JORNAL DE NEGÓCIOS / Bom Despacho-MG

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DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 16 a 22 Junho 2019

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Ano XXXI - Nº 1.571 • Fundado em 12/05/1989

Bom Despacho (MG), 16 a 22 Junho 2019 • GRÁTIS 1 EXEMPLAR

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Bom Despacho (MG), 16 a 22 Junho 2019

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PRF apreende 750 mil maços de cigarros contrabandeados

(IBOM) Um caminhão com 750 mil maços de cigarros contrabandeados do Paraguai foi apreendido na madrugada de terça-feira (11) pela Polícia Rodoviária Federal na BR 262. A carga estava num semirreboque puxado por um caminhão Volvo, abordado pelos policiais durante fiscalização de rotina na rodovia. Durante a abordagem o motorista, de 37 anos de idade, apresentou nota fiscal de uma carga de óleo de soja que supostamente vinha do Paraná. Ao conferir a carga os agentes constataram tratar-se na verdade de cigarro contrabandeado. O

documento do caminhão também apresentava indícios de falsificação. Diante da situação o motorista recebeu voz de prisão em flagrante e foi levado para a Delegacia da Polícia Federal em Divinópolis, juntamente com o caminhão e a carga apreendida. O valor da carga foi estimado pela PRF em R$ 1,5 milhão. Em nota divulgada à imprensa, a corporação destacou que o contrabando de cigarro “é um crime que gera bilhões em sonegação de impostos anualmente, desemprego, além de prejuízos à saúde pública”.

Polícia apreende 2 menores por roubo na pista de skate

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Lideranças definem ações para implantar o sistema Olho Vivo

Autoridades e lideranças empresariais da cidade se reuniram dia 12/6, na sede da Acibom, para dar andamento à implantação do sistema Olho Vivo em Bom Despacho. No encontro ficou definido que o primeiro passo será a elaboração do projeto técnico do sistema, a ser feito pelo Consep (Conselho Comunitário de Segurança Pública). Esse projeto será apresentado ao Poder Judiciário em busca de repasse de recursos oriundos de multas aplicadas pela Justiça em casos de delitos de menor gravidade. Por sua vez, a Polícia Militar ficará encarregada de fazer um estudo das áreas da cidade com maior número de ocorrências para definir os locais onde serão instaladas as câmeras. Além disso, a PM poderá

também ceder espaço no Batalhão para instalar a central de monitoramento do Olho Vivo. Essa medida dá mais segurança ao sistema contra eventual ação de criminosos com o intuito de dificultar seu reconhecimento. Terceirização O Consep ficará responsável pela gestão do Olho Vivo em Bom Despacho. Neste caso, a manutenção e funcionamento do sistema devem ser entregues pelo Consep a empresas privadas, que teriam de fornecer inclusive os funcionários para operar e monitorar as câmeras. “Saí muito otimista da reunião, porque o projeto teve apoio de todos, evoluiu muito e em breve poderemos ter o Olho Vivo funcionando na cidade”, afirmou ao Jornal de

Negócios o presidente da Acibom, Jailton Oliveira. Segundo ele, nova reunião será marcada nos próximos dias para dar andamento ao projeto. O prefeito Fernando Cabral apresentou alternativas para a instalação do Olho Vivo em diferentes pontos da cidade, destacou sua eficácia na prevenção de ações criminosas e reafirmou o apoio do município para a instalação do sistema em Bom Despacho. Câmeras inteligentes Uma das propostas avaliadas no encontro é a instalação de câmeras especiais nas entradas da cidade. Chamadas de câmeras inteligentes, elas são conectadas ao banco de dados da PMMG e monitoram as placas de todos os veículos que passam. Se o veículo tiver

res, uma mochila, uma blusa de frio e uma carteira. Os dois adolescentes acusados do roubo e os objetos apreendidos pelos militares foram reconhecidos pelas vítimas – que também são menores de idade. Os infratores receberam voz de apreensão e foram levados para a Delegacia de Polícia Civil. Informações: Ascom/PMMG

Participantes do encontro

Na foto acima estão, da esquerda para a direita, o capitão Leonardo Henrique de Oliveira, comandante da 50ª Companhia da PMMG; Ronaldo Tavares, diretor da Credesp; Pedro Adalberto da Costa, diretor da Credibom; o prefeito Fernando Cabral; o delegado Rodrigo Noronha, da Polícia Civil; a promotorar Luana Cimetta Cançado; Jailton Oliveira, presidente da Acibom; Fernando Branco, do Ministério Público; Luís Fernando Campos, vicepresidente da Acibom; Carlos Eduardo, presidente do Consep; Rodrigo Belione e Vicente Lopes Cançado , diretores da Credibom.

PM prende acusado de matar engenheiro bom-despachense (IBOM) A Polícia Militar de Divinópolis prendeu na quinta-feira (13), Vanderlei José de Oliveira Melo, acusado de assassinar o engenheiro bom-despachense Wagner Mendonça, de 31 anos (foto). O assassinato ocorreu na madrugada de 31 de maio, num estacionamento perto do parque de exposições da Divinaexpô. Naquela madrugada, Vanderlei, de 21 anos, é acusado de ter acertado a cabeça de Wagner com uma pedra.

Dois adolescentes de 15 e 16 anos foram apreendidos pela Polícia Militar na quarta-feira (12) acusados de roubarem dois jovens na pista de skate da Avenida Dr. Roberto. De acordo com a PM, ao receber a denúncia os policiais saíram em rastreamento na região e localizaram os autores do roubo. Com eles os militares encontraram e apreenderam dois telefones celula-

registro de furto ou roubo, o sistema emite um alerta e a Polícia faz sua abordagem, prevenindo roubos e ações criminosas pelos ocupantes do veículo.

Waguinho, como era conhecido, chegou a ser socorrido mas não resistiu ao ferimento e morreu pouco depois. O caso gerou muita comoção em Bom Despacho. A Polícia chegou a Vanderlei através de informações de testemunhas. Ele foi abordado quando estava trabalhando numa obra no bairro Esplanada, em Divinópolis. De acordo com a PM, Vanderlei confessou a autoria do crime e foi (PÁG. 8) preso. Fonte: Ascom/PMMG

Personagens e fatos marcantes da história de Bom Despacho

Biblioteca oferece livros em Braille

Produtores de água recebem ajuda de custo

Os 90 anos de idade de Pedro Azul

BD x SP: a diáspora bomdespachense

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Biblioteca Municipal oferece livros em Braille

Esta semana estive na Biblioteca Municipal de Bom Despacho para conhecer livros e CD’s voltados para o atendimento de deficientes visuais. Cerca de 200 obras compõem o acervo em Braille disponível para a leitura e pesquisa. Fiquei emocionada ao ver e tocar exemplares de obras clássicas da literatura infantil, infanto-juvenil e de autores brasileiros e portugueses consagrados, dentre eles Rubem Braga e José Saramago. Soube pela bibliotecária Dina Maria Mendonça que os livros em Braille fazem parte do projeto Revelando Autores em Braille, realizado em 2010 pela Fundação Dorina Nowill – que tem sede Brasília e é voltado exclusivamente para as bibliotecas públicas brasileiras. Coincidentemente, na mes-

velando Autores em Braille.” Fiquei impressionada com o dinamismo e com as realizações dessa conterrânea a ponto de querer ir ao seu encontro para conhecê-la e agradecer pessoalmente pelo imprescindível e árduo trabalho de incentivo à leitura. Num país que tem à frente um presidente e um ministro da educação que discriminam as universidades públicas e tratam como criminosos os professores das escolas publicas, a educadora bom-despachense sabe que é por intermédio da leitura que o pensamento crítico e a autonomia de um povo são originados e, com isso, ele pode lutar contra este tipo de visão e atitude e exigir garantias mínimas para ele. O direito à educação é uma delas! Esta semana, além da bela revelação do acervo em Braille presente em nossa biblioteca municipal, fui surpreendida pelas revelações gravíssimas envolvendo o atual ministro Sergio Moro e o procurador Deltan Dallag-

nol na operação Lava-Jato. Enquanto lia as reportagens, lembrei do livro Ensaio sobre a Cegueira de José Saramago escrito em Braille que faz parte do novo acervo da biblioteca pública de nossa cidade. Nele, Saramago conta a história de uma epidemia de cegueira que acomete uma cidade e que ninguém sabe explicar. “Na visão de José Saramago, o ser humano, moralmente e culturalmente é selvagem, egoísta e dominado por apetites bárbaros.” Na trama, aparece também o velho ditado “o pior cego é aquele que não quer ver.” Oxalá, os brasileiros e as brasileiras enxerguem a gravidade dos acontecimentos envolvendo autoridades. Sabiamente, Dinorá Couto Cançado trabalha para que a leitura ultrapasse a cegueira e alcance a lucidez sobre os acontecimentos. Saramago também! E você? É bom lembrar que mais de 800 livros emprestados em 2018 não foram devolvidos à Biblioteca Municipal. Serão perdoadas as multas neste caso.

VERTICAIS: Sensualidade; lascívia. 2 – Mãe d’ água. 4 – Cardinal dos conjuntos vazios. 5 – Símio antropoide. 6 – Enxergar. 8 - Atuei. 9 – Família; casa. 11 – Movimento cultural baiano; cumprimento. 13 – Película de celuloide usada na fotografia. 15 – Parte aguçada da verruma. 16 – Camareira. 18 – Ready Only Memory (abrev). 20 – Boteco. 22 – Random Acess Memory (abrev.). 23 – Civilização indígena da América do Sul. 24 – Clarão da lua. 25 – Central de Inteligência Americana(sigla).

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Denise Coimbra é psicóloga e escritora

ma semana soube que Eduardo Lucas Andrade e Saulo Mazagão, companheiros de profissão e de escritura tomaram posse na Academia Inclusiva de Autores Brasilienses, uma iniciativa da Biblioteca Braille Dorina Nowill. Ao conversar com Eduardo e também com Dina fiquei sabendo que à frente destas inestimáveis iniciativas está a bom-despachense Dinorá Couto Cançado. Infelizmente, não tive tempo de conversar com ela sobre seu belo e importante trabalho dedicado à inclusão de pessoas com deficiência visual por meio da educação e cultura. Contudo, eu li no sociedadedospoetasamigos.blogspot. com que ela é “professora, pedagoga, dinamizadora de bibliotecas e incentivadora de leituras. Especialização em inclusão (UnB) e em Democracia Participativa e Movimentos Sociais (UFMG), pelo Programa de Conselheiros Nacionais. Autora de projetos literários e dos livros Revolucionando Bibliotecas e Re-

HORIZONTAIS: 1 – Lírio. 3 – Ocasião; pretexto. 6 – Rua; caminho. 7 –Época. 9 – Mamífero da família dos leporídeos. 10 – Aparelho que retira areia ou entulho do fundo dos rios ou do mar. 12 – Peça musical para uma só voz. 14 – Variedade de ágata calcedônica. 15 –Piedosa; devota. 17 – Bala ou doce em forma de cone preso a palito (pl). 19 – Gosta. 21 – Rezai. 24 – Rezina extraída das árvores; goma laca. 26 – Grande; importante. 27 – Infligir pena ou castigo a alguém. 28 – Ministério da Educação e Cultura (sigla). 29 – Título usado entre alguns povos orientais que define uma dignidade militar; mestre. 30 – Porém; no entanto. 31 - Argola.

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Produtores de água recebem ajuda de custo Prefeitura e Credibom assinaram dia 5 de junho os primeiros contratos com produtores rurais situados nas margens do Rio Capivari que participam do programa Produtor de Água. A partir de agora, esses produtores receberão uma ajuda de custo anual por suas colaboração em prol da recuperação daquele rio. O projeto começou em 2018, quando a Prefeitura de Bom Despacho conseguiu 700 mil reais da ANA (Agência Nacional das Águas) para financiar ações de recuperação do Rio Capivari. Com esse dinheiro o município construiu barraginhas, fez curvas de nível, cercamento de nascentes e plantio de mudas às margens do Capivari. Essas benfeitorias foram executadas em 20 propriedades rurais que margeiam o rio, com autorização de seus proprietários. Como resultado, esses fazendeiros – chamados de produtores de água – passam a receber a ajuda de custo como forma de compensação pela reserva de áreas destinadas à recuperação das nascentes. Os recursos para pagamento dessa ajuda de custo são repassados pela Credibom, que é parceria do programa.

De acordo com a secretária municipal de Planejamento, Maria de Fátima Rodrigues, a Prefeitura de Bom Despacho vai apresentar novo projeto à ANA visando obter mais recursos para ampliar as ações de recuperação do Rio Capivari. Foto - Na foto acima, da esquerda para a direita estão Rodrigo Belione e Pedro Adalberto, diretores da Credibom; o produtor Enéas; José Fúlvio Cardoso, presidente da Credibom; o produtor Miguelino; o prefeito Fernando Cabral e o produtor Custódio.

Eventos no Sesc abordam violência contra os idosos

(IBOM) O Sesc Bom Despacho está realizando, durante o mês de junho, uma campanha de conscientização sobre diversas formas de violência contra a pessoa idosa. O projeto, chamado de Sesc +60, prevê a realização de palestras com especialistas sobre diferentes temas ligados à vida dos idosos. Duas palestras já foram realizadas nos dias 7 e 14 de junho. No dia 21/6, a delegada

Angelita Alvez de Oliveira, da Polícia Civil, vai falar sobre a importância da informação para combater a violência contra os idosos. Já no dia 28/6, o médico cardiologista e geriatra Denilson Diniz fará palestra sobre os cuidados necessários com o coração para uma vida melhor. Todas as palestras serão realizadas de 14h às 16h no salão social do Sesc. A entrada é franca.

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Perto do Cume do Capim Amarelo, Cruzeiro ao Fundo.

Nos píncaros da Serra Fina (I) A Serra da Mantiqueira é um vasto complexo de montanhas que se estende de Bragança Paulista, em São Paulo, até Barbacena, em Minas. Suas terras altas se alargam numa faixa de 50, 80 quilômetros que vai passando por cidades paulistas, mineiras e fluminenses como Campos do Jordão, Passa Quatro e Visconde de Mauá. Por dezenas de quilômetros, seus picos e cristas marcam as divisas entre os três estados. Aqui e acolá eleva-se um pico de destaque nacional. Entre eles, a Pedra da Mina, com 2.798,39 metros – a quarta montanha mais alta do Brasil. Perto dela, uns 20 quilômetros para o leste, o Pico das Agulhas Negras, com 2.791,55 – o quinto pico mais alto do Brasil. Pelos cumes, cumeeiras, colos e vales do maciço da Mantiqueira passam trilhas que se entrecruzam. Algumas, vindas dos tempos dos índios, dos bandeirantes e do comércio em lombo de mula; outras, criadas mais recentemente por desbravadores interessados em conquistar lugares inóspitos, intocados e deslumbrantes onde só podem chegar os que têm músculos fortes e mente determinada. Tal é a Travessia da Serra Fina, uma trilha áspera e escarpada que liga a cidade de Passa Quatro à cidade de Itamonte.

FERNANDO CABRAL Fernando Cabral é advogado, auditor federal e prefeito de BD

Fazia meses que eu contemplava fazer a Serra Fina. Estudei mapas topográficos da região e compreendi que precisava ter bom preparo físico para subir tanto e descer tanto. Precisava de força nos ombros para carregar na mochila comida, água, barraca e muita roupa de frio. Precisava, principalmente, de um bom planejamento para nada dar errado e eu não ficar perdido em algum vale gelado e úmido da serra e nem tiritar de frio em algum pico ventoso. Fui aos relatos de aventureiros que por lá têm passado desde o final dos anos 50, quando os picos do local foram conquistados. As palavras deles eram mais desencorajadoras do que os mapas revelavam. Um dos perigos sempre apontados era a falta d’água. Embora a Serra da Mantiqueira seja o nascedouro de dezenas de rios de porte, e embora conte com centenas de cachoeiras e nascentes perenes, ao longo da trilha da Serra Fina a água é escassa. Não raro, podem ser vistas, mas não há como chegar nelas. Pelas suas dificuldades naturais, a travessia da Serra Fina goza da reputação de ser a trilha mais difícil do Brasil. Outro agravante é que a forma

tradicional de fazer a Serra Fina é em quatro dias. Isto dá aproximadamente 7,5 quilômetros por dia com três pernoites na trilha. O modelo era impróprio para mim, que só teria dois 2 para fazer os 30 quilômetros da travessia. Então, se eu quisesse realizar meu sonho, teria que fazer 15 quilômetros por dia e ter um só pernoite. Decidido, tive primeiro que conquistar a Alcione para a causa. Sem ela eu não teria como fazer a aventura. Alguém precisava me levar ao início da trilha e alguém precisava me resgatar do outro lado. Se alguma coisa desse errado, alguém precisava mandar me buscar. Embora reticente por causa do frio, ela topou. É que, duas semanas antes, o local havia registrado a temperatura mais baixa do Brasil: 5,4 C. Para nós, brasileiros, isto é um frio além da compreensão. O próximo passo foi preparar a mochila. Reduzi a comida a um quilo e completei com meio quilo de gás e um fogareiro. Acrescentei três quilos com a barraca e o saco de dormir. Depois juntei mais um quilo de miudezas, como termômetro, telefone, bateria, lanterna, mapa, bússola. Completando tudo com isolante térmico e roupas de frio, a mochila ficou com 12 quilos. Mas faltava a água. Contrariando os relatos que indicavam a necessidade de levar de 4 a 6 litros de água entre uma fonte e outra, eu optei por levar no máximo 2 litros. Era o que cabia nas duas caramanholas de ¾ de litro cada,

complementadas com uma garrafa de água mineral de ½ litro. Assim equipado, Alcione e eu saímos de Bom Despacho no entardecer do dia 7, uma sexta-feira. Ficamos numa pousada e às 4 da manhã eu estava de pé e enfrentando o frio de 8 C de Passa Quatro. Como não dava para chegar ao ponto de largada com carro comum, contratei a Patrícia, uma guia local, que me levou até as proximidades da Toca do Lobo, onde a trilha começa. O plano era chegar às 6 horas, mas como a estradinha estava muito ruim, chegamos meia hora depois. O sol ameaçava nascer. Coloquei um litro de água nas caramanholas, pus a mochila nas costas e comecei a subir. Dali para frente éramos somente eu, a trilha, a montanha e meus botões. O primeiro ponto de passagem foi o Morro do Quartzito, a 1.973 metros de altura. Uma subida de mais ou menos 1.000 metros desde a saída da pousada. Ali eu deveria complementar minha água. Mas como eu não havia bebido nada, e como a fonte ficava distante da trilha, achei que dava para continuar só com o litro da partida. Do alto do Quartzito já dava para ver o motivo de a Serra da Mantiqueira, no local, ser conhecida como Serra Fina: boa parte da trilha segue pela crista do divisor de águas. De um lado e outro, pirambeiras; no meio, um caminho estreito por onde o caminhante se equilibra. Assim segue a trilha do Quartzito ao Alto do Capim Amarelo, com seus imponentes 2.392 metros. Mas, conforme vou me aproximando do morro, também vejo que a trilha vai se transformando em escalada. São paredões verticais com passagens estreitas criadas entre pedras e um barro preto, úmido e escorregadio. Este padrão se repetirá em inúmeras subidas. Para facilitar a subida, em alguns trechos montanhistas que por ali passaram deixaram cordas e até escadas de corda e madeira. No entanto, está tudo velho. O material está puído e ralado. Não dá para confiar. Se uma corda destas se arrebenta, a queda é certa precipício abaixo. O Capim Amarelo é o primeiro acampamento para quem faz a travessia em 4 dias. Para mim, não era lugar de parada. Assinei o livro do cume e segui. Cometi meu primeiro erro. Desci por uma trilha que não levava a lugar nenhum e fiquei num beco sem saída, à beira de um abismo. Tive que rastejar de volta morro acima por uns 30 metros. Aí me reorientei e encontrei a trilha verdadeira. Aprendi minha primeira lição da Serra Fina: mesmo a trilha mais batida, mais marcada e mais visível pode ser a trilha errada. Entendese: um erra e volta; outro erra e volta. Não demora, a trilha errada foi usada o dobro de vezes da trilha certa.

Reorientado, depois de muito sobe e desce, venci a subida do Melano (2.565 metros) e notei que meu primeiro e único litro de água estava acabando. Acabou. Ainda faltavam uns três quilômetros para a próxima fonte, no pé da Pedra da Mina. O jeito era eu me apressar. Quase escurecendo, atravessei a nascente do Rio Claro e coletei dois litros e meio de água. Estava com sede, mas não podia beber. Eu precisava esperar meia hora, para o cloro fazer efeito. Enquanto passava este tempo, eu comecei a subir a encosta da Pedra da Mina (2.798 m). Uma encosta íngreme e barrenta de quase 300 metros. Quando cheguei ao topo, já escuro, montei a barraca. Embora o topo do morro seja abaulado e relativamente amplo, não há bons lugares para montar barraca. O piso é irregular e tem muitas pedras grandes. Assim, eu teria que dormir sobre pedras. Uma, grande e lisa, usei como travesseiro. Quando me assentei, finalmente, o frio tomou conta. A temperatura já havia caído para 6 C e continuava baixando. Vesti todas as roupas de frio que eu tinha, esquentei a água no fogareiro e hidratei o arroz liofilizado. No entanto, não consegui comer. Depois de poucas colheradas o frio e o cansaço eram tanto que

abandonei a comida e me recolhi para dormir. Só que, dormir, é força de expressão. A cada meia hora eu precisava mudar de posição para trocar os lugares onde as pedras machucavam. Além disto, eu precisava me ajustar às roupas de frio pois com o movimento entrava o ar gelado e eu começava a bater queixo. Mas nem tudo era desconforto: cada vez que eu acordava, conferia o termômetro e aproveitava para dar uma espiada no céu e no mundo lá embaixo. Lá embaixo, em toda a volta da montanha, eu via dezenas de cidades iluminadas. Umas em São Paulo, outras no Rio, muitas em Minas. Aqui e acolá, ao longe, as luzes de uma fazenda, uma vila, um povoado. O céu me envolvia como uma redoma, um dossel opaco, cravejado de estrelas, constelações e planetas, cada um deles reproduzindo em si e exibindo para mim a glória e o esplendor do universo. Extasiado, eu me sentia recompensado e tinha certeza de que aquela visão magnífica e tocante era um prêmio que compensava com folga as agruras da Travessia da Serra Fina. Eu podia voltar a dormir. Amanhã seria outro dia maravilhoso, embora fatigante. (CONTINUA NA PRÓXIMA EDIÇÃO)

As trilhas serpenteiam pelas cristas dos divisores de água da Mantiqueira


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 16 a 22 Junho 2019

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Gatinho da Semana

3522.2692

Daniel Cançado Rufino faz aniversário dia 17 de junho

Denise Lúcia dos Santos faz aniversário domingo, 16 de junho

Dores Ângela Gonçalves de Souza fez aniversário dia 10/06

Fabiano Rodrigues de Carvalho Júnior fez aniversário dia 14/6

Francciane nada faz aniversário domingo, 16 junho

Moda Bebê & Infantil Calçados&Brinquedos

Bernardo 8 anos Pais: Marco e Josiane

Jéssica Aquino faz aniversário no dia 20 de junho

Júnior Azevedo faz aniversário sábado, 15 de junho

Pituka Bessas faz aniversário no dia 18 de junho

Vitor Mello faz aniversário sábado, 15 de junho

Warley Rafael fez aniversário no dia 8 de junho

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Bom Despacho (MG) 16 a 22 Junho 2019

Encontro literário trouxe escritora Ana Faria bios de maneira expressiva, discorrendo sobre personagens, autores e livros de várias épocas, sem mostrar elitismos ou vaidades, mas num linguajar simples que dava muito bem para todos entenderem-na de maneira fácil e agradável. Disse-me a professora Cíntia, a eficiente e sempre atenciosa coordenadora da escola, que o livro de Ana Faria - “Um Ano Bom” - uma pérola da boa literatura juvenil, foi adotado para estudos no colégio. A presença dela em pessoa entusiasmou ainda mais seus futuros leitores e motivará a todos a apreciarem e estudarem tão encantadora obra literária.

Tadeu de Araújo é professor, escritor e fundador da ADBL

O colégio Millenium convidou-me para uma palestra de uma escritora belorizontina, dia 11 de junho, dirigida sobretudo para os alunos do 1º grau. A escritora é Ana Faria, cujo currículo vem a seguir. Recebido pela professora Andreia, colega dela nos tempos de estudante, pela professora Cíntia, sentei-me, entre professoras e os escolares adolescentes, para ouvirmos as exposições literárias de tão brilhante convidada. Não só nós, os adultos, mas também os meninos e meninas beberam com atenção da sabedoria que brotava de seus lá-

Os 90 anos de Pedro Azul

Não há como negar: José Teixeira de Lacerda, ou Pedro Azul, é um dos personagens mais conhecidos há décadas da cidade de Bom Despacho. Embora mal saiba traçar seu próprio nome, como ele mesmo me disse, chegou a sentar praça e a ser soldado do Sétimo Batalhão. Mas disciplina e sobretudo disciplina militar nunca foi a seara dele. Pedro Azul caiu fora. Ali pelos 20 anos, sumiu no mundo. Andou por Minas, São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Goiás e por esses mundos de meu Deus. Cada mês num estado, cada dia numa cidade. Viveu vida cigana e aventureira, que o levou muitas vezes à prisão. Conseguia dinheiro pra sobreviver de qualquer jeito. Confessa com alívio que nunca andou armado. Nunca feriu ninguém. Azul, ora vivia no fausto com belas mulheres. (“Esses olhos azuis me ajudaram muito!” revelou-me ele, com vaidade). Ora sofria castigos nas mãos de cruéis policiais. Muitos deles aceitavam uma propina e acabavam libertando-o, ele confessa. Quando veio a maturidade, depois dos 40, 50 anos, Pedro criou juízo. Veio para Bom Despacho. Trabalhou na prefeitura e na delegacia de polícia. Regenerou-se. Virou cidadão. Virou homem. Um anjo mandado por Deus o acolheu. O ajudou espiritualmente e financeiramente. Foi seu tio materno, o Padre Pedro, que lhe deu apoio e

meios de casar-se com uma boa mulher. Deu-lhes uma casa. Garantiu a aposentadoria de ambos. Ele passou a ter um lar, com uma esposa e os dois filhos dela. Ela morreu há pouco. Ele tem a filha adotiva e a filhinha dela que cuidam dele, de sua velhi-

ce pacata e saudável.

vavelmente alcançará.

E após sua morte, Padre Pedro deixou para José Teixeira de Lacerda – ou Pedro Azul - uma razoável herança para que ele possa viver despreocupado até os cento e muitos anos de vida que pro-

O aventureiro dos olhos azuis quietou-se no sossego de seus 90 anos de vida, que vão se completar agora no dia 16 de junho de 2019, na sua Bom Despacho, onde ele nasceu no distante ano de 1929.

Parabéns à Janice, à Cíntia, à Andreia e a toda a comunidade escolar desse estabelecimento de ensino, a que se deveu esse encontro produtivo com a autora de belas obras de arte da literatura juvenil.

Currículo da autora Ana Faria nasceu e vive em Belo Horizonte. É mestra em Geografia pela PUC/MG e atuou como educadora de Ensino Fundamental e Superior por mais de uma década. É fundadora da ONG Associação Casa de Israel, instituição a qual coordenou por cinco anos oferecendo atividades de Educação e Cultura a crianças de baixa renda. Além de sua dissertação de mestrado, possui artigos científicos publicados, bem como capítulo de livro, todos ligados à área de Geografia. Publicou poemas e contos em diversas antologias. Seu primeiro romance tem como título “Um Ano Bom” e o segundo, “Um Amor de Muitos Verões”. Tem um e-book publicado na plataforma Watttpad, chamado “Um Romance Inapropriado”. Continua trabalhando em originais do mesmo gênero.

Resumo do livro “Um Ano Bom” A história se passa em Belo Horizonte, na década de 90. Os personagens principais, Christopher e Clara, estão cursando o último ano do Ensino Médio. Chistopher é um garoto bonito e popular. Estuda em uma escola particular e está acostumado a ser admirado pelos amigos e pelas garotas. Vive com a mãe e com o irmão, o pai já faleceu há alguns anos. É um garoto alegre e paquerador, que não está acostumado a namoros sérios e duradouros. Ele se interessa pela novata Clara, que tem um estilo despojado, cabelos vermelhos, é inteligente a leitora voraz. Clara foi abandonada pela mãe quando era criança e foi criada pelo pai, homem calado e severo. Passa por situações de rejeição e bullying nas escolas em que já estudou, o que fez com que se tornasse uma garota de baixa autoestima e solitária. Fica bastante impressionada com a beleza do garoto Christopher, mas a princípio ela o rejeita por não acreditar em suas boas intenções e não confiar que um relacionamento com ele pudesse trazer felicidade. No entanto as investidas de Chris e o fato de estudarem na mesma sala acaba por aproximá-los. Eles se tornam amigos e se apaixonam um pelo outro. Na atual escola, assim como nas outras em que Clara já estudou, algumas garotas passam a implicar com ela e a tratá-la mal, cometendo atos de bullying. Isso faz com que Clara obrigue Chris a manter o namoro deles em segredo. Ao longo da narrativa, a autora conta o desenvolvimento do relacionamento entre os protagonistas, apresentando também conflitos presentes na vida dos jovens: fé, família, amizades, questões filosóficas, sonhos, dúvidas, espe

ranças, medos, entre outros. Um grande sonho de Clara sempre foi reencontrar a mãe Juliana e descobrir por que ela foi embora, abandonando a família. Naquele ano, de forma inesperada, Clara e Juliana se reencontram e conversam bastante para tentar reparar alguns danos. Neste momento o livro aborda a questão do amor em forma de perdão. De uma maneira inusitada, Clara ajuda uma garota que a perseguia na escola e por isso a inimizade deixa de existir. A garota passa a admirar Clara e influencia as amigas a deixarem-na em paz. Dessa forma Clara consegue terminar o ano letivo livre do bullying e assumir de vez o romance com Christopher. À medida em que o enredo se desenvolve, Chris e Clara percebem que seus estilos de vida não eram exatamente o que eles buscavam e são desafiados a refletir sobre seus objetivos de vida, suas atitudes e suas ideias pré-concebidas. Chegam à conclusão de que apesar de todos os desafios pelos quais passaram e todos os outros que o futuro lhes reserva, o amor é fundamental para seguirem em frente. E porque descobriam o amor, aquele foi um ano bom.


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Bom Despacho (MG) 16 a 22 Junho 2019

Nada te impede de ter Intimidade e carinho com quem você ama

17 Junho

Dia Mundial de Combate à Desertificação

Desertificação é um processo de degradação do solo, da vegetação e dos recursos hídricos, que pode fazer com que a área atingida se torne um deserto. Para tentar conter essa ameaça, em 1993 teve início a Convenção Internacional de Combate à Desertificação, que terminou no dia 17 de junho de 1994, data que se transformou no Dia Mundial de Luta contra a Desertificação. A convenção foi assinada por mais de cem países, incluindo o Brasil, e suas resoluções entraram em vigor em 1996. A curiosidade sobre a vida em todos os aspectos é o segredo das pessoas muito criativas. Leo Burnett A diferença entre o vencedor e o perdedor não é a força nem o conhecimento, mas, sim, a vontade de vencer. Vincent T. Lombard

Na semana do dia dos namorados, tenho uma revelação bombástica para você. Senta, porque esta é a revelação: mãe também namora! Isto mesmo! Apesar de muita gente pensar assim, a mulher não morre depois que tem filhos. Após a gestação, muitas vezes, as mães deixam o namoro de lado por inúmeros motivos: vergonha do corpo, falta de desejo pelo companheiro, falta de tempo, algumas vezes a libido desaparece. É um ciclo vicioso: há o desinteresse, então não há abertura para o parceiro, o sexo não acontece e isso só vai se alongando à medida que o tempo passa. Após a maternidade o corpo muda e é importante que a mulher conheça e aceite esse novo corpo antes de pensar em ter aceitação do companheiro. Se conheça de novo, veja do que esse corpo novo gosta e lembre-se que ele acabou de dar à luz a uma criança. Não se cobre tanto, não se martirize. Se olhe no espelho com carinho e respeito por você mesma. O diálogo é sempre o melhor caminho. Converse com seu parceiro, diga como se sente, deixe ele saber o que está te incomodando naquele momento. Não o tenha como inimigo. É ele que vai te ajudar a superar esse turbilhão de novos sentimentos. Para uma relação dar certo, a honestidade e a sinceridade devem prevalecer. E você, parceiro, seja gentil e carinhoso com sua companheira, o tempo todo. Ela está fragilizada pelas muitas mudanças físicas, emocionais e hormonais. Você precisa reconquistá-la. Faça isso com pequenos gestos. Não a sobrecarregue, mostre-se compreensivo e diga a ela que vocês superarão esse momento juntos. O cansaço por causa da nova rotina com certeza será maior que a vontade de fazer sexo, mas nada te impede de namorar e ter um momento de carinho e intimidade com quem você ama. Se vai rolar algo mais ou não, a decisão é sua, não se force a nada. Sua única obrigação é com você mesma. Você tem mais força do que imagina.

A diferença entre as pessoas que têm iniciativa e as que não têm é a diferença entre o dia e a noite. Stephen Covey

19 Junho

Dia do Cinema Brasileiro

No dia 19 de junho de 1898, o cinegrafista italiano Afonso Segreto filmou cenas das fortalezas e dos barcos de guerra na Baía de Guanabara, a bordo do navio francês Brésil. Essa filmagem foi o primeiro registro em vídeo feito no país.

DATAS NA SEMANA Junho

15 Dia do Paleontólogo 15 Dia Mundial da Energia Eólica 15 Dia Mundial da Conscientização da Violência Contra Pessoa Idosa 16 Dia da Unidade Nacional 16 Dia Internacional da Tartaruga Marinha 17 Dia Mundial do Combate a Seca e Desertificação 18 Dia do Imigrante Japonês 18 Dia do Químico 19 Dia do Cinema Nacional 20 Dia Mundial do Refugiado 20 Dia do Revendedor 20 Corpus Christi 21 Dia do Intelectual 21 Dia Nacional do Combate à Asma 21 Dia Internacional da Ioga 21 Início do Inverno no Hemisfério Sul 21 Início do Verão no Hemisfério Norte


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Bom Despacho (MG) 16 a 22 Junho 2019

BD x SP: a diáspora bom-despachense

Alexandre Sanches Magalhães é empresário, consultor e professor de marketing, mestre e doutor pela USP e apaixonado por SP e BD

“O meu pai era paulista, Meu avô, pernambucano, O meu bisavô, mineiro, Meu tataravô, baiano...” Este é o início da música Para Todos, do Chico Buarque. Mas, a minha música preferida sobre os locais de onde viemos é a obra “Eu”, do excepcional grupo musical Palavra Cantada. Apesar de longa, vale a pena ler a letra: “Perguntei pra minha mãe: “Mãe, onde é que ocê nasceu?” / Ela então me respondeu que nasceu em Curitiba / Mas que sua mãe que é minha avó / Era filha de um gaúcho que gostava de churrasco / E andava de bombacha e trabalhava no rancho / E um dia bem cedinho foi caçar atrás do morro / Quando ouviu alguém gritando: “Socorro, socorro!” / Era uma voz de mulher / Então o meu bisavô, um gaúcho destemido / Foi correndo, galopando, imaginando

o inimigo / E chegando no ranchinho, já entrou de supetão / Derrubando tudo em volta, com o seu facão na mão / Para o alívio da donzela, que apontava estupefata, / Para o saco de batata, onde havia uma barata / E ele então se apaixonou / E marcaram casamento com churrasco e chimarrão / E tiveram seus três filhos, minha avó e seus irmãos / E eu fico imaginando, fico mesmo intrigado / Se não fosse uma barata ninguém teria gritado / Meu bisavô nada ouviria e seguiria na caçada Eu não teria bisavô, bisavó, avô, avó, pai, mãe, não teria nada / Nem sequer existiria”. E a segunda parte, que também vale a pena ler e ouvir: “Perguntei para o meu pai: “Pai, onde é que ocê nasceu?” / Ele então me respondeu que nasceu lá em Recife / Mas seu pai que é o meu avô / Era filho de um baiano que viajava no sertão / E vendia coisas como roupa, panela e sabão / E que um dia foi caçado pelo bando do Lampião / Que achava que ele era da polícia um espião / E se fez

a confusão / E amarraram ele num pau pra matar depois do almoço / E ele então desesperado gritava: “Socorro!” / E uma moça apareceu bem no último instante / E gritou pra aquele bando: “Esse rapaz é comerciante!” / E com muita habilidade ela desfez a confusão / E ele então deu-lhe um presente, um vestido de algodão / E ela então se apaixonou / Se aquela moça esperta não tivesse ali passado / Ou se não se apaixonasse por aquele condenado / Eu não teria bisavô, nem bisavó, nem avô, nem avó, nem pai pra casar com a minha mãe / Então eu não contaria essa história familiar / Pois eu nem existiria pra poder cantar / Nem pra tocar violão”. A vida é assim, mesmo. Estamos aqui, cada um em sua cidade, porque nossos pais fizeram uma trajetória que culminou em nosso nascimento, no lugar no qual crescemos, no país que vivemos. No meu caso, meu pai e meus avôs nasceram em Portugal, fugiram da ditadura do Salazar e vieram ao Bra-

sil. Minha mãe, por sua vez, junto com seus pais, tem origem na Espanha. Mãe e pai se encontraram em São Paulo, casaram e tiveram seus filhos. Minha namorada bom-despachense nasceu de pai também bom-despachense e mãe moemense. Ela e seus irmãos nasceram e cresceram em Bom Despacho. Mas, a vida levou um de seus irmãos a ser funcionário público na Bahia, na deliciosa cidade de Porto Seguro. Há anos por lá, casou-se com uma sul mato-grossense e tiveram dois filhos baianos. Este fim de semana, eu e minha namorada bom-despachense fomos visitar meu cunhado, esposa e filhos lá na Boa Terra. Na quinta-feira à noite, nós assistimos ao jogo da Copa do Brasil entre Santos e Atlético Mineiro. Quando me dei conta, estávamos um paulistano e um bom-despachense torcendo loucamente pela vitória do Galo em Porto Seguro. Uma combinação bem estranha, que somente as origens das pessoas conseguem explicar. Comentei isso com meu

cunhado mezzo mineiro, mezzo baiano e começamos a tentar adivinhar o futuro de seus filhos. Será que eles continuarão a frequentar Bom Despacho quando virarem adultos? Quando os avós se forem, será que olharão para a cidade dos avós mineiros e visitarão os tios? Ou migrarão para as terras da mãe, no Mato Grosso do Sul? Ou adotarão a Bahia para sempre, terra em que nasceram por causa da profissão de seus pais? Eu e meu cunhado ficamos um bom tempo conversando sobre todas as possibilidades que seus filhos terão pela frente. Sou fascinado por estas combinações. Sempre que conheço alguém, pergunto sobre as origens familiares da pessoa, tento adivinhar a origem de seu sobrenome, enfim, tento entender por que aquela pessoa está diante de mim. Refaço o caminho da música “Eu”, citada acima, para cada pessoa que sou apresentado. Adoro entender essas ligações entre as pessoas. Cada pessoa tem um contexto

que o trouxe para aquele lugar, naquele momento. Independente das decisões que os filhos tomarem, percebi que para meu cunhado havia apenas uma decisão que é inegociável: torcer pelo Galo. Ao contrário da diáspora judaica, que é baseada na religião, não importando em qual país a pessoa está vivendo, a diáspora mineira talvez seja a paixão pelas coisas de Minas Gerais, independendo do local em que a pessoa viva. O amor pela culinária, pelo jeito de falar, pelos queijos, pelas cachaças e água-ardentes e, claro, pelo futebol. E, apesar de morar de frente para o mar, o jeito mineiro jamais deixará de existir em meu cunhado, assim como eu nunca deixarei de ser paulistano, pois é essa herança cultural que carregamos por nossas vidas. E seus filhos baianos decidirão ou serão levados pela vida a viver em qualquer cidade do mundo. Mas, sempre levarão um pouco do mineiro que são.


DESTAQUE

Bom Despacho (MG), 16 a 22 Junho 2019

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PAINEL ALEXANDRE BORGES

Alexandre Borges é advogado, jornalista profissional e editor

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Estudantes do Tiradentes fazem evento em homenagem à PMMG

Alunos, professores e funcionários do Colégio Tiradentes fizeram na manhã de sexta-feira, 14/ 6, uma homenagem a policiais militares do 7° Batalhão. A iniciativa faz parte das comemorações dos 244 da Polícia Militar de Minas Gerais, celebrados dia 9 de junho.

A solenidade foi realizada em frente ao prédio central do 7° BPM, com presença de oficiais e da Banda de Música da corporação. Os estudantes apresentaram números artísticos expressando o reconhecimento pela dedicação dos militares em sua atuação na

segurança pública. Cada militar recebeu uma rosa branca entregue pelos alunos, simbolizando paz e liberdade. Durante o evento também foram premiados os alunos que se destacaram no Tiradentes e os ganhadores do concurso de redação promovido

pela Escola. Os ganhadores foram Gabriel Gaipo Vieira (1° lugar), José Ricardo de Figueiredo (2° lugar) e Victória Kelly Santos (3º lugar). O evento terminou com um abraço no prédio do 7° Batalhão. Informações: Ascom/7°BPM

Adefis BD tem nova diretoria www.IBOM.com.br

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Tomou posse dia 4 de junho a nova diretoria da Adefis (Associação dos Deficientes Físicos de Bom Despacho). O novo presidente da entidade é Charles Alberto Batista, o Betinho. Ele recebeu o cargo das mãos do ex-presidente Pedro Pinto Mendonça, durante cerimônia realizada num restaurante no centro da cidade. Afirmando que continuará o “relevante trabalho” realizado por seu antecessor, Charles destacou que pretende aumentar os serviços prestados pela associação às pessoas com deficiência no município. “Tenho o sonho de que um dia os deficientes de Bom Despacho terão orgulho e prazer de residir aqui, onde se sintam respeitados e incluídos”, afirmou.

99922-2361


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Bom Despacho (MG), 16 a 22 Junho 2019

DESTAQUE

A DISPOSIÇÃO FINAL DOS

RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS O SANITÁRIO VAI ACABAR COM O LIXÃO DE VEJA COMO O ATERR TERRO ADE DE VID A PARA A CIDADE BOM DESPACHO E TRAZER MAIS QUALID ALIDADE VIDA Diariamente, o lixo produzido em nossas residências e estabelecimentos é recolhido, dando a falsa ideia de que o problema está resolvido e fazendo com que não nos preocupemos com seu destino, uma vez que o mesmo não nos causa mais incômodo. Porém, é importante questionar qual o destino final dos resíduos sólidos coletados, pois é após a disposição final que os problemas de fato ocorrem. As formas conhecidas de disposição final dos resíduos sólidos são Aterro Sanitário, Aterro Controlado e Vazadouro (Lixão), sendo a primeira a única aceita por lei no país. ATERROS SANITÁRIOS Os Aterros Sanitários são sistemas de disposição final de resíduos sólidos apropriados do ponto de vista socioambiental e econômico. Eles utilizam princípios de engenharia de forma a confinar os resíduos sólidos em menor espaço, seguindo uma série de diretrizes e normas legais desde a implantação até a desativação. Nos Aterros Sanitários os resíduos são dispostos sobre uma manta impermeável para garantir que não ocorra a contaminação das águas subterrâneas, sendo o líquido produzido (chorume) drenado e tratado para evitar os danos à saúde pública e ao meio ambiente. Neste sistema, todo o material recebido é diariamente compactado e coberto por camadas de solo. Os gases produzidos pela fração orgânica do lixo são captados a fim de controlar as temperaturas no interior das células residuais. É feito também o isolamento da área com cinturão verde para conter o impacto visual, abrandando também a dispersão de

Aterro Sanitário

de Bom Despacho

possíveis odores. Neste contexto, todas as ações previstas em projeto de instalação de aterro seguem padrões preestabelecidos visando garantir o seu melhor desempenho, sendo esta a forma de disposição final ambientalmente adequada para os resíduos sólidos urbanos. LIXÕES Os Lixões ou Vazadouros são formas de disposição final de resíduos consideradas inadequadas. Assim como os Aterros Controlados, não atendem aos requisitos básicos legais e técnicos no que se refere à qualidade e segurança do meio ambiente. Nestes, os resíduos são dispostos diretamente no solo sem

quaisquer sistemas de controle a fim de evitar os impactos negativos, não havendo domínio sobre a quantidade e o tipo de resíduo depositado. Lixões provocam contaminação do solo, dos recursos hídricos superficiais e subterrâneos e também atmosférica, resultando em prejuízos ao meio ambiente. Nos Lixões há ainda problemas relacionados aos catadores e animais, os quais têm livre acesso ao resíduos depositados, correndo o risco de contaminação e disseminação de doenças como febre amarela, hepatite A, disenteria, dentre outras. ATERROS CONTROLADOS Os Aterros Controlados são a forma intermediária entre os

Aterros Sanitários e os Lixões. Nos Aterros Controlados os resíduos dispostos recebem cobertura de solo, evitando que os mesmos fiquem expostos. Porém, esse tipo de técnica não possui os sistemas de controle necessários para a prevenção e/ou mitigação dos impactos negativos, como a impermeabilização do solo, o tratamento do chorume gerado, a drenagem do biogás e o controle e pesagem dos resíduos recebidos. Sendo assim, a contaminação dos recursos hídricos, solo, atmosfera e consequentemente da saúde da população não são evitados. Portanto, os Aterros Controlados e os Lixões são inadequados do ponto de vista ambiental e social.

Lixão e Aterro Controlado é que degradam o Meio Ambiente, como acontece em BD há anos Lixão

Ater olado Aterrro Contr Controlado

A empresa MZB visa a implantação de um aterro sanitário para atender a demanda regional, a qual atualmente não conta com um local adequado para disposição final dos resíduos sólidos urbanos. O Aterro Sanitário a ser instalado em Bom Despacho seguirá todos os parâmetros e normas estabelecidos pelos órgãos ambientais competentes e conforme normas e legislações pertinentes. Ele contará com sistema de impermeabilização do solo por meio de manta de PEAD 2mm, sistema de drenagem e tratamento do chorume gerado, sistema de drenagem de biogás, isolamento da área, Unidade de Triagem que irá separar os resíduos recicláveis dos não recicláveis, como papel, papelão, vidros, plásticos, alumínio, ferro, dentre outros que serão reciclados e reaproveitados. Somente os resíduos não recicláveis serão aterrados. O empreendimento também contará com infraestruturas de apoio que contribuirão para a preservação do meio ambiente, evitando que os impactos negativos decorrentes da disposição final dos resíduos sólidos ocorram. Percebendo o problema ambiental que os lixões e aterros controlado vêm causando em Bom Despacho e região, a empresa visitou 28 terrenos para instalação de Aterro Sanitário na regiã, com o intuito de escolher aquele que melhor atenda aos quesitos técnicos, ambientais e econômicos exigidos para instalação do empreendimento. Após a escolha do imóvel foram realizados vários estudos aprofundados na área para a elaboração dos projetos, realizados por profissionais qualificados. Com a implantação do Aterro Sanitário no município, Bom Despacho será beneficiado na preservação ambiental e prevenção contra recebimento de multas, situação que ocorre atualmente por ainda possuir um Aterro Controlado. Além disso vai promover a inclusão social através da geração de empregos e renda para o os catadores.

Construtora e Loteadora


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