Jornal das Oficinas 154

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

154 Setembro 2018 Periodicidade  |  Mensal ANO XIV  |  3 euros

Diretor  |  João Vieira

NOVO MÉTODO DE CONSUMOS E EMISSÕES

Em nome da transparência WLTP substitui NEDC Valores mais próximos da realidade Preços dos automóveis não sobem Pág. 8

REGULAMENTO

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Pág. 4

DISPONÍVEL A NOVA

Organizações espanholas ANCERA e CONEPA dão a sua perspetiva sobre o novo Regulamento (UE) 2018/858 Pág. 16

O gás natural comprimido tem uma palavra a dizer na indústria automóvel

ENTREVISTA

Pág. 18

Olaf Mußhoff, diretor da Automechanika Frankfurt, revelou detalhes da 25.ª edição da feira

app.kyb-europe.com

TECNOLOGIA

APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB

DAYCO

Pág. 26

Com 20 anos de presença no mercado nacional, a Dayco conta, atualmente, com um responsável português, Ricardo Caldas

TÉCNICA

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A evolução das carroçarias em aço e do conceito autoportante de 1934

ENSAIO

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Com 115 cv, a versão 1.6 TDI FR é uma das mais sedutoras do Seat Arona

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- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma condução com amortecedores gastos. - Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos dos trabalhos realizados. - As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo. - Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será assinada pela oficina.

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CUMPRE COM ESPECIFICAÇÕES DE FABRICANTES

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MAXIMIZAÇÃO DA LONGEVIDADE E EFICIÊNCIA DO MOTOR

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LIMPEZA DO MOTOR

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REDUÇÃO DA OXIDAÇÃO E CORROSÃO

RESISTÊNCIA À TEMPERATURA

PROTECÇÃO DO AMBIENTE

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

João Vieira Diretor

As oficinas na mobilidade do futuro

C

Facebook do JO em alta

om mais de 11.000 seguidores, o Facebook do Jornal das Oficinas é, atualmente, uma das plataformas mais procuradas pelos profissionais do pós-venda para se manterem atualizados sobre as novidades do aftermarket. Entre as redes sociais, o Facebook é, indubitavelmente, a mais relevante. Um estudo da Marktest mostra como o Facebook é, não apenas a rede mais conhecida e mais utilizada, como, também, aquela que mais portugueses consideram como a rede mais credível, a que informa melhor, a que mais gostam, a que divulga informação mais útil e a mais atual e interessante. É, por isso, inevitável estarmos presentes e continuarmos a inovar e a desenvolver esta plataforma, uma vez que a tendência atual do mercado diz-nos que os dias em que os profissionais procuravam só o nosso site estão prestes a desaparecer. Agora, procuram-nos cada vez mais no Facebook. Naturalmente, podemos impulsionar o tráfego para o nosso site, mas o mais importante é que estejamos onde estão os nossos clientes. O impacto das mensagens que se difundem gera tendências e uma rápida comunicação entre o os seguidores e o jornal. É difícil permanecer indiferente ao impacto desta rede social e ela chega a um grande número de pessoas, gerando novas

tendências no momento de interagir com potenciais seguidores. Este é um suporte privilegiado de comunicação do Jornal das Oficinas, que se insere numa estratégia de informação global e aberta a todos. Hoje, tão importante como ter uma presença na Internet, é ter uma presença ativa no Facebook. Recusar esta realidade é contrariar a evolução dos tempos. Por isso, a presença do Jornal das Oficinas nesta plataforma será cada vez mais forte e dinâmica. É uma oportunidade única de reforçarmos e promovermos a aproximação do Jornal das Oficinas aos leitores, numa lógica de envolvência nas interações diárias dos profissionais que se preocupam em estar atualizados com o desenvolvimento das tecnologias que vão moldando a forma como vivemos e nos movimentamos. Por isso, o grande desafio que agora se coloca é adequar a estratégia de comunicação aquilo que são as expectativas dos nossos seguidores e entender que temas despertam o seu interesse e como é que estes podem integrar a estratégia de comunicação. Mas o feedback positivo que temos tido por parte dos leitores, além de extremamente recompensador, mostra-nos que estamos no caminho certo e motiva-nos a fazer sempre melhor.  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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AP COMUNICAÇÃO Proprietário/Editor João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Contribuinte 510447953 | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Est. de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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Os veículos contribuem, mais do que qualquer outro meio de transporte, para uma mobilidade sustentável, para o desenvolvimento económico e para o bem-estar das populações, especialmente nos países mais desenvolvidos. Os problemas de disponibilidade energética e os impactos ambientais à escala global e local exigem decisões estratégicas e soluções tecnológicas a curto, médio e longo prazos, que tornem possível a evolução da mobilidade, de forma sustentável, compatível com a satisfação eficiente das necessidades dos utilizadores. As melhorias tecnológicas dos sistemas atuais de propulsão e o desenvolvimento de novos sistemas não dependentes do petróleo permitem olhar para o futuro com otimismo. A curto e médio prazos, os veículos com propulsão baseada no motor de combustão interna são imprescindíveis nas suas diferentes opções para satisfazer as necessidades de mobilidade dos cidadãos, com impactos mínimos sobre o ambiente. Todas as opções são necessárias e cada uma apresenta vantagens e inconvenientes, embora, graças à evolução dos veículos nos últimos anos, os que se produzem na atualidade tenham reduzido consideravelmente o consumo e as emissões poluentes. O “novo automóvel médio” de 2021 emitirá cerca de 50% menos de CO2 por quilómetro do que o de 1995. Os automobilistas deverão comprometer-se mais com a utilização energeticamente eficiente dos seus veículos. As oficinas, por sua vez, deverão conseguir garantir a manutenção adequada do parque automóvel, independente do tipo motorização utilizada: veículos de propulsão térmica (gasóleo, gasolina, gás natural e GPL), veículos elétricos, híbridos e veículos movidos a pilha de combustível. Enquanto o automóvel não for um produto descartável e acreditamos que não o venha a ser num futuro próximo, as oficinas continuarão a ser as principais protagonistas na mobilidade do futuro. ✱ Setembro I 2018

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DESTAQUE 04

Regulamento (UE) 2018/858 (Parte II)

Em defesa do IAM

› Depois das associações nacionais do setor terem partilhado a sua visão sobre o Regulamento (UE) 2018/858, tendo uma delas ligações à FIGIEFA, a segunda parte dedicada a este tema dá voz a duas organizações espanholas. ANCERA e CONEPA saúdam a criação da norma, que foca a necessidade de garantir que a informação técnica esteja disponível aos operadores independentes Por: Bruno Castanheira

ANCERA destaca importância do regulamento A Asociación Nacional de Comerciantes de Equipos, Recambios, Neumáticos y Accesorios para Automoción, através do seu presidente, Miguel Angel Cuerno, destaca a importância desta norma

Qual é a importância do Regulamento (UE) 2018/858 para o pós-venda Independente? O regulamento prevê as normas e princípios, bem como os requisitos técnicos e administrativos para homologar e comercializar veículos, sistemas, componentes Setembro I 2018

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e unidades técnicas, a fim de garantir o correto funcionamento do mercado interior, oferecendo maior segurança e proteção da saúde e meio ambiente. Também estabelece as disposições para a introdução no mercado de peças e equipamentos que possam representar um

risco grave para o correto funcionamento dos sistemas essenciais dos veículos. Da mesma forma, reforça o cumprimento e a vigilância de seu conteúdo para garantir condições equitativas. Com o regulamento, consegue-se, em termos gerais: • Uma melhor vigilância do mercado e funções mais claras para os operadores económicos; • Melhorar a aplicação da Marca de Homologação para veículos, sistemas, componentes e unidades técnicas separadas; •O brigações mais claras para as autoridades nacionais e serviços técnicos, reforçando a supervisão da UE. Qual o seu alcance, em termos de aplicabilidade, e quando entrará em vigor? Será aplicável a partir de 1 de setembro de 2020, obrigatório em todos os seus elementos e diretamente aplicável em cada Estado-Membro da UE, o que significa que, a partir da referida data,

o regulamento será uma norma similar em todos os países da União Europeia. Que benefícios traz este regulamento para o mercado o aftermarket independente? Deriva de um reconhecido texto de enorme importância para o setor automóvel europeu, uma vez que confere ao aftermarket o direito de aceder aos conteúdos informativos necessários para reparar ou facilitar as reparações às operadores num mercado de livre concorrência em benefício dos consumidores europeus. O acesso à informação técnica não terá restrições, será padronizado e não será discriminatório. A informação será apresentadas de maneira facilmente acessível na forma de conjuntos de dados de leitura mecanizada e suscetíveis de tratamento eletrónico. Os agentes independentes, terão, assim, acesso a serviços de diagnóstico remoto utilizados p ​​ or fabricantes, concessionários e oficinas de reparação autorizadas. Em relação ao conector

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OBD, especifica que o diagnóstico e o fluxo de dados relacionados com RMI permanecerão disponíveis através do conector OBD, esteja o veículo parado ou em movimento. Além disso, esta importante reforma moderniza o sistema atual e otimiza os testes de controlo de emissões dos veículos. O objetivo é atingir elevados níveis de segurança e desempenho ambiental dos veículos e abordar as principais deficiências identificadas no sistema de homologação existente. Que alterações foram feitas na elaboração deste regulamento relativamente à manutenção e acesso ao OBD no veículo, bem como ao fluxo de dados RMI? A proposta de modernização do sistema de homologação de veículos foi apresentada pela Comissão a 27 de janeiro de 2016 e substitui o atual quadro jurídico da UE, estabelecido na Diretiva 2007/46/ CE. O Conselho chegou a acordo sobre uma posição de negociação em maio de 2017. As negociações entre o Conselho e o Parlamento Europeu resultaram num acordo provisório a 7 de dezembro de 2017, confirmado pelos embaixadores da UE a 20 de dezembro de 2017 e pelo Parlamento Europeu a 19 de abril de 2018. Foram feitas várias petições em relação a várias emendas apresentadas na revisão do Regulamento de Homologação de Veículos. Entre elas, encontram-se a manutenção do conector OBD aberto e seguro para toda a informação relacionada com reparação e manutenção (RMI) do veículo, o acesso de última geração ao RMI, a importância dos equipamentos de diagnóstico multimarca para o correto funcionamento do setor e a necessidade de atualizações de forma a manter a subsistência de 500 mil PME e de mais de 3,5 milhões pessoas que trabalham para 284 milhões de consumidores na UE. Têm sido desenvolvidas diferentes ações pela AFCAR España, juntamente com a AFCAR Europa, no âmbito das negociações do Regulamento COM (2016) 31, que regula, na União Europeia, a homologação de veículos, o controlo durante a sua vida útil (inspeções Técnicas) e o acesso às informações necessárias para reparar e manter os automóveis. Qual a relação entre acesso a informação técnica e telemática/conectividade? Estarmos a falar de dados e informação, necessários para estabelecer uma con-

Miguel Angel Cuerno, presidente da ANCERA

corrência justa no setor do pós-venda e dar liberdade de escolha ao consumidor. O ponto de convergência entre ambos é que, sem acesso a eles, o aftermarket independente ficaria inoperante. As informações, dados e comunicação têm de ser bidirecionais, padronizados, seguros e não discriminatórios, pois, tal como manifestou, em 2011, Tim Berners Lee, criador da página web como a conhecemos hoje, “os dados são a nova matéria-prima do século XXI”, de modo que limitar a utilização de informações ou dados irá contra o mercado, a concorrência, a inovação e o consumidor. Existem penalizações para quem não cumprir este novo regulamento? Se sim, quais? Quando uma entidade homologadora verificar que um fabricante não cumpre as suas obrigações em matéria de acesso à informação OBD e às informações sobre a reparação e manutenção do veículo, a que concedeu a homologação tomará as medidas adequadas para remediar a situação. Poderá retirar ou suspender a homologação, aplicar multas ou estabelecer outras medidas. A Comissão pode, também, impor multas administrativas aos agentes económicos por incumprimento, isto sem somar as sanções

impostas pelos Estados-Membros para a mesma infração. As multas administrativas estabelecidas serão eficazes, proporcionais e dissuasivas. Em particular, as multas serão proporcionais em relação ao número de veículos não conformes matriculados no mercado da União Europeia ou ao número de sistemas, componentes ou unidades técnicas não conformes comercializados nesse mercado. As multas administrativas impostas pela Comissão não ultrapassarão os €30.000 por veículo, sistema, componente ou unidade técnica independente não conforme. Para o cálculo da multa administrativa adequada, a Comissão orientar-se-á pelos princípios da eficácia, proporcionalidade e capacidade de dissuasão, tendo em conta a gravidade e os efeitos da infração, a boa fé do agente económico, o grau de diligência e cooperação do agente económico, a repetição, frequência ou duração da infracção, assim como as anteriores sanções impostas ao mesmo agente económico. De que forma pode haver supervisão para garantir o cumprimento desta medida, de modo a não prejudicar o mercado de reposição independente? Haverá muito mais controlo de supervisão e de aplicação do cumprimento por parte da UE. Por exemplos: • O sistema de conformidade e verificação dos mesmos está a ser fortalecido como uma competência essencial das autoridades nacionais de aprovação; agora é possível a introdução da avaliação do rendimento dos serviços técnicos por parte da Comissão; • A Comissão pode organizar e levar a cabo testes e inspeções; • A Comissão pode organizar avaliações do procedimento de homologação para assegurar a aplicação uniforme das disposições do regulamento; • A Comissão pode suspender, restringir ou retirar a designação de serviços técnicos ou impor multas administrativas

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aos operadores económicos em caso de incumprimento. Foram introduzidas disposições melhoradas em matéria de fiscalização do mercado com respeito a: • Obrigações dos operadores económicos na cadeia de fornecimento; • Responsabilidade das autoridades de aplicação com respeito a graves riscos para a segurança e meio ambiente, colocar em perigo a proteção dos consumidores e incumprimento dos requisitos de homologação; • Fortalecimento do mecanismo de aplicação do incumprimento; • Autoridades de vigilância do mercado: realização de controlos periódicos para verificar o incumprimento do TAR a uma escala adequada; • Um número mínimo de automóveis para ser revistos (1 de cada 40.000 veículos a motor novos registados no ano anterior); • Pelo menos 20% dos controlos deveriam estar relacionados com as emissões, em condições reais de condução; • As entidades de vigilância do mercado podem entrar nas instalações dos operadores económicos em seu território e solicitar às autoridades documentos, informação e qualquer outra especificação técnica, incluindo o acesso a software e algoritmos. Os fabricantes devem adotar medidas e procedimentos necessários para garantir o acesso às informações sobre OBD e informações sobre reparação e manutenção do veículo, através de sites com formato normalizado e fácil acesso, rápido e não discriminatório em conformidade com as condições outorgadas ou o acesso concedido aos concessionários ou oficinas de reparação autorizadas. Uma entidade homologadora não concederá a aprovação até que tenha recebido do fabricante um certificado de acesso à informação sobre o OBD e inSetembro I 2018

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DESTAQUE Regulamento (UE) 2018/858 (Parte II)

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nal entre o fornecedor de serviços de terceiros e o condutor; • O alcance e a qualidade dos dados serão, pelo menos, os mesmos daqueles que são utilizados ​​pelos fabricantes de veículos para os seus próprios serviços remotos; • De ser estabelecido o acesso ao veículo e aos seus comandos de voz para permitir a comunicação segura direta com

formação sobre a reparação e manutenção do veículo. Os Estados-Membros criarão ou designarão as suas próprias entidades homologadoras e as autoridades de fiscalização do mercado. Os Estados-Membros notificarão a Comissão da criação e designação dessas autoridades. Os Estados-Membros devem assegurar que as respetivas autoridades de homologação e as autoridades de fiscalização do mercado respeitam uma separação rigorosa de funções e responsabilidades e operam de forma independente uma da outra. As referidas autoridades podem ser procedentes da mesma organização, desde que suas atividades sejam conduzidas de forma autónoma, como parte de estruturas separadas. As autoridades de fiscalização do mercado devem realizar verificações periódicas para verificar se os veículos, sistemas, componentes e unidades técnicas cumprem os requisitos aplicáveis. Estes controlos serão efetuados a uma escala adequada através de controlos documentais e, sempre que se aplique, de ensaios laboratoriais e rodoviários com amostras estatisticamente significativas. As autoridades de fiscalização do mercado de cada Estado-Membro realizarão anualmente um número mínimo de ensaios em veículos. Este número mínimo de ensaios por Estado-Membro será de um por 40.000 veículos a motor novos matriculados nesse Estado-Membro no ano anterior, mas nunca menos de cinco testes. A Comissão organizará e efetuará, pagando os custos, testes e inspeções correspondentes dos veículos, a fim de verificar se os sistemas, componentes e unidades técnicas independentes cumprem os requisitos correspondentes. Os ensaios e inspeções serão realizados, em especial, através de ensaios laboratoriais e rodoviários com amostras estatisticamente significativas, e serão completados por meio de controlos documentais. A Comissão estabelecerá, presidirá e administrará um Fórum de Intercâmbio de Informações sobre Garantia de Conformidade. O Fórum será constituído por representantes designados por cada Estado-Membro, que representem as suas autoridades de homologação e de fiscaSetembro I 2018

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lização do mercado. As funções consultivas do Fórum terão por objetivo promover as boas práticas para facilitar a interpretação e aplicação uniformes do presente Regulamento, o intercâmbio de informações sobre questões relacionadas com garantia de cumprimento, cooperação, em especial no que diz respeito à avaliação, designação e supervisão de serviços técnicos, desenvolvimento de métodos e instrumentos de trabalho, desenvolvimento de um procedimento eletrónico para o intercâmbio de informações, avaliação de projetos harmonizados de garantia da cumprimento e intercâmbio de informações sobre sanções. O Fórum também considerará várias questões e assuntos relacionados com o acesso ao OBD e RMI do veículo. Que outras medidas poderiam ser aplicadas no mercado de reposição independente para garantir a livre concorrência e evitar o monopólio dos fabricantes de veículos? Neste caso, a conectividade deve estar garantida. Sem poder aceder à telemática, o fabricante tem: 1. Capacidade de oferecer um serviço ao cliente; 2. Capacidade para conduzir um serviço com um cliente; 3. Capacidade de controlar a necessidade do automóvel para um serviço específico; 4. Capacidade para realizar realmente um serviço no automóvel. O setor independente necessita: • Acesso direto aos dados de medição gerados a tempo integral no veículo; • Capacidade de comunicar com o veículo, com os seus dados e funções para detetar uma avaria e tomar medidas corretivas que envolvam o cliente; • Interação segura com o condutor (por exemplo, a necessidade de comunicar com segurança através de comandos de voz ou do painel de instrumentos quando ocorre uma avaria); • Deve ser garantido o acesso direto aos dados e funções gerados no veículo através de uma interface padronizada no veículo para comunicação bidirecio-

o condutor; • Não supervisão dos dados e comunicações utilizados p ​​ or aplicações independentes; • Assegurar que seja possível comunicar de forma bidirecional remota e diretamente com o veículo, para realizar um diagnóstico à distância e ajudar o condutor com a solução de serviço necessária.   ✱

CONEPA realça quadro jurídico ambicioso A Federación Española de Empresarios Profesionales de Automoción, na voz de Ramón Marcos, presidente, realça que o regulamento é um quadro jurídico ambicioso para que situações como a do “Dieselgate” não voltem a repetir-se

Em que consiste o Regulamento (UE) 2018/858? Do nosso ponto de vista, trata-se de um quadro jurídico ambicioso, que tem como principal objetivo evitar que, na União Europeia, voltem a acontecer casos como a questão das irregularidades nas emissões poluentes, popularmente conhecidas como “dieselgate”. Trata-se, pois, de assegurar que os parâmetros de homologações sejam cumpridos em cada veículo, tanto no momento da sua incorporação no mercado como durante a sua vida útil. Qual o seu alcance, em termos de aplicabilidade, e quando entrará em vigor? Tratando-se de um regulamento, é um ato legislativo vinculativo que deve ser aplicado na sua totalidade em toda a UE. A sua entrada em vigor produz efeitos 20 dias após a sua publicação no Jornal Oficial da União Europeia (14 de julho), mas será aplicável a partir de 1 de setembro de 2020. No entanto, a partir de

5 de julho de 2020, as autoridades nacionais não podem recusar se o fabricante solicitar a concessão de homologação UE ou de homologação nacional para um novo tipo de veículo ou proibição de matrícula na introdução no mercado de um veículo novo caso este esteja em conformidade com as disposições do novo Regulamento. Que benefícios traz este regulamento para o mercado o aftermarket independente? Em linha com a política de liberalização e incentivo à concorrência no setor do pós-venda, a União Europeia considerou adequado incluir no regulamento referência à informação técnica necessária para a reparação e manutenção de veículos nos capítulos XIII e XIV do regulamento. “ Com isto, pretende-se estabelecer ligação com os Regulamentos 1400/2002 e 461/2010, o seu substituto e atualmente em vigor, e com as regras de controlo de emissões poluentes (Euro) de

Ramón Marcos, presidente da CONEPA

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modo a evitar que seja colocados entraves que dificultem às oficinas a realização do seu trabalho no âmbito da UE. Que alterações foram feitas na elaboração deste regulamento relativamente à manutenção e acesso ao OBD no veículo, bem como ao fluxo de dados RMI? O processo de redação do regulamento tem sido longo e árduo, com abordagens técnicas complexas. Para explicá-lo de uma forma simples, os grupos ligados ao pós-venda que trabalharam individualmente ou em torno do grupo de trabalho AFCAR Europa, esforçaram-se para manter, não só, que a nova norma conservasse o espírito liberalizador das atuais, mas para garantir esse mesmo objetivo também no futuro, tendo em conta as previsíveis mudanças tecnológicas nas ferramentas de ligação entre o veículo e os outros operadores. Resumindo ainda mais: para que as novas tecnologias não se convertam em obstáculos para uma parte do setor. Qual a relação entre acesso a informação técnica e telemática/conectividade? São temas diferentes, mas estão, claramente, interrelacionados devido ao contexto tecnológico atual e, seguramente, estarão ainda mais com o avançar do tempo. O acesso à informação técnica necessária para reparar não é um tema

formal de infração contra esse Estado. Caso o problema não seja resolvido, a Comissão pode recorrer ao Tribunal de Justiça da UE. De que forma pode haver supervisão para garantir o cumprimento desta medida, de modo a não prejudicar o mercado de reposição independente? Neste caso, são os operadores afetados por um eventual incumprimento que terão de fazer a denúncia. Poderão fazê-lo perante as autoridades do país, mas, também, se considerarem que esta não está a aplicar corretamente a norma, terão o direito de ir diretamente para as instituições da UE. E, claro, há também o recurso aos tribunais judiciais.

novo, nem pouco mais ou menos. O que muda com o tempo são os suportes em que se baseia essa informação (primeiro o papel, depois o formato CD e, agora, versões web e conexões OBD para diagnóstico). A conectividade em si é algo novo, mas já está na estrada. É um conceito muito amplo para entender a conexão do veículo com outros operadores externos, que irá adquirindo importância com o tempo. O eCall é um bom exemplo disso. A verdade é que ninguém sabe o

que pode o mundo da conectividade e os prazos de implementação das diferentes fases trazer. Existem penalizações para quem não cumprir este novo regulamento? Se sim, quais? Tal como acontece com a norma emanada da UE. Se as autoridades de um Estado-Membro não aplicarem corretamente a legislação da UE, a Comissão pode instaurar um procedimento

Que outras medidas poderiam ser aplicadas no mercado de reposição independente para garantir a livre concorrência e evitar o monopólio dos fabricantes de veículos? Na CONEPA, consideramos fundamental uma boa informação direcionada, essencialmente, a dois públicos: As oficinas, para que conheçam bem seus direitos, façam uso deles e denunciem possíveis irregularidades na aplicação da norma; Os condutores, com o mesmo objetivo quanto aos seus direitos como consumidores de serviços relacionados manutenção e reparação de veículos.  ✱

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ATUALIDADE 08

WLTP

Mais rigor, maior transparência › Embora tivesse sido introduzido a 1 de setembro do ano passado para novas gamas, o WLTP (Worldwide Harmonized Light Vehicle Test Procedure), que substitui o NEDC (New European Driving Cycle), passa, a 1 setembro de 2018, a ser o protocolo de homologação de consumos e emissões para todos os veículos novos matriculados a partir dessa data. O objetivo é fornecer aos consumidores dados mais próximos das condições reais de utilização durante o ciclo de vida do produto. E os preços dos automóveis, afinal aumentam ou não com este novo método de medição? Por: Bruno Castanheira

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EM QUE CONSISTE O WLTP E COMO FUNCIONA? Teste de laboratório para medição de veículos de passageiros: CONSUMO DE COMBUSTÍVEL

NEDC

New European Driving Cycle

EMISSÕES DE CO2 Os que estão diretamente relacionados com consumo de combustível

TESTE ANTIGO

EMISSÕES POLUENTES

WLTP

NOVO TESTE

Elaborado nos anos 80   Baseado em condução teórica l  Tornou-se obsoleto

Worldwide Harmonised Light Vehicle Test Procedure

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Entrou em vigor a 1 de setembro de 2017   Baseado em dados de condução real l  Fornece valores mais próximos da condução real

l

Q

ue as normas que regulam as emissões poluentes dos veículos são cada vez mais rigorosas, obrigando fabricantes de automóveis e de componentes a constantes esforços financeiros e tecnológicos para cumprir a legislação em vigor, já não constitui novidade para ninguém. Mas a verdade é que nunca se falou tanto de emissões como agora. Depois de ter sido conhecido, nos EUA, em setembro de 2015, o caso da manipulação de software por parte da Volkswagen nos motores TDI, o chamado “Dieselgate” (esquema que permitia ativar os controlos de emissões de NOx somente durante os testes em laboratório, situação que atingiu, pelo menos, 11 milhões de veículos em todo o mundo), este escândalo deu o mote e rapidamente galgou fronteiras. Não passaram muitos dias até que a dúvida se instalasse: seria este caso a ponta de um icebergue ou, pelo contrário, tratava-se de uma ação isolada? Suspeitas, foram muitas. Certezas, poucas. Vários fabricantes de veículos vieram a terreiro reivindicar que estavam imaculados nesta matéria. Outros, passaram a ser alvo de investigação. Surgiram comunicados de imprensa a dar conta da total abertura das marcas para uma investigação transparente neste campo. Ninguém ficou imune ao espectro da desconfiança. O tempo encarregar-se-á, porventura, de demonstrar se a manipulação de valores de emissões poluentes (com consequências nefastas para a saúde e economia) tem sido prática comum e concertada ou se, ao invés, não tem passado de um ou outro episódio esporádico.

l l

importa, antes de mais, recuperar a origem das normas europeias, o que nos faz recuar no tempo três décadas. Foi em 1988 que se iniciaram as conversações do Protocolo de Quioto, que seria assinado em 1997 para entrar em vigor no ano de 2005. Neste tratado internacional, os países industrializados comprometeram-se a reduzir, cada um, em média, 5,2% dos gases com efeito de estufa (GEE), o que correspondia a cinco milhões de toneladas por um período de cinco anos (2008 a 2012), com base nos valores medidos em 1990. Em 1992, cinco anos após a assinatura do protocolo, foram definidos, na Europa, os limites para os vários tipos de emissões poluentes lançados para a atmosfera: uns específicos para os veículos a gasolina, outros direcionados para os Diesel. No início da década de 90, com a norma Euro 1, surgiram as primeiras panelas de escape catalisadas, cuja função era reduzir os níveis de CO e de HC+NOx. Para

passar de Euro 2 para Euro 3, tiveram de ser aplicadas, em alguns veículos, válvulas EGR (recirculação dos gases de escape), cuja missão era reduzir os níveis de NOx. A partir da Euro 3, começou a assistir-se à introdução de sistemas de pós-tratamento de gases de escape. Mais tarde, entraram em cena os filtros de partículas Diesel, cuja função era reduzir, nos veículos a gasóleo, as emissões de PM, levando-os a cumprir a norma Euro 5. Finalmente, para estar em conformidade com a norma que, hoje, vigora (Euro 6), os construtores tiveram de socorrer-se de novos sistemas de pós-tratamento de gases de escape, que diminuem, substancialmente, o NOx, graças à utilização de AdBlue (líquido composto por 32,5% de ureia e 67,5% de água desmineralizada), SCR (redução catalítica seletiva) e TWC (Three-Way Catalyst – catalisador de três vias). Depois, importa ainda considerar o DOC (catalisador de oxidação Diesel),

n  EVOLUÇÃO DAS EMISSÕES Para melhor compreendermos a evolução sofrida pelas emissões poluentes, www.jornaldasoficinas.com

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VALORES DE CONSUMO DE ENERGIA DE SOLUÇÕES DE MOBILIDADE ALTERNATIVAS Tal como a gama de veículos elétricos

o CRT (filtro de partículas mais eficiente) e o ASC (catalisador que absorve a ureia que não é consumida pelo SCR). n  ADEUS, NEDC Os inimigos do ambiente são os gases poluentes que são libertados para a atmosfera pelo escape dos veículos: monóxido de carbono (CO); dióxido de carbono (CO2); óxido de azoto (NOx); hidrocarbonetos não queimados (HC); partículas (PM). Todos se formam quando o combustível fóssil é queimado a elevadas temperaturas, como as que ocorrem durante o processo de combustão dos motores a gasolina e a gasóleo. Para que os veículos possam ser lançados no mercado, os fabricantes têm, primeiro, de homologar consumos e emissões. E faziam-no, até há pouco tempo, através do NEDC (New European Driving Cycle), teste que se dividia em duas partes: uma efetuada em estrada; outra realizada em laboratório. O NEDC era alvo de críticas por ter um critério largo e por não ser representativo das condições reais de utilização dos veículos, tendo sido posto em causa graças às suspeitas levantadas em torno da manipulação de resultados. Em nome da transparência e da proteção ambiental, quando já estava em substituição o NEDC pelo WLTP, com ciclos de carga que, embora mais realistas, não o eram o suficiente, o RDE (Real Driving Emisssions) foi apontado como a solução. Os valores obtidos por dinamómetros em laboratório através do WLTP podiam, assim, ser comparados com medições reais na estrada, evitado, deste modo, manipulação de leituras. Este novo método de medição pretende garantir que os motores Diesel Euro 6 registam, efetivamente, baixas emissões. Setembro I 2018

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ATUALIDADE WLTP

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QUAIS OS BENEFÍCIOS DO WLTP? O WLTP introduz condições de teste bem mais realistas. Que incluem:

Comportamento de condução mais realista

Velocidades superiores, incluindo a média

Equipamento opcional: valores de CO2 e consumos são fornecidos para cada versão em função do equipamento instalado

Maior abrangência de situações de condução (circuito urbano, suburbano, estrada nacional, autoestrada)

Médias superiores e maior exigência do motor

Afinação do veículo mais rigorosa e condições de medição mais fidedignas

Acelerações e desacelerações mais dinâmicas e representativas

n  OLÁ, WLTP A partir de 1 setembro de 2018, todos os veículos novos serão certificados de acordo com o protocolo WLTP, acabando, assim, o NEDC. A única exceção são os veículos novos existentes em stock, limitados a 10% das vendas do ano anterior. Todos os veículos matriculados antes de setembro de 2018, podem ser vendidos posteriormente a essa data. Apesar de ainda ser um teste laboratorial, o WLTP introduz a componente de utilização em condições reais para oferecer aos consumidores dados sobre consumo e emissões mais próximos daquilo que acontecerá durante a utilização no ciclo de vida do veículo. Para acabar com as discrepâncias entre os valores homologados e os que se verificam na prática. O WLTP divide-se em quatro partes, que se baseiam no perfil de condução de milhões de condutores de todo o mundo, assentes em diferentes médias de velocidade: baixa, média, alta e muito alta. Cada parte é composta por uma variedade de fases de condução, paragens, acelerações e travagens, que refletem perfis de utilização no dia a dia. Comparando com o NEDC, o WLTP é mais dinâmico, contabiliza muito menos paragens (onde o sistema start/stop tem bastante influência) e utiliza velocidades mais elevadas durante mais tempo. Outra diferença reside nos modelos testados. No NEDC, as marcas utilizavam veículos de base, com menor peso, dotados de pouco ou nenhum equipamento. No WLTP, a medição é feita ao modelo mais leve e mais pesado da gama. Todos os equipamentos, estejam eles disponíveis de série ou em opção, são tidos em conta. E por ser impossível medir todos os modelos consoante os níveis de equipamento e opcionais, foi criada uma fórmula complexa que permite calcular, com maior precisão, os valores de emissões de CO2 e de consumos de todos os níveis de equipamento. Outra vantagem desta fórmula é permitir aos Setembro I 2018

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Permite medir os melhores e piores valores para disponibilizá-los ao consumidor, refletindo as opções disponíveis para veículos semelhantes

Temperaturas ambiente mais realistas, próximas da média europeia

Testes com distâncias mais longas

Paragens mais curtas

consumidores saberem quais os valores para todos os modelos da gama e não apenas para os motores. A introdução do WLTP resulta no aumento de valores de consumo e emissões. n  RDE, CF, EURO 6D-TEMP Como referido anteriormente, o RDE é o teste que mede gases poluentes, como NOx e PM, que são emitidos pelo veículo quando ele está a ser utilizado em estrada. Este teste complementa o WLTP, que é feito em laboratório, assegurando que os veículos continuam a emitir baixos níveis de emissões, mesmo quando são testados em condições reais de utilização. Para o RDE ser levado a cabo, é instalado

no veículo um sistema de medição portátil (PEMS - Portable Emission Measuring System), que monitoriza, em tempo real e diretamente do veículo, a sua utilização. Contudo, o PEMS tem uma dificuldade de base: não consegue a precisão dos testes laboratoriais e os desvios podem ser assinaláveis (até 40 mg/km de NOx). O PEMS é afetado pela altitude e temperatura ambiente, podendo oferecer leituras menos precisas devido aos níveis de tolerância e de erro dos vários sensores instalados no veículo. É, aqui, que entra o CF (Conformity Factor), fator de conformidade. Para NOx, o CF é de 2.1 para o primeiro teste e de 1.5 para o segundo. No caso das PM, o valor é sempre de 1.5. Quer

isto dizer que, por exemplo, um veículo não pode emitir 50% mais de NOx do que o máximo medido em laboratório. Ou seja, um veículo que emita, no WLTP, 100 mg/ km de NOx, não pode emitir mais de 150 mg/km de NOx no RDE. E o que é a Euro 6d-TEMP? É a nova norma que regula as emissões. Os limites são os mesmos da Euro 6, mas passa a incluir os testes WLTP e RDE, obrigatórios para todos os veículos novos matriculados a partir de setembro de 2018. Para cumprir a norma Euro 6d-TEMP, é necessário adotar várias medidas, como, por exemplo, o catalisador passivo de oxidação/absorvente de NOx, o injetor de AdBlue, o sistema de redução seletiva

QUANDO SE TORNARÁ EFETIVO O WLTP? A transição para o WLTP acontecerá em 3 passos: PASSO 1 Setembro 2017

PASSO 2 Setembro 2018

O WLTP aplica-se, oficialmente, para novas gamas a partir de setembro de 2017. Novos tipos de automóveis e de modelos introduzidos, pela primeira vez, no mercado

O WLTP aplica-se a todos os automóveis novos matriculados a partir de setembro de 2018

Os construtores podem começar a requer a aprovação WLTP para novos tipos de automóveis quando a legisção entrar em vigor na União Europeia (não antes do final de julho de 2017)

Medições europeias para modelos em final de carreira para um número limitado de veículos não vendidos em stock que foram aprovados de acordo com o PASSO 3 teste antigo (NEDC), de modo a serem vendidos no ano seguinte, ou seja, até setembro de 2019 Setembro 2019

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ATUALIDADE WLTP

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DO NEDC AO WLTP: O QUE MUDA? Ciclo de teste WLTP Ciclo dinâmico, mais representativo das condições reais de condução

NEDC 20 minutos

Distância de ciclo NEDC 11 km

Fases de condução NEDC Duas fases: 66% condução urbana e 34% condução não urbana

WLTP 23,25 km

Média de velocidade NEDC 34 km/h

WLTP Quatro fases mais dinâmicas: 52% condução urbana; 48% condução não urbana

Velocidade máxima

WLTP 46,5 km/h

NEDC 120 km/h

Influência de equipamento opcional NEDC Impacto no CO2 e no consumo de combustível não considerado

WLTP 30 minutos

WLTP 131 km/h

Passagens de caixa

WLTP Características adicionais (difere de veículo para veículo) são tidas em consideração

NEDC Pontos de passagens de caixa fixos para todos os veículos

WLTP Pontos de passagens de caixa diferentes para cada veículo

Temperaturas de teste NEDC Medições a 20-30° C

(SCR) e o filtro de partículas de gasolina (GPF). Numa altura em que se iniciou a transição para o WLTP, em setembro de 2017, a norma de emissões Euro 6c tornou-se obrigatória para todos os novos modelos. Os que cumprem os limites estipulados no RDE, são homologados de acordo com a norma Euro 6d-TEMP. A norma Euro 6c torna-se obrigatória para todos os veículos novos matriculados a partir de setembro de 2018. Já a norma Euro 6d-TEMP, será imposta a todos os veículos novos matriculados a partir de setembro de 2019 e será substituída, em janeiro de 2020, pela Euro 6d, com um fator de conformidade de 1.0 (acrescido de uma margem de erro de 0,5) para novos modelos. Essa mesma norma tornar-se-á efetiva em janeiro de 2021 para todos os veículos novos matriculados.  ✱ Setembro I 2018

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WLTP Medições a 23° C, valores de CO2 corrigidos para 14° C

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NEDC Ciclo de teste único

Tempo de ciclo

Governo trava subida dos preços dos automóveis em setembro A notícia caiu como uma bomba e colocou o mercado automóvel em polvorosa. Face ao WLTP, novo regulamento que define as medições de consumos e emissões, os preços dos veículos novos matriculados a partir de setembro de 2018 poderiam aumentar devido aos escalões mais elevados dos valores anunciados pelas marcas. No entanto, o Governo, através da decisão do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, já veio acalmar os consumidores portugueses. No despacho de 1 de agosto de 2018, foram dadas instruções à Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) para “apresentar, no âmbito dos trabalhos de preparação do Orçamento do Estado para 2019, uma proposta de revisão das atuais tabelas de ISV e IUC e das normas que consagram isenções fiscais condicionadas a limites de emissão de CO2, ajustando-as aos níveis de emissões decorrentes da aplicação do novo sistema WLTP”. Esta decisão permite antever o afastamento do cenário de aumento dos preços dos veículos novos matriculados a partir de setembro de 2018, decorrentes da subida de Imposto Sobre Veículos (ISV) provocado pelo acréscimo do valor das emissões de CO2, no contexto do regime transitório NEDC 2 ou NEDC Correlacionado (em média, eleva os valores medidos das emissões em 10 a 11%), que determina a suavização, de 1 de setembro a 31 de dezembro deste ano, dos efeitos da nova norma WLTP, que se tornará obrigatória a partir de 1 de janeiro de 2019. Por outras palavras, o Governo vai anular o impacto do novo sistema de medição de emissões de CO2 no cálculo do ISV, assegurando que os preços dos veículos novos não irão subir em função de um aumento da carga fiscal a partir de 1 de setembro de 2018. Esta situação preocupava o setor automóvel, que temia uma forte subida nos preços e uma consequente quebra nas vendas. Caso não fosse feita qualquer alteração, os preços dos automóveis iriam subir, segundo estimativas do setor, entre dois a três mil euros. Aquando da adopção do WLTP, a Comissão Europeia recomendava, recorde-se, aos Estados-Membros que tomassem medidas por forma a assegurar a neutralidade fiscal, não penalizando os consumidores.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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OBSERVATÓRIO 14

Conceitos de Mobilidade (Parte IX)

Olhos bem fechados

› A Bosch, em aliança com a Foreca, desenvolveu um sistema que torna a experiência de conduzir de olhos fechados bem mais real. O serviço de deteção da condição da estrada estará disponível em 2020 Por: Jorge Flores

sensibilidade do condutor sobre a estrada em que circula não é um simples pormenor dispensável quando se trata de segurança rodoviária. O modo como sentimos a estrada, durante a condução, é fundamental: em que condição está a estrada? Quão bem os pneus aderem ao piso? Estas são algumas das perguntas sensitivas que importa colocar a todo o momento. Quanto melhor for a perceção do condutor sobre estes “detalhes”, maior será a sua segurança – e a dos outros. Ora, os veículos autónomos também necessitam de garantir, de forma imediata, essa informação. Contudo, até ao momento, tem-lhes faltado essa capacidade própria de sentir tais perceções da via. Uma incapacidade que a Bosch poderá estar prestes a suprir com o desenvolvimento de um sistema que capacita os veículos desta sensibilidade. “Estradas molhadas, neve, gelo – através dos serviços preditivos de condições da estrada, alertamos para perigos antes Setembro I 2018

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que as situações críticas possam ocorrer. Através da parceria com a Foreca, é possível cruzar dados meteorológicos, o que significa que um veículo automatizado saberá, exatamente, onde e como pode circular”, explicou Dirk Hoheisel, membro do conselho de administração da Bosch. n  CONDIÇÕES FAVORÁVEIS A Foreca é uma das principais fornecedoras de informações meteorológicas do mundo, com duas décadas de experiência na previsão das mesmas na estrada. “Combinar a experiência da Foreca e da Bosch levará a uma nova era de previsão das condições da estrada. Ao contrário das previsões meteorológicas nos meios de comunicação, os serviços de condições viárias da Bosch têm em conta múltiplos cenários possíveis”, disse Petri Marjava, diretor de vendas da Foreca. Além da segurança, estes serviços permitem aumentar o número de funcionalidades na condução autónoma. Este pacote de serviços da Bosch deverá ser lançado mundial-

mente em 2020. Numa primeira fase, com base em dados meteorológicos. De seguida, consoante mais automóveis conectados surgirem nas estradas, a capacidade, o volume e a cobertura do serviço aumentarão. n  VELOCIDADE ADAPTADA Até ao nível 4 de condução autónoma, a decisão sobre se um veículo pode assumir a tarefa de conduzir depende de vários fatores: tipo de estrada, velocidade e condições ambientais. No futuro, esta decisão também será baseada nos serviços preditivos das condições das estradas, fornecidos pela Bosch. O veículo autónomo saberá, em tempo real, quais as condições ambientais expectáveis, permitindo ajustar o seu estilo de condução, em vez de ter de entregar a tarefa de condução ao condutor, em caso de condições adversas. Se a rota for através da chuva, por exemplo, adaptará a velocidade com antecedência e a um nível que exclui qualquer risco de aquaplaning, permitindo parar em segurança, a qualquer momento.

n  CONCEITO MULTIFÁSICO O novo serviço da Bosch conta com um conceito multifásico. A empresa estima que só para cobrir os cerca de 80 mil quilómetros de autoestradas da Europa, seriam necessários cerca de 20 milhões de veículos conectados. As previsões meteorológicas, fornecidas externamente, serão, de início, a única fonte confiável de informações, especialmente nas áreas rurais onde há menos tráfego. Um conhecimento apenas possível graças à parceria com a Foreca. O exame minucioso da Bosch sobre os vários fornecedores líderes mostrou que os especialistas em clima da Finlândia eram os mais precisos do mundo neste tipo de dados. Quanto mais precisa for a informação, mais fácil será manter a disponibilidade de funções de condução autónoma no nível máximo. Devido a uma frota mundial de medição de referência e a métodos de machine learning, a Bosch e a Foreca conseguiram otimizar a segurança e a disponibilidade dos modelos de deteção das condições meteorológicas.  ✱

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TECNOLOGIA Gás natural comprimido

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Afinal, o GNC pode ser solução › Nestas páginas, abordamos um tema que perde alguma relevância numa altura em que praticamente só se fala de veículos elétricos e híbridos plug-in. O gás natural comprimido (GNC), ainda que seja um combustível pouco “comum” em Portugal, já faz parte do catálogo de vários construtores de automóveis, como, por exemplo, a Seat Por: Ricardo Carvalho

A

“hibridação” ou “hibridização” não é exclusiva dos veículos que combinam eletricidade com gasolina ou gasóleo. Muito antes de terem surgido no mercado vários modelos alimentados a combustíveis alternativos, sendo os maiores casos de sucesso os elétricos e híbridos plug-in, houve outra solução que pode ser considerada “híbrida”: os veículos alimentados a GPL (gás de petróleo liquefeito) ou GNC (gás natural comprimido), sempre combinados com a gasolina. Estas opções estão à venda no nosso mercado. Mas, agora, com menor visibilidade, até porque são os elétricos e os híbridos plug-in que estão na “moda”. Se o leitor está algo reticente em relação aos automóveis elétricos, estes “veículos a gás” podem ser uma boa solução, até porque, como é sabido, a legislação relativa a estes veículos está, Setembro I 2018

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agora, menos exigente. Se há uns anos um modelo a gás era um automóvel com restrições, desde o estacionamento ao abastecimento, atualmente é um veículo absolutamente “normal”. Tanto mais, que já nem precisa do dístico azul colocado na traseira. Agora, basta um selo verde no para-brisas para o identificar. Neste artigo, debruçamo-nos sobre o gás natural comprimido (GNC). O maior problema deste combustível alternativo é a sua rede de abastecimento, muito escassa. É uma boa solução, mas, em Portugal, tem este pequeno (grande) entrave. Contudo, as vantagens são diversas. Sendo o custo por quilómetro inferior ao do gasolina e gasóleo, compensa o facto de o veículo movido a GNC ser um pouco mais caro no momento da compra. As emissões de CO2 são, também elas, inferiores às libertadas

pelos motores alimentados a combustível fóssil. Os modelos GNC são veículos mais ecológicos, utilizam combustível mais económico, têm menor custo de utilização (€1,040 euros/kg) e são tão seguros como os automóveis a gasolina ou gasóleo. Vejamos, então, como funcionam os automóveis movidos a gás natural comprido. FACILIDADE DE ABASTECIMENTO Dois pontos de reabastecimento no mesmo bocal de combustível: ao abrir a portinhola para reabastecer o veículo, o condutor vê, de imediato, os bocais de abastecimento para os dois tipos de combustível. O processo de reabastecimento é semelhante ao de um automóvel a gasolina ou gasóleo. A posição do bocal é a mesma e demora, praticamente, o mesmo tempo. Além

disso, ao tratar-se de gás, não escorre qualquer pinga. DEPÓSITOS ESTANQUES Posicionados por baixo do piso da bagageira, onde se encontra, habitualmente, a roda suplente, os depósitos são fabricados em aço de elevada resistência e dispõem de tratamento anti-corrosão. As eletroválvulas de segurança mantêm o gás no interior de forma totalmente estanque e apenas abrem quando se liga a ignição. O estado de conservação dos depósitos é certificado a cada quatro anos. Todos os componentes utilizados foram testados para suportar condições extremas. Os depósitos estão aptos a suportar uma pressão de 200 bar, mas são fabricados para resistirem a mais do dobro. Portanto, os especialistas não colocam sequer questões de segurança.

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17 UM MOTOR, DOIS COMBUSTÍVEIS Os automóveis movidos a GNC têm um motor de combustão interna de última geração, que funciona, indiferenciadamente, com gás natural comprimido ou gasolina. Por norma, o veículo circula sempre com recurso ao gás até este se esgotar. A mudança para gasolina efetua-se automaticamente e é impercetível para o condutor, uma vez que as prestações do motor são idênticas com os dois tipos de combustível. O motor integra muitos componentes especificamente reforçados para a combustão de gás natural. O veículo cumpre as normas de emissões mais exigentes e a prova disso são os selos ecológicos que conquista em países que obrigam a ter um para circular, por exemplo, no centro da cidade.

SEGURANÇA TOTAL Os veículos movidos a GNC cumprem os padrões mais exigentes da indústria. São sujeitos a diversos testes durante toda a fase de desenvolvimento, como os crash-tests, para garantir que são totalmente seguros. Num caso mais extremo de temperaturas elevadas provocadas por um incêndio, o gás é libertado a um ritmo constante e controlado, graças a fusíveis térmicos colocados em cada depósito, evitando, assim, acumulação excessiva de pressão. PRESSÃO CONTROLADA O gás natural comprimido está armazenado nos depósitos a cerca de 200 bar mas é injetado no motor a uma pressão que não ultrapassa os 10 bar. Um regula-

dor de pressão, de dois andares, colocado na baía do motor, reduz a pressão e assegura uma injeção perfeita do gás em todas as situações. A centralina do motor controla o regulador de forma eletrónica em todos os momentos. CONDUÇÃO SEM ALTERAÇÕES Ao volante, a sensação de conduzir com gás natural comprimido ou gasolina é igual. Por isso, o condutor apenas consegue distinguir que combustível está a utilizar se olhar para o indicador luminoso no painel de instrumentos. Aceso, está a funcionar com gás natural comprimido. Apagado, com gasolina. Além disso, existem outros indicadores que disponibilizam informação sobre o nível de cada tipo de combustível, enquanto

o computador de bordo mostra ao condutor os dados da viagem, incluindo consumo e autonomia de cada combustível. Esta informação não é linear para todos os modelos que utilizam este combustível. No caso dos pertencentes ao Grupo Volkswagen, processa-se desta forma. AUTOMÓVEL COMO OS OUTROS Os automóveis a gás natural comprimido são desenvolvidos, fabricados e homologados obedecendo aos mais elevados padrões de qualidade da indústria. Nem na produção (muito menos na condução), existem diferenças. Em Portugal, tal como mencionado, o único “problema” é a existência de uma rede de abastecimento muito, mas muito, escassa. ✱

Gás natural: o que é?

Um hidrocarboneto composto, principalmente, por metano (CH4). O seu poder calorífico/kg é semelhante ao dos combustíveis derivados do petróleo. Para que um motor possa funcionar a gás natural comprimido, tem de ser de explosão (ciclo Otto), com a inflamação provocada por velas. O gás natural apresenta um índice octano de 130. O processo de combustão é em tudo idêntico ao de um motor a gasolina. O ar aspirado pelo motor é misturado no coletor de admissão com o gás natural comprimido por efeito “ventury” ou por injeção. A mistura é, então, introduzida no cilindro pela válvula de admissão para ser, posteriormente, comprimida e incendiada pela faísca produzida na vela.

1 – Dois bocais de abastecimento debaixo de uma portinhola

6 – Indicador no painel de instrumentos Confirma que o veículo está a ser alimentado com gás natural comprimido. Dois indicadores informam acerca do nível de ambos os combustíveis nos depósitos

Os bocais de abastecimento dos dois combustíveis (GNC e gasolina) estão colocados debaixo de uma só tampa, facilitando todo o processo de abastecimento. O tempo de abastecimento de ambos os combustíveis é praticamente idêntico

2 – Como são os depósitos de gás? São produzidos com aço de alta resistência e levam um tratamento anti-corrosão. Alcançam uma pressão máxima de 200 bar. O gás fica hermeticamente armazenado nos depósitos graças a um conjunto de válvulas solenóide de segurança, que apenas abrem quando a ignição é ligada. Numa situação de emergência, um fusível térmico derrete e liberta o gás de forma constante e controlada

5 – Motor 4 – Regulador da pressão

3 – Ligações Para que o nível de segurança seja elevado, o gás flui a alta pressão em tubos de aço

Colocado no motor, reduz a pressão do gás de 200 bar para valores entre 5 e 9 bar, dependendo das condições do motor e da condução. A pressão é regulada em dois níveis e controlada eletronicamente

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Os veículos GNC estão equipados com um motor de combustão interna que foi, especificamente, desenvolvido para ser alimentado também a gás natural comprimido. Por defeito, o motor alimenta-se de gás e pode ser sempre alimentado com este combustível caso o condutor assim deseje. É possível nunca alterar para o modo “gasolina”. Quando o fornecimento de gás começa a ser mais pobre e menor, o sistema encarregue-se de trocar o consumo para gasolina, sem que o condutor note essa mudança

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ENTREVISTA

OLAF MUßHOFF Diretor da Automechanika Frankfurt

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Frankfurt 2018 será o maior show da história da Automechanika › A poucos dias da abertura de portas da Automechanika Frankfurt 2018, o diretor da feira, Olaf Mußhoff, em entrevista ao Jornal das Oficinas, revelou os detalhes da 25.ª edição, que se realiza de 11 a 15 de setembro Por: Bruno Castanheira

“A

Automechanika Frankfurt 2018 será o maior show da história da Automechanika”. É, desta forma, que Olaf Mußhoff, diretor da feira, se refere à 25.ª edição do certame dedicado ao aftermarket, que se realizará de 11 a 15 de setembro no centro financeiro da Alemanha. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, o responsável revelou os detalhes da exposição deste ano e fez a antevisão daquela que considera ser a maior montra do aftermarket europeu. Quais serão os destaques da edição deste ano? Haverá muitas novidades na 25.ª edição da feira, como a inclusão de REIFEN, dedicado ao setor dos pneus, e o segmento de produtos Classic Cars. Ambos poderão ser visitados no novo Hall 12, que será usado, pela primeira vez, durante a Automechanika. O Hall 12 será, também, a nova casa para o segmento de lavagens de veículos, car car e recondicionamento, que se moverá para a área de exposição exterior. Outra novidade será o alargado programa para oficinas, que está a ser complementado por novos eventos de desenvolvimento profissional, tais como o “Truck Competence Symposium” para veículos comerciais e os populares “Mechanic Games”, que serão realizados, pela primeira vez, durante todos os dias da feira. Outro destaque é a Cerimónia de Prémios de Inovação, para a qual gostaria de convidar o Jornal das Oficinas. Decorrerá logo no primeiro dia da Automechanika, às 10h00, no Fórum, Roof Panorama. Este ano, relançámos os Prémios de Inovação Automechanika e atribuiremos distinções em três categorias: “Nomeado”, “Finalista” e “Vencedor”. O objetivo é chamar a atenção para o Setembro I 2018

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cada vez maior número de inovações que recebemos e não apenas para os vencedores. Quais serão as principais questões a abordar no programa complementar? No programa complementar, concentrar-nos-emos nas tendências e desenvolvimentos atuais do aftermarket automóvel. Futuro inspirador, palestras técnicas, painéis de discussão e apresentações serão realizadas todos os dias, sob o guarda-chuva da Academia Automechanika em diferentes etapas do Centro de Exposições e da feira de Frankfurt. Os tópicos incluirão automóveis clássicos, pneus e serviços de pneus no espaço REIFEN, lavagem de veículos, impressão 3D, serviço e mobilidade de amanhã, um painel de discussão sobre reparações de colisão e um novo simpósio sobre competência de camiões. Na quinta-feira, 13 de setembro de 2018, o palco do Festhalle será dedicado a apresentações e no Fórum terá lugar a Conferência Connected Mobility, que abordará temas como a condução autónoma, inteligência artificial, segurança de dados e eficiência energética. Em adição às nossas palestras, existirão sessões práticas de treino para visitantes do setor oficinal. Incluirão 11 oficinas de colisão, realidade aumentada, comunicação digital, automóveis clássicos e competência em camiões. Qual é o número total de expositores? Têm muitos novos em comparação com a edição anterior? Pela primeira vez, esperamos receber mais de 5.000 participantes na feira de Frankfurt e no Centro de Exposições. Isto significa que a Automechanika Frankfurt

2018 será o maior show da história da Automechanika. Na última edição, recebemos 4.843 expositores, o que significa que a feira cresceu bastante. E haverá muitos novos expositores presentes. Este ano, expandiremos o nosso portefólio com novos tópicos, como Classic Cars e REIFEN, o que faz da Automechanika a plataforma certa para empresas que talvez não tenham estado presentes em Frankfurt antes com um stand. Entre os novos expositores, estão nomes como Bridgestone, Grupo Al Dobowi, Balkrishna Industries Limited (BKT), VW Classic Parts, a Pirelli Deutschland GmbH, Dr. Ing. h.c. F. Porsche AG, GKN Service International GmbH, GEAdditive, Retromotion GmbH, Pirelli e Faurecia.

Como define o perfil dos visitantes da Automechanika? Muitos visitantes vêm de fora da Alemanha - mais de 65% - e são tomadores de decisão dentro das suas empresas nos setores industrial, retalhista ou oficinal. O último evento atraiu 133 mil visitantes profissionais de 170 países, dos quais 37% vieram de oficinas ou do setor oficinal, 36% de concessionários, 11% de produção, 7% de serviços e 9% de outros. Estamos particularmente orgulhosos pelo

facto de mais de 70% dos nossos visitantes serem responsáveis por fazerem escolhas estratégicas para as suas empresas. Outros 8% são formandos e aprendizes, que fazem um grupo de visitantes muito importante para nós, devido à escassez de jovens profissionais qualificados no aftermarket automóvel. A Automechanika é um ótimo lugar para começar e expandir a rede profissional de contactos comerciais. Porque razão é a Automechanik a considerada a plataforma mais importante para o setor do pós-venda europeu? Qualquer um que queira acompanhar o ritmo acelerado de desenvolvimento do setor deve seguir os temas mais recentes. A Automechanika é a plataforma ideal para tal, porque o mundo do aftermarket automóvel estará reunido em Frankfurt para discutir tendências, inovações e novas soluções. Sem dúvida, um dos fatores mais importantes para o sucesso do evento é termos uma estreita relação de trabalho com a indústria e com todas as principais associações internacionais no aftermarket automóvel. Por isso, sabemos o que impulsiona o setor automóvel, podemos reagir às suas necessidades e desenvolver as nossas feiras, assim como fizemos este ano com os novos tópicos REIFEN e Classic Cars. Além disso, o programa de eventos complementares multifacetado irá oferecer aos visitantes uma série de oportunidades para conhecer especialistas, fazer e cultivar contactos, bem como permitirá beneficiar de cursos de formação prática em oficinas certificadas. Assim, os visitantes que aproveitarem o programa complementar de eventos da Automechanika Frankfurt podem ter a certeza de estar bem preparados para enfrentar os desafios de amanhã.  ✱

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ENTREVISTA 20

Vendemos muito mais do que tinta

› A inovação contínua nas tecnologias de revestimento das carroçarias e nos serviços que oferece aos clientes fazem da Axalta um líder na indústria da repintura automóvel. Ajudar as oficinas de colisão a atrair mais trabalho e aumentar o negócio são os grandes objetivos deste fabricante Por: João Vieira

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Axalta Portugal realizou, nas suas instalações, em Mem Martins, um encontro com clientes e imprensa especializada, onde apresentou as mais recentes soluções para a digitalização das oficinas de repintura automóvel. Gilles Navez, Axalta product & marketing director Refinish Systems para a Europa, Médio Oriente e África, foi um dos responsáveis presentes no evento, que acedeu a dar uma entrevista exclusiva ao Jornal das Oficinas, onde falou da atualidade e tendências do mercado da repintura automóvel a nível global e, também, em Portugal. Como analisa o mercado europeu de repintura automóvel na atualidade? Na atualidade, o mercado europeu de repintura automóvel apresenta um crescimento de meio dígito. Os mercados emergentes da CEE e da EMEA estão a crescer graças aos indicadores económicos positivos, enquanto a Europa Ocidental está estável, sem crescimento ou declínio previstos. Setembro I 2018

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Considera que se trata de um mercado em processo de mudança e evolução? Sim, a consolidação é, particularmente, impactante em alguns países, tanto ao nível das oficinas de colisão como ao nível da distribuição. Isto aplica-se até mesmo a mercados maduros que têm inúmeras redes e grupos, como o Reino Unido e os Países Baixos, países que já assistiram a uma quantidade razoável de consolidação. Mas acreditamos que a situação se vai manter no futuro. E existe, também, alguma consolidação transfronteiriça, o que é interessante. Assistimos igualmente à importância crescente das redes de oficinas de carroçaria e de grupos de oficinas, acompanhada pela relevância e influência crescentes dos FLI (Frotistas, Leasings e Seguradoras) e dos OEM. Outras tendências incluem a mudança para sistemas mais produtivos, processo que a Axalta está a liderar, com a introdução de muitos produtos e sistemas através das nossas três marcas de acabamentos premium, que são capazes de concretizar poupanças significativas de energia,

reduzindo, assim, o custo total da reparação para os clientes. E outra grande tendência, claro, é a digitalização, a que todos podemos assistir através da cadeia de valor. Na Axalta, não podemos ficar estáticos ou aceitar o status quo. Somos dinâmicos e continuamos a inovar, para atendermos as necessidades de desempenho dos nossos clientes.

processos de pintura em geral irão tornar-se mais rápidos e consumir menos energia, irão exigir menos mão de obra direta, ao mesmo tempo que dinamizam o rendimento. Também acreditamos que as oficinas de carroçaria devem iniciar, assim que possível, a mudança para o processo Lean e a nossa formação, como vimos em Portugal, reflete isto mesmo.

Durante quanto tempo irão continuar as mudanças nos processos de pintura e de acabamento? Acreditamos que, no futuro previsível, a digitalização será um dos maiores impulsionadores a ter impacto - positivo - no processo de repintura automóvel. Se devidamente utilizada e acompanhada pela formação correta, irá, naturalmente, melhorar a produtividade - um objetivo evidente das oficinas de carroçaria. A digitalização irá apoiar a precisão das cores e as necessidades de reprodução eficiente de cores, os quais são ambos pontos de pressão importantes nas oficinas de carroçaria. Para além disso, os

Considera que as atuais oficinas de colisão têm meios técnicos e humanos para acompanhar a evolução que o mercado da repintura automóvel está a ter? O facto de as oficinas de colisão se terem ou não adaptado às tendências, é algo que monitorizamos cuidadosamente, tendo constatado alguma polarização nesse panorama. Algumas oficinas de colisão estão a adaptar proativamente os seus processos, a introduzir sistemas digitais, a adotar sistemas de gestão específicos e a estabelecer ligações firmes com fornecedores. Também estão a fazer investimentos frequentes que lhes permitem reparar veículos mais compli-

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GILLES NAVEZ 21 Axalta Product & Marketing Director Refinish Systems EMEA cados e mais avançados. Não se tratam, necessariamente, das oficinas de colisão maiores. São, normalmente, oficinas de dimensão média, altamente ágeis, que estão a garantir o seu próprio futuro. Depois, existem as oficinas de colisão mais pequenas, que têm estratégias diferentes para atrair trabalho, ao utilizarem uma abordagem mais local e produtos convencionais. Atualmente, o que faz mais a diferença neste setor da repintura automóvel? A inovação contínua, não apenas das nossas tecnologias de revestimentos, mas, também, dos nossos serviços, farão a diferença para os nossos clientes, uma vez que os ajudam a tornar-se mais produtivos e mais competitivos em mercados

altamente agressivos. Também disponibilizamos uma variedade de serviços e iniciativas que ajudam as oficinas de carroçaria a atrair trabalho e a aumentar o negócio. Quais são os maiores desafios do setor e quais são as melhores formas de ultrapassá-los? Sabemos que os nossos clientes a nível global estão a enfrentar uma série de desafios. Um deles, é a falta de pessoal qualificado, especialmente pintores, algo que a Axalta está a tentar resolver através de iniciativas por todo o mundo, tais como o apoio a formações em repintura automóvel e a atribuição de estágios. O segundo, é a sobrecapacidade nas oficinas de colisão, ou seja, não haver trabalho

Axalta pioneira na digitalização das oficinas As oficinas de colisão podem digitalizar rapidamente as suas operações, implementando a gestão digital de cores da Axalta, que inclui o sistema Job Card (Folha de Obra), um painel KPI (Indicadores Chave de Desempenho) e uma ligação a um BMS (Sistema de Gestão). Todas estas ferramentas digitais ajudam as oficinas de carroçaria a analisar e a utilizar os seus dados para melhorar o desempenho do negócio. Integrar todas estas ferramentas ao longo de todo o processo de reparação permite um serviço mais rápido aos clientes, processos mais fáceis para o pessoal da oficina de carroçaria e lucros mais elevados na generalidade do negócio, bem como uma carteira de produtos completa, permitindo fazer encomendas de forma simples e rápida. Para operadores de frota e de aluguer e para seguradoras (FLI), a Axalta propõe uma plataforma online - Repscore.net - na qual os gestores de frota, operadores de aluguer, gestores de mercado pós-venda OEM e seguradoras têm acesso direto a oficinas de colisão que são membros da rede, para fornecerem trabalhos de reparação. RepScore.net é um sistema inovador, completamente personalizado, para ajudar os negócios a comunicarem eficazmente com o mínimo de esforço, mas com o máximo de benefícios para ambas as partes. Desenvolvido para melhorar a cooperação entre as oficinas de colisão e os proprietários de redes, este inovador sistema digital de gestão de redes otimiza o serviço e a qualidade, quer da oficina de colisão quer da rede, para ganharem vantagem num mercado competitivo. RepScore.net ajuda as oficinas de colisão a estabelecerem relações com os proprietários das redes e a apresentarem os seus negócios a empresas de maiores dimensões. O software identifica a melhor combinação para as necessidades de cada entidade. Com o auxílio de diferentes ferramentas existentes em RepScore.net, incluindo um Inquérito de Satisfação do Cliente, o sistema de relatórios cria uma base de dados detalhada de oficinas de colisão que garantiram padrões de qualidade que atendem às elevadas exigências dos proprietários de redes, independentemente se são uma FLI ou um fabricante automóvel. Através do seu serviço de consultadoria online e de análise do negócio, RepScore.net permite às oficinas de colisão aumentarem a eficiência e o desempenho do negócio. Os proprietários de redes terão a capacidade de identificar as melhores oficinas de colisão na sua rede e de otimizar referências baseadas no desempenho, na classificação e na localização. Outra novidade é o sistema simplificado de encomenda online. Com esta inovação, a Axalta quis tornar as encomendas dos seus clientes o mais rápido, fácil e flexível possível. Com esta solução, os clientes podem encontrar todas as informações dos produtos que necessitam, bem como as encomendas, num único sítio. Além disso, podem visualizar um catálogo online de produtos, obter informação em tempo real acerca da disponibilidade de produtos, seguir as suas encomendas e utilizar tecnologias digitais para fazer encomendas online. Esta solução já foi testada com êxito em oito países, tendo obtido bastante sucesso. ✱

suficiente. Através de vários dos programas da Axalta, também ajudamos a resolver este desafio, propiciando melhores relações e maior visibilidade. Relativamente à falta de pessoal qualificado, o que têm feito em concreto para atrair novos talentos que possam acrescentar valor e novos conhecimentos ao setor? É essencial atrair talentos para a indústria global de repintura - e, subsequentemente, formar essas pessoas -, motivo pelo qual a Axalta empreendeu uma série de iniciativas, incluindo trabalhar de perto com faculdades e universidades em todo o mundo, não apenas ajudando os estudantes a desenvolverem as suas capacidades profissionais, mas, também, despertando o seu interesse no setor. E, em alguns casos, encorajando-os a continuarem as suas carreiras no setor do acabamento. Estamos a demonstrar o nosso empenho no aperfeiçoamento de competências em toda a indústria através de vários eventos de desenvolvimento profissional, cursos de formação e seminários para estudantes e profissionais, o que ajudará a preencher a lacuna existente.

2018 revela novos produtos e serviços Nos últimos meses, lançou, ou está prestes a lançar, alguns produtos altamente inovadores e tecnologicamente avançados, transversais às três marcas premium que comercializa. Os três principais são: Vernizes universais - Cromax CC6500 High Performance VOC Clear, Spies Hecker Permasolid HS Race Clear Coat 8700 e Standox Standocryl VOC Performance Pro Clear K9590 - que são adequados para tudo, desde reparações de pequenas áreas até repinturas completas. Este verniz baseia-se numa tecnologia pioneira e foi desenvolvido tendo em mente a tendência mais recente de produtos de baixa viscosidade. Proporciona uma aplicação rápida e fácil em duas demãos, com um reduzido tempo de secagem, e oferece uma excelente molhagem da superfície, resultando num acabamento muito suave. Também tem uma boa estabilidade vertical. A sua flexibilidade de secagem ajuda a poupar energia e a reduzir custos. Seca em apenas 15 minutos a 60 °C e, alternativamente, em 30 minutos a 40 °C - portanto, adapta-se a um leque de processos de trabalho com os mesmos resultados fiáveis e de alta qualidade. Segundo, a nova e inovadora Gestão Digital de Cores, completamente baseada na cloud (nuvem), que a Axalta está, presentemente, a disponibilizar às suas oficinas através das suas três marcas. Significa que estas podem, agora, tratar da gestão de cores de forma totalmente digital e sem fios. É um processo de reprodução de cores 100% digital que utiliza os mais recentes espectrofotómetros para medição digital de cores, portais de reprodução de cores baseados na cloud que fornecem uma base de dados online sempre atualizada de fórmulas, bem como um intercâmbio de dados realizado sem fios entre os dispositivos conectáveis, tais como balanças e impressoras. E, em terceiro, um conjunto verdadeiramente revolucionário de produtos que desafiam as barreiras da inovação, a ser lançado ainda este ano. Os novos primários “molhado-sobre-molhado”, sem necessidade de lixar, são baseados na química patenteada da Axalta e proporcionam o processo de preparação mais produtivo disponível no mercado. ✱

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A Axalta patrocina algumas das melhores equipas mundiais de desportos motorizados, tais como a Mercedes-AMG Petronas Motorsport, com a Spies Hecker, e a Movistar Yamaha MotoGP, com a Cromax. Quais são os objetivos deste investimento? As corridas são parte da nossa herança na Axalta e as nossas parcerias com estas incríveis equipas de corridas - e, também, com o nosso envolvimento na NASCAR, Formula Student e em outros campeonatos - são um exemplo perfeito de como o trabalho de equipa e a tecnologia podem mover-se em conjunto para arrecadar incríveis prémios. Partilhamos com estas equipas a paixão pelos automóveis, pelas corridas, pelo desempenho e, também, um profundo empenho com a tecnologia. Estas parcerias são mutuamente benéficas: as equipas fazem o derradeiro teste às nossas inovações em algumas das mais duras e mais competitivas condições, o que nos permite desenvolver ainda mais as nossas tecnologias. E nós permitimos-lhes melhorar o seu desempenho com os nossos produtos da melhor qualidade, quer estejam a correr em pistas de asfalto ou nas areias do deserto australiano, ali-

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ENTREVISTA Gilles Navez

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Mercado português no rumo certo “A Axalta é líder de mercado em Portugal, portanto, estamos muito satisfeitos com o desempenho das marcas. Apoiamos esta forte posição no mercado, proporcionando aos nossos clientes locais um alto nível de apoio e serviços que incluem o nosso Centro de Formação em Mem Martins, onde várias centenas de profissionais de repintura vão todos os anos para desenvolverem as suas competências, saberem mais sobre os nossos novos produtos e aprenderem técnicas de aplicação com os melhores técnicos de acabamento do mercado. A nossa rede de importadores e de distribuidores é muito importante para nós e estabelecemos parcerias estreitas e relações sólidas com eles. Estamos muito contentes com o nosso atual rumo no mercado em Portugal, que se está a realizar através de uma rede de distribuição sólida. Sabemos que os nossos clientes estão a receber o melhor serviço, portanto, não temos planos para alterar a estrutura atual. Vendemos muito mais do que tinta. As nossas soluções permitem aos nossos clientes (em Portugal e não só) serem mais rentáveis e mais produtivos. Oferecemos uma carteira abrangente de cursos de formação, que são adaptados a uma panóplia de necessidades das oficinas de colisão - desde estagiários a gerentes de oficinas. Além disso, podemos providenciar serviços de auditoria e de consultadoria às nossas oficinas de colisão, bem como ajudá-los a implementar KPI’s precisos de forma a melhorar os resultados de gestão. Oferecemos, também, formação em “Princípios Lean e SIX SIGMA”, que consideramos muito importante, pois permitem que os nossos clientes otimizem as suas operações e tenham uma visão geral dos seus negócios. Num mercado muito competitivo como Portugal, a menor vantagem pode fazer a diferença e este tipo de formação pode fazer exatamente isso. Pretendemos ajudar os nossos clientes a extrair todo o retorno possível dos investimentos que fizeram connosco.”  ✱

mentados pela energia solar. Estamos muito orgulhosos que hajam equipas que queiram estabelecer parcerias com a Axalta, demonstrando a confiança que têm em nós. Anunciaram, recentemente, a venda do 50.000.º espectrofotómetro. Qual será a evolução deste equipamento e a sua contribuição para otimizar os processos de trabalho na oficina? A nova e inovadora Gestão Digital de Cores que a Axalta está, presentemente, a disponibilizar às suas oficinas de carroçaria, através das suas três marcas premium, significa que estas podem, agora, tratar da gestão de cores de forma completamente digital e sem fios. É um processo de reprodução de cores 100% digital que utiliza os mais recentes espectrofotómetros para medição digital de cores, portais de reprodução de cores baseados na nuvem que fornecem uma base de dados online sempre atualizada de fórmulas, bem como um intercâmbio de dados sem fios entre os dispositivos conectáveis, tais como balanças e impressoras. Finalmente, existem outras funcionalidades, como a gestão de stocks, gestão oficinal, encomendas eletrónicas. Tudo isto traduz-se numa operação sem cabos devido à Setembro I 2018

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conectividade wi-fi, acompanhada por acesso e gestão através de um tablet ou smartphone, graças à configuração baseada em nuvem que ajuda a conferir mobilidade completa à oficina de colisão. É possível enviar trabalhos para a balança através de um dispositivo móvel. E a sua operação é livre de manutenção: a oficina de carroçaria já não precisa de atualizar manualmente o seu sistema ou de fazer cópias de segurança dos seus dados, pois isso já é, automaticamente, feito na nuvem. Esta inovação é exclusiva da Axalta e é absolutamente única no mercado. A Axalta anunciou que está a trabalhar em soluções inovadoras que irão atender as necessidades dos veículos autónomos? Que papel irá desempenhar a pintura nestes veículos? Primeiro, é importante referir que as tecnologias para veículos autónomos já existem - é expectável que cerca de 15% dos veículos sejam autónomos até 2030. Os revestimentos são um dos principais potenciadores dos automóveis sem condutor, mas é necessário resolver vários aspetos antes de se obter um veículo totalmente autónomo. O primeiro desses aspetos será a relação entre o revestimento e a segurança. A pintura

deve ser 100% transmissiva e, também, mais refletora. A pintura cobre a totalidade do veículo e deve permitir que os sistemas, como o LIDAR (Light Detection And Ranging – tecnologia ótica de deteção remota que mede propriedades da luz refletida de modo a obter a distância relativamente a um determinado objeto), funcionem devidamente, permitindo que as transmissões laser passem livremente através do revestimento e que os sensores voltem a receber a luz através do mesmo. Se tal for conseguido, os fabricantes de automóveis terão muito mais opções de zonas para colocarem os sensores no automóvel e terão menos limitações no design de futuros veículos. Segundo, existe uma necessidade de harmonização entre os revestimentos OEM e de repintura, que se baseiam em químicas de pintura diferentes. Ambos devem trabalhar em harmonia se quiserem cumprir os padrões necessários para garantir a segurança de um veículo. Na Axalta, encaramos estas questões com seriedade e estamos a trabalhar para fornecer a próxima geração de revestimentos que atendam as necessidades desta mega tendência. Já existem diversas alternativas que melhoram a refletividade dos sistemas de pintura, mas que apresentam os seus próprios desafios, tais como a qualidade da cor, a estabilidade, o custo e a complexidade e tempo de aplicação. Quando estas questões forem resolvidas,

o mercado de veículos autónomos dará um enorme passo para se tornar numa realidade generalizada. O que pretende fazer para fortalecer a notoriedade das marcas junto das oficinas? Temos atividades de comunicação de marketing muito dinâmicas em todas as nossas três marcas premium, com o objetivo de continuar a aumentar o reconhecimento destas marcas em todos os mercados e, também, para dar informação sobre elas e enfatizá-las junto dos nossos utilizadores existentes. Utilizamos canais de comunicação tradicionais e digitais, incluindo, como seria de esperar, redes sociais, para além de dispormos de representantes da marca e técnicos que trabalham, diretamente, com utilizadores finais. E quais são os objetivos da Axalta em termos de investimentos e de vendas? A Axalta lidera uma indústria em crescimento. Como líderes, iremos continuar a investir no impulsionamento da nossa inovação que sustenta os nossos novos produtos e serviços, bem como as nossas ferramentas digitais. A Axalta continuará a crescer, quer de forma orgânica, quer através de aquisições. Ao longo de todas as atividades da Axalta em 2016 e 2017, realizámos oito acordos de fusões e aquisições na EMEA (14 globalmente).  ✱

StarLite é Cor do Ano 2018 As indústrias da eletrónica e da informática foram pioneiras na mega tendência da cor branca. Desde então, o branco tem tido uma classificação mundial significativa e pode ser encontrado em outros produtos de consumo. Em 2012, o branco destronou o preto como a cor de veículos mais popular da Europa, com um total de 29%. Desde 2015, essa percentagem desceu ligeiramente. Contudo, permanece ainda líder em popularidade de cores na Europa, com um total de 25%. O maior volume para veículos escuros (principalmente pretos) encontra-se no segmento de luxo de classe alta - com um total de 35% na Europa. Relativamente ao branco, a sua popularidade tem sido realçada em todos os segmentos de veículos. O maior interesse por brancos com efeito pode ser encontrado no segmento de luxo/SUV de luxo, com uma percentagem de 8% no branco pérola e de 11% no branco sólido. Analisando matizes que não de branco, chegarão brevemente à Europa algumas cores de elevado volume, tais como variações sofisticadas e modernas de matizes de cinzento, bem como outras de baixo volume como variações de verde-selva e musgo-azulado esfumados. Estão, também, previstos alguns efeitos inovadores, incluindo efeitos cintilantes intensivos, como partículas de vidro e novos Xirallic, que se destinam, principalmente, ao segmento de luxo em cores escuras. Analisando outras cores, as cores suaves e as cores vivas continuam a ganhar importância. E, também, é importante mencionar a popularidade crescente das cores altamente cromáticas em vermelhos e azuis, particularmente em vernizes coloridos. Os brancos de alta-tecnologia, que contêm partículas de efeitos especiais (como partículas de vidro), são, igualmente, uma tendência em crescimento. A Cor Automóvel para o Ano 2018, StarLite, da Axalta, é um branco de alta-tecnologia. Um tom claro e refletor que utiliza o processo de triplo revestimento da Axalta, StarLite é elaborado com partículas pérola sintéticas para criar um efeito nacarado atrativo. É uma cor sofisticada, concebida para ter um aspeto excelente em veículos de todos os tamanhos, ao mesmo tempo que proporciona benefícios funcionais.  ✱

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ENTREVISTA 24

Alcançaremos um crescimento superior a 25%

› Líder mundial na prestação de serviços técnicos, certificação e consultoria, a DEKRA está presente em mais de 50 países e conta com mais de 40.000 colaboradores. Portugal tem merecido um lugar de destaque no grupo, como são disso exemplo os 50 milhões de euros investidos nos últimos quatro anos no nosso país Por: João Vieira

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pesar da dimensão do nosso mercado, a DEKRA Portugal tem vindo a merecer um lugar de destaque no seio do grupo, não só pelos resultados obtidos, como, também, pela capacidade de inovação através da criação de novos serviços e novas ferramentas. Por outro lado, existe um potencial de colaboração em novos projetos internacionais, na medida em que Portugal tem uma forte atratividade em termos de qualificação dos RH e devido à competitividade do país ao nível dos custos. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Sérgio Vitorino, administrador da DEKRA Portugal, Lda., explica as razões do investimento realizado e a estratégia para os próximos anos. Há quanto tempo está a DEKRA presente no mercado português? A DEKRA está presente em Portugal Setembro I 2018

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desde 1991, através da Claims Services, cuja atividade se prende, essencialmente, com a regularização de sinistros, nomeadamente de âmbito internacional, ao abrigo da 4ª Diretiva e Sistema Carta Verde. A DEKRA tem vindo a evoluir deste então, com a entrada na atividade Expertises, em 2003, que compreende a peritagem e a averiguação de sinistros. Posteriormente, em 2011, foi agregada a atividade Automotive Solutions, líder na Gestão de Veículos Usados, e, mais recentemente, a entrada na atividade da Inspeção Técnica de Veículos, em 2015. Que balanço faz do desempenho da DEKRA desde que iniciou a sua atividade em Portugal? É francamente positivo, salientando a evolução exponencial registada nos últimos cinco anos de atividade, marcada pelo controlo de 100% do capital

de todas as empresas do Grupo DEKRA em Portugal. Um momento crucial foi a agregação funcional de todas as empresas – Automotive Solutions, Expertises e Claims Services – que permitiu desenvolver sinergias muito significativas ao nível das equipas e da capacidade de inovação. Outro momento chave foi a entrada na atividade das Inspeções Técnicas de Veículos, o core business da DEKRA a nível internacional, no qual pretendemos assumir-nos como um dos principais players de mercado em Portugal. Nos últimos quatro anos, o Grupo DEKRA já investiu cerca de 50 milhões de euros em Portugal. Qual o objetivo deste investimento? O investimento realizado tem como objetivo projetar a DEKRA como uma organização líder nas atividades onde se insere, tanto por via de crescimento

orgânico, como por aquisição de outros players estratégicos. Acredita que o nosso mercado tem potencial de crescimento para a DEKRA? Acreditamos que sim, tal como o comprova a evolução da empresa nos últimos anos, tanto a nível de faturação como no crescimento do quadro de recursos humanos. Pretendemos prosseguir a trajetória de crescimento, sendo que a DEKRA tem, atualmente, como missão, “Ser um Parceiro Global para um Mundo Seguro”, noutras dimensões que extravazam o setor automóvel onde somos especialistas desde a fundação da empresa, há mais de 90 anos. Quem são os principais clientes da DEKRA Portugal? Devido ao perfil dos serviços oferecidos ao mercado, os principais clientes da

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SÉRGIO VITORINO 25 Administrador da DEKRA Portugal, Lda. DEKRA são construtores e distribuidores de automóveis, seguradoras, gestoras de frotas, empresas de rent-a-car, tribunais e demais entidades relacionadas com a mobilidade. Mais recentemente, o segmento dos clientes particulares tem ganho especial relevância, por força da entrada na atividade das Inspeções Técnicas de Veículos, em que já dispomos de uma rede de centros com cobertura nacional, permitindo ultrapassar os 500.000 clientes. Considera que para a empresa crescer é necessário diversificar as suas áreas de atuação? Claramente. A cultura instituída na empresa é de constante inovação, sempre em busca de novos serviços ou de soluções mais eficientes para o mercado. Além do setor automóvel, a DEKRA, a nível internacional, dispõe de know-how e ampla experiência noutros setores, como, por exemplo, a área Industrial e, também, a formação e recursos humanos. Estamos sempre atentos ao mercado e procuramos rapidamente aproveitar novas oportunidades por explorar, desde que possamos aportar valor aos clientes. Quais as áreas/setores onde a DEKRA mais investiu? Devido às características da atividade, o setor onde a DEKRA mais investiu foi, sem dúvida, o das Inspeções Técnicas de Veículos, devido à construção de centros de inspeção de raiz e à aquisição da rede de centros MasterTest. Outra área onde também estamos a investir forte, é nas atividades para as seguradoras. Recentemente, adquiriram a Sinistrauto. Considera que a peritagem e a averiguação são áreas de negócio rentáveis e com futuro? A aquisição da Sinistrauto insere-se na estratégia de crescimento no setor da peritagem e averiguação de sinistros, onde pretendemos conquistar quota de mercado e, também, tirar proveito de uma série de sinergias. Desta união, passamos a constituir uma das maiores redes de peritos e averiguadores independentes a nível nacional. Trata-se de uma atividade onde a pressão para a redução de custos

de reparação é elevada. É necessário aliar a experiência e o conhecimento técnico com novas soluções que permitam tornar os processos mais rápidos e eficientes para todos os elos da cadeia. Uma vez mais, queremos crescer pela inovação e pela sinergia de serviços que podemos oferecer ao ramo segurador. Pretende atingir a liderança nesta área da peritagem? A DEKRA tem sempre como objetivo ocupar posições de liderança nas atividades onde participa. Faz parte do ADN da empresa, tanto a nível global como em Portugal. Mas o mais importante é oferecer serviços de qualidade e inovadores. Considerando sempre as mais-valias geradas para os nossos parceiros (clientes). A DEKRA adquiriu, também recentemente, a MasterTest, uma rede nacional de 11 centros de Inspeção Técnica de Veículos? Quais são os objetivos desta aquisição? Esta aquisição vem dotar a rede de centros de ITV com cobertura do território a nível nacional e permite-nos desenvolver, significativamente, a atividade. Trata-se de um processo que ainda não se encontra concluído, existindo abertura por parte da DEKRA para estudar novas possibilidades de aquisição ou parceria. Quantas inspeções são realizadas, anualmente, pelos centros de inspeção DEKRA-MasterTest? Anualmente, são realizadas cerca de 470.000 inspeções pelos centros DEKRA-MasterTest. Tendo, no entanto, mais de 500.000 clientes, porque nem todas as viaturas têm inspeções anuais. O Governo autorizou a abertura de mais centros de inspeção, existindo, atualmente, mais de 200 em todo o país. Mesmo assim, considera que este negócio ainda é rentável? Trata-se de uma atividade estratégica para a DEKRA, na medida em que reforça o seu core business, que representa, no seu todo, um volume que ascende aos 26 milhões de inspeções por ano a nível global. Acima de tudo, privilegiamos a qualidade e o rigor técnico das inspeções

realizadas nos centros DEKRA, em prol do incremento da segurança rodoviária. A DEKRA é uma associação. Como tal, não destribui dividendos ao final do ano, sendo todo o lucro mantido no grupo, o que nos permite fazer investimentos com tesouraria própria, o que ajuda muito na rentabilidade das operações. Por outro lado, permite, também, que façamos planos estratégicos a cinco e a 10 anos, o que é uma mais-valia enorme nos mercados cada vez mais instáveis. O que pode melhorar no desempenho dos centros de inspeção DEKRA-MasterTest? Nos nossos centros, temos implementado um processo de análise de indicadores que nos permitem monitorizar a atividade e, ao mesmo tempo, verificar o que se pode melhorar. De acordo com a informação que recolhemos, procuramos sempre diminuir os tempos mortos entre os vários processos que compõem a atividade da inspeção e implementar as sugestões referidas pelos clientes. O foco no cliente faz parte do nosso ADN e todos os nossos centros desenvolvem ações que vão ao encontro das necessidades dos clientes. Trabalhamos numa ótica de melhoramento contínuo, que responda à satisfação dos clientes. O aparecimento de novas motorizações (elétrica, híbrida, fuel cell) vai obrigar a algumas mudanças nos métodos de inspeção. Como está a DEKRA a preparar os seus centros para esta mudança? A atividade de inspeção está regulamentada em diversas leis, decretos-leis, regulamentos. São processos bem definidos, independentemente do tipo de motorização do veículo. Obviamente, nos veículos elétricos não se analisam as emissões poluentes, mantendo-se os restantes procedimentos que são comuns a todos os tipos de veículos, como, por exemplo, a verificação das luzes, da direção e do sistema de travagem.

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A preparação dos nossos centros para toda e qualquer novidade que vai surgindo e que tem implicações nas inspeções de viaturas, é feita através da formação prestada aos nossos colaboradores. Temos, também, a vantagem de ser a única rede verdadeiramente internacional, que nos permite aproveitar as boas soluções já implementadas em outros países. No final de 2017, a DEKRA realizou o 10.º Road Safety Report. Que temas foram abordados nessa edição? A 10.ª edição do Road Safety Report foi particularmente interessante para Portugal, na medida em que, pela primeira vez, foram recolhidos dados estatísticos do nosso país para integrar este estudo internacional. Essa edição foi dedicada às melhores práticas de segurança rodoviária a nível internacional que mais contribuíram para a redução do número de vítimas nas estradas. Que objetivos a DEKRA propõe atingir com a realização deste evento? Julgamos bastante pertinente a partilha desta informação, para que possa ser tomada em consideração pelos decisores políticos e demais entidades intervenientes no sistema rodoviário, em futuras ações que permitam continuar a caminhar em direção à Visão Zero, no que respeita ao número de vítimas nas estradas, ou seja, zero vítimas resultantes de acidentes rodoviários. Quais as expectativas de negócio para este ano? Estamos muito otimistas em termos de perspetiva de encerramento deste ano, na medida em que iremos antecipar o cumprimento dos objetivos traçados pelo board para Portugal até 2020 já em 2018. Iremos ter um crescimento superior a 25%. Por outro lado, pretendemos manter as equipas altamente motivadas e orientadas para a prestação de um serviço de excelência aos nossos clientes, que são a razão da nossa existência. ✱ Setembro I 2018

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REPORTAGEM Dayco

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Desenvolver o melhor da Dayco em Portugal › Com 20 anos de presença no mercado nacional e uma forte implementação apoiada no bom trabalho dos distribuidores, a Dayco decidiu que podia funcionar ainda melhor em Portugal se tivesse um responsável português. Ricardo Caldas vem aprimorar o negócio Por: João Vieira

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specialistas em transmissão de potência, a Dayco é líder global na pesquisa, desenho, fabrico e distribuição de produtos essenciais para motores, como sistemas de transmissão para automóveis, motos, camiões, máquinas de construção, agricultura e indústria. Basicamente, a Dayco produz correias, tensores, correntes e kits de distribuição para praticamente todo o

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parque automóvel mundial, sendo uma das principais referências deste negócio. A empresa norte-americana, com sede europeia (Itália), opera de acordo com valores de longa data: manter promessas, entregar sempre dentro do prazo e conservar um compromisso intenso com o serviço, independentemente de quaisquer obstáculos que surjam. Ao longo de mais de um século, a

Dayco superou todos os desafios que lhe foram sendo colocados. Com mas de 20 anos de serviços cumpridos em Portugal, a empresa nunca se desviou destas premissas. Mas, sendo uma empresa com visão, percebeu que poderia obter melhores resultados se tivesse à frente da estrutura alguém que conhecesse o mercado local como ninguém. Assim, surgiu Ricardo Caldas, desde

sempre ligado ao aftermarket, mais de pesados do que de ligeiros, mas, principalmente, conhecedor da realidade do país em que vivemos. Surgiram um conjunto de oportunidades que só alguém que estivesse no terreno as poderia desenvolver. Ricardo Caldas vai tentar potenciar tudo o que já foi feito e desenvolver o melhor da Dayco em Portugal.

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O Jornal das Oficinas foi ao seu encontro na tentativa de perceber a fundo o negócio da Dayco e o que vai mudar com a sua presença na liderança da estrutura portuguesa. Começamos por recordar os principais segmentos de mercado onde a marca se insere e a especificidade de produtos que comercializa. n  FORNECEDOR DE REFERÊNCIA A Dayco, um dos maiores fabricantes mundial de componentes de distribuição, condição que é sempre importante reforçar, como diz Ricardo Caldas, comercializa componentes para veículos ligeiros, pesados, indústria e motociclos. É evidente que as duas principais gamas são para veículos ligeiros e pesados. Na primeira vertente, fornecem componentes individuais, correias, tensores, amortecedores e polias. Além disso, fornecem kits auxiliares, kits de distribuição com e sem bomba de água, kits de corrente e ainda kits bio, que são kits de distribuição cujas correias são banhadas em óleo. Nos pesados, comercializam tensores, correias e kits. Como é do conhecimento geral, não existe, nos pesados, a distribuição, como acontece nos ligeiros. Neste caso, existem kits auxiliares, compostos por correias e tensores. Apesar de venderam todos estes produtos mencionados anteriormente, existem os que apelidam de estrela, os mais importantes e mais representativos em vendas, que tornaram a marca ainda mais conhecida. Nos ligeiros, esse produto é o kit de distribuição e, no caso dos pesados, o tensor. A marca dispõe de 14 unidades de produção nos cinco continentes. Todavia, cada fábrica produz, maioritariamente, para o continente onde está localizada. A liderança tecnológica, como Ricardo Caldas tanto gosta de reforçar, foi conquistada pelo facto de o fabricante trabalhar diretamente com as marcas de automóveis, acompanhando-as constantemente, desde o desenvolvi-

Ricardo Caldas, area sales manager Portugal da Dayco Europe Aftermarket, S.L.

Long Life + 1: extensão de garantia Trata-se da extensão de garantia de um ano, passando dos atuais dois para três. É uma garantia comercial ligada à montagem de produtos Dayco, dedicada, exclusivamente, aos mecânicos de automóveis. A extensão de garantia concerne somente aos kits que contêm a correia HT, em particular o kit de distribuição, inclusive aqueles que compreendem a bomba de água. As correias HT, fabricadas com materiais evoluídos e uma película especial de PTFE acoplada ao tecido de cobertura dos dentes, garantem o preciso e constante acoplamento entre os vários elementos da transmissão, mesmo na presença de condições de elevado stress mecânico. Com esta nova tecnologia, a Dayco conseguiu aumentar a resistência da correia contra o desgaste por engrenagem com as polias e limitar o desgaste lateral causado pelo contacto do lado da correia com a flange da polia. Graças a esta inovação, a Dayco propõe aos instaladores a extensão de um ano da garantia, passando dos atuais dois para três (Long Life + 1).  ✱

Aposta nas Friction Wheels Como demonstração de como o mercado está a mudar com a inclusão de novos produtos desenvolvidos para fazer frente aos desafios técnicos de novos motores, a Dayco lançou as “Friction Wheels”. Trata-se de um sistema de controlo da bomba de água que só se ativa quando a temperatura do motor exige o seu funcionamento, permitindo que o motor tenha um aquecimento mais rápido e trabalhe de forma mais eficiente. Atualmente, está disponível para motores do Grupo PSA da série Prince, também aplicados pela BMW/MINI em modelos como Peugeot 208 e 3008, Citroën C3 e C4, BMW Séries 1 e 3 e MINI Cooper S. As “Friction Wheels” têm, também, a função de proteção de eventuais forças excessivas durante as operações de arranque a frio, já que estando sempre em contacto com a polia da cambota. Com o recurso a um pequeno motor elétrico, um redutor planetário e um sistema de controlo multifunção, só há contacto com a polia da bomba de água no momento em que esta é necessária. A Dayco é responsável pela conceção, desenvolvimento e fabrico desta nova tecnologia, que está protegida por patentes em todo o mundo.  ✱

mento do produto até ao local onde são produzidos os automóveis. A Dayco coloca várias equipas de engenheiros no terreno, ao lado dos construtores de automóveis. Quanto a clientes, é fornecedora de praticamente todas as marcas de automóveis, mas há aquelas em que a relação é mais próxima. Casos do Grupo PSA, Grupo VW, Grupo Daimler, BMW, Ford e o Grupo FCA (Fiat/Chrysler). n  KITS GANHAM PREFERÊNCIA Cada vez mais, há uma tendência para deixar de comprar os componentes individuais e o negócio ser transferido para os kits, conforme afirma Ricardo Caldas: “A relação custo/benefício compensa. Mas nós também o sugerimos, até porque a distribuição de um motor deve funcionar sincronizada e a substituição em kit dá maior garantia desse sincronismo. Recomendamos sempre a substituição de todos os componentes ligados à distribuição e cada vez mais o kit também com bomba de água”. A Dayco é, atualmente, um dos três fabricantes do mundo que produz correias na Europa e tem uma fatia de quase uma correia em cada duas do mercado, no que diz respeito ao componente original do parque europeu de veículos ligeiros. A marca tem uma capacidade tecnológica tal que é capaz de produzir uma enorme variedade de correias, de todos os tipos, formas e feitios para todos os veículos que circulam pelo mundo. Sempre com diferentes tecnologias, dependendo da especificidade do mercado e do cliente. No caso do aftermarket, a correia que disponibiliza é da mesma qualidade da que é produzida para uma determinada aplicação na origem. Para atingir esta notoriedade e mantê-la intacta, foi preciso trabalhar muito, não só a marca como tudo o que a ro-

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deia, adaptando-a às novas tendências e ferramentas do mercado. Assim, desde o catálogo eletrónico, que permite procurar uma determinada referência a partir da marca, modelo, código Dayco ou até concorrente, sempre em português, até à app, que funciona como motor de busca para smartphones ou tablets, tudo serve de apoio à compra, facilitando o processo ao cliente. Mas a Dayco tem feito muito mais, principalmente com as campanhas que elabora com cada distribuidor, que têm dado resultados comerciais acima do esperado. n  REDE DE DISTRIBUIDORES A atual rede de distribuidores tem capilaridade para todo o mercado português, conforme frisou Ricardo Caldas: “Temos os melhores distribuidores, quer de ligeiros quer de pesados. Todos eles têm feito um excelente trabalho. Não tendo tido ninguém em Portugal a contribuir para o desenvolvimento da marca, a Dayco tem de agradecer-lhes pelo excelente trabalho que fizeram”. O apoio aos clientes é feito pela equipa técnica da Dayco para qualquer ação de formação solicitada. A empresa tem como missão, a curto prazo, aproximar-se dos seus distribuidores e oficinas, dotando-os das melhores condições técnicas possíveis para aplicar o produto Dayco. O objetivo é fazer um trabalho conjunto com cada distribuidor. Quanto ao futuro, será risonho. A marca tem um volume de negócio excelente, o trabalho feito junto de distribuidores, oficinas e clientes é de qualidade, tal como os produtos que comercializam. Logo, o balanço só pode ser positivo. O Jornal da Oficinas promete acompanhar o percurso de Ricardo Caldas na Dayco Portugal e trazer-lhe sempre todas as novidades.   ✱ Setembro I 2018

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REPORTAGEM LTintas

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Eugénio Pereira, fundador da LTintas (à esq.ª), acompanhado pelo filho e diretor-geral, Bruno Pereira

História colorida › Em novembro deste ano, a LTintas comemorará 40 anos de existência. Uma longa e colorida história da empresa especialista no comércio de tintas e produtos para repintura automóvel. Bruno Pereira, diretor-geral, assegura que, a curto prazo, haverá várias novidades frescas Por: Jorge Flores

A

história de uma grande empresa pode perfeitamente começar com uma pequena loja de rua, no Laranjeiro, como foi o caso da LTintas. Decorridos quase 40 anos sobre a sua fundação (o aniversário será comemorado com uma gala, em novembro próximo), a empresa especialista no comércio de tintas e produtos para repintura automóvel (além das áreas de indústria, bricolage e construção, onde também está presente), conserva ainda o “L” de “loja” no seu nome e logótipo. Uma forma de não esquecer as origens.

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A atividade no negócio das tintas começou em 1978. Mas o foco no setor automóvel, em particular, surgiu um pouco mais tarde, já na década de 80, tendo assumido, nessa época, como parceiro histórico para esta área, até aos dias de hoje, a Spies Hecker, como conta Bruno Pereira, diretor-geral da LTintas, ao Jornal das Oficinas. O responsável, de resto, “respira” esta atividade desde tenra idade. “Costumo contar à minha filha que, quando era miúdo, vinha aqui carregar latas de tinta”, brinca. A sua carreira, contudo, não começou logo na

empresa fundada pelo seu pai, Eugénio Pereira, juntamente com o tio, Manuel Pereira. Primeiro, Bruno Pereira formou-se em Engenharia Informática e de Gestão. Em janeiro de 2009, recebeu um convite para “vir dar um novo impulso” à LTintas. Uma missão que aceitou. Partindo da sua base de formação e experiência profissional, tratou de empreender uma dinâmica diferente à empresa, alargando a área geográfica e os pontos de venda. n  TONS DE MODERNIDADE A realidade da repintura automóvel, há

quatro décadas, tem poucas semelhanças com a atual. Mudou verdadeiramente de cor. “Era uma época de sintéticos, de celuloses, automóveis pintados sem quaisquer condições, muitas vezes na rua. Hoje, é tudo muito diferente. A própria legislação ambiental europeia mudou toda. De resto, estamos à frente de qualquer continente em matéria de exigência ao nível de solventes. A Europa está mesmo no pelotão da frente. É camisola amarela”, sublinha. “A passagem do solvente, já há muitos anos, para o aquoso, veio alterar todas as condições que são necessárias

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para uma pintura. Dantes, qualquer um pintava numa garagem em casa, mas, hoje, a complexidade aumentou muito e as próprias exigências são muito grandes”, reforça. Momentos marcantes, houve vários. Mas nenhum como a entrada na área da repintura automóvel. “As pessoas faziam fila à porta de uma loja pequena, no Laranjeiro, para irem comprar tintas”, conta. “Fomos a primeira loja exclusiva de tintas que não estava associada a nenhuma marca. Em 1978, foi um processo muito ambicioso e inovador, porque apenas vendíamos tintas”, confidencia. A passagem do solvente para o aquoso foi uma evolução demorada. Não foi fácil “mudar mentalidades”, garante. “Hoje, é uma realidade, todos trabalham com o aquoso, mas foi preciso quase ‘evangelizar’ alguns clientes”, diz. Outra data importante foi a passagem, há 20 anos, para as instalações do Feijó, onde a LTintas ainda tem a sede. “As condições tornaram-se muito diferentes. Criámos um laboratório de cor. Um serviço de afinação à peça, com marcação e agendamento. Foi uma evolução”, revela. n  CRESCER A DOIS DÍGITOS A LTintas é, atualmente, uma empresa que respira saúde. Dispõe de uma equipa de 27 colaboradores e de cinco pontos de venda (Feijó, Laranjeiro, Almada, Évora e Beja). “O cliente atual é, também, muito mais conhecedor do que o antigo. Tem acesso a muita informação por via das tecnologias e sabe muito bem o que quer”, adianta Bruno Pereira, que regista a falta de profissionais especializados neste setor. “Não têm entrado pessoas novas para aprender sobre os serviços de colisão, chapa e pintura. Pelo menos, não os suficientes para suprir as necessidades das oficinas que estão a abrir. Existe uma dificuldade grande de encontrar bons profissionais”, lamenta. Nos últimos dois anos, a empresa cresceu na ordem dos dois dígitos. Em 2017, alcançou, no conjunto das suas atividades, uns sólidos cinco milhões

A LTintas dispõe de um laboratório específico para a preparação de tintas ao detalhe. Em 2019, com a aquisição de um novo edifício, esta secção será alvo de uma evolução

de euros. Além disso, “no ano passado, pela primeira vez, a repintura automóvel ultrapassou os 50% da nossa faturação”, afirma o responsável. O crescimento tem-se verificado, essencialmente, nos grandes centros urbanos (como Setúbal, por exemplo) e muito graças ao trabalho desenvolvido pelas várias equipas de comerciais e técnicos permanentemente no terreno. Em parte, o motivo é simples: “Têm aparecido muitas oficinas”, reconhece. “Umas conhecem já o nosso trabalho e procuram-nos. Outras são grandes grupos com quem começámos a trabalhar na parte dos consumíveis”. A repintura automóvel é uma área que não se esgota na venda. Obriga a uma assistência técnica permanente. “Temos comerciais na rua que fazem o acompanhamento direto nas oficinas. E que fazem a venda e o pós-venda. Se houver alguma questão técnica, temos profissionais que se deslocam imediatamente ao local e que ajudam a resolver o problema. Temos cinco portas abertas. E o cliente sabe que, quando nos compra e está connosco, qualquer problema que tenha, nunca estará sozinho. Temos um lema na empresa: é na reclamação que se ganha a confiança do cliente”, sublinha Bruno Pereira. E não há empresas isentas de reclamações num ramo tão complexo. “O nível de exigência com a cor de um automóvel é muito elevado”, afirma. “Temos de ter isso em consideração. Trata-se de um setor com muitas especificidades. Todos os dias afinamos cores no nosso laboratório”, acrescenta. n  NOVIDADES FRESCAS Bruno Pereira tem empreendido práticas de Lean Management na empresa. O objetivo é, não apenas eliminar determinadas gorduras, como agilizar e con-

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trolar todos os parâmetros do negócio. “Hoje, temos tudo controlado e medido na LTintas. Sabemos todos os custos por equipa e departamento. De vendas e objetivos, das margens por vendedor. Tudo registado nos nossos módulos de software de gestão. Permite-nos prever a tesouraria e os resultados e ir afinando detalhes e corrigindo o que for necessário. Só assim se pode investir”. E por falar em investimentos avolumados. Neste caso, próximo de um milhão de euros: “Vamos comprar umas instalações maiores, nas redondezas, para servir de armazém central e para todo o processo logístico”, afirma. “Estamos, neste momento, no processo de aquisição. Trata-se de um edifício com um terreno de 4.000 m2, que terá uma nave e servirá de armazém para a operação logística”. O novo espaço resolverá uma das “falhas” da empresa, no entender de Bruno Pereira. “Vamos tornar-nos independentes nas nossas formações, dado que vamos criar um centro de treinos próprio para os nossos clientes poderem ter formação prática e teórica e uma cabine com todas as condições para testarmos. Deixaremos de estar dependentes de outros para testar produtos”, explica. Com inauguração prevista para 2019, o novo espaço terá um laboratório com “muito melhores condições”, refere. Ainda no próximo ano, a LTintas passará a ter online alguns dos produtos da repintura automóvel. “Não teremos toda a gama, nem tintas, mas aqueles produtos de maior rotatividade. Ou seja, o pão e o queijo da repintura. A nossa marca, Brell, também estará disponível online”. No segundo semestre de 2019, Bruno Pereira pretende lançar uma app da LTintas, onde os clientes poderão consultar os produtos e as campanhas da empresa.   ✱ Setembro I 2018

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PARCERIA

ORGANIZAÇÃO

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Finalistas estão encontrados › Com a publicação do quinto (e último) questionário do Concurso Melhor Mecatrónico 2018, terminou a primeira fase desta iniciativa, que resultou no apuramento dos oito finalistas ao grande prémio final

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o longo de cinco meses, os cerca de 300 candidatos foram respondendo às variadas questões colocadas online pelo Jornal das Oficinas. Este ano, as expectativas, quer em termos de adesão quer no que toca à qualidade das respostas aos questionários, foram largamente superadas, tornando-se evidente o aumento de nível de conhecimentos dos participantes, que tem

Classificação geral 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17

44 43 43 42 42 41 40 40 40 40 40 38 37 36 36 34 -

melhorado de edição para edição. Podemos, desde já, antever um elevado nível competitivo no Concurso Final, que irá realizar-se, nas instalações da ATEC, nos dias 16 e 17 de novembro de 2018, onde será selecionado o Mecatrónico mais competente de entre os oito candidatos. Durante dois dias, os profissionais selecionados irão disputar, ao vivo, as suas competências e habilidades profis-

Nuno Pedro

José Júlio Lima Herdeiros

Eduardo Lima

Roda Viva - Centro Auto Conficar MAN Truck & Bus Caetano Drive Setúbal HNZ - Auto, Lda. C. Santos VP Oficina Cândido Silva NRS Technik Miguel & Luísa Auto, Lda. Auto Canada Tekwest Engenhosos Desafios Mercauto Videirauto Luís Marques

Paulo Miranda Rui Fernandes Sérgio Dias Gonçalo Salvador Nuno Santos Tiago Rita Artur Silva Nelson Sousa João Luís João Canada Luís Costa Marco Cordeiro Armando Coutinho Cláudio Silva Luís Marques

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no desenrolar do conjunto das provas aplicadas. Serão oferecidos diplomas de participação a todos os concorrentes e troféus aos vencedores. As marcas e empresas patrocinadoras do concurso irão, também, oferecer prémios e artigos de merchandising a todos os participantes. A organização atribuirá um prémio especial ao vencedor do concurso.  ✱

Com a publicação dos resultados do quinto (e último) questionário do Concurso Melhor Mecatrónico 2018, terminou a primeira fase desta iniciativa, que resultou no apuramento dos oito finalistas ao grande prémio final. No quadro abaixo, indicamos os 50 primeiros classificados.

Ampeser, Lda.

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sionais em diversas áreas da reparação automóvel. Os vencedores serão anunciados na edição de dezembro do Jornal das Oficinas. As provas, elaboradas pela equipa de formadores de Mecatrónica Automóvel da ATEC, têm o carácter de aferição de competências práticas e teóricas. A avaliação é objetiva com base no desempenho individual de cada concorrente

18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34

-

Cavaco e Pina, Lda. AMC Walkingarage, Lda. André Dias M & Costas (Braga) Vítor Quaresma Rolauto Entreposto Rotor Auto Espírito Santo J. Vicente Car Service ICF Reparações Auto Falcão & Caldeira GSC Lambriroad Boost Portugal MCoutinho Centro Zemadiesel

Paulo Cavaco António Alves Sérgio Dias André Dias José Araújo Vítor Quaresma António Rolo Bruno Rocha Paulo Santo Joaquim Vicente Marcelo Fernandes Filipe Caldeira Jorge Soares David Cunha Carlos Teixeira Ricardo Albino Nuno Sousa

35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50

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Autoeuropa Cardoso e Caeiro RJD Pneus Rui Faria Auto Mecânica Graff GSC Auto Rep. Bidoeirense Pneuimpex Auto Elec. Mec. Damaiense Civiparts SIVA Souto GSC Jorge Marques JCM Consult AZWP

Luís Marques Bruno Batista David Simões Rui Faria António Graff Jorge Manuel Bruno Oliveira Eugénio Prostamo Valeriano Maia Vítor Gomes Alberto Leitão Silva Bruno Jorge Soares Jorge Marques José Mota Omar Gouveia

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PARCERIA

ORGANIZAÇÃO

Patrocinadores 2018

Avaliação presencial já começou › O Challenge Oficinas 2018 entrou na segunda fase de avaliação. As seis oficinas que melhor pontuação obtiveram no questionário online, estão apuradas e os técnicos da Academia Polivalor estão já no terreno a proceder à avaliação presencial para eleger as três finalistas desta iniciativa

C

oncluído o período de respostas ao questionário para a seleção das seis oficinas melhor classificadas, o Challenge Oficinas entra, agora, numa fase decisiva de apuramento das três finalistas. Uma equipa de jornalistas do Jornal das Oficinas está a acompanhar os técnicos da Academia Polivalor no trabalho de avaliação presencial que está a ser efetuado a cada oficina selecionada. O con-

Classificação geral 1

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2

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3

22

tacto pessoal com os proprietários e colaboradores das oficinas é essencial, pois só assim é possível avaliar, com rigor, os conhecimentos das equipas e a funcionalidade das instalações. n VONTADE DE COMPETIR As seis oficinas que foram selecionadas para a segunda fase desta iniciativa são já todas vencedoras, pela vontade de par-

8

Easystop

Ricardo Mateus

9

19

Forte Sport

Sérgio Nunes

10

18 16 15

19

João Tavira

15

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José Lourenço Pneus

Filipe Soares

A. Fernandes

Bruno Fernandes

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Paint Time, Lda.

Mário Logarinho

Prime Automotive Service

Paulo Martins

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P. A. M. L. Pneus, Lda.

Pedro Luís

Auto Pneus Mem Martins

Alexandre Cardoso

18

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Cavaco e Pina, Lda.

Paulo Cavaco

António A. A. Figueiredo

António Figueiredo

19

10

José Luís Brandão

José Brandão

20

10

Evangelista & Mendes

Rui Mendes

Autotav

4

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IC Car

Bento Pereira

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5

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Arenes Car, Lda.

João Romão

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Auto C. Borges, Lda.

Augusto Santos

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Tecnirepairauto

Nuno Marques

6

20

Covaneiro & Pires

Jorge Covaneiro

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A+ Mecânica

Ricardo Freitas

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guiram responder corretamente a mais questões. O júri está a avaliar, presencialmente, cada uma destas oficinas e, no final desta fase, serão apuradas as três finalistas que irão disputar a grande final. O processo de avaliação centra-se em seis área chave do funcionamento da oficina: Marcação; Receção; Intervenção; Explicação dos trabalhos executados; Gestão do pós-venda; Instalações.  ✱

Concluído o período de respostas ao questionário para a seleção das seis oficinas melhor classificadas, o Challenge Oficinas 2018 entra, agora, numa fase decisiva de apuramento das três finalistas. No quadro abaixo, indicamos os 20 primeiros classificados.

Eduardo Santos

Roady - Centro Auto

ticipar, de serem postas à prova e por saírem da sua zona de conforto para viverem uma experiência diferente, junto de outros colegas de profissão. São exemplo de organizações proativas, que querem aportar mais valor ao mercado, com novos modelos de negócio e ações construtivas com benefícios para colaboradores e clientes. Nesta segunda fase de avaliação, foram selecionadas as seis oficinas que conse-

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NOTÍCIAS Repintura

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Axalta apresentou soluções digitais para oficinas A Axalta realizou, nas suas instalações, em Mem Martins, um encontro com clientes e imprensa especializada, onde apresentou as mais recentes soluções para a digitalização das oficinas de repintura automóvel. O evento contou com a presença de responsáveis da Axalta Coating Systems, que apresentaram as diversas ferramentas que a marca desenvolveu para a digitalização da secção de repintura das oficinas de colisão. Gilles Navez, Axalta product & marketing director Refinish Systems para a Europa, Médio Oriente e África, foi um dos primeiros oradores, tendo começado por fazer uma análise das tendências do setor, afirmando que “o mercado de repintura automóvel está a crescer e revela-se cada vez mais atrativo”. Martin Wulf, Axalta colour & technical manager Refinish Systems para a Europa, Médio Oriente e África, apresentou a tecnologia de baixa energia, com a qual a Axalta pretende reduzir a energia dispendida no processo de secagem a zero, uma vez que a secagem das pinturas pode ser realizada a temperaturas entre 20 e 60º C. Seguiu-se a apresentação de Babak Tehrani, Axalta digital transformation manager Refinish Systems para a Europa, Médio Oriente e África, que apresentou várias iniciativas relevantes para o setor, incluindo o RepScore. net, um novo e inovador sistema de gestão de redes digital. João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems Portugal, apresentou, na prática, o sistema de digitalização das oficinas, que está baseado na “nuvem” (cloud). Com as novas ferramentas digitais disponibilizadas pela Axalta, agora é possível identificar uma cor e produzir a tinta correspondente, em poucos minutos. Através do espectrofotómetro, faz-se a leitura da tinta, que é trabalhada pelo software e daí resulta informação para o utilizador, desde a identificação da cor até ao possível ajuste da mesma. “A atualização regular da base de dados e a capacidade de funcionar diretamente online são os maiores benefícios da gestão de cor digital,” explicou João Calha.

Colad Snap Lid System: solução rápida para preparar tinta e pintar A Colad apresentou o Snap Lid System, o sistema de aplicação de pintura mais rápido e fácil do mercado para alcançar um melhor resultado com o sistema de preparação de pintura mais rápido e limpo. Antes do processo de aplicação de pintura, utiliza-se uma multiplicidade de produtos, perdendo precioso tempo durante a preparação de mesma. Passo 1: Misturar a tinta no copo de mistura Colad; Passo 2: Fechar o copo com a Snap Lid da Colad. O sistema está preparado para ser usado. Cada Snap Lid incorpora um filtro integrado, que filtra a tinta enquanto se está a aplicar (disponível em 90, 130, 190 e 280 mícrones). Somente em “dois passos”, este completo sistema permite poupar esforço, tempo, dinheiro e materiais dispendiosos de preparação. Ajuda a manter limpa a zona de trabalho e minimiza o risco de derrames de tinta com custo associado.

Mota & Pimenta lançou manta de descontaminação de pinturas A manta de descontaminação de pintura deixa a superfície como vidro de forma rápida e alcança um resultado profissional com a nova tecnologia avançada de borracha polimerizada, a próxima geração de preparação de superfície. O que torna a manta de descontaminação de pintura diferente de todas as outras opções de descontaminação é o uso prolongado que oferece. Descontamina até 50 veículos de tamanho médio com apenas um pano. Ao contrário dos detailers convencionais, que coletam e armazenam contaminantes desalojados dentro da sua estrutura, enfraquecendo a sua eficácia, a manta de descontaminação de pintura liberta rapidamente esses poluentes nocivos acumulados com apenas uma passagem rápida. Após cada utilização, basta enxaguar com a escolha de lubrificante ou água e é tão bom quanto novo. Área de contacto maior também significa maior remoção de partículas com cada movimento suave. Não há necessidade de esfregar a superfície com a manta de descontaminação de pintura. Apenas limpar normalmente para trás e para frente. Material especial de suporte de microfibra cria uma limpeza extra suave para reduzir a pontuação de partículas na superfície. Essa área de contacto maior também significa que se consegue realizar o trabalho muito mais rapidamente. Muitos relatam até 50% de tempo de trabalho reduzido, permitindo concentrar a atenção em mais detalhes que o veículo merece. Setembro I 2018

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PPG Dyrup revelou Hi-Speed Floor Direct A PPG Dyrup lançou no mercado o produto Hi-Speed Floor Direct, uma nova tinta para pavimentos caracterizada por uma tecnologia inovadora e diferenciada, que se traduz numa secagem ultra-rápida, permitindo começar e terminar a pintura de um pavimento no mesmo dia. Este produto é formulado à base de uma resina da família das poliureias e apresenta excelentes propriedades de secagem, não requerendo tempo de indução e podendo ser aplicada com uma amplitude térmica elevada (0-30ºC). É adequado para trabalhos novos ou de renovação, funcionando como primário e acabamento em betão, PVC rígido e ladrilhos em pavimentos sujeitos a tráfego médio, tais como edifícios residenciais, lojas, garagens, estacionamentos, armazéns ou pequenas indústrias. O Hi-Speed Floor Direct apresenta uma excecional resistência aos raios UV e é particularmente indicado para aplicações interiores em áreas muito expostas à luz solar direta (sob um telhado de vidro ou perto janelas), bem como em pavimentos exteriores. Está disponível em 30 cores RAL e trata-se do produto ideal em áreas onde uma secagem rápida e o baixo odor são indispensáveis para voltar rapidamente ao serviço.

A Glasurit, marca premium da BASF, vai estar presente na Automechanika Frankfurt 2018. O seu espaço fará parte do stand da federação alemã de comércio e reparação de motores (ZDK), numa área reservada aos automóveis clássicos. Esta será a primeira vez que os veículos antigos e clássicos terão o seu próprio espaço neste salão. O stand da Glasurit terá como foco a inovação e a rede de oficinas especializadas. Irá fornecer informações sobre a gama de cores Glasurit e as vantagens de se tornar parceiro. A maior base de dados permite aos pintores poderem restaurar os veículos com cores autênticas. A base de dados online tem uma lista de oficinas especializadas em modelos clássicos. Esta rede gera benefícios e uma maior satisfação entre os proprietários dos veículos, as oficinas, os parceiros comerciais e os especialistas na área. Sendo um parceiro global da FIVA, a Glasurit sabe as necessidades em particular dos automóveis clássicos e todo o seu processo. Para o demonstrar, a Glasurit irá exibir um Porche 356 Roadster com um novo acabamento, que foi envelhecido artificialmente usando um novo processo desenvolvido especificamente. O vasto portefólio de serviços e sistemas de pintura é a resposta da Glasurit à crescente procura de modelos clássicos e à sua manutenção e reparação. Além disso, os visitantes podem obter informações sobre outros produtos da marca e sobre as vantagens da rede.

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Glasurit fará demonstração de cores na Automechanika

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NOTÍCIAS Empresas Produto

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GAMA DOS LINHA FRENADORES

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Würth lançou Gama DOS linha de frenadores

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Sejam em ligações roscadas, roscas postiças, vedações, flanges, ligações hidráulicas, tubagens ou roscas, a gama DOS de frenadores da Würth Portugal assegura uma ótima fixação mesmo em condições difíceis. Para além da sua função adesiva, a gama DOS de Frenadores Würth permite, também, a selagem, assegurando, assim, uma excelente fixação mecânica e, ao mesmo tempo, protege os pontos de ligação da corrosão. Os produtos desta reconhecida gama não contêm solventes, silicone e óleo, sendo extremamente resistentes à água, ambientes húmidos, a uma grande variedade de solventes orgânicos, ácidos diluídos e lixívias, assim como um sem número de gases, óleos e combustíveis. O sistema de doseador regulável é aplicável com uma mão e garante uma aplicação precisa e limpa, evitando, deste modo, o desperdício e o fecho que não cola. A embalagem é totalmente esvaziada sem esforço, poupando tempo e dinheiro.

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SKF alarga oferta de bombas de água para veículos pesados Os proprietários e reparadores de veículos comerciais podem, agora, beneficiar da qualidade e serviço de mais um componente chave de motor, com o lançamento da nova gama de bombas de água SKF para veículos pesados. Disponível por toda a Europa, a nova oferta cobre todas as aplicações de camiões mais comuns nas estradas atualmente. A gama irá incluir bombas para Volvo, Renault, MAN, Mercedes-Benz, Iveco, DAF e Scania. As bombas de água SKF são fabricadas com os mais altos padrões de qualidade e são desenhadas para estarem de acordo com as especificações de performance da origem. Todos os designs foram sujeitos ao programa de extensos testes de carga a longo prazo e todas as unidades são inspecionadas e testadas a vácuo. De forma a facilitar a instalação, as novas bombas de água SKF são fornecidas num kit com vedantes de alta qualidade, o-rings e fixadores. Dados detalhados de produto estão disponíveis de forma a ajudar os clientes a escolher o kit apropriado para cada modelo de camião ou número de origem. O código QR na embalagem providencia aos mecânicos acesso à distância de um clique a instruções de montagem online. A nova gama de bombas de água alarga a oferta atual da SKF para o aftermarket de pesados, que já inclui a gama mais completa da indústria de rolamentos de roda e vedantes, bem como um número de outros componentes de motor, inclusive tensores e polias auxiliares. Setembro I 2018

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Motormáquina comercializa amortecedores Terrafirma

RecOficial aumentou gama de produtos

A Motormáquina arrancou com a comercialização dos amortecedores Terrafirma, o mais usado em todo-o-terreno puro e duro. Os amortecedores Pro Sport atingem outro nível, otimizando todas as características do design 4x4 e maximizando o seu desempenho e fiabilidade. Os Pro Sport são considerados como os amortecedores de referência 4x4 pela sua relação preço/qualidade, conforto e resistência. Disponíveis em medida de origem e mais duas polegadas (50 mm), os amortecedores Pro Sport são construídos em dupla camisa super resistente, com um robusto veio de 20 mm e pistão de 40 mm. Tal como em toda a gama de amortecedores Terrafirma, os Pro Sport são soldados na maior área possível do espigão e olhal para máxima resistência e durabilidade. Visualmente, estes amortecedores impressionam com pelo seu design e acabamento prateado de alta qualidade para resistir à corrosão. Incluem o autocolante Terrafirma Pro Sport.

A gama de produtos RecOficial foi aumentada e passou a estar disponível em armazém para 10 famílias de produtos: kits de distribuição, baterias, filtros, lâmpadas, lubrificantes, pastilhas de travão, alternadores e motores de arranque, juntas homocinéticas, escovas limpa para-brisas e bombas de água. RecOficial é uma marca premium e todos os produtos são embalados em caixas próprias da marca. Cada produto RecOficial tem de cumprir níveis de qualidade standard muito exigentes e um pressuposto básico: ser original em, pelo menos, um fabricante de marca. Para mais informações, contactar os balcões: Lisboa (Sintra) - 210 455 342; Porto (São Pedro de Fins) - 229 736 705.

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Veedol Sintron P 0W30 já está disponível no mercado O Veedol Sintron P 0W30 é um lubrificante com a mais recente tecnologia no que diz respeito aos óleos de motor sintéticos. Está capacitado para obter o melhor desempenho nos motores de última geração onde, cada vez mais, estes tem espaços mais reduzidos de trabalho e onde é exigido um lubrificante de baixa viscosidade. O Veedol Sintron P 0W30 é recomendado em motores que exijam a norma PSA B 71 2312 (ex: Citroën C4 2.0 BlueHDI), sendo, também, recomendado para motores Fiat e Alfa Romeo com as normas FIAT 9.55535-DS1 e FIAT 9.55535-GS1. Além disso, este óleo é dotado de benefícios em termos de redução do consumo de combustível e, consequentemente, baixo numero de emissão de CO2. É possível encontrar mais informações acerca deste lubrificante e outros em www.veedolcom.uk ou através do importador: www.barcenol.com.

MS Motorservice alargou gama de sensores A empresa especializada em peças de reposição oferece, agora, sensores de temperatura dos gases de escape de alta qualidade para o mercado de pós-venda. Os 30 novos artigos abrangem cerca de 1.400 tipos de veículos. Os sensores de temperatura dos gases de escape da Motorservice asseguram uma funcionalidade fiável, apresentando uma resistência à temperatura impressionante na gama de - 40° a+ 1.000 °C, uma precisão excecional e um tempo de resposta breve graças aos seus resistores em platina de camada fina. Além disso, os sensores demonstram uma excelente qualidade do produto, com uma caixa em aço inoxidável de elevada qualidade, uma estabilidade durável e uma resistência ímpar a esforços mecânicos, térmicos e químicos. Os aparelhos versáteis também têm um enorme espectro de aplicação: os novos sensores abrangem cerca de 1.400 tipos de veículos com motores Diesel para automóveis de passageiros Audi, Mercedes-Benz, Opel/Vauxhall, Saab, Seat, Škoda e Volkswagen. Como organização de vendas para as atividades de aftermarket da Rheinmetall Automotive, a Motorservice adquire grande parte da sua gama internamente no grupo, incluindo as subsidiárias Kolbenschmidt e Pierburg. O especialista em peças de reposição, que opera internacionalmente, também tem os conhecimentos técnicos de um grande fornecedor internacional do ramo automóvel. Consequentemente, os clientes beneficiam de produtos com qualidade OE.

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Lucas Oils lançou produto para tratamento completo do motor A Lucas Olis lançou um novo produto que é uma espécie de fórmula única que limpa e lubrifica vários sistemas do veículo quando adicionado ao combustível. Limpa e lubrifica todo o sistema de combustível do tanque para injetores e remove depósitos prejudiciais nas válvulas de admissão e nos cabeçotes. Lubrifica as paredes do cilindro superior, bem como os segmentos de compressão e de óleo. Contém aditivos especiais, que fazem com que o combustível queime completamente, para menos emissões de escape e mais rotações quando adicionado ao óleo. Melhora a limpeza do motor, reduz a goma e verniz. Além disso, diminui o atrito e o desgaste.

LIQUI MOLY limpa viseiras de capacetes em qualquer lugar A LIQUI MOLY reforçou a sua linha Motorbike com um novo produto muito prático para limpeza das viseiras dos capacetes. Além de garantir a remoção da sujidade e dos insetos sem esforço, aumenta a visibilidade e segurança na estrada. Os toalhetes são descartáveis e garantem limpeza máxima, sendo uma “arma” eficaz contra os mosquitos. Cada embalagem individual contém um toalhete húmido e um seco. O modo de utilização é muito simples: primeiro, retira-se a sujidade e insetos com o toalhete húmido (wet). Em seguida, volta-se a limpar com o toalhete seco (dry) de modo a evitar estrias e reflexos. Consoante o nível de sujidade, pode ser repetido o processo. Este produto, também adequado para viseiras Pinlock, não contém álcool e é biodegradável. O novo produto de limpeza das viseiras (Ref.ª 20947) vem juntar-se a dois outros produtos muito eficazes na limpeza de capacetes: o produto de limpeza interior do capacete (Ref.ª 1603) e, também, a limpeza de viseiras (Ref.ª 1571) que, além de uma limpeza cuidada, garante ainda um efeito anti-embaciamento ativo e prolongado. Para os dias de chuva, a LIQUI MOLY oferece ainda o Fix-Klar (Ref.ª 1590), um repelente de água de chuva para viseiras de capacetes. Ao usar o produto, as gotas de água formam pérolas e são removidas pelo vento. A LIQUI MOLY reforça, assim, as soluções para que o capacete, elemento fundamental para a segurança dos motociclistas, esteja sempre limpo e garanta os máximos níveis de visibilidade, proteção e durabilidade.

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KIT DE DISTRIBUIÇÃO COM BOMBA DE ÁGUA. MECANISMO PERFEITO Há uma parte do motor que sincroniza o tempo. Os kits de distribuição com bomba de água Metelli, Graf e KWP impõem a perfeita sincronização aos dois veios de transmissão do motor e garantem a correta circulação do líquido de arrefecimento, assegurando o fluxo correto em qualquer velocidade de rotação do motor. Tudo com a máxima precisão, demonstrada por mais de 250 ensaios e medições nos componentes, inclusive no rolo tensor e nos rolamentos fixos. Uma qualidade superior alcançada em mais de 50 anos de experiência no sector e garantida 5 anos por Metelli Group. Venha nos visitar de 11 a 15 setembro na Automechanika em Frankfurt, Hall 5.0 Stand n° D56, ou visite o nosso site www.metelligroup.it

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Tool Box V05 para substituir correntes de distribuição está disponível

Auto Jalema | Mirandela Auto Jalema | Vila Real

Turbopeças | Vila do Conde

Peças Tavares | M. Canavezes

Turbopeças | Maia

Violantecar | Lamego

Gondofor | Gondomar Oliveira M. & Azevedo | Canedo Oliveira M. & Azevedo | S.J. Madeira

Violantecar | Viseu

Os trabalhos nas correntes de distribuição em motores Volkswagen já são mais fáceis de executar com a nova Tool Box V05. Assim, os técnicos dominam a reparação ou substituição da corrente de distribuição de forma mais rápida e segura, em conformidade com as especificações do fabricante. Esta mala robusta contém exatamente as ferramentas necessárias, dos pinos de alinhamento e ferramentas de bloqueio correspondentes para a cambota até ferramentas especiais para as árvore de cames e ferramentas de ajuste para o tempo de comando e o curso do pistão, entre outros. Em suma, a Box tem tudo e os trabalhos na corrente são mais rápidos. As oficinas estão equipadas com a Tool Box V05 para reparações na grande maioria dos veículos com correntes de distribuição das marcas volumétricas do Grupo Volkswagen. As ferramentas são adequadas para muitos veículos ligeiros Volkswagen, mas, também, para modelos Škoda, Seat ou Audi.

Variedades Auto | Aveiro

Samiparts | Soure

FAE ampliou gama de produtos com 11 novas referências

Samiparts | Ansião Samiparts | Pombal

Centralbat | C. Branco

Samiparts | Leiria

A FAE completou a sua gama de produtos com 11 novas referências, cobrindo as principais aplicações dos parques europeu, asiático e norte-americano, entre os quais se encontram Suzuki Splash, Volvo XC90, Toyota Verso, Chevrolet Cruze, Citroën Jumper e Opel Astra. As novas referências incorporadas são: quatro sensores de ABS; quatro MAP; duas sondas Lambda; um termo-contacto radiador. Todas estas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedores de dados “Classe A”, assim como no catálogo online no site da empresa. A FAE planeia incorporar a cada mês mais referências à sua gama.

Silvas A. Peças | Caldas da Rainha 3R Parts | Santarém C

Comercialpovos | V.F. Xira

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Peciloures | Loures Soulima | Lisboa

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Comercialpovos | Porto Alto

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C.A.E.A. Importação, Lda | Ribeira Brava

Avia alargou gama de produtos para o segmento automóvel

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A Avia apresentou dois novos produtos para o segmento automóvel: líquido de travões DOT 4 e água destilada. O líquido pode ser utilizado em todos os sistemas de travões de disco, tambor e embraiagem, com exeção dos que utilizam fluido de origem mineral (LHM). Para além disso, é 100% sintético e cumpre a norma ISO 4925/SAE J 1703/FMVSS 116 (DOT 3 e 4). Por seu lado, a água destilada que a Avia lançou no mercado é um produto indicado para qualquer tipo de baterias de veículos e ainda para as destinadas ao arranque de grupos geradores. Foi desenhada para ser diluída em anticongelante concentrado e é fornecida em embalagens de um litro. www.jornaldasoficinas.com

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SKF tem nova gama de direção e suspensão para o aftermarket A SKF anunciou o lançamento de uma nova gama de peças de direção e suspensão para o aftermarket automóvel. Sendo a SKF um fornecedor para rolamentos de roda, motor e transmissão, alarga , agora, a sua oferta para chassis com uma gama completa de peças de direção e suspensão. A nova linha de produto, que conta com rótulas, casquilhos, suportes da barra estabilizadora, braços de suspensão, terminais de direção e articulações axiais, complementa a gama SKF já existente de rolamentos, apoios de amortecedor, foles de direção e componentes da parte superior da suspensão. Para os distribuidores que escolham trabalhar com a SKF alargando as suas compras a estes produtos, conseguirão uma redução da carga administrativa e uma consolidação de mais produtos com um único fornecedor. Esta gama de produtos traz benefícios adicionais. Caixas robustas e de alta qualidade, que reduzem a probabilidade de danos materiais durante o transporte e manuseamento das mesmas em armazéns e oficinas. A seleção de produtos é, agora, mais célere e mais inteligente. Como sempre, o design da marca e do modelo mais recente é utilizado na criação dos kits, o que reduz o número de referências repetidas por veículo. Adicionalmente, cruzamentos extensivos levam os clientes a encontrar a referência de origem ou de outras marcas de uma forma mais rápida. Por fim, como é costume na SKF, todas as peças necessárias para uma reparação completa estão incluídas nos kits.

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MEYLE-HD fornece bucha de ranhura para BMW As buchas defeituosas no braço transversal do eixo traseiro BMW significam, geralmente, na rotina diária da oficina, que o braço da suspensão tem de ser substituído completamente, implicando elevados custos para oficina e condutor. A MEYLE disponibiliza, a partir de agora, uma solução económica e ecológica: com o kit de buchas MEYLE-HD, composto por buchas comprimidas previamente e prontas a montar, bem como uma ferramenta de montagem adequada, a substituição pontual das buchas em determinados modelos BMW das Séries 5, 6, 7 e X5 torna-se possível. Esta solução da MEYLE custa, em média, menos de um décimo dos dois braços de suspensão de origem, que, caso contrário, têm de ser sempre substituídos na totalidade. Para a montagem e desmontagem perfeitas da bucha, a MEYLE desenvolveu uma ferramenta adequada, disponibilizando à oficina um pacote abrangente, com buchas com ranhura prontas a montar e ferramenta, único até agora no aftermarket. As buchas já se encontram comprimidas previamente até à medida de montagem e estão emolduradas numa manga de montagem. A manga providencia uma compressão ideal da bucha com ranhura, favorecendo, assim, a montagem exata no braço da suspensão. O meio ambiente é, igualmente, beneficiado: o corpo de alumínio do braço da suspensão, cuja produção exige um elevado consumo de energia, pode ser reutilizado.

Gama Ecomax da Millers Oils em campanha na FMF

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A Fonseca, Matos & Ferreira (FMF) tem em curso uma campanha de divulgação dos produtos da marca Millers Oils, inseridos na gama Ecomax, os quais aumentam rendimento, reduzem consumos e emissões. Esta nova campanha incide em dois produtos específicos da Ecomoax: Diesel Power e Petrol Power. Estes produtos reduzem emissões e melhoram os valores de cetano/octano, sendo de fácil medição de 25 ml ou 50 ml e limpando os injetores.

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Johnson Controls oferece novos serviços e cursos para oficinas A Johson Controls vai apresentar uma nova geração de serviços e cursos de formação para oficinas na Automechanika. Fontes da empresa explicam que a crescente procura de consumidores de modelos elétricos e sistemas start/stop nos veículos exigem uma mudança de mentalidade nas oficinas para melhorar a sua competitividade. Por isso, a Johnson Controls e a Varta estão a melhorar a sua oferta de serviço para ajudar as oficinas a cada passo do processo de substituição de baterias. A empresa otimizou o Varta Partner Portal com informação e ferramentas, que oferecem instruções de montagem detalhadas para até 98% dos veículos. Com os novos cursos de multimédia, os mecânicos poderão conhecer em detalhe as tecnologias de bateria básicas ou avançadas. A Varta oferecerá um serviço completo para as oficinas que inclui o Varta Partner Portal 2.0, otimizado com novos tutoriais online e informação sobre um maior número de veículos. Esta oferta inclui, também, o programa de manutenção preventivo da Varta já atualizado, cursos multimédia e soluções de serviço. Como novidade, a empresa vai apresentar na feira uma nova bateria para camiões, que incorpora uma tecnologia para prolongar a sua vida útil e reduzir o risco de paragens imprevistas nos camiões que estão altamente equipados, por exemplo, com refrigeração de estacionamento.

AS MELHORES EQUIPAS TRABALHAM COM UMA ÚNICA UNIDADE Os componentes das correias desgastam-se a velocidades diferentes. Evite a tensão nestes locais no sistema através da substituição de todo-l os componentes como uma única unidade. Quando seja tempo da mudança da correia, recomendamos uma substituição completa com os kits Micro-V® e PowerGrip® da Gates. Qualidade de equipamento original fiável, menos reclamações, clientes mais satisfeitos.

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Kavo Parts tem mais de 1.900 referências para Europa e América A Kavo Parts continua a ser o especialista asiático com mais de 23.000 referências na gama, mas alguns veículos ocidentais partilham a mesma plataforma do que os veículos asiáticos. Por exemplo, o Toyota Aygo, o Citroën C1 e o Peugeot 107 partilham design, engenharia e fabrico comuns. Por isso, os produtos são, totalmente, compatíveis com esses veículos de “plataformas compartilhadas”. Assim, para conveniência do cliente, todos estes produtos foram incorporados na gama. O cliente não tem necessidade de fazer grandes stocks, pois basta uma referência com várias aplicações. A empresa oferece uma garantia de três anos em cada referência.

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Auto Recto celebrou aniversário com colaboradores No passado dia 29 de julho, a Auto Recto celebrou 42 anos de existência. E, para assinalar a efeméride, reuniu os colaboradores dos três pontos de venda existentes no país num almoço convívio. Com mais de 20.000 referências em catálogo, uma equipa que supera os 20 colaboradores e três localizações em Portugal, a Auto Recto tem vindo a consolidar o seu negócio através da criação de novas parcerias comercias com novas marcas, aumentando, dessa forma, o seu portefólio de produtos, para, assim, ter uma estratégia comercial mais eficaz, com uma maior cobertura geográfica e uma adaptação constante as necessidades do mercado. As marcas de que dispõe são inúmeras. Sediada em Ermesinde, a empresa fundada por Alcino Ferreira de Sousa e Abel Rodrigues, é uma das referências no setor. Até porque dispõe de uma equipa sólida, atualizada e sempre disposta a enfrentar novos desafios. Para assegurar a fidelização dos seus clientes, a Auto Recto conta com uma plataforma online sempre atualizada e bastante evoluída tecnicamente. Uma loja virtual que tem superado, aliás, todas as expectativas inicialmente criadas.

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X-Action festejou 9.° Aniversário A empresa de Coimbra X-Action, festejou, no passado dia 4 de agosto, o seu 9.º Aniversário. Criada em 2009, tem vindo a crescer e a afirmar-se como uma referência no aftermarket. Já com três pontos de venda espalhados pelo distrito de Coimbra (Coimbra, Condeixa e Lousã), é representante nacional das marcas ABS (holandesa, especialista em travagem), Kennol (francesa, especialista em lubrificantes) e MDR (japonesa, especialista em travagem e direção).

Nissens lançou nova aplicação para sistemas de climatização A Nissens lançou uma nova aplicação gratuita para purgar os sistemas de climatização. A app, que se chama Flushing, é um guia visual que ajuda os mecânicos a purgar qualquer sistema de climatização para automóvel disponível no mercado, sem custos adicionais. A grande maioria dos automóveis que circulam pelas estradas europeia dispõem de um sistema de climatização. Como consequência, a purga destes sistemas é uma operação cada vez mais procurada em oficina. Um processo que, por vezes, causa confusão aos mecânicos. O objetivo da Flushing, que está disponível de forma gratuita na App Store e no Google Play, é o de simplificar o processo mediante um guia de bolso, que ensina os mecânicos. A aplicação descreve o processo de purga mediante um guia fácil de seguir. Com a ajuda deste guia, qualquer mecânico que disponha de equipamento adequado pode purgar qualquer sistema de climatização de forma rápida, eficaz e com total confiança. A Flushing inclui uma apresentação visual de diferentes tipos de contaminação de óleo. Graças a isto, a oficina pode identificar rapidamente a causa mais provável de qualquer falha do sistema de climatização e poupar tempo no processo de diagnóstico.

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bilstein group marcará presença na Automechanika Frankfurt 2018 No stand do bilstein group, na Automechanika Frankfurt 2018, a área de produção in-house do grupo em Ennepetal estará exposta, pela primeira vez, com um espaço próprio. Porque o bilstein group também é fabricante – e tem sido desde que a empresa foi fundada, em 1844. Os visitantes da feira de Frankfurt poderão descobrir mais sobre o bilstein group Engineering – tal como é conhecida a divisão de produção – e a sua experiência em fabrico de peças sobressalentes para veículos ligeiros e pesados. Todo o conjunto de processos de produção será demonstrado através dos produtos expostos, tais como cubos de roda e bombas de água. A principal área do stand, que crescerá para 480 m2 este ano, é dedicada às conhecidas marcas de renome internacional febi, SWAG e Blue Print, bem como às gamas de produto mais importantes do bilstein group. O especialista em pós-venda fornece uma gama abrangente, com mais de 60.000 peças diferentes, que cobrem os principais segmentos, desde direção e suspensão, passando pelos elétricos até aos fluidos. Muitos produtos advêm de fabricantes e fornecedores de equipamento original, como é o caso das correntes de distribuição e juntas flexíveis. Estes e outros pontos fortes do bilstein group também serão visíveis numa tela de LED gigante com a estreia do novo filme corporativo. Mostra os bastidores do negócio estabelecido em Ennepetal há várias décadas, desde a logística de ponta até ao laboratório interno de qualidade. Numa convidativa área de bares, clientes e convidados também terão a oportunidade de trocar informações com representantes do bilstein group e aprofundar os seus relacionamentos comerciais.

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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

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Nova gama de direção e suspensão Para os distribuidores a trabalhar com a SKF, uma oferta completa de chassis significa não só produtos fiáveis de qualidade premium, mas também a possibilidade de consolidação de fornecedor, menos processos administrativos e melhores condições de encomenda. A oferta também contém dados de produto fiáveis, embalamento robusto e produtos devidamente identificados, tornandoa seleção de referências mais fácil enquanto, ao mesmo tempo, torna os procedimentos mais fáceis para os mecânicos. Quer saber mais? Visite-nos na Automechanika ou vá a www.vsm.skf.com

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Open Parts e Soarauto realizaram evento com clientes A Soarauto e a EXO Automotive realizaram uma apresentação comercial da marca Open Parts na cidade de Braga. A apresentação decorreu no Kartódromo Internacional de Braga e acolheu cerca de 20 parceiros comerciais da Soarauto. O evento permitiu partilhar com os parceiros uma apresentação técnico-comercial dos produtos disponíveis nas 24 linhas de produtos da OP (Open Parts). Ivan Foria, diretor de vendas, destacou a expansão da gama e os novos produtos a ser lançados em breve, como o óleo de motor e os novos sprays de limpeza específicos para os Mercedes-Benz de última geração. O objetivo deste evento, como muitos outros realizados ao longo do ano, é conhecer melhor as características técnicas da marca OP e as respetivas linhas de produto comercializadas pela Soarauto para responder às exigências do mercado português, enriquecendo as relações entre as partes envolvidas na comercialização dos produtos da marca. Estes eventos são essenciais para uma troca transparente de informação e necessidades do mercado português e partilham a experiência da EXO Automotive no cenário internacional. Após a apresentação da gama, foi possível ter um momento de confraternização através de uma corrida de karting e um almoço de grupo no final do dia para promover o espírito de equipa entre os participantes.

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Corteco estará na Automechanika A Corteco, membro do Grupo Freudenberg, estará presente na Automechanika Frankfurt 2018, onde dará destaque à sua grande expansão para aplicações em veículos asiáticos. Para esta edição do salão alemão, a Corteco apresentará novos catálogos para a gama asiática, incluindo vedantes, controlo de vibração e filtros de habitáculo das marcas NOK, Corteco e Ishino. A Corteco irá estar presente no Pavilhão 6.0, stand B70, da Messe Frankfurt.

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Rede Eco Oficina inaugurou espaço A Rede Eco Oficina brindou os seus clientes com mais um ponto de assistência. O novo espaço é a oficina Auto Nuno Martins, localizada em Lousada, no distrito do Porto, mais precisamente junto aos gémeos Ferreira. A empresa conta com umas instalações amplas, com 1.400 m2 de área interior bastante iluminada devido à sua exposição e aproveitamento da luz natural, e cerca de 4.000 m2 de área exterior dedicada a estacionamento. Os seus serviços principais são mecânica (reparações rápidas, tais como também reparações e manutenções certificadas); chapa e pintura; diagnóstico de motores; montagem de pneus; carregamento de ar condicionado. Está equipada com sete Elevadores, nove máquinas de diagnóstico e ainda toda a ferramenta específica necessária para poder realizar os serviços solicitados. A oficina conta com uma zona de receção ampla, acolhedora e confortável, onde os clientes podem aguardar pela sua viatura. A equipa da Auto Nuno Martins está motivada para enfrentar os desafios que o futuro possa trazer. Cientes de que a excelência é um percurso contínuo e evolutivo, pretendem inovar e dinamizar a sua oferta neste setor, que tem altos e baixos, mas muito para oferecer a quem trabalha com seriedade e rigor.

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HELLA reestruturou negócio de pós-venda A empresa especializada em iluminação e eletrónica HELLA reestruturou o seu negócio de pós-venda. Como resultado, a HELLA irá alinhar, de forma ainda mais consistente, as suas atividades de aftermarket com suas próprias competências em matéria de equipamentos originais, especialmente nas áreas de iluminação e eletrónica, ao mesmo tempo que irá vincular estas áreas de forma mais estreita com a sua grande experiência em equipamentos para oficinas mecânicas. Neste contexto, o bem sucedido negócio das soluções de reparação vai crescer ainda mais nas áreas de diagnóstico e calibração. No dia 1 de agosto de 2018, a HELLA também estabeleceu a sua nova unidade de negócio de Soluções de Mobilidade para explorar os novos modelos digitais de negócio. Ainda no âmbito da reestruturação, a HELLA chegou a acordo com a MAHLE para transferir a totalidade do negócio de termocontrol existente sob a marca Behr Hella Service a este aliado estratégico da companhia. A joint venture, fundada em 2005, é especializada na venda de sistemas de refrigeração e ar condicionado no mercado de reposição do setor automóvel. A Behr Hella Service emprega, na atualidade, 60 pessoas. Caso as autoridades de defesa da concorrência aprovem, a MAHLE irá adquirir 50% da participação da HELLA na joint venture a partir do dia 31 de dezembro de 2019. As atividades comerciais serão realizadas até esta altura de forma habitual. De referir que os lucros da HELLA têm continuado a crescer no ano fiscal de 2017/2018 (1 de junho de 2017 a 31 de maio de 2018). Assim, as vendas consolidadas ajustadas às taxas de câmbio subiram para os 9,3 pontos percentuais. O volume de negócios cresceu em 7,2%, para 7.100 milhões de euros (6.600 milhões de euros no ano anterior).

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Exportações de componentes automóvel com recorde absoluto De acordo com a AFIA (Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel), as exportações de componentes automóvel registaram um crescimento de 8,1% na primeira metade deste ano, atingindo o resultado recorde de 4.300 milhões de euros, quando comparadas com os resultados do mesmo período do ano passado. Esta informação surge com base nos dados de comércio internacional de bens divulgados recentemente pelo INE. Em relação aos destinos das exportações, a AFIA refere que estes mantêm, também, a mesma tendência, apresentando Espanha e Alemanha como os principais destinos, seguidos de perto por França e Inglaterra. O conjunto destes quatro países representam, assim, 71% do total das exportações, estando os restantes 29% distribuídos por outros países europeus e outros de fora da Europa, como EUA, Marrocos, Turquia, Coreia do Sul e China. É ainda de notar que, neste mesmo período, as exportações de bens transacionáveis aumentaram 6,6%, tendo sido os componentes automóveis responsáveis por 15% do total das exportações portuguesas. Dos resultados aqui registados, é ainda de destacar o facto de a indústria de componentes ter crescido mais do que a média da restante indústria transformadora, de acordo com dados fornecidos pelo INE.

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ZF Aftermarket revelará projetos na Automechanika A ZF Aftermarket vai apresentar, na Automechanika Frankfurt 2018, os projetos e a sua visão para o futuro da mobilidade automóvel e do pós-venda em particular. Com soluções à medida para o mercado de pós-venda e com as suas marcas de produtos ZF, Lemförder, Sachs e TRW estabelecidas, a ZF Aftermarket vai destacar em particular o Electric Blue, a nova gama de pastilhas de travão da marca TRW para veículos elétricos. Estas pastilhas reduzem, consideravelmente, tanto os ruídos interiores como as emissões de partículas ao travar. A nível de serviços, será dado destaque à ligação em rede inteligente de sistemas individuais através da telemática, um elemento crucial no rápido processo da digitalização. Em particular, no que se refere à condução de frotas, a solução de conectividade da ZF, Openmatics, tem vantagens tangíveis, uma vez que se baseia numa plataforma de conectividade aberta e, portanto, funciona independentemente dos fabricantes de veículos. “A Openmatics permite às oficinas oferecerem aos seus clientes de frotas uma variedade de produtos e serviços. Dito de uma forma simples, a Openmatics definiu novos padrões de telemática no mercado independente de pós-venda”, referiu Helmut Ernst, chefe da Divisão de Pós-venda da ZF. Fiel ao seu princípio orientador “see. think. act.” (ver. pensar. agir.), a ZF tem a competência técnica e a gama de produtos para permitir que os veículos façam exatamente isso. Não só vê os desafios futuros que o mercado enfrenta, como, também, desenvolve e estabelece os produtos, portefólios de serviços e conceitos de oficina adequados. Ao fazê-lo, garante o futuro do pós-venda, presta assistência aos parceiros com conhecimentos técnicos e marca o ritmo e os padrões da mobilidade do futuro. Helmut Ernst explica como podem ser concretizadas as oportunidades oferecidas pela digitalização: “Por um lado, é necessário estar-se pronto para questionar modelos de negócio familiares, identificar o potencial dos dados do veículo e do utilizador, chegar a oportunidades de negócios atrativas e implementá-las”, concluiu.

Grupo Auto Industrial adjudica plataforma tecnológica da Inforap O Grupo Auto Industrial adjudicou à Inforap a migração do DMS SGIX para a plataforma tecnológica DMS VisualSGIX. Este projeto, que será desenvolvido em duas fases, compreenderá, na primeira, a atualização da infraestrutura tecnológica baseada em sistema AIX (Unix IBM) e base de dados Informix, para um sistema com tecnologias da Microsoft Windows Server Datacenter, base de dados SQL Server e Remote Desktop, sistema de back-up e Disaster Recovery StorageCraft. O software a instalar contemplará todas as aplicações das áreas contabilística e financeira, salários, recursos humanos e imobilizado. Na segunda fase, será instalado o DMS VisualSGIX nas empresas dos setores automóvel, agrícola e marítimo/ industrial, para dar resposta aos processos de negócio nas áreas de compras, vendas, inventários, gestão de oficinas, comercial auto, CRM e interfaces para comunicação com as marcas, destacando-se as interfaces de comunicação com as marcas Opel e BMW. Quando a migração estiver concluída, serão 320 utilizadores a usarem o DMS VisualSGIX e as componentes de gestão contabilística e financeira, recursos humanos, salários e imobilizado. Para a Inforap, esta adjudicação representa, não só, a continuidade do trabalho que vem sendo desenvolvido com o grupo desde 1995, mas, sobretudo, o reforço da confiança e o reconhecimento das competências e do valor recebido pela organização Auto Industrial.

Interescape lançou campanha de verão iepower De 16 de julho a 21 de setembro, os clientes profissionais da Interescape podem obter ponteiras de escape iepower a preços irresistíveis. Na compra de 10, 15 ou 20 unidades de ponteiras iepower, os clientes recebem a oferta de uma, duas ou três ponteiras, respetivamente. A oferta de ponteiras iepower contemplada nesta campanha inclui as ponteiras em fibra de carbono, o produto mais recente da marca. Para mais informações, contactar a Interescape através do email info@interescape.com ou do telefone 252 248 810. PBS.pdf

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Delphi Technologies apresentará nova estratégia na Automechanika A Delphi Technologies optou pela feira Automechanika Frankfurt 2018 para dar a conhecer a sua nova estratégia de pós-venda após a separação da Delphi Automotive, em dezembro de 2017. O fornecedor mundial de tecnologias avançadas de propulsão pretende desenvolver a sua capacidade de fabricante de Equipamento Original para ajudar os seus clientes do mercado de pós-venda a aproveitar as interessantes e novas oportunidades, numa época de mudanças sem precedentes. “O nosso setor está a mudar mais depressa do que nos últimos 100 anos”, afirmou Alex Ashmore, presidente da Delphi Technologies Aftermarket. “Como fabricantes líderes de Equipamento Original, conhecemos muito bem as novas tecnologias que, muito em breve, vão chegar às oficinas, mas isso é apenas o começo. O mercado de pós-venda automóvel tem o seu próprio plano tecnológico com atualizações, informação na nuvem, sistemas complexos de diagnóstico e muito mais. Estas mudanças estão a acontecer agora e afetam-nos a todos. É um dos momentos mais emocionantes para trabalhar neste setor”, afirmou. A Delphi Technologies irá apresentar a sua nova marca, produtos e serviços, nomeadamente: novo programa de serviço técnico para GDi; nova solução de reparação de sistemas de direção; novas ferramentas de diagnóstico; design mais vivo da marca e da embalagem. AF_Imprensa Jornal Oficinas 185x130_v2_HR.pdf

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Ferrari e NGK vão continuar juntas na Fórmula 1 por mais três anos A longa associação técnica entre a NGK Spark Plug, líder mundial em sistemas de ignição e sensores, e a Ferrari, o fabricante com maior sucesso na F1, foi ampliada por mais três anos. O acordo significa que, este ano, os avançados motores de F1 da Ferrari são abastecidos por sistemas da NGK durante 23 anos consecutivos. Como fornecedor oficial da Scuderia Ferrari, a NGK Spark Plug proporciona à equipa de engenheiros uma experiência técnica avançada e desenvolve partes das tecnologias de faísca e de alto rendimento exigidas para cada um dos carros produzidos em Maranello. Na nova temporada de F1 de 2018, o motor SF71H já foi conduzido ao pódio pelos pilotos Sebastian Vettel e Kimi Raikkönen.

Auto Action abriu escritório em Portugal A Auto Action, especializada no mercado B2B de avaliação e venda de veículos automóveis novos e usados, fundada em 2012 e participada, desde 2017, pelo Grupo PSA, iniciou as suas operações em Portugal com a abertura de um escritório que irá ter a responsabilidade de disponibilizar, no mercado nacional, a sua reconhecida plataforma. A plataforma B2B da Auto Action liga vendedores a revendedores profissionais multimarca e foi criada com o intuito de dar agilidade, transparência, segurança e rentabilidade ao mercado de transação de automóveis, prometendo acelerar o negócio de venda de usados em concessionários, marcas, empresas de rent-a-car, gestores de frotas e entidades financeiras. Na plataforma da Auto Action, todo o processo de venda e transação de veículos é automatizado e os revendedores de usados de todo o país passam a ter acesso facilitado a uma vasta oferta de veículos para alimentar o seu negócio, com uma gestão mais adequada e rentável. Depois do registo e formação de equipas na utilização da plataforma, as entidades vendedoras autorizam o acesso ao seu stock de veículos B2B, passando a disponibilizá-los no leilão online da Auto Action. Os revendedores podem disputar a avaliação e, desta forma, adquirirem veículos a preços controlados. Com escritórios no Brasil, México, Argentina e EUA, a abertura do escritório da Auto Action em Portugal é a porta de entrada no mercado europeu de uma plataforma que, em 2017, transacionou 70 mil veículos, com uma movimentação financeira de cinco mil milhões de euros.

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MAHLE Aftermarket reforçou posição no negócio de termocontrol A MAHLE anunciou que, no futuro, vai disponibilizar uma ampla gama de produtos e soluções na área de negócio do componentes térmicos. Tudo isto torna-se possível pelo facto de a empresa ter adquirido todas as ações da Behr Hella Service, a sociedade conjunta com a Hella. Depois de um período de transição, a partir de janeiro de 2020 a MAHLE vai assumir a gestão dos produtos de substituição de termocontrol. Com este passo, a empresa reforça a posição neste negócio. Para a MAHLE, é um negócio relevante estrategicamente, não só em equipamento original, mas, também, no aftermarket. No futuro, a gestão térmica eficiente terá um papel cada vez mais importante em todas as tecnologias de propulsão. Após a integração da Behr Hella Service, poderá beneficiar de uma ampla gama de produtos, entre refrigeração e climatização. Até 31 de dezembro de 2019, as vendas continuarão a ser geridas pela Hella/Behr Hella Service. Após essa data, as atividades da Behr Hella Service serão integradas na divisão de aftermarket.

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Rede Euro Repar alcança 90 representantes em Portugal A Euro Repar Car Service, rede de manutenção e reparação multimarca do Grupo PSA, ultrapassou o número de 90 representantes em Portugal, num crescimento sustentado que lhe permite aumentar, gradualmente, a sua área de abrangência. Lançada no nosso país em 2016, alcançou, no final do ano seguinte, um total de 63 oficinas, distribuídas por todo o território nacional, aproximando-se, agora, da fasquia da centena de representantes. Este volume corresponde ao plano de desenvolvimento previsto para o corrente ano, rumo ao objetivo de 150 operadores em 2020. Rede de proximidade e confiança, aposta numa excelente relação entre qualidade, competência e preços praticados, contando com equipas de profissionais qualificados que realizam a manutenção e reparação de viaturas de diferentes marcas, de acordo com as preconizações de serviço dos respetivos construtores. A reforçar este posicionamento, a rede nacional Euro Repar Car Service tem em vigor, até final de setembro, uma campanha com revisões a €89, independentemente da marca da viatura e de acordo com a preconização dos fabricantes. A nível internacional, o plano “Push to Pass” aponta para que a rede Euro Repar Car Service alcance, até 2021, em todo o mundo, um total de 10.000 operadores.

Autozitânia e Monroe lançam B-Connected 2018 A Autozitânia e a Monroe lançaram a ação B-Connected 2018 em Portugal, que, durante o mês de agosto, percorreu todo o país. Esta iniciativa foi promovida pela Monroe a nível europeu e, no nosso país, foi lançada em parceria com a Autozitânia. Durante o mês de agosto, percorreu Portugal Continental de norte a sul, visitando os clientes da Autozitânia, promovendo toda a gama que a marca Monroe teve para oferecer. A ação B-Connected 2018 contou com dois veículos decorados com imagem e produtos da marca, que tiveram como objetivo a promoção a nível técnico (realçando a importância e a qualidade dos amortecedores Monroe) e comercial (apresentando as mais-valias da marca). A Monroe é uma marca da Tenneco e conta com mais de 100 anos de experiência, sendo fornecedor líder de OE. A sua forte aposta na inovação permite-lhe disponibilizar amortecedores de qualidade reconhecida e com elevada performance.

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M.F. Pinto vai distribuir a marca LIQUI MOLY Inserido na estratégia de diversificação de oferta ao mercado português, a M.F. Pinto celebrou um acordo de distribuição dos produtos LIQUI MOLY em Portugal. A prestigiada marca “Made in Germany” disponibiliza lubrificantes, aditivos e produtos de car care premium para todas as marcas de automóveis, tendo sido feito um investimento importante em stock, tanto em Lisboa como no armazém do Porto. Com esta nova marca, a empresa reforça a sua posição no aftermarket nacional.

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Caetano Coatings investe sete milhões de euros na fábrica de Valência

Metelli Group lançou novo catálogo de maxilas, fast kits e tambores O Metelli Group lançou o novo catálogo de maxilas e fast kits para as marcas Fri.Tech. e Trusting com a integração dos tambores para a Metelli e a Cifam, atualizando, assim, a oferta com as aplicações mais atuais. Somente para os catálogos da Fri.Tech. e da Trusting as novidades lançadas foram 34 novas maxilas de travão e 60 novos fast kits. Para os catálogos da Metelli e da Cifam, foram adicionados cerca de 120 novos códigos de maxilas e 260 de fast kits. A gama de maxilas e fast kits proposta pelo Metelli Group, num total de 1.200 items, está entre as mais amplas no mercado e é capaz de cobrir praticamente todo o parque circulante europeu, inclusive os veículos mais recentes e as aplicações especiais. Entre as novidades mais importantes, podemos citar os Fiat 500L e Tipo, Opel Karl, Toyota Hilux, Volkswagen Amarok, Ford Ranger, Isuzu D-Max e Toyota iQ. Esta nova edição integra numerosas novas aplicações ligadas a códigos existentes, que permitem informações mais completas. Estruturado com detalhes de aplicação, técnicos e imagens, permite identificar melhor a peça sobressalente para o veículo pesquisado.

A Caetano Coatings, empresa portuguesa dedicada à cromagem de peças para automóveis, realizou um investimento de sete milhões de euros na abertura da sua primeira fábrica em Espanha, localizada em Massanassa. É o primeiro investimento da empresa fora de Portugal. A empresa uniu-se ao cluster de Automocion de la Comunitat Valenciana - AVIA. Esta fábrica está operacional desde meados de 2016 e fechou o seu primeiro exercício de vendas completo, em 2017, com 4,5 milhões de faturação. A empresa prevê fechar 2018 com 5,6 milhões de faturação. A Caetano Coatings faturou, no total, em 2017, 30 milhões de euros. Esta fábrica tem uma superfície de 5.500 m2 e está dotada de pintura de peças tanto de interior como de exterior de veículos, sob diferente tecnologias. A fábrica está a 65% da sua capacidade e emprega 55 pessoas que trabalham por turnos.

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Tenneco nomeou CEO para as duas empresas independentes

Champion revelará nova tecnologia na Automechanika Frankfurt 2018 A Wolf Oil Corporation anunciou o lançamento de uma nova tecnologia, que vai ser revelada na Automechanika Frankfurt 2018. Philippe Verellen, diretor-executivo, afirmou que tem “ótimas notícias para as oficinas e condutores” e que está “feliz por trazê-las para a Automechanika, no 25.ºAniversário da feira”. Segundo disse, “esta nova tecnologia de produto foi projetada especificamente para lidar com forças, pressões e esforços extremos dos motores mais potentes da atualidade. É algo que realmente abre novos caminhos, combinando diferentes camadas de aditivos químicos para criar um ‘escudo’ para os motores modernos. Vamos estar no stand para receber os nossos clientes e parceiros e para lembrar aos visitantes que a Champion é a marca que liberta o verdadeiro potencial das oficinas e dos seus clientes”. Já Nicolas Verellen referiu entender que “os lubrificantes são o maior gerador de valor para os proprietários das oficinas, com um fluxo de caixa importante que pode ajudá-los a ficar à frente da concorrência”. A marca Champion é uma solução completa que proporciona às oficinas acesso a ferramentas e conhecimento que ajudam a trabalhar mais rapidamente e a maximizar o desempenho dos negócios. A comunidade Champion é uma rede crescente de oficinas, estações de serviço, mecânicos e condutores que compartilham a mesma paixão pelo desempenho. NelsonTripa.pdf

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A Junta Diretiva da Tenneco nomeou os diretores executivos que vão chefiar as duas novas empresas independentes depois de consumada a aquisição da Federal-Mogul. Desta forma, Brian J. Kesser converteu-se no presidente e CEO da empresa de aftermarket e da Ride Performance, que terá sede em Lake Forest, enquanto Roger Wood vai dirigir, como presidente e CEO, a empresa de Powertrain Technology, cuja sede é em Detroit. São duas novas empresas independentes que estão cotadas em bolsa e que vão estabelecer-se na segunda metade de 2019. Entre o final da operação de aquisição da Federal Mogul e a separação das empresas, Kesseler e Wood serão CEO conjuntos da Tenneco, dirigindo os seus respetivos negócios enquanto se preparam para que as suas empresas se convertam em entidades independentes. Durante este período, ambos os CEO vão reportar à Junta Diretiva da Tenneco. As nomeações de Kesseler e Wood dependem apenas do fecho da aquisição da Federal-Mogul e da separação do negócio através de uma divisão livre de impostos, que foi anunciada no dia 10 de abril de 2018.

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Olipes atualizou imagem de marca A Olipes, multinacional madrilena de lubrificantes, atualizou a sua imagem de marca para enfrentar uma nova etapa estratégica de expansão internacional. Uma imagem diferenciada, pensada para concorrer nos mercados internacionais, que reforça e transmite os valores e atributos que fizeram destacar a empresa espanhola entre os concorrentes. A empresa iniciou a implantação da sua nova imagem de marca no mês de julho com a comunicação corporativa e estender-se-á, progressivamente, nos próximos meses, até cobrir todas as suas linhas de produtos e serviços. Nas palavras de Fernando Díaz, CEO da empresa, a nova imagem representa a visão empresarial baseada nos valores de profissionalismo, empenho, experiência, honestidade e autenticidade nas suas relações com todos os players do mercado (clientes, colaboradores, fornecedores, instituições) que a caracterizam e a tornam única. O novo logótipo mantém as cores que identificaram a marca durante mais de duas décadas e simplifica o seu ícone gráfico, a letra “O” inicial, até ser integrado com o resto do nome de uma forma simples, para facilitar a leitura e a identificação da marca nos 22 idiomas que são falados nos mais de 45 países em que a empresa está presente.

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Transparência em vez de lengalengas: 5 anos de garantia. Os profissionais das oficinas de automóveis não precisam de promessas vazias, mas sim de qualidade na qual podem confiar. Por isso, oferecemos aos parceiros registados uma garantia de 5 anos em todos os produtos do Power Transmission Group para o Automotive Aftermarket. Sem restrições. www.contitech.de/5

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Continental reorganiza a sua estrutura O Conselho Executivo da Continental decidiu empreender uma das maiores mudanças organizativas na história da empresa. Com o objetivo de continuar a acelerar o crescimento nos mercados mais relevantes e potenciar o seu posicionamento nas principais áreas de mobilidade de futuro, a empresa anunciou a criação da nova estrutura de holding da Continental AG. Tal como explica a Continental, a nova organização vai ter por base três potentes setores comerciais: Continental Rubber, Continental Automotive e Powertrain. Tanto a estrutura informativa como as novas denominações vão começar a ser aplicadas em 2020. Previamente, o Conselho de Supervisão da Continental AG vai aprovar essas alterações e, também, a transformação da divisão de Powertrain numa entidade jurídica independente, com uma razão social e uma nova direção no início de 2019. Assim, no início de 2020, vão ser reorganizadas as divisões atuais de Chassis e Safety e Interior, que se vão converter em duas áreas e negócio, denominadas Autonomous Driving Technologies e Vehicle Networking Technologies, cujos resultados comerciais vão ser apresentados no novo setor Grupo Continental Automotive. As duas divisões de pneus (Tire Technologies no futuro) e ContiTech conservaram a sua estrutura organizativa independente.

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Schaeffler levará visitantes à oficina do futuro A Schaeffler celebrará em 2018 o 25.º Aniversário da feira Automechanika Frankfurt com a apresentação da sua visão quanto à oficina do futuro. De 11 a 15 de setembro de 2018, os participantes na grande feira do setor de componentes terão uma nova perspetiva sobre como será o seu trabalho daqui a alguns anos. No âmbito da estratégia digital da Schaeffler, a recentemente criada divisão Automotive Aftermarket centrar-se-á em mostrar como os novos elementos virtuais irão transformar a reparação de veículos, tudo isso em conjunto com a sua gama completa de produtos e soluções de manutenção para transmissão, motor e chassis, que chega ao mercado de peças de substituição sob as marcas LuK, INA e FAG.

EXPOTRANSPORTE regressará à Batalha com o apoio da ANTP Depois de avaliar a dinâmica deste setor no mercado e as vantagens que a localização central e estratégica da região centro proporciona, com uma maior proximidade aos grandes grupos de transportadores aí sediados, a organização da Expotransporte tomou a decisão de trazer a feira novamente para a Batalha. Das conversações com a ANTP, com o presidente, Márcio Lopes, ficou agendado, para março de 2019, data em que decorrerá a Expotransporte, a realização do 2.º Congresso Nacional da ANTP e ainda as comemorações do 11.º Aniversário da associação. “Esta simultaneidade de eventos gerará aqui grandes sinergias entre a feira e o congresso, entre as marcas e empresas expositoras e os transportadores e motoristas, sendo que os interesses se cruzam, potenciando a troca de ideias e de conhecimentos e a concretização de negócios”, referiu José Frazão. Assim, a próxima edição da Expotransporte será, portanto, uma oportunidade ímpar para as marcas se apresentarem ao mercado e interagirem com o seu público alvo. Haverá um espaço dedicado ao motorista com atividades lúdicas e ainda um espaço para os transportadores, onde poderão oferecer os serviços de contratação e apresentação de novas rotas. Com esta panóplia de oportunidades, a Expotransporte espera ser um êxito para os profissionais que estão envolvidos neste grande mundo das cargas e transportes, que todos os dias se movimenta para servir a economia. O caminho está traçado. A Expotransporte decorrerá entre 15 e 17 de março de 2019, na ExpoSalão, Batalha.

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SantaremMOTOR vai estar na feira de MECÂNICA 2018 A SantaremMOTOR irá voltar a estar presente na MECÂNICA/LOGÍSTICA - FIL, cuja 8.ª edição irá decorrer entre os dias 26 a 28 de outubro, em Lisboa. A empresa irá ter para exposição artigos do seu ramo para veículos ligeiros e pesados, tais como motores, caixas de velocidade reconstruídas e, pela primeira vez, componentes mecânicos. A principal novidade deste ano é a nova imagem da marca, que irá atrair os olhares de todos os clientes e parceiros. A equipa da empresa convida todos os interessados a vir descobrir estas e muitas mais novidades naquele que é um dos maiores eventos dedicados ao aftermarket.

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Cepsa é fornecedor exclusivo de lubrificantes do Grupo Arriva No passado mês de junho, a Cepsa Portuguesa Petróleos e o Grupo Arriva em Portugal, do qual fazem parte a TST e Arriva Portugal Norte, protagonizaram a renovação do seu acordo comercial para o fornecimento de lubrificantes auto. A Cepsa continuará, assim, a ser o fornecedor exclusivo do Grupo Arriva em Portugal nesta gama de produtos. Toda a frota do Grupo Arriva em Portugal, composto por cerca de 750 viaturas que operam em toda a Margem Sul do Tejo, com ligações a Lisboa e ao norte do país, continuará a ter à sua disposição toda a gama de óleos de motor, de transmissões e refrigerantes de alta performance fornecidos pela Cepsa. Com este acordo, a Cepsa consolida a sua posição no fornecimento das frotas urbanas, um segmento que, pela exigência de performance a que os veículos estão sujeitos, exige, igualmente, produtos fiáveis e de elevada qualidade. A Cepsa fortalece, assim, a sua presença em várias regiões do país com o fornecimento de lubrificantes nos distritos de Setúbal, Porto, Braga, Guimarães e Famalicão. Sobre a renovação do acordo, o responsável da Cepsa pela área de lubrificantes, João Madeira, afirmou que “a renovação do acordo veio estreitar os laços já existentes entre as duas companhias e comprovar a excelência dos produtos Cepsa, que mereceu novamente o voto de confiança do Grupo Arriva, com quem já trabalhamos há cerca de quatro anos”.

MANN+HUMMEL adquiriu Tri-Dim Filter Corporation A MANN+HUMMEL anunciou a aquisição da Tri-Dim Filter Corporation, empresa norte-americana de filtros. Os termos do acordo não foram, contudo, revelados. Com sede em Louisiana, no estado da Virgínia, a Tri-Dim é a maior empresa de filtração privada da América do Norte. Tem 800 colaboradores e fornece uma gama completa de filtros HVAC, incluindo filtros de ar e água, aquecimento e purificação, entre outros. Esta compra permite à MANN+HUMMEL aceder ao mercado canadiano de filtros, dando enorme oportunidade de crescimento à MANN+HUMMEL.

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ContiTech mostrou expositor de correias para o aftermarket Algo que nos EUA é uma prática comum está a tornar-se cada vez mais popular entre nós: a colocação de expositores na sala de espera da oficina ou no balcão do distribuidor de peças, como apresentação visual e auxiliar de vendas. A ContiTech oferece, agora, uma réplica 1:1 de um motor de veículo. A primeira versão do novo expositor de transmissão por correia da ContiTech representa a transmissão do motor VW 2.0 TDI, com os componentes de um kit com bomba de água CT1139. A maquete mostra, em tamanho real, a transmissão por correia do motor, com a posição dos componentes e uma correia de distribuição original da ContiTech. O expositor de transmissão por correia permite aos clientes compreenderem os motivos da necessidade de reparação dos seus veículos e quais as etapas que serão necessárias. Os produtos do kit estão codificados por cores para que o cliente possa decidir mais facilmente se deve substituir só a correia de distribuição ou a correia de distribuição e a bomba de água ou a correia de distribuição e a bomba de água, polias tensoras e polias de desvio, bem como todas as pequenas peças necessárias. Usando um código QR, os clientes também podem aceder ao PIC, ver os tutoriais “Watch and Work” e obter mais informações sobre peças de substituição. O expositor de transmissão por correia está disponível na ContiTech desde o verão.

Rodapeças distribui Henkel A Rodapeças foi nomeada distribuidor da marca alemã de produtos químicos Henkel. A decisão de adicionar este produto ao já vasto portefólio de produtos da empresa prende-se com a estratégia da Rodapeças em ser um fornecedor global de peças e acessórios auto. Os produtos químicos são um produto importante para as oficinas auto e a Rodapeças pretende contribuir com produtos de elevadíssima qualidade para as intervenções técnicas destas. A tecnologia dos vidros, plásticos e fibras tem vindo a ser objeto de grande desenvolvimento no setor automóvel nos últimos anos. A marca Henkel garante uma gama de produtos e serviços de qualidade acima da média no nosso mercado.

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LIFT TEK fez rebranding do logótipo e da imagem A LIFT TEK efetuou o rebranding do logótipo e da imagem, que resulta da introdução de um novo símbolo inspirado pelo dinamismo das linhas estáticas contemporâneas e formas suaves, combinadas com uma estrutura sólida, sugerindo rigor, tecnologia e alta qualidade, assim como os valores do Grupo ALGO a que pertence. O novo logótipo utiliza um tamanho e estilo de fonte tipográfica de características suaves, que contrastam com linhas fortes. Sendo uma das marcas líder no mercado europeu na produção e distribuição de elevadores elétricos para veículos ligeiros e comerciais, a LIFT TEK decidiu criar um novo visual, que representa o embarcar num trajeto que, começando com o rebranding da marca, vai abranger todos os diferentes aspetos da comunicação, desde os catálogos ao website, passando pela embalagem e por todas as atividades de presença em social media. Setembro I 2018

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UFI Filters lançou novos sites com forte impacto gráfico A UFI Filters, empresa líder nas tecnologías de filtração e de gestão térmica, apresenta-se online com o portal institucional www.ufifilters.com e reforça a sua presença graças ao novo desenho dos sites e catálogos para as marcas UFI e SOFIMA: www.ufi-aftermarket.com e www.sofimaaftermarket.com. O site institucional oferece uma panorâmica detalhada sobre a realidade internacional do grupo, enquanto os segundos oferecem uma consulta completa das referências em gama. Elementos de forte impacto gráfico que fazem destes novos sites únicos são as web-apps interativas www.ufi-aftermarket. com/webapp e www.sofima-aftermarket.com/webapp: duas aplicações dinâmicas multilínguas através das quais se pode colocar à prova as próprias competências na secção “QUIZ” e demonstrar, desta forma, o conhecimento sobre a qualidade e a tecnologia dos produtos. O portal do grupo, www. ufifilters.com, apresenta-se com um desenho gráfico moderno e de grande impacto, facilmente utilizável desde qualquer terminal, seja um portátil, um smartphone ou um tablet.

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Bosch reforça qualidade dos seus sistemas de injeção

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A injeção direta de gasolina da Bosch permite que os veículos ligeiros sejam mais eficientes e económicos. Por isso, os fabricantes de automóveis estão a incorporar cada vez mais este sistema nos seus motores de produção em série. A presença desta solução como primeiro equipamento não para de crescer, tendo a Bosch superado a produção de 250 milhões de unidades de injetores GDI. Consequência lógica do aumento da procura de peças de substituição e de serviço de manutenção destes componentes. A Bosch dispõe de uma ampla gama deste tipo de produtos, desde injetores a bombas de alta pressão e sensor do rail, entre outros. Os injetores desempenham um papel fundamental nos motores modernos. Independentemente da sua vida útil, é necessário que se cumpram boas práticas de manutenção do motor e da utilização do combustível, que deverá ser de qualidade normalizada. Só desta forma é possível garantir o melhor rendimento, funcionamento económico e emissões reduzidas. Um mau funcionamento do injetor pode conduzir a danos graves no motor, motivo pelo qual os injetores defeituosos devem ser detetados e substituídos o mais rapidamente possível. São vários os componentes da marca que cumprem todos os requisitos para utilização no aftermarket ou em veículos de origem.

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LIQUI MOLY apresentará dois novos equipamentos na Automechanika Apoiar as oficinas no seu dia a dia e abrir-lhes novas possibilidades em termos de volume de vendas é o objetivo principal da LIQUI MOLY. Na Automechanika Frankfurt 2018, a empresa apresentará dois novos equipamentos oficinais. O primeiro é o JetClean Tronic II, que permite submeter o motor e o sistema de combustível a uma limpeza profunda. Remove depósitos de forma especialmente rápida e minuciosa. Quando conectado ao sistema de injeção ou ao sistema de aspiração, o aparelho bombeia aditivos de limpeza. O processo de limpeza propriamente dito é controlado pelo equipamento. Entretanto, o mecânico pode dedicar-se a outras operações, garantindo que nada corre mal e que não é necessária uma purga morosa do sistema de combustível. Para alcançar o mesmo resultado, a única solução seria desmontar os componentes e limpá-los à mão, o que seria um procedimento muito mais complexo e oneroso. O segundo equipamento é o GearTronic II, para as difíceis mudanças de óleo das caixas de velocidade automáticas. A purga e o enchimento em simultâneo da caixa, procedimento muito sensível, realiza-se de forma totalmente automática e não precisa de ser vigiado. As opções do menu através de teclado e ecrã de LCD são computadorizadas e especialmente intuitivas. Para aliviar o trabalho do mecânico, o GearTronic II inclui uma base de dados de veículos, que indica o óleo de caixa específico para o respetivo modelo e a quantidade de enchimento. Isto facilita o trabalho diário, impedindo erros e reclamações caras. Mas o GearTronic II não domina apenas a mudança de óleo. Permite, também, integrar aditivos de limpeza e conservação no serviço. O que faz todo o sentido em termos técnicos e garante um negócio adicional à oficina.

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Altaroda é distribuidor oficial WeatherTech NGK lançará nova gama de sensores NTK na Automechanika 2018 A mais ampla seleção de sensores de posição e velocidade para automóveis vai ser apresentada pela NGK na feira Automechanika Frankfurt 2018, sob a marca NTK Vehicle Electronics. A introdução dos sensores de posição e revoluções marca uma expansão significativa da gama de sensores NTK de qualidade OE, depois do lançamentos dos caudalímetros MAF e dos sensores de pressão dos coletor MAP na feira de 2016. A nova gama NTK vai oferecer uma cobertura de 88% do parque automóvel europeu, criando novas oportunidades de negócio, e converte-a na primeira marca premium a oferecer um sensor de substituição de especificações OE para quase todas as aplicações. Outros grupos de produtos disponíveis sob a marca NTK incluem sondas Lambda, sensores de temperatura de gases de escape e sensores de NOx.

A Altaroda ficou com a representação para Portugal dos produtos WeatherTech. Representada em 84 países, a WeatherTech é uma das mais prestigiadas marcas de acessórios para automóveis. Através da criatividade, produtividade e inovação, desenvolve produtos de qualidade única, tais como proteções interiores e exteriores para viaturas e acessórios de carga, entre outros. A Altaroda é uma empresa com mais de 10 anos de atividade que se dedica à comercialização de equipamentos oficinais e consumíveis para pneus, sendo já uma referência no mercado português. Representante exclusivo para Portugal das marcas Mondolfo Ferro, TECH, Astra e Gaither’s, entre outras, alcançou, em 2017, perto de 1,5 milhões de euros de volume de negócios.

Heyner cobre 99,9% do parque automóvel europeu A Heyner, representada em Portugal pela Mastersensor, aumentou a gama de adaptadores para escovas limpa-vidros. O novos “Top Lock A/C” e “Top Lock M” foram desenhados para os modelos mais recentes da Toyota e Mercedes-Benz, adaptando-se às escovas das gamas “Híbrida” e “Super Flat Premium”. A Mastersensor é uma empresa dedicada à importação, exportação e distribuição de acessórios automóvel, tendo como principal preocupação colocar ao dispor dos seus clientes produtos de qualidade superior ao melhor preço. Ao longo do seu percurso de atividade, foi conquistando marcas de renome internacional, trabalhando apenas com distribuidores, instaladores e retalhistas. Com o objetivo de reforçar a competividade, desenvolve o projeto Inovação do Sistema de Gestão através da implementação de Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001.

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AleCarPeças reforçou aposta em embraiagens Valeo A AleCarPeças reforçou a sua oferta de embraiagens Valeo, alargando o número de referências em stock de forma exponencial. Uma vez mais, o compromisso com a qualidade assume importância extrema no momento de encontrar novas soluções para os seus parceiros de negócio. Tendo isso em conta, a empresa fez esta aposta, da qual salienta as gamas: FULL PACK, tudo o que necessita na mesma caixa; DMF – BIMASSA, sempre com a confiança de produtos de qualidade premium. Kit 4 peças - alto rendimento e custo alternativo eficiente. Kit embraiagem HECHIGH EFFICIENCY CLUTCHES - embraiagens de altas prestações. Tecnologia HECSolução da Valeo para o aftermarket de substituição do sistema auto ajustável, que incorpora o disco com superfície de baixa fricção ao desgaste e alto desempenho, não sendo necessário o uso de ferramenta específica para a sua aplicação.

Visoparts recomenda RepSet da LUK A Visoparts comercializa e recomenda o RepSet da LUK, um kit que contém todas as peças necessárias para a substituição da embraiagem de forma simples. Disco de embraiagem, prato de pressão e rolamento de embraiagem são peças que fazem parte da substituição completa. Estes componentes já estão incluídos no LUK RepSet e estão perfeitamente adaptados e certificados para serem usados em conjunto. Desta forma, a montagem decorre sem problemas, de forma rápida e profissional. O Grupo Schaeffler é o principal fornecedor da maioria dos fabricantes de viaturas a nível mundial e disponibiliza, no aftermarket, um LUK RepSet específico para cada modelo, permitindo, assim, efetuar uma reparação especializada.

Autozitânia e Brembo oferecem camisolas de futebol oficiais A Autozitânia e a Brembo lançaram uma campanha que oferece camisolas oficiais de futebol da nova época 2018/19 aos seus clientes. Com a nova época futebolística 2018/19 iniciada, a Autozitânia e a Brembo decidiram dinamizar a sua parceria e lançar uma campanha que permite aos seus clientes usufruir da fantástica oferta de uma camisola oficial de futebol oficial do clube de eleição por cada 100 jogos de pastilhas Brembo adquiridos. Os clientes poderão escolher a camisola da sua equipa preferida, estando disponíveis as dos clubes SL Benfica, Sporting CP e FC Porto. Esta campanha teve início no dia 1 de agosto e é limitada ao stock de camisolas para oferta existente. A Brembo é uma marca líder global na produção de sistemas de travagem. Com grande foco na investigação e desenvolvimento na procura de soluções inovadoras, a Brembo disponibiliza produtos de alta qualidade, segurança e sempre com um design distintivo. Apresenta uma elevada taxa de cobertura através de uma gama muito alargada de peças de substituição, sendo, também, fornecedor líder dos maiores fabricantes OE.

Euromaster comercializa AdBlue online A Euromaster tem disponível para venda, na sua loja online, o AdBlue, um produto inovador composto por ureia e água desmineralizada, essencial para a redução das emissões de NOx nos veículos a gasóleo que utilizam sistema SCR (Redução Catalítica Seletiva). Com o depósito de AdBlue completo, os veículos podem percorrer uma distância de 10.000 km e, depois de acender a luz de aviso, ainda poderão percorrer, aproximadamente, 2.400 km. A rede de centros Euromaster incorporou, recentemente, este serviço na sua loja online para que os clientes possam fazer o abastecimento de AdBlue de forma económica e simples.

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CARROS COM HISTÓRIA

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Criado para resolver um problema Por: João Paulo Lima

Conhecido de todos, palco de aventuras para muitos, sobre a história deste pequeno automóvel inglês muita coisa se tem escrito. Neste artigo, vamos situar-nos mais perto das razões que levaram ao estudo e desenvolvimento deste projeto

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Inglaterra no final dos anos 50 viu-se envolvida num conflito que teve como consequência o encerramento do canal do Suez, local que servia para os britânicos, de porta de entrada do petróleo vindo do Médio Oriente. O primeiro sinal sentiu-se no aumento e racionamento dos combustíveis. Até então, poucas tinham sido as preocupações com o consumo de combustível nos automóveis. Cada modelo consumia o que precisava para transformar gasolina em energia mecânica. As coisas para os ingleses estavam prestes a mudar e o primeiro passo face às necessidades foi contar com os pequenos e económicos automóveis de fabrico alemão e italiano, que mais não eram veículos com motor de moto sobre três rodas. Impróprios para transportar uma família ou para percursos extra citadinos, foi a solução que permitiu a BMC (British Motor Corporation), o maior fabricante de automóveis britânico da época, ter tempo para projetar algo mais ajustado às necessidades da altura. A ideia surgiu do presidente da BMC, Leonard Lord, depois de ver o mercado invadido por veículos de três rodas e motor de moto pouco do seu agrado. Para que não houvesse a tentação de copiar o que já existia no mercado, Leonard estabeleceu parâmetros que despoletaram soluções ainda Setembro I 2018

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presentes nos dias de hoje. O modelo não podia ter grandes dimensões e estava balizado entre 3 m de largura, 1,2 m de largura e 1,2 m de altura. Tinha de ser um automóvel de quatro lugares, distribuídos por 1,8 m do comprimento total do veículo. Para acelerar o processo e baixar os custos, deveria ser montado um motor já existente. Lord Leonard desafiou Sir Alec Issigonis, um ex-colega do tempo da Austin, para apresentar um projeto. A primeira reunião de trabalho foi num jantar onde Issigonis esboçou a sua ideia num guardanapo, que passou à história. Nele, desenhou carroçaria, disposição mecânica

e interior. Propôs tração dianteira, motor transversal, caixa de quatro velocidades e diferencial, montados por baixo da unidade motora dentro do mesmo cárter, solução que foi buscar aos veículos com motor de moto que circulavam na altura. A ideia agradou a Lord Leonard, pois utilizava o motor série “A” existente desde 1951. Quanto à tração, não era nenhuma inovação. Tratava-se de uma ideia tornada utilizável por André Citroën, que a resgatou de um modelo norte-americano, o “Cord”, palco de muitos fracassos devido a fugas incontornáveis de lubrificante até a Citroën as resolver. A inovação estava mesmo na colocação do motor, que até ali

posicionado linearmente não apresentava problemas de refrigeração, passando a ser algo que Issigonis teve de resolver quando foi forçado pela condicionante espaço a montá-lo na transversal. O propulsor nesta posição não podia contar com o fluxo de ar deslocado no movimento do veículo para refrigeração. A ventoinha a rodar no veio da bomba de água fazia 90º de desfasamento relativamente ao fluxo proveniente do deslocamento, puxando para arrefecer ar quente que envolvia o motor. Isto ditou, à partida, dificuldades de refrigeração face a outros modelos de motor longitudinal. Para Issigonis, tratou-se de mais um desafio que solucionou em alguns modelos, como o Cooper, com mais pás na ventoinha de arrefecimento. O primeiro Mini estava pronto para ser comercializado em 1959. O modelo, denominado 850, dispunha de 848 cm³, 34 cv às 5.500 rpm e atingia 116 km/h. Para a suspensão, foi escolhido blocos de borracha em vez de molas metálicas, que trabalhavam como mola e amortecedor montados em dois charriots. O primeiro Mini era duro mas espaçoso comparado com os microcars que veio substituir. Mais do que um automóvel, podemos comparar este fenómeno com outros, como o smart ou o VW Carocha, que foram criados para resolver um problema e acabaram por fazer história. ✱

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OFICINAdoMÊS OFICINA DO MÊS

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Dedicação galardoada › Com 15 anos de existência, a José Carlos Pinheiro, em Castelo Branco, é exemplo de que o esforço compensa. Em 2011, foi eleita a melhor oficina da Bosch Car Service, em Portugal, mas a distinção não acalmou a determinação Por: João Vieira

José Carlos Pinheiro (à esq.ª), fundador da oficina, e Roberto Fernandes, responsável de pósvenda

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undada há 15 anos, em Castelo Branco, a oficina José Carlos Pinheiro responde pelo nome do seu fundador e há já década e meia que tem conquistado clientes em toda a região de Castelo Branco. Uma casa que se dedica aos serviços de mecânica automóvel e que, quatro anos depois da sua criação, abraçou a rede Bosch Car Service para enfrentar o mercado com uma parceria sólida. Nos primeiros tempos, ocuparam umas pequenas instalações perto da cidade. José Carlos Pinheiro contava apenas com um colaborador para os serviços e o espaço mínimo servia. Mas, com a adesão à rede de oficinas germânica, em 2006, passou a ocupar as atuais (e amplas) instalações, em plena zona industrial. n  MELHOR DA REDE EM 2011 A oficina cresceu muito. Aumentou o número de colaboradores (hoje, são

obtida em plena Convenção Ibérica, alusiva aos 90 anos da rede. Para José Carlos Pinheiro, não há milagres. Apenas com esforço se consegue semelhante proeza. “O segredo dos bons resultados? A qualidade, a inovação e a satisfação do cliente. Não abdicamos disso. Procuramos ser o mais profissionais possível e dispomos de uma equipa competente nas várias áreas em que intervimos”. 16 pessoas), os serviços e a influência que tem junto dos clientes particulares e empresariais, divididos numa lógica de “50-50%”, conforme explica ao Jornal das Oficinas, Roberto Fernandes, responsável do pós-venda da oficina. A evolução da casa foi tremenda e notória. Até para a própria rede. Ou não tenha a José Carlos Pinheiro sido eleita, em 2011, a melhor oficina portuguesa da Bosch Car Service e uma das melhores de toda a Península Ibérica. Uma distinção

n  TRÊS ÁREAS COMPLEMENTARES A oficina José Carlos Pinheiro é, atualmente, composta por três áreas de atividade. Cada qual com o seu pavilhão específico. A principal, onde se encontra o balcão e uma receção (equipada com televisão e confortáveis sofás) e os escritórios é onde se realizam, também, os serviços de mecânica, que, segundo, Roberto Fernandes, ainda representam a fatia de leão da faturação. Existe uma zona específica para os trabalhos de

eletricidade automóvel. Por último, há pouco mais de um ano, a empresa decidiu investir numa nova área de negócio: a comercialização de pneus e os serviços associados aos mesmos. Para o efeito, assumiu a representação da marca Falken e conta com uma nave contígua à oficina, totalmente equipada para os serviços relacionados com pneus, onde não faltam elevadores e uma máquina de alinhar da Bosch. “É uma valência onde também pretendemos crescer”, garante Roberto Fernandes. No futuro, a oficina quer continuar a evoluir, mas sempre de uma forma “sustentada” e através de “passos seguros e devidamente estruturados”, salienta José Carlos Pinheiro. Condições para que assim seja, não faltam. “Temos uma equipa com competência técnica, formação e qualificação para garantir a manutenção de todas as marcas e modelos”, frisa o fundador. ✱

José Carlos Pinheiro, Lda. Administrador  José Carlos Pinheiro  |  Responsável de pós-venda  Roberto Fernandes  |  Morada  Zona Industrial, Rua T, Lote 52, Apartado 118, 6000 - 459 Castelo Branco  |  Telefone  272 337 605  |  Email roberto.fernandes@josecarlospinheiro.pt Setembro I 2018

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EMPRESA Auto Travões Viseu

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Da esq.ª para a dta.: Adriano Boloto; Matilde Fox Boloto; Ramiro Rodrigues Boloto; Manuel Barbosa; Alda Boloto Barbosa

Segurança está primeiro › Especialista no recondicionamento de travões e embraiagens, atividade que acumula com algum fabrico que ainda faz de materiais de fricção, a Auto Travões Viseu (ATV) nasceu em maio de 1985 pelas mãos de Ramiro Rodrigues Boloto Por: Bruno Castanheira

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om uma equipa constituída por nove pessoas, a Auto Travões Viseu atingiu, em maio último, 33 anos de atividade. “Começámos com recondicionamento de travões e embraiagens. Para veículos comerciais, industriais e agrícolas. Com a mudança para estas instalações, em 1995, iniciámos a produção de materiais de fricção. Primeiro, para camiões”, recorda Alda Boloto Barbosa. “O meu pai começou por comprar produto semi-acabado em Espanha e maquinava os calços. Passados cerca de oito anos, aderiu à produção desde o início até ao final”, acrescenta. O início de produção da ATV remonta a uma época em que não existiam grandes preocupações ambientais. “Utilizava-se amianto. Quando foi adotada a lei que o proibia, houve uma ‘guerra’ entre produtores. Em Portugal, fecharam três fábricas. Fomos os únicos que nos mantivemos porque conseguimos passar a fórmula para não incluir amianto”, explica. n  DESLOCALIZAR A PRODUÇÃO No ano de 2014, a ATV começou a pon-

derar, tal como várias empresas que existiam em Espanha e na Alemanha, passar a sua produção para uma região geograficamente distante, com outras permissões ambientais. “Nessa altura, o negócio começava a tornar-se insustentável. E, das duas, uma: ou dávamos um passo muito grande que era um risco (arranjávamos parceiros e o negócio deixava de estar no controlo da família) ou deixávamos de produzir e procurávamos parceiros fora de Portugal, que nos permitissem manter a empresa no seio da família. Escolhemos a segunda opção”, revela a responsável. Com todo o conhecimento que a ATV já tinha na produção de material de fricção (calços, cintas, pastilhas), não foi difícil encontrar um parceiro fora da Europa. “Conseguimos passar-lhe os padrões de qualidade que temos, o nosso método de produção e a fórmula que queremos ver aplicada. Ainda fazemos alguma produção nas nossas instalações, mas a tendência é para acabar”, refere Alda Boloto Barbosa. Além do recondicionamento de travões e embraiagens, a ATV ainda produz ma-

terial de fricção para veículos pesados e aplicações agrícolas e industriais. No caso dos veículos ligeiros, produz apenas cintas e pastilhas para automóveis clássicos e norte-americanos. n  CRESCER NA COMPETIÇÃO Revelando que continua com os serviços de recondicionamento de material de fricção por questões ambientais também nos veículos ligeiros, a ATV “pega” nas peças de origem e torna-as novas. No caso concreto dos pesados, o recondicionamento dos travões é sempre feito na peça do camião, exceção feita se ela se encontrar danificada, altura em que a ATV produz a peça (como faz para os camiões norte-americanos) ou recorre ao aftermarket para adquirir uma nova. De extrema importância é, também, a máquina de teste, que permite controlar, não só, a qualidade do que é produzido, como alterar fórmulas em função das diferentes matérias-primas ou exigências de produto. “As principais dificuldades que sentimos no exercício da nossa

atividade? A concorrência das casas de peças. O nosso negócio não é fácil. O fator preço ainda é o que prevalece neste setor. E devia ter-se mais cuidado. Afinal de contas, estamos a falar de componentes essenciais em matéria de segurança. O maior desafio é mesmo mudar a mentalidade que está relacionada com a revisão dos autocarros e camiões. As pessoas têm de dar a devida importância aos travões e não optar apenas pelo mais barato”, alerta Alda Boloto Barbosa. Que, a concluir, destaca o trabalho que a ATV tem vindo a desenvolver na área da competição: “Temos efetuado reforços de embraiagens e fornecido pastilhas para carros de competição. Gostávamos de aumentar a nossa presença neste nicho de mercado. Fazer crescer neste negócio. Inclusivamente, nos camiões, onde já fornecemos componentes em kevlar para fora de Portugal. A ideia é fazer evoluir a área da competição, sem perder as valências que temos atualmente. Até porque dispomos de material sinterizado (bronze) e kevlar”.  ✱

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EMPRESA Auto Alves

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Aposta ganha › Criada em 1996, a Auto Alves, oficina autorizada Cromax em Celorico de Basto, entrou noutra dimensão, em meados do passado mês de julho, com a mudança de instalações. Uma aposta ganha pela convicção e espírito de sacrifício de Paulo Alves Por: Bruno Castanheira

Com 600 m2 de área coberta, aos quais se juntam 1.000 m2 de zonas exteriores, a Auto Alves tem uma imagem imponente

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ão existem muitas histórias no setor da colisão como a de Paulo Alves. Formado em chapa, pintura, substituição de vidros e colocação de películas, o responsável criou, há 22 anos, a Auto Alves. “Comecei na parte de baixo da residência dos meus pais, em Veade, Celorico de Basto”, revela. “Dois anos mais tarde, construí um anexo, de modo a caber na oficina mais do que um veículo. Quando comecei o negócio, fazia apenas chapa e pintura”, acrescenta. Paulo Alves sempre trabalhou na área da colisão (chapa e pintura). Nunca quis mecânica. “Os óleos são incompatíveis com a tinta. Não penso ter mecânica. Quero especializar-me, cada vez mais, na minha área, que é chapa e pintura. Quando são necessárias intervenções mecânicas, tenho uma parceria com duas oficinas (uma em Mondim; outra em Celorico), que me fazem esses serviços. E encaminham para mim a chapa e pintura”, explica. n  UMA DÉCADA À ESPERA Paulo Alves esteve 10 anos à espera de poder construir o espaço onde está hoje. Em meados do passado mês de julho, o projeto tornou-se realidade. “Já precisávamos deste espaço há bastante tempo. Tinha intenção de construir este pavilhão há muito. Estive 10 anos à espera para poder fazê-lo. Comprei o terreno anexo à minha residência exatamente para pas-

sar a oficina para aqui”, desabafa. Apesar de estar muito próximo de Mondim de Basto, a Auto Alves pertence a Celorico de Basto. E a Câmara Municipal de Celorico de Basto queria que ele fosse para a zona industrial de... Celorico de Basto. “Como 90% dos clientes que tenho são de Mondim, se fosse para Celorico, muitos não apareceriam”, confidencia. A luz verde da Câmara Municipal de Celorico de Basto chegou há dois anos. “Depois de uma década à espera, consegui abrir o espaço que queria onde queria”, explica. A colocação de eletricidade foi outro “filme”. Que é contado na primeira pessoa por Paulo Alves: “Estive quase um ano à espera que colocassem a eletricidade. É precisa muita burocracia, mesmo depois de se pagar. No momento da inspeção ao local, está sempre tudo bem. Mas quando é para proceder à instalação, aparece algo que é preciso corrigir. As coisas demoram imenso tempo. Depois de 10 anos para conseguir construir, foram precisos mais dois para abrir as portas. Hoje, posso afirmar que a batalha foi ganha. Mas se não tivesse sido naquela altura, mesmo que tarde, tinha desistido de vir para aqui”. Quem espera, por vezes, desespera. A mudança de instalações permitiu à Auto Alves ganhar espaço e os cinco colaboradores sentem-se agora mais motivados. A imagem da casa melhorou e o método de trabalho foi otimizado.

n  SERVIÇOS COMPLEMENTARES A breve trecho, a Auto Alves alargará a sua equipa com a contratação de mais duas pessoas. Uma entrará para a receção ou zona de lavagem, outra encarregar-se-á da área de chaparia. Tudo para rentabilizar o espaço e dar mais vazão ao fluxo de trabalho. Além de especialista em chapa e pintura, a oficina de Paulo Alves efetua serviços de ar condicionado, lavagens de viaturas e é franchisado NewCar na região de Basto. “Somos um dos pontos desta rede de vidros a nível nacional. Sou eu que substituo qualquer vidro do automóvel. E coloco películas também, pois tenho formação para tal.

Esta área já assume um volume interessante no negócio. Há meses em que coloco 20 vidros”, esclarece. Assumindo que a repintura reúne 90% da faturação da casa, Paulo Alves dá conta que tem acordos com todas as companhias de seguros. “Montamos e desmontamos o que for preciso. Entregamos o veículo a brilhar. Damos atenção a todos os detalhes. Não sai daqui nenhum veículo com vestígios de pó ou com peças pintadas por desleixo”, assegura. Nos 600 m2 de área coberta (aos quais se juntam mais 1.000 m2 de zonas exteriores), prevalece a imagem Cromax. “Já trabalhava com a Cromax quando comecei o negócio. Até cheguei a ser distribuidor da marca. Depois, arranjei outra solução e mudei. Mais tarde, decidi regressar à Cromax. Precisava de formação e a anterior marca não proporcionava”, explica Paulo Alves. Que, a concluir, revela que foi ele quem solicitou à Portepim o reatamento da relação com a Cromax: “Qualidade e formação são dois grandes trunfos da Cromax. A ideia passa por comprar tudo à Portepim, quer sejam tintas ou consumíveis. É a melhor forma de garantir a máxima qualidade do trabalho e de apurar responsabilidades se algo correr menos bem com qualquer produto. A decoração que temos atualmente deve-se à Portepim, que nos tem ajudado imenso”. ✱

Auto Alves Gerente  Paulo Alves  |  Sede  Rua do Parque de Merendas, 118, 4890 – 567 Veade (Celorico de Basto) Telefones  966 233 490 / 255 368 073  |  Email autoalves.veade@gmail.com Setembro I 2018

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EMPRESA Sertorep

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Negócio com detalhe › Fundada, em janeiro de 2003, por Sérgio Cunha e António Sousa, ambos com vasta experiência na área da colisão (chapa e pintura), a Sertorep é a referência da R-M no Porto. O sucesso do seu negócio deve-se precisamente ao elevado nível de detalhe alcançado nos trabalhos que executa Por: Bruno Castanheira

Nenhum veículo sai das instalações sem ser inspecionado por Sérgio Cunha (sexto a contar da esq.ª) ou António Sousa (sétimo)

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qualidade de um pintor depende da quantidade de passado que ele traz consigo. Esta frase inspiradora de Pablo Ruiz Picasso aplica-se, na perfeição, à Sertorep, designação que resulta da conjugação das primeiras letras dos nomes dos sócios-gerentes (Sérgio e Tozé, este último como é conhecido António Sousa) com o início da palavra reparações. Tanto mais, que, antes de abrirem o negócio, em janeiro de 2003, os dois profissionais trabalharam juntos num concessionário de uma marca alemã premium, situado no Porto. “Abrimos uma oficina pequena, localizada na Corujeira (Porto), quando saímos da marca onde estávamos. Éramos procurados, essencialmente, por comerciantes de automóveis, que nos entregavam os veículos para fazermos pinturas a baixo custo”, começa por recordar António Sousa. Que acrescenta de seguida: “Depois, fomos evoluindo. E começaram a aparecer mais clientes particulares. Atravessámos uma fase em que trabalhávamos com stands e com particulares. Isto em 2010, já numas

instalações maiores, localizadas em Rio Tinto, que tinham 780 m2”. n  PRESTÍGIO CONQUISTADO Em 2013, a Sertorep recebeu uma proposta para trabalhar com as marcas Jaguar, Aston Martin e Lotus na zona do Porto. “A partir desse momento, começou a aparecer-nos um tipo de cliente diferente e um segmento de veículos, também ele, distinto. O que nos deu, de facto, outro prestígio. Só possível porque apostámos sempre na qualidade”, esclarece António Sousa ao Jornal das Oficinas. Em dezembro de 2017, mais concretamente no dia 11, a Sertorep abriu as portas da oficina onde, hoje, se encontra, naquele que é o terceiro espaço na história da empresa, cuja área ascende a 1.200 m2. “Fazemos serviços de chapa e pintura. Não só em automóveis de prestígio, mas em todos os outros. Sempre com o máximo de perfeição e de atenção ao detalhe”, sublinha o responsável. “Aceitamos todos os tipos de veículos e não apenas topos de gama e automóveis clássicos. É evidente

que nos dá outra projeção trabalhar nas viaturas topo de gama, mas efetuamos reparações em todos os automóveis ligeiros. É preciso respeitar toda a gente e as pessoas que apostaram em nós há 15 anos. Se recuarmos até ao início da atividade da Sertorep, constatamos que não perdemos muitos clientes. Ainda dispomos de vários clientes dos primeiros anos”, orgulha-se o sócio-gerente. Colisão (chapa e pintura) é, basicamente, o que faz a Sertorep no exercício da sua atividade. Quando é necessária uma intervenção mecânica, o serviço é encaminhado para uma oficina da especialidade, que direciona, depois, o serviço de pintura para a empresa da dupla Sérgio Cunha e António Sousa. Tudo numa lógica de parceria, entenda-se. “Porque não optei ainda por fazer mecânica? Porque acredito que o sucesso da nossa empresa passa pelo facto de estarmos a trabalhar perto dos nossos colaboradores e de eles sentirem a exigência do trabalho que queremos que seja feito na chapa e pintura. Na mecânica, não teríamos esse controlo”, diz.

n  PROFISSIONAIS DE TOPO Com uma equipa composta por 11 pessoas, a oficina de Sérgio Cunha e António Sousa sempre teve forte ligação à R-M, uma das marcas premium do Grupo BASF. “O nosso cliente quer, acima de tudo, qualidade. Mas também dá muita importância ao preço”, refere António Sousa. Que se revela muito pragmático no momento de analisar a realidade do setor: “A repintura é o pior negócio do ramo automóvel. Eu e o meu sócio levamos o barco para a frente porque somos deste ramo. Ficamos até que horas for preciso para deixar os veículos prontos quando os nossos colaboradores saem”. E deixa um alerta: “Dentro de poucos anos, a situação no setor da repintura pode complicar-se. Talvez não se consigam arranjar pessoas para trabalhar. Muito menos com a dedicação das que temos na Sertorep”. Porquê? “A maior dificuldade que sentimos nesta área é a falta de pessoal qualificado. As pessoas não estão focadas para exercer a sua atividade neste tipo de trabalho”, conclui o responsável da empresa.  ✱

Sertorep – Comércio e Reparações de Automóveis, Lda. Sócios-gerentes  Sérgio Cunha e António Sousa  |  Sede  Rua António da Silva Marinho, n.° 228, 4100 – 063 Porto Telefone  225 373 921  |  Email sertorep@sapo.pt Setembro I 2018

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EMPRESA Auto Nogueiras

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30 anos de dedicação › No passado dia 14 de julho, a Auto Nogueiras, que pertence à rede Euro Repar Car Service desde novembro de 2016, comemorou 30 anos. Três décadas de dedicação, humildade e rigor dos sócios-gerentes (e irmãos) Fernando e António Nogueira, que contam já com os filhos no negócio Por: Bruno Castanheira

rentável”, reconhece Fernando Nogueira, que conta com 45 anos de experiência no ramo automóvel (o seu irmão, António Nogueira, já leva mais de 50 na área). n  HORIZONTE ELÉTRICO Sem corrermos o risco de estar a exagerar, podemos afirmar que a Auto Nogueiras soube conquistar o prestígio na região de Alcobaça, fruto do rigor, da humildade e da seriedade que caracteriza a sua forma de estar no mercado. E a verdade é que são várias as centenas de clientes num raio de 40 km que procuram a casa. Alguns vêm de Lisboa de propósito para serem atendidos pela oficina do clã Nogueira. Maior prova de confiança e fidelidade não podia existir. O que se explica, também, pela qualidade do serviço prestado e pela excelente equipa de colaboradores da casa. “Temos consciência que não somos os que praticamos os preços mais baixos de Alcobaça, é verdade, mas isso é o reflexo do bom trabalho que acreditamos realizar. Por outro lado, o facto de

O clã Nogueira: Eduardo, Fernando, António e Susana. Duas gerações presentes no negócio

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Auto Nogueiras, perdoem-nos a comparação, é como a maçã de Alcobaça. Deve ser solicitada pelo nome. E a verdade é que é extremamente fácil chegar até este membro da rede Euro Repar Car Service. Serão poucos os que, num raio de 40 km a partir da oficina, não conheçam o negócio liderado pelos irmãos Fernando e António Nogueira. Criada a 14 de julho de 1988, a Auto Nogueiras – Comércio e Reparação de Automóveis, Lda. começou a sua atividade num espaço de reduzidas dimensões. “Era eu, o meu irmão e mais três colaboradores. Fazíamos quase tudo - a única exceção era mesmo a repintura - quando arrancámos com o negócio. Anteriormente, desempenhava a função de chefe de peças numa marca de automóveis em Alcobaça e o meu irmão era mecânico por contra própria”, começa por recordar Fernando Nogueira ao Jornal das Oficinas. A 6 de agosto de 1991, deu-se a mudança para as atuais instalações. “Ganhámos espaço, facilidade de acesso à oficina e contratámos pessoas. Posteriormente, alargámos as infraestruturas. Temos, agora, cerca de 1.400 m2 de área coberta,

aos quais se juntam perto de 1.000 m2 de zona descoberta”, acrescenta o responsável. n  SERVIÇOS DE A a Z Com uma equipa constituída por 14 elementos, dos quais fazem parte os primos Susana Nogueira (administrativa e filha de António Nogueira) e Eduardo Nogueira (chefe de pós-venda e filho de Fernando Nogueira), a Auto Nogueiras, para além de oficina multimarca, é, também, reparador autorizado Citroën. Desde 1991. “Dispomos de um vasto equipamento na área de bate-chapas, pintura, eletricidade, equipamento de diagnóstico multimarcas e Citroën, assim como controlo e afinação de tacógrafos e sistemas de ar condicionado. Fazemos todos os serviços para o veículo. Desde pneus até repintura, passando por colisão”, frisa o nosso interlocutor. Revelando que 90% das intervenções que fazem a estar relacionadas com veículos multimarca e apenas 10% com automóveis Citroën, Fernando Nogueira explica como, em novembro de 2016, foi “parar” à rede Euro Repar Car Service: “Vieram ter connosco para que integrássemos

esta marca do Grupo PSA. Como já éramos reparador autorizado Citroën, surgiu com naturalidade esta associação”. Mais-valias? “Dá outra imagem, traz maior credibilidade, disponibiliza uma plataforma de ajuda e proporciona acesso a formação”, elenca o responsável. Ao dispor de sete elevadores e uma cabina de pintura, a Auto Nogueiras conta com equipamentos de topo. Os serviços que mais executa são intervenções mecânicas, em especial suspensões, motores, travões e direções. Mas já há muitos anos que tem secção de pintura. “Se fosse hoje, não a teria. Só compensa tê-la porque fazemos todos os serviços para o veículo. A pintura no nosso negócio, por si só, não é

cumprirmos, escrupulosamente, todas as normas ambientais e legais, tem um custo elevado. Para o nosso negócio ser rentável, não há outra forma de estar”, alerta Fernando Nogueira. A Auto Nogueiras tem acordos com várias companhias de seguros, as quais encaminham 95% dos serviços de colisão que realiza, visto ser oficina autorizada. Projetos futuros? “Em 2019, pretendemos criar uma zona destinada à intervenção de veículos elétricos e híbridos. Formação já temos, embora contemos fazer mais. Mais tarde, iremos adquirir as ferramentas necessárias e reorganizaremos o espaço dentro da oficina”, revela, em jeito de conclusão, o sócio-gerente.   ✱

Auto Nogueiras – Comércio e Reparação de Automóveis, Lda. Sócios-gerentes  Fernando Nogueira e António Nogueira  |  Sede  Zona Industrial Cabeço de Deus, 2460 – 477 Alcobaça Telefone  262 585 252  |  Email geral@autonogueiras.com  |  Site www.autonogueiras.com Setembro I 2018

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EMPRESA Humberpeças

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Pedro Moura, diretor de marketing da Humberpeças, fez uma visita guiada às novas instalações da empresa, em São João da Madeira

Espaço conquistado › A Humberpeças continua a conquistar espaço. Tanto no mercado das peças, onde está presente há mais de 30 anos, como fisicamente, graças a umas novas e amplas instalações. A parceria com a central de serviços espanhola ASER é trunfo Por: Jorge Flores

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ano de 2018 começou em grande para a Humberpeças. Literalmente. Há pouco mais de dois meses, esta empresa, com mais de 30 anos de presença no mercado das peças para automóveis, ganhou umas novas e amplas instalações, em São João da Madeira. “Há muito tempo que estávamos a precisar de mais espaço. Tanto para a parte operacional e logística, como para a área de compras. Estávamos trancados. Não havia mais por onde crescer”, começa por explicar Pedro Moura, diretor de marketing da empresa. “Tem sido um crescimento muito interessante. Estamos numa zona onde não há muitos pavilhões disponíveis. Idealmente, devia ser um pavilhão ao lado do nosso, mas não foi possível. Optámos por arrendar o pavilhão da Japopeças, mesmo aqui ao pé. Eles faziam questão de que o espaço se mantivesse nas peças”, acrescenta. Com a “conquista” deste novo espaço, os benefícios são vários. “Cada vez recebemos mais material de fora. Como estamos a trabalhar com as fábricas diretamente, recebemos volumes muito maiores do

que era habitual, apesar de antes já fazermos importações e cargas grandes. Mas é completamente diferente trabalhar com uma fábrica. Exigem volumes maiores, mas o material vem todo mais organizado em paletes, tornando o processo muito mais eficiente”, adianta o responsável da Humberpeças. A construção de um cais de carga foi outra das prioridades. “Era o que faltava no outro pavilhão. Agora, temos bancadas só mesmo para receber o material, conferir e separar, diretamente, para as nossas lojas. Nem sequer entram no nosso armazém principal”, revela.

direta aos fornecedores”, salienta Pedro Moura ao nosso jornal. Com esta maior proximidade com os fabricantes, o objetivo da Humberpeças para os próximos tempos passa, sobretudo, por “aumentar e ganhar stock”. A parceria com o grupo espanhol dará os seus “frutos”, sim, mas as contas serão feitas mais à frente. “No próximo ano, será um salto superior. Graças, também, à abertura da loja do Porto, há cinco meses, algo muito importante para a empresa”.

n  ASER COMO PARCEIRO O balanço do primeiro semestre tem sido positivo e “sustentável” para a Humberpeças, empresa que se mostra muito dinâmica no mercado. Exemplo disso, é a parceria com o grupo espanhol ASER, assinada em fevereiro último. “Está a correr muito bem e a corresponder às nossas expectativas. Não se trata de uma central de compras, mas sim de uma central de serviços. A ideia primordial era que eles nos proporcionassem uma abertura

n  NOVOS SERVIÇOS Novidade ainda na Humberpeças é a entrada da empresa no setor dos pneus. “Em Espanha, é algo um bocado mais normal. Em Portugal, os mercados ainda estão segmentados: o que são máquinas são máquinas, o que são peças são peças, o que são pneus são pneus. Mas acho que esse paradigma vai mudar. Será uma questão de crescimento e de oferta aos nossos clientes. Estamos a adaptar-nos”, afirma. “Também temos equipamentos para oficinas: elevadores, equilibradores e desmontadores para pneus”, acrescenta Pedro Moura. A explicação para o investimento numa nova área de atividade é simples. “Vai notar-se na faturação e no serviço. É como os filtros, material de desgaste. Um veículo, elétrico ou não, terá sempre de levar pneus. A parte das máquinas para este setor, consoante as necessidades dos nossos clientes, ainda é algo que estamos a explorar. Estamos a começar e é difícil fazer uma previsão, embora esteja a ser uma experiência positiva”, reforça o diretor de marketing da empresa.   ✱

Humberpeças Diretor de marketing  Pedro Moura  |  Sede  Rua António J. P. Oliveira, n.° 270, 3700 - 309 São João da Madeira Telefone  256 839 550  |  Email pedro.moura@humberpecas.pt  |  Site www.humberpecas.pt Setembro I 2018

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PRODUTO NKS parts

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Identidade asiática

› A NKS parts (Nipon and Korean spare parts) é uma marca própria da Japopeças, que resulta de 30 anos de experiência acumulada na comercialização de peças e acessórios para veículos asiáticos. Encontra-se presente no mercado nacional há 10 anos e está registada no Instituto Nacional de Propriedade Industrial desde 2013 Por: Bruno Castanheira

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lançamento da NKS parts dá-se em 2008, mas é necessário recuar no tempo para compreender a génese da marca. No decorrer da sua história, a Japopeças foi procurando alargar o seu portefólio de forma a garantir uma resposta completa em todos os segmentos de produto automóvel. Ao mesmo tempo, foram sendo identificadas lacunas na oferta de aftermarket das marcas presentes no mercado. Em resultado destas duas necessidades, a Japopeças foi estabelecendo parcerias com vários fabricantes de todo o mundo, que, num esforço conjunto, foram desenvolvendo produto à medida das necessidades do aftermarket nacional, ao mesmo tempo que garantiam uma oferta mais vasta ao mercado. De igual forma, o mercado foi exigindo ao longo dos anos uma segunda opção na relação preço/qualidade face às marcas premium que era necessário preencher. Contudo, à semelhança da história da empresa, a Japopeças entendeu que não poderia abdicar de um patamar de qualidade para preencher esta exigência do mercado. Em função do conhecimento Setembro I 2018

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alcançado ao longo dos anos, a empresa fundada por Luís Costa desenvolveu o produto com a melhor relação qualidade/ preço, que preenchia o espaço que o mercado exigia. Ao acompanhar estas tendências e necessidades de mercado, a oferta da Japopeças foi-se tornando repartida por um número de marcas e produtos cada vez mais alargado, gerando a necessidade de uniformizar a oferta e de criar uma identidade para o segmento de produtos em questão. É, assim, que surge a marca NKS parts. n  RELAÇÃO QUALIDADE/PREÇO A NKS parts nasce do desenvolvimento de produto para o aftermarket que não existia nas marcas presentes no mercado. A Japopeças continua, diariamente, a prospeção de novos produtos para o aftermarket, oferecendo a sua experiência e conhecimento, ao passo que os fabricantes oferecem o seu know-how no fabrico dos produtos que desenvolvem há décadas. É deste casamento que surgem os produtos específicos NKS parts, dos quais se destacam as linhas de tubos de radiador e chauffage, sensores de

travão, falanges, discos de travão, bombas principais e auxiliares de travagem e embraiagem, entre outros. A NKS parts é uma marca generalista e eclética, composta por várias famílias de produtos (alguns exemplos: suspensão; travagem; distribuição; refrigeração; motor; elétrico; transmissão), que procura oferecer a melhor relação qualidade/ preço no mercado, ao mesmo tempo que disponibiliza para o aftermarket produtos únicos, fruto da investigação e desenvolvimento da Japopeças, em conjunto com fabricantes credenciados e certificados de vários pontos do globo, que dispõem de vasta experiência acumulada.

Os produtos NKS parts são fabricados por produtores certificados e credenciados, que cumprem com todas as normas e legislação europeias, garantindo os standards de qualidade Japopeças. Os produtos são sujeitos a testes de qualidade na sua fase de desenvolvimento e acabamento, oferecendo a garantia preconizada na lei. O preço é uma variável essencial na preferência do consumidor. Contudo, a qualidade é uma variável importantíssima ao garantir uma vida útil apropriada aos componentes e garantindo a segurança e performance dos veículos. Desta forma, a NKS parts tem o compromisso de assegurar a qualidade dos seus produtos, num posicionamento de preço que lhe permite ser uma escolha ótima. Com 10 anos de percurso no mercado nacional, a NKS parts encontrou e consolidou o seu espaço no setor automóvel, oferecendo produtos únicos e um compromisso permanente quanto a qualidade/preço. O futuro da marca passa pela constante inovação, introduzindo novas referências que não existam no aftermarket e procedendo ao alargamento da gama de produtos disponíveis.   ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Tipos de aço utilizados nas carroçarias

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Evolução contínua › Muito tempo passou desde o fabrico da primeira carroçaria completamente em aço, utilizando o conceito de carroçaria autoportante com o Citroën T Avant, em 1934

Aço macio Aço de alta resistência Aço de muito alta resistência Aço extra de alta resistência Aço de ultra alta resistência Alumínio

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esde então, os tipos de aço utilizados no automóvel evoluíram até aos nossos dias e de forma cada vez mais rápida, com destaque para a evolução das ligas de aço, sobretudo nas peças estruturais. Através dos seus designs, os fabricantes de automóveis têm procurado desde sempre melhorar a segurança dos ocupantes e reduzir o peso das carroçarias, de modo a diminuir o consumo e as emissões dos veículos. Por este motivo, os tipos de aço e respetivas ligas utilizados nas peças da carroçaria do automóvel foram sendo modificados, de forma a poderem ser fabricados com espessuras cada vez menores e, por conseguinte, com peso mais reduzido. Com vista a este objetivo, foi necessário assegurar que o material se tornava mais resistente sem menosprezar a geometria de cada peça Setembro I 2018

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e a forma como cada uma interage na resistência aos esforços, tanto nos estáticos e dinâmicos, como nos provocados por colisões. Neste artigo, vamos descrever, de forma genérica, como os tipos de aço utilizados no fabrico de carroçarias foram evoluindo

ao longo do tempo até aos nossos dias. O tipo de aço utilizado no fabrico das carroçarias de automóveis foi variando ao longo dos anos. Conforme as técnicas de embutimento e de montagem foram evoluindo, os tipos de aço também evoluíram. Inicialmente, as carroçarias eram

construídas com aços convencionais, aços macios não ligados com baixo conteúdo de carbono e laminados a frio, aços com uma grande capacidade de embutimento, aos quais era fácil conferir a forma adequada à peça embora com espessuras consideráveis, uma vez que o material não tinha uma resistência muito elevada. As prensas de embutimento nas suas origens não tinham a tecnologia nem a potência que têm atualmente. Portanto, os aços tinham de ser menos resistentes para receberem a forma projetada. Além do mais, era necessário unir as peças

Gráfico que reflete a resistência à tração e o alargamento dos diferentes aços utilizados no setor automóvel www.jornaldasoficinas.com

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Colaboração

Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

entre si através de soldadura e esta técnica também era pouco modernizada na sua origem. Algum tempo depois, surgiram os aços de alta resistência (aços BH, aços microligados e aços refosforados). Os aços microligados ou de alto limite elástico (ALE), embora tivessem uma resistência semelhante a aços convencionais, dispunham de um limite elástico mais elevado, obtendo, desta forma, um material que, depois de montado, exigia maior esforço para provocar uma deformação permanente, ou seja, podia ter uma espessura ligeiramente inferior à de um aço convencional. Os aços endurecidos (BH - Bake hardening) são utilizados, fundamentalmente, nos painéis exteriores. Estes aços têm grande capacidade de embutimento e, depois de receberem a forma, são endurecidos ao passarem pelos fornos de pintura. Os aços refosforados contêm fósforo até 0,12% e têm boas capacidades para a conformação por estampagem com um bom nível de resistência. Devido à necessidade de criar estruturas mais resistentes, sobretudo face a colisões laterais, foram concebidos aços de muito alta resistência (aços DP, CP e TRIP). Os aços TRIP (Transformation-induced plasticity) são aços multifásicos, utilizados, por exemplo, para os reforços do pilar B. Os aços DP (Dual Phase) apresentam uma boa capacidade para absorção de energia de colisão. Os aços CP (Complex phase) têm baixo conteúdo de carbono (<0,2%) e caracterizam-se, também, pela elevada absorção de energia.

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Mais recentemente, foram criados os aços de ultra-alta resistência (AHSS - advanced high-strength steel), dentro dos quais se encontram os aços MS e os aços BOR estampados a quente. Estes aços provocaram grande avanço na procura pela redução de peso da carroçaria e, atualmente, são utilizados num grande número de peças estruturais. Os aços BOR ao boro (MnB+HF) estampados a quente têm um conteúdo em boro de até 0,005% e dispõem de resis-

Os tipos de aço utilizados nas carroçarias foram evoluindo até ao ponto em que estas ligas deixaram de ter uma resistência mecânica que não chegava aos 200 MPa na sua origem, até alcançarem, na atualidade, uma resistência de, aproximadamente, 2.000 MPa em determinadas peças

Tailored rolled blank, semelhante à tailored welded blank, que permite fabricar uma peça com espessuras variáveis

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TÉCNICA&SERVIÇO Tipos de aço utilizados nas carroçarias

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tência muito elevada, embora a sua deformação seja limitada. Os aços martensíticos (MS) apresentam uma microestrutura composta, basicamente, de martensite e atingem limites elásticos muito elevados. São utilizados em peças estruturais. E, por fim, continuam a surgir gerações atualizadas destes aços de ultra-alta resistência com um nível de resistência ainda mais elevado e melhor alongamento, como os aços TWIP (twinning-induced

Aço macio Aço de alta resistência

diferentes partes unidas por um cordão de soldadura laser previamente à estampagem da peça. Por exemplo, na estrutura de uma porta, a zona dianteira das dobradiças tem maiores exigências do que a posterior. Por conseguinte, é utilizada maior espessura na parte dianteira e menor espessura na parte posterior, obtendo, deste modo, uma redução de peso. Durante muito tempo, esta técnica foi utilizada em aços convencionais e de alta resistência. Só há pouco tempo co-

Aço de muito alta resistência Aço extra de alta resistência Aço de ultra alta resistência

O Tailored tempering (soft zone) é uma técnica inovadora que consiste em que, numa mesma peça, se disponha de uma parte na respetiva estrutura que tem menor resistência para melhorar o seu comportamento para uma deformação programada e para melhorar a sua soldabilidade com outros componentes

Alumínio

Tailored tempering (soft zone) Setembro I 2018

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plasticity), que são a segunda geração dos AHSS e contêm um alto teor de manganésio (17-24%), combinando uma resistência extremamente elevada com uma capacidade de estiramento extremamente alta. São utilizados, por exemplo, nas barras anti-intrusão das portas. Além do mais, as técnicas de fabrico também foram alvo de modernização, com a técnica Tailored Welded Blank (TWB - estampagem à medida, também denominada Laser Welded Blank), na qual uma mesma peça é fabricada com diferentes espessuras e diferentes ligas, segundo as exigências em causa, sendo as

meçou a ser aproveitada também em aços de ultra-alta resistência com estampagem a quente, como, por exemplo, em reforços de pilares A superiores, longarinas traseiras ou, inclusivamente mais recentemente, para realizar todo o arco da porta numa única peça (em vez de quatro peças: reforço pilar A inferior e superior, reforço pilar B e reforço do estribo). Há alguns anos, surgiu a técnica Tailored rolled blank, semelhante à Tailored welded blank, que permite fabricar uma peça com espessuras variáveis, mas sendo, neste caso, realizada a variação

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das espessuras das peças na laminação, de forma que a mudança de espessura entre uma parte e outra é mais gradual do que no caso da TWB. É utilizada, por exemplo, em alguns reforços do pilar B. Outra técnica atual é a Tailored tempering (soft zone), que consiste em que uma mesma peça disponha de uma parte na respetiva estrutura que apresenta uma diferença na resistência, ou seja, uma resistência menor para melhorar o seu comportamento para uma deformação programada e, além do mais, para melhorar a sua soldabilidade com outros componentes. A evolução dos aços na carroçaria dos automóveis foi constante, destacando-se, nestes últimos anos, a utilização de aços de ultra-alta resistência estampados a quente. Inicialmente, estes aços eram utilizados apenas em algumas peças estruturais, como o reforço do pilar B. Contudo, progressivamente a quantidade de peças de aços de ultra-alta resistência incorporadas na carroçaria tem vindo a aumentar cada vez mais. Para além de ser utilizado para reforço do pilar B, este aço começou a ser utilizado, também, para o reforço da longarina inferior e, posteriormente, para o pilar A. E, finalmente, para conceber uma estrutura de segurança que contempla toda a moldura lateral pilar A inferior e superior, Pilar B, longarina inferior, bem como já em modelos mais atuais, o túnel,

travessa do tablier e, em alguns casos, a travessa do banco posterior e travessa do banco dianteiro, criando, desta forma, uma célula de segurança para os ocupantes. Até há uns anos, todos os aços eram estampados a frio. Mas, a partir destes aços de ultra-alta resistência, devido à sua elevada resistência, tornou-se ne-

Atualmente, as carroçarias são concebidas com uma espécie de arco ou célula de segurança, que consiste em utilizar aços de ultra-alta resistência para as peças estruturais do habitáculo, tais como pilar B, pilar A inferior e superior, estribo, travessa do tablier e travessa do banco cessário o embutimento a quente e o arrefecimento adicional durante um tempo determinado, pelo que são necessárias prensas muito especiais e com refrigeração. Além do mais, este tipo de aço também está a ser utilizado no fabrico de peças estruturais com deformação programada, tais como as longarinas traseiras e, em alguns casos, inclusivamente as longarinas dianteiras. Nestes casos, os fabricantes enfrentam um desafio maior, visto que, por um lado, em algumas zonas, é necessária grande resistência, mas, noutras, os componentes têm de per-

Arco de porta fabricado numa só peça. Tailored Welded Blank (TWB - estampagem à medida), na qual uma mesma peça é fabricada com diferentes espessuras e diferentes ligas

mitir uma deformação programada. Por exemplo, para compreendermos a evolução dos tipos de aço utilizados numa carroçaria de um automóvel, embora numa fase próxima dos nossos dias, podemos analisar o exemplo concreto do Volvo XC90. Na primeira geração deste SUV (2001), cerca de 7% da carroçaria correspondia a aço de ultra-alta resistência. No entanto, na segunda geração (2015), o aço estampado a quente de ultra-alta resistência representava quase 40% do peso da carroçaria.  ✱ Fontes: ArcelorMittal e AutoSteel.org

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Seat Arona 1.6 TDI FR

Vermelho de desejo › Na versão FR, equipada com o motor 1.6 TDI de 115 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, o Seat Arona é um SUV compacto vermelho de desejo. A começar pela cor metalizada da carroçaria e a acabar nos €5.400 de extras, passando pelo desempenho dinâmico de elevado gabarito Por: Bruno Castanheira

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epois do Ateca, o Arona. Brevemente, será a vez do Tarraco, que contará com sete lugares. O protagonista destas páginas é a aposta da Seat para o segmento dos SUV compactos. Um mercado que cresceu praticamente quatro vezes nos últimos três anos. O Arona deve o seu nome a um município espanhol situado na província de Santa Cruz de Tenerife, comunidade autónoma das Canárias. Em Portugal, este modelo disponibiliza cinco motores (três a gasolina; dois Diesel), três tipos de transmissão e quatro níveis de equipamento. Uma das versões melhores da gama chama-se 1.6 TDI FR, que custa, sem extras nem despesas, €27.331. Não é o caso desta unidade, que, ao estar “artilhada” de €5.400 de opções, eleva o preço a uns menos apelativos €32.731. Mas, sobre os extras, já lá iremos.

Volkswagen, seguindo o exemplo do Ibiza, que a estreou. Este SUV de dimensões compactas (4,13 metros de comprimento; 1,78 metros de largura; 1,55 metros de altura; distância ao solo de 19 cm), exibe um visual sedutor que encaixa na perfeição com a sua natureza de crossover. Pintada de vermelho desejo (cor metalizada que obriga a desembolsar €650), a carroçaria

de cinco portas destaca-se pela grelha expressiva e pelos faróis triangulares de LED. Para os adeptos da personalização, que gostam que o seu automóvel seja diferente de todos os outros, a Seat disponibiliza nada mais nada menos do que... 68 combinações de cores possíveis. No caso da unidade presente nestas páginas, a presença de faróis Full LED (€600

■  VISUAL SEDUTOR O Arona é o segundo modelo da Seat a recorrer à plataforma MQB do Grupo Setembro I 2018

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– contempla farolins traseiros com LED + regulação automática e dinâmica do alcance dos faróis dianteiros + iluminação na zona dos pés na parte dianteira & consola central LED + faróis dianteiros LED + iluminação interior ambiente) e do pacote Street FR (€650 – contempla jantes de liga leve de 18” Performance 26/2 maquinadas + regulação hidráulica dos amortecedores) conferem ainda mais brilho ao Arona. As siglas FR (alusivas a Formula Racing) traduzem a vocação deste Seat. Abrindo a porta, o condutor é seduzido pelo ambiente desportivo, ainda que sóbrio. O posto de condução é muito bom, a qualidade está acima da média e o espaço disponível quer para ocupantes quer para bagagem chega a surpreender. Já no que diz respeito a equipamento e tecnologia, estando esta versão “inflacionada” pela panóplia de extras, o resultado só poderia ser ótimo. A saber: câmara de visão traseira + Park Assist (€550 – inclui sensores de estacionamento dianteiros e traseiros); Di-

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MOTOR 4 cil. linha Diesel, Tipo transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Diâmetro x curso (mm) 79,5x80,5 Taxa de compressão 16,2:1 Potência máxima (cv/rpm) 115/3250-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-3200 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas injeção common rail Alimentação Sobrealimentação turbo VTG + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira com XDS + ESC manual de 6+ma DIREÇÃO

pinhão e cremalheira Tipo Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 10,6 O Seat Arona transpira elegância por todos os poros, sobretudo na desportiva versão FR, equipada com opcionais jantes de 18”. No interior, vigora o posto de condução ergonómico, a boa qualidade de construção e o elevado conteúdo tecnológico. O motor 1.6 TDI chega mas não sobra

gital Audio Broadcasting (€200); sistema de som Beats Audio (€500 – inclui bagageira com compartimento revestido, amplificador de 300W colocado debaixo do banco do condutor, seis altifalantes premium e subwoofer); pacote Easy com função Safe (€450 – inclui sistema Keyless com função Safe + cruise control adaptativo); pacote arrumação (€250 – inclui porta-objetos sob os bancos dianteiros, apoio de braços dianteiro e dispositivos de fixação na mala); cartografia Europa com Mapcare (€100); pacote Connectivity Plus (€500 – inclui sistema de navegação com ecrã tátil de 8” a cores + Bluetooth + Antena de receção AM/FM com busca automática + conexão Aux-in e duas portas USB + leitor de CD + duas entradas para cartão SD + seis altifalantes + reconhecimento de voz + Seat Full Link + carregador por indução + amplificador de sinal GSM); alarme volumétrico (€250 - inclui buzina de apoio e sistema Safe); assistente de deteção de viaturas no ângulo morto e alerta de tráfego à retaguarda (€350); pacote inverno (€350 – inclui espelhos retrovisores elétricos e aquecidos + bancos dianteiros aquecidos + bancos dianteiros com regulação em altura + jato de água do limpa para-brisas aquecido). ■  DESEMPENHO NOTÁVEL Eficaz, ágil, seguro. Eis os principais adjetivos que se coadunam com o desempenho dinâmico notável do Seat Arona. Se a nova plataforma MQB lhe assegura elevada rigidez, já o trabalho das suspensões, enaltecida pela regulação hidráulica dos amortecedores e pelas jantes de 18” (dois extras), mantêm, através dos pneus Pirelli Cinturato P7, de medida 215/45R18 89V, este SUV compacto colado à estrada. Claro que a presença dos dispositivos XDS e ESC dão uma ajuda, mas o Arona consegue proporcionar uma boa dose de diversão. Para mais, tendo a caixa manual de seis velocidades um comando preciso (não existe, de resto, outra opção na versão 1.6 TDI FR), resistindo os travões relativamente bem à fadiga e sendo a direção comunicativa. Não estamos perante um modelo deveras emotivo, é verdade, mas tudo o que o Arona faz,

faz bem. E à primeira. Sempre com grande sensação de facilidade e segurança. Claro que as entradas em curva a velocidades demasiado otimistas pagam-se com um alargamento da trajetória (ainda assim, este SUV compacto não é demasiado subvirador), mas nada que coloque o condutor em sobressalto. Equipado com o bem conhecido motor 1.6 TDI de 115 cv, que tão boas provas tem dado ao longo dos tempos em diversos modelos do Grupo Volkswagen, o Arona, que pesa 1.303 kg, proporciona um ritmo de condução deveras interessante sempre que o objetivo é adotar uma atitude mais irreverente. Não estamos perante um velocista, mas a disponibilidade deste bloco de quatro cilindros, que dispõe de sistema start/stop, injeção common rail, turbo de geometria variável e intercooler, é digna de elogios. Já os consumos, são reduzidos em todas as circunstâncias. Mesmo a andar depressa. O que não deixa de ser, porventura, um dos argumentos mais relevantes. Das 17 versões que estão disponíveis em Portugal para o Seat Arona (10 a gasolina e sete Diesel), a mais acessível é a 1.0 TSI Reference de 95 cv com caixa manual de cinco velocidades, que custa €17.811. Ao invés, as variantes mais dispendiosas são duas, ambas 1.6 TDI de 115 cv com caixa manual de seis velocidades: Xcellence e FR. Mas se a escolha se basear apenas nas performances, a opção deverá recair sobre o 1.5 TSI Evo FR de 150 cv com caixa manual de seis velocidades. Tudo isto para dizer que a Seat disponibiliza um Arona à medida das necessidades de cada condutor. Caberá, depois, a cada um escolher aquele que mais se adequará ao seu estilo de vida e tamanho da bolsa. Isto para já não falar nas diversas opções de personalização...  ✱

Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (276) discos maciços (230) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES

Dianteira McPherson Traseira eixo semirrígido Barra estabilizadora diant./tras. sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 185 0-100 km/h (s) 10,5 Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 3,7/4,1/4,7 Emissões de CO2 (g/km) 106 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,37 Comprimento/largura/altura (mm) 4138/1780/1552 Distância entre eixos (mm) 2566 Vias frente/trás (mm) 1503/1486 Capacidade do depósito (l) 40 Capacidade da mala (l) 400 a 1280 Peso (kg) 1303 Relação peso/potência (kg/cv) 11,33 Jantes de série 6 1/2Jx17” Pneus de série 205/55R17 Pneus de teste Pirelli Cinturato P7, 215/45R18 89V GARANTIAS Mecânica Pintura Anti-corrosão

2+2 anos ou 80 mil km 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão 2 anos ou 30 mil km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €252,24 2 anos ou 30 mil km Intervalos PREÇO (s/ despesas) €27.331 €32.731 Unidade testada Imposto Único de Circulação (IUC) €127,44 www.jornaldasoficinas.com

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TRAVÕES

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Nissan expande produção da pick-up Navara

Hyundai revelou Separated Sound Zone A Hyundai revelou, pela primeira vez, o Sistema de Som Next Generation, que recorre à tecnologia Separated Sound Zone (SSZ) para permitir a cada passageiro personalizar o seu próprio audio stream, ou seja, escolher tudo o que quer ouvir (música, chamadas telefónicas em modo “mãos livres” e alertas de condução), mantendo o veículo como um espaço social no qual se pode conversar livremente. A tecnologia SSZ cria e controla os campos acústicos, permitindo ao condutor e a cada passageiro ter uma zona sonora isolada, o que, consequentemente, lhes permite ouvir sons de forma independente. Os vários microfones instalados no veículo foram desenvolvidos com tecnologia que usa princípios científicos que permitem reduzir e aumentar os níveis das ondas sonoras. Assim, a sobreposição de sons não acontece, ou seja, o som que se ouve num dos lugares não se sobrepõe aos outros, o que cria um efeito semelhante ao do sistema de cancelamento sonoro atual. A tecnologia SSZ está a ser desenvolvida desde 2014 e a sua produção em massa vai iniciar-se dentro de um a dois anos, altura em que estará pronta para ser instalada nos automóveis.  ✱

Para dar resposta ao aumento da procura a nível global, a Nissan iniciou a produção da Navara na Argentina. Desta forma, são, agora, cinco os países que fabricam a pick-up mais popular do construtor japonês. A expansão da presença industrial da Nissan em todo o mundo, através da unidade fabril da parceira de Aliança, a Renault, localizada em Santa Isabel, Córdoba, é um marco importante para a companhia e surge na sequência do anúncio do plano de médio prazo Nissan M.O.V.E. 2022, no âmbito do qual a marca prevê aumentar as vendas de veículos comerciais ligeiros (VCLs) em 40% até 2022, a nível global. A Navara, que é conhecida como Frontier na América do Sul, está disponível em 38 mercados de toda a região. Graças à sua popularidade a nível global, o modelo é produzido em unidades de produção situadas em Espanha, China, México, Tailândia e, agora, Argentina. O complexo industrial da Renault em Córdoba será responsável pela produção de modelos pick-up de uma tonelada para Nissan, Renault e Mercedes-Benz, no âmbito de uma colaboração contínua da Aliança com a Daimler. As três pick-up partilham componentes estruturais da Navara, mantendo, naturalmente, as respetivas identidades de marca, designs e características distintivas.  ✱

Ford celebrou produção do Mustang n.° 10.000.000

Audi e Ericsson: juntas na tecnologia 5G

A Ford comemorou a produção do Mustang n.° 10.000.000, unidade que ilustra aquele que tem sido, ao longo dos últimos 50 anos, o desportivo mais vendido nos EUA, bem como o desportivo mais vendido do mundo há três anos consecutivos. A unidade número 10 milhões foi representada por um Mustang GT Convertible, versão 2019, na cor “Wimbledon White”, integrando um elevado conteúdo tecnológico, nomeadamente o motor V8 de 460 cv, uma caixa manual de seis velocidades e as mais recentes tecnologias de apoio à condução. Produzido na fábrica de Flat Rock, no estado do Michigan, a unidade ostentava a mesma cor do primeiro exemplar de série de sempre – com o VIN 001 – do Mustang, uma versão 1964 equipada com motor V8 de 164 cv e caixa de três velocidades. A Ford comemorou este marco histórico através da realização de diversas celebrações com colaboradores, na sua sede de Dearborn, e na própria fábrica de Flat Rock, em ações que incluíram voos de três aviões de combate P-51 Mustang, da 2.ª Guerra Mundial, enquanto várias unidades deste desportivo, produzidas ao longo de mais de cinco décadas, desfilaram de Dearborn até Flat Rock, berço do atual Mustang. Ao longo do historial de produção, que totaliza já 54 anos, o Mustang foi, também, fabricado em San Jose (Califórnia) e Metuchen (Nova Jersey), para além do seu berço original, a fábrica de Dearborn (Michigan).  ✱

A Audi e a Ericsson estabeleceram um protocolo que prevê uma série de atividades que exploram o potencial da solução 5G na indústria automóvel. As novas tecnologias oferecem inúmeras vantagens, essenciais para qualquer indústria que inclua processos de produção cada vez mais flexíveis e complexos. A chegada da tecnologia 5G traz consigo velocidades de processamento de dados mais rápidas e maior disponibilidade e capacidade de rede, assim como mais segurança. Esta tecnologia tem muitas características de rede que são essenciais para a Indústria 4.0, com processos de produção cada vez mais flexíveis e complexos. Permite taxas de transferência de dados mais rápidas e maior capacidade de rede, além de prometer mais segurança. Além disso, a latência ultrabaixa garante tempos de resposta rápidos entre os equipamentos no sistema de produção. Na primeira fase do projeto, a Audi e a Ericsson irão testar um aplicativo de latência-crítica, usando robots de produção com ligação sem fios e equipados com um aplicativo de colagem, que é uma técnica comum na construção de carroçarias.  ✱ Setembro I 2018

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Citroën C3 Aircross 1.5 BlueHDI Shine

Mercedes-Benz GLE 350d 4Matic Coupé

Companhia perfeita

Laranja sumarenta

Deu para analisar tudo, mas mesmo tudo, no teste que o Jornal das Oficinas efetuou ao C3 Aircross 1.5 BlueHDI de 100 cv, equipado com caixa manual de seis velocidades e sistema start/stop. Lisboa-Albacete-Lisboa. Foram cerca de 1.500 km percorridos em dois dias. Chegou e sobrou para confirmar os reduzidos níveis de consumo deste modelo, o seu elevado nível de conforto, a agradabilidade da sua condução e a inteligência dos responsáveis da Citroën na conceção do habitáculo, que prima, diga-se em abono da verdade, pelo espaço, pelos inúmeros locais de arrumação e pela boa visibilidade. O posto de condução, ergonómico, é outro dos pontos fortes deste modelo, cuja linhas exteriores são como que um cruzamento entre um monovolume compacto e um irreverente crossover. Pintado de branco, com jantes de 17” de duas tonalidades e um acabamento “riscado” nos pilares C, o C3 Aircross consegue despertar atenção e

São nada menos do que 258 cv e 620 Nm, extraídos a partir de um motor Diesel V6 de 3,0 litros, que são transmitidos às quatro rodas por intermédio de uma caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic). Na irreverente versão OrangeArt Edition, o GLE 350d 4Matic Coupé é uma laranja sumarenta. E das doces. Com um nível de qualidade irrepreensí-

Kia Optima SW PHEV

Citroën C4 Cactus 1.6 BlueHDI Live

Otimamente híbrida Maturidade assumida Num mundo rendido à mobilidade sustentável, os veículos híbridos plug-in fazem cada vez mais sentido no mercado. No caso do Kia Optima SW, pode afirmar-se que o sistema PHEV funciona “otimamente”. Proporciona uma condição suave, silenciosa e, não menos importante, económica! Não se trata de um modelo barato. O preço base ultrapassa os €36.000, subindo este, facilmente, para os €42.000 com um nível de equipamento condicente com a sua categoria e estatuto. Contudo, permite abater a totalidade do IVA, o que não será um mero detalhe. Em estrada, caso se cumpram os limites de velocidade, não indo além dos 120 km/h, a carga da bateria pode durar perto de 60 km. Significa isto que deslocações quotidianas, entre casa e trabalho poderão fazer-se em modo exclusivamente elétrico. O motor a gasolina é um 2.0 com 156 cv e 188 Nm de binário, apoiado por uma caixa automática de seis velocidades. Por sua vez, o

A segunda geração do Citroën C4 Cactus mantém o sex appeal do modelo lançado há quatro anos. Mas, como o mundo é feito de mudanças, deixou cair por terra alguns excessos estilísticos e um certo ar de crossover. Por outras palavras, amadureceu. O motivo? Nesta versão de 2018, o Cactus tem como responsabilidade substituir o seu antecessor, ou seja, um best-seller e ocupar o papel de berlina compacta da Citroën, no mercado. Uma das alterações mais

reunir a curiosidade de quem com ele se cruza. Com um nível de prestações francamente convincente, dispõe, na versão Shine, de algumas “mordomias” que, hoje, atendendo ao evoluir da tecnologia, se tornaram essenciais. Depois, além de confortável, como referido, propõe um desempenho dinâmico que se pauta pela facilidade de condução e honestidade de todas as reações. O preço ajusta-se a tudo o que é proposto.  BC

vel e uma imagem que fala por si, alcança os 226 km/h de velocidade máxima e cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 7,0 segundos. Números que chegam e sobram para proporcionar verdadeiros momentos de prazer ao volante, ainda que, diga-se em abono da verdade, a suspensão não evite algum rolamento da carroçaria em curva, próprio de um SUV quase cinco metros de comprimento, dois metros de largura e 1,7 metros de altura. O peso? 2.300 kg. O posto de condução muito bom, o equipamento recheado e o design marcante desta versão, fazem deste SUV com características de coupé um dos mais sedutores automóveis que conduzimos. Os consumos, não sendo exemplares, são medianos em todas as circunstâncias. Bem menos atrativo é o preço. €118.900 não está, de facto, ao alcance de todas as bolsas. Nem era suposto. É por isso que o GLE 350d 4Matic Coupé OrangeArt Edition consegue manter alguma exclusividade.  BC

motor elétrico síncrono de íman permanente debita 68 cv e conta um binário de 205 Nm. Ou seja, no conjunto, são 205 cv e 375 Nm de binário. O que se reflete na condução se for preciso abusar do pedal da direita. O desempenho dinâmico e o habitáculo são outros argumentos que jogam a favor desta carrinha.  JF

evidentes foi a diminuição dos Airbump. As inovadoras proteções laterais foram reduzidas a uma expressão mínima. Desceram para a zona inferior das portas e quase passam despercebidas, dada a sua reduzida dimensão. A frente e os flancos conservam toda a sua expressão. E a traseira incorpora novas luzes de LED com efeitos 3D. O objetivo é evitar extravagâncias e “equilibrar as formas”, garantindo uma “silhueta pura e monolítica”, mais ao estilo das berlinas compactas. O novo C4 Cactus estreia, na Europa, as suspensões com Batente Hidráulico Progressivo, uma inovação da marca que pretende alargar a toda a gama e que permite filtrar as irregularidades do piso. Equipado com motor o Diesel 1.6 BlueHDI de 100 cv com caixa manual e sistema start/stop, o novo C4 Cactus custa €22.107.  JF

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1499 100/3500 Potência máxima (cv/rpm) Binário máximo (Nm/rpm) 250/1750 Velocidade máxima (km/h) 184 0-100 km/h (s) 10,8 4,0 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €20.806 IUC €127,44

MOTOR 6 cil. em V a 72°, long., diant. Cilindrada (cc) 2987 Potência máxima (cv/rpm) 258/3400 Binário máximo (Nm/rpm) 620/1600-2400 Velocidade máxima (km/h) 226 0-100 km/h (s) 7,0 Consumo combinado (l/100 km) 7,8 Emissões de CO2 (g/km) 205 Preço €118.900 IUC €687,71

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant.+elét. Cilindrada (cc) 1999 Potência máx. combinada (cv/rpm) 205/6000 Binário máximo comb. (Nm/rpm) 375/2330 Velocidade máxima (km/h) 192 0-100 km/h (s) 9,7 Consumo combinado (l/100 km) 1,4 Emissões de CO2 (g/km) 33 Preço €42.000 IUC €195,41

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 100/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750 Velocidade máxima (km/h) 185 0-100 km/h (s) 11,6 Consumo combinado (l/100 km) 3,6 Emissões de CO2 (g/km) 94 Preço €22.107 IUC €127,44

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USO PROFISSIONAL

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Mercedes-Benz eVito

Eficiência em forma de furgão › A estratégia da Mercedes-Benz Vans antevê que o rendimento de uma frota seja exatamente o mesmo, quer se trate de um conjunto de veículos elétricos ou com motores de combustão. Os comerciais têm de ser ainda mais eficientes, económicos, flexíveis e fiáveis. Como o novo eVito Por: Ricardo Carvalho

O

novo furgão Mercedes-Benz eVito chegará ao mercado logo após o seu lançamento oficial, que vai decorrer durante o próximo Salão de Hanover, dedicado aos veículos comerciais e pesados. A marca alemã vai aproveitar o momento para dar a conhecer a sua nova estratégia eDrive@VANs, na qual acredita que os motores elétricos, independentemente da dimensão da frota, podem ser tão competitivos quanto os motores de combustão ao igualar os custos. E acrescenta: “Quando se avaliam diferentes opções de motor, a utilização operacional subjacente é o fator decisivo. A eleição do sistema de propulsão deverá obedecer às melhores condições para cada situação e não à disponibilidade do tipo de veículo mais adequado”. ■  SOLUÇÕES ESPECÍFICAS A estratégia eDrive@VANs da Mercedes-Benz vai oferecer toda uma série de ferramentas e aplicações, começando com a eleição do veículo mais apropriado, o estudo do custo total operativo, uma análise das circunstâncias organizativas e técnicas no local da empresa do cliente e a integração de uma infraestrutura inteligente de carga para a frota. Tudo isto para conseguir poupar recursos

e manter a competitividade económica. O novo eVito é um furgão de âmbito urbano, ainda que a sua autonomia e capacidade de carga o tornem versátil e apto para outros requisitos. A autonomia é de 150 km em condições ótimas e com uma capacidade de bateria instalada de 41,1 kWh, sendo de cerca de 100 km em condições mais desfavoráveis. O carregamento é efetuado em seis horas. O motor elétrico tem uma capacidade de 84 kW e 300 Nm de binário, valores muito adequados para uma utilização urbana. Não obstante, este furgão pode ser configurado para proporcionar uma velocidade máxima de 80 km/h em cidade, o que faz aumentar a sua autonomia, e de 120 km/h para viagens longas. Quando for lançado no mercado, o eVito estará disponível com duas distâncias entre eixos diferentes. O modelo

básico tem um comprimento total de 5.140 mm e uma capacidade de carga máxima de 1.073 kg. A versão extralonga mede 5.370 mm e tem a mesma capacidade de carga máxima. Aos comandos do novo furgão elétrico alemão nas ruas da cidade de Hamburgo, foi notório o conforto dos bancos e a qualidade dos acabamentos, que é a primeira sensação positiva neste furgão, pensado tanto para mercadorias como para o transporte de passageiros (eVito Tourer). Este modelo conta com três modos de condução (“C”, “E” e “E+”), que permitem poupar energia ou ter mais potência em função das necessidades. Com o modo “C” selecionado, de maior potência, o eVito movimenta-se praticamente como um ligeiro de passageiros e surpreende pela facilidade com que rola em ambiente urbano, sem perder

E quanto a preços? Ainda não estão definidos, mas através do programa eDrive@VANs antecipa-se um sistema de renting com manutenção incluída durante quatro anos, que vai permitir poupanças de até €100 por mês. Variando, como é lógico, em função do tipo de rota, da utilização do veículo e do custo da energia elétrica.

Bateria de três módulos De acordo com a Mercedes-Benz, as baterias do eVito têm garantia de oito anos ou 100 mil km. Após a sua vida útil, estão previstos sistemas de armazenagem estacionários e posterior reciclagem da maioria dos seus componentes para produzir baterias novas. Outra excelente solução é o travão regenerativo. Este dispositivo ajuda a melhorar a autonomia e permite desacelerações controladas do veículo sem necessidade de utilizar o travão. Ativa-se mediante duas patilhas colocadas no volante. www.jornaldasoficinas.com

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estabilidade. Para tal, muito contribui a posição dos três módulos de baterias colocados entre os dois eixos, no piso. O eVito utiliza um sistema de climatização que tem por base uma bomba de calor/ frio e aproveita as entradas de ar externas e internas do veículo para manter a temperatura média da bateria nos 25° C. ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Kögel aposta forte no IAA de Hanover De 20 a 27 de setembro, a Kögel irá expor, na 67.ª edição do IAA, em Hanover, para além das ofertas de serviço, a sua gama de produtos para os setores do transporte e da construção. Fiel ao lema do certame para este ano, “Driving Tomorrow”, a Kögel vai expor semirreboques e melhorias de produtos que vão fazer com que o transporte do futuro seja mais seguro, simples e amigo do ambiente. Uma vez mais, os visitantes poderão disfrutar dos semirreboques e soluções Kögel, serviços, soluções de financiamento, full service, telemática e muito mais, nos mais de 2.100 m2 do stand F06, localizado no pavilhão 27. Eis alguns destaques: flexível e robusto Kögel Cargo da geração Novum, com apenas 5.920 kg no equipamento básico; Kögel Lightplus Coil, também da geração Novum, otimizado no que diz respeito à carga útil para o transporte de bobines, com a possibilidade de transportar até mais 410 kg do que o modelo anterior; Kögel Mega, da geração Novum, que cresce em termos de volume, mas pesa apenas 6.130 kg no equipamento básico; Kögel Cool – PurFerro quality, otimizado em todos os detalhes para um manuseamento ainda mais simples no dia a dia.  ✱

Seat e Grupo Sesé estreiam duotrailer A Seat e o Grupo Sesé voltam a colocar-se na vanguarda do transporte rodoviário. As duas empresas realizaram uma prova piloto para analisar o comportamento do duotrailer, o maior e mais eficiente camião de distribuição de mercadorias que irá circular em alguns países europeus. O duotrailer conta com dois atrelados de 13,60 metros, puxados por um camião-trator da Scania, marca do Grupo Volkswagen, e um comprimento total de 31,70 metros, suportando uma capacidade máxima de 70 toneladas. No total, permite uma redução de 20% nas emissões de CO2 por trajeto e uma diminuição de 25% nos custos logísticos, valores que deverão ser confirmados nestes testes. Concebido para circular em vias rápidas, o duotrailer reduzirá, também, o número de camiões em circulação nas estradas convencionais, onde se registam os índices mais elevados de sinistralidade. Com a chegada do duotrailer, a redução das emissões de CO2 é ainda maior, passando de 14 para 20% face a um camião “convencional”. A principal explicação para esta redução reside na melhoria da eficiência do consumo de combustível por tonelada, uma vez que a capacidade de carga aumentou em seis metros e meio no comprimento e em 10 toneladas de peso, comparando os dois veículos.  ✱

Renault Trucks lança T High Sport Racing A Renault Trucks e a Renault Sport Racing juntaram competências para criar um camião com um design sem precedentes, numa série limitada que consiste na aliança perfeita entre a excelência industrial e a inovação tecnológica. O T High Sport Racing é o resultado da união perfeita entre aquilo que a Renault Trucks e a Renault Sport Racing fazem de melhor. Lançado numa série limitada a 99 unidades, com um design excecional, está equipado com um motor de 13 litros (DTI 13) de 520 cv, que traz acoplada caixa de velocidades robotizada Optidriver, uma referência tecnológica na indústria de veículos pesados, que alia o prazer de condução a um desempenho ímpar. Veículo de prestígio da marca, este camião está equipado com piso plano e enorme espaço a bordo. A qualidade de fabrico está bem patente nos mais pequenos detalhes desta série limitada, que está ao alcance de muito poucos: estofos em couro com costuras de contraste, tecnologia de pintura em três camadas e acabamentos interiores de elevado gabarito. No que ao design diz respeito, o T High Renault Sport Racing ostenta o amarelo “Sirius”, uma cor emblemática da Renault Sport Racing e dos seus bólides de F1. O T High Renault Sport Racing apresenta uma vasta gama de equipamentos de série, com destaque para os sistemas de som, de entretenimento e de navegação tátil de 7” Roadpad, bem como os pacotes Fuel Eco e Protect.  ✱

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MAN utiliza CAVE no desenvolvimento de veículos No desenvolvimento de novos modelos, a MAN Truck & Bus produz protótipos virtuais num laboratório a três dimensões para conseguir detetar possíveis falhas muito antes do início da produção. Facto só possível graças ao “Cave Automatic Virtual Environment” (CAVE), um espaço de design criativo de alta tecnologia, com 46 m², situado na fábrica da MAN, em Munique. Os cinco computadores de elevado desempenho incorporam gráficos de última geração, câmaras de infravermelhos e projetores estéreo, com uma resolução de imagem de 2K em quatro grandes ecrãs. Cerca de um ano antes do início da construção propriamente dita, o CAVE permitiu aos especialistas moverem-se em torno de uma maqueta virtual do novo modelo de camião ou autocarro, através de um conjunto de auscultadores e controlo 3D, esclarecendo, assim, algumas questões chave na fase inicial do processo. O CAVE também permite à MAN ultrapassar os desafios colocados pelo sistema de conjuntos modulares e pela vasta gama de diferentes modelos de veículos comerciais produzidos. Recentemente, os engenheiros da MAN começaram a utilizar acessórios no CAVE, como óculos de realidade virtual e controladores, de forma a poderem visualizar os designs dos veículos de forma mais precisa e realista. No futuro, está prevista a introdução de dispositivos de corpo inteiro para simular o stress físico a que, por exemplo, um técnico está sujeito ao instalar um silenciador de escape.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Equipamento e sistemas Bosch Tecnologia em que se pode confiar

Muitos fabricantes confiam na Bosch para equipar os seus veículos. Esse princípio de qualidade é decisivo para oficinas e condutores quando necessitam de peças de manutenção. Por isso, a Bosch continua a ser a marca de referência no setor. Bosch Automóvel: tecnologia e segurança em movimento

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