reajuste para professores # rápida )) Aprovado Em sessão realizada na manhã desta quinta-feira, 28, os deputados aprovaram por unanimidade o projeto que reajusta o
salário básico dos professores e especialistas em educação em 7,97%, adequando os vencimentos ao Piso Nacional do Magistério. Com o reajuste, o salário básico para o professor licenciado (Nível III) passa para R$ 1.644,70. Já para os professores de nível médio (Nível I) o salário básico ficou em R$ 1.175,27, enquanto aqueles com licenciatura curta (Nível II) passaram para R$ 1.351,00. O reajuste contempla tanto professores quanto profissionais que desempenham atividades de suporte pedagógico à docência, como direção, administração, planejamento, inspeção, supervisão, orientação e coordenação.
Gildo Bento
) Números
106,8
mil, número de postos de trabalho gerados pelas MPEs no RN.
R$ 3,6
milhões, faturamento anual das MPEs no RN.
7,8%
média de crescimento anual das MPEs e no RN. )) Os empreendedores de pequeno porte absorveram 73,6 mil pessoas em 11 anos
Pesquisa
Além de gerar mais vagas, os negócios de pequeno porte no Estado pagaram os melhores salários no período entre 2000 e 2011
Emprego em pequenas empresas cresce 129% no RN O aumento da abertura de novos postos de trabalho nos últimos 11 anos coloca o RN na segunda colocação entre os estados da região Nordeste FABIANO SOUZA
Da Redação fabianosoz@hotmail.com
E
mpresas de pequeno porte com faturamento
anual de até R$ 3,6 milhões foram responsáveis pela geração de 106,8 mil postos de trabalho com carteira assinada no Rio Grande do Norte entre 2000 e 2011. O número de empregos formais subiu de 82,8 mil para 189,6 mil nesse período, o que representa um crescimento de postos de trabalho próximo de 129%. O segmento registrou no estado uma média de crescimento anual da ordem de 7,8% ao ano, a segunda maior da região, ficando atrás apenas do Maranhão, onde a taxa de crescimento
foi de 8,5% ao ano. Os dados constam no Anuário do Trabalho da Micro e Pequena Empresa, elaborado pelo Sebrae em parceria com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), divulgado na última terça-feira, 26. Na avaliação da gerente da Unidade de Gestão Estratégica do Sebrae no Rio Grande do Norte, Gilvanise Borba, esse desempenho se explica pela quantidade de negócios de pequeno porte, que somam mais de 90% das
empresas do estado, e também pelas demissões ocasionadas pelas grandes e médias corporações, sobretudo após 2010. “Nos últimos anos, o cenário não foi tão favorável às grandes empresas. Fatores, como câmbio, concorrência de produtos importados, crise financeira no mercado internacional, influenciaram as operações e muitas empresas com pauta nas exportações tiveram que demitir. Parte desses trabalhadores resolveu empreender e abrir novos negócios”, diz a gerente, expli-
cando a ampliação de vagas no setor de micro e pequenos negócios. Para se ter a devida noção da importância desse segmento para a economia norte-rio-grandense, basta saber que o saldo de empregos no ano passado foi de 12.265 vagas – todas geradas pelas microempresas. Nas empresas de demais portes (pequenas, médias e grandes), o saldo foi negativo, ou seja, as demissões suplantaram as admissões no RN. “De 2010 para cá, muitos informais tornaram-se empreendedo-
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estado
Domingo, 3 de março de 2013
Os números confirmam crescimento do setor Os dados do anuário ratificam a opinião de Gilvanise Borba. Entre 2001 e 2011, o total de empregadores potiguares saltou de 41,7 mil para 45,5 mil, um acréscimo de 3,8 mil pessoas a essa ocupação. No mesmo período, o número de pessoas que trabalham por conta própria passou de 243,3 mil para 316,9 mil pessoas. De acordo com estudo, em 2011, as micro e pequenas empresas foram responsáveis por 99,1% dos estabelecimentos, 57,7% dos empregos privados não agrícolas formais no RN e 47,4% da massa de salários. Entre 2000 e 2011, de cada R$ 100 pagos aos trabalhadores no setor privado não agrícola, cerca de R$ 47, em média, foram pagos pelos negócios de micro e pequeno portes. A remuneração média real dos empregados formais MPE cresceu 3,4% ao ano, passando de R$ 1.019, em 2000, para R$ 1.203, em 2011. Esse resultado foi superior tanto ao crescimento da renda média real de todos os trabalhadores do mercado formal (2,9 % ao ano), quanto daqueles alocados nas médias e grandes empresas (2,4% ao ano).
res individuais, e isso de uma forma geral pode ter também influenciado a geração de empregos”, analisa Gilvanise Borba.