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outras Palavras

José nicodemos aristida603@hotmail.com apresentação de um documento de identificação com foto.

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Da Minha Folhinha Sentimental

Todo dia tem suas saudades. É claro: os dias da velhice. E é por isso que o escritor paraibano Ascendino Leite diz que as relembranças são o tesouro do velho. E ai da velhice se não fosse a ternura desse afazer sentimental, em semitons de pura saudade, à luz das emoções mais puras. .De maneira que estou sempre escrevendo sobre minhas relembranças e saudades.

Não é a mesma coisa, relembranças e saudades? Não tenho dúvida. Uma existe em função da outra. A bem dizer, a diferença está no nome, e apenas. Epa! Parece que estou aqui, e agora, em busca de definições relativas. Mas não é nada disso. Estou falando, isso sim, da saudade na minha folhinha (chamo-a assim) sentimental de hoje. A partir de uma lembrança.

A da minha mania de, quando menino, colecionar textos recortados de jornais e revistas. Prosa e verso. Os mais belos sonetos que foram publicados em livros inaudíveis, e que por isso mesmo ficaram numa única edição. Trata-se de poetas que, a meu ver, representam uma grande lacuna nas letras brasileiras. É que poetaram nos limites de sua província, talvez.

(O paraense Hemetério Cabrinha, para citar apenas um deles.) Eu os tinha, a todos eles, ou quase todos, guardados nos meus álbuns literários, tão cuidadosamente confeccionados nos tempos da infância e adolescência. Devo dizer que nunca se vai de mim o desgosto de tê-los perdido, um dia, em minha mudança de Areia Branca aqui para Mossoró. Nem gosto de pensar.

Conto dos meus álbuns. Era assim: eu recolhia dos tambores de lixo dos escritórios aqueles livros de escrituração mercantil, capa grossa de papelão, fazia eu mesmo um grude de goma de farinha de mandioca, e neles colava os meus recortes de jornais e revistas, tudo bem direitinho. Algumas vezes, com ilustrações adequadas, também recortadas de diversas publicações.

Era também um meio de suprir a carência de livrarias na minha cidade – os livros eram o mais das vezes adquiridos pelo serviço de reembolso postal. E eu, menino muito pobre, nem sempre podia fazer tais encomendas. E só aí, não nego, eu tinha inveja daqueles que tinham dinheiro de sobra no bolso, sem precisar dele para coisa nenhuma. A boa inveja, como é dito e ouvido.

Pois hoje é dia da saudade dos meus velhos álbuns literários, notadamente os dedicados à poesia. Que belos sonetos! Como disse, fazem grande falta à poética nacional. De sorte que, o votá-los ao esquecimento, representa, mais do que tudo, e por assim dizer, uma como desfeita ao orgulho do talento poético brasileiro. Com a negativa, incrível, dessa presunção.

Afinal, fico aqui a lamentar o fato de não se encontrarem, ao menos nas antologias poéticas nacionais, aqueles autores que tanto me comoviam com a beleza dos seus versos, obedientes a escolas ou não. Não importa. Já me seria uma compensação à perda dos meus álbuns – nos quais eu costumava reencontrar-me menino na minha terra. Hoje é dia de saudade deles.

DENÚNCIA INUTILIDADES MOSSORÓ

Todo dia tem sido assim: me vêm pessoas pedir que denuncie, desta coluna, a criação de porcos soltos nas ruas, mais no bairro dos Paredões. E é o que tenho feito, por mim e pelos moradores do bairro. Mas tudo em vão. Digo isso aos reclamantes.

Linguagem

E os Paredões contam três vereadores, um dos quais é o líder do prefeito na câmara municipal, mas não conta com eles para coisa nenhuma. Inutilidades. E não custa nada pedir ao prefeito pelo bem-estar do bairro que os elege, majoritariamente.

Em verdade, fica muito feio para uma cidade do porte e da importância de Mossoró, sob todos os aspectos, o permitir-se a criação de animais soltos nas ruas, notadamente porcos. Mas, que remédio? O prefeito é um simples pau-mandado.

A título de sugestão, diria ser da maior importância para quem se sente vocacionado para as letras literárias o estudo do emprego estilístico dos modos e tempos do verbo, com suas consequências no espírito. Com esse conhecimento, pode-se dizer que o escritor se exprime melhor. De forma mais completa. Ou antes: o estilo, aí, se completa, como expressão e elegância. É, pois, um estudo de grande importância, se não de absoluta necessidade. Na – Estilística da língua portuguesa – de Rodrigues Lapa encontra-se um excelente capítulo sobre o uso estilístico do verbo, incluso aí, naturalmente, o estudo dos modos e tempos verbais, do ponto de vista da estilística. Em linguagem clara e perfeitamente didática. Vale a pena. Aliás, toda a obra é do maior proveito para o oficial das letras, comprometido com o seu ofício. Nela, por assim dizer, contempla-se a língua por dentro, no que ela tem de expressividade subjetiva. É a língua explicitada em sua interioridade.

O saque das contas dos fundos do PIS/Pasep está liberado desde agosto de 2019. Após o prazo de resgate o dinheiro será transferido à União.

Até 2020, a Caixa administrava apenas as cotas do PIS, destinadas aos trabalhadores do setor privado.

O Banco do Brasil (BB) gerenciava o fundo do Pasep, destinadas a servidores públicos, militares e funcionários de estatais.

A Medida Provisória 946, editada em 2020, extinguiu o fundo PIS/Pasep e transferiu todos os recursos para o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), unificando todo o saque na Caixa Econômica Federal.

A previsão do mercado financeiro para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) – considerado a inflação oficial do país – caiu de 4,9% para 4,84% neste ano. A estimativa está no Boletim Focus desta segunda-feira, 31, pesquisa divulgada semanalmente pelo Banco Central (BC) com a expectativa de instituições financeiras para os principais indicadores econômicos.

Para 2024, a projeção da inflação ficou em 3,89%. Para 2025 e 2026, as previsões são de 3,5% para os dois anos.

A estimativa para este ano está acima do teto da meta de inflação que deve ser perseguida pelo BC. Definida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta é de 3,25% para 2023, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Ou seja, o limite inferior é 1,75% e o superior 4,75%.

Segundo o BC, no último Relatório de Inflação, a chance de a inflação oficial superar o teto da meta em 2023 é de 61%.

A projeção do mercado para a inflação de 2024 também está acima do centro da meta prevista, fixada em 3%, mas ainda dentro do interva- lo de tolerância de 1,5 ponto percentual.

Em junho, houve deflação no país, ou seja, um recuo nos preços na comparação com maio. O IPCA ficou negativo em 0,08%, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foi o quarto mês seguido em que a inflação perdeu força. Em maio, o IPCA foi de 0,23%.

No ano, o índice soma 2,87% e, nos últimos 12 meses, 3,16%, abaixo dos 3,94% observados nos 12 meses imediatamente anteriores e seguindo a tendência de queda apresentada desde junho de 2022, quando o índice estava em 11,89%.

PiB e câmBio

A projeção das instituições financeiras para o crescimento da economia brasileira neste ano ficou em 2,24%, mesma do boletim da semana passada.

Para 2024, a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) - a soma de todos os bens e serviços produzidos no país - é de crescimento de 1,3%. Para 2025 e 2026, o mercado financeiro projeta expansão do PIB em 1,9% e 1,97%, respectivamente.

A previsão para a cotação do dólar está em R$ 4,91 para o fim deste ano. Para o fim de 2024, a previsão é de que a moeda americana fique em R$ 5,00.

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