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Governo do RN articula entre poderes o reparo da ponte de Igapó

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jeaN RodRIGues

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Opilar da Ponte Costa e Silva, conhecida como “Ponte de Igapó”, em Natal, avariado durante um ataque criminoso, deverá ter o reparo iniciado imediatamente. De acordo com especialistas, não há risco iminente de queda, mas caso não passe por reparo, o trecho atingido poderá ficar comprometido rapidamente com o trânsito de veículos.

A ponte, que liga as zonas Oeste e Norte de Natal, compõe um trecho da BR-101, portanto, tem jurisdição federal. Por isso, assim que o ataque criminoso ocorreu, a governadora Fátima Bezerra entrou em contato com o ministro da Infraestrutura, Re-

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“Sendo um equipamento que interessa ao nosso estado, fizemos a ponte entre os órgãos e buscamos junto ao Governo federal toda a garantia de que esse serviço possa ser executado o mais rápido possível”, disse o secretário estadual de Infraestrutura, Gustavo Coêlho.

As palavras do secretário foram ditas durante uma entrevista coletiva, que contou com representantes do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e Instituto Técnico e Científico de Perícia (Itep/ RN).

Tanto o Crea como o Dnit fizeram visitas técnicas e constataram que na ponte há danos por conta da bomba que foi explodida no local por criminosos, mas que podem ser reparados. O risco seria maior se houvesse tráfego, mas o trecho atingido fica do lado mais novo da ponte, no sentido Zona Norte-Quintas, e que já está interditado pela obra da Avenida Felizardo Moura.

“Importante alertar que o Crea fez essa visita, constatou o problema e alertamos. Agora estamos preparando um relatório para entregar ao Dnit”, disse Ana Adalgisa Dias, presidente do Crea. Segundo ela, o risco de colapso da estrutura deveria ser considerado se houvesse tráfego atualmente sobre o trecho atingido.

O superintendente local do Dnit, Eider Rocha, explicou que “hoje já existem contratos com duas empresas para manutenção da ponte. O custo do reparo atingido pelo artefato criminoso não está previsto nos contratos. As empresas terceirizadas serão contactadas, para avaliação, diagnóstico, proposição de solução, aquisição de material e execução do reparo. Para o pagamento com um aditivo no contrato”, explicou Eider. Segundo ele, não há previsão para o início e conclusão do reparo.

O diretor geral do Itep, Marcos Brandão, também participou da coletiva e explicou que a perícia realizada pelo instituto é diferente da realizada por órgãos ligados à engenharia, como o Dnit. “Nossa perícia é criminal. Nós vamos a uma ocorrência dessas para definir a dinâmica do crime, o material utilizado e o apontamento de suspeitos de autoria do crime cometido”, disse Marcos. O laudo do Itep deve sair entre 30 e 60 dias.

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