Jornal das Oficinas 138

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Maio 2017

ANO XII 3 euros PUBLICAÇÃO COM TIRAGEM AUDITADA

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

OPERAÇÃO DIGITALAUTO

Quando a

ASAE

bate à porta Ação no terreno. Durante dias, acompanhámos a ASAE numa caçada a um “pirata infomático”, no âmbito da operação Digitalauto. Entre junho de 2016 e março de 2017, foram levantados 54 processos-crime, emitidos cinco mandados de busca e apreendidos equipamentos no valor de €88.800 P. 08

P. 10

EXPOMECÂNICA

Reportagem completa da 4.ª edição do salão. Mais de 160 expositores e quase 12 mil visitantes P. 24

TECNOLOGIA

Saiba tudo sobre o inovador sistema 4x4 GKN Twinster P. 30

REPORTAGEM

P. 66

BREDA LORETT

Empresa italiana mudou de estratégia no mercado nacional, onde estuda a possibilidade de uma representação direta P. 68

REPINTURA

Sistema tricamada na pintura é utilizada em modelos desportivos P. 72

ENSAIO

O Toyota C-HR Hybrid é um crossover cheio de sensualidade PUB

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Fomos conhecer o processo RCT (Rapid Cycle Time) da PPG

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

JO lançará Revista PME Líder e Excelência 2016

As melhores do aftermarket em Portugal

João Vieira Diretor

A força da união

› Em preparação, está a edição de 2017 da Revista PME Líder e Excelência. Com o lançamento desta edição especial, pretendemos divulgar as empresas que mais se destacaram no aftermarket e mais contribuíram para o desenvolvimento deste importante setor da economia nacional

O

aftermarket em Portugal tem tido um aumento exponencial de empresas que conseguem atingir os estatutos de PME Líder e Excelência, reflexo do bom momento que o setor vive e da qualidade da gestão implantada nas empresas, que têm sabido adaptar-se às condicionantes do mercado e afirmar-se pela oferta de produtos e serviços adequados à procura. Empresas que se destacam pelo seus desempenhos superiores, com rotas de crescimento baseadas em estratégias claras de inovação e que contribuem para o desenvolvimento do setor. São estas empresas que foram distinguidas no início do ano com os estatutos de PME Líder e Excelência, lançados pelo IAPMEI em parceria com os principais bancos a operar no país. Este ano, foram mais de 300 as empresas do aftermarket que foram capazes de atingir altos padrões competitivos e que,

em conjunto, são responsáveis por milhares de postos de trabalho. Este ano, as PME Excelência Aftermarket viram crescer, em média, os seus resultados líquidos e a autonomia financeira, distinguindo-se pela qualidade elevada dos seus desempenhos, com rendibilidades médias dos capitais ativos e das vendas muito superiores à média nacional. O país, em geral, e o aftermarket, em particular, conta com a ambição estratégica destas empresas, bem como com a sua visão e audácia, para a construção de uma economia mais forte e sustentada. São exemplos de sucesso que queremos destacar nesta edição especial, que será distribuída, em conjunto, com o jornal de junho, e congratular pelo mérito dos resultados alcançados e pela importância do seu contributo para o emprego e desenvolvimento das regiões onde estão localizadas. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com EDITOR EXECUTIVO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM António Valente | MULTIMÉDIA Catarina Gomes | ARTE Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE Mensal ASSINATURAS assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. +351 219 288 052/4 | Fax +351 219 288 053 | Email geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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Oito das mais representativas associações europeias do setor automóvel (ADPA, CECRA, CITA, EGEA, FIA, FIGIEFA, Insurance Europe e Leaseurope) criaram uma coligação para defender o livre fluxo de dados, assim como a interoperabilidade entre os sistemas dos fabricantes de automóveis e oficinas independentes. Para estas associações, apenas estes fatores permitem a verdadeira liberdade de escolha em termos de serviços digitais e capacitam o direito dos proprietários dos veículos a escolher com quem partilhar os seus dados e para que finalidade. A coligação solicita que as instituições europeias deem vida à transformação digital, criando um robusto enquadramento regulamentar para uma plataforma telemática digital no veículo que seja segura, estandardizada e interoperável. A liberdade de escolha do consumidor é fundamental para que os princípios democráticos da UE permaneçam válidos e com a mesma força com que se mantiveram nos últimos 60 anos, desde que foi assinado o Tratado de Roma. Manter vivos os princípios deste acordo, com a criação de um enquadramento regulamentar para uma plataforma telemática interoperável no veículo, é o grande objetivo desta coligação para o setor do pós-venda automóvel independente. A era da telemática no automóvel está iminente e esperamos que os decisores da UE a tornem benéfica para todos, especialmente para as PME. Estas são o pilar da economia da UE e, sendo as mais enraizadas localmente, poderão fornecer serviços personalizados aos consumidores. No setor automóvel, a concorrência na era digital começa dentro do veículo, onde a qualidade e a acessibilidade dos dados gerados determina o nível de serviço que pode ser oferecido ao condutor. No entanto, o atual design dos sistemas de veículos de telemática fechados controla o fluxo de dados de e para a viatura, limitando seriamente a concorrência e a inovação de todos os serviços e produtos “em redor do automóvel”. Iremos, por isso, acompanhar com expectativa o desenrolar dos próximos episódios deste “braço de ferro” entre fabricantes de automóveis e operadores do pós-venda independente, esperando, sinceramente, que a força desta coligação consiga atingir os seus objetivos. ✱ Maio I 2017

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Evento sem paralelo

Prova de excelência › Se dispõe dos melhores colaboradores, das melhores ferramentas e dos melhores equipamentos, pode pôr à prova a excelência dos seus serviços no desafio que o Jornal das Oficinas coloca aos especialistas da reparação que operam em Portugal. Independentes e de marca

O

Challenge Oficinas é um concurso aberto a todas as oficinas, que podem concorrer respondendo a um questionário, que está online no site www. challengeoficinas.pt. As melhores seis oficinas serão selecionadas para prestar algumas provas práticas. Destas seis, serão apuradas três para uma final a realizar este ano. O objetivo é escolher a Melhor Oficina de Portugal. A filosofia deste concurso prende-se com o facto de cada oficina tomar consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e de organização. No fundo, fazer uma autoavaliação ao mesmo tempo que entra numa competição lúdica, numa espécie de team building. Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores para um desafio onde as oficinas têm todo um caminho aberto para evoluir. É um concurso aberto a todas, sem exceção, independentes e de marca. O processo de seleção das finalistas acontece na terceira fase do concurso.

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A Polivalor, empresa parceira do Jornal das Oficinas na realização deste concurso, visitará as seis oficinas que mais se destacarem para ver como funcionam e, depois, são escolhidas as três finalistas. Estas três vão ter um desafio real com provas práticas. A que vender mais unidades de trabalho, ganha. A que melhor explorar o conceito de oficina ideal, é a vencedora. n GESTÃO INOVADORA Embora organizada, a gestão da oficina pode ser rotineira e demasiado primária, não sendo capaz de se adaptar às novas situações do mercado, desenvolvimentos tecnológicos e normas legais emergentes. Nos tempos de rápidas mudanças que atravessamos, a única forma de estar de passo acertado com o progresso é dispor de um sistema inovador de gestão com características bem definidas. Estratégia de captação e gestão de clientes, baseada em estudos de mercado, ações de marketing digital e política in-

tegrada de atendimento e acompanhamento de clientes. Ferramentas e mecanismos de gestão financeira credíveis, com base em programas informáticos atualizados. Sem elementos de gestão quantificados, a empresa não pode acompanhar a produtividade e a rentabilidade do trabalho, elementos centrais para o controlo de gestão global. Dinamização e qualificação dos recursos humanos, através de ações de formação e de reuniões periódicas, para avaliar e discutir os aspetos operativos. Diversificação dos fornecedores, tendo em vista as soluções mais vantajosas e o respetivo valor acrescentado. Gestão efetiva de resíduos, de acordo com as normas vigentes. Plano de manutenção, valorização, segurança e higiene de instalações e equipamentos. Se não houver possibilidades de instalar um sistema de qualidade, pelo menos a empresa deve utilizar a qualidade

como referência e realizar esforços para se aproximar dos padrões de qualidade global do setor automóvel. As oficinas devem estar dispostas a mudar de hábitos e a procurar ajuda, a fim de encontrarem os caminhos mais corretos para evoluir. As principais marcas e distribuidores do mercado dispõem de serviços de consultoria e acompanhamento dos seus clientes, tanto a nível de equipamentos como de peças, de forma a aumentar a produtividade e a rentabilidade das oficinas. A única forma de realizar uma gestão coerente e objetiva, é ter elementos e dados informativos que permitam avaliar as diferentes situações e evoluções do negócio. Isso só é possível a partir do controlo organizado de movimentos de produtos e serviços, bem como dos respetivos valores e destinos, de preferência com registo informatizado, isto é, já com um tratamento de informação inteligível, em termos de objetivos de gestão. ✱

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2.º Concurso Melhor Mecatrónico

Muita adesão e entusiasmo II

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› O 2º Concurso Melhor Mecatrónico Automóvel está a ter grande adesão por parte dos técnicos das oficinas, que têm respondido em elevado número aos questionários publicados no site. Este mês, está online o 3.º Questionário, que pode ser respondido até dia 31 de maio Participe no Concurso Melhor Mecatrónico 2017 Responda ao questionário online: www.melhormecatronico.pt

io est ná

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a) Butano b) Metano c) Propano d) Etanol

a) Moléculas de combustível no escape a fim de saber

Qual é o principal componente do gás natural?

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Qual é o índice de octanas no gás natural?

a) 150 Octanas b) 130 Octanas c) 90 Octanas d) 80 Octanas

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Indique qual das seguintes verificações são necessárias efetuar antes do alinhamento da geometria do veículo:

a) Verificar pressão dos pneus, silent blocks e outras

demais folgas b) Verificar estado dos pneus, jantes e equilíbrio de rodas c) Verificar estado dos amortecedores, foles e molas de suspensão d) Todas as afirmações anteriores são corretas

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Indique qual das afirmações é a correta quanto ao equilíbrio de rodas:

a) Existe o equilíbrio dinâmico e o equilíbrio tendencial b) Existe o equilíbrio gravítico e o equilíbrio estático c) Existe o equilíbrio estático e o equilíbrio dinâmico d) Todas as afirmações anteriores são corretas

A sonda Lambda faz a leitura de:

a mistura estequiométrica b) Moléculas de oxigénio no escape a fim de saber a mistura estequiométrica c) Moléculas de CO2 a fim de saber se cumpre com o nível de emissões d) Moléculas de CO a fim de saber se cumpre com o nível de emissões

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A expressão que melhor define o sistema common rail é:

a) Sistema que permite a abertura dos injetores so-

mente com a presença de pressão de combustível no momento requerido da injeção b) Sistema que funciona na ordem dos 200 bar como máximo, sob comando eletromecânico de uma bomba de radial c) Sistema em que a pressão está sempre presente num alimentador comum e que, por via de uma excitação elétrica, permite que os injetores façam a sua abertura d) Sistema cuja regulação de quantidade e início de injeção é efetuada a partir de regulações na própria bomba de alta pressão

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Num veículo equipado com filtro de partículas, o líquido AdBlue tem influência em:

a) Nada, o sistema de AdBlue serve somente para re-

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O que é um sinal PWM? E para que serve?

a) É um sinal de onda quadrada, com frequência variável,

dução das partículas de NOx em conjunto com um catalisador de redução b) Nada, o sistema de AdBlue serve somente de aditivo para o combustível para menores níveis de poluição c) O AdBlue permite uma redução da temperatura para inceneração das partículas acumuladas no próprio filtro de partículas d) O AdBlue permite uma reação química no catalisador de oxidação, para redução do teor de oxigénio no escape

que servirá para obter um valor médio de tensão variável b) É um sinal de onda sinusoidal, com frequência variável, que servirá para obter um valor médio de tensão variável c) É um sinal de onda quadrada, com frequência fixa, que servirá para obter um valor médio de tensão variável d) É um sinal de onda sinusoidal, com frequência variável, que servirá para obter um valor médio de tensão variável

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Qual a função do sistema EGR?

a) Efetuar a recirculação dos gases de escape, para

Num sistema de ar condicionado com gás R134a, as alterações de estado surgem:

aproveitamento do combustível mal queimado

a) No evaporador para o estado líquido e no condensador

quantidade de poluentes na saída de escape, voltando de novo para o motor c) Efetuar a recirculação dos gases escape, com o objetivo de diminuir a temperatura de combustão e, assim, reduzir a oxidação do azoto e, consequentemente, o NOx d) Nenhuma das opções é a correta

b) No orifício calibrado para o estado líquido e no com-

b) Efetuar a recirculação dos gases escape, para reduzir a

para estado gasoso

pressor para o estado gasoso

c) No condensador para o estado líquido e no evaporador para estado gasoso

d) Na válvula de expansão para o estado gasoso e no compressor para o estado líquido

NOTA: Este questionário apenas pode ser respondido online:

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INVESTIGAÇÃO 08

Operação Digitalauto

Quando a ASAE › Durante dias, acompanhámos a ASAE num mandado domiciliário a um alegado pirata informático, no âmbito da operação Digitalauto, na sequência de uma rigorosa investigação. O suspeito foi apanhado e está acusado de vários crimes. Quem será o próximo? Por: Jorge Flores

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aciência. As operações da ASAE começam sempre por ser um exercício de paciência. Resiliência. Com o desenrolar da ação, é preciso continuar a ter muita dose de paciência. Não há outra forma. Ter calma e não desesperar nunca. Qualquer precipitação pode deitar a perder todo o esforço de investigação realizado ao longo de meses. Durante três dias, amanheci na Amadora para acompanhar, no terreno, os inspetores da ASAE num mandado domiciliário, no âmbito da operação Digitalauto. Depois de uma cuidada investigação, haviam descoberto um alegado “pirata” de software automóvel. As provas estavam reunidas. Eram muitas e evidentes. E o mandado domiciliário estava na mão dos inspetores que, há já algum tempo, seguiam as rotinas do suspeito. As horas de entrada e de saída de casa. Os vários veículos que tinha estacionados nas imediações. Por isso, quando, finalmente, chegou o momento de atuar, toda a equipa estava preparada. Também eu estava. De bloco de apontamentos na mão e máquina fotográfica ao ombro pronta a “disparar”. Tudo apontava para um caso de fácil resolução. Cada inspetor, colocado numa posição estratégica, acautelava um eventual ponto de fuga. Não haveria escapatória. Mas os minutos passavam. E nada. As horas também. E nada. Havia que esperar. Sentado a pouco mais de 100 metros da residência do suspeito, não resisto a perguntar ao inspetor diretor da ASAE, Domingos Antunes, se o arrombamento da porta seria uma possibilidade. Respondeu que não, que seria um último recurso, mas, mais adiante na história, reforçaria a ideia de que, deitar a porta abaixo pode deitar tudo a perder também. Além disso, explicou, “a qualidade de um serviço de polícia afere-se pela ponderação e pela serenidade das ações. Havia que aguardar. E assim foi. Por mais umas horas. Mas não havia maneira de o alegado “pirata” sair de casa. Estaria, de resto, em casa? Tudo

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indicava que sim, mas, nunca, na verdade, se sabe, confessaram os inspetores. Até que, finalmente, surgiu a ordem para desmobilizar. A primeira tentativa era abortada. No dia seguinte, a operação retornaria. Pela madrugada. n NA SOMBRA DA PIRATARIA À hora combinada, com o dia ainda a levantar-se, lá compareci, no mesmo local, em pleno coração da Amadora. Desta vez, porém, mesmo em cima da hora, recebi uma mensagem a pedir-me para permanecer dentro do automóvel. Talvez para não espantar a caça, pensei. Mais tarde, fiquei a saber que Pedro Antunes, responsável técnico da Iberequipe (empresa que comercializa o software Autocom, um dos sistemas mais apetecíveis pelos criminosos) e que acompanhou a operação quase a um ritmo diário, estava, também ele, estacionado. Dois veículos atrás do meu. Aguardava, também ele, por indicações. Mas, mais uma vez, os minutos passaram e as horas precipitaram-se. E nada do suspeito. Teria sido avisado? Estaria em fuga? Seria outra a residência? Todas estas questões coloquei, mas não havia muitas respostas. Nem certezas. Mas tudo fora feito com rigor e com um enorme secretismo. O local era o correto. Mas do suspeito, nem um vislumbre. Por fim, também o segundo dia chegou com a mesma ordem para a toda a equipa: desmobilizar. À terceira seria de vez? Seria, mas não de manhã. Até porque esta correu da mesma forma. Foi já ao final do dia terceiro dia de espera que, por fim, o suspeito, na faixa etária entre os 40 e os 50 anos, foi intercetado na sua residência oficial. Os inspetores fizeram uso do mandado e entraram no apartamento referenciado. Se foi cooperante? “Sim, na medida do possível”, reconhece Domingos Antunes. Mas uma entrada policial “nunca

é agradável para ninguém. Ninguém está à espera”, acrescenta. De tal maneira, que o alegado pirata teve de ter assistência hospitalar devido a um pequeno “ataque de pânico”. Estava apanhado. E, com o sol a cair na Amadora, não se pode afirmar que o seu cenário fosse o mais bonito.

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bate à porta n CONCURSO DE CRIMES Domingos Antunes faria, mais tarde, acalmada a confusão, o balanço de mais este capítulo da operação Digitalauto. “Foi o culminar de um esforço feito ao nível da fiscalização e, depois, da recolha de informação para conseguirmos identificar o circuito de introdução no mercado. É sempre este o alerta que dou aos inspetores: mais importante do que olharmos para o retalho, é tentarmos interromper todas as fontes de abastecimento deste tipo de mercado. Felizmente, já existem processos em fase adiantada e este foi o primeiro a ser concluído”, conta o inspetor diretor da ASAE. Segundo o mesmo, neste tipo de ca-

sos, existe sempre a condicionante decorrente do Ministério Público (MP) e dos tribunais, matéria onde tudo tem de ser devidamente ponderado, uma vez que envolve buscas domiciliárias”. Contudo, no caso em apreço, “havia mais do que fundamentos”, sublinha. “Identificámos uma pessoa que, há quatro anos, não tem qualquer tipo de registo de atividade e que tem o domínio da informática para fazer os próprios programas”, revela. O grau de profissionalismo do suspeito seria de tal ordem, que a sua residência já fora transformada em laboratório, o que ajuda a entender porque motivo não saía pela manhã. Na tarde em que foi “apanhado”, estava a ir “trabalhar”. Conforme esclarece Domingos Antunes, “conseguimos recolher, não só prova direcionada à queixa da Digitalauto e da Delphi, mas, também, outras marcas que ele estava a fazer a reprodução de programas ilegítimos”. O seu modus operandi era inteligente. “Aparecia sempre no meio digital. Não fazia uma venda direta. As pessoas recorriam a uma plataforma e, depois, aparecia a encomenda. Nunca houve contacto direto entre o vendedor e o comprador”, explica a mesma fonte, que considera que, apesar da prática condenável e “independentemente dos direitos que assistem às marcas e ao dever de investigarmos, a nossa preocupação é reintegrar as pessoas na economia formal”. A partir deste ponto, resta ao Ministério Público e aos tribunais fazerem a sua parte do trabalho. “Do nosso ponto de vista, entendemos que há, neste caso, um concurso real de crimes, entre contrafação e uso ilegal de marcas, produção ilegítima de programas específicos e usurpação de direitos de autor. Tudo isto rondará num cúmulo jurídico de oito a nove anos”, revela. De referir que cada um destes crimes implica uma moldura penal de até três anos, sendo que a sua aplicação nunca será apenas matemática, envolvendo sempre as circunstâncias. Nesta operação, foram ainda apreendidos vários computadores, um servidor, inúmeros CD de programas nos quais o suspeito utilizava o software para, depois, introduzi-lo no hardware e lançá-lo no mercado digital de forma ilícita. n ENVOLVÊNCIA DAS MARCAS Pedro Antunes teve, em toda a operação, uma participação muito especial, tal como o res-

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ponsável da ASAE fez questão de realçar. “As autoridades policiais, cada vez mais, necessitam do recurso das marcas. Porquê? Primeiro, porque é impossível a um inspetor conseguir identificar, em cada momento, todo o tipo de falsificações e de contrafações. Quem melhor do que aquele que é detentor da marca para conseguir auxiliar – não substituir – o inspetor a detetar esses indícios de contrafação?”, questiona. “Tenho de louvar a grande disponibilidade da marca em estar, permanentemente, a colaborar connosco. E o seu grau de tecnicidade. Melhora a qualidade da recolha da prova. É certo que o interesse também é deles, mas existe sempre algum risco associado a esta exposição junto da ASAE”, afirma Domingos Antunes, que enfatiza as boas práticas que se podem retirar desta operação. “Houve uma grande ligação com a marca e uma grande disponibilidade para concertar tantas energias, num compromisso ao longo do ano. Para que não fosse apenas uma operação, mas sim uma ação sistemática e planeada. Estes resultados só se alcançam com insistência. Houve a identificação de um mercado, o oficinal e dos seus acessórios, que tem uma grande expressão concorrencial. E o papel da ASAE deve ser o de regulador do mercado”. Dividido em quatro fases, a operação Digitalauto percorreu o país de norte a sul. Do litoral ao interior. Tendo apreendido material correspondente a €88.800: 84 aparelhos de diagnóstico, 59 computadores, 90 CD, um disco rígido e até 50 munições de 9 mm. Um total de 54 processos-crime e cinco mandados de busca associados, entre junho de 2016 e março deste ano. Para Domingos Antunes, esta foi a derradeira ação ao serviço da ASAE, uma vez que se encontra de regresso à PSP, mas acredita que, quem assumir o seu cargo, dará continuidade ao trabalho realizado no setor oficinal. “As infraestruturadas estão montadas e, agora, é melhorar”, defende. Mas que não se pense que o inspetor diretor abandonará a investigação deste ramo de atividade. Há muito por fazer na fiscalização dos veículos que circulam com filtros de partículas manipulados ou retirados, tal como afirmara na última Mesa Redonda organizada pelo Jornal das Oficinas. Na PSP, estará no local ideal para cumprir esta promessa feita nesse evento. ✱

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SALÃO 10

expoMECÂNICA 2017

Balanço positivo

› Com 164 expositores, 11.540 visitantes profissionais e 12.000 m2 de área expositiva, a 4.ª edição do Salão expoMECÂNICA, que decorreu, de 7 a 9 de abril, na Exponor – Feira Internacional do Porto, teve um balanço positivo. O Plateau TV que o Jornal das Oficinas promoveu foi o ponto alto do certame Por: Bruno Castanheira, Jorge Flores e João Vieira

O

s profissionais do pós-venda automóvel voltaram a responder, em jeito e em força, à chamada do expoMECÂNICA - Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, que decorreu, de 7 a 9 de abril, na Exponor – Feira Internacional do Porto. A 4.ª edição recebeu 11.540 visitantes, contou com 164 expositores e esgotou os 12.000 m2 de área expositiva disponível. De acordo com a Kikai Eventos, organizadora do certame, “este indicador no percurso do salão poderá ditar mesmo, já no próximo ano, um aumento do seu espaço de exposição”. Maior unanimidade era, porventura, impossível na altura de fazer o balanço desta 4.ª edição. Em exibição, estiveram Peças & Sistemas; Tecnologias de Informação & Gestão; Estações de Serviço & Lavagem; Reparação & Manutenção; Acessórios & Customização. Depois de um arranque que ficou aquém das expectativas, quanto mais não fosse por ser 6a feira, em plenas férias da Páscoa e com o tempo quente a convidar a tudo menos a visitar a feira, o Salão expoMECÂNICA 2017 pôs termo, logo no segundo dia, sábado, a algum marasmo sentido no dia de abertura. Os corredores encheram-se de visitantes, desde que as portas abriram até que fecharam, tendo estes aderido em

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bom número ao pavilhão 6 e galerias adjacentes da Exponor. No domingo, terceiro (e último) dia, o salão registou, também, uma excelente moldura humana. Passando os torniquetes da entrada, os visitantes deram de caras com a galeria circular, onde estava montado um autêntico estúdio de televisão que dava forma à iniciativa Plateau TV que o Jornal das Oficinas promoveu na edição deste ano do certame. O bar, situado no lado oposto ao do palco, acolheu parceiros de negócio e amigos, que puderam descontrair e colocar a conversa em dia, estando ainda em posição privilegiada para assistir ao ciclo de debates e mesas redondas. n ATIVIDADES PARALELAS Foram mais de 60 as iniciativas que chamaram a si dezenas de protagonistas e especialistas de vários setores do aftermarket, servindo de espaço de reflexão a mais de um milhar de operadores e profissionais sobre os desafios que se prendem com o exercício das suas atividades. Demonstrações técnicas ou tecnológicas (workshops) e comunicações setoriais (palestras; debates; mesas redondas; conferências), deram um brilho especial à 4.ª edição do Salão expoMECÂNICA. Ainda que, modéstia à parte, o Plateau

TV tivesse sido o ponto mais alto das atividades paralelas, até pela inovação que trouxe em termos de formato e pela abrangência de temas que tratou, não faltaram outras iniciativas de relevante interesse para o aftermarket. No espaço Demotec, o Grupo Schaeffler realizou inúmeros workshops. Na mesma linha de atuação, esteve o ciclo de palestras do expoTALKS by Tecwash. O Centro

de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA), aproveitou para realizar diversos workshops sobre garantias e devoluções de peças nas relações comerciais entre empresas e clientes finais. Outra das ações que fortaleceu ainda mais a oferta de atividades paralelas foi o XIII Encontro Nacional da Reparação Automóvel, promovido pela ANECRA, bem como a conferência da revista Pós-Venda, subordinada ao tema “Como rentabilizar a sua oficina”, que decorreu no dia 8 de abril, no Auditório da AEP. Várias instituições de ensino aproveitaram a jornada para “contactar com a realidade profissional do setor”, como deu conta Elisabete Porfírio, professora de Tecnologias de Informação e Comunicação, que acompanhou, logo no primeiro dia, um grupo de 13 alunos do curso de Mecatrónica Automóvel do Agrupamento de Escolas Padre José Augusto da Fonseca, de Aguiar da Beira (Guarda). Feito o balanço (positivo) da 4.ª edição da expoMECÂNICA, a organização já pensa numa data para 2018. E já fez saber que, muito provavelmente, haverá necessidade de aumentar a área de exposição. O que, desde logo, é um bom indicador da importância que este certame já conquistou no panorama do aftermarket nacional. ✱

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Peças, lubrificantes, software e serviços dominaram Peças, lubrificantes, softwares e serviços reuniram, todos juntos, o maior número de expositores presentes na feira da Exponor

Assumindo-se como o maior grupo de peças da Europa, a AD, que está bem presente no setor oficinal, veio ao salão elevar a sua imagem, fazer negócios e contactar com clientes. Novidades, também houve: pneus das marcas Michelin e Riken, tendo sido esta última especificamente concebida para a AD. A vasta oferta de produtos da marca própria (AD) e os equipamentos de diagnóstico da Texa, também tiveram protagonismo. A Alidata promoveu as diversas soluções que desenvolve para todo o ambiente oficinal, nomeadamente gestão, assistência técnica mobile, loja online, CRM, recursos humanos, interfaces com marcas e outros

softwares, bem como a receção ativa. Relativamente a esta última, é uma das soluções que tem tido maior procura pelo mercado, pelos benefícios imediatos e pela imagem que passa ao cliente. Com a receção ativa, a oficina reinventa o processo de receção de veículos, usando a mais recente tecnologia em comunicações móveis, otimizando o processo de receção e oferecendo uma experiência diferenciadora e de qualidade ao cliente. Inserida no Grupo Recalvi, a Atlantic Parts foi ao certame da Exponor dar a conhecer um pouco da sua oferta. Ou seja, marcas premium e outras mais acessíveis que disponibiliza para o cliente. No entanto, o maior destaque foi mesmo o conceito RecOficial Service, rede de oficinas multimarca que traz associada uma gama de produtos disponibilizados em embalagens próprias. A intenção passa por ter, em 2018, no mínimo, 100 oficinas em solo português.

Naquela que foi a sua segunda presença na feira da Exponor, a Auto Barros - Acessórios Auto fez questão de conhecer pessoalmente os clientes. Esta empresa especialista em material elétrico para todo o setor automóvel, desde veículos ligeiros a agrícolas, passando por pesados, nasceu em maio de 1985, dispondo de 17 colaboradores e lidando com mais de 30 marcas. No espaço da AZ Auto, foram reveladas novas linhas de produto e a empresa aproveitou para consolidar a sua visão enquanto “especialistas de referência”. Presença assídua na expoMECÂNICA, a A. Vieira deu ênfase aos lubrificantes Eurol que passou a distribuir há pouco tempo,

ao aumento do portefólio da SASIC (passou de 300 para... 1.000 referências) e ao lançamento das novas correias Optibelt (gama RBK SCC). Além disso, promoveu a sua imagem e estabeleceu contacto com os clientes. As grandes novidades da Bahco versaram, essencialmente, sobre a parte elétrica

do negócio automóvel. A empresa colocou em evidência a gama de produtos para manutenção de baterias e ferramentas para veículos híbridos e elétricos, uma solução de extrema importância, atendendo a que muitas oficinas, hoje, ainda não estão preparadas para lidar com potências de 100 V. As atenções estiveram ainda voltadas para as chaves digitais para controlo de binário e angular. O bilstein group esteve, pela primeira vez, presente, de forma direta, na expoMECÂNICA, reforçando a proximidade com os visitantes profissionais do salão. E, logo, através da van, uma carrinha de demonstração técnica e de apoio comercial às três marcas do grupo (febi, SWAG e Blue Print), que esteve em destaque no átrio exterior da feira. Os visitantes da carrinha tiveram oportunidade de ver, ao vivo e a cores, uma amostra da vasta oferta de peças, produtos e soluções das febi, SWAG e Blue Print, além da entrega de informação sobre as três marcas por parte da equipa técnica e comercial do grupo presente na carrinha, podendo esta ser totalmente adaptável a qualquer marca (ou às três...) do grupo.

O Bosch Electronic Service apresentou-se, este ano, na feira, com uma dupla missão: angariar novos clientes e promover a adesão daqueles que, apesar de o serem já, não se encontram ainda inscritos na sua plataforma online. Uma ferramenta de grande utilidade e que integra uma ampla base de informação sobre todos os serviços do pós-venda do fabricante alemão. Pedro Calçada, responsável pela área, adiantou ao Jornal das Oficinas que, neste sentido, o “Bosch Electronic Service promoveu um passatempo, com um sorteio que se realizou no domingo, onde os profissionais habilitaram-se a ganhar um vale de reparação no valor de €200”. Presente, pela terceira vez, na feira, a B-Parts duplicou o espaço de exposição e apresentou novos projetos, nomeadamente as campanhas de envios gratuitos de componentes específicos, a nova loja para revendedores e o anúncio da entrada de

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mais 10 fornecedores de excelência como parceiros da cadeia de abastecimento. O objetivo passa por ter maior oferta de peças usadas em segmentos de mercado que incluem viaturas mais recentes e, também, modelos mais antigos. A operar em território nacional desde 2003, a CARF assume uma posição de relevo na distribuição de peças automóveis. Ainda que com algumas condicionantes, a empresa já faz entregas na Beira Interior e no Alto Minho. Privilegiada pela eficiência dos seus recursos, garante a máxima qualidade no serviço prestado. O seu modelo de negócio assenta nas entregas rápidas, com uma média de 2h:30m por entrega. A Catflex dedica-se à importação e exportação de acessórios para montagem de escapes, catalisadores específicos e universais, filtros de partículas, flexíveis universais e a metro, sistemas de escape, sondas Lambda específicas e universais, sensores de temperatura, plugs eletrónicos, interruptores térmicos, termóstatos, medidores de massa de ar e kits Xénon. Nesta sua segunda participação na feira, apresentou novos produtos MTE Thomson. A Derasa, do Grupo Rodapeças, destinada ao desmantelamento de viaturas, divulgou os diversos serviços que atualmente efetua, com destaque para o fornecimento de cores para empresas que se dedicam à reconstrução de componentes. Para estas, a Derasa oferece alternadores, motores de arranque, compressores de ar condicionado, caixas de direção, turbos, transmissões, bombas injetoras e injetores, entre outros componentes provenientes do desmantelamento das viaturas que recebe no seu centro de abate. O grande destaque no stand da EP3 foi direto para a variedade da gama de produtos da Dyno-Tab. Estes aditivos líquidos, destinados aos automóveis e compostos em pequeno formato de pastilhas, tiveram em exibição nas suas muitas especificidades: desde os que se destinam ao tratamento de combustível e aos aditivos para os limpa para-brisas, passando ainda pelos que eliminam os ruídos parasitas das direções assistidas. Além das gamas de aditivos cerina e eolys, da marca Combutec, a Escape Forte divulgou a recente parceria com a Cats & Pipes, empresa inglesa especializada no fabrico de filtros de partículas e catalisadores. Com 25 anos de experiência no mercado automóvel, a Cats & Pipes dispõe de uma extensa gama de produtos homologados, assim como instalações que respondem às maiores exigências tecnológicas da produção de filtros de partículas e catalisadores. O serviço de reparação de filtros de partículas foi, também, amplamente divulgado, com destaque para a garantia de cinco anos, que cobre todos os problemas que possam surgir na peça. A Eticadata promoveu o novo ERP v17 (com particular destaque para as soluções AUTOGEST), apresentando tendências e impulsionando vendas, ao mesmo tempo que aproveitou para fortalecer a sua imagem junto do mercado do pós-venda. Para a empresa, foi uma oportunidade para mostrar o caminho que está a traçar, interagindo com os clientes num ambiente diferente. Maio I 2017

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Mais inovador e flexível, a nova versão do ERP apresenta uma série de novidades no AUTOGEST, desenhadas para dar resposta às necessidades atuais do mercado automóvel. Uma vez que o software é todo integrado, foi, também, apresentada a gestão comercial e administrativa, assim como apoio pós-venda e CRM. No espaço da Eurotax, foram apresentadas as mais recentes novidades no EurotaxNet de Avaliação e Repair Estimate de Cálculo e Reparação. As novidades surgem no modo de pesquisa da viatura, por meio de VIN e matrícula, e da forma como ambos os sistemas podem ser disponibilizados e integrados nos DMS do cliente. Depois do lançamento da nova geração do Repair Estimate G2G, a Eurotax obteve um crescimento exponencial no mercado. Já a Eurotransmissão, especialista da reparação e comercialização de caixas de velocidade automáticas, anunciou a sua nova estratégia comercial, que vai apostar num produto mais acabado e testado, aumentando, assim, a sua capacidade de resposta. Para atingir estes objetivos, vai investir em novas instalações, com 4.000 m2, novo equipamento e mais recursos humanos, de modo a conseguir reparar mais. Nas novas instalações, haverá mais espaço para stock de caixas reconstruídas, prontas para serem estregues aos clientes. Com esta nova estratégia, a empresa vai conseguir baixar o preço das caixas e aumentar a fiabilidade do produto, pois

todas vão ser reconstruídas e testadas nas novas instalações. O acordo celebrado com o grupo espanhol Cecauto foi a grande novidade apresentada pela Eurotyre. Trata-se da segunda maior empresa de distribuição de peças espanhola, com uma posição muito forte nas marcas premium e, também, na marca própria, onde dispõe de 32 linhas de produto e 15.000 referências. Com o acordo agora estabelecido, a Eurotyre vai distribuir, em exclusivo para Portugal, todos os produtos da marca própria Cecauto, que vêm complementar as gamas da marca Motaquip. Outras novidades foram o início de comercialização dos lubrificantes Fuchs e uma linha de máquinas de diagnóstico, que terá o apoio de um departamento técnico recentemente criado. A Gamobar apresentou aos seus clientes, numa visita virtual, as novas instalações com 5.000 m2, onde dispõe de stock de peças do Grupo PSA, de quem é um dos distribuidores autorizados para todo o continente e ilhas. O aumento significativo do Maio I 2017

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espaço físico veio permitir, não só, melhorar um conjunto diversificado de serviços, como, também, obter ganhos de eficácia na área do atendimento. Foi apresentado ainda o novo portal B2B, que dispõe, agora, de uma bolsa de peças, permitindo aos clientes introduzirem o stock que pode ser visto por todos. O Grupo Salco começou com oficinas na zona da Galiza, onde tem agora 12 próprias, muitas delas integrando a rede Vulco. Em Portugal, criou a empresa Galusal para distribuir pneus e diferentes marcas de lubrificantes. O objetivo da presença na

feira foi estar mais próximo dos clientes e apresentar a nova estratégia comercial, que passa pela abertura de uma oficina numa posição privilegiada na zona norte do país, assim como ter um stock local. Presente, pela terceira vez consecutiva, na feira, a GTA Solution divulgou o novo serviço de comercialização de peças, que está incluído no seu programa de orçamentação. Através desta funcionalidade, o cliente pode encomendar, automaticamente, as peças de aftermarket ou origem na plataforma da empresa para efetuar a reparação do veículo. Este serviço vem complementar o leque de produtos e oferece

ganhos significativos de tempo, uma vez que evita que a oficina tenha de procurar as peças noutra empresa. Com novos preços para escapes de importação, filtros de partículas e catalisadores da Klarius, a Imporfase exibiu ainda as ponteiras de escape em carbono Imporspeed, as ponteiras específicas para veículos Mercedes-Benz também da marca Imporspeed e as novas sondas Lambda e sensores de temperatura/pressão para filtros de partículas. A Escapcar, empresa do Grupo Imporfase que se dedica ao fabrico próprio de escapes por medida, bem

e o orçamento pode ser visualizado nos smartphones. Foi, também, divulgado o interface com a plataforma DRIVE da AUDATEX e a plataforma WEI (Web EDI Inforap) para gerir o fluxo documental do negócio aftermarket. Já a Infortrónica, esteve presente em conjunto com a GTA Solution, com o objetivo de desenvolver negócio na zona norte, tendo, aproveitado, também, para demonstrar as mais-valias da nova funcionalidade da base de dados Autodata, virada para a orçamentação. Para o próximo mês de julho, está pre-

como à limpeza e à reconstrução de filtros de partículas, também esteve em evidência. A Inforap partilhava o stand com a GT Motive, um dos seus principais parceiros de negócio. Como novidade, apresentou a nova versão do BipBip, a solução de receção da oficina com funcionalidades adicionais de CRM, para o desenvolvimento de oportunidades de negócio. Esta nova versão permite uma maior articulação com a identificação da viatura e dos serviços de reparação. Agora, tudo fica registado, desde a chegada do veículo (se foi por meios próprios ou reboque), à informação sobre o cliente. O processo fica mais consolidado

vista a abertura do centro de limpeza FAP da Interescape no Algarve. A informação foi avançada pela empresa especialista na produção de escapes e limpeza de filtros de partículas ao Jornal das Oficinas. No que aos produtos diz respeito, exibiu as novas ponteiras em carbono, os filtros Walker, a marca ieparts destinada ao aftermarket, a linha de escapes em inox para veículos de série/competição e a gama de escapes para automóveis clássicos. Especialista em peças para veículos asiáticos, a Japopeças veio à feira elevar a excelente imagem que granjeia no mercado. As pastilhas Aisin foram um dos principais destaques ao nível do produto, numa clara intenção da marca japonesa alargar ao aftermarket tudo aquilo que já fornece como equipamento de origem. Aliás, este ano, a gama da Aisin será aumentada. E é muito provável que as próximas adições sejam mesmo os kits de distribuição e as caixas de velocidade. Empresa recentemente criada, a JAP Parts fez da expoMECÂNICA uma espécie de apresentação ao mercado. Muito embora já existissem no setor, através de concessionários, no início deste ano, a empresa que trabalha no mercado das peças de origem, decidiu assumir o seu nome próprio, aproveitando para conhecer, no evento, potenciais clientes e parceiros de negócio. A comparência da Kamoka, pela primeira vez no salão, teve o grande propósito de encontrar distribuidores no mercado português. Fabricante de peças de primeira qualidade para o setor automóvel, está presente em todos os países europeus, mas pretende potenciar a atividade comercial além-fronteiras e, em particular, no terri-

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tório nacional. Acima de tudo, a Kamoka procura distribuidores com quem consiga estabelecer uma boa cooperação e que sejam sólidos parceiros de negócio. A Kroon Oil divulgou a nova fórmula de distribuição dos seus produtos em Portugal, tendo reforçado os seus canais de distribuição de forma a consolidar a sua presença no mercado nacional. A partir de agora, conta com um novo parceiro, a empresa Adir Viseu, que fica responsável pela área da grande distribuição.

Com esta decisão, a empresa espera reforçar esta relação e estabelecer-se em solo nacional como uma marca de prestígio, em todas as áreas onde

opera. Nada menos do que cinco áreas dividiam o stand da Leirilis. Cada uma com a sua tonalidade: roxo para o apoio técnico; cor-de-laranja para o programa X-Point; verde para o ambiente; azul para a formação; vermelho para o portal. Além dos turbocompressores Sacorge e de todas as soluções que disponibiliza para as oficinas, os conceitos RedWaste e RedService estiveram em grande plano. No espaço da Lisparts, a divulgação das marcas que, atualmente, distribui e comercializa, com destaque para as WAT e INDECO, estiveram em evidência. A gama inclui componentes reconstruídos de transmissão e direção, como as caixas de direção, as bombas de direção e colunas de direção elétricas. Também dispõe de algumas referências de produtos novos para alguns clientes mais específicos. Todos os componentes são recondicionados por fabricantes certificados e com presença no TecDoc. A Lisparts apenas vende para o retalho e dispõe de um portal onde os clientes podem fazer as compras, sendo os portes gratuitos. O objetivo, a curto prazo, é constituir uma rede de distribuidores a nível nacional. Divulgar a marca Snap-on de forma generalizada na região norte. Foi este um dos objetivos da Lynxport com a sua presença na feira. Com uma gama diversificada de ferramentas manuais, sistemas de armazenamento, máquinas, equipamento oficinal e de diagnóstico, a Lynxport já leva um crescimento de 30% comparativamente ao ano passado. Para 2017, o objetivo é conquistar a projeção que a Snap-on tem noutros países. Maio I 2017

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A Mastersensor está na fase final do processo de certificação ISO 9001, que atesta a qualidade dos métodos utilizados no exercício da sua atividade. A revelação foi feita por Richard Carvalhais, administrador, que fez uma visita guiada à gama completa das escovas limpa-vidros Heyner, produtos de perfumaria automóvel Dr. Marcus (a qual distribui, em exclusivo, no nosso país) e gama alargada de iluminação da Osram (halogénio e LED). Foi ainda possível ver os acessórios de instalação de car audio da marca TCP, os kits de mãos livres da Bury, os produtos de car audio da Mac Audio, os sensores de estacionamento Parktronic e

os alarmes PatrolLine. Em evidência no espaço da Maxolit, uma das mais procuradas pelos profissionais que acorreram ao certame, foi uma mesa que serve para tirar e colocar o rolamento da manga de eixo. Uma ferramenta patenteada da marca Govoni. Além disso, no espaço sempre muito concorrido da empresa de Vila Nova de Gaia, esteve o kit para tirar cinoblocos, que se consegue adaptar à mesa. A MCnur exibiu o seu amplo portefólio de motores reconstruídos e caixas de velocidade. Mas o grande enfoque deste ano foi para a aposta na internacionalização da empresa, nomeadamente, em Barcelona, aposta recente, mas estratégica para o futuro da MCnur. Para os responsáveis

da empresa, a qualidade dos serviços que prestam será o cartão de visita. Já a MCoutinho Peças, apresentou as novas funcionalidades do seu portal e o alargamento do portefólio com novas marcas. O portal tem tido várias melhorias desde o seu lançamento, de modo a tornar-se, cada vez mais, numa plataforma que permite aos clientes obter mais informação acerca dos produtos, das suas transações e da faturação. A Merpeças, empresa especialista em peças Mercedes-Benz, apresentou o novo fole pneumático traseiro da Arnott. Fácil instalação; mais económico; desenvolvido

e patenteado nos EUA; garantia limitada ao tempo de vida. São estas as quatro vantagens anunciadas para o novo componente, que tem aplicações no modelo Citroën C4 Grand Picasso. Além desta, a marca de ferramentas especiais manuais Pichler para remover injetores (que a empresa representa, em exclusivo, no nosso país, há pouco tempo) e as novas adições à linha BMW (sensores para cambota e árvores de cames; filtros de respiro) estiveram em evidência. Tal Como a parceria estabelecida com a Iberequipe, que permite à Merpeças oferecer soluções de diagnóstico das marcas Autocom, Picoscope, Bosch, Bartec, Delphi e Auto ID. Presença habitual no salão, a Motormáquina não deixou de comparecer à cha-

mada. Uma oportunidade para estar junto de clientes e parceiros, algo que a empresa privilegia. No seu espaço, não faltaram peças para veículos das marcas Land Rover, aquela que é a sua grande especialidade, Mitsubishi e UMM, entre muitos outros. A rede de oficinas Motrio, de ligação direta, mas não exclusiva, à Renault, compareceu, em grande estilo. Oportunidade para dar a conhecer aos profissionais a sua gama de produtos multimarca, composta por mais de 30 famílias de peças, bem como o catálogo com mais de 7.000 referências disponíveis. Depois da aquisição da MGK, a Mourato compareceu com o intuito de encontrar parceiros para distribuir a marca. Nesta fase de arranque, a empresa, inserida na rede Bosch Car Service, pretendeu dar a conhecer o produto junto de oficinas e casas de peças, bem como estabelecer contactos que viessem potenciar o crescimento das vendas no nosso país. A Natureza Verde manteve o foco nos produtos de proteção ambiental. A presença no salão serviu ainda para os responsáveis apresentarem aos profissionais do aftermarket os seus serviços de consultadoria, uma vez que são especialistas no apoio legal às empresas, no que ao campo ambiental se refere: casos da gestão de resíduos nas oficinas. Especialista em climatização, área que reúne 80% do seu volume de faturação, Nelson Tripa participou, pela primeira vez, na expoMECÂNICA. Além de procurar de

novos clientes, a empresa de Torres Vedras exibiu compressores e componentes Carrier Thermo King. A oferta de que dispõe para o setor automóvel é muito vasta. Conhecer pessoalmente os clientes e destacar a nova imagem apresentada este ano. Estes foram dois dos objetivos que levaram a Neocom à edição de 2017 da expoMECÂNICA. Outro, passou pela exibição de um pouco da sua oferta: direções assistidas, elétricas e mecânicas, bombas de direção hidráulicas e elétricas, colunas de direção, compressores de ar condicionado, transmissões, juntas homocinéticas, trípodes veios de transmissão, kits de embraiagem, esferas de suspensão Citroën e pinças de travão. Representante de várias marcas destinadas aos serviços de pneus, jantes, bem como de materiais de limpeza e proteção, a Neoparts trouxe as linhas de produtos daquele que é o seu principal trio de emblemas: Karcher (líder de mercado há 40 anos), Gedore e Carolus, ambas aquisições mais recentes no portefólio. Do lado da Ocean Formula Turbo (OFT),

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que é já presença assídua no salão, o destaque incidiu sobre aquilo que a empresa melhor sabe fazer: vender peças de várias marcas de automóveis. Este ano, passou a disponibilizar, também, filtros de partículas Diesel e turbocompressores. E as peças usadas de todas as marcas japonesas, comprando-as para, depois, fazer a sua revenda, é uma novidade que tem cerca de três meses na OFT. A marca Pador apresentou como novidade as caixas de direção reconstruídas, que passam a fazer parte do portefólio de produtos onde já constam anticongelantes, baterias e lubrificantes. Com origem em vários fornecedores, as caixas de direção estão disponíveis para o top 30 dos veículos mais vendidos. Foi, também, apresentado o programa de fidelização de clientes Pador Auto Service. Divulgar a marca, aumentar a sua notoriedade e mostrar ao mercado que ela está para durar. Foram, essencialmente, estes os objetivos da Petronas com a presença no

salão deste ano. A gama de lubrificantes para veículos pesados, Urania Green, a mais completa do mercado, permite à marca colmatar uma das lacunas que tinha. A presença dos distribuidores Petronas da zona norte e a formação para clientes da Sociedade Comercial C. Santos, tendo esta incidido sobre lubrificantes para motores de veículos ligeiros e pesados, bem como sobre lubrificantes complementares (travões e transmissões, por exemplo), foram outros motivos de interesse. A Polibaterias por seu turno, destacou os produtos FIAMM: Titanium Pro; Titanium Black; PowerCube. Mas não só. A gama de boosters Electromem e as baterias industriais e de tração da Dyno Europe, também estiveram em evidência. Divulgar a sua gama de produtos, incluindo da marca All4Car, que dispõe de um conceito próprio de embalamento, foi o que fez a PPT Distribuição. Em maio ou junho deste ano, serão adicionados artigos de mecânica ligeira da marca KSH, sustentando o conceito “diversificar para crescer”. A PPT Distribuição está, de resto, à procura de parceiros locais que queiram distribuir a KSH, cujo portefólio integra filtros, amortecedores universais de pressão, juntas homocinéticas, discos, pastilhas, correias, rolamentos e kits de embraiagem, só para citarmos alguns exemplos. Demonstrar os benefícios da gama de produtos Steel Seal foi a grande missão da Prosper Popularity nesta sua estreia. Trata-se de uma solução simples e eficaz, que permite reparar juntas de cabeça de

motor queimadas e que pode ser utilizado em todo o tipo de veículos e motores com sistema de refrigeração: a gasóleo e a gasolina. Os responsáveis da empresa procuraram passar a mensagem de como este produto poderá representar uma poupança de dinheiro na reparação. Motores e caixas (novos, reconstruídos, reparados e usados), foram as grandes novidades da Provmec. Qualidade e transparência foram as palavras de ordem no seu espaço. A empresa especialista em motores e caixas de velocidade para automóveis apresentou-se com todos os seus trunfos e tratou de explicar aos profissionais a sua forma de estar no mercado.

traseiros para os modelos Mercedes-Benz Classe S (W 221) e Audi A8 4e, ambos da conceituada marca Arnott, que estiveram em destaque no seu stand. Além das novidades para modelos das marcas Citroën e Land Rover. O objetivo da RedeInnov com a sua participação no salão passou pela divulgação daquela que é, no fundo, a sua missão: criar uma proposta de valor distinta para as oficinas, com base no desenvolvimento de ferramentas inovadoras de venda tecnológica que possam ir ao encontro das atuais e futuras necessidades os profissionais da manutenção e reparação automóvel. Além da linha de produtos RPL Quality

de teste do óleo do compressor e a linha frio de transporte. A presença da Romafe foi dominada pela apresentação oficial da parceria com a Liqui Moly na área de pesados e indústria. A empresa mostrou ainda as “armas” das gamas NTN-SNR e SKF, marcas onde são líderes destacados. Segundo esclareceu José Vaz, responsável, no primeiro trimestre deste ano, a empresa registou uma subida na ordem dos 30%. “O nosso objetivo é que aqueles que querem trabalhar com estas três marcas, venham até nós”, sublinhou o administrador. É inevitável não destacar o Demotec by Schaeffler quando se fala nesta última. Com um ciclo de workshops que durou três dias, foram várias as pessoas que passaram pelo espaço de formação criado para o efeito. Kits de distribuição, kits de embraiagem modular, orçamentação auto, caixas automáticas de dupla embraiagem e sondas Lambda, foram alguns dos temas que permitiram melhorar o nível de conhecimento do aftermarket. Já a Spanjaard, esteve presente na expoMECÂNICA com um stand situado no exterior, onde fez diversas demonstrações com uma moto de competição para comprovar a qualidade e fiabilidade dos seus aditivos. Paulo Matias, vice-campeão de Freestyle em Portugal por diversas vezes, foi o piloto convidado para fazer as demonstrações que entusiasmaram os visitantes. Ao escolher os produtos Spanjaard, Paulo Matias garante uma proteção extra necessária para as corajosas acrobacias que exploram os limites dos vários tipos de veículos e motorizações”. Naquela que foi a sua primeira participa-

Bem como a questão das garantias de dois anos, atribuídas aos seus motores novos e reconstruídos, de 12 meses para motores reparados e de seis meses para motores usados. Segundo o responsável da empresa, Michel Reis, os seus produtos têm uma qualidade assegurada pelas principais fábricas europeias. A Pro4matic aproveitou o salão para exibir, aos muitos profissionais que compareceram ao evento, uma apresentação em formato 3D daquelas que serão as futuras instalações da empresa de Coimbra, nas imediações das atuais. Nuno Durão, responsável, revelou ainda ao Jornal das Oficinas a mais recente gama de amortecedores

(marca própria que aposta numa boa relação qualidade/preço), a RPL Clima destacou a gama mais recente das marcas Denso, Sanden e Delphi, bem como os consumíveis da italiana Errecom (óleos; aditivos; tapa-fugas, tanto par o circuito de ar condicionado como para os circuitos de água e óleo de motor). Em evidência, estiveram, também, o nebulizador ultrassónico da Errecom (“Atom Machine”, que permite purificar o ar, tanto no veículo como no escritório), o equipamento de teste de válvulas do compressor de ar condicionado (evita que o cliente tenha um custo elevado com a substituição do compressor caso o problema seja apenas da válvula), o método

ção na feira da Exponor, a Spinerg, macro distribuidor exclusivo da Shell em Portugal, destacou a evoluída gama de lubrificantes da marca que representa. Produzidos a partir do gás natural, estes óleos anunciam maior componente ecológica, menor custo de produção e maior durabilidade. Com campanhas específicas na feira, o Stand Asla fez a sua estreia no salão. A marca Mannol, a gama de produtos de que dispõe e os conceitos Check Star e Diagnostic Car que integra, foram os destaques da empresa portuense. Tendo dividido o espaço com a AD Portugal, uma vez que ambas partilham a administração, a Sonicel, que está mais

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orientada para a revenda, pautou a sua presença no salão para exibir um pouco da sua gama e estabelecer contactos com clientes. Foi a quarta presença consecutiva no salão. Esteve em todas. A empresa Sousa dos Radiadores exibiu um pouco da sua oferta no que diz respeito a radiadores, componentes para transferência de calor, climatização e refrigeração. Mas os radiadores são, de facto, o seu ex-líbris. Dedicada ao fabrico, manutenção e venda de componentes, a empresa propõe, regra geral, três tipos de “qualidade” para cada produto. O mercado escolhe em função do preço. Após um interregno de quase dois anos, os lubrificantes Sunoco voltaram a ser representados em Portugal pela Sonicel. E estiveram em grande evidência na feira. A área de performance dos motores reconstruídos, a que maior margem de progressão tem, foi um dos grandes destaques

da Veicomer, que alcança, no nosso país, 15% do seu volume total de faturação (Alemanha, França, Espanha, Itália e Inglaterra são os principais mercados da empresa). A ARP, marca de pernos reforçados para motores de elevadas prestações, também foi bastante apreciada pelos visitantes. A Vieira & Freitas, por seu turno, deu ênfase ao facto de num ano, entre a anterior edição da expoMECÂNICA e esta, ter aumentado o seu portefólio em nada menos do que 6.000 referências, com particular destaque para as fechaduras originais de portas e para a adição de artigos de gestão de motor (sensores e turbocompressores, por exemplo). A WD-40 esteve presente com um pequeno espaço inserido no stand da Eurotyre. E para dar a conhecer a gama e produtos de que dispõe. O retalhista de peças de Coimbra, X-Action, estreou-se na expoMECÂNICA, onde deu destaque a duas marcas que distribui em exclusivo: Kennol (lubrificantes) e ABS (travagem, direção e suspensão). A marca de produtos asiáticos MDR também estava presente no stand. Em relação à Kennol, trata-se de uma marca de lubrificantes de elevada performance produzida em França e que exporta já para cerca de 60 países de todo o mundo. Quanto à ABS, é uma marca holandesa de travagem, suspensão e direção, especialista em componentes de travagem desde 1978, com um stock de mais de 29.000 referências, disponibilizando, entre outros produtos, pastilhas de travão com baixo nível de resina fenólica o que reduz o risco de vitrificação e discos de travão que respeitam já o regulamento ECE-R90. ✱ Maio I 2017

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Equipamentos estiveram em alta no salão Elevadores, estações de lavagem, alinhamento de direções e equilibragem de rodas foram alguns dos equipamentos exibidos

A AltaRoda, de Vítor Rocha, apostou em dois espaços distintos, ainda que relativamente próximos entre si, para exibir as novidades. No stand da Mondolfo Ferro, a estreia foi mesmo grande: TBE 160 Terra - a maior máquina de pneus que se pôde encontrar na feira, concebida para pneus OTR (até 60”). No espaço da Astra, os destaques foram mais “contidos” em dimensão: o Mini-Lift e os novos acessórios e upgrades disponíveis para o Power Lift. A empresa espanhola Aguado Automoción levou à feira a máquina de alinhamento de direções Argos, da marca CEMB. Sem necessidade de mover o veículo, esta nova máquina consegue medir todas as quotas em menos de cinco segundos. A marca CEMB começou a ser comercializada em todo o país pela

Aguado Automoción. A UMA - Unidade Móvel de Assistência, mereceu um destaque especial na entrada da feira, onde um técnico da empresa demonstrava as potencialidades do equipamento. Tratava-se de um veículo de assistência móvel totalmente concebido e construído pela Aguado Automoción, com uma patente europeia e distinguido com o Prémio Inovação para Veículo Industrial, na última Motortec Automechanika Madrid. Esta carrinha de assistência está equipada com sistema de ar comprimido, com capacidade de 1.250 litros/minuto, e uma desmontadora industrial para rodas grandes de camião. Está homologado como veículo de assistência móvel, estando apto a fazer a inspeção técnica de veículos com todo o equipamento montado. No amplo espaço da Bolas, as novidades surgiram em catadupa: carregador automático de oito etapas da Telwin (T-Charge 12), que pode ser requisitado,

em opção, com um trolley (Doctor 130); máquina sinérgica (tecnologia de soldadura pulsada) da Telwin, designada 230 Wave; carrinho Beta (C24SL) equipado com armário de segurança; roquete e barra extensível Beta com sete comprimentos diferentes (280 a 422 mm); chave dinamométrica; ferro de indução portátil para remover porcas e parafusos; booster

12 Volt com disco de 4.000 Amp; linhas de calçado de segurança Beta urban e fit; máquinas de lavagem H28 e H50 da IPC; produtos RASM e Metabo. Ainda que cerca de 70% do seu volume de faturação se deva à repintura, a Centrocor destacou os equipamentos de que dispõe, naquela que foi a sua primeira presença na expoMECÂNICA. Com 500 clientes ativos, a empresa está a fazer uma grande aposta na área dos equipamentos, nomeadamente no que à soldadura, desempeno de carroçarias, pneus e elevadores diz respeito. O lançamento dos abrasivos Cubitron II da 3M, uma lixadora, uma máquina de polir e uma estação de trabalho foram os únicos artigos relacionados com a área da repintura que estiveram em exibição. Mais do que produtos, mostrou processos de trabalho. E deu conta que, para breve, está a colocação da primeira pedra que permitirá construir uma nova sede (em frente à atual), que reunirá, debaixo do

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mesmo teto, armazém e centro de treino. No ano em que celebra o 25.° Aniversário, a Cetrus levou algumas novidades à feira, nomeadamente um elevador pneumático portátil, destinado a vários trabalhos na oficina, desde mudança de pneus a trabalhos e chapa, como desmontar a frente ou traseira da viatura. Foi, também, apresentada uma nova máquina para enchimento automático de AdBlue nas viaturas e foi dado destaque à área de chapa e pintura, com uma estufa de pintura e respetiva zona de preparação, pois a génese da empresa é a área da colisão. A Cometil apresentou algumas novidades da Hunter, nomeadamente a máquina de diagnóstico de vibrações totalmente automatizada, Road Force Elite (RFE) e o HunterNet Quick View.
 Este equipamento permite a identificação do chassis da viatura quando esta entra na oficina, através de um sistema de câmaras. Assim que a mesma é sujeita ao Check Alignment para verificação do estado da geometria de rodas, a informação sobre as especificações técnicas da viatura são enviadas, automaticamente, para o equipamento de alinhar.

No processo de avaliação, é verificada a profundidade do piso do pneu, o equilíbrio dos travões, a pressão dos pneus, o alinhamento das rodas e ainda o estado da bateria. O sistema permite passar a informação do diagnóstico efetuado na viatura, diretamente do Quick Check para o smartphone do cliente. Consolidar a sua gama de equipamentos oficinais da Sice foi a palavra de ordem da Conversa de Mãos. A empresa sedeiada em Canelas fez questão de mostrar as virtudes dos aparelhos da marca italiana que representa em exclusividade no mercado português, depois de dois anos de negociações com o fabricante. As máquinas de montagem e desmontagem de pneus da Corghi foram as grandes protagonistas da Corcet. Trata-se da última geração de equipamentos da Maio I 2017

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marca e caracterizam-se pelo seu procedimento automático, poupando os profissionais a esforços durante o serviço e evitando qualquer tipo de pressão sobre o talão do pneu. Nada menos do que dois stands. Um dedicado a máquinas e equipamentos, outro focado no aftermarket. Foi, desta forma, que a Domingos & Morgado se destacou na feira. Importadora e re-

presentante exclusiva da marca norte-americana John Bean em Portugal, inserida no Grupo Snap-On, a empresa apresentou a máquina de alinhar V 1200 (tecnologia 3D), a máquina de montar/ desmontar T5540B 2S (sistema ProSpeed de variação contínua para jantes até 24”) e a máquina de equilibrar B 340P (com ecrã tátil, monitor industrial, sistema de sonar + laser e aperto eletromagnético). A máquina de alinhar VAS (sistema homologado para as marcas Volkswagen, Audi e Skoda, que está implementado na Autoeuropa), destacou-se pelo seu elevado conteúdo tecnológico. As linhas de equipamentos para os centros de inspeção automóvel foram, uma vez mais, os protagonistas do espaço reservado à Equiassiste. Destaque, neste contexto, para a marca Ryme, que per-

mite realizar testes a veículos de quatro e duas rodas. De mencionar, também, os produtos de autodiagnóstico avançado da Autel, marca da qual a empresa é representante oficial. A Endal, que está a celebrar 40 anos de atividade, apresentou as suas soluções de armazenamento, quer para retalhistas de peças, quer para casas de pneus. Estão adaptados à armazenagem de paletes,

quer com soluções convencionais, quer com aplicações especiais. Com os sistemas Endal, é possível otimizar o espaço disponível no armazém, aumentando a sua capacidade. Destes, destacam-se soluções específicas, tais como armazenagem compacta ou drive in, dinâmica por gravidade ou ainda a armazenagem sobre chassis movidos eletronicamente. No espaço da Ferrol 2, esteve em exibição um pouco da sua oferta para o setor automóvel, como um equipamento de aspiração e exaustão de gases, uma máquinas de limpeza de peças por ultrassons e uma máquina de desmontar rodas. No stand da Gonçalteam, a máquina de otimização de rodas agrícolas e industriais foi uma das principais protagonistas. Segundo explicou António Gonçalves, responsável da empresa,

trata-se de um produto criado a pensar no facto de este tipo de veículos andar, “muitas vezes, mais em estrada do que no campo”. Ora, a máquina pretende, precisamente, evitar o desgaste provocado pelas irregularidades de piso. Mas houve outras novidades, como foi o caso do modelo 1032, uma máquina adequada ao alinhamento de pneus Run Flat e de elevadas prestações. Connex é o nome da terceira linha de equipamento de autodiagnóstico da Brain Bee, marca da qual a Hélder Máquinas se orgulha de ser o segundo importador mais antigo do mundo. Até 10 vezes mais rápido comparativamente aos equipamentos da concorrência, o Connex permite identificar número de chassis e matrícula, dispondo de uma base de dados integrada HaynesPro. Pode ser adquirido em dois “formatos”: pen; pen com tablet. A máquina de ar condicionado de dois gases, a máquina de análise de gases e a atualização da linha B-Touch, foram outras novidades no espaço da empresa de Leiria. A Lusaveiro adicionou mais uma marca ao seu portefólio de produtos para o setor automóvel. E veio apresentá-la, com

pompa e circunstância, na feira. Chama-se Cascos e disponibiliza elevadores para oficinas (duas colunas, quatro colunas e de plataforma). Além desta grande novidade, o material oficinal da Mega também esteve em evidência, nomeadamente através de macacos e prensas. O grande destaque da Lusavouga foi o facto de ter abraçado, em 2017, a área da mecânica automóvel. A empresa, que tem crescido de forma exponencial no mercado, aproveitou o seu espaço para expor os seus equipamentos de proteção individual, destinados ao setor oficinal, com particular destaque para a linha de calçado. Com um design extremamente apelativo, a empresa é representante da Dunlop numa coleção especialmente concebida para os profissionais do ramo (com as devidas proteções), bem como da Puma para o mercado ibérico. A Manuel Guedes Martins (MGM) levou ao certame portuense o equipamento Grip Line Super 26 da OMCN, concebido para pneus de camiões. A empresa de Vila Nova de Gaia, que presta assistência técnica, comercializa diversos acessórios para elevadores. O compressor Gnutti também deu nas vistas. A Pinto da Costa & Costa, ou, simplesmente, PC&C, revelou a sua nova

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representação exclusiva para Portugal. Chama-se Geicos e consiste num sistema de lavagem. No amplo stand da empresa famalicense, naquela que foi a sua quarta participação na feira, estiveram ainda em exibição os sistemas de elevação da Ravaglioli, o sistema móvel de exaustão de gases de escape (permite fazer regenerações) da Future e a bancada de colisão para serviços rápidos da Termomeccanica. Processo de reparação de plásticos a hidrogénio da MWM, o conhecido Miracle System, o equipamento XPress 800 para rebitagem automóvel, o macaco pneumático AiroPower e a bancada Clas foram os protagonistas no espaço da Rodribench, a única empresa portuguesa 100% vocacionada para a colisão. A Tacofrota, especialista em tacógrafos, baterias, climatização e refrigeração, alargou a linha de ar condicionado para ligeiros, exibiu a área de refrigeração para camiões e revelou o novo tacógrafo digital EFAS 4 SE. A nova máquina de acesso à gama 3D da Hofmann, Geoliner 320, foi a vedeta maior do espaço da Teixeira & Chorado. Este equipamento, comercializado pela empresa, dispõe de um sistema de câmaras wi-fi e de um software de alinhamento extremamente fácil de utilizar. Além disso, foi concebido para qualquer tipo de elevador de alinhamento. Do lado da Tecniverca, a gama de macacos híbridos da Powertec foi a maior protagonista, contando a ferramenta, nesta última evolução, com sensores de estacionamento. A máquina para colocação de grampos na reparação de plásticos e ainda a ferramenta de reparação de painéis, que permite realizar o serviço sem tocar na tinta, foram outros produtos em destaque. A empresa Valente & Lopes, fabricante e instalador de estruturas metalo-têxteis à medida das necessidades dos clientes, marcou presença num espaço contíguo à marca de estruturas e equipamentos do seu portefólio, Techwash. Em grande destaque, no stand da empresa, esteve a estrutura da Digart, de azul oceânico – que representa 80% da quota de mercado -, bem como o modelo de lavagem Dynamic, que, no ano passado, permitiu à Valente & Lopes ganhar o prémio inovação no certame. O grande objetivo da italiana Vitobello no evento, foi encontrar distribuidores em Portugal. Há 10 anos que a empresa, especialista em motores novos e reconstruídos, bielas e caixas de velocidade, atua diretamente no mercado português. Mas, atendendo ao seu potencial, os responsáveis da empresa pretendem ter uma maior presença no território nacional. Já a Würth, decidiu lançar, na expoMECÂNICA, o seu primeiro equipamento de diagnóstico multimarca para veículos pesados, fruto da parceria estabelecida com a Wabco. O conceito WOW esteve, uma vez mais, em destaque, tal como a nova gama de portáteis profissionais da Dell para diagnóstico e a máquina de ar condicionado com o novo gás refrigerante R1234yf. ✱

Stands de pneus contaram-se pelos dedos de uma só mão Sem eles, o aftermarket não rola. Mas a feira deste ano não será, seguramente, lembrada pela grande afluência de empresas de pneus

A Dispnal aproveitou para divulgar a sua nova imagem, totalmente renovada. Mais atrativa e dinâmica, aposta num novo logótipo, que substitui o preto e vermelho pelo azul e amarelo, com a introdução de letras mais arredondadas. A nível de produto, foi dado ênfase às marcas Toyo e Nankang, que apresentaram algumas novidades. Na Toyo, os modelos Open Country MT, Open Country AT+, Proxes T1 Sport + e Proxes R8R. Na Nankang o destaque foi dado aos modelos NA-1, AS-2+, FT-9 e SP-9. Rui Chorado, administrador, anunciou a construção de um novo armazém, que vai permitir aumentar o stock de pneus ligeiros, pesados e agrícolas, conseguindo, assim, dar melhor resposta aos pedidos dos clientes portugueses e espanhóis, uma vez que a empresa está, também,

presente no mercado do país vizinho, onde tem consolidado a sua presença. A Fedima voltou a estar presente na expoMECÂNICA. De acordo com Carlos Marques, o aumento das matérias-primas tem obrigado os fabricantes asiáticos a aumentar o preço dos pneus “o que se revela benéfico para o nosso negócio, uma vez que não se vai sentir tanto a diferença de preço entre os pneus fabricados por nós e os importados da China”, disse. O responsável deu ainda conta que “esta situação apenas vai acontecer a partir do próximo verão, porque existem stocks enormes de pneus nos armazéns que ainda não foram escoados e o mercado não consegue absorver o excesso de oferta”. Relativamente às novidades, destacaram-se os pneus de

competição FKX, que surgiram este ano, a nova gama de rali terra F5 e as gamas industrias, nomeadamente os pneus geminados 315/80 22,5 para gruas giratórias, assim como os semi-maciços e

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os pneus de turismo para clássicos com faixa branca. Naquela que foi a sua primeira participação num salão nacional dedicado ao aftermarket, a Tire Master, que distribui, em exclusivo, a Z Tyres (Grupo Zenises) em Portugal há cerca de ano e meio, apresentou uma novidade absoluta: a Mazzini. Além de apostar na revenda de várias marcas (premium incluídas), a empresa dispõe de uma oficina para veículos ligeiros e pesados, onde procede, também, a intervenções mecânicas. No certame, exibiu as duas abordagens que integra na sua estrutura: marcas premium e marcas quality/budget. Criada em outubro de 2016, a VTS – Pneus e Peças Auto, que aposta nos pneus Nokian, registou a sua primeira presença na expoMECÂNICA. Além de um novo portal, que servirá para potenciar, também, o negócio de peças para mecânica ligeira (fruto de uma parceria estabelecida com a Europeças), a empresa exibiu um pouco da sua gama de pneus. Para veículos ligeiros (SUV incluídos), a Nokian propõe as linhas eLine 2, iLine, Line, zLine, Weatherproof, Line SUV, zLine SUV, cLine, Rotiiva e Rockproof. No que aos pneus pesados diz respeito, conta com florestais (Forest King, Forest Rider, Nordman, TR Forest e TR Multiplus), agrícolas (ELS Radial, Country King, TRI 2) e para máquinas maiores (Logger King, Hakkapeliitta, MPT Agile e Excavator). A tecnologia de Aramid utilizada na parede dos pneus, bem como o indicador de desgaste integrado no piso (que a marca já utiliza há anos), foram duas características que causaram furor no espaço da empresa. ✱ Maio I 2017

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SALÃO

Plateau TV na expoMECÂNICA

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Marcar presença…inovando! Este ano, o Jornal das Oficinas promoveu o Plateau TV no salão ExpoMECÂNICA. Foi transmitida informação relevante aos expositores e visitantes sobre os temas mais atuais do aftermarket, como: formação, distribuição de peças, garantias e devoluções, reparação de componentes auto e ambiente 7 ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA 11H00 – 12H00 – DEBATE Qual a importância da formação para a evolução do setor oficinal? ORADORES António Caldeira, Diretor do CEPRA Eugénio Bastos, Diretor da ATEC Jorge Zózimo, Diretor-Geral da Polivalor Paulo Pinto, Diretor Técnico do Grupo Schaeffler Frederico Santos, Customer Director da Carglass

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ntónio Caldeira, diretor do CEPRA, foi o primeiro a usar da palavra, destacando o papel fundamental que a associação por si dirigida desempenha em termos de formação, disponibilizando uma panóplia de cursos. E fez uma revelação curiosa: “Para os cursos de mecatrónica, temos listas de espera. Já nos cursos de pintura e de técnico de reparação de carroçarias, não existem candidatos. Não é propriamente o sonho de qualquer família que um dos seus elementos se torne pintor de automóveis ou técnico de reparação de carroçaria. Existe uma pressão muito grande para os dissuadir de tomarem essa opção. No que diz respeito ao mecatrónico, é diferente. Até porque a própria designação da profissão é pomposa”. Por seu turno, Eugénio Bastos, diretor da ATEC, realçou que “a formação dada nunca é suficiente, em virtude da rápida e Maio I 2017

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constante evolução do setor automóvel”. Já Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor, enfatizou que a empresa que representa “já dá formação há 20 anos”. E que “era bom que a oferta existente no mercado fosse maior”. No entanto, “quem está à frente das oficinas tem responsabilidade nesta área, uma vez que não investe no seu pessoal como devia”. Paulo Pinto, diretor técnico do Grupo Schaeffler, frisou que, “enquanto fabricante que somos, temos acesso à informação e divulgamo-la para que as empresas possam ter acesso à formação. Para intervencionar as empresas do amanhã, é preciso investir hoje”. O número de formações que existem atualmente? “Nunca é suficiente”, desabafou. E revelou números: “Em 2016, proporcionámos 65 formações a nível nacional, onde reunimos mais de 1.300 profissionais do setor”. A fechar a primeira ronda de perguntas, Frederico Santos, costumer director da Carglass, deu conta que “o nosso propósito é ajudar as pessoas a resolver o seu problema. Nunca seremos uma love brand. Ninguém procura a Carglass porque está um lindo dia de sol. Procura-nos porque tem um problema para resolver”. E acrescentou: “Somos apoiados pelo departamento técnico da Belron. Mas uma das maiores dificuldades que sentimos na formação e no recrutamento prende-se com a nova geração de pessoas. É preciso dar-lhe novas ferramentas e proporcionar-lhes diversão para que possamos atrai-los”.

7 ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA 16H00 – 17H00 – MESA REDONDA Que mudanças enfrenta a distribuição de peças no aftermarket? ORADORES Miguel Melo, Administrador da MCoutinho Peças/AZ Auto Joaquim Candeias, Presidente da DPAI da ACAP José Pires, Diretor-Geral da Krautli Portugal António Mateus, Country Manager Portugal da TMD Friction

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diretor-geral da Krautli Portugal foi o primeiro a pronunciar-se. E, logo, para lembrar que “tem havido muitas adaptações e transformações na distribuição”. Para o responsável, “não existe um método ideal. Tudo depende da estratégia das empresas”. Já o administrador das MCoutinho Peças/AZ Auto, do Grupo MCoutinho, por seu turno, defendeu que existem dois modelos de negócio. “Um evoluirá para as peças originais. Outro, tem a ver com a evolução do combustível para eletricidade e com a própria telemática, só para citar dois exemplos. Mas vejo, aqui, dois modelos.” Para o presidente da DPAI da ACAP, a telemática “é o ponto fulcral. Na Europa, falamos em conjunto do RMI e da telemática”. Em sua opinião, “a telemática vai

revolucionar o negócio. Costumo dizer que estamos no fim de um ciclo no que respeito ao modelo atual”. Mais: “Para umas empresas, será um novo desafio. Outras, terão de adaptar-se. Depois, existirão algumas que não sobreviverão”. O country manager Portugal da TMD Friction, no tom assertivo e sincero que o caracteriza, referiu que “o principal problema da distribuição é haver ‘gente a mais’. Logo, as margens diminuem e cometem-se ‘asneiras’. A tendência futura passará, seguramente, pela redução de operadores em função da diminuição das margens”

8 ABRIL 2017, SÁBADO 11H00 – 12H00 – DEBATE Serão as devoluções de peças e as garantias preocupações? ORADORES Sara Mendes, Diretora do CASA André Regueiro, Coordenador da Delegação Regional do Norte da DECO Isabel Basto, Diretora de Aftermarket Ligeiros do Grupo Nors Luís Antunes, Diretor de Qualidade da Autozitânia

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ara Mendes, diretora do Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA), foi a primeira a usar da palavra para revelar que, nos últimos anos,

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21 o número de reclamações “tem vindo a crescer”. Segundo explicou, muitas oficinas têm dado conta de uma maior afluência de clientes que se apresentam para a reparação “já com a peça adquirida diretamente”. A responsável do CASA esclareceu ainda que a grande maioria dos “queixosos” recorre, sobretudo, aos “meios eletrónicos” para participar as situações em que se sente lesada. André Regueiro, coordenador da Delegação Regional do Norte da DECO, por seu turno, referiu que “a venda de peças, a manutenção e as garantias são algumas das áreas mais sensíveis, porque mexem com o lado ‘emotivo’ dos clientes”. Em sua opinião, muitas vezes, trata-se de “falta de informação” entre as partes. Seja porque as “garantias não foram devidamente explicadas” ou porque não respeitam as “obrigações legais”. Prova disso, é a “taxa de sucesso das mediações, que é muito elevada”, garantiu. No seu quotidiano profissional, Isabel Basto, diretora de aftermarket ligeiros do Grupo Nors, não sente muitas dificulda-

são, focando-se na distância criada pelas “três partes envolvidas” e na questão dos prazos de resposta. De acordo com a sua experiência, este é também um problema residual, “uma percentagem ínfima”. Mas não deixou de defender uma maior “transparência” nas fases do processo, algo que resolveria muito dos casos.

9 ABRIL 2017, DOMINGO 15H00 – 16H00 – MESA REDONDA Haverá futuro no setor sem ambiente? ORADORES Marta Lampreia, Diretora-Geral da Eco-Partner João Patrício, Responsaável pelo Gabinete Técnico da ANECRA Rui Queirós, Sales Manager da Blue Chem Pedro Antunes, Departamento Técnico da Iberequipe

8 ABRIL 2017, SÁBADO 16H00 – 17H00 – MESA REDONDA Que alterações trarão os veículos comunicantes para as oficinas? ORADORES Miguel Costa, Diretor de Compras e Marketing da Norauto Portugal Fernando Amaral, CEO do Grupo SendysJ Pedro Proença, Diretor Comercial e Marketing da Create Business Raquel Marinho, Trade Marketeer da rede Bosch Car Service Portugal

a natureza da relação que teremos com ele”. Os desafios? “Serão gigantescos”, assegurou. “um veículo está apto a fornecer 25 GB de informação. Hoje, não existem meios para suportar isso”.

9 ABRIL 2017, DOMINGO 11H00 – 12H00 – DEBATE Será a reparação de peças técnicas um mercado só para especialistas? ORADORES Pedro Calçada, Diretor do Bosch Electronic Service Miguel Oliveira, Diretor Comercial da Eurotransmissão Rui Marques, Gerente da Ouritec Jorge Pinho, Gerente da Marcodiesel

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des na questão das garantias de peças, na medida em que trabalha com marcas premium, o que reduz, em muito, os problemas e reclamações. Contudo, na sua visão, quando estes surgem, estão, essencialmente, relacionados com os “prazos de 30 dias para dar uma resposta ao consumidor”. Porquê? Porque “o fabricante nem sempre responde dentro desse período”, referiu. Além disso, muitas vezes, o fabricante considera que o “defeito não é da peça, mas da montagem”, explicou Isabel Basto. “A resposta nem sempre é aquela que o cliente deseja”, acrescentou. Luís Antunes, diretor de qualidade da Autozitânia, alinhou pelo mesmo diapa-

aquel Marinho foi a primeira a usar da palavra na primeira ronda de intervenções. Quais os desafios que os veículos comunicantes trarão? “Estamos a viver a quarta revolução industrial, que trará mudanças significativas em todos os setores. O automóvel não foge à regra”, disse. “Para as oficinas, implica uma mudança de pessoas e veículos. Obrigará a repensar todo o negócio”, enfatizou. Já Miguel Costa, destacou que “estamos a assistir a tendências disruptivas, como a eletrificação do automóvel e as novas formas de mobilidade, para dar dois exemplos”. E acrescentou: “A conectividade é o elo de ligação entre todas as evoluções. O grande desafio que as oficinas enfrentam passa pelo acesso à informação”. Fernando Amaral, por seu turno, começou por referir que “a nossa perspetiva é um pouco diferente, uma vez que somos uma software house. Desempenhamos um papel muito importante. E, desde logo, a começar pela gestão. Não apenas no setor oficinal, mas em tudo o que nos rodeia. O dia continua ter 24 horas, como antigamente. Mas, de resto, tudo mudou. O veículo deixará de ser apenas um meio de transporte”. Para Pedro Proença, “o que vai mudar com o veículo conectado é, basicamente,

oube a Pedro Calçada a primeira intervenção. E fez questão de frisar que a “reparação de peças” continua a ser um mercado “de futuro”, apesar da revolução tecnológica em curso. O responsável do Bosch Car Service explicou ainda que o seu departamento atua em duas áreas distintas: “A da reparação e a da reconstrução de peças”, atribuindo o fabricante uma garantia de um ano no primeiro caso e de dois no segundo. Sobre a gestão dos stocks, Rui Marques, gerente da Ouritec, adiantou que a empresa aposta num volume “mínimo”, mas que, em casos de maior urgência, recorre sempre a um “fornecedor que consegue entregar as peças em não mais do que 48 horas”. Por sua vez, Jorge Pinho, gerente da Marcodiesel, especialista na reparação de componentes para motores Diesel, afirmou que a aposta da empresa é “acompanhar a tendência do mercado”. Na sua perspetiva, “a cultura de reparação tradicional”, nos tempos atuais, está “muito mais exigente em termos de qualidade”. Além disso, acrescentou que os clientes requerem, hoje, “respostas rápidas” nos serviços. Miguel Oliveira, diretor comercial da Eurotransmissão, por seu turno, considerou que a reconstrução tem futuro. Mas não deixou de apontar algumas preocupações, nomeadamente, quando as “codificações online não permitem ao cliente de oficina fazer a reparação, acabando por ser muito oneroso levar o produto à marca”. Até porque, “apesar do Pass-Thru, ainda existem alguns obstáculos criados pelas marcas no que se refere ao acesso à informação”.

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primeira interveniente foi Marta Lampreia, diretora-geral da Eco-Partner. A responsável esclareceu que esta entidade, criada em 2003, começou, desde o início, a trabalhar com o setor automóvel. Numa primeira fase, com uma postura mais “pedagógica” junto das oficinas. Mas, com o tempo, as empresas começaram a ganhar conhecimento das regras ambientais a cumprir. O papel desta entidade tem sido apoiar as oficinas a cumprir estas regras, através da formação. “Não é difícil levar as empresas a colocar os contentores para a reciclagem. Difícil é sensibilizar os colaboradores a cumprir estas práticas no dia a dia”, disse. Para João Patrício, responsável pelo Gabinete Técnico da ANECRA, ainda há muito trabalho a fazer junto das oficinas no que respeita a questões ecológicas. Ainda que tenha evoluído muito. “Antes, era uma questão terciária”, afirmou. A ANECRA já fazia consultoria nesta área em 2003, mas considera que, a partir do momento em que as fiscalizações começaram a “apertar”, muitas oficinas despertaram para esta realidade. “Queriam saber tudo para não serem autuadas”, sublinhou, Para si, atualmente, o setor oficinal é “cumpridor”.

Já Rui Queirós, sales manager da Blue Chem, começou por brincar com o facto de o AdBlue, ao contrário do que poderia supor-se, não ser “azul, mas sim incolor”. Depois, tratou explicar as suas vantagens, nomeadamente na redução das emissões de óxido de azoto (NOx) nos veículos equipados com motores Diesel, permitindo-lhes, desta forma, respeitar as regras do Euro 6/VI, já de si, hoje, “bastante rigorosas”. Por fim, Pedro Antunes, do departamento técnico da Iberequipe, explicou que ainda existe um grande “desconhecimento” em torno dos filtros de partículas. O que leva a que muitos o eliminem ou danifiquem, sem terem a verdadeira noção do prejuízo ambiental que tal prática causa. No seu entender, falta “sensibilizar” o mercado para os profissionais relativamente a esta questão. Nem que fosse, defendeu, por intermédio de uma “associação de fornecedores”. ✱ Maio I 2017

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OBSERVATÓRIO 22

Condução Autónoma (Parte V)

Sexto sentido › Por mais inteligente que seja a tecnologia associada aos veículos autónomos, estes ainda estão longe de ter a intuição necessária para algumas decisões na estrada. O sexto sentido ainda é atributo dos humanos Por: Jorge Flores

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sonho de qualquer sistema de condução autónoma, por mais contraditório que possa parecer, é assemelhar-se, o mais possível, às características humanas. Imitá-las nas suas funções cognitivas. Sem os erros associados, é certo, mas respeitando alguns princípios básicos, sem os quais serão sempre uma tecnologia ferida na sua capacidade de improviso. Ora, este não é um pormenor para as muitas marcas que estão, atualmente, a desenvolver os protótipos de modelos autónomos: como dotá-los de intuição, matéria que, até agora, é um exclusivo de homens e de mulheres? Como dotar uma “máquina” de uma espécie de sexto sentido, competente para avaliar determinadas situações na estrada? Marcas como a Mercedes-Benz têm procurado respostas para esta questão no seus departamentos de pesquisa e desenvolvimento. Em declarações ao site CarAdvice, um dos responsáveis do fabricante alemão nesta área, Jochen Haab, tendo em mente o tricampeão de Fórmula 1, Lewis Hamilton, reconheceu que o computador, “por mais

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inteligente que seja, “não conseguirá bater a intuição” dos humanos. Muito embora, seja sua convicção, de que estes sistemas poderão vir a “ser bastante competitivos” nesta área, nomeadamente em ambientes controlados, como, por exemplo, “circuitos de F1”. Quase impossível, porém, será criar esta competência para utilizar num ambiente rodoviário tradicional, sujeito a muito mais variantes e situações imprevistas.

n ALGORITMO DA SENSIBILIDADE Para melhor se entender o dilema dos construtores, imagine-se a seguinte situação, entre o dramático e o hipotético. Ao aproximar-se de uma passadeira, o veículo fica sem travões e depara-se com uma criança e com um criminoso em fuga. O atropelamento é inevitável. O ser humano, por maioria de razão, optaria por apontar o veículo ao segundo. Mas o veículo autónomo, sem

referências emocionais, poderia, inclusivamente, decidir-se pela criança, caso avaliasse os eventuais estragos do embate. Por absurdo que seja o dilema apresentado, nesta fase de evolução da tecnologia, tudo tem de ser ponderado e estudado, bem como avaliadas as possibilidades. Partindo deste caso, por absurdo que pareça, as marcas preocupam-se, hoje, em dotar os veículos do futuro de algoritmos “morais” para que possam tomar a decisão mais correta de acordo com a situação. Ou seja, estão a tentar injetar na tecnologia das “máquinas” uma dose extra de sensibilidade. Tarefa que conta com o apoio da própria sociedade. O Instituto de Tecnologia de Massachusetts, por exemplo, disponibilizou uma plataforma nesse sentido, de modo a que a população possa envolver-se no desenvolvimento da programação da futura geração dos veículos autónomos, contribuindo com as suas opiniões sobre eventuais situações e sobre quais as respostas mais certas para cada uma destas eventualidades rodoviárias. ✱

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TECNOLOGIA 24

Sistema 4x4 GKN Twinster

Força vetorial › O sistema de tração às quatro rodas GKN Twinster abre um novo mundo de possibilidades para o uso vetorial e direcional do binário no controlo da atitude do veículo em curva. Os novos Ford Focus RS e Opel Insignia já o utilizam, sendo os resultados extremamente positivos em ambos os casos Por: José Silva

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GKN é um dos principais fornecedores de sistemas de tração para os construtores de automóveis. E a solução Twinster 4x4 está entre as mais brilhantes novidades, uma vez que permite elevar os limites do controlo direcional através da vetorização de binário, acrescentando modos como o “Race” e o “Drift”, bem como o “Launch Control”. Estas inovações só são possíveis devido às mais recentes evoluções em matéria de embraiagens húmidas, lubrificação dos eixos, atuadores hidráulicos e software de controlo, que permitem responder com a velocidade necessária e suportar as cargas impostas pelo sistema. O coração do GKN Twinster 4x4 deve-se a um eixo traseiro sem diferencial (apenas

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tem um pinhão de ataque e uma roda de coroa, ou seja, um autoblocante natural a 100%), com uma relação mais curta do que o dianteiro, tendo por função fazer com que as rodas traseiras rodem mais depressa comparativamente às dianteiras. Para, assim, poderem receber até 70% mais binário, condições fundamentais para darem um equilíbrio de tração traseira ao veículo e tornarem a vetorização de binário mais eficaz. Mas, então, como é que se compensam as diferentes distâncias das rodas traseiras em curva? Esse é o papel dos packs de embraiagens montadas entre o“diferencial direto” e cada um dos semieixos, que controlam, também, a percentagem de binário colocado em cada roda, que pode chegar a 100%. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Esquema do sistema Opel

MOTOR ELÉTRICO

Controla a percentagem de bloqueio de cada uma das embraiagens

MÓDULO ELETRÓNICO

É responsável pela atribuição de binário a cada uma das rodas

PINHÃO DE ATAQUE E RODA DE COROA

Atrás, não há diferencial. Apenas um pinhão de ataque e uma roda de coroa com uma relação mais curta do que a do diferencial dianteiro, para fazer com que estas rodem mais depressa do que as dianteiras

EMBRAIAGENS MULTIDISCOS

Absorvem as diferenças de velocidade das rodas em curva e controlam a percentagem de binário a enviar para cada uma delas

Funcionamento do sistema “AWD” do Ford Focus RS Existem dois packs de embraiagens controladas eletronicamente de cada lado da unidade de tração traseira, que fazem a gestão da distribuição do binário dianteiro/traseiro e podem, também, controlar a distribuição lado a lado no eixo traseiro, proporcionando a capacidade de vetorização do binário. Uma unidade RDU, de controlo independente, varia de forma constante a distribuição do binário dianteiro/traseiro e lateral, para ajustar

o modo como se fazem as curvas com o volante. Há um sistema inteligente que monitoriza os sensores do veículo 100 vezes por segundo. Pode desviar-se até um máximo de 70% do binário do eixo traseiro e até 100% do binário disponível no eixo traseiro pode ser distribuído por casa roda traseira. Durante as curvas, a unidade RDU distribui, de forma preventiva, o binário pela roda traseira exterior de

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forma imediata, baseando-se em dados como o ângulo de viragem do volante, a aceleração lateral e a velocidade. De forma a otimizar a direção e a estabilidade, o controlo do binário vetorial baseado nos travões foi ajustado para funcionar em paralelo com o sistema de tração integral. O hardware da tração total é compacto e leve o suficiente para maximizar o rendimento do veículo. k

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ENTREVISTA PIERRE FLECK CEO da EUROPART

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“Presença em Portugal é histórica”

› A EUROPART estabeleceu uma joint-venture em Espanha, mercado onde pretende ser líder no espaço de quatro ou cinco anos. Quanto ao “histórico” mercado luso, Pierre Fleck, CEO da empresa, estuda a possibilidade de investir a sul do país Por: Jorge Flores

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resente no mercado de peças de substituição há seis décadas e líder europeia entre os parceiros das oficinas de veículos comerciais e autocarros, a EUROPART está a apostar forte no mercado espanhol. E não deixa de manter bem focados os seus olhos na atividade “histórica” desenvolvida em Portugal, com um “grande trabalho de Heitor Santos”, administrador da empresa no nosso país, como sublinhou Pierre Fleck, CEO da EUROPART, em entrevista concedida ao Jornal das Oficinas, durante a última edição da Motortec Automechanika Madrid. A empresa fez estreia no salão madrileno. Uma oportunidade ímpar para apurar as

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“A Motortec Automechanika Madrid, onde estivemos presentes, pela primeira vez, como expositores, é um palco privilegiado para conhecer eventuais novos parceiros e para explicar ao mercado os objetivos que temos para a empresa para os próximos cinco anos”

muitas novidades em curso no seio do grupo alemão. “Nunca tínhamos participado antes porque queríamos ter algo para revelar. Desta vez, aproveitámos esta feira para anunciar, pela manhã, a nossa joint-venture com um novo cliente e distribuidor em Espanha”, começou por esclarecer o responsável. A primeira loja em terras de nuestros hermanos “será o primeiro passo para conseguirmos ser líderes no mercado espanhol dentro de quatro ou cinco anos”, acrescentou de seguida. De acordo com o CEO, a ideia foi dar continuidade a um modelo de distribuição criado há cerca de três anos e que “têm sido um êxito”.

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José Querido, EUROPART Leiria

“Ninguém tem a nossa logística”

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presença na Motortec Automechanika Madrid foi aproveitada da melhor maneira por José Querido. Em conversa com o Jornal das Oficinas, o responsável da EUROPART Leiria sublinhou a importância de estar em contacto com uma “realidade muito diferente”, disse. “Foi a primeira vez, mas pude ver o stand da EUROPART (que também nunca tinha participado) e de falar com outros operadores”, adiantou. Além disso, acrescentou José Querido, “fiquei a saber da abertura, em agosto, da primeira loja em Espanha”. A conferência de imprensa da EUROPART e o contacto direto com ele foi outro dos momentos altos para o responsável da filial da empresa em Leiria. José Querido defendeu ainda a teoria de que os mercados português e espanhol deviam ter uma maior ligação. Reconheceu que o mercado nacional, “um pouco periférico”, podia ser mais “apelativo”, considerando que ambas as partes ganhariam com o estreitar das relações. Da sua parte, de resto, durante

“Em Portugal, somos número dois no mercado. Funcionamos muito bem e estamos muito contentes com a equipa, que é liderada por Heitor Santos. Somos conhecidos há muito tempo, ao contrário do que acontece em Espanha, onde só estamos presentes desde 2014”

muito contentes com a equipa. Somos conhecidos há muito tempo, ao contrário do que acontece em Espanha, onde só estamos desde 2014”, garantiu. Ao nosso jornal, Pierre Fleck admitiu ainda a possibilidade de “investir em pontos de venda a sul de Portugal”. O CEO frisou que “ainda não é oficial”, mas sim um “projeto” que está a ser analisado pela empresa. “Temos uma logística boa, mas a sul de Portugal, ou no Porto de Sines, que é muito importante para nós, estamos a ponderar. Vamos continuar a investir. Estamos muito contentes com os resultados no mercado português”, assegurou. Será possível ser líder, também, em Por-

o evento madrileno, “criaram-se laços de amizade” e, isso, poderia ser benéfico, por exemplo, para a gestão de clientes mútuos. Nesse sentido, “a vinda do colega de Girona a Leiria para obter formação e para ver como funcionamos, foi muito importante”, referiu ainda José Querido. Segundo a mesma fonte, a relação com a casa-mãe foi “sempre muito boa”. E fez questão de frisar que a empresa que dirige, em Leiria, tem trunfos de peso no negócio. “Temos uma logística que mais ninguém tem. Somos pioneiros. A melhor equipa do país. E todos temos um grande orgulho e prazer em ser EUROPART”, garantiu. Em 2016, a EUROPART Leiria registou uma queda de 5%, quando comparado com os números de 2015, um “ano excecional para a empresa”. Mas José Querido afirmou que, ainda assim, conseguiram “passar um pouco ao lado de uma pequena crise que muitos operadores sentiram” e que, em 2017, a expectativa aponta para voltar a crescer.

Dado que a “primeira fase decorreu de forma mais rápida do que prevíamos”, a EUROPART está já a entrar na segunda, que passa pelo estabelecimento de uma joint-venture, sendo a Motortec Automechanika Madrid um palco privilegiado para conhecer eventuais novos parceiros e para explicar ao mercado os objetivos da empresa para os próximos anos. n INVESTIMENTOS A SUL Em relação ao mercado português, Pierre Fleck foi categórico: “Portugal é uma questão histórica”. Por vários motivos. “Somos o número dois no mercado. Funcionamos muito bem e estamos

tugal, ao fim de quatro ou cinco anos? Para Pierre Fleck, essa não é uma questão fundamental. Desde logo, porque existem grupos “muito grandes”, mas apesar de estarem a estudar a possibilidade de adquirir empresas no mundo dos autocarros, o responsável garantiu que o objetivo da empresa, nos 29 países onde está presente, é sempre o mesmo: “Ser um dos dois primeiros no mercado”. Mais. “Em Portugal, somos o número dois e não tenho nenhuma obsessão em ser número um. A minha determinação é ser um dos dois primeiros e ganhar muito dinheiro em cada país”, sublinhou. O balanço do ano passado é positivo.

“Crescemos em termos de números e de perímetro a nível europeu. E Portugal está lá dentro”, adiantou. n REALIDADES DISTINTAS Com uma posição forte em Espanha e Portugal, a EUROPART facilmente poderia assumir-se como líder ibérico, mas Pierre Fleck prefere manter os dois mercados, “bastante distintos”, separados. “São totalmente diferentes. Temos uma posição muito importante em Portugal, somos o número dois e temos ganho uma importante participação nos últimos anos, principalmente no ano passado. Temos possibilidade de continuar a crescer em

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Portugal e em Espanha. Mas são culturas distintas”, disse, salientando que, no mundo dos camiões, não há players portugueses muito fortes, nem vice-versa, justamente pelo carácter ímpar dos dois mercados. Recorde-se que a EUROPART dispõe de uma marca própria composta, atualmente, por perto de 7.000 referências de produtos. O objetivo assumido pela empresa é oferecer aos seus clientes, no segmento dos camiões, todas as peças de substituição, ferramentas e acessórios necessários, num só local e, se possível, entre as Premium Parts da marca própria: EUROPART. ✱ Maio I 2017

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ENTREVISTA MIGUEL PÉREZ SCHWARZ Diretor Ibérico da ZF Aftermarket

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“O mercado ibérico é mais exigente

› Miguel Pérez Schwarz, diretor ibérico da ZF Aftermarket, chegou com vontade de falar sobre o negócio que o move desde 1993. O Jornal das Oficinas ouviu tudo o que o responsável quis dizer sobre a marca e sobre a sua presença em Portugal e Espanha Por: João Vieira

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uma entrevista exclusiva concedida ao Jornal das Oficinas, Miguel Pérez Schwarz, diretor ibérico da ZF Aftermarket, falou sobre mercado do pós-venda de Portugal e Espanha, da sua situação, do presente e do futuro. Mas, durante a nossa conversa, ficou bem vincado que a grande aposta da marca para a Península Ibérica vai ser o programa Pro Tech, que chega em 2017 a Espanha e em 2018 a Portugal.

Atualmente, a distribuição oferece às oficinas um serviço com custos elevadíssimos. O mercado está habituado a esta situação, mas algo tem de mudar. O que vai acontecer para otimizar a cadeia de distribuição? É uma boa pergunta. Se falamos de mercado, é preciso saber de que mercado se trata. De Espanha ou Portugal? Bem, falemos do mercado ibérico, já que o restante não conheço. Mas o mercado ibérico é diferente do do resto da Europa. Ainda no outro dia, durante um congresso, uma das perguntas era exatamente esta: “Porque é que na Península Ibérica somos mais exigentes? Nós e o cliente final, com a distribuição e, também, com a logística?” Noutros países maiores, tenho o feedback que as oficinas não são tão exigentes e têm apenas duas ou três entregas por dia. Bem, Maio I 2017

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mas a dúvida final é quem paga a peça. A oficina está claro que não a paga, o distribuidor provavelmente sim, mas conhecendo estas duas vertentes do negócio, quem acaba por pagar é o fabricante. Se esta forma de trabalhar vai mudar? Não me parece. A oficina está mal acostumada. Recentemente, ouvi um cliente dizer que está a tentar implantar uma logística de distribuição para fazer uma série de entregas grátis, sendo que a partir de um determinado número de entregas, começam a pagar por elas. É um exemplo, mas não sei se vai começar a ser desta forma. De maneira a otimizar a distribuição, os fabricantes começam a comprar distribuidores, procurando, precisamente, “cortar” na cadeia. Esta tendência vai continuar? Falando de Espanha e Portugal, não me parece que tenhamos planos de comprar algum distribuidor. Não creio. Fala-se por aí que estão a acontecer situações desse género. Existe, inclusive, um fabricante alemão de produtos elétricos que comprou um distribuidor... Portanto, se há um precedente, até pode acontecer, mas não me parece que vá suceder neste mercado. Quanto aos grandes distribuidores comprarem os mais pequenos, é o que se tem

vindo a verificar, ainda que o mercado espanhol seja diferente do português. Espanha continua a ser um mercado muito fragmentado e vai levar muito tempo até que toda a cadeia se concentre. Não se tornará num país como a Alemanha, onde há um distribuidor que vale por 30 distribuidores em Espanha. Portugal está mais concentrado. É outro conceito, uma estratégia mais de importador. E as novas estratégias de distribuição dos fabricantes de automóveis, como vão influenciar o aftermarket? É garantindo que os fabricantes de automóveis vão reforçar a presença nas oficinas multimarca, ou seja, vão ser mais um concorrente para a rede e para o negócio. Por exemplo, a Renault comprou um

distribuidor, a PSA criou uma rede com a Euro Repar e, ao fim e ao cabo, qual é o objetivo? É “roubar” uma parte do mercado, ser mais um player no segmento da distribuição. Não é necessariamente mau, afinal está-se a gerar mais concorrência, simplesmente isso. Grandes distribuidores, como a norte-americana LKQ, estão a adquirir distribuidores importantes em toda a Europa. Esta tendência também vai continuar? Estou no aftermarket desde 1993 e a verdade é que, a cada ano que passa, está sempre tudo preocupado com as mudanças que vão acontecer, o que vai mudar. Mas, no fim, não muda nada e o negócio continua, seja com a compra de distribuidores ou não... As peças vão vender-se e as oficinas vão comprá-las, pois os veículos precisam de ser mantidos. A concentração do negócio da distribuição de peças em mega distribuidores vai aumentar ou diminuir? As oficinas independentes do que precisam, para além da peça, claro está, é de apoio técnico do distribuidor ou do fabricante. Os produtos são cada vez mais complexos por causa da eletrónica. Nós, os fabricantes, temos o conhecimento e

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com a distribuição e a logística” podemos dar apoio à oficina. E, agora, que estreamos o conceito Pro Tech, estamos mais dentro dessa área. E como funciona esse conceito? Não é um conceito de oficina como existe noutros fabricantes. É um conceito muito simples, no sentido em que, para os nossos produtos, oferecemos à oficina um serviço completo de formação, informação técnica, assistência e ainda um técnico especializado, uma espécie de “médico de família” que está sempre presente quando é necessário e que está disponível para consultas técnicas pelo telefone, pelo site ou através de uma plataforma digital, que estará ativa a partir do verão. Ou seja, determinada oficina pode colocar-se em contacto com o seu mecânico para esclarecer as dúvidas que tiver. No final de cada ano, existe uma

formação para explicar todas as novidades. A oficina, estando inserida na rede Protect Plus, pode dispor de toda esta informação e atualizar-se para poder estar informada sobre todas as novidades e para poder reparar qualquer peça. O conceito Pro Tech vai estar acessível a todas as oficinas?

acessível. E, como já referi anteriormente, estou no setor desde 1993. Sempre foi assim e vai continuar a ser. E basta olhar para o mercado. Os players continuam a ser os mesmos e alguns que apareceram e quiseram conquistar o mercado à conta do fator preço... já cá não estão. É preciso oferecer algo mais do que só preço e nós, como fabricantes de primeiro equipamento, temos objetivos e obrigações para com os clientes. E, isso, é um valor acrescentado e é precisamente por isso que estamos presentes nos salões dedicados ao aftermarket, onde realizamos diversas ações de formação. Quem vende barato, não tem capacidade para fazer isto. Custos de produção e de vendas inferiores não podem, não conseguem sequer, oferecer este plus que nós damos. Na era da telemática, de que forma as oficinas multimarca independentes podem ter acesso à informação técnica das marcas de automóveis? Essa questão está em todo o lado. Estamos a tentar perceber o que vai acontecer e a resposta vai ser fundamental para fazer com que o proprietário do veículo decida onde vai. Se o automóvel acende uma luz e é autónomo, é lógico que vai mandar o proprietário a um concessionário oficial, ainda que essa parte não seja para já. Mas, a longo prazo, haverá uma parte do negócio que não será do mercado independente. Como utilizador final, é preciso poder decidir. A luta que temos de fazer

vem substituir alguns players do mercado. Está a integrar a cadeia, mas continua a ligar diferente atores. Também depende muito do tipo de peças de que estamos a falar, se de um pneu, de uma bateria, de uma embraiagem, de uma caixa de velocidades ou de uma correia da distribuição. Vendendo online, é preciso haver alguém que monte o componente na viatura. Depende, também, muito da forma como a oficina vai fazer os seus pedidos. Vai telefonar a um distribuidor ou vai pedir a peça pela Internet, como a Oscaro, por exemplo? Isso é como converter um inimigo num aliado. O consumidor tem a liberdade de escolher. Se o cliente traz um pneu e a oficina diz que não monta, vai a outro lado para colocá-lo. Portanto, é necessário aproveitar todas as oportunidades de negócio. Então, qual é a função da oficina? Hoje em dia, se o condutor compra uma peça numa oficina e pede para a colocarem, normalmente não lhe cobram a mão de obra. Mas se leva a peça consigo, já lhe cobram essa mão de obra, portanto é um pouco ela por ela. A nível legal, é complicado, uma vez que a oficina desconhece a origem da peça. Pode vir de um ferro velho, por exemplo, e é mais difícil ativar alguma garantia, a não ser que a peça venha selada... Como correu o negócio da ZF Aftermarket no último ano? Tanto em Portugal como em Espanha, o negócio de 2016 correu muito bem. Se continuar como está agora e não acon-

Numa primeira fase, terá de ser cliente de um distribuidor nosso. Mas, depois, também daremos formação a clientes de fora. Este conceito começa a funcionar em Espanha a partir de 2017 e gostaríamos que a partir de segundo trimestre de 2018 começasse a funcionar em Portugal, ainda que não exista uma data definida. Atualmente, está a funcionar na Alemanha, Áustria, Suíça, Inglaterra e Itália. Trata-se de um projeto muito interessante. É, claramente, um valor acrescentado para a oficina. E pode ser aplicado em conjunto com qualquer outro conceito ou sistema de outra marca que a oficina já utilize. Um distribuidor para ter sucesso deve trabalhar com marcas premium e de segunda linha ou apenas com marcas de topo? Há sempre alguém mais jovem do que nós. Logo, existem produtos mais baratos do que outros. É assim a vida. Neste negócio, é igual. Vai existir sempre alguém no mercado a oferecer produtos mais baratos. Claro que, depois, nós podemos ter a gama mais completa, a qualidade, o apoio técnico que damos ao agente ou à oficina. Portanto, nós nunca seremos o mais barato, vai haver sempre alguém mais

como fabricante é permitir ao consumidor que tenha possibilidade de escolha. A venda de peças online ao consumidor final continua em crescimento. Quais as vantagens e inconvenientes do comércio eletrónico para as empresas de distribuição de peças já instaladas no mercado? As vendas online B2B e B2C são uma realidade. Nós, como fabricantes, queremos lá estar. Afinal, é mais um canal de venda. Só não sei se é um canal complementar ou se

tecer nenhuma crise nem mudanças do mercado, vai ser um ano de 2017 muito positivo. Basicamente, o projeto para este ano é instalar o Pro Tech, desenvolver toda a parte de apoio técnico às oficinas, e criar uma rede de parceiros. Em termos de produtos, não há grandes mudanças. Vamos apostar forte nas embraiagens bimassa e tentar aumentar ainda mais a cobertura destes componentes em termos de veículos. Para Portugal, vamos reforçar a formação sobre novos componentes e lançar novamente campanhas de marketing. ✱

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O que é o serviço Pro Tech da ZF e como funciona? Numa primeira fase, a ZF Aftermarket vai introduzir o novo pacote de serviços Pro Tech no mercado espanhol. Em Portugal, o lançamento deste produto deverá ocorrer no início de 2018, depois de se obterem os primeiros resultados do programa em Espanha. Com o conceito Pro Tech, a ZF Aftermarket oferece às oficinas especializadas em veículos ligeiros de passageiros e comerciais um apoio ao seu trabalho diário. O conceito cobre toda a informação que é importante para as oficinas. Inclui instruções de montagem, informações de produto e serviço,

vídeos de formação e catálogo online, entre outros. Para se tornarem membros do conceito Pro Tech, as oficinas têm duas opções à escolha: o pacote básico de serviços oferece aos novos membros instruções de montagem específicas dos veículos para todos os produtos da ZF Aftermarket, o catálogo de peças online e um endereço de email dedicado. E o pacote Plus, que para além de incluir toda a informação do pacote básico, oferece adicionalmente informações de serviço dos fabricantes de veículos, uma formação prática de dois dias (com veículo) por ano, uma placa de sinalização Pro Tech plus para o interior da oficina, assim como aconselhamento personalizado, na própria oficina, pelos técnicos da ZF Aftermarket. Os membros que aderirem a este pacote também terão acesso a material publicitário. O programa Pro Tech da ZF Services foi lançado na Alemanha em 2012 e o conceito conta com mais de 3.000 membros aderentes ao pacote básico de serviços e mais de 700 membros aderentes ao pacote de serviços plus. É um conceito flexível e personalizável, de acordo com as necessidades da oficina. Maio I 2017

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REPORTAGEM 30

PPG RCT (Rapid Cycle Time)

Rentabilizar o negócio › Um processo inovador, surpreendentemente rápido e sem precedentes. É, desta forma, que a PPG define o RCT (Rapid Cycle Time), concebido com o objetivo de melhorar a competitividade e a rentabilidade da oficina de repintura automóvel. O Jornal das Oficinas foi até à fábrica de Rubí, em Barcelona, comprová-lo Por: Bruno Castanheira

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PPG, fornecedor de tintas para a indústria automóvel e setor oficinal, está a revolucionar o processo de repintura com o lançamento do RCT (Rapid Cycle Time). Este inovador método de reparação, concebido com o objetivo de melhorar a competitividade e a rentabilidade da oficina, permite uma considerável redução de tempo de aplicação e secagem. Processo este que reduz, não só, os tempos de espera, mas favorece, também, a otimização de recursos e a utilização da cabina. Patenteado pela PPG, este novo processo utiliza uma tecnologia que otimiza a planificação de operações da oficina de repintura automóvel. No passado dia 31 de março, da parte da manhã, o Jornal das Oficinas deslocou-se até à fábrica da PPG Ibérica, localizada em Rubí, Barcelona, para assistir à explicação e à demonstração da inovadora solução RCT.

mesmas (aparelho; cor; verniz; montagem e polimento), mas a economia de tempo (e de dinheiro) é, por demais, evidente. Graças a este inovador processo da PPG, os profissionais de repintura podem dizer adeus aos tempos de espera desnecessáDa esq.ª para a dta.: Carlos Alborch (formador PPG); Beatriz Santamaria (business solutions manager); Cristina Ximenis (responsável de comunicação); Ignacio Bravo (diretor de mercado); Xavier Pegueroles (diretor de marketing)

n VANTAGENS EVIDENTES Através do método convencional, o processo de reparação total prolonga-se por oito horas e meia. Com o novo RCT, o veículo está pronto em apenas cinco horas. Ou seja, três horas e meia mais cedo. As fases continuam a ser as Maio I 2017

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rios e dar as boas-vindas à eficiência nos fluxos de trabalho, na gestão de tempo e nos recursos que lhes garantam operações ainda mais rentáveis, bem como a clientes muito mais satisfeitos. A grande vantagem do RCT é permitir reduzir o tempo de entrega do veículo, uma vez que diminui os tempos de aplicação e de secagem. E consegue, aliás, reduzir o tempo de secagem do aparelho ao ar para uma hora (a 20° C), aplicando a base e a camada húmido sobre húmido, sem tempos de evaporação. Já a secagem do verniz, em vez de 15 a 30 minutos como no método convencional, demora cinco minutos a 60° C. Outra vantagem do RCT prende-se com o facto de permitir proceder à montagem de peça de forma imediata, sendo possível a operação de polimento numa hora e em total segurança. A implementação do RCT na oficina ajuda a rentabilizar o negócio na área da repintura, pois permite entregar o veículo ao cliente em menos tempo e aumentar a produção até oito veículos por cabina ao dia. Além disso, faz com que se economize mais de 50% em termos de consumo energético por reparação. ✱

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REPORTAGEM 32

Receção ativa da Alidata

Triunfo da mobilidade › Personalização e eficiência no contacto com o cliente, otimizando processos e reduzindo tempos. Sempre com mobilidade associada. É sob este princípio que assenta a receção ativa da Alidata que o Jornal das Oficinas foi conhecer à Auto Carvide, oficina inserida na rede TOPCAR Por: Bruno Castanheira

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receção ativa é uma ferramenta que permite à oficina reinventar o seu processo de admissão de veículos, usando a mais recente tecnologia em comunicações móveis, otimizando o processo de receção e oferecendo uma experiência diferenciadora e de qualiPasso

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16h00

O cliente chega à Auto Carvide com uma luz de aviso acesa no painel de instrumentos. O técnico vai inteirar-se da anomalia

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Passo

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dade ao cliente. Quem faz a receção da viatura, tem a responsabilidade de promover o bem-estar do cliente quando este chega à oficina. Além de melhorar a experiência do cliente, este deve recolher informações corretas e precisas sobre o(s) serviço(s) a efetuar. Esta ferramenta

causará, seguramente, um impacto muito positivo em quem procura uma oficina, para além de aumentar a produtividade, reduzir custos, minimizar o erro e evitar o repetição da intervenção, entre outros. A receção ativa é um módulo totalmente integrado no restante ERP/DMS,

que “corre” num tablet e permite, de forma simples e rápida, abrir a folha de obra junto do cliente, registando todas as informações importantes. O cliente pode mesmo assinar diretamente no tablet para confirmar os serviços que está a solicitar. Outras funcionalidades passam por

16h02

A matrícula da viatura é fotografada com o tablet, o que permite ter acesso aos dados da viatura (através da ligação ao TecDoc). A folha de obra está aberta

Para evitar situações desagradáveis, a viatura é fotograda para registar a existência de possíveis danos no exterior

A assinatura digital do cliente confirma que este tomou conhecimento das intervenções a realizar

O banco e o volante são envolvidos em plásticos de proteção

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FUNCIONALIDADES tirar fotografias (ficam anexadas à folha de obra), assinalar os danos da viatura, fazer a abertura de clientes e matrículas diretamente, imprimir a folha de obra para o local apropriado (por exemplo, na secção de mecânica) e consultar obras abertas, entre outras. Além disso, pode ser, também, utilizada nos serviços externos com a mesma versatilidade. n DOIS ANOS DE MERCADO Para saber como se processa, na prática, a receção ativa da Alidata o Jornal das Oficinas deslocou-se à Auto Carvide, oficina da rede TOPCAR. Tendo mais de 1.000 oficinas como clientes, a Alidata conta com mais de 5.000 utilizadores das suas soluções em oficinas e cerca de 200 implementações de receção ativa. De acordo com Carla Manuel, marketing & communications manager da Alidata, “há cerca de duas décadas, ganhámos um grande negócio na área automóvel. E, a partir daí, nunca mais parámos. Fomos crescendo e, hoje, somos especialistas no setor automóvel”. Para, depois, continuar: “A Alidata foi adquirindo muito know-how e foi isso que a fez chegar até aqui. A receção ativa é, efetivamente, a solução mais recente no que à parte oficinal diz respeito, tendo nascido fruto da necessidade de as oficinas se ‘aprimorarem um bocadinho mais’ para o cliente”. Em sua opinião, “a receção ativa funciona como uma máscara para otimizar o processo de admissão do veículo, acelerando o processo e elevando a imagem da oficina”. A receção ativa foi lançada no mercado há cerca de dois anos. “Mostrámos aos clientes que já tinham gestão oficinal que havia uma ferramenta extra que podiam adicionar ao portefólio de produtos Alidata. O tablet é um suporte à receção ativa, sendo esta uma máscara de um software mais leve e com as funcionalidades necessárias, estando totalmente interligada com a parte da gestão oficinal”, explica Carla Manuel. Desde que foi lançada, a receção ativa já teve uma evolução enorme. Mas a sua margem de progressão está longe de ter chegado ao fim. “Existem outras funcionalidades que se podem adicionar. Mas a Alidata Passo

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ouvirá, primeiro, sempre o feedback dos clientes, de modo a aferir se é necessário adicionar algo mais ou caso ela própria detete que tal é essencial. Os nossos produtos estão sempre em constante evolução, principalmente nos primeiros anos”, conclui. n FERRAMENTA INDISPENSÁVEL E da parte da Auto Carvide, em que medida permite a receção ativa otimizar o negócio? Bruno António, responsável de projeto, começa por revelar que “a solução Alidata dentro da Auto Carvide veio pela mão de João Paulo Belo, sócio-gerente da oficina, que está inserida, desde outubro de 2005, na rede TOPCAR. Era uma solução vista como indispensável quando decidimos mudar de instalações”. A receção ativa veio permitir que, caso exista uma janela de oportunidade para uma intervenção no veículo, haja mobilidade da parte de quem faz a admissão, acedendo aos dados da viatura

e do cliente. “Depois, permite ao técnico fazer a recolha de tempos a partir do momento que tem folha de obra aberta. A receção ativa é, acima de tudo, mobilidade”, reforça Bruno António. Se houver um planeamento de intervenções por parte da oficina, a receção ativa quase não é aplicada no dia a dia, uma vez que o software permite converter uma marcação em obra direta. “Não existe necessidade de utilizar outra ferramenta. No entanto, caso a marcação tenha sido feita previamente, com a receção ativa, o veículo é, também, fotografado, evitando possíveis situações desagradáveis e funcionando como uma espécie de defesa para ambas as partes: cliente e oficina”, dá conta o responsável do projeto Auto Carvide. A colocação de etiquetas é a nova funcionalidade da receção ativa que está ao serviço da oficina de João Paulo Belo. De futuro, é expectável que mais possam ser adicionadas. As necessidades do mercado ditarão as regras. ✱

Passo

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O técnico inicia a intervenção O relatório é entregue ao recorrendo ao equipamento de cliente depois de ter sido diagnóstico que permite ler e devidamente explicado pelo fazer o reset das memórias de erro técnico

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Rápida abertura de folha de obra junto ao cliente

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Possibilidade de inserir ou acrescentar serviços, registar tempos, material e fazer relatório de visita

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Possibilidade de imprimir relatório de visita através de impressora portátil

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Integração com TecDoc na pesquisa por matrícula

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Leitura de matrícula através da câmara fotográfica do tablet com reconhecimento de caracteres (tecnologia OCR)

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Integração com VIES / NIF.PT para obter dados do cliente

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Preenchimento de checklist de entrada de viatura

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Assinatura “digital” do cliente

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Associação de fotografias, assinalando diretamente eventuais danos da viatura

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Abertura de cliente e de matrícula

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Impressão direta para localizações

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Consulta de obras abertas

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Possibilidade de utilização em serviços externos

VANTAGENS

16h12

Já no “Quiosque de recolha de Tempos”, o técnico seleciona a obra e o serviço a executar e dá início à intervenção

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Oferta de experiência diferenciadora e de qualidade ao cliente

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Otimização e reinvenção do processo de receção de veículos

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Recolha de informações corretas e precisas do(s) serviço(s) a efetuar

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Redução de custos, minimização de erros, eliminação do retrabalho

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Equipamento e tecnologia móvel

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Aumento da produtividade

16h27

A emissão de fatura indica que o processo se encontra na fase final

O veículo é entregue ao cliente sem qualquer luz de aviso acesa

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NOTÍCIAS Empresa

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Aisin mais forte no mercado português O fabricante japonês Aisin, que tem uma forte ligação à Toyota, uma vez que fornece, de origem, mais de um 1/3 das peças que montam os veículos da marca, está a alargar a sua gama de produtos no mercado europeu, incluindo Portugal, que está no top 10

Liqui Moly mantém-se como marca mais popular da Alemanha Quatro inquéritos, quatro revistas, um vencedor em série. A Liqui Moly é a marca de óleo preferida na Alemanha. Como nos anos anteriores, os leitores de quatro grandes revistas de automóveis alemãs votaram neste fabricante, ao responder à pergunta sobre a melhor marca de óleo. A “Auto Motor und Sport”, com 2,8 milhões de leitores, é a segunda maior revista da especialidade na Alemanha, tendo dado início a esta série de sucessos. Na pergunta sobre melhores marcas na categoria de lubrificantes, a grande maioria opta pela Liqui Moly. E, isto, ininterruptamente desde 2011. Na rubrica dos produtos de cuidado, o fabricante chegou ao segundo lugar. Seguiu-se, então, a “Auto Zeitung”, com um resultado semelhante: primeiro lugar na categoria dos lubrificantes pelo sétimo ano consecutivo e segundo lugar nos produtos de cuidados.
Em seguida, foram apresentados os resultados da maior revista alemã dos fãs de automóveis: os 3,4 milhões de leitores da “Auto Bild” podiam eleger “as melhores marcas em todas as categorias”. Pela sexta vez consecutiva, escolheram a Liqui Moly para o primeiro lugar na categoria “Bons lubrificantes para o automóvel”.
A “Motor Klassik” veio coroar esta série de êxitos. Os leitores desta revista atribuíram à Liqui Moly, o título de “Melhor Marca” na categoria de lubrificantes, tendo isto, também, acontecido ininterruptamente desde 2012.

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m entrevista ao Jornal das Oficinas, Philippe Vanderborck, sales manager da divisão aftermarket, manifestou a sua satisfação pelo excelente desempenho de vendas do distribuidor Japopeças, que tem crescido todos os anos. “A Japopeças faz parte da AFA – AISIN Family Association e é um dos nossos melhores clientes a nível europeu. A sua maneira de trabalhar, cultura e mentalidade, são os mesmos da Aisin. Por isso, os resultados têm sido muito positivos. Com a inauguração das novas instalações que tive oportunidade de visitar, acredito que está aberto um novo caminho de desenvolvimento para a marca em Portugal. A partir de agora, podemos aumentar o nosso portefólio de produtos para o mercado português, incluindo peças de motor, embraiagem, sistema de arrefecimento, transmissão e travagem”, afirma Philippe Vanderborck. Sendo fabricante OE, a qualidade dos produtos Aisin é inquestionável, o que é uma vantagem para os clientes, que para além da garantia de fiabilidade das peças, contam, também, com o apoio técnico do fabricante. “A existência de uma sala de formação nas novas instalações da Japopeças, vai permitir realizar mais ações para os clientes, que terão o nosso

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suporte técnico”, diz Philippe Vanderborck. Entre os novos produtos lançados pela Aisin no mercado, destacam-se o fluido para transmissões automáticas ATF AFW, as bombas de água elétricas e as pastilhas de travão. As peças para os sistemas de travagem vão ser a grande aposta da Aisin para o mercado português, uma vez que a gama inclui, para além das referências asiáticas, muitas outras para modelos europeus, nomeadamente das marcas Vokswagen, Opel, Ford e Mercedes-Benz. Esta linha de produto conta com 370 referências e mais de 30.000 aplicações, que cobrem os parques automóveis asiático e europeu. Toda a oferta e informação técnica encontra-se disponível no TecDoc e no catálogo online da Japopeças. As pastilhas de travão Aisin foram desenvolvidas com vista a alcançar uma “mistura ótima” dos materiais de fricção empregues. São mais de 30 tipos de material (cerâmicos, orgânicos e semi-metálicos) utilizados para alcançar uma performance excelente. A mistura alcançada traduz-se em poder de travagem, durabilidade, conforto e diminuição da pegada ecológica, com recurso mínimo a materiais tóxicos para o ambiente.

ANECRA realizou XIII Encontro Nacional No passado mês de abril, a ANECRA realizou, no Auditório da AEP, na Exponor, o XIII Encontro Nacional da Reparação Automóvel, que contou com mais de 200 presenças: sócios, não sócios e convidados. A intervenção protagonizada por todos os intervenientes, nomeadamente pelo representante da ASAE, assim como a intervenção do CASA sobre as Garantias na Reparação Automóvel, contribuíram para um maior esclarecimento sobre temas de grande atualidade. A apresentação da ANECRA sobre a sua estratégia para gerar negócio nas empresas associadas, nomeadamente no que respeita a projetos, como o “Portal do Automóvel”, a abordagem objetiva sobre a inovação nas oficinas e o novo relacionamento com os clientes, tiveram, também, grande adesão e reuiram muito interesse.

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NOTÍCIAS Empresa

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Cláudio Delicado reforça bilstein group Portugal O departamento de marketing do bilstein group Portugal foi reforçado com a entrada de Cláudio Delicado para a função de marketing coordinator, que substitui no cargo Raquel Ortas Rodrigues.
O novo colaborador assumiu a coordenação das questões de marketing na área corporate do bilstein group Portugal e das suas três marcas no mercado nacional (febi, SWAG e Blue Print), o que inclui, entre outras, as funções de contacto com os meios de comunicação social, a divulgação de press releases, informação do grupo relevante para o mercado e acompanhamento do plano de marketing. Cláudio Delicado está ligado ao setor do aftermarket desde 2012, tendo passado por duas publicações especializadas nesta área. Agora, o departamento de marketing, sob responsabilidade de Ricardo Candeias, passa a ser composto por Joana Santo (marketing coordinator na área de sales promotion) e Cláudio Delicado (corporate marketing).

MANN+HUMMEL foi agraciada com prémio “Silver Anniversary” adicional MANN+HUMMEL foi nomeado Fornecedor do Ano pela General Motors durante a 25.ª cerimónia anual de entrega destes prémios, celebrada, no passado mês de março, em Orlando, no estado norte-americano da Flórida. Este galardão reconhecia, especificamente, os sistemas de indução de ar da MANN+HUMMEL e foi a 22.ª vez que a empresa o recebeu. Por este motivo especial, a MANN+HUMMEL foi agraciada com um prémio “Silver Anniversary” adicional. “Durante as nossas décadas de associação com a GM, nunca deixámos de impressionar com a nossa tecnologia inovadora e a qualidade premium dos nossos produtos”, disse Kai Knickmann, presidente e diretor-geral da MANN+HUMMEL. “As nossas equipas estão incrivelmente orgulhosas disso e veem-no como a validação da forma como trabalhamos”. A GM reconheceu 118 dos seus melhores fornecedores de 15 países diferentes, os quais superaram, continuamente, as expectativas da GM, criaram valor excecional ou contribuíram com novas inovações para a empresa. Os fornecedores vencedores foram escolhidos por uma equipa mundial formada por executivos de Compras, Engenharia, Qualidade, Fabrico e Logística da GM, tendo sido selecionados de acordo com critérios de rendimento em compras de produtos, compras indiretas, atendimento ao cliente, pós-venda e logística.

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s4yb Parts renovou TecDoc 3.0 A nova versão do conhecido software desenvolvido pela solutions4yb, integrado com os ERP’s PHC, Inforap, ActiveX e Artsoft, foi totalmente renovado e passa a contar, agora, com imagem dos veículos selecionados e informação mais completa via Web Services 3.0 do TecDoc. Agora, é possível escolher mais marcas e existe um novo menu de acesso à área de clientes, que se encontra totalmente subdividida. A consulta pode ser realizada por marca, modelo e surge a versão do veículo com a respetiva imagem.

AB International reforçou aposta no mercado asiático A AB International, empresa pertencente ao Grupo Alves Bandeira, voltou a afirmar a sua presença no mercado asiático através da participação na Feira de Singapura, que decorreu entre os dias 21 e 23 de março. A empresa aposta, fortemente, na participação neste tipo de eventos, uma vez que os encara como importantes elementos de aproximação a mercados e clientes. No caso específico da Feira de Singapura, permitiu à AB International estar mais próxima do mercado asiático, no sentido de angariar clientes e concretizar negócios, num mercado em franca ex-

pansão. Catalogada como uma das mais importantes feiras do setor automóvel, a exposição de Singapura reúne empresas de todo o continente asiático, o que a torna num importante instrumento para a AB International, no sentido de alargar a sua carteira de clientes e mercados para exportação. Os responsáveis pela AB International presentes em Singapura, fizeram um balanço muito positivo de mais uma edição da feira. Ao longo de três dias, foi possível reforçar relações com os atuais clientes da empresa, assim como estabelecer novos e importantes contactos.

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Isto não vai lá com: -ultra-sons -aditivos de limpeza -maquinetas

ZF Aftermarket aconselha check-up de primavera Com o tempo frio, a chuva e o gelo na estrada, os meses de inverno desgastam fortemente os veículos. Razão pela qual os seus proprietários devem levá-los à oficina para um check-up de primavera. Para que este procedimento se torne numa rotina para todos os condutores, os especialistas da ZF Aftermarket analisam os danos nos veículos provocados pela circulação nas estradas durante o inverno e destacam a importância da verificação dos componentes do automóvel importantes para a segurança, quando começa a estação mais quente. Para os especialistas da ZF Aftermarket, uma revisão de todo o chassis por profissionais no início da época quente, é indispensável. A troca de pneus é a ocasião perfeita para se proceder, também, à verificação do desgaste das pastilhas e dos discos de travão. Esta inspeção deve incluir, também, um teste ao funcionamento, impermeabilidade e durabilidade dos tubos e pinças de travão.
Um amortecedor defeituoso tem um impacto decisivo sobre o efeito de travagem. A distância de travagem é aumentada, a aderência ao piso nas curvas piora e o perigo de aquaplaning aumenta. Até mesmo a eficácia das ajudas eletrónicas à condução, como o ABS, fica comprometida.

Mas sim com a nossa tecnologia de

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bilstein group fez balanço positivo da participação na expoMECÂNICA

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O bilstein group esteve presente, pela primeira vez, de forma direta, na expoMECÂNICA, reforçando a proximidade com os visitantes profissionais do salão nacional. A bilstein group van, carrinha de demonstração técnica e de apoio comercial das três marcas do grupo (febi, SWAG e Blue Print), esteve em destaque no átrio exterior da expoMECÂNICA, entre os dias 7 e 9 de abril, na Exponor. Esta presença direta do bilstein group acontece, pela primeira vez, num salão em Portugal, tendo os objetivos definidos sido alcançados. Os visitantes da carrinha tiveram oportunidade de assistir, ao vivo e a cores, a uma demonstração da vasta oferta de peças, produtos e soluções da febi, SWAG e Blue Print, além da entrega de informação sobre as três marcas por parte da equipa técnica e comercial do grupo presente na carrinha. O grupo esteve ainda presente com o apoio a alguns dos seus clientes e foi patrocinador do Plateau TV, organizado pelo Jornal das Oficinas no certame.

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Interescape abrirá centro de limpeza de filtros de partículas no Algarve A Interescape terá um novo centro de limpeza de filtros de partículas. Desta vez, no Algarve. Com essa abertura, a Interescape pretende reforçar ainda mais a sua atividade em Portugal, prestando este serviço também na região algarvia. Após a abertura de centros de limpeza de filtros de partículas no Porto e em Lisboa, em que para estas áreas metropolitanas a limpeza e a entrega dos filtros de partículas são efetuadas no próprio dia, a Interescape pretende disponibilizar o mesmo serviço, com igual eficácia e rapidez, num novo centro de limpeza de filtros de partículas, que tem abertura prevista para julho de 2017. A Interescape pretende assegurar “uma maior proximidade junto dos seus clientes, com a disponibilização de um serviço inovador e de qualidade, que vai facilitar o desempenho da sua atividade no âmbito da limpeza dos filtros de partículas”, afirmou Jorge Carvalho, diretor-geral da empresa.

Autozitânia reconhecida com o estatuto de PME 2016 As Autozitânia e Autozitânia II foram reconhecidas pela atribuição das distinções PME Excelência e PME Líder referentes a 2016, numa cerimónia organizada pela Câmara Municipal de Odivelas, no passado mês de abril. As distinções PME Excelência e PME Líder 2016 foram entregues numa cerimónia que decorreu no Pavilhão Multiusos de Odivelas e que contou com a presença do presidente do IAPMEI, Jorge Marques dos Santos.
Nesta cerimónia, foram homenageadas as empresas do concelho de Odivelas que receberam as distinções de PME Excelência e PME Líder referentes ao ano de 2016, estatuto atribuído pelo IAPMEI em parceria com o Turismo de Portugal e alguns dos principais bancos nacionais. O Município de Odivelas, pela voz do seu presidente, Hugo Martins, reconheceu “o empenho, a dinamização, a inovação e a dedicação permanentes, bem como os excelentes resultados obtidos por este conjunto de empresas e de empresários, que, ao longo dos últimos anos, têm servido de fonte de inspiração e de grande incentivo para muitos outros agentes económicos de Odivelas”.

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O PODER DE PASTILHAS DE TRAVÃO, DE ELEVADO DESEMPENHO

Esta é a Charlotte Dalmasso, piloto de rali. Antes de cada corrida, o seu nível de concentração atinge o expoente máximo. No carro, está tudo a postos, incluindo um conjunto novinho em folha de pastilhas de travão desenvolvidas pela Fri.Tech. Ela conhece esses travões tão bem como a sola dos seus pés. Transmitemlhe a confiança necessária para conduzir a toda a velocidade. Felizmente para nós, a Fri.Tech. não se limitou a criar esta joia para competição. Baseando-se na mesma tecnologia, desenvolveu a HybriX®, uma pastilha de travão sem cobre, disponível para quase todos os carros comercializados. E mesmo se não conduz como a Charlotte, irá saber apreciar a reação suave do pedal de travão.

Para mais informações sobre as pastilhas de travão sem cobre HybriX®, visite www.metelligroup.it ou contacte o seu representante local de uma das quatro marcas abaixo.

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Auto Delta fez formações Sachs A Sachs foi a marca escolhida para animar a campanha “Fabricante do Mês” que a Auto Delta promoveu no passado mês de abril. Foram realizadas várias formações técnicas, em articulação com os parceiros comerciais da empresa. Estas formações, que se realizaram nas instalações da Auto Delta e tiveram as oficinas de reparação automóvel como público-alvo, foram centradas, principalmente, na gama de embraiagens e amortecedores, os grandes trunfos da marca alemã em Portugal.
Esta série de formações técnicas culminou com a realização da iniciativa “O seu fabricante, mais perto”, que proporcionou a todos os que visitaram a empresa diversas atividades orientadas pelos recursos humanos especializados do fabricante.
Nesta inovadora iniciativa, os parceiros puderam conhecer de perto o fabricante e os seus produtos, bem como aprofundar os seus conhecimentos técnicos e aproveitar para melhorar as suas práticas diárias.

Japanparts mostrará nova imagem na Autopromotec A Japanparts apresentar-se-á na Autopromotec, que decorrerá, em Bolonha, de 24 a 28 de maio deste ano, com um novo rebranding, uma nova identidade e um novo stand associado ao grupo e às marcas que comercializa. O novo logótipo Japanparts Group comunica o percurso da empresa desde as origens, em 1984, exprimindo simplicidade e maior reconhecimento, apostando nas cores azul e cinzento.
O Japanparts Group, para o segundo semestre de 2017, idealizou uma nova campanha de comunicação publicitária internacional para apoiar a imagem da nova marca e comunicar com o slogan “Yes, We Have”, o fornecimento completo de todo o tipo de peças de substituição asiáticas e uma seleção de europeias e norte-americanas, que, com as 140 famílias de produto, vai desde as peças para motor e para travões às embraiagens e peças elétricas, passando pelas suspensões. Em linha com o novo rebranding, chegará, também, o novo site do grupo, em www. japanpartsgroup.com, que reunirá as três linhas de produto sob um único teto. Contará com uma secção dedicada às notícias e aos comunicados de imprensa, para permitir ao utilizador estar sempre atualizado sobre o mundo Japanparts e as principais novidades, bem como uma secção de feiras e eventos para dar conhecer todas as atividades do grupo, incluindo sessões técnicas e visitas à empresa.

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www.trwaftermarket.com Parte da ZF Aftermarket, cada peça TRW é concebida para superar desafios, tal como os colaboradores dedicados de todo o mundo que as fazem chegar até si. Apoiados por uma rede global de especialistas no mercado de pós-venda, os produtos TRW ditam os padrões da segurança e da qualidade.

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Petronas realizou ação de formação para a C. Santos A Petronas realizou, durante a expoMECÂNICA, uma ação de formação técnica para os clientes oficinais da Sociedade Comercial C. Santos. A formação foi dada pelo técnico da Petronas, José Matias, e contou com cerca de 50 profissionais das áreas dos ligeiros e pesados. O objetivo foi transmitir informação atualizada sobre a gama de lubrificantes Petronas e, também, sobre a evolução que os lubrificantes têm tido, para responderem às exigências da nova norma Euro 6.

AZ Auto lançou campanha para líquido travões Ate

Entre os dias 2 e 31 de maio, a AZ Auto tem em curso a sua já famosa campanha de líquido de travões Ate. Esta campanha coloca à disposição dos seus clientes os líquidos de travões da marca a um preço muito competitivo. A AZ Auto é o “especialista de referência” Ate em Portugal e mostra, mais uma vez, que os seus clientes vêm primeiro, disponibilizando os melhores produtos aos melhores preços. Para aceder à campanha, é apenas necessário aceder ao portal AZ Auto (www.azauto. pt), onde podem ser consultadas todas as condições e proceder à encomenda dos produtos.

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Bosch ampliou gama de produtos Unipoint

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A Bosch alargou a gama de produtos da marca Unipoint, empresa que pertence ao grupo desde 2011 e posicionada no segmento médio de preço. Com esta novidade, a Unipoint alcança 75% de cobertura do parque europeu, oferecendo uma gama de mais de 800 peças para oficinas e condutores. A gama de motores de arranque e alternadores oferece uma solução económica para veículos de idade média, conferindo uma grande qualidade nestes produtos a um preço acessível para o resto de vida útil. Paralelamente, o programa oferece as peças mais comuns para veículos ligeiros e comerciais ligeiros e atualiza-se, continuamente, com novas referências. Os produtos Unipoint são 100% novos e contam com uma grande vantagem para distribuidores e oficinas: são entregues sem cobrança da carcaça e sem que seja necessário dar entrada da peça velha.

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Autozitânia inclui líquido de travões Ate na sua gama A Autozitânia incluiu no seu portefólio líquidos de travões da marca Ate, nomeadamente os DOT 4 SL e DOT 4 SL6. Os líquidos de travões Ate tem qualidade premium e são produzidos com alta tecnologia para sistemas de travões de última geração (como o sistema ESP). São produzidos com a incorporação de aditivos de alta qualidade, que fornecem uma excelente proteção contra ferrugem, o que torna os travões mais resistentes e duráveis promovendo uma maior segurança a longo prazo. Outros dos fatores de diferenciação são as suas embalagens em lata metálica, que estão disponíveis em vários formatos, desde a de 0,25 litros até à de 20 litros.

Originalidade da campanha TRW conquista mercado A ZF Aftermarket anunciou o lançamento da próxima fase da popular e dinâmica campanha de produto multimédia “Verdadeiros Originais”. Desta vez, é dado todo o destaque aos benefícios técnicos, de engenharia e comerciais da oferta única “Corner Module” de peças e sistemas de travagem, direção e suspensão da TRW. Este capítulo da história “Verdadeiros Originais” é apresentado por Chris Kollar, gestor de produto da TRW na América do Norte, que,

nos seus tempos livres, joga hóquei no gelo pelos Spitfires. Um vídeo curto e outros materiais online e offline contam a forma como, em ambos os papéis, Chris Kollar trabalha arduamente como membro de uma equipa para dominar várias competências, mas, para ser verdadeiramente bom naquilo que faz, tem de saber como conjugá-las. Exatamente o mesmo que faz a TRW quando concebe, desenvolve e comercializa a sua oferta Corner Module.

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NOTÍCIAS Empresa

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Pro4matic “desvendou” novas instalações A Pro4matic aproveitou a expoMECÂNICA para exibir, aos muitos profissionais que compareceram ao evento, uma apresentação em formato 3D daquelas que serão as futuras instalações da empresa de Coimbra, nas imediações das atuais. Nuno Durão, responsável da Pro4matic, revelou ainda ao Jornal das Oficinas a mais recente gama de amortecedores traseiros para os modelos Mercedes-Benz Classe S (W 221) e Audi A8 4e, ambos da conceituada marca Arnott, que estiveram em destaque no seu stand.

UFI Filters comemora 20 anos do DFM A UFI Filters vai participar este ano na Autopromotec, salão que se realiza, em Bolonha, de 24 a 28 de maio de 2017, com as últimas novidades de todas as famílias de produtos de filtragem para automóveis e camiões. A imagem dominante do stand, “Welcome to tomorrow”, por um lado, reflete o forte traço inovador que caracteriza a oferta atual da companhia e, por outro, a velocidade com que as soluções de primeiro equipamento chegam ao mercado do pós-venda.
A Autopromotec 2017 é, também, uma oportunidade para a UFI Filters celebrar o 20.° Aniversário do desenvolvimento do DFM (Deep Filtration Media), uma exclusividade própria para filtragem do gasóleo e que, no ano de 1997, foi escolhida, pela primeira vez, pela Land Rover. Esta tecnologia nasceu nos Centros de Inovação do Grupo UFI e está em constante evolução, tanto em termos de geometria como de materiais. Esta solução continua a ser a ideal para a separação da água, como demonstram os fabricantes de primeiro equipamento (OE) que a utilizam.

Hengst é fornecedor do ano 2016 da GM A empresa Hengst Filtration, com sede social em Muenster, na Alemanha, foi eleita fornecedor do Ano 2016 pela GM. Esta distinção acontece pelo segundo ano consecutivo. A administração da GM foi unânime na escolha do dono desta distinção e optou pela Hengst entre 20 mil fornecedores. Esta conquista acontece numa altura em que se comemoram os 25 anos da atribuição deste prémio, que foi entregue a Olaf Ley, diretor de vendas de equipamento original da Hengst.
A empresa foi escolhida graças aos elevados níveis de qualidade, otimização de custos e melhor desenvolvimento de projeto. Os componentes produzidos pela Hengst são extremamente compactos e os módulos têm um elevado nível de integração nos veículos, po-

dendo ser encontrados nos modelos Opel Astra, Insignia, Cascada, Mokka e Adam, bem como nos Chevrolet Cruze e Trax.

MCnur tem em curso campanha para motor Opel A MCnur lançou uma campanha para o motor Opel 2.0 CDTI novo que equipa os modelos Astra e Insignia (A20 DTH), fornecido com cabeça e bloco, por um preço de €3.400 + IVA. Também comercializa o mesmo motor novo completo com sistema de injeção, turbo e distribuição para os interessados na sua aquisição. A campanha inclui ainda a oferta de uma viatura de aluguer durante 10 dias para compras superiores a €2.000.

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Norauto adquiriu organização Feu Vert na Polónia A Norauto reforçou a sua presença na Europa ao finalizar a aquisição da organização inteira da Feu Vert na Polónia. Esta aquisição representa um investimento sem precedentes no crescimento da Norauto na Polónia, uma vez que duplica o número de centros localizados neste país (19 para 39. Também terá 250 novos funcionários. “Com 14 milhões de veículos na estrada, a Polónia é o maior mercado automóvel da Europa Central e Oriental. Estamos estabelecidos aqui há quase 20 anos e somos bem conhecidos pelos condutores polacos como uma das melhores opções para a manutenção do veículo”, explicou Samuel Barnabas, CEO da Norauto Polónia. “Ao duplicar o número dos nossos centros com esta aquisição e a melhoria dos conhecimentos das equipas existentes, esperamos conseguir alcançar a liderança nos centros auto no mercado polaco e facilitar a vida ao maior número possível de condutores”, acrescentou.

Grupo ZF aumentou lucros em 2016 A ZF Friedrichshafen AG fechou o ano fiscal de 2016 com um nítido aumento dos lucros e uma sólida melhoria do fluxo de caixa (cash flow). As vendas do grupo cresceram 20,6%, atingindo os 35,2 mil milhões de euros. A margem ajustada de EBIT (Resultados Antes de Juros e Impostos) subiu um ponto percentual, para os 6,4%, e o fluxo de caixa livre ajustado totalizou dois mil milhões de euros.
Com esta sólida posição financeira, a ZF reduziu em 1,6 mil milhões de euros a sua dívida proveniente da aquisição da TRW, aumentando, simultaneamente, o investimento em investigação e desenvolvimento para dois mil milhões de euros. Em 2017, o objetivo de vendas da empresa é de 36 mil milhões de euros, com uma margem ajustada de EBIT superior a 6%.

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NOTÍCIAS Produto

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Philips tem novas embalagens para lâmpadas A nova embalagem de lâmpadas da Philips facilita os consumidores a encontrar, perceber e comparar produtos da marca. As embalagens são, agora, mais claras e informativas, fazendo com que a decisão de compra seja menos confusa, aumentando, desta forma, a sua probabilidade. Esta nova embalagem leva o logótipo OE (Original Equipment) e mostra a qualidade Philips. Por isso, todas as embalagens de lâmpadas de Xénon da marca têm um certificado de autenticação em forma de holograma e um código de produto único. Desta forma, é fácil verificar se se trata de um produto Philips autêntico. O cliente pode visitar o site www.philips.com/original e digitar o código da embalagem ou do produto.

Catálogos de lubrificantes Mannol já disponíveis O Stand Asla, distribuidor dos lubrificantes Mannol para Portugal, lançou novos catálogos de lubrificantes OEM, aditivos e produtos de manutenção e cuidado automóvel da marca. Toda as gamas de lubrificantes, massas e aditivos são produzidas pelo fabricante STC, nas suas instalações em Hamburgo, Alemanha. Em termos de qualidade, a maioria dos óleos não só corresponde, como, também, supera as normas técnicas definidas pelos padrões standard API e ACEA. Os lubrificantes de alta qualidade para motor passaram os inúmeros testes e receberam o reconhecimento de marcas com a Daimler, VW, Audi, MAN, Volvo, Ford, BMW e General Motors. Em relação aos aditivos e produtos de car care, a Mannol oferece igualmente uma gama completa que corresponde às exigências dos entusiastas de automóveis e motociclos. O Stand Asla comercializa em exclusivo os produtos Mannol para todo o território português (continente e ilhas).
 Através de comerciais a atuar de norte a sul, torna-se possível uma maior proximidade dos clientes das várias zonas do país, permitindo um serviço mais adequado às necessidades de cada empresa.

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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

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Óleo Champion recebeu aprovação oficial do Grupo VW

Sonax apresentou nova gama Profissional

O óleo de motor OEM SPECIFIC 0W20 LL FE da Champion recebeu a aprovação oficial do Grupo VW para os motores das marcas Audi e Volkswagen produzidos a partir de meados de 2015, uma vez que cumprem as especificações VW 508 00 ou 509 00, a que os lubrificantes para estes motores devem atender. A certificação aplica-se, concretamente, aos motores Audi 2.0 TFSI (140 kW) e Volkswagen 3.0 TDI CR (160 kW). O lubrificante OEM SPECIFIC 0W20 LL FE foi desenvolvido para assegurar um maior período de vida útil do motor e para melhorar, ainda, a eficiência dos sistemas de emissão. Além disso, o óleo dispõe de um grau de viscosidade muito baixo e contribui para uma poupança de combustível de mais de 4%. Nicolas Verellen, diretor da Wolf Oil Corporation, fabricante da marca Champion, afirmou que “os motores dos automóveis modernos são mais pequenos e económicos, mas oferecem, contudo, maior potência. Esta realidade faz com que se exerça maior força sobre eles, o que requer, obrigatoriamente, melhor lubrificação”.

A Sonicel apresentou a nova gama Profissional da Sonax, que continua a ser representada em Portugal por esta empresa histórica. Trata-se de uma nova gama que agrega alguns produtos do portefólio Técnico e Oficina com outros da gama Profissional. Esta nova gama Profissional pretende um reconhecimento da marca, aliado à função e a um melhor reconhecimento visual por parte do consumidor. A partir de agora, a Sonax vai reforçar algumas ideias associadas, como a engenharia alemã, marca dominante e o brilho de alta qualidade. A partir do novo ícone, vai haver melhor distinção do produto e acentuação do essencial até seis idiomas. Assim, os seguintes produtos da anterior gama técnica são integrados na gama Profissional: Aditivo para gasolina sem chumbo; Tapa fugas para radiador; Arranque de motor; Massa para sistemas de escape; Pasta para reparação de panelas de escape; Kits de reparação de panelas de escape; Isolante e protetor motor; Spray para limpeza de injetores.

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Krautli incorporou Filtron no seu portefólio A Krautli Portugal celebrou um acordo com a Filtron (marca que faz parte do Grupo MANN+HUMMEL) para a distribuição da sua gama completa de filtros. Trata-se de um dos programas de filtragem mais completos do mercado, com um excelente binómio preço/qualidade. A gama é composta por mais de 2.700 referências de filtros, com uma cobertura de cerca de 97% do parque automóvel europeu. Com esta importante incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de tecnologia de filtração no aftermarket, garantindo, desta forma, a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto portefólio de filtros de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos.

TRW lançou campanha de recondicionados Lucas A TRW Automotive Portugal realizará, até dia 2 de junho de 2017, a tradicional campanha de motores de arranque e alternadores da marca Lucas, dirigida à sua rede de distribuidores e às oficinas suas clientes. Por cada recondicionado Lucas adquirido (motor de arranque ou alternador), a TRW Automotive oferece uma garrafa de vinho tinto. A gama completa de motores de arranque, alternadores e, também, de compressores de ar condicionado recondicionados Lucas, está em constante atualização.

 Atualmente, estão disponíveis, para o mercado nacional, mais de 4.500 referências de motores de arranque e alternadores e mais de 900 referências de compressores de ar condicionado, o que permite uma cobertura total do parque automóvel europeu com um produto de elevada qualidade. A gama de recondicionados Lucas é suportada por dois catálogos em papel: um para motores de arranque e alternadores; outro dedicado, exclusivamente, aos compressores de ar condicionado. Toda a informação dos catálogos encontra-se, também, disponível no site www.lucasee.com, que é, constantemente, atualizado com as novas informações relevantes.

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Liqui Moly limpa sujidade nos sistemas de refrigeração A Liqui Moly lançou novos produtos Kühler Reiniger para remover eficazmente depósitos e sujidade no circuito de refrigeração. O trabalho a que os radiadores estão, atualmente, sujeitos é cada vez maior. A redução do tamanho e do peso leva a que bombas de refrigeração cada vez mais pequenas e leves tenham de dissipar grandes quantidades de calor que surgem durante o regime de carga total dos motores pequenos. A gestão térmica ativa dos motores leva, também, a que as bombas se desliguem, parcialmente durante o funcionamento do veículo, o que causa a formação de lamas e depósitos no sistema de refrigeração. As impurezas, a abrasão e a sujidade no circuito de refrigeração aumentam o desgaste da bomba de água. Por isso, é que é importante limpar o sistema de refrigeração a cada trabalho realizado no radiador. Isto é muito simples e barato com o produto Liqui Moly Kühler Reiniger. Basta adicioná-lo à água de refrigeração, com o radiador ligado e o motor a trabalhar. As substâncias ativas soltam, então, os depósitos, a lama e a sujidade que, após 10 a 30 minutos, são eliminados em conjunto com a água de refrigeração usada, sendo o sistema enxaguado com água. O sistema fica limpo, podendo atingir o seu desempenho máximo. Além disso, a vida útil da bomba de água aumenta e evitam-se problemas no sistema de refrigeração.
É por este mesmo motivo que o sistema de refrigeração deve também ser limpo quando o radiador é substituído. Normalmente, esta substituição é necessária nos veículos mais antigos, em que o radiador está muito corroído. Os danos são piorados pelo proprietário que não abastece o radiador com água destilada, mas sim água da torneira, ainda para mais sem líquido de proteção anticongelante. Em consequência, há ainda mais corrosão e mais impurezas na água de refrigeração.

 Se fosse substituído apenas o radiador, os depósitos e a lama permaneceriam no sistema.

Herth und Buss tem sensores de escape para 900 veículos A Herth und Buss passou a disponibilizar uma variedade muito extensa de sensores para escapes de veículos equipados com motores a gasolina e gasóleo. Nos motores a gasolina, são utilizados para proteção de outros componentes e para monitorizar a temperatura dos conversores catalíticos e dos turbocompressores. Nos Diesel, também fazem a gestão da temperatura dos filtros de partículas. Atualmente, a marca disponibiliza 27 sensores, que podem ser utilizados em cerca de 900 diferentes modelos de automóveis. Esta gama cobre um leque de viaturas construídas entre 2003 e 2015, como Audi A4 e A6, Mercedes-Benz Classes C e E e ainda Volkswagen Golf e Passat. A gama de sensores está constantemente a ser aumentada. Daí que a marca recomende uma consulta ao seu catálogo online, em www.herthundbuss.com.

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DICA DE REPARAÇÃO

Substituir ou não substituir: eis a questão

Bimassa ou monomassa? Autozitânia já tem baterias Exide AGM e EFB A Autozitânia já tem disponível na sua oferta baterias Exide com tecnologia AGM e EFB para veículos equipados com sistema start/stop, que apresentam algumas diferenças relativamente às baterias convencionais. A bateria AGM Start-Stop utiliza componentes e materiais de elevado desempenho, incluindo separadores de lã de vidro de grande superfície, ligas de chumbo-estanho avançadas e aditivos de carbono únicos na matéria ativa. É especialmente adequada para automóveis equipados com sistema start-stop e/ou com travões regenerativos. Quanto à bateria EFB Start-Stop, oferece uma significativa melhoria na aceitação de carga e ciclos de vida, devido ao resultado dos avanços tecnológicos, fundamentalmente nas ligas de chumbo e aditivos de carbono únicos. As baterias EFB Start-Stop permitem uma travagem regenerativa do sistema e outros potentes característicos de poupança de combustível. A Exide é uma marca de baterias de qualidade reconhecida, que conta com mais de 100 anos de experiência neste tipo de produto. Esta experiência, aliada ao elevado nível de investigação e desenvolvimento, permite-lhe oferecer todo o tipo de soluções inovadoras e de elevada qualidade neste segmento.

Durante mais de cinquenta anos, os automóveis ligeiros equiparam-se com sistemas de embraiagem constituídos por prensa, disco e rolamento de encosto. Cada um dos componentes desempenhava uma função específica, sendo da responsabilidade da prensa comandada pelo rolamento de encosto gerar a pressão necessária para separar o disco do calcador e do volante do motor, permitindo, assim, separar o motor dos restantes componentes da transmissão.

elástico posicionou-se para melhorar funções, num local bem mais exposto ao desgaste. Quanto aos resultados, deixaram sempre dúvidas face aos elevados custos na reparação. Curiosamente e a pedido de algumas frotas de táxis, grandes consumidores de embraiagens, devido à utilização muito citadina dos veículos, foram desenhando sistemas monomassa para substituir os bimassas montados de origem. A questão aqui hoje colocada

O disco sempre sofreu grandes esforços de torção amortecidos por um conjunto de molas montadas na alma, entre a forra e a manga estriada que recebe o veio da caixa. Com o aumento da potência debitada pelos propulsores, que na grande maioria dos casos passaram para mais de 100 cv, entenderam os fabricantes, para proteger os sistemas de transmissão que se encontravam a jusante dos propulsores, melhorar o amortecimento pelo sistema de embraiagem. Utilizando uma solução já aplicada em alguns pesados, passaram a amortecer as vibrações vindas do propulsor por um mecanismo que bipartia o volante do motor em duas massas, intercaladas por uma mola de maiores dimensões. Tecnicamente perfeito, mas com mais componentes a estarem sujeitos às tais vibrações e condições de utilização. O próprio elemento

é substituir ou não um sistema que vem de fábrica por outro estudado a posteriori. Esta substituição, pela maior parte dos sistemas de fábrica, à exceção de algumas utilizações extremas, nunca é ponderada nos primeiros 100.00 km de vida do veículo. É uma opção que, normalmente, surge quando alguma potência de origem já se perdeu por desgaste do motor e quando alguns componentes, por já terem alguma utilização, provocarem mais vibração no funcionamento, solicitando, com isso, mais trabalho de amortecimento e, por consequência, um desgaste mais rápido. A nossa dica de hoje é a conversão para monomassa na reparação de todos os modelos disponíveis no mercado, significando isto, também, discordar com qualquer tipo de conversão caseira, por muito estudada e experimentada que ela possa estar.

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Osram lançou campanha para TruckStar Pro A gama de produtos profissionais Osram TruckStar Pro foi otimizada e é, em muitos aspetos, muito superior à gama convencional de 24V, graças à sua tecnologia de filamento único. A intensidade luminosa extremamente elevada significa que a Osram TruckStar Pro não só garante boa visibilidade da estrada, graças à durabilidade melhorada e resistência acrescida à vibração, mas significa, também, uma redução nos ciclos de substituição de lâmpadas, ajudando, consequentemente, a reduzir os custos de manutenção da frota automóvel. Os principais benefícios desta lâmpadas prendem-se com uma maior visibilidade para condução sem fadiga e consequente prevenção ativa de acidentes. Dura até 2,5 vezes mais (dependendo do sistema de faróis), tem maiores intervalos de substituição (logo menos falhas) e, por conseguinte, traz benefícios económicos.

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Meyle apresentou sensores de temperatura de gases de escape A Meyle AG adicionou à sua gama 48 sensores de alta temperatura para medição da temperatura de gases de escape. O novo sensor assegura que as temperaturas possam ser medidas com exatidão e processadas rapidamente.
O resultado é um ótimo controlo da temperatura para emissões poluentes reduzidas e um consumo eficiente de combustível. A nova gama de sensores foi desenvolvida pelos engenheiros e gestores de produtos da Meyle, em conjunto com os clientes e de acordo com as especificações OEM. Inclui 48 referências, nomeadamente para VAG, Opel e Mercedes Benz, cobrindo mais de 42 milhões de veículos na Europa.

Tecnología comprovada para uma ótima condução.

Volante Bimassa SACHS • A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial. • Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 21 milhões de volantes bimassa. • Gama em constante crescimento, oferece uma das maiores coberturas do mercado. • Catálogo online WEBCAT totalmente atualizado e de fácil consulta. • Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas e retalhistas.

O especialista alemão em óleos e aditivos Liqui Moly lançou dois óleos de motor no mercado, que cumprem os últimos requisitos da BMW e da Volkswagen: Top Tec 6100 e Top Tec 6200. Ambos representam uma clara evolução na tecnologia de óleos de motor. Os dois óleos foram desenvolvidos para a norma de gases de escape Euro 6. O Top Tec 6100 cumpre a norma BMW Longlife-12 FE e, mesmo tendo uma viscosidade de 0W-30, ainda se encontra dentro da norma. O mesmo não acontece com o Top Tec 6200 com aprovações VW 50800/50900. Com uma viscosidade de 0W-20, trata-se de um óleo particularmente fluido. O Top Tec 6200 não pode ser comparado com outros óleos 0W20 que têm a mesma viscosidade reduzida.

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Liqui Moly comercializa dois novos óleos de motor

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Kroon Oil tem nova fórmula de distribuição em Portugal A Kroon Oil, um dos mais antigos fabricantes de lubrificantes da Europa, vai conhecer uma nova fórmula de distribuição em Portugal. Com uma vasta gama de produtos, destinada a segmentos tão variados como o automóvel, marítimo, agrícola e industrial, a marca holandesa decidiu reforçar os seus canais de distribuição, de forma a consolidar a sua presença no mercado nacional. Por isso, à Masac S.A., empresa de referência no mercado motociclista português e que há três anos representa a marca Kroon Oil para o segmento automóvel, junta-se, a Adir - Lubrificantes Especiais, empresa que opera nos setores automóvel e industrial, que ficará responsável pela área da grande distribuição.

 Enquanto fabricante independente, com refinarias próprias e sempre atento às tendências tecnológicas, a Kroon Oil orgulha-se da sua pronta resposta aos desenvolvimentos do mercado e de ter capacidade de desenvolver soluções personalizadas para os diversos requisitos dos clientes, garantindo, assim, uma relação de confiança com os utilizadores dos seus produtos e clientes especializados.
Com esta decisão, a empresa espera reforçar esta relação e estabelecer-se em solo nacional como uma marca de prestígio, em todas as áreas onde opera.

Merpeças tem novo fole pneumático traseiro da Arnott A empresa especialista em peças Mercedes-Benz apresentou, na 4.ª edição da expoMECÂNICA, um novo fole pneumático traseiro da Arnott. Fácil instalação, mais económico, desenvolvido e patenteado nos EUA, garantia limitada ao tempo de vida. São estas as quatro vantagens que a Merpeças anuncia para o novo fole pneumático traseiro. Com aplicações no Citroën C4 Grand Picasso, este novo componente foi apresentado na 4.ª edição da expoMECÂNICA, que se realizou entre os passados dias 7 e 9 de abril, na Exponor.

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FMF lançou gama renovada da Millers Oils A Fonseca, Matos & Ferreira, Lda. (FMF), anunciou o lançamento da renovada gama de competição da Millers Oils, que se trata de fabricante independente altamente inovador de óleos avançados e tratamentos de combustível, tendo um histórico de fornecimento de solução de alta tecnologia para muitas marcas conhecidas. A gama de produtos abrange gamas tão diversas como Automóvel, Competição, Clássicos, Agricultura e Pesados, bem como uma extensa variedade de produtos indicados para aplicações industriais.
A empresa lança a nova gama de competição com a tecnologia Nanodrive NT+, que redefine os critérios de rendimento aplicados aos lubrificantes de competição. Os conhecimentos adquiridos através do desenvolvimento de soluções especiais para poder reduzir os níveis de atrito no motor, manifesta-se como uma gama de produtos que visivelmente melhoram o rendimento e aumentam os níveis de potência e binário, aumentando, assim, o rendimento do motor.

JR Diesel tem novo equipamento para reparação de turbos A JR Diesel continua a acompanhar a evolução de um mercado cada vez mais exigente e, como tal, adquiriu, no mês de março, um equipamento VNT i, fundamental à reparação/reconstrução de todo o tipo de turbos topo de gama. Com um design 100% focado no conforto do utilizador, ampla área de trabalho, equipado com o Pneumatic Oil Leak Tester (que simplifica e automatiza o teste de fugas de óleo e o teste de válvulas wastegate de elevada precisão), este equipamento encontra práticas mais credíveis à reparação/ reconstrução de turbos.
A JR Diesel adquire, assim, mais uma solução para os seus clientes, conquistando, cada vez mais, a sua proximidade, timing e eficácia na prestação dos seus serviços.

FAE juntou 40 novas referências à sua gama A FAE acrescentou 40 novas referências à sua gama, cobrindo as principais aplicações dos parques automóveis europeu, asiático e norte-americano, entre os quais se encontram Chevrolet Cruze, Daewoo Nubira, Ford Transit, Kia Sportage e Nissan Murano, além de produtos para motos, como Honda Pantheon, Triumph Sprint e KTM 990 Adventure. Todas as novas referências estão disponíveis no TecDoc, onde a FAE está certificada como fornecedor de dados Classe A, assim como no catálogo online da empresa. O objetivo da FAE é integrar cada vez mais referências na sua gama.

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AleCarPeças incorpora na sua oferta a marca Nipparts Quando os veículos asiáticos conquistaram a Europa, as peças de reposição eram difíceis de obter no aftermarket. A crescente procura por peças de reposição acessíveis, mas de alta qualidade, levou ao nascimento de uma nova empresa. Esta empresa foi adequadamente batizada de Nipparts, estando focada em peças de reposição para veículos do Japão ou “Nippon”, conforme tradução para o japonês.
Ao longo dos anos, a Nipparts expandiu a sua oferta e utilizou a sua experiência para oferecer peças para automóveis sul-coreanos. A partir de agora, esta marca faz parte do portefólio da AleCarPeças.

FMF e Millers Oils lançam produto da linha Premium Seguindo o caminho de inovação e desenvolvimento de produtos continuada, a Fonseca, Matos & Ferreira (FMF) e a Millers Oils lançaram um novo produto na linha “Premium”, denominada XF Longlife 0W20. Trata-se de um óleo totalmente sintético, de alto rendimento, com alta eficiência nos consumos de combustível para veículos das marcas Chrysler, Honda, Lexus, Mazda, Mitsubishi, Nissan, Proton, Subaru, Suzuki e Toyota. Os benefícios do produto incluem eficácia melhorada do motor e consumos de combustível reduzidos. Mostra excelente rendimento em baixas temperaturas, boa resistência à oxidação e consumos de combustível reduzidos. A introdução desta novidade na gama da Millers Oils, que, em Portugal, é representada pela FMF (Fonseca, Matos & Ferreira), destina-se a assegurar o lugar competitivo no mercado, dado que esta viscosidade é a mais recente usada pelos fabricantes.

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Bardahl lançou novo equipamento de limpeza Chama-se 360 a nova máquina de limpeza de sistemas de admissão, injeção e filtros de partículas Diesel que a Bardahl lançou no mercado português, reunindo três funções que, até aqui, estavam disponíveis de forma isolada. O Jornal das Oficinas assistiu à demonstração deste novo equipamento pelo próprio Eddy Claes, responsável do Departamento de Exportação da Bardahl. A nova máquina 360 faz parte do conceito ecológico adotado pela marca. Permite às oficinas rentabilizarem o seu negócio (enquanto o equipamento trabalha, o técnico pode desempenhar outras tarefas) e aos proprietários de veículos limparem os sistemas acima descritos, evitando, assim, a substituição de componentes que acarretam custo elevado. Sem esquecer a contribuição em termos ambientais que o processo dá. Totalmente portátil e sem necessidade de ligação a uma tomada de 220V (a corrente é transmitida pela bateria do veículo), este novo equipamento, que é fornecido com todos os cabos e aditivos (uns à base de água, outros à base de solventes), necessita de cerca de 30 m para proceder à limpeza do sistema de injeção, perto de uma hora para limpar o filtro de partículas Diesel e quase duas horas para efetuar a limpeza do sistema de admissão. Com quatro unidades vendidas no primeiro dia (o objetivo para Portugal aponta para 300 até final deste ano), a nova máquina 360 está disponível por €3.950 + IVA. Contudo, ao abrigo de uma campanha de lançamento, a Bardahl está a oferecer 30 limpezas no valor de €1.800. Dentro de dois a três meses, este novo equipamento contará com uma quarta funcionalidade: limpeza da geometria variável dos turbocompressores.

Disponibilidade e gama completa

A DRI disponibiliza uma vasta gama de motores de arranque e alternatores, compressores A/C, pinças de travão, válvulas EGR, caixas de direção, bombas de direção e colunas de direção. A nossa produção tem a certificação ISO 9001:2008 e ISO 14001:2004, e cada produto é submetido a um processo rigoroso de produção, com enfoque na qualidade. A partir das nossas fábricas fornecemos directamente o mercado Europeu pós-venda, garantindo assim que os nossos produtos chegam ao mercado com qualidade e o melhor serviço. Além disso, os nossos produtos poupam até 80% de emissões CO2 quando comparados com unidades novas. (Fraunhofer Institut) Por favor visite a nossa pagina web para descobrir mais sobre a DRI

BP Ultimate com tecnologia ACTIVE

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A BP já tem disponíveis na sua rede de postos de abastecimento em Portugal Continental e na Madeira os novos combustíveis BP Ultimate com tecnologia ACTIVE, que permitem percorrer até mais 56 km por depósito. Disponível em todos os combustíveis Ultimate, a nova tecnologia ACTIVE foi especialmente pensada e desenvolvida ao longo de cinco anos para contribuir “ativamente” para a limpeza do motor. Esta combinação única de ingredientes especiais, baseada em tecnologia patenteada e inovadora, desenvolvida e testada pelos cientistas da BP para oferecer a mais avançada ação anti sujidade, ajuda a manter a “saúde” do veículo, protegendo-o da acumulação de novos resíduos, proporcionando uma maior economia de combustível e potenciando o seu desempenho, ajudando-o a funcionar tal como o fabricante o idealizou. Esta capacidade de limpeza e proteção é possível através das moléculas ACTIVE que, por um lado, “agarram” a sujidade e a “arrastam” para fora das partes críticas do motor e, por outro, se fixam às superfícies metálicas dos motores limpos, formando um barreira protetora, impedindo a sujidade de se agarrar ao metal.

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MAN n.° 90.000 saiu da fábrica polaca de Cracóvia No dia 14 de março de 2017, a fábrica de camiões MAN, em Cracóvia, na Polónia, atingiu um extraordinário marco, com a produção do camião n.° 90.000 desde a sua abertura. O veículo foi um semirreboque TGS 18.420 4x2 BLS - TS, recebido por Marek Sachs, diretor da empresa de transportes polaca Sachs Trans, que conta já com uma frota de cerca de 50 veículos com o famoso símbolo do leão na frente. Na sua maioria, são camiões semirrreboque TGX EfficientLine 3 com 460 e 500 cv de potência, embora a empresa também disponha de unidades de trator TGX 26.500 6x2/4 BLS para transportes especiais internos e serviços de transporte internacional. Na fábrica perto de Cracóvia, a MAN produz os modelos TGX e TGS, que são, depois, enviados para toda a Europa. São ainda produzidos modelos de camiões de transportes especiais para mercados fora da Europa.

Novo catálogo DT Spare Parts para autocarros Volvo A DT Spare Parts ampliou o seu portefólio de peças de reposição para autocarros. O novo catálogo da marca DT Spare Parts contém cerca de 100 novos produtos, adequados para os modelos Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD. Mais de 1.600 produtos próprios no catálogo substituem cerca de 3.000 números de referência do fabricante de veículos. O portefólio completo da marca DT Spare Parts compreende um total de mais de 13.000 peças de reposição para autocarros com qualidade garantida. O catálogo de produtos adequado para o Volvo Bus B 10/12 com motor TD/THD já está disponível online no site www.dieseltechnic.com/catalogues.

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Parceria Visoparts com o Grupo Motorservice O Grupo Motorservice é uma organização alemã de vendas para as atividades de aftermarket mundiais da Rheinmetall Automotive. Trata-se de um fornecedor líder em componentes de motores para o mercado de reposição independente e trabalha com marcas como Kolbenschmidt, Pierburg, TRW Engine Components e BF. A Motorservice oferece aos seus parceiros uma ampla gama de produtos de alta qualidade a partir de uma única fonte.

Hobi é a nova marca de depósitos da Motorbus

Javier Lorenzo é o novo diretor da Civiparts Espanha

Desde o início de março que é possível encontrar na Motorbus toda a gama de depósitos de ar e de combustível da marca Hobi. São várias as referências disponibilizadas para as marcas Iveco, DAF, MAN, Mercedes-Benz, Volvo, Renault e Scania.
A marca turca especializada em sistemas de escape, sistemas de controlo de emissões, depósitos de ar e de combustível, exporta para 55 países a partir das suas três fábricas, situadas em Istambul.

Javier Lorenzo é o novo diretor da Civiparts Espanha, empresa do Grupo Nors, tendo sido, anteriormente, diretor comercial da empresa italiana CTR, especializada em produtos de climatização, pertencente ao Grupo Denso. Com um percurso de mais de 10 anos no aftermarket e tendo desempenhado diversas funções comerciais, desde gestor de área e gestor de contas até diretor comercial, desenvolveu a sua carreira profissional em diversas multinacionais, como a norte-americana General Motors, o fabricante francês de primeiro equipamento Valeo e a japonesa Denso. Para o novo diretor da Civiparts Espanha, “este é um entusiasmante desafio, de grande responsabilidade, que vou assumir cheio de energia, para garantir à marca Civiparts o lugar de líder do mercado espanhol”. João Jervell, diretor executivo da Civiparts, realçou a experiência e o conhecimento no setor do novo responsável da operação em Espanha, alicerces decisivos para enfrentar os desafios que o mercado coloca.
Esta contratação enquadra-se na estratégia de investimento e expansão que a Civiparts Espanha está a levar a cabo, quer ao nível do aumento da rede de lojas, quer no reforço das competências humanas associadas à operação.

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NOTÍCIAS Repintura

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Glasurit contou história da pintura automóvel em Essen

Impoeste e Walmec anunciaram parceria A Walmec S.p.A., empresa industrial italiana fabricante de equipamentos para pintura, e a Impoeste, S.A., celebraram um acordo para a representação exclusiva em Portugal, que permitirá, a partir de agora, venda, formação, assistência técnica e reparações dos equipamentos de pintura Walmec de forma mais rápida e eficiente no mercado português. O recente prémio Innovation Award Automechanika Madrid atribuído à Walmec S.p.A., pela pistola de pintar Genesi Carbonio 360, constitui um motivo de orgulho e de esperança no sucesso imediato das vendas em novos mercados, como é o caso de Portugal, já que a extrema leveza do equipamento beneficia o conforto do pintor, a economia de material e, sobretudo, neste novo modelo, foi atingida uma qualidade de atomização de altíssimo nível, que permitem ser uma referência no mercado.
Luís Santos, administrador da empresa portuguesa, afirmou a sua extrema satisfação pelo acordo agora firmado e pelo facto de, doravante, a Impoeste S.A. poder introduzir, em exclusivo no mercado, a pistola de pintar mais leve do mundo: 360 gr. A Genesi Carbonio 360 é fabricada em fibra de carbono, através de um processo de alta tecnologia patenteado pelo fabricante italiano, anunciando-se comercialmente como um sucesso.

A Glasurit esteve presente no salão automóvel Techno-Classica, que teve lugar em Essen, de 5 a 9 de abril, naquela que foi a 6.ª aparição consecutiva da marca premium da BASF para repintura automóvel nesta feira. Este ano, o espaço da Glasurit foi dedicado às tecnologias históricas de pintura automóvel. O grande destaque foi dado ao Delahaye Tipo 87, de 1924. Este veículo vintage foi emprestado pelo mundialmente famoso Museu Nacional Francês “Cité de l’Automobile – Schlumpf Collection”. O Delahaye reveste-se de uma pintura a óleo e a sua condição original foi quase totalmente conservada. Este ano, os visitantes também puderam contar com o aconselhamento e assistência em questões relacionadas com pintura. Para quem não visitou o stand da Glasurit, a marca partilha a sua histórica experiência em cor no seu site. O serviço Glasurit Classic Car Colors (www. classiccarcolors.de) permite aceder à base de dados de cor Glasurit, o maior banco do mundo, com mais de 250.000 cores e mais de 600.000 fórmulas de pintura, bem como uma rede de oficinas especializadas.

Primeiro encontro de parceiros IDENTICA

Os parceiros IDENTICA, rede europeia de oficinas especializadas em chapa e pintura, que conta com o apoio da Spies Hecker, reuniram-se, em Cascais, no passado dia 1 de abril, para o seu primeiro encontro de 2017. Esta reunião foi uma oportunidade para analisar e debater os projetos em curso, assim como para abordar as novidades da rede relacionadas com as atividades realizadas em termos de, produtos, formação e marketing. Assistiram à reunião a maioria dos parceiros IDENTICA e contou com a presença de um convidado externo, Jorge Marchante, da SGS, que fez uma apresentação sobre a SGS Portugal e sobre o processo de certificação do Centro Zaragoza. De uma forma muito objetiva e informativa, Jorge Marchante deu a conhecer o processo e as metodologias usadas na certificação, bem como as vantagens e benefícios que uma entidade oficinal pode obter com este fator diferenciador. Por último, apresentou as principais não conformidades encontradas nos processos de implementação da referida certificação. Durante o dia, também se destacaram outras contribuições, como a de Bruno Pereira, diretor-geral da L Tintas, do distribuidor Spies Hecker, que falou sobre a sua experiência e o valor acrescentado para a sua empresa, que tem certificação ISO 9001. Em paralelo, no Fórum das Boas Práticas dos parceiros, Ramiro Gameiro falou sobre a sua recente experiência na obtenção da certificação do Centro Zaragoza. Rodapé_GarraPeças.pdf

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O FI C IN A D O M Ê S PAT R O C IN A DA P O R

OFICINA DO MÊS

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Chave Inglesa

O atendimento personalizado e o conhecimento técnico são dois exlíbris da oficina Chave Inglesa

Rigor britânico › A Chave Inglesa privilegia o rigor britânico no atendimento. A vasta experiência no pós-venda e a formação em Inglaterra alargaram horizontes ao gerente, que quer abrir uma nova oficina no final deste ano Por: Jorge Flores

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epois de uma formação em terras de Sua Majestade e de 18 anos de experiência no pós-venda de concessionários oficiais de marcas como Peugeot, BMW, Mini, Jaguar e Land Rover, entre outras, Abreu Lopes decidiu que era altura de aventurar-se num negócio por conta própria. Nesse sentido, nada melhor do que aproveitar o seu conhecimento e, juntamente com o sócio, Nuno Faria, da área do ensino, criar, em dezembro de 2016, uma oficina chamada Chave Inglesa, em Parede, aproveitando as antigas instalações de um concessionário da Renault. “Decidi ter a minha oficina porque durante estes 18 anos houve várias vezes em que senti que não estava a agir da melhor forma. De certo modo, revoltava-me, mas não queria ir contra as regras dos grupos onde trabalhava. Acabei por abrir a Chave Inglesa e por tratar os clientes da forma como gosto de ser tratado”, adianta Abreu Lopes. Valores como a “transparência, a qualidade do acompanhamento pós-venda, a maneira de lidar com os clientes, como se fossem da família, o fazer com que se

sintam em casa”, esses sim, são aqueles que o responsável pretende ver associados à oficina Chave Inglesa. Ora, para que um cliente se sinta agradado, nada como cuidar de alguns detalhes. “Todos os veículos que entram são lavados e aspirados e, quando têm estofos em pele, têm direito a um tratamento de hidratação”, assegura. n ZERO RECLAMAÇÕES Sempre que algum cliente pergunta a Abreu Lopes se pratica preços baratos ou caros, a sua resposta é sempre a mesma. “É o preço justo. Levo aquilo que tenho de levar”, sublinha o responsável, que, para os serviços, recorre a peças da concorrência, mas jamais das baratas. “Prefiro explicar isso ao cliente e mostrar-lhe que, desse modo, ele sai melhor servido”, diz. A chave do sucesso poderá estar nesta forma de trabalhar. A prová-lo, está o facto de ainda não ter tido uma única queixa no livro de reclamações, algo que surpreendeu até os inspetores da ASAE que visitaram a oficina recentemente. “Nem queriam acreditar”, revela Abreu Lopes ao Jornal das Oficinas.

Na oficina, a equipa de três funcionários, num espaço de 600 m2 divididos em dois pisos, realiza todo o tipo de serviços de reparação mecânica, contando com um parceiro para os trabalhos de chapa, pintura e pneus. n EXPANSÃO À VISTA O balanço dos primeiros meses dificilmente seria mais positivo. A carteira de clientes ativos ultrapassa já a centena e meia. E, graças à qualidade do serviço, estão a aconselhar os seus amigos e conhecidos. “Estão a passar a palavra aos outros”, afirma Abreu Lopes. Trunfo da

oficina é ainda o serviço de levantamento e entrega de veículos, 24 horas, tanto em casa como no trabalho. “Queremos conquistar, com este serviço, os clientes de Lisboa e de Cascais”, na verdade, o perímetro de atuação da casa. “É um serviço que o cliente valoriza imenso”, garante. Em média, a oficina atende três a quatro veículos por dia. E Abreu Lopes não pretende maior movimento. Prefere ter “a certeza de que o cliente é bem atendido”, sublinha o responsável, que rejeita, completamente, a possibilidade de algum dia aderir a uma rede de oficinas. “Está fora de questão”, afirma. Muito diferente é a criação de uma rede de oficinas Chave Inglesa, dado que a expansão está no seu horizonte. A atividade tem corrido a preceito, “ao ponto de, até final do ano em curso, querer abrir mais uma oficina. De preferência, na mesma zona”, diz. “Não nos podemos queixar. As pessoas estão a perceber o nosso grau de exigência e de qualidade”, reforça. Se o ritmo se mantiver, o objetivo passará por “abrir uma oficina por ano”, enfatiza Abreu Lopes. ✱

Chave Inglesa Gerente Abreu Lopes | Morada Rua Luís de Camões, 191, 2775 - 235 Parede | Telefone 214 572 000 | Email geral.chaveinglesa@gmail.com Site www.chaveinglesa.pt Maio I 2017

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EMPRESA Reta

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Bruno Torres e Luís Alves garantem que a Reta não tem concorrentes, mas sim parceiros, na medida em que trabalham diretamente com alguns dos supostos rivais

Universo próprio › No universo dos semirreboques e tratores, a Reta não tem paralelo na Europa. Até porque dispõe, hoje, de um conceito abrangente: comércio, aluguer e reparação. Na oficina, chega a fazer entre 50 a 60 serviços diários Por: Jorge Flores

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Reta é uma empresa com um conceito único na Europa no mercado dos semirreboques e tratores. Como explica Luís Alves, responsável comercial para os serviços de manutenção do Carregado, ao Jornal das Oficinas, o seu grande trunfo é o posicionamento one stop shop. Normalmente, as empresas, “ou são oficinas, ou rent-a-car, ou vendem camiões, ou fazem só assistência. Nós não. O cliente consegue fazer aqui tudo o que está associado à sua viatura ou ao seu equipamento”, assegura. Como clientes, a Reta tem as maiores empresas de transporte e frotas privadas do país. n SINERGIA OFICINAL Dentro da própria oficina, existem várias... oficinas. “Não é uma oficina tradicional”, avisa Luís Alves. “Aqui, a viatura passa pelos diversos departamentos: frio, pneus, bate-chapa, colisão, pintura, mecânica de reboques, serralharia”. Inovador ainda é o sistema de sinergias criado na oficina, como explica Bruno Torres. “Algumas secções são parcerias, que funcionam num conceito pensado

fora da caixa”. Algo pensado fora da caixa, mas que nos dá uma flexibilidade muito grande na gestão de recursos humanos e na gestão do negócio. E conseguimos trazer uma área especializada cá para dentro”, enfatiza. Num negócio com vários ramos, a maior fatia de faturação está relacionada com a venda de equipamentos usados. A oficina surge em segundo lugar e o aluguer em terceiro. “Em 2016, tivemos uma faturação de 21 milhões de euros e temos conseguido crescer desde que nascemos, na ordem dos dois dígitos. Nas oficinas, devemos estar a falar de três ou quatro milhões de euros, cerca de 25% do total”, revela ainda o responsável de pós-venda da Reta. A Reta cobre toda a Europa, graças à relação com a Lecitrailer, da qual é representante nacional. Já em solo luso, é parceira exclusiva da Urvi. E, no caso da Nexus Truck, a Reta é a representante exclusiva para o território português e a responsável pelo desenvolvimento da rede, contando com a parceria de cerca de 30 empresas para a realização de assistências e pequenas intervenções.

n CIRCUITO COMPLETO Nas majestosas instalações do Carregado, com perto de 22.000 m2, a Reta desenvolve um negócio de circuito completo. Os semirreboques disponíveis para aluguer são todos novos ou seminovos, com uma média de idades de dois anos. Os usados, por sua vez, é algo que diferencia, também, a Reta no mercado. Até porque o tratamento dado a esses veículos, sejam eles oriundos da frota de aluguer da empresa ou sejam viaturas adquiridas, visa o seu recondicionamento, a revisão da mecânica e da estrutura, a pintura e a aplicação de lonas novas (caso seja um semirreboque de lonas), permitindo-lhes ganhar uma nova vida e

fazendo com que sejam comercializados em perfeitas condições. ao fim de três anos, regressam à oficina e são todos recondicionados, pintados, ganham lonas novas e uma mecânica a 100%, para serem comercializados em perfeitas condições. Fulcral tem sido a implementação da metodologia LEAN, do KAIZEN Institute. Uma filosofia que visa otimizar todos os processos da empresa. “Vamos ao pormenor de ter os caixotes do lixo com identificações, as zonas dos resíduos todas identificadas. Os chefes de equipa, às 8h, fazem uma reunião com cada uma delas para identificar os problemas do dia anterior, para estruturar as ideias do dia seguinte”, refere. Tudo muito bem organizado. O que é essencial, se tivermos em conta que a oficina chega a realizar entre 50 a 60 reparações por dia. “Muito acima de qualquer outra oficina a nível ibérico. Este é o nosso conceito. Temos tudo organizado. Todos sabem onde está a ferramenta. E é transversal a todas as áreas”, acrescenta Bruno Torres. Quanto ao futuro, a Reta pretende “consolidar os números” e assumir uma postura ibérica. ✱

Reta Responsável comercial Luís Alves | Responsável pós-venda (Carregado): Bruno Torres | Sede E.N. 3, n.° 52, Apartado 58, 2584 - 955 Carregado | Telefone 263 858 947 | Site www.reta.pt Maio I 2017

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EMPRESA Dimlaser

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Dimensão laser › A Dimlaser dedica-se à produção de artigos em metal para diversos setores, através do processo de fusão a laser. A fabricação aditiva de metais (impressão 3D) é o seu principal ex-líbris Por: Bruno Castanheira

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ixe bem este nome: Dimlaser (designação que provém da fusão das palavras dimensão e laser). Fundada, em 2008, por Andreia Nabais, a empresa de Leiria é especializada na produção de artigos em metal para diversos setores, através do processo de fusão a laser. Criada para aplicar e desenvolver tecnologias inovadoras, a Dimlaser dedica-se a soluções de conceção, fabricação e comercialização de produtos obtidos pelo processo de fusão a laser de pós e ligas metálicas. Sempre com certificação. Com 5 a 10% do seu volume de faturação a ser assegurado pelas operações de exportação para França e Dinamarca, a Dimlaser, no que ao setor automóvel diz respeito, é particularmente requisitada para produzir peças descontinuadas, como, por exemplo, as que são utilizadas nos automóveis clássicos. Mas dispõe, também, de soluções inovadoras nas áreas de moldes e plásticos, joalharia e medicina dentária, entre outras. n FABRICAÇÃO ADITIVA A fabricação aditiva de metais permite a criação de formas complexas, que são impossíveis de ser obtidas através dos métodos de produção convencionais. Esta tecnologia pode ser aplicada nos mais diversos setores. Como o automóvel. De acordo com Edgar Peres, do departamento de criação de projeto e soluções da Dimlaser, “existem vários

Andreia Nabais (CEO) e Edgar Peres (departamento de criação de projeto e soluções), dão forma à Dimlaser

tipos de processos aditivos de metais a laser, como a Sinterização Seletiva a Laser (SLS), a Sinterização de Metal Direta a Laser (LMG), a Sinterização Seletiva de Metais (SLM) e o LaserCusing (registado pelo primeiro fabricante de máquinas aditivas de metais - Concept Laser)”. Estes

diferença consiste no facto de que na sinterização o material é aquecido até ser possível processá-lo. Já na fusão, atinge-se a temperatura de fusão do metal de modo a aquecê-lo a nível estrutural, permitindo que as peças obtidas por este processo (LaserCusing) tenham uma densidade aproximada a 100% e possam ser submetidas a ensaios mecânicos e dinâmicos, como se de um bloco maquinado se tratasse”.

termos são facilmente confundidos, nomeadamente o conceito de sinterização e fusão a laser. Mas, segundo o responsável, “todos os processos seguem o mesmo princípio básico, que é desenvolvido um modelo 3D CAD, sendo este ‘partido’ em camadas num plano horizontal. A câmara da máquina é preenchida com pó e o laser atua sobre este solidificando-o, construindo a peça layer-by-layer”. Conforme explica Edgar Peres, “a grande

n CASE STUDY A bomba de distribuição para automóvel, constituída por alumínio (CL31AL), é vista como um autêntico case study. As vantagens desde componente, fabricado por LaserCusing, prendem-se com o menor tempo de desenvolvimento e com custos de produção muito mais baixos, uma vez que não necessita de ser submetido a processos convencionais.
Além disso, permite uma utilização direta para ensaio após o processo de fabrico. A Dimlaser utiliza o processo aditivo LaserCusing em diversas ligas metálicas certificadas e com equivalência normativa, desenvolvendo o 3D e produzindo as peças, sempre de acordo com os requisitos de cada projeto e cliente. Um dos melhores exemplos da utilização da tecnologia de impressão 3D num automóvel dá pelo nome de Koenigsegg One:1. Neste superdesportivo, o turbo de geometria variável foi concebido de acordo com este processo, o que permitiu à marca reduzir custos e atingir o nível de performance que se exige num superdesportivo. A utilização deste componente é apenas o início da impressão 3D no modelo Regera e nos futuros lançamentos da Koenigsegg. E o facto de a Dimlaser utilizar a mesma tecnologia que pode ser encontrada neste emblemático fabricante de superdesportivos, demonstra bem o elevado patamar de evolução que a empresa de Leiria atingiu. ✱

Dimlaser CEO Andreia Nabais | Sede Rua Dionísio Rodrigues, n.° 60, Marinheiros, 2415 – 801 Leiria | Telefone: 244 104 848 Email geral@dimlaser.com | Site www.dimlaser.com Maio I 2017

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EMPRESA Breda Lorett

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Afirmação lusitana

› A Breda Lorett mudou de estratégia em Portugal e quer afirmar o nome da marca no mercado nacional, assumindo-se como fabricante de produtos de qualidade. A representação direta é um passo de gigante Por: Jorge Flores

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nome é de família, mas ainda não é familiar no aftermarket nacional. A Breda Lorett é fabricante de peças para automóvel, com sede em Turim, Itália, sendo conhecido pela qualidade dos seus produtos, muito em particular na área da sua especialidade, os kits de distribuição (com e sem bomba de água) e os tensores para correias, muito embora o seu catálogo seja composto por mais de 3.000 referências de produtos. Porém, o desconhecimento nacional em relação a este fabricante terá os dias contados. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, realizada no recente Salão Motortec Automechanika, em Madrid, Rosanna Abriola, do Departamento de Vendas da Breda Lorett, garantiu que a estratégia da empresa passa por uma aposta direta no mercado nacional, onde estão previstas várias ações publicitárias, com vista a ganhar maior visibilidade. “A Breda Lorett tem um departamento de marketing muito grande e que está Maio I 2017

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centrado nas redes sociais. Porque é o futuro e o presente. E decidimos estar, também, desta maneira, em Portugal, onde trabalhamos, atualmente, com dois distribuidores. Precisamos de alargar o

Rosanna Abriola revelou ao jornalista Jorge Flores os planos que a Breda Lorett delineou para Portugal

nosso portefólio e entender se é tempo de mudar o nível de distribuição. Porque, em Espanha, não temos distribuidores. Em Portugal, recorremos ao modo tradicional. Temos dois distribuidores nacionais com a nossa marca, mas não dispõem de todos os produtos, nem têm tempo para desenvolver e fazer publicidade sobre a marca”. Ou seja, até um passado recente, tem sido “o fabricante a fazer campanhas e publicidade”. Algo que mudou recentemente. “Decidimos começar a trabalhar com Carlos Costa, que será o nosso agente para Portugal, para que ele possa tomar essas medidas no mercado português”, revelou Rosanna Abriola. “Não somos ainda muito conhecidos no mercado português. Ainda que tenhamos começado há muitos anos com estes dois distribuidores, ainda não somos conhecidos como marca. Os distribuidores têm muitas marcas e não podem dar a devida atenção às questões de marketing. Eles distribuem

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cante tem o mercado ibérico no foco das suas atenções. Tanto em Portugal - nomeadamente, com a aposta num agente “muito próximo dos clientes” -, como em Espanha, os números são bastante positivos. Também em termos globais, no mercado europeu, o balanço tem sido favorável, embora, neste caso, as dificuldades sejam um pouco maiores, dada a presença de grandes grupos no setor. “Não é fácil competir com gigantes”, confessou. Para os próximos anos, o objetivo da Breda Lorett será replicar o modelo de negócio em Itália e Espanha ao resto da Europa, de forma a trabalhar o mais diretamente possível com os clientes. “Será o nosso desafio. Um grande investimento que teremos de fazer. Com custos. Uma infraestrutura implica sempre transportes, stock disponível, não é fácil”, disse. Importante ainda para a Breda Lorett foi o projeto iniciado há dois anos e que implicou a restruturação do sistema logístico interno da casa, tornando a atividade e os processos “mais rápidos e mais inteligentes”. Trata-se de um longo processo, e a intenção é vender. O nosso objetivo é estar presente e sermos conhecidos no mercado português como uma empresa, um fabricante de produtos de qualidade, com uma ligação forte e direta aos nossos clientes”, reconheceu a mesma fonte. n FLEXIBILIDADE FAMILIAR Segundo Rosanna Abriola, o facto de a Breda Lorett “ainda ser uma empresa de família” tem vários benefícios. “Somos muito flexíveis, dado que não somos assim tão grandes. Isso permite-nos ser mais rápidos com os nossos fornecedores, através de ofertas, na resolução das reclamações e nas próprias relações com os clientes”. De uma forma simples. “Os clientes acreditam em nós, no nosso apoio e na qualidade do nosso serviço. Porque, sabe, os serviços são, hoje em dia, muito importantes. Mais importantes do que o preço. Quem não tem um bom serviço, tem um problema”, assegurou a responsável. Foi precisamente devido à necessidade de garantir um melhor serviço que a Breda Lorett decidiu investir numa infraestrutura logística no mercado espanhol, em Barcelona, onde dispõe de um “stock completo e de uma capacidade de resposta ao cliente final, no mínimo, ímpar”, disse Rosanna Abriola. “Depois de uma luta de quase dois anos, optámos por esta solução e estamos muito satisfeitos com o nosso agente e com toda a infraestrutura logística”, afirmou. As vantagens são evidentes. “Decidimos ter agentes locais que cubram todo o território em Espanha e uma infraestrutura logística, para estarmos preparados

pondera realizar um investimento idêntico em território nacional? Porventura, sim, mas tudo a seu tempo. Nada de precipitações. “No futuro, talvez possamos fazer o mesmo. Mas, antes disso, teremos de entender se este é o momento mais adequado para o fazer em Portugal também. Ainda não sei”, respondeu a Rosanna Abriola. para fazer, no quotidiano, fornecimento para todos os nossos agentes no mercado espanhol. Penso que esta infraestrutura é o mais importante acontecimento para estabelecer a nossa presença neste mercado. Seguramente que também estabelecemos outras formas para fazer negócios com os nossos clientes localmente. Dividimos o mercado em norte, sul, este e oeste. E concentramos uma semana a visitar todos os clientes de cada região. E nesta semana vou conseguir conhecê-los a todos e discutir com eles os planos de futuro da nossa marca”. Cumpre questionar: será que a empresa

n PRESENÇA DIRETA Não será por mero acaso que o fabri-

mas que, “depois de algumas dificuldades iniciais, já começa a dar resultados”, revelou a responsável pelo Departamento de Vendas, alguém com 16 anos de experiência na empresa, tendo percorrido várias áreas internas antes de assumir o cargo que ocupa hoje. “É fundamental ter uma perspetiva completa da empresa”, afiançou. “Há três anos comecei com as vendas. Sempre trabalhei diretamente com a Europa. No ano passado, comecei com Espanha, Portugal e França – mas, este último, é um mercado muito diferente e complicado”. A presença na Motortec Automechanika Madrid 2017 pretendeu, justamente, promover um contacto com os clientes espanhóis e fazer uma maior prospeção junto do mercado lusitano, “através do nosso agente, para apurar novas possibilidades, num futuro próximo, adiantou Rosanna Abriola. De resto, há quatro anos que o fabricante faz questão de comparecer. A “visibilidade”, garantiu, “é fundamental” para a atividade. ✱

Breda Lorett Sales Department Rosanna Abriola | Sede Via Signagatta, 39/41/43, 10044 Pianezza (TO), Itália Telefone 0039 011 968 24 55 | Fax 0039 011 968 24 54 | Email lorett@lorett.com | Site www.bredalorett.com www.jornaldasoficinas.com

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REPINTURA Sistema tricamada na pintura automóvel

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Efeito das cores

› Os fabricantes de veículos dispõem em catálogo de oito a 12 cores (monocamada, bicamada sólida, metalizada e perlada) para que o cliente escolha a opção que mais lhe agrade. Alguns modelos mais desportivos ou de alta gama dispõem de tonalidades extra ou cores exclusivas

É

o pigmento que transfere a cor para a tinta –partículas muito pequenas de diferentes materiais – ao passo que o brilho é conferido pela resina, que é, também, aglutinante da tinta. Assim, o nome genérico da tinta é o do seu tipo de resina: acrílica, sintética, aquosa. Ou, mais popularmente, pelo seu tipo de pigmento: sólido,
 metálico, perlado. ◗ Pigmentos corantes ou sólidos: são substâncias orgânicas e inorgânicas, com grande poder de cobertura, que facilitam uma alta opacidade à própria cor. Com estes, é possível obter praticamente todas as cores: primárias (vermelhos, azuis e amarelos) e secundárias, bem como o branco e o preto. ◗ Pigmentos metalizados: são partículas de alumínio que transferem para a pintura o aspeto de metal e proporcionam um elevado nível de opacidade. O efeito metalizado é conseguido dependendo da sua granulometria (fina, média ou espessa), e da sua forma (irregular ou lenticular). Na sua maioria, são prateados, mas, também, existem em tons dourados. ◗ Pigmentos perlados: conhecidos, também, como nacarados, são elaborados a partir da mica, revestida com um óxido metálico. É a espessura deste revestimento que confere o tom do reflexo perlado, que pode ser azulado, esverdeado ou avermelhado. ◗ Pigmentos especiais: tratam-se de partículas muito características utilizadas em determinadas cores. Estes são do tipo Xirallic. n NÚMERO DE CAMADAS O sistema de pintura de um automóvel é classificado pelo número de camadas de tinta e acabamento (cor e verniz). Por isso, esta classificação denomina-se sistemas de acabamento. Os mais utilizados são monocamada, bicamada e tricamada Maio I 2017

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bamento texturado ou rugoso. A camada de pintura contém resina, cor e partículas diminutas de poliéster que lhe conferem a rugosidade.

Detalhe do acabamento tricamada

e, em função destes, muda o processo de pintura. Monocamada: o próprio nome indica que o acabamento é realizado numa só camada. Nela, estão incluídas todas estas características: cor, brilho, resistência, dureza, proteção ultravioleta. Atualmente, para esta pintura, são utilizadas resinas acrílicas e pigmentos sólidos ou corantes. Uma variante da monocamada é o aca-

Bicamada: é o sistema de acabamento mais utilizado atualmente. Aplica-se uma primeira camada de cor – esta dá o nome ao tipo de bicamada – e uma segunda de verniz, que proporciona à cor brilho, resistência e proteção. A resina da cor bicamada atual é aquosa. Nela, estão ligados os pigmentos que formam a cor e que, segundo a mistura e proporções, obtêm cores e efeitos distintos. Segundo o efeito, recebem o nome de cor bicamada. ◗ Sólida: os pigmentos são unicamente corantes ou sólidos. O acabamento não apresenta qualquer efeito, apenas cor (branco, vermelho, preto, azul).

CORES Sólidas

Metalizadas

Perladas

Pigmentos especiais

A resina das cores bicamada e tricamada são aquosas. Nelas, estão ligados os pigmentos que formam a cor e que, segundo a mistura e proporções, obtêm cores e efeitos distintos

◗ Metalizada: no geral, este acabamento combina pigmentos metálicos e sólidos (estes últimos em proporções muito reduzidas), para dar uma tonalidade à cor e não deturpar o efeito metálico. ◗ Perlada: é a que mais tipos de pigmentos pode incorporar. É muito habitual que uma cor bicamada perlada reúna pigmentos perlados, sólidos e metalizados. E algumas cores incluem, também, pigmentos especiais, tipo “Xirallic”. Tricamada: este sistema de acabamento é composto por duas camadas de cor – uma de fundo e outra de efeito. A de efeito permite que parte da luz atravesse e reflita a camada de fundo, proporcionando uma mistura de efeitos de profundidade e reflexos impossíveis de reproduzir com um sistema bicamada. Finalização com verniz. n SISTEMAS TRICAMADAS A ordem de aplicação das camadas de acabamento é a seguinte: A cor de fundo é a primeira camada e dá a tonalidade genérica ao acabamento tricamada. É elaborada com básicas bicamada, principalmente sólidas. Contudo, em algumas cores tricamada, são utilizadas, conjuntamente, com as sólidas, básicas metalizadas e/ou perladas. A segunda é uma camada de efeito que é elaborada com grande quantidade de resina e pequenas quantidades de básicas convencionais, metálicas, perladas e Xirallic. As proporções de cada produto dependerão do efeito que se pretenda obter. A terceira camada, a de verniz, confere o brilho, a resistência e a proteção.Alguns acabamentos especiais podem ser classificados erradamente como tricamada.

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Contudo, na realidade, segundo o seu processo e camadas de acabamento, são sistemas bicamada.

Tricamada sobre peça metálica

n ALGUNS EXEMPLOS ◗ Camada de fundo – não de cor de fundo – com aparelho em escala de cinzentos ou colorível em versão húmido sobre húmido ou lixável. Em seguida, a camada de efeito, para finalizar com a de verniz. Este tipo de acabamento bicamada é realizado em cores perladas com muito baixo poder de cobertura. ◗ Camada de cor metalizada, seguida de outra de verniz escurecido. Desta forma, o efeito metal da cor bicamada ganha destaque e cria uma tonalidade com brilho atenuado. Em ambos os casos, o tempo de pintura e o consumo de materiais são menores do que os realizados num sistema de pintura tricamada. Há décadas que o acabamento tricamada é aplicado nos automóveis, mas unicamente em modelos exclusivos ou mais onerosos. Era uma opção com um preço elevado. Atualmente, as cores tricamada têm um custo mais reduzido, não obstante, como é lógico, continuarem a ser mais caras do que as bicamada. No entanto, a grande maioria dos fabricantes já as inclui no catálogo de cores (contudo, são as opções menos vendidas destes modelos devido ao elevado custo adicional).

Tricamada. Camada de efeito com verniz escurecido

Tricamada sobre peça plástica n REPARAÇÃO EM TRICAMADA Na reparação destas cores, o pintor deve assumir um desafio maior. Terá de enfrentar particularidades extra relativamente ao sistema bicamada. A equiparação correta da cor reside na camada de efeito. Assim, a espessura da camada final da cor será maior. Será necessário um processo metódico para uma sobrepo-

sição perfeita entre as camadas originais do veículo e as aplicadas na reparação. O acabamento tricamada também exige mais tempo relativamente ao bicamada devido à equiparação da cor, à elaboração e aplicação da camada de efeito, ao tempo de evaporação entre demãos e à lavagem da pistola aerográfica. O custo dos materiais também aumenta

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num sistema tricamada: os materiais utilizados na camada de efeito, o recipiente para a mistura da cor e o produto de lavagem da pistola. O Baremo de Pintura CESVIMAP inclui os tempos do processo de pintura tricamada e o custo dos materiais, como o sistema tricamada para peças metálicas e plásticas e o sistema tricamada com verniz antirriscos para as metálicas exteriores. Além do mais, a escala designa os gramas de produto base de primário-aparelho, cor de fundo, cor da camada de efeito, verniz (UHS e antirriscos). As cores tricamada, na fórmula da cor fornecida pela marca de tinta, apresentam duas fórmulas: uma para a cor de fundo, outra para a camada de efeito. A cor branca é a mais utilizada nos sistemas tricamada. Alguns fabricantes de tinta dispõem de certas cores originais tricamada, que, por sua vez, também formulam em versão bicamada para reparação. Por outro lado, as novas cores e acabamentos que os fabricantes de automóveis integram como novidade em alguns dos seus modelos e que os produtores de tinta desenvolvem para reparação, dão origem a fórmulas, processos e produtos. Esta informação é partilhada com o CESVIMAP e é analisada pelos seus técnicos, tendo diversas utilidades. Entre outras, permite manter, constantemente, atualizado o Baremo de Pintura.✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Preparação de superfícies

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Substituição de vidros colados › O para-brisas, o vidro traseiro e alguns vidros laterais são fixados à carroçaria através de colagem. As uniões através deste processo são relativamente simples de realizar, desde que sejam utilizados os produtos adequados e sejam seguidas as instruções de colagem definidas pelo fabricante

A

quebra dos vidros, principalmente do para-brisas, é dos acidentes mais frequentes que ocorrem nos veículos. O impacto de objetos neste vidro frontal ou os esforços gerados em caso de colisão, provocam a quebra destas peças fabricadas em vidro, um material relativamente frágil, mas necessário no design dos veículos. Os vidros utilizados no fabrico sofreram um considerável desenvolvimento tecnológico desde as suas origens. O tamanho das superfícies vidradas nos veículos foi ampliado e o número de funcionalidades incorporadas nos mesmos também aumentou. No caso do para-brisas, o principal objetivo é garantir a visibilidade, protegendo os ocupantes do impacto de agentes erosivos: pó, vento, chuva ou outros elementos atmosféricos. Graças ao sistema de união por colagem, o para-brisas passou a fazer parte da estrutura resistente da carroçaria, melhorando a rigidez do habitáculo e protegendo os ocupantes em caso de acidente. n FUNÇÕES E PRESTAÇÕES Com base nas funcionalidades ou prestações disponibilizadas pelos vidros, podemos falar de diferentes tipos: vidros escurecidos e com controlo solar que reduzem a entrada de energia solar no habitáculo, vidros aquecidos anti-gelo e anti-embaciamento, vidros hidrofóbicos Maio I 2017

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que repelem a chuva, vidros com camada antirreflexo solar, vidros com antenas serigrafadas, vidros acústicos redutores de som exterior e vidros com assistência à condução, como a ativação das luzes e do limpa-para-brisas. Os últimos avanços tecnológicos relacionados com os para-brisas, foram os sistemas Head-Up Display (HUD), que projetam informação para o condutor sobre a superfície do para-brisas, e a instalação de câmaras de vídeo e sensores dos sistemas de assistência à condução, através de suportes pré-montados de fábrica sobre a sua superfície. Com todas estas funcionalidades, atualmente, o para-brisas é considerado como mais um elemento integrado na segu-

Marca de homologação segundo o regulamento 43R

rança ativa e passiva do veículo, devendo ser prestada especial atenção ao processo da sua instalação para evitar falhas na colagem ou nos sistemas incorporados. Para, desta forma, restituir os níveis de segurança iniciais. n VIDROS HOMOLOGADOS Tendo em conta a variedade de vidros e de sistemas incorporados nos mesmos, o técnico deve identificar corretamente o vidro novo de substituição a montar no veículo. Os vidros instalados nos veículos devem cumprir os requisitos de qualidade e segurança exigidos pelo “Regulamento CEPE/ONU 43R, relativos à homologação dos materiais de instalação de vidros de segurança e à respetiva montagem nos veículos”. Estes vidros integram a marca de homologação, constituída por um círculo que inclui, no seu interior, uma letra “E” seguida do número distintivo do país que outorgou a homologação, da indicação do regulamento “43R” e do número de homologação para esse vidro. Adicionalmente, deverá conter sempre o símbolo específico do tipo de vidro em questão, bem como a marca do fabricante. n PRODUTOS UTILIZADOS No processo de instalação de um vidro colado, dois dos aspetos mais importantes são os produtos utilizados e a sua correta aplicação. Estes produtos são

disponibilizados no mercado na forma de kits individuais para uma única aplicação ou em separado em recipientes de maior quantidade destinados às oficinas específicas de vidros. Como adesivo, são utilizados poliuretanos específicos, com características técnicas apropriadas para assegurar a união entre o vidro e a carroçaria. Estes poliuretanos dispõem de resistência mecânica suficiente para suportar impactos e da rigidez necessária para fazer parte da estrutura do veículo. A união deve ter uma certa flexibilidade para absorver os esforços gerados durante a deslocação habitual do veículo. Uma união demasiado rígida ou demasiado elástica, pode resultar numa diminuição da segurança passiva do veículo. Outros produtos cuja utilização é imprescindível, são os preparadores das superfícies de colagem, produtos de limpeza, ativadores e primários, utilizados para promover e garantir uma boa adesão entre as diferentes superfícies existentes. Em qualquer união por colagem, é fundamental limpar corretamente as superfícies (moldura da carroçaria e vidro), para que não exista sujidade, óleos ou partículas que impeçam o contacto do adesivo com as superfícies a unir. Para conseguir a fixação do adesivo utilizado (poliuretano) às superfícies de vidro e de chapa, são aplicados primários ou ativa-

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dores, cuja função é facilitar e promover a adesão nestes substratos. n PROCESSO DE SUBSTITUIÇÃO A primeira operação a realizar na instalação de um vidro colado, é separar o vidro da carroçaria cortando o adesivo que os mantém unidos. Para esta operação, é possível utilizar máquinas de corte e cabos de aço. É importante prestar atenção ao corte para não danificar a pintura da moldura da carroçaria. Na cavidade formada pela moldura com o canto do vidro, há tendência para acumulação de sujidade e humidade, fatores que favorecem a oxidação da chapa. Por este motivo, qualquer risco na pintura deve ser protegido. Os fabricantes costumam indicar a aplicação de alguns dos seus produtos do kit para esta situação. Habitualmente costuma tratar-se de primário preto. Nos casos em que nos depararmos com uma superfície de chapa descoberta demasiado grande, será necessário realizar o processo habitual de pintura. Em seguida, há que preparar as superfícies de colagem para conseguir uma boa adesão do vidro à carroçaria aplicando os produtos intermédios (produtos de limpeza, ativadores, primários). Em função da

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No caso dos restos de poliuretano que permanecem na carroçaria, a instrução habitual dos fabricantes é recortar os restos de adesivo antigo, deixando uma base de 1-2 mm onde deverá ser aplicado o poliuretano novo. Neste caso, dispomos de uma base limpa recém-cortada, onde o poliuretano novo e o poliuretano velho vão aderir sem problemas. No caso de ter decorrido muito tempo entre o recorte e o momento da aplicação do adesivo, devemos realizar uma limpeza ou ativação dos restos de poliuretano com o produto adequado. Esta instrução é válida sempre que o adesivo antigo seja um poliuretano para vidros e que a base esteja bem colada, caso contrário é necessário eliminar todos os restos de adesivo e aplicar um novo cordão completo. Uma vez preparadas as superfícies e cumpridos os tempos de secagem indicados, é aplicado o adesivo à moldura da carroçaria ou ao para-brisas. Em seguida, é colocado o vidro na moldura sem pressionar excessivamente para não diminuir a secção resistente do cordão, aguardando o tempo de secagem necessário para que o adesivo cure e adquira a resistência adequada, permitindo efetuar uma condução sob condições seguras, sem risco de des-

Corte do adesivo

Preparação das superfícies decolagem

Aplicação do adesivo prendimento ou queda do para-brisas. No que respeita à aplicação do cordão, este deve ter forma triangular, ser aplicado de forma regular e contínua, evitando cortes na sua aplicação, já que estes representam um risco de entrada de água. n CONCLUSÃO O procedimento de instalação de um vidro por colagem é um trabalho simples, não obstante o conhecimento necessário do profissional sobre o processo de trabalho a seguir, a utilização de produtos adequados e o rigor na fase de preparação das superfícies de colagem. A correta adesão do vidro depende, fundamentalmente, destes fatores, pelo que deve ser efetuada com extremo cuidado. ✱

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natureza da superfície que encontremos, devemos aplicar o produto preparador indicado pelo fabricante. As superfícies a tratar serão chapa descoberta ou pintada, restos do adesivo antigo e vidro. As superfícies de vidro e chapa devem ser limpas corretamente com o produto de limpeza. O passo seguinte consiste em ativar ou aplicar primário nestas superfícies para promover a adesão às mesmas. Alguns fabricantes dispõem de produtos que combinam várias funções (limpeza, ativação, primário) em simultâneo. Por conseguinte, devemos seguir sempre as instruções indicadas pelo fabricante dos produtos, visto que o processo de aplicação pode variar de um fabricante para outro.

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Toyota C-HR Hybrid Exclusive

Sex appeal › Elegante, sensual, atrevido. O Toyota C-HR Hybrid tem muito sex appeal. Se o design é o responsável pela grande atração que exibe, já o sistema híbrido que o move confere-lhe a racionalidade que (ainda) se impõe numa proposta ambiental em formato crossover. Custa, na versão Exclusive, €31.900 Por: Bruno Castanheira

U

m modelo híbrido diferente de todos os outros. Só podia mesmo vir da Toyota. Até porque não existe outro construtor no mundo que tenha tamanha experiência nesta área. Se os veículos híbridos reúnem, hoje, bastante aceitação, muito devem-no ao fabricante japonês, que, em 1997, apresentou ao mundo o Prius da primeira geração. Foi o início de uma ofensiva sem precedentes ao serviço da tecnologia híbrida. Agora, com o C-HR, a Toyota criou uma embalagem atraente para uma solução que já nada tem a provar do ponto de vista ambiental. Aprimorado pelo nível de equipamento Exclusive, este pequeno crossover é um sedutor nato. ■ MUDAR AS REGRAS “A maioria muda de direção. Nós, escolhemos mudar as regras com este crossoMaio I 2017

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O híbrido mais apelativo da Toyota aposta em baterias de hidreto metálico-níquel para poder circular em modo 100% elétrico

ver. Ou, pelo menos, algumas. Foi, por isso, que criámos indicadores de mudança de direção revolucionários, que se iluminam de forma sequencial, criando o efeito de

movimento”. A explicação pertence à Toyota e assenta que nem uma luva na definição do C-HR. Mais há mais: “Alguns limitam-se a desviar-se dos obstáculos. Nós preferimos desviar atenções. Por isso, mesmo com todos os obstáculos que se impõem à criação de um automóvel, conseguimos dar ao C-HR um design totalmente revolucionário, pensado para transmitir a ideia de movimento. Até mesmo quando está parado”. Concordamos em absoluto. Pouco há, de resto, a acrescentar. A não ser que as jantes de 18” e os vidros escurecidos lhe conferem um ar ainda mais sensual. E que as cavas das rodas pronunciadas revelam que houve, também, algum trabalho de ginásio. As siglas Hybrid desfazem todas as dúvidas quanto à sua vocação. Por dentro, mantém-se a mesma dose de irreverência. Tablier esculpido, mostra-

dores redondos do painel de instrumentos, ecrã tátil no topo da consola central, volante de três braços, friso azul que percorre tablier e portas. O posto de condução envolvente, a qualidade bastante razoável dos materiais e acabamentos, o espaço interior mediano e a bagageira algo limitada, são notas que permitem ao C-HR passar no teste com nota positiva. Mais interessantes são, sem dúvida, os dispositivos de segurança propostos de série e o itens que compõem o nível de equipamento. Exclusive, o mais recheado da gama. O punho da caixa tem um design robusto e o travão de estacionamento elétrico ativa-se e desativa-se mediante um botão. A contrastar com os plásticos duros que revestem as portas, está o topo do tablier em pele, com a pala azul colocada por cima do painel de instrumentos. Como é apanágio da Toyota, também o C-HR

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MOTOR DE COMBUSTÃO 4 cil. em linha, transv., diant. Tipo 1798 Cilindrada (cc) Diâmetro x curso (mm) 80,5x88,3 Taxa de compressão 13,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 98/5200 142/3600 Binário máximo (Nm/rpm) Distribuição 2 v.e.c./VVT-i, 16 válvulas Alimentação inj.eletrónica multiponto MOTOR ELÉTRICO Tipo síncrono de magneto permanente Voltagem máxima (V) 600 Potência máx/binário máx (kW/Nm) 53/163

conta com um esquema que mostra o funcionamento do sistema híbrido que o move. ■ JOGAR O JOGO Confortável, relativamente bem insonorizado e equipado com uma caixa automática de variação contínua (CVT) que não compromete, o C-HR oferece um desempenho dinâmico seguro, previsível e fácil de controlar. Para mais, conta com travões eficazes e com uma direção que transmite um correto feedback da estrada. Mas é na teoria híbrida que este crossover sabe jogar o jogo. O sistema, igual ao do Prius, é, por isso, o seu ex-líbris. Contempla um motor de quatro cilindros a gasolina, que funciona segundo o ciclo Atkinson (1.8 VVT-i de 98 cv e 142 Nm), baterias de hidreto metálico-níquel (alojadas sob o banco traseiro) e um motor elétrico de 53 kW (72 cv), acabando tudo por resultar numa potência máxima combinada de 122 cv, que é transmitida às rodas dianteiras. O funcionamento dos dois motores (gasolina e elétrico) é gerido por uma unidade de controlo. O motor a gasolina envia movimento para as rodas e, ao mesmo tempo, faz atuar um gerador elétrico, cuja energia aciona o motor elétrico ou é armazenada na bateria. Sempre que se liga o veículo (desde que as baterias não

RENDIMENTO COMBINADO Potência máxima combinada (cv) 122 BATERIA hidretos metálico-níquel Tipo Voltagem nominal (V) 201,6 Capacidade nominal (Ah/horas) 6,5 Número de módulos 28

se encontrem abaixo de um nível pré-definido), quando se arranca (desde que suavemente) ou em descidas longas e pouco acentuadas, é apenas o motor elétrico que desloca o C-HR. Em situações normais, ambos os motores estão em funcionamento e ambos movem o veículo, sendo parte da energia utilizada para o efeito e outra parte direcionada para recarregar as baterias. Em aceleração, ambos os motores estão em funcionamento, sendo, além disso, retirada energia das baterias para fazer mover o motor elétrico com mais força. Nas desacelerações e nas travagens (existe, também, um sistema regenerativo nos travões), o motor elétrico atua como gerador, transformando a energia cinética das rodas em energia elétrica que é armazenada nas baterias. Sempre que se encontra, por exemplo, um semáforo vermelho, o motor a gasolina é desligado, ligando-se depois de o veículo ter arrancado em modo elétrico. A terminar, enunciemos as garantias. Para as baterias do sistema híbrido, são 10 anos. De resto, a mecânica chega aos cinco anos, a pintura aos três e a anti-corrosão aos 12 anos. ✱

Nunca um Toyota tinha tido um ar tão atrevido e sedutor. Na versão Exclusive, as jantes de 18” conferem-lhe um porte atlético. O motor a gasolina funciona segundo o ciclo Atkinson

TRANSMISSÃO Tração dianteira com VSC automática de variação Caixa de velocidades contínua (CVT) DIREÇÃO pinhão e cremalheira Tipo Assistência sim (elétrica) Diâmetro de viragem (m) 10,4 Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

TRAVÕES discos ventilados (299) discos maciços (281) sim, com EBD+BAS+HAC

SUSPENSÕES Dianteira McPherson Traseira Triângulos duplos sobrepostos Barra estabilizadora diant./tras. sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS 170 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 11,0 CONSUMO (L/100 KM) extra-urb./comb./urb. 4,1/3,9/3,5 87 Emissões de CO2 (g/km) Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Comprimento/largura/altura (mm) 4360/1795/1555 Distância entre eixos (mm) 2640 1540/1560 Vias frente/trás (mm) Capacidade do depósito (l) 43 Capacidade da mala (l) 377 1535 Peso (kg) Rel. peso/potência combi. (kg/cv) 12,58 Jantes de série 7Jx18” 225/50R18 Pneus de série Michelin Primacy 3, 225/50R18 95V Pneus teste Mecânica Pintura Anticorrosão Baterias

GARANTIAS 5 anos ou 160.000 km 3 anos ou 100.000 km 12 anos 10 anos

ASSISTÊNCIA 1 ano ou 15.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €145,76 15.000 km Intervalos €31.900 PREÇO (s/ despesas) €31.900 Unidade testada Imposto Único de Circulação (IUC) €192,99 www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Mercedes-Benz apresentou Classe A Concept em Xangai O Classe A Concept, na versão limousine, representa uma evolução da linguagem de design da Mercedes-Benz. Graças às suas formas puristas e com linhas reduzidas, este concept deixa antever um modelo de prestações desportivas e um look totalmente renovado para a próxima geração de modelos compactos da marca. Com 4.570 mm de comprimento, 1.870 mm de largura e 1.462 mm de altura, o Classe A Concept representa um estudo de uma limousine premium compacta, tendo sido concebido segundo as proporções do estilo coupé. O objetivo passou por destacar o design tradicional de três volumes mas com distâncias reduzidas, mantendo os vidros laterais de maiores dimensões e a linha de cintura em posição elevada. Na frente, assume destaque a grelha Panamericana com a estrela Mercedes-Benz ao centro e um capot alongado com as características powerdomes. Os faróis, com as luzes de presença típicas da marca e a estrutura tipo grelha no interior conferem a este concept uma aparência de confiança. A grelha no interior dos faróis dispõe de revestimento de tinta UV e foi exposta a luz ultravioleta. Como resultado, os faróis brilham a cores diferentes consoante a iluminação. Por exemplo, as luzes de presença diurnas são brancas. ✱

Volkswagen I.D. CROZZ será produzido em 2020 Depois dos I.D. (Paris, 2016) e I.D. BUZZ (Detroit, 2017), a Volkswagen apresentou, no Salão de Xangai, o I.D. CROZZ. Este terceiro membro da família I.D. anuncia zero emissões poluentes, elevada autonomia, carismático design no âmbito da mobilidade elétrica e um novo mundo interior. Designado CUV (Crossover Utility Vehicle), naquela que é uma fusão de coupé com SUV, o I.D. CROZZ apresentou-se com uma carroçaria de quatro portas, estando o início da sua produção previsto para 2020. No plano mecânico, as soluções foram decalcadas do “primo” concept VISION E da Škoda: dois motores elétricos que, juntos, oferecem, 225 kW (306 cv); autonomia máxima de 500 km; velocidade máxima de 180 km/h. Equipado com tecnologia de condução autónoma “I.D. Pilot”, controlo por gestos que comanda o teto panorâmico transparente, sistema CleanAir para o habitáculo e faróis de controlo variável com luzes de LED, o I.D. CROZZ dispõe de uma bateria de iões de Lítio que pode ser recarregada a 80% em 30 minutos. ✱

Škoda estreou mundialmente o concept VISION E O VISION E consiste no primeiro concept da Škoda, que conta com mais de 120 anos de história. O generoso espaço, os sistemas de assistência de última geração e os serviços Škoda Connect, bem como as inúmeras soluções “Simply Clever”, são argumentos típicos da marca checa que estão presentes, também, neste SUV. Além disso, a Škoda introduz a eletromobilidade “Simply Clever”, com uma tecnologia de carregamento de grande autonomia, fácil de utilizar e de excelente eficiência económica. Além de veículos híbridos plug-in, a Škoda irá oferecer cinco modelos totalmente elétricos na sua gama em 2025. Altura a partir da qual um em cada quatro automóveis vendidos pela marca em todo o mundo será híbrido plug-in ou totalmente elétrico. No Salão de Xangai, o concept VISION E, o primeiro modelo elétrico da Škoda, apresentou-se com dois motores (perfazem um total de 225 kW/306 cv), uma autonomia máxima de 500 km e uma tecnologia de condução autónoma em conformidade com os requisitos do Nível 3, tendo sido este protótipo desenvolvido com base na plataforma modular (MEB) do Grupo Volkswagen. Equipado com eficientes e potentes baterias de iões de Lítio, bem como com um sistema inteligente de recuperação de energia dos travões, o concept VISION E anuncia 180 km/h de velocidade máxima. ✱

Novo Audi A5 Cabriolet já está disponível O novo Audi A5 Cabriolet já está disponível em Portugal, completando o lançamento da segunda geração da gama A5. Exibindo um visual fresco, moderno e com formas afiladas, este renovado descapotável de quatro lugares conta com mais 40% de rigidez torsional e viu o seu peso ser reduzido em até 40 kg. A capota de tecido, disponível em quatro cores, conta com uma nova função de abertura e fecho através de um só toque, sendo necessários apenas 15 segundos para abrir e 18 segundos para fechar, operações que podem ser efetuadas com o veículo em andamento, desde que não se excedam os 50 km/h. Com mais 14 mm de distância entre eixos e bancos mais compactos, o interior do Audi A5 Cabriolet prima pela qualidade e pelo evoluído virtual cockpit. A arquitetura horizontal do painel de instrumentos foi adotada para criar uma ótima sensação de espaço. O novo Audi A5 Cabriolet é proposto, na fase de lançamento, com dois motores: 2.0 TFSI e 2.0 TDI, ambos de 190 cv. Mais tarde, a oferta será alargada com a chegada do 3.0 TDI de 286 cv. A versão topo de gama, S5 Cabriolet, está equipada com o motor 3.0 V6 turbo de 354 cv. Os preços do novo Audi A5 Cabriolet têm início nos €56.000 do 2.0 TFSI (€58.010 no caso do 2.0 TDI). ✱ Maio I 2017

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APRESENTAÇÃO

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Suzuki Swift

Swift sensation › Uma pequena e suave revolução dos sentidos. Eis o que propõe a nova evolução do Suzuki Swift, um utilitário japonês cada vez mais ambientado ao Velho Continente. Chega em maio a Portugal Por: Jorge Flores

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em todas as revoluções têm de ser violentas. No caso da nova geração do Suzuki Swift, a sensação é que esta foi bem suave. Mudou muito, sim, mas sem deixar de manter os traços da sua personalidade. Há muito que o utilitário japonês tem procurado adaptar-se às tendências do Velho Continente, mas nunca, como nesta terceira geração, foi tão longe. Registe-se que os testes ao modelo foram todos realizados na Europa, nas estradas alemãs, espanholas e francesas, para que o Suzuki Swift apurasse o seu sotaque europeu. Com sucesso, segundo comprovou o Jornal das Oficinas, na apresentação dinâmica do modelo, em Madrid. O Swift foi construído com base numa nova plataforma, mais leve e mais rígida, denominada Heartect, que permitiu reduzir em 120 kg o seu peso, o que se traduziu numa redução de consumos e numa maior eficácia na estrada. ■ TRAÇOS EUROPEUS Em termos visuais, o Swift está mais atrevido, o para-brisas ganhou envolvência na secção da frente e os faróis verticais assumiram ainda maior expressão. De perfil, as linhas são pronunciadas, terminando da melhor forma no pilar C de cor negra. Na

traseira, por sua vez, as luzes são, agora, de LED, uma novidade absoluta no modelo. No habitáculo, o Swift integra um ecrã LCD de 4,2’’ no painel de instrumentos, no qual se visualizam informações sobre o estado e o rendimento do veículo. Além disso, vem equipado com ecrã tátil de 7”, que permite a ligação de um smartphone ao sistema de áudio através de Bluetooth, tendo entrada USB compatível com MP3. Nesta evolução, o modelo surge 10 mm mais curto, 15 mm mais baixo, mas 40 mm mais largo. Mudanças que permitiram aumentar a capacidade da mala em 55 litros, chegando, agora, aos 265 litros. ■ GASOLINA É APOSTA São dois motores a gasolina os eleitos pela Suzuki para animar o Swift. Ambos conhecidos nas fileiras da marca: 1.0 BoosterJet de 111 cv às 5500 rpm e o 1.2 DualJet de 90 cv às 6000 rpm. O nosso jornal teve oportunidade de testar o segundo e comprovou, nas estradas madrilenas, a desenvoltura deste propulsor com binário de 120 Nm às 4000 rpm e que cumpre os 0-100 km/h em 11,9 segundos, “queimando” 4,3 l/100 km de combustível em regime combinado, de acordo com valores oficiais. Pela primeira vez, o sistema SHVS pode

Suzuki Swift 1.2 DualJet MOTOR 4 cil. linha, transv. diant. Cilindrada (cc) 1242 Potência máxima (cv/rpm) 90/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 120/4400 Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 11,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 98 Preço (sem campanha) desde €16.071 Suzuki Swift 1.0 Boosterjet MOTOR 3 cil. linha, transv. diant. Cilindrada (cc) 998 Potência máxima (cv/rpm) 111/5500 Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 10,6 Consumo combinado (l/100 km) 4,3 Emissões de CO2 (g/km) 97 Preço (sem campanha) desde €16.949

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ser combinado com o motor BoosterJet. Trata-se de um sistema que funciona de igual modo ao de outros modelos que incorporam o sistema híbrido: em situações que requerem um elevado consumo de combustível, como arrancar e acelerar, o SHVS ajuda a reduzir o consumo de combustível ao proporcionar suporte do motor elétrico ISG (Integrated Starter Generator) utilizando a eletricidade gerada através da travagem regenerativa. Para aferir a importância do Swift para as contas da Suzuki, basta referir que, desde que foi lançada a primeira geração, em 2005, até 2016, foram já comercializados, em todo o mundo, 5,4 milhões de unidades, dos quais um milhão teve o mercado europeu como destino. Segundo os responsáveis, a expectativa de vendas para o mercado português, onde o modelo chega em maio, aponta para as 300 unidades, ainda no decurso deste ano. A Suzuki apostou numa política de preços competitiva. O Swift 1.2 GLE estará disponível desde €16.071 (€13.038 com campanha de lançamento), enquanto o 1.0 GLE obrigará a um investimento que terá início nos €16.949, baixando para €13.916 nesta fase promocional de arranque. ✱ Maio I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Hyundai i30 1.6 CRDi DCT

Renault Twingo GT

Seat Ateca 1.0 TSI Style

Audi A5 Coupé 2.0 TDI

Dupla embraiagem

Jovem rebelde

Quotidiano agitado

Envolvência germânica

Elegante e discreto, o i30 é o modelo certo no local certo para a Hyundai. Sobretudo, quando está equipado com o competente motor 1.6 CRDi, que traz acoplada caixa automática de dupla embraiagem (DCT) de sete velocidades, com créditos firmados. Trata-se de um opcional (€1800) que casa, de forma harmoniosa, com este motor Diesel de 136 cv de potência. A evolução estética, ainda que tímida, enquadra-se perfeitamente nos padrões que a marca sul-coreana definiu para esta proposta que milita no segmento dos familiares compactos. No novo i30, o patamar de qualidade situa-se ao nível do que pode ser encontrado nos modelos alemães. Bem equipado e espaçoso, este Hyundai convence ainda pelo posto de condução ergonómico. No que à dinâmica diz respeito, exibe um pisar sólido e um nível de conforto muito razoável. Para mais, as prestações situam-se num degrau deveras interessante, primando a caixa automática de

Tem sangue na guelra e uma rebeldia que as suas linhas não escondem. O Renault Twingo GT, ensaiado pelo Jornal das Oficinas, tem todos os condimentos necessários para proporcionar momentos de diversão ao volante. Não tanto pela velocidade máxima de 182 km/h. Ou pelos 9,6 segundos que demora a cumprir o tradicional arranque dos 0-100 km/h. Mas muito mais pela frescura e agilidade com que enfrenta as manobras de aceleração e recuperação. Com tração traseira e motor colocado

O Seat Ateca é um modelo de personalidade complexa e competente para a azáfama do quotidiano. Trata-se de um SUV de visual distinto e dinâmico, que impõe a sua presença pelas suas linhas exteriores ousadas. Basta ver a quantidade de prémios obtidos desde o seu lançamento, com destaque para o de melhor Crossover do Ano do Essilor Carro do Ano/Troféu Volante de Cristal 2017. No habitáculo, tudo foi concebido para facilitar a vida ao condutor e demais passageiros. Desde a consola central ergonomicamente desenhada até ao imenso espaço existente, tanto à frente como nos bancos traseiros. A tecnologia é um dos trunfos deste primeiro SUV da marca espanhola. Exemplos não faltam: Full Link - permite conectar o telemóvel com o ecrã do veículo e usufruir das apps do smartphone, em segurança, durante a condução, enquanto o carregador sem fios restabelece a bateria do telemóvel, caso se encontre pousado na consola

Nada foi deixado ao acaso no design do renovado Audi A5 Coupé. Umas linhas fluidas e que marcam a diferença por onde quer que o modelo germânico passe. Ainda que pouco modifique em relação ao visual da anterior geração, em termos visuais, registe-se o maior apuro desportivo, nomeadamente ao nível do para-choques frontal.

dupla embraiagem mais pelo conforto de utilização do que propriamente pela sua rapidez de atuação. De qualquer modo, o novo i30 é uma opção a ter muito em conta. A nível de design, a evolução pode até ser na continuidade, mas em todas as outras áreas, está bem melhor do que o modelo da anterior geração. Depois, temos um preço competitivo e um leque de garantias que faz a diferença. Há dúvidas? JF

atrás dos bancos de trás, o Twingo GT conta com um motor a gasolina TCe de 898 cc com três cilindros, que sofreu um aumento de potência de 20 cv, passando a dispor de 110 cv e 170 Nm. De resto, as jantes de 17” com desenho específico, a entrada de ar lateral, as inserções Renault Sport na traseira e na lateral, bem como o difusor traseiro e a dupla ponteira de escape, são os elementos que mais o distinguem, visualmente, da versão “comum”. A altura ao solo também foi reduzida nesta versão desportiva. No habitáculo, alguns apontamentos cor-de-laranja pimenta e bancos específicos com forte apoio lateral, pedais em alumínio, punho da alavanca da caixa de velocidades em liga “zamac” e as soleiras das portas com assinatura “Renault Sport”, marcam a diferença. A dinâmica também está em alta. JF

central. Uma solução viável para equipamentos compatíveis com carregamento por indução. Na versão a gasolina de três cilindros, 1.0 TSI com 115 cv constantes entre as 5000 e as 5500, e 200 Nm de binário entre as 2000 e as 3500 rpm, o Ateca garante prestações bastante aprazíveis, atendendo ao seu pequeno motor de três cilindros e ao porte do SUV. É, por isso, uma excelente alternativa às versões Diesel. JF

O novo A5 recorre a uma plataforma modular MLB Evo do Grupo VW, estreada no A4, mas otimizada neste coupé. Bem construído e recheado, o habitáculo dispõe todos os instrumentos de forma intuitiva e acessível ao condutor. O cunho agressivo do interior acompanha a tendência exterior, muito embora não se possa afirmar que os bancos sejam propriamente desportivos, mas têm um bom apoio lateral e uma posição de condução que convida à prática. Os assentos traseiros? De muito difícil acesso. O motor 2.0 TDI de 190 cv mostrou-se sempre enérgico durante o ensaio, recorrendo ao precioso auxílio da caixa automática de sete velocidades S tronic, cuja rapidez e suavidade de funcionamento chegam a impressionar. O Audi A5 2.0 TDI está disponível por €53.260 (preço base), mas os (muitos) opcionais, como, por exemplo, sensores de estacionamento, sistema de navegação Plus e computador de bordo, colocam o valor noutro patamar. O estatuto paga-se. JF

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1582 Potência máxima (cv/rpm) 136/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 300/1750-2500 Velocidade máxima (km/h) 200 0-100 km/h (s) 10,6 4,1 Consumo combinado (l/100 km) Emissões de CO2 (g/km) 109 Preço €31.600 IUC €125,81

3 cil. linha, transv., tras. MOTOR Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 110/5750 Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000 Velocidade máxima (km/h) 182 0-100 km/h (s) 9,6 Consumo combinado (l/100 km) 5,2 Emissões de CO2 (g/km) 115 Preço €15.480 IUC €92,05

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 183 0-100 km/h (s) 11,0 Consumo combinado (l/100 km) 5,2 Emissões de CO2 (g/km) 119 Preço €27.550 IUC €92,05

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 190/3800-4200 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 238 0-100 km/h (s) 7,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,1 Emissões de CO2 (g/km) 117 Preço €53.260 IUC €192,99

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USO PROFISSIONAL

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Isuzu D-Max

Dupla personalidade › A marca japonesa especialista em motores Diesel apresentou a nova D-Max ao mercado português. Além da variada escolha de cabinas, esta é a única pick-up a pagar Classe 1 nas portagens… na versão 4x2 Por: José Silva

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Isuzu deu início à comercialização da nova geração da pick-up D-Max na sua rede de distribuidores em Portugal. No mercado nacional, a gama deste novo modelo de trabalho (e de lazer, no caso das versões mais refinadas) propõe três tipos de cabinas: simples de dois lugares; longa de três lugares; dupla de três ou cinco lugares. E ainda de dois sistemas de tração: 4x2 e 4x4. Todas as versões da nova D-Max contam com um novo motor, especialmente desenhado e desenvolvido de raiz pela equipa de engenheiros da marca japonesa. Este construtor conta já com 100 anos de história, sendo considerado como um dos maiores fabricantes globais de motores Diesel. Entre as soluções tecnológicas de vanguarda especialmente desenvolvidas para esta nova gama, encontra-se o evoluído bloco a gasóleo de 1,9 litros equipado com turbo de geometria variável (VGS), que oferece 164 cv de potência. A D-Max, que já era uma referência ao nível da capacidade de carga no seu segmento, combina um renovado motor com um novo diferencial e com atualizadas caixas de velocidades (manual e automática, ambas de seis relações).

A marca anuncia ainda valores de economia de combustível e de emissões poluentes muito baixos. ■ EVOLUÇÃO CONSIDERÁVEL A nova cadeia cinemática desta pick-up é mais leve e permite, por isso, oferecer maior capacidade de carga em todas

as versões (entre 30 e 60 kg), bem como um novo equipamento e outras funcionalidades. Por exemplo, uma capacidade máxima rebocável de 3,5 toneladas para um conjunto de 6.000 kg de peso bruto entre viatura e reboque. Este novo modelo conta com um renovado desenho exterior: novo capot, nova grelha, para-

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-choques revistos e novos faróis de LED. No habitáculo, destaca-se o espaço mais amplo e o maior leque de funcionalidades, bem como os novos tecidos mais resistentes e de maior qualidade e os novos dispositivos HSA (Hill Start Assist) e HDC (Hill Descend Control) disponíveis de série, mesmo nas versões 4x2. A nova D-Max conta, também, com um novo sistema de áudio de 7” com oito colunas, Bluetooth, ligações USB e iPod, uma nova câmara de auxílio ao estacionamento, PESS (Passive Entry Start System, ou sistema de acesso sem chave), ar condicionado automático e novas jantes em liga leve de 18”. A Isuzu destaca ainda outros atributos para esta renovada pick-up, como o facto de ela ser taxada com Classe 1 nas portagens para as versões 4x2 (única no mercado) e o aumento da garantia integral do fabricante para cinco anos (mais dois do que no anterior modelo). A nova D-Max é proposta com preços que se iniciam nos €23.500 para a versão de cabina simples 4x2, sendo o modelo topo de gama a variante ‘On Board’ 4x4 de cabina dupla com transmissão automática, disponível por €39.900 (valores com IVA). ✱ Maio I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Iveco reforça presença na África Oriental com a GMC A Iveco anunciou que vai expandir a sua presença na região da África Oriental, introduzindo uma nova dinâmica às suas operações industriais e comercias no Quénia, fruto do acordo estabelecido com o novo parceiro, a Global Motors Centre (GMC), empresa do Grupo TransAfrica Motors Limited (TAM). A GMC será responsável pela montagem e distribuição de toda a gama de produtos da Iveco para a região da África Oriental (Daily, Eurocargo e Trakker). Este importante passo irá consolidar a liderança da marca italiana na zona, onde se encontra estabelecida desde os anos 70, com uma forte presença nos mercados locais através de parcerias de sucesso, como a joint-venture estabelecida com a ACME na Etiópia. A Global Motors Centre é uma empresa associada de uma afiliada do Grupo TransAfrica Motors Limited (TAM), um dos maiores retalhistas do setor automóvel na região da África Oriental, e que está, também, licenciado, oficialmente, para a montagem de veículos, dispondo, atualmente, de uma unidade de produção. ✱

Scania já plantou mais de 13.600 árvores no seu bosque Foi há pouco tempo dada por terminada a quarta plantação do Bosque Scania, após terem sido colocadas 4.811 novas árvores, que correspondem aos camiões e autocarros vendidos em Portugal e Espanha no ano de 2016. O Bosque Scania nasceu graças ao projeto “Um Scania, Uma Árvore”, iniciado em 2013, pelo qual a Scania, graças a um acordo assinado com o Município de Rivas Vaciamadrid, se compromete a plantar, manter e proteger uma árvore por cada camião e autocarro vendido em Portugal e Espanha. Ao todo, foram já plantadas mais de 13.600 árvores, o que supõe uma absorção de 14.298,52 toneladas de CO2, segundo estimativas feitas por técnicos do ambiente. Ano após ano, a Scania celebra cada plantação com um evento no qual os seus empregados plantam as últimas árvores e em que uma personalidade, neste caso da área da cultura, apadrinha o Bosque Scania. O evento, que teve lugar no município de Rivas Vaciamadrid, contou com a intervenção de Rúben Tadeo, vereador do ambiente do município, e Ángel Vázquez, diretor de serviços técnicos, desenvolvimento de rede e da escola de formação da Scania. Por fim, o padrinho do Bosque Scania deste ano, Álex Rovira, escritor de alguns livros recorde de vendas, explicou “o exemplo deste projeto, que demonstra que, com esforço e compromisso, se pode conseguir aquilo que se decide com firmeza. A moral de alguns dos meus livros segue esta linha e o projeto “Um Scania, Uma Árvore” é prova disso.” ✱

Renault-Nissan não sabe o que fazer com a fábrica de Ávila José Vicente de Los Mozos, presidente do Grupo Renault em Espanha, confirmou que a Aliança Renault-Nissan está a elaborar um plano de viabilidade para a fábrica de camiões em Ávila, onde recentemente a produção do Nissan NT500 foi suspensa. Com esta decisão, a cadência em Ávila será reduzida de 15.000 unidades previstas inicialmente para 2017 para apenas 9.000. Segundo o responsável máximo da Renault Espanha, estão a ser analisadas várias possibilidades mas, segundo de Los Mozos, o prazo para ser tomada uma decisão final pode ser alargado mais três meses. Os problemas da fábrica de Ávila são vários e vão desde a impossibilidade de desenvolver motores Euro 6 para os NT500 até manter além de 2019 a produção do atual modelo, o Nissan NT400 Cabstar, um veículo que a Renault Trucks também vende sob a designação de Maxity. Ao não dar qualquer indicação sobre uma solução de futuro para Ávila, a Renault deixa margem para que se levantem suspeitas sobre o encerramento da fábrica e o despedimento ou recolocação dos trabalhadores noutras unidades. A região onde a fábrica se encontra edificada pretende que a Aliança mantenha o plano lançado em 2010, pois contou com várias ajudas públicas e subvenções (ou até dos investimentos já falados para 2023). ✱

MAN entregou TGX Efficient Line 3 à Spedition Hillert A MAN exibiu os nove veículos da gama de 2017 no IAA 2016 e a eficiência de transporte foi ainda mais otimizada com a terceira geração do modelo TGX EfficientLine. O diretor-geral da Hillert, Dirk Pelster, acredita que os veículos entregues pela MAN são a resposta aos desafios do setor: “Eficiência, sustentabilidade, preservação do ambiente e redução do consumo de combustível são fatores que nos importam. Por isso, acreditamos, após as anteriores experiências positivas com os modelos MAN, que estamos bem servidos com o TGX EfficientLine 3. Para nós, este é o veículo mais rentável do mercado”, diz. Dennis Wirtz, gestor de frota da Spedition Hillert, vê um claro potencial de poupança nos serviços oferecidos pela MAN: “A formação de condução MAN ProfiDrive permitiu-nos uma redução de consumo de combustível de cerca de 5%. Os resultados da formação de condução individual MAN Connected CoDriver são excelentes valores de consumo de combustível. Além disso, a MAN TeleMatics também é bastante útil para avaliar a eficiência económica, redigir relatórios e gerir a frota de veículos.” A empresa de transportes confia nesta ferramenta desde o lançamento da MAN TeleMatics em 2002 e todos os 96 veículos da frota estão equipados com este sistema. ✱

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