Jornal MB Mais Brasil

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UM JORNAL EM DEFESA DA FAMÍLIA BRASILEIRA EDIÇÃO ESPECIAL

São Paulo Edição - No 427 Distribuição Gratuita

Site: www.drogamata.com.br

Blog: mbmauroborges.blogspot.com E-mail: jornalmb@terra.com.br E-mail: mutiraodrogamata@terra.com.br

Fundador: Mauro Borges SP De 26/10 à 01/11/2013

Dr. Fernando Grella, Secretário da Segurança de São Paulo – ao centro - ladeado por Evaldo Coratto, Coordenador Estadual dos Consegs e Mauro Borges, autor e Coordenador Nacional da premiada Campanha Droga Mata & Esporte Salva.

CAMPANHA DROGA MATA Rua Rio da Bagagem, 82 - Vila Matilde - Zona Leste - São Paulo - CEP 03531-060 - Telefax (11) 2653-1806

DO BRASIL PARA O MUNDO *AS DROGAS SÓ LEVAM A TRÊS CAMINHOS: CADEIA, MANICÔMIO OU CEMITÉRIO.

*É MELHOR SER UM CARETA VIVO, DO QUE UM DROGADO MORTO.

*Mauro Borges: autor e coordenador nacional da premiada Campanha Droga Mata

NA SELEÇÃO “DROGA MATA” O CAPITÃO É UM REI, MAS OS ÚNICOS “CRAQUES” SÃO AS CRIANÇAS E A JUVENTUDE DO BRASIL!

Claudia Leitte é a madrinha da Campanha Droga Mata

CracK: UM PROBLEMA DE TODOS NÓS *Escreveu: Dr. Archimedes Marques

Estamos em aguda e profunda crise urbana e social relacionada ao crack, essa droga avassaladora, aniquiladora e mortal que vem fazendo vítimas e mais vítimas diariamente em todo canto do nosso País. O crack trás a morte em vida do seu usuário, arruína a vida dos seus familiares, aumenta a criminalidade onde se instala, degrada e mata mais do que todas as outras drogas juntas. De poder sobrenatural o crack pode viciar o usuário já na sua primeira ou segunda experiência e o que vem depois é a tragédia certa. Crack e desgraça são indissociáveis e quase palavras sinônimas. Relatos dos seus usuários e familiares, fatos policias diários e opiniões de especialistas sobre os efeitos e as conseqüências nefastas da droga podem ser resumidos em três palavras tão básicas quanto contundentes: sofrimento, degradação e morte.

A composição química do crack é simplesmente horripilante e estarrecedora. A partir da pasta base das folhas da coca acrescentam-se outros produtos altamente nocivos a qualquer ser vivo, tais como: ácido sulfúrico, querosene ou solvente e a cal virgem, que ao serem processados e misturados se transformam numa pasta endurecida homogênea de cor branco caramelizada onde se concentra mais ou menos 50% de cocaína, ou seja, meio à meio cocaína com os outros produtos altamente nocivos citados. A droga é fumada pura, misturada num cigarro comum ou num cigarro de maconha que recebe a denominação de “bazuca”. A fumaça altamente tóxica do crack é rapidamente absorvida pela mucosa pulmonar excitando o sistema nervoso, causando inicialmente euforia e aumento de energia ao usuário, com isso advém,

a diminuição do sono e do apetite com a conseqüente perda de peso bastante rápida e expressiva. Logo os efeitos nefastos biológicos aparecem para os seus usuários, tais como: aceleração ou diminuição do ritmo cardíaco, dilação da pupila, elevação ou diminuição da pressão sanguínea, calafrios, náuseas, vômitos, convulsão, parada respiratória, coma ou parada cardíaca, infarto, doença hepática e pulmonar, hipertensão, acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, para os fracos e debilitados usuários sobreviventes, ao longo do uso da droga, há perda dos seus dentes, pois o ácido sulfúrico que faz parte da composição química do produto assim trata de furar, corroer e destruir a sua dentição. O crack também causa a destruição dos neurônios e provoca a degeneração dos músculos do corpo do seu usuário, fenômeno esse conhecido

na medicina como rabdomiólise, o que dá aquela aparência esquelética ao indivíduo com ossos da face salientes, pernas e braços finos e costelas aparentes. O crack é tão perigoso que até o próprio traficante que tem consciência desse perigo, de tal droga não faz uso. Dificilmente e raramente um traficante usa o crack o que não ocorre com os outros tipos de drogas em que muitos deles também as utilizam em consumo próprio. A disseminação do crack é constante e diariamente prende os menos avisados assim como uma teia de aranha para as suas presas, transformando as suas vítimas em verdadeiros mortos-vivos a perambular pelo submundo da sociedade. Pesquisando junto às opiniões dos médicos e especialistas em tratamento dos drogados concluise que realmente estamos perante

uma epidemia, porque há um número explosivo de casos nos últimos três anos. Antes era uma raridade, havia nas unidades hospitalares especializadas 90% de outras dependências e 10% de crack. Hoje há o contrário. É unânime o conceito dos especialistas em afirmarem categoricamente que o crack é uma droga diferente das outras, muito mais severa e contundente. Não há outra droga que produza um declínio físico e mental maior para o viciado quanto o crack. Segundo estudos realizados por especialistas na área, as dificuldades para o tratamento dos viciados em crack também são imensas, por isso, a grande preocupação das autoridades ligadas ao tema da intensa problemática. É preciso de extrema força de vontade do próprio viciado para poder se livrar desse malefício infernal. A conscientização e o investi-

mento em massa na área da educação, na prevenção, com aulas, palestras, seminários e um convívio mais profundo e dialogado no seio da sociedade especialmente entre pais e filhos, poderá livrar-nos dessa epidemia. Não podemos achar que a polícia ou a medicina resolverão os problemas, que, muitas vezes, se iniciam nos lares, escolas e outros lugares de convivência, principalmente dos jovens, mais expostos, por vários motivos, à atração do mundo das drogas. No País do futebol precisamos sempre formar mais e mais competentes e excelentes atletas craques da bola, do esporte e não incompetentes e debilitados cracks desta droga satânica. *Dr. Archimedes Marques (delegado de Policia no Estado de Sergipe. Pós-Graduado em Gestão Estratégica de Segurança Pública pela UFS - Universidade Federal de Sergipe)


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