Jornal das Oficinas 146

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Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

146 Janeiro 2018

ANO XIV |  3 euros

NOVO REGULAMENTO

Proteção de dados

Tudo o que muda na lei Procedimentos a cumprir Conselhos do Grupo Sendys Pág. 8

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A DPAI reuniu os membros das comissões para fazer o balanço de 2017 e revelar os planos para 2018

OBSERVATÓRIO

Pág. 20

Secretário-geral da ACEA traçou cenário sobre conceitos de mobilidade

TECNOLOGIA

Pág. 22

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O novo Honda NSX veio mudar o paradigma no universo dos automóveis superdesportivos

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REPORTAGEM

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A convite da FAE, viajámos até Barcelona para visitar as duas unidades do fabricante de componentes elétricos e eletrónicos

TÉCNICA

Pág. 70

A verificação do veículo na recolha de dados é essencial na reparação

ENSAIO

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Com 194 cv, o Mercedes-Benz E 220d Coupé é caso raro de elegância

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ATUALIDADE

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

João Vieira Diretor

A voz do setor Calendário de atividades

2018 será um ano em cheio › Concursos, salões, mesas redondas, encontros, reportagens e até uma

gala. Serão 12 meses inteiramente dedicados ao aftermaket nas suas mais diversas vertentes. A equipa da AP Comunicação não terá mãos a medir

O

ano que agora começa terá um calendário cheio para a equipa da AP Comunicação que, mensalmente, produz o Jornal das Oficinas e, de dois em dois meses, a Revista dos Pneus. Durante o primeiro trimestre de 2018, para além da edição impressa do jornal, toda a equipa estará envolvida na produção da Revista PME Líder e Excelência Aftermarket. Pelo sexto ano consecutivo, analisaremos o mercado das PME que mais se destacaram pelo seu desempenho, quer a nível de faturação, quer dos seus rácios de produtividade e rendibilidade. Nos primeiros meses do ano, iremos, também, concretizar várias mesas redondas com responsáveis do setor em diversas áreas, desde os equipamentos e informática, passando pela logística e dados automóvel. Hoje, todas as áreas do aftermarket estão interligadas e é necessário compreender o seu funcionamento para sabermos agir e tomar as decisões mais corretas, na altura certa. Os concursos “Melhor Mecatrónico”, “Challenge Oficinas” e “Melhor Pintor” terão novas e melhoradas edições, que contarão com algumas alterações e inovações de modo a tornar estas iniciativas cada vez mais atrativas para os participantes, patrocinadores e público em geral. Abril é o mês do Salão expoMECÂNICA, na Exponor, onde

iremos estar novamente presentes com um stand para receber clientes e amigos, sem esquecer o Plateau TV, um palco de debate onde realizaremos vários encontros com especialistas, aberto ao público e com transmissão direta em live streaming para quem quiser acompanhar via smartphone ou no computador. Tire Cologne e Automechanika Frankfurt serão as feiras que se seguirão nos meses de junho e setembro, respetivamente. Como não podia deixar de ser, iremos, também, estar presentes nestes dois salões para trazer toda a informação sobre os novos produtos e serviços que lá forem apresentados. O último trimestre será o mais intenso do ano, pois, para além das reportagens habituais para o Jornal das Oficinas e Revista dos Pneus, iremos realizar as finais dos concursos “Melhor Mecatrónico”, “Melhor Pintor” e “Challenge Oficinas”, este último nas instalações da FIL, no Parque das Nações, no decorrer do Salão MECÂNICA. Para terminar o ano em cheio, teremos a 4.ª Gala TOP 100, onde iremos premiar as melhor empresas de distribuição de peças, equipamentos e repintura. A charmosa Quinta do Monte Redondo, em Montemor-o-Velho, será novamente o palco da noite social do aftermarket em Portugal. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTOR DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com  | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão | SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

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AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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A DPAI – Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP, divulgou o plano de ação para 2018, onde se destaca o trabalho desenvolvido por muitos responsáveis de empresas do aftermarket, que disponibilizam o seu tempo para tratar de assuntos de interesse comum a todos os profissionais do setor. A tarefa para organizar e preparar o setor para os novos desafios que vão surgir é enorme, mas a vontade, entusiasmo e empenho das pessoas que estão à frente das diversas comissões que constituem a DPAI é grande e os resultados vão, seguramente, aparecer. Os projetos são muitos. Destaco os que têm mais impacto na atividade das oficinas, nomeadamente os que estão relacionados com a evasão fiscal e concorrência desleal. Nesta área, o trabalho desenvolvido pela DPAI junto das entidades fiscalizadoras tem-se focado na mudança do paradigma da fiscalização. Com a informação disponibilizada à ASAE, pretende-se alterar a matriz de fiscalização, de modo a que esta entidade utilize os seus recursos para controlar quem não quer cumprir as regras e não quem está a proceder para cumprir toda a legislação. Relativamente à segurança e ambiente, o trabalho foca-se na identificação de peças cujas características técnicas requerem a sua venda e aplicação exclusivamente por profissionais do setor. Esta prática terá benefícios, quer para os independentes quer para os concessionários, pois evita a evasão fiscal, uma vez que as designadas peças técnicas apenas podem ser comercializadas entre profissionais, com a emissão da respetiva fatura. Outra tarefa que está a decorrer a bom ritmo na DPAI é a comunicação com o exterior, que visa, entre outros objetivos, a promoção do setor do pós-venda junto da opinião pública, através de iniciativas de comunicação levadas a cabo nos media. É essencial dar a conhecer as diversas ações que estão a ser desenvolvidas, pois só assim o setor conseguirá ser reconhecido e valorizado. Tudo isto se traduz, em última análise, num equilíbrio mais sustentável do mercado do pós-venda e melhores negócios para os operadores. A DPAI e as respetivas comissões vêm preencher uma lacuna na coordenação e dinamização do aftermarket. E muito se espera da sua atividade de profissionalização e credibilização do setor, incluindo, naturalmente, as oficinas, que são o elo mais forte de todo o negócio do pós-venda. Regular a atividade da manutenção e reparação automóvel, através da valorização da oficina, transparência ética e concorrência leal, demonstrando as vantagens de se efetuarem intervenções num local qualificado, é o grande objetivo dos membros da DPAI, a quem desejamos uma longa e frutífera atividade em prol do setor, que ainda tem muito para dar aos seus profissionais e à economia do país. ✱ Janeiro I 2018

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EVENTO 04

Concurso Challenge Oficinas 2017

Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

No planear, é que está o ganho › O Jornal das Oficinas, em parceria com a Polivalor, realizou a primeira edição do Challenge Oficinas, um concurso inovador que teve como principal objetivo eleger a oficina que conseguiu vencer este desafio. A final decorreu no dia 9 de dezembro e acabou por sorrir à Auto C. Borges, de Lisboa, membro da rede ContiService Por: Bruno Castanheira

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oi (mais) uma iniciativa pioneira no panorama do aftermarket nacional, que encerrou um ano repleto de atividade. O concurso Challenge Oficinas 2017 pôs à prova as competências funcionais dos colaboradores das oficinas, que, numa primeira fase, tiveram de realizar diversos testes online, abrangendo as principais áreas de negócio, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão. Após esta fase, foram selecionadas as seis melhores oficinas, que passaram à etapa seguinte, onde foram avaliadas, presencialmente, por elementos do júri. Das três oficinas apuradas para a grande final, venceu a competição a equipa que acumulou o maior número de unidades

Jornal das Oficinas em parceria com a Polivalor. Sem esquecer, claro está, o apoio fundamental dos patrocinadores: Valvoline, SKF, Escape Forte, Provmec, GTA Solution, Tiresur, TIPS 4Y e Yuasa Battery. Não deixou de ser elucidativo o facto de as três oficinas finalistas pertencerem a redes. O júri foi composto por Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor, Pedro Ramos, consultor da Polivalor, e João Rainha, formador da Polivalor e coordenador do concurso Challenge Oficinas 2017.

Classificação 1.° 2.° 3.°

Auto C. Borges José Carlos Pinheiro Cavaco e Pina

Lisboa Castelo Branco Loulé

n  JOGO DE EQUIPA A seleção das seis melhores oficinas assinalou o início da competição. As empresas estiveram organizadas por

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2 1) Augusto Santos, da Auto C. Borges, recebeu da GTA Solution o prémio; 2) João Rainha, formador da Polivalor e coordenador do concurso, esclarece dúvidas com a José Carlos Pinheiro; 3) Foto de família com os patrocinadores da iniciativa; 4) Augusto Santos esteve muito concentrado na final do Challenge Oficinas 2017

Polivalor: a trabalhar desde 1989

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Sediada em Camarate, a Polivalor ajuda as organizações a conceber e implementar estratégias, modelos e processos, com o objetivo de gerir e desenvolver capacidades e, ao mesmo tempo, fazer a interface e integração da gestão das pessoas no planeamento dos negócios, para alcançar os propósitos organizacionais. Equipas multidisciplinares proporcionam uma assessoria objetiva para aumentar a eficiência, avaliar as oportunidades e melhorar os resultados. Especialista em Marketing Relacional, esta entidade concebe, avalia e implementa projetos de marketing 1-1, desde a definição do plano até aos serviços mais operacionais (casos de handling e assembling), passando pelo desenvolvimento de plataformas de gestão, de base web.

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monetárias (vulgo euros) ao longo do dia. Os finalistas do concurso foram José Carlos Pinheiro, de Castelo Branco, membro da rede Bosch Car Service (José Carlos Pinheiro; Roberto Fernandes; João Pedro; João Paulo), Cavaco e Pina, de Loulé, membro da rede Auto Check Center (Paulo Cavaco; Ricardo Pina; Miguel Sousa), e Auto C. Borges, de Lisboa, membro da rede ContiService (Augusto Santos; Miguel Figueiredo; António Figueiredo; José Gaspar). As diferentes localizações geográficas das oficinas finalistas foram, no fundo, um espelho da abrangência deste evento e demonstraram bem a qualidade do tecido oficinal português, bem como o alcance desta iniciativa, sem paralelo no setor, organizada pelo

A Polivalor desenvolve, há quase 29 anos, atividades de consultoria, formação e marketing. Assegura a gestão de formação para empresas com processos desenvolvidos internamente e que necessitam de ferramentas de gestão e aconselhamento adequado sobre a elaboração e implementação de planos de formação. A assessoria e a execução dos processos são realizados por técnicos qualificados, utilizando uma ferramenta tecnológica: a plataforma Moonta – Administration Training. Fornece formação adaptada às necessidades específicas de cada cliente (intraempresa) e apoia as organizações na adaptação ou elaboração de metodologias e conteúdo e-learning.

equipas, com um mínimo de três elementos e um máximo de cinco. As seis equipas que venceram a primeira fase, passaram à segunda. Para, depois, disputar a final nacional, que se realizou, no dia 9 de dezembro, nas instalações da Polivalor, em Camarate. Com esta iniciativa, pretendeu-se fomentar o espírito competitivo saudável entre as oficinas, promover o trabalho em equipa e enaltecer a criatividade das organizações. Através da realização de exercícios em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel. A participação no concurso Challenge Oficinas 2017 foi feita através da inscrição de uma equipa e permitiu às organizações desenvolver competências de estratégia e gestão, bem como aumentar os

A Polivalor concebe e implementa programas de fidelização e de incentivos, de acordo com os objetivos dos clientes. Elabora Planos de Marketing Estratégicos e presta serviços de Marketing Intelligence, que consiste na recolha, compilação, análise, elaboração de relatórios e divulgação de informações de marketing nas organizações. Hoje, a Polivalor desenvolve a sua atividade com 60 colaboradores internos e externos, cuja idade média é de 37 anos. 98% dos colaboradores de que dispõe têm formação académica de licenciatura, mestrados, doutoramentos e diversas pós-graduações. A formação dos seus colaboradores cobre uma panóplia de especialidades, tais como engenharia, gestão, economia, informática, marketing e relações internacionais. Entre a sua vasta carteira de clientes ligada ao setor automóvel, encontram-se marcas de veículos, associações, redes de oficinas e empresas de pneus, só para citarmos alguns exemplos. Parceira do Jornal das Oficinas desde a primeira hora, a Polivalor aplicou todo o seu know-how e empenhou-se a fundo na elaboração da primeira edição do concurso Challenge Oficinas. Jorge Zózimo, diretor-geral, João Rainha, formador e coordenador desta iniciativa, e Pedro Ramos, consultor, constituíram o painel de jurados que avaliaram a performance das três oficinas que disputaram a final.

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EVENTO Concurso Challenge Oficinas 2017

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conhecimentos em áreas vitais para o seu negócio. As que participaram ganharam uma visão mais alargada e estratégica da sua atividade. Assim como compreenderam a interação entre as diferentes áreas funcionais e as condicionantes do mercado onde atuam. O desempenho na competição refletiu o valor da oficina no setor do pós-venda automóvel. Este concurso esteve aberto a todas as oficinas de marca e independentes multimarca a operar em Portugal Continental e Ilhas, independentemente de estarem ou não inseridas em rede.

1 1) Roberto Fernandes explicou o planeamento adotado pela José Carlos Pinheiro; 2) A final teve início com um briefing dado por João Rainha; 3) A Auto C. Borges num momento de concentração

do concurso Challenge Oficinas 2017, iniciou o briefing com as três equipas finalistas. Começou por distribuir uma pasta a cada uma, que continha metodologias, procedimentos e dados para a elaboração do planeamento. “Sabemos que, hoje, as oficinas têm diversas áreas. E uma delas é fundamental: a receção. Que tem implicação direta no planeamento, fazendo com que tudo o resto vá funcionar bem, melhor ou mal”, começou por frisar. Acrescentando, de seguida, que “se o planeamento for correto, a oficina vai desempenhar a sua função lindamente

e todo o processo de intervenção junto do veículo do cliente vai correr bem. Se o planeamento não for o correto, vai tudo correr mal e tudo vai acabar por se baralhar”. Existe um planeamento ideal? “Não. Todos sabemos disso. É tudo delineado de manhã, com tempos fixos até ao final do dia e com tudo certinho? Também não. Sabemos que o cliente está, constantemente, a aparecer. E sabemos que surgem sempre problemas que não estão previstos. Além disso, o sintoma com o qual o veículo entrou ou foi diag-

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n  ELEVAR A FASQUIA No lançamento da primeira edição desta iniciativa, Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor, já havia destacado, no início de 2017, que o concurso Challenge Oficinas consistia, no fundo, “num processo de autoavaliação, ao mesmo tempo que se tratava de uma competição lúdica, numa espécie de team building”. Desta forma, de acordo com o responsável, “entusiasmaram-se os colaboradores para um desafio onde as oficinas tiveram todo um caminho para evoluir”. Jorge Zózimo referiu também que “elevar a qualidade nas oficinas independentes foi um pouco o que fizemos com este concurso. Para incrementar a qualidade, precisamos de fazer uma autoavaliação, saber onde podemos meJaneiro I 2018

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lhorar e onde somos, de facto, bons. Este foi o grande objetivo da autoavaliação inerente a este concurso, que tão necessária é nesta questão das oficinas”. O diretor-geral da Polivalor é da opinião que “o que falta nas oficinas independentes são meios humanos e, por isso, estas têm dificuldade em fazer a sua promoção e a fidelização do cliente. E, isto, é mais fácil numa oficina que esteja inserida em rede. Hoje, qualquer uma pode estar. Basta querer. Mais cedo ou mais tarde, a informação das marcas será aberta a todas as oficinas”.

4) A José Carlos Pinheiro trouxe à final quatro elementos; 5) A Auto C. Borges ficou classificada em primeiro lugar; 6) A Cavaco e Pina recebeu de Michel Reis, da Provmec, o prémio; 7) Diplomas e troféus não faltaram para os participantes

n  QUESTÕES DE PLANEAMENTO Poucos minutos passavam das 9h quando, no dia 9 de dezembro, João Rainha, formador da Polivalor e coordenador

nosticado não é, depois, o que vamos encontrar durante a reparação. E, isso, faz com que haja, permanentemente, uma mudança de planeamento”, frisou João Rainha. “Os técnicos podem começar numa viatura e acabar noutra. Ou um técnico que foi alocado a uma viatura pode ser necessário noutra devido à sua especificidade. E isto faz com que estejamos sempre a acertar o planeamento. Portanto, o planeamento não é fixo. Consiste numa base de partida e é feito ao longo do dia. Sendo o planeamento fundamental na organização da oficina, foi isso que preparámos para a final deste concurso. Até porque não é fácil arranjar um processo que permita avaliar a melhor oficina”, deu conta o responsável. ✱

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DESTAQUE 08

Regulamento Europeu de Proteção de Dados

Fechar os olhos ao

Big Brother

› Em 2018, entra em vigor o Regulamento Europeu de Proteção de Dados. Muitas empresas ainda desconhecem os contornos do diploma, que promete fechar os olhos ao Big Brother. O Grupo Sendys realizou uma sessão de esclarecimento sobre o tema e o Jornal das Oficinas esteve presente Por: Jorge Flores

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O novo Regulamento Europeu de Proteção de Dados Pessoais (RGPD) está quase a entrar em vigor. No próximo dia 28 de maio de 2018, muito vai mudar na relação como as empresas terão de gerir as suas bases de dados. E a grande maioria ainda não está devidamente informada sobre os passos a dar para que esta mudança do quadro legal seja pacífica e possa, inclusivamente, abrir perspetivas positivas para o negócio. Refira-se que o regulamento tem aplicabilidade direta em todos os países da União Europeia e é válido para todas as empresas que operem na UE e para todos os cidadãos. As empresas do aftermarket nacional não estão isentas desta realidade. A esse propósito, o Grupo Sendys, do qual faz parte a Alidata, organizou uma sessão de esclarecimento, onde convocou algumas personalidades, de diferentes áreas, para ajudar as empresas a compreenderem melhor os contornos do novo RGPD. Colocando questões (aparentemente) tão simples como esta: um endereço de email do trabalho é um dado pessoal ou é um

dado coletivo? A resposta obriga a alguma reflexão. “É pessoal, no sentido em que permite identificar uma pessoa. E é coletivo, no sentido em que é um veículo de comunicação com a empresa”. Todo o cuidado é pouco, uma vez que este “pormenor” poderá ter implicações legais para a empresa. Daí que o conselho deixado para a plateia pela organização da conferência seja o de usar apenas o email para aquilo que lhe foi dado; se foi www.jornaldasoficinas.com

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para tratar de negócios, então não caia na tentação de colocá-lo na sua mailing list comercial, pois o resultado pode ser negativo para o seu lado”. Separar as águas é crucial. Segundo afirmou ainda Fernando Amaral, diretor executivo do Grupo Sendys, “o que estamos aqui a falar é de uma questão de processos, não de software. Não é com uma atualização de software que se vai resolver a adaptação destas normas”. De

O regulamento, que entrará em vigor a 28 de maio de 2018, tem aplicabilidade direta em todos os países da União Europeia e é válido para todas as empresas que nela operem e para todos os cidadãos acordo com os responsáveis do Grupo Sendys, o RGPD não está, diretamente, relacionado com a alteração de práticas que sejam executadas com software, “mas tenta colocar um travão naquelas que são más práticas comportamentais das empresas e dos seus colaboradores, relativamente à recolha e tratamento de

dados pessoais dos seus utilizadores”. E que não haja dúvidas. “Sim, o software pode ajudar a atenuar esta transição, mas o grande problema está mesmo na cultura empresarial”. n  OLHAR DA LEI Foram vários os especialistas a intervir na sessão de esclarecimento do Grupo Sendys. “Se tivermos a consciência da importância que isto tem para o nosso Janeiro I 2018

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DESTAQUE Regulamento Europeu de Proteção de Dados

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Sete chaves a reter do RGPD

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Registo de dados

Importa criar um sistema de registo de dados. É essencial identificar os dados que são recolhidos, deixando claro de onde vêm, como, porquê e com quem são partilhados. O objetivo é “mapear” todos os dados utilizados pela empresa e deixá-los ordenados em conjuntos fáceis de identificar. O nível de conservação e de proteção deverá ser idêntico para todos.

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Política de privacidade

Repensar os princípios da privacidade, os procedimentos administrativos e a documentação, é outra das prioridades. O consentimento dos titulares dos dados deverá ser livre, específico, informado e corresponder a uma clara ação afirmativa do titular dos dados (na forma oral ou escrita). O silêncio, opções pré-validadas ou omissão do titular dos dados, não constituem consentimento. O novo regulamento impõe a criação de um registo das atividades de tratamento, caso a empresa tenha mais de 250 trabalhadores, se o tratamento de dados implicar um risco para os direitos do titular, se não for ocasional ou se incluírem dados sensíveis ou relativos a condenações penais e infrações.

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Direitos dos titulares

Os novos direitos dos titulares dos dados não podem ser esquecidos. As empresas terão de garantir o cumprimento de dois direitos fundamentais: o direito de portabilidade e o direito a ser esquecido. O primeiro, reforça o já existente direito de acesso dos titulares aos seus dados pessoais através de um pedido de acesso, podendo ainda ser pedidos os mesmos, num formato estruturado, de uso correntes e de leitura automática. O titular poderá transmitir esses dados, de forma gratuita, a outro responsável pelo tratamento e sem que o primeiro responsável a quem foram fornecidos o possa impedir. O segundo direito, “a poder ser esquecido”, significa que os titulares dos dados podem exigir a eliminação da informação e a abstenção de qualquer disseminação futura desses dados.

futuro, para o futuro dos nossos filhos, vamos tomar medidas para que os dados pessoais dos cidadãos sejam, efetivamente, protegidos”, alertou Paulo Calçada, da Calçada Advogados. Para, de seguida, chamar a atenção para uma necessidade: “As organizações têm de entender que informação pessoal dispõem, para que é utilizada, onde e como é armazenada. Depois, as empresas precisam de entender o regulamento e garantir que o mesmo é cumprido”, sublinhou o advogado na conferência de esclarecimento. Sandra Veloso, da Data Privacy ON, explicou que o novo RGPD “é uma questão que deve dizer respeito a todas as pessoas das empresas, desde os executivos e altos quadros até aos profissionais com

Conhecimento da lei

Os recursos humanos devem estar devidamente conscientes das implicações do RGPD e obter formação sobre as novas regras. As organizações devem estar atentas e verificar se cumprem os requisitos para ser obrigatório designar um DPO e de que forma esta função se enquadrará no seio da empresa. Para esse efeito, poderá ser necessário criar uma função específica para desempenhar a função de DPO. Em determinados casos, poderá ser necessário nomear um responsável por cada empresa ou jurisdição do grupo. A designação de um DPO, quando seja obrigatória, aplica-se aos responsáveis pelo tratamento e subcontratantes.

Requisitos de proteção

As empresas devem adotar medidas internas que cumpram os requisitos de proteção, “desde a conceção” e proteção “por defeito”. A primeira, requer que o responsável pelo tratamento de dados aplique, quer no momento de definição dos meios de tratamento quer no momento do próprio tratamento, medidas técnicas e organizativas adequadas. Como, por exemplo: minimização do tratamento de dados; pseudonimização de dados pessoais o mais cedo possível; adoção de medida de transparência relativas às funções e ao tratamento de dados pessoais; possibilidade de o titular dos dados controlar o tratamento de dados; possibilidade de o responsável pelo tratamento criar e melhorar medidas de segurança. Por sua vez, a “proteção por defeito”

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n  MULTAS ELEVADAS Para melhor compreensão das obrigações inscritas no RGPD, os responsáveis

A negligência aos contornos do RGPD poderá ter consequências muito nefastas para as organizações. A multa para incumprimentos pode chegar aos 20 milhões de euros ou até 4% da faturação

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móveis, em serviços web ou em formato excel, esquecida numa pen, algures no escritório ou em casa. Rui Batista deixou ainda um aviso: “Onde estão as cópias de segurança, quem lhe acede, em que data? É preciso saber mesmo tudo. O próprio controlo de acesso à infraestrutura de TI tem de ser revisto”, reforçou, tratando, depois, de explicar como deve funcionar uma gestão “assente na rastreabilidade” e como se deve acabar com as “contas de acesso genéricas e implementar permissões para a exportação de dados e até de impressão”, afirmou ainda o mesmo responsável do Grupo Sendys.

menores poderes de decisão, mas pelas mãos dos quais passam dados pessoais. Não é necessário que todos sejam especialistas em RGPD, ainda que seja aconselhável que todos tenham, pelo menos, uma noção deste regulamento”, disse. Qual deverá, neste caso, ser o primeiro passo a dar pelas empresas? “Identificar os dados!”, garantiu Rui Batista, gestor de desenvolvimento do Grupo Sendys, sem esquecer que estamos perante um processo complexo, uma vez que dados pessoais podem estar guardados em folhas de papel, na cloud, em dispositivos

do Grupo Sendys trataram de esclarecer algumas questões fulcrais do diploma, que entra em vigor este ano. Desde logo, responde a uma dúvida basilar, na mente de muitas organizações: o que são considerados dados pessoais ao abrigo do RGPD? “Todos os dados que possam ident ificar, direta ou indiretamente, uma pessoa, seja o nome, o email, identificadores eletrónicos, o IP ou até dados biométricos”. De acordo com muitas intervenções ouvidas na sessão de esclarecimento, convém deixar claro que as autoridades competentes não serão

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tolerantes com desculpas de “falta de tempo” ou de “orçamento” para cumprir com as obrigações. Por outro lado, importa nomear um encarregado de proteção de dados (DPO na sigla em inglês). Com um detalhe: “Nem todas as organizações são obrigadas por lei a ter um DPO, mas alguém dentro da empresa deve ser nomeado como pessoa responsável para gerir futuros pedidos de dados por parte dos utilizadores. Ou para trabalhar com a Comissão Nacional de Proteção de Dados em caso de auditoria”. O referido responsável deve primar pela “independência dentro da organização, mas tendo em conta que, em Portugal, o tecido empresarial é, acima de tudo, constituído por PME, o que leva a que

exista uma acumulação de funções. Empresas públicas, empresas com mais de 250 funcionários ou que trabalhem com tipologias de dados sensíveis, são sempre obrigadas a ter um DPO”, explicou ainda a mesma fonte. Aconselhável será ainda procurar integrar ferramentas de software que facilitem a realização de auditorias técnicas. Significa isto que as organizações devem dispor de registo detalhado de quem acedeu a determinada informação, quando e em que circunstâncias. Tais dados poderão revelar-se vitais para detetar eventuais incumprimentos do RGPD e ajudam nos processos de auditoria das entidades reguladoras. A negligência aos contornos do RGPD poderá ter consequências muito nefastas para as organizações. “A multa para incumprimentos pode chegar aos 20 milhões de euros ou até 4% da faturação global da empresa, mas as coimas não serão estanques. As entidades terão em consideração diversos pontos de conformidade, pelo que a multa será mais pesada quantos mais pontos não estiverem a ser respeitados”, alertaram, na sessão de esclarecimento, os especialistas jurídicos. Já em caso de violação da privacidade ou do tratamento dos dados, um utilizador poderá pedir uma indemnização, caso consiga provar os danos ou prejuízos decorrentes do incumprimento do RGPD. ✱

requer que o responsável pelo tratamento implemente medidas técnicas e organizativas adequadas destinadas a assegurar que, por defeito, só sejam tratados os dados pessoais que forem necessários para cada finalidade específica do tratamento.

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Medidas de segurança

O novo regulamento prevê a aplicação de várias medidas organizativas. Antes de mais, a pseudonimização e cifragem dos dados pessoais e a capacidade de assegurar a confidencialidade, integridade, disponibilidade e resiliência permanentes dos sistemas e dos serviços de tratamento. Também a capacidade de restabelecer a disponibilidade e o acesso aos dados pessoais de forma atempada em caso de incidente físico ou técnico e ter um processo para testar, apreciar e avaliar regularmente a eficácia das medidas adotadas para garantir a segurança do tratamento, são vinculativas. Estas medidas não são obrigatórias em todos os casos, dado que a empresa tem o direito de optar por outras soluções.

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Transferências transfronteiriças

As atuais regras sobre transferências internacionais de dados saem reforçadas com o novo diploma. Estas são permitidas, desde que apresentem garantias. A juntar às conhecidas cláusulas contratuais-tipo e ao consentimento do titular, o novo RGPD acrescenta outras soluções. As já existentes cláusulas contratuais-tipo deixam de requerer a autorização prévia da CNPD. Contudo, apesar desta “dispensa”, a CNPD poderá exigir à organização uma notificação prévia para essas operações de tratamento. As regras vinculativas aplicáveis às empresas são outra das soluções ao abrigo da qual as entidades de um grupo empresarial se obrigam a realizar entre si transferências de dados. ✱

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ATUALIDADE 12

Reunião DPAI - Balanço 2017 e Plano de ações 2018

Maior dinâmica na promoção do setor › A DPAI reuniu os membros das diversas comissões e a imprensa da especialidade para fazer um balanço do ano de 2017 e anunciar o plano de ações para 2018, onde se destaca o trabalho desenvolvido pelas diversas subcomissões Por: João Vieira

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oaquim Candeias, presidente da DPAI – Divisão de Peças e Acessórios Independentes da ACAP iniciou a reunião fazendo um balanço muito positivo do desempenho das diversas subcomissões durante o ano de 2017 e referiu que existe “muita gente envolvida nestas subcomissões que têm como objetivo alcançar os melhores resultados nos diversos projetos em curso. O meu grande desejo é que a DPAI consiga ser a voz do setor e ajude, de facto, os players a ter melhores condições para desenvolverem os seus negócios no futuro. Mas, para isso é preciso fazer uma boa divulgação, ter uma boa imagem do setor e um trabalho que consiga dignificar Janeiro I 2018

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e melhorar o aftermarket em Portugal”. Relativamente às subcomissões, são integradas por membros de diferentes comissões especializadas e tratam de assuntos específicos relacionados com o pós-venda automóvel. n  ESTATÍSTICAS E MERCADO Coordenada por Pedro Barros, da Tips4y, esta subcomissão conta com o apoio de António Cavaco, da ACAP, para a criação de estatísticas do setor. Em 2018, vai haver uma reedição do Observatório de Peças e Acessórios, com indicadores importantes que ajudam os operadores a entender o mercado de forma diferente: “Quanto vale o mercado?”; Parque circu-

lante, por idade – ligeiros de passageiros / comerciais / pesados; Vendas a privados e profissionais. n  GESTÃO DE CONFLITOS EM GARANTIA Através da Comissão de Mobilidade e Serviços, coordenada por Raquel Marinho, da Bosch Car Sevice, no âmbito das Boas Práticas, foram apresentados diversos projetos relacionados com a Gestão de Conflitos em Garantia e Oficina Qualificada, que será apresentada mais em detalhe no início de 2018. Para a responsável, não basta as oficinas fazerem bem, é preciso comprovar. Para explicar às oficinas como devem gerir conflitos

em intervenções de viaturas no período de garantia, está a ser desenvolvido um vídeo com informação objetiva e esclarecedora, focada nos temas importantes. Antes da liberalização do setor, foram muitos os anos em que os automobilistas não podiam optar por recorrer a uma oficina independente para fazer a manutenção dos seus automóveis dentro do período de garantia, sob pena de perderem o direito a essa garantia. Sabendo de antemão que estas situações nem sempre têm uma abordagem adequada e que podem trazer transtorno e penalizar os clientes, a Comissão de Mobilidade e Serviços tomou a iniciativa de identificar as principais situações de

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conflito que têm surgido entre oficinas autorizadas das marcas fabricantes de automóveis e oficinas independentes. Contudo, é fundamental que as oficinas independentes entendam que, a par da liberdade e confiança que lhes foi concedida, também é esperado que estas estejam há altura de corresponder a esse nível de confiança. Para não comprometer a garantia das viaturas, é fundamental a oficina observar algumas obrigações legais. Tais como: seguir o plano de manutenção recomendado; aplicar peças originais ou de qualidade equivalente às originais; respeitar a especificação do óleo recomendado. A fatura emitida deve espelhar que foram cumpridos todos estes requisitos. Foram, também, apresentados alguns casos práticos, para que as oficinas possam compreender o enquadramento legal do regulamento EU n.º 461/2010 da Comissão, de 27/05. n  ACESSO À ATIVIDADE OFICINA QUALIFICADA O programa “Oficina Qualificada” tem como objetivo promover a qualidade, segurança, fiabilidade e garantia ao consumidor, assim como regular o negócio da manutenção e reparação de automóveis, através da valorização da oficina, transparência ética e concorrência leal, demonstrando aos automobilistas as vantagens de efetuarem manutenções e reparações numa oficina qualificada. O projeto pretende, também, garantir que os recursos humanos estão valorizados e têm competência para disponibilizar um melhor serviço ao cliente final. Para tal, terão de dispor de certificação de aptidão profissional, sendo obrigatório a todas as empresas de reparação ter nos seus quadros um responsável técnico certificado que garanta a qualidade dos serviços realizados. As reparações devem ser efetuadas com peças que cumpram as obrigações e garantias impostas pelos fabricantes de automóveis. Todos os agentes comerciais devem cumprir a legislação em vigor em termos ambientais. Os operadores económicos, independentemente da sua dimensão,

devem ser obrigados e responsabilizados pela recolha e correta armazenagem seletiva dos resíduos, bem como efetuar a sua valorização ou eliminação em unidade legalizadas para o efeito. É obrigatória a implementação da folha de obra, pois é onde se formaliza o contrato de prestação de serviços efetuado entre o cliente e a oficina. Assim como a fatura, que deve conter, de forma muito clara, os dados do cliente e do veículo, bem como de todo os serviços e materiais aplicados nos trabalhos realizados. n  EVASÃO FISCAL E CONCORRÊNCIA DESLEAL No que diz respeito à evasão fiscal e concorrência desleal, foram feitos protocolos com a ASAE, a APA e a IGAMAOT. “Propusemos a estas entidades um espírito de colaboração para identificarem práticas que sejam lesivas da concorrência e que prejudiquem o próprio setor. Também alertamos a ASAE para outras práticas que identificámos de trabalho fora de horas, muitas vezes em horário noturno”, disse Catarina Correia, coordenadora da subcomissão responsável pela evasão fiscal e concorrência desleal. “Não pretendemos criar mais regras para quem já as tem. Pretendemos olhar para o projeto da ‘Oficina Qualificada’ de um modo global, para identificar os que não cumprem e saber quais as consequências desses procedimentos. A ASAE faz fiscalização ao setor oficinal no segundo semestre de cada ano e está a utilizar uma matriz de fiscalização que não é o que nós consideramos as práticas que, hoje, mais lesam o setor. A investigação devia centrar-se noutras, nomeadamente nos operadores que trabalham à noite com a porta fechada. Com a informação que disponibilizamos à ASAE, a matriz de fiscalização será alterada de modo que esta entidade utilize os seus recursos para controlar quem não quer cumprir as regras e não quem está a fazer um grande esforço para cumprir toda a legislação. A ASAE está inclusive disponível para fazer sessões de esclarecimento antes de atuar, porque não é nosso interesse

acabar com esses operadores, mas sim dar-lhes oportunidades para poderem melhorar a sua maneira de estar no mercado”, referiu Catarina Correia. n  SEGURANÇA E AMBIENTE Em relação à Segurança e Ambiente, o trabalho que está a ser coordenado por Ribeiro da Silva, da Continental, dedica-se à identificação de peças cujas características (técnicas, ambientais, segurança), requerem a sua venda e aplicação exclusivamente por profissionais do setor. Esta prática tem benefícios, quer para os independentes quer para os concessionários, evitando a evasão fiscal, uma vez que as designadas peças técnicas apenas podem ser comercializadas entre profissionais, com a emissão da respetiva fatura. n  FORMAÇÃO PROFISSIONAL A nível de formação profissional, o grande projeto da DPAI continua a ser o Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel, cuja segunda edição terminou em 2017, estando já prevista a realização da terceira, em janeiro de 2018, no Porto, e uma quarta, com início, em março 2018, na cidade de Lisboa. Susana Atalaya, key account manager da Universidade Nova, fez uma apresentação dos novos cursos, que irão ter mais módulos adaptados aos novos modelos de negócio que vão surgindo no mercado. Para além deste curso para executivos do pós-venda automóvel, a comissão irá fazer o levantamento das necessidades de formação, reunindo, para o efeito, com empresas associadas, onde serão analisadas formas alternativas à modalidade de formação em sala, de modo a preparar o Plano de Formação 2018. n  DIVULGAÇÃO PARA O MERCADO E DINAMIZAÇÃO ASSOCIATIVA A divulgação para o mercado, do trabalho desenvolvido pelas várias comissões,

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assim como a dinamização associativa, são dois projetos coordenados por Raquel Marinho, da Bosch Car Service, que pretende refletir sobre as formas de comunicar, quer para os associados quer para o público em geral. Para concretizar este plano de comunicação, será dinamizado o site da DPAI, que está aberto a todas as empresas e/ou marcas associadas ao mercado automóvel independente. n  CONECTIVIDADE E DADOS AUTOMÓVEL A terminar a reunião, Pedro Barros, da Tips4y, apresentou a plataforma Caruso, um marketplace de dados que se posiciona entre aqueles que produzem a informação e aqueles que a utilizam. Vai reunir a informação de vários fontes (oficinas, fabricantes, sistemas de gestão de frotas, seguradoras e outros players do setor) e disponibilizá-la para os diversos operadores do pós-venda. Esta nova plataforma já foi reconhecida pela FIGIEFA como uma solução segura para o fornecimento de serviços e dados, permitindo que os parceiros aderentes comercializem dados num ambiente B2B seguro, tornando o mercado pós-venda totalmente digital e conectado. A TecAlliance foi um dos fundadores da plataforma Caruso, que tem, atualmente, outros acionistas, onde se inclui o fabricante de automóveis BMW e o grupo de compras ATR International, entre outros. “O que vivemos, hoje, no aftermarket automóvel está obsoleto. Temos de ter diversas soluções para oferecer ao cliente e enquanto os fabricantes já estão no topo da escada, o nosso negócio ainda está no primeiro degrau. O pós-venda tem de dispor de vários serviços agregados e a plataforma Caruso é o primeiro passo nesse sentido, pois cria a oportunidade de partilhar informação e transforma o negócio tradicional em novas oportunidades”, concluiu Joaquim Candeias, presidente da DPAI. ✱ Janeiro I 2018

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MECÂNICA 2017 Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

Ponto de viragem › Com a mudança, para Lisboa, da 7.ª edição da MECÂNICA, a ExpoSalão assinalou um ponto de viragem na feira pioneira no aftermarket nacional. Ao longo de três dias, passaram pelo Pavilhão 3 da FIL mais de 25 mil visitantes profissionais, tendo o certame superado os 170 expositores Por: Bruno Castanheira

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m 2017, a 7.ª edição da MECÂNICA - Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, não só estreou uma localização como decorreu, em simultâneo, com a EXPOTRANSPORTE - Salão Ibérico de Veículos Pesados e Ligeiros de Mercadorias e de Passageiros e a LOGÍSTICA - Salão de Logística, Manutenção e Serviços. De 24 a 26 de novembro, o aftermarket nacional (e internacional) convergiu para a capital portuguesa. Por outras palavras, todos os caminhos foram

dar à FIL, no Parque das Nações. Com a realização, em Lisboa, da edição de 2017 do Salão MECÂNICA, a ExpoSalão assinalou um ponto de viragem na feira pioneira no aftermarket nacional. Aos longos dos 10.000 m², estiveram presentes mais de 170 expositores, que responderam a todas as áreas de interesse dos mais de 25 mil visitantes profissionais (os números são da organização) que passaram, ao longo de três dias, pelo Pavilhão 3. Mais do que uma exposição dedicada ao pós-venda, esta edição apresentou-se como um salão ainda mais pro-

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fissional e com maior dinamismo, aproveitando o facto de se realizar na capital e de ter coincidido com o Salão Automóvel, que decorreu nos pavilhões adjacentes. No fundo, ainda que com organizações distintas, o setor automóvel esteve retratado como um todo. n  BALANÇO POSITIVO Ao trazer este certame para Lisboa, a ExpoSalão procurou dar resposta ao desejo manifestado por muitos players, que quiseram estar mais próximos do “coração da logística no que diz respeito ao af-

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“O balanço é muito positivo da 7.ª edição da MECÂNICA. O facto de termos mudado da Batalha para Lisboa foi uma mais-valia para expositores e, também, para visitantes. Houve uma maior adesão e um interesse diferente pela experiência de ser em Lisboa. Para a organização e para os expositores, foi um enorme desafio, mas a feira revelou-se um sucesso, tendo superado as edições realizadas na Batalha, com muito pena nossa pelo facto de não se ter realizado lá, onde também fizemos grandes certames”. José Frazão, diretor da MECÂNICA

“Estando nós sediados na zona da Grande Lisboa, o Salão MECÂNICA de 2017 permitiu-nos, de alguma forma, em termos logísticos, uma capacidade instalada superior comparativamente a outras feiras. Viemos apresentar uma bateria que havia sido mostrada no Salão de Frankfurt: a gama AGM da FIAMM para veículos pesados, uma vez que grande parte deles já vem equipada, de origem, hoje, com este tipo de bateria. Dispomos, concretamente, de três modelos: a bloco B (180 A) que serve a maioria dos veículos pesados; a bloco C (230 A), que é a maior de todas; a bloco D7, que é utlizada por todos os veículos militares, com a qual abastecemos as Forças Armadas há já dois anos. Nuno Guerra, da Polibaterias

termarket”, como reconheceu José Frazão, diretor da feira, ao Jornal das Oficinas: “Faço um balanço muito positivo da 7.ª edição da MECÂNICA. O facto de termos mudado da Batalha para Lisboa foi uma mais-valia para expositores e, também, para visitantes”. De acordo com o responsável, “houve uma maior adesão e um interesse diferente pela experiência de ser em Lisboa. Para a organização e para os expositores, foi um enorme desafio, é verdade, mas a feira revelou-se um sucesso, tendo superado as edições realizadas na Batalha, com muito pena nossa pelo facto de não se ter realizado lá, onde também fizemos grandes certames”. Para José Frazão, “o facto de a feira ter-se realizado em Lisboa ganhou expressão em termos profissionais e dinamismo. Houve mais participação a nível de expositores mas, também, no que à afluência de visitantes disse respeito. Por outro lado, também consideramos que o facto de a feira estar próxima do aeroporto foi uma mais-valia”. Questionado sobre o futuro do salão, José Frazão afirmou que “agora, só queremos continuar a trabalhar para que esta feira seja maior e melhor. Para isso, vamos apostar na sua internacionalização, pois consideramos que os países do norte de África têm grande potencial para visitar o certame. Vamos trabalhar

nesse sentido, porque dispomos de uma oferta muito alargada de produtos e já temos produção nacional de ferramentas e equipamentos. Queremos que este desafio seja colocado, também, aos expositores, porque a exportação alavanca as vendas e faz aumentar a faturação”. n  MUDANÇA DE RUMO Jorge Baptista, diretor comercial do Salão MECÂNICA, mostrou-se, igualmente, satisfeito e orgulhoso com o sucesso alcançado: “Desde que começámos a anunciar que a realização da feira seria em Lisboa, a maioria das empresas aderiu de forma incondicional. Muitas já contactávamos há vários anos. Tínhamos a noção da sua ordem de grandeza, mas não dispúnhamos do espaço ideal na Batalha para que pudessem estar presentes”. De acordo com o responsável, “com a vinda para Lisboa, o problema resolveu-se. Desde o início da comercialização da MECÂNICA, deu para perceber que iriamos ter uma grande feira, o que veio a concretizar-se, como todos puderam constatar durante os três dias em que decorreu o evento”. O diretor comercial do certame acrescentou que “a rapidez com que comercializámos a feira, que a quatro meses do seu início já estava 80% completa, veio demonstrar a grande ansiedade que www.jornaldasoficinas.com

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“Com a presença na feira, pudemos estar perto do nosso parceiro em Portugal, a AleCarPeças, que é o principal distribuidor que temos. Nos próximos meses, desenvolveremos uma boa rede de lojas, designada Open Stores. Com a AleCarPeças, acreditamos que o nosso negócio vá crescer rapidamente no mercado português, devido, também, à qualidade dos nossos produtos e ao facto de a nossa gama responder às exigências de primeiro equipamento. A Open Parts consiste numa empresa italiana que pertence à X Automotive, dispondo de produtos equivalentes aos de origem com uma garantia de dois anos após a aplicação”. Ivan Foria, da Open Parts

“A Aisin é uma empresa japonesa que ocupa o 6.° lugar no ranking dos fabricantes de componentes OE a nível mundial. Estamos presentes em Portugal há já 25 anos. O mercado português ocupa o top 10 a nível europeu. Temos aumentado a nossa quota de mercado em Portugal graças à Japopeças. Em 2016, lançámos no mercado as nossas pastilhas de travão e temos tido um bom feedback. Atualmente, já estamos a trabalhar com a Japopeças na introdução do anticongelante de longa duração Aisin. Dentro de pouco tempo, lançaremos, também, um fluido para transmissões automáticas”. Philippe Vanderborck, da Aisin Janeiro I 2018

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“Viemos apoiar a iniciativa da ExpoSalão, que veio, realmente, preencher uma lacuna muito grande que existia no nosso setor em termos de exposições: ter uma presença em Lisboa. E tentarmos continuar a expansão da empresa e dos produtos que estamos a comercializar. Durante o nosso percurso, que conta já com 37 anos, procurámos ter novidades e apresentar sempre soluções diferentes do vulgar. O que levou a Hispanor a ‘desmembrar-se’ um bocadinho e a criar novas empresas, nomeadamente o franchising NewCar e a Gestglass. A Hispanor, enquanto importadora e exportadora de produtos para as oficinas, está ainda a tentar colmatar uma ou outra falha. O mercado do sul do país é trabalhado, exclusivamente, com distribuidores. E precisamos de mais. Além disso, estamos a procurar desenvolver um pouco uma marca que já começa a ter alguma expressão na exportação: a Wetor”. Luís Oliveira, da Hispanor

“A Restagraf é uma empresa francesa que foi fundada em 1967, portanto há 50 anos. Está fortemente implementada no mercado europeu, dispondo de duas redes de distribuição. Uma está direcionada para os fabricantes de automóveis, outra contempla diversas empresas especialistas no aftermarket. A presença na 7.ª edição da MECÂNICA foi uma excelente oportunidade para a marca estar com a Samiparts, com quem iniciámos uma parceria há três anos. Acreditamos que a Samiparts é a empresa certa para a Restagraf alargar a sua oferta de produtos em Portugal e promover a sua imagem”. Emmanuel Cuisset, da Restagraf

as empresas tinham em fazer qualquer coisa em Lisboa. Há um ano, não tivemos essa perceção. Há dois, também não. Mas tivemos agora. E em boa altura o fizemos, porque a quantidade de expositores e visitantes que tivemos veio justificar esta mudança”. Jorge Baptista frisou ainda que “houve um empenho enorme da parte dos expositores para que tudo corresse bem. Ao sairmos da Batalha para virmos para Lisboa, responsabilizou-nos duplamente. Mas tudo acabou por ter um balanço extremamente positivo e estamos todos satisfeitos com o resultado”. n  CREDENCIAÇÃO INOVADORA Ainda que tivesse menos um dia comparativamente às anteriores edições, que se realizaram na Batalha, a MECÂNICA 2017 conseguiu atrair mais público. Foram mais de 25 mil os visitantes profissionais que passaram pela área de exposição oriundos, não só, de vários pontos do país, como, também, de Espanha, Itália, Suíça, França, Holanda, México, Guiné, Bulgária, Rússia, Brasil, Dubai, China e até Israel. De acordo com a ExpoSalão, este sucesso muito se deveu ao novo sistema de credenciação de visitantes, ao qual aderiram mais de oito mil profissionais. Uma solução inovadora que provou ser uma enorme vantagem, quer para visitantes quer para expositores. Ao fazer o registo online, o visitante recebeu, por email, uma credencial de acesso. Após realizado o check-in na feira, a credencial recebeu

“Este ano, começámos (finalmente) um acordo com a empresa Vieira & Freitas para ser nossa distribuidora oficial das velas de incandescência premium. Fornecemos velas de incandescência para o Grupo VW, Renault, Nissan, Ford, Jaguar, Land Rover, Fiat e Iveco. E, claro, também as lançamos para o aftermarket. Colocámos no mercado um novo sensor de pressão para velas de incandescência. Vamos começar a produção no próximo ano, para o Grupo VW. O objetivo principal é que as velas de incandescência se tornem parte ativa das regulações de emissões”. Jernej Kusterle, da Hidria

“Um salão destes, realizado em Lisboa, tem, pois, outro impacto. A Batalha atingiu o seu auge há uns anos. Lisboa, sendo a capital, teríamos de estar presentes. Sentimos que alguns clientes que não nos visitam na feira do Porto, visitam-nos em Lisboa. A nossa proximidade com os eles é muito importante. A RPL Quality, que é a nossa marca, está sempre em destaque, pois importa ser sempre relembrada. Até porque está cada vez mais no mercado, com qualidade muito boa para combater as peças originais. A nossa presença na feira serviu, também, para relembrar que temos alguns produtos relacionados com o frio de transporte, onde a RPL Clima é uma referência a nível nacional. A nossa presença nesta feira veio finalizar um ano que foi muito bom para nós a nível nacional e de exportação. Fechámos com chave de ouro o ano de 2017 com a 7.ª edição da MECÂNICA”. Rui Lopes, da RPL Clima Janeiro I 2018

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um chip, que foi, posteriormente, validado no stand dos expositores. Assim, cada visitante pôde receber, comodamente, por email, toda a informação relativa a cada expositor, como, por exemplo, produtos e serviços. As vantagens para as empresas foram, também, evidentes. Segundo a organização do certame, com esta solução, os expositores rentabilizaram a sua presença na feira, aumentando a base de dados e podendo, futuramente, comunicar com os visitantes, tendo estes passado a credencial de que dispunham no leitor que estava alojado em cada stand. Os expositores garantiam, assim, que a informação chegava ao visitante, reduzindo gastos com informação em papel e merchandising. Em suma, tratou-se de um sistema único e inovador que provou ser uma mais-valia na edição de 2017 da MECÂNICA. n  NEGÓCIOS DE EXCELÊNCIA De acordo com a ExpoSalão, outro fator que

contribuiu para o êxito deste certame foi a diversidade de áreas e equipamentos presente em cada stand. Diversidade essa que esteve centrada, sobretudo, nas novas tecnologias aplicadas, quer ao setor oficinal do aftermarket quer dos transportes e logística. Uma feira muito completa que conseguiu demonstrar a inovação e a dinâmica dessas áreas. No final, os expositores mostraram-se agradados com os “excelentes contactos” realizados, que se traduziram na possibilidade da concretização de bons negócios. José Frazão, diretor da feira, salientou que o notório crescimento registado nesta 7.ª edição se deveu, também, à mudança de localização. Uma mudança que, sublinhou, “foi muito bem acolhida por expositores e visitantes. Lisboa é, notoriamente, uma aposta ganha. Nesta nova localização, que é, atualmente, o centro nevrálgico do setor oficinal e do aftermarket, conseguimos catapultar o dinamismo das empresas, as suas novidades, estabelecer novos contactos e parce-

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dias de feira

quantidade de takes gravados pelo JO TV

MECÂNICA em números número de pavilhões alocados ao(s) certame(s)

total de expositores ultrapassou esta barreira

elementos do Jornal das Oficinas presentes

área total de exposição

66 entrevistas feitas pelo JO TV

“Decidimos vir a esta feira porque teve lugar, pela primeira vez, em Lisboa. E como estamos a investir muito no mercado português, entendemos que a nossa presença seria muito importante. E, por isso, decidimos aderir, juntamente com outras duas empresas próximas de nós, para dar à nossa marca muito maior visibilidade, uma vez que estamos a tentar expandir a nossa presença em Portugal”. Rosanna Abriola, da Breda Lorett

número de visitantes superou esta fasquia

rias, proporcionando, claro está, a concretização de negócios de excelência”. O diretor do salão não escondeu a sua satisfação com o êxito alcançado pelo certame, que “vai repetir-se e com enormes expectativas de crescimento no próximo ano”, assegurou. “Mecânica, aftermarket, transportes e logística são um excelente exemplo de setores de sucesso, porque têm sabido, com mestria, trabalhar e crescer em parceria. Esta edição da MECÂNICA/EXPOTRANSPORTE/LOGÍSTICA refletiu isso mesmo”, acrescentou o responsável. Que, a concluir, afirmou ter registado, com agrado, o facto de grande parte dos visitantes que passaram pelo certame serem, “para além de profissionais muito interessados, jovens quadros de empresas”.

n  ATIVIDADES PARALELAS Mais do que uma exposição, a 7.ª edição assumiu-se, de acordo com a organização, como um salão muito profissionalizado. Em paralelo com a feira, decorreram vários workshops e conferências, promovidos quer pelas associações parceiras quer pelos expositores, que procuraram dar a conhecer as mais recentes novidades do setor. Foram eventos muito participados, com grande adesão nas várias sessões que acompanharam, quase em contínuo, o horário da feira. Ao reunir fabricantes, importadores e distribuidores, este certame contou com mais de 170 expositores das áreas de mecânica e peças, acessórios, reparação e manutenção, estações de serviço e lavagens de veículos, software de gestão de oficinas, associações e imprensa especializada, profissionais do setor, veículos, pneus, GPS, lubrificantes e combustível. Mas, também, sistemas de manutenção e logística, sistemas de movimentação de carga, contentores, tabuleiros, paletes, estantes, armazéns inteligentes, equipamento de armazenamento, sistemas de armazenamento, armazéns, gestão de frotas, transitários, despachantes e seguradores, abarcando todo o leque da MECÂNICA/EXPOTRANSPORTE/ LOGÍSTICA. A ExpoSalão teve como parceiras na organização com as principais associações do setor automóvel em Portugal: Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel (ANECRA), Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM) e Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas (ANTP). Contou ainda com o alto patrocínio do Banco Popular-Grupo Santander. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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“Viemos à feira de Lisboa destacar, principalmente, a nossa área de performance. Temos, também, a parte da competição, mas mais ou menos todas as pessoas já estão familiarizadas com ela. A área de performance é que tem estado um pouco ‘escondida’. Todas as pessoas sabem que a temos, mas vê-la e conhecê-la ainda não acontece muito. Na feira, há esse à-vontade. Os visitantes veem e analisam bem os diferentes acessórios que temos. Em termos de novidades, trouxemos o RaceChip, o TPMS e os acessórios, onde dispomos de uma vasta oferta, desde o antirroubo à simples anilha de centrar a jante, passando por todos os tipos de pernos e fêmeas. Temos muitos clientes nesta zona, mas como poucas vezes temos contacto físico com eles, a presença nesta feira permite-nos dar-lhes um abraço pessoalmente, que sabe muito melhor do que os que enviamos pelo telefone”. António Pereira, da Q&F, Lda.

“Para nós, é muito importante estarmos presentes neste salão, pois damos a conhecer a nossa gama de produtos aos profissionais, bem como a rede de oficinas que estamos a desenvolver. Partilhámos o espaço com a Ixell, uma marca de artigos de repintura do Grupo Renault que é ainda mais antiga do que a Motrio. O nosso objetivo é aumentar a presença no mercado, não só nos concessionários de marca como, também, nas oficinas independentes. Evidentemente que nem todos os veículos que circulam em Portugal são Renault e nem todos os clientes Renault se dirigem às nossas oficinas independentes, pois têm prioridades diferentes ou porque estão à procura de um tratamento ou de um produto distinto. É isso que oferecemos com a Ixell e com a Motrio: chegar ao máximo possível de clientes finais”. Fernando Vara, da Motrio “Como temos muitos clientes no sul do país, a presença nesta feira serve para contactar com eles e conhecê-los cara a cara. Como, hoje, vendemos quase tudo pelo telefone, acabamos por não ter muito contacto físico com os clientes. Daí ser importante estar nesta feira. Tivemos quatro grandes áreas do nosso negócio presentes na MECÂNICA 2017. A nossa atividade principal são as caixas de velocidade manuais. É essa a nossa grande aposta e é nisso que somos especialistas. E queremos continuar a apostar nas caixas manuais reconstruídas. Dispomos, também, de peças para caixas manuais, que estamos a disponibilizar a empresas e a profissionais que nos queiram comprar. Depois, temos os kits de rolamentos. E ainda estamos a dar um pouco mais de ênfase às caixas de transferência para veículos todo-o-terreno, que, não sendo um produto reconstruído mas de origem, disponibilizamos em Portugal”. Diamantino Costa, da Sparkes & Sparkes Janeiro I 2018

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Parts Aftermarket Congress

Responder aos desafios › A 13.ª edição do Parts Aftermarket Congress, a conferência anual do aftermarket organizada pela revista Parts, realizou-se, no final de 2017, em Sorrento, Itália, e teve como tema principal “A mudança e seus impulsionadores. A revolução anunciada” Por: João Vieira

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om a participação do Jornal das Oficinas como media partner, o evento foi uma oportunidade para os cerca de 450 participantes manterem relações de networking e desenvolverem negócios com os principais players do mercado, assim como conhecerem as últimas tendências e futuros cenários do pós-venda internacional. Durante os dois dias de apresentações e debates, o congresso procurou dar respostas a diversas questões que mais afetam o mercado atual, como os efeitos da globalização do mercado a nível industrial, económico e financeiro, os principais atores na concentração e aquisição de empresas e grupos, cada vez mais dinâmicos e rápidos; a inovação tecnológica de processos e produtos no âmbito do “carro Janeiro I 2018

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conectado” e sua influência na mudança do trabalho diário de distribuidores e oficinas; como o pós-venda independente está a lidar com os principais desafios colocados pela digitalização e acesso a “Big Data”. Para responder a essas perguntas e fornecer testemunhos para um futuro próximo, os oradores convidados apresentaram a sua visão perante uma audiência de mais de 450 participantes italianos e internacionais, altos executivos da indústria e fabricantes de componentes, distribuidores e prestadores de serviços, que escolhem este congresso como local de encontro anual. Após as boas-vindas de Maria Ranieri, diretora editorial da Parts Automotive, e Roberto Briglia, presidente da DBIn-

formation, o congresso teve início com a apresentação de Michele Bertoncello, partner da McKinsey & Company, com o tema “Tendências no aftermarket em

2030”, que analisou a mudança do mercado de pós-venda e a forma como os fornecedores de automóveis podem beneficiar das oportunidades emergentes. Em seguida, Roberto Vavassori, presidente da entidade europeia Clepa, centrou-se nos aspetos regulatórios dos problemas de condução da nova mobilidade: eletrificação, conectividade, condução autónoma, sistemas avançados de produção, “Big Data Management” e tecnologias de propulsão alternativas, além de analisar a nova cadeia de valor na indústria, definida pelos cenários futuros. Por seu turno, Michele D’Ercole, diretora comercial da Eurorepar Italia/PSA Groupe, apresentou as estratégias e objetivos no pós-venda deste fabricante de automóveis, um dos mais dinâmicos

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no desenvolvimento de soluções para o aftermarket. Por sua parte, Stéphane Antiglio, CEO e presidente do Conselho de Administração do Autodis Group (Autodistribuição), baseou o seu discurso nas “Fusões e aquisições na distribuição em Itália e na Europa: reflexões para o mercado internacional de pós-venda”. Explicou os detalhes de uma operação que tem como protagonistas a rede francesa e a sua nova holding italiana. De referir que a Autodis juntou-se aos três maiores revendedores de peças de automóveis de Itália, os Grupos OVAM, Top Car e Ricauto. O primeiro dia de conferências foi encerrado com a intervenção de Hans Eisner, presidente e CEO da Groupauto International, com uma análise aprofundada da resposta de um dos maiores grupos de distribuição a mudanças globais no mercado.

e reparadores, em comparação com os independentes. Os dados do mercado IAM, as suas análises e projeções aprofundadas foram, também, o tema desenvolvido por Marc Aguettaz, diretor-geral da GiPA Italia, que ilustrou o status de saúde do pós-venda europeu. Sob o prisma da mudança, “leit motiv” do congresso, a figura do consumidor também foi enfatizada, com um “cara a cara” com Fabio Uglietti, diretor de marketing da Quattroruote Professional, e Giovanni Mautone, diretor de marketing de eBay Marketplaces Merchant Solutions Europe, que ofereceu a sua visão sobre a nova relação 4.0 entre condutores e peças sobressalentes. E se a nova mobilidade produz novos hábitos de compra, também gera formas de gastos sem precedentes, com um fornecimento relacionado de serviços

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Qualidade e Rapidez Nós fazemos a diferença

CLIMATIZAÇÃO C

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Ligeiros Miniautocarros Furgões Camiões Máquinas de obras Máquinas agrícolas Ferramentas flexíveis e avançados. As frotas desempenham um papel cada vez mais importante e são o exemplo da mudança que está a ocorrer, de acordo com Grégoire Chové, diretor-geral da Arval Italia. Para concluir, o Parts Aftermatket Congress contou com a presença da Anfia, liderada por Massimo Pellegrino, responsável pelas Relações com Redes de Distribuição

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Já durante o segundo dia, Luca Montagner, consultor sénior da Quintegia, apresentou o tema “Dados de pós-venda na Europa: independentes vs autorizados”. Este orador apresentou uma visão aprofundada da dinâmica e dos números da indústria na Europa, a partir dos quais estão coordenadas as novas rotas realizadas por distribuidores autorizados

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OBSERVATÓRIO 20

Conceitos de Mobilidade (Parte I)

Tempos de mudança › Num mundo em mudança, a indústria automóvel está a adaptar-se aos conceitos de mobilidade, onde a responsabilidade ambiental ganha um peso global. Erik Jonnaert, secretário-geral da ACEA, deu a sua visão sobre os desafios do setor, em ciclo de conferências da ACAP Por: Jorge Flores

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mundo da mobilidade acelera a uma velocidade impressionante e a indústria automóvel está a tentar acompanhar o ritmo e os desafios que a tecnologia tem proporcionado, nos últimos anos, a este gigante setor. Não se trata de um pequeno fenómeno. De acordo com dados da Associação Europeia dos Construtores de Automóveis (ACEA), atualmente, trabalham mais de 12 milhões de pessoas no setor automóvel, dos quais perto de 3,3 milhões se enquadram na produção de veículos. Dada a expressão dos números, importa à indústria estar muito atenta às tendências, nomeadamente no que respeita às alterações estruturais em matéria ambiental, como o problema das emissões de CO2, e aos incentivos à produção de modelos movidos a energias alternativas. A convite da ACAP, para abrir um ciclo de conferências, a propósito da edição de 2017 do Salão Automóvel, realizado na FIL, em Lisboa, Erik Jonnaert, secretário-geral da ACEA, deu o seu ponto de vista quanto ao tema “Mobilidade no Século

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XXI. Visão Geral. Desafios”, dando o mote, também, ao primeiro capítulo deste Observatório, dedicado aos Conceitos de Mobilidade. n  DESAFIOS AMBIENTAIS Segundo explicou Erik Jonnaert, “as alterações demográficas, a globalização e os desafios a nível ambiental” são as grandes tendências que “transformarão a mobilidade”, tal como a conhecemos. O responsável da ACEA vai mais longe e revela aqueles que, na sua perspetiva, serão os principais fatores da revolução iminente na indústria automóvel: o aumento da população. “Estima-se que se chegue a nove mil milhões de pessoas em 2050”. Abordou a mudança do comportamento dos consumidores e o balanço entre custo e o lucro na indústria, remetendo, também, para as economias de escala, para o equilíbrio entre a oferta e a procura gerada pela globalização, para as alterações climáticas e, por fim, para a qualidade do ar as características do cenário do futuro.

n  TRÊS PILARES Os estudos realizados pela ACEA permitem avançar com algumas respostas para as muitas questões levantadas sobre o futuro da mobilidade, apesar de, na sua intervenção, Erik Jonnaert ter feito questão de esclarecer, com um sorriso, de que não dispõe de uma “bola de cristal para adivinhar o futuro”.s Ainda assim, existem caminhos seguros. E assentam em três pilares fundamen-

tais. O primeiro? “Uma mobilidade mais inteligente, que combine automação e conectividade, com o intuito de potenciar a segurança e a eficiência na circulação de veículos”. O segundo? “Novos serviços para a mobilidade, mais orientados para o consumidor, com novos modelos de negócio e cooperação entre setores”. E, por fim, o terceiro pilar: “Uma mobilidade mais amiga do ambiente, através do crescente investimento da indústria em soluções alternativas, mais vantajosas, economicamente, para os fabricantes e consumidores, assim como do aumento de infraestruturas e incentivos”, adiantou Erik Jonnaert, que não deixou de abordar as designadas smart cities e as restrições ao Diesel, tema quente e em discussão na União Europa, que procura um padrão a nível global para a medição de níveis de CO2, consumo de combustível ou de energia e ainda da autonomia elétrica para veículos ligeiros de passageiros e comerciais. Para que as respostas aos problemas comuns seja, também elas, idênticas. ✱

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TECNOLOGIA 22

Honda NSX

Alteração de paradigma › No passado, quem sonhava com um automóvel superdesportivo, pensava em motores V8 ou até V12, capazes de altas rotações, potências impressionantes e consumos elevados. Mas o Honda NSX veio mudar o paradigma, dando resposta a uma geração de entusiastas para quem a sustentabilidade e a ecologia já não são temas do imaginário Por: José Silva

Sport Hybrid SH-AWD

Motor de acoplamento direto traseiro

Embraiagem Travão

Trem de engrenagens planetárias (multiplicador de binário)

Motor 1 Motor 2

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O motor elétrico traseiro está acoplado diretamente à cambota do motor V6 biturbo, debitando 147 Nm de binário das 500 às 2000 rpm e 48 cv às 3000 rpm. A sua função, como se vê no gráfico à direita, é, juntamente com o TMU dianteiro, preencher os vazios de binário e resposta do motor a gasolina: baixos regimes, passagens de caixa e movimento inicial do acelerador. Também é gerador e motor de arranque.

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Honda NSX está equipado com um sistema híbrido pensado para melhorar todos os aspetos do desempenho dinâmico do veículo, com os três motores elétricos a serem usados para acelerar, travar e até ajudar a direcionar o automóvel e a eliminar a subviragem. Uma das diferenças do NSX para os concorrentes está na forma como o sistema híbrido foi concebido para melhorar a performance em todos os aspetos dinâmicos. Aceleração, travagem e comportamento em curva, todos beneficiam

da potência do sistema híbrido. Em concreto, e isso só é possível devido ao chassis extremamente rígido, a ideia mais importante do caderno de encargos da Honda para o novo NSX é o conceito de resposta instantânea. Para atingi-lo, a Honda usa os motores elétricos (um traseiro ligado, diretamente, ao V6; dois dianteiros independentes) de todas as formas possíveis, ao mesmo tempo que o software de controlo do sistema garante que nunca se fica sem potência na bateria. Os três motores elétricos, a bateria, a uni-

dade de controlo de potência (PDU) e a unidade inteligente de potência (IPU) são os componentes do sistema Sport Hybrid. Por exemplo, nos arranques com launch control, nos primeiros 0,15 segundos e até a aceleração atingir 0,1 g, são os motores elétricos que “tiram o veículo do chão”. O motor V6 biturbo só tem“rédea solta”após esse hiato de tempo, o que permite tirar o máximo partido de uma primeira velocidade muito curta sem problemas de tração. Aliás, esta primeira resposta ao acelerador é sempre da responsabilidade

do sistema híbrido, que se mantém, depois, como um boost adicional do V6 durante a aceleração, bem como vem colmatar a ligeira interrupção de binário nas passagens de caixa. Nas travagens, existe sempre uma parte regenerativa da TMU (Twin Motor Unit), até para carregar as baterias, que também providencia a vetorização de binário devido à aplicação diferenciada do mesmo nas rodas dianteiras. Por fim, é também à TMU que cabe a tarefa de assegurar a locomoção elétrica no modo Quiet. ✱

Sport Hybrid SH-AWD O diferencial autoblocante variável multidiscos dá uma ajuda, mas o TMU é o principal responsável pela vetorização de binário até aos 200 km/h. Este é composto por dois motores elétricos (cada um com 37 cv de potência às 4000 rpm e 73 Nm de binário), um travão, uma embraiagem e um trem planetário. Isto permite aplicar binário negativo e positivo em cada uma das rodas, de forma independente.

1 - Em aceleração, em linha reta, asseguram a função AWD e ajudam na tração e na resposta

2 - Na travagem, ambos os motores fazem resistência e carregam a bateria

Unidade Inteligente de Potência (IPU)

Motor V6 Twin Turbo

Unidade de Controlo de Potência (PDU)

Unidade de Dupla Motorização (TMU)

Motor elétrico de transmissão direta de 48 cv

Pilar A tridimensional

Fundição por ablação (6 nódulos de alumínio que eliminam os sub-chassis tradicionais)

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3 - Em curva, o exterior fornece binário positivo e o interior negativo, criando, assim, momento de rotação

Caixa de dupla embraiagem com 9 velocidades

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REPORTAGEM 24

FAE

Em nome da inovação › A FAE, fabricante de componentes elétricos e eletrónicos, de qualidade equivalente ao original, convidou o Jornal das Oficinas para uma visita às suas duas unidades fabris, em Barcelona. Com uma longa história de sucesso, aposta forte na inovação e espreita o mercado indiano Por: Jorge Flores

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ascido há 66 anos, em Espanha, o fabricante FAE (sigla que corresponde ao nome de Francisco Alberto) tem uma história que continua a falar por si, no complexo ramo dos componentes elétricos e eletrónicos para o setor automóvel. A qualidade dos seus produtos, todos equivalentes ao equipamento original, não é fruto do acaso, mas, antes, uma aposta assumida pelos responsáveis da FAE, para quem a inovação e a tecnologia terão sempre de andar de mãos dadas. Para dar a conhecer melhor a sua atividade, A FAE convidou o Jornal das Oficinas para uma visita às suas duas fábricas. Uma viagem que contou com a presença de alguns dos distribuidores do fabricante em Portugal, casos de José Alberto, da Bragalis, Albano Melo, da Vieira

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& Freitas, e Vítor Souto, da Fimag. Outros distribuidores, como a Autozitânia e a A. Vieira, visitarão a FAE no próximo ano. A “liderar” a comitiva seguiu Abrantes Pires, representante em Portugal da FAE há mais de quatro décadas, um autêntico veterano do fabricante e do mercado. Como anfitriões nesta visita às duas fábricas, nada como Francisco Marro, presidente da FAE, e Antonio Pujol, responsável do fabricante para o mercado ibérico. n  VANGUARDA DA TECNOLOGIA As duas unidades fabris da FAE (L’Hospitalet, com 12.000 m2; Cervera, uma nave com 5.000 m2 e um terreno extra com mais 9.000 m2) são dois corpos distintos, mas que partilham uma filosofia de grupo, onde a qualidade, o rigor e a inovação são alvo de constante avalia-

ção. Nada se faz ao acaso. E a evolução é contínua. Ainda em 2017, foi inaugurada uma Sala Branca. A atualização do catálogo é outra das prioridades da FAE, sendo que o seu portefólio é, já de si, muito vasto. Basta observar alguns dos componentes que aqui “nascem”: sondas Lambda, sensores de pressão para gases de escape, sensores de pressão absoluta, captadores de impulsos, sensores de temperatura, interruptores de luz stop e de marcha atrás, eletroválvulas termotáticas, eletroválvulas, manocontactos e transmissores, entre muitos outros, numa lista com perto de 3.500 referências. Segundo assegurou Francisco Marro, durante a visita, essencial para a FAE é ainda o departamento de Inovação & Desenvolvimento. Em 2016, o fabricante investiu cerca de 7,5% da sua

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FAE em números

1952 data de fundação

Francisco Marro, presidente da FAE (em cima, à esq.ª), acompanhou a comitiva na visita às fábricas. Ao lado (da esq.ª para a dta.), Vítor Souto (Fimag), Antonio Pujol (FAE), José Alberto (Bragalis), Abrantes Pires (representante da FAE em Portugal), Albano Melo (Vieira & Freitas) e o jornalista do Jornal das Oficinas, Jorge Flores

faturação anual nesta área. Líder reconhecido no desenho de aplicações cerâmicas, a FAE tem trabalhado em parceria com os principais centros tecnológicos da região. n  REALIDADES DISTINTAS O mercado português de componentes e elétricos e eletrónicos para o ramo automóvel é “totalmente diferente” do espanhol. Quem o afirmou foi, precisamente, o responsável da FAE para os dois países, Antonio Pujol. “Historicamente, no mercado português, os distribuidores têm funcionado, um pouco, como importadores e dedicavam-se a fazer a distribuição. Depois, claro, em Espanha temos muitos clientes, porque se trabalha de outra maneira. Em Portugal, temos um mercado muito seletivo e dispomos de oito a nove clientes em todo o país. Estes, através da sua distribuição, chegam a todos os interessados. São clientes que vão crescendo connosco, todos os anos, e que vão aumentando as linhas de produto e as quantidades de compra. Logo, as vendas que temos pensadas para Portugal vamos cumprindo, ano a ano, e estamos muito contentes com a maneira de trabalhar deles. Também sei que, da parte dos clientes, há satisfação, porque não encontram tanta agressividade no mercado e tanta competição entre eles. Porque cada um tem a sua parcela de trabalho. E trabalhamos muito bem”, referiu o mesmo responsável. A FAE está presente em Portugal há 40 anos e “temos sempre vendido nesse mercado”. Durante muitos anos,

o fabricante era líder, até porque não havia muita concorrência, ao contrário de hoje. Mas mantém uma posição consolidada. “Temos crescido sempre. Há que entender que sofremos crises, tanto em Espanha como em Portugal, mas, por vezes, estas contribuem para que, depois, tenhamos um mercado mais saudável. Penso que continuaremos a crescer, cada vez mais, com os mesmos clientes, potenciando as vendas dos que já compram e com novas linhas de produtos fabricados pela FAE, de forma a termos um portefólio de produtos mais amplo. Mas pensamos sempre trabalhar com os mesmos clientes. Não estamos a procurar novos”, realçou Antonio Pujol. n  APOSTA NA ÍNDIA Francisco Marro, presidente da FAE, garantiu que o futuro da empresa está assegurado, mesmo quando o mundo automóvel sentir a revolução tecnológica e da condução sem condutor. Mesmo numa área tão complexa como a dos componentes elétricos e eletrónicos. “Eu não vejo que a questão dos veículos autónomos possa acontecer tão depressa. Nem uma série de outras coisas de que se fala hoje. Vivemos uma experiência bonita, que foi comprar um modelo elétrico para a FAE, para estudar este tipo de mobilidade e descobrimos que não o podemos usar por não termos onde recarregá-lo. Claro que podemos fazê-lo no parque da empresa ou em casa, mas em viagem não é possível. É um problema que vai atrasar a adesão aos veículos elétricos, porque a

infraestrutura na Europa não está preparada. Passa pelos governos e está muito atrasada. Estamos ainda longe”, sublinhou Francisco Marro ao Jornal das Oficinas. De seguida, concluiu o seu raciocínio. “A FAE é um fabricante de componentes. E onde haja componentes, lá estaremos”, afirmou. “Nos veículos elétricos, haverá componentes, tal como nos veículos conectados”. A curto prazo, a FAE tem uma aposta em mente: a Índia! “Este verão, fizemos uma joint venture na Índia, com um fabricante local, cotado em bolsa, e estamos muito contentes e orgulhosos”, disse. De resto, o fabricante está, atualmente, a desenvolver contactos com fabricantes de motos, de modo a fazer chegar ao mercado indiano sondas Lambda que, neste caso, se “fabricariam na Índia, exceto a parte do sensor, que seria produzido em Barcelona”, acrescentou Francisco Marro. Este investimento no mercado indiano tem uma razão de ser muito concreta. “Na Índia, hoje em dia, fabricam-se 19 milhões de motos e quatro milhões de automóveis. Em 2022, calcula-se que passem para 40 milhões de motos e oito milhões de automóveis”, disse. Para mais, em 2020, nenhuma moto ou automóvel poderá circular neste país sem cumprir a norma Euro 4, o que significa que terão, obrigatoriamente, de ter sondas Lambda. “Estamos com muita expectativa em relação a esta oportunidade que surge na Índia”, salientou Francisco Marro, realçando o facto de esta alteração do regime legal ocorrer em mais países. “Mas, na Índia, será mais importante, a seguir à China, onde há muitos fabricantes. Mas a Índia é um ‘monstro’ que vai necessitar de uma série de componentes elétricos e eletrónicos, que, até agora, não haviam feito falta. Porque tinham sido autónomos. Mas, agora, já não será assim”, adiantou. Por outras palavras, a “muito curto prazo”, os olhos da FAE estarão colocados na Índia. ✱

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6,5% faturação anual investida, em média, em Investigação & Desenvolvimento (foi 7,6% em 2016)

300 colaboradores a cargo do fabricante

3.500 referências em catálogo

250 novas referências introduzidas por ano

80 países onde está presente

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produção destinada a exportação

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Workshop Bosch Veja o vídeo em www.jornaldasoficinas.com

Regras de segurança › A divisão da Bosch Automotive Aftermarket em Portugal abriu, pela primeira vez, as portas do seu laboratório de formação em mecânica à comunicação social. Durante duas horas, foram analisados alguns dos principais componentes para uma condução segura Por: João Vieira

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scovas limpa-vidros, filtros de habitáculo e lâmpadas foram os componentes analisados pelos técnicos da Bosch no laboratório de formação mais avançado de Portugal nesta área. Com esta ação, a Bosch explicou a importância destes componentes para a segurança da viatura e dos seus ocupantes. E de que modo estes influenciam a condução. n  ESCOVAS LIMPA PARA-BRISAS São um componente muito importante na segurança ativa do veículo, proporcionando condições ideais de visibilidade ao condutor nas mais diversas condições climatéricas. Para que se consiga manter um nível de visibilidade adequada, é necessário seguir algumas recomendações: verificar a aplicação correta das escovas e, se for caso disso, trocá-las no momento em que surjam fissuras na borracha ou não se consiga limpar convenientemente o vidro. É recomendado trocar sempre as escovas por pares novos, no mínimo, uma vez por ano. A revisão das condições

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de pressão e movimentos dos braços, tal como do nível do depósito de água do sistema do limpa para-brisas e ainda do ângulo dos aspersores em relação ao vidro, também é importante. As escovas limpa para-brisas Bosch foram criadas e fabricadas para obter a máxima eficiência, funcionalidade e vida útil. A tendência atual são as escovas sem estruturas metálicas, que conseguem mais pontos de pressão para uma melhor adaptação à forma do para-brisas. Neste sentido, a Bosch dispõe de uma gama extensa que responde a todos os requisitos, onde se inclui AEROTWIN, TWIN e ECO. n  FILTROS DE HABITÁCULO Os filtros de habitáculo protegem o veículo, proporcionam uma condução segura e cuidam da saúde dos passageiros. Hoje em dia, praticamente todos os veículos novos estão equipados com filtros de habitáculo. A sua função principal é filtrar e deter de forma eficaz as substâncias do ar, evitando a entrada de pólenes e

gases prejudiciais à saúde no interior do veículo. Protegem, também, o sistema de climatização e o ar condicionado, proporcionando um maior conforto e segurança na condução. Mas isto apenas acontece quando o filtro de habitáculo se encontra em perfeitas condições. Muitos construtores de automóveis indicam, por exemplo, no manual de instruções do veículo, qual deve de ser a frequência aconselhada para a mudança de filtros. De forma genérica, recomenda-se substituir este filtro uma vez por ano ou a cada 15.000 km. No entanto, no caso de circulação nas cidades ou em ambientes muito contaminados, o filtro pode perder a sua eficácia mais rapidamente. A primavera é o melhor momento para substituir este tipo de filtro, especialmente se o condutor ou a sua família tem reações alérgicas ao pólen ou a outros alergénios. Durante o outono e inverno, a humidade é elevada e as substâncias acumuladas no circuito de climatização podem resultar em maus cheiros no inte-

rior do veículo. Juntamente com a revisão do sistema e com a carga do ar acondicionado, o filtro de habitáculo também deve ser mudado. Para evitar alergias, a Bosch dispõe do Filter+, que dispõe de várias capas de material filtrante preparadas para uma maior retenção das microbaterias. Ao reduzir e prevenir reações alérgicas, o Filter+ minimiza as distrações do condutor, aumenta a concentração e, consequentemente, a segurança durante a condução. n  GAMAS DE LÂMPADAS Com a chegada do inverno, os dias ficam mais pequenos e com menos luz. Para além do aumento de horas noturnas e diminuição das diurnas, também a chuva tem fortes implicações na visibilidade do condutor. Neste sentido, recomenda-se que, de dois em dois anos, os condutores troquem o conjunto de lâmpadas do automóvel, de forma a melhorar a iluminação da estrada e a consequente visibilidade do condutor. A Bosch tem à disposição uma ampla oferta para a grande maioria de veículos e as lâmpadas adequadas para todos os faróis e luzes (6V; 12V; 24V), sem esquecer o Xénon. As diferentes linhas de lâmpadas permitem responder a todas as necessidades do consumidor final, quer ao nível de qualidade, vida útil, rendimento da lâmpada ou personalização do veículo. As novas gamas de lâmpadas Bosch estão adaptadas aos requisitos do mercado: a Ultra White 4200K, para quem pretende um elegante e moderno efeito Xénon branco; a Xénon White HID, para quem pretende uma luz intensa mais branca similar à que oferecem os LED. ✱

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PRODUTO

Massa Branca de Lítio da WD-40

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Lubrificação prolongada › Ideal para superfícies metálicas, a nova fórmula de Massa Branca de Lítio da WD-40 promete revolucionar o mercado com a sua forte aderência e prolongada lubrificação, mesmo a altas temperaturas e humidade Por: Jorge Flores

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otada de uma capacidade de aderência forte, a nova fórmula da Massa Branca de Lítio da WD40 é um produto da gama Specialist que consegue proporcionar uma lubrificação de longa duração em todo o tipo de superfícies metálicas. E promete revolucionar o mercado. Trata-se de um produto especialmente recomendado para profissionais que trabalham, diariamente, com mecanismos submetidos a elevadas pressões, tendo sido concebido para uma utilização em ambientes exteriores e interiores. Dadas a sua composição e caraterísticas, esta gama consegue desenvolver uma ação protetora contra os efeitos da ferrugem e da corrosão. De forma competente, diga-se. Mas as suas qualidades não se ficam por aqui. De acordo com informação recolhida junto da WD-40, a Massa Branca de Lítio não goteja nem escorre. E tem uma enorme facilidade de aderência, de um modo eficaz, às diferentes superfícies onde possa ser aplicada. Além disso, a Massa Branca de Lítio da WD-40 permite, ainda, reduzir, de modo substancial, o coeficiente

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de fricção, o que, por si só, facilita, em muito, o funcionamento das peças metálicas e, muito em particular, todas aquelas que, dada a natureza do serviço, estão sujeitas a grandes e constantes movimentos. O que, tendencialmente, se traduz num desgaste muito mais rápido das mesmas.

mas destinado a massas, ditou um valor ligeiramente superior: 0,37 mm. É, de resto, esta a profundidade avançada pela WD-40. Quanto às propriedades em pressão extrema (ASTM D-3233), o peso corres-

ponde a 884 kg. Os valores de proteção anticorrosão (ASTM B-117) são de 30% em 24 horas. Criado para uma utilização profissional, o sistema tem uma dupla ação e assegura um serviço otimizado. ✱

n  ELEVADAS TEMPERATURAS Resistente a elevadas temperaturas (desde os -18º C até aos + 145º C), é uma fórmula certificada (NSF H2), sendo recomendada para uma multiplicidade de situações. A saber: dobradiças, engrenagens, trilhos de porta, maquinaria, rolamentos e correntes, entre muitas outras. A composição físico-química da fórmula Massa Branca de Lítio da WD-40 é elucidativa. Com uma aparência “branco sujo”, apresenta uma densidade relativa (líquida) entre 0.84 e 0.86. Estamos perante um produto não misturável (em matéria de hidrossolubilidade). O teste de desgaste “quatro bolas” ASTM D-4172 registou 0,36 mm de profundidade, enquanto o mesmo teste, www.jornaldasoficinas.com

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NOTÍCIAS Produto

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Würth lançou produto para limpeza de filtro de partículas A gama de aditivos Würth foi devidamente testada e certificada pela TÜV, tendo sido aprovada com distinção para as exigências do mercado automóvel, estando indicada para as áreas de aplicação gasolina, gasóleo, óleo e sistemas de refrigeração. Nesta gama, estão incluídos dois produtos de maior eficácia no mercado para tratamento e limpeza de filtros de partículas. O produto indicado para o tratamento do filtro de partículas Diesel da Würth favorece a regeneração do filtro de partículas, prevenindo eventuais problemas, tais como os normalmente provocados por interrupções de regeneração. O produto para limpeza do filtro de partículas da Würth contém características muito próprias na sua composição, permitindo, assim, a eliminação dos resíduos acumulados no filtro de partículas, soltando e removendo sedimentos de carbono nestes componentes. Veja no seu smartphone, através do código QR publicado nesta notícia, o modo de aplicação deste novo produto Würth.

Millers Oils tem novo lubrificante para caixas automáticas Representada em Portugal pela Fonseca, Matos & Ferreira (FMF), a Millers Oils lançou o fluido Millermatic ATF SPIII-WS para caixas automáticas. Na renovação e inovação de toda a gama, a Millers Oils informa que o lubrificante premium para caixas automáticas Millermatic ATF SPIII-WS, totalmente sintético, cumpre os níveis de rendimento exigidos pelos fabricantes japoneses e sul-coreanos.

Champion aposta em oferta de novos componentes A Champion ampliou o seu catálogo para oferecer produtos de qualidade original de iluminação, filtragem, escovas, velas e fricção para a maioria dos veículos do parque automóvel europeu. Para além de uma grande ampliação da gama, a marca Champion oferece ainda inovadores programas tradicionais e para o retalho, que se adaptam às necessidades dos negócios de venda e de substituição em qualquer mercado. A ampliada gama Champion inclui produtos de travão (pastilhas, discos e kits de pastilhas), produtos de iluminação (lâmpadas de Xénon e halógeneo para os faróis, luzes de sinalização e interior), filtros (ar, habitáculo, óleo, combustível), escovas limpa para-brisas e componentes de ignição, velas, cachimbos, jogos de cabos e unidades de controlo.

ESI[tronic] Bosch com atualizações online Desde 30 de outubro que o download do software ESI[tronic] para oficinas da Bosch pode ser atualizado de forma rápida e cómoda através da internet. Desta forma, as oficinas têm sempre disponível a última versão do programa, para que consigam ser o mais eficiente possível. Nesta fase de teste, os clientes continuarão a receber o DVD com as atualizações até se familiarizarem com as atualizações online. Este método vai ser mantido por mais alguns anos, caso seja necessário para algum cliente. O download das atualizações é feito através do programa de gestão de downloads DDM. Este programa é responsável por atualizar o equipamento do utilizador de forma simples e transparente. A oficina pode continuar a trabalhar enquanto a atualização é feita. O sistema de informação ESI[tronic] pode identificar praticamente qualquer modelo de veículo e fornece uma enorme quantidade de dados às oficinas. O ESI[tronic] 2.0, oferece uma pesquisa guiada às falhas técnicas, com instruções de reparação e manutenção. Está disponível em 24 idiomas e inclui software específico para veículos industriais. Janeiro I 2018

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NOTÍCIAS Produto

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Iberequipe lançou versão 2018 do AUTOCOM A Iberequipe já tem disponível a nova versão de software 2018.00 da AUTOCOM CDP+ para veículos ligeiros e comerciais ligeiros e pesados, que será descarregado, diretamente, no pc do utilizador. A grande novidade da versão 2018.00 é a possibilidade de executar diagnósticos via DoIP (Diagnóstico via IP) nos novos veículos Volvo. Um novo cabo é necessário e está disponível. A base de dados CARS foi atualizada em 31 marcas de veículos entre os anos 1997 e 2018. Já a base de dados TRUCKS, foi atualizada em 45 marcas de veículos, entre os anos 1997 e 2017.

ContiTech ensina a mudar corrente de distribuição

Inforap oferece uma árvore por cada cliente 2017 foi um ano dramático para Portugal. Os incêndios florestais queimaram mais de 215 mil hectares, o valor mais elevado dos últimos 10 anos, segundo o mais recente relatório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF). Desta forma, a Inforap, em associação com a campanha da Quercus, ofereceu no último Natal uma árvore autóctone por cada cliente e por cada colaborador interno, cuja localização e desenvolvimento poderá ser acompanhado através da Internet. Esta iniciativa, enquadrada no âmbito da responsabilidade social, teve como objetivo ajudar a diminuir o impacto ambienta causado pelos incêndios do ano transato.

A série de vídeos “Watch and Work” continua a crescer. Neste momento, encontram-se já 17 tutoriais online, onde se explica como substituir corretamente as correias de distribuição em diferentes modelos de motores. Tanto o VW Polo 9N 1.2l 40 kW como o Mercedes-Benz Sprinter 2.1l 80 kW CDI são modelos em que o motor é acionado por corrente de distribuição. No seu último vídeo de formação, em cerca de cinco minutos, o técnico utiliza estes motores para mostrar os pormenores aos quais se deve prestar atenção quando se muda a corrente de distribuição, partilhando truques e dando dicas úteis para usar no dia a dia da oficina. Os dois novos episódios sobre correntes de distribuição, bem como os 15 vídeos tutoriais sobre como substituir as correias de distribuição, podem ser vistos em www.contitech.de/aam-videos.

ANECRA e APA assinaram parceria Entre os dias 12 e 15 de dezembro, a ANECRA realizou, nas suas instalações de Lisboa e do Porto, uma sessão de esclarecimento/informação sobre as mudanças inerentes à utilização das Guias Eletrónicas de Acompanhamento de Resíduos (e-GAR), aprovadas pela Portaria n.º 145/2017. Nestas duas sessões, aproveitou-se, igualmente, para dar apoio a todos os envolvidos no processo a trabalhar com o novo modelo e módulo da plataforma eletrónica SILIAMB, tendo sido, também, uma oportunidade para esclarecer dúvidas e questões práticas. A ANECRA recebeu o convite da Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para ser uma das anfitriãs destas ações de informação, que acedeu com muito gosto, uma vez que quer que os seus associados façam uma transição leve e suave para o novo formato, a vigorar no ano de 2018.

Panos de limpeza MEWA com sistema de reutilização Manter uma oficina limpa é um desafio diário. É preciso limpar óleos e lubrificantes do chão, dos motores e das superfícies. Isto custa tempo e dinheiro e, por vezes, ambos os recursos fazem falta. E se fosse possível entregar esta tarefa a profissionais? Com a MEWA, é uma realidade. A empresa alemã oferece ao setor dois aliados ultra-absorventes: o pano de limpeza MEWATEX, disponível em diferentes qualidades conforme a área de aplicação, e a esteira de retenção de óleo MULTITEX, com ampla variedade de utilizações, mesmo nas situações onde um cárter do óleo é demasiado rígido. O serviço especial da MEWA consiste em oferecer os panos e as esteiras com um sistema de reutilização. Isto significa que, com a frequência combinada, os panos e as esteiras sujos são recolhidos no cliente, de acordo com as normas ambientais e de transporte de resíduos perigosos, lavados de forma ecológica e devolvidos à hora combinada. Para assegurar que os panos e as esteiras são guardados de forma segura e organizada, a MEWA disponibiliza o Safety Container SaCon, um contentor com tampa hermética, especificamente desenvolvido pela empresa para este fim. Janeiro I 2018

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NOTÍCIAS Produto Produto

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Imprefil apresentou filtros de óleo de maior rendimento A Imprefil, consciente da importância do filtro de óleo, oferece excelentes resultados com a nova gama de filtros BD50000, que iguala ou supera o filtro OE durante toda a sua vida. Desta forma, a Imprefil garante uma proteção máxima, maior vida útil e maior rendimento para os motores modernos mais sofisticados. Entre as principais características dos novos filtros BD50000, destacam-se a eficiência geral elevada - proporciona uma proteção superior contra o desgaste e prolonga a vida útil das peças; a elevada capacidade - 17% maior capacidade do que o OE para uma vida mais prolongada do filtro; a restrição de caudal mais baixa - menos 40% no arranque a frio, o que melhora o fluxo e reduz o desgaste; a integridade estrutural - robustez superior que garante a durabilidade e evita fugas.

Kits PRO ContiTech oferecem maior customização A ContiTech continua a expandir o seu portefólio. Os chamados kits PRO são a adição mais recente. A abordagem: além da correia de distribuição normal, alguns motores requerem uma segunda correia, por exemplo, para acionar o eixo de compensação ou a bomba de injeção. Os novos kits PRO contêm todas as correias de distribuição necessárias para cada motor numa única embalagem. O kit inclui, também, componentes adicionais. Por exemplo, também há embalagens com as reconhecidas bombas de água ContiTech. A garantia de cinco anos do fabricante também se aplica aqui, como em todos os kits previamente lançados. Inicialmente, serão comercializadas mais de 30 versões diferentes, tornando a ContiTech líder de mercado. Seguir-se-ão, gradualmente, mais kits e expandir-se-á o portefólio de forma constante. Esta expansão e melhoria contínua dos produtos e serviços é possível graças à estreita relação que a ContiTech mantém tradicionalmente com as oficinas.

Tecnologia Countertrack da GKN disponível no aftermarket

CLAS disponibiliza suporte motor de 500 kg

O contínuo crescimento dos requisitos dos veículos atuais e futuros em equipamento, segurança e conforto, limitam cada vez mais o espaço de instalação do sistema de propulsão no veículo. Por isso, a GKN desenvolveu, para estes novos modelos, as denominadas juntas homocinéticas Countertrack, que transmitem a mesma potência com um diâmetro mais reduzido. Em média, a redução do tamanho é de 10%. Isto é possível graças ao perfil característico em “S” da linha de rotação e a colocação das linhas em oposição entre elas. Daí a designação Countertrack. Este novo desenho permite reduzir o rolamento interno, o nível de temperatura e o tamanho, assim como aumentar a transferência de binário e o ângulo máximo de rotação. Em resumo, este novo desenho oferece as seguintes vantagens: com a mesma potência, o espaço entre eixos é maior. Rodapé_Auto Barros.pdf

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Com um design ultrarresistente, este novo suporte de motor com tanque de recuperação de fluido é fácil de manusear e de limpar. Adaptável a todos os motores, dispõe de quatro pontos de ajuste reguláveis, quatro rodas orientáveis, incluindo duas travadas para maior estabilidade. As suas dimensões são de 940 x 610 x 880 mm. O suporte do motor inclui uma bandeja de uretano para proteger o chão e tem quatro rodas giratórias para facilitar o movimento, mesmo sob carga, na oficina. Uma vez configurado, o motor pode ser girado sem esforço com um sistema de redução de engrenagens acionado por uma roda lateral. A orientação do motor permanece completamente livre, uma vez que não está sujeita a bloqueio por pinos. Com mais de 5.800 referências em stock, a marca, com sede em Savoie, França, prossegue a sua estratégia de expansão internacional. 10:00

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Buderus Guss tem novo disco de travão

Novos conjuntos de reparação do eixo da transmissão MEYLE O fabricante de Hamburgo MEYLE ampliou a sua gama de conjuntos de reparação do eixo da transmissão e oferece, a partir de agora, 15 kits de reparação de qualidade MEYLE-ORIGINAL. Como solução para reparação inteligente, os kits incluem todas as peças específicas para uma reparação oportuna e eficiente do eixo da transmissão. Com eles, a oficina pode substituir, individualmente, os rolamentos do eixo central sem problemas e deixa de ser obrigada a substituir todo o eixo da transmissão, como acontece na versão OE. Isto significa, não só, uma economia de custos, em comparação com as peças OE, mas, também, uma economia de recursos. Com os 15 conjuntos de reparação, a MEYLE serve mais de 10 milhões de veículos na Europa, de fabricantes como Audi, Seat, Skoda, VW, Porsche e Mercedes-Benz.

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A Buderus Guss, subsidiária da Bosch, criou o inovador iDisc. Comparado com um disco de travão convencional, gera até menos 90% de pó na travagem. Esta necessidade é sublinhada pelas conclusões da agência ambiental de Baden-Württemberg, que confirma que os travões e os pneus são responsáveis por 32% das emissões de partículas relacionadas com a condução, das quais praticamente metade são pó resultante das travagens. Por isso, reduzir de forma significativa o pó da travagem é essencial para a melhoria da qualidade do ar, especialmente nas cidades. Um dos mais importantes pontos a favor da compra do iDisc (o “i” simboliza inovação) é o seu revestimento a tungsténio, disponível apenas na Buderus Guss. A tecnologia baseia-se num disco de travão de ferro, fundido convencionalmente. Para transformar um disco convencional num iDisc, é necessário que os anéis de fricção sejam tratados de forma mecânica e térmica com galvanização, antes de serem revestidos. Estes passos fazem parte de um processo desenvolvido pela Buderus Guss e por investigadores da Bosch durante vários anos. Em termos de preço, o iDisc é, aproximadamente, três vezes mais barato do que um disco de travão de cerâmica. O preço deverá continuar a baixar à medida que o volume de produção for aumentando.

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Nederman apresentou novo eliminador de fumos

METÁLICA TRASEIRA

ESCOVAS LIMPA VIDROS

Vallux lançou gama de escovas New Vision A Vallux lançou uma nova gama de escovas limpa-vidros New Vision, de elevada performance aerodinâmica, que garante uma melhor eficácia. Complementadas com 10 modelos de adaptadores universais com um inovador sistema de fixação fácil e rápido, permitem uma cobertura de mais de 95% do parque automóvel. A nova geração de escovas limpa-vidros New Vision é composta pelas versões planas, metálicas e traseiras, todas desenvolvidas mediante uma rigorosa seleção de materiais para uma maior resistência e durabilidade. O perfil aerodinâmico destes novos modelos permite maior aderência ao para-brisas, proporcionando uma limpeza perfeita e silenciosa.

A captura na fonte de fumos de soldadura é, muitas vezes, feita com braços de extração amovíveis autossustentáveis. Mas este método exige que o braço e a respetiva campânula sejam constantemente posicionados, o que nem sempre é do agrado de soldadores e diretores de produção. O FE24-7 desenvolvido pela Nederman oferece uma extração eficiente dos fumos de soldadura diretamente no ponto de emissão, utilizando bocais de soldadura ou tochas de soldar com aspiração integrada. Indicado para operação em contínuo, o FE24-7 pode ser utilizado durante turnos completos, graças ao eficiente ventilador de canal lateral isento de manutenção.

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DICA DE REPARAÇÃO

Tempo máximo entre falhas

Manutenção preditiva O automóvel, como qualquer máquina, necessita de manutenção. Durante muitos anos, esteve à mercê de manutenções corretivas, que não passavam, na prática, do ciclo «avaria-repara» com todas as desvantagens e poucas vantagens desta forma de operar. Com a evolução dos sistemas eletrónicos e computorizados, a manutenção progrediu e as máquinas passaram a durar mais. Os avisadores que registam as horas de trabalho ou quilómetros percorridos não deixam que nenhuma intervenção passe despercebida. Alguns sistemas imobilizam mesmo o veículo quando é ignorada a informação e estão em risco sistemas vitais. A manutenção preditiva é aquela onde alguns componentes são trocados, apesar de não apresentarem sinais visíveis de desgaste ou quebra, porque já passaram horas ou quilómetros que levaram a uma fragilização de peças. Estas, pelo grau de responsabilidade e importância no desempenho das suas funções, devem ser substituídas mesmo podendo não apresentar defeitos e estar em funcionamento. Os prazos de substituição são calculados a partir de estudos que determinam o MTBF, sigla inglesa que significa «maximum time between failures» ou seja, tempo máximo entre falhas. Como exemplo, podemos

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referir correias de distribuição, bombas de água, tensores, rolamentos, tubos de ligação a rolamentos que acumulam a função de bombas auxiliares de embraiagem e passadores de correntes de distribuição, entre outras. A ligação dos componentes e sistemas na mecânica tem evoluído em direção a uma forma mais modelar e compacta. Por várias razões, entre elas a opção por mecânicas em «sandwich», partilha de componentes entre marcas, partilha de plataformas entre vários modelos e facilidade na montagem de vários conjuntos nas linhas de fabricação, uma grande parte de modelos atualmente necessita para se ter acesso a alguns sistemas, a desmontagem de grandes grupos mecânicos. Presentemente, em muitos modelos é praticamente impossível intervir na direção, barra de torção e embraiagem entre outros, sem desarmar o motor ou o conjunto charriot, operações que levam demasiado tempo quando comparado com o que é necessário para resolver propriamente a avaria. A nossa dica vai no sentido de não descurar a substituição de todos os componentes previstos nas manutenções preventivas. O risco desta falha custa a repetição de todo o trabalho da primeira intervenção, acrescido dos danos causados pela falha mecânica do componente não trocado.

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Visoparts recomenda sistemas de aquecimento Eberspächer De acordo com a sua política de qualidade, a Visoparts tem como propósito o rigor na escolha de seus parceiros. Ao escolher a Eberspächer como a sua aposta em tecnologia de escape e sistemas de aquecimento para pesados, está a oferecer aos seus clientes um alto desempenho de suas frotas. O Grupo Eberspächer é um dos líderes mundiais de mercado no desenvolvimento e fornecimento de tecnologia de escape, sistemas de aquecimento para veículos e sistemas de ar condicionado para autocarros. A Eberspächer é, também, um parceiro na inovação dentro da indústria automóvel para o desenvolvimento de ar condicionado para veículos especiais e eletrónica automóvel. Recentemente, inaugurou a sua primeira fábrica de tecnologia em escape em Portugal, na cidade de Tondela, onde espera criar cerca de 550 postos de trabalho até 2020.

Diesel Technic relembra ano de 2017 bem sucedido Com novos produtos e soluções orientadas para o serviço, a Diesel Technic terminou o ano de 2017 com resultados muito positivos. Sob o lema “A sua marca para um trabalho bem-feito!”, a DT Spare Parts oferece às oficinas uma gama completa de produtos, com mais de 35.000 referências para camiões, reboques, autocarros e furgões. Com os produtos da marca DT Spare Parts, os profissionais das oficinas têm acesso a peças de reposição com uma qualidade comprovada e garantia de 24 meses, assim como dicas, truques práticos e instruções úteis para apoiá-los no seu trabalho diário, graças aos vídeos lançados pelos “Especialistas em Peças”. Em 2017, um total de 12 novos catálogos relacionados com veículos pesados foram publicados com produtos da marca DT Spare Parts, para simplificar a pesquisa por produto. O Partner Portal, agora mais desenvolvido e que pode ser acedido online 24 horas por dia, contém mais de 36.000 produtos, tanto da marca DT Spare Parts como da SIEGEL Automotive. O portefólio de produtos da SIEGEL Automotive inclui, aproximadamente, 1.000 peças de reposição para chassis e cabine, iluminação e equipamentos elétricos, bem como outros grupos de produtos.

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Fuchs lançou novo Titan Cargo para comerciais Mercedes-Benz A Fuchs apresentou o seu novo óleo de motor, com economia de combustível extrema, que foi especialmente desenvolvido para os veículos comerciais da Mercedes-Benz (OM 470 FE1 e OM 471 FE1). Estes tipos de motor estão instalados, por exemplo, nos novos modelos Actros. Para reduzir ainda mais o consumo de combustível, alguns fabricantes estão a direcionar-se para a utilização de óleos de motor de viscosidade reduzida HTHS, com 2,9 - 3,2 mPa.s, em vez do habitual 3,5 mPa.s. A viscosidade HTHS está correlacionada com o potencial de eficiência de combustível. A aprovação MB-APPROVAL 228.61 da Mercedes-Benz segue esta tendência. Devido ao seu reduzido HTHS, os produtos de acordo com esta aprovação não são compatíveis com os das anteriores aprovações MB.

Motorbus renovou e otimizou o seu site A empresa especializada em peças para veículos pesados, que foi fundada, em agosto de 1995, por Óscar Pereira, renovou o seu site. Mais funcional e mais moderno. É, desta forma, que a Motorbus, sediada em Canelas (Vila Nova de Gaia), define o seu novo espaço cibernauta, que visa englobar, no futuro, a loja online. As diferenças poderão ser constatadas em www.motorbus.pt. gradoil(HD).pdf

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Grupo CLAAS recomenda ar condicionado Ecotechnics A PCC (Pinto da Costa & Costa), informou que o Grupo CLAAS, um dos maiores fornecedores de veículos agrícolas do mundo, recomenda a unidade de ar condicionado desenvolvida pela Ecotechnics, modelo ECK LAND, para distribuição nos concessionários oficiais da marca francesa. O equipamento é recomendado para operações de recarga e manutenção em sistemas de ar condicionado agrícolas.

SKF reuniu clientes em almoço de Natal A SKF reuniu alguns dos seus principais clientes e imprensa especializada no tradicional almoço de Natal, onde, para além da confraternização, também se viveu o verdadeiro espírito natalício, em linha com o programa de responsabilidade social da empresa. Este ano a SKF apoiou o C.E.C.D. de Mira Sintra - Centro de Educação para o Cidadão Deficiente, uma Cooperativa de Solidariedade Social sem fins lucrativos e reconhecida como Instituição de Utilidade Pública. “É, para nós, um grande orgulho termos os nossos parceiros juntos nesta nossa iniciativa. Ajudar custa muito pouco”, disse Grisélia Afonso, diretora de vendas e marketing da SKF Portugal. Na ocasião, a responsável fez o balanço do ano de 2017, onde destacou o lançamento de algumas novidades, o aumento das vendas e as diversas ações levadas a cabo com clientes, nomeadamente a celebração dos 90 anos da SKF, realizada em junho de 2017. As previsões para 2018 são de aumento contínuo da gama de produtos e seguir acompanhando os clientes, nunca defraudando as suas expectativas. No final, fez-se a tradicional foto de grupo, com a certeza de que todos voltarão a estar presentes no próximo ano, apoiando uma nova Instituição de Solidariedade Social. NelsonTripa.pdf

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Grupo Volkswagen escolheu Hidria A Hidria anunciou um acordo de longo prazo com o Grupo VW, construtor automóvel líder e o maior da Europa, para fornecer o seu sistema de arranque a frio de motores Diesel para todas as marcas do grupo a nível global, incluindo Audi, VW e Seat. As velas da Hidria serão instaladas nos motores 1.6 e 2.0 TDI e vão cobrir mais de 50% das necessidades do grupo. Esta importante parceria vai reforçar a posição global da Hidria como fornecedora “oficinal” de velas de incandescência para motores Diesel. Todas estas velas vão ao encontro dos padrões Euro 6.2 e permitem reduzir o consumo de energia e diminuir a quantidade de emissões de poluentes libertadas.

Soulima abriu nova loja em Casal de São Brás, Amadora

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A Soulima inaugurou, no final do ano passado, uma loja em Casal de São Brás, Amadora, mais concretamene no n.º 56A da Estrada Serra da Mira. Esta nova loja veio proporcionar à Soulima o seu posicionamento presencial numa área geograficamente estratégica e que lhe permite a aproximação junto dos seus clientes, assim como uma maior facilidade no apoio e distribuição em toda a zona envolvente. Desta forma, a Soulima cumpriu mais um dos seus objetivos traçados para o ano de 2017 na sua estratégia global de crescimento, projetada, também, para o ano de 2018.

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Autopeças CAB juntou funcionários em festa de Natal A Autopeças CAB juntou os funcionários e amigos da empresa das lojas do Seixal, Almada e Faro, no tradicional jantar de Natal, que decorreu no Hotel Tryp, na Costa de Caparica. No final, foram sorteadas várias lembranças pelos funcionários. Carlos Barata, gerente da Autopeças CAB, agradeceu o contributo de todos os funcionários para o sucesso alcançado pela empresa em 2017. “Dispomos de uma equipa de profissionais profundamente conhecedores da realidade do mercado, fortemente motivada e empenhada em levar até às oficinas as soluções que as ajudem a desenvolver o seu negócio. Temos como objetivo para 2018 aumentar a dimensão do negócio de uma forma rentável, através do desenvolvimento dos recursos humanos e da venda de produtos de qualidade que satisfaçam as necessidades dos clientes. A aposta passa pela diversidade e pela maior abrangência de cada linha de produtos, tornando mais fácil e mais eficaz a escolha de peças para automóveis”, referiu o responsável.

Glassdrive assinou parceria com a DHL Os centros Glassdrive integram, agora, a rede DHL ServicePoint, um serviço de proximidade que pretende oferecer à comunidade maior apoio e comodidade nas suas atividades do quotidiano, promovendo relações de valor e confiança entre as marcas e os consumidores, a nível local. Ao efetuarem compras online, tendência que é, de resto, crescente em Portugal, os consumidores poderão, assim, selecionar a opção de entrega da encomenda num centro Glassdrive mais próximo, assegurando e facilitando a sua recolha nos dias e horários mais convenientes.

V Películas abriu nova loja em S. Miguel, Açores A V Películas abriu, recentemente, em S. Miguel, nos Açores, uma nova loja. É um novo projeto de uma empresa que se quer manter em constante crescimento e evolução. Com lojas próprias em praticamente todo o país, apostou na sua presença no arquipélago açoreano por acreditar que este tem potencial para receber as melhores alternativas dos setores de arquitetura e automóvel, bem como de design, uma vez que conta nos seus quadros com uma equipa de colaboradores detentores de sólida experiência que os destaca na sua área de atuação. Quer sejam películas de escurecimento, películas de segurança, películas térmicas, películas de design, películas para redução do encadeamento, películas de redução dos efeitos UV, vinil microperfurado, vinil impresso, car wrapping. O que o cliente imaginar, a V Película fará o melhor para concretizar.

Delphi Technologies focada no Powertrain e Aftermarket A Delphi Technologies nasceu como uma empresa independente, com um valor de 3.780 milhões de euros na Bolsa de Nova York. A nova empresa, derivada da Delphi Automotive, baseia-se na força do seu legado para se concentrar no fornecimento de propulsão avançada de veículos através de combustão, eletrificação, software e controlos para fabricantes de veículos globais e clientes do mercado de peças de substituição. A empresa está bem posicionada para oferecer soluções inovadoras aos clientes em todo o mundo que abordem as crescentes exigências legislativas em relação à poupança de combustível e emissões. A excisão (spin-off) faz com que a Delphi Technologies se separe da Delphi Automotive, que se tornará na Aptiv (APTV). Os 5.000 engenheiros da Delphi Technologies irão centrar-se em soluções para veículos elétricos e motores de combustão interna para automóveis de passageiros e veículos comerciais, bem como nos requisitos de reparação de veículos através da sua extensa divisão global de pós-venda. Apesar dos recentes debates sobre o futuro do motor de combustão interna, os especialistas da Delphi Technologies preveem que cerca de 95% dos veículos a circular ainda tenham motor de combustão interna até 2025, embora com avanços em eletrificação.

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NOTÍCIAS Empresas

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SantarémMOTOR reconstrói motores e caixas de camiões Focada nas necessidades do mercado, a SantarémMOTOR inicia uma forte aposta na reconstrução de motores e caixas de velocidade para as principais marcas no setor dos pesados, como Volvo, Scania, MAN, DAF e Renault, entre outras. A empresa espera, assim, colmatar a lacuna existente no mercado nacional neste setor.

ZF cirou novo conceito de volante A ZF apresentou um novo conceito de volante para ajudar a viabilizar funcionalidades de condução autónoma de nível 3 e superior. O sistema incorpora controlo de gestos por meio de representações gráficas, de forma a melhorar a comunicação entre o condutor e o veículo, para além de tecnologia avançada de deteção tátil. O novo conceito da ZF foi projetado para utilizar controlo de gestos de modo a ativar diversas funções do veículo, de acordo com a seleção do seu fabricante. O seu funcionamento é intuitivo por meio de movimentos, geralmente utilizados em smartphones ou outros equipamentos inteligentes. Por exemplo, um toque simples na cobertura pode acionar a buzina e um toque duplo ou um toque seguido de deslizamento no aro do volante pode ativar as funções associadas a esse ponto do volante, como controlo do sistema de ar condicionado. Esses gestos são captados e confirmados pelo ecrã central e acompanhados por representações gráficas e sinais luminosos.

Hella tem novo módulo de projeção Visiotech Independentemente de um trabalhador estar a recolher grãos ou a cortar madeira, quando se trata de segurança, é importante que as zonas de perigo estejam claramente definidas e delimitadas em qualquer momento do dia. Até à data, isto tem sido feito de forma manual, o que não só consome tempo, como faz, também, com que as sinalizações nem sempre se possam mover com facilidade. Devido a estas dificuldades, a Hella desenvolveu o módulo de projeção Visiotech. Graças à sua lente ótica especial, os sinais de advertência podem ser projetados fácil e rapidamente no piso e em frente ao veículo. A intensidade da luz do módulo de projeção garante que os sinais sejam visíveis, também, durante o dia. Projeta um ponto de exclamação como símbolo de advertência. Consome 35V e funciona em 12V e 48V, com dimensões de 250 x 140 x 190 mm. A uma altura de montagem de dois metros, a distância de projeção da luz é de, aproximadamente, quatro metros. O módulo de projeção foi apresentado no espaço da Hella na Agritechnica.

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Num mundo de significativas mudanças tecnológicas, onde o ritmo será cada vez maior, a TIPS 4Y afirma-se como uma organização de sucesso na nova economia digital. A automatização de processos internos tem permitido uma gestão mais ágil e, acima de tudo, focada no valor dos projetos. Esta é a oportunidade que a transformação digital tem trazido aos líderes das empresas, desenvolvendo o seu goodwill com um posicionamento e uma oferta de valor para o mercado. E porque as empresas são as pessoas, como refere a TIPS 4Y, o seu sucesso é intrínseco a aposta numa cultura empresarial focada nas mesmas, pelo que a sua equipa continua a crescer para, de forma disruptiva, inovadora e apaixonada, deixar a sua marca.

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NOTÍCIAS Empresas

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LIQUI MOLY ultrapassou 500 milhões de euros de faturação

Sofrapa comemorou 59.° Aniversário No passado dia 2 de dezembro, na Quinta “A Cascata dos Sonhos”, a Sofrapa reuniu quase todos os seus 230 trabalhadores para comemorar o seu 59.° Aniversário. Como é habitual, o CEO da Sofrapa, Dan Menahem, fez questão de cumprimentar pessoalmente todos os funcionários presentes, a quem no seu discurso homenageou, dizendo que se sentia orgulhoso pela grande família que tinha a seu lado (referindo-se aos colaboradores). Também o diretor comercial, Ricardo Fernandes, fez questão de agradecer aos colegas, lembrando os novos desafios que estão no horizonte para 2018. O jantar contou com um apontamento humorístico do famoso comediante Carlos Moura, para entreter e divertir os presentes. Depois do jantar, a Sofrapa disponibilizou um autocarro para os colaboradores que quiseram conhecer a noite de Lisboa, onde a festa terminou já de madrugada.

Pela primeira vez, a LIQUI MOLY ultrapassou a marca dos 500 milhões de euros de volume de negócios. Com esta cifra, o fabricante mais do que duplicou o seu volume de negócios nos últimos oito anos. No ano passado, o volume de negócios era de 489 milhões de euros. O facto de os 500 milhões de euros terem sido atingidos no início de dezembro, deveu-se, também, a um mês de novembro excecional. Normalmente, a procura diminui nesse mês. No entanto, não só não se registou qualquer quebra do volume de negócios no mês de novembro de 2017, como ainda se verificou um novo mês recorde, com 51,4 milhões de euros. Há vários motivos para este êxito. Por um lado, o volume de negócios aumentou mais do que o previsto na Alemanha e Áustria, apesar da já forte posição da marca nestes que são os seus mercados de origem. E, por outro lado, as exportações também estão em alta, sendo que, neste ponto, dois países se destacam particularmente: Rússia e China. Estes resultados levam o CEO, Ernst Prost, a encarar o futuro com confiança. A LIQUI MOLY regista um aumento do volume de negócios ano após ano, conhecendo, assim, um crescimento orgânico sem aquisições adicionais. Como explicou Ernst Prost, “estamos tão fortes que crescemos por nós próprios, pois oferecemos os produtos certos, a qualidade certa e o serviço certo”.

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ACAP lança 3.ª edição do curso de gestão para profissionais No próximo dia 12 de janeiro de 2018, vai ter início, no Porto, a 3.ª edição do Programa Avançado para Profissionais do Pós-venda, uma parceria da DPAI da ACAP com a Universidade Nova. A DPAI da ACAP realizou, pela primeira vez, em 2016, o Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel. Especificamente concebido para proporcionar uma formação avançada em gestão aos profissionais do setor do pós-venda automóvel, este programa, compatível com uma atividade profissional a tempo inteiro, é composto por módulos que abrangem diferentes áreas de gestão das empresas. A saber: l Tendências e Desafios do Pós-venda Automóvel; l Marketing de Serviços; l Finanças; l Vendas; l Marketing Digital; l Gestão de Recursos Humanos; l Relação Laboral; l Gestão de Negócios Familiares; l Comunicação; l Gestão Logística e de Stocks. Após o elevado sucesso da primeira edição, com excelentes resultados, a DPAI da ACAP optou por dar continuidade a este projeto, melhorando-o com base nas sugestões dos participantes e incluindo um novo módulo de “Marketing Digital”. Encontrando-se a decorrer, em Lisboa, a 2.ª edição do curso, a DPAI da ACAP, por solicitação de diversas empresas associadas, irá realizar, na sua delegação no Porto, a 3.ª edição do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-venda Automóvel. Janeiro I 2018

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Feu Vert lançou série em canal do YouTube A Feu Vert Portugal associou-se ao canal de YouTube CarOnlineTV para o lançamento da nova série “Querida, Comprei um Chaço”. Este conceito nasceu da ideia de ajudar a recuperar um automóvel antigo, neste caso um Peugeot 106 Rallye, e dar-lhe uma nova vida, registando todo o processo e partilhando-o com os utilizadores. A série será composta por vários episódios, que vão abordar as diferentes áreas de intervenção neste processo de recuperação, como a Pintura, o Motor, a Suspensão, os Travões, as Luzes ou os Pneus. Esta nova série vem na sequência da nova estratégia de Marketing Digital da Feu Vert Portugal, que tem procurado trabalhar diferentes canais online para comunicar, de forma mais eficiente, com o seu público. Durante a série, o gerente da Feu Vert de Alfragide vai explicar todos os detalhes do processo de recuperação do automóvel, procurando desmistificar e esclarecer algumas dúvidas da área da mecânica automóvel. O primeiro episódio já está disponível e mostra o check-up ao Peugeot 106 Rallye num centro Feu Vert, em https://www.youtube.com/watch?v=M8d9H2R1poQ.

FAE aumentou portefólio com 42 novas referências A FAE expandiu a sua gama de produtos com 42 novas referências, nas quais se incluem nove sensores de ABS, duas sondas Lambda, um captador de impulsos, uma bobina de ignição e 29 eletroválvulas, estando o lançamento destes artigos agendado para janeiro de 2018. Estas novas adições ao portefólio do fabricante espanhol cobrem as principais aplicações de modelos europeus, asiáticos e americanos, entre os quais figuram Audi A4, Dacia Duster, Hyundai Santa Fé, Iveco Daily, Nissan Micra, Opel Astra, Peugeot 307, Renault Mégane e Volkswagen Golf.

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Alunos visitaram Centro de Investigação da Eni

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Um dos maiores centros de investigação a nível mundial na área da prospeção de petróleo e desenvolvimento de produtos, como os combustíveis, lubrificantes e aditivos, recebeu, em mais um ano, os alunos vencedores dos Prémios Eni, provenientes das parcerias existentes com o CEPRA, o IPLeiria e o ISVouga. O dia 20 de novembro foi aproveitado para conhecerem o centro histórico de Milão, visitando locais como a Catedral de Milão, a galeria Vittorio Emanuele II, o Teatro La Scala e o Castello Sforzesco. Para final do dia, Navigli e os seus canais foram o cenário escolhido para o jantar. O dia 21 de novembro foi o dia da tão esperada visita aos laboratórios da Eni. As apresentações sobre Bases Lubrificantes, Aditivos, Desafios Atuais e Tendências Futuras dos Lubrificantes Motor de Veículos Ligeiros e Biocombustíveis, esta última com a apresentação do inovador produto da Eni, o Green Diesel, Biodiesel de segunda geração, superaram as expectativas. O tempo final foi dedicado a percorrer alguns laboratórios (das dezenas existentes) com incidência na área dos cinco bancos de potência à roda. Para o final de viagem, os pulmões encheram-se com o ar de um dos mais antigos e emblemáticos circuitos de Fórmula 1: o Monza Eni Circuito. Nesse dia vazio, é certo, mas, ainda assim, repleto de história.

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NOTÍCIAS Empresas

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LKQ Corporation adquire gigante Stahlgruber A LKQ Corporation anunciou a assinatura de um acordo definitivo para adquirir a Stahlgruber, que conta com um valor empresarial de, aproximadamente, 1.600 milhões de euros. A LKQ espera completar a transação no final do primeiro trimestre ou no início do segundo trimestre de 2018, sempre sujeito às aprovações legais requeridas. Com sede na Alemanha, a Stahlgruber é o quarto maior distribuidor europeu de peças de substituição para veículos ligeiros, ferramentas, equipamentos e acessórios, com operações na Alemanha, Áustria, República Checa, Itália, Eslovénia e Croácia. Atende mais de 100 mil clientes profissionais e tem mais 500 mil produtos. No âmbito europeu, os lucros da LKQ alcançaram os 2.900 milhões de euros, o que, em conjunto com a Stahlgruber (1.600 milhões), vai superar os 4.500 milhões de euros. As operações europeias da LKQ começaram com a aquisição europeia da Euro Car Parts.

Q&F, Lda. representa Paoli Motorsport A Q&F, Lda. anunciou a representação de mais uma grande marca no mundo da competição automóvel: a Paoli. Nascida em 1968, Paoli é especialista em chaves de impacto de elevado desempenho e fiabilidade. Em 1975, viu reconhecida a sua qualidade através da parceria com uma das equipas mais famosas da Fórmula 1. Desde então, o seu palmarés não parou de crescer, fornecendo, atualmente, a totalidade das equipas de Fórmula 1, GP2, Endurance, ELMS, Blancpain e 24h de Le Mans, entre muitos outros campeonatos pelo mundo fora. Quanto ao seu leque de produtos, podemos encontrar modelos específicos para a Fórmula 1, Indy e GP2, que incluem componentes em titânio, magnésio, alumínio aeroespacial e carbono, com desempenhos capazes de atingir as 14.700 rpm e binários de 4.200 Nm. Para além das chaves pneumáticas, a Paoli dispõe, também, de chaves de impacto elétricas de alto desempenho, que garantem uma fiabilidade extrema em qualquer altura, com binários até 588 Nm.

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Nova plataforma de pedidos online NRF Muito em breve, a plataforma de pedido online NRF vai ter uma base nova. Esta plataforma de comércio eletrónico amigável oferece uma nova e completa estrutura de busca e navegação. Procurar, comparar e encomendar produtos NRF nunca foi tão fácil. Poderão ser consultadas informações de stock e de preços em tempo real. Entre as novas características, destacam-se: navegação, realização de pedido de fácil utilização e a pesquisa avançada com Informações do veículo; matrícula do veículo; VIN; referência do produto; referência OE.

Turbo Peças juntou-se à Associação Protetora da Criança A Turbo Peças juntou-se, no Natal de 2017, à Associação Protetora da Criança, com o objetivo de ajudar a angariar donativos. Esta associação, fundada em 1953, pelo Dr. Leonardo Coimbra, é uma instituição de cariz social, designada por IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social). O projeto centra-se na intervenção especializada em crianças e jovens em situação de perigo imediato. Dentro do lar, é criada uma atmosfera de vivência e convivência que se assemelhe, dentro dos possíveis, a um modelo familiar, onde todas as rotinas são as mesmas que se aplicariam num lar de uma família funcional. Nessa perspetiva, existem missões, valores e objetivos pelos quais se rege esta instituição e que devem prevalecer sobre qualquer outro fator. De forma a alargar a campanha de Natal com o intuito de angariar mais donativos, a Turbo Peças pediu a outras empresas do ramo automóvel que se associassem a esta iniciativa, tornando-se Pontos de Entrega Oficiais para acolhimento de donativos. Janeiro I 2018

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Bihr também distribui linha Motorbike da LIQUI MOLY A Bihr passou a ser um dos distribuidores da linha Motorbike da LIQUI MOLY para a Península Ibérica, reforçando, assim, a presença da marca no segmento das duas rodas. A Bihr é o maior distribuidor europeu de produtos e acessórios para motos e a aposta na marca é clara. Neste momento, a gama de produtos já está disponível para todos os canais de venda da Bihr, que se afirma, cada vez mais, como uma One Stop Shop. Os pontos fortes passam pela amplitude de gama da LIQUI MOLY, que tem produtos específicos para cada tipo de uso e cliente, além de um sem-fim de aditivos e produtos de consumo para oficinas. Neste momento, todos os produtos já estão disponíveis e o trabalho passa agora por colocá-los nas prateleiras e, a pouco a pouco, com o suporte da fábrica, começar a aumentar a procura. A Bihr tem três plataformas logísticas para dar resposta aos diferentes mercados, Suécia, França e Espanha, que abastece o mercado ibérico. Por sua vez, a plataforma logística da Bihr Iberia é abastecida pelo armazém da LIQUI MOLY Iberia, em Lisboa, o que garante uma maior celeridade na reposição de produtos, minimizando ruturas de stock.

10 anos Night Breaker celebrados com oferta especial A família de lâmpadas Night Breaker celebrou, no passado mês de dezembro, o seu 10.º Aniversário com uma campanha e a oferta exclusiva de uma placa metálica “Night Breaker 10 anos”. Desde o seu lançamento, em 2007, que a família de produtos Night Breaker tem estado sujeita a constantes desenvolvimentos e expansão. Atualmente, a família de produtos Night Breaker é composta por lâmpadas na tecnologia de halogéneo e de Xénon. As lâmpadas de halogéneo Night Breaker Laser, as mais brilhantes lâmpadas de halogéneo da Osram, oferecem 130% mais luz, um feixe de luz até 40 metros mais longo e até 20% luz mais branca na estrada, em comparação com as lâmpadas standard. As Night Breaker Unlimited, que completam o portefólio de halogéneo, proporcionam até 110% mais luz, um feixe de luz até 40 metros mais longo e até 20% luz mais branca na estrada, em comparação com as lâmpadas standard, estando disponível em quase todos os tipos comuns de lâmpada. A Osram também oferece aos condutores que valorizam os produtos com mais desempenho a Xenarc Night Breaker Unlimited, uma solução para veículos com faróis de Xénon, que gera até 70% mais luz e um feixe de luz até 20 metros mais longo do que as lâmpadas standard.

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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

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Auto Delta comercializa novos produtos LIQUI MOLY Consciente da importância dos lubrificantes nos veículos atuais, a Auto Delta acompanha a LIQUI MOLY, disponibilizando aos seus parceiros as últimas novidades na gama do fabricante alemão. O Hybrid Additive é, como o nome indica, um aditivo de combustível especialmente desenvolvido para veículos híbridos, representando um passo importante na disponibilização de produtos para veículos com propulsão alternativa. Esta novidade estabiliza a qualidade do combustível e limpa o sistema de injeção, funções importantes em veículos cujos motores de combustão interna funcionam muito menos tempo, como assistência ao motor elétrico. Por seu lado, o Pro-Line Diesel Filter Additiv é uma opção fundamental para uma mudança do filtro de combustível efetuada de forma altamente profissional. Pensando na pressão a que o combustível tem de dar entrada no filtro para que o desempenho seja eficiente, bem como no desgaste que este circuito sofre, este produto, aplicado diretamente no filtro, será uma excelente aposta para qualquer oficina. Por último, já estão disponíveis dois novos óleos para caixas de velocidade: TOP TEC MTF 5200 75W-80 e TOP TEC MTF 5100 75W. Estes lubrificantes são de elevado desempenho e têm viscosidade reduzida, permitindo a redução de consumo de combustível e as perdas por fricção.

Japanparts Group dispõe de cabos de vela Os cabos de vela são o produto mais recente lançado pela Japanparts para o mercado do pós-venda. Caracterizado por um núcleo condutor de cobre submetido a um processo de galvanização para proteger o núcleo de fenómenos de oxidação e por uma manga isolante, os cabos de vela Japanparts dispõem de resistência adequada ao sistema de ignição, têm excelentes propriedades isolantes, resistem a altas temperaturas (até 200°C) e a vibrações, alterações de temperatura e humidade, garantindo a máxima fiabilidade, sobretudo em condições extremas. A Japanparts aconselha a controlar periodicamente o cabo de vela e, eventualmente, substituí-lo para garantir as condições ideais do motor. Quando é exposto a vibrações, ao calor e à corrosão química, têm tendência para perder ao longo do tempo a sua capacidade de condução entre a bobina e a vela. Além disso, podem ocorrer diversos danos nos cabos de vela devido a montagem errada (muitas vezes, demasiado perto ou diretamente em contacto com fontes de calor), arranques errados frequentes ou, em caso de penetração de humidade no conector, remoção errada do cabo, cabos sujos de gasolina e óleo, falta de vedação e penetração da humidade.

eticadata lançou app Autogest Oficinas | Check-in A eticadata lançou uma nova solução que vai agilizar todo o processo de receção de viaturas. O Autogest Oficinas | Check-in é uma app destinada à receção de viaturas nas oficinas através de um tablet, com total integração no back office. Eis as principais funcionalidades desta solução: conversão da marcação em receção diretamente no tablet; criação de receção diretamente no tablet; identificação dos danos da viatura; associação de fotografias ao movimento de receção da viatura; possibilidade de criar ou editar clientes e viaturas diretamente na app; recolha da assinatura digital do cliente diretamente no tablet; recolha das observações à reparação através de reconhecimento de voz; possibilidade de registo de viatura off-line; disponível para tablet Android 4.4.4 e ecrã de 8” ou superior.

febi editou calendário de 2018 Veículos exóticos, modelos atraentes e belas paisagens. A 17.ª edição do calendário da febi tem inúmeros destaques visuais para oferecer. Tal como no ano passado, a África do Sul foi o palco deste calendário. Aqui, a equipa forte de 12 elementos visitou locais, como a Reserva Natural de Jonkershoek, a 60 km da cidade do Cabo, onde o fotógrafo Christian Deutscher aprimorou o cenário com quatro modelos: Tayla, Mariana, Isa e Iza. Foi necessário começar a fotografar bastante cedo, porque a temperatura subia todos os dias aos 40ºC à sombra. Lado a lado com as modelos, os veículos também desempenharam um importante papel nesta produção. Estes incluíram um buggy de praia da Volkswagen, um carro de corrida da clássica marca britânica Austin-Healy e um Jeep caseiro que poderia ter aparecido no apocalíptico filme “Mad Max: Fury Road”. Os veículos foram colocados em perfeitas configurações e em diversos locais:. Além da Reserva, a equipa também visitou uma pista de corrida, a praia de Cape Town e a zonas de dunas.

Motorservice alargou oferta de centralinas A MS Motorservice, na qualidade de um dos principais fornecedores no aftermarket, disponibiliza, agora, centralinas para bombas de combustível com qualidade OE. Com os 19 artigos novos, já é alcançada, atualmente, uma cobertura de mercado de, aproximadamente, 10 milhões de veículos. A oferta deve ser alargada continuamente. Como empresa distribuidora para as atividades de aftermarket da Rheinmetall Automotive, a Motorservice retira grande parte da oferta diretamente do próprio grupo, ao qual pertencem as filiais Kolbenschmidt, Pierburg e TRW Engine Components, entre outras. Janeiro I 2018

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Preços Sempre Baixos

Auto Delta mostrou instalações ao melhor Mecatrónico de 2017

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Grande variedade de peças para todos os modelos

Consciente da importância do acompanhamento dos recursos humanos oficinais, a Auto Delta teve o prazer de receber e mostrar as suas instalações ao Melhor Mecatrónico de 2017, concurso realizado pelo Jornal das Oficinas. Davide Brito, vencedor da iniciativa “Melhor Mecatrónico de 2017” cuja final se realizou nos dias 3 e 4 de novembro, nas instalações da ATEC, em Palmela, visitou as instalações da Auto Delta. Esta foi, também, uma oportunidade para a empresa de Leiria congratular o trabalho realizado e a importância que tal experiência lhe poderá conferir no futuro, disponibilizando-lhe um conjunto de ofertas que foram sendo destacadas ao longo de todo o ano na campanha permanente “O Fabricante do Mês”.

Venda de peças a particulares, oficinas e revenda

Bolas lançou campanha de solidariedade

LOJAS: SEIXAL (SEDE) - ALMADA - FARO www.autopecas-cab.pt / geral@autopecas-cab.pt Publicidade

A Bolas S.A., como representante em Portugal de um portefólio de produtos para a construção e indústria em geral, pretende colaborar na reconstrução das vastas áreas destruídas pelos incêndios do último verão. Para tal, lançou durante o mês de dezembro, uma campanha de solidariedade para com as vítimas dos incêndios. A recetividade das marcas que representa foi excecional e todas apoiaram a iniciativa. Neste sentido, procedeu à abertura de uma conta solidária com uma verba inicial de €3.000 a título de donativo e fará reverter 2% das vendas realizadas ao abrigo desta campanha solidária a favor da Associação de Vítimas do Incêndio de Pedrógão Grande e da Associação de Vítimas do Maior Incêndio de Sempre em Portugal. A campanha decorreu em todo o território nacional até ao final do mês de dezembro de 2017.

Horário de Funcionamento: Segunda a Sexta - 09h00 às 13h00 / 14h30 às 18h30 Estamos abertos ao Sábado - 09h00 às 13h00

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NOTÍCIAS Repintura

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Macacos para pintores com visual de Fórmula 1 da Spies Hecker Nós damos uma mãozinha

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A Spies Hecker lançou um macaco de corrida especial de edição limitada. A maioria dos macacos de pintores é funcional e não tem muito estilo. São, normalmente, cinzentos e têm um corte largo. Por sua vez, o pessoal das boxes de Fórmula 1 usa macacos profissionais com um corte elegante e, geralmente, têm um design atrativo. “Pensámos que os macacos de pintores também deviam ter um bom corte e aspeto tal como os macacos do pessoal das boxes”, afirmou Karsten Jürs, Spies Hecker Brand Steward para a Axalta’s Refinish Systems. A ideia foi criar macacos para pintores que combinariam o design de macacos de pessoal de boxes de Fórmula 1 com a funcionalidade de um macaco de pintor profissional e de alta qualidade. O corte afunilado, o material leve, as costas elásticas ajustáveis, o cinto de velcro e as aberturas, proporcionam um bom corte aos macacos e contribuem para criar um excelente equilíbrio entre design e conforto.

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TRADUÇÃO E DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA Criamos e traduzimos manuais técnicos à melhor relação qualidade/preço do mercado. Temos profissionais especializados em várias áreas da indústria e uma tecnologia que nos permite criar projetos à medida de cada cliente. CONHEÇA O PROGRAMA PARCEIRO JABA Através da identificação e alinhamento de todas as traduções antigas do parceiro JABA, é criada uma base de dados que permite detetar todas as repetições em novos projetos e baixar consideravelmente o valor final do documento, mantendo a terminilogia e o estilo de comunicação já existentes. Um programa criado a pensar em si!

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Glasurit tem acelerador de secagem ao ar para primários aparelhos Aumentar a rentabilidade de uma empresa nem sempre tem de envolver a realização de investimentos. Pode aumentar a eficiência e melhorar a produtividade com inovações relativamente pequenas. O novo aditivo da Glasurit é uma dessas inovações. O 522-55 Air-Drying Primer Additive foi especialmente desenvolvido para funcionar como acelerador de secagem para primários aparelhos e garante que os produtos Glasurit HS 285-505 Primer Filler grey, -555 black e -655 white estão prontos a ser lixados após 40 minutos de secagem a 20ºC. Estes três primários são usados em muitas oficinas porque oferecem a base ideal para um acabamento de alta qualidade. O aditivo pode aumentar, consideravelmente, a eficiência desses primários. O Glasurit 522-55 Air Drying Primer Additive oferece toda a gama de benefícios para as oficinas. Permite a economia de energia, torna os processos mais flexíveis, permite a utilização da cabine e forno para trabalhos de reparação adicionais e, ao fazê-lo, aumenta a produtividade. O processo também é muito eficaz para retoques em peças de plástico, uma vez que, com a secagem ao ar, garante-se que as formas das peças permaneçam inalteradas.

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NOTÍCIAS Repintura

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Zaphiro revoluciona secagem com sistema da Hoyos O Sirocco Spot Dryer é o novo e revolucionário sistema de secagem manual da Hoyos, que é distribuido, em exclusivo para Espanha e Portugal, pela Zaphiro, empresa especialista em produtos non paint para oficina e chapa. Graças à sua tecnologia avançada, poupa 50% do tempo de secagem em comparação com qualquer sistema Venturi padrão, o que se traduz numa maior produtividade para a oficina e menos custos de operação. O sistema de secagem Sirocco Spot Dryer da Hoyos reduz ainda o gasto elétrico ou de combustível, pois não é necessário secar apenas duas ou três peças, o que acontece na maioria dos casos no trabalho diário de uma oficina média. À temperatura ambiente e segundo testes independentes, podem secar-se duas peças completas recém pintadas com base água em menos de dois minutos.

R-M e BASF levaram clientes portugueses a França A R-M e a BASF Coatings Services Portugal convidaram um grupo de clientes nacionais a conhecer a sede central da marca do Grupo BASF, em Clermont, França. Na visita, os participantes tomaram conhecimento das virtudes da mais recente inovação da marca: UV Light Primer Filler P2530. Durante a apresentação do Refinish Competence Center, os participantes tiveram a oportunidade de aprender sobre o conceito R-M Flex-Repair, um sistema desenvolvido pela R-M através do qual é feito o design eficiente do local de trabalho, evitando movimentos desnecessários e economizando tempo e dinheiro no dia a dia. Após as apresentações práticas, os convidados, acompanhados pela equipa da BASF e R-M, tiveram tempo para falar sobre a ampla gama de serviços de consultoria que a marca oferece aos clientes, um dos seus principais valores agregados. O dia terminou com uma visita ao laboratório de cores, epicentro do desenvolvimento de fórmulas de cores.

Roberlo tem nova ferramenta de medição de cor Portabilidade, instantaneidade e simplicidade são alguns dos elementos a destacar do novo leitor de cor xLAC para a indústria. De maneira intuitiva e seguindo umas poucas instruções, qualquer pessoa pode utilizá-lo, obtendo o máximo proveito. Nesse dispositivo, estão presentes grande parte das cores mais importantes na indústria (carta própria Crom-Industry, RAL, NCS, Pantone, TRUCK), além de uma infinidade de cores desenvolvidas para os clientes durante os últimos anos. Todas estas referências formam uma base de dados de mais de 6.000 cores, que vai sendo ampliada periodicamente (diversas vezes por ano). O amplo conjunto de características faz do xLAC uma ferramenta ideal e muito valiosa para os profissionais da indústria. Este dispositivo é capaz de selecionar áreas pequenas e planas, ao mesmo tempo que tem a capacidade de analisar até quatro cores simultaneamente, o que facilita a medição de superfícies multicoloridas. É cómodo e fácil de transportar, funcionando com uma bateria USB recarregável.

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Para Marco Borges, gerente da LinhExclusiva, a fidelização do cliente é essencial para o sucesso do negócio

Especialização faz a diferença › Fundada em 2012, por Marco Borges, a LinhExclusiva é uma oficina independente localizada em Coimbra dedicada, em exclusivo, à BMW e Mini. O foco nestas marcas faz a diferença e revela-se uma aposta ganha Por: João Vieira

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ntes de criar a LinhExclusiva, Marco Borges trabalhou muitos anos no estrangeiro apenas com as marcas BMW e Mini. Quando regressou a Portugal, em 2012, e decidiu abrir uma oficina, a opção foi continuar a trabalhar, em exclusivo, com estas marcas, oferecendo o mesmo serviço do concessionário, mas com um custo inferior. “Temos formação na marca e acesso a toda a informação técnica, dados de chave e atualização permanente de software e GPS. O nosso serviço é igual ao das marcas oficiais. Temos um conceito de concessionário low cost”, refere Marco Borges. No início, começou com um pequeno espaço, integrado nas instalações da Pneus Oceano, em Taveiro. Com o aumento de clientes e serviço, foi obrigado a procurar instalações maiores, encontrando-se, desde agosto de 2016 na

Rua Manuel Madeira, em Coimbra, num edifício com 1.000 m2 de área oficinal e diversas salas. “Quando mudámos de instalações, ficámos receosos da reação dos clientes, pois não sabíamos se iam continuar a aparecer, mas as expectativas foram superadas e, todos os anos, temos tido mais clientes a procurar os nossos serviços”, afirma o nosso interlocutor. A equipa atual é composta por seis colaboradores, que inclui um na parte administrativa, quatro na oficina e mais um funcionário para trabalho no exterior, nomeadamente levantar e entregar peças. A oficina trabalha, sobretudo, com material original (95%), mas dá sempre duas opções ao cliente, entre material OE e aftermarket. “É sempre o cliente que decide”, diz Marco Borges. Para as peças de aftermarket, tem apenas um

único fornecedor, a X-Action, com quem trabalha desde o início, destacando a grande disponibilidade de stock e rapidez de entrega. Os novos modelos lançados pela BMW e Mini não são problema para a LinhExclusiva, pois a oficina dispõe dos equipamentos de diagnóstico e ferramentas dessas marcas. “A formação é uma constante para a equipa da LinhExclusiva. Vamos frequentemente a cursos de formação da própria BMW Portugal e, no início de 2018, já temos agendadas diversas ações”, disse Marco Borges. Relativamente aos modelos híbridos e elétricos da BMW, ainda não aparecem muito, pois são veículos recentes que fazem a manutenção maioritariamente na marca. Mas quando visitam a oficina, Marco Borges também está preparado para lhes dar assistência, pois já teve

formação específica para estes modelos. Com o objetivo de incentivar e fidelizar os clientes, Marco Borges lançou o Cartão Cliente, que dá desconto em mão de obra nas operações de manutenção e reparação. “Desde que iniciámos a nossa atividade que trabalhamos para a fidelização, transmitindo confiança aos nossos clientes desde o início da relação que temos com cada um deles, tentando responder às necessidades e especificidades de cada um”, conclui o responsável. Marco Borges está confiante no futuro, até porque as vendas de veículos BMW e Mini têm aumentado na região de Coimbra, o que perspetiva um acréscimo de clientes para os próximos anos. A estratégia é acompanhar a evolução do mercado e crescer à medida das necessidades dos clientes, sempre focado nas marcas BMW e Mini. ✱

LinhExclusiva Gerente  Marco Borges  |  Morada  Rua Manuel Madeira, 265, Armazém B, 3025 - 047 Coimbra  |  Telefone  917 445 386  Email linhexclusiva@gmail.com Janeiro I 2018

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EMPRESA Samiparts

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Oferta global de soluções › No ano em que comemora década e meia de existência, a Samiparts assume-se como uma empresa fornecedora global de soluções promovendo o conceito “chave na mão”, que permite ao cliente ficar com uma oficina nova repleta de material de qualidade Por: João Vieira

Samuel Nunes (à esq.ª) e Miguel Batista, sócios-gerentes, estão confiantes quanto ao futuro do aftermarket e da empresa que lideram. A proximidade com os clientes é o fator mais importante

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m 15 anos de existência, o crescimento tem sido sustentado numa gestão plena de equilíbrio, que passa pela qualidade das peças e por um serviço de primeira linha. Atualmente com 23 funcionários, esta empresa da região centro está fortemente enraizada no distrito de Leiria, onde dispõe de três lojas: Pombal (240 m2); Ansião (140 m2) e Leiria (700 m2). Já a de Soure (140 m2), está localizada no distrito de Coimbra. O crescimento sustentado que a Samiparts tem alcançado deve-se aos princípios de boa gestão que regem a sua atividade e à sua elevada capacidade de resposta sempre que é necessário mais um produto. Com uma história amplamente (re) conhecida no setor, o Jornal das Oficinas conversou com os sócios-gerentes, Miguel Batista e Samuel Nunes, com o objetivo de perceber como veem eles o futuro, tanto do aftermarket como das lojas, que vão continuar a ter uma palavra a dizer naquilo que será o amanhã das peças de substituição para automóveis. Em 2017, a empresa sentiu uma pequena subida, ainda que o ano se tenha repartido por meses muito bons e por outros menos bons. Mas a oscilação mensal não afetou o ano positivo. Para 2018, a Samiparts espera resultados animadores. A força de trabalho da empresa conta

com comerciais que fazem visitas às oficinas. Entre as várias marcas que comercializa, cerca de 20 de renome, junta-se uma exclusiva, a Restagraf, que a Samiparts representa há três anos. A ideia de importar esta marca, também ela premium, foi a de avançar para um produto diferenciador, de qualidade. A marca é tão especial, no entender dos sócios, que são muito poucas as que oferecem tanta informação como ela. A própria base de dados que permite facilitar a identificação dos produtos é das melhores que existem, atualmente, no mercado. “Tentamos trabalhar ao máximo com marcas premium”.

Sendo uma loja de peças (ou, melhor, quatro...), a formação não deixa de fazer parte do dia a dia da empresa. Portanto, está sempre prevista uma formação para os comerciais, pois os produtos são renovados com relativa frequência. A formação é sempre feita com o apoio dos respetivos fabricantes de peças. Mas há mais novidades. A Samiparts está a desenvolver novas parcerias para 2018. Todo este crescimento de gama, de marcas e componentes vai permitir à Samiparts ter um leque ainda mais alargado de soluções ligadas ao setor. Uma vez que a empresa já oferece equipamentos de diagnóstico, ferramentas e utensílios

diversos, vai ser possível falar com a Samiparts e pedir uma oficina “chave na mão”, um conceito bem interessante e possível. “O cliente fica com uma oficina nova repleta de material de qualidade. Somos uma empresa que fornece tudo o que uma oficina precisa para funcionar, desde peças a equipamentos de todos os tipos”, frisam Miguel Batista e Samuel Nunes. Quando questionados sobre o futuro do setor, a resposta foi imediata e ambos estão de acordo que se trata de uma área e de um negócio promissores. “Enquanto houver mecânicos com necessidade de formação e informação, vão sempre precisar de nós. Não nos parece que seja um mercado que vá desaparecer assim tão breve quanto isso, apesar de serem muitas as opiniões que dizem que sim.” referem. A evolução da parte oficinal poderá dizer o que vai acontecer, mas desde que a Samiparts consiga ter formação e dar formação, é meio caminho andado para manter a excelência do serviço. “O grande objetivo é a preocupação com os clientes. Para já, acreditamos que é possível crescer dentro deste negócio, com base em todas as estratégias e filosofias que falámos anteriormente, sendo a da proximidade em quem confia em nós a mais importante”, concluem. ✱

Samiparts Sócios-gerentes  Miguel Batista e Samuel Nunes  |  Sede  Rua da Primavera, Bloco B1, Flandres, 3100 - 339 Pombal Telefone  236 200 370  |  Email geral@samiparts.pt  |  Site www.samiparts.pt Janeiro I 2018

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EMPRESA Viseldiesel

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Tiago Rodrigues (à esq.ª) e António Franco são os colaboradores da Viseldiesel que estão alocados à filial da Figueira da Foz, que abriu com o objetivo de fazer crescer a empresa e a marca Bosch na região

Universo em expansão › Com a abertura, no dia 1 de junho de 2017, da filial na Figueira da Foz, a Viseldiesel, um dos distribuidores de referência da Bosch em Portugal, está a expandir o seu universo. O objetivo passa por fazer crescer a empresa e a marca. 2018 será, por isso, o ano da consolidação Por: Bruno Castanheira

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iseu, eletricidade, Diesel. Foi da junção destas três palavras que, há 28 anos, os sócios João Almeida e António Gonçalves deram nome à empresa que criaram: Viseldiesel. No início, a atividade da organização passava pelas áreas da eletricidade e das peças para motores Diesel. Com o tempo, alargou o negócio, através da comercialização de peças de mecânica. Em agosto de 2015, a Viseldiesel inaugurou uma loja no Porto. E, em junho de 2017, mais precisamente no dia 1, começou a operar a terceira filial, situada na Figueira da Foz, que o Jornal das Oficinas foi visitar. n  SABER DE EXPERIÊNCIA FEITO Para gerir o novo espaço na região centro, os sócios-gerentes da empresa viseense, João Almeida e António Gonçalves, recorreram a António Franco, cuja experiência de 34 anos no setor oficinal e no ramo das peças fez toda a diferença no momento da escolha. Este, por seu

turno, foi “buscar” Tiago Rodrigues, que conta com quase uma década ao serviço das peças, para completar a equipa da Viseldiesel na Figueira da Foz. “Para já, somos apenas dois. Em 2018, prevemos contratar, numa primeira fase, um vendedor para andar no terreno. Se queremos expandir-nos para outros locais a partir desta nova localização, precisamos de sair da loja. E quer eu quer o Tiago, não conseguimos”, revela António Franco ao Jornal das Oficinas. Com a criação deste novo ponto de distribuição, que se junta aos de Viseu e Porto, a Viseldiesel reúne todas as condições para crescer de forma sustentada. A Bosch é a sua principal aposta. “A maior parte do material que comercializamos é Bosch. Só quando ela não tem determinados produtos, é que disponibilizamos ao cliente outras marcas de topo”, refere António Franco. Que acrescenta: “Somos um dos distribuidores de referência da Bosch em Portugal. Contudo, a marca tinha uma ex-

pressão muito pequena na Figueira da Foz. Com a vinda da Viseldiesel para aqui, o mercado da região passou a ter acesso a mais produtos deste fabricante. A Bosch tem muita margem de progressão e vai crescer na Figueira da Foz, como, aliás, a própria Viseldiesel no seu conjunto”, assegura o nosso interlocutor. n  FORMAÇÃO É PRIORIDADE Com uma carteira de cerca de 70 clientes (sendo 80% deles profissionais), a nova filial da Figueira da Foz faz-se valer do seu grande know-how e do facto de estar muito vocacionada para apoiar as oficinas. “Os clientes que temos são fidelizados. Mas cada vez mais recebemos novos. Manter os fidelizados e procurar novos, é a nossa estratégia”, afirma António Franco. Reconhecendo que “a empresa para crescer não pode estar apenas confinada a uma área, até porque o cliente pede cada vez mais produtos”, o responsável dá conta que

“a formação é outra das prioridades da Viseldiesel”. Como tal, em 2018 serão realizadas diversas ações para clientes. E como se caracteriza o mercado da Figueira da Foz? “A principal dificuldade está relacionada com a expedição de mercadoria para as nossas lojas de Viseu e Porto. Receber material não é problema. A dor de cabeça é enviá-lo. Tirando os Correios, não existe nenhum operador logístico que atue aqui”, explica António Franco. Segundo diz, “o mercado da Figueira da Foz está muito saturado. A Viseldiesel diferencia-se pelo serviço que presta e pelo material de topo que comercializa, a começar, claro está, pela Bosch, que é a nossa grande aposta. Temos marcas premium que estão presentes no primeiro equipamento. E esta nossa estratégia está a dar resultado. Temos crescido mês após mês de forma progressiva”. A concluir, António Franco revela só ter “medo” de um tipo de concorrência: “Aquela que não é leal”. ✱

Viseldiesel – Peças e Acessórios, Lda. Sócios-gerentes  João Almeida e António Gonçalves  |  Responsável filial Figueira da Foz  António Franco  |  Morada Estrada de Mira, Armazém 1S, 3080 – 026 Figueira da Foz  |  Telefone  233 415 225  |  Email balcao.figueira@viseldiesel.pt  |  Site www.viseldiesel.pt Janeiro I 2018

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EMPRESA Orcopeças

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Diogo Regueira (à esq.ª), Tiago Colaço (ao centro) e Pedro Regueira contam com o apoio e os ensinamentos de Joaquim Regueira e Mário Colaço

Passagem de testemunho › Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço estão à frente dos destinos da Orcopeças há um ano. São a segunda geração de liderança. O Jornal das Oficinas foi a Santarém saber as razões que estiveram na génese desta passagem de testemunho Por: Bruno Castanheira

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rganização Comercial de Peças e Acessórios para Automóveis. Ou, simplesmente, Orcopeças. Desde maio de 1988 que a empresa de Santarém aposta numa política de proximidade. E muito deve-o a Joaquim Regueira e Mário Colaço, que contam já com os filhos à frente do negócio. Em 1998, a Orcopeças mudou-se do centro da cidade para a zona industrial, onde se mantém atualmente, dispondo de umas instalações com 1.000 m2, contabilizando os dois pisos. Em 1997, a empresa abriu a filial de Coruche (110 m2) e, em 1999, a de Almeirim (170 m2). A Orcopeças dispõe, hoje, de uma equipa composta por 23

colaboradores (18 em Santarém; dois em Coruche; três em Almeirim), chega às ilhas e ainda conta com operações de exportação para Angola. n  SUCESSÃO ASSEGURADA Os administradores Joaquim Regueira e Mário Colaço têm já a sua sucessão assegurada. E, disso, poucas empresas se podem orgulhar. Em dezembro de 2016, ficou efetivada a liderança dos filhos Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço. Este último, conta ao Jornal das Oficinas como tudo se passou: “Já nos tínhamos apercebido que era necessário efetuar algumas alterações na empresa.

Tudo passava pelos nossos pais. Quando eles tinham de tratar de um assunto fora, faziam falta. E como, hoje, é preciso dar uma resposta constante às solicitações dos clientes... Foi um pouco por aí que sentimos necessidade de ‘tomar as rédeas’ à empresa”. E acrescenta: “Eu estava na filial de Almeirim há 16 anos. Um dia, houve necessidade de mudar o software de faturação. O meu pai e o dos meus colegas disseram logo que esse assunto devia ser tratado connosco. Como, na altura, já tínhamos pensado na questão da sucessão, acabámos por transmitir-lhes que devíamos ser nós a estar à frente dos destinos da Orcopeças”.

Apesar desta passagem de testemunho, não se pense que Joaquim Regueira e Mário Colaço são pais ausentes. Bem pelo contrário. “A ideia nunca foi eles saírem, uma vez que são quem nos ensina e nos dá apoio. Eu, em particular, estando em Almeirim, não me sentia preparado para, um dia, assumir a liderança se por lá continuasse. Se for preciso tomar uma decisão mais complicada, recorremos a Joaquim Regueira e Mário Colaço. Mas a ideia é fazê-lo apenas se acharmos que não temos a solução indicada ou caso tenhamos dúvidas. Nesse caso, vamos consultá-los. Tirando isso, tudo passa por nós e tudo é decidido em conjunto com o Diogo Re-

Orcopeças - Peças e Acessórios para Automóveis, Lda. Administradores  Joaquim Regueira e Mário Colaço  |  Gerentes  Diogo Regueira, Pedro Regueira e Tiago Colaço Sede:  Rua do Matadouro Municipal, Lote 12-B, Zona Industrial de Santarém, 2005 – 002 Várzea STR  |  Telefone  243 309 240 Fax  243 309 248  |  Email orcopecas@orcopecas.pt  |  Site www.orcopecas.pt Janeiro I 2018

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gueira e o Pedro Regueira”, revela Tiago Colaço. Os três filhos dividem entre si as áreas de responsabilidade, ainda que tomem as decisões em conjunto e tenham conhecimento de tudo. Enquanto Tiago Colaço está mais ligado à área comercial, Diogo Regueira, que entrou para a empresa em julho de 2008, dedica-se mais a área financeira. Já Pedro Regueira, que integra a Orcopeças desde 1996, está mais virado para a gestão de stocks. n  MEMBRO DA REDEINNOV Tendo como missão a comercialização de peças e acessórios para automóveis, bem como o aconselhamento ao cliente e a disponibilização de informação técnica, a empresa de Santarém pretende ser reconhecida no mercado como uma organização pró-ativa na venda de produtos, de modo a garantir a satisfação

Santarém

dos clientes, assim como assegurar uma diversificação de artigos que apresentem uma competitiva relação preço/ qualidade. Com cerca de 300 clientes ativos e um milhão de euros em stock permanente, a Orcopeças é, desde março de 2015, membro da RedeInnov. Diogo Regueira explica que a mudança de imagem ocorreu “a partir do momento em que integrámos a RedeInnov. O nosso rebranding foi um processo gradual, que ficou concluído em 2016 e foi extensível a tudo: logótipo, cores, decoração e artigos de merchandising”. A RedeInnov, que funciona, no fundo, como uma central de compras, permite que, “juntos, façamos um volume bastante superior, o que nos permite, desde logo, importar determinadas marcas. E, depois, obter condições mais vantajosas para negociar. O que, a título isolado,

era praticamente impossível”, assegura Diogo Regueira ao Jornal das Oficinas. “A RedeInnov é importador e nós somos distribuidores. O material chega-nos diretamente”, acrescentam Tiago Colaço e Pedro Regueira, quase em uníssono. Ainda que o seu forte sejam as peças para automóveis, a Orcopeças faz algumas incursões no segmento dos pesados e no setor agrícola. Marcas que importa através da RedeInnov? “Valeo, Monroe, Wix, Denso e FTE”, elenca Diogo Regueira. Que acrescenta: “Depois, trabalhamos com outras marcas através de acordos comerciais que temos com a RedeInnov, ainda que não em regime de importação”. E quanto a marcas em regime de exclusividade na região? “Valvoline (da qual somos distribuidores), FTE, Wix, Innov Parts, Denso e SWAG”, dá conta Diogo Regueira. E para 2018, que planos existem? Tiago

Almeirim

Coruche

Colaço não hesita na resposta: “Mudar de sede é um dos objetivos que temos. Até porque a nossa ideia é criar um call center, ter uma zona de armazenagem mais ampla e dispor de uma zona de cargas e descargas mais funcional. Além disso, queremos alargar a nossa rede de distribuição. Antes, não fazíamos entregas aos clientes. Mas já as fazemos em duas zonas, num raio de 50 km. No futuro, a ideia é chegar a mais áreas. E, isto, é, provavelmente, mais rentável do que abrir outra loja”. A concluir, refira-se que, em 2017, a Orcopeças criou o seu site. E que, em 2018, terá uma webshop e alargará a equipa de comerciais com mais dois elementos. ✱

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EMPRESA Gradoil

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Roberto Rosado acredita que a Gradoil poderá registar, em 2018, um crescimento que andará entre os 15 e os 20%

Galp no ADN

› A Gradoil é o novo distribuidor oficial da Galp, na área dos lubrificantes, para a região de Lisboa. Uma parceria premium que nasceu depois de uma longa experiência de 25 anos, neste mercado, dos dois sócios-gerentes Por: Jorge Flores

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Gradoil nasceu no passado dia 1 de dezembro de 2017 e assumiu-se, desde logo, como distribuidor oficial da Galp. Uma empresa “jovem”, com sede em Mafra, mas que carrega, no seu código genético, os lubrificantes da conceituada Galp, dada a experiência dos dois sócios-gerentes, Roberto Rosado e António Santos, que, numa anterior estrutura, trabalhavam já esta marca, no setor dos lubrificantes, há perto de 25 anos. Janeiro I 2018

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Em conversa com o Jornal das Oficinas, ambos contaram como tudo começou e manifestaram o otimismo com que enfrentam este desafio. “A Gradoil é uma nova empresa que tem um contrato de exclusividade com a Galp. E vai respeitá-lo! Somos um dos parceiros premium da marca, estamos entre os principais distribuidores do país. Para todos os efeitos, somos o rosto da Galp para o mercado exterior. Queremos, em parceria

com ela, desenvolver a nossa atividade no mercado de lubrificantes, nos segmentos todos”, adiantou António Santos. “De acordo com os objetivos estabelecidos com a Galp, estamos centrados, preferencialmente, na região de Lisboa. Mas, na prática, como o país é pequeno, e como os clientes não estão estritamente fixados em zonas regionais, estão espalhados, também os servimos onde eles se encontrarem”, explicou.

Roberto Rosado, por sua vez, é da opinião de que a Gradoil poderá registar, em 2018, “um crescimento entre 15 a 20%”, um valor calculado de acordo com a sua experiência na marca. “Hoje em dia, temos uma quota de produtos Galp muito significativa”, sublinhou o mesmo responsável, que deposita elevadas expectativas nas linhas de produtos Formula, comercializados pela Galp. “Estamos a dinamizar a marca,

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contando com uma equipa especializada nessa área. Damos formação específica (nesta área dos lubrificantes existe um grande dinamismo em termos técnicos), para podermos fazer crescer o negócio, de modo a que seja bom para ambas as partes. A Galp apostou em nós e nós na Galp”, resumiu Roberto Rosado. n  OFICINAS INDEPENDENTES Um dos grandes enfoques na estratégia da Gradoil são as oficinas independentes. “A nossa grande aposta são elas. Tanto de camiões como de automóveis. Também queremos vender a oficinas de marca, mas reconhecemos que estas, por vezes, estão mais ligadas a contratos centrais. A Galp desafiou-nos também e nós estamos a tentar criar condições para desenvolver o mercado das oficinas. Vamos usar o apoio da Galp, a qualidade dos produtos, a parte comercial e, também, criar uma rede dedicada, de modo a segmentar a nossa atividade e a apresentarmos uma oferta competitiva”, disse António Santos, ciente, porém, de que se trata de um “mercado competitivo”. Segundo palavras de Roberto Rosado, complementando o raciocínio do seu sócio, António Santos, “ninguém vai estender uma passadeira vermelha à nossa chegada”, ilustrou. Se tudo correr conforme previsto, num futuro a curto prazo, as oficinas poderão representar uma fatia interessante do negócio da Gradoil. “O objetivo é desenvolver o negócio num segmento onde não temos estado. Representará um crescimento muito elevado nesse segmento,

porque temos valores muito baixos junto das oficinas. Mas, dentro de um ano ou dois, estas poderão representar cerca de 20% do total do negócio”, reconheceu António Santos. “Mas é um número que, neste momento, corresponde a um objetivo. Porque a nossa meta com a Galp é global. Há um longo trabalho a fazer”, acrescentou. n  ANALISAR MERCADO Nesta fase de arranque do negócio, os responsáveis da Gradoil estão determinados em dar passos firmes no mercado. “Temos de analisar a concorrência. Podemos ter um bom produto, mas o cliente procura qualidade e preço”, reconheceu Roberto Rosado. “No segmento das oficinas, há várias realidades. Uma delas, é o preço. Muito importante. Mas não só. A distribuição também é fundamental neste segmento. Temos a consciência de que é uma situação complicada. Somos uma empresa dedicada a lubrificantes da Galp e comparados com as grandes redes de distribuição de peças, com muitas marcas associadas e que, no mesmo tipo de negócio, colocam tudo. Não é fácil. Mesmo com preços idênticos”, admitiu o sócio-gerente da Gradoil, que chamou ainda a atenção para a “grande proliferação de oferta, de diferentes marcas, para este segmento”, avançou. António Santos concordou. “Se no segmento industrial existem 10 concorrentes, neste, deverão ser uns 50 ou mais”, disse. “Nestas condições, temos de dispor de um bom produto e a Fórmula

corresponde a todas as necessidades existentes no setor automóvel: desde o parque antigo até ao atual. A Galp tem um portefólio muito equilibrado e que corresponde a tudo o que é exigido em termos técnicos”, reforçou o mesmo responsável, acrescentando que o preço das gamas de produtos estará sempre relacionada com a filosofia do negócio. “A Galp tem de apoiar e de ver o posicionamento que quer para os seus produtos. E o crescimento que quer com esse posicionamento”, salientou António Santos, realçando a “excelente” parceria que têm estabelecido com a Galp, nomeadamente, na “área do marketing”.

A gama Fórmula será uma das grandes apostas da empresa junto das oficinas, até por responder a todas as necessidades do setor automóvel

Até porque, explicou, “temos recursos técnicos, autossuficientes para desenvolver o negócio”, assegurou. n  LOGÍSTICA DINÂMICA A Gradoil conta com vários trunfos na sua atividade e com uma carteira de 1.000 clientes ativos que trazem da anterior estrutura, entre as áreas industrial e automóvel. “Já temos uma rede de clientes muito estável”, enfatizou Roberto Rosado. Contudo, o caminho terá os seus obstáculos. “O potencial de crescimento será em função do mercado. Porque o mercado está servido. Não há um cliente que não consiga comprar lubrificantes. Existem, no mercado, cerca de 65 milhões de litros de lubrificantes. Está todo ocupado. Se ganharmos mais de 1% de quota de mercado, outro deixará de vender”, exemplificou o mesmo responsável. “Temos de ter uma grande capacidade técnica, de dar apoio ao cliente e de fazer a diferença. Por vezes, demora um pouco. Mas consegue-se. Somos persistentes. Temos tentado estar muito próximos dos clientes e realizado ações de formação com eles”, disse. A nova empresa distribuidora dos lubrificantes Galp dispõe ainda de uma logística dinâmica e eficaz. “Temos oito viaturas. Fazem a distribuição na Grande Lisboa. E trabalhamos, também, com uma empresa para fazer a distribuição em outros pontos, onde os nossos clientes também se encontram. Em dois dias, distribuímos a nível nacional. Em Lisboa, em 24 horas. Também faz a diferença com o cliente. O cliente, muitas vezes, não faz muita gestão do stock. Quando precisa do óleo para o serviço, já não o tem. E, depois, quer a entrega para... ontem. Mas estamos bem preparados para responder a estas questões. Estamos muito à vontade na logística. Temos uma boa gestão de stocks. E é muito raro faltar-nos produto”, afiançou Roberto Rosado. “Não temos objetivos de quota de mercado, mas sim objetivos de negócios contratados com a Galp. E queremos atingi-los. E, isso, será uma contribuição para a quota de mercado da Galp. Não somos donos da marca. Não temos o controlo da marca no mercado. Queremos crescer, fazendo o melhor da nossa experiência e com o apoio da Galp”, rematou António Santos. ✱

Gradoil Sócios-gerentes  Roberto Rosado e António Santos  |  Morada  Estrada Nacional 8, km 30,5, Ponte do Gradil 2665 - 153 Gradil (Mafra)  |  Telefone  261 962 464  |  Email gradoil@gradoil.pt  |  Site www.gradoil.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Grupo Jerónimo & Teixeira

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“No interior do país, o que conta

› E como o país não é apenas Lisboa e Porto, há empresas que crescem no interior de Portugal com base numa razão tão simples e honesta como a relação fiel com os seus clientes. Falamos-lhe do Grupo Jerónimo & Teixeira, com sede em Carviçais, Torre de Moncorvo Por: João Vieira

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á passaram 30 anos. Nestas três décadas de existência, o Grupo Jerónimo & Teixeira tem conseguido sobreviver quase que “para lá do Marão”. Os primórdios da empresa foram passados no ramo da construção. Depois, veio o gás e, um pouco mais tarde, os combustíveis e lubrificantes. Sendo que estes dois últimos setores de negócio são responsáveis por tornarem a empresa mais competitiva, tal como a sua sustentação no mercado. Encerrando o ano de 2017 com 4,5 milhões de litros vendidos no

setor de combustíveis e 350 toneladas no setor dos lubrificantes. Número de peso, portanto. n  ESTRATÉGIA MULTIMARCA “Acho que foi a melhor solução que encontrámos para a nossa zona de ação territorial, para o nosso mercado e clientes: ter uma diversificação de produtos, novas soluções a preço mais económico, mais adequadas ao mercado, mas sempre com uma variedade de oferta muito completa”, afirma Luís Teixeira, gerente do

Grupo Jerónimo & Teixeira. Neste negócio familiar, as discrepâncias entre passado e presente são inúmeras, mas não chegam sequer para criar os chamados “problemas internos”. A relação entre gerações é saudável e a confiança um pilar fundamental. o Grupo Jerónimo & Teixeira percorre toda a zona de Bragança, Vila Real, Guarda, Viseu e Coimbra. A ideia é associar um marketing acessível, sem grandes ofertas. A maior publicidade que a empresa pode fazer é praticar o preço mais competitivo no mercado, em conjunto com a quali-

Grupo Jerónimo & Teixeira, S.A. Gerente  Luís Teixeira  |  Morada  Estrada Nacional 220, 5160 - 068 Carviçais, Moncorvo  |  Telefone  279 938 030 Email geral@jeronimoteixeira.pt  |  Site www.jeronimoteixeira.pt Janeiro I 2018

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é a relação com o cliente” Novo espaço em Vila Real Brevemente, a empresa vai abrir um novo espaço em Vila Real, zona que concentra, atualmente, todos os esforços do grupo, até porque este considera que está num local estratégico. A ideia não é abrir lojas, mas um armazém, como ponto de distribuição. Já existem esses pontos em Macedo e no Mogadouro. Vila Real será o próximo passo, onde vão abrir o espaço em colaboração com alguns parceiros fortes do mercado, que não podem, para já, ser divulgados.

o grupo apresenta e coloca no mercado uma vasta gama de produtos, de acordo com as necessidades do cliente. Mas há mais. A BP Castrol também faz parte do portefólio de marcas, tal como as mais “residuais” Elf, Total, Cepsa e Opel. dade do produto e com um serviço de entregas de excelência. Como atrás foi mencionado, o Grupo Jerónimo & Teixeira aposta na estratégia multimarca. Por isso, todas as marcas são importantes. Todavia, existem algumas que acompanham o grupo há mais anos e que conseguiram catapultá-lo para a posição que, hoje, ocupa no mercado. A marca mais sólida será, porventura, a Fuchs, que é a grande aposta do Grupo Jerónimo & Teixeira, graças à qualidade do

No armazém central, em Carviçais, o Grupo Jerónimo & Teixeira tem o stock principal de marcas, onde se destaca a Winner. Em baixo, foto do grupo de participantes presentes numa ação de formação dos lubrificantes Fuchs

produto e à imensa gama de referências. Mas o mais respeitável é a forma como trabalha a distribuição e a logística de revendedores muito serena e saudável de que dispõe. Aliás, tem uma estratégia que permite que, na cadeia de venda, todos saiam beneficiados. A Winner é outra grande aposta nacional do Grupo Jerónimo & Teixeira, considerada uma marca low cost, mas com bastante valor e dimensão no mercado, devido à sua diversificação de produtos, comercializados a preço reduzido. Com esta parceria,

n  E A LOGÍSTICA NO INTERIOR? Na questão da logística, para uma empresa do interior, como esta, é preciso fazer bem todos os cálculos. Há um custo acrescido de transporte para colocar os produtos nos grandes centros, há custos acrescidos a nível de pneus, de gasóleo, dos próprios veículos e horas do trabalhador em ação. Tem de haver mais trabalho de casa e saber gerir melhor as rotas dos comerciais. A empresa não faz entregas diárias, faz para o dia seguinte. É suficiente, garantem-nos. Nas zonas mais distantes da sede, as entregas podem chegar às 48 horas. O grupo também trabalha com algumas transportadoras, mas esse facto acaba por encarecer o produto. E, como consequência da descentralização, pode levar ao atraso da entrega. Portanto, fazem-no apenas quando é estritamente necessário. No terreno, andam diariamente três comerciais a falar com os clientes, que

são tipicamente oficinas e construtores. Existe uma parte de mercado retalhista, para casas de peças e grandes superfícies, mas o valor não é superlativo. Na parte da formação, o Grupo Jerónimo & Teixeira, sendo uma empresa multimarca, desenvolve ações de formação específicas de acordo com a chancela. Não é por vender lubrificantes de marcas menos conhecidas que não fazem ações de formação. Todavia, são feitas de acordo com as necessidades do mercado. O futuro da empresa passa pela diversificação da estratégia multimarca e pela boa relação com os clientes. A credibilidade perante os clientes vem dos anos de experiência na área (um quarto de século) e do cumprimento de prazos de entrega de produtos. “O relacionamento com o cliente é um ponto forte na zona do interior. A fidelização, o conhecimento e a experiência são de extrema importância na nossa estratégia e na criação de bases nesta zona de Portugal. Quanto mais se falar de nós, mais mercado conquistaremos aqui na zona”. A estratégia para o futuro passa por apostar forte no interior do país, de modo a que os clientes se sintam próximos dele e com capacidade de resposta. ✱

30 anos de existência Como forma de premiar o cliente neste ano tão importante, “30 anos ao seu serviço...” foi criado o dia do cliente. O Grupo Jerónimo & Teixeira pretende, assim, juntar os clientes, parceiros de negócio e oficinas no espaço da empresa. É oferecido a todos um dia de convívio, onde se podem conhecer melhor e podem falar do mercado, uma estratégia sempre importante até para perceber qual o rumo a tomar. Foi lançada uma nova imagem e, em breve, será apresentado o novo site.

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TÉCNICA&SERVIÇO Tempo de ciclo

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Uma medida chave › Tempo é dinheiro. Por isso, é importante dispor de índices que o informem sobre a situação da oficina, como a duração do processo de reparação ou as facilidades de gestão

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tempo de ciclo corresponde à duração da reparação de um veículo, desde que este chega à oficina até ser devolvido ao cliente. Não é o mesmo que o produtivo, que só contabiliza o tempo de trabalho na viatura. Assim, a otimização deste período é encarada positivamente por clientes, companhias de seguros e oficinas como sendo de interesse comum pelas suas diferentes implicações. É interessante integrar o controlo deste tempo na própria gestão da oficina, dedicando-lhe esforço para o seu cálculo, seguimento e, se necessário, Janeiro I 2018

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implementar ações para melhoria. Gerir esta variável requer uma medição correta. Para o efeito, é necessário fixar índices simples de obter e interpretar, que proporcionem precisão e informação. O primeiro passo para definir estes índices consiste em identificar o ciclo da reparação, estabelecendo limites que permitam a sua delimitação precisa. Nas oficinas de reparação, este tem início com a receção do veículo e termina com a entrega deste ao cliente. E, dentro deste período, coexistem diversos subciclos: o que decorre desde a receção do veículo até ao início da reparação, a área de car-

roçaria e de pintura, a gestão de peças de substituição, a preparação para a entrega. A análise individual de cada elemento proporciona informação valiosa sobre as possibilidades de melhoria.

É conveniente separar as reparações dos veículos que podem circular dos que não circulam

n CÁLCULO DO TEMPO DE CICLO Para efetuar este cálculo, contamos o número de veículos na oficina no final de cada dia de trabalho e dividimos o valor pelo número de reparações realizadas em média diariamente (número de reparações totais num mês dividido pelo número de dias trabalhados nesse período). Por exemplo, se existem 50 veículos no final de um dia de trabalho comum e há capacidade para realizar cinco reparações diárias, o tempo de ciclo é de 10 dias por reparação. O valor diário deste cálculo dependerá, principalmente, da

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planificação de cada oficina. Com uma programação contínua, que permita a receção de um número semelhante de veículos todos os dias da semana, obteremos um valor constante. Por outro lado, se o número de entradas diárias não for constante – por exemplo, uma planificação semanal na qual a maioria das receções se concentre nos primeiros dias da semana –, obteremos valores diferentes de segunda a sexta-feira. Neste caso, poderá ser útil calcular o valor médio de uma semana para obter dados representativos. A melhor opção para obter este índice é confiar no sistema informático de gestão da oficina. A maioria destes sistemas dispõe de funções para um cálculo automático do tempo de ciclo, com filtros em função do tipo de cliente, marca do veículo e tipo de reparação, entre outros. Por exemplo, é conveniente separar as reparações dos veículos que podem circular dos que não circulam. Conhecer o tempo destes últimos é, igualmente, interessante, mas o respetivo valor dependerá de diferentes circunstâncias alheias à gestão da oficina. A única precaução a ter na utilização do sistema informático é assegurar que as datas de receção e entrega de cada reparação são sempre introduzidas corretamente, assim como os restantes dados que quisermos utilizar como filtro no cálculo. Se os dados registados no sistema não forem exatos, os resultados também não o serão e, por conseguinte, não vão refletir a situação real da oficina. n TEMPO MÉDIO Numa oficina de chapa e pintura, o tempo médio de permanência de um automóvel para reparação é de, aproximadamente, nove a 10 dias, dado que permite avaliar a situação particular como empresa e a necessidade ou não de melhoria. Não obstante, este dado não tem em conta a magnitude das reparações

mais frequentes. O tempo de ciclo não deveria ser o mesmo numa pequena intervenção – uma ou duas peças – e numa repintura completa ou numa reparação em bancada. O tipo de reparação mais frequente na oficina marcará o respetivo tempo médio. Por conseguinte, é conveniente incluir nesta medição uma variável que contemple a magnitude das reparações. Isto pode ser feito com um índice que represente as horas que a oficina é capaz de faturar por dia em cada ordem de trabalho. Informa sobre

É interessante integrar o controlo do tempo de ciclo na própria gestão da oficina o ritmo de produção por ordem e pode ser calculado dividindo o tempo médio faturado por reparação pelo tempo de ciclo. Por exemplo, se uma oficina fatura uma média de 10 horas por reparação e o seu tempo de ciclo for de 10 dias, será capaz de produzir uma média de uma hora de faturação/dia em cada reparação. Este índice proporciona uma ideia bastante aproximada dos dias necessários para concluir uma reparação em concreto tendo em conta unicamente as horas a faturar na mesma. Revela-se muito útil para determinar a data prevista de entrega e prever as necessidades no que respeita a veículos de cortesia ou de substituiwww.jornaldasoficinas.com

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ção, entre outros aspetos, embora seja absolutamente necessário dispor, previamente, do relatório da peritagem ou do orçamento completamente terminado. Valores baixos deste índice não indicam que a oficina está a produzir abaixo do esperado, mas que durante a maior parte da permanência dos veículos na oficina não estão a ser realizados trabalhos nos mesmos. Frequentemente, encontram-se à espera de vez em alguma etapa da cadeia de produção. Esta situação agrada a algumas oficinas, porque lhes dá a segurança de terem sempre um excesso de trabalho a decorrer nas suas instalações. Desta forma, há uma redução no risco de paragem nos meios de produção por falta de veículos para trabalhar e a planificação da produção é menos sensível a imprevistos. Contudo, não será do agrado do cliente. Além do mais, supõe o aumento do custo com automóveis de cortesia ou substituição. E gerir desta forma a agenda da oficina implica um elevado tempo de ciclo. Logo, um número excessivo de dias de permanência dos veículos. Assim, se no exemplo anterior reduzirmos o trabalho a decorrer para 25 veículos na oficina, o tempo de ciclo será de cinco dias e será necessário investir duas horas de média por dia em cada reparação. Por outro lado, isto só será possível com uma planificação minuciosa da oficina, recebendo todos os dias um número semelhante de veículos que não exceda a capacidade de produção diária e que, além do mais, proporcione o volume de trabalho necessário para assegurar a plena ocupação de bate-chapas, pintores e estufa de pintura. ✱ Janeiro I 2018

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TÉCNICA&SERVIÇO Verificação do veículo na recolha de dados

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Identificação sem erros › O primeiro contacto com o veículo de um cliente, seja o perito ou o rececionista de uma oficina, é a sua identificação. Verificar o seu equipamento e de que modelo se trata, sem erros nem demoras, é fundamental para se proceder a uma correta reparação

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ma incorreta identificação do veículo pode implicar erros que se repercutirão em todo o processo de reparação, tais como escolher uma peça de substituição inadequada e eleger uma cor incorreta para a pintura. Em qualquer caso, terá consequências legais ou de perda de eficácia, ou seja, económicas. E, por conseguinte, gerará falta de confiança por parte dos clientes. Assim sendo, tornam-se fundamentais dois passos: a correta identificação do veículo e a verificação dos seus acessórios. O veículo a rececionar tem de ser realmente o do cliente particular ou da seguradora, através do qual se vai trabalhar na oficina, expresso no pedido de avaliação ou na ordem de reparação. A sua identificação tem de relacionar os dados do expediente com os da doJaneiro I 2018

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cumentação do veículo, para que seja certificada, diretamente, esta relação. n  IDENTIFICAÇÃO DO VEÍCULO O primeiro passo é rever a documentação do veículo, verificando a ficha técnica

Número de chassis

Placa do fabricante 1 2 3 4 5 6 7 8 1- Nome do fabricante 2- Número de homologação 3- Número de chassis 4- Peso máximo autorizado 5- Peso máximo com reboque 6- Peso máximo no eixo dianteiro 7- Peso máximo no eixo traseiro 8- Dados específicos do veículo

e o Documento Único Automóvel, fotografando ambos os documentos. Entre a informação mais relevante, encontra-se a matrícula (no Documento Único Automóvel) e o número de chassis ou VIN. Este último, contém informação unívoca sobre o veículo. E apresenta-se em diversos modos e localizações.   Gravação: gravado diretamente na carroçaria do veículo (realizado na fábrica). Não costuma ser afetado em caso de sinistro, pelo que quase sempre se encontra inalterado. l

Placa ou autocolante do fabricante: Confirma os dados do número de chassis gravado. Encontra-se em diferentes localizações do veículo e, além dos 17 dígitos, contém outra informação: pel

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deve ser registada (falha no motor, airbag, sistemas de controlo de estabilidade). Tem de se anotar o nível de combustível e os quilómetros do veículo. Coloca-se o veículo em funcionamento, sem que esteja engrenada qualquer velocidade. Nas caixas de velocidade automáticas, a alavanca tem de estar na posição “P” e o pedal do travão pressionado.   Espelhos retrovisores elétricos, vidros elétricos e fecho centralizado, cujos comandos podem ser acedidos a partir do lugar do condutor. l

Ar condicionado: em funcionamento, controla-se o sistema de ar condicionado, variando a temperatura entre frio e calor. l

Sensores de estacionamento. Apenas se deve engrenar a primeira velocidade l

sos máximos admitidos, homologações, informação sobre pintura, outros equipamentos.   Registo no vidro para-brisas: costuma localizar-se na zona inferior esquerda do vidro, com o número de l

Ao presenciar o processo de verificação, o cliente aumenta a sua perceção de qualidade no serviço da oficina

Verificamos a sua desativação, as luzes de presença, os médios e os máximos, bem como as luzes automáticas, em certos modelos. Também os faróis de nevoeiro dianteiros e traseiros. l

Pressionamos o pedal de travão e rodamos o volante para verificarmos a orientação em curva que alguns modelos apresentam. O feixe de luz terá de deslocar-se no mesmo sentido de rotação do volante, podendo, também, acender-se os faróis de nevoeiro. Trata-se da função “cornering” do veículo, que aumenta a iluminação em curvas a baixa velocidade. l

Outros: Verificar o isqueiro e o correto funcionamento do rádio, pressionando o botão on/off. Também a luz de matrícula traseira, se existe ou não antena de rádio, l

n  DETEÇÃO DE ANOMALIAS Depois de identificado o veículo, o técnico já pode verificar o funcionamento dos equipamentos. Para evitar reclamações em caso de incidências, deve ser feito na presença do cliente. Pode servir para detetar sistemas que não funcionam corretamente, consequência ou não do sinistro. E, além disso, aumenta-se a faturação da oficina, oferecendo outras soluções ou serviços. n  PROCESSO DE VERIFICAÇÃO: l  Interior do veículo: guarnições, tablier, bancos. Para o caso de existirem danos ou desgastes que devam ser registados.   Arranque. Deixa-se a chave na posição de contacto enquanto o veículo faz a verificação automática e depois verifica-se se apenas se mantêm duas luzes de aviso acesas: controlo do motor (amarelo) e cinto de segurança não colocado (vermelho), para além da luz de aviso do travão de estacionamento (vermelho), caso esteja acionado. Se outra luz de aviso ficar acesa, existe alguma anomalia que l

chassis do veículo e complementa os dois anteriores. Para identificar o veículo, tiramos fotos de uma ou de várias localizações, sem nos esquecermos de comparar a matrícula, que também ficará no expediente. Assim, o veículo fica corretamente identificado.

e a marcha-atrás. Poderão visualizar-se luzes de aviso no visor do painel de instrumentos.   Iluminação: os comandos costumam estar numa alavanca no lado esquerdo,

l

Todas as anomalias devem ser anotadas para se resolverem os problemas detetados ou informar o cliente sobre os mesmos atrás do volante, ou no próprio tablier, dependendo do fabricante. Caso não se disponha da ajuda de outra pessoa ou de um espelho, pode-se refletir as luzes sobre uma superfície vertical, como uma parede. www.jornaldasoficinas.com

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o estado dos pneus do veículo e solicitamos ao cliente o parafuso antirroubo das rodas do automóvel, pois sem este não é possível intervir sobre as mesmas. Também se deve verificar se existem sistemas antiarranque ou alarmes, bem como o seu código de anulação. Os novos modelos integram equipamentos de conforto, como portas traseiras de abertura automática, acesso ao veículo sem chave ou tetos panorâmicos em vidro de grande superfície. Devemos familiarizar-nos com o mesmo para verificar o seu estado. Todas as anomalias irão sendo anotadas para se resolverem os problemas detetados ou informar o cliente sobre os mesmos. Assim, consegue-se atingir os propósitos fundamentais de uma correta verificação do equipamento do veículo durante a sua receção: a omissão de erros durante a reparação e o aumento das vendas, se este procedimento se realizar na oficina. Além disso, oferecemos aos clientes uma imagem profissional. ✱ Janeiro I 2018

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Silhueta de manequim › Com 194 cv e 400 Nm extraídos a partir de um motor Diesel common rail de 2,0 litros, que são transmitidos às rodas traseiras por intermédio de uma caixa automática de nove velocidades, o Mercedes-Benz E 220d Coupé seduz em todos os domínios. A começar pela silhueta de manequim e a acabar na dinâmica de elevado gabarito. O preço espelha bem todos estes predicados Por: Bruno Castanheira

Mercedes-Benz E 220d Coupé

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imousine, carrinha, coupé ou cabriolet. O Classe E da Mercedes-Benz assume diversos figurinos em função dos gostos individuais e do estilo de vida de cada um. Mas seja qual for a carroçaria, a verdade é que esta gama seduz em todos os domínios. Mais ainda nesta desportiva variante coupé, equipada com um motor Diesel common rail de 2,0 litros com 194 cv e 400 Nm. Dos diversos modelos da marca alemã que nos “passaram pelas mãos” ao longo do ano que, há pouco, findou, um dos que mais ficou na retina foi o E 220d Coupé que ensaiamos nesta primeira edição de 2018. Pela pose sensual que ostenta mas, sobretudo, pelos €15.150 de extras, que lhe conferem um brilho (ainda mais) especial. ■  IMAGEM CELESTIAL O Mercedes-Benz E Coupé é daqueles automóveis que veste bem de qualquer cor. Por isso, é óbvio que a opcional pinJaneiro I 2018

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tura metalizada azul “Canvansite” (€1.100) que dá brilho à elegante carroçaria de três volumes com duas portas lhe assenta de forma celestial. Principalmente, quando surge associada a umas irresistíveis jantes AMG de 20” multiraios (€1.150), aos vidros escurecidos (€500) e à linha de design exterior AMG (€2.300). Além do perfil musculado, dos faróis penetrantes e da grelha picotada, o E 220d Coupé deve parte da sua elegância às molduras cromadas que envolvem os vidros, aos “piscas” integrados nos retrovisores, às duas nervuras que percorrem o capot, ao difusor traseiro que integra duas saídas de escape com efeito triangular e à ligeira proeminência da tampa da mala, que lembra um aileron. A embalagem é irresistível e transpira sensualidade por todos os poros. Mas como será o recheio? Bem, resumidamente e de uma forma muito direta, podemos afirmar que é uma delícia. Não é fácil manter a lucidez ana-

Nem o acesso aos lugares traseiros é difícil, nem o espaço é reduzido. Ainda que o melhor posto seja atrás do volante, não se viaja nada mal atrás. O opcional sistema de som surround Burmester é um must

lítica quando se está na presença de um automóvel de elevado calibre que apela aos sentidos, mas o dever a tal obriga. Além de espaçoso, bem construído, rodeado de fortes medidas de segurança e dotado de um posto de condução correto, o habitáculo está bem apetrechado em termos de equipamento. Ainda que a unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas elevasse a estadia a bordo a outro patamar. Está curioso para saber quais são os extras que estão instalados neste exemplar? Além dos que, acima, foram mencionados, importa somar os seguintes: módulo de comunicações Mercedes me connect (€200), pack Estacionamento Remoto (€650), embaladeiras das portas iluminadas (€200), pack Premium Plus (€5.700) e pack Tecnológico (€3.350). No que ao ambiente diz respeito, o ecrã da consola central, estilo tablet, o acabamento prateado do sistema de som surround Burmester (faz parte do

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MOTOR Tipo 4 cilindros em linha Diesel,longitudinal, diant. 1950 Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) 82,0x92,3 Taxa de compressão 15,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 194/3800 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1600-2800 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção common rail turbo VTG + intercooler Sobrealimentação TRANSMISSÃO traseira com ESP automática de 9+ma

Tração Caixa de velocidades

DIREÇÃO Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m) Elegante, requintado, sofisticado. As saídas de climatização lembram as turbinas dos aviões. O posto de condução é, simplesmente, soberbo

pack Premium Plus) e as saídas de climatização a lembrar as turbinas dos aviões, são os elementos mais marcantes. Não houve nada, mesmo nada, que não tivéssemos gostado neste modelo. ■  EQUILÍBRIO HORMONAL Se existe área que joga, também, totalmente a favor do E 220d Coupé, é a dinâmica. O equilíbrio hormonal é, por isso, perfeito. Equipado com suspensão Agility Control de afinação desportiva, direção incisiva (de assistência eletromecânica variável), célere caixa automática de nove velocidades (9G-Tronic), dotada de patilhas no volante, travões potentes e umas enormes “borrachas” que o mantêm colado ao asfalto como uma lapa (Pirelli P Zero, de medida 245/35 R20 95Y no eixo dianteiro e 275/30 R20 97Y no eixo traseiro), o E 220d Coupé é eficaz até dizer basta. Para mais, dispõe de enorme estabilidade e de uma aderência digna dos mais rasgados elogios.

Envolvente e reativo como poucos (nem parece ter 4,82 metros de comprimento e 1.735 kg de peso), tudo o que faz, faz bem. E à primeira. Sempre com a maior das facilidades e em total segurança. E se houver excesso de otimismo, o controlo de estabilidade está lá para (tentar) repor a ordem natural das coisas. O grande responsável pelas performances ótimas do E 220d Coupé é o motor de 2,0 litros com 194 cv e 400 Nm. Com consumos comedidos, este bloco de quatro cilindros, dotado de injeção common rail, dispõe de turbo, intercooler, quatro válvulas por cilindro e três conversores catalíticos (entre eles, o filtro de partículas). O sistema start/stop (bem calibrado) também faz parte do elenco técnico. Resta acrescentar que este coupé dispõe de cinco modos de condução. Em sentido ascendente: “Eco”, “Comfort”, “Sport”, “Sport+” e “Individual”. Cada um, altera uma série de parâmetros através de um toque no botão “Dynamic”, situado no prolongamento da consola central. Só depois de se privar uns dias com este sedutor coupé é que se compreende que os €79.649 que custa a unidade ensaiada fazem, de facto, todo o sentido, ainda que uma boa parte vá diretamente para os cofres do Estado. O E 220d Coupé pode muito bem fazer parte da lista de automóveis que se devem conduzir antes de morrer. ✱

pinhão e cremalheira sim (eletromecânica) 11,3

TRAVÕES discos ventilados (320) discos ventilados (305) sim, com EBD+BAS

Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

SUSPENSÕES multilink Dianteira Traseira multilink Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s)

242 7,4

CONSUMOS (l/100 km) Extraurbano/combinado/urbano 3,8/4,2/4,7 Emissões de CO2 (g/km) 109 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,27 Comprimento/largura/altura (mm) 4826/1860/1430 Distância entre eixos (mm) 2873 Largura de vias frente/trás (mm) 1605/1609 Capacidade do depósito (l) 50 Capacidade da mala (l) 425 Peso (kg) 1735 Relação peso/potência (kg/cv) 8,94 Jantes de série 8Jx18” Pneus de série 245/45R18 Pneus teste fr.-tr. Pirelli P Zero, 245/35 R20 95Y – 275/30 R20 97Y GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos sem limite km 2 anos sem limite km 30 anos ASSISTÊNCIA

1 ano ou 25.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €425,09 Intervalos 1 ano ou 25.000 km Imposto Único de Circulação (IUC) €192,99 €62.950 Preço (s/ despesas) €79.649 Unidade testada www.jornaldasoficinas.com

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Porsche Ibérica e Conector impulsionam start-ups A Porsche Ibérica, em conjunto com a Conector, aceleradora de start-ups, e a subsidiária Porsche Digital, lançaram um programa para encontrar e impulsionar o desenvolvimento de start-ups no âmbito da mobilidade inteligente (Smart Mobility), do estilo de vida, da experiência do cliente e da Internet of Things (IoT). O programa Porsche Accelerator by Conector arrancou em dezembro com uma fase prévia de inscrição e pré- seleção, onde foram escolhidas várias start-ups, O programa prevê cinco meses de intensa atividade, que deverão servir para que as start-ups selecionadas consolidem o seu modelo de negócio e abram caminho num mercado cada vez mais competitivo. A Porsche Ibérica estreia-se, assim, num projeto com estas características, centrado em Espanha e em Portugal. O programa é dirigido a start-ups que disponham já de um produto com as primeiras métricas no mercado e que tenha possibilidade de crescimento. Além disso, devem ter uma equipa formada e um líder. Estas empresas podem inscrever-se para participar no programa até ao dia 25 de janeiro de 2018, no site www.porsche-accelerator.pt. ✱

Lamborghini Urus: o SUV mais potente do mundo A Lamborghini apresentou o SUV de luxo mais potente do mundo: o Urustente do mundo norte-americano do Nevada,rtugal. Equipado com um motor 4.0 V8 biturbo de 650 cv, o Urus cumpre o arranque dos 0-100 km/h em 3,6 segundos e atinge uma velocidade máxima de 305 km/h. O sistema de tração integral com vetorização ativa do binário, o sistema direcional às quatro rodas, os travões cerâmicos de carbono e a suspensão pneumática adaptativa, são alguns dos ex-líbris deste touro enraivecido. Aos quais se juntam os seis modos de condução diferentes + Modo EGO, disponível através do seletor de dinâmica de direção “Tamburo”. O Lamborghini Urus assume-se como um SUV multidimensional e com dupla personalidade, uma vez que pode ser personalizado para ser desportivo ou elegante em função dos desejos do seu proprietário. Além disso, pode ser utilizado diariamente como um veículo de luxo ou proporcionar a experiência emocionante de um genuíno superdesportivo. Já é possível encomendar o Urus, prevendo-se que as primeiras unidades sejam entregues a partir de maio ou junho de 2018. O preço do primeiro SUV da história da Lamborghini ainda não é conhecido. ✱

Honda mostrará Robótica 3E no CES 2018 A Honda apresentará o seu novo conceito de Robótica 3E (Empower, Experience, Empathy) na edição de 2018 do Consumer Electronics Show (CES) que decorrerá, de 9 a 12 de janeiro, em Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, demonstrando uma variedade de conceitos de tecnologia projetados para promover a mobilidade e melhorar a vida das pessoas. Expressando uma variedade de funções e projetos, os conceitos robóticos avançados demonstram a visão da Honda sobre uma sociedade onde a robótica e a inteligência artificial podem ajudar as pessoas numa infinidade de situações, desde a recuperação de desastres e recriação até a aprendizagem da interação humana para se tornar mais útil e empática. Como parte da Robótica 3E, a Honda revelará o 3E-D18 (Workhorse), um conceito de veículo autónomo off-road com inteligência artificial projetado para apoiar pessoas numa ampla gama de atividades de trabalho, bem como o 3E-A18 (robot cooperativo), parceiro de robótica que mostra compaixão aos seres humanos com uma variedade de expressões faciais. ✱

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Jaguar I-PACE terminou últimos testes em Los Angeles Um ano após a estreia do I-PACE Concept no Salão de Los Angeles, a Jaguar regressou à cidade dos anjos com um protótipo de produção em série para a última fase de testes de autonomia e durabilidade antes da sua apresentação mundial, em 2018. Milhares de potenciais clientes já clicaram no botão “Quero um”, em www.jaguar.com, para fazer a reserva ou mostrar o seu interesse neste SUV 100% elétrico. Estes não terão apenas prioridade quando for disponibilizada, oficialmente, em março do próximo ano, a lista de pedidos, como alguns terão ainda a oportunidade de acompanhar os engenheiros da Jaguar nos testes finais de validação dos protótipos. A unidade de produção em série do I-PACE percorreu os 320 km que separam Sunset Boulevard (Los Angeles) de Morro Bay (San Luis Obispo) com um único carregamento. “Depois de 2,5 milhões de km de testes, o I-PACE está pronto para ser produzido em série e já provou que pode percorrer longas distâncias apenas com um carregamento. O primeiro veículo elétrico da Jaguar está, também, equipado com sistema de carregamento rápido. O nosso objetivo é conseguir que a bateria de iões de Lítio passe de uma situação em que esteja completamente descarregada para uma capacidade de 80% durante uma breve paragem”, afirmou Ian Hoban, Vehicle Line Director da Jaguar. Todas as características e preços do I-PACE serão conhecidas em março, altura em que será disponibilizada a lista de pedidos. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Renault Twingo GT

Peugeot 308 Active 1.6 BlueHDi

VW Tiguan 2.0 TDI DSG R Line

Seat Ibiza 1.0 TSI Xcellence

Laranja sumarenta

Reforço tecnológico

Linha desportiva

Virtudes da contenção

Pequeno no tamanho, grande na atitude. Na mais irrequieta versão GT, desenvolvida pela Renault Sport, o Twingo é como que uma laranja sumarenta. E das doces. Exibindo um visual de corrida, ou não tivesse ele jantes de 17” de desenho específico e duas saídas de escape, este pequeno desportivo é mais engraçado de conduzir do que, à partida, seria de supor. Para já não falar do diâmetro de viragem incomparavelmente reduzido. A direção carece, contudo, de alguma precisão. Já o motor TCe, de 900 cc, com apenas três cilindros, faz-se valer de um pequeno turbocompressor para chegar aos 110 cv e 170 Nm, sendo bem explorado por intermédio de uma caixa manual de cinco velocidades, não muito curta, é certo, mas de manuseamento agradável. As entradas de ar laterais, as inserções Renault Sport na traseira e nos frisos, bem como

O 308 tem sido um reflexo do sucesso da Peugeot em matéria de vendas. Um modelo de receita garantida e que, nesta sua atualização, procurou apenas reforçar algumas das qualidades, nomeadamente, em termos tecnológicos, dado que, em termos estéticos, apenas a grelha frontal ganhou uma nova expressão e maiores dimensões maiores, ainda que as óticas tivesse sido alvo de uma pequeno acerto. A unidade ensaiada, equipada com o nível Active, conta com ecrã tátil

Nada falta ao SUV intermédio da Volkswagen. Desde logo, a colagem estética ao seu irmão de maior porte, o Touareg, aprimorada na versão aqui analisada pela linha de equipamento R Line, que lhe confere um ar mais apelativo e “kitado”. Depois, a habitual imagem da marca alemã, que transmite robustez, segurança e qualidade. Indiferente a todo o tipo de rumores que possam ser ouvidos. No fundo, são alguns dos predicados que estão “presentes de série” neste modelo, que ficou bem mais irresistível e eficaz graças à última evolução de que foi alvo. Mas se a imagem exterior convence, como será o conteúdo? Rico em argumentos. Desde logo, pelo posto de condução ergonómico. Depois, pelo amplo espaço disponível para ocupantes e bagagem. E ainda há o nível de equi-

O Ibiza é um modelo nuclear para as contas da Seat. E não há como negar a importância, para a marca, de dispor de uma versão de acesso à gama, como esta em apreço, com 95 cv, constantes entre as 5000 e as 5500 rpm, extraídos do motor 1.0 TSI, um pequeno bloco de três cilindros. Trata-se de um modelo que realça as virtudes da contenção. Desde logo, ao

o difusor traseiro, são outros elementos que o distinguem da versão “normal”. A altura ao solo também foi reduzida nesta variante desportiva. As prestações são bastante interessantes. Nada de transcendente, mas chegam para provocar um sorriso no condutor. Consumos? Comedidos. Espaço interior? Razoável, sendo bem mais convincente do que a bagageira. Qualidade de construção? Aceitável. Equipamento? Resume-se a pouco mais do que ao essencial. Preço? Apelativo. Os €15.970 falam por si.  BC

de última geração e com tecnologia capacitiva. A navegação 3D, com reconhecimento de voz, possibilita a realização de chamadas, o envio de SMS, sintonizar estações de rádio e ainda inserir um endereço na navegação. Dispõe de sistema de navegação e de um touchscreen com capacidade de Mirror Screen, que permite replicar o visor de um smartphone. Com o motor 1.6 BlueHDi com 120 cv, o 308, equipado com caixa manual de seis velocidades, mostrou-se um fiel companheiro de estrada. Atento às solicitações do pedal da direita e com uma energia contagiante, demora apenas 9,8 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km/h, sendo a sua velocidade máxima de 196 km/h. Porventura mais relevante, atendendo ao segmento em que compete, são os consumos. E, neste capítulo, é ainda mais irrepreensível: 3,8 l/100 km, em regime combinado. Já a dinâmica é competente.  JF

pamento completo. Ligando a ignição, o motor 2.0 TDI de 150 cv, que traz acoplada nesta unidade caixa DSG de sete velocidades e surge associado a tração dianteira, destaca-se mais pelos consumos comedidos do que propriamente pelas prestações vigorosas. Falta-lhe algum fôlego para acompanhar andamentos mais vivos, é certo, mas nada que seja embaraçoso. A boa solidez do conjunto e a honestidade de todas as reações são outras mais-valias desta proposta germânica. Quanto ao preço, não se pode dizer o mesmo: €46.519 é um valor elitista.  BC

nível das prestações. Embora seja fácil obter bons registos em rotações inferiores, já nas mais elevadas, denota alguma dificuldade, mas nada que comprometa, demasiado, o prazer e o conforto de condução. Como trunfo, esta última evolução do Ibiza estreia a plataforma MQB do Grupo VW, permitindo-lhe aumentar em cerca de 30% a sua rigidez torsional. Além disso, o modelo espanhol está ligeiramente mais largo e mais baixo, alterações que lhe conferem maior dinamismo. No habitáculo, o espaço é mais do que suficiente. Em comparação com o antecessor, oferece mais 35 mm de comprimento para as pernas, mais 24 mm de largura à frente e 17 mm na traseira e ainda mais 42 mm de largura nos bancos. A versão ensaiada, a XCellence, é a mais exclusiva, em matéria de equipamento. Confortável e atualizada com a tecnologia, dispõe de bons acabamentos, acabando por ser uma proposta com uma boa relação qualidade/preço.  JF

MOTOR 3 cil. linha, transv., tras. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 110/5750 Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000 Velocidade máxima (km/h) 182 0-100 km/h (s) 9,6 Consumo combinado (l/100 km) 5,2 Emissões de CO2 (g/km) 115 Preço €15.970 IUC €92,05

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv. diant. Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 120/3500 Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750 Velocidade máxima (km/h) 196 0-100 km/h (s) 9,6 Consumo combinado (l/100 km) 3,8 Emissões de CO2 (g/km) 98 Preço €28.131 IUC €125,81

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 9,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 129 Preço €46.519 IUC €222,16

MOTOR 3 cil. linha, transv. diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 95/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 175/1500-3500 Velocidade máxima (km/h) 182 0-100 km/h (s) 10,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,7 Emissões de CO2 (g/km) 106 Preço €17.938 IUC €92,05

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USO PROFISSIONAL

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Mudança de jogo › Mais atraente, com interiores renovados e equipado com uma gama de motores otimizados da sigla ECOnetic. A nova Ford Transit Custom mudou as regras do jogo no segmento de uma tonelada e quer ser mais do que um furgão de trabalho Por: Jorge Flores

Ford Transit Custom

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em só de trabalho vive a nova Ford Transit Custom, cujas primeiras unidades começam a ser entregues no início deste ano. O Jornal das Oficinas esteve presente na apresentação internacional, em Frankfurt, e comprovou as fortes aspirações deste modelo comercial destinado ao segmento de uma tonelada. Um design mais atraente, novos interiores, uma cabina nova e uma capacidade de produtividade superior, permitem à Transit Custom alimentar as expectativas de continuar na liderança do seu segmento, o que se verificou nos últimos dois anos. Partilhando o ADN das recentes gamas da Ford, a Transit Custom dispõe de uma nova secção frontal, dinâmica e profissional, que integra uma grelha trapezoidal elevada e óticas dinâmicas e esguias. Estão disponíveis as mais recentes tecnologias de iluminação, com as versões melhor equipadas a ostentarem a nova e distinta assinatura de luzes diurnas de LED e os potentes faróis de Xénon HID. Por dentro, a cabina é 100% nova, com um painel de instrumentos herdado do novo conceito de design da marca e um desenho atraente, centrado no utilizador, influenciado pela interação deste com os dispositivos e tablets inteligentes. De destacar, ainda no interior, o ecrã tátil flutuante de 8”, a cores, do tipo tablet,

associado ao sistema de comunicação e entretenimento SYNC 3 da Ford, que pode ser acionado através de um simples toque ou movimento de “arrasto”. ■   ESTREIA ECONETIC Por debaixo do capot, está o motor Diesel Ford EcoBlue de 2,0 litros, acolhendo este modelo uma nova variante, a ECOnetic, capaz de garantir melhores consumos (5,7 l/100 km, em média, o que se traduzirá numa poupança de 13%) e emissões de CO2 na ordem dos 148 g/km. Trata-se de um motor que é proposto em diferentes patamares de potência: 105, 130 e 170 cv. Relativamente ao anterior bloco Diesel de 2,2 litros, este novo motor garante uma redução dos custos de exploração e desempenho. Disponível para o furgão da Série 300

de chassis curto, a versão ECOnetic conta com o motor de 105 cv, especificamente afinado para o efeito e com função Auto Stop/Start, pneus de baixo atrito, um inovador sistema de Controlo de Aceleração da Ford e um limitador de velocidade fixado nos 100 km/h.

mento de Sinais de Trânsito permite detetar os limite de velocidade, recorrendo, para o efeito, a uma câmara instalada no para-brisas para monitorizar a sinalização vertical, desacelerando, de forna automática, quando o limite de velocidade é inferior ao da velocidade máxima selecionada.

■   RECHEIO TECNOLÓGICO Outro dos grandes trunfos da nova Transit Custom é o recheio tecnológico que apresenta nesta sua evolução. Basta mencionar que se trata do primeiro veículo comercial a disponibilizar Assistente de Velocidade Inteligente, um sistema que pode ajudar os condutores a não exceder os limites de velocidade legalmente estabelecidos, poupando-os, desta forma, a elevadas multas. Por sua vez, o sistema de Reconheci-

Além disso, é ainda o primeiro veículo comercial da Ford, na Europa, equipado com Sistema de Informação de Ângulo Morto, função de Alerta de Trânsito Cruzado e ainda Assistência de Pré-Colisão com Deteção de Peões. Tecnologias de vanguarda que se juntam a outras já existentes: Alerta de Mudança de Faixa, Alerta do Condutor, Luzes de Máximos Automáticas, Câmara Traseira, Controlo de Velocidade Adaptativo e Estabilização ao Vento Lateral. ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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DAF CF e XF eleitos “Camião do Ano 2018”

O “The 2018 International Truck of the Year Award” (ITOY) foi revelado na feira Solutrans em Lyon, França. Os novos DAF CF e XF foram eleitos “Camião do Ano” por um júri composto por 23 jornalistas reconhecidos no mundo dos veículos industriais, em representação de 23 revistas europeias de camiões. O galardão foi entregue a Preston Feight, presidente da DAF Trucks. As gamas do construtor holandês obtiveram 104 votos, deixando em 2.° lugar o Iveco Stralis NP (gás natural) de 460 cv, com o pódio a ficar completo pela gama de construção Scania XT. O troféu “Camião do Ano” premeia a melhor contribuição para a eficiência do transporte rodoviário em diferentes critérios: inovação tecnológica, conforto do condutor, segurança rodoviária, manobrabilidade, economia, pegada ecológica e custo total de propriedade (TCO). O júri considerou que as novas cadeias cinemáticas dos DAF CF e XF, com os motores de seis cilindros em linha MX-11 e MX-13, integrados com a caixa TraXon de 12 velocidades e os novos eixos traseiros, melhoraram bastante as performances de condução e a eficácia em termos de consumo. Especial enfâse para a combustão melhorada, redução das forças de fricção e do regime do motor, nova arquitetura eletrónica que permite várias melhorias nos modos das relações de caixa ou para a adaptação de sistemas auxiliares inteligentes. Em resumo, o presidente do ITOY, Gianenrico Griffini, afirmou que “com a chegada das novas séries CF e XF, a DAF colocou no mercado uma gama de camiões que otimiza ao máximo a cadeia cinemática e a performance global dos veículos”. ✱

SUMA voltou a confiar na MAN Truck & Bus A empresa dedicada aos serviços urbanos reforçou a sua frota de veículos com diversos modelos MAN, que vão operar na zona centro do país. A SUMA – Serviços Urbanos e Meio Ambiente, S.A., adquiriu, recentemente, diversas viaturas à MAN Truck & Bus Portugal. Esta aquisição por parte da SUMA enquadra-se no âmbito de uma renovação de frota de veículos, os quais vão operar em algumas cidades da zona centro do país. As viaturas que estão a ser entregues têm várias tipologias, destacando-se as de recolha de resíduos de 19 e 26 toneladas, as lava-contentores e as varredoras. Os modelos MAN fornecidos são os TGS 26.320 6x2/4 BL, equipados com caixa de resíduos da Rosroca, sendo parte delas, também, equipadas com grua Palfinger no topo da caixa, para uma recolha multifuncional. Foram ainda entregues modelos TGM 18.290 4x2 BL equipados com caixas de resíduos e algumas unidades com sistema de lavagem de contentores, ambas as tipologias com equipamentos Rosroca. Serão, também, entregues viaturas TGM 15.250 dotadas de equipamento de varredura da Scarab, representada pela Palfinger em Portugal. Todos os veículos que estão a ser entregues incluem ações de formação MAN ProfiDrive, com o objetivo de conferir aos motoristas conhecimentos que permitam ter uma condução mais eficiente e segura. ✱

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Scania apresentou nova gama de distribuição A Scania prossegue a sua ofensiva de renovação da gama de camiões, tendo dado início à terceira fase com a apresentação dos modelos vocacionados para distribuição. A oferta vai abranger veículos da Série P, com cabina simples ou dupla (CrewCab), e a nova Série L, com piso rebaixado. Para esta nova gama, a Scania desenvolveu, em conjunto com a Cummins, uma nova geração de motores de seis cilindros em linha com 7 litros, que vem juntar-se a uma unidade de 13 litros a gás, apresentada, recentemente, em Itália, na feira Ecomondo. A nova geração de camiões está vocacionada para aplicações com distribuições urbana e sub-urbana, recolha de resíduos urbanos, serviços municipais e de emergência. Após a introdução das cabinas da Série P, no passado mês de setembro, disponíveis em seis variantes, desde a CP14L, com teto baixo, até à CP20H, a marca sueca estreou a Série L, que se caracteriza pela sua entrada rebaixada e altura ao solo de 24 cm na parte da frente. Esta cabina será proposta em três alturas de teto (baixo; normal; alto) e terá, como opção, a possibilidade de ajoelhamento lateral (como nos autocarros, sendo ativado, automaticamente, através do travão de estacionamento). Ambos os lados da cabina têm a mesma altura de degrau de acesso, com uma largura de 79 cm. A movimentação no interior do habitáculo também foi facilitada através de uma ligação em frente do túnel do motor. A Série L vai receber um motor Scania de cinco cilindros em linha com 9 litros, que foi atualizado e que será comercializado em três níveis de potência: 280, 320 e 360 cv. Durante o ano de 2018, a marca irá acrescentar o seu novo motor a gás, denominado OC09, em dois níveis de potência, quer para GNC, quer para GNL. Serão duas as opções de transmissão: caixa automatizada Scania Opticruise ou caixa automática Allison. ✱

Mercedes-Benz CharterWay fez 25 anos O Mercedes-Benz CharterWay completou, em 2017, o seu 25.° Aniversário, oferecendo, desde 1992, serviços e mobilidade a partir de um único ponto, manutenção e gestão de veículos comerciais da Daimler. O espetro das funcionalidades CharterWay abrange serviços individuais que podem ser combinados e soluções personalizadas para todos os setores e tipos de aplicação. A certeza dos custos, da fiabilidade e da flexibilidade, são pontos fundamentais. A gama de serviços é composta pelos produtos CharterWay Service Leasing e Long Term Renting. O Mercedes-Benz Service Leasing e Long Term Renting permitem ao cliente adquirir o seu veículo, incluindo equipamentos adicionais e carroçarias, pagando um valor mensal fixo ao longo de um período específico de tempo e com um contrato de manutenção adaptado às suas necessidades específicas. O cliente pode, também, beneficiar de uma ampla gama de serviços adicionais que pode contratar. A opção pela solução completa oferecida pelas modalidades Mercedes-Benz Service Leasing e Long Term Renting, permitem ao cliente minimizar os seus custos de frotas, enquanto usufrui da máxima flexibilidade financeira e reduz os seus riscos operacionais. Desta forma, o cliente pode dedicar toda a atenção ao seu negócio e deixar os pormenores da gestão da frota de veículos a cargo do serviço CharterWay, em completa tranquilidade. Esta oferta já está disponível em toda a Europa. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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