Jornal das Oficinas 148

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

148 Março 2018

ANO XIV |  3 euros

CSI:

Visão dos fabricantes Investigadores do IPL ATUALIDADE

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Sistema multimédia Mercedes-Benz revoluciona infoentretenimento

REPORTAGEM

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Seminário Nacional de Revendedores Beta 2018 permitiu aferir o crescimento notável da Bolas

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rodoviária PUB

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A TIPS 4Y está a celebrar seis anos. E o balanço não podia ser mais positivo. Pedro Barros explica porquê

TECNOLOGIA

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investigação EMPRESA

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Fundada em 1919, a Magneti Marelli é uma organização quase centenária. Nesta edição, fazemos uma autêntica viagem pela história

TÉCNICA

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Secções parciais da carroçaria: qualidade e rentabilidade são cruciais

ENSAIO

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Volkswagen T-Roc 1.0 TSI: o crossover produzido na Autoeuropa

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ANCIA atenta a inspeções

PEÇAS EM MAU ESTADO

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FOLHA DE SERVIÇO 04

EDITORIAL

João Vieira Diretor

Comunicação fundamental

Plateau TV: fórum de ideias

Ponto de encontro dos visitantes

S

ituado no stand do Jornal das Oficinas, o Plateau TV será o grande centro de debate do Salão expoMECÂNICA, que decorrerá de 20 a 22 de abril, com diversas mesas redondas, encontros e entrevistas a decorrer durante os três dias do certame. Neste espaço único, iremos receber especialistas em diversas áreas do aftermarket para debaterem, ao vivo, assuntos relacionados com o pós-venda automóvel. Concebido para ser transmitido em live streaming no Facebook do Jornal das Oficinas, o Plateau TV terá vários formatos, que vão desde mesas redondas a encontros, passando por debates e entrevistas. Todos os temas foram pensados para ajudar as oficinas a trabalhar melhor para ganhar mais. Os visitantes do Salão expoMECÂNICA terão, assim, oportunidade

de obter uma visão geral sobre os assuntos mais importantes para a sua atividade. Com o Plateau TV, pretendemos dar informação adicional a expositores e visitantes sobre os assuntos que mais preocupam os profissionais do setor, através de experiências de melhores práticas partilhadas por especialistas. Tendências do comércio de peças e reparação automóvel serão debatidas e analisadas ao longo dos três dias do salão, entre as 10h00 e as 18h00. Cada dia começará com debates e mesas redondas sobre diversos temas, com líderes empresariais e atores chave do setor. De sexta a domingo, o Plateau TV será um espaço de encontro e debate de ideias, conceitos e projetos entre os oradores convidados e os visitantes do salão.  ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com Março I 2018

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Mais à frente nesta edição, explicamos como o Regulamento de Homologação COM 31, que entrará em vigor em 2020, pode ajudar o futuro do aftermarket. Trata-se de uma medida fundamental para garantir o livre acesso à obtenção dos dados relacionados com o diagnóstico, reparação e manutenção dos veículos (RMI) através da ficha OBD. Mas, até à aprovação definitiva deste regulamento, muitas movimentações vão ainda surgir, nomeadamente por parte dos fabricantes, que continuam a introduzir certificados eletrónicos próprios, impedindo o acesso dos operadores independentes à ficha OBD. Numa economia europeia cada vez mais digital, o sucesso das empresas é determinado pelo acesso a dados em tempo real e de elevada qualidade. Os setores da assistência automóvel e dos serviços de mobilidade, que consistem em fornecedores de peças para automóveis, fabricantes de equipamentos, reparadores independentes, serviços de leasing e empresas de aluguer de automóveis, não são exceção. Os desenvolvimentos em termos de automóveis conectados terão grande importância para o setor, mas apenas se for assegurado o acesso direto contínuo a dados de elevada qualidade, para proporcionar serviços rápidos e competitivos, assim como incentivar a inovação e o empreendedorismo. À medida que as expectativas dos consumidores se tornam digitais, devemos garantir que os novos métodos de ligação aos dados do automóvel se mantêm normalizados e interoperáveis em todo o setor. Isto irá garantir que todos os fornecedores de serviços se encontram em situação de igualdade. Ninguém é excluído da competição equitativa no mercado e os consumidores continuam a poder escolher. Uma plataforma normalizada e interoperável no veículo é a única forma de garantir que os fornecedores de serviços de assistência automóvel independentes continuam a prosperar, beneficiando consumidores, empresas e funcionários em toda a Europa. Se forem negadas as mesmas condições de acesso a fornecedores de serviços independentes, todos os mercados de serviços “relacionados com o automóvel” podem ser potencialmente limitados ou monopolizados pelos fabricantes de veículos. A consequente perda de concorrência é sinónimo de menos possibilidades de escolha para consumidores e empresas. Os preços, esses, deixarão de estar dependentes e ser controlados pela concorrência. ✱

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DESTAQUE 06

Peças em mau estado

CSI: investigação rodoviária

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Sérgio Santos e João Fonseca Pereira, docentes do IPL, já investigaram centenas de acidentes de viação e avarias mecânicas. A dupla foi responsável pela realização de dois crash-tests para estudar o comportamento dos veículos e as lesões provocadas nos passageiros: em 2006, com a Dekra e, em 2016, numa parceria com a Glassdrive

› Uma peça defeituosa pode originar um acidente rodoviário. Mas o apuramento das causas não é ainda uma prática comum para as autoridades lusas. No Instituto Politécnico de Leiria, porém, existe uma dupla de docentes que investiga os casos mais complexos de sinistros ou avarias mecânicas Por: Jorge Flores

O

todo será sempre composto pelas partes. E quando se olha para o quadro negro da sinistralidade rodoviária em Portugal, todos os elementos são fundamentais para o apuramento das causas. Nada será nunca negligenciável, uma vez que uma (aparentemente) simples peça de travão, por exemplo, poderá fazer a diferença num sinistro. Um “mero” componente defeituoso poderá originar um acidente e ceifar uma ou mais vidas humanas. No nosso país, não existem muitas estatísticas que ajudem a compreender a influência que uma peça em mau estado poderá ter na sinistralidade, razão pela qual, muitas vezes, estes casos são arquivados na categoria de “outras causas”. Mas nem sempre funciona assim. No Instituto Politécnico de Leiria (IPL) existe uma equipa, formada por apenas dois docentes, João Fonseca Pereira e Sérgio Santos, cuja missão é, precisamente, investigar a fundo os casos mais complicados nesta matéria. Seja para apurar as causas de um acidente rodoviário, seja para determinar uma eventual avaria mecânica de um automóvel. Desde o ano de 2000 que esta dupla tem sido chamada, sobretudo, pelos tribunais, para analisar os dados conhecidos e chegar à conclusão possível. Ou, pelo menos, “despistar” as causas que nunca

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poderão ter conduzido ao acidente e/ou avaria mecânica do automóvel em causa. “Há acidentes graves provocados por avarias. Veem-se coisas que, de facto, são perigosas”, começa por adiantar João Fonseca Pereira ao Jornal das Oficinas. Ainda assim, no contexto dos acidentes, “diria que a sua importância é reduzida.

A dupla do IPL costuma ser solicitada pelos tribunais para dar o seu parecer técnico e científico sobre um determinado acidente ou avaria mecânica

Não será um dos fatores principais”, acrescenta. Com uma pequena nuance. “Mas também é verdade que não se estuda, muitas vezes, o acidente à procura disso”. Por outras palavras, nos relatórios do sinistro pode constar apenas a informa-

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Paulo Areal, presidente da ANCIA

“O mau estado dos componentes têm impacto na segurança rodoviária” A ANCIA não duvida que o mau estado das peças tem influência direta nos acidentes rodoviários. Questionado sobre a influência do mau estado dos componentes na sinistralidade rodoviária, a posição do presidente da ANCIA, Paulo Areal, é taxativa: “O mau estado dos componentes tem impacto na segurança rodoviária e pode contribuir para acidentes rodoviários que envolvam ferimentos ou mortes, importando referir que a diminuição dos acidentes rodoviários passa, também, pela consciencialização de que os veículos têm de estar em boas condições técnicas para poderem circular”, disse. O responsável vai mais longe. “Considerando a existência de acidentes rodoviários relacionados com falhas técnicas, a ocorrência destes defeitos técnicos contribui grandemente para a taxa de sinistralidade, num contexto em que, no âmbito da segurança e confiança nos sistemas dos veículos, a segurança rodoviária está cada vez mais dependente do seu correto funcionamento, que importa confirmar com regularidade através das inspeções periódicas obrigatórias ou através das inspeções facultativas”, sublinha Paulo Areal. Neste contexto, as inspeções periódicas obrigatórias são fundamentais. Mas que mais poderá ser feito neste campo? “A imposição de determinados requisitos técnicos aos veículos e a verificação do seu efetivo cumprimento, é um imperativo nacional e comunitário, que tem por objetivo a salvaguarda da segurança rodoviária e a promoção da sustentabilidade ambiental. Na verdade, um veículo aprovado na inspeção tem menos probabilidades de vir a estar envolvido num acidente de viação por deficiências técnicas”, adianta o responsável da ANCIA. E prossegue: “Neste enquadramento, importa reiterar que, na inspeção técnica, procede-se, com regularidade, às observações e verificações dos elementos de todos os sistemas, componentes, acessórios e unidades técnicas dos veículos, sem desmontagem, e aos sistemas de controlo de emissões poluentes, procedimento este que contribui para uma correção atempada de deficiências encontradas nos veículos e, em consequência, permite evitar avarias e reduzir as probabilidades de falhas mecânicas causadoras de acidentes, sendo ainda importante referir que as eventuais deficiências encontradas nos veículos e a sua consequente correção permitem atuar no sentido de prevenir o agravamento das avarias e respetivos custos de reparação”. De resto, Paulo Areal acrescenta que “o sistema de inspeção técnica de veículos em Portugal tem dado um elevado contributo na redução da sinistralidade rodoviária no nosso país podendo, contudo, ser melhorado através da extensão da obrigação de inspeção a todos os veículos a motor que circulam na via pública, assim como, e na sequência das notícias sobre práticas que atentam contra os valores ambientais, através da implementação de um ensaio extraordinário anual para controlo das emissões poluentes”. De acordo ainda com o responsável, as principais deficiências constatadas nas inspeções técnicas estão relacionadas com travões, direção, luzes e equipamento elétrico, suspensão, quadro e acessórios, escape e ruídos.

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ção de que o veículo “não travou ou que travou, mas fugiu. Não se vai muito ao detalhe para perceber se houve ali algo que falhou”, esclarece. “Também acredito que o grau de destruição é, muitas vezes, tão elevado que é difícil. Mas diria que deve ser uma preocupação séria”, alerta João Fonseca Pereira, que acredita que os centros de Inspeção Técnica de Veículos (ITV) não estarão devidamente preparados para este tipo de avaliação mais detalhada das peças (ver caixa, nestas páginas). “Para fazer uma inspeção ao nível da deteção destas avarias, talvez o veículo tivesse de lá ficar uma hora. E obrigaria os centros a dispor de equipamentos que não são viáveis”, acrescenta ainda o docente do IPL. Sérgio Santos não discorda deste ponto de vista. “Se pensarmos na realidade portuguesa, o apuramento das causas relacionadas com as avarias mecânicas ainda é um pouco escasso. Na perspetiva daquilo que é recolhido pelas autoridades, que não permite assumir, de forma inequívoca, tais conclusões”, adianta. “Aquilo que é recolhido no momento do acidente pode dar indicadores de estarem envolvidas avarias mecânicas. E, na maior parte dos casos, aqueles que são evidentes (a parte mecânica) serão registadas. Mas outras, que, se calhar, influenciaram o acidente – e, cada vez mais, temos eletrónica a ajudar-nos na condução – ainda não são sequer contabilizadas”, acrescenta a mesma fonte. O docente recorda ainda a recente manifestação dos motociclistas sobre as novas (eventuais) inspeções aos veículos de duas rodas, onde foram apresentados estudos europeus que indicam que apenas 0,3% dos acidentes, neste segmento, se encontra relacionado com avarias mecânicas. Poder-se-á perguntar: será que as próprias autoridades têm conhecimentos suficientes para avaliar este tipo de questões? Para entender, no local do acidente, que uma peça poderá ter influenciado o despiste? “Tanto a PSP como a GNR têm grupos especializados no estudo de acidentes. Para quando há

mortos ou feridos graves. A sua intervenção está restrita à gravidade do acidente”, explica Sérgio Santos. Se tivermos em conta de que os acidentes participados, nas estradas nacionais, rondam os 300 mil por ano, será fácil compreender que “sobre grande parte destes, as autoridades não fazem uma recolha minuciosa para o apuramento das circunstâncias”, diz. Certo é que o trabalho dos responsáveis deste departamento de investigação do IPL terá como base de partida os relatórios das autoridades que deram conta da ocorrência. Por mais carentes que estes estejam de informação. n   PERITOS DO TRIBUNAL A dupla do IPL não tem mãos a medir para tantas solicitações para averiguar

casos, em dois planos: acidentes e avarias mecânicas. Embora alguns particulares e empresas os procurem, a maior parte dos pedidos vem dos tribunais. Em permanência, costumam ter entre dois a três casos para investigar. “Somos chamados para sermos os peritos da parte do tribunal. Para que este tenha quem, técnica e cientificamente, consiga validar o que é relatado pelas partes. Para fazermos um estudo daquilo que poderá ter acontecido. Ou não poderá ter acontecido, de certeza”, diz. Como? “Normalmente, é por aqui que vamos. Provamos como, seguramente, não ocorreu o acidente”,

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sublinha João Fonseca Pereira. O papel dos responsáveis do IPL é crucial. “Os polícias relatam pouco o sucedido. Fazem a participação, mas não definem a responsabilidade nem a causalidade daquela ocorrência. As participações são feitas com base nas declarações”, afirma. Ora, esta informação, normalmente, é esgrimida, mais tarde, pelas seguradoras, para simples efeitos de indemnizações. As seguradoras também têm peritos. Mas não fazem análises profundas. São processos que, infelizmente, se tornam muito morosos, dada a sua complexidade. Porque a definição de responsabilidade pode não ser um caso simples. E a maior parte das vezes acaba por ir parar a tribunal, que, por sua vez, recorre a instituições da área científica”, esclarece. A ação desta dupla de investigadores, por vezes, passa pela emissão de relatórios. Outras pelo esclarecimento em tribunal. “Não vamos explicar a equação matemática, mas, antes, tentar explicar de forma a que seja percetível”, diz. Com 18 anos de experiência neste tipo de casos, ambos recordam muitos episódios. João Fonseca Pereira destaca o caso supostamente rotulado como uma avaria mecânica. “Um pneu que rebentou. Depressa chegámos à conclusão de que o pneu não poderia ter rebentado antes do acidente”. Ou outro caso em que nem chegou a ver o veículo. “Fui chamado a

Os relatórios das autoridades, elaborados logo após o sinistro, são, por vezes, o único suporte de trabalho da equipa de investigação do IPL

comentar os relatórios. Nunca vi a viatura. Apenas devia basear-me no relatório e dar uma opinião sobre os factos que ali estavam remetidos. Houve factos que se conseguiram montar pelo descritivo, que nunca poderiam ter acontecido. Outros sim. E outros ainda não se conseguiram apurar”, recorda. Sérgio Santos opta por contar outro mais grave, envolvendo um embate entre um Opel Frontera e um pesado, um acidente onde uma criança perdeu a vida. “Quando a polícia recolheu os dados, verificou que havia um triângulo de suspensão partido, o que não é comum.

Mas depois de um embate, com a deformação dos veículos, não é fácil identificar um problema mecânico. É um trabalho minucioso. Requer conhecimento da parte técnica do veículo. Mas a polícia levantou a possibilidade de o motivo ser o referido triângulo de suspensão. O veículo veio para aqui e estudámos a dinâmica que isso podia produzir no veículo. Estudámos a fratura, a forma como ela se propagava, para apurar se seria instantânea ou ação do tempo – aquilo a que chamamos de fadiga. E este foi um dos casos em que concluímos: o triângulo de suspensão não foi o motivo do acidente!”, conta. n   CONTA-ME COMO FOI A frequência com que são contactados para estudar estes casos tem obrigado os dois docentes do IPL a recusar alguns trabalhos. Quando decidem aceitar um caso, normalmente, o modus operandi, não passa pela deslocação ao local do sinistro. “Não. Por norma, quando pegamos no processo, o acidente já aconteceu há alguns anos”, lamenta ainda João Fonseca Pereira. O hiato entre a ocorrência e o momento em que esta chega ao laboratório do IPL não favorece a investigação. Desde logo, porque não comparecendo no local, não podem observar outros pormenores como, por exemplo, as marcas de tra-

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vagem no asfalto, contando apenas com a informação constante no relatório das autoridades. Existem vários handicaps no processo de investigação. Para que tudo funcionasse de forma mais célere, “o ideal seria apanhar o processo o mais cedo possível”, defende João Fonseca. “A Dekra tinha ideia, há uns anos, como empresa independente, de criar um serviço para que as pessoas pudessem chamar uma equipa ao local do acidente para fazer uma averiguação paralela à da autoridade”. Sérgio Santos completa o raciocínio: “A diferença de Portugal para outros países europeus é que as polícias fazem investigação, nomeadamente, na Alemanha. Eles próprios produzem pareceres sobre as causas dos acidentes. Quando não são capazes, recorrem a empresas,

como, por exemplo, a Dekra, para, no momento imediato à ocorrência, fazerem a recolha da informação”. João Fonseca Pereira gostaria, no futuro, que “o Estado criasse uma escola de formação, nesta área, para os polícias. E que fosse possível montar aqui um laboratório nesse sentido”. Já Sérgio Santos, por sua vez, acabaria com algumas barreiras burocráticas e reduziria o tempo de resposta a duas questões relacionadas com o sinistro: casualidade e responsabilidade. “Respondidas, desde logo, estas duas questões e os processos não se arrastariam”. Na sua opinião, o dinheiro que os automobilistas já investem nos seguros também poderia ser aplicado na resolução dos acidentes e não apenas nos veículos não segurados. “Ou não seja esta uma causa tão nobre”, conclui. ✱

Rigor nas inspeções e consciência dos automobilistas, dizem os fabricantes

Bosch e TRW partilharam a sua visão sobre o tema Do lado dos fabricantes, a questão dos componentes em mau estado é bastante sensível. O Jornal das Oficinas contactou diversos fabricantes presentes no aftermarket, em Portugal. Dois deles, deram a sua visão. Segundo Abílio Diz, da Bosch, o fator humano e o mau estado dos componentes/veículo “são uma combinação perigosa na estrada”. E explica: “Uma das maiores apostas da Bosch é reduzir ao máximo os riscos associados ao estado do veículo e aos erros cometidos pelo condutor. Nesse sentido, a condução autónoma é um dos caminhos que a empresa tem vindo a percorrer e, até à data, apresenta várias soluções que conduzirão a uma condução mais segura, livre de acidentes, de stress e de emissões. Sendo o erro humano o principal fator de sinistralidade, a preocupação da Bosch é que desapareça por completo, o que só será possível através de uma condução conectada e preditiva. Contudo, até que essa seja uma realidade, a Bosch tem vindo a desenvolver soluções que reduzam esses erros, como é o caso do eCall, que cumpre a obrigatoriedade de todos os veículos disporem de um sistema de emergência, já a partir de março deste ano. Este sistema, que pode ser, também, aplicado nos automóveis mais antigos através do isqueiro, emite avisos sobre situações de perigo, como condutores em contramão, e pode estar ligado a uma central de emergência 24 horas por dia e sete dias por semana, que auxilia os ocupantes em caso de perigo ou acidente”, diz. Ainda assim, “o mau estado dos componentes potencia todos os riscos associados à condução e, nesse sentido, a manutenção é um comportamento essencial. E é, também, baMarço I 2018

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seando o nosso trabalho na experiência da Bosch, enquanto empresa ligada à industria automóvel, que percebemos que, ao apostarmos em soluções cada vez mais preventivas, ultrapassaremos o problema da sinistralidade nas estradas”. De que maneira? “Os pneus com um desgaste excessivo e a suspensão com falta de eficácia são situações muito comuns. Quantos veículos passam uma vida inteira sem sofrer uma intervenção na suspensão? Além destes problemas, existem veículos a circular que passam uma vida sem mudar o líquido de travões, pneus gastos ou para lá do seu tempo de vida, má iluminação. É aqui que a Bosch também pensa de forma preditiva. A empresa aposta num serviço de diagnóstico preventivo que, recorrendo a sensores e à conectividade do automóvel, é capaz de enviar informações – ao segundo – sobre o estado dos componentes do veículo

e, por sua vez, emitir avisos de degaste desses mesmos componentes e datas para a sua substituição/manutenção. Muitas vezes, uma manutenção regular acarreta menos custos do que uma reparação ou substituição de um componente no limite das suas capacidades”, refere Abílio Diz.

Inspeção é fundamental O que se poderá fazer para impedir a utilização destes componentes sem condições de segurança? “Os centros de inspeção têm, aqui, um papel fundamental e o rigor deve ser a chave do serviço que oferecem. Além disso, as autoridades devem, também, ter um papel ativo, inspecionando, de forma mais frequente, os veículos a circular nas estradas. Existem vários pontos fundamentais como a suspensão, fugas de líquidos, faróis, peças deterioradas nos veículos e a própria estrutura do veículo, que colocam em risco não só os próprios

ocupantes, como os restantes condutores e peões. Por outro lado, as oficinas deveriam ter meios para sinalizar defeitos/avarias graves nos veículos e partilhar, analisar e corrigir essa informação”, diz. E explica qual tem sido o trabalho da empresa neste sentido. “Ciente de que este é, também, um problema recorrente das oficinas e veículos, a Bosch apresenta já alguns serviços que tornam o trabalho dos mecânicos e a vida das pessoas mais cómoda e simples. Ao conectar os veículos a uma rede global, é possível fornecer atualizações de software over-the-air, que permitem uma atualização permanente do veículo sem que este tenha de deslocar-se à oficina. E mesmo dentro das próprias oficinas, os serviços de reparação com suporte digital permitem uma resolução dos problemas mais rápida, eficiente e uma partilha de informação que permite que todos os veículos circulem nas melhores condições. Já Pedro Díaz, da TRW Automotive Portugal, concorda que as peças defeituosas poderão ter consequências graves na estrada. “Dependendo dos componentes em causa, efetivamente, o mau estado de algumas peças pode influenciar diretamente os acidentes rodoviários”. E exemplifica: “A título de exemplo, um amortecedor em mau estado, aumenta, consideravelmente, a distância de travagem, o que pode originar um acidente”, enfatiza. Na perspetiva da TRW Automotive Portugal, a solução para este problema poderá passar por duas vias. “Por um lado, manter o nível de exigência das inspeções periódicas. Mas o mais importante é consciencializar os condutores para a necessidade da revisão e substituição dos componentes mais importantes para a sua segurança”, frisa Pedro Díaz.

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Regulamento de Homologação COM 31

Uma vitória para o acesso à informação técnica › No processo de redação do Regulamento de Homologação COM 31, que regulará a futura concorrência no setor do pós-venda automóvel na Europa, as emendas relativas à manutenção do acesso ao OBD no veículo, ao diagnóstico e ao fluxo de dados RMI através da ficha OBD, foram aprovadas pelo Comité de Representantes Permanentes do Conselho Europeu (COREPER) Por: João Vieira

É

, sem dúvida, uma excelente notícia para o setor. Tudo aponta para que o acesso ao diagnóstico e ao fluxo de dados relacionados com a RMI (informação para reparação e manutenção) através da ficha OBD nos veículos, parados ou em movimento, seja aprovado no texto definitivo do Regulamento de Homologação COM 31, que entrará em

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vigor no ano de 2020. Está tudo em andamento, mas o processo ainda agora está no início. Em janeiro de 2018, voltou a passar pela Comissão do Mercado Interno do Parlamento Europeu (IMCO), depois de ter sido apresentado para aprovação no Plenário do Parlamento. Se for aprovado pelo PE, então, o Conselho adotará o texto sem

debate e o mesmo entrará em vigor a 1 de setembro de 2020. É um passo essencial para realizar diagnósticos, serviços de reparação e manutenção. Pelo menos, até que se encontre uma solução legislativa robusta para o acesso telemático ao automóvel conectado. Não obstante, alguns fabricantes de veículos começaram a introduzir novas

medidas, como certificados eletrónicos próprios, obrigatórios com as suas ferramentas de equipamento original, impedindo o acesso dos operadores independentes à ficha OBD. De facto, a atual legislação estabelece desde há 10 anos que os fabricantes de veículos proporcionem aos operadores independentes o acesso à RMI. Mas, frequente-

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mente, tal é feito de forma ineficaz para as oficinas, o que dificulta o processo de reparação, causando perdas significativas em termos de tempo e eficiência. As associações do setor de pós-venda, que representam os interesses do setor na negociação com as instituições europeias para a aprovação do novo regulamento, dizem apoiar medidas de proteção por razões de segurança, mas consideram que se deve assegurar o acesso dos operadores independentes aos dados do veículo e que os certificados eletrónicos devem ser emitidos por um organismo neutro e independente. Assuntos que solicitam que sejam abordados, rapidamente, pelos legisladores da UE em 2018. A nova homologação de veículos e a sua legislação RMI, uma vez aprovada, representará um passo em frente e terá um impacto positivo para todo o mercado do pós-venda e para a indústria de serviços de mobilidade, que representam mais de 500 mil organizações que empregam mais de 4,3 milhões de pessoas na

Europa e disponibilizam serviços a 284 milhões de proprietários de veículos e operadores comerciais. No entanto, a Comissão Europeia deve encontrar uma solução sobre como abordar o acesso telemático ao automóvel conectado, devendo começar a traba-

A última “vitória” na “batalha” que se trava na Europa foi a aprovação das emendas relativas ao acesso à RMI através da ficha OBD

O que está em aberto no novo regulamento

lhar ainda este ano numa plataforma interoperável, estandardizada, segura e de acesso aberto, tal como sustenta o Regulamento do eCall.

Manter livre a obtenção dos dados relacionados com diagnóstico, reparação e manutenção dos veículos (RMI) através do conetor OBD; l Incluir no regulamento a definição da RMI necessária para a preparação dos veículos face à realização de inspeções técnicas; l Processar os dados procedentes da RMI através de uma máquina com capacidade de leitura e processamento eletrónico dos mesmos; l Possibilidade de aceder aos dados dos veículos enquanto estão em marcha. l

Os principais elementos introduzidos pelo regulamento incluem: l A qualidade dos testes que permitem que os automóveis sejam lançados no mercado através de serviços técnicos melhorados; l A fiscalização do mercado para controlar a conformidade dos veículos já disponíveis no mercado, com a possibilidade de os Estados-Membros e da Comissão efetuarem controlos pontuais dos veículos para detetar falhas em estágio inicial; l Supervisão do processo de aprovação, nomeadamente através do estabelecimento de um fórum para o intercâmbio de informações sobre o pedido, composto por representantes das autoridades nacionais de aprovação e fiscalização do mercado.

O que é o COREPER O Comité de Representantes Permanentes do Conselho Europeu (COREPER), está encarregado de preparar os trabalhos do Conselho da União Europeia. É composto por representantes dos países da UE com nível de embaixadores e presidido pelo país da UE que assegura a Presidência do Conselho. O COREPER ocupa um lugar central no sistema de tomada de decisão da UE. Constitui, simultaneamente, uma instância de diálogo (entre os representantes permanentes e entre cada um deles e a respetiva capital) e de controlo político (orientação e supervisão dos trabalhos dos grupos de peritos). É, pois, responsável pelo exame prévio dos processos que figuram na ordem de trabalhos do Conselho (propostas e projetos de atos apresentados pela Comissão). Ao seu nível, esforça-se por conseguir um acordo sobre cada processo e, quando não o consegue, pode apresentar orientações ao Conselho. Por outro lado, a ordem de trabalhos das reuniões do Conselho é elaborada em função do adiantamento dos trabalhos do COREPER. Repartindo-se em pontos A, que se destinam a ser aprovados sem debate na sequência de um acordo conseguido a nível do COREPER, e em pontos B, sujeitos a debate.

n   VEÍCULOS CONECTADOS E RMI Perante a chegada da conectividade, a interação do veículo com a via, com o condutor e com outros utilizadores, assim como com as novas energias propulsoras, torna-se necessário o acesso à informação técnica do fabricante (RMI) e aos dados e recursos gerados pelo próprio veículo. Além disso, é importante promover, mediante a adaptação da legislação, o acesso, a adaptação e o desenvolvimento neste novo cenário, garantindo uma concorrência leal de todos os operadores da cadeia de valor. De igual modo, os empresários recordam que se devem desenvolver as recomendações do relatório final sobre o GEAR 2030, para que a Comissão Europeia adeque ao progresso tecnológico a legislação existente relacionada com os dados e apoie o diálogo com as partes interessadas sobre os problemas relacionados com este âmbito. Os empresários também defendem uma plataforma interoperável, estan-

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dardizada, segura e de acesso aberto ao veículo (On-Board Application Platform OBA-P). No entanto, os fabricantes afirmam que devem ser eles os únicos a aceder aos dados gerados pelo veículo, alegando que o modelo OBA-P não é seguro. Perante isto, as associações do aftermarket ponderam se, por detrás deste argumento, mais do que um tema de segurança dos dados, se esconde o desejo de controlo dos mesmos. n   O QUE OBRIGA O REGULAMENTO No referido Regulamento de Homologação COM 31, é dada a indicação de que tem de se manter em aberto a obtenção dos dados relacionados com o diagnóstico, reparação e manutenção dos veículos (RMI) através da ficha OBD. Assim como a preparação dos veículos face à realização das inspeções técnicas de veículos (ITV), o processamento dos dados procedentes da RMI e o acesso aos dados dos veículos enquanto estão em marcha.  ✱ Março I 2018

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UPS

Investimento em inovação › Assumindo-se como a maior empresa de entrega de encomendas do mundo, a UPS é líder em soluções globais de gestão de cadeia de fornecimento, oferecendo serviços em mais de 220 países e territórios. Os 125 camiões elétricos que encomendou à Tesla são o último exemplo do seu constante investimento em inovação de frota Por: Bruno Castanheira

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undada, em 1907, por um jovem de 19 anos chamado Jim Casey, que ainda hoje continua a ser uma referência para todos os colaboradores, a UPS tem sido uma empresa de sucesso ao longo do último século. Na altura sem capital, Jim Casey pediu 100 dólares emprestados e criou o que é, hoje, a UPS, quando identificou uma carência ao nível de serviços de entrega de encomendas. De pequena empresa local, em Seattle, expandiu-se, nos anos seguintes, para todo o território dos EUA. A grande expansão internacional da empresa veio mais tarde, em 1975, quando iniciou operação em Toronto, no Canadá. No ano seguinte, lançou-se para a Europa, com a oferta de serviços na Alemanha Ocidental. A partir daí, o grande crescimento deu-se nos anos 80. No final dessa década e início dos anos

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90, a UPS começou a oferecer serviços em todos os países da Europa, entre os quais Portugal, onde celebra, em 2018, o seu 25.° Aniversário. De 100 dólares emprestados em 1907, a UPS tornou-se na empresa que, em 2017, reportou 65,9 mil milhões de dólares de receita global. “Hoje, a UPS tem mais de 440 mil colaboradores em todo o mundo, dos quais 82 mil estão fora dos EUA. Temos feito um grande esforço para expandir a nossa presença a nível internacional. E somos, atualmente, a maior empresa de entrega de encomendas do mundo e líderes em soluções globais de gestão de cadeia de fornecimento, oferecendo os nossos serviços a clientes em mais de 220 países e territórios”, adianta ao Jornal das Oficinas Carlos Pinheiro, business development manager Portugal da UPS.

n   EM PORTUGAL DESDE 1993 No nosso país, a UPS ofereceu, inicialmente, os seus serviços através de um agente, começando em 1987. “A operação em Portugal arrancou em 1993. O início consistiu apenas num serviço de entregas, mas, a partir do momento em que começámos a ver a Europa (Portugal incluído) como um mercado estratégico, decidimos oferecer serviços de exportação”, explica o nosso interlocutor. Que acrescenta: “No que respeita a infraestruturas operacionais, a empresa dispõe de dois centros que processam pequenas embalagens, um em Lisboa e outro no Porto, além de um outro dedicado a carga, também no Porto. No total, empregamos cerca de 180 colaboradores e contamos com, aproximadamente, 3.400 m2 de espaço de armazém no mercado

português. A frota de entrega é composta por cerca de 130 veículos subcontratados. A UPS Portugal conta ainda com sete pontos de acesso, incluindo Centros UPS e locais de drop-off distribuídos por todo o território nacional”. Portugal é um mercado importante na rede europeia e global desta multinacional norte-americana. E a empresa está muito satisfeita com os resultados alcançados em território luso. “Em 2017, a UPS aumentou o seu volume de exportação em mais de 15% na Europa, com as nossas operações em Portugal a contribuírem para esse resultado”, afirma Carlos Pinheiro. “Os clientes portugueses atuam em diversos setores de atividade, incluindo cuidados de saúde, retalho, automóvel, hi-tech e bens de luxo. São empresas altamente focadas na exportação e que confiam nos

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Europa é estratégica para a UPS A UPS não olha para países como Portugal, Espanha ou França isoladamente. “Nós, como muitos dos nossos clientes, temos uma perspetiva global. A UPS olha para a Europa como uma área estratégica. E qualquer investimento realizado, seja em que país for, nunca é pensado a nível local, mas, antes, a nível estrutural, integrado na rede global”, refere Carlos Pinheiro, business development manager Portugal da UPS. Até porque a multinacional norteamericana está a meio de um “programa de investimento de dois mil milhões de dólares na sua rede europeia e de infraestrutura até 2019”. A Europa (Portugal incluído) é um mercado em que a UPS deposita grande confiança e onde vê grandes potencialidades de crescimento continuado. “O investimento constante na nossa rede de transporte global faz parte do nosso ADN, sendo que procuramos sempre torná-lo mais rápido, mais forte e mais eficiente”, frisa Carlos Pinheiro. Para que, assim, “consigamos oferecer aos nossos clientes um serviço continuado de excelência. Este investimento pode assumir diversas formas, passando, por exemplo, pela otimização das infraestruturas e por aquisições”, adianta o responsável. Outra prioridade para a UPS em Portugal e na Europa passa pelas exportações. “Consideramos que as empresas portuguesas têm uma oferta muito forte que lhes permite ir além das fronteiras do mercado nacional. Neste sentido, os nossos esforços são contínuos para sermos os parceiros ideais para os nossos clientes e oferecermos o melhor suporte possível à sua internacionalização”, dá conta o business development manager Portugal da UPS. Que, a concluir, sublinha: “Em suma, o que procuramos fazer é desenvolver parcerias estratégicas com as empresas locais, especialmente PME, que procuram transformar-se em verdadeiros negócios globais. Encontramo-nos em excelente posição para ajudar as PME portuguesas a enviar, com elevado grau de confiança, os seus bens mais valiosos para o destino certo, à hora certa, na condição correta de acondicionamento e por um preço competitivo”.

No verão do ano passado, a UPS anunciou que o seu objetivo para o consumo energético proveniente de fontes de energia renováveis até 2025 apontava para um valor de 25%, um aumento exponencial em relação aos 0,2% registados em 2016. Paralelamente, até 2020, a multinacional norte-americana previu que um em cada quatro novos veículos comprados anualmente seria um veículo de tecnologia avançada e combustível alternativo. A encomenda de 125 novos camiões elétricos à Tesla constitui mais um importante passo rumo à inovação e à eficiência de ope-

ração da sua extensa frota de veículos. “Temos camiões e tratores impulsionados por eletricidade, gás natural, gás propano e outros combustíveis não tradicionais. Os veículos recentemente encomendados à Tesla, introduzem avanços muito concretos em duas áreas fundamentais para a empresa: segurança (prevemos reduções de 40% nas taxas de acidentes); ambiente (olhando para o compromisso de redução das emissões de gases com efeito de estufa das operações terrestres globais em 12% até 2025)”, conclui o business development manager Portugal da UPS.  ✱

5 tendências da logística, segundo a UPS 1 - Expansão contínua do comércio mundial. Prevê-se que o comércio transcontinental e além-fronteiras cresça a taxas superiores às de crescimento do PIB global. Como resultado, as economias estão cada vez mais interligadas e dependentes do comércio exterior. 2 - Crescimento do mercado emergente. As oportunidades presentes nos mercados emergentes continuam a expandir-se. Ao longo dos próximos 15 anos, estes mercados deverão representar cerca de três quartos do crescimento do PIB global, bem como uma parte crescente do comércio entre países. serviços da UPS para gerir e transportar, com segurança, os seus produtos em todo o mundo”, sublinha. E completa o seu raciocínio: “Portugal é (e sempre foi) uma nação de comerciantes. Acreditamos ser possível ajudar as empresas portuguesas a competir globalmente. Com o nosso conhecimento e a sofisticada rede global de que dispomos, podemos apoiar as empresas nacionais, especialmente as PME, na expansão dos seus mercados, de forma a alcançarem clientes internacionais e a competirem com as maiores empresas do mundo”. n   ELETRIFICAÇÃO EM CURSO Hoje, existem mais de 100 mil viaturas UPS a circular em todo o mundo, pelo que é fundamental para a empresa ter consciência do seu impacto no ambiente.

“A nossa responsabilidade é grande, mas o histórico de iniciativas sustentáveis da UPS recua aos anos 30. As nossas ações de hoje reforçam esse compromisso”, enfatiza Carlos Pinheiro. “É nosso objetivo”, refere, “continuar a crescer, chegar a mais clientes e movimentar mais volumes, mas com o menor impacto possível no ambiente”. Mais: “Os indicadores que temos dizem-nos que é perfeitamente possível reduzir, de forma significativa, as emissões de CO2, através de percentagens concretas da nossa eficiência, que incluem a utilização de veículos com recurso a fontes energéticas não poluentes. E lançámos, há uns anos, o objetivo global de viajar mil milhões de milhas em veículos com combustíveis alternativos até 2017. E atingimo-lo!”, congratula-se o nosso interlocutor.

3 - Outsourcing das cadeias de logística. A gestão da supply chain em regime de outsourcing tem cada vez mais prevalência no mundo empresarial, uma vez que os clientes começam a ver a gestão e a operação profissional das suas cadeias de logística como uma vantagem estratégica para os seus negócios. Esta tendência permite que as empresas se concentrem no que sabem fazer melhor – produzir, comercializar e vender os seus produtos – enquanto a logística é assegurada por peritos. 4 - Crescimento do e-commerce no retalho. O e-commerce continua a crescer, ultrapassando as linhas tradicionais de negócios, em muitas regiões do mundo, sendo que o e-commerce além-fronteiras cresce a um ritmo ainda mais acelerado. 5 - Crescente necessidade de soluções logísticas para segmentos específicos. A indústria de healthcare, por exemplo, enfrenta desafios complexos, incluindo a validade limitada de patentes de medicamentos e as alterações constantes dos requisitos regulamentares, que diferem de país para país. Para combater estes desafios, muitas empresas farmacêuticas têm posto em prática estratégias de expansão global, requerendo, assim, expertise, tanto nas infraestruturas como no segmento de atuação.

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Petronas na F1

Adrenalina lubrificada › A Petronas e a Mercedes-AMG prolongaram o contrato na F1 até 2020. A notoriedade associada ao desporto e os novos regulamentos, com forte incidência técnica, funcionam como adrenalina para a petrolífera malaia Por: Jorge Flores

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Petronas e a Mercedes-AMG vão continuar a acelerar juntas nos circuitos de F1. A atual quinta maior petrolífera mundial e a marca alemã decidiram, recentemente, proceder à extensão do contrato de patrocínio até, pelo menos, 2020. Um prolongamento da parceria anunciado durante o Grande Prémio da Grã-Bretanha e que comprova que a aliança se encontra de boa saúde e recomenda-se. A revelação contou com a presença, no circuito de Silverstone, dos mais altos responsáveis da petrolífera da Malásia e dos homens-fortes da marca da estrela prateada. De referir que a continuidade da Petronas com a UBS foi, também, anunciada no decorrer do mesmo evento. São várias as razões que justificam esta aposta redobrada na F1. Desde logo, a crescente audiência que a “competição maior” do desporto automóvel tem vindo a granjear nos últimos tempos, depois de alguns anos a perder público. Para a Petronas, a ligação à F1 continua a dar-lhe uma notoriedade e uma imagem de força que não serão nunca negligenciáveis, de modo a estreitar as distâncias para as restantes petrolíferas com um

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longo histórico e tradição no mercado e na competição. Mas não só. As recentes vitórias e a componente técnica dos novos regulamentos também foram decisivas nesta extensão contratual. n   COMPONENTE TÉCNICA A satisfação da petrolífera com a F1 e com as conquistas nos circuitos é tal, que o seu diretor, Toto Wolf, já confes-

sou o seu encanto pela Mercedes-AMG Petronas Motorsport e pela forma como têm contribuído para os tempos do monolugar. O responsável da Petronas tem salientado a diversos órgãos de comunicação social que os novos regulamentos da modalidade são um grande estímulo à atividade da própria petrolífera malaia. “É fascinante que estejamos a retirar performance de fluidos que nem sabia que

estavam no carro”, disse. E acrescentou, de seguida: “Conseguimos encontrar cinco milissegundos num líquido de refrigeração ou 15 milissegundos num óleo específico para o sistema hidráulico”. A Petronas é o patrocinador principal da Mercedes-Benz, desde que esta regressou à F1, em 2010. n   MEGACENTRO EM TURIM A prova de que a Petronas está entusiasmada com a componente técnica dos novos regulamentos, é que o seu interesse no desenvolvimento tecnológico dos seus produtos nunca foi tão grande. E assumido. Basta observar o investimento que ronda os 80 milhões de euros naquele que será o maior Centro de Desenvolvimento de Lubrificantes e Combustíveis do mundo, na zona de Turim, cuja inauguração acontecerá já entre março e abril de 2018. Apesar de muitos países terem tentado desviar o megacentro tecnológico da Petronas para outras paragens, a petrolífera acabou por decidir realizar o investimento na Europa, por forma, também, a estar próxima de parceiros, como a Mercedes-AMG e o Grupo Fiat. ✱

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TIPS 4Y

Seis anos a criar “soluções incrivelmente simples” › A TIPS 4Y está a celebrar seis anos. E o balanço não podia ser mais positivo. Pedro Barros, CEO da empresa, garante que os objetivos foram cumpridos e que o pós-venda automóvel dispõe, hoje, daquilo a que chama de soluções “incrivelmente simples” Por: Jorge Flores

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maginemos uma longa escadaria com vários patamares. Quando começamos a subir, degrau a degrau, podemos até sentir algum esforço, mas é muito visível o resultado da ascensão. A passagem de um degrau para o outro. A partir do momento em que se chega ao primeiro patamar, muito muda. “Para subir o segundo lance, já não é tão fácil como os primeiros degraus. Tudo se torna mais complicado. Tudo é mais exigente”. Cumpridos os primeiros seis anos da TIPS 4Y, Pedro Barros acredita que a empresa está em condições de subir a novo patamar. O CEO gosta de ilustrar os seus pensamentos com imagens fotográficas. Em 2012, juntamente com Susana Barros, criaram a imagem mental daquilo que pretendiam da TIPS 4Y até 2017. A realidade não desfocou a projeção inicial, esboçada numa sexta-feira, três meses volvidos sobre a criação da empresa. “Praticamente tudo aconteceu. Cumprimos. Queríamos ser uma PME Excelência! Na altura, para este estatuto, era preciso ter um volume de negócios de 500 mil euros. E um conjunto de critérios exigidos pelo IAPMEI. Ao fim de dois ou três anos, já tínhamos os critérios todos cumpridos. Mas, por azar, alteraram o volume de negócios para um milhão de euros. Se os critérios e o volume de negócios Março I 2018

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se tivessem mantido, este desejo estaria cumprido ao fim de três anos. Desejávamos ter uma equipa multidisciplinar. Hoje somos uma empresa de produto, dispomos na empresa de áreas de desenvolvimento, gestão e produção de dados, gestão de produto, marketing, suporte técnico e apoio ao cliente. Isso faz de nós uma equipa (de nove pessoas) verdadeiramente abrangente”, com competências ao nível do negócio do pós-venda, competências técnicas diversas e ainda alguns apaixonados pelo automóvel e tecnologia, conta. Outra imagem? “Pretendíamos ser uma empresa reconhecida no mercado e não dependente do TecDoc. Conseguimos. Hoje, representa menos de metade do negócio”, sublinha Pedro Barros, ciente de que, no segundo patamar da existência da empresa, os desafios obrigarão a uma (ainda) maior organização.

confundem, hoje. A criação da empresa surge, deste modo, da vontade de abraçar o futuro e de trabalhar o negócio dos sistemas de informação para o setor automóvel. Descodificando-a. Simplificando-a. “Hoje, o problema não é a falta de informação, mas sim o excesso dela. Por vezes, dificulta mais do que ajuda. É complexa e de difícil acesso! Fazia falta oferecer dados, produtos e soluções de forma simples! Criando nos diversos players vantagens competitivas nos negócios atuais e novos modelos de negócio”, explica. O método encontrado pela TIPS 4Y foi, a seu modo, revolucionário para todos os que se relacionam com o pós-venda, sejam empresas de peças ou de reparação, mas, também, seguradoras, financeiras,

n  INFORMAÇÃO COM INTELIGÊNCIA Pedro Barros partiu com algumas vantagens para a criação da TIPS 4Y. Trazia na bagagem uma experiência de 25 anos no mercado do pós-venda, conhecendo por dentro as suas carências e necessidades. E, não menos importante, alimenta, desde sempre, uma “paixão” pelos automóveis e pela tecnologia, sendo que ambos se

stands de vendas de usados e start-ups. Como? Através da criação e disponibilização de dados, produtos e serviços que combinam informação com inteligência. Que criam valor. “Quando colocamos no mercado um produto que permite fazer um orçamento de manutenção em quatro segundos, colocando apenas a matrícula e os quilómetros da viatura, sem necessidade de selecionar o intervalo de manutenção, estamos a combinar diferentes tipos de dados com inteligência”. Segundo Pedro Barros, “uma vez que o mercado está inundado de informação, importará, sobretudo, saber o que se consegue fazer com ela. Como aceder à mesma. Ou seja, o objetivo é conseguir fazer soluções, mais uma vez, ‘incrivelmente simples”, afirma. E acrescenta: “Este foi o repto que lançámos. Será que conseguimos aproveitar uma experiência acumulada num novo projeto, com a informação que já existe, criar novos dados e conseguir relacionar isto de forma a trazer valor acrescentado para o mercado? Sim ou não? Não sabemos. Vamos tentar. E quando iniciámos o projeto, selecionámos o nosso parceiro principal, que é a TecAlliance. Hoje somos uma empresa que alimenta e fomenta parcerias, de forma a nos permitir desenhar soluções integradas para o mercado, não ambicionamos ser

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uma software house, mas sim um parceiro da transformação digital do pós-venda automóvel, capaz de responder aos quatro grandes fatores de mudança: Digital Data, Automatização, Conectividade ao longo da cadeia de valor e Acesso ao cliente Digital”, revela o CEO Num mercado (pós-venda) tecnologicamente complexo, a qualidade da informação e a sua inter-relação com outros dados, tais como, informação das peças, informação técnica, descodificação do VIN ou da matrícula, entre outros, “tornam-se fundamentais para o sucesso do negócio do pós-venda automóvel”., reconhece Pedro Barros. Mas outros desafios como a telemática, tendência de consumo futuro, soluções de mobilidade, gestoras de frotas e ainda o aparecimento de novos players, “obrigam-nos a preparar a empresa não para uma, mas para varias estratégias, liderar uma enorme imprevisibilidade. Definimos uma direção mas é necessário ir ajustando, é a arte da navegação! Para uns é assustador, para nós é muito aliciante e motivador”, adianta. n  PESQUISA POR MATRÍCULA Um dos exemplos do carácter inovador das criações da TIPS 4Y foi o sistema de pesquisa por matrícula. “Desenvolvemos um serviço que não existia. Foi algo muito interessante para o mercado. Porque um dos problemas deste é o número, extraordinariamente elevado, de devoluções. E devoluções motivadas pela má identificação das peças, uma vez que, muitas vezes,

enganado, além dos custos de logística inversa, temos de contar com o custo de imobilização do veículo na oficina para além do custo comercial, porque não vai ser possível entregar o veículo ao cliente dentro do prazo acordado. Uma cadeia de problemas”, refere. Problema esse que a a TIPS 4Y resolveu. “Conseguimos criar um sistema de pesquisa por matrícula, completamente desenvolvido por nós, com uma equipa a trabalhar em cima deste novo serviço, que, no fundo, faz a normalização, complementa a informação e ainda faz a correção da mesma. A

presas a pensar uma estratégia digital. É muito interessante perceber que esta realidade já não depende do tamanho das empresas, mas de quem as lidera, temos casos de clientes de grande e pequena dimensão, mas ambos com grande ambição, onde solicitam a nossa ajuda para uma solução digital integrada, com uma solução de comércio online, ferramentas de análise de cobertura de gama ou ainda entre outros, estudos de custos de utilização de viaturas para um determinado tempo e distancia percorrida”, salienta.

dades não resolvidas! Hoje já é possível no conforto do sofá fazer um orçamento, uma marcação de uma oficina. Desenvolvidas por jovens que nada têm a ver com o setor do pós-venda. Fascina-nos poder responder a estas novas solicitações. Vão aparecer novos modelos de negócio que não conhecemos”, afirma.

informação, quando é comprada, traz muito lixo, muitos erros. É uma vantagem muito grande para o mercado, não só pela simplicidade da solução como pela sua rapidez”, diz. Pedro Barros é da opinião de que o mercado está “mais maduro”, está em processo de organização e consolidação. “As dificuldades dos tempos modernos assentes nas novas tecnologias e no novo tipo de consumidor, obrigaram as em-

n  NO CENTRO DO FURACÃO Com o boom da telemática, a existência dos veículos conectados e a iminência da condução autónoma, os tempos correm a favor da TIPS 4Y. “Sentimos que estamos no centro do furacão. E, isso, dá-nos um ânimo e uma motivação enormes. Para aqueles que pensam já conhecer tudo, ou que se sentem confortáveis com o negócio atual, esperem para ver o que aí vem. Estão

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a nascer novos modelos de negócio. Até a palavra modelo de negócio, que quer dizer: o que é que eu vou resolver com esta ideia e como vou ganhar com isto, não me lembro de a aplicar há cinco ou 10 anos. O que se falava, na melhor das hipóteses, e pouco, era no plano de negócio, uma demonstração financeira do mesmo”, adianta o CEO da empresa. “Hoje, estamos a entrar em negócios que não são conhecidos. Várias start-ups, nossas clientes, necessitam de informação para negócios de que nunca tinha ouvido falar. Muitas destas ideias nasceram de dificul-

A evolução das pesquisas por matrícula, sistema criado pela TIPS 4Y, é bastante expressiva: de 1,9 milhões, em 2014, para seis milhões, em 2017. Atualmente, as consultas consolidadas estão já na casa dos 24 milhões

Pedro Barros e Susana Barros pretendem ajudar o pós-venda independente a concorrer com o mercado oficial, criando soluções que lhes permitam dar respostas com igual qualidade

existe dificuldade em perceber qual o veículo correto para determinada peça. Uma marca/modelo de viatura aparentemente idêntica com a mesma cilindrada, mas com duas potencias diferentes, são dois modelos de veículos distintos com algumas peças eventualmente idênticas, mas muitas outras diferentes. Se o reparador se enganar a identificar corretamente a viatura estará a provocar uma devolução. Se o material vier

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n  FOTOGRAFIA DE 2023 Para os próximos cinco anos, Pedro Barros já tem a sua fotografia mental. Aquilo que gostaria que a empresa fosse. “Em 2023, a TIPS 4Y será uma empresa de excelência e certificada. Terá um elevado valor para os seus colaboradores e acionistas. Já se internacionalizou”, afirma. Mais? “Será convidada para participar no desenho de novos negócios, venderá consultadoria em cima das soluções. O seu leque de clientes será muito mais do que o tradicional mundo automóvel. Será uma empresa independente, com um vasto leque de experts internos e externos. E colocará produtos no mercado em 12 semanas”, preconiza Pedro Barros, que vê a TIPS 4Y como uma “academia em si mesma”, capaz de “gerar conhecimento e de promover inovação”. E, não menos importante, como uma empresa “cool para trabalhar”. Mas o responsável está ciente da velocidade a que o mundo anda e das criações que tal implica. Daí que, na projeção mental da empresa, haja espaço para o incógnito. “Um dos três negócios mais importantes não o conhecemos hoje. Surgirá. E temos de estar preparados”, remata..  ✱ Março I 2018

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ANTEVISÃO 20

Salão expoMECÂNICA 2018

lestras) e do DEMOTEC (demonstrações ao vivo), bem como iniciativas dos nossos parceiros. São disso exemplo o Plateau TV, do Jornal das Oficinas, a Conferência da Reparação e Manutenção Automóvel, da ANECRA, ou ainda o workshop da ARAN. Como iniciativas diferenciadoras, destacamos a “Arena dos Pneus”, onde o pneu e a sua importância para a prevenção e segurança rodoviária, serão protagonistas. Este projeto conta já com o apoio editorial da Revista dos Pneus, assim como da Unidade Nacional de Trânsito da GNR, através do Destacamento de Ação de Conjunto do Porto. Está prevista a produção de um “Guia do Pneu”, que será entregue, de forma gratuita, aos visitantes. E, numa altura em que o setor discute o futuro do automóvel, as alternativas de mobilidade, a conectividade e até os veículos autónomos, o expoMECÂNICA propõe revisitar um passado, não tão distante assim, através da exposição “Memórias do Aftermarket”.

O melhor de sempre

› A dois meses da 5.ª edição do Salão expoMECÂNICA, que se realizará, de 20 a 22 de abril, na EXPONOR, José Manuel Costa, diretor do certame, respondeu a 10 questões colocadas pelo Jornal das Oficinas Por: Bruno Castanheira

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e acordo com a organização, a edição de 2018 do Salão expoMECÂNICA será a mais concorrida de que há memória. E a melhor de sempre. José Manuel Costa, diretor do certame, respondeu a 10 questões colocadas pelo Jornal das Oficinas, que será media partner do evento. Em que ano nasceu a Kikai Eventos? A história da Kikai Eventos começou a escrever-se em 2013, mais precisamente no seu final. Nasceu fruto daquilo que mais gostamos e que faz parte da nossa carga genética: a organização de eventos. Criámos a Kikai em janeiro de 2014 e, desde então, temos vindo a contagiar outros com o nosso entusiasmo. Muito mais do que organizar um evento, o nosso foco está na tranquilidade e na satisfação do cliente. Continua, pois, a mover-nos esse entusiasmo e, seguramente, a mesma determinação desde o primeiro dia. O expoMECÂNICA é a prova disso. Como surgiu a ideia de organizar o Salão expoMECÂNICA? Vislumbrámos uma oportunidade económica por captar, já que, no norte do país, tradicionalmente apaixonado por automóveis, não existia oferta de uma feira do setor. Estudámos essa necessidade do mercado e, pouco depois, conseguimos o apoio das entidades mais representativas do setor e dos media. Por último, captámos a atenção do tecido empresarial do Março I 2018

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aftermarket. A soma de todas estas vontades, assente num modelo organizativo diferenciador, permitiu projetar aquela que é, hoje, a maior feira do pós-venda nacional. Que balanço que faz de todo o trajeto percorrido até agora? Muito positivo. A curva tem sido sempre ascendente, desde a edição de estreia. O expoMECÂNICA tem crescido todos os anos, em vários indicadores, e sempre sustentadamente. Com muito trabalho e determinação, construímos a feira de referência do setor.

nou, pois, uma ampliação significativa do seu espaço expositivo. Em 2018, ocupará os pavilhões 4 e 5 da EXPONOR – Feira Internacional do Porto e espera receber mais de 200 expositores, alavancando, também, as atividades na feira. Estamos ainda a trabalhar para um acréscimo de 20% no índice de visitação, dado que esperamos ultrapassar as 11.540 visitas profissionais da última mostra.

Que diferenças tem vindo a verificar de edição para edição? Ao longo destes anos, muita coisa mudou. Desde logo, o rumo do aftermarket nacional. Conquistámos a confiança do setor da reparação, manutenção e pós-venda automóvel. Conseguimos, com expositores, associações e órgãos de comunicação, criar um evento exclusivamente dedicado ao setor e elevar o expoMECÂNICA ao patamar de excelência.

Tem previsões que possa divulgar? O expoMECÂNICA 2018 será o mais concorrido de que há memória (200 expositores, para já), inclusive ao nível da participação internacional: 40 empresas, de quatro países. O espaço expositivo, à data desta entrevista, está 31% acima do de 2017 e, pela primeira vez, com um pavilhão internacional de Itália. Além disso, aproveitamos o aumento da área para “resgatar” o espaço de pesados e agrícolas, complementando a oferta da feira para este setor. O certame irá bater todos os registos anteriores, o que nos leva a afirmar que está em marcha a edição recordista do expoMECÂNICA.

Que perspetivas traça para a edição de 2018? Estamos a trabalhar naquele que já é o maior Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto português. A caminho da mão cheia de edições, a feira está a bater recordes nos principais indicadores organizativos. O percurso do certame determi-

Que diferenças e novidades existirão face à edição de 2017? Estamos precisamente no terreno a trabalhar com as empresas participantes e os nossos parceiros nas novidades a apresentar na quinta edição. Manteremos, certamente, a aposta na formação de qualidade, através do expoTALKS (pa-

Como olha para o Plateau TV organizado pelo Jornal das Oficinas? Esta iniciativa vem, precisamente, ao encontro daquelas que são as apostas da Kikai para o certame. Esta ação inova na forma como é feita a divulgação e o debate setorial no nosso país em contexto de feira. Ao empreender iniciativas como o Plateau TV, o Jornal das Oficinas confere maior visibilidade e maior qualificação ao setor do aftermarket automóvel em Portugal. Acrescenta prestígio ao evento e ganha todo o setor. Que análise faz do aftermarket automóvel em Portugal? Melhorou e estamos certos que o expoMECÂNICA é a prova do vigor do seu tecido empresarial. Temos sentido, de 2013 para cá, um crescimento gradual de confiança nos operadores de mercado, notoriamente quando se percebe expansão geográfica, através da abertura de filiais, novas instalações ou ainda a crescente participação em feiras internacionais. A adesão ao evento é, também, um reflexo disso mesmo, pois o salão acaba por potenciar inúmeros negócios. Considera que o Salão expoMECÂNICA está ao nível dos certames europeus dedicados ao aftermarket, salvaguardando, claro, as devidas distâncias? Acompanhamos com muita atenção os exemplos internacionais, sobretudo os salões europeus. Consideramos que são excelentes barómetros das tendências do aftermarket. Devidamente enquadrado na nossa realidade, pensamos que o expoMECÂNICA tem um percurso distinto e do qual nos devemos orgulhar. Se fizermos as devidas proporções de escala, quando comparamos os diferentes certames europeus de referência, nos seus principais indicadores, chegamos à conclusão que o expoMECÂNICA ombreia com eles. Temos novidades, lançamentos, diversidades, atividades paralelas, formação e conhecimento para os visitantes, assim como uma boa relação custo/benefício para os expositores. ✱

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21 Reserve já na sua agenda e venha assistir

Programa 2018 Dia 20 abril 2018 (sexta-feira) 11h00 – 12h00 | Mesa Redonda

DIGITALIZAÇÃO DAS OFICINAS Tendências, desafios e oportunidades A digitalização das oficinas baseia-se na incorporação e aproveitamento da tecnologia digital, transformando processos e modelos de negócio para conseguir mais eficiência e maior rentabilidade, mais oportunidades de negócio e melhores experiências para os clientes. 16h00 – 17h00 | Entrevista

RELACIONAMENTO DAS OFICINAS COM OS CLIENTES Como gerar uma experiência inesquecível A boa gestão de relacionamento com o cliente exige todo um cuidado com o atendimento. A oficina deve saber mostrar aos clientes que se importa com eles e que o seu serviço é o ideal para atender as suas necessidades.Toda a empresa deve estar envolvida na cultura de serviços.

Iniciativa ímpar › É já nos próximos dias 20, 21 e 22 de abril que terá lugar

a 2.ª edição do Plateau TV, uma iniciativa do Jornal das Oficinas que decorre em paralelo com o Salão expoMECÂNICA, na EXPONOR. Será o grande centro de debate do maior certame dedicado ao aftermarket, com diversas mesas redondas, debates, encontros e entrevistas a decorrer durante os três dias do certame

Dia 21 abril 2018 (sábado) 11h00 – 12h00 | Debate

LEAN MANAGEMENT NAS OFICINAS Saiba como criar mais valor para o cliente Com o lean management, a oficina consegue criar valor para a empresa, reduzindo ou eliminando custos e tempos, com vista a promover as atividades que, realmente, acrescentam valor para o cliente. Requer uma total quebra dos paradigmas existentes e implica uma completa mudança de mentalidades na forma como se gerem as atividades. 16h00 – 17h00 | Entrevista

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om o Plateau TV, pretendemos dar informação adicional aos expositores e visitantes sobre os assuntos que mais preocupam os profissionais do setor, através de experiências de melhores práticas partilhadas por especialistas. Tendências do comércio de peças e reparação automóvel serão debatidas e analisadas ao longo

dos três dias do salão, entre as 10h00 e as 18h00. Cada dia começará com debates e mesas redondas sobre diversos temas. De sexta a domingo, o Plateu TV será um espaço de encontro e debate de ideias, conceitos e projetos entre os oradores convidados e os visitantes do salão. ✱

TENDÊNCIAS DO AFTERMARKET Como reagir e adaptar-se às mudanças O negócio do pós-venda é realizado através de vários modelos de negócio, incluindo peças originais e de qualidade equivalente, pós-venda independente, oficinas e uma variedade de outros modelos de negócio ou canais. É previsível que a evolução seja caracterizada por uma mudança rumo a parcerias e modelos de distribuição direta.

Dia 22 abril 2018 (domingo) 11h00 – 12h00 | Encontro

COMÉRCIO DE PNEUS EM PORTUGAL Presente e futuro do setor Nunca o negócio do comércio de pneus foi tão exigente a nível do conhecimento técnico, de gestão e criatividade. Num mercado cada vez mais competitivo, as empresas têm de fazer mais com menos e saber responder às novas necessidades dos clientes. A apresentação de novos conceitos de negócio e estratégias de sucesso comprovado, pode contribuir para uma maior eficiência das organizações. www.jornaldasoficinas.com

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OBSERVATÓRIO 22

Conceitos de Mobilidade (Parte III)

Cidades do futuro › As soluções para a mobilidade nas cidades do futuro terão de ser pensadas de forma articulada e integrada, correspondendo a desafios tecnológicos com capacidade para criar valor para quem a usa e a inclui nos seus modelos de negócio. É, de resto, esta a visão do CEiiA Por: Bruno Castanheira

F

undado em 1999, o CEiiA – Centro de Excelência para a Inovação da Indústria Automóvel, consiste num projeto inovador que, desde o início, congregou à sua volta empresas, universidades e centros de inovação, com um forte envolvimento de Entidades Públicas. O CEiiA é já há algum tempo o motor de um cluster estratégico centrado na área das indústrias da mobilidade, que, nos últimos anos, permitiu o desenvolvimento, na base da inovação e da criatividade, de competências, talentos e novas oportunidades. Como tal, a sua participação na conferência “Rumo às Zero Emissões em 2030”, realizada pela LeasePlan Portugal, no dia 30 de janeiro, em Lisboa, foi plena de oportunidade. José Rui Felizardo, presidente do CEiiA, apresentou o primeiro painel, subordinado ao tema “Tecnologia e Regulação: a Mobilidade nas Cidades do Futuro”.

lamentação. Todos os novos modelos de negócio (economia da partilha; negócios associados à questão da sustentabilidade; forma como se quantificam emissões; descarbonização), implica que estas duas vertentes funcionem a par”.

n   INTEGRAÇÃO DE SERVIÇOS Partilhar a experiência do CEiiA ao longo de uma década de convivência com veículos elétricos e mostrar a evolução deste centro de excelência, não apenas como organização, mas, também, enquanto ecossistema na área da mobilidade. Foi desta forma que José Rui Felizardo deu início à sua intervenção. Frisando de seguida: “Quando se fala de mobilidade, estão sempre implícitos dois fatores: tecnologia; regulação vs regu-

Dentro de tudo o que está ser feito na área da mobilidade, há um ângulo para o qual vale a pena olhar. “Que tem precisamente a ver com o desenvolvimento tecnológico de determinado tipo de soluções e com o facto de como deve ser pensado o desenvolvimento da regulação. Nomeadamente, o que tem a ver com os veículos autónomos. Quando pensamos em mobilidade, a questão dos veículos autónomos acaba por estar relacionada com a mobilidade vertical e horizontal”,

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José Rui Felizardo, presidente do CEiiA

disse José Rui Felizardo. As novas soluções que irão aparecer terão a ver, também, com a lógica de integração de serviços. E vai implicar que a questão da regulação e da regulamentação estejam presentes. “Mesmo quando falarmos de novos modelos de negócio associados à forma como passaremos a ter quantificadas as emissões que poupámos e como poderemos, eventualmente, vir a transacioná-las para novas lógicas de serviços. Não estaremos a falar de criptomoedas no início, mas de novos modelos de negócio que estarão associados a processos de descarbonização”, revelou o presidente do CEiiA. n   VALORIZAR O CARBONO Quando pensamos em mobilidade, são três as questões que nos vêm logo à cabeça. “Reduzir tempos, reduzir custos, sustentabilidade. Estes três temas têm de estar na proposta de valor daquilo que tem a ver com a nossa lógica de desenvolvimento de serviços. O que implica que, a curto prazo, tenhamos de dar valor ao carbono na questão da sustentabilidade”, explicou José Rui Felizardo. Nesse sentido, os drivers daquilo que o CEiiA tem feito, de acordo com o que o centro de inovação considera primordial na sua visão, tem a ver com a questão da conectividade, da integração e da sustentabilidade. “Quando nos referimos a conectividade, estamos a falar de ligar

objetos com objetos, objetos com utilizadores e objetos com cidades. Hoje, não é possível pensar num veículo autónomo e num novo serviço de mobilidade sem a conectividade. Quanto à integração, tem a ver com a capacidade de criarmos um conjunto de serviços junto do utilizador e do consumidor final”, enfatizou o responsável. A questão da sustentabilidade, independentemente de ser a menos tangível no momento, é, porventura, a que vai marcar as próximas gerações. A nova lógica de negócio passa por perceber como é que, do ponto de vista das emissões poupadas, se pode retirar, a curto e médio prazos, valor quer para o utilizador quer para o operador. As emissões que se poupam por deslocação serão um ativo transacionável. “Quando analisamos a conectividade, vale a pena olharmos para além daquilo que conhecemos. Novos modelos de negócio a curto prazo terão a ver com a relação que se vai estabelecer entre redes de objetos (basicamente, estamos a falar de IoT Internet of Things) com redes sociais. Haverá uma nova lógica de informação e do valor de informação”, disse José Rui Felizardo. Que, a concluir, frisou que, “No CEiiA, tivemos a experiência de lançar, em Portugal, juntamente com outras organizações, o MOBI.E. Costumamos dizer que chegar até aqui, foi muito fácil. O difícil, é a partir daqui”.  ✱

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Why Engines Love LIQUI MOLY Motor Oil?

A LIQUI MOLY OFERECE A MAIS ALTA QUALIDADE DE ÓLEOS E LUBRIFICANTES PARA A SUA VIATURA. CARACTERÍSTICAS ÚNICAS DE BAIXA FRICÇÃO. ESTÁ NA HORA DE DESCOBRIR A INCRÍVEL QUALIDADE DOS PRODUTOS LIQUI MOLY.

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TECNOLOGIA 24

Sistema multimédia Mercedes-Benz

Olá, o meu nome é MBUX › Está farto do painel de instrumentos e do ecrã do seu Mercedes-Benz? Não se preocupe! Está a chegar a próxima evolução do sistema de infoentretenimento que vai tornar ainda mais moderno o habitáculo das novas gerações dos modelos da marca da estrela prateada. A começar pelos Classe A e Sprinter, já em 2018. Chama-se MBUX e promete ser revolucionário Por: José Silva

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CES de Las Vegas é, cada vez mais, uma feira onde os fabricantes de veículos expõem as tecnologias que vão dominar a indústria automóvel nos próximos anos. Assim, entre as muitas novidades apresentadas no Consumer Electronics Show, a Mercedes-Benz destacou-se pela exibição da nova plataforma multimédia que será utilizada no habitáculo dos seus Março I 2018

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próximos modelos. Dá pelo nome de MBUX (Mercedes-Benz User Experience) e consiste num sistema multimédia que dá prioridade ao utilizador, tendo como um dos maiores trunfos a capacidade de aprender, graças à inteligência artificial. O novo sistema pode ser individualizado e adaptado a cada utilizador, criando uma ligação emocional entre o veículo, o condutor e os passageiros,

anunciando, pelo tipo de atualizações que permite, uma nova era no sistema de conectividade Mercedes Me. Como pontos fortes, o MBUX inclui um ecrã de controlo panorâmico de alta resolução, com operacionalidade a partir de um sistema tátil, uma grande inovação no seio da marca alemã. Conta ainda com um display de navegação com tecnologia de realidade aumentada e controlo por

voz inteligente, com reconhecimento natural, ativada pela password: “Hey Mercedes”. Vai ainda tirar partido da combinação das tecnologias touchscreen e touchpad na consola central, bem como dos comandos no volante, oferecendo uma experiência mais intuitiva e mais segura, uma vez que vai fazer com que o condutor se distraia menos.  ✱

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Como é o novo painel? Não há quebra nas linhas do painel de instrumentos principal e do painel acessório, onde será projetada grande parte da informação, mas sim uma continuação, com um desenho que uniformiza o conjunto numa única peça. A forma como está iluminado também reforça o estatuto original, já que, indiretamente, a iluminação é feita, também, a partir da parte inferior, oferecendo uma iluminação do corpo principal com efeito distinto, que a MercedesBenz compara à iluminação noturna dos edifícios históricos das grandes cidades.

Assistente móvel com inteligência artificial Com tecnologia apta para facilitar a vida dos utilizadores, o MBUX combina operações intuitivas e naturais com softwares inteligentes e de aprendizagem, tocando em todas as áreas da estratégia CASE (Conectividade; Autonomia; Partilha & Serviços; Eletricidade), que moldarão o futuro da mobilidade. O MBUX transforma o veículo num assistente móvel, com uma notável capacidade de aprendizagem que é, também, única na indústria automóvel até ao momento. Através do uso de inteligência artificial, o sistema dá aos seus utilizadores sugestões personalizadas com base nos seus hábitos, com o algoritmo a ser otimizado para utilização dentro do veículo e ainda para aproveitar as oportunidades oferecidas pela última geração de chips. No fundo, o sistema transfere tecnologia inteligente para uma experiência global emocional.

Sistema operacional intuitivo para maior segurança e conforto

Para que serve o submenu? A operacionalidade do sistema é mostrada horizontalmente, potenciando o formato do ecrã. O objetivo é transmitir a ideia de que se está num palco: é criado um espaço que, não só, estabelece padrões visuais como, também, suporta a navegação entre os níveis de informação individuais. No terceiro modo, “Fullscreen Mode”, toda a área do painel de instrumentos é aproveitada, dando informações sobre “Assistência”, “Viagem” e “Navegação”. Por detrás do design do MBUX, há uma abordagem abrangente que visa a operacionalidade do veículo. Se, por um lado, torna-se cada vez mais complexo, por outro tem no sistema uma forma de “descomplicar” todas as suas funcionalidades, ao mesmo tempo que o faz de forma intuitiva e muito simples. A fusão dos “mundos” virtual e real abre novas dimensões nas áreas do conforto, segurança, diversão e luxo. As configurações do sistema podem ser simplesmente alteradas pelo toque do dedo no veículo 3D que surge no ecrã, não sendo necessário fazer scrolling por menus demasiado longos, com o efeito das configurações alteradas a ser visualizado diretamente, de uma forma fácil de entender. Tudo isto é facilitado pela utilização de gráficos Nvidia de última geração, que, anteriormente, apenas estavam disponíveis em consolas de jogos. O painel de instrumentos, totalmente digital, pode, também, ser configurado de acordo com as preferências pessoais. Como alternativa à clássica exibição do conta-rotações do lado esquerdo, podem ser vistos o relógio analógico, as indicações “From Start”, “From Reset”, autonomia ou informação sobre a estação de rádio/media. Do lado direito, para além do conta-rotações, também podem ser ativados gráficos de assistência para o consumo instantâneo, ecrã ECO ou mapa de navegação. A personalização inclui ainda a mudança de estilo do painel de instrumentos, que pode passar facilmente, através dos comandos do volante, de mais desportivo, a clássico ou a um modo que permite configurar todas as informações apresentadas. www.jornaldasoficinas.com

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No MBUX, a exibição dos dados e da informação torna-se numa experiência emocional e muito atrativa, com a utilização de gráficos brilhantes 3D com máxima resolução que podem ser visualizados, rodados, ampliados e que são atualizados em tempo real. O sistema operacional utilizado pelo ecrã compreende três níveis, com caudal de informação variável. No primeiro, é possível encontrar o que é designado por “Home Screen”, que inclui, ao lado das aplicações principais que podem ser imediatamente selecionadas (por exemplo, telefone, navegação e rádio), as informações mais importantes (como a hora de chegada ao destino e a designação da música em audição). Um segundo nível, designado “Base Screen”, exibe os controlos para a aplicação principal, como “Media” ou “Navegação”. A maior parte da informação e respetivas opções de comando são apresentadas neste nível de forma muito apelativa. Funções de informação, como destino ou pesquisa de música, são agrupadas na parte inferior do ecrã.

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REPORTAGEM 26

Seminário Nacional de Revendedores Beta 2018

Crescimento imparável › Crescer durante cinco anos consecutivos não é tarefa fácil para nenhuma marca ou organização. Mas a Bolas conseguiu-o. Desde que representa a Beta em Portugal, a empresa eborense tem aumentado todos os anos o volume de vendas em dois dígitos. 2018 não será diferente Por: João Vieira

A

Bolas reuniu, no Hotel Montebelo, em Viseu, os revendedores Beta para o tradicional Seminário anual, a fim de fazer uma análise e balanço do ano que passou e perspetivar o novo exercício em termos de vendas e serviços. Rui Guilherme Bolas, gerente, começou por fazer um balanço muito positivo da atividade da empresa em 2017. “Registámos crescimento, quer no mercado interno quer no externo, mas considero que as empresas não se avaliam apenas pelo volume de vendas. No nosso caso, damos muita importância ao nível de serviço e, nesta vertente, conseguimos resultados notáveis, pois reduzimos em 38% o prazo médio com que efetuamos a substituição de produtos reclamados em garantia. Em relação às reparações das ferramentas Beta, também reduzimos o nosso prazo médio de reparação em 28%”, frisa. Rui Bolas divulgou, igualmente, os resultados do inquérito de satisfação que Março I 2018

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a empresa realiza anualmente após o encerramento de cada exercício e que visa, essencialmente, detetar pontos de melhoria. O inquérito é vasto e cobre todos os departamentos da empresa. “Ficamos a conhecer do ponto de vista dos nossos clientes o que estamos a fazer bem e o que necessitamos de melhorar. O resultado do Inquérito de Satisfação relativo a 2017 foi muito positivo, com

96% dos clientes muito satisfeitos com os serviços da empresa. A qualidade e competividade das ferramentas Beta foi também muito valorizada”, diz Rui Bolas. De referir ainda que, pela primeira vez neste inquérito, foi pedido aos clientes para indicarem quais os valores que mais associavam à empresa. De uma lista de oito opções, o valor eleito como número um foi a confiança, com 88% dos votos. Uma agradável surpresa, que vem confirmar o lema: “Confiança não se dá, conquista-se”. n BETA SUPERA EXPECTATIVAS A Bolas iniciou a colaboração com a Beta em janeiro de 2013. Tem sido uma experiência muito positiva e a marca é, obviamente, uma das marcas de topo no portefólio da empresa. Por parte da Beta e da rede de revendedores, a colaboração tem sido extraordinária. Da parte da Bolas, a empresa esforça-se para responder, de forma eficaz, em todas as vertentes: elevado investimento a nível

de stock, entregas rápidas, assistência técnica e garantias, a par de um esforço promocional à altura da notoriedade que a marca tem no mercado. Em 2017, a Beta registou o melhor ano de vendas de sempre em Portugal, tendo crescido nos principais grupos de produtos (ferramentas; botas e vestuário; chaves de aperto). “Trata-se de um crescimento consecutivo ao longo de cinco anos, só possível graças ao excelente trabalho de toda a equipa: a Beta como fabricante, a Bolas como representante e o conjunto dos revendedores”, enfatiza Alberto Cattaneo, diretor de exportação da Beta. Relativamente aos produtos Beta mais vendidos no nosso país, as ferramentas manuais têm um peso de 74% no total da faturação da marca. Em segundo lugar, aparece o calçado e vestuário de trabalho, com 10%. A terceira posição no ranking das vendas passou a ser ocupada pela linha Easy, com 7% de volume. As quarta e quinta posições são ocupadas

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pelas ferramentas dinamométricas e pneumáticas, cada uma representando cerca de 3% do bolo total. A nível de produto, os jogos de ferramentas, carros, malas de ferramenta, chaves de aperto, chaves de caixa e acessórios, perfazem cerca de 41% da faturação da Beta. Para chegar aos 65%, ou seja, cerca dois terços do volume de compras, tem de se acrescentar o calçado de trabalho, a linha Easy e as ferramentas específicas para a reparação automóvel. Deste grupo, há a salientar a linha Easy, que já representa 8% das compras e é uma alternativa ao cliente que procura uma linha mais económica. Em abril, será lançado um novo folheto promocional da Easy, que inclui carros de ferramentas, jogos de ferramentas de manutenção geral e sortidos de chaves de caixa sextavadas, em condições muito competitivas e com a garantia de qualidade e design da Beta. Para chegar aos 80% do volume de ven-

n   OTIMISMO PARA 2018 A Bolas concluiu, no passado mês de janeiro, a implementação dos leitores de códigos de barras no armazém de Évora. Apesar de recente, são já visíveis os aumentos consideráveis de rapidez nos processos de receção, arrumação e expedição de produtos, o que vai permitir melhorar o prazo médio de entrega em 2018. A equipa do armazém foi reforçada e o espaço para stock de material foi aumentado, com o objetivo de garantir maior operacionalidade na receção e expedição de encomendas. Outra novidade está relacionada com o portal do cliente, o qual será alojado nos servidores de uma grande empresa de comunicações, prevendo-se um aumento significativo na estabilidade e rapidez de acesso. Ainda no âmbito do portal, está previsto disponibilizar uma nova funcionalidade, que é a consulta de stocks disponíveis. “Pretendemos continuar a dinamizar

À medida do cliente

Comprar para crescer Alberto Cattaneo anunciou que a Beta teve um crescimento de 5,9% no volume de vendas em 2017. Para este bom desempenho, contribuíram vários fatores, nomeadamente a aquisição da GMC, empresa italiana que fabricou, durante 40 anos, os carros de ferramentas Beta, e do Grupo Bienne, especialista no fabrico de ferramentas elétricas, assim como a compra do importador localizado na Hungria, que passou a ser a oitava filial da Beta no mundo.

das vendas em 2014, depois de um difícil ano de 2015, o objetivo é, agora, de manutenção ou ligeiro crescimento. No que diz respeito ao mercado nacional, as expectativas são, claramente, de crescimento. n   MUITAS NOVIDADES No decorrer do seminário, foram apresentadas muitas novidades na gama da Beta, com destaque para o lançamento do novo catálogo geral e do folheto promocional Beta Action. No âmbito das novidades, destaca-se ainda a certificação dos carros de ferramentas e o lançamento da linha de ferramentas H-Safe (anti-queda), que permite uma maior segurança, economia de tempo e custos, especialmente nos trabalhos em altura. Adicionalmente, reforçou-se uma vez mais a linha de ferramentas especiais para setor auto, com especial ênfase para o novo trolley multiusos. Novos armários industriais e uma linha de malas de ferramenta de robustez excecional são outras das inovações da marca para 2018. Em 2018, a Bolas vai, também, reforçar a sua presença no mercado, através das feiras e de ações com clientes, com um forte apoio de eventos locais que os revendedores queiram organizar, através do Beta Showtruck. ✱

A Beta criou um departamento específico constituído por cinco técnicos, que vai dar resposta imediata aos pedidos dos clientes para a configuração personalizada dos móveis e ferramentas nas oficinas. O sistema RSC 55 consiste numa linha de mobiliário modular para oficina, que permite oferecer uma solução “chave-na-mão”, adequada ao espaço e necessidades de cada oficina. Dispõe de inúmeras combinações possíveis, desde carros de ferramentas, bancadas de trabalho, armários com gavetas ou portas e painéis de ferramentas suspensos, entre outras. Em termos estéticos e de organização do espaço de trabalho, é uma solução muito interessante, que vem valorizar a imagem da oficina e, simultaneamente, otimizar os processos de trabalho. Com este sistema, a Beta oferece soluções modulares à medida das necessidades do cliente, que permitem criar um espaço de trabalho moderno e atrativo, com a garantia de qualidade e design que distinguem a Beta.

das, juntam-se aos dois grupos anteriores os alicates, as ferramentas genéricas e pneumáticas e as chaves dinamométricas. Os três artigos Beta mais vendidos em 2017 foram, por ordem crescente, o carro C24 S com um surtido de 295 ferramentas da linha Easy, o carro C24S7 com um surtido de 210 ferramentas da linha Easy e o carro C24 sem as ferramentas, sendo já considerado o campeão das vendas da marca Beta em Portugal. Relativamente aos carros de ferramentas, foi referido que nem todos estão abrangidos pela certificação CE, pois a Beta decidiu certificar os seus carros através pela norma EK5/TA5, emitida pela TÜV Itália. Para serem certificadas por esta entidade, os carros passam por uma série de testes dinâmicos de estabilidade e resistência, que lhes garantem a qualidade, a robustez e a segurança indispensáveis.

o nosso site e reforçar a presença digital no Facebook e no canal do YouTube, meios privilegiados para comunicar com a nova geração de clientes, mais familiarizados com os dispositivos digitais, como tablets e smartphones. A Bolas quer fazer parte da nova realidade digital”, refere Rui Bolas. A estratégia para o corrente ano passa, como já é habitual, pela melhoria contínua dos serviços (disponibilidade e rapidez de entrega, assistência técnica, formação, marketing e comunicação) que presta aos clientes e pelos quais procura diferenciar-se dos concorrentes. Assim como por otimizar a oferta em termos de portefólio de produtos e por assegurar uma cobertura eficiente do mercado, através de uma rede de distribuidores especializada e comprometida com as marcas que representa. Em termos de expectativas no mercado externo (Angola e Moçambique), que representava uma fatia muito interessante www.jornaldasoficinas.com

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Campanha Reconstruir superou objetivo

A Bolas anunciou, durante o Seminário Nacional de Revendedores Beta, os resultados obtidos com a Campanha Reconstruir, que pretendeu angariar fundos para apoiar o trabalho de Associações ligadas à tragédia dos incêndios. Graças a esta meritória iniciativa, foram angariados mais de €15.000, que foram entregues às AVIPR (Associação das Vítimas dos Incêndios de Pedrógão Grande) e AVMISP (Associação das Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal). A recetividade das marcas que representa foi excecional e todas apoiaram esta causa. Março I 2018

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REPORTAGEM

Reunião Nacional da Rede de Serviços Oficiais VDO 2018

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Estreitar relações › A 23 de janeiro teve lugar, no Hotel Eurostars Óasis Plaza, na Figueira da Foz, a Reunião Nacional da Rede de Serviços Oficiais VDO 2018 com os 49 agentes que a compõem. A Krautli Portugal aproveitou o encontro para lançar o tacógrafo DTCO v. 3.0 Por: Bruno Castanheira

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ubordinada ao tema “Tacógrafos Inteligentes: o Futuro”, aquela que foi a quarta reunião nacional da rede de serviços VDO, que acontece, não anualmente, mas sempre que a Krautli Portugal identifica a necessidade de dar informação aos seus agentes, permitiu fazer o balanço da atividade, revelar as novidades da Continental (que detém a VDO) e apontar as tendências do setor. O encontro foi aproveitado pela Krautli Portugal para lançar o tacógrafo DTCO v. 3.0. As novidades WorkshopTab, a Telemática VDO – Casos de Sucesso da Rede e os objetivos para 2018, foram outros assuntos que fizeram parte da ordem de trabalhos. Depois da palestra motivacional a cargo de Paulo de Vilhena, seguiu-se a entrega de Prémios de Excelência VDO

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2017, tendo sido três as empresas distinguidas que foram anunciadas por José Pires, administrador da Krautli Portugal: Tecniamper, Lda. (“Maior Crescimento”); Garagem Jorge Delgado, Lda. (“Inovação”); Ampeser, Lda. (“Revelação”). O programa terminou com um jantar no restaurante do hotel. n   REDE BEM PREPARADA António Costa, service manager da Krautli Portugal, explicou ao Jornal das Oficinas que, em destaque, estiveram três pontos essenciais na reunião deste ano. “O primeiro, foi, claramente, o novo tacógrafo, lançado, precisamente, no evento da Figueira da Foz para toda a rede. Consiste num equipamento que permite ter um ciclo de vida muito mais longo do que o habitual”, disse. De acordo com o responsável, o novo DTCO v. 3.0 “é um tacógrafo muito importante para a rede, pois estará muito mais presente no aftermarket do que no primeiro equipamento, tendo um ciclo de vida mais longo (superior a 10 anos), o que é muito significativo e nunca aconteceu”. O segundo ponto, “incidiu sobre o equipamento que os nossos serviços oficiais

necessitam para poder trabalhar com este novo tacógrafo. Mais de um terço da rede já tem esse equipamento, que permite programar, parametrizar e colocar, de forma correta, o tacógrafo a funcionar, de acordo com as necessidades dos veículos novos”, acrescentou António Costa, frisando, de seguida, que o “equipamento, tal como a atualização de software e as respetivas licenças específicas, são necessárias para se poder trabalhar com o novo tacógrafo”. Numa fase fora de equipamentos e tacógrafos, “temos, claramente, a telemática, que é o futuro e que tem cada vez tem mais peso. A VDO já lida com ela desde os anos 90, com os Fleet Management. Hoje, existem vários dados diferentes, não só para a gestão de frota, mas, também, para o condutor”, frisou o service manager da Krautli Portugal. Que, a concluir, deu conta que “a comunicação dos veículos para o tacógrafo é cada vez maior e permite à frota ter informação em tempo real, se assim o pretender, além de remotamente. Os seja, o veículo nem sequer necessita de se deslocar às instalações. A VDO tem, no primeiro equipamento, mais de 70% do mercado dos tacógrafos, o que é bastante significativo.

Na área dos sensores, diria que 100% do primeiro equipamento é VDO”. n   BALANÇO SUPER POSITIVO Já Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli Portugal, destacou que o balanço da Reunião Nacional da Rede de Serviços Oficiais VDO 2018 foi super positivo: “Tivemos a nata da nossa estrutura de agentes e uma adesão de, praticamente, 100%. O que foi notável, até porque muitas empresas são pequenas e tiveram de deixar o seu negócio para estar connosco”. Segundo frisou o responsável ao Jornal das Oficinas, “tivemos uma tarde recheada de informação, efetuámos o lançamento do novo tacógrafo e revelámos o que pretendemos fazer em 2018. A nossa rede de agentes VDO contempla 49 empresas, que têm uma relação muito próxima com a Krautli Portugal”. No final do encontro, Carlos Silva deu conta que “a VDO é a marca número um a nível mundial, tendo uma quota de mercado de cerca de 80% no primeiro equipamento. É a marca de referência nos tacógrafos, sendo esta uma das suas áreas de negócio específicas. Mas existem outras, que também as distribuímos”.  ✱

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REPORTAGEM 30

Parceria LIQUI MOLY Iberia / Mercedes-Benz Portugal

Ligação premium › Quando duas marcas alemãs premium se associam, ninguém lhes faz frente. A LIQUI MOLY Iberia e a Mercedes-Benz Portugal estabeleceram um acordo para uso de produtos de serviço deste fabricante nas oficinas oficiais da marca de automóveis em Portugal Por: Bruno Castanheira

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acordo, que junta as duas empresas alemãs posicionadas no segmento premium, resulta numa parceria dinâmica que poderá crescer de forma progressiva, através da análise no terreno das necessidades e da apresentação das soluções LIQUI MOLY, sempre usando como base apenas a linha de produtos de serviço, sprays e consumíveis. As duas marcas procuram o mesmo: garantir a máxima qualidade no serviço que prestam aos seus clientes. “O facto de sermos duas empresas alemãs, aproxima-nos no que diz respeito à qualidade. A LIQUI MOLY é uma empresa 100% germânica que desenvolve, testa e produz todos os seus produtos nas duas fábricas que o grupo dispõe na Alemanha”, começa por salientar Matthias Bleicher, diretor-geral da LIQUI MOLY Iberia. Do acordo, faz parte um pack inicial de produtos de serviço LIQUI MOLY aprovados pela Mercedes-Benz Portugal, muitos deles já autorizados, inclusive, pela sede da marca da estrela prateada, na Alemanha. “O objetivo é começar a trabalhar algumas referências importantes e que fazem a diferença no dia a dia de uma oficina, assim como ir adaptando e aumentando a gama de produtos disponível ao longo do tempo”, destaca Matthias Bleicher. n   SOLUÇÕES EFICAZES Mas, afinal, o que representa para a LIQUI MOLY Iberia esta parceria com a Mercedes-Benz Portugal? “É um acordo muito importante para a LIQUI MOLY, que reforça o seu posicionamento de marca

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premium, ao mesmo tempo que coloca à disposição da rede oficial da Mercedes-Benz Portugal um conjunto de produtos de serviço que traz mais-valias e, sobretudo, soluções que tornam o trabalho mais eficaz, mais rápido e mais rentável”, explica o diretor-geral da LIQUI MOLY Iberia. Que acrescenta: “Temos mais de 60 anos de experiência e conhecimento na produção deste tipo de sprays e produtos de serviço. Por isso, sabemos o que podem acrescentar ao negócio das oficinas no dia a dia. Este é um acordo entre duas empresas que fizeram uma análise aprofundada das necessidades mas, também, de todas as regras que importa cumprir para se fornecer uma marca como a Mercedes-Benz. Todos os produtos de serviço que fazem

parte da oferta aos concessionários foram aprovados pela Mercedes-Benz Portugal. E será sempre assim. Somos um parceiro previsível, que sabe adaptar-se às regras de cada cliente. E, isso, é algo que preservamos muito com qualquer consumidor: a transparência”. Uma das grandes vantagens da LIQUI MOLY é ser fornecedora global no que diz respeito a produtos químicos para qualquer área de negócio. “Os concessionários de automóveis são potenciais clientes naturais, porque procuram produtos premium e um acompanhamento de proximidade, que é uma das nossas mais-valias. Dispomos de cerca de 4.000 referências no nosso catálogo e lançamos sempre o desafio a todos os clientes, entre eles os concessionários, de nos mostrarem quais são os principais problemas que enfrentam no seu dia a dia. Teremos, certamente, soluções eficazes para eles. Contamos com todo o tipo de soluções e ajustamo-las às necessidades e à vontade de cada uma das marcas de automóveis ou concessionários. É um mercado onde podemos crescer e, sobretudo, acrescentar valor a este tipo de clientes”, assegura Matthias Bleicher. Já Niels Kowollik, CEO e managing director da Mercedes-Benz Cars em Portugal, acredita que “esta parceria com a LIQUI MOLY Iberia vem, certamente, reforçar a nossa atual oferta de produtos de alta qualidade. A rede de Oficinas Autorizadas de que dispomos tem, assim, mais uma oportunidade de servir os clientes com o melhor para os seus automóveis”.

n   SERVIÇO DE EXCELÊNCIA O primeiro enchimento nunca foi, por questões estratégicas, o caminho da LIQUI MOLY. Mas a marca trabalha numa relação de grande proximidade com os construtores de automóveis, garantindo que os seus óleos têm todas as aprovações. “Cumprimos todos os requisitos das marcas de automóveis. Os contratos de lubrificantes no primeiro enchimento são globais e envolvem forte investimento. Sabemos disso, respeitamos e vivemos, confortavelmente, fora desse jogo. É precisamente aí que se reforça a nossa vantagem de termos todo o tipo de produtos químicos, dos aditivos aos de serviço, consumíveis, colas, selantes ou car care”, dá conta o diretor-geral da LIQUI MOLY Iberia ao Jornal das Oficinas. Que, a concluir, enfatiza que “a LIQUI MOLY é muito mais do que uma marca de óleos. Nos lubrificantes, o nosso negócio está, sobretudo, no pós-venda independente, mercado muito difícil onde há mais liberdade e muita concorrência, mas onde conseguimos sobressair pela qualidade dos produtos e, também, pela excelência do serviço que prestamos”. Refira-se que a LIQUI MOLY Iberia produziu uma série de materiais à medida desta parceria, como um catálogo próprio, que é distribuído a toda a rede Mercedes-Benz Portugal. E elaborou uma campanha de arranque da parceria. Para este negócio, estão alocados profissionais da LIQUI MOLY Iberia nas áreas comercial, apoio técnico, comunicação e marketing.  ✱

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NOVO

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REPORTAGEM 32

LD Auto

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Nova oficina Bosch Car Service › A LD Auto, empresa do Grupo Leiridiesel, abriu a nona oficina Bosch Car Service, desta feita em Lisboa, na Av.ª de Pádua, perto dos Olivais. Embora esteja em funcionamento desde setembro, o espaço só recentemente foi inaugurado Por: José Silva

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o dia 16 de fevereiro, a LD Auto, empresa do Grupo Leiridiesel, inaugurou, em Lisboa, mais concretamente na Av.ª de Pádua, perto dos Olivais, a sua nova oficina Bosch Car Service. Num espaço moderno e dotado de equipamento da mais alta tecnologia, Fernando Relva, administrador do grupo, em conjunto com alguns colaboradores e parceiros, deu a conhecer as infraestruturas e todas as suas potencialidades, desde a área de receção à parte de oficina, passando pela zona administrativa. A atividade desta empresa, que comemora 28 anos em 2018, iniciou-se focada nos componentes Diesel. Ao longo dos tempos, apostou num forte investimento em equipamentos, técnicos e instalações estrategicamente localizadas de norte a sul do país. O esforço deu frutos, como se pode comprovar pelas nove oficinas Bosch Car Service que o Grupo LD Auto dispõe.

do novo espaço deu conta da necessidade da sua inauguração na zona dos Olivais, em Lisboa. A maioria dos veículos por ela assistidos têm entre um e três anos, sendo provenientes de empresas de gestão de frotas (o maior centro de automóveis da LeasePlan fica na Expo, muito perto deste espaço, por exemplo). Ainda assim, os particulares são sempre bem-vindos, pois trata-se de uma oficina comum, aberta a todos e não apenas a empresas. Em relação aos veículos alternativos, como híbridos e elétricos, a nova Bosch Car Service da Av.ª da Pádua está apta

para eles, até porque os seus mecânicos têm frequentado diversas formações neste âmbito e já estão a assistir vários mode-

n   APOSTAS PARA 2018 Na pequena conversa que o Jornal das Oficinas teve com Fernando Relva, o responsável definiu toda a estratégia Março I 2018

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los híbridos que fazem parte de frotas de empresas. E não só. Quanto aos elétricos, a oficina tem intervencionado situações pontuais, “coisas” de resolução simples. A grande aposta da LD Auto para 2018, não só nesta oficina como nas outras oito detidas pelo grupo, tem a ver com caixas de velocidade. O objetivo é dar ênfase às manuais e automáticas. “É uma área na qual a empresa está a apostar e vamos fazer uma grande abordagem nesse sentido. Em abril, abriremos uma unidade de negócio. Contamos fazer um evento em Leiria, onde mostraremos todos os equipamentos que permitem fazer reparação de caixas de velocidade e conversores de binário”, revelou Fernando Relva. Que, a concluir, frisou que o grupo vai, também, “trabalhar toda a parte de filtros de partículas, mas só de veículos pesados. Estamos a receber formação para saber lidar com os equipamentos e é este mais um dos grandes objetivos para 2018. Numa primeira fase, este tipo de serviço será apenas feito em Leiria, mas toda a parte de reparação e manutenção de caixas de velocidade será transposta para esta oficina”.  ✱

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Carlos Isidro, da ATEC

“A profissão de mecatrónico automóvel necessita de reconhecimento social” › Carlos Isidro, coordenador da área de mecatrónico automóvel da ATEC e presidente do júri, acredita que o concurso “Melhor Mecatrónico”, iniciativa levada a cabo em parceria com o Jornal das Oficinas, valoriza a profissão aos olhos do próprio mercado

A

A profissão de mecatrónico automóvel necessita de um reconhecimento social que ainda não foi, completamente, atingido. Esta prova pretende contribuir para esse reconhecimento ao demonstrar, ao vivo, as competências destes profissionais e as exigências da profissão. O aumento tecnológico na área automóvel implica que estes profissionais estejam, constantemente, em formação para estarem atualizados, por forma a responderem, eficazmente, aos vários desafios do dia a dia. “O mecatrónico automóvel tem de ser mecânico, eletricista, eletrónico e, atualmente, informático. E é isso mesmo que pretendemos demonstrar, para que se reconheça a importância destes profissionais, o custo da sua formação e que não questione, de forma sistemática, o seu valor/hora, sem conhecer os requisitos e exigências da profissão”, realça Carlos Isidro. Que, a seguir, responde, sete questões colocadas pelo Jornal das Oficinas. Quais os maiores desafios que se colocam à profissão de mecatrónico automóvel? Neste momento, o maior desafio é acompanhar a evolução tecnológica do mercado automóvel. É importante dominar toda a tecnologia híbrida e elétrica. E, acima de tudo, ter muitas bases a nível informático. Os profissionais que não investirem na sua atualização tecnológica, não terão espaço para trabalhar num futuro muito próximo. Que oferta formativa dispõe a ATEC, em termos de mecatrónica, e qual a taxa de empregabilidade, nesta área, dos alunos que frequentam a vossa academia?

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Felizmente, a profissão de mecatrónico automóvel é muito procurada pelos jovens. O balanço dos últimos anos é muito positivo, devido à alta empregabilidade que alcançámos (90%), assim como o crescente número de candidatos de ano para ano. A recetividade é enorme. Nos últimos dois anos, iniciámos duas turmas de aprendizagem em paralelo, quando só estava planeada uma. Este ano, aumentámos em 100% a nossa oferta formativa dentro das várias tipologias de formação (aprendizagem; especialização tecnológica) e vamos continuar, desta forma, no próximo ano, porque o mercado também está a solicitar mais profissionais. Olhando para o concurso Melhor Mecatrónico, que balanço faz a ATEC de todo o trajeto percorrido pelas edições anteriores até agora? As primeiras duas edições foram muito enriquecedoras, tanto para as entidades organizadoras como para os concorrentes. Queremos contribuir para que este evento continue a entusiasmar os profissionais deste ramo. Paralelamente, pretendemos aumentar o número de visitantes com as iniciativas que estamos a preparar. É nosso objetivo valorizar socialmente, cada vez mais, a profissão de mecatrónico automóvel e, para isso acontecer, temos de mostrar à população em geral o elevado grau de profissionalismo dos técnicos. Só com muito trabalho, dedicação, estudo e permanente atualização, é possível chegar à grande final deste concurso. Por tudo isto, queremos que este concurso seja uma referência dentro do meio automóvel e que todas as oficinas apoiem os seus colaboradores a participarem. Consideramos, também, que a conquista de um lugar no pódio ajuda (e muito) a que as oficinas

sejam reconhecidas junto da população pela qualidade do seu trabalho e pelos prémios que alcançam. Sendo a ATEC uma entidade idónea e uma referência na formação, em Portugal, contribui para que este campeonato ainda tenha mais protagonismo e credibilidade. Como classifica o desempenho dos finalistas na edição do ano passado? O desempenho dos concorrentes tem sido fantástico, dentro das possibilidades que têm para se prepararem. Necessitamos que, nas próximas edições, os concorrentes iniciem a sua preparação mais cedo e que tenham atenção aos critérios de avaliação. Neste tipo de concurso, cada prova tem um júri, que se rege por uma check-list de avaliação, pormenorizada, sobre a execução de cada procedimento técnico. E este aspeto não pode ser descorado, tem de ser treinado. Paralelamente, faço um apelo às próprias oficinas que estabeleçam, em conjunto com o candidato-colaborador, um plano de preparação. Porque também é a oficina que está a ser avaliada e que pode ser reconhecida pelo bom resultado do seu colaborador. Que diferenças têm vindo a verificar-se de edição para edição? Para além de algumas melhorias nas provas técnicas, a grande diferença encontra-se no aumento da participação de candidatos e patrocinadores, que encaram esta prova como um ponto de contacto com os seus clientes e com potenciais clientes. É de salientar que os patrocinadores têm uma parte bastante importante na dinamização deste concurso, pelas atividades que podem dinamizar e pela formação de produto que podem fazer.

Que mudanças existirão no concurso face à edição de 2017? Pretendemos que exista uma maior proximidade entre expositores, concorrentes e visitantes. Acima de tudo, pretendemos criar um espaço competitivo, mas de diálogo entre os vários agentes do mercado automóvel. Pretendemos ter mostras de produtos na área automóvel e ações de formação contínuas na nossa academia para contribuir para o enriquecimento tecnológico dos profissionais da área automóvel, nomeadamente, na tecnologia elétrica. As atividades lúdicas serão uma constante e o objetivo será aproximar os visitantes aos patrocinadores e aos concorrentes. Gostaríamos, também, de internacionalizar esta prova, convidando uma oficina de um país europeu a fazer-se representar como convidado extra. Como se processará a dinâmica do concurso este ano? À semelhança dos anos anteriores, existirá uma pré-seleção de todos os inscritos, através de 50 perguntas da área técnica distribuídas pelas várias edições do Jornal das Oficinas. Serão selecionados os oito finalistas e a final nacional será na ATEC, em Palmela. Serão dois dias de provas na ATEC, baseados em testes práticos para avaliar a destreza, procedimentos na reparação e conhecimento dos concorrentes ao nível do diagnóstico. Estas provas incluem diagnóstico de motor, sistemas elétricos e desmontagem/montagem de motor ou caixa de velocidades, com metrologia/ajustes. Todos os concorrentes vão realizar as provas propostas e o resultado de cada concorrente é a soma do resultado de todas as provas realizadas. O concorrente que obtiver a melhor pontuação será o vencedor. ✱

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2018 3.º Concurso Melhor Mecatrónico

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Não perca a oportunidade de participar › Se os automóveis e a mecânica são a sua paixão, então este concurso é para si. Prove o seu talento e demonstre que é o Melhor Mecatrónico de Portugal, perante um júri de especialistas

A

lhem em oficinas independentes, quer em oficinas de marca. Os interessados devem responder aos 5 questionários que vão ser colocados on-line no site do JORNAL DAS OFICINAS, nos meses de março, abril, maio, junho e julho de 2018. Cada questionário terá 10 questões, tipo teste americano de resposta única. A seleção dos 8 concorrentes

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io est ná

01

Qual o objetivo dos sistemas de sobrealimentação?

a) Aumentar o regime do motor b) Aumentar a temperatura dos gases de escape c) Aumentar o volume de ar admitido d) Aumentar a massa de ar admitida

02

Qual a função do intercooler?

a) Embelezar a grelha da frente dos automóveis b) Baixar a temperatura do ar de admissão c) Aumentar o tempo de resposta do turbo d) Filtrar o ar do radiador do motor

03

Qual a função da válvula EGR?

a) Baixar as emissões de NOx b) Baixar as emissões de CO c) Baixar as emissões de HC d) Baixar as emissões de CO2

04

A válvula de descarga, ou wastegate, tem a função de:

a) Aliviar a pressão de admissão, abrindo uma

passagem do coletor de admissão para o exterior b) Limitar a rotação mínima do turbo

qu

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io est ná rio

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partir deste mês de março damos início à publicação dos questionários para a seleção dos candidatos ao concurso Melhor Mecatrónico 2018. Acerte nas respostas e habilite-se a ser um dos oito concorrentes selecionados para a grande final. Podem participar neste Concurso todos os mecatrónicos que se encontram no ativo, quer traba-

será feita entre os que atingirem maior pontuação e forem mais rápidos no envio das respostas. A grande Final terá lugar nas instalações da ATEC, localizadas no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 16 e 17 de novembro de 2018. Para responder ao questionário, cujas perguntas publicamos nesta página, é

necessário entrar no site do concurso em www.melhormecatronico.pt preencher os seus dados pessoais e assinalar a resposta correta para cada uma das 10 questões. Este primeiro questionário permanece on-line até 31 de março de 2018. Todos os questionários recebidos até essa data serão avaliados pela organização e apurados os vencedores para a fase seguinte.  ✱

Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2018

Responda ao questionário online, em www.melhormecatronico.pt

c) Limitar a pressão de máxima de admissão,

abrindo um canal bypass aos gases de escape d) Aumentar a potência do motor

05

Se os diferenciais A e B tiverem uma relação de transmissão 3.900:1 e 4.000:1, respetivamente, com qual deles se consegue maior velocidade?

a) No diferencial A b) No diferencial B c) A velocidade não depende dos diferenciais d) A velocidade é a mesma

06

Quando corrigimos a pressão dos pneus num veículo que percorreu 100 km:

a) Devemos aguardar 30 minutos para que

arrefeçam e, de seguida, aplicamos a pressão preconizada pelo fabricante b) Acrescentamos 0.3 bar ao valor preconizado pelo fabricante c) Não se pode verificar a pressão

d) Aplicamos a pressão que nos é indicada pelo fabricante

07

A direção C-EPS nas viaturas no Grupo VW é…

a) …uma direção assistida eletromecânica com acionamento na coluna de direção

b) …uma direção assistida hidráulica c) …uma direção assistida eletromecânica de acionamento paralelo à caixa de direção

d) …uma direção eletrohidráulica

08

Qual o método utilizado pelos sistemas de limpa-vidros para inverter o sentido do varrimento das escovas?

a) A polaridade da tensão que alimenta o motor

responsável pelo varrimento é invertida periodicamente b) É utilizado um motor do tipo passo a passo, que inverte, automaticamente, o sentido de rotação ao fim de uma volta

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online:

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c) São utilizados dois motores: um responsável pelo varrimento para a esquerda, outro pelo varrimento para a direita d) É utilizado um motor, com um único sentido de rotação, que atua sobre um dispositivo mecânico constituído por uma biela manivela

09

Qual a função do dispositivo de paragem automática, num sistema de limpa-vidros?

a) Fazer parar o limpa-vidros b) Inverter o sentido de varrimento das escovas c) Permitir que o motor continue a funcionar depois de desligado o interrutor de comando, até que as escovas atingiam a posição de repouso d) Fazer com que o limpa-vidros funcione de forma intermitente (com períodos de paragem)

10

Dos componentes abaixo indicados, quais os que fornecem corrente elétrica do tipo contínua?

a) Alternador, pilha, bateria b) Somente o alternador fornece corrente contínua c) Lâmpada, bateria d) Pilha, bateria, dínamo

Está ativo de 1 a 31 de março de 2018 Para mais informações sobre este desafio, visite o site www.melhormecatronico.pt

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NOTÍCIAS Produto

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Osram aposta na gama de lâmpadas Original

Würth WPL inova em produtos de limpeza e manutenção A Würth desenvolveu, em Portugal, uma inovadora linha de produtos para lavagem, limpeza, manutenção automóvel e, também, para tratamento de pintura, denominada WPL (Würth Perfection Line). Neste portefólio de artigos, estão incluídas algumas dezenas de novos produtos apresentados recentemente no mercado, que representam uma diferenciação na forma de aplicação por parte dos clientes e um acabamento de excelência tanto ao nível do tratamento de interiores, exteriores e pintura. Indicado para a utilização de profissionais, a Perfection Line detém um site com todas as características dos artigos, modos de aplicação e vídeos de demonstração, que poderão ser utilizados para formações nas oficinas. Os clientes da Würth têm, também, à sua disposição uma série de produtos de merchandising que poderão ser personalizados e adaptados mediante as necessidades de comunicação de cada oficina.

Com a sua gama de lâmpadas auxiliares Original, a Osram oferece aos condutores o produto certo e com qualidade OEM, para qualquer aplicação de iluminação auxiliar do veículo. As lâmpadas auxiliares da gama Original da Osram são utilizadas com sucesso em milhões de veículos novos de fabricantes de renome, seja como equipamento standard ou como peças de substituição originais. Há mais de 110 anos que a Osram apresenta ao mercado produtos de alta qualidade e fiabilidade, que merecem a confiança do consumidor. Na Osram, é possível encontrar a lâmpada auxiliar certa para cada aplicação do veículo, seja automóvel, camião ou motociclo, das mais diversas marcas e modelos. Em particular, as lâmpadas auxiliares da gama Original, enquanto peças de substituição originais, dispõem de excelente relação qualidade/preço e garantem uma iluminação brilhante e sem encandeamento nas mais diversas aplicações de iluminação dos veículos. Para ajudar o condutor a encontrar a lâmpada auxiliar Original certa para o veículo, a marca desenvolveu uma plataforma online de fácil acesso e utilização. Pode aceder-se, de forma gratuita e sem custos, à ferramenta Vehicle Lamp Finder, através do link www. osram.com/vehiclelamps.

Novas referências das marcas LuK, INA e FAG

Blue Print lançou gama de filtros para veículos europeus Depois do lançamento da primeira fase da campanha de filtros (óleo, ar, combustível e habitáculo), a Blue Print aposta, agora, no alargamento da gama para veículos europeus. A primeira fase, lançada no ano passado, focava-se em aspetos técnicos e de produto, destacando-se com a assinatura “Pense Filtros. Pense Blue Print”. De forma a complementá-la, divulga, agora, o alargamento da gama, passando a incluir filtros para veículos europeus, o que vem enriquecer o mercado com um maior número de produtos e aplicações. Esta fase da campanha gira em torno da assinatura “Todos os Filtros. Para todas as Marcas” e houve um claro investimento no uso de imagens dinâmicas e fortes dos filtros. A gama de filtragem tem sido uma das maiores apostas da marca, sobretudo através da constante pesquisa e desenvolvimento de mercado, tendo sempre como base os elevados parâmetros de qualidade OE equivalente aplicados a cada peça. Como agora se verifica, através desta campanha, isto permite a rápida disponibilidade de novos filtros bem como o alargamento crescente da gama. Apesar do seu foco em peças para veículos asiáticos, americanos e britânicos, a Blue Print demonstra a capacidade e a persistência em chegar cada vez mais longe, apoiando a evolução de clientes e parceiros. Esta campanha tem como principal objetivo comunicar ao mercado que a gama de filtros Blue Print foi alargada e que inclui marcas e modelos de veículos europeus, cobrindo mais de 90% de todos os veículos ligeiros e LCV’s nas estradas europeias (lançados a partir do ano 2000). Março I 2018

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A Schaeffler ampliou a sua gama de produtos para 2018 com novas incorporações nas principais linhas de produtos. Ao todo, são mais de 130 novas referências dentro dos principais produtos e soluções de manutenção das marcas LuK, INA e FAG, que ratificam o compromisso da Schaeffler em oferecer ao profissional uma gama excelente em todas as suas linhas de produto. A marca tem o objetivo de oferecer ao mercado a melhor cobertura do parque em todas as suas gamas. Por isso, para este ano de 2018, lançou mais de 130 novas referências de produtos e soluções de manutenção. Dentro da sua linha de transmissão, foram incorporadas 33 novas referências, entre as quais se devem destacar novidades, como seis novos LuK RepSET DMF com tecnologia SAC. Na sua gama de componentes de motor, foram produzidas novas incorporações nas quatro áreas principais: distribuição, sistema auxiliar, refrigeração e acionamento de válvulas. Na linha de componentes de chassis, foram introduzidos novos kits de rolamentos de roda, assim como componentes de suspensão e direção.

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Rebites ClipFix da Elparts para veículos europeus e asiáticos Há dois anos, a Herth+Buss acrescentou um novo grupo de rebites de carroçaria ClipFix à gama Elparts. Este grupo de produtos continha um vasto leque de rebites específicos para junção de painéis e plásticos da carroçaria. Desde o cárter à tampa da mala, os rebites podem ser encontrados em várias secções do veículo. A partir dos rebites para veículos europeus, a Herth+Buss expandiu a gama deste componente para veículos asiáticos. Este grupo de produtos inclui, atualmente, mais de 230 referências. A gama de veículos franceses também foi enriquecida com novas referências deste produto.

Japopeças disponibiliza anticongelante Aisin Sensível à necessidade de oferecer ao mercado um anticongelante de qualidade premium, a Japopeças disponibiliza o novo anticongelante de longa duração Aisin G12 / G12+ em embalagens de 1 e 5 litros, beneficiando o cliente de um desconto adicional na compra de 200 litros. Trata-se de um anticongelante aplicável em todos os modelos dos diversos fabricantes, cumprindo as especificações todas da indústria automóvel mundial. Está pronto a usar, não necessita de adição de água e tem uma vida útil de 250.000 km ou cinco anos. Protege contra a corrosão, erosão, cavitação e formação de depósitos, aumentando a eficiência do motor e prolongando a sua vida útil. O produto foi intensivamente testado em táxis, somando dois milhões de quilómetros, garantindo a integridade de todos os componentes do sistema de refrigeração do motor. Foi tido extremo cuidado na sua compatibilidade com todos os materiais, tanto metálicos como borracha, que compõem os diversos componentes do veículo. Os resultados obtidos só foram possíveis devido à sua tecnologia híbrida Organic additive (P-OAT), sendo, talvez, o único anticongelante na Europa aprovado pela Japanese Industry Standards (JIS) J 2234-2006 Class 2 para anticongelantes de longa duração.

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Sidem tem nova gama de torres de suspensão A Sidem, especialista europeu em componentes de direção e suspensão, está a expandir a sua gama de produtos com um novo modelo de torres de suspensão. A marca já disponibiliza a gama mais vasta de peças de direção e suspensão do mercado. Com esta decisão, a empresa aumenta a sua capacidade de fazer negócio, oferecendo uma gama ainda mais completa. As torres de suspensão agora lançadas vão responder à cada vez maior procura do mercado por produtos de qualidade em equipamentos OE que asseguram performance máxima. A nova gama oferece aos clientes a melhor solução para isolamento de vibrações, proteção de impactos e redução de ruído. Esta linha de produtos permite ao cliente ter acesso a uma gama de direção e suspensão da Sidem ainda mais completa. São agora adicionadas 196 novas referências de torres de suspensão, rolamentos e kits ao catálogo online.

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NOTÍCIAS Produto

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Alea tem novas lâmpadas de 12V e 24V A Alea, marca própria de aftermarket do Grupo Nors, reforçou a sua gama de produtos para veículos ligeiros e pesados com a introdução de lâmpadas. A partir de agora, estão disponíveis nas lojas AS Parts, ONEDRIVE e Civiparts 14 referências de 12V para veículos ligeiros e 16 referências de 24V para veículos pesados, tudo a preços muito competitivos. Este lançamento permite aumentar a oferta de produtos da marca Alea no mercado de peças aftermarket, contribuindo ainda mais para a crescente aceitação e notoriedade da marca. O objetivo da Alea é fornecer aos clientes uma oferta de produtos completa, capaz de garantir a melhor relação preço/qualidade do mercado nacional.

Petronas apresenta novo lubrificante Syntium 7000-0W16 com CoolTech No decorrer do Tokyo Auto Salon, que teve lugar de 12 a 14 de janeiro de 2018, em Chiba, Tóquio, a Petronas lançou a mais recente incorporação ao núcleo de lubrificantes Syntium, especialmente desenhados para o mercado japonês. Num evento para a imprensa, com a participação dos principais OEM japoneses e parceiros convidados, o CEO da Petronas, Giuseppe D’Arrigo, apresentou o novo Petronas Syntium 7000 0W-16 com CoolTech, um lubrificante para óleo de motor de veículos de passageiros de baixa viscosidade, recentemente formulado para combater o calor excessivo do motor, manter o fluxo de óleo constante e o melhor desempenho do motor para uma condução sem problemas. Está provado que o Petronas Syntium 7000 0W-16 com CoolTech apresenta um desempenho até 19% superior em testes de controlo de oxidação a altas temperaturas e 42% superior no controlo do desgaste relativamente aos limites de teste, permitindo que o fluxo de óleo chegue às peças críticas do motor durante todo o período de mudança de óleo.

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Nissan Opel Peugeot Piaggio Proton Renault Rover Saab SEAT

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FAE expande gama com 19 novas referências A FAE acrescentou 19 novas referências à sua gama, que passa a cobrir as principais aplicações do parque automóvel europeu, asiático e americano, entre os quais encontram-se modelos como BMW X3, Citroën Xsara, Dacia Sandero, Ford Kuga, Kia Ceed e Toyota Yaris. As novas referências incorporadas são as seguintes: 10 novas sondas Lambda; 6 novos sensores de ABS; 1 novo sensor MAP; 1 novo sensor de detonação; 1 novo captador de impulsos. Todas estas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedora de dados Classe A, assim como no catálogo online da empresa.

MEWA apresenta esteiras têxteis de retenção de óleo

TIPS 4Y lançou módulo de Preços OE Pretende incluir preços de origem na sua plataforma? Se sim, já o pode fazer de forma simples e ágil. A TIPS 4Y lançou o módulo de Preços OE, uma solução desenvolvida a pensar nas empresas do pós-venda automóvel que pretendem incluir preços de origem nas suas plataformas ou soluções de orçamentação. A informação dos Preços OE é fornecida pelos construtores de automóveis, atualizada mensalmente e disponibilizada via webservice para integração em solução cliente.

Esteiras têxteis de retenção de óleo ultra-absorventes MULTITEX, com sistema de reutilização, é a nova solução que a MEWA oferece com serviço integrado para assegurar uma oficina sempre limpa. Cada oficina, por mais pequena que seja, fica a ganhar com o sistema especializado que se baseia na experiência de 110 anos da MEWA. 60 x 90cm2 é quanto mede a esteira, que traz mais flexibilidade e leveza ao quotidiano das oficinas. Traz flexibilidade porque a esteira de retenção de óleo supera qualquer desafio e adapta-se facilmente. Traz leveza porque esta esteira vem com o sistema de serviço integrado da MEWA. E este funciona assim: depois de ter servido várias vezes como base absorvente para trabalhos de reparação e manutenção, a MULTITEX é guardada no SaCon, o contentor de segurança da MEWA. A MEWA recolhe o SaCon, lava as esteiras de retenção de óleo e devolve-as. A quantidade ideal e o ritmo de reutilização são definidos à medida das necessidades de cada oficina, de maneira a assegurar que há esteiras MULTITEX sempre limpas e disponíveis. O sistema da MEWA é prático e facilita o dia a dia das oficinas. A MEWA assume a responsabilidade pelos óleos e lubrificantes absorvidos. E, isto, de uma forma bem simples: os óleos e lubrificantes são filtrados na lavagem e reutilizados termicamente. Desta forma, a MEWA consegue cobrir 80% do consumo de energia das suas linhas de lavagem e secagem no tratamento dos panos de limpeza. O sistema de reutilização permite aos mecânicos trabalharem de forma mais limpa e mais segura. Para além disso, o sistema de reutilização é mais económico e mais ecológico do que as soluções descartáveis.

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Coteq lança novo produto Lechler A Cotec, representante da Lechler em Portugal, acaba de lançar um novo produto da marca: os toalhetes Power Wipes AC-Primer PW600, uma solução prática e rápida para tratar e proteger superfícies metálicas antes de aplicar um revestimento de isolamento ou de enchimento. São utilizados como tratamento anticorrosivo em aço, alumínio e aço galvanizado. Especialmente adequados para processos de alta eficiência “Power-Tech”, em combinação com Macrofan HS Green-Tech Filler. Os toalhetes Power Wipes criam um revestimento na superfície metálica aumentando a coesão e a resistência a corrosão do ciclo da aplicação da tinta. São de fácil utilização, não cria spray e evita o desperdício. Têm alta produtividade em comparação com os processos que exigem a aplicação de um primário e são comercializados em embalagem individual ou embalagem de 25 unidades.

Axalta revelou novos nomes de produtos globais

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A Axalta está a introduzir nomes de marcas nas principais camadas de tintas fornecidas aos seus clientes que fabricam veículos ligeiros e peças de automóveis em plástico. Graças à adição dos nomes, os clientes compreenderão mais facilmente as ofertas de produtos da Axalta neste segmento fundamental da indústria de tintas. Além disso, poderão diferenciar melhor as tecnologias da empresa no mercado. Quatro tipo de tintas terão nomes neste novo conceito da marca. Os primários da Axalta chamar-se-ão HyperDur, nome que visa demonstrar as propriedades otimizadas de aderência e suavidade da película. Um pré-revestimento especial, designado de HyperDyne, será o nome da camada base usada nos 3-Wet base água e de solventes dos Harmonized Coating Systems da Axalta, que permitem a aplicação em sistema molhado-sobre-molhado do primário, base bicamada e verniz. As principais bases bicamada coloridas da Axalta farão parte da marca com o nome ChromaDyne, que denota uma gama de características e efeitos cromáticos. Por último, a gama de vernizes da Axalta, que proporciona a proteção máxima de acabamentos, brilho e aspeto, será designada por Lumeera.

AkzoNobel inaugurou fábrica de tinta na Índia A AkzoNobel reforçou a ligação aos clientes na Índia com a inauguração de uma fábrica que implicou um investimento de nove mil milhões de dólares, que produzirá tintas para veículos. A nova fábrica está localizada em Thane, Mumbai, sendo a sexta unidade da empresa em território indiano. A unidade de Thane vai complementar o polo industrial que já existe em Bangalore, acrescentando novos produtos em tintas em pó cada vez mais funcionais. Março I 2018

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PPG lidera mudança na área de chapa e pintura Durante os dias 7 e 8 de fevereiro, os espetadores do congresso da PPG tiveram oportunidade de refletir sobre os desafios que os concessionários enfrentam. Liderança, digitalização e big data, gestão empresarial e estratégias para a otimização dos processos de venda e pós-venda, foram alguns dos temas abordados ao longo da meia centena de workshops e fast workshops realizados ao longo do congresso, onde foi, também, dada a conhecer a nova PPG, comprometida com a rentabilidade e as necessidades que o mercado da reparação de chapa e pintura também impõe aos concessionários. Ao longo de todo o congresso, a equipa da PPG esteve à disposição dos visitantes e assistentes, oferecendo assessoria e a mais ampla gama de recursos disponível para garantir o sucesso das operações de repintura no concessionário. Sempre orientadas na melhoria contínua, na eficiência e na qualidade, as soluções da PPG são, por isso, reconhecidas pelos profissionais, que procuram fazer evoluir o seu negócio e alcançar a excelência em cada intervenção. Com estas e outras ações, a PPG ratifica o seu apoio aos profissionais da distribuição de automóveis e aposta no conhecimento por parte dos mesmos nos produtos e processos que melhor se adaptam à procura dos clientes, num ambiente cada vez mais competitivo.

Spralac reforça aposta nos vernizes para repintura automóvel Escolher o aparelho e verniz para repintura automóvel que ofereça qualidade, simplicidade e facilidade, pode fazer uma grande diferença no trabalho. Distribuidores e oficinas que procuram reduzir a complexidade e manter o negócio sustentável podem optar pela Spralac, graças à sua flexibilidade e confiança no acabamento. A marca baseia-se em vários testes tecnológicos, oferecendo qualidade, fácil aplicação, versatilidade, aumento da gama de produtos composta por aparelhos, vernizes, endurecedores, diluentes e desengordurantes. Maximizar a eficiência e minimizar os desperdícios. Os produtos Spralac vêm em tamanhos convenientemente desenhados para serem utilizados na totalidade, ideal para qualquer tamanho ou escala de negócio. A gama de acessórios Spralac é desenvolvida pela Valspar Automotive, o nome por detrás dos líderes de sistemas de repintura automóvel do mercado DeBeer Refinish.

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Glasurit comemora 130 anos de história(s) O ano de 2018 é significativo para a Glasurit, marca premium da BASF. Exatamente há 130 anos, Max Winkelmann colocou a pedra angular da sua empresa que viria a dar lugar à marca de repintura automóvel Glasurit. Desde então, a Glasurit não só participou nos desenvolvimentos das tecnologias na área da pintura, como, também, desempenhou um papel fundamental na sua formação. Um dos primeiros produtos de pintura desenvolvidos pela Winkelmann foi a cor de tinta “cristal branco”, uma inovação no seu tempo. Até então, era usual, na Alemanha, aplicar pigmentos e pintar em duas camadas sucessivas. A ideia revolucionária da Winkelmann (combinar pigmentos e aglutinantes num único produto), tornou a aplicação muito mais fácil e aumentou, substancialmente, a durabilidade do revestimento. Esta filosofia, desenvolver produtos que permitem aos usuários alcançar facilmente resultados de primeira categoria, continua a servir como base de sucesso da Glasurit nos dias de hoje. Nos últimos 130 anos, a Glasurit tornou-se líder tecnológico com os seus produtos inovadores. Atualmente, a gama de produtos da Glasurit estende-se muito para além dos produtos de acabamento. A marca oferece ferramentas inovadoras para correspondência de cores, técnicos e consultores certificados, uma ampla gama de produtos de consultoria por forma a aumentar a eficiência, uma rede global de centros de formação, o Refinish Competence Center, em Münster, e apoio a oficinas para obter resultados de acabamento perfeitos para garantir o sucesso económico a longo prazo.Ao longo destes 130 anos de história, a Glasurit manteve-se fiel à sua filosofia e, graças a isso, não só foi bem sucedida como, também, permitiu que os seus clientes o fossem.

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ZAPHIRO incorporou pincéis de retoques Multona na sua gama O sistema de reparação de pintura Multona Auto k do fabricante alemão Peter Kwasny, que é distribuído, em exclusivo, para Espanha e Portugal pela ZAPHIRO, oferece agora um vasto portefólio de pincéis para cada tipo de aplicação, para além de uma gama de mais de 400 cores oficiais de cada modelo de automóvel e outros produtos auxiliares que se comercializam em lojas e são orientadas para o consumidor final, para que este possa fazer reparações no seu veículo. Os novos pincéis de retoques completam o sistema de reparação de pintura automóvel Multona Auto, convertendo-se num processo fácil, rápido e rentável. Os novos produtos são apresentados num armário exterior que servem para uma melhor comercialização em loja. Está disponível um amplo sortido de modelos e cores de pincéis sob o selo de qualidade Multona que podem ser selecionados comodamente, pois estão guardados na parte superior do expositor.

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NOTÍCIAS Repintura

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Sinnek completa um ano de mercado A Sinnek, marca de pintura e carroçaria que a Bernardo Ecenarro, S.A. lançou em março do ano passado, está a conquistar excelentes resultados no mercado. Desde o lançamento, foi trabalhada uma rede de distribuição profissional tanto a nível nacional como internacional e o acolhimento por parte do mercado não podia ter sido mais positivo, demonstrando total confiança na marca Sinnek. Com o objetivo de satisfazer a procura de produto atual e com previsões de crescimento, a Bernardo Ecenarro realizou notáveis investimentos na sua fábrica para agilizar o processo de produção da gama W6000 da Sinnek, o sistema bicamada à base de água. Para isso, foi desenvolvida uma linha de produção para esta gama de produtos, com um nível de automatização de processos que permite à marca ser ágil e flexível, respondendo à procura dos clientes de forma rápida. Atualmente, a Sinnek está presente nos mercados espanhol, francês, alemão, escandinavo, belga e italiano, entre outros. O mercado norte-americano será “o senhor que se segue” no início de 2019.

Roberlo comemora 50 anos em 2018 2018 será um ano muito especial para todos os que se relacionam com a Roberlo: colaboradores, distribuidores ou utilizadores dos seus produtos. É o ano em que a empresa e a marca completam 50 anos de atividade. Seria difícil imaginar, nos anos 70, que a Roberlo iria transformar-se num grupo de empresas internacional que atua em diversos setores, que tem presença comercial em mais de 100 países e que é formado por mais de 550 colaboradores. Como acontece com a maioria das empresas, o começo foi humilde, mas carregado de entusiasmo. Naquela época, a força da Roberlo era a paixão de Llorenç Juher por construir algo próprio. A chave para superar todos os desafios foi uma obstinada tenacidade e cercar-se de uma equipa de pessoas que compartilhavam a sua visão. O número de pessoas que, ao longo da história da Roberlo, foram importantes e que significaram muito para esta organização, é muito grande. É extraordinário que tenham tido pessoas que estiveram vinculadas ao projeto desde suas fases iniciais e que, hoje, continuam comprometidas com a organização, quase 50 anos depois. A marca gostaria que 2018 fosse um ano para todos recordarem com especial carinho, por ser o ano em que a Roberlo completa meio século de atividade. Será um ano simbólico e com grande carga emocional.

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Sodicor reuniu toda a equipa em Leiria A Sodicor realizou, nos passados dias 19 e 20 de janeiro, em Leiria, dois eventos que reuniram toda a sua equipa: Leiria, Madeira, Rio Maior e Caldas da Rainha. O encontro começou ao início da tarde de sexta-feira, dia 19, com uma formação dedicada ao ramo da construção civil. Durante a formação, os intervenientes puderam conhecer melhor os produtos e sistemas de uma marca nacional com mais de 20 anos de experiência no mercado, Fabylak, participando ativamente, partilhando experiências e colocando questões. O dia seguinte começou bem cedo para todos, no Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota. Durante a manhã, a equipa Sodicor, em conjunto com a equipa Spies Hecker, assistiu e participou numa formação dedicada à temática da “Rentabilidade na Repintura Automóvel”. Seguiu-se um almoço e a confraternização entre colegas, que continuou com a visita guiada ao museu, onde toda a equipa ficou a conhecer, com mais pormenor, a história por detrás da Batalha de Aljubarrota. O encontro culminou com um desafio lançado às equipas Sodicor e Spies Hecker: pintar 10 telas. Para tal, cada tela foi entregue, com algumas instruções, a pequenos grupos. Percebendo que a sua tela era uma peça do puzzle que teria de ser montado no final, a troca de ideias entre os grupos e o espírito de entreajuda levaram à superação da prova. O resultado foi o exemplo prático dos valores com que a equipa Sodicor se identifica e pelos quais continua unida e de olhos postos no futuro.

Glasurit desenvolve Classic Cars Colors A Glasurit desenvolveu o Classic Car Colors, programa abrangente que reúne inúmeros aspetos de repintura de carros clássicos de acordo com as suas cores originais e técnicas de aplicação de tinta, que vão desde a análise de cores ao encontro de oficinas qualificadas para o trabalho. O Classic Car Colors, maior banco de dados de cores do mundo, com mais de 250.000 cores e 600.000 fórmulas de mistura, fornece a base para tal. O arquivo pode ser usado para encontrar a solução adequada para realizar reparações na pintura original. “Ao expandirmos o nosso trabalho com carros clássicos, estamos a dedicar-nos às necessidades dos proprietários. Como parceiro competente, combinamos cerca de 130 anos de experiência em pintura e uma rede abrangente para que os nossos clientes possam beneficiar do serviço exclusivo da Glasurit para carros clássicos”, referiu Katja Scharpwinkel, responsável da unidade Automotive Refinish da BASF para a EMEA, explicando a orientação estratégica do programa.

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MANN+HUMMEL mostrou números preliminares de 2017

X-Action lança newsletter digital A X-Action entrou no novo ano com algumas novidades, sobretudo no mundo digital, com o lançamento de uma newsletter onde os clientes podem ficar a par de todo o trabalho desenvolvido nas lojas da marca, bem como das tendências do mercado. Fundada em 2009 pelos sócios Filipe Teixeira, Joel Alves e Pedro Preces, a X-Action tem tido um percurso de crescimento contínuo, comprovado pelo alargamento e consolidação da carteira de clientes, aumento do portefólio de marcas e posição no mercado. A equipa que colabora com a X-Action está consciente de que a atividade que exerce é fundamental à total coordenação com a especialidade e intervenientes, bem como a defesa dos interesses dos clientes. A sua história assemelha-se a uma trajetória de grandes e empreendedoras empresas, que, com bastante esforço e dedicação, se agarram ao ramo confiando e exigindo um futuro melhor. É desta maneira que se distingue pela qualidade, apoio às vendas dos produtos e se esforça diariamente e em estreita colaboração com os clientes na prestação de soluções completas. Tendo em conta que existe no mercado uma forte concorrência, a aposta é no lançamento de novos produtos e serviços, como é exemplo a recente newsletter.

O especialista em filtragem a nível mundial MANN+HUMMEL apresentou os números chave preliminares do exercício de 2017. O Grupo MANN+HUMMEL conseguiu vendas de 3.900 milhões de euros, alcançando, assim, a sua própria previsão de julho de 2017. O fabricante de filtros proporcionará informações pormenorizadas na sua conferência de imprensa financeira, a realizar a 25 de abril de 2018, em Ludwigsburg. “Ao longo deste ano, continuaremos com a progressão da reestruturação da empresa. Além da atividade do ramo automóvel e industrial, aumentaremos o nosso impacto na divisão de Meio Ambiente e Ciências da Vida criada recentemente. Nos próximos anos, poderemos posicionar-nos, inclusive, mais amplamente no atrativo mercado da filtragem”, explica Alfred Weber, CEO e presidente do Conselho da Direção. A empresa pretende fortalecer mais a sua competitividade, por um lado, através de aquisições para abrir novos mercados e, por outro, através de mais medidas para aumentar a eficiência. Como parte da sua reestruturação, a MANN+HUMMEL está a trabalhar de forma intensa em motores alternativos, sustentabilidade e digitalização. Em janeiro de 2018, a empresa apresentou a sua ampla gama de produtos digitais e serviços inovadores pela primeira vez na feira líder de tecnologia CES (Consumer Electronics Show), em Las Vegas, EUA.

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Chicago Pneumatic oferece aconselhamento gratuito A otimização do funcionamento geral do equipamento (EGE) é a chave para manter a produtividade, garantir a segurança e oferecer o melhor retorno do investimento. Para os utilizadores de ferramentas pneumáticas em aplicações industriais e de manutenção dos veículos, um sistema de fornecimento de ar corretamente instalado e mantido é um fator importante que contribui para essa otimização, mas pode ser facilmente incompreendido. “Quando se trata da pressão do ar, mais alto não é sempre melhor”, frisa Annabelle Bray, gestora global de marketing de produto da Chicago Pneumatic - Acessórios. “Na realidade, é mais importante manter a pressão correta e as quebras de pressão ao minímo se quisermos garantir elevada produtividade e poupança de energia”. Para ajudar os utilizadores a aproveitar ao máximo o seu sistema de ar comprimido, os peritos da Chicago Pneumatic combinaram os seus conhecimentos e experiência para produzirem um guia que pode ser descarregado de forma gratuita e que se chama “Está correta a instalação da sua ferramenta pneumática?”, contendo informação útil e muito clara para permitir aos utilizadores obter ótimos níveis de rendimento e fiabilidade.

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Create torna-se ibérica com integração da Repuestos Guadiana A estratégia da Create, desde a fundação, sempre esteve assente nos serviços de valor acrescentado. Numa altura em que cumpre 15 anos, a empresa dá o primeiro passo para tornar essa estratégia numa realidade ibérica. Ao anunciar a incorporação da empresa Repuestos Guadiana, com sede em Badajoz, como o mais recente membro da Create, a empresa nacional assume uma dimensão ibérica. A Repuestos Guadiana tem presença alargada na região da Extremadura, com lojas em Mérida, Cáceres, Zafra e Almendralejo, contando com uma equipa de mais de 45 pessoas para levar a sua oferta aos clientes. Como refere José Pedro Llano, gerente da empresa, “vimos no projeto da Create uma forma diferente de fazer negócio. Acreditamos que a filosofia da empresa lusa, em termos de marcas e serviços, é a acertada para fazer face aos desafios do futuro. É com muita convicção que assumimos uma posição pioneira neste projeto e que nos assumimos como o primeiro passo e como a face da Create em Espanha”. Para Carlos Nascimento, presidente e diretor executivo da Create, “a nossa entrada em Espanha é fruto, em primeiro lugar, de um desígnio estratégico, já que acreditamos que o futuro só faz sentido com escala e com presença ibérica, pois só ela permitirá ter maior capacidade para enfrontar os desafios que se vão colocar ao nosso setor. Mas, também, da convicção que a Create tem neste projeto inovador a nível ibérico e que pode marcar a diferença quando aplicado, com as devidas adaptações, ao mercado espanhol”.

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A Imporfase começou o ano de 2018 com a apresentação de uma nova imagem institucional, mais moderna e atual. Sendo uma das maiores empresas do setor de escapes, a Imporfase tem sido uma marca reconhecida pela sua experiência de mais de 30 anos de atividade. Sempre com a mentalidade de mudança e de querer sempre mais, a Imporfase, com a sua equipa, vai, aos poucos, construindo um futuro sólido. Confiando sempre que o futuro deste grupo passará por continuar a satisfazer as necessidades dos consumidores, com rigor e qualidade, a Imporfase tem como objetivo manter os seus clientes satisfeitos e acompanhar sempre as novidades do mercado automóvel. www.jornaldasoficinas.com

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Imporfase apresenta nova imagem institucional

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Solera/Audatex Portugal lançou novo site

Nova fábrica de travões Brembo em Curno Foi lançada a primeira pedra para a construção da nova fábrica dedicada ao processo de produção de materiais especiais em carbono, que vão competir em todas as pistas a nível mundial. A pedra foi colocada pelo presidente da Brembo S.p.A, Alberto Bombassei, no local onde vai ser a localização da nova fábrica “de carbono”, a nova coqueluche da empresa na produção de fibras de carbono para utilização em competição. As novas instalações serão dedicadas ao design, desenvolvimento e produção de novos discos e pastilhas em carbono. Este novo campo de operações consegue juntar todo o processo de produção de carbono debaixo do mesmo teto. A nova fábrica é uma adição às operações da Brembo já existentes em Curno, onde a empresa já desenvolve e produz componentes de travagem para competição. O novo edifício vai ocupar uma área de 7.000 m2, que se vão juntar aos 10.000 m2 de áreas verdes, parques de estacionamento, logística e zona de armazém. A construção deverá estar terminada no final de 2018, com as atividades de produção a estarem totalmente operacionais no final de 2019. Na “fábrica de carbono”, a Brembo vai produzir discos e pastilhas carbo-cerâmicos destinados aos veículos superdesportivos. As novas instalações serão dedicadas a equipar automóveis e motos das equipas de competição em todas as categorias dos desportos motorizados, desde F1 a MotoGP.

A Solera/Audatex Portugal lançou o seu novo site institucional, uma plataforma totalmente renovada alinhada com a visão e posicionamento corporativo Solera. Disponível em www. solera.pt, o novo site incorpora as melhores práticas de usabilidade e navegação, procurando refletir a postura inovadora e disruptiva que caracterizam a marca Solera. Tiago Ribeiro, business manager da Solera Portugal, afirmou que “o site é uma ferramenta fundamental de contacto com muitos dos nossos stakeholders e esta renovação, para além do alinhamento corporativo, teve como objetivo elevar o site para o primeiro plano ao nível tecnológico, de acordo com um dos nossos princípios de ação, ‘Dot it Right, Do it Better, Do it Different’. Acreditamos que este novo site vai permitir encurtar distâncias, disponibilizando toda a informação relevante sobre as nossas soluções, serviços e atividade do grupo, de forma ágil, intuitiva e adaptada à nossa realidade”.

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Norauto Portugal duplamente premiada em 2018 A Norauto, líder europeu em centros auto e especialista na manutenção e equipamento automóvel, venceu os prémios “Cinco Estrelas” e “Escolha do Consumidor 2018” na categoria centros de manutenção automóvel, situando-se no topo das preferências dos portugueses. O prémio “Escolha do Consumidor”, realizado pela Consumer Choice, avalia o nível de satisfação e aceitabilidade dos produtos e serviços pelos seus atributos individuais, tendo sido envolvidos mais de 1.300 consumidores e avaliadas seis marcas na categoria de centros de manutenção automóvel. A Norauto conquistou, assim, a preferência dos consumidores portugueses, com um índice de satisfação de 83,1% nesta categoria. O prémio “Cinco Estrelas” tem como intuito identificar o melhor produto ou serviço que existe no mercado e a Norauto foi distinguida como vencedora graças à classificação de 8 valores (escala de 1 a 10). Na categoria de centros de manutenção automóvel, no qual a Norauto foi premiada, foram envolvidos mais de 1.200 consumidores e avaliadas quatro marcas nesta categoria em três situações distintas e complementares: comité de avaliação, testes de experimentação e questionários de avaliação massificada. Este resultado permite afirmar que a Norauto presta um serviço considerado pelos consumidores como muito bom.

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ASER entra em Portugal A ASER, grupo espanhol de distribuição de peças, anunciou a incorporação de um novo parceiro português, a empresa Humberpeças. “É um passo estratégico de internacionalização do nosso projeto, com o qual pretendemos continuar a consolidar a nossa posição no mercado, uma união que fortalecerá a ASER e Humberpeças”, explica José Luis Bravo, gerente do grupo de distribuição.
É a primeira vez que a ASER incorporou um parceiro fora de Espanha, tendo a escolha recaído na Humberpeças, distribuidor português de peças sobressalentes e acessórios desde 1987. “Eles têm um histórico bem estabelecido e grandes profissionais que pretendem fortalecer a sua posição no mercado e enfrentar os desafios do futuro dentro de um grupo como ASER, com vocação de um serviço internacional aos seus parceiros e clientes”, diz Bravo. O novo parceiro português Humberpeças tem seis pontos de venda: São João da Madeira, Sta. Maria da Feira, Gaia, Alfena, Fiães e Cambra. E, de acordo com a ASER, no âmbito da sua estratégia de crescimento, pretende abrir um novo ponto de venda no Porto, ainda este ano.

NRF lança plataforma online única A NRF lança, em 2018, uma nova plataforma de e-commerce, que poderá ser utilizada como catálogo online e como portal de pedidos. Nunca foi tão fácil procurar, encontrar, comparar e comprar peças de climatização e refrigeração de motor. Durante o processo de desenvolvimento, a NRF tentou encontrar a forma mais eficaz e eficiente de encontrar as peças corretas. O resultado traduziu-se numa plataforma fácil de usar, de navegar e que oferece ótimas possibilidades de pedido. Ao entrar na nova plataforma, a página inicial mostra os três segmentos diferentes nos quais a NRF está focada: Automóvel; Industrial; Marítimo. A secção Automóvel é dividida em diferentes categorias: automóveis de passageiros, camiões e máquinas agrícolas. Graças a esta estrutura, os clientes podem navegar facilmente naquilo que pretenderem. No novo motor de pesquisa avançada, os visitantes podem encontrar a peça NRF correta para todo tipo de veículos, por critério. Inclusive, inclui uma opção de busca por matrícula para alguns países europeus. Os critérios mais específicos, como as dimensões das peças, são apresentados como um filtro na página para resultados das pesquisas. Isto permite aos visitantes otimizar esses resultados a todo momento.

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Magneti Marelli distribuída pela Bombóleo No dia 20 de janeiro, foi dado o pontapé de saída a um novo desafio para o mercado português, com a primeira reunião de trabalho entre a equipa da Magneti Marelli e o staff da Bombóleo. Desta forma, inicia-se uma nova relação, que deve ajudar a reforçar a presença da marca italiana no mercado luso, com um novo distribuidor para a sua oferta de produto e para o desenvolvimento da rede de oficinas Magneti Marelli Checkstar. Durante o evento, que contou com a presença dos responsáveis da marca no mercado ibérico, foi apresentado o projeto da equipa da Bombóleo, que ficou a conhecer a empresa, os seus produtos e a sua filosofia de apoio e de equipamento para a rede de oficinas multimarca.

Kavo Parts lançou novo site ao vivo Tal como em todos os negócios, evoluir faz parte do futuro. O desenvolvimento segue e parar nunca é uma boa opção. Na Kavo, o desenvolvimento do marketing e da comunicação é uma premissa fundamental. Com o novo site, o objetivo é dar melhor informação e estreitar as relações com os clientes. Para além de ser mais informativo, o novo espaço cibernauta está mais estruturado, forte, fresco e dentro da imagem corporativa da marca. O novo site pode ser conhecido em www.kavoparts.com.

Grupo PSA reforça investimento e amplia atividade em Portugal Grupo líder do mercado automóvel português pelo segundo ano consecutivo, tendo alcançado, em 2017, uma quota de mercado de 17,3% (23% considerando os volumes da marca Opel), o Grupo PSA está a protagonizar um processo de transformação em Portugal, cumprindo o plano estratégico “Push to Pass”. O grupo mantém a sua atividade de construtor automóvel, apostando nos produtos nascidos sob as suas cinco marcas – Peugeot, Citroën, DS Automobiles, Opel e Vauxhall –, mas passa a explorar uma nova abordagem da mobilidade e a proporcionar novas soluções e serviços. O grupo está a consolidar-se, assim, como operador multifuncional num mundo automóvel em rápida mutação e crescimento. A aposta da PSA em Portugal assenta, a partir de agora, na cobertura do mercado global, estruturada em três eixos complementares: - 1.ª rede multimarca do Grupo PSA: Euro Repar Car Service; - Peças multimarca Eurorepar; - Novo dispositivo de distribuição Distrigo. A Euro Repar Car Service é a primeira rede multimarca que o Grupo PSA implanta em Portugal. Esta rede de manutenção e reparação automóvel tem, atualmente, 62 oficinas a operar no nosso país, distribuídas por todo o território nacional, prevendo o seu plano de desenvolvimento alcançar os 90 operadores este ano e os 150 em 2020.
Tem ainda uma nova marca de distribuição: Distrigo. Todas as marcas sob uma só bandeira (Distrigo), que é a marca de distribuição de peças de substituição multimarca que o Grupo PSA lança, agora, em Portugal. Traduz o conceito “one stop shop” das peças de reparação multimarca, com o objetivo de permitir aos reparadores autorizados e independentes dispor da mais ampla e competitiva oferta multimarca do mercado. A sua ofensiva comercial e logística traduz-se, na Europa, pela abertura de uma rede de 131 placas de distribuição, já operacionais, três delas em Portugal. Para além de peças originais Peugeot, Citroën, DS e peças da gama Eurorepar, a Distrigo vai alargar-se em 2020 ao mercado das peças independentes aftermarket, atualmente estimado, em Portugal, num valor de 1.400 milhões de euros.

SantaremMOTOR estreia nova imagem A SantaremMOTOR começou o ano de 2018 com uma nova imagem, cujo conceito e linhas são mais modernos e apelativos, permitindo, assim, aos seus clientes e parceiros uma fácil identificação e memorização do novo logótipo. A acompanhar esta nova imagem, a SantaremMOTOR apresenta, também, novas referências em stock, no âmbito de motores recondicionados. Desta forma, a empresa continua a evoluir em todas as áreas, a par e passo com as constantes exigências e tendências do mercado, mantendo sempre o mesmo rigor e dedicação a que os clientes e parceiros estão habituados.

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Denso patrocina equipa Toyota Gazoo Racing na WEC A Denso, juntamente com outras marcas, patrocina a equipa Toyota Gazoo Racing, que, este ano, conta com o piloto Fernando Alonso para disputar o WEC (World Endurance Championship). A equipa já foi oficialmente apresentada e irá participar nas oito provas deste campeonato na temporada 2018/2019, com dois veículos híbridos de competição. O objetivo é vencer as 24 Horas de Le Mans e o WEC World Championships. A equipa Toyota Gazoo Racing voltará a utilizar o modelo de competição híbrido TSO50, com 1.000 cv de potência, que ganhou cinco das nove provas disputadas em 2017. O desenvolvimento da tecnologia híbrida continua a ser um elemento integral da participação da Toyota em corridas de resistência, fazendo parte do compromisso da empresa em fabricar carros cada vez melhores. Fernando Alonso fará a sua primeira corrida ao volante do Toyota TSO50, em Spa-Francorchamps, no próximo mês de maio, e competirá em todas as corridas da temporada 2018/2019 que não coincidam com as suas obrigações na Fórmula 1. www.jornaldasoficinas.com

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NOTÍCIAS Empresas

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Motormáquina disponibiliza miniaturas da Land Rover A Motormáquina passa a disponibilizar uma nova forma de ser Land Rover dentro de uma empresa de peças e componentes. A partir de agora, os aficionados podem comprar miniaturas. A empresa passa a disponibilizar este tipo de artigo de forma simples e a bons preços. Land Rover é sinónimo de operações militares em todo o mundo. As suas várias missões incluem transporte de carga e tropa, ambulância, reconhecimento, desativação de bombas, comunicações e manutenção da paz e reconstrução.

febi tem nova imagem

José Carlos Pinheiro e Auto C. Borges alcançam ex-aequo 1.º lugar Após uma reavaliação dos exercícios realizados pelas oficinas finalistas do Concurso Challenge Oficinas, o júri detetou um erro nas classificações finais, que não tiveram em consideração a ponderação inicialmente anunciada. Assim, de acordo com o Regulamento do Concurso Challenge Oficinas, artigo 10 - 3.ª Fase - ponto 2 - ponderações finais, o cálculo da pontuação final é afetada por três ponderações. As ponderações são de 25%, 25% e 50%, para cada um dos itens em avaliação. Após a devida correção com as referidas ponderações, o resultado final de “José Carlos Pinheiro, Lda.” e “Auto C. Borges, Lda.” dita um empate com 89 pontos, tendo ambas as oficinas conquistado o 1.º lugar ex-aequo. A organização pede desculpa às oficinas em causa pelo sucedido, tendo já tomado providências para que este tipo de situações não se volte a repetir no futuro.

A mistura de azul e vermelho já pertence ao passado. O foco está, agora, colocado na cor principal, o vermelho, numa combinação equilibrada com o branco. O logótipo, que tem sido usado, na sua forma atual, desde 1994, não será afetado com esta mudança. O slogan da marca, “Solutions Made in Germany”, continuará a imperar. No entanto, devido à crescente internacionalização, será utilizado em inglês para todos os mercados. Esta nova imagem da marca foi apresentada, pela primeira vez, no Salão Equip Auto, que decorreu, em Paris, no mês de outubro de 2017. As mudanças relacionadas com o lançamento do novo design corporativo serão introduzidas por etapas em todos os canais online e offline relevantes. Uma das maiores mudanças está relacionada com a presença online (www.febi. com). O site foi totalmente renovado e inclui, agora, uma visão geral claramente estruturada das ofertas, tanto na área de veículos ligeiros como na de veículos pesados. Além disso, a competência no segmento dos veículos comerciais ligeiros (LCV) foi, também, destacada. O relançamento da febi, orientado para o futuro, inclui apenas o segmento de automóveis ligeiros. A área de veículos pesados, de forma a reforçar a sua identidade própria, passará por uma evolução separada e individualizada do atual design corporativo.

LIQUI MOLY volta a crescer em 2017 O volume de negócios de 2017 da LIQUI MOLY foi de 532 milhões de euros, um crescimento de 9% em comparação aos 489 milhões de euros registados em 2016. A receita antes da dedução de impostos é de 52 milhões de euros.
Igualmente um crescimento de 9% em comparação ao ano anterior. Ou seja, mantém a quota de capital próprio de 80%. Para comemorar, a empresa vai dar a toda a equipa (835 colaboradores) um prémio de produtividade no valor de 11 mil euros liquídos. Logo, incluindo as percentagens que ficam a cargo da empresa, a LIQUI MOLY está a desembolsar um montante superior a 10 milhões de euros. Para além dos 50 postos de trabalho que a empresa criou no ano passado, já havia criado mais 50 no ano de 2016. Ernst Prost doou, a título particular, três milhões de euros do montante obtido pela venda da LIQUI MOLY à Würth, à Fundação Ernst Prost e mais um milhão de euros à Ernst Prost Foudation for Africa. A empresa está em grande crescimento e respira saúde financeira.

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EQUIPAMENTO OFICINAL

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Exemplo Corajoso Auto é oficina RedService em Braga A oficina RedService, em Braga, iniciou atividade em 2012. A qualidade do serviço prestado é o ponto chave deste negócio. Com o decorrer da atividade, o empresário Pedro Lomba sentiu necessidade de se associar a uma rede oficinal que garantisse a sustentabilidade do seu negócio, passando, assim, a integrar a Rede RedService, tornando-se na primeira oficina da rede do Grupo Leirilis em Braga. Esta oficina dispõe de equipamentos e tecnologias mais avançados, capazes de poder atender qualquer tipo de viatura. Além dos serviços de mecânica geral e serviços rápidos, está, também, preparada para realizar serviço de pneus, chapa e pintura.

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Create distribui febi

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A Create alargou a sua oferta ao incorporar a febi, marca do bilstein group, com uma gama de mais de 34.000 referências. “O ADN da marca alemã febi encaixa na perfeição com a nossa ideia de marcas de qualidade original e de soluções para o cliente profissional” refere Pedro Proença, diretor de marketing da Create. Para oficializar o acordo, os membros da Create foram convidados a visitar, em primeira mão, o centro de operações do bilstein group Portugal, recentemente inaugurado nos arredores de Lisboa, onde puderam conhecer toda a equipa e recursos que estão investidos no mercado português. Neste momento, já todos os clientes Create podem ter acesso ao produto no parceiro mais próximo.

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AZ Auto lançou campanhas com produtos Schaeffler Com a chegada das marcas do Grupo Schaeffler ao portefólio da AZ Auto, chegaram, também, as grandes campanhas. Numa clara intenção de beneficiar e premiar os seus clientes, a AZ Auto lançou uma campanha para a marca LUK, onde o primeiro cliente a chegar aos €25.000 faturados na marca recebe, automaticamente, uma scooter de 125 cc. Esta campanha mostra que é possível os clientes potenciarem as suas vendas fazendo bons negócios, ao mesmo tempo que ganham os melhores prémios. A AZ Auto afirma-se como “Especialista de referência” nas marcas que comercializa e, no caso da Schaeffler, vai mais longe, afirmando-se como “Especialista Schaeffler de referência”.

Veneporte está de boa saúde e recomenda-se

Petronas aposta em oficinas recomendadas A Petronas dispõe, atualmente, de um grupo de oficinas recomendadas e que utilizam, exclusivamente, produtos da sua marca, tanto no segmento dos ligeiros como dos pesados. Embora continue a não pretender ter uma rede de oficinas, a petrolífera malaia tem apostado em parcerias com oficinas que defendam as suas cores e que passam a contar com vários benefícios: formação dos seus profissionais, apoio comercial, acesso a informação preferencial sobre os produtos e ainda acesso a uma nova app da Petronas, que permitirá seus clientes, em qualquer país da Europa, aceder a uma oficina recomenda pela petrolífera. Em Portugal, são já 30 as oficinas recomendadas.

No início de mais um ano, a Veneporte faz um balanço bastante positivo daquilo que foi 2017. Num período que foi de crescimento para o setor, a empresa nacional acompanhou essa tendência, tendo, inclusive, registado novamente um crescimento nas suas vendas. Para essa dinâmica positiva, a Veneporte destaca o aumento de 30% verificado na venda de filtros de partículas e o reforço da posição de mercado no norte da Europa. Assumindo-se como “Global Range Supplier” (fornecedor de todos os componentes do sistema de escape), a Veneporte interpreta este aumento das vendas como um reconhecimento da qualidade dos produtos desenvolvidos. “O filtro de partículas é um produto bastante complexo do ponto de vista técnico e tecnológico. Nos últimos anos, fizemos investimento contínuo em I&D, tecnologia e processos, que nos permite estar, hoje, no mercado com um produto de qualidade premium, com uma performance ambiental irrepreensível, capaz de oferecer garantia de qualidade ao cliente”, afirmou Abílio Cardoso, CEO da Veneporte.

No que concerne ao reforço da posição no norte da Europa, este é o resultado de uma estratégia comercial planeada e posta em prática de forma sustentada. O resultado traduziu-se em novos clientes e no aumento do número de referências adquiridas, tanto pelos novos como pelos clientes já existentes.

Japanparts Group tem nova export sales director Após a reorganização funcional do Grupo Japanparts, Sara Turella foi nomeada diretora de vendas de exportação, tendo uma vasta experiência no setor do aftermarket automóvel, acumulada em mais de 10 anos no Grupo Saleri. A sua tarefa será orientar o desenvolvimento e o crescimento do IAM na Europa, Médio Oriente e África. Em estreita colaboração com a equipa da divisão de sales export, Turella terá como função coordenar as atividades de negócio entre as várias filiais comerciais, supervisionando a gestão das relações com os clientes e toda a estrutura de sales & trade marketing.

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Motorservice comemora 20.º Aniversário O Group Motorservice é uma organização de marketing do grupo global de pós-venda da indústria automóvel e fornecedor da Rheinmetall Automotive AG. Com uma força de trabalho de 800 colaboradores em todo o mundo e vendas anuais a rondar os 350 milhões de euros, o grupo celebrou, recentemente, os seus 20 anos de atividade. A história de sucesso foi lançada em 1997, em Neckarsulm, BadenWürttemberg. Nos últimos anos, a empresa aumentou as suas vendas em 80 milhões de euros. Ao longo do tempo, foram sendo agregadas algumas subsdiárias, sendo que a empresa exporta peças para mais de 130 países.

Krautli Portugal adicionou LUK, INA e FAG ao seu portefólio A Krautli Portugal alargou a sua parceria com o Grupo Schaeffler, passando a disponibilizar toda a gama de transmissão da LUK, distribuição de motor INA e rolamentos de roda FAG, que se juntam à já comercializada RUVILLE. O Grupo Schaeffler é um dos maiores players nas gamas de transmissão, distribuição e componentes de chassis presentes em equipamento original e no aftermarket mundial. As gamas agora disponíveis na Krautli Portugal refletem toda essa qualidade e know-how. Com estas importantes incorporações, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no aftermarket, garantindo, desta forma, a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um dos mais vastos portefólios de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos. Foi feito um importante investimento de stock em toda a gama Schaeffler para garantir uma excelente taxa de serviço aos seus parceiros, assegurando a imediata disponibilidade nos dois polos logísticos da Krautli Portugal: em Lisboa e no recentemente inaugurado armazém na Maia.

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Yuasa vai abrir nova fábrica de iões de Lítio na Hungria A GS Yuasa Corporation, proprietária da GS Yuasa Battery Europe e GS Yuasa Battery Iberia, S.A., vão estabelecer uma nova filial na Europa, a GS Yuasa Hungary, Ltd., que se encarregará de construir uma nova fábrica de produção de baterias de iões de Lítio. Estas novas baterias vão ser montadas numa nova fábrica com células de iões de Lítio produzidas no Japão, que se destaca por utilizar uma tecnologia mais segura, eliminando riscos de explosão e ignição em caso de sobrecarga. Com esta nova filial, a GS Yuasa dá um passo à frente, posicionando-se para responder à procura e expansão do mercado europeu nesta tecnologia. A partir desta nova fábrica, a GS Yuasa vai estudar a produção, no futuro, de células de iões de Lítio. Assim, continuará a responder às mudanças num mercado onde são contínuos os desenvolvimentos de novas tecnologias.

App da KYB já foi descarregada mais de 1.000 vezes A nova aplicação móvel da KYB, que foi lançada no final de novembro, já foi descarregada mais de 1.000 vezes. Os profissionais do setor de 28 países europeus já estão a utilizar esta app e as suas valorizações são, em média, de 4,5 em 5, o que é uma excelente pontuação para um novo lançamento. As estatísticas mostram que as mensagens de texto que a aplicação envia aos clientes estão abertas durante uma média de dois minutos, com mais de 200 clientes que utilizam a aplicação para comunicarem com a oficina. A app gratuita da KYB permite às oficinas saírem da multiplicidade e utilizar a última tecnologia para “educar” os seus clientes sobre a suspensão, utilizando imagens e vídeos de forma muito semelhante ao de muitos distribuidores europeus. A app foi desenhada, especificamente, para profissionais e pode ser personalizada facilmente para cada oficina. Para mais informação e ver links, basta descarregar a aplicação, através de app.kyb-europe.com.

ACAP fez balanço do mercado A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) fez o balanço do mercado e da indústria automóvel em Portugal no ano de 2017, assim como divulgou a sua agenda para 2018. Em 2017, o mercado automóvel teve um crescimento de 7,7% face a 2016. Esta percentagem de crescimento inidica que o mercado nacional está a estabilizar para os seus valores normais. O crescimento de três dígitos, verificado nos veículos elétricos e híbridos plug-in, é revelador da procura que existe neste segmento. Só para termos a noção exata, em 2010, venderam-se cinco veículos híbridos plug-in. Em 2017, as vendas foram de 2.442 unidades. Nos veículos elétricos, o crescimento foi de 117% em 2017. A crescente eletrificação do parque automóvel é uma realidade incontornável no futuro próximo. No que respeita ao setor da indústria automóvel e após dois anos de queda, verificou-se um aumento de 22,7% na produção. Para 2018, a agenda da ACAP passa pela implementação da matrícula online, pelo fim do limite de 1.000 unidades nos incentivos aos veículos elétricos, pela dedução do IVA das despesas com veículos híbridos a gasolina e pelo Orçamento do Estado para 2019. Publicidade

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RPL Clima fez formação sobre veículos híbridos e elétricos

Escape Forte aconselha utilização de filtros partículas de origem conhecida

A RPL Clima realizou, no passado mês de fevereiro, uma formação sobre manutenção de veículos híbridos e elétricos, que teve uma carga horária de 14 horas. Os objetivos desta formação passaram por identificar os diferentes tipos e características de veículos híbridos e elétricos, bem como identificar o princípio de funcionamento de um veículo híbrido, executar corretamente os procedimentos de segurança de acordo com as normas em vigor e executar uma manutenção de um viatura híbrida. Os participantes do curso foram profissionais da área da eletrónica/eletricidade e mecânica automóvel. No que respeita a conteúdos, esta formação abordou os diferentes tipos de veículos híbridos e elétricos, bem como a sua tecnologia, características, vantagens e desvantagens, tipos de corrente elétrica, normas de segurança, avaliação de riscos elétricos, equipamentos de segurança, princípios de funcionamento e manutenção.

A instalação de filtros de partículas ou catalisadores usados apresenta enorme risco. Na expectativa de baixar os custos da substituição do filtro de partículas (DPF/FAP), os profissionais, a pedido dos proprietários das viaturas, optam por recorrer a peças usadas, sem conhecerem a origem e o estado das mesmas. Estas situações ocorrem ignorando-se, completamente, se a viatura equipada anteriormente teve problemas mecânicos que interferissem com o estado da peça. O estado físico da peça é fundamental para o sucesso da intervenção, uma vez que se assumem riscos ao utilizar-se componentes deste tipo sem serem testados, reparados ou limpos. Um exemplo deste perigo é o risco de incêndio, que se torna acentuado quando a peça usada saiu de uma viatura que tenha tido passagem de óleo ou combustível para a linha de escape. A elevada temperatura, em caso de regeneração,
pode levar a linha de escape a temperaturas extremas, impulsionadas ainda mais pelo combustível existente no filtro de partículas ou no catalisador. Assim, a Escape Forte aconselha a que não se utilizem peças usadas sem se conhecer a sua origem e sem ser efetuado o devido recondicionamento.

Rupes desenvolve novas mangueiras anti-estáticas

Fundo italiano adquire 26,6% da Saleri

A Rupes desenhou e produziu uma mangueira anti-estática e cónica para ferramentas pneumáticas e elétricas, que está disponível em diferentes configurações com diferentes diâmetros na entrada (25 ou 29 mm) e na saída (29 e 38 m), além de dois comprimentos (5 ou 8 metros). São feitas a partir de um processo de produção inovador, que consiste em duas mangueiras seladas a calor uma à outra: uma mais pequena reservada para o tubo do ar comprimido; uma maior para extração de pó através de vácuo. A taxa de fluidez aumenta na última secção, onde a mangueira mais pequena é ligada à ferramenta, aumentando as prestações e a capacidade de extração.

No seguimento da visão estratégica e planos de crescimento da Saleri e após quase um ano de negociações, foi anunciado o acordo final para a injeção de capital de 23 milhões de euros, dos quais 8 milhões da Família Saleri e 15 milhões da Quamvis S.C.A. Fundo Sicav - FIS - Fundo de crescimento italiano, administrado pela Quaestio Capital SGR S.p.A. Esta transação ocorre por meio de aumento de capital, o que resultará na participação de capital de 73,4% da Industrie Saleri Italo S.p.A. propriedade da família Saleri e 26,6% da Quaestio Capital SGR S.p.A. A família Saleri, fundadora da Industrie Saleri Italo S.p.A., continuará a controlar a totalidade do Grupo Saleri.

Motorbus é distribuidor oficial da Jaltest A Jaltest é uma ferramenta de diagnóstico multissistema e multimarca de referência no mercado europeu. Desenvolvida por uma empresa com mais de 20 anos de experiência no setor, a Jaltest dá resposta às necessidades de qualquer cliente. Intuitiva e fácil de usar, dispõe de conexão rápida para todos os sistemas eletrónicos do veículo. Para além das ferramentas de diagnóstico, a Jaltest disponibiliza, também, serviços de apoio ao cliente, formação e assistência técnica. Março I 2018

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SWAG passa a ser distribuída pela Leirilis A Leirilis aposta na distribuição dos produtos SWAG. Mais uma vez, a empresa aposta na diversificação da sua gama de produtos, mantendo a qualidade e a diversidade com o objetivo de atender às necessidades dos seus clientes/mercado. Ao longo dos seus 60 anos de existência, a SWAG apresenta produtos que cumprem os mais elevados requisitos de qualidade de produção e precisão de montagem, fornecendo peças de substituição com a qualidade de equipamento original (OE). Todos os produtos são continuamente testados de acordo com as normas mais exigentes. A Leirilis disponibiliza produtos SWAG nas gamas Motor, Lubrificação, Suspensão, Barra/terminais de direção, Rótulas, Juntas de motor e Direção. Para além da qualidade do material, a precisão da montagem é de extrema importância. A SWAG cumpre, rigorosamente, as especificações dos fabricantes. E garante que as peças de direção se adequam com exatidão ao tipo de veículo correspondente.

GT Motive apresentou tecnologia para gestão de sinistros A GT Motive não quis faltar à XXV Semana do Seguro e protagonizou uma interessante jornada de trabalho, na qual propôs vários conceitos tecnológicos para a otimização da gestão de sinistros auto, centralizando o interesse de mais de 200 profissionais do ramo. Este evento foi uma ocasião chave para entender o presente e o futuro do setor. Deste modo, a GT Motive, empresa especializada em tecnologia, soluções de valorização e gestão de sinistros para otimizar os processos de reparação de automóveis, continua a investir forte nesta área de negócio para apoio à análise da evolução experienciada pelos seguros nos últimos anos. A recuperação do PIB e o aumento das matrículas são evidentes e, em 2017, foi possível observar como se superou a marca histórica de 19 milhões de sinistros CICOS, enquanto o número de operações nas oficinas cresceu 4,3%.

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NOTÍCIAS Pesados

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Pesquisa por matrícula de pesados é possível com a TIPS 4Y A TIPS 4Y continua a assegurar um serviço de excelência na solução de pesquisa por matrícula, uma ferramenta que é, hoje, indispensável a todos os profissionais do pós-venda automóvel. Após diversas solicitações do mercado, a empresa acaba de lançar o serviço de pesquisa por matrícula para veículos pesados, disponível apenas em webservice próprio para ser integrado em solução do cliente. São mais de 170 mil registos uniformizados das principais marcas de pesados de mercadorias e passageiros: Mercedes-Benz, Volvo, Scania, DAF, MAN, Iveco, Renault Trucks e Mitsubishi. A pesquisa por matrícula é um serviço comercializado por pacotes de quantidades de consultas.

SIEGEL Automotive expande catálogo com 200 referências A marca SIEGEL Automotive continua a desenvolver-se. A gama de peças cresceu novamente para vários veículos comerciais europeus. Mais de 200 novos elementos complementam a oferta. Agora, a SIEGEL Automotive oferece uma gama de cerca de 1.200 peças, que substituem os cerca de 3.000 números de referência, desde carroçaria até iluminação, passando por equipamentos elétricos para outros grupos de produtos. Com a SIEGEL Automotive, os clientes de oficinas beneficiam de uma solução acessível com 12 meses de garantia. A marca é fornecida pela Diesel Technic e todos os produtos também estão disponíveis no TecDoc.

EUROPART nomeia novo diretor do Category Management No dia 1 de fevereiro de 2018, Sebastian Kamphaus (37 anos) assumiu a direção do departamento Category Management. Como diretor de Category Management, Kamphaus é responsável pelo aprovisionamento, gestão de produto e desenvolvimento de fornecedores. Sebastian Kamphaus é licenciado em Economia e faz parte da EUROPART desde 2013. Implementou o novo setor de International Sourcing, que inclui os departamentos de aprovisionamento, gestão de qualidade, formações técnicas & estratégicas, bem como a EUROPART Consulting, Ltd., na Ásia. Foi, também, responsável, em todas as funções, pelo desenvolvimento e posicionamento da marca própria EUROPART Premium Parts. Além disso, desde dezembro de 2017, dirige também o setor de tecnologia de veículos no Category Management. “Estou ansioso pelo novo desafio e pela possibilidade a este associada, de colaborar na reestruturação da empresa”, afirma Kamphaus. “A EUROPART continuará, no futuro, a atuar como parceiro de confiança para os clientes e para os parceiros da marca e fornecedores”, salienta Kamphaus. “O nosso objetivo primordial é a organização de uma gama que vá ao encontro das exigências dos nossos clientes internacionais. Iremos intensificar e internacionalizar a nossa cooperação com parceiros da indústria e desenvolver, com o cuidado necessário, a nossa marca própria renomeada e premiada, a EUROPART Premium Parts”, diz.

Novo Fuchs Titan Cytrac Mat SAE 75W-80 para caixas de velocidade A Fuchs lançou um novo óleo de performance premium especialmente desenvolvido para caixas de velocidade manuais e automáticas: o Titan Cytrac Mat SAE 75W-80. Devido aos recentes desenvolvimentos do produto, foi possível obter a aprovação Volvo 97307. Esta aprovação é mais uma a juntar às já conseguidas ZF TE-ML 01E, 02L 16K e MAN 341 TYPE Z4 no anterior produto e que, também, fazem parte integrante deste novo produto. A Volvo 97307 especifica produtos para caixas de velocidade manuais sob serviço severo Volvo sem intervalos de mudança alargados. As classes SAE exigidas são 75W-80 e 75W-85. Esta especificação também é usada pela Mack e Renault. O Titan Cytrac Mat SAE 75W-80 consiste num fluido especialmente desenvolvido para caixas de velocidade da marca ZF, mesmo em aplicações ASTronic2.

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Gama de refrigeração Nissens é nova aposta da Civiparts A Civiparts lançou a gama de refrigeração Nissens. Fabricante reconhecido e líder no mercado de componentes chave para sistemas térmicos, esta empresa dispõe do know-how e experiência na construção de componentes térmicos, que lhe permite desenvolver excelentes e fiáveis soluções de refrigeração de motores e climatização, cumprindo com as especificações de origem e as exigentes aplicações em veículos pesados. A gama já está disponível em stock nas lojas da Civiparts.

Escape Forte repara filtros partículas para pesados Euro VI A Escape Forte apresenta soluções para as viaturas pesadas que cumprem a norma Euro VI, que obriga a que disponham de um filtro de partículas a funcionar, em simultâneo, com os catalisadores NOx e SCR. Sendo uma peça de manutenção obrigatória e programada, apresenta alguns constrangimentos financeiros para os seus proprietários, quer pelo custo da sua substituição quer pelo tempo de imobilização da viatura. A Escape Forte, munida de equipamento adequado e após vários testes, com sucesso, apresenta, desta forma, a solução para a reparação do filtro de partículas para pesados, devolvendo-lhe características muito próximas às originais.

Mobil tem nova formulação e aprovação Volvo e Renault w

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A ExxonMobil reformulou dois lubrificantes para veículos comerciais e pesados – Mobil Delvac MX ESP 10W-30 e 15W-40 – que fornecem, agora, uma proteção mais forte sob o rigor da tecnologia avançada dos motores de hoje. Os exigentes testes realizados garantem que estes óleos cumprem os requisitos de alto desempenho dos veículos pesados que operam em condições de temperatura mais elevada, maiores pressões e que usam as novas tecnologias de metal. Os benefícios de desempenho que os clientes podem esperar do recém-formulado Mobil Delvac MX ESP 15W-40 e Mobil Delvac MX ESP 10W-30, incluem redução da taxa de oxidação para ajudar a manter a melhor viscosidade do óleo e reduzir os depósitos de verniz e lodo no motor, maior resistência ao cisalhamento, resultando numa rápida perda de viscosidade do óleo para manter a temperatura de operação no nível desejado e maior controlo de ventilação, reduzindo o nível de ar “aprisionado” no lubrificante e, consequentemente, o desgaste do motor. A principal novidade desta nova formulação, é que estes lubrificantes passam cumprir as mais recentes especificações Volvo VDS-4.5 e Renault RLD-4, juntamente com outros OEM, tais como, Mercedes-Benz e MAN.

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CARROS COM HISTÓRIA

Citroën DS

Por: João Paulo Lima Tlm  919 779 303 | Email  jp_lima1@hotmail.com

Por mais que a tecnologia evolua, até à data nenhum automóvel esteve 20 anos avançado relativamente a outro lançado na mesma altura. Essa proeza foi conseguida pela Citroën em 1950 com o modelo DS, vulgarmente conhecido por «boca de sapo», atendendo à semelhança entre o capot, aerodinamicamente muito bem trabalhado para a época, e o batráquio que lhe deu a alcunha, tendo sido fabricado durante 25 anos

Em 1950, a Citroën vivia um momento áureo. Produzia um modelo idealizado pelo seu fundador, André Citroën, que libertara a empresa dos credores. O Tracion Avant foi desenhado pelo engenheiro aeronáutico André Lefebvre e dispunha de soluções inovadoras que o tornaram num marco na história do automóvel. A tração dianteira, o chassis monobloco e o equilíbrio de massa conseguido pela receita, fizeram da “Arrastadeira” um automóvel muito interessante, produzido entre 1934 e 1957. Por tudo isto, o DS seu sucessor tinha de ser um modelo de responsabilidade. Foi desenhado pelo arquiteto italiano Flaminio Bertoni que, juntamente com André Lefèbvre, criou uma carroçaria aerodinâmica de design futurista e tecnologia inovadora. Nos primeiros 15 minutos da sua apresentação, que aconteceu no Salão de Paris, a Citroën tinha vendido mais de 745 exemplares, passando o número para 12.000 no final do dia. O DS dispunha, para além de uma carroçaria muito bem trabalhada aerodinamicamente (Cx de 0,38), soluções alternativas, como alumínio, em alguns painéis de grandes dimensões, fibra de vidro no tejadilho, fundo liso por não necessitar de túnel para passagem do veio de transmissão, parte inferior da carroçaria trabalhada aerodinamicamente, suspensão hidropneumática autonivelante que permitia trocar um pneu sem recorrer ao vulgar macaco, variar a altura do veículo em três posições (embora só uma com amortecimento da carroçaria) e andar em três rodas, direção assistida, Março I 2018

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travões hidráulicos com discos nas rodas da frente colocados junto à caixa de velocidades para reduzir a massa suspensas e tração às rodas da frente. Opcionalmente, poderia ser encomendado com transmissão automática. Mais tarde, surgiu o sistema de faróis direcionais, a injecção a gasolina e até um motor Diesel. Chegada a Portugal O Citroën DS chegou ao nosso país em 1956. O DS 19 custava cerca de 120 contos e era anunciado como «o carro em que se pode apreciar a paisagem, ler, escrever, dormir, conversar, rolar sem fadiga, quer à frente quer à retaguarda, com qualquer tempo». Em 1960, a Citroën lançou um modelo descapotável. Desenhado por Henri Chapron, foi apresentado no Salão de Paris e esteve em produção até 1971. Revestido a couro, com tampões especiais nas rodas e o refinamento próprio de um topo de gama, o DS Cabriolet custava quase o dobro da berlina. Face ao sucesso do DS, a Citroën começou a ter problemas de produção na fábrica do Quai de Javel, nas margens do Sena. A lista de espera chegou aos 18 meses, passando a montagem para fábricas no Reino Unido, Bélgica e, em 1959, para a África do Sul. A produção do DS chegou, também, à antiga Jugoslávia, à Austrália e até a Portugal, mais propriamente à linha de Mangualde. Um automóvel com requinte, estilo e personalidade que teve como proprietários grandes empresários franceses e governantes, príncipes e até reis, necessitava

de argumentos especiais para chegar a outros segmentos. Um deles, o preço, que levou a Citroën a retirar alguma tecnologia para poder reduzir custos e apresentar, mais tarde, em outubro de 1956, o ID19, que se diferenciava pela caixa de velocidades com embraiagem mecânica e direcção não assistida. O preço baixou 20 contos, passando o ID a custar cerca de 100 contos. Com essa democratização, aparece a versão break, lançada em 1958, uma carrinha muito versátil e espaçosa, que se distinguiu pela possibilidade de ser utilizada como veículo familiar de sete lugares. Os dois bancos colocados nas laterais do porta bagagens permitiam que duas crianças viajassem desconfortavelmente. Como veículo comercial, tornou-se muito interessante, muitas vezes utilizado para ambulância pelas propriedades da suspensão hidropneumática. Presente na competição A carreira desportiva deste modelo durou 18 anos e a sua primeira vitória foi em 1959, no Rali de Monte Carlo, com a equipa Coltelloni/Alexandre, permitindo, nesse ano, à Citroën conquistar a Taça dos Construtores. No Safari, com Françoise Houillon, voltou a ganhar a Taça das Senhoras em 1965, êxito repetido no ano seguinte, em Monte Carlo. Provas como Londres-Sidney e Bianchi-Ogier, viram este modelo da Citroën no comando até perto do final. Em Portugal, Francisco Romãozinho e Nuno Botelho foram os pilotos que se destacaram ao volante dos DS.

Carro para presidentes A Presidência da República Francesa tem uma relação antiga com a fábrica Citroën e, como seria de esperar, encomendou um DS muito personalizado. Na lista de requisitos, estava o facto de ser um automóvel mais longo do que o Lincoln do Presidente dos EUA. Henri Chapron voltou à tela e desenhou um DS presidencial com 6,53 m de comprimento, onde um vidro curvo separava os lugares da frente dos traseiros. Revestido a couro castanho, um lugar especial para o intérprete, vidros elétricos, climatização, iluminação direta e indireta, intercomunicador e um minibar encastrado, eram detalhes que faziam deste DS uma jóia sobre rodas. A 8 de setembro de 1961, conduzido por Francis Marroux, este DS sofre um atentado sobre a Pont-sur-Seine. O presidente sai ileso. Em agosto de 1962, volta a ser alvo de outro atentado, conhecido como Petit-Clamart, organizado por um comando da OAS (Organization de L’Armée Secret), que contestava a política francesa na Argélia. Milagrosamente, o presidente volta a sair ileso mas, desta feita, a imprensa da época atribui a sorte às capacidades do DS que, com os dois pneus da frente furados e 14 projéteis na carroçaria, manteve a trajetória que, com uma redução de quarta para terceira «voara» da linha de fogo, salvando os passageiros. Lisboa também teve o DS. Na presidência e na praça de táxis do Rossio. Personagens como Sttau Monteiro, entre outros, desfrutaram da beleza da sua condução. ✱

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OFICINAdoMÊS OFICINA DO MÊS

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José Cruz (quinto à contar quer da esq.ª quer da dta.), fundou a AMSPORT em 1987

Trinta anos com paixão › A AMSPORT não se enquadra no conceito habitual das oficinas de reparação. Veículos atuais, carros de competição e clássicos partilham o mesmo espaço, criado, há mais de trinta anos, com muita paixão, por José Cruz Por: João Vieira

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undada em 1987 para dar assistência a veículos do dia a dia, passados poucos anos começou, também, a fazer a preparação, manutenção e reparação de carros de competição, que foi sempre uma paixão de José Cruz. “Embora o negócio principal seja o serviço dos veículos do dia a dia, a competição e a reconstrução de clássicos são áreas, igualmente, importantes para a AMSPORT. Os clientes trazem os seus carros de competição e clássicos para repararmos e ficam satisfeitos com o nosso trabalho. São eles que trazem mais clientes”, diz. Atualmente, a AMSPORT conta com uma equipa de nove pessoas, onde se inclui um dos filhos de José Cruz, formado em engenharia mecânica, que tem contribuído para o desenvolvimento da empresa. “São

os meus filhos, ambos formados em engenharia automóvel, que me dão força e ânimo para continuar o projeto nos moldes em que foi concebido, porque, hoje em dia, o mercado está difícil. Há muitas exigências e a evolução tecnológica dos novos modelos obriga a estarmos sempre na vanguarda”, explica José Cruz, que complementa: “É muito importante que a oficina continue a oferecer serviços nas três vertentes: mecânica geral, competição e clássicos. Porque é preciso ter um carinho especial para os clássicos e para os carros de competição. E saber utilizá-lo no serviço geral. Se juntar tudo isso, faz um excelente serviço no dia a dia”. n  FORMAÇÃO SEMPRE Para esta oficina com mais de trinta

anos no mercado, não existem entraves tecnológicos para dar assistência a qualquer tipo de veículo novo que entre nas suas instalações, inclusive híbridos. “Temos clientes que já vão na terceira geração: avós, filhos e, agora, netos. Começaram com veículos equipados com carburadores, passaram para a injeção e, depois, híbridos. Eu não posso dizer a um cliente que compra um veículo híbrido que não lhe posso prestar serviço. Tenho de estar preparado”, frisa José Cruz. Para tal, a AMSPORT acompanha a evolução da tecnologia automóvel, dando formação ao pessoal, quer nas suas instalações quer em cursos ministrados pelas associações do setor. “A formação é fundamental para que a empresa se mantenha atualizada e na vanguarda

da técnica. Quem não estiver preparado tecnicamente e não dispuser dos equipamentos certos, dificilmente poderá dar resposta aos clientes”, afirma o gerente. A nível de fornecedores, a AMSPORT trabalha com vários retalhistas da zona de Viseu, mas destaca a parceria que tem com a Spanjaard, a qual se mantém desde que abriu a oficina. “É a marca que trabalhamos há mais tempo. Comecei por adquirir os produtos Spanjaard ao pai do Sr. Amadeu Fernandes, atual responsável pela marca em Portugal. Conheço bem a marca e a gama de lubrificantes especiais e aditivos de que dispõe. São produtos excelentes, que garantem bons resultados. Acaba por ser um funcionário que resolve determinadas avarias e ajuda-nos a prestar um bom serviço ao cliente”, finaliza José Cruz.  ✱

AMSPORT Gerente  José Cruz  |  Morada  Estrada São João da Carreira, 3500 - 188 Viseu  |  Telefone 232 448 753 Email geral@automotorsport.pt |  Site www.automotorsport.pt Março I 2018

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EMPRESA RedWaste

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Serviços ambientais › A RedWaste é uma empresa que se dedica à recolha seletiva de resíduos e ao seu encaminhamento para valorização ou eliminação, bem como à prestação de serviços de consultoria na área do ambiente Por: João Vieira

Carlos Lopes, responsável da RedWaste, está confiante no futuro dos serviços ligados à gestão de resíduos das oficinas

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arlos Lopes, responsável da RedWaste, explica como surgiu a empresa e quais os seus objetivos. “A Leirilis comercializava baterias e tinha uma estratégia de venda que incluía a recolha das baterias usadas. Mas para fazer a recolha dessas baterias, precisava de uma licença própria para o efeito. Daí surgiu a necessidade de criar uma empresa que prestasse esse serviço, que teve início em 2016, com a designação de RedWaste. Quando se procedeu ao licenciamento da empresa, optou-se por não restringir apenas a sua licença à recolha de baterias usadas, mas alargar o seu âmbito de atuação à gestão dos restantes resíduos típicos de oficina, criando, assim, uma nova área de negócio”. Foi assim que começou a atividade da RedWaste, como empresa de gestão de resíduos de oficinas de automóveis. Que dispõe de três colaboradores: um na parte administrativa; um na parte comercial e técnica; um terceiro na logística. A empresa utiliza os serviços transversais ao Grupo Leirilis, como o marketing e a contabilidade. Conta, atualmente, com cerca de 50 clientes de pequena e média dimensão, distribuídos pela Grande Lisboa e pelas zonas centro e norte do país.

atividade (metais, filtros, embalagens), passando pelos serviços de consultoria, onde pretende apoiar e acompanhar as oficinas no cumprimento dos requisitos legais aplicáveis à sua realidade. “Começamos por um diagnóstico ambiental, onde identificamos os requisitos legais aplicáveis à oficina e avaliamos o grau de cumprimento desses requisitos. Apresentamos um plano de ações com medidas e respetivos custos. Juntamente com o cliente definimos os prazos de implementação dessas medidas. Posteriormente, fazemos um acompanhamento ambiental, tendo em vista as medidas identificadas, bem como eventuais alterações à legislação, numa perspetiva de melhoria contínua. Fornecemos um dossier ambiental à oficina para manter a sua documentação organizada e procedemos ao licenciamento de captações de água e

descarga de águas residuais, nos casos em que é necessário, entre outros serviços, tais como limpeza de separadores de hidrocarbonetos, monitorizações ambientais, submissão de mapas de resíduos (MIRR), comunicação de dados relativos à compra e venda de gases fluorados. Trabalhamos com parceiros nalgumas destas áreas, inclusivamente laboratórios acreditados, sempre com o objetivo de oferecer um serviço global que permita à oficina cumprir com as suas obrigações ambientais”, refere Carlos Lopes.

de hidrocarbonetos, caixas para baterias e bacias de retenção. “O que nos diferencia da concorrência é o facto de termos um serviço global. Não somos os únicos a prestá-lo, mas consideramos que existe mercado para o mesmo. Até aqui, apenas as oficinas grandes optavam por este serviço, mas, atualmente, as pequenas e médias oficinas também sentem essa necessidade, o que deixa antever um negócio com potencial de crescimento”, frisa Carlos Lopes ao Jornal das Oficinas.

n  PRODUTOS COMPLEMENTAM A comercialização de produtos é um complemento à atividade da RedWaste. O modelo de negócio assenta no aluguer de máquinas de limpeza de peças e na venda de equipamentos, designadamente depósitos de óleo, separadores

n  TRIAGEM E ARMAZENAMENTO A RedWaste dispõe de um armazém em Leiria, onde acolhe, temporariamente, os resíduos recolhidos até ao seu encaminhamento para destino final. “Neste momento, não somos um destino final para nenhum dos resíduos. Estes são encaminhados para destinos finais devidamente autorizados para o efeito. O transporte é feito por nós, do cliente ao nosso armazém”, refere Carlos Lopes, que conclui a sua explicação dizendo que “o primeiro ano de atividade da RedWaste foi muito positivo. Pretendemos depender cada vez menos das baterias, pois foi por aí que o negócio começou e deu a sustentabilidade necessária. Em 2018, é nossa intenção continuar a aumentar a faturação no que diz respeito aos restantes resíduos e serviços. Ser destino final de alguns resíduos é, também, um dos objetivos da RedWaste para o futuro”.  ✱

n  SOLUÇÕES ABRANGENTES No que diz respeito a soluções ambientais, a RedWaste dispõe de um conjunto de serviços e produtos direcionados para as necessidades das oficinas. Desde a gestão dos resíduos resultantes da sua

RedWaste Diretor técnico e comercial  Carlos Lopes  |  Morada  Rua do Cemitério, n.º 145 A - Gândara dos Olivais, 2415 - 323 Leiria Telefone  244 850 080  |  Email geral@redwaste.pt  |  Site www.redwaste.pt Março I 2018

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EMPRESA Readapt Portugal

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Relações próximas

› Especialista em transmissões e direções, a Readapt Portugal, situada na Venda do Pinheiro (com filiais em Lisboa e Porto), está a apostar forte na área dos componentes eletrónicos, contando com uma parceria com a Sercore Por: Jorge Flores

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om quase 10 anos de presença no mercado, a Readapt Portugal desenvolve a sua atividade na área da comercialização, reparação e distribuição de componentes para automóveis, encontrando-se sediada na zona da Venda do Pinheiro. Trata-se de uma empresa que beneficia da experiência de 40 anos do fundador, Jorge de Almeida, no ramo das transmissões e direções, 20 dos quais, em França. “São mercados muito distintos”, como reconhece o responsável. “Não foi fácil adaptar-me. Quando queremos trabalhar de maneira diferente, prestar um bom serviço e vencer, nunca é fácil”. O negócio, contudo, tem corrido “muito bem”. Jorge de Almeida garante, inclusivamente, que os tempos de crise que afetaram o país, entre 2010 e 2013, foram aqueles em que a Readapt Portugal mais cresceu no mercado.

n  APOSTA ELETRÓNICA Com uma carteira de clientes próxima do milhar, 100% dos quais, grossistas, retalhistas e casas de peças, a Readapt Portugal concentra a atividade na sua especialização: transmissões, caixas de direção hidráulicas e bombas de direção hidráulicas. E, neste momento, a empresa tem vindo a desenvolver e a lançar no mercado, “com muito sucesso”, uma gama electrónica. “Colunas eletrónicas, bombas eletrónicas, caixas eletrónicas. Tudo o que é eletrónico na direção”, diz Jorge de Almeida. De modo a manter-se sempre atualizada perante os avanços tecnológicos desta área, a formação é uma prioridade. “Temos uma formação constante e contamos com uma parceria com uma empresa espanhola, a Sercore, para o efeito. É uma empresa muito avançada em tudo o que é matéria eletrónica. Te-

mos lá, constantemente, dois rapazes em formação”, garante. A equipa da Readapt Portugal é composta, atualmente, por 18 colaboradores, dispondo de três pavilhões para os serviços, num total de 1.500 m2. Recentemente, a empresa abriu dois armazéns, em Lisboa e Porto, de modo a estar (ainda) mais próxima dos seus clientes. “É fundamental”, afirma. n  FACILITAR É O LEMA Jorge de Almeida acredita que um dos grandes trunfos e fatores distintivos da Readapt Portugal é, justamente, a relação próxima com os seus clientes. E revela um segredo para que a atividade corra a preceito. “Procuramos nunca complicar o que já é complicado. Tentamos sempre facilitar a vida aos clientes”, explica. Devido, porventura, a este interesse no contacto humano, a forma

que a empresa tem de angariar clientes tem sido, até ao momento, sempre presencial, através de visitas regulares. Mas o responsável não fecha os olhos ao futuro. Como explica Pedro Rodrigues, o seu braço direito na Readapt Portugal, o “próximo passo”, poderá muito bem ser o investimento em outras plataformas, nomeadamente, as digitais. “Está a ser ponderado. Queremos expandir. Já o conseguimos com as filiais, em Lisboa e Porto. Queremos continuar a ter relacionamento próximo com os clientes, para perceber o que eles necessitam e para resolver as necessidades deles. Mais cedo ou mais tarde, teremos de investir nessa vertente tecnológica, embora gostemos do contacto com o cliente, por nos dar uma melhor perceção da realidade. Mas tudo é preciso e tudo se conjuga”, remata, perante a concordância de Jorge de Almeida.  ✱

Readapt Portugal Gerente  Jorge de Almeida  |  Morada  Núcleo Empresarial 1, Zona Norte, Rua B, Pavilhão 13-14, 2665 - 603 Venda do Pinheiro Telefones  219 666 590 (peças); 219 666 591 (geral)  |  Fax 219 666 592  |  Emails readaptpedidos@gmail.com; readaptgeral@gmail.com  |  Site www.readaptportugal.com www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Magneti Marelli

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A caminho dos 100 anos › Fundada, em Itália, no ano de 1919, a Magneti Marelli é detida, em partes iguais, pela Fiat e pela empresa Ercole Marelli. Com um volume de negócios de 7,9 mil milhões de euros em 2016, o grupo marca presença em diversos países, dispõe de cerca de 43 mil colaboradores, 86 unidades de produção, 14 centros de pesquisa e desenvolvimento, oito áreas de negócio e uma rede de oficinas Por: Bruno Castanheira

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ediada em Corbetta, Itália, a Magneti Marelli é um histórico fabricante de componentes para automóveis, posicionando-se como uma marca de primeira qualidade no setor do pós-venda e competindo no mercado com uma vasta gama de produtos, sistemas e soluções que, dificilmente, se encontram noutro player do aftermarket. A empresa começou a sua atividade, em 1919, com a produção de ímanes e componentes para veículos, mas rapidamente alargou o seu raio de ação ao fabrico de equipamento elétrico, velas e baterias. Desde a sua fundação que a Magneti Marelli tem estado envolvida na competição, área para a qual fornece tecnologia e presta assistência.

Ser fabricante de peças de primeira linha para a área de negócio aftermarket, exige da Magneti Marelli consciência do papel ativo que tem de desempenhar em termos de aquisição de informação, interpretação das necessidades do mercado e materialização dessas necessidades em ferramentas vencedoras para o negócio e para a sua rede. A marca também é importante, claro, mas é a inovação que lhe permite construir uma relação duradoura com os seus stakeholders, nomeadamente distribuidores, oficinas e consumidores finais. A Magneti Marelli Aftermarket, que nasceu em 1985 como departamento comercial da Magneti Marelli Holding, tem a missão de encaminhar para o pós-venda os com-

ponentes (destinados ao equipamento original dos fabricantes de veículos) dos departamentos de produção da empresa. E dispõe dos requisitos certos para combinar inovação com uma vasta gama de produtos e soluções para o mundo da reparação automóvel, tudo fazendo para proporcionar à sua rede de profissionais um maior nível de compreensão das tecnologias que serão usadas para equipar os novos modelos. n  CHECKSTAR SERVICE NETWORK A Magneti Marelli Aftermarket Parts and Services consiste na área comercial da Magneti Marelli que se dedicada à área das peças sobressalentes multimarca e à

rede oficinal. Distribui componentes para automóveis, oferece serviços de formação e dispõe de todo o know-how técnico para o aftermarket independente. Através de uma rede de 4.000 oficinas em todo o mundo (65 das quais em Portugal), oferece assistência, produtos e serviços através do conceito Checkstar Service Network e da presença física em cinco países europeus (Itália, Espanha, Portugal, Alemanha e Polónia), dois países da América do Sul (Brasil e Argentina), EUA, Rússia e China. Abrange também, através da sua própria rede de importadores, mais de 80 países na Europa, Ásia, América, África e Oceânia. Graças à colaboração de excelentes parceiros, o grupo italiano pesquisa e

Magneti Marelli España, S.A.U. Marketing manager División Aftermarket  Inés España  |  Morada  Poligono Industrial G-2, Collsabadell, Ronda de Collsabadell, 1-3, 08450 Llinars del Vallès, Barcelona (España)  |  Telefone  +34 938 413 530  |  Sites www.magnetimarelli-checkstar.es www.magnetimarelli.com Março I 2018

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oferece uma gama completa de produtos originais, capazes de responder às necessidades de diferentes segmentos de mercado. Na Europa, a Magneti Marelli Aftermarket Parts and Services opera no mercado da reparação através da marca Magneti Marelli Checkstar, que combina formação técnica e especializada com serviços de help desk. E se há característica que distingue a Magneti Marelli, é o facto de lidar com importantes distribuidores no mercado português, que desenvolvem negócios com outros distribuidores locais e com oficinas, não apenas pertencentes à rede Checkstar. A Magneti Marelli tem, hoje, um bom posicionamento entre os principais distribuidores em Portugal. Mas tem como objetivo aumentar a parceria com aqueles que, de facto, contribuem, de forma significativa, para o seu crescimento. Por isso, pode muito bem procurar novos distribuidores em determinadas áreas geográficas e introduzir novas áreas de negócio onde veja que existe uma oportunidade de crescimento e onde detete que é possível expandir a rede oficinal Magneti Marelli Checkstar. n  UNIVERSO EM EXPANSÃO A Magneti Marelli tem dois tipos diferentes de distribuidores. “Os que trabalham com linhas de produto e os que também desenvolvem a rede de oficinas Magneti Marelli Checkstar”, esclarece Inés España, marketing manager da Divisão Aftermarket da filial localizada em terras de nuestros hermanos. “Todos são nossos parceiros e representam a imagem da Magneti Marelli no negócio do pós-venda automóvel em Portugal. O mercado português sempre foi importante para a Magneti Marelli e para a organização espanhola da empresa”, acrescenta a responsável ao nosso jornal. A Magneti Marelli atribui o mesmo grau de importância aos clientes e oficinas de Portugal face aos do mercado espanhol, dispondo de uma estrutura comercial e

mos muito na expansão de nossa gama de produtos e serviços. A Magneti Marelli alargou, exponencialmente, o número de produtos inseridos nos seus catálogos. E aumentou a oferta de soluções completas, tais como iluminação - cuja gama tem crescido 400 novos itens todos os anos -, bem como noutras linhas, nas quais estamos a investir muito - discos de travão, filtros e kits de correias de distribuição, só para citar alguns exemplos”.

Datas marcantes 1891

Ercole Marelli cria a empresa com o seu nome, especializada na produção de dispositivos elétricos e motores

1919

Para dar resposta à crescente procura por ímanes destinados ao mercado automóvel e ao setor da aviação, é fundada a Magneti Marelli, com um capital social de sete milhões de liras italianas, subscritas, em partes iguais, pela Fiat e pela Società Anonima Ercole Marelli

1935

Início da produção de velas para automóveis e motos, atividade que proporciona à Magneti Marelli a fama e a popularidade que granjeia há mais de 50 anos

1947

A empresa passa a constar da lista dos principais mercados de ações em Itália

1967

Fiat adquire todo o pacote de ações da Magneti Marelli. Tiveram início as primeiras operações de combinação de negócios, que levaram à incorporação na Magneti Marelli das subsidiárias MABO (joint venture comercial com a Bosch, fundada em 1935), Radiomarelli e Imcaradio (produção e comercialização de rádios e televisões para os mercados de consumo), Rabotti (bancos de teste profissionais), Iniex (sistemas de injeção de combustível) e Fivre (válvulas e tubos de cátodo para rádios e televisores)

1978

A Magneti Marelli inaugura a sua presença no Brasil, que é, hoje, um dos principais polos da atividade do grupo, seguindo-se apenas a Itália no que diz respeito ao número de colaboradores

1979

Criação da Marelli Autronica, joint venture entre a Magneti Marelli, a Fiat e a Weber (Bolonha) para estudo e produção de dispositivos de controlo eletrónico para sistemas de ignição e fornecimento de combustível

1984

Sede transfere-se de Sesto San Giovanni para Cinisello Balsamo (MI)

1987

Magneti Marelli reorganiza-se como uma holding industrial, dispondo de marcas europeias líderes bem conhecidas (Weber, Veglia Borletti, Carello, Siem, Solex e Jaeger) que se tornam parte da empresa

1991

Sede transfere-se para a sua localização atual: Corbetta (MI)

1996

Início das operações na China, com a fábrica de Guangzhou, que viria a ser fortalecida com as instalações adicionais em Xangai e Wuhu

2000

Depois de ter começado a operar na área de navegação por satélite, em 1998, é instalado o primeiro sistema de navegação Magneti Marelli num veículo de produção em série Alfa Romeo 147 técnica dedicada aos clientes lusos. Toda a equipa de Espanha também se dedica ao atendimento ao cliente, back office e marketing para os clientes de Portugal, assim como o call center técnico dedicado responde a todas as questões colocadas pelas oficinas Magneti Marelli Checkstar. “Todos os anos, oferecemos às oficinas um programa de treino efetivo chamado Magneti Marelli Campus, que permite às empresas estar atualizadas a nível tecnológico e atingir um elevado nível de qualificação profissional”, dá conta Inés España. Que frisa que, “nos últimos anos, investi-

Entre 2000 e 2001

Reorientação das atividades industriais leva à exclusão dos mercados de ações e à decisão do Grupo Fiat em vender certas áreas de negócio, como as dos sistemas eletrónicos e ar condicionado

2005

Com a nomeação de Sergio Marchionne, em 2004, para a liderança do Grupo Fiat, o negócio de componentes para automóveis recupera importância estratégica e, com a nova equipa de gestão, inicia-se uma nova época para a Magneti Marelli. O perímetro industrial seria reconstruído graças à reintegração dos sistemas eletrónicos e de áreas do pós-venda

2007

Criação do primeiro farol full-LED do mundo destinado à produção em série (para equipar Audi R8) www.jornaldasoficinas.com

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n  31 LINHAS DE PRODUTO De acordo com a nossa interlocutora, “ao mesmo tempo, trabalhamos para garantir a disponibilidade imediata dos nossos produtos OE no mercado de reposição, itens que provêm de outras linhas de negócio da Magneti Marelli, em estreita ligação com o lançamento de novos modelos de automóveis”. Inés España vai mais longe e diz mesmo que “estamos cientes do grande valor acrescentado que traz esta iniciativa, em comparação com aquilo que os nossos concorrentes estão a oferecer, assim como a oportunidade que isso representa para nossos distribuidores. Além disso, um grupo de fornecedores cuidadosamente selecionados torna-nos ainda mais eficazes na venda das linhas

de produto onde não estamos historicamente presentes, mas onde garantimos os mais elevados níveis possíveis de qualidade e fiabilidade”. A inovação é o fator-chave que permite criar vantagem competitiva. O lucro obtido pela Magneti Marelli Aftermarket permite que os centros de pesquisa e desenvolvimento possam introduzir as últimas evoluções tecnológicas no mercado OE do pós-venda automóvel. O catálogo de peças de substituição da Magneti Marelli inclui mais de 30.000 referências, divididas em 31 linhas de produto. Uma ampla e abrangente oferta para as oficinas, portanto. “As nossas principais linhas de produto dizem respeito a faróis, luzes traseiras, unidades de controlo e outros componentes, principalmente provenientes de uma empresa do Grupo Magneti Marelli. Outra linha é a da baterias, onde temos as marcas Magneti Marelli e Weber, sendo esta desenvolvida, também, pela Magneti Marelli Aftermarket”, conclui.  ✱

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GESTÃO Digitalização da oficina

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estranhos, provocando uma mudança: da confiança nas instituições ou empresas para a confiança entre iguais. Isto dá origem a uma economia baseada na partilha de ativos subaproveitados (a Uber não dispõe de qualquer veículo, nem emprega qualquer condutor), primeiro passo da economia colaborativa. É um conceito que parte de uma mudança, desde instituições hierárquicas e centralizadas a redes e comunidades descentralizadas. A empresa não compete com os seus rivais, coopera com eles.

O grande desafio › Existem várias facetas no que diz respeito ao que se denomina como digitalização da oficina. A mais evidente, talvez, é a externa, a que tem a ver com aspetos de marketing e de relação com o cliente. Mas existe outra, tão ou mais importante do que esta: a dos processos internos

À

medida que as tecnologias de informação e as comunicações se tornaram mais acessíveis, a sua utilização pela sociedade generalizou-se. A digitalização já está presente em todas as dimensões da nossa vida diária e não é domínio exclusivo dos jovens, nativos digitais ou não. O universo digital atingiu todas as idades e âmbitos sociais, dando forma a um estilo de vida ligado e em tempo real. Todos somos digitais em maior ou menor medida. Basta-nos apenas pensar no processo que seguimos na compra da nossa última televisão, no arrendamento da casa de férias ou na música que escutamos. Mas os jovens nascidos entre 1981 e 2000 (Millenials/Geração do Milénio), a primeira geração digital que cresceu entre computadores, não só compram online como vivem online. E todos começamos a sentir esta mudança nos consumidores, que afeta, diretamente, as empresas. Agora procuram mais opções e fornecedores de serviços, informam-se sobre eles antes de tomarem uma decisão. Neste novo contexto, não podemos dizer que temos um cliente digital fiel, porque este é partilhado. Por conseguinte, é preciso ganhar a sua “fidelidade digital” diariamente. n  ECONOMIA HIPERCONECTADA Se pensarmos num termo que defina a Março I 2018

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sociedade atual, será hiperconectividade. Graças à Internet, à tecnologia móvel e, brevemente, à Internet das Coisas (IoT), pessoas, organizações e objetos vão estar ligados como nunca estiveram antes. O impacto desta hiperconectividade não se limita a um processo de compra que liga consumidores a empresas. Permite, também, uma ligação a outros consumidores com a capacidade de influenciar a tomada de decisões. As possibilidades dessa economia digital começaram a ser percecionadas nos setores mais ligados ao consumidor final, como o comércio eletrónico, os serviços financeiros e as telecomunicações. Mas essa transformação, consequência inevitável dos hábitos dos consumidores, proporciona pistas para o que vai acontecer à medida que a expansão digital se for generalizando. Isso implica ter de operar num ambiente com o qual não estamos familiarizados, com a única opção de nos adaptarmos. n  TRANSFORMAÇÃO DIGITAL Existem três pontos-chave a ter presentes: 1.  O cliente O cliente é o centro do nosso negócio. Entender as suas necessidades e comportamentos é fundamental para criar a mudança ágil que o mundo digital exige.

Assim, são gerados modelos operacionais que proporcionam maior reatividade, um serviço de qualidade e fácil de usar. A empresa já não serve o cliente, colabora com ele. 2.  As pessoas, primeiro A mera implementação de tecnologia não produz transformação digital. Esta é conseguida mudando uma organização para aproveitar o potencial destas tecnologias. A transformação começa com as pessoas e a transformação digital da oficina tem de incluir, também, os seus funcionários. Novas formas de trabalhar que confiram autonomia, transparência, flexibilidade e acesso a formação permanente. Ter um impacto mais direto sobre a empresa, participar na tomada de decisões. É impossível para uma empresa acompanhar a rápida evolução dos mercados com uma hierarquia excessivamente rígida e com uma autonomia dos funcionários muito limitada. O que não significa que cada um faça o que queira. A tecnologia, por si só, não será suficiente. Tem de permitir que as pessoas evoluam, se adaptem e comandem a mudança. 3.  A colaboração A transformação digital faz do ambiente exterior da empresa um aliado, oferecendo novas possibilidades de crescimento e de desenvolvimento. A tecnologia está a tornar mais fácil confiar e interagir com

n  COMO IMPULSIONAR, ENTÃO, A MUDANÇA? É importante ver para além do nosso negócio e do nosso setor, para perceber onde está a ocorrer a mudança e como se vai configurando a “paisagem” dos negócios. l  Visão. No mundo da oficina de reparação, é apropriado contar com um plano de negócios apoiado uma por visão que aposte no futuro. É fulcral pensar mais em gerar valor, não tanto em atividades. l  Experiência cliente. A experiência cliente deveria começar com investigação, com compilação de dados e posterior análise para converter os mesmos em informação válida sobre as pessoas, os seus comportamentos e as suas expectativas. Não devemos deixar-nos “cegar” pelos grandes volumes de dados, não tão próximos da oficina de reparação. Falemos com os clientes, tentemos compreendê-los. O imensurável desempenha um papel fundamental. Esta informação, Small Data, é impulsionada pela experiência do cliente e é focada nas causas, nas razões por detrás das coisas. A informação Big Data está mais relacionada com a análise do passado. Independentemente do tipo, Small ou Big, devemos considerar os dados como uma forma de capital. Temos de transformá-los em informação e essa informação em tomada de decisões. Assegurar que todos os pontos de contacto do cliente com a nossa empresa sejam melhores, mais rápidos e mais eficientes. Implementar novos indicadores de desempenho (KPIs) que nos proporcionem rastreabilidade sobre a “viagem” do cliente ao longo da nossa empresa. l  Testar e aprender. Numa fase de criação de ideias, devemos centrar-nos na descrição da realidade presente e em como prever um novo futuro, com o objetivo de identificar algo que ofereça maior valor aos clientes e que, portanto, seja algo que estes procurem. Podemos realizar uma pequena experiência real com os nossos clientes, em vez de grandes planos. Uma ideia que, hoje, não funcione, talvez possa funcionar amanhã. E, como última reflexão, devemos ter bem presente que, hoje, as vendas não começam na receção da nossa oficina, mas sim no Google. Ter ligação à Internet, um perfil de Facebook e um tablet para o assessor de serviço não nos torna numa empresa digital. O fundamental é transformar uma empresa que se identifica com o mundo digital, numa empresa digital.  ✱

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Por onde deve a oficina começar a transformação? CADA OFICINA DEVERÁ ESTABELECER QUE MODELO DE NEGÓCIO PRETENDE, COMO MANTER OS CLIENTES ATUAIS E COMO CAPTAR NOVOS DE FORMA RENTÁVEL. SEGUEM-SE ALGUMAS RECOMENDAÇÕES QUE PODEM AJUDAR CLIENTE   O mundo digital tem uma influência fundamental na forma como o cliente interage com a oficina de reparação. l  Temos de estar presentes em múltiplos canais, independentemente do tempo, lugar, dispositivo ou meio (web, email, WhatsApp, redes sociais, fóruns). Esta presença omnicanal deve ser pensada de forma a que cada canal complemente os restantes, sem necessidade de repetir informação. Clientes diferentes preferem diferentes pontos de contacto com a empresa e, através deles, devemos oferecer um atendimento personalizado e intuitivo. l  Dependendo do canal e do tipo de relação estabelecida, podemos proporcionar informação geral sobre a oficina, mostrar vídeos sobre como realizamos as reparações, fazer uma marcação na oficina, enviar um orçamento, estabelecer a data de entrega do veículo, facilitar o seguimento da reparação. l  Além do mais, podemos proporcionar ao cliente a possibilidade de avaliar a sua experiência connosco (a opinião entre clientes é importante na escolha da oficina). l  Devemos colaborar com o cliente e permitir que ele participe, fazendo comentários e deixando sugestões. l

FUNCIONÁRIOS DA OFICINA   É fundamental investir no desenvolvimento do pessoal direto e indireto da oficina: ajudá-los na adaptação e gerir a mudança. l  Todos os perfis da empresa devem integrar-se e colaborar. Cada perfil deverá ter acesso a informação que lhe permita criar interações personalizadas com o cliente. O assessor de serviço, por exemplo, deve estar a par do volume de trabalho da oficina, dispor de uma agenda de marcações partilhada, gerir os veículos de cortesia. l  Há que estabelecer as principais etapas no processo de reparação e informar o cliente sobre as mesmas. l  Partilhar a informação do cliente entre os funcionários torna mais fácil responder às suas necessidades. l  O contacto com o cliente não deve acabar com a entrega do veículo reparado. É essencial conhecer a experiência oficina-cliente e manter vivo o contacto. l

COLABORAÇÕES   É necessário que haja colaboração não só entre as áreas da oficina mas, também, com outras empresas. l  Com as companhias de seguros, é necessário estabelecer um processo de comunicação digital, l

agilizar procedimentos, melhorar eficiências, reforçar o atendimento ao cliente comum. l  Com empresas de aluguer ou renting, podemos solucionar as necessidades de mobilidade dos nossos clientes. l  Através da colaboração com outras oficinas, devemos tentar complementar serviços: concessionários oficiais, oficinas de chapa e pintura, carregamento de ar condicionado, limpeza do veículo. l  Devemos estabelecer colaborações com fornecedores de peças, motores de pesquisa de oficina, consultoras especializadas.

GERAR VALOR l  É importante estabelecer relações estáveis com o cliente a longo prazo. Gerar valor, com o propósito de “servir”, não só “vender”. A venda será uma consequência do serviço. l  Em cada interação com o cliente, é necessário recolher informação para a sua fidelização, para que sejamos a sua oficina de confiança. l  A apresentação de uma queixa através dos novos canais difere da via tradicional. O cliente não quer preocupar-se com o destinatário da sua queixa: vendas, peças de substituição, oficina, atendimento ao cliente. Solicita respostas eficazes. Não podemos esquecer a comunicação “cara a cara” tradicional. Devemos procurar complementá-la como um canal adicional. Uma queixa bem solucionada nas redes sociais proporciona valor à empresa. l  É conveniente contemplar a possibilidade de introduzir novos rácios (KPIs) que contribuam para as novas métricas. Por exemplo, que parte dos orçamentos se transformem numa reparação real, ou o Valor de Vida do Cliente (CLV). Este último rácio, está, diretamente, associado à gestão da relação com o cliente (CRM). l  À medida que a visão da oficina se foca no cliente, o valor que essa relação representa para a empresa assume grande protagonismo.

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TÉCNICA&SERVIÇO Secções parciais da carroçaria

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Qualidade e rentabilidade › Os manuais de reparação dos diferentes fabricantes estabelecem, para determinadas peças da carroçaria, a possibilidade de realizar secções parciais. Nestas reparações, são dois os fatores prioritários: qualidade e rentabilidade

A

partir de uma perspetiva económica, uma secção parcial, além de cumprir o padrão de qualidade do fabricante, proporciona lucros significativos que se manifestam numa redução relevante da mão de obra necessária para a sua execução. Por exemplo, na substituição do estribo da porta dianteira de um Mercedes-Benz CLA, o fabricante proporciona o estribo completo, ou seja, incluindo a parte correspondente à porta traseira. O custo da peça de substituição é de €368,74 e o tempo investido na substituição completa estipulado pelo fabricante são de 14,7 horas. No caso da substituição parcial, este tempo é reduzido para 5,8 horas, o que supõe uma diminuição de tempo de, aproximadamente, 60%, utilizando a mesma peça de substituição. Se fizermos as contas, podemos calcular o custo de cada uma das operações. Com um preço/hora médio de €35, o custo do primeiro caso seria equivalente a 14,7x35 = €514,5 de mão de obra e, com a peça de substituição (€368,74), a fatura da carroçaria ascenderia a €883,24, valor ao qual seria necessário adicionar o custo das operações de pintura. Com a opção de secção parcial do estribo sob a porta dianteira, por um lado o Março I 2018

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custo da peça de substituição é o mesmo (€368,74), mas a mão de obra será 5,8x35 = €203. O resultado total da operação de carroçaria ascende a €571,74, sem contar com o custo da pintura. n  PEÇAS NAS QUAIS SÃO REALIZADAS SECÇÕES PARCIAIS Regra geral, cada fabricante estabelece as zonas onde é possível realizar as diferentes secções parciais. Estas tanto podem envolver peças de carroçaria interiores como exteriores. Na figura 1, estão representadas, a título de exemplo, as diferentes possibilidades de secções parciais estabelecidas por um fabricante em concreto. São peças comercializadas pelo fabricante como peças de substituição, independentemente da secção em que pretendemos intervir. As linhas estabelecem as zonas de corte recomendadas. n  EXECUÇÃO DAS SECÇÕES PARCIAIS No momento de realizar uma secção parcial, podemos seguir diferentes métodos de execução, que serão descritos com maior detalhe: uniões sobrepostas, uniões topo a topo, uniões com reforço

e uma variante deste último, uniões através de colagem. Independentemente do método de secção parcial a realizar, antes de iniciar a reparação é necessário seguir uma série de diretrizes importantes para que o trabalho seja executado corretamente. O primeiro passo, é analisar, atentamente, a zona afetada, consultando a documentação do fabricante relativa às diferentes secções parciais que este proporciona e a

Zona dianteira Zona central Zona traseira Interior

Exterior

Nesta figura, estão representadas, a título de exemplo, as diferentes possibilidades de secções parciais estabelecidas por um fabricante. As linhas estabelecem as zonas de corte recomendadas

peça de substituição que queremos efetuar gerada na secção (na figura 1 é-nos mostrada a secção parcial n.º 5, que pode ser executada mediante duas possibilidades de pedido de peça de substituição). Após a tomada de decisão sobre por onde efetuar a secção, é necessário começar a eliminar os pontos de soldadura dos rebordos. Este processo, muito generalizado, tem o inconveniente de, no momento de eliminar os ditos pontos, algum deles não serem eliminados completamente. Ao retirar a peça danificada, os esforços realizados vão deformar os rebordos nas zonas afetadas, o que obrigará o funcionário a verificar as mesmas posteriormente. Outra abordagem consiste em realizar um corte perimetral à chapa danificada o mais próximo possível dos rebordos. Para esta operação, são utilizadas ferramentas que permitam um corte rápido e, em algumas ocasiões, muito preciso. Existem diferentes métodos para realizar este tipo de cortes, através de serra pneumática ou disco de corte, nas zonas onde seja possível utilizar estas ferramentas. Este método é vantajoso porque deixa desobstruídos todos os

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CESVIMAP

Colaboração

www.cesvimap.com meia_alto_Jaba.pdf

Nas secções parciais, são realizadas uniões sobrepostas, topo a topo, com reforço e uma variante desta última: uniões através de colagem

grande precisão. Para eliminar os pontos, são utilizados diferentes métodos e ferramentas. Com uma pistola pneumática e uma broca de alta resistência de carboneto de tungsténio, existe o risco de perfurar o rebordo de suporte, com os problemas adicionais que essa situação acarreta. Com uma desponteadeira e o mesmo tipo de broca de tungsténio, é possível definir a profundidade da perfuração. Desta forma, é possível eliminar o risco de perfurar o rebordo de suporte. Outra opção muito vantajosa é a utilização de lixadora de banda com grão adequado e largura de 5 mm (maior largura requer mais tempo de execução). Ataca diretamente cada um dos pontos, proporcionando a vantagem de visualizar quando são eliminados, deixando o rebordo de suporte sem qualquer tipo de dano. C

M

n  PROCESSO DE MONTAGEM COM SOBREPOSIÇÃO Esta operação consiste em realizar uma sobreposição à peça original como suporte à peça de substituição a colocar, uma vez eliminada a peça a substituir e acondicionados os rebordos. No caso em questão, são efetuados os cortes da secção parcial que decidimos realizar sobre a peça de substituição fornecida. Uma vez cortada a peça, esta é colocada sobre o veículo e marcada, com um riscador, até onde chega a secção cortada. Recorrendo a fita de proteção, marca-se a largura da sobreposição. Em seguida, elimina-se da carroçaria Y

CM

MY

tas são utilizadas em zonas sem risco de causar deformações indesejáveis na chapa. A serra circular é a mais adequada em zonas nas quais existe dupla parede ou algum tipo de reforço, procurando não aprofundar excessivamente. A possibilidade de regulação de profundidade de corte, através de um anel excêntrico, evita danos nestes elementos. A serra pneumática vaivém é utilizada sempre que são necessários cortes de

15:21

Nós damos uma mãozinha

Não fazemos manutenção automóvel, mas fazemos a manutenção da sua terminologia!

CY

CMY

K

2

1 3

4

1  Eliminação de pontos com pistola pneumática 2  Eliminação de pontos com desponteadeira regulável 3  Eliminação de pontos com lixadora de banda 4  Colocação da fita e excedente da chapa

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rebordos e, por conseguinte, facilita a eliminação dos pontos de soldadura de forma mais confortável para o funcionário que beneficia da ausência de tensões da chapa deformada. Por outro lado, dispõe de uma visão do interior da zona danificada e das dificuldades que poderá encontrar no momento de montar a peça a substituir. Com um método ou outro, será necessário utilizar uma espátula e o martelo para retirar os rebordos. Estas ferramen-

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TÉCNICA&SERVIÇO Secções parciais da carroçaria

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a chapa excedente marcada com a fita de proteção, com vista a que apenas fique assinalada a zona correspondente à sobreposição. Retira-se a fita e procede-se à realização da sobreposição com um alicate específico. Se a superfície da sobreposição for curva, convém efetuar cortes longitudinais com uma largura aproximada ao próprio alicate ou cortes em V. Desta forma, é possível evitar maiores deformações ao realizar a sobreposição com o alicate. Os cortes em V também são muito recomendáveis nas mudanças de plano, como é o caso dos estribos. O processo continua com a comparação e verificação do ajuste da peça relativamente ao restante veículo. Terminada a verificação, fixamos a peça com grampos. Começamos a aplicar pontos na zona de sobreposição de forma alternada para que os pontos aplicados possam arrefecer e não provoquem dilatações desnecessárias. Após a aplicação de pontos em toda a linha de sobreposição, podemos começar a desbastar o cordão de pontos aplicados, procurando

1  Cortes em V para as mudanças de plano 2  Resultado final após o desbaste dos pontos de soldadura  3  Verificação dos pontos de soldadura

1 2

3 fazê-lo em passagens rápidas por todo o cordão até conseguirmos eliminá-lo: a superfície deve ficar o mais uniforme possível.

n  PROCESSO DE MONTAGEM TOPO A TOPO Em princípio, a soldadura topo a topo é um processo mais simples. O processo

Descrição dos processos de montagem dos diferentes métodos de união Sobreposição

Topo a topo

Uniões reforçadas Uniões p/ colagem

1 Desmontagem de acessórios

2 Corte da peça danificada

3 Eliminação de pontos e rebordos excedentes

4 Planeamento das zonas de corte

5 Corte inicial da peça nova

6 Colocação sobre o veículo

7 Marcação das zonas de corte

8 Marcação da zona de sobreposição

9 Corte do material excedente da zona de sobreposição

10 Cortes transversais na sobreposição

11 Efetuar a sobreposição

12 Colocação e ajuste da peça nova

13 Aplicação dos pontos de soldadura intervalados

14 Verificação do cordão de soldadura

✓ ✓

16 Ajuste da peça nova

17 Aplicação dos pontos de soldadura intervalados

18 Verificação do cordão de soldadura

19 Corte da peça nova e do reforço

20 Utilização de saca-bocados para pontos com costura de tampão

21 Marcação e execução dos pontos de fixação do reforço

22 Colocação e ajuste do reforço

23 Aplicar pontos com costura de tampão ao reforço

24 Desbaste dos pontos com costura de tampão

25 Aplicação dos pontos de soldadura intervalados

26 Verificação dos pontos de soldadura

1

3

27 Aplicação e estanhagem na zona de soldadura

28 Verificação do cordão de estanhagem

29 Colagem do reforço ao veículo

30 Aplicação do adesivo sobre o reforço

31 Colocação e ajuste da peça nova

32 Chanfradura do canal deixado entre as duas peças

33 Montagem de acessórios

Número de operações

17

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18

14

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n  PROCESSO DE MONTAGEM COM UNIÕES REFORÇADAS Este tipo de uniões é uma derivação das sobrepostas. A diferença consiste na utilização de um reforço como elemento de apoio, semelhante à função que desempenham as zonas de sobreposição. Contrariamente às uniões sobrepostas, no momento de cortar a peça de substituição, é necessário ter em conta a que vamos utilizar como reforço. Para o efeito, colocamos a peça sobre o veículo, marcamos onde pretendemos realizar a secção

2

15 Corte da peça nova e da do veículo

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de eliminação da peça danificada é semelhante ao descrito anteriormente e a sua montagem difere da mostrada no processo de sobreposição. Após verificarmos e fixarmos a peça de substituição sobre o veículo, podemos marcar com o ponteiro de traçar ou cortar ambas as peças em simultâneo. Visto estarem sobrepostas, o ajuste perfeito na união das duas peças está assegurado. Retiramos os excedentes de chapa do veículo e da respetiva peça de substituição. Imobilizamos a peça com grampos e aplicamos pontos de soldadura de forma intervalada, de modo a minimizar as dilatações. Este tipo de processo é recomendado para zonas nas quais o comprimento de montagem é reduzido, como no montante do pilar central, em alguns estribos sob as portas, no pilar da moldura do vidro custódia, com um comprimento a soldar não superior a 15 cm.

1  Eliminação de pontos com lixadora de banda  2  Eliminação de pontos com lixadora de banda  3  Desbaste dos pontos de soldadura

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e, com fita de proteção, marcamos a que vamos utilizar como reforço. Em seguida, cortamos a peça e o reforço pela zona marcada com fita de proteção. O passo seguinte consiste em realizar algumas perfurações com o saca-bocados na peça da carroçaria para, de seguida, deixar em chapa viva as zonas de soldadura. Colocamos o reforço, fixando com grampos, e aplicamos os pontos com costura de tampão em cada perfuração realizada. Deste modo, conseguimos fixar o reforço à carroçaria como se de uma sobreposição se tratasse. Os passos seguintes são os mesmos realizados na montagem por sobreposição.

É imprescindível restituir à zona danificada um acabamento adequado e com qualidade para não prejudicar os trabalhos de pintura n  PROCESSO DE MONTAGEM COM UNIÕES ATRAVÉS DE COLAGEM Este processo é uma variante das uniões reforçadas descritas, sendo que a união por soldadura é substituída por

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2

1  Resultado final após o desbaste dos pontos de soldadura  2  Aspeto da união após a cura do adesivo

uniões através de colagem com adesivo estrutural. O processo de obtenção do reforço é iniciado, tal como indicado anteriormente, com a eliminação da pintura do reforço, caso não se trate de cataforese original. Após uma limpeza, colocamos o reforço sobre a chapa do veículo e com o ponteiro de traçar marcamos a área de sobreposição, para ter uma referência de como delimitar a zona de sobreposição com a peça económica sem que permaneçam marcas visíveis de excesso de adesivo. O reforço é colocado com o adesivo e aguardamos que cure. O ideal é realizar esta operação durante a tarde e deixar secar toda a noite. Uma vez curado o adesivo do suporte, procedemos à aplicação do adesivo na zona de sobreposição. Previamente, é necessário proteger as zonas suscetíveis

de ficarem manchadas com o excedente, tanto da peça de substituição como do veículo. Em seguida, aplicamos a peça de substituição, ajustamo-la à restante carroçaria e procedemos à imobilização com grampos. Após o tempo de cura do adesivo, chanframos as arestas de ambas as peças para podermos aplicar uma massa epóxi de dois componentes. Este tipo de massa apresenta uma boa aderência sobre a chapa limpa e uma boa elasticidade. n CONCLUSÕES Nas operações descritas, foi possível comprovar as dificuldades que cada processo envolve. O objetivo de todos estes processos é restituir à zona danificada um acabamento adequado e com qualidade para não prejudicar os trabalhos de pintura. Na análise dos diferentes processos, identificámos as partes comuns e descrevemos os elementos que as diferenciam.

As secções parciais topo a topo são as que requerem mais tempo, sobretudo aquelas com algum comprimento. A combinação do martelo de inércia em conjunto com a aplicação dos pontos de soldadura intervalados é imprescindível para um acabamento de qualidade. Caso contrário, as altas temperaturas que se produzem acabariam por provocar deformações na chapa, prejudicando o trabalho do pintor. As secções parciais com sobreposição são um processo mais elaborado face ao anterior. Neste caso, realizamos um rebordo que proporciona suporte à peça de substituição. O processo de união segue o mesmo método de soldadura, embora com menos deformação. A secção parcial com reforço é uma variante da união com sobreposição. Tem a vantagem de a elaboração do reforço ser realizada de forma mais simples do que a execução da sobreposição. Este sistema proporciona um suporte independente às duas peças que são unidas através de pontos de soldadura, como no caso anterior. A secção parcial por colagem é uma alternativa à anterior. Utiliza adesivo como elemento de união e, do ponto de vista da execução, é a mais simples. Não requer equipamento muito especializado, mas requer que o trabalho seja realizado com alguma organização e cuidado. Os tempos de espera para a cura do adesivo, tanto do reforço como da peça a substituir, penalizam o procedimento.  ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL 80

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Made in Portugal

› Produzido na fábrica da Volkswagen Autoeuropa, o T-Roc é um pequeno crossover que combina o estilo de um SUV com a agilidade de um hatchback. Na versão 1.0 Style de 115 cv, custa uns acessíveis €26.036. Mantendo o código genético dos Tiguan e Touareg, assume uma faceta “mais populista”. Contudo, argumentos não lhe faltam Por: Bruno Castanheira

Volkswagen T-Roc 1.0 TSI Style

A

Volkswagen trouxe dinamismo ao segmento dos SUV compactos com o T-Roc, crossover que combina aspetos, aparentemente, contraditórios. Como conforto e performance, emoção e racionalidade, estilo de vida urbano e propriedades multifacetadas. Parâmetros esses que provêm, segundo a marca alemã, de diferentes mundos, fundindo-se para dar uma origem a um novo conceito de mobilidade compacta. Foi no meio deste turbilhão de ideias que foi projetado e desenvolvido o T-Roc. Produzido na fábrica da Volkswagen Autoeuropa, conferindo, assim, um novo futuro à unidade portuguesa, o T-Roc está disponível, nesta fase, em cinco versões. Duas a gasolina (1.0 TSI de Março I 2018

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115 cv – base ou Style; 1.5 TSI de 150 cv – Style ou Sport) e uma Diesel (2.0 TDI de 150 cv Sport, tendo esta acoplada caixa DSG e dispondo de tração 4Motion). Mais para a frente, chegarão as variantes 2.0 TSI de 190 cv e 1.6 TDI de 115 cv. Disponível com tração dianteira e caixa manual de seis velocidades, o T-Roc 1.0 TSI Style ensaiado pelo Jornal das Oficinas nesta edição acaba por ser uma das versões mais acessíveis da gama, custando uns apelativos €26.036 (sem extras).

O motor de três cilindros com injeção direta de gasolina chega (mas não sobra) para o T-Roc

■  ESTILO IRREVERENTE Ligeiramente mais curto do que o Golf de cinco portas, ainda que seja um pouco mais largo e mais alto, o T-Roc começa por destacar-se pelo seu estilo irreverente.

Ainda que a integração do terceiro vidro lateral não seja, em nossa opinião, particularmente feliz, o resultado do conjunto combina robustez com proporções equilibradas. Sem inovar praticamente nada em termos de design, este crossover é, antes, um apanhado de soluções conhecidas que resultam bem, como os para-choques desportivos, as pequenas luzes de LED dianteiras, as barras de tejadilho cromadas (€157), as cavas das rodas em plástico, a proteção dianteira metálica e as jantes de 16” do nível Style. A carroçaria pintada de prata “white” (cor metalizada que obriga ao dispêndio de €490), não é, garantidamente, das que melhor favorece este SUV compacto. Abrindo a porta, entramos no tradicio-

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MOTOR Tipo 3 cilindros em linha, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 999 Diâmetro x curso (mm) 74,5x76,4 Taxa de compressão 10,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Distribuição 2 v.e.c., 12 válvulas injeção direta de gasolina Alimentação turbo + intercooler Sobrealimentação TRANSMISSÃO nal mundo Volkswagen. Interior sóbrio, qualidade de bom nível, posto de condução correto, nível de equipamento expressivo, dispositivos de segurança presentes em bom número. O facto de estar equipado com diversos opcionais torna a estadia a bordo mais agradável. A saber: pacote espelhos (€158); duas entradas USB (€64); sistema de proteção proativa dos passageiros (€146); App Connect (€184). As dimensões compactas do exterior acabam por ter natural reflexo nas cotas de habitabilidade e no volume da bagageira, áreas onde o T-Roc não marca, assumidamente, muitos pontos. Nem era suposto, dada a sua vocação. Ainda assim, é perfeitamente possível a uma jovem família conviver diariamente com este crossover, desde que faça, claro está, uma gestão inteligente das pessoas a transportar e das coisas a levar. ■  POSTURA CONFIANTE Confortável q.b., homogéneo e com uma postura confiante na estrada. Em termos dinâmicos, é esta a melhor forma de classificar o T-Roc. Equipado com motor 1.0 TSI, um pequeno três cilindros dotado de injeção direta de gasolina que recorre a um turbocompressor para chegar aos 115 cv, o mais pequeno SUV da Volkswagen traz acoplada uma caixa manual de seis velocidades, que é agradável de manusear, embora de escalonamento não muito curto. E recorre aos préstimos de um sistema start/stop com recuperação de energia em travagem particularmente bem calibrado. Os pneus, Hankook Ventus Prime 3, de medida 215/60R16 95V em ambos os eixos, revelam-se uma

escolha acertada. Os travões cumprem a sua missão com competência e a direção (de assistência elétrica) permite inserir com a precisão necessária a frente em curva. Dotado de tração apenas dianteira, o T-Roc, para além do estilo e do conceito, em termos dinâmicos, pouco ou nada acrescenta em relação ao Golf. Anunciando 187 km/h de velocidade máxima e 10,1 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, as prestações do motor 1.0 TSI (que nem se dá pelo seu funcionamento ao ralenti), são bastante interessantes. Nada de extraordinário, é certo, mas em nada comprometem a agradabilidade da condução. E para que não se pense que o T-Roc é um crossover apenas de asfalto, aqui ficam as performances todo-o-terreno divulgadas pela Volkswagen: ângulos de ataque, saída e ventral de 16,4°, 18,8° e 12,8°, respetivamente. Na versão 1.0 TSI Style, o T-Roc custa uns apelativos €26.036 (€27.235 no caso da unidade ensaiada). Contudo, refira-se que a gama começa nos €23.659 do 1.0 TSI “base” e termina nos €44.559 da mais elitista variante 2.0 TDI Sport DSG 4Motion.  ✱

Tração Caixa de velocidades

dianteira com ESC manual de 6+ma DIREÇÃO

pinhão e cremalheira Tipo sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,1 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES

Dianteira McPherson Traseira eixo semirrígido Barra estabilizadora frente/trás sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 187 10,1 0-100 km/h (s) Ângulos de ataque/saída/ventral (°) 16,4/18,8/12,8 CONSUMOS (l/100 km) Extraurbano/combinado/urbano 4,5/5,1/6,0 Emissões de CO2 (g/km) 116 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4234/1819/1573 Distância entre eixos (mm) 2590 Largura de vias frente/trás (mm) 1538/1533 Capacidade do depósito (l) 50 Capacidade da mala (l) 445 a 1290 Peso (kg) 1270 Relação peso/potência (kg/cv) 11,04 Jantes de série 6 1/2Jx16” Pneus de série 215/60R16 Pneus teste Hankook Ventus Prime 3, 215/60R16 95V

Ainda que a cor da carroçaria não seja das mais apelativas, a verdade é que as linhas deste crossover “português” chamam a atenção

GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €270 2 anos ou 30.000 km Intervalos Imposto Único de Circulação (IUC) €93,27 Preço (s/ despesas €26.036 €27.235 Unidade testada www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Porsche investirá forte em mobilidade elétrica A Porsche está a desenvolver um plano sem precedentes para o futuro. Até 2022, a marca alemã vai investir mais de seis mil milhões de euros em mobilidade elétrica, com foco nos veículos híbridos plug-in e elétricos. Os planos foram, significativamente, reforçados para incluir três mil milhões de euros de investimento em ativos materiais. Cerca de 500 milhões de euros serão utilizados para desenvolvimento de variantes e derivados do Mission E, cerca de mil milhões de euros para eletrificação e “hibridização” da gama de produtos existentes, algumas centenas de milhões para expansão das fábricas e mais cerca de 700 milhões de euros em novas tecnologias, como infraestruturas de carregamento e mobilidade inteligente. A Porsche, em conjunto com a Audi, representa o Grupo Volkswagen na Ionity, uma joint venture com o Grupo BMW, a Daimler AG e a Ford Motor Company. O objetivo deste alinhamento estratégico passa pela construção e gestão de 400 estações de carregamento rápido ao longo das mais importantes estradas europeias, até 2020.  ✱

Novo Mégane R.S. disponível desde €38.780 O novo Mégane R.S. é ansiosamente aguardado pelos adeptos da condução desportiva. Com a ambição de se tornar, tal como os modelos das anteriores gerações, numa referência no mercado entre os desportivos do segmento C, o mais musculado dos Mégane concentra toda a competência técnica e paixão da Renault Sport. Equipado com o motor 1.8 turbo de 280 cv, que pode trazer acoplada caixa manual ou automática de dupla embraiagem, sistema 4Control (quatro rodas direcionais), quatro amortecedores de batentes hidráulicos e duas opções de chassis (Sport ou Cup, que se distinguem entre elas pelas regulações específicas das suspensões), o novo Mégane R.S. dispõe de equipamentos tecnológicos de ponta, tais como o sistema de iluminação R.S. Vision, o sistema Multi-Sense com cinco diferentes modos de condução e a última versão do R.S. Monitor. As jantes de 19”, o diferencial autoblocante mecânico Torsen (no chassis Cup), os travões Brembo e o conjunto de uma dezena de dispositivos de assistência à condução, são outros ex-líbris deste desportivo, que está disponível, em Portugal, a partir de €38.780. No próximo mês de maio, chegará a versão equipada com caixa automática de dupla embraiagem (€40.480). Para o final de 2018, está reservada a versão mais apimentada: Trophy de 300 cv.  ✱

Range Rover Sport PHEV chegou à “Porta do Céu” O Range Rover Sport híbrido plug-in (PHEV) subiu uma escadaria com 999 degraus de 45° de inclinação. A prova de fogo começou junto à lendária estrada da montanha Tianmen, na China, com uma extensão de 11,3 km, conhecida como a “Estrada do Dragão”. O modelo de série, Range Rover Sport P400e, enfrentou o inóspito percurso com o piloto da Panasonic Jaguar Racing, Ho-Pin Tung, ao volante, tendo sido auxiliado pelo sistema Terrain Response 2 acionado no modo Dynamic. Durante a segunda parte do desafio, o SUV britânico subiu até à lendária “Porta do Céu”, servindo-se dos 300 cv do motor Ingenium a gasolina e dos 116 cv do motor elétrico. O Desafio do Dragão foi a última de uma série de aventuras que teve como protagonista o Range Rover Sport, depois da versão híbrida plug-in ter sido apresentada numa corrida contra a campeã do mundo de natação em águas abertas, Keri-anne Payne, e contra o atleta de resistência Ross Edgley, em Devon, no Reino Unido. Entre as proezas anteriores, destaca-se o recorde obtido durante a escalada do Pikes Peak (EUA), outro recorde a vencer o deserto de Rub al-Jali da península arábica e a descida de 2.170 metros do inferno, a lendária pista de descida de Mürren (Suíça).  ✱

Mercedes-Benz estará toda eletrificada até 2022 Até 2022, a Daimler irá eletrificar todo o seu portefólio de veículos Mercedes-Benz e oferecerá aos clientes, pelo menos, uma alternativa com cadeia cinemática elétrica. A empresa planeia disponibilizar mais de 50 versões de veículos concebidos de acordo com este conceito de mobilidade. Para tal, a Mercedes-Benz irá apoiar, continuamente, o desenvolvimento de modelos híbridos plug-in e a implementação de sistemas elétricos de 48V. Mais de 10 modelos, de cerca de 50 veículos eletrificados, serão totalmente elétricos em todos os segmentos, desde os modelos smart aos SUV de maiores dimensões. Ao longo dos próximos anos, a área de automóveis Mercedes-Benz irá investir 10 mil milhões de euros na expansão do seu portefólio de veículos elétricos e ainda mil milhões de euros numa rede global de fábricas de produção de baterias em todo o mundo. O início da produção, em 2017, dos modelos fortwo coupé e cabriolet, na fábrica de Hambach representou o início da quarta geração dos veículos elétricos smart. Já o primeiro veículo elétrico da nova marca EQ, sairá da linha de produção da fábrica da Mercedes-Benz, em Bremen, no próximo ano, sob a forma de SUV.  ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Por: Bruno Castanheira

Audi A5 Sportback 2.0 TDI

Mitsubishi ASX 1.6 DI-D Black Edition

Seat Ateca 2.0 TDI DSG 4Drive

Suzuki Swift 1.0T GLX SHVS

Familiar brasonado

Espírito escurecido

(A)tração total

Swift sensation

É a versão de acesso à gama do A5 Sportback. Chama-se, simplesmente, 2.0 TDI. Tem 150 cv. E anuncia níveis de consumos e emissões do melhor que se encontra na classe. É um brasonado familiar de cinco portas. Os quatro anéis que ostenta e os €48.000 que custa justificam perfeitamente este título. No caso concreto da unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas, preço eleva-se a uns menos apelativos €53.440, fruto da presença de diversos extras. A saber: ar condicionado automático de três zonas (€820); Audi connect pacote 1 (€365); Audi Smartphone Interface (€355); computador de bordo “Top” (€295); cruise control com limitador de velocidade (€355); deposito adicional de AdBlue de 24 litros (€60); jantes de 17” com pneus – Hankook Ventus S1 evo2 – de medida 225/50 (€180); pacote Advance (€1.485);

Lançado, na sua primeira forma, que não era assim tão diferente da que surge nesta página, em 2010, o ASX tem sabido, com maior ou menor esforço, adaptar-se aos tempos. E ao aparecimento de inúmeros concorrentes no segmento dos SUV. O mais recente exemplo dessa atualização, responde pelo nome de Black Edition, versão que está recheada de equipamento. No exterior, as diferenças são visíveis nas jantes de 18” em preto lacado, nas capas dos retrovisores pin-

Motor 2.0 TDI de 190 cv. Caixa DSG de sete velocidades. Nível de equipamento Xcellence. Sistema 4Drive. Não existe nenhum Ateca que seja tão apelativo quanto este. Para mais, dispondo esta unidade de carroçaria pintada de castanho e de jantes de 19”. Só que esta (a) tração total tem um preço. E não é nada reduzido: €48.109. Ajusta-se face a tudo aquilo que é proposto, é certo, mas não está ao alcance de todas as bolsas. O primeiro argumento do SUV médio da Seat (abaixo deste está o Arona, acima o futuro Tarraco), é o estilo. Imponente, robusto, com as proporções exatas, mantém o ADN típico da marca, embora num figurino que, para muitos, ainda seja desconhecido. Por dentro, o Ateca convence em todos os domínios. Da qualidade ao espaço, passando pelo posto de condução, pelo equipamento e pelos

Pequeno no tamanho, grande na atitude. A nova geração do Suzuki Swift causa sensação por onde passa. E não deixa ninguém indiferente. A começar pelas formas atrevidas da carroçaria (de cor branca), que, na versão ensaiada, surge associada a jantes de 16” com inserções em vermelho, a mesma tonalidade que é utilizada nas capas dos retrovisores. O ar desportivo deste utilitário nipónico, que não se livra de uma certa colagem estética ao Mini do Grupo

pacote de luzes (€295); pintura metalizada (€1.050); volante desportivo multifunções em couro (€180). Deixando os números para trás, importa destacar o desempenho dinâmico de bom nível, as performances céleres, o posto de condução eficaz e a elevada qualidade geral. Depois, fruto do acerto estético de que foi alvo, o A5 Sportback ganhou uma presença mais refinada na estrada. Só a cor branca que reveste a carroçaria desta unidade não é particularmente feliz. Mas a gama contempla um leque alargado de outras tonalidades.

tadas de “piano black” e no logótipo específico colocado na tampa da bagageira. No interior, os bancos em pele e tecido com lettering bordado e os aros das saídas de climatização laterais em “piano black” são detalhes exclusivos. Aos quais se juntam inúmeros itens, como a câmara de estacionamento traseira, o rádio “touch”, o ar condicionado e o volante multifunções, só para citarmos alguns. Equipado com o expedito (e ruidoso) motor Diesel 1.6 DI-D de 114 cv, o ASX, não sendo propriamente muito confortável, é bastante agradável de conduzir, ainda que o comando da caixa e a direção careçam de maior precisão. As prestações, mais até do que os consumos, são deveras interessantes. Tal como o preço de €24.400, de acordo com uma campanha de desconto que implica uma série de pressupostos que podem ser conhecidos no site ou num concessionário da marca japonesa existente em Portugal.

dispositivos de segurança, merece nota acima da média. Depois, com 190 cv, extraídos a partir do motor Diesel common rail de 2,0 litros (dispõe de sistema start/stop), as performances (e os consumos) situam-se em patamares invejáveis. O desempenho dinâmico de elevado gabarito beneficia do sistema de tração integral 4Drive, que permite algumas incursões por caminhos fora de estrada, ainda que esta unidade disponha de pneus (de verão) para asfalto: Pirelli Cinturato P7, de medida 245/40R19 94W em ambos os eixos. Ainda assim, o conforto é bem razoável.

BMW, tem na grelha escura o grande protagonismo, sendo este o seu principal cartão de visita. Ao qual se junta o posto de condução ergonómico e o desempenho dinâmico salutar. O motor de três cilindros, com 111 cv, que recorre a um pequeno turbocompressor e faz uso de injeção direta de gasolina, consegue imprimir um ritmo de condução ágil e interessante. Não prima propriamente por ter um som “encorpado” nem por trazer acoplada uma caixa (manual de cinco velocidades) particularmente precisa, mas está longe de comprometer. Para mais, ao dispor do sistema SHVS (Smart Hybrid Vehicle by Suzuki), este modelo consegue tornar os consumos ainda mais apelativos. E, por falar em apelo, refira-se a campanha de que a Suzuki Motor Ibérica tem em curso para o novo Swift. Inclui financiamento, mas permite usufruir de €3.033 de desconto. Contas feitas, em vez de €19.728, a versão 1.0T GLX SHVS fica por... €16.695.

MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 150/3250-4200 Binário máximo (Nm/rpm) 320/1500-3250 Velocidade máxima (km/h) 219 0-100 km/h (s) 9,0 Consumo combinado (l/100 km) 3,8/4,2/5,0 Emissões de CO2 (g/km) 109 Preço €48.000 IUC €195,41

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 114/3600 Binário máximo (Nm/rpm) 270/1750 Velocidade máxima (km/h) 182 0-100 km/h (s) 11,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,2/4,6/5,2 Emissões de CO2 (g/km) 119 Preço €24.400 IUC €127,44

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 190/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1900-3000 Velocidade máxima (km/h) 212 0-100 km/h (s) 7,5 Consumo combinado (l/100 km) 5,0/5,5/6,1 Emissões de CO2 (g/km) 142 Preço €48.109 IUC €224,98

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 998 Potência máxima (cv/rpm) 111/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 10,6 Consumo combinado (l/100 km) 4,0/4,3/4,8 Emissões de CO2 (g/km) 97 Preço €16.695 (com campanha) IUC €93,27

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USO PROFISSIONAL

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Scania Séries P e L

Oferta completa

› A Scania apresenta, nesta fase de renovação da sua gama de camiões, as Séries P e L, cujas aplicações estão centradas na distribuição em núcleos urbanos e interurbanos, permitindo à marca sueca dispor de um portefólio de produtos extremamente completo e abrangente Por: José Silva

D

epois das Séries R e S, bem como da gama XT, destinada a obras e estaleiros, a Scania mostrou, recentemente, a sua nova gama de entrada, destinada a atividades urbanas e interurbanas. Além da Série P, que já existia em gerações anteriores, a marca sueca lança, também, a Série L, perfeitamente adaptada às tarefas da distribuição ou recolha de resíduos. Esta última gama estreia uma cabina de acesso baixo, com novo cunho. Está disponível com três alturas de teto distintas (baixo, normal, alto) e pode ser equipada com inclinação automática, função que é ativada no travão de mão. O acesso faz-se a partir de um degrau único, de 44 cm, que, além de ser baixo, é largo, revelando-se particularmente útil nas operações de subida e descida ao longo do dia. No caso da cabina sem inclinação, conta com dois degraus de acesso, sendo a altura do piso de 93 cm. ■  POTÊNCIAS DE 220 A 410 CV Outra das vantagens desta gama diz respeito à janela Scania City Safe, que reforça a capacidade do condutor em detetar e visualizar peões mais vulne-

ráveis na estrada. A janela, posicionada na zona inferior da porta do passageiro, pode ser requisitada em todas as configurações das Séries P e L. Debaixo da cabina, as novas gamas Scania contam com uma família de motores que foi consideravelmente ampliada, tanto ao nível do motor de 7 litros, como na oferta de propulsores a gás. Com a incorporação deste, a gama de motores passa a contar com quatro blocos distintos. Além do

mais pequeno (7 litros), o cliente pode escolher entre 9, 13 ou 16, litros. Mas a novidade incide sobre o motor de 7 litros, de peso muito reduzido, sendo bem insonorizado e económico, revelando-se ideal para o transporte urbano. Desenvolvido em colaboração com a Cummins, este seis cilindros em linha apresenta boas prestações a baixo regime, dispõe de turbo de geometria variável e faz uso da tecnologia SCR

CABINA DUPLA TAMBÉM GANHA NOVO AR DE FAMÍLIA A CrewCab (cabina dupla), referência há muitos anos na Scania, também se estreia em 2018. Agora, amplia as possibilidades com uma versão baseada na cabina da Série P e em dois tamanhos. As cabinas estão totalmente preparadas para diversas ligações elétricas e de ventilação, têm vários pontos de ancoragem e o próprio chassis conta com novos orifícios, que o tornam mais versátil a receber carroçarias. A zona de passageiros, com capacidade para até

oito pessoas, que viajam protegias por quatro airbags de cortina, podem contar com sistemas de aquecimento e ar condicionado, separados e acionados de forma manual ou automática. Os bancos podem ser individuais ou completos. E podem ser montados com distintas configurações de cintos de segurança. Esta cabina., que está disponível em duas alturas de teto (baixo e normal), pode ser encomendada com um terceiro eixo direcional elétrico.

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para tratamento de gases de escape, de modo a poder cumprir a Norma Euro 6. Os níveis de potência são três: 220, 250 e 280 cv. Mas há mais novidades, como as versões a gás dos blocos OC13 e OC9. Este 13 litros debita 410 cv, enquanto o 9 litros tem potências de 280 e 340 cv. A utilização de gás natural permite reduzir as emissões de CO2, entre 15 a 20%. Em termos de prestações, a agilidade deste motores é semelhante à dos Diesel.  ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Mercedes-Benz líder nos autocarros em Portugal A Mercedes-Benz, com 39,15% das matrículas atribuídas, foi, uma vez mais, pelo oitavo ano consecutivo, a marca líder na venda de autocarros em Portugal. Num mercado tipicamente de chassis, em que os modelos OC 500 RF e LE representaram uma parte importante das vendas da marca alemã, destaca-se, particularmente, o número unidades entregues do modelo integral Tourismo. Comprovando a versatilidade e a adequabilidade da gama de autocarros Mercedes-Benz às realidades nacionais, a marca contou, além do Tourismo e dos chassis OC 500, com outros modelos, como o Citaro (urbano) e o Intouro (interurbano), além de ter registado o primeiro Mercedes-Benz Conecto, recentemente disponibilizado para o mercado nacional.  ✱

Iveco consolida-se em África com Premium Group O mais recente parceiro da Iveco na África Ocidental, o marroquino Premium Group, irá prestar assistência aos 105 veículos que integram o acordo de fornecimento assinado entre a Iveco e a Costa do Marfim. As 30 unidades Daily, as 21 Eurocargo e as 54 Trakker destinam-se a operações de gestão de resíduos na cidade de Abidjan e arredores, servindo uma população de cerca de 1,7 milhões de habitantes. Através deste acordo, a Iveco contribuirá para os objetivos do Governo da Costa do Marfim, no sentido de encontrar uma solução duradoura capaz de melhorar as condições sanitárias da capital. Este objetivo faz parte dos planos do país para relançar o estatuto de Abidjan como “A Pérola das Lagoas”, tal como foi salientado pela ministra da Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável costa-marfinense, Anne Désirée Ouloto. Graças à parceria com o Premium Group, a Iveco reiterou o seu empenho em proporcionar às empresas de transportes destes mercados um conjunto de serviços especializados de venda e pós-venda. O Premium Group irá servir os clientes da marca a partir das suas instalações locais no Burkina Faso, Costa do Marfim, Mali, Camarões, Senegal e Togo, sendo que os três últimos também prestarão serviços na República Centro Africana no Chade, na Nigéria, na Guiné-Conacri e no Benim.  ✱

Mercadona utiliza camiões a GNL em três cidades A espanhola Mercadona tem em curso uma iniciativa denominada “Projeto de Distribuição Urbana Sustentável”, com a qual aposta na melhoria das performances ambientais dos veículos que utiliza. Nesse sentido, os fornecedores de transporte da empresa vão investir cerca de quatro milhões de euros em 2018 na incorporação de 40 camiões de propulsão a gás natural liquefeito (GNL) para as cidades de Madrid, Barcelona e Valência, que se juntam aos sete a GNL já utilizados desde 2017. A Mercadona esclarece que esta iniciativa visa reduzir as emissões e aumentar a qualidade do ar nos núcleos urbanos. A ação junta-se a outras da empresa, onde ficam claros os seus esforços em matéria de sustentabilidade. Exemplo disso são os projetos que está a realizar no âmbito da última milha, também dentro das cidades. Ou outros veículos “ecológicos”, como os três furgões transformados a dual fuel (gás/Diesel) ou a incorporação, em 2018, de outros três furgões GNC (gás natural comprimido). Recorde-se que a Mercadona chegará, em breve, ao mercado português, com lojas já anunciadas na Maia, Vila Nova de Gaia, Matosinhos e Gondomar.  ✱

MAN entrega veículos piloto à DB Schenker A DB Schenker, a MAN Truck & Bus e a Universidade Fresenius vão utilizar camiões ligados em rede pela primeira vez numa aplicação prática na indústria da logística. No dia 13 de fevereiro, a MAN entregou os veículos para teste deste projeto de platooning conjunto à DB Schenker, na sua sede, em Munique. Em nome do grupo logístico sediado em Essen, o chefe de operações, Ewald Kaiser, recebeu as chaves dos novos veículos de platooning da MAN por parte de Frederik Zohm, membro do conselho executivo para Investigação e Desenvolvimento da MAN Truck & Bus. A parceria estabelecida em maio de 2017 irá permitir o teste de comboios de camiões por um período de vários meses (com início em abril de 2018), como parte das operações da DB Schenker em condições de trânsito reais na autoestrada A9, entre Munique e Nuremberga. Esta será, também, a primeira vez que motoristas profissionais da DB Schenker vão substituir os motoristas de teste ao volante dos camiões. As suas experiências e avaliações do platooning são o ponto central do trabalho na Universidade Fresenius, que oferece o apoio científico para os test drives como terceiro parceiro deste projeto. Os resultados do estudo sobre a ligação entre humanos e máquinas serão utilizados para o desenvolvimento da tecnologia. Este cenário também permite descobertas gerais sobre a digitalização das condições de trabalho e poderá, assim, ser um início de outros projetos. A entrega dos veículos assinala o início da preparação para os testes na estrada.  ✱

Schmitz Cargobull apresenta Transformer O projeto integral e o conjunto de medidas que assentam, essencialmente, no reboque, podem corresponder a uma redução nas emissões de CO2 que rondam os 25%. Segundo o diretor de vendas Boris Billich, “a participação no projeto Transformer é a nossa contribuição para a redução do dióxido de carbono”. Este veículo foi distinguido, em dezembro, com o prémio europeu para a sustentabilidade no transporte. Os especialistas da Schmitz Cargobull, em conjunto com 13 sócios do setor de veículos industriais, levaram a cabo o desenho deste semirreboque de elevada eficiência energética. O projeto, financiado pela Comissão Europeia, terminou, com êxito, em agosto de 2017. De acordo com Roland Klement, diretor de investigação e desenvolvimento da Schmitz Cargobull AG, “partimos de um semirreboque de lona clássico, equipado com um eixo de acionamento elétrico e recuperação”. Graças à bateria e ao motor elétrico integrados, a transmissão de força ao eixo motriz realiza-se por intermédio de um redutor e de um eixo cardan, permitindo, assim, a eletromobilidade “Hybrid on demand”. A bateria, localizada entre as longarinas do chassis para fornecer segurança adicional contra acidentes, tem uma capacidade de 22 kWh. ✱ Março I 2018

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