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CERTIFICAÇÕES

Carimbo de qualidade Vantagens para oficinas Etapas do processo Principais dificuldades P.10

P.20

OBSERVATÓRIO

Poderá a condução autónoma, a longo prazo, reduzir os acidentes a zero? Ou será uma mera utopia? P.22

TECNOLOGIA

Reportagem sobre a feira eletrónica de Las Vegas 2017 P.24

MERCADO

P.30

SERVIDIESEL

Acompanhámos todo o processo de reparação de injetores Diesel common rail da Bosch. A sala limpa é um dos ex-líbris do laboratório P.68

TÉCNICA

Saiba como tornar mais eficiente os processos de pintura numa oficina P.72

ENSAIO

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FOLHA DE SERVIÇO 03

EDITORIAL

João Vieira Diretor

Certificação atesta a qualidade

Projeto comemora três anos e anuncia novidades

JO TV agora é semanal › Três anos após o lançamento deste projeto inovador, o JO TV evoluiu e passa, agora, a ser emitido semanalmente, com mais notícias da atualidade do pós-venda e novas secções, onde os pneus irão marcar presença regular

A

proveitando o facto de ter alargado o leque de secções, o JO TV tornou-se mais abrangente e dirigido a um público mais vasto. Os conteúdos próprios serão a base, mas as novidades lançadas pelas marcas e empresas continuam a ter um destaque especial. A partir de agora, o JO TV abre, semanalmente, a newsletter do Jornal das Oficinas, com as notícias mais atuais do setor. Mas se quiser visualizar qualquer uma das 60 edições já produzidas até agora, basta ir ao nosso arquivo multimédia, no site do Jornal das Oficinas. O novo JO TV surge como uma evolução do conceito de comunicação que temos desenvolvido, com o objetivo de divulgar informação sobre o aftermarket, em particular, e o setor automóvel, em geral, para um público mais vasto. Reportagens de eventos, entrevistas com responsáveis de empresas, divulgação de novos produtos e serviços lançados no mercado, tendências, sugestões, dicas de reparação. Há de tudo um pouco no JO TV! Mas vai mais longe. O JO TV quer

interagir mais com o seu público, que são os profissionais do aftermarket, quer da área das vendas, quer da reparação. Por isso, iremos estar mais presentes com a equipa do JO TV em todos os eventos do setor, sejam eles salões, conferências, inaugurações ou eventos de marcas e empresas. Com o novo JO TV, pretendemos chegar a mais profissionais do setor e contribuir para uma maior dinamização e credibilização do aftermarket no nosso país. A versão web do JO TV pode ser vista em formato multiplataforma, através de computador, tablet e smartphone. O JO TV veio alterar a forma de ver a informação, pois o vídeo permite tudo o que o formato em papel não alcança. O objetivo que temos para este projeto é ambicioso e confiamos no apoio de todos para tornarmos o JO TV num grande canal de informação para o aftermarket, tanto a nível nacional como internacional, pois, felizmente, já contamos com muitos visitantes estrangeiros, que acompanham, regularmente, as nossas emissões, nomeadamente no Brasil e nos PALOP. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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AP COMUNICAÇÃO Propriedade – João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede – Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS – 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. – +351 219 288 052/4 | Fax – +351 219 288 053 | Email – geral@apcomunicacao.com

Consulte o Estatuto Editorial no site www.jornaldasoficinas.com www.jornaldasoficinas.com

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Numa conjuntura atual extremamente exigente, a Certificação das Oficinas é a forma das empresas se diferenciarem num mercado cada vez mais concorrencial e diversificado. Se a oficina já tem boas práticas, tanto na vertente ambiental, como na da qualidade, não tem de recear uma candidatura a empresa certificada. A certificação será o culminar de um processo de avaliação externa e independente por um Organismo Certificador devidamente acreditado, que atesta o cumprimento de todos os requisitos das normas internacionais de referência. Uma oficina certificada consegue ter uma confiança acrescida por parte dos clientes, colaboradores, fornecedores e comunidade em geral, através do exemplo de boas práticas ambientais e de qualidade. A certificação resulta, em si própria, como uma estratégia de marketing, beneficiando a imagem da empresa. O que capta a confiança dos clientes, pois sabem que a empresa certificada desenvolve a sua atividade dentro de um quadro criterioso e com base em normas internacionalmente aceites e comprovadas. A produtividade da empresa é, desta forma, reforçada pela reorganização dos processos e a sua imagem é fortalecida pelo prestígio associado à marca de certificação. Abre-se, assim, um novo mercado e uma nova era na reparação automóvel para todos aqueles que apostam na inovação e gostam de ser pioneiros no seu setor ao oferecerem um serviço que os distingue da concorrência. O processo de certificação e o respetivo sistema de qualidade implantado tornaram-se numa exigência para as empresas de reparação que pretendem projetar-se no futuro e garantir a sua sustentabilidade. A qualificação técnica das oficinas é uma necessidade incontornável dos nossos dias, incidindo em instalações e equipamentos, qualificação dos profissionais, programas de formação, métodos de gestão atualizados e imagem pública positiva e atraente. A certificação é o caminho mais direto e seguro para se alcançarem todas esta condições, garantindo a organização a competência indispensável para competir no difícil mercado atual, conforme pode ler no artigo de destaque sobre “Certificação de oficinas”, que publicamos nesta edição. ✱ Fevereiro I 2017

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“Este concurso permite que cada oficina tome consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. No fundo, consiste num processo de autoavaliação” Jorge Zózimo, diretor-geral da Polivalor

Elevar a fasquia é o objetivo › No âmbito da iniciativa “Challenge Oficinas”, na qual a Polivalor é parceira desde a primeira hora, conversámos com Jorge Zózimo, responsável máximo pela empresa, que explicou o funcionamento deste novo concurso, único no panorama do aftermarket nacional

T

rata-se de um concurso aberto a todas as oficinas, que podem concorrer respondendo a um questionário que será colocado, brevemente, online no site do nosso jornal. As melhores seis oficinas serão selecionadas para prestar provas práticas. Destas, serão apuradas três para uma final a realizar no final do ano. O objetivo é escolher a Melhor Oficina de Portugal. Este concurso permite que cada oficina tome consciência daquilo que vale em termos de recursos humanos e enquanto organização. No fundo, consiste num processo de autoavaliação, ao mesmo tempo que se trata de uma competição lúdica, numa espécie de team building. Desta forma, entusiasmam-se os colaboradores para um desafio onde as oficinas têm todo um caminho aberto para evoluir. É um concurso que existe para todas as oficinias sem exceção, independentes e de marca. O processo de seleção das finalistas acontece na terceira fase do concurso. A Polivalor visitará as seis oficinas que mais se destacarem para ver como funcionam e, depois, serão escolhidas as três finalistas. Estas, terão um desafio real com provas práticas e, a que vender mais unidades de trabalho, ganha. A que melhor

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explorar o conceito de oficina ideal é a vencedora. A ambição da Polivalor é criar aqui um padrão entre as oficinas e mostrar que funcionam muito melhor ligadas em rede ou ligadas a grupos do que sozinhas. n EXPERIÊNCIA MULTIDISCIPLINAR Na área da formação e consultoria automóvel desde 1989, o que diferencia os serviços da Polivalor é asua multidisciplinaridade e experiência. Como trabalha na área da formação, da consultoria, das aplicações informáticas, da produção de elementos gráficos, do business intelligence e do contact center, é possível juntar uma abrangência que permite manter contacto com quase todas as marcas, dando a possibilidade de interagir e de ganhar conhecimentos que são, posteriormente, transmitidos entre os vários consultores e coordenadores, de forma a ser possível apresentar sempre a melhor solução para o cliente. Outra característica é a capacidade que a Polivalor tem de adaptar aos pedidos dos clientes. A empresa nunca diz que não é possível. Tenta sempre encontrar a solução para aquilo que lhes é pedido.

É isto que a diferencia. Jorge Zózimo garante que “os clientes valorizam esta capacidade e o nosso conhecimento para nos adaptarmos”. A Polivalor tem uma força de trabalho de cerca de 70 pessoas, das quais metade opera nas instalações dos clientes. No entanto, atualmente, há uma franja de 20 pessoas no contact center. Quanto aos principais clientes na área automóvel, são” todas as marcas à exceção do Grupo SIVA (nada contra!) e está a começar a trabalhar com redes de oficinas, como a Rino e a Euro Repar”. Mas existem outras que “estão na calha”. Quanto a objetivos para 2017, passam pelo crescimento do contact center e da formação técnica, uma vez que é preciso evoluir no capítulo dos veículos elétricos. Através de uma parceria com a Evolution, a Polivalor vai saber dar formação técnica a veículos elétricos e ainda a uma área especializada: reboques de desempanagem. n MERCADO EM CLARA EVOLUÇÃO Há novas e melhores condições de trabalho, novos intervenientes. Há muita informação e para a recebê-la é preciso ter formação. Nota-se a preocupação das oficinas em oferecer um bom serviço ao

cliente, em fidelizá-lo. E, para isso, precisam de saber “mexer” nos automóveis. O investimento em formação só compensa em determinadas áreas. Se o mercado só tiver veículos híbridos compensa, senão…. Todavia, compensa às oficinas saber todas as regras de segurança. Fazer formação sobre segurança no sentido de ter uma formação mínima para poder dizer se sabe ou não mexer num determinado veículo é muito importante. Jorge Zózimo refere que “quanto ao elevar a qualidade nas oficinas independentes, é um pouco o que vamos fazer com este concurso. Para elevar a qualidade, precisamos de fazer uma autoavaliação, saber onde podemos melhorar e onde somos, de facto, bons. Este é o grande objetivo da autoavaliação inerente a este concurso, que tão necessária é nesta questão das oficinas. Penso que o que falta nas oficinas independentes são meios humanos e, por isso, estas têm dificuldade em fazer a sua promoção e a fidelização do cliente. Tudo isto é mais fácil numa oficina colocada em rede. Hoje, qualquer oficina pode estar inserida numa rede. Mais cedo ou mais tarde, a informação das marcas será aberta a todas as oficinas”. ✱

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Concorrer, participar e vencer

› O concurso Melhor Mecatrónico, realizado, pela primeira vez, no ano passado, superou as expectativas da organização e dos patrocinadores. De tal forma, que avançaremos, este ano, com uma nova edição, assente no mesmo conceito e em igual filosofia

O

projeto Melhor Mecatrónico, que está integrado na Campanha a que o Jornal das Oficinas deu início em 2016, tem como principais objetivos promover, anualmente, a profissão de Mecânico Automóvel na área da mecatrónica e, ao mesmo tempo, desafiar os profissionais no ativo a colocarem à prova os seus conhecimentos e competências nesta área. Entendemos que esta profissão é cada vez mais importante na atividade da reparação automóvel. As oficinas têm de integrar nos seus quadros mecatrónicos bem formados e competentes, para poderem responder às exigências atuais e futuras dos automóveis. Esta iniciativa do Jornal das Oficinas pretende, também, informar os leitores sobre as novas motorizações e processos de diagnóstico. Por isso, ao longo das edições de 2017, publicaremos conteúdos específicos sobre os novos sistemas mecânicos e eletrónicos dos automóveis, bem como soluções de diagnóstico para pôr termo a erros e avarias nesses sistemas. Com este trabalho editorial, o leitor fica a conhecer os diferentes sistemas que equipam os atuais veículos e as competências que os Mecatrónicos Automóvel devem dispor para efetuarem diagnósticos de avarias, interpretá-los e proceder às correções necessárias. Queremos, também, informar as oficinas auto portugueFevereiro I 2017

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sas das grandes alterações do setor e, ao mesmo tempo, ajudá-las nos processos de adaptação necessários, nas áreas da manutenção e reparação automóvel. A iniciativa terá como ponto alto a realização da Grande Final do “Melhor Mecatrónico 2017”, nos dias 3 e 4 de novembro, nas instalações da ATEC - Academia de Formação, situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa. O júri será, mais uma vez, presidido por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC, que conta com a colaboração de oito experientes formadores, que acompanharão, individualmente, os concorrentes nos seus postos de trabalho. Tudo, mas mesmo tudo, será avaliado. Desde o conhecimento técnico, até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de

limpeza. A avaliação será feita com base nas respostas ao questionário e no tempo despendido na prova prática. Quem tiver mais respostas corretas e menos tempo despendido no diagnóstico e reparação do veículo, será o vencedor do concurso. n ABERTO A TODOS OS MECÂNICOS Para o “Melhor Mecatrónico 2017”, poderá concorrer qualquer profissional do ramo automóvel. Serão selecionados oito finalistas, os quais irão demonstrar ao vivo, durante dois dias, as suas competências e habilidades profissionais em diversas áreas da reparação automóvel. O critério de escolha dos concorrentes é da responsabilidade da organização, que fará uma seleção dos oito mecatrónicos que responderem de forma correta aos questionários.

n FUNCIONAMENTO DO CONCURSO Em traços gerais, a iniciativa constará de um teste, o qual será dividido em duas fases: uma prova teórica e outra prática. Na parte teórica, os concorrentes terão de responder, por escrito, a 50 questões elaboradas pelo júri, enquanto na parte prática, terão de efetuar o diagnóstico a um veículo, detetar as anomalias e corrigi-las. As anomalias serão introduzidas previamente nos veículos utilizados na prova e serão sempre as mesmas para todos (concorrentes e automóveis). A final da competição contemplará três módulos, de duas horas cada. O Módulo A será constituído pelo Diagnóstico de Motor, o Módulo B pela Reparação de Motor e o Módulo D pelo Diagnóstico do Sistema Elétrico. Todos os materiais, ferramentas e equipamentos serão fornecidos pela organização. Os concorrentes apenas terão de trazer os seus EPI´s (roupa de trabalho, botas, óculos). E, claro, conhecimento, concentração e afinco para dar o melhor. Até porque, além do título de “Melhor Mecatrónico 2017”, o vencedor levará para casa um valioso prémio. Todos os concorrentes terão acesso a Diplomas de Participação e os três primeiros classificados serão certificados, o que comprovará o seu excelente desempenho durante a competição. ✱

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Plateau TV | ExpoMECÂNICA | 7 a 9 abril 2017

Uma plataforma criativa única

› Este ano, o Jornal das Oficinas volta a inovar na ExpoMECÂNICA, com a instalação do Plateau TV, onde receberemos, durante os três dias do salão, diversos especialistas institucionais e expositores, para debater, ao vivo e a cores, os principais temas do aftermarket nacional

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ela primeira vez, vão ser realizadas ao vivo diversas Mesas Redondas, Debates, Entrevistas e Frente a Frente com especialistas na área do pós-venda. A importância dos temas e o leque de oradores convidados, não deixa dúvidas quanto ao interesse desta iniciativa para os profissionais do aftermarket em Portugal. Com o Plateau TV, pretendemos dar informação adicional aos expositores e visitantes sobre os assuntos que mais preocupam os profissionais do setor, através de experiências de melhores práticas partilhadas por especialistas. Tendências do comércio de peças e reparação automóvel serão debatidas e analisadas ao longo dos três dias do salão, entre as 10h00 e as 18h00. Cada dia começará com Mesas Redondas sobre Fevereiro I 2017

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diversos temas, com líderes empresariais e personalidades relevantes do setor.

PROGRAMA Visite o stand do Jornal das Oficinas e assista ao Plateau TV durante a expoMECÂNICA

n EMISSÕES PARA TODOS Naturalmente, haverá oportunidades para expositores, associações e outras entidades poderem também participar. De sexta a domingo, o Plateau TV será um espaço de encontro e debate de ideias, conceitos e projetos entre os oradores convidados e os visitantes do salão. De forma a chegar a mais profissionais, as Mesas Redondas e Entrevistas serão transmitidas no canal YouTube do Jornal das Oficinas. Uma equipa de operadores de vídeo e de jornalistas irão recolher as opiniões dos expositores e visitantes durante o certame, para a reportagem geral do maior evento nacional dedicado ao aftermarket. ✱

7 DE ABRIL 2017, SEXTA-FEIRA 11h00/12h00 - DEBATE Qual a importância da formação para a evolução do setor oficinal? 16h00/17h00 - MESA REDONDA Que mudanças enfrenta a distribuição de peças no aftermarket? 8 DE ABRIL 2017, SÁBADO 11h00/12h00 - MESA REDONDA Será a devolução de peças automóvel realmente uma preocupação? 16h00/17h00 - DEBATE Que alterações trarão os veículos comunicantes para as oficinas? 9 DE ABRIL 2017, DOMINGO 11h00/12h00 - DEBATE O que mudará no aftermarket com a eletrificação do automóvel? 16h00/17h00 - DISCURSO DIRETO Haverá futuro no setor sem ambiente?

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DESTAQUE

Certificação de oficinas

Imagem: ©APComunicação

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Carimbo de qualidade › A certificação é um ato voluntário e permite às oficinas demonstrarem que os seus produtos, processos, sistemas ou serviços estão em conformidade com as regulamentações e normas nacionais e internacionais.
Trata-se, no fundo, de um carimbo de qualidade que eleva o estatuto da empresa Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

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um mundo competitivo como aquele em que vivemos, a uma oficina não basta ter qualidade. Terá, também, de fazer prova (constante e categórica) disso. Um pouco à imagem da lenda associada à mulher de Júlio César, Pompeia, a quem não bastava “ser honesta”, pois tinha de parecê-lo para Fevereiro I 2017

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salvar a vida. Ora, para as oficinas (e empresas em geral), a melhor maneira de fazer essa prova é através da certificação. Paulo Gomes, marketing manager da SGS (ver caixa), especialista em certificações no setor automóvel (e em outras áreas), explica ao Jornal das Oficinas a importância deste “carimbo” de qualidade.

“A certificação é, geralmente, um ato voluntário e permite que as organizações demonstrem que os seus produtos, processos, sistemas ou serviços estão em conformidade com as regulamentações e normas nacionais e internacionais”. Ou seja, “permite demonstrar o compromisso das organizações com

a qualidade do serviço e satisfação do cliente, visando a melhoria contínua dos seus sistemas de gestão e integração das realidades num mundo em constante mudança”, adianta. n ETAPAS DO PROCESSO Para conseguir obter uma certificação,

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das várias fases deste processo”, conta. Os ciclos de certificação podem variar, mas, por norma, duram perto de três anos, sendo que, “no primeiro ciclo de certificação, a entidade certificadora efetua a auditoria para concessão da certi-

ficação. Nos restantes dois anos do ciclo, realizam-se, anualmente, auditorias de acompanhamento, para confirmar que os requisitos da norma continuam a ser cumpridos. No final dos três anos, a organização entra num novo ciclo,

Para obter uma certificação, uma oficina terá de sujeitar-se a um processo de várias etapas. A primeira será implementar um conjunto de “boas práticas” e investir numa gestão eficaz a oficina será sujeita a um processo composto por várias etapas. A primeira delas “consiste na implementação de boas práticas presentes nas normas ou especificações técnicas, às quais a organização tem de adaptar o sistema de gestão, processos e/ou serviços, aos requisitos”, refere Paulo Gomes, esclarecendo ainda que, nesta fase, “devem ser realizadas auditorias internas, para ir confirmando a robustez do sistema em implementação, apurando quando estará pronto para ser auditado por uma entidade certificadora externa, tendo em vista a obtenção da certificação”. Por outras palavras, a certificação é um processo através do qual é “avaliada e verificada a conformidade do sistema de gestão implementado, relativamente à norma ou normas de referência pelas quais a organização pretende ser certificada. A auditoria de certificação é uma www.jornaldasoficinas.com

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solicitando a auditoria de renovação”, sublinha o responsável da SGS. n MAIS-VALIAS VARIADAS São muitas as mais-valias de uma empresa certificada. Mas variam consoante os objetivos de cada norma. Paulo Gomes exemplifica. “Por exemplo, as normas que visam a qualidade, por um lado e de uma perspetiva interna, tornam os processos de trabalho das organizações mais ágeis, dando uma visão mais clara dos desvios existentes em relação aos objetivos que foram delineados. Por outro lado, estas normas, ao exigirem às organizações um grande foco nas expectativas dos clientes, permitem aumentar a satisfação dos mesmos”. A certificação obriga a auditar os sistemas com uma periodicidade definida, “o que garante que as organizações se mantenham focadas nos objetivos da qualidade ao longo do tempo”, afirma. Além disso, as “marcas de certificação permitirão, por sua vez, que o compromisso com a melhoria contínua seja evidenciado para o mercado”. Vantagem notória. No entanto, acrescenta a mesma fonte, “existem outras normas, como, por exemplo, de responsabilidade social, saúde e segurança no trabalho, entre outras, que trazem às organizações outras mais-valias mais específicas”, destaca Paulo Gomes, convicto de que, “a adoção dos sistemas de certificação por parte das entidades oficinais, terá impactos positivos em todo o setor automóvel, elevando, assim, o seu nível de eficiência, produtividade e os padrões Fevereiro I 2017

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de excelência nos serviços prestados aos seus clientes”. À semelhança de praticamente todos os setores de atividade, a procura de processos mais eficientes, o desenvolvimento tecnológico e a satisfação dos clientes, fazem da certificação de sistemas de gestão “uma ferramenta indispensável para os gestores que procuram a concretização destes objetivos”, diz. Para mais, tem a capacidade de transformar os sistemas de gestão em órgãos “vivos e dinâmicos”. Como? “Através da manutenção diária do sistema de gestão e das auditorias periódicas a que está sujeito, mantém o sistema ativo, assinalando os aspetos menos positivos, sempre numa perspetiva de melhoria contínua. Ao adotar este sistema, a oficina assume um compromisso com a qualidade da gestão e dos serviços que presta aos clientes, demonstrando que tem capacidade de gestão e competência técnica para desempenhar as atividades a que se propõe e, ainda, que cumpre as normas legais que lhe são

SGS: qualidade e integridade desde 1878 A SGS é um grupo líder mundial em inspeção, verificação, análises, formação e certificação. Reconhecida, desde 1878, como referência mundial em qualidade e integridade, dispõe de mais de 85.000 colaboradores, operando numa rede com mais de 1.800 escritórios e laboratórios existentes todo o mundo. Presente em Portugal desde 1922, a SGS conta com uma equipa altamente qualificada, composta por mais de 270 colaboradores diretos, distribuídos por oito delegações no Continente e regiões autónomas, às quais se junta uma extensa bolsa de especialistas externos. Enquanto entidade certificadora, a SGS opera, desde 1998, em Portugal, tendo-se tornado numa referência pelo rigor e reputação internacional de que dispõe. São vários os setores, temas e tipos abrangidos pela SGS. A certificação de empresas do ramo automóvel é apenas uma das atividades. A SGS pretende ser a organização prestadora de serviços mais produtiva e competitiva do mundo. As suas principais competências em inspeção, verificação, análises, formação e certificação são, continuamente, melhoradas e são vistas como referências nesses segmentos. Na verdade, estas competências são a essência da própria SGS. A escolha do seu mercado é feita em função

da sua capacidade em ser mais competitiva. E com base no fornecimento de um serviço diferenciado aos clientes nacionais e internacionais de que dispõe. A SGS, mais do que procurar clientes, procura estabelecer relações sustentáveis de parceria com os diversos agentes do mercado. Para tal, pretende intensificar o nível de informação aos seus parceiros, como clientes e associações setoriais, no sentido de mantê-los a par das alterações das normas. A SGS Academy é a entidade formadora do Grupo SGS, que conta no seu portefólio com diversos cursos para preparar as transições para as novas versões das normas ou para formar quem pretenda dar os primeiros passos na certificação.

nas de reparação de veículos e exigidos pelas Companhias de Seguros”, avança o responsável, para quem a parceria entre a SGS e o Centro Zaragoza “representa o culminar do processo de acreditação do Organismo de Certificação da afiliada portuguesa do Grupo SGS para realizar a Qualificação de Oficinas em Portugal, de acordo com o Sistema de Qualificação de Oficinas do Centro Zaragoza”. De acordo com Paulo Gomes, este sistema de qualificação foi “especialmente” desenhado à própria imagem das oficinas de reparação de veículos em Portugal pelo Centro Zaragoza, “uma das instituições mais avançadas da Europa na investigação e desenvolvimento no domínio da reparação de danos automóvel”. n DIFICULDADES CERTIFICADAS As certificações devem ser uma ferramenta estratégica ao serviço dos objetivos das oficinas, em termos de eficiência dos processos e de relação com as partes interessadas, como clientes, seguradoras, gestoras de frotas e empresas de rent-a-car, entre outros. Nesse sentido, afirma Paulo Gomes, “as oficinas podem optar por uma certificação segundo a Norma ISO 9001 ou segundo o Sistema de Qualificação de Oficinas do Centro Zaragoza”. No caso da ISO 9001, trata-se de “uma norma internacional que permite às oficinas aumentar os seus níveis de performance internos e de satisfação dos clientes. O Sistema de Qualificação de Oficinas do Centro Zaragoza consegue harmonizar os requisitos necessários aos serviços prestados pelas oficinas de reparação de veículos, com os requisitos colocados

aplicáveis”, afirma. A todos estes benefícios, acresce ainda o facto de a certificação ser “sinónimo de qualidade para o consumidor e, por este motivo, é um fator de diferenciação para as oficinas”. n NORMA ISO 9001 No setor automóvel, em geral, e no oficinal, em particular, a SGS tem sido bastante ativa na área da certificação. “A ISO 9001 é a norma mais utilizada em todo o mundo para a certificação de sistemas de gestão da qualidade, nos mais variados setores. Desde há muitos anos que a SGS tem certificado algumas redes de oficinas e concessionários de automóveis com esta norma internacional”, revela. Mas, ainda assim, “têm surgido referenciais específicos para a área oficinal, nomeadamente o Sistema de Qualificação de Oficinas do Centro Zaragoza”, reforça Paulo Gomes. Consciente da importância do nível de qualidade oferecido pelas oficinas ao setor dos seguros, “o Centro Zaragoza desenvolveu o Sistema de Qualificação de Oficinas aplicável a qualquer oficina, independentemente do país no qual desenvolve a sua atividade. Desta forma, é possível uniformizar os critérios necessários dos serviços prestados pelas oficiFevereiro I 2017

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pelas Companhias de Seguros”. Segundo explica a mesma fonte ao nosso jornal, “ao adotar estes sistemas, as oficinas, através da uniformização dos processos, assumem um compromisso de qualidade da gestão dos serviços que prestam aos clientes”. As entidades de certificação não têm qualquer apoio governamental para certificarem, “mas as organizações podem beneficiar de incentivos do Portugal 2020 para a implementação dos sistemas de gestão, desde que enquadrados num plano estratégico de melhoria das organizações ou através de um Vale de Qualificação”, diz. No processo, existem algumas dificuldades no facto de determinadas organizações certificadas “desenvolverem sistemas de gestão complexos e pesados, que, por

soas com poucos conhecimentos ou por consultores com pouca experiência podem resultar num estrangulamento da atividade da organização e, nestes casos, vai contra todos os objetivos da certificação”. Uma certificação representa, ainda assim, um custo para as oficinas ou empresas. “Além da fase da implementação do sistema de gestão, há o custo de certificação, inerente às auditorias realizadas pelas entidades de certificação para verificação da manutenção e integridade dos objetivos das normas. Os valores variam em função de diversos fatores, como a norma, a dimensão, o número de colaboradores e o número de locais a auditar, mas, também, de acordo com o nível de conhecimento sobre a norma por parte dos colaboradores e o nível de empenho de

“O apoio à certificação é um dos serviços que disponibilizamos” João Calha, key account manager da Axalta Coating Systems Portugal

Para avaliar em que medida é a certificação importante, olhemos para o exemplo da Axalta Coating Systems Portugal, cuja rede Identica, constituída por 18 aderentes, está, neste momento, metade certificada. “O objetivo é que todas as oficinas Identica sejam certificadas com, pelo menos, três estrelas, embora algumas até já estejam num nível superior. Mas a certificação estende-se às centenas de oficinas nossas clientes que existem no país”, dá conta João Calha, key account manager. “O objetivo”, diz, “passa por apoiar as oficinas na certificação, uma vez que este processo é, de facto, uma mais-valia. Acreditamos, aliás, que este é um passo que as oficinas que se queiram manter no mercado e que queiram evoluir em termos de serviço têm de dar”. O primeiro objetivo da certificação é ajudar a melhorar o negócio no seu todo, quer ao nível documental (gestão oficinal), quer ao nível técnico (operativo). Depois, permite aumentar a visibilidade da oficina no mercado. “Hoje, vivemos no mundo da certificação. E, isto, tem impacto para o exterior. Dá confiança para conquistar clientes e permite manter os níveis no topo. Queremos que os nossos clientes tenham um nível de serviço elevado, que sejam os melhores”, refere João Calha. E que tipo de apoio presta a Axalta Coating Systems Portugal? “Realizamos uma pré-auditoria de acordo com os padrões através dos quais as oficinas serão auditadas, verificamos como está o processo, ajudamos a implementar modelos e métodos de trabalho e damos sugestões, de modo a que a certificação possa ser mais rápida e, se possível, atribuída à primeira”, explica o key account manager. Onde a Axalta Coating Systems Portugal tem detetado que a certificação é mais necessária não é tanto na parte produtiva, mas na otimização de processos. “Um dos pontos que a certificação obriga no seu nível de entrada (três estrelas), é fazer o controlo das não conformidades. O que permite criar um histórico para a oficina de modo a detetar o padrão de um erro que esteja, frequentemente, a ser cometido. Seja pelo técnico, pela ferramenta ou pelo processo que está instalado. Outros dos pontos verificados no nível de entrada são os requisitos legais, que são, no fundo, a base do negócio”, refere o responsável. Os níveis de certificação contemplam três, quatro e cinco estrelas. Ter certificação, assim como subir de nível, dependerá sempre da intenção da empresa e do cumprimento dos parâmetros. Nove meses após a realização da primeira auditoria, tem lugar uma auditoria de acompanhamento. Passados mais nove meses, a oficina é novamente auditada. A partir daí, a cada ano e meio, a oficina é revisitada por um auditor. A certificação é renovada ou até pode ser retirada. No verão do ano passado, a Axalta Coating Systems Portugal estabeleceu um protocolo com a SGS, entidade que faz as certificações na área da colisão de acordo com os padrões do Centro Zaragoza. O objetivo é fazer com que mais oficinas sejam certificadas. “A certificação é uma mais-valia, mas certificar por certificar, não vale a pena. Nem as oficinas devem trabalhar apenas para certificação. Obter certificação é ‘fácil’. O difícil é mantê-la”, alerta João Calha. Fevereiro I 2017

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A certificação implica um custo para as oficinas, inerente às auditorias realizadas pelas entidades certificadoras para efeitos de verificação e manutenção da integridade dos objetivos e normas sua vez, lhes proporcionam dificuldades de gestão”. Paulo Gomes dá o mote para que o sucesso seja uma realidade: “As organizações devem conhecer os objetivos de forma precisa e, sempre que necessário, procurar o apoio de consultores experientes, capazes de prestar aconselhamento no desenvolvimento de sistemas de gestão que se apresentem enquanto ferramentas úteis para o aumento da eficácia”. n GARANTIR O FUTURO No entender de Paulo Gomes, de resto, “os sistemas implementados por pes-

toda a organização, com especial ênfase da gestão de topo”, conta. Numa perspetiva de futuro, porém, será muito difícil que uma organização se mantenha “sustentável” sem que tenha sistemas de gestão implementados e certificados. “Existe uma pressão constante para que as organizações apostem na certificação, nos mais diversos âmbitos. O mercado tenderá a efetuar, automaticamente, uma seleção entre as organizações que demonstrem confiança e qualidade e é a certificação que evidencia estes atributos”, conclui Paulo Gomes. ✱

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A lubrificar desde 1930 › Fundada, há quase 87 anos, por Italo Rino Polacco, a Pakelo é um fabricante italiano de lubrificantes premium que, hoje, está presente em mais de 40 países de todo o mundo. Dispõe de mais de 1.000 produtos abrangendo 10 setores de atividade, inclui um laboratório independente de testes e está envolvida no desporto motorizado Por: Bruno Castanheira

personalizados adaptados às necessidades do cliente e resolve problemas relacionados com a sua especialidade. A gama de produtos que oferece contempla óleos de motor, óleos para diferenciais e caixas de velocidade, fluidos para transmissões automáticas, lubrificantes de uso geral, fluidos e óleos hidráulicos e industriais, lubrificantes para indústrias alimentares, óleos biodegradáveis (Ecolabel), massas lubrificantes, aditivos e refrigerantes. Os produtos são disponibilizados em embalagens com vários formatos.

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xistem histórias curiosas e plenas de oportunidade. Como a da Pakelo. Criada, por Italo Rino Polacco, nos idos de 1930, a empresa começou por chamar-se Polacco Italo Rino, tendo iniciado a sua atividade através de um ponto de venda de lubrificantes e peças para automóveis localizado em Corso Venezia, Milão. A história da Pakelo é, na verdade, a história da própria família Polacco. Italo Rino Polacco foi quem começou a sua aventura no mundo dos lubrificantes, dispondo de uma notável visão para o negócio. A empresa transalpina cresceu e foi com naturalidade que, em meados dos anos 60, o negócio passou para os filhos de Italo Rino, Giuseppe e Elio, que foram os grandes responsáveis pela criação da primeira unidade de produção que ainda hoje se ergue em San Bonifacio, perto de Verona (dispõe de 60 colaboradores e opera numa área com 14.000 m2, tendo sido alargada em 2013). Passou a ser aqui a nova sede da Pakelo. Nos anos 80 e 90, chegou a terceira geração da família (Rino, Aldo e Alberto), cuja visão contribuiu para o desenvolvimento e modernização da empresa, propiciando a sua expansão internacional.

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n A IMPORTÂNCIA DE CHIARA Todos os nomes têm uma história. O da Pakelo, que de italiano, aparentemente, tem pouco, não foge à regra. E está relacionado com um pormenor delicioso. Chiara, a irmã mais velha de Aldo e Rino, em tenra idade, não conseguia pronunciar corretamente o apelido Polacco, trocando alguma letras. Em vez disso, dizia... Pakelo. Foi a partir desse momento, que os responsáveis decidiram adotar a palavra para atribuir o novo nome à empresa.

A Pakelo, hoje, desenvolve, produz e comercializa lubrificantes, dispondo de uma gama composta por mais de 1.000 produtos que abrange 10 áreas: veículos ligeiros; veículos pesados; agricultura, construção e maquinaria; industrial; indústria alimentar; náutica; competição; produtos biodegradáveis; energias renováveis; motos. Conta com um laboratório independente de testes, fornece assistência técnica e dá formação sobre lubrificantes. Além disso, cria produtos

n AUTOMATIC CHOICE DISTRIBUI A qualidade elevada dos produtos e a gama adaptada às necessidades dos 10 setores de atividade onde está presente, são duas características da Pakelo. Que estão relacionadas com o facto de trabalhar com ótimas bases de lubrificantes e de criar as suas próprias bases sintéticas. Todos os processos são submetidos a rigorosos controlos de qualidade, tanto no que diz respeito à produção como no domínio da gestão, permitindo à empresa ostentar as certificações ISO 9001: 2008, ISO 14001:2004 e VDA 6.3. A Pakelo, hoje, está presente em mais de 40 países de todo o mundo, onde se inclui Portugal. A marca italiana chega ao nosso país por intermédio da Automatic Choice, que é distribuidor da Pakelo Espanha (Antonio Hernández é o diretor-geral e Juan Manuel Aldana o diretor comercial), que gere a rede de distribuidores locais e de oficinas na Península Ibérica. Em 2017, os objetivos da Pakelo Espanha passam pelo aumento das vendas em ambos os países, apoiando-se em campanhas promocionais adaptadas a cada segmento e em ações para elevar a notoriedade desta marca premium junto de profissionais do setor e consumidores finais. Área onde a Pakelo Espanha faz, também, questão de marcar presença, é na competição. Em 2016, patrocinou a equipa Auto-Higino, liderada por Cláudio Ferreira e Luís Pirralho, bicampeões nacionais de Trial 4x4. Em 2017, continuará a apoiar esta dupla mas tem intenção de abordar outras disciplinas do desporto motorizado em Portugal. Já em Espanha, é o principal patrocinador do Campeonato Interautonómico de Velocidad (CIV 2017), apoiando diversas equipas de jovens motociclistas. ✱

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VocêEstá apto para o futuro? O futuro introduzirá diversas alterações na forma como a nossa indústria funcionará. Novas tecnologias, novas formas de trabalhar, novas formas de encomendar, novas formas de comunicação e novas formas de instalação. Assistiremos à chegada de novos motores, novos chassis, novos veículos. Independentemente do que o futuro traga, a FAI fará parte dele. Os nossos especialistas em desenvolvimento de produtos estão, constantemente, a trabalhar para compreender as tendências e necessidades futuras, de modo a que possamos dar-lhe a maior vantagem à medida que a mudança for acontecendo. Assegure-se de que dispõe de um parceiro que pode guiá-lo com segurança, qualquer que seja o caminho que escolher no futuro.

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Veículos comunicantes e o seu impacto no aftermarket

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› Para o aftermarket, os veículos comunicantes terão uma forte influência no desenvolvimento do mercado nos próximos anos. Este desenvolvimento poderá ser uma ameaça mas, também, um conjunto de novas oportunidades Por: Helmut Wolk, CEO da Wolk After Sales Experts

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eículos comunicantes é um termo grande, que abarca diversos aspetos. O tópico pode ser dividido em diferentes sub-áreas: sistemas de assistência, dados sobre veículos, Car 2 X communication, diagnóstico e atualizações de software, dados relativos ao consumidor e eCall, bCall e sCall. A decisão do acesso à big data pelo aftermarket independente é significante para o futuro desenvolvimento da concorrência no mercado. Por detrás da expressão big data, estão os diferentes aspetos: os dados relativos ao veículo e os dados relativos ao consumidor. Os dados relativos ao veículo são dados que saem diretamente do automóvel, com uma grande variedade de informação, como o status do veículo, o seu posicionamento e os seus problemas, entre outros. Os dados pessoais constaFevereiro I 2017

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como diagnósticos e atualizações de software, irão forçar o desenvolvimento do conceito: “As peças seguirão o know-how”. Assim, este facto poderia ser a oportunidade para os players do mercado oferecerem serviços de know-how para outros participantes do mercado, através, por exemplo, de estações móveis de know-how.

tam o comportamento dos condutores, como quais as apps que usam, quais os serviços que preferem e muito mais. Ambos, oferecem novas oportunidades mas, também, novos riscos surgem para todos os players do mercado devido ao big data. Estes players de mercado devem compreender que, com veículos comunicantes, sejam novos competidores ou outros, sentar-se-ão todos no lugar do condutor. n PLAYERS MUDAM O MERCADO No futuro, as companhias de seguros, as frotas e os clubes auto, entre outros, guiarão os seus clientes a oficinas da sua preferência. Essa persuasão será ainda mais comum do que nos dias de hoje. Por um lado, este desenvolvimento aumentará a sua relevância no mercado. Por outro, a consequência será que o lucro irá

reduzir gradualmente e a consolidação do mercado continuará. Essa consolidação do mercado forçará as empresas a encontrar novas áreas de negócio ou outras fontes de receita. O nível técnico dos veículos está a aumentar. Muitos novos sistemas de assistência e infoentretenimento, entre outros. Todos estes desafios tecnológicos,

n eCall, bCall, sCall O eCall será integrado em todos os veículos produzidos depois de março de 2018. Será um sistema de segurança inativo, a menos que os sensores do veículo considerem que o mesmo teve um acidente. Nessa situação, o veículo envia um MSD (minimum data set) para um serviço de urgências. Hoje, os bCall (breakdown call) e sCall (service call) são integrados, essencialmente, em

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PERFIL

automóveis premium. Contudo, no futuro, também os outros fabricantes de automóveis compreenderão que estas duas opções estão predestinadas a servir o cliente ou a vender serviços extra ao mesmo. O bCall é ativado pelo condutor após o veículo ter tido uma avaria. De seguida, será, diretamente, redirecionado a um call center dos fabricantes de automóveis, que enviarão informação do local onde se encontram e do veículo, para assistir com serviços de assistência em estrada, escolhidos pelo fabricante. Com o sCall, os fabricantes de automóveis monitorizam a viatura ou a viatura pode chamar, proativamente, o fabricante de automóveis caso um problema surja. O que lhes oferece a oportunidade de identificar remotamente a localização, falha e solução necessária. Toda esta informação será partilhada com os

Helmut Wolk em parceria com o Jornal das Oficinas

grupos terão a capacidade de participar nesses conjuntos de dados. Tal como hoje, os fabricantes estarão no primeiro lugar relativamente à disponibilidade de dados. Todavia, também grandes empresas como a Google ou a Apple estarão ao mesmo nível. Com o início da integração do Android Auto ou do Apple Car Play, estas empresas têm a possibilidade de aumentar a sua credibilidade no mercado com uma rapidez exponencial. As seguradoras terão uma imponente

é a conclusão clara. Devemos tomar em consideração que a pressão dos eCall e bCall, entre outros, traz, igualmente, oportunidades, visto a consolidação oferecer novas quotas de mercado para as empresas que sobreviverem. Além de tudo isto, não só os veículos comunicantes mostram grandes desafios, mas, também, aspetos como qualificação pessoal, problemas de sucessão e desafios tecnológicos terão uma grande influência nos players de mercado.

VMS/Google/Apple

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Empresas de seguros e leasing

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Lojas online / portais de serviços / clubes auto

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concessionários de marca, oferecendo assim, imediatamente, os serviços necessários ao condutor. Estas mudanças demonstram que o fabricante de automóveis terá ainda mais instrumentos para encaminhar o condutor para as oficinas dos concessionários de marca com veículos comunicantes do que as de hoje. Para o aftermarket independente, este desenvolvimento poderá ser uma ameaça mas, também, um conjunto de novas oportunidades. n QUEM TERÁ ACESSO AOS DADOS? Os veículos comunicantes estão a gerar muitos dados que, no futuro, diferentes

influência nas estruturas do mercado e, principalmente, em situações relacionadas com oficinas. As lojas online, portais de serviços e clubes auto, oferecem a opção de reencaminhamento de clientes. Baseando-se nisso, a sua influência aumentará igualmente. n QUE OFICINAS PARTICIPARÃO? Este desenvolvimento dá preferência lógica às concessões de marca e aos grupos de retalho automóvel no futuro, mas também os parceiros dos intermediários (seguradoras, clubes auto) e online podem participar nestas mudanças. Uma consolidação do mercado devido a isto

n AÇÕES RECOMENDADAS Os desenvolvimentos de mercado acima mencionados deixam duas conclusões: por um lado, tornarem-se parceiros dos fabricantes automóveis; por outro, tornarem-se parceiros dos intermediários (seguradoras, clubes auto) e dos negócios online. Somente estas duas opções oferecem a possibilidade de participar no encaminhamento de clientes por estes players do mercado. Além disso, importante será ganhar o “status excelência” pelos seus clientes, visto, também no futuro, os clientes levarem o seu veículo aos parceiros, que tenham uma boa reputação. ✱

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Graças a um acordo de parceria celebrado entre o Jornal da Oficinias e Helmut Wolk, publicaremos, ao longo do ano em curso, diversos artigos da sua autoria sobre temas atuais ligados ao aftermarket. Baseado na sua vasta experiência profissional, Helmut Wolk faz uma análise realista do setor do pós-venda na atualidade, assim como anuncia novos cenários de distribuição, conceitos de marketing online e formação à distância que estão a ser desenvolvidos nos diferentes mercados. A sua visão do pós-venda automóvel europeu assenta numa análise direta dos factos que conhece perfeitamente devido às suas atividades relacionadas com o aftermarket e a sua gestão. Para o Jornal das Oficinas, é uma maisvalia e um privilégio poder contar com a sua colaboração nas nossas páginas. Com mais de 30 anos de experiência no setor automóvel, Helmut Wolk é o fundador da Wolk After Sales Experts, uma das poucas empresas na Europa com know-how no aftermarket IAM ao nível dos especialistas. Lançou, recentemente, os relatórios atualizados sobre o aftermarket dos 35 países europeus, incluindo Portugal e Espanha. Relatórios esses que analisam o mercado do pós-venda automóvel em detalhe e mostram o que se faz nos diferentes países ao nível da distribuição de peças e assistência oficinal.

Helmut Wolk CEO da Wolk After Sales Experts Fevereiro I 2017

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OBSERVATÓRIO Condução Autónoma (Parte II)

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Utopia ou realidade? › O erro humano é responsável por 90% dos acidentes rodoviários. Razão que leva muitos especialistas a defender que, a longo prazo, o número de mortos nas estradas pode ser reduzido a “zero”. Estaremos perante um futuro longínquo ou uma mera utopia? Por: Jorge Flores

R

eduzir a mortalidade rodoviária a zero é uma das grandes promessas associadas à condução autónoma. Há muitos anos que a tecnologia automóvel tem jogado a favor da segurança. E é um facto inegável que, nas últimas décadas, o número de mortos nas estradas tem baixado consideravelmente em quase todo o mundo. Mas poderemos ter esperança de que retirar as mãos humanas do volante nos conduza a um ambiente rodoviário sem mortos? Sem acidentes? Ou estaremos apenas a alimentar utopias? Para responder a esta questão, convém observar os números atuais. Hoje, apesar da redução expressiva das vítimas mortais em acidentes de viação, um pouco à escala global, ainda estamos muito longe de ver a “luz na matéria”. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde, todos os anos morrem 1,3 milhões de pessoas nas estradas. Ou seja, mais de 3.500 vítimas mortais por dia. Haverá ainda que acrescentar a esta estatística os 50 milhões de pessoas que ficam feridas com gravidade todos os

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anos (mais de 135.000 por dia), em todo o mundo. Assim, os acidentes rodoviários continuam a ser, hoje, a principal causa de morte na faixa etária dos 19 aos 29 anos. Mas qual a percentagem do erro humano nestes números negros? Perto de 90%, indicam os vários estudos realizados sobre o assunto, quando somadas as diferentes responsabilidades dos condutores na sinistralidade. n FUTURO LONGÍNQUO Perante estes números, parece razoável acreditar que, tirando ao humano a responsabilidade de conduzir e de tomar más decisões ao volante, poderemos caminhar rumo ao objetivo de “zero mortes” nas estradas. Mas se é positivo encarar o futuro desta forma, convém não esquecer o longo caminho que ainda falta percorrer. E as diferentes realidades do ambiente rodoviário de cada um dos países. Desde logo, por mais que a tecnologia automóvel consiga evoluir no sentido da autonomia, importa realçar a necessidade de as

infraestruturas rodoviárias das cidades serem compatíveis com os novos sistemas. Corresponderem. E, nesse capítulo, ainda haverá tudo a fazer. Razão pela qual muitos especialistas em assuntos rodoviários são muito céticos quando se fala em acabar com a sinistralidade. Na conferência organizada pela Prevenção Rodoviária Internacional, em Lisboa, recentemente, revelaram estudos que apontam para uma redução de 80% das vítimas mortais provenientes de acidentes de viação, entre 2040 e 2050, graças à condução autónoma. Mas durante o mesmo evento, houve outras visões menos otimistas, como a de David Ward. O secretário-geral do Programa de Avaliação de Novos Veículos Globais (Global NCAP), intitulou a sua intervenção como “Rumo a Zero Fatalidades: Realismo na Estrada, desde a Assistência ao Condutor à Condução Autónoma”. n TECNOLOGIA PERCURSORA Na perspetiva de David Ward, ainda faltam dar muitos passos neste sentido.

“Em relação à condução autónoma, a Global NCAP é bastante cética no que respeita aos benefícios em termos de prevenção de lesões na estrada. Pelo menos, nos próximos 30 a 50 anos”, preconizou David Ward. Em sua opinião, por enquanto, “a promoção de sistemas de assistência ao condutor, como o controlo eletrónico de estabilidade ou o apoio à travagem de emergência”, entre outros, “estão mais propensos a ir ao encontro dos objetivos da ONU para a redução da sinistralidade”, afirmou. “Até 2030, no mínimo, estas tecnologias disponíveis, atualmente, terão de penetrar a 100% nos principais mercados mundiais”. Um cenário ainda futurista. O mesmo responsável rematou: “É, por isso, necessário ter cuidado quanto às expectativas sobre a rapidez com que os veículos autónomos passarão a ter um impacto significativo na segurança rodoviária”. No entanto, acrescenta David Ward, “estes sistemas tecnológicos podem, já hoje, ser vistos como percursores de uma condução mais autónoma no futuro”. ✱

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TECNOLOGIA 22

CES 2017

Viva Las Vegas

› De mãos dadas com as novas tecnologias de conectividade e mobilidade, o setor automóvel está cada vez mais digital. A edição de 2017 do CES (Consumer Electronics Show), que decorreu, de 5 a 8 de janeiro, em Las Vegas, no estado norte-americano do Nevada, confirmou esta tendência Por: José Silva

O

maior evento tecnológico do planeta, que acontece no início de cada ano, teve, em 2017, como um dos focos principais, a indústria automóvel na sua relação com as novas tecnologias. E assumiu-se como um marco histórico na união entre os mundos tecnológico e automóvel, sendo, desde logo, possível aferir três tendências que estiveram presentes em Las Vegas. Primeira: conectividade, área de elevada aposta por parte das marcas de automóveis, que têm feito grandes evoluções, desde o sistema GPS ao próprio sistema de conexão, tirando partido do software da Google (Android Auto) e da Apple (Car Play). Segunda: veículos autónomos e tecnologias de condução autónoma. Terceira: tecnologias que visam melhorar a propulsão dos veículos elétricos. ✱

concept, que é capaz de circular sozinho graças a uma câmara frontal com uma resolução de dois megapixéis, que comunica com a unidade de processamento Drive PX 2 para atuar sobre o volante. A Audi está convicta que a inteligência artificial é a chave para a condução pilotada e tem estado a desenvolver soluções em parceria com os líderes da indústria eletrónica. Como a Nvidia, empresa com a qual a marca alemã já se relaciona desde 2005.

Audi

BMW

Desenvolvido em colaboração com a Nvidia, a Audi exibiu o Q7 deep learning

Apresentou o concept i Inside Future. Uma interpretação simples, minimalista e repleta de tecnologia, que transforma o automóvel numa sala de estar. Para a BMW, serão assim os interiores do futuro. O habitáculo foi dividido em dois: um cockpit que dispensa quaisquer botões físicos e, mais atrás, uma área dedicada aos passageiros, com o conforto a tornar-se cada vez mais uma prioridade. A marca

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alemã mostrou, também, a tecnologia HoloActive Touch, que leva as funções de controlo por gestos disponíveis nos Série 5 e 7 para outro nível, permitindo ao condutor aceder, facilmente, ao ecrã no painel de instrumentos, que se estende a toda a largura do cockpit. Outra novidade foi o Personal BMW Sound Curtain, que permite ao condutor e passageiros ouvir músicas diferentes ao mesmo tempo, que são emitidas a partir dos encostos de cabeça.

Bosch Exibiu uma série de tecnologias inteligentes. Entre elas, o protótipo de um automóvel com um interior totalmente futurista. Além da ausência do convencional volante e da integração de múltiplos ecrãs, este veículo mostrou como serão, no futuro, as diferentes esferas da vida e como se interligarão com os veículos. A comunicação entre automóvel e condutor continua em evolução. Por isso, serão várias as funções que se ligarão com a casa, lojas, cinemas e oficinas, entre outros. Este concept inclui uma ampla gama de inovações. Por exemplo, no momento em que o condutor se encontra a bordo, a tecnologia de reconhecimento facial ajusta o volante, os espelhos, a temperatura interior e o sistema de áudio, sempre de acordo com as preferências do condutor.

Continental Revelou o seu novo terminal em nuvem, que permite que as aplicações que costumavam estar integradas diretamente na unidade central sejam transferidas para a cloud, onde são processadas antes de serem apresentadas no navegador, garantindo atualização constante e adição de novas funções. Já o eHorizon para motociclos, oferece uma plataforma para partilha de informação importante sobre itinerários. Quanto ao vidro inteligente, permite o escurecimento seletivo e gradual de praticamente todas as janelas mediante o toque num botão. Uma nova superfície do ecrã 3D foi, também, revelada. E em 3D é ainda o LiDAR de alta resolução, que permite a monitorização, em tempo real, do ambiente em redor do veículo, não dispondo de qualquer componente mecânico.

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Delphi Tecnologias híbridas suaves de 48 Volt para motores a gasolina e Diesel, de modo a ajudar os OEMs a cumprirem as futuras normas de emissões de energia, sem sacrificar a potência e o desempenho, integrando a eletrificação com os motores tradicionais. O melhorado ecrã Multi-layer (MLD) que oferece flexibilidade para otimizar uma experiência de visualização em 3D, tanto no Centro de Informação do Ecrã (CID) como no cluster, também esteve em evidência. Tal como a tecnologia V2V, que permite que os veículos comuniquem entre si, as aplicações V2I (mostram como os veículos comunicam com as infraestruturas em redor), o controlador de domínio centralizado com arquitetura ADAS via satélite e as arquiteturas de veículos com banda larga para que os OEMs possam substituir e atualizar sistemas antes do consumidor efetuar atualizações over-the-air (OTA).

Faraday Future Alimentado por uma bateria de 130 kWh e fazendo uso de quatro motores elétricos, o FF91 tem 1.050 cv e 1.800 Nm, sendo capaz de cumprir os 0 aos 100 km/h em apenas 2,39 segundos. A autonomia, essa, é de cerca de 608 km. A configuração multi-motor permite a vetorização do binário em tempo real para as rodas traseiras. Já a bateria, é desenvolvida em parceria com a LG Chem e poderá

ser carregada a 50% com o carregador doméstico incluído, em menos de 4,5 horas a 240 V. O FF91 suporta condução autónoma, mas a empresa ainda terá de confirmar o nível de autonomia. Para já, revelou que o FF91 conta com 13 radares de curto e longo alcance, 10 câmaras de alta definição, 12 sensores de ultrassom e um LiDAR (Light Detection e Ranging) em 3D retrátil no capot, que permitirá que o veículo estacione autonomamente, graças ao Valet Driverless.

Ford Devido ao facto de a maior parte dos condutores utilizarem aplicações de navegação nos seus smartphones enquanto conduzem, a Ford mostrou o novo SYNC 3 AppLink, que transporta precisamente para o ecrã da consola central do veículo a aplicação de navegação existente no telefone portátil. A aplicação móvel Sygic

é a primeira a beneficiar desta interatividade. Já a solução Amazon Alexa, oferece uma panóplia de funcionalidades, como ouvir audiobooks, procurar e transferir destinos para navegação, requisitar notícias, tocar música, adicionar itens à lista de compras da Amazon e executar várias configurações online relacionadas com o veículo a partir de casa.

Honda Mostrou uma moto que se aguenta na vertical sem que o condutor coloque os pés no chão, mesmo estando parada. Não utiliza giroscópios. Conta com a ajuda de três motores elétricos que trabalham em conjunto para manter o equilíbrio, alterando a distância entre eixos e virando o guiador para os lados. O terceiro motor atua na roda dianteira, de forma a movimentar a moto de forma autónoma. Este sistema chama-se Roding System. A Honda apresentou, também, o NeuV, protótipo elétrico que pode vender energia à rede quando não está a ser utilizado, já que tem incorporado o Honda Automated Network Assistant. E pode detetar as emoções do condutor e fazer recomendações de música com base no humor.

Hyundai Exibiu veículos equipados com tecnologia de condução autónoma e uma experiência interativa que demonstrou quão importante será a nova plataforma hiperconectada, desenvolvida em conjunto com a Cisco, para tornar mais cómodos os estilos de vida do futuro. O conceito de visão de mobilidade mostrou de que forma as tecnologias “casa inteligente” e “automóvel conectado” desfocarão as linhas que separam a mobilidade e os espaços habitacionais e laborais. A Hyundai fez ainda gala do “healthcare cockpit” e da gama de exoesqueletos portáteis avançados, que demonstram o compromisso da marca para com a responsabilidade social, oferecendo uma nova liberdade de mobilidade a quem necessite de apoio físico.

Mercedes-Benz/smart Presença dominada pela revelação de produtos e conceitos relacionados com a nova estratégia empresarial CASE: “Connected”, “Autonomous”, “Shared & Service”, “Electric Drive”. No campo da ligação em rede (Connected), focaram-se serviços personalizados que oferecem aos clientes mais conforto e segurança. Na área da condução autónoma (Autonomous), foram exibidas diversas funções. Na utilização do veículo (Shared & Ser-

tecnologia laser, os faróis de pixel avançados representam o futuro da iluminação automóvel. Juntamente com outros parceiros, a Osram desenvolveu um chip de matriz de LED com mais de 1.000 pixéis controláveis individualmente. vice), destacou-se o car2go, lançado, em 2008, com a smart. A abordagem global para a eletrificação da cadeia cinemática (Electric Drive), também esteve em evidência. Tal como o Concept EQ, que antecipa a nova geração de veículos com sistemas de propulsão elétrica alimentados por bateria, o Vision Van, estudo de um furgão revolucionário para operações de distribuição urbana, as soluções inovadoras no campo da ligação contínua em rede entre o veículo e a residência (Google Home e Amazon Alexa), o concept “Fit & Healthy” (fornece uma vista geral sobre como poderá um veículo promover ativamente o bem-estar dos seus ocupantes), os serviços “ready to” da smart e a variante smart electric drive.

Nissan A marca nipónica volta-se, agora, para a condução autónoma. De acordo com Carlos Ghosn, esta aposta vai fazer-se sentir com mais intensidade já na próxima geração do elétrico Leaf. O CEO da Nissan desvendou alguns detalhes sobre o seu plano de mobilidade, em direção a um “futuro com zero emissões e zero fatalidades”. Que passa por lançar um Leaf com sistema ProPILOT, tecnologia de condução autónoma numa única faixa de autoestrada. Para acelerar a chegada dos veículos autónomos, a Nissan está a trabalhar numa tecnologia a que chamou de Mobilidade Autónoma Simples (SAM), desenvolvida a partir de tecnologia da NASA, combinando a inteligência artifi-

cial no veículo com o suporte humano para ajudar a que os veículos autónomos tomem decisões em situações imprevisíveis.

Foram cinco as inovações mundiais, que pretenderam dar a conhecer como será o automóvel do futuro: mais autónomo, mais conectado e mais amigo do ambiente. A primeira foi o eCruise4U, que permite uma condução autónoma em ambiente urbano. Já o XtraVue, liga várias câmaras no exterior do veículo, oferecendo ao condutor uma visão periférica do que acontece na estrada, mesmo que esteja fora do seu campo de visão. O 360AEB Nearshield consiste num novo sistema de travagem autónoma de emergência, que elimina os ângulos mortos. No caso do C-Stream, substitui o retrovisor interior e mapeia a cabina, com o intuito de saber o número de pessoas dentro do veículo. Quanto ao Cockpit the Experience of Traveling, combina uma nova gama de produtos desenhados para moldar a experiência sensorial associada às novas formas de mobilidade.

Volkswagen Apresentou uma aplicação interativa que constitui a chave para uma experiência digital personalizada. No futuro, os clientes da marca alemã irão gerir a mobilidade e os serviços de infoentretenimento através dos seus perfis integrados numa plataforma digital: Volkswagen Ecosystem. Disponível para download na App Store (iOS) e no Google Play (Android), permite configurar, de forma fácil, preferências pessoais e

Osram A líder mundial em iluminação automóvel exibiu as suas inovações. A mais recente utiliza luz invisível (LiDAR - deteção de luz e alcance), que gera impulsos laser que atingem os objetos e refletem a luz de volta para um detetor. As fontes de luz laser multicanal da Osram permitem que os veículos gerem uma imagem precisa e tridimensional. A iluminação laser de baixo consumo energético deste fabricante, que inclui alguns dos mais pequenos componentes tecnológicos disponíveis, foi já introduzida na produção de automóveis em série. Além da

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Valeo

serviços integrados. Seja em que tipo de utilização for (pessoal ou rent-a-car), no futuro, o veículo estará apto a preparar a música favorita, selecionar a configuração do ecrã ou ajustar a posição do banco. Além da conectividade individual, o construtor deu ênfase aos controlos intuitivos do futuro, que não se resumem a toques e gestos. Fevereiro I 2017

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AdBlue

Nem tudo é azul › Essencial para reduzir as emissões de óxido de azoto dos motores Diesel, uma vez que dele depende o funcionamento dos sistemas de redução catalítica seletiva dos veículos, o AdBlue tem de ser reabastecido periodicamente. Será este produto químico negócio para oficinas, retalhistas e distribuidores? Com a ajuda da Blue Chem, empresa pioneira no setor, abordamos um tema onde nem tudo é azul Por: Bruno Castanheira

A

ntes de mais, esclareça-se que o AdBlue não tem, nem nunca teve, cor azul. Este produto químico, complementar ao combustível, que deve ser utilizado em veículos Diesel equipados com tecnologia SCR (redução catalítica seletiva), consiste num líquido incolor e inodoro (ainda que possa libertar um leve odor a amoníaco), cujo ponto de fusão é de -11°C (congela abaixo desta temperatura; degradando-se acima dos 30°C) e tem um pH de, aproximadamente, 9,5. É um produto não tóxico e, pelo efeito que produz, é “amigo” do ambiente, uma vez que contribui, ativamente, para reduzir os gases poluentes que provocam efeito estufa, transformando os óxidos de azoto (NOx) em componentes naturais do ar (azoto elementar e vapor de água).

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O AdBlue consiste numa solução aquosa composta por 32,5% de ureia (é este o padrão em peso na solução final, embora as especificações permitam que este valor esteja dentro do intervalo 31,8%-33,2%) e 67,5% de água desmineralizada. Não é inflamável nem explo-

sivo. E não está classificado como matéria perigosa, tanto para as pessoas como para o meio ambiente. O AdBlue não requer grandes cuidados em termos de manuseamento e transporte. No entanto, não deve estar em contacto com os olhos nem com os sistemas respiratório e digestivo. Criado há mais de uma década, o AdBlue, que foi registado pela Verband der Automobilindustrie e.V. (ou VDA Associação Alemã da Indústria Automóvel), é utilizado, desde 2004, nos veículos pesados, fruto do aparecimento da norma Euro IV, que veio apertar o cerco às emissões de óxido de azoto (NOx), elemento que contribui para a formação de chuvas ácidas. Mas, para tal, é necessário que os veículos estejam equipados com uma linha de escape especifica-

mente desenvolvida para o efeito, que engloba, pelo menos, um módulo de injeção AdBlue e um catalisador SCR (Selective Catalytic Reduction - redução catalítica seletiva em português). n PROCEDIMENTOS CORRETOS Se o AdBlue não tem cor azul, a que se deveu, então, a escolha do seu nome, que integra precisamente a palavra azul em inglês na sua composição? Ao facto de, no meio industrial, ser o azul e não o verde a cor que representa o ambiente. Mais: o azul é a cor que define as boas práticas. E a inspiração da indústria automóvel nesta coloração é tal, que são vários os construtores de veículos que integram a palavra azul em inglês na designação das tecnologias de (alguns) dos seus motores Diesel. Eis três exem-

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plos: BlueHDI na Peugeot/Citroën; BlueTEC na Mercedes-Benz; BlueMotion na Volkswagen. O AdBlue produz-se através de uma dissolução de ureia de elevada pureza (ureia específica para o setor automóvel, uma vez que existe, também, ureia fertilizante e ureia técnica) com água fortemente desmineralizada, sob certas condições de pressão e temperatura. O AdBlue requer a utilização de materiais homologados, limpos e indicados. O aço 100% inox 316 Ti e o PEAD (polietileno

cializa o produto sob diferentes formatos. “Desde logo, a granel, onde fazemos abastecimentos por camião cisterna (transportam 22.000 litros, ou seja, 25 toneladas) dedicados para reservatórios de média e grande capacidade que estão colocados nos clientes”, explica Jorge Teixeira, administrador da Blue Chem. Que, a seguir, complementa: “Mas também é possível fazerem-se abastecimentos de AdBlue embalado, nomeadamente através de mini-cubas (1.000 litros, também conhecidas por IBC), de tambores (220 litros), de jerrycans de diferentes capacidades (20, 10 e 5 litros) e ainda de garrafas específicas para veículos ligeiros (as chamadas Kruse bottles, de 1,89 litros)”. Mas se existir quem solicite um tambor de 50 ou de 120 litros, “a Blue Chem desenvolve o produto de modo a que o cliente seja abastecido”, revela Jorge Teixeira. Embora, residualmente, exista um ou outro cliente que se abasteça diretamente na fábrica, o método de atuação da Blue Chem no que à distribuição diz respeito passa por fazer entregas aos clientes em qualquer ponto

Blue Chem é referência nacional

10 anos a produzir AdBlue genuíno C

om 10 anos de experiência na produção de AdBlue genuíno, a Blue Chem é detentora dos estatutos de PME Excelência 2015 e 2016. A sua fábrica nacional está localizada em Vila Nova de Famalicão, inserida numa área global de 20.000 m2, dos quais 3.000 m2 são cobertos. A empresa de Jorge Teixeira é, hoje, líder nacional na venda de AdBlue, dispondo de uma quota de mercado que ronda os 60%. Mensalmente, a Blue Chem vende cerca de três milhões de litros de AdBlue em Portugal. Aos 15 colaboradores que operam na fábrica de Vila Nova de Famalicão, juntam-se os seis operários existentes em Espanha.

Processo de internacionalização Há três anos, a Blue Chem deu início a um processo de internacionalização, que lhe permite, atualmente, ter uma presença assinalável em Espanha, onde detém uma quota de mercado que se situa entre 20 e 25%. No país vizinho, dispõe de duas fábricas (Saragoça e Almería), estando para breve o arranque da produção de uma terceira unidade, localizada perto de Madrid. E, desde outubro de 2016, a Blue Chem está presente, também, em França, onde pretende, até final do primeiro semestre deste ano, ter um complexo industrial perto de Lyon. Além de Portugal, Espanha e França, o AdBlue “nacional” chega, por exemplo, à África do Sul, ao Magreb e aos EUA. “Além de uma forte presença direta no mercado (junto do cliente), a Blue Chem fornece grande parte das redes de companhias petrolíferas e é escolhida por diversos construtores de veículos para enchimentos de primeira linha (abastece fábricas)”, explica o administrador. Entre empresas que têm frotas e empresas transportadoras, são cerca de 1.000 os clientes ativos. Contudo, a Blue Chem “não está sozinha no mercado, uma vez que concorre com empresas internacionais que estão representadas em Portugal, umas de forma direta, outras por intermédio de revendedores, ligadas, sobretudo, ao mundo dos fertilizantes e provenientes do norte e centro da Europa”, dá conta Jorge Teixeira.

Controlo rigoroso Certificada pelas normas ISO 9001:2008 e ISO 22241, estando a ultimar a norma ISO 14001, a Blue Chem é licenciada pela Verband der Automobilindustrie e.V. (VDA) para produzir e utilizar AdBlue. Depois de importada a matéria-prima (ureia específica para o setor automóvel), a Blue Chem produz cerca de 30.000 litros de AdBlue por hora. A fábrica opera num turno de oito horas (durante o dia), mas está preparada para alargar a sua atividade para três ou até quatro turnos, caso o crescimento do mercado a tal obrigue. Cada reação produzida, que equivale a 28.300 litros de AdBlue (30

de alta densidade, vulgo plástico duro) são os materiais aconselhados. Deve evitar-se o contacto de AdBlue com materiais de cobre, zinco, alumínio e aço normal, sob risco de se deteriorar a qualidade do produto e de causar problemas no catalisador e em outros equipamentos do veículo. O AdBlue deve ser protegido de toda a contaminação com combustível, óleo, água, poeira, sujidade, metais e detergente, entre outros. O seu armazenamento deve efetuar-se a temperaturas compreendidas entre 30°C e -11°C. Desde que as condições ideais de armazenagem estejam asseguradas, recomenda-se a utilização do produto no período máximo de 12 meses. O AdBlue deverá ser utilizado, exclusivamente, de acordo com a norma ISO 22241. n DIFERENTES FORMATOS A Blue Chem, líder destacado de vendas de AdBlue no nosso país (ver caixa), comer-

de Portugal, Espanha e França. As embalagens mais pequenas de AdBlue podem ser adquiridas nos postos de abastecimento de combustível ou até mesmo em lojas de peças. Contudo, o AdBlue também pode ser reabastecido à pistola em certos postos de combustível, ainda que esta modalidade não tenha expressão no nosso país. Em Portugal Continental, não chegarão sequer a 10 os postos que disponibilizam este método. Seria positivo para o mercado que decisores políticos e gasolineiras passassem a ver o abastecimento de AdBlue à pistola com outros olhos. n ASSIMETRIA DE PREÇOS A questão acima mencionada entronca noutro ponto: existem diversas oficinas, principalmente as que estão afetas a marcas de veículos, que cobram preços proibitivos pelo reabastecimento de AdBlue. Seja por falta de informação do cliente

toneladas), é analisada pela empresa. Depois, classifica-se um lote de acordo com a norma em vigor, facultando sempre ao consumidor um certificado de análise ao produto que se fornece. Com uma rede de cerca de 30 a 40 distribuidores/revendedores em Portugal e Espanha, onde se incluem diversas companhias petrolíferas, a Blue Chem dispõe, também, de uma loja online (www.lojabluechem.pt ou www. bluechem.pt), que está, contudo, mais vocacionada para pequenos volumes. As encomendas são entregues em 24 horas.

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Injeção de AdBlue

ou pelo facto de a oficina “pintar um cenário” de grande conhecimento científico e de enorme perigosidade e dificuldade no reabastecimento deste produto químico, é frequente cobrar-se 10 vezes mais

em relação aquilo que o AdBlue, efetivamente, custa se for o cliente a adquiri-lo e a reabastecê-lo. Em média, reabastecer 10 litros de AdBlue demora menos de três minutos e custa ao cliente cerca de €10.

AdBlue tem sido alvo de contrafação

Cuidado com as imitações N

em o AdBlue escapa à contrafação. Em Portugal e Espanha, assiste-se a um fenómeno sui generis: fabricam-se produtos parecidos e equivalentes, sem certificação, como forma de fazer concorrência ao produto genuíno. As empresas que operam na ilegalidade optam por um discurso fácil que ilude o consumidor final. E esta prática está a ganhar expressão. Contudo, para produzir e comercializar AdBlue, é necessário ter uma autorização, que é dada a um conjunto de empresas existentes em todo o mundo. E sendo essa lista pública, é muito fácil saber-se quem são os produtores de AdBlue genuíno. Tanto mais, que essas empresas estão perfeitamente identificadas. O cliente que compra AdBlue não genuíno, tenha ele sido iludido pelo produtor ou optado deliberadamente por essa via, perde a garantia do veículo e arrisca-se a danificar vários componentes do sistema de redução catalítica seletiva. Como a composição do produto contrafeito é desconhecida, quem utiliza imitações não sabe, efetivamente, o que está a colocar na viatura. Impõe-se, por isso, “uma consciencialização coletiva do setor automóvel, que devia partir de fabricantes e distribuidores de AdBlue genuíno, para que o consumidor final não caia na tentação de comprar, por

uma diferença de cêntimos, um produto contrafeito com um potencial de prejuízo enorme”, alerta Jorge Teixeira, administrador da Blue Chem. Que considera que “devia haver maior esclarecimento e envolvimento das organizações governamentais, assim como se impunha uma fiscalização, que até agora não tem existido”. A contrafação, além de estar intimamente relacionada com aspetos económicos, é, também, uma questão cultural. Depois, o desconhecimento por parte do consumidor final é terreno fértil para a proliferação desta prática ilegal. “O AdBlue genuíno é um produto relativamente barato e económico, que não justifica trocar-se o certo pelo duvidoso”, alerta Jorge Teixeira. E conclui: “As oficinas e os revendedores devem ser os primeiros a assegurar que não introduzem no mercado AdBlue que não seja genuíno. Assim como o consumidor final deve certificar-se que compra AdBlue genuíno, pois só com este pode ter a garantia que o seu veículo está protegido”. Fevereiro I 2017

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Existem oficinas a cobrar, por exemplo, €100 pela realização desta tarefa... Sendo um produto químico, complementar ao combustível, que deve ser utilizado em veículos Diesel equipados com tecnologia de redução catalítica seletiva, o AdBlue deve ser reabastecido periodicamente, existindo um depósito para o efeito (o bocal pode assumir diferentes localizações) cuja capacidade varia em função do tipo de veículo. “Apesar de a produção de AdBlue ser de fácil compreensão, uma vez que são necessários apenas dois ingredientes, é extraordinariamente difícil mantê-lo de acordo com as especificações, na medida em que é facilmente contaminável”, afirma o administrador da Blue Chem. E dá um exemplo: “Se pegarmos num copo com AdBlue e colocarmos o dedo lá dentro, contaminamos o produto com cloreto de sódio que existe na pele e que previamente foi retirado na produção”. E estando o produto deteriorado, coloca-se em risco o próprio equipamento do veículo. n OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO Em termos médios, o consumo de AdBlue representa cerca de 6 a 7% do consumo de gasóleo, sendo emitido um aviso no veículo quando o depósito atinge um determinado nível. “Para as oficinas, o AdBlue é um negócio emer-

gente, que ainda está na sua fase inicial. Isto porque nenhuma oficina consegue impor a um cliente o consumo de um produto que ele não necessite”, dá conta Jorge Teixeira ao nosso jornal. Em sua opinião, “o que sucede, aqui, é o contrário. É o cliente, prevenido de que o produto está disponível na oficina, que vai reclamá-lo. E porquê? Porque, desde o final de 2015, começou a vulgarizar-se o consumo de AdBlue, cujos reabastecimentos começaram a ser efetuados nas oficinas afetas às marcas de veículos”. De acordo com o administrador da Blue Chem, “existe uma alternativa que é baseada em fatores de competitividade e que pode ser explorada pelas oficinas independentes multimarca”. Nesta perspetiva, Jorge Teixeira está perfeitamente convicto que o mercado tem um potencial enorme. “As oficinas que tomarem a iniciativa de acarinharem este produto e de escolherem bem o fornecedor de AdBlue genuíno, ficarão em vantagem competitiva relativamente a outras que optem por deixar o mercado passar-lhes ao lado”, alerta. ✱

AdBlue Emulator é ilegal

ASAE anda no terreno B

asta procurar na Internet e os resultados aparecem. Por um preço que varia entre os €90 e os €400, em função dos modelos e das proveniências, não falta quem venda o AdBlue Emulator. Utilizado em Portugal por várias empresas que dispõem de frotas de pesados, o AdBlue Emulator consiste num equipamento eletrónico (chip)

que, uma vez instalado, contraria o alerta dado pela centralina no momento em que esta processa a informação indicando que não está a ser consumido AdBlue. O aviso desaparece e o veículo continua a circular sem utilizar a solução aquosa que permite reduzir as emissões de óxido de azoto (NOx). Sem entrar em modo de segurança e sem parar por falta de consumo do produto. Além de ser um crime ambiental grave, esta prática ilegal é, também, um crime fiscal. O veículo, ao estar a poluir mais do que aquilo que é estipulado por lei, terá usufruído de benefícios fiscais aquando da sua aquisição precisamente por ser mais “amigo” do ambiente. Por outro lado, esta prática fraudulenta é concorrência desleal, uma vez que uma empresa de transportes que consuma AdBlue genuíno não conseguirá, a priori, praticar os mesmos preços de uma empresa que não utilize este produto. Isto para já não falar da adulteração da homologação do veículo. Este fenómeno tem vindo a crescer e existem diversas oficinas a pactuar com esta artimanha. E quando chega o momento de os veículos serem inspecionados nos centros? Das duas, uma: ou é retirado o chip antes da inspeção e colocado novamente depois dela ter terminado ou os centros nem sequer conseguirão detetar a presença do AdBlue Emulator. Tanto mais, que os equipamentos utilizados para medir os gases de escape dos veículos pesados ainda obedecem aos parâmetros da norma... Euro III.

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iziGo

Lei do conhecimento

› Na iziGo, a informação e o conhecimento são leis. Neste intuitivo motor de pesquisa, encontram-se todos os serviços relacionados com automóveis: oficinas, peças e usados. A empresa dispõe ainda de uma solução (iziSurvey) que monitoriza as opiniões dos clientes Por: Jorge Flores

O

iziGo é um motor de pesquisa, nascido em 2013, que se dedica, em exclusivo, ao mercado automóvel, nas suas diversas vertentes: oficinas, stands, lojas de peças e acessórios, não esquecendo parques de estacionamento, centros de lavagem, estações de serviço, rent-a-car, centros de inspeção, reboques, seguros e escolas de condução. Tudo. E inclui ainda 10.000 viaturas usadas. Patrick Sardinha, criador e homem-forte da iziGo, recebeu o Jornal das Oficinas e revelou os muitos projetos em que a empresa, situada no Prior Velho, está, atualmente, a desenvolver. São muitas as frentes do negócio. “Nasceu de uma necessidade. Quando procuramos um serviço, temos muita dificuldade em encontrá-lo. Nem sempre a Internet nos dá essa informação de uma forma muito assertiva. A ideia foi criar um serviço que facilitasse essa procura. As primeiras notas do projeto nasceram em 2012”, revela. Porquê no mundo automóvel? “Porque considero que devemos Fevereiro I 2017

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estar ligados a uma área que gostemos. Sempre estive ligado a essa área. O meu pai foi mecânico desde pequeno. Sou do tempo em que tiravam motores com uma barra de ferro aos Renault 5. Essa paixão mantive-a e tinha de ter algo relacionado com isso. Depois, surgiu essa necessidade de encontrar um serviço que permitisse às pessoas chegar, de forma fácil e rápida, ao serviço mais próximo, de acordo com a sua localização geográfica. Na altura, não havia muito essa forma de procurar serviços de forma visual e, portanto, começou a nascer a base do portal. Estando dentro do mercado automóvel, para não ficar com a limitação das oficinas e dos stands, alargou-se”, conta. n INTUITIVO E ATUALIZADO Uma das grandes vantagens na procura no portal é que ele categoriza os modelos. Se a pesquisa for por um Renault, por exemplo, vai, com base nessa referência, procurar todas as oficinas da marca, os stands, as viaturas usadas que

o portal tem. Ou seja, quando se começou a projetar o portal, “não era muito comum existir uma forma tão simples de procurar informação”. Olhou então para o Google e achou que esse devia ser o caminho. “Entrávamos no site e tínhamos uma caixa de pesquisa. Não havia muito

essa abordagem. Muitos filtros, muitas caixas. Hoje, vai tudo nesse sentido de uma só caixa de pesquisa. Até as imobiliárias”, garante Patrick Sardinha. O balanço dos primeiros anos tem sido positivo. Até porque conta com a parceria de importantes marcas: Bridgestone, Firestone, First Stop, Bosch, Carglass, Europcar, Midas e Norauto, são apenas alguns dos nomes mais sonantes. “A forma que encontrámos para a informação ser mais fidedigna é ela ser fornecida de maneira oficial. De início, fomos fazendo alguns levantamentos de informação que era pública. E fomos construindo o portal a partir daí. Mas, a dada altura, achámos que era importante ter parcerias diretamente com as marcas, que nos permitissem, de facto, perante qualquer alteração de informação, sermos contactados”, explica Patrick Sardinha. “Foi nesse sentido que, a pouco e pouco, fomos criando parcerias com algumas redes que nos fornecem essa informação. Para podermos estar o mais

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próximos possível da realidade. Também sabemos que todas as semanas há uma oficina que muda, um contacto que altera. E é sempre muito complicado ter essa informação atualizada”, confessa. Com uma equipa dinâmica de cinco colaboradores conhecedores do mercado automóvel, (desde design, marketing, estratégia, comerciais e desenvolvimento), a iziGo tem procurado alargar o seu negócio. Por enquanto, os usados têm sido os mais procurados, no total. Em termos de serviços, os mais recorrentes são as bombas de combustível. “Porque nem todas as marcas têm essa informação. Só recentemente é que a Galp a fornece. Num telemóvel, ainda há pouco tempo, não se conseguia ter essa informação. Depois, são os parques de estacionamento os que têm maior incidência. Os outros, de facto, como as oficinas, acabam por andar muito à volta das marcas que já temos. A seguir a estes serviços, as oficinas são as mais utilizadas na nossa plataforma”, sublinha o responsável. n INTERATIVIDADE TOTAL Patrick Sardinha depressa entendeu que a iziGo presta um serviço que “carece de algum tempo de crescimento e visibilidade”. Por isso, “tivemos de procurar valor e soluções diferentes. Específicas e não específicas do negócio”, explica. “O iziConference (ver caixa) é uma solução não específica do negócio. Conseguimos explorar, com alguns contactos que tínhamos, especialmente no mercado au-

tomóvel, e dar-nos a conhecer no setor e não só”, conta. Outras soluções? Algo é seguro. “Nascerão sempre no mercado automóvel. Sobretudo, na recolha de opinião em oficina (ver caixa, também nestas páginas), através do iziSurvey, algo em que estamos a apostar bastante. Em 2016, reformulámos toda a plataforma, porque, quando nasceram os projetos da Bridgestone e da First Stop, todos os resultados eram inseridos no próprio portal iziGo (tenho uma área reservada em que posso sugerir as viaturas, empresas, tudo de forma autónoma) e também podia consultar os resultados do Survey. Desenvolvemos a plataforma para ela poder ser mais genérica, para podermos ir para qualquer área de negócio e ter mais informação em termos analíticos. E, aí, podemos ir para o retalho ou para outras áreas de negócio”, adianta o responsável. “É o passo que, acreditamos, numa primeira abordagem, em qualquer empresa, tem o maior valor acrescentado de forma imediata. Estar no portal iziGo tem uma vantagem, mas não é imediata. Só se alguém necessitar de um serviço ou estiver na zona e procurar algo”, adianta. No caso do iziSurvey, não. “É uma solução mais imediata. Numa primeira fase, consegue saber-se o que os clientes acham: seja a qualidade do serviço, seja simpatia dos empregados, as instalações. E, numa segunda fase, pode-se canalizar esse valor de pessoas que, teoricamente, estão satisfeitas e que possam ser recomendadores do negócio. Costumo dizer que, se vou a uma oficina e saio de lá

Público recorreu ao IziConference

Experiência no Simpósio Ibérico Aftermarket IAM O iziConference é uma solução interativa para conferências. No fundo, trata-se de um mini website que permite colocar questões, avaliar os oradores e o próprio evento. Não obriga a instalar qualquer aplicação no telemóvel e permite recolher toda a informação produzida em tempo realizada e ao moderador obter os dados da assistência, no back-office da solução. Uma ferramenta que o Jornal das Oficinas teve oportunidade de testar, com bastante êxito, no último Simpósio Ibérico Aftermarket IAM, que teve lugar no Centro de Congressos do Estoril, em março do ano passado. No debate moderado pelo jornalista da TVI, Pedro Pinto, as perguntas colocadas pelo público foram muitas e pertinentes. O que deixou Patrick Sardinha satisfeito. “Quando os organizadores do evento não trabalham as potencialidades desta ferramenta, não vale a pena. Neste caso, correu tudo muito bem”, recorda. Para si, “o facto de nascermos no mercado automóvel permitiu conhecer pessoas como o João Vieira e o Mário Carmo e ter uma ligação muito forte. Receber as newsletters, por exemplo, para saber quando aconteceriam as conferências. E sermos reativos em relação a isso. Já existindo um primeiro contacto, é muito mais fácil construir parcerias. No caso do simpósio, a mais-valia, para nós, foi imediata. Estarmos inseridos num evento do mercado automóvel. Fez todo o sentido oferecermos uma solução que nos pôde dar essa visibilidade, não só no setor, mas que nos permitisse, também, estar presentes e divulgar a marca. Isso é uma das soluções que exploramos. Mas, de faco, estamos a expandir-nos para todas as áreas do negócio”, adianta.

Importância do iziSurvey

O que acontece depois de uma má experiência num serviço? O valor acrescentado proporcionado por uma ferramenta como o iziSurvey, é comprovável através de um estudo da New Voice Media sobre os comportamentos dos clientes depois de uma má experiência com um serviço ou empresa. Interpretar, em tempo real, as várias opiniões dos clientes, evita uma série de dissabores de consequências imprevisíveis para o negócio. 56% nunca mais voltará a essa empresa 25% recomendará aos amigos para que também a evitem 20% vingar-se-á através de posts nas suas redes sociais 56% nunca mais voltará a essa empresa 14% partilhará a má experiência na comunicação social 54% fará queixa a um supervisor ou gerente 52% contará o sucedido à família e amigos 40% deixará de fazer negócios com essa empresa Fonte. New Voice Media

satisfeito, isso é valor para a marca. Mas, se ninguém me perguntar o que achei do serviço, não vou contribuir em nada. Assim, através de um tablet, consegue-se, rapidamente, guardar esse valor, porque existe um cliente satisfeito. A partir daí, da criação desse valor, pode-se divulgar nas redes sociais ou pedir ao cliente que o faça nas dele. Muitas vezes, a médio prazo, começará a trazer negócio, neste caso, para as oficinas. Se esta souber divulgar isto numa estratégia bem elaborada, acaba por ser um instrumento que, primeiro, pode ter uma informação que não apresenta muito valor acrescentado. Mas que, se for bem trabalhado, sim”, garante. n PRÓXIMO PASSO: PRÉ-VENDA Nos critérios de escolha de uma oficina, em primeiro lugar, estará o preço. “Mas, numa segunda visita, já será a confiança”, avisa Patrick Sardinha. “Porque fiquei bem impressionado”. Segundo acrescenta, “custa-me sair satisfeito de uma oficina e não conseguir passar esse valor acrescentado para ela”. Com base

em várias recolhas destas informações, as oficinas podem melhorar alguns pontos em que verifiquem se as opiniões são menos favoráveis. Sejam em relação à qualidade do serviço ou à forma como foram atendidos. Em tempo real. Assim estejam disponíveis para ser reativos em relação às potencialidades do iziSurvey. Um terceiro passo que Patrick Sardinha está a incrementar no sistema é a recolha dos dados do cliente: nome, email e data de nascimento. “Com base nesses três dados, consigo traçar um perfil ao longo do tempo, saber onde esteve (em que oficina) e a que opinião tem formulado. Se o nível de satisfação se mantém ou não. Convidá-lo a voltar no dia dos anos. E perceber como posso utilizar esta opinião para influenciar amigos dele. Se ele ficou satisfeito e eu sei o email dele, tenho muita informação para trabalhar: posso emitir um voucher, um vale, mando-lhe por email e dou-lhe um desconto”, exemplifica. Depois do pós-venda, Patrick Sardinha perspetiva uma abordagem à pré-venda. Mais concretamente na área dos concessionários, onde acredita faltar muito por fazer no que respeita aos potenciais clientes que entram num stand. Por outras palavras, ainda antes da venda, deve-se trabalhar para que esse cliente... venha a sê-lo. Não há uma segunda oportunidade para criar uma boa primeira impressão, costuma dizer-se. Mas há formas de controlar o assunto. “Muito poucos são os stands que ficam com o registo e a opinião de quem os contacta numa primeira vez. Desperdiçam a oportunidade de conquistar quem os procurou. De interagir com eles”, dá conta o diretor-geral da iziGo ao nosso jornal. Nesse sentido, o iziSurvey poderá ser um companheiro a ter por perto. ✱

iziGo Diretor-geral Patrick Sardinha | Sede Rua da Guiné, 31, 2685 - 337 Prior Velho | Telefone 219 407 361 Email inform@izigo.pt | Site www.izigo.pt www.jornaldasoficinas.com

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REPORTAGEM 30

Servidiesel

Exemplo a seguir › A Servidiesel é um Bosch Diesel Center que é uma referência no serviço ao cliente. Dedicada à reparação e comércio de bombas injetoras, injetores e turbocompressores, constitui em exemplo a seguir Por: Bruno Castanheira

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orria o ano de 1984 quando, no dia 9 de julho, era lavrada escritura no Cartório Notarial de Sintra. Nascia, assim, a Serviços Diesel de Amadeu Joaquim Cristovão Bordalo, localizada em Cabriz. Antes de alterar o nome para Servidiesel, o que viria a acontecer em 1994 com a mudança de instalações, a empresa de Amadeu Bordalo passou, em 1987, a ser, oficialmente, Serviço Diesel Lucas. Em 1989, foi nomeada Serviço Diesel Nipondenso (hoje Serviço Denso tipo A). Uma década depois, a empresa foi designada pela Bosch como Bosch Diesel Service, aumentando a sua capacidade técnica e assumindo-se como o único serviço da marca alemã a nível nacional a efetuar garantias de fábrica para as bombas injetoras Bosch e Zexel equipadas nos veículos Nissan e Hyundai. No ano 2000, a Servidiesel deu um grande passo na sua história ao aderir à rede Bosch Car Service. E, em 2006, passou a pertencer ao restrito grupo dos Bosch Diesel Center, como o serviço Diesel mais completo devido à sua capacidade técnica e apoio pós-venda.

n SERVIÇO DE EXCELÊNCIA Com uma equipa composta por 38 colaboradores, dos quais nove estão afetos à área de reparação de bombas injetoras/injetores e quatro à secção de reparação de turbocompressores, a Servidiesel é um dos cinco Bosch Diesel Center que existem em Portugal e um dos 700 que estão espalhados pelo mundo. E se dúvidas houvesse quanto ao serviço de excelência que tem vindo a prestar ao longo dos anos, referira-se que, em 2011, foi distinguida com o prémio de “Melhor Bosch Diesel Center” em Portugal, no âmbito da conferência ibérica dos 90 anos da rede de oficinas Bosch. Como destaca Amadeu Bordalo, gerente da Servidiesel, “o trabalho que realizamos é o nosso melhor vendedor”. Para, depois, utilizar uma associação curiosa: “A vida, hoje, é como o surf. Temos de dispor de uma boa prancha e estar preparados para apanhar a melhor onda. Ou seja, temos de aproveitar as melhores oportunidades que existem no nosso negócio. Mas, para isso, é preciso estarmos prepara-

dos. Como? Através de equipamento, pessoal e qualificação técnica”. Tendo cerca de 800 clientes ativos, a Servidiesel chega ao país todo (continente e ilhas), dispondo as suas instalações de 1.500 m2 de área coberta, inseridos num terreno de 14.000 m2. Referências em stock, são largas dezenas. Ao nível do produto pré-reparado, as 20 referências mais requisitadas pelo mercado, a Servidiesel tem sempre em stock. Além de Portugal, a empresa de Sintra chega a Espanha, Alemanha e África. n RESTRUTURAÇÃO CONCLUÍDA Hoje, o que tem “conceito oficial de reparação, a Servidiesel faz. Inclusive, há cerca de ano e meio que dispomos de ferramentas para a tecnologia CP4”, afirma Diogo Bordalo, filho de Amadeu Bordalo, responsável pelo departamento de pós-venda. “A nível de Denso, temos tudo aquilo que a marca preconiza para reparar injetores. Só precisamos que ela nos forneça o software e o material para procedermos à reparação. Já no que diz res-

peito à Delphi, fazemos tudo. Ou seja, tudo aquilo que é reparável, fazemos”. A Servidiesel concluiu há pouco o processo de restruturação que iniciou em 2015. O objetivo passou por otimizar procedimentos. Tanto mais, que a reparação de turbocompressores dispõe, agora, de uma nova área. Quer esta quer a sala limpa, começaram a operar há seis meses. A receção foi a penúltima etapa a ser alterada. A última, foi a mudança da imagem exterior. “A Servidiesel separa os conceitos Bosch Car Service e Bosch Diesel Center. Somos os primeiros em Portugal a fazer isso”, revela Diogo Bordalo ao nosso jornal. O que distingue a Servidiesel dos outros Bosch Diesel Center? “A nossa sala limpa, que está ao nível da indústria farmacêutica, o facto de termos uma presença feminina a coordenar a Secção Diesel e a sala de formação de que dispomos, que está orientada para as necessidades do cliente”, enfatiza Diogo Bordalo, responsável pelo departamento de pós-venda, ao Jornal das Oficinas. ✱

Servidiesel Gerente Amadeu Bordalo | Sede E.N. 9, km 17, Sítio da Galega, Ral, 2710 – 458 Sintra Telefones 219 230 329/219 233 598 | Fax 219 241 474 | Email geral@servidiesel.pt | Site www.servidiesel.pt Fevereiro I 2017

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Reparação de injetores Diesel common rail da Bosch

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Trabalho de alta tecnologia › O processo de reparação de injetores Diesel common rail da Bosch é um trabalho que obriga a uma série de procedimentos, requer equipamentos de topo e pressupõe conhecimento técnico. A Servidiesel abriu-nos a porta do seu Bosch Diesel Center, que tem na sala limpa um dos ex-líbris Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

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os nove técnicos que constituem o Bosch Diesel Center da Servidiesel, três estão afetos à reparação de injetores. Por vezes, são quatro, quando o volume de trabalho a tal obriga. O processo de reparação de injetores Diesel common rail da Bosch encontra-se na terceira fase. A classificação é atribuída pela marca alemã para o conceito geral da reparação de injetores,

tratando-se, no fundo, de uma atualização do processo em relação à fase anterior, a segunda. Cada injetor demora, em média, se tudo correr bem, cerca de hora e meia a ser reparado. Cerca de 50% dos injetores que chegam à Servidiesel são Bosch, sendo o restante volume assegurado pelas marcas Delphi, Denso e VDO. O serviço de excelência que a Servidiesel

presta deve-se, também, à elevada qualificação dos seus técnicos. Cada um tem de frequentar seis formações antes de realizar o exame final. Só depois estão aptos a desempenhar a sua função, dispondo, todos eles, de certificação em sistemas Diesel Bosch. A Servidiesel abriu-nos a porta para acompanharmos, do início ao fim, o processo de reparação.

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Manuel Lopes transporta os injetores da receção até à sala de espera e comunica a Lurdes Vieira, coordenadora do serviço, o grau de urgência da reparação. No momento de adjudicar a tarefa ao técnico, Lurdes Vieira coloca os injetores, juntamente com a folha de obra, na zona da bancada afeta ao respetivo técnico. Para não tornar o trabalho monótono, os técnicos mudam de tarefa a cada semana.

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O cliente chega à Servidiesel com os injetores para serem reparados. Manuel Lopes faz a rececão do material, aplica-lhe uma etiqueta e elabora a folha de obra. Nesta fase, das duas, uma: o cliente vem buscar os injetores reparados no dia seguinte ou opta por levar uns pré-reparados, de modo a que o veículo esteja o menos tempo possível imobilizado na oficina.

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O técnico recolhe do compartimento os injetores que provêm da sala limpa para, de seguida, colocá-los numa máquina de limpeza (flushing) da Hartridge, que opera a 200 bar. Nesta fase, os injetores são testados com um óleo de calibração, que não sofre alterações de diluição em função da temperatura. Durante 15 minutos, quaisquer impurezas ou poeiras que possam existir nos injetores, são removidas. Apesar de este procedimento não ser exigido pela Bosch, a Servidiesel opta por realizá-lo de modo a preservar as células do equipamento de afinação.

O técnico que instalou os injetores na máquina de limpeza, coloca-os no equipamento de afinação Bosch. Introduz a referência e surge uma tabela que contém os parâmetros de afinação. Os injetores são corretamente ajustados nas fases de ralenti (média e elevada carga), pré-injeção, pós-injeção e débito máximo. São efetuados 14 testes. Raros são os injetores que chegam ao equipamento de afinação com os parâmetros certos. Poderão estar dentro da margem, mas têm de ser ajustados à tolerância média, de modo a que o motor trabalhe uniformemente. Os injetores são afinados com anilhas e calços preconizados pela Bosch. O técnico que faz o ensaio aos injetores comunica com o técnico da sala limpa, sendo este último quem instala as anilhas que forem necessárias para chegar aos ajustes. Se os injetores passarem nos testes, estão prontos para serem alvo de um tratamento exterior de anti-oxidação. Se reprovarem, são enviados para a sala limpa de modo a serem novamente examinados. No final dos ensaios, aos injetores que têm código, o equipamento gera um novo. O código serve para haver um reconhecimento entre a centralina e o injetor. Depois, estes códigos têm de ser inseridos na unidade de comando do veículo com o equipamento de diagnóstico, para que o motor funcione da melhor forma. Os valores de referência dos injetores são fornecidos pela Bosch.

Nesta fase, a primeira tarefa do técnico é colocar os injetores numa pequena tina para que os bicos sejam descarbonizados. Como os injetores quando chegam trazem carvão, caso se desmontem as porcas sem descarbonizar, primeiro, os bicos, partir-se-ão as guias internas e os injetores deixam de poder ser reparados. Uma vez descarbonizados os bicos, os injetores são desmontados e colocados num cesto para serem submetidos, durante 20 minutos, a um processo de limpeza numa máquina de ultrassons. Em seguida, os injetores são soprados e colocados desmontados num tabuleiro para serem encaminhados para um compartimento, onde vão ser recolhidos pelo técnico da sala limpa.

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Fase de acabamento. Aos injetores é aplicado um tratamento exterior de anti-oxidação e é aplicado um código com detalhes do processo de reparação. Um impresso com os resultados dos testes acompanha o produto. Lurdes Vieira, coordenadora do serviço, adiciona a folha de obra e confirmar os injetores antes de entregá-los ao rececionista.

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Manuel Lopes, rececionista, recebe os injetores reparados e encarrega-se de embalá-los antes de eles serem entregues ao cliente.

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A análise dos componentes e a montagem dos injetores faz-se na sala limpa, onde se respira o ar mais puro que existe na Servidiesel. O técnico, devidamente protegido, recolhe do compartimento (cujas janelas abrem uma de cada vez, de modo a que não haja contaminação do ar) o tabuleiro com os injetores que provêm da sala de desmontagem e limpeza. O ar contaminado que fica dentro do compartimento é expelido no momento em que a janela que dá acesso à sala limpa se abre, uma vez que esta dispõe de uma pressão superior. A sala limpa dispõe de certificação ISO 6, que atesta o nível de qualidade do ar. Neste espaço isolado, único em Portugal, os componentes não ganham ferrugem se ficarem a aguardar de um dia para o outro, uma vez que o ar é tratado antes de ser introduzido na sala. Cada injetor Bosch dispõe de um kit de reparação, que é constituído pela porca, válvula, anilha de retorno e bico. Se o injetor tiver uma avaria no corpo ou na bobine, estas peças são pedidas à parte. O custo da reparação depende, também, do número de peças que são substituídas. Entre lupa, chave dinamométrica computorizada ligada por USB com a referência do injetor, micrómetro e outras ferramentas, todos os componentes são analisados e medidos antes do injetor ser montado. A fase mais morosa da reparação acontece na sala limpa, onde o técnico tem à sua disposição um software que fornece ângulos e binários de aperto.

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NOTÍCIAS Mercado

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Indústria de componentes auto com aumento de vendas

Programa Avançado de Gestão

De acordo com os dados recolhidos pela AFIA (Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel), o ano de 2016 foi, uma vez mais, positivo para o setor, que registou um crescimento económico de 7% relativamente a 2015.
As vendas globais da indústria de componentes automóveis registaram o valor de nove mil milhões de euros, um novo recorde em termos absolutos. Deste valor, 85% referem-se à exportação, ou seja, as vendas ao exterior cresceram 8% e totalizaram 7,6 mil milhões de euros, também um novo máximo. A capacidade para gerar fluxos de caixa, Margem EBITDA, é de 13%, que compara com os 10% na indústria transformadora. A rendibilidade dos capitais próprios, que mede a capacidade do capital investido pelos sócios/acionistas em criar retorno financeiro, é de 25%, sendo que a média da indústria transformadora situa-se nos 10%. No que diz respeito à autonomia financeira, 46%, o desempenho também é melhor do que na indústria transformadora, que tem 42%. Estes resultados refletem um crescimento sustentado, tal como vem sendo demonstrado ao longo do tempo pelo histórico do setor. É notória e sintomática a dinâmica empresarial desta, que é um dos maiores setores exportadores e que muito tem contribuído para o crescimento da economia portuguesa.

Dezembro 2016

para profissionais do l Pós-Venda Automóve

Brochura do Participante

2.ª edição do curso para executivos do pós-venda Ainda está a tempo de inscrever-se na 2.ª edição do curso para executivos do aftermarket, que terá início a 10 de fevereiro e terminará a 15 julho de 2017. Vai ser uma edição mais completa a nível das áreas abrangidas, tendo sido incluído um módulo de marketing digital e outro de comunicação. Para José Crespo Carvalho, coordenador do curso da nova SBE (Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa), este reajuste surge no seguimento das opiniões dos participantes da primeira edição do curso, que referiram a necessidade de incluir estes novos módulos. O novo curso contará com 10 módulos intensivos ao longo de seis meses, num programa especificamente concebido para as necessidades de gestão dos decisores do setor, num formato compatível com a vida profissional.
O Programa Avançado de Gestão para profissionais do Pós-Venda Automóvel foi desenvolvido pela Nova SBE Executive Education, com o objetivo de aprofundar os conhecimentos dos profissionais desta área e servir de espaço privilegiado de debate e reflexão sobre o futuro do setor em Portugal. As sessões terão lugar nas instalações da Nova SBE, no Campus de Campolide, exceto a sessão do mês de abril, que será realizada na Exponor, em Matosinhos, no fim de semana em que decorre o Salão expoMECÂNICA. O preço é de €2.610 + IVA, a que acrescem mais 10% caso o participante não seja associado da ACAP. Para mais informações, poderá ser contactada, diretamente, a ACAP, através de mail@acap.pt ou pelo telefone 213 035 300.

Mercado automóvel mantém tendência de recuperação No total do ano de 2016, foram comercializados, em Portugal, 247.343 veículos ligeiros e pesados, o que representou uma variação homóloga positiva de 15,8% e que poderá constituir o culminar de um processo de recuperação do mercado após as fortes quebras registadas no período de crise. Com efeito, a retoma gradual do mercado para níveis anteriores à crise poderá estar concluída. A partir de agora, é previsível que futuros aumentos das vendas se venham a traduzir em taxas de crescimento mais moderadas, refletindo a dinâmica da economia e do emprego.
No mês de dezembro de 2016, foram vendidos, em Portugal, 17.003 veículos ligeiros de passageiros, ou seja, mais 29,4% do que no mês homólogo do ano anterior. No total do ano de 2016, as vendas de veículos ligeiros de passageiros totalizaram 207.345 unidades, o que se traduziu numa variação positiva de 16,2% relativamente ao período homólogo de 2015.
No mesmo mês, foram matriculados 4.551 veículos comerciais ligeiros, o que representou um crescimento de 22,1%. No período de janeiro a dezembro de 2016, o mercado ascendeu a 34.874 veículos, o que representou um aumento de 13% face a igual mês do ano passado.
Quanto ao mercado de veículos pesados (passageiros e de mercadorias), em dezembro de 2016, verificou-se um crescimento de 41,1% em relação ao mês homólogo do ano anterior, tendo sido comercializadas 608 unidades deste segmento. No total do ano de 2016, as vendas situaram-se nas 5.124 unidades, o que representou um acréscimo de mercado de 19,4% relativamente ao período homólogo de 2015. Fevereiro I 2017

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Neocom promove campanha da Mapco A Neocom, empresa especializada em direções assistidas, bombas hidráulicas e elétricas e transmissões, há mais de 17 anos no mercado, acaba de lançar mais uma campanha promocional para diferentes gamas dos seus produtos da marca Mapco. São várias as oportunidades a considerar pelos clientes: barras e braços de suspensão, apoios para barra estabilizadora, rótulas axiais de suspensão e de direção, terminais de direção, cinoblocos de suspensão, cubos de rodas, kits de rolamentos, discos de travão e jogos de pastilhas de travão, entre muitos outros produtos. Saiba mais em www.neocom.pt.

Krautli Portugal inclui ContiTech no seu portefólio A Krautli Portugal celebrou um acordo com o Grupo Continental para a distribuição da marca ContiTech no âmbito das correias, kits de distribuição, polias e tubos. A marca ContiTech é uma das mais reconhecidas na gama de borracha no aftermarket mundial e os produtos agora disponíveis na Krautli Portugal refletem toda essa qualidade.
Com esta incorporação, a Krautli Portugal reforça a sua posição de fornecedor global de marcas premium no aftermaket, garantindo, desta forma, a entrega aos seus principais parceiros de negócio de um vasto portefólio de marcas de referência e com forte presença no equipamento original dos principais fabricantes de veículos.
Foi feito um importante investimento de stock em toda a gama ContiTech para garantir uma excelente taxa de serviço aos parceiros, garantindo a imediata disponibilidade nos três armazéns da Krautli Portugal: Lisboa, Porto e Coimbra.

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ProVia aumenta leque de peças de reposição A ProVia é uma marca de peças de reposição para veículos comerciais de orçamento controlado. Lançada em janeiro de 2016, a oferta de produtos iniciais da ProVia incluía pastilhas de travão, cabeças de acoplamento, tubos de ar e válvulas relé. Agora, com mais de 150 distribuidores em mais de 20 países e representada em Portugal pela Motorbus, a marca aumentou, substancialmente, o seu portefólio de produtos, adicionando filtros de secador de ar, válvulas de limitação de pressão, sensores de roda, câmaras de travagem, servos de embraiagem e válvulas de controlo de altura. Além disso, a ProVia oferece, agora, o dobro das variantes das suas válvulas de relé do que estavam inicialmente disponíveis e expandiu a sua linha de pastilhas de travão em 45% desde o lançamento da marca. Desenvolvido por especialistas em pós-venda, as peças da ProVia são projetadas, especificamente, para fornecer desempenho confiável e são fabricadas de acordo com padrões precisos, sem comprometer a qualidade ou a segurança.
A marca pretende expandir ainda mais as ofertas de produtos disponíveis através de sua rede de distribuição global. Até final de 2017, a marca vai oferecer, aproximadamente, 25 categorias de produtos em todo o mundo, oferecendo uma ampla gama no segmento de peças de substituição. Por detrás da ProVia, está a marca Wabco para peças de reposição. Como resultado, a ProVia garante produtos seguros e confiáveis, com prazos de entrega rápidos e alta acessibilidade.

Stand Asla lança novos produtos Magneti Marelli A Magneti Marelli é fabricante de peças OE e constitui uma marca de elevada relevância no aftermarket independente. Como tal, continua a reforçar a oferta de soluções para este mercado, assim como para a sua rede própria de oficinas, Checkstar. Também enquanto distribuidor da Magneti Marelli em Portugal, o Stand Asla considera essencial disponibilizar uma gama completa da marca, de forma a corresponder às expectativas e necessidades dos seus clientes, com produtos de 
qualidade original e elevada cobertura do parque automóvel. Pretende-se disponibilizar para o aftermarket em geral, e para a rede de oficinas Checkstar, em particular, uma gama de produtos alargada e com constante introdução de novas aplicações. Parte da estratégia do Stand Asla para 2017 passa por esta aposta na nova gama Magneti Marelli e pela forte promoção e desenvolvimento da Rede Checkstar. Assim, estão já disponíveis em stock no Stand Asla travagem (calços e 
discos), velas incandescentes, elevadores de vidros e filtros (ar, habitáculo, combustível e óleo). Disponibilizando cerca 400 referências de travagem, 200 referências de elevadores, cerca de 100 referências de velas incandescentes e mais de 400 referências de filtros, o Stand Asla acredita que esta se trata de uma importante medida de desenvolvimento de negócio, para si e para os seus clientes.
As informações de gama e os preços dos produtos Magneti Marelli comercializados pelo Stand Asla podem ser consultadas online em http://encomendas.stand-asla.pt.

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ZF Aftermarket acelera para o próximo nível Graças à integração rápida da TRW, que durou apenas cerca de 14 meses, a ZF prossegue como um negócio coeso no mercado de pós-venda, fornecendo produtos com a qualidade do equipamento original e serviços do seu extenso portefólio de marcas de produtos premium: Sachs, Lemförder, TRW, Boge e Openmatics, a clientes e parceiros a nível global. A ZF demonstra a crescente importância do negócio de pós-venda, atribuindo-lhe o estatuto de divisão. A ZF Aftermarket é, agora, o segundo maior fornecedor de peças, serviços e soluções no mercado do pós-venda automóvel global. Os clientes e os parceiros de negócio beneficiam diretamente desta mudança, efetiva desde 1 de janeiro de 2017: “Estamos onde os nossos clientes esperam que nós estejamos, com colaboradores empenhados, um portefólio de produtos competitivos, marcas fortes e ofertas de serviços direcionadas para as suas necessidades”, explicou Helmut Ernst, responsável máximo da nova organização. “Sendo a divisão mais recente da ZF, apoiaremos o desenvolvimento de soluções de sistemas em todo o grupo, assim como impulsionaremos o crescimento do mercado de pós-venda”. Com 8.000 colaboradores em 120 localizações da empresa a nível global e uma forte rede de 650 parceiros de serviços em todo o mundo, a ZF Aftermarket está perfeitamente equipada para ser o fornecedor preferencial dos seus clientes. “O sucesso da ZF constrói-se com base tanto na sua capacidade de avançar tecnologicamente, como de fornecer as soluções certas”, explica Neil Fryer, diretor comercial da ZF Aftermarket.

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Escape Forte dá cinco anos de garantia em reparação de DPF O Grupo Escape Forte, pioneiro na reparação de filtros de partículas, afirma, mais uma vez, a confiança que tem no seu serviço, ao alargar a sua garantia para cinco anos nas reparações de filtros de partículas Diesel para veículos ligeiros de passageiros. A nova garantia de cinco anos no serviço de reparação de filtros de partículas cobre todos os problemas que possam surgir na peça, exceto destruição ou danos físicos provocados pelo mau funcionamento do motor. A garantia é atestada por um certificado que acompanha a viatura e que serve de garantia para a manutenção do filtro de partículas. Além de apresentar uma garantia sem igual no mercado português, o Grupo Escape Forte providencia aos seus clientes e parceiros um acompanhamento técnico gratuito. A Escape Forte foi fundada em 1975 e, 42 anos depois, continua com a mesma motivação e vontade de crescer, de forma a melhorar e procurar servir cada vez melhor os clientes. Conta com uma equipa especializada de colaboradores e profissionais competentes e disponibiliza um variado leque de serviços. A Escape Forte e a sua rede de parceiros espalhada pelo país disponibiliza-se para dar todas as informações sobre esta nova garantia, bastando ligar para o telemóvel: 932 222 200.

Pedro Antão é o responsável da ContiTech em Portugal O fabricante germânico reforçou a sua estrutura ibérica ao designar Pedro Antão como o novo responsável para o mercado nacional. Com vasta experiência no aftermarket, Pedro Antão passou, desde o dia 2 de janeiro, a integrar a equipa da ContiTech Iberia, liderada por Manel Real. Gerar confiança, transmitir os valores agregados da marca e apoiar os distribuidores, são os três principais objetivos da contratação de Pedro Antão.

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Lisparts lança nova política de envios e recolhas A Lisparts arrancou 2017 com uma nova política de envios e recolhas, que começou logo no início do mês de janeiro. A partir de agora, os envios regulares são feito em entregas bi-diárias e até 24h úteis. Para Portugal Continental, os envios são gratuitos. Os que forem efetuados a partir dos armazéns da Lisparts em Portugal e Espanha seguem, diretamente, para as instalações do cliente.
Quanto aos envios não regulares, com pedidos urgentes para entrega no próprio dia, o processo é o seguinte: Lisboa: entregas nas instalações do cliente, através de meios próprios. Para o restante território nacional de Portugal Continental: enviadas para o ponto de recolha mais próximo das instalações do cliente, sendo o levantamento da responsabilidade deste. Portes: €10/envio (acresce IVA à taxa legal aplicável). Envios não regulares (lhas): até novas indicações, a Lisparts continuará a aplicar os prazos e tabelas de preços em vigor para os diversos destinos insulares.

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Iberoturbo lança fluido de limpeza Revive A Iberoturbo, empresa do Grupo Bombóleo, lançou no mercado nacional o Revive, um fluido de limpeza de turbocompressores. O Revive - Turbo Cleaner and Power Restorer, que é distribuído, em exclusivo, no nosso país, pela Iberoturbo, consiste num poderoso líquido de limpeza de turbocompressores constituído à base de água, não sendo tóxico, corrosivo nem inflamável. Utilizada na limpeza e manutenção de motores de aviação, em turbinas de fábricas e em grandes motores Diesel de embarcações, a tecnologia Revive passa, agora, a estar ao serviço dos motores de automóveis. De acordo com a Iberoturbo, empresa que faz a divulgação e promoção deste novo produto, o processo de limpeza é muito simples. O Revive é pulverizado no sistema de admissão, antes da entrada do turbo, enquanto o motor se encontra em funcionamento. À medida que o fluido circula, vai retirando, gradualmente, as camadas de carvão acumuladas no interior do turbocompressor. O carvão removido é, depois, transformado em minúsculas partículas carbonizadas, que passam a ser transportadas para o exterior do sistema de escape, sem bloquear catalisadores nem filtros. O starter kit Revive inclui uma garrafa de fluido de 750 ml, um aplicador e, também, instruções. Após a utilização deste kit, basta adquirir as recargas de fluido de 750 ml. Mais informações sobre o Revive podem ser obtidas em www.iberoturbo.com.

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Auto Delta lança campanha “Fabricante do Mês” e... A Auto Delta decidiu criar uma campanha para os seus parceiros, que vai durar todo o ano de 2017. Chama-se “Fabricante do Mês” e trata-se de uma ação permanente em que, a cada mês do ano, um fabricante é o escolhido para que os parceiros possam aprofundar a sua relação com o mesmo. São várias as iniciativas previstas, entre formações, campanhas e descontos variados.
O fabricante do mês de janeiro foi a febi e é com muita satisfação que, com um parceiro tão importante e tão relevante no mercado nacional, a Auto Delta arranca com esta iniciativa, que se prevê de sucesso para todos os envolvidos. C

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...reforça aposta na Japanparts UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W Fevereiro I 2017

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A Auto Delta acaba de reforçar a gama de produtos Japanparts para o aftermarket, aumentando o número de referências disponíveis. Com o intuito de reforçar e consolidar o êxito da Japanparts para veículos asiáticos e europeus, a Auto Delta acaba de aumentar a sua gama de produtos desta marca com amortecedores de suspensão, escovas limpa-vidros, pastilhas de travão e cabeças de motor. O grossista de peças de Leiria conta, atualmente, com uma vasta gama de produtos Japanparts em stock, tanto de manutenção e desgaste como de reparação, naquela que é uma aposta forte da sua parte.

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Vicauto alarga portefólio com AdBlue da febi Dando continuidade ao alargamento da oferta de novos produtos, a empresa viseense já tem em stock AdBlue da febi, em jerrycans de 10 litros. O AdBlue consiste num produto químico, de origem sintética, que permite reduzir as emissões de óxido de azoto (NOx) dos veículos Diesel que tenham instalado o sistema SCR (redução catalítica seletiva), permitindo-lhes cumprir as normas Euro IV, V e VI. Incolor e inodoro, o AdBlue consiste numa solução aquosa composta por 32,5% de ureia e 67,5% de água desmineralizada. Não sendo inflamável nem explosivo, este produto não está classificado como matéria perigosa, tanto para as pessoas como para o meio ambiente.

Auto Recto lança catálogo B2B A Auto Recto lançou um novo catálogo online B2B. Esta ferramenta, restrita a profissionais/clientes, procura tornar o processo de identificação, consulta e respetiva encomenda de peças mais ágil, rápido e cómodo. Nesta plataforma, é possível fazer todo o processo de identificação, consulta e encomenda. Entre as novidades, conta com uma área de gestão, que permite aos clientes o acompanhamento de todos os elementos comerciais relevantes. Paulo Rodrigues e Alcino Sousa, responsáveis pelo projeto, manifestaram a sua satisfação pelo arranque e pelos resultados obtidos até ao momento.

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Liqui Moly conta com novo óleo Special Tec F 0W-30 A Liqui Moly passou a comercializar um novo óleo para motores anti-fricção à base de tecnologia sintética, especialmente desenvolvido para as exigências de motores Diesel da marca Ford. Graças à excelente aderência do lubrificante às superfícies do metal, este óleo é ideal para veículos com sistema start-stop. Este lubrificante de alto rendimento preenche os requisitos para motores com turbocompressão e sistemas modernos de pós-tratamento de gases de escape, como catalisador e filtro de partículas Diesel. Trata-se de um óleo sintético HC para todo o ano, especialmente concebido para veículos Diesel TDCi a partir do ano de modelo 2014 da marca Ford. Com uma viscosidade de 0W a baixas temperaturas, trata-se de um óleo verdadeiramente fluido que reduz o consumo de combustível. Ao mesmo tempo, oferece uma elevada proteção contra o desgaste, mesmo para veículos com sistema start-stop automático.
A gama Special Tec da Liqui Moly abrange óleos de motor que só são adequados a modelos de veículos muito especiais. O “F” na sua designação indica que se trata de um óleo para modelos Ford. Além do novo óleo Ford, já existe, com o Special Tec F 5W-30, um segundo óleo para modelos mais antigos do construtor norte-americano de veículos.

Meyle disponibiliza 100 novos veios de transmissão Os veios de transmissão estão sujeitos a cargas especiais durante a condução. Para que as oficinas possam satisfazer ainda melhor as exigências de qualidade dos seus clientes, a Meyle adicionou agora à sua gama cerca de 100 veios de transmissão para todos os modelos mais populares. Os veios de transmissão Meyle são fabricados em aço especialmente forjado para essas aplicações e a massa utilizada foi adaptada com precisão de acordo com as exigências e cargas elevadas. Além disso, as braçadeiras de fixação com qualidade de equipamento original garantem uma fixação segura dos foles. Cada veio de transmissão Meyle é controlado e testado de acordo com critérios previamente definidos.

Würth lança conjunto de limpeza de injetores Diesel A Würth lançou, recentemente, no mercado o novo kit de limpeza composto por 14 peças. Tudo o que os clientes precisam para garantir uma limpeza cuidadosa e adequada dos injetores Diesel. Este novo Kit injetores Diesel é composto, não só, por três escovas de aço revestidas em latão, permitindo, assim, uma limpeza dos depósitos de carbono nas paredes interiores do porta injetores, como de duas escovas de silicone/ nylon para limpar a base/sede do injetor. A Würth teve em conta outra particularidade que considera diferenciadora, pois este novo kit de limpeza é de aplicação universal, permitindo que os clientes possam aplicar na maioria dos sistemas de injeção Diesel. Este novo kit permite ainda respeitar os requisitos dos fabricantes de automóveis durante a substituição dos injetores Diesel. Fevereiro I 2017

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Berner tem nova mala de ferramentas A Berner introduziu no mercado a nova mala de ferramentas Expert. Versátil e robusta, permitindo organizar as ferramentas essenciais para os trabalhos diários. Caracteriza-se pelas suas nove bolsas laterais exteriores, porta-ferramentas laterais interiores de diferentes dimensões, suporte para fita métrica, bolso lateral com fecho de velcro, pega de transporte em alumínio, correia de ombro ajustável e acolchoada para maior conforto e ainda uma base impermeável, que é resistente a óleos. Mais informações, estão disponíveis em www.berner.pt.

NGK amplia gama velas de incandescência para máquinas de construção A NGK lançou sete novas velas de incandescência que cobrem cerca de 300 aplicações de motores para pequenas máquinas de construção. Todos as velas agora lançadas são provenientes diretamente do primeiro equipamento para as marcas Daihatsu, Iseki, Isuzu, Kubota e Yanmar. As novas velas de incandescência garantem um arranque suave do motor, inclusivamente a temperaturas exteriores muito baixas, e são adequadas para oferecer um ótimo funcionamento em motores Diesel de outras marcas, como Bobcat, Briggs & Stratton, Daewoo, John Deere e Komatsu. Consegue, assim, abranger mais de 300 aplicações para peqeunas máquinas, como escavadoras, geradores, serras e muitas outras.

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ISTOBAL obtém etiqueta ecológica Swan Ecolabel

2016 é ano recorde para a Liqui Moly O negócio vai de vento em popa para o fabricante alemão de óleo para motores e aditivos Liqui Moly, que fechou o mês de novembro com o maior volume de negócios mensal da sua história. Foram gerados 45,5 milhões de euros no mês de novembro. Com um volume de negócios de 453 milhões de euros nos primeiros onze meses, a empresa já ultrapassou o volume de negócios do ano anterior.
Este resultado inscreve-se no panorama de um ano de 2016 extremamente bem sucedido. Já os meses de março e abril, tinham registado novos recordes mensais, tendo o mês de novembro estabelecido, pela terceira vez em 2016, um novo recorde em termos de volume de negócios. Os 45,5 milhões de euros implicam um acréscimo de 20% em relação ao mês de novembro do ano anterior. O atual volume de negócios anual de 453 milhões de euros é 10% superior ao período homólogo do ano anterior, ultrapassando já o volume de negócios de todo o ano de 2015. “O sucesso ou o falhanço não dependem só da sorte ou do azar, sendo, sim, uma questão de atitude das pessoas. A capacidade para trabalhar em equipa e alcançar um objetivo é importante. A prova disso, é o mês de novembro e os meses anteriores”, afirmou o diretor da Liqui Moly, Ernst Prost.
“Desde janeiro que todos os 800 colaboradores da empresa estão a ‘dar o litro’. E apesar da elevada pressão, ainda conseguiram acelerar o ritmo na reta final do ano”, relata Ernst Prost. “A empresa cresce próspera de forma notável”. Isto tem, também, repercussões no número de colaboradores. Nas várias filiais na Alemanha, foram criados quase 50 novos postos de trabalho. Nos EUA, a equipa quase que duplicou no ano de 2016. E na Rússia, o maior mercado em termos de exportação, o volume de negócios manteve-se estável apesar da crise ucraniana e da forte queda do rublo. Apesar do Brexit, a Grã Bretanha regista um crescimento. Também aí foram contratados novos colaboradores.
Segundo Prost, outro motivo para o êxito é a diversificação da gama de produtos para além da

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área automóvel. As áreas de negócios vizinhas foram, sistematicamente, ocupadas. Assim, há cerca de dois anos, a gama de produtos para motos foi fortemente ampliada, tendo sido lançada este ano a gama de produtos para a marinha. Há uma diversidade de novos produtos para máquinas de construção e, até, gamas de produtos próprias para Oldtimer e aeronaves. O motivo pelo qual esta transferência de conhecimentos funciona tão bem é o facto de os requisitos técnicos de base serem muito semelhantes: motores de combustão, lubrificação, remoção de depósitos, conservação e proteção contra desgaste.

A ISTOBAL, empresa espanhola especializada em soluções de cuidado e lavagem automóvel, conseguiu, na sua linha de produtos químicos, a etiqueta ecológica esens dos países nórdicos (Swan Ecolabel) pelo seu respeito para com o meio ambiente. Trata-se de uma das certificações em sustentabilidade mais importantes e exigentes a nível mundial. A certificação Nordic Swan Ecolabel acredita que os produtos químicos esens cumprem com os critérios mais rigorosos de respeito ambiental durante todo o ciclo de vida (matérias-primas, fabricação, envase, utilização e vertido em águas residuais) e garante, além disto, que são efetivos nos processos de lavagem. Dentro desta licença, a ISTOBAL conta já com oito produtos, que englobam todas as fases de lavagem (pré-lavagens, champôs, espumas, ceras) e prevê seguir ampliando esta gama no futuro, com uma colaboração direta com a firma Lavantia, fabricante de produtos químicos esens participada pela ISTOBAL. Em concreto, os produtos certificados com a Ecoetiqueta Swan são espuma ativa, champô para a lavagem automática com escovas com perfume e sem perfume, cera de secagem, cera de brilho e proteção, cera polido, champô anti-mosquitos e ainda um champô para lavagem de jantes.

Filtros MANN-FILTER presentes no Rali Dakar 2017 A MANN-FILTER voltou a marcar presença no Rali Dakar 2017 como parceiro técnico ao piloto catalão Xavier Foj, que competiu na categoria T2. Trata-se do quarto ano consecutivo em que a empresa especializada em filtros está presente nesta exigente competição, pelas mãos do piloto que mais vezes participou nesta aventura. Xavier Foj competiu pela 27.ª vez na aventura do Dakar. Por isso, a organização da prova concedeu-lhe a distinção de “Dakar Legend”, que reconhece o esforço e a paixão do piloto durante mais de 25 anos na corrida mais dura do mundo. Este prémio já foi concedido a pilotos como Nani Roma, Stephane Peterhansel ou Cyril Despres.

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TRW dá formação EUI a reparadores oficiais Delphi A TRW Automotive Portugal, em parceria com a Delphi, organizou uma ação de formação em tecnologia de injeção Delphi para veículos pesados, para os reparadores oficiais da marca, em Madrid, no passado mês de dezembro. A ação de formação, que se realizou nos dias 1 e 2 do último mês de 2016, no novo centro de formação da Delphi, em Madrid, contou com a presença de representantes da TRW Automotive Portugal e dos seguintes reparadores oficiais Delphi para a tecnologia EUI: Injectofil, Leiridiesel e Servidiesel.
Durante os dois dias, os participantes tiveram oportunidade de aprofundar os seus conhecimentos sobre o princípio, operação e reparação das unidades EUI A, E1 e E3. Nesta formação, os reparadores oficiais foram postos à prova e tiveram de desmontar, inspecionar, reparar e testar corretamente os Electronic Unit Injectors da Delphi, na Cambox oficial da Hartridge. Neste processo, foram confrontados com diversos casos concretos que podem surgir no processo de reparação destes injetores e tiveram de encontrar a respetiva solução.
No final da formação, todos os participantes receberam um certificado que comprova que adquiriram os conhecimentos necessários e estão aptos a fazer uma reparação oficial Delphi.

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A Macos, empresa especializada no fabrico e distribuição de acessórios para automóveis, há mais de 45 anos, lançou um novo spray anti-fogo, indicado para extinguir todos os tipos de fogos em veículos, barcos, escritórios ou casas. Devido às suas características, tem inúmeras vantagens comparativamente aos extintores convencionais. É fácil de usar e manusear, não é tóxico, não danifica as superfícies, é ecológico e não mancha. Tem uma vida útil de, pelo menos, três anos e permite extinguir com eficácia fogos iniciais das classes A, B, E e F. A Macos, além de representar diversas marcas de prestígio de acessórios para automóvel, dispõe, também, de uma fábrica onde produz chuventos (para-ventos), matrículas para automóvel e motos e ainda tapetes em alcatifa. A qualidade é o principal fator estratégico de desenvolvimento e o elemento chave na cultura da empresa. Por isso, garante a qualidade de todos os produtos que comercializa, tendo disponíveis mais de 1.000 referências.

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Macos lança spray anti-fogo

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Glassdrive inaugurou dois novos centros A Glassdrive inaugurou dois novos centros de montagem de vidros em viaturas. Em Montalegre e em Corroios, dando indicação sobre a abragência da empresa no nosso país. O primeiro, em Montalegre, está localizado na zona industrial, em local visível e de fácil acesso. Corresponde a uma aposta nas gentes de Barroso, em paralelo com as competências e formação da rede Glassdrive, prosseguindo, assim, a política de qualidade de serviço da rede Glassdrive. Em Corroios, a segunda vila mais populosa de Portugal, é outra nova área de ação da Glassdrive. O fator proximidade é fundamental quer para o sucesso. A Glassdrive escolheu, assim, a zona industrial de Santa Marta do Pinhal para a localização de um dos seus novos pontos.
A gestão deste novo centro vai ser assegurada pela já experiente equipa do centro Glassdrive Lisboa (Beato), que irá, neste novo espaço, manter os padrões de serviço da rede, dando como prioridade a satisfação do cliente.

MPM Oil já definiu estratégia para Portugal A marca holandesa de lubrificantes premium, que no nosso país é representada pela empresa de Timóteo Lourenço, já definiu a sua estratégia para Portugal. Com uma gama composta por mais de 350 produtos fabricados de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, a MPM International Oil Company, com sede em Delft, na Holanda, dá resposta a 99% das necessidades do parque automóvel mundial. A empresa de Timóteo Lourenço, que opera com a MPM Oil desde janeiro de 2015, deixou de ser distribuidor para passar a ser, oficialmente, o agente da marca para Portugal, atuando, efetivamente, como central de compras e prestando apoio técnico de produto. Agora, todos os clientes passam a encomendar os produtos da marca holandesa a Timóteo Lourenço. Este, por seu turno, reencaminha para a MPM Oil, que fatura, diretamente, ao cliente, que tem a responsabilidade e custo dos portes e do IVA. Timóteo Lourenço está em negociações com algumas empresas e procura players que sejam importadores/distribuidores ou casas de peças grandes para que, cada um(a), trabalhe a sua zona. O objetivo do representante da MPM Oil para Portugal passa por ter entre cinco e 30 clientes nesta base de negócio.

Interescape lança nova campanha de limpeza de filtros de partículas A empresa especializada em sistemas de escape, reforça a confiança que tem no seu serviço ao oferecer a primeira limpeza de filtros de partículas Diesel a novos clientes. A campanha, que está válida apenas para empresas do setor automóvel até dia 28 de fevereiro e não inclui portes de envio/recolha, permite ao novo cliente usufruir de um serviço de alta fiabilidade, com Fevereiro I 2017

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a certificação TUVRheiland, que garante a reposição da eficiência do filtro de partículas. No final do processo, o cliente terá acesso a um relatório detalhado com os parâmetros relativos ao filtro, antes e após a limpeza, que lhe permitirá verificar o grau de obstrução inicial e confirmar a reposição da eficiência do filtro. Para beneficiar desta campanha, o cliente deverá solicitar

o serviço nas instalações da Interescape ou num dos parceiros existentes, apresentando o código promocional presente no voucher (imagem associada a esta notícia), até final do mês de fevereiro de 2017. Para mais informações, pode ser consultado o site www.filtroparticulas.com ou contactada a Interescape, através do email info@interescape.com ou do telefone 252 248 810.

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Schaeffler já produziu 10 milhões de CVT A corrente desenvolvida pela LuK, uma das marcas do Grupo Schaeffler, foi o componente que conseguiu que a transmissão CVT proporcionasse um rendimento adequado a motores de binário elevado. Desde a sua fase de desenvolvimento até ao início da produção em série, este componente é um exemplo da ampla experiência que a Schaeffler oferece aos seus clientes. “O excelente compromisso que existe entre o desenvolvimento e a produção implica uma diferença decisiva em relação à qual os nossos clientes beneficiam desde o início”, manifestou Norbert Indlekofer, CEO Automotive da Schaeffler AG, no evento de celebração da corrente CVT número 10 milhões. “É essencial ter um domínio profundo do processo de produção e isso é algo que demonstrámos mais uma vez”, concluiu.

A marca DT Spare Parts está a procura do “DT Aftermarkt Champion 2017”. Com o início dos oitavos de finais da Liga dos Campeões da UEFA a partir de 14 de fevereiro de 2017, a febre de apostas tomará conta dos colaboradores, parceiros, distribuidores e clientes, que poderão concorrer a prémios sensacionais. A DT Spare Parts já realizou para o Campeonato Europeu 2016 um jogo de apostas. Desta vez, os participantes darão os seus palpites antes de cada dia de jogo da Liga dos Campeões da UEFA na fase eliminatória. Quem, no fim, obtiver o maior número de pontos, será o “DT Aftermarket Champion 2017”. Já é possível registar-se para o jogo de apostas através do link http://champion. dt-spareparts.com. Na fase eliminatória da Liga dos Campeões da UEFA, as melhores equipas de futebol da Europa disputam, entre si, o prestigiado troféu. A 14 de fevereiro de 2017, no primeiro dia dos jogos dos oitavos de finais, disputam-se, por exemplo, as partidas Sport Lisboa e Benfica-Borussia Dortmund e Paris Saint-Germain-FC Barcelona. A final da Champions League realiza-se dia 3 de junho de 2017, no Millennium Stadium,em Cardiff, no País de Gales. Os vencedores das apostas poderão, neste dia, ganhar atraentes prémios no valor de €5.000. Para o “DT Aftermarket Champion 2017“ está reservado um inesquecível fim de semana para duas pessoas em Munique, incluindo voo, alojamento em hotel e duas entradas para um jogo da Bundesliga do Bayern de Munique, no estádio Allianz Arena.

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Quem será o “DT Aftermarket Champion 2017”?

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NOTÍCIAS Empresas

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DICA DE REPARAÇÃO

Aditivo DPF para motores PSA

Vamos poupar eolys As normas antipoluição forçaram os fabricantes de automóveis a investir avultadas somas em mecanismos e tecnologias sofisticadas para travarem a emissão de gases de escape nocivos à saúde, se quisessem continuar a vender os seus produtos. Os motores Diesel foram os mais penalizados por razões óbvias. As suas emissões preenchiam o topo da lista dos produtos mais perigosos de respirar. As normas euro, que deram inicio à descontaminação dos gases de escape em 1990, tiveram maior impacto em 2005 e 2009 com a entrada

AdBlue passou, sem contornos, a ter de ser consumido para auxiliar na regeneração. Nos automóveis, algumas marcas optaram por regenerações ativas para fazerem face às normas, evitando, assim, mais uma despesa. Mas outras, nomeadamente as do Grupo PSA, tiveram de acrescentar à sua lista de manutenção mais um produto: o eolys. Apesar de só passados 120 mil km de uma utilização normal o sistema necessitar de uma recarga, esta cifra pode aumentar se for posta em prática a nossa dica de hoje: O processo de injeção de eolys tem

em vigor das Euro 4 e 5, forçando à maior evolução de todos os tempos nestes propulsores. O recurso à eletrónica facilitou a tarefa dos construtores, mas este tema foi sempre um verdadeiro quebra-cabeças. Os veículos pesados foram os primeiros a sofrer o sinal da mudança, mas, em 2006, essa chegou, também, aos automóveis. Sempre envolta numa redução de potência, aumento do consumo de combustível, despesas de manutenção e, em alguns casos, locomoção, por interagirem com a exaustão. Obstruindo de uma forma ou de outra, a saída dos gases de escape, os Diesel foram sobrevivendo e evoluindo. As frotas de pesados tiveram mais um encargo para além do combustível, o

início quando o sistema deteta que o depósito recebe combustível e é ativado pela abertura do tampão. A quantidade de aditivo é lançada no combustível depois do sistema fazer a leitura dos litros de combustível recebidos. Quanto mais vezes se abrir o tampão do depósito para abastecer, mais vezes o sistema faz a leitura e injeta eolys, aumentando a probabilidade de cometer erros, na leitura e no abastecimento. A dica de hoje aconselha a abrir o menor número de vezes o tampão para abastecer. Ateste sempre o depósito e poupe mais do dobro de quilómetros em eolys. Os veículos de frotas realizam, normalmente, mais de 240 mil quilómetros sem reabastecer eolys, ou seja, mais do dobro do previsto pelo fabricante.

Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com

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Novo espaço para falar do mundo automóvel A partir de agora, os leitores da rubrica “Dicas de Reparação” passam a contar com um novo espaço para tirar dúvidas e esclarecer assuntos ligados à manutenção e reparação automóvel. Trata-se do novo blog www.formadordemecanica.blogspot. pt, da autoria de João Paulo Lima, técnico formador e colaborador regular do Jornal das Oficinas. Fevereiro I 2017

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Schaeffler reforça aposta na Formula E A Schaeffler participa na Formula E desde o início da competição como parceiro tecnológico, uma vez que desenvolve o eixo de propulsão em parceria com a equipa ABT Schaeffler Audi Sport. Esta experiência como fornecedor serve à empresa para colocar à prova muitos dos seus desenvolvimentos no campo da tecnologia de propulsão elétrica aplicada à produção em série. A Formula E transformou-se num campo de testes para o desenvolvimento das tecnologias de propulsão do futuro. Relativamente a novidades de produto, a Schaeffler anda a desenvolver o módulo híbrido de 48 Volt, que se apresenta num esquema tipo P2, posicionado entre o motor de combustão interna e a transmissão.

 Esta configuração permite que os veículos se desloquem utilizando apenas energia elétrica, mantendo velocidades de circulação moderadas e recuperando energia nas travagens. Outra novidade da Schaeffler é o cubo da roda elétrico. Trata-se de um propulsor integrado no cubo da roda que se destina a ser utilizado em veículos elétricos puros. Conhecido por E-Wheel Drive, mostra como é possível incorporar a tecnologia de propulsão no interior das rodas de um automóvel. Esta configuração será protagonista no desenvolvimento de táxis e minibuses para áreas urbanas.

Olipes fez jornada formativa para clientes A Olipes high quality lubricants celebrou, no passado 30 de novembro, no hotel Tryp Porto Expo, uma jornada formativa para os clientes dos seus distribuidores autorizados da linha auto nas zona centro e norte do país: RM-Oil e Eurolíquido. Os 30 convidados que assistiram a esta jornada puderam aceder a informação privilegiada sobre as tendências do aftermarket, a evolução do parque automóvel em Portugal e as novidades em especificações de lubrificantes para os motores que os fabricantes lançarão no mercado nos próximos dois anos.
Depois da formação e posterior debate interativo, os convidados puderam desfrutar de um gratificante jantar, no qual os assistentes aproveitaram para repor forças e desfrutar de uns minutos de palestra animada e distendida.

 Dado o elevado número de solicitações recebidas para assistir ao evento, que estava limitado a somente 30 convidados, para garantir a qualidade da jornada, Fernando Díaz, diretor comercial da Olipes, anunciou que a companhia prevê realizar, pelo menos, um evento trimestral em diferentes pontos do país durante o ano de 2017, em colaboração com seus principais distribuidores e revendedores, para poder dar cobertura a todas as oficinas interessadas em receber uma formação de alta qualidade, que permitir-lhes-á preparar o futuro e incrementar o grau de satisfação dos seus clientes e o seu rácio de rentabilidade. www.jornaldasoficinas.com

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FAI aumenta linha de direção e suspensão Através de um trabalho regular de investigação e desenvolvimento realizado por técnicos especialistas, a FAI aumentou, nos últimos 12 meses, a sua linha líder de direção e suspensão em mais de 800 novas referências para alguns dos veículos mais modernos do mercado europeu. Esta extensão de gama abrange uma grande variedade de peças de direção e suspensão, com ênfase em casquilhos de borracha e suportes de montagens. Os componentes de suspensão e direção da FAI correspondem a especificações OE e são submetidas aos mesmos testes de qualidade do OE, nomeadamente testes de corrosão por jato de sal, ultrapassando em 30% as peças OE em alguns casos.

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Investimentos significativos também foram feitos para melhorar ainda mais a qualidade, incluindo tecnologia robótica adicional, cinco tipos diferentes de soldadura numa única operação e perfuração de alumínio hidráulico para um acabamento mais rápido e de maior qualidade. As novas referências estão disponíveis para os modelos Peugeot 308, Nissan Qashqai e Mercedes-Benz GLE, entre outros. A última novidade da FAI em direção e suspensão é a introdução de uma gama de braço de controlo reforçada, projetada para suportar o peso da deterioração das condições da estrada e de terreno difícil. Esta gama, designada XT, já está disponível para os modelos mais populares da Mercedes-Benz e caracteriza-se pelo reforço do casquilho do eixo, mecanismo do mancal e diâmetro aumentado do pino esférico. Todas as juntas de esfera da gama XT também são embaladas com uma massa de alto desempenho, especialmente concebida para a lubrificação de vida com alta proteção contra corrosão em condições extremas e excelente resistência à água. Para mais informações sobre produtos FAI, pode visitar o site www.faiauto. com ou entrar em contacto com o departamento de exportação, através do telefone +44 (0) 1525 351836.

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Centros Roady recebem prémio cinco estrelas

Fuchs é a PME mais sustentável de 2016 A Fundação Prémio Alemão de Sustentabilidade e o Governo alemão escolheram a Fuchs, entre 800 participantes, como a PME mais sustentável da Alemanha no ano de 2016. O prémio distingue organizações que conseguem combinar, de forma exemplar, sucesso económico com responsabilidade social e proteção ambiental. “Este prémio é uma grande honra para todo o Grupo Fuchs e, também, para nós em Portugal. Por duas razões: o prémio é um dos mais conceituados a nível europeu e nós, cá em Portugal, praticamos precisamente a combinação pela qual a empresa foi condecorada”, sublinhou Paul Cezanne, diretor-geral da Fuchs em Portugal.
Foi a primeira vez que o líder mundial independente no fornecimento de lubrificantes concorreu ao prémio que é atribuído anualmente desde 2008. O júri, composto por 12 peritos em economia, política, investigação e sociedade civil, sublinhou o papel pioneiro da Fuchs na indústria de lubrificantes: “Numerosas medidas com sucessos mensuráveis provam que um produtor de lubrificantes também pode incluir sustentabilidade na sua cadeia de valor e no seu próprio modelo de negócio. E que consegue melhorar, de forma contínua, o seu nível de sustentabilidade”.
Há mais de 85 anos que a Fuchs se dedica ao desenvolvimento de lubrificantes inovadores e de vanguarda tecnológica para todos os campos de aplicação e setores de atividade. Conta com mais de 100 mil clientes e 60 empresas em todo o mundo.

Os centros auto Roady, insígnia do Grupo Os Mosqueteiros, foram distinguidos, pelo segundo ano consecutivo, com o Prémio Cinco Estrelas. Num universo de 432 produtos, serviços e marcas inscritas e organizadas em 150 categorias de consumo, os centros auto Roady foram distinguidos na categoria “Centros de Manutenção Automóvel”. Para apurar os vencedores de 2017, foram chamados a testar e a avaliar os produtos e serviços cerca de 3.000 consumidores, através de focus groups, visitas de cliente mistério, inquéritos de satisfação e ainda através de um estudo de mercado massificado junto de uma amostra da população portuguesa. Domingos Sequeira, administrador para o marketing Roady, deu conta que “receber, pelo segundo ano consecutivo, o Prémio Cinco Estrelas 2017, demonstra que estamos no bom caminho e que o consumidor confia na nossa marca. Os centros auto Roady distinguem-se por proporcionarem um serviço completo para o veículo, reunindo, no mesmo espaço, uma loja e uma oficina multimarca com equipas técnicas especializadas, onde não existe necessidade de efetuar marcação e o cliente tem a garantia de um serviço rápido, onde a fatura é sempre igual ao orçamento. A garantia de que o automóvel é tratado com todo o profissionalismo e segurança é um atributo percecionado e valorizado pelos nossos clientes”.

Carglass é das melhores empresas para trabalhar A Carglass, empresa de reparação e substituição de vidro automóvel, está no ranking das 100 melhores empresas para trabalhar em Portugal, fruto da iniciativa “Melhores Empresas para Trabalhar – EXAME/EVERIS/ AESE”, que visa distinguir as companhias que, tendo um bom clima organizacional, destacam-se pela sua atitude responsável perante os seus colaboradores e a sociedade. A Carglass Portugal é um exemplo transparente de um excelente clima organizacional, onde os colaboradores sentem-se como uma família. Com as excelentes iniciativas direcionadas a alimentar este espírito, a Carglass apresenta ainda metodologias e ferramentas de escuta ativa dos seus colaboradores para a melhoria e desenvolvimento contínuos. Com mais de 50 agências em Portugal, a Carglass desenvolve planos de formação à medida, seja no campo pessoal ou técnico, que a coloca na vanguarda da tecnologia, especialmente pela formação 3D Gamification, que já ganhou um prémio internacional. “Todos estão envolvidos na estratégia da empresa e todos fazemos a diferença, na vida das nossas pessoas e dos nossos clientes. Liderar uma das melhores empresas para trabalhar é um orgulho, mas, mais do que isso, é uma missão”, afirmou Jorge Muñoz Cardoso. Fevereiro I 2017

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SACHS é uma marca da ZF

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A RPL Clima, empresa que se dedica à importação e distribuição de peças para climatização automóvel, anunciou a mudança de instalações para encarar 2017 com mais vontade e para melhor servir os clientes. Assim, a empresa algarvia informa os seus fornecedores que passa a operar a partir da seguinte morada: Zona Industrial de Vilamoura, Rua dos Latoeiros,
 Lote 6.I 1/43 F, 8125 - 496 Vilamoura. A empresa continua ao dispor dos clientes no telefone habitual: 289 381 720. O horário de funcionamento é das 9h00 às 13h00 e das 14h30 às 18h30 (dias úteis).

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Tecnología comprovada para uma ótima condução.

Volante Bimassa SACHS • A SACHS é um dos principais fabricantes de volantes bimassa a nível mundial. • Atualmente, a SACHS já fabricou mais de 21 milhões de volantes bimassa. • Gama em constante crescimento, oferece uma das maiores coberturas do mercado. • Catálogo online WEBCAT totalmente atualizado e de fácil consulta. • Formação: Cursos técnicos e formação para oficinas e retalhistas.

A Norauto reforçou a sua oferta em território nacional e investiu na mais recente abertura de um novo centro auto, em Évora. Esta abertura integra-se no processo de crescimento da organização, visando uma expansão da sua atividade em Portugal de forma contínua e sustentável.
A Norauto Portugal garante, assim, uma maior proximidade junto dos seus clientes e contribui para o desenvolvimento da economia através da criação de mais de 16 novos postos de trabalho, desde responsáveis de setor, técnicos de oficina e vendedores/rececionistas. Com uma estratégia de recursos humanos centrada na proximidade e no desenvolvimento de competências internas, a insígnia aposta fortemente nos seus colaboradores, destacando-se a política de contratação mediante contrato sem termo, o que potencia um vínculo imediato à empresa e um maior nível de estabilidade para o colaborador. Ou ainda as múltiplas possibilidades de progressão de carreira oferecidas na empresa.

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Novo centro Norauto em Évora expande atividade da rede

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NOTÍCIAS Empresas

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TRW vence prémio de excelência para melhor website de 2016 A TRW conquistou o Prémio Europeu de Excelência 2016 atribuído pela revista “Communication Director” na categoria de melhor site. Este prémio diz respeito ao novo design da página da marca, que pode ser conhecida em www.trwaftermarket.com.
O desenvolvimento do site global foi realizado a um ritmo vertiginoso, ao longo de um ano, pela equipa de conteúdos digitais da TRW, em parceria com as suas agências digitais: LAW Creative e Ultimedia. Este trabalho gerou um aumento de 56% de sessões iniciadas em todo o mundo e de 41% de novos utilizadores.

 Avaliados por um júri constituído pelos especialistas em comunicação mais influentes da Europa em cada setor da indústria, os nomeados na categoria de melhor site foram avaliados com base nos seguintes critérios: criatividade, inovação, estratégia, implementação e resultados. Os outros candidatos a este prémio incluíam alguns gigantes do setor, tais como BMW e Bosch, assim como a agência de viagens global e a Thomas Cook.

 A distinção foi atribuída na cerimónia de entrega dos Prémios Europeus de Excelência, realizada no dia 8 de dezembro, no Ritz Carlton Hotel, em Berlim, na Alemanha. O site está disponível em 15 idiomas.

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LOBAL FORNECEDOR G S PELO DE LUBRIFICANTE TIVO* CU 10º ANO CONSE DUZIR O PRIMEIRO A INTRO MIUM LUBRIFICANTES PRE R FEITOS A PARTI L 1 DE GÁS NATURA ES EM MAIS DE 100 PAÍS

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De acordo com o relatório “Kline & Company’s Global Lubricants Industry: Market Analysis and Assessment 2016”, a Shell Lubricants manteve, pelo 10.° ano consecutivo, a liderança do mercado global de lubrificantes, com uma quota estimada em 11,6%. A Spinerg sente-se orgulhosa por representar uma marca que, ao longo de uma década, é líder inquestionável no mercado de lubrificantes a nível mundial. A esta liderança, corresponderam vendas estimadas entre 4.400 e 4.600 milhares de toneladas de lubrificantes em todo o mundo, onde 36% destinaram-se a consumidores do setor automóvel, 34% ao setor industrial e 30% ao setor automóvel comercial. Um dos elementos diferenciadores e que contribuiu sobremaneira para estes resultados, foi a tecnologia GTL (Gas-to-Liquid), que, desde 2014, tem vindo a ser incorporada nos lubrificantes Shell: primeiro na gama Helix, mais recentemente na gama Rimula. Num futuro próximo, será adotado em algumas gamas do portefólio industrial. Esta tecnologia única consiste num processo revolucionário que permite converter gás natural num óleo de base sintética de elevada qualidade e completamente cristalino. No futuro, a Shell continuará a focar-se em construir uma relação próxima e robusta com os seus clientes e com as indústrias com quem colabora (entre outros fabricantes, BMW AG, Hyundai, Aliança Renault-Nissan, Fiat Chrysler Automobiles Group, Toyota, Daimler AG, General Motors, Ducati, MAN, Suzuki, Siemens e General Electric).

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CRIOU O SHELL CONCEPT CAR QUE TRABALHA COM ÓLEO DE MOTOR DA NOVA GERAÇÃO

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Mantemos os preços baixos

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pcc apresenta novo elevador de tesoura Ravaglioli

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A pcc – Pinto da Costa & Costa, Lda., lançou no mercado um novo elevador de tesoura, Ravaglioli 725N, especialmente concebido para uma utilização no exterior, com um tratamento especial de galvanização. Tem uma capacidade de 22.500 kg e uma plataforma de oito metros, o que permite ser utilizado por veículos comerciais e pesados, nomeadamente autocarros e camiões. O conceito baseia-se num conjunto de barras articuladas, movidas por sistema de potência hidráulico-pneumática. Simplicidade, rapidez de elevação e montagem em qualquer ponto são as vantagens anunciadas. Quando o elevador não está a ser utilizado, os veículos podem transitar sobre ele, especialmente se estiver encastrado no solo.
Tal como em qualquer outro tipo de equipamento, mais importante do que o preço de um elevador, é a garantia do distribuidor e a respetiva assistência técnica e disponibilidade de peças de substituição, que devem ser analisadas com atenção. Nesta matéria, a pcc oferece um serviço completo de assistência pós-venda e garantia de qualidade premium.

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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands. Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059

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NOTÍCIAS Repintura

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Nova lavadora de pistolas da Hamach A Hamach lançou no mercado uma lavadora de pistolas que permite poupar tempo entre tarefas. A lavadora de pistolas Hamach HR 1400 aumenta a sua produtividade porque permite lavar a pistola usada com tinta base água em questão de segundos. A lavadora é muito fácil de usar já que executa o processo em três passos: jato, pulverização e secagem. Reduz as perdas de tempo e promove a eficiência do seu sistema de copos descartáveis para pintar. Os depósitos integrados e fáceis de limpar, assim como o corpo de aço inoxidável, contribui para um ambiente de trabalho limpo e seguro.
Os engenheiros da Hamach aplicam uma abordagem diferente e original para a utilização dos diferentes materiais, tecnologias e aplicações, aproveitando o seu potencial ao máximo, graças ao seu engenho e conhecimento dos materiais.

AkzoNobel reforça posição na China A AkzoNobel abriu uma nova unidade de produção de tintas na China, que implicou um investimento de 11 milhões de euros.
Esta abertura ocorreu em Chengdu, uma das zonas mais industriais daquele país. Esta nova localização vai ajudar a ir ao encontro da procura de pó de tinta para a indústria automóvel, construção, mobiliário e pesquisa. A empresa tem a laborar seis fábricas de tintas auto na China, enquanto a sétima, a maior do mundo, está a ser construída em Changzhou e deverá ser inaugurada em outubro. A AkzoNobel tem, atualmente, mais de 30 locais de produção em toda a China. Os revestimentos em pó têm uma vantagem sustentada, uma vez que não requerem o uso de solventes. A fábrica de Chengdu também sobressai do ponto de vista sustentável, já que é a primeira unidade fabril da empresa naquele país que permite reciclar totalmente a água desperdiçada.

Spies Hecker renova acordo de parceria com Mercedes-AMG Petronas Motorsport A Axalta anunciou a celebração do acordo plurianual entre a Mercedes-AMG Petronas Motorsport e a Spies Hecker, uma das marcas globais de repintura da Axalta, na qualidade de Fornecedor da Equipa. Este acordo prolonga a relação de parceria já existente entre os Campeões Mundiais de F1 e a Spies Hecker. A Spies Hecker tem sido responsável, ao longo dos últimos três anos, pela pintura nos modelos de competição da equipa Silver Arrows, incluindo o bólide vencedor do Campeonato em 2016, o Híbrido F1 W07 da Mercedes-Benz. “Para nós, o peso da tinta, a rapidez da sua aplicação e a capacidade de todo o sistema de pintura ser utilizado uma e outra vez, durante toda a temporada, época após época, sempre com os mesmos excelentes resultados, é verdadeiramente essencial. E a Spies Hecker proporciona-nos isso,” afirmou Andrew Moody, chefe da equipa de Pintura e Artes Gráficas da Mercedes-AMG Petronas Motorsport. Ao longo de uma temporada, a equipa pinta milhares de painéis e componentes, sendo que, por vezes, poderá chegar aos 150 por semana. E atendendo a que a pintura de um veículo de competição demora cerca de 150 horas, incluindo as 30 horas que demora a asa frontal, todo o tempo conta. “A rapidez é essencial na pista mas, também, na cabina de pintura. Não temos tempo para aceitar nada que fique aquém da perfeição,” afirmou Moody. Joachim Hinz, brand manager da Spies Hecker para a Europa, deu conta que “estamos muito satisfeitos com a extensão do acordo de parceria com a Mercedes-AMG Petronas Motorsport. O Sistema Hi-TEC Performance da Spies Hecker deu provas de que se adequa aos excecionais desafios dos circuitos internacionais de F1, através da sua robustez, eficiência e rapidez”. Fevereiro I 2017

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Sonne apresenta novo site Axalta divulga nova cor automóvel para 2017 A Axalta, um dos principais fabricantes de tintas, anunciou a Cor Automóvel para o Ano 2017: Cinza Gallant. Esta cor é reforçada por partículas azuis e prata que produzem um efeito de brilho único e tons escuros que enriquecem o acabamento, adicionando um nível extra de sofisticação.
A celebração anual da Cor do Ano iniciou-se com uma série de eventos que decorreram durante o Salão de Detroit (NAIAS) em Detroit, Michigan. A cor teve, também, um destaque especial no evento Charity Preview, patrocinado pela Axalta, que se destina à angariação de fundos para apoiar serviços destinados a crianças carenciadas. Uma elevada percentagem do mercado está interessado numa paleta de cores neutras e a adição de pequenas nuances permite dar vida a essas cores. A cor Cinza Gallant foi desenvolvida para proporcionar uma imagem espetacular, independentemente do tamanho do veículo.

A Hella lançou um novo site para a Sonne em Portugal e Espanha. A companhia faz uma aposta forte na sua marca de pintura, com um arquivo de cor com mais de 75.000 fórmulas, tornando-se numa marca estratégica para o mercado ibérico de repintura. Este novo site é projetado para atender às necessidades dos revendedores e das oficinas. Além da oferta completa da Sonne, o site incorpora documentação técnica e de segurança, bem como recomendações precisas para o profissional conseguir um acabamento perfeito e fazer um uso correto dos produtos em termos de segurança. Os utilizadores terão acesso a formação profissional, que lhes permitirá melhorar a sua técnica e estar a par de todas as notícias do setor da repintura. A Sonne oferece uma vasta gama de produtos de pintura de última geração, que respeitam as normas europeias. A gama caracteriza-se por um sistema de mistura com base água, que permite definir por si mesmo e com precisão a qualidade, a fidelidade cromática, a velocidade e o modo de aplicação.
Com a oferta da marca, obtém-se o perfeito equilíbrio entre rentabilidade, qualidade e eficiência. Fornece soluções que aumentam a rentabilidade global da oficina de chapa e pintura, porque economiza tempo, reduz erros e fornece resultados e acabamento perfeito. A Sonne é uma marca da Hella no seu segmento de repintura, em que os clientes podem beneficiar da logística extensa da empresa, que oferece formação e excelente suporte técnico e comercial.

Cromax apresenta nova campanha de imagem A Cromax está a lançar uma nova campanha online, designada “Diretamente do Coração”. O título sintetiza a ideia que se encontra por detrás da campanha online, centrada nas entrevistas em vídeo a pintores que utilizam Cromax. A campanha estará presente em 13 sites da Cromax de diferentes países e em 11 línguas. Desenvolvida para apoiar e reforçar a filosofia da marca, cujo foco é fornecer o aumento de produtividade em toda a oficina, a nova campanha apresenta testemunhos em vídeo sinceros, pessoais e improvisados de pintores em todas as etapas das suas carreiras. Inclui os pintores que já utilizam os produtos da Cromax há muito tempo e aqueles que estão agora a começar. Para além do seu vídeo, cada cliente terá ainda uma página com a sua história, onde é recolhida a sua experiência com a Cromax.

 O formato dos relatos espontâneos em vídeo é muito pessoal. As entrevistas são filmadas num ambiente descontraído e em forma de vídeo dinâmico ao vivo. Os vídeos estão legendados de forma a tornarem-se acessíveis a todos, independentemente da origem dos pintores. Publicidade

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NOTÍCIAS Tome Nota

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10 conselhos para uma oficina ter sucesso Abrir uma oficina é tão complicado como qualquer outro negócio. É necessário muito trabalho, uma boa estratégia, organização e, porque não dizê-lo, um pouco de sorte. De certeza que com estes 10 conselhos ficará mais próximo do sucesso

1. PLACA IDENTIFICATIVA As oficinas devem demonstrar que oferecem os seus serviços de forma totalmente legal, apresentando uma placa identificativa na qual deve constar o seu número de identificação no registo industrial e a sua atividade. Esta placa garante que a oficina cumpre todas as normas relativas à segurança ou à emissão de substâncias contaminantes.

-lo sentir-se importante. Para isso, há que evitar um mau serviço, atrasos, mudanças de ideias e mentiras no que respeita aos preços. 6. COMUNICAÇÃO A transparência entre a oficina e o cliente deve ser máxima. Não deve haver nada a esconder. A oficina deve manter uma comunicação transparente e fluida com os seus clientes face a qualquer dúvida, incidência ou problema que possa surgir durante a reparação do veículo. Os profissionais das oficinas dizem que é muito importante que o cliente saiba explicar na oficina os sintomas que o veículo apresenta. Mas também se deve verificar a circunstância

2. ENTRADA Transmitir uma primeira boa impressão é essencial. Isto também se aplica a uma oficina de mecânica. Uma entrada com dois veículos desmontados e um cartaz desmazelado dá a impressão de uma oficina descuidada. Inversamente, uma entrada com uma fachada limpa, viaturas em movimento e um letreiro chamativo, atrai os clientes. 3. INSTALAÇÕES A entrada pode ser espetacular, mas se as instalações não corresponderem às expectativas, o cliente irá com o veículo a outro sítio. A oficina deve estar equipada com tudo o que é necessário para fazer face às modificações ou reparações pertinentes com o menor custo possível. 4. LIMPEZA Uma oficina organizada e limpa não é apenas uma questão estética. A limpeza e o aspeto externo e interno do centro diz muito de como é realizado o trabalho nesse negócio. Além do mais, é sinal de que estamos perante 41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf

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um serviço de confiança e o resultado será o esperado. Por outro lado, o cliente tem a certeza de que os resíduos gerados na manutenção ou reparação do veículo são geridos adequadamente e de que a saúde dos funcionários da oficina é protegida. É um indício de que estão a ser tomadas as medidas pertinentes de higiene e segurança na gestão de resíduos e produtos tóxicos e perigosos no estabelecimento. 5. ATENDIMENTO PERSONALIZADO Uma oficina deve oferecer a cada cliente um atendimento personalizado, demonstrar que cada cliente conta e fazê-

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complementar, ou seja, o profissional da oficina deve saber escutar e entender as explicações do cliente.

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7. PEÇAS A oficina deve utilizar peças de substituição novas. Se não existirem no mercado ou se outras circunstâncias assim o exigirem e a oficina tiver de utilizar peças de substituição em segunda mão, para esse efeito deverá contar com a autorização do cliente. E isto nem sempre é válido, pois quando se trata de elementos da direção, suspensão ou pneus, não podem ser utilizadas peças de substituição usadas por motivos de segurança. 8. PREÇO Não se trata de ser os mais baratos, mas sim de ser honestos. A chave consiste em oferecer a melhor relação qualidade-preço ou oferecer o melhor serviço pelo mesmo preço que outros. Por lei, os utilizadores têm direito a solicitar por escrito ou por email o orçamento da reparação e das intervenções a realizar no veículo. A fatura deve ser clara e especificar despesas, arranjos, peças substituídas e horas de trabalho, com toda a informação perfeitamente discriminada por tópicos. Esta fatura também é uma garantia de cumprimento do correspondente pagamento do IVA.

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9. LOCALIZAÇÃO A localização é outro dos conceitos básicos quando se pretende ter sucesso no negócio. Onde instalar a oficina? Será apenas física ou também receberá visitas e venderá peças online? Evite escolher locais demasiado pequenos, demasiado difíceis de aceder (ruas centrais com muito trânsito, por exemplo) ou próximos de outras oficinas com mais reputação. 10. FATOR HUMANO E, naturalmente, a última chave, uma que nem sequer deveria ser necessário mencionar: rodeie-se de um grupo de profissionais honestos e competentes. ✱

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OFICINAdoMÊS Moto Fixers

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OFICINA DO MÊS

Nuno Firmino, gerente da Moto Fixers, não tem mãos a medir na assistência a ciclomotores motociclos e quadriciclos. Com perto de duas centenas de clientes regulares, a oficina lisboeta pretende, a curto prazo, mudar para umas instalações maiores e contratar pessoas

Clínica de motos › Nesta edição, visitámos uma oficina especializada em veículos de duas rodas. A Moto Fixers nasceu em 2014 e duplicou a faturação nos anos seguintes. Segundo Nuno Firmino, gerente da casa, as motos são um mercado apetecível, mas mais “sensível” do que o dos automóveis Por: Jorge Flores

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uas rodas e não quatro. Nesta edição, optámos por dedicar a rubrica Oficina do Mês a uma casa especialista em motos e não automóveis. Uma realidade distinta e bem mais rara no mundo oficinal nacional. Nomeadamente, na cidade de Lisboa, “capital das motos”, onde se encontra instalada a Moto Fixers. Nuno Firmino, de 30 anos, fundador e gerente desta oficina multimarca, sempre alimentou a sua paixão de criança pelas motos. Mas obteve a sua formação na área automóvel. A criação da Moto Fixers deveu-se a uma opção. Na altura, pensou que o ramo das motos seria mais viável, dada a escassez de oferta. “Praticamente, não há oficinas de motos em Lisboa. Desde os meus 13 ou 14 anos que ando de moto em Lisboa e nunca encontrava nada do género. Ainda hoje não há muitas”, conta. A Moto Fixers nasce, assim, em 2014 de uma forma racional. Estratégica. E tem

corrido muito bem. Basta observar os números. Desde que abriu portas, em média, entram na oficina, por mês, entre 40 a 50 motos. “Agora há muito mais pessoas a andar de moto. E a nossa faturação tem duplicado todos os anos”, revela Nuno Firmino ao Jornal das Oficinas. n MOTORES MAIS SENSÍVEIS A Moto Fixers é uma oficina multimarca e conta com uma equipa de cinco pessoas, incluindo Nuno Firmino. Dispõe de meios modernos de diagnóstico, informação oficial com manuais técnicos de todas marcas para manutenção e está preparada para a reparação de ciclomotores, motociclos e quadriciclos. Tanto realiza serviços rápidos como intervenções mais complexas, montagem de acessórios com material de origem (OEM) ou de marca independente para todos os modelos. Para Nuno Firmino, a diferença entre reparar motos e automóveis é considerá-

vel. “Temos de ter muito mais cuidado a reparar motos do que automóveis. Para já, as motos têm só duas rodas e se cairmos podemos magoar-nos. Depois, os motores das motos são muito mais sensíveis. Quanto mais pequeno for um motor, mais sensível ele é”, acredita Nuno Firmino. Tudo é diferente, desde as “temperaturas, ao aperto de um parafuso, até à própria gasolina utilizada. E nas motos está tudo à vista”, explica o gerente da Moto Fixers. n MARGENS MAIS REDUZIDAS A reparação mais comum nesta casa é a mudança dos retentores da suspensão das motos. “Vítimas” constantes das estradas lisboetas. Um serviço que ronda os €100. Clientes regulares serão perto de duas centenas, mas os mais assíduos são, sem dúvida, os donos de motos de cross, cujos materiais se desgastam por ação das “provas” muito mais rapidamente. Por sua vez, também as peças para as duas rodas são mais difíceis de ob-

ter. “Tudo demora muito mais tempo – dependendo da marca – e as nossas margens são bastante mais reduzidas. As marcas dizem que as percentagens deles também são menores do que nos automóveis”, revela o responsável. De resto, a oficina trabalha com todas as marcas “menos as chinesas”. Nem Vespas das antigas. “Ninguém tem experiência. E prefiro não mexer. Podem ser problemas muito básicos, mas como não sabemos, é melhor não aceitarmos essas motos”, admite. O ritmo a que o negócio se tem desenvolvido não tem obrigado a grande esforço de divulgação, nem em publicidade, nem nas redes sociais. “Neste momento, não temos como dar vazão a mais clientes”, sustenta Nuno Firmino. Talvez no futuro, quando conseguir mudar a oficina para o Saldanha, duplicando o espaço (de 200 para 400 m2) e contratar mais funcionários. Algo que acredita ser possível a curto prazo. ✱

Moto Fixers Gerente Nuno Firmino | Morada Rua de Ponta Delgada, n.° 13 A, 1000 - 239 Lisboa | Telefone 211 392 557 | Telemóvel 927 966 542 Email geral@motofixers.pt | Site www.motofixers.pt Fevereiro I 2017

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EMPRESA Romafe

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(Auto)determinados

› Com 71 anos de vida, a Romafe entrou no mundo das peças auto, há duas décadas, pelas mãos da parceira SKF, com quem já tinha uma ligação na indústria. Os números no setor automóvel têm crescido e a aposta é assumida Por: Jorge Flores

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o alto dos seus 71 anos de existência, a Romafe tem vivido a evolução do mercado das peças nas suas mais variadas áreas. Com profundas raízes ao setor industrial, onde começou a sua atividade, a empresa situada na cidade do Porto entrou no mundo das peças automóvel há mais de duas décadas. Fê-lo na sequência lógica da sua relação com um “companheiro” profissional. “Começámos no setor auto quando o nosso principal parceiro, a SKF, decidiu criar essa divisão”, recorda José Vaz. Segundo o administrador da Romafe, “tudo começou com uma pequena gama no setor dos rolamentos de roda”. De forma tranquila. “Colocaram-nos o desafio, por sermos já seus distribuidores da parte industrial. Nós acreditámos no projeto e avançámos. À medida que a SKF ia implementando novas áreas e produtos automóvel, nós íamos sempre acompanhando. Fomos crescendo com a SKF. Fomos os pioneiros desta marca em Portugal e abraçámos sempre todos os novos produtos que a marca foi lançando”, explica José Vaz ao Jornal das Oficinas. n EQUIPA ESPECIALIZADA Durante muitos anos, os vendedores da Romafe dedicavam-se tanto ao setor industrial como ao automóvel. Mas, atualmente, o objetivo é criar uma equipa esFevereiro I 2017

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José Carvalho, Mónica Franco e José Vaz, o trio de administradores da Romafe

pecializada. “Estamos a fazer uma aposta clara na parte auto. Os nossos comerciais trabalhavam as duas áreas em conjunto, mas, este ano, vamos ter duas pessoas dedicadas apenas ao setor auto. Uma a norte e outra a sul”. Curiosamente, “o comercial que temos, hoje, no norte, era alguém que tinha uma oficina. Conhecedor de toda a parte técnica. De como se aplicam os produtos.

Normalmente, vai-se sempre buscar alguém comercial. Mas optámos por uma pessoa com conhecimentos técnicos. Formamo-la vendedora e não na parte técnica”, diz. Para mais, acrescenta, “as pessoas já conhecem as marcas, as gamas. O mercado está muito bem informado sobre as marcas que trabalhamos. E a questão técnica é muito importante. Mais até do que saber a parte comercial, que é, neste

contexto, muito linear”, realça. O grande propósito da Romafe é levar o seu nome a todas as empresas de revenda do território nacional. São esses os seus clientes. E essa a sua política. Em 2016, o departamento afeto às peças auto cresceu perto de 15%. A aposta no setor é amplamente justificada. “Para termos ideia, também dispomos como parceiro da SNR. Em três anos, tornámo-nos líderes dessa marca em Portugal. Um crescimento meteórico, quase. E temos um terceiro: a Corteco. Se juntarmos a SKF, somos líderes nessas três áreas”, adianta o responsável. Segundo José Vaz, “temos obrigação de ser os melhores. Trabalhamos estas marcas de A a Z”. Uma grande vantagem. “Quem quer trabalhar com aquelas marcas, procura a Romafe, porque opera com mais segurança essas áreas”, explica. n CONQUISTAR TERRITÓRIO A Romafe reúne condições ímpares para desenvolver a sua atividade no setor das peças. Dispõe de dois armazéns (quase) contíguos e uma área de 2.000 m2. No total, dispõe de um stock superior a 70 mil referências, das quais de 20 mil são alusivas ao mercado auto, entre peças para veículos ligeiros e pesados. Atualmente, “80% das compras são feitas online. Talvez mais. Quem não compra

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fase muito embrionária, mas estamos a desenvolvê-lo. Este será o ano da explosão, da nossa afirmação nos Açores”, sublinha. n DEDICAÇÃO E RESPEITO Quando olham para o futuro, os responsáveis da Romafe acreditam que o setor auto ganhará expressão dentro da empresa. “Se calhar, nos próximos dois, três anos, vamos dobrar estes resultados”, preconiza a mesma fonte. “Agora, já representa 25% do total”, adianta José Vaz. Um valor superior a dois milhões de euros. “Mas a ideia será duplicar nos próximos três anos. Mais 30%”, revela o responsável. Para tal, o plano será “focarmo-nos em zonas específicas, com comerciais específicos, onde temos pouca penetração. No sul, por exemplo, temos ainda uma presença muito ligeira. Será um fator de crescimento. Temos um polo no Barreiro, mas sentimos necessidade de um comercial a sul. O negócio será para repartir a meio entre Lisboa e o Porto. Repartir”, destaca. Uma visão partilhada por José Carvalho, que tem uma receita. “Aumen-

Romafe em números dedicados às peças auto anos de vida

referências em stock

é quanto os responsáveis ambicionam para a área das peças

A Romafe dispõe de um call center com seis pessoas. Todos os dias, recebem cerca de 850 chamadas. A empresa partrocina várias provas

faturas por dia

desta maneira é já uma minoria”, assegura José Carvalho, outro dos administradores da empresa”, classificando estes clientes como “bastante esclarecidos” sobre a peça que pretendem adquirir e sobre os preços do mercado. O ritmo do call center, onde trabalham seis pessoas, também é intenso. Todos os dias, atendem perto de 850 chamadas. Mais. Também a cada dia que passa são emitidas 400 faturas. Por tudo isto, a logística é, obrigatoriamente, bem delineada. A Romafe tem contratos com todas as transportadoras e consegue entregas de manhã para a tarde. Ou, quanto muito, para o dia seguinte, em distâncias abaixo da região de Coimbra. Conta ainda com quatro filiais: Guimarães, Mirandela, Viseu e Barreiro, estando, neste momento, a procurar uma outra também a sul do país. Com a presença de norte a sul de Portugal garantida, a empresa está, ao mesmo tempo, a dar os primeiros passos nos Açores (na Madeira ainda não...), em ambas as áreas: auto e industrial. “O projeto ainda está numa

é quanto representa o setor auto para a empresa

tarmos a participação será fundamental”, acrescenta. Os princípios não são letra morta na empresa. “Mais do que tudo, focamo-nos nos valores da empresa. Ao longo dos 71 anos sofremos muitas mudanças, mas os valores mantiveram-se. Sempre que contratamos alguém ou fazemos um negócio com um parceiro, ou temos um novo produto, tentamos sempre que as empresas sigam os valores da Romafe. Que se alinhem connosco. O nosso principal valor é o respeito! Só assim poderemos ter futuro”, reforça José Vaz. “Desde logo, o cliente. Tudo o que fazemos é focado no cliente. Depois, os funcionários. Não só ao nível pessoal como profissional, perceber quais são as suas necessidades, de formação, de crescimento. E, como é óbvio, os fornecedores: respeitar os compromissos e até a própria concorrência. Quer queiramos quer não, os concorrentes são aquilo que mais nos empurra para a frente. Se não fossem eles, não crescíamos, não aprendíamos.

chamadas atendidas no call center por dia

das compras são online

Tiram-nos algumas noites de sono, mas obrigam-nos a estar atentos. É o braço que nos empurra para a frente”, adianta. José Carvalho pediu a palavra para reforçar a importância dos fornecedores. “Estamos a falar de fornecedores de topo. Parceiros muito importantes. E que, também, têm os seus valores. Queria realçar, dentro do respeito, o olhar para o mercado e ver que o nosso trabalho é feito sem agir sobre os clientes deles. Eles são o nosso foco e não vamos além disso. É esperar que o resto do mercado também o entenda. Em muitos casos, o fornecedor é concorrente. Isso vai acontecendo por aí. Não é o nosso caso. Não faz sentido e não funcionamos desse modo”, assegura. Desta feita, foi José Vaz que completou o raciocínio. “Não posso estar a vender a uma loja e a vender ao cliente dela. A ideia é ter parceiros fidelizados ao longo do tempo. Preferimos ter poucos parceiros, mas com relações sólidas e permanentes. Não uma política de terra queimada. Queremos continuar mais 70 anos”. ✱

Romafe Administradores José Vaz, José Carvalho e Mónica Franco | Morada Rua Engenheiro Ezequiel de Campos 164 -182, 4100 - 228 Porto | Telefone 963 009 174 | Email jvaz@romafe.com | Site www.romafe.com www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Eurol

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Paixão pelas performances › Da associação das palavras Europa e Oil nasceu, há 40 anos, na Holanda, a Eurol. Com produtos à venda em mais de 75 países, a marca é “equipamento” de série de vários fabricantes de automóveis e chega a vários segmentos de mercado Por: José Silva

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panorama mundial dos lubrificantes tem uma palavra de agradecimento para com a Eurol. Esta empresa holandesa, que começou a laborar há 40 anos, pelas mãos de Johan Pfeiffer, tem conseguido, ao longo destas quatro décadas, tornar-se numa marca respeitável no mercado. A abertura global deu-se nos anos 90, quando a Eurol começou a produzir e a misturar óleos e lubrificantes de forma a assegurar maior qualidade e consistência dos produtos que vendia. A empresa conseguiu expandir-se para vários ramos do negócio, fornecendo diversos tipos de veículos e maquinaria. Foram vários os pilotos de rali que alcançaram grandes conquistas com Fevereiro I 2017

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produtos Eurol e a própria parceria com o Dakar, já longa (ver caixa), ajudou a trazer a marca para a ribalta, tendo sido mais uma prova da qualidade dos produtos da marca holandesa. Vincent Sanders, diretor de vendas para Portugal da Eurol, destaca o facto de uma equipa de 200 pessoas produzir uma extensa gama de lubrificantes, fluidos técnicos e produtos de limpeza e manutenção. Atualmente, a marca tem uma oferta de produtos para múltiplos segmentos, como o setor automóvel, motos e bicicletas, agricultura, engenharia civil, industrial e marítima. Todos estes segmentos de mercado aprovaram os produtos da Eurol. A gama é longa e

completa e estende-se dos óleos de motor aos lubrificantes para direção assistida, passando pelos fluidos de travão, de transmissão, massas consistentes, aditivos e fluidos de radiador, entre muitos outros produtos. Vincent Sanders destaca ainda a oferta de produtos de alta tecnologia, obtidos a partir de algumas fórmulas caseiras, e da inovadora tecnologia Eurol SYNGIS (que se caracteriza por uma combinação de uma nova geração de aditivos com uma base de óleos ou espessantes sintéticos, que obtém fricções muito baixas e elevadas propriedades de proteção), permitindo alargar os intervalos de assistência e reduzir custos. Quando questionado acerca da força

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ligada ao canal de Twente. Com esta nova unidade fabril, a capacidade de produção vai quadriplicar de forma a responder à crescente procura dos produtos da marca. A denominada “World Class Manufacturing”, apanágio da Eurol, será melhorada e refinada nesta nova localização. Portanto, o futuro adivinha-se risonho. E como a paixão é uma das premissas da Eurol, a marca continua focada em fornecer aos veículos e máquinas o lubrificante perfeito em qualquer condição. Atualmente, a empresa produz mais de 200 mil litros de lubrificantes por dia,

A Eurol e o desporto motorizado A

ligação da Eurol ao desporto motorizado já vem de longe. Apoia desde equipas de Fórmula 3 a várias modalidades relacionadas com motos e automóveis, que lhe deram reconhecimento, passando pelo Karting e Tractorpulling. Todavia, quem colocou a Eurol no mapa do desporto automóvel com mais projeção foi a ligação ao Rali Dakar, que começou em 2013 onde patrocinou pilotos e equipas. Muitos motociclistas e pilotos de automóveis têm alcançado grandes conquistas graças ao uso de produtos Eurol. A utilização de produtos Eurol em desportos automóveis, incluindo o Dakar, é a prova definitiva da qualidade da marca. A Eurol apoia várias equipas em diferentes disciplinas: Tim e Tom Coronel, Erik van Loon, a equipa Eurol VEKA MAN e a Equipa Mammoet Rallysport.

Na foto acima, Johan Pfeiffer, fundador da Eurol, e o filho, Martijn Pfeiffer, são os administradores da empresa, ao passo que Vincent Sanders (abaixo) é o diretor de vendas para Portugal

da marca, Vincent Sanders destaca o extenso programa de aproximação ao cliente, a atitude flexível de toda a equipa e as entregas feitas em tempo recorde, além do desenvolvimento de produtos específicos para determinados consumidores. Em suma, a Eurol abrange uma oferta tão vasta que se adapta a qualquer cliente e utilização, conseguindo oferecer ao mercado quase uma espécie de taylor made dos lubrificantes. Logo, um lubrificante à medida. n FUTURO PROMISSOR Quanto ao futuro e à continuação da história de sucesso da Eurol, passará pela construção de um novo edifício, no Parque Industrial XL, em Almelo, e de uma fábrica ultramoderna com cais de cargas e descargas, diretamente

sendo que uma boa parte desta quantidade é exportada para mercados do Médio Oriente, países que reconhecem a qualidade premium e consistente dos produtos Eurol. Esta definição é a prova que a empresa tenta chegar a todos os clientes ao redor do mundo e, para isso, tem de perceber o que cada uma das regiões do globo necessitam. Lubrificantes para climas mais frios e para tempos mais quentes. Logo, os intervalos de manutenção e a própria consistência do óleo têm de ser diferente. Os próprios automóveis na Europa são diferentes dos asiáticos e dos que existem no continente americano. Assim, as particularidades de cada lubrificante têm de ser diferentes. Quanto a Portugal, a marca é distribuída por diversos distribuidores e está implantada a nível nacional. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Recambios Barreiro Portugal

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Negócio pesado › Criada no ano 2000, a Recambios Barreiro Portugal dispõe de três armazéns, 16 colaboradores, um call center, oito parceiros de oficinas de reparação de pesados com a designação RB Truck, 1.600 clientes ativos e 10.000 referências. Existe para encontrar soluções, não para criar problemas Por: Bruno Castanheira

O call center de Matosinhos recebe, em média, 160 chamadas por dia. As três delegações perfazem cerca de 3.500 m2 de área

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nserida num grupo que comemora, em 2017, sete décadas de existência, a Recambios Barreiro Portugal estabeleceu-se no 2000, quando Juan Rojano Martínez, administrador, que representa a segunda geração da família, confiou a Paulo Castro, que estava na empresa há nove meses, como comercial para o mercado nacional, a missão de liderar os destinos do “braço português” do grupo. Mas, antes, um pouco de história. A Recambios Barreiro começou a sua atividade em 1947 pela mão de Nicolás Barreiro, pai de Juan Rojano Martínez, através de uma casa com 90 m2 localizada na Corunha. A empresa, denominada “Agencia Nicolás Barreiro Torreiro”, dedicava-se à venda de todo o tipo de peças para veículos de propulsão mecânica. 30 anos mais tarde, entrou Juan Rojano Martínez, que alterou o nome para Recambios Barreiro. n MARCAS DE A a Z Especialista em peças para veículos pesados (autocarros, camiões e semirreboques), a Recambios Barreiro Portugal começou, há 17 anos, a sua atividade em Santa Maria da Feira. No ano de 2003, moveu-se para Matosinhos (que é o armazém central), em 2011 abriu o complexo de Albergaria-a-Velha e, em 2015, inaugurou o polo de Leiria. Que, juntos, perfazem cerca de 3.500 m2 de área. Com uma carteira de clientes ativos que ronda os 1.600, onde

se incluem retalhistas de peças, frotas de pesados, empresas autónomas, oficinas de pesados e algumas marcas de pós-venda de pesados, o “braço português” do grupo dispõe de 16 colaboradores e trabalha com perto de 10.000 referências. As marcas, essas, são de A a Z. Eis algumas: Wabco, Knorr-Bremse, Sachs, Valeo, Mann Filter, Behr Hella, Jurid, Ferodo, SKF, Fag, ZF, Gates, Federal Mogul, febi. Fundamental é, também, a rede RB Truck criada pela empresa em Portugal, que contempla oito parceiros espalhados pelos distritos de Braga, Porto, Aveiro e Leiria. Como complemento ao serviço, a Recambios Barreiro Portugal também disponibiliza peças para veículos comerciais. Em Espanha, o grupo comercializa ainda peças para veículos ligeiros, onde tem uma expressão interessante, coisa que, em Portugal, não acontece. O que distingue a Recambios Barreiro Portugal? “A qualidade dos produtos que temos, a disponibilidade de stock, o nosso serviço e profissionalismo. São estes os nossos cartões de visita. Trabalhamos com marcas premium. Apenas nos discos, pastilhas, baterias e anti-congelantes disponibilizamos a marca do nosso grupo, Axcar, que é produzida por um fabricante de topo, onde apresentamos preços mais acessíveis”, dá conta Paulo Castro. Que, a seguir, acrescenta: “Fugimos muito à tendência da linha branca. O nosso negócio não é

o preço, mas o profissionalismo e a qualidade. O cliente sabe que quando vem à Recambios Barreiro Portugal encontra sempre uma solução. Temos uma grande equipa de profissionais. Existimos para encontrar soluções, não para criar problemas. É este o nosso lema”. A delegação portuguesa assume um volume de faturação considerável dentro do grupo. 2016 foi o melhor ano de sempre da estrutura liderada por Paulo Castro. n ATUALIZAÇÃO CONSTANTE Se existe funcionalidade que a Recambios Barreiro Portugal se orgulha de ter, é a logística bem montada. “Todas as nossas delegações são abastecidas durante a noite. Fazemos entregas bi-diárias e, por vezes, tri-diárias. E recorremos aos operadores logísticos locais quando tal é necessário. Temos a noção que, hoje, o serviço é fundamental. Assim como os recursos técnicos”, revela Paulo Castro. Por ano, são adicionadas 3.500 novas referências ao portefólio da empresa. “Estamos sempre a atualizar-nos à medida que o mercado vai evoluindo”, dá conta o responsável. Reconhecendo que o setor dos pesados em Portugal é muito competitivo e muito profissional, Paulo Castro revela que, no futuro, prevê ter mais delegações em solo nacional. Quando? “É o mercado que vai dizer”. E no que diz respeito a formação? “É fundamental. De dois em dois

meses, damo-la à nossa equipa. E, duas vezes por ano, realizamos ações com os nossos clientes. Pretendemos reforçar a nossa atividade nesta área. Até porque, avançaremos, em 2017, com formação online”, frisa o delegado português do grupo. A Recambios Barreiro iniciou a sua expansão na Galiza em 1988, região onde conta, atualmente, com nove delegações. No início de 2016, abriu um polo em Madrid, com cerca de 4.000 m2. Somando as 10 delegações de Espanha com as três existentes em Portugal, a área total ascende a 30.000 m2. Em termos globais, o grupo trabalha com 70.000 referências, dispõe de 120 colaboradores e conta com 50 veículos de apoio (assistência às delegações e entrega de material), onde se incluem dois camiões. No país vizinho, a Recambios Barreiro conta com 26 oficinas da rede TOP TRUCK. Sócia, desde 1991, da Groupauto Unión Ibérica (GAUE), a Recambios Barreiro tem a sua central localizada em Bergondo, na Corunha, que dispõe, aproximadamente, de 7.000 m2 de área, onde estão todos os serviços: administração, direção, recursos humanos, departamento de compras e atendimento. Destaque merecem, também, os três call centers do grupo: Bergondo, Porriño e Matosinhos. Os 26 colaboradores alocados a este departamento recebem, em média, 1.500 chamadas por dia (160 em Matosinhos). ✱

Recambios Barreiro Portugal Delegado Paulo Castro | Sede Rua Veloso Salgado, 1010, Leça da Palmeira, 4450 – 337 Matosinhos | Telefone 229 999 271 Fax 229 999 279 | Email matosinhos@recambiosbarreiro.com | Site www.recambiosbarreiro.com Fevereiro I 2017

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EMPRESA GTA Solution

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A peça que faltava › Especialista em software de orçamentação automóvel e dotada de uma base de dados com 18 milhões de referências, a GTA Solution passou a vender diretamente as peças na sua plataforma Por: Jorge Flores

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uma empresa como a GTA Solution, especialista no desenvolvimento de software de orçamentação automóvel (avaliação de danos, regularização de sinistros e análises estatísticas), a venda de peças era a peça que faltava para o negócio ficar completo. Hoje, já é possível efetuar diretamente a compra na plataforma da empresa. O objetivo da GTA Solution é explorar toda a potencialidade da plataforma e responder às solicitações dos clientes. Artur da Silva, CEO e um dos fundadores da empresa (de origem francesa), com mais de 20 anos, deposita fundadas expectativas nas novas potencialidades do programa. E realça a sua simplicidade de utilização. “Uma navegação intuitiva e eficaz na obtenção de informações de preços, tempos de substituição, de pintura e todos os dados técnicos que pretendam”, explica. Na génese da GTA Solution, está, porFevereiro I 2017

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tanto, uma poderosa base de dados, continuamente atualizada e que abrange veículos ligeiros, comerciais, camiões e motos, num universo superior a 18 milhões de referências originais. No total, são 43 marcas e mais de 11.000 modelos associados, o que permite ao cliente elaborar um orçamento rápido e completo de mecânica, chapa e pintura. A pesquisa

pode ser efetuada por VIN ou por matrícula. Até agora, o cliente consultava o que pretendia, fazia o seu orçamento de forma célere, mas via-se obrigado a realizar a compra da peça noutro lado. n POUPANÇA DE TEMPO Conforme revela Artur da Silva, as peças já constavam do programa, “mas não

Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

as vendíamos”. Ou seja, “já tínhamos os tarifários disponibilizados por diversas empresas e as pessoas já podiam fazer um orçamento e encomendar a peça. Só que recorriam a outros portais. Porque não podiam fazer a encomenda no nosso próprio sistema. Iam comprar a outro lado e perdiam tempo”, adianta o responsável ao nosso jornal. Deste modo, os clientes “não vão pagar mais caro e conseguirão realizar a compra de forma rápida. Não há uma peça que não tenhamos no nosso sistema, seja nova (original ou não). E os clientes sabem a peça que vão escolher”. Ato seguinte, fazem o orçamento, identificam a peça desejada e já está! A partir daí, fazem a encomenda. Ganham tempo. E tempo é dinheiro”, afirma. Edson Fernandes, CTO (Chief Technology Officer) da empresa, complementa o raciocínio do CEO: “Já há cerca de seis meses que estamos a trabalhar no projeto de comercialização de peças,

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através do programa de orçamentação GTA Solution. E, em dezembro, fizemos a implementação no terreno. Podem encomendar peças usufruindo do desconto, tanto de origem como de aftermarket, através do nosso sistema”, realça. Ou seja, os clientes podem fazer o orçamento sem recorrer a externos. “Porque, atualmente, uma oficina tem quatro ou cinco fornecedores de peças. Faz o orçamento numa plataforma e depois entra em três ou quatro portais para procurar peças de origem ou de qualidade equivalente. Desde dezembro, através do GTA Solution, consegue fazer o orçamento e proceder logo à encomenda das peças, usufruindo ainda do desconto que já usufruía em outros concorrentes no mercado, mas ganhando muito tempo e não duplicando o trabalho nessa procura”, reforça. n PROXIMIDADE E SIMPLICIDADE O leque de clientes da GTA Solution é bastante alargado. Entre estes, estão, maioritariamente, as seguradoras, cujos peritos recorrem a esta ferramenta para fazer as suas peritagens. Mas não faltam as oficinas independentes e afetas a concessionários. Para o CEO da empresa, não é tarefa fácil apurar quantas oficinas tem na sua carteira de clientes, até pela dificuldade que existe em saber o seu número real. “Devemos ter, no mínimo, 20 a 30% de clientes oficinas”, avança. Contudo, considerando que o tecido empresarial contempla todas as oficinas de porta aberta, nesse caso, a “percentagem andará pelos 15%”. Mais importante é que os números têm vindo a aumentar também nesta área. Em que medida poderá esta plataforma beneficiar as oficinas? “Antes de mais, faz um orçamento com muita rapidez e com muita simplicidade. Em cinco minutos, qualquer pessoa consegue fazer o orçamento para o seu veículo. Quer saber o preço das suas pastilhas ou da sua embraiagem? Muito fácil! E não precisa de ter qualificação nenhuma para fazer isso. Hoje em dia, cada vez mais, as empresas têm o cuidado de não ter muitos funcionários. Custa dinheiro. Assim, mesmo uma secretária que não tenha conhecimentos de mecânica nem de peças consegue trabalhar com o nosso programa. Isso é o que nos diferencia dos outros. A outra grande vantagem é a proximidade. Connosco, o cliente tem sempre apoio, porque nós temos um pós-venda excelente. São os nossos clientes que o afirmam, não eu”, brinca Artur da Silva. Silmara Fernandes, CRO (Chief Risk Officer), por sua vez, foca-se noutro trunfo da GTA Solution. “A nossa plataforma também elimina a parte do es-

quecimento de peças no orçamento”. Por outras palavras, quando um cliente procura por uma peça específica, o programa abrirá todas as peças inerentes e correlacionadas com a que é necessária substituir. Desta forma, “nunca se

à peça extra. Ou a oficina não fatura a peça e perde dinheiro ou arrisca e perde o cliente”, refere. Vantagem da plataforma é ainda o apoio prestado pelos especialistas da GTA Solution. “Por vezes, existem peças que o próprio profissional

indique o que está correto”, explica o CEO da GTA Solution. O otimismo é grande em relação a esta nova vertente da plataforma. “Não fomos nós que a inventámos. A novidade é ser um programa de orçamentação a fazer este tipo de trabalho. Mas surgiu como resposta a uma forte procura dos nossos clientes”, adianta Artur da Silva. n PODER DE RESPOSTA Com uma equipa que, no total, chega às duas centenas de pessoas (se juntarmos os parceiros/peritos no exterior e os funcionários dentro da empresa), a GTA Solution reconhece que a concorrência de empresas estrangeiras é forte. Mas vale-se da proximidade e do apoio técnico. “O atendimento direto e a proximidade com o cliente diferencia-nos muito e diminui bastante o compasso de espera do

Artur da Silva (foto em cima), é CEO (Chief Executive Officer) e um dos fundadores da empresa. Silmara Fernandes é CRO (Chief Risk Officer) e Edson Fernandes CTO (Chief Technology Officer)

esquecerá de colocar ali uma junta, por exemplo. É muito chato, no final de um orçamento e na hora da reparação, acrescentar mais uma peça ao orçamento. Perdem-se clientes assim”, conta. n APOIO CONSTANTE Para Artur da Silva, a possibilidade de “fazer um orçamento em cinco minutos representa uma poupança de dinheiro para as oficinas”. Para mais, “quando abro a parte da frente do meu programa, tenho todos os desenhos, todas as peças. E não vou esquecer nenhuma. Porque quando isso acontece, quando o cliente chega, em vez de €200, são €250 graças

não sabe onde estão. Não encontra. E é evidente que, às vezes, escolhe a peça errada. É possível. Acontece a todos. Mas basta enviar para aqui a referência da peça ou número da matrícula e, automaticamente, tem o número de chassis e vamos confirmar. Sim senhor, é essa peça. Pode andar para a frente. Ou então: o senhor enganou-se: não é essa peça. O cliente, cada vez necessita mais de algo simples: tem uma máquina que avaria. O que é que precisa? Que alguém a repare rápido. Felizmente, o nosso software não avaria, está sempre a funcionar. O cliente precisa de ter alguém do outro lado que o ajude todos os dias e que lhe

cliente. Com o departamento de apoio ao cliente, se este necessitar de qualquer assistência, em qualquer momento, terá resposta”, avança Silmara Fernandes. “Diferencial importante é que, como somos nós que desenvolvemos o software, temos a possibilidade de o fazer à medida do cliente. Fazer as alterações que ele necessitar. Consoante a especificidade da empresa. Temos poder de decisão. Não temos de reportar, não tem de ser aprovado lá fora. Isso é um ponto muito positivo, porque outros dependem de outro país e de muita burocracia, sendo os tempos completamente diferentes”, conclui. ✱

GTA Solution CEO Artur da Silva | Sede Estrada Nacional 3, n.° 144, 2005 - 357 Santarém | Telefone 243 372 157 Email geral@gta-solution.com | Site www.gta-solution.com www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Filourém

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Tradição atualizada › Nos últimos anos, a Filourém tem crescido exponencialmente e figura, hoje, no quadro das PME Excelência. Conserva os valores tradicionais dos primeiros tempos, mas não deixa de inovar e de modernizar-se. A criação de um amplo espaço para entrega de material é disso exemplo Por: Jorge Flores

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urém é uma cidade onde continua a ser fácil conviver com a história e a tradição, valores defendidos pelas muralhas do imponente castelo que “emoldura” o ponto mais alto da urbe. A geografia, de resto, não é um pormenor na essência da Filourém, empresa nascida em 2002, e que, apesar do forte crescimento verificado nos últimos anos, e da inauguração de uma espaçosa nave para cargas e descargas de material, continua fiel a si mesma. Comecemos pelo nome. “Filourém” deriva da junção das palavras “filtros” e “Ourém”, uma ideia da esposa (e responsável das contas) e explicável pela atividade dos primeiros anos, muito focada no comércio de filtros. Carlos Gonçalves, gerente da Filourém, Fevereiro I 2017

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continua a apostar na venda de peças de qualidade original e/ou equivalente (Mahle, febi, Birth, Vaico, JapKo, STC, entre outras) e com particular incidência nos automóveis de marcas germânicas, como Mercedes-Benz, BMW, Volkswagen e Opel. Mas continua a dispensar um balcão. As casas de peças permanecem (apenas e exclusivamente) como os seus clientes. “Neste momento, funcionamos assim. Quero manter esta regra, só trabalhamos com casas de peças. Só fazemos revenda. O futuro a Deus pertence. E a tendência de mercado não é essa, está a abrir, bem sei, mas... quero manter”, sublinha. n RECEÇÕES ESPAÇOSAS Durante muitos anos, o espaço para a receção das encomendas era muito www.jornaldasoficinas.com

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ter os meus trunfos”, reforça o gerente da empresa. n PRESENÇA ALARGADA A Filourém atua em todo o território nacional, de norte a sul. Mais ilhas. “Somos quatro vendedores e eu sou um deles”. Uma presença que, recentemente, se alargou além-fronteiras. “Já tínhamos lá um cliente, mas agora estamos a observar Cabo Verde. “Tenho um vendedor que vai a Cabo Verde, outro à Madeira, eu vou aos Açores – e continuo a supervisionar os Açores e a Madeira”, afirma. Carlos Gonçalves continua a gostar de andar no terreno. “Dentro de dois anos, vai mudar”, mas, por enquanto, continua a fazer questão de visitar os clientes e parceiros. De ouvi-los. E de saber das suas preferências e necessidades. “Interiorizo o que me dizem. De vez em quando, oiço falar de algo que não se vende todos os dias. Nos balcões de vendas aprende-se

Carlos Gonçalves, fundador e administrador da Filourém, conhece bem a atividade que exerceu toda a vida

limitado. “Os camiões não conseguiam entrar”, reconhece Carlos Gonçalves, enquanto mostra ao Jornal das Oficinas o novo e amplo espaço, que acrescenta 1.000 m2 à Filourém e facilita muito o acesso aos camiões para cargas e descargas. A empresa continua a crescer nas suas mais variadas formas, mas o gerente mantém os pés bem assentes no terreno. O objetivo continua a ser o de fidelizar os clientes, através de um “atendimento personalizado” e de um “stock muito alargado, com material de alta qualidade a preços competitivos e com uma distribuição rápida e eficaz”. A abertura do novo espaço veio agilizar os processos. Em 2016, a Filourém obteve um crescimento na ordem dos dois dígitos. Mas se recuarmos aos anos de 2014 e 2015, os números foram ainda mais expressivos: 20%. “Fruto de muito trabalho, muitas horas extras e muita dedicação”, assegura o gerente da empresa de Ourém. Prova do sucesso vincado, sobretudo

nos últimos anos, está o facto de esta empresa, que conta com uma equipa de 18 colaboradores, figurar no “quadro” das PME Excelência. Um reconhecimento pela “gestão moderna e dinâmica”, que tem crescido sempre de forma “sustentável” no mercado nacional e internacional, com a empresa a começar a dar os primeiros passos no mercado africano. n TRUNFOS NA MANGA Carlos Gonçalves conhece bem a atividade que exerceu toda a sua vida. E sabe que a “arte” do negócio reside não apenas na proximidade com os clientes, mas, também, num toque pessoal na seleção do catálogo de peças. Uma certa personalização. Algo que diferencie a Filourém da concorrência. Não deixando, obviamente, de ter em stock “aquilo que os outros têm”, como filtros e pastilhas, mas procurando ir mais além. Foi assim desde os primeiros anos em que se especializou em material da Mercedes-Benz com uma gama de filtros. “Durante um mês e tal, a

minha mulher não fez mais nada que não fosse despachar filtros. Daí o nome da empresa. Foi ela que o inventou”, recorda o responsável ao nosso jornal. Os anos passaram, mas Carlos Gonçalves manteve sempre presente a necessidade de “procurar material muito específico”. Ou seja, peças que não se encontrem em todo o lado. “Coletores de admissão dos Mercedes-Benz, por exemplo. Hoje, já há muitos que têm, mas na altura não havia. Só a origem. Eram peças muito raras e eu fui à procura”, conta. Mais exemplos? “Os termoventiladores do BMW Série 3 E46: há seis anos ninguém mais tinha. Durante dois anos, todo o país nos comprava estas peças. Ando sempre à procura de material que faça a diferença. E a Filourém tem aparecido no mercado muito à conta desta aposta. Filtros, pastilhas, embraiagens e transmissões, todos temos. Vou muito para o detalhe. Nem sempre encontro o que quero, mas é por aí o caminho. Estou aberto a encontrar e continuo a

muito. Espera. Pode ter interesse, penso. Se eu tivesse a peça, vendia-a agora. Não há nada como ouvir o que se passa ao nosso lado. Sempre fui uma pessoa do balcão. Estive muitos anos atrás dele. Antes disso, há 30 anos, andei a visitar oficinas. E tenho a perceção de quem está no terreno”, adianta Carlos Gonçalves, que começa a preparar-se para “assentar” mais um pouco e passar a estar mais tempo na empresa. O gerente mantém a sua convicção. “Estamos em ‘contraciclo’ com aquilo que se passa no mercado. Os grandes importadores vendem a todos: estão de portas abertas. Como já referi, não temos balcão. Somos dos poucos. Ainda somos um pouco tradicionalistas”, admite. “Tenho consciência de que não posso estar fechado. Mas, neste momento, ainda é uma mais-valia para mim. Estou satisfeito com o que vendo. Queremos sempre mais, mas não estamos parados à espera que venham ter connosco. Felizmente, temos muito trabalho”, remata. ✱

Filourém Administrador Carlos Gonçalves | Gerente Alzira Reis | Sede Rua do Ribeirinho, n.° 9D, 2494 - 909 Ourém Telefone 249 541 244 | Email geral@filourem.com | Site www.filourem.com www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA Impoeste

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Mais conhecimento e competência › A Impoeste reuniu, no início do ano, a sua rede de 19 distribuidores para lhes apresentar o plano estratégico para 2017. Sob o lema “Back to the future”, o encontro teve um objetivo claro: aumentar conhecimentos e competências para liderar o mercado Por: João Vieira

A

reunião decorreu no cenário tranquilo do Hotel Campo Real, em Torres Vedras, e serviu para avaliar o desenvolvimento do negócio em 2016 e analisar os seus pontos estratégicos para o ano de 2017. Foram reunidos os principais distribuidores e debatidos os temas relativos ao mercado e performance das equipas. Com os 19 distribuidores nacionais presentes, foram definidos os traços gerais da atuação técnico-comercial, assentes, principalmente, em três vertentes: Qualidade do Produto Nexa Autocolor, Competência da Equipa Técnico-Comercial e Preço Justo. Em 2016, os resultados de forte crescimento das vendas obrigaram a uma estratégia de consolidação e de estruturação. “O resultado do último ano de trabalho foi muito positivo. Temos os parceiros oficinais estáveis e bem equipados, completamente renovados do ponto vista tecnológico e a trabalhar conjuntamente e intensamente na otimização dos processos, a par com a utilização de uma gama de produtos extremamente Fevereiro I 2017

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competente”. As palavras foram proferidas pelo administrador, Luís Santos. A par das iniciativas dedicadas a aspetos comerciais, foi ainda apresentado pelo diretor da distribuição nacional, José David, e pelo formador, Joel Santos, o programa de formação de competências para a equipa nacional, um projeto ambicioso de elevação da performance de cada um dos elementos da equipa que

trabalha a Nexa Autocolor em Portugal. “Os melhores produtos merecem os melhores profissionais. Temos de adequar as competências das equipas constantemente e a formação é a forma de o conseguir. Seguramente que conseguiremos ser melhores parceiros de negócio dos nossos clientes se conseguirmos ter melhor conhecimento e competência em áreas-chave do nosso setor: orçamenta-

ção e gestão oficinal. É esse o caminho para 2017”, referiu Luís Santos. O evento encerrou com um jantar de gala na Adega Mãe, onde, após uma visita guiada à adega e prova de vinhos, foram entregues os prémios anuais aos distribuidores que se destacaram em 2016: a Portilaca, Lda. ganhou o prémio de “Maior Volume de Negócios”; a Tintas Agostinho, Lda. ganhou o prémio de “Maior Crescimento”; João Paulo Nunes, da Zimbracor, levou para casa o troféu de “Personalidade do Ano”. n REDE CONSOLIDADA A rede Nexa Autocolor é constituída por 19 distribuidores e seis agentes a trabalhar o mercado nacional (continente e ilhas). Além destas empresas, existem cinco unidades de negócio da venda direta da Impoeste, que estão implantadas nas áreas urbanas dos distritos do Porto, Santarém, Lisboa, Setúbal e Funchal, não estando prevista a entrada de novos distribuidores. Este grupo representa cerca de 80 pessoas, que estão ligadas

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colada a relação com a Audatex. Em 2017, assistiremos a um reforço desta cooperação ao nível da formação e vendas. Existe ainda um protocolo de cooperação técnica com a Aldeia de Santa Isabel – Santa Casa da Misericórdia de Lisboa.

às vendas a nível nacional (continente e ilhas). A marca MaxMeyer passou, também, a ser distribuída pela Impoeste, o que permitiu reforçar a sua presença no mercado multimarcas. Cerca de 20% dos clientes dispõem já desta nova marca. O funcionamento dos distribuidores enquanto equipa, promovendo as mesmas práticas, preços, serviços e produtos que permitem a otimização do funcionamento e a melhoria do resultado das oficinas parceiras de negócio, são fatores que contribuem para o crescimento da atividade. n OFERTA FORTALECIDA Durante a reunião, foram apresentados dois novos aparelhos: um betume e um verniz. São, principalmente, produtos topo de gama, destinados a reforçar a capacidade de otimizar a rentabilidade, através da redução dos custos energéticos e da diminuição dos tempos de ciclo de reparação. O novo Aparelho da série P565-58XX, a Base Bicamada Aquosa Aquabase Plus, na versão de 1,5 demão húmido sobre húmido, e o novo Verniz P190-8000, são o conjunto de produtos que, com a correta adequação das práticas, permitirá

n DESAFIOS E OPORTUNIDADES Questionado sobre quais são, na atualidade, os maiores desafios para a rede Nexa Autocolor e, também, as maiores oportunidades, Luís Santos não hesitou na resposta: “Penso que o principal desafio é acompanharmos competentemente, enquanto equipa, a tendência José David, diretor da distribuição nacional, apresentou as ações que a Impoeste realizará com a Nexa Autocolor

O produto com mais sucesso é o sistema de cor Aquabase Plus, líder incontestado em fidelidade de cor, que previne perdas de tempo e repetições de trabalhos. Destaque ainda para o novo verniz da Série P190-8000, que, não sendo o que custa menos dinheiro, é o mais barato do mercado, pois permite uma grande ren-

A fidelização dos clientes à Nexa Autocolor passa pela “adequação do preço e pela qualidade do produto e do serviço, mostrando aos parceiros oficinais novos caminhos e apoiando-os nos novos desafios que as oficinas têm pela frente”, disse Luís Santos

reduções acima de 40% dos tempos de reparação. Relativamente à gama Nexa Autocolor, é composta por produtos para todos os segmentos de mercado, destacando-se os novos aparelhos da série P565-29XX e novo betume P551-1065, com preços muito competitivos. Como anteriormente foi referido, o novo Aparelho da Série P565-58XX é a garantia de trabalhos muito mais rápidos e rentáveis.

tabilidade, graças à poupança de tempo na secagem e economia de energia. n PROTOCOLO COM O CEPRA O protocolo que a Impoeste celebrou com o CEPRA tem a duração de cinco anos e tem sido muito útil na divulgação das técnicas e produtos da Nexa Autocolor. A correta divulgação destas práticas e processos, a par com os recentes cursos Six Sigma e Lean, são a razão da muita sa-

tisfação que a Impoeste tem em trabalhar com o CEPRA, embora ainda haja muito por fazer. “O CEPRA, além de maravilhosas instalações, tem uma equipa e direção fantásticas e, em conjunto, acredito que contribuiremos para a elevação da atividade do setor do pós-venda ao nível da repintura nos centros de Lisboa e Porto”, afirmou Luís Santos. Embora sem apresentar resultados tão visíveis, a Impoeste tem, também, proto-

do mercado de encontrar maior rentabilidade das empresas. Acredito que temos a oportunidade de concretizá-lo de uma forma que traga valor acrescentado ao nível da relação com os nossos parceiros de negócios, as oficinas. Com isso e de uma forma consequente, as oportunidades são melhores negócios para todos. Temos um mercado significativo de parceiros a funcionar com sistemas Nexa Autocolor. Será pelo reforço destas relações e pela otimização dos negócios dos parceiros que encontraremos formas de crescimento”. Sobre as perspetivas de volume de negócio das tintas Nexa Autocolor para o ano de 2017, Luís Santos referiu que “o mercado tem demonstrado tendência de manutenção e/ou de pouquíssima variação, ou seja, um pequeno crescimento é o que ambicionamos para 2017 na Nexa Autocolor. Este ano será o período de consolidação da MaxMeyer e esperamos um crescimento significativo do negócio com esta marca em conjunto com os nossos parceiros oficinais.” ✱

Impoeste – Distribuidor Nexa Autocolor e MaxMeyer Administrador Luís Santos | Sede E.N. 8, km 44, Ap. 38, 2564 - 909 Torres Vedras | Telefone 261 337 250 Email geral@impoeste.com | Site www.impoeste.pt www.jornaldasoficinas.com

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TÉCNICA&SERVIÇO Eficiência na pintura

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Rendimento superior

› Uma das máximas no mundo da reparação de veículos, é a obtenção da maior rentabilidade possível em todos os trabalhos realizados. Na área de pintura, pode-se atuar sobre diferentes aspetos para se atingir um rendimento superior

O

s fabricantes de tinta preocupam-se e procuram disponibilizar aos profissionais de pintura produtos e processos que permitam melhorar a execução das suas aplicações. Em qualquer processo de repintura de uma peça ou de um veículo (inteiro ou parcial), intervêm diversos fatores com influência direta no rendimento do próprio processo de pintura. À primeira vista, o utilizador/ proprietário do veículo valoriza somente o resultado final da reparação: que a cor aplicada coincida com a original e que a aplicação não apresente defeitos de pintura visíveis. Parece simples, mas este processo exige um grande profissionalismo, um conhecimento elevado de todos os produtos utilizados e, por último, uma atualização dos fabricantes de tinta, que afeta, não só, os produtos como, também, os processos. O derradeiro objetivo é facilitar o trabalho do profissional, procurando a rentabilidade com produtos que permitam processos mais eficientes sem perdas de qualidade. Quando falamos de eficiência, referimo-nos à capacidade para realizar ou cumprir adequadamente uma função, empregando o menor número de recursos (produtos de pintura, tempo, energia) para obter o mesmo objetivo (esta é a definição sobre a qual vamos focar o artigo). Também podemos falar de eficiência quando conseguimos um maior número Fevereiro I 2017

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de objetivos, empregando, para o efeito, os mesmos recursos (este é o conceito que melhor se entende como eficiência). Ao estabelecer um objetivo, costumamos ter em mente um valor e, regra geral, trata-se sempre do custo final. Na obtenção deste custo final, intervêm, em maior ou menor medida, diferentes fatores que devemos ter presentes. w Fator mão de obra (tempo e respetivo custo); w Fator produto (produtos multifunção); w Fator energético (valor do consumo de energia). n FATOR MÃO DE OBRA Este é o fator mais importante em todos os processos de trabalho de repintura. O objetivo dos produtos ou processos de trabalho é reduzir, na medida do possível, a quantidade de mão de obra. Há produtos que são, claramente, vocacionados para a redução de tempos, devido à sua facilidade de utilização, porque permitem evitar determinadas etapas do processo ou porque reduzem os tempos de aplicação. Os que mais se destacam são: w Massas de baixo peso específico. A grande virtude deste tipo de massas é a sua facilidade de mistura e a sua aplicação; de menor viscosidade, contém um menor número de poros, tendo como

referência o mástique de poliéster convencional ou universal. Também permite um lixamento fácil e rápido, permitindo utilizar um grão de lixa menos agressivo, com as vantagens que isso representa para as aplicações posteriores. w Aparelhos húmido sobre húmido. Do ponto de vista técnico e de qualidade, a aplicação de tintas de acabamento diretamente sobre as massas ou sobre a própria cataforese não é recomendável. Os aparelhos, também denominados como tintas de preparação ou fundo, são aplicados sempre antes das de acabamento. Têm uma dupla missão: nivelar superficialmente as zonas reparadas e proporcionar um estado superficial ótimo para as pinturas de acabamento, de forma a aproveitar todas as suas qualidades de extensibilidade e brilho. Os aparelhos húmido sobre húmido não requerem lixamento para posterior aplicação do acabamento. Este facto elimina operações importantes, tais como o lixamento do aparelho e a sua posterior limpeza, bem como reduz a uma só operação o processo de mascaramento. w Aparelhos com aderência direta sobre cataforese. Dentro do catálogo de produtos que maior rentabilidade podem proporcionar a uma oficina, está a utili-

zação de aparelhos com aderência direta sobre a cataforese. Destacam-se porque não requerem lixamento prévio e a cor é aplicada em processo húmido sobre húmido. A sua utilização é muito positiva e vantajosa no que toca a melhorar a qualidade de vida do próprio pintor. Estes aparelhos permitem eliminar duas operações de lixamento: o lixamento prévio da própria cataforese antes da aplicação do aparelho e a respetiva limpeza posterior.

Massas elásticas com aderência direta sobre plásticos

w Aditivo para peças interiores. Referimo-nos a elementos visíveis para o utilizador (piso da bagageira, longarinas e cavas das rodas), que, em determinadas circunstâncias, podem estar sujeitas a testes de resistência de agentes agressi-

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Colaboração

CESVIMAP www.cesvimap.com

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peça. Posteriormente, aplica-se fita na própria cobertura sobre a fita colocada anteriormente, de forma mais confortável e simples. Este mascaramento consegue reduzir, de forma significativa, os tempos necessários, além de garantir um revestimento correto e evitar pulverizações.

Aplicação do verniz

w Vernizes elásticos. Garantem elasticidade para determinados tipos de suportes, como os para-choques. w Massa para plásticos. Trata-se de um produto imprescindível em qualquer processo de reparação de peças de plástico, eliminando o promotor de aderência, necessário para outro tipo de aplicações. w Primários fosfatantes em spray. Produto anticorrosivo ideal para aplicação em zonas não muito extensas de chapa viva deixadas no processo de lixamento; a sua aplicação em processo húmido sobre húmido, em conjunto com a sua execução rápida e simples, garantem uma proteção anticorrosiva perfeita. vos: óleos, gasóleo e/ou gasolina, ácido de bateria. Tradicionalmente, a pintura deste tipo de peças seguiu um processo semelhante, para não dizer idêntico, ao realizado nas peças exteriores. A exigência no seu acabamento em caso algum é comparável ao de uma peça exterior visível, embora os produtos tenham de suportar as agressões descritas anteriormente. Outro fator diferenciador destas peças é o acabamento final que apresentam, em muitos casos de cor diferente ou com efeito acetinado ou mate. Estas circunstâncias perturbam, em grande medida, o trabalho do pintor e prolongam, de forma assinalável, o processo de pintura. Como solução, os fabricantes de pintura incorporam, dentro da sua gama de produtos, aditivos especiais que tornam a base de tinta de água num acabamento monocamada, com a resistência e dureza exigidas para suportar possíveis agressões de agentes externos. Outra linha de aplicação deste tipo de aditivos engloba os aparelhos. Há fabricantes que dispõem de carta

w Primário/aparelho para plásticos em spray. Representa uma mais-valia neste tipo de primários/aparelho. Tem funções como promotor de aderência e, adicionalmente, proporciona espessura suficiente para ocultar pequenas imperfeições do lixamento detetadas na superfície.

de cores própria de aparelhos para a pintura de interiores ou, simplesmente, colorações. Através do aditivo, convertem o aparelho num acabamento final (com resistência face a agressões). n FATOR PRODUTO Quando falamos do fator produto, referimo-nos às vantagens resultantes da sua utilização, à redução dos tempos de trabalho ou a uma série de propriedades extra. w Fitas para mascarar. Este produto tem muita popularidade na oficina, sendo utilizado para todo o tipo de atividades. O que não é tão conhecido são as diferenças entre os variados tipos de fita, características e particularidades. Existem as chamadas fitas especiais, com uma correta adesão sobre qualquer superfície e, em particular, as borrachas de contorno. Garantem uma cobertura única ou de uma só vez, sem necessidade de voltar a trabalhar a zona a revestir e sem que a sua adesão seja comprometida pelo tipo

Cobertura de mascaramento de superfície ou pelas correntes de ar geradas nas aplicações de tinta. w Cobertura de mascaramento. As coberturas não eliminam o processo de mascaramento mas facilitam, significativamente, a sua execução. O modus operandi consiste em realizar a aplicação de fita em todos os contornos da peça ou peças que pretendemos pintar. Uma vez concluído o perímetro, aplica-se a cobertura, recortando as cavidades da

Lixamento do aparelho

Carta de aparelhos de cor www.jornaldasoficinas.com

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n FATOR ENERGÉTICO O elevado consumo de combustível utilizado na cabina para atingir a temperatura desejada encarece muito os processos de pintura. Uma aposta dos fabricantes de tinta com vista à redução da despesa energética das estufas de pintura consiste em dotar a sua gama com aditivos ou produtos que acelerem o processo de secagem, com as vantagens daí resultantes. (Não obstante, na redução do consumo energético, são elementos preponderantes os fabricantes de estufas e os procedimentos de manutenção das mesmas). w Vernizes de secagem ao ar. Garantem uma redução da despesa energética, visto não ser preciso aplicar calor para que se produza a secagem. Uma temperatura ambiente de 15/20°C, em conjunto com uma humidade relativa superior a 60%, é suficiente para que 15 minutos após a sua aplicação, e sem recurso a qualquer energia calorífica, este verniz se torne seco ao pó. Deste modo, é possível dispor da estufa para outras ordens de trabalho. Este tipo de vernizes reage com a humidade. Valores altos desta aceleram a sua secagem. w Vernizes de secagem rápida. Requerem uma menor intervenção dos sistemas energéticos. Empregam uma tecnologia que permite que a reação química seja produzida a uma temperatura menor do que em outro tipo de vernizes, circunstância pela qual demoram menos tempo a atingir as temperaturas desejadas no interior das estufas. ✱ Fevereiro I 2017

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TÉCNICA&SERVIÇO Adesão de peças de carroçaria

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Por que se fixam os adesivos? › Com este artigo, explicamos porque motivo se fixam os adesivos, demonstramos porque não é a adesão um fenómeno unicamente mecânico e indicamos como se torna necessária uma boa escolha do adesivo em função dos materiais a unir

C

onvém começar por explicar a teoria da atração eletrostática. No final do artigo, mencionamos outras teorias, que explicam, também, o fenómeno da adesão em circunstâncias mais particulares. n ATRAÇÃO ELETROSTÁTICA Quando entre o adesivo e os substratos não existem elementos ou grupos com capacidade para reagir e a teoria da interconexão mecânica tem pouca consistência, a única forma possível de justificar a adesão é através de atrações eletrostáticas. Ao descrever a ligação iónica, recorremos a uma comparação magnética para as forças eletrostáticas que surFevereiro I 2017

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gem entre os iões. Utilizemos, agora, um exemplo real: quando esfregamos a extremidade superior de uma esferográfica “BIC” sobre uma camisola de lã, podemos comprovar como, em seguida, atrai pequenos pedacinhos de papel (figura 1). Isto acontece porque está carregada eletrostaticamente. Se tocarmos na extremidade com um dedo, a carga desaparece e os papelinhos soltam-se. Com a formação de uma ligação covalente, os eletrões separam-se de forma equitativa. Isto verifica-se quando os dois átomos que formam a ligação têm a mesma tendência para capturar eletrões (eletroafinidade) e o resultado é uma molécula não polar ou apolar,

Fig. 1 – A atração eletroestática é aplicável à adesão entre plásticos e metais

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Colaboração

Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

porque não existem pontos de concentração de cargas. No entanto, quando os dois átomos que formam a ligação têm diferentes eletroafinidades, os eletrões partilhados deslocam-se para o átomo mais eletronegativo, uma vez que este os atrai com maior intensidade. O resultado é

Quando as forças intermoleculares descritas se desenvolvem entre moléculas iguais, no caso de um material, são denominadas forças de coesão ou coesão. E quando se desenvolvem entre moléculas diferentes, dois materiais diferentes, são denominadas forças de adesão ou adesão.

POLÍMERO

ATRAÇÃO ELETROESTÁTICA

FORÇAS DE VAN DER WAALS

PONTES DE HIDROGÉNIO EFEITOS DE DISPERSÃO

1

PP (polipropileno)

1

ABS (acrilonitrilo butadieno estireno)

3

PC (policarbonato)

3 3-4

PUR (poliuretano)

4

EP (resina epóxida)

4

PA 6 (poliamida 6)

5

Fig. 3 – Carácter polar de alguns polímeros

O carácter polar das moléculas (figura 3) manifesta-se em propriedades dos materiais, como a resistência mecânica, a dureza e a resistência química. Na tabela 2, são indicados diferentes tipos de plásticos ordenados de forma crescente segundo a sua polaridade, classificada de 1 a 5. Nela, podemos ver o baixo carácter polar do polipropileno e do polietileno, o que explica os problemas que apresentam no que respeita a adesão em pintura e uniões.

Fig. 2 – Atração eletrostática entre duas moléculas de água

CARÁCTER POLAR

PE a.d. (polietileno de alta densidade)

ASA (acrilonitrilo estireno acrilato)

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n OUTRAS TEORIAS No início da série de artigos, indicámos que eram, principalmente, três as teorias existentes para justificar a adesão. No entanto, para finalizar, diremos que existem outras, embora pudessem ser incluídas entre as três já referidas. No caso da adesão de polímeros entre si, podemos aplicar a teoria da difu-

são, baseada na difusão das moléculas, tanto do adesivo como do substrato, na interface. A utilização desta teoria exige uma certa mobilidade das macromoléculas dos polímeros e que, além do mais, sejam mutuamente solúveis. Um exemplo deste tipo de ligação pode ser o dos adesivos de cianoacrilato, que dissolvem a superfície de alguns plásticos antes de endurecerem, resultando em uniões extremamente resistentes. Também existe uma teoria baseada nas interações ácido-base. A colocação em contacto de um ácido com uma base dá lugar a uma variação negativa da entalpia da mistura, manifestada por uma libertação de calor. Este mesmo efeito estende-se às iterações entre substrato e adesivo, de forma que a energia necessária para quebrar a união deva ser, no mínimo, a libertada. ✱

uma distribuição assimétrica das cargas e a consequência uma molécula polar. Exemplos de moléculas não polares são o hidrogénio (H2) e o oxigénio (O2). Já exemplos de moléculas polares são a água (H2O) e cloreto de hidrogénio (HCl). A figura 2 apresenta a assimetria da molécula da água e a forma como se atraem mutuamente. Os átomos de hidrogénio (H) unem-se ao de oxigénio (O), formando, entre eles, um ângulo de 105°, dando lugar a uma carga positiva no lado destes e negativa no lado do oxigénio (O). A força de atração entre moléculas descrita faz parte do grupo de forças intermoleculares, denominado Forças de Van der Waals. A ponte de hidrogénio é produzida pela atração entre o núcleo de hidrogénio e os eletrões não partilhados pelo átomo de outra molécula. Os efeitos de dispersão são mais débeis e devem-se ao movimento dos eletrões, que dá lugar a um deslocamento de cargas variável. Este efeito é conhecido, também, como Forças de London. www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL 72

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Volvo S90 D5 AWD Inscription

Swedish House Mafia › Construído com base na plataforma modular SPA (Scalable Product Architecture), o Volvo S90 não deixa ninguém indiferente. Desde logo, pelo elevado conteúdo tecnológico de que dispõe. Depois, por estar equipado com motor D5 e tração integral. E ainda existe o nível Inscription e o kit Polestar Por: Bruno Castanheira

T

al como o SUV XC90 e a carrinha V90, o executivo de quatro portas S90 transporta o orgulho e a confiança que caracterizam os automóveis Volvo. Para contrariar a supremacia das propostas alemãs no segmento, este topo de gama sueco faz-lhe valer de um elevado conteúdo tecnológico e de uma série de soluções projetadas para proporcionar elevado conforto. Sem esquecer, claro está, a enorme preocupação no domínio da segurança e o respeito pelo ambiente. Até porque, para a Volvo, as pessoas estão no topo das suas prioridades. Faz sentido. Afinal, é para elas e por elas que a marca nórdica desenvolve a sua atividade. Das três versões do S90 que estão disponíveis em Portugal, ensaiámos a D5 AWD com caixa automática Geartronic.

foi fruto de um enorme investimento. Tanto mais, que a marca sueca afirma que o seu custo foi, imagine-se, idêntico ao da construção da ponte de Oresund, que liga a Suécia à Dinamarca... A flexibilidade desta solução conferiu total liberdade à equipa de designers, resultando em proporções corretas, passageiros e carga distribuídos de forma eficiente, nova suspensão para maior conforto e dinâmica de condução e ainda mais se-

gurança. No que à estética diz respeito, o S90 é atraente. A imponente grelha dianteira é apenas um dos inúmeros detalhes bem conseguidos. Ao qual se juntam as proporções musculadas da carroçaria e o novo logótipo, onde a seta surge alinhada quer com a barra transversal cromada quer com as luzes, simbolizando o famoso “martelo de Thor”, que lhe confere um estatuto elevado. O cinzento elétrico “Inscription” que reveste

■ ESTATUTO ELEVADO O S90 é, a par da V90, o segundo Volvo a ser construído com base na plataforma SPA (Scalable Product Architecture), que Fevereiro I 2017

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a carroçaria obriga a despender €1.285 e as jantes de 20” são outra extra, estando disponíveis por €1.845. Por dentro, o S90 segue a mesma linha do XC90. As portas garantem um ótimo acesso ao habitáculo graças ao seu ângulo de abertura e, desde logo, salta à vista a elevada qualidade de materiais, acabamentos e montagem. Além de espaçoso, funcional e visualmente atraente, o interior deste executivo premium oferece locais de arrumação à descrição e um posto de condução muito bom. Para mais, o volante, de três raios, oferece uma pega excelente e os comados estão distribuídos de forma correta. Já o sistema de controlo Sensus, oferece interação entre um ecrã tátil, tipo tablet, comandos no volante e voz. Dotado de uma panóplia de dispositivos de segurança, o S90 presente nestas páginas está recheado de vários pacotes de equipamento extra. A saber: Winter Pack (€369); Light Pack (€910); Versatily Pack (€1.205); sistema de som premium

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Business Connect (€3.997); Xenium Pack (€4.305). Aos quais se juntam ar condicionado automático de quatro zonas (€738), vidros laterais laminados (€923),
Volvo On Call (€1.046), leitor de CD (€111), BLIS (aviso de presença de viaturas no ângulo morto - €615), Car Play (€369), apoio lateral do banco elétrico (€431), suspensão Four-C (€2.030), kit de otimização Polestar (€1.035, implicando alteração do DUA, que são mais €150) e Red Key (€117). Não admira, pois, que seja muito fácil ficar-se seduzido. ■ EFICÁCIA PREMIUM No primeiro ensaio ao S90, coube-nos a versão D5 AWD, que só não tinha os 235 cv e 480 Nm de série, porque dispunha do kit Polestar, que lhe atribui mais uns “pozinhos”: 240 cv e 500 Nm. Valores que, em termos práticos, acabam por não fazer grande diferença, é certo. A não ser na carteira, uma vez que implica o dispêndio de uns adicionais €1.035. Equipado com caixa automática Geartronic de oito velocidades, este executivo nórdico deve grande parte da sua elevada

MOTOR 4 cilindros em linha Tipo Diesel, transversal, diant. Cilindrada (cc) 1969 Diâmetro x curso (mm) 82,0x93,2 Taxa de compressão 15,8:1 Potência máxima (cv/rpm) 235/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 480/1750-2250 Distribuição 2 v.e.c., 16 válvulas Alimentação injeção common rail dois turbos VTG Sobrealimentação + intercooler TRANSMISSÃO Requinte, qualidade, bom gosto. O interior do S90 proporciona uma agradável estadia a bordo. Segurança, espaço e equipamento não faltam

Tração Caixa de velocidades

integral permanente com ESP automática de 8+ma DIREÇÃO

pinhão e cremalheira Tipo sim (elétrica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,8 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (345) discos maciços (320) sim, com EBD+EBA SUSPENSÕES

triâng. duplos sobrepostos Dianteira eixo integral Traseira Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 240 0-100 km/h (s) 7,0 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Misto/Urbano 4,3/4,8/5,7 Emissões de CO2 (g/km) 127 Euro 6 Nível de emissões

eficácia ao bloco de quatro cilindros, com 2,0 litros, pertencente à família Drive-E, que recorre a dois turbocompressores de geometria variável e a injeção direta common rail. Características que permitem explorar as potencialidades do chassis e imprimir um ritmo de condução que faz inveja a muitos desportivos a gasolina de potências semelhantes. Para mais, sendo a caixa Geartronic rápida no seu modo de atuação. Mas atenção: tudo com consumos comedidos. Apesar dos seus quase cinco metros de comprimento e do peso que se aproxima das duas toneladas, o S90 não é aquela “banheira” desinteressante que alguns possam pensar. Exibe um desempenho mais ágil e

mais reativo em relação aquilo que a sua aparência exterior deixa supor. Sempre com um elevado nível de conforto e com uma enorme sensação de facilidade e segurança. E, isto, é, de facto, o que mais impressiona. Para mais, tendo a condução um ótimo feeling, que se deve, essencialmente, ao facto de a direção ser comunicativa e da opcional suspensão Four-C controlar bem o rolamento da carroçaria. Já os travões, convencem pela sua eficácia e resistem relativamente bem à fadiga. Quanto aos largos pneus que equipam esta unidade (Pirelli P Zero, de medida 255/35R20 97W em ambos os eixos), “casam” bem com a tração integral, trazendo esta uma segurança adicional, sobretudo em piso molhado ou escorregadio. Depois, para elevar ainda mais a fasquia, são quatro os modos de condução disponíveis, que podem ser selecionados no ecrã tátil da consola central em qualquer altura: Eco (condução eficiente); Comfort (uso do dia a dia); Dynamic (elevado desempenho); Individual (preferências pessoais de condução). A versão D5 AWD Inscription pode ser adquirida por €66.862. O que não é, de todo, o caso da unidade ensaiada pelo Jornal das Oficinas, que, graças aos extras, custa €88.225. E como grande parte da agradabilidade deste executivo se deve ao equipamento de que dispõe, está explicada a razão porque gostamos tanto do S90. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,28 Comprimento/largura/altura (mm) 4963/1879/1443 Distância entre eixos (mm) 2941 Largura de vias frente/trás (mm) 1628/1629 Capacidade do depósito (l) 60 Capacidade da mala (l) 500 Peso (kg) 1892 Relação peso/potência (kg/cv) 8,05 7 1/2Jx18” Jantes de série Pneus de série 245/45R18 Pneus teste Pirelli P Zero, 255/35R20 97W GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos 2 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1.ª revisão 1 ano ou 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €300 1 ano ou 30.000 km Intervalos Imposto Único de Circulação (IUC) €222,16 €66.862 Preço (s/ despesas) €88.225 Unidade testada Fevereiro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Volkswagen apresentou I.D. BUZZ em Detroit A Volkswagen apresentou, no Salão de Detroit, o I.D. BUZZ. Este protótipo de um monovolume 100% elétrico, com uma lotação de oito lugares e equipado com tração integral, anuncia uma autonomia de 600 km sem quaisquer emissões poluentes. Este microbus da nova era, como lhe chama a marca alemã, insere-se na intenção da Volkswagen de comercializar, em 2025, um milhão de veículos elétricos por ano. Equipado com modo de condução totalmente autónomo, o I.D. BUZZ, que dispõe de dois motores elétricos (um por eixo, que, juntos, perfazem 374 cv), aposta num habitáculo pleno de funcionalidades, onde scanners de laser, sensores de ultrassons, radares, câmaras e ajustes elétricos são alguns ex-líbris. O convencional painel de instrumentos foi substituído por um visor head-up inserido no campo de visão do condutor e os comandos quer do sistema de infoentretenimento quer da climatização estão alojados no volante. Este concept, que dispõe de amortecedores eletrónicos para proporcionar conforto elevado, acelera dos 0 aos 100 km/h em cinco segundos e atinge uma velocidade máxima de 160 km/h (limitada). ✱

Novos Porsche 911 GTS chegam em março A partir de março, estarão disponíveis em Portugal novas variantes para o Porsche 911. Chamam-se GTS e podem ser requisitadas em cinco configurações. A saber: Carrera Coupé, Carrera Cabriolet, Carrera 4 Coupé, Carrera 4 Cabriolet e Targa 4. O novo motor Boxer de seis cilindros sobrealimentado, com 3,0 litros, eleva a potência até aos 450 cv, oferecendo mais 30 cv do que no 911 Carrera S e mais 20 cv comparativamente ao anterior GTS correspondente, com motor atmosférico. Todas estas novas variantes estão disponíveis com caixa manual de sete velocidades ou, em opção, com caixa automática de dupla embraiagem. O GTS mais rápido é o Carrera 4 Coupé. Com caixa automática de dupla embraiagem e pacote Sport Chrono de série, acelera dos 0 aos 100 km/h em 3,6 segundos. Os GTS ultrapassam todos a barreira dos 300 km/h de velocidade máxima. No topo, com 312 km/h, situa-se o Carrera Coupé com caixa manual e tração traseira. Equipados com detalhes de design específicos por dentro e por fora, os novos 911 GTS estarão disponíveis com preços que se situam entre os €152.751 e os €175.711. ✱

Volvo centra condução autónoma nas pessoas A Volvo acredita que, na ânsia de serem os primeiros a apresentar automóveis equipados com tecnologia de condução exclusivamente autónoma, muitos construtores estejam a esquecer-se do elemento fundamental: as pessoas que os utilizarão. A abordagem única da Volvo passa por definir a tecnologia a utilizar, em função do papel a desempenhar pelo condutor e não o contrário. O projeto Drive Me da marca nórdica consiste num programa que irá testar a utilização de veículos equipados com tecnologia de condução autónoma em condições reais. Em 2017, serão utilizados 100 veículos equipados com esta tecnologia nas estradas públicas de Gotemburgo, (cidade-berço da Volvo) em condições reais de atualização. A médio prazo, o programa será expandido para outras cidades mundiais. A família Hain, oriunda da Suécia, que é composta por quatro elementos, será a primeira a integrar o programa de desenvolvimento da condução autónoma Drive Me, utilizando automóveis verdadeiros em condições reais de trânsito. Ao escolher esta abordagem focada no utilizador, a Volvo espera aperfeiçoar esta tecnologia com vista à sua introdução no mercado, que ocorrerá em 2021. ✱ Fevereiro I 2017

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Mercedes-AMG comemora 50.° Aniversário A Mercedes-AMG celebra o seu 50.° Aniversário em 2017. Sob o tema “50 Years of Driving Performance”, a marca de veículos desportivos assinala a ocasião através do alargamento da sua família de modelos AMG GT, com a chegada do novo GT C Coupé, que se junta ao GT C Roadster. Posicionado entre os GT S e GT R, este novo modelo estará disponível, em exclusivo, numa edição especial, com o nome de Edition 50 (pode ser requisitado nas cores “designo graphite grey magno” ou “designo cashmere white magno”). Ao mesmo tempo, os GT e GT S foram visual e tecnologicamente aperfeiçoados, ao mesmo tempo que os seus motores tornaram-se ainda mais potentes. Os novos modelos são identificáveis pela grelha AMG Panamericana, composta por 15 barras verticais cromadas, que é, agora partilhada, por todos os modelos AMG GT. O novo para-choques dianteiro realça a largura do veículo e as entradas de ar de grandes dimensões nas extremidades do para-choques asseguram o fornecimento de ar para arrefecimento do motor. A Mercedes-AMG reestruturou ainda os patamares de potência e binário do motor de 4.0 V8 biturbo utilizado em todas as variantes. A versão de entrada (nos GT Coupé e Roadster) propõe, agora, 476 cv, ou seja, mais 14 cv do que anteriormente. Além disso, com 630 Nm, a versão “básica” deste motor produz mais 30 Nm. Já a potência do GT S Coupé foi aumentada em 12 cv, para 522 cv, tendo sido acompanhada por um aumento de binário em 20 Nm, para 670 Nm. O nível seguinte é marcado pelas versões GT C Coupé e Roadster, com 557 cv e 680 Nm. O topo de gama GT R Coupé oferece 585 cv e 700 Nm. ✱

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APRESENTAÇÃO

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Mazda MX-5 RF

Guerreiro funcional › Um modelo guerreiro também pode ter um lado funcional. O Mazda MX-5 RF (Retractable Fastback) é uma versão equipada com hard top retrátil elétrico, mais resistente e rápido do que nunca. Altera-se a capota, mantém-se a sedução Por: Jorge Flores

N

um modelo como o Mazda MX-5, todos os toques devem ser ponderados. Um milhão de unidades no currículo comercial e o epíteto de roadster mais vendido do mundo obrigam a um esforço de contenção. Para mais, num ano em que conquistou os títulos de “World Car of the Year 2016” e World Car Design of the Year 2016”. Tudo quanto os engenheiros nipónicos podem ir fazendo é acrescentar pequenas nuances para continuar a alimentar o sonho dos muitos fãs. Ora, o MX-5 RF (Retractable Fastback) que o Jornal das Oficinas foi conhecer a Barcelona, mais do que um novo modelo da gama, é uma alternativa para quem prefere a segurança de uma capota constituída por alumínio na zona central, aço nas zonas laterais e na qual até os plásticos são reforçados. Trata-se de um hard top retrátil automático, muito mais rápido, que eleva a filosofia “Jinba Ittai” a um nível superior. Mais prática e funcional do que a de lona, esta capota consegue abrir-se ou fechar-se, automaticamente, em apenas 13 segundos, a velocidades de até 10 km/h. ■ ABERTO OU FECHADO? Visualmente, o MX-5 RF resulta bem tanto com o hard top aberto como fechado. Na primeira solução, os pilares assumem protagonismo e realçam a

elegância de um fastback, a assinatura de um descapotável puro. Já fechado, por seu lado, assume um visual de coupé, ligeiramente mais alto (5 mm) do que a versão com capota de lona. Além do design, o MX-5 RF é ainda uma proposta mais segura para todas as estações do ano e mais blindada e protegida do que as restantes. De modo a respeitar o conceito fun to drive, foram empreendidos esforços para esconder as (muitas) secções do tejadilho e reduzir o seu peso (apenas 45 kg superior), criando um centro de gravidade mais alto, bem como maior rigidez, equilíbrio e agilidade, características que se revelaram apuradas nas estradas de Barcelona.

■ HOMEM-MÁQUINA No interior, o cockpit continua centrado no ser humano. A simbiose homem-máquina é perfeita e ajuda a entender que o sucesso deste roadster vai muito para além das suas linhas. Goza de um Mazda MX-5 RF 1.5 Skyactiv-G MOTOR 4 cil. linha, long., diant. Cilindrada (cc) 1496 Potência máxima (cv/rpm) 131/7000 Binário máximo (Nm/rpm) 150/4800 Velocidade máxima (km/h) 203 0-100 km/h (s) 8,6 Consumo combinado (l/100 km) 6,1 Emissões de CO2 (g/km) 142 Preço desde €29.840 fevereiro de 2017 À venda Mazda MX-5 RF 2.0 Skyactiv-G MOTOR 4 cil. linha, long., diant. Cilindrada (cc) 1998 Potência máxima (cv/rpm) 160/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 200/4600 Velocidade máxima (km/h) 194* 0-100 km/h (s) 8,5 Consumo combinado (l/100 km) 6,4 Emissões de CO2 (g/km) 149 Preço €35.425* fevereiro de 2017 À venda * Nível de equipamento Excellence e caixa automática de seis velocidades

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volante compacto, de três raios, estando o painel de instrumentos e os pedais em perfeita simetria. Já a bagageira, acolhe, à justa, duas malinhas de mão. Em relação aos motores, não haverá grandes novidades relativamente às propostas já conhecidas da gama. Continuam a estar disponíveis os dois blocos a gasolina 1.5 e 2.0 Skyactiv-G, com 131 e 160 cv, respetivamente. O MX-5 continua a gozar de grande popularidade em Portugal. E no mundo. Em 2016, foram comercializadas 247 unidades deste modelo, a segunda melhor marca de sempre. Ou seja, para a Mazda, o roadster não é um elemento “decorativo”: representa cerca de 10% do total das suas vendas. Por esse motivo, as expectativas da marca nipónica estão em alta. Em 2017, o objetivo do importador será vender 400 unidades, sendo que, dessas, 50% deverá recair na versão RF. Uma aposta que veio para ficar. O MX-5 RF chegará ao nosso país durante o mês de fevereiro (com os mesmos dois níveis de equipamento: Evolve e Excellence) e continua a gozar de uma feroz política de preços: o 1.5 Skyactiv-G começa nos €29.840 e acaba nos €33.485, enquanto o 2.0 Skyactiv-G varia entre os €33.840 e os €35.425, sendo este o único motor que pode trazer acoplada a nova caixa automática de seis velocidades. ✱ Fevereiro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Renault Clio GT Line dCi 110

Škoda Octavia Break 1.0 TSI Ambition

Mercedes-Benz C 220d Cabriolet

smart Brabus fortwo cabrio Xclusive

Arestas limadas

Checo mate

Beleza gelada

Jogo de perspetivas

Quatro gerações e 26 anos depois, o Renault Clio está mais apelativo do que nunca. As alterações de que foi alvo não passaram de pormenores, é certo, mas revelaram-se suficientes para lhe conferir um visual moderno e apelativo, sobretudo na desportiva versão GT Line. A assinatura luminosa Full LED, a nova grelha dianteira e os para-choques reformulados, sobressaem no exterior. Por dentro, o destaque vai para os novos materiais, que contribuem para uma

Revela-se uma autêntica surpresa a versão a gasolina 1.0 TSI de 115 cv da Octavia Break, aqui associada ao nível de equipamento Ambition. Com apenas três cilindros, este pequeno bloco turbo de injeção direta evidencia uma suavidade de funcionamento digna dos mais rasgados elogios. Num segmento particularmente propenso aos motores Diesel, esta carrinha faz “checo mate”, demonstrando que, afinal, ainda existem alternativas ao combustível “da moda”. Exibindo um rolamento suave em estrada e um som de funcionamento ao ralenti que passa despercebido, a Octavia Break passou neste teste com nota elevada. Até porque a caixa manual de seis velocidades é, também ela, uma suavidade. E, para não destoar, a suspensão oferece um elevado nível de conforto. Depois, vem o conceito simply clever da Škoda, exibindo este modelo um pisar sólido e umas prestações bastante interessantes. Os consumos, esses, são igualmente

As baixas temperaturas nunca serão aliadas de um descapotável. Um modelo germânico como o Mercedes-Benz C 220d pode até estar habituado ao frio. Mais difícil é um jornalista desfrutar de todos os seus predicados com temperaturas próximas do zero. E tantas são as suas virtudes. O visual desportivo é

A experiência de condução de um modelo como o smart é sempre um jogo de perspetivas. Desde logo, o da dimensão. Tudo na sua essência é reduzido a uma escala menor na comparação com quase todos os restantes automóveis na estrada. Depois, passa pelo próprio nome, que teima em escrever-se com minúsculas. Como para provar um ponto de vista. Posto isto, tudo no smart aponta ao superlativo. Ainda mais numa versão como o Brabus fortwo cabrio, com a elitista linha opcional Xclusive, onde o conforto e as mordomias a bordo recordam o grupo a que pertence. Além disso, a energia do pequeno bloco de três cilindros com 109 cv às 5750 rpm continua a impressionar. Pela positiva, entenda-se. Já muito menos entusiasmantes são os consumos de combustível. A smart anuncia 4,6 l/100 km, mas, com a caixa automática e uma condução minimamente divertida, os consumos quase que duplicam face aos oficiais. O

perceção de salto qualitativo, mas, também, para os novos equipamentos tecnológicos, como o sistema Easy Park Assist (estacionamento mãos-livres) e o R.Link Evolution, sendo, contudo, estes dois itens opção. O posto de condução continua correto, o espaço razoável atendendo à sua vocação e o equipamento oferece tudo o que faz falta, sem nada de luxos. Equipado com o motor Energy dCi 110, a dinâmica é outro dos pontos fortes deste utilitário francês. As prestações, sem serem fulgurantes, são francamente interessantes, sempre com consumos reduzidos. Depois, a boa acutilância da direção, o agradável manuseamento da caixa manual de seis velocidades e o chassis equilibrado (a suspensão proporciona um nível de conforto digno de elogios), são outras mais-valias do novo Clio. O preço? Justo: €22.820. Para mais, dispõe, tal como toda a gama Renault, de cinco anos de garantia. BC MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 260/1750 Velocidade máxima (km/h) 194 0-100 km/h (s) 11,2 Consumo combinado (l/100 km) 3,5 Emissões de CO2 (g/km) 90 Preço €22.820 IUC €125,81 Fevereiro I 2017

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apelativos. Já no que toca a qualidade, posto de condução, equipamento e, principalmente, espaço para ocupantes e bagagem, a Octavia Break não abre mão daquilo que de melhor tem para oferecer. E como se tudo isto não bastasse, dispõe da função start/stop e é comercializada por um preço apelativo. O que torna esta carrinha numa excelente opção. BC

de cortar a respiração. Como o gelo. Sobretudo, quando circulamos com a capota de lona aberta. Ou fechada. Demora apenas 20 segundos em ambos os processos, que poderão ser feitos em circulação, até a um máximo de 50 km/h. No habitáculo deste 2+2, a combinação entre a elegância e o dinamismo resultam na perfeição. Mas tudo isto são estímulos visuais. E o C 220d Cabriolet tem escondido um motor que debita 170 cv, constantes entre as 3000 e as 4200 rpm, disponíveis em todos os regimes de circulação, nunca perdendo o poder de resposta. Embora mereça todos os cêntimos, o C 220d Cabriolet não é acessível a todas as carteiras. Dos €65.619 pedidos pela marca da estrela, uma fatia de €10.200 devem-se aos muitos opcionais que o modelo comporta. Casos da direção Direct-Steer Conforto, dispositivo de estacionamento ativo, sistema Garmin, entre muitos outros mimos, típicos de um Mercedes-Benz. JF

preço desta versão Xclusive cifra-se nos €26.075, sendo que, €4.150 ficam a cargo de extras como os body panels em moon white mate, célula de segurança tridion graphite grey e, por exemplo, aos bancos Brabus em pele preta aquecidos, entre outros detalhes que o distinguem de um “simples” smart de dois lugares. JF

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 115/5000-5500 Binário máximo (Nm/rpm) 200/2000-3500 Velocidade máxima (km/h) 201 0-100 km/h (s) 10,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 110 Preço €23.772 IUC €92,05

MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2143 Potência máxima (cv/rpm) 170/3000-4200 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1400-2800 Velocidade máxima (km/h) 231 0-100 km/h (s) 8,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,5 Emissões de CO2 (g/km) 116 Preço €49.450 IUC €192,99

MOTOR 3 cil. linha, transv. tras. Cilindrada (cc) 898 Potência máxima (cv/rpm) 109/5750 Binário máximo (Nm/rpm) 170/2000 Velocidade máxima (km/h) 165 0-100 km/h (s) 9,5 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 104 Preço €26.075 IUC €92,05

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USO PROFISSIONAL

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Nikola One

Tesla dos camiões › Se a Tesla é notícia devido aos seus veículos elétricos de elevadas prestações, a Nikola Motor quer atingir a mesma projeção com o protótipo One, um camião elétrico de Classe 8 que disponibiliza uma autonomia de 1.900 km e promete revolucionar o transporte rodoviário Por: José Silva

A

empresa norte-americana Nikola Motor Company é a responsável pelo protótipo de um camião elétrico que dá pelo nome de One. Este veículo pesado está pronto a ser apresentado e, de acordo com os seus criadores, promete revolucionar o transporte rodoviário nos EUA. O preço de venda ao público do One irá variar entre os 350 e os 415 mil dólares e os seus criadores prometem que os custos de exploração serão 50% inferiores aos de um camião a gasóleo convencional. Fisicamente, o One vai ao encontro dos parâmetros de um trator Classe 8 para transporte de longo curso. Para cumprir o prometido, este concept pode chegar a uma autonomia de 1.900 km, somando, para tal, um sistema totalmente elétrico e uma microturbina que funciona com gás natural comprimido (GNC). As prestações elétricas têm origem em seis motores ligados de forma individual a cada uma das rodas e são controlados por uma caixa de velocidades com duas relações.

pendente com 6% de inclinação, a uma velocidade de 105 km/h. O sistema de travagem, além de alimentar as baterias, é capaz de desacelerar e parar o conjunto como se de um camião convencional se tratasse. As baterias do One formam um pacote com uma capacidade de armazenamento de 320 kWh e são muito idênticas às utilizadas pela Tesla nos seus veículos ligeiros elétricos. Por outro lado, a microturbina de GNC tem a função de gerador de energia, permitindo aumentar o raio de ação deste concept. Por último mas não menos importante, a cabina exibe um design exterior aerodinâmico e futurista. No interior, a distribuição dos espaços é muito semelhante à que podemos encontrar nos camiões convencionais. O habitáculo é produzido em fibra de carbono para reduzir o peso e os comandos são totalmente digitais, com um ecrã principal a partir do qual o condutor pode gerir o funcionamento de todo o veículo. A Nikola Motor Company já desenvolveu, inclusivamente, um programa de leasing com o custo de 5.000 dólares por mês (cerca de €4.450), que inclui quilometragem e combustível ilimitados, bem como garantia e manutenção. ✱

■ 2.045 CV E 5.000 NM O One oferece uma potência total de 2.045 cv (1500 kW) e anuncia um binário de 5.000 Nm. De acordo com os designers, este veículo pesado é capaz de subir uma www.jornaldasoficinas.com

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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GEFCO constrói mega-corredor entre Espanha e França Com o objetivo de agilizar e otimizar o transporte dos seus clientes, a GEFCO Espanha colocou em marcha um corredor ferroviário entre França e Barcelona, que foi premiado como a melhor iniciativa logística do El Vigia. O seu sucesso pressupõe o desvio de mais de 6.000 camiões das estradas, resultando numa poupança de combustível notável e numa significativa redução das emissões de CO2. O corredor da GEFCO realiza o transporte pelas ligações da Via UIC, que liga o este de França ao porto de Barcelona, sendo realizado com a implantação de comboios regulares entre a fábrica do Grupo PSA (em Sochaux) e o dito porto, no sentido norte-sul, e entre a fábrica da General Motors de Figueruelas e Marckolsheim (em França), no sentido sul-norte. Este último trajeto, combina o transporte multimodal por camião, desde a fábrica de Figueruelas até Barcelona. Com esta estratégia, a GEFCO, único operador que a utiliza, cobre o transporte da produção do Grupo PSA com destino a Espanha, Marrocos e Argélia e, em sentido contrário, à GM até à Alemanha. Tudo isto complementa o transporte rodoviário, sem que este perca a sua qualidade. ✱

DAF produziu camião n.° 5.000 em Taiwan A DAF Trucks está a observar um crescimento impressionante em Taiwan. O veículo n.° 5.000 saiu da linha de produção menos de dez anos depois da primeira marca da operação DAF em Dadu. Com uma quota de mercado de quase 30% no segmento das 12 toneladas, a DAF em Taiwan está entre as marcas líderes não asiáticas. Todas as semanas, a DAF envia componentes para modelos como os LF, CF e XF105 a partir das suas fábricas, em Eindhoven, e da Leyland para Taiwan, onde o seu parceiro, a Formosa Plastics Group, monta quatro camiões por dia. Todos os veículos são equipados com o motor Paccar Euro V. Há dois anos, a ultramoderna linha de montagem da DAF, em Dadu, foi aumentada de forma a ir ao encontro da crescente procura da marca naquele território. ✱

Auto Sueco lançou novo site Volvo Buses A Auto Sueco, empresa do Grupo Nors, lançou, pela primeira vez, um site exclusivo para os autocarros Volvo, disponibilizando, assim, uma ferramenta de interação mais simples e direta para os seus parceiros. O novo espaço cibernauta foi construído com base num design versátil, permitindo uma perfeita adaptação do conteúdo a qualquer dispositivo. Exibindo um visual simples e um modo intuitivo de acesso, o novo portal Volvo Buses permite aos utilizadores obter a informação pretendida com menos cliques, seguindo a tendência mobile, uma vez que se adapta, automaticamente, a qualquer dispositivo, seja ele computador, tablet ou smartphone. Para aceder a este novo site, basta colocar o endereço www.volvobuses.com.pt. ✱

DB Regio Bus recebeu o Crossway n.° 800 da Iveco A DB Regio Bus recebeu o autocarro n.° 800 da Iveco. O evento, que teve lugar em Husum, na Alemanha, contou com a presença de Ronald Wachs, key account manager do Departamento de Vendas da Iveco, e de Thorsten Hinrichs, gerente da filial Autokraft, em Flensburg. O veículo será usado em serviços regulares desta filial. Com 12 metros de comprimento, este autocarro, de piso rebaixado, conta com 45 lugares e espaço para 38 passageiros adicionais, dispondo de um sistema que facilita as entradas e saídas de passageiros com mobilidade reduzida. No que se refere à capacidade sentada, a DB Regio Bus dá importância ao conforto dos passageiros, pelo que configurou o Crossway com bancos equipados com cintos de segurança que fornecem uma experiência do tipo coach. Os passageiros têm acesso a wi-fi no interior e, graças a um redutor de tensão, contam, também, com uma tomada de 220 Volt à sua disposição, com dupla entrada, colocada a meio do autocarro. São ainda exibidas informações audiovisuais aos passageiros sobre a progressão ao longo da rota definida. ✱

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