080.030/O-0 “S” ES CNAI 1845

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ASSOCIAÇÃO CASA BOM SAMARITANO

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31/12/2014 01 – Contexto Operacional A entidade é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos e de assistência social, com prazo de duração por tempo indeterminado. Esta entidade entrou em atividade em 31/08/2009, sob a denominação de ASSOCIAÇÃO CASA BOM SAMARITANO devidamente reconhecida pelos poderes públicos: federal, estadual e municipal, cujo objetivo primordial, é atuar na área da dependência em Substâncias Psicoativas – SPA (álcool e outras drogas) visando a reabilitação física, psíquica, espiritual, emocional, a reinserção e o exercício da cidadania de forma autônoma de pessoas dependentes de SPA. Por ser tratada como Entidade Filantrópica a entidade não visa objetivos comerciais e nem lucros comerciais. Todas as suas receitas, contribuições, doações recebidas, subvenções e bens, patrimoniais e verbas, são exclusivamente aplicadas dentro do País e para a consecução dos objetivos da entidade.

A ASSOCIAÇÃO CASA BOM SAMARITANO, conforme estatuto social não remunera os membros da Diretoria eleitos pela assembleia Geral e não distribui, sob, nenhuma forma, títulos, vantagens, bonificações ou dividendos a dirigentes e/ ou associados.

02 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis e financeiras foram elaboradas em conformidade com a Lei nº 6.404/76 e Resolução CFC nº 877/2000, que aprovou a NBC T 10.19 e Lei nº 11.638/2007 – Resolução nº 1.125/2008 NBC T 3.8 e baseado na Nova Legislação nº 12.101/2009 – Resolução CFC nº 1.409/2012.

3.5 – Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição é calculada pelo método linear, com base na vida útil dos bens estimada em anos.

3.5.1 – Os bens e direitos destinados à manutenção das atividades da entidade foram adquiridos por doação e convênios municipais, são assim classificados:

A Associação ainda paga a cota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de seus contratados, por não estar certificada pelo CEBAS. 3.7 – Demais Passivos Circulantes Demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis.

4 – Imunidade Tributária A Entidade goza da imunidade relativa aos recolhimentos para a contribuição do financiamento da seguridade social (COFINS) e da contribuição sobre o lucro líquido (CSLL), por ser entidade sem fins filantrópicos.

5 – Doações e Subvenções para custeio

03 – Principais Práticas Contábeis Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações contábeis, merecem destaque: 3.1 – Disponibilidades e aplicações financeiras Estão representadas por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial.

3.2 – Estoques A Entidade mantém estoques de materiais de consumo para seu funcionamento e, estão representados ao custo médio de aquisição.

3.3 – Provisão para Devedores Duvidosos: A entidade, não adota o provisionamento das possíveis perdas na realização dos créditos a receber, em função de suas finalidades filantrópicas e assistenciais.

3.4 – Demais ativos circulantes Os demais ativos circulantes são demonstrados nos valores de custo.

5.1 – Resumo das Doações: 6 – Investimentos Em 2014, a entidade realizou investimento em aplicação financeira para fins de gasto para o exercício 2015.

7 – Patrimônio Social: O Patrimônio Social está representado no valor R$ 5.402,29 (cinco mil, quatrocentos e dois reais e vinte e nove centavos).

Maria das Graças Galimberti Rudio Contadora CRC: 011468/07

11 ASSOCIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS DE SANTA MARIA DE JETIBÁ NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31/12/2014 01 – Contexto Operacional A entidade é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com prazo de duração por tempo indeterminado. Esta entidade entrou em atividade em 12/12/2000, sob a denominação de Associação dos Voluntários de Santa Maria de Jetibá, com Patrimônio próprio, devidamente reconhecida pelos poderes públicos: federal, estadual e municipal, cujo objetivo primordial, consiste em Serviços de Assistência Social: serviços manuais em costura, crochê, tricô, bazar e outros prestados por um grupo de voluntariado durante um dia da semana, para o bem comum de famílias carentes – famílias de atendidos na APAE de Santa Maria de Jetibá - Hospital Beneficente Concórdia e Creche Ronald Berger.

Por ser tratada como Entidade Filantrópica a entidade não visa objetivos comerciais e nem lucros comerciais. Todas as suas receitas, contribuições, doações recebidas, subvenções e bens, patrimoniais e verbas, são exclusivamente aplicadas dentro do País e para a consecução dos objetivos da entidade.

da entidade foram adquiridos por doação e não foram depreciados por já serem máquinas usadas, são assim classificados:

3.6 – Tributos e Contribuições: A Associação ainda paga a cota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de seus contratados, por não estar certificada pelo CEBAS. 3.7 – Demais Passivos Circulantes Demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis.

A ASSOCIAÇÃO DOS VOLUNTÁRIOS DE SANTA MARIA DE JETIBÁ, conforme estatuto social não remunera os membros da Diretoria eleitos pela assembleia Geral e não distribui, sob, nenhuma forma, títulos, vantagens, bonificações ou dividendos a dirigentes e/ ou associados.

4 – Imunidade Tributária A Entidade goza da imunidade relativa aos recolhimentos para a contribuição do financiamento da seguridade social (COFINS) e da contribuição sobre o lucro líquido (CSLL), por ser entidade sem fins filantrópicos.

02 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis e financeiras foram elaboradas em conformidade com a Lei nº 6.404/76 e Resolução CFC nº 877/2000, que aprovou a NBC T 10.19 e Lei nº 11.638/2007 – Resolução nº 1.125/2008 NBC T 3.8 e baseado na Nova Legislação nº 12.101/2009 – Resolução CFC nº 1.409/2012.

5 – Doações e Subvenções para custeio A entidade recebeu em 2014 donativos e subvenção para custeio.

5.1 – Resumo das Doações:

03 – Principais Práticas Contábeis Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações contábeis, merecem destaque: 3.1 – Disponibilidades e aplicações financeiras Estão representadas por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial.

3.2 – Estoques A Entidade mantém estoques de materiais consumíveis e bazar e, estão representados ao custo médio de aquisição.

3.3 – Provisão para Devedores Duvidosos: A entidade, não adota o provisionamento das possíveis perdas na realização dos créditos a receber, em função de suas finalidades filantrópicas e assistenciais.

3.4 – Demais ativos circulantes Os demais ativos circulantes são demonstrados nos valores de custo.

3.5 – Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição é calculada pelo método linear, com base na vida útil dos bens estimada em anos.

3.5.1 – Os bens e direitos destinados à manutenção das atividades

6 – Investimentos Em 2014, a entidade realizou investimento em aplicação financeira para fins de gasto para o exercício 2015.

7 – Patrimônio Social: O Patrimônio Social está representado no valor R$ 46.668,73 (quarenta e seis mil, seiscentos e sessenta e oito reais, setenta e três centavos).

Santa Maria de Jetibá-ES, 31 de Dezembro de 2014.

Luiza Maria Sossai Berger Presidente

Maria das Graças Galimberti Rudio Contadora CRC: 011468/07

12 SOCIEDADE MUSICAL RIO DAS PEDRAS “POMERISCH GROUTFRUUN” NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ENCERRADAS EM 31/12/2014 01 – Contexto Operacional A entidade é uma pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, com prazo de duração por tempo indeterminado. Esta entidade entrou em atividade em 07/05/2008, sob a denominação de SOCIEDADE MUSICAL RIO DAS PEDRAS “POMERISCH GROUTFRUUN”., com Patrimônio próprio, devidamente reconhecida pelos poderes públicos: federal, estadual e municipal, cujo objetivo primordial, consiste em Serviços de Assistência Social na área da Cultura na área Pomerana, com a atividade de recreação, dança, esporte e lazer , com banda musical fazendo concertos musicais, óperas e orquestra musical.

Por ser tratada como Entidade Filantrópica conforme Estatuto Social no art 59º a entidade não visa objetivos comerciais e nem lucros comerciais. Todas as suas receitas, contribuições, doações recebidas, subvenções e bens, patrimoniais e verbas, são exclusivamente aplicadas dentro do País e para a consecução dos objetivos da sociedade.

A SOCIEDADE MUSICAL RIO DAS PEDRAS “POMERISCH GROUTFRUUN”, conforme estatuto social no art. 60º não remunera os membros da Diretoria eleitos pela assembleia Geral e não distribui, sob, nenhuma forma, títulos, vantagens, bonificações ou dividendos a dirigentes e/ ou associados.

Em caso de dissolução na sociedade, o remanescente seu patrimônio revertido totalmente em favor da comunidade Evangélica de Confissão Luterana do Brasil (IECLB) Martim Lutero, Paróquia Aliança situada em Rio das Pedras em Santa Maria de Jetibá – Espírito Santo, conforme parágrafo único do art. 78 da alteração Estatutária.

02 – Apresentação das Demonstrações Contábeis As demonstrações contábeis e financeiras foram elaboradas em conformidade com a Lei nº 6.404/76 e Resolução CFC nº 877/2000, que aprovou a NBC T 10.19 e Lei nº 11.638/2007 – Resolução nº 1.125/2008 NBC T 3.8 e baseado na Nova Legislação nº 12.101/2009 – Resolução CFC nº 1.409/2012.

03 – Principais Práticas Contábeis Dentre os principais procedimentos adotados para a elaboração das demonstrações contábeis, merecem destaque: 3.1 – Disponibilidades e aplicações financeiras Estão representadas por depósitos bancários e aplicações financeiras de curto prazo, avaliadas ao custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferidos até a data do balanço patrimonial.

3.2 – Estoques A Entidade mantém estoques de materiais de consumo para seu funcionamento e, estão representados ao custo médio de aquisição.

3.3 – Provisão para Devedores Duvidosos: A entidade, não adota o provisionamento das possíveis perdas na realização dos créditos a receber, em função de suas finalidades filantrópicas e assistenciais.

3.4 – Demais ativos circulantes Os demais ativos circulantes são demonstrados nos valores de custo.

3.5 – Imobilizado: Registrado ao custo de aquisição é calculada pelo método linear, com base na vida útil dos bens estimada em anos.

3.5.1 – Os bens e direitos destinados à manutenção das atividades da entidade foram adquiridos por doação e convênios municipais, são assim classificados:

A Associação ainda paga a cota patronal do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) de seus contratados, por não estar certificada pelo CEBAS. 3.7 – Demais Passivos Circulantes Demonstrados pelos valores conhecidos ou exigíveis.

4 – Imunidade Tributária A Entidade goza da imunidade relativa aos recolhimentos para a contribuição do financiamento da seguridade social (COFINS) e da contribuição sobre o lucro líquido (CSLL), por ser entidade sem fins filantrópicos.

5 – Doações e Subvenções para custeio A entidade recebeu em 2014 donativos e subvenção para custeio e participou de festas e confraternizações no município.

5.1 – Resumo das Doações:

6 – Investimentos Em 2014, a entidade realizou investimento em aplicação financeira para fins de gasto para o exercício 2015.

7 – Patrimônio Social: O Patrimônio Social está representado no valor R$ 35.411,66 ( trinta e cinco mil, quatrocentos e onze reais e sessenta e seis centavos).

Santa Maria de Jetibá - ES, 31 de Dezembro de 2014

Maria das Graças Galimberti Rudio Contadora CRC: 011468/07