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O PODER DO AFTERMARKET Novidades de A a Z

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P.28

A Prevenção Rodoviária Internacional abordou o tema da condução autónoma P.24

TECNOLOGIA REPORTAGEM

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Concurso de Pintura R-M. A final internacional foi ganha, não pelo português,sikkens.pdf mas por um1 holandês 14/07/16

EVENTO

O Jornal das Oficinas foi o único título português a marcar presença no Parts Aftermarket Congress. E, logo, como media partner

Os futuros veículos comerciais da Mercedes-Benz vistos por dentro P.26

Quem mais se destacou P.6

P.84

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TÉCNICA

Ferramentas. São tão indispensáveis nas oficinas como os mecânicos

ENSAIO

Com motor 3.0 V6 de 340 cv, o Jaguar XE S é uma das jóias da coroa britânica PUB

P.20

A voz dos players

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FOLHA DE SERVIÇO 03

132 edições e 12 anos depois

EDITORIAL

Futuro promissor › Com a presente edição, o Jornal das Oficinas entra no 12.º ano de publicação regular, cumprindo os objetivos propostos desde o primeiro número: dar voz aos operadores do aftermarket, anunciar novos produtos e serviços, divulgar as boas práticas do setor e fazer a ponte entre quem vende (fabricantes, distribuidores e retalhistas) e quem compra (oficinas)

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complexa que equipa os novos modelos. É a altura certa para avaliar o conceito, delinear o investimento, definir estratégias, recrutar, selecionar e formar os recursos humanos, bem como consultar parcerias (fornecedores de produtos, serviços, equipamentos e know-how). Como publicação pioneira do aftermarket em Portugal que somos, continuaremos a abordar todos os assuntos com interesse para os profissionais do setor. Com a máxima independência e através de uma perspetiva inovadora para, assim, contribuirmos para a dinamização e evolução do setor, conferindo-lhe a visibilidade que ele merece. ✱

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A Shell apresentou a sua nova gama de óleos para motor, produzidos a gás natural. A Spinerg é a sua representante em Portugal

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130bro

Setem 2016

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Empresa promoveu encontro com clientes e distribuidor Soarauto P.66

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ASAE

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TECNOLOGI

As correntes de distribuição voltaram a estar na ordem do dia

AUTOZITÂNIA

P.90

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P.74

A mudança de instalações é um forte sinal de vitalidade da empresa

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TÉCNIC A

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O líder mundial em centros de inspeções inaugurou a primeira unidade em Portugal e vai investir €15 milhões nos próximos anos

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A Internet é, hoje, uma presença indispensável nos automóveis P.62

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Reportagem sobre a final do concurso que trouxe a Portugal os 27 melhores especialistas mundiais na substituição de vidro automóvel P.26

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TELEMÁTICA

Dentro de 15 anos, todos os automóveis a circular na Europa deverão estar equipados com sistemas de conectividade

Stefanie Schmidt, diretora de marketing da multinacional alemã P.62

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Laços de confiança

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Jornal independente da manutenção e reparação

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o longo destas 132 edições, foram publicadas mais de 12.000 páginas e várias edições especiais. Mas, para nós, o que importa é o futuro. E, esse, apresenta-se cada vez mais promissor. Vive-se uma época de profundas mudanças no setor da reparação automóvel, com as oficinas a tentarem adaptar-se rapidamente às exigências tecnológicas dos novos modelos. Por outro lado, os automobilistas exigem cada vez mais rapidez de atendimento e execução, transparência, profissionalismo e qualidade de serviço. Os desafios para o mercado da reparação automóvel são, por isso, enormes. E a melhor maneira de vencê-los é estar informado, ser inovador e aceitar as mudanças que estão a acontecer. Temos, por isso, um vasto manancial de informação para dar aos nossos leitores, não faltando temas com interesse e muitas novas oportunidades de negócio para divulgar. A evolução do automóvel e do pós-venda é um processo imparável e um desafio para toda a equipa que produz o Jornal das Oficinas. Com o objetivo de trazer mais informação relevante para o nosso mercado, passámos a fazer parte do Aftermarket Media Network, um projeto que junta várias publicações europeias, líderes nos seus mercados, com a finalidade de oferecer um serviço adicional aos seus leitores e parceiros, permitindo transmitir as notícias de cada publicação a um público mais amplo na Europa e abrindo um canal direto de conhecimento e intercâmbio com parceiros estrangeiros. No presente contexto de rápidas modificações no plano técnico, organizativo e de formação, as empresas de reparação automóvel necessitam de aproveitar ao máximo as potencialidades das tecnologias de gestão. É necessário maximizar, cada vez mais, a sua utilização para potenciar a sua eficiência e rentabilizar os investimentos efetuados. Os próximos anos vão ser decisivos para o futuro da reparação automóvel em Portugal, pois todas as oficinas vão ser postas à prova com o aparecimento da telemática, dos veículos conectados e da tecnologia cada vez mais

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DIRETOR João Vieira – joao.vieira@apcomunicacao.com REDAÇÃO Bruno Castanheira – bruno.castanheira@apcomunicacao.com | Jorge Flores – jorge.flores@apcomunicacao.com DIRETOR COMERCIAL Mário Carmo – mario.carmo@apcomunicacao.com | GESTORES DE CLIENTES Paulo Franco – paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino – rodolfo.faustino@apcomunicacao.com | IMAGEM – António Valente | MULTIMÉDIA – Catarina Gomes | ARTE – Hélio Falcão SERVIÇOS ADMINISTRATIVOS E CONTABILIDADE – financeiro@apcomunicacao.com | PERIODICIDADE – Mensal ASSINATURAS – assinaturas@apcomunicacao.com | © Copyright – Nos termos legais em vigor, é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão – FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Tel.: 239 499 922

N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal n.º: 201.608/03 Tiragem – 10.000 exemplares

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AP COMUNICAÇÃO Propriedade – João Vieira - Publicações Unipessoal, Lda. | Sede – Bela Vista Office, Sala 2.29 – Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém Portugal | GPS – 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W | Tel. – +351 219 288 052/4 | Fax – +351 219 288 053 | Email – geral@apcomunicacao.com

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João Vieira Diretor

Um mercado à parte A concentração do negócio das peças automóvel em grandes grupos pan-europeus é o assunto do momento. Domina as atenções dos players do setor e foi o tema principal do Parts Aftermarket Congress, o maior evento europeu dedicado ao aftermarket, onde o Jornal das Oficinas esteve presente como media partner. Durante dois dias, 400 congressistas debateram os efeitos que a concentração do negócio tem produzido no aftermarket europeu e quais as consequências que as fusões e aquisições de grandes companhias vão ter no futuro. O aparecimento de empresas de capital privado, que estão a promover a consolidação do mercado de pós-venda europeu, através de associações de empresas, é um fenómeno imparável e sem fim à vista. Estas empresas conseguiram identificar o potencial de oportunidades do mercado, estando a construir estruturas com distribuidores tradicionais e redes de oficinas, apostando em maiores lucros por intermédio da otimização de processos. Por seu turno, os construtores de veículos e as gestoras de frotas não perdem de vista a maior rentabilidade do negócio do pós-venda. Previsivelmente, a evolução tecnológica irá favorecer, em primeiro lugar, os serviços OES, tanto a médio como a longo prazo, mesmo que os regulamentos e outros meios de intervenção no mercado tentem inverter a situação. Neste contexto, o aftermarket em Portugal mantém-se à parte dos movimentos de concentração e aquisições. E a razão é, simplesmente, porque somos um mercado pequeno, com uma distribuição muito atomizada e distribuidores de reduzida dimensão e baixa faturação, pouco atrativos para os grandes investidores. Mas embora o fenómeno da concentração de players não se verifique no nosso país, não podemos deixar de estar atentos às mudanças que estão a acontecer na maioria dos mercados europeus. Os pequenos e médios distribuidores têm de jogar com a sua proximidade ao mercado e com a sua flexibilidade em relação aos seus clientes para conseguirem competir. A única forma de se defenderem é terem um posicionamento mais flexível e manterem relações excelentes com os clientes das oficinas, oferecendo um serviço de nível máximo. ✱ Novembro I 2016

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Mais informações em: www.jornaldasoficinas.com/melhormecatronico/

Destaque

Jornal das Of icinas

Parceria

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MELHOR

MECATRÓNICO Campanha anual

Concurso final

Últimos quatro finalistas › Nesta edição, damos a conhecer os últimos quatro finalistas do Concurso Melhor Mecatrónico 2016. É a reta final de uma longa caminhada... Por: Jorge Flores

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oda a caminhada tem um fim. E o Concurso Melhor Mecatrónico 2016, organizado pelo Jornal das Oficinas, está a poucos passos da grande final. Foram seis meses, entre abril e agosto, à procura do melhor profissional do ramo. Uma ação sem precedentes no aftermarket nacional e que excedeu, grandemente, todas as expectativas iniciais. Não apenas em termos de quantidade de participantes, como, também, em matéria da qualidade das candidaturas apresentadas a concurso. Para se ter uma pequena ideia da dimensão da iniciativa, refira-se que foram mais de 200 os profissionais de mecatrónica inquiridos pelo nosso jornal. Ao longo de vários meses, durante muitas edições, fomos publicando as respostas dos questionários. Mas, de acordo com os regulamentos definidos logo à partida pela organização, ao Concurso Final chegariam apenas os oito melhores concorrentes. Na edição passada, apresentámos os primeiros quatro finalistas. E adiante, nestas páginas, revelamos os últimos quatro. A lista fica fechada. A partir daqui, resta aos oito candidatos enfrentar

Novembro I 2016

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as derradeiras provas: dois dias de testes, teóricos e práticos, de modo a apurar o melhor dos melhores. Quem é o Melhor Mecatrónico de 2016? No final de novembro, em cerimónia, apresentá-lo-emos.

BRUNO SOARES “Sempre fui um curioso em relação ao funcionamento das coisas” Bruno Soares sempre gostou de automóveis e assume-se como um “curioso em relação ao funcionamento das coisas”. Haverá melhor receita para formar

um mecatrónico? Abraçou a profissão em setembro de 2007 e confessa que encontrou algumas dificuldades iniciais em lidar com “diferentes automóveis e diferentes equipamentos de diagnóstico”. Ossos do ofício. Hoje, já domina, na plenitude, a atividade, mas reconhece que nem sempre é fácil “perceber o funcionamento das novas tecnologias inseridas nos automóveis”, adianta. Para Bruno Soares, muitas pessoas do seu círculo de amigos ainda desconhecem a existência da profissão. Algo que o finalista gostava de mudar na perceção que as pessoas têm das oficinas? “Nada. Acho que a tecnologia encontrada nos automóveis de hoje vai fazer com que as pessoas mudem a forma de pensar, percebendo que, atualmente, a eletrónica e a mecânica trabalham juntas”, explica Bruno Soares, que continua a ter formação na área. No futuro, vê-se a trabalhar ainda como mecatrónico, mas em “automóveis cada vez mais evoluídos. No seu entender, “ter a noção do funcionamento da mecânica e da eletrónica, juntas, num todo”, é essencial para triunfar nesta atividade.

JOÃO OLIVEIRA “Gostava que as pessoas vissem as oficinas como uma prestação de serviço necessária” Desde muito novo que João Oliveira se interessa pela mecatrónica. O motivo é simples. A atividade corria no sangue da família. Segundo conta, a paixão pelos automóveis deveu-se ao facto de a “família dispor de uma oficina de reparação”. Mais tarde, já no secundário, o curso escolhido foi o de mecatrónica automóvel. O arranque da atividade aconteceu

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“quando tinha cerca de 14 anos, apesar de ser só no período das férias escolares e em alguns sábados”, recorda João Oliveira. Quando fez 18 anos, começou a trabalhar, diariamente, enquanto frequentava a universidade. O finalista do concurso confessa que, no início, “tudo era difícil, devido à falta de conhecimento e de técnica, mas, com o passar dos anos e com a experiência, as coisas tornaram-se mais simples de resolver”. Atualmente, as maiores dificuldades passam, muitas vezes, pela “perceção dos sistemas elétricos dos veículos mais modernos, que, cada vez, são mais evoluídos eletronicamente”. João Oliveira acredita que o ponto principal, nesta profissão, é “gostar” daquilo que se faz, “tentando sempre acompanhar a evolução dos automóveis”. Para isso, nada é mais importante do que “frequentar formações na área”, preconiza. No futuro, gostaria que as pessoas “vissem as oficinas não como um sítio onde se gasta dinheiro, mas como uma prestação de serviço necessária para o automóvel”.

as oficinas, seria, justamente, que assimilasse, de uma vez por todas, que, “os trabalhadores de uma oficina têm muita formação e conhecimentos tecnológicos”. De momento, Paulo Espírito Santo aguarda a abertura de novos cursos para atingir o CET Nível 5 Técnico/especialista em mecatrónica automóvel, planeamento e controlo de processos. A formação é “essencial”. Para se ser um bom profissional, em sua opinião, há que “dispor de máquinas ou computadores de diagnóstico para leitura de software, outros aparelhos de medições, ferramentas adequadas e formação contínua que permitam acompanhar a evolução tecnológica”, alerta. No seu caso, dentro de 10 anos, gostaria de estar a trabalhar na “minha atual oficina ou num grande grupo nacional ou internacional”.

1.º Prémio para Vencedor do Concurso Melhor Mecatrónico 2016 Carro de Ferramentas Bahco com 8 gavetas

LUÍS MACEDO “A constante mudança de marcas é uma dificuldade para os mecatrónicos”

PAULO ESPÍRITO SANTO “Os trabalhadores de uma oficina têm de ter formação e conhecimentos tecnológicos” Paulo Espírito Santo começou a trabalhar com automóveis aos 17 anos, nos idos de 1990, então como eletricista auto. E decidiu tirar o curso de mecatrónico como forma de “aprofundar os meus conhecimentos e profissionalizar-me”, afirma. Dos primeiros tempos como profissional da área, recorda a dor de cabeça que representava “ter de desarmar e voltar a armar os vários componentes de um veículo e interpretar os esquemas elétricos”. No presente, as principais dificuldades passam por “ter tempo para fazer mais formação e, assim, acompanhar, mais facilmente, a constante evolução tecnológica”. Da sua experiência, as pessoas dão o devido valor à sua profissão. “Ficam satisfeitas e mais confiantes por ser um profissional, com formação em mecatrónico, a cuidar dos seus veículos”, assegura. Aliás, algo que ele gostaria que o público mudasse na sua relação com

O gosto pela reparação e pela manutenção automóvel sempre estiveram presentes em Luís Macedo. Começou a trabalhar como mecânico muito cedo, com apenas 16 anos. Por isso, hoje em dia, com apenas 31 anos, conta já com 15 anos de experiência no ramo. Luís Macedo ainda recorda o que sentiu quando se lançou nesta atividade. “A falta de conhecimento” e as questões que se colocavam por causa disso: “Porque avariou, como avariou, como testar”. Com o tempo, encontrou respostas para todas estas questões e, atualmente, é um dos finalistas do concurso organizado pelo Jornal das Oficinas. Dificuldades, ainda as sente, por vezes, como todos os outros mecatrónicos, mas apenas pela “constante mudança de marcas”, explica Luís Macedo. Segundo adianta, “estar com atenção” é meio caminho andado para que tudo corra bem. Até porque, acrescenta, “cada avaria é uma avaria e saber interpretar os equipamentos de reparação” é essencial. Além disso, sublinha, importa saber “ouvir o que o cliente menciona” e “recorrer a material de qualidade, assim como ser o mais rápido possível na reparação”. No futuro, Luís Macedo não tem dúvidas: pretende trabalhar na sua oficina. ✱

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DESTAQUE 06

Automechanika 2016

Novidades de A a Z › O salão mais importante dedicado ao aftermarket, o Automechanika, atingiu, na edição deste ano, um número recorde de expositores: 4.820. Depois de, no número anterior do jornal, termos dado conta de tudo o que por lá se passou, chega agora a vez de abordarmos, em detalhe, algumas das novidades que desfilaram no certame realizado em Frankfurt Por: Bruno Castanheira e José Silva

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om uma taxa de satisfação superior a 95%, o Salão Automechanika 2016 contou com 136.000 visitantes provenientes de 170 países. Os 4.820 expositores presentes, número recorde na história do certame, contribuíram para o enorme sucesso da iniciativa, que se apresentou com um conceito futurista como ponto de acesso às inovações mais recentes. O Automechanika voltou, na edição deste ano, a ter as oficinas e as peças aftermarket como os principais eixos dinamizares do evento, já que mais de 70% dos visitantes tinham relação direta quer com a reparação automóvel quer com a distribuição de componentes. Novos expositores, mais inovadores e com um conceito de exposição atualizado, tornaram a edição de 2016 ainda mais interessante para os visitantes espeNovembro I 2016

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cializados. A oferta de produto e as soluções para o aftermarket encontravam-se dividida pelas seguintes áreas: peças e componentes; eletrónica e sistemas; reparação e manutenção; acessórios e personalização; soluções digitais; gestão e lavagem; cuidados e recondicionamento automóvel. Depois de, na anterior edição do jornal, termos dado conta de tudo o que por lá se passou, chega agora a vez de abordarmos, em detalhe, as principais novidades. Não sem antes frisarmos que o salão contou com a presença de 15 empresas portuguesas, que exibiram os seus produtos e/ou serviços num stand. Foram elas: IVOL, SWP, Cortigon, DGA, Artefita, M.F. Pinto, João de Deus & Filhos, Fabriescape, SIM, TurboClinic, Hispanor, Valente & Lopes, Veneporte, Kiyu e Indasa.

Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

ARNOTT EUROPE

Depois do sucesso da sua participação em 2014, a Arnott, especialista em suspensões, mostrou, na edição de 2016 do Automechanika, os novos suportes de suspensão pneumática dianteira para o Audi A6, como complemento de alguns produtos remanufaturados para este modelo. Contudo, em grande destaque esteve um concept de mola pneumática para o Citroën Grand C4 Picasso, peça que é nova no catálogo da marca. O Automechanika 2016 foi ainda o primeiro evento onde foram exibidos produtos para motos com certificação TÜV e ainda uma estrutura de suspensão maquinada em 3D. Mas as novidades Arnott não se ficaram por aqui. A marca aproveitou o certame para dar a conhecer o novo responsável para a zona sul da Europa, que já ocupa o cargo desde o passado dia 1 de setembro: Cesare Augusto Garzetti.

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07 BREMBO

BILSTEIN GROUP

Com um novo conceito de stand, no qual as suas marcas: febi, Blue Print e SWAG foram protagonistas, o bilstein group revelou a nova imagem corporativa da marca Blue Print, mais atualizada e moderna, bem como mais soluções para veículos asiáticos e americanos. Na nova imagem da marca, os principais elementos são os componentes. As fotografias foram tiradas por um fotógrafo português, que conseguiu, através da sua vasta experiência, captar o que é essencial em cada uma delas. Com as peças, centrais na nova comunicação, a terem um enquadramento através de uma moldura azul e branca. Entre as muitas estreias, houve tempo para mostrar os novos catálogos de pesquisa online da Blue Print e as ferramentas de ajuda à oficina para localizar a peça correta em todas as marcas do bilstein group.

BOSCH

Para a Bosch, o Automechanika representa o ponto de partida para as várias novidades a revelar nos próximos anos. O primeiro destaque vai para o diagnóstico ECU, com os novos KTS-line a suportarem interface baseados em Ethernet. Esta nova geração de dispositivos está equipada com sistemas “PassThru”, que permitem a utilização de portais online dos fabricantes de veículos para programar unidades de controlo Euro 5/6. O próprio desempenho dos KTS melhorou e o tamanho da memória aumentou, permitindo, agora, o funcionamento de vários interfaces em paralelo. O software Bosch Esitronic 2.0 também foi alvo de importantes upgrades. Já o dispositivo de teste de emissões BEA 750, passa a substituir os anteriores Bosch BEA 150/250/350 e completa a gama de dispositivos compatíveis com a norma Euro 5. No mesmo stand, a Bosch mostrou os novos carregadores de bateria BAT 645 e 690, que proporcionam às oficinas dois dispositivos profissionais universais de saída de corrente contínua, com 45 e 90 amperes. No contexto da homologação do teste de produtos Diesel VDO, a marca oferecerá, também, a partir de 2017, uma opção de exame para bombas VDO CR para os bancos de testes EPS 815 e EPS 708. E está ainda a ser desenvolvida uma opção de testes para injetores VDO CR. Todavia, a Bosch foi mais longe e mostrou o novo sistema TTM (Tire Tread Measurement), que inicia, automaticamente, a medição quando o pneu começa a rolar sobre o dispositivo de medição a uma velocidade máxima de 8 km/h. Quanto ao LTB 300, é mais uma máquina para fazer testes de faróis. Em combinação com o HTD 815, o teste nivelado de veículos LTB 300 pode ser usado para exames precisos de faróis, de acordo com a orientação dos testes de inspeção geral. Além disso, o LTB 300 está equipado com placas giratórias para o eixo dianteiro. A última das novidades apresentadas foi a máquina de mudança de pneus TCE 4400-22, com um conceito inovador de G-Frame para uma maior estabilidade. O dispositivo está equipado com duas plataformas giratórias, que permitem o aperto da borda externa até às 22”, posicionamento pneumático e bloqueio de cabeça, contando com um disjuntor fácil de operar e um posto de assistência TCE 330.

COMLINE

A presença da Comline ficou marcada pelos seus 25 anos de história, que culminou com a atribuição do prestigiado “Queen´s Award for Enterprise International Trade”. A empresa de Luton, no Reino Unido, que conta, atualmente, com 150 colaboradores, tem sido uma das melhores sucedidas daquele país no que diz respeito a crescimento económico e influência nas exportações internacionais. Especializada em peças e componentes para viaturas asiáticas, o distribuidor europeu continua a reforçar a sua atividade na direção da rede de distribuição europeia. Rapidamente reconhecida pelas cores amarela e azul das embalagens, abrilhantou o seu stand através da amostra de produtos que abrangem um enorme leque de aplicações. A marca é conhecida pelos seus filtros, travões, peças de direção e suspensão. Em destaque, estiveram os kits de rolamentos de roda e os novos produtos para a gama de lubrificantes da marca, nomeadamente fluidos para caixa de velocidades e travões. Todos os discos de travão da marca utilizam uma camada anti-corrosão que é aplicada em toda a peça, incluindo a superfície de fricção e a zona de construção interna. Das 500 referências de discos de travão da Comline, todos os componentes utilizam um sensor de ABS e o cubo integrado, para que a sua aplicação seja mais simples. Quanto aos kits de rolamentos, são manufaturados de acordo com os mais elevados padrões de produção, em conformidade com o certificado ISO 9001. São utilizadas ligas leves na produção, mais resistentes e duráveis.

A famosa marca de travões (e não só) voltou a deixar a sua marca no Automechanika 2016. A apresentação de grandes novidades para o biénio 2016/2017 foi representativa: nova embalagem anti-falsificação para o mercado de pós-venda, novo design da sua nova página web para os profissionais de travões e ainda um novo disco de travão Brembo X-tra. O fabricante italiano teve como jóia da coroa exatamente este disco. Desenvolvido pelo seu departamento de I+D, o X-tra destaca-se pelo seu aspeto desportivo, fiabilidade, resistência e segurança. Mas, sobretudo, por uma série de orifícios que reforçam a forma como as maxilas agarram e uma resposta mais imediata do travão. De acordo com a própria Brembo, este orifícios têm uma função de limpeza da superfície da pastilha, eliminando os perigosos depósitos de material, ao mesmo tempo que permitem interromper a camada de água que se pode depositar na superfície de travagem, melhorando a prestação e o desempenho em piso molhado e ainda a capacidade de refrigeração do sistema de travagem. Proporciona ainda fricção máxima a temperaturas elevadas, pois, graças aos orifícios, a capacidade de dissipação do calor do disco e da pastilha

sai reforçada. Quanto às embalagens anti-falsificação, passam a ter um código e o logótipo da Brembo, assim como indicações técnicas legais. Nas embalagens dos discos, pode ser verificada a autenticidade do produto graças a um holograma não falsificável impresso na etiqueta e a um código QR. Nas embalagens das pastilhas, a verificação é realizada através de um sistema de abertura com efeito void. O site brembroparts.com passa a estar mais perto do utilizador, pois conta com uma base de dados que inclui mais de 500.000 registos, entre códigos de produto e aplicações.

DISCURSO DIRETO JASPER SCHOLTEN

GOSWIN DE ROUW

Sales Manager da ABS

CEO da Arnott Europe

“Todos os meses, apresentamos novas referências ao mercado. Tentamos melhorar a cada ano e procuramos ter uma vasta gama de produtos. É nisso que somos bons. E, ao melhorarmos a nossa gama, estamos a ajudar os clientes”

“Estamos, constantemente, a lançar novos produtos dentro da área de suspensão e amortecedores. As peças mais importantes são, neste momento, as da nova geração do Audi A6 e Citroën C4 Picasso. Foram os grandes destaques” www.jornaldasoficinas.com

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DESTAQUE Automechanika 2016

08

DELPHI

DAYCO

CONTINENTAL

A Continental aproveitou o Automechanika para exibir a sua ampla gama de novidades para as “oficinas de amanhã”. Sob o lema, “Different Ways, One Future”, tendo em conta todos os desafios que o mercado coloca ao setor da conectividade, a marca centralizou a sua atuação e presença na apresentação de uma ampla gama de soluções, serviços e produtos para o aftermarket que sejam capazes de auxiliar a oficina à medida das suas necessidades. Uma das grandes novidades foi o anúncio dos cinco anos de garantia para todos os produtos ContiTech. Nos cerca de 600 m2 de espaço, a empresa destacou os novos discos de travão para vários modelos, um novo dispositivos de diagnóstico e bombas de água disponíveis com substituição individual, o que permite que os veículos que não tenham correia dentada possam ser equipados com bombas da marca alemã. Os vídeos tutoriais também fizeram furor. São vídeos de cinco minutos cada, nos quais se explica como mudar corretamente os componentes da correia de transmissão. A marca mostrou ainda o Mini Belt Tensio Tester, novo calibrador de frequência que ajuda a configurar, de forma correta, a correia de transmissão. Como marca de pneus que é, a Continental desvendou, também, o WinterContact TS 850P, criado com cautchú natural à base de borracha de dente-de-leão (Taraxagum), que marcou presença junto a outros pneus que já foram novidades de grande montra, como o ContiSeal, cuja tecnologia sela, imediatamente, furos de até 5,5 mm de diâmetro, ou o ContiSilent, uma camada de espuma para o interior do pneu que reduz o ruído. A marca reforçou a sua participação no fórum “Tomorrow´s Service & Mobility” sobre aplicações digitais para facilitar a vida dos profissionais de oficina. E não deixou passar em claro a sua gama de sistemas de amortecimento de ar para veículos comerciais, bem como a versão “demo” de um portal dirigido a oficinas, que realiza ações de marketing relacionadas com produtos e serviços VDO.

A Dayco, produtor e fornecedor de componentes para motores e sistemas de propulsão, voltou ao Automechanika pelo sétimo ano consecutivo, marcando uma importante posição. Este ano, a marca centrou-se na sua gama de kits e componentes para motores, apresentando a ampliação da sua gama de correias de acessórios, o novo catálogo para veículos comerciais ligeiros e ainda os kits de correia de distribuição em banho de óleo. Destaque para o lançamento de uma solução de alta tecnologia para correias de acessórios, moldados para motores de quatro cilindros com injeção direta, a gasolina ou Diesel, cujo acesso ao espaço da correia seja difícil. A última atualização do catálogo online, que inclui 2.168 referências de veículos comerciais ligeiros das marcas Fiat, Iveco, Ford, Renault, Citroën e Peugeot, foi desenvolvida para satisfazer a crescente procura de peças de substituição para este tipo de automóveis.

Mais um fabricante de renome a mostrar toda a sua força. A Delphi revelou o seu compromisso para com os desafios do futuro, em que a tecnologia está a adquirir um peso cada vez mais determinante, oferecendo soluções como a tecnologia semi-híbrida de 48 Volt. O híbrido leve de 48V da Delphi conta com a vantagem da eletrificação para reduzir as emissões e aumentar a economia de combustível em até 15% em motores de injeção direta. Com as próximas metas de regulamentação na Europa propostas para 2021, um sistema híbrido leve de 48V, preenche a lacuna entre os veículos de propulsão convencional e os híbridos puros ou veículos elétricos. Em 2025, prevê-se que um em cada 10 veículos vendidos no mundo sejam híbridos leves de 48V. Em destaque no espaço da marca, estiveram, também, os novos injetores remanufaturados, que são produzidos nas instalações Delphi e que cumprem as normas OE, com uma opção de reparação disponível a partir da rede de oficinas autorizadas da empresa. Todas as (três) opções, utilizam componentes originais Delphi e aderem aos padrões do fabricante. A gama inclui 46 viaturas e LCV de injetores common rail, que abrangem aplicações em veículos populares, como Ford Mondeo e Transit, Mercedes-Benz Classe C e Sprinter e Peugeot 306 e 407. Para os camiões e setor dos autocarros, foram lançados 21 injetores remanufaturados adicionais, cobrindo aplicações da Volvo, Renault, Mercedes-Benz e DAF. São realizados procedimentos de testes OE e são utilizadas peças originais, mas a reutilização do injetor-núcleo e implementação de processos de fabricação avançados ajudam a reduzir custos, ou seja, produtos de boa qualidade a preço acessível. A Delphi revelou, também, os últimos membros da sua família de ferramentas de diagnóstico, incluindo o HD3000, para verificar sistemas de combustível de alta pressão, e o DS-Flash Pass-Thru, que oferece às oficinas independentes acesso aos elementos técnicos da base de dados dos fabricantes de veículos. O HD3000 estará disponível para encomenda em 2017. O DS-Flash Pass-Thru está disponível em inglês e estará à venda noutros idiomas em 2017. A unir forças com a Delphi esteve a Hartridge, que está, atualmente, a desenvolver uma nova gama de equipamentos de teste “Master”, projetados, especificamente, para o setor oficinal independente Diesel de reparação de sistemas de combustível. Duas novas soluções protótipo de teste de injetores tipo ‘desktop’, o Sabre Cri Master e o Toledo HEUi Master, estiveram em exposição. Além disso, a Hartridge fez, também, a pré-demonstração do novo Discovery GMS Master, equipamento tradicional de teste base da Hartridge, do tipo grande pêndulo, que opera com a nova solução de teste Cambox HK1400 EUI/EUP para todas as marcas, lançado em 2015.

DENSO

Num espaço de 320 m2, a Denso quis dar a conhecer tudo o que tem feito nos últimos anos em matéria de componentes aftermarket para automóveis. Entre os vários produtos que desenvolve, a marca aposta forte nas velas de ignição. Entre elas, a grande novidade: a vela com o elétrodo de diâmetro mais reduzido do mundo: 0.4 mm. Com conteúdo de iridium, consegue uma das maiores longevidades de sempre neste tipo de produto: 120 mil km. Não existem rivais para este componente. Outra especialidade da Denso é o ar condicionado, bem como os componentes para ele. Assim, a marca acrescentou ao seu catálogo 79 ventoinhas, 25 compressores, 45 condensadores, dois intercoolers, 87 radiadores e três motores de ventoinha de arrefecimento, criando, desta forma, uma das mais completas listas de referências neste segmento. Mas há mais. A Denso introduziu novas referências no segmento das sondas Lambda, que continua a crescer em 2016. Assim, serão lançadas seis novas referências que reforçam a gama pós-venda EMS, que correspondem a 34 componentes OE. O catálogo passa a oferecer produtos para as marcas Audi, Seat, Skoda e Volkswagen.

ALINE PANNECOUCQUE

CLAIRE SOCHELEAU

Export Manager da Bardahl

Export Manager da Kennol

“Apresentámos uma nova gama de aditivos para competição (assinámos uma parceria com a equipa de Sébastien Loeb) e mostrámos o programa de limpeza ambiental para sistemas de injeção, de admissão e de filtros de partículas”

“Revelámos uma nova linha de lubrificantes e lançámos dois produtos. O primeiro foi concebido para as novas especificações Mercedes-Benz e BMW. O segundo consiste num móvel que permite às oficinas ter todo o equipamento”

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Com o seu novo verniz de acção rápida, a MAXMEYER alcança o mais elevado grau de satifação do cliente. Os longos períodos de reparação, os elevados custos energéticos e os requisitos cada vez mais exigentes dos clientes são alguns dos desafíos que as oficinas enfrentam no seu dia-a-dia. A MaxMeyer reagiu ao mercado através do desenvolvimento do verniz UHS Extra 0390, um produto de excelência que é mais rápido e mais fácil de utilizar do qualquer outro verniz. Extra flexivel: graças à sua longa vida útil e absorção do excesso de pulverização, o 0390 pode ser usado em qualquer tipo de reparação, seja qual for a sua dimensão.

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The MaxMeyer e logo são marcas registadas de PPG Industries Europe, SARL. © 2016 PPG Industries, Inc. todos os dereitos reservados.

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DIESEL TECHNIC

Tendo como slogan o lema “Aftermarket 4.0 – Upgrade Now”, a Diesel Technic mostrou uma oferta muito ampla e completa de peças de reposição para veículos comerciais. No espaço dedicado à marca DT Spare Parts, foi exibida uma visão geral da gama completa de produtos, com mais de 35.000 peças de reposição para veículos comerciais, que contempla mais de 6.000 mil peças especialmente para furgões. A Diesel Technic apresentou a marca Siegel Automotive, que pretende ser uma alternativa adicional para os parceiros de distribuição da Diesel Technic, oferecendo soluções fiáveis aos clientes que queiram preços ainda mais competitivos.

FEDERAL MOGUL MOTORPARTS

EXIDE

A marca de baterias Exide mostrou o que de mais recente tem vindo a desenvolver. A grande valia que a empresa especialista mostrou foi a bateria de Lítio para motos e scooters, uma nova gama que vai passar a ser comercializada no final de 2016. Será vendida em 10 referências, com uma grande cobertura do parque de duas rodas, a um preço muito competitivo. Estas baterias são cerca de 75% mais leves e conseguem melhorar até cinco vezes a quantidade de carga e descarga comparativamente aos modelos AGM. Outra das novidades reveladas no espaço da Exide, foi a nova bateria para veículos industriais HVR, que vai passar a chamar-se Strong Pro. A única bateria moderna capaz de suportar vibrações de nível V4 sob a normativa europeia EN 503242. Esta normativa é mais exigente. Passa de 6G para 7,5G e de 30Hz para 100Hz. A Exide afirma ainda ter incorporado Carbon Boost, material já utilizado nas baterias AGM, EFB e High Tech, que tão bons resultados tem dado e que melhora até 1,5 vezes a rapidez de carga das mesmas.

No seu imponente stand, a Federal Mogul Motorparts, divisão da Federal Mogul Corporation, deu a conhecer as novidades de produto de todas as suas marcas, como as velas de última geração da BERU (uma gama compacta com melhor comportamento e duração), a ampliação do leque de oferta da Champion, com novas velas de pré-aquecimento dotadas de sensor de pressão, e as unidades de controlo que transformam a marca em fornecedor integral de produtos de ignição para motores Diesel e gasolina. Houve tempo para mostrar a gama média de pastilhas de travão para reposição da Wagner QST, a nova linha de tambores de travão da Ferodo, a nova gama de rolamentos da MOOG e a tecnologia de vedação Coriusim TM da gama Goetze. O certame foi aproveitado pela marca para anunciar os produtos de fricção da marca Jurid, que foram eleitos equipamento original do novo Alfa Romeo Giulia. Por fim, e para valorizar todas as suas marcas, a Federal Mogul deu a conhecer cinco novas páginas de Internet das marcas Ferodo, MOOG, Champion e Jurid, bem como o site corporativo para a região EMEA. A plataforma de apoio ao negócio F-M for Me, que faz com que os clientes beneficiem de novos módulos e de melhor acessibilidade à informação de produto, também não foi esquecida.

FERSA

De acordo com a Diesel Technic, a vantagem mais importante da marca Siegel Automotive são os preços atrativos com 12 meses de garantia. Mas a entrega rápida e uma gama que abrange peças de reposição para carroçaria e cabina, iluminação e equipamento elétrico (entre outros), também são consideradas mais-valias. O novo catálogo de peças de reposição da marca inclui um total de 1.000 peças de reposição, para mais de 2.100 referências dos fabricantes europeus de veículos. Os parceiros de distribuição passam a poder aceder ao ‘Partner Portal’ móvel, que permite visualizar, sempre e em qualquer lugar, as gamas de produtos DT Spare Parts e Siegel Automotive, que, assim, podem efetuar encomendas diretamente nos clientes durante o serviço externo de distribuição.

A multinacional espanhola, sediada na região de Aragão, que se dedica ao design, produção e distribuição de soluções completas de rolamentos para a indústria automóvel, apresentou a sua gama completa de produtos, desde os mais recentes ao serviço completo de aftermarket (Fersa Care) até ao simulador de realidade virtual. Esta é a primeira vez que surge em público depois da aquisição de 49% da NKE. Por isso, a Fersa mostrou mais rolamentos da Grasa Fera, novas caixas de ferramentas e novos kits de substituição da F-Box Rebuild Kit. Ainda assim, o que mais interesse despertou entre o público foi o simulador de realidade virtual, desenvolvido em colaboração com o ITA (Instituto Tecnológico Aragonés), com o qual foi possível experimentar a condução de um camião Fersa em três tipos de pista distintos e como estes afetam as condições da estrada e a vida útil do produto Fersa. A empresa também deu a conhecer o programa mecânico Fersa, que se integra no serviço completo para aftermarket, Fersa Care, destinado a oficinas homologadas pela rede Fersa. Através das quais os mecânicos podem aceder a formações especializadas, garantias especiais, acessórios para montagem (lubrificantes e ferramentas universais desenhadas, especificamente, para DAF, Scania BWP e Volvo) e informação técnica completa sobre rolamentos e aplicações Fersa.

VICENT SANDERS

ANDREA ANFONSSI

Account Export Manager da Eurol

Diretor Comercial da Magneti Marelli para o sul da Europa

“Lançámos uma gama de aditivos, que tem tido muito boa aceitação, inclusivamente em Portugal. A Eurol é conhecida pela gama excecional que tem. Desde óleos para motor e radiador, até produtos de limpeza e aditivos” Novembro I 2016

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“Mostrámos ao aftermarket o poder da nossa marca. Somos um grande grupo que se tem dedicado, desde sempre, à eletrónica, iluminação e a uma série de componentes de motor e unidades de comando. Somos líderes em iluminação” www.jornaldasoficinas.com

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HENGST

GATES

A Gates, sob o lema “Revolution is here”, regressou ao Automechanika para mostrar todo o seu potencial. Uma revolução que o fabricante quis que fosse transversal a todas as áreas da empresa. A marca renovou todo o suporte online para oficinas, o Gates Tech Zone, que agora está disponível, também, em inglês, russo alemão, francês, italiano, polaco e espanhol. A grande novidade de produto foi o Timing Belt Kit, assim como o novo catálogo para veículos industriais 2017, com atualizações das gamas de correias existentes, componentes metálicos, kits, tubagens, ferramentas profissionais e sistemas de transmissão por correia de acessórios (ABDS) para as marcas DAF e Mercedes-Benz. A ferramenta para ajustar os espaços, GAT0001, as caixas do kit Micro V com bomba de água, os kits PowerGrip Plus com bomba de água e termóstato e um kit de correias de distribuição PowerGrip com bomba de água e sistema de transmissão por correia de acessórios, também receberam honras de primeira vez.

A Hengst não perdeu a oportunidade de mostrar o que tem vindo a desenvolver nos últimos anos. A atual gama da marca inclui mais de 2.500 referências de filtros. Por isso, foi preparada uma zona no seu stand, onde os profissionais puderam ver, em primeira mão, as novidades. Para além de recomendar a utilização de filtros de qualidade face a soluções baratas, a Hengst fez questão de mostrar a sua mais recente geração do sistema patenteado Energetic, que remonta a 1993. Os cartuchos de filtros inteligentes têm sido testados em inúmeras aplicações e otimizados constantemente desde essa data até hoje, altura em que está em produção a sexta geração. Apenas o cartucho do filtro precisa de ser substituído para fazer a manutenção, o que poupa recursos, reduz o desperdício e facilita o trabalho de mão de obra. Ou seja, trata-se de uma solução eficiente e ambientalmente mais correta. A gama de filtros da Hengst cobre praticamente todas as necessidades do mercado, tanto para veículos ligeiros como comerciais. A marca também aproveitou para mostrar os seus novos catálogos, além de ter melhorado o que se encontra disponível online.

HUTCHINSON

Especialista em borracha desde a segunda metade do século XIX, a marca francesa Hutchinson mostrou, no Automechanika 2016, toda uma nova gama de bombas de água, bem como um kit de distribuição para motores com correia banhada a óleo. Uma adição muito bem vinda ao catálogo deste fornecedor. Novidade foram, também, os componentes anti-vibrações disponíveis para o aftermarket. Com volumes de negócio que ultrapassaram os 3,8 milhões de euros em 2015, a marca francesa desvendou a correia banhada a óleo para o mercado do pós-venda. De destacar que este tipo de correia já é utilizada por marcas como PSA, VW e Ford. O premiado motor 1.0 EcoBoost da Ford utiliza uma correia com estas características. Se existem produtos que têm estado em voga nestes últimos tempos no mercado das peças de substituição, são os componentes da distribuição/transmissão. As bombas de água da marca também são muito conhecidas. Por isso, a marca lançou uma gama de 355 bombas vendidas individualmente para responder às necessidades dos clientes. Desta forma, ser-lhe-á possível cobrir mais de 95% do parque automóvel europeu, uma taxa de cobertura semelhante à que a Hutchinson já tem com outras gamas de produtos.

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DESTAQUE Automechanika 2016

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KYB

INDASA

Sendo a Indasa uma marca especializada em soluções para preparação de superfícies na repintura automóvel, o Automechanika foi o local perfeito para o lançamento e divulgação de novos produtos. E, também, para a realização de contactos privilegiados com clientes e parceiros. O espaço da marca contou com três áreas de demonstração. A primeira (e principal), foi dedicada à apresentação do novo sistema multi-furos Ultravent (que envolve a apresentação de três linhas de discos abrasivos dotados de 57 furos), um prato de suporte com uma tecnologia inovadora de canais de aspiração e um interface, culminando com uma unidade de aspiração móvel de alto rendimento. O stand esteve ocupado, também, por uma segunda área reservada aos processos de pré–polimento e polimento, com destaque para o Rhynocell e para novidades ao nível da gama de polimento, com a divulgação ao mercado de novas dinâmicas comerciais através da parceria com a Farécla para os mercados alemão, francês, americano e brasileiro. A terceira área de demonstração teve como ponto de destaque os selantes, adesivos e técnicas de mascaramento. Também neste segmento, foi apresentada a parceria estabelecida com a Lord Fusor. Para além destas novidades, foi lançado o novo catálogo para o mercado alemão e foram apresentadas novidades ao nível da gama de ferramentas elétricas.

A KYB, uma das maiores produtoras de amortecedores do mundo, apresentou a sua gama de produtos de última geração onde as imagens em 3D foram protagonistas. A marca continua a apostar na inovação e prova disso foi dada precisamente no Automechanika, com a apresentação das últimas novidades de produto, entre as quais se destacaram o lançamento da sua última ferramenta de suporte técnico. Imagens dos produtos 3D que vão estar disponíveis a partir de outubro no TecDoc e que vão ajudar os profissionais do setor a identificar a referência correta, bem como a comprovar suportes e fixações se necessário for. A última ferramenta de apoio do programa da KYB responde pelo nome de Suspension Solution. No decorrer do evento, o fabricante quis destacar mais de 120 vídeos técnicos no seu canal do YouTube, que conta com mais de 1,5 milhões de visitas. Estes programas centram-se na formação, sistemas de suspensão, montagem, manutenção e reparação. A marca mostrou ainda os novos códigos QR, que ajudam a montar os seus produtos.

MAGNETI MARELLI

LIQUI MOLY

A marca de lubrificantes preferida dos alemães desenvolveu uma nova solução para o armazenamento de óleos na oficinas, tendo sido a grande novidade por si apresentada. Graças a esta solução, é possível guardar e utilizar, de forma limpa e segura, até doze diferentes tipos de óleo. Trata-se de um armário metálico com espaço para 12 bidões de 20 litros, oito bidões de 20 litros ou dois barris de 60 litros. Os bidões não estão na vertical, mas na horizontal, para permitir uma transferência de óleo rápida e sem pingar. E mesmo que algumas gotas se escapem, vão cair na bandeja de recolha galvanizada. As portas têm compartimentos onde é possível guardar etiquetas adicionais, guias de óleo e outros documentos. O armário de óleos também pode ser fechado, para evitar que o óleo desapareça. O gabinete é, assim, um objeto limpo, seguro e ecológico. A marca mostrou ainda as novas embalagens dos seus produtos. Cada uma tem um design completamente diferente, ostentando uma cor e um código que distingue os produtos. O sistema encontra-se dividido em oito cores: vermelho para produtos de cuidados de pintura; cor-de-laranja para esponjas e pano; amarelo para produtos de tratamento de plásticos; verde para produtos para o interior do veículo; azul para os cuidados com os vidros; violeta para limpeza premium; cinzento para produtos para jantes e cromados; preto par borracha.

Foram seis as áreas distintas em que se dividiu o espaço da Magneti Marelli no Automechanika. Na zona de eletricidade e eletrónica, foram mostradas algumas válvulas em borboleta. Na área mecânica, o fabricante italiano apresentou a suspensão traseira do Jeep Renegade, desenvolvida pela empresa e feita, especificamente, pela marca Magnetti Marelli Cofap, líder na América do Sul. Na área de diagnóstico Marelli, foi apresentado o arrancador de emergência “Hybrid Starter” e o seu novo software de diagnóstico Flexstar. Bem como a nova gama de baterias, incluindo a RUN, topo de gama duplamente selada, e as baterias AGM e SST. A área dedicada aos serviços foi o local eleito para mostrar a tecnologia “Premium inDigital Headlight Tester”, um software que deteta movimentos mecânicos dos faróis. No espaço dedicado à carroçaria, a Marelli expôs a parte frontal de um Jep Renegade em 3D, com um dispositivo completo de motores de vidros elétricos e um sistema térmico de um Abarth 500. A nova linha de roupa da marca também esteve presente. A Magneti Marelli proporcionou ainda um primeiro contacto com os sistemas de iluminação LED e Full LED, desenvolvidos pela Magneti Marelli Automotive Lightning.

MAHLE

Como produtor de sistemas de refrigeração e ar condicionado, a MAHLE mostrou toda a gama de que dispõe nesta área. A grande novidade no segmento dos filtros foi o CareMetix, para habitáculo, que utiliza tecnologia S5 e fornece cinco camadas de proteção contra todo o tipo de alergénios. Outra novidade foi a forma de recuperar o gás do sistema de ar condicionado. O refrigerante R134 não pode ser utilizado a partir do dia 1 de janeiro de 2017. A atual alternativa, o R1234yf, é um refrigerante mais caro e que ainda não está totalmente disponível. Assim, a MAHLE promete recolher e limpar qualquer contaminação que o R134 contenha, permitindo a sua reutilização. Em cerca de 45 minutos, este novo aparelho consegue fazer a limpeza do refrigerante do ar condicionado do sistema HVAC do veículo.

CHRISTOPHE ESPINE

JOÃO KWAKERNAAT

Diretor de Marketing da NTN-SNR

Diretor de Produto do Techno Marketing Group

“Revelámos três novidades. Primeira: gama de juntas homocinéticas para veículos europeus. Segunda: catálogo ampliado, onde se inclui rolamentos de roda. Terceira: nova versão da aplicação TechScaN´R” Novembro I 2016

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“Apresentámos produtos novos, como a gama mais recente da Winntec para macacos hidráulicos, a marca Gator, conhecida por ter a pistola de ar comprimido mais poderosa no mundo e a marca de acessórios Bright” www.jornaldasoficinas.com

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DESTAQUE Automechanika 2016

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METELLI

MANN+HUMMEL

Na edição de 2016, o verde e amarelo da MANN voltaram a dar nas vistas, principalmente nos tuk tuks que serpenteavam pela feira com as cores da empresa. A MANN deu a conhecer a ampliação da sua gama de filtros de habitáculo com o inovador Frecious Plus, que foi produto do ano em França no início de 2016. A marca apresentou ainda o novo filtro de combustível PU 11 001z, com um rendimento significativamente melhorado e adequado para os novos motores Diesel common rail, assim como os novos filtros de combustível Diesel com separação de água em três etapas. Este filtro cumpre os requisitos de pureza do combustível e dos sistema de injeção mais recentes. Melhora em sete vezes a eficiência de filtragem do filtro anterior e duplica a capacidade de retenção de sujidade. Como não contém metal, é totalmente incinerável. A MANN também quis mostrar a sua atividade em todo o mundo, com destaque para o desporto, onde surge como patrocinador da equipa Zakspeed.

A Metelli continua a demonstrar a sua vontade em investir no desenvolvimento de várias melhorias técnicas em toda a sua gama de produtos, desde pastilhas de travão até bombas de água, passando pelas transmissões, sem esquecer a mudança da imagem da própria marca. Os mais de 50 anos de história foram passados a pente fino no certame, desde os primórdios da empresa até aos nossos dias, onde a tecnologia Hybrix é o grande destaque do momento. Tratam-se de pastilhas de travão produzidas com uma mistura de materiais orgânicos, cerâmicos e outros produtos especiais, agregados num novo suporte metálico e envolvidos por uma camada específica. Estas novas pastilhas asseguram uma durabilidade superior, maior rendimento na travagem e um aumento da resistência mecânica. Diminuem as vi-

brações e os ruídos na travagem e, por fim, não contêm materiais tóxicos prejudiciais ao ambiente. Mas as novidades no espaço da Metelli não se ficaram por aqui. Foi possível observar as novas referências no âmbito das bombas de água, kits de distribuição, novas linhas para veículos pesados e um novo catálogo “ad hoc”, com um total de quase 100 códigos, que cobrem um parque com mais de 250 modelos. Depois de ter obtido a patente da bomba de água acionável 24-1167/PA1167/101167, a Metelli continua a desenvolver produtos para novas aplicações, como as 10 novas referências aplicáveis nos modelos Mercedes-Benz Classe S, E, C, A, Sprinter e Viano e Audi A4, A5 e A6. No segmento das transmissões, a Metelli também mostrou importantes novidades, como o lançamento das versões de oito esferas das juntas homocinéticas, mais leves e mais compactas.

MEYLE

A MEYLE marcou presença no Automechanika com várias novidades de produto mas, também, com uma nova imagem de marca e uma mensagem clara: “Driver’s best friend”. O objetivo é relançar e reposicionar a marca num segmento de mercado mais elevado. Com uma gama total atual de mais de 21.000 artigos, dos quais mais de 750 peças são MEYLE-HD, o fabricante de Hamburgo abrange, praticamente, todos os requisitos convencionais. Entre as várias novidades, destacam-se os braços de suspensão para os modelos BMW X5 e X6 a partir de 2007. Substitui três diferentes versões da peça original por uma única peça da MEYLE. A marca mostrou ainda um novo kit de braços MEYLE-HD para o eixo dianteiro dos BMW X5 e X6 a partir do ano 2007, incluindo quase todos os braços, juntamente com o conjunto de material necessário para a montagem totalmente resistente à corrosão. Os kits de distribuição com bombas de água para a VW, Audi, Renault, Peugeot e Citroën incluem todas as peças necessárias à troca da correia dentada, inclusivamente a bomba adequada de qualidade MEYLE ou MEYLE-HD. Para além do respetivo período de garantia aplicável, existe para todas as bombas de água uma garantia de período mínimo de 100.000 milhas (160.934 km). As pastilhas de travão MEYLE-PD para inúmeros modelos de veículos também fazem parte do portefólio do fabricante. Numa categoria mais pesada, a marca alemã mostrou os tirantes do estabilizador para camiões Volvo. Por fim, para não destoar, a gama completa-se com os filtros de habitáculo para aplicações VAG de design mais flexível.

NGK

A NGK, fabricante de velas, velas de pré-aquecimento e sondas Lambda, mostrou novidades de produtos e de serviços no salão. Em destaque, esteve a plataforma técnica Tekniwiki, que se encontra disponível para vários mercados. Este portal aberto em toda a Internet conta com uma ampla gama de conteúdos técnicos à disposição do pessoal de oficina, professores de instituições educativas e qualquer outra pessoa que mostre interesse na tecnologia sobre velas de automóveis e que deseje aceder a aplicações populares de e-learning da NGK Spark Plug. A marca também apresentou um nova gama de sensores de pressão do coletor de admissão (MAP) e ainda medidores de massa de ar (MAF), assim como novas sondas Lambda destinadas ao mercado de reposição.

JORN STOVER

FRANCESCA PAOLI

Export Sales Manager da SATA

CEO da Paoli

“A nova edição especial da pistola SATAjet 5000b, que dispõe de um desenho diferente, e os novos acessórios para o sistema Air Vision 5000, que permite ajustar a temperatura em sete níveis, foram os ex-líbris da nossa presença” Novembro I 2016

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“Demos a conhecer as nossas novas pistolas eletrohidráulicas de ar comprimido, que têm mais binário face às “convencionais” pistolas pneumáticas, acabando por revelar-se extremamente úteis para determinado tipo de camiões” www.jornaldasoficinas.com

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NTN-SNR

Especialista em rolamentos, a NTN-SNR, não podia faltar ao mais mediático encontro do aftermarket. Chegou a Frankfurt com três importantes novidades no seu portefólio: nova gama de kits de juntas homocinéticas para veículos europeus e outra de rolamentos de transmissão. Para além destas duas, a NTN-SNR mostrou um catálogo ampliado, onde se inclui rolamentos de roda. Em termos de tecnologia, destaque para a apresentação da nova versão do TechScaN´R, uma aplicação para smartphones e tablets com informação técnica sobre produtos, que se destina a oficinas de reparação e distribuidores, cuja gama se encontra dividida em três áreas: chassis; motor; transmissão.

RHEINMETALL

A Rheinmetall tem sabido integrar-se cada vez mais como um grupo tecnológico. Por isso, a sua presença no Automechanika foi imprescindível. Sob o nome ONE Rheinmetall, a administração delineou uma estratégia que unifica a empresa e integra os dois setores: automóveis e defesa, numa aliança mais efetiva e eficiente. O grupo mostrou soluções no âmbito da segurança e da mobilidade, onde aposta meia_baixo_viseldiesel.pdf

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OSRAM

Com um stand dividido em dois pisos, um Ford Mustang em exposição e uma ampla gama de produtos, a Osram levou ao Automechanika uma exposição com base no lema “Iluminando o caminho até ao futuro”. Por isso, com o futuro ali tão perto, apresentou soluções de iluminação interior e exterior para automóveis, onde se destaca um novo farol retrofit LEDriving Xenarc para o Golf VI Edition. Tal como as lâmpadas Night Breaker Laser, Xenarc Ultra Life e a Ultra Life: três luzes para farol que oferecem ainda melhor desempenho e duração. Graças a uma combinação de design inovador e tecnologia state-of-the-art, a Night Breaker

na proteção da sociedade e na ideia de tornar a mobilidade mais compatível com as necessidades do ambiente. Com cerca de 23.000 colaboradores e 80 fábricas espalhadas por todo o mundo, a Rheinmetall está bem posicionada para fornecer soluções à indústria automóvel. Assim, a marca estuda novas apostas de mobilidade, que vão além dos sistemas de locomoção totalmente elétricos (baterias/ fuel cell), enquanto as cadeias cinemáticas 30/09/16

Laser proporciona um elevado rendimento luminoso, juntando-se à gama de lâmpadas de halogéneo de desempenho. Em comparação com as lâmpadas de halogéneo standard, a Night Breaker Laser fornece até 130% mais luz, que é, também, 20% mais branca. Um feixe de luz até 40 metros maior fornece ainda melhor visibilidade na estrada. Para o fim, ficou a iluminação de LED ambiental, que faz parte da família LEDambient Connect. A marca mostrou, também, algumas luzes potentes para utilização em oficina, como a LEDInspect Pro e a LEDInspect. A segunda marca da Osram, a Neolux, também marcou presença no certame alemão com um espaço próprio.

híbridas vão ganhar terreno a curto prazo. A marca tem vindo a trabalhar em sistemas de bombas elétricas, atuadores e componentes para sistemas de gestão térmica e de veículos movidos a célula de combustível. No setor da defesa, reforçará estratégias e focar-se-á nas necessidades de segurança de cidadãos e entidades. A aposta passa pela deteção de drones, segurança de estruturas eletrónicas e proteção de veículos através de novas tecnologias.

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SATA

A SATA, empresa especializada em pistolas de pintura, também se mostrou no Automechanika. Decidiu lançar uma edição limitada do modelo de pistola de pintura SATAjet 5000B Aviator, sob o lema “Come fly with me”. Com um estilo muito pop, esta pistola de pintura evoca o sonho de voar, mas mantém todas as suas funcionalidades, que asseguram um tratamento especial da superfície a pintar. Também pode ser utilizada em cabinas de pintura. Este modelo está disponível com um jogo de três depósitos descartáveis RPS em todos os tamanhos ou com um depósito de plástico reutilizável de 0,6l com QCC. Destacam-se as variantes HVLP com tamanhos de bico WSB até 1,5, 1,2 e 1,8 mm. O módulo de LED de alta precisão especialmente desenvolvido pela SATA, com redução da luz diurna e que consegue simplificar a avaliação da tonalidade quer na cabina de pintura quer na oficina, também foi mostrado.

SALERI

A Saleri, fabricante italiano de bombas de água, apresentou uma inovadora bomba de água de 48V, que gera quatro vezes mais potência do que as bombas de 12V convencionais, sem necessidade de uma maior quantidade de corrente. Numa altura em que os automóveis precisam de mais energia para alimentar os dispositivos eletrónicos, a bomba de 48V limita o consumo de kW. No evento alemão, a marca mostrou, pela primeira vez, dois vídeos animados, que colocam em destaque as vantagens de oferecer formação aos mecânicos. Estes vídeos falam sobre a troca do fluido de refrigeração e a correta utilização dos selantes de juntas no momento de instalar um bomba de água de reposição. Estes são temas que despertam enorme interesse entre os clientes, já que foram os próprios mecânicos que o frisaram durante algumas entrevistas realizadas. A versão digital do seu catálogo de 2017 redesenhado, que contém 1.000 referências de bombas de água e 70 referências de kits de correia de distribuição, também esteve em destaque.

SKF

A SKF apresentou a sua nova campanha de comunicação “da Ásia diretamente para a Europa”. Com ela, o fabricante quer dar a conhecer a extensa cobertura que oferece na gama de veículos asiáticos para diferentes famílias de produtos disponíveis no mercado de substituição. E são mais de 10.000 referências, permitindo que a SKF se tenha transformado no fabricante com a mais extensa gama de peças de substituição para veículos asiáticos do mercado, graças a centros de investigação e desenvolvimento localizados em Singapura e Xangai. As peças vão desde kits de roda, de suspensão, de distribuição, de bombas de água, de distribuição com

SCHAEFFLER

“Discover more” foi o mote da Schaeffler. Num espaço de 1.200 m2, a marca focou-se na Luk RepSet 2 CT, na FAG SmartSET e na gama de peças de motor da marca INA. Esta marca está a ter um papel muito importante no crescimento da Schaffler. O portefólio da INA contém soluções de reparação e peças fundamentais para motores, correias de distribuição, válvulas, sistemas de arrefecimento e unidades auxiliares. A solução Luk RepSet 2CT é a melhor forma de reparar caixas de velocidades de dupla embraiagem. Traz dentro da embalagem uma ferramenta de reparação que facilita todo o processo de montagem. No segmento dos veículos de trabalho, a FAGsmartSet consiste numa nova solução de instalação rápida de rolamentos de roda. Desenvolvida especificamente para o mercado do pós-venda, a FAGsmartSET pode ser utilizada para reparação em todos os camiões, autocarros e eixos de semirreboques de qualquer tipo. A marca exibiu, também, a sua marca de serviços REPXPERT, um portal que oferece formação tecnológica aos mecânicos de oficina.

bombas de água, correias auxiliares com a medida exata para todas as aplicações, de transmissão e, agora, também de correia de distribuição mais evoluídas. O objetivo da nova campanha é ajudar os clientes a aceder a novos nichos de mercado, assim como consolidar a posição dos atuais.

SOGEFI

A Sogefi, especialista em filtros, tem muito para celebrar. E partilhou os seus sucessos com os clientes. Assim, a empresa manteve a sua posição de preferência como um dos primeiros fornecedores de filtros e módulos de filtragem entre os construtores de automóveis mais vendidos na Europa. Oito dos 10 veículos mais vendidos no Continente em 2015, estavam equipados com filtros Sogefi: Renault Clio, Ford Fiesta, VW Polo, Opel Corsa, Peugeot 208, Ford Focus, Nissan Qashqai e Peugeot 308. A marca foi ainda motivo de destaque pelo facto de ter sido escolhida por outras marcas para equipar os motores dos seus veículos, como a Audi ou a Porsche, que destacaram o módulo de óleo Sogefi para o novo motor V6 ou V8 TFSI, enquanto a Jaguar-Land Rover elegeu-a para fornecer o filtro Diesel para o motor 2.0 Ingenium. No caso da Ford, escolheu a Sogefi como fornecedor do filtro Diesel para a sua nova geração de motores 2.0L Phanter montados em veículos ligeiros Ford Transit e ainda por fornecer o seu motor turbodiesel Power Stroke V8 de 6,7 litros nos EUA, específico para a Ford F-Series Super Duty. Para este propulsor, foi desenvolvido um novo filtro de combustível Diesel de painel feito de plástico e com tamanho reduzido, de modo a caber num espaço onde um cilindro nunca caberia.

LESZEK STOKLOSA

ARMANDO BOTTA

CEO da Orlen Oil

Area Sales Manager da OCAP

“Viemos ao Automechanika apresentar a nossa gama de produtos para veículos ligeiros de passageiros e camiões. Mas dispomos de várias linhas, inclusivamente produtos industriais e produtos para agricultura” Novembro I 2016

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“O aspeto mais importante da nossa empresa é o facto de sermos fabricantes e de dispormos de um conhecimento técnico completo. Estamos em permanente contacto com os fabricantes de veículos e viemos ao salão destacar isso mesmo” www.jornaldasoficinas.com

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TENNECO

A presença da Tenneco no Automechanika foi marcada pelo centenário da Monroe, marca famosa pelos seus amortecedores. Entre os vários apontamentos de festa, ficaram as atuações de algumas figuras da música europeia. Ainda na Tenneco, a marca Walker, dedicada aos silenciadores, escapes, conversores catalíticos e filtros de partículas, passa a oferecer um período de garantia de três anos no caso do componente ser adquirido a título particular. A Tenneco assegura que os seus produtos são produzidos e homologados de acordo com as mais restritas normas regulamentares e governamentais. Quanto aos amortecedores Monroe Magnum e Van Magnum, a gama é alargada e passa a propor maior durabilidade e desempenho. A gama Magnum tem características de produto OE e foi alargada, estendendo-se dos amortecedores de suspensão aos amortecedores de cabina e até de bancos. Quanto à gama Van Magnum, está disponível num âmbito mais dedicado aos veículos comerciais. Os amortecedores Monroe Magnum utilizam uma válvula que permite três níveis de compressão e que os deixa mais consistentes, ajudando a maximizar o contacto entre os pneus e a superfície da estrada. Ainda assim, a completíssima gama de aftermarket da Tenneco destinada à região EMEA alcançou o nível A como fornecedora de dados à TecDoc, um dos mais importantes colaboradores no âmbito da transferência de dados às empresas de aftermarket e construtores de automóveis. A TADIS (Tenneco Advanced Digital Information System) fornece aos mecânicos informação suficiente para instalarem em perfeitas condições produtos da Monroe, Walker, Fonos e Rancho.

UFI

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Dentro do segmento dos filtros, a UFI é uma das empresas mais famosas. E, para mostrar todo o seu potencial, elegeu o certame alemão para revelar o novo módulo completo Gen 2 Plus e ainda para estrear uma nova imagem. O stand, com um chamativo design em forma de filtro, estreava a imagem “Chosen by the best”, que ressalta a colaboração da empresa com alguns dos maiores fabricantes de automóveis, como a Hyundai, marca para a qual a UFI fornece módulos Diesel para toda a produção europeia, ou para a Volvo, para quem fornece os módulos de óleo para todos os motores. A ampla gama da marca estava representada por filtros de ar, combustível, óleo e habitáculo, tanto para veículos ligeiros como para pesados. Mas a outra grande novidade foi o módulo de filtragem de óleo para a BMW, o Diesel Gen 2 Plus, sistema que permite separar a água nos motores Diesel common rail que cumprem a norma Euro 6.

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VARTA

VALEO

A Valeo voltou-se para o cuidado com os clientes. “We care for you”, podia ler-se no espaço da marca, e representa a estratégia do fabricante a pôr em prática a partir de 2017. Trata-se de uma nova filosofia, que assenta em cinco pilares básicos: Product Care, Technical Care, Marketing Care, Customer Care e Logistics Care, todos ligados entre si e ao serviço dos clientes, particulares e profissionais. Estes serão os pilares sobre os quais a Valeo vai construir o seu futuro, num mercado cada vez mais digital, utilizando, precisamente, essas novas tecnologias. Neste âmbito, destaque para o lançamento da aplicação “My Valeo Parts”, que permite aos profissionais procurar, de forma rápida e fácil, qualquer componente que necessitem. Está disponível em 14 idiomas e dispõe de procura por veículo através do VIN. Tratando-se da Valeo, convém não esquecer a gama de escovas limpa-vidros Hydro Connect, um novo produto que, com apenas 47 referências, cobre 96% do parque automóvel europeu. A última novidade foi o FullPack DMF, um novo sistema de embraiagem que vem em pack e que contempla todas os componentes para montagem, estando esta solução disponível em 60 referências.

Faz agora um ano que a Johnson Controls, iniciava um programa de validação de baterias em vários países europeus. Mas o que atraía os visitantes no espaço da Varta era a forma como a marca mostrava o esquema de validação de baterias, que ajuda as oficinas a perceberem se estas vão ter falhas graves de forma precoce. Este estudo analisou 33.000 veículos e obteve dados interessantes. No número total de veículos verificados, mais de 25% tinham a bateria em mau estado e a precisar de ser substituída. A marca quer ser pioneira em ajudar as oficinas a manter ou a aumentar os veículos com baterias em bom estado, à medida que as novas tecnologias, nomeadamente as baterias AGM para os veículos equipados com sistemas start/stop comecem a entrar cada vez mais no mercado. Até 2020, cerca de 75% dos veículos novos na Europa utilizarão baterias AGM. Logo, terão start/stop. Ao mesmo tempo que este tipo de baterias cresce, a marca vai melhorando os serviços das oficinas, facultando-lhes guias de instalação das mesmas de forma adequada e fornecendo formação.

WOLF

Com o objetivo de ser marca líder em lubrificantes dentro de cinco anos, a Wolf apresentou a sua nova estratégia comercial e deu ainda a conhecer novos lubrificantes de alto rendimento para automóveis. O plano da marca é ambicioso e, por isso, vai assentar em cinco pilares: ativação da marca; reforço da distribuição; experiência; rentabilidade; desenvolvimento conjunto do negócio. A marca deu ainda a conhecer a nova linha de lubrificantes de alto rendimento para automóveis, Wolf OficialTech 0W20 LL FE, o primeiro óleo de motor no mercado com um grau de viscosidade muito baixo e que foi desenvolvido especialmente para os novos motores 2.0 TFSI de 190 cv e 3.0 TDI de 218 cv do Grupo VAG. A Wolf mostrou ainda um fluido de transmissão para veículos pesados, com um intervalo de mudança muito alargado.

ZF

Um dos maiores espaços do Automechanika esteve reservado para a ZF, que “jogava em casa”. A marca não olhou a despesas e apresentou as suas novidades em matéria de transmissões, suspensão, direção e segurança sob as marcas Sachs, Lemförder, TRW, Boge e Openmatic. Deu também a conhecer a nova organização ZF Aftermarket, fortalecida pela liderança tecnológica do Grupo ZF, com a integração da TRW Aftermarket. A ZF mostrou novos conversores de binário, filtros de óleo e os conhecidos componentes de direção, transmissão 8HP ou ainda volante bimassa. A ZF procura transformar-se em líder de fornecimento de soluções de primeira escolha para os seus clientes. E, desde que passa a integrar os produtos ZF, pode cobrir, aproximadamente, 35% dos pedidos diários de uma oficina como único fornecedor. No domínio da conectividade, destacou o papel e o compromisso com o desenvolvimento de situações de mobilidade apoiadas por iniciativas para preservar o direito do condutor em controlar todos os dados que gerem a escolha aleatória da oficina do seu agrado, sempre com peças e componentes das várias marcas do grupo. A ZF está bem preparada para os desafios vindouros.

MIREIA BOSCH

NUNO LOPES

Export Manager da Wolf

Assistant Manager da Turboclinic

“Apresentámos a nossa nova estratégia, muito mais completa e direcionada para o futuro. O óleo com índice de viscosidade 0W, o lançamento do produto ATF para veículos industriais e o óleo 0W20 para a VW, foram os destaques” Novembro I 2016

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“Viemos apresentar o VNTI, equipamento que, além de conservar as funções standard do VNTV2, integra características muito especiais, como, por exemplo, um oil leak tester pneumático para facilitar e otimizar o processo de teste de fugas nos cores” www.jornaldasoficinas.com

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ATUALIDADE 20

Prevenção Rodoviária Internacional

Condução autónoma, mas pouco... › O erro humano é a principal causa dos acidentes. Com a condução autónoma, a responsabilidade mudará de mão? E as estradas ficarão mais seguras? Qual será o papel das infraestruturas rodoviárias? A PRI procurou responder a estas e a outras questões, numa conferência organizada em Lisboa

o sistema de transportes, constituindo-se como um centro recetor e emissor de informação, designadamente informação atempada sobre a ocorrência de acidentes e de intervenções na infraestrutura”, como, por exemplo, “condições meteorológicas, sinalização semafórica e disponibilidade de estacionamento”, afirmou Carina Oliveira ao auditório da conferência. Perante o exposto, a “antecipação das necessidades de desenvolvimento e de adaptação da infraestrutura rodoviária”, bem como a “implementação destas novas formas de mobilidade e do acom-

Por: Jorge Flores

C

orresponderá a condução autónoma a uma diminuição da sinistralidade rodoviária? A Prevenção Rodoviária Internacional (PRI) colocou a questão em conferência realizada nos dias 13 e 14 de outubro, no Hotel Tivoli, em Lisboa. E as respostas foram... muitas. Não há ainda certezas sobre uma realidade que parece incontornável, dado que a tecnologia está, há muito, encontrada, mas que ainda choca de frente com obstáculos infraestruturais e, inclusivamente, legais. Mas já existem muitos pontos de vista sobre o assunto. Nem sempre convergentes. Sob o lema “Condução Autónoma e o Impacto na Segurança Rodoviária”, a conferência internacional reuniu especialistas

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de vários países para tentar medir o pulso a esta nova forma “autónoma” de circular na estrada. n FUTURO LONGÍNQUO A conferência organizada pela PRI, contou com a presença da Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) e da Organização Mundial de Saúde (OMS), entre muitas outras entidades. Mas um dos discursos que mais impacto teve sobre o tema foi o proferido por David Ward, secretário-geral do Programa de Avaliação de Novos Veículos Globais (Global NCAP). O responsável mostrou-se muito cético quanto aos “benefícios em termos de prevenção de lesões na estrada”, pelo

menos num universo temporal de “30 a 50 anos”. Segundo defendeu, “a promoção de sistemas de assistência ao condutor, como o controlo eletrónico de estabilidade e travagem de emergência”, entre outros, apresentam maiores garantias na redução da sinistralidade. “Será preciso esperar até 2030, para que estas tecnologias, hoje disponíveis, penetrem totalmente nas frotas de veículos dos principais mercados do mundo”, disse David Ward. n QUESTÕES (INFRA)ESTRUTURAIS Carina Oliveira centrou o seu estudo nas infraestruturas. A diretora de Unidade de Estudos e Estratégia da Infraestruturas de Portugal, acredita que os desafios, neste contexto, são de várias ordens. “A mobilidade autoguiada, em especial os novos e futuros meios de automação de viaturas, a sua conectividade e interligação veículo-veículo e veículo-infraestrutura, requerem uma participação da gestora de infraestrutura, pró-ativa e atempada, naquilo que sejam dispositivos e sistemas, políticas e regulação, que irão, brevemente, ser uma realidade em toda a Europa”, adiantou. De acordo com a mesma responsável, a infraestrutura rodoviária terá de tornar-se, ela própria, “inteligente e conectada com

panhamento do seu enquadramento regulatório, constitui um passo fundamental para a competitividade do gestor de infraestrutura no mercado da mobilidade”. A responsável sublinhou ainda que a Infraestruturas de Portugal “já deu alguns passos no âmbito da conectividade entre veículo e infraestrutura, através da sua integração em alguns projetos europeus na área da gestão do tráfego rodoviário”. Entre eles, o SCOOP F@ Part2, o Single Point of Access for the Traffic Information e o MEDTIS, aos quais se junta uma proposta de realização de “um teste piloto de platooning em percurso de autoestrada, tendo, para esse efeito, vindo a procurar e a identificar alguns parceiros para a realização de uma candidatura a financiamento comunitário”, concluiu. ✱

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SALÃO 22

6.ª edição da MECÂNICA

Ponto de referência › Há muito que a MECÂNICA se tornou num ponto de referência do aftermarket nacional. A edição de 2016 pretende reunir um maior número de fabricantes, importadores e representantes de equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios. Motivos de interesse, por isso, não faltam Por: Bruno Castanheira

A

6.ª edição da MECÂNICA – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, realiza-se de 10 a 13 de novembro de 2016, na Batalha, em simultâneo com o Salão do Automóvel – Feira de Viaturas Novas e Semi-Novas. Organizado pela ExpoSalão, o certame dedicado aos profissionais do aftermarket nacional renovou as suas ambições e dispõe de elevadas expectativas. Que estão perfeitamente fundamentadas pelo facto de, na edição do ano passado, ter acolhido mais de 25.000 visitantes profissionais e ter contado com mais de 130 expositores. A organização do evento pretende, de Novembro I 2016

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resto, reunir um maior número de fabricantes, importadores e representantes de equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios para o setor automóvel. De forma a reforçar este ponto de encontro para todos os profissionais que trabalham no mercado do pós-venda. A MECÂNICA apresenta-se, assim, como uma excelente oportunidade para empresas e marcas revelarem as suas novidades, estabelecerem novos contactos/parcerias e concretizarem negócios. n ATIVIDADES PARALELAS Nos dias do certame, serão levadas a cabo várias atividades paralelas inseridas no programa do salão. O principal destaque vai para a Conferência “Mecatró-

nico Automóvel – Profissão com Futuro!” (ver caixa) organizada pelo Jornal das Oficinas. No mesmo dia, mas da parte da tarde, terá lugar a 2.ª Conferência da revista Pós-Venda, subordinada ao tema “O presente e futuro do retalho de peças”. Nos pavilhões do Centro de Exposições da Batalha, haverá ainda um espaço de demonstrações interativas, onde vão estar em funcionamento vários equipamentos de diversas empresas, de forma a exemplificar, ao vivo e a cores, a forma de operar e as funcionalidades dos mesmos. Com cerca de 130 expositores, a 6.ª edição da MECÂNICA apresenta-se como uma oportunidade ímpar para se privar de perto com a realidade do aftermarket nacional. ✱

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Conferência “Mecatrónico Automóvel”

PROGRAMA

Organização Jornal das Oficinas

A exemplo do que tem acontecido em anteriores edições da MECÂNICA, o Jornal das Oficinas volta, em 2016, a realizar uma ação inserida no programa do salão. Desta vez, no âmbito do concurso “Melhor Mecatrónico” que tem vindo a promover desde o início do ano. A conferência “Mecatrónico Automóvel – Profissão com Futuro!” decorrerá no dia 12 de novembro de 2016 (sábado), no Auditório da ExpoSalão. Com a realização deste evento, pretendemos promover a profissão de Mecatrónico Automóvel e estabelecer um intercâmbio de experiências entre os profissionais deste ramo. Os diversos painéis serão constituídos por oradores especialistas em Mecatrónica Automóvel, que darão a sua opinião sobre os temas em debate. A conferência “Mecatrónico Automóvel” propõe fazer uma análise profunda a esta profissão, que, hoje, é vital para o bom desempenho das oficinas de automóveis. Organizada pelo Jornal das Oficinas, esta conferência conta com um leque de 14 oradores já confirmados, onde se incluem formadores, diretores comerciais, proprietários de oficinas independentes e concessionários de marca. Convidamos, por isso, todos os interessados em saber mais sobre a profissão de Mecatrónico Automóvel, a inscreverem-se para participar nesta conferência, onde vão ser debatidos muitos temas importantes para o presente e futuro desta profissão, que hoje em dia, é vital para o sucesso de qualquer oficina. Mais informações sobre a conferência, estão disponíveis em www.jornaldasoficinas.com.

08h30

Receção dos participantes

09h00 09h15

Abertura da conferência

09h15 09h45

1.° Painel - A origem do conceito, evolução e futuro da profissão de Mecatrónico Automóvel José Crespo, Coordenador de Formação da Polivalor

09h45 10h30

2.° Painel – Cursos de Formação de Mecatrónico Automóvel - A oferta do mercado

ATEC – Pedro Oliveira Cepra – Marco Araújo Car Academy – José Pedro Dual - Elísio Silva Polivalor – Nuno Vaz Serra

10h30 11h00

Coffee break

Lista de expositores (atualizada a 20 de outubro) JORNAL DAS OFICINAS / REVISTA DOS PNEUS ALIDATA ARAN AUTO DELTA AUTOMATIC CHOICE AZAUTO CARF CATFLEX CEPRA CETRUS COMSOFTWEB COMTT DFR DIMLASER ETICADATA EUROFILTROS EUROTRANSMISSAO FERROL 2 GARAGEM OESTE GONÇALTEAM GRUPO JAP - JAPAUTOMOTIVE GT MOTIVE HELDER MÁQ. FERRAMENTAS INTERESCAPE INTERMACO IPL - INSTITUTO POLITÉCNICO DE LEIRIA JAO-COMPONENTES USADOS JAPOPEÇAS JESUS & BAPTISTA JMCS JP TOOLS JPSF LANCAR LISPARTS LYNXPORT MAIS BATERIAS MANUEL GUEDES MARTINS MASTERFLOW MAXOLIT

MCNUR MCOUTINHO MEMODERIVA MERPEÇAS MOTORMÁQUINA MOV MUNDIALUB NATUREZA VERDE NELSON TRIPA NEOCOM NORSIDER PAULO FERREIRA MACHINES PETROMOS PNEUS ALCAIDE PRIODINAMIC PRO4MATIC PROMP, LDA. QUASAR REVISTA PÓS VENDA REVISTA TURBO OFICINA RODRIBENCH RODRIGUES & BASTOS NISSENS PORTUGAL SARRAIPA SERSON SOBRAL PNEUS SOLECO SOS BATTERY SOSI SOUSA RADIADORES SPARKES & SPARKES TACHOROSETE TELEPEÇAS TIRSOPNEUS TRAVOCAR TURBO DISCOVER VALLUX VMF PETRÓLEOS WD40 WÜRTH

11h00 11h30

Bosch – João Marcelino Create Business – Rui Damas Iberequipe – Pedro Antunes Würth – Luís Inglês

11h30 12h00

4.° Painel – A profissão de Mecatrónico Automóvel nas oficinas de marca vs oficinas independentes

Hermotor – Fernando Santos Santogal - Pedro Miguel Santos Cosmiauto – Luís Costa Auto Reparadora Elétrica - Vardasca

12h00 12h30

Sessão de perguntas e respostas

12h30

Encerramento da conferência

Ficha técnica Salão Mecânica Dias

Local

Horário

10 a 13 de novembro Centro de Exposições 10 a 12 de novembro de 2016 da Batalha (quinta a sábado) 14h – 23h

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3.° Painel - Equipamentos e ferramentas para Mecatrónico Automóvel (a oferta do mercado)

13 de novembro (domingo) 14h – 20h Novembro I 2016

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TECNOLOGIA 24

Mercedes-Benz Vision Van, Future BUS e Urban eTRUCK

Viagem ao futuro › Entre concepts, modelos de produção e versões especiais, foram nada menos do que 66 os produtos que a Daimler exibiu na 66.ª edição do IAA, salão de veículos comerciais que se realizou em Hanover. O Jornal das Oficinas viajou até ao futuro para conhecer os Vision Van, Future BUS e Urban eTRUCK Por: Bruno Castanheira

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Daimler, através das divisões Trucks, Buses e Vans, está a reinventar o transporte. De mercadorias e pessoas. Dentro e fora da cidades. E encontra-se a desenvolver soluções que permitem tornar esse mesmo transporte mais seguro e mais eficiente do que nunca, tendo a conectividade como pano de fundo. Na noite que antecedeu a abertura à imprensa da 66.ª edição do IAA, salão dedicado aos veículos comerciais que se realizou em Hanover, na Alemanha, de 22 a 29 de setembro, a Daimler, perante uma plateia composta por largas dezenas de jornalistas oriundos dos quatro cantos do globo, apresentou, em ante-estreia mundial, os revolucionários Vision Van, Future BUS e Urban eTRUCK. n LOGÍSTICA DO FUTURO Naquela que foi uma ofensiva de produto sem precedentes, a Daimler exibiu, no IAA 2016, nada menos do que 66 veículos, entre concepts, modelos de produção e versões especiais. Houve de tudo um pouco. Desde protótipos até modelos provenientes de marcas do grupo para diferentes localizações geográficas, o difícil, mesmo, foi acompanhar

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o vasto portefólio do gigante alemão. A edição deste ano do Salão de Hanover ficou marcada pelas megatendências do futuro: “Digitalização e Eletromobilidade”. A chave para a logística do amanhã chama-se comunicação em rede. Logística essa que se desenvolverá através de uma rede que integra diversos players: camiões, fabricantes, clientes, serviços de expedição, infraestruturas, outros veículos e oficinas, só para citarmos alguns exemplos. Através da conectividade e da comunicação inteligente dos camiões em rede, o transporte rodoviário de mercadorias eleva-se, agora, a um nível completamente novo. Sem esquecer, claro está, a vertente do transporte de passageiros. n CONECTIVIDADE PARA TODOS Em Hanover, a Daimler centrou grande parte do seu discurso nos novos serviços de conectividade disponíveis nos camiões Mercedes-Benz. É o caso do Uptime, que evita tempos de paragem. Sem esquecer, também, a loja FleetBoard para aquisição de apps e o FleetBoard Manager, que permitirá o acesso simples, rápido e gratuito à conectividade. Palavras como confiabilidade e dis-

ponibilidade ocupam o topo da lista de prioridades dos operadores de camiões. Com base no FleetBoard Truck Data Center, o Mercedes-Benz Uptime controla, de forma contínua, através de sensores, os sistemas do veículo, cujas informações estão disponíveis no sistema CAN bus. Nada escapará, por isso, ao controlo. Nem mesmo os níveis dos líquidos e lubrificantes. Se forem detetadas necessidades de manutenção ou reparação, o veículo entrará, automaticamente, em contacto com o servidor do serviço Mercedes-Benz, por intermédio do sistema de telemática FleetBoard. A solução Uptime já está disponível em 12 países europeus (Portugal incluído). Eficiência, tecnologia e segurança foram, também, outras áreas que estiveram em destaque. Além do anúncio da otimização de motores e transmissões para diversos modelos, a Daimler abordou os combustíveis alternativos, a mobilidade elétrica e a condução autónoma. E apresentou duas novidades mundiais: sistema de travagem de emergência (Active Brake Assist 4) e sistema de assistência de viragem, ambos com reconhecimento de peões. ✱

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Future BUS Como empresa fornecedora de mobilidade, a Daimler dispõe de uma grande variedade de soluções. O futuro do transporte público urbano chega-nos, agora, através do Future BUS, concept de um autocarro equipado com tecnologia de condução semi-autónoma, com CityPilot. Conectividade, câmaras e radares, tal como fusão de dados, projetam o autocarro urbano para o futuro. Com o Future BUS, a Daimler deu a conhecer a sua visão muito concreta do autocarro urbano do amanhã. A tecnologia CityPilot instalada a bordo baseia-se na que foi apresentada, há dois anos, no camião autónomo Mercedes-Benz Actros, com Highway Pilot. Contudo, foi aprimorada para percursos citadinos e completada com inúmeras funcionalidades. O CityPilot consegue, por exemplo, reconhecer semáforos e comunicar com eles, que permitindo ao Future BUS passar com total segurança em cruzamentos com sinalização luminosa. Outra das aptidões desta tecnologia é a deteção de obstáculos e peões, travando o veículo, automaticamente, se necessário for. Além disso, o Future BUS consegue dirigir-se sozinho para paragens de autocarro e abre e fecha as portas de forma automática. O design futurista e as três zonas que dividem o espaçoso (e luminoso) interior, são outros ex-líbris deste concept.

Urban eTRUCK O Urban eTRUCK surge como a resposta da Daimler à urbanização e aos problemas ambientais. Qualidade do ar, nível de ruído, restrições à entrada nas cidades. Tudo questões que este concept promete resolver, uma vez que se apresenta como a etapa seguinte em matéria de distribuição de carga em percursos urbanos. Totalmente movido a eletricidade, o Urban eTRUCK circula sem emissões poluentes. E de forma quase inaudível. Este camião de três eixos sem reboque caracteriza-se pelo seu conceito “sob medida”, com vista a um transporte de distribuição altamente limpo e eficiente. Na sua base, está um conceito único: a propulsão é assegurada por motores elétricos colocados junto aos cubos das rodas, sendo a energia fornecida por um sistema modular de baterias. A tensão nominal é de 400 V e a potência máxima de 2 x 125 kW. Os motores alcançam um binário máximo de 2 x 500 Nm. Em conjugação com a desmultiplicação, o binário nas rodas chega aos 11.000 Nm. Com um peso de, aproximadamente, 1.700 kg, o Urban eTRUCK dispõe de tração elétrica no eixo traseiro e pneus supersingle de medida 495/45 R 22,5. A carga máxima permitida sobre o eixo de tração é de 11,5 toneladas, situando-se no nível habitual.

Vision Van Com o Vision Van, a Daimler apresentou o estudo de um veículo comercial revolucionário vocacionado para percursos urbanos. Enquanto “sistema” completo que é, este concept integra inúmeras tecnologias inovadoras, com vista à última etapa do processo de entrega de encomendas, definindo, ao mesmo tempo, requisitos de performance e soluções para futuras gerações de transportadoras. O Vision Van, que surgiu no âmbito de uma iniciativa estratégica para o futuro, designada adVANce, destaca-se pelo seu grau de interconectividade, de informações e de tecnologias sem precedentes. Consiste no primeiro veículo de transporte de pequenas mercadorias do mundo a integrar um conceito completo para uma cadeia de processos totalmente interconectada através de meios digitais, desde o centro de triagem até ao destinatário final. Equipado com um compartimento de carga totalmente automatizado, drones integrados no tejadilho para entregas autónomas pelo ar e um moderno comando por joystick, o Vision Van faz uso de um sistema de propulsão elétrica (75 kW), anunciando uma autonomia de até 270 km. O seu design futurista acompanha todo este compêndio de tecnologia vanguardista. www.jornaldasoficinas.com

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Concurso Internacional de Pintura R-M

Cores do mundo › Durante três dias, 15 pintores de todo o mundo mostraram a sua competência na final internacional do Concurso de Pintura R-M, em França. A vitória pertenceu a um holandês, mas as cores nacionais foram muito bem representadas por Fábio Esteves, da oficina Moticristo, situada em Mafra Por: Jorge Flores

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inda não foi desta que Portugal conquistou o primeiro lugar no Concurso de Melhor Pintor R-M, marca premium do Grupo BASF. Naquela que foi a 12.ª edição do evento, a vitória acabou por pertencer ao holandês Berry Kooijman, da oficina Autosschade Herstel Verwejj. Os segundo e terceiro lugares foram para Genya Yokota, da Avance Techno Service (Japão), e Myles Veljacic, da Open Road Richmond Auto Body (Canadá), respetivamente. Pela primeira vez, o júri homenageou o concorrente mais “sustentável”, título que acabou, também, por ser entregue, acumulativamente, a Myles Veljacic, pintor que revelou melhor eficiência na gestão da tinta e dos materiais utilizados nas provas. Portugal viu as suas cores muito bem representadas por Fábio Esteves, da oficina Moticristo, situada em Mafra. Mas, apesar da qualidade da sua prestação, Novembro I 2016

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acabou por não conseguir alcançar o primeiro lugar. “Para mim, estar aqui já foi uma vitória. Desde o primeiro dia que digo: somos todos vencedores, a partir do momento em que aqui estamos”, disse Fábio Esteves ao Jornal das Oficinas, a única publicação portuguesa presente em Clermont de l’Oise, França, durante

os três dias de competição. Para Ronny Raeymaekers, presidente do júri, os vencedores foram encontrados com base em detalhes. “Do ponto de vista técnico, são todos muito bons e as diferenças não foram muito revelantes”, afirmou. Por outras palavras, aquilo que ditou os vencedores foram os pormeno-

res em matéria de eficácia e de desperdício”. Não foi por acaso que a edição deste ano respondeu pelo nome de “Seja Inovador – Pense de Forma Sustentável”. n 15 PINTORES DO PLANETA Em competição, estiveram 15 pintores oriundos dos quatro cantos do mundo: Portugal, França, Alemanha, Itália, Japão, Holanda, Noruega, Polónia, Eslovénia, Espanha, África do Sul, Suíça, Rússia, Ucrânia e Canadá. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Katja Scharpwinkel, vice-presidente do Automotive Refinish Coatings Solutions Europe, mostrou-se “muito feliz com a elevada qualidade de todos os concorrentes”. O facto de os finalistas serem provenientes de países tão diferentes, foi motivo de orgulho para a responsável. Em sua opinião, “não existem diferentes sensibilidades na forma de trabalhar a

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repintura automóvel nos vários países”. Para Katja Scharpwinkel, a iniciativa da R-M visou “incentivar os jovens talentos a comprometerem-se a trabalhar de forma mais eficiente e sustentável. Asseguramos elevados padrões de formação nos nossos Refinish Competence Centers, por todo o mundo, e desenvolvemos soluções inovadoras para as nossas oficinas-clientes, por forma a que estas conheçam as necessidades dos mercados locais e assegurem a sua produtividade e eco-eficiência”, acrescentaria, mais tarde, em comunicado. Por sua vez, Ronny Raeymaekers revelou-se agradado com o “sentido de com-

promisso por parte dos 15 finalistas”. E não deixou de sublinhar que os “segundo e terceiro qualificados estiveram muito próximos”. Ao longo dos últimos anos, “temo-nos apercebido de que os jovens pintores de repintura automóvel se en-

Fábio Esteves, pintor da Moticristo

“Somos todos vencedores por estar aqui presentes” Metade da vida de Fábio Esteves foi dedicada à pintura automóvel. Aos 31 anos, o pintor trabalha na oficina Moticristo, em Mafra, desde 2006, e ainda continua apaixonado pela profissão que escolheu, muito por direta influência do seu pai.

contram melhor preparados e utilizam a informação recebida durante a formação para uma aplicação mais eficiente e sustentável”. Entre os 15 finalistas, que a R-M considera constituírem a “próxima geração”, contavam-se duas mulheres: uma em representação da África do Sul e outra da Alemanha. n PARCEIROS DE PESO Durante os três dias de competição, os concorrentes tiveram de enfrentar várias provas: preparação; mistura; recuperação e leitura de cor; mascaramento; saúde e segurança. Tudo testes relacionados com o conhecimento sobre produtos

Ainda fez uma primeira tentativa como eletricista, mas, desde logo, sentiu que não era a profissão para

si. “Decidi começar na pintura, visto que trabalhava com o meu pai lá em casa. Comecei a querer aprender. Recordo-me de pintar camiões. Sou o que sou hoje devido a ele. E a mim”, contou Fábio Esteves ao Jornal das Oficinas. Segundo garantiu, a experiência valeu tudo. Foi muito “gratificante”. E desde o primeiro dia que afirma o mesmo. “Somos todos vencedores apenas por estarmos aqui presentes”. Como é evidente, Fábio Esteves gostaria de ter ganho a 12.ª edição do concurso, mas também não se importava que tivesse sido uma das concorrentes mulheres. “Fazia bem à atividade”, explica. O que desejava para o futuro? Talvez que o patrão reconhecesse o seu “sucesso”, que “é, também, o dele”. E, já agora, que “desse mais alguns benefícios ao empregado”, brinca.

Victor Videira, responsável da R-M

“Encarar a pintura automóvel como arte é uma visão do passado” Victor Videira acompanhou as duas últimas representações portuguesas no concurso da R-M. O responsável da marca, no nosso país, viveu de perto as provas de Fábio Esteves e tem uma opinião formada sobre a qualidade dos pintores nacionais. “Diria que, de uma forma global, poderão estar entre os melhores profissionais da área. O reconhecimento é internacional”, afirmou. Depois, “feliz ou infelizmente, Portugal exporta muita mão de obra. E, nesta área, também. Os profissionais portugueses são dos mais reconhecidos”, revelou. Onde é que Victor Videira considera que falta dar um salto qualitativo? Porventura, na gestão dos tempos da pintura. “Temos de conseguir fazer esta mudança de mentalidade”, avisou. Além disso, “é preciso deixar a visão de que esta pintura é uma arte. Isso é uma visão do passado. Hoje em dia, é uma área com competências técnicas, como são as da mecânica e da

mecatrónica. Este salto qualitativo é difícil. Vai demorar alguns anos, mas é a nossa batalha”, adiantou. A R-M está presente em Portugal há mais de 30 anos. Em 2009, passou a pertencer ao Grupo BASF. “Tem sido um trabalho construído a pouco e pouco, mas com um crescimento

muito sustentado, todos os anos. Estamos a conseguir ser reconhecidos como uma das marcas líderes do mercado”, disse.

de pintura. E todas as atividades foram avaliadas tendo em conta as soluções mais sustentáveis. Enquanto decorriam os testes, os jornalistas tiveram oportunidade de acompanhar os representantes dos seus países. Ou, ainda, de frequentarem pequenos workshps da R-M, alusivos à gestão de informação de cor e soluções de software. Os interessados puderam ainda conhecer as mais recentes novidades dos parceiros (de peso) deste concurso, casos mais emblemáticos da EMM, 3M, SATA, DEVILBISS e RUPES, que demonstraram o impacto inovador e sustentável dos produtos desenvolvidos no mercado. Os habituais parceiros de negócio Festool, Mettler-Toledo, Sia Abrasives e Horn & Bauer, apoiaram ainda os eventos nacionais e a final Internacio-

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nal, recorrendo à apresentação dos seus novos produtos. n TENDÊNCIAS DA COR No último dia de provas, os concorrentes apresentaram os seus conceitos de cor sob formas pintadas, dando o seu cunho pessoal sobre os conceitos e últimas tendências de cor da R-M para os e-cars do futuro. O vencedor desta ação paralela foi Jorge Padrón, de Espanha, numa votação feita pelos jornalistas. Com o prémio especial “Colors & Design”, o vencedor recebeu um par das novas Ultra boost Adidas, que incorpora materiais de performance BASF Infinery. Por fim, após uma longa excursão pela Europa, o DS3 pintado com Brilliant Red da R-M e com os acabamentos do novo verniz GLOSSCLEAR, foi parar à Polónia. ✱ Novembro I 2016

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Parts Aftermarket Congress juntou 400 empresários em Sorrento

Fusões e aquisições num mercado em mudança › Concentração e Aquisições no Aftermarket 4.0 foi o tema do 12.º Congresso organizado pela Revista italiana Parts. O Jornal das Oficinas esteve presente como media partner e, durante dois dias, acompanhou os trabalhos do maior evento europeu dedicado ao aftermarket Por: João Vieira

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quadro de aquisições e fusões entre grandes distribuidores de peças, está a dominar a atualidade do aftermarket na Europa e no mundo. Este Congresso serviu para conhecermos melhor os efeitos que esta concentração de players tem produzido e que irá continuar a ocorrer num futuro próximo. Em paralelo a este fenómeno de fusões entre grandes grupos, está em desenvolvimento uma grande mudança do conceito de mobilidade e do pós-venda, com os veículos a serem, cada vez mais, eletrónicos e conectados. Giorgio Elefante, da PricewaterhouseCoopers, foi o primeiro orador a intervir no tema principal do congresso, começando por referir que “as razões que levam as empresas à concentração são Novembro I 2016

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múltiplas: em primeiro lugar a necessidade de crescer num mercado onde a dimensão e o volume são essenciais para competir a nível global. Em segundo, para interpretar a revolução tecnológica que a Internet das coisas e a conectividade trazem ao mercado. Para crescer num mercado que está a mudar a uma velocidade implacável e que exige respostas concretas, surgiu a necessidade de partilhar conhecimentos, experiência e inovação, tanto em produtos como em serviços. Daí a necessidade de adquirir ou criar parcerias que são capazes de expressar as respostas que o mercado exige”. Marc Aguettaz, diretor-geral da GiPA Itália, é da opinião que “os principais mercados europeus, incluindo Alemanha, França e Inglaterra, enfrentam novos

modelos de distribuição, novos atores e novos grandes players, como gestoras de frotas – que já estão a criar a sua própria rede de oficinas - e companhias de seguros, que são, agora, uma parte

deste mercado. Os próximos anos vão trazer grandes desafios, mas, também, grandes oportunidades, que devem ser aproveitadas pelas empresas que gostam de inovar e de fazer diferente”.

O Jornal das Oficinas marcou presença no maior congresso europeu dedicado ao aftermarket. Distribuímos a última edição e divulgámos os próximos eventos que realizaremos

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Neil Fryer, vice-presidente da ZF TRW Global Parts & Service, explicou as razões da fusão das marcas ZF e TRW e os objetivos para o futuro: “A aquisição da TRW Automotive permitiu que a ZF seja líder global em sistemas de transmissão e tecnologia de chassis, bem como em tecnologia de segurança ativa e passiva. Temos a responsabilidade, para com os nossos clientes, de garantir que têm acesso aos

produtos da mais alta qualidade, assim como aos mais altos níveis de suporte técnico e digital. Investimos fortemente no desenvolvimento dos produtos e na inovação digital, ajudando os clientes e contribuindo para tornar as estradas do mundo em locais mais seguros”. Frank Schlehuber, diretor aftermarket do CLEPA, reafirmou a posição desta associação no que diz respeito ao acesso livre aos dados técnicos dos novos veículos

por parte das oficinas independentes, assim como a livre escolha do consumidor sobre onde quer fazer a manutenção e reparação da sua viatura. Fotios Katsardis, CEO do Grupo Temot International Autoparts, fez a última apresentação do primeiro dia do congresso, focando-se no quadro atual da distribuição de peças na Europa e tendências para o seu futuro. “Todos os distribuidores de peças estão confrontados com uma enorme competição em toda a Europa. Mesmo assim, têm conseguido manter uma performance excelente até hoje. Por outro lado, o desenvolvimento tecnológico e o maior número de concorrentes tem obrigado os distribuidores a proporcionar aos clientes das oficinas serviços de natureza técnica e comercial, além do serviço tradicional de peças. Para conseguirem sobreviver num clima de crescente competição, as oficinas independentes têm de assumir um posicionamento mais dinâmico e proativo”. O segundo dia do congresso abriu com a apresentação da plataforma Caruso por Alexandre Haid, da TecAlliance, que referiu tratar-se de uma plataforma para todos os atores do pós-venda multimarca, que oferece informação via telemática a todos os veículos conectados. Esta informação está disponível de forma aberta e neutral, com um interface comum para todos os operadores do setor. O congresso encerrou com diversos painéis dedicados ao impacto da telemática no aftermarket, tendo sido referido que,

Aftermarket Media Network

Uma janela aberta para o aftermarket Durante a realização da 12.ª edição do Parts Aftermarket Congress, foi apresentado, oficialmente, por Francesca Bonadeo, diretora da revista Parts, o novo projeto Aftermarket Media Network. Trata-te de um projeto que junta várias publicações europeias, líderes nos seus mercados - incluindo o Jornal das Oficinas -, com o objetivo de oferecer um serviço adicional aos seus leitores e parceiros, permitindo transmitir as notícias de cada publicação a um público mais amplo na Europa e abrindo um canal direto de conhecimento e intercâmbio com parceiros estrangeiros. Abrem-se, assim, novas oportunidades para uma audiência global crescente, de acordo com o próprio fenómeno de integração do aftermarket. Os órgãos de comunicação especializados que integram o Aftermarket Media Network são os seguintes:

Jornal das Oficinas, Auto Specialist, Rechnge & Reparation, Nowoczesny Warsztat e Talleres en Comunicacion. Este acordo foi concretizado durante a edição deste ano do Parts Aftermarket Congress, em Sorrento, Itália, culminando, da melhor forma, alguns meses de estudo e estratégia. Francesca Bonadeo destacou que “o trabalho realizado pelas publicações aderentes coloca-nos numa posição privilegiada no âmbito da comunicação do aftermarket. Através desta associação, alcançamos uma dimensão global, com vantagens para os operadores dos diferentes setores”.

Estiveram presentes mais de 400 congressitas, que debateram alguns temas do momento, como a concentração,a fusão e as aquisições por parte de grandes grupos

O congresso decorreu no Hotel Hilton, em Sorrento, Itália, com vista privilegiada para o imponente vulcão Vezúvio

em 2018, 70 a 80% dos automóveis novos registados na Europa estarão conectados. O automóvel conectado é, também, um elemento transformador no sentido em que disponibiliza dados a todas as áreas de negócio do pós-venda, numa base diária. Os próximos cinco anos irão envolver alterações significativas. Assistiremos ao desenvolvimento de novas formas de relações comerciais à medida que os dados se tornam num produto valioso para serem trocados ou comercializados

teciparem às grandes alterações que se avizinham e de rumarem em direção ao caminho mais vantajoso para o futuro? A chave para o fazer é reconhecer o estudo da alteração de tendências com vista a fazer projeções orientadas por dados relativos ao futuro. Trabalhar com especialistas nesta área, para acrescentar uma visão do futuro útil e orientada por dados aos estudos de segmentação, aumenta, significativamente, o valor que esses estudos oferecem para o planeamento de estratégias futuras. Dado que amanhã

com um conjunto crescente de potenciais parceiros. Veremos novas capacidades importantes adicionadas ao conjunto de instrumentos de investigação no setor automóvel, assistiremos à ciência dos dados a tornar-se numa competência essencial, à convergência entre pesquisa e informações de mercado e ao aumento do enfoque na análise e visualização de dados, que podem ajudar a uma utilização mais criativa da informação à nossa disposição. Como poderemos, então, dar às oficinas de automóveis a capacidade de se an-

as necessidades dos consumidores de automóveis se tornam cada vez mais diferentes das necessidades que sentem hoje, provavelmente, os fabricantes verão isto como uma parte essencial do pacote de investigação. Por fim, o desenvolvimento da tecnologia dos automóveis conectados, proporcionará novas fontes e mais imediatas de conhecimento das experiências dos condutores. No entanto, necessitarão de uma abordagem tolerante a parcerias tecnológicas, de modo a potencializar estes dados de forma eficaz. ✱

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Parceria de sucesso É um dos 72 membros que integram a rede A Oficina a nível nacional. Localizada na Moita, a ValterCar orgulha-se da parceria que estabeleceu com a Create Business, sendo, hoje, um caso de sucesso Veja o vídeo em: jornaldasoficinas.com

As origens da ValterCar remontam a meados do ano 2000, quando Valter Miguel Tavares Borda D’Água fundou a empresa em nome individual: Valter Miguel – Reparação de Automóveis. “Comecei a minha atividade por conta própria num espaço pequeno, utilizando um lugar

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de guarda de garagem do meu pai, localizado nos Brejos da Moita”, revela. Ao longo dos anos, o negócio foi evoluindo. E passou, mais tarde, a incluir serviço de chaparia. “Em 2005, adicionámos a preparação e a pintura. Fomos conquistando os clientes, mesmo estando num local

de difícil acesso. Nem um elevador para levantar uma viatura dispunha. Tinha um macaco, um compressor e quatro ‘preguiças’ (cavaletes)”, conta Valter Borda D’Água. ADESÃO EM 2016 Em 2011, já com um espaço maior, nasceu a ValterCar, Lda, A dimensão da empresa começava a ser outra. Mas “trabalhava com um fornecedor de peças relativamente pequeno, que praticava preços muito competitivos”, frisa o responsável. Até que, em 2012, a ValterCar começou a ser visitado pela Create Business. “Passei a efetuar-lhes algumas compras de material. Comecei a ser, digamos, ‘aliciado’ (no bom sentido, entenda-se), para verificar preços. Foi quando passei a trabalhar a ‘sério’ com a Create Business. Até hoje”. Mais tarde, com o crescimento da empresa, Valter Borda D’Água. sentiu necessidade de mudar de instalações. E começou a “namorar” o espaço onde, hoje, está. Até que o negócio se concretizou há seis meses. “Dei conhecimento

à Create Business que ia mudar de instalações. Foi quando me apresentaram o projeto d’A Oficina. Foi o timing certo para aderir à rede”, conta. A ValterCar dispõe de uma equipa de seis colaboradores (gerente incluído). No “back-office”, está o pai de Valter Borda D’Água, que dá uma ajuda na parte da contabilidade, mesmo não tendo nada a ver com automóveis. Com praticamente 1.000 m2 de área, divididos por dois armazéns, a ValterCar terá, no final do primeiro trimestre de 2017, o segundo armazém, que agora trabalha a 50%, a funcionar em pleno. Passará a integrar serviço de pneus e um complemento à secção de chapa e pintura, com mais duas zonas de preparação e mais baias para montagens. SÓ VANTAGENS O que mais me seduziu Valter Borda D’Água no projeto d’A Oficina? “Por um lado, os custos de adesão mais baixos face aos praticados por outras redes. Depois, a formação que a Create Business proporciona (gestão oficinal foi a

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O futuro da oficina multimarca: Trabalhar em rede ou isoladamente? mais recente), os meios informáticos e de diagnóstico que oferece, a linha de apoio que tem e a imagem que a caracteriza. Além disso, só trabalham com peças de qualidade original, com garantias. Tem sido uma parceria de sucesso, que tem dado bons resultados”, revela o responsável. Abastecida pela Turbomax, loja da Create Business que está localizada em Setúbal, sendo, no fundo, um parceiro de negócio, a ValterCar registou um crescimento de 50 a 60% desde que aderiu à rede A Oficina. Com cerca de 8.000 clientes registados em base de dados, a qualidade do serviço prestado é o principal fator diferenciador da oficina de Valter Borda D’Água. “No fundo, é a qualidade que aplicamos em tudo o que fazemos que nos faz crescer”. A higiene é outro dos aspetos a que a ValterCar dá especial importância. “O chão da minha oficina está mais limpo do que o de muitas clínicas dentárias”, brinca. E desenvolve: “Prefiro despender uma hora por dia em limpeza do que haver acumulação de sujidade. As boas

práticas, já as tinha. Só que, agora, em ponto maior”. E quanto ao portal +Valor? “Para a ValterCar, não foi só o braço direito. Foi o direito, o esquerdo e os membros inferiores também”, afirma Valter Borda D’Água. E explica porquê: “Permite que não ande tão agarrado ao telefone para fazer encomendas. E, isso, foi ouro sobre azul. Raramente pego no telefone para pedir uma peça. Faço-o através do portal. Esteja ou não na oficina e seja a que horas for”, conclui.

O mercado da reparação automóvel multimarca foi, no passado, pouco exigente com a qualidade do serviço prestado. O cliente final, falando de forma genérica, sempre procurou um reparador para manter ou reparar ocasionalmente a viatura e quase sempre em detrimento de uma garantia de serviço e qualidade do mesmo. Durante muito tempo, o preço foi o fator preponderante. A falta de frequência na visita e a necessidade de preço baixo eram motivos suficientes para que uma oficina multimarca se mantivesse na sua zona de conforto e não sentisse a necessidade de desenvolver o seu negócio através de um conceito organizado e uniformizado.

A realidade de hoje é bem diferente. As oficinas têm de se atualizar e de se aperfeiçoarem tecnicamente para continuarem a desenvolver a atividade. Essa necessidade é cada vez mais evidente, os métodos de diagnóstico e reparação são mais exigentes e precisos. O acesso a informação técnica original é fundamental para reparar bem e à primeira bem como a formação contínua, que é essencial para estar em dia com a tecnologia do automóvel. De outra forma a produtividade da oficina, logo, a sua rentabilidade, são postas em causa. Para além disso, não é só a capacidade técnica que conta. Os clientes são, hoje, o bem mais precioso de qualquer prestador de serviços e uma oficina tem de adquirir competências que lhes permita comunicar de forma transparente e eficaz a sua oferta e o valor que pode dar ao cliente. Este pode ser preço, mas também qualidade do serviço, conveniência, transparência. Para o conseguir, necessita de desenvolver métodos e processos de gestão. É através deles que vai poder comunicar com o cliente, estando junto dele quando necessita, ao mesmo tempo que aumenta a produtividade e o retorno do investimento através de uma boa gestão dos recursos, que se devem traduzir no serviço ao cliente, cada vez mais exigente em termos de custo e qualidade.

ValterCar Gerente Valter Borda D’Água | Sede: Parque Empresarial Pinhal do Forno, Armazém A1, Arroteias, 2860 – 000 Moita | Telefone 212 800 465 Telemóvel 967 318 248 | Email valtercar.aoficina@sapo.pt Site www.valtercar.com

Uma oficina multimarca enfrenta, mais do que nunca, desafios e mudanças na sua atividade. Acreditamos que o trabalho em rede é a forma mais eficaz para ultrapassar os obstáculos, normais em qualquer situação de mudança. A aquisição de conhecimentos e competências adaptadas aos desafios da oficina multimarca moderna, assim como a comunicação com o consumidor por um conjunto de profissionais sob uma mesma marca é, sem dúvida, a forma mais eficiente de fazê-lo e, assim, assegurar o futuro. Rui Damas – Diretor Técnico & Conceitos Oficinais Email: aoficina@createbusiness.pt

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Feu Vert abriu novo centro em Lisboa A Feu Vert reforçou a sua presença na grande Lisboa com um novo espaço oficinal para o automóvel. Localizado na Av.ª Infante Dom Henrique, 306, junto aos Bombeiros Sapadores de Cabo Ruivo, este novo centro auto, de última geração, encontra-se equipado com as melhores instalações e dotado de profissionais qualificados. Tudo para que os automobilistas possam escolhê-la para manutenção dos automóveis, substituição de pneus e compra e instalação de acessórios. Rapidez, comodidade e garantia, tudo ao melhor preço, é o lema da Feu Vert, tendo esta loja um horário de abertura alargado (8h30 – 21h30), todos os dias da semana, incluindo domingos e feriados. Este centro auto oferece, nos seus mais de 1.000 m2 de área, uma loja de produtos para automóvel com mais de 4.000 artigos e uma moderna oficina com equipamento de última tecnologia e capacidade para 12 viaturas. A equipa de profissionais Feu Vert aconselha os automobilistas sobre os artigos que mais se adequam ao seu automóvel, em função do tipo de utilização do mesmo e do orçamento disponível, instalando-os na oficina sem necessidade de marcação. A Feu Vert é a empresa líder no setor da manutenção automóvel, graças aos mais de 460 centros auto na Europa e 7.400 profissionais ao serviço dos automobilistas. A

estrutura dos centros auto Feu Vert abertos ao público, permitem ao cliente conhecer, a todo o momento, como decorre a reparação do seu automóvel. Assumindo ser este um dos quatro melhores centros da Feu Vert a nível ibérico, Jorge Lobato de Faria, diretor-geral, falou da evolução que a rede tem tido em Portugal: “Tivemos uma primeira fase que foi a nossa implantação a nível nacional. Procurámos estar, dentro do possível, nas capitais de distrito: Aveiro, Braga, Guimarães, Porto, Leiria, Santarém, Coimbra, Lisboa e Algarve. Agora, que entrámos na segunda fase, passada que está a crise e todas as dificuldades que vivemos, vamos entrar na expansão numerosa nos centros urbanos: Lisboa, Porto e Margem Sul. Temos previsto, até junho de 2017, abrir mais quatro lojas”.

 Relativamente à performance comercial da rede, Jorge Lobato de Faria diz que “o crescimento é notório”. E que “mesmo na crise, estivemos em crescendo. A crise foi, para nós, positiva com a transferência de muitos veículos novos que vieram à procura de preços mais em conta com a garantia de qualidade. Infelizmente, algum do retalho tradicional fechou portas e, entre os que se deslocaram das oficinas das marcas e os que deixaram de ter onde ir nas oficinas tradicionais, nós tivemos um crescimento muito sustentado, de quase dois dígitos nos últimos anos”.

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Diplomas do 1.º Curso de Gestão do Pós-Venda foram entregues Com a entrega dos diplomas aos participantes do Programa Avançado de Gestão para Profissionais do pós-venda automóvel, chegou ao fim o 1.º Curso destinado a executivos do aftermarket, uma iniciativa da DPAI/ACAP, em parceria com a Universidade Nova. A cerimónia de entrega de diplomas decorreu nas instalações da universidade. Antes, o Prof. José Crespo de Carvalho, coordenador do curso, fez um balanço e análise dos diversos módulos, com o objetivo de melhorar o que for possível na segunda edição do curso, já anunciada, e que poderá realizar-se novamente em Lisboa ou no Porto, caso haja um número de participantes que o justifique. A opinião geral sobre o curso e respetivos conteúdos foi muito positiva, conforme foi transmitida pelo testemunho dos participantes, que destacaram a importância e atualidade dos temas abordados nos vários módulos e a competência dos docentes. Para mais informações sobre o próximo curso, entre em contacto diretamente com a ACAP/DPAI, através de mail@acap.pt ou do site www.acap.pt.

ZF Aftermarket disponibiliza ampla oferta de componentes de direção A ZF Aftermarket disponibiliza, no mercado de pós-venda, uma ampla oferta de peças de direção com qualidade EO (Equipamento Original) sob a marca TRW: sistemas de direção convencionais, tais como direção manual e direção hidráulica, e sistemas de direção avançados, incluindo direção eletrohidráulica, colunas de direção e colunas de direção acionadas por correia. A ZF, com a sua divisão de tecnologia de segurança ativa e passiva, é um dos fornecedores líderes de peças de direção (colunas, caixas e bombas de sistemas de direção eletrohidráulica) para veículos ligeiros de passageiros. “A forte herança de EO da nossa gama de produtos de direção é um fator chave no nosso desenvolvimento de soluções para o mercado de pós-venda. As peças de direção desempenham um papel muito importante na nossa oferta Corner Module (travagem, direção e suspensão). Além disso, o sistema de direção é um dos equipamentos chave no desenvolvimento das capacidades de condução autónoma. No futuro, o conhecimento tecnológico terá cada vez mais impacto nesta gama de produtos “, afirma Richard Adgey, responsável máximo da gestão de produtos da área IAM/Serviços, convidado a comentar a ampla oferta de peças de direção da ZF Aftermarket.

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CEPRA celebra 35 anos com nova identidade Para assinalar o seu 35.º Aniversário, o CEPRA decidiu adotar uma nova identidade, traduzida num novo logótipo e numa nova imagem. Este rebranding mantém os elementos mais identificativos da evolução do CEPRA, refletindo os seus valores, mas com uma imagem mais atual e dinâmica, graças a uma tipografia mais sólida e robusta. O novo logótipo pretende projetar um futuro a evoluir e a inovar num setor em permanente mudança. De acordo com o diretor, António Caldeira, “o CEPRA comemora 35 anos de atividade, durante os quais contribuiu, decisivamente, para a qualificação e certificação dos recursos humanos da reparação e manutenção automóvel, proporcionando-lhes a aquisição, o aperfeiçoamento e o reconhecimento de competências, de forma a potenciar a sua empregabilidade e satisfazer as necessidades das empresas, num contexto de melhoria contínua”.

Novo catálogo Metelli de travões e embraiagens hidráulicas Atualizado com o novo layout gráfico, o Metelli Group lançou no mercado o novo catálogo de peças sobressalentes para travões e embraiagens hidráulicas de 2016, das marcas Metelli, Cifam, Trusting e Fri.Tech. Com um total de cerca de 1.800 referências, fornece uma ampla cobertura da frota automóvel europeia e asiática, com muitas novidades também em termos de aplicações recentes. O catálogo divide-se em quatro secções de pesquisa, de modo a permitir escolher facilmente a peça sobressalente correta: Pesquisa por marca, modelo e versão detalhando kW e sigla do motor; Cross references OE e competitors; Lista numérica com a indicação da página do catálogo permite a pesquisa do código associado ao veículo (com um asterisco identificam-se os códigos novos); Secção fotográfica só para bombas de travão com indicações das dimensões e números de saídas de alimentação.

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NOTÍCIAS 36

Automec 2017 volta a juntar ligeiros e pesados A Automec, a mais importante feira brasileira dedicada ao aftermarket, voltará a reunir, sob o mesmo teto, fornecedores de peças para veículos ligeiros e pesados, abandonando o modelo iniciado em 2008 quando optou por fazer eventos separados para os dois segmentos. Com isto, a Automec Pesados prevista para 2016 não vai ser realizada. Outra novidade será o local. Após 13 edições, a exposição vai deixar o velho e desconfortável Anhembi para se fixar em São Paulo Expo (antigo Imigrantes), num novo espaço de 100.000 m2 de área coberta na zona sul paulista. Segundo os organizadores, a reunificação da Automec evento foi um pedido dos próprios expositores, muitos deles com negócios em ambos os segmentos. De referir que o São Paulo Expo tem dois pavilhões que somam 90.000 m2 (o atual remodelado de 40.000 m2 e um novo de 50.000 m2), com ar condicionado, centro de convenções de 10.000 m2 e estacionamento coberto com 4.500 lugares.

Iberequipe representa em exclusivo Bartec Auto ID A Iberequipe comercializa, em exclusivo para o mercado português, a marca Bartec Auto ID, especialista em sistemas de diagnóstico TPMS (Tyre Pressure Monitoring System), para o aftermarket, nomeadamente oficinas especializadas em pneus e, também, para fabricantes de veículos. Com esta nova representação da Bartec, os clientes passam a contar com um excelente produto de diagnóstico TPMS com cobertura abrangente para todas as principais marcas de sensores universais OE e programáveis. Para mais informações, visite o site www.iberequipe.com ou contacte a empresa pelo telefone 212 940 793.

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Discos de travão febi para pesados foram levados ao limite A febi colocou à prova os seus discos de travão para veículos pesados, comparando o seu desempenho face aos discos de travão para competições em pista. Os resultados foram surpreendentes, tendo em conta que os discos febi são projetados para o uso quotidiano em estrada. O teste foi realizado pela equipa Schwabentruck durante o processo de desenvolvimento do veículo para a prova FIA European Truck Racing Championship, sendo que os discos de travão em causa foram montados no sistema de travagem do camião do tricampeão europeu de pesados, Gerd Körber, patrocinado pela febi bilstein. Um veículo de alta velocidade de 6,6 toneladas, equipado com um motor de 1.400 cv e 5.000 Nm de binário, colocou os discos de travão sob grande pressão, levando-os ao limite da sua resistência. Os discos de travão da febi suportaram as condições extremas às quais foram submetidos, que foram, inclusivamente, mais exigentes do que as condições normais de utilização em estrada. A qualidade dos discos de travão febi ficou, assim, inequivocamente confirmada. Foram alcançadas temperaturas superiores a 800°C, sendo que os registos foram medidos através de um software de telemetria para, depois, serem comparados com os valores das temperaturas alcançadas pelos discos em estrada, no seu uso quotidiano. Novembro I 2016

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NOTÍCIAS 38

Fábricas Liqui Moly foram cenário para novo calendário Seguindo o lema “Porquê procurar tão longe quando o que é bom está aqui tão perto”, as fábricas de Ulm e Saarlouis serviram de cenário para o novo calendário erótico da Liqui Moly. 14 modelos emprestaram o seu encanto especial à produção de óleo e aditivos. “As fotografias mostram que o óleo de motor também pode espalhar muita sensualidade”, afirma Peter Baumann, diretor de marketing da marca alemã. Nos locais onde no trabalho quotidiano são indispensáveis óculos de proteção, luvas e calçado de segurança e proteção auditiva, abriu-se com todo o prazer uma exceção para as modelos fotográficas. Excecionalmente, puderam aceder a locais que, de outra forma, não são acessíveis: laboratórios e tanques de armazenamento. Entre todos os calendários eróticos da Liqui Moly que foram fotografados até à data, este é o que mais se identifica com a marca, pois foi produzido nas instalações da empresa. O calendário não se torna especial apenas pelos seus motivos fotográficos. Como já começa em dezembro de 2016, é um calendário especialmente “longo”, com 13 meses em vez de 12. O calendário erótico é enviado, sobretudo, aos clientes da Liqui Moly. Quem não receber o seu exemplar, poderá solicitá-lo em www.liqui-moly-teamshop.de (envio apenas para a União Europeia).

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APRESENTAMOS UMA NOVA TECNOLOGIA PARA AS PASTILHAS DOS FREIOS Hybrix é uma nova mistura que constitui um ponto crucial na história das pastilhas para freios. Tudo começou quando, alguns anos atrás, um grupo de técnicos da Fri.Tech., com experiência no mundo racing, iniciou a desenvolver uma mistura sem cobre. Aquela escolha foi somente o início de um trabalho de experimentação que foi muito adiante dando vida a uma fórmula única, capaz de conjugar rendimentos extraordinários e um conforto nunca obtido: uma freada suave e silenciosa com um poder de parada sobrenatural. Para maiores informações sobre Hybrix e os seus múltiplos benefícios, venha nos visitar de 13 a 17 setembro naAutomechanika em Frankfurt, Hall 5.0 Stand n° D56, ou visite o nosso site www.metelligroup.it

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NOTÍCIAS 40

Stand Asla realiza 1.ª Reunião Clube Mannol

Delphi lança sistema de desativação de cilindros A Tula Technology e a Delphi Automotive PLC revelaram um passo radical no controlo do motor, que leva à desativação dinâmica de cilindros, antes só encontrada nos motores de grande porte com vários cilindros, que se destaca no domínio de unidades menores de quatro cilindros. Estas empresas demonstraram a eficácia do sistema num veículo com engenharia de quatro cilindros, 1,8 litros turbo GDi, equipado com o Dynamic Skip Fire (DSF), a primeira tecnologia de desativação dos cilindros do motor totalmente variável da indústria.
O DSF melhora a economia de combustível e reduz as emissões de CO2 em 10% comparativamente a motores de tecnologia avançada de quatro cilindros. As empresas acreditam que, em adição a estes benefícios diretos, o sistema também irá fornecer aos designers de motores novas oportunidades para otimizar as estratégias de combustão.

O Stand Asla realizou, no passado dia 15 de outubro, no Porto, a 1.ª Reunião Clube Mannol – SCT com os seus parceiros, distribuidores das marcas Mannol e SCT Germany. O Clube Mannol-SCT surgiu em janeiro de 2016 e é composto por 13 empresas parceiras de negócio do Stand Asla, as quais têm como foco comum o desenvolvimento destas marcas em Portugal. A iniciativa teve como objetivo efetuar o balanço da atividade desenvolvida no Clube Mannol em 2016, assim como perspetivar as ações estratégicas a desenvolver em 2017. Foram, portanto, discutidas ideias quanto à promoção das marcas, assim como ao desenvolvimento da atividade de cada parceiro. Com o objetivo de aumentar o nível de conhecimento dos parceiros do Clube Mannol – SCT, relativamente às tendências do setor a nível global, o Stand Asla convidou Dário Afonso, da ACM, para dar início à 1.ª Reunião Clube Mannol – SCT. A conclusão desta reunião fez-se de forma inovadora. Indo ao encontro das necessidades de formação detetadas de uma forma genérica no nosso mercado, os participantes assistiram a uma formação técnica sobre o tema “Anti-Congelantes”. Esta mini-formação foi levada a cabo pelo próprio Centro Técnico e Formação Asla, dando continuidade à aposta que a empresa sempre fez no âmbito dessas duas áreas. Considerando o interesse e dinamismo destas ações, o Stand Asla irá dar continuidade às mesmas, quer ao nível de reuniões com o Clube Mannol-SCT, quer no que diz respeito a formações específicas sobre outros temas, no âmbito dos mais variados produtos comercializados pelo Stand Asla.

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Novo catálogo de amortecedores da Sachs já está disponível

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Já se encontra disponível o novo catálogo de amortecedores Sachs para veículos ligeiros e derivados, até aos 3.500 kg. O novo documento dispõe de 3.400 referências, sendo que 250 são novas, entre amortecedores e complementos de suspensão (protetores de amortecedor, guarda-pós e rolamentos de suspensão), o que permite à marca oferecer um dos mais completos programas do mercado, tanto para veículos europeus como para asiáticos, alcançando, assim, uma cobertura de 9% do parque automóvel.
A maioria destas novas referências correspondem a veículos de última geração, onde a Sachs tem uma importante presença no equipamento original, graças a um nível de qualidade muito elevado.

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Autocaravanas - Motas

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Autozitânia realizou ação de team building PBS - Portugal Bateria Serviço, Lda

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O Grupo Autozitânia realizou, no final do passado mês de setembro, o seu 6.º Team Building, em Sesimbra. A aposta no desenvolvimento e na promoção da interação entre todos os colaboradores do grupo, está na origem dos team buildings que o grupo Autozitânia realiza, sucessivamente, desde 2011. O programa do fim de semana incluiu a oportunidade de visitar a costa de Sesimbra em barcos lúdicos, onde foi possível conhecer esta zona sob uma perspetiva diferente. As dinâmicas de grupo, que desenvolvem competências necessárias para o trabalho em equipa, também fizeram parte do programa escolhido. Outro dos pontos altos do fim de semana foi o jantar de convívio no Hotel do Mar, onde não faltou o entretenimento, com espetáculos de stand-up comedy e karaoke.

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Denso España Multiproducto 2015.pdf

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Se quer ver em ação as últimas inovações mundiais da Denso, só tem que olhar por baixo do capô do seu automóvel. Nove em cada dez automóveis que circulam na estrada vêm equipados de origem com componentes originais Denso. As nossas peças de reposição têm a mesma qualidade do que as originais, porque são fiáveis e oferecem as melhores prestações do mercado. Se os principais fabricantes de automóveis confiam na Denso, porque não haveria você de confiar?

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Tudo à sua medida Produtos DT Spare Parts para a Ford Transit

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A marca DT Spare Parts oferece, a partir de agora, um novo programa de produtos, com peças de reposição apropriadas para o modelo Ford Transit. Os 700 novos produtos ampliam ainda mais a gama de peças de reposição para furgões e substituem mais de 3.400 referências do fabricante. A marca DT Spare Parts oferece, atualmente, um total de 6.000 peças de reposição para os modelos Citroën Jumper, Fiat Ducato, Ford Transit, Iveco Daily, Mercedes-Benz Sprinter, Nissan Interstar/NV400, Opel Movano, Peugeot Boxer, Renault Master/Mascott e VW Crafter/LT II.
Uma particularidade do programa de produtos são os kits especiais de reparação (“Special DT Kits”), que, como serviço, contêm todas as peças de reposição necessárias para uma reparação sob um único número de conjunto de peças.

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Grupo Nors procura talentos para o pós-venda

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evoluzionecontinua Mais informações em: www.conversademaos.pt

CONVERSA DE MÃOS, LDA Rua Industrial da Urtigueira, 44-56 - 4410-304 V. N. da Gaia Telf: 227 139 084 - FAX 227 138 967 email: conversademaos@gmail.com Novembro I 2016

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O Grupo Nors tem em desenvolvimento um projeto formativo e de procura de talentos, destinado a formar jovens oriundos de áreas técnicas, como mecatrónica, carroçaria, pintura, serralharia, manutenção industrial, receção, orçamentação e logística, entre outras, podendo abrir as portas de uma carreira profissional a alguns participantes. Este projeto, denominado Growing, oferece aos jovens formandos a oportunidade de integrarem um ambiente de trabalho real, em contacto com profissionais que são referências no mercado. Ao longo do percurso formativo, os Growing’s são treinados para enfrentarem os desafios diários das respetivas funções, essenciais ao negócio Nors, desenvolvendo competências técnicas, comunicacionais e relacionais. O percurso formativo de nove meses foca-se, essencialmente, na vertente prática, abordando as especificidades técnicas de cada função, passando pela necessidade da organização do posto de trabalho e pelas questões de ambiente, higiene e segurança. Os candidatos interessados em aderir a este projeto formativo de evidente valor técnico e humano poderão inscrever-se para Daniela Fernandes (email: dfernandes@nors.com).

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NOTÍCIAS 46

Spies Hecker felicita equipa Mercedes-AMG Petronas

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A equipa Mercedes-AMG Petronas Formula One Team deu continuidade aos êxitos obtidos em 2014 e 2015, tendo voltado a vencer o Campeonato Mundial de Construtores de Fórmula 1 da FIA de 2016. Garantindo o título no GP do Japão, em Suzuka, no passado dia 9 de outubro de 2016, a Mercedes-Benz integra o limitado grupo de cinco construtores a ganhar três títulos consecutivos. Na qualidade de um dos fornecedores oficiais da equipa, a Spies Hecker é responsável pela pintura das cores instantaneamente reconhecíveis e de alto impacto do mais recente Silver Arrow – o veículo híbrido F1 W07 da Mercedes-Benz.

 Este é o quarto ano em que Spies Hecker é escolhida pela equipa Mercedes-AMG Petronas Formula One Team como fornecedor de tinta.

Discos de travão Meyle-PD com novos revestimentos A Meyle apresentou a quarta geração do disco de travão Meyle-PD, um disco melhorado e com novo revestimento. Graças à mais moderna tecnologia de revestimento, os discos de travão estão, não só, protegidos contra a corrosão, como as partes revestidas são, também, extremamente resistentes ao calor. O disco de travão Meyle-PD e os calços de travão Meyle-PD complementam-se perfeitamente e garantem uma segurança de travagem perfeita em qualquer situação de condução. A tecnologia de revestimento Meyle oferece às oficinas várias vantagens em simultâneo. Além da resistência à corrosão fiável, o que se traduz numa vida útil mais longa e garante a satisfação dos clientes, a montagem dos discos de travão Meyle-PD também é mais rápida ao eliminar dois passos de trabalho: em 85% dos casos, o parafuso de fixação é fornecido e a remoção da película de óleo deixa de ser necessária, o que significa que o disco de travão fica pronto para ser montado. A gama completa de discos de travão desta marca abrange mais de 1.500 referências e garante ao cliente uma compatibilidade com quase 95% dos veículos comercializados na Europa.

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REPARAÇÃO E RECONSTRUÇÃO FILTROS DE PARTÍCULAS

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PPG Refinish apresentou Rapid Performance

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A PPG Refinish apresentou uma nova solução que vai ao encontro dos processos de reparação com o verniz Rapid Performance D8175, capaz de conseguir um resultado final “espelho” com apenas cinco minutos a 60º C. A diferença do Rapid Performance D8175 para outros vernizes é, precisamente, a sua rapidez de secagem, que poderá, também, ser de apenas 20 minutos a 40°C. Para além do resultado final ser considerado excelente pela PPG, o pintor poderá polir após a secagem. Desta forma, com o Rapid Performance D8175, os profissionais de repintura podem melhorar a rentabilidade e otimizar o fluxo de trabalho da oficina. Também a poupança de energia que este produto proporciona incrementa a rentabilidade da empresa, permitindo ainda aumentar o número de reparações possíveis de realizar na oficina.

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Rupes lança nova lixadora que reduz consumo de ar

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As lixadoras da Rupes têm sido, desde sempre, pequenas, leves e muito efetivas. Representam o nível mais elevado de desempenho e conforto, nunca descurando a segurança. Com a mais recente tecnologia, a Rupes melhora a Skorpio III, que surge mais reforçada do que nunca e consegue realizar trabalhos mais “pesados”. Esta nova geração traz um motor renovado, desenvolvido para fornecer a melhor relação peso/potência com consumo de ar reduzido, menos ruído e menores vibrações. Mais eficiente do que alguma vez foi, o novo motor reduz a fricção interna. 

Os componentes otimizados e os rolamentos de duas carreiras, fazem com que o motor seja mais estável. A própria pega está mais ergonómica com a inclusão de borracha. Os clientes podem ainda escolher o diâmetro da lixa, entre os 125 e os 150 mm, ou, então, mudar as próprias órbitas de encaixe das lixas.

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Nova geração de diagnósticos KTS da Bosch A Bosch é dos primeiros fornecedores de equipamentos oficinais a incorporar a nova interface de diagnóstico baseada na Ethernet (DoIP). Para além de todas as interfaces comuns utilizadas até ao momento, a nova geração dos equipamentos Bosch KTS para oficinas – módulos KTS 560 e KTS 590 e teste compacto KTS 350 – também poderão ser utilizados em futuros veículos, graças à sua compatibilidade com esta interface.
A maioria dos fabricantes europeus de veículos já equipam os seus modelos atuais com as novas interfaces de diagnóstico baseadas na Ethernet. O Volvo XC90, por exemplo, é o primeiro veículo no mercado que permite um diagnóstico completo utilizando apenas a interface de Ethernet, que é ativada, automaticamente, pelo software. A nova geração de KTS é equipada com a melhorada “Interface PassThru”, que permite utilizar, como é habitual, os portais web dos fabricantes de veículos aquando da programação das unidades de controlo eletrónico, de acordo com as normas Euro 5/6. Além disso, o desempenho dos novos KTS foi, consideravelmente, melhorado, tendo visto a sua capacidade de memória aumentar significativamente e, principalmente, tendo permitido o diagnóstico paralelo de múltiplas unidades de controlo, que antes não era possível.

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Balanço positivo da MAN no IAA 2016

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O espaço de exibições de 10.000 m² na maior feira de veículos comerciais do mundo, a 66.ª edição do IAA, em Hanover, foi palco de uma impressionante apresentação da MAN. Os temas escolhidos pelo fabricante atraíram, constantemente, a atenção dos visitantes. A estreia mundial do novo comercial TGE, completou o portefólio de produtos da MAN na gama de veículos mais leves, tornando a MAN num fornecedor completo para todos os tipos de transporte.

 A série do modelo TG apresenta motores com novos níveis de potência, transmissões afinadas e diversas novas características no design interior e exterior. O recém-introduzido Neoplan Tourline completa o portefólio de autocarros da MAN, tratando-se de um novo modelo na área dos autocarros de longo curso premium.
Como pioneira na nova chancela digital RIO, a MAN é responsável pelo desenvolvimento da marca dentro da Volkswagen Truck & Bus. RIO é uma plataforma aberta que reúne soluções digitais para o ecossistema dos transportes e logística, incluindo, também, veículos da concorrência.

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Parceria Brembo/TMD Friction na senda do êxito Passados seis anos sobre a assinatura do acordo entre a Brembo e a TMD Friction, as duas marcas celebraram os resultados alcançados num encontro, que contou com a participação de responsáveis da Brembo e da TMD. Com esta parceria, a Brembo, através da sua filial em Espanha, é o distribuidor exclusivo dos produtos de fricção comercializados sob as marcas TMD Friction, Textar, Mintex e Don. Para Benito Tesier, diretor-geral da Brembo em Espanha, “a Brembo e a TMD conseguiram, juntas, a melhor oferta possível de travões e o melhor serviço logístico, ajudando, desta forma, a distribuição independente a ter uma oferta vencedora”.

Eurol lançou óleo Syntence FS 0W-30 A Eurol introduziu o Syntence FS 0W-30, óleo de motor sintético, para lubrificar as últimas gerações de motores do Grupo VW, contemplando, também, as marcas Audi, Skoda e Seat. Este novo lubrificante obedece aos padrões ACEA C3 e VW 504.00/507.00. No caso dos motores a gasolina, os intervalos de mudança de óleo ocorrem apenas a cada 30 mil km. No caso dos Diesel, passa para cada 50 mil km, indo ao encontro das especificações da marca alemã.
O Syntence FS 0W-30 fortalece o arranque a frio e oferece estabilidade termal de elevado gabarito. Foi desenvolvido com a tecnologia Euro OPT. Contém menos fósforo, sulfúrico e sulfato, evitando que o escape e o filtro de partículas fiquem obstruídos. Está disponível em embalagens de 1, 5, 60 e 210 litros.

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Componentes da EUROPART para oficinas e indústria de veículos

Novo catálogo disponível: Peças para autocarros

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Filial PORTO: Rua do Bairro N° 283 Z. Ind. Aveleda P 4485-010 Aveleda VCD Tel. 00351 229 982 880 Fax 00351 229 982 889

Filial LISBOA-OESTE: Av. 9 de Julho, Nº 17 - Loja B P 2665-518 Venda do Pinheiro Tel. 00351 219 863 464 Fax 00351 219 663 921

Filial LEIRIA: Rua da Agricultura Z. Ind. Casal do Cego, Lote 5 Marrazes P 2415-315 Leiria Tel. 00351 244 849 620 Fax 00351 244 849 629

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NOTÍCIAS 50

Embalagens Motul com nova imagem

GTA Solution tem novas instalações A GTA Solution é uma empresa portuguesa que se dedica ao desenvolvimento de soluções informáticas para o setor automóvel, disponibilizando aos seus clientes de todo o país um software de orçamentação automóvel único e totalmente integrado de utilização rápida e eficaz. Ao longo dos 20 anos de desenvolvimento, a GTA Solution totaliza 43 marcas e mais de 17 milhões de referências de peças, numa base de dados em contínua atualização. Devido precisamente à expansão e consolidação no mercado, houve a necessidade, por parte da GTA Solution, de adquirir novas instalações para dar resposta às atuais exigências. Estas novas instalações estão estrategicamente localizadas em Santarém e dispõem de uma área de mais de 4.000 m2, na Estrada Nacional 3, n.º 144, Portela das Padeiras. Através deste novo espaço, a GTA Solution pretende manter a excelência na prestação dos seus serviços, aumentar os recursos humanos e desenvolver novos investimentos que se avizinham. NelsonTripa.pdf

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A embalagem Motul tem uma nova imagem. O visual moderno e dinâmico evoca os valores fortes da empresa durante a sua já longa história, bem como o conceito fundido-perfurado-enchido, que mostra uma experiência única nos setores automóvel e industrial. Há décadas que a inovação nas competências automóveis e industriais faz parte do ADN da Motul. A especialização da empresa está, assim, presente durante as fases de criação mais importantes de um motor. Para simbolizar este conceito entre a Motul Tech e a Motul, a empresa desenvolveu um design comum, que reflete o engenho e a tecnologia no vermelho autêntico da Motul e no branco genuíno da Motul Tech. O packaging engloba os bidões Motul e Motul Tech e as caixas de cartão Motul, mas a forma vai diferir consideravelmente da anterior, sendo inovadora e incluindo um revestimento novo.

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Veneporte lança plataforma B2B e novo catálogo

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UM MUNDO DE EXCELÊNCIA AO SERVIÇO DO AUTOMÓVEL Rua Fernando Vicente - Armazém 15 - 2560-677 Torres Vedras Telefone: +351 261 335 050 - E-mail: geral@nelsontripa.pt Coordenadas GPS - Latitude 39º5'42.83"N - Longitude 9º15'7,74"W Novembro I 2016

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A Veneporte, fabricante de sistemas de escape para a indústria automóvel, lançou, recentemente, a sua nova plataforma B2B, bem como um renovado catálogo para os anos de 2017 e 2018. Continuando o investimento nos canais digitais e a melhoria constante do nível de serviço, a nova plataforma B2B da Veneporte permite aos clientes a realização de diversas consultas de forma mais célere e precisa. Destas, destaca-se a possibilidade de obter informações de stock de todas as referências comercializadas pela empresa, o acompanhamento do estado das encomendas ou ainda a consulta do histórico de pedidos, tudo isto em tempo real. Em declarações à imprensa, José Gameiro, responsável de marketing da Veneporte, afirmou que “hoje em dia, o acesso à Internet está totalmente disseminado pelos nossos clientes, os operadores estão constantemente ligados e este tipo de ferramenta vai ao encontro do que o mercado pede: maior rapidez e informação acessível a qualquer hora, em qualquer lugar”.
Assumindo-se como “Global Range Supplier”, fabricante de todos os componentes do sistema de escape, a Veneporte reafirma essa posição ao lançar um renovado catálogo com toda a sua linha de produtos. Assim, num único suporte, será possível encontrar informação quer dos componentes da parte quente – catalisadores e filtros de partículas, quer dos da parte fria – tubos e silenciadores.

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Novo lubrificante da Petronas para camião do futuro A Petronas anunciou, no IAA 2016, outro marco na sua parceria com a Iveco. Trata-se do desenvolvimento de um inovador lubrificante para veículos comerciais, o Concept Ultra Low-Viscosity 0W-16, em conjunto com o lançamento do camião “Z” 2016 da Iveco. A parceria da Petronas e da Iveco remonta aos anos setenta, quando foi criada a marca Urania. Desde essa altura, todos os produtos da Petronas, entre os quais os óleos para motor Petronas Urania, são os únicos lubrificantes e fluidos funcionais recomendados para toda a gama de veículos comerciais ligeiros e pesados da Iveco. A Petronas continua a esforçar-se para conseguir o melhor e para alcançar novos marcos, a fim de antecipar as necessidades futuras do seu parceiro. Deste modo, o próximo passo em frente da Petronas Lubrificants no setor dos veículos pesados será a criação de um óleo para motor de viscosidade ultrabaixa, o 0W-16, que a Petronas Lubricants já está a testar em colaboração com a Iveco e a FPT.
Com um óleo de viscosidade ultrabaixa deste género, a Petronas dá um passo em direção ao futuro, antecipando as novas tecnologias e a evolução de fluidos versus a sustentabilidade e as metas de emissões zero.

Osram lança novo look na Light Season

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O novo e atrativo design das embalagens permite que toda a gama de produtos automóvel da Osram seja apresentada de forma mais apelativa e mais orientada para o consumidor. Assim como existem diferentes tipos de veículos, existem, também, diferentes tipos de condutores. E há diferentes razões para a compra de lâmpadas para veículos também. Alguns condutores procuram sempre as últimas inovações, alguns preferem melhor desempenho, outros dão mais importância ao design e ainda existe quem prefira produtos de longa duração ou esteja, simplesmente, à procura de qualidade de peças de substituição originais. Graças à nova embalagem das lâmpadas Osram e das inovações de LED, com o seu sistema de codificação de cores simples e de fácil compreensão, todos estes requisitos e tipos de consumidor estão perfeitamente abrangidos.

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NOTÍCIAS 52

DICA DE REPARAÇÃO

Sogefi equipa motores V6 e V8 da Audi e Porsche

Bombas de injeção de combustível

A Audi e a Porsche uniram forças e desenvolveram, em conjunto, uma nova família de motores a gasolina, partindo de um turbo V6 TFSI para um biturbo V8 TFSI. A Sogefi equipa de origem esta nova família de motores, com um filtro de óleo de altas prestações. Este filtro é fabricado com termoplásticos de alto índice reforçados com fibra de vidro. Montado no vértice mais quente do V e muito perto dos turbocompressores, este módulo de filtro foi concebido e otimizado para ter grande robustez e poder resistir às condições de utilização mais difíceis. Este filtro foi criado para uma utilização interna. Assim, quer a sua vida útil, quer a sua eficiência, estão asseguradas. A Sogefi continua a ser a melhor opção da Audi, que está a utilizar o filtro de óleo Sogefi para o novo motor 4.0 V8 TDI, que será instalado, este ano, nos modelos Audi Q7 e A8, Porsche Panamera e Cayenne, para além do VW Touareg.

ColorMobile da Nexa Autocolor facilita o acesso à cor Desde o dia 1 de outubro que os clientes da Nexa Autocolor dispõem de acesso imediato a toda a informação necessária para as suas operações de repintura, de forma rápida e muito suave. Tudo isto tem a ver com a ColorMobile, uma aplicação de busca rápida de informação de cor que a marca de tintas integra, agora, na Internet. Desta forma, a Nexa Autocolor continua a apostar na inovação tecnológica e na sua aplicação para que os processos de reparação facilitem o trabalho do profissional no seu dia a dia.

O objetivo passa por oferecer um acesso rápido e simples às fórmulas (Prime, Variantes e Especiais), informação-chave para o pintor. Para isso, o ColorMobile, adapta-se, na perfeição, às características de um smartphone, graças a um interface mais fácil e mais intuitivo, que permite localizar os acabamentos de forma cómoda. Além disso, oferece a opção de enviar, diretamente, as fórmulas de cor por email.

dCi que acelera sozinho Se este apontamento tivesse sido escrito há uns anos, quando os automóveis para acelerar necessitavam de um pé ou de um sistema de cruise control, que estava ligado a um cabo ou a um tirante mecânico, muita gente que o estivesse a ler ficaria com dúvidas da sanidade mental do seu autor. Mais recentemente, se estivéssemos a falar de um modelo a gasolina equipado com uma unidade de injeção eletrónica que possuísse um motor de passo, já lhe dariam algum benefício de dúvida, pois poderia ser uma avaria no motor passo-a-passo que regula, precisamente, as rotações do motor ao ralenti. O caso que lhe trazemos hoje não é nenhum dos problemas acima indicados. É algo que acontece frequentemente em veículos equipados com o motor Renault dCi 1.9 de comando eletrónico na bomba. As bombas de injeção de combustível montadas nos motores Diesel, desde sempre pelo facto de estes queimarem um combustível mais pesado e menos volátil do que a gasolina, ao início eram completamente mecânicas. O primeiro componente eletrónico associado a estas verdadeiras obras de arte foi uma válvula elétrica, que cortava o gasóleo eletrica-

mente, passando a evitar que alguns automóveis por acidente pegassem em alturas inoportunas, como ao deslizarem durante a noite numa rua inclinada por esquecimento da ativação do travão de mão ao estacionar. Já nessa altura, estas bombas eram tratadas de uma forma muito especial em locais muito limpos, por técnicos que só se dedicavam a estes componentes com cuidados ao nível da relojoaria. Presentemente, as avarias nestes componentes também são tratadas da mesma forma. Muitas das casas que trabalharam durante anos com bombas mecânicas evoluíram e focaram-se nas bombas eletrónicas e nas turbinas. A avaria que trazemos hoje tem o sintoma de funcionamento irregular, aceleração inconstante e ralenti desregulado. Face a este problema o técnico, desmonte a bomba e encaminhe-a para um especialista de bombas. A dica de hoje é que antes de desarmá-la e encaminhá-la para outro especialista, deve verificar o fio que passa por baixo do corpo da bomba. O estado danificado deste condutor leva aos sintomas acima referidos. A sua reparação fácil e intuitiva evita avultadas despesas e muito trabalho.

Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303 | email: jp_lima1@hotmail.com

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NOTÍCIAS 54

Tecnologia de ignição Tecnologia de arranque a frio diesel Arrefecimento Sensores

BERU – A sua fonte de velas incandescentes.

MaxMeyer atualizou base de dados do Paint It A MaxMayer ampliou a sua ferramenta online de identificação de cor Paint It, de forma a oferecer um maior número de tonalidades aos pintores. Desta forma, o reparador pode aceder a uma base de dados mais extensa com informação sobre os acabamentos com que se pintaram determinados automóveis, numa cadeia de produção desde 2008. E para saber estes detalhes, basta introduzir informação básica relativa à marca, modelo, gama de cor e ano de produção do automóvel a reparar. Até ao momento, o Paint It contava, na sua base de dados, com cores desde 2012 até aos nossos dias. A partir de agora, a MaxMeyer acrescentou informação de cores relativa à produção automóvel de 2008 a 2011, permitindo identificar mais acabamentos originais com precisão quando chegam à oficina de chapa e pintura. O Paint It incorporou ainda novos fabricantes, alcançando um total de 48 marcas.

A BERU é a marca líder mundial em tecnologia a diesel de arranque a frio. Praticamente todos os famosos fabricantes internacionais de automóveis confiam nas velas originais BERU e no sistema BERU de arranque imediato (ISS). Fornecendo qualidade OE para o mercado de manutenção e serviço, as velas incandescentes BERU são a primeira escolha das oficinas espalhadas por todo o mundo. Atingindo uma cobertura superior a 98% do mercado europeu em necessidades de recâmbio, as velas incandescentes originais da BERU são bem conhecidas pela sua confiança e segurança. Inovações, tais como as Velas Incandescentes com Sensor de Pressão (PSG) reduzem as emissões de CO2 assegurando uma combustão amiga do ambiente.

Stand Asla promoveu curso de sistemas GPL e Gás Natural Ainda no decorrer deste ano, o Centro Técnico e Formação Asla, com uma gama de 34 Cursos Técnicos Auto à disposição do setor, irá promover o 1.º Curso em sistemas GPL e Gás Natural para veículos equipados de origem com estas soluções. Tendo presente as alterações técnicas e tecnológicas que o setor automóvel está a apresentar, este curso faz parte de uma lógica que foi iniciada há três anos com a tecnologia híbrida e que será seguida com a tecnologia das viaturas elétricas. Esta formação contemplará a análise dos sistemas GPL e Gás Natural, concretamente as suas estruturas e funcionamento, em relação à combustão do motor térmico. O ciclo de formação relativo a este tema decorrerá ao longo de nove sessões, durante o mês de novembro. Existe, no Stand Asla, uma longa tradição de formação técnica. Só nos últimos três anos, o Centro Técnico e Formação Asla, formou mais de 1.500 técnicos, em que mais de 90% dos mesmo avaliou a formação como Boa ou Muito Boa.

BERU® é uma marca comercial registada da Borg Warner Ludwigsburg GmbH

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Para mais informações visitem-nos em beru.federalmogul.com/pt

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dos principais construtores de automóveis

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NOTÍCIAS 56 Ad Campaign Portugal - PRINT - no bleed - Page 4.pdf

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PERFECT FIT INDUSTRIES, INC.

Gasin distribui novo gás da Honeywell A Honeywell, líder global na produção de gases refrigerantes, chegou a acordo com a Carburos Metálicos, companhia líder em Espanha no setor de gases industriais e medicinais, para a filial da multinacional Air Products passar a ser o distribuidor preferencial do novo gás refrigerante Solstice yf no mercado espanhol. O mesmo acordo aplica-se ainda a Portugal, sendo a Gasin, filial portuguesa da Air Products, o distribuidor preferencial no território nacional.
O produto, também conhecido pelo seu nome genérico de R-1234 yf, foi desenvolvido para ajudar a indústria automóvel comunitária a cumprir os requisitos estabelecidos na Diretiva Europeia (2006/40/CE) sobre sistemas móveis de ar condicionado, cujo o objetivo é limitar a 150 o potencial de aquecimento global (PAG ou GWP - Global Warming Potential) deste tipo de gases refrigerantes utilizados nos sistemas de ar condicionado dos veículos. A regulamentação aplica-se, desde 2013, a todos os novos modelos de veículos. A partir de janeiro de 2017, a norma será de aplicação obrigatória a todos os modelos de veículos de passageiros (não é aplicável a autocarros e veículos de carga), de modo a que os respetivos sistemas de ar condicionado sejam mais sustentáveis em termos ambientais.

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ExxonMobil remodela site do setor industrial

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A Lubrigrupo informou que a ExxonMobil procedeu, recentemente, a uma total remodelação do seu site destinado ao setor industrial, tendo agora uma imagem nova e uma navegação simplificada, sendo mais intuitivo e flexível, com a particularidade de estar otimizado para funcionar em qualquer dispositivo. No novo portal, podem ser exploradas várias áreas, desde a história da ExxonMobil, que celebra 150 anos de inovação no setor dos lubrificantes, às soluções por indústria. Adicionalmente, podem ser obtidas todas as informações úteis dos produtos, desde os perfis de desempenho às fichas técnicas ou de segurança, assim como aceder ao seletor de produtos, de modo a encontrar o lubrificante correto para uma aplicação específica ou construtor. O site está disponível em www.mobil.com/industrial.

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NOTÍCIAS 58

Kaeser lançou tecnologia capaz de prever avarias em compressores Peças Auto Usadas Stock Recente e Alargado

A Kaeser Compressores, um dos maiores fabricantes mundiais de sistemas de ar comprimido, introduziu em Portugal uma tecnologia pioneira no mercado internacional do setor, capaz de prever avarias em compressores e demais equipamentos responsáveis pelo tratamento de ar comprimido, evitando, assim, custos de tempo de inatividade das máquinas e estragos subsequentes. A capacidade preditiva do sistema Sigma Air Manager 4.0 (SAM 4.0) permite introduzir medidas de manutenção preventivas no exato momento em que estas são necessárias, assegurando, desta forma, ganhos de eficiência energética numa escala sem precedentes. Trata-se de uma solução tecnológica que se enquadra no âmbito da Indústria 4.0, em que um sistema de inteligência central controla cada máquina individualmente. Através da monitorização em tempo real, é capaz de registar, transmitir e validar dados operacionais. Os resultados permitem prever possíveis avarias, possibilitando, assim, intervir de forma atempada e preventiva junto do equipamento.

Visite-nos

3M cria fórum virtual de soluções adesivas

Tel.: 227 643 364 / 227 649 033

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Fax: 221 649 034

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Rua Nossa Sra. de Fátima, 727 - 4535 - 237 Mozelos, Santa Maria da Feira

A 3M lançou a I Feira Virtual de Soluções Adesivas, através de uma plataforma online que pretende ser um novo ponto de contacto entre profissionais para resolver dúvidas e criar verdadeiras relações de fixação.
Esta nova e exclusiva plataforma da 3M tem como objetivo criar um fórum interativo com empresas líderes no setor e encontrar soluções para qualquer desafio sobre processos de fixação, além de favorecer o networking na indústria. O acesso à feira é gratuito, através de um registo no site da plataforma, que permite a visita aos stands da 3M e de outras empresas do setor.
Durante os dias 2, 3 e 4 de novembro, a I Feira Virtual de Soluções Adesivas será palco de três dias interativos, através de Webinars, reuniões one to one e conversações através de chats e Skype com técnicos virtuais. Esta plataforma estará disponível até ao dia 31 de março de 2017.

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NOTÍCIAS 60

TOME NOTA

Limpeza na oficina Para evitar a deterioração das instalações, assim como a redução dos riscos laborais, é imprescindível manter a oficina limpa. Todas as considerações sobre limpeza devem estar integradas nas ações diárias dos colaboradores, para que a segurança da oficina esteja sempre garantida

NGK lança sete novas velas A NGK colocou no aftermarket sete novas velas, que até agora eram exclusivamente utilizadas como equipamento original nas marcas BMW, Honda, Jaguar e Ford. Para quatro destas velas, a NGK é o único fornecedor no primeiro equipamento e no mercado de reposição independente, com aplicações no Honda Civic 1.6 i-VTEC, Jaguar F-Type, XF Supercharged e XJ Supercharged, assim como vários modelos Ford Focus. Todas as velas vêm com um elétrodo central com ponta de iridium ou platina, assim como um elétrodo com chip de platina. O uso destes metais preciosos confere uma grande resistência contra a erosão e corrosão do elétrodo e permite que o intervalo de substituição seja mais alargado. Com a incorporação destas sete velas, a NGK aumenta a sua cobertura em mais 600.000 veículos na Europa e oferece às oficinas independentes velas relevantes para os seus negócios. merpeças.pdf

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Os sistemas de limpeza na oficina são absolutamente imprescindíveis. A sua utilização diária ajuda os funcionários a trabalhar num local de trabalho limpo e isso também é benéfico para o rendimento laboral. Os equipamentos e a maquinaria da oficina costumam ter programas de manutenção específicos. Siga as indicações e efetue uma manutenção e limpeza apropriadas. Isto ajuda, também, na poupança de energia e, portanto, na eficiência global da oficina. Aspetos a ter em conta na limpeza da oficina:

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De forma a facilitar os processos de limpeza da oficina, é vital que existam contentores ou baldes do lixo para onde se possa eliminar os resíduos gerados. Estes devem estar identificados e diferenciados. Cada tipo de resíduo elimina-se de forma diferente, porque assim se encontra estabelecido pela lei.

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Em relação ao ponto anterior, deve ter atenção especial na gestão dos resíduos perigosos. Por exemplo, pode instalar um sistema de retenção de água residual se limpar os veículos e, assim, separa o óleo antes que escorra para o sistema de esgotos.

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Não sobrecarregue as estantes ou locais de armazenagem da oficina. São locais perfeitos para a acumulação de pó.

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PEÇAS MERCEDES SUSPENSÃO PNEUMÁTICA FERRAMENTAS ESPECIAIS

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Todos os dias, no final da jornada laboral, as ferramentas devem ser revistas e limpas. Uma limpeza diária assegura que a sujidade não se acumule e seja mais fácil de eliminar a posteriori.

Tel. 256 360 147 / 256 098 682 geral@merpecas.com www.merpecas.com

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Se algum produto ou líquido for derramado, deve ser limpo de imediato. Ao não fazê-lo, pode provocar escorregamentos ou outro tipo de acidentes.

www.facebook.com/merpecas Novembro I 2016

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Consciencialização dos trabalhadores. Cada um deles necessita de saber como manter limpo o seu posto de trabalho para que não acumulem sujidade, pó ou restos de outro tipo que possam impedir o funcionamento da maquinaria. O processo de limpeza da oficina é um assunto que diz respeito a todos os que dela fazem parte.

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As saídas e zonas de emergência têm de estar limpas e livres de obstáculos. Algumas técnicas de limpeza Se atuar com rapidez e aplicar determinados processos de limpeza, poderá eliminar a sujidade com mais facilidade. Se óleo do motor for derramado ou qualquer outro material, terá de intervir de imediato. Utilize um material absorvente e deixe-o atuar um bocado. Depois de atuar sobre a mancha, os restos podem ser retirados varrendo com uma simples vassoura. Varrer ou esfregar, ainda que necessário, é pouco para algumas oficinas. E se a limpeza não for diária, pode ser que alguma vez calhe uma limpeza a fundo. Por isso, para eliminar as primeiras camadas, pode começar pela água a jato a pressões e temperaturas diferentes. Depois, é recomendável a utilização de detergentes e ceras abrilhantadoras para que fique perfeito. No que diz respeito às máquinas, o ideal é, sempre que se consiga, desmontar as peças e limpar os restos de pó ou gordura de forma profunda. Utilizar dissolventes reduz a geração de resíduos, sempre e quando as condições e a composição dos materiais a limpar o permitam. Melhorar a oficina graças a uma limpeza adequada é muito simples e traz consigo muitas vantagens. Por um lado, melhorará as condições laborais dos trabalhadores. Por outro, dará uma melhor impressão aos clientes.

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Visite-nos no Salão Mecânica - Batalha - de 10 a 13 de Novembro

SOLUÇÕES EM A/C AUTO E REFRIGERAÇÃO DE TRANSPORTE

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NOTÍCIAS 62

Catalgaia lança verniz de secagem rápida Responde pelo nome de CP2015 X-Speed o novo verniz de secagem rápida que a Catalgaia, especialista no comércio de produtos de repintura automóvel, acaba de lançar no mercado. Sediada em Vila Nova de Gaia, a empresa iniciou a sua atividade no ano de 2002, com o objetivo de comercializar produtos para repintura automóvel. A partir de 2009, passou a importar e a distribuir, em exclusivo para os mercados português e espanhol, produtos da marca Profix. Agora, chega a vez do lançamento do CP2015 X-Speed. Trata-se de um verniz de secagem rápida, indicado para pequenas reparações e pinturas completas, que recorre a apenas um catalisador, não necessitando de diluente, com VOC <420 g/l. Os tempos de secagem anunciados são: 5 minutos a 60⁰C; 15 minutos a 40⁰C; <60 minutos a 20⁰C.

A empresa de Santa Maria da Feira, especialista em peças Mercedes-Benz, marcará presença na 6.ª edição da MECÂNICA com algumas novidades. Rigor e profissionalismo. Estes são apenas dois dos predicados que os clientes podem encontrar na Merpeças. Sediada em Santa Maria da Feira, a empresa especialista em peças Mercedes-Benz marcará presença na 6.ª edição da MECÂNICA, que se realiza, de 10 a 13 de novembro de 2016, na Batalha, com algumas novidades. A aposta nas ferramentas técnicas, vulgarmente conhecidas como ferramentas especiais, é já uma certeza. Mas, na MECÂNICA, a empresa mostrará, também, um novo disco de travão. Vocacionado para modelos que não disponham de discos ventilados e perfurados como equipamento de origem, este novo componente (desenvolvido e fabricado na Alemanha) não implica qualquer alteração no sistema de travagem do veículo.

Yellow Formula conta com nova linha de colas Loctite No seguimento da política de alargamento do seu portefólio, a Yellow Formula acrescentou, este mês, uma nova linha de colas Loctite. Os clientes da Yellow Formula, empresa sediada em Tires, têm cada vez mais à sua disposição um leque alargado de produtos. Este mês, foi adicionada uma nova linha de colas Loctite. Esta nova adição insere-se na estratégia da empresa, que, mês após mês, vai aumentando a sua abrangência de artigos. A título de curiosidade, refira-se que o nome Yellow Formula pode ser visto nas camisolas do Estoril Praia, na Categoria 11 anos. autopecas_cab.pdf

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Merpeças terá novidades no Salão MECÂNICA

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Mantemos os preços baixos

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Estamos interessados na importação de novas marcas. We are interested in importing new brands.

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Lojas: Seixal (sede) - Almada - Faro www.autopecas-cab.pt - geral@autopecas-cab.pt Loja 1: (Sede Seixal) - Tel.: 212 110 400 - Fax: 212 110 406 Loja 2: (Almada) - Tel.: 212 739 330 - Tlm.: 925 984 015 - Fax: 212 739 338 Loja 3: (Faro) - Tel.: 289 898 050 - Tlm.: 925 984 028 - Fax: 289 898 059 Novembro I 2016

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Carglass tem nova loja em Gondomar A Carglass inaugurou uma nova agência, localizada em Gondomar. Este espaço situa-se no Parque de Estacionamento do Continente Modelo S. Cosme, na Rua Luís de Camões, 706, Lugar de Carregais. Vem no seguimento do forte projeto de expansão da marca para o ano de 2016, onde estão previstas ainda mais aberturas em Portugal. O investimento permitiu a criação de mais postos de trabalho diretos e uma maior efetividade em termos de serviço aos clientes, até então assegurado pelo serviço móvel. Gondomar e arredores, tem, assim, ao dispor do cliente, o espaço Carglass, onde este poderá levar a sua viatura, aguardar enquanto realizam a intervenção ou utilizar todos os serviços na envolvência da agência, nomeadamente, o Continente Modelo.

Alea reforça oferta no anticongelante A Alea, marca própria do Grupo Nors, reforçou a sua oferta na gama de anticongelante com um novo produto: Pro Coolant Si-OAT. Este novo anticongelante destina-se a aplicações em veículos pesados de última geração (Euro V e Euro VI), que exigem uma acrescida proteção, fornecida através de um pacote de inibidores de corrosão baseado numa combinação de sais ácidos orgânicos e silicatos estabilizados “Silicated Organic Acid Technology”. O produto tem cor rosa brilhante, é comercializado em embalagens de 25, 205 e 1000 litros, estando disponível nas versões puro, para uso diluído e 50% para uso direto. Além do Pro Coolant Si-OAT, a gama de anticongelantes Alea também inclui dois outros produtos: High Performance OAT, produto orgânico, com um pacote de aditivos avançados de alta performance Organic Acid Technology; Heavy Duty, produto orgânico que cumpre ou excede as principais especificações para veículos pesados até Euro IV.

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X- Action distinguida com estatuto de PME Líder 2016 Depois de, recentemente, ter apresentado duas novas marcas ao mercado, a empresa conimbricense foi agora reconhecida pelo trabalho que tem vindo a efetuar. Apesar de ter sido criada apenas 2009, a X-Action prossegue firme na sua estratégia de consolidação. E tem vindo a afirmar-se no mercado das peças de automóveis. Com sede em Coimbra e uma filial em Condeixa, 2016 tem sido um ano de mudança. No mês de abril, em simultâneo com a inauguração das amplas instalações, a empresa passou a ser distribuidora da marca Holandesa ABS (travagem, direção e suspensão). Três meses depois, em julho, operação idêntica foi estabelecida com a marca francesa Kennol (lubrificantes). Agora, foi a vez da X-Action ter sido distinguida com o estatuto de PME Líder 2016.

AFIA assinala 50 anos de história A Associação de Fabricantes para a Indústria Automóvel (AFIA) celebrou 50 anos com a realização, no dia 13 de outubro, no Europarque, em Santa Maria da Feira, do Encontro da Indústria Automóvel, subordinado ao tema “50 Anos de Competitividade”. Ao longo de todo o dia, foram abordados, em vários painéis, temas relacionados com a indústria automóvel no geral, tendências, engenharia e inovação, competitividade e concorrência, assim como a Indústria 4.0. Após a abertura oficial pelo presidente da AFIA, Tomás Moreira, e de uma intervenção de António Saraiva, da CIP, houve vários depoimentos de personalidades ligadas direta ou indiretamente à indústria automóvel. Como principais conclusões, foi destacada a tradição sólida do fabrico de componentes em Portugal. Os seus produtos maioritariamente não têm marca própria nem são identificáveis pelo consumidor final, o que torna a indústria pouco visível. Embora não se tratando de um setor emergente, nem seja maioritariamente constituído por start-ups, é altamente competitivo. Entre 1998 e 2010, a indústria automóvel em Portugal passou por uma grave crise, que levou ao encerramento de empresas e à perda de empregos, sobretudo nas profissões e processos técnicos menos qualificados. Os segmentos de produtos de mão de obra mais intensiva quase desapareceram, tendo as empresas remanescentes apostado em produtos e processos mais qualificados. A partir de 2010, o setor recuperou bem, com um forte investimento e um crescimento continuado e sustentado.

Hoje, a indústria automóvel é o maior destino das exportações nacionais. E, dentro destas, os componentes têm o maior peso. A inovação, sobretudo incremental, de produtos e processos, assim como a melhoria contínua nas empresas, permitem recuperar alguma da competitividade perdida devido ao aumento de custos. A transição das empresas para uma nova fase - a Indústria 4.0 – já está em curso e e desenvolve-se a bom ritmo. A mobilidade elétrica e a condução autónoma trazem novos desafios e oportunidades, para os quais é necessário um esforço conjunto com entidades de investigação e start-ups tecnológicas. As atividades de engenharia, de pesquisa e de desenvolvimento têm crescido exponencialmente e os engenheiros portugueses têm níveis de conhecimento e criatividade excelentes.

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Federal Mogul ampliou acordo de vendas Beru l A Federal-Mogul Motorparts, acordou, recente-

Autozitânia incluiu Ate no seu portefólio l No seguimento da estratégia de alargamento da

oferta disponível para os seus clientes, a Autozitânia passou a incluir a marca Ate no seu portefólio. A Ate é uma reconhecida marca da categoria de travagem com qualidade premium. Os seus produtos apresentam extrema qualidade, sendo fabricados com alta tecnologia, que os torna muito duradouros e aumenta a potência de travagem.
Neste momento, a Autozitânia tem disponível para os seus clientes material ao nível de discos e pastilhas de travão. Com a inclusão da marca Ate no seu portefólio, a Autozitânia apresenta, também, como novidade, a inclusão das pastilhas de travão com componente de cerâmica desta marca.
Estas pastilhas apresentam vantagens relativamente às restantes pastilhas de travão, nomeadamente maior durabilidade, maior fiabilidade, menor ruído e menor poeira.

mente, a renovação do seu contrato de comercialização com a BorgWarner Emissions Systems, de forma a continuar, durante cinco anos, com a distribuição global no mercado independente de reposição de velas da Beru. Este acordo fortalece a posição de liderança mundial da Federal Mogul no mercado das velas para automóveis, ampliando a licença exclusiva da Beru no pós-venda. Em virtude do novo acordo, cuja vigência terá início em janeiro de 2018, a Federal Mogul vai aproveitar a sua posição no aftermarket para vender velas, bobinas, ligações, unidades de controlo, sensores e componentes de refrigeração da Beru.

Astra lançou bancada RAPID no Automechanika l A Astra lançou, no Automechanika 2016, que decor-

reu em Frankfurt, a RAPID, uma bancada profissional de altas prestações para todo o tipo de veículos sinistrados. Trata-se de uma bancada de reparação rápida, com chassis compacto de três metros muito robusto, que pode ser utilizada em todo o tipo de sinistros. Dispõe de um travão de segurança mecânico e duplo pistão de elevação. A sua capacidade de carga é de 2.500 kg. As mandíbulas colocam o veículo a 32 cm da bancada para facilitar a ação de qualquer intervenção mecânica. Como novidade, as âncoras universais adaptam-se a qualquer tipo de veículo. Tem três anos de garantia. A RAPID é distribuida, com exclusivdade para Portugal, pela Altaroda S.A.

Leonet Servisis comercializa tacos borracha para elevadores l Os tacos de borracha utilizados nos elevadores de

Comline comemora 25 anos de sucessos l A Comline Auto Parts é uma empresa familiar e

independente, orgulhosa das suas raízes britânicas e fornecedor de confiança em toda a Europa. Com base em Luton, no Reino Unido, a Comline está a celebrar 25 anos de vida. O percurso da empresa começou como importador de peças e componentes para automóveis asiáticos e outras peças aftermarket. Atualmente, é fornecedora de componentes para todas as marcas, tendo, inclusivamente, uma marca própria para veículos sul-coreanos, japoneses e europeus. A gama inclui filtros, travões, direção e suspensão, kits de embraiagem, bombas de água, rolamentos, lubrificantes de motor e outros lubrificantes. O excelente “value for money” transforma-a numa marca muito fiável.

veículos são um importante elemento de segurança, mas muitas vezes são esquecidos e pouco utilizados. O veículo, quando é elevado a uma altura de 1,80 a 2,0 metros, fica apoiado nos tacos de borracha, que devem ser construídos em liga de borracha adequada ao seu peso. Devem ter uma dureza adequada e permitirem uma boa aderência para não haver riscos de deslizamento. A empresa www.leonetservisis.es fabrica tacos de borracha para elevadores de todas as marcas e modelos, entregando no dia a seguir ao pedido.

Filourém disponibiliza novos catálogos Original Birth l A Original Birth lançou novos catálogos que en-

globam toda a sua gama atual. Contemplam uma diversidade de produtos multimarca para o setor automóvel, onde se podem encontrar componentes de borracha, direção, suspensão, distribuição, tirantes, tubos de combustível, cubos de roda e componentes de refrigeração, entre outros. Os catálogos já se encontram disponíveis para solicitação na Filourém, empresa representante exclusiva da marca no mercado nacional Original Birth.

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OFICINAdoMÊS ComReparações

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OFICINA DO MÊS

Reparações da pesada › A ComReparações é uma oficina especializada em veículos pesados multimarca. A empresa de Matosinhos pertence ao Grupo ComMáquinas, que já comercializava, há muito, peças para camiões Por: Jorge Flores

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ão é todos os dias que nasce uma oficina especializada em veículos pesados, dada a complexidade das reparações destes. Mas, no caso da ComReparações, tratou-se de uma evolução perfeitamente natural do negócio da ComMáquinas. O grupo de Matosinhos já comercializava peças para todas as marcas de camiões (e máquinas) e decidiu alargar a atividade, há um ano, ao arranjo de pesados. “Não é para todos”, assegura Santiago Castro, CEO do Grupo ComMáquinas. Porém, nem todos têm ao seu serviço um chefe de oficina com a vasta experiência de Jorge Ricardo. Segundo adianta, ele e a empresa têm “crescido juntos”, apesar de, no seu caso, já “trazer alguma escola”, reconhece Jorge Ricardo. Nesta fase, garante o importante é angariar clientes, entre as grandes e médias empresas com frotas “pesadas”. n CIRCUITO COMPLETO Santiago Castro explica que, a dado momento, a ComMáquinas sentiu a necessidade de ter o “ciclo completo”. Ou seja, “dada a diversificação da atividade, com a venda de equipamentos para pesados, a empresa tentou apresentar um serviço o mais completo possível. Sentíamos a

Jorge Ricardo, chefe de oficina (à esq.ª), e Santiago Castro, CEO do Grupo ComMáquinas, destacaram os serviços variados da ComReparações

necessidade de fazer a manutenção aos nossos clientes, tal como fazem as grandes marcas”, explica. No fundo, acrescenta o chefe de oficina, “apresentar-lhes um serviço de pós-venda”. Os serviços da ComReparações são muito variados. Um dos pontos fortes é o da área de diagnóstico eletrónico: verificação de sistemas de distribuição, alimentação e sobrealimentação, conversores de binário, geometria e alinhamento de direção, sistemas hidráulicos, monitorização de sistemas de admissão e escape, identificação de avarias do sis-

tema elétrico, iluminação, ignição, climatização, conforto, segurança, reparação e reprogramação de centralinas. A chapa e a pintura também fazem parte dos serviços da oficina. n PACOTES DE HORAS O CEO da empresa recusa entrar na guerra dos preços. No seu entender, o objetivo é ajudar as empresas suas clientes a “resolver os seus problemas”. Neste negócio, tudo é uma questão de tempos. Não há tempo a perder. Tempo é, literalmente, dinheiro. Que se perde.

“Nos ligeiros, se o automóvel está parado, o cliente pode alugar um veículo, pode ir de transportes. Mas com um camião, o problema é outro. Quando ele está parado, mesmo que esteja a ser reparado, o cliente não está a faturar. Está a pagar o ordenado ao motorista, tem custos, e não está a realizar o seu trabalho. Não pode ser. Os serviços têm de ter qualidade e têm de ser feitos com rapidez”, afirma Santiago Castro. A ComMáquinas tem uma filosofia sobre o assunto: resolver os problemas o mais depressa possível. Por dois motivos. O primeiro, “para satisfação do cliente”. O segundo? “Quando o veículo pesado sai, reparado, é quando faturamos”, adianta. “Não cobramos pelo estacionamento”. Nesse sentido, a oficina procurou inovar. “Para as necessidades de mão de obra dos clientes, criámos pacotes de horas que permitem uma poupança e controlo de avarias e reparações”, refere. No fundo, trata-se de “serviços integrados dentro de um pacote com um número determinado de horas, a preço reduzido, que poderão ser consumidas, espaçadamente no tempo, consoante as necessidades do cliente e em diversas atividades”, conclui. ✱

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REPORTAGEM No Limite! incluiu dois crash-tests e um car lift

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A curiosidade do público, que assistiu, ao vivo e a cores, aos dois crash-tests, foi muita. Como é habitual, os dummies foram os passageiros dos veículos

Eficácia comprovada › A Glassdrive e a Sika realizaram um evento inédito, onde conseguiram comprovar a eficácia da solução inovadora para a substituição do vidro do para-brisas: o adesivo Sika Tack Elite Por: João Vieira

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evento, denominado “No Limite!”, que contou com a parceria da MCoutinho Peças e do Instituto Politécnico de Leiria (Curso de Engenharia Automóvel), incluiu dois crash tests e um car lift. Ambas as provas foram superadas, tendo ficado comprovada a eficácia dos produtos atualmente utilizados na montagem do para-brisas, nomeadamente o novo adesivo Sika Tack Elite. Ambos os crash tests foram realizados apenas 30 minutos após os técnicos da Glassdrive terem montado o vidro do para-brisas nas viaturas. O embate, a cerca de 50 km/h, foi suficiente para desfazer a dianteira da viatura, mas o para-brisas manteve-se intacto, cumprindo a sua função de proteção dos passageiros em caso de acidente. O facto de o para-brisas não se descolar após o embate,

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permitiu que os airbags funcionassem em pleno, garantindo a proteção e retenção dos passageiros dentro do veículo, neste caso os dummies, que foram utilizados. Para além dos crash tests, foi, também, realizado um car lift, que consistiu na suspensão de uma viatura pelo para-brisas, 60 minutos após a colagem do vidro com o mesmo adesivo Sika Tack Elite, utilizado, em exclusivo, nos centros Glassdrive existentes no nosso país. “Esta iniciativa partiu de uma experiência laboratorial que foi feita na Suíça e que achei muito interesse trazer para Portugal. Pedi apoio à Sika, MCoutinho Peças e Instituto Politécnico de Leiria, que se envolveram no projeto e permitiram concretizar este grande evento, que está inserido no Ano Internacional de Segurança Rodoviária, que decorre em Leiria. O sucesso foi enorme e, por isso, vamos repetir o evento em Espanha”, disse Licínio Nunes, diretor-geral da Glassdrive Portugal. No final do evento, que contou com a presença de instituições relacionadas com a segurança rodoviária, desde o ACP e a ANSR, foram lançados 478 balões em homenagem às vítimas mortais de acidentes rodoviários em 2015, relembrando, assim, a sua memória. Este evento demonstrou a importância do vidro automóvel na segurança rodoviária, em que todos os materiais foram levados ao seu extremo, respeitando as condições de segurança. ✱

Sika Tack Elite: adesivo a toda a prova O excelente resultado dos testes efetuados pela Glassdrive só foi possível graças à utilização do novo adesivo Sika Tack Elite, cujas propriedades de secagem rápida (apenas 30 minutos), permitem que os proprietários dos veículos circulem sem restrições logo após a substituição do para-brisas das suas viaturas. Para as oficinas que trabalham na substituição de vidro automóvel, a utilização dos novos adesivos Sika tem vantagens significativas, pois o tempo de imobilização da viatura reduz-se bastante, sendo possível retornar, rapidamente, às características originais. Para aplicar o novo adesivo, a Sika criou o dispensador PowerCure, um equipamento ergonomicamente otimizado, com uma pega macia e uma bateria de iões de Lítio de 18V. Permite um doseamento fiável e um desperdício mínimo. A cura está ao nível da origem, o que traz benefícios acrescidos aos automobilistas. O veículo está nas condições originais em minutos e pode ser utilizado sem restrições, tais como limites de velocidade, estradas esburacadas, estacionamento desnivelado e realização de testes de inspeção periódica, entre outros. Eventuais retornos à oficina podem ser resolvidos de imediato, sem risco de sujar os interiores com adesivo não curado.

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EMPRESA Grupo Sendys inaugurou instalações em Lisboa

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A crescer de forma harmoniosa

› O Grupo Sendys, que atualmente integra oito empresas, entre as quais a Alidata, inaugurou umas instalações em Lisboa, que vão permitir-lhe continuar a crescer de forma mais harmoniosa. Fernando Amaral, CEO do grupo, explicou o percurso da empresa, numa entrevista concedida a Camilo Lourenço Por: João Vieira

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specialista no desenvolvimento de software há mais de 32 anos, o Grupo Sendys, liderado por Fernando Amaral, tem mantido um crescimento constante ao longo dos últimos cinco anos. Com mais negócios em carteira e mais colaboradores, a mudança para novas instalações foi uma decisão inevitável. “Já tínhamos instalações em Lisboa, mas o crescimento dos últimos anos obrigou-nos a arranjar um espaço maior. Esta mudança veio ajudar a integrar melhor as pessoas, a receber melhor os clientes e a ter mais espaço para integrar os novos colaboradores, permitindo continuar a crescer de forma mais harmoniosa”, disse Fernando Amaral, CEO do Grupo Sendys. n ALIDATA EM EVOLUÇÃO A Alidata esteve na origem do Grupo Sendys, pois foi uma das primeiras empresas a ser adquirida por Fernando Amaral, em 1984. Já lá vão 32 anos. “Tem sido uma experiência muito interessante, acima das minhas melhores expectativas, porque há coisas que não aparecem refletidas na contabilidade, que é a qualidade de uma equipa ou a qualidade de um produto. E, nessa perspetiva, tem sido muito interessante e teve uma evolução ao longo destes anos muito boa. Temos tido taxas de crescimento de dois dígitos todos os anos e o processo de internacionalização tam-

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bém tem corrido bem, nomeadamente em Angola e Moçambique onde estamos presentes nas principais marcas de automóveis”, frisou Fernando Amaral. Relativamente aos desafios que o setor automóvel coloca à Alidata, o responsável afirmou que “o setor automóvel foi dos mais castigados na nossa economia, quer na área das vendas de veículos novos, quer na assistência ao pós-venda, o que coloca desafios diferentes às , como a nossa. Achamos que temos aqui um papel muito importante, porque ajudamos os gestores destes negócios a tomar decisões e temos de avançar com o desenvolvimento de novas funcionalidades, quer na receção do veículo, quer na forma como ele é tratado, quer ainda na interação cada vez mais próxima com o cliente para que o negócio se torne mais efetivo. Para que esta aproximação ao cliente se torne mais real e se traduza em mais negócio e mais dinheiro para a oficina”.

dade. É aqui que temos investido o nosso tempo e estamos, constantemente, a melhorar as nossas soluções. Com uma aposta muito forte na mobilidade, com a utilização dos tablets na abertura rápida da folha de obra e a integração que estamos a desenvolver com outras plataformas, de forma a acelerar o processo de trabalho nas oficinas. Não descurando a mobilidade, que é a nossa grande aposta, continuaremos a melhorar o nosso software, estando no nosso road map de versões para este ano reformular a aplicação e otimizar processos. Estamos focados em melhorar o que já existe e ter novas soluções, mais versáteis e amigas

do utilizador”, referiu Rui Batista, responsável de desenvolvimento de produto. n EM PARCERIA COM AS OFICINAS Tratando-se de um dos principais players no mercado de desenvolvimento de software vertical para a área oficinal, a Alidata procura estar ainda mais próxima dos clientes. A sua política de crescimento passa, precisamente, por trabalhar em parceria com os clientes e prestar-lhes um serviço de excelência, conforme destacou Cristina Cardoso, responsável comercial da Alidata: “O mercado da reparação automóvel tem sofrido alterações e nós temos tido a preocupação de fazermos

n NOVAS SOLUÇÕES OFICINAIS A Alidata tem estado numa constante evolução de produto, com uma grande aposta na área da mobilidade. “Somos cada vez mais solicitados para melhorar e ter áreas do nosso software que ajudem o utilizador nos processos mais pesados do dia a dia e que lhe dê alguma mobiliwww.jornaldasoficinas.com

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alterações a nível do nosso software oficinal de acordo com aquilo que o mercado pede. O nosso lema é “Servimos pessoas, mudamos negócios”, por isso encaramos cada oficina como sendo um caso único e muitas das vezes “customizamos” o nosso software à medida de cada uma. Hoje em dia, vendemos o tempo. As oficinas preocupam-se muito com o tempo que despendem com a utilização das ferramentas de software. Por isso, nós também nos preocupamos com a simplificação dos processo da oficina, dando-lhes a informação que necessitam em tempo útil, para que consigam prestar um serviço mais rápido ao cliente. É um trabalho de parceria com o cliente e tentamos corresponder sempre às suas expectativas”. Os mais recentes desenvolvimentos das soluções tecnológicas estão focados na orçamentação e no acompanhamento da folha de obra em tempo real, discriminando custos e proveitos, bem como na melhoria do serviço ao cliente. O novo sistema de receção ativa do veículo, através de novas tecnologias de comunicação, reinventa o processo de receção de veículos na oficina, ao acompanhar, de forma personalizada, o contacto com o cliente, oferecendo uma experiência diferenciadora e de qualidade. Este módulo está totalmente integrado no restante ERP/DMS e habitualmente funciona num tablet, permitindo abrir a folha de obra junto do cliente, registando todas as informações sobre os serviços a efetuar, de modo simples e rápido. Adicionalmente, permite tirar fotografias que ficam anexadas à folha de obra, assinalar danos da viatura, fazer a abertura de clientes e matrículas diretamente, imprimir a folha de obra para o local apropriado, consultar obras abertas e pode ser utilizado em serviços externos com a mesma versatilidade. n RECEÇÃO ATIVA A receção ativa é uma das soluções com maior procura no mercado pelos benefícios imediatos e imagem que passa ao cliente. A Alidata acredita que as pessoas são o cartão-de-visita da empresa e, portanto, estas ferramentas visam otimizar o trabalho, criando um impacto muito positivo nos clientes, pois, para além de serem eficientes, aumentam a produtividade, reduzem os custos, minimizam o erro e evitam refazer o trabalho. As soluções móveis têm sido uma aposta crescente das empresas, ao permitirem a total mobilidade dos colaboradores, dentro ou fora da oficina, para registo de serviços, tempos, materiais, dados de faturação, identificação e localização de viaturas e peças. Para Cristina Cardoso, responsável comercial da Alidata, “as empresas já começam a entender o valor da análise de indicadores de performance e dashboards, sendo que o acesso em tempo real a informações chave para a empresa permite tomar medidas no imediato, aumentando a produtividade. Hoje em dia, não basta ter os dados centralizados. É preciso transformá-los em informação de apoio à gestão e estratégia da empresa de forma transversal”. ✱

O que o incomoda mais ver, como diretor- geral da empresa? Inércia.

Perfil de Fernando Amaral, CEO do Grupo Sendys Qual foi o seu primeiro emprego no setor do software? Foi aos 17 anos, onde era responsável pela área de publicidade de uma rádio regional em Cernache do Bonjardim. Na área das TI’s, foi em 1989, na Prológica, onde fazia implementação e formação em software de gestão. Sempre teve a intenção de seguir uma carreira neste setor de atividade? O que mais o atraiu e o que o mantém aqui? Em 1988, não haviam muitas pessoas nesta atividade, que dava os primeiros passos em Portugal. Foi nessa altura que convenci o meu pai a comprar um computador e comecei a fascinar-me pela programação, ao ponto de fazer duas coisas: de noite, frequentava o curso de direito e, de dia, trabalhava como programador. Como é que as pessoas que trabalham consigo o descrevem? Exigente, amigo, profissional, dedicado, com muitos excessos, e persistente. Eles, dizem teimoso! Como consegue equilibrar a vida pessoal com a profissional? Confesso que não consigo. Tenho consciência que sacrifico em demasia as pessoas de família e mais próximas. O que faz quando não está a trabalhar? Sempre que consigo, gosto de andar de barco, de fotografia, de ouvir música, de ler e de estar com a família. Quais foram as suas maiores realizações pessoais e os maiores desafios no trabalho? A maior realização pessoal coincide com o maior desafio: deixar o conforto de trabalhar por conta de outrém e aceitar o desafio de ser empreendedor em Portugal.

E qual o momento mais difícil que viveu na sua carreira? Ainda não chegou. O que aprendeu nos maus momentos? Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Do que mais se orgulha? Em termos profissionais, das pessoas com quem trabalho. Arrependeu-se de alguma coisa que fez nos últimos anos? Não me arrependo de nada, mas há coisas que faria de forma diferente. Como descreve o seu estilo de gestão? Presente, com atitude, e familiar. Que palavra melhor resume a sua personalidade? Atitude. O que significa para si um bom dia de trabalho? Ver as pessoas que me rodeiam felizes. Qual é o melhor conselho que pode dar aos outros? A persistência é a valência que nos coloca no patamar seguinte. A visão e a estratégia, sem persistência, não funcionam. Qual a maior lição que já aprendeu na vida? Por muito má que pareça a manhã de hoje, a tarde será melhor. Quem teve a maior influência na sua carreira? O meu pai, sem dúvida. Existiu uma outra pessoa que me acompanhou muitos anos e foi o meu “pai tecnológico”, chama-se José Morais.

O que faz com que a sua empresa se destaque de outras? A equipa. Não apenas pela grande competência, mas porque funciona sempre enquanto equipa. De que forma as novas tecnologias mudaram o negócio da reparação automóvel ao longo da última década? Tornou tudo mais profissional, mais objetivo, sem falhas nem perdas. E o que o frustra mais neste negócio? Não tenho frustrações. O que mudaria no seu setor de atividade? Só duas coisas: tudo e nada. Tudo, porque ainda há muitos processos que podem ser mais automatizados. Nada, porque se teve uma grande evolução ao longo dos últimos anos. Como acha que a concorrência e o mercado em geral veem a sua empresa? Veem-nos como especialistas, reconhecendo a excelência e a longevidade do nosso trabalho. Pode dar o exemplo de uma coisa que hoje sabe, mas que gostaria de ter conhecido há mais tempo? A relativizar as situações. Sempre fui muito apaixonado pelo que faço. Que ambições tinha quando criou a sua empresa? A internacionalização. Conseguiu já concretizá-las? Estamos a conseguir. É um percurso longo, mas muito gratificante. Para terminar, considera-se realizado? Porquê? Sem dúvida que sim. Adoro o que faço e com as pessoas de quem gosto.

Qual a sua citação preferida ou lema? “Não ande apenas pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram” – Alexander Graham Bell. Se não fosse diretor-geral da empresa, que outro lugar gostaria de ter? Trabalhar na implementação de projetos. Gosto do contacto com o cliente e realizo-me a produzir soluções que otimizem o trabalho das pessoas e que o tornem mais simples e agradável. Qual o momento em que se sentiu mais satisfeito na sua carreira? Quando saí de uma multinacional de consultoria e assumi o risco de ser sócio maioritário no projeto SENDYS. www.jornaldasoficinas.com

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Descreva a sua equipa. Competitiva, jovem, moderna, com uma arrogância saudável de quem sabe o que faz.

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EMPRESA Mastersensor

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Diversificar para crescer

› Dedicada à importação, exportação e distribuição de acessórios automóvel, a Mastersensor faz da diversificação da sua oferta a melhor estratégia para crescer no segmento de mercado onde atua. Em meados de dezembro de 2016, a empresa mudará de instalações Por: Bruno Castanheira

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udo começou em 2006. Ainda Richard Carvalhais frequentava o terceiro ano do curso superior de gestão. “Comecei com sensores de estacionamento. Identifiquei uma oportunidade que existia na Polónia. Na altura, tinha conhecimento que o mercado dispunha de alguns produtos. E lancei-me com um bom. Tinha margens para trabalhar”, recorda ao Jornal das Oficinas. Para, depois, continuar: “Arrisquei à sorte e fiz alguma publicidade em jornais. Passados três ou quatro dias, comecei a ter retorno. Passei a receber muitas chamadas telefónicas”, revela. Richard Carvalhais foi vendendo, capitalizando e investindo em publicidade. Para dar a conhecer a sua atividade através de diversos canais. “Vendia para todos. Profissionais e consumidores finais”, enfatiza. “Tive a sorte de pegar num produto que não tinha marca mas que era de ótima qualidade, até porque quem o produzia era a Valeo. Na altura, não havia melhor no mercado”, dá conta o administrador da Mastersensor. n RELAÇÃO QUALIDADE/PREÇO Desde os primórdios da empresa que a política de Richard Carvalhais tem sido “encontrar produtos de qualidade com

preços bastante competitivos”. Dos sensores de estacionamento à iluminação, foi um passo. “Quando fiz a minha primeira feira, na Batalha, a empresa ainda não tinha sequer um espaço físico próprio, como ‘manda o protocolo’. Mas já incluía no seu portefólio alarmes e iluminação de LED e Xénon”, recorda. “Quando passámos para a loja, constituímos, em 2009, a Mastersensor, Lda., que consiste numa sociedade por quotas”, afirma Richard Carvalhais. Nessa altura, a empresa decidiu que deixaria de vender para o consumidor final, concentrando-se apenas no cliente profissional. Nove colaboradores dedicam-se, hoje, à importação, exportação e distribuição de acessórios automóvel. A área principal da

empresa é a segurança. Começou pelos sensores. Mais tarde, vieram os alarmes e a iluminação. Depois, as escovas limpa-vidros. “Ficámos com a representação exclusiva da Heyner e foi uma aposta certeira. Até porque, atualmente, esta marca representa mais de metade do nosso volume de faturação”, revela o responsável. n MAIS DE 5.000 REFERÊNCIAS Numa área coberta de 500 m2, a Mastersensor alberga mais de 5.000 referências em stock. Que estão à disposição dos 1.200 clientes ativos que tem. A empresa de Aveiro chega a todo o país através de três comerciais, que estão distribuídos pelas regiões norte, centro e sul. Madeira e Açores são, também, localizações abrangidas pela Mastersensor. O que a empresa mais vende são escovas limpa-vidros, seguindo-se os sensores de estacionamento e a área de iluminação (halogéneo, LED e Xénon). “Depois, temos outros produtos que não fazem bem parte do ‘tema’, como é o caso do car audio, onde apostamos nas marcas Magnat e Mac Audio”, explica Richard Carvalhais. “Na Magnat, consideramos que a aposta foi ganha. Logo no primeiro ano, esta marca representou um volume de vendas bastante interessante. E, este ano, ficámos, também, com a Grun-

dig”, frisa o responsável. A Mastersensor dá assistência técnica e presta aconselhamento ao cliente. “Se houver algum problema, dispomos de um centro, em Espinho, que nos emite relatórios e procede às reparações. Damos o seguimento correto a cada situação”, afirma Richard Carvalhais. Para além da Heyner, Magnat, Mac Audio e Grundig, a Mastersensor tem como principais marcas a Bury (fabricante de kits de mãos livres), Parkmatic (sensores de estacionamento), PatrolLine (alarmes), TCP (acessórios de instalação para car audio, como cabos, fichas e máscaras) e Intens (ambientadores). “A Dietz será, porventura, a única marca que não trabalhamos em regime de exclusividade”, lembra. E quanto ao futuro? O responsável da empresa não hesita na resposta: “Em meados de dezembro de 2016, mudaremos de instalações. Para umas maiores, com melhores condições de armazenagem. Só no armazém, investimos €50.000”, conta. Certificada pela norma ISO 9001, a Mastersensor cresceu, de 2013 para 2014, mais de 40%. E de 2014 para 2015, 18%. Este ano, o objetivo passa por crescer cerca de 10%. Mas, para isso, terá de chegar aos €750.000 de faturação (foram €670.000 em 2015). ✱

Mastersensor Administradores Richard Carvalhais, Diana Marques e Natália Fernandes | Sede Rua da Aviação Naval, 31 A, 3810 – 056 Aveiro Telefone 234 328 053 | Fax 234 092 477 | Email geral@mastersensor.com | Site www.mastersensor.com Novembro I 2016

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EMPRESA Lusilectra

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Fornecedor, mas não só... › Com 33 anos de existência, a Lusilectra é, hoje, muito mais do que um fornecedor. Assume-se como um parceiro que “embrulha” os equipamentos comercializados em conjuntos de pré e pós-venda Por: Jorge Flores

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Lusilectra nasceu em 1983 e pertence, desde sempre, ao universo do Grupo Salvador Caetano. Um dado histórico que não define na plenitude esta empresa, que se assume como “muito mais do que um simples fornecedor de equipamentos e peças”. Localizada no Porto, atua em três grandes áreas de negócio distintas: equipamentos para oficinas e centros de inspeção, máquinas de movimentação de carga e acessórios para o setor automóvel: desde uma simples ferramenta manual até ao mais complexo e sofisticado dispositivo tecnológico. Ao longo dos 33 anos de atividade, a Lusilectra especializou-se em “embrulhar num conjunto” os seus serviços específicos para os pré e pós-venda automóvel. Projetos sempre desenhados à medida do cliente e com a promessa de uma qualidade ímpar no mercado. Segundo Raul Vergueiro, administrador para a área de Equipamentos da Lusilectra, pertencer ao Grupo Salvador

Caetano tem a vantagem do “reconhecimento dos parceiros internacionais”, mas garante que, do ponto de vista operacional, “funcionamos, desde o primeiro dia, de modo completamente autónomo”, apesar das políticas comuns que ambos partilham. “É um cliente como outros. Muito exigente. O nosso core business é diferente”, acrescenta ao Jornal das Oficinas. Prova dessa independência é que, por exemplo, na área dos empilhadores, chegam, inclusivamente, a ser concorrentes no mercado. O Grupo Salvador Caetano comercializa os da Toyota, enquanto a Lusilectra vende a marca Doosan.

Raul Vergueiro é o administrador da Lusilectra, que se especializou em “embrulhar num conjunto” os seus serviços específicos para os pré e pós-venda automóvel

n VIDA LONGA AOS PRODUTOS O modus operandis da Lusilectra? Simples. Tomando em consideração as diferentes necessidades dos seus clientes, a empresa alarga, de forma significativa, a gama de soluções disponíveis, mas continuando sempre a manter elevada a relação competitiva preço/qualidade.

Lusilectra Administrador Raul Vergueiro | Sede Rua Engenheiro Ferreira Dias, 953/993, 4100 - 247 Porto | Telefone 226 198 750 Fax 226 158 669 | Email lusilectra@lusilectra.pt | Site www.lusilectra.com Novembro I 2016

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O objetivo é que os clientes obtenham dos seus produtos não apenas a maior rentabilidade e eficácia nas suas diversas atividades, mas, também, que prolonguem ao máximo a vida dos seus equipamentos. A Lusilectra foi das primeiras empresas a obter um Sistema de Qualidade Acreditado. “A qualidade dos produtos que representamos, aliada a uma equipa de profissionais especializados, permite-nos disponibilizar aos nossos clientes uma vasta gama de produtos e serviços, não só a partir da sua sede, no Porto, como, também, a partir da sua delegação no Carregado”, sublinha o administrador da empresa ao nosso jornal. A capacidade de efetuar projetos e de fazer aconselhamento técnico é outro dos trunfos da empresa. “Seja um projeto de raiz ou uma simples remodelação de

significativa do próprio mercado, nomeadamente ao nível de oficinas e do número de equipamentos”, explica. Em sua opinião, esta realidade conduziu a uma maior apetência pelos produtos em segunda mão. Muitas vezes de qualidade duvidosa. Situação que afeta bastante quem, como a Lusilectra, trabalha com equipamentos de primeira qualidade. Por outro lado, no mercado dos centros de inspeção, onde a empresa tem uma preponderância enorme, ocorreram “fatores negativos” na atribuição das novas licenças. O processo transformou-se em algo “moroso e muito burocrático”, prejudicando todos os intervenientes: “Os operadores de centros, o Estado e as empresas correlacionadas, seja de equipamentos ou de

layout, os clientes podem contar com a experiência e valor das soluções propostas, quer no âmbito das oficinas quer no dos centros de inspeção automóvel”, adianta.

construção”, diz. A falta de transparência deste setor não permite aos centros ver qual o caminho para onde aponta o mercado. E isso, mais uma vez, faz com que muitos apostem em equipamentos de segunda linha. “Passaram a olhar apenas para a rentabilidade. Preferem não comprar equipamentos a pensar em 20 anos quando têm uma concessão para dois. E não sabem o que vai acontecer. Quando não se tem uma visão a longo prazo do negócio, não se fazem investimentos para durar”, sustenta Raul Vergueiro. ✱

n INSPEÇÕES ESTAGNADAS A Lusilectra tem sofrido com a crise do setor oficinal e com a indefinição que caracteriza o mercado dos centros de inspeção automóvel. “A parte oficinal passou anos maus e os investimentos foram quase todos suspensos”, afirma Raul Vergueiro. Além disso, “verificou-se uma enorme tensão entre players do setor auto, que resultou numa concentração

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EMPRESA EUROPART

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Marca de confiança

› Criada em 1995 com cerca de 500 referências, a marca própria da EUROPART conta, hoje, com 7.000. E representará, em 2016, 25% da faturação do “braço português” do grupo. O envolvimento nas corridas de camiões é a melhor prova da fiabilidade dos produtos Por: Bruno Castanheira

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omeçamos este artigo pelo fim. Ou seja, pela última pergunta que colocámos a Heitor Santos, administrador da EUROPART Portugal: “Como seria, hoje, o negócio da empresa que gere se não tivesse a marca própria?” A resposta foi elucidativa: “Não éramos o número dois. Seríamos, aliás, muito mais vulgares. E muito mais iguais a todos os outros players”. E completou o seu raciocínio: “Pelo maior retorno que traz e pela identidade única que tem, a marca EUROPART é aquilo que nos distingue. Sobretudo, quando nos está a dar matéria sólida para podermos afirmar, com toda a legitimidade, que os produtos da nossa marca têm elevada qualidade a preços bem mais competitivos face aos de origem”. n SEMPRE A CRESCER Criada em 1995 com cerca de 500 referências, a marca EUROPART apareceu com “gamas de produtos mais pacíficas do ponto de vista técnico”, revelou Heitor Santos ao nosso jornal. Que, a seguir, acrescentou: “A nossa marca é, porventura, a mais antiga do aftermarket português como alternativa às de origem”.

Os produtos EUROPART são, em média, entre 20 a 25% mais acessíveis comparativamente aos originais. Dos 28 países europeus onde a marca está presente, Portugal é o que absorve mais produtos EUROPART. “Em três anos, de 2013 para 2016, a nossa faturação com produtos de marca própria passou de 15,6 para 25%. Em cada 10 produtos vendidos, 2,5 são EUROPART”, deu conta o administrador. No início de 2016, eram nada menos do que 6.500 as referências de marca própria. Hoje, são já 7.000. “Estamos a crescer a um ritmo de 2,5% ao ano. Em 2013, 15,6% do nosso volume de faturação foi assegurado pela marca própria. Em 2015, subiu para 23%. E, em 2016, será 25%, o que equivalerá a €2.500.000”, explicou Heitor Santos. No futuro, mais gamas e mais referências serão adicionadas. Até porque é expectável que, em 2018 ou 2019, a faturação com a marca própria se fixe nos 30%. Mas até este patamar ser atingido, “temos muita margem de progressão. Deixaremos de vender alguns produtos de outras marcas para vendermos mais produtos EUROPART, que nos trazem mais lucro”, reconheceu. Até 2020, a casa-mãe pretende ter

10.000 referências da sua marca no mercado. E o portefólio será gradualmente enriquecido. Como aconteceu, de resto, este ano, onde foram adicionadas novas referências a gamas já existentes e lançadas oito novas famílias de produtos. A saber: embraiagens viscosas; cabos espirais para ABS e EDS; depósitos de expansão para líquido de refrigeração; sensores de velocidade para ABS e EBS; luzes de presença laterais e luzes delimitadoras; amortecedores de suspensão; sapatas; alavancas de coluna de direção. n FIABILIDADE À PROVA Se existe teste que permite avaliar a fiabilidade de um produto, é a competição. E, logo, a de camiões, onde as pastilhas e os discos atingem “temperaturas na ordem dos 600°C a 700°C em corrida, sendo necessários 200 litros de água adicionais por prova só para refrigerar os travões”, revelou Heitor Santos. Mas recuemos um pouco no tempo. O envolvimento da EUROPART na competição, mais concretamente nas corridas de camiões, iniciou-se em 2012, com o fornecimento de pastilhas e discos de travão a várias equipas. Mas foi em 2016

que a participação da marca atingiu o expoente máximo, através do patrocínio completo à equipa Reinert (os pilotos René Reiner e Steffi Halm alinharam com camiões MAN). Das nove provas que compuseram o 8.° Campeonato Europeu de Corridas de Camiões da FIA, a EUROPART levou, no fim de semana de 1 e 2 de outubro, os seus clientes a assistir, no circuito de Jarama, Espanha, à penúltima prova da temporada. Mais de 60.000 visitantes marcaram presença nesse fim de semana de corridas. Convidados da EUROPART, foram muitos. O “braço português” do grupo levou sete clientes ao país vizinho, um dos quais proveniente dos Açores. Heitor Santos não tem dúvidas de que esta foi uma ótima oportunidade para a EUROPART mostrar a “qualidade da sua marca própria” e uma “maneira de provar as suas aptidões diante de todos”. O responsável da EUROPART Portugal deu ainda conta que os produtos da sua marca própria “são mesmo aprovados para corridas de camiões”. Além disso, “o evento foi a ocasião perfeita para expandir e reforçar ainda mais a nossa relação com parceiros e clientes”, concluiu. ✱

EUROPART Portugal Administradores Pierre Fleck, Christine Kampmann e Heitor Santos | Sede Qta. da Ferraguda, Carambancha, Lote 8, Apartado 40, 2580 – 653 Carregado | Telefone 263 860 100 | Fax 263 860 118 | Site www.europart.net Novembro I 2016

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GT Peças

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Nascido a 4 de julho › A GT Peças nasceu no dia 4 de julho, na Ramada. O gerente, Filipe Costa, tornou-se independente do detalhe automóvel e alargou a atividade às peças. Encontrar raridades é um dos seus grandes trunfos Por: Jorge Flores

Filipe Costa, gerente da GT Peças, aqui acompanhado pela esposa, Sofia Mateus, é quem gere os destinos da empresa da Ramada

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á datas simbólicas na vida das pessoas. O dia 4 de julho, nos EUA, celebrará sempre a independência do país. Ora, em Portugal, mais precisamente, na Ramada, em Odivelas, esta data marca o nascimento da GT Peças, pelas mãos de Filipe Costa, que fechou as portas a uma casa de serviços de detalhe automóvel, na margem sul. A GT Peças continua a comercializar produtos para limpeza de automóveis, sim (mas não a fazer serviços), além do grande foco do negócio, que são as peças. O nome não engana. E a data também não. Foi a sua independência. “Andava muito cansado com o volume de trabalho que tinha. Era muito exigente do ponto de vista físico. Tinha dores no corpo e na cabeça”, confessa. Filipe Costa começou a desenhar a GT Peças quando ainda era responsável pela Deep Wash. Mesmo sem se dar conta disso. “Na altura, comecei a introduzir as peças. Como tinha um fornecedor, além do detalhe automóvel, ia alargando a

venda a baterias e óleos, por exemplo, para os meus clientes mais habituais”, conta. Era o primeiro passo para abraçar a nova “aventura”. n PEÇAS COMPLICADAS A GT Peças fornece todo o tipo de peças

e acessórios para o ramo automóvel: baterias, escovas, alternadores, óleos, filtros, correias de distribuição, bombas de água e produtos de higiene, que a experiência acumulada não pode ser desperdiçada – embora, neste momento, seja mais um complemento. “Tenho um bocadinho de tudo”, adianta Filipe Costa. Mas um dos maiores trunfos da empresa de Odivelas é conseguir encontrar raridades. “Consigo arranjar peças muito complicadas, mais antigas, como para os modelos Saab e Volvo. Peças que já não há em volume, mas que eu consigo ir buscar através dos meus fornecedores”, garante ao Jornal das Oficinas. Exemplo? “Um kit de juntas para um Saab 9000 de 1992. Meu Deus, encontrar isso é quase impossível! Mas eu consigo. Felizmente, ainda há quem consiga. É o meu caso”, afirma. “Muitos clientes vêm aqui como último recurso para encontrar a peça. Consigo as peças que mais ninguém tem. Ainda hoje vou vender uma junta de cabeça para um

trator que tem o mesmo motor de uma carrinha Nissan de 1992 dos anos 80”, acrescenta Filipe Costa. n PROXIMIDADE ÀS OFICINAS Tendo a empresa poucos meses de vida, Filipe Costa afirma que ainda é muito cedo para fazer balanços da atividade. Por enquanto, prefere manter a estrutura leve, gerindo o negócio apenas com a sua mulher. Além do mais, não tem armazém na loja, pelo que a maioria das encomendas, para já, são realizadas online. Para o gerente, não ter muito stock presente não é uma questão problemática. “O meu armazém é o dos meus fornecedores. Quando necessito de uma peça urgente, vou lá buscar e tenho-a em meia hora. As peças mais procuradas, tento tê-las na loja”, explica. Para o futuro, tem outras ambições. Não tanto em termos de crescimento da empresa ou do próprio staff, mas antes em matéria de produtos disponíveis na loja. Objetivo, a médio prazo, é estimular uma maior proximidade com as oficinas locais. “Não estou a conseguir ter as oficinas como clientes fixos. Compreendo o motivo. Não é fácil. São casas com 20 ou 30 anos e já têm relações profundas com determinadas casas de peças. É muito difícil estarem a mudar ou a acrescentar mais uma”, reconhece. ✱

GT Peças Gerente Filipe Costa | Sede Rua Alves da Costa, 10 A, 2620 - 261 Ramada | Telefone 218 032 360 | Telemóvel 914 896 462 Email geral.gtpecas@gmail.com | Facebook www.facebook.com/GTPecas www.jornaldasoficinas.com

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GESTÃO Receção de clientes

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Cumprir o prometido › Na receção, o cliente deverá ser atendido com a máxima atenção, de forma a que o rececionista entenda as suas necessidades e apresente as melhores soluções para resolver o seu problema

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ara este efeito, as coisas devem ser o mais claras possível para o cliente. A mensagem tem de chegar de forma a que ele consiga processá-la e entendê-la. Assim, o cliente é captado e decide confiar no serviço oferecido pela oficina. Chegado o momento de estabelecer as particularidades da intervenção, é preciso acordar o orçamento e o tempo estimado da reparação. Este é um dos motivos pelos quais é preciso identificar as necessidades do cliente e oferecer-lhe um serviço superior às suas expectativas. Estará a definir um preço e a acordar tempos que têm de ser cumpridos se não quiser que a pessoa que confiou na oficina se sinta insatisfeita. Nem sempre é possível saber o que se passa com o automóvel, de modo a definir o custo exato da reparação. Nestes casos, é conveniente não dar um orçamento, nem Novembro I 2016

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sequer aproximado. Será melhor comunicar ao cliente que, uma vez feita uma revisão exaustiva com a maior brevidade possível, irá contactá-lo relativamente ao custo. Para saber o tempo aproximado de reparação, é preciso conhecer o funcionamento da oficina, as tarefas que requerem mais tempo e as que requerem menos. Para o efeito, é preciso que haja um seguimento do trabalho realizado. Isto permitirá, por exemplo, agilizar a entrega de um veículo que tenha entrado na oficina para uma reparação menor ou uma manutenção. Pode apostar num sistema de gestão informatizada, que indique quais são os trabalhos que requerem mais tempo e, inclusivamente, quais são os funcionários mais rápidos e se é possível atribuir-lhes tarefas mais complicadas, de forma a reduzir os tempos de reparação. Por

Quando um cliente deixa o seu automóvel na oficina, deixa não só um veículo mas, também, a confiança conseguinte, prestando um melhor serviço ao cliente. Uma má avaliação dos tempos é um erro muito grave que acabará por destruir a confiança do cliente na oficina. Regra geral, o cliente precisa que o seu veículo seja reparado o mais rápido possível. Se lhe comunicar um tempo estimado e

houver atrasos, é provável que não volte a confiar na oficina em futuras ocasiões. n HONESTIDADE RESULTA Se, durante os trabalhos de reparação, surgir algum problema que implique uma modificação substancial das condições acordadas previamente com o cliente, é necessário contactá-lo e informá-lo. A honestidade como bandeira resulta em melhor serviço. Devemos explicar muito bem o que vai ser feito e assegurar que o cliente entende. Ao entregar o veículo, sempre dentro do tempo, é necessário explicar novamente ao cliente, de forma clara, todos os trabalhos que foram realizados, bem como relembrar relativamente a outros problemas que possam ter sido detetados e comunicados durante o processo de reparação do veículo, tal como referido anteriormente.

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Se um cliente reclamar, não significa, necessariamente, que vá perdê-lo. Há que inverter a situação para que ambas as partes saiam beneficiadas

sobre todos os passos. Resumindo: que o pessoal da oficina deu 200% para solucionar os seus problemas. O cliente também deve ter a sensação de que não o enganam e de que o pessoal não se aproveita do seu mais do que provável desconhecimento técnico.

Ética é fundamental

n NOVAS TECNOLOGIAS No mundo atual, com quase tudo informatizado e mecanizado, seria positivo se a sua oficina pudesse disponibilizar uma caixa de correio eletrónico que os clientes pudessem utilizar. Nem todas as pessoas têm a possibilidade de se

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A ética na oficina é fundamental para o seu bom funcionamento e credibilidade no mercado. Muitos dos aspetos éticos podem ser resumidos da seguinte forma:

ratar o cliente com cordialidade, honestidade e franqueza. Explicar as coisas de forma honesta, implica não querer enganá-lo mas solucionar o problema da melhor forma possível. w Preço adequado. Não inflacionar a fatura final. Hoje em dia, é muito fácil para o cliente comparar preços e saber se abusaram da sua confiança. w Custos transparentes. A fatura deve ser detalhada, para que o cliente saiba que o seu dinheiro foi bem investido. w Utilizar o melhor material possível. Não recorrer a materiais mais baratos apenas para melhorar a margem de lucro. A qualidade do serviço é vital. O cliente deve ter a segurança de que todas as peças de substituição são de boa qualidade. w Cumprir prazos. Ao cumprir os prazos, a oficina passa uma imagem de seriedade e competência. w Garantia. Há que recordar ao cliente que a reparação está assegurada por uma garantia. Inclusivamente, é importante colocar um carimbo que o comprove na fatura final. Isto transmite uma sensação de segurança. Por um lado, porque o cliente pode voltar se algo correr mal. Por outro, porque a oficina está segura de que realizou a reparação da melhor forma. w Profissionalismo ao serviço do cliente. O importante não é sermos os mais rápidos, mas os mais eficientes. E, isso, implica fazer o trabalho com o maior interesse e toda a atenção.

Saber converter uma reclamação numa oportunidade para melhorar os serviços da oficina e ser mais eficaz deslocarem frequentemente até à oficina. Não obstante, ao prestar um serviço, corremos sempre o risco de que o cliente não fique satisfeito e, isso, pode dar origem a reclamações que podem afetar negativamente a reputação da oficina. Os clientes estão cada vez mais informados sobre os direitos que têm e sobre as obrigações que as oficinas devem cumprir. Nesse sentido, é imprescindível que disponha de formulários de reclamação na oficina, mas o objetivo fundamental é utilizá-los o mínimo possível.

É, neste momento, que ocorre o seguinte ponto importante na fidelização do cliente. O momento em que chega à oficina é a primeira imagem, mas se, depois de todo o processo, sair da oficina após a recolha do seu veículo com uma má impressão, a sua satisfação inicial pode passar a deceção e insatisfação. A confiança é difícil de ganhar, mas pode perder-se num segundo. Por isso, é importante respeitar tanto os tempos como os orçamentos acordados. Além do mais, o cliente tem de sair com a sensação de ter sido tratado quase como um rei, tendo, em todos os momentos, sido informado e esclarecido

n EVITAR RECLAMAÇÕES Pode evitar reclamações se analisar os motivos por detrás das mesmas. Muitos clientes queixam-se do atendimento recebido? Existem muitas reclamações relativamente à qualidade das reparações? O orçamento não foi cumprido? Identificar quais são as queixas recorrentes pode ser de grande utilidade para estabelecer mecanismos que ajudem a oficina a melhorar. As principais reclamações nas oficinas devem-se a um serviço pouco profissional e ao mau atendimento, a uma má reparação, a avarias do veículo como consequência de reparações efetuadas, a alterações nos prazos ou nos orçamentos e, ainda, devido ao mau acabamento ou sujidade do veículo na entrega. Tudo situações a evitar. ✱ www.jornaldasoficinas.com

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N

ão há motivos para temer as críticas. Ninguém é perfeito. Além do mais, graças a elas pode, inclusivamente, descobrir falhas no negócio e corrigi-las. Em primeiro lugar, não recorra a uma resposta padrão. Se cada cliente é único, a sua reclamação também o será. Escute bem o que ele tem para dizer. Uma vez mais, preste atenção. Será a sua recetividade a ditar o rumo que a queixa vai seguir. Evite as hostilidades. Alguns clientes são mais difíceis, mas criar uma discussão não irá beneficiá-lo nem à sua oficina. É essencial reagir rapidamente. Não deixe que o problema cresça. Quanto mais tempo demorar, mais crescerá a insatisfação. E, isso, gera uma reputação negativa para a oficina. Se o cliente apreciar que a sua queixa seja solucionada com diligência e profissionalismo, é mais provável que volte a confiar na oficina. Nesse sentido, é necessário manter uma atitude de abertura, diálogo e empenho em solucionar a questão. Não deixar que as emoções dominem a conversa é igualmente imprescindível. Não deve encarar a reclamação do cliente como algo pessoal. Tal não significa ser frio. Implica focar a sua atenção nos factos e propor uma solução que satisfaça tanto o cliente como a si. Focar a atenção nos factos permite localizar o problema. Apurar a causa exata da insatisfação é a melhor maneira de chegar à solução. Por conseguinte, seja sincero,. O que o cliente menos precisa, nesse momento, é de ter a sensação de que está a ser enganado. Lembre-se que, por vezes, é preferível perder alguns euros no atendimento de uma reclamação do que perder muitos mais ao ver prejudicada a reputação por um mau atendimento à reclamação. O cliente é o mais importante. O problema de um cliente é uma prioridade. Atue rapidamente. E para oferecer um melhor serviço, é recomendável gerir a reclamação. Para que o cliente deixe a oficina com o seu automóvel perfeitamente reparado e a sua queixa solucionada de forma eficaz. É recomendável contactar o cliente alguns dias depois para saber se o seu problema foi solucionado eficazmente e perguntar se o pode ajudar de mais alguma forma. É importante que o cliente veja um verdadeiro interesse por parte da oficina. Um cliente continua a sê-lo. Ainda mais, depois de deixar a oficina. E torna-se necessário demonstrá-lo. ✱ Novembro I 2016

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TÉCNICA&SERVIÇO Sistema de travagem

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Componente vital de segurança ativa › Dentro dos sistemas de segurança ativa do automóvel, o de travagem é vital. Por isso, cuidar e fazer uma reparação de travões perfeita torna-se prioritário

P

ara encontrar o problema, em primeiro lugar deve-se falar com o condutor do automóvel. Mediante o que ele disser, pode ser determinado o que é necessário reparar. Não obstante, uma revisão completa do sistema de travagem é que nos indicará onde atuar para fazer uma reparação dos travões. Para isso, não se pode esquecer de nenhuma parte.

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◗ Revisão das pastilhas. Há que verificar se os pernos, grampos e suportes se encontram em bom estado e bem instalados. Além disso, deve-se ver se o material de fricção está bem fixo ao suporte, sem que existam gretas ou desgaste anormal. O habitual é substituí-las quando restam 3 mm de pastilha utilizável. ◗ Revisão do líquido de travões. Verificar se o nível é o adequado e se o depósito está limpo. Obviamente, verificar as fugas de líquido. Isto pode ser-nos indicado se perto das ligações ou da porca de fixação houver humidade. Sempre que se tiver de abastecer líquido, consultar as indicações do fabricante, sobretudo quanto à qualidade. ◗ Revisão do cilindro mestre. Também conhecido como bomba de travão. Há que controlar se os orifícios de ventilação na tampa do depósito do cilindro estão limpos e abertos. ◗ Revisão de tubagens flexíveis e ligações. Verificar se não existe qualquer fuga. Prestar atenção a possíveis rasgos

ou gretas nas mangueiras, assim como a roçaduras perto de terminais ou uniões. Saber bem tudo o que se deve verificar é o primeiro passo para uma reparação dos travões perfeita. O passo seguinte é conhecer as avarias mais frequentes que podem ocorrer e respetivas soluções: ◗ Fugas no circuito. Verificá-lo na totalidade, tentar reparar a fuga e, se não for possível, substituir a peça com defeito. ◗ Ar no sistema. Deve-se purgar todo o sistema. ◗ Nível de líquido baixo ou líquido contaminado. Abastecer com líquido da mesma qualidade, de preferência o recomendado pelo fabricante. Caso se tenha abastecido com líquido inadequado, limpar o sistema com álcool metílico e, depois, abastecer com o líquido apropriado. ◗ Pastilhas ou discos desgastados. Podem estar desgastados ou manchados de lubrificante ou líquido de travões. Em caso de desgaste, a substituição é o mais recomendável. Em caso de manchas, que-

rerá dizer que existe alguma fuga, pelo que, primeiro, é necessário encontrá-la e repará-la. Depois, limpam-se as zonas manchadas. ◗ Falhas no cilindro mestre. A borracha pode estar inchada, pelo que será necessário substituir os guarda-pós e retentores, assim como limpar o sistema, para, depois, voltar a enchê-lo com líquido. ◗ Pistão da pinça colado. Limpa-se a câmara do pistão, lubrifica-se e troca-se o retentor. Também pode acontecer que não retroceda corretamente, pelo que a pinça deverá ser reparada. Se as pastilhas roçarem na pinça, há que lubrificar os apoios das pastilhas. Embora existam muitos mais problemas que pode encontrar na reparação de travões, o que é primordial é certificar-se sempre de que todo o sistema se encontra em bom estado. E, também, verificar a calibragem das rodas, dado que se estas não estiverem calibradas, os travões sofrerão maior desgaste. ✱

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TÉCNICA&SERVIÇO As ferramentas de oficina

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Uma questão de segurança e produtividade › O equipamento de uma oficina de mecânica é muito amplo. Quanto mais ferramentas os funcionários tiverem à sua disposição, melhor poderão realizar o seu trabalho

É

tão importante dispor de mecânicos capacitados como dotá-los das melhores ferramentas de oficina. Pelo que é necessário um investimento considerável para conseguir ter as de melhor qualidade. Além do mais, deve certificar-se de que os funcionários sabem como utilizar corretamente todas as ferramentas da oficina. O binómio entre o profissional e a ferramenta permitirá que o trabalho na oficina de mecânica se torne mais confortável e eficaz. As ferramentas podem ser classificadas de muitas formas. Podemos falar Novembro I 2016

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de ferramentas manuais, ferramentas pneumáticas ou hidráulicas, elevadores e ferramentas de diagnóstico. Mas, também, podemos falar de ferramentas de corte, para fixar peças e ferramentas de medição, entre outras. Na verdade, é pouco importante a forma como elas são classificadas. O facto é que todas fazem parte da oficina. n COMUNS, MAS NECESSÁRIAS Provavelmente, para aqueles que não sabem como se trabalha numa oficina, as ferramentas mais conhecidas ou mais

associadas a trabalhos, não só de mecânica mas de reparação em geral, são aquelas a que as pessoas prestam menos atenção. São ferramentas como chaves, chaves de fendas, serras, cinzéis ou alicates. Podem parecer menos importantes comparativamente a outras, mas são as companheiras habituais dos profissionais que trabalham na oficina. As chaves são algumas das ferramentas de oficina mais utilizadas. As porcas e pernos do automóvel são o seu objetivo principal. Seja uma chave fixa, Allen, sextavada, chave de caixa ou inglesa, não

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haverá dia de trabalho no qual não seja necessário recorrer à sua utilização. Costumam ser apresentadas em forma de kit, uma vez que é necessário usar várias chaves de diferentes formas e tamanhos. Cada vez é mais comum recorrer a chaves elétricas para comodidade no trabalho ou quando é necessário algo mais do que a força. Para isso, temos ferramentas de oficina como a chave de roquete pneumática, especialmente útil para trabalhar em espaços reduzidos, que tem maior durabilidade. Outro desses elementos comuns que não pode faltar na oficina são as chaves de fendas, também de diferentes comprimentos. Dado que nem todas as partes de um automóvel são igualmente acessíveis, a sua variedade também é essencial. Além de ser imprescindível dispor de chaves de fendas, tanto de cabeça plana como de estrela. Estas tanto podem ser flexíveis, permitindo o acesso a áreas mais complicadas, como elétricas para facilitar o trabalho. Um mecânico também utiliza outras ferramentas úteis, como alicates ou martelos. Existem vários tipos de alicate. De abraçadeiras, de terminais, para velas de ignição, para radiadores, de corte e de pressão, entre outras. Cada um adaptado à função a cumprir. No caso dos martelos, possivelmente o mais necessário será o martelo de bola, usado, sobretudo, pelos

bate-chapas, visto que é apropriado para dar forma ao metal. n MEDIÇÃO E DIAGNÓSTICO

Uma boa reparação vai depender, em grande medida, de um diagnóstico correto do problema e da conjugação de vários fatores. Para o efeito, temos à nossa disposição na oficina várias ferramentas para determinar qual é o problema e para

realizar as medições necessárias. Mas no que respeita estritamente à medição, importa destacar o voltímetro, que serve para controlar a tensão e para diagnosticar problemas nos componentes eletrónicos, cada vez mais presentes nos automóveis. Também permite detetar um cabo deteriorado ou verificar o estado da bateria. Dentro das ferramentas de medição mais comuns, encontramos:

w Flexómetro w Micrómetro w Goniómetro w Régua graduada w Paquímetro w Esquadria w Manómetro Uma vez que os automóveis integram, de dia para dia, mais componentes ele-

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As ferramentas de oficina

bricante. Por seu lado, os equipamentos eletrónicos necessitam que o software esteja sempre atualizado e que seja realizada uma calibragem periódica. n ATENÇÃO ESPECIAL Se é preciso ter especial cuidado com a manutenção das ferramentas da oficina mecânica, é preciso ter-se especial cuidado no que respeita às ferramentas elétricas e pneumáticas. Se as ferramentas manuais em mau estado são um perigo, o mau estado de ferramentas pneumáticas ou elétricas é, além do mais, uma irresponsabilidade. É necessário verificar cabos e tomadas para que estejam sempre em perfeito estado. Caso contrário, devem ser substituídos imediatamente. Se a ferramenta utiliza escovas, a sua manutenção é simples: uma limpeza correta até que o próprio desgaste leve à sua substituição. Outra forma simples de prolongar a vida útil das ferramentas elétricas é desligá-las da corrente quando não estiverem a ser utilizadas.

trónicos, é necessário ter na oficina ferramentas que mostrem o caminho correto para identificar o problema a solucionar. Atualmente, é comum os mecânicos utilizarem kits de análise de diagnóstico, com cabos e sensores que identificam falhas comuns nos veículos. Com a evolução dos veículos, é necessário atualizar estes scanners de diagnóstico. Presentemente, muitos automóveis são autênticos computadores. E, isso, significa que podemos utilizar tanto ferramentas de diagnóstico sem fios como ferramentas para algumas áreas específicas do veículo. Muito úteis, por exemplo, nos sistemas de travagem mais modernos. n PROLONGAR A VIDA ÚTIL A produtividade e a eficiência de uma oficina dependem tanto do fator humano como do fator mecânico. Não se trata apenas de quem usa as ferramentas, importa, também, a forma como estas são utilizadas e mantidas. Para realizar um

trabalho adequado, as ferramentas da oficina mecânica devem estar num estado o mais perfeito possível. Manter o seu equipamento nas melhores condições não é algo que exija muito tempo nem grandes despesas, basta uma utilização correta e uma manutenção diária. Para prolongar a vida útil das ferramentas, é imprescindível uma manutenção periódica. Não deve esperar que a ferramenta esteja completamente desgastada ou com defeitos e que tenha de ser substituída. É mais económico fazer uma manutenção e utilização apropriadas para que durem o máximo de tempo possível. Uma das causas mais habituais de deterioração é a má utilização das ferramentas, pelo que é recomendável seguir as instruções de cada fabricante e utilizar cada ferramenta no trabalho apropriado. Parece óbvio, mas, muitas vezes, sobretudo nas ferramentas manuais, utilizamos uma ferramenta que não é a apropriada e, isso, resulta em desgaste desnecessário. O principal problema nas ferramentas manuais é a acumulação de lubrificantes e outras substâncias, que pode levar a que, no momento de utilizá-las, seja necessário exercer mais força ou despender mais tempo. Limpá-las depois de cada utilização ou, no mínimo, no fim de cada dia de trabalho, é uma boa forma de fazer com que as ferramentas durem mais. O armazenamento também não deve ser descurado. A forma como as ferramentas são guardadas também pode contribuir para um desgaste mais rápido. Cada ferramenta deve ter o seu lugar, ordenadas em caixas, painéis ou estantes adequadas, sendo também de evitar a colocação das mesmas em lugares altos de onde possam cair. Nos equipamentos de diagnóstico, é necessário seguir as indicações do fa-

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Nas ferramentas pneumáticas, é necessário manter os filtros de ar sempre limpos, lubrificar periodicamente os mecanismos internos e realizar a decantação da água da instalação. Nos equipamentos hidráulicos, não convém misturar óleos diferentes. Em equipamentos tanto hidráulicos como pneumáticos nos quais se observem perdas de água ou de óleo, é necessário substituir as juntas tóricas de estanquidade. Em traços gerais, com simples rotinas diárias é possível conseguir que as ferramentas da oficina mecânica tenham uma vida útil muito mais longa. De igual modo, também será recomendável ter um calendário de revisões de ferramentas para detetar ferramentas que tenham de ser reparadas ou substituídas. ✱

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AVALIAÇÃO OBRIGATÓRIA

Cat power

Jaguar XE S

› Equipado com motor 3.0 V6 a gasolina dotado de compressor, caixa automática de oito velocidades, suspensão firme, travões potentes, direção precisa, tração traseira e larguíssimos pneus Pirelli PZero (opcionais), o XE S tem a autoridade de um leão, a agilidade de uma chita e a ferocidade de um Jaguar Por: Bruno Castanheira

O

XE assinala o regresso da Jaguar ao concorrido segmento dos familiares médios. Das várias versões que estão disponíveis na gama desta berlina desportiva compacta, a mais potente é a “S”, que oferece nada menos do que 340 cv e 450 Nm extraídos a partir de um motor V6 de 3,0 litros com injeção direta de gasolina, que recorre a um compressor Roots Twin Vortex. Até chegar uma versão “R”, isto partindo do princípio que a Jaguar a criará, a variante “S” que ensaiamos nesta edição é a mais entusiasmante. A começar pela sonoridade possante do motor e a acabar no desempenho dinâmico de elevado gabarito, passando, claro está, pelas prestações fulgurantes, pelo elevado nível de qualidade e pela panóplia de dispositivos de assistência à condução. Mas atenção: grande parte da agradabilidade deste felino deve-se aos €19.295 de extras que o equipam. Daria para comprar um veículo citadino...

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■ VERMELHO DE CORRIDA Consiste na primeira (e mais visível) opção aplicada no mais musculado dos XE. E que bem que lhe assenta. Sobretudo, atendendo às enormes (e opcionais) jantes “Propeller” de 20” com 15 raios (€1.963), que deixam a descoberto as pinças de travagem de cor igualmente vermelha. Se um Jaguar é sempre alvo de veneração, pintado de cor “Italian Racing Red” a cobiça eleva-se a um patamar indescri-

tível. Não há ninguém que consiga ficar indiferente à sua presença. Nem mesmo o cidadão mais desinteressado por automóveis. Afinal, o caso não é para menos. Além das duas saídas de escape e das “guelras” laterais, os para-choques proeminentes, a imponente grelha escura e os letterings “S” são os elementos estéticos que mais apelam aos sentidos. O tejadilho panorâmico obriga ao dispêndio de mais €1.550. Sempre a somar. Composto por uma elevada percentagem de alumínio (75%), o XE foi o primeiro modelo desenvolvido com base na nova arquitetura modular da Jaguar Land Rover. Estrutura avançada que foi desenvolvida para utilizar uma combinação mais inteligente de materiais, incluindo alumínio, aço de elevada resistência e magnésio, proporcionando, assim, flexibilidade de produção. No interior, o XE S seduz em todos os domínios. Desde logo, pela elevada qualidade de construção, graças ao materiais,

acabamentos e montagem de grande nível. Depois, pelo design desportivo, sendo os detalhes mais marcantes o volante de três raios e as inserções em alumínio aplicadas no comando circular da caixa automática, nos pedais, no tablier e nos aros dos mostradores do painel de instrumentos. Ao amplo espaço disponível para ocupantes e bagagem, junta-se o posto de condução ergonómico, versátil e confortável. Opcionais instalados a bordo? São inúmeros. A saber: Premium Business Pack (€2.365); Memory Pack 2 (€1.085, implicando bancos com ajuste elétrico); Power Convenience Pack (€961); Lighting Pack (€516); InControl Connect (€864, implicando sistema de navegação); Highway Technology Pack (€3.255, implicando sensores de estacionamento traseiros e espelhos exteriores com recolha elétrica); sistema de áudio Meridian com 10 altifalantes + subwoofer (são 380 W

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MOTOR 6 cilindros em V a 90°, Tipo longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 2995 Diâmetro x curso (mm) 85,4x89,0 Taxa de compressão 10,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 340/6500 Binário máximo (Nm/rpm) 450/4500 2 v.e.c., 16 válvulas Distribuição Alimentação injeção direta de gasolina compressor Roots Twin Sobrealimentação Vortex + intercooler TRANSMISSÃO traseira com DSC automática de 8+ma

Tração Caixa de velocidades

DIREÇÃO Tipo Assistência Diâmetro de viragem (m)

pinhão e cremalheira sim (elétrica) 11,3

TRAVÕES discos ventilados (350) discos maciços (325) sim, com EBD+EBA +Hill Start Assist

Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS

SUSPENSÕES triângulos duplos Dianteira sobrepostos Traseira integral link Barra estabilizadora frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s)

250 5,1

CONSUMOS (l/100 km) Não há nada, mas mesmo nada, que desiluda no habitáculo do XE S. Quem quiser maior exuberância, é só escolher bancos em pele coloridos

por €640); iluminação interior completa configurável (€386); roda de reserva de emergência em liga leve de 18” (€206); sensor de qualidade do ar (€86); InControl Secure (€650); para-brisas atérmico (€268); proteções das embaladeiras iluminadas (€516); bancos dianteiros aquecidos e refrigerados + bancos traseiros aquecidos (€1.529); head-up display (€1.343, implicando sensor de chuva e faróis automáticos). ■ JÓIA DA COROA Passada a fase da contemplação estética e a análise por apalpação, chegara o momento mais esperado. Por isso, sem mais demoras, premimos o respetivo botão cinzento localizado na base da consola central e acordámos o motor. A sonoridade proveniente do seu despertar, sobretudo quando as temperaturas dos fluidos ainda se encontram abaixo dos níveis ideais, é melodia para os nossos ouvidos. Quanto mais rouco for o timbre, tanto melhor. Afinal, um Jaguar é um Jaguar. Dotado de tração traseira, o XE foi o primeiro modelo da marca britânica a utilizar uma direção de assistência elétrica (EPAS), que disponibiliza uma capacidade de resposta imediata e uma maior sensação de controlo. Além disso, permite reduzir em 2% as emissões de CO2. Nem colocamos isso em causa. Mas que esta versão desportiva merecia uma direção um pouco mais acutilante, lá isso merecia. Já a caixa automática ZF

de oito velocidades, dotada de patilhas no volante, é rápida na engrenagem e inteligente na avaliação das situações. Foi extraída dos modelos XJ e XF, mas viu o seu peso ser reduzido em 10 kg. Quanto ao motor V6 de 3,0 litros, recorre a injeção direta de gasolina de pulverização direcionada e a distribuição variável, características que otimizam a potência e o binário em todos os regimes de funcionamento. Além disso, o ângulo de 90° entre os cilindros deixou espaço para alojar o compressor Roots Twin Vortex, enquanto a suavidade de funcionamento é assegurada por um veio de equilíbrio. Em termos práticos, as prestações falam por si: 250 km/h de velocidade máxima (limitada) e 5,1 segundos para cumprir o arranque dos 0 aos 100 km. Uma loucura, portanto. Equipado com enormes borrachas e dotado de quatro modos de condução selecionáveis (“Dinâmico”; “Normal”; “Eco”; “Inverno”), parte do desempenho dinâmico de elevado gabarito desta versão “S”, deve-se ao chassis. A Jaguar deu particular atenção à rigidez da geometria de sopé. Característica - resistência a carga lateral em curva – que assume uma importância crucial para proporcionar sensibilidade, qualidade e precisão. Para manter a massa não suspensa no mínimo, as mangas de eixo dianteiras em alumínio foram produzidas a partir de componentes fundidos através de um processo patenteado. Da mesma forma, foi conseguida uma redução adicional de peso graças às barras estabilizadoras e molas produzidas em aço mais rígido e de secção inferior. Quanto à suspensão traseira, aposta na solução Integral Link em vez do esquema multibraço. Dos travões, também não existem críticas a apontar. Já no que toca a consumos... ✱ www.jornaldasoficinas.com

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Extra-urbano/Combinado/Urbano 6,1/8,1/11,6 Emissões de CO2 (g/km) 194 Euro 6 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,30 Comprimento/largura/altura (mm) 4672/1850/1416 2835 Distância entre eixos (mm) Largura de vias frente/trás (mm) 1602/1603 Capacidade do depósito (l) 63 Capacidade da mala (l) 450 Peso (kg) 1665 Relação peso/potência (kg/cv) 4,9 Jantes de série fr. - tr. 7 1/2Jx18” – 8 1/2Jx18” 225/45R18 – 245/40R18 Pneus de série fr. – tr. Pirelli PZero, 235/35 R20 Pneus teste fr. – tr. 92 Y – 265/30 R20 94 Y GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

3 anos sem limite km 3 anos 6 anos ASSISTÊNCIA

34.000 km ou 1 vez 1.ª revisão cada 2 anos Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €321 34.000 km ou 1 vez Intervalos cada 2 anos Imposto Único Circulação (IUC) €646,02 €76.069 Preço (s/ despesas) €95.364 Unidade testada Novembro I 2016

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Kia Optima Sportswagon já está à venda A Kia está de boa saúde e recomenda-se. Até 2018, a marca sul-coreana adicionará ao seu line up nada menos do que oito novos modelos, seis dos quais pertencentes a gerações totalmente novas. Esta ofensiva de produto sem precedentes, que se iniciou em 2016, tem no novo Optima Sportswagon o seu mais recente reflexo. Disponível com a motorização Diesel 1.7 CRDi de 141 cv (que pode ser requisitada com caixa manual de seis velocidades ou automática de dupla embraiagem com sete relações), a maior carrinha da Kia, que concorre num segmento (D) dominado pelas marcas alemãs de prestígio, conta dois níveis de equipamento: TX e GT Line. Inspirado no Sportspace concept, exibido, pela primeira vez, no Salão de Genebra de 2015, o Optima Sportswagon caracteriza-se pelo design exterior marcante e pela elevada qualidade interior, juntando-se, assim, à berlina Optima, lançada no primeiro trimestre deste ano. A ampla habitabilidade, a bagageira volumosa (552 litros com os bancos traseiros na posição normal, ou seja, mais 42 litros do que no Optima sedan) e a elevada dotação em termos tecnológicos, são alguns dos predicados deste modelo de vocação familiar. Os preços (sem despesas) do novo Kia Optima Sportswagon têm início nos €37.330 do nível TX com caixa manual, passam pelos €39.920 da versão TX com caixa automática e terminam nos €42.920 da variante GT Line também com caixa automática. Com sete anos de garantia ou 150.000 km, esta carrinha pode ser adquirida ao abrigo de uma campanha de lançamento, que propõe um desconto de nada menos do que €6000: €4.100 sobre a matrícula e €1.900 caso se opte pelo crédito do Santander Consumer. ✱

Audi Q2 disponível desde €29.990 O SUV mais pequeno da Audi, o Q2, já chegou a Portugal. Na fase de lançamento, este novo modelo estará disponível apenas com o motor 1.6 TDI de 116 cv, associado a três níveis de equipamento: Base (€29.990), Sport (€32.090) e Design (€32.090). Com 4,19 metros de comprimento, 1,79 metros de largura e 1,51 metros de altura, o novo Audi Q2, que tem uma distância entre eixos de 2,60 metros, anuncia-se como um SUV compacto urbano orientado quer para uma condução diária quer para os tempos de lazer, aliando um design progressivo a um elevado nível de funcionalidade. Além disso, disponibiliza sistemas de conectividade, de infoentretenimento e uma panóplia de dispositivos de assistência à condução que, normalmente, se encontram em segmentos superiores. Construído com base na plataforma MQB, o novo Audi Q2 obedece a um conceito de construção leve, sendo o peso do conjunto de apenas 1.205 kg. Numa fase posterior, são esperadas mais motorizações, nomeadamente um bloco a gasolina (1.0 TFSI de 116 cv) e duas unidades Diesel (2.0 TDI de 150 e 190 cv). De série, o novo Audi Q2 vem equipado com caixa manual de seis velocidades (S tronic em opção), exceto na motorização 2.0 TDI de 190 cv, disponível unicamente com caixa S tronic (dupla embraiagem de sete velocidades). Quanto à tração quattro, que faz uso de embraiagens multidisco, é proposta, de série, no motor 2.0 TDI de 190 cv, sendo opção apenas no 2.0 TDI de 150 cv. ✱

Hyundai inaugurou fábrica na China A Hyundai Motor Company inaugurou a sua quarta fábrica na China. Localizada na cidade de Cangzhou, no nordeste do país, esta nova unidade industrial terá uma capacidade de produção anual de 300.000 unidades. No evento de inauguração da fábrica, o presidente da Hyundai, Chung Mong-Koo, antecipou o objetivo de 10 milhões de vendas acumuladas para a empresa na China. A abertura da fábrica de Cangzhou coincidiu com a comemoração do 14.° aniversário da presença da Hyundai Motor neste país, após ter começado a exportar automóveis como Hyundai Motor Company Pequim (BHMC), a 18 de outubro de 2002. Com um crescimento exponencial ano após ano, a BHMC atingiu vendas acumuladas de oito milhões de unidades em agosto de 2016. Na cerimónia de inauguração, a Hyundai desvendou o Verna Yuena, primeiro modelo a ser produzido nesta nova fábrica. Demonstrando a determinação da Hyundai em ir mais longe no mercado chinês, o Verna Yuena foi estrategicamente desenhado após uma cuidadosa análise das necessidades dos consumidores chineses. ✱

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Seat e Amazon França proporcionam experiência única A Seat e a Amazon França juntaram-se para proporcionar uma oferta única: a compra de um automóvel através do pedido direto à www.amazon.fr. A “encomenda” é, depois, recebida no prazo de apenas 72 horas. Com esta parceria, denominada #DeliveryToEnjoy, a Seat e a Amazon França proporcionam uma experiência de compra única, fácil, inovadora e rápida, que surge adaptada às novas realidades. As 15 unidades da série Seat Mii by Mango Limited Edition à venda dispõem de uma imagem e acessórios exclusivos, desenvolvidos em colaboração com a conhecida empresa de moda. O comprador pode fazer a reserva de uma das 15 unidades disponíveis mediante um depósito de €500. De seguida, um representante da Seat entra em contacto com o comprador para ultimar o processo e validar os últimos detalhes, como a carta de condução, a escolha da forma de pagamento e a finalização da compra. Uma vez validado o registo do cliente e concretizada a transação, o automóvel será entregue no prazo de 72 horas (em casa do cliente), sob supervisão do concessionário Seat mais próximo. ✱

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MUNDO AUTOMÓVEL EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

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Peugeot 2008 1.6 BlueHDI GT Line

Volvo V40 Cross Country D3 Summum

Kia Cee’d 1.0 T-GDI GT Line

Honda CR-V 1.6 i-DTEC 4WD Aut.

Mundos paralelos

Forte presença

Carácter desportivo

Nove velocidades

O Peugeot 2008 é uma proposta que procura conciliar dois mundos, aparentemente, paralelos: a versatilidade de uma carrinha com o espírito de um crossover. Não se pode dizer que o resultado desta associação seja infeliz. O modelo francês continua cheio de estilo e conta, nesta evolução, com uma grelha frontal renovada que lhe assenta muito bem, em associação com uns frisos verticais prateados. Alteradas foram ainda as cavas das rodas, agora mais vincadas do que no modelo antecessor, e para os grupos óticos envoltos numa espécie de “máscara negra”. Na traseira, o destaque vai para os faróis com formato 3D e com um visual a recordar as garras de um leão. Na versão GT Line, o nível superior de equipamento, aqui em apreço, conta com barras no tejadilho, jantes de 17’, com acabamentos diamantados e em preto brilhante e com alguns elementos escuros, como a moldura da grelha da frente e junto à saída do tubo de escape, na traseira. Menos entusiasmante do que

Expressivo e carismático como poucos modelos no mercado, o Volvo V40 marca a sua presença na estrada. Com os faróis estilo “Martelo de Thor”, segundo designação encontrada pela própria marca sueca, ninguém fica indiferente aos LED em forma de ”T” que dão rosto ao modelo. A grelha é nova, bem como os para-choques.

Com carroçaria de cinco portas pintada de vermelho, equipado com o novo motor de três cilindros 1.0 Turbo de injeção direta de gasolina com 120 cv e dotado da especificação GT Line (para-choques mais agressivos, jantes de 17”, dupla saída de escape), o Kia Cee’d só podia exibir um carácter desportivo. Que encontra, refira-se, total correspondência na sua atitude na estrada. Não estamos perante um familiar compacto com performances explosivas, é certo, mas o motor proporciona uma condução suave e solícita, sendo bem auxiliado por uma caixa manual de seis velocidades, precisa na engrenagem e corretamente escalonada nas relações. O pisar sólido e a honestidade de todas as reações, não sendo a suspensão muito firme nem muito macia, são outros trunfos do Cee’d 1.0 T-GDI. Ao qual se junta o nível de equipamento expressivo. No que ao habitáculo diz respeito, destaca-se a boa qualidade de construção, a sobriedade das cores selecionadas, o design agradável e o

No nível Lifestyle Connect, o Honda CR-V que, aqui, surge em apreço, está equipado com o opcional pack de segurança avançada de auxilio ao condutor (ADAS). E está recheado de muito equipamento de série, dispondo de sistema de navegação, cruise control, bancos dianteiros aquecidos, câmara de marcha-atrás, sensores de estacionamento e retrovisores rebatíveis, só para citarmos alguns itens. Contudo, o facto mais relevante desta versão Diesel 1.6 i-DTEC de 160 cv, com tração 4WD, será, porventura, a sua

o design do 2008 é o motor 1.6 BlueHDI de 120 cv que o anima, Marca pontos em termos de consumos, com um registo anunciado de 3,7 l/100 km em regime combinado, e torna a condução agradável. A construção de bom nível e o bom espaço interior continuam a ser outros predicados desta nova geração do 2008. E no que toca a equipamento e segurança, este crossover também convence. JF

Em comparação com o V40 tradicional, a versão Cross Country caracteriza-se pelo seu aspeto mais atlético: proteções em plástico negro nas embaladeiras, nos para-choques e nas saias laterais. As barras no tejadilho completam o look aventureiro. Mas é, sobretudo, a maior altura ao solo (40 mm face ao V40 “normal”) que torna o V40 Cross Country numa proposta mais “ousada” do que a versão “comum”. Com o motor D3 de 150 cv, equipado com caixa automática de seis velocidades (Geartronic), o V40 Cross Country proporciona bons momentos ao volante. A capacidade de resposta do motor é eficaz e a leitura das relações de caixa são rápidas e precisas. A Volvo anuncia um consumo de 3,8 l/100 km em regime combinado. Os valores apurados pelo Jornal das Oficinas, durante o ensaio, distam um pouco dos oficiais, mas tal deve-se, sobretudo, ao comportamento empolgante do motor. O nível de equipamento Summum contempla, de série, sistema de infoentretenimento com ecrã de 5’’, ar condicionado bi-zona, volante multifunções, bancos com revestimento em pele e cruise control, custando, por isso, €39.846. Mas a versão ensaiada está disponível por €48.112, graças à presença de muitos opcionais. JF

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1560 Potência máxima (cv/rpm) 120/3500 300/1750 Binário máximo (Nm/rpm) 190 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 9,6 Consumo combinado (l/100 km) 3,7 Emissões de CO2 (g/km) 96 €25.180 Preço IUC €124,90

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 150/3750 Binário máx.(Nm/rpm) 320/1750-3000 210 Velocidade máxima (km/h) 0-100 km/h (s) 8,4 Consumo combinado (l/100 km) 3,8 Emissões de CO2 (g/km) 99 Preço €39.846 IUC €191,62

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posto de condução eficaz. Dispositivos de segurança também não faltam. E se falta de argumentos houvesse, eis mais dois: sete anos de garantia e campanha de desconto. Sobre esta última, importa destacar que os €24.922 pedidos para a versão aqui em análise podem descer para €19.922, portanto menos €5.000. Como? São €3.300 de desconto sobre a matrícula e €1.700 caso se opte pelo crédito do Santander Consumer. BC

caixa automática de nove velocidades. Rápida na engrenagem e inteligente na avaliação das situações, torna a condução deveras agradável. A suspensão não é muito firme, proporcionando, por isso, um nível de conforto digno de registo. As jantes de 18”, a direção precisa q.b. e os travões eficazes, são outras características que tornam o CR-V numa escolha acertada para quem pretende um SUV bem construído, robusto e com uma imagem forte. Para mais, estando a carroçaria desta unidade revestida de branco, contrastando, da melhor maneira, com os vidros traseiros escurecidos e as barras de tejadilho pintadas. Espaço é coisa que também não falta no interior, seja nos cinco lugares, seja na bagageira. O posto de condução é ergonómico e fácil de encontrar, graças às corretas regulações de banco e volante. Por último, mas não menos importante, as performances: muito boas. Tal como os consumos. Já menos atraente, é o preço: €47.140. Mas que se justifica face ao que inclui. BC

MOTOR 3 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 998 Potência máxima (cv/rpm) 120/6000 Binário máximo (Nm/rpm) 171/4000 Velocidade máxima (km/h) 190 0-100 km/h (s) 11,1 Consumo combinado (l/100 km) 4,9 Emissões de CO2 (g/km) 115 €24.922 (sem campanha) Preço IUC €91,36

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1597 Potência máxima (cv/rpm) 160/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 350/2000 Velocidade máxima (km/h) 202 0-100 km/h (s) 9,6 Consumo combinado (l/100 km) 5,1 Emissões de CO2 (g/km) 133 €47.140 Preço IUC €153,83

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USO PROFISSIONAL

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Iveco Z Truck

Camião do futuro › Depois de várias tentativas por parte de outros construtores, a Iveco mostrou o Z Truck, camião que promete concentrar o futuro dentro do conjunto cabina/motor. Neste caso, a potência e o binário não são assim tão relevantes. O que interessa são as múltiplas possibilidades de configuração da cabina Por: José Silva

E

ntre as inúmeras novidades que foram apresentadas na última edição do IAA, salão dedicado aos veículos comerciais, que decorreu em Hanover, houve uma que mereceu especial atenção. Não só por tratar-se de um protótipo, mas, também, por quebrar com a estética habitual dos camiões (é difícil inovar no design deste tipo de veículos). Foi debaixo de um manto azul que a Iveco destapou o Z Truck, um camião com uma estética desconcertante que não emite emissões graças à utilização de GNL (Gás Natural Liquefeito) e à utilização de biometano, um derivado do biogás refinado. Com um sistema de recuperação de calor residual, o Z Truck pode percorrer até 2.200 km em transporte de longo curso. O motor alimentado pelo GNL desenvolve 460 cv de potência e disponibiliza um binário de 2.000 Nm. Os óleos de baixa viscosidade utilizados foram desenvolvidos pela Petronas A caixa é automática de 16 velocidades e conta com sistema Powershift nas relações mais altas. Os pneus que o equipam são os Michelin X Line Energy, a primeira gama a obter a classificação AAA em resistência ao rolamento, permitindo aos veículos de

longo curso poupanças de consumo de cerca de 1 l/100 km. Os pneus incluem um chip RFID, que permite rastrear toda a sua vida útil, fornecendo informações sobre o tipo, dimensão, nome do modelo, desgaste, rendimento ou temperatura. E que utilizados em conjunto com os sensores do sistema de controlo da pressão de pneus (TPMS), posicionados nas jantes, que também fornecem dados sobre a pressão.

segurança elevado e pelo seu objetivo de criar um novo espaço habitável na cabina. O condutor pode reconfigurar a estrutura desta de acordo com o tipo de trabalho que o veículo está a realizar no momento, seja condução urbana, em estrada, autónoma ou em autoestrada. Quando o camião se encontra estacionado, o condutor pode configurar o interior da cabina para aproveitar ao máximo

■ ESTRUTURA CONFIGURÁVEL Na procura de acidentes zero, stresse zero e zero perdas de tempo, o Z Truck é reconfigurado de acordo com as diferentes utilizações: condução, condução autónoma, manutenção e descanso. Enquanto o seu HMI (Human Machine Interface) adapta a informação que proporciona em função de cada necessidade. A quantidade de tecnologia é tanta, que o Z Truck encontra-se protegido por 29 patentes. Desenhado pelo Centro de Design da CNH Industrial, o protótipo da Iveco dá pistas de como pode ser o camião do futuro. O veículo é caracterizado pela sua aerodinâmica melhorada, pelo nível de www.jornaldasoficinas.com

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a sua habitabilidade, assim como a possibilidade de partilhar o espaço. A parede traseira da cabina pode ser regulada longitudinalmente, acrescentando 500 mm de espaço ao habitáculo. Assim, no interior, é possível encontrar uma cama, um duche, uma cozinha, um frigorífico e até mesmo uma zona de entretenimento. Quanto ao HMI, projeta as funcionalidades do veículo no para-brisas inteligente, onde se inclui a conectividade ativa com os pneus da Michelin, por exemplo. O banco, o volante, os pedais e a consola central, controlam uma unidade própria suspensa independentemente da cabina, de forma a garantir uma condução ainda mais “sedosa” e suave. O sistema de ar condicionado proporciona uma condição ideal em redor do posto de condução, criando uma cápsula climática que envolve toda a plataforma de condução, de forma a que o condutor possa desfrutar de condições de temperatura perfeitas. Resta saber se chegará à fase de produção. Muito dificilmente neste moldes, mas, com certeza, que serão diversas as soluções agora apresentadas a serem aplicadas nos veículos pesados do futuro. ✱ Novembro I 2016

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MUNDO AUTOMÓVEL PESOS-PESADOS

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Krone lançou “Profi Liner Efficiency” Entre 1996 e 2016, a Mercedes-Benz Trucks reduziu em nada menos do que 22% o consumo de combustível e as emissões de CO2 dos seus camiões. Agora, com a Krone, vai ainda mais longe. Já disponível no mercado, o novo “Profi Liner Efficiency” consiste num reboque otimizado no capítulo aerodinâmico que utiliza pneus de baixo atrito com etiqueta A (modelo Krone Easy Rider 311). Acoplado à nova geração do Mercedes-Benz Actros, que está equipada com o motor OM 471 de 12,8 litros, com 449 cv e 2400 Nm, este eficiente reboque permite reduzir o consumo de combustível em mais de 5%. Já o motor do Actros, consegue ser até 6% mais eficiente. E no caso dos pneus, o ganho situa-se entre os 2 e os 4%. O produto (reboque) que resultou do programa Efficiency Run, foi lançado no IAA 2016, tendo estado, antes disso, durante três anos em testes. ✱

Fuso eCanter será produzido em 2017

DAF aposta na eficiência A presença da DAF Trucks na 66.ª edição do IAA ficou marcada pelas inovações de produtos que destacam o conceito “Transport Efficiency”. O fabricante exibiu, assim, toda a sua gama completa de produtos e serviços líderes na indústria, para demonstrar que oferece as soluções de transporte mais completas e eficientes com o maior retorno por quilómetro. O novo e inovador sistema de gestão de frotas, designado DAF Connect, otimiza o desempenho de veículos e condutores, melhorando a eficiência logística. As inovações introduzidas nos motores PACCAR PX-5 e PX-7, presentes nos populares camiões de distribuição LF e CF, apresentam a máxima eficiência. A DAF demonstra o seu legado ao fornecer os níveis de emissões mais baixos, os custos operacionais mais reduzidos e a maior economia de combustível, tendo apresentado o seu compromisso em manter a liderança contínua na economia de combustível e nos níveis de emissões. O novo software de gestão otimizada de calor e ar aumenta até 12% o binário dos motores PACCAR PX-5 de 4,5 litros e PX-7 de 6,7 litros. O binário máximo do motor PACCAR PX-5, de quatro cilindros, na série LF, passou a poder alcançar os 850 Nm, constantes entre as 1200 e as 1500 rpm. Já o motor PACCAR PX-7, nos LF e CF, alcança os 1200 Nm entre as 1100 e as 1700 rpm. ✱

A Fuso apresentou mundialmente, no IAA 2016, a terceira geração do primeiro camião ligeiro 100% elétrico: o eCanter. Com início de produção agendado para 2017 na unidade industrial do Tramagal, concelho de Abrantes, o Fuso eCanter é o sucessor do Canter E-Cell. Utiliza um motor elétrico síncrono permanente, que oferece 185 kW e 380 Nm, sendo a potência transferida ao eixo traseiro por intermédio de uma transmissão de apenas uma velocidade. A unidade apresentada no Salão de Hanover dispunha de um pack de baterias de 70 kWh. Dependendo do tipo de carroçaria, carga e utilização, o eCanter anuncia uma autonomia superior a 100 km. As baterias, de iões de Lítio, estão distribuídas em cinco unidades, uma debaixo da cabine e as restantes quatro em ambos os lados do chassis. Com uma capacidade de carga de 7,49 toneladas, este camião ligeiro 100% elétrico liberta 4,63 toneladas de carga útil e pode ser recarregado a 80% em uma hora através de um carregador rápido ou a 100% em sete horas utilizando uma tomada normal de corrente alternada. No futuro, os carregamentos rápidos de 170 kW permitirão obter 80% de carga em apenas 30 minutos. ✱

Scania apresentou Séries R e S Depois de praticamente duas décadas sem criar um modelo totalmente novo, não obstante alguns restylings mais profundos e diversas adaptações às normas antipoluentes, a Scania procedeu ao lançamento das Séries R e S. Numa fase inicial, estes novos modelos irão coexistir com as atuais gamas P e G. Os novos Séries R e S são o resultado de dez anos de desenvolvimento e implicaram um investimento de dois mil milhões de euros. Para estas duas novas criações, a Scania reformulou a sua gama de motores. Manteve o bloco de 13 litros, que passa, agora, a utilizar unicamente o sistema SCR (pós-tratamento de gases de escape), de forma a cumprir a norma Euro VI. Entre as alterações, estão a renovação da câmara de combustão e a utilização de novos injetores, que permitem uma economia de cowmbustível entre 0,2 e 0,5%. Os motores de 13 litros têm potências de 370, 410, 450 e 500 cv. Para os motores V8 de 16 litros, a marca sueca manteve os sistemas EGR e SCR em simultâneo para cumprimento da norma Euro VI, sendo as potências de 520, 580 e 730 cv. Além dos novos motores Diesel, a Scania apresentará, gradualmente, motores adaptados a combustíveis alternativos, como biodiesel, gás natural, biogás ou ED95. ✱ Novembro I 2016

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