Jornal das Oficinas 143

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jornaldasoficinas.com

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

143 Outubro 2017

ANO XIII |  3 euros

MARCAS NO AFTERMARKET

Reconquistar

terreno Kayaba.pdf

DESTAQUE

TECNOLOGIA

Pág. 20

Audi Space Frame. O poder do alumínio na construção automóvel

ENTREVISTA

Pág. 22

Carlos Garcia, diretor de marketing da NGK Ibérica, aborda o futuro da empresa líder na área das velas

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15/06/16

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Pág. 14

O terceiro capítulo do tema “Como abrir uma oficina”, aborda as questões legais a que a atividade está sujeita

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Pág. 10

REPORTAGEM

Pág. 28

Cumpridos 25 anos de vida, a Cetrus, especialista em equipamentos para reparação automóvel e indústria, continua a demonstrar uma vitalidade invejável

TÉCNICA

Pág. 92

Substituição e calibragem de equipamentos ADAS em análise

ENSAIO

Pág. 96

O Kodiaq, o primeiro grande SUV da Škoda, é uma espécie protegida

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Novos conceitos Fidelizar clientes Visão dos players

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sachsprovenperformance.pt

OS CARROS DE TURISMO MAIS RÁP

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EFICÁCIA COMPROVADA 9028 SACHS_DTM_Road Opts_480x320mm_PT.indd 1

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ÁPIDOS VÃO DOS

SEGUNDOS

M/H EM 2,6

COM UMA EMBRAIAGEM SACHS Parceiro Oficial da BMW Motorsport

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Outubro I 2017

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A REVOLUÇÃO NOS ÓLEOS DE MOTOR CONCEBIDO ATRAVÉS DE GÁS NATURAL SHELL HELIX ULTRA COM TECNOLOGIA PUREPLUS

MOTOR LIMPO1

MENOS ATESTO2

POUPANÇA DE COMBUSTÍVEL 3

DESEMPENHO A TEMPERATURAS EXTREMAS4

1 Baseado no teste de volatilidade NOACK e nos requisitos do equipamento dos OEMs. 2 Baseado nos resultados de economia de combustível ACEA M 111 comparados com o óleo de referência na indústria. 3 Comparado com óleos de viscosidade superior. 4 Baseado no desempenho da sequência IIIG vs óleos base grupo II e grupo III.

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FOLHA DE SERVIÇO 05

EDITORIAL

João Vieira Diretor

Aftermarket em mudança

JO tem novo logótipo

Inovação e dinamismo › A nova identidade visual da marca JO, extensível a todas as suas plataformas,

assenta numa linguagem gráfica e tipográfica simples e de fácil leitura

N

o mês em que comemora 13 anos de publicação regular, o Jornal das Oficinas aparece com um novo logótipo, mais moderno e contemporâneo. A decisão de renovação da identidade visual do JO trata-se de uma opção estratégica que visa transmitir às empresas e às demais entidades com quem nos relacionamos uma imagem de modernidade e dar uma ideia generalizada de inovação e de dinamismo. Numa época de alterações profundas que irão ocorrer em consequência das mudanças que a indústria automóvel e o aftermarket vão inevitavelmente sofrer, não podíamos deixar de dar um novo impulso para reforçar a imagem do JO, e sobretudo, reajustar o seu posicionamento. O JO, em todas as suas plataformas, tem por objetivo continuar a ser a referência no mercado das publicações especializadas do aftermarket. Ao canalizar a sua estratégia para

a produção dos melhores conteúdos, pretendemos garantir a diferenciação necessária que nos reconhece como um meio inovador com informação útil para o pós-venda. Estamos atentos às mudanças que têm vindo a ocorrer no setor onde operamos e queremos estar preparados para os desafios que teremos de enfrentar, criando novas oportunidades e uma nova dinâmica. A nova identidade visual pretende atualizar e objetivar a imagem do JO, assentando-a numa linguagem gráfica e tipográfica dotada de grande simplicidade e fácil leitura. Em síntese, o objetivo final é o de fazer chegar o nome JO a mais pessoas e despertar-lhes a atenção para a mensagem que estamos a passar. Pretendemos que o jornal seja sinónimo de confiança, rigor, isenção, fiabilidade, seriedade e respeito. Valores que consideramos serem plenamente transmitidos com esta opção tomada. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal | ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS

Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

.es

Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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Um estudo recente lançado pela consultora McKinsey & Company assinala 12 tendências disruptivas que terão um enorme impacto no negócio do aftermarket nos próximos anos. As referidas tendências são apresentadas por ordem cronológica e em função do seu potencial disruptivo, ou seja, de rutura com o que, atualmente, existe. Em primeiro lugar, estão os movimentos de concentração da distribuição de peças, que se tornam mais evidentes à medida que o mercado fica mais maduro. A compra da Trost pela Wessels + Müller ou a entrada de capital privado na Alliance Automotive, Euro Car Parts e Rhiag, vem comprovar que o mercado europeu de distribuição está a seguir os passos do mercado norte-americano, onde quatro dos principais grupos de compras dispõem de 40% de quota. A entrada dos construtores de automóveis no negócio do aftermarket ocupa o segundo posto no ranking deste estudo. Um dos exemplos mais recentes, é a criação da Distrigo pelo Grupo PSA para vender peças ao mercado independente. O terceiro posto vai para a digitalização dos diversos canais e interfaces. Por um lado, o estudo refere que a digitalização e conectividade dos veículos pode ser uma porta de entrada para diferente atores, diminuindo as margens dos operadores tradicionais. Por outro, prevê-se um incremento de 20 a 30% do comércio eletrónico até 2030. Muito relacionado com o anterior, o acesso aos dados gerados pelo veículo ocupa o quarto posto. Os especialistas consideram que é uma oportunidade para a qual os operadores do aftermarket ainda não estão preparados, mas ajudará a conhecer os hábitos de condução do automobilista, permitindo oferecer serviços de valor acrescentado. O quinto posto é ocupado pelo aumento da influência e o surgimento de novos intermediários no pós-venda, nomeadamente seguradoras, fornecedores de soluções telemáticas e sistemas de gestão de frotas dirigidos tanto a B2C como a B2B. Os outros seis fatores vão levar mais tempo a chegar: a conectividade/telemática, a condução autónoma e e-mobility, a diminuição de viaturas particulares e aumento de outras soluções de mobilidade. Tudo tendências com um elevado potencial disruptivo, mas a um prazo mais longo de, pelo menos, 10 anos. Outubro I 2017

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06 2.ª fase de avaliação concluída

Finalistas estão encontrados

› Durante o mês de setembro, técnicos da Polivalor visitaram as seis oficinas que foram selecionadas na 1.ª fase de avaliação. Destas, foram apuradas três para a grande final, que se realizará no dia 2 de dezembro, em Lisboa

A

avaliação presencial a que foram sujeitas as seis oficinas selecionadas decorreu conforme previsto, com a visita dos técnicos da Polivalor a avaliar os conhecimentos das equipas, a funcionalidade das instalações e a gestão do negócio. O processo de avaliação centrou-se em seis áreas chave do funcionamento da oficina:

produtiva e orientada para a qualidade de serviço. Além disso, o proprietário ou gerente deve conhecer e dominar todos os indicadores e rácios económicos chave para a sua gestão, tomando decisões de

Marcação l Receção l Intervenção l Explicação dos trabalhos executados l Gestão do pós-venda l Instalações

Após os testes de avaliação presencial às seis oficinas candidatas ao Challenge Oficinas, a organização selecionou as três melhores para a grande final, que se realizará no dia 2 de dezembro, em Lisboa

Auto C. Borges, Lda., Lisboa

António Borges & Filhos, Lda., Seia

AMC - Auto Mecânica de Cambra, Lda., Vale de Cambra

n  EFICIÊNCIA É A CHAVE Para uma oficina ser rentável, é necessário que seja eficiente nos serviços que presta ao cliente. Mais: ser competitiva,

Cavaco e Pina, Lda., Loulé

As três oficinas que vão disputar a grande final são as seguintes: 1.ª - José Carlos Pinheiro (Castelo Branco) 2.ª - Cavaco & Pina (Loulé) 3.ª - Auto C. Borges (Lisboa)

José Carlos Pinheiro, Bosch Car Service, Castelo Branco

Todas as oficinas visitadas revelaram-se bem posicionadas na sua área de influência, com equipamentos moderno e recursos humanos à altura das necessidades dos clientes. Embora confiantes no futuro da atividade, foi notória a preocupação relativamente às mudanças que o setor do pós-venda está a viver, com o aparecimento dos veículos conectados, o diagnóstico remoto ou a novas motorizações.

Oficinas finalistas

Manuel Jorge Santos Pereira, ENI, Setúbal

l

acordo com a evolução do desempenho. Porque ganhar dinheiro numa oficina não depende da sorte ou do acaso. Felizmente, os profissionais que se preocupam com o seu negócio têm, hoje, ferramentas po-

processo

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marcação

20,00

80,00

80,00

40,00

60,00

60,00

receção

66,67

83,33

50,00

50,00

50,00

50,00

intervenção

80,00 100,00 100,00 100,00 100,00 100,00

explicação dos trabalhos executados

75,00 100,00 75,00

75,00

75,00

50,00

gestão do pós-venda

40,00 100,00 80,00

60,00

0,00

80,00

instalações

42,86 100,00 85,71 100,00 57,14 100,00

total

53,13 93,75 78,13 71,88 56,25 68,75

EMPRESAS CONCORRENTES

classificação final

6

1

2

3

5

4

derosas de análise, que permitem traçar o rumo e tirar o máximo rendimento dos ativos da empresa. Sem dúvida que, atualmente, as oficinas mais rentáveis são as que otimizaram a sua gestão com tecnologia e que usam programas informáticos de gestão atualizados. Se temos uma ferramenta de gestão de qualidade e a utilizamos adequadamente, simplificamos os processos administrativos, melhoramos a organização do trabalho e dos processos, otimizamos a gestão da carteira de clientes e a fidelidade, controlamos os custos e somos competitivos. Lançamos campanhas de marketing no momento certo, otimizamos stocks, vamos ao encontro da procura. Há mais controlo de qualidade e a imagem da oficina passa a ser outra. E muito melhor. n  GESTÃO É ESSENCIAL O software de gestão é, por isso, uma ferramenta essencial para o bom funcionamento das oficinas. Tem de ser flexível para se adaptar às necessidades específicas de cada oficina e chegar ao nível de detalhe que for necessário. E deve garantir a integridade da informação, o seu correto armazenamento e a consulta a qualquer momento, nas 24 horas do dia e em qualquer lugar. Num terminal móvel, por exemplo. Fica mal até a quem trabalha com a tecnologia avançada dos veículos não ter no negócio as ferramentas que lhe permitam ter sucesso. ✱

Para mais informações sobre este desafio, visite o site: www.challengeoficinas.pt

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Prémios_Challenge.pdf

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PRÉMIOS

Challenge Oficinas 2017 TecRMI

VENCEDOR Catálogo TecDoc Online com Dados Técnicos TecRMI. O Catálogo TecDoc é a solução ideal para quem procura de forma rigorosa e rápida identificar as peças de um veículo. A versão online oferece maior flexibilidade, porque acede à sua sessão por LOGIN em qualquer computador. Pode ainda adicionar módulos extra como a pesquisa por matrícula.

C

M

FINALISTAS Oferta de uma muda de óleo de motor para a viatura de cada um

TecRMI é o especialista de informação à escala europeia para o mercado do pós-venda automóvel. Informação conforme OE + Qualidade + Simples + Detalhada + Apelativa. Integração modular em solução cliente ou TecDoc

6 SEMI-FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até à Final) 3 FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas + 1 Combutec 2 (a ser utilizado até 31 de Dezembro 2017) VENCEDOR Oferta de um Filtro de particulas CATS & Pipes - FDF162 FORD FOCUS 1.6TDCI 109CV + 1 Combutec 2 + 20 Litros de AdBlue

Valor da Oferta: 530€ Validade da oferta: 365 dias após ativação

Y

CM

MY

CY

CMY

K

VENCEDOR Ferramenta SKF VKN para montagem e desmontagem de rolamentos de roda

3ª CLASSIFICADO Oferta de portes em todos os produtos que nos adquirir durante 3 meses após o resultado do concurso. 2ª CLASSIFICADO Oferta dos portes e do Kit de distribuição em todos os Motores Novos e Reconstruidos com 1 ou 2 anos de Garantia durante 6 meses após o resultado do concurso. VENCEDOR Oferta de crédito em compras no valor de 500€ sem IVA na compra de Motores e Caixas de Velocidades Manuais Novas e Reconstruidas para valores superiores a 2000€ sem IVA. O vale deverá ser utilizado no prazo de 12 meses.

6 SEMI-FINALISTAS Software GTA EVE 100 que inclui: 20 orçamentos ou 500 pesquisas de referencias; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 308€ 3 FINALISTAS Software GTA EVE 100 que inclui: 100 orçamentos ou 2500 pesquisas de referencias; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 585€ VENCEDOR Software GTA EVE limitado que inclui: Orçamentos ilimitados; Pesquisas de referências ilimitadas; Modulo de Aftermarket; Modulo de Valorização; Modulo de encomenda de Peças auto; Inclui tempos da marca (Tempo e substituição, reparação e pintura). PVP 1415€

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3ª CLASSIFICADO Carregador de bateria CTEK 3.6 2ª CLASSIFICADO Carregador de bateria CTEK 5.0 VENCEDOR: Carregador de bateria CTEK start & stop

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Últimos quatro

finalistas Concurso

› Os últimos quatro finalistas do Concurso Melhor Mecatrónico 2017 estão encontrados e damos a conhecê-los nesta edição. A partir de agora, a competição entra num outro patamar de exigência

N

esta edição, completamos a apresentação dos profissionais que disputarão a final da segunda edição do Concurso Melhor Mecatrónico. A competição está ao rubro e promete níveis de “adrenalina” ainda superiores aos de 2016, já de si uma iniciativa que superou as expectativas em matéria de adesão e qualidade de respostas. Depois de, na passada edição do jornal (setembro), termos revelado os primeiros quatro finalistas do concurso, desta feita, revelamos os nomes e os perfis dos últimos quatro candidatos à vitória (e ao prémio final). Recorde-se que, durante vários meses, mais de 300 profissionais foram respondendo às múltiplas questões colocadas pelo Jornal das Oficinas. A partir daqui, o concurso entrará num elevado patamar de exigência. Só um mecatrónico poderá ganhar. JOÃO LUÍS “Continuo a gostar de aprender e de evoluir” “Já nasci nas oficinas”. João Luís, de 41 anos, um dos oito finalistas do Concurso Melhor Mecatrónico 2017, nunca quis ter

outra profissão, desde se conhece. O pai era bate-chapas e ele, logo de criança, viveu o ambiente dos automóveis. Como se estivesse em casa. Abraçou a carreira, não de bate-chapas, como o pai sugerira, mas mais dedicado à mecânica. Entre 1998 e 2002, dedicou-se a tirar uma “panóplia” de cursos de especialização na área, ciente da importância da formação na sua profissão. Trabalha na Auto Central de Montemor e, há 10 anos, abriu a sua própria empresa, na Ramada, a ML Auto. “Continuo a gostar de aprender e de evoluir e tenho acompanhado os veículos híbridos e elétricos”, diz. Existem algumas “dores de cabeça e uns braços rasgados”, mas continua apaixonado pela possibilidade de conseguir resolver um problema. LUÍS MAGALHÃES “Gosto dos serviços que tenham alguma dificuldade” Luís Magalhães, de 37 anos, começou a aprender as “artes” da profissão com o seu pai, mecânico experiente. Foi cultivando o gosto pelos automóveis e pela reparação dos mesmos ao longo dos anos. E aos 18 anos, abraça a carreira. Pouco

depois, entrava para uma oficina da Ford e da rede Bosch, em Fafe, onde obteve muita formação. Chegou, inclusivamente, a estudar um mês, em Lisboa, no centro oficial da Ford. Não mais parou. Aquilo que mais gosta na profissão é a “mecânica antiga”, confessa. Caixas e motores. “Agora, já não se faz muito. O que está em vigor é a parte eletrónica, avarias e diagnósticos. Gosto de tudo o que tem alguma dificuldade”, garante. JOSÉ ARAÚJO “Este ano, agarrei o concurso com as duas mãos“ Com apenas 15 anos de idade, José Araújo começou a dar os primeiros passos na sua carreira. Tudo aconteceu muito depressa. Em 2001, entrou para um concessionário oficial da Seat, onde trabalhava um tio seu, mais concretamente, para a área da mecânica. A sua vida nunca mais foi a mesma. Hoje, com 31 anos, é já um profissional experiente e encontra-se, uma vez mais, num concessionário da Seat. José Araújo já tentara participar no concurso, na edição passada, mas não conseguiu responder a tempo. “Este ano,

agarrei o concurso com as duas mãos, de forma a tentar fazer as coisas para não perder”, brinca. Na carreira de mecatrónico, a sua atividade predileta é o diagnóstico das avarias. “As mais complicadas possível”. HÉLDER PEREIRA “Falta formação para quem tem negócio próprio” Para Hélder Pereira, 40 anos, os automóveis e a eletricidade são o seu mundo profissional. Começou aos 16 anos, mas apenas há três anos conseguiu abrir a sua própria empresa, com a mulher, Maria do Céu Borges, a Garagem 21, em Trancoso. “Fazemos, sobretudo, serviços de eletricidade e electrónica. Pouca mecânica. Tem corrido bem”, assegura. Hélder Pereira continua a gostar da profissão de mecatrónico, mas considera que “falta formação disponível para quem trabalha por conta própria”. Na sua opinião, as entidades formadoras “fazem o que podem”, mas “quem não trabalha numa marca, não consegue estar devidamente atualizado quando surge um modelo novo para reparação. Obriga-nos a perder muito tempo em busca dessa informação”, lamenta. ✱

Para mais informações sobre este desafio, visite o site: www.melhormecatronico.pt

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soluções para o seu negócio

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PRÉMIOS

Melhor Mecatrónico 2017

1º CLASSIFICADO Carro de ferramentas com 215 peças com ferramentas premium 2º CLASSIFICADO Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo com memória, USB

A quem respondeu aos primeiros 4 questionários: Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 15 de Setembro de 2017)

3º CLASSIFICADO Chave dinamométrica digital para Torque e Ângulo VALOR TOTAL 2500€

A quem respondeu na totalidade dos questionários: Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 31 de Outubro de 2017)

C

M

Y

CM

FINALISTAS Oferta de 1 serviço de reparação de filtro de Partículas (a ser utilizado até 31 de Dezembro de 2017)

FINALISTAS Pack merchandising MEYLE

VENCEDOR Oferta de um Filtro de particulas CATS & Pipes FDF162 FORD FOCUS 1.6TDCI 109CV + 1 Warm Up Combutec 2 + 2x10L Litros de AdBlue

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VENCEDOR Desenvolvimento do Web Site. Domínio e Alojamento do site por um ano. Email e Manutenção do site por um ano. VALOR 2.000€

FINALISTAS Coletes e batas de trabalho

FINALISTAS Oferta de formação incluinda no plano de formação Autozitânia 2017/2018

Melhor Mecatrónico 2017 VENCEDOR Ferramenta SKF VKN trancadora para distribuição

1º prémio:

Cheque oferta + Pack de merchandising oficina (valor 400€)

2º a 7º prémios:

Pack de merchandising oficina (valor de 100€/cada)

VENCEDOR Cheque oferta+Pack de merchandising oficina VALOR 400€ RESTANTES FINALISTAS Pack de merchandising oficina VALOR 100€ (cada)

FINALISTAS Oferta de uma muda de óleo de motor para a viatura de cada um

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ATUALIDADE 10

Marcas no aftermarket

(Re)Conquistar terreno

› Redes de oficinas multimarca, conceitos de distribuição, gamas de peças de substituição. As marcas estão a organizar-se para travar a ofensiva do setor independente. E tudo fazem para (re)conquistar terreno no aftermarket. Neste artigo, abordamos as principais estratégias que estão a colocar o mercado em sentido Por: Bruno Castanheira

Q

Que o aftermarket, tal como o mundo, está a mudar, ninguém tem dúvidas. Numa altura em que os veículos elétricos, conectados e autónomos dominam as conversas e encabeçam a lista de incerteOutubro I 2017

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zas quanto ao futuro, o próprio negócio apresenta, também ele, um figurino diferente nos dias de hoje. A “tradicional” cadeia de valor que, até há pouco tempo, estávamos habituados a ver, tem vindo a ser “desvirtuada”. Exemplos não faltam, sendo, porventura, os dos distribuidores que vendem diretamente a oficinas ou a clientes finais (neste último caso, através de plataformas online), os mais elucidativos. n  JOGAR EM DOIS TABULEIROS A entrada dos construtores de automóveis no negócio do aftermarket para vender peças ao setor independente,

juntamente com criação de redes de oficinas multimarca e de conceitos de distribuição, veio agitar o mercado. O objetivo é só um: (re)conquistar terreno ao setor independente. Como? Fidelizando os clientes. Sendo certo que é durante o período de garantia que se verifica um elevadíssimo grau de fidelização do cliente à marca, também não é menos verdade que passados três a quatro anos, as oficinas afetas aos construtores de veículos começam a perder quórum. Mais do que conquistar novos clientes, importa, primeiro, manter os que se tem. Contudo, a tarefa não é fácil. Para mais,

estando em vigor o direito à reparação, que dá ao proprietário do veículo total liberdade para escolher o local onde quer que este seja intervencionado, não perdendo a garantia do fabricante desde que as manutenções obedeçam ao que está preconizado pela marca. Entre novos conceitos de atendimento, de serviço e de marketing, vale tudo. As marcas, hoje, jogam em dois tabuleiros: canal oficial e setor independente. No fundo, querem ter o monopólio do aftermarket para garantir a sustentabilidade do seu negócio e gerar lucro. Se dúvidas houvesse, atente-se nos quatro exemplos que, a seguir, apresentamos. ✱

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Grupo PSA está mais forte do que nunca

Euro Repar Car Service, Eurorepar, Distrigo O Grupo PSA “ganhou” uma nova marca. O seu quarto elemento, digamos. Depois de Peugeot, Citroën e DS, foi a vez da Euro Repar Car Service. Tudo porque o grupo passou a ter uma visão “diferente” do negócio. Fundiu dois projetos que existiam, anteriormente, em separado, do lado da Peugeot e da Citroën (e da DS) num outro, que nada tem a ver com o anterior. De uma dimensão totalmente diferente, até porque a ambição do Grupo PSA é enorme. O objetivo da rede Euro Repar Car Service é nada menos do que conquistar as oficinas independentes. O projeto foi iniciado em 2014 mas ganhou, rapidamente, dimensão mundial. Por isso, é mais do que um projeto europeu. O objetivo imediato da rede passa por conquistar as oficinas independentes. Até porque, hoje, 60% do mercado da reparação encontra-se nestas. A estratégia do conceito Euro Repar Car Service passa pela proximidade com o cliente. Até 2020, é intenção do Grupo PSA ter 150 oficinas em Portugal a trabalhar com a rede Euro Repar Car Service (atualmente, são cerca de 50). As peças são outro mercado a disputar pelo “gigante” francês. De uma forma completamente distinta da que tinha sido até há pouco tempo. Existe um objetivo de compra da rede aos distribuidores do grupo, mas não se trata de uma “obrigação”. A rede dispõe de um serviço rápido para permitir duas ou três entregas diárias, consoante a zona do país. A intenção não é ter stock neste tipo de reparadores, mas, antes, uma capacidade de entrega muito célere, consoante as necessidades dos clientes. E a importância do departamento de peças é de tal ordem, que o Grupo PSA desenvolveu uma unidade de negócio específica, de modo a fazer “renascer” a gama de peças Eurorepar e a assegurar a resposta a 90% do parque automóvel circulante. Do projeto anterior, apenas o nome se manteve. Mas há mais: Distrigo. Trata-se de um conceito de distribuição que dispõe, em Portugal, de três empresas, tendo estas, depois, a sua capilaridade para fazer chegar as peças ao mercado. ✱

Ford bastante ativa em todas as frentes

Motorcraft, Omnicraft, Quick Lane, Video Check

A Ford é, porventura, a marca que mais soluções tem no aftermarket. Comecemos pela Motorcraft, que se destina a fazer frente ao setor independente, sendo um dos seus grandes objetivos fidelizar o cliente. Apostando no slogan “Um serviço de competição ao melhor preço”, o conceito Motorcraft assenta, essencialmente, em quatro pilares: Manutenção (preço máximo recomendado de €109 para ligeiros de passageiros e de €125 para comerciais - inclui mão-de-obra e IVA - para veículos Ford com mais de três anos, sendo verificados 14 pontos); Pneus (marcas budget); Oferta da Inspeção Periódica Obrigatória (pré-inspeção incluída, com 67 pontos de verificação); Peças low cost (de maior desgaste, cumprem todos os requisitos Ford). Quanto à Omnicraft, trata-se de uma gama de peças de reposição para veículos de outras marcas. O objetivo passa, também, pela venda de peças às oficinas independentes. Com a Omnicraft, que arrancou nos EUA, a Ford prevê gerar nos concessionários um aumento de serviços entre 85 a 90%. “Os proprietários de veículos ‘não Ford’ terão acesso a peças de reposição de qualidade a preços competitivos, instaladas por pessoal certificado”, afirmou Frederiek Toney, presidente da divisão de serviços, que pretende vender a gama Omnicraft nos principais mercados mundiais da Ford. De acordo com a marca norte-americana, é a primeira vez, em 50 anos, que a sua divisão de serviços recebe uma nova marca. Já a Quick Lane, consiste numa rede que se baseia, sobretudo, na reparação (não pode vender veículos novos Ford), dispondo de imagem própria. Está apta a prestar serviços técnicos em modelos da marca, com todos os recursos, meios e garantias. A rede da marca norte-americana está estruturada com as Ford Store, os concessionários, os agentes colaboradores e a rede Quick Lane. Relevante é, também, o sistema Video Check que acaba de ser implementado na rede de oficinas Ford em Portugal. Esta plataforma de comunicação tem por base o formato de vídeo e procura ter um impacto positivo no trabalho nas oficinas da marca. 90% dos concessionários Ford em Portugal já utiliza a tecnologia CitNOW – empresa pioneira no desenvolvimento da tecnologia de vídeo para o setor automóvel – e a inovação estará, brevemente, disponível na totalidade dos 1.650 concessionários europeus da Ford. A utilização do vídeo assume-se como a nova tendência europeia no setor automóvel, solução que veio revolucionar o serviço de pós-venda e que tem como objetivo manter a transparência total com os clientes, nomeadamente aquando do serviço de revisão, aumentando, consequentemente, os níveis de satisfação. A solução da CitNOW permite aos técnicos responsáveis pela reparação automóvel filmar todo o processo, registando os problemas da viatura, avaliando o estado das peças e recomendando as intervenções mais adequadas e respetivo orçamento. O vídeo é enviado diretamente para o cliente, que pode, à distância de um clique, aprovar o valor e acompanhar todas as etapas da revisão, desde o momento em que a viatura entra na oficina até que sai. ✱

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ATUALIDADE Marcas no aftermarket

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Motrio presente em Portugal desde 1999

Peças sobressalentes e rede de oficinas

A Motrio é uma marca francesa que iniciou a sua atividade em 1998 (1999 em Portugal). Fornece uma gama de peças completa com os mesmos níveis de funcionalidade e segurança das peças originais do veículo, independentemente da marca. A Motrio está, atualmente, presente em mais de 35 países espalhados por todo o mundo. Reforçada pelo seu sucesso, criou a sua própria cadeia de oficinas multimarca. “A Motrio é uma marca de peças sobressalentes e uma rede de oficinas multimarca, com a garantia de melhor preço/qualidade”, começa por referir Fernando Vara, diretor de pós-venda da Renault Portugal e responsável pela Motrio. E qual a razão que esteve na génese da criação deste conceito? “É possível manter um veículo em bom estado mediante custos razoáveis, através de assistências que incluem peças e mão de obra. A Motrio está centrada em torno desta ambição e disponibiliza uma forma fácil de prolongar o tempo de vida útil do veículo”, explica o responsável ao Jornal das Oficinas. A Motrio consiste numa gama de peças sobressalentes multimarca, compatíveis com 45 marcas de automóveis e 1.635 modelos de veículos. E, através da sua rede de oficinas, fornece assistência, usando processos standard, de forma a garantir um elevado nível de qualidade. “A gama Motrio têm peças a preços mais acessíveis, não só para veículos Renault como, também, para modelos das outras 45 marcas que tenham mais de três anos. O preço de mão obra na rede de oficinas Motrio é inferior ao praticado nas redes oficiais de marca. Tudo vai no sentido de fornecer um produto e um serviço adaptados às necessidades de cada cliente em cada momento da vida útil do seu veículo”, frisa Fernando Vara. Na Motrio, só não se encontram carroçarias. Todas as restantes famílias de peças estão disponíveis. Que mais-valias trouxe a Motrio para a Renault? “A permanência de clientes de viaturas mais antigas e a captação de consumidores de outras marcas nas oficinas da rede Renault, bem como a fidelização das oficinas independentes”, afirma o diretor de pós-venda da Renault Portugal. Fernando Vara dá conta que, “com a quebra das vendas de veículos durante o período de crise, todas as marcas sofreram uma grande perda de clientes nas oficinas próprias. A estratégia da Motrio serviu (e serve) para manter e conquistar novos clientes na rede e no exterior”. Que futuro se perspetiva para a Motrio em Portugal? “Crescimento da notoriedade da marca e da sua rede de oficinas. O desenvolvimento recente da rede de oficinas vai alavancar este sucesso”, conclui o nosso interlocutor. ✱

PRO Service do Grupo Volkswagen

Não está (nem vai estar) disponível

A SIVA (Sociedade de Importação de Veículos Automóveis), representante em Portugal das marcas Volkswagen, Audi, Bentley, Lamborghini, Škoda e Volkswagen - Veículos Comerciais, “está muito satisfeita com o atual modelo de distribuição de peças originais para as oficinas independentes, o qual tem contribuído para o crescimento sustentado do negócio ao longo destes últimos anos”. As palavras são de José Guerreiro, diretor de peças e acessórios das marcas da SIVA, que esclarece ao Jornal das Oficinas que o modelo de distribuição existente no nosso país “privilegia a intervenção das redes oficiais de cada uma das marcas representadas pela SIVA, tendo por base a proximidade e o conhecimento das mesmas relativamente às oficinas independentes suas clientes, com todas as vantagens daí decorrentes. Nomeadamente, elevada disponibilidade de peças, rapidez na entrega, preços e condições comerciais muito atrativas, acompanhamento personalizado e forte apoio técnico”. Ainda que nos negócios, como na vida, nunca se possa dizer nunca, não existe qualquer intenção, nem se prevê tão pouco, que o conceito PRO Service (PRO significa Punto de Recambios Originales) do Grupo Volkswagen, que está a dar os seus primeiros passos em Espanha, venha a estar disponível em Portugal. As peças originais das marcas representadas pela SIVA chegam às oficinas independentes por intermédio da venda direta à rede de concessionários autorizados. Depois, são estes que as comercializam para o setor independente. 40% do volume total de peças é assegurado pelas vendas ao balcão (oficinas independentes e clientes particulares), ficando 60% para consumo da rede de concessionários. Face ao que se verifica em outros mercados europeus, Portugal tem uma grande percentagem de venda de peças ao balcão, facto que se deve, não só, à idade do parque automóvel circulante, mas, sobretudo, ao dinamismo e à qualidade do serviço prestado pelas redes de concessionários. ✱ Outubro I 2017

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DESTAQUE 14

Como abrir uma oficina (Capítulo III)

Licença para reparar › Antes de abrir as portas, importa ter em atenção as muitas obrigações legais a que a atividade está sujeita. Neste terceiro capítulo de “Como abrir uma oficina”, Pedro Rua, da Dekra, explicou-nos os vários passos a dar para quem quer ter “licença para reparar” Por: Jorge Flores

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respeito pela legislação vigente nunca será um pormenor na abertura de uma oficina. Pelo contrário. O conhecimento dos deveres e obrigações necessários para iniciar uma atividade na área reparação evita muitos problemas e cria condições para que o negócio arranque de forma positiva e sem “bombas ao retardador”. De acordo com Pedro Rua, responsável da Dekra, antes de tudo o mais, importa fazer um diagnóstico às futuras instaOutubro I 2017

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lações. As surpresas são inimigas das empresas. “Podemos comprar o espaço ou pode ser por trespasse. Os cuidados que devemos ter é verificar se o edifício está ou não devidamente licenciado. Se não está, teremos de fazer o processo desde a estaca zero”, começou por referir. “Se já está licenciado, podemos avançar, será um processo mais fácil. Mas é sempre necessário fazer uma prévia avaliação sobre o estado atual dessa oficina ou dessa propriedade ou

imóvel. Porque mesmo estando licenciado, pode ter alguma situação que não seja positiva”, como, por exemplo, não permitir a atividade de reparação naquela zona. “Podemos ter o dissabor de ter tudo preparado para arrancar e, depois, a Câmara Municipal não nos dar o devido licenciamento”. Segundo Pedro Rua, não é uma situação que aconteça muito. E é algo que consegue resolver-se, “mas que implica alguns custos”, sublinha o mesmo responsável.

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Para evitar, verifica-se a “licença municipal, de atividade, e depois de termos isso tudo analisado, fazemos o diagnóstico às instalações e, então, sim, arrancamos”, explicou. Mais comuns são alguns problemas operacionais. “Imagine que uma empresa teve de fechar a porta. E se adquire o espaço por trespasse ou por compra. Se essa empresa deixou lá um passivo ambiental ou de outro tipo, como as medidas de autoproteção, por exemplo. Se esse diagnóstico não foi bem feito, vamos ter problemas à frente. Quando formos fazer a medição das águas, temos um problema. Quando formos fazer a medição das emissões atmosféricas, temos outro problema. Ou seja, convém, a quem compramos um imóvel, ou a quem nos faculta o mesmo por via de trespasse, dispormos da documentação toda dessa empresa. E fazermos uma memória fotográfica da oficina mesmo vazia. Não devemos fechar o negócio antes disso”, sublinhou Pedro Rua. n  LICENCIAMENTO ZERO A questão do licenciamento do espaço a adquirir é um aspeto crucial em qualquer negócio. Hoje, há formas muito simples de conseguir este documento, nomeadamente, como, a título de exemplo, numa dependência da Câmara Municipal de Lisboa, no Campo Grande 25, onde se faz o “licenciamento zero muito rapidamente” e até se pode, ao mesmo tempo, “formalizar as questões relacionadas com a própria empresa”. Se o processo de abrir uma empresa é rápido, já os passos seguintes são um pouco mais morosos, “por causa do

código de atividade, ou seja, do que necessitamos para abrir a atividade”, adiantou o responsável. Ora, a área da reparação, em particular, “tem uma séria de exigências”. Neste contexto, aquilo que Pedro Rua propõe é “fazermos a preparação antes”. Por outras palavras, “preparamos tudo, planeamos aquilo que queremos, fazemos um projeto de investimento e só depois avançamos”. O planeamento ideal, antes de abrir uma oficina, na opinião de Pedro Rua, obriga ainda a calcular o plano de investimentos e de negócio. “Porque, muitos dos aspetos ligados ao ar e à água, carecem de investimento. Se não de imediato, tê-lo-ão a seguir a abrirem a porta: terão de ter a licença para a água, pagar a água normal doméstica; a questão do ar, quem tiver uma estufa de pintura e uma área de preparação terá de montar uma chaminé. E quanto é que isto custa? Os planos de investimento e de negócio têm de ser vistos antes de tudo, para termos a confirmação se existem meios financeiros e meios operacionais preparados para abrir a oficina”, frisou. As autarquias, de resto, apenas dão as licenças de utilização depois de efetuarem uma vistoria ao espaço. “A câmara pode dar um deadline para resolver o assunto. Mas obriga a andar 90 dias, desde que abriram a porta, a correr contra o prejuízo. Aí a situação pode complicar-se”. Em relação a aspetos legais, torna-se obrigatório dispor de “um parecer jurídico de alguém que trabalhe connosco para verificar todo o plano de investimentos e de negócios, bem como alguma consultoria dentro da área da infraestrutura, segurança e ambiente”, esclareceu.

n  PREVENÇÃO DE RISCOS A energia e a prevenção de riscos são áreas cuja necessidade quase falam por si. “A energia vai ter de fazer a contratação a um operador. Tem de ter uma potência contratada de acordo com a instalação e, aqui, obriga ao rigor na avaliação”. Para evitar que haja potência a mais ou a menos. Se temos demasiada potência para aquilo de que necessitamos, estamos a pagar um custo a mais (de qualquer das formas estamos sempre dentro do capítulo legal, temos é a obrigação de o contratar). Se temos potência a menos,

10 passos legais a dar

Diagnóstico às futuras instalações Antes de se proceder à compra ou arrendamento das futuras instalações, deve ser feito um diagnóstico e elaborada uma memória descritiva e fotográfica do estado atual do espaço. LICENCIAMENTO APLICÁVEL Para as oficinas de manutenção e reparação de veículos automóveis e de motociclos e venda de peças (CAE 45200/45402/45310 – Rev. 3), a principal legislação aplicável: Decreto-Lei n.° 48/2011, de 1 de abril, simplifica o regime de acesso e de exercício de diversas atividades económicas no âmbito da iniciativa “Licenciamento zero”. Deverá ter ainda conta os outros procedimentos. l  Regime de declaração prévia: O titular da exploração da oficina deve, até 20 dias antes da sua abertura ou modificação, apresentar uma declaração, através de modelo de modelo próprio, aprovado pela Portaria n.° 790/2007, na respetiva Câmara Municipal e cópia na Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE), na qual se responsabiliza que o estabelecimento cumpre todos os requisitos ao exercício da atividade. As câmaras municipais e a DGAE emitem comprovativo da apresentação da declaração, no prazo máximo de 20 dias. Na posse dos comprovativos, o titular da exploração da oficina pode proceder à sua abertura ou modificação, a partir da data prevista na respetiva declaração. l  Alvará de licença de utilização: o espaço para exploração de oficina deverá ter um Alvará de Licença de Utilização emitido pela Câmara Municipal respetiva, onde consta a morada e a utilização para comércio e reparação de automóveis, número do processo, nome da empresa, contribuinte da empresa e área bruta, entre outros elementos. l  Edifício: licenciamento da sinalética, bandeiras e passeios de peões, entre outros; verificar se o estabelecimento está sujeito a licenciamento ambiental e a licença de armazenagem. ÁGUA Instalação de um separador de hidrocarboneto: Confirmação que todas as águas residuais passam através de separadores de hidrocarbonetos. l  Licenciamento das águas residuais industriais: autorização prévia ou licenciamento para descarga de águas residuais no coletor da Câmara Municipal da área de implementação, comunicar os resultados à entidade responsável do autocontrolo de acordo com o definido na licença; seguimento e registo dos consumos de água; existência de uma planta das redes de águas residuais, pluviais e domésticas atualizadas. l  Captação de água: Autorização de utilização dos recursos hídricos para captação de água subterrânea. l

AR Prevenção e controlo de emissões atmosféricas: licença de emissões atmosféricas; medição das concentrações de poluentes (cabines de pintura e áreas de preparação).

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DESTAQUE Como abrir uma oficina (Capítulo III)

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l  Gases refrigerantes > Equipamentos fixos: inventário de todos os equipamentos de refrigeração e ar condicionado; contrato ativo com uma entidade certificada para as manutenções periódicas e preventivas e para a realização da deteção de fugas nos equipamentos. l  Gases refrigerantes > Veículos a motor: registo na folha de compras do gás fluorado; registo na folha de vendas do gás fluorado; registo de envio das folhas à Agência Portuguesa do Ambiente (APA); o certificado dos técnicos está disponível. l  Reservatório de Ar Comprimido: plano de inspeção ao local, verificação dos órgãos e válvulas de segurança; verificação metrológica dos manómetros; autorização de funcionamento; instalação de compressor e contrato de gestão de manutenção preventiva; verificação da sinalização adequada (junto dos equipamentos).

ENERGIA Sistema de Certificação Energética do Edifício (SCE): verificar se o edifício carece de certificado energético; seguimento dos consumos energéticos, energia elétrica e gás; inspeção periódica às instalações elétricas e de gás. l  Posto de transformação: existe uma entidade responsável; inspeções periódicas pelo técnico responsável pela exploração; verificar se a empresa é detentora de óleos PCB, PCB usados ou equipamentos que contenha PCB. l

PREVENÇÃO DE RISCOS Depósitos de gás aéreo ou subterrâneo: autorização de funcionamento; submissão a ensaios periódicos estabelecidos na legislação aplicável aos equipamentos sob pressão; inspeção intercalar; verificação da sinalização adequada (junto dos equipamentos). l  Armazenamento de botijas de gás (soldadura): armazenamento em local reservado, ventilado e separado de combustíveis e carburantes; verificação da sinalização adequada (junto dos equipamentos). l  Depósito de combustível: verificar se o posto de abastecimento está sujeito a licenciamento simplificado ou se está isento de licenciamento; verificação da sinalização adequada (junto dos equipamentos). l  Medidas de autoproteção: formalização do plano de segurança interno; implementação das medidas de organização e gestão da segurança; implementação das ações de sensibilização e formação. l

RESÍDUOS Implementação de um Plano de Gestão de Resíduos: contentores devidamente identificados por código LER; registo na plataforma SILIAMB; preenchimento anual dos mapas de registo de resíduos; encaminhamento dos resíduos produzidos por operadores licenciados; arquivo legal das Guias de Acompanhamento de Resíduos; óleos usados produzidos são encaminhados para uma entidade devidamente certificada; depósito de armazenagem de óleos usados com parede dupla. l

RUÍDO AMBIENTAL Realizar uma avaliação acústica do local de implantação da oficina.

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HIGIENE E SEGURANÇA NO TRABALHO Segurança contra incêndios: verificação periódica dos extintores, carretéis e equipamentos de incêndio; existência de Sistema Automático de Deteção de Incêndios. l  Segurança dos postos de trabalho: aferição e calibração dos equipamentos abrangidos por Metrologia Legal; verificação periódica dos elevadores segundo as recomendações do fabricante e normas de segurança; disponibilização de equipamentos de proteção individual; informação e formação aos trabalhadores sobre os riscos das atividades; contrato de manutenção das estufas de pintura e áreas de preparação; avaliação do ruído ocupacional. l  Substâncias e misturas perigosas: organização de um dossier com as Fichas de Dados de Segurança de todos os produtos químicos armazenados e em utilização; produtos químicos líquidos armazenados sob retenção (bacias); controlo dos produtos com características e grau de contaminantes utilizados na lavagem e preparação viaturas. l

vamos pagar, depois, energia reativa durante muito tempo. Tem de ser a potência adequada”. A questão das medidas de autoproteção, é igualmente fundamental. “Hoje, não conseguimos abrir uma simples loja sem estas medidas. Estão relacionadas com um processo de licenciamento com a Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC). Tem a ver com a questão dos incêndios e com a segurança de pessoas e bens dentro das oficinas”. Significa isto que se houver um incêndio ou outra situação complicada, não há vítimas neste espaço”. O licenciamento para as medidas de autoproteção também tem de ser previamente planeado, as MAP, que devem ser enviadas para a ANPC com um parecer de um técnico contratado. Só perante o parecer desta, é que a oficina poderá ser aberta, nunca antes. Esse parecer tem de ser, depois, entregue na Câmara Municipal respetiva para poder ter a licença de atividade”, adiantou Pedro Rua.

SEGUROS Contra incêndios e de responsabilidade ambiental.

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ATIVIDADE ECONÓMICA Afixação de preços na oficina; horários de funcionamento; livro de reclamações; sistema informático para emissão de ordens de reparação, faturas, notas de débito e crédito; Relatório Único; informação técnica e garantia automóvel; mapas de férias. l

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n  QUALIDADE DO RESÍDUO Os resíduos, dentro de uma oficina, são um aspeto merecedor de cuidados redobrados. Têm questões legais muito apertadas. “É um dos pontos mais sensíveis das oficinas e onde existem mais falhas. Muitas não estão preparadas para fazer a devida separação e ter uma boa qualidade de resíduos”, reconheceu o responsável. Com uma agravante. “Se a oficina tiver qualidade de resíduos, os custos, aqui, serão nulos. Caso contrário, serão elevados”. O que haverá a fazer nesta área? “Cumprir os aspetos legais! Como a formação das pessoas. A boa identificação da oficina e a elaboração de um plano. E esse plano tem de ser dentro da matriz legal: identificação de todos os recipientes existentes na oficina e o acondicionamento tem de estar de acordo com a lei, ou seja, não pode ter fissuras, problemas de escoamento ou outros que possam causar um derrame”, explicou Pedro Rua ao Jornal das Oficinas. Por sua vez, o ruído tem duas vertentes. “Existe o ruído ocupacional e do ambiente. O primeiro, tem mais a ver com quem vai abrir uma oficina que tenha serviço de colisão. Inerente à própria atividade. O ruído ocupacional é o ruído para nós, enquanto gestores, diretores e colaboradores da empresa, que queremos que esse ruído seja minimizado. E, para isso, nas auditorias de higiene e segurança no trabalho, têm de existir mecanismos para que esse ruído não transforme o trabalho em sofrimento”, disse. O segundo, o ambiental, “tem a ver com a área em que está inserido. Tem de ser medido e passar esse parecer à Câmara Municipal onde está implementado”, acrescentou.

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n  HIGIENE E SEGUROS A higiene e a segurança no trabalho é uma área mais abrangente. Trata-se, por exemplo, dos primeiros socorros numa empresa em caso de um acidente de trabalho. “É uma defesa da integridade física do trabalhador”, afirmou. A medicina de trabalho é outra das vertentes a ter em consideração nesta questão. “Poderá ser uma empresa exterior ou um médico ou enfermeiro interno se for uma estrutura maior. O que deverá fazer perante a ocorrência de um acidente, a tipologia de registo do mesmo, o plano de ação para que não volte a acontecer”, esclareceu. Mas a amplitude desta área diz ainda respeito à manutenção preventiva dos quadros elétricos. “É feita a medição da luminosidade da área de trabalho, um estudo de minimização do ruído da chapa, os equipamentos de proteção individual”, ilustrou. “Importância vital para a motivação dos trabalhadores e para a evolução da própria empresa”, reforçou Pedro Rua. Obrigatório, também, é a existência de um seguro, nomeadamente os individuais dos trabalhadores, de saúde, de vida e os relativos a incêndios. “São fundamentais para a proteção da própria empresa. Se acontecer um acidente, mesmo com aspetos a ver com questões

ambientais, se não estiver coberto por um seguro de responsabilidade ambiental, tem ali um problema grave para resolver”, alertou o responsável. Na responsabilidade ambiental, porém, existe uma alternativa, como explicou Pedro Rua. “Fazermos um fundo. Que tem de ser registado pelo TOC da empresa e que não pode ser mexido. Pode constituir o fundo e daqui a dois anos fazer o seguro, mas se não o fizer, este vai continuar até ao fim de vida da empresa”, disse. Agora, esse fundo poderá não combater os custos inerentes a um incidente ambiental”, alertou. Para a mesma fonte, terá de existir sempre uma avaliação da parte de quem quer abrir uma oficina. “Decidir: será melhor um seguro ou um fundo?”, acrescentou a mesma fonte ao nosso jornal.

os serviços, os preços e os horários, estará a infringir a lei. “No fundo, a atividade económica rege-se por princípios que têm a ver com o cliente. E estes valores passam pela clareza e transparência na comunicação com o cliente”, afirmou. À laia de conclusão, Pedro Rua revelou que, os maiores erros legais de quem pretende abrir uma oficina são a “falta de conhecimento” ou um “mau diagnóstico prévio”. Um mau início, nunca augura um bom negócio. ✱

n  PORTA DE ENTRADA Sobre a atividade económica propriamente dita, Pedro Rua sublinhou a necessidade de ter em atenção aquilo que é a “porta de entrada” da oficina. “Estas recebem clientes todos os dias. E há uma série de aspetos que devem ser cumpridos. Porquê? Porque a informação do trabalho e dos serviços prestados deve ser transmitida, de forma clara, ao cliente em primeira instância”, disse. Mais. Quem não deixar inequívoca a informação sobre

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OBSERVATÓRIO 18

Condução Autónoma (Parte X)

Bosch “acelera” na autoestrada › A Bosch Car Multimedia acelerou e entrou na autoestrada da tecnologia “autónoma”. O centro de desenvolvimento do fabricante alemão, em Braga, assinou acordo com a Brisa para a realização de testes com veículos sem condutor nas vias da concessionária Por: Jorge Flores

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enhum grande fabricante mundial admite perder a pole position na corrida dos veículos autónomos. A Bosch Car Multimedia, situada em Braga, é um dos centros de desenvolvimento desta tecnologia, numa estreita relação com a Universidade do Minho. Recentemente, este núcleo de investigação do fabricante germânico deu a conhecer o seu projeto de testar veículos sem condutor nas autoestradas nacionais, tendo, para o efeito, assinado um acordo de parceria com a concessionária Brisa. Segundo explicou Carlos Ribas, representante da Bosch em Portugal, na apresentação do projeto, os testes acontecerão em determinados troços de autoestradas com pouco tráfego. Além disso, durantes

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os “ensaios”, estas vias serão encerradas ao restante público. De acordo com o anunciado, um dos troços visados será em Braga, enquanto o outro, em princípio, será na zona centro. n  DOIS MODELOS Para a experiência, a Bosch recorrerá a dois modelos, um alemão e outro francês. O primeiro será um BMW Série 7, equipado com um para-brisas preparado na unidade tecnológica de Braga, capaz de projetar uma realidade aumentada. O segundo será um modelo da Renault (ainda não se sabe ao certo qual), equipado com sensores para testar a estabilidade do veículo em diferentes situações. Para Carlos Ribas, a Bosch está a desenvolver o projeto dos

veículos autónomos “ao mais alto nível em Portugal”. A multinacional Robert Bosch GmbH, especialista em engenharia eletrónica, está, de resto, empenhada em liderar esta tecnologia que mudará o paradigma da condução. Neste momento, a empresa encontra-se precisamente a desenvolver um cérebro artificial para equipar os futuros veículos sem condutor. E no caderno de encargos do projeto, previsto para entrar em produção no ano de 2020, está a capacidade de a inteligência virtual conseguir tomar decisões mais rápidas do que um ser humano, conseguindo realizar até 30 triliões de operações computacionais por segundo, três vezes mais do que a mente humana. De início, a tecnologia estará ao

serviço de táxis autónomos, fruto de uma parceria com a Daimler. n  INFORMAÇÃO NA CLOUD Um dos principais trunfos do sistema é o facto de alimentar um contínuo processo de aprendizagem, com base nas experiências vividas por outros veículos autónomos, partilhando a informação – que terá de ser validada pelos engenheiros da Bosch - através da cloud. Os sensores do sistema terão de garantir ao veículo autónomo uma visão de 360° e a inteligência artificial terá de processar toda a informação recolhida em tempo (quase) real. Ao contrário dos humanos, o “cérebro artificial” da Bosch não tem quaisquer distrações. ✱

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TECNOLOGIA 20

Audi Space Frame

Poder do alumínio › Foi no início dos anos 80 que a Audi começou a trabalhar na ideia de construir um automóvel em alumínio. O primeiro protótipo do Audi Space Frame data de 1998 e o A8 de 1994 foi o primeiro veículo de produção em série a estrear esta tecnologia. Conheça a estrutura do novo A8, que representa o próximo capítulo desta história Por: José Silva

O novo Audi A8 usa 13 processos de união diferentes na sua construção: 8 a quente e 5 de mecânica a frio

Colagem. A cola na união da antepara traseira é estrutural, mas noutros locais é apenas isolante

Soldadura por resistência (ponto a ponto) aço-aço

Soldadura de precisão laser alumínioalumínio

Soldadura por resistência (ponto a ponto) alumínioalumínio Parafuso de broca perfurante. Usado entre aço e alumínio

Soldadura por fricção. O calor da introdução da peça de ligamento provoca a fundição dos metais

Rebite perfurante

Soldadura MAG. Processo clássico de soldadura de chapas de aço Punção a frio

Flangeamento por rolos

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s dois conceitos básicos que inspiraram o Audi Space Frame (ASF) são as estruturas de proteção tubulares dos carros de competição (conhecidas por rollbars) e as colmeias. A ideia inicial foi desenvolvida para executar um automóvel em alumínio, só possível com técnicas de construção desenvolvidas especificamente para o efeito e elevando os limites da arte do que, então, se julgava possível fazer em alumínio. Em concreto,

os nós (ou nódulos) de concentração de tensões em alumínio fundido (técnica de produção escolhida para conjugar as formas geométricas complicadas necessárias com custo e rapidez de fabrico), requerem um módulo elástico em torno dos 15% a 18%, algo que os construtores de alumínio no final dos anos 80 diziam ser impossível de obter numa peça de fundição de alumínio. Mas foi. De tal forma que, embora os

nódulos permaneçam como um elemento fulcral do ASF, o conceito foi obrigado a evoluir. Por exemplo, hoje, o aço é mais indicado do que o alumínio em zonas de segurança, pelo que o Audi Space Frame do novo A8 utiliza uma matriz inteligente de materiais. Em concreto, quatro: alumínio (ainda representa a maioria, tanto em peso como volume) aço, magnésio e fibra de carbono. Estão ligados por 13 técnicas de união diferentes, com especial desta-

Importância dos nódulos na estrutura

Soldadura MIG. Este é o processo de soldadura clássico mais utilizado para unir peças de alumínio

Rebitagem perfurante com rebite aberto. Serve para unir a frio materiais diferentes

que para o flangeamento do pilar B (que tem uma capa exterior de aço moldado a quente e uma alma de alumínio extrudido e aço normal). O que permitiu obter um peso da estrutura de 282 kg (nenhum concorrente fica abaixo dos 300 kg) e elevar a rigidez em 24%. Além do aço de ultra alta resistência, também o magnésio (para a barra anti-aproximação dianteira) e o carbono (antepara traseira do habitáculo) fazem a sua estreia no futuro A8. ✱

Os nódulos de alta resistência que concentram as tensões do chassis são a chave do sucesso para a realização da arquitetura Space Frame da Audi. São realizados em alumínio fundido e caracterizam-se por terem uma enorme rigidez e um elevado módulo elástico (têm de suportar a deformação elástica controlada). A estrutura do novo A8 tem 14 destes elementos, que representam a maior parte do peso em alumínio da plataforma. A rigidez obtida com esta forma de construção até permite utilizar menos material insonorizante e absorvente de vibrações comparativamente a um monobloco tradicional em aço. Esta arquitetura biónica foi inspirada na natureza.

Os materiais do novo Audi A8

Chapa de alumínio   Perfil de alumínio   Alumínio fundido   Aço forjado a quente  Aço  Magnésio   Fibra de carbono

A maior peça de toda a estrutura A maior peça individual de toda a estrutura é a antepara traseira do habitáculo, feita em fibra de carbono. Tem um peso extremamente reduzido (levanta-se com um dedo), mas quando é colada à estrutura, aumenta a rigidez desta para uns impressionantes 33%. A explicação deve-se à possibilidade que o carbono dá de orientar as fibras no sentido das forças a suportar.

Soldadura laser. Soldadura de precisão usada para unir placas de aço

Magnésio tem muitas vantagens A barra de aproximação das torres de suspensão dianteiras passa a ser de magnésio. Face ao alumínio, o peso reduz-se de 1,7 para 1,2 kg e, devido à fundição do magnésio poder ser mais detalhada (mais nervuras e uma face superior plana) tem uma rigidez superior. O magnésio é mais caro ao quilo, mas como se usa menos material e a fundição é feita a temperaturas mais baixas (e com menos desperdício), o custo de produção acaba por ser equivalente ao do alumínio.

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ENTREVISTA 22

CARLOS GARCIA Diretor de Marketing da NGK Ibérica

“O mercado reconhece a qualidade dos nossos produtos” › No seguimento da comemoração dos 80 anos da NGK Spark Plug Europe, o Jornal das Oficinas conversou com Carlos Garcia, diretor de marketing da NGK Ibérica, que nos falou da empresa e da forma como esta encara o futuro Por: José Silva

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om um posicionamento global líder na área das velas, a NGK pretende manter um percurso tão linear como o atual, acompanhando a evolução do mercado automóvel, para poder comemorar outros 80 anos. Fundada no ano de 1936, em Nagoya, no Japão, a NGK foi, desde muito cedo, uma marca de referência nos seus segmentos de produção. Atualmente, este fabricante está presente em todo o mundo e combina qualidade com confiança, destacando-se pelo seu elevado desenvolvimento tecnológico e design de produto de classe mundial. Em Portugal, a marca é distribuída por oito distribuidores espalhados por todo o país. A NGK é, atualmente, uma das maiores empresas mundiais na produção de velas, com fábricas nos Estados Unidos da América, Reino Unido, Alemanha e França. Carlos Garcia explicou-nos o porquê da empresa ocupar esta posição a nível mundial e a razão de ela ser uma das referências nesta área. n  80 ANOS A CRESCER E A INOVAR O balanço dos 80 anos foi curto, mas esclarecedor. A NGK está satisfeita pelo Outubro I 2017

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O mercado automóvel avança de forma muito rápida e temos de estar preparados para oferecer a melhor tecnologia aos nossos clientes. Ainda assim, quero destacar a importância da comemoração dos 80 anos da NGK, momento que nos orgulha, ao mesmo tempo que reafirma o nosso compromisso com a qualidade e inovação de todos os produtos que produzimos”.

n  PORTEFÓLIO MAIS COMPLETO Claro que para atingir a posição que alcançou no mercado, a NGK tem de dispor de um portefólio de produtos de carácter e qualidade muito fortes. Historicamente, as velas fizeram o nome NGK e continua a ser esse o produto principal da marca. Mas há outros produtos com peso que ajudam a avolumar as contas de final de

posicionamento global alcançado como empresa líder em IGNITION & SENSORS. Atualmente, um em cada dois automóveis produzidos a nível mundial utiliza velas NGK. E um em cada três monta sondas NTK. Por isso, a empresa não pode estar mais satisfeita com a confiança que os construtores têm depositado nas marcas NGK e NTK. Quando questionado sobre os momentos mais importantes destes 80 anos, Carlos Garcia não tem dificuldade em dizer que foram todos, pois houve sempre algum conceito aprendido e que evoluiu em cada ano. “Cada ano que passa é importante para nós. Por isso, não destaco nenhum momento em concreto. www.jornaldasoficinas.com

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As oficinas e o aftermarket na Europa

ano, como as bobinas, os cachimbos e as sondas Lambda. Este tipo de produtos também ajudou no reconhecimento do nome NGK. Em relação ao aumento da gama de produtos, a empresa terá de se atualizar face aos pedidos dos vários governos por causa das emissões de CO2. Os veículos evoluem, incorporam novas tecnologias nos vários sistemas, seja no arranque, combustão ou escape. E é, por aqui, que a NGK vai crescer e conseguir diversificar o seu portefólio. n  REDE CONSOLIDADA Para distribuir os produtos da marca na Península Ibérica, a NGK conta com um armazém dedicado, exclusivamente, a

esta região. A equipa comercial, reforçada recentemente, ajuda a manter o contacto diário com os clientes, um bem que Carlos Garcia privilegia, já que qualidade e serviço são fatores chave que a empresa pretende oferecer aos seus clientes. Por isso, é preciso saber ouvi-los. Os produtos NGK são distribuídos através de uma rede de profissionais que os coloca numa rede de lojas e oficinas. Em Portugal, existem oito distribuidores e não deverão existir mais nos próximos tempos, já que o modelo de distribuição utilizado atualmente funciona na perfeição. O crescimento nos últimos três anos tem sido exponencial, o que acaba por ser motivador para quem trabalha na e para a empresa. Continuando no tema do mercado português, Carlos Garcia acre-

dita que está em crescimento e numa fase positiva, referindo que “o mercado está a recuperar da forte crise de 2008. Consideramos que existe potencial para crescer, não só pela recuperação natural do mercado, mas, também, por causa da liderança que a NGK está a demonstrar a nível global com a sua gama de produtos, que está a criar maior volume de negócio”. E acrescentou, de seguida, ao Jornal das Oficinas que “ainda que em velas a liderança natural da NGK dificulte o crescimento num mercado maduro, como é o caso do português, a contribuição de outros produtos como bobinas, cachimbos e sensores, ajuda a impulsionar as vendas”.

n  AJUDA AOS PROFISSIONAIS Depois da situação do mercado luso, a conversa centrou-se no desenvolvimento da plataforma Tekniwiki, realizada pela própria NGK. Esta plataforma inclui toda a informação relativa aos produtos da marca para dar o melhor apoio a todos os clientes, sejam eles diretos ou indiretos. Foram muitos os utilizadores que visitaram a plataforma e espera-se que o número continue a crescer de forma exponencial nos próximos meses. E quanto ao papel das redes sociais na atividade da empresa? É óbvio que o papel que têm as redes sociais atualmente é muito importante. A empresa sabe-o, por isso trabalha para ter uma plataforma local de Facebook, a partir da qual prestará serviço a todos os utiliza-

Numa abordagem mais generalista, o Jornal da Oficinas questionou Carlos Garcia sobre o mercado europeu do aftermarket e como será possível e viável melhorar o negócio. Para além de ser preciso estar perto do mercado, o desenvolvimento de novos produtos será crucial para atingir o sucesso. O objetivo é oferecer os mesmos produtos e qualidade no pós-venda, de forma a garantir um desenvolvimento constante do mercado e, desta forma, ajudar as oficinas a manter o nível de competitividade num patamar elevado. Assim, todas as oficinas devem seguir critérios como a qualidade, prestar um bom serviço ao cliente, ter peças para cobrir as necessidades imediatas do mercado e praticar preços competitivos. E a logística? É um problema, por causa da exigência das oficinas em ter determinada peça no momento. Para colmatar esta necessidade, os distribuidores da NGK têm uma autêntica frota de veículos para o retalho (furgões e motos) dedicadas ao serviço às oficinas. Ser imediato é a nota dominante nos dias de hoje, onde os clientes distribuidores lutam conta outros distribuidores concorrentes, mas, também, contra as plataformas de venda online, que, apesar de não estarem perto do negócio, cada dia parecem estar mais presentes no mercado. Isto obriga a dedicar recursos económicos para cobrir esta área, o que gera tensões importantes em toda a cadeia, desde o fabricante à oficina. Todavia, o futuro

das oficinas passa pela modernização e pela formação dos seus funcionários nas novas tecnologias. Os maiores desafios desta indústria são o acompanhamento da inovação e do desenvolvimento de produtos, os que equipam os veículos modernos, uma vez que é preciso cumprir as exigências cada vez maiores dos governos para minimizar as emissões poluentes. Mas também é preciso reforçar a segurança passiva e o conforto, o que implica uma evolução eletrónica muito importante. A derradeira pergunta colocou Carlos Garcia em sentido. O que faz a diferença no negócio das peças hoje em dia? “Ser especialistas nos produtos que fabricamos é o segredo para poder dar valor ao produto no mercado com garantias de eficiência e de qualidade. Na NGK, somos especialistas num grupo de produtos muito importantes para o automóvel. E, por causa disso, temos a confiança dos nossos clientes, que sabem que estão a comprar qualidade e vanguardismo”.

dores da Península Ibérica. Atualmente, a plataforma está a ser gerida desde a central, localizada na Alemanha, mas, em breve, será a Península Ibérica, que conhece bem este mercado, a fazer sua a gestão. n  VENDAS A BOM RITMO No que respeita a volumes de negócio para 2017, Carlos Garcia revela-se mais cauteloso. Ainda assim, acredita que, se nos últimos anos o crescimento ficou acima dos dois dígitos, este ano deverá manter o mesmo ritmo.

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E para 2018, o que esperar? “A estratégia será idêntica”, disse. Apostar nos clientes e distribuidores, estar perto deles, dando-lhes todo o apoio que precisam. A aposta para o futuro passa ainda por fazer planos promocionais, planos de comunicação, apostar forte nas redes sociais, criar eventos desportivos, eventos com clientes, lançar novos produtos, renovar catálogos e ouvir os clientes, adaptando-se sempre às suas necessidades, pois é para eles que a empresa trabalha e se esmera a 100%. E como nenhuma empresa sobrevive sem clientes... ✱ Outubro I 2017

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ENTREVISTA 24

LUÍS SANTOS Administrador da Impoeste

“Vale a pena participar”

› O concurso “Melhor Pintor Auto 2017”, uma iniciativa do CEPRA, conta com o patrocínio principal da Impoeste, através das marcas Nexa Autocolor, Emm e Walcom. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Luís Santos explica porque vale a pena participar neste evento ímpar no panorama do aftermarket nacional Por: João Vieira

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om a grande final agendada para o próximo mês de novembro, o concurso “Melhor Pintor Auto 2017” tem despertado o interesse de muitos pintores de automóveis, que encaram esta iniciativa como uma oportunidade de aumentarem os seus conhecimentos e valorizarem a sua profissão. Mais de 100 profissionais aceitaram participar no desafio promovido pelo CEPRA, que conta com o Jornal das Oficinas como media partner. Quais as razões que levaram a Impoeste a apoiar este concurso? Este concurso é uma iniciativa do CEOutubro I 2017

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PRA que merece todo o nosso suporte, porque partilhamos das mesmas ideias e expectativas sobre o mercado da repintura. Identificamo-nos com os objetivos e consideramos que as marcas premium Nexa Autocolor, Emm e Walcom são ideais para suportar a iniciativa de cada um dos concorrentes. Qualidade, rapidez, segurança e rentabilidade são o trunfo que estas marcas garantem.

A atividade de pintor automóvel é uma profissão que merece (e muito) ser devidamente divulgada e valorizada

Como caracteriza as marcas Nexa Autocolor, Emm e Walcom? As marcas dispensam grandes apresentações, pois são marcas premium a nível mundial. De novo, saliento o que me parece realmente importante: qualidade,

rapidez, segurança e rentabilidade são o trunfo que estas marcas garantem, sendo por isso, as ideais no mercado. Qual a importância destas marcas para o negócio global da Impoeste? Estas marcas são os principais produtos comercializados pela Impoeste, sendo que, neste momento, em exclusivo temos a Nexa Autocolor e a Walcom. São estas marcas os pilares de faturação da nossa empresa. Estamos a fazer um esforço para deter mais marcas em exclusivo que possam reforçar a nossa posição no mercado. Claro que também representamos, sem exclusividade, a Emm e não é por isso que

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deixamos de promovê-la e de defendê-la como a mais indicada. Que objetivo a Impoeste pretende atingir com o apoio a esta iniciativa? O objetivo não é o retorno imediato para a Impoeste. A intenção de participação da Impoeste nesta iniciativa, é colaborar com o CEPRA para elevar a notoriedade da profissão de pintor de automóveis. Esse é o objetivo: colocar a profissão de pintor de automóveis onde ela merece estar em termos de notoriedade. A recetividade dos pintores ao concurso foi muito elevada. Que razões encontra para esta participação? Estamos positivamente surpreendidos. É muito gratificante ter mais do dobro dos concorrentes que esperávamos. Espero que a razão seja aquela pela qual

A partilha de experiências e conhecimentos entre os participantes contribui para a discussão e para a descoberta de novas técnicas e processos lutamos em parceria com o CEPRA: que esteja a crescer o reconhecimento e a notoriedade da profissão de pintor de automóveis. Penso que o facto de ser uma iniciativa do CEPRA ajuda muito à elevada participação, já que a divulgação do concurso junto do universo de pessoas que se relaciona com este centro é imensa. Considera que este tipo de concursos valoriza a profissão de pintor automóvel? Sim, porque falamos na profissão. Porque damos-lhe a importância e relevo que ela merece e, com isso, obrigamos

CEPRA/Impoeste

Parceria com futuro O CEPRA é um centro que tem em Portugal o know-how e os meios técnicos e humanos ao melhor nível mundial, sendo considerado um dos melhores centros de formação na Europa. “Os cursos de pintor ministrados neste centro são de primeiro nível e extremamente completos. Temos em Portugal o CEPRA e, por vezes, à boa maneira portuguesa, vamos ao exterior contratar formação e consultoria”, diz Luís Santos.

o mercado a fazer o mesmo. Além de que a competição entre os indivíduos é uma forma de fazer evoluir as competências. Estes concursos fazem com que as pessoas que querem ser melhores se evidenciem e influenciem as outras. Quais as mais-valias dos pintores aos participarem neste concurso?

Que balanço faz da parceria que a Impoeste tem com o CEPRA desde 2015? A nossa parceria com o CEPRA vem desde períodos anteriores, mas em 2015 fizemos, a convite do centro, uma proposta que foi extremamente forte em termos de compromisso mútuo. Tem corrido muito bem e estou convencido que ainda correrá melhor no futuro. Que balanço faz dos cursos de pintor automóvel realizados pelo CEPRA ao longo dos últimos anos? Infelizmente, assistimos a uma diminuição dos cursos e do número de formandos no CEPRA ao longo dos anos. Por diversos motivos, mas especialmente pela baixa procura da parte dos formandos, influenciados pela má imagem social que a profissão de pintor tem. Quanto à respetiva qualidade, não existe qualquer dúvida, uma vez que, pelo que sei, a empregabilidade dos formandos ronda os 100%. A capacidade de resposta do CEPRA nesta formação tem sido suficiente? Sim, sem margem de dúvida. No CEPRA, em Lisboa ou no Porto, a capacidade de formação é grande e suficiente para o mercado. A profissão de pintor automóvel continua a sofrer do estigma de uma atividade suja e mal remunerada. Como se pode ultrapassar este estigma? Com iniciativas deste género e com a sensibilização dos operadores. As oficinas mecânicas também eram sujas e mal remuneradas há uns anos. E o mercado exigiu que se ajustassem. As de pintura vão seguir o mesmo caminho. Teremos de sensibilizar os diretores e proprietários para esta situação. A limpeza, a disciplina e a organização ajudam a atingir melhores níveis de rentabilidade e esse é o caminho. A Impoeste e o CEPRA tem programas próprios e específicos para este assunto. A oficina de pintura é (deverá ser) a área mais rentável de negócio oficinal. O que pode mais ser feito para valorizar a profissão de pintor automóvel em Portugal? Desde há muito tempo que se fala nisto, mas ainda ninguém quis avançar... Mas deveríamos criar uma carteira da profissão. Criar-se uma especialização da carreira profissional de acordo com determinadas competências e capacidades, onde a categoria profissional fosse sendo conquistada. Mas é difícil... E, claro, mais iniciativas, como o concurso “Melhor Pintor Auto 2017”.

Para além dos óbvios prémios que estão descritos no regulamento, a sua valorização pessoal e o seu reconhecimento público são as mais-valias imediatas que podem ter. Que mensagem quer transmitir aos pintores de automóveis sobre a importância deste concurso? Valorizem-se e façam valorizar a sua profissão. É uma profissão que merece e necessita. Participem! Que expectativas tem relativamente ao desempenho desta iniciativa? Considera que vai ser um sucesso? Já é um sucesso. Pelo número de participantes e pelo impacto que está a criar junto do mercado. Mais de 100 inscritos a responder aos inquéritos é um tremendo sucesso. ✱

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ENTREVISTA 26

JOÃO CALHA Key Account Manager da Axalta Coating Systems Portugal

“Formamos os profissionais

› Dois anos após a criação da Academia Axalta, João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems Portugal, faz o balanço e anuncia novos cursos para jovens aprendizes de pintura Por: João Vieira

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conceito da Academia Axalta surgiu em 2015 após algumas alterações na organização da Axalta Portugal e no mercado em geral. O objetivo é ter soluções versáteis e práticas para prestar aos profissionais da área de repintura automóvel ações de formação que lhes permitam capacitar conhecimentos técnicos adequados às suas necessidades diárias. É uma formação, essencialmente, contínua e de aperfeiçoamento, com uma componente muito prática. A maioria das formações estão na oferta formativa da Axalta, sendo, também, desenvolvidas muitas formações à medida.

Quantos cursos realizam, anualmente, no âmbito da Academia Axalta? Realizamos uma média de 40 ações por ano, embora, em 2017, esse número possa ser ultrapassado devido à crescente procura que temos tido.

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A repintura tem um grau muito elevado de tecnologia associada e, isso, torna a profissão desafiante

tamos uma sequência de formação que entendemos ser muito importante para os mercados onde estamos presentes. Quando surgem novidades a nível de produtos ou processos, iniciamos a formação para a nossa equipa interna e para a equipa dos nossos distribuidores, de modo a que possam estar devidamente preparados para apoiar as oficinas e os clientes. No entanto, o maior número de profissionais que nos visitam são os que trabalham nas oficinas nossas clientes.

Quantos profissionais já frequentaram os vossos cursos? Em média, por ano, temos tido meio milhar de formandos. É provável que, este ano, também o número de profissionais que vão passar pela Academia Axalta seja bastante mais elevado. Quais são os principais destinatários dos vossos cursos? Na nossa academia, criamos e respei-

Temos, também, formação específica e personalizada destinada a marcas de automóveis e a empresas nossas parceiras. Qual a duração e que conteúdos têm os cursos proporcionados pela Academia Axalta? Considerando que a formação é para profissionais, não podemos ter cursos muito longos. Por isso, dependendo dos conteúdos, os cursos têm a duração de um, dois ou três dias. Na parte de repintura, temos apostado muito na formação em novas tipologias de acabamento que estão a surgir no mercado. Também temos vindo a alargar a formação na área de gestão oficinal, gestão da reparação, orçamentação e rentabilidade na pintura. Onde sente que há mais lacunas nas oficinas de colisão? Na parte da gestão ou do serviço? Creio que as necessidades são mútuas.

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do futuro” Se, por um lado, os profissionais enfrentam os desafios dos novos acabamentos e produtos da pintura, é cada vez mais importante que as oficinas tenham os seus quadros bem formados ao nível da organização e gestão da área da repintura, para que possam controlar e rentabilizar adequadamente o seu negócio. Qual é o quadro de técnicos formadores da Academia Axalta? Neste momento, a Academia é composta por dois elementos que dedicam a maioria do seu tempo à atividade formativa. No entanto, temos nos quadros da Axalta outros elementos técnicos que podem, em caso de necessidades específicas, reforçar a equipa de formação.

E a capacidade de resposta da academia tem sido suficiente para a procura? Apesar das várias solicitações e dos projetos ambiciosos que vamos lançando, conseguimos dar resposta às necessidades. Não sendo a Axalta uma empresa de formação, podemos orgulhar-nos dos números e da qualidade da formação por nós prestada.

Todos os anos temos feito mais cursos do que o inicialmente previsto

Que balanço faz dos cursos realizados pela academia deste a sua fundação? O balanço é muito positivo, não só pelas opiniões dos profissionais que frequentam os nossos cursos. Mas como a maioria são nossos clientes, conseguimos verificar a sua evolução nas visitas que as nossas equipas vão fazendo. É gratificante conseguir perceber que contribuímos, efetivamente, para melhorar os resultados das oficinas, tanto a nível técnico como organizacional. E como vão evoluir os cursos ministrados pela academia? Queremos continuar a apostar cada vez mais numa formação na vertente técnica e de processos, para que os profissionais possam sair das nossas ações cada vez mais preparados para um melhor aproveitamento de todas as potencialidades que os nossos produtos permitem. E, também, aumentar a formação na área da gestão e rentabilidade

E que tipo de instalações e equipamentos dispõe a Academia Axalta? Dispomos de uma sala teórica com capacidade para 20 formandos e uma oficina de pintura equipada com as ferramentas e equipamentos destinados ao trabalho dos pintores. Estamos a falar do mesmo nível de equipamento e ferramentas que podemos encontrar numa oficina, apenas um pouco adaptados a um âmbito de formação.

Um novo conceito de formação A Axalta está apostada em implementar “Novos conceitos de Formação na Repintura Automóvel” , proporcionando e disponibilizando ainda mais serviços a toda a sua plataforma de clientes. Neste sentido, lançou, recentemente, um plano de formação contínua com ciclos de formação de reciclagem de conhecimentos. O objetivo é, em complemento com o trabalho executado on-job, garantir o nível produtivo máximo de cada operário. O novo plano de formação da marca Spies Hecker assegura módulos de formação direcionados para os vários profissionais das oficinas, incluindo os jovens pintores de automóveis.

Qual tem sido a adesão dos profissionais de pintura aos vossos cursos? A adesão tem sido muito positiva. Todos os anos temos feito mais cursos do que o inicialmente previsto. Outro dos indicadores importantes é a presença de profissionais ao longo dos anos em diferentes cursos.

Plano de formação do negócio. Mas a maior novidade é um novo curso para jovens aprendizes de pintura.

A pintura é o espelho de uma reparação Para João Calha, a repintura automóvel é a melhor aposta para quem queira iniciar uma carreira técnica na área do pós-venda. “A profissão de pintor automóvel evoluiu muito nos últimos anos. A repintura tem, nos dias de hoje, um grau muito elevado de tecnologia associada. Os tipos de acabamentos estão a ser cada vez mais diferenciadores e, isso, torna a profissão desafiante”. E acrescenta que “por outro lado, o nível de equipamentos de proteção pessoal que existe, quando devidamente utilizado, garante o bem-estar dos profissionais. Por último, a pintura é o espelho de uma reparação após uma colisão. Tudo isto, associado às necessidades de profissionais no mercado, torna a repintura automóvel numa área com futuro”. “A cor e o acabamento de um automóvel são fatores determinantes na venda do mesmo. Todos os anos os construtores de automóveis lançam para o mercado mais de 1.000 novas cores. Para além das novas tonalidades, estamos a assistir a um fenómeno de novos tipos de acabamento. Por este motivo, é muito importante que os profissionais, não só os pintores, acompanhem estas tendências e estejam permanentemente atualizados para darem resposta da melhor forma aos desafios diários”, conclui João Calha.

Em que consiste a formação para jovens aprendizes de pintura? Esta formação surgiu fruto da necessidade de novos profissionais de pintura no setor. Verificamos que muitas oficinas começaram a integrar jovens para aprenderem com os profissionais mais antigos e com experiência, um pouco como no passado. A partir destes factos e, também, porque já temos vindo a ser procurados por alguns clientes para ajudar na formação de jovens, surgiu a ideia de nesta vertente apoiarmos os nossos clientes. Com este curso, pretendemos criar um plano de formação para os aprendizes das oficinas nossas clientes e proporcionar um salto formativo para que possam evoluir mais rapidamente nas oficinas. É um curso composto por três módulos, com uma componente prática muito forte e direcionadas para as principais atividades do pintor auto. ✱

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Formação Spies Hecker

O plano de formação Spies Hecker agora lançado, inclui vários módulos de formação direcionados para: l Técnicos de pintura; l Responsáveis de secção; l Rececionistas; l Orçamentistas; l Responsáveis de pós-venda.

Cursos disponíveis: l Sistema de pintura Spies Hecker Permahyd Hi-TEC 480; l Sistema de pintura Spies Hecker Permahyd 280/285; l Reparação e pintura de plásticos; l Speed Repair – Reparações rápidas; l Ferramentas de cor; l Sistema de pintura Permafleet Industry; l Substratos de elevado desempenho; l Speed Innovation Day; l Orçamentação de pintura; l Gestão da reparação; l Gestão empresarial; l Princípios de Lean e Six Sigma.

Nota: Para mais informações sobre os cursos de formação Spies Hecker, consultar o site www.spieshecker.pt. Outubro I 2017

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REPORTAGEM 28

Cetrus comemora 25 anos

A chave do sucesso da Cetrus “reside no profissionalismo e na aposta contínua na qualidade dos produtos e serviços apresentados”, diz Jorge Costa

Caminho de sucesso › Cumpridos 25 anos de vida, a Cetrus continua a demonstrar uma vitalidade invejável no mercado dos equipamentos de pintura para as oficinas. Uma história de sucesso, em Portugal e em Angola Por: Jorge Flores

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Cetrus está a comemorar 25 anos de existência. A empresa de Vila Nova de Famalicão, especialista em equipamentos para reparação automóvel e indústria, é, atualmente, uma referência no mercado nacional e internacional, sobretudo, em Angola, onde continua a dispor de instalações próprias, desde 2010. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Jorge Costa, diretor-geral da Cetrus, fez um balanço muito positivo desta longa história e garantiu que a chave do sucesso da empresa reside no profissionalismo e na aposta contínua na qualidade dos produtos e serviços apresentados. Mas, para falar da Cetrus, importa reOutubro I 2017

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cuar um pouco mais, a 1985, antes da sua constituição no papel. “Começámos um pouco antes com uma empresa metalomecânica, onde também fabricávamos maquinas, entre as quais, cabines de pintura”, recorda. Já em finais de 1991, inícios de 1992, “pensámos em deixar de produzir e passar a importar, principalmente, as cabines que produzíamos”. A ideia tinha substância. “Começámos em maio e tivemos, imediatamente, uma feira no Porto e constatámos que o setor automóvel estava em franco desenvolvimento”, explica Jorge Costa. Havia, portanto, que “procurar outros produtos na área da reparação automóvel”. Assim fizera e, ao fim de cinco anos, já tinham criado “um

conceito completamente diferente sobre o que seria a nossa empresa”. Findo desse período, “começámos a projetar as oficinas; vendíamos, ajudávamos o cliente no seu layout oficinal e aconselhávamo-lo nesta área”, adianta. Não havia volta a dar. “Partimos, então, para um crescimento bastante forte durante os primeiros anos, o que fez com que a empresa se consolidasse e chegasse aos 25 anos!”, sublinha. n   MENOR PROCURA Quando olha para os primeiros tempos, há um quarto de século, Jorge Costa não encontra muitas diferenças no mercado. “Creio que não. A realidade da altura, comparada com a de hoje, é apenas a

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procura. Ou seja, o nosso setor estava muito fraco, não havia oficinas preparadas para a reparação automóvel. E este desenvolvimento surge, exatamente, nessa altura, nos anos 90”, refere. Por outras palavras, “a procura de equipamentos para a reparação automóvel, nomeadamente na área da reparação

mercado angolano”, reconhece. “Mas continuamos abertos, com gente a funcionar lá. E esperamos que os próximos anos também venham ajudar um pouco o negócio”, adianta. n   PORTEFÓLIO DE QUALIDADE Jorge Costa considera que, para uma

outra marca bem conhecida, que já trabalhamos há 22 anos; a Spanesi, desde sempre, uma marca italiana também muito forte. Algumas foram mudando, também por força das circunstâncias das próprias empresas fornecedoras e não por nossa vontade. Temos de ajustar-nos em função do que são os nossos fornecedores”, diz. A formação de Jorge Costa, na área do desenho técnico, é outra das mais-valias da Cetrus. “Transportei para a empresa aquilo que sabia. Os outros colaboradores da empresa também são muito importantes neste trabalho. Oferecemos ao cliente soluções muito bem pensadas e estudadas. Daí a razão de, hoje, continuarmos a ter como clientes muitos concessionários e agentes importantes do setor em Portugal. E estamos satisfeitos com isso”, afirma. n   NEGÓCIO COM SERIEDADE Motivo de orgulho para o nosso interlocutor é a “seriedade” com que sempre trabalharam. “Posso dizer que, em 25 anos, nunca fomos a tribunal por qual-

dos chassis, da colisão, da pintura, surge nessa altura. E daí a diferença do mercado. A procura é menor. Hoje, as seguradoras, as multas e as velocidades são propícias a que não se tenha tantos acidentes. E, portanto, há aqui uma ligeira diferença entre o que era há 25 anos e o que é hoje”, explica Jorge Costa. n   FORÇA ANGOLANA Foram vários os momentos marcantes da Cetrus, mas a internacionalização do negócio, há sete anos, foi um dos mais relevantes. “Em 2010, fomos fazer uma grande obra a Luanda, para uma empresa portuguesa, a Teixeira Duarte, e verificámos que a realidade angolana estava aberta a negócios importantes, nessa altura. Fizemos um estudo sobre o mercado angolano e verificámos que, de facto, estaria em crescimento”, conta. A decisão estava tomada. “Avançámos para um investimento em Angola. Abrimos uma empresa, ou seja, construímos uma unidade angolana que foi fundamental para nós durante os primeiros anos da crise em Portugal, que surge em 2010/2011. Eu diria mesmo que Angola foi um suporte desta empresa durante quatro anos, para que passássemos um pouco ao lado do início da crise”, reforça Jorge Costa ao nosso jornal. Atualmente, a Cetrus continua presente em Angola. “Continuamos a trabalhar em Angola. Neste momento, com menos trabalho do que tínhamos nos primeiros anos. Todos conhecem a realidade do

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quer problema com clientes. Nunca nos sentámos no banco dos réus. Procuramos sempre servir bem o cliente. Nem sempre o conseguimos, porque nem tudo é fácil, e com as mudanças tecnológicas, ainda mais. Hoje, a assistência é cada vez mais complicada, porque obriga a muita formação”, admite. Porém, congratula-se com o facto de a Cetrus “corresponder às necessidades dos clientes” e de continuar “viva e de cara aberta” para o mercado. Sobre o futuro, Jorge Costa é mais cauteloso. “É sempre um pouco incerto. A crise internacional determina um pouco tudo o que se vai passar daqui para a frente. Agora, temos de apostar sempre no projeto de qualidade, melhoria da solução custo-benefício e ver, exatamente, os custos de tudo o que envolve a reparação. A aposta passa, cada vez mais, por sermos profissionais no estudo do projeto e da solução para o cliente. E tentar, sempre que possível, ter produtos de qualidade”, sublinha. O diretor-geral da Cetrus sabe que, atualmente, “o mercado está completamente cheio de produtos de origem

empresa se manter nos trilhos do sucesso, é fundamental cuidar do portefólio. Mas não só. Alimentar uma relação próxima com os parceiros é, igualmente, essencial. “Temos um princípio na empresa: escolher bem os fornecedores. E durante quase todos os anos de atividade, procurámos perceber como estão os nossos fornecedores, ver se também estão no caminho certo”, sustenta o responsável. Com orgulho, o diretor-geral da Cetrus revela que trabalha com algumas marcas desde a origem da empresa, “o que não é muito normal”, garante. Exemplos. “A Nova Verta, que é uma marca de componentes para cabinas de pintura; a Space,

asiática, que não são, muitas vezes, os melhores (não quer dizer que não haja produtos de alguma qualidade), mas isso chega a determinar o preço de mercado, porque é uma peça igual para as mesmas funções. Ou relativamente igual. Tentamos fugir disso, porque sabemos que a origem também tem uma palavra a dizer nisto: nas normas de qualidade e certificações. Tudo o que envolve a construção de uma máquina tem normativas que têm de ser aplicadas. Procuramos produto, de uma forma geral europeu, que nos permita ter qualidade”, enfatiza ainda Jorge Costa, para, de seguida, concluir. “Queremos continuar a assegurá-la. Sem ela, não vale a pena estarmos a trabalhar, porque temos os dias contados”. ✱

Cetrus Diretor-geral  Jorge Costa  |  Morada  Lugar de Queimados, n.°, 59, Antas, 4760 - 056 Vila Nova de Famalicão Telefone  252 308 600  |  Fax  252 308 608  |  Email cetrus@cetrus.pt |  Site www.cetrus.pt www.jornaldasoficinas.com

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REPORTAGEM 30

Hunter

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Não é todos os dias que a Hunter escolhe Portugal para uma ação de formação. As instalações da Cometil foram o palco ideal

Formação da pesada › As instalações da Cometil foram palco da formação para pesados dos distribuidores Hunter. Durante quatro dias, 52 profissionais, de 20 países, privaram com o chassis de quatro eixos da empresa especialista em equipamentos para oficinas e casas de pneus Por: Jorge Flores

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Hunter tem por hábito juntar a sua rede de distribuidores e dar-lhes formação na sua área de especialização. Ações estas que, por tradição, costumam ser ministradas em sua “casa”, nos EUA. Desta feita, porém, os responsáveis da marca norte-americana especialista em equipamentos para o setor dos pneus escolheu Portugal como palco para a sua formação em veículos pesados. Mais concretamente as amplas instalações da Cometil, em São Domingos de Rana. Ao longo de quatro dias, passaram por este espaço mais de 52 responsáveis de empresas de distribuição da Hunter, mais cinco da própria marca, oriundos de 20 países. Uma formação (verdadeiramente) da pesada, numas infraestruturas de qualidade superior e com umas condições ímpares para a ação, uma vez que a Cometil, especialista em equipamentos para oficinas e casas de pneus, dispõe, inclusivamente, de um chassis de quatro eixos para demonstração, que foi alvo de todas as atenções dos muitos profissionais/formandos presentes durante a tarde em que o Jornal das Oficinas compareceu à “aula”. Outubro I 2017

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já fazem esta mesma formação há vários anos, recorrendo, precisamente, ao chassis de quatro eixos. E, em tom de piada, Pedro Jesus desafiou os responsáveis da Hunter: “Porque não fazer a formação aqui em Portugal, porque temos todas as condições?”, contou. Para sua surpresa, a resposta foi positiva. “Eles aceitaram de imediato, porque mais nenhum distribuidor na Europa tem um chassis deste género de quatro eixos, sendo dois deles direcionais. Estavam reunidas as condições para ser no nosso país. E convidan   DESAFIO ACEITE Pedro de Jesus, administrador da Cometil, explicou ao nosso jornal como tudo aconteceu. “Foi uma consulta que a Hunter começou por fazer aos distribuidores da Europa (não só, mas especialmente) sobre a necessidade de fazer formação nos veículos pesados ao nível do alinhamento de direções. Perguntaram-nos, como perguntaram aos outros distribuidores, se estávamos interessados em participar. Nós dissemos que sim. É sempre bom estarmos atualizados”, adiantou. No entanto, os profissionais da Cometil

ram todos os distribuidores da Hunter na Europa para a formação em veículos pesados”, disse Pedro Jesus. Para o efeito, a Hunter mandou um formador diretamente dos EUA. “Curioso Portugal ser o anfitrião desta formação, que costuma ser nos EUA”, brincou Pedro Jesus. n   VIAGEM A PORTUGAL Don Glaser, gestor de produto da Hunter, era um dos formadores presentes nesta ação. E não escondeu o sucesso da operação. “É, definitivamente, um dia importante para a Hunter. Esta foi uma boa altura para virmos à Europa mostrar aos nossos parceiros de distribuição como o equipamento funciona”, afirmou. O feedback dos distribuidores da marca foi positivo. “Eles colocaram perguntas muito boas e penso que estão muito bem impressionados com os novos sistemas. Foram dois dias muito bons aqui”, reforçou o responsável, para quem Portugal foi uma escolha acertada. “O pessoal da Cometil tem uma excelente infraestrutura e dispõem até de um chassis de pesado para fazermos a demonstração”. ✱

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EVENTO 32

Monroe com Sofrapa

Aliança sólida › Num encontro com as publicações do aftermarket nacional, a Monroe Portugal deu a conhecer a nova aliança com a Sofrapa e a continuidade da campanha alusiva à celebração do seu primeiro centenário de vida Por: Jorge Flores

Preto e amarelo foram as cores que dominaram o encontro da Monroe Portugal. Elegância e boa disposição não faltaram

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ão é todos os anos que se celebra o primeiro centenário. A Tenneco Automotive e a Monroe estão determinadas em prolongar as comemorações da efeméride ao longo de 2017 (o ano que marca o centenário de existência foi 2016), através da Tour Monroe, no âmbito do projeto B-Connect. A tónica continua a mesma. E as bonitas promotoras continuam a passar a mensagem da importância dos amortecedores para a segurança automóvel, visitando os parceiros ao volante de quatro exemplares Mini Cooper e uma Van, recrutados para o efeito e com as cores da marca. O prolongamento desta ação e a aliança recente com a Sofrapa foram motivos para reunir as publicações do setor num jantar, em Loures. Pedro Santos, responsável da Monroe em Portugal, garantiu ao Jornal das Oficinas que 2017 está a correr a preceito. “Este ano, estamos muito fortes com o evento B-Connect. Em Portugal, a Tenneco Automotive disponibilizou quatro Mini e uma Van, cujo objetivo é reforçar os laços de parceria que temos com as oficinas, com a envolOutubro I 2017

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“Esperamos, no final do ano, com todas estas ações, atingir os objetivos a que nos propusemos”, reforçou o responsável da Monroe Portugal. João Cruz, responsável da Sofrapa, afinou pelo mesmo diapasão: ”Está a correr muito bem. É uma parceria bastante frutífera. A Monroe decidiu comemorar, pelo segundo ano, o seu centenário, que atingiu em 2016, e decidiu prolongar para 2017 esta campanha que decorre, atualmente, em toda a Europa. Em Portugal, temos quatro unidades Mini com promo-

vência dos importadores todos que temos em Portugal”, explicou. n   LAÇOS DE CONFIANÇA Sobre a parceria com a Sofrapa, Pedro Santos foi taxativo: “É a primeira vez que estão com o nosso produto. Trata-se de uma parceria nova e que está a correr muito bem”, esclareceu. Quanto ao futuro?

toras, estamos a visitar as nossas oficinas, os nossos profissionais”, disse. Sobre a Monroe, uma certeza. “Quer, basicamente, manter a liderança de mercado. Tem a Sofrapa como parceiro, como distribuidor, e tem sido muito positivo. Os clientes estão a gostar das visitas, estão a gostar de ver a Monroe no mercado outra vez e a apreciar a animação gerada à volta desse evento”, afirmou. n   VINCAR O NOME Para João Cruz, o encontro serviu não apenas para reunir os jornalistas do aftermarket e transmitir-lhe os contornos da campanha, mas, também, “para dar a conhecer a parceria que existe entre a Sofrapa e a Tenneco”, concretizada na Monroe, “mais especificamente”. Segundo adiantou, o objetivo foi ainda “demonstrar a solidez” da Monroe e da Sofrapa junto dos seus parceiros e clientes profissionais. No fundo, conciliar as comemorações dos 100 anos da Monroe com um vincar do nome da empresa no mercado, ao mesmo tempo que reforçam laços com “clientes e parceiros”. ✱

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Why Engines Love LIQUI MOLY Motor Oil?

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EVENTO 34

Luboil

Passeio por Lisboa › A Luboil celebrou os seus 50 anos de vida num passeio por Lisboa com 150 clientes e parceiros. A maior distribuidora da Shell na Península Ibérica encontra-se de boa “saúde” no mercado nacional de lubrificantes Por: Jorge Flores

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m dia diferente. A Luboil, distribuidora de lubrificantes, está a celebrar os seus primeiros 50 anos de existência e, em Portugal, decidiu assinalar a efeméride de uma forma original e descontraída, convidando 150 clientes mais próximos para participar num passeio de autocarro panorâmico pelas artérias de Lisboa, com partida na Torre de Belém. No ativo desde 1967, a Luboil é, atualmente, o maior distribuidor da marca Shell em toda a Península Ibérica. Um forte motivo de regozijo, conforme reconheceu José Cid Proença ao Jornal das Oficinas, no final do périplo. “Nem todas as empresas se podem orgulhar de fazer 50 anos com esta juventude de pessoas, produtos, clientes e serviços. E achámos que esta era a melhor forma de juntarmos os nossos clientes mais importantes: dar uma volta por Lisboa, que é a nossa cidade, mas, também, de todos. Vieram de diversos pontos do país, entre o Algarve e Aveiro. Representam todas as linhas da atividade, de negócio, desde o setor industrial ao oficinal. Esta foi a maneira de dizer-lhes que, ao fim de 50 anos, ainda aqui estamos e vamos continuar a representar as melhores marcas, como a Shell, e todos os outros produtos de especialidade que vendemos”, revelou ainda o responsável. Outubro I 2017

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n   SAÚDE NO MERCADO Segundo José Cid Proença, a “Luboil está de boa saúde”. Ou seja, “as vendas têm crescido, de forma sustentada, nos últimos anos”, afirmou. Uma subida “acima dos valores do mercado”, cujo crescimento tem sido “muito ténue”. Na opinião do responsável da Luboil, os números positivos devem-se aos “bons profissionais que temos e aos excelentes produtos que representamos”. Mas, acima de tudo, aos “clientes fiéis que es-

tão connosco há muitos anos”. Conforme explicou ainda, “a Luboil soube adaptar-se às alterações do mercado, procurando diferenciar a sua oferta com produtos premium, como são os lubrificantes Shell, mas, também, acrescentando ao seu portefólio marcas líderes em nichos de mercado, como é o caso da Houghton, com lubrificantes para a indústria metalúrgica, e a Lubriplate, com produtos para a indústria alimentar”. A empresa tem ainda a representação dos filtros Mecafilter e a

marca Henkel para produtos destinados ao setor oficinal, dando seguimento à sua estratégia de diferenciação e abrangência do portefólio. n   MELHORES PRODUTOS Ao mesmo tempo, a Luboil realizou importantes investimentos em plataformas que permitem aos seus clientes ter acesso rápido a informação sobre produtos e aplicações, colocar encomendas, bem como aceder e gerir os seus pontos e prémios do Programa de Fidelização da empresa. Em vigor está, ainda, o Programa das Oficinas Premium Shell Helix, através do qual a empresa capacita os clientes do setor com competências e instrumentos que lhes permitem rentabilizar o seu negócio. A ideia é estar o mais próximo possível do mercado português. A Luboil é, também, o macro distribuidor das marcas Houghton, lubrificantes dedicados ao setor metalúrgico, e Lubriplate, lubrificantes para a indústria alimentar, no nosso país. Para produtos anticongelantes refrigerantes, tem como fornecedor a IADA. Uma aposta séria na conjugação dos melhores produtos e serviços com os melhores e mais especializados profissionais do setor, cujo objetivo é proporcionar ao cliente uma solução integrada e sustentada. ✱

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Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda

Mudança de paradigma › A segunda edição do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda já arrancou, na Nova SBE, em Lisboa. Aperfeiçoar competências e preparar a mudança de paradigma no setor são os objetivos Por: Jorge Flores

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stá dado o tiro de partida para a segunda edição do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda Automóvel, desta feita, nas instalações da Nova SBE, em Campolide, Lisboa. Este ano, a formação será composta por 10 módulos intensivos, ao longo de oito meses, num programa especificamente pensado e concebido para as necessidades de gestão dos decisores do setor, num formato compatível com a profissão. As áreas abordadas no curso são diversas e abrangentes: “Tendências e Desafios do Pós-Venda Automóvel”, “Marketing de Serviços”, “Vendas”, “Finanças”, “Marketing Digital”, “Gestão Logística e de Stocks”, “Gestão de Recursos Humanos”, “Gestão de Negócios Familiares”, “Relação Laboral” e “Comunicação”. Segundo mensagem deixada por José Crespo de Carvalho, professor catedrático da Nova SEB e coordenador desta formação para executivos, trata-se de uma edição “com ainda mais ingredientes para se Outubro I 2017

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tornar num novo marco e num sedimentar do sucesso de/no mercado”. Para o responsável, a ideia é, a prazo, conseguir mudar o paradigma dentro do setor. Mas tudo a seu tempo. “Esta é a segunda edição. Quando tivermos 10, talvez possamos dizer que podemos fazer uma mudança na mentalidade das pessoas. Ainda é tudo prematuro. Agora, vontade nossa existe, dos participantes também. Portanto, a

semente está lançada. A ideia é dar continuidade”, diz. n   FOCADO NO SETOR A elaboração de um programa 100% dedicado ao pós-venda obrigou a um intenso trabalho de parceria. “Fizemos este desenvolvimento baseado naquilo que é o setor. Cada um dos módulos, seja marketing, seja vendas, seja gestão de

stocks, seja a parte financeira ou do que for, está pensado para desenvolver o pós-venda automóvel. Se fosse sobre outra atividade qualquer no setor automóvel que não o pós-venda, desenvolveríamos o racional também baseado no briefing e nas reuniões que teríamos”, sustentou José Crespo de Carvalho, que realçou a importância de Pedro Barros (Tips4y) e de Joaquim Candeias (DPAI da ACAP) na génese do projeto, no sentido de entender quais as reais necessidades dos gestores do pós-venda. “Têm sido os grandes impulsionadores de todo o programa. A troca de ideias com eles tem sido muito profícua, muito próxima. E, isso, tem feito com que consigamos fazer os conteúdos muito mais próximos da realidade do setor”, revela. A formação conta com um corpo docente bastante alargado. O primeiro módulo do programa foi ministrado por Dário Afonso, bacharel em Engenharia de Eletrónica Industrial, tendo contado com a participação de 20 profissionais. ✱

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ESTAÇÕES A/C KONFORT PARA

R134a, R1234yf, R744

A gama KONFORT é a solução ideal para qualquer tipo de exigência. Os modelos 705R, 705R OFF ROAD e 710R estão dedicados ao gás R134a. As KONFORT 720R e 760R podem adquirirse predispostas para o refrigerante R134a ou para o R1234yf e posteriormente convertidas ao outro refrigerante, graças a um kit retrofit opcional. KONFORT 760R BUS está vocacionada para autocarros e veículos com grandes sistemas de climatização. KONFORT 707R e 770S foram desenhadas e desenvolvidas para o refrigerante R1234yf; esta última responde às especificações requeridas pelos construtores alemães e tem de série o identificador de refrigerante (opcional para 707R, 760R, 760R BUS e 780R BI-GAS). KONFORT 780R BI-GAS permite trabalhar com ambos os gases, alternando as intervenções através de um duplo circuito hidráulico. KONFORT 744 é a versão desenvolvida expressamente para o novo gás R744 (CO2). As estações KONFORT, recomendadas por importantes fabricantes automóveis, são de uma qualidade de construção excepcional, graças a uma moderna linha de produção automatizada.

A GAMA KONFORT ESTÁ APROVADA POR: AUDI BENTLEY BMW BUGATTI CHEVROLET HYUNDAI JAGUAR KIA

LAMBORGHINI LAND ROVER MAZDA MERCEDES-BENZ MINI MITSUBISHI NISSAN OPEL

PORSCHE RENAULT SEAT SKODA SUBARU SUZUKI TOYOTA VOLKSWAGEN

Verificar com o distribuidor TEXA que modelo e para que refrigerante foi recomendado por cada fabricante automóvel indicado.

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Produtos LIQUI MOLY para veículos clássicos

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Publireportagem ADITIVOS E OUTROS LUBRIFICANTES De vez em quando, é aconselhável substituir o óleo das caixas de velocidades. Por exemplo, com a eficaz Gear Tronic e ATF Top Tec 1100 ou 1300. Para aqueles que querem uma caixa de velocidades mais silenciosa e suave, recomendamos o aditivo da caixa de velocidades. Tal como no Oil Additive, o produto desenvolvido para caixas de velocidades também contém o MoS2. Resultado: funcionamento mais silencioso e passagens de caixa mais suaves. O aditivo de substituição de chumbo lubrifica e protege os suportes de válvulas em veículos que, originalmente, precisavam de combustível com chumbo. Reduz o desgaste na cabeça do cilindro e permite uma compressão ideal. Melhora a segurança de funcionamento e evita danos no motor. É este tipo de veículos de uma certa idade que ainda dispõem de carburadores. Neste caso, recomenda-se o uso do aditivo de limpeza de carburador mtx. Elimina os sedimentos no carburador, nas válvulas, assim como nas velas de ignição e na câmara de combustão, impedindo que voltem a formar-se. Além disso, protege todo o sistema de combustível da corrosão e impede o congelamento do carburador. Para carros com motor Diesel, o ideal é o uso do aditivo Super Diesel. Elimina os resíduos tanto no sistema de injeção Diesel como na câmara de combustão e impede que voltem a formar-se. Além disso, limpa e protege todos os componentes do sistema de injeção Diesel e evita que as agulhas de injeção gripem ou acumulem resinas.

Fonte de juventude para o seu clássico Damos-lhe conselhos par a que possa desfrutar do seu tesouro sobre rodas por muitos mais anos e com o cuidado que ele lhe merece

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uem tem um carro clássico sabe apreciar com entusiasmo e fascínio o seu automóvel e quer que este se conserve em perfeitas condições o maior tempo possível. Para isso, deve escolher apenas os melhores produtos. Só assim é possível cuidar bem de um bem tão precioso. Seja por dentro ou por fora: os descuidos na manutenção e a falta de cuidado podem provocar, por exemplo, fissuras nos tecidos, ferrugem e fazer com que os materiais plásticos se tornem mais frágeis. E quando assim é, qualquer percurso com o carro não dá nem metade do gozo, além do valor do carro diminuir.

lubrificante altamente resistente em todas as superfícies metálicas sujeitas a fricção e deslizamento. Reduz o atrito e assegura um funcionamento mais suave. Para que o motor ronrone como um gatinho... Não tem a certeza de qual o óleo que deve usar? O guia de óleos, disponível em www.liqui-moly.pt, é prático e fácil de usar. Aqui, encontra todos os produtos adequados para o seu clássico. E, nos casos mais complicados, ou quando há perguntas a responder, estamos sempre disponíveis para desfazer às suas dúvidas.

ÓLEO O óleo é a seiva do motor. No pior dos casos, o óleo errado pode causar sérios danos, especialmente nos motores já com uma certa idade. Óleos modernos têm, entre outras características, excelentes propriedades de limpeza. Em geral, é aconselhável usar o óleo aprovado recomendado pelo fabricante do automóvel. Os óleos LIQUI MOLY para clássicos foram especialmente concebidos para as necessidades de veículos clássicos com e sem filtro de óleo. Assim, os óleos SAE 30 e SAE 50 são adequados para veículos sem filtros de óleo. Para veículos com filtro de óleo, recomenda-se o SAE 20W-50 HD. Os óleos de base e aditivos selecionados garantem uma lubrificação ideal e uma excelente proteção contra desgaste em todas as condições de uso. O “toque final” para cuidar do que não se vê passa pela lavagem do motor (por exemplo, com o Motor Clean), acompanhada de proteção adicional contra o desgaste (Oil Additiv da LIQUI MOLY). O dissulfureto de molibdénio (MoS2), que compõe o produto, forma uma película Outubro I 2017

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CONSERVAÇÃO Lavar e polir clássicos requer o maior cuidado e produtos de alta qualidade. Para esses casos, a linha de produtos de car care da LIQUI MOLY oferece uma grande variedade de soluções para cada zona do veículo, como a oferta de produtos de polimento de veículos. Desta forma, não só o veículo fica a brilhar, como a pintura será preservada a longo prazo. Uma contribuição fundamental para preservar o valor do veículo. Já os produtos de proteção de capotas, garantem uma limpeza eficaz e duradoura dos descapotáveis. Quando as borrachas e os plásticos se tornam quebradiços, isso também desvaloriza o carro. O produto de tratamento de borrachas limpa e embeleza a porta, a janela, a tampa da bagageira e, também, os pneus, pois impede que congelem no inverno, ao mesmo tempo que mantém a elasticidade de todas as peças de borracha, o que prolonga sua vida útil. Este produto é, também, ideal para limpeza a fundo de pneus e tapetes de borracha. CUIDADOS COM PNEUS Após longos períodos de inatividade, deve sempre ser verificada a pressão dos pneus e a presença de possíveis fissuras. O produto especial de limpeza de jantes garante que a aparência das jantes de metal e alumínio esteja à altura. Livre de ácidos, dá às jantes um novo brilho de forma delicada, fácil e rápida. Quando um carro clássico é bem preservado, também as rodas devem sê-lo. A espuma abrilhantadora de pneus cumpre essa tarefa de forma cintilante. Este produto foi especialmente concebido para limpar, cuidar e proteger os pneus. Tudo isso apenas com uma operação que devolve aos pneus desgastados um brilho intenso. l

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Juntas flexíveis SGF da febi bilstein

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Controlo de ruídos e vibrações

De forma a disponibilizar ao mercado do aftermarket o melhor, a febi bilstein tem agora disponível, em exclusivo, uma gama completa de juntas flexíveis de elevada qualidade e produção alemã

O amortecimento de vibrações e redução de ruídos estruturais, a garantia de bom funcionamento; a baixa manutenção graças à elevada vida útil; o menor espaço de instalação através do sistema baseado em forças de tração e a poupança devido ao design simples e otimizado, são apenas alguns dos benefícios que podemos associar às juntas flexíveis produzidas pela SGF e, agora, disponíveis através da febi. A febi bilstein vai ao encontro dos elevados padrões de qualidade dos fabricantes de peças de primeiro equipamento para automóveis (qualidade OE), ao disponibilizar juntas flexíveis SGF. A febi bilstein é o parceiro exclusivo para o aftermarket da SGF.

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os furos e roscas dos parafusos. Se algum destes elementos apresentar desgaste, o veio pode continuar a vibrar mesmo depois de substituir a antiga junta por uma nova. Com vista à substituição de um acoplamento do veio de transmissão deteriorado, o design e a construção da peça de substituição têm de ser considerados. Uma junta flexível de veio de transmissão é construída em borracha reforçada com corda, com inserções metálicas para os parafusos de fixação passarem de cada lado das falanges de ajuste, para criar uma junta muito forte e flexível. As propriedades deste componente têm de ter um bom amortecimento dos picos de binário na transmissão e compensação do desvio, radial, axial e angular. Os benefícios são a rigidez, que pode ser compensada em todas as direções, e a resistência a tensões por choque para permitir uma vida útil mais longa.

DUAS GAMAS DISPONÍVEIS: STANDARD E POWER LINE A febi bilstein disponibiliza juntas flexíveis para eixos de transmissão através das gamas Standard e Power Line da SGF. Esta oferta abrange as soluções ideais para qualquer tipo de veículo. A gama Standard garante o conforto em veículos atuais, apresentando elevada qualidade para todos os tipos de veículos mais populares, além do seu tamanho compacto e baixo peso, o que permite um amplo período de utilização, mas, também, uma grande resistência ao arranque, combinada com uma enorme resiliência à temperatura. Destaca-se, também, a grande eficiência económica devido à prolongada vida útil e atrativa relação preço-performance. No caso da Power Line, esta é a solução de juntas para motor de alta performance e potência, sendo otimizadas para uma prestação elevada com a máxima durabilidade e oferecendo a possibilidade de instalação em espaços reduzidos entre componentes e potencial melhoria acústica.

FABRICADAS PELO FORNECEDOR DE EQUIPAMENTO ORIGINAL SGF Uma vista em corte de uma junta flexível febi bilstein mostra um número muito elevado de cordas e reforço consistente, de modo a suportar os esforços de torção que este componente tem de enfrentar. Ao substituir juntas flexíveis (específicas para cada veículo), estas podem ter um alinhamento marcado ou ter indicações da direção. Certifique-se de que são instalados corretamente para garantir o funcionamento adequado das juntas. Recomendamos, também, que os parafusos de fixação sejam substituídos tendo em conta a recomendação do fabricante. Certifique-se de que todos os parafusos estão corretamente apertados, de acordo com a especificação do fabricante do veículo. Todas as juntas flexíveis febi são fabricadas pelo fornecedor de equipamento original SGF, líder global de mercado no setor automóvel, garantindo a máxima fiabilidade, conforto e instalação correta à primeira. l

REDUZIR O RUÍDO, A VIBRAÇÃO E A DUREZA DA TRANSMISSÃO A junta flexível “tem uma vida dura” e, por isso, deve ser inspecionada em intervalos de manutenção regulares. Caso seja visível alguma deterioração na junta flexível, tal pode resultar em alguns sintomas comuns que incluem a vibração da transmissão, que pode aumentar de intensidade na aceleração e/ou no “matraquear” da transmissão. Na inspeção, deve verificar-se a existência de fendas, rasgões, peças em falta ou distorção da junta flexível. Quaisquer fissuras ou dilatações indicam uma junta flexível deteriorada e deve ser planeada uma substituição. Ao substituir uma junta flexível e, especialmente, uma que tenha sido utilizada até ao ponto de degradação, deve inspecionar-se o casquilho que centra o veio de transmissão, as superfícies de ajuste e

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Controle o monstro da vibração com as juntas flexíveis febi bilstein www.febi.com www.jornaldasoficinas.com

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Krautli Portugal distribui Jakoparts

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Compromisso com a qualidade A Krautli Portugal iniciou a distribuição dos produtos da marca Jakoparts, especialista em modelos japoneses e sul-coreanos. Com 18.300 peças de reposição para 7.700 modelos de veículos asiáticos, a oficina consegue, certamente, encontrar a peça que procura A Jakoparts é uma marca da Herth+Buss, uma empresa familiar alemã com mais de 90 anos de atividade, sempre dedicados ao fabrico e fornecimento de peças para veículos. Através da sua política de qualidade e serviço completo, oferece ao mercado do pós-venda uma série de vantagens especiais, como a exata correspondência de peças e a primeira marca a comercializar o produto para os modelos mais recentes. Hoje, é uma empresa com um raio de ação a nível internacional, contando com sucursais no Reino Unido, França e Bélgica, assim como escritórios de representação em Milão e Moscovo. No site hertundbuss.com, satisfazem-se as necessidades dos clientes internacionais nos idiomas correspondentes. Em particular, graças ao eficiente catálogo online, é possível uma identificação de peças rápida e específica para cada país. A Herth+Buss está certificada como fornecedor de dados TecDoc.

No ano 2000 Herth+Buss associou-se à TecCom e, desde a fusão da TecDoc e TecCom no ano 2013, que deu origem à TecAlliance, também é parceiro desta última. EXPANSÃO CONTÍNUA Hoje, a Herth+Buss gera um volume de negócios anual superior a 84,6 milhões de euros e continua a expandir a cada ano. A extensa gama que, atualmente, fornece ao setor da reparação do pós-venda, composta por mais de 26.000 referências, é complementada por um compromisso especial com a qualidade: Passt immer! (Always fit!). As oficinas querem qualidade, entregas rápidas e bom serviço, princípios que a Herth+Buss partilha e que são os pilares do seu sucesso. Na gama Jakoparts, totalmente destinada a veículos japoneses e coreanos, encontram os componentes de qualidade equivalente ao OE que procuram. Todos os produtos Jakoparts estão em conformidade

com os padrões exigidos e são fabricados com o máximo de cuidado e rigor. A gama está em constante atualização, com base no lançamento dos novos automóveis. Ao atualizar continuamente as referências na sua base de dados, a Herth+Buss consegue ser a primeira a ter a peça certa para os modelos mais recentes do mercado. SERVIÇO E SATISFAÇÃO DO CLIENTE A chave do sucesso da empresa é a excelente qualidade dos seus produtos, a extensa oferta de serviços e a duradora fidelização dos clientes. Só um cliente satisfeito se converte num verdadeiro parceiro. Por isso, a Herth+Buss aposta num leque alargado de serviços, que incluem identificação imediata da peça mediante os dados fornecidos, publicidade no ponto de venda, participação em exposições ou eventos organizados pelos clientes. l

Gama de Peças Jakoparts l Sensores Motor l Correias de distribuição l Sistemas l Sistemas de refrigeração de pré-aquecimento l Sistemas de combustível l Interruptores l Filtros Travagem l Travões de disco l Travões de tambor Transmissão l Componentes l Travões de estacionamento l Hidráulica de transmissão l Componentes Chassis de embraiagem l Componentes Sistema elétrico de suspensão l Alternadores l Componentes l Motores de arranque de direção l Sistema de ignição l Kits de rolamentos de roda

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“Estamos muito confiantes no sucesso da Jakoparts no nosso mercado” CARLOS SILVA  | Diretor de vendas e marketing da Krautli Portugal A Jakoparts é uma das marcas de referência na Europa e a n.º 1 na Alemanha na comercialização de peças para veículos asiáticos. Com o aumento da quota de mercado dos veículos asiáticos no mercado português, a Krautli Portugal decidiu que era o momento certo para avançar com a distribuição da marca Jakoparts.

diferentes. As principais categorias de produtos são: Motor, Transmissão, Travagem, Chassis, Sistema elétrico e Ferramentas. Foi feito um importante investimento de stock em todas estas gamas Jakoparts para garantir uma excelente taxa de serviço aos nossos parceiros, garantindo uma elevada disponibilidade. Temos disponível no nosso armazém central de Lisboa mais de 4.000 referências diferentes em stock, representando um forte investimento nesta nova gama de produtos.

Qual a importância da marca Jakoparts para a Krautli Portugal? Em primeiro lugar, é com muito orgulho que confirmo a celebração de um acordo entre a Krautli Portugal e a Herth+Buss para a distribuição oficial da marca Jakoparts para todo o mercado nacional. Estamos muito confiantes no sucesso da marca no nosso mercado, pois a Jakoparts tem no seu ADN valores com os quais nos identificamos, designadamente um forte compromisso com a qualidade. Com a incorporação desta gama, damos mais um enorme passo para a consolidação do nosso portefólio de produtos, reforçando a Krautli Portugal com um fornecedor global do aftermarket. Quais são as principais características dos produtos Jakoparts? Toda a oferta da Jakoparts caracteriza-se por um forte compromisso com a qualidade, comprovada pelos certificados de qualidade ISO 9001:2008, VDA 6.2. Todos os produtos fornecidos correspondem a elevados padrões de qualidade equivalente ao OE, assegurando em todas as circunstâncias uma elevada precisão e fiabilidade na instalação para ir ao encontro da total satisfação dos seus clientes. Como define a parceria com o fabricante Herth+Buss, a nível de qualidade de serviço e disponibilidade de produto? Devido à enorme experiência da empresa Herth+Buss, a qual remonta ao ano de 1925, estamos muito entusiasmados com esta oportunidade de distribuirmos uma marca tão prestigiante e com uma vasta experiência no aftermarket. Em termos de cobertura de gama, a Jakoparts assume taxas de serviço na ordem dos 95% nos produtos de consumo. Quanto ao fornecimento, será efetuado a partir da plataforma logística ibérica localizada em Pamplona, apoiada, também, pelo armazém central localizado em Frankfurt, na Alemanha. Que suporte e apoio vão ter da Herth+Buss, em relação a campanhas de marketing, promoções de produto e formação para clientes, entre outros?

Qual o prazo de entrega dos pedidos nas oficinas? Com este forte investimento em stock, esperamos poder corresponder de imediato às necessidades dos nossos parceiros e entregar a peça no próprio dia na maior parte do território nacional ou, o mais tardar, no dia seguinte. Se não tivermos a referência pedida em stock, a entrega será feita entre 24h e 48h desde a plataforma logística ibéric, localizada em Pamplona.

Quando iniciamos uma parceria com um fornecedor, desenvolvemos um plano de negócio que nos permite abranger todos os aspetos que, no nosso entender, são essenciais na promoção e no desenvolvimento da marca na nossa área de intervenção. Entendemos que todas as variáveis do marketing mix são nucleares para o sucesso das marcas que distribuímos e tudo faremos com a Jakoparts para aplicar as estratégias necessárias para que seja mais uma marca de sucesso na Krautli Portugal. Como caracteriza os clientes dos produtos Jakoparts? Acreditamos que são clientes com níveis de exigência elevados quanto aos padrões de qualidade requeridos e com taxas de serviço e de proximidade adequadas. Estes são, também, os valores em que acreditamos e que esperamos poder entregar aos nossos clientes. Como é composta a gama de produtos Jakoparts distribuída pela Krautli Portugal? A gama Jakoparts é composta por mais de 18.300 peças para um parque circulante de 7.700 modelos de automóveis

Considera que a marca já é bem conhecida pelos profissionais do setor e pelo público em geral? A Herth+Buss é uma marca sobejamente conhecida pelos profissionais do nosso setor e com presença permanente nas feiras mais importantes do aftermarket, ativando, dessa forma, as suas marcas Jakoparts e Elparts. Devido à sua matriz alemã, existe uma perceção muito positiva pelos profissionais e que transfere níveis elevados de confiança aos operadores do setor. O que deve ser feito para aumentar a notoriedade da marca Jakoparts no mercado? Iremos desenvolver e imprimir uma dinâmica de promoção da marca nos pontos de venda, assim como uma estratégia de gestão de comunicação regular da marca nos media. Que objetivos se propõe atingir com a marca Jakoparts? Temos, obviamente, objetivos quantitativos e qualitativos a atingir com o lançamento da marca Jakoparts. Nesta primeira fase, é importante implementar a estratégia adequada de distribuição da marca, garantindo, dessa forma, a rentabilidade aos nossos parceiros de negócio, assim como a cobertura do território nacional. Tendo em conta estes aspetos, estamos certos e confiantes de que a curto e médio prazos possamos atingir as metas que definimos e tornar a marca Jakoparts como uma das mais importantes marcas de material asiático no aftermarket em Portugal.

Sobre a gama Jakoparts Com uma gama de peças que cobre um parque de 7.700 veículos asiáticos, a Jakoparts é fornecedor líder na Alemanha e um dos principais na Europa. É uma oferta muito atrativa, dado o elevado número de veículos de origem asiática que, atualmente, circula nas estradas europeias. Mais de 18.300 peças de desgaste para 7.700 modelos de veículos asiáticos l Peças de reposição inclusive para os modelos mais recentes l Correspondência exata das peças l Parceiro da TecAlliance l Gestão total de qualidade l Serviços técnicos para as oficinas l

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Herth und Buss tem novo produto de limpeza de ar condicionado

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A Herth und Buss expandiu o seu portefólio para sistemas de ar condicionado e lançou o AirClean System (spray e limpador), que passa a estar disponível na gama Elparts de desinfestação do interior do veículo. Este produto, com o menor dos esforços, permite reduzir germes, vírus e bactérias. O AirClean pode ser utilizado em todos os veículos, desde ligeiros a “jipes”, passando por autocaravanas e tratores, entre outros. É ideal, também, para veículos que mudam habitualmente de utilizador, como viaturas de frotas, de empresas de rent-a-car e de transportes públicos. Existem vários cenários onde utilizar este AirClean faz todo o sentido, principalmente em oficina, antes de vender o veículo e depois de comprar um usado, para purgar o sistema de ar condicionado do mofo.

Neolux chegou aos distribuidores nacionais Marcando forte presença e com imagem atrativa no ponto de venda, o portefólio da Neolux ganha visibilidade e está, agora, disponível nos principais distribuidores nacionais, levando a marca com tecnologia alemã para mais próximo do cliente. O portefólio da Neolux contempla as lâmpadas mais comercializadas para automóveis, camiões e motociclos, cobrindo mais de 90% da procura dos tipos de lâmpadas convencionais, oferecendo ainda uma ampla gama de produtos de valor acrescentado para satisfazer necessidades específicas dos consumidores. Desde produtos de LED ou com uma maior vida útil até produtos de estilo melhorado, existe uma lâmpada de automóvel para cada condutor. Juntamente com o portefólio de produtos, o apoio das vendas, uma comunicação clara no ponto de venda e as embalagens de qualidade, permitem aos consumidores selecionarem facilmente o tipo de lâmpada que necessitam. Com 90 anos de história, a Neolux é uma marca de iluminação automóvel com tecnologia alemã, distribuída pela Osram.

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Versão AUTOCOM CDP+CARS & TRUCKS já está online A Iberequipe, distribuidor exclusivo do equipamento de diagnóstico automóvel AUTOCOM CDP+, informa que já está disponível a nova versão de software 2017.20 da AUTOCOM CDP+ para veículos ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e pesados, que será descarregado, diretamente, no computador do utilizador. A base de dados CARS foi atualizada em 37 marcas de veículos, entre os anos de 2000 e 2017, ao passo que a base de dados TRUCKS foi atualizada em 34 marcas de veículos, entre os anos de 1998 e 2017.

RaceChip representada em Portugal pela Q&F Líder no mercado de chips para aumento de potência, a RaceChip dispõe de um vasto leque de soluções para a viatura, que vão deste os chips até aos sistemas eletrónicos para respostas mais eficazes no acelerador. Além de um aumento de até 30% tanto na potência como no binário, a empresa alemã otimizou toda a sua eletrónica para possibilitar economia até um litro de combustível a cada 100 km, o que permite poupanças na ordem dos €400 ao ano. A Q&F, Lda. disponibiliza os modelos RaceChip Pro2, Ultimate, Ultimate Connect e os sistemas eletrónicos de aceleração XLR e XLR Connect. O RaceChip Pro2 consegue aumentos até 25%, tanto em potência como em binário, enquanto no Ultimate, esse aumento é de 30%. A versão Connect é uma opção que permite emparelhar tanto o RaceChip Ultimate ou o RaceChip XLR com o smartphone, possibilitando configurações extras como diferentes modos de condução, temporizadores para permitir o aquecimento do motor antes de ativar o RaceChip e atualizações constantes.

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NOTÍCIAS Produto

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Gamobar vende peças BMW M Performance Já se encontram disponíveis na Gamobar Peças a última novidade em matéria de acessórios originais da BMW específicos para o Série 3 (modelos F30, F31 e F35): kit de luzes traseiras. A imagem visual destes novos farolins do familiar germânico acentua a diferença para a versão de série, conferindo-lhe modernidade e um amplo carácter desportivo. Com a imitação gráfica M Performance no painel lateral e o realce do Black Line, graças à utilização de vidros de tonalidade cinzenta, o BMW Série 3 ganha uma “nova vida” com este conjunto de farolins traseiros.

Kroon Oil bem posicionada no mercado holandês Um estudo recente realizado pela GfK para a revista holandesa After Sales Magazine, revelou uma forte presença da marca de lubrificantes Kroon Oil nas oficinas holandesas. Para a realização do estudo, foram visitadas 100 oficinas de mecânica rápida, 100 oficinas de venda de pneus, 100 oficinas de marca universal e 100 oficinas oficiais. No total das 100 oficinas de marca universal visitadas, 23 consumiam Kroon Oil. Assim, esta marca de lubrificantes foi número um nas oficinas universais, número dois nos especialistas de pneus e número três nos distribuidores oficiais. O resultado do estudo vem comprovar a crescente notoriedade desta marca de lubrificantes premium junto das oficinas na Holanda, país de origem da Kroon Oil. Sendo um fabricante independente, consegue dar uma resposta rápida aos desenvolvimentos do mercado e está sempre atenta às tendências tecnológicas. Além disso, desenvolve soluções personalizadas para diversos requisitos dos clientes. Fabricados na Holanda, mas em conformidade com as especificações aplicáveis internacionalmente e exportados para todo o mundo, os produtos Kroon Oil merecem a designação “Made in Holland”. A atenção ao cliente é uma prioridade para a marca, que dispõe de um departamento técnico, denominado Lubevision, que responde a todas as questões colocadas pelos clientes. Além disso, a Kroon Oil oferece um pacote completo de módulos de serviço. A capacidade de prestação de serviço de, aproximadamente, 100% (OTIF), prova que leva os serviços muito a sério. Para mais informações sobre os produtos Kroon Oil, pode ser contactado diretamente o distribuidor exclusivo para Portugal: ADIR Viseu (telefone: 232 429 032; email: geral@spanjaard-portugal.com).

PC&C lança novo elevador Ravaglioli A PC&C (Pinto da Costa & Costa) lançou um novo elevador da Ravaglioli com medidor de profundidade de pneus. O equipamento foi lançado na feira Autopromotec 2017 e iniciou a sua produção em setembro deste ano. Está disponível em três versões: RAV WS101(apenas medidor de profundidade); RAV WS102 (idêntico à versão anterior mais jogo profiler e programa de gestão ligado à receção da oficina); RAV WS103 (idêntico às versões anteriores mais kit de extensão para alinhamento de rodas e linhas ITV).

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Novo kit de apoio de amortecedor MEYLE HD para VW T5 e T6 As oficinas independentes podem, desde já, reparar a Transporter T5 e T6 da Volkswagen com os novos kits de apoio de amortecedor MEYLE-HD. Como primeiros fornecedores do mercado pós-venda, a MEYLE oferece um conjunto de reparação completo, incluindo rolamentos e apoios, compatível para ambos os modelos. Quer se trate de uma VW T5 ou T6, graças aos aperfeiçoamentos técnicos nos componentes, o apoio de amortecedor MEYLE-HD dura mais tempo do que a versão OE. O kit de apoios de amortecedor MEYLE-HD é o primeiro conjunto de reparação do mercado pós-venda para a T6. Através da compilação dos três componentes, pode ser, também, montado na T5. Tal representa uma verdadeira mais-valia para todos os condutores da T5, dadas a desvantagens do design do OE, que avaria precocemente com frequência. Com o rolamento nitidamente reforçado para a T6, a T5 pode, agora, ser, também, reequipada para a versão reforçada, evitando, no futuro, reparações caras.

UFI Filters tem novo filtro de gasóleo para VW Crafter A UFI Filters renovou a sua colaboração com a Volkswagen através do fornecimento de um filtro de gasóleo de alta eficiência para a Crafter 2.0 TDI Euro 6, eleita “Van of the Year 2017”, para todas as potências disponíveis: 75 kW, 103 kW e 130 kW. Para o novo comercial ligeiro da Volkswagen, a UFI Filters desenvolveu dois tipos de filtros de gasóleo, com cartuchos diferentes ao nível dos elementos filtrantes e tamanhos. Quando o combustível está bastante sujo ou tem uma alta concentração de biodiesel, a solução que é fornecida à Volkswagen é a “Water Separation”. Esta versão conta com um filtro totalmente sintético de três capas. As primeiras capas estão compactas num elemento prensado, com uma primeira que serve de barreira para a água e as partículas e uma segunda de filtração mais fina para favorecer a coalescência da água. Por último, a terceira capa é uma rede hidrofóbica muito eficiente, que bloqueia qualquer resíduo de água no combustível. O filtro “Water Separation” da UFI Filters também se destaca por dispor de um sensor de presença de água e um sistema patenteado de purga de água integrado diretamente no cartucho. Será lançado no mercado de reposição a partir do primeiro semestre de 2018 e será o primeiro do seu tipo para o mercado independente.

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RPL Clima dispõe de kit detetor de fugas A empresa algarvia, especialista em componentes para climatização automóvel, tem ao dispor dos seus clientes um kit detetor de fugas com nitrogénio para os sistemas de ar condicionado das viaturas. Este kit consiste numa solução bastante económica para se fazer a deteção de fugas nos sistemas de ar condicionado, uma vez que o nitrogénio é comercializado a valores muito baixos. Vem acondicionado numa mala de plástico para facilitar o armazenamento e transporte e contém uma garrafa de nitrogénio de 950 ml, um redutor de pressão de nitrogénio, um manómetro para execução de teste de fugas e um engate rápido de baixa pressão. Resta referir que é possível adquirir o nitrogénio em separado, uma vez terminada a garrafa.

Osram tem módulos SMARTRIX inovadores

Merpeças disponibiliza EGR BMW Um dos sistemas de EGR com maior procura no mercado nacional começa a falhar quando o assunto é a compra. A Merpeças tem em stock um dos mais procurados sistema do mercado. No entanto, a comercialização é feita apenas a profissionais. Quem quiser adquirir a peça, eis a melhor forma de fazê-lo: Deve começar por se registar no site da Merpeças. Só depois de estar registado e devidamente aprovado, poderá efetuar compras na loja online, bem como ter acesso a preços e outras ferramentas que só estão disponíveis para clientes registados. A pesquisa de produtos pode ser feita através do motor de busca situado no canto superior direito ou através das categorias de produtos na coluna do lado esquerdo. Em cada artigo pode ser selecionado o botão “comprar” para que seja adicionado ao carrinho de compras. Depois de serem selecionados os artigos, basta aceder ao carrinho de compras na área de cliente e escolher a forma de pagamento mais conveniente. Em seguida, seguirá para a caixa de correio do comprador um email com todas as informações da compra. O valor de transportes das encomendas está sujeito a confirmação. Este valor terá de ser calculado conforme o peso da encomenda e, também, com base na zona geográfica do cliente.

Para ir ao encontro da procura de luzes cada vez mais compactas, a Osram deu mais um passo na direção do futuro, com a oferta de luzes inteligentes com os seus módulos SMARTRIX. Esta designação combina as palavras “smart” e “matrix”. Através da utilização de novos materiais para as lentes, foi possível fazer os módulos SMARTRIX mais pequenos e duráveis. Logo, os clientes da Osram têm maior liberdade no tipo e formato de lâmpada que pretendem. As luzes de “matrix” não contribuem apenas para maior segurança na estrada. Conferem ainda aos designers liberdade para criar, graças às duas dimensões compactas.

SOGEFI lançou novas referências de filtros A gama abrangente de filtros de ar de qualidade da SOGEFI cobre quase todos os veículos na estrada e está disponível no mercado de reposição com as marcas Purflux, FRAM e CoopersFiaam. Recentemente, a SOGEFI lançou os seguintes filtros de ar para o aftermarket: l  Volvo S90, V90 e XC90 II - disponível com os códigos da marca Purflux A1813, FRAM CA12077, CoopersFiaam PA7433; l  Land Rover Discovery IV / V, Range Rover III / IV / Sport - oferecido com os códigos Purflux A1801, FRAM CA12062, Coopers Fiaam PA7313; l  Volvo V40 II - disponível com as referências Purflux A1802, FRAM CA12096, Coopers Fiaam PA7318; l  Citroën C1 e Peugeot 108 - disponível nos códigos Purflux A1790, FRAM CA12033, Coopers Fiaam PA7303; l  Mercedes-Benz AMG SLC, CLASSE C, CLASSE CLS, CLASSE E, CLASSE GL, CLASSE M, CLASSE S, SL, SLC - disponível com os códigos Purflux A1716, FRAM CA11861, CoopersFiaam PA7819; l  Honda Civic - oferecido com os códigos Purflux A1578, FRAM CA11693, Coopers Fiaam PA7787.

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NOTÍCIAS Produto

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Novas especificações para óleo de motor estão em vigor na Fuchs A Associação dos Construtores Europeus de Automóveis (ACEA) apresentou, a 1 de dezembro de 2016, as novas sequências para a classificação da qualidade dos óleos. As novas especificações eram há muito aguardadas pela indústria automóvel, pois quatro anos se passaram entre as sequências ACEA 2012 e ACEA 2016. A principal alteração da última série é a substituição de ensaios obsoletos, eliminando a categoria A1/B1 e introduzindo a categoria C5. A especificação A1/B1 não está mais listada, embora possa ser anunciada até dezembro de 2018. Com esta alteração na ACEA 2016, a especificação A1/B1 passa a ser considerada como obsoleta. Daqui para a frente, a especificação ACEA C5 classifica os óleos de baixa viscosidade que garantem uma economia de combustível e que são, também, compatíveis com os sistemas avançados de pós-tratamento de gases de escape. O óleo de muito elevada performance TITAN Supersyn F Eco-B SAE 5W-20 cumpre a ACEA C5 e convenceu, com 3,6% de economia de combustível, no teste europeu de consumo M111 FE. Adicionalmente à elevada economia de combustível, este óleo é caracterizado pelo excelente arranque a frio e pelo baixo consumo.

FAI lançou gama de 50 referências de cárters de óleo A FAI lançou no mercado uma gama de cárters de óleo, que inclui a ficha e a junta de ligação. Os cárters vêm juntar-se à vasta gama de juntas, anilhas, bombas de óleo, amortecedores de vibração e correias de acessórios da FAI. Estes cárters são produzidos de acordo com as especificações OE, o que se torna vital tendo em conta as situações de condução atuais, estradas esburacadas, contaminação e trânsito. A mais recente gama de produtos é sujeita a testes de fuga e de pressão, de forma a assegurar maior durabilidade do produto. A gama oferece versões em alumínio e ferro, que cobrem uma vasta gama de veículos. Basicamente, são 22 marcas de automóveis para um total de 2.500 aplicações. Cada um dos cárters está marcado com o logótipo da FAI, certificando que se tratam de produtos de alta qualidade e que foram testados ao limite. A gama pode ser consultada através do catálogo online ou das plataformas TecAlliance.

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DICA DE REPARAÇÃO

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Vibrações

Um sinal da mecânica O fenómeno da vibração só acontece quando existe movimento. No automóvel, e porque a maioria das peças que se encontram em movimento estão a rodar, para acontecer tem de haver desequilíbrio. A exemplo disto, temos as rodas, os elementos de maior massa em rotação num automóvel. O mínimo desequilíbrio gera vibração num dos componentes mais importantes da ligação condutor- máquina: o volante. Ao quantificarmos, percebemos que é gerado por falta de massa na ordem da grama, resolvendo-se adicionando pesos precisamente onde existe falta nas jantes. Outro desequilíbrio comum acontece na travagem. Aí, o desequilíbrio só passa para a parte sensorial quando o sistema de travagem liga componentes em movimento a outros parados relativamente aos primeiros, por ação das pastilhas. Neste caso, tudo o que está para trás pode provocar desequilíbrio. Numa primeira fase, os discos são as primeiras peças a serem testadas, podendo a pesquisa só terminar nas transmissões. Outra vibração acontece ao acelerar estabilizando com o aumento da velocidade. Provém, na maioria dos casos, por falha na junta de ligação da transmissão à caixa de velocidades. Este

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NOTÍCIAS Repintura

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R-M transforma UNO HP CP em UNO HD CP PLUS A UNO HD CP, linha de revestimento de alta qualidade da R-M, adicionou um sufixo ao seu nome. Agora, chama-se UNO HD CP PLUS. O que significa “plus”? Processos de mistura ainda mais simples e propriedades de produtos melhoradas. Com o SC 08, foi desenvolvida uma mistura de alto desempenho, que substitui as combinações SC 07 e SC 17. Tudo se torna ainda mais simples: em vez de duas misturas, agora é apenas necessária uma, a SC 08. O novo acabamento da R-M, UNO HD CP PLUS, tal como os seus novos vernize, são, agora, misturados na proporção 300:100:100. Além disso, para a linha de tinta UNO HD CP PLUS são utilizados os mesmos endurecedores e diluentes do que nos vernizes de nova geração. Desta forma, economiza tempo e ajuda a melhorar a organização da oficina. Alguns clientes da R-M já testaram a nova mistura SC 08. Num teste “cego”, os clientes compararam o novo produto inovador com o seu antecessor. No final, todos estavam absolutamente convencidos dos resultados do SC 08.

Glasurit tem solução de repintura para a nova cor da Mazda O fabricante japonês de automóveis Mazda Motors certificou o sistema de pintura à base de água da Série 90 da Glasurit para reparações que envolvam a cor Soul Red Crystal. Tal significa que a Glasurit, marca de tinta premium da BASF, é o fornecedor mundial para reparações que envolvam a cor que a Mazda disponibiliza no novo CX-5. A certificação permite que a Glasurit apoie os revendedores da Mazda e as suas redes de oficinas na região, com uma solução compatível com VOC de alta qualidade e eficiente. A Glasurit está a apoiar a Mazda em toda a Europa no lançamento do renovado CX-5 com a cor Soul Red Crystal. Além do seu sistema de tintas para repintura da Série 90, a Glasurit também oferece cursos de capacitação, em que os pintores das oficinas associadas à Mazda podem aprender a reparar a cor única utilizando a técnica sofisticada de aplicação de três camadas. A cor é desenvolvida para acentuar a forma dinâmica do veículo, sendo composta por três camadas: uma com flocos de alumínio brilhantes e uma de cor translúcida de pigmentos vermelhos altamente saturados, mais verniz.

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NOTÍCIAS Repintura

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Indasa marcará presença no Salão Equip Auto 2017 A Indasa estará presente com stand próprio (Stand 1 A 026) no Salão Equip Auto 2017, que decorrerá em Paris, de 17 a 21 de outubro. Trata-se de uma feira voltada para o setor automóvel que tem vindo a afirmar-se no panorama da indústria, assumindo-se, atualmente, como um importante certame no segmento da repintura automóvel. Uma vez mais, a Indasa apostará na inclusão de duas áreas de demonstração, dado que proporcionam uma maior dinâmica entre a marca e os clientes, permitindo visualizar in loco a performance efetiva dos produtos Indasa. Uma das áreas será orientada para pré-polimento e polimento. A outra zona de demonstração será dedicada à lixagem de superfícies.

SATAjet revelou nova 5000B Spray Away Desvendada por ocasião do Concurso de Design da SATA, a SATAjet 5000B Sailor é uma obra de Connie Manjavinos. Este jovem norte-americano, oriundo do estado do Colorado, desenhou a pistola mais curiosa e apelativa. Pintou-a a seu gosto, de forma elegante e refinada, com desenhos estilo pin-up com a figura de marinheira. Agora, para lhe prestar homenagem, a SATA lançou como promoção de rentrée a SATAjet 5000B Sailor Spray Away. Esta série limitada está disponível em todos os tamanhos de kits projetores: de 1,0 a 2,5 para RP; de 1,0 a 2,2 para HVLP. O pintor poderá escolher a sua pistola em versão padrão ou digital.

R-M e TheArsenale lançaram projeto de design de mobilidade A R-M, marca de tinta premium da BASF, e a TheArsenale, mercado de Internet premium dedicado ao estilo de movimento, orgulham-se de apresentar o programa Colors & Design - THE CODE. 12 engenheiros independentes de design da Europa foram criteriosamente selecionados e convidados para trabalhar em projetos individuais com tintas R-M. Todos os projetos serão apresentados num site dedicado a canais de comunicação social, com exposição final planeada em abril de 2018. A R-M e a TheArsenale permitem que engenheiros de design de diferentes pontos da Europa se tornem parte de uma comunidade global única, apreciando a habilidade técnica e o uso inovador de cores. THE CODE representa um código de cor especial para cada designer, uma vez que cor e pintura são fatores diferenciadores em cada projeto. A TheArsenale e a R-M são dois parceiros dedicados a apoiar os participantes no desenvolvimento, execução e promoção de cada projeto. Todos os participantes beneficiam do suporte técnico das organizações R-M locais. Além disso, o projeto será promovido num site específico, juntamente com os meios de comunicação social, no decorrer de 12 meses.

Centro de Formação Spies Hecker na Alemanha faz 10 anos A marca de tintas de repintura Spies Hecker está situada em Colónia, Alemanha, há mais de 135 anos, tendo fundado o seu primeiro Centro de Formação Internacional em 1981. Em 2007, a Spies Hecker inaugurou um Centro de Formação construído especialmente nessa cidade, adjacente aos escritórios. Todos os anos, quase 4.000 visitantes de todo o mundo assistem a eventos e seminários práticos de repintura no centro. Esta infraestrutura está bem preparada para o futuro e assegura que os pintores que a visitam também o estejam, graças à formação prática na utilização de métodos de aplicação e materiais novos, eficientes e que poupam energia. Com o seu conceito pioneiro de formação, o centro de Colónia proporciona o modelo para as ações de formação de repintura da marca noutros países. Em todo o mundo, os clientes da Spies Hecker podem utilizar um total de 50 centros de formação para desenvolver as respetivas competências. Desses centros de formação, 35 estão situados na região EMEA.

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NOTÍCIAS Empresas

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Atlantic Parts tem novo website A dinâmica de informação e a rapidez na acessibilidade de diversos temas e assuntos relacionados com a Atlantic Parts permitiu a criação e desenvolvimento de um novo website. Esta nova plataforma coloca à disposição dos seus utilizadores as seguintes funcionalidades: Acesso direto à WebShop; Rede de acionistas e associados; Marcas comercializadas; Campanhas em vigor; Notícias diversas; Contactos. A nova plataforma foi pensada e desenvolvida em linha com aquilo que são as atuais tendências e funcionalidades da comunicação digital, de forma a garantir uma navegação eficaz. O novo layout, com um design mais moderno, oferece aos visitantes uma navegação mais rápida e intuitiva. Foram introduzidas melhorias nas pesquisas, novo design gráfico e um novo look mais atrativo. A Atlantic Parts continua, assim, a investir em ferramentas que permitam uma melhor interação com os seus clientes, melhorando a experiência destes com a empresa.

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Delphi lançou kit de diagnóstico de alta pressão HD3000

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A Delphi anunciou o lançamento do seu novo kit de ferramentas de diagnóstico de alta pressão, HD3000, o primeiro do seu tipo no mercado. Projetado para simplificar o diagnóstico de falhas com os sistemas de combustível de alta pressão Diesel e gasolina atuais e da geração futura, o HD3000 da Delphi permite aos técnicos diagnosticar qualquer sistema moderno de injeção de combustível (incluindo common rail, GDi, EUI e EUP) num veículo com uma única ferramenta acessível. O HD3000 pode ser utilizado sem alterar parâmetros do ECU ou sem desmontar os sistemas de injeção de combustível, economizando tempo valioso durante o diagnóstico e manutenção. Permite o diagnóstico de falhas do sistema de combustível de alta pressão em todas as categorias de veículos, desde os de serviço ligeiro a gasolina até aos Diesel pesados, abrindo novas oportunidades de reparação para as oficinas de Diesel. Combinando segurança, flexibilidade e capacidade de alta pressão, permite que os técnicos estabeleçam e controlem, eletronicamente, qualquer ponto de teste de pressão de um motor, até 3.000 bar, para investigar toda a gama de pressões e analisar o desempenho do sistema de injeção de combustível.

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Garagem Avenida do Oeste com novo lubrificante Q8 A GAO – Garagem Avenida do Oeste Lda., lançou, recentemente, um novo lubrificante para veículos ligeiros de passageiros. Trata-se do Q8 Formula Ultra 0W-16, um óleo sintético de motor com características de economia de combustível, recomendado para modelos Honda, onde é necessária uma especificação API SN. O Q8 Formula Ultra H 0W-16 maximiza o desempenho dos motores que exigem óleos de menor viscosidade. O Q8 Formula Ultra H 0W-16 oferece proteção máxima contra ferrugem e corrosão, enquanto os aditivos especiais mantêm todas as peças livres de sujidade (lodo e depósitos). O produto fornece uma película de lubrificante extremamente rápida e estável no arranque a frio em baixas temperaturas e oferece alta estabilidade térmica sob condições de operação severas. Foi especialmente formulado para motores a gasolina para automóveis de passageiros que exigem um óleo de motor de baixa viscosidade que economize combustível.

ContiTech divulgou instruções de montagem de bombas de água A ContiTech apresentou, em formatos PDF e vídeo, informação útil para as oficinas sobre a montagem das bombas de água e lavagem do circuito de arrefecimento. Aquando da troca da bomba de água e a realização da lavagem associada do circuito do líquido de refrigeração, são frequentemente cometidos erros que causam a contaminação do novo líquido de refrigeração e prejudicam o bom funcionamento da nova bomba de água. Por isso, é especialmente importante lavar o circuito de arrefecimento completo antes da troca da bomba de água, ter em atenção as prescrições de vedação da bomba de água e utilizar o líquido de refrigeração correto. Antes de iniciar as operações de montagem, a ContiTech aconselha comparar a bomba de água desmontada com a nova e nunca rodar o rotor da bomba de água a seco. Caso contrário, a vedação rotativa mecânica poderá ser danificada, causando fugas. Toda a informação sobre este assunto, pode ser consultada no site http://aam-europe.contitech.de.

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Fuchs e DMG Mori combinam parceria tecnológica A Fuchs Petrolub SE e a DMG Mori AG vão continuar a sua colaboração de sucesso. As empresas reforçaram a sua relação comercial com a assinatura de um novo acordo, que assegura a estreita colaboração a nível tecnológico. O objetivo desta parceria é desenvolver, em conjunto, produtos inovadores e ditar, assim, novos standards na área de lubrificantes para máquinas de ferramentas. A parceria tecnológica visa desenvolver novas soluções de lubrificantes e serviços para aplicações em máquinas de ferramentas. Além disso, as empresas parceiras vão avançar com a digitalização de processos de fabrico e com a monitorização do estado de máquinas e sistemas. “Para garantir a melhor produtividade possível das máquinas de ferramentas com produção intensiva, a aplicação do lubrificante certo é decisiva. Estamos, por isso, muito satisfeitos com esta parceria com a Fuchs. Em conjunto, queremos ampliar a nossa excelência tecnológica e de serviço”, explicou Christian Thönes, presidente do concelho de administração da DMG Mori AG. “A DMG Mori dispõe de uma competência tecnológica superior, capacidade de inovação e presença global. Estou convicto de que para além do nosso benefício, sobretudo os nossos clientes e utilizadores vão tirar proveito desta parceria”, comentou Stefan Fuchs, presidente do concelho de administração da Fuchs Petrolub SE.

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Norauto é a marca mais reputada na manutenção automóvel A Norauto, empresa líder em centros auto na Europa, foi distinguida pela Marktest Reputation Index 2017 como a marca com maior reputação em Portugal na categoria da manutenção automóvel. A marca lidera a categoria, com um índice de reputação de 61.23. É de salientar que entre a Norauto e a pior marca reputada desta categoria, existe uma diferença de 34 posições no ranking. Além da Norauto ser a marca com o índice de reputação mais elevado na categoria da manutenção automóvel, é, também, a que dispõe da melhor avaliação nos indicadores de satisfação (7.28) e de recomendação da marca (7.30). O Marktest Reputation Index tem como objetivo medir a reputação das marcas. Assim, posiciona-as num ranking anual, tendo em conta um valor médio ponderado de diversos indicadores: familiaridade, credibilidade, imagem, WOM (Word of Mouth), admiração, satisfação e recomendação das marcas.

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Nos dias 9 e 10 de novembro, realiza-se, em Sorrento, em Itália, a 13.ª edição do Parts Aftermarket Congress. Organizado pela revista italiana Parts e tendo o Jornal das Oficinas como media partner, o evento, já considerado como o maior encontro europeu dos profissionais da distribuição de peças auto, contará, este ano, com um leque alargado de representantes de empresas e entidades do setor, como Arval, Autodis, Clepa, Groupauto Internacional, McKinsey e Grupo PSA. O evento é uma oportunidade para se estabelecerem relações de networking e de negócios com os principais players do mercado, a fim de se discutir e conhecer as últimas tendências e os futuros cenários internacionais do pós-venda. O congresso terá início no dia 9 de novembro com a participação da Michele Bertoncello, parceiro da McKinsey & Company, que fará uma apresentação sobre “As tendências no aftermarket em 2030”. O orador seguinte será Roberto Vavassori, presidente da associação europeia CLEPA, que falará sobre “A evolução da mobilidade num novo cenário: conectividade, condução autónoma, gestão de dados e tecnologias alternativas de transmissão de potência”. Para concluir o primeiro dia, o presidente e CEO da Groupauto International, Hans Eisner, apresentará o tema “A resposta da distribuição às mudanças globais no mercado do pós-venda”. No segundo dia, 10 de novembro, o congresso terá a primeira apresentação de Luca Montagner, consultor sénior da Quintegia, sobre “Os dados do pós-venda na Europa: independentes vs concessionários”, seguindo-se a apresentação de Marc Aguettaz, diretor da GiPA Itália, “Os números do aftermarket em Itália e na Europa: dados e projeções”. O Congresso terminará com a apresentação “Anfia - Aftermarket: um parceiro de 360º para a distribuição”, a cargo de Massimo Pellegrino, responsável pela área de relações com Redes de Distribuição Independentes da Anfia. Mais informações e inscrições para o Parts Aftermarket Congress 2017, disponíveis no site http://aftermarketcongress.partsweb.it/.

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614 mil viaturas reprovaram nos centros de inspeção em 2016 Mais de 614 mil viaturas foram reprovadas pelos Centros de Inspeção Técnica de Veículos, forçando os seus proprietários à reposição das conformidades técnicas necessárias a uma circulação legal e segura nas estradas portuguesas. Estes números, referentes a 2016, traduzem uma taxa de reprovação de 10,58% sobre o total de viaturas inspecionadas, que superou os 5,8 milhões (5.804.923). Para Paulo Areal, presidente da ANCIA, associação que representa os centros de inspeção automóvel, “as inspeções são garantia de uma circulação segura, na medida em que reduzem os veículos com deficiências mecânicas, passíveis de se tornarem um perigo para todos os utentes das estradas. O líder da maior associação do setor, refere ainda a necessidade de “promover a realização das inspeções a todos os veículos a motor, em particular, aos de duas e três rodas, assim como aos tratores agrícolas e máquinas industriais, como medida de prevenção de acidentes rodoviários”.

Car Academy realizará formação para híbridos e elétricos A Car Academy - Formação e Consultoria, irá realizar um curso de Técnico Avançado de Veículos Híbridos e Elétricos (60h), a iniciar já no próximo dia 13 de outubro. A ação será dividida em vários módulos de modo a abranger as diversas temáticas destes veículos, tais como as motorizações elétricas, as baterias ou o sistema de travagem regenerativa. As aulas decorrerão todas as sextas-feiras à noite e sábados durante o dia, até 11 de novembro. Mais informações, podem ser obtidas através do email geral@caracademy.pt ou do telefone 910 121 151.

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PACEC criou plataforma de compras B2B A PACEC dispõe de uma plataforma de compras para o mercado profissional. A empresa de Caldas da Rainha, especializada em peças para veículos Mercedes-Benz, passa a disponibilizar este acesso privilegiado aos seus clientes, com vista a agilizar processos e potenciar decisões em contexto de trabalho. O desenvolvimento da plataforma, a cargo da REDICOM, obedeceu a pilares como simplicidade, objetividade e assertividade, de modo a otimizar a experiência de utilização. Em passos simples e intuitivos, é possível conhecer a oferta disponível, as novidades em stock, o histórico financeiro ou o estado das encomendas. A indexação de artigos por referência original é outra característica a destacar. A análise criteriosa dos mesmos, alicerçada em experiência de trabalho e relações estreitas com fabricantes, permitiram uma indexação quase total do catálogo disponibilizado, resultando na minimização de erros e ambiguidades frequentes em bases de dados de terceiros. O acesso à plataforma de compras é feito através do site da empresa: www.pacec.pt.

Grupo Diamantino Perpétua lançou novo site O Grupo DP (Diamantino Perpétua), sendo uma referência em Portugal, França e Paraguai no aftermarket para veículos pesados, lançou um novo portal, que privilegia a facilidade de navegação e a acessibilidade para todos os clientes. Com este novo site, será possível ficar a par de todas as novidades referentes ao stock disponível e acesso ao catálogo de peças online, onde o cliente tem a possibilidade de fazer um pedido de orçamento via web a qualquer hora. Este lançamento é um importante passo na estratégia online que o Grupo DP adotou em 2016, que tem como principal objetivo reforçar a sua presença na Internet, através do uso de várias ferramentas de gestão online e e-commerce. Com esta aposta, espera-se que a empresa continue a crescer de uma forma sustentada e que as vendas online tenham um impacto cada vez maior nos resultados anuais.

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F2Car foi escolhida Eco Oficina Premium

Rede ContiService aposta na formação A rede Contiservice tem, desde a sua fundação, a aposta na formação aos agentes como um dos vetores diferenciadores da sua atuação e forma de estar no mercado. Inserido nesta estratégia, os responsáveis pela ContiService, em conjunto com um parceiro de referência no setor, desenvolveram um programa de formação desenhado e adaptado às necessidades específicas da rede. Um programa abrangente, com uma estratégia de formação e treino, quer em domínios comportamentais e técnicas de venda, bem como de produto, dedicado a cada agente. A metodologia aplicada é composta por um conjunto de etapas, desde a formação em sala, desafios telefónicos, testes online e coaching em ambiente real de oficina. Segundo Marco Silva, diretor de marketing da Continental, “com a presença ativa dos nossos agentes ContiService, na primeira fase desta formação, tivemos oportunidade de analisar e perceber as expectativas dos nossos clientes no ponto de venda, bem como desenvolver competências e ferramentas que permitem tornar a sua experiência o mais impactante possível”, referiu.

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A oficina escolhida para ser a Primeira Eco Oficina Premium do país foi a F2Car, do empresário Paulo Carneiro. A F2Car dispõe de dupla certificação (Qualidade e Competência técnica) e largos anos de experiência na reparação mecânica de automóveis. Abriu a sua primeira oficina a 25 de abril de 2009, que surgiu a pensar numa gama alargada de serviços, como Revisões, Diagnósticos e Reparações Preconizadas pelo Fabricante. A inauguração da F2Car Premium, um espaço bastante amplo, completamente remodelado e revitalizado, situado na Rua Justino Teixeira, no Porto, contou com a realização do evento F2Car Power Day dentro das suas próprias instalações. O evento contou com a participação das seleções de Portugal e Itália, reunindo os atletas mais fortes de ambos os países em provas de elevado esforço e capacidade física. A entrada era gratuita e contou com largas dezenas de espetadores presentes durante todo o evento. Com a inauguração das novas instalações da F2Car, foi, também, iniciado o conceito Fast Culture Concept, ou F.C.C. O Fast Culture Concept é um espaço metamórfico e universal que pretende dar a conhecer várias temáticas do conhecimento abraçando a Ciência, Engenharia, Arquitetura, Arte, Inovação, Desporto e Tecnologia. Servindo de espaço de espera para o cliente, esta área é, na verdade, uma galeria destinada ao consumo rápido de conhecimento.

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Qualidade e Rapidez Nós fazemos a diferença

ZF foi distinguida pela Nissan

DÚVIDAS?

A ZF anunciou que recebeu a distinção Nissan Global Supplier Award 2017 na categoria “Inovação”, pelo seu empenho no desenvolvimento da tecnologia de câmara. A câmara inovadora faz parte da tecnologia de condução autónoma ProPILOT da Nissan, lançada, no ano passado, nos populares modelos Serena no Japão. “Agradecemos à Nissan a prestigiante distinção e a oportunidade de contribuir para sistemas importantes como o ProPILOT”, disse Peter J. Lake, membro da administração da ZF, responsável pelo mercado corporativo. A Nissan continua a estar na vanguarda do desenvolvimento de funções e sistemas semi e completamente automatizados e a ZF aguarda com expectativa continuar a ajudar e a apoiar estes esforços. O ProPILOT é uma tecnologia de condução autónoma revolucionária concebida para utilização em autoestrada numa única faixa. Ao utilizar uma tecnologia de processamento de imagem avançada, apoiada pela tecnologia de câmara ZF, o sistema ProPILOT compreende trajetos e situações de trânsito e conduz o veículo com precisão, de forma natural.

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Tire-as com o especialista em ar condicionado Novidades no Centro Zaragoza

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O Centro Zaragoza, além do seu plano de cursos abertos presenciais que estão programados, oferece a possibilidade de desenhar e oferecer cursos à medida das necessidades formativas dos profissionais das empresas do setor, assim como formação online através do seu CAMPUS CZ. Na página de Internet do Centro Zaragoza, encontra-se informação mais detalhada sobre cada uma das ações formativas colocadas à disposição de todos os profissionais do setor para o ano de 2017. O site inclui o botão “descarregar PDF” e faz um resumo dos cursos que serão lecionados durante os próximos meses. Basta aceder a www.centro-zaragoza.com para se ficar a par das novidades.

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Auto Recto comemorou 41 anos de vida No passado dia 29 de julho, a Auto Recto - Acessórios para Automóveis, Lda., celebrou 41 anos de existência num almoço que reuniu toda a equipa dos três pontos de venda existentes no país. A empresa, especialista em eletricidade automóvel, que foi fundada a 29 de julho de 1976 pelas mãos de Alcino Ferreira de Sousa e Abel Rodrigues, é uma das principais referências no setor. Hoje, além de Alcino Ferreira de Sousa, Paulo Rodrigues e Conceição Rodrigues, filhos de Abel Rodrigues, um dos sócios-fundadores, estão presentes no negócio. Com mais de 20.000 referências em catálogo, uma equipa que supera os 20 colaboradores e três pontos de venda existentes em Portugal, a Auto Recto é particularmente procurada pelos alternadores, motores de arranque e compressores para ar condicionado, só para citarmos alguns exemplos.

Soulima incorporou Hella Hengst no seu portefólio A Soulima ampliou o seu portefólio de produtos com a integração da marca alemã de filtros Hella Hengst. Desta forma, a Soulima passa a contar com novos filtros de óleo, de combustível, de ar e de habitáculo, todos eles com o selo de qualidade da Hella Hengst, marca alemã que fornece equipamento original com grande experiência no setor, baseado num elevado desenvolvimento tecnológico. A Hella Hengst dispõe de uma gama de produtos que está sempre em linha com as mais recentes tendências e desenvolvimentos tecnológicos, desenhados minuciosamente à medida para cada veículo. Com a introdução desta marca no seu portefólio, a Soulima garante o reforço da sua gama de produtos, assim como proporciona aos clientes o acesso a uma maior diversidade de escolha na área dos filtros.

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Andreas Rode é o novo CEO da EUROPART Andreas Rode, de 58 anos, vai assumir a liderança da EUROPART. Os acionistas apontaram o anterior CFO e gestor de direção como CEO, com efeitos imediatos. Substitui no cargo Pierre Fleck, que liderou a empresa desde 2012. Andreas Rode juntou-se à EUROPART em julho de 2012 como CFO e tem sido responsável para logística e desenvolvimento corporativo e serviços IT da empresa, ao mesmo tempo que assume as soluções financeiras. Anteriormente, Rode assumiu a posição de CFO do grupo para a Alemanha e Áustria durante cerca de 14 anos, onde era responsável pelas vendas, produção e logística.

ZF com melhor margem no primeiro semestre No primeiro semestre de 2017, a ZF realizou, no total, 18,3 mil milhões de euros de vendas. O que representa um aumento de 481 milhões de euros, ou seja, mais 2,7% do que nos primeiros seis meses do ano anterior. O resultado operacional líquido (EBIT) ficou em 1,2 mil milhões de euros (ano transato: 1,1 mil milhões de euros) e correspondeu a uma margem EBIT líquida de 6,6% (ano transato: 6,3%). Apesar das elevadas despesas com a investigação e desenvolvimento, assim como com a mobilidade elétrica e a condução autónoma, a ZF conseguiu melhorar ainda mais a margem. Isto foi alcançado através de um desempenho operacional melhorado e de sinergias realizadas através da aquisição da TRW. O fluxo de caixa livre operacional líquido da compra e venda de ativos e participações ascendeu aos 322 milhões de euros (ano transato: 401 milhões de euros), o que levou a mais uma redução da dívida proveniente da aquisição da TRW, de cerca de 684 milhões de euros, para 7,6 mil milhões de euros.

Sofrapa comercializa Osram A Sofrapa passou a comercializar produtos da marca de iluminação automóvel Osram. Com uma grande gama de produtos de iluminação, a Osram assume-se como líder de mercado na Europa com a sua iluminação de elevada qualidade. A Sofrapa passa, agora, a dispor de duas gamas/marcas de lâmpadas para o segmento automóvel: Neolux e Osram. Para celebrar este início de relação comercial, a Osram lançou uma campanha de compras: por cada €100 em compras de LEDinspect Pro oferece um fato-de-macaco de trabalho Osram.

bilstein group reforça presença em Portugal A Garcia, Garcia, S. A. está, atualmente, a construir na Malveira a nova unidade logística do bilstein group. Este é já o terceiro centro logístico a cargo da construtora nacional só este ano, o que parece confirmar a crescente importância do mercado de logística e distribuição em Portugal, bem como a retoma económica. As novas instalações permitirão ao bilstein group duplicar a capacidade de armazenamento no nosso país, onde a sua atividade enquanto fabricante e distribuidor de produtos das marcas febi, SWAG e Blue Print tem vindo a crescer sucessivamente. Assumindo a disponibilidade de stock, a flexibilidade e a rapidez na resposta como fatores críticos para o sucesso no mercado de pós-venda automóvel, o bilstein group decidiu construir o novo centro logístico de raiz, desenvolvido e equipado com soluções de última geração que favorecerão a eficiência da sua cadeia de fornecimento. Um dos desafios de engenharia assumidos pela Garcia, Garcia foi a maximização da área útil interior e a eliminação de obstáculos físicos estruturais na área de produção. Foi, por isso, definida uma solução estrutural em betão pré-fabricado com uma malha estrutural alargada como forma de reduzir o número de pilares. As novas instalações irão dispor de sete cais de carga para pesados e cinco para carrinhas.

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Carglass abriu mais duas agências: Porto e Lisboa A Carglass, especialista na reparação e substituição de vidros em viaturas, inaugurou duas agências. Uma no Porto, situada no parque de estacionamento Saba, na Rua de São Filipe Nery, e outra em Lisboa, no alto do Parque Eduardo VII, situada no parque estacionamento Saba Alto do Parque - Alameda Cardeal Cerejeira. Estas aberturas vêm no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2017, reforçando com mais espaços nos distritos Porto e Lisboa, tendo previstas ainda mais aberturas em Portugal. Este investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Os clientes Carglass podem também usufruir, sempre que necessário, do serviço móvel, que permite que a reparação ou substituição do vidro danificado possa ser efetuada num local da preferência do cliente, sem qualquer custo adicional.

MANN+HUMMEL testou filtro para reduzir poluição de pó fino A elevada poluição por pó e os riscos para a saúde associados são observados com ansiedade por aqueles que vivem nas cidades. Mesmo quando os políticos já falaram contra a proibição de conduzir na cidade, baseando-se na recente normativa legal, as referidas proibições continuam a ser apenas uma possibilidade. A MANN+HUMMEL reconheceu a importância deste tema e durante as suas atividades de I+D neste campo iniciou ensaios com um veículo de teste, equipando-o com três aplicações, que ajudarão a reduzir a poluição por pó fino. Um filtro instalado no teto separa a matéria particulada do ar ambiente. As simulações por computador mostraram que as emissões de partículas procedentes da combustão poderiam ser compensadas usando um filtro de partículas de pó fino. A MANN+HUMMEL verificará os encorajadores resultados da simulação num ensaio de campo e investigará a separação das partículas do ar em condições de condução real.

Autopeças Cab aposta na marca Kavo Parts De modo a fortalecer-se no setor dos veículos de marcas asiáticas, que cada vez mais tem crescido em Portugal nos últimos anos, a empresa Autopeças Cab aposta, agora, na marca Kavo Parts. Com esta nova aposta neste fornecedor, a empresa pretende aumentar a sua gama de produtos e reforçar as já existentes, mantendo-se em constante crescimento, de modo a poder servir melhor e com a qualidade de sempre.

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M.F. Pinto: novas instalações e MELLET DAY A M.F. Pinto inaugurou, a 1 de setembro, umas instalações no norte do país, mais concretamente na Zona Industrial da Maia. Com esta abertura, a empresa segue uma estratégia de proximidade aos clientes, oferecendo mais e melhor serviço, aumentando, significativamente, a rapidez de entrega. As instalações da Maia (Rua Albino José Domingues n.º 611, Setor IV, Z.I.) têm cerca de 600 m2 e um stock importante para satisfazer as necessidades do mercado. Paralelamente a esta inauguração, a M.F. Pinto anunciou que realizará, a 14 de outubro, o MELLET DAY, que decorrerá no SANA Malhoa, em Lisboa. Neste evento, serão apresentados aos parceiros os novos produtos MELLET, em particular turbocompressores, assim como serão prestados esclarecimentos sobre a utilização dos produtos desta marca.

Campanha de escovas SWF na AZ Auto Numa corrida que começou em setembro e que acaba a 31 de dezembro, onde todos começaram com 10% de desconto adicional, os descontos variam entre 5% e 10%. A aposta nos descontos altos tem como objetivo dotar os clientes das melhores “armas” para ganharem eles também a corrida no mercado. Para saber mais sobre esta e outras campanhas, basta aceder ao site www.azauto.pt.

Novo diretor comercial MANN+HUMMEL Ibérica para Portugal Hélder Pereira, até agora area manager da MANN+HUMMEL Ibérica para o mercado independente de substituição de Portugal, assumiu, desde o dia 1 de setembro, a nova função de country manager para o nosso país. Nesta função, passará a reportar a Jorge Sala, nomeado, no passado dia 1 de agosto, diretor comercial da MANN+HUMMEL para o sul da Europa (Portugal, Espanha, França e Itália). Esta alteração organizativa responde ao interesse da companhia em adaptar-se às alterações do mercado, melhorando e intensificando o foco no cliente e no mercado local e suas especificidades, mas contando, por sua vez, com uma visão mais globalizada do negócio.

Auto Delta completou gama Ruville A Auto Delta tem como filosofia uma rápida capacidade de resposta e uma abrangência de gama que proporcione aos seus parceiros uma total confiança na relação comercial. A Ruville, uma das mais recentes novidades no portefólio da Auto Delta, é especialista em produtos e serviços de qualidade OE para motor, chassis e direção, utilizando o know-how alemão, garantia de uma qualidade superior na produção. Completando esta aliança de sucesso, a Auto Delta já conta com uma gama completamente abrangente de peças de direção e suspensão, oferecendo ao mercado português um conjunto de produtos de altíssima qualidade a preço imbatível.

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Salão MECÂNICA promete muito sucesso A cerca de mês e meio da 7.ª edição do salão MECÂNICA, o espaço de exposição está praticamente ocupado na sua totalidade, contando, até agora, com 140 expositores. O evento constitui uma oportunidade ímpar para os profissionais da área contactarem in loco com os produtos, atualizarem conhecimentos, estabelecerem contactos, fortalecerem relações comerciais, concretizarem negócios e assistirem às diversas atividades paralelas que decorrerão durante a feira, demonstrações técnicas e workshops, bem como assistir a apresentações de temas do interesse dos visitantes e debater questões pertinentes ao desempenho do trabalho diário. Com esta nova localização, ao longo de 10.000 m² de espaço, irá ser possível encontrar na MECÂNICA mais expositores, que respondem a todas as áreas de interesse dos visitantes profissionais.

Filourém comercializa velas de ignição NGK A Filourém iniciou a comercialização de velas de ignição NGK, indo, assim, ao encontro das solicitações dos seus clientes. Já estão disponíveis 80% das referências mais solicitadas, estando prevista, para breve, a chegada das restantes. Com mais de 80 anos de existência, a NGK é, atualmente, fornecedor de equipamento original para a maioria das marcas de automóveis, sendo que um em cada dois automóveis produzidos a nível mundial utiliza velas NGK.

Setor auto é motor da economia e emprega 51 mil pessoas

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O setor automóvel português, que está ancorado em quatro grandes fábricas de montagem e centenas de pequenas e médias fábricas suas fornecedoras, é um dos mais dinâmicos e avançados da economia portuguesa: é responsável por 11% das exportações totais de mercadorias e empregará, segundo cálculos do DN/Dinheiro Vivo, com recurso a dados das associações do setor, mais de 51 mil pessoas. Conforme os dados obtidos junto da AFIA (Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel), o número de postos de trabalho no subsetor do fabrico dos componentes automóveis representa a “fatia de leão”: empregava uma média de 46,5 mil pessoas em 2016, mais 3% face a 2015, o triplo da expansão do emprego nacional (dados do INE). Este subsetor, composto, hoje, por 220 empresas (muitas metalomecânicas, por exemplo) e 240 fábricas, fornece as quatro grandes fabricantes que, atualmente, operam em Portugal: Autoeuropa, PSA, Mitsubishi e Toyota Caetano. O setor automóvel como um todo (as quatro linhas de montagem, a fileira dos componentes e outras tantas fábricas de moldes), tem sido um importante alicerce do emprego e da riqueza produzida no país e estavam, no final do primeiro semestre deste ano, a exportar mais 7,4% do que no mesmo período de 2016.

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O FI C IN A D O M Ê S PAT R O C IN A DA P O R

OFICINA DO MÊS

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Nome de guerra › A Garagem Gastão tem quase 40 anos de atividade e um apelido de “guerra” no mercado oficinal da região de Braga. Os serviços de pintura, mecânica e chapa terão, muito em breve, o dobro do espaço disponível Por: Jorge Flores

José Gomes Oliveira, um dos responsáveis da Garagem Gastão, diz que o negócio corre bem

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om quase quarenta anos de existência, a Garagem Gastão é uma oficina (e um stand) de referência na região de Braga. Um nome de família que tem sabido conquistar o mercado ao longo dos anos, conforme explica o responsável comercial, José Gomes Oliveira, um dos sócios da empresa, juntamente com o seu irmão, Armando Gomes Oliveira, homem-forte da área oficinal da Garagem Gastão. “Gastão é nome do meu avô. O meu pai é Joaquim de Oliveira. E o padrinho, irmão, Joaquim de Oliveira Gastão. Ou seja, somos conhecidos por Gastão. A Garagem Gastão nasce, assim, nos anos de 1974/75”, recorda, “dedicando-se, inicialmente, apenas aos serviços de pintura”. José Gomes Oliveira foi durante 20 anos responsável comercial da Filinto Mota e, já na altura, respondia pelo nome de José Gastão, embora não assinasse como tal, dado que não tem o apelido no cartão de cidadão. “Costumava dizer que era o meu nome artístico. É como sou conhe-

cido na praça, mas não o tenho”, brinca ao nosso jornal. n  APROFUNDAR NEGÓCIO Os serviços de reparação gerais começaram um pouco mais tarde, em 1977, com a constituição da empresa em nome de três sócios – entretanto, o mais velho do trio de irmãos, acabou por deixar a Garagem Gastão. Já nos anos 80, a empresa assume as instalações onde desenvolve, hoje, a sua atividade. “Conseguimos ter outra profundidade dos trabalhos: pintura, mecânica e reparações, estes dois últimos serviços não realizávamos antes”, conta. Também nesta altura é criado o stand. “E achámos conveniente, uma vez que esta é uma estrada do interior, passá-la para a N14. Há, aproximadamente, meio ano, passámos para lá. Montámos um stand nessa estrada”. Em relação à atividade oficinal, o negócio divide-se, equitativamente, entre a chapa, a pintura e a mecânica, com particular

procura nestes dois últimos serviços. A equipa, por sua vez, também está distribuída, por igual, entre as várias áreas: dois responsáveis pela chapa, dois mecânicos, um eletricista e três pintores, além de um rececionista, um chefe de equipa e um elemento que trata, não apenas da compra de peças, como, também, efetua reparações. Balcão de peças próprio é algo que José Gomes Oliveira descarta completamente. “Há muita concorrência. E quando queremos ficar com tudo, com todas as áreas, começamos a gerar alguns conflitos. Queremos só isto e chega. O balcão implica stock. Não faz sentido para nós. Além de não queremos ferir suscetibilidades”, afirma. n  DUPLICAR ESPAÇO O negócio oficinal tem corrido bem. Sempre no positivo. Cada sócio tem o seu setor. “Não fazemos nada à toa. Se vemos que as coisas não estão a correr bem, temos de ver a razão. Tem funcio-

nado bem”. Prova disso, é uma carteira de clientes robusta, entre particulares (mais) e empresas, distribuídos por uma área geográfica de 20 km. Valores como a “honestidade”, a forma como os serviços “são apresentados aos clientes” e a “vasta experiência”, são os principais trunfos da casa, na opinião de José Gomes Oliveira, que faz questão de realça-los. “Nunca direi mal da concorrência”, garante. “As pessoas chegam aqui e a casa tem um aspeto agradável. Tem um impacto positivo. A partir daí, impera a relação com os clientes, a seriedade. É uma caminhada com quarenta anos”, frisa o responsável. O objetivo, agora, é “ampliar” as instalações em 50%. “A oficina terá o dobro do espaço disponível”. Sobre o futuro, José Gomes Oliveira é muito claro. “Gostava de ver, daqui a alguns tempos, uns sucessores capazes de fazer aquilo que os pais fizeram. Não era preciso fazer melhor. Bastava fazer igual. Ainda estamos na primeira geração”, sublinha. ✱

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EMPRESA MCnur

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Daniel da Costa, Pedro Mascarenhas e Paulo Mascarenhas estão otimistas fazem um balanço dos dois primeiros anos da empresa

Habla con ellos

› A MCnur está a ganhar peso na terra de nuestros hermanos. Os próximos objetivos passam por espalhar a mensagem e por dispor de um espaço físico, em Barcelona, até ao final do ano. O comércio de motores novos e reconstruídos para veículos pesados é a nova grande aposta da empresa Por: Jorge Flores

A

realidade da MCnur é, cada vez mais, ibérica. O projeto da empresa de S. Domingos de Rana em Espanha ainda se encontra numa fase inicial, mas os primeiros tempos estão a correr a preceito e a traduzir-se na essência do negócio: vendas! Daniel da Costa, responsável da MCnur no país vizinho, garante que as metas estão todas a ser cumpridas. “Ao começarmos a definir estratégias, vimos que o mercado espanhol seria o nosso próximo passo. E, logo no primeiro mês, em junho, conseguimos concretizar vendas. Sabemos que este é Outubro I 2017

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o caminho. Temos vários contactos em Espanha que estão a ajudar. Começam a conhecer o nosso nome”, adianta o responsável ao Jornal das Oficinas. O próximo objetivo é ousado. “Até final deste ano, queremos ter uma sucursal em Espanha, mais concretamente em Barcelona. Um espaço físico!”, disse. Um investimento essencial para o crescimento da MCnur, a que se seguirão outros. “Barcelona, Madrid e Sevilha. Serão estes os nossos pontos estratégicos em Espanha”, sublinhou Daniel da Costa, que explicou as diferenças entre ambos os mercados.

conquistá-lo com o nosso produto novo e, principalmente, reconstruído. Com dois anos de garantia, que é algo que eles não têm. Lá são três ou seis meses. Ou não têm garantia. E não têm qualidade”, esclareceu ainda o CEO da MCnur em Espanha.

“No mercado espanhol, regra geral, está muito enraizado nas pessoas o produto usado. É o que vinga! Queremos, pois,

n VINCAR O CONCEITO A visão da MCnur é distinta da tradicionalmente existente no mercado espanhol. “Passa por apresentar a nossa marca, para que possam ver um mercado novo, com um produto novo, para que, no final, tenham total confiança em nós”.

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Nesta fase do projeto, Daniel da Costa passa a vida em trânsito entre Portugal e Espanha, de modo a conseguir passar a mensagem. “Não é fácil, mas desde que o cliente receba o nosso primeiro produto, a partir daí torna-se tudo mais simples. Muitos gostaram e já foi feita uma segunda venda”, disse. “O passa-palavra é

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Ronaldo, a triunfar em terras de nuestros hermanos”, afirmou. “Quando faço uma prospecção, acabo por ver que já está muito mais fácil o contacto com Espanha. Quando faço uma apresentação da empresa, já vejo uma maior abertura”, referiu Daniel da Costa, que deu ainda conta de uma

Área técnica e garantias

As instalações em S. Domingos de Rana: o quartel-general da MCnur

essencial nesta atividade”, acrescentou. Abrir mentalidades, contudo, não é tarefa simples. “Obriga a ultrapassar muito mais do que fronteiras”, bem como um certo preconceito latente, até por se “tratar de uma empresa de um país estrangeiro”. Mas, neste momento, “o mercado português em Espanha está em crescendo, muitas vezes estamos no topo da cadeia, tanto a nível empresarial como no futebol, exemplo do nosso Cristiano

procura crescente do produto reconstruído. “É o nosso forte. Usados, já eles têm. Apresentamos um novo conceito. A nossa marca e a nossa garantia. Como cá”. Segundo o responsável, no espaço de um ano, os números de Espanha deverão representar cerca de 50% do negócio da MCnur. “Temos as metas bem definidas. Neste momento, já representa10% da faturação mensal. Em pouco tempo, já começa a ter expressão”, defendeu a mesma fonte.

Acompanhamento personalizado Pedro Mascarenhas, coordenador da área técnica e de garantias da MCnur, é um dos pioneiros na introdução dos motores reconstruídos no mercado nacional. Trata-se de um departamento essencial para a atividade da empresa e que foi, recentemente, afinado para uma maior eficiência no apoio aos clientes. Tanto em Portugal como em Espanha. Exemplo desse investimento, foi a contratação de um engenheiro mecânico – que fala fluentemente espanhol. Pedro Mascarenhas explicou o quotidiano de um departamento técnico. “Atendemos os clientes, tentamos perceber a causa da reclamação: se é do motor, se é o turbo, ou proveniente de outro lado, percebendo o que foi feito na montagem do mesmo. O cliente, quando compra um motor reconstruído, o seu o primeiro pensamento é que o problema está no motor, mas a maior parte das vezes não é assim. A nossa função é entender o que se passa e tentar ajudar a oficina. E, também com a ajuda dela, resolvermos o problema. Segundo Pedro Mascarenhas, as garantias são uma área “complicada”, mas muito interessante. “Costumo dizer que não se perde um cliente quando se tem uma garantia. Perdemos é quando não conseguimos ajudar a resolver a mesma. O que importa é resolvermos o problema e sermos rápidos. O cliente não pode sentir-se abandonado”, disse. De resto, “sempre que as fábricas têm dúvidas, aceitam as garantias, tentando nós, também, dar toda a ajuda aos nossos clientes. Mesmo nos casos em que a garantia não é aceite, tentamos ajudar ao máximo e minimizar o problema”, acrescentou. Um dos trunfos do departamento liderado por Pedro Mascarenhas, é a intervenção direta nas oficinas no caso de garantias aceites. Muitas vezes, uma oficina tem problemas de tempo. Ou porque está sobrecarregada com trabalho ou por outro motivo, o veículo fica mais tempo imobilizado. Nesses casos, temos uma equipa que se desloca às oficinas e faz a montagem e desmontagem do motor. Esse serviço é feito sempre com a colaboração da oficina. Neste momento, temos uma cobertura a nível nacional”, contou.

n MOTORES PARA PESADOS Paulo Mascarenhas, CEO da MCnur, por seu turno, assegurou que a empresa “tem batido recordes atrás de recordes”. E revelou a nova grande aposta da organização que lidera. “Motores novos e reconstruídos para veículos pesados”, afirmou. “Fizemos uma experiência, ao longo de quatro meses, em que demos

meia dúzia de preços. E vendemos todos. A nossa taxa de conversão é de 100%. Nos pesados, cada preço que damos, vendemos”, destacou. “Estamos a entrar neste novo mercado porque temos tido muita procura. Tem sido maravilhoso. Não trabalhamos com margens muito altas, sem dúvida nenhuma, mas é muito bom. É mais um produto que temos para apresentar aos nossos clientes e continuamos assim. Desde janeiro a esta parte a sermos líderes de mercado”, rematou. ✱

MCnur Administrador  Paulo Mascarenhas  |  Morada  Rua do Montijo, Lote 6 , Trajouce, 2785 - 155 S. Domingos de Rana Telefone  219 364 236  |  Fax  214 453 461  |  Email geral@mcnur.com  |  Site www.mcnur.com www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Portugal Bateria Serviço

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Universo das baterias › As baterias são o universo da PBS. A empresa de Sacavém tem uma ligação umbilical com a fábrica da Steco e assume-se como especialista na matéria, próximo dos clientes e um autêntico SOS de todos Por: Jorge Flores

Daniel Monteiro, ao centro, e a sua equipa (Filipe Pereira, à esquerda e Jorge Delgado, à direita), são verdadeiros experts na área das baterias

A

história da criação da PBS (Portugal Bateria Serviço) é indissociável do percurso da Steco em Portugal. Inicialmente, a marca francesa não dispunha de uma representação oficial no nosso país, pontificando no mercado nacional, sobretudo, através de alguns importadores atentos à qualidade das baterias. Daniel Monteiro, responsável da PBS, trabalhou na fábrica da Steco durante vários anos, onde desempenhou funções no departamento de comunicação e marketing e Comercial. Desde cedo, acompanhou a fraca expressão da marca em terras lusas, até, ao seu desaparecimento. Neste contexto, achou estarem criadas as condições para avançar. “Comecei a a atividade com a Steco como agente, em Portugal, ainda sem a empresa formada. Fomos trabalhando com vários importadores”, revela. Aos poucos, começava a criar-se uma rede que “comprava diretamente à fábrica”, reforça. n  QUALIDADE PREMIUM Numa primeira fase, tudo passou, então, pelos importadores. Mas Daniel Monteiro depressa compreendeu que “este é um mercado muito virado para a marca de distribuição”. Aproveitou o facto de ter já clientes interessados na marca Steco e decidiu criar uma solução logística para a

distribuir. “Daí nasceu a ideia de montar uma mini filial. E criou a Portugal Bateria Serviço. Avancei com esse projeto da PBS para termos cá o stock, principalmente da Steco”, explica o responsável. O processo começou ainda em 2001, mas apenas um ano depois a empresa assumiu a distribuição. Houve uma transição. “Servíamos de ponte entre a fábrica e o importador. A ligação dos importadores com a fábrica também veio a diminuir, aumentando a nossa presença através da marca”, afirma. A ligação aos importadores, com o tempo, evoluiu e passaram a dedicar-se à distribuição. Começou, então, a aventura da PBS com (não só) a distribuição da marca, mas com a criação da Energia, marca da PBS, que completa a oferta da gama Steco. Para termos um posicionamento, no fundo, como a Tudor e a Varta: produto de marca premium e uma linha mais de ataque para o mercado, mas com níveis de qualidade de origem”. Daniel Monteiro garante: “A marca Energia não se enquadra no que se chama as linhas brancas”. Em termos de procura dos clientes, de resto, os dois produtos equiparam-se, numa lógica de 50/50. n  RELAÇÃO COM A FÁBRICA Atualmente, a PBS tem uma “estratégia dupla”. Por um lado, trabalha a nível na-

cional, através de uma rede de distribuidores espalhados pelo país. “Nas zonas de Lisboa e Grande Lisboa, tendo em conta que temos cá o stock, já trabalhamos, diretamente, com os players locais. E fazemos a distribuição com carrinhas nossas e o apoio das transportadoras”. Com uma equipa de quatro pessoas, a PBS mudou-se há pouco tempo para as atuais instalações (e dispõe de um segundo espaço na zona de Alfragide), de modo aumentar a sua capacidade de stock. “Ter uma forte ligação com a fábrica tem essa vantagem. Fisicamente, devemos ter constantes entre três e quatro mil unidades de baterias. E temos sempre prontas a sair da fábrica mais duas mil unidades”, adianta Daniel Monteiro. Por outras palavras, “dispomos de um stock, em pleno inverno, que pode subir até às cinco mil unidades. De França para cá, são 72 horas. E se for necessário, rapi-

A PBS é o elo de ligação entre a fábrica e os PALOP. A empresa de Sacavém vai marcar presença no Salão Equip Auto, no espaço da Steco

damente, temos aqui um ou dois camiões que podem ser abastecidos. Temos gerido bem o stock”, assegura. Na altura da criação da PBS, o responsável tinha em mente um objetivo muito claro. “Criar em Portugal aquilo que não havia: um verdadeiro especialista em baterias. Que é algo que existe em França. E na Alemanha e Itália. No fundo, um player que se dedica, exclusivamente, às baterias. De A a Z! Tanto de ligeiros, com a gama toda, mais de 100 referências; dos pesados, também, mais de 40 referências; bem como na área das motos: cerca de 100 referências disponíveis em França, mas aqui, no armazém, cerca de 40. Muito importante. Em Portugal, são poucos os players que podem, em 24 ou 48 horas, mandar para qualquer parte uma bateria de um clássico, por exemplo”, sublinha. Segundo Daniel Monteiro, a bateria é um produto de emergência”. Como tal, “para não perder a venda, terá de haver alguém no mercado que consiga dar a resposta rapidamente”. Além de alimentar uma relação próxima com os clientes da Steco e Energia, a ideia é ser uma “roda de socorro, também, para qualquer player do mercado que necessite de uma bateria. Qualquer player, importador ou distribuidor, pode contar com a PBS, seja de forma regular ou pontual”, remata. ✱

PBS – Portugal Bateria Serviço Gerente  Daniel Monteiro  |  Morada  Rua Miguel Bombarda, nº. 9, 2685 - 082 Sacavém  |  Telefone  211 927 482 Email geral.pbs@net.vodafone.pt  |  Site www.portugalbateriaserviço.pt Outubro I 2017

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EMPRESA AleCarPeças

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Soluções Made in Germany

› Especializada em peças para automóveis, a AleCarPeças, que comemorou, em julho último, 35 anos, tem na sua génese o conceito de comercialização de marcas alemãs de elevada qualidade. Não admira, pois, que a sua assinatura seja nada mais nada menos do que “Soluções Made in Germany” Por: Bruno Castanheira

São nada menos do que 35 os colaboradores da empresa, estando a maioria deles no polo de Alcabideche

A “

felicidade não está em fazer o que se quer, mas em querer o que se faz”. Esta frase, da autoria do filósofo francês Jean-Paul Sartre, define a forma de estar da AleCarPeças no mercado. Corria o ano de 1982, quando, no mês de julho, Jochen Staedtler, que tinha emigrado da Alemanha para Portugal aos 22 anos de idade, viu uma oportunidade de negócio no setor das peças para automóveis e abriu, em Lisboa, a AleCarPeças. A origem do nome? “É um mito. A versão oficial dada pelo meu sogro tinha a ver com a conjugação de três palavras, uma alemã, uma inglesa e uma portuguesa: “Alle” (todas), Car (carro); Peças. A ideia estava relacionada com peças para todos os carros ou todas as peças para carro”, revela Pedro Rodrigues, administrador. Durante muitos anos, a AleCarPeças foi conotada como uma empresa que só tinha produtos alemães para veículos... alemães! Outubro I 2017

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Tal deve-se às origens da empresa. “Tanto mais, que a nossa assinatura é “Soluções Made in Germany”. Porque, efetivamente (hoje, porventura, não tanto, porque isso também se vai esbatendo), a associação às marcas alemãs era sinónimo de qualidade. Naquela altura, havia várias pessoas, como o meu sogro, Jochen Staedler, que era representante de várias marcas alemãs no nosso país, que tinham um pouco o monopólio do aftermarket em Portugal. Era assim que funcionava o mercado”, explica Pedro Rodrigues. “Até partimos para o figurino atual”, acrescenta Paulo Agostinho, diretor-geral, “as marcas alemãs, naquela altura, tinham um agente no nosso país. Das 22 marcas que compõem o nosso portefólio, 14 têm origem alemã. Hoje, mantemos as marcas premium e tentamos trabalhar com as que são fornecedoras de equipamento original, porque só com elas estaremos preparados para o futuro”.

n PONTO DE VIRAGEM A AleCarPeças nasceu em Lisboa, onde dispõe, ainda hoje, de uma delegação. Embora esta tenha grande importância, o principal polo da empresa encontra-se em Alcabideche. “Lisboa é uma réplica das instalações de Alcabideche, em ponto mais pequeno a nível de stock e de estru-

tura humana”, refere Pedro Rodrigues. E acrescenta: “Em Lisboa, só fazemos expedições em regime de exceção para diversos pontos da capital. Já o nosso armazém de Alcabideche, suporta o país todo. O ADN de Lisboa é igual ao de Alcabideche: imagem, marcas e processos. O facto de termos vindo para a zona de Cascais não fez com que deixássemos de investir em Lisboa. Antes pelo contrário”. Pedro Rodrigues entrou para a AleCarPeças no ano 2000. Sempre esteve ligado ao mundo automóvel. “Comecei num concessionário da Mercedes-Benz, em Cascais. Depois, tive negócios próprios de viaturas. Costumo dizer que deixei de vender automóveis inteiros para passar a vendê-los aos bocados quando vim para esta empresa”, brinca. Já Paulo Agostinho, tem um percurso diferente. Nasceu nas peças e sempre viveu no meio delas. Com três décadas de experiência no setor, pas-

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sou por diversas estruturas até que, no dia 1 de junho de 2014, reforçou a AleCarPeças. Mas, antes, em 2011, deu-se o ponto de viragem da empresa, com a abertura das instalações de Alcabideche. “Precisávamos de outro espaço para além do que já tínhamos em Lisboa. Continua a ser uma mais-valia estarmos no centro da capital, mas era preciso crescer. Foi uma aposta ganha virmos para Alcabideche. Até porque, na altura, não existia nenhum importador de peças nesta zona. Permitiu-nos preparar para aquilo que, hoje, somos. Foi um momento marcante na nossa história”, enfatiza Pedro Rodrigues. Com uma equipa composta por 35 colaboradores, dos quais 10 estão na capital, a AleCarPeças opera através dos polos de Lisboa (250 m2) e Alcabideche (900 m2, embora o espaço de armazenagem ronde os 1.200 m2). Trabalha com 22 marcas e conta com cerca de 30.000 referências em stock. Dispõe de peças para automóveis, embora, pontualmente, comercialize peças para pesados. Chega ao país todo (continente e ilhas) e até a África. Linhas de produto mais vendidas? “Filtros, travagem, distribuição e suspensão”, diz Pedro Rodrigues. Principais marcas? “Todas são importantes, caso contrário não estavam connosco. Contudo, febi, bilstein, Pagid e Hengst ocupam um lugar especial, uma vez que nos acompanham desde o início”, refere o administrador.

Portais de compras B2B

Ferramentas essenciais

acrescenta. E completa o seu raciocínio: “Não gostamos de trabalhar gamas de produtos, dando mais ênfase a uma marca. Gostamos, sim, de trabalhar marcas enquanto representantes das mesmas. E, isso, sempre fizemos, desde a génese da empresa. Qualquer marca que entre na AleCarPeças, não entra só por entrar ou

n ACIMA DE TUDO, CRITÉRIO A nível de marcas, a empresa acaba por ter dois períodos: o pré 2010/2011 e o pós 2010/2011. Como defino cada um

destes períodos? “Não mudámos a nossa forma de estar no mercado nem de pensar”, começa por dizer Pedro Rodrigues. “Acabámos foi por crescer, ser maiores e mais abrangentes. Gostamos de trabalhar marcas. Quando assumimos um compromisso com qualquer uma, gostamos, de facto, de explorá-la e de trabalhá-la”,

para cobrir uma necessidade pontual. Não. Entra porque entendemos que é uma aposta, quer nossa quer da marca”. Paulo Agostinho, por seu turno, frisa que a empresa deve ter adicionado “cerca de 14 marcas ao portefólio desde 2014”. E revela que, para breve, “está previsto o alargamento da gama. Em 2018, haverá

novidades nesta área”. Com mais de 800 clientes ativos, a AleCarPeças teve a capacidade de juntar à equipa colaboradores com mais-valias na área da gestão do produto, bem como de munir-se de meios tecnológicos e de marcas que lhe permitem ir fazendo crescer o negócio de forma saudável. Paulo Agostinho, de resto, não tem dúvidas e afirma que “o maior desafio no negócio das peças é a rentabilidade”. Segundo defende, “nesta atividade, o tamanho conta. Mas não é tudo”. O que distingue a AleCarPeças? “A estratégia que temos para as marcas. O ir de A a Z nas marcas, ou seja, ter critério. Ter uma marca premium e outra mais acessível. Não ter marcas só por ter”, frisa o diretor-geral. E o administrador reforça: “A dedicação com que trabalhamos as marcas e o facto de a maioria delas serem premium, são fatores que nos diferenciam”. Equipada com uma frota composta por seis automóveis e três motos, a AleCarPeças trabalha, fora da área de influência das suas lojas, com clientes de retalho. Porque, em termos práticos, “não temos logística para fornecer uma oficina localizada, por exemplo, em Sintra”, esclarece Paulo Agostinho. A maior fatia das suas vendas, cerca de 90%, é feita a profissionais. Depois, dentro dessa tipologia, 65 a 70% são retalhistas e 30 a 35% oficinas. Dos 35 colaboradores que compõem a empresa, quatro (três em Alcabideche; um em Lisboa), estão alocados ao call center, que recebe, diariamente, centenas de chamadas telefónicas, emails e até faxes. O call center é, hoje, um apoio ao cliente, não só para receber encomendas, mas, também, para esclarecer dúvidas, identificar peças e saber preços. Novidade é o sistema de picking de saída recentemente implementado, que permitiu acabar, definitivamente, com os papéis, otimizando tempos e reduzindo margens de erro. “Orgulhamo-nos de nunca termos dispensado ninguém. Damos muito valor à equipa que temos, que é o pilar da empresa e que faz com que isto aconteça”, conclui Pedro Rodrigues. ✱

A vertente online do negócio é essencial. Quem não a tenha, terá sérias dificuldades em sobreviver. É uma ferramenta indispensável. “O site da AleCarPeças é uma porta de entrada para os nossos portais de compras B2B. Que são dois, funcionando em paralelo em ambiente diferente. Um aponta para mais oficina, outro mais para o retalho”, explica Paulo Agostinho. “No portal dedicado à oficina, fazemos um esforço maior, até porque apostamos muito nos dados técnicos. Fomos, aliás, das poucas empresas até agora a adquirir o módulo de dados técnicos TecRMI, que disponibilizamos, de forma gratuita. É um investimento que permite potenciar a venda de peças. O segundo portal, lançado mais recentemente, tem outras funcionalidades e está mais vocacionado para o retalho”, refere o diretor-geral. E quanto a uma plataforma B2C? “É algo em que já pensámos mas não está, por enquanto, no nosso horizonte. Pelo menos, a curto prazo. A nossa área é muito técnica. Nem todos os consumidores finais compram nas plataformas de vendas online. E a compra online levanta uma série de questões. Desde a instalação da peça até à garantia. Hoje, este método é utilizado apenas porque o produto é mais barato. Quem beneficia com isto é o consumidor final”, sustenta Pedro Rodrigues. Paulo Agostinho vai mais longe e afirma ter a “perfeita noção que as plataformas de vendas online são, hoje, mais utilizadas por mecânicos do que por consumidores finais”. E deixa um alerta: “Estes canais vão enfrentar um desafio maior, que é a complexidade dos veículos. Quem é que, depois, vai saber montar as peças?”.

AleCarPeças Administrador  Pedro Rodrigues  |  Diretor-geral  Paulo Agostinho  |  Morada  Estrada de Manique, Km 8, 1610, Armazém 2, 2645 – 550 Alcabideche  |  Telefones  214 602 465/6  |  Fax  214 607 080  |  Email geral@alecarpecas.pt  |  Site www.alecarpecas.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Coteq

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Manuel Oliveira, fundador da Coteq, junto do diretor comercial, Gil Oliveira

Sem meias tintas › Referência no setor de equipamentos de pintura, a Coteq continua a “fazer correr muita tinta” e não gosta de “meias cores” na atividade. A transparência e a experiência nos negócios são motivo de orgulho Por: Jorge Flores

C

om uma larga presença no mercado, a Coteq não enfrenta o negócio com meias tintas. Gosta de “fazer correr muita tinta no setor”, como diz um velho slogan da empresa, mas sempre de olhos nos olhos com o mercado. Em conversa com o Jornal das Oficinas, Gil Oliveira, diretor comercial da empresa, acredita que a “transparência” nas relações com os clientes e parceiros é a “cor” que melhor assenta à Coteq, empresa especialista no comércio de tintas e equipamentos de pintura para os setores de repintura nas áreas automóvel, indústria e decorativa, contando, no seu portefólio, com marcas de prestígio, Outubro I 2017

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como a Lechler. Esta é, justamente, a tinta mais requisitada no ramo automóvel (que corresponde a 80% das contas da Coteq, contando, como clientes, com perto de 400 oficinas da zona), embora também seja representativa nas outras áreas. A atividade da empresa, de resto, caracteriza-se pela apresentação de soluções profissionais, através de uma oferta personalizada e de um serviço de excelência. Determinados valores são inalienáveis na cultura da empresa. Desde a sua fundação até aos dias atuais. “A ética e a transparência nos negócios são pilares centrais na relação com o ‘outro’, regendo o comportamento da empresa”, adianta Gil Oli-

veira. A responsabilidade e o rigor são os autênticos pilares da Coteq no mercado, enquanto garantia de uma sustentabilidade, alicerçada na “dignidade humana e no respeito pelo meio ambiente”, outros dos princípios de que nunca abdica. n CENTRO DE TREINO Espaço fundamental no ramo automóvel é o centro de treinos da Coteq, alvo de trabalhos recentes. “Já tem mais de 20 anos e foi remodelado há pouco tempo. Foi tendo uns updates porque a evolução nas pinturas é constante”, refere. Trata-se de um centro muito importante, não apenas para a “apresentação de no-

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quase um oásis. Houve um enorme boom, em Portugal, nesses anos. Corria muito bem o negócio”, adianta Gil Oliveira. Hoje em dia, os números dificilmente voltarão aos do passado. Mas o responsável garante que não há motivos para lamentos. “Não podemos queixar-nos! Existe muita concorrência e cada vez mais marcas presentes no mercado, mas a Coteq já tem uma posição muito consolidada e o crescimento tem sido anual. Não na ordem dos 10, 20%, mas sustentável, entre 4 e 5%”, afirma. Sobre o futuro, além da aposta no espaço físico, passa, também, pelo campo digital, onde têm investido fortemente. Mas não só. Ultimamente, a Coteq tem divulgado não apenas marcas que tem

vos produtos e de linhas novas”, como, também, para “formações” internas ou, simplesmente, para “tirar dúvidas” aos colaboradores, porque “surgem, cada vez mais, acabamentos diferentes. Como não há tempo, por vezes, na oficina para os pintores pensarem nisso e errarem, se for caso disso. Aqui, têm essa possibilidade. É uma área que não dá para voltar atrás. Ou quando tal acontece, já está a dar prejuízo”, garante Gil Oliveira. Além dos comerciais conhecedores dos produtos e com grande experiência técnica, “temos dois técnicos que estão no terreno e que dão apoio e assistência e um acompanhamento constante na oficina”, afirma. A Coteq dispõe de produtos de qualidade de marcas reconhecidas além-

que os colaboradores são o cartão de visita da Coteq, sendo, por isso, formados continuamente, para que elevem as suas competências e as mantenham sempre atualizadas. Os investimentos da empresa nos últimos anos têm sido significativos. E deixam antever a ambição da Coteq no mercado. Entre eles, destaque para o (referido) centro de treino, com 340 m2, com a remodelação ainda a “cheirar a fresco”, bem como na loja/armazém, com 1.200 m2, construído em 2007, sem esquecer o website, renovado em 2016. n PREPARAR O FUTURO A estratégia dos responsáveis continua direcionada para o futuro, sempre a apresentar soluções, dado que se trata de um mercado em permanente evolução. Cientes, no entanto, de que o mercado em que operam dificilmente voltará aos números do passado. “Infelizmente, a época dourada dos anos 90, não é do meu tempo. Para nós e para as oficinas, o mercado era -fronteiras. Mas conta com um serviço individualizado e próximo do cliente. A empresa considera essencial oferecer um bom serviço e disponibilizar todo o seu conhecimento e experiência para que o cliente opte pelo melhor produto e obtenha a máxima rentabilidade. Entre os principais parceiros da Coteq figuram nomes de peso como a Lechler, a Indasa, a Norton, a Festool, a Menzerna, a Drester, a Sata, a Anest Iwata e a Sika. Com todas estas marcas, a empresa desenvolve uma relação séria, transparente e profissional, mas, também, de confiança e, em alguns casos, criando laços de amizade. A equipa da Coteq é composta por 18 pessoas, na zona de Braga e Viana do Castelo, mas conta com os distribuidores, “que fazem parte da empresa” e abrangem Vila do Conde e Porto. Para o responsável, não existem dúvidas de

no portefólio, mas, também, no próprio nome da casa. “Temos tido essa preocupação”, sublinha Gil Oliveira ao nosso jornal. O responsável acredita, porém, que a empresa está preparada para os próximos desafios. O armazém foi criado especificamente para ser um armazém de tintas. E não há melhor receita do que dispor de profissionais competentes e de umas infraestruturas com todas as condições para a atividade. “O futuro é, um pouco, o acompanhamento do passado. Quando criámos esse armazém, já foi a pensar no futuro, para sermos uma casa vocacionada para a venda de tintas. E o centro de treinos, há 20 anos, já manifestava essa atenção no rigor”, afirma. Por outras palavras, mais importante do que uma estratégia (que temos, claro...), é ter condições para a adotar. E a Coteq, sem dúvida, que as tem”, reforça. ✱

Coteq Administrador  Manuel Oliveira  |  Diretor Comercial  Gil Oliveira  |  Sede  Rua do Mazagão, n.° 78, 4705 - 074 Aveleda Telefone  253 670 663  |  Email geral@coteq.pt  |  Site www.coteq.pt www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Carsistema

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Francisco Andrade (à esq.ª) e Nelson Simões, na “ponte” que liga a área administrativa ao armazém

Especialistas de referência › Representante exclusiva para o mercado português das melhores marcas dos fabricantes mundiais de topo, a Carsistema, que comemorou 20 anos no passado mês de maio, é especializada no acabamento de superfícies. Criadora e detentora da marca Car Repair System e de empresas subsidiárias espalhadas pela Europa e África, está de boa saúde e recomenda-se Por: Bruno Castanheira

A

Carsistema nasceu em maio de 1997 no seio da Portepim, outra empresa do grupo, como uma unidade de negócio complementar às tintas. A estratégia do seu fundador e administrador, António Albertino dos Santos, foi criar uma empresa grossista, de trading puro e duro, para representar as melhores marcas a nível mundial, complementando a oferta das tintas às oficinas de repintura automóvel, pois as tintas apenas representam menos de metade do consumo nas oficinas. “Ainda hoje, o core business da Carsistema, ou seja, o núcleo duro da sua atividade, é a repintura automóvel, comercializando Outubro I 2017

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todo o tipo de produtos, consumíveis e equipamentos para este setor, exceto as tintas. Na altura (e ainda hoje), representávamos, em regime de exclusividade, marcas como Farécla, Vosschemie, Gelson, Innotec e Sata, entre outras. Mais tarde, entraram a Mirka (abrasivos) e a Devilbiss (pistolas de pintura), entre muitas outras com menos notoriedade”, explica Francisco Andrade, diretor-geral executivo e responsável pela área financeira. n GRUPO FORTÍSSIMO A Carsistema está inserida num grupo fortíssimo que opera na área da repintura, dispondo de presença destacada

em Portugal e no estrangeiro. “Somos um grupo de empresas que dispõe de duas estruturas que fazem importação grossista: a Portepim, com tintas, vernizes, aparelhos, betumes, diluentes e restantes produtos químicos (da marca Cromax), e a Carsistema, com todos os produtos auxiliares para repintura automóvel”, começa por dizer Nelson Simões, diretor técnico e comercial da Carsistema. O que faz a Carsistema? “Importa e distribui, para todo o país, todo o tipo de produtos para o setor da repintura automóvel, dispondo de uma rede de distribuição a nível nacional (continente e ilhas). Não vendemos diretamente às

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oficinas, mas aos distribuidores. A nossa rede nacional contempla 29 distribuidores: 23 independentes (um na Madeira; dois nos Açores) e seis unidades Sotinar, cuja propriedade é, maioritariamente, comum à da Carsistema e da Portepim”, pormenoriza o responsável. Esta estrutura garante a partilha de uma estratégia comercial comum, mutuamente benéfica. Francisco Andrade complementa: “O grupo onde estamos inseridos ainda contempla a Coating Solutions, uma empresa grossista que se dedica à venda de abrasivos Kovax e equipamentos Rupes, entre outras marcas”. A Carsistema orgulha-se de estabelecer relações de longo prazo com fornecedores, colaboradores e clientes. Tanto assim é, que muitos deles (fornecedores, clientes e colaboradores) estão com a empresa desde as suas origens. Trabalhar com marcas em regime de exclusividade é outra das suas características. Mas há mais. “Outro fator que nos diferencia”, revela Francisco Andrade, “é o facto de não termos vendedores puros. Dispomos de técnicos que são, também, comerciais. A nossa estratégia baseia-se na formação contínua dos pintores, demonstrando os nossos produtos constantemente para que os profissionais da repintura se sintam motivados a adquiri-los, retirando deles o máximo potencial. Costumamos dizer que não vendemos produtos, vendemos soluções. E serviços. Somos especialistas no acabamento de superfícies”. Nelson Simões enriquece o conteúdo ao exemplificar que a Carsistema “foi a primeira empresa a ter produtos para reparação de plásticos. Vendemos pela demonstração e primamos pela inovação. Quando che-

Datas mais marcantes 1997

l  Criação da Carsistema em maio, com as marcas Farécla, Vosschemie, Gelson, Innotec e Sata

2001

gamos às oficinas, os técnicos perguntam-nos o que trazemos de novo e não o que vimos vender. Isto, por si só, é revelador daquilo que é a Carsistema”. n UNIVERSO EM EXPANSÃO Em 2001, com a abertura da subsidiária em Espanha (Car Repair System), o universo da Carsistema começou a expandir-se. Francisco Andrade explica o porquê dessa necessidade. “Numa ambição de sermos maiores e melhores, não podíamos estar apenas confinados ao mercado nacional. Daí ser preciso alargar horizontes e sair de Portugal. E não podíamos fazê-lo com as marcas que tínhamos cá, uma vez que já estavam representadas por outras empresas no estrangeiro. Só tínhamos uma solução: criar, em 2002, a nossa própria marca, Car Repair System, que registámos, primeiro, na Europa e, depois, a nível mundial”.

l  Abertura da subsidiária em Espanha: Car Repair System

2002

Lançamento da marca própria: Car Repair System l  Certificação de qualidade ISO 9001 l

E a verdade é que o sucesso alcançado em Espanha foi de tal ordem que, em 2008, para responder aos pedidos provenientes de França, foi criada uma subsidiária neste país. “O mercado é que puxa por nós”, brinca Francisco Andrade. Relevante é, também, referir que, em 2008, a Carsistema, antecipando os tempos difíceis que o setor da repintura atravessa, ainda que a empresa esteja de boa saúde e se recomende, criou uma unidade de negócio virada para o acabamento de superfícies na indústria não automóvel, aproveitando o know-how adquirido em tantos anos de atividade neste setor tão exigente tecnicamente, como é o da repintura automóvel. Situada num edifício de 2.500 m2, que se destaca pela sua arquitetura e funcionalidade, integrando área administrativa, armazém e centro de formação, a Carsistema dispõe de 14 colaboradores em Portugal (96 se contabilizarmos todos os

2003

l

Lançamento da marca de Mirka Abrasivos

2004

l

Entrada no mercado de Angola

2007

A sede da Carsistema prima pela arquitetura futurista do edifício e inclui um evoluído centro de formação

Abertura do mercado em Cabo Verde e Marrocos

l

2008

l  Abertura da subsidiária Car Repair System França l  Abertura da unidade de negócio Indústria l  Abertura da unidade de negócio Náutica em Espanha l  Abertura do mercado em Moçambique

2010

Aquisição da empresa Carlos Oliveira, Lda., atualmente Coating Solutions, Lda. (importadora de abrasivos Kovax e equipamentos Rupes) l  Lançamento da marca Devilbiss l

2015

Abertura da subsidiária Car Repair System Itália

l

que compõem o grupo no nosso país e no estrangeiro, incluindo todas as empresas). Além de trabalhar com marcas de topo, a empresa conta com mais de 3.000 referências de produto, maioritariamente já comercializadas sob a chancela Car Repair System, que chega aos quatro cantos do mundo e que tem permitido à Carsistema crescer. “Os produtos Car Repair System são desenvolvidos por nós depois de pedirmos as amostras aos fabricantes de topo. Trabalhamos em parceria com os nossos fornecedores no desenvolvimento de produtos, uma vez que os mercados não são todos iguais e as necessidades do nosso país são específicas”, frisa Nelson Simões. “A Carsistema prima pela imagem de inovação que transmite e pelos produtos das gamas média/alta que disponibiliza, para além da assistência de excelência que presta e do vasto portefólio que integra. Temos tudo o que as oficinas de repintura necessitam, sempre com uma relação qualidade/preço competitiva”, conclui Francisco Andrade. ✱

Carsistema Diretor técnico e comercial  Nelson Simões  |  Diretor financeiro  Francisco Andrade  |  Morada  Ribeira de Eiras, Adémia, 3020 – 326 Coimbra  |  Telefone  239 433 720  |  Fax  239 433 721  |  Email carsistema@carsistema.pt  |  Site www.carsistema.pt www.jornaldasoficinas.com

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PRODUTO Polibaterias lança novos modelos FIAMM e Eurocell

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Potência máxima para comerciais A Polibaterias vai apresentar, no Salão MECÂNICA, na FIL, em Lisboa, novos modelos FIAMM, com destaque para a gama AGM destinada a veículos pesados. Além da Eurocell Extreme Multifit, concebida para veículos de necessidades extremas, como ambulâncias e viaturas de emergência

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nova gama de baterias FIAMM PowerCube AGM para veículos pesados foi desenvolvida para alcançar uma linha de baterias melhor concebidas para as necessidades dos atuais veículos comerciais. Construídas com tecnologia AGM (Absorbent Glas Mat), estas novas baterias caracterizam-se pelo alto poder de arranque, excelente aceitação de carga, boa resistência à vibração e a descargas intensas. A energia está sempre disponível para o sistema elétrico/eletrónico e mesmo em condições críticas de baixas temperaturas e carga parcial, a potência disponível é suficiente para o arranque do motor. Com uma excelente relação preço/qualidade num produto de alta tecnologia, a Polibaterias foi o primeiro operador em Portugal a comercializar este tipo de baterias Outubro I 2017

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na gama HD para pesados, máquinas e aplicações especiais, desde 2002. n EUROCELL EXTREME MULTIFIT A Polibaterias é detentora exclusiva e comercializa a sua própria marca de baterias: Eurocell. Com base nos seus mais de 19 anos de experiência no mercado de baterias e em parceria com reputados fabricantes de primeiro equipamento, a Polibaterias apresentará a nova Eurocell Extreme Multifit destinada a veículos de

necessidades extremas, como ambulâncias, viaturas de emergência e máquinas de alta capacidade. Distingue-se por ter quatro bornes em vez de dois e uma capacidade de arranque de mais 40%, comparativamente à gama standard da Eurocell. Maior capacidade, potência eficiente, totalmente reciclável, com e sem manutenção e propondo até dois anos de garantia, a nova Eurocell Extreme Multifit cumpre com as exigências dos veículos utilizados em situações limite. ✱

Tecnologia AGM nas baterias para pesados A tecnologia AGM (Absorbent Glas Mat) está entre as atuais tecnologias de ponta para baterias. O ácido é totalmente envolvido numa manta de microfibra de vidro, pela qual podem passar maiores quantidades de energia. A bateria é estanque, de ácido livre de baixa manutenção, sem necessidade de recargas. A tampa plana com labirinto interno, as câmaras de recondensação do gás (gases recombinantes) e a dupla cinta de resina anti-vibração, inovador sistema de bloqueio no interior da célula que oferece alta resistência a vibrações e que está em conformidade com os mais elevados padrões da indústria automóvel, são outras características que valorizam estas novas baterias FIAMM para veículos pesados.

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TÉCNICA&SERVIÇO Substituição e calibragem de equipamentos ADAS

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Quando o automóvel não vê... › A evolução do para-brisas na indústria automóvel é constante para fazer face às necessidades estruturais, estéticas, de segurança, de fabrico e aos novos materiais. As tecnologias para a ajuda à condução aumentam o conforto e a segurança, mas exigem adaptações

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s fabricantes de automóveis incorporam nos seus veículos sistemas ADAS de assistência ao condutor (Advanced Driver Assistance Systems). Através de sensores, processadores e sistemas de comunicação, bem como da conjugação de eletrónica, informática e mecânica, estes sistemas permitem a automatização dos veículos de forma a reagirem face a determinados eventos em frações de segundo.

A medição do tempo entre o impulso emitido por LIDAR e a deteção do sinal refletido a partir do objeto de destino,

Deteção de obstáculos

estabelece a distância entre o veículo e o objeto. Esta tecnologia é utilizada para aplicações de baixa velocidade, como os sistemas de travagem de emergência (AEB) e de proteção do peões. As câmaras, por seu lado, podem incluir um ou dois objetivos para deteção de sinais e obstáculos. O seu princípio de

n  SENSORES NO PARA-BRISAS Os sistemas ADAS no para-brisas permitem a deteção de obstáculos de forma fiável e precisa. De dia e de noite. Estes sistemas podem funcionar através de radares, que determinam, através do som, a velocidade relativa entre veículos, objetos, pessoas e animais. Um dos mais comuns é o LIDAR (Light Detection and Ranging). Este sensor utiliza a deteção de telemetria por ondas luminosas. O método mais comum para determinar a distância relativamente a um objeto é baseado no laser pulsado, um pulso de luz curto de diferentes frequências. Outubro I 2017

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funcionamento é idêntico ao de uma câmara fotográfica digital: um sistema eletrónico e um software de processamento de imagens determinam formas, detetam linhas brancas, objetos, veículos, peões, animais e certos sinais de trânsito. A fusão de câmara e radar proporciona uma melhor previsão da trajetória. Geralmente, para um melhor funcionamento, câmaras e LIDAR estão protegidos na parte superior do para-brisas, na zona do espelho retrovisor. Esta disposição torna estes sistemas menos suscetíveis a manipulações e a danos em caso de impacto. A sua fiabilidade pode ser perturbada por sujidade, nevoeiro, neve ou gelo.   Substituição de para-brisas Os sistemas ADAS requerem novo equipamento e formação especializada nas oficinas para uma reparação correta, como, por exemplo, na substituição de vidros. As operações de desmontagem e montagem do vidro são idênticas às de um vidro convencional. As dos sensores requerem, simplesmente, pressão. No entanto, é necessário tomar precauções l

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Colaboração

CESVIMAP www.cesvimap.com

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no que respeita à calibragem e ao ajuste posteriores. n  CALIBRAR EQUIPAMENTOS Ao mudar o para-brisas e ao substituir a câmara, é necessário realizar procedimentos de ajuste e calibragem, tal como no que diz respeito a modificações no trem de rodagem – alteram a altura da carroçaria – ou nos sensores de nível nos veículos com regulação de amortecedores. A calibração pode ser dinâmica ou estática, segundo os equipamentos que cada fabricante instale. De seguida, enumeramos os diferentes tipos de calibragem.   Calibração dinâmica Utilizada pelas marcas BMW, Ford, Opel, Volvo, só para citarmos alguns exemplos. É realizada com um equipamento de diagnóstico e, posteriormente, numa estrada bem iluminada. A uma velocidade mínima de 80 km/h, é efetuada a autocalibragem. Para realizá-la, é necessário ter em conta as condições da estrada e da meteorologia – não é possível completar este procedimento com chuva, neve ou nevoeiro. l

Substituição de vidros

cia, correspondente ao fabricante do veículo, respetivo suporte, equipamento de diagnóstico Mega Macs 66 e dois suportes de centragem ou captadores de medição HD-10 EasyTouch. A câmara deve ser colocada no respe-

estabelecida a ligação com o veículo, o equipamento realiza um teste global e localiza as avarias e erros existentes, verificando os parâmetros dos ângulos de inclinação longitudinal, oscilação e guinada da câmara. No ecrã do equipamento, aparecem os valores de calibragem, informando se esta foi realizada corretamente. Os dados permanecem arquivados e é possível obter uma cópia, justificando a realização do trabalho. ✱

Publicidade

Calibração estática Realizada pelas marcas Audi, Citroën, Honda, Jeep, Kia/ Hyundai, Honda, Lexus, Mazda, Mercedes-Benz, Nissan, Porsche, Peugeot, Renault, Skoda, Toyota, Volkswagen. É necessário um equipamento específico, como o comercializado pela Hella Gutmann: CSC Tool. O seu preço ronda os €7.500, mais os painéis de cada fabricante: €500. É composto por um painel de referênl

tivo suporte com o campo de visão limpo e desobstruído. Na dianteira do veículo, entre a ferramenta de ajuste e o centro das rodas dianteiras e à distância indicada pelo equipamento, é colocado o suporte do painel de referência. O veículo tem de estar numa superfície nivelada, vazio (para que o seu peso seja o original de fábrica), verificando o enchimento correto das rodas, assegurando-se que não existe sujidade no campo de visão da câmara, que a geometria está correta, que as portas estão fechadas e que as luzes estão apagadas. O primeiro passo para a calibragem estática consiste em ligar o emissor Bluetooth ao conector de OBD para que o equipamento de diagnóstico comunique com o veículo, introduzindo-se os respetivos dados: número de chassis, matrícula, equipamento. Uma vez

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TÉCNICA&SERVIÇO Reparação de carroçarias

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húmido. Os diferentes tipos de suporte utilizados no fabrico dos abrasivos flexíveis são: papel (de diferentes gramagens), tela (mais flexível ou mais rígida), fibra vulcanizada (muito resistente e rígida, mais para reparações de carroçaria), combinação de papel e tecido e películas de plástico. l Abrasivos tridimensionais

Além dos abrasivos flexíveis ou lixas, na indústria automóvel também são utilizados abrasivos tridimensionais, conhecidos geralmente como “scotch brite”, e as almofadas ou esponjas abrasivas. A diferença nestes relativamente a uma lixa é que o suporte plano destes é substituído por um emaranhado de fibras no caso do abrasivo tridimensional ou por espumas de alta densidade no caso das esponjas abrasivas, sobre as quais são aplicados diretamente os grãos de mineral abrasivo. Este tipo de abrasivos proporciona a qualidade de auto-amortecimento do abrasivo, evitando a sua excessiva incrustação nas superfícies lixadas, permitindo um lixamento suave. Devido à sua flexibilidade, são utilizados para o lixamento ou matização em áreas de difícil acesso.

Lixagem na repintura › Numa preparação de superfície, o processo de lixamento é dos que exige mais tempo, pelo que um bom conhecimento dos produtos e equipamentos permitirá utilizar processos mais produtivos, mais eficazes e com melhor acabamento

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uando pensamos no processo de repintura, a primeira imagem que nos ocorre é a aplicação de pintura de acabamento sobre as peças ou carroçaria do veículo. No entanto, até chegar a esse ponto, terá sido necessário realizar um importante e essencial trabalho de preparação da superfície. As operações prévias de lixamento e mascaramento são fundamentais para a obtenção de um trabalho de qualidade que permita restituir o acabamento original e obter uma reparação “invisível”. O processo de lixamento das superfícies nas reparações de automóveis cumpre várias funções. São as seguintes: l Nivelamento das superfícies afetadas por reparações, dando forma e examinando a superfície após a aplicação de massa e aparelho. l Potenciação da aderência para favorecer a ancoragem da tinta a aplicar em seguida, tanto no lixamento de preparação ou de extremidades, aumentando a superfície de aderência e suavizando a transição da tinta após a reparação da chapa como ao longo de todo o processo de repintura, criando a rugosidade adequada na superfície em função da tinta a aplicar em seguida. l Eliminação de material, como é o caso de pontos de oxidação na chapa, pontos Outubro I 2017

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de soldadura, eliminação do revestimento de tinta para proceder a reparação da chapa ou da peça de plástico ou eliminação de danos ou defeitos apresentados pela pintura de acabamento, como escorrimentos, pele de laranja, manchas de sujidade. Portanto, devemos considerar as operações de lixamento como relevantes ou essenciais dentro do processo de repintura e não só devido às funções que cumpre, mas, também, pelo tempo que é preciso investir nesta operação que é realizada ao longo de todo o processo de reparação e que contempla desde a remoção ou eliminação da tinta para proceder à reparação de chapa até a eliminação de possíveis

defeitos após o processo de pintura. E esta relevância do lixamento implica uma necessidade de conhecimento e controlo de todos os elementos com influência nestas operações por parte da oficina reparadora: produtos, equipamentos e processos de trabalho, com vista à redução de trabalhos desnecessários com excesso de consumo de produtos e tempo de mão de obra que resultem numa perda de rentabilidade. Neste artigo, abordamos o tópico dos produtos de lixamento, ou seja, os abrasivos. n ABRASIVOS Na oficina de repintura, são utilizados diferentes tipos de abrasivos, que podem ser classificados em três categorias diferentes: l Abrasivos flexíveis; l Abrasivos tridimensionais; l Abrasivos líquidos. l Abrasivos flexíveis

Mineral abrasivo

Os mais habituais são os denominados abrasivos flexíveis ou vulgarmente denominados como lixas, constituídos por um suporte plano, aglutinante (adesivo) e mineral abrasivo. Este suporte plano serve de base para a colocação dos grãos abrasivos. O tipo de material e a classe do mesmo determina a sua flexibilidade, resistência a rasgos ou capacidade para trabalhar em

l Abrasivos líquidos

No caso dos abrasivos líquidos ou abrasivos químicos, o suporte dos microgrãos abrasivos são cremes, pastas ou líquidos. No que respeita ao aglutinante ou adesivo utilizado no fabrico das lixas, este cumpre duas funções. Primeira: fixar os grãos adesivos ao suporte. Segunda: garantir a união entre os mesmos, de forma a evitar o seu desprendimento e, portanto, a perda de eficácia da lixa. Este adesivo é aplicado geralmente em duas etapas ou fases. Na primeira, denominada colagem, é aplicada uma quantidade sobre

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VISTA EM CORTE DE UMA LIXA 1 Anti-deslizante 2 Adesivo recolado 3 Grão abrasivo 4 Adesivo colado 5 Suporte

o suporte para fixar os grãos ao mesmo. Na segunda, denominada recolagem, o adesivo é aplicado sobre os abrasivos, revestindo parte do mineral e fixando os grãos entre si. Os adesivos utilizados costumam ser de dois tipos: colas orgânicas e resinas sintéticas. As primeiras, apresentam o inconveniente de serem sensíveis ao calor e à humidade, embora sejam mais flexíveis do que as resinas sintéticas, que apresentam uma maior rigidez, mas são mais resistentes à humidade e ao calor. As duas camadas aplicadas, colagem e recolagem, podem ser iguais ou diferentes

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Centro ZARAGOZA

Colaboração

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(cola orgânica + resina sintética). O terceiro componente das lixas são os minerais abrasivos, os quais realizam a função principal das mesmas: a remoção do material através de um processo mecânico de fricção. Realizam esta função graças a sua alta dureza, propriedade física pela qual os materiais apresentam uma maior capacidade para riscar, ou seja, de provocar a perda de material por remoção ou abrasão. Esta qualidade, a dureza, é medida através da Escala de Mohs, que vai desde a mais suave, o talco, à mais dura, o diamante. Além da dureza, outras propriedades avaliadas na escolha dos abrasivos para o fabrico das lixas são: l Friabilidade - capacidade de se desfazer ao colidir com o material lixado, apresentando sempre arestas vivas e, portanto, mantendo o poder de corte; l Tenacidade - capacidade de absorver energia antes de se desfazer, resistência ao rompimento ou à deformação; l Grau de corte - determina a agressividade ou capacidade de riscar das arestas do mineral abrasivo. Atualmente, os abrasivos mais utilizados no fabrico das lixas para repintura são de origem sintética, sendo o óxido de alumínio e o carboneto de silício os dois mais utilizados. Ambos apresentam uma elevada dureza, próxima do valor 10 do diamante na escala de Mohs. No caso

1 2

1 Grão fechado 2 Grão aberto

do óxido de alumínio, apresenta arestas arredondadas e a sua principal qualidade é a sua alta tenacidade ou resistência a rompimento (75%), o que faz com que os grãos do abrasivo fiquem arredondados sem rompimento (tendência para ficarem rombos), criando riscos largos e pouco profundos. Esta característica é favorável no caso de lixamento de materiais macios. No entanto, o carboneto de silício apresenta arestas vivas e uma tenacidade baixa (55%), fraturando com facilidade, mas dando lugar à formação de novas arestas vivas, que mantêm o poder de corte e geram riscos estreitos

e profundos, sendo adequados para lixar materiais duros. Além destes dois, também existem no mercado da reparação outros abrasivos, como os compostos por uma combinação de óxido de alumínio e óxido de zircónio, denominado óxido de alumínio zirconado, para corte rápido e desbaste pesado ou os novos compostos por óxido de alumínio cerâmico, de grande dureza e durabilidade e que geram menos calor no lixamento. Por último, as lixas recebem uma última camada, um revestimento de anti-saturante, composta por estereato de zinco, que atua como um lubrificante que evita a acumulação dos vestígios de lixamento entre os grãos de abrasivo, prolongando a vida útil do disco. n  FABRICO DOS ABRASIVOS Independentemente do tipo de suporte, aglutinante e abrasivo escolhidos no fabrico das lixas, segundo o respetivo

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processo de fabrico, estas apresentaram diferentes qualidades. Dependendo de: Forma como é depositado o mineral abrasivo no suporte: Após a primeira colagem do suporte, são colocados os grãos abrasivos no mesmo, podendo esta operação ser realizada por gravidade, através da queda de quantidades controladas de abrasivo, ou eletrostaticamente, fazendo passar o suporte por um campo eletromagnético que coloca os grãos de forma a que as arestas fiquem orientadas no sentido de a superfície de corte, obtendo um maior poder de corte e uma disposição dos grãos mais homogénea. l Quantidade de grãos de mineral abrasivo por unidade de superfície: Dependendo da percentagem de cobertura do suporte com os grãos de mineral abrasivo, distinguem-se as lixas de estrutura de grão fechado e de grão aberto. Nas de grão fechado, o mineral cobre por completo (100%) a superfície do suporte, pelo que têm maior poder de corte. Costumam ser utilizadas nos lixamentos a água e operações finais. Nas de grão aberto, o mineral cobre entre 50 e 75% da superfície do suporte, o que permite uma melhor circulação do pó gerado no lixamento e, portanto, uma diminuição da tendência para saturação da lixa. São utilizadas, fundamentalmente, nas primeiras operações de lixamento. ✱ l

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Espécie protegida › É o primeiro grande SUV da Škoda. O seu nome foi inspirado numa espécie de urso castanho que habita no Alasca. Na versão 2.0 TDI Style DSG 4x2 de sete lugares, o Kodiaq é uma espécie protegida que está a dar os seus primeiros passos no mercado português. Argumentos para se impor não lhe faltam Por: Bruno Castanheira

Škoda Kodiaq 2.0 TDI Style DSG 4x2

N

em a Škoda conseguiu fugir aos encantos dos SUV, a tipologia de veículos que maior crescimento tem registado no mercado europeu. O Kodiaq surge numa altura em que se assinalam 25 anos de integração da Škoda no Grupo Volkswagen. À venda em Portugal desde o passado mês de maio, este novo modelo vem permitir à marca checa desbravar novos caminhos. Das sete versões (três a gasolina - 1.4 TSI - e quatro Diesel - 2.0 TDI) que compõem a gama, uma das mais apetrechadas é a 2.0 TDI Style DSG 4x2 de sete lugares que ensaiamos nesta edição. Não sendo propriamente acessível (custa, sem extras, €42.719), reúne uma série de argumentos que acabam por justificar o valor pedido. No entanto, convém frisar que o Kodiaq está disponível a partir de €32.164. ■  PRESENÇA VISTOSA Construído com base na plataforma transversal modular do Grupo Volkswagen (MQB), onde o baixo peso assume um papel preponderante, o Kodiaq é o mais recente exemplo da nova linguaOutubro I 2017

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gem de design iniciada pela Škoda há cinco anos, sob a batuta de Jozef Kabaň. Apelativo para uns, nem tanto para ou-

tros, sendo certo que a cor da carroçaria tem bastante influência na apreciação estética (das 14 tonalidades que estão

Sóbrio, mas funcional e bem pensado. Dotado de sete lugares, o habitáculo prima pelo amplo espaço disponível e pelas modernas soluções tecnológicas

disponíveis, 10 são metalizadas, não sendo, contudo, o cinzento “Quartz” da unidade ensaiada – obriga ao desembolso de €486 – particularmente feliz, ao contrário das jantes de 18” “Trinity” polidas), o Kodiaq tem na secção dianteira tridimensional (grupos óticos full LED em opção e grelha com 13 barras duplas verticais), os seus detalhes mais marcantes. O primeiro grande SUV da Škoda tem uma presença imponente na estrada e consegue ser o centro das atenções por onde passa. Quanto mais não seja pelos seus 4,6 metros de comprimento e 1.710 kg de peso. Bem construído, funcional e espaçoso, o habitáculo, aprimorado pela especificação Style na unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas, aposta na sobriedade. Disponível unicamente com sete lugares no mercado português, o Kodiaq marca pontos pela qualidade de construção, pelo posto de condução e pela bagageira, cujo volume varia entre 270 e 2005 litros. Já o equipamento de série, contempla diversas mordomias, sendo o ar condicionado de três zonas, o fecho

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MOTOR 4 cilindros em linha Diesel, Tipo transversal, dianteiro 1968 Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) 81,0x95,5 16,2:1 Taxa de compressão Potência máxima (cv/rpm) 150/3500-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-3000 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção common rail Sobrealimentação turbocompressor + intercooler TRANSMISSÃO dianteira com ESC automática de 7+ma

Tração Caixa de velocidades

DIREÇÃO Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m)

pinhão e cremalheira sim (eletromecânica) 11,6

TRAVÕES discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com EBD+BAS

Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

SUSPENSÕES Dianteira Traseira Barra estabilizadora frente/trás central sem chave, as soluções MirrorLink e RSE App, a câmara traseira e o sistema de infoentretenimento com navegação “Amundsen” e slot para cartão SD, apenas alguns exemplos. Tecnologia, também não falta. No seu nível máximo, são nada menos do que 24 os dispositivos de assistência à condução. Contudo, não é o caso da unidade que figura nestas páginas. ■  POSTURA CONFIANTE Equipado com injeção direta, turbocompressor, sistema start/stop e recuperação de energia em travagem, o motor (Euro 6) 2.0 TDI presente neste exemplar do Kodiaq oferece 150 cv e 340 Nm, que, na versão 4x2, apenas está disponível com caixa automática de sete velocidades (DSG). Quem preferir versões a gasolina, tem a possibilidade de escolher entre o 1.4 TSI de 125 cv com caixa manual de seis velocidades e o 1.4 TSI ACT de 150 cv com caixa DSG e seis relações (ambos 4x2). Confortável, seguro e com reações honestas, o Kodiaq demonstra uma postura confiante na estrada.

PERFORMANCES ANUNCIADAS O carregador wireless para smartphones (opcional) é uma das inúmeras soluções inteligentes que estão disponíveis

E, também, fora dela, ainda que não disponha, nesta versão, de tração integral nem evidencie uma altura ao solo muito elevada. Seja como for, a direção tem uma assistência correta, a suspensão controla relativamente bem o rolamento da carroçaria, os travões são competentes, a caixa tem uma atuação rápida e os pneus (Michelin Latitude Sport 3, de medida 235/55 R18 100V), revelam-se uma escolha acertada. Melhor nas acelerações do que nas recuperações, o motor 2.0 TDI de 150 cv imprime ao Kodiaq um ritmo de condução deveras interessante se for necessário adotar um estilo de condução mais expedito. Sempre com invejáveis níveis de consumo. A versão 4x4 acrescenta Driving Mode Select (programas Normal; Sport; Eco; Individual), botão “off-road” para fora de estrada e DCC (Dynamic Chassis Control). No entanto, mesmo na variante desprovida de grandes pretensões trialeiras, como é o caso da que figura nestas páginas, o resultado final é deveras convincente. A terminar, refira-se que são mais de 30 as soluções inteligentes que estão disponíveis neste SUV, das quais sete são novas, fazendo jus ao slogan Simply Clever que a marca checa tanto aprecia. Desde o carregador wireless para smartphones até ao fecho de segurança elétrico das portas posteriores, o “nosso” Škoda Kodiaq contava com proteção da zona inferior das portas. Trata-se de uma pequena secção de borracha que, através de molas pré-carregadas, é fixada à chapa assim que as portas se abrem, voltando a recolher, automaticamente, antes de estas fecharem, evitando, assim, danos resultantes do contacto com outros veículos, pilares ou paredes. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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McPherson com triângulos inferiores Multilink sim/sim

Velocidade máxima (km/h) 198 0-100 km/h (s) 10,0 CONSUMOS (l/100 km) Extraurbano/combinado/urbano 4,5/4,9/5,7 131 Emissões de CO2 (g/km) Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,32 Comprimento/largura/altura (mm) 4697/1882/1655 Distância entre eixos (mm) 2791 Largura de vias frente/trás (mm) 1586/1576 188 Altura ao solo (mm) 58 Capacidade do depósito (l) 270 a 2005 Capacidade da mala (l) 1710 Peso (kg) 11,4 Relação peso/potência (kg/cv) Jantes de série 7Jx18” Pneus de série 235/55R18 Michelin Latitude Sport 3, Pneus teste 235/55 R18 100V GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos s/ limite km ou 3 anos/90 mil km 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão 2 anos ou 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €392 2 anos ou 30.000 km Intervalos Imposto Único de Circulação (IUC) €222,16 €42.719 Preço (s/ despesas) €47.645 Unidade testada Outubro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Volkswagen I.D. CROZZ exibiu-se em Frankfurt A contagem decrescente para a mobilidade elétrica da Volkswagen, que implicará um investimento de seis mil milhões de euros nos próximos cinco anos, já começou. No Salão de Frankfurt, o mais recente exemplo da ofensiva elétrica, que se espera que atinja o ponto de viragem em 2020, deu pelo nome de I.D. CROZZ. Este concept, que teve estreia mundial, faz parte da gama elétrica da Volkswagen, que prevê colocar no mercado nada menos do que 23 modelos com emissões zero até 2025. Com uma carroçaria de quatro portas, o I.D. CROZZ consiste num crossover que representa um cruzamento entre um SUV e um coupé, apostando num design musculado, onde os grupos óticos com tecnologia LED são um dos ex-líbris. No habitáculo, reina o espaço e a versatilidade, tendo os pilares B sido suprimidos de modo a que as portas deslizantes pudessem oferecer uma boa amplitude de abertura. Equipado com tecnologia CleanAir, assistente de voz e modo de condução totalmente autónoma, o I.D. CROZZ conta ainda com tração integral (existe um motor elétrico para cada eixo), controlo eletrónico do amortecimento e suspensão traseira multilink. Anuncia 225 kW de potência (cerca de 300 cv), 180 km/h de velocidade máxima e uma autonomia de 500 km. O I.D. CROZZ é, recorde-se, o terceiro membro da futura geração I.D. da Volkswagen, tendo-se seguindo aos I.D. e I.D. BUZZ. ✱

Renault SYMBIOZ: elétrico, conectado, autónomo A Renault levantou a ponta do véu do SYMBIOZ, um concept que funciona em perfeita harmonia com a casa, pois materializa a visão dos veículos autónomos, elétricos e conectados num futuro que permitirá aos automóveis interagir com a residência e a cidade. Mas, também, com os outros automóveis e as infraestruturas conectadas. Num futuro em que os veículos serão ainda mais personalizáveis e se adaptarão às preferências de deslocação, de energia e de entretenimento de cada utilizador. A revelação de um concept associado a uma casa conectada foi uma estreia num salão automóvel. O SYMBIOZ apresenta situações que retratam o automóvel dentro e fora de casa e em viagem. Este concept é impulsionado por motores 100% elétricos, que se inserem na estratégia Z.E. (Zero Emissões) da marca. A Renault, líder europeia da mobilidade elétrica, desenvolveu o SYMBIOZ para garantir que a casa e o automóvel partilham as respetivas energias. Os kWh são gerados por uma rede partilhada entre o automóvel e a casa, num ambiente regido por uma inteligência artificial capaz de antecipar as necessidades. Por exemplo, é possível programar o sistema de forma a utilizar a energia armazenada nas baterias do automóvel para alimentar, temporariamente, os aparelhos de iluminação, os ecrãs ou outros dispositivos da habitação durante os picos de consumo. Em caso de falha de corrente, o sistema adapta-se automaticamente e a transferência de energia pode ser seguida e regulada através de um ecrã instalado em casa ou do quadro de instrumentos do automóvel. ✱

Honda Urban EV Concept chegará em 2019 A Honda revelou um veículo elétrico totalmente novo no Salão de Frankfurt: o Urban EV Concept. Construído sob uma plataforma completamente nova, este protótipo define a direção que a marca nipónica pretende seguir em termos de tecnologia e design a aplicar no futuro modelo elétrico de produção, que chegará à Europa em 2019, de acordo com Takahiro Hachigo, presidente e CEO da Honda Motor Co. O Urban EV Concept conjuga tecnologia avançada com design simples e sofisticado. O emblema da Honda é retro-iluminado a azul, uma nova característica de estilo para os futuros veículos elétricos da marca. Na frente, entre os faróis, será possível exibir mensagens interativas em múltiplas línguas, incluindo saudações, conselhos para outros condutores na estrada ou atualizações de status de carregamento. A visibilidade do condutor para o exterior é melhorada graças aos pilares A finos e ao para-brisas largo. Entrar e sair do veículo faz-se através de portas de abertura invertida. Já a ligação para o cabo de carga elétrico, está alojada no capot. O Urban EV Concept, que pode acomodar quatro ocupantes, em dois bancos com diferentes acabamentos, mostra a visão da empresa para um mundo onde a mobilidade e a vida quotidiana estão perfeitamente ligadas. O avançado sistema Honda Automated Network Assistant atua como um concierge pessoal, que vai aprendendo com o condutor, detetando as emoções que levam à tomada de decisões. ✱ Outubro I 2017

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Land Rover Discovery SVX tem 525 cv A Land Rover apresentou, no Salão de Frankfurt, o Discovery SVX, que incorpora uma capacidade todo-o-terreno extrema ao trio de veículos da Special Vehicle Operations (SVO) da marca britânica. Este modelo será o primeiro Land Rover construído artesanalmente no Centro Técnico da SVO do Reino Unido, quando a sua produção tiver início, em 2018. Equipado com um motor a gasolina V8 sobrealimentado de 5,0 litros com 525 cv e 625 Nm, este super todo-o-terreno personifica a excelência no design e a integridade da engenharia, valores chave de todos os veículos Land Rover. Conta com alterações na suspensão para reforçar a confiança do condutor em terrenos mais complicados e dispõe de controlo anti-capotamento ativo hidráulico (H-ARC), que proporciona maior articulação dos eixos e melhora o controlo da carroçaria, potenciando a tração em condições extremas, enquanto diminui a balanço da carroçaria, permitindo, assim, uma condução mais suave e estável. Além disso, o Discovery SVX está equipado com bloqueio de diferencial central ativo e traseiro eletrónico, que trabalham em conjunto com o sistema Terrain Response 2, especialmente calibrado para otimizar a tração em todas as superfícies. Como complemento destas atualizações de hardware, foram incluídas calibrações de software únicas para a transmissão automática de oito velocidades com caixa de transferência de duas relações, bem como para os diversos sistemas dinâmicos. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Audi Q2 1.0 TFSI S tronic

Honda Civic 1.0T VTEC Executive Premium

Hyundai i40 1.7 CRDi SW

VW Golf GP 1.6 TDI DSG Confortline

Raio de sol

Arte guerreira

Trabalho de bisturi

Clássico eterno

O verão já acabou, mas o sol ainda continua a espreitar em Portugal, mantendo a ilusão de dias quentes. Ora, o Audi Q2, amarelo tórrido, parece uma promessa de bom tempo. Por onde quer que passe, os olhares prendem-se, como se iluminados pelo brilhantismo do SUV compacto. De grande impacto visual, com linhas robustas, o Q2 não esgota as suas virtudes na sua (muito feliz) aparência. Na versão ensaiada, recorre a um pequeno motor de três cilindros 1.0 de 116 cv, com 200 Nm de binário máximo às 2000 rpm, que dá perfeitamente conta das despesas em matéria de diversão. Segundo valores anunciados pela marca, cumpre o arranque dos 0 aos 100 km/h em 10,1 segundos e consome 5,1 l/100 km de gasolina em ciclo combinado, o que será sempre um bom cartão de visita,

A Honda não pode ser acusada de não saber desenhar automóveis atraentes. E o novo Civic é disso o melhor exemplo. A expressão continua agressiva e impõe respeito quando passa na via pública. O construtor nipónico nunca perdeu de vista a beleza da arte guerreira na conceção daquele que é um dos mais importantes modelos da sua história. Nesta atualização, o Honda Civic aumen-

Leve, muito leve. A atualização do Hyundai i40 SW quase nada mudou na face da carrinha sul-coreana. E a explicação é muito simples. Porque não se altera um design vencedor. Só muito subtilmente. Com bisturi. A frente tem um novo desenho? Sim, mas apenas se nota ao nível da grelha hexagonal e graças à inclusão de elementos em LED na iluminação e nos faróis de nevoeiro integrados. O habitáculo é um dos maiores argumentos do i40 SW, não apenas pela amplitude disponível para os passageiros, como, sobretudo, pela qualidade dos materiais eleitos e da própria construção – e, já agora, do equipamento. A bagageira é outro dos seus cartões de visita: 550 litros de capacidade e um portão traseiro de enormes dimensões. Já o

O Volkswagen Golf é aquilo a que se pode chamar, na gíria automobilística, de um “clássico eterno”. Os créditos firmados na sua carreira comercial longínqua, obrigam os engenheiros alemães a muita contenção quando se trata de refrescar as linhas ou criar uma nova geração, como é o caso. A ideia é manter (quase) tudo igual. O motor 1.6 TDI com 115 cv de potência e 250 Nm de binário máximo,

sobretudo para um modelo que não é, propriamente, leve. A caixa S tronic de sete velocidades encarece um pouco o preço (cerca de €2.500), é verdade, mas vale todos os cêntimos pedidos, graças à sua rapidez e inteligência nas passagens de relação. A versão “Base” está disponível por €30.300, valor perfeitamente justificável até pelo muito recheio tecnológico de que o Q2 se faz acompanhar. A elevada competência dinâmica é outro dos trunfos desta proposta germânica. JF

tou de tamanho quando comparado com o anterior: 4,52 m de comprimento (mais 15 cm do que a geração antecessora) e surge ainda mais musculado e aerodinâmico do que nunca. Na frente, os faróis e a grelha exibem uma lâmina horizontal e um capot longo, enquanto na traseira, um pequeno spoiler separa o óculo traseiro, prejudicando ligeiramente a visibilidade. O motor 1.0 Turbo VTEC de 129 cv às 5700 rpm e 200 Nm de binário máximo entre as 1500 e as 2250 rpm que equipa esta versão, não compromete em nada as expectativas criadas em redor do seu design. A velocidade máxima é de 203 km/h e apesar de a aceleração dos 0 aos 100 km/h se cumprir em 11,2 segundos, trata-se de um modelo com quem é agradável enfrentar a “guerra” rodoviária. Consumos baixos, conforto de rolamento, espaço de bom nível, equipamento ajustado. Sem esquecer a campanha de lançamento que está em vigor, com €1.500 de valorização adicional da retoma, sendo acumulável com a campanha de financiamento de desconto: €1.250. JF

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 998 Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 129/5700 Potência máxima (cv/rpm) 116/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/1500-2250 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000 Velocidade máxima (km/h) 203 Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 11,2 0-100 km/h (s) 10,1 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 Emissões de CO2 (g/km) Emissões de CO2 (g/km) 117 110 Preço €30.300 Preço €29.730 IUC €92,05 IUC €92,05 Outubro I 2017

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motor 1.7 CRDi foi otimizado e debita uns saudáveis 141 cv (face aos 136 cv do antecessor). Respostas bastante suaves e eficazes, bem como uma elasticidade convincente deste bloco de quatro cilindros, cujo binário máximo de 340 Nm se encontra disponível entre as 1750 e as 2500 rpm. Os consumos anunciados pela marca apontam para 4,7 l/100 km em regime combinado. Numa condução normal, porém, o registo é um pouco superior, acima dos 6,0 l/100 km. O conforto em marcha, o posto de condução e a boa competência dinâmica, são outros argumentos da maior carrinha da marca sul-coreana. JF

disponível entre as 1500 e as 3200 rpm, aqui em apreço, também dispensa grandes provas de competência. Consegue estar sempre à altura das diversas solicitações de estrada, sem esforço de maior, acelerando com facilidade em altas e baixas e “queimando” não mais do que 3,9 l/100 km de gasóleo em regime combinado. De resto, a caixa DSG de sete velocidades que equipa esta unidade é um trunfo de peso e um hino à precisão, proporcionado um conforto de utilização superior. Estamos, pois, perante um modelo germânico que, apesar dos tempos “anti-Diesel” que começam a sentir-se nas grandes cidades, por via dos organismos internacionais, continua a fazer o seu caminho, mais ou menos imperturbável no mercado. E com os números “gordos” sempre a justificarem a sua filosofia algo conservadora que continua a evidenciar. Nesta sétima geração, o Volkswagen Golf demonstra um elevado nível de robustez e um pisar sólio que o tornam, sem dúvida, numa das melhores propostas da classe. JF

MOTOR 4 cil. linha Diesel transv., diant. Cilindrada (cc) 1685 Potência máxima (cv/rpm) 141/4400 Binário máximo (Nm/rpm) 340/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 10,5 Consumo combinado (l/100 km) 4,7 Emissões de CO2 (g/km) 132 Preço €37.800 IUC €154,98

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 115/3250-4000 Binário máximo (Nm/rpm) 250/1500-3200 Velocidade máxima (km/h) 198 0-100 km/h (s) 10,5 Consumo combinado (l/100 km) 3,9 Emissões de CO2 (g/km) 102 Preço €31.006 IUC €125,81

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USO PROFISSIONAL

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Sem eles, nada feito › A nova gama de construção da Scania, que segue a tendência das Série R e S, apresenta-se sob a designação de XT, sendo compatível com todas as versões de cabina (P; G; R; S) e com todas as motorizações da nova geração Por: José Silva

Camiões de obras Scania

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Scania mostrou as primeiras imagens da sua nova gama de obras, que tem por base as Séries R e S lançadas no final do ano passado. A marca sueca entra, assim, na segunda fase do maior lançamento da história, destinado, nesta ocasião, à sua gama de produtos e serviços centrados especialmente no segmento da construção. A nova gama de obras articula-se em torno de uma nova denominação, XT, sendo este modelo compatível com todas as versões de cabina (P; G; R; S,) e com todos os motores. O núcleo do XT consiste num para-choques de alta resistência, que sobressai 150 mm na parte frontal da cabina. O veículo fica com um aspeto mais robusto e resistente. Os clientes XT podem escolher vários pacotes de equipamento interior e exterior, que contribuem para otimizar a produtividade e reforçar a imagem de fortaleza que este camião detém.

vidas, em exclusivo, para esta nova família, como o travão de estacionamento eletrónico. A sua localização é a mesma, mais à direita do painel em frente ao condutor, mas o comando lembra o dos automóveis de passageiros modernos. O controlo é

sensível à pressão e pode ser aplicado de forma gradual. Como é elétrico, o travão engloba novas funcionalidades. Se a velocidade de circulação for reduzida e o condutor tirar o cinto de segurança, o travão é acionado de imediato. O mesmo acontece

■   COMPATIBILIDADE TOTAL A nova gama conta com eixos, distância entre eixos e suspensão desenhada para as condições de condução mais exigentes. E dispõe de algumas inovações desenvolwww.jornaldasoficinas.com

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no caso do condutor abrir a porta. Mais uma medida de segurança ativa que foi estudada junto dos clientes da marca. A função de travagem em subida também foi melhorada. Uma vez ativada a função de auto-retenção do travão de estacionamento elétrico, o veículo continua travado até que receba ordem contrária. A liberdade de escolha termina com as opções de cabina e as configurações de eixos, tendo em conta que o novo XT pode ser equipado com qualquer dos motores da nova geração. Desde o V8 ao 9 litros, passado pelos 13 litros e novo bloco de 370 cv com SCR e árvore de cames da Millers, todos são opção nesta nova gama. “O Scania XT caracteriza-se por atributos de grande visibilidade, como uma frente extremamente robusta, mas é, também, um claro sinal das nossas ambições de crescimento no segmento da construção”, afirmou Anders Lampinen, diretor de produto de construção da Scania Trucks. “Há três ou quatro anos, lançámos uma ofensiva a nível europeu, em que a Scania se posicionou, gradualmente, como um ator forte também no setor da construção”, concluiu o responsável.  ✱ Outubro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Schmitz Cargobull anunciou aumento de preços A Schmitz Cargobull AG anunciou um aumento de preços em todos os seus produtos, fruto do custo mais elevado dos materiais e da energia. De acordo com a empresa, os preços serão aumentados em todos os veículos, tenham eles caixas fechadas, lonas ou reboques basculantes, devido ao impacto nos custos de produção que o aumento dos preços dos materiais tem causado. Até ao momento, a Schmitz Cargobull tem absorvido a maioria destes aumentos com estratégias de otimização do uso do material, bem como com uma maior produção. No entanto, os custos atuais levam a este ajuste de preços, que será, no mínimo, de 4%. Ainda assim, prevê-se que o preço de compra seja compensado com uma melhoria no TCO (Total Costs of Ownership - Custo Total de Propriedade), que resulta dos novos serviços e opções digitais colocadas ao dispor do cliente. ✱

Reino Unido começará testes de platooning No final de 2018, está previsto o teste de camiões parcialmente autónomos nas principais estradas britânicas. O Laboratório de Pesquisa dos Transportes será o responsável pelos testes de platooning, onde três camiões vão viajar em formação, com as acelerações e as travagens a serem controladas pelo veículo que lidera. Neste tipo de transporte, o veículo da frente é controlado por um condutor humano, que tem o camião ligado remotamente ao resto da formação. Os restantes veículos recebem a informação para acelerar e travar de acordo com as indicações do primeiro, o que lhes permite circular muito mais próximos do que poderiam fazer com condutores humanos. Este modo de circular, em formação, diminui a resistência do ar, com os veículos de trás a aproveitarem o cone de aspiração do primeiro, reduzindo o consumo de combustível. Além disso, os veículos de trás reagem mais depressa em condução autónoma do que um condutor humano, ainda que este esteja sempre presente em cada veículo. O anúncio de que os testes serão levados a cabo nas principais estradas britânicas no final de 2018 foi feito pelo governo. ✱

Patinter adquiriu 50 novas viaturas A Patinter investiu na renovação da sua frota, com a aquisição de 50 novos camiões. A empresa conta já com mais de 1.200 veículos, cuja média de idade ronda os dois anos e meio. Com a recente renovação, a Patinter reafirma a sua aposta em práticas de sustentabilidade energética. Os modelos escolhidos foram o T480 da Renault (35 unidades) e o TGX 480 da MAN (15 unidades), que vão ao encontro das preocupações ambientais do grupo, garantindo a redução dos consumos de combustível e das emissões poluentes. Em comunicado, a Patinter referiu que “as marcas escolhidas oferecem benefícios, quer a nível de manutenção, quer em questões de eficiência energética, através de serviços como o Optifuel e o MAN TeleMatics, respetivamente”. De referir que a empresa vai realizar “sessões de formação para gestores de frota e motoristas, que vêm complementar o plano de formação desenvolvido pela Patinter que incide, sobretudo, em temáticas como a condução económica e defensiva e a otimização do espaço de carga útil através da minimização dos quilómetros em vazio”. O compromisso de sustentabilidade da Patinter “promove o aumento da segurança rodoviária e traduz-se numa melhoria do serviço prestado ao cliente”. ✱

Camiões MAN Euro 6 com programa RIO de série A RIO Box faz, agora, parte do equipamento de série de todos os novos camiões MAN Euro 6 na Europa. Ao assegurar este equipamento, a MAN está a construir as bases para uma futura infraestrutura cujos serviços podem ligar todo o setor de transportes e logística. Ao utilizar a tecnologia com base na cloud RIO, os clientes poderão, em breve, aceder centralmente a diversas informações de frota e a inúmeros serviços no setor de transportes e logística. A RIO Box será a interface entre o veículo e a plataforma. A RIO Box é compatível com todos os sistemas e fabricantes. Foi criada, especificamente, para que possa ser utilizada em frotas mistas, dando, assim, às pequenas e médias empresas logísticas a oportunidade de fazerem parte da Logística 4.0. A instalação da RIO Box em veículos com interface FMS também será possível no futuro. Os atuais utilizadores do sistema MAN TeleMatics podem optar por transferir todos os seus dados para o RIO com total segurança. Foram aplicados rigorosos critérios de privacidade e segurança no desenvolvimento da RIO Box. Os clientes podem decidir, individualmente, se querem partilhar dados com o RIO e beneficiar das soluções digitais da plataforma. Um servidor de segurança certificado segundo as normas europeias e com base na Alemanha transmite a informação encriptada pela Box antes de a disponibilizar ao cliente através da plataforma. ✱

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