VilA NoVA de FAmAlicão

www.JORNALDOAVE.pt 17 de março de 2022 JORNAL DO AVE 7

O novo campus da Proteção Civil de Vila Nova de Famalicão abrange um Centro Municipal de Proteção Civil, um heliporto e uma Base de Apoio Logístico, esta que foi implementada mediante o protocolo entre a Câmara Municipal e a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC). “O facto de estar aqui sediada uma base da ANEPC aumenta a eficiência na ajuda à vigilância, ao socorro e à proteção da população da região”, referiu o autarca, Mário Passos, durante uma visita ao espaço, a 11 de março.

No que toca às infraestruturas, este Centro, localizado na margem direita do Rio Ave, fazendo fronteira com o distrito do Porto e a 12 km da sede do concelho, possui uma área de aproximadamente 30 mil metros quadrados e conta com todas as valências de um edifício de apoio, uma base para estacionamento de viaturas pesadas, um heliporto e ainda campos de futebol e ténis, balneários e piscinas.

Com todas estas condições, o Centro da Proteção Civil tem capacidade para alojar cerca de cem operacionais para reforço de meios. Este recinto vai estar, também, ao dispor da comunidade que vai poder usufruir das suas infraestruturas lúdico-desportivas. “Vamos fazer uma análise dos equipamentos que serão reabilitados e creio que, no verão, uma parte deste parque já estará disponível à população”, vaticinou o presidente da Câmara, que considera ter no território “um dos melhores campus de Proteção Civil a nível nacional”.

Esta valência funciona naquele espaço ao abrigo de um acordo de arrendamento celebrado entre o Município de Famalicão e a proprietária do recinto, Parque de Diversões António Sampaio.

Novo campus está em localização “muito favorável” ao coNcelho

É o “maior número” de bolsas de estudo atribuídas pela Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão. Este ano, 401 jovens famalicenses que frequentam o ensino superior vão receber apoio para prosseguirem estudos, num investimento municipal que chega quase aos 244 mil euros. “Os números representam o maior investimento de sempre da autarquia no apoio aos alunos universitários, não só no número de famílias beneficiadas, como também no montante canalizado para o efeito”, referiu a autarquia, após a aprovação da medida, em sede de reunião de executivo municipal, a 10 de março.

Sobre este novo recorde de bolsas de estudo atribuídas, o edil famalicense, Mário Passos, explica que a autarquia “é sensível à realidade das nossas famílias” e que nos últimos anos “tem conseguido acompanhar o aumento que se tem verificado no número de candidaturas apresentadas”. “Sabemos que o custo da frequência do ensino superior não se fica só pelas propinas e, por isso, queremos continuar a apoiar as famílias famalicenses nesta área da Educação”, disse Mário Passos.

Refira-se que os apoios atribuídos para este ano letivo 2021/2022 oscilam entre os 500 e os 1100 euros. Com 500 euros foram beneficiados 219 jovens, com 600 euros 77, com 700 euros dois, com 750 euros 55, com 850 euros 20 e com 950 euros foram beneficiados três alunos. Com mil euros foram contemplados 19 jovens e com 1100 euros seis.

Recorde-se que, em 2020/2021, a autarquia atribuiu 364 bolsas de estudo, num investimento de mais de 222 mil euros. Para além do período normal de candidaturas, a autarquia abriu ainda um regime excecional devido à pandemia da Covid-19 com a atribuição de mais 27 bolsas num investimento de 17.400 mil euros.

Há mais de dez anos que a autarquia, através do pelouro da Juventude, atribui anualmente bolsas de estudo aos alunos do concelho que frequentam o ensino superior.

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A Associação Recreativa S. Martinho foi a entidade escolhida pelo estudante, que confirmou aos microfones dos jornalistas estar a gostar da experiência de perceber se “o mundo dos mais velhos é igual àquilo que pensam os mais novos”.

Como exemplo para os colegas, Leonardo escancara a porta aos que ainda tiverem receio de experimentar. “Estou a gostar muito”, admitiu.

A assinatura dos protocolos com mais de 20 entidades do concelho, a 7 de março, deu o primeiro impulso ao “Orienta-te”. Apresentado como pioneiro no País, o projeto tem nos parceiros públicos e privados a condição necessária para garantir o maior leque de opções profissionais possível. Como, por exemplo, os bombeiros, que veem nesta iniciativa uma janela de oportunidade para cativar os jovens.

Carlos Valente, presidente da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vila das Aves, vê nesta iniciativa uma excelente oportunidade para “piscar o olho aos mais novos”, rumo a reforçar o voluntariado e, quiçá, os quadros profissionais futuros das corporações. “Este projeto vai, exatamente, ao encontro das aspirações dos corpos de bombeiros”, reiterou.

Através do Orienta-te, cada aluno pode escolher até três profissões para acompanhar de perto. O horário é articulado entre a escola e os parceiros, para que os jovens possam observar, executar e esclarecer todas as dúvidas acerca das profissões. “Damos a possibilidade de um aluno, durante o 9.º ano, poder experimentar uma ou mais áreas e perceber se elas são aquilo que imaginavam, ajudando-os a decidir o seu caminho de forma mais sustentada”, sublinhou Alberto Costa, que deixou também o elogio “aos profissionais das escolas, entre docentes e psicólogos, que já fazem esse trabalho de orientação” junto dos estudantes.

Além de complementar esse papel já desempenhado pelas escolas, o “Orienta-te”, sublinhou o autarca, assume uma “dupla dimensão”, por ter como outro propósito “cultivar uma cidadania mais ativa”. “Queremos pôr os jovens em contacto com a nossa sociedade civil. Queremos que conheçam as nossas instituições e se sintam parte ativa no desenvolvimento do nosso território”.

As escolas, que contactam de muito perto com as dúvidas que assombram muitos jovens nesta fase do processo educativo, valorizam os benefícios do projeto. “É muito importante que se comece bem cedo a trabalhar os alunos e a dar-lhes estas ferramentas porque muitas das vezes são as competências transversais que falham, por eles não perceberem o que é o mundo do trabalho e depois também as competências específicas de cada área que querem”, começou por dizer Luís Oliveira, diretor do Agrupamento de Escolas de S. Martinho, que confirmou o interesse de “muitos alunos” de aderirem ao projeto. “Passar alguns dias numa empresa vai-lhes dar, além das competências transversais que referi, a responsabilidade e maturidade de perceberem o que é o mundo real”, frisou.

Projeto já conta com mais de duas dezenas de Parceiros

Num ambiente já próximo do que assumimos como normal, a nave cultural da Fábrica de Santo Thyrso transformou-se numa montra educativa para dar a conhecer aos estudantes do concelho as opções formativas que existem e as áreas que, na região, garantem empregabilidade.

O evento decorreu a 10 e 11 de março, com a participação de mais de 50 instituições de ensino. “Divulgamos as mais diversas respostas do setor público e privado, do ensino regular, profissional e universitário, para que ninguém fique para trás. Desde o mais pequeno, com a nossa rede de jardins de infância, até aos adultos, através do Centro Qualifica, queremos mostrar que temos uma rede educativa e formativa de referência na Região e no País”, referiu, na abertura da iniciativa, Alberto Costa, presidente da Câmara Municipal.

Para o autarca, a dimensão da quinta edição da mostra educativa, em termos de participantes, é prova da vontade de promotora e parceiros darem mais e melhores soluções de futuro à população jovem, contribuindo para manter, no concelho, os “baixos índices de retenção e de abandono escolar”.

Outro dos “trunfos” que Alberto Costa puxou para valorizar o trabalho feito nesta área é “o contacto com o mundo real”, ou seja, “as empresas”. “Nós queremos formar pessoas para as saídas profissionais que dão garantia de futuro e qualidade de vida”, acrescentou. No trabalho que tem sido feito entre os vários parceiros, surge agora a necessidade de olhar com atenção para as crianças e jovens ucranianos que se refugiem no concelho. Para eles, haverá uma solução concertada, garantiu Alberto Carneiro. “Vamos começar a trabalhar junto das escolas, e em contacto permanente com o Ministério da Educação, para darmos as melhores soluções, também para que se sintam integrados”. C.V.

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evento decorreu na Fábrica de santo thyrso