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CONCELHO / OPINIÃO 5

26/08/2010

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Caramulo

Festa do Mel da Serra do Caramulo SÓ P’RA PENSAR!

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TEXTO: ARMÉNIO PEREIRA

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m 2006 a Associação de Apicultores da Serra do Caramulo organizou pela primeira vez A “Festa do Mel”, presentemente e pelo quarto ano consecutivo o evento continua a ter data de realização marcada para o mês de Agosto. Em 2010 está agendado para o próximo domingo, dia 29, no parque de Festas da Santa Margarida com um conjunto de actividades e animação para todo o dia. A “Festa do Mel” tem na Associação de Apicultores da Serra do Caramulo, constituída em 1996, a entidade promoto-

ra e os objectivos deste acontecimento são essencialmente a promoção e comercialização do mel que se produz na Serra do Caramulo e a divulgação do artesanato da região. De acordo com informações da própria associação o número de apicultores e artesãos que participam nesta festa tem aumentado ao longo dos anos de forma significativa. A juntar à vertente de promoção e comercialização do mel, a organização pretende também dar ao acontecimento momentos de convívio e lazer a todos que participam na festa. Serão efectuadas várias actividades como constam do programa já fixado, a começar pela exposição com produtores e provas de mel, apresentações de actividades apícolas e artesanais.

A meio da manhã, sensivelmente, pelas 10h30, será destinado um período a conversas sobre abelhas e mel, com a participação de técnicos especializados, provas de mel, exposição de fotografias, artesanato pintura, gastronomia regional (doces regionais, bola de sardinha, pão com chouriço) e música tradicional ao vivo. O almoço convívio com a ementa de arroz e feijão acontecerá por volta das 13h, com inscrições até à véspera, 28 de Agosto, no mercado serrano, ferreiraisidro@sapo.pt ou através do telemóvel 934151882. Da parte da tarde o programa é essencialmente de animação musical com a participação de Zé Maria (antigo músico da Brigada Vítor Jara), a Orquestra Típica de Águeda e os Andarilhos do Porto.

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enho pena, certa inveja e até sinto alguma “raiva”, por não saber tanto de politica quanto sabem os nossos Deputados, Ministros, Secretários de Estado, presidentes de Partidos Políticos! É que não só sabem de politica, “como gente grande” como ainda a sabem interpretar à sua maneira e consoante a “época”, o que ainda é mais de espantar! Enfim, cada uma nasce para o que é. Eles nasceram para aquilo, eu não. Paciência! Mas como de políticos e treinadores todos nós temos um pouco, também aqui há uns tempos li num qualquer manual a “tese” do Comunismo que, grosso modo, assentava numa sociedade sem classes, numa linha de pensamento de Karl Marx, com uma pitada de Leninismo. Sem classes, dizem os autores, sem classe, direi eu! Ou seja, e debaixo da minha ignorância, a rapaziada cá do Planeta (à excepção honrosa dos Símios e seus descendentes possivelmente nós próprios” seriam ou seríamos todos iguais. Penso ser esta a ideia base da teoria. Mas por outro lado e pensando melhor, e muito embora até teria a sua graça a malta ser toda igual (se é que isso algum dia existiu ou possa vir a existir), nunca na vida poderíamos ser assim tão iguais, porque, que Diabo, uns seriam sempre mais velhos que outros; uns mais altos que outros: uns mais pesados que outros. Haveria sempre o alfaiate, o sapateiro, o charlatão, o aldrabão! Os olhos mais ou menos azuis também fariam a diferença! Claro que quanto à conta bancária de cada um, o caso já mudava de figura, e até mudava para melhor, porque deixaria de existir o segredo bancário (tão arrepiante para uns tantos!) e quando o parceiro visse que o vizinho do lado tinha mais uns “cobres”, toca a rasoirar por cima, para tudo ficar igual! Era porreiro, mas a verdade é que na antiga URSS, ou agora mesmo, há sempre os parceiros do petróleo, gás ou armamento, que vestem uns fatitos, umas gravatas, tem uns iatesitos e uns carritos um pouco melhor do que a outra rapaziada que trabalham a terra, sendo que esta gente é em muito mas mesmo muito maior número. Julgo no entanto que ainda estou a tempo de compreender melhor o “fenómeno”, a avaliar por aquilo que a Ministra da Educação pretende implantar no ensino escolar obrigatório, ou seja a abolição dos “chumbos”. Não havendo chumbos, não há exames. Não havendo exames, não há avaliações. Não havendo avaliações, passa a ser tudo igual, como o pensamento de Marx: tudo sem classes, e depois tudo sem classe! Vejamos: um aluno do ensino escolar obrigatório, só sabe da passagem de ano no dia 31 de Dezembro, à meia-noite! Daqui por uns tempos passa de 2010 para 2011, depois de 2011 para 2012. De 2019 para 2020 (se nessa altura ainda existir o sistema!). Quanto ao tempo de ensino, sabe que anda há dois anos no ensino escolar obrigatório, ou sabe que só lhe faltam dois anos para completar o ensino escolar obrigatório! Claro que o sistema também se torna engraçado, porque quando um candidato se apresentar numa empresa à procura de emprego e o Gestor (o que é isso, meu Deus!) dos Recursos Humanos lhe perguntar, como está de habilitações académicas, o candidato só responde: estou há 3 anos no ensino escolar obrigatório ou só me faltam 2 anos para completar o ensino escolar obrigatório! E, se for mais do que um candidato, lá terá o Homem de escolher entre o mais novo, o mais pesado, o mais alto, ou o/a que tenha os olhos mais azuis! Que horror, escolher assim! Deixe, Senhora Ministra, que um ou outro aluno queira ser diferente. Deixe que um ou outro “marre e queime as pestanas” umas boas-noites antes dos exames e que vá prestar provas, para ser diferente, para melhor, do que os outros que são mais “cábulas” e que com o sistema (se vingar) se tornarão mais cábulas, mais inconvenientes e mais prejudiciais para a sociedade, para os próprios Professores, porque deixa de haver estímulo, deixa de haver competição. Para se ser melhor, e ir mais além! Há coisas que não consigo entender. Há coisas que não consigo compreender, e esta é uma delas. Deve ser da idade! CELSO MATOS


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