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BAGÉ, 17 DE ABRIL DE 2018
Santa Casa renova certificado de filantropia
A Santa Casa de Caridade de Bagé conquistou a renovação do Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, na área da Saúde. O deferimento do Ministério da Saúde foi publicado no Diário Oficial da União, ontem. A nova concessão tem validade até o final deste ano. De acordo com o provedor da instituição, Airton Lacerda, com esse reconhecimento, a Santa Casa garante a implantação da radioterapia em Bagé. Ele conta que, na semana passada, foi até Brasília para dar seguimento às tratativas, levando em mãos todos os documentos necessários para a comprovação dos serviços. “Provamos que os atendimentos pelo Sistema Único de Saúde (SUS) foram realizados”, disse. A agenda na capital federal foi agilizada pelo deputado Afonso Hamm (PP). Lacerda conta que a instituição corria o risco de perder a radioterapia, caso não tivesse a certificação. Ele conta que, em 90 dias, o Ministério da Saúde irá licitar a compra do equipamento, que custa cerca de R$ 10 milhões, e, logo em seguida, deve ser construído o prédio que irá abrigar o serviço. O médico garante que o hospital já entrou com a documentação no Ministério para garantir a certificação de 2019 a 2021. Lacerda ressalta que o equipamento de radioterapia fica em comodato
FOTOS Tiago Rolim de Moura
Lacerda e vice-provedor, Jorge Moussa, estiveram em Brasília com a Santa Casa por este período e, depois, será doado para a instituição. Além da radioterapia, a certificação auxilia na contratualização com o governo do Estado, diminui pagamento patronal ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e garante a autorização para a entidade prestar serviços para o SUS e receber os repasses do governo federal. O provedor frisa que várias medidas estão sendo tomadas pela diretoria, para minimizar dívidas. Ele destaca que a instituição está com o salário dos funcionários em dia e tem duas folhas de pagamen-
Local irá abrigar o serviço de radioterapia
to dos médicos para quitar. “Estamos diminuindo despesas, trocando fornecedores e ajustando valores com os médicos, e até demissões já foram realizadas para sanear as dívidas. Em 2015, o prejuízo foi de R$ 4 milhões, em 2016 R$ 3,6 milhões, em 2017, R$ 200 mil e, este ano, alcança uma média de R$ 15 mil mensais”, salienta.
Instituição estava pleiteando renovação desde 2016
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Eletricitários paralisam atividades contra privatização da CGTEE Ontem, o dia foi de mobilização para a Federação Nacional dos Urbanitários (FNU) e o Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE). Durante o dia, as atividades foram paralisadas em diversas unidades do setor elétrico do País. O objetivo da paralisação era protestar contra a privatização das estatais. A Usina Termelétrica Presidente Médici, de Candiota, também registrou ato. O diretor regional do Sindicato dos Eletriciátios do Rio Grande do Sul, Genésio Avancini, conta que as atividades foram paralisadas das 8h às 10h30min, no saguão do complexo. Mais de 70 funcionários, do expediente normal e do revezamento, participaram da paralisação. “Foi uma atividade proveitosa, não apenas para registrar o momento de protesto, mas também aproveitamos o período para troca de informações entre o sindicato e a categoria”, apontou Avancini.
Quanto a novas mobilizações, o diretor sindical declarou: “Tudo dependerá da orientação do CNE a nível nacional. Estamos totalmente mobilizados pela nobre causa e as ações não são divulgadas antecipadamente por questões estratégicas do movimento”, declarou. Há poucos dias, a Eletrobras lançou o Plano de Demissão Consensual (PDC), prevendo mais de três mil desligamentos de funcionários de várias empresas do setor, incluindo a própria Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (CGTEE). Os órgãos de representação de classe viram na medida mais uma manobra para facilitar a privatização da companhia. Em janeiro, a categoria lançou mão de ação judicial contra o artigo 3º da Medida Provisória (MP), editada no dia 29 de dezembro de 2017, retirando da legislação federal a proibição de privatização da Eletrobras e de suas subsidiárias.