Jornal das Oficinas 134

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134 Janeiro 2017 ANO XII 3 euros PUBLICAÇÃO COM TIRAGEM AUDITADA

Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

DISTRIBUIÇÃO EM 2016

Peças do

xadrez

10 players do mercado de distribuição de peças, em Portugal, fazem um balanço muito positivo da sua atividade em 2016 P.10 DPAI

As seis comissões que integram a DPAI da ACAP falaram sobre 2016 e revelaram os planos para 2017 P.24

OBSERVATÓRIO

Qual será o papel dos peões perante os veículos autónomos? P.26

TECNOLOGIA

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Os segredos do amortecedor rotativo eletromecânico da Audi, que chegará ao mercado em breve

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P.56

FABRICANTE

A Optibelt, especialista na produção de correias de transmissão, pretende duplicar as vendas em Portugal e aumentar a sua notoriedade P.70

TÉCNICA

Sabe onde encontrar o código de cor no veículo? Nós dizemos-lhe P.72

ENSAIO

Com sete lugares, o Citroën Berlingo Multispace custa €20.845 PUB

P.18

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FOLHA DE SERVIÇO 03

Nova app JO para smartphones

EDITORIAL

Mais acessível e user-friendly

João Vieira Diretor

› Dois anos após o lançamento da app do Jornal das Oficinas, apresentamos, agora, uma nova versão, mais fácil de utilizar e com mais informação para os profissionais do aftermarket. Com uma interface renovada, esta nova app oferece aos utilizadores maior enfoque naquilo que é essencial

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om o desenvolvimento da nova app, é nosso objetivo possibilitar aos profissionais do aftermarket um acesso ainda mais rápido e eficiente às novidades do setor. Esta inovação digital com a nova aplicação, permite uma gestão mais precisa da informação. A nova app do JO é uma ferramenta rápida e simples, que permite aos profissionais terem acesso a toda a informação relevante do pós-venda, através de notícias, vídeos ou da leitura do próprio Jornal das Oficinas, que pode ser descarregado e visualizado no ecrã do smartphone ou tablet. Diariamente, são publicadas notícias de produtos e serviços lançados no mercado, que abrangem categorias tão variadas como peças para ligeiros e pesados, equipamentos, software para oficinas e repintura, entre outras áreas de interesse. A nova app do JO funciona, não só, como uma edição online do Jornal das Oficinas, mas potencia, também, a relação dos seus utilizadores com a marca Jornal das Oficinas, proporcionando uma experiência global informativa on time. Por fim, esta nova aplicação tem como objetivo final majorar a interligação entre os leitores já assíduos do jornal, o público em geral e a equipa que, mensalmente, produz este título, através da troca de informação rápida e da partilha automática dos conteúdos da aplicação pela rede social Facebook, onde a marca se encontra. Os menus de navegação simples permitem aceder a informação essencial relacionada com os temas que mais interessam a cada profissional. A facilidade com que é descarregada e instalada, faz com que seja fácil a todo o tipo de utilizadores tirar o máximo partido dos conteúdos apresentados. Esta aplicação foi criada para as três plataformas mobile, Android, iOS e Windows Phone, estando disponível para download gratuito na App Store. Se ainda não descarregou a nova app do JO para o seu smartphone ou tablet, convidamo-lo a fazê-lo. É essencial estar-se atualizado e informado sobre o que de mais importante se passa no aftermarket. Em Portugal e no estrangeiro. ✱

DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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Parceiro em Espanha

Edição

AP COMUNICAÇÃO Propriedade – João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede – Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal | GPS – 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. – +351 219 288 052/4 | Fax – +351 219 288 053 | Email – geral@apcomunicacao.com

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Novo desafio para as oficinas No ano passado, desafiámos os profissionais da reparação automóvel a concorrerem ao concurso Melhor Mecatrónico. O resultado da iniciativa superou as expectativas e, por isso, vamos reeditar o concurso, novamente em parceria com a ATEC. Mas 2017 traz mais desafios para as oficinas. Com a realização do Challenge Oficinas, vamos pôr à prova os conhecimentos e competências das oficinas portuguesas para escolher a Melhor Oficina de Portugal. Pretende-se fomentar entre as oficinas um espírito competitivo são, o trabalho em equipa e a sua criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão. Com a realização desta competição, vamos pôr à prova as competências funcionais dos colaboradores das oficinas, que, numa primeira fase, terão de realizar diversos testes online, abrangendo as principais áreas de negócio, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão. A participação no Challenge Oficinas através da inscrição de uma equipa, permite às oficinas desenvolverem competências de estratégia e gestão, bem como aumentarem os conhecimentos em áreas vitais para o seu negócio. Ganham uma visão mais alargada e estratégica da sua atividade, compreendem a interação entre as diferentes áreas funcionais e as condicionantes do mercado em que competem. Com o Challenge Oficinas, queremos alertar, também, as oficinas auto portuguesas das grandes alterações que acontecem no setor e, ao mesmo tempo, aconselhar sobre os processos de adaptação necessários, nas áreas da manutenção e reparação automóvel. O Challenge Oficinas terá como ponto alto a realização da final nacional, nas instalações da Polivalor, parceiro do Jornal das Oficinas na organização desta iniciativa. Nessa altura, será eleita a Melhor Oficina de Portugal, entre as três finalistas apuradas. Pela importância e significado deste concurso para o prestígio e reconhecimento das empresas de reparação automóvel existentes em Portugal, convidamos todas as oficinas interessadas a inscreverem-se nesta competição inédita. Basta visitar o site do Jornal das Oficinas para fazê-la. ✱ Janeiro I 2017

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Experiência inesquecível › Evento inédito no panorama do aftermarket nacional, o Concurso Melhor Mecatrónico 2016, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação, teve a sua derradeira etapa nos dias 25 e 26 de novembro. A vitória sorriu a Tiago Neves, mas a experiência, essa, foi inesquecível para os oito finalistas Por: Bruno Castanheira

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ntre muitos outros acontecimentos, o ano de 2016 ficou marcado, também, pela realização do Concurso Melhor Mecatrónico. Esta iniciativa ímpar no panorama do aftermarket nacional, organizado pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação, teve como principais objetivos promover a profissão de mecatrónico automóvel e proporcionar o intercâmbio de experincias entre profissionais no ativo ficou marcadoo as Oficinas ion, “taformas”o mos so a)as seis marcas que integram a comissao ências entre profissionais no ativo, estimulando, ao mesmo

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tempo, o desenvolvimento de competências individuais. Foram nada menos do que 12 as edições (impressas e digitais) que o Jornal das Oficinas dedicou a este evento único, para já não falar das diversas notícias que foram publicadas quer no site quer nas newsletters do jornal e nos longos minutos captados em vídeo pelo JO TV. A razão que esteve na génese desta iniciativa prendeu-se com o facto de, hoje, mais do que nunca, ser imprescindível a formação de técnicos para aumentar, não só, a eficácia das intervenções nos veículos, como, também, a qualidade do

capital humano das oficinas, que, assim, passam a integrar nos seus quadros profissionais competentes, com elevados níveis de flexibilidade e criatividade. n MÉTODO DE SELEÇÃO Entre os que trabalhavam para oficinas independentes e os que integravam as oficinas de marca, foram mais de 200 os profissionais de mecatrónica no ativo que aderiram a esta iniciativa do Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC – Academia de Formação. Louvável. Como é, também, da mais elementar justiça destacar os patrocinadores, que aderi-

Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

ram ao Concurso Melhor Mecatrónico 2016 desde a primeira hora. A saber (por ordem alfabética): Autozitânia, Bahco, Ferdinand Bilstein Portugal, SKF, solutions4yb, Valvoline e Würth. Para participar, os concorrentes tiveram de responder aos questionários que foram sendo colocados online entre os meses de março e julho, ao ritmo de um por mês. Cada questionário contemplou 10 perguntas, tipo teste americano, de resposta única. Para tal, os concorrentes tiveram de entrar no site do concurso (www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/), preencher os dados pessoais

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e assinalar as respostas que entenderam ser as corretas. Devido ao facto de a janela temporal não ter sido muito curta (esteve “aberta” um mês), os concorrentes podiam, perfeitamente, ter recorrido a ajuda exterior para responder. Se utilizaram ou não essa tática, permanece a dúvida. Certo, certo, é que a seleção dos oito finalistas foi feita entre os que atingiram a pontuação mais alta e que foram os mais rápidos no envio das respostas aos cinco questionários que publicámos ao longo de cinco edições seguidas do jornal. David Moita, Gustavo Dias, Raul Manaia, Tiago Neves, Pedro Magalhães, João Oliveira, Paulo Espírito Santo e Luís Macedo, foram os mecatrónicos que ganharam o passaporte para a derradeira etapa do concurso. n DIA(S) DO JUÍZO FINAL A organização já tinha divulgado, há muito, o regulamento geral. A final do Concurso Melhor Mecatrónico 2016 realizar-se-ia nas instalações da ATEC – Academia de Formação, situada no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa, nos dias 25 e 26 de novembro. E assim foi. A final da competição contemplou três módulos, de duas horas cada. O Módulo A era constituído pelo Diagnóstico de Motor, o Módulo B pela Reparação de Motor e o Módulo D pelo Diagnóstico do Sistema Elétrico. Os modelos Scirocco e

Sharan, da Volkswagen, foram os modelos utilizados pelos finalistas. Todos os materiais, ferramentas e equipamentos foram fornecidos pela organização. Os concorrentes só tiveram de trazer os seus EPI´s (roupa de trabalho, botas, óculos). E, claro, conhecimento, concentração e afinco para dar o melhor. Até porque, além do título de Melhor Mecatrónico 2016, o vencedor levaria para casa um carro de ferramentas da Bahco com oito gavetas, avaliado em €3.200. O relógio marcava 10h quando David Moita, da oficina António Manuel Lopes Moita (Arruda dos Vinhos), Gustavo

ATEC - Academia de Formação A ATEC – Academia de Formação, é um projeto idealizado e promovido pela Volkswagen Autoeuropa, Siemens, Bosch e Câmara de Comércio e Indústria Luso-Alemã, que se materializou, em dezembro de 2003, como uma Associação de Formação para a Indústria. Nasceu da fusão das estruturas de formação em que participava a Volkswagen Autoeuropa (FORMAUTO) e a Siemens, S.A. (ANFEI – Associação Nacional de Formação Eletrónica Industrial), assumindo um papel próprio

Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

PONTUAÇÃO FINAL 1.º

Tiago Neves

79.37

2.º

David Moita

52.22

3.º

Gustavo Dias

51.06

4.º

Pedro Magalhães

50.62

5.º

Raul Manaia

37.41

6.º

Luís Macedo

33.54

7.º

João Oliveira

22.51

8.º

Paulo Espírito Santo

21.79

Dias, da Auto Industrial (Coimbra), Raul Manaia, da Manaiacar (Condeixa), Tiago Neves, da oficina Paulo Henrique Gomes (Gondomar), Pedro Magalhães, da Oficina Magalhães (Cabeceiras de Basto), João Oliveira, da Auto Reparadora Bidoeirense (Leiria), Paulo Espírito Santo, da Auto Espírito Santo (Sintra), e Luís Macedo, da Auto F.M.C. (Guimarães), se apresentam no local da prova. Depois do briefing dado por Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC e presidente do júri, as provas tiveram início. Seis concorrentes distribuíram-se pelos três módulos, tendo ficado os restantes dois profissionais a aguardar

e autónomo, que soube conjugar todo o know-how destas entidades. A ATEC – Academia de Formação está certificada, desde junho de 2004, pela DGERT como Entidade Formadora. O seu Sistema de Gestão da Qualidade encontra-se certificado de acordo com a norma ISO 9001:2008. Além disso, em 2006, foi reconhecida pelo Primeiro-Ministro como Instituição de Utilidade Pública, conforme Despacho n.° 11 707/2006, publicado em Diário da República n.° 105 de 31 de maio de 2006 (2.ª Série). Com uma taxa de empregabilidade de 86%, os cursos de mecatrónica automóvel realizados nesta instituição têm registado grande adesão e são vistos como uma referência no setor. Até às 23h, esta academia de formação acolhe dezenas de alunos.

a sua vez. Tudo, mas mesmo tudo, foi avaliado. Desde o conhecimento técnico, até ao manuseamento das ferramentas, passando por hábitos de limpeza. As condições eram iguais para todos. Outra coisa não seria de esperar. n O MELHOR ESTÁ EM GONDOMAR No final do primeiro dia de competição, as opiniões dos participantes eram unânimes, independentemente daquilo que estivesse reservado para o segundo dia. “Experiência única, teste aos conhecimentos, excelente ambiente de trabalho e contacto com a tecnologia mais recente dos Janeiro I 2017

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Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

veículos,” foram alguns dos comentários feitos pelos oito finalistas. O dia terminou com um reconfortante jantar na cidade de Setúbal, onde formadores, concorrentes, patrocinadores e o staff do Jornal das Oficinas puderam confraternizar, descontrair e fazer o balanço do primeiro dia. Na manhã seguinte, sábado, 26 de novembro, era o tudo ou nada. Quem não tinha prestado provas nos módulos do dia anterior, entrou em cena no segundo dia. Quem o havia feito, aguardou pelo desfecho. Carlos Isidro, coordenador da área de Mecatrónico Automóvel da ATEC – Academia de Formação, deu conta que “o concurso superou as expectativas. Hoje, é o culminar de todo um trabalho

preparatório, de toda a equipa, ao longo de vários meses”. Já Pedro Oliveira, diretor técnico e comercial da ATEC – Academia de Formação, destacou que “o reconhecimento de todos os participantes, das oficinas que representam e dos nossos patrocinadores é, para nós, fundamental”. Depois do almoço, o vencedor foi anunciado. Tiago Neves, da oficina Paulo Henrique Gomes, em Gondomar, era distinguido com o título de “Melhor Mecatrónico 2016”. Para o primeiro classificado, a vitória foi uma surpresa. “Havia concorrentes à altura. Não estava mesmo nada à espera. Sinto-me como o Cristiano Ronaldo quando ganhou a primeira Bola de Ouro”, confessou ao

2.º

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Jornal das Oficinas. E acrescentou visivelmente satisfeito: “Os automóveis são, desde sempre, a minha ‘grande paixão’. Ainda não caí verdadeiramente em mim”. Com uma pontuação máxima de 79.37, Tiago Neves levou para casa o troféu de Melhor Mecatrónico 2016, bem como o carro de ferramentas da Bahco. A terminar, refira-se que, ao longo dos dois dias, enquanto decorriam as provas dos oito finalistas, passaram pelas insta-

David Moita (2.°), com Carlos Isidro; Gustavo Dias (3.°), com José Peniche; Pedro Magalhães (4.°), com Paulo Galvoeira; Raul Manaia (5.°), com Bruno Passeira; Luís Macedo (6.°), com Alexandre Lage; João Oliveira (7.°), com Jorge Simões; Paulo Espírito Santo (8.°), com Luís Santos (solutions4yb) lações da academia mais de 500 mecânicos e profissionais do setor, atentos ao desenrolar dos acontecimentos. Devido ao sucesso desta iniciativa, está já em marcha a segunda edição. Ao longo de 2017, daremos novidades sobre ela. Sendo já certa a continuidade da parceria com a ATEC – Academia de Formação, a utilização do mesmo método de seleção e a escolha do mês de novembro para a final. ✱

Provas realizadas (3 módulos de 2 horas cada) Módulo A Diagnóstico de Motor

Módulo B Reparação de Motor

Módulo D Diagnóstico de Sistema Elétrico

Veículos

Computador com informação técnica

Veículos

Computador com informação técnica

Motor

Computador com informação técnica

Break out box

Suporte de motor

Break out box

Equipamento de diagnóstico

Ferramentas especiais

Equipamento de diagnóstico

Osciloscópio

Chaves de torque

Osciloscópio

Multímetro

Chaves angulares

Multímetro

Equipamento para teste de compressão

Peças de substituição

Ferramentas especiais

Equipamento para teste de pressão de combustível

Régua para verificar o empeno da cabeça

Chaves de torque

Ferramentas especiais

Paquímetro

Chaves angulares

Chaves de torque

Base de comparador

Peças de substituição

Chaves angulares

Micrómetro

Peças de substituição

Comparador

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Vamos eleger a Melhor Oficina de Portugal? › O Jornal das Oficinas, em parceria com a Polivalor, realizará a primeira edição do Challenge Oficinas, um concurso único e inovador que tem como principal objetivo eleger a Melhor Oficina de Portugal

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Challenge Oficinas visa pôr à prova as competências funcionais dos colaboradores das oficinas, que, numa primeira fase, terão de realizar diversos testes online, abrangendo as principais áreas de negócio, nomeadamente técnica, receção, peças, marketing e gestão. Após esta fase, deverão ser selecionadas as seis melhores oficinas para passarem à etapa seguinte, onde serão avaliadas, presencialmente, por elementos do júri. No final desta fase, serão apuradas três oficinas para a grande final, vencendo a equipa que acumular mais pontos ao longo da competição. A seleção das seis melhores oficinas marca o início da competição. As oficinas são organizadas por equipas, com um mínimo de três elementos e um máximo de cinco. As seis equipas que vencerem

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a primeira fase, passarão para a segunda. E as que vencerem nesta última, vão competir na Final Nacional.
A equipa vencedora da final será distinguida como

a Melhor Oficina de Portugal 2017. Pretende-se, com esta iniciativa, fomentar um espírito competitivo são entre as oficinas, o trabalho em equipa e a sua

criatividade, através da realização de provas em diversas áreas relacionadas com o pós-venda automóvel. A participação no Challenge Oficinas através da inscrição de uma equipa, permite às oficinas desenvolverem competências de estratégia e gestão e aumentarem os conhecimentos em áreas vitais para o seu negócio. Ganham uma visão mais alargada e estratégica da sua atividade, compreendem a interação entre as diferentes áreas funcionais e as condicionantes do mercado em que competem. O desempenho na competição reflete o valor da oficina no mercado do pós-venda. Este concurso está aberto a todas as oficinas de marca e independentes multimarca de Portugal Continental e Ilhas. O Jornal das Oficinas dará projeção nacional a esta competição e a todos os parceiros envolvidos. ✱

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DESTAQUE 10

Balanço 2016 – Distribuição de peças

Peças do xadrez › Dez dos principais distribuidores do aftermarket nacional colocaram as suas peças em cima do tabuleiro e fizeram um balanço muito positivo do ano de 2016. As perspetivas para 2017 são otimistas Por: Jorge Flores

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mercado das peças em Portugal é como um jogo de xadrez. Muitos sabem as regras, mas nem todos dispõem do conhecimento suficiente para fazer xeque-mate. O rescaldo de 2016 é prova disso mesmo. Houve quem subisse no terreno e até se tenha visto obrigado a “sacrificar”, estrategicamente, alguns peões. A tática, no setor, como no tabuleiro, é tudo. E os principais players ouvidos pelo Jornal das Oficinas sabem-no. AUTO DELTA

POSIÇÃO CONSOLIDADA Para a Armindo Romão, administrador da Auto Delta, 2016 foi “mais um ano de crescimento sustentado”. Um desempenho que tem ajudado a “consolidar ainda mais a posição da Auto Delta no aftermarket português”, afirma. Segundo o responsável, ao longo do ano, a empresa recorreu a “diversas campanhas e ações Janeiro I 2017

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de formação desenvolvidas, sempre em articulação com as marcas nossas parceiras”. Um aspeto muito importante e que reforça a “posição de certas marcas junto do público”, que, por sua vez, “ficam bastante satisfeitas com a atenção dada”, diz. Quanto às ações de formação, reforça, “não deixa de ser importante o crescente interesse do lado dos clientes, cientes da relevância que a formação tem para o seu futuro profissional”. De modo a enfrentar os anos vindouros, a Auto Delta considera que o essencial é manter-se “igual a si mesma”. Ou não seja a “empresa, reconhecidamente, uma das principais do panorama português no seu setor de atividade, devido à importância que daremos sempre ao parque automóvel nacional, mas, também, aos novos caminhos que temos vindo e iremos desenvolver cada vez mais no futuro”, sublinha Armindo Romão. Para o responsável, hoje, existe uma forte tendência para o aparecimento de distribuidores que optam por uma

“política agressiva de entregas, o que os coloca muito próximos do cliente”. Por outro lado, a especialização. “Este aspeto não se cinge a uma aposta num único tipo de produtos, mas sim oferecendo ao mercado uma ampla variedade de gamas; contar nos seus quadros com pessoal que seja capaz de responder às maiores dúvidas dos clientes em determinadas áreas de produtos comercializados”, adianta ainda o administrador da Auto Delta, que considera que a concentração de operadores “já esteve mais longe de ser visível”. No seu entender, “o esforço de concentração, nos últimos anos, tem sido muito grande e com a participação de muitos players, pelo que, ou estamos muito mais perto da sua finalização, ou o mercado português irá cingir-se a apenas dois ou três players. Em último lugar, é uma constante no panorama económico nacional a independência de diversas empresas, aspeto decisivo para uma diferenciação no mercado”, remata. Por tudo isto, o “equilíbrio tem de ser

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efetivo entre grupos resultantes de concentrações, como as que se verificaram nos últimos anos, e os players independentes. Acreditamos que o mercado nacional tem espaço para todos, desde que as atuações sigam os padrões do bom senso e boas relações entre todos”, esclarece Armindo Romão, acrescentando aquilo que considera ser o papel fundamental dos distribuidores de peças enquanto parceiros de negócio das oficinas. “Na verdade, é sendo um parceiro que a relação entre duas entidades vai no sentido do desenvolvimento do bem comum e não da obtenção de lucro. Em suma, todos sabemos que uma oficina melhor preparada garante qualidade para o mercado e para o parque automóvel nacional”.

ALECARPEÇAS

FRANCAMENTE POSITIVO

AUTOZITÂNIA

MELHOR DE SEMPRE O desempenho da Autozitânia, em termos de vendas, “foi muito positivo”, segundo explica Ricardo Venâncio, administrador, na medida em que foram “atingidos os objetivos propostos”. E com uma particularidade: “foi o nosso melhor ano de sempre a este nível”, enfatiza. Para que tal fosse possível, a empresa promoveu, durante 2016, “uma campanha especial alusiva aos 30 anos, que decorreu ao longo de todo o ano”, conta. Além disso, houve lugar a outras ações sazonais de várias marcas e foram realizados eventos destinados aos clientes e com “bastante sucesso”, acrescenta. 2061 foi ainda um ano de várias ações de formação para os clientes da Autozitânia. “Os nossos clientes têm a noção de que as formações são fundamentais para a atualização de conhecimentos, num mercado com mudanças constantes e que ocorrem a uma velocidade cada vez maior, que lhes oferecem ferramentas para fazer crescer os seus negócios”, diz. A estratégia da Autozitânia para aumentar o volume da sua atividade e continuar a crescer será a mesma deste ano. “Ou seja, vamos continuar a apostar num serviço de excelência de forma a superar as expectativas dos nossos clientes, a ter uma elevada disponibilidade de stock e a aumentar a nossa oferta, sempre através de marcas de reconhecida qualidade”, assegura Ricardo Venâncio, que considera que o mercado caminha para um aumento da “concentração do negócio nos principais distribuidores, que estão cada vez maiores, face aos restantes do mercado nacional”. Segundo o administrador, o “mercado da distribuição de peças permite uma margem cada vez menor”, pelo que, para manter o equilíbrio, “a solução é reduzir custos e realizar economias de escala de forma a minimizar ao máximo a perda de rentabilidade”. Por tudo isto, adianta, os “distribuidores de peças, como parceiros de negócios”, devem promover a atividade das oficinas e “proporcionar serviços que, de outra forma, estas não conseguiriam ter acesso”. No fundo, “os distribuidores devem tornar-se menos financiadores e mais promotores do negócio das oficinas”, conclui o responsável da Autozitânia.

A prestação da AleCarPeças em 2016 foi “francamente positivo”. Durante o ano, foi possível crescer nas vendas de forma sustentada e consolidando as marcas que foram sendo introduzidas”, explica Paulo Agostinho, diretor comercial da empresa, que levou a cabo algumas “promoções”, durante o ano, “criadas pela ALC e outras derivadas dos planos de marketing dos nossos fornecedores/parceiros”. Para o responsável, “ainda existe um percurso a efetuar para que estas ações sejam consideradas essenciais por alguns clientes, mas a evolução é, claramente, positiva”, esclarece. No próximo ano, a AleCarPeças pretende “apurar a oferta comercial nas marcas que já trabalha e aumentar essa oferta com marcas de elevado nível”, e que, hoje, ainda não fazem parte do portefólio. Algo que será concretizado já no inicio do ano”, sublinha. De realçar, em termos estruturais, o “reforço de recursos humanos que garantam a implementação e a sustentação do crescimento estruturado do negócio”, diz. Quanto à natureza do mercado, propriamente dita, Paulo Agostinho não encontra “nada de novo em relação ao que temos observado nos últimos anos. Importadores a tomar a posição de retalho e forte concorrência a este nível”, afirma o responsável. A concentração de operadores é, acrescenta, um fenómeno europeu, mas algo que “ainda não se verifica em Portugal”. Mas vai mais longe. “Essa inevitabilidade ainda não se provou ser possível no nosso

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mercado, mesmo tendo em conta a existência de todos os grupos de compras. Eventualmente, esta tendência fará o seu percurso no nosso mercado, mas levará o seu tempo”, destaca a mesma fonte. Qual o melhor equilíbrio para o mercado da distribuição de peças manter-se saudável e rentável? “Excelente questão, tendo em conta que os maiores operadores do mercado já o são de há uns anos a esta parte e o nível de competitividade é bastante elevado, desafiando um equilíbrio saudável e rentável”, refere. De acordo com o diretor comercial da AleCarPeças, o “mercado está fortemente condicionado pelo preço. E enquanto tal se mantiver, a rentabilidade será sempre um grande desafio”, acrescenta ao Jornal das Oficinas. “O aftermarket deve encontrar caminhos alternativos, na melhoria da sua capacidade de garantir serviços de elevado nível, que satisfaçam os consumidores cada vez mais informados e exigentes”, acrescenta a mesma fonte, segundo a qual, os distribuidores devem “garantir que as oficinas tenham condições técnicas para continuar a aplicar as peças vendidas pelo aftermarket. Sem esta premissa, os distribuidores de peças deixam de fazer sentido existir”, afirma.

CREATE BUSINESS

TRAJETÓRIA DE CRESCIMENTO A trajetória da Create Business no mercado nacional continua a ser de crescimento, mantendo em alta a “consolidação da presença dos nossos parceiros nas regiões em que atuam”, revela Pedro Proença, diretor de marketing da empresa. Parte deste caminho de sucesso explica-se pelas ações realizadas em 2016. “Por questões sazonais ou para promover produtos específicos e com objetivos muito concretos”, conta. Conforme explica, “a Create Business tem, desde há largos anos, um programa de formação intenso, com mais de cinco dezenas de cursos por ano, que abarcam todo o rol de necessidades das oficinas, desde a área técnica à gestão de organizações”, sublinha Pedro Proença. Em 2017, a Create Business pensa manter a mesma estratégia aplicada “desde o primeiro minuto”. E que passa pela colocação das seguintes questões: “Quais é que são as necessidades do cliente? Como é que podemos encontrar soluções para satisfazê-las?”, adianta o diretor de marketing da empresa. Pedro Proença acredita que o mercado continua “na senda de crescimento, sendo que os operadores com uma proposta de valor forte e consolidada crescem mais do que os restantes”. E não considera inevitável a concentração de operadores. “Expectável, sim. As mudanças tecnológicas vão premiar a escala”, defende. Janeiro I 2017

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DESTAQUE Balanço 2016 – Distribuição de peças

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Clientes mais otimistas

Uma questão de confiança Armindo Romão, administrador da Auto Delta, acredita que o pior já passou e que, para os clientes, “à medida que nos vamos afastando do que foi o período de ajustamento económico que vivemos, o nível de confiança vai aumentando”. Mas com vagar. “Não tanto como o esperado no final do ano passado, quando fizemos o balanço de 2015, mas mais esperançoso do que nos anos anteriores, sempre colocando alguma água na fervura da euforia que se poderia sentir”, adianta Armindo Romão. “Otimismo” é o sentimento de Ricardo Venâncio, administrador da Autozitânia. “Através do contacto com os nossos clientes, a nossa perceção a nível global é de otimismo, mostrando estes confiança e motivação relativamente ao futuro próximo”, afirma. Paulo Agostinho, diretor comercial da AleCarPeças, afina pelo mesmo diapasão. “De uma forma geral, todos os operadores do mercado dão indicações positivas, seguramente resultantes de um ano globalmente positivo para todos”, refere. Também Pedro Proença, diretor de marketing da Create Business, considera que os clientes estão confiantes no futuro. “Aqueles que acreditam no projeto Create Business, que sabem o que fizemos nos últimos anos e que contam connosco para os apoiarmos face aos desafios, claro que sim. Os céticos, por definição, são céticos face a tudo. Logo, veem mais a ameaça do que a oportunidade. Mas estamos otimistas”, garante. Joaquim Candeias, administrador da Ferdinand Bilstein

Para si, a melhor via do mercado (de qualquer um...) será a “concorrência leal, com propostas que o cliente possa identifica e escolher. Nunca esquecer que a saúde e rentabilidade de um negócio está muito nas mãos de quem o gere”. Na sua visão, os distribuidores devem “procurar e desenvolver soluções que permitam às oficinas repararem automóveis. Quando uma oficina independente deixa de ter os meios (recursos e conhecimentos) para intervir numa viatura e fidelizar um cliente, o mercado perde um ator e fica mais pobre. Ressalvo que isto se aplica a profissionais. Os que não o são, terão sempre os dias contados”. FERDINAND BILSTEIN PORTUGAL

OBJETIVOS CUMPRIDOS

Portugal, é da mesma opinião, até porque “o momento atual no IAM é favorável a crescimentos e quem tem vindo a investir numa perspetiva de futuro (o que, felizmente, tem acontecido cada vez mais), tem, de imediato, sido compensado por esse esforço e do risco inerente. Também é muito bom para o nosso setor, o IAM, este sentimento de confiança, dignificando-o e preparando-o para um futuro próprio e bem distinto, que já se começou a desenhar”, defende a mesma fonte. Para Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli Portugal, a “atitude” dos clientes é “positiva”, mas não deixa de referir a necessidade de manter “uma postura empreendedora constante para a contínua dinamização do aftermarket”, refere. Por sua vez, Luís Almeida, diretor-geral da Japopeças, afirma que, desde 2008, o setor, “à semelhança da economia global”, respira “sofregamente”. Contudo, “é inegável que se nota no presente um maior otimismo quanto ao futuro. Sentimos que os nossos clientes se encontram mais confiantes, mas mantêm a prudência e os pés assentes no chão, conscientes de que a incerteza domina o futuro e que os problemas estruturais do país ainda não se encontram ultrapassados. Em resumo, diria que se respira uma confiança comedida”, reforça o responsável ao nosso jornal. Filipe Ferreira sente “que vários clientes que estão, claramente, a investir no negócio, fazem com que as parcerias com a AD Portugal se acentuem baseadas na confiança mútua”, sublinha o administrador. Negativa é a leitura de Paulo Torres, que considera que os seus clientes “não” têm confiança no setor. “O mercado está todo muito desconfiado em relação ao futuro”, diz o administrador da Vieira & Freitas. Janeiro I 2017

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Os objetivos de vendas da Ferdinand Bilstein Portugal foram cumpridos. “Contudo, não foi um ano de fácil concretização, até porque os objetivos estabelecidos, inicialmente, comtemplavam a continuação do desenvolvimento do negócio em África, com especial ênfase em Angola, e isso não foi, na verdade, concretizado, tendo sido compensado com o mercado nacional”, avança Joaquim Candeias, administrador da empresa. A Ferdinand Bilstein Portugal colocou em prática várias campanhas, “mas nada generalista, de desenvolvimento nacional”, reconhece. “A abordagem ao longo do ano de 2016 foi o desenvolvimento de campanhas B2B e negociadas com cada um dos parceiros, com

ações muito especificas e direcionadas para cada um e para o seu mercado”, adianta. “Tal como as campanhas, também a formação generalista sobre gamas de produto não foi um objetivo no ano que há pouco terminou. 2016 foi o ano em que se iniciou o projeto de Consultoria Técnica na empresa e a ideia foi, juntamente com os clientes, visitar os seus clientes “oficinas”, para, junto destes, conhecermos quais as suas necessidades e dificuldades, ao trabalharem com cada uma das nossas marcas”. Estrategicamente, a Ferdinand Bilstein Portugal pretende “crescer ao nível da infraestrutura”, de modo a assegurar o “crescimento constante de novas referências existentes para o stock local, mais e melhor serviço na área de customer care, para garantir a continuidade e desenvolvimento do negócio para a rede de distribuidores/parceiros para já estabelecida”, reforça Joaquim Candeias. Em sua opinião, de resto, a “natureza do negócio é, já ela, dinâmica, mas a tecnologia e o desenvolvimento dos meios e ferramentas digitais vieram acelerar os processos, mas, também, a velocidade com que se gera informação”. E adianta. “Estamos na era do serviço e do digital, e estas duas vertentes serão, provavelmente, as que predominarão, além da informação. Assim sendo, apenas estruturas com capacidade de investimento, com capacidade para gerir essa informação e de gerar conhecimento conseguirão agir por antecipação posicionando-se na liderança”. Segundo Joaquim Candeias, a “convergência e anexação de diferentes negócios sob uma única empresa ou grupo parece ser uma outra perspetiva a considerar, uma vez que o modelo de negócio existente parece que está a esgotar-se e num futuro não muito longínquo estará, certamente, obsoleto”, enfatiza o administrador da Ferdinand Bilstein Portugal. O responsável concorda que, “dificilmente”, alguém triunfará “de modo isolado ou independente, e que a união de forças, seja por concentração de operadores ou interesses/projetos, será, seguramente, a solução do amanhã”. O mercado da distribuição de peças terá de encontrar o seu equilíbrio para se manter “saudável e rentável”. Mas isso passará, necessariamente, pela “capacidade de se ajustar às novas tecnologias e acompanhar as evoluções que daí advêm. Cada nível da cadeia de distribuição terá de reajustar e respeitar as novas regras do jogo. Só assim será possível manter o espaço, que poderá ser dos atuais ou de outros que apareçam entretanto”, sublinha. Joaquim Candeias garante que a Ferdinand Bilstein Portugal continuará a “oferecer serviço além das peças

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que vende. Com os seus parceiros, visita, forma e aumenta o conhecimento sobre as suas marcas e produtos, criando capacidade e conhecimento adequado a quem trabalha e monta as nossas peças, sentindo-se, cada vez mais, confiantes no seu dia a dia”, remata.

Aftermarket em análise

Qual a peça com mais futuro? Num setor em constante mutação, impõem-se a questão: qual a peça do aftermarket com mais futuro? Armindo Romão, administrador da Auto Delta, afirma que, “em primeiro lugar, as peças eletrónicas continuarão, como se tem visto nos últimos anos, a ser um dos tipos de produto com mais futuro, fruto do desbloquear de referências anteriormente exclusivas das marcas originais”, diz. Depois, “a massificação do veículo elétrico trará novas oportunidades, apesar do número de peças por veículo baixar drasticamente fruto do aumento de peças específicas com as quais será necessária uma familiarização no futuro”, acrescenta. Ricardo Venâncio, administrador da Autozitânia, defende que, “mesmo com todas as mudanças que possam ocorrer no futuro ao nível dos veículos, as peças de travagem vão ser sempre muito importantes. Com a constante evolução dos automóveis, é natural que as peças de eletrónica e de gestão do motor também sejam peças que vão ter bastante futuro”, adianta o responsável. Para Paulo Agostinho, diretor comercial da AleCarPeças, “as peças de qualidade equivalente às originais” são as que têm mais viabilidade. “Tendo em conta a evolução tecnológica do automóvel, a capacidade de garantir produtos aplicáveis às novas tendenciais passam por estes fornecedores, que garantem, além dos produtos, a informação que permite a sua aplicação pelos operadores do aftermarket”, afirma. Pedro Proença, diretor de marketing da Create Business, concorda. “A única forma de credibilizar o mercado é através de peças de qualidade original. Essas são o nosso garante e o nosso futuro. Qualquer outro caminho, destrói a reputação de todos os atores e, logo, do mercado de reparação independente”. Joaquim Candeias, administrador da Ferdinand Bilstein Portugal, coloca o foco, “inequivocamente”, nas “peças com componentes eletrónicos, pois serão essas que vão evoluir muito no futuro e, em simultâneo, substituir, em grande parte, muitas referências mecânicas de alto consumo na atualidade”, afirma. Visão um pouco diferente tem Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli Portugal. “As marcas premium (fornecedores OE) são e serão, no nosso entender, sempre uma mais-valia e uma garantia de futuro”, conta. Porquê? “Devido ao seu envolvimento na primeira montagem. As marcas OE são detentoras de tecnologia e garantem ao aftermarket poder continuar a ter acesso a produtos e soluções que respondem aos desafios do automóvel do presente e futuro”, explica. Luís Almeida, da Japopeças, por seu lado, olha para um futuro bastante próximo, onde antevê a “proliferação de veículos híbridos e elétricos, que irão constituir uma parte visível do parque automóvel circulante”. Face a esta realidade, “consideramos que as peças e componentes que integram estes veículos, com uma forte componente elétrica, terão uma procura que, até então, é residual ou praticamente inexistente”, sublinha o diretor-geral da empresa. Já Filipe Ferreira, administrador da AD Portugal, explica que “vivemos ainda com um parque automóvel interessante no domínio da mecânica e das peças tradicionais”. Mas está ciente de que o futuro pertencerá aos componentes “associados à tecnologia”, como, por exemplo, os que estão incorporados nas novas “viaturas elétricas”, sentencia o responsável. Janeiro I 2017

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KRAUTLI PORTUGAL

RESULTADOS EXCELENTES Para a Krautli Portugal, os resultados “foram excelentes e estão em linha com os objetivos definidos no nosso orçamento de vendas para 2016”, garante Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da empresa. “A Krautli Portugal tem uma forte dinâmica de marketing e foram inúmeras as ações realizadas ao longo do ano de 2016, designadamente as campanhas exclusivas para os membros do Clube Krautli”, conta. As atividades foram inúmeras. “Foram várias as ações de formações realizadas. Destacamos os roadshows das marcas Sachs, Pierburg, Yuasa e CTEK, onde reunimos, em vários locais do país, mais de 250 clientes. Nas nossas representadas

Valvoline e VDO, foram, também, várias as ações de formação realizadas ao longo do ano de 2016, nomeadamente para as oficinas”, acrescenta. A recetividade foi positiva. No entanto, “tivemos de adaptar várias das ações para horários pós-laborais. Devido à importância da formação nas empresas, tem de haver mais disponibilidade por parte dos vários atores do mercado para a realização de ações de formação durante o horário laboral”. Para a Krautli Portugal, a “palavra crescimento está-lhe no ADN”, afirma Carlos Silva. “Com a mudança de instalações, em abril de 2016, foram criadas as infraestruturas necessárias para albergar o nosso crescimento de futuro”, explica. Para 2017, “temos já definidas várias marcas que iremos incorporar e que nos irão permitir consolidar o nosso portefólio de produtos. Destacamos, já no mês de janeiro, a inclusão da prestigiada marca ContiTech e, ao longo do primeiro semestre do novo ano, mais marcas/produtos serão incluídas”, afiança o responsável, que tem observado as “iniciativas de concentração de empresas no retalho e nas redes de oficinas”. Uma questão que considera “essencial” para garantir “que toda a cadeia de distribuição aftermarket” seja “consistente para poder competir com o canal OES”. Segundo explica, a “cadeia de distribuição tem como papel principal acrescentar valor em cada nível da distribuição. Considerando isso, todos os atores têm de garantir a rentabilidade necessária para manterem o seu negócio saudável e continuarem a investir, constantemente, neste setor, que apresenta inúmeras oportunidades no futuro”, vaticina Carlos Silva. Do seu ponto de vista, os distribuidores de peças “têm um papel determinante no serviço que prestam às oficinas, designadamente, na identificação e fornecimento de peças e no serviço logístico de proximidade associado. O desenvolvimento de conceitos oficinais pode e deve passar, também, pelos distribuidores de peças locais”, afirma.

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STAND ASLA

METAS ALCANÇADAS No seguimento da reorganização estrutural da empresa, o ano de 2016 “decorreu consoante os objetivos e metas estipulados, sendo que, para 2017, é esperado um incremento da atividade”, adianta Jorge Sá, administrador do Stand Asla. Como habitual, a empresa colocou no terreno “campanhas e ações de incentivo para promover compras por parte dos clientes, consequentemente, promovendo a competitividade dos mesmos junto dos seus clientes”. Foram, nada mais nada menos, do que três as ações de formação: Novidades Técnicas Grupo PSA Vol. 2; Compreensão e Utilização de Instrumentos de Medição; Sistemas de Combustão por Gases GPL, GNC, GNL. “Quanto à recetividade, consideramos ter sido bastante positiva”. Basta observar que, “no balanço do ano, totalizámos a realização de 25 sessões de formação, com quase 400 formandos”, revela Jorge Sá. “Acima de tudo, procuramos manter uma relação estreita com cada cliente, conhecendo as suas necessidades, assim como as características da zona geográfica na qual atua, de forma a que possamos prestar um melhor e mais adequado serviço”, diz. Por esse motivo, o “Stand Asla continuará a apostar na formação técnica qualificada aos seus clientes. Acreditamos que se trata de um fator diferenciador para a competitividade do setor e de extrema importância para a distribuição de peças”. Mas não será essa a única aposta. “A par

da formação, para nós, continua a assumir um papel essencial o nosso serviço de assistência técnica, disponibilizando permanente apoio aos nossos clientes, quer presencialmente, quer por telefone através do Call Center Técnico”, acrescenta o administrador. Para 2017, a empresa planeia revitalizar e desenvolver as redes oficinais Checkstar e Diagnostic Car. “Salientamos, ainda, o upgrade do ERP utilizado na empresa, a efetuar no início do ano, o qual acreditamos que permitirá ir ao encontro dos desafios do setor automóvel, com maior nível de eficiência. Consideramos fundamental agilizar processos internos e apresentar maior celeridade de resposta, num mercado cada vez mais exigente e no qual a gestão e a partilha de informação entre parceiros são fundamentais”, afirma Jorge Sá, que considera ser missão dos distribuidores de peças, junto das oficinas, “fornecer ferramentas de trabalho, em termos de informação técnica, para que se tornem mais qualificados e se diferenciem pela qualidade técnica do serviço que prestam”. JAPOPEÇAS

AUMENTO DE 10% Se o desígnio é crescer sustentadamente, “o primeiro objetivo anual passa sempre pela manutenção do volume de negócios e, em função do investimento, inovação e esforço desenvolvido, alcançar sempre um crescimento ano após ano”, explica Luís Almeida, diretor-geral da empresa. Posto isto, os resultados apontam para “um crescimento das vendas na casa dos 10%”. Para que tal fosse possível, Luís Almeida destaca a “realização da campanha promocional Euro 2016, evento que tão boa memória deixou em todos os portugueses e que nos encheu de satisfação. Em parceria com a marca AISIN, foram concebidas e distribuídas bolas de futebol alusivas ao evento na aquisição de produtos da referida marca japonesa. Além disso, promovemos, também, um desconto promocional na aquisição de pastilhas de travão, que nos permitiu consolidar a identidade da marca FBK brakes”, revela. “Historicamente, as ações de formação não têm sido uma aposta da Japopeças. Apostamos na qualidade ímpar dos nossos produtos, que são acompanhados www.jornaldasoficinas.com

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de informação técnica e que garantem o acesso a informação em diversos canais. Apostamos, igualmente, na proximidade com o cliente, estando presentes nos certames mais importantes do setor e pretendemos enriquecer o conteúdo técnico disponibilizado na nossa plataforma B2B”, refere. A estratégia da Japopeças tem passado, desde a sua génese, “por aliar a qualidade premium dos seus produtos a preços competitivos no mercado. E esta continuará a ser a aposta estratégica para continuar a crescer. Além disso, é nossa ambição ter sempre uma resposta para todas as necessidades dos nossos clientes e que essa resposta seja célere, profissional e com o máximo de rigor, como é apanágio da identidade asiática na qual nos revemos”, afirma. Assim sendo, a ambição passa por “uma melhoria contínua em todos os processos e na oferta ao mercado, procurando sempre o caminho de nos diferenciarmos pela excelência do produto e do serviço que prestamos ao cliente”. Luís Almeida recorda que, “o passado recente”, tem revelado “o aumento do número de players no mercado, bem como o aumento do número de marcas, assistindo-se, no presente, a uma overdose de oferta, que conduz ao esmagamento das margens de comercialização. Ao mesmo tempo, assiste-se à concentração de operadores resultantes da formação de grupos que trouxeram uma nova dinâmica ao mercado e que apresentam novos modelos de negócio, novas dinâmicas e que, por seu turno, contribuem para a evolução de todos os players que pretendam continuar a desempenhar o seu papel no mercado”. Janeiro I 2017

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DESTAQUE Balanço 2016 – Distribuição de peças

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Distribuição de peças

Regras do jogo vão mudar? Estarão as regras do jogo a mudar na distribuição de peças? Armindo Romão, administrador da Auto Delta, prefere não embarcar em “dramatismos”. E adianta. “O desenvolvimento do negócio através da Internet poderá ser um desafio enorme para alguns, mas, para a Auto Delta, este já é, mais do que um hábito, uma forma de vida, muito por culpa da plataforma que os nossos parceiros utilizam para efetuar as suas encomendas”. Em sua opinião, “dramático poderá ser a ausência de parcerias estabelecidas entre marcas e distribuidores, resultando numa atuação de mercado que roça os limites. Não diremos da legalidade, mas sim do que uma atuação íntegra no mercado poderá ser”, diz. Por último lugar, “importa realçar que as mudanças que existirão, terão sempre de ser desenvolvidas olhando para o mercado como um todo, excluindo visões puramente individualistas”, acrescenta Armindo Romão. Cauteloso, Ricardo Venâncio, administrador da Autozitânia, considera que “é possível que ocorram mudanças profundas na forma como a distribuição de peças será feita no futuro”. Paulo Agostinho, diretor comercial da AleCarPeças, também não acredita que a revolução seja problemática. “Será uma evolução tecnológica, como sucedeu noutros momentos” e que permitirá “o aparecimento de novos players e o desaparecimento de outros, que não conseguirão acompanhar essa evolução. Sempre tal sucedeu”. Para Pedro Proença, diretor de marketing da Create Business, o “futuro do setor automóvel será, seguramente, muito diferente do presente. Acreditamos que será dramático para quem não tiver consciência disso e não se preparar”. Joaquim Candeias, administrador da Ferdinand Bilstein Portugal, salienta que as “mudanças já estão a acontecer” e que a tendência é, cada vez mais, “as compras serem feitas online, com informação mais precisa, completa e por antecipação, em plataformas que não são as da própria marca e que criarão níveis de fidelização bem diferentes dos atuais”, enfatiza. “A mudança é difícil”, alerta Carlos Silva, diretor de vendas e marketing da Krautli Portugal. Mas, acrescenta, “não mudar é fatal!”. E concretiza. “Se as empresas pretendem ser players de referência e estar na vanguarda, não podem ficar agarradas ao passado. As mudanças vão-se evidenciando e todos teremos de saber ler essas alterações para nos adaptarmos ao contexto. As compras online serão, certamente, uma realidade no futuro, mas as lojas físicas continuarão a desempenhar um papel vital no setor”, explica Carlos Silva. Luís Almeida, da Japopeças, por sua vez, adianta que as “pequenas mudanças poderão sempre acontecer. Contudo, não creio que mudanças significativas venham a acontecer no futuro”. Porquê? “Porque, num passado recente, a logística dos distribuidores evoluiu muito, assim como os serviços de transporte a operar no mercado. Ou seja, quando assistimos a entregas bi-diárias e até de quatro vezes ao dia, feitas no espaço de poucas horas, com elevadas distâncias geográficas, é percetível que o nível de serviço é elevadíssimo”, afirma. “Ultrapassar o patamar em que nos encontramos, neste momento, é difícil de ser sustentável para as organizações. Qualquer mudança que possa acontecer será, necessariamente, um passo atrás, ou seja, voltar a existir mais stock disponível no setor retalhista para uma resposta imediata às oficinas locais”, sentencia o diretor-geral. Paulo Torres, administrador da Vieira & Freitas, também reconhece que as regras do jogo da distribuição estão em mudança, mas prefere não avançar com conceitos. “A imaginação ditará isso”, preconiza. Janeiro I 2017

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Luís Almeida acredita que a concentração de operadores é inevitável. Pelo que resta “beneficiar de economias de escala e das sinergias criadas pelo associativismo. Creio que há razões culturais que justificam o facto de só agora estarmos a assistir a esta evolução. Contudo, não temos dúvidas que o isolamento que era característico dos players no mercado não abre portas nem cria oportunidades. Desta forma, encaramos como natural a concentração que estamos a assistir e que assistiremos continuamente”, adianta. Importante, para o responsável da Japopeças é os operadores terem uma “postura comercial responsável, desenvolverem os seus negócios com base na qualidade dos seus produtos e serviços aos seus clientes. Se a salutar disputa se cingir, unicamente, ao preço e ao esmagamento de margens comerciais, a abundância de produtos de inferior qualidade continuará a aumentar, a sustentabilidade das organizações pode ser colocada em causa e a inovação e melhoria deixam de ser prioridades por não haver recursos disponíveis para tal”, diz. O diretor-geral da Japopeças salienta ainda que o papel dos distribuidores de peças deve ser “respeitado e consolidado”.

tenciar a relação de parceria. Já na AD Logistics, focamo-nos na fidelização dos nossos clientes através do Programa MILLENNIUM e temos como objetivo aumentar a nossa presença no mercado através da abertura de novos pontos de venda”, explica. As tendências observadas por Filipe Ferreira assentam no “serviço logístico e disponibilidade cada vez mais exigentes, bem como no incremento das plataformas B2B, com serviços de valor integrados, alterações de algumas tendências de procura de produto, como no caso da distribuição, com o crescimento ao nível dos kits de peças”. O responsável pensa que o mercado “deverá absorver a ideia e a prática de que nem tudo se baseia em preço e dar valor ao serviço associado às peças”. E que os distribuidores de peças devem exercer a sua parceria no “desenvolvimento do negócio da oficina, promovendo a formação e a evolução permanente”.

VIEIRA & FREITAS

DENTRO DO PREVISTO

AD PORTUGAL

SUBIDA SUSTENTADA Em 2016, a AD Portugal “conseguiu crescer de forma sustentada relativamente ao ano anterior, contando, para este efeito, com o seu programa de campanhas e promoções e, em conjunto, com os nossos fornecedores, conseguimos elaborar várias campanhas com uma boa aceitação por parte dos nossos parceiros”, refere Filipe Ferreira, administrador. “A AD Portugal tem um planeamento de formação anual, tanto internamente, como para clientes, cuja presença é continuada e ativa pelo facto de contarmos com a ajuda dos nossos fornecedores para nos transmitirem as novidades existentes no mercado”, acrescenta ainda o administrador da empresa. Qual a estratégia da AD Portugal para aumentar o volume de negócio e continuar a crescer? “A Sonicel continuará a desenvolver o acompanhamento aos nossos clientes por forma a po-

As vendas da Vieira & Freitas também estiveram “dentro do previsto”, tendo a empresa recorrido a diversas campanhas de artigos específicos e de consumo. “Realizámos algumas ações informativas, nomeadamente, distribuindo informação técnica sobre produtos de gestão de motores”, confidencia Paulo Torres, administrador da empresa, cuja estratégia para os próximos tempos será “continuar com a seriedade que nos caracteriza”, não pretendendo “crescer a qualquer preço”. Mais: “o nosso crescimento”, diz, “tem de ser o crescimento dos nossos clientes”. De acordo com Paulo Torre, “a criação de parcerias é essencial”. E explica: “Estão na moda os grupos, mas os operadores irão verificar que só necessitam de bons parceiros”. E defende que, neste momento, não sabe se a concentração dos operadores é um “bom caminho”. Certo é que “haverá mais marcas do que operadores. Então, haverá lugar a mais operadores”. Para o administrador da Vieira & Freitas, os distribuidores “devem preservar os seus clientes e procurar contribuir para que eles tirem proveitos. Só uma cadeia onde todos ganhem é sustentável”, conclui. ✱

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ATUALIDADE 18

DPAI

Universo em expansão › Se o aftermarket independente tem evoluído em Portugal, muito deve-o à DPAI, que integra, hoje, no seio da ACAP, seis comissões. No dia 5 de dezembro, a divisão fez o balanço da atividade anual, abordou o futuro e apresentou a 2.ª edição do curso para profissionais do pós-venda automóvel Por: Bruno Castanheira

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DPAI (Divisão de Peças e Acessórios Independentes), da ACAP (Associação Automóvel de Portugal), levou a cabo, no dia 5 de dezembro, no seu quartel-general, uma reunião conjunta de todas as comissões, na qual cada coordenador fez o balanço da atividade anual e abordou o futuro. Joaquim Candeias, presidente da DPAI, abriu a sessão, fazendo referência às ações realizadas durante 2016 pelas várias comissões que supervisiona. Não sem antes referir que “a DPAI é, cada vez mais,

uma divisão forte dentro da ACAP”. E que esta é, hoje, “quase uma federação em vez de uma associação, tal é o número de divisões que integra”. Antes de passar a palavra aos coordenadores das comissões, Joaquim Candeias salientou a criação, já este ano, da nova Comissão Especializada da Mobilidade e Serviços, que tem como responsável Raquel Marinho. De acordo com o presidente da DPAI, “é extremamente importante contar com todas as empresas (oficinas) que foram convidadas a

Curso para profissionais do pós-venda automóvel A DPAI aproveitou a ocasião e apresentou a 2.ª edição do curso para profissionais do pós-venda automóvel. Com início agendado para fevereiro de 2017, contará com 10 módulos intensivos. De acordo com José Crespo Carvalho, coordenador do curso ministrado pela Nova SBE Executive Education, “apresentámos, na ACAP, há cerca de um ano, a primeira edição do curso, que ia ao encontro das necessidades dos profissionais, dando início à nossa relação de parceria com a DPAI. Fizemos alguns ajustamentos para esta segunda edição. Nomeadamente, em relação ao número de horas, à maior componente dinâmica do curso e à introdução do marketing digital”. Com uma duração de seis meses, o “2.° Programa Avançado de Gestão para profissionais do Pós-Venda Automóvel” decorrerá em Lisboa, no Campus de Campolide, à exceção de um dia ou dia e meio, altura em que a formação será deslocalizada por causa da realização do Salão expoMECÂNICA, na Exponor. A concluir, José Crespo Carvalho deu conta que “este curso está bastante direcionado para suprir as necessidades que a primeira edição nos fez sentir. Houve uma ligeira alteração de preço, por via da integração de mais horas, mas os associados da ACAP beneficiam de um desconto de 10%”. As inscrições já estão abertas. Mais informações, estão disponíveis através de mail@acap.pt ou pelo telefone 213 035 300.

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origem em diversas fontes, sendo uma integrar esta novo ‘braço’ da divisão. Foi delas a Associação Portuguesa de Leaum passo forte e um grande marco, que dará bons frutos no futuro”. sing, Factoring e Renting (ALF). A concluir, No final da sua intervenção de abertura, o responsável máximo da DPAI proferiu Joaquim Candeias salientou que a obtena afirmação que se lhe conhece: “Sem ção e a análise de dados é fundamental informação e sem organização, não conpara se conhecer o mercado. E que, em seguiremos gerir negócios”. ✱ 2017, um dos objetivos da DPAI passa pela criação de estatísticas de venda peças, tendo sido já criada uma subcomissão, responsável pela compilação de informação com Comissão Executiva de Peças e Acessórios Independentes É quem aponta as diretrizes na DPAI e supervisiona as ações das cinco comissões especializadas. Tendo Joaquim Candeias como presidente, a Comissão Executiva de Peças e Acessórios Independentes ocupa um papel relevante no seio da ACAP. “A DPAI evoluiu bastante. Hoje, tem um posicionamento considerável, não só na ACAP, mas, também, no mercado. Conseguimos construir uma DPAI renovada e virada para o futuro”, começou por salientar Joaquim Candeias. Para, depois, acrescentar: “Avaliamos, junto de cada comissão, as ações que são levadas a cabo e os projetos que vão sendo delineados para o futuro. E quer as ações quer os projetos, devem concentrar-se, essencialmente, em cinco áreas: Ambiente, Segurança, Boas Práticas/Evasão Fiscal, Estatísticas e Formação. A vida futura da DPAI deve centralizar-se nestas cinco áreas”. O presidente da DPAI e da Comissão Executiva de Peças e Acessórios Independentes revelou ainda a decisão unilateral levada a cabo, no dia 1 de dezembro, pelas associações CLEPA e ACEA, respeitante ao acesso à informação técnica dos veículos. Segundo disse, “estas associações defendem que a informação técnica fique apenas disponível nos servidores dos fabricantes, dificultando, assim, o acesso do mercado independente aos dados técnicos dos veículos. A FIGIEFA já tomou uma posição e vai adotar medidas que permitam que a informação técnica fique disponível em servidores independentes, para todo o mercado de oficinas multimarca”.

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Comissão Especializada de Fabricantes de Peças Pedro Antão fez um pequeno discurso introdutório, destacando o objetivo principal da comissão que coordena: “Chegar a mais dados e a mais informação, de modo a criar estatísticas que não existem no mercado, com base na realização de inquéritos às oficinas”. A seguir, Hélder Pereira, que integra a CEFP, deu conta que a intenção é “partilhar informação interna que é fornecida pela casa-mãe dos importadores de peças e aprofundá-la, cada vez mais, para distribuidores e reparadores, de modo a termos a noção do mercado”. E acrescentou: “Partimos de um número para chegarmos à base, que é saber quanto vale o mercado por cada área de reparação. Tivemos como ponto de partida um número que já existia dentro da ACAP (proveniente dos dados do INE) e cruzámos com outra fonte (e-fatura), de modo a verificarmos se existia coerência na informação. Para sabermos quanto vale a origem e o aftermarket”. Para 2017, o principal objetivo da CEFP, referiu Hélder Pereira, é “realizar um inquérito, através da recém-criada comissão da mobilidade e serviços, para saber que percentagem do setor independente trabalha com peças originais”.

Comissão Especializada de Distribuidores de Peças José Pires começou por indicar as empresas que integram a comissão por si coordenada: AS Parts, Atlantic Parts, Auto Silva Acessórios, Autozitânia, Bragalis, Civiparts, Fimag, Krautli Portugal, Soulima e Vieira & Freitas. Para, depois, esclarecer quem pode pertencer a esta comissão. “Todas as empresas, independentemente do seu modelo de negócio, que operem na importação, armazenagem e distribuição de peças independentes, que sejam sócias da ACAP e que estejam de acordo com os estatutos. As empresas que façam importação e distribuição mas que não tenham armazenagem, não podem integrar esta comissão”, reiterou. A seguir, o coordenador deu conta dos temas que mais preocupam a CEDP: defesa da atividade; combate à evasão fiscal; dinamização associativa. Para 2017, os planos também foram revelados: criação de um programa de apresentações regionais; formação; elaboração de um manual IAM, em conjunto com o Centro de Arbitragem do Sector Automóvel (CASA), que permita ter regras uniformizadas e claras relacionadas com garantias para todos os operadores; criação de um documento para as seis regras de devoluções que foram incluídas nas condições gerais de venda dos membros da comissão.

Comissão Especializada da Mobilidade e Serviços Na sua primeira intervenção enquanto coordenadora da nova Comissão Especializada da Mobilidade e Serviços, Raquel Marinho revelou os tópicos a trabalhar para 2017: certificação da atividade de manutenção e reparação automóvel; concorrência desleal; venda de produtos e de peças técnicas ao público; comércio de peças online. A coordenadora da CEMS abordou ainda a criação de work flows de procedimentos no mercado e a elaboração de estatísticas do setor. Quanto ao primeiro, referiu-se à concorrência desleal e à gestão de conflitos em intervenções dentro do período de garantia. “Perceber o que é a concorrência desleal e identificar esses casos. Criar um conjunto de procedimentos depois de tipificados os grupos. Ajudar as oficinas a dar uma resposta mais rápida e eficaz aos clientes em caso de conflito, ou seja, caso uma marca recuse o período de garantia se o veículo for intervencionado no setor independente”, esclareceu. E concluiu com os estudos de mercado: “Colaborar na elaboração de estatísticas de forma a que possamos conhecer melhor o setor e, em função disso, trabalhar de forma mais eficaz”.

Comissão Especializada de Produtores de Pneus Comissão Especializada de Retalhistas de Pneus Rui Carrasqueira focou-se nas ações desenvolvidas pela CERP em 2016. E elencou-as: “Criação e divulgação de flyers para retalhistas, com normas ambientais, regras de acondicionamento de pneus em fim de vida e encaminhamento de pneus usados para reciclagem; criação do seguro de responsabilidade civil empresarial feito com a Caixa Agrícola; processo de angariação de novos membros para a comissão; divulgação de um manual de garantias e devoluções”. Para o novo ano, a CERP já definiu o que pretende fazer. O seu coordenador, Rui Carrasqueira, deu conta que em curso está a “preparação do projeto de certificação do comércio de pneus usados, juntamente com a DECO”. Segundo explicou, “para que os pneus usados possam ser introduzidos no mercado de forma certificada. A ideia passa por criar uma etiqueta, de modo a que o consumidor tenha acesso à informação e à garantia legalmente em vigor”.

Ribeiro da Silva deu início à sua intervenção começando por referir que a comissão por si coordenada integra Bridgestone, Continental, Goodyear, Michelin, Pirelli e Yokohama. “A missão da comissão”, frisou, “é potenciar o desenvolvimento de atividades comuns ao setor, com particular ênfase para a segurança rodoviária”. Em 2016, foram várias as ações desenvolvidas pela CEPP. Ribeiro da Silva enumerou-as: “Perigos da utilização de pneus usados de origem desconhecida. Depois, seguiu-se a ação sobre a etiquetagem de pneus. Sensibilizámos os utilizadores de veículos junto de agentes, clientes e, sobretudo, do consumidor final. Alertando sempre para o facto de o pneu não ser um acessório, mas um componente”. Igualmente importantes foram as campanhas de verificação da pressão e estado dos pneus pesados: “Elaborámos um guia e fizemos abordagens de rua, quer a motoristas quer a veículos, onde explicámos procedimentos e cuidados a ter”, deu conta Ribeiro da Silva. Vilar Formoso, Porto de Leixões e Alverca foram os pontos do país selecionados pela CEPP. “Contámos com o apoio da PRP e das forças policiais nestas ações. Divulgámos dados estatísticos e realizámos muitas palestras”, concluiu o coordenador.

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ATUALIDADE Lubrificantes Total

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Presença lusitana › Em janeiro de 2017, nasce uma filial portuguesa do Grupo Total. Com a presença em solo nacional, o objetivo é “atacar” o mercado de lubrificantes e fluidos especiais, através da comercialização direta Por: Jorge Flores

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m pequeno passo para o Grupo Total. Mas um passo de gigante para vincar a presença da marca em solo nacional. Desde o dia 1 de janeiro de 2017, a Total reiniciou, em Portugal, a comercialização direta de lubrificantes e fluidos especiais das marcas Total, ELF e GULF (produto ibérico do grupo), alargando ainda a aposta nos óleos originais fabricados pela empresa. Há muito que se especulava sobre este regresso da Total ao mercado de lubrificantes nacional. A decisão surge na sequência de um primeiro acordo de distribuição, celebrado com a CEPSA Portugal, ainda em 2008, e cujo término estava previsto para o último dia de 2016. n AUTOMÓVEIS E FLUIDOS Na sequência desta nova realidade, as operações de distribuição direta no mercado nacional ficarão a cargo da Total Portugal Petróleos e terão como responsável Pedro Abecasis, que transita do departamento de lubrificantes

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da CEPSA Portugal. Os produtos comercializados pela nova filial lusitana passarão tanto pelos lubrificantes para automóveis e indústrias como pelos fluidos especiais. De acordo com Benoît Luc, diretor do setor Europa da Total Marketing & Serviços, “o regresso da Total a Portugal para comercializar diretamente lubrificantes e fluidos especiais traduz o nosso compromisso de nos aproximarmos dos nossos clientes e parceiros nos principais mercados e contribuir localmente para o seu desenvolvimento”, adiantou em comunicado oficial. Segundo apurou o Jornal das Oficinas, o regresso da Total ao mercado nacional de lubrificantes não implicará, contudo, a criação de uma nova rede própria de venda. Por enquanto, ainda não há detalhes sobre como será assegurada a distribuição e a venda dos produtos. Recorde-se que a Total tem

uma longa história em Portugal, onde continua a operar na distribuição de combustíveis para empresas de transporte rodoviário, graças à sua rede de estações de serviço AS24. Além disso, atua ainda nos setores da química de especialidades, através da sua filial Hutchinson, nos mercados de transferência de fluidos em automóveis e de sistemas de vedação de alta precisão, bem como na distribuição de produtos petroquímicos. n DIMENSÃO GLOBAL A Total é um dos maiores grupos internacionais do setor de energia, petróleo e gás, ocupando, inclusivamente, o segundo lugar no ranking mundial de energia solar. No segmento dos lubrificantes, está presente em 150 países, onde produz e comercializa óleos das marcas Total e ELF para os setores de automóveis, motociclos, transportes,

agricultura, pesca, indústria, obras públicas e aviação, bem como especialidades químicas para a indústria e marinha. Controla ainda toda a cadeia do setor, desde a produção de óleos de base com certificação ISO9001 até à comercialização de produtos acabados, incluindo o abastecimento das fábricas do grupo e os serviços de logística. No campo dos fluidos especiais (solventes e produtos técnicos com mais de 50 aplicações industriais), o grupo encontra-se no terceiro lugar do ranking mundial e é um dos líderes no mercado europeu, com produtos comercializados em mais de 60 países. ✱

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SALÃO Motortec Automechanika 2017

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Hala Madrid

› O Salão Motortec Automechanika 2017, que se realizará em Madrid, foi apresentado, em Lisboa, no passado dia 25 de novembro, na 27.ª Convenção da ANECRA. O Jornal das Oficinas não faltará ao certame e terá, inclusivamente, um stand em parceria com a revista Autopos Por: Bruno Castanheira

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rganizado pela IFEMA, o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 realizar-se-á de 15 a 18 de março. O anúncio foi feito por Pedro Pedrero, diretor da feira, no passado dia 25 de novembro, no Centro de Congressos de Lisboa, por ocasião da 27.ª Convenção da ANECRA (Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel). O responsável pela organização do certame madrileno dedicado ao aftermarket veio à capital portuguesa apresentar as linhas estratégias que vão marcar a nova edição da feira Entre as quais se destacam a adaptação do evento às atuais necessidades das empresas, a internacionalização por áreas de influência (com Portugal à cabeça) e países do Magreb, a ativação de espaços de negócio B2B e a aposta na visibilidade mediática do setor do pós-venda.

mechanika Madrid 2017 são boas. Com mais de 600 expositores e um total de 130 novas marcas, na edição do novo ano destaca-se o regresso de empresas como a Hella, Valeo, Delphi, ZF, Berton ou Dipart, além da Yokohama Amalie Petroquímica, Grupauto, Medinabi, Jumasa e Talosa, entre outras. As pre-

visões de assistência também deixam antever um grande crescimento, com 55.000 visitantes (mais 5.000 do que em 2015) e 25.000 oficinas (mais 25% do que em 2015), estando, também, planeadas ações especiais com centros de inspeção, formação e abertura de novos setores, assim como a promoção exterior.

n EXPECTATIVAS ELEVADAS De acordo com Pedro Pedrero, as expectativas para o Salão Motortec AutoJaneiro I 2017

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No dia em que foi apresentada, em Lisboa, o Salão Motortec Automechanika Madrid 2017 tinha já 92% do objetivo de comercialização alcançado, com 38.000 m2 de área de exposição e cerca de 20% de crescimento. O certame mais importante do pós-venda em Espanha irá promover o Concurso “Melhor Técnico Motortec”, cujo objetivo é apurar, em colaboração com a Carsmarobe, o melhor mecânico do país vizinho. Mais haverá ainda outro motivo de atração na Feria de Madrid: o stand que o Jornal das Oficinas dividirá com a revista Autopos, fruto de uma parceria estabelecida entre as duas publicações. O objetivo é fazer a cobertura do evento e estar próximo dos parceiros de negócio, sem esquecer as novidades apresentadas e o leque de serviços disponibilizados pelo aftermarket. De 15 a 18 de março, todos os caminhos vão dar à capital espanhola. Motivos de interesse, por isso, não faltarão no Salão Motortec Automechanika Madrid 2017. ✱

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OBSERVATÓRIO Condução Autónoma (Parte I)

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E os peões, senhor?

› Durante os próximos meses, o Jornal das Oficinas vai analisar as mudanças que a condução autónoma implicará no mundo automóvel. Nesta edição, damos prioridade aos peões, o elemento mais frágil da via pública Por: Jorge Flores

A

condução autónoma tem uma implicação direta com todos os intervenientes das estradas e vias públicas. O objetivo prioritário das prevenções rodoviárias existentes em todo o mundo é aproveitar esta revolução da indústria automóvel – que já está em curso, dado que os veículos sem condutor aguardam apenas aprovações legais e infraestruturais – para reduzir ou eliminar, de vez, a mortalidade. Ao longo dos próximos meses, o Jornal das Oficinas tratará de abordar os diversos ângulos da condução autónoma. Neste primeiro “capítulo”, trataremos de analisar, neste contexto “futurista, o papel de um dos elementos mais frágeis e vulneráveis do ambiente rodoviário: os peões. n MEIO MILHÃO DE MORTOS/ANO Segundo um estudo apresentado por Mário Alves, secretário-geral da Federação Internacional dos Peões (FIP), a primeira premissa de todas é que “os pedestres devem ser tidos em conta” pelos veículos autónomos. A segunda, é que a tecnologia terá de ser adaptável às próprias cidades. Como ilustra o responsável, “nós moldamos as cidades e, em seguida, as cidades irão moldar-nos a nós”. Para Mário Alves, “não é surpresa

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que o futuro do debate da segurança rodoviária urbana seja moldada pela automação dos veículos e a sua interação, muitas vezes esquecendo os utilizadores fora dos automóveis”. O caso é ainda mais preocupante se observarmos os números. “Mais de um milhão de pessoas são mortas no mundo, a cada ano, enquanto a humanidade está a mover-se para diferentes formas de ajustamentos urbanos. Metade dos que morrem nas estradas de todo o mundo são ‘utilizadores vulneráveis’ fora dos veículos potencialmente autónomos”, esclarece Mário Alves. Ainda há muito caminho a percorrer na defesa dos peões. “Desde o desafio mais fácil de encontrar algoritmos para veículos sem condutores em estradas interurbanas”, o debate público deve ainda estimular a procura de novas “formas de enfrentar estradas urbanas e garantir a segurança do comportamento de pedestres mais erráticos”. n DESAFIO COMPLEXO E UNIVERSAL Segundo o secretário-geral da FIP, “os peões representam desafios muito complexos para a condução autónoma. Ser pedestre é uma condição universal e ter qualquer forma de licença ou teste de habilidade não é necessário. Com

razão, porque é um direito humano fundamental”, diz. Por outras palavras, “haverá sempre pessoas a andar pelas ruas que são imprevisíveis e fisiologicamente incapazes de medir distâncias, velocidades e, em última análise, o perigo”, afirma. Como tal, a prioridade de todo o sistema deverá ser a “segurança dos mais vulneráveis”, não os portadores de deficiência, as crianças e os idosos. Para Mário Alves, esta terá de ser a “peça central” da revolução autónoma. Criar “parâmetros” para medir a qualidade de um sistema de transporte autónomo, sim, mas “eticamente aceitável” e que seja viável para todos. n DESCUIDADOS VS AUTÓNOMOS Os desafios são muitos e complexos. Mas Mário Alves acredita que a tecnologia disponível, hoje, é acessível até aos países mais pobres. “Comunidades orientadas para o trânsito têm cerca de 1/5 da taxa per capita de tráfego de acidente comparadas com comunidades orientadas para o automóvel”, esclarece. De acordo com a mesma fonte, “andar a pé e de bicicleta gera externalidades positivas consideráveis. Além disso, as mortes e as lesões são apenas uma pequena parte das externalidades do uso do automó-

vel privado: congestionamento, emissões de CO2”, entre outros. Segundo o responsável da FIP, a “automação pode, de facto, reduzir, consideravelmente, o custo da condução, aumentando, assim, a média dos quilómetros percorridos e alargando, de forma potencial, as externalidades mencionadas”. Contudo, acrescenta, “apenas um uso inteligente da tecnologia para os objetivos da mobilidade sustentável será capaz de evitar consequências piores”. Em género de conclusão, “argumentemos que, do ponto de vista da segurança e qualidade de vida sustentáveis, estamos melhores com condutores descuidados do que com veículos autónomos”, remata Mário Alves. ✱

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Amortecedor rotativo eletromecânico da Audi

Gerador substitui suspensão › E se, em vez dos convencionais amortecedores, evoluíssemos para um motor/gerador elétrico que consegue converter os movimentos da suspensão em eletricidade? A Audi está a preparar este sistema. Chama-se eROT e deverá ser, dentro em breve, aplicado num modelo de produção em série Por: José Silva

O

s amortecedores rotativos já não são uma novidade. Aliás, são até muito anteriores aos atuais tubos hidráulicos usados pela indústria automóvel na suspensão dos veículos (aplicados entre as rodas e o chassis). Por outro lado, os amortecedores rotativos são populares em muitas outras soluções (desde gavetas a porta-luvas de viaturas, passando por mesas amovíveis de avião ou aplicações industriais). Porém, com exceção das soluções destinadas à competição, mais concretamente à Fórmula 1, onde as vantagens, como o facto de serem mais compactos, são muito apreciadas, a falta de consistência de amortecimento dos primeiros amortecedores de ficção, bem como uma força de amortecimento simétrica, tanto em compressão como extensão,

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tiveram o seu fim. A superior complexidade do mecânico no acionamento dos sistemas de manivela, acabaram por fazer dos amortecedores hidráulicos uma solução (quase) universal. Com o eROT, o amortecedor rotativo eletromecânico da Audi, tudo pode mudar. Venha saber porquê. n MAIS CONFORTO E ADERÊNCIA O sistema eROT da Audi funciona com base na arquitetura elétrica da viatura de 48 V, algo que o SUV SQ7 já dispõe e que será comum à próxima geração de modelos da marca de Ingolstadt. Este sistema utiliza uma pequena bateria com 0,5 kWh de capacidade (a potência de pico é de 13 kW) e um amortecedor elétrico (motor/alternador, mais uma engrenagem redutora) por roda, dis-

posto longitudinalmente, sendo este atuado por um braço de manivela que transmite as oscilações da roda. As vantagens de se colocar um motor/gerador/alternador elétrico no lugar do amortecedor, são várias, mas a mais importante surge ao nível do comportamento, pois apresenta uma velocidade de reação muito superior, ausência de atrito e, principalmente, uma capacidade de poder ser controlado eletronicamente em tempo real, com um programa de amortecimento adequado a cada situação. Em suma, passa a haver mais conforto, melhor aderência e um controlo de movimentos superior. Depois, o potencial que tem para produzir energia enquanto absorve o movimento da roda, é óbvio. Nos tes-

tes efetuados, a recuperação de energia média obtida (em estradas alemãs) está entre 100 e 150 W/km, com um mínimo de 3 W/km em pisos muito bons e 613 W/ km em estradas secundárias irregulares. Numa utilização normal, isto equivale a uma redução de 3 g/km nas emissão de CO2 e uma poupança de combustível de até 0,7 l/100 km. Por último, mas não menos importante, como ocupa menos espaço, o sistema eROT permite aumentar a área disponível para bagagem e tornar o desenho das plataformas mais simples. Desvantagens, também existem. Embora a Audi não refira nada a esse respeito, o custo é, obviamente, superior, tal como o peso (sobretudo devido à existência de uma bateria). Nunca há bela sem senão. ✱

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Os amortecedores rotativos e de alavanca estão longe de ser uma ideia nova. Foram utilizados tanto no início do século passado como na Fórmula 1, onde as dimensões compactas e o baixo peso são vantagens muito apreciadas

O amortecedor rotativo de fricção foi dos primeiros a ser utilizados no automóvel. A porca permite regular a pressão entre os discos de metal (quanto maior for a pressão, mais rígido se torna o amortecimento), mas o atrito variava muito em função do aquecimento. O conceito obrigava a ter taragens de compressão e expansão simétricas

Amortecedor rotativo eletromecânico

Amortecedor rotativo eletromecânico

Força/movimento vertical induzido pelas irregularidades da estrada

AMORTECEDOR ROTATIVO ELETROMECÂNICO

Manivela de controlo

Bateria de 48V e 0,5 kW/h, com 13 kW de pico Motor elétrico/alternador Conversão do movimento em eletricidade Embraiagem desmultiplicadora

Válvula da Sachs

Ligação da superestrutura Alternador

Unidade de controlo

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PUBLIREPORTAGEM Auto 2100

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Dupla dinâmica Coruche foi conquistada aos Mouros em 1166 por D. Afonso Henriques, mas, no que à reparação automóvel diz respeito, é a Auto 2100, que pertence, desde 2014, à rede A Oficina, que avança no terreno. Tal deve-se à dupla dinâmica que a gere (Jorge Lopes/Bruno Costa) e à que constitui a parceria (Auto 2100/Create Business)

A Auto 2100 – Reparação e Comércio de Viaturas, Lda. surgiu, há nove anos, no concelho de Coruche. Para ir ao encontro das necessidades dos condutores. Está, por isso, preparada para responder, com alto nível de eficácia, a todos os desafios que o automóvel lhe coloca. Dos serviços rápidos aos mais complexos, a oficina coruchense dispõe de equipamentos de topo e de mão de obra especializada, que lhe garantem uma resposta completa e eficaz. Mas vamos por partes. Começando, como sempre, pelo início. Que é como quem diz, pela história que está na génese da criação da empresa. Jorge Lopes, um dos gerentes, faz narração: “Sempre gostei de carros. Desde pequeno. Foi com naturalidade que, em 1996, com apenas 16 anos de idade, comecei o meu percurso profissional numa pequena oficina multimarca de Coruche”. Mais tarde, sentiu necessidade de dar o salto. Primeiro, por conta de outrem. “Em 2001”, recorda, “entrei para uma oficina Renault, localizada em Santarém. Gostei muito de lá ter estado, mas o meu objetivo era abrir um negócio por conta Janeiro I 2017

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própria”. Razão pela qual, em 2007, diz, “saí da Renault para abraçar a Auto 2100, juntamente com Bruno Costa, que conheci no meu primeiro emprego e com quem mantenho uma relação de profunda amizade”. CÓDIGO POSTAL DE CORUCHE Há nove anos, a Auto 2100 começou a sua atividade num pequeno anexo que Jorge Lopes construiu junto à casa dos

pais, que, refira-se, nunca tiveram qualquer negócio oficinal. “Cabiam lá apenas dois veículos”, recorda o gerente. “No início, éramos dois: eu e Bruno Costa. Mais tarde, entrou a minha esposa na organização”, revela. E a que se deveu o nome Auto 2100? “Foi uma das três designações que tínhamos pensado. E tendo sido a única que não foi recusada pelo registo... 2100 traduz os primeiros quatro algarismos do código postal de

Coruche. É um número que não se esquece. Além disso, está virado para o futuro. Se o nosso negócio chegar ao ano de 2100, é bom sinal. Significa que passou de geração”, explica Jorge Lopes. Com uma estrutura composta por sete pessoas, a oficina coruchense adquiriu, em 2011, o espaço onde, atualmente, se encontra. Situado no Parque Industrial do Monte da Barca, dispõe de 500 m2 de área e permite albergar 20 viaturas. Número de clientes fixos? Rondam os 700. Alguns vêm de Lisboa, mas a maioria situa-se num raio de 50 km. A Auto 2100 executa todos os trabalhos de mecânica, dispõe de eletrónica, tem chapa e pintura (ainda que esta última seja em regime de parceria), assegura serviço de pneus e dispõe, imagine-se, de um banco de testes de injetores e de bombas para sistemas common rail. Além disso, também faz reparação de injetores e bombas. Mais: conta com uma máquina de ultrassons para limpeza de válvulas EGR. A ideia que está subjacente a esta panóplia de serviços, é “fazer com que o cliente não se desloque a mais lado nenhum, uma vez que encontra na nossa

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oficina tudo aquilo que necessita”, frisa Jorge Lopes. Que, a seguir, acrescenta: “Se o veículo intervencionado na Auto 2100 tiver de regressar até nós, que seja por um motivo diferente daquele que o trouxe cá da primeira vez”. De acordo com o responsável, em 2016, a Auto 2100 intervencionou mais de 1.000 viaturas. “Reclamações, praticamente não temos. Ganhámos nome à conta deste indicador favorável. Interessa-nos fidelizar o cliente e não que ele nos

raciocínio: “O que nos trouxe para A Oficina foi, no fundo, todos os argumentos que convenceram as outras empresas que aderiram. Ou seja, qualidade, formação, acesso à informação das marcas, condições menos exigentes, portal de orçamentação, de identificação de peças e de gestão de clientes, programa de faturação completo”. Como o gerente faz questão de realçar, “a Create Business precisa de vender peças. E nós, necessitamos de vender mão de obra. E precisamos de peças para reparar os veículos. Aliás, não se fazem reparações sem peças. Assim como não se conseguem vender peças sem mão de obra. A ligação entre estas duas vertentes é total. A escolha da rede A Oficina não poderia ter sido mais acertada”. Assumindo que a sua principal concorrência não são as oficinas multimarca mas as de marca, Jorge Lopes reitera que reúne “todas as condições para prestar um serviço de excelência ao cliente”. E que dispõe das “mesmas armas das oficinas de marca”. A Auto 2100 tem conseguido crescer

Como vai ser a evolução das redes de oficinas nos próximos anos, com o aparecimento do veículo conectado e da telemática? O veículo conectado é já uma realidade. Hoje, os concessionários podem ter acesso antes de qualquer outra oficina às necessidades de manutenção dos veículos. Até agora, o veículo comunicava com o condutor através da informação exibida no painel de instrumentos, fosse ela avaria ou necessidade de manutenção. Hoje, o veículo comunica essa informação também para a marca, que, proativamente, agenda a marcação com o utilizador.

Apesar da legislação, hoje, só é permitido a partilha de informação através de contrato. No futuro próximo, essa informação será, também, partilhada com as oficinas independentes.

No entanto, teremos de interrogar-nos sobre quais são as oficinas independentes que estão habilitadas a receber essa informação? E como vão gerir essa informação? visite apenas uma vez””, enfatiza Jorge Lopes. ESCOLHA ACERTADA Corria o ano de 2014 quando a Auto 2100 não resistiu aos encantos da Create Business. Porquê esta rede e não outra? “Porque acreditamos no projeto d’A Oficina e porque sentimos que não somos apenas ‘mais um aderente’. Temos sempre acompanhamento. Desde a Create Business à Isuvol, que é quem nos abastece em cerca de 80%, estamos sempre em contacto e em sintonia”, explica Jorge Lopes. E aprofunda o seu

todos os anos. Assim é desde 2007, quando iniciou a sua atividade. Contudo, “não ao ritmo dos primeiros tempos”, defende o responsável. E o futuro, o que lhe reserva? “Completaremos os nossos serviços. Como o espaço onde estamos está já a tornar-se pequeno, pretendemos deslocar a nossa estação de lavagem e criar uma zona de chapa e pintura noutro ponto do concelho. Em 2017, se tudo correr conforme o previsto, é nossa ideia adquirir mais um complexo”. Ainda mais ambicioso é o objetivo de abrir uma Auto 2100 fora de Coruche. “Talvez em 2018. Talvez”.

Uma vez mais, a oficina multimarca enfrenta, mais do que nunca, desafios e mudanças na sua atividade. Acreditamos que o trabalho em rede é a forma mais eficaz para ultrapassar os obstáculos, normais em qualquer situação de mudança. A aquisição de conhecimentos e competências adaptadas aos desafios da oficina multimarca moderna, assim como a comunicação com o consumidor por um conjunto de profissionais sob uma mesma marca, é, sem dúvida, a forma mais eficiente de fazê-lo e, assim, assegurar o futuro.

A rede “ Oficina Especialista no seu Automóvel”, através da estreita ligação aos fabricantes de peças e equipamentos, está já a desenvolver soluções para este novo desafio!

Auto 2100 Gerentes Jorge Lopes e Bruno Costa | Sede Zona Industrial do Monte da Barca, Lote 17- B, 2100 – 051 Coruche | Telefone/Fax 243 689 524 Email geral@auto2100.pt | Site www.auto2100.pt

Rui Damas – Diretor Técnico & Conceitos Oficinais Email: aoficina@createbusiness.pt

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EVENTO RacingVarius/V Películas

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Dias que andam rápido › A RacingVarius e a V Películas juntaram clientes e jornalistas, no Circuito do Estoril, para um dia muito especial. E rápido. Adrenalina não faltou. Novidades, também não, como a película Color Flow Series, da Avery Dennison

É

verdade que o nosso dia a dia já é, por si, um frenesim, mas, quando alguém nos convida para andar mesmo rápido, torna-se impossível recusar! Foi precisamente isso que fez a RacingVarius no feriado do 8 de dezembro, quando lançou, aos seus clientes, comunicação social e público em geral, o repto para conduzir várias máquinas de sonho no palco do Circuito do Estoril. A empresa está vocacionada para proporcionar experiências inesquecíveis a quem tem o desejo de medir o pulso a um automóvel superdesportivo. Com uma frota invejável, a RacingVarius, em conjunto com a First Driver, permite ao mais comum dos mortais conduzir modelos “puro-sangue”, como os Lamborghini Aventador e Hurácan, o McLaren MP4 ou o Ferrari GTB 488, entre muitos outros. n RODAS NO ASFALTO Voltemos a colocar os pés na terra. Ou melhor, as rodas no asfalto. Ainda não

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eram 11h e já o Circuito do Estoril tinha uma moldura humana impressionante a cuidar da inscrição para experimentar os superdesportivos. O evento evidenciou uma organização de excelência e

os condutores felizardos. Mal chegados à zona do paddock, efetuados todos os procedimentos e colocados os respetivos equipamentos de segurança, os condutores encaminhavam-se com os instrutores para os veículos escolhidos. Os motores começaram a roncar e as voltas sucediam-se, com velocidades muito simpáticas onde, além do prazer de testar estas máquinas, também se puxavam pelas skills de cada um. Os automóveis iam chegando e o cenário desportivo evidenciava um colorido fantástico, sempre orientado pela experiência e profissionalismo da equipa de Pedro Moleiro, piloto de automóveis e, também, CEO da RacingVarius. n AGITAÇÃO NA BOX No paddock, sentia-se a adrenalina de um dia de corridas com muita agitação, público e jornalistas. Numa das boxes contíguas à RacingVarius, a ansiedade e a agitação eram, também, formas de estar que saltavam à vista. Era a box da

VPelículas. O cenário estava muito profissional, com uma variedade de técnicos a finalizar o revestimento de uma viatura que se encontrava em total secretismo e por debaixo de uma cobertura de nylon. Foi o que aconteceu, a meio da manhã, quando o Porsche 911 Carrera 4S saiu para o exterior e tornou-se no primeiro modelo em Portugal a ser revestido com a nova película Color Flow Series, da Avery Dennison. O material aplicado tem a referência Rising Sun e faz com que a incidência do sol ou o ângulo em que é observado altere a cor do automóvel, criando uma paleta degradé, que vai do vermelho ao dourado. Este produto é um exclusivo da VPelículas e abre uma nova página nos revestimentos para automóveis. Durante o dia houve ainda espaço para a gravação de alguns programas televisivos e para a concretização de alguns sonhos de crianças de uma instituição, que nunca pensaram um dia poder sentar-se e acelerar nestas “máquinas infernais”. ✱

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Lechler lança novo primário A gama de produtos “High Efficiency” da Lechler foi alargada com um novo primário, altamente versátil e com características únicas. O Macrofan Green-Tech Filler é um Primário Acrílico Altos Sólidos de dois componentes, com uma secagem ultra-rápida e um alto poder de enchimento, indicado para todo o tipo de reparações, graças à sua utilização versátil e flexível. A referência ao Green-TI Filler (primário tradicional) é evidente e, de facto, os dois produtos são muito similares em termos de enchimento e lixagem (motivos pelos quais este histórico primário da Lechler é reconhecido). O Macrofan Green Tech Filler, contudo, oferece muito mais. Graças às características da sua formulação e à sua versatilidade, este primário reduz, significativamente, o tempo de trabalho, tanto em termos de aplicação como em termos de secagem, particularmente a temperatura ambiente. O Macrofan Green-Tech Filler pode ser aplicado de forma tradicional e com demãos seguidas (sistema de “1 só passo”) e secado com todas as tecnologias existentes (ar, estufa e IR). O novo produto está em perfeita sintonia com a missão que a Lechler tem levado a cabo nos últimos anos para os produtos do refinish: oferecer às oficinas produtos e sistemas que lhes permitam alcançar o máximo de eficiência, estando focadas tanto em resultado como em economia.

Calendário febi 2017 produzido na cidade do Cabo Praia ampla, mar azul e mulheres bonitas: a 16.ª edição do calendário da febi mostra o lado sensual da África do Sul. O mundialmente e reconhecido fabricante e fornecedor de peças para automóveis tem o seu calendário produzido. O photoshoot deste ano foi na cidade do Cabo, na enseada do Maiden, geralmente muito movimentada devido aos turistas que procuram a cidade para as férias perfeitas. Em abril, tornou-se pano de fundo para o calendário de 2017 da marca febi: as modelos em primeiro plano e, atrás, a impressionante cadeia montanhosa dos Doze Apóstolos. Mas esse não foi o único local onde o fotógrafo Christian Deutscher “apanhou” as quatro modelos locais. Simone, Shané, Danielle e Sonja também posaram numa oficina de automóveis local e num trecho abandonado de estrada que nunca foi concluído. Outras belezas também chamaram a atenção durante a sessão fotográfica, como o elegante Roadster MG e o desportivo Ford Mustang. O making of deste calendário pode ser visto no QR Code que acompanha esta notícia.

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Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

Grupo Escape Forte reorganizou estrutura À medida que uma empresa cresce é importante que a sua imagem cresça com ela. Por isso, o Grupo Escape Forte decidiu apostar na renovação da sua imagem, refletindo os seus largos anos de experiência no mercado, as suas lutas e conquistas e a seriedade com que sempre encara o futuro. Além da renovação da imagem, procedeu, igualmente, à setorização dos departamentos, que aconteceu da seguinte forma: - Escape Forte Centro Auto: 
O Grupo Escape Forte é constituído por dois centros autos, na Maia e Vila do Conde. Estão ambos equipados com o equipamento e a tecnologia mais recente para resolver os problemas dos clientes e parceiros. - Escape Forte Produtos: 
Desde escapes, flexíveis, catalisadores e filtros de partículas a aditivos de combustível, sensores de pressão, temperatura e sondas, o Grupo Escape Forte tem ao dispor dos clientes e parceiros um vasto leque de produtos.
 - Escape Forte Engates de Reboque:
Um dos setores em destaque é, também, o da comercialização e instalação de engates de reboque. O Grupo Escape Forte recorre a fabricantes com mais de 30 anos de experiência no setor, sendo os engates desenhados e homologados com as normas em vigor, superando rigorosos testes de qualidade e conformidade de produção. - Escape Forte Filtros de Partículas:
Além da vasta experiência que tem no ramo automóvel, o Grupo Escape Forte destaca-se por ter sido pioneiro no desenvolvimento de técnicas de reparação e reconstrução de filtros de partículas. São já milhares os filtros reparados nas suas oficinas. A garantia de 24 meses que dá é a prova da experiência, profissionalismo e confiança que o Grupo Escape Forte tem no seu trabalho.

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CEPRA é vice-campeão europeu de Mecatrónica Automóvel O CEPRA voltou a subir ao pódio para receber a medalha de prata da Competição de Mecatrónica Automóvel no Euroskills 2016. Depois da medalha de ouro obtida no Campeonato Nacional, Admário Ferreira, formando da delegação do CEPRA, esteve a representar Portugal em Gotemburgo, na Suécia, no

Campeonato Europeu das Profissões. De 1 a 3 de dezembro, foram muitas as provas que reproduziram situações reais de trabalho e que exigiram conhecimento, perícia e concentração, mas a cuidada e empenhada preparação do concorrente, com o envolvimento de toda a equipa da delegação da Maia, permitiu obter

este excelente resultado. A participação nestes campeonatos foi, para o CEPRA, um evento memorável, já que o diretor da instituição, António Caldeira, foi nomeado presidente do Hearings Commitee, a convite da organização, Eduardo Fonseca foi eleito, pelos colegas europeus, presidente de júri de Mecatrónica

Automóvel e Admário Ferreira obteve a Medalha de Prata para Portugal. Ao todo, a equipa portuguesa foi constituída por 22 concorrentes em variadas profissões. Agora, começa a preparação da próxima etapa, o Worldskills 2017, que decorrerá em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos.

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Póvoa Hidráulica iniciou comercialização de novos produtos A Póvoa Hidráulica anunciou a comercialização de três novos produtos. São eles um depósito de plástico de 30 litros para montagem lateral, uma válvula By-Pass sem válvula de alívio e a Bomba FR-60 com acessórios de sucção. Fabricado com alta densidade linear em polietileno com proteção UV, conseguindo uma alta durabilidade e peso baixo, o novo depósito para montagem lateral está equipado com filtro de óleo, capa para filtro e nível com termómetro. Da marca Bezares, a Póvoa Hidráulica coloca à venda a nova válvula By-Pass sem válvula de alívio para bombas de pistões. Esta nova versão destina-se a ser utilizada em circuitos e já contém válvula de alívio que elimina o cartucho integrado.
Outra novidade é a bomba FR-60 que irá incluir acessórios de sucção de tubo Ø2” em lugar do atual tubo Ø1 1/2”, que vai estar disponível a pedido. O acessório Ø2” reduz a velocidade de fluido para qualquer aplicação, garantindo o excelente funcionamento da bomba. Este produto é pré-instalado em todas as bombas FR-60 fabricadas a partir de janeiro 2017.

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Nova app da ZF Aftermarket facilita a procura de peças A ZF Aftermarket lançou uma nova aplicação que fornece informação imediata sobre peças de substituição, sendo agora mais fácil as oficinas encontrarem as peças que pretendem. Ao utilizarem a nova aplicação, denominada ZF Part Finder, os clientes podem encontrar a oferta completa de peças de substituição das marcas premium dos produtos da ZF Aftermarket: Sachs, Lemförder, TRW e Boge. As pesquisas podem ser efetuadas pela referência da peça ou pelo fabricante do veículo, sendo os conteúdos disponibilizados de acordo com o país de origem do cliente. Compatível com os sistemas operativos iOS, Android e com smartphones e tablets, a nova aplicação inclui uma grande variedade de idiomas e já está disponível para download gratuito a partir das lojas globais de aplicações. Esta nova app inclui as especificações de todas as peças das marcas Sachs, Lemförder, TRW e Boge, assim como os conteúdos estruturados de forma a permitir uma navegação fácil e intuitiva. Os clientes podem procurar as peças de substituição que pretendem de diversas formas, como, por exemplo, introduzindo a referência da respetiva peça ou utilizando referências específicas por país, tais como o VIN (número de chassis), o número KBA utilizado na Alemanha, o CNIT utilizado em França ou o número da matrícula que é utilizado tanto em Portugal como no Reino Unido. Para personalizarem ainda mais a sua pesquisa, os utilizadores da aplicação podem selecionar um dos seguintes idiomas: alemão, espanhol, holandês, inglês, italiano, polaco, português e turco. “Tal como acontece com todas as iniciativas da ZF Aftermarket, é importante, para nós, criarmos uma solução que melhore o serviço e otimize a atividade diária dos nossos clientes globais do mercado de pós-venda”, realça Neil Fryer, Chief Commercial Officer da ZF Aftermarket. “A nossa nova aplicação de peças permite aos clientes globais da ZF Aftermarket acesso instantâneo, através de dispositivos móveis, aos detalhes das peças premium que necessitam para o seu mercado específico.” A nova aplicação de peças da ZF Aftermarket está disponível para download gratuito nas lojas de aplicações, sendo anunciada como uma mais-valia numa altura em que o pós-venda dá cada vez mais ênfase à área digital.

Federal Mogul anunciou mudanças na equipa de direção A Federal Mogul anunciou mudanças na sua equipa de direção, com alterações nas chefias de vários cargos. Assim, Andrew Sexton foi nomeado presidente aftermarket da região EMEA, com efeitos imediatos. Vai reportar a Ninivaggi. Durante os seus 16 anos de carreira na Federal Motorparts, Sexton teve vários cargos de responsabilidade, incluindo o de diretor de componentes mecânicos, entre outros.
Detlev Baudach foi nomeado vice-presidente senior global de OE e vice-presidente de estratégia comercial aftermarket EMEA, com efeitos imediatos. Vai reportar, simultanamente, a Ninivaggi e Sexton. Baudach vai manter as suas responsabilidade atuais de vendas globais OE, gestão de programas e marketing. Baudach ingressou na Federal Mogul em 2009 e contava com experiência como líder de vendas, engenharia e operações em reconhecidas empresas ligadas ao automóvel com base na Europa.
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NGK lançou novas velas para Mazda B2500 A NGK lançou no mercado a vela de incandescência CZ262, que é equivalente à CZ27, que fornece como equipamento original na Mazda B2500, pick-up lançada no mercado em 1961 e descontinuada em 2006. A última geração da Mazda B2500, equipada com um motor de 2,5 litros turbodiesel Euro 3 (com potências de 76, 83 e 107 cv), vendeu cerca de 45.000 unidades em toda a Europa, continuando a ser um veículo muito popular, em particular na zonas agrícolas, florestais e de montanha. Devido à idade do motor e ao facto de as velas de incandescência instaladas terem sido descontinuadas, a Mazda desenvolveu esta nova vela (ref.ª CZ27), com um elemento completamente cerâmico (NHTC). Alcança a sua temperatura de funcionamento de cerca 1.000ºC em menos de dois segundos e permite temperaturas constantes de pré-aquecimento de 1.350ºC.

Spinerg e Rino acordam fornecimento de lubrificantes Shell A Spinerg, macrodistribuidor da marca Shell em Portugal, e a Rino Master, assinaram um acordo de fornecimento de lubrificantes Shell para toda a rede. Neste momento, o consumidor final pode encontrar nas oficinas da rede Rino lubrificantes da gama Shell Helix para efetuar a sua mudança de óleo. A parceria entre as duas empresas irá acrescentar mais valor ao serviço de reparação e manutenção dos clientes Rino. A rede Rino é especialista em serviços de reparação e manutenção de veículos e assegura uma cobertura nacional através de 30 oficinas. A Rino procura, gradualmente, cobrir mais zonas por todo o país, tendo como objetivo principal ser uma referência na reparação independente em Portugal. A parceria com a Spinerg é entendida como um componente importante para a conquista e satisfação dos seus clientes.

Stand Asla implementa novo ERP

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O Stand Asla, em 2016, tomou a decisão estratégica de investir e atualizar o seu ERP – que será implementado no início de 2017 -, atualizando procedimentos internos e com o intuito de um melhor serviço prestado aos seus clientes. A organização de toda a atividade de uma empresa passa, necessariamente, pela utilização de um sistema informático que integre todos os procedimentos da mesma: é precisamente este o objetivo de um sistema ERP (Enterprise Resource Planning). O Stand Asla entende, por isso, que o investimento numa nova plataforma informática a este nível, conduzirá a um importante incremento do nível de serviço a cada um dos seus clientes. Pretende-se, com a implementação desta nova ferramenta, ir ao encontro dos desafios do setor automóvel. O Stand Asla apresentará maior celeridade de resposta, num mercado cada vez mais exigente e no qual a gestão e partilha de informação entre parceiros são fundamentais. Por outro lado, o investimento num novo ERP permitirá ao Stand Asla uma maior eficácia também ao nível de futuros upgrades em termos de plataforma web. A implementação do novo sistema informático está a ser levada a cabo em parceria com a empresa INFORAP, através da solução “Visual SGIX Auto”, especificamente desenvolvido para empresas do setor automóvel.

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GR Turbo é oficina certificada pela Bosch Injection Systems A Oficina GR Turbo, situada em Celeirós, Braga, completou, recentemente, os requisitos necessários para certificação no programa Bosch Injection Systems. Esta certificação culmina com a entrega de um certificado e uma placa que identifica a oficina como certificada por parte da Bosch. Desta forma, esta oficina prepara-se para as evoluções do mercado nos sistemas de injeção.O programa destina-se a todas as oficinas independentes que pretendam iniciar uma ligação a um dos maiores fabricantes de peças da área automóvel, tendo, de forma privilegiada, acesso à formação e informação técnica suportadas por uma hotline técnica Bosch. As oficinas interessadas poderão contactar a Bombóleo (www.bomboleo.com), distribuidor Bosch e dinamizador do programa em Portugal.

Standox reúne gerações de cores em calendário 2017 “Generations of Colour” é o título do novo calendário de parede da Standox para 2017. As 12 imagens são como que uma espécie de encontro de gerações da indústria automóvel, sendo apresentados veículos clássicos juntamente com modelos atuais. É um retrato de formas e cores que agradará não apenas aos entusiastas de automóveis. O contraste entre modelos clássicos e a reencarnação dos veículos atuais tem, de facto, um certo apelo: pode evocar a nostalgia de conduzir os viaturas do passado. Os desenvolvimentos tecnológicos e as características que definem cada era são evidentes, quer seja na alteração das formas ou na carroçaria. Em inúmeros casos, o modelo clássico e o atual apenas partilham o nome, mas, por vezes, as semelhanças familiares são inequívocas, como é o caso do Porsche 911.
Estas semelhanças são particularmente marcantes quando os fabricantes de automóveis adotam, deliberadamente, elementos especiais do design clássico, como, por exemplo, o VW Beetle, o Fiat 500 ou o Mercedes-Benz SLS.

Neves de Almeida avalia satisfação do cliente A Neves de Almeida - HR Consulting, em parceria com a tecnológica Media Business, criou o HappySurvey, uma abordagem concertada na área da qualidade de serviço. Trata-se de uma ferramenta de monitorização de resultados, que tem por objetivo recolher feedback imediato junto de clientes, ao mesmo tempo que permite analisar dados, retirar ilações e definir planos de ação aplicáveis a um leque alargado de setores de atividade, entre os quais se encontram as oficinas de automóveis.
A solução disponibilizada apresenta-se como uma ferramenta de carácter “rápido”, bastando 30 segundos para se responder a um conjunto de questões relacionadas com a experiência do cliente. Permitindo a recolha imediata de feedback e a comparação entre locais, “confidencial” - não sendo necessária a identificação do utilizador; “personalizado” - com possibilidades de adaptação ajustadas à organização.

 Ao ser utilizado o HappySurvey, torna-se possível às organizações fazer uso de uma ferramenta de diagnóstico simples, objetiva e dinâmica, bem como avaliarem a satisfação dos seus clientes à distância de um clique e ao minuto, compararem diversos pontos de interação e identificarem os períodos de tempo com maior ou menor satisfação, permitindo uma atuação imediata através de ações de feedback e melhoria.

Sodicor e Spies Hecker deram formação em orçamentação No passado mês de novembro, decorreu, em Leiria, uma ação de formação para profissionais da repintura automóvel, promovida pela Sodicor e pela sua representada, Spies Hecker, cuja temática incidiu sobre a orçamentação. A primeira fase, Receção e Orçamentação, tem uma importância crítica no processo da reparação, pois é nela que a oficina decide quanto vai faturar pelo seu serviço. Colocam-se, nesta altura, várias questões: O profissional afeto a esta fase tem e domina uma ferramenta de orçamentação? O profissional recorre e tem a colaboração de outros operacionais para avaliar reparações mais complexas?

 Quanto se trata de regularização de sinistros, o orçamento é feito antes da peritagem? O rececionista procura outras oportunidades de venda de serviço, para além daquela que o cliente solicita? A receção e orçamentação é a fase da venda na oficina, tendo, por essa razão, uma influência fundamental nos seus resultados. Ter e saber usar uma ferramenta de orçamentação é essencial para a preparação do orçamento e, sobretudo, para poder justificá-lo e defendê-lo.

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PPG Refinish torna processo de repintura mais rentável A PPG Refinish revolucionou o processo de repintura de veículos com o lançamento de um novo sistema compacto de aparelho: o DP6000 2K. Este novo desenvolvimento favorece processos rápidos e eficientes, garantindo uma maior facilidade de aplicação e um acabamento excelente. Disponíveis em três tonalidades de cinzento, os aparelhos do novo DP6000 2K da PPG Refinish minimizam os tempos de secagem, facilitam o processo de lixagem e reduzem a utilização da cabina de secagem, contribuindo, desta forma, para a poupança de energia e para a geração de fluxos de trabalho mais eficientes. Assim, obtém-se maior eficiência e rentabilidade, com ciclos de tempo reduzidos graças à possibilidade de aplicação do produto à mão depois da colocação do aparelho.

Spies Hecker ganhou British Repairer´s Choice Award

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A Spies Hecker ganhou o British Repairers’ Choice Award atribuído à marca de pintura melhor conceituada de 2016 – 2017. O galardão foi concedido na cerimónia anual Night of Knights de entrega dos prémios da ABP (Auto Body Professionals), que decorreu a 16 de novembro, no Resorts World, em Birmingham. Nesta oitava edição da cerimónia de prémios, um número recorde de pintores de todo o Reino Unido votaram na sua marca de pintura preferida. Foi solicitado aos eleitores que avaliassem as marcas, numa escala de excelente a muito fraco. 78% das classificações da Spies Hecker estavam compreendidas entre excelente e muito bom, conquistando, deste modo, o título. A participação estava aberta a qualquer marca de pintura e quatro delas, incluindo a Spies Hecker, foram pré-selecionadas. A ABP, fundada em 2004, conta com mais de 2.500 membros, entre profissionais das oficinas, companhias de seguros, gestores de sinistros, fornecedores e entidades comerciais.

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Nova bomba de água Metelli para motores FCA O Metelli Group está sempre empenhado em reagir rapidamente às novas exigências do mercado e na melhoria constante dos seus produtos. Foi por este motivo que a equipa de pesquisa e desenvolvimento criou uma nova solução, destinada a complementar a bomba de água 24-1085/ PA1085/101085: a bomba de água 24-1352/PA1352/101352 com rolamento radial externo reforçado. As suas dimensões maiores traduzem-se num aumento de cerca de 50% de resistência à carga. Este produto destina-se a veículos Fiat, Alfa Romeo, Jeep e Opel com motores 1.6 MJTD, 1.9 JTD, 2.0 JTD, 2.2 MJT e 2.4 MJTD. Ao adicionar esta nova solução à sua gama de produtos, a empresa demonstra, mais uma vez, o seu compromisso em investir, constantemente, na produção e desenvolvimento de bombas de água. Também os novos produtos para camiões que foram recentemente lançados vieram consolidar a posição da Metelli como referência neste segmento.

ASAE apreendeu equipamentos de diagnóstico automóvel A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica promoveu, em novembro passado, uma operação de fiscalização a nível nacional em oficinas automóveis, no âmbito da contrafação de equipamentos de diagnóstico, tendo sido fiscalizados 56 operadores económicos, apreendidos 57 aparelhos, 37 computadores, um disco rígido, vários CD’s e ainda 50 munições (9 mm), tudo num total de €54.000. Consequentemente, foram levantados 35 processos-crime. Esta operação teve a participação dos peritos da marca, visando o combate ao mercado ilegal do comércio e uso de equipamentos de diagnóstico.

Volkswagen Autoeuropa celebrou 25 Anos A fábrica da Volkswagen em Portugal comemorou 25 anos de vida e de contribuição para a economia nacional. Durante a cerimónia do 25.º Aniversário da fábrica, evento que contou com o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, e no qual estiveram presentes o Primeiro-ministro, António Costa, o Ministro da Economia, Manuel Caldeira Cabral, o Ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, José Vieira da Silva, e o Secretário de Estado da Indústria, João Vasconcelos, Thomas Ulbrich, membro do Conselho de Administração da Volkswagen, com responsabilidade pela Produção e Logística, anunciou que a Volkswagen Autoeuropa fabricará, a partir do segundo trimestre de 2017, um SUV compacto assente na plataforma MQB. Desde o início da produção, em 1991, 2,3 milhões de veículos saíram da linha de produção da unidade de Palmela.
Além da produção de veículos, a Volkswagen Autoeuropa exportou 5,6 milhões de peças prensadas e ferramentas para o Grupo Volkswagen. Com 3.600 colaboradores, a Volkswagen Autoeuropa é o maior empregador no setor industrial e eletrónico, continuando a ser o maior investimento direto estrangeiro no país.

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Repro4 realizou workshop no feminino A Repro4, oficina de reparação e manutenção automóvel, realizou, nas suas instalações, em Leça do Balio, um interessante workshop para mulheres. O objetivo desta ação foi transmitir noções básicas de manutenção preventiva a mulheres interessadas em saber mais sobre a técnica automóvel. O workshop foi dado pela formadora Eva Monteiro e teve uma duração de duas horas. Compareceram seis mulheres, que ouviram, atentamente, as explicações relacionadas com os diversos temas que foram abordados, nomeadamente verificação e retificação da pressão dos pneus, do líquido de refrigeração e do limpa para-brisas, nível do óleo de motor e travões, entre outros. Eva Monteiro alertou as participantes para a necessidade de fazerem uma manutenção preventiva dos seus veículos, visitando, regularmente, a oficina, nunca deixando passar as datas de mudança de óleo ou da troca de material de desgaste.

A ATM (Auto Torre da Marinha) passou a importar e a distribuir a marca italiana 1A First Automotive para o mercado português. Fundada em dezembro de 2003, a Auto Torre da Marinha, que, como o seu próprio nome indica, está situada na Torre da Marinha (Seixal), é uma empresa PME Líder especializada na comercialização de peças automóvel. Distribuidora de chaparia auto e de um número muito restrito de marcas de elevado prestígio e reconhecida qualidade, a empresa de Paulo Costa opera na distribuição. Em julho de 2005, a ATM mudou de instalações na zona. Deixou a loja de 200 m2 e passou para uma com 650 m2, melhorando, assim, a sua área de stock e otimizando a sua capacidade de entrega aos clientes. Agora, a 1A First Automotive vem enriquecer o portefólio da empresa do Seixal, uma vez que é importada e distribuída no nosso país pela ATM. Com mais de 20 anos de experiência na área dos filtros, esta marca italiana vê a sua gama ser, constantemente, atualizada no TecDoc, plataforma onde ocupa, refira-se, o topo da tabela no que toca a pesquisas.

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ATM representa 1A First Automotive

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Rede IDENTICA reuniu-se na Figueira da Foz No passado mês de novembro, os parceiros da IDENTICA em Portugal reuniram-se, na Figueira da Foz, para debater e tratar assuntos relativos à rede. A avaliação dos pontos estratégicos de 2016 e a definição dos objetivos para 2017, foram os temas dominantes.
Com o objetivo de tornar a rede IDENTICA cada vez mais numa referência para as oficinas de colisão e pintura, foram discutidos e apresentados os resultados relativos aos parceiros que já obtiveram a certificação e, também, as expectativas para o futuro, que passa pela certificação de toda a rede.

 Mais uma vez, a formação e a aprendizagem de todas as ferramentas de trabalho que os profissionais das oficinas IDENTICA necessitam, foi tema importante neste encontro. A Spies Hecker dispõe e disponibiliza diversas ferramentas e formas de aprendizagem aos seus parceiros, desde a formação em sala abordando diversos temas até à formação online e-learning. Foi apresentado o programa de formação previsto para 2017 em regime de exclusividade para a rede IDENTICA.
Também com o objetivo de consolidar o programa “GARANTIA 10”, foram distribuídos a toda a rede diversos suportes comunicacionais e de merchandising, para que, até ao fim do ano em curso, se realize uma intensificação de comunicação junto dos clientes finais.

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Bremskerl apresentou nova geração de calços e pastilhas O fabricante alemão de pastilhas e calços de travão para viaturas pesadas Bremskerl, apresentou calços de travão para uma série de travões novos, desenvolvidos para equipamento OE e para o aftermarket. Apresentou, também, a nova geração de pastilhas para travão de disco de elevada qualidade. A nova pastilha Bremskerl 8040 foi desenvolvida especialmente para veículos comerciais médios e pesados, assim como para autocarros e atrelados. Um material versátil com um nível de fricção premium e durabilidade útil excecional. A Bremskerl 8040 oferece maior durabilidade em relação ao material OE. Tem o certificado standard ECE R90, com a opção de aprovação R13. Os jogos incluem, também, os kits de montagem. Uma grande parte da gama Bremskerl está disponível na qualidade de topo BK8040.

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Eni abriu portas do centro de investigação a portugueses

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Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W Janeiro I 2017

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Aos alunos finalistas que alcançaram o 1.º prémio ao abrigo do protocolo existente com o IPL, o ISVOUGA e o CEPRA, a Eni abriu, uma vez mais, as portas dos seus Laboratórios de Investigação e Desenvolvimento em Milão, um dos maiores centros de investigação a nível mundial na área da prospeção de petróleo e seus derivados, como os combustíveis, lubrificantes e aditivos, no qual engloba diferentes áreas científicas, como a Geologia, a Química e a Mecânica. A visita começou com quatro apresentações técnicas sobre “Bases Lubrificantes”, “Lubrificantes para Automóveis”, “Aditivos”, e “Gasolinas de Competição”, passando, de seguida, por vários laboratórios de análise e desenvolvimento de lubrificantes, aditivos e combustíveis, tendo finalizado na zona dos bancos de potência, onde existiu espaço para uma explicação mais pormenorizada do ensaio efetuado para o controlo de emissões poluentes de veículos, o NEDC (Novo Ciclo Europeu de Condução).

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Novo site da R-M disponível em 15 idiomas Em 1996, a R-M foi a primeira marca de tinta para repintura automóvel a criar o seu próprio site e a colocar todas as suas fórmulas de cor online. Hoje, a R-M continua a apresentar os seus produtos e informação técnica, enquanto melhora o seu site (em www.rmpaint. com). Foca-se no valor da marca e nos benefícios para o cliente. “All In One” é a filosofia por detrás do novo site, que é projetado para garantir toda a informação aos clientes, parceiros OEM, jornalistas e potenciais clientes.

 O espaço cibernauta tem uma imagem que se adequa a

dispositivos móveis e permite uma navegação intuitiva e fácil. Esta iniciativa encaixa perfeitamente no slogan da R-M, “Perfection made simple”, na medida em que os visitantes encontram o seu caminho no mundo R-M com a arquitetura clara do site, rapidez e facilidade em aceder aos produtos e serviços oferecidos pela marca.

 O visitante pode encontrar, na parte superior da página, toda a informação corporativa e técnica. Na bandeira de cor, existem ligações diretas aos quatro principais pilares, tudo traduzido em quinze idiomas diferentes.

Glassdrive eleita Escolha do Consumidor

Autozitânia promoveu demonstração de embraiagem LuK No âmbito do Concurso “Melhor Mecatrónico 2016”, realizado pelo Jornal das Oficinas, cuja final decorreu nos dias 25 e 26 de novembro, a Autozitânia promoveu, juntamente com o Grupo Schaeffler, uma demonstração da nova embraiagem LuK RepSet 2CT. Esta importante ação de demonstração decorreu em simultâneo com a final do concurso promovido pelo Jornal das Oficinas, que se realizou nas instalações da ATEC, localizadas no Parque Industrial da Volkswagen Autoeuropa. Compareceram ao evento mais de 200 oficinas, que assistiram a uma demonstração mecânica, em direto, da substituição de uma dupla embraiagem LuK RepSet 2CT. Todas as pessoas que assistiram à demonstração receberam um presente e participaram num sorteio de três caixas de ferramentas especiais para a substituição de uma embraiagem autoajustável. “A manutenção das caixas automáticas de dupla embraiagem é algo que não está ao alcance de qualquer oficina. Ter a oportunidade de frequentar esta demonstração foi uma mais-valia para o meu trabalho. Nesta demonstração, adquirem-se os princípios básicos desta peça de um modo muito mais amplo e resolvem-se as dúvidas que forem surgindo”, afirmou um dos participantes.
“Para que as reparações dos veículos mais atuais sejam viáveis, necessitamos do fabricante do nosso lado. Por isso, trabalhamos com a marca LuK desde o início e continuará a ser assim, porque temos a certeza de que não nos vai faltar informação sobre como trabalhar. Para nós, tão importante como o preço, é ter acesso a essa informação. Assim, é mais fácil crescer e desenvolver outras áreas de negócio”, concluiu o mesmo entrevistado.

A Glassdrive foi distinguida, pelo 5.º ano consecutivo, na categoria “Reparação e Substituição de Vidro automóvel”. Com a atribuição deste galardão, a Glassdrive faz parte do clube de excelência das poucas marcas que já venceram este prémio pelo mesmo número de dedos de uma só mão: o famoso penta! Para a atribuição deste prémio, foram avaliadas quatro marcas por um total de 1.937 consumidores, resultando num índice de satisfação de 83,14%. Um resultado que enche de orgulho toda a rede Glassdrive e que reflete toda a aposta efetuada ao longo dos vários anos, tanto em formação técnica como administrativa. Vivendo numa época em que o principal canal de comunicação são as pessoas e a partilha de experiências, este prémio consolida uma estratégia de liderança da Glassdrive em que o foco é a satisfação do cliente.

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AD Portugal aumenta gama de lubrificantes A política da AD segue a tendência de ter disponível para os seus clientes os lubrificantes de última geração que cumprem os requisitos mais exigentes dos fabricantes, especialmente a nível de especificações e homologações. Nesse sentido, a gama de lubrificantes de marca AD conta com um upgrade ao lubrificante SDX Plus+ 10W40, destinado à gama de veículos pesados que integra as especificações ACEA E4/E6/E7/E9-12, API CJ-4 e ainda o facto de ser 100% sintético. Está recomendado para motores Diesel EURO VI (também para EURO I, II, III, IV e V) equipados com filtro de partículas Diesel (DPF ou FAP) ou sistemas de pós-tratamento de gases de escape (SCR), que funcionam com combustíveis de baixo conteúdo em sulfureto (50 ppm ou menor) e em condições severas. Oferece uma excelente proteção contra o polimento de camisas (bore polishing) e um mínimo desgaste, que permite largos períodos de mudança de óleo de acordo com o recomendado pelos fabricantes, reduzindo o custo de manutenção. Facilita o arranque em frio do motor, limitando o seu desgaste.

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Gates explica propriedades do PTFE

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A Gates explica o motivo pelo qual tantas correias de distribuição contêm politetrafluoroetileno, ou PTFE, como é mais conhecido. O PTFE é um material sintético de que a maioria dos técnicos automóveis já terá ouvido falar e não por estar apenas muitas vezes associado a artigos de cozinha antiaderentes. As características dos revestimentos de PTFE tornam-no ideal para uso na construção de correias de distribuição. A sua elevada resistência à água, ao calor e à corrosão por produtos químicos revela‐se especialmente útil. O PTFE dispõe, igualmente, de propriedades de fricção muito baixas, normalmente designadas como baixo “coeficiente de fricção”. Consequentemente, os fabricantes de veículos especificam, frequentemente, o uso de PTFE nas correias de distribuição concebidas como equipamento de origem (por exemplo, pelos motores TDI do Grupo VAG). Também no mercado do pós‐venda se tornaram cada vez mais comuns as revisões a sistemas de transmissão, onde são usadas correias fabricadas com PTFE. As correias de distribuição feitas com PTFE apresentam benefícios ao nível do desempenho. Com cargas cada vez mais altas e temperaturas médias de funcionamento do motor que ultrapassam os 120°C, aumenta a necessidade de correias de distribuição com maior durabilidade, com o PTFE a desempenhar um papel importante no desempenho dos sistemas de transmissão modernos. A adição de um revestimento de PTFE à cobertura em tecido do lado dentado da correia e/ou à parte traseira, reduz a fricção e a abrasão, resultando numa maior resistência ao desgaste. Este é um dos motivos pelos quais as correias de distribuição Gates se caracterizam por um baixo desgaste, baixos níveis de ruído e conformidade com as normas de qualidade OE.

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Rede BCS prepara novas estratégias para manter liderança Em apenas uma semana, a Bosch reuniu, em três cidades portuguesas, a sua rede oficinal em eventos aceleradores de negócio. Com foco no futuro, a iniciativa teve como principal objetivo analisar os desafios que se colocam às oficinas, numa altura em que o setor se prepara para atravessar fortes mudanças. Lisboa, Porto e Figueira da Foz foram as cidades escolhidas para receber mais de 140 parceiros Bosch Car Service em eventos que promoveram uma profunda reflexão sobre as necessidades das próximas gerações de clientes. Nas estradas Tuga_meiapagina-jO.pdf

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circularão, em breve, veículos elétricos, autónomos e conectados. E, para a BCS, esta é uma altura em que a discussão de tendências é crucial para uma resposta eficaz ao mercado. Raquel Marinho, responsável da BCS Portugal, alertou para a revolução tecnológica que o mercado vive e para a necessidade de adaptação a esta realidade por parte das oficinas. “Estamos a viver uma revolução, em que diversas tecnologias estão a convergir e a comunicar entre si, com um impacto direto e significativo na forma como as pessoas se

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relacionam com o mundo. Em períodos cada vez mais curtos, surge uma nova geração de consumidores com necessidades próprias e expectativas diferentes em relação às marcas das quais se servem. Esta dinâmica de mercado requer um esforço significativo e constante de todos nós, que conduzimos negócios. Temos de manter a mente aberta e estar dispostos a avaliar continuamente novas abordagens. A rede BCS está atenta a estas mudanças e preparada para o futuro”. De salientar que a rede BCS é a maior rede de oficinas do mundo, com mais

de 13.400 localizações distribuídas por 150 países. Regista mais de 240 milhões de contactos com clientes a cada ano e tem mais de 90 anos de história, mantendo sempre a liderança. “Estes números dão-nos uma responsabilidade acrescida e, evidentemente, a Bosch tem uma estratégia clara para esta nova era, a qual partilhou com os seus parceiros” refere Raquel Marinho. Assim, com a orientação estratégica da Bosch, a rede BCS prepara-se para dar os passos necessários para assegurar a continuidade da sua liderança.

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Rua Serpa Pinto, 161 | 4050-585 Porto - Tel.: 229 687 004 | Fax: 229 686 472 - Email: geral@tugapneus.pt | www.tugapneus.pt

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DICA DE REPARAÇÃO

Avarias elétricas e eletrónicas

Troca em série Cada vez mais, os automóveis e as máquinas utilizam componentes elétricos e eletrónicos. A consequência deste aumento é o crescente e complicado número de possíveis avarias que vão surgindo. No tempo em que o automóvel trabalhava somente com dois elementos elétricos, era fácil diagnosticar e resolver qualquer problema. Presentemente, como é do conhecimento geral, só com equipamento sofisticado conseguimos detetar um erro que esteja a acontecer. Isto agrava-se quando o componente depois de substituído continua a falhar.

executada de um modelo igual para «dador», ao qual se vão retirando componentes para o veículo com avaria. A condição básica é que o «dador» esteja em perfeitas condições. Se o problema for da peça inicialmente trocada com defeito, fica imediatamente resolvido. Presentemente, mais de 70% dos comandos num automóvel novo funcionam por via elétrica e eletrónica. Um conjunto de muitos componentes interligam-se para realizar uma função. A possibilidade de uma peça nova sair de fábrica com defeito é reduzida, mas do armazena-

Muitas vezes, de seguida o próprio sistema, resultado da última despistagem, acrescenta mais erros em componentes adjacentes. Nesta altura, as possibilidades do técnico começam a esgotar-se e só quem tenha passado por uma situação idêntica consegue sair. Apesar de não acontecer regularmente, cada vez temos tido conhecimento de mais casos destes. Face à situação, só uma dica pode resolver o problema. Muito utilizada nos concessionários e nas oficinas mais pequenas, quando possível, a «troca em série» continua a ser a única solução. Esta operação carece para ser

mento ao transporte, como temos visto, tudo é possível. Se acrescentarmos a nossa tolerância à avaria em componentes elétricos e eletrónicos, recordo que aceitarmos com passividade montar uma lâmpada nova e vê-la fundida passadas duas horas, podemos estar, nestes casos, frente a verdadeiros quebra-cabeças da mecânica. Na sequência de uma reincidência do erro no diagnóstico depois de trocada a peça com avaria, utilizar quando possível a «troca em série» pode ser uma saída à perda de tempo noutros diagnósticos possíveis.

Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303 | Email: jp_lima1@hotmail.com

www.formadordemecanica.blogspot.pt

Novo espaço para falar do mundo automóvel A partir de agora, os leitores da rubrica “Dicas de Reparação” passam a contar com um novo espaço para tirar dúvidas e esclarecer assuntos ligados à manutenção e reparação automóvel. Trata-se do novo blog www.formadordemecanica.blogspot. pt, da autoria de João Paulo Lima, técnico formador e colaborador regular do Jornal das Oficinas. Janeiro I 2017

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Schaeffler aposta em soluções de mobilidade As soluções para a mobilidade do amanhã tornaram-se protagonistas no âmbito da presença da Schaeffler na feira de eletrónica de consumo (CES) que acontece, anualmente, em Las Vegas, EUA. No stand da Schaeffler, foi dada toda a atenção ao Schaeffler Bio Hybrid, a solução de mobilidade para as áreas urbanas. Este miniveículo coberto oferece algo mais do que proteção contra o mau tempo: as suas quatro rodas proporcionam uma estabilidade elevada e, graças às dimensões reduzidas (2 metros de comprimento e 85 cm de largura), ocupa um espaço mínimo. Este veículo com emissões zero é movido por um motor elétrico projetado pela Schaeffler. A Schaeffler encontra-se, também, a antecipar a mudança que se está a sentir no setor de componentes, apresentando as suas contribuições no campo da digitalização. O rolamento, um produto tradicional da empresa, está a ser transformado para permanecer ligado à tecnologia dos automóveis do futuro. Desenvolvimentos como os revestimentos inteligentes, incorporados nos rolamentos a nível microscópico, irão permitir medir o binário do motor, as rotações, as forças e as temperaturas, ao proporcionar dados de valor incalculável. De acordo com a Schaeffler, o automóvel irá tornar-se parte da “Internet das coisas”. Os rolamentos sensores, que se podem instalar nos locais que dispõem de peças em movimento, irão proporcionar informações em primeira mão aos condutores, frotas e oficinas.

ContiTech dá garantia de cinco anos Com uma nova garantia de cinco anos, a ContiTech oferece mais segurança e argumentos de venda adicionais para as oficinas. As que desejem obter a garantia de cinco anos devem realizar o registo único através do site www.contitech.de/aam. A partir do momento do registo, as oficinas usufruirão da garantia do fabricante para todas as correias de transmissão e componentes de transmissão por correia do programa de produtos Automotive Aftermarket futuramente instalados nos automóveis. Além disso, as oficinas registadas receberão uma newsletter trimestral por email com informações sobre novos produtos, além de dicas de oficina valiosas. “Os nossos produtos atendem os mais altos padrões de qualidade e são fabricados com os mais modernos materiais e métodos de fabrico. Por isso, somos a primeira escolha para um grande número de fabricantes de veículos quando se trata de equipamento original”, disse Jens Heitkemper do Marketing Service. “Caso o nosso produto apresente uma falha de material ou produção, assumimos a reparação ou a substituição do produto reclamado”, acrescentou. “O cumprimento da garantia é feito através do distribuidor ao qual foi adquirido o produto. A compra da peça e a data de instalação devem ser comprovadas com documentos correspondentes. Além disso, naturalmente que o produto deve ser instalado por especialistas qualificados”, afirmou Heitkemper. A garantia é excluída se a instalação ou manuseamento dos produtos tiver sido realizado de forma inadequada ou se as especificações atuais do fabricante do veículo, tais como os intervalos de substituição, não tiverem sido respeitados. Se, porém, a falha no produto surgir devido ao desgaste normal ou a influências externas, tais como corpos estranhos, contaminação por fluidos, intervenção indevida ou condições ambientais, por exemplo, por meio de tuning ou corridas, a garantia também passa a ser inválida. www.jornaldasoficinas.com

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Glasurit participa no simpósio FIVA O ano 2016 marcou o 50.º Aniversário da Federação Internacional de Veículos Antigos (FIVA). Para assinalar a ocasião, cerca de 100 representantes de todo o mundo reuniram-se em Paris, na famosa Place de la Concorde, local onde a FIVA foi fundada, no Clube Automóvel de França em 1966. O aniversário foi convenientemente comemorado entre os dias 16 e 19 de novembro, com um evento repleto de convidados de alto nível. A celebração teve início na quarta-feira com um simpósio no qual a Glasurit foi o centro das atenções. A Glasurit é, desde 2016, a consultora global exclusiva da FIVA para todos os assuntos relacionados com pintura. O simpósio foi dedicado à repintura de automóveis clássicos e os tópicos principais foram como encontrar a cor autêntica durante a restauração e discussão sobre o estado atual da tecnologia para a repintura de clássicos.
Sessões sobre o desenvolvimento tecnológico de tintas automóveis, desde a invenção do veículo, foram alvo de grande interesse por parte dos participantes. Uma equipa internacional da Glasurit esteve no local durante todo o evento para aconselhar os representantes dos clubes de viaturas clássicas e outros participantes. As celebrações concluíram-se no domingo com um passeio clássico, onde mais de 100 veículos marcharam através da capital francesa, cativando uma multidão de espetadores.

Calendário Spies Hecker 2017 com presença portuguesa No seu calendário Hobbies 2017, a Spies Hecker apresenta 12 veículos cuidadosamente restaurados e pintados, provenientes de clientes oficinais de oito países. Cada página do calendário revela o entusiasmo profissional e pessoal de cada pintor. Portugal está presente, mais uma vez, no Calendário anual da Spies Hecker, desta feita com a imagem de um Porsche 718 RSK de 1957, pintado na oficina VIPainting, localizada na Rua do Marco, em Valença, propriedade de Luís e Isabel Ferreira. A iniciativa de participar na edição de 2017 do calendário partiu da empresa Autoflex, fornecedora das tintas Spies Hecker, que, depois de ver o trabalho de pintura realizado no Porsche, fotografou o veículo e enviou para a casa-mãe, na Alemanha, onde, entre outros, foi eleito por unanimidade para figurar no referido calendário. Em abril de 2016, o fotógrafo Ramon Wink deslocou-se à empresa para fotografar o Porsche vencedor.Para Isabel Ferreira, este escolha para participar no Calendário de 2017 da Spies Hecker “é o reconhecimento do trabalho de qualidade que desenvolvemos na VIPainting e um enorme orgulho para toda a equipa, que partilha este prémio com todos os clientes e amigos”. Em 2018, a Spies Hecker apresentará, mais uma vez, as obras-primas dos seus clientes, num calendário de grande formato. As doze imagens do calendário de 2017 podem ser visualizadas no site: www.spieshecker.com/calendar2017.

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Meyle certifica discos travão: Diretiva ECE R90 A norma de qualidade ECE R90 é obrigatória, desde novembro de 2016, para discos de travão sobresselentes para veículos novos. Embora não seja exigido por lei, 90% dos discos de travão Meyle vendidos – e, por conseguinte, também os discos para modelos mais antigos, não abrangidos pela diretiva – já cumprem, hoje, os requisitos atuais. Assim, nos trabalhos de reparação, as oficinas podem oferecer também aos seus clientes com veículos mais antigos discos de travão que cumprem os mais modernos requisitos de segurança e garantir, deste modo, a mais elevada segurança de condução. Até agora, a norma de qualidade ECE R90 aplicava-se apenas a pastilhas de travão sobresselentes. A partir de 1 de novembro de 2016, esta norma passou a ser obrigatória para os discos de travão para veículos fabricados a partir desse mês. Através da marca de homologação “E”, as oficinas podem assegurar que, nos travões, as peças sobresselentes dispõem das mesmas características de desempenho que os produtos de equipamento original. Com os componentes de travagem Meyle certificados, as oficinas podem comunicar essa exigência de desempenho também aos seus clientes. Em testes exaustivos, as peças são avaliadas por peritos independentes quanto à funcionalidade e segurança. Para tal, os discos têm de superar um grande número de travagens em condições extremas sem serem afetados negativamente. Os critérios segundo os quais os peritos avaliam os componentes de travagem estão definidos na Diretiva ECE R90.

Spanjaard festeja 40 anos em Portugal

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Durante o tradicional almoço de fecho de ano do Grupo Spanjaard, houve umas palavras de apreço para o trabalho realizado em Portugal, com a entrega de um troféu lembrando os 40 anos da marca nas divisões automóvel e indústria. O descontraído almoço festivo foi o culminar de toda uma semana dedicada a novas estratégias de mercados, de um aprumar de ideias para novas e futuras gamas, melhoria e alterações de logística e produção.
Houve, também, uma visita organizada para um grupo da divisão industrial a uma das maiores centrais de energia a carvão do mundo, onde a Spanjaard lubrifica os diversos pontos vitais, como as engrenagens dos reatores e moinhos com sucesso comprovado de há vários anos. A marca continua em crescimento no mundo e está cotada em bolsa desde 1987.

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TOME NOTA

Escolher uma oficina automóvel

Delphi completa gama com novas bombas de água

O que é relevante para os clientes?

A Delphi anunciou o lançamento da sua gama de bombas de água para os mercados espanhol e português. Esta gama com qualidade e tecnologia de Equipamento Original e mais de 300 referências, cobre as principais aplicações do parque. Como parte fundamental do coração do motor, as bombas de água Delphi incluem seis elementos principais que as convertem em bombas de qualidade: l Polia dentada, fabricada em aço sintetizado; l Eixo de transmissão / Rolamentos, de tipo integrado; l Corpo da bomba, em alumínio ou ferro fundido; l Fecho mecânico, elemento que garante a selagem hidráulica da bomba.; l A turbina, elemento principal, fabricada em latão para reduzir o peso da bomba e melhorar a sua resistência; l Junta tórica, vedante do corpo da bomba e do eixo de transmissão. Nos próximos meses, a Delphi planeia lançar a gama de kits de distribuição e kits de distribuição completos (com bomba de água) que apresentam as mesmas características do que as de equipamento original. Uma gama integral de produtos de manutenção que assegura o funcionamento ótimo do motor e confirma a liderança da marca no mercado.

A escolha de uma oficina de automóvel tornou-se numa difícil tarefa para o utilizador, que procura sempre quem lhe ofereça qualidade nos serviços com um orçamento mais económico Devido à crise, os utilizadores de automóveis sofreram uma redução nas suas economias para aquisição de novos veículos e optaram por prolongar a vida útil dos seus automóveis. Quando chega a hora de levar a viatura à oficina para uma simples manutenção ou uma reparação maior, já não se preocupam apenas com a vertente económica, mas têm, também, em conta as seguintes condicionantes no momento de escolher uma oficina: n Aparência da oficina mecânica

A aparência de uma oficina talvez não seja o principal fator de decisão quando um cliente precisa de reparar o seu veículo. No entanto, são cada vez mais as oficinas que decidem apostar na mudança da sua imagem ou da sua “estética”. A oficina deve ser atrativa para o cliente, este não deve levar uma má impressão do estabelecimento. Cuidados como a limpeza, a arrumação, a decoração ou a apresentação do pessoal, devem ser fatores a considerar. n Garantias oferecidas por uma oficina

Todas as oficinas devem ter as licenças e certificados exigidos por lei. De acordo com o tipo de oficina, será necessário satisfazer determinados requisitos, cumprindo com os padrões de serviço e qualidade. Desta forma, é possível assegurar um melhor serviço ao cliente e este, por seu lado, sentir-se-á mais seguro ao deixar o seu automóvel em boas mãos.

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n Recomendação é fundamental

Embora a localização da oficina não seja especialmente importante, há que ter especial cuidado com a publicidade do estabelecimento e dos serviços oferecidos. São os seus próprios clientes que, por vezes, podem dar uma boa ou má recomendação. O conhecido boca a boca funciona tanto para o bem como para o mal. Portanto, se a sua oficina recebe boas críticas, o mais provável é que os clientes escolham a sua oficina para repararem os respetivos veículos.

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n Serviços em que a oficina está especializada

Existem diferentes tipos de oficinas conforme a especialidade ou o tipo de avarias sobre as quais trabalham. Podemos encontrar oficinas mais especializadas em determinados tipos de reparações e, portanto, o seu serviço será muito mais específico e de qualidade. Relativamente a este ponto, existem dois grandes grupos de oficinas. Por um lado e segundo a sua tipologia, podemos encontrar a denominada oficina de marca (concessionário ou agente oficial) e a oficina multimarca (em rede ou independente). Por outro lado, e segundo a atividade desenvolvida, oficinas de mecânica integral (mecânica e carroçaria), carroçaria (chapa e pintura) e de pneus e mecânica rápida.Por conseguinte, teremos de estar preparados para as exigências dos clientes, conhecendo o que procuram e aquilo que precisam.

Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands. Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059

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Cartrack recupera dois veículos em menos de 20 minutos

Centros de inspeção asseguram boas práticas Rui Pereira, António Lobo Xavier e Virgílo Teixeira iniciaram funções como titulares da Comissão de Ética do setor das inspeções automóveis, cuja associação nacional - ANCIA - adotou um sistema de autoregulação comportamental, baseada num código de ética e de boas práticas profissionais. Com a constituição de uma Comissão de Ética, servida pela colaboração de personalidades de alta craveira técnica e prestígio profissional, ficam reunidas as condições básicas para um processo de autoregulação credível e sustentável, que garanta elevados padrões de confiança no setor das inspeções e constitua a pedra basilar de uma reputação que sirva de referência a todos os associados da ANCIA.
A Comissão de Ética consiste num órgão independente que tem por missão zelar pelo cumprimento do Código de Ética e propor as sanções a aplicar em casos de verificada infração. Cabe também à própria comissão estabelecer o seu regulamento de funcionamento, a aprovar pela direção. O Código de Ética assume-se como um documento de importância fundamental para o setor, uma vez que agrega os princípios que devem servir de orientação à conduta de todos os associados e colaboradores da ANCIA no exercício das responsabilidades inerentes à inspeção de veículos. merpeças.pdf

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Recentemente surpreendidos com o furto dos seus veículos na região norte do país, dois clientes da Cartrack viram as suas viaturas recuperadas num tempo médio inferior a 20 minutos. O alerta às autoridades levou à recuperação paralela de outras viaturas roubadas na zona que, apesar de não estarem equipadas com tecnologia Cartrack, beneficiaram do seu sistema de localização. O primeiro furto ocorreu na região da Póvoa de Varzim, local que as autoridades locais confirmam como sendo propícia ao furto de viaturas. Depois do alerta de pânico, o cliente foi contactado e confirmou que o veículo tinha desaparecido. A viatura foi detetada pelos sistemas da Cartrack como estando em andamento e, de imediato, foram contactadas as autoridades de três localidades. Quando foi registado o sinal de que a ignição do veículo tinha sido desligada, as autoridades foram informadas das coordenadas e dirigiram-se para o local, identificando a viatura. Cerca de uma hora depois, a Cartrack recebeu novo alerta de furto, desta vez na Trofa.
Confirmado o furto junto dos clientes, os serviços verificaram que o veículo estava parado e a escassos metros onde tinha sido localizada a outra viatura furtada. As autoridades foram informadas e deslocaram-se, de imediato, para o local, onde o veículo foi recuperado. A recuperação destas viaturas mostra a importância do sistema de recuperação de veículos roubados criado pela Cartrack, tendo em conta o universo de furtos que ocorrem em Portugal.

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Steel Seal repara com eficácia juntas de cabeça queimadas C

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Steel Seal é uma solução simples e eficaz para reparar juntas de cabeça de motor queimadas. O produto é fornecido numa garrafa de 473 ml e forma um selo (tal como o seu nome indica, em inglês) que endurece como o aço. O que permite reparará as fugas na junta da cabeça do cilindro de forma permanente. Pode ser utilizado em todo o tipo de veículos e motores com sistema de refrigeração, independentemente de serem a gasolina ou a gasóleo. O Steel Seal já ganhou inúmeros prémios da indústria do setor e embora a marca não possa garantir a reparação de todas as juntas da cabeça queimadas - na verdade, muitas vezes os danos são demasiado graves -, se o problema for detetado atempadamente, não existe outro produto no mercado com uma taxa de êxito superior a nível de reparações deste tipo. No caso do Steel Seal não conseguir reparar a junta da cabeça, o cliente pode reclamar a devolução do seu dinheiro mediante os termos da garantia. O reparador de juntas da cabeça Steel Seal não irá obstruir nem bloquear o sistema de refrigeração ou causar algum dano no veículo, pois não contém material fibroso para selar as juntas da cabeça queimadas. A sua base assenta num processo de adesão termoquímico, que origina uma reação química para selar a fuga na junta da cabeça queimada. Os motores com uma cilindrada de até 1,9 litros, apenas necessitam de uma garrafa; os motores com uma cilindrada entre 2,0 a 4,0 litros, necessitam de duas garrafas; todos os motores com uma cilindrada superior a 4,0 litros, necessitam de três garrafas. De momento, a marca está a ampliar a sua rede de distribuidores em Portugal, mas os pedidos podem ser efetuados online em www.steelseal.pt, através do email info@steelseal.pt ou ainda pelo telefone 961 357 578. www.jornaldasoficinas.com

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Istobal investe na pesquisa de novos produtos A Istobal, empresa espanhola especializada em lavagem automóvel, aumentou em mais de 50% o seu investimento em pesquisa e desenvolvimento nos últimos cinco anos. Entre os seus desenhos, conta com cerca de trinta patentes registadas, que incluem só uma pequena parte de todas as suas inovações. Em 2016, a Istobal direcionou mais de 2,4 milhões de euros para desenvolvimento, enquanto em 2012 o valor do investimento neste departamento se encontrava perto dos 1,6 milhões de euros. Um valor que foi aumentando ano após ano e que continuará a subir nos próximos exercícios, com o compromisso de melhorar o cuidado do veículo de forma integral, oferecendo maior valor aos equipamentos de lavagem e minimizar o impacto no meio ambiente. No último ano, a companhia espanhola desenvolveu numerosas inovações e solicitou cinco novas patentes. Destaca-se como inovação tecnológica, uma revolucionária escova que chega a todas as ranhuras das jantes e consegue uma óptima limpeza em relação às escovas tradicionais, tudo isto devido às oito escovas satélites que giram independentemente. Entre as contribuições da Istobal para potenciar a segurança, assinala-se a patente solicitada para o sistema específico de montagem segura dos equipamentos de lavagem industrial. Apresentou as válvulas monodoseadoras para os centros de lavagem que controlam a cadência e a quantidade de produto em função das necessidades de cada programa em cada uma das pistas que esteja em funcionamento. Trata-se de um sistema que simplifica o processo de dosagem de produtos químicos, consegue fornecer as quantidades necessárias e permite ao proprietário da instalação de lavagem uma poupança dos equipamentos.
E como inovações destinadas ao utilizador final, desenvolveu terminais de pagamento para instalação de lavagens, que ajuda o cliente de uma forma personalizada sobre o melhor programa de lavagem, segundo as suas necessidades, preferências, o grau de sujidade do veículo e o sistema de injeção de fragrância durante a lavagem em máquinas automáticas.

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A SKF Portugal realizou, no final do ano passado, um almoço-convívio de Natal com os parceiros de negócio e imprensa especializada. Grisélia Afonso, responsável de vendas e marketing da marca em Portugal, Carlo Covini, diretor de mercados sul da Europa, e Ignacio Conde, responsável de marketing ibéria, foram os anfitriões deste encontro, que decorreu num ambiente descontraído e sem a pressão dos ponteiros do relógio. Na ocasião, fez-se o balanço de um ano memorável, a nível de vendas e de ações realizadas com os clientes, perspetivando-se 2017 como outro ano cheio de projetos e muitas novidades a anunciar. No final, fez-se a tradicional foto de grupo, com todos os participantes a usar o nariz vermelho oferecido pela SKF, que, assim, volta a apoiar a Operação Nariz Vermelho”, Instituição Particular de Solidariedade Social“. Desta forma, ajudou a contribuir para a qualidade de vida das crianças hospitalizadas, que, com a visita dos doutores palhaços, lidam melhor com a dor da doença e com os tratamentos.

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NOTÍCIAS 50

expoMECÂNICA 2017 no Porto está quase esgotada

Ecrãs HD da Continental revolucionam Classe E da Mercedes-Benz Além da casa e do local de trabalho diário, o veículo está a tornar-se num espaço para viver, pelo que é dada grande importância aos interiores de alta qualidade. Para satisfazer esta exigência, a empresa tecnológica Continental está a equipar, pela primeira vez, a décima geração do Classe E da Mercedes-Benz com dois displays panorâmicos de alta resolução, que parecem ser uma única unidade. Sendo um elemento central do interior do veículo, o dual display do Mercedes-Benz Classe E combina, de forma elegante, dois ecrãs num único módulo e permite que o condutor receba informação de forma intuitiva. O duplo display do Mercedes-Benz Classe E proporciona ao condutor um valor acrescentado real, porque faz 41jeep_vrs_2016_12modulos.pdf

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com que a informação e outros conteúdos sejam percetíveis de forma intuitiva. Isto significa que as opções implementadas são mais fáceis de entender do que nas alternativas convencionais. Um mostrador substitui o painel de instrumentos convencional e os seus instrumentos analógicos, enquanto o mostrador central é instalado por cima da consola central. Os mostradores oferecem efeitos realistas e gráficos de alta qualidade. Estes módulos são bastante apelativos do ponto de vista visual devido a uma superfície de vidro integrada, graças à qual parecem fundir-se num ecrã panorâmico e flutuar em frente ao painel de instrumentos. O design discreto e funcional adequa-se, perfeitamente, ao ambiente do veículo.

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A 4.ª edição do Salão expoMECÂNICA, que se realizará de 7 a 9 de abril, na Exponor, entrou, em 2017, com o espaço disponível para o evento totalmente “fechado”. Os protagonistas empresariais do setor voltaram a aderir em massa (123 expositores) e, considerando o período homólogo da última mostra, os indicadores organizativos foram entretanto ultrapassados. E para fortalecer as atividades paralelas do acontecimento, a 2.ª edição do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda Automóvel, da ACAP e da Nova SBE, irá realizar uma das secções do curso na Exponor. É, porventura, o momento que maior número de negócios concentra e potencia no aftermarket automóvel português, em apenas três dias. Mas começa, gradualmente, a ser mais do que isso, visto que, para além das últimas novidades do know-how em tecnologia, equipamentos, produtos e serviços, que servem o pós-venda, o salão começa a agregar, igualmente, o saber de vários segmentos da atividade. É o caso da 2.ª edição do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do Pós-Venda Automóvel, dinamizado pela Divisão de Peças e Acessórios Independentes (DPAI) da Associação Automóvel de Portugal (ACAP), em parceria com a Nova School of Business and Economics, que descentralizará para a 4.ª edição da feira um dos seus módulos formativos. Assim, nos dias 7 e 8 de abril, o curso sairá do Campus de Campolide da Universidade Nova (Lisboa) e instalar-se-á em pleno certame, num dos auditórios da Exponor – Feira Internacional do Porto.

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Roberlo inaugura filial no México No passado mês de novembro, a Roberlo inaugurou uma filial, localizada na Cidade do México. Esta abertura só vem confirmar o grande posicionamento que a marca atingiu em pouco tempo no território mexicano. A introdução da Roberlo no México iniciou-se há quatro anos, com o distribuidor DYCO, com o qual a Roberlo entrou em acordo para a constituição dessa nova filial do grupo. A Roberlo México torna-se, assim, na quarta filial da empresa no continente americano, depois de Argentina, Brasil e Estados Unidos da América. O enorme potencial de crescimento no país está sustentado na linha de produtos adaptados às exigentes necessidades do mercado mexicano. O fator diferencial da Roberlo baseia-se numa linha de alta qualidade, desenvolvida pela equipa de I+D+i, fabricada com a tecnologia de produção mais recente.

O México é o 11.° primeiro país mais populoso do mundo, com 119 milhões de pessoas (2015) e com uma superfície total de 1.964,375 km², sendo o 14.° mais extenso do mundo e o terceiro maior da América Latina.

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Baterias FIAMM disponíveis no TecDoc l As baterias FIAMM passaram a estar disponíveis no TecDoc, a mais

importante ferramenta de identificação global de peças para automóveis, nas suas gamas para ligeiros, comerciais e pesados. Desta forma, os retalhistas e operadores do mercado que tenham uma licença válida TecDoc deverão solicitar ao seu fornecedor deste software a atualização com a respetiva informação. Poderá, também, solicitá-la através do email info.starter@fiamm.com, escrevendo no assunto “Application DATA Request”. A atualização será disponibilizada pelo parceiro de software
da FIAMM .

DT Spare Parts tem novo catálogo para Mercedes-Benz l A marca DT Spare Parts ampliou a gama de produtos para veículos comerciais da Mercedes-Benz. O novo catálogo de peças de reposição é apropriado para os modelos Actros, Antos, Arocs, Atron e Axor, abrangendo mais de 3.300 produtos, que substituem um total de 6.400 números de referências do fabricante de veículos.
Com o princípio “Tudo a partir de uma marca”, a DT Spare Parts não oferece apenas peças de reposição apropriadas para todas as gerações Actros, mas, também, peças apropriadas para todos veículos comerciais da Mercedes-Benz até a lendária Série-L (capot redondo).

ALEA aumenta oferta de sensores ABS para pesados l A ALEA, marca própria de aftermarket do Grupo Nors,

reforçou a sua oferta na gama dos jogos sensor de ABS para veículos pesados. Foram adicionadas 18 novas referências de jogos sensor de ABS para veículos pesados e reboques, nomeadamente para as marcas BPW, Fruehauf, Scania, MAN, Mercedes-Benz, Renault, Schmitz e Volvo.

 Com este reforço de gama nos jogos sensor de ABS da ALEA para veículos pesados e reboques, a gama disponível cobre cerca de 90% das aplicações mais comuns.

AleCarPeças inclui marca FACET no seu portefólio l A FACET passou a fazer parte da oferta global da

AleCarPeças, adicionando novas gamas de produto ao seu portefólio, cumprindo-se o compromisso com a qualidade e vasta disponibilidade de stock. Do catálogo, fazem parte medidores de massa de ar, sondas Lambda, sensores de pressão DPF, posição pressão admissão, interruptores stop, marcha-atrás, temperatura, ignição, bobines e módulos.

Vicauto amplia gama produtos Hella Value Fit l A Vicauto, empresa viseense especialista no setor dos

pesados, ampliou a sua gama de motores de arranque e alternadores da Hella Value Fit, que abrange mais de 90% da frota de veículos no mercado europeu. Trata-se da gama premium sem core mais importante do mercado europeu para 12 e 24V. Tem uma ampla cobertura do mercado de camiões, autocarros e veículos industriais, com mais de 50 referências de alta rotação com a qualidade Hella e sem necessidade de devolução de casco.

Mecatronicaonline distribui Actia l A Mecatronicaonline Portugal é, de há uns meses

para cá, o representante oficial dos equipamentos de Diagnóstico Actia. A empresa trabalha diretamente com os revendedores da Actia em Portugal, prestando-lhes todo o apoio necessário para que possam desenvolver o negócio.
Assim, dá suporte técnico, através do seu call center, a todos os clientes que dispõem de equipamentos de diagnóstico Actia. Não trabalha a venda dos equipamentos de diagnóstico diretamente para oficinas ou clientes finais, uma vez que a empresa está vocacionada e direcionada para trabalhar com fabricantes, distribuidores e redes.

Novo produto da EP3 na linha Dyno Tab l A empresa EP3 iniciou a comercialização do “para-

-brisas green”, um produto que transforma a água comum num agente de limpeza poderoso para o para-brisas. É muito eficaz na remoção de insetos, sujidade de pássaros, seiva das árvores e sujidade da estrada. Este novo produto dá pelo nome de “para-brisas green” porque, ao contrário dos outros pré-misturados que utilizam metanol tóxico, este é biodegradável, sem fosfato e sem cheiro. Este produto dissolve-se rapidamente sem derrames ou confusão com garrafas. O produto apresenta-se em dois tipos de embalagem: Blister com duas pastilhas, para dois tratamentos; em tubo, com 25 pastilhas, sendo este ideal para frotas ou oficinas. www.jornaldasoficinas.com

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Filourém lança nova linha de lâmpadas LED Bosma l Correspondendo a uma tendência do mercado e a uma sensibilidade cada vez mais ecológica por parte dos consumidores, a Filourém acaba de anunciar o alargamento da sua gama de lâmpadas Bosma, onde se inclui a introdução das lâmpadas com tecnologia LED e SMD. Esta nova gama de lâmpadas Bosma contempla cerca de 80% dos modelos de lâmpadas mais comercializáveis no nosso mercado e dispõe de tecnologia CANBUS (Computer Error Free).

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OFICINAdoMÊS Paulo Henrique Gomes

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OFICINA DO MÊS

Com uma equipa de cinco pessoas, a Paulo Henrique Gomes consegue assegurar todos os serviços oficinais. Tiago Neves, o segundo a contar da esquerda, foi eleito o “Melhor Mecatrónico 2016”, tendo ganho a final do concurso promovido pelo Jornal das Oficinas em parceria com a ATEC - Academia de Formação

Working in progress › O Jornal das Oficinas foi a Gondomar conhecer a Paulo Henrique Gomes, casa onde trabalha Tiago Neves, o “Melhor Mecatrónico 2016”. Em 2017, a oficina mudará de instalações e adotará o nome WorkCar Por: Jorge Flores

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ão tem nada que enganar. Na localidade, não há transeunte que não saiba onde fica a oficina de Paulo Henrique Gomes, nome próprio para um negócio que começou há apenas quatro anos e meio, mas que, com muito empenho e trabalho, tem feito o seu caminho. De tal maneira que, em 2017, a empresa terá mudanças expressivas. Tanto ao nível das instalações como do seu próprio nome. Mas vamos por partes. Que motivo levou o Jornal das Oficinas a deslocar-se a Gondomar para conhecer a casa Paulo Henrique Gomes e a elegê-la como a Oficina do Mês desta edição? Simples. Trata-se da oficina onde Tiago Neves, o grande vencedor do Concurso “Melhor Mecatrónico 2016”, desenvolve a sua atividade. O mecatrónico recebeu-nos com o sorriso aberto e as luvas e o equipamento de trabalho muito aprumados, uma imagem de marca que norteou a sua atuação no concurso. Ao nosso jornal, Tiago Neves assumiu que, no próximo

ano, é possível que se dedique à sua “própria oficina”. n PAIXÃO DE CRIANÇA Paulo Henrique Gomes, gerente que dá nome à oficina, confessa que acompanhou as provas de Tiago Neves à distância. E com muito humor. “Já o conheço há muitos anos. Sei quais são as qualidades dele. Do que ele é capaz. Acompanhei sempre tudo na brincadeira. Na reta final, disse-lhe: vais lá abaixo, mas é para trazeres o carrinho para cima. É para ganhar”, conta. Recorde-se que o prémio foi um carro de ferramentas oferecido pela Bahco. Quanto a Paulo Henrique Gomes, de 40 anos, a sua paixão foi, desde sempre, os automóveis. Desde os seis anos. “O meu pai não me deixava jogar à bola enquanto não arrumasse as ferramentas. Mas quando eu acabava de arrumar, já era de noite e não conseguia jogar”, recorda. Trabalhou muitos anos com o

irmão e o pai, “chapeiro de primeira”, tal como ele. Até que, há quatro anos e meio, decidiu estabelecer-se por conta própria. “Estava na altura. Já tinha tanta experiência”, confessa. O pai continua no ativo. Mas serão eles concorrentes? “Não! Chega para todos. Eu tenho a oficina cheia e ele também. Desde que se trabalhe bem e sejamos honestos, conseguimos”, garante. n NOVA CASA, NOVO NOME O balanço dos primeiros tempos da oficina têm sido muito positivos. “Muito acima das expectativas”, admite o gerente. A oficina tem uma carteira compreendida entre 150 e 180 clientes ativos. Com uma particularidade. “A maior parte dos clientes são empresas, pelo que têm muitos veículos”. Com uma equipa de cinco pessoas, a Paulo Henrique Gomes consegue assegurar todos os serviços oficinais. Sem exceção. “Chaparia, pintura, mecânica,

eletricidade, diagnóstico, tudo. A área com mais procura é a da pintura. É por demais. Depois, trabalho com muitos stands da zona de Gondomar. Stands com viaturas de qualidade”, explica. Os resultados têm sido de tal forma satisfatórios que, no próximo ano, não faltarão novidades. Desde logo, com a mudança de instalações. Atualmente, a Paulo Henriques Gomes ocupa um espaço de 270 m2 e os automóveis para reparar quase se empilham na entrada da oficina. Mas tudo vai mudar. “Comprei um pavilhão com 2.000 m2 de área. Interior e exterior. Espetacular”, revela. A nova casa está já em obras e fica na Estrada D. Miguel, perto da atual. Para que a mudança seja total, Paulo Henrique Gomes conta ‘deixar cair’ o seu nome pessoal. “Em reunião com a equipa, sem a qual não fazia nada, decidimos que a oficina vai chamar-se WorkCar. Terá receção, stand e um bar para clientes, com vista para a oficina”, sublinha. ✱

Paulo Henrique Gomes Morada Rua Clube Recreativo Ataense, 25, 4510 - 037 – Jovim/Gondomar | Telefone 220 997 539 | Email paulogomes.bj@gmail.com Janeiro I 2017

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EMPRESA Viseldiesel

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Crescimento sustentado › A Viseldiesel é um dos seis distribuidores oficiais da Bosch em Portugal. A empresa de Viseu inaugurou, em 2015, uma loja no Porto e fechou 2016 com uma faturação de dois milhões e trezentos mil euros Por: Jorge Flores

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iseu, eletricidade e Diesel. Foi da junção destas três palavras que, há 27 anos, os sócios João Almeida e António Gonçalves deram nome à empresa que acabavam de criar: Viseldiesel. Depois de largos anos de experiência acumulada na Bosch e na antiga Garagem Lopes, ambos decidiram que estava na altura de avançarem por sua conta. Nunca se arrependeram da opção tomada. Até porque, em quase três décadas de atividade, não houve um único ano em que a empresa não apresentasse resultados positivos. Subidas pequenas e sempre controladas. “Começámos do zerinho”, recorda João Almeida. “Fomos crescendo e, hoje, fazemos parte dos seis distribuidores exclusivos que a Bosch tem em Portugal”, acrescenta. João Almeida acredita que o sucesso da Viseldiesel se deve, em grande parte, à

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dimensão e qualidade do stock, que permite à empresa responder às necessidades dos clientes, na hora, “em 95% dos casos”, diz. “É muito raro não termos prontamente a peça”, reforça o responsável. n LOJA DO PORTO Em 2016, a faturação ascendeu aos dois milhões e trezentos mil euros. “Crescemos sempre entre 5 a 10%. Nada muito rápido”, adianta João Almeida, que não gosta de correr riscos. “Assim, é mais fácil. Trabalhamos com 500 clientes ati-

Uma das práticas da casa passa pelo incentivo dos seus colaboradores. As viagens com clientes são uma tradição

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vos”, esclarece o gerente, garantindo que, na empresa, nunca estiveram obcecados em “vender milhões”. Pretende alcançar esses valores. “Mas com calma”, afirma. No início, a atividade passava pela área da eletricidade e das peças para motores Diesel. Com o tempo, alargou o negócio, através da comercialização de peças de mecânica. “É mais um complemento para que a

meio milhão de euros, contando a “casa-mãe” com oito colaboradores. A empresa assumiu, recentemente, a distribuição dos produtos Diesel da Delphi e continua a ter uma ligação forte com a Bosch, que ainda representa 65% da faturação. n PRIORIDADE À FORMAÇÃO Em 27 anos, o negócio das peças mudou

fortes. Porque estamos atentos à formação que damos aos nossos clientes. Caso contrário, não conseguiríamos crescer”, enfatiza o gerente. Contudo, nem sempre é fácil “convencer” os clientes destes benefícios. “Muitos ainda pensam que vão perder um dia de trabalho. Ou que estão a investir num funcionário que depois se irá embora”, admite. Impõem-se fazer o “trabalho de casa”.

tir de 30 mil euros de compras, o cliente tem direito a uma viagem no final do ano. Sempre fora do país: Brasil, República Dominicana, Cuba, Jamaica”, exemplifica o responsável. Outra estratégia para conquistar os clientes e parceiros passa por começar o ano comercial em setembro e não em janeiro, como usual. Porquê? “Porque já é muito tarde. Os colegas de outras empresas arrancam com o seu ano comercial em janeiro e acabam a 31 dezembro. Mas quando vão ter com um cliente nosso, já ele está filiado connosco”, explica ao nosso jornal. Em termos de cobranças, a empresa também mudou a forma de atuação. “Somos muito exigentes. O prazo máximo é, agora, de 60 dias”, assegura o responsável da Viseldiesel. n SUCESSÃO ASSEGURADA João Almeida não rejeita a hipótese de inaugurar uma nova loja. “Vai depender muito do mercado”, afirma. Para já, ambos os sócios aguardam pelo mês de fevereiro de 2017 para fazer um balanço sobre a loja do Porto. “Se for razoável, avançamos, talvez mais para a zona centro”, adianta. Seguro é que a empresa se encontra “no bom caminho, tudo está sustentável e não há muito a fazer”. Para mais, segundo João Almeida, a “herança está atribuída, uma vez que tanto o meu filho como o de António Gonçalves fazem já parte da empresa. Daqui a nada, estamos

faturação cresça. Sempre de forma sustentada. Sem loucuras”, sublinha João Almeida, em conversa com o Jornal das Oficinas. Em agosto de 2015, a Viseldiesel inaugurou uma loja no Porto, espaço onde dispõe de um stock de 200 mil euros e onde emprega cinco pessoas. Em Viseu, o stock é superior: ascende a perto de

muito. Por isso, para João Almeida, a prioridade é estar atualizado. E levar muito a sério a formação. “A maior parte das oficinas não evoluiu. Pessoas de 60, 70 anos, por vezes, já não conseguem mexer no automóvel, uma vez que estes não param de evoluir. Um Seat Leon, por exemplo, já tem 40 sensores. O mecânico tem de ter conhecimentos. Nisso, somos muito

n VIAGENS PARA CLIENTES Viseu é uma cidade competitiva. “Casas de peças existem... 24! “É muito importante fidelizar os clientes”, vinca João Almeida, que encontrou uma forma de embarcar numa “viagem” conjunta com os clientes. Precisamente através da atribuição de viagens como prémio. “A par-

os dois reformados, mas temos já duas pessoas para dar seguimento ao nosso trabalho”, conta. Quanto a João Almeida, continua a ter a mesma paixão que tinha quando abraçou a profissão. Gosta de andar na rua, com os vendedores. De três em três meses, faz questão de visitar os clientes. E em quase todos encontra um amigo. ✱

Viseldiesel Sócios-gerentes João Almeida e António Gonçalves | Sede Rua Alexandre Herculano, 467, 3510 - 039 Viseu | Telefone 232 470 790 Fax 232 470 795 | Email geral@viseldiesel.pt | Site www.viseldiesel.pt www.jornaldasoficinas.com

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FABRICANTE Optibelt

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Projeto Optibelt Family

Inovação e espírito de família › A estratégia da Optibelt para Portugal é muito clara: duplicar as vendas e aumentar a notoriedade da marca junto das oficinas. O caminho está traçado e 2017 vai ser um ano decisivo na implementação de novos projetos

O projeto Optibelt Family foi lançado, recentemente, em Espanha e vai ser uma realidade também em Portugal já em 2017. “O principal objetivo deste projeto, é criar laços comerciais e pessoais entre os nossos parceiros e os seus clientes. Querermos que as oficinas quando precisam de uma correia pensem nos nossos parceiros. É um trabalho a longo prazo, mas com resultados garantidos, pois temos preço, qualidade e serviço”, refere Walter Riegelmann. “Todas as ações realizadas no mercado serão da responsabilidade dos distribuidores, que têm o nosso suporte e apoio, a nível de organização de eventos, marketing e disponibilidade de produto. Fazemos, também, a diferença com a oferta de alguns produtos, como as correias para os motores de refrigeração rodoviário e estacionário, que distribuímos em exclusivo para o aftermarket, pois somos o único fabricante de origem que disponibiliza estas correias para o pós-venda, com qualidade original”, acrescenta Walter Riegelmann. “Onde é preciso mais qualidade e onde ela é mais reconhecida, está a Optibelt. Temos produtos que mais ninguém tem e uma forte ligação aos distribuidores locais”, conclui o diretor comercial.

Por: João Vieira

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Grupo Arntz Optibelt, com sede em Höxter, na Alemanha, é fabricante de correias de transmissão há mais de 140 anos. A maioria dos construtores de automóveis confia na qualidade das correias Optibelt para equipamento de origem dos seus modelos, mas o aftermarket representa uma fatia cada vez maior no negócio da marca em todo o mundo. Para Portugal, a estratégia está bem definida e a vinda recente ao nosso país dos responsáveis comerciais da Optibelt para

a Península Ibérica e sul da Europa, são um sinal claro da vontade e empenho que a marca tem em consolidar a sua posição no mercado e fazer crescer as vendas de forma substancial em 2017. Walter Riegelmann, diretor comercial Espanha e Portugal da Optibelt, e Erik Nagel, diretor de vendas da Optibelt para o sul da Europa, juntamente com David Gouveia, diretor-geral da J.G. Neto, agente da marca em Portugal, foram os anfitriões das visitas que fizemos aos distribuidores

da marca no nosso país: Coperol e A. Vieira. A convite da Optibelt, acompanhámos a visita destes responsáveis, que começou em Frielas, na sede da Coperol, e terminou em Guimarães, nas instalações da A. Vieira. Ambas as empresas distribuem e comercializam as correias Optibelt há vários anos, fazendo as duas um balanço muito positivo do posicionamento da marca do mercado português, que registou um crescimento de dois dígitos relativamente ao ano transato.

Albert Einstein é imagem de marca da Optibelt A imagem de Albert Einstein está, desde há um ano, associada à Optibelt. O objetivo é criar uma forte ligação entre o génio e a marca, uma vez que ambos defendem os mesmos princípios e valores. “Podíamos ter arranjado uma modelo bonita para promover a marca, mas isso é o mais fácil e o mais convencional. Como empresa familiar alemã que somos, sempre protegemos os valores de I&D, a inovação e o desenvolvimento de novos produtos, conceitos e teorias. Por isso, escolhemos Albert Einstein, pois é a pessoa que mais se identifica com o espírito Optibelt. Para além de ser alemão, foi investigador, matemático e físico muito ligado à I&D, que é uma das imagens da marca Optibelt. Tudo o que se tem feito em marketing, tem a assinatura de Albert Einstein, como aconteceu, de resto, com a campanha que decorreu no ano passado, a qual premiou, com um kit de cerveja alemã, os clientes que adquiriram cinco kits de distribuição Optibelt. Janeiro I 2017

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Walter Riegelmann, tem ascendência alemã por parte de seu pai. Já Michael Riegelmann, é administrador da Optibelt Espanha desde 1985, sendo, atualmente, o diretor comercial de todas as divisões da marca para a Península Ibérica. O objetivo é reforçar a posição da marca no nosso mercado e, ao mesmo tempo, desenvolver o projeto “Optibelt Family”, já a funcionar em Espanha com grande sucesso. “Embora a Optibelt seja uma multinacional, sempre disse que é uma grande família. É esta filosofia que queremos transmitir na relação que temos com os nossos clientes. Trabalhamos com parceiros para cada zona do país. Não queremos ter vários distribuidores na mesma zona, porque acabam por competir pelo preço”, refere Walter Riegelmann. n VASTA GAMA PARA O MERCADO Equipamento de origem das principais marcas de veículos ligeiros e pesados, a Optibelt está, também, presente no aftermarket com uma vasta gama de correias e kits de transmissão. “Temos um leque de produtos muito amplo, desde as correias para veículos ligeiros e pesados, passando pelas máquinas agrícolas e industriais.

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Walter Riegelmann, diretor comercial da Optibelt, está confiante no sucesso da marca em Portugal

Optibelt lança a correia mais inovadora do mundo A Optibelt já começou a introduzir no mercado a nova correia de transmissão Optibelt SecuRed, a primeira do mundo com indicador de desgaste. “A recetividade dos nossos parceiros à nova correia teve uma aceitação que excedeu as nossas expectativas. Muitos estão a substituir o stock pelas novas correias, que para além da inovação do indicador de desgaste, mantêm um elevado nível de durabilidade. As oficinas valorizam a inovação, mesmo que o preço seja um pouco mais elevado do que o da correia normal. A fábrica fez um investimento de stock desta

nova gama para garantir uma excelente taxa de serviço aos parceiros, garantindo disponibilidade imediata de todas as medidas existentes”, diz Walter Riegelman. Com esta tecnologia exclusiva Optibelt, a manutenção fica mais facilitada. O indicador de substituição fica vermelho quando a vida da correia está perto do seu fim. A verificação pode ser feita a olho nu, sem necessidade de recorrer a qualquer tipo de ferramenta. Deste modo, os intervalos de manutenção são otimizados e a correia é substituída no momento mais adequado.

Oferecemos apoio fundamental aos nossos parceiros, para que eles possam crescer com a nossa gama de produtos. Podem contar com a nossa ajuda sempre que for necessário. Há zonas onde as oficinas estão acostumadas a outras marcas, mas temos fortes argumentos para virem a utilizar as correias Optibelt. É verdade que concorremos com grandes empresas, mas com a nossa forma de estar e o facto de termos uma distribuição mais personalizada, confere-nos vantagens importantes”, explica Walter Riegelmann ao nosso jornal. Os kits de transmissão têm sido um sucesso e estão disponíveis para todos os modelos das principais marcas de referência. Nomeadamente, Audi, Volkswagen, Mercedes-Benz, BMW, Porsche, Volvo, Renault e Bentley. Ao utilizarem os kits de distribuição Optibelt, as oficinas oferecem um trabalho garantido, substituindo, simultaneamente, a correia e os tensores. Este procedimento oferece ao reparador a máxima proteção contra reclamações de garantia. A oficina também beneficia da vantagem de ter tudo o que necessita para a reparação no mesmo conjunto, evitando pedidos avulsos e os riscos das peças não se combinarem da forma ideal umas com as outras. Um kit significa ter de efetuar um só pedido, reduzindo os movimentos administrativos de peças e materiais.

A. Vieira: distribuidor Optibelt para ligeiros

“Venda de kits foi potenciada com campanha de sucesso”

A empresa A. Vieira comercializa correias de transmissão Optibelt para veículos ligeiros há cerca de sete anos. A opção fica a dever-se à excelente relação preço vs qualidade, que dá toda a confiança para passar ao cliente. Tem disponíveis em stock permanente mais de 550 referências Optibelt, entre correias simples, passando pelas trapezoidais e de distribuição, além de kits de distribuição e superkits, onde se inclui a bomba de água. A Campanha “Raspa e ganha de Albert Einstein”, foi muito bem aceite pelos clientes da A. Vieira e contribuiu para fomentar e potenciar a venda dos kits.

Coperol: distribuidor Optibelt para pesados

“Nos veículos pesados, valoriza-se mais a qualidade” n CONSOLIDAR A MARCA “Estamos a consolidar a marca. Duplicámos a capacidade do armazém em Barcelona, que agora dispõe de dois pavilhões, com 1.500 m2 cada, para melhorar o serviço que damos aos nossos clientes de Espanha e Portugal. Adaptamo-nos aos diferentes mercados, pois sabemos que o espanhol é diferente do português. Por isso, ajustámos os nossos preços à realidade do mercado em Portugal, renunciando a parte da nossa margem em benefício da venda”, revela Walter Riegelmann, diretor comercial da Optibelt. De acordo com o responsável, “as oficinas portuguesas estão a responder muito bem aos nossos produtos e estão a ajudar-nos a crescer. Em 2016, crescemos cerca de 20%. Estamos a conquistar quota de mercado e, isso, devemos a parceiros como a A.Vieira e a Coperol, que há vários anos fazem um trabalho muito importante de desenvolvimento da marca em Portugal. Em 2017, daremos início a um novo projeto, denominado Optibel Family. Queremos, cada vez mais, que a marca chegue às oficinas através dos nossos parceiros”, afirma Walter Riegelmann em género de conclusão. ✱

A Coperol é distribuidor das correias Optibelt para pesados há oito anos. “A opção de escolhermos a marca Optibelt deveu-se à necessidade de termos no nosso portefólio uma correia de transmissão para pesados com qualidade de origem. Vamos agora lançar uma gama para veículos comerciais ligeiros e continuar o programa de crescimento previsto pela marca”, afirma Domingues Costa, administrador da Coperol. “Nos veículos pesados, valoriza-se mais a qualidade, enquanto nos ligeiros a maioria dos automobilistas aceita a

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Durante o ano, foi realizada uma ação de formação para os clientes de Guimarães. O próximo passo, será realizar outra com os clientes do Porto. Para Ângelo Coelho, diretor comercial da A. Vieira, “as oficinas de reparação sabem que, ao instalar produtos Optibelt, estão a trabalhar com uma marca premium, de primeiro equipamento, com toda uma experiência por detrás. Mas, ao mesmo tempo, apostam na inovação, como as correias Secured”. Em 2017, “esperamos crescer, sustentadamente, com o nosso trabalho, juntamente com o esforço por parte da Optibelt”, acrescenta o responsável.

qualidade suficiente. Nestes casos, não se preocupam em fazer contas, mas nos veículos pesados o profissional faz contas ao custo por quilómetro: se tem uma correia que dura 200.000 km mais cara 10% do que uma que dura 50.000, então a correia mais cara fica mais barata. Um utilizador de ligeiros não pensa assim”, acrescenta Domingues Costa. “A qualidade das correias Optibelt dá-nos muita segurança. É um produto de total confiança, o que nos dá um descanso enorme na sua distribuição”, enfatiza o responsável. Relativamente à logística de entrega de material nas suas instalações, em Frielas, Domingues Costa esclarece: “Fazemos uma encomenda por mês para restabelecer o stock e qualquer pedido urgente é respondido com a máxima rapidez”. Em 2017, realizar-se-ão ações de formação para divulgar a marca e dar algo mais aos cliente do que apenas peças. “Estamos confiantes de que vai ser um excelente ano, na linha dos anteriores, nos quais se tem registado um aumento de dois dígitos. É sinal de que a estratégia escolhida funciona bem, com resultados benéficos para a Coperol e para a Optibelt”, diz Domingues Costa. Janeiro I 2017

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EMPRESA Fleetwise Provaredonda

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“A aposta principal da Fleetwise Provaredonda é na manutenção de viaturas do segmento ambiente”, afirma Paulo Guedes

Especialista no segmento ambiente › As frotas do segmento ambiente dos operadores privados e municipais da área do Grande Porto, podem, a partir de agora, fazer a manutenção dos seus veículos na nova oficina Fleetwise Provaredonda, localizada na Maia Por: João Vieira

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“Fleetwise Provaredonda” inaugurou, no passado dia 30 de novembro, umas instalações na Maia, uma das zonas industriais mais movimentadas do norte do país. A nova oficina, com 1.200 m2 e um layout pensado para otimizar a gestão oficinal, faz serviços de reparação e manutenção de todo o tipo de viaturas pesadas, mas a aposta principal é na manutenção de viaturas do segmento ambiente, conforme refere o administrador, Paulo Guedes: “Recentemente, assinámos uma parceria com a empresa nacional de referência na área RSU, que é a SOMA. Esta parceria vai permitir-nos trabalhar de forma mais profissional e dedicada nas frotas do ambiente, que é, neste momento, o nicho

de mercado em que apostamos mais”. Conscientes dos custos de uma imobilização, bem como da dificuldade de movimentação e deslocação das viaturas pesadas, a Fleetwise Provaredonda garante diversos recursos de apoio em estrada, promovendo, sempre que possível, a continuidade da viagem e do serviço. As suas oficinas de serviço móvel (viaturas) dispõem de equipamento suficiente para qualquer reparação em estrada ou no estaleiro. De referir que a marca Fleetwise consolida um trabalho de 20 anos na manutenção de viaturas, 16 anos na gestão de frotas e aluguer de veículos e seis anos na manutenção de viaturas, principalmente no segmento de resíduos sólidos.

Sob esta marca, funcionam três áreas que se complementam. n TOP TRUCK DESDE O INÍCIO A Fleetwise Provaredonda integra a rede TOP TRUCK desde o início. “Em 2012, associámo-nos a esta rede, hoje do Grupo Nors, que surgiu, nesse ano, por uma questão de necessidade técnica das oficinas. As viaturas pesadas são cada vez mais exigentes e é muito difícil aceder a este mercado sem ter formação e apoio técnico, tudo aquilo que a TOP TRUCK nos dá. Não conseguíamos estar, neste momento, no mercado sem esta rede”, afirma Paulo Guedes. A associação à rede TOP TRUCK proporciona melhores condições e maior

capacidade de resposta, assim como a oferta de alguns serviços exclusivos, como a Assistência Europeia 24 Horas e a Garantia de Reparação TOP TRUCK. Os 18 pontos de assistência em Portugal (e mais de 650 na Europa) fazem da TOP TRUCK o parceiro ideal para qualquer transportador, com uma grande capacidade de resposta e condições muito competitivas. Enquanto membro da rede TOP TRUCK, a Fleetwise Provaredonda é parceira das redes de assistência, sendo responsável pelo primeiro nível de assistência em viagem das seguradoras. É efetuada uma análise à viabilidade da desempanagem, garantindo a reparação em estrada, sempre que possível. ✱

Fleetwise Provaredonda Administrador Paulo Guedes | Sede Rua Rafael Batista Rodrigues, 210, 4475 - 193 Maia | Telefone 229 418 881 Email provaredonda@gmail.com | Site www.fleetwise.pt Janeiro I 2017

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FABRICANTE Original Birth

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Componentes na sua melhor forma › Fabricante italiano de componentes para automóveis há mais de 37 anos, a Original Birth faz a diferença no mercado pela inovação e procura constante de qualidade, utilizando tecnologia de vanguarda. Em 2017, pretende reforçar a sua presença em Portugal Por: João Vieira

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Original Birth foi fundada, em 1979, por Felice Chianese, tendo começado por ser uma empresa de distribuição de peças. No início dos anos 90, decide avançar para o fabrico de componentes de borracha e, passado pouco tempo, começou a exportar peças para vários países em todo o mundo. Hoje, a Original Birth fabrica peças de borracha, plástico e componentes de direção e suspensão, tem mais de 13.000 referências e comercializa os seus produtos em mais de 60 países. Presente no TecDoc há mais de uma década, é especialista em compontes mecânicos do veículo e o objetivo é continuar a seguir esta caminho. Em 2008, começou a ter problemas logísticos e de falta de espaço para armazenar todo o stock e tomou a decisão de comprar um terreno de 40.000 m2 para construção de uma fábrica. As novas instalações dispõem de 17.000 m2 cobertos e estão divididas em três setores. A gestão moderna e automatizada dos processos de produção nasce da necessidade de ser mais competitivo. “Os mercados emergentes têm a vantagem de ter uma mão de obra muito barata, pelo que, para sermos competitivos, a única solução é automatizar o máximo possível.

colaboradores qualificados e produz seis milhões de componentes por ano, vendidos e distribuídos em mais de 60 países nos cinco continentes. Máquinas de embalagem automáticas permitem, em pouco tempo, enviar encomendas personalizadas para os clientes, com o seu logo, diretamente do armazém central. Um marketing dinâmico prepara campanhas específicas para os clientes, baseando-se nas necessidades de cada mercado. A aposta numa imagem moderna e dinâmica é outra característica.

“Em 2017, queremos reforçar a presença da Original Birth em Portugal”, realça Rodolfo Delinavelli

A nossa filosofia é oferecer qualidade, não apenas nos produtos mas em tudo o que está por trás: produção e serviço, entre outros fatores, tendo em atenção todos os detalhes”, realça Rodolfo Delinavelli, diretor de exportação. A empresa conta, atualmente, com 90

n 100 LINHAS DE PRODUTOS A Original Birth produz todos os moldes para as peças que fabrica, o que lhe permite ter grande autonomia. Dispõe de quatro workstations CNC, 17 máquinas e equipamentos, onde se incluem prensas de 50 a 500 toneladas. A produção de componentes por sistema de injeção ultrapassa as 4,5 milhões de unidades por ano. Produzem a maior parte dos componentes termoplásticos, utilizando prensas com capacidade de 180 a 400 toneladas. As peças podem atingir uma medida máxima de 700 mm x 700 mm e a capacidade de produção anual ultrapassa as 1,7 milhões de peças.

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A Original Birth dedica muita atenção aos ensaios da composição dos materiais utilizados nas peças. Para tal, conta com a colaboração do Departamento de Engenharia da Universidade de Nápoles. Dispõe de mais de cinco certificações de qualidade e, desde 2003, está presente no catálogo global da TecDoc, sendo considerado um fornecedor certificado. Os novos catálogos apresentados na última Automechanika de Frankfurt incluem mais de 1.700 novas referências. n FILOURÉM É DISTRIBUIDOR Em Portugal, os produtos Original Birth são distribuídos, em exclusivo, pela Filourém, sendo política da marca ter apenas um ou dois distribuidores por país, como acontece na vizinha Espanha. “Queremos construir uma forte relação de confiança com os nossos distribuidores, fornecendo-lhes todas as ferramentas necessárias para um bom desempenho nas vendas, quer seja através da qualidade dos nossos produtos, quer seja através de campanhas, promoções e outras iniciativas. Em 2017, queremos reforçar a presença da marca em Portugal, através de ações de marketing e campanhas de produto”, revela Rodolfo Delinavelli. ✱ Janeiro I 2017

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EMPRESA Turbo Peças

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Primeira filial nas bodas de prata › No ano em que comemorou um quarto de século de existência, a Turbo Peças inaugurou a sua primeira filial, em Vila do Conde. Uma localização estratégica para a sua presença no mercado de peças aftermarket Por: Jorge Flores

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m quarto de século de vida nunca poderia passar despercebido numa empresa como a Turbo Peças. No ano em que celebrou o seu 25.° Aniversário, inaugurou aquela que é a sua primeira filial, em Vila do Conde. A cerimónia decorreu, com pompa e circunstância, no passado dia 2 de dezembro, e contou com a presença de muitos clientes, fornecedores e amigos da Turbo Peças. A ocasião não era para menos. E, ao final da manhã, já os responsáveis da empresa tinham tudo preparado para a abertura oficial das portas da novíssima filial, que, apesar de se situar a escassos quilómetros da sede, assume uma importância vital na proximidade ao mercado. Trata-se de uma localização estratégica. A atividade prevista para a nova filial está pensada. Segundo a administração, o objetivo será selecionar algum do material do stock com maior rotatividade mantendo, tal como acontece com a

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casa-mãe, na Maia, a norma das quatro entregas diárias, já existentes na Turbo Peças. n CERIMÓNIA EMOTIVA O novo espaço, situado na Rua de Santa

Eufémia, em Guilhabreu, foi idealizado por Fábio Santos e prima por uma imagem muito moderna e eficaz, na senda do que a própria empresa e a sua líder, Fátima Barbosa, defendem para os próximos anos de trabalho.

Chegada a noite, trocaram-se os outfits e a ocasião ficou ainda mais solene. Não é todos os dias que se comemoram 25 anos de existência e a Turbo Peças fez questão de não deixar passar a ocasião em claro. De passadeira vermelha bem demarcada, a Quinta do Geraldino na Maia, foi o local escolhido para receber os mais de 130 convidados que se dividiam entre clientes, fornecedores, parceiros, amigos e comunicação social, que compareceu em força. Foi servido um jantar de excelência seguido de um espaço musical com a presença de alguns artistas do programa televisivo “The Voice Portugal”. O momento mais emotivo, porém, foi quando Fátima Barbosa e Fernando Guimarães agradeceram à sua equipa e a todos os que escolheram acompanhar o percurso da empresa ao longo de todos estes anos. Conhecida no mercado pela sua garra e frontalidade, Fátima Barbosa não deixou os seus créditos por mãos alheias e fez questão de receber, pes-

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soalmente, todos os que ali puderam estar, em noite tão especial. Brindou-se com champagne e bolo de aniversário, criando uma atmosfera que, certamente, ficará na memória de todos. n PODEROSA BASE DE DADOS No mercado, a Turbo Peças mantém a jovialidade, apesar da sua idade. Continua a direcionar o seu negócio para a comercialização de acessórios e equipamentos para automóveis. Para isso, conta com uma equipa especializada e com formação permanente, de modo a estar sempre atualizada em relação à evolução do setor e a poder ajudar e aconselhar os clientes sobre qual a melhor solução para o seu caso. Um dos trunfos principais da Turbo Peças reside na sua “poderosa” base de dados, através da qual consegue recomendar todos os equipamentos e componentes necessários para a re-

paração e manutenção de qualquer veículo automóvel. Uma ferramenta de grande utilidade para as oficinas. Motivo de orgulho para os responsáveis da empresa da Maia (e, agora, de Vila do Conde) é ainda o facto de trabalhar com peças para automóveis de grande prestígio. E de ser parceira de marcas de referência, como, por exemplo, Valvoline, Luk, FAG, Textar, Ina e YI. ✱

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Gerentes Fátima Barbosa e Fernando Guimarães Sede Travessa da Vitória, n.°s 97-101, 4475 - 174, Gemunde – Maia | Telefones 229 820 525/6 | Email geral@turbopecas.pt Site www.turbopecas.pt

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Turbo Peças

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EMPRESA SGP - Global Parts

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Política de proximidade

› Fundada em 2010, a SGP – Global Parts é uma empresa especialista em peças para veículos pesados. A sua estratégia para crescer assenta na política de proximidade. O Jornal das Oficinas foi visitá-la Por: Bruno Castanheira

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n DIFERENÇA NO SERVIÇO A SGP – Global Parts começou a operar no comércio de peças para veículos pesados a partir da Zona Industrial da Venda do Pinheiro, local onde se manteve até meados de 2015. Depois, mudou-se de armas e bagagens para Vialonga. O nosso interlocutor explica porquê: “Mudámos para estarmos mais perto dos clientes que começámos a ganhar nas zonas de Vialonga e Carregado. Estávamos a sentir-nos um pouco deslocados na Venda do Pinheiro. Além disso, começámos a ter custos logísticos muito altos e decidimos centralizar-nos em Vialonga. Até porque necessitávamos de um armazém maior”. O conhecimento que tem do mercado e dos produtos são fatores que diferenciam a SGP - Global Parts dos restantes players. “Mas, acima de tudo, é a flexibili-

ão existem histórias sem protagonistas. Nem protagonistas sem histórias. Exemplo disso, é a que figura nestas páginas. Foi graças a cinco profissionais que operam no negócio das peças para veículos pesados que nasceu, em 2010, a SGP – Global Parts, que teve o seu primeiro mês de atividade em julho desse ano. Como revela Miguel Valentim, diretor comercial, “a empresa nasceu da iniciativa de um conjunto de cinco profissionais com vários anos de experiência no setor das peças para veículos pesados em Portugal e Espanha, que deram origem a um projeto ibérico com a constituição de duas empresas, sob a marca ‘Global Parts’, em Portugal e em Madrid”.

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dade e a proximidade que faz a diferença no nosso caso”, enfatiza Miguel Valentim. E completa o seu raciocínio: “Fazemos questão que os nossos comerciais estejam perto dos clientes. A nossa forma de trabalhar é a única coisa que podemos mudar, uma vez que os produtos são iguais e os preços são praticamente os mesmos que existem na concorrência. Distinguimo-nos, essencialmente, pela qualidade do serviço que prestamos e pela proximidade que temos com o cliente”. Se existe outra característica que a SGP – Global Parts também não abdica, é da qualidade dos seus produtos. “Tentamos ter todos os produtos que são primeiro

equipamento. Sempre de marcas premium. Algumas delas fazemos distribuição direta, outras provêm da nossa loja de Espanha (Madrid), fruto de um acordo de parceria que estabelecemos, uma vez que temos interesse em comprar conjuntamente”, afirma o diretor comercial. Contudo, em alguns produtos, a SGP – Global Parts dispõe de uma alternativa de preço. Por outras palavras, disponibiliza ao cliente uma marca mais acessível. Marca própria? “Não nos parece sequer uma boa estratégia neste momento. Numa empresa da nossa dimensão, nem sequer pensamos nisso. Talvez para empresas muito grandes, que possam ir buscar alguma margem

negócio. Em 2016, o nosso ‘braço espanhol’ vai superar todas as expectativas. Inclusivamente, já abriu outra filial. Dispõe, atualmente, de duas lojas em Madrid: uma na zona norte e outra na zona sul”, assegura. E como está o negócio fora da Península Ibérica? Miguel Valentim não hesita na resposta: “Em Angola e Moçambique, está mais complicado. Em Angola, parámos há cerca de ano e meio. Não tínhamos lá loja. Apenas pessoal nosso a trabalhar. Contávamos com uma parceria com uma rede de lojas que trabalhava em Luanda e que dispunha de um espaço em Benguela. Essa rede era especializada em veículos ligeiros. Tudo o que vendia, depois, para pesados, éramos nós que fornecíamos. Chegámos a ter duas pessoas especialistas em Angola, mas que agora estão novamente em Portugal. Ainda vendemos alguma coisa para Angola, mas a partir de cá”. E continua: “Em Moçambique, embora seja um mercado diferente e a passar por uma fase de transição, temos uma loja Global Parts, com uma estrutura pequena, muito bem gerida com gente bastante competente”. Em 2016, a SGP – Global Parts aumentará o seu volume de negócios. Ultrapassará os três milhões de euros. No ano de 2015, conseguiu manter a faturação,

a uma marca própria e que possa garantir qualidade, seja uma boa solução. Não para nós”, enfatiza. A SGP – Global Parts, que detém 10% da Global Parts Ibérica (e vice-versa), tenta trabalhar todos os segmentos de pesados por igual. Contudo, as frotas têm, para si, um grande peso. “Vendemos, essencialmente, para frotas, que reúnem o nosso maior de volume de faturação. Mas vendemos, também, para oficinas e para os que definimos como clientes genéricos (com um ou dois camiões). Desde que nos mudámos para Vialonga que vemos que os clientes genéricos começam a assumir maior expressão”, revela Miguel Valentim.

n NEGÓCIO A CRESCER Há seis meses, a SGP – Global Parts abriu uma filial no Seixal. O objetivo foi ganhar predominância no mercado da Margem Sul, que tem uma característica muito própria. Como a empresa conhecia já muito bem o mercado dessa zona, achou por bem abrir um filial nesta região. No futuro, a SGP – Global Parts gostaria de abrir mais casas, embora não tenha nada ainda em vista. Tem essa ambição apenas. Mas, para abrir, necessita de ter as pessoas certas. Igualmente interessante é a sua presença em Espanha, onde a empresa “está a crescer de forma exponencial”, destaca o nosso interlocutor. “É uma empresa modelo neste tipo de

ainda que com muito esforço, uma vez que perdeu uma fatia importante de exportação. Em 2014, a exportação chegava, imagine-se, aos 40% da faturação da empresa. E o que esperar do futuro? “No início de 2017, começaremos a explorar a vertente online. É, aliás, uma das nossas prioridades para o novo ano”, dá conta Miguel Valentim. Que, depois, conclui: “Talvez não tenhamos um portal de compras, uma vez que ainda são poucos os clientes que o utilizam. Não compensa o investimento, que é feito, essencialmente, em manutenção. Para já, estamos a trabalhar num novo site institucional, que contamos ter online no início de 2017”. ✱

SGP - Global Parts, Lda. Gerentes Manuel Cardoso e Miguel Valentim | Sede Complexo Industrial da Granja, Granja do Alpriate, Rua 25 de Abril, Armazém D9, 2625 – 607 Vialonga | Telefone 219 660 235 | Fax 219 660 505 | Email mvalentim@sgp-globalparts.pt Facebook www.facebook.com/SGP-Global-Parts-331315620225547/ www.jornaldasoficinas.com

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EMPRESA JABA - Translations

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cia nesta área específica e muito especializada das traduções técnicas. Graças à qualidade das traduções feitas pelos colaboradores da JABA, conseguimos garantir uma rigorosa e exata informação para os nossos leitores. O Jornal das Oficinas reconhece a JABA como uma empresa especializada na área da documentação técnica e tradução, assim como o valor que reveste o seu trabalho para o nosso público-alvo. A JABA, por sua vez, reconhece o âmbito e o impacto que o Jornal das Oficinas tem no aftermarket nacional e internacional, onde dispõe de diversos clientes, pelo que esta comunhão de interesses e ideias irá manter-se no futuro, estando previsto o desenvolvimento de novos projetos envolvendo as duas empresas. Novidades que, na altura própria, serão divulgadas.

Parceria de sucesso

› Com o objetivo de garantir a melhor e mais rigorosa informação técnica relacionada com artigos de língua estrangeira, o Jornal das Oficinas celebrou com a JABA - Translations uma parceria na área das traduções, que se tem revelado extremamente benéfica para ambas as partes Por: João Vieira

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necessidade de um parceiro de qualidade e de confiança na área das traduções é um fator imprescindível para qualquer publicação. Mais ainda quando se trata de uma publicação especializada, como é o caso do Jornal

das Oficinas. Os conteúdos técnicos que, mensalmente, publicamos, têm como fonte artigos e informação técnica disponibilizada pelas marcas em língua estrangeira. A tradução tem de ser rigorosa, nomeadamente ao nível dos artigos

técnicos, que têm de ser traduzidos para português nos termos que os profissionais do setor estejam habituados. Com uma experiência de 20 anos em serviços de tradução, a JABA garante a qualidade que o Jornal das Oficinas apre-

n EQUIPA EM FULL-TIME A JABA dispõe de uma vasta e bem preparada equipa de tradutores, revisores, designers e gestores de projetos, capazes de oferecer maior qualidade e segurança tanto às suas traduções como aos seus documentos técnicos. Trabalhando em regime interno a full-time, a equipa garante, não só, a uniformidade de todo o processo como, também, a mais assertiva terminologia existente. Além disso, a JABA conta, igualmente, com um departamento de IT, que todos os dias assegura o correto funcionamento de toda a estrutura, para que nem a tecnologia impeça o cumprimento dos prazos e das metas estipuladas. A formação especializada por parte dos tradutores é, igualmente, essencial numa abordagem confiante e competitiva ao mercado. Nessa perspetiva, um bom profissional deve conhecer todas as ferramentas de tradução ao seu dispor e estar preparado para trabalhar com qualquer uma delas. A JABA dá especial atenção a essa evidência e orgulha-se, não só, de ter nos seus quadros profissionais devidamente preparados para trabalhar com estas tecnologias, como, também, de estar habilitada para dar formação

Dicionário da Indústria Automóvel

Ferramenta imprescindível nas oficinas modernas Numa época em que a informação técnica sobre os diversos veículos é vital para o bom desempenho das oficinas, é também necessário saber interpretar e descodificar essa mesma informação, que, normalmente, está disponível em inglês. Para ajudar o mecânico nesta tarefa, nada melhor do que ter sempre à mão o Dicionário da Indústria Automóvel, da autoria de Joaquim Alves, CEO da JABA. Toda a terminologia apresentada nesta obra foi cuidado-

samente investigada e aprovada pelas marcas com as quais o autor trabalha. “Este dicionário tem como principal objetivo ser um meio importante e útil para todos os profissionais envolvidos no ramo automóvel. Tal como eu fui confrontado com termos para os quais dificilmente encontrava uma tradução lógica e adequada, estes profissionais, ainda hoje, confrontam-se com esta situação ou problema. A falta de unifor-

midade e coerência nas traduções no ramo em questão, levaram-me a criar esta obra, na esperança que sirva de orientação para todos os envolvidos”, diz Joaquim Alves. Os interessados neste dicionário, que tem um preço de venda ao público de €65,10 (IVA incluído), podem fazer o pedido diretamente à JABA, através do telefone 227 729 456, do email portugal@jaba-translations.pt ou no site www. jaba-translations.pt.

JABA - Translations CEO Joaquim Alves | Sede Rua de Bustes, 682, 4400 - 392 Vila Nova de Gaia | Telefones 227 729 455/6/7/8 Fax 227 729 459 | Email portugal@jaba-translations.pt | Site www.jaba-translations.pt Janeiro I 2017

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profissional em qualquer uma delas, o que tem vindo a fazer cada vez mais ao longo destes últimos anos. n TRADUÇÃO AUTOMÁTICA (MT) A JABA é pioneira em Portugal na tecnologia de tradução automática, processo no qual é utilizado um software específico para traduzir de forma automatizada um texto de um idioma para outro. Este processo de tradução foi aprimorado durante anos e, atualmente, oferece a máxima qualidade e segurança a qualquer projeto, ao mesmo tempo que permite ao cliente reduzir, significativamente, os custos

e o tempo de produção em projetos de média e grande dimensão. Na tecnologia utilizada, baseada num complexo conjunto de regras linguísticas e com dezenas de dicionários bilíngues inseridos para cada par de idiomas, o software analisa o texto original e cria, a serguir, uma representação transitória daquilo que será o texto final no idioma de chegada. Depois, é adicionada a terminologia correta para cada cliente e feita uma revisão geral, que garante a máxima qualidade de tradução ao documento final. Sem esquecer, claro está, a linguagem técnica e a adaptação da cultura portuguesa. ✱

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SOFTWARES INCLUÍDOS: Análise do projeto - É efetuada uma análise cuidada da temática e do tipo de texto a ser traduzido, tendo em conta – desde o início – todos os requisitos necessários para que o projeto seja executado com a máxima eficácia e qualidade.

Gestão do projeto - O projeto é equacionado na sua totalidade e em todas as suas vertentes, para que possam ser selecionados os recursos humanos mais adequados. A qualidade e os prazos são a principal preocupação dos gestores de projeto nessa distribuição de tarefas e durante toda a execução do trabalho. Desktop publishing - O texto é verificado pelos técnicos quanto à necessidade de conversão para formato editável e/ou cuidados especiais de formatação, antes, durante e depois da tradução. Tradução - A tradução do texto é efetuada tendo, como fios condutores, o estilo e a terminologia mais adequados e, também, as exigências específicas de cada cliente. A utilização do mais moderno software de tradução permite ainda oferecer qualidade e consistência máximas. Primeira revisão - É feita uma revisão cuidada e rigorosa do texto traduzido, verificando-se aspetos terminológicos e linguísticos para que o resultado corresponda às expectativas do cliente. Segunda revisão - Porque quatro olhos veem mais do que dois, é efetuada uma segunda revisão à tradução. A fluidez e a pontuação podem fazer toda a diferença e nada melhor do que um segundo revisor para aplicar eventuais melhorias. Entrega ao cliente - A entrega da tradução é efetuada pelo gestor de projeto que contactou com o cliente desde o início, dentro do prazo previamente estabelecido. Acompanhamento - E, porque cada palavra é importante, todo o processo de tradução, edição e revisão é acompanhado pelos gestores de projeto que estão responsáveis pela execução do trabalho, encontrando-se estes disponíveis para responder a qualquer dúvida ou questão adicional que o cliente possa colocar.

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A JABA desenvolveu uma nova plataforma que permite ao cliente ficar totalmente autónomo na gestão do material a traduzir, desde o envio dos textos à aceitação do orçamento, passando pelo acompanhamento do processo de tradução. Joaquim Alves, CEO da JABA, foi o responsável pela criação e desenvolvimento desta plataforma, que vem simplificar e melhorar todo o processo do serviço de traduções. “A necessidade de responder às exigências dos nossos clientes de um modo mais rápido e inovador, levou-me a desenvolver uma nova plataforma, que, para além de assegurar o rigoroso cumprimento dos prazos, permite um acompanhamento constante do processo de tradução. Pretendemos, assim, continuar a ser uma referência incontornável no mercado nacional e também internacional. O que, hoje, a JABA oferece é um serviço completo, desde a orçamentação do trabalho, execução e entrega das traduções nos prazos estipulados”, afirma Joaquim Alves. A aposta da JABA nesta plataforma garante ao cliente que cada detalhe do seu projeto seja tratado com o máximo cuidado, criando relações de confiança e partilha de objetivos. A internacionalização de alguns mercados em Portugal é uma necessidade crescente e a JABA sabe que o know-how da sua equipa, que conta com mais de 50 profissionais qualificados e experientes em documentação técnica, pode ser determinante para o sucesso de quem consigo trabalha.

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Na vanguarda da tecnologia

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EMPRESA Vicauto

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Ricardo Almeida (em baixo) veio injetar sangue novo no negócio da empresa viseense, que comercializa peças para veículos pesados há mais de 25 anos

Injeção de vitalidade › Em 2016, a Vicauto mudou para umas instalações modernas, renovou a imagem e colocou no ar um site novo. Não contente, ainda foi distinguida como PME Líder. Uma injeção de vitalidade para o futuro Por: Jorge Flores

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om um quarto de século de história já cumprido, a Vicauto continua a dar provas de grande vitalidade. Parar não é opção nem para quem já vincou a sua presença no mercado como símbolo de qualidade no comércio de peças para veículos pesados. Situada, desde sempre, no coração de Viseu, o que justifica o seu nome, a Vicauto é especialista em todos os produtos que compõem os camiões, reboques e autocarros. Um mundo “pesado”, mas que os fundadores e sócios-gerentes, João Manuel e Carlos Alberto, têm conseguido “carregar” com muito esforço e dedicação. Para ambos, a aventura nasceu, muito naturalmente, durante um jantar de família, na Páscoa. Um e outro tinham experiência no setor dos pesados, dado que tinham trabalhado 10 e sete anos, respetivamente, na Volvo. A criação de uma empresa própria era o passo seguinte. E decidiram dá-lo há 25 anos. Com a segurança do conhecimento adquirido e a vontade de fazer melhor. O percurso nem sempre foi fácil. Juntaram-se a uma empresa de Coimbra (onde ainda têm sociedade) e tentaram importar marcas. Aos poucos. Mas os tempos não eram simples para quem queria desenvolver uma atividade de importação. “Era um circuito muito fechado. Havia apenas três ou quatro importadores”, re-

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cordam João Manuel e Carlos Alberto. A partir de 1996, contudo, a Vicauto começa a importar marcas diretamente. Foi um salto no negócio, ainda que, de início, algo tímido. n SANGUE NOVO Na Vicauto, a sociedade chegou a ser composta por oito pessoas, mas, com o desenrolar dos anos, os fundadores foram, aos poucos, comprando as ações, até ficarem apenas os dois como detentores da empresa. Mais tarde, entrou Ricardo Almeida, atual diretor de compras da Vicauto, com 31 anos e licenciado em

Gestão de Empresas, que, no ano de 2006, introduziu “sangue novo” no negócio. “Trouxe uma outra visão. Uma outra dinâmica para a empresa. Fala línguas e domina as redes sociais”, adiantam, em uníssono, os dois sócios-gerentes. Nesta fase da empresa, com novo site, nova imagem e forma de comunicação e ainda novas instalações, Ricardo Almeida tem sido crucial. Mas rejeita grandes protagonismos. “Houve necessidade de refrescar a empresa e de dar uma nova imagem, sem, com isso, mudar os princípios que nos norteiam e tudo o que www.jornaldasoficinas.com

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temos idealizado para a empresa. Além disso, procurámos, também, comunicar para o exterior, algo que não estávamos a fazer com regularidade. Foi ainda uma forma de o mercado ver a nossa evolução. Que não estamos parados”, sublinha o responsável de vendas da Vicauto. Atualmente, a empresa atua nas regiões de Viseu, Guarda, Vila Real e Bragança, trabalhando com as principais marcas de primeiro equipamento: febi, Federal Mogul, Fersa, Gates, Hella, Icer, Mann Filter e Valeo, entre outras. “Tentamos sempre que sejam marcas de primeiro equipamento, mas quando não é possível, queremos que sejam de fabricantes reconhecidos”, afirma Ricardo Almeida, em entrevista ao Jornal das Oficinas. Com uma carteira de 1.500 clientes, dos quais perto de 80% mantém compras regulares, a Vicauto desenvolve a sua atividade, sobretudo, junto de empresas transportadoras e de oficinas – embora também tenha particulares entre a clientela. Mas a alma do negócio continua

a ser as empresas de transportes e os frotistas. Segundo os fundadores, “Viseu sempre foi uma cidade com uma praça muito forte em autocarros. Mas, hoje, dessas empresas de transportes, apenas subsiste uma”, lamentam. n DISPONIBILIDADE TOTAL Composta por uma equipa de oito

funcionários, a Vicauto ocupa umas instalações modernas de 1.000 m2 de área coberta. Entre o stock, conta mais de 25 mil referências ativas, o que continua a ser motivo de orgulho para João Manuel e Carlos Alberto. Mas os trunfos da empresa são muito mais vastos. Outra característica que diferencia a Vicauto da concorrência é o serviço 24 horas.

“Quantas vezes não temos de trabalhar ao sábado à noite, de madrugada, porque um cliente está com problemas?”, conta João Manuel, ciente de que é assim, desta forma, “que se conquistam os clientes”, assegura. Em 2016, a Vicauto foi distinguida como PME Líder. Um estatuto que representa o “culminar de vários anos de trabalho e de esforço. É o reconhecimento da banca, em parceria com o IAPMEI. Com critérios muito rigorosos. É um orgulho, mas, também, uma responsabilidade acrescida: a de manter o estatuto. Dá-nos obrigações, não apenas benefícios. Não basta colocar o selo de PME Líder”, avisa Ricardo Almeida. O futuro da empresa dependerá sempre da própria “evolução da economia do país”, reconhecem os sócios-fundadores. Está tudo interligado. “Este setor beneficiou da crise de vendas de novos. Agora, com a subida deste mercado, é natural que caia um pouco”, reconhecem. ✱

Vicauto Gerentes João Manuel e Carlos Alberto | Gestor de compras Ricardo Almeida | Sede Zona Empresarial do Campo, R. Barbeito, 47-49 A e B, 3515 - 342 Viseu | Telefone 232 451 197 | Fax 232 450 953 | Email ricardo.almeida@vicauto.pt | Site www.vicauto.pt

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TÉCNICA&SERVIÇO Evolução das oficinas de colisão

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Jogo de estratégia › A rápida transformação experienciada no negócio da carroçaria e da pintura obriga as oficinas de colisão a repensarem o negócio. É como um jogo de estratégia. Impõe-se conceber uma tática

H

oje, assistimos a mudanças no cliente, na procura, na concorrência, na tecnologia, nos processos, nas relações, nas seguradoras... Temos assistido a uma redução importante no número de novas matrículas, tendo, como consequência, a estagnação e o envelhecimento do parque automóvel. A contratação do seguro evoluiu para prémios com menores coberturas e houve uma redução no número de veículos com menos de cinco anos que passam pela oficina. Na reparação, a substituição perdeu peso e a mão de obra de carroçaria e de pintura atingiu valores semelhantes. Também há uma descida percentual no número de sinistros importantes. Perante esta conjuntura, será que o modelo de negócio da nossa empresa continua a ser o mais indicado para proporcionar as soluções exigidas? Ou, pelo contrário, será necessária alguma renovação? Se nos enquadramos no segundo cenário, este é o momento de conceber uma estratégia. Janeiro I 2017

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n QUESTÃO DE VISÃO A questão não é se devemos ou não adaptar-nos às mudanças, se devemos ou não devemos inovar. O importante é visualizar o tipo de futuro que pretendemos. A estratégia arrancará com um primeiro passo, a tentativa de dar

resposta às seguintes perguntas: l Onde está posicionada, hoje, a minha empresa? l Onde gostaria que estivesse amanhã? E quando? Nas organizações, o curto prazo e o dia a dia consumem a maior parte do tempo

disponível. No entanto, deveríamos pensar no futuro periodicamente e de forma integral, analisando se o rumo que levamos nos conduz aos nossos objetivos. A formulação da estratégia e a definição dos objetivos corresponde à parte mais alta da hierarquia da empres e abrange todos os níveis da mesma. Visualizar o futuro que se pretende é, precisamente, o mais difícil. Uma estratégia implica que o executivo tenha uma visão da realidade que vá para além do observável. E uma análise de possibilidades, de modo a haver uma correta perceção do cenário ao definir a estratégia. Caso contrário, só reproduzirá a “realidade” vista pelos próprios subordinados. Quando nos guiamos pelo passado, a experiência condiciona-nos e torna-nos conservadores. n DEFINIÇÃO DA ESTRATÉGIA A definição da estratégia deve ser vista como uma linha contínua que se move entre dois polos: a intuição (baseada mais

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Colaboração

CESVIMAP www.cesvimap.com

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O objetivo não é inovar por inovar, mas conseguir que um grupo de clientes nos considere a melhor solução num mercado repleto de soluções similares. A chave está na diferenciação e a inovação é a forma de nos diferenciarmos. n NECESSIDADES DO CLIENTE Como fazer para inovar e como posso diferenciar-me? Compete a cada um nós encontrar as respostas mais acertadas para os nossos negócios. A chave: analisar as necessidades dos clientes. Geralmente, que as coisas sejam mais simples, mais fáceis e, também, para participar. Tanto o cliente como as seguradoras são estratégicos no negócio da oficina. Há que considerar fatores como preço, rapidez, garantia de mobilidade e de reparação, transparência, informação e atendimento proporcionado. Conhecer o estado do veículo dentro do processo e facilitar a gestão, colaboração e alianças, presença e recomendação na Inter-

nos sentimentos e emoções) e a análise (baseada mais na informação). Tanto a intuição como a análise são essenciais, dependendo da fase do processo de planificação em que nos encontremos. l Pensamento

estratégico. Depende, em grande medida, da intuição e menos da análise. Trata-se de tentar fazer avançar os muitos desafios futuros, tanto previsíveis como imprevisíveis, mais do que preparar para um provável amanhã único. O pensamento estratégico leva-nos à perspetiva. l Planificação a médio prazo. Implica um equilíbrio entre intuição e análise. Deve ser encarada como um processo dinâmico e com a flexibilidade suficiente para permitir a modificação de planos, como resposta a possíveis mudanças. Deste modo, permanecemos concentrados, tanto no futuro como no presente. A planificação a médio prazo leva-nos à posição. l Planificação tática. É o compromisso presente de gerentes e funcionários para elaborar planos para a empresa como um todo. A sua finalidade é assegurar que o rendimento da empresa na produção de resultados a curto prazo seja consistente com a direção estratégica, além de permitir um uso mais efetivo dos recursos disponíveis. A planificação tática leva-nos ao rendimento. Uma parte essencial consiste em determinar qual é a distância correta para focar cada objetivo. Por vezes, é necessário observar mais de perto e modificar a tática. Noutras ocasiõe, temos de distanciar-nos e redefinir o nosso posicionamento ou missão a desenvolver. Pensar estrategicamente não é raciocinar de forma abstrata e global. É incompatível com a possibilidade de nos focarmos em problemas concretos. Podemos afirmar que todos os resultados táticos derivam de alguma estratégia prévia, explícita ou implicitamente assumida. Todas as empresas centradas no pós-

-venda automóvel deveriam ter presente um planeamento estratégico, desde o concessionário oficial até à oficina independente. E esse planeamento não pode ser realizado separadamente: o contabilista a pensar em cortes, o chefe de oficina em inovar processos e o responsável de marketing a delinear novos produtos e serviços. Para, finalmente, reunir tudo e lançar a mensagem de “somos inovadores”. O cliente irá interrogar-se: “Quais as vantagens para mim?” Perante qualquer iniciativa com ideias de mudança, deveríamos questionar-nos: Como será afetado o valor para os meus clientes? Como será afetado o valor obtido pela minha empresa?

net, são elementos cruciais. O papel estratégico terá uma visão global e incorporará a noção de perigo (e, portanto, a avaliação do risco), o distanciamento e a prudência. Uma vez fixado o cenário, quais serão as táticas para atingir os objetivos? Gestão adequada do negócio para conhecer a sua situação económica e produtiva, otimização dos meios e recursos, análise de rendimentos, estratégias de fidelização, assessor de serviço específico para carroçaria, elaboração de orçamentos completos e por antecipação, oficina qualificada ou certificada, formação. Um elemento há que é significativo: implementar tecnologias de informação que facilitem a gestão, o acesso aos dados e a comunicação no mais amplo sentido da palavra entre todas as partes implicadas: oficina – cliente – seguradora. O objetivo é partilhar a informação até alcançar uma autorização rápida e não assistida. É mais simples elaborar um plano do que executá-lo. Alcançar o êxito pressupõe o envolvimento de todos os elementos da nossa empresa, assim os objetivos se encontrem bem definidos. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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TÉCNICA&SERVIÇO Encontrar o código de cor

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Tarefa facilitada

› Saber exatamente onde encontrar o código de cor do automóvel permite poupar tempo na reparação. Os veículos apresentam-no em forma de etiqueta, numa placa ou numa espécie de autocolante. A sua localização varia, contudo, de fabricante para fabricante

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uando se trata de pintura, o vermelho não é vermelho nem o amarelo é amarelo. Dentro de cada cor existe uma ampla gama de tons, que vão das tonalidades mais escuras às mais claras, com maior ou menor mistura. Existem centenas de milhar de cores, em muitos casos com pequenas variações de umas para as outras. E, todos os anos, os fabricantes acrescentam mais umas quantas. No caso dos automóveis, o código de cores da pintura torna-se fundamental para facilitar o processo de reparação. Saber exatamente onde encontrar o código de cor do automóvel permite poupar tempo na reparação. Quando se reparam riscos ou mossas, o objetivo primordial é que o automóvel fique tal qual como estava originalmente. Mas, sobretudo, que não se note a diferença entre a zona reparada e o resto do veículo. Os fabricantes de automóveis disponibilizam, frequentemente, bases de dados nas quais se encontra, facilmente, a fórmula para conseguir a cor exata do automóvel. Saber encontrar o código de cores de pintura no veículo é imprescindível para se poder trabalhar com estas bases de dados. Além disso, há que ter em conta outros fatores. O código de cores da pinJaneiro I 2017

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tura permitirá ao operário saber a cor de fábrica, mas as cores do automóvel sofrem desgaste devido às condições ambientais a que estiveram expostas. As novas técnicas de pintura com efeitos especiais de brilho também dificultam o processo de encontrar a cor idónea. No entanto, as novas tecnologias chegam para ajudar com o código de cores de pintura. Os espectrofotómetros medem a cor que se deve pintar e essa informação é transferida para um programa de procura, que encontra a cor mais coincidente. Estes dados são utilizados para ajustar a fórmula da tinta e é feita a transferência para o sistema de dosagem. n ONDE ENCONTRAR O CÓDIGO? Os veículos apresentam o código de cor da pintura numa etiqueta, numa placa ou numa espécie de autocolante que se encontra na carroçaria do automóvel. As cores são identificadas através de números, letras ou números e letras. Regra geral, costuma estar num local visível, mas cada marca pode colocá-lo numa zona diferente. As molduras das portas, o capot ou a bagageira, junto à roda sobresselente, são algumas das zonas mais

comuns. Mas não são as únicas, pelo que, em género de pequeno guia, a seguir revelamos os locais onde de podem encontrar o código de cor da pintura do automóvel em várias marcas. w Alfa Romeo: No capot ou na parte interior da bagageira. w Audi e Volkswagen: Costuma estar situado junto da roda sobresselente. w BMW e Chrysler: Está quase sempre sob o capot, perto dos amortecedores. Exceto no modelo Série 1, no qual se encontra na moldura da porta do condutor. w Citröen: Na moldura da porta do condutor nos casos dos modelos C2, C3, C4, C5 e C8. Nos restantes, encontra-se localizado sob o capot. w Fiat e Lancia: Apresentam o código de cor em diferentes zonas do capot ou da bagageira. w Ford: Um dos mais fáceis de encontrar, visto que costuma encontrar-se nas molduras das portas ou na zona dianteira sob o capot. w Honda: Na moldura da porta do condutor. w Hyundai: Sob o capot ou na moldura da porta do condutor (nos modelos Getz e Accent).

w Jaguar e Kia: Também apostam em colocá-lo nas molduras das portas. Exceto nos modelos mais antigos, nos quais pode estar sob o capot ou na bagageira. w Land Rover: Nas molduras das portas. w Lexus: Sob o capot ou na moldura da porta. w Mazda: Na moldura da porta, sob o capot ou na bagageira. w Mercedes-Benz: Encontra-se perto do radiador. w Mini e Subaru: Sob o capot, perto dos amortecedores. w Mitsubishi: Em geral, encontra-se sob o capot. w Nissan e Opel: Na moldura da porta do condutor. No caso dos veículos Opel, também se encontra sob o capot em alguns modelos w Peugeot: Também na porta do condutor na maioria dos modelos e sob o capot em alguns. w Renault: Nos modelos antigos encontra-se sob o capot; nos novos, na moldura da porta. w Saab: Na moldura da porta. w Seat e Skoda: Encontra-se na bagageira. w Toyota:wDependendo do modelo, está sob o capot ou na moldura da porta. w Volvo: Sob o capot. ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO Passo a passo

Centro ZARAGOZA

Colaboração

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Reparar plásticos compostos com resina de poliéster e fibra de vidro

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s peças produzidas com uma base de resina de poliéster e um reforço de fibra de vidro englobam-se dentro do grupo dos plásticos compostos. Estes materiais podem ser reparados através da aplicação de várias camadas alternadas de resina de poliéster e de fibra de vidro. A resina, uma vez curada, apresenta uma elevada rigidez e a fibra de vidro confere uma maior resistência mecânica à zona reparada. Conheça as diversas fases do processo de reparação de plásticos compostos com resina de poliéster e fibra de vidro.

01 - Identificar o dano e o tipo de plástico (os fios de fibra serão visíveis na rutura)

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02 - Preparar as ferramentas 03 - Delimitar, através de orifícios, as extremidades das fissuras e gretas

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06 - Recortar as camadas de fibra de vidro a adicionar 06

04 - Maquinar a superfície danificada em forma de V

05 05 - Limpar a superfície de colagem com dissolvente

07 7 - Preparar a resina de poliéster, adicionando-lhe o catalisador 09 08

08 - Preencher a superfície do dano com camadas alternadas de resina e fibra 09 - Lixar o material excedente, dando forma à superfície exterior 10 - Acabamento final através da aplicação de massa e lixamento

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MUNDO AUTOMÓVEL 72

AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Citroën Berlingo Multispace Feel 1.6 BlueHDi 7 Lugares

Receita de sucesso › Com o Berlingo Multispace, a Citroën descobriu a receita de sucesso para o mercado nacional. A avaliar pela adesão que tem registado, este novo modelo vende-se como pãezinhos quentes em dias de frio. Com sete lugares, motor 1.6 BlueHDi de 100 cv e nível de equipamento Feel, este veículo multiusos custa (preste bem atenção) €20.845 Por: Bruno Castanheira

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uem vê os monovolumes como os automóveis ideais para a família e os crossovers como a opção a tomar para as atividades de lazer, ainda não prestou a devida atenção ao Citroën Berlingo Mutispace. Disponível por €20.845 (chave na mão), este polivalente modelo de sete lugares chegou no outono passado ao mercado nacional. A receita de sucesso foi encontrada. Pelo menos, a avaliar pela elevada adesão que tem registado por parte do consumidor português. Uma parte da explicação deve-se ao facto de, até há pouco tempo, este modelo só disponibilizar versões de cinco lugares. Mas como a arquitetura otimizada do Berlingo Multispace permite aproveitar, na totalidade, os seus 4,38 m de comprimento de modo a complementar a versão de cinco lugares com esta nova proposta equipada com sete bancos... Janeiro I 2017

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■ LUDOSPACE FRANCÊS Tal como a Peugeot, também a Citroën afirma ter sido percursora no conceito Ludospace, ou não pertencessem as duas marcas ao mesmo grupo. Classificação esta que serve para enaltecer as qualidades do Berlingo Multispace,

demarcando-o, assim, das versões que militam no segmento dos furgões (designadas apenas Berlingo e disponíveis, hoje, com uma ampla gama de silhuetas). Sem perder os traços gerais que o assemelham, desde logo, às versões profissionais, a verdade é que o Berlingo Multispace exibe uma série de detalhes que o tornam agradável. Referimo-nos à cor castanha que reveste a carroçaria, às jantes de 16” com cinco raios duplos e à frente elegante, na qual assumem protagonismo as luzes diurnas de LED, posicionadas mais baixo em cada extremidade do para-choques dianteiro. De resto, pouco mais há a acrescentar em termos estéticos ao Berlingo Multispace. A não ser a ampla superfície vidrada e as portas laterais (traseiras) deslizantes. O habitáculo convence em todos os domínios. A qualidade de alguns plás-

ticos podia ser melhor, é certo, mas nas restantes áreas o Berlingo Multispace demonstra porque é um automóvel audaz. Desde logo, pela boa habitabilidade que proporciona para sete ocupantes. Ainda que, diga-se em abono da verdade, os dois últimos bancos nunca possam ser retirados da bagageira e fiquem sempre algo inestéticos quando se encontram dobrados (são individuais e escamoteáveis). Os inúmeros espaços de arrumação estão presentes nas portas, consola central e prateleira junto ao tejadilho. A bagageira só não tem um volume mais amplo porque, lá está, a terceira fila de bancos não deixa. Já as portas laterais traseiras deslizantes, facilitam imenso o acesso ao habitáculo. O posto de condução, por seu turno, é correto. No nível de equipamento Feel, o Berlingo Multispace oferece tudo o que faz falta.

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MOTOR 4 cilindros em linha Tipo Diesel, transversal, diant. Cilindrada (cc) 1560 Diâmetro x curso (mm) 75,0x88,3 Taxa de compressão 16,0:1 Potência máxima (cv/rpm) 100/3750 Binário máximo (Nm/rpm) 254/1750 1 v.e.c., 8 válvulas Distribuição Alimentação injeção common rail turbocompressor + Sobrealimentação intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira com ESP manual de 5+ma DIREÇÃO

Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim Diâmetro de viragem (m) 11,0 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

discos ventilados (n.d.) discos maciços (n.d.) sim, com REF+AFU SUSPENSÕES

Dianteira McPherson eixo semi-rígido Traseira Barra estabilizadora frente/trás sim/não PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 165 0-100 km/h (s) 12,4 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urbano/Misto/Urbano 3,9/4,3/5,1 Emissões de CO2 (g/km) 113 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES A flexibilidade e polivalência de utilização são argumentos que jogam a favor do Citroën Berlingo Multispace. Cada lugar custa... €2.978

■ CONVITE À EVASÃO Equipado com o motor 1.6 BlueHDi de 100 cv (Euro 6), que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades, o Berlingo Multispace convida à evasão. As prestações ficam-se apenas pelo mediano, sendo bem mais convincentes os consumos, que conseguem ser baixos em todos os tipos de utilização. Durante os dias que durou o nosso teste, nunca ultrapassámos os 6 l/100 km, o que demonstra bem a vocação económica deste ludospace francês, que conta com um reservatório de AdBlue (líquido azul composto por água desmineralizada e ureia), cuja função é reduzir as emissões de óxidos de azoto (NOx), através do sistema

de redução catalítica seletiva (SCR). No que ao desempenho dinâmico diz respeito, o Berlingo Multispace não prima por ser propriamente um automóvel envolvente. De qualquer forma, é nosso dever informar que o comando da caixa carece de maior precisão em termos de manuseamento e que a direção não transmite grande feedback da estrada. Mas era suposto? De resto, a carroçaria exibe um rolamento em curva expectável para um modelo desta vocação e quer os travões quer os pneus cumprem a sua missão com competência. Sozinho, em família ou entre amigos, o Berlingo Multispace oferece sempre uma grande modularidade e uma flexibilidade assinalável para se adaptar a todas as utilizações diárias, assim como aos prazeres e desejos de evasão. Concordamos plenamente. Aliás, é precisamente isso que mais apreciamos neste modelo. Para mais, sendo comercializado com um preço de arromba: €20.845 (chave na mão). Existirá no mercado outro modelo que ofereça tanto por tão pouco? Digam lá se a Citroën não acertou em cheio na mouche... ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Comprimento/largura/altura (mm) 4384/1810/1862 Distância entre eixos (mm) 2728 Largura de vias frente/trás (mm) 1505/1554 Capacidade do depósito (l) 60 Capacidade da mala (l) 675-3000 Peso (kg) 1449 Relação peso/potência (kg/cv) 14,49 6 1/2Jx16” Jantes de série Pneus de série 215/55R16 Michelin Primacy HP, 215/55R16 93V Pneus teste GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos sem limite km 3 anos 12 anos ASSISTÊNCIA

1 ano ou 25.000 km 1.ª revisão Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €140,60 1 ano ou 25.000 km Intervalos Imposto Único de Circulação (IUC) €124,90 €20.845 Preço (s/ despesas) €20.845 unidade testada Janeiro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL NOTÍCIAS

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Novo Alpine já pode ser encomendado online O novo Alpine já pode ser reservado através de uma aplicação específica que está disponível no site oficial: www.alpinecars.com. O modelo de série, que chamar-se-á Première Édition, será proposto sob a forma de uma série limitada e numerada a 1955 exemplares, em homenagem à data de criação da marca, levada a cabo por Jean Rédélé. O Alpine Première Édition terá um nível de acabamento exclusivo, ficando a divulgação de preços e características técnicas para o primeiro trimestre de 2017. Ao reservar o Alpine Première Édition na aplicação e mediante o desembolso de um montante de €2.000, o futuro cliente poderá escolher o seu número (entre 1 e 1955), em função da disponibilidade. O número escolhido estará inscrito numa placa colocada na consola central. A reserva deste novo modelo está acessível aos clientes de França, Alemanha, Itália, Espanha, Grã-Bretanha, Japão (a partir de 2017), Luxemburgo, Bélgica, Áustria, Holanda, Polónia, Portugal, Suécia e Suíça. As primeiras entregas estão previstas para o final de 2017. ✱

Maserati produziu automóvel n.° 100.000 em Grugliasco Na manhã do dia 7 de dezembro de 2016, na fábrica Avv. Giovanni Agnelli (FAGA), onde são produzidos os modelos Ghibli e Quattroporte, foram levadas a cabo celebrações destinadas a assinalar a produção do automóvel número 100.000. Tratou-se de um Quattroporte Model Year 2017 branco, equipado com motor V6 TwinTurbo de 3,0 litros com 350 cv, construído pela Ferrari. Este Quattroporte muito especial teve como destino a China, um mercado estratégico para a Maserati e de primordial importância para a berlina de topo da marca. A par das fábricas FAGA, em Grugliasco, e Mirafiori, em Turim, a Maserati dispõe de uma terceira unidade fabril na sua sede histórica, na Viale Ciro Menotti, em Modena, onde são produzidos os desportivos GranTurismo e GranCabrio. Com o SUV Levante, que completa a sua gama, a par do novo Quattroporte, do Ghibli, do GranTurismo e do GranCabrio, a Maserati cobre, agora, todos os segmentos de mercado de automóveis de luxo a nível global. ✱

Mercedes-Benz eleita Superbrand em 2016 A Mercedes-Benz foi eleita uma Superbrand em 2016 – Marca de Excelência em Portugal. A Superbrands Portugal, organização independente que reconhece e elege as marcas de excelência no mercado português, realizou um estudo junto do consumidor, conduzido pela Netquest, onde foram eleitas, de forma espontânea, as marcas que os consumidores consideram mais relevantes. Nos atributos “Marcas únicas, em que mais confia”, “Marcas com que se identifica”, “Marcas que satisfazem as suas necessidades” e “Marcas que considera mais conhecidas”, o apuramento das marcas elegíveis ao Superbrands 2016 resultou da ponderação entre estas avaliações, da qual a Mercedes-Benz foi uma das marcas eleitas. Adicionalmente, o Conselho Superbrands 2016, composto por 15 especialistas em marketing e comunicação, atribuiu à Mercedes-Benz o prémio “Melhor Capa”, pela criatividade e imagem do livro Superbrands. Além da indicação das marcas, foi, também, avaliado junto dos consumidores o impacto da distinção Superbrands, tendo sido apurado que mais de 90% admite estar mais ou muito mais inclinado a comprar, experimentar ou recomendar uma marca com o selo Superbrands. ✱ Janeiro I 2017

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Opel Insignia Grand Sport será revelado em Genebra A nova geração do Opel Insignia tem estreia agendada para o Salão de Genebra, que abrirá as suas portas em março de 2017. A marca alemã concebeu o Insignia Grand Sport sobre uma arquitetura completamente nova, com longa distância entre eixos, que deu forma a uma carroçaria com proporções inéditas na marca, permitindo, desde logo, criar um habitáculo mais espaçoso e desenhar linhas especialmente elegantes. O recurso a materiais leves e a aplicação de modernos conceitos de packaging, deram um contributo importante para alcançar uma poupança de peso da ordem de 175 kg, permitindo que tecnologias de topo, como a tração integral com vectorização de binário ou a nova caixa automática de oito velocidades, façam valer todo o seu potencial. O novo Opel Insignia Grand Sport está equipado com uma série de novas tecnologias, como os faróis de matriz de LED IntelliLux, o alerta de saída de faixa com correção autónoma da direção, o head up display e a câmara 360°, a par de equipamentos de conforto, como os bancos ergonómicos certificados pela AGR, o aquecimento dos bancos da frente e de trás ou o para-brisas aquecido. O entretenimento e a conectividade são assegurados pelos mais recentes sistemas IntelliLink, compatíveis com Apple CarPlay e Android Auto. Muitas funções do smartphone são integradas no IntelliLink, ao mesmo tempo que a bateria do telefone móvel pode ser carregada através de um sistema sem fios. Por seu turno, o Opel OnStar faculta um hotspot wi-fi 4G que permite ligar até sete dispositivos à Internet. ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Toyota Hilux Tracker 2.4 D-4D

Mercedes-Benz A 180 Dynamic Edition

Škoda Superb 2.0 TDI Laurin & Klement

Citroën C4 Cactus Rip Curl 1.2 PureTech

Força da natureza

Coração frio

Nível superior

Questão de atitude

A Toyota Hilux Tracker 2.4 D-4D é exatamente aquilo que parece. Poucos modelos são tão fiéis a si mesmos. Uma força da natureza, capaz de combinar dois mundos (só) aparentemente distantes: o laboral e o particular. Na sua vertente “prazenteira”, esta pick-up é, hoje, um modelo bom companheiro de viagem. Os bancos são novos, o habitáculo tem qualidade e está bem apetrechada tecnologicamente, como é disso exemplo, o ecrã tátil de 7’’. A versão ensaiada, com Hard Cover + Roll-Bar, dispõe ainda de degraus em alumínio, um pormenor visual feliz, embora sejam opcionais: €2.880 e €320, respetivamente. Quanto ao seu lado “profissional”, registe-se a sua tremenda capacidade de carga (de uma tonelada) e de reboque (3,5 toneladas). Uma mão de obra qualificada. A mala, refira-se, tem uma capacidade de 1.030 litros. Já o motor 2.4 D-4D (associado a uma caixa manual de seis velocidades),

Quando surgiu, em 2012, completamente redesenhado, um modelo novo, o Classe A mudou a vida (e as contas...) à Mercedes-Benz. No bom sentido, acrescente-se. Vendeu mais do que pãezinhos quentes numa manhã de frio. Desde então, a marca da estrela tem gerido com pinças a carreira do “A”, que se mantém saudável no mercado. O que se compreende. As linhas continuam atraentes como nunca e os recheios interiores continuam à altura de uma marca

Há muito que os automóveis produzidos pela Škoda, estando a marca a assinalar os 25 anos de integração no Grupo Volkswagen, pertencem a um nível superior. Contudo, o modelo que mais se enquadra nesta descrição é, por razões óbvias, o Superb. Espaçoso e bem construído, este topo de gama ostenta um design deveras agradável, sobretudo na mais aprimorada versão de topo, que responde pelo nome de Laurin & Klement (em homenagem aos fundadores da marca checa). Para mais, dispondo a unidade aqui em apreço de umas elegantes jantes de 19” “Phoenix” (custam €415). A estes argumentos, juntam-se um posto de condução ótimo, um nível de equipamento recheado de mordomias e uma elevada panóplia de dispositivos de segurança. Equipado com o motor 2.0 TDI de 190 cv, que traz acoplada caixa DSG de seis velocidades, este familiar exibe um desempenho dinâmico de

O irreverente C4 Cactus ganhou uma atitude (ainda) mais exibicionista. Tudo porque a Citroën decidiu criar a versão Rip Curl. Por fora, as diferenças residem nos autocolantes brancos que decoram a carroçaria, nas barras de tejadilho e capas dos retrovisores também de cor branca e nas proteções cinzentas aplicadas na base dos para-choques. Por dentro,

é novo e, também, não engana, demonstrando sempre uma energia surpreendente. Sobretudo quando se desliga o modo de condução Eco e se aciona o Power. A disponibilidade dos 150 cv e dos 400 Nm fazem esquecer que estamos perante um “monstro” que pesa, nada mais nada menos, do que 2.200 kg. A elevada capacidade para circular em terrenos difíceis é outra das mais-valias da nova Hilux Tracker. Mesmo na versão de lazer, a pick-up da Toyota não deixa os seus créditos por mão alheias. JF

premium. Todos esses predicados se confirmam no A 180 Dynamic Edition, ensaiado pelo Jornal das Oficinas. Mas, depois de alguns dias de convívio com este compacto de qualidade, nota-se que se trata de um modelo de “coração frio”, talvez fruto da sua origem germânica. Em bom rigor, não se pode acusar o motor de 150 cv de não cumprir ou de se caracterizar pela lentidão. Nada disso. Mas talvez lhe falte um pouco mais de calor e emoção nas acelerações. Seria uma versão perfeita se tal não se verificasse. Segundo valores oficiais da marca, cumpre o tradicional arranque em 8,9 segundos e alcança uma velocidade máxima de 202 km/h, “queimando” 5,7 l/100 km de gasolina em percurso combinado. Um registo algo otimista para a realidade. Seja como for, a elevada competência dinâmica supera a nota menos positiva no que toca às performances. E, para mais, o preço a que é comercializado em nada desilude. JF

elevado gabarito. A direção é assertiva, a caixa é rápida e todo o conjunto apresenta uma boa solidez. Depois, importa adicionar a grande facilidade de condução e o conforto superior. E, para a agradabilidade ser total, está lá o motor 2.0 TDI de 190 cv, que conjuga prestações muito boas com consumos reduzidos. Claro que todo este cenário idílico tem um preço: €46.297. Não deixa de ser um valor elevado, mas ajusta-se a tudo aquilo que é proposto. BC

além do cor-de-laranja dos cintos de segurança e das molduras dos altifalantes das portas, apenas os tapetes e o comando circular existente na base da consola central (permite selecionar diferentes programas de motricidade) assinalam as diferenças. O objetivo? Tornar o C4 Cactus um pouco mais “trialeiro”. Para mais, dispõe de pneus Goodyear Vector 4Seasons, que permitem chegar a um bom compromisso entre os diferentes tipos de terreno. Em termos dinâmicos, poucas diferenças há a registar entre este Rip Curl equipado com motor a gasolina 1.2 PureTech de 110 cv (dispõe de sistema start/ stop, três cilindros, turbocompressor e traz acoplada caixa manual de cinco velocidades) e a versão 1.2 PureTech “normal”. As prestações são francamente agradáveis (mais do que os consumos) e o conforto é bastante aceitável. Críticas? O facto de os vidros das portas traseiras não descerem (abrem apenas a compasso) e a qualidade sofrível de alguns materiais. Argumentos que caem por terra quando se olha para o preço a que é proposto este modelo. BC

MOTOR 4 cil. linha Diesel, long., diant. Cilindrada (cc) 2393 Potência máxima (cv/rpm) 150/3400 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1600-2000 Velocidade máxima (km/h) 170 0-100 km/h (s) 13,2 Consumo combinado (l/100 km) 8,0 Emissões de CO2 (g/km) 211 Preço €39.750 IUC €322,47

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1595 Potência máxima (cv/rpm) 122/5000 Binário máximo (Nm/rpm) 200/1250-4000 Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 8,9 Consumo combinado (l/100 km) 5,7 Emissões de CO2 (g/km) 131 Preço €28.516 IUC €153,83

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máxima (cv/rpm) 190/3500-4500 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1750-3250 Velocidade máxima (km/h) 235 0-100 km/h (s) 7,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,6 Emissões de CO2 (g/km) 119 Preço €46.297 IUC €191,62

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1199 Potência máxima (cv/rpm) 110/5750 Binário máximo (Nm/rpm) 205/1500 Velocidade máxima (km/h) 188 0-100 km/h (s) 9,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,7 Emissões de CO2 (g/km) 100 Preço €19.378 IUC €91,36

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USO PROFISSIONAL

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VW e-Crafter

Variante 100% elétrica › A Volkswagen quer seguir o caminho da eletrificação até nos veículos de trabalho. Depois dos ligeiros e-Golf e e-up!, a marca de Wolfsburg aposta forte na e-Crafter. Para já, é apenas um protótipo, mas a sua proximidade com a realidade é grande. Em 2017, vão existir novidades em relação a este projeto Por: José Silva

N

o ano em que mostrou, pela primeira vez, a nova geração da Crafter, feita inteiramente de raiz, a Volkswagen Veículos Comerciais não perdeu a vontade de avançar por caminhos alternativos. Assim, na última edição do Salão de Veículos Comerciais que decorreu em Hanover, em setembro último, a marca alemã mostrou a Crafter. E guardou uma surpresa, a e-Crafter, uma versão 100% elétrica do seu novo furgão. Para já, ainda se trata de um concept, mas durante 2017 deverá dar origem a um modelo de produção muito semelhante, não só no aspeto como, também, nas características técnicas. Esta e-Crafter diferencia-se pela presença de luzes diurnas de LED, em forma de “C”, localizadas nos extremos inferiores do para-choques dianteiro. Esta é a assinatura dos veículos elétricos do construtor alemão, pois também a podemos encontrar nos e-Golf e e-up!. A cor do protótipo, “Reef Blue”, pode dar origem a uma cor específica para este modelo.

Apesar de ser eletrificada, esta e-Crafter não perde quaisquer características e funcionalidades face às versões “normais”, incluindo a sua capacidade de carga. ■ AUTONOMIA SUPERIOR A 200 KM Tratando-se de uma versão das maiores, o volume de carga é de 11,3 m3, com uma

área de espaço muito ampla (1961 mm de altura e 4855 mm de comprimento). Aqui, não existem alterações para o modelo convencional de série, que ficam para toda a zona encarregue de mover o veículo. Assim, encontramos um motor de 136 cv (100 kW) de potência e 290 Nm de binário máximo.

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As baterias estão localizadas debaixo do piso do veículo, o que permite não perder qualquer espaço dentro da caixa de carga. Têm uma capacidade de 43 kWh e são formadas por 312 células. A autonomia média anunciada é de pouco mais de 200 km, sendo que estas podem ser carregadas até, pelo menos, 80% da sua capacidade em apenas 45 minutos. Um dos detalhes mais importantes deste concept é que a sua plataforma vai permitir, no futuro, incorporar baterias de maior capacidade, podendo aumentar a autonomia para 400 km. A velocidade máxima está limitada a 80 km/h sendo o peso total de 4200 kg. A capacidade de carga é de 1709 kg. Não será preciso esperar muito tempo para ver a e-Crafter a operar na Europa. Durante 2017, serão várias as unidades entregues a clientes, de forma a que estes possam aferir a vantagens deste veículo, bem como mencionar algumas situações menos positivas de forma a que consigam ser alteradas. ✱ Janeiro I 2017

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Fábrica Iveco recebeu prémio de excelência A Iveco recebeu o primeiro prémio na categoria de “Excelência de Sistemas de Melhoramento Contínuo”, atribuído pelo Kaizen Institute, prestigiado grupo de consultoria especializado em lean management, fundado por Masaaki Imai. O prémio foi atribuído à fábrica Iveco de Madrid pela aplicação da metodologia “Word Class Manufacturing”, sistema integrado que tem como objetivo a satisfação do cliente por via da otimização dos processos de produção e logística, do melhoramento da qualidade do produto e da eliminação de erros, ineficiências, desperdícios e acidentes. Os “Prémios Kaizen”, atualmente na sua quarta edição, tornaram-se numa referência entre as empresas que procuram melhorar os seus níveis de competitividade. A cerimónia de entrega de prémios, que teve lugar a 21 de novembro, no Palácio de Cibeles, na capital espanhola, contou com a presença de toda a equipa de gestão da fábrica Iveco de Madrid, chefiada pelo seu diretor, Manuel Mansilla, que recebeu a distinção em nome da Iveco. Presente esteve, também, Jaime Revilla, diretor-geral da Iveco Espanha, que participou numa mesa redonda onde foi discutida a importância do melhoramento contínuo no processo de redução de custos. A concluir, refira-se que a fábrica Iveco de Madrid produz um novo veículo a cada sete minutos, sendo que cerca de 90% dessa produção é destinada a exportação, principalmente para a Europa, mas, também, para África, Ásia e América do Sul. ✱

International apresentou LT Series A International Trucks, filial de camiões da holding norte-americana Navistar, apresentou, recentemente, a LT Series, uma nova linha de produtos formada por camiões com alto nível de eficiência energética e onde os clientes encontram tratores 6x4 para longo curso com cabina “Highway” e versões 6x4 e 4x2, com cabinas diurna e topsleeper. Os novos camiões da série LT continuam a manter a fama que distinguiu a marca International como veículos muito poupados, não sendo de estranhar que apresentem consumos inferiores em 7% face aos anteriores. Este rendimento energético deve-se, essencialmente, ao trabalho desenvolvido pela equipa de design da International, que conseguiu uma aerodinâmica evoluída e otimizada. Com a presença nas suas cadeias cinemáticas de eficientes motores Navistar N13 de 370 a 475 cv e Cummins X15 de 400 a 565 cv, complementados com caixa manuais Eaton de 9, 10, 13, 15, 16 e 18 relações, assim como as caixas automáticas Allison de dez velocidades, que apenas se encontram disponíveis nos motores N13. Ao nível das cabinas, a International reforçou a qualidade dos acabamentos e dos materiais para aumentar o conforto e a ergonomia. ✱

ZF apoia start-ups tecnológicas O Grupo ZF criou uma nova sociedade de participações em empresas tecnológicas, Zukunfts Ventures, cujo objetivo será descobrir start-ups no campo das tecnologias e da inovação, com o objetivo de oferecer-lhes colaboração estratégica ou até integração na ZF, de modo a que as empresas possam desenvolver ideias e projetos. Esta nova companhia criada pela ZF conta com capital fixo de investimento, já que o mesmo dependerá das oportunidades que surjam e das novas tendências a nível tecnológico. Contudo, a ZF tem, atualmente, participações em empresas emergentes, como a Ibeo (40%), onde se desenvolvem os sensores Lidar, ou na DoubleSlash (40%), especialista em software para a indústria automóvel e não só. A ZF tem como principal negócio o desenvolvimento e a produção de caixas de velocidade para a indústria automóvel. ✱

DB Schenker e MAN estabelecem acordo A DB Schenker e a MAN assinaram um acordo de parceria com vista ao desenvolvimento de um projeto que prevê, em 2018, a circulação de um comboio de camiões na Digital Motorway Testbed, na A9, entre as filiais da DB Schencker (Munique e Nuremberga). A segunda fase vai envolver testes a camiões sem motorista nas instalações da DB Schenker, em Nuremberga. Platooning é um sistema para veículos em autoestrada, no qual viajam, pelo menos, dois camiões pela autoestrada separados por uma curta distância e assistidos por sistemas de apoio técnico de condução e controlo. Todos os veículos que seguem em comboio estão interligados eletronicamente, com comunicação car2car. O veículo da frente é que determina a velocidade e direção. A distância entre cada camião é de cerca de 10 metros, o equivalente a meio segundo de distância de condução. As ligações eletrónicas entre os veículos que constituem o comboio garantem a segurança da operação. O principal objetivo deste processo é criar um cone de ar e, deste modo, alcançar poupanças de combustível de até 10%. ✱

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Esta é a Kitty Zhu, Gestora de Produto na TRW China. Quer esteja a trabalhar com discos de travão ou a realizar a cerimónia tradicional do chá, a Kitty quer que todos os elementos estejam em perfeito equilíbrio. Como, por exemplo, os nossos discos com alto teor de carbono, que oferecem melhor estabilidade e desempenho porque resistem a temperaturas mais elevadas sem deformarem. Para um desempenho realmente excecional, confie nos Verdadeiros Originais. Veja a história da Kitty em www.trwaftermarket.com/discostravao

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