Jornal das Oficinas 152

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

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ANO XIV |  3 euros

CONTRAFAÇÃO DE PEÇAS

Verdade ou consequência Prejuízos na economia Ferramentas contra o crime Opinião das marcas Pág. 4

PARTSFINDER

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DISPONÍVEL A NOVA

Saiba tudo sobre a plataforma de pesquisa avançada online do bilstein group, que facilita a busca de peças Pág. 16

Os fabricantes apostam, cada vez mais, na solução de 48 Volt

ENTREVISTA

Pág. 18

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TECNOLOGIA

APLICAÇÃO MÓVEL DA KYB

José David, diretor de vendas da Impoeste, diz que o futuro da repintura passa pela RPL venda de serviços Clima_selo.pdf 1 15/06/18

NTN-SNR

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A NTN-SNR Roulements junta-se ao restrito grupo de empresas centenárias em França, incluindo nas celebrações a NTN Corporation

TÉCNICA

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A peritagem de veículos comerciais requer uma avaliação criteriosa

ENSAIO  10:56

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Equipado com motor de 200 cv, o VW Polo GTI é um espalha-brasas

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- Projetada para ajudar os profissionais do setor a explicar os perigos de uma condução com amortecedores gastos. - Proporciona à oficina a possibilidade de enviar facilmente para os clientes, fotos dos trabalhos realizados. - As oficinas podem personalizar a aplicação com os seus dados e logotipo. - Toda a comunicação com os clientes que é feita através de aplicação será assinada pela oficina.

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

João Vieira Diretor

Campanhas de verão

Todos à Automechanika Frankfurt 2018

É

já no próximo dia 11 de setembro que começa a maior feira de aftermarket a nível mundial: a Automechanika Frankfurt 2018. Pela primeira vez, o Salão Reifen, dedicado ao setor dos pneus, até aqui realizado na cidade alemã de Essen, irá, também, fazer parte do certame bienal, que reúne mais de 4.800 expositores internacionais e mais de 130.000 visitantes profissionais em solo alemão. É uma grande oportunidade para as oficinas conhecerem a grande diversidade de produtos que os fabricantes produzem, muitos deles ainda desconhecidos, assim como as tendências e o futuro do aftermarket. A visita a este salão oferece a possibilidade de obter informação direta em primeira mão, além de proporcionar o contacto com pessoas da mesma profissão, oriundas de diversos países e fazer o que hoje se chama de networking. Nos stands dos expositores pode ser encontrada toda a informação sobre os produtos e serviços comercializados

pelas empresas. Mostram peças reais, ferramentas específicas, flyers com informação sobre os produtos e, inclusive, oferecem brindes, para que as marcas não sejam esquecidas quando os visitantes saem do salão. Para os expositores, é, também, muito importante receber as visitas das oficinas, pois são elas que reportam os problemas, manifestam as necessidades e questionam sobre as características dos produtos. As oficinas sabem, melhor do que ninguém, quais as peças mais procuradas e o grau de satisfação dos clientes. E, deste modo, ajudam as marcas a melhorar o serviço e a qualidade dos produtos. O Jornal das Oficinas, a exemplo do que tem acontecido nas anteriores edições, estará presente com uma equipa de jornalistas, fotógrafos e comerciais para dar a melhor informação sobre o evento. Faça como nós e reserve na sua agenda os dias 11 a 14 de setembro. Aproveite a feira, porque a oportunidade é para todos. Encontramo-nos lá!  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

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Com a chegada do tempo quente e das férias grandes, as marcas, distribuidores, retalhistas e oficinas lançam as suas habituais campanhas de verão, normalmente dirigidas aos automobilista que preparam as suas viagens de férias. Embora o objetivo destas campanhas seja puramente comercial, também tem uma componente pedagógica muito importante, pois alertam os condutores para a importância das peças relacionadas com a segurança dos veículos, como os amortecedores, travões ou pneus. As campanhas de verão incentivam os condutores a visitarem as oficinas para fazerem um check-up aos seus veículos e os automobilistas aderem porque reconhecem o mérito destas iniciativas. Ficam a ganhar, porque adquirem as peças em condições especiais de campanha, os veículos ficam mais seguros e, por isso, sai beneficiada a segurança rodoviária. Ganham, também, os fabricantes e distribuidores porque vendem mais peças. E ganham as oficinas, porque faturam mais serviço. Mas, para as campanhas de verão terem sucesso, é preciso saber comunicá-la. E a forma como estabelecemos essa comunicação é fundamental para despertar o interesse dos clientes. Anúncios na imprensa, panfletos, flyers e cartazes, são boas ferramentas. Mas estar presente numa rádio local ou num espaço desportivo, também pode ajudar a chegar a mais clientes. As campanhas têm a vantagem em relação à publicidade e à prospeção de oferecer um motivo imediato aos interessados, de aparecerem e de gerarem vendas logo a seguir. Com a publicidade, o potencial cliente pode ficar interessado, mas diz: “Quando precisar, vou lá”. Na campanha de vendas, o cliente vai mesmo, porque a oportunidade atrai muito mais e mexe com aquele “bichinho do jogo” que há em todas as pessoas em maior ou menor grau. As pessoas gostam de chegar primeiro e de aproveitar as vantagens antes dos outros. Ofertas especiais e promoções resultam por isso mesmo. Comprovadamente, as campanhas de verão nas oficinas funcionam. Não só porque se inscrevem em momentos em que há um acréscimo de rendimentos e uma predisposição maior para gastar, mas, também, porque há motivos concretos relacionados com a segurança pessoal e a proteção dos familiares, que oferecem um motivo racional forte para dar um passo em frente. ✱ Julho I 2018

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Contrafação de peças

Verdade ou consequência? › A contrafação é um crime que prejudica a economia do país. Um “jogo” em que as peças falsificadas podem até passar por verdadeiras, mas onde os “piratas” terão pesadas consequências. O pós-venda automóvel mostra a sua defesa Por: Jorge Flores

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euros anuais, graças à contrafação em 13 setores económicos fundamentais. Em toda a Europa, o valor ascende aos 60 mil milhões de euros por ano, o que corresponde, segundo os autores do estudo, a 7,5% das vendas. Mais números? As perdas acumuladas, devido a este crime, são equivalentes a €116 por cidadão europeu, todos os anos. Os 13 setores objeto de estudo europeu são: produtos cosméticos e produtos de cuidados pessoais; vestuário, calçado e acessórios; artigos de desporto; brinquedos e jogos; artigos de contrafação é um crime perfeitamente definido nas páginas do Código Penal e com sanções pesadas e específicas para quem viola os direitos de propriedade intelectual e conexos de outros. Mas nunca como nos últimos tempos se analisou, de forma tão pormenorizada, os prejuízos que esta prática ilegal tem na economia dos países. Nos últimos cinco anos, o Instituto de Propriedade Intelectual da União Europeia (EUIPO) tem vindo a monitorizar o custo económico da contrafação em setores reconhecidamente vulneráveis a violações dos direitos de propriedade intelectual. Os números, de resto, são expressivos. Basta referir que, em Portugal, a perda traduz-se em mil milhões de

Nos últimos cinco anos, a União Europeia estudou os prejuízos que a contrafação tem provocado na economia dos países-membros

joalharia e relojoaria; malas de mão e de viagem; indústria discográfica; bebidas espirituosas e vinhos; produtos farma-

cêuticos; pesticidas; smartphones. Mas, também, peças relativas ao aftermarket automóvel, com as baterias e os pneus em particular destaque. n  PREJUÍZO ECONÓMICO De acordo ainda com o relatório europeu sobre este flagelo, estima-se que, devido à contrafação, estes 13 setores percam, anualmente, 8,2% de vendas diretas em Portugal, o correspondente a quase mil milhões de euros, ou seja, €98 por habitante nacional ao ano. Dado que os fabricantes legítimos produzem

menos do que fariam na ausência de contrafação, empregando, assim, menos trabalhadores, verifica-se, também, uma perda direta de 434 mil postos de trabalho nesses setores afetados. Todos estes dados fazem parte de um ciclo de trabalho de investigação realizado pelo EUIPO desde 2013 até hoje. Este relatório é a primeira publicação com os números oficiais. Um documento que reúne ainda os resultados de estudos sobre o contributo da propriedade intelectual para a economia da UE e sobre o custo da contrafação

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DESTAQUE Contrafação de peças

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e da pirataria para o comércio internacional. Como não podia deixar de ser, o relatório europeu aponta, de forma resumida, algumas medidas adotadas e pensadas (ver caixa, nestas páginas) por organismos nacionais, regionais e internacionais para combater violações dos direitos de propriedade intelectual. Segundo palavras do diretor executivo do EUIPO, António Campinos, já existe trabalho feito no combate a este crime. “Graças aos nossos relatórios e estudos dos últimos cinco anos, dispomos, agora, pela primeira vez, de um quadro completo sobre o impacto económico da contrafação e da pirataria na economia e na criação de emprego na UE, bem como informações sobre a forma como os direitos de propriedade intelectual são violados. Através dos nossos estudos, demonstrámos, também, o contributo positivo da propriedade intelectual para o emprego e o crescimento. Com o nosso trabalho, pretendemos dissipar quaisquer dúvidas no espírito dos decisores políticos e dos cidadãos sobre o valor da propriedade intelectual e sobre os danos resultantes da sua violação”, afirmou. n  AFTERMARKET DEFENDE-SE O Jornal das Oficinas procurou apurar de que forma a contrafação de peças afeta o pós-venda automóvel

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Em Portugal, a prática deste crime representa um “rombo” de, aproximadamente, mil milhões de euros anuais no tecido empresarial

nacional. Mas nem todos os players estiveram disponíveis para comentar a forma como este crime prejudica o seu negócio. Mas houve quem fizesse ouvir a sua voz. Grisélia Afonso, sales & marketing unit manager do Vehicle Service Market (VSM) da SKF Portugal, por exemplo, não se coibiu de explicar o seu ponto de vista. “A contrafação constitui sérios riscos de segurança para os clientes finais e para a nossa reputação enquanto marca”, começou por afirmar. “Os clientes compram o que acreditam ser rolamentos de qualidade e, em vez

disso, recebem produtos contrafeitos de qualidade duvidosa. Ficam sujeitos/ expostos a causar danos substanciais nos seus equipamentos. Além dos danos materiais em algumas aplicações, os rolamentos falsificados podem, também, criar um ambiente de trabalho perigoso e causar danos pessoais”. Grisélia Afonso garantiu que “a SKF está a colaborar com as autoridades, no sentido de combater a distribuição de produtos contrafeitos”. E explicou como: “A SKF participa, ativamente, no combate contra a comercialização de produtos falsificados no mundo inteiro. Há uma unidade central a trabalhar, exclusivamente, sobre esta questão, agindo de forma global e local, que tem como objetivo apoiar ações policiais, processos judiciais, inspeções e comunicar ao mercado a existência desta problemática. Desta forma, será o cliente a fazer a diferença se adquirir os produtos através de fontes seguras”, disse. No entender de Grisélia Afonso, a “melhor maneira de proteger a autenticidade é adquirir os produtos por intermédio de distribuidores autorizados. Por esse motivo, recomenda-se que os clientes comprem rolamentos SKF através da nossa rede de distribuição e parceiros de negócio estratégicos”, recomenda a responsável. Mas e será que esta batalha está a dar frutos? “A SKF tem vindo a desenvolver

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medidas importantes para minimizar o impacto da contrafação, quer no terreno, em conjunto com as autoridades locais, nos países em que tivemos ocorrências, quer interno. Implementámos um sistema de identificação próprio que incorporamos em cada embalagem individual e que previne a contrafação. Por outro lado, é igualmente importante que os clientes, face a uma suspeição, nos informem, de imediato, para podermos atuar e evitar danos ou prejuízos, quer para o mercado quer para a própria marca”, defendeu Grisélia Afonso. n  PROGRAMA DE CONFIANÇA A OSRAM Portugal, especialista em iluminação, também não passa ao lado deste problema. Mas tem uma estratégia de defesa, um programa específico, como explicou Mónica Violante, responsável de marketing da empresa. “Este Programa Confiança permite verificar a autenticidade das lâmpadas e está disponível, atualmente, para as nossas lâmpadas de Xénon para veículos”, revelou. Como funciona? “Utilizando uma simples verificação de segurança, em duas etapas, os clientes podem confirmar facilmente se a lâmpada que compraram é original da OSRAM e fabricada de acordo com os padrões internacionais de qualidade e segurança”, sublinhou. Para fazer o teste, “basta aceder ao site do Programa Confiança OSRAM,

em www.osram.pt/trust, através do smartphone ou computador, introduzir o código de sete dígitos apresentado na etiqueta de segurança e, em seguida, clicar no botão ´Verificar’. Se os dados da lâmpada apresentados forem idênticos aos dados da lâmpada que comprada, pode ter-se a certeza de que se adquiriu um produto OSRAM original”, explicou. “Através deste programa, conseguimos

monitorizar com precisão os resultados e dar ao cliente final a confiança de que está a usar uma peça de substituição original”, acrescentou Mónica Violante. Em sua opinião, de resto, trata-se de “um programa muito simples de utilizar e que fornece resultados válidos e fidedignos imediatamente. Pela sua simplicidade e autenticidade, esta ferramenta tem vindo a ganhar o seu espaço e a con-

O aftermarket tem combatido esta prática ilegal. E já existem ferramentas digitais para verificação da autenticidade dos produtos

fiança do consumidor. E os resultados da monitorização que efetuamos assim o confirmam”, concluiu.  ✱

Inteligência artificial

Futuro complicado para contrafatores O futuro não corre a favor dos contrafatores. Antes pelo contrário. Se é verdade que, até aos tempos atuais, as autoridades nem sempre conseguiram estar um passo à frente dos criminosos, razão pela qual a venda de bens representa entre 5% a 7% do comércio mundial – pode dizer-se que a tecnologia tenderá a dificultar-lhes a atividade criminosa. Basta ver que, na Europa, debate-se, neste momento, a introdução de instrumentos de inteligência artificial para facilitar a deteção de produtos contrafeitos. No nosso país, a revisão do Código da Propriedade Industrial está a ser pensado também para introduzir as reformas necessárias que melhorem o combate à contrafação. Disponível em Portugal está ainda a queixa online para a denúncia destes casos de contrafação, uma ferramenta elogiada pelas próprias Nações Unidas e que poderia ter outro sucesso caso as denúncias fossem anónimas. O que poderá ser o próximo passo da plataforma que, entretanto, está a ser remodelada.  ✱

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bilstein group partsfinder

Pesquisa avançada › Com o partsfinder, a nova plataforma de pesquisa avançada online, o bilstein group pôs fim à procura de peças sobressalentes sem resultados. Desde sensores de ABS até parafusos de cabeça de motor, esta ferramenta digital oferece acesso direto a mais de 50 mil produtos do bilstein group Por: Bruno Castanheira

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uando, há 10 anos, foi lançado o Blue Print Live, a Automotive Distributors, Ltd. (antes da fusão com o bilstein group) estava longe de imaginar a história de sucesso na qual se veria envolvida. “Com um design arrojado e funcionalidades pioneiras, esta solução tornou-se no catálogo online mais sofisticado do aftermarket nacional”, recorda Filipa Pereira, marketing coordinator do bilstein group Portugal. “Durante um década, os clientes fizeram inúmeras pesquisas de peças automóveis e efetuaram milhares de encomendas. Com a introdução deste catálogo, tendo em conta a sua influência no mercado, alterou-se o paradigma do aftermarket, sendo possível, pela primeira vez, a pesquisa de peças através da matrícula do veículo. Ao longo de todos estes anos, foram sendo introduzidas diversas alterações e melhorias, com

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a certeza de que o mercado estava contínua e ativamente a ser auscultado. Algo que se mantém”, explica a responsável. n  FACILITAR A VIDA AOS CLIENTES Hoje, 10 anos depois, o grupo alemão, pioneiro no aftermarket, decidiu que era o momento de dar um passo em frente e de voltar a fazer parte da mudança. “Um passo arriscado, mas firme, traduzindo a sua habitual atuação no mercado. Como sempre, o bilstein group nunca temeu a mudança, apostando, antes, em fazer parte dela. Em não ter medo de perder para ganhar e, sobretudo, sem perder a humildade, mas não deixando de investir em melhorias e desenvolvimentos contínuos. A história e o avanço do aftermarket corre nas veias do bilstein group, a par com a mudança e com a inovação. Temos, aqui, mais um ponto de partida”, assegura Filipa

Pereira ao Jornal das Oficinas. O partsfinder é um novo catálogo. Um catálogo que se quer inovador, sendo uma plataforma de pesquisa avançada de peças automóvel com um propósito muito claro: facilitar a vida aos clientes e aproximá-los, cada vez mais, do bilstein group. “Este novo motor de busca de peças online inclui todas as gamas de veículos ligeiros das marcas do grupo (febi, SWAG e Blue Print), dando, deste modo, acesso a mais de 50.000 peças”, dá conta a marketing coordinator. Acrescentando que “há bastante tempo que o grupo tinha a intenção de agregar todos os produtos das marcas num único local, de forma a que o caminho até ao bilstein group fosse apenas um. O bilstein group percebeu, a certo ponto, que, muitas vezes, era difícil encontrar peças automóvel na Internet e, sem acesso à referência exata da peça,

muitas vezes a pesquisa era demorada e, na maioria das vezes, infrutífera”. Criado, pensado e desenvolvido na Alemanha, o partsfinder resulta de diversas ideias e é fruto do contributo de dois departamentos: Marketing e Pesquisa de Produto. “Estabelecida a marca umbrella bilstein group, surgiu a necessidade de uma nova estratégia a nível de catálogo. No passado, cada marca tinha o seu próprio catálogo. Foi feita uma análise ao passado, que demonstrou que, cada vez mais, surgiam clientes finais (proprietários de veículos) interessados nos produtos do grupo. Daí veio a necessidade e a vontade de oferecer uma plataforma que, por um lado, oferecesse benefícios aos clientes e, por outro, recursos para o cliente final, que, na verdade, tem experiência pessoal em compras online através de sites como Amazon, Google ou eBay”, revela Filipa

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09 Pereira. “O objetivo principal do grupo”, diz, “foi, sobretudo, manter todos os benefícios dos catálogos já existentes e, obviamente, melhorá-los, inovando com novas funcionalidades de modo a criar um sistema único e inovador. Encontrar peças de forma rápida e fácil, introduzindo todas as informações disponíveis numa barra de pesquisa e receber o melhor resultado de forma simplificada foi a ideia principal”, explica. Tanto mais, que apenas com algumas palavras-chave é possível encontrar a peça necessária, reduzindo, de forma significativa, os resultados e facilitando bastante a pesquisa. “Assim, de forma clara e percetível, independentemente do modo como a pesquisa seja feita, os resultados nunca estão a mais de três cliques. Obviamente, são oferecidas formas diferentes e flexíveis de o utilizador poder encontrar peças e até outras informações necessárias. Além disso, o grupo quis oferecer funcionalidades especiais que auxiliem os utilizadores nas suas pesquisas e os clientes no negócio diário”, esclarece a responsável. n  EQUIPA MULTIDISCIPLINAR Paralelamente ao partsfinder, os clientes têm, agora, acesso a uma WebShop, para já independente do catálogo, onde, através de um processo de compra online, conseguem verificar a disponibilidade de stock em Portugal ou noutro centro logístico, efetuar encomendas através da

dade e abertura para compreender que haveria (e há) arestas a limar”, sublinha a marketing coordinator. “Os clientes, principais visados e interessados, certamente teriam opiniões e feedbacks que se traduziriam em melhorias contínuas. O bilstein group poderia ter aguardado mais tempo, poderia continuar a esperar por mais melhorias, mas sabendo que estas seriam redutoras, pois não tinham qualquer contribuição do mercado. O grupo poderia ter-se refugiado em todos os receios e incertezas, mas foi decidido que um segredo como este não poderia ficar escondido por muito mais tempo. Assim, conscientes de todo e qualquer risco, o catálogo foi lançado para o mercado em meados de maio e, algumas semanas depois, a WebShop seguiu-lhe os passos”, acrescenta. Apesar de todas as incertezas típicas, mas comuns, para quem tem como hábito arriscar e obrigar-se a ser parte da mudança, os objetivos do lançamento deste catálogo tornaram-se claros para todos desde o início. “Era crucial fazer com que a mudança para a nova plataforma não causasse insatisfação perante os clientes, apostando no destaque e divulgação das vantagens da mesma. Em paralelo, seria, também, importante familiarizar colaboradores e clientes com a nova plataforma online, preparando, desta forma, todos os públicos relevantes para a transição”, diz Filipa Pereira. Que,

Funcionalidades Parque Automóvel É uma das grandes novidades deste catálogo e permite que os utilizadores adicionem os seus veículos, podendo juntar até 99 viaturas,, acrescentando informações sobre cada um deles. A vantagem é que com o veículo já adicionado, pode iniciar-se de imediato a pesquisa de peças das marcas do bilstein group diretamente a partir de qualquer um dos veículos, sem haver necessidade de voltar a identificá-los. É possível que o veículo seja adicionando selecionando a respetiva marca, modelo e submodelo. Ou através da matrícula e de um clique no ícone respetivo.

Peças Favoritas O utilizador poderá adicionar as suas peças favoritas. Esta escolha fica totalmente ao seu critério. É possível adicionar até 99 artigos e até exportar a lista de peças favoritas para formato pdf e imprimir. O catálogo permite que estes artigos sejam adicionados diretamente através da lista de resultados ou na própria página de detalhes dos produtos.

Lista de Resultados para Impressão Quando o utilizador acede ao partsfinder, as possibilidades de pesquisa são infinitas. Poderá inserir uma matrícula para pesquisar as peças para esse veículo, a marca, o modelo e submodelo diretamente e até pode pesquisar diretamente pela referência. Quando obtém uma lista de resultados, tem a possibilidade de guardá-la em formato pdf e d imprimi-la diretamente, caso necessite dela em papel. Ao imprimir uma lista de resultados, todos os clientes podem criar o seu próprio catálogo individual.

Filtro Inteligente Campo de seleção organizado que permite a procura de grupos específicos de produtos e que os utilizadores definem através da sua pesquisa. Categorias adicionais, como o lado de instalação e a quantidade, podem ser selecionadas para restringir os resultados conforme necessário. Este filtro permite encontrar os produtos certos selecionando atributos importantes dos produtos ou veículos.

Novidades Integração da WebShop com o catálogo Dentro de dois meses, os clientes já não terão de aceder a duas plataformas separadas (uma para fazer a pesquisa de referências, outra para efetuar encomendas), uma vez que estarão interligadas de forma a que os utilizadores possam poupar tempo e, de forma imediata, adicionar as peças pretendidas ao seu carrinho de compras. Os preços e a disponibilidade serão visíveis no partsfinder para os clientes, podendo estes adicionar um artigo diretamente ao carrinho de compras através da página de detalhes do produto. inserção de referências febi, SWAG ou Blue Print, selecionar a morada da loja onde pretendem receber o material, iniciar o procedimento de devolução e/ou garantia através de formulários elaborados para o efeito e ainda entrar em contacto com a área de apoio ao cliente. “O catálogo oferece ainda ilustrações da peça a 360° e com elevada definição, descrição das funções de cada peça e ainda informações relacionadas com segurança”, refere Filipa Pereira. Em Portugal, encontra-se uma equipa multifacetada e multidisciplinar que trabalha diariamente para solucionar cada falha que ocorra com o catálogo. “Até agora, foram inúmeras as melhorias efetuadas no catálogo, sobretudo graças ao feedback dos clientes. A decisão de lançar o partsfinder para o mercado português foi tomada com total confiança e certeza de estar a oferecer algo único aos clientes e, em simultâneo, com a total disponibili-

a concluir, dá conta que “foi feito um trabalho de equipa, sempre em colaboração com a Alemanha. Foi importante, desde o início, desenvolver um catálogo direcionado para o mercado, porque o bilstein group é uma empresa que está virada para ele. O primeiro passo para cumprir estes objetivos passou por uma organização interna dos colaboradores em Portugal, com o apoio da equipa alemã, de forma a que houvesse um alinhamento interno, essencial para o passo que foi dado. Uma das grandes mensagens transmitidas internamente era que seria de grande valor obter o maior e melhor número de feedbacks possíveis, que fossem elaborados através de críticas construtivas e que pudessem vir a traduzir-se em melhorias significativas. Na verdade, o feedback dos clientes é um fator importante para os constantes desenvolvimentos, sendo algo transversal a todos os mercados”.  ✱

Lançamento do catálogo de peças pesadas Está previsto que, ainda este ano, também os clientes dedicados ao comércio de peças para veículos pesados possam usufruir do partsfinder através da integração desta gama. Até todas as funcionalidades estarem inseridas neste novo catálogo, os clientes continuam a poder utilizar o catálogo da febi destinado a peças de veículos pesados, em http://trucks.febi-parts.com.

FAQ’s Neste momento, o grupo encontra-se a preparar uma página de perguntas frequentes, de forma a oferecer informações adicionais, tornando, também, o sistema mais transparente. Esta funcionalidade será uma ferramenta de apoio para todos os utilizadores que possam sentir dúvidas na utilização do catálogo.

Gráficos/Imagens 3D virtuais Um dos próximos passos será, também, a representação de peças em gráficos 3D virtuais, que, além de agregarem peças que estejam relacionadas, simulam ainda situações especiais de reparação. De forma contínua e praticamente diária, estão sempre a ser introduzidos desenvolvimentos e aplicadas melhorias no partsfinder, de forma a que esta ferramenta se torne cada vez mais útil e com uma pesquisa cada vez mais precisa. Desta forma, há, constantemente, pequenas melhorias em andamento e que se tornam visíveis para quem utilizar o catálogo e a WebShop. Um mês depois do lançamento do catálogo, o balanço é positivo e as estatísticas recebidas semanalmente demonstram-no, com o número de registos, de utilizadores e de visitas a subir de forma considerável.

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Exide

Sucesso da marca Tudor em Portugal

Soluções de energia para todos › A Exide Technologies, fornecedor global de soluções de armazenamento de energia para os mercados automóvel e industrial, comemora o 130.º Aniversário da sua fundação. Este marco foi celebrado pelos funcionários da Exide em todo o mundo durante o mês de junho Por: João Vieira

undada em 1888 por W.W. Gibbs, a Exide começou por ser lançada pela Electric Storage Battery Company. Gibbs formou a Electric Storage Battery Company para criar um equipamento que garantisse o armazenamento de energia para que as empresas de iluminação elétrica pudessem servir os seus clientes quando necessário. Não demorou muito para que as baterias da empresa fossem usadas em quase todos os meios de transporte, incluindo locomotivas, automóveis e aviões. Das profundezas dos oceanos ao topo do Monte Evarest e até mesmo na Lua, as baterias Exide têm ajudado o mundo a avançar ao longo destes 130 anos. n  NOVAS SOLUÇÕES DE ENERGIA Mais recentemente, a Exide consolidou a sua posição no setor de energia de tração com o lançamento de novas soluções, incluindo o LiFTFORCE LPX, a nova bateria de iões de Lítio disponível na América do Norte para empilhadores e veículos autónomos, bem como o TENSORxGEL, disponível na Europa, uma bateria VRLA (bateria de chumbo ácido regulada por Julho I 2018

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válvula) sem manutenção, que pode substituir as atuais baterias standard de tração elétrica. Recentemente, a Exide adquiriu a Aker Wade Power Technologies, empresa que desenha e fabrica sistemas avançados de carregamento rápido para empilhadores industriais, completando, assim, a oferta de força motriz com a tecnologia de carregador líder do setor, o que permite a configuração da melhor solução de bateria/carregador em empilhadores. A Exide também está a trazer inovação à indústria automóvel, com melhoramentos de engenharia para atender aos novos requisitos de energia que os consumidores colocam nas baterias com a introdução da gama Exide EFB (Enhanced Flooded Battery) no mercado de reposição. Trata-se de uma tecnologia de última geração que oferece uma significativa melhoria na aceitação de carga e ciclos de vida. A Exide está ainda a lançar um novo design de baterias com tampa plana no mercado de reposição norte-americano, que oferece maior resistência a derrames e que contém uma pega ergonómica para fácil instalação. Na Europa, a Exide

está num processo de melhoria contínua das suas baterias AGM (Absorbed Glass Mat) e EFB para o mercado de reposição, com base nas mais recentes tecnologias de baterias desenvolvidas pela empresa junto aos principais fabricantes de automóveis, ajudando a aumentar a economia de combustível e reduzir as emissões de CO2. A Exide também lançou, recentemente, a tecnologia de última geração Exide HVR (high vibration resistant), para camiões Euro V e VII na Europa. n  BATERIAS ESTACIONÁRIAS As necessidades de armazenamento de energia em baterias estacionárias está a evoluir rapidamente em todo o mundo. E a Exide é um participante importante com as suas soluções de energia comprovadas. Oferece soluções seguras e garantidas para back-up de fontes de energia para telecomunicações, UPS/Datacenters, concessionários e outras necessidades críticas de energia, bem como a gestão inteligente de energia para fontes de energia renovável, como painéis solares e eólica. A Exide orgulha-se de ser, também, fornecedora de múltiplas aplicações militares e continua a expandir os seus

Desde a integração no Grupo Exide Technologies, em 1994, a marca Tudor tem vindo a registar uma transformação positiva em todos os segmentos de mercado onde atua, dos veículos ligeiros aos pesados, fabricando e comercializando produtos de elevada qualidade, com tecnologia de vanguarda. A gama de baterias Tudor, com a avançada tecnologia desenvolvida pelo Grupo Exide Technologies, cumpre e supera as exigências dos maiores fabricantes de automóveis e camiões em todo o mundo, quer seja em primeiro equipamento quer seja no mercado da reposição. Foi pioneira na introdução da tecnologia start-stop em 2004 e, desde então, nunca mais parou de evoluir na gama de produtos. A bateria AGM (Absorbent Glass Mat), por exemplo, é especialmente adequada para automóveis equipados com sistema start-stop. Esta bateria AGM, de nova geração, também suporta as descargas lentas dos equipamentos de navegação, assim como outros sistemas inteligentes de economia de energia. A Tudor em Portugal procura desenvolver ações de formação dirigidas aos profissionais da reparação automóvel, em conjunto com os seus principais distribuidores, no sentido de passar uma mensagem atualizada face às importantes funções que as suas baterias desempenham nos automóveis mais modernos e, também, nos camiões. A marca continua a crescer nos diversos segmentos de mercado. Mas, mais importante do que os números, a imagem de marca e a rede de distribuidores e parceiros de negócio continua a ser a base para o sucesso da marca no nosso país.

negócios neste importante segmento. “Não é todos os dias que uma empresa pode celebrar um legado que remonta a 1888,” disse Vic Koelsch, presidente e CEO da Exide Technologies. “A empresa surgiu de uma única ideia de conseguir armazenar energia na forma de uma bateria de chumbo-ácido e cresceu para uma empresa global com mais de 9.000 funcionários, produzindo e reciclando milhões de baterias utilizadas em todo o mundo nos segmentos industrial e automóvel. Apesar da nossa história ser impressionante, seguimos em frente imbuídos do espírito de sermos uma start-up com 130 anos focada em trazer soluções inovadoras e de valor acrescentado para os clientes, ao mesmo tempo que procuramos segurança e qualidade em todas as áreas no que fazemos como empresa”, disse Koelsch. “É um momento de grande emoção fazer parte da Exide. Estamos a investir no nosso futuro adotando as melhores práticas em tecnologia de produção e trazendo inovação para os nossos produtos por via das nossas equipas de investigação e desenvolvimento na América do Norte e na Europa”, acrescentou o responsável. ✱

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EVENTO 12

3.° SALÃO NACIONAL DO TRANSPORTE

Mais salão, melhor qualidade › O 3.° Salão Nacional do Transporte, organizado pela ANTRAM, que decorreu, de 1 a 3 de junho, no Centro Municipal de Exposições de Pombal, mostrou ser um evento a subir de qualidade, pois o interesse dos participantes foi maior. Mas ainda houve players que não se importaram de “perder” esta montra, que reúne cada vez mais transportadores, motoristas e diversão. A vertente do aftermarket mostrou muita vontade em estar presente Por: Ricardo Carvalho

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epois da segunda edição em 2017, que reuniu, num fim de semana, cerca de 12 mil visitantes, a ANTRAM, organizadora do 3.° Salão Nacional do Transporte, ficou muito satisfeita ao constatar a adesão de quase 15 mil pessoas à edição de 2018. É verdade que aumentar a quantidade de visitantes que revelam interesse por este evento é importante, mas não deixa de ser ainda mais relevante a qualidade das empresas e dos expositores que marcaram presença na feira deste ano. Até porque um tema está relacionado com o outro. Nelson Sousa, membro da direção da ANTRAM e responsável pelo certame, esteve à conversa com o Jornal da Oficinas (ver caixa, nestas páginas). Da conversa que tivemos com o responsável, o que mais sobressaiu no seu discurso foi a palavra qualidade. Nelson Sousa destacou todo

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o potencial do evento e a presença de todas as marcas de pesados. Mas, também, a participação de muitas empresas do aftermarket ligadas a este setor de negócio, que, para além de participarem nas feiras específicas destinadas à área do pós-venda, fizeram questão de

Reta

comparecer no certame que ganha fama, interesse e potencial. O negócio dos camiões acabou por “arrastar” uma ampla rede de empresas ligadas ao aftermarket que fizeram questão de responder à chamada. E, segundo o responsável e o que pudemos confirmar, não vieram a público com stands básicos, com uma hotess mais chamativa e alguns brindes. Marcaram presença com técnicos, especialistas e responsáveis pelas suas empresas, numa tentativa de explicar o que de melhor se tem feito nesta área. É verdade que nenhuma marca aproveitou a feira para apresentar novidades, mas o certame foi espaço preferencial para revelarem ao mercado o seu portefólio de produtos, os catálogos de peças que disponibilizam e para reunirem com pessoas que já não viam há algum tempo. Destaque

ainda para a concretização de negócios durante o fim de semana. n  EMPRESAS DE RENOME Entre as empresas do aftermarket, foi possível visitar o espaço da Visoparts, um dos mais bem apetrechados do evento. Para além da quantidade de peças e de todo seu portefólio, a empresa de Viseu marcou presença com vários técnicos e especialistas, que explicaram os produtos e a qualidade. Este player é especializado em peças para camiões e semirreboques, comercializando travões, escapes, elementos para o sistema de combustível, refrigeração, suspensão, embraiagem e óticas. A importância desta presença passou pelo facto de poder mostrar o seu trabalho a quem conduz diariamente camiões, bem como às próprias empresas.

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13 No segmento das peças para camiões, a PLA Peças ficou-se por um espaço de menores dimensões, mas não deixou os créditos por mãos alheias ao propor toda a sua gama de elementos para veículos pesados. Já a Eurocomponentes, fez furor com o seu camião telecomandado. Esta empresa dedica-se à transformação de miniaturas de pesados, um trabalho que lhe tem granjeado grande sucesso dentro do mercado. Todavia, o seu negócio base é o recondicionamento de maxilas de travão e de válvulas. Comercializam peças novas para todas as marcas de camiões.

Xarepa Auto Center

Santos, com um background de mais de 25 anos de experiência no setor. A FJS começou a comercializar lubrificantes Repsol e AdBlue Fertibéria. Em 2013, abraçou um novo projeto com o lançamento da marca MATRAX para Portugal Continental e Ilhas. Em 2015, adicionou a Petronas ao seu portefólio. n  ÁREAS BEM DEFINIDAS Na área dos aditivos e lubrificantes, a BlueChem mostrou a importância do seu AdBlue e como funciona todo o processo de consumo deste produto, que tem vindo a deixar de ser um “quebra-

Eurocomponentes

MOV Soluções

Nelson Sousa, membro da direção da ANTRAM e responsável pelo salão

Parece que o setor dos transportes não gasta peças “Queremos ter aqui o aftermarket em peso, mas parece que o setor dos transportes não gasta peças”. Foi uma das afirmações mais fortes de Nelson Sousa, ainda que tenha frisado veementemente o aumento de qualidade do salão e dos stands dos vários expositores presentes. Questionado sobre a localização do evento, em Pombal, Nelson Sousa garantiu que “não é uma questão de área do país. Para nós, faz todo o sentido que seja aqui. O município desde sempre acarinhou este evento, desde a primeira hora. E ajudou-nos a realizar o projeto com vontade. Mas a vontade não foi só do município. A vontade também surgiu dos expositores, que acreditaram que o que está aqui foi possível e é possível. Hoje, ao terceiro dia, é muito cedo para fazermos um balanço, mas a organização congratula-se por ter mais expositores e esse é o nosso balanço. Este salão tem de apresentar quantidade mas, acima de tudo, qualidade. Nota-se a preocupação de alguns expositores em marcar presença com espaços muito bem elaborados para mostrarem os seus produtos e serviços com enorme qualidade. Vêm, portanto, dignificar o setor”. Segundo disse o responsável, “o Salão Nacional nasce no sentido de aproximar os motoristas da ANTRAM, dos transportes, dos veículos e das peças, ou seja, produtos com os quais lidam diariamente. Isto que está aqui é o mundo dos transportes. E o mundo dos transportes somos todos nós. Serve, também, para aproximar as pequenas empresas que, muitas vezes, viam a associação como uma entidade distante. Mas nós quisemos democratizar a imagem da associação e dos transportes. Os pequenos transportadores têm, aqui, a oportunidade de ver o que de melhor se faz no setor e os expositores têm um palco onde podem mostrar as novidades e chegar a um público ao qual chegariam durante o ano depois de fazerem muitos quilómetros e muitas visitas para cumprirem o seu objetivo”.

Unir o setor

PLA Peças Visoparts

Suspartes

A paragem na Xarepa Auto Center levou-nos ao território das jantes de liga leve para camiões. Comercializam modelos da Alcoa forjados a altas temperaturas e que cumprem a norma LBF, ou seja, são ainda mais resistentes e aguentam mais carga. Destaque para o facto de nunca aquecerem, evitando que o desgaste prematuro do pneu seja feito a partir da jante. Quanto ao Grupo Alves Bandeira, esteve presente e sublinhou a qualidade de uma marca de renome no mercado nacional. Para além dos vários negócios, onde se incluem pneus, o destaque maior foi por inteiro para os lubrificantes, negócio bandeira da empresa e muito importante para este mercado. Ainda dentro desta área dos lubrificantes, a FJS não faltou. Esta empresa foi fundada em 2010 por Fernando Jorge

-cabeças” para quem o utiliza. A MOV Soluções, representante oficial da marca de lubrificantes FAHRER, também se fez representar no evento. Para além do comércio de lubrificantes, tem ao dispor de oficinas e transportadores equipamentos, ferramentas manuais e pneumáticas, bem com vários produtos de manutenção. Tal como o seu nome indica, a Suspartes, empresa fundada em 1987, dedica-se por completo ao comércio de componentes para camiões e atrelados, nomeadamente suspensões mecânicas e pneumáticas da marca SAF. Já o pequeno stand da Auto Travões Viseu, não deixava antever a quantidade de tarefas que realizam no âmbito do aftermarket. Desde a produção de materiais de fricção e recondicionamento de travões e embraiagens até retificações de polias, discos de travão, prensas, vo-

“Havia possibilidade de ser maior e de ter mais visibilidade, mas tudo esbarra nas questões orçamentais. Este ano, fizemos uma campanha de divulgação junto da televisão, porque a responsabilidade é-nos dada pelos expositores e é isso que nos obriga a começarmos a tirar apontamentos para uma próxima edição e para o que vai ser preciso corrigir e melhorar. Evidentemente que a nossa ambição é ir mais além. Temos tido sucesso. É o terceiro ano e o sucesso mantém-se. Tentamos melhorar a cada ano. Estamos atentos aos pormenores, ao que os expositores nos transmitem e, também, ao que os visitantes comentam, porque isto não é feito para nós. É feito para eles.”, reforçou Nelson Sousa. Acrescentando que tem “sentido o apoio das marcas que, a cada ano, se mostram mais interessadas em estar presentes. Deixam de ter o concessionário e passam a ter o importador. Há interesse das marcas em estarem presentes no interior e no exterior. E, como já referi, a qualidade tem subido, há uma preocupação cada vez maior e nós só temos de congratular todos os expositores por sentirem a responsabilidade de darem a conhecer-se ao seu setor. A procura pelos espaços do salão é cada vez maior e começa cada vez mais cedo”. A concluir, o responsável deu conta que “o salão será para continuar. Identificámos algumas ausências, nomeadamente do setor das peças. Temos grande marcas nacionais que não marcaram presença porque estão muito focadas nos salões dedicados, como a expoMECÂNICA, por exemplo, e não quiseram estar aqui. Parece que o setor dos transportes não gasta peças... Nós, ANTRAM, não somos profissionais de feiras. Tentamos organizar o evento e juntar o setor. Ainda não o juntámos todo, mas, a cada ano que passa, o elo é cada vez maior e vamos conseguir lá chegar, até porque a experiência que temos conquistado já nos permite criar melhores condições aos expositores”.

Auto Travões Viseu

BlueChem

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lantes, forragem de discos, embraiagens e colagem de maxilas. Por fim, a Arfil Trucks, oficina de serviço multimarca para veículos pesados, que se destaca por dispor de camiões para fazer shows de drift. Mais importante do que tudo, é a filosofia de diagnóstico que consegue realizar a veículos de todas as marcas. O fim de semana foi pautado por uma variedade de demonstrações em carros, motos e camiões, tendo sido um interesse adicional para um evento que começa a ganhar o seu espaço em território nacional e a ser ponto de encontro para várias empresas de aftermarket ligadas ao setor dos veículos pesados. A edição de 2019 já está em marcha e promete ainda melhor em... qualidade. Lá estaremos!  ✱ Julho I 2018

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OBSERVATÓRIO 14

Conceitos de Mobilidade (Parte VII)

Melhor de dois mundos › A parceria entre a Finlog e a Uber junta o melhor de dois mundos em campanha. Seja ao volante de um Fiat 500 ou através do recurso à conhecida plataforma digital, os clientes têm sempre uma solução de mobilidade Por: Jorge Flores

tempo joga a favor das gestoras de frotas. Em matéria de mobilidade, onde o sentido de propriedade perde, cada vez mais, valor quando se trata de automóveis, estas empresas encontram-se do lado certo da “revolução”, aproveitando as oportunidades que os novos conceitos vão criando para lançar produtos e campanhas proveitosas. É o caso da Finlog, que acabou de estabelecer uma parceria com a Uber, com vista à junção do melhor de dois mundos. Por outras palavras, a locadora estudou quais eram as necessidades dos seus clientes perante esta “mudança de paradigma” e lançou uma ação inovadora que combina os benefícios do renting automóvel com uma oferta de viagens da Uber. Um modelo de mobilidade pensado para as necessidades de cada Julho I 2018

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cliente e que permite ainda a troca de uma viatura citadina por um veículo familiar, em determinados períodos. Pedro Saraiva, diretor-geral da Finlog, acredita que o novo produto tem tudo para se impor no mercado. E explicou porquê: “A Finlog oferece uma gama variada de produtos e serviços, totalmente adaptável às necessidades de cada um, e, como tal, faz parte do nosso ADN procurar continuamente novas soluções que nos permitam cumprir a missão de facilitar a gestão da mobilidade dos clientes”. n  “FEEL FREE, BE FREE” Para os responsáveis da Finlog, a evolução do mercado convida o consumidor a procurar “novas e variadas soluções de mobilidade”, razão pela qual a nova campanha “é pensada para todos os que procuram soluções de renting

lidade para o dia a dia, combinando uma solução de renting de um Fiat 500, por €198/mês, com a oferta de 48 viagens Uber por ano”.

flexível, onde a liberdade de escolha é a palavra de ordem”. O mote, aliás, é bem elucidativo: “Feel Free, Be Free”. A locadora deixa, deste modo, nas mãos dos seus clientes a opção que melhor se adapte ao caso de cada um. Por outras palavras, a campanha foi idealizada “para todos os que procuram a conjugação de diferentes soluções de mobi-

n  RENTING FLEXÍVEL Trata-se de uma campanha com várias modalidades à escolha do cliente. Graças à parceria estabelecida com a maior plataforma de transporte privado a nível mundial, todos aqueles que pretendem um veículo citadino para a rotina diária e um veículo familiar ou de segmento superior para necessidades específicas, a Finlog disponibiliza uma solução de renting de um Fiat 500, que poderá ser trocado por outro veículo, durante 15 dias por ano, usados de forma consecutiva ou distribuída, por €210/mês. Ambos incluem já manutenção, assistência 24h, seguro de danos próprios e 20.000 km, durante um período de 24 meses. ✱

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TECNOLOGIA 16

48 Volt

Teoria híbrida › Não há semana que passe sem que uma marca ou um fabricante de automóveis não prometa que, em 2020, toda a sua gama tenha algum tipo de eletrificação, seja ela 100% elétrica ou híbrida plugin (com carregamento elétrico). Mas, antes dessa fase, vai ouvir-se falar muito em mild hybrids ou módulos de 48 Volt. Neste artigo, explicamos-lhe em que consiste esta “teoria” híbrida Por: Ricardo Carvalho

A

necessidade de cumprir normas antipoluição cada vez mais apertadas (média de CO2 de 95 g/ km para toda a gama de uma marca de automóveis em 2020) e um novo ciclo de homologação de consumos “mais realistas” (o WLTP), levaram os fabricantes a centrar-se na eletrificação. Não é preciso ser-se um perito em mecânica nem um expert na indústria automóvel para constatar o movimento estratégico desta amplitude (todos os modelos vão ser híbridos plug-in ou elétricos a breve trecho), que está a acontecer em tão pouco tempo. Mas estarão, de facto, as marcas, simplesmente, a “mentir” aos consumidores? Não. De modo algum. Simplesmente não contam tudo o que sabem e, na maioria dos casos, a chegada a esse patamar da eletrificação total ou “hibridização” vai passar pela utilização de um sistema mild-hybrid, híbrido leve ou ainda de 48 Volt. Julho I 2018

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n  MODO DE FUNCIONAMENTO Adaptar uma plataforma já existente à “hibridização” leve não é muito dispendioso, sobretudo se essa plataforma já contar com versões híbridas e elétricas (por exemplo, a MQB da Volkswagen). Para os fabricantes de componentes, como Delphi, Bosch ou Schaeffler, que já desenvolveram vários protótipos de mild hybrids, estes oferecem 70% das vantagens face aos híbridos “convencionais”, por 30% do seu preço. Ou seja, não se fala de mudar por completo a plataforma. A ideia por detrás deste tipo de híbrido passa por otimizar a utilização do motor de combustão para mover o veículo e pela energia utilizada por todos os sistemas auxiliares do veículo (climatização e navegação, entre outros) provir de outra fonte de energia. A configuração de que se fala para os veículos compactos, como o Golf, consiste em utilizar um motor a gasolina

de baixa cilindrada, como um 1.0 de três cilindros, equipado com um compressor elétrico, que é combinado com um motor de arranque/gerador, o MGU (Motor Generator Unit), sobredimensionado. Este MGU deverá ter entre 9 e 12 kW. Uma bateria de 1 kWh ou menos, ficará encarregada de armazenar a energia cinética recuperada e a energia proporcionada pela MGU. Este módulo vai atuar em combinação com o sistema start/stop do veículo. Comparando com um híbrido “clássico”, os de 48 Volt não utilizam nenhum motor elétrico. O motor térmico recebe a ajuda do motor de arranque/gerador. A correia que liga o motor de arranque com a polia da cambota também dá um acréscimo de potência e de binário sempre que este precisar, como, por exemplo, quando se acelera a fundo. Pelo contrário, quando se levanta o pé do pedal do acelerador, o travão-motor aciona o motor de ar-

ranque/gerador através da mencionada correia, de forma a criar a energia. n  RECUPERAR ENERGIA A eletricidade recuperada não é só utilizada para ajudar o motor térmico. Também serve para alimentar o compressor elétrico. Desta forma, consegue-se obter mais binário a uma velocidade inferior (mas mais imediata) do que se se utilizasse um compressor normal (que consome potência do motor) ou um turbo, que requer um mínimo de gases de escape para rodar. A maior parte da eletricidade recuperada e produzida serve para alimentar os sistemas auxiliares do veículo, de segurança e de conforto. Num veículo “convencional”, todos estes sistemas funcionam graças ao motor térmico. Num híbrido de 48 Volt, o motor de combustão fica liberto dessa tarefa. Logo, emite menos CO2 e gasta menos combustível.  ✱

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Evolução do sistema Existem seis níveis de “hibridização” de 48 Volt, que cobrem diferentes necessidades e prestações, que serão adaptadas à medida que forem sendo cumpridas as etapas anteriores

Nível 0

Nível 2

O motor elétrico está unido à cambota do motor de combustão através de uma correia. Com este alternador, torna-se possível recuperar grande parte da energia cinética que se perde na travagem. Uma pequena e económica bateria de iões de Lítio serve para armazenar energia. A energia recuperada pode ser utilizada para voltar a arrancar o motor no funcionamento do sistema start-stop, para manter a velocidade de cruzeiro ou para proporcionar uma aceleração extra. A vantagem adicional desta arquitetura reside no facto de o ar condicionado continuar a funcionar com o motor de combustão desligado.

O motor elétrico é instalado entre o motor de combustão e a caixa de velocidades. Para propulsões frontais transversais, em que há pouco espaço disponível, desenvolveu-se uma variante paralela ao eixo, que atua sobre o veio de entrada da caixa de velocidades através de uma correia ou corrente. O sistema permite, igualmente, recuperar a energia de travagem e conduzir de forma elétrica a velocidades reduzidas, como em caso de “engarrafamentos” de trânsito, operações de estacionamento ou manobras. O módulo híbrido com motor síncrono de ímanes permanentes disponibiliza uma potência contínua de 10 kW, com picos máximos de 15 kW durante 20 segundos. A embraiagem de desconexão dispõe de uma capacidade de binário de 250 Nm. É requerido um espaço axial adicional de 80 mm para integrar estes elementos, algo fácil de conseguir numa disposição de motor transversal de três cilindros com tração dianteira. O módulo híbrido completo de nível 2 acarreta um incremento de peso de 31 kg.

Nível 1 A colocação do motor elétrico de 48 Volt também está na cambota, mas sem correia de acoplamento. Nesta disposição, é sempre utilizado um motor síncrono de ímanes permanentes (PSM), mais compacto e caraterizado pela sua elevada eficiência e entrega de binário. O híbrido de nível 1 alcança uma redução de consumos e emissões de CO2 de 8,5% no ciclo WLTC. E esta percentagem é bastante melhorável caso sejam otimizados ao máximo os motores de combustão com diversos elementos, como, por exemplo, o sistema de distribuição totalmente variável UniAir e o aumento da taxa de compressão.

Nível 3 O motor elétrico é colocado na saída de transmissão, configuração válida tanto para motores e transmissões em linha como transversais. Permite a integração de uma embraiagem multidiscos, se necessário,

Solução vista à lupa 8 Motor elétrico/ gerador: dá o arranque ao motor, ajuda nas acelerações e recarrega a bateria nas travagens

9 Compressor elétrico: também pode ser um turbo. Ao ser elétrico, a resposta é imediata e funciona com cargas muito baixas

para uma variante de tração total. O rendimento máximo do motor elétrico refrigerado a água é de 20 kW em modo de gerador e entrega até 234 Nm de binário máximo em modo de tração, que se transmite numa relação de 3,9 através de uma engrenagem de planetário de estágio único. A velocidade máxima do motor elétrico é alcançada a uma velocidade do veículo de, aproximadamente, 140 km/h. Para um veículo com tração dianteira, o módulo pesa 22 kg. Graças a este sistema, adicionado a um gerador de arranque de 12 Volt, as emissões de CO2 descem 15,3% por comparação com o veículo base equipado com motor de combustão. O módulo híbrido também pode ser utilizado num veículo de tração total com a adição de uma embraiagem multidiscos, que transmite até 800 Nm.

Nível 4

Nível 5 Também oferece tração total, mas de um modo diferente: o propulsor e a transmissão estão alojados no cubo de cada roda de um eixo. Na tecnologia de 48 Volt, este nível apenas é válido para veículos ligeiros de apenas um passageiro.

A transmissão do eixo traseiro é substituída por um sistema de transmissão elétrica, que complementa o motor de combustão, atuando sobre o eixo dianteiro. Assim, obtém-se tração total, bem como a desconexão total do motor e transmissão convencionais do motor elétrico. Uma transmissão de duas velocidades permite que o motor elétrico se ajuste à sua configuração ideal numa multiplicidade de situações de condução. A segunda velocidade é acionada a partir dos 70 km/h e está destinada à condução interurbana e em autoestrada, focando-se, exclu-

1 Converte a corrente alterna do gerador em corrente contínua

2 Bateria de 48 Volt de iões de Lítio

3 Regula o estado da carga da bateria

4 Divide a energia

Unidade de controlo: “diz” ao motor quando este deve ser ligado ou desligado e ao gerador quando este deve carregar ou auxiliar o motor

5 Converte a corrente de 48 Volt em contínua de 12 Volt

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sivamente, nas funções de reforço e recuperação. O eixo está concebido de modo a tornar possível a condução puramente elétrica em ambiente urbano. A tecnologia de motor elétrico que deve ser utilizada para complementar este sistema é uma decisão em aberto e depende da potência máxima, da densidade de potência, do espaço disponível e da segurança funcional. O peso total do eixo elétrico é de, aproximadamente, 40 kg.

6 Bateria de 12 Volt

7 Distribui a corrente de 12 Volt

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ENTREVISTA JOSÉ DAVID, Diretor de Vendas da Impoeste

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A venda de serviços é o futuro

› Mais do que comercializar tintas e produtos para repintura automóvel, a Impoeste quer, cada vez mais, vender serviços integrados que aumentem a rentabilidade das oficinas suas clientes, explicou José David, diretor de vendas, em entrevista Por: Jorge Flores

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a Impoeste há oito anos, José David começou por trabalhar na parte oficinal, passou pelo departamento de revenda, até que assumiu a área da distribuição sul da empresa, funções que alargou a todo o país, um ano depois. No início de 2017, a empresa especialista em tintas e equipamentos para o setor da repintura automóvel registou um forte crescimento, facto que contribuiu para que o protagonista desta entrevista assumisse a direção de vendas da Impoeste. Qual o balanço do primeiro semestre deste ano? Temos verificado, ultimamente, que existem duas situações que têm vindo a “emperrar” o processo. Há uns anos, quase todas as marcas tinham uma dinâmica de implementação de linhas aquosas no mercado. Hoje, temos visto o retrocesso das tintas que havia no mercado, à base de diluente. As chamadas Julho I 2018

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tintas solventes. Isso tem aparecido cada vez mais no setor. Na Impoeste, temos tentado salvaguardar-nos dessa tendência. Para já, temos conseguido, mas não quer dizer que, no futuro, não tenhamos de seguir no sentido dessa tendência. Como se combate uma tendência destas? Combate-se através de uma explicação mais aprimorada. Não é o facto de dizer que a tinta seca melhor ou pior, não é o facto de dizer que a tinta é mais cara ou mais barata. É, sim, a dinâmica do processo. Essa é a nossa guerra. Aquilo que é importante numa oficina é ter a noção da rentabilidade que consegue através da mão de obra. É o que mais pesa dentro de uma oficina! Porque vamos estar a discutir o preço de um produto quando, mesmo que o oferecêssemos, muitas oficinas continuariam a ter prejuízo? Há muitas variáveis que têm de ser alteradas.

O vosso foco é justamente ajudar as oficinas a tornarem o negócio delas mais eficaz... Tem sido o nosso cavalo de batalha. Existe cada vez mais oferta. As próprias marcas premium estão a multiplicar-se em outras linhas de cor, com uma oferta de preço mais reduzido. Depois, o mercado não mexe muito. A procura é cada vez menor. Não abrem oficinas de um dia para o outro. Fecham mais do que abrem. Portanto, quando a procura é menor e a oferta cada vez maior, temos de adaptar-nos. E a adaptação que fizemos foi esta. Não vale a pena estar no mercado e oferecer exatamente o que a concorrência oferece. Porque, depois, a opção do cliente, muitas das vezes, é influenciada pelo cêntimo. Tive uma cadeira de marketing em que um professor apresentou um projeto muito interessante: o oceano azul e o oceano vermelho. A diferença entre um e outro? O vermelho é onde estão todos a guerrear-

-se pelas margens, que, hoje, são muito reduzidas e, muitas vezes, abaixo do que é expectável. Só para vender meia dúzia de litros de tinta. Na Impoeste, tentamos estar no oceano azul, onde não há muita oferta, mas, aquela que há, não andamos a guerrear tanto. Não é uma decisão a pensar no imediato, mas que, a médio ou longo prazo, acaba por revelar uma maior dinâmica ao cliente que verá o que não conseguia ver antes. Neste momento, estamos a apresentar um conceito “Fast & Perfect”, que consiste numa explicação básica dos dois produtos que a Nexa Autocolor lançou no final do ano passado: um aparelho e um verniz de secagem rápida. Para acelerar o processo. Em que consiste este conceito? Aquilo que mostramos neste conceito é: porque estamos preocupados com o preço do produto, quando não nos preocupamos com o resto do processo? Muitas oficinas acabam por ter uma

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preocupação na tinta e na cor. Depois, a aplicação, por cima ou por baixo, pode ser de outro concorrente qualquer. Muitas vezes influenciado pelo preço. O que, aqui, demonstramos é qual é o impacto temporal de um processo convencional de um produto, de gama básica: desde a aplicação do aparelho, da cor, do verniz, dos acabamentos, polimentos e da própria montagem. Para o mesmo processo, que demora nove horas e meia, com o nosso conceito e com a aplicação dos nossos produtos, evoluídos tecnologicamente, com tempos de secagem acelerados, reduzimo-lo para metade. Qual é o preço do verniz? É superior. Mas será uma questão de fazer as contas. Pode ser mais caro, mas é o mais económico. Porque faço o mesmo processo e liberto mais quatro horas e meia para que o pintor, a mão de obra, que é o que pesa mais no orçamento, realize outros serviços. Para a Impoeste, a formação é uma área rainha... Sem dúvida. Tem sido uma grande aposta da nossa parte. Em 2015, houve muita formação, quase quinzenal, para

dar a conhecer aos clientes o nosso produto. Desde então, a nossa aposta tem sido, essencialmente, vocacionada para aquilo que é o aumento da suficiência e da rentabilidade da oficina com os nossos produtos. Muitas vezes, aparecem cores de difícil aplicação, como, por exemplo, as tricamadas. Ou estas últimas tendências de aplicações de vernizes mates, que são sempre um “calcanhar de Aquiles” para muitos profissionais. Como somos proativos, e damos formação aos nossos clientes, conseguimos evitar muitas urgências. Será uma forma de criar novas gerações de clientes mais esclarecidas? Sim. Há dois anos, firmámos uma parceria com o CEPRA, que forma os pintores do futuro. Em novembro, fizemos um acordo com a ANECRA. Uma parceria sólida e dinâmica. Não só com os seus associados, mas, também, com os clientes da Impoeste. Há benefícios de ambos os lados. E apresentámos também outro

projeto diferenciador: “Easy Rider”. Faz-nos voltar para o oceano azul de que falei há pouco. Um projeto de rentabilidade garantida. Creio que no mercado existem alguns concorrentes com algo parecido, mas não tão elaborado. Mas é um projeto que, durante uns tempos, teve alocado um tipo de cliente. Há cerca de dois anos e meio, decidimos tirá-lo de lá, limar arestas e começar a fazer essa dinâmica no mercado da concessão e na oficina multimarca. Não vou esconder: aqui há uma segmentação pura e dura. Destina-se a oficinas organizadas e com gestão. Uma oficina que ainda faz a fatura de noite, um pouco menos organizada, é mais difícil. Mas tudo se faz... Desde que o cliente consiga perceber a natureza do projeto e qual a sua dinâmica. Este projeto passa por deixar de ter um cliente e um fornecedor. Somos parceiros. E tem de existir confiança de um lado e do outro. Este projeto coloca ainda uma questão primordial: onde começa a reparação automóvel? Começa na orçamentação! Se esta for mal feita, é difícil conseguir voltar para trás até ao final do processo. Quando é bem feita, todos ganham. Passa

por vezes, precisam de uma lixa ou de uma ferramenta e têm de andar à procura. Tudo isso consome tempo. Porque não ter um carro ali com tudo à mão, com tudo o que precisam? Agora, o terceiro processo, fulcral nas oficinas: os desperdícios. É gritante! Dentro destes três pontos, claro que a inovação é a nossa bandeira. Sempre na procura contínua da melhoria. Quando propomos mudar algo numa oficina, o responsável pode dizer que sim ou que não. Por várias razões. Mas os problemas estão já identificados. E ele sabe que, se mudar, há uma percentagem da eficiência que aumenta.

por verificar a rentabilidade que a oficina tem no momento, por elevar esses índices e por garanti-los durante um mínimo de 36 meses.

destes. E, isso, leva à contratação de um funcionário, que queremos acompanhar de início.

Por quantas fases é composto o processo? Começa por uma primeira fase: auditoria, o raio “X”. São os pontos que visualizamos e identificamos na oficina. Focamo-nos em 180 a 240 pontos, consoante a dimensão da casa. Pontos esses que são o nosso know-how. Somos especialistas. Demoramos um mês a apresentar o relatório e a mostrar ao cliente quais são as coisas menos boas, as que podiam estar um bocadinho melhores e as que estão boas. A partir daí, é apresentada uma proposta de melhoria, baseada no relatório da auditoria, que foca, essencialmente, três processos. Primeiro: o método de reparação (que, muitas vezes, poderia ser feita de forma mais célere). Segundo: a organização. Por exemplo, os pintores,

E acompanham os clientes neste processo? Sim. Com visitas mensais. Normalmente, há uma visita técnica de 15 em 15 dias. Mas uma mensal é imperativa. Para que o projeto tenha sucesso. Se aparecer um produto novo e que vai permitir um aumento da rentabilidade, nossa e do cliente, aí vamos ter de passar mais tempo para implementar e explicar. Pode acontecer outra coisa; a oficina crescer. É a tendência natural quando se implementa um projeto

Sem a aplicação de produtos de qualidade, nada disto faz sentido? Exatamente. Recorremos às nossas marcas, que nos dão confiança. É com elas que conseguimos tirar maior partido. Conhecemo-las de fio a pavio, sabemos onde podemos adaptá-las a cada caso. Só trabalhamos com as melhores. Caso da Nexa Autocolor, a nossa grande bandeira: contamos com 600 a 650 clientes (tanto em Portugal continental como insular). Pela última contagem, dispomos de 27 distribuidores, 45 entre distribuidores diretos e indiretos, a comercializar a nossa marca. Depois, temos, também, duas forças de venda direta, focadas nos polos de grande urbanismo: Grande Lisboa e Grande Porto. Mais do que vender tintas e equipamentos de repintura, a solução é co-

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mercializar serviços? Acreditamos que, no futuro, o produto vai deixar de ser vendido. O que será vendido será o serviço. É venda do serviço. Costumamos dizer que quanto mais produto colocarmos em cima do veículo, pior ele fica. E estes produtos evoluídos têm uma tendência para que a quantidade de produto em cima da peça seja cada vez menor. E o resultado cada vez melhor. Portanto, vamos deixar de vender produtos? Não. Agora se será menor quantidade? Sim. Mas, no nosso caso, a venda, será uma venda do serviço. O cliente não sabe quanto custa um verniz, não tem desconto, nem condições comerciais negociadas. Tem, isso sim, a oportunidade de melhorar a rentabilidade. Se o cliente estiver bem e a faturar, nós também estaremos bem e a faturar. Numa linha paralela com ele. Se não estiver bem, se pudermos ajudar, ajudamos. Se não estiver nas minhas mãos e o cliente não estiver bem, nós também não estamos. Esta solução só faz sentido dentro de um pacote? Sim. Temos a Nexa Autocolor como

marca de tintas, a Walcom como a única pistola no mercado com o corpo todo em carbono, e a EMM, na parte dos consumíveis (fitas, papel). Se o nosso cliente for comprar fora, o que ele acaba por fazer é adquirir e pagar o produto duas vezes. Paga a nós, dentro do serviço, e paga o produto, em si, à concorrência. Perde dinheiro. Pela experiência dos últimos dois anos, os clientes estão muito satisfeitos. Como gostaria de ver a Impoeste no futuro? Sou uma pessoa que vê o copo meio cheio. E tenho uma ambição muito grande. Acredito tanto neste projeto, na equipa que temos e na dinâmica implementada, hoje, no mercado. Temos feito muitos e bons acordos com entidades, nomeadamente, a LeasePlan. Diria que, daqui a dois anos, não sendo líderes de mercado, queremos estar na posição imediatamente a seguir. ✱ Julho I 2018

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ENTREVISTA ARMINDO ROMÃO, Fundador da Auto Delta

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A minha paixão continua inabalável e todos os dias aprendo um pouco mais › O fundador da Auto Delta continua a ter a mesma paixão pelo trabalho que abraçou em criança. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Armindo Romão garante que faz questão de continuar a aprender... Por: Jorge Flores

N

ascida em 1977, em Leiria, pelas mãos de Armindo Romão, a Auto Delta é, hoje, uma empresa com pilares bem assentes no solo do aftermarket nacional. Para o fundador, profundo conhecedor do mercado, que abraçou com apenas 13 anos, a “massa humana” é o maior capital que qualquer empresa pode ter. Cumpridas quatro décadas sobre a fundação da Auto Delta, ainda se lembra de como tudo começou? Como poderia não me recordar? Foi o começo de uma era difícil, mas que deu os seus frutos e que, hoje, se afirma como uma alternativa credível no aftermarket em Portugal. Sei que era ainda um jovem de 13 anos quando começou. Como veio parar ao mundo das peças de automóveis? A paixão pelos automóveis começou quando ainda era criança. Mas longe de mim imaginar que, um dia, iria conseguir Julho I 2018

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realizar um sonho desta dimensão, pois comecei a trabalhar em peças de automóveis muito jovem, ao serviço de uma grande empresa, ainda em Angola.

Mesmo assim, nada disto nos desmoralizou, e, aos poucos, a Auto Delta marcou o seu espaço no ramo das peças, onde, hoje, se afirma como uma empresa sustentada.

Eram tempos muito diferentes dos atuais? Quando regressei a Portugal, de onde tinha partido com os meus pais à procura de uma oportunidade melhor, com 30 anos de idade já completados, deparei-me com uma situação difícil de desemprego no nosso país. Foi então que pensei que tinha de fazer algo e, valendo-me dos meus conhecimentos no setor automóvel e alguma destreza, aventurei-me e criei a minha própria empresa, com o apoio da minha esposa, Catarina Luísa, sem a qual nada disto teria sido possível.

Houve alguns momentos de crise? Ou tem sido sempre um caso de sucesso? Os primeiros anos não foram fáceis, mas a nossa persistência e a vontade de vencer fizeram com que a história desta empresa se escrevesse um dia e deixasse a sua “marca” neste ramo.

Que momentos marcantes destacaria na história da empresa? Principalmente, os primeiros tempos, muito difíceis, numa economia muito marcada pela mudança no aspeto político.

O seu filho, Marcelo Silva, já está dentro do negócio. Quais foram os principais conselhos que lhe deu quando ele abraçou a atividade? Os meus conselhos são sempre no sentido

Ainda continua a ter a mesma paixão dos primeiros tempos? A minha paixão continua inabalável, apesar da idade. E, como costumo dizer todos os dias, aprendo um pouco mais e sempre me esforço para melhorar.

de que ele e a irmã, Rosália Silva, continuem o trabalho que comecei, com muita seriedade e humildade, pois nunca sabemos tudo e só isso nos trará interesse em continuar. Qual a importância da massa humana para a Auto Delta? O mais importante numa empresa serão sempre as pessoas, que dedicam, diariamente, grande parte do seu tempo ao trabalho, superando desafios e lutando para que, cada dia, seja melhor do que o anterior. Sem eles, não seria possível crescer como crescemos, fazendo com que, hoje, sejamos uma “grande família” dentro da Auto Delta. Como gostaria de ver a empresa daqui a muitos anos? Gostaria que as gerações que se seguem, neste caso os meus descendentes, dessem continuidade aos mesmos objetivos que me motivaram, a mim e à minha esposa, a fazer deste projeto o sucesso que é hoje. ✱

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MÁQUINAdoTEMPO NTN-SNR

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100 anos de inovação › Em 2018, a NTN-SNR Roulements junta-se ao restrito grupo de empresas centenárias em França. E, logo, com um duplo aniversário: o da NTN Corporation e o da NTN-SNR Roulements. Nestas páginas, abordamos os 100 anos de inovação de um dos players líderes mundiais em rolamentos e juntas de transmissão Por: Bruno Castanheira

P

ropriedade da NTN Corporation, a NTN-SNR Roulements tornou-se, nos últimos anos, num dos principais players mundiais em rolamentos e juntas de transmissão. Engloba, como a sua própria designação indica, as marcas NTN (japonesa) e SNR (francesa). Ambas uniram esforços para se fortalecerem a nível mundial e reforçarem, assim, as suas posições na Europa. Tanto mais que, em 2007, o Grupo NTN Corporation adquiriu 35% da SNR Roulements, tendo aumentado, em 2008, a sua participação para 51%. Hoje, o Grupo NTN Corporation detém 100% da SNR Roulements. Com 13 centros de produção espalhados pela Europa (sete deles em França), a NTN emprega cerca de seis mil pessoas no Velho Continente. A NTN-SNR Europe, filial europeia do Grupo NTN Corporation, gere e desenvolve todas as atividades do Grupo NTN na Europa, América do Sul, África e Médio Oriente. Com sede em Annecy, França, desde 1918, onde está localizado o seu centro de pesquisa e desenvolvimento, a NTN-SNR Roulements conta ainda com diversos departamentos técnicos.

fabrico de rolamentos (o terceiro maior do mundo) e juntas de transmissão (o segundo maior do mundo). A NTN Corporation está presente nas áreas industrial, automóvel e aeronáutica. Mas por detrás da história de uma grande empresa, há homens e mulheres que, com a sua energia, experiência e paixão, lhe dão vida e a fazem perdurar. O centenário da NTN-SNR Roulements é a ocasião perfeita para prestar homenagem aos colaboradores, assim como aos valores sobre os quais assenta o seu desenvolvimento. O evento dos 100 anos também é um símbolo, pois representa

a solidez das bases sobre as quais esta empresa se estabeleceu para enfrentar os desafios do amanhã. Investimentos, inovações e compromissos sociais e ambientais permitem-lhe chegar à Europa, África, Brasil e Médio Oriente a partir de Annecy (França). A NTN-SNR Roulements aproveita este ano emblemático para inaugurar o segundo edifício da fábrica de Argonay (perto de Annecy), dedicado à aeronáutica. Esta fábrica 4.0, que implicou um investimento de 27 milhões de euros, é encarada como o porta-estandarte da nova geração de fábricas NTN-SNR. Um futuro com o qual

n  QUALIDADE PREMIUM O portefólio de produtos da NTN-SNR para a área automóvel é composto por componentes de qualidade premium, fruto da sua experiência enquanto fabri-

n  OLHOS NO FUTURO Com um volume de negócios superior a 5,4 mil milhões de euros, a NTN Corporation é uma das empresas líderes mundiais no design, desenvolvimento e Julho I 2018

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a NTN-SNR e a NTN Corporation estão totalmente comprometidas. A inovação está no centro da estratégia de desenvolvimento da empresa. As equipas da NTN-SNR desenham e fabricam as soluções do futuro. Para isso, identificam, entendem e antecipam tendências, integrando parâmetros de mobilidade e ecologia. A NTN-SNR investe 4% do seu volume de faturação anual em pesquisa e desenvolvimento de novos projetos, que lhe garantem um lugar entre as empresas líderes da indústria. Pioneira em Mecatrónica, a NTN-SNR criou, há 20 anos, a ASB, tecnologia que, mais tarde, se converteu num padrão internacional, equipou o TGV em França (que detém o recorde de velocidade para comboios sobre carris), conquistou os céus com o foguete Ariane e equipa todos os motores aeronáuticos de última geração. Do rolamento básico ao inteligente e aos sistemas cada vez mais integrados, a NTN-SNR desenvolve geometria de sistemas, aplicando novos materiais e processos para obter maior desempenho, menor consumo e melhores índices de fiabilidade e segurança.

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NTN CORPORATION

5.800 volume de negócios (em milhões de euros)

24.100 colaboradores

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cante de primeiro equipamento (OEM). A nova estrutura da empresa coloca em evidência o seu papel de “multi-especialista”, que se articula em torno de três eixos estratégicos: “Chassis”; “Motor”; “Transmissão”. O desenvolvimento dos seus produtos mantém-se, por isso, fiel a três princípios: amplitude de gama; proximidade ao cliente; serviços inovadores. Os três eixos estratégicos acima referidos desenvolvem-se obedecendo a uma lógica comum. Em primeiro lugar, asseguram um nível de qualidade original. É que para as inúmeras referências destinadas ao aftermarket, idênticas às que a empresa produz para primeiro equipamento, a NTN-SNR beneficia dos conhecimentos que tem e da experiência que reúne enquanto fabricante, sendo tais virtudes enaltecidas, aliás, pelos construtores de automóveis. Nomeadamente, no que diz respeito a rolamentos de roda e kits de suspensão (área “Chassis”), a polias e componentes de distribuição (área “Motor”) e a embraiagens e rolamentos da caixas de velocidade (área “Transmissão”). Com mais de 2.000 referências, a área “Chassis” da NTN-SNR disponibiliza uma das mais completas ofertas no que diz respeito a rolamentos de roda, kits de travão e kits de suspensão. Esta área divide-se, depois, em duas “sub-áreas”. A primeira, contempla mais de 1.700 referências, entre kits de rolamento de roda, kits de disco de travão com rolamento integrado e rolamentos unitários, conseguindo uma das maiores taxas de cobertura do parque automóvel europeu (98%). A segunda, engloba

360 referências, entre componentes, braços e kits de suspensão dianteiros e traseiros. No caso específico da área “Motor”, a NTN-SNR dispõe de uma oferta completa de peças de reposição para distribuição, bem como de acessórios de motor. Cada uma das 3.000 referências que compõem esta área contribuem para o elevado nível de qualidade. Desde 2010 que o portefólio de peças para motor praticamente duplicou. Ao ponto de assegurar, hoje, na Europa, uma cobertura superior a 97% do parque automóvel para cada categoria de produto. A terceira área sobre a qual assenta toda a estratégia da NTN-SNR diz respeito à “Transmissão”. Também aqui, a NTN-SNR propõe a mais ampla gama de rolamentos de caixas de velocidade para veículos ligeiros europeus. Todas as referências, que englobam, também, embraiagens, consistem em componentes originais produzidos para primeiro equipamento nas fábricas do grupo. A fiabilidade dos produtos NTN-SNR expressa-se, em primeiro lugar, através da composição das suas gamas. Com 313 referências, 80% delas dizem respeito a rolamentos específicos. Todos os modelos de rolamentos para caixas de velocidade, por exemplo, são produzidos com o selo de qualidade decorrente da atividade do grupo enquanto fornecedor de primeiro equipamento. n  SERVIÇOS DIGITAIS A ambição de uma empresa não se limita a um projeto industrial. A NTN-SNR promove o fator humano, a inova-

ção e o desenvolvimento sustentável. O seu objetivo passa por oferecer um ambiente de trabalho agradável aos colaboradores, para que estes possam evoluir e se sintam realizados no seu dia a dia. A NTN-SNR desenvolve o potencial de cada indivíduo através da gestão do futuro. Investe com responsabilidade e autonomia através da utilização de sistemas de apoio à decisão e da eliminação de tarefas consideradas entediantes e repetitivas, recorrendo a ferramentas de gestão visual. Cada colaborador recebe formação no momento da sua incorporação e, posteriormente, continua a desenvolver experiência ao longo da sua carreira. O leitmotiv da NTN-SNR e

NTN-SNR EUROPE

1.500 13 5 volume de negócios (em milhões de euros)

centros de produção

centros logísticos

6.800 colaboradores

4%

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centros de produção

dos seus colaboradores é permanecer numa lógica de melhoria contínua. Classificada pela plataforma Ecovadis em 2016 como pertencente ao Top 8 das empresas avaliadas como mais eficientes no setor metalúrgico, a NTN-SNR está comprometida há vários anos com uma política proativa de RSC: igualdade de género, garantindo igualdade salarial pelo desempenho do mesmo trabalho, oportunidades e compromissos éticos, que vão desde a capacitação de gestores até ao código de ética do grupo. Estando todos os centros de produção certificados pela norma ISO 14001 e todos os centros franceses em conformidade com a norma ISO 50001 devido à sua eficiência energética, a NTN-SNR está seriamente comprometida com uma produção responsável e sustentável. Por último, mas não menos impor-

do volume de negócios aplicado em pesquisa e desenvolvimento

tante, a nova geração de serviços digitais e conectados que a NTN-SNR propõe para distribuidores e oficinas. O objetivo passa por oferecer a solução correta, quer a nível técnico quer em termos comerciais. Como? Através da TechScaN’R, que consiste numa aplicação disponível para smartphones e tablets, que pode ser descarregada gratuitamente e que está disponível para dispositivos iOS e Android. A partir da leitura de uma referência existente na embalagem ou no catálogo, é possível aceder a toda a informação técnica online acerca do produto correspondente. Depois, as fichas técnicas propriamente ditas surgem como consequência de questões relacionadas com testes, garantias e instruções detalhadas de montagem/desmontagem. Finalmente, no catálogo online, na área “Reposição Automóvel”, está disponível, de forma fácil, o conjunto de referências NTN-SNR, acessíveis por gama e por veículo. O objetivo de toda esta experiência ao alcance da mão é proporcionar aos clientes um serviço cada vez melhor, graças à forte presença que a NTN-SNR tem a nível mundial no mercado de primeiro equipamento (OEM), em sintonia com os construtores de automóveis europeus, asiáticos e norte-americanos.  ✱ Julho I 2018

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Melhor Mecatrónico / Patrocinadores

Valorização da profissão › O concurso Melhor Mecatrónico 2018 continua à procura do profissional mais competente na área. As candidaturas da 3.ª edição abrangem o país inteiro e superam todas as expectativas em termos de qualidade Os patrocinadores Auto Delta e Interescape explicam os motivos pelos quais se associaram a esta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket em Portugal

“Importante para o setor e para os seus recursos humanos” Para Tiago Domingos, da Auto Delta, o concurso Melhor Mecatrónico continua a ser “importante no desenvolvimento do setor e, sobretudo, dos seus recursos humanos”. A experiência do ano passado “foi muito enriquecedora para todos”, acrescentou. Ora, esta edição conserva os mesmos atrativos e as expectativas são as melhores. “Continuamos a achar que é um evento que poderá crescer e ter ainda mais influência”, acrescentou Tiago Domingos, que espera que os “concorrentes estejam cada vez mais preparados” para que sejam “um ainda melhor exemplo para os seus colegas e, também, para os estrangeiros olharem para nós com outros olhos”, disse.   ✱

Tiago Domingos, Auto Delta

Jorge Carvalho, Interescape

“Promove o intercâmbio de conhecimentos” “Decidimos patrocinar o Concurso Melhor Mecatrónico por considerarmos que esta é uma iniciativa interessante que, para além de valorizar a profissão de mecatrónico automóvel, promove o intercâmbio de conhecimentos e o crescimento profissional dos seus participantes”, começou por afirmar Jorge Carvalho, diretor-geral da Interescape. Na sua opinião, o futuro do setor passará, seguramente, por esta importante e complexa profissão. “A Interescape reconhece a importância da profissão de mecatrónico como fundamental nas oficinas modernas, que podem contar com um profissional dotado de competências que lhes permita responder aos atuais desafios do mercado automóvel”, sublinhou o responsável.   ✱

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3.º Concurso Melhor Mecatrónico

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solutions for your business

soluções para o seu negócio

Última oportunidade para concorrer › Com a publicação do quinto questionário nesta edição do Jornal das Oficinas, conclui-se a primeira fase de apuramento dos oito finalistas que irão participar na Grande Final do concurso Melhor Mecatrónico 2018. Responda online ao questionário abaixo e habilite-se a ser um dos selecionados

O

O mecatrónico automóvel do início deste século deverá ter umas bases bastante sólidas de mecânica auto, eletricidade e eletrónica auto, diagnóstico tradicional e via telemática. Além de ter de perceber como tudo aquilo que temos num smartphone (e mais!), poderá fazer parte do chamado infoentretenimento numa viatura, com tudo interligado… A formação contínua é, por isso, essencial, de modo a que o mecatrónico automóvel se mantenha atualizado em relação à evolução tecnológica dos automóveis. Um mecatrónico automóvel tem de receber, periodicamente, formação teórica e prática de seis em seis meses sobre novas tecnologias ou mesmo revisões de procedimentos e aplicações de diagnósticos. Hoje, para além dos Centros de Formação oficiais, como o CEPRA e

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io est ná

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Sabendo que a medição abaixo indicada foi efetuada num componente da gestão motor, indique a que elemento corresponde a mesma?

qu

rio

io est ná rio

qu

mecatrónico automóvel é a evolução natural da profissão de mecânico automóvel. O mecatrónico necessita de ter competências nas áreas de mecânica, elétrica, eletrónica e informática. Com o incremento da eletrónica a controlar os sistemas mecânicos, é cada vez mais necessária a presença de um mecatrónico nas oficinas auto. A evolução do automóvel tem sido centrada, nas últimas décadas, nos sistemas de gestão dos motores de combustão interna (Diesel e gasolina). Hoje, estamos a entrar num novo ciclo das motorizações com as tecnologias híbrida e elétrica. Mais importante ainda, com sistemas que permitem diagnosticar e assistir à distância através da telemática. Se levarmos ao extremo o infoentretenimento, só nesta área já necessitamos de um especialista.

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt

03

Porque razão uma lâmpada H4 tem o filamento dos médios à frente do filamento dos máximos?

a) Porque os médios ligam primeiro b) Porque os máximos aproveitam a luz dos médios c) Porque os máximos estão no ponto de foco d) A lâmpada H4 não tem o filamento dos médios à

04

No tipo de direção assistida com gestão eletrónica, o sistema utiliza um sensor para determinar a assistência necessária ao condutor e denomina-se de:

02

Indique qual a topologia normalmente utilizada no sistema MOST?

a) Estrela b) Anel c) Linear d) Espinha

dos mesmos, deverão fazer parte dos seus conhecimentos. Por outro lado, o mecatrónico tem, muitas vezes, a necessidade de dialogar com o cliente, tendo de aplicar as competências comunicacionais e comportamentais nesse diálogo. Outra das competências do mecatrónico é o relacionamento com os colegas. Manter um espírito de equipa forte, para promover a formação no local de trabalho, de técnicos mais novos ou com necessidades e motivação para evoluir. Como todas as profissões técnicas que abraçam transversalidade técnica e tecnológica, o mecatrónico será, seguramente, muito necessário em todas as oficinas de automóveis. Aqueles que desempenharem bem esta especialidade, serão, seguramente, muito valorizados.   ✱

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018

frente do filamento dos máximos

a) A um injetor TSI b) A um injetor MPI c) A um injetor CR d) Todas as anteriores são falsas

outros ligados ao IEFP, existem diversas entidades particulares que realizam cursos de formação para mecatrónicos automóvel, de forma a manter os técnicos informados e formados para responder às necessidades diárias das oficinas onde trabalham. Para além dos conhecimentos técnicos, um mecatrónico automóvel deverá, acima de tudo, ter uma atitude de constante aprendizagem e procura de informação, que o mantenha, constantemente, atualizado. Os conhecimentos técnicos nesta área ficam rapidamente desatualizados e, quem quiser manter-se ao nível dos melhores, tem um trabalho de constante atualização de informação, conceitos, procedimentos e equipamentos. A mecânica base, os princípios de funcionamento dos sistemas e as avarias

a) Sensor de Banda Larga b) Sensor de NOx c) Sensor de Binário d) Sensor de Pressão

05

A sonda Lambda de titânio faz parte de que tipo de sensores?

09

Uma resistência NTC ou PTC depende:

a) Sensor Modulador b) Sensor Informador c) Sensor Gerador d) Nenhuma das anteriores

a) Da pressão atmosférica b) Da temperatura c) Do caudal de ar d) Nenhuma das anteriores

07

10

Através de que gás a sonda Lambda se guia para verificar qual a mistura ar/combustível realizada previamente?

a) HC b) O2 c) Ox d) Nenhuma das anteriores

08

Em qual destes componentes está guardada a cartografia da gestão motor?

a) Microprocessador b) Memória Flash c) Driver d) Fonte de Tensão

06

No que diz respeito a um motor de Ciclo Otto, quais são as variáveis principais para construir um mapa tridimensional de injeção de combustível?

Um atuador:

a) Recolhe informações e transmite-as à UCE b) É comandado pela UCE, transformando os sinais

elétricos exclusivamente em movimento mecânico

c) É comandado pela unidade de comando eletrónico, transformando os sinais elétricos em determinadas funções d) Nenhuma das anteriores

a) NTC x Rotação do motor b) Rotação do motor x MAP Sensor c) Temperatura de ar de admissão x MAP Sensor d) Nenhuma das anteriores

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online, em www.melhormecatronico.pt Está ativo de 1 a 31 de julho de 2018 Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt www.jornaldasoficinas.com

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Concorra para a “Oficina do Ano” › O questionário do concurso Challenge Oficinas 2018 está online até final deste mês de julho (www. challengeoficinas.pt). Não perca a oportunidade de responder e ser uma das oficinas selecionadas para a Grande Final

O

No próximo mês de agosto, decorre a fase eliminatória, onde o júri irá avaliar as seis melhores oficinas, para apurar as três finalistas.

n  CONHECIMENTOS À PROVA O concurso Challenge Oficinas 2018 põe à prova as competências funcionais dos colaboradores das oficinas, que, numa primeira fase, têm de responder ao questionário online que abrange as principais áreas do negócio oficinal, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão. A fase eliminatória da 2.ª edição do concurso decorre até final de julho. Um júri qualificado apurará as seis melhores oficinas para apurar três.

n  MELHORAR A EFICIÊNCIA Com esta iniciativa, pretendemos, também, contribuir para uma melhor eficiência das oficinas, um valor que está em alta e que permite às organizações destacarem-se e obterem uma vantagem competitiva. A eficiência assume especial importância num contexto que evolui rapidamente e onde aparecem os clientes conectados, os quais valorizam mais o seu tempo e são mais exigentes, convertendo a digitalização do pós-venda automóvel num conceito vital para as oficinas. O facto de se ser eficiente, isto é, de atingir os objetivos da oficina de forma ágil, diligente e correta, minimizando erros, permitirá otimizar os recursos utilizados e melhorar os processos cruciais do negócio, o que resultará em maior satisfação dos clientes e em poupança. À utilização de novas tecnologias, como soluções de avaliação de sinistros e ferramentas de gestão DM, entre outros fatores relacionados com a maquinaria da oficina ou com os produtos, somam-se

concurso Challenge Oficinas, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a Academia Polivalor, volta, este ano, a desafiar as oficinas de Portugal a participarem numa competição cujo objetivo, para além de vencerem, é, também, poderem partilhar conhecimentos e experiências com outras oficinas, além de ganharem novas competências e uma visão estratégica diferente sobre os modelos de gestão oficinal que, atualmente, existem no mercado. Se é uma oficina organizada, bem equipada e com recursos humanos competentes e atualizados, aproveite esta oportunidade para participar num evento único e desafiante, onde apenas os melhores conseguem chegar à final.

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aspetos relacionados, sobretudo, com uma mudança de mentalidade e uma nova forma de entender o negócio de reparação de automóveis. O líder da oficina não tem apenas de se encarregar de supervisionar, monitorizar e controlar. Deve, também, estar empenhado na melhoria contínua e transmitir o seu empenho ao resto da equipa, apostando numa atitude estratégica e de planificação, assim como na implementação de formação contínua. n  DEFINIR OBJETIVOS E FUNÇÕES Devem-se definir, claramente, os objetivos da oficina de reparação e dá-los a conhecer à equipa, para além de se transmitir quais as funções e tarefas de cada elemento integrante para que, deste modo, o trabalho do mesmo esteja alinhado com a filosofia e com as metas da empresa e se evitem dúvidas ou desvios que poderiam dar lugar a perdas de tempo, erros, duplicações… Conhecer os objetivos, tanto individuais como de grupo, é uma alavanca que facilita o trabalho dos funcionários e contribui para um maior rendimento. Não basta apenas considerar os objetivos da oficina automóvel a curto prazo, mas, também, os respetivos objetivos a

médio e longo prazos, assim como ter em conta prognósticos de procura futura dos produtos e serviços da oficina para se ter claro o rumo e se poder tomar decisões de acordo com a respetiva consecução. Para além de se estabelecerem os objetivos, deve-se conceber e definir o processo de trabalho da oficina, isto é, o conjunto de tarefas cujo fim é oferecer produtos e serviços que gerem valor para o cliente. O facto de se reconhecer o trabalho bem feito, o esforço e a dedicação do funcionário ou da equipa, contribui para aumentar a satisfação e motivação dos profissionais da oficina, influenciando, positivamente, o rendimento dos mesmos. n  QUEM PODE CONCORRER Para o concurso Challenge Oficinas 2018, poderá concorrer qualquer oficina independente ou de marca, com uma equipa de três (mínimo) a cinco pessoas (máximo). Pretende-se fomentar entre as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a sua criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel. Para concorrer, basta responder ao questionário que está online no site www. challengeoficinas.pt.  ✱

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Dia Lusilectra teve como tema a partilha A Lusilectra organizou mais uma etapa da celebração do seu 35.º ano de atividade, designado por Dia Lusilectra, que teve como tema principal a partilha e consistiu num conjunto de atividades destinadas a promover a cooperação, o trabalho em equipa e a partilha de informação, aspetos vitais para o sucesso de toda a equipa. Este fantástico dia de verão foi realizado maioritariamente no Parque da Cidade do Porto, onde se viveram momentos de alegria, descontração e convívio. Tudo em simultâneo com várias atividades didáticas e um piquenique recheado de bons e variados petiscos. Este dia ficou marcado pelo espírito de equipa, pela cooperação, pela união e pela partilha, pilares esses que fazem parte da cultura empresarial da Lusilectra e do Grupo Salvador Caetano.

Salão MECÂNICA, na FIL, será de 26 a 28 de outubro

Leirilis: rebranding da marca e nova imagem

Depois do sucesso da edição de 2017, o Salão MECÂNICA, na FIL, já tem data marcada: 26 a 28 de outubro. Esta feira profissional pretende garantir que os seus produtos/serviços sejam vistos por milhares de profissionais do setor. Dá a possibilidade de angariar novos clientes que visitam a feira propensos à compra. O certame é uma oportunidade de excelência para serem mostrados produtos/serviços e todas as novidades. A sua localização privilegiada na FIL, no Parque das Nações, é bastante acessível através de vários transportes. As expectativas são bastante elevadas, pois grande parte da área a que se destina o certame já está reservada, entre espaço confirmado e efetivamente reservado. Mais do que uma exposição, esta edição apresenta-se como um salão ainda mais profissional, com maior dinamismo ao nível das atividades paralelas, com colóquios, palestras, apresentações e workshops de temas pertinentes e relevantes que dominam a realidade de ambos os salões. O Jornal das Oficinas, a exemplo do que tem acontecido nas anteriores edições, irá estar presente com um stand e terá como grande atrativo a realização da Final do Concurso Challenge Oficinas, que irá decorrer no nosso espaço. A organização alerta as empresas que tenham interesse em participar que se inscrevam o quanto antes para garantir um espaço no salão e marcarem presença neste certame. De referir que, em 2017, foram mais de 25 mil visitantes profissionais que contactaram de perto com a dinâmica do aftermarket e, no final, era notória a satisfação dos 170 expositores presentes, que manifestaram intenção de assegurar lugar na edição deste ano. Por forma a potenciar os resultados do salão, a organização vai levar a cabo uma forte campanha de divulgação junto de vários meios de comunicação nacional, da imprensa especializada e ainda proceder ao envio de convites personalizados aos profissionais.

Em 2017, a Leirilis tornou-se sócio do Grupo Dipart, passando, assim, a ser o único português do grupo. Ao pertencer a ele, é necessário a uniformização da imagem de todos os sócios, pelo que se tornou imprescindível adotar um novo visual por parte da Leirilis. A utilização da nova imagem teve início no dia 1 de julho de 2018 e, como resultado, será adaptada, gradualmente, toda a documentação comercial à nova presença da marca e ao nome “DP Automotive by Leirilis”. Assim, a empresa passará a utilizar a imagem corporativa “DP Automotive by Leirilis” nas correspondências, viaturas e, também, na sinalização exterior dos edifícios. Apesar da integração no Grupo Dipart, a Leirilis, S.A. continuará a operar com a mesma denominação social. A entidade legal da Leirilis também não sofrerá alterações.

AD SANTARÉM celebra 4.º Aniversário A loja AD Santarém celebrou mais um ano de atividade, com trabalho árduo, de altos e baixos, mas com muitas conquistas. A prova é a cumplicidade dos clientes no encontro realizado no dia 16 de junho, onde, em ameno convívio, celebraram, em conjunto com a equipa da loja de Santarém, o 4.º Aniversário de atividade. O tempo ameno e a boa comida, onde não faltou um saboroso porco no espeto, proporcionaram uma boa dose de convívio, boa disposição e algumas boas gargalhadas. Foi mais uma tarde bem passada, em que se aprofundaram laços e se proporcionaram a todos os clientes momentos de descontração e divertimento. No final do encontro, os responsáveis da loja AD Santarém estavam muito satisfeitos pela boa recetividade que a iniciativa teve junto dos colaboradores e clientes, sendo de prever a realização de mais encontros no futuro. Julho I 2018

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TIPS 4Y implementou Coffee Tech A TIPS 4Y implementou o Coffee Tech, uma sessão de apenas duas horas onde um número muito reduzido de utilizadores de determinada solução se senta à volta da mesa para esclarecer dúvidas e utilizar funcionalidades que lhes permitam melhorar a sua experiência de utilização. O primeiro Coffee Tech decorreu no passado mês de maio e foi dedicado ao Catálogo TecDoc. No final, os participantes já se reconheciam como “TecDoc Experts” por terem alcançado um nível avançado de utilização do catálogo TecDoc e extraordinariamente satisfeitos pelo impacto imediato que este conhecimento terá no seu trabalho diário. A TIPS 4Y está já a preparar novas edições.

ARAN discutiu novo paradigma automóvel A ARAN promoveu a conferência “O Novo Paradigma Automóvel”. A iniciativa decorreu no Auditório da AEP, na Exponor, onde se realizou o Salão Automóvel do Porto de 2018. A ARAN é, recorde-se, um parceiro organizador do certame desde que este regressou, há quatro anos, aos pavilhões da Exponor. A sessão de abertura da conferência “O Novo Paradigma Automóvel” contou com a presença do Secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, em representação do ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita. No seu discurso, o governante salientou a importância de melhorar a segurança rodoviária e o desempenho ambiental em Portugal. O setor automóvel está a mudar mais nesta década do que em todo o século anterior. Veículos elétricos e autónomos, car-sharing (partilha), car-pooling (boleias) e car-hailing (sistemas como a Uber ou a Cabify) são palavras novas no dicionário automóvel que vieram para ficar. Mas não parará por aqui. Mobilidade e automóvel vão, indicam os analistas, fundir-se nas décadas mais próximas. Mas continuará a haver oportunidades para os operadores tradicionais. Tudo isto e muito mais foi discutido com especialistas nesta iniciativa da ARAN. “A nova realidade do setor já espreita. A geração conhecida como os millennials já é e sê-lo-á ainda mais uma fatia importante dos clientes do setor, que vai mudar mais nos próximos 10 anos do que nos últimos 100. Nós, na ARAN, estaremos aqui para apoiar o setor qualquer que seja a realidade futura”, referiu Rui Gonçalves, presidente da associação, no encerramento da conferência.

A. Vieira reforçou portefólio com Lemförder A marca Lemförder reforçou o portefólio da A. Vieira, S.A. Trata-se de uma marca mundialmente conhecida, fornecedora de equipamento original e com uma vasta gama para o aftermarket. A Lemförder é especialista na produção de peças de direção e de chassis de elevada qualidade, as quais oferecem segurança, longa vida útil e máximo conforto de condução. Por isso, inúmeros fabricantes de marcas de automóveis apostam nos seus produtos. A A. Vieira, S.A. decidiu apostar nesta marca com a inclusão da gama de suspensão: braços, rótulas, ponteiras direção, rótula axial e tirantes da barra estabilizadora, entre outros.

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Visoparts comercializa novo frigorífico da Vitrifrigo A pensar no conforto do motorista, a Visoparts começou a comercializar um novo produto da Vitrifrigo. Trata-se do frigorífico portátil com compressor e com capacidade para 45 litros. Dispõe de painel de controlo que pode ajustar a temperatura (on/ off), proteção da bateria função e acesso à porta USB, tampa removível para acesso mais confortável ao interior, luz de LED para melhor visualização do interior do cooler portátil, cesto removível para separar alguns alimentos ou bebidas de outros, ligações 12/24 V (CC) - 100/240 V (CA). Além disso, também dispõe de alças para um transporte e manuseamento mais confortável. Os cantos são reforçados para fornecer robustez, durabilidade e resistência a choques ou fricção. A Vitrifrigo faz parte do VAG (Grupo Vitri Alceste), um importante player no setor de refrigeração industrial.

MAN já modificou 100 unidades do TGE Desde que foi apresentada, na IAA em 2016, a MAN TGE tem alcançado grande popularidade, em parte graças à variedade de melhorias e carroçarias disponíveis. O MAN Bus Modification Center (BMC) em Plauen, tem vindo a tornar todos os pedidos específicos dos clientes uma realidade desde abril de 2017. Desde essa altura, foram já modificadas 100 TGE. No início de maio deste ano, o município de Kümmersbruck recebeu o veículo que celebra este marco. A 100.ª MAN TGE modificada será utilizada pelo município para transportar funcionários para estaleiros de construção, para levar equipas para torneios e para outras tarefas de transporte de passageiros. Por este motivo, o BMC equipou o veículo com sete bancos individuais ajustáveis e removíveis, tendo colocado revestimento nos postes das janelas e paredes laterais. As modificações levadas a cabo pelo BMC incluem até agora adaptações para o transporte de passageiros, construção e ainda modificações especiais para veículos de lazer e trabalho, bem como pinturas personalizadas. A MAN Truck & Bus é uma das principais empresas da Europa dedicada ao fabrico de veículos comerciais e fornecimento de soluções de transporte, com uma faturação anual de cerca de 10 mil milhões de euros (2017). Atualmente, é uma empresa da Volkswagen Truck & Bus GmbH e emprega, em todo o mundo, mais de 36.000 colaboradores.

NGK NTK lança página de Facebook A NGK NTK anunciou que está a virar a página na sua estratégia de comunicação. Assim, a marca anuncia a inaguração de uma... página de Facebook! Específica para Portugal e Espanha, exibe, diariamente, promoções, sorteios, concursos e muitas outras ações. A marca convida todos os clientes e amigos a visitarem a página e a fazerem like.

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Multipartes reforçou formação LIQUI MOLY A Multipartes juntou cerca de 30 clientes oficinais para uma ação de formação de lubrificantes, aditivos e soluções LIQUI MOLY. O programa “Formação 4you”, da Multipartes, é uma aposta forte na evolução e conhecimento dos seus clientes para que as oficinas se possam diferenciar no mercado. A aposta na LIQUI MOLY é o resultado desta estratégia da Multipartes. “O nosso projeto passa sempre por trabalhar com marcas de topo. E as oficinas que se preocupam com o futuro do seu negócio, preferem estas marcas”, sublinhou José Santos, que aposta em ter uma gama abrangente da LIQUI MOLY, incluindo óleos, aditivos, produtos de car care e produtos de serviço. “Ter stock disponível para os nossos clientes é um dos pontos fortes da nossa oferta”, explicou o responsável. No final, os clientes da Multipartes viram como os óleos estão constantemente em evolução, ficaram a par das tendências, das muitas ferramentas que a LIQUI MOLY disponibiliza e conheceram várias soluções muito eficazes que podem aplicar diariamente nas suas oficinas.

N Peças celebrou 5.º Aniversário com clientes e parceiros A N Peças comemorou o 5.º Aniversário no Kartódromo do Montijo, contando com a presença de, aproximadamente, 50 clientes e com alguns dos parceiros mais importantes. O evento consistiu numa exposição de várias marcas, nomeadamente LIQUI MOLY, Schaeffler, MEYLE, febi, Blue Print, Valeo e Sparco. Houve várias formações com algumas destas marcas e, no final, os convidados participaram em várias provas de karting. Foi um dia bem passado, em que se aprofundaram laços e se proporcionaram a todos os clientes momentos de descontração e divertimento. No final do encontro, Carla Marques e João Marques, gerentes da N Peças, estavam muito satisfeitos pela boa recetividade que a iniciativa teve junto dos clientes e parceiros. Com mais de 10.000 referências de peças de marcas premium em stock permanente no seu armazém de Camarate, a N Peças dispõe de uma gama de produtos que abrange praticamente todas as peças de consumo corrente para veículos ligeiros. “O que faz a diferença é a nossa capacidade técnica e profissional, aliada a um atendimento personalizado a cada cliente. O nosso stock e permanente renovação e inovação no mesmo faz com que a N Peças seja uma empresa sólida no mercado. Estamos sempre à altura das necessidades dos clientes porque nos orgulhamos de ter dos melhores profissionais que este setor de mercado pode oferecer. Os nossos objetivos passam por continuar a melhorar os nossos processos, de modo a conseguirmos manter a linha ascendente que temos vindo a traçar”, sublinhou Carla Marques.

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Colaboradores do bilstein group juntaram-se em evento interno No passado dia 9 de junho, a partir das 11 horas, os colaboradores e as suas famílias começaram a chegar às imponentes e novas instalações do bilstein group, na zona da Venda do Pinheiro. O evento foi organizado este ano com o claro objetivo de permitir aos colaboradores que pudessem mostrar às suas famílias as novas instalações mas, sobretudo, proporcionar um dia de convívio fora do ambiente normal de trabalho. Ainda nas instalações, foi servido um welcome drink no último piso onde os presentes puderam aproveitar a paisagem através de uma das varandas do edifício. Durante a manhã, além dos petiscos, todos os colaboradores mostraram as novas instalações aos seus familiares, para contentamento dos mais pequenos, uma vez que a sua curiosidade ficou finalmente satisfeita. No final da manhã, todos se dirigiram para o restaurante “Estrela do Mar”, onde decorreu o almoço e onde todos puderam aproveitar a famosa sopa Rica do Mar, entre outras iguarias. Após o almoço, Joaquim Candeias fez um sorteio para todos com a ajuda dos mais pequenos, oferecendo, desta forma, um presente a cada um dos colaboradores. Este foi mais um dia diferente para toda a equipa, no qual o bilstein group reuniu esforços com o intuito de organizar um evento que agradasse a todos.

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Bosch Car Service: “Juntos Damos Tudo Por Portugal” Durante o período do Mundial de Futebol 2018, na Rússia, as oficinas do grupo vão premiar as fotografias mais criativas em poses alusivas à modalidade com um prémio de €500 euros. A Bosch Car Service lançou a campanha “Damos Tudo Por Portugal”, extensível a toda a rede de oficinas, para assinalar a presença dos jogadores lusos na Rússia. Esta iniciativa, que decorrerá entre 14 de junho e 13 de julho, premiará um cliente por dia com €500 em cartão, para que sejam descontados em compras nas várias lojas e marcas do Grupo Sonae. O objetivo desta campanha é reconhecer a criatividade dos clientes que, numa deslocação a qualquer oficina do grupo, efetuem serviços no valor igual ou superior a €49.90 e que mostrem toda a sua criatividade e “queda” para o futebol. Para tornar esta iniciativa ainda mais desafiante e fomentar a competição saudável entre clientes, a participação consistirá não apenas na apresentação da fatura do serviço no site http://www.damostudoporportugal.pt/, mas, também, na captação de uma fotografia criativa alusiva aos 30 dias, 30 desafios. Os desafios diários são divulgados no site e consistem em poses ou movimentos futebolísticos, que devem ser reproduzidos, captados em fotografia e carregados juntamente com a fatura no site do concurso. Os premiados são anunciados todos os dias e farão parte de uma galeria de fotos, onde serão colocadas todas as vencedoras deste passatempo.

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SantaremMOTOR renova plataforma de compra online

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A SantaremMOTOR relançou a sua plataforma de compra online com um layout totalmente renovado, tornando a visita e a compra do cliente mais simples e intuitivo. O novo site conta com uma interface moderno, atrativo e, dentro das novas funcionalidades, destacam-se um método de busca mais livre e todo um processo de compra com maior segurança. Desta forma, complementa-se a recente projeção da nova imagem da empresa para o mercado, que tem sempre em vista manter a posição de vanguarda na prestação dos seus serviços e apresentação de produto.

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Campanha ZF para amortecedores Sachs A ZF Aftermarket lançou, em Portugal, uma campanha de verão de amortecedores Sachs para veículos ligeiros. Até 15 de julho de 2018, esta ação promocional destina-se às oficinas e premeia as compras com a oferta de um artigo de verão. O funcionamento da campanha é simples: por cada quatro amortecedores Sachs para veículos ligeiros, adquiridos num distribuidor da marca, as oficinas ganham uma toalha-pareo, 100% algodão, com 100 cm x 170 cm. Com o lançamento desta promoção, a ZF Aftermarket possibilita que as oficinas ofereçam aos seus clientes finais um artigo muito útil para o verão por cada quatro amortecedores Sachs que instalem nos seus automóveis. Ao mesmo tempo, as oficinas contribuem, de forma ativa, para a revisão e substituição dos amortecedores e para a segurança de todos. Para mais informação detalhada sobre esta campanha, consultar o site https://aftermarket.zf.com/ib/ pt/sachs/produtos/campanha-verao-2018/.

Diplomas do 2.º Curso de Gestão do Pós-Venda foram entregues Com a entrega de diplomas aos participantes do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel, chegou ao final o 2.º Curso destinado a executivos do aftermarket, uma iniciativa da DPAI/ ACAP, em parceria com a Universidade Nova. A cerimónia de entrega de diplomas decorreu nas instalações da Universidade Nova, em Campolide. Antes, Joaquim Candeias, presidente da DPAI, enalteceu as mais-valias deste curso para quem nele participa: “Ao longo de oito meses, num programa especificamente pensado e concebido para as necessidades de gestão dos decisores do setor, os participantes tiveram oportunidade de adquirir conhecimentos que vão ser muito úteis no trabalho que realizam nas suas empresas”. Por sua vez, o Professor José Crespo de Carvalho, coordenador do curso, fez um balanço muito positivo desta segunda edição, referindo que “para a Universidade Nova, é sempre um privilégio poder contar com qualquer setor profissional, em particular com este setor do aftermarket, que é muito dinâmico e está a desenvolver-se e a evoluir muito rapidamente. Isto cria-nos grandes desafios, porque nos obriga a andar, permanentemente, atrás do que de mais recente se faz nesta área.” Da parte dos participantes, a opinião geral sobre o curso e respetivos conteúdos foi muito positiva, conforme foi transmitida pelo testemunho dos participantes, que destacaram a importância e atualidade dos temas abordados nos vários módulos e a competência dos docentes. De referir que a 4.ª edição do Curso de Gestão Pós-Venda já tem data agendada, que será outubro de 2018. Mais informações podem ser obtidas entrando em contacto direto com a ACAP/DPAI, através de mail@acap.pt ou do site www.acap.pt.

BG Automotive adquiriu Howard Roberts Automotive A BGA é um dos especialistas britânicos de engenharia de pós-venda, mais conhecida pelos componentes de motores. No passado mês de junho, entraram noutro segmento de mercado com a compra da Howard Roberts Automotive, especialista em direção e suspensão. A Howard Roberts Automotive (HRA) fabrica produtos de direção e suspensão de alta qualidade há mais de 30 anos e fornece, não só, as suas próprias marcas, “HRA” e “Turning Circle”, como, também, é parceira OES para a maioria das marcas internacionais. Com mais de 5.000 referências, a HRA tem uma ampla oferta, que inclui uma gama de direção e suspensão, eixos e articulações esféricas. Em consequência desta aquisição, a BG Automotive começou a integrar os produtos de direção e suspensão na oferta da marca BGA. A combinação da BGA com a HRA permite à empresa reforçar os seus recursos de engenharia, suporte técnico e rede de distribuição. Julho I 2018

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M.F. Pinto chegou às redes sociais As redes sociais são, hoje, uma fonte importante de informação, aproximando os consumidores das marcas, tendo um elevado potencial na divulgação da missão, visão e valores da empresa. A M.F. Pinto está, agora, presente no Facebook e LinkedIn. Fóruns, notícias, dicas, ofertas de emprego e muito mais. Eis os links que permitem seguir a empresa: https://business. facebook.com/pg/mfpintoportugal/reviews/ e https://www.linkedin.com/ company/mfpinto/.

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ALTARODA distinguida pela TRC

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No dia 30 de maio, a ALTARODA foi distinguida pela TRC (Technical Rubber Company) em Colónia, na Alemanha, como empresa referência ao nível de toda rede mundial de distribuição pelo seu dinamismo e interatividade para com o mercado, assumindo-se como um exemplo a seguir para toda a estrutura comercial da TRC. Atualmente, TRC detém as prestigiadas marcas TECH e SALVADORI, que a ALTARODA representa em exclusivo para o mercado nacional. A ALTARODA é uma empresa com mais de 10 anos de atividade, que se dedica à comercialização de equipamentos oficinais e consumíveis para pneus, sendo já uma referência no mercado português. Representante exclusivo para Portugal das marcas Mondolfo Ferro, TECH, Astra e Gaither’s, entre outras, alcançou, em 2017, um volume de negócios de cerca de 1,5 milhões de euros.

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ANECRA reuniu com associados na Madeira Com um programa adequado às preocupações sentidas, de facto, pelos empresários da Madeira, decorreu, no dia 23 de maio, no auditório do Hotel FourViews Baía, no Funchal, o Encontro Empresarial do Setor Automóvel da Madeira. Com grande importância e ativa participação, contou com a presença de mais de uma centena de empresários, que acompanharam com interesse e sucesso participativo as intervenções subordinadas ao tema “Não é o fim do Negócio… É, sim, um novo começo”, nomeadamente, as relativas à apresentação do “Regulamento Geral Sobre a Proteção de Dados”, à concessão de garantias no comércio e na reparação automóvel e às obrigações ambientais que incidem sobre o setor. É de evidenciar a presença, neste encontro, da diretora regional do Ambiente e do Ordenamento, acompanhada por quadros daquela entidade regional, assim como de membros dos órgãos sociais da ACIF. A ANECRA reservou um período de atendimento e apoio personalizado, que antecedeu a Sessão Plenária do encontro, onde, quer a associação quer os seus parceiros, tiveram a oportunidade de informar e esclarecer as questões levantadas pelos participantes relativas ao quotidiano da atividade dos empresários do setor, que, antecipadamente, se inscreveram para o efeito.

Angela Merkel e António Costa inauguraram centro Bosch em Braga A chanceler alemã Angela Merkel e o primeiro-ministro português António Costa, inauguraram, no dia 30 de maio, o novo Centro de Tecnologia e Desenvolvimento (T&D) da Bosch, em Braga. Neste novo capítulo para as suas atividades na cidade dos arcebispos, a empresa alemã dá um sinal claro de que Portugal é cada vez mais importante para a sua estratégia de investigação e desenvolvimento em todo o mundo. A Bosch expandiu, significativamente, a sua presença em Portugal nos últimos anos: entre 2015 e 2017, foram investidos cerca de 200 milhões de euros no nosso país. Este ano, os investimentos planeados estão ao mesmo nível dos anos anteriores. A necessidade de um novo centro de T&D da Bosch, em Braga, surge com a diversificação dos projetos de inovação na empresa, incluindo o desenvolvimento de software. Hoje, a Bosch desenvolve, em Braga, não apenas soluções para a divisão Multimédia Automóvel mas, também, para a divisão Sistemas de Controlo de Chassis, contribuindo para a visão de uma mobilidade autónoma e conectada. As equipas do novo centro de T&D, localizado em Sequeira, a cerca de 4,6 km do complexo principal, estarão focadas no desenvolvimento de soluções para a divisão de Sistemas de Controlo de Chassis e ocuparão uma área total de 4.500 m2. Cerca de 100 novos engenheiros serão contratados até final de 2018 com experiência em diferentes áreas, como design de hardware e desenvolvimento de software, ótica, física e engenharia mecânica. Outros 100 colaboradores foram transferidos do complexo da Bosch para as novas instalações e já estão a desenvolver sensores e funções de software relacionados com a perceção e localização no ambiente, que irão permitir a condução autónoma.

Metelli Group tornou-se membro da CARMUNICATION A pesquisa e desenvolvimento têm um papel primordial no negócio da Metelli. Ao associar-se à plataforma de fornecimento de dados automóvel CARMUNICATION, dá um passo lógico no sentido da digitalização do mercado do aftermarket. A empresa está confiante com todo o processo e com o sucesso desta plataforma para o setor independente. Daí a parceria com o CARMUNICATION. Ambas as empresas vão tentar encontrar as melhores condições para atacarem, juntas, o aftermarket.

Feira Motortec Automechanika Madrid anunciada para os dias 13 a 16 março 2019 A feira de referência do aftermarket para o mercado ibérico já abriu inscrições para os participantes. A aplicação para a participação na feira foi ativada recentemente no site da edição de 2019. O evento terá lugar entre os dias 13 e 16 de março e será organizado pelo IFEMA, sob licença da Automechanika Messe Frankfurt e sob a presidência da SERNAUTO. As expectativas são grandes e seguem a linha da última edição, que juntou 685 expositores e empresas de 27 países, num espaço de 39.000 m2, que atraiu 56.448 visitantes profissionais. Julho I 2018

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Sogefi otimizou canal de YouTube com novos vídeos A Sogefi, empresa do setor automóvel pertencente ao Grupo CIR e líder no fabrico de filtros para primeiro equipamento na Europa, reforçou o seu apoio aos profissionais com um grande número de tutoriais “passo a passo”, já disponíveis no seu canal de YouTube. A empresa oferece uma ampla variedade de vídeos com instruções de montagem, que servem de suporte aos profissionais na substituição dos filtros dos veículos comuns. Estes vídeos técnicos descrevem a importante tecnologia aplicada aos filtros. A lista de reprodução organizada por marcas inclui vídeos sobre inovadoras tecnologias da Sogefi, Diesel3Tech e Diesel3Tech+, assim como tutoriais sobre todas as famílias de filtros, ar, óleo, gasóleo, gasolina e habitáculo.

Novo catálogo NGK e NTK para motos Já está disponível o novo e melhorado catálogo para motociclos que a NGK Spark Plug Europe oferece aos seus clientes, com mais de 1.000 aplicações adicionais para moto. O catálogo foi totalmente revisto para 2018/2019 e já está disponível no mercado. A publicação cobre toda a gama completa de produtos NGK e NTK para o mercado dos veículos de duas rodas. Traz mais de 1.000 aplicações novas, um design refrescado, vistas atualizadas e uma nova função de mapeamento por registo de veículo. Este produto inclui velas, sensores de oxigénio e tubos para motos, scooters e veículos ATV, SSV e motos de neve. A publicação enumera oito velas que a marca lançou recentemente no mercado europeu, pois são equipamento original de vários modelos, como Suzuki, Kawasaki, Honda ou Ducati. O catálogo cobre 16.500 aplicações e tem 456 páginas.

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Lubrigrupo tem novo distribuidor Mobil na Madeira A empresa Vulcanizadora 25 de Abril – Arnaldo & Berenguer, Lda., foi nomeada pela Lubrigrupo como distribuidor oficial dos lubrificantes Mobil para a Região Autónoma da Madeira. A Lubrigrupo, que é o representante oficial da marca Mobil em Portugal, desde 2008, congratula-se com esta escolha, que contribuirá para o reforço das relações comerciais existentes, possibilitando, igualmente, o alargamento da sua influência e incremento da competitividade a todo o território nacional. Quanto à empresa madeirense, com 44 anos de existência e instalações no Parque Empresarial da Cancela, Parque Empresarial de Zona Oeste (Socorridos), Câmara de Lobos, Entreposto da Cancela e Estrada da Fundoa, vê, uma vez mais, reconhecido o trabalho de excelência desenvolvido a nível local ao longo destes anos com mais esta representação.

MEWA pretende ser parceiro forte na área do têxtil A MEWA dispõe de panos de limpeza ultra-absorventes e esteiras têxteis de retenção de óleo para fábricas e oficinas com sistema de reutilização, ou seja, fornece os panos e esteiras, recolhe-os, lava-os e devolve-os. É, sobretudo, nas oficinas de automóveis onde o sistema de panos de limpeza da MEWA facilita e aumenta o conforto e a segurança. A necessidade quantitativa de panos e/ou esteiras é apurada pela MEWA. Quanto ao ritmo do sistema de reutilização – recolher, lavar e substituir – o cliente também pode contar com o conselho da MEWA. Para assegurar que os panos e esteiras sujos de lubrificantes sejam guardados de forma segura depois de terem sido usados muitas vezes, a MEWA fornece, também, o adequado contentor especial, o SaCon, que é prático e seguro devido ao fecho hermético. Este contentor de segurança também serve para recolha e transporte dos panos e esteiras.

Japanparts Group lançou loja online para merchandising

Joaquim Candeias reeleito para a Direção da FIGIEFA

A Japanparts lançou a nova loja dedicada aos clientes que distribuem os produtos de aftermarket do grupo e que desejam promover a sua imagem para realizar campanhas de incentivo ou de fidelização, bem como para fazer com que os parceiros se recordem deles. A empresa relançou a sua paixão com um serviço exclusivo para partilhar a experiência acumulada em 30 anos no setor automóvel. A plataforma coloca à disposição uma série de artigos personalizados com as marcas do grupo: do vestuário profissional e para tempo livre aos gadgets, sem esquecer os “Visibility kit”, artigos para personalizar o ponto de venda. Uma gama verdadeiramente completa que permite dar a conhecer produtos de qualidade. É muito simples usar o site. Basta escolher e colocar no carrinho os produtos que preferir: www.promojapanpartsgroup.com.

Joaquim Candeias, presidente da DPAI (Divisão de Peças e Acessórios Independentes) da ACAP, foi novamente convidado a integrar a Direção da FIGIEFA, tendo sido eleito para o segundo mandato consecutivo, em Assembleia-Geral realizada em Bruxelas, no passado dia 24 de maio. Integram, ainda, a Direcção da FIGIEFA Hartmut Röhl (DE – GVA), na qualidade de presidente, Christer Liljenberg (SE – SBF) e Wendy Williamson (UK – IAAF), Cor BALTUS (NL – RAI). O principal Orgão Executivo da FIGIEFA tem, neste mandato, como novos membros, Serdar Aslan (TK – OSS), Walter Birner (AT – VFT) e Mathieu Seguran (FR – FEDA). A FIGIEFA é uma federação europeia composta por associações de 20 países e atua como interlocutor político, em Bruxelas, do pós-venda independente (grossistas e retalhistas independentes, revendedores de peças auto e oficinas de reparação). Esta entidade representa os interesses do setor, que integra mais de 30.000 empresas, uma rede europeia de distribuição de 50.000 pontos de venda e cerca de 355.000 postos de trabalho. Manter a concorrência e possibilitar a liberdade de escolha do consumidor são os principais objetivos desta importante federação do IAM, com resultados surpreendentes nos últimos anos. Julho I 2018

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expoMECÂNICA 2019 já tem data marcada: 3 a 5 maio 2019 A campanha da 6.ª edição do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, a realizar nos pavilhões 4 e 5 da Exponor - Feira Internacional do Porto, de 3 a 5 de maio de 2019, começou há poucos dias e já integra a estratégia comercial de muitas empresas nacionais do aftermarket para o próximo ano. Mais de 15% da área expositiva da 6.ª edição do Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto já tem “dono” em apenas alguns dias de “estrada”. A organização prevê um crescimento de 5% no espaço do evento. A acompanhar o ritmo das vendas no terreno está, igualmente, a preparação das novidades da próxima edição. A cada ano que passa, o expoMECÂNICA cresce e acrescenta valor ao aftermaket nacional. A pensar, sobretudo, na vertente internacional do salão, que, na edição recordista da feira, quadruplicou a presença estrangeira, representando 20% do total de participantes (225) na exposição, a organização vai redobrar a atenção e a promoção internacional. A satisfação foi a perceção predominante para quem visitou e participou no 5.º Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto. Os resultados finais do habitual inquérito desenvolvido pela Asserbiz para o expoMECÂNICA continuam a exibir um elevado grau de fidelização. A totalidade dos profissionais abordados que visitaram o salão garantiu ter intenções de regressar à próxima edição e o grau de avaliação do certame situou-se nos 83%.

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Componentes da EUROPART para oficinas e indústria de veículos

Novo catálogo disponível: Peças para autocarros

Peças de substituição para ■ Veículos Pesados ■ Atrelados ■ Autocarros ■ Veículos Comerciais Equipamentos e acessórios para oficinas ■ Técnicas de fixação ■ Equipamentos Industriais ■ Higiene e Segurança no trabalho ■ Produtos Químicos ■ Ferramentas Sede CARREGADO: Quinta da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40 P 2580-653 Carregado Tel. 00351 263 860 110 Fax 00351 263 860 119

Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

Filial LEIRIA: Rua da Agricultura Z. Ind. Casal do Cego, Lote 5 Marrazes P 2415-315 Leiria Tel. 00351 244 849 620 Fax 00351 244 849 629

Filial Évora: Rua Vitor Branco dos Santos, Nr. 7-B 7005-212 Évora Tel.: 266 247 374 Fax: 266 247 373

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TIPS 4Y já tem disponíveis matrículas de maio 2018 A TIPS 4Y continua a aplicar o seu know-how e competência interna na constante atualização e incremento de qualidade do serviço de pesquisa por matrícula. Atualmente, já estão disponíveis as matrículas de maio 2018, tendo alcançado o mais alto nível de eficácia na atualização da sua base de dados, com apenas 60 dias de distância na inclusão dos novos registos automóveis. O serviço de pesquisa por matrícula da TIPS 4Y tem marcado o sucesso na digitalização do negócio de todos os players relacionados com o pós-venda automóvel. O simples processo de identificação da viatura num só passo veio, não só, garantir maior eficácia nos processos de identificação de peças, mas, acima de tudo, impulsionar novos modelos de negócio. O próximo passo já está a ser dado pela TIPS 4Y: colocar inteligência em cima dos dados e entregar ao utilizador dashboards com as estatísticas que analisam a utilização das suas consultas.

MANN+HUMMEL assegura máximo rendimento para e-axle O e-axle consiste num sistema que combina motor elétrico, caixa de velocidades e eletrónica de potência, poupando espaço de instalação, componentes e cablagem devido ao facto de estar integrado diretamente no eixo motriz. Segundo os fornecedores do sistema, permite até 20% menos peso e assegura entre 5 a 10% de maior eficiência. Além disso, a fácil adaptabilidade do sistema torna-o apto para a sua utilização em veículos compactos, desportivos e até comerciais. Como todos os componentes da propulsão estão integrados num e-axle, é suficiente um circuito de óleo comum para a refrigeração e a lubrificação. Os especialistas em filtragem da MANN+HUMMEL desenvolveram filtros de óleo da caixa de velocidades adequados para a aplicação em e-axle. Os filtros estão equipados com o novo meio filtrante MULTIGRADE eM-CO. Os meios filtrantes estão especialmente desenhados para cumprir com os requisitos para o óleo em relação à lubrificação e refrigeração de e‑axles. Aqui, a MANN+HUMMEL é capaz de transferir as vantagens dos meios filtrantes totalmente sintéticos usados noutras aplicações de filtros de óleo. Estes meios carecem de fibras de vidro e têm elevada resistência química e uma pressão diferencial consideravelmente inferior, em comparação com os filtros de óleo das caixas de velocidade convencionais instalados no lado da sucção.

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Novo catálogo Jurid para veículos comerciais A Federal-Mogul Motorparts anunciou o lançamento de um novo catálogo da sua linha de produtos de travagem Jurid para veículos comerciais. O catálogo cobre todas as necessidades de travagem para veículos comerciais na EMEA (Europa, Médio Oriente e África), incluindo uma cobertura líder em pastilhas de travão, calços e discos, com mais de 650 referências. A gama também inclui indicadores de desgaste, acessórios e rebites, fornecendo um pacote completo de peças sobressalentes de qualidade OE. A Jurid também dispõe de uma extensa rede de suporte técnico, que inclui “Guias de Solução de Problemas” e boletins periódicos que ajudam os profissionais do pós-venda a identificar e a resolver problemas comuns de travagem. O catálogo é dividido em subsecções, fáceis de usar, para carrinhas, camiões, autocarros, reboques e fabricantes de travões, que facilitam a pesquisa por modelos. A mesma gama oferece componentes de travão de qualidade OE e incorpora muitas tecnologias inovadoras. Por exemplo, a tecnologia Jurid Metlock expande a superfície de ligação entre o material de atrito e a placa traseira da pastilha de travão para proporcionar uma melhor resistência ao cisalhamento. O revestimento reforçado “Greencoating” é outra tecnologia revolucionária, que distribui o calor uniformemente pela pastilha e disco de travão. Julho I 2018

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bilstein group distribuiu gelados aos colaboradores Para assinalar o início do verão, que acontece a 21 de junho, o bilstein group, em conjunto com a conhecida marca Olá, decidiu agendar uma distribuição de gelados durante o período da tarde a todos os colaboradores sediados nas instalações da Venda do Pinheiro. A partir das 15 horas, a monitora entrou no armazém com um carrinho repleto de gelados de vários sabores, permitindo que todos pudessem escolher aquele que preferiam. A surpresa não se fez esperar nas reações de todos, uma vez que, dentro de mais um dia de trabalho, houve tempo para saborear um delicioso gelado e comemorar o início do verão e do bom tempo. A iniciativa continuou pelos outros departamentos, começando pelo gabinete do managing director, Joaquim Candeias, seguindo-se o departamento de Vendas & Marketing, Centro de Suporte e Informação, Recursos Humanos & Finanças, Área de Pesquisa de Produto e, por fim, a área da América Latina. Todos os colaboradores não esconderam a surpresa por esta iniciativa, diferente de outras que já tinham ocorrido na empresa. Foi vivida uma tarde diferente e foi possível arrancar inúmeros sorrisos a todos.

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NOTÍCIAS Empresas

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AD Portugal levou clientes a Punta Cana Realizou-se, entre 4 e 12 de junho, mais uma viagem organizada pela AD Portugal referente ao Programa Millenium. O destino escolhido foi Punta Cana na República Dominicana, onde um grupo de clientes pôde disfrutar de paisagens paradisíacas, praias, uma visita à ilha de Sanoa, passeios de buggy, safari com visita ao mercado e cultura local e, para os mais corajosos, parasailing. Todas as atividades foram sempre num espírito de grupo em ambiente de grande convívio. Graças ao sucesso desta viagem, já se questiona qual o destino do próximo ano.

FAI recebeu prémio International Track 200 Numa reportagem especial publicada, recentemente, pelo Sunday Times, a FAI Auto Parts ficou em 143.º lugar no Sunday Times HSBC International Track 200. Trata-se de um prémio respeitado, que reconhece as empresas britânicas melhor sucedidas, com base no crescimento internacional. O artigo, que é visto por três milhões de leitores, reforça a série de prémios que a FAI tem vindo a conquistar em 2018, com destaque para o Queen’s Award. A FAI orgulha-se, assim, do reconhecimento que o seu crescimento internacional tem tido nos últimos anos. Com um foco considerável no fortalecimento da marca FAI e na expansão das gamas de produtos disponíveis, este distribuidor britânico teve uma resposta extremamente positiva dos mercados do Reino Unido e internacional. Juntamente com lançamentos de produtos recentes, como o Oil Sump Pans, os Amortecedores de Vibração Torsional, os kits de Montagem Superior e Válvulas de Controlo de Óleo, a FAI anunciará outra grande linha de produtos durante o Salão Automechanika Frankfurt, em setembro próximo. Os visitantes poderão ver a maior presença da FAI na feira, que mostrará novas ofertas de produtos.

Punta Cana - 2018

Comline no TOP 200 Sunday Times pelo terceiro ano consecutivo

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Campanha Julho 18

Preparado para o calor?

A Comline Auto Parts, Ltd. está presente, pelo terceiro ano consecutivo, na prestigiada tabela de classificação do jornal britânico Sunday Times HSBC International Track 200. Reconhecida como distribuidor britânico independente de peças aftermarket europeias, japonesas e sul-coreanas, a inclusão da Comline pelo terceiro ano consecutivo (2016, 2017 e 2018) é o reflexo do crescimento internacional significativo e sustentado durante esse período. Este crescimento tem sido impulsionado pelo sucesso contínuo dos filtros Comline e pelos componentes de travagem da marca, além da sua contínua diversificação em gamas de produto, como direção e suspensão. O diretor de marketing e comunicação, Leigh Davies, deu conta que “a Comline trabalha arduamente para levar o seu produto ao mercado em mais de 40 países em todo o mundo. E esse número continua a crescer. Este hat-trick da International Track 200 é um testemunho dos esforços coletivos da nossa equipa e da nossa rede de clientes no Reino Unido e em todo o mundo”. Publicado na secção de negócios do The Sunday Times a 10 de junho, a prestigiada tabela HSBC International Track 200 está, atualmente, na sua nona edição e classifica as empresas privadas da Grã-Bretanha pelo seu crescimento individual de vendas internacionais. Esta lista é patrocinada pelo HSBC e compilada pela empresa de pesquisa e eventos Fast Track.

Bombas de água kit´s de distribuição c/ bomba de água

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Sabugalauto celebra 20.º Aniversário com clientes, fornecedores e amigos Dia 23 de junho, no restaurante Nova Dimensão, na Guarda, realizou-se a festa do 20.º Aniversário da Sabugalauto junto de clientes, fornecedores, familiares e amigos. Os convivas foram recebidos pelas 12 horas, numa receção informal, tendo sido, depois, encaminhados para a sala de refeições. Durante a tarde, foi realizado um pequeno sorteio com vários prémios, desde um carrinho de ferramenta a vários brindes sortidos. Após o sorteio, foi realizada uma feira com os fabricantes presentes (Mintex, Valeo, SWAG, Blue Print e SKF) onde foram dadas várias explicações acerca do material por eles comercializado num ambiente informal e descontraído. Pelas 18h, foi servido o lanche, que terminou com o partir do bolo comemorativo dos 20 anos da empresa pela equipa. Fundada em 1998, a Sabugalauto nasceu da necessidade do mercado na área do Sabugal, pertencente ao distrito da Guarda, que não tinha nenhum distribuidor direto de peças de automóvel. A aposta foi ganha e o mercado de proximidade rendeu-se à empresa, o que possibilitou que tanto a Sabugalauto crescesse, como as oficinas clientes também o fizessem. Em 2010, com a loja do Sabugal numa posição de excelência, foi aberta um novo espaço para distribuição em Pinhel, que não era servida por nenhum distribuidor próximo. Atualmente, a Sabugalauto dispõe de um stock alargado, de modo a responder com rapidez às solicitações dos seus clientes. Nas suas zonas de influência, conta com um serviço próprio de entregas, bem como acordos com as principais transportadoras.

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NOTÍCIAS Produto

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Bosch ampliou gama com nova linha de alternadores Ao acrescentar uma nova linha de alternadores à sua gama de produtos para o aftermarket, a Bosch junta-se à tendência dos componentes cada vez mais compactos e leves. A partir de 2018, a gama conta com alternadores de alto rendimento com diferentes níveis de potência, desde 1,5 a 3 kW. Graças à sua alta densidade de potência, o novo alternador pode, também, ser instalado em compartimentos de motor com pouco espaço. Tem um diâmetro de apenas 133 a 144 mm, dependendo da versão, cobrindo um segmento de potência desde os 130 aos 250 amperes. A nova linha de produto pode fazer face a temperaturas de até 120ºC no compartimento do motor. Graças a uma técnica especial de bobinagem, estes alternadores têm uma densidade de potência destacada. Esta gama apresenta alta eficiência, que cumpre com o alto nível alcançado por outros alternadores da Bosch já disponíveis. Utilizando díodos opcionais de alta eficiência (HED) ou sistema de retificação ativa (SAR), a eficiência pode crescer até 80%. Isto resulta no facto de o alternador requerer uma força mecânica muito reduzida para gerar energia suficiente para abastecer os consumidores elétricos do veículo. O nível de ruído dentro do veículo é outro facto de vital importância, especialmente nos de gama mais alta. Comparando com gerações prévias, o novo alternador foi otimizado neste sentido. Inclusivamente, o ruído magnético foi, significativamente, reduzido, especialmente quando o motor funciona a baixas rotações, como, por exemplo, ao ralenti.

MÉGUIN recomenda limpeza interna do motor Publicidade

A MÉGUIN recomenda a todas as oficinas que, antes da mudança de óleo do motor, façam uma limpeza interna deste. Mudar o óleo atempadamente é fundamental, mas, atualmente, já não é suficiente. Para garantir um serviço de qualidade, a MÉGUIN recomenda a limpeza interna do motor a cada mudança de óleo. Os aditivos de limpeza altamente eficazes dissolvem as formações de resíduos com consistência semelhante à lama e à tinta, envolvem as partículas de sujidade sólidas e as impurezas líquidas. Desta forma, através do uso do aditivo MÉGUIN Motor Flush, todas as impurezas são retiradas do motor através da mudança de óleo. Os motores libertos de sedimentações e sujidade recuperam toda a sua potência com o óleo novo. Este aditivo pode ser usado tanto em motores a gasolina como a gasóleo, sendo compatível com todos os óleos à venda no mercado. A aplicação do Motor Flush faz-se em três passos: Adicionar o Motor Flush ao óleo usado antes de se fazer a mudança; Deixar o motor a funcionar ao ralenti durante 10 a 15 minutos; l Retirar o óleo usado e proceder à mudança de óleo e de filtro. l l

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Eibach lança sistema Pro-Kit para Mercedes-Benz Classe A A Eibach, sediada na Alemanha e mundialmente conhecida pela sua enorme reputação a nível de molas, alargadores e barras estabilizadoras, adicionou à sua gama de molas Pro-kit o novo modelo Mercedes-Benz Classe A. Desenvolvido e testado para uma combinação perfeita com os amortecedores originais, as molas Pro-Kit são o primeiro passo para uma suspensão desportiva. A sua redução do centro de gravidade em, aproximadamente, 25 mm, garante um comportamento dinâmico superior aliado a um visual mais agressivo.

A gama de molas Pro-kit encontra-se disponível em duas versões: E10-25043-01-22 – sem kit AMG; E10-25-043-04-22 – com kit AMG. A Q&F, Lda. é o representante Eibach exclusivo para Portugal.

Würth lança booster de última geração A Würth lançou, recentemente, no mercado o inovador e potente booster de última geração Jump Pack Pro Lítio 12V. Em condições normais, este novo booster põe todos os veículos com uma corrente de 12 Volt a funcionar (compatível com todos os veículos com a gasolina/gasóleo e sistema elétrico de 12 Volt). O novo booster Jump Pack Pro Lítio 12 Volt apresenta materiais e componentes de alta qualidade e é extremamente simples de utilizar, conectar, ligar e arrancar. É um aparelho totalmente seguro e fiável, protegido contra polaridade invertida, faíscas, sobrecarga, picos de corrente e sobreaquecimento. Com um pico de arranque de 2.000 A, o booster Jump Pack Pro Lítio 12 Volt é, sem dúvida, um dos mais potentes do mercado. Para mais informações sobre este equipamento, consultar o link https://eshop.wurth.pt/-/0772070000.sku/pt/PT/EUR/.

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UM SALTO EM FRENTE NA GESTÃO DE COR PERFEITA.

Eleve a gestão de cor a um novo nível com o Genius iQ. A tecnologia futurista não é a única a ser inovadora. O design ergonómico e avançado torna a sua utilização incrivelmente simples.

BEM VINDO AO FUTURO DOS ESPETROFOTÓMETROS. Além disso, o Genius iQ também mede os efeitos o que permite obter a fórmula completa de imediato. E pode enviá-la em instantes para a sala de mistura através do Wi-Fi. Em combinação com o mais recente Standowin iQ, permite aceder a mais de 200 mil fórmulas. E, porque estão armazenados na cloud, são constantemente atualizados com os dados mais recentes disponíveis. Um exemplo do futuro - hoje.

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NOTÍCIAS Produto

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Ate lança nova unidade de controlo hidráulico para ABS Pela primeira vez, as oficinas independentes podem ter acesso a uma peça original para reparar sistemas de travagem ABS. A Continental incluiu a Unidade de Controlo Hidráulico (HCU), um dos principais componentes do sistema ABS Ate MK60, no seu portefólio de peças para o aftermarket. Isto veio facilitar o trabalho de reparação dos sistemas de travagem de inúmeras viaturas. A gama inclui produtos para modelos da BMW, Ford, Mazda, Grupo Volkswagen e Volvo. As oficinas podem encomendar o MK60 HCU como uma peça de reposição no seu distribuidor habitual. “A Unidade de Controlo Hidráulico (HCU) está no coração do sistema de travagem ABS e o MK60 está instalado em muitos veículos do mercado. Substituir um componente defeituoso pela peça nova correspondente também significa garantir a máxima segurança para condutores e passageiros”, referiu Michael Rieth, responsável de produtos da Continental. No passado, havia duas opções: a substituição dispendiosa do controlador ABS completo - consistindo na Unidade de Controlo Eletrónico (ECU) e na HCU - ou a tarefa demorada de abrir o sensor de pressão que está, permanentemente, conectado ao ABS e pedir a uma empresa especializada para repará-lo. Graças à nova extensão do portefólio da Continental, as oficinas independentes podem, agora, simplesmente substituir a HCU no sistema. Para tal, removem o antigo controlador ABS, desmontam o antigo HCU, instalam o ECU ainda em funcionamento com o novo HCU e montam no compartimento do motor.

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DT Spare Parts tem novas mangueiras de intercooler As mangueiras de admissão de ar 1.11618 e 1.11619 caracterizam-se pela alta qualidade de fabrico. A composição correta do material é particularmente importante para a vida útil longa das mangueiras de admissão de ar. As combinações de borracha (MVQ/FMVQ ou ECO/MVQ) suportam temperaturas extremas e são insensíveis à névoa de óleo que assenta, tenuemente, na parede interna das mangueiras de admissão de ar. Ao mesmo tempo, os produtos permanecem elásticos devido às dobras definidas e às inserções têxteis em múltiplas camadas. A estabilidade exigida das mangueiras de admissão de ar é proporcionada pelos anéis de suporte de aço inoxidável e pelos anéis de reforço nas extremidades das mangueiras, que asseguram instalação perfeita e um ótimo encaixe das mangueiras de admissão de ar. Ao serem instaladas as mangueiras de admissão de ar, deve-se tomar cuidado para assegurar que as mesmas e a braçadeira sejam instaladas em posição perfeita e livre de tensão, pois, caso contrário, o ar comprimido pelo turbocompressor poderá escapar. O que poderá provocar perdas de potência ou até mesmo danos no turbocompressor. Se houver um vazamento, a lâmpada indicadora do motor poderá acender-se e a potência poderá ser reduzida. Julho I 2018

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Auto Jalema | Mirandela Auto Jalema | Vila Real

Turbopeças | Vila do Conde

Peças Tavares | M. Canavezes

Turbopeças | Maia

Violantecar | Lamego

Gondofor | Gondomar Oliveira M. & Azevedo | Canedo Oliveira M. & Azevedo | S.J. Madeira

Violantecar | Viseu Variedades Auto | Aveiro

Samiparts | Soure Samiparts | Ansião Samiparts | Pombal

FlexiClick é a nova aparafusadora profissional da Bosch A nova FlexiClick da Bosch é uma potente aparafusadora sem fios que domina praticamente todas as tarefas com os seus diferentes acessórios O comprovado sistema de 18 Volt oferece aos profissionais ainda mais comodidade e flexibilidade para utilizá-la em locais de difícil acesso. A GSR 18V-60 FC Professional da Bosch, com 140 mm, é 7 mm mais compacta do que o modelo antecessor e dispõe de um acoplamento de precisão. O controlo eletrónico impede que a ferramenta aperte excessivamente ao aparafusar. Como resultado, consegue-se um menor desgaste do material e do acoplamento e, consequentemente, uma maior durabilidade da ferramenta e dos acessórios. Adicionalmente, a nova aparafusadora FlexiClick está equipada com KickBack Control: se durante o trabalho o sensor integrado detetar um bloqueio repentino, desliga o motor numa fração de segundo, reduzindo, assim, o risco de lesões provocadas por um possível retrocesso. A GSR 18V-60 FC Professional da Bosch oferece a todos os profissionais, como instaladores ou eletricistas, a possibilidade de aparafusar ainda mais perto dos cantos e coloca à disposição um robusto adaptador metálico. Para além dos acessórios já existentes de martelo perfurador e excêntrico, oferece, também, o acessório angular GFA 18-W Professional (ainda mais compacto) com encaixe hexagonal e o adaptador de bucha GFA 18-M Professional, totalmente metálico.

Centralbat | C. Branco

Samiparts | Leiria Silvas A. Peças | Caldas da Rainha 3R Parts | Santarém Comercialpovos | V.F. Xira Alvercapeças | Alverca Peciloures | Loures Comercialpovos | Porto Alto Soulima | Lisboa

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Auto Acessórios da Fontina | Porto Santo

Bombas de água Bugatti com novas referências

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As bombas de água Bugatti, distribuídas em Portugal pela Atlantic Parts e Sonicel, viram a sua gama de produtos ser alargada com mais de 60 novas referências de 130 marcas de veículos para mais de 350 modelos, incluindo as últimas aplicações, tais como Audi Q2, Citroën C3, Hyundai Tucson, Seat Ateca, Volkswagen Polo, Mazda CX-3 e Kia Stonic. Com esta extensão da gama, as bombas de água Bugatti passam a abranger quase 25 milhões de veículos que circulam nas estradas europeias, o que representa uma cobertura de mais de 70% de todo o parque. Entre as novas referências, destaca-se a PA10244 para as aplicações Volkswagen 1.6 TDI e 2.0 TDI, que contam com quase três milhões de unidades na Europa. Todas as novidades estão disponíveis no site www.bugattiautoricambi. com e no TecDoc. Desde 1972 que a Bugatti Autoricambi S.p.A. projeta, fabrica e comercializa bombas de água para veículos ligeiros e comerciais, estando entre os quatro principais fabricantes deste componente em Itália e entre os oito melhores da Europa. A unidade de produção com base em Brescia, que dispõe de uma área de 24.000 m2, tornou-se parte do Metelli Group em 2017. Com uma fundição dedicada e uma equipa de especialistas que desenvolvem internamente todos os produtos, a empresa oferece ao mercado as marcas: Bugatti, OMB, BWP e Bugatti Classic.

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NOTÍCIAS Produto

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Yuasa tem nova campanha para compra de baterias A GS Yuasa Battery Iberia, S.A. lançou uma nova promoção onde incentiva a compra de baterias Yuasa de qualquer das suas gamas automóvel ou de veículos industriais para compras realizadas até 15 de julho. Dependendo do número de baterias que se compre, podem ganhar-se diferentes relógios Calypso da Festina e escolher um modelo de homem ou mulher.

Compras 50-100 baterias: 1 relógio por cada 25 baterias; Compras 101-200 baterias: 1 relógio por cada 20 baterias; Compras 201-300 baterias: 1 relógio por cada 15 baterias; Compras + 301 baterias: 1 relógio por cada 10 baterias. O pedido minímo para optar pela promoção é de 50 baterias e os brindes serão entregues por cada pedido realizado, não sendo acumuláveis diferentes pedidos dentro do período da promoção.

Hengst reforçou posição nos filtros de habitáculo Numa altura em que a poluição representa um enorme problema e o número de alergias aumenta, é necessário controlar o ambiente dentro do veículo. A Hella Hengst oferece uma geração nova de filtros de habitáculo. O Blue Care remove eficazmente o pó fino, as bactérias, os odores e o pólen do ar. A alta qualidade do filtro de habitáculo Blue Care permite fornecer ar filtrado limpo e protege o interior do veículo das substâncias perigosas no ambiente. Este filtro de habitáculo incorpora cinco camadas diferentes, que conseguem resultados ótimos de forma limpa e coordenada. Com o filtro de habitáculo Blue Care, não só existe um interior livre de odores indesejáveis como, também, livre de substâncias perigosas. Comparado com os filtros de carbono ativos padrão, a tecnologia Blue Care neutraliza alérgenos e bactérias. A primeira camada é composta por um pré-filtro eletrostático que captura as partículas. A segunda camada captura mais carga da poluição. A terceira camada de carvão ativo separa vapores, odores e gases perigosos, como o ozono, óxidos de nitrogénio e dióxido de enxofre. A quarta camada, retém partículas finas de até 2,5 μm. A quinta camada bio-funcional tem um efeito anti-microbiano.

Gear Tronic da LIQUI MOLY muda óleo de forma automática A mudança de óleo das caixas de velocidade automáticas é uma tarefa árdua que não se compara com uma mudança do óleo de motor. O novo Gear Tronic II da LIQUI MOLY trata dessa mudança de forma totalmente automática. A Gear Tronic II permite trocar todo o óleo da caixa de velocidades. Em função do veículo, o acesso faz-se através do tubo de inserção da vareta de medição, através das ligações de tubo flexível no radiador do óleo da caixa de velocidades ou diretamente na caixa. A purga e o enchimento em simultâneo da caixa, procedimento muito sensível, realiza-se de forma totalmente automática e não precisa de ser vigiado. A condução pelo menu através do ecrã tátil é computadorizada e especialmente intuitiva. Para aliviar o trabalho do mecânico, a Gear Tronic II inclui uma base de dados de veículos que indica o óleo de caixa necessário para o respetivo veículo e a quantidade de enchimento. Mas este aparelho não domina apenas a mudança de óleo. Permite, também, integrar aditivos de limpeza e conservação no serviço. Isto faz sentido em termos técnicos e garante um negócio adicional à oficina. Julho I 2018

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Eurol Elance é lubrificante 5W-30 A Eurol lança o Elance 5W-30, um óleo de longa durabilidade 100% sintético para motores Diesel e gasolina que está de acordo com o novo padrão Renault RN17, API SN e classificações ACEA C2 e C3. O novo lubrificante 5W-30 foi desenvolvido para a última geração de motores Renault, incluindo o novo 1.3 TCe. Este motor vai ao encontro dos padrões RN17, o que significa que satisfaz os últimos requisitos de sustentabilidade, mas, também, pode ser utilizado por outras marcas e modelos. Como principais características, destacam-se a redução de combustível e de emissões de CO2; poder ser utilizado em qualquer manutenção em todas as oficinas em motores de uma gama de modelos de várias marcas, como Renault, Volkswagen, Mercedes-Benz, BMW e GM; dá proteção contra ferrugem e corrosão; mantém as peças do motor libertas de pó e depósitos; assegura rápida criação e lubrificação firme; tem elevadas capacidades termais sob condições de operação reforçadas; tem baixa concentração de sulfato e SAPS; está de acordo com os padrões Renault RN17; pode ser utilizado em aplicações RN0700; está disponível em embalagens de 5, 20 e 210 litros, com a referência E100012.

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Da melhor tecnologia OE para o melhor serviҫo aftermarket.

O novo sistema Friction Wheel da DAYCO é único, patenteado e está concebido para transmitir potência da polie da cambota à polie da bomba de água, apenas quando é necessário para o motor. Graças a esta nova tecnologia, a DAYCO oferece ao mercado uma solução completa para série de motores Prince da PSA também utilizados pela BMW/MINI.

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NOTÍCIAS Produto

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Pro4matic lançou novidades Arnott A Pro4matic, empresa nacional especialista em suspensões pneumáticas, que distribui a marca Arnott desde 2009, apresentou algumas novidades para vários modelos à venda no mercado nacional. A saber: - Audi A6 C5 4B Allroad – Amortecedor pneumático dianteiro e traseiro; - Mercedes-Benz Classe GL/ML (X166/W166) – Amortecedor pneumático dianteiro; - Mercedes-Benz Classe E W211 4MATIC – Amortecedor pneumático dianteiro; - Audi A8 D3 4E (S8) – Amortecedor pneumático traseiro Sport; - BMW Série 5 E61 – KIT Compressor + Unidade Válvulas + Relé; - BMW X5 E70 – Compressor suspensão pneumática; - Mercedes-Benz Classe R W251 – Compressor suspensão pneumática; - Land Rover Range Rover L322 – Compressor suspensão pneumática; - BMW X6 E70/E71/E72 – Compressor suspensão pneumática; Os foles de suspensão vêm equipados com borracha ContiTech, Firestone e Goodyear. São soluções de aftermarket com excelente qualidade de construção, de simples instalação, desenvolvido e patenteado nos EUA. Todos os produtos Arnott têm garantia vitalícia contra defeito de fabrico.

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Novo Fuchs Titan Cargo LD4 SAE 5W-30 para motores Scania O novo óleo de motor de ultra elevada performance para intervalos de mudança extensos em motores Scania Euro VI, Titan Cargo LD4 SAE 5W-30, foi desenvolvido para aumentar a gama Titan Cargo, especialmente para a especificação Scania LDF-4. Isto permite que este óleo de motor seja usado em motores Scania D9, D13 e motores a gás com classes de emissão desde Euro I até Euro VI. Graças à compatibilidade com versões anteriores, o Titan Cargo LD4 SAE 5W-30 garante operações ao longo do ano sem problemas em quase todos os motores Scania, proporcionando grande potencial de racionalização. A especificação Scania LDF-4 foi introduzida para cumprir os requisitos dos motores modernos Euro VI e para os correspondentes sistemas de tratamento de gases de escape. Com esta especificação, o Titan Cargo LD4 SAE 5W-30 atinge longos intervalos de mudança de óleo, tanto em trajetos de longa distância como trânsito local. Em contraste com os óleos com especificação Scania LDF-3, o tempo de serviço dos filtros de partículas pode ser duplicado e o consumo de combustível pode ser reduzido em 0,5%.

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Quando chega a hora de substituir os injetores ou as velas de ignição e de incandescência, há um problema comum: ficam presos e os resultados traduzem-se em danos que se tornam grandes numa reparação. É um problema comum nas oficinas e é uma operação delicada. A LIQUI MOLY tem a solução certa, rápida e eficaz para dissolver os resíduos incrustados que impedem a extração dos injetores e das velas. Quando esse problema surge, é comum tentar forçar os injetores e as velas para removê-los, fazendo com que se partam. Isso pode afetar outros componentes, o que aumenta o tempo de intervenção, os riscos e os prejuízos para a oficina. O dissolvente para injetores (Ref.ª 3379) da LIQUI MOLY, penetra na sujidade e na corrosão e permite a desmontagem fácil de injetores, velas de incandescência e de ignição. Graças às suas excelentes propriedades de limpeza, elimina, sem esforço, resíduos de óleo incrustados, sedimentações e crostas de sujidade, que fazem com que estes componentes fiquem presos. Basta pulverizar a zona afetada e esperar 15 a 30 minutos.

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LIQUI MOLY tem solução para desbloquear injetores e velas

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NOTÍCIAS Repintura

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Verniz CC6500 High Performance VOC Clear

Axalta realizou ação nas instalações da Portepim

Novo verniz e protocolo de apadrinhamento apresentados

O novo verniz multiusos CC6500 High Performance VOC Clear, com elevado teor de sólidos e excelente acabamento, pode ser utilizado desde reparações em pequenas áreas até pinturas gerais. Baseado numa nova tecnologia pioneira, o CC6500 High Performance VOC Clear oferece aos pintores um verniz que permite uma aplicação rápida e fácil, com uma boa estabilidade vertical, secagem rápida e que proporciona excelentes resultados com alto brilho. O novo verniz da Cromax foi criado tendo em mente as últimas tendências de produtos de baixa viscosidade. Todas as vantagens deste verniz significam que as oficinas poderão poupar até 15 minutos por trabalho em condições ideais, o que poderá sem dúvida contribuir para que as oficinas aumentem a respetiva produtividade. O CC6500 High Performance VOC Clear, faz parte do Cromax Performance System, permite uma aplicação fácil em duas demãos com um tempo de evaporação curto e proporciona uma excelente molhagem da superfície, resultando num fluxo muito suave. Com uma boa resistência, proporciona um acabamento de alto brilho. Além disso, oferece flexibilidade na secagem que contribui para poupar energia e reduzir custos. Seca

› A Axalta realizou, no passado mês de junho, nas instalações da Portepim, em Coimbra, uma ação que teve dois objetivos: apresentar à Rede de Distribuição Cromax o novo Verniz CC6500 High Performance VOC e o Protocolo de Apadrinhamento de uma viatura entre a Cromax e o Museu do Caramulo

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esignado CC6500 High Performance VOC, trata-se de um verniz, como o próprio nome indica, de elevada performance, flexível e que pretende ser mais uma ajuda na produtividade das oficinas. É flexível porque permite ter uma secagem a 15 minutos/60°C para oficinas que necessitam de fazer reparações mais rápidas e 30 minutos/40°C para clientes que pretendem obter uma poupança energética. Este novo verniz tem com principais características a aplicação rápida, secagem flexível, processos rápidos, e um acabamento com alto brilho. Em sala, a Axalta Coating Systems Portugal fez a apresentação das características e posicionamento deste produto, tendo sido, de seguida, aplicado o novo verniz para que fossem comprovados os resultados anunciados. Quanto à apresentação do Protocolo de Apadrinhamento de uma viatura entre a Cromax e o Museu do Caramulo, consiste em recuperar, nas instalações da Portepim, um Ferrari 400l de 1979 (equipado com motor V12 de 4,8 litros com 315 cv, que traz acoplada caixa de cinco velocidades e permite alcançar uma velocidade máxima de 245 km/h), fruto de uma parceria estabelecida entre a marca premium da Axalta Coating Systems e um dos espaços historicamente mais ricos do nosso país. Esta medida tem como objetivo comunicar as qualidades da gama de produtos Cromax no mercado de reparação de automóveis clássicos. Como prontos principais, a Axalta Coating Systems Portugal destaca cinco: iniciativa de âmbito comunicacional; possibilidade de usar este protocolo na comunicação para o segmento de clientes que trabalham em clássicos; logótipo Cromax na entrada do museu e junto à viatura; possibilidade de fazer reuniões com clientes no Caramulo; possibilidade de andar com a viatura em pequenos percursos durante eventos, desde que tal tenha sido, previamente, acordado.

em apenas 15 minutos a uma temperatura de 60°C e em alternativa, em 30 minutos a uma temperatura de 40°C, pelo que se adapta a uma gama de processos de trabalho com os mesmos resultados fiáveis e de elevada qualidade. Os tempos de secagem rápidos também significam que os componentes podem ser polidos e montados assim que arrefecerem.

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Nexa Autocolor patrocina Assembleia-Geral de Concessionários Peugeot O modelo de negócios para oficinas promovido pela marca Nexa Autocolor foi apresentado na XXXVII Assembleia-Geral da Associação Espanhola de Concessionárias Peugeot, realizada nos dias 14 e 15 de junho, no Hotel Fairmont Juan Carlos I, em Barcelona. Ao longo dos dois dias de trabalho, os profissionais dos concessionários Peugeot puderam ver, em primeira mão, não só os novos produtos e serviços da marca Nexa Autocolor, mas, também, as suas propostas para enfrentar os desafios que os profissionais da área de repintura têm de enfrentar no futuro. Através de um formato que combinou exposições, palestras e mesas redondas, as principais questões e preocupações da rede Peugeot foram abordadas num mercado em mudança e onde o revendedor terá de procurar as melhores opções para ser protagonista no futuro na distribuição e pós-venda, em condições de viabilidade e rentabilidade. Nesse sentido, a marca Nexa Autocolor teve presença marcante numa das mesas redondas, onde foi debatida a gestão rentável das oficinas de chapa e pintura. É possível aumentar a capacidade produtiva do workshop? Podemos reduzir a permanência dos veículos dos clientes? Porque devem os clientes escolher-nos quando sofrerem uma perda? Estas e muitas outras questões foram abordadas pelos especialistas da marca Nexa Autocolor que participaram na mesa redonda. O objetivo foi ajudar os profissionais das concessões a administrar com eficiência a área de chapa e pintura para otimizar os resultados comerciais dos seus negócios.

Zaphiro dá mais um ano de garantia para pistola DeVilbiss

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As populares pistolas pulverizadoras GTi Pro, Pro Lite, PRi Pro Lite e SRi Pro Lite da gama premium da DeVilbiss tinham apenas um ano de garantia até agora. A Zaphiro estendeu para mais um ano a garantia destes produtos nas mesmas condições para materiais e mão de obra contra todos os defeitos de origem. Esta ampliação de garantia renova o compromisso da marca para proporcionar serviços de máxima qualidade às oficinas e é mais uma face da bem sucedida colaboração que a marca Zaphiro mantém com a DeVilbiss há 12 anos. A colaboração traduziu-se em atrativas campanhas periódicas de marketing e dinamização do mercado, mas, também, de vantajosas ofertas para os clientes. Basta assinalar neste contexto a notoriedade conseguida pelas campanhas do Black Friday 2017 ou ainda as últimas personalizações de pistolas para a festa do Halloween do ano passado ou para o Mundial de Futebol que decorre na Rússia.

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NOTÍCIAS Repintura

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Sata comemora 111 anos com pacote de produtos A Sata está a comemorar os seus 111 anos de vida com o lançamento de uma caixa de aniversário, que contém duas pistolas de alta performance SataJet 5000B. Ambas contêm o logo da Sata gravado e são oferecidas numa caixa de transporte prática. As duas pistolas podem utilizar os dispersores de spray que forem necessários no momento.

Masterclass na Mercedes-AMG Petronas Motorsport A Spies Hecker visitou os bastidores da oficina de pintura da Mercedes-AMG Petronas Motorsport em Brackley, Inglaterra, para ver as diferenças face a uma oficina “normal”. Embora alguns aspetos possam ser os mesmos, a verdade é que ambas funcionam de forma muito diferente. A Spies Hecker tem sido um parceiro integral da equipa Mercedes-AMG Petronas Motorsport há mais de quatro anos, fornecendo a tinta para os carros Silver Arrows que ganharam o campeonato anterior. Sendo a única equipa de Fórmula 1 com uma pintura com cores degradês e descolorações complexas, a equipa composta por 10 pintores da oficina de pintura, tem de realizar um trabalho enorme em cada componente. “Sabemos as cores exatas com as quais trabalharemos durante a temporada,” declarou Andrew Moody, responsável pela equipa de pintura. Desde a principal Base 480 Permahyd Hi-TEC, um prata altamente refletivo, uma cor designada por Stirling Silver, até ao preto, existem quatro tons de prata adicionais, graduados de um a quatro, que não estão disponíveis no mercado. Estes têm de ser aplicados de uma forma que o desvanecimento seja impercetível. Além disso, existem três verdes diferentes e dois azuis específicos para as linhas de brilho. “Existem cerca de 100 componentes diferentes em rotação em qualquer momento, mais todas as peças sobressalentes utilizadas nas corridas e temos um conjunto de desafios único, entre os quais a escala. Misturamos Stirling Silver em lotes de 12 litros através de duas balanças inteligentes e utilizamos o software de gestão de cor, Phoenix. Quando atingimos três litros, preparamos mais 12 litros. Isto seria ridículo numa oficina normal, mas, para nós, é essencial.”, disse Andrew Moody.

Cromax lançou P500 Imron Fleet Line 2K Very High Build A Cromax lançou o Primário P500 Imron Fleet Line 2K Very High Build, que foi concebido, especialmente, para o setor de veículos comerciais. Permite uma utilização flexível como primário ou primário aparelho. O rácio de mistura é 5:1 com o respetivo ativador específico, o Ativador ET620 Imron Fleet Line. Além disso, pode ser utilizado para pintar novas peças e fazer reparações, quer em sistema “molhado-sobre-molhado” quer com lixagem intermédia, podendo ser seco ao ar ou em cabina de pintura. É indicado para utilização na pintura nova ou antiga, aço lixado e desengordurado e aço decapado com jato de areia. Necessita de uma ou duas demãos de aplicação com um período de evaporação médio. A Cromax recomenda a aplicação de qualquer camada de revestimento Imron Fleet Line 2K. Para melhores resultados, devem ser seguidos sempre os conselhos na ficha técnica. Julho I 2018

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Spies Hecker preserva aspeto do carbono

BESA apresentou novos sprays ao mercado A BESA ampliou a sua gama de sprays ao incorporar 11 novas referências. São mais produtos que vêm ampliar a já de si completa gama de sprays, respondendo às crescentes necessidades de mercado. Entre as novas referências, encontram-se impressões de fosfato de zinco, impressões universais, pinturas anticalóricas de alta resistência, guia de lixagem, esmaltes sintéticos de alta qualidade em três cores e desengordurantes. Todos estes sprays são apresentados numa embalagem de 400 ml em caixas de 12 unidades. Em conjunto com a apresentação da gama, a marca aproveitou para englobar os sprays em diferentes categorias, que identificam o tipo de produto que vêm representados com um anel de cor na parte superior da embalagem. O lançamento foi acompanhado por um catálogo explicativo da gama completa de sprays da BESA, incluindo informação técnica e instruções de aplicação das 27 referências com as quais contam atualmente.

Os fãs dos componentes de plástico reforçado com fibra de carbono (PRFC) adoram o aspeto da trama característico. O novo selante de fibra de carbono 5605 Permafleet Industry da Spies Hecker, proporciona aos objetos industriais, acessórios e peças fabricados com CFRP uma superfície lisa que realça o aspeto típico da fibra de carbono. A maioria das oficinas está familiarizada com o desafio de pintar componentes de plástico reforçado com fibra de carbono (CFRP), como soleiras laterais ou spoilers traseiros, ao mesmo tempo que se mantém o aspeto visual do padrão de trama característico da fibra de carbono. A solução da Spies Hecker é o novo selante de fibra de carbono 5605 Permafleet Industry. Este selante de poliuretano transparente preserva o padrão de trama da fibra de carbono, apesar das suas excelentes propriedades de enchimento. Para uma ótima proteção UV, recomenda-se a aplicação de uma camada de base para verniz subsequente. Todas as bases para vernizes da Spies Hecker são compatíveis com este novo selante.

Novas pistolas DeVilbiss World Cup 2018

Axalta renovou patrocínio com equipa Movistar Yamaha MotoGP A Axalta Coating Systems foi confirmada como Patrocinador Oficial da Equipa Movistar Yamaha MotoGP no Campeonato Mundial de MotoGP de 2018, que se realiza entre 16 de março e 18 de novembro de 2018. A renovação deste patrocínio, que foi assinada em Itália, marca o nono ano consecutivo em que os sistemas de tintas de repintura da Cromax, uma das marcas premium da Axalta, são utilizados nos camiões de apoio, assim como nas caixas de ferramentas, bancadas de trabalho dos mecânicos e outros equipamentos na box. Além disso, as tintas Cromax são usadas na oficina e nas áreas de receção, estando o logótipo da marca presente nas motos Yamaha YZR-M1 de Valentino Rossi e Maverick Viñales. Para a Axalta, a relação com a equipa Movistar Yamaha MotoGP é fundamental para a sua parceria global estratégica de décadas na área das corridas, que permite à empresa mostrar as suas inovações em termos de tecnologias e produtos, ao mesmo tempo que reforça o seu compromisso com os desportos motorizados de todos os tipos, em eventos importantes como Fórmula 1, NASCAR, WEC e corridas de Formula Student. www.jornaldasoficinas.com

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A Zaphiro vai apostar nas pistolas DeVilbiss World Cup 2018, que utilizam a nova tecnologia GTi Pro e oferecem um rendimento excecional, uma vez que incluem um sistema de atomização inteligente da marca. Esta última, assegura uma qualidade de acabamento muito bom, especialmente com pinturas bicamada, onde o seu precioso padrão de difusão garante uma perfeita orientação de partículas e uma aproximação exata da cor. Esta é a pistola ideal para diminuir a duração dos processos de pintura. O peso face ao modelo anterior foi reduzido em 25%, o que melhora o seu rendimento e ergonomia. A edição limitada DeVilbiss converte esta pistola numa opção ideal para quem não se conforma com a estética padrão das suas ferramentas diárias. É vendida em duas cores: azul para base de água; dourada para a laca. Inclui desenhos alusivos ao Mundial de Futebol. Julho I 2018

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Álvaro de Sousa Borrego juntou pintores algarvios Decorreu, no passado dia 19 de maio, em Paderne, no Algarve, o Encontro de Técnicos de Pintura Automóvel promovido pela Álvaro de Sousa Borrego S.A., em parceria com as marcas 3M e Spies Hecker. O evento contou com a presença de 80 profissionais da repintura automóvel do Algarve. Durante a manhã, os participantes tiveram a oportunidade de assistir a uma palestra informativa sobre as novidades das três entidades organizadoras. De seguida, passaram à exposição exclusiva com as últimas novidades em produtos e equipamentos para repintura automóvel. No final do evento, após um almoço convívio, foram sorteados brindes por todos participantes. Estes encontros têm como objetivo aproximar as marcas aos clientes que, muitas vezes, apenas conhecem o comercial ASB que dá a cara pelas três marcas. Foi uma manhã produtiva e, acima de tudo, divertida.

Acrilac apresentou nova gama de abrasivos SIAPRO

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A Acrilac, distribuidor exclusivo da Sia Abrasives, apresentou, no passado mês de junho aos seus clientes, a nova gama de lixagem 1958 SIAPRO, concebida com o objetivo de aumentar a eficiência das oficinas de colisão. A simplicidade do sistema ajuda a evitar erros de aplicação e permite uma poupança de 20% no tempo que os bate-chapas dedicam ao processo de lixagem nas reparações de veículos. A nova gama permite efetuar um passo a menos em comparação com o processo convencional. Esta poupança de tempo é possível graças à qualidade otimizada do abrasivo, assim como pela redução do grão no processo de lixagem. Cada grão está otimizado para a sua função dentro do processo: corte agressivo com um grão tamanho 100; velocidade com o grão 200; corte direto com grão 300. Isto permite que as oficinas consigam reparar mais viaturas no mesmo tempo, aumentando, assim, a rentabilidade dos serviços. Utilizando o sistema 1958 SIAPRO, também se consegue reduzir o stock de lixas na oficina. Apenas são necessários nove produtos para todo o processo de lixagem, ou seja, cerca de 70% menos do que a linhas de produtos convencionais. A demonstração levada a cabo pela Acrilac confirmou os resultados anunciados, ou seja, uma poupança de tempo de 20% para todo o processo de lixagem.

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Reta pinta reboques cisterna da Paulo Duarte A Reta – Serviços Técnicos e Rent-a-cargo e a empresa Transportes Paulo Duarte, acordaram a pintura de semirreboques cisterna no Centro de Assistência Técnica do Carregado. A Reta chegou a acordo com a empresa Transportes Paulo Duarte, referência nacional e ibérica no serviço de transporte de mercadorias, para a pintura de parte da sua frota de semirreboques cisterna. Este serviço é o resultado do compromisso da Transportes Paulo Duarte no reforço da sua imagem corporativa, onde a empresa pretende dar um novo visual à sua frota circulante. A pintura dos semirreboques cisterna será feita de forma faseada devido à complexidade do serviço e realizar-se-á no Centro de Assistência Técnica do Carregado. Nos últimos anos, a Reta tem dedicado especial atenção ao serviço de pintura, onde expandiu as suas competências e alargou o seu portefólio de serviços. Atualmente, o serviço de pintura da Reta vai muito além do semirreboque comum, abrangendo, também, autocarros, cisternas e outras viaturas mais específicas.

Axalta vendeu espectrofotómetro n.° 50.000 A Axalta vendeu o 50.000º espectrofotómetro a nível mundial desde o lançamento da primeira geração de dispositivos portáteis para a indústria de repintura, em 2005. Os espectrofotómetros são, simplesmente, uma forma melhor de combinar cores e as combinações mais rápidas. Otimizam os processos de fluxo de trabalho, contribuindo para as oficinas pouparem tempo. Para comemorar este resultado, a BYK-Gardner, empresa líder mundial na área de medição e aparência de cores, criou um espectrofotómetro de edição limitada, pintado com Starlite, a cor Axalta para Automóveis do Ano de 2018. A Starlite é uma cor moderna, clara e reflexiva para os veículos atuais e futuros, que usa o processo de tricamada da Axalta para criar um efeito perolado apelativo. O primeiro dispositivo comemorativo foi entregue a Joe McDougall, president of global refinish EMEA da Axalta, por Frank Wagner, presidente da BYK-Gardner, durante o IBIS Global Summit de 2018, em Munique, na Alemanha.

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CARROS COM HISTÓRIA

PEUGEOT 404

Símbolo de robustez

Por: João Paulo Lima Tlm  919 779 303 | Email  jp_lima1@hotmail.com

A Peugeot conseguiu, pela fiabilidade e resistência com o modelo 404, construir uma base que deu corpo praticamente a todas as versões existentes na época. Da praça de táxis às picadas africanas, este modelo foi, durante anos, símbolo da robustez automóvel

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ascido no início dos anos 60, foi produzido em França até 1975, continuando a ser fabricado sob licença em vários países africanos e América Latina até aos anos 90. Desenhado por Pininfarina, que lhe conferiu uma linha inspirada nos modelos americanos da época adaptada à Europa, é apresentado, primeiro, como familiar de três volumes e station. Dois anos mais tarde, surgiu um descapotável e a famosa pick-up, verdadeira ferramenta de trabalho em vários países africanos e utilizada das mais variadas formas. A motorização podia ser 1.6 a gasolina de injeção ou carburador e 1.9 Diesel. A fiabilidade do propulsor a gasóleo neste modelo abriu portas, que a marca utilizou, mais tarde, para desenvolver outras unidades também interessantes neste domínio. Nos anos 60, só duas marcas estavam focadas no mercado dos ligeiros Diesel a Julho I 2018

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nível mundial: Peugeot e Mercedes-Benz. Com o 404, a Peugeot venceu a Mercedes-Benz com o seu 190D e a Austin com o Cambridge nos testes de velocidade, rapidez e economia realizados pela revista «Autocar», em 1965. O modelo da marca francesa foi considerado o familiar Diesel mais rápido do mundo, com uma velocidade máxima de 130 km/h e um arranque dos 0 aos 100 km/h em 25,5 segundos.

Foram fabricadas 2.885.374 unidades deste modelo e, apesar do seu antecessor, o não menos famoso 203 e do modelo que lhe deu lugar, o 504, terem sido referências, nenhum deles marcou tanto o panorama automóvel como o 404. Em Portugal, apesar das praças de táxis terem visto circular muitos modelos desta marca, foi no meio rural onde este modelo sobreviveu mais tempo, podendo, ainda hoje, encontrar-se muitas unidades em pleno funcionamento. Presentemente, pese embora o elevado número de exemplares fabricados, o 404 não é um automóvel fácil de encontrar em condições de colecionador, atendendo à utilização que proporcionou a quem o adquiriu em novo. Os modelos equipados com propulsores a gasolina têm cotações mais elevadas no mercado e, normalmente, encontram-se em melhores condições.   ✱

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GESTÃO 62

Torne a sua empresa numa oficina de confiança

15 coisas que incomodam os clientes das oficinas

› A satisfação total do cliente não é um objetivo fácil de conseguir. São muitos os fatores que influenciam a formação de uma opinião acerca de uma empresa. E todos os pormenores são relevantes

ndicamos a seguir uma série de factos que podem incomodar os clientes e medidas corretivas para tornar a sua empresa na oficina de confiança dos clientes: A espera. Todos temos muito que fazer e ninguém gosta de ficar à espera. Se tem muito trabalho, aborde o cliente e peça-lhe que tenha um pouco de paciência. Não permita que o mesmo se sinta ignorado ou invisível. Caso não seja possível atendê-lo, peça-lhe, gentilmente, que regresse noutro momento do dia se tiver oportunidade. Tratamento pouco gentil. Muitas vezes, as piores perceções são provocadas por uma predisposição negativa dos trabalhadores da empresa. Atenda os seus clientes de forma agradável e dê resposta aos pedidos dos mesmos. Se estiver num dia mau, eles não têm de suportar maus tratos. Consciencialize todo o pessoal para que use um tratamento amistoso. Informação pouco clara. Explique aos seus clientes qual é o problema que o automóvel tem, que reparação terá de fazer, como afetará a utilização do Julho I 2018

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veículo e quais as implicações financeiras. Faça-o de forma a ser entendido, não utilize uma linguagem demasiado técnica. Pense que o seu papel como conselheiro depende da segurança que conseguir transmitir ao cliente. Se ganhar a confiança do mesmo, voltará a recorrer a si no futuro. Desconhecimento dos produtos. A pessoa que atende os clientes deve estar suficientemente preparada para esclarecer as dúvidas dos mesmos. Deve conhecer todos os detalhes dos produtos que oferece e saber distinguir porque é que uma opção é melhor do que outra. Caso contrário, pode gerar desconfiança. Serviço pouco profissional. Implemente alguns procedimentos que confiram profissionalismo e prestígio ao serviço que a sua oficina disponibiliza. Estabeleça períodos de descanso para que os trabalhadores possam comer e descontrair-se fora das instalações e não à vista dos clientes. Elabore e entregue, de forma ordenada, toda a documentação que o cliente lhe solicitar sobre a reparação. Falta de stock. Nem sempre é possível

dispor de todas as peças de substituição necessárias na oficina por falta de espaço de armazenamento, mas é importante fazer uma boa previsão. Tente fazê-lo com as peças de substituição que mais irá necessitar em função da sazonalidade. Por exemplo, no inverno, lidará, seguramente, com mais avarias da bateria, ao passo que, no verão, não deverá deixar esgotar o gás refrigerante. Atraso na entrega. Muitas pessoas dependem do respetivo automóvel nas atividades quotidianas e estar sem o mesmo implica um verdadeiro problema. Se, por algum imprevisto, a entrega se atrasar em relação à data acordada, avise o cliente para que possa procurar uma alternativa. Danos no veículo. A última coisa que um cliente espera quando vai buscar o automóvel à oficina é detetar dados que este não tinha quando o deixou lá. Se, por acidente, surgiu algum dano no decorrer da reparação, assuma a responsabilidade e tente corrigir o prejuízo causado. Preço acima do acordado. É possível que, ao efetuar a reparação, detete danos que não tinha previsto e que po-

derão aumentar a fatura. É importante que, nestes casos, avise o cliente e que não realize qualquer reparação para a qual não tenha sido autorizado. Uma vez aprovado o orçamento, apenas o poderá aumentar com o consentimento do cliente. Aspeto descuidado das instalações. A oficina deve estar sempre organizada, limpa e arrumada. Reponha as ferramentas no respetivo lugar após as ter utilizado, elimine as caixas e os resíduos gerados, tenha as estantes organizadas e evite que estejam vazias, mantenha as zonas de passagem livres… Para além de facilitar o trabalho do pessoal, dará uma imagem de profissionalismo aos clientes. Ambiente desagradável. As perceções sensoriais também são um ponto importante a ter em conta. Os maus cheiros, o frio ou o calor, a falta de ventilação, o excesso de ruído ou a iluminação insuficiente podem tornar incómoda a permanência do cliente na sua oficina, pelo que deverá minimizar, tanto quanto possível, todos estes fatores. Má predisposição no serviço de pós-venda. A experiência dos seus clientes não termina quando o automóvel sai da oficina. Por vezes, a reparação não é eficaz. A peça dá problemas ou a avaria permanece. É sua obrigação enquanto profissional tratar destes contratempos e dar resposta aos seus clientes. Caso tenha de recorrer à garantia das peças, certifique-se de que explica tudo corretamente ao cliente para lhe transmitir tranquilidade. Para minimizar estes problemas, utilize sempre peças de substituição de qualidade e confiança. Não encontrar informação sobre a empresa. Torne-se visível para os clientes! Utilize as ferramentas online para disponibilizar toda a informação que possam necessitar: localização, horários, dados de contacto, serviços e especialidades. Muitas vezes, a decisão de ir a uma oficina ou a outra depende das facilidades que se oferecem aos clientes para acederem aos serviços. Não se deve perder uma oportunidade de venda por uma má disponibilização da informação. Mantenha atualizado o seu website e os perfis nas redes sociais. Realizar comunicações incómodas. No seguimento do que foi referido na secção anterior, faça um uso correto dos seus canais de comunicação, disponibilizando conteúdos interessantes para os seus clientes. Recorra a temáticas variadas, disponibilize conselhos, promoções, curiosidades… Assim, evitará tornar-se repetitivo ou intrusivo. Não estar acessível na Internet. Se um cliente se dirige a si através de um canal online, o mínimo que pode esperar é uma resposta da sua parte. Seja uma opinião, uma consulta ou uma crítica, já que se deu ao trabalho de entrar em contacto consigo, responda-lhe e procure satisfazer as necessidades do mesmo. ✱

Fonte: “Elige calidad, elige confianza”

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EMPRESA Open Parts

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Transparência é tudo › A Open Parts (OP) chegou ao mercado português em 2016, ano em que começou a ser distribuída pela AleCarPeças e pela Soarauto. Desde essa data que tem vindo a ganhar notoriedade e vendas Por: Ricardo Carvalho

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istribuída pela EXO Automotive, empresa italiana fundada em 1992, a marca de peças automóvel Open Parts está presente em mais de 20 países e aposta no lançamento constante de novas gamas. A EXO vende na Europa mas, também, na América do Sul, África e Médio Oriente, trabalhando apenas peças para automóveis. Tem uma gama que inclui filtros, travões, kits de distribuição, vedantes para bombas de água, kits de correia do motor, embraiagens, direção e suspensão. Tudo o Julho I 2018

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que está ligado à manutenção do veículo. E ainda óleos de motor. Na última renovação da gama, que ocorreu em outubro de 2017, foram introduzidos amortecedores. O sucesso foi enorme. A marca tem tido excelente feedback dos vários mercados e dos distribuidores em todo o mundo. Uma extensa oferta com mais de 15.000 artigos em stock garante à Open Parts uma elevada cobertura do parque circulante. Dispõe de um armazém central em Pádua, de onde distribui os produtos para todo o mundo. Os pedidos são entregues no

máximo de 48 a 72 horas, na Europa. n  PROCESSO CONTROLADO De visita a Portugal para participar em dois encontros com clientes, Ivan Foria, diretor de vendas da Open Parts, esteve à conversa com o Jornal das Oficinas. Bastaram 30 minutos de conversa com ele para percebermos que é apaixonado pelo que faz e que está preocupado em mostrar a qualidade das suas peças, reforçando a ideia de que a transparência neste negócio é fundamental para o seu

crescimento. Assim tem sido. Nesta empresa, não existem muitos segredos e Ivan Foria é o primeiro a reforçar esse aspeto. Não têm fábricas, logo as peças são desenhadas e desenvolvidas por engenheiros que trabalham na EXO Automotive, sendo, posteriormente, construídas por fabricantes externos. Todavia, com parâmetros de qualidade equivalentes aos das peças originais. Foria afirma que, “para se fazer produtos de qualidade, temos de começar com o desenho da peça, seleção de matérias-

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-primas e, depois, R&D (pesquisa e desenvolvimento), de forma a percebermos como o produto deve ser feito. Uma vez colecionada toda esta informação e material, enviamos para os nossos parceiros que a produzem de acordo com os padrões que temos. Sendo a qualidade uma das premissas da empresa, todo o processo de produção é controlado. Existe um gestor de qualidade e um laboratório dentro do armazém, no qual são realizados vários controlos. Se é pedido um amortecedor a determinada fábrica, quando chega é testado e desmontado, de forma a perceber se foi produzido de acordo com os padrões da Open Parts. Basicamente, a empresa testa cada unidade que recebe”. Faz o mesmo com as baterias, ao ponto de que quando receberam a norma ISO, foi-lhes dito que esta era a primeira vez que viam uma empresa na Europa a ter tanto cuidado na forma como testa os seus produtos. “Se quisermos ser competitivos, temos de chegar a este patamar, reforça o responsável”. n  TRANSPARÊNCIA É ESSENCIAL Para Ivan Foria, o mais importante, para além de tudo o que foi dito anteriormente, é a transparência no negócio. A quantidade de vezes que o responsável frisou este aspeto, deu-nos a garantia de que é um dos pilares da sua forma de trabalhar. “Na EXO, temos uma relação muito estreita e amigável com os nossos distribuidores. Tomamos as decisões com eles. Não fazemos nada sem lhes perguntar. Tentamos funcionar como uma rede de empresas. É verdade que somos fabricantes, mas, no final do dia, o trabalho tem de estar feito, temos de ter partilhado com os vários distribuidores as nossas ideias e aquilo que queremos fazer”, realça. n  REDE DE EMPRESAS PARCEIRAS Por essa razão, a empresa criou, digamos, uma espécie de rede. A Open Parts é a marca e os Open Partners são os parcei-

EXO Automotive é pilar fulcral da Open Parts A EXO Automotive comercializa, com a marca Open Parts, um total de 15 mil referências, abrangendo grande parte do parque automóvel. São cerca de 50 pessoas a trabalhar. Todavia, a parte da logística é feita em regime de outsorcing de forma a conseguirem dar mais atenção aos parceiros. Têm um armazém de 200.000 m2, com todo o stock, mas existem mais alguns espaços, de menores dimensões, espalhados por outros países, que ajudam nas entregas. Em Itália, a entrega é feita em 24 horas enquanto noutros países europeus entre as 48 e as 72 horas. No ano passado, a empresa atingiu um volume de vendas de 20 milhões de euros.

ros e distribuidores. Sempre procuraram parceiros e nunca clientes. Há três anos, decidiram mudar a estratégia de distribuição, tendo começado a construir do zero a rede de vendas. Foi uma manobra arriscada, mas Ivan Foria e a empresa sentiram que o negócio seguia o caminho errado. Vender e comprar apenas não era, de todo,m o que queriam. Desejavam ter uma família que pudesse estar em contacto permanente e trocar informações e ideias. Não importava que uma estivesse em Portugal e outra em Itália. Assim que entrou para a empresa, em 2015, criou os Open Partners, os distribuidores. Depois, inaugurou as Open Shops, as lojas, que foram selecionadas pelos distribuidores para venderem as peças Open Parts. Para 2018 e 2019, o grande objetivo passa por abrir oficinas com a marca Open Parts, as Open Garage, sempre com o conceito de transparência

em mente. Em rede, vão partilhar toda a informação entre estas três peças fundamentais da empresa. O próximo passo é ligar as lojas, conectá-las. Existe uma rede de integração onde todos sabem o que se passa e têm acesso a tudo. Ivan Foria explica que, “para fazer isto, temos de ter a certeza que os nossos produtos são de qualidade, que prestamos atenção às embalagens. Por exemplo, as nossas embalagens são muito apelativas e

Controlo de qualidade constante A Open Parts garante um controlo de qualidade constante, desde a seleção dos materiais até aos testes de segurança e resistência. A qualidade das peças é validada em todas as etapas do processo de fabrico, para garantir um produto final sem falhas. Há vários fatores a ter em conta: para além da validação da qualidade do produto, é necessário avaliar se o mesmo está em conformidade com os padrões de qualidade internos da Exo Automotive, empresa certificada pela TÜV.

chamam a atenção. E depois de abrirmos aquela caixa, queremos ter um produto de qualidade no seu interior. Temos um produto ao nível do primeiro equipamento. Em alguns países, temos produtos homologados para serem vendidos dentro das oficinas oficiais. Podemos comprar original ou Open Parts, com a mesma qualidade”. n  CONTINUAR A CRESCER Para o futuro, estão a desenvolver a marca em vários países e a planear reforçar a presença na América, especialmente na do Sul. Mas há mais mercados para alcançar, até porque, tendo produtos de qualidade, não será difícil entrar em países onde as peças são inferiores e onde há dinheiro... não há é peças! Ivan Foria revela ainda ao Jornal das Oficinas que pretende marcar presença, em setembro próximo, na Automechanika Frankfurt, bem como em feiras a realizar na América do Sul, no Panamá e em Lisboa, esta última no mês de outubro (MECÂNICA). No ano que vem, na Autopromotec e, também, na Rússia. No mercado português, o objetivo passa por continuar a crescer com as empresas parceiras, que têm feito um trabalho profissional e dentro daquilo que a Open Parts e a EXO pretendem. Duas parcerias de grande sucesso.   ✱

EXO Automotive Export sales manager  Ivan Foria  |  Morada via San Marco, 11c, int. 69, 35129 Padova (Italy)  |  Telefone  +39 049 744 99 75 Email ifora@exoautomotive.it  |  Site www.exoautomotive.com www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Motorbus

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Conceito duplicado › Com a inauguração da loja na região de Lisboa, a Motorbus dá uma resposta às muitas solicitações dos seus clientes. O objetivo é duplicar o conceito da empresa no setor das peças para pesados, respeitando sempre o seu ADN Por: Jorge Flores

N

um negócio como o das peças para veículos pesados, a presença física nunca será um pormenor. A Motorbus, empresa solidificada a norte do país, há muito que sentia o apelo do mercado do sul, mas nunca tinha avançado para a criação de uma loja própria. Aconteceu há pouco mais de um mês, numas amplas e modernas instalações em Castanheira do Ribatejo. “Era uma ideia que estava pensada há quase três anos. Estávamos a travar, a travar... Mas chegou uma altura em que colocámos um comercial, cá em baixo, a fazer a zona. E só olhámos para isto com olhos de ver quando os clientes começaram a pedir a nossa presença”, explicou Pedro Lebre, responsável da Motorbus, ao Jornal das Oficinas. Até agora, a atividade da empresa, nesta região, resumia-se a vender uma determinada “peça específica”. Por outras palavras, “o pão com manteiga e o café não vendíamos. Só em circunstâncias específicas é que conseguíamos entrar no mercado cá”, esclareceu. Ora, no setor dos pesados, em particular, esta não poderá ser a receita. “É impossível. O autocarro

não pode estar parado”, acrescentou. n  VANTAGENS GEOGRÁFICAS A localidade escolhida é fácil de explicar. É tudo uma questão de geografia. “Os acessos, perto da A1, são excelentes. Estamos próximos do Carregado, da Castanheira do Ribatejo e de Vila Franca de Xira. Estrategicamente, é muito importante. Não estando em Lisboa, estamos numa zona limiar. Permite-nos chegar a toda a zona de Leiria, Santarém, Torres Novas, Entroncamento. E ter uma maior abrangência”, frisou. Por enquanto, ainda é cedo para falar de balanços da nova loja. Pedro Lebre deu conta de uns promissores primeiros dias. “Tem sido uma agradável surpresa. As pessoas reagiram bem. Temos muitos clientes novos. Logo em 15 dias. Mesmo clientes que estavam a ser ‘trabalhados’ por outros players têm a curiosidade de conhecer o nosso novo espaço. Porque já ouviram falar. Tem sido muito positivo”, disse. A nova loja de Castanheira do Ribatejo dispõe de um armazém com 2.200 m2,

uma sala para formação de clientes, no piso superior, e uma zona de exposição e escritórios. Em termos de capacidade, Pedro Lebre garantiu que têm “cinco a seis anos de stock, picking e referências”. Basta ver que, atualmente, “dispomos já de cerca de 500 mil euros em stock. Num mês, já é considerável. Mas, para funcionar a 80%, ainda em temos de liberar stock. Ainda há caminho pela frente”, reconheceu o responsável da Motorbus. n  VINCAR PRESENÇA O investimento no novo espaço foi considerável. Mas Pedro Lebre não espera um retorno imediato. “Quando nos metemos nas coisas, não é a pensar no investimento a curto prazo. Isto é uma maratona. Era inevitável. A empresa já estava aqui ‘presa por um colete de forças’. Estávamos a fazer serviço para todo o país e ilhas, tudo a partir de um ponto logístico. Estava a tornar-se cada vez mais difícil porque a estrutura estava a aumentar e não saíamos do nosso ponto de conforto. Com as instalações em Lisboa, as coisas começam a ganhar corpo. Achamos que podemos

trabalhar melhor, prestar melhor serviço”, afirmou. Por isso, “a rentabilidade, neste momento, não é o mais importante. Ganhar sustentabilidade, sim. Dar a conhecer a empresa aos clientes. Há, aqui, um potencial enorme. O potencial existe, as condições existem. Só pode correr bem”, acrescentou Pedro Lebre. Questionado sobre as diferenças entre a “vida” da Motorbus a norte e a sul, o responsável assegurou que o objetivo é, precisamente, a duplicação de um mesmo conceito. “Esta loja é uma réplica da que temos a norte, onde estamos completamente identificados com o mercado, com o cliente e com o produto. E é o que queremos cá em baixo”. De resto, o mercado está a atravessar uma boa fase. “Dá para todos”, defendeu. “Temos de estar atentos e preparados. E ir sempre reinventando o negócio e arranjando peças que os outros não tenham”, disse. Dentro de seis meses, Pedro Lebre acredita que a nova loja entrará em “velocidade cruzeiro”, para, depois, ao fim de quatro ou cinco anos, alcançar o patamar da atividade a norte do país. O passo, para tal, está dado.  ✱

Motorbus Gerentes  Óscar Pereira, Pedro Lebre e Joel Lebre  |  Morada  Rua do Carril, n.° 33 C, 2600 – 623 Castanheira do Ribatejo Telefone  263 287 000  |  Email motorbus@motorbus.pt  |  Site www.motorbus.pt Julho I 2018

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EMPRESA CYR

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Carlos Esteves, um dos gerentes da CYR, em frente às novas instalações, que estão a funcionar desde o dia 2 de junho

Soluções de A a Z › Fundada em novembro de 2005, a CYR é uma organização com oito sócios que tem nas marcas NTNSNR e Koyo a sua base. Mas a atividade da empresa de Torres Vedras não se resume aos rolamentos, uma vez que cobre as áreas de hidráulica, pneumática, ferramentas manuais e elétricas, equipamentos oficinais e montagem de oficinas. A mudança de instalações permitiu-lhe entrar numa nova dimensão Por: Bruno Castanheira

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CYR começou, basicamente, a trabalhar com rolamentos, vedação e hidráulica, áreas que eram já do conhecimento das pessoas que a fundaram. Já lá vão quase 13 anos. A origem do nome? “Quando a empresa foi criada, em novembro de 2005, pretendíamos ter intervenção no mercado ibérico, aproveitando o facto de existirem duas marcas importantes (SNR e Koyo) numa empresa onde trabalhava um dos sócios da CYR”, começa por revelar Carlos Esteves. Acrescentando, de seguida, que “havia um mercado ibérico por explorar”. E que “o nome CYR nasce de Comércio Ibérico de Rolamentos. Ainda que com um ‘Y’ em vez de um ‘I’, uma vez que só o pudemos registar com ‘Y’. Em 2009, houve oportunidade de a CYR Julho I 2018

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adquirir uma empresa vizinha, a Tecnoteste, que desenvolvia a sua atividade com ferramentas manuais e elétricas, equipamentos oficinais e distribuição de ar líquido. “O anterior proprietário da Tecnoteste passou a ser sócio da CYR e integrámos no nosso negócio essas três vertentes, que vieram complementar a nossa gama e permitir aos vendedores que andavam no terreno ter um portefólio muito mais interessante”, conta Carlos Esteves. “Porque uma coisa é andar a vender rolamentos e vedação. Outra, é vender, também, tudo aquilo que é consumível de oficina, ferramentas e equipamentos, o que acaba por ser melhor para todos e por dar mais motivação aos vendedores. Essa foi, pelo menos, a nossa perspetiva”, frisa o gerente.

n  VASTO PORTEFÓLIO A Tecnoteste, que é 100% propriedade da CYR, tem um ramo de negócio muito específico, que é a distribuição de gases de soldadura. Uma área que, de acordo com o responsável entrevistado pelo Jornal das Oficinas, dá muito trabalho mas é muito interessante, até porque acaba por trazer o cliente para as outras vertentes de negócio da CYR. A especialidade da empresa de Torres Vedras não se resume, hoje, a rolamentos, vedação e hidráulica (que, juntas, representam 60% do volume de faturação, havendo a perspetiva de crescer), uma vez que pneumática, ferramentas manuais e elétricas, equipamentos oficinais e montagem de oficinas são outros braços do negócio. Contudo, a área dos rolamentos é a mais forte. Até

porque a CYR faz distribuição para todo o território nacional (ilhas incluídas). “Na nossa zona, temos representação exclusiva da NTN-SNR. Já na Koyo, somos distribuidores master para Portugal e Galiza. Depois, temos mais duas ou três marcas de rolamentos mais acessíveis e complementares”, explica Carlos Esteves. Dado curioso é o facto de a CYR conseguir servir o cliente com produtos que não fazem parte das suas áreas de negócio. “Acabamos por arranjar tudo o que o cliente necessita, mesmo não tendo stock em determinadas áreas, graças ao leque bastante alargado de fornecedores e às boas relações que temos com todos eles”, diz o gerente. “Tem sido também por isso que temos crescido. E, como consequência, aparecem outras áreas

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de negócio que avaliamos se vale ou não a pena ter stock. Foi um pouco assim que surgiu a pneumática. Certo dia, apareceu-nos a SMC a atribuir-nos a representação na nossa zona. A pneumática não tem o volume de negócios da vedação, mas tem estado em crescimento. É expectável que tenhamos mais áreas de negócio, mas de forma controlada”, conta Carlos Esteves. Nos últimos dois anos, o crescimento da CYR deveu-se, essencialmente, à montagem e remodelação de oficinas, uma vez que a empresa dispõe de know-how, assistência técnica e equipamentos. “Neste momento, estamos responsáveis pela montagem das últimas oficinas da Feu Vert em Portugal. E várias organizações da nossa região já começaram a confiar em nós para a montagem das suas oficinas, mesmo fora do setor automóvel. Por outro lado, começámos a representar marcas de equipamento oficinal que nos permitem encarar essa tarefa com muito mais confiança, como é o caso da Mastercool”, explica o gerente. “Temos estado a diversificar as nossas áreas de negócio, mas sempre com produtos ou gamas que sejam conexas às que já trabalhávamos. Não pretendemos ser um player com todas as áreas de negócio do aftermarket automóvel. Não faz sentido. Nunca trabalharemos a chapa, por exemplo”, refere. Por outras palavras, existem áreas de negócio nas quais a CYR nunca entrará. “Mas há outras que estamos, constantemente, a estudar se vale ou não a pena adicioná-las, em função da utilidade para os clientes. Temos procurado crescer não com a abertura de novos clientes, mas dando uma resposta cada vez mais completa para os clientes existentes, que lhes permita confiar em nós para tudo aquilo que necessitam”, assegura Carlos Esteves.

n  NOVAS INSTALAÇÕES Com uma equipa composta por 20 colaboradores e um carteira de cerca de mil clientes ativos (95% deles profissionais), a CYR não esconde que, no ano passado, a área que mais cresceu foi a das montagens oficinais. “A faturação é totalmente diferente (bem mais elevada) em relação, por exemplo, à área dos rolamentos para camiões. É evidente que as margens são muito mais baixas, mas estamos a falar de empresas que nos dão a segurança de que vamos fazer o trabalho e receber atempadamente. Algumas até fazem o pagamento antecipado de uma parte da obra. Temos essa segurança. O nosso crescimento tem sido aí. Mas na área de rolamentos temos potencial de crescimento e vai ser uma das nossas apostas”, afirma o responsável. Em termos de marcas, para além de NTN-SNR e Koyo, que são as principais na área dos rolamentos, a CYR dispõe da Cortecto (uma das maiores do mercado em vedação), SMC (líder mundial em pneumática), Teng Tools (marca de ferramentas manuais e oficinais de segunda linha, da qual tem a representação exclusiva na região), Wera (ferramentas de nicho de elevada qualidade), Mastercool (acessórios e equipamentos para ar

condicionado/refrigeração) e Chicago (ferramenta pneumática). E, com a mudança de instalações, no passado dia 2 de junho, surgiu a Metabo (número um em ferramentas elétricas) e Beta (ferramenta manual de primeira linha). As melhorias da mudança são evidentes. Ao adquirir o espaço exatamente ao lado do qual estava, a CYR passou a ter 750 m2 de armazenagem (eram 490 m2) e ganhou entre 500 a 600 m2 de área entre os primeiro e segundo pisos. Além disso, as novas instalações possibilitam que o sistema de armazenagem vertical da Kardex, que ocupa 12 m2 e permite arrumar 150 m2 de prateleiras, possa funcionar em pleno no final de julho deste ano. Já a nova loja, é quase o dobro da anterior. “Aproveitámos a mudança de instalações para fazermos muitas melhorias. A nossa oficina de hidráulica passou a ter melhores condições de trabalho. O atendimento ao público da área de hidráulica evoluiu consideravelmente, até porque o acesso melhorou e passou a ter uma sala de espera. E, dentro de pouco tempo (final de julho), começará a funcionar um sistema de senhas que colocará ordem no atendimento da loja, que dispõe de uma área maior de exposição. A zona de assistência oficinal também melhorou consideravelmente”, elenca Carlos Esteves. Acrescentado ainda que “a loja online estará a funcionar este ano. Será mais fácil de utilizar e mais intuitiva para o cliente. Queremos que nos reduza pressão interna. Não pretendemos ter uma loja online com colaboradores a responder aos pedidos que entram por esta via. Isto implica um investimento não só na própria loja online, como no fornecedor do software de gestão, que tem de desenvolver a ferramenta necessária para que a comunicação entre o cliente da loja online e a receção do artigo passe apenas pelas mãos de uma pessoa, que

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é quem retira o artigo do sistema de armazenagem vertical e o coloca dentro da caixa. A loja online vai começar com rolamentos, vedação e pneumática”, revela o responsável. n  ROTA DE CRESCIMENTO Em 13 anos de atividade, só houve um ano em que a CYR não cresceu. E, para evoluir, a empresa candidatou-se ao Portugal 2020. “Se o projeto for aprovado, há mais investimentos que vamos fazer, nomeadamente na área da hidráulica, onde planeamos adquirir uma segunda máquina para fazer tubos. E estamos a avaliar a aquisição de uma máquina para dobrar tubos de travão. Além disso, planeamos colocar, também, painéis solares para reduzir quer a nossa pegada ecológica quer os consumos de eletricidade das novas instalações. A perspetiva de futuro, a curto prazo, passa por consolidar a nossa presença no novo espaço. Acabar de organizar tudo o que temos de organizar e colocar a funcionar a loja online em ligação ao sistema de armazenagem vertical, para, com isso, termos uma base de suporte interno de logística que nos permita crescer a nível nacional nos rolamentos”, afirma o Carlos Esteves. Alertando, de seguida, que só pondera aumentar o número de clientes e ter uma presença mais forte a nível nacional nos rolamentos se a empresa tiver capacidade logística para satisfazer essa aposta, sem penalizar os atuais clientes. “Neste momento, temos uma taxa de resposta de 24 horas. Se tivermos o artigo em stock, a nossa capacidade é, muitas vezes, inferior a oito horas. Este é um dos segredos do nosso sucesso”, assegura o gerente. A concluir, refira-se que a CYR tem sido PME Líder desde a criação do estatuto. E que foi PME Excelência por quatro vezes na sua história: 2011, 2012, 2014 e 2016.  ✱

CYR – Comércio Ibérico de Rolamentos, Lda. Gerentes  Carlos Esteves, José Luís Costa e André Santos  |  Sede  Casal Sereno, EN 8-2, km 1, Fração C, 2560 – 239 Torres Vedras Telefone  261 334 630  |  Fax  261 334 631  |  Email geral@cyr.pt  |  Site www.cyr.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Auto Valério Manata Service

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Equipa da Auto Valério Manata (da esq.ª para a dta.): Vasco Manata – Técnico de vendas; Nuno Ferreira – Mecânico; Francisco Leal – Pintor; Paulo Manata – Gerente; Luís Violante – Responsável de Oficina; António Dias – Mecânico; Rui Correia – Rececionista; Vítor Ferreira - Pintor

O teste dos anos

› Para uma empresa, estar 50 anos no mercado é um teste concludente. Mas, se o percurso da organização for sempre linear, em desenvolvimento constante, aumentando a clientela e o prestígio no mercado, tal significa que o teste foi ultrapassado com alta nota e distinção Por: João Vieira

É

o caso da Auto Valério Manata, empresa criada, em 1965, por Valério Manata e dedicada ao comércio de veículos. Mais de cinco décadas depois, inicia-se uma nova etapa na vida desta empresa, com a inauguração de uma oficina multimarca em Mem Martins, zona onde se têm instalado, neste último ano, várias grandes empresas e hipermercados com novos equipamentos, que, seguramente, vão trazer mais emprego e clientes para o concelho, sendo prenúncio de uma economia em crescimento. “É um projeto que já há muito tempo estava pensado e planeado e que, agora, foi concretizado. A abertura de uma oficina moderna e bem equipada, que nos permitisse dar resposta eficiente às necessidades dos clientes, era inevitável. Quando surgiu a oportunidade de adquirir estas novas instalações, não tive dúvidas. Agora, estamos totalmente autónomos nos serviços de manutenção e reparação de viaturas, o que se torna numa vantagem competitiva e numa garantia de qualidade acrescida. A oficina é o complemento essencial para a atividade do comércio de

viaturas”, disse Paulo Manata. Há muito tempo que a maior aposta da Auto Valério tem sido num pós-venda de excelência e a nova oficina vai ajudar muito na fidelização dos clientes. “A fidelização mais antiga é de um cliente que comprou o seu primeiro veículo ao meu pai, em 1967. Em 2017, fui eu que lhe vendi um novo, que espero não ter sido o último”, reforçou. n  OFICINA COMPLETA A Auto Valério Manata é uma oficina completa, no sentido que presta todos os serviços de manutenção e reparação, nomeadamente mecânica, eletricidade, chapa e pintura, pneus e diagnóstico. Conta com cinco elevadores e três máquinas de diagnóstico para dar resposta aos serviços de mecânica e eletricidade. “Fazemos todo o tipo de serviço oficinal, desde a mecânica à pintura, passando pelo diagnóstico de motor, reparação de componentes elétricos e eletrónicos, montagem de pneus... e muito mais” referiu. A oficina dispõe de uma receção com um espaço confortável, onde os clientes podem aguardar pela entrega da viatura.

Ao lado, encontra-se um amplo espaço utilizado para stand de viaturas e, também, como centro de exposições de obras de arte, funcionando como um polo cultural numa localidade que tem crescido e se tem desenvolvido no concelho de Sintra. Atualmente, tem a decorrer uma campanha “Pack Manutenção”, que, a partir de €49, oferece a mudança de óleo e filtro de óleo, para além de check-up a 15 pontos de segurança do veículo. “Estes serviços são, hoje, indispensáveis para captar clientes e para manter a proximidade com eles. Inicialmente, tínhamos uma clientela, essencialmente, formada por clientes que adquirem viaturas no nosso stand. Hoje, com estas instalações, a Auto Valério Manata vai ser procurada por todos os tipos de clientes, sejam empresas ou particulares, isto é, o cliente final”, afirmou. n  EQUIPA MOTIVADA Com a mudança para as novas instalações, os oito colaboradores que constituem a equipa estão ainda mais motivados para desempenhar um bom serviço aos clientes. A nova oficina oferece as me-

lhores condições de trabalho e todos os equipamentos são de marcas premium, que garantem uma boa qualidade de serviço. Na área da repintura, trabalha com a Standox, que dispensa apresentações. “É uma marca que oferece as melhores garantias de qualidade, eficiência e rentabilidade aos nossos trabalhos de repintura” enalteceu Paulo Manata. n  NO FUTURO, NOVOS DESAFIOS Não há dúvida nenhuma que o percurso evolutivo da Auto Valério Manata é, em si, um exemplo de boas práticas a nível do serviço e de relacionamento com os clientes. “Faço um balanço muito positivo da atividade da empresa ao longo dos seus mais de 50 anos de história. Tendo a consciência que o mercado tem altos e baixos, temos de estar preparados para as dificuldade. Mas com seriedade, trabalho, dedicação, espírito de sacrifício e muita paixão, conseguimos os nossos objetivos e esta enorme família, que são todos os nossos colaboradores, parceiros, fornecedores e clientes, que não para de crescer”, concluiu. ✱

Auto Valério Manata Service Gerente  Paulo Manata  |  Morada  Estrada do Macieira, 15-17, 2710 - 612 Sintra  |  Telefone  219 239 280 Email autovalerio@gmail.com  |  Site www.autovalerio.com Julho I 2018

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EMPRESA Autopeças Cab.

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A nova loja de Alverca da Autopeças Cab. dispõe de uma gama muito abrangente de peças, pois isso faz parte da filosofia da empresa desde o início da sua atividade

Às portas de Lisboa › A Autopeças Cab., fundada por Carlos Barata, inaugurou a sua quarta loja, deste feita em Alverca. Localizada num local privilegiado, à beira da Estrada Nacional 10, tem uma área de 1.000 m2 só com um piso e conta com um amplo parque de estacionamento, mesmo em frente às instalações Por: João Vieira

E

m declarações ao Jornal das Oficinas, André Cruz, gestor de stocks e frota, afirma que “Carlos Barata sempre teve o sonho e o desejo de abrir uma loja na zona da Grande Lisboa. Quando encontrou este espaço, não hesitou em avançar com a abertura de uma nova loja, que tem a vantagem de estar às portas de Lisboa e de dispor de uma boa área para stock de peças e atendimento ao público. É uma zona com muitas oficinas e stands de veículos novos, usados e importados. É graças a estes últimos que o mercado das peças tem crescido, pois tratam-se de veículos com muitos quilómetros a precisarem de peças para continuarem a circular com eficiência e segurança”. n  GAMA SEMPRE DISPONÍVEL A nova loja, tal como acontece com as restantes, dispõe de uma gama muito abrangente de peças e componentes, pois isso faz parte da filosofia da Autope-

ças Cab. “Servir sempre o cliente quando ele vem ao balcão da loja é ponto de honra para a empresa. Somos conhecidos por termos sempre a peça que o cliente precisa e vamos continuar com essa filosofia. Não estamos dependentes de outras casas para satisfazer as necessidades de quem nos procura e confia em nós. Em Alverca, não há nenhuma casa de peças com a gama de produtos que nós oferecemos. Temos desde o chamado material básico, como óleos, filtros e pastilhas, até ao material mais

específico, como bobines de chamada, escovas de motor de arranque, faróis, cabos de travão e embraiagem, entre muitos outros itens. Claro que existe uma ou outra referência que podemos não ter, mas tentamos dispor da maior parte sempre disponível”, salienta André Cruz. n  PROMOVER E DIVULGAR Para divulgar a nova loja, os vendedores estão, nesta fase inicial, a contactar pessoalmente todas as oficinas da zona e a distribuir flyers a particulares e empresas. “Os nossos vendedores são excelentes profissionais, que, para além de entregarem peças e receberem encomendas, dão todo o apoio técnico, comercial e logístico aos clientes. Fazem, também, a gestão das reclamações e esclarecem os mecânicos sobre as novidades que, regularmente, são lançadas no mercado pelas marcas que comercializamos”, frisa André Cruz.

Temos como objetivo ficar com uma equipa de três vendedores e quatro operadores de caixa, o que nos vai permitir crescer e cobrir a zona até ao Prior Velho, Vialonga e Sacavém, onde existem inúmeras oficinas, stands e centros de abate, que também nos compram peças. Estamos, por isso, convictos que esta nova loja é uma aposta ganha, pois não estamos ‘colados’ a outras casas de peças nem seguimos as tendências de outros que, para onde vai um, dirigem-se logo mais dois ou três a abrir lojas para fazer concorrência”. De referir ainda que a Autopeças Cab. trabalha com três tipos de clientes: particular, oficina e revenda. Estes últimos, de acordo com a sua dimensão, podem fazer os pedidos diretamente a partir de uma plataforma online, que também permite visualizar qual o stock disponível nas diversas lojas, número de referência e preço. ✱

Autopeças Cab. Gerente  Carlos Barata  |  Morada EN 10, km 127, Edifício Norcentro, Bloco B, Piso 0, Loja A, 2615 - 042 Alverca do Ribatejo Telefone 212 110 400  |  Email geral@autopecas-cab.pt  |  Site  www.autopecas-cab.pt Julho I 2018

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EMPRESA Auto Acessórios das Palmeiras

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45 anos a olhar para o futuro › Quando, em 1973, fundou a Auto Acessórios das Palmeiras, Vítor Pires tinha 22 anos. Hoje, com 67 anos de idade e quase meio século de vida dedicada ao comércio de peças auto, não baixa os braços e é um exemplo para todas as empresas de retalho Por: João Vieira

mos tentar perceber que impacto está a ter esta novidade”, refere o responsável. n  EXPERIÊNCIA TEM VALOR A mais-valia da Auto Acessórios das Palmeiras é a grande experiência do seu fundador. São 45 anos no mercado, com competência, competitividade e capacidade de crescimento. Hoje, é uma empresa dinâmica, mais perto do público-alvo, seja as oficinas seja o particular. “Procuramos estar sempre atualizados e apoiamos os nossos colaboradores e clientes, dotando-os de ferramentas que os ajudem a realizar as tarefas da melhor maneira. Desde formações a ações técnicas, até disponibilização de outras informações, procuramos sempre criar, promover e fortalecer as nossas relações comerciais com clientes e fornecedores. Atualmente, de forma a abranger uma vasta gama de produtos e marcas, a Auto Acessórios das Palmeiras está associada a dois grandes grupos. É uma ligação que já acontece há vários anos e que tem vindo a dar frutos. Permite-lhe acompanhar o lançamento de novos produtos e ter uma maior variedade de marcas para apresentar aos clientes a melhor solução quando a procuram.

Vítor Pires fundou a Auto Acessórios das Palmeiras há 45 anos e é um exemplo de profissionalismo e dedicação ao setor das peças auto

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o início, Vítor Pires contou com a ajuda de familiares, amigos e de alguns colegas que já conhecia do ramo automóvel para criar a Auto Acessórios das Palmeiras. Como acontece com todos os projetos novos, os primeiros passos foram difíceis, por diversos motivos. No entanto, com o passar do tempo, cada vez mais habituado à nova condição de empresário, Vítor Pires conseguiu materializar o trabalho e, dessa forma, consolidar, passo a passo, a posição da empresa no mercado. Como todas as empresas, há altos e baixos. Contudo, quando olha para trás, tem a perfeita noção que tem sido um percurso marcado por uma forte estabilidade. “Temos os momentos baixos que qualquer empresa tem no seu dia a dia, situações

normais de quem tem um volume de negócios e clientes considerável e que deseja servir o melhor possível. Os momentos altos são todos os desenvolvimentos que a Auto Acessórios das Palmeiras tem conseguido, entre os quais destaco o crescimento constante da empresa”, diz Vítor Pires. n  NOVO SITE FAVORECE NEGÓCIO A importância que o veículo ganhou no quotidiano das pessoas obriga a que a aposta nas entregas seja forte. Desde sempre que a Auto Acessórios das Palmeiras atribui grande importância ao serviço de entregas, tendo, atualmente, três viaturas sempre em funções. Este serviço, além de cómodo e vantajoso para os clientes, cria uma relação de confiança, pois nunca

é descurada a qualidade do material. É importante referir que o balcão de atendimento ao público tem vindo a crescer, reflexo da aproximação mais intensa que a empresa tem feito nos últimos anos com o público em geral, através das novas tecnologias, como é o caso do lançamento do site. “Já existia a ideia e vontade de lançar um site há algum tempo. Apesar de todos os avanços das redes sociais, um site na rede global que é a Internet tem uma representação diferente e mais condizente com a nossa história. Neste momento, a página é um meio de publicidade e divulgação. Foi criada, também, uma forma de interação entre o utilizador e a nossa empresa, através de um chat. Estamos a avaliar a possibilidade de avançar com outras funcionalidades, mas, para já, va-

n  OTIMISMO PARA O FUTURO Atualmente, a dimensão do mercado exige mais conhecimentos, mais ferramentas e mais soluções. Existem mais fontes de informação para fazer face às tecnologias e evoluções que o setor tem promovido. Por outro lado, existe uma competitividade muito grande no setor. As margens são mais esmiuçadas e cada vez mais há a necessidade de avaliar bem o negócio que se está a fazer. As empresas têm de estar apetrechadas de meios e soluções para fazer frente às dificuldades e dinâmicas muito específicas deste mercado. Apesar destas dificuldades e desafios, Vítor Pires mantém as mesmas expectativa. “Consolidar a posição que a nossa empresa tem no mercado, preservar os clientes e criar melhores condições para os mesmos. O processo de fidelização é contínuo e temos de continuar a angariar novos clientes”, conclui.  ✱

Auto Acessórios das Palmeiras, Lda. Gerentes  Vítor Pires e Margarida Pires  |  Sede  Rua 1.º de Maio, 9, Bairro das Palmeiras, 2830 - 131 Barreiro Telefone 212 076 228  |  Email vitor.tavares.pires@gmail.com  |  Site www.aapalmeiras.pt Julho I 2018

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TÉCNICA&SERVIÇO Um olhar ao interior da oficina

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Ciclo da reparação › Quando deixa o seu veículo para reparar na oficina o cliente valoriza, fundamentalmente, três aspetos: orçamento, tempo e qualidade. O orçamento económico, o tempo durante o qual não vai dispor do veículo e a execução da reparação da melhor forma possível são as prioridades

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gerência da oficina deve satisfazer as expectativas do cliente mas, também, gerir os recursos disponíveis para maximizar a rentabilidade do negócio e a sua viabilidade. Poderá pensar-se que a qualidade é um conceito oposto à rentabilidade - a curto prazo, sucumbindo à tentação de conter os custos com base na redução da qualidade da reparação. No entanto, a médio prazo, os clientes, após conhecerem esse modo de atuar ou ao verificá-lo pelos próprios resultados da reparação, podem optar por mudar de oficina, levando, portanto, à inviabilidade do negócio. A chave do sucesso encontra-se na análise exaustiva da atividade. Devemos questionar se, em todas as fases da reparação, as coisas estão a ser bem feitas, se todas as pessoas intervenientes realizam tarefas de qualidade e se dispomos de instalações, equipamentos e ferramentas adequadas. Com este olhar crítico, poderemos anaJulho I 2018

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lisar o conhecido “ciclo de reparação”, ou seja, o percurso que um veículo realiza desde que entra na oficina até que é entregue ao cliente. Mediante esta análise, na qual se

Para além da correta localização das instalações, devem ser definidos os fluxos de trabalho na oficina monitoriza a estadia do veículo na oficina, podem-se conhecer os trabalhos realizados em cada área, detetando os pontos fracos do processo, caso existam, para corrigi-los. O objetivo é reduzir o

tempo do ciclo, respeitando os níveis de qualidade exigíveis. Não se trata de pressionar os operários para realizarem os respetivos trabalhos em menos tempo do que o necessário, mas sim de melhorar os processos para trabalhar melhor e mais rápido. Também é fundamental analisar o tempo em que não está a trabalhar no veículo, isto é, quando se encontra à espera que se realize algum trabalho no mesmo (a aguardar peça de substituição, que um operário termine outra tarefa ou entrada em estufa, entre outros). n  TEMPOS DO CICLO Considerando as variáveis anteriores, pode-se incidir em diferentes aspetos do ciclo, conforme o caso. Tempos não produtivos Para melhorar a parte não produtiva do ciclo (tempo que não se fatura), devemos analisar os fluxos de trabalho na oficina, l

nos quais intervém, em grande medida, a distribuição do espaço. Não existe uma disposição ideal, sendo que tal dependerá das características particulares. Mas há que considerar, como regra geral, que as áreas e o equipamento da oficina devem ser planeadas a partir do volume previsto de reparações, assim como do pessoal necessário para as realizar. A situação ideal é efetuar esta planificação na fase de conceção da oficina, na qual se parte de um pavilhão sem limitações físicas para distribuir as diversas zonas. Mas, também, se podem conseguir melhorias em oficinas já em funcionamento, efetuando as modificações oportunas. Em qualquer caso, tem de existir um equilíbrio entre a área de carroçaria e de pintura, entre as estufas de pintura e os postos de preparação, entre postos gerais de reparação na área de carroçaria e os destinados a reparações estruturais… Para além da correta localização das

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CESVIMAP

Colaboração

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CICLO DA REPARAÇÃO Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Etapa

Receber o cliente; Identificar e verificar o veículo

Elaborar orçamento

Peritagem

Gestão das peças de substituição

Reparação de carroçaria

Reparação de pintura

Mecânica de apoio

Pré-entrega

Entrega

Faturação

instalações, devem ser definidos perfeitamente os fluxos de trabalho na oficina com um objetivo claro: evitar movimentos desnecessários de operários e de veículos, tempos perdidos que encarecem os custos de produção e não se faturam. Tempos produtivos A parte produtiva do ciclo, a que se fatura, deve conjugar o equipamento da oficina, os processos de trabalho e o pessoal disponível. A tecnologia evolui constantemente. No mundo da reparação de automóveis, apareceram novos processos, resultantes de novos materiais de fabrico (alumínio, aços de alta resistência), que requerem equipamentos específicos. Também se comercializam diferentes equipamentos e produtos para reparar materiais convencionais. É importante conhecê-los em detalhe para determinar a viabilidade deste investimento. Os relatórios de equipamento revelam quais os equipamentos necessários para a atividade da oficina, indicando as diferentes possibilidades e um preço orientativo (circuito elétrico, ar comprimido, compressor, elevadores, bancadas, estufas, ferramentas). Também é fundamental analisar os processos de trabalho nas etapas de reparação. Proporcionam os padrões de qualidade pretendidos? Podem ser atingidos os melhores rácios de rentabilidade sem diminuição da qualidade? l

n  FATOR HUMANO A adaptação a novos equipamentos e processos de reparação terá maior ou

menor sucesso em função da equipa disponível na oficina. É imprescindível contar com pessoal adequado. O conceito de “competência profissional” refere-se a um conjunto de características subjacentes em cada pessoa, à mistura de conhecimentos técnicos, procedimentos e atitudes que, devidamente combinados, coordenados e integrados, permitem uma correta atuação no respetivo posto de trabalho. O primeiro passo consiste em definir as competências para cada perfil profissional: funções, tarefas e papéis necessários em relação ao profissional para cumprir os requisitos de reparação e pintura. Estas competências são estruturadas em áreas de competência, possibilitando a evolução das mesmas em paralelo com a dos veículos. Cada operário deve saber, exatamente, quais são as suas atribuições e como atuar. O segundo passo é elaborar um plano de formação para os trabalhadores. Deve garantir que os operários adquirem os conhecimentos necessários para realizar tarefas eficazes e com qualidade. Convém destacar que a polivalência dos operários permite obter maior rendimento para a atividade, podendo absorver, em melhores condições, necessidades pontuais de produção.

Considera a capacidade potencial da oficina e as necessidades e características de construção da mesma, otimizando a distribuição das diferentes áreas e equipamentos. Para além de oficinas de reparação de automóveis e veículos industriais, contaram com o CESVIMAP para otimizar a planificação da sua atividade centros autorizados de tratamento e descontaminação (empresas de desmantelamento) e empresas de gruas. Nestes casos, o CESVIMAP abordou aspetos tão importantes como planos de viabilidade do negócio, seleção de equipamento e elaboração de um layout, com a distribuição das diferentes áreas da oficina e recreação virtual em três dimensões, só para citarmos alguns exemplos. Para zelar pela qualidade das intervenções das oficinas de reparação automóvel e pela sua sustentabilidade económica, surgiu o sistema de qualificação de

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n  CESVIMAP PODE AJUDAR A conceção ou a remodelação de oficinas de reparação, para a adaptação das mesmas e para o desenvolvimento da máxima eficácia numa empresa, é um serviço que o CESVIMAP disponibiliza.

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oficinas: TQ (Calidad para Talleres). O CESVIMAP analisa a oficina, seguindo critérios de planificação de processos de reparação, equipamentos e ferramentas, instalações, qualificação e formação dos técnicos. Assim, obtém-se um nível de qualificação TQ bronze, prata ou ouro. Através deste procedimento, é indicado um plano de melhoria dos pontos fracos detetados, a fim de otimizar a qualidade e a rentabilidade. O CESVIMAP também colabora com fabricantes de veículos para elaborar os seus padrões oficiais de qualidade na carroçaria e pintura, bem como padrões de competência profissional, assim como o desenvolvimento e implementação de planos de formação à medida. Para mais informações, contactar diretamente o CESVIMAP pelo telefone 00 34 920 206 300, email cesvimap@cesvimap.com ou site www. cesvimap.com. ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Peritagem de veículos comerciais

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Trabalhos com a documentação técnica de apoio: o perito deve familiarizar-se com a desmontagem do veículo e com os aspetos técnicos do seu trabalho. É recomendável que disponha de um esquema de desmontagem de peças de substituição que o ajude a identificar o elevado número de peças interiores que podem ter sido danificadas e que não são facilmente reconhecíveis visualmente. Desta forma, é possível evitar confusões e duplicações ao realizar a avaliação. Este ponto irá acompanhá-lo ao longo de todo o processo. Não é muito frequente encontrar ferramentas informáticas de avaliação de veículos industriais. Será necessário um minucioso trabalho de localização de peças, referências e preços, devendo todas estas questões ser registadas no relatório.

Avaliação criteriosa

Identificação de danos: no momento de realizar uma peritagem, é necessário ter um critério de atuação lógico e organizado, com o objetivo de refletir todas as operações necessárias para reparar os danos produzidos. Deverá ser feita uma inspeção visual dos danos, que será documentada graficamente através da respetiva reportagem fotográfica. Posteriormente, será de grande ajuda na

› A avaliação de danos em veículos comerciais requer a utilização de método e conhecimentos específicos por parte do perito. As grandes dimensões destes veículos e a sua complexa construção e equipamentos pressupõem uma sequência clara de avaliação

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esde o mais pequeno ao maior, a categoria de veículos comerciais engloba derivados de turismo, carrinhas, furgões, chassis-cabina, camiões ligeiros, médios, pesados e tratores de semirreboque. Também os conjuntos formados por automóvel e veículo: semirreboques ou reboques (camiões articulados e comboios rodoviários), veículos com funções específicas ou exclusivas, como camiões-betoneira, cisternas, porta-carros, porta-contentores, camiões do lixo, bombeiros e os concebidos para o transporte coletivo de passageiros: miniautocarros, autocarros urbanos, interurbanos, articulados e autocarros de longo curso.

A peritagem destes veículos deve ser realizada por peritos profissionais. Embora o processo de reparação possa variar de acordo com os critérios envolvidos, em todos os casos, terá de ser tecnicamente correto, de modo a assegurar que o veículo mantém todas as suas características originais de segurança e desempenho. A preparação exigida ao perito avaliador é muito abrangente. A esta, é necessário somar uma boa capacidade comunicativa e um conhecimento profundo do terreno que pisa. Todas estas características são imprescindíveis no contacto diário com oficinas, fornecedores de peças de substituição, fabricantes de carroçarias e segurados. n  PROCESSO DE AVALIAÇÃO O processo de avaliação de danos de um veículo comercial pode ser descrito em cinco passos. A saber: 1 - Recolha de dados administrativos; 2 - Identificação do veículo; 3 - Trabalho com a documentação técnica de apoio; 4 - Identificação de danos; 5 - Resumo da peritagem.

Perito no momento que realiza a operação de avaliação de danos num camião Julho I 2018

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Em seguida, explicamos cada um dos passos. Recolha de dados administrativos: são dados proporcionados pela companhia

de seguros, tais como matrícula, marca, modelo, número de chassis, data do sinistro, número de expediente da companhia, classe de sinistro (RC, responsabilidade civil; DP, danos próprios; RD, reclamação de danos), tipo de peritagem (com ou sem compromisso, com franquia). Também todos os aspetos que o perito verifique posteriormente na oficina. Identificação do veículo: o profissional da peritagem deve verificar na oficina que os dados administrativos correspondem ao veículo a avaliar. Caso disponha de informação adicional, como número de produto, placa de cabina, placa de fabricante de carroçaria, código de cor, esta será, também, incluída no bloco de dados administrativos, uma vez que facilitará a procura de peças de substituição entre as diferentes variantes desse mesmo modelo. A leitura do conta-quilómetros deverá ser registada, tal como o estado de conservação dos pneus, indicando o eixo no qual se encontram e a respetiva posição no mesmo. Também deverá ser registado o tipo de carroçaria, indicando se se trata de um trator de semirreboque, de um camião rígido, carroçarias em reboques e semirreboques, tais como caixa aberta, com cortinas laterais ou basculante, ou carroçarias como as de autocarros urbanos, miniautocarros ou autocarros interurbanos.

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1­– Semirreboque cisterna danificado 2 ­– Danos graves

oficina para analisar a magnitude dos danos, as peças afetadas e a procura das mesmas em manuais de desmontagem e em preçários. A magnitude dos danos deverá ser descrita e avaliada, bem como a atuação sobre os mesmos: reparação, substituição (peças de substituição), tipo de pintura, tempos e materiais (monocamada, bicamada, vinis, aerografias). É necessário ter em conta os tempos

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Colaboração

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das operações de desmontagem e montagem de elementos até chegar ao elemento danificado. É necessário contar, também, com as operações mecânicas e as verificações necessárias para todos os elementos nos quais não seja percetível dano visualmente, mas que sejam suscetíveis de ter sido afetados pelo sinistro. As grandes dimensões de muitos destes veículos e a sua complexa construção e equipamentos requerem uma ordem a seguir para evitar distrações e omissões ao passar de um elemento para outro, para que partes dos danos não fiquem por identificar. Para o efeito, estabelecemos a sequência de inspeção do veículo mostrada no Gráfico 1. Esta sequência é concluída com a inspeção de danos no interior da cabina do camião ou no interior do veículo de passageiros, voltando a estabelecer uma sequência na inspeção destas zonas: frontal, lateral, traseira, teto, piso, bancos, guarnições. 5. Resumo da peritagem: ponto reservado à anotação da parte económica da peritagem. Eis, agora, as secções refletidas neste ponto. l  Peças de substituição e materiais de pintura: incluem-se, para além das peças de substituição necessárias, os materiais de pintura - bases de cor, dissolventes,

PROCESSO DE INSPEÇÃO SISTEMÁTICO

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1­– Inspecionar a dianteira da cabina 2 – Inspecionar a lateral da cabina 3 – Inspecionar a traseira 4 – Inspecionar a lateral da cabina 5 – Inspecionar o chassis do veículo e os elementos instalados na sua periferia 6 – Inspecionar elementos mecânicos

catalisadores, recipientes, filtros, papel e fita de mascarar, panos para o pó, lixas. l Outros: valores de materiais que, por diferentes motivos, não foram considera-

dos no desenvolvimento da peritagem. A título de exemplo, o custo do material dos tratamentos anticorrosivos, cera para cavidades, produtos antigravilha, vedantes. Naturalmente, os tempos de aplicação destes materiais serão incluídos nos tempos de reparação e substituição de cada peça. l  Total de mão de obra: reflete o montante económico resultante da mão de obra correspondente à reparação do veículo, substituição de peças, pintura. Será multiplicado pelo preço da hora fixado pela oficina e o total de horas avaliadas extraídas do orçamento, indicadas no ponto resumo de mão de obra. l  Trabalhos externos: inclui as atividades realizadas fora da oficina, por não se dispor de pessoal qualificado ou dos equipamentos necessários para o efeito. Ou por não se dispor da secção de reparação correspondente. Exemplos: reparação de radiadores, carregamento de ar condicionado, verificação de eixos. l  Subtotal e IVA: resultado da soma e IVA. l Total: soma dos cinco valores anteriores. Até aqui, estará reunido o custo total da reparação, ou seja, o que fatura a oficina. Mas existem despesas adicionais, independentes da reparação do veículo, cujo conhecimento é imprescindível para que

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a companhia de seguros possa analisar a viabilidade económica da reparação. As secções a ter em conta são: serviço de reboque, valor venal, dedução de salvados, dedução de franquia e total a indemnizar. Estas informações gerais sobre o mundo

da avaliação do veículo comercial, permitem ter uma noção da complexidade envolvida na avaliação de danos nesta categoria se não tivermos uma preparação técnica adequada.  ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL 80

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Red devil › É dos mais venerados e eficazes pequenos desportivos do momento. Com 200 cv extraídos a partir do motor 2.0 TSI, que são transmitidos às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa DSG de seis velocidades, o Volkswagen Polo GTI é um diabo vermelho que tem pouco mais de quatro metros de comprimento e 1.300 kg de peso Por: Bruno Castanheira

Volkswagen Polo GTI

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riada com base na sexta geração do Polo, lançada no verão do ano passado, a versão GTI tem atrás de si um passado de mais de 40 anos de história. Foi em 1976 que a Volkswagen colocou no mercado o primeiro GTI, com o Golf Mk1. Muitos outros modelos se seguiram, como Scirocco, Passat, Lupo e, claro, todas as gerações do Golf. O que fez com que a marca alemã conseguisse “imortalizar” este conceito. Atualmente, a oferta GTI da Volkswagen contempla os modelos up!, Polo e Golf. Disponível apenas com caixa automática DSG (dupla embraiagem) de seis velocidades e carroçaria de cinco portas, o Polo GTI é “brinquedo engraçado” que oferece verdadeiros momentos de prazer e diversão ao volante. Com a maior das facilidades. Se quiser saber porquê, viaje connosco pelas linhas que se seguem. ■  ESPALHA-BRASAS Não é o mais potente da classe. Nem sequer é o que exige mais “jogo de mãos”. Julho I 2018

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Mas é dos mais eficazes e apelativos pequenos desportivos de tração dianteira que existem. Não tira o sono ao condutor, é um facto, mas tira-o do sério. E, acima de tudo, faz-lhe bem ao ego. Muito bem, mesmo. O Polo GTI é um verdadeiro espalha-brasas. Para mais, pintado de vermelho “Flash”. Como o diabo. Agressivo sem ser exuberante, diferencia-se das versões “convencionais” pelos para-choques mais encorpados, pela grelha escura com risca vermelha e lettering específico, pelas opcionais jantes “Brescia” de 18” (custam

€410 e substituem as “Bonnevile” de 17” propostas de série), pelas pinças de travagem vermelhas, pela dupla saída de escape unida, pelo discreto defletor no

topo do óculo posterior e pelas siglas GTI colocadas junto às cavas das rodas dianteiras e tampa da mala. Já os vidros traseiros escurecidos, obrigam ao dispêndio de €280, ao passo que os faróis dianteiros de LED custam €851. Opcional é, também, o teto de abrir panorâmico (€853). E para o leque de extras presente

nesta unidade ficar completo, falta acrescentar os retrovisores rebatíveis (€186). Após uma análise quer ao volume da mala quer ao espaço disponível nos lugares traseiros (aspetos que, na verdade, pouca relevância têm tratando-se de um pequeno desportivo, ainda que o Polo GTI cumpra os requisitos de uma utilização um pouco mais familiar, se necessário for), ocupámos o melhor lugar do mundo: o do condutor. O ambiente interior, sóbrio e nada exuberante, é muito semelhante ao do Golf GTI. Mas é deveras agradável: bancos desportivos em tecido no padrão “Clark”, numa clara alusão aos GTI do passado da marca; dois pedais em aço inoxidável com aplicações em borracha; inserções em preto no painel de instrumentos; mostradores com fundo escuro e grafismo branco; costuras vermelhas no volante e fole da caixa; volante de três braços, com base plana, em pele, também com costuras de cor vermelha. A qualidade de construção elevada, o equipamento

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MOTOR 4 cil. linha, trans., diant. Tipo 1984 Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) 82,5x92,8 Taxa de compressão 11,7:1 Potência máxima (cv/rpm) 200/4400-6000 Binário máximo (Nm/rpm) 320/1500-4400 2 v.e.c., 16 válvulas Distribuição Alimentação injeção elét. multi. + direta de gasolina Sobrealimentação turbo + intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira com ESP automática de 6+ma DIREÇÃO

Tipo pinhão e cremalheira sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 10,6

Apontamentos desportivos não faltam ao mais musculado dos Polo de produção em série da atualidade. Nesta unidade, sempre em tons de vermelho. Se a sigla GTI atingiu o estatuto que, hoje, se conhece, muito se deve à Volkswagen, que conseguiu “imortalizar” este conceito

TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES

Dianteira McPherson eixo semirrígido Traseira Barra estabilizadora diant./tras. sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 237 0-100 km/h (s) 6,7 Cons. Extra-urb./comb./urb. (l/100 km) 4,9/5,9/7,7 Emissões de CO2 (g/km) 134 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES

extenso e o posto de condução ótimo, demonstram que a Volkswagen sabe bem aquilo que faz. Sem mais demoras, acordámos o motor, cuja voz grossa é, sem dúvida, um bom prenúncio... ■  RITMO ENDIABRADO Motor 2.0 TSI de 200 cv. Caixa DSG de seis velocidades com patilhas no volante. Suspensão firme. Pneus Bridgestone Turanza T001, de medida 215/40R18 89W. Travões potentes. Direção progressiva. Controlo de estabilidade (desligável). Driving Mode Selection (permite selecionar os modos “Eco”, “Normal”, “Sport” e “Individual”). Nada falta ao Polo GTI para proporcionar momentos de pura de diversão ao volante. Sempre com a maior das facilidades e com total confiança. Para mais, sendo a estabilidade elevada e a motricidade muito boa. Até porque as rodas dianteiras não revelam grandes dificuldades para colocar no chão, cada uma, 100 cv de potência. Equipado com direção precisa, o Polo GTI insere-se em curva com grande agilidade e lida muito bem com as transferências de massa. A caixa DSG é rápida no seu modo de atuação, mas, porventura, um pouco longa nas duas últimas relações. O que só poderá afetar a velocidade máxima, que está anunciada

em 237 km/h. Mais convincentes são, sem dúvidas, os arranques a fundo, onde os 1.355 kg de peso do conjunto se deslocam para a frente a um ritmo endiabrado. Sempre com a sonoridade viciante do motor 2.0 TSI. Com todo este elenco técnico, não admira, pois, que o condutor não tenha qualquer dificuldade em desempenhar com mestria a sua tarefa. O Polo GTI é um desportivo eficaz. Faça chuva ou faça sol. E como as prestações são francamente boas, a vontade de conduzir sobrepõem-se a tudo o resto. O nível de conforto não desilude. Duro de rins, é certo, este pequeno desportivo mantém, ainda assim, uma réstia de conforto. Os consumos até são comedidos tendo em linha de conta o nível de performances. Até porque o mais musculado dos Polo produzidos em série conta com os préstimos de um sistema start/stop, que desliga o motor quando o seu funcionamento não está a ser necessário, como, por exemplo, num semáforo vermelho ou numa fila de trânsito. Quem quiser um “brinquedo engraçado” para se divertir, o Polo GTI é uma boa opção. Poderá não ser a proposta mais emotiva de conduzir nem a mais performante da classe, mas não deixa de proporcionar emoções fortes e de jazer jus a um passado com mais de quatro décadas de história.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Comprimento/largura/altura (mm) 4067/1751/1438 Distância entre eixos (mm) 2549 Vias frente/trás (mm) 1522/1496 Capacidade do depósito (l) 40 Capacidade da mala (l) 305-1079 Peso (kg) 1355 Relação peso/potência (kg/cv) 6,77 7 1/2Jx17” Jantes de série Pneus de série 215/45R17 Pneus de teste Bridgestone Turanza T001, 215/40R18 89W GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

2 anos ou 30.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €280 Intervalos 2 anos ou 30.000 km €32.391 PREÇO (s/ despesas) €34.971 Unidade testada Imposto Único de Circulação (IUC) €224,98 Julho I 2018

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Q8 é a nova face da família Audi

Porsche criou 911 Speedster Concept O 911 Speedster Concept é um estudo de um descapotável desportivo para utilização em estrada. Estabelece uma ligação entre o primeiro Porsche 356 ‘No. 1’ Roadster, que recebeu a sua homologação no dia 8 de junho de 1948, e os Porsche dos dias de hoje. Com o seu conceito puro e uma execução historicamente exata, o 911 Speedster Concept reflete com clareza a essência da marca. A tecnologia sob a carroçaria de dois tons do concept deriva dos atuais modelos GT. O 911 Speedster Concept assinala a sua estreia mundial como parte das celebrações oficiais dos “70 anos dos automóveis desportivos Porsche”. Este concept oferece um vislumbre de uma potencial versão de produção em série, ainda que possa não ser apresentada até 2019. A decisão de seguir ou não em frente será tomada nos próximos meses. As características do 911 Speedster Concept incluem o reduzido friso do vidro com um para-brisas mais inclinado e correspondentes janelas laterais mais pequenas. Estas particularidades conferem-lhe uma aparência ainda mais musculada, com um perfil mais baixo, reminiscência dos seus predecessores, como o Porsche 356 1500 Speedster. A cobertura traseira especial, com fios em fibra de carbono, colocada atrás dos bancos dianteiros, cobre a estrutura de proteção anti-capotamento e apresenta-se com uma “dupla bolha”, um elemento tradicional de design desde o 911 Speedster de 1988. Duas alhetas contrastantes em preto por entre as “bossas” acrescentam um toque aerodinâmico e o defletor de vento transparente em Plexiglass inclui o logótipo “70 years of Porsche” gravado.  ✱

O Audi Q8 combina a elegância de um coupé de luxo com a versatilidade de um SUV. Luxuosamente equipado, interligado de forma abrangente e suficientemente robusto para um desempenho off-road, este novo modelo será lançado no mercado europeu no terceiro trimestre de 2018. O Q8 exibe dinâmica desportiva e prestígio de luxo como nenhum outro SUV da Audi. Com 4,99 metros de comprimento, 2 metros de largura e 1,71 metros de altura, este novo modelo é mais largo, mais curto e mais baixo do que o Q7. Já a distância entre eixos, de quase três metros, oferece um interior espaçoso. E, quando solicitado, está disponível com regulação longitudinal na fila traseira de três lugares. Com o banco traseiro rebatido, o compartimento de carga do Q8 chega aos 1.755 litros. Equipado, de série, com faróis de LED, tração quattro, uma panóplia de sistemas de conectividade e inúmeros dispositivos de assistência à condução, o Audi Q8 conta com direção progressiva, cuja relação de desmultiplicação se torna cada vez mais direta à medida que o ângulo de direção aumenta, disponibilizando a Audi também a opção de direção às quatro rodas. Todos os sistemas de acionamento do Q8 são particularmente eficientes graças à nova tecnologia mild-hybrid (MHEV).  ✱

Alpine A110 já chegou a Portugal

Jaguar XE SV Project 8 tem 600 cv

Já disponível para encomenda (com um preço a rondar os 66 mil euros), o Alpine A110 encontra na Renault Chelas a sua “residência oficial” no mercado luso. Trata-se do maior concessionário do país. Um espaço único e exclusivo, que conta com uma equipa de 159 colaboradores, totalmente dedicados à marca Alpine. Equipado com um motor 1.8 de quatro cilindros sobrealimentado, que oferece 252 cv, o Alpine A110 pesa apenas 1.080 kg, conseguindo uma relação peso/potência de 4,3 kg/cv, e tem uma distribuição de peso quase equitativa (56% para trás e 44% para a frente), argumentos que muito favorecem a sua dinâmica. Anunciando uma velocidade máxima limitada, eletronicamente, a 250 km/h, o A110 cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em apenas 4,5 segundos e assinala o regressa da mítica Alpine, que havia sido extinta em 1995, três décadas depois de ter nascido pelas mãos de Jean Rédélé.  ✱

O XE SV Project 8, o veículo de estrada mais potente, mais ágil e com melhor desempenho da Jaguar, começou a ser produzido à mão. As primeiras unidades desta edição limitada a 300 exemplares para todo o mundo começarão a ser entregues aos clientes já este verão, começando o seu preço nos €232.400. Equipado com motor V8 de 5,0 litros com 600 cv, o Jaguar XE SV Project 8, que dispõe de tração integral e travões cerâmicos, está disponível em duas versões: com quatro assentos ou com a configuração mais leve Track Pack de dois assentos. Sendo o veículo SV mais virado para condução em estrada produzido até à data, o novo Project 8 conta com várias modificações na estrutura de alumínio face ao XE, incluindo para-choques e capot em fibra de carbono com entradas de ar melhoradas, cavas das rodas alargadas para acomodar jantes de alumínio forjado de 20”, repartidor frontal ajustável, carroçaria plana, para-choques traseiro em fibra de carbono com repartidor integrado e asa traseira aerodinâmica ajustável. A caixa automática de oito velocidades, o diferencial eletrónico ativo traseiro com arrefecedor de óleo, os pneus Michelin Pilot Sport Cup 2 e o sistema Track Mode, são outros ingredientes desta super berlina, que anuncia uma velocidade máxima de 320 km/h e afirma ser capaz de cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h em 3,7 segundos.  ✱ Julho I 2018

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Única publicação do setor oficinal e aftermarket em Portugal com tiragem e circulação auditadas www.apct.pt A Associação Portuguesa para o Controlo de Tiragem e Circulação (APCT) foi constituída em maio de 1986, com o objetivo de comprovar e certificar os números de tiragem e circulação dos títulos dos Editores Associados, bem como a sua penetração geográfica no mercado.

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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por: Jorge Flores

Ford Fiesta 1.5 TDCI Titanium

Seat Arona 1.6 TDI Style

Mazda MX-5 RF 2.0 Skyactiv-G

Volvo V90 Cross Country Pro D5 AWD

Manter a forma

Diesel em contraciclo

Mito intemporal

Aventureira

De linhas exteriores bastante rejuvenescidas e alvo de uma verdadeira revolução interior, pode dizer-se que o Ford Fiesta está em forma, como nunca. Começando pelo habitáculo, registe-se, sobretudo, o esforço de atualização da parte dos engenheiros da marca norte-americana. Dispõe de um novo painel de instrumentos, de grandes dimensões e intuitivo, o tablier tem, agora, uma configuração mais moderna, destacando-se o ecrã flutuante, equipado com o sistema de conectividade SYNC3. A versão ensaiada pelo Jornal das Oficinas, a Titanium, dispõe de um equipamento completo, onde não faltam cruise control, jantes de 16” e vários dispositivos de apoio à condução: travagem de emergência autónoma com reconhecimento de peões à noite e alerta de transposição involuntária de faixa, entre outros. O motor 1.5 TDCI

Primeiro, chegaram os motores a gasolina. E, depois, as versões Diesel. Embora pareçam condenados um pouco por todos os mercados europeus, os propulsores movidos a gasóleo ainda continuam a fazer a sua vida. E o dos construtores que os comercializam. No caso do Arona, a marca espanhola optou por deixar para o fim a entrada no mercado do bloco 1.6 TDI. Um motor que, não seja a ameaça latente, fará todo o sentido na gama deste SUV. Com 95 cv entre as 2.750 e as 4.600 rpm e binário máximo de 250 Nm entre as 1.500 e as 2.500 rpm, o Arona tem um poder de aceleração máximo de 174 km/h e cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 11,7 segundos, valores menos entusiasmantes do que os consumos: 4 /100 km anunciados para o regime combinado. O Arona é o segundo modelo da Seat a recorrer à plataforma MQB do Grupo VW,

Faça sol ou faça chuva, como foi o caso, ensaiar um Mazda MX-5 será sempre um motivo de alegria. Há qualquer coisa de mágico nas linhas do roadster mais vendido em todo o mundo. Quando a versão ensaiada é a RF 2.0 Skyactiv-G com 160 cv, as expectativas ainda são superiores. Em termos estéticos, pouco haverá a dizer. O MX-5 é atraente nesta versão RF - como o é com a capota de lona – mais estimulante, para os amantes do modelo original. A caixa automática é quase perfeita, sim, rápida e

De dimensões generosas e com uma altura ao solo superior a uma tradicional carrinha, com jantes de 19” e uma elegância que nunca renega, a V90 Cross Country é a proposta da Volvo para um público muito específico. Por outras palavras, trata-se de uma carrinha com dotes de SUV (ou vice-versa), destinada a quem procura um modelo com espaço, tanto no habitáculo como na mala, elevados padrões de luxo interior, um recheio tecnológico invulgar, uma estética atraente e, não menos importante, determinados genes de aventureira. Uma combinação que a marca sueca sempre soube conjugar de forma perfeita ao longo da sua história. Equipada com o sistema HDC (Hill Descent Control), a carrinha consegue garantir a estabilidade de quase duas toneladas de peso. Por sua vez, o sistema de tração integral permanente (AWD) e o modo

com 85 cv às 3.750 rpm e binário máximo de 215 Nm, entre as 1.750 e 2.500 rpm, é competente, mas mostra-se sempre algo contido em regimes de circulação superiores, obrigando a recorrer com frequência à caixa manual de seis velocidades. Dois últimos pontos a realçar. O primeiro? A economia proporcionada por este Diesel. Segundo valores da marca, não consome mais de 3,2 l/100 km em regime combinado. O segundo? O preço, cifrado nos €21.675.

seguindo o exemplo do Ibiza, que a estreou. As suas medidas compactas (1780 mm de largura, 1543 de altura e com uma altura ao solo de 190 mm), combinam bem com a sua natureza crossover. Visualmente atraente, exibe uma grelha expressiva, faróis triangulares de LED e barras do tejadilho. São muitos os sistemas de assistência à condução: front assist, função hill hold, detetor de fadiga, sensores de chuva e luz, travagem multi-colisão, alerta de trânsito na traseira, cruise control adaptativo (ACC) com função stop&go. aviso de ângulo morto e park assist, sistema que atua tanto numa manobra de estacionamento paralelo como longitudinal.

de leitura irrepreensível, embora não faça esquecer a manual, curtinha e divertida, como poucas entre os desportivos. Com a força dos 160 cv disponível às 6.000 rpm e um binário máximo de 200 Nm às 4.600 rpm, este dois lugares proporciona momentos de diversão pura ao volante. Responde com prontidão e revela uma agilidade contagiante, conseguindo alcançar os 215 km/h de velocidade máxima e acelerar dos 0 aos 100 km/h em 7,5 segundos. A tração traseira, essa, será sempre uma dose extra de adrenalina, porque se trata de um roadster que apresentará a fatura aos imprudentes, mesmo com os dispositivos de apoio. Esta versão 2.0 Skyactiv-G coloca o preço acima dos €40.000, sendo possível adquirir este modelo por um valor inferior.

“Off-road” (existem ainda os “Eco”, “Comfort”, “Dynamic” e “Individual”), limita a velocidade aos 40 km/h aciona a tração e sobe a altura ao solo até aos 210 mm. Nunca será um todo-o-terreno puro, mas dá para pequenas escapadelas. Com as rodas no asfalto, a V90 CC também tem competências evidentes, acelerando dos 0 aos 100 km/h em 7,5 segundos e alcançando uma velocidade máxima de 230 km/h, sempre bem auxiliado pela caixa automática Geartronic de oito velocidades. O preço é outra aventura...

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1499 Potência máxima (cv/rpm) 85/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 215/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 175 0-100 km/h (s) 12,5 Consumo combinado (l/100 km) 3,2 Emissões de CO2 (g/km) 89 Preço €21.675 IUC €127,44

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 95/2750-4600 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-2600 Velocidade máxima (km/h) 174 0-100 km/h (s) 11,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 105 Preço €24.015 IUC €127,44

MOTOR 4 cil. linha, long., diant. Cilindrada (cc) 1998 Potência máxima (cv/rpm) 160/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 200/4600 Velocidade máxima (km/h) 216 0-100 km/h (s) 7,4 Consumo combinado (l/100 km) 6,9 Emissões de CO2 (g/km) 161 Preço €41.590 IUC €224,98

4 cil. linha Diesel, transv., diant. MOTOR Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 235/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 480/1750-2250 Velocidade máxima (km/h) 230 0-100 km/h (s) 7,5 Consumo combinado (l/100 km) 5,3 Emissões de CO2 (g/km) 139 Preço €80.966 IUC €224,98

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USO PROFISSIONAL

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Volvo FL/FE Electric

Alta voltagem... a dobrar › A Volvo Trucks mostrou as suas primeiras armas para atacar o mercado dos camiões elétricos. Depois do FL, foi a vez do FE Electric fazer a sua aparição. Tratam-se de versões finais que serão comercializadas já a partir de 2019 Por: Ricardo Carvalho

N

ão foram mostrados em simultâneo, mas a diferença entre o lançamento de ambos não chegou a um mês. O objetivo passava por falar de dois camiões Volvo duas vezes, o que, para a marca, se reveste de extrema importância. O primeiro modelo a ser apresentado foi o FL, um veículo que começará a ser vendido nos primeiros meses de 2019 e que foi pensado para trabalhos de distribuição urbana e recolha de resíduos urbanos, com um peso total de até 16 toneladas. O fabricante sueco já tem pedidos para este novo modelo por parte da empresa Renova, que recolhe o lixo das ruas da cidade de Hamburgo. Tecnicamente, este camião pode ser configurado em função das

necessidades do cliente e do trabalho ao qual se destina, podendo aumentar a autonomia acrescentado acumuladores. A dotação de baterias, todas de iões de Lítio, podem variar entre dois e seis elementos, com uma potência total entre 100 a 300 kWh, o que permite enfrentar percursos de até 300 km. ■  OPERAÇÕES SILENCIOSAS O carregamento do FL Electric realiza-se numa tomada elétrica de 22 kW durante um período de 10 horas, partindo de baterias descarregadas, ainda que a carga possa ser realizada a partir de um carregador rápido para um máximo de 150 kW, que permite assegurar uma autonomia de 150 km em

apenas uma hora. Para se deslocar, este camião utiliza um motor elétrico com 185 kW (cerca de 251 cv) de potência e 425 Nm de binário, que traz acoplada uma transmissão de duas relações que atua sobre o eixo traseiro. Quanto ao Volvo FE Electric, será um camião de recolha de resíduos que estará equipado com uma superestrutura da Faun e que entrará ao serviço no início de 2019, na segunda maior cidade da Alemanha: Hamburgo. Este modelo será proposto em diversas variantes para diferentes tipos de aplicações de transporte, incluindo a variante com cabina de piso rebaixado da Volvo, que facilita as entradas e saídas, proporcionando ao motorista uma visibilidade perfeita

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das condições do trânsito. O ambiente de trabalho melhora consideravelmente como resultado do baixo nível de ruído e de vibrações. A capacidade da bateria pode ser otimizada em função das necessidades de cada operador, estando disponíveis opções de 200 a 300 kWh, enquanto o carregamento pode ser realizado em postos de carregamento de 22 kW AC ou em estações de carregamento rápido de 150 kW DC. O tempo de carga pode variar entre 1,5 e 10 horas. O camião recebe dois motores elétricos de 370 kW e uma caixa de duas velocidades da Volvo. O binário máximo dos motores elétricos é de 850 Nm. Já a autonomia anunciada, é de 200 km.  ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Reta reforça frota com novos camiões frigoríficos A Reta reforçou a sua frota de aluguer com novos camiões frigoríficos. Ao aluguer de semirreboques, tratores e camiões (de caixa fechada), a Reta acaba de acrescentar um conjunto de camiões frigoríficos Iveco Eurocargo E6. As viaturas agora disponíveis para aluguer de curta e média duração, estão disponíveis em três tonelagens diferentes (7.5; 14; 19) e vêm equipadas com porta lateral, plataforma retrátil e motores de frio Carrier Supra 550, 850 e 1150, respetivamente. Ao compromisso de largos anos, onde a Reta teve o transporte de longa distância como foco na sua frota de aluguer, este reforço com camiões frigoríficos surge com o objetivo de renovar e ampliar esse compromisso numa clara aposta na distribuição capilar e logística de proximidade, apresentando uma oferta de produtos e serviços mais abrangente. ✱

Daimler aposta em camiões elétricos

Iveco no apoio ao GNC e GNL na Alemanha O anúncio foi feito pelo Ministério Federal dos Transportes e Infraestruturas Digitais da Alemanha. A abertura de candidaturas a novos subsídios para promover a aquisição de veículos pesados amigos do ambiente, indica que o país de Angela Merkel está a adotar o gás natural como solução para combater a poluição nas estradas. O ministro mostrou um significativo empenho no apoio a esta transição energética, tendo reservado, só para 2018, um montante de 10 milhões de euros para financiamento deste programa, que decorrerá, pelo menos, até 2020. As directrizes do financiamento centram-se em transportes pesados de mercadorias, com camiões acima de 7,5 toneladas, movidos a gás natural, bem como motorizações elétricas específicas. Os montantes de apoio ascendem a oito mil euros para o GNC e 12 mil euros para o GNL, com um teto de 500 mil euros por empresa. Os modelos Iveco Natural Power abrangem veículos de 3,5 toneladas e comerciais ligeiros, bem como camiões de longo curso até 50 toneladas de PBC (Peso Bruto Combinado). A gama Daily a gás natural inclui o modelo Daily Hi-Matic Natural Power, o primeiro veículo a Gás Natural Comprimido equipado com uma caixa automática de oito velocidades disponível no setor dos VCL (Veículos Comerciais Ligeiros). Na gama média, o Eurocargo está disponível em versões Natural Power entre 11 e 16 toneladas. No segmento dos transportes pesados de longo curso, a Iveco propõe o Stralis NP, o único camião disponível no mercado a gás natural concebido para transporte de longo curso.  ✱

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A Daimler Trucks, divisão de camiões do grupo germânico, lançou novas unidades elétricas de maior autonomia para os modelos Actos e Canter, com capacidade para realizar entre 100 e 200 km em modo elétrico, além dos Cítaro EV (autocarros criados para deslocações urbanas) e dos Thomas Built SAF T-Liner C2 Jouley (veículos de transporte escolar). Com a ameaça da Tesla sempre constante e a promessa de que vai lançar no mercado um camião com capacidade para percorrer 800 km sem emissões de CO2, ainda que sem data de lançamento, a Daimler apresentou dois novos elétricos sob a marca Freightliner. Um para longo curso, com 740 cv, que pode percorrer até 400 km com uma só carga e que pode recuperar 80% da energia em 90 minutos. Outro, Freightliner eM2 106, trata-se de um camião ligeiro que dispõe de 487 cv e tem uma autonomia de 370 km, contando com a mesma possibilidade de ser recarregado 80% em hora e meia.  ✱

Kögel Box fornece 51 semirreboques à PostNord A PostNord optou pela versão de dois eixos com paredes de contraplacado e teto com isolamento ligeiro. Com uma tara reduzida (no equipamento básico começa nos 6.100 kg), os semirreboques Kögel Box contam com suficiente carga útil para mercadoria a granel e oferecem a máxima qualidade de transporte e proteção contra intempéries e furtos. A PostNord configurou os semirreboques de acordo com as suas necessidades, com várias opções de equipamento. O robusto chassis do sistema modular Kögel resiste a qualquer rampa, graças aos módulos, grupos e componentes uniformes, bem como a parte traseira reforçada de série com chapa soldada. A caixa Kögel Box é composta por placas de contraplacado de 20 mm de espessura, com revestimento de plástico reforçado com fibra de vidro, superfície muito fácil de limpar. O teto isolante de 40 mm de espessura, produção própria da Kögel, conta com espuma especial de grande qualidade, aperfeiçoada e altamente isolante, 100% livre de CFC. Para maior visibilidade, o reboque conta com quatro lâmpadas LED integradas no teto, com interruptor na consola de comando. Já o solo, está desenhado para suportar uma carga por eixo elevado de 7.200 kg.  ✱ www.jornaldasoficinas.com

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