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Novembro 2015

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ANO XI 3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

MUNDO AUTOMÓVEL

Pág. 82

Mercedes-AMG C 63 S Station Delírio absoluto

Atualidade

SALÃO MECÂNICA Pág. 12

Guia completo

Montra do setor

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Cobranças

DIFÍCEIS TÉCNICA

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Travão económico. A dificuldade das empresas na cobrança dos seus produtos ou serviços constitui um forte obstáculo ao crescimento da economia nacional. No setor da distribuição de peças e equipamentos, os atrasos nos pagamentos são já culturais

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Eletrónica nos motores Diesel EVENTO Pág. 18

Por dentro do Salão Equip Auto 2015 REPORTAGEM

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Visita à fábrica da Petronas

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aprendemos a TRAVAR ESTE A Girling concebeu o primeiro travão de disco com Sir Jack Brabham, um piloto campeão que parecia imparável na época áurea das competições automobilísticas. Na verdade, os únicos que o conseguiam travar éramos nós. Atualmente, o mundo automóvel continua a contar com a Girling. Porque o poder de travar é tudo.

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Jornal das Of icinas

Mercado

5 chaves para o su c Ciclos económicos e outros AINDA HOJE se faz referência à antiga parábola bíblica dos sete anos das vacas gordas e dos sete anos das vacas magras, porque corresponde a um entendimento comum de que a existência tem altos e baixos e raramente é uniforme. Se considerarmos que a crise que o país atravessa começou em 2008, de acordo com esta parábola, estamos agora a chegar ao fim de um ciclo de sete anos de dificuldades e prestes a entrar noutro de crescimento e prosperidade. Claro que a realidade não tem nada a ver com esta parábola e o que realmente conta é o índice de confiança das pessoas no mercado, nas suas organizações e no futuro. E este está a ser positivo, pois todos os indicadores revelam crescimento dos negócios, quer da distribuição, quer do retalho e serviços.

Ter um serviço memorável!

› Como é sabido, conseguir ter clientes satisfeitos já não é suficiente. Quantos deles não regressaram à sua oficina? Para que o seu negócio tenha sucesso, é preciso dispor de um serviço memorável

N

a maioria das nossas oficinas ainda se julga que oferecer um bom serviço consiste em não o fazer pior do que a concorrência. O principal problema que temos é que continuamos a confiar em excesso na intuição em vez de confiarmos na constatação de factos através das inúmeras ferramentas de que dispomos (programas de gestão, inquéritos, relação pessoal com o cliente), algumas delas completamente gratuitas, como pode ser o simples ato de perguntar a quem nos visita. Os clientes apenas se queixam porque não conhecem outras alternativas e, inclusivamente, caso lhes perguntemos, respondem que estão satisfeitos. Tudo isso contribui para que a oficina julgue, erroneamente, que faz tudo na perfeição. As consequências imediatas deste raciocínio são várias. Como tentar, então, evitar esta situação e estabelecer relações satisfatórias com os clientes a longo prazo?

1 - Estabeleça objetivos Mas os próximos anos vão ser radicalmente diferentes dos últimos que temos vivido. São outros os veículos, são outros os clientes e são outras as circunstâncias económicas e as condicionantes ambientais. O potencial do mercado permanece, porque o parque automóvel cresce e envelhece. Mas as técnicas para trabalhar e gerar lucro têm de ser profundamente alteradas. Os veículos mantêm necessidades de manutenção, mas em períodos mais alargados e tendencialmente para operações onde prevalece a substituição. Por outro lado, os conceitos tecnológicos e as margens de tolerância e de qualidade evoluíram. O que implica maiores níveis de qualificação e formação profissionais, equipamentos 100% atualizados, assim como maior capacidade empresarial. Por seu turno, as oficinas automóvel têm de ser projetadas e geridas na perspetiva do elemento humano e na ótica do consumidor. Na verdade, os veículos ainda não vão sozinhos para a oficina nem se queixam ao mecânico quando têm problemas. Tudo passa pelo condutor/utilizador, que chamou a si o papel de maior importância e poder de decisão. A capacidade da oficina para se apresentar, identificar-se e estabelecer uma relação positiva, construtiva e mutuamente equilibrada relativamente ao condutor/utilizador, passou a ser o ponto fundamental.

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Defina o que pretende conseguir. Para atrair e reter clientes, há que criar empatia com eles. Isto significa colocar-se no lugar deles e imaginar como seria um serviço memorável. Logicamente, tal não implica a prestação imediata de um serviço excelente quando, na realidade, estamos a prestar um serviço apenas bom. Trata-se, sobretudo, de poder planear e oferecer um atendimento e um trabalho perfeitos para o cliente. Coloque por escrito os objetivos para poder medir, se for caso disso, os desvios entre eles e a realidade. É importante trabalhar e aperfeiçoar estes aspetos.

Diretor: João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco paulo.franco@apcomunicacao.com Rodolfo Faustino rodolfo.faustino@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira bruno.castanheira@apcomunicacao.com Jorge Flores jorge.flores@apcomunicacao.com Multimédia: António Valente Arte: Ricardo Coelho

2 - Saiba o que querem os clientes

A ideia de um serviço memorável constitui o ponto de partida. É necessário que os clientes tenham a mesma perceção. Portanto, é necessário perguntar-lhes como deveria ser, na opinião deles, um serviço excelente e, em consequência, modificar a sua ideia original. A opinião dos nossos clientes não implica que as nossas ideias prévias não sirvam para nada. Bem pelo contrário. A ideia que os clientes têm de um serviço memorável centra-se sempre em apenas alguns dos atributos do serviço (segurança, rapidez, confiança). Somente com a ajuda da sua ideia encaixará, de forma coerente, as diferentes

Serviços administrativos e contabilidade: financeiro@apcomunicacao.com Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal © Copyright Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do JORNAL DAS OFICINAS Impressão FIG, Indústrias Gráficas, S.A. Rua Adriano Lucas, 3020 - 265 Coimbra Telef.: 239 499 922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03

solicitações dos clientes e o perfil das exigências do serviço. Estão implicitamente associadas à procura de serviços que não quer ou não pode satisfazer (por exemplo, recolha e entrega de veículos), porque a ideia do cliente e a sua diferem tanto que é impossível disponibilizá-la. Não há que cair no erro, muito frequente no nosso setor, de julgar que é necessário chegar a acordo com cada cliente, sempre e em qualquer situação.

3 - Cumpra as suas promessas

Para fazer negócios, é indispensável estabelecer relações de mútua confiança. Esta é a chave para se poder ofercer um serviço memorável.

Edição AP COMUNICAÇÃO Propriedade João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. Sede: Bela Vista Office, Sala 2.29 Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A, 2735 - 336 Cacém - Portugal GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W Tel.: +351 219 288 052/4

Tiragem: 10.000 exemplares

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Disponibilize os serviços tal como os prometeu ao cliente. De forma completa, pontualmente e sem falhas. Faça-o bem e à primeira! Caso contrário, o cliente irá sentir-se enganado. E terá razões para tal. Um número cada vez mais significativo de clientes não dará uma segunda oportunidade para se poder retificar. Não prometa algo que dificilmente poderá cumprir nas condições estabelecidas, mesmo que seja gratuitamente. Se não cumprir, o cliente irá sentir-se defraudado e perderá a confiança deste. Promova o envolvimento do pessoal que tem contacto com o cliente, para que este entenda o mesmo e seja capaz de oferecer um serviço excelente. Não se trata de aprender regras de comportamento fixas e atuar como robots, mas sim de ajudar os clientes de acordo com cada situação e, inclusivamente, se necessário, contornando os procedimentos padrão que estejam estabelecidos.

4 - Ofereça mais do que o esperado

Tudo o que foi referido anteriormente não é suficiente para se conseguir a satisfação permanente dos clientes. Uma vez estabelecido um serviço de confiança entre a oficina e os seus clientes, é essencial que amplie, constantemente, as suas prestações. Introduza as melhorias pouco a pouco. Não queira fazer tudo demasiado rápido. Caso se concentre na melhoria de uma pequena parte, os avanços na prestação do serviço ocorrerão imediatamente. Além disso, com este método, não é necessário formular um objetivo concreto a longo prazo. E ainda menos no contexto atual. Desta forma, não terá uma visão do serviço excessivamente rígida. Pelo contrário, esta irá sempre permitir-lhe reagir com flexibilidade e rapidez quando as necessidades e os desejos dos clientes mudarem.

5 - Seja perseverante

A perseverança é a chave do sucesso, ao permitir-nos manter e dirigir, de

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l Para atrair e reter clientes, há que

criar empatia com eles. O que significa colocar-se no lugar deles e imaginar como seria um serviço memorável. l Coloque por escrito os objetivos

para poder medir, se for caso disso, os desvios entre eles e a realidade. l A ideia que os clientes têm de um serviço memorável centra-se sempre em apenas alguns dos atributos do serviço: segurança, rapidez, confiança.

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há que cair no erro, muito frequente no nosso setor, de julgar que é necessário chegar a acordo com cada cliente, sempre e em qualquer situação. Não prometa algo que dificilmente poderá cumprir nas condições estabelecidas, mesmo que seja gratuitamente. Se não cumprir, o cliente irá sentir-se defraudado e perderá a confiança deste. l

Uma vez estabelecido um serviço de confiança entre a oficina e os seus clientes, é essencial que amplie, constantemente, as suas prestações. l

“Porque durante um diagnóstico não posso aceitar erros do sistema.”

l A perseverança é a chave do sucesso, ao permitir-nos manter e dirigir, de forma constante, os nossos esforços para os objetivos marcados. Não desanime.

forma constante, os nossos esforços para os objetivos traçados. Não desanime. Os planos, na maioria das vezes, não resultam à primeira. Isto, longe de nos desanimar, tem de fazer com que reflitamos sobre como focar e adaptar as diferentes situações a partir de uma nova visão que surja. O mesmo problema abordado a partir de uma diferente perspetiva, portanto. É essa a base de uma das chaves para o sucesso.

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Destaque

Oficina de Serviços (Só vende MDO especializada)

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XI Capítulo Por: Dário Afonso

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Serviços adicionais

› As oficinas auto necessitam, hoje, de iniciar um processo de valorização dos serviços técnicos prestados, através da valorização da mão-de-obra (MDO) e da otimização dos trabalhos que realizam

S

egundo um estudo da Wolk Consulting - Aftersales Experts, as margens da distribuição de peças auto têm vindo a decrescer nos últimos anos, em toda a Europa. Em alguns segmentos de produtos, como os pneus, as margens são francamente baixas sendo necessário um volume muito grande para que o negócio seja rentável. O crescimento de players online, como a Oscaro (www.oscaro.com) no caso das peças auto, e a Delticom ( www.delti.com) no caso dos pneus, tem também forçado o decréscimo das referidas margens, já que o seu modelo de negócio assenta fortemente no volume. No que diz respeito às oficinas auto, graças a uma concorrência muito forte, as margens também têm vindo a degradar-se de forma acentuada. No caso concreto dos pneus, o comércio eletrónico e as redes de centros auto têm tido um papel importante nesta tendência. Mas, o mais sério desta situação, é que alguns conceitos oficinais assentam em mão-de-obra (MDO) barata, recorrendo à margem libertada pelas peças para a necessária rentabilidade do negócio. Se tivermos presente que a tecnologia automóvel tem vindo a aumentar a sua

Temas Específicos em cada Edição Mensal do Jornal das Oficinas Dez Oficina B2B (não trabalha consumidor final) Novembro I 2015

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complexidade de forma exponencial, será difícil de entender um modelo que continue a assentar em MDO menos qualificada, para que a mesma possa ser mais barata. Os sistemas de conforto, segurança, gestão de motor ou motores, condução assistida e infotainment, são cada vez mais em número e sempre mais sofisticados a cada nova geração de viaturas. Será fácil entender, do ponto de vista técnico, que as necessidades de técnicos especializados, equipamentos e ferramentas especiais sejam, cada vez mais, uma necessidade para a operação técnica com qualidade e eficiência. O que, anteriormente, expusemos, pode parecer uma ameaça às oficinas auto. E, na realidade, é se mantiverem um modelo de negócio centrado na MDO barata, com equipamentos de diagnóstico e ferramentas especiais nos mínimos. Tudo dependente da margem de peças vendidas. Nos centros auto e até mesmo em algumas concessões de marca, existe o conceito da chamada “venda adicional”. Este conceito reflete a situação típica de comunicar ao cliente um check-up gratuito ou uma qualquer campanha com preços agressivos, para que o cliente vá até à oficina. Depois da viatura ser verificada no seu todo, é normal encontrar peças deterioradas e são estas peças que promovem a tal “venda adicional”. Nada demais, não fosse o cliente considerar, na maioria

dos casos, que o conselho de substituição da(s) peça(s) em causa, ser uma tentativa de aumentar a conta, sem absoluta necessidade técnica. Esta situação gera algumas vezes desconfiança por parte do cliente. Mas a MDO também não é tema pacífico. Algumas oficinas ou conceitos oficinais optam por valores baixos de MDO, a fim de captarem clientes. E, quando a fatura dos trabalhos realizados é apresentada, muitas vezes discute-se se aquela quantidade de horas era realmente necessária. Temos, por isso, os clientes cada vez mais informados (o que não quer dizer, sempre bem informados) relativamente ao preço das peças e/ou ao preço dos serviços técnicos. Perante tal cenário, podemos tentar pensar “out of the box” e fazer da ameaça uma oportunidade de negócio. E se desenvolvêssemos um conceito oficinal, em que apenas nos baseássemos nos serviços prestados? Muitos dirão, de imediato, que não funciona. Porém, o setor da informática viu-se obrigado, há anos, também a alterar os seus modelos de negócio. Hoje, muitas empresas de informática não vendem hardware do tipo que as grandes cadeias de distribuição comercializam. A razão é simples: não conseguem acompanhar os preços praticados porque não conseguem ter o volume das grandes cadeias de distribuição. Solução: vendem serviços de manutenção a hardware e software, upgrades, colocação em serviço de máquinas novas e anti-vírus. É a força da indústria dos serviços, com al-

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07 Parceria

Patrocinadores

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soluções para o seu negócio

gumas destas cadeias de distribuição a abrirem pontos de assistência técnica dentro das suas lojas. Se os veículos tendem a ser smartphones com rodas (segundo os presidentes das principais marcas de automóveis) e se muitos fabricantes entendem que a venda das viaturas da nova geração necessita de ser feita como se faz com os computadores da Apple, então na área dos serviços podemos seguir o mesmo alinhamento. A oficina auto de serviços coloca à disposição do cliente um nível tecnológico elevado em termos de equipamentos e pessoas. Esta oficina desempenha os serviços de diagnóstico, upgrades de software, configurações de equipamentos, emparelhamento de equipamentos, reset das manutenções programadas, personalização dos equipamentos instalados e outros a instalar e personalização da gestão do(s) motor(es), entre outros. Se durante algumas destas intervenções forem necessárias peças, o cliente é livre de comprá-las onde quiser. Se não quiser ter esse trabalho/responsabilidade, já sabe que vai pagar um valor acima relativamente a outros operadores, porque está a comprar a peça e o serviço da compra (trabalho esse que, na maioria dos casos, não é valorizado pelos clientes). Este conceito, nos dias de hoje, poderá ser ainda interessante apenas como um nicho de mercado, mas se olharmos para as tendências de tecnologias propulsoras das próximas décadas, as operações técnicas de substituição de peças ou lubrificantes terão uma tendência de decréscimo acentuado. Perante tal facto, o pós-venda necessita de reinventar-se e de dar mais atenção àquilo que, realmente, mais valor tem na sua estrutura de custos, ou seja, recursos humanos competentes e constantemente formados. E ainda equipamentos e ferramentas adequadas aos serviços a realizar num contexto de especialista em software automóvel. Para além destes serviços que, anteriormente expusemos, as oficinas auto do futuro necessitam de adicionar outros serviços ao seu portefólio. Da mesma forma que as gasolineiras são, hoje, lojas de conveniência. E é este negócio muito mais interessante do ponto de vista da margem do que os combustíveis. As oficinas necessitam, também,

de perceber que outros negócios podem ser adicionados ao seu atual. O potencial de relacionamento que têm com os seus clientes e a carteira de clientes de que dispõem (carteira não é ficheiro de clientes!), carece de ser analisada, a fim de se definir uma estratégia de “serviços adicionais”. Uma oficina pode vender: ● Contratos de manutenção; ● Extensões de garantia; ● Serviços de recolha e entrega de viatura p/ serviços técnicos; ● Serviços de assistência técnica on-site (no local); ● Serviços de assistência técnica remota (via telemática); ● Serviços de manutenção de viaturas parqueadas (viaturas clássicas/camping, entre outros); ● Serviços de aplicação de peças/pneus/ lubrificantes vendidos nas lojas online; ● Serviços de avaliação técnica de clientes das lojas online; ● Serviços de avaliação de garantia das lojas online; ● Serviços de upgrade das versões de software instaladas; ● Serviços de gestão técnica de frotas; ● Serviços de gestão da rentabilidade de frotas; ● Serviços de assessoria às empresas com frotas nas compras de peças auto; ● Seguros automóvel; ● Serviços de gestão das obrigações fiscais e legais dos proprietários das viaturas; ● Serviços de mobilidade garantida; ● Serviços de mediação na substituição de viatura (especialmente se for na compra de uma viatura híbrida ou elétrica); ● Outros. A capacidade técnica e a competência de comunicação com uma nova geração de consumidores, que quer tudo fácil e na hora, fará a diferença nos modelos de negócio que as oficinas auto terão de desenvolver nas próximas décadas. Os serviços que

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A oficina auto coloca à disposição do cliente um nível tecnológico elevado em termos de equipamentos e pessoas

as oficinas auto poderão, já hoje, desenvolver são enormes, perdendo, desta forma, a tão grande dependência da margem das peças auto que o modelo atual, na maioria dos casos, obriga. As oficinas auto necessitam, hoje, de iniciar este processo de valorização dos serviços técnicos prestados, através da valorização da MDO e da otimização dos trabalhos prestados. Não faz sentido algum ter um técnico especializado e formado a trabalhar num equipamento de diagnóstico ou num alinhador de direções de última geração que custa dezenas de milhares de euros e, no final da operação técnica, o que está a ser debitado ao cliente não cobre, de forma alguma, o custo e o investimento. Sabemos que a concorrência por vezes obriga a situações deste género, mas o bom senso tem de imperar e a lógica do negócio tem de ser analisada a curto, mas também a médio/longo prazo (especialmente quando estamos na presença de equipamentos que levam anos a amortizar). Nos serviços que uma oficina auto poderá vir a prestar daqui a uns anos (uma década?), será a instalação de antivírus e firewalls nas viaturas. Aquilo que, hoje, muitas oficinas subcontratam como um serviço a realizar nos seus computadores, será aquilo que farão daqui a uns anos, em viaturas dos seus clientes. Cá estaremos, nessa altura, para aferir se assim será!

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Atualidade

Cobranças difíceis

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Travão

› A dificuldade das empresas na cobrança dos seus produtos ou serviços constitui uma travagem, a fundo, na economia nacional. No aftermarket, sobretudo, no setor da distribuição de peças e equipamentos, o problema também deixa marcas visíveis no desejável caminho da recuperação

U

m serviço ou produto corresponde necessariamente ao pagamento de um determinado valor. Uma verdade de La Palisse, que, em Portugal, parece não ser assim tão evidente quanto isso. No nosso país, tal como reza o adágio popular, “as riquezas têm asas e as dívidas garras”. Ou talvez seja o contrário. As dificuldades que as empresas sentem nas cobranças pelos serviços prestados ou pelos produtos vendidos constituem um forte travão para a economia nacional. Ninguém colocou o problema de forma tão inequívoca quanto os promotores do manifesto “Pagar a horas, fazer crescer Portugal”, António Pinto de Leite (ACEGE), Luís Filipe Costa (IAPMEI) e António Saraiva (CIP). Um documento datado de 2013, mas cuja atualidade permanece intacta. Nesta “tomada de posição”, os autores explicam que “a inexistência de uma cultura nacional (Empresarial e Pública) Novembro I 2015

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Por: Jorge Flores

de pagamento no prazo acordado aos fornecedores constitui um real estrangulamento para o desenvolvimento das empresas e, consequentemente, para o crescimento da economia portuguesa”, pode ler-se, no manifesto.

n CULTURA DE ATRASOS O documento fala ainda de uma “cultura de pagamentos atrasados”, que tem sido, “nos diversos níveis do Estado português (central, regional e local), um dos principais responsáveis pela situação: à data

de dezembro de 2012, as dívidas para pagar com mais de 90 dias, atingiu o valor de 4,6 mil milhões de euros, cerca de 3% do PIB e com o prazo de pagamento de uma fatura a demorar, em média, 133 dias, englobando um atraso sobre o prazo acordado de 73 dias”. Concluem que a questão é “dramática”, especialmente, “num contexto de menor liquidez e de difícil acesso ao crédito, em que o desvio do escasso capital disponível (de uma função de investimento para a função de apoio à tesouraria) limita o crescimento e asfixia as empresas”, nomeadamente, “as PME e as que vivem maiores dificuldades”. Uma realidade que provocara, à data, e de acordo com o estudo da ACGE e da Augusto & Associados, problemas estruturais no desemprego: “O agravamento de 12 dias no prazo médio de pagamento aos fornecedores, entre 2006 e 2011, originou uma diminuição anual de cerca

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o nómico de 14.000 postos de trabalho e uma quebra do PIB de 0,4%”. Além disso, estimulou as más práticas empresariais. “As empresas que pagam em atraso penalizam as empresas que honram os seus compromissos, fazendo-lhes concorrência desleal”, remata o documento. Uma “ferida” que os autores do estudo consideram “enraizada” no nosso tecido empresarial, e, no qual, o aftermarket tem sentido as marcas na sua pele.

n AFTERMARKET ATENTO Paulo Pimentel Torres, responsável da Vieira & Freitas, é disso exemplo, considerando as cobranças como um “dos problemas mais importantes do setor de peças do aftermarket”. E explica: “Quase todas as vendas são efetuadas a crédito e o mercado tem vícios antigos de pagar ultrapassando os prazos. O facto de os clientes serem de revenda faz com que as responsabilidades de cada um sejam elevadas”, acusa Paulo Pimentel Torres, acreditando que tal obriga a uma “redobrada atenção e monitorização constante da capacidade económica e financeira do nosso cliente”, adianta ao Jornal das Oficinas. Já Paulo Bravo, responsável da AD Por-

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No setor da distribuição de peças e equipamentos, as vendas funcionam a crédito, na sua maioria

tugal, reconhece a questão, mas encara-o de outro prisma. “A existência ou não de ‘um problema’ depende da forma como cada empresa aborda e controla a questão. É, sem dúvida, um aspeto muito importante a ter em conta no planeamento e na organização dos processos. As empresas só geram liquidez quando cobram o que faturam e podem, assim, cumprir os compromissos que também assumiram. De outra forma, gera-se um efeito ‘dominó’. Infelizmente, em Portugal, existe bastante o espírito do ‘pagar e morrer, quanto mais tarde,

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melhor’, o que leva a uma tendência de incumprimento, mais ou menos, generalizado”. Segundo Paulo Bravo, “a situação em Portugal tem-se agravado ao longo dos últimos anos, facto que tem originado uma maior pressão nos importadores em virtude dos prazos concedidos pelos fabricantes serem mais curtos dos praticados no mercado, gerando, assim, um importante desequilíbrio financeiro”. n MECANISMOS DE DEFESA Cada empresa tem a sua forma de lidar com as cobranças problemáticas. A Viera & Freitas tem a sua receita. “Procuramos manter as contas com o máximo controlo possível”, explicando aos clientes que “o plafond que lhes atribuímos é justo e que não o poderão ultrapassar. E fazemos compreender que, obviamente, os clientes que nos pagam a tempo têm certamente vantagens”, diz Paulo Pimentel Torres, que acrescenta: “Quando as cobranças se tornam difíceis, temos, obviamente, de fechar a conta desse cliente e recorrer a outros meios legais para receber o que nos é devido. Felizmente, as co-

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O pagamento dos montantes em dívida permitiria a muitas empresas “respirar melhor” e alteraria, inclusive, o PIB nacional

O controlo sobre as contas e prazos é essencial para contornar clientes problemáticos e proteger a saúde da empresa

branças, por vezes, são complicadas, mas não se têm tornado difíceis”... Da parte da AD Portugal, Paulo Bravo refere que “uma venda só está concluída quando a respetiva cobrança se encontra realizada. E essa realidade tem de estar presente em todos os colaboradores”. Por isso, sulinha a mesma fonte, a ciência está em “encontrar o equilíbrio entre alguma flexibilidade necessária à manutenção e ao reforço das relações comerciais com os parceiros. E a imprescindível pressão que é necessário colocar em alguns clientes com tendência a abusar dessa flexibilidade”. Esse é, diz, “o exercício diário praticado pelos responsáveis de uma empresa que se queira consolidar no mercado”. Paulo Bravo adianta ainda que “a implementação de processos e critérios bem definidos e a responsabilização de todos os intervenientes são as ferramentas necessárias para alcançar esse equilíbrio”. Na sua opinião, “a manutenção de uma excelente relação com os clientes e a sua consciencialização do nosso empenho nessa relação, levam a que, da parte deles, também façam os possíveis para não a fazer perigar. O cumprimento e o respeito pelas regras de cada uma das partes fará parte do comportamento que, cada um, espera do outro e ao qual tentará responder, da mesma forma”, esclarece.

Por sua vez, em resposta ao nosso jornal, fonte da Tisoauto, resumia, desta forma, a posição da empresa: “As peças fornecidas não são dadas pelos fornecedores, têm de ser pagas. Todo o cliente que ultrapasse o plafond ou o limite de dias que lhe é atribuído, terá o fornecimento automaticamente suspenso”. Como modo de facilitar as cobranças difíceis, em estado já avançado, a Tisoauto permite o pagamento faseado através do advogado da empresa. n RESPEITAR A LEI De resto, numa perspetiva mais global das empresas portuguesas, bastaria respeitar a lei vigente para que fosse possível destravar a economia. Segundo ainda o estudo da ACEGE e da Augusto & Mateus Associados, se todos os agentes pagassem aos seus fornecedores, respeitando o Decreto-Lei n.° 62/2013, de 10 de maio e em vigor desde o dia 1 de julho do mesmo ano (transpondo diretiva comunitária), a economia teria garantido uma injeção de liquidez próxima dos 22 mil milhões de euros do valor bruto de produção e 4,8 mil milhões de euros de valor acrescentado bruto, o que representa 3,24% do PIB. Além de que teria, num país como Portugal, assolado pelo flagelo do desemprego, criado mais de 120 mil postos de trabalho.

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Salão

Guia Salão Mecânica 2015

Expectativas elevadas › É já no próximo dia 12 de novembro que arranca a 5.ª edição do Salão Mecânica, que se realiza, em simultâneo, com a Expotransporte. No total, serão 120 os expositores, distribuídos por 16.000 m2. Perante os excelentes resultados obtidos nos anos anteriores, a ExpoSalão avança para a edição de 2015 com elevadas expectativas

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ExpoSalão realiza, de 12 a 15 de novembro, a 5ª edição da Mecânica – Salão de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Lubrificantes, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados. A organização do certame já fez saber que pretende “reunir um maior número de fabricantes, importadores e representantes de equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes e acessórios para o setor automóvel, de forma a reforçar este ponto de encontro para todos os profissionais que trabalham no mercado do pós-venda automóvel”. Perante os excelentes resultados obtidos nos anos anteriores, em que a grande maioria dos expositores atingiu os objetivos a que se propôs e os visitantes saíram do salão com grau de satisfação elevado, a ExpoSalão avança para a edição de 2015 com elevadas expectativas, de que voltará a ter um grande evento para todos os profissionais do setor. O Jornal das Oficinas volta a ser a publicação oficial do evento, o que vem comprovar o seu estatuto de media partner. n ENCONTRO DE PARCEIROS A Mecânica apresenta-se como uma excelente oportunidade para dar a conhecer as novidades, estabelecer novos contactos/parcerias e concretizar negócios. O salão realiza-se, em simultâneo, com a Expotransporte, o que traz valor acrescentado, pois gera sinergias no que diz respeito ao número e à qualidade dos visitantes. Dos 16.000 m2 de área de exposição, 9.000 m2 estão afetos à Mecânica. Na edição do ano passado, os números oficiais revelados pela organização falavam de 120 expositores no total dos dois certames (Mecânica + Salão do Automóvel). Bater este número não será fácil. Mas mais do que uma exposição, a edição de 2015 apresenta-se como um salão ainda mais profissional, com maior dinamismo ao nível das atividades paralelas, colóquios, palestras, apresentações e workshops de temas pertinentes e relevantes que dominam a realidade do setor. Uma nova dinâmica reflete os valores e as ambições da Mecânica. E mostra a vontade da organização em oferecer um leque variado de expositores em áreas diversas, como peças, pneus e serviços. A Mecânica oferece, desde há vários anos, a todos os profissionais, os meios para explorar com sucesso, dentro do mesmo espaço, encontros de qualidade que proporcionem bons contactos e bons negócios. O salão confirma, assim, a sua principal missão: reunir os profissionais do pós-venda, criando condições favoráveis ao crescimento dos seus negócios, a fim de desenvolver a sua fidelidade à marca e a sua ambição de continuar a ser um evento de referência para o pós-venda nacional, reunindo durante quatro dias os diferentes atores do aftermarket.

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Lista de expositores * Alidata - Soluções Informáticas, Lda Stand 1 A12 Telefone.: 244 850 030 Email: geral@alidata.pt Site: www.alidata.pt Abel Pereira Gonçalves, Lda. Stand 3 A06 Telefone: 263280690 Email: info@apgcoberturas.com Site: www.apgcoberturas.com ANTP Associação Nacional das Transportadoras Portuguesas Stand 3B05 Telefone: 219 823 901 Telemóvel: 917 635 991 Email: antp.geral@gmail.com Site: www.antp.pt

B-Parts - Stand 2 B02 Telefone: 220 327 775 Telemóvel: 961 387 480 Email: geral@b-parts.com Site: www.b-parts.com

Autodelta - Stand 1 B05 Telefone: 244 830 070 Email: geral@autodelta.pt Site: wwwautodelta.pt

Bray Martins, Lda. - Stand 1B10 Telefone: 265 543 170 Email: geral@braymartins.pt Site: www.braymartins.pt

Auto Bela XL - Stand 3 B01 Telefone: 210 821 195 Telemóvel: 937 227 343 Email: autobelaxl@gmail.com

Caduti - Comércio de Máquinas, Lda. Stand 2B04 Telefone: 212 741 221 Telemóvel: 938 486 778 Fax: 212 741 221 Emails: geral@caduti.pt; tiago.oliveira@caduti.pt Site: www.caduti.pt

Auto Júlio, S.A. - Stand 3 A03 Telefone: 244 830 080 Email: geral@autojulio.pt Site: www.autojulio.pt Automatic Choice, S.L. - Stand 1 A13 Telefone: 902 503 277 Fax: 952 440 798 Email: automaticchoice@automaticchoice.es Site: www.automaticchoice.es

APAMB Associação Portuguesa de Inspeção e Prevenção Ambiental Stand 2 D07 Telefone: 265 234 190 Email: geral@apamb.pt Site: www.apamb.pt

AZ Auto - Acessórios Auto, Lda. - Stand 1 A02 Telefone: 219 428 000 Email: info@azauto.pt

ARAN Associação Nacional do Ramo Automóvel Stand 2 A11 Telefone:225 091 053 Email: geral@aran.pt Site: www.aran.pt Arfil II Comércio e Reparação de Veículos, Lda. Stand 2 D12 Telefone: 244 470 938 Email: info@arfiltrucks.com Site: www.arfiltrucks.com polibaterias_anuncio_01.pdf

AS24 Portugal Produtos Petrolíferos, S.A. - Stand 3 A07 Telefone: 214 467 920 Email: as24@pt.as24.com Site: www.as24.com

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Carf - Distribuição de Mercadorias, Lda. Stand 1 A06 Telefone: 219 809 640 Fax: 219 809 649 Email: paulocarvalho@carfnet.com Carlos Sousa Indústria, Lda. - Stand 3 A05 Telefone: 256811800 Email: vendas@carlossousa.pt Site: www.carlossousa.pt

Banco Popular Portugal – SPONSOR Stand 3 B03 Site: www.bancopopular.pt

Centroglass - Stand 2 A02 Telefone: 244 850 617 Email: leiria.leiria@glassdrive.pt Site: www.glassdrive.pt

Bombóleo Soc. Repr. Bombas Inj., Lda. Stand 1 C11 Telefone: 214 389 600 Fax: 214 375 468 Email: bomboleo@bomboleo.com Site: www.bomboleo.com

CEPRA Centro Formação Profissional Reparação Automóvel - Stand 2 A12 Telefone: 219 427 870 Email: geral@cepra.pt Site: www.cepra.pt

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CRPB - Prod. Ramo Automóvel, Lda. Stand 2B06 Telefone: 258 915 147 Email: geral@crpb.pt

Dhollandia Plataformas, S.A. - Stand 3C02 Telefone: 263 286 570 Email: rodrigo.figueiredo@dhollandia.pt Site: www.dhollandia.pt Eurofiltros - Auto Acessórios, Lda. – Stand 2C02 Telefone: 229 759 610/564 Fax: 229 759 611/2 Email: eurofiltros@eurofiltros.pt Site: www.eurofiltros.pt Euromáquinas Hispanidad, S.L. Stand 1 A07 Telefone: +34 976 109 788 Emails: info@euromaquinas.com; jmr@ euromaquinas.com Eurotransmissão, Unipessoal, Lda. - Stand 1C10 Telefone: 253 283 004 Email: info@eurotransmissao.pt Site: www.eurotransmissao.pt Feiramaq, Máquinas e Ferramentas, Lda. Stand 1C04 Telefone: 256 181 942 Email: geral@feiramaq.pt Site: www.feiramaq.pt Ferexcel Portugal Stand 2B10 Telefone: 212 258 734 Email: geral@ferexcel.com Site: www.ferexcel.com Ferreira & Filhos, Lda. Stand 2D09 / Stand 3C09 Telefone: 244 026 907 Email: geral.leiria@ferreiraefilhos.pt Site: www.ferreiraefilhos.pt Ferrol 2 – Máquinas e Ferramentas, S.A. Stand 1B12 Telefone: 244 824 444 Email: geral@ferrol.pt Site: www.ferrol2.pt

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Fuselcar Electricidade e Electrónica Auto – Stand 2D05 Telefone: 234 316 209 Emails: fuselcar@fuselcar.com fuselcar.fuselcar@gmail.com Galius Veículos, S.A. Stand 3A02 Telefone: 263 280 800 Email: geral@galius.pt Site: www.galius.pt Gesfrota, S.A. - Stand 3B04 Telefone: 233 402 250 Telemóvel.: 965 102 760 Email: joao.santos@gesfrota.pt GestGlass Stand 1C08 Telefone: 253 624 046 Email: geral@gestglass.com Site: www.gestglass.com Globalube Unipessoal, Lda. - Stand 1C05 Telefone. +34 661 994 286 Telemóvel: 924 202 091 Email: jorge@globalube.com Site: www.globalube.com Gonçalteam, Lda. - Stand 1D10 Telefone: 212 251 578 Email: geral@goncalteam.pt Site: www.goncalteam.pt Grupo Alves Bandeira, S.G.P.S., S.A. Stand 2B01 – 2 B03 Telefone: 231 244 200 Email: alvesbandeira@a-bandeira.pt Site: www.grupoalvesbandeira.pt Hélder – Máquinas e Ferramentas, Lda. Stand 1B01 Telefone: 244 834 636 Emails: helderlda@sapo.pt helder.maquinas@gmail.com Site: www.heldermaquinas.com Infortrónica Sociedade Unipessoal, Lda. – Stand 2 A01 Telefone: 252 310 400 Telemóvel: 912 520 404 Email: comercial@infor.com.pt Site: www.infor.com.pt Instituto Politécnico de Leiria (IPL) Stand 1 01A Telefone: 244 830 010 Email: ipleiria@ipleiria.pt Site: www.ipleiria.pt Interescape Fabrico de Escapes para Auto., Lda. tand 1B03 Telefone: 252 248 810 Fax: 252 248 819 Email: interescape@interescape.com Intermaco, Lda. – Stand 1C01 Telefone: 234 520 110 Email: intermaco@intermaco.pt Site: www.intermaco.pt Intertráfego - TIR, Lda. – Stand 3B02 Telefone: 263 470 020 Fax: 263 469 360 Email:trafego@intertrafego.com Site: www.intertrafego.com Iriher Automotive, S.L. – Stand 1B02A Telefone: +34 917 375 960 Emails: info@ihnavi.com; info@ihlux.com;d.ferreira@ ihnavi.com Sites: www.ihnavi.com; www.ihlux.com Itech - Wheels – Stand 1A19 Rua do Campo Alegre, 636 4150 - 171 Porto Telefone: 224 025 972 Email: mail@itech-wheels.com Site: www.itech-wheels.com

JAO – Turbofaps – Stand 1 A16 Telefone: 227 535 465 Email: pedidos@componentesusados.com Site: www.comopnentesusados.com

JVP - João V. Pinto, Lda. – Stand 1B04 Telefone: 243 995 856 Email: carlos.frazao@joaovpinto.pt Site: www.joaovpinto.pt

Japopeças - Com. de Peças e Auto, Lda. Stand 1B02 Telefone: 256 203 080 Email: ana@japopecas.pt Site: www.japopecas.pt

Keytrailer, Lda. – Stand 3 A10 Telefone: 244 482 619 Fax: 244 454 510 Email: psantos@keytrailer.pt Site: www.keytrailer.pt

Jesus & Baptista Comércio de Peças Auto, Lda. - Stand 2 A10 Telefone: 227 643 364 Email: info@jesusbaptista.pt Site: www.jesusbaptista.pt

Lancar Portugal – Stand 1 A15 Telefone: 919 716 503 Fax: 219 264 020 Email: geral@lancar.com.pt Site: www.lancar.com.pt

J. Tavares Costa & Filhos, S.A. – Stand 3C07 Telefone: 232 619 400 Email: geral@tavares.pt Site: www.tavares.pt

Leirilis – Acessórios e Peças p/ Auto, S.A. Stand 1C06 Telefone: 244 850 080 Email: saulo.s@leirilis.com Site: www.leirilis.com

João Lourenço Empilhadores – Stand 3C05 Telefone: 261 743 630 Email: geral@jlempilhadores.pt Site: www.jlempilhadores.pt Joel Teixeira Pinhel – JP Tools – Stand 1 B09 Telefone: 220 936 858 Fax: 220 936 858 Email: geral@jptools.eu Site: www.jptools.eu Jornal das Oficinas – Stand 2B07 Telefone: 219 288 052 Email: geral@apcomunicacao.com Site: www.jornaldasoficinas.com

Luso-Iva, Lda. – Stand 3 A09 Telefone: 214 861 705 Fax: 214 868 839 Email: contact.lusoiva@negometal.com Site: www.lusoiva.pt MCoutinho Peças – Stand 1 A02 Telefone: 229 772 000 Site: www.mcoutinho.pt Macos – Extras Acessórios p/ Auto, Lda. Stand 1D07 Telefone: 228 347 140 Email: geral@macos.pt Site: www.macos.pt Manuel Guedes Martins Unipessoal, Lda. Stand 1B07 Telefone: 227 642 722 Email: mgm-assistencia@sapo.pt Masterflow, Lda. – Stand 2C02 Telefone: 212 253 284 Email: pedro@masterflow.pt Site: www.masterflow.pt

Logidados – Informação e Serviços, Lda. Stand 3 C03 Telefone: 217 567 210 Email: geral@logidados.pt Site: www.logidados.pt

Maxolit - Manutenção Auto, Lda. Stand 1D05 Telefone: 227 538 007/08 Email: maxolit@iol.pt

Loja dos Químicos – Stand 1 A09 Email: geral@lojadosquimicos.pt Site: www.lojadosquimicos.pt Lubrifuel, Lda. – Stand 1 A05 Telefone: 244 892 501 Email: geral@lubrifuel.pt Site: www.lubrifuel.pt

Conferência “Oficina Auto 2020” Dia: 14 de novembro de 2015 Horário: 09h00 – 13h00 Local: Auditório da ExpoSalão – Batalha A exemplo do que tem acontecido nas anteriores edições, o Jornal das Oficinas vai realizar, no dia 14 de novembro, no auditório da ExpoSalão, a Conferência “Oficina Auto 2020”, destinada a todos os profissionais do aftermarket, nomeadamente, retalhistas de peças, oficinas de reparação, casas de pneus e serviços rápidos. O evento decorre durante a manhã de sábado e inclui todos os temas que foram tratados ao longo do ano na Campanha Anual do Jornal das Oficinas. Dário Afonso, orador principal da conferência, apresenta os temas e fala sobre as novas tecnologias e as estratégias a adotar pelas oficinas para enfrentar os desafios da manutenção e reparação automóvel. A Conferência “Oficina Auto 2020” destina-se a todos os profissionais do aftermarket, nomeadamente: ● Proprietários e Gerentes

de Oficinas de Marca e Multimarca

● Proprietários e Gerentes de Oficinas de Pneus ● Proprietários e Gerentes

de Auto Centros e Serviços Rápidos

● Redes Organizadas de Oficinas ● Diretores Pós-Venda das Oficinas de Marca ● Gestores de frotas ● Empresas e entidades diversas ligadas

ao Pós-Venda Automóvel ou outros interessados neste mercado

NOTA: A Conferência “Oficina Auto 2020” decorre em simultâneo com a realização do Salão Mecânica, na Batalha. Os participantes terão acesso gratuito ao salão, que podem visitar durante a tarde de sábado, dia 14 de novembro.

PROGRAMA 08h00 - Receção de participantes 09h00 - 09h15 - Discurso de Boas-vindas 09h15 -10h15 TENDÊNCIAS TÉCNICAS Tecnologia Híbrida e Elétrica Viatura Online (Telemática) Oficina Infotainment & Multimédia 10h15 - 11h15 TENDÊNCIAS TECNOLÓGICAS Oficina Ecológica Oficina B2B Viaturas Sem Condutor 11h15 - 11h45 - Coffee Break 11h45 - 12h45 TENDÊNCIAS DO CONSUMIDOR Cliente Tecnológico Oficina Online Soluções de Mobilidade 12h45 - 13h00 - Perguntas & Respostas 13h00 - Final da Conferência INSCRIÇÃO A participação na Conferência “Oficina Auto 2020” é aberta a todos os profissionais do pós-venda automóvel, interessados em saber mais sobre o futuro deste mercado. A inscrição fica sujeita ao pagamento de uma taxa no valor de €30 (IVA incluído). O registo da inscrição deverá ser feito através do formulário online existente no site www.jornaldasoficinas.com/campanha2015/ Parceria

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Merpeças Stand 1D11 Telefone: 256 330 250 Email: geral@merpecas.com Site: www.merpecas.com Morais & Câmara Stand 1D11A Telefone: 219 373 812 Email: carlos@moraisecamara.com Site: www.moraisecamara.com

Petromós - Lubrificantes – Stand 2 A06 Telefone: 244 470 777 Email: geral.petromos@gmail.com

Quasar – Stand 2 A08 Telefone: 244 828 404 Email: quasar@qsr.com.pt

PM Autopeças – Stand 2D02 Telefone: 236 641 260 Telemóvel: 916 763 928 Email: pjfmauto@gmail.com

Recauchutagem Nortenha, S.A. – Stand 2D06 Telefone: 255 729 000 Email: recnor@recnor.pt Site: www.recnor.pt

Pneurama Com., Exp. e Imp. Pneus, Lda. - Stand 2C03 Telefone: 224 150 008 Fax: 224 155 966 Email: paulo.abreu@pneurama.pt; geral@pneurama.pt Site: www.pneurama.pt

Movicontrol, S.A. - Stand 1C03 Telefone: 219 429 900 Email: sandraalemao@movicontrol.pt Site: www.movicontrol.pt Mundialub – Comércio de Lubrificantes, Lda. Stand 1D04 Telefone: 309920013 Email: info@faher.pt Site: www.faher.pt

Pneus do Alcaide – Ind. e Com. Pneus, S.A. Stand 1B06 Telefone: 244 470 537 Email: geral@pneusalcaide.com Site: www.pneusalcaide.com

Natureza Verde – Gestão Verde – Stand 1D02 Telefone: 244 801 700 Email: elisagaspar@naturezaverde.pt Site: www.naturezaverde.pt

Polibaterias, Lda. – Stand 1 A03 Telefone: 212 751 597 Email: polibaterias@gmail.com Site: www.polibaterias.com

Nélson Tripa, Lda. – Stand 1 A08 Telefone: 261 335 050 Fax: 261 335 059 Email: geral@nelsontripa.pt Site: www.nelsontripa.pt

Pro4Matic – Stand 1 A11 Telefone: 239 700 760 Telemóvel: 968 256 666 Fax: 239 680 548 Email: info@pro4matic.com Site: www.pro4matic.com

Peças Land Rover – Stand 2A05 Telefone: 261 099 405 Emails: info@pecaslandrover.com; rui.pinto@ pecaslandrover.com Site: www.pecaslandrover.com

Procarro, Lda. – Stand 1 A14 Telefone: 252 650 050 Telemóvel: 912 787 211 Email: procarro@procarro.pt Site: www.procarro.pt

Pedro Marto - Com. Rep. Auto, Lda. – Stand 1C09 Telefone: 244 401 832 Email: pedromarto@pmautogas.com Site: www.pmautogas.com

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PROMP, Lda. – Stand 2 A03 Telefone: 244 813 836 Email: geralpromp@outlook.com

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Recauchutagem S. Mamede, Lda. – Stand 2D04 Telefone: 253 570 770 Email: geral@rsmamede.pt Site: www-rsmamede.pt RETA – Serviços Técnicos Rent-a-Cargo, S.A. Stand 3 C10 Telefone: 263 858 983 Email: geral@luis-simoes.com Site: www.luis-simoes.com Revista Eurotransporte Email: eurotransporte@invesporte.pt Site: www.eurotransporte.pt Riera San Fernando Cont. y Exp., S.L. Stand 1 A17 Telefone: +34 980 560 111 Email: riera@arrakis.es Site: riera@arrakis.es Rodribench – Stand 1D08 Telefone: 219 572 112 Telemóvel: 918 632 449 Email: info@rodribench.pt Site: www.rodribench.pt Rodrigues & Bastos, Lda. – Stand 1D09 Telefone: 227 537 140 Email: nissens.porto@nissens-portugal.com Site: www.nissens-portugal.com Roques – Stand 3 C01A Telefone: 243 359 000 Email: roques2@roques.pt Site: www.roques.pt

Samiparts, Lda. – Stand 2 A13 Telefone: 236 200 370 Email: geral@samiparts.pt Site: www.samiparts.pt Sarraipa, S.A. – Stand 2C01 Telefone: 244 819 060 Email: sarraipa@sarraipa.pt Site: www.sarraipa.pt Sobralpneus, Lda. – Stand 2B05 Telefone: 263 851 201 Email: geral@sobralpneus.pt Site: www.sobralpneus.pt Seepmode, Lda. – Stand 3 A04 Telefone: 214 016 841 Email: info@seepmode.com Site: www.seepmode.com Sodicentro, Lda. – Stand 3 A01 Email: geral@sodicentro.pt Site: www.sodicentro.pt Soleco – Equip. e Sol. Ecológicas, Lda. Stand 1B12 Telefone: 227 820 728 Email: geral@soleco.pt Site: www.soleco.pt Sparkes & Sparkes, Lda. – Stand 1D01 Telefone: 229 685 416 Email: geral@sparkes.pt Suspartes Com. Int. de Suspensões e Peças, Lda. Stand 2 A14 Telefone: 212 134 710 Email: geral@suspartes.pt Site: www.suspartes.pt Tachorosete CTDT Unipessoal, Lda. Stand 3 A08 Telefone: 244 837 760 Email: marketing.rosete@gmail.com Site: www.rosete.pt

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Tecnopartes – Equip. Rodoviários, Lda. Stand 1 A10 Telefone: 243 991 050 Telemóvel: 937 214 627 Email: m.ramos@suspartes.pt Site: www.suspartes.pt Telepeças, Lda. – Stand 1C02 Telefone: 253 600 550 Fax: 253 600 559 Email: geral@telepecas.com Site: www.telepecas.com Tirso Pneus, Lda. – Stand 2 D01 Telefone: 229 699 488 Email: jose.coelho@gruposoledad.net

Tracto-Lena, S.A. – Stand 3 C12 Telefone: 244 481 763 Email: geral@tracto-lena.com Site:www.tracto-lena.com

Valente & Lopes – Stand 2D08 Telemóvel: 938 306 123 Email: geral@valentelopes.com Site: www.valentelopes.com

Travocar – Lubrificantes, Lda. – Stand 2 A09 Telefone: 234622945 Email: travocar@travocar.com Site: www.travocar.com

Viamorim, Lda. – Stand 2C04 Telefone: 252 692 960 Email: geral@viamorim.com Site: www.viamorim.com

Turbo Clinic – Stand 2 A07 Email: info@turboclinic.com Site: www.turboclinic.com

VMF Petróleos, Lda. – Stand 2 A06 Telefone: 244 720 570 Email: geral@vmfpetroleos.pt Site: www.vmfpetroleos.pt

Turbo Oficina Telefone: 211 919 875/6/7/8 Site: www.oficina.turbo.pt

WD-40 Company Stand 1D06 Telefone: 217 230 722 Email: ptcomercial@wd40.pt Site: www.wd40.pt Würth Portugal – Técnica Montagem, Lda. Stand 1B08 Telefone: 219 157 200 Email: info@wurth.pt Site: www.wurth.pt Zona de Demonstrações Stand 2B11 / 2C06 / 2D10

* Lista de expositores: atualizada a 21 de outubro de 2015

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Destaque

Salão Equip Auto 2015

Puro negócio! › Com a presença de mais de 95.000 visitantes, um aumento de quase 4% em relação a 2013, incluindo 25% de visitantes internacionais, e a presença de 1.400 expositores (60% internacional), o Salão Equip Auto deste ano confirmou a sua posição de grande certame internacional do aftermarket

A

pesar de se realizar num ano repleto de salões dedicados ao aftermarket (Motortec Madrid, em março, e Autopromotec Bolonha, em maio), a edição de 2015 do Equip Auto revelou-se um sucesso pela qualidade dos expositores e visitantes. E tornou-se numa plataforma indispensável para o intercâmbio de conhecimentos e informação. Foi anunciada como a edição mais completa de sempre e cumpriu este objetivo, pois durante os cinco dias de realização do certame foram realizadas muitas dezenas de atividades paralelas, com destaque para as novas áreas especializadas inéditas, como VO Universo,

Por: João Vieira

o Village das Start-Ups ou a Digital Academy, que ajudaram a divulgar e a promover soluções que estão disponíveis hoje e aquelas que serão as referências para amanhã. Inovação, conectividade, internacionalização, diversificação e formação, foram os principais temas do salão, que se revelou uma estratégia ganhadora, sendo aclamado por todos os expositores, que conseguiram realizar mais contactos e concretizar mais negócios. O desenvolvimento das novas tendências de mercado potenciou o reforço dos relações entre as empresas presentes e os visitantes. Em todos os setores do

salão, distribuídos por três pavilhões, que abrangeram 100.000 m2, encontrámos um excelente ambiente de negócios caracterizado por uma intensa atividade e um alto nível de contactos qualificados com clientes e perspetivas de projetos de investimentos imediatos e futuros. n INOVAÇÕES BEM RECEBIDAS O Equip Auto 2015, além se ser uma montra das novidades lançadas pelas marcas, inovou na forma de informar os profissionais sobre a evolução do aftermarket. O Palco TV, por exemplo, esteve a funcionar durante os cinco dias do certame, com entrevistas non-stop a di-

versas personalidades do setor, que podiam ser vistas ao vivo ou seguidas na redes sociais através de smartphones ou tablets. Em paralelo às mesas redondas, conferências e outros eventos do Palco TV, o Equip Auto colocou à disposição dos visitantes uma série de fóruns e ateliers de formação. A tendência de crescimento das peças reutilizáveis foi tema de diversos encontros e workshops, onde foi debatido o futuro destes componentes e analisado o seu posicionamento face às peças novas. Na área dedicada aos veículos de ocasião, podiam encontrar-se muitos expositores de empresas que prestam

A edição de 2015 do Salão Equip Auto distinguiu-se pela mobilização de profissionais da reparação e manutenção de veículos, fruto da cooperação entre expositores e organização Novembro I 2015

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Entrega teve lugar a 13 de outubro

Grandes Prémios Inovação

O

novo formato dos Grandes Prémios Internacionais de Inovação Equip Auto 2015, permitiu que, este ano, a declaração dos vencedores fosse feita um mês antes da abertura do salão, o que veio reforçar a cobertura mediática das inovações, com benefícios claros para os candidatos, devido a uma comunicação antecipada. Estes prémios foram criados na edição de 1985 com o objetivo de dar a conhecer a tecnologia utilizada pelos fornecedores da indústria automóvel nos seus produtos. Os prémios são atribuídos por um júri internacional de 60 jornalistas em representação de 20 países, onde se inclui o Jornal das Oficinas, que é membro do júri desde 2005. O objetivo é selecionar e premiar as propostas mais inovadoras.

dos seguintes setores: Materiais de diagnóstico, Reparação-Manutenção, Carroçaria – Pintura, Ferramentas, Acessórios, Lavagem e Áreas de serviço, Reparação, Lubrificantes e produtos de manutenção, Informática, Redes de manutenção e distribuição. Este ano, o Equip Auto recebeu cerca de 1.500 expositores, sendo 60% estrangeiros, em representação de 45 países. Houve um aumento de expositores nos setores dos produtos e serviços para oficinas, bem como nas áreas das redes de manutenção, serviços e lavagem. Isto confirma a importância do EquipAuto para os operadores do aftermarket. Apesar de posicionar-se nos mercados da EMEA, o Equip Auto mostrou, pela primeira vez e em simultâneo, três mercado africanos: Argélia, Marrocos e Tunísia. Mais um europeu: a Polónia. Durante os dias do salão, foram mostrados aos visitantes as potencialidades comerciais e industriais destes mercados estratégicos para a Europa, através de um programa de visitas organizadas para delegações profissionais e investidores, bem como a presença de expositores destes países. O Equip Auto 2015 distinguiu-se pela mobilização de profissionais da reparação e manutenção de veículos, resultado de uma efetiva cooperação entre os expositores e a organização do certame, que conseguiram organizar programas aliciantes e motivadores para todos os visitantes.

serviços para este mercado, nomeadamente na preparação das viaturas e nas melhores práticas a efetuar pelos players do setor. No total, foram mais de 200 sessões de formações sobre assuntos tão variados como motorizações, caixas de velocidade, a racionalização, as ajudas à condução, as motorizações híbridas que evoluiram significativamente, o diagnóstico e muitas outras que os visitantes puderam assistir ao longo dos cinco dias de duração do salão.

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Reportagem do salão online l O Jornal das Oficinas esteve presente no Equip Auto com uma equipa de dois comerciais e um jornalista. Durante três dias, visitámos as principais marcas, que também se encontram no nosso mercado, e entrevistámos os responsáveis para sabermos a sua opinião sobre a feira, as novidades e as tendências

n PRESENÇAS COM DESTAQUE Apesar da ausência de marcas fortes como a Valeo, Bosch, TRW e ZF, o evento contou com a presença de muitas outras também com dimensão e prestígio, como foram o caso do Grupo Schaeffler, que para além de divulgar as gamas de produtos LUK, INA e FAG, aproveitou para divulgar o novo Rep Expert, a Sogeffi, que apresentou os membros da nova direção e a sua estratégia comercial para os próximos anos e a Federal Mogul, que divulgou as novidades do extenso portefólio das marcas de que dispõe e o novo conceito de integração F-M for me. A presença dos dois maiores agrupamentos da distribuição, Alliance Automotive Group e Autodistribution, também contribuiu para uma maior dinâmica do salão. Este ano, a novidade foram os Equipamentos que ficaram no hall 6. O hall 4, acolheu o setor Trade & Sourcing, dedicado aos pavilhões internacionais, enquanto o hall 5 contou com a presença

da evolução do negócio das peças e equipamento. Ative o QR Code e veja os vídeos das reportagens que fizemos às empresas e, também, a opinião final de Mário Fiems, diretor do salão, que se mostrou satisfeito com os resultados alcançados.

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Conferência Setor Automóvel no Séc. XXI

Futuro em debate

› A Autocoach Management (ACM), em colaboração com a Associação Industrial do Minho e a JR Diesel, levaram a cabo, no passado dia 16 de outubro, em Braga, a conferência “Setor Automóvel no Séc. XXI”. Um evento dedicado ao aftermarket onde o futuro esteve em debate

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o passado dia 16 de outubro, todos os caminhos foram dar à cidade dos arcebispos. Considerado o maior evento do aftermarket minhoto dos últimos anos, a conferência “Setor Automóvel no Séc. XXI”, que teve o Jornal das Oficinas como media partner, inseriu-se no programa “Gestores Auto Séc. XXI”, desenvolvido em colaboração com a Associação Industrial do Minho e a empresa JR Diesel.

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Por: Bruno Castanheira

No auditório da A.I. do Minho, esta ação teve como principal objetivo a descentralização do conhecimento do setor automóvel. Através da apresentação de temas considerados de vital importância para os operadores do mercado. Temas esses que nem sempre são abordados em eventos deste género. Os oradores foram pessoas ligadas ao setor automóvel, com responsabilidades ao nível da gestão de negócios e,

em muitos casos, experts na sua área de atuação. n PLATEIA DIVERSIFICADA As várias dezenas de participantes que compuseram a plateia diversificada, depois de assistirem à sessão de abertura feita pelo presidente da A.I. do Minho, começaram por ouvir Jorge Cancella de Abreu, da TeamUP, que expôs as “Novas Tendências de Consumo, Novos Clientes”. Seguiu-se Pedro Barros, da tips4y, que abordou o tema dos “Veículos Comunicantes – Negócios Comunicantes”. Depois do coffee break, o terceiro orador a entrar em cena foi Dário Afonso, administrador da Autocoach Management (ACM), com as “Tendências Europeias do Aftermarket”. E, logo a seguir, Rui Bica, da BMW Portugal, abordou as “Novas Tendências da Mobilidade”. A LogGame também não quis deixar de marcar presença na conferência “Setor Automóvel no Séc. XXI”, com Trigo Morais a explanar, depois da pausa para almoço, “O KAIZEN como Ferramenta de Otimização do Aftermarket”. Por seu turno, Miguel Melo, da MCoutinho Pe-

ças, foi quem se seguiu com os “Novos Conceitos Logísticos/Logística Inversa”. Para, depois, Luís Vieira, administrador da B-Parts, debruçar-se sobre “Novos Players – Novas Soluções/Peças Reutilizáveis”. A dupla Dário Afonso/Jorge Cancella de Abreu encerrou a conferência, com as “Tendências da Formação Setor Automóvel”. No final, o balanço não podia ter sido mais positivo. Jorge Ribeiro, gerente da JR Diesel, parceira do evento, referiu ao nosso jornal que, sendo a empresa que dirige “conhecedora do trabalho que a ACM tem vindo a desenvolver, entendeu tentar fazer uma descentralização da tradicional formação que existia no Porto e em Lisboa. Para que, no Minho, tivéssemos uma mais adequada ao nosso setor, uma vez que esta era uma das lacunas que verificávamos na nossa região”. Já o testemunho de Dário Afonso, administrador da Autocoach Management (ACM) e responsável pela organização desta conferência, foi, igualmente, elucidativo: “Focámos os temas que são, efetivamente, mais importantes no setor e que, muitas vezes, não são falados. A nossa intenção foi abordar temas que, normalmente, não são tratados nas outras conferências. E tivemos pessoas de todos os setores: retalhistas de peças, oficinas independentes, oficinas independentes ligadas a redes, portais ligados ao setor automóvel. Contámos com uma plateia muito diversificada”.

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Evento

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Parts Aftermarket Congress

Estratégias para o setor Organizado pela revista italiana Parts, o congresso reuniu quase quatro centenas de participantes. Boa disposição, conversas animadas e momentos de convívio não faltaram em Baveno

› A 11.ª edição do Parts Aftermarket Congress reuniu, em Baveno, Itália, mais de 370 pessoas, sendo já considerado o maior evento europeu dedicado ao pós-venda. O Jornal das Oficinas esteve presente como media partner em representação de Portugal Por: João Vieira

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rganizado pela revista italiana Parts, o congresso contou com um leque de oradores internacionais de elevado nível, que debateram o futuro do aftermarket na Europa. O tema principal do evento, o impacto da inovação tecnológica na cadeia de abastecimento aftermarket, foi discutido por todos os oradores a partir de uma perspetiva global de produto, processos e inovação do sistema. A sessão de abertura do congresso começou com uma apresentação dedicada à “Conetividade

e dados técnicos”, por Franck Leveque, da Frost & Sullivan, seguindo-se as intervenções de Roberto Vavassori, presidente do CLEPA e Christer Liljenberg, vice-presidente de FIGIEFA, que falaram das ameaças e oportunidades da telemática no pós-venda automóvel. Marcus Zahren, Gerente da IHS, fez um discurso dedicado ao aftermarket de veículos pesados e Hans Eisner, presidente e CEO da Groupauto International, terminou a jornada alertando todos os presentes para a necessidade urgente

JO presente como Media Partner l O Jornal das Oficinas esteve presente como Media Partner, tendo divulgado junto de todos os participantes o trabalho que está a desenvolver a nível editorial e de organização de eventos. No total, estiveram presentes oito publicações europeias, que aproveitaram a oportunidade para fortalecerem os laços de amizade e estabelecerem um media networking para troca de contactos e informação privilegiada sobre o aftermarket europeu.

da criação e lobbies fortes que defendam o aftermarket junto da Comissão Europeia. “Se não houver grande união de todos os operadores do mercado da distribuição e reparação automóvel independente, o aftermarket pode acabar tal como o conhecemos hoje. A informação técnica apenas na posse das marcas, não vai permitir ter acesso às referências das peças nem ao diagnóstico dos veículos, limitando, assim, o negócio do pós-venda apenas aos fabricantes”, disse Hans Eisner. O segundo dia começou com a intervenção de Massimo Brunamonti, Membro do Conselho da EGEA, a associação europeia de equipamento, seguindo-se as apresentações de Grégoire Chove, diretor-geral da Arval Itália, e de Michael Martin, vice-presidente da DHL Supply Chain. O Congresso terminou com a intervenção de Marc Aguettaz, diretor-geral da GiPA Itália, que fez um retrato realista do aftermarket europeu na atualidade, deixando muitas ideias para reflexão e uma maior consciência sobre a dinâmica deste setor. No final dos trabalhos, o balanço foi muito positivo, conforme disse Francesca Bonadeo, diretora da revista Parts:

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“O objetivo deste evento foi reunir responsáveis da produção e distribuição italiana e internacional, para dar uma visão estratégica de como está a mudar este mercado, de modo que os participantes pudessem levar para as suas empresas novos conceitos de trabalho e gestão. É uma fórmula que já funciona há 11 anos e que permite aos empresários encontrarem-se num terreno neutro onde o negócio é importante. Todos os participantes sentem-se unidos, fazendo parte do mesmo setor e conhecendo quais as estratégias que devem seguir nas suas empresas.” Relativamente à parceria feita com oito publicações europeias, onde se inclui o Jornal das Oficinas, Francesca Bonadeo refere que “o mundo da distribuição mudou. Vivemos num setor global, onde os principais grupos de distribuição já entraram num contexto internacional”. Por isso, acrescenta, “é importante a parceria com as publicações europeias do aftermarket para colaborarem connosco na promoção e divulgação deste congresso nos seus países, de modo a dar ao mercado uma visão transversal da distribuição aftermarket”.

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Decreto-Lei n.° 144/2015 entrou em vigor

Oficinas com novas obrigações Com a entrada em vigor do Decreto-Lei n.° 144/2015, de 8 de setembro, todas as oficinas são obrigadas a informar os seus clientes no momento da venda de um produto ou serviço, da existência do CASA, para a resolução de conflitos

Sara Mendes, diretora do CASA, está disponível para esclarecer

Coimas para quem não cumprir

O

novo Decreto-Lei n.º 144/2015 estabelece os requisitos de atuação das entidades de Resolução Alternativa de Litígios (RAL), cria uma rede de arbitragem de consumo e regulamenta os procedimentos de resolução alternativa de litígios, como a mediação, a conciliação e a arbitragem, para além de criar deveres de informação e cooperação para os fornecedores de bens ou prestadores de serviços, cuja violação constitui contraordenação. Esta lei vem sistematizar os princípios e as regras de criação e manutenção em funcionamento das entidades de RAL de consumo, dos mecanismos disponibilizados por essas entidades, como a mediação, a conciliação e a arbitragem. E das pessoas que, ao serviço dessas entidades, são responsáveis pelos ditos procedimentos. Estabelece ainda, quem são as entidades fiscalizadoras do cumprimento destas normas e cria sanções para o não cumprimento. Inteiramente novas são as obrigações para os operadores económicos de divulgarem a existência de mecanismos de RAL competentes para resolverem os conflitos em que possam estar envolvidos com os seus clientes.

Período de adaptação Todas as empresas passam a ter de informar os clientes da existência dos mecanismos de resolução alternativa de litígios que sejam competentes para resolver os conflitos resultantes dos serviços que prestam ou dos bens que vendem. No setor automóvel, todas as oficinas são obrigadas a informar os seus clientes da existência do CASA, indicando o site www.centroarbitragemsectorauto.pt. As empresas aderentes, terão ainda de informar que são aderentes do CASA. Esta informação deve constar obrigatoriamente no site da empresa, sempre que exista, e nos contratos escritos, de

A entidade fiscalizadora que tem competência para abrir e instruir processos de contraordenação pelo incumprimento destas obrigações e aplicar as respetivas coimas é a ASAE. Quem não cumprir a nova lei, poderá ser sancionado com uma coima que pode ir de €500 a €5.000 se a empresa for singular (empresário ou comerciante em nome individual ou profissional liberal) ou de €5.000 a €25.000 se for uma pessoa coletiva (sociedade por quotas). venda de bens ou de prestação de serviços, por exemplo, nos contratos de venda de veículos, novos ou usados ou no contrato de reparação, ou de reboque. Esta obrigação é cumulativa, ou seja, se a empresa tiver site e celebrar contratos escritos, a informação tem de ser divulgada nos dois meios. Uma vez que estas obrigações implicam alterações para os operadores económicos, tanto a nível dos seus sites como de documentos oficiais entregues aos seus clientes, a lei estabelece um período de adaptação de 6 meses. Por isso, a partir do dia 23 de março de 2016, quem não prestar esta informação pode ser sancionado com coima.

l CASA - Centro de Arbitragem do Sector Automóvel

Av.ª da República, 44 - 3.º Esq.º, 1050 - 194 Lisboa Diretora. Sara Mendes / Telefone: 217 827 330 / Fax: 217 952 22 Site: www.centroarbitragemsectorauto.pt

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Vantagens para empresas e consumidores O novo Decreto-Lei n.º 144/2015 aumenta a transparência e a informação: as empresas e os consumidores vão ficar melhor elucidados sobre os mecanismos extrajudiciais de resolução de conflitos existentes para obterem uma informação ou resolverem um conflito, através da mediação, da conciliação ou da arbitragem no único organismo especializado nestas matérias em Portugal. É esperado que as empresas do setor percebam que têm no CASA um aliado na prevenção de conflitos com os clientes, já que podem obter, gratuitamente, todas as informações de que necessitem nestas matérias. E podem utilizar os seus serviços para resolver de forma célere, gratuita ou económica e de modo simplificado os problemas que tenham com os clientes. Por outro lado, pode também contribuir para uma maior pacificação das relações entre os comerciantes e os consumidores, pois a experiência do CASA mostra que mais de 80% dos processos de reclamação

resolvidos obtiveram solução através da mediação, ou seja, por acordo entre as partes. E, no primeiro semestre de 2015, 88% dos processos que passaram por mediação foram resolvidos, o que significa que, em cada 100 processos que passaram por mediação, 88 chegaram a acordo. Estes factos contribuem para a pacificação das relações entre empresas e clientes. E o cliente acaba por manter a relação comercial com a empresa, o que é bastante positivo num setor como o automóvel, em que muitas das relações comerciais perduram no tempo, por longos anos de assistência ao veículo.

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Off Line

O que procuro na minha oficina? › Inês Pinto Leite, Música

Detentora de uma voz doce e singular, junta-se a Cláudia Silva, formando os “Ecos Tradicionais”. Cantam a cappella. Ecoam música tradicional e cantigas de amor, recuando até às lembranças da infância e à tradição dos avós. Cantam as palavras e as melodias. Perpetuando-as no tempo e na memória.

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Qual foi a maior reparação que já teve de efetuar?

l Discos novos.

Levar o carro à oficina é sempre uma das últimas coisas a fazer?

l É quase sempre, até ao limite dos limites! Posso dizer que a última revisão devia ter sido feita uns valentes quilómetros antes (sublinho os “valentes”).

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O que mais gosta de ver ou encontrar numa oficina?

l Que me expliquem,

cuidadosamente, todos os passos da reparação. Gosto de conhecer bem o meu carro e de perceber um pouco mais da sua mecânica. Não sou nem quero ser parte do estereótipo de mulher que não sabe nem pôr pressão nos pneus. Sou bastante interessada. Gosto que me expliquem o que não sei.

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Auto Valério Manata

Meio século de dedicação e paixão A Auto Valério Manata celebrou, nas suas instalações em Mem Martins, num grande ambiente de festa, o 50.º aniversário de atividade. Sempre ligado ao comércio de veículos e serviços de manutenção e reparação

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undada em 1965 por Valério Manata, a empresa iniciou a atividade com um stand de 100 m2 na estrada do Macieira, em Sintra, onde ainda hoje funciona a oficina. Os momentos mais marcantes foram, sem dúvida, o alargamento da área de exposição em Sintra para os 500 m2. Bem como a abertura, em 1992, de um Stand em Mem Martins, que veio a revelar-se a aposta certa, numa localidade que tem crescido e se tem desenvolvido, garantindo, assim, a continuidade e o futuro da Auto Valério Manata. Uma das mais valias da empresa é o serviço oficinal, que até 2005 apenas funcionou para apoio da preparação e garantia das viaturas vendidas. Mas, a partir de 2005, abriu para o público em geral, dispondo de três elevadores e três máquinas de diagnóstico para poder dar resposta aos serviços de mecânica e eletricidade auto solicitados.

sido num pós-venda de excelência. A oficina tem ajudado muito na fidelização dos clientes. A fidelização mais antiga é de um cliente que comprou o seu primeiro carro ao meu pai, em 1967. E, em 2014, fui eu que lhe vendi um veículo, que espero não tenha sido o último,” conclui Paulo Manata. De forma a adaptar-se ao perfil dos atuais clientes, a Auto Valério Manata tem feito uma grande aposta na Internet e nas redes sociais. “Hoje, a maior parte das pessoas antes de comprar um veículo usado consulta os sites da especialidade

Pós-venda de excelência “As vantagens da oficina traduziram-se em menos reclamações no pós-venda, uma redução significativa nos custos por viatura no seu recondicionamento e trouxe mais clientes para o negócio de venda de veículos usados. A oficina é o complemento essencial para a atividade do comércio de viaturas”, refere Paulo Manata, filho do fundador e atual administrador da empresa. “Há muito tempo que a nossa maior aposta tem

e os nossos clientes acompanham-nos através do Facebook para saber das novidades. As vendas através da Internet, nesta altura, já se situam nos 20% e com tendência para subir”, afirma o responsável. Com o evento do 50.º Aniversário, a Auto Valério Manata pretende consolidar a imagem de referência que tem no setor automóvel em Sintra e, com isto, ganhar quota de mercado, mantendo sempre a filosofia do seu fundador: trabalhar com seriedade, dedicação, espírito de sacrifício e... muita paixão!

Nada menos do que cinco décadas a marcar a diferença. Não é para todos

Era capaz de comprar um veículo híbrido ou elétrico? Porquê?

l Claro que sim. E será,

certamente, o tipo de carro que comprarei num futuro próximo, pela questão ambiental. E o silêncio dentro do carro? Nem parece que está a trabalhar.

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Catálogo 2015 de fixações de roda febi l A edição de 2015 do catálogo febi da gama de fixação de roda já se encontra disponível nas versões impressa e digital. Os produtos da febi diferenciam-se pela característica de excelente montagem e por uma gama em constante crescimento, que inclui parafusos de rodas em alumínio e aço, para além de porcas com proteção antirroubo. As informações sobre as características técnicas dos parafusos e porcas de roda (por exemplo: dimensões, acabamentos, roscas) poderão ser encontradas junto a cada referência no catálogo online. A versão digital do novo catálogo de fixação de roda da febi já se encontra disponível para download em www.febi-parts.com, onde poderá ser ainda descarregada, gratuitamente, todos os restantes catálogos por marca ou por gama da febi.

Cromax tem novas bases azuis de efeitos especiais A Cromax ampliou a sua gama ChromaHybrid de corantes com efeitos especiais, cuja utilização se adequa quer à Base Bicamada Cromax, quer à Base Bicamada Cromax Pro

A

s duas novas bases foram desenvolvidas especificamente para permitir às oficinas a capacidade de satisfazer a crescente tendência para cores especiais e exclusivas OEM.
O ChromaHybrid Turquesa Perlado WH1018 baseia-se numa mica invulgar, com uma combinação azul-verde perlada, que oferece um efeito visual metálico brilhante. Trata-se de um corante de efeito altamente cromático, que ajudará os pintores a obter uma cor azul esverdeada pura com um efeito de reflexão transparente. O ChromaHybrid azul perlado muito fino WH1019 oferece aos pintores a possibilidade de criar tons de azul muito puro ou confere um brilho muito fino àqueles

tons que exigem luminosidade. As suas partículas de mica produzem uma aparência suave, proporcionando uma excelente cobertura e um acabamento acetinado invulgar.

Para satisfazer a crescente tendência para cores especiais e exclusivas OEM, a Cromax lançou duas novas bases azuis

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Iberequipe lança analisador de gases A Iberequipe continua a apostar em equipamentos de vanguarda. Desta feita, lançou o analisador de gases e opacímetro da Saxon.
A Saxon Junkalor GmbH consiste numa empresa alemã com mais de 100 anos de mercado, tendo dado início ao desenvolvimento de analisadores de gases em 1949. Desde então, o sucesso tem sempre acompanhado a empresa. Como líder europeu de equipamentos de análise de gases de escape, a Saxon detém todas as competências científicas e técnicas necessárias para efetuar medições de escape dos veículos.
Os equipamentos da Saxon são desenhados para serem de utilização móvel ou fixa.
O analisador de 4 gases (Infralyt Smart) e o opacímetro (Opacility 1030), podem ser usados separadamente como unidades autónomas e as comunicações são feitas via wireless entre o computador e o veículo.

PBS com mais oferta A PBS - Portugal Bateria Serviço, continua a aumentar a sua oferta de baterias e acessórios, tanto na área dos ligeiros e motos, como no setor dos pesados e indústria. Com as marcas Energia, Stecopower, Optima, Fulbat e Powersonic, a PBS oferece aos profissionais uma gama completa e atualizada, com um stock disponível para entregas em 24 horas em todo o país, sendo para aqueles um verdadeiro parceiro no desenvolvimento dos seus negócios. Apresenta-se, igualmente, como uma alternativa ao fornecimento de baterias em casos de urgências ou para baterias especiais, como, por exemplo, a gama 6V para clássicos que a PBS tem disponível em stock. As gamas para ligeiros das marcas Energia e Steco incluem baterias com qualidade e valores elétricos de origem, tecnologia Ca/Ca; gama AGM para veículos com tecnologia start&stop e baterias reforçadas com +30% de potência de arranque para maior longevidade.

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EUROPART lança catálogo para autocarros A EUROPART apresentou a sua nova gama de produtos para autocarros de todos os segmentos no BusWorld 2015, em Kortrijk, na Bélgica. A empresa não perdeu a oportunidade para lançar o seu atual catálogo de peças e componentes, onde se incluem ferramentas e equipamentos para oficinas de autocarros. “Desde que marcámos presença no BusWorld 2013, investimos bastante na seleção de fornecedores, na nossa gama de produtos e empregados. Agora, temos empregados com enorme experiência no negócio que podem dar o apoio necessário aos nossos clientes”, explica o CEO Pierre Fleck.
Tudo isto é demonstrado nos vários artigos técnicos, dicas de reparação e instruções práticas que estão incluídas no catálogo de autocarros da EUROPART.
São 770 páginas que incluem uma gama de mais de 5.000 artigos que se adaptam a autocarros de todos os segmentos e das marcas mais importantes do mercado.

Palestras da MTEThomsom na DUAL e no ISEP l Iniciaram-se as palestras técnicas MTE-Thomsom através da Catflex representante da marca em Portugal - pelas escolas, levando aos participantes informação técnica relevante sobre sondas Lambda. José André, técnico da MTE-Thomson, realça o interesse por parte dos responsáveis das escolas em relação às palestras e destaca ainda a participação de cerca de 70 alunos nas duas escolas: DUAL e ISEP.

“O objetivo foi passar-lhes informações sobre a sonda Lambda para que eles percebessem o seu funcionamento e diferenças e para que aprendessem a diagnosticar (como, porque e o que fazer no caso de avaria)”, explica o técnico responsável.
Entre os participantes, a opinião sobre a importância destas palestras técnicas foi, de resto, unânime: uma mais-valia.

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Grupo Create continua a sua política de expansão

Rede A Oficina ultrapassa os 60 aderentes A Rede A Oficina, do Grupo Create, conta já com 61 oficinas aderentes, tendo agora presença em Alpiarça, Mirandela e no centro de Braga

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Auto CXII é o representante da rede em Mirandela, um novo marco, já que significa a expansão da “A Oficina” para a região de Trás-Os-Montes. O parceiro Create, responsável por este aderente é a Lubrinor. Em Braga, a Parcelamotriz, que conta já com uma oficina da rede em Viana do Castelo, abriu um novo espaço, com todas as condições técnicas, ambientais e profissionais para fazer um excelente trabalho numa das principais cidades do país. O parceiro responsável por este membro da rede é a Norparts. Finalmente, no Casalinho, em Alpiarça, abriu a Oficina Fernando Vital. A Zona Centro é uma das grandes apostas para o desenvolvimento de A Oficina e a Isuvol é o parceiro Create responsável pelo desenvolvimento nesta região e por este aderente em específico. Segundo Rui Damas, diretor da Rede A Oficina, “este é mais um passo na expansão e consolidação da rede em território nacional (ilhas incluídas). Qualquer dos três novos aderentes dá todas as garantias em termos de profissionalismo e qualidade, tanto de gestão como técnica, para realizarem um excelente São já mais de seis dezenas os espaços de manutenção e reparação de veículos que pertencem à rede A Oficina, trabalho e serem uma mais-valia para A Oficina”. do Grupo Create. É mais um passo decisivo para a consolidação de um projeto que se tem revelado acertado

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Sika substitui vidro em meia hora

A Sika acaba de lançar no mercado português um produto que reduz para metade o tempo de substituição do vidro automóvel, permitindo, agora, disponibilizar a viatura aos condutores em apenas 30 minutos. “O SikaTack PRO é o único produto comercializado em Portugal para essa finalidade, que permite disponibilizar a viatura ao cliente tão rapidamente. É uma aposta lançada a

partir das necessidades do consumidor, que procura soluções cada vez mais rápidas sem que, apesar disso, a qualidade e segurança sejam colocadas em causa”, esclarece Rui Afonso, responsável pela área do pós-venda automóvel da Sika Portugal.
O novo adesivo vem, assim, substituir o SikaTack Move IT, o qual tinha um tempo de imobilização de 60 minutos.

Filourém tem Japko A Filourém introduziu no mercado a nova linha de amortecedores da conhecida marca Japko para veículos ligeiros japoneses e sul-coreanos. Conta, atualmente, com uma linha que corresponde às necessidades mais intensas do mercado. Contudo, está empenhada em alargar ainda mais a sua gama, prevendo, dentro de poucas semanas, ter uma diversidade capaz de cobrir cerca 80% dos modelos que compõe o parque automóvel asiático em Portugal. Confiante desta nova aposta, a Filourém está convicta de que os amortecedores Japko são uma excelente opção de comercialização no que se refere aos fatores qualidade e preço para o mercado retalhista que elege como o seu único alvo.

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Tecnologia de ignição Tecnologia de arranque a frio diesel Arrefecimento Sensores

TRW acrescenta nova funcionalidade ao catálogo digital

BERU – A sua fonte de velas incandescentes.

Ao proporcionar uma experiência mais rápida e mais envolvente ao utilizador, o catálogo da TRW realça ainda o valor acrescentado da oferta Corner Module

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TRW Aftermarket acrescentou uma nova funcionalidade dinâmica ao seu catálogo integrado, baseado na web, de forma a proporcionar uma experiência mais rápida e mais envolvente ao utilizador, bem como para realçar o valor acrescentado oferecido pela sua oferta Corner Module – programas de travagem, direção e suspensão. Em www.trwaftermarket.com, a empresa disponibiliza agora aos utilizadores do seu catálogo online de peças, imagens em 360° das 1.000 referências de maior rotação. Outra grande novidade é que os utilizadores podem agora encontrar uma lista de tudo o que está incluído dentro das embalagens das pastilhas de travão da TRW – características especiais, acessórios e respetivas quantidades – na secção “Acessórios Incluídos”. Isto não só demonstra o verdadeiro valor da oferta da TRW, como poupa tempo aos distribuidores e às oficinas, o que se traduz diretamente em oportunidades de negócio acrescidas.

A BERU é a marca líder mundial em tecnologia a diesel de arranque a frio. Praticamente todos os famosos fabricantes internacionais de automóveis confiam nas velas originais BERU e no sistema BERU de arranque imediato (ISS). Fornecendo qualidade OE para o mercado de manutenção e serviço, as velas incandescentes BERU são a primeira escolha das oficinas espalhadas por todo o mundo. Atingindo uma cobertura superior a 98% do mercado europeu em necessidades de recâmbio, as velas incandescentes originais da BERU são bem conhecidas pela sua confiança e segurança. Inovações, tais como as Velas Incandescentes com Sensor de Pressão (PSG) reduzem as emissões de CO2 assegurando uma combustão amiga do ambiente. Para mais informações visitem-nos em beru.federalmogul.com/pt

Kavo Parts lança nova imagem corporativa

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A Kavo Parts lançou a nova identidade corporativa na edição deste ano do Salão Equip’ Auto, dedicado ao aftermarket automóvel. Este evento foi a oportunidade que a marca considerou perfeita para dar a conhecer a sua nova imagem.
A tradicional cor azul da Kavo mantém-se, mas recebe uma imagem mais moderna e fresca. O novo logótipo reflete a velocidade a que esta indústria opera. Os globos japoneses e sul-coreanos mantêm-se nas embalagens e dizem respeito à relação que a marca tem com o mercado asiático.

 A Kavo Parts anunciou ainda um novo slogan “More than just parts”, ou seja, “Mais do que apenas peças”. As primeiras embalagens com a nova identidade visual vão começar a ser entregues brevemente aos consumidores.

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Protec Auto lança novos aditivos l A Protec Auto apresentou dois novos produtos da gama Pro Tec3: DLA (Diamond like aditive), aditivo para o óleo do motor inicialmente desenvolvido para as condições da competição automóvel; DLA Motor Cleaner (aditivo de limpeza desenvolvido para remover sujidades e contaminações causadas por má combustão e regenerações de filtros de partículas Diesel incompletas).

Na fase de lançamento, estarão disponíveis em conjunto no chamado “Kit de limpeza & proteção”. O PVP da campanha terá 15 % de desconto.

Ecoparts dá formação a distribuidores No passado dia 10 de outubro, a Ecoparts reuniu os seus distribuidores para uma manhã de conhecimento e convívio na sede do Fafediesel Group, em Fafe

O

desafio foi lançado a cada distribuidor e os vários gerentes deveriam fazer-se acompanhar de dois colaboradores que estivessem ligados diretamente às vendas: comerciais e caixeiros. O desafio foi aceite com grande adesão por parte dos distribuidores. Foi preparada uma formação “à medida” com a colaboração de Dário Afonso da ACM - Autocoach Management, onde foram abordados os seguintes temas: Meio Envolvente e a Solução Ecoparts
; Argumentação de Vendas perante Concorrência/Posicionamento; Apresentação Física dos Produtos; Identificação de Peças e a sua procura no Portal Ecoparts. Para

marcar a Formação Ecoparts , foi oferecido a cada distribuidor um bonsai. Com esta iniciativa, a empresa quis sensibilizar os seus distribuidores para

o “cultivo” da marca, utilizando o bonsai como meio metafórico para a dedicação, trabalho e investimento na marca Ecoparts.

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Castrol inova com sistema Nexcell

Quando a temperatura do motor sobe, mantenha o sangue frio ! Confie na Gates ... especialista em sistemas de refrigeração !

A Castrol apresentou um sistema inédito ao qual deu o nome de Nexcell e que facilita a tradicional mudança de óleo. Segundo o fabricante de lubrificantes, esta tecnologia permite reduzir as emissões de dióxido de carbono, mas também possibilita que a troca de óleo seja realizada mais rapidamente face ao tradicional processo e de forma mais limpa nas oficinas que realizam este trabalho. Depois de utilizadas, as células de óleo são recolhidas e reutilizadas, sob a

A GATES TRANSFORMA A OFICINA NUM CENTRO COMERCIAL DE CONHECIMENTO TÉCNICO E DE INSTALAÇÃO DE PEÇAS DE REFRIGERAÇÃO

forma de um produto de alta qualidade, evitando-se, desta forma, perdas desnecessárias e acumulação de resíduos. Este sistema foi já testado em vários motores, desde os veículos citadinos até aos automóveis de competição. Por enquanto, o Nexcell será instalado de origem no novo Aston Martin Vulcan, o supercarro da marca britânica. A Castrol anunciou que já contactou diversos fabricantes automóveis para que estes integrem este sistema nos seus veículos.

Renault Espace com LED´s Hella A quinta geração do Renault Espace, que agora afirma-se como um crossover em vez de monovolume, é um automóvel elegante na forma e na funcionalidade. Para conseguir tudo isto na secção traseira, o fabricante francês de automóveis confiou na experiência da Hella, que conferiu aos faróis posteriores uma forma complexa e equipou-os com a sua inovadora tecnologia de LED.
A divisão dos faróis em duas partes aumenta a visibilidade do veículo. Este efeito observa-se quando se ativa o indicador de mudança de direção, que também é integrado de forma horizontal nas duas metades.
A complexa combinação de LED´s das luzes traseiras conta com uma incrustação de cromado, algo que é típico dos veículos produzidos pelo fabricante francês.

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AutoCrew abre mais oficinas em Portugal No contexto de crescimento do conceito AutoCrew no nosso país, o Grupo Bosch em Portugal acaba de celebrar a abertura de mais oficinas desta rede. De norte a sul de Portugal, a rede oficinal AutoCrew tem vindo a garantir uma cobertura nacional que, nos últimos anos, tem trabalhado para o sucesso de negócios locais, contando, neste momento, com cerca de 35 aderentes em Portugal. S. Pedro de Merelim, Braga (Pereirauto), Paranhos da Beira, Viseu (Auto Mecânica da Póvoa), Portalegre,

Évora (Auto Tavares) e Olivais, Lisboa (Heroeléctrica, Unipessoal, Lda. – a segunda oficina dos mesmos proprietários, na área de Lisboa), Mação e Santarém (A Toda a Velocidade). Foram as localizações que receberam as mais recentes oficinas deste novo conceito e podem usufruir de diversos tipos de serviços, que vão desde os multimarca, mecânica geral, diagnóstico e revisões automóvel, até serviços relacionados com eletricidade, eletrónica, travagem e climatização, entre outros.

Nexa Autocolor alarga gama de aerossóis 2K

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Os novos aerossóis 2K lançados no mercado pela marca Nexa Autocolor já estão à disposição das oficinas através dos seus distribuidores habituais. Estes novos aerossóis proporcionam uma pulverização fina e constante graças à sua avançada tecnologia de boquilhas, que favorece uma aplicação semelhante à de uma pistola. Mas, sobretudo, facilitam uma aplicação rápida e simples. Durante o armazenamento, o endurecedor permanece separado num cilindro interno isolado e liberta se premindo simplesmente um botão quando se for utilizar o produto.

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Hélder Máquinas tem novidades de diagnóstico

Garland e Alves Bandeira firmam parceria

O Grupo Garland, empresa nacional de referência em navegação, transportes e logística, e o Grupo Alves Bandeira (AB), especializado na comercialização, distribuição e retalho de combustíveis, pneus e lubrificantes, estabeleceram uma parceria inédita, que permite a ambos os grupos empresariais reforçarem os respetivos “core businesses”, através da centralização do serviço de distribuição de pneus na AB Tyres e da logística na Garland. A partir de 1 de novembro de 2015, a Alves Bandeira Tyres assume a comercialização das marcas atualmente representadas pela Garland Pneus. Em

contrapartida, a Garland Logística assumirá a gestão de todas as operações logísticas de pneus, lubrificantes e produtos de conveniência do Grupo Alves Bandeira. Trata-se, portanto, de uma parceria estratégica empresarial que, sem envolver capitais, se torna única no mercado nacional. A AB Tyres que, atualmente, é um dos maiores grossistas e distribuidores do mercado nacional, com operações em países da Europa, Ásia, África e Médio Oriente, concentra a comercialização de pneus, passando a dispor de oferta em todos os segmentos e em todas as categorias.

l B-TP1000 é a nova máquina de diagnóstico sem fios da Brain Bee, específica para a gestão, habilitação e manutenção dos sensores de válvulas presentes nos sistemas TPMS dos veículos. Prático e conveniente, graças ao suporte da sua vasta base de dados, a B-TP1000 resulta num instrumento extremamente potente e completo, permitindo um trabalho simples e eficiente, seja a sua válvula original ou universal. Na ferramenta de ajuda ao diagnóstico B-PS INFO, podem ser encontradas agendas de manutenção, esquemas elétricos, localização de componentes e procedimentos de reparação, entre várias outras informações úteis.

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Recolha e Entrega

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Reparação e Reconstrução Filtros de Partículas

Monroe tem novo catálogo de peças de suspensão Para ajudar os profissionais a identificar mais rapidamente a peça exata Monroe para qualquer reparação, o novo catálogo apresenta um inovador processo de pesquisa, sendo de fácil consulta. Os utilizadores podem mover-se da esquerda para a direita através das colunas em cada página, para determinar a peça correta com base na sua localização no sistema do veículo - direção, suspensão dianteira ou suspensão traseira - bem como a descrição da peça, a posição da mesma, os critérios de aplicação, o encaixe e os números de componentes. O novo catálogo Monroe maximiza o uso de símbolos e ilustrações. Além da versão impressa, o catálogo mais recente de Peças de Suspensão Monroe está disponível no TecDoc em www. monroe.com. Também pode ser feito o download da versão pdf no site www.monroecatalogue.eu. A marca Monroe é fornecedora de peças de suspensão para substituição com qualidade original, incluindo rótulas, tirantes, braços, forquilhas e barras, entre outros componentes. Abrange uma alargada gama de modelos dos veículos de passageiros a circular na Europa.

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de Dica aração

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Sensor de velocidade ou posição

Avaria nos motores GM 2.2 DTI

Dica: A marca GM sempre foi considerada no mercado automóvel. Recordo até alguns motores da GM que equiparam durante anos modelos que nada tinham a ver com o construtor do propulsor. Hoje, as coisas estão ainda mais globalizadas, razão porque apontar um modelo que utilize um determinado propulsor é deixar de lado uma série de modelos que partilham a mesma mecânica, sendo mais abrangente referir o próprio propulsor. Neste caso, uma avaria recorrente nos motores 2.2 DTI que leva os modelos equipados com este bloco a falharem, faz com que surja uma luz do motor no painel de comando e com que este )motor) entre em modo de segurança. Este sintoma, que normalmente leva o profissional a inclinar-se para um problema de alimentação, depois de ser verificado na máquina diagnóstico, pode ser um dos muitos indicados a seguir. Grande parte dos casos em que ocorre o sintoma que acabámos de referir, são resolvidos com a troca do sensor de velocidade ou posição do motor. Este sensor, que indica, permanentemente, a posição do motor à centralina, falha, deixando o sistema sem informação de gestão, levando, em poucos minutos, o motor para o modo ATM_meiabaixo_2.pdf

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de segurança. Os custos desta intervenção são reduzidos, pois o preço do sensor nunca ultrapassará as poucas dezenas de euros, acrescidos da mão-de-obra que nunca passará de uma hora. Recordo que, para além dos modelos da Opel, outros modelos sofrem do mesmo problema, por estarem equipados com o mesmo propulsor. Por: João Paulo Lima Tlm: 919 779 303

Vieira & Freitas alarga gama A Vieira & Freitas passou a disponibilizar no seu catálogo sensores de ajuda ao estacionamento e atuadores dos fechos das portas com aplicação numa vasta gama de veículos. Complementando a já existente oferta em kits de estacionamento para aplicação no aftermarket. Os sensores agora comercializados destinam-se a veículos que apresentem este sistema de origem. Para além destes, foram ainda introduzidos no catálogo atuadores dos fechos das portas.

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ZF comemora 100 anos de atividade

Norauto procura colaboradores

Corria o dia 9 de setembro de 2015 e a Zahnradfabrik GmbH era inscrita no Registo Mercantil de Tettnag, com a missão de produzir engrenagens e transmissões para aviões, automóveis e embarcações a motor. A empresa, com sede em Friedrichshafen, na Alemanha, começava a oferecer a sua tecnologia aos fabricantes de automóveis. Um século depois, a ZF é um dos principais fornecedores mundiais do setor automóvel e segue mantendo a mesma motivação desde o primeiro dia. Para honrar estes 100 anos, o grupo está a organizar celebrações em todas as suas filiais a nível mundial. A ZF está presente em Espanha e Portugal há mais de 60 anos. Atualmente, emprega 500 pessoas na suas sete sedes repartidas pela Península Ibérica, que pertencem a quatro empresas do grupo.

l A Norauto pretende prosseguir o seu plano de expansão no mercado nacional e reforçar as suas equipas através da integração de jovens recém-licenciados de elevado potencial que possam tornar-se profissionais de excelência na empresa através de um Programa de Formação. Procura jovens com formação superior ou em fase de conclusão, preferencialmente nas áreas da Gestão, Marketing, Distribuição e Logística e Engenharia Mecânica, com idades até 30 anos. Oferece integração num programa de formação em modelo presencial, e-Learning e experiência on job desenhado à medida. Mais informações poderão ser obtidas no site daquele que se assume como o líder europeu de centros auto: www.norauto.pt. Rpl_nova_imagem_2015.pdf

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Autoparts faz desconto nos amortecedores De forma a aumentar a competitividade na gama de amortecedores das marcas Bilstein e Sachs, a AutoParts Logistic anunciou que reviu em baixa o seu preçário, contemplando agora descontos que podem chegar até aos 45% (sobre o PVP).
Os amortecedores consistem num componente da suspensão do veículo

que confere estabilidade, conforto e segurança, desde que estejam em bom estado de funcionamento. No momento da sua substituição, é imprescindível trocar sempre os dois do mesmo eixo para que não existam quaisquer desequilíbrios. Mais informações poderão ser consultadas no site www.autopartslogistic.com.

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Roady associou-se a campanha da PRP

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Os centros auto Roady, insígnia do Grupo Os Mosqueteiros, associaram-se à campanha “Seja Visto”, promovida pela Prevenção Rodoviária Portuguesa (PRP) e que marca presença em todos os distritos de Portugal durante os meses de outubro e novembro. O objetivo da iniciativa é promover o uso de material retrorrefletor pelos peões, nomeadamente as crianças (até aos 14 anos) e adultos (maiores de 65 anos). E, também ciclistas, durante os períodos de deficiente visibilidade. De modo a envolver o maior número possível de cidadãos nesta iniciativa, a campanha “Seja Visto” estará presente nos centros auto Roady, onde irá contar com atividades para adultos e crianças, nas quais se destacam uma câmara escura, que mostrará a eficácia da utilização de material retrorrefletor pelos peões, simuladores interativos e

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material de comunicação e divulgação da iniciativa. Desta forma, pretende-se generalizar o conhecimento do risco acrescido da circulação a pé durante os períodos de deficiente visibilidade e promover a necessidade da utilização de material retrorrefletor.

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Bosch inaugura centro de investigação na Alemanha

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Com a entrada em funcionamento do novo centro de investigação em Renningen, a Bosch quer incentivar a colaboração interdisciplinar e, assim, reforçar a sua capacidade inovadora. No novo centro de investigação e engenharia avançada, nos arredores de Estugarda, cerca de 1.700 mentes criativas fazem investigação industrial aplicada, num ambiente de trabalho completamente inovador. O campus de investigação foi oficialmente inaugurado numa cerimónia que contou com a presença da Chanceler alemã, Angela Merkel, do Governador de Baden-Württemberg, Winfried Kreschann, e de muitos outros convidados da política, dos negócios e da área académica. “Tal como numa Universidade, o nosso campus reúne muitas faculdades. Aqui, queremos os nossos investigadores a fazer mais do que apenas pensar sobre o que o futuro pode trazer. Queremos que eles sejam, também, empreendedores bem-sucedidos, afirmou Volkmar Denner, presidente do Conselho de Administração da Bosch. O grupo investiu cerca de 310 milhões de euros nesta nova localização.

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Breves Carlos Garcia é a nova aquisição da NGK

Local Único com nova imagem

l Carlos Garcia “assinou” contrato com a NGK e foi escolhido por David Bassas, diretor geral da NGK Spark Plug Europe em Espanha, seguindo um impulso que está a ser imprimido na empresa com bons resultados. A NGK ampliou, assim, a sua força de trabalho com Carlos Garcia, que vem da Doga Parts, onde desenvolveu trabalho no departamento de exportação. Vai gerir as áreas de marketing.

l No passado dia 1 de setembro de 2015, a Local Único, Lda. iniciou uma nova política de comunicação, destacando a sua identidade corporativa e a apresentação de um novo site. Apostada em reforçar a proximidade com os clientes, a Local Único intensificou a sua rede de distribuidores a nível nacional, encontrando-se, atualmente, também representada no norte de Espanha e PALOP. Mais informações estão disponíveis em www.localunico.pt.

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Audi A1 tem componentes Mahle l Lançado no decorrer de 2014, o face-lift do A1 assentou, principalmente, sobre os spoilers dianteiro e traseiro. Algumas motorizações passaram a dispor do Audi Drive Select, enquanto os motores TDI e TFSI passaram a ser mais eficientes. Mais uma vez, a Mahle tem uma quota-parte de responsabilidade na produção deste modelo e fornece os êmbolos, as bielas, os segmentos, as camisas do cilindro, os casquilhos, as válvulas, o acionamento das válvulas da borboleta, os módulos de admissão do ar e do filtro de óleo, assim como os módulos do sistema de climatização. 14:31

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Opinião ABÍLIO CARDOSO

Administrador da Veneporte

O controlo das emissões em Portugal... para além do caso Volkswagen › Alterações climáticas, degradação da qualidade do ar que respiramos, diminuição da camada de ozono. Tudo fenómenos que foram alertando a consciência humana catalisadores, filtros de partículas e silenciosos). A sua ligação de há muitos anos a projetos de equipamento original (OEM) e a reposição oficial das marcas (OES) é, ao mesmo tempo, padrão de exigência em tudo o que desenvolvemos e produzimos. Assim como é o testemunho da qualidade e da forma com que o fazemos. Na nossa carteira de clientes, temos estado associados a projetos com a Mitsubishi, a Toyota/Caetano, Grupo Fiat/Iveco, Grupo PSA, Renault e VW, em muitos casos em relações cada vez mais reforçadas e desafiantes.

“Reforçaremos a nossa chamada de atenção às as autoridades e apelaremos à tomada de medidas urgentes, de modo a pôr termo às práticas ambientais ilegais que se verificam”, refere Abílio Cardoso

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oi essa consciencialização que levou a que muitos governos e autoridades fossem criando e impondo mecanismos e legislação, em vários domínios, para evitar a contínua degradação do meio ambiente. Bem como levou muitas indústrias a potenciar a inovação tecnológica e a desenvolver novos produtos e mecanismos tendentes à redução/eliminação dos fatores de risco. Ao nível da indústria automóvel, os sistemas de escape dos veículos desempenham, cada vez mais, uma missão extremamente importante, podemos dizer até nobre, para a vida humana e para a sustentabilidade do meio ambiente. Na década de 1990, foram introduzidos os conversores catalíticos (obrigatórios nos veículos a gasolina em 1993 e nos veículos Diesel desde 1997), dispositivos que permitem a redução da emissão de gases de escape dos motores de combustão interna, que são tóxicos para a vida humana, nomeadamente Hidocarbonetos (HC), Óxido de Azoto (NOx), Dióxido de Carbono (CO2) e Monóxido de Carbono (CO). Mais recentemente, surgiram os filtros de partículas

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utilizados nos motores Diesel, que visam reduzir/eliminar as partículas que são geradas pelas combustões incompletas dos motores, sendo cancerígenas, tendo este dispositivo passado, também, a ser de utilização obrigatória. n RELAÇÕES REFORÇADAS Em termos europeus, a legislação tem evoluído de forma cada vez mais exigente para a indústria, através do estabelecimento de uma norma denominada “Padrão Europeu de Emissões”, que disciplina as emissões de veículos novos comercializados na União Europeia e que tem vindo a impor níveis cada vez mais baixos para os veículos novos. A norma Euro 1 entrou em vigor em 1992, estando, neste momento, em vigor a norma Euro 6, desde Setembro de 2014, sendo muito significativo o esforço e a exigência que foram impostos à indústria automóvel na redução das emissões, ao longo destes anos. A Veneporte, S.A. é uma empresa portuguesa, de capital 100% nacional, que se dedica ao fabrico de sistemas de emissões e que produz os diferentes componentes dos sistemas (coletores,

n PRÁTICAS ILEGAIS EXISTEM Os nossos padrões de qualidade assentam num know-how acumulado, num espírito de inovação permanente e na procura continuada de bem servir o cliente, mesmo no mercado de reposição (IAM). Assentam, também, no escrupuloso cumprimento das normas e na legislação aplicada a cada produto, pelo que todos os produtos que desenvolvemos são devidamente testados e homologados, um posicionamento que nunca desvalorizamos, o que implica, naturalmente, ter de dispor de técnicos qualificados e de investir montantes muito significativos no desenvolvimento e na homologação dos produtos. Muito recentemente, a opinião pública foi alertada e a indústria automóvel abalada, com o “escândalo da VW”, sendo descobertas práticas de falsificação nos níveis de emissão de diversos motores produzidos por esta marca, que colocaram na “agenda pública” a questão dos níveis de emissão produzidos pelos veículos. Estamos em crer que a generalidade dos fabricantes não terá seguido esta prática e que este escândalo terá

A Veneporte fabrica produtos que cumprem todas as normas, apostando na melhor relação preço/qualidade

repercussões futuras benéficas para a Indústria, como exemplo e como lição. Mas, se ao nível da produção de novos veículos a opinião pública foi alertada com este escândalo, importa, também, chamar a atenção para muitas práticas danosas que se passam em Portugal, na utilização diária dos veículos e que terá consequências, igualmente muito graves, para o meio ambiente. Falamos de muitas práticas ilegais na utilização de peças de reposição, nomeadamente na comercialização de produtos que não são homologados, de produtos que utilizam números de homologação que não correspondem à realidade, de produtos não específicos para o veículo onde são montados, que não cumprem os níveis de emissão a que a viatura está homologada, entre outras. Falamos ainda de práticas inacreditáveis, muitas vezes incentivadas por empresas e mecânicos, que chegam ao ponto de pura e simplesmente remover ou adulterar os dispositivos de redução de emissão dos gases e de partículas, nomeadamente dos catalisadores e dos filtros de partículas. Se é verdade que muitas destas peças ainda atingem valores economicamente significativos, quando se trata da necessidade da sua substituição, é inadmissível que em troca de uma vantagem económica imediata, se esteja a contribuir de forma tão significativa para a degradação do meio ambiente e da qualidade de vida de todos nós. E tudo se passa sem que as autoridades que deveriam agir nesta matéria, a ASAE, o IMT, e os centros de inspeção, só para citar três exemplos, atuem, levando a cabo ações punitivas e disciplinadoras. A Veneporte tem, por diversas vezes, alertado as autoridades para estes fenómenos, para estas práticas absolutamente “criminosas”, que continuam a ser desenvolvidas à vista de todos. Torna-se urgente atuar, regular e legislar nesta matéria. Do nosso lado, vamos reforçar a nossa chamada de atenção às autoridades e apelar à tomada de medidas urgentes. E, como fabricantes, vamos continuar a desenvolver soluções de produtos no mais estrito respeito das normas, do meio ambiente e da qualidade de vida de todos nós, procurando que esses produtos consigam chegar ao mercado com uma relação de preço/qualidade cada vez mais atraente para o consumidor final, por forma a que essas práticas abusivas vão desaparecendo. Estaremos, por certo, a cumprir a nossa missão.

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Entrevista

CLEMENT DE VALON
 Diretor do Mercado Pós-Venda › A Honeywell é líder mundial em soluções de tecnologia turbo. Fabrica e fornece turbos a praticamente todos os grandes fabricantes do setor automóvel, para além do mercado pós-venda global com a marca Garrett

“A tendência de mercado é Perfil

Clement De Valon
conta com uma experiência de 20 anos de atividade profissional ligada ao aftermarket. Começou em 1995 como Product Manager na Valeo Service. Manteve-se na companhia até junho de 2012, onde desempenhou diversas funções. Em julho de 2012, entrou na Honeywell - Transportation Systems para Diretor do Mercado Pós-Venda Global, funções que, atualmente, exerce.

Por: João Vieira

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este momento, a Honeywell fornece turbos VNT (“Tecnologia de Geometria Variável”), de quarta geração, aos fabricantes de automóveis em todo o mundo, aumentando as expectativas da indústria no que respeita ao desempenho da propulsão do motor. Mais potência, mais binário, maior eficiência de combustível e emissões mais baixas. A tecnologia VNT continua a definir novos padrões. A tendência do mercado continua a ser positiva para os turbos. O parque automóvel está a aumentar e a proliferação dos turbos está a alastrar rapidamente. Portanto, apesar de os turbos estarem a tornar-se mais fiáveis, a tendência geral inclina-se para o crescimento de produtos originais e de qualidade. E é nesta vertente que a Honeywell concentra a sua atenção. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Clement De Valon, diretor do mercado

pós-venda global da Honeywell Turbo Technologies, começou por traçar uma panorâmica do que vai ser o mercado dos turbos nos próximos cinco anos.

As mais de duas décadas de experiência de que dispõe no aftermarket conferem a Clement De Valon uma visão aprofundada do negócio. Integra a Honeywell desde 2012

Veículos Diesel ajudam

Portugal é um mercado-chave ● Portugal é, efetivamente, um mer-

cado-chave para a Garret, uma vez que o nosso país tem liderado o crescimento da “dieselização” no parque automóvel europeu, começando muitos anos antes de outros mercados do Velho Continente, tais como o Reino Unido e a Alemanha. Que análise faz ao mercado do pós-venda português? 

 É um mercado bastante amadurecido. As principais marcas de automóveis consolidaram há muito a sua distribuição. No entanto, uma vez que o parque automóvel é bastante diversificado em termos de modelos e marcas de veículos, o mercado do pós-venda depara-se com grandes desafios. No que respeita aos turbos, o pós-venda independente português apresenta uma tendência positiva semelhante à maioria dos países ocidentais europeus nos últimos anos. Esta tendência é amplamente explicada

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pelo aumento do parque automóvel com uma quota crescente de veículos Diesel e respetivo envelhecimento (de acordo com o estudo da GiPA em 2013, 55% das operações são efetuadas em veículos com mais de 10 anos). Como avalia o desempenho do distribuidor português Iberoturbo? Vai conseguir atingir os objetivos? 

Trabalhamos há muitos anos com a Iberoturbo (Grupo Bombóleo) na distribuição da nossa vasta gama de produtos, incluindo os turbos Garrett by Honeywell e agora os novos turbos Garrett Original Reman. A Iberoturbo disponibiliza assistência técnica, formação e um extraordinário serviço de apoio ao cliente que conta com entregas duas vezes por dia a partir de duas plataformas (Lisboa e Porto). Dispõe, igualmente, de um rigoroso sistema de encomendas eletrónicas, que ajuda os instaladores a encontrarem rapidamente o turbo certo

e a consultarem o respetivo preço e disponibilidade. Estamos confiantes de que irá corresponder às expectativas e ultrapassar o objetivo de vendas para 2015. E a reputação da marca Garrett no mercado pós-venda português? A marca Garrett é bastante conhecida nas oficinas portuguesas. E isso confirmou-se num estudo de notoriedade da marca. E no lançamento bem sucedido, assim como no crescimento contínuo, da gama Garrett Original Reman. O que fará para reforçar a notoriedade da marca Garrett em Portugal? Juntamente com a Iberoturbo, estamos a promover, de forma ativa, a nossa marca e produtos, reforçando as mensagens-chave através da nossa campanha de comunicação junto dos instaladores, com anúncios na imprensa, participação em feiras ou durante formações centradas nos clientes.

Qual é futuro dos turbos numa fase em que os veículos elétricos estão a crescer no mercado? Os fabricantes de automóveis estão agora concentrados no tamanho certo (rightsizing) da tecnologia do motor com turbocompressor, mais do que simplesmente na diminuição do tamanho (downsizing) dos motores, durante os próximos cinco anos. Até 2020, prevemos que 75% do total do mercado de turbos correspondam a motores de quatro cilindros: 19% dos veículos ligeiros novos utilizarão motores Diesel; 7% dos veículos ligeiros novos serão híbridos, dos quais 25% terão turbocompressores; apenas 1% dos veículos ligeiros novos estarão equipados com bateria elétrica. A proliferação dos turbos Garrett reparados com material não original tem prejudicado a imagem da marca? Não existe um padrão na indústria para um turbo reparado com material barato. Uma unidade reparada com material barato que já tinha tido um problema estará sempre suscetível a falhas. O fabrico de turbos exige engenharia e componentes de precisão. E qualquer produto abaixo dos padrões estará propenso não apenas a falhas mas, também, a provocar danos substanciais no motor. Relembramos, de acordo com opiniões recentes manifestadas pela Alemanha, Espanha e Itália, que os turbocompressores são considerados componentes relevantes em matéria de emissões e que os não certificados e com equipamento não original poderão anular a aprovação de tipo de veículo. Por que é que a Garrett não fornece as suas peças originais às oficinas independentes? Fornecemos peças originais para os nossos turbos wastegate. Todavia, não for-

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Global da Honeywell Turbo Technologies

é positiva para os turbos” Garrett Original Reman

“Na indústria, não existe um padrão para um turbo reparado com material barato. O fabrico de turbos exige precisão” necemos peças originais para os nossos turbos VNT Garrett by Honeywell. São unidades extremamente complexas, projetadas e calibradas para corresponder aos parâmetros de desempenho exatos dos fabricantes de automóveis com, em alguns casos, velocidades de rotação superiores a 250.000 rpm e tolerâncias até 17 vezes inferiores a um cabelo humano. São implementados vários passos vitais para garantir um desempenho ideal e estas complexidades de engenharia não podem ficar comprometidas. Todas as tentativas de recondicionamento utilizando peças de substituição podem resultar em problemas potencialmente graves, tais como: ● Conflito com o sistema de gestão do motor; ● Pressão/fluxo baixo, causando uma fraca resposta, um fraco desempenho global e um aumento das emissões; ● Mistura de ar/gasóleo carburante demasiado rica, causando temperaturas excessivamente elevadas que danificam o turbo e o motor; ● Pressão/fluxo elevado, resultando na velocidade excessiva do turbo, rebentamento das rodas e danos no turbo e no motor; ● Aumento excessivo da pressão, causando danos físicos no motor.

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Opção com qualidade

s turbos Garrett Original Reman oferecem uma excelente relação qualidade/preço para os proprietários de veículos mais antigos que necessitam de uma unidade de substituição de qualidade para reparar as peças do motor, mas que não pretendem comprar um turbo totalmente novo. Por que é que a Honeywell Turbo Technologies lançou os turbos “Garrett Original Reman”? 

 Verificou-se um rápido crescimento de veículos mais antigos no parque automóvel europeu (ou seja, sete anos ou mais). A Garrett trabalhou de perto com a sua rede de distribuição, oficinas e consumidores, para responder às necessidades crescentes de um turbo recondicionado fiável e com um preço atrativo para os proprietários de veículos mais antigos. Foi uma opção “natural” ou sentiu a necessidade de direcionar-se para este segmento do pós-venda? Dada a posição da Honeywell como fornecedor líder global de turbos para fabricantes de equipamento original, a nossa marca do pós-venda Garrett está posicionada de uma forma única para satisfazer esta necessidade do mercado com valor real, uma vez que temos capacidade para restaurar, recalibrar e reequilibrar estes turbos para uma integração perfeita nos motores dos veículos. Tentamos garantir continuamente que as necessidades dos clientes sejam correspondidas em termos de desempenho, qualidade e fiabilidade. De que forma os turbos Garrett Original Reman são diferentes de outros turbos recondicionados? O mercado dos turbos é complexo e existem fabricantes e reparadores que tentam reproduzir a qualidade genuína da Garrett com peças especificadas

Quais são as principais dificuldades do negócio da Garrett? A proteção dos nossos instaladores e consumidores no que se refere às diferenças de qualidade entre peças de substituição originais e peças de imitação e contrafeitas constitui uma preocupação. Dado que a Europa tem um mercado automóvel bastante sofisticado, este problema não é tão significativo em comparação com outras partes do mundo, como é o caso da China. Mas continua a ser importante saber que o turbo é uma peça de equipamento extremamente precisa.

Os turbos Garrett recondicionados oferecem a mesma qualidade, proteção e segurança comparativamente a qualquer turbo novo? Seja novo ou recondicionado, cada turbo Garrett é criado com o desempenho, qualidade e fiabilidade de uma peça OE padrão, otimizando a potência e a eficiência de combustível a longo prazo. Os turbos Garrett originais não têm qualquer tipo de desgaste, uma vez que nunca foram utilizados num veículo. No caso de um turbo Garrett Original Reman, recolhemos, limpamos, organizamos e analisamos produtos originais usados. Desta forma, garantimos que podemos reutilizar componentes que satisfazem os padrões de elevada qualidade das especificações OE. Determinados componentes internos são sempre substituídos, ao passo que componentes como, por exemplo, alojamentos em aço, não estão tão suscetíveis ao desgaste e podem ser reutilizados ajudando a reduzir os custos.

Até 2020, preve-se que 75% do total do mercado de turbocompressores corresponda a motores de quatro cilindros, com 19% dos veículos ligeiros novos a utilizarem motores Diesel

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não originais e processos de produção e design abaixo dos padrões. Apenas um turbo Garrett genuíno combina todas as funcionalidades indicadas abaixo, entre outras, para proporcionar a fiabilidade e o desempenho nos quais os clientes podem confiar: ● Montagem de excelência; ● Fiabilidade e longa vida útil asseguradas; ● Concebido para conter rebentamentos das rodas da turbina e do compressor; ● Precisão de peças OE; ● Calibragem e testes em conformidade com as normas da indústria. Os turbos Garrett Original Reman estão, também, equipados com novos kits de juntas na caixa para ajudar a melhorar o processo de instalação.

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Entrevista DRIES VAN DEN BERGH

› A Axalta assumiu, há dois anos, o negócio da DuPont e herdou a marca Cromax, tendo beneficiado da grande experiência desta empresa, que está no mercado das tintas há praticamente 150 anos

“A produtividade é o motor d Perfil Cromax Brand Manager EMEA desde janeiro de 2015, Dries Van den Bergh dispõe de uma vasta experiência no setor das tintas automóvel. Iniciou a sua atividade em 1997, como coordenador do departamento de cor da DuPont Performance Coatings. Passados dez anos, assumiu as funções de diretor-geral do departamento e, em 2010, foi nomeado diretor de qualidade. De janeiro de 2012 a dezembro de 2014, coordenou a Repanet Standox Bégica. Desde janeiro de 2015, desempenha as atuais funções de Cromax Brand Manager EMEA.

Por: João Vieira

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Cromax continua a defender os quatro principais pilares do seu legado histórico. O primeiro pilar é a produtividade, baseada em tecnologia concreta. Os seus sistemas de pintura utilizam a tecnologia mais avançada para serem rápidos e precisos e, deste modo, impulsionar a inovação que acelera os trabalhos de pintura com o objetivo de fornecer produtividade em cada etapa do processo de reparação. Mas, simultaneamente, conhece bem as oficinas e o seu negócio, pelo que não faz qualquer sentido oferecer um trabalho rápido cujo resultado final reflita uma qualidade inferior. E é, por esta razão, que o segundo pilar no qual assenta a marca é a qualidade. Os produtos da Cromax dispõem de uma qualidade excecional graças à investigação e ao desenvolvimento de que têm sido alvo ao longo dos anos. O foco em competência de cor fornecido, nomeadamente, através de ferramentas digitais de correspondência, constitui o terceiro pilar e representa uma parte vital da história da companhia. Uma das inovações de cor lançadas recentemente foi o ChromaWebTM, um poderoso software de gestão baseado numa cloud que faz a ligação à base de dados de cor global da Cromax. E por último, o quarto pilar sobre o qual é construída a marca: os sólidos programas de apoio de marketing direcionados para as oficinas e que incluem a Garantia Vitalícia e a Reparação Express. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, o novo Brand Manager da Cromax para a Europa, Médio Oriente e África, Dries Van den Bergh, falou do potencial da marca e dos seus projetos para o futuro.

gramas de marketing abrangentes e iniciativas de apoio publicitário para as nossas oficinas.

Dries Van den Bergh é, desde janeiro de 2015, o novo Brand Manager da Cromax para a região EMEA: Europa, Médio Oriente e África. Dispõe de 18 anos de experiência em tintas

Qual é a sua visão para a Cromax atendendo à sua função de Brand Manager para a EMEA? A produtividade é o motor da marca Cromax e guia tudo o que fazemos. Pretendo tirar proveito dos nossos muitos anos de experiência no fornecimento de produtos, não apenas excelentes mas também inovadores, e ajudar as oficinas a tornarem-me mais produtivas e a economizar material e energia. De forma a poder concretizar isto, implementámos um programa sólido de desenvolvimento de produto e lançámos novos produtos e uma gama excecional de ferramentas digitais de cor. E contamos ainda, naturalmente, com os nossos pro-

“O principal desafio que enfrentamos é que alguns mercados na nossa área estão sob pressão económica, o que pode afetar a nossa indústria”

Para a Cromax, a formação é essencial, pois permite assegurar que as oficinas utilizam a quantidade certa de produto e que trabalham obedecendo às etapas de reparação da forma mais rápida e mais precisa possível Novembro I 2015

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Cromax Brand Manager Eu

Neste ano de 2015, o que representa a Cromax no mercado? Atualmente, e como marca verdadeiramente global, a Cromax é, na sua essência, produtividade. É o que impulsiona tudo o que fazemos, tudo o que desenvolvemos e tudo o que fornecemos. Compreendemos perfeitamente as pressões a que está sujeita atualmente uma oficina ativa nesta área geográfica e trabalhamos incansavelmente para fornecer soluções de forma a ajudá-las. Dentro ou fora da cabina de pintura. Quais são os desafios do mercado que a Cromax enfrenta? O principal desafio que enfrentamos é que alguns mercados na nossa área de atividade estão sob pressão económica, o que pode contribuir para um efeito redutor e afetar a nossa indústria: as oficinas podem sentir-se tentadas a adquirir produtos de menor qualidade. Contudo, estamos bem posicionados para enfrentar este desafio. Podemos demonstrar claramente às nossas oficinas que a Cromax é a escolha certa para elas. Em qualquer etapa do processo de reparação, podemos demonstrar os benefícios concretos dos nossos sistemas de pintura, de modo a ajudar as oficinas a economizar tempo, energia e produto. O resultado? É perfeitamente possível gerir uma oficina de forma viável utilizando material de pintura de elevada qualidade. Outro desafio que enfrenta toda a indústria da reparação de veículos resulta das novas tecnologias que estão a ser integradas nos veículos. Refiro-me, nomeadamente, a sensores de estacionamento, travagem assistida e anti-colisão.

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ger Europa, Médio Oriente e África

r da marca Cromax” maciça base de dados global de fórmulas de cor e de informação. Penso que não é possível alcançar maior globalidade.

Marca sólida a nível mundial, a Cromax dispõe de vários tipos de produto para cada aplicação e beneficia de muitas décadas de história

Estes sistemas de segurança são, sem dúvida, algo de muito bom. Conduzem a um menor número de acidentes, mas devemos reconhecer que também podem traduzir-se num menor volume de trabalho para as oficinas. É possível que, em última análise, algumas oficinas cheguem mesmo a desaparecer atendendo à redistribuição do trabalho. O nosso terceiro desafio prende-se com o facto de a região da Europa, Médio Oriente e África dispor de um vasto mercado com exigências e expectativas

“O ChromaWeb, software baseado numa cloud, está acessível a partir de qualquer lugar com ligação à Internet” extremamente variadas. As diferentes legislações ambientais, por exemplo, implicam que a Cromax deve continuar a desenvolver tantos os sistemas em base aquosa como em base solvente. E os diferentes mercados compreendidos na região EMEA estão em diferentes níveis de desenvolvimento. Alguns são emergentes, outros totalmente desenvolvidos, o que requer da nossa parte diferentes tipos de apoio, serviços e gamas de produtos. Por último, continuamos a construir o reconhecimento da marca em toda a região. Trata-se de um desafio positivo e empolgante para nós, atendendo a que dispomos de uma história tão longa e excecional. Temos progredido imenso na sequência do novo nome da nossa marca, atribuído em setembro de 2013, mas continuamos a trabalhar diariamente para reforçar os seus valores, aumentando o seu reconhecimento em geral.

O que torna a Cromax numa marca de pintura global? Desde que procedemos à mudança de marca, em setembro de 2013, reunimos todos as regiões a nível mundial nas quais a Cromax opera, visando alinhar os nossos valores, o carácter da marca e a forma como falamos dela e a apresentamos. E isto contribuiu, em grande medida, para nos tornar, de facto, numa sólida marca global. Esta abordagem foi exercida igualmente a nível do produto. A Base Bicamada Cromax Pro, a nossa oferta de base bicamada premium, encontra-se disponível praticamente em qualquer parte do mundo. É uma base aquosa, com baixo COV e altamente produtiva, que conta com uma gama quase ilimitada de cores. Uma outra razão pela qual somos tão fortes a nível global é o nosso departamento internacional e transfronteiriço, de investigação e desenvolvimento. Um bom exemplo disto é o primário UVA, desenvolvido nos EUA, que será implementado globalmente no final de 2015. E ainda o ChromaWeb, o nosso recém-lançado software baseado numa cloud, acessível a partir de qualquer lugar com ligação à Internet e que estabelece a conexão a uma

O que é mais importante para uma oficina Cromax pertencente à região EMEA? Duas coisas: produtividade e qualidade dos nossos produtos e serviços. Conhecemos as nossas oficinas, pelo que nos esforçamos para desenvolver um nível de excelência, produtos, serviços e ferramentas de que necessitam. E definimo-los tendo como essência a produtividade. Preocupamo-nos ainda com o tipo de relacionamento que as nossas oficinas têm com os nossos importadores e distribuidores – pretendemos elevados níveis de qualidade e que a nossa dedicação à produtividade perdure ao longo da cadeia, a partir de nós até o utilizador final. Que tipo de apoio e formação está disponível para as oficinas Cromax? A formação é, obviamente, muito importante. E é a única maneira de garantir que os produtos da Cromax são utilizados de forma adequada. Quanto utilizados corretamente, os resultados são excelentes e os benefícios, em termos de produtividade, são imensos. Através da formação, podemos assegurar que as oficinas utilizam a quantidade certa de produto e que trabalham seguindo as etapas de reparação da forma mais rápida e precisa possível. O CromaPlus engloba todos os nossos serviços e apoio para além dos compreendidos numa embalagem de produto. A filosofia da marca Cromax baseia-se na produtividade e isto encontra-se sintetizado no nosso lema de ser mais do que apenas tinta. Desenvolvemos programas que estão abrangidos no âmbito do CromaPlus, de forma a ajudar as nossas oficinas a impulsionar os seus negócios. Quer seja através das mais recentes ferramentas digitais de cor ou através de formação

A identificação de cor é apenas uma das múltiplicas tarefas realizadas pelos técnicos da Cromax. No futuro, a marca continuará a desenvolver a sua tecnologia de secagem rápida www.jornaldasoficinas.com

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prática de gestão empresarial. Oferecemos os nossos cursos de formação abrangentes de diversas formas. Temos mais de 50 Centros de Formação Cromax espalhados pelo mundo, onde os pintores podem aperfeiçoar os seus conhecimentos, independentemente de, por exemplo, estarem apenas no início da sua atividade ou do seu objetivo ser aprender uma técnica de aplicação especializada. Recentemente, introduzimos o e-CTC, uma solução de formação interativa e baseada na web, que permite aos pintores desenvolverem as suas competências sem sair da oficina, eliminando, deste modo, a necessidade de se ausentar do seu posto de trabalho e as despesas associadas às viagens e deslocações. Pode indicar-nos algumas das novas ofertas da Cromax? O CC6700 Verniz Energy Ultra Performance é um verniz baseado numa patenteada tecnologia de resina da Axalta Coating Systems. Este produto seca extremamente rápido, o que significa que vai ajudar as oficinas a trabalhar de forma mais ágil. E ainda permite economizar energia enquanto se obtem um resultado extraordinário. Gostaria de mencionar novamente o ChromaWeb, pois é um grande avanço na correspondência de cor, uma vez que liga, através da Internet, os pintores a uma base de dados de cor global e maciça. É uma vantagem fantástica, principalmente para as oficinas de maior dimensão e para as redes oficinais, pois dá a oportunidade aos pintores de aceder às fórmulas geradas por outros pintores ou por outras oficinas pertencentes à rede, independentemente do local. Quais os próximos passos da Cromax no futuro? No futuro, e graças à sua capacidade de criar sistemas de pintura ainda mais produtivos, a Cromax continuará a desenvolver a sua tecnologia de secagem rápida aplicando-a ao seu portefólio de produtos. Atendendo a que a cor é uma competência essencial para a Cromax, estamos comprometidos com o contínuo desenvolvimento dos nossos espetrofotómetros, ChromaVision e ChromaVision Pro, e gostaríamos que estivessem ainda mais acessíveis para os nossos clientes. Queremos ainda garantir que continuaremos recetivos às tendências de cor OEM, mesmo que tal signifique cores com pigmentos especiais. Isto é crucial, porque precisamos de introduzir bases para que as nossas oficinas disponham de corantes e de fórmulas necessárias para efetuar imee uma correspondência a uma nova cor OEM. Novembro I 2015

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Reportagem

Sonicel relança marca em Portugal

Oleoblitz tem selo de Turim › Foram cerca de vinte os convidados da Sonicel que viajaram até Turim para visitar a fábrica da Petronas. Desde cedo que o ambiente do grupo denotava grande amizade e cumplicidade, reveladores dos vários anos de parceria profissional entre os distribuidores e a importadora portuguesa

Oleoblitz desde 1882

De Itália para todo o mundo

A visita à fàbrica da Petronas foi considerada pelos convidados como uma experiência enriquecedora que jamais será esquecida

A

chegada às instalações de uma das mais famosas indústrias daquela cidade italiana deu o mote para o início de uma tarde repleta de trabalho e de informação para os empresários portugueses. Quem conduziu a visita não foi o piloto Lewis Hamilton, mas o nível de detalhe poderia, sem dúvida, comparar-se ao da condução de um Fórmula 1. Vestidos a rigor e acompanhados de um guia específico, conheciam-se os meandros da produção de alguns dos lubrificantes mais conceituados do mundo, os seus métodos de fabrico, os testes obrigatórios em laboratório, o enchimento, a embalagem e os benefícios das novas técnicas de armazenagem e expedição. A organização e dimensão da fábrica foram pontos que não passaram despercebidos, sendo curioso referir que a produção ali desenvolvida seria suficiente

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para alimentar todo o mercado português. O grupo de convidados lusos teve ainda a possibilidade de visitar as zonas de triagem e controlo dos vários lubrificantes, incluindo o secretíssimo “Syntium” utilizado na Fórmula 1. n CHANCELA PETRONAS Secreto era, também, o objetivo principal da Sonicel neste convite aos seus clientes e imprensa. Situação que só foi totalmente desvendada numa reunião de trabalho com os representantes, Filipe Ferreira e Manuel Fonseca, aos comandos. Baixou-se o véu e a novidade foi a apresentação da nova marca de óleos representada em exclusivo pelo grupo em Portugal. Sustentados em 133 anos de existência, os produtos Oleoblitz receberam um novo branding acompanhado do respetivo merchandising. Com uma

imagem muito atrativa, embalagem modernizada, catálogo atualíssimo e variedade de produto preparada para um novo fôlego e impacto no mercado português, foram os responsáveis da Petronas que tomaram as rédeas da apresentação, sublinhando que a manutenção da chancela Petronas é, por si só, o reforço de todas as garantias necessárias de qualidade e resposta ao mercado português. A Sonicel abraça este projeto em toda a sua dimensão. A substituição da Sonoco pela Oleoblitz é prova disso. Um dos pontos fortes da reunião consistiu em acentuar a atitude da Sonicel, que preferirá sempre arriscar por inovação e qualidade em prol da passividade. E sendo toda a estrutura igual, o importante era garantir a ligação de fidelidade aos seus clientes. Como destacou Fátima Barbosa, da Turbo Peças, “a visita à Petronas foi enriquecedora e veio reforçar a visão que tinha da empresa. O mundo está em constante desenvolvimento e o nosso ramo não é exceção. Quando estamos menos bem, temos de procurar uma solução. E a Oleoblitz é a opção”. Resta acrescentar que o final do mês de outubro de 2015 foi a data avançada para o lançamento do produto em território português, que será antecedido por uma reunião geral entre todos os novos representantes da marca.

l Fundada em Milão, a marca Oleoblitz tem acompanhado a grande aventura da motorização ao lado dos pioneiros dos motores de combustão interna. Do lendário Isotta Fraschini aos grandes campeões Tazio Nuvolari e Giuseppe Campari. O seu desenvolvimento integra e acompanha a evolução da tecnologia internacional dos motores e a cobertura progressiva da rede de estradas italianas. Hoje, a marca Oleoblitz é distribuída internacionalmente a partir da sua sede,

em Itália. A gama dispõe de um novo design de embalagem e marca. O seu logótipo é composto por três setas que simbolizam o dinamismo em investigação e a importância de estar na vanguarda do desenvolvimento tecnológico, antecipando e satisfazendo as mais recentes tendências dos negócios.

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Reportagem

Ação de formação Méguin

Atualização de conhecimentos › A Autozitânia, representante exclusivo dos lubrificantes Méguin para Portugal, realizou, no passado mês de setembro, uma ação de formação para clientes. A necessidade de atualizar conhecimentos é cada vez maior

O

objetivo da ação, para além de transmitir informação atualizada sobre a gama de lubrificantes Méguin, foi dar oportunidade para se falar sobre a evolução que os lubrificantes têm tido e a maior especificidade destes componentes, que são desenvolvidos para cumprirem as exigências dos modernos motores para automóvel. Manuel Pena, responsável pelo departamento comercial da Méguin em Portugal, começou por apresentar a história da marca, que, atualmente, consiste numa empresa totalmente especializada em lubrificantes com uma gama completa de produtos para os setores da indústria e automóvel. Para este responsável, a falta de conhecimentos técnicos dos mecânicos é o principal fator do insucesso de muitas oficinas. Por isso, a Méguin está a fazer um grande investimento na formação técnica dos seus clientes, quer através de ações de formação, quer através de envio de documentação técnica sobre lubrificantes e aditivos. “Há muito trabalho para fazer nesta área da formação. Mais do que vender produtos,

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vamos dar conhecimento, vamos formar as pessoas e fazer trabalho de acessoria técnica para que ganhem competências. Temos o cuidado de falar sobre lubrificantes de modo muito acessível para que todos compreendam as mudanças que estão a ocorrer nos novos óleos de motor. Mas a formação tem de ser contínua, porque trata-se de um produto que está sempre a evoluir”, explica Manuel Pena. n MADE IN GERMANY Desenvolvidos e fabricados exclusivamente na Alemanha, os lubrificantes Méguin são homologados por diversas marcas de automóveis, como a Porsche, VW, BMW e Daimler. “Queremos ampliar as nossas parcerias e manter os nossos clientes satisfeitos. Por isso, apostamos nestas ações de formação, que são uma forma de manter os profissionais atualizados com as novas tecnologias de lubrificação. Temos potencial para crescer no mercado e estamos a reforçar o apoio técnico, a formação e a melhorar o serviço comercial”, refere Flávio Menino, marketeer da Autozitânia.

Em Portugal, a Autozitânia dispõe de uma rede de 40 distribuidores, que garantem a comercialização dos lubrificantes Méguin em todo o território nacional. “Depois de passarmos os últimos dois anos a construir uma sólida e saudável rede de distribuição e a procurar parceiros ideais, agora vamos ajudá-los a terem mais sucesso com a marca Méguin. Isto significa que iremos promover mais ações de formação como esta, no sentido de levar mais informação técnica e de marketing a todas as equipas de vendas e aos mecânicos profissionais. Queremos estar mais perto do mercado, conhecer as suas necessidades e ajudar os nossos distribuidores a manter um crescimento contínuo, em termos de penetração no mercado”, conclui Flávio Menino. De referir que a ação de formação realizou-se no Autódromo do Estoril, onde decorria um track day. Por isso, os convidados tiveram a oportunidade de viver as emoções da alta velocidade ao volante de potentes Porsche da Escola de Condução do Autódromo do Estoril, durante várias voltas.

Nasceu em 1847

Marca universal l A Méguin Oils of Germany é detida a 100% pela Liqui Moly. Mas a sua distribuição em Portugal é assegurada pela Autozitânia. A marca nasceu em 1847, quando Gustav Meguin fundou a sua empresa. Começou por produzir ceras para cascos, óleos de linhaça e lubrificantes

para vagões. Em 2006, a Méguin torna-se subsidiária a 100% da Liqui Moly, com sede em Ulm, sob a direção do sócio-gerente Ernst Prost. A comercialização dos produtos Méguin em todo o mundo assenta na estratégia de vendas iniciada por Ernst Prost sob o lema «O mundo é o nosso mercado».

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A Solução Completa de Peças para Veículos Asiáticos e Americanos A Blue Print fornece o pós-venda automóvel com peças de grande precisão, em mais de 160 grupos de produto, incluindo uma gama com mais de 1.000 componentes de Gestão de Motor. Todos os produtos da Blue Print são fabricados de acordo com as especificações originais e abrangidos por 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico e Quilometragem Ilimitada.* * Consulte os Termos e Condições em www.blue-print.com

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Reportagem

Demonstração Bosch

Leve, potente e sem fios... › A aparafusadora de impacto, sem fios, da Bosch, chega ao mercado para dar mais autonomia aos serviços oficinais. O Jornal das Oficinas assistiu a uma demonstração da nova coqueluche para os profissionais do setor: a GDS 18 V-EC 250 Por: Jorge Flores

A

utonomia e uma capacidade ímpar de trabalho. São estes os principais atributos da nova aparafusadora de impacto, sem fios, da Bosch. Uma ferramenta dotada de um motor potente e que dispensa escovas. A nova GDS 18 V-EC 250 Professional está a ser “apresentada” às oficinas e casas de pneus um pouco por todo o país. E o Jornal das Oficinas teve ocasião de acompanhar uma demonstração das virtudes da ferramenta, por intermédio de um técnico especializado da Bosch, Carlos Pereira, e de Luís Costa, da Pneubase, casa de pneus da rede Euromaster, que simularam, para o efeito, a substituição da mudança de um pneu com a nova coqueluche da Bosch. Uma máquina que se distingue, desde logo, pelo seu formato compacto e com punho estreito. Mesmo à medida de Luís Costa, da Pneubase, que se mostrou particularmente agradado com a eficácia da GDS 18 V-EC 250 Professional. A aparafusadora possui um binário de 250 Nm, capaz de processar 175 parafusos com um diâmetro de 12 mm e um comprimento de 35 mm e que dispõe ainda de um LED para melhorar a visualização do serviço. Novembro I 2015

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n POTÊNCIA SEM ESCOVAS Carlos Pereira, o técnico da Bosch resume as características da nova aparafusadora de impacto de nova geração. “É uma máquina que tem a mesma força para a direita como para a esquerda. É uma GDS com um motor, sem escovas, que permite realizar um trabalho no exterior sem problema nenhum, porque o motor aproveita toda a energia da bateria. Está preparada até para alguns salpicos de chuva, como é caso do dia de hoje. Mas a grande vantagem é ser um aparelho com motor e sem escovas”, reforça. “Ela tira partido de toda a potência da sua bateria e transmite uma força correta”, explica. Como tal, “permite que ela tenha a mesma força para a direita e para a esquerda. E isso possibilita apertar muito mais facilmente as porcas de um veículo ligeiro”. Graças ao motor EC, sem escovas, estas ferramentas possibilitam aos profissionais uma autonomia de funcionamento da bateria 30% mais longa, assim como uma durabilidade até 100% maior em comparação com aparafusadoras de impacto equipadas com motores convencionais. Ideal para uma maior eficiência nas aplicações em série. A explicação é simples: o

motor EC, sem escovas, não necessita de manutenção. E dispõe de um elevado grau de eficácia, permitindo aos profissionais trabalhar mais tempo por cada carga da bateria. Como o motor tem menos perdas de calor, a máquina não aquece tanto. n CARGA POR INDUÇÃO Outra das vantagens apresentadas pela ferramenta da Bosch reside no “sistema de carga por indução”, sublinha o técnico. “A máquina só por contacto, entre a bateria e o carregador, faz uma carga. A Bosch lançou agora um suporte móvel, que permite que a máquina esteja fixa e que seja carregada na rua, durante os trabalhos exteriores. O carregador é de 230 V, convencional, mas vem também com um conversor. Ligo os 230 a esse conversor, que, por sua vez, liga a uma tomada de 12V (que os veículos ligeiros de mercadorias já começam a ter) e possibilita que ele não só tenha um sistema de carga mais ecológico, como, também, venha a fazer cargas mesmo quando está

a ir da oficina para o local do serviço. Juntando a máquina ao novo sistema de carga por indução, torna tudo mais fácil”, adianta Carlos Pereira ao nosso jornal. Refira-se, a propósito, que o Flex System da Bosch é adaptável a todas as máquinas da marca. “Pensámos na carga por indução por causa das oficinas, um trabalho constante, em que a máquina precisava de estar sempre carregada. E tivemos sucesso. É uma novidade mundial e a Bosch, inclusive, ganhou um prémio de inovação na Europa, este ano. E agora vimos também

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O motor EC, sem escovas, permite uma autonomia da bateria superior em cerca de 30%

Carlos Pereira, técnico da Bosch, anda a percorrer o país, de lés a lés, para demonstrar as qualidades da nova aparafusadorsa de impacto

esta hipótese de comercializá-la para quem faz trabalhos no exterior. Como seja a assistência a um veículo, revela. n GAMA COMPLETA As aparafusadoras de impacto, sem fios, das classes 10,8 e 18 V, já estão disponíveis nos pontos de venda especializados. O modelo GDS 18 V-EC 250 Professional de

Luís Costa, responsável da Pneubase, ficou encantado com a eficácia da nova ferramenta da Bosch

18 V 1 1,9 kg de peso, já tem a bateria incluída, custa €529 (valor que inclui duas baterias e um carregador rápido). Nestes locais, a Bosch comercializa também um leque variado de acessórios: o set“Diamond Impact”, que inclui, por exemplo, pontas de aparafusar Torx, PH, PZ e hexagonais com 25 e 50 mm de comprimento, respetivamente e ainda um “Anti Shock” e o seu

Através da indução, a ferramenta poderá ser ser carregada na mala, durante a ida para o serviço

set “Impact Control”, que contempla diversas chaves de caixa e respetivos acessórios. Ambos desenvolvidos especificamente para a utilização com aparafusadoras de impacto. Refira-se que o universo das máquinas a bateria representam, atualmente, cerca de 83% das vendas da Bosch, a nível europeu, cifradas num valor significativo: 475 milhões de euros.

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Of icina do Mês

Carmo Nogueira e Santos

Gerente: João Loureiro Rua César Augusto Ferreira, n.º 5 2615 - 061 Alverca Telefone: 219 582 905 Email: cns.oficina@gmail.com

Renascer na rede

› Desde que aderiu à rede Auto Check Center, do Grupo Create Business, há dois anos, a CNS, em Alverca há 40 anos, já conquistou perto de 1.000 clientes. A área dos pneus é aposta recente e ganha Por: Jorge Flores

A

oficina Carmo Nogueira e Santos, Lda., que responde pela sigla CNS, nasceu em Alverca há 41 anos, pelas mãos do pai do atual sócio-gerente, João Loureiro, de 36 anos. Em conversa com o Jornal das Oficinas, o responsável pela empresa parceira da rede Auto Check Center mostrou-se radiante com a opção tomada há dois anos. “Tem corrido de forma excelente”, dispara. Desde logo, “trouxe-nos um tipo de clientela diferente. Mais senhoras”, revela, pouco depois de se despedir, de forma carinhosa, de uma cliente, a rondar a casa dos setenta anos. “Sentem-se diferentes, porque a oficina está sempre limpa e tem outro aspeto”, diz. Depois, “as obras que fizemos, obrigaram-nos a alterar todo o layout da casa, uma mudança de 40 anos. Remodelação total”.

■ SERVIÇO DE PNEUS A área de 200 m2 é o maior problema da CNS. “Não é muito grande”, admite. Porém, a mudança de instalações não está prevista. “Estamos bem localizados. Bem no centro de Alverca”, afirma João Loureiro, garantindo que não tenciona dar um “passo maior do que a perna”. Até porque as virtudes da CNS são muitas. E estão a dar frutos. “Fazemos tudo, à exceção da chapa. Desde a revisão mais pequena do óleo e dos filtros, à reparação de motores”. Recentemente, “de há três meses para cá, também temos pneus. Está a correr de forma muito positiva. O Grupo Create Business tem uma marca em exclusivo para Portugal, do Grupo Continental, a Viking. Temos bons preços, o produto tem qualidade e está a vender!”... A faturação da CNS tem crescido sempre nos últimos anos. Por isso, para o futuro, João Loureiro apenas pretendia que o negócio corresse como até agora. “já me dou por feliz! O tempo de enriquecer com este tipo de negócio já lá vai. Temos de ter a seriedade e a honestidade de olhar a longo prazo e tentar perceber que, se conseguirmos pagar as nossas coisinhas a tempo e horas e levar o nosso dinheiro para casa ao fim do mês, isso já é felicidade”. João Loureiro cresceu neste meio. “Não comecei aqui. Iniciei-me noutras casas mas acabei por vir aqui ‘cair’. É o que faz sentido: dar continuidade ao negócio. E, hoje, todos nós temos filhos. Tomara que daqui a alguns anos, sejam os nossos filhos a pegar nisto”, destaca o gerente.

■ QUALIDADE E TRANSPARÊNCIA A entrada no Grupo Create Business foi de encontro ao que João Loureiro acredita ser o modelo de negócio na área

Formação e imagem foram dois dos fatores que “seduziram” a CNS para aderir à rede Auto Check Center, do Grupo Create Business

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oficinal: “formação acima de tudo!”. E, não menos importante, trabalhar sempre com “peças de qualidade original” e sempre com “total transparência para com o cliente”, afirma. Na oficina, composta por quatro funcionários, todos trajam com as cores da rede Auto Check Center. “A imagem também foi muito relevante”, admite. João Loureiro garante que, mesmo com a crise, não se pode queixar. “O mercado está feito para sobreviverem os que trabalham muito. Não tanto os melhores, mas os que são mais honestos. Uma seleção natural”, refere o gerente, assegurando que, para a CNS, “a honestidade” é uma prioridade na relação com os clientes da empresa. João Loureiro não consegue quantificar o número de clientes que a oficina conquistou em 41 anos de serviço. Mas releva, ainda assim, que, nos últimos dois anos, resultado da entrada na Auto Check Center, “entraram perto de 1.000 clientes novos. É muito cliente”, sublinha.

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Empresa B-PARTS

Administradores: Luís Vieira e Manuel Araújo Monteiro Sede: Rua Eng.° Ezequiel Campos, 400, 4100 – 228 Porto Telefone: 220 327 775 (6) Email: geral@b-parts.com Site: www.b-parts.com

Peças recicladas online

› Com uma estrutura fixa de 11 pessoas, a B-Parts consiste numa plataforma online de peças recicladas em forma de catálogo. Dispõe de 35.000 produtos e espera chegar aos 100.000 em meados de 2016

Por: Bruno Castanheira

O

que distingue o modelo de negócio da B-Parts dos sites de classificados de peças que operam no mercado? Luís Vieira e Manuel Araújo Monteiro, administradores da empresa instalada no Porto, que dispõe de uma delegação em Berlim para contactos institucionais, respondem: “O nosso modelo de negócio é oposto ao dos classificados. Somos o fornecedor dos nossos clientes, com toda a dimensão que isso comporta. Fazemos o carregamento, produto a produto, com uma árvore totalmente definida, com índice de qualidade, preço determinado, múltiplas fotografias por produto, tipologia de produto pré-determinado, apoio personalizado através da plataforma ou via call center, compra e logística integrados na mesma plataforma e dashboard de gestão, quer para fornecedores, quer para clientes. E, mais importante, não cobramos entrada ou manutenção aos clientes ou fornecedores. O nosso modelo de negócio é transacional. A receita apenas depende da venda e não da consulta”. Criada em julho de 2014, a B-Parts comercializa peças reutilizáveis que Novembro I 2015

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provêm de centros certificados de abate de veículos. No mercado português, a empresa trabalha apenas com 10 fornecedores. “Queremos ter bons volumes em cada um deles e, assim, estreitar a relação de parceria”, asseguram os administradores da empresa. Que acrescentam de seguida: “Existirão novos fornecedores, pela necessidade de alargar a gama e de garantir oferta para nichos de produtos. Este é o nosso maior ativo. Outro é a informação gerida sobre a procura do mercado, que servirá, também, para adequar os stocks de cada um dos fornecedores. No mercado espanhol, estão já identificados cinco fornecedores. E temos ainda um de grande dimensão na Holanda ao nível do produto reconstruído”.

da viatura original, o que retira a carga negativa com que, normalmente, é encarado o material reutilizável. Este ainda é um mercado que está sob uma imagem algo negativa. Propomo-nos a alterar e a implementar algo de novo e positivo”. Os administradores da B-Parts são, de resto, da opinião de que, além do fator

n ALGO DE NOVO E POSITIVO Com perto de 1.000 clientes ativos em Portugal, a B-Parts acredita que uma das vantagens do seu modelo de negócio consiste em permitir uma rastreabilidade total do produto. “Em cerca de 80% do produto por nós comercializado” enfatizam Luís Vieira e Manuel Araújo Monteiro, “é possível identificar o cadastro

ambiental, “cada peça reutilizada faz com que menos uma nova seja produzida, custo que se reflete para o consumidor final”. Ao mesmo tempo, “a margem operacional sai reforçada para o aplicador e a viabilização de muitas perdas totais beneficia toda a cadeia de valor da reparação”. No que ao carregamento de produto na plataforma diz respeito, a B-Parts desenvolveu uma ferramenta de upload que tem um índice de qualidade associado. Internamente, os colaboradores afetos ao produto fazem ainda uma verificação. Em produtos de carroçaria, o índice de qualidade varia entre uma e três estrelas, dependendo do tempo de reparação necessário. Igualmente relevantes são as garantias. “Em peças de carroçaria, oferecemos uma garantia de conformidade, i.e., o produto tem de ser entregue ao cliente nas condições exatas às identificadas no catálogo”, afirmam os responsáveis. Que completam: “Se existirem danos não documentados aquando da compra, sejam eles provocados pelo transporte ou por outra razão, a B-Parts gerirá a reclamação a montante e procederá à substituição do produto. Em mecânica, motores e caixas de velocidade, cada um dos produtos tem uma garantia associada que pode ir dos três meses aos dois anos”. Resta acrescentar que a B-Parts tem, em média, cerca de 20 entregas diárias. E que os pedidos efetuados até às 12h são entregues em 24h, à exceção de produtos importados, cujo prazo se estende até às 48h.

Luís Vieira, um dos administradores, realça que o maior ativo da B-Parts são os fornecedores. Além da informação gerida sobre a procura do mercado

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Empresa N PEÇAS

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Gerente: João Marques Sede: Rua Boqueirão Ferro, 1, Lugar de Fetais, 2680 - 177 Camarate Telefone: 215 908 200 Email: geral@npecas.com.pt Site: www.npecas.com.pt

Serviço de excelência › Fundada a 31 de janeiro de 2012, a N Peças Acessórios Auto tem tido um percurso de crescimento contínuo, que a obrigou a mudar para maiores instalações e a inovar nos serviços aos clientes

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N Peças começou a operar com quatro pessoas numa loja situada no Lumiar, em Lisboa. Sem carteira de clientes mas com um grande conhecimento do setor, graças à experiência desses quatro elementos, a empresa impôs-se rapidamente no mercado. “Crescemos mais rápido do que esperávamos. Felizmente, conseguimos imperar a visão que tínhamos para este negócio, a qual é diferente da que existia na altura e continua a prevalecer”, refere Carla Marques, gestora de negócio da N Peças. “Chegou uma altura em que a estrutura cresceu, assim como a carteira de clientes e a nossa vontade de fazer coisas diferen-

tes. Daí a mudança para um espaço com 800 m2 de área coberta, que pode ser duplicada porque podemos crescer em altura. Temos 300 m2 destinados à nossa equipa do call center, parte administrativa e formação. Dispomos de uma sala que permite fazer formação para cerca de 30 pessoas, o que nos orgulha bastante”, acrescenta esta responsável. n SÓ PARA PROFISSIONAIS A visão do negócio da N Peças assenta em dois fatores principais: trabalhar apenas com profissionais e oferecer um serviço de excelência aos clientes. “Nunca foi nossa aposta trabalhar o consumidor final. O

nosso movimento de balcão é muito reduzido e não queremos estimulá-lo, porque não é esse o nosso objetivo. Trabalhamos para os profissionais e nunca nos encarámos como uma empresa pura e dura de venda de peças, mas sim como uma empresa prestadora de um serviço que começa quando o cliente nos contacta. E nós damos todo o apoio que ele precisa, aconselhando-o a escolher a peça mais adequada para o serviço que está a prestar, terminando quando a peça é entregue o mais rápido possível”, refere Carla Marques. A N Peças tem uma logística de distribuição muito eficiente, chegando a fazer cinco a seis entregas diárias de material

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Liqui Moly

Uma marca de paixão l A Liqui Moly sempre foi uma marca desejada pela N Peças. Desde o início. Conforme confidenciou Carla Marques, “conseguimos, há cerca de um ano e meio, a distribuição dos seus produtos e estamos muito satisfeitos com os resultados alcançados. Já conhecíamos a Liqui Moly e achávamos que era uma das marcas que fazia todo o sentido estar no nosso portefólio, pois partilha os valores e a visão que nós próprios partilhamos e queremos transmitir aos nossos clientes. Costumamos dizer à equipa e aos nossos clientes que todas as marcas com que trabalhamos são importantes e conhecemos bem as suas mais -valias, mas há umas que se tornam mais visíveis em tudo o que fazemos, desde os eventos às campanhas. E a Liqui Moly faz parte desse leque restrito”.

no mesmo cliente. É uma aposta que exige um grande esforço de toda a equipa, cujo objetivo é conseguir satisfazer todas as necessidades do cliente. A empresa de Camarate trabalha as peças de A a Z, o que permite ter qualquer tipo de produto. Mas não tem a política de trabalhar com todas as marcas, até porque tal seria impossível. “Mas mesmo que fosse, nunca seria a nossa opção”, reitera Carla Marques. Que acrescenta: “O que tentamos fazer é que para cada tipo de produto tenhamos duas a três marcas com as quais trabalhamos, sendo que dispomos sempre de uma premium para cada uma dessas gamas. As outras são marcas que dão garantia de fiabilidade e durabilidade”. n NOVOS PROJETOS No início do próximo ano, a N Peças irá lançar um novo portal. Nesta nova plataforma, o cliente pode fazer a encomenda diretamente online e vai ter uma webshop muita alargada, concebida para evoluir para um processo de integração e de apoio ao cliente. Em meados de 2016, esta webshop irá “linkar” com um módulo que permitirá a oficina fazer um orçamento em quatro ou cinco cliques e mostrá-lo de imediato ao cliente para dar-lhe a conhecer os custos da operação. A grande novidade que a N Peças apresenta ao mercado prende-se com todo o trabalho que desenvolve além venda de produtos com os seus clientes. Investe muito na formação, realizando várias ações por ano, e lança, regularmente, campanhas de fidelização, como a que tem, atualmente, em vigor, denominada “Some & Segue”. Novembro I 2015

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Empresa NÚMERO ELEVADO

Administradores: Luís Castro e Luís Gouveia Sede: Rua Sampaio Pina, n.º 20, 2.º, 1070 - 249 Lisboa I Loja 1: Rua de Campolide, n.º 137 A I Loja 2: Rua Francisco Stromp, n.º 14 Telefone: 210 114 801 Email: geral@numeroelevado.pt Site: www.numeroelevado.pt

Negócio múltiplo › Detentora das marcas “Premium Wash” e “N2 Premium Fórmulas de Mobilidade”, a Número Elevado atua em várias áreas do automóvel: das lavagens ecológicas à consultadoria mecânica e ao comércio de veículos Por: Jorge Flores

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isboeta de berço e localização, a Número Elevado, Lda. é uma empresa que detém as marcas “Premium Wash” e “N2 Premium Fórmulas de Mobilidade”. Por outras palavras, trata-se de uma casa que atua em várias vertentes do automóvel. Oferece um “serviço de limpeza auto diferenciado pela inovação”, adianta Luís Castro, que,

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juntamente com Luís Gouveia, gere a administração da empresa. E por inovação, neste ramo de atividade, entende-se: “Eliminámos a água da equação e o resultado foi surpreendente. A satisfação do cliente diz tudo”, garante o responsável da Número Elevado. Entre o cardápio, a Premium Wash dispõe, além da limpeza manual ecológica

para particulares, frotistas e outras empresas, com o selo de qualidade da casa, um rol de serviços de mobilidade: transporte de viaturas à inspeção, bem como trabalhos de consultadoria mecânica, comercialização de veículos, ferramentas e produtos de manutenção/limpeza. Os serviços mais procurados? “A limpeza automóvel com as suas variantes”, diz.

n CONCORRÊNCIA FEROZ Luís Castro reconhece que a empresa atua numa área “extremamente concorrencial”. Onde existem muitas dificuldades, como seja “a carga fiscal” ou a “falta de apoio da banca”. Mas encara de frente o desafio de um mercado nacional “retraído” e pejado de rivais. A seu favor, a Número Elevado conta com vários parceiros, que o administrador classifica como essenciais. “Muito importantes para a dinamização e sustentabilidade do negócio”, adianta ao nosso jornal. Um apoio que se traduz em acordos com empresas que “garantam um volume de serviço para o qual consigamos responder, criando laços de confiança e profissionalismo”, sublinha Luís Castro. n PARCERIAS DE LUXO O administrador da Número Elevado não tem dúvidas de que a empresa lisboeta que gere se destaca da vasta concorrência pela “qualidade dos serviços e pela relação privilegiada com os clientes e parceiros”, afirma. No futuro, o objetivo passa por alargar a sua área de atuação, nomeadamente através da abertura de lojas na “grande e invicta cidade do Porto”, revela Luís Castro. Uma vontade de crescer justificável pelos bons resultados alcançados pela empresa. Nos últimos anos, o negócio entrou nos eixos. “Efetivamente, a Número Elevado arrancou com os serviços (lavagem ecológica) com a abertura da sua loja em Campolide, em janeiro de 2015, após um período de estagnação que se verificava desde 2013. Reativámos em 2014 e demos início a este projeto”, explica o administrador.

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Catálogo Geral

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Empresa MF PINTO

Gerente: Paulo Pinto Sede: Sintra Business Park, Zona Industrial da Abrunheira, Edifício 5, Armazém D, 2710 - 089 Sintra Telefone: 214 251 740/48 Fax: 214 251 749 Email: info@mfpinto.com Site: www.mfpinto.com ano fomos melhores do que no anterior”. Prova disso, é que “2014 foi o melhor ano de todos!”, afirma ao Jornal das Oficinas. A “saúde” financeira da MF Pinto deve-se ainda ao olhar atento de Paulo Pinto sobre o mercado. E conta-se por etapas. Numa primeira fase, a sua atividade estava centrada nas peças para blocos Diesel. Mas dois anos de atividade permitiram ao responsável entender que era fundamental alargar o conceito.

Projeção internacional › A exportação e o recondicionamento de peças são as atuais apostas da distribuidora de sistemas de injeção Diesel e turbocompressores. A empresa trabalha com os principais fabricantes mundiais Por: Jorge Flores

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onquistado o mercado nacional, a MF Pinto, empresa situada na Abrunheira, em Sintra, tem centrado as suas atenções na exportação. Uma importante decisão, tomada há três anos, e com resultados positivos: as vendas para mercados além-fronteiras já representam perto de 50% da faturação da MF Pinto. A aposta na exportação explica-se pela presença, há uns anos, dos responsáveis da empresa no Salão de Frankfurt. Uma montra que permitiu a Paulo Pinto e ao seu irmão, Jorge Pinto, sócios da empresa, abrirem portas em mercados com que nunca haviam sonhado. Nomeadamente, o asiático e o da América do Sul. Hoje, revela Paulo Pinto, a empresa tem parcerias relevantes em solos como o marroquino e o angolano, preparando-se para reforçar os laços no continente africano, com especial ênfase nos países francófonos. n SEMPRE A CRESCER Fundada em 2004 por Paulo Pinto e Jorge Pinto, a MF Pinto ainda não teve um ano negativo. Cresceu sempre, desde a sua criação. Os dois irmãos cresceram no ramo da distribuição de Novembro I 2015

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peças automóveis. E a abertura de uma empresa, em nome próprio, acabou por ser o simples cumprir de um destino. Até porque os resultados facilmente o comprovam. “Desde o primeiro ano que temos vindo sempre a crescer”, garante

Paulo Pinto. Para o administrador, de resto, nem a própria crise financeira que assolou Portugal chegou para atrapalhar as contas da MF Pinto, que se manteve sempre na rota do sucesso. “Não a sentimos. Antes pelo contrário. Em cada

n OLHOS NO FUTURO A empresa aliara-se a marcas fortes, como Garrett, Schwitzer, IHI e Toyota, por exemplo, e dava resposta a um mercado carente de aplicações nipónicas. Contudo, com o tempo, as grandes marcas deixaram de comercializar produtos para a reparação de turbocompressores. O que obrigou a uma mudança. “Começámos a distribuir uma marca chamada Melett”, explica. A empresa inundava o mercado com produtos que permitiam realizar todos os tipos de reparação de turbocompressores. “A procura já era muito grande, mas as marcas fechavam o acesso ao material de reparação. E com a Melett, o mercado abriu completamente. Os reparadores tinham comprado máquinas e estavam paradas por não haver material. A partir daí, a reparação tornou-se uma realidade. Foi muito bom”, explica o administrador da empresa. Paulo Pinto tem os olhos colocados no futuro da MF Pinto. E sabe muito bem o que pretende do negócio. “Queremos consolidar as vendas de produtos reconstruídos. Não apenas na parte dos turbocompressores, mas, também, nas injeções Diesel. Infelizmente, hoje, o cliente final procura o mais barato. E também nos recondicionados continuamos a ter garantias de fiabilidade”, garante o responsável.

A exportação já representa 50% da faturação da empresa gerida por Paulo Pinto www.jornaldasoficinas.com

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Empresa SNA EUROPE (PORTUGAL)

Diretor de Vendas: Pedro Azevedo Sede: Rua Professor Maria Júlia Mesquita Ramos, n.º 225, 4480 - 254 Junqueira ( Vila do Conde) Telefone: 252 650 131 Fax: 252 650 160 Site: www.bahco.com

Notoriedade à mão › O braço da SNA Europe em Portugal existe desde a década de 1970. Mas só no ano passado a fabricante das ferramentas ergonómicas de mão Bahco ganhou uma unidade de vendas autónoma Por: Jorge Flores

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m Portugal desde meados de 1970, a SNA Europe, faz parte do universo Snap-On, empresa que fatura algo como três milhões de dólares por ano e está cotada na bolsa de Nova Iorque, contando com 13 mil colaboradores em todo o mundo. Trata-se da divisão europeia deste “gigante” e ganhou, no ano passado, a sua própria estrutura comercial em solo luso, autónoma da espanhola, tal como até finais de 2014. Pedro Azevedo, diretor de vendas para o nosso país, revela ao Jornal das Ofi-

cinas que o objetivo imediato da fabricante da marca de ferramentas ergonómicas de mão Bahco será alcançar a notoriedade entre as oficinas, dado que já goza da liderança noutros ramos. n ERGONÓMICO E EFICIENTE A SNA Europe é fruto da junção entre os grupos Euro Tools e Bahco, daí resultando que esta última marca permaneceu para “atacar” a Europa. Hoje, na fábrica de Vila do Conde, cerca de 75% das linhas de pro-

dução estão ocupadas com a Bahco. Pedro Azevedo está confiante na qualidade do produto que comercializa. “Não somos os únicos, mas quando falamos em marcas de ferramentas premium, nós estamos lá. E então se estivermos a falar de ferramentas ergonómicas, não diria que somos o Ferrari delas, mas antes a Rools-Royce”, brinca. Fabricante de produtos para profissionais, em muitas áreas distintas, a empresa olha para o ramo automóvel e vê muito mercado por conquistar. “O nosso

alvo são os profissionais, pessoas que trabalham oito horas por dia, cinco dias por semana, 20 dias por mês e 220 dias por ano. Estas ferramentas otimizam o trabalho”, reforça o diretor de vendas. Em palavras simples: economia e produtividade. Eis os trunfos destas ferramentas manuais. n VINCAR NOME BAHCO! Para Pedro Azevedo, a marca Bahco está a dar os primeiros passos no nosso país, de modo a vincar o seu nome junto das oficinas. “Não era uma marca de referência no ramo automóvel”, reconhece-se o responsável. E explica. “A nossa marca de referência era a Irimo, que nós decidimos, há cerca de três anos, transferir para a Bahco. Era insustentável. Tínhamos 13 marcas e duas grandes equipas de engenharia do produto, uma na Suécia, a outra em Espanha. Não podíamos estar a desenvolver produtos novos em tantas marcas”. Nada mais havia a fazer. “Fomos acabando com marcas e transferindo-as para a principal: a Bahco”. De acordo com política do grupo, a SNA Europe não vende diretamente às oficinas, mas sim a distribuidores – perto de 200. E, atualmente, as atenções da equipa comercial (de quatro funcionários) estão focadas em demonstrar as qualidades do produto pelo continente e ilhas.“Tudo está a começar este ano”, afirma Pedro Azevedo. A presença em força na última expoMecânica foi já uma prova de vida da Bahco. E no setor automóvel, as ferramentas cresceram “30% face ao ano passado”. O objetivo é continuar a engrossar as vendas e alcançar a liderança também neste setor. Tarefa que seria mais fácil para a empresa situada em Vila do Conde, caso a realidade nacional fosse mais parecida com a de outros países. “Nos países anglo-saxónicos, as ferramentas não são das oficinas. São dos mecânicos”, conta. Nos EUA, por exemplo, estes ganham “em função do número de carros que reparam. Quanto mais rápidos e eficientes forem, mais ganham. Por cá, ainda há muito a ideia de ter ferramentas baratas para o mecânico não estragar. Mas, felizmente, as oficinas estão a mudar”, diz.

A Bahco orgulha-se de ser a única marca a comercializar um carro de ferramentas 100% configurável e que já ganhou um prémio de inovação em Madrid. Desde o número à ordem das gavetas, aos materiais e às próprias cores, tudo é personalizável Novembro I 2015

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Produto

WD-40 Specialist

Só para especialistas › Com lançamento agendado para a 5.ª edição da Mecânica, salão que se realiza entre os dias 12 e 15 de novembro, a nova gama WD-40 Specialist dispõe de seis produtos vocacionados para... especialistas!

À

venda a partir de 16 de novembro de 2015, um dia depois de terminar a 5.ª edição da Mecânica, certame organizado pela ExpoSalão, a nova gama WD-40 Specialist destina-se apenas aos profissionais do setor automóvel e da indústria. Reflete os altos

níveis de qualidade e eficácia característicos da marca, estando adaptada às necessidades profissionais mais exigentes. Sempre ao melhor preço. Composta por seis produtos (Lubrificante de Silicone; Penetrante; Massa Consistente em Spray; Óleo de Corte; Lubrificante Seco

com PTFE; Limpa Contactos), as suas fórmulas são únicas, exclusivas e garantem o melhor desempenho nas respetivas categorias. Os produtos da nova gama são distribuídos em formato aerossol de 400 ml e apresentam ainda o inovador sistema de Dupla Ação.

WD-40 presente em mais de 187 países

Vendas superam 1 milhão de unidades por semana A WD-40 Company é uma companhia multinacional líder na produção de lubrificantes multiusos e produtos lava mãos

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undada nos EUA, deve a sua designação, que existe desde 1973, à combinação das iniciais de “Water Displacer” (repelente de água) com 40 (a NASA aprovou a fórmula à 40.ª tentativa). Presente em mais de 187 países, as suas vendas superam um milhão de unidades por semana. Há

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mais de dezassete anos que a companhia se estabeleceu em Espanha e, em 2012, também em Portugal. A partir dos seus escritórios em Madrid e Lisboa, faz a gestão de distribuição do produto para toda a Península Ibérica. O produto multiuso WD-40, conhecido como o “spray dos 2.000 usos”, que conta já com um percurso de mais de 62 anos no mercado (nasceu em 1953) e as marcas 3-EN-UNO, GT85 e a recém chegada WD-40 Specialist, são as quatro chancelas que a WD-40 Company comercializa em Portugal. De aplicação tanto no âmbito profissional

como a nível doméstico, as diferentes gamas de produtos encontram a sua maior aceitação no setor automobilístico, industrial, serralheiro e de grande consumo.

n CRESCER ENTRE 10% E 20% Com o lançamento da gama Specialist, a WD-40 espera crescer entre 10% a 20% em Portugal durante o próximo ano fiscal de 2016, assumindo uma posição estratégica na oferta de produtos profissionais, reforçando a sua posição como líder mundial em lubrificantes multiuso. De acordo com Orlando Coelho, diretor comercial de Portugal, “o lançamento da nova gama WD-40 Specialist será ainda acompanhado por um forte plano de implementação no mercado, que ajudará os nossos distribuidores a aumentar as suas vendas e rentabilidade”.

A origem da WD-40 Company remonta a 1953, mas a sua designação (Water Displacer) é de 1973 Pensada e idealizada para oferecer aos diferentes profissionais a melhor qualidade, o máximo rendimento e a confiança, os produtos da gama WD-40 Specialist foram sujeitos a rigorosos testes que lhes garantem selos de qualidade internacionais, tendo quatro deles obtido o registo na NSF International. Toda a gama WD-40 Specialist apresenta ainda o inovador sistema de Dupla Ação, introduzido nos formatos WD-40 de 250 ml e 500 ml uma vantagem comprovada em contexto de utilização profissional. Este sistema permite uma rápida transição de um tipo de aplicação preciso através da utilização da cânula, para uma colocação ampla ideal para utilização em grandes áreas. Tudo com um simples gesto e sem perder a cânula.

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Técnica & Serviço

Gestão eletrónica nos motores Diesel

Funcionamento do sistema de injeção › Os motores Diesel funcionam sempre com excesso de ar. Se este for insuficiente, aumentam as emissões de CO e de HC. Ao mesmo tempo que o consumo de combustível dispara

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motor a gasóleo, concebido, em 1892, por Rudolph Diesel, baseia o seu funcionamento teórico num motor de quatro tempos. No ciclo de admissão, durante o percurso descendente (admissão), o pistão aspira um volume de ar que entra numa câmara. Quando o pistão sobe, comprime o ar até alcançar 30 a 55 bar nos motores de aspiração ou 80 a 110 bar nos motores sobrealimentados. Durante esta fase de compressão, o ar

aquece até alcançar 700 a 900 ºC. Esta temperatura é suficiente para provocar a autoignição do combustível que é injetado através de pulverização e produz uma combustão do gasóleo, que depois, ao expandir-se durante o per-

curso útil de trabalho, entrega-o. Até que, finalmente, no percurso ascendente eliminam-se os gases da combustão e o ciclo reinicia-se. A formação da mistura é determinada por uma série de magnitudes que in-

Colaboração

Centro ZARAGOZA www.centro-zaragoza.com

fluem sobre as emissões e o consumo de combustível do motor. A configuração da câmara de combustão e da condução de ar pode influir positivamente sobre a emissão dos gases de escape. Um movimento de ar na câmara, cuidadosamente adaptado aos jatos de combustível que o injetor produz, favorece a mistura de ar e combustível e, portanto, uma combustão completa. Juntamente com isso, tem uma repercussão positiva uma mistura homogénea de ar e gases de escape, ou seja, uma retroalimentação refrigerada dos gases de escape. A técnica das quatro válvulas e o compressor com turbina de geometria variável, contribuem, também, para a redução das emissões contaminantes e para elevar a relação de potência. Em relação à legislação, a emissão de NOx nos motores Diesel é demasiado elevada, pelo que foram integrados sistemas de retroalimentação e refrigeração dos gases de escape. A retroalimentação de gases de escape oferece a possibilidade de reduzir a emissão de fuligem. Uma parte dos gases de escape, durante o funcionamento do motor em carga parcial, é reconduzida para a secção de aspiração. Além disso, foram integrados sistemas de refrigeração dos gases de escape, fazendo-os passar através de um radiador refrigerante, reduzindo a temperatura dos mesmos, o que origina uma descida da temperatura na câmara de combustão e torna possível fazer recircular uma maior quantidade de gases, reduzindo, desta forma, o conteúdo de oxigénio, a velocidade de combustão, a temperatura máxima na frente de chama e,

Sistema de injeção com bomba de injeção distribuidora EDC… M ● A missão da bomba de injeção é disponibilizar a quantidade de com-

bustível que é injetado no motor (controlo de caudal), distribuí-lo por cada cilindro e controlar o momento em que se realiza a injeção do combustível (avanço da injeção). O sistema de gestão eletrónica encarrega-se do controlo do caudal e da regulação do avanço. Para isso, a bomba de injeção mecânica foi modificada, sendo substituídos os mecanismos que realizavam estas funções por um servomotor, que doseia o caudal, e por uma eletroválvula, que regula o avanço da injeção. Neste sistema, a bomba de alimentação de pás encontra-se na bomba de injeção, encarrega-se de aspirar o combustível desde o depósito e de gerar uma pressão de 0,35 bar para garantir um caudal de alimentação na bomba e refrigerar a válvula magnética de caudal. A unidade eletrónica de comando também se encontra na bomba de injeção, formando um conjunto para evitar sobreaquecimento e distorção de sinais.

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portanto, a emissão de NOx. Mas, se a quantidade de gases de escape retroalimentada for demasiado grande (proporção superior a 40%), aumentam as emissões de fuligem, de CO e de HC, assim como o consumo de combustível, como consequência da falta de oxigénio. É por isto que o processo deve ser controlado por uma unidade eletrónica de controlo, juntamente com a gestão do motor. ■ INJEÇÃO INDIRETA DIESEL Este procedimento caracteriza-se pela existência de uma câmara auxiliar, quase esférica, disposta de um lado da câmara de combustão principal. A câmara auxiliar está ligada à câmara principal por meio de um canal de injeção que desemboca tangencialmente sobre o centro da cabeça do pistão. Consegue-se uma combustão mais suave e progressiva comparativamente aos sistemas de injeção direta. Inversamente, a pressão de injeção e a potência do motor estão mais limitadas comparativamente aos sistemas de injeção direta. ■ INJEÇÃO DIRETA DIESEL Sob esta denominação, enquadram-se os motores nos quais a combustão do gasóleo é realizada diretamente sobre a câmara situada na própria cabeça do pistão. A forma da câmara de

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Processamento de dados dita as regras

Sinal de ativação da válvula de caudal ● Para calcular e corrigir o ân-

gulo preciso de avanço, a unidade eletrónica de controlo processa os dados recebidos do sensor de rotação da cambota e a posição angular do sensor do ângulo de viragem. E, em função destes dados, determina se a eletroválvula do variador de avanço é ativada com um sinal de frequência fixa e amplo do impulso variável para corrigir o ângulo de avanço. VR M / VP 44. Êmbolo de avanço 1 - Anel de cames 2 - Êmbolo de avanço 3 - Corrediça de alimentação 4 - Bomba de alimentação 5 - Pressão bomba alimentação 6 - Lado de aspiração 7 - Entrada a partir do filtro 8 - Êmbolo de comando 9 -Câmara (circular) de comando 10 - Eletroválvula de início de injeção

● Em resumo, a tecnologia eletrónica aplicada à gestão do sistema de injeção

nos motores Diesel está a contribuir para a obtenção de melhores rendimentos do combustível consumido, reduzindo a emissão de gases contaminantes, dando, assim, um precioso contributo para a proteção do meio ambiente.

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Técnica & Serviço

Gestão eletrónica nos motores Diesel Integração de diversos elementos

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Componentes do sistema de injeção eletrónica Diesel

gestão eletrónica do sistema de injeção Diesel implicou a integração e/ou modificação de diversos elementos sobre a base mecânica do motor a gasóleo tradicional. Embora nem todos os sistemas desenvolvidos pelas diversas marcas sejam iguais, na maioria dos sistemas, são instalados os componentes apresentados na figura seguinte:

1- Depósito de combustível 2- Filtro de combustível 3 - Bomba de injeção 4 - Unidade de controlo da bomba 5 - Eletroválvula de alta pressão 6 - Eletroválvula do variador de avanço 7 - Variador de avanço 8 - Unidade de controlo do motor 9 - Combinação do porta-injetor 10 - Vela de incandescência 11 - Unidade de controlo do tempo de incandescência 12 - Sensor de temperatura do líquido refrigerante 13 - Sensor de rotações da cambota 14 - Sensor de temperatura do ar aspirado 15 - Medidor de massa de ar 16 - Sensor de pressão

de sobrealimentação 17 - Turbocompressor 18 - Atuador de recirculação de gases de escape 19 - Válvula reguladora de pressão de sobrealimentação

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20 - Bomba de depressão 21 - Bateria 22 - Painel de instrumentos 23 - Sensor de pedal do acelerador 24 - Interruptor de embraiagem

25 - Interruptor de travão 26 - Sensor de velocidade 27 - Regulador de marcha 28 - Compressor de ar condicionado 29 - Ligação para diagnóstico

Circuito de combustível interno

o processo de compressão de combustível, durante a fase de enchimento, a válvula magnética permanece aberta sem ativação elétrica. Na fase de impulsão, a válvula encontra-se ativada com uma corrente de 20 A para a ligação e uma corrente de manutenção de 12 A.

combustão realiza-se com um design apropriado para gerar turbulências. Com a ajuda do movimento ascendente do pistão, facilita-se a formação da mistura e a combustão da mesma. Graças ao facto de se dispor de cada vez maiores pressões de injeção, aumenta a qualidade e a formação da mistura controlada pelo jato de injeção. ■ ELETRÓNICA DA INJEÇÃO Atualmente, quase todos os motores Diesel da indústria automóvel dispõem de gestão eletrónica. Isto, mais do que uma moda, é uma prova clara das vanNovembro I 2015

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1 - Bomba de alimentação 2 - Sensor do ângulo de viragem 3 - Bomba de alta pressão 4 - Unidade de comando da bomba 5 - Válvula de excesso 6 - Entrada 7 - Válvula magnética de caudal tagens resultantes da aplicação da eletrónica, já que permite ter um controlo mais preciso sobre os distintos parâmetros de funcionamento do motor, obtendo-se melhores rendimentos, menor consumo e uma importante redução das emissões de gases contaminantes. Foi precisamente este último aspeto

que levou à introdução da gestão eletrónica nos motores Diesel para controlar o turbocompressor e a recirculação dos gases de escape. Embora os atuais motores a gasóleo combinem a gestão eletrónica com a injeção direta, estas duas técnicas não têm de ser necessariamente complementares e podem não coabitar, já que

existem motores com injeção indireta nos quais a regulação da bomba de injeção é controlada por um módulo eletrónico. Por outro lado, existem, desde há muitos anos a esta parte, motores Diesel com injeção direta e sem qualquer tipo de gestão eletrónica. As soluções técnicas são, por isso, variadas.

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Mundo Automóvel

Mercedes-AMG C 63 S Station AVALIAÇÃO obrigatória

› Pedindo desde já desculpa a quem me lê por uma eventual falta de lucidez analítica, a verdade é que, senhoras e senhores, a Mercedes-AMG C 63 S Station é um delírio absoluto. Pelos 510 cv extraídos do motor 4.0 V8 biturbo, pela sonoridade que emana, pela mística que ostenta e, porque não dizê-lo, pelos €124.750 que custa esta unidade Por: Bruno Castanheira

Delírio absoluto

V

ou direto ao assunto: a nova C 63 S Station, desenvolvida pela recém-criada divisão Mercedes-AMG, é a mais inebriante e explosiva carrinha do segmento. Mais: é dos melhores automóveis de cariz familiar que jamais conduzi. Senão mesmo o melhor. Concorrentes? Não existem. Pelo menos, até a Audi lançar uma RS4 Avant. É que

quer a BMW 340i Touring de 326 cv (não existe M3 Touring de 431 cv) quer a Audi S4 Avant de 333 cv, “não lhe chegam aos calcanhares”. Por enquanto, a nova Mercedes-AMG C 63 S Station é dona e senhora da sua classe. Reina a seu bel-prazer, portanto. Face à antecessora Mercedes-Benz C 63 AMG Station (motor V8 atmosférico de 6,2 litros com 457 cv

O botão Dynamic permite selecionar cinco modos de condução. Mas há mais regulações... Novembro I 2015

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ou 487 cv com Pack Performance; caixa AMG Speedshift Plus 7G-Tronic; tração traseira; jantes de 18”), esta nova geração evoluiu em todos os domínios. Quem não precisar de tanto, a marca alemã disponibiliza, por menos €9.000, uma C 63 Station (com jantes de 18” de série) com “apenas” 476 cv, equipada, também, com o explosivo motor 4.0 V8 biturbo. ■ OBJETO DE DESEJO Existem poucos automóveis que despertem tanta cobiça e que reúnam tanta admiração como a nova C 63 S Station. Carrinhas, então, quase não existem. Só me lembro de duas: Audi RS 6 Avant (V8 4.0 TFSI de 560 cv) e Mercedes-AMG E 63 S 4Matic Station (V8 biturbo de 5,5 litros com 585 cv). Não admira, pois, que esta super-carrinha seja um autêntico objeto de desejo. A cor metalizada prata “Iridium magno” (€2.500) assenta-lhe divinalmente. Não conheço as restantes tonalidades. Nem preciso. Para mim, esta especificação é perfeita. Agressiva sem ser demasiado excêntrica, a C 63 S Station dá nas vistas pelos para-choques desportivos, pelas pinças de travagem de cor vermelha, pelas opcionais jantes multiraios escuras de 19” (€2.250), pelo discreto defletor no topo óculo posterior e pelas quatro saídas de escape quadradas integradas no difusor traseiro. Os vidros escurecidos, as siglas específicas, as barras pretas no tejadilho e as luzes diurnas de LED, completam a embalagem

deveras atraente. Desportivo sem ser exuberante, o interior convence-me em todos os domínios. Desde logo, pela elevada qualidade geral. Depois, pelo bom gosto evidenciado na elaboração de todos os detalhes. Revestimentos em pele, superfícies lacadas, aplicações de alumínio, costuras de contraste. Tudo foi pensado até ao mais ínfimo detalhe. Do espaço para ocupantes e bagagem, não tenho críticas a fazer. Do elevado nível de segurança, muito menos. Ainda para mais, estando presente a bordo um sistema de alerta de colisão. O equipamento de série é expressivo, embora a presença de €19.200 de extras me transporte para outra dimensão. Além das supracitadas jantes de 19” e pintura metalizada, a “minha” C 63 S Station dispunha de Pack AMG Driver’s (€1.000), teto de abrir panorâmico em vidro (€1.800), Comand Online (2.500), bancos AMG Performance (€2.400), ar condicionado automático Thermotronic (€750), sistema de luzes de LED inteligentes (€750), sistema de som Burmester (€950), Pack Keyless-Go (€1.250), Pack Parking (€1.300), Pack Espelhos (€550) e Pack Night AMG (€1.200). Que mais posso dizer? Ah! Que o posto de condução é ótimo. O banco oferece um encaixe perfeito, todos os comandos estão bem distribuídos e o volante de três raios revestido a pele e mousse (dispõe de costura cinzenta no “ponto 0”) disponibiliza uma pega excelente. Sem

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83 Mercedes-AMG C 63 S Station MOTOR Tipo 8 cil. em V a 90°, longitudinal, dianteiro Cilindrada (cc) 3982 Diâmetro x curso (mm) 83,0x92,0 Taxa de compressão 10,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 510/5500-6250 Binário máximo (Nm/rpm) 700/1750-4500 2x2 v.e.c., 32 válvulas Distribuição Alimentação injeção electrónica multiponto 2 turbocompressores + Sobrealimentação intercooler TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

traseira com ESP automática de 7+ma

DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira Assistência sim (eletromecânica) Diâmetro de viragem (m) 11,2 Um posto de condução que mais parece um cockpit. Os opcionais bancos AMG Performance oferecem um encaixe perfeito e o volante disponibiliza uma pega ótima. Qualidade, segurança e equipamento não podiam faltar, claro

mais demoras, primo o botão da ignição. A sonoridade possante do motor V8 biturbo é indescritível. Acorda sempre mal disposto. Mais ou menos como eu. ■ RAINHA DO PRAZER São tantos os atributos mecânicos da Mercedes-AMG C 63 S Station, que a minha relação com ela tem tudo para dar certo. No entanto, tratando-se de um autêntico predador do asfalto, há que, primeiro, sentir-lhe o pulso. O bom senso a tal obriga. Por isso, nas primeiras dezenas de quilómetros, nem me atrevi a desligar o controlo de estabilidade. Nem mesmo tendo esta rainha do prazer umas enormes borrachas que a colam literalmente ao solo: Continental ContiSportContact 5P, de medida 245/35ZR19 no eixo dianteiro e 265/35ZR19 no eixo traseiro. Só mais tarde optei por colocar o controlo de estabilidade no modo mais permissivo (Sport). Para, depois, desligá-lo em situações muito específicas. Sempre que fiz elegantes derivas de traseira em potência. A caixa automática de sete velocidades (AMG Speedshift MCT), que pode ser operada através das patilhas no volante, é um mimo. Rápida e inteligente, permite explorar bem os 510 cv do motor V8 biturbo, que são transmitidos apenas às rodas traseiras. Da travagem é que não gostei muito. Face aquilo que anda, esta super-carrinha merecia uns travões mais

eficazes e mais resistentes à fadiga. Mas, para isso, a marca alemã disponibiliza discos cerâmicos. É só despender €5.200... Da panóplia de configurações, destaco o botão que torna a sonoridade dos escapes mais viciante e o comando circular que permite optar por um dos cinco modos de condução: “Individual”, “Comfort”, “Sport”, “Sport +” e “Race”. Cada um interfere com as leis de amortecimento, modo de atuação da caixa, acutilância da direção, som do motor e nível de tolerância do controlo de estabilidade. Mas existem ainda botões que permitem selecionar estes parâmetros de forma, digamos, isolada. Para o mais comum dos mortais sem qualquer aspiração a piloto, como eu, isto é mais do que suficiente. Posso garantir-lhes, senhoras e senhores, que me diverti imenso. Fosse a andar para a frente a devorar quilómetros à velocidade da luz (altura em que o cérebro parece flutuar dentro do crânio e que o estômago parece subir à boca) fosse a fazer elegantes powerslides. Já nos traçados sinuosos, a situação obrigou a maior dose de concentração e bom senso. Ainda assim, achei a C 63 S Station fácil de domesticar. Não é dócil, mas acabou por tornar-se user-friendly. E mesmo no setting mais firme, conseguiu manter uma réstia de conforto. Se me saísse o Euromilhões, esta carrinha seria um dos automóveis que compraria. Até lá, vou continuando a jogar. E a sonhar.

TRAVÕES Dianteiros (ø mm) discos ventilados/perfurados (390) Traseiros (ø mm) discos ventilados/perfurados (360) ABS sim, com EBD+BAS SUSPENSÕES Dianteira independente Traseira multilink Barra estab. frente/trás sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 4,1 CONSUMOS (l/100 km) Extra-urb./Comb./Urb. 7,1/8,6/11,2 Emissões de CO2 (g/km) 200 Nível de emissões Euro 6 DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,34 Comp./largura/altura (mm) 4771/1839/1441 Distância entre eixos (mm) 2840 Vias frente/trás (mm) 1609/1546 Capacidade do depósito (l) 66 Capacidade da mala (l) 490-1510 Peso (kg) 1800 Relação peso/potência (kg/cv) 3,5 Jantes de série fr./tr. 8 1/2Jx19” – 9 1/2Jx19” Pneus de série fr. - tr. 245/35ZR19 93Y XL 265/35ZR19 98Y XL Pneus teste ft. - tr. Continental ContiSportContact 5P, 245/35ZR19 93Y XL 265/35ZR19 98Y XL GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão

2 anos sem limite km 2 anos sem limite km 30 anos

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 1 ano ou 20.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €365,73 Intervalos 1 ano ou 20.000 km

Desde que exista estrada livre à sua frente, ninguém detém a explosiva e inebriante Mercedes-AMG C 63 S Station. Nos arranques a fundo, o cérebro parece flutuar dentro do crânio e o estômago parece subir à boca. Afinal, são 510 cv www.jornaldasoficinas.com

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Preço (s/ despesas) unidade testada: Imposto Único Circulação (IUC)

€105.550 €124.750 €729,30 Novembro I 2015

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Mundo Automóvel

Hyundai Tucson: 5 estrelas no Euro NCAP O Hyundai Tucson, que substitui o ix35 e que começará a ser vendido em Portugal no inicio de 2016, obteve a classificação máxima (cinco estrelas) nos testes de segurança efetuados pelo Euro NCAP. Ainda que apenas o sistema de assistência à manutenção na faixa de rodagem (LKAS) e a função de informação de limite de velocidade fossem considerados pelo Euro NCAP, o novo Tucson está equipado com uma série de outros dispositivos de segurança. Entre eles, encontram-se o sistema de travagem autónoma de emergência, o sistema de deteção de ângulo morto, o sistema de alerta de tráfego na traseira e o programa de gestão da estabilidade do veículo. E para aumentar a proteções dos peões, este SUV está equipado com um sistema de capot ativo. A nova estrutura de carroçaria, que dispõe agora de mais 30% de aço de elevada resistência para oferecer maior resistência ao impacto, merece igualmente destaque.

Land Rover Discovery Sport: cinco tecnologias discretas O novo Discovery Sport integra aquelas que a Land Rover define como tecnologias discretas. A primeira dá pelo nome de sensor de carga solar. Incorporado no tablier, mede a intensidade dos raios solares a cada 200 milissegundos, ajustando, automaticamente, o ar condicionado para compensar a carga solar adicional através do para-brisas. A segunda, encontra-se disponível com o ar condicionado automático de duas zonas, monitorizando os níveis de humidade e poluição. Quando deteta níveis elevados, o sistema liga, automaticamente, o modo recirculação. Quanto à câmara estéreo, incorporada ao lado do espelho retrovisor, monitoriza a estrada procurando veículos que possam causar potenciais obstruções. A câmara 3D tem um campo de visão horizontal de 50° e um alcance de até 50 metros. As outras duas tecnologias discretas dizem respeito aos máximos automáticos (a câmara estéreo ativa também, automaticamente, os médios para evitar encandear os outros condutores quando é detetado um veículo) e à seleção 4WD/2WD (a transmissão ativa melhora a eficiência e a dinâmica do veículo, desligando, automaticamente, a tração traseira a velocidades constantes acima de 35 km/h).

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Opel revelou Astra TCR para correr ● A Opel aproveitou a apresentação

Novo Skoda Superb disponível desde €30.024 ● A terceira geração do

topo de gama da Skoda, o Superb, já está disponível em Portugal. Exibindo um design reformulado, que demonstra a força emocional da marca checa, este novo modelo disponibiliza dois tipos de carroçaria (limousine e carrinha) e quatro motores, um a gasolina e três Diesel. A saber: 1.4 TSI de 150 cv (caixa manual de seis ou DSG de sete); 1.6 TDI de 120 cv (caixa manual de seis ou DSG de sete); 2.0 TDI de 150 cv (caixa manual ou DSG, ambas de seis velocidades); 2.0 TDI de 190 cv (caixa manual ou DSG,

ambas de seis velocidades). Contudo, a carrinha (Break) vai mais longe e propõe ainda uma vitaminada variante a gasolina 2.0 TSI de 280 cv (caixa DSG de seis). Com uma habitabilidade melhorada, um interior refinado, elevados níveis de segurança e mais equipamento, o novo Skoda Superb apresenta uma estrutura de preços que tem início nos €30.024 da limousine 1.6 TDI de 120 cv Active com caixa manual e termina nos €52.309 da Break 2.0 TSI de 280 cv Laurin & Klement com caixa DSG.

internacional da nova série TCR (Touring Car Racing), em Mettet, na Bélgica, para revelar o seu novo carro de competição para equipas privadas. O Astra TCR, que pode ser utilizado em corridas curtas de “sprint” e em provas de longa duração, sem precisar de modificações técnicas, pesa 1200 kg e está equipado com um motor de 2,0 litros com 330 cv e 420 Nm. A potência é transmitida às rodas dianteiras por intermédio de uma caixa sequencial de seis velocidades, que dispõe de patilhas no volante. A embraiagem é de dois discos feitos de metal sinterizado e conta com um mecanismo duplo de acionamento. Os travões dianteiros integram discos de 378 mm de diâmetro com pinças de seis êmbolos, enquanto os traseiros estão a cargo de discos de 265 mm com pinças de dois êmbolos. A distribuição da força de travagem pode ser efetuada manualmente pelo piloto.

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85 EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Seat Leon ST Cupra

Suzuki Vitara 1.6 DDiS GLX

Volvo S60 D2 R Design Geartronic

● Depois do citadino Sandero e do co-

● Tem a agilidade de uma chita e a fero-

● Mesmo na versão 4x2, algo condicio-

● A motorização Diesel mais acessível

mercial Dokker, a Dacia decidiu alargar o conceito Stepway ao monovolume Lodgy. E em boa hora o fez. É que face ao Lodgy “convencional”, esta versão é bem mais atraente. Sem ser propriamente mais funcional, dá nas vistas pelo azul “Azurite” que reveste a carroçaria e pelas diversas proteções de que dispõe. Tudo para que a aventura possa ser feita em família. Até porque lugares não faltam neste modelo: sete. A bagageira varia, por isso, em função da configuração adotada. Com todos os bancos em uso, o volume da mala é de apenas 207 litros. Abdicando das segunda e terceira filas de bancos, a capacidade atinge uns surpreendentes 1861 litros.

cidade de uma pantera. A melhor e mais veloz carrinha jamais produzida em série pela Seat responde pelo nome de Leon ST Cupra. Junta-se às outras duas variantes de carroçaria existentes na gama: cinco portas e três portas (SC). Em Portugal, esta super-carrinha está disponível unicamente com o motor a gasolina (Euro 6) 2.0 TSI de 280 cv. Noutros mercados, existe, também, a possibilidade de escolher a variante 2.0 TSI de “apenas” 265 cv. Por cá, são duas as opções de transmissão à disposição do consumidor nacional: caixa manual ou automática, ambas de seis velocidades. A nós, para este ensaio, coube-nos a variante automática de dupla embraiagem (DSG). O que só veio aumentar o apelo e o entusiasmo da condução, pois às prestações explosivas do motor juntam-se as rápidas passagens de caixa. Na alavanca de comando ou através das patilhas situadas no volante, existindo ainda a possibilidade de as passagens serem efetuadas sem intervenção do condutor.

nada no que à sua utilização fora de estrada diz respeito face à mais elitista variante 4x4 (esta custa mais €2.486), o novo Vitara tem um espírito colorido. Desenvolvido sob o conceito “Grab your field”, numa clara alusão às várias opções de personalização que propõe, este SUV nipónico, que é produzido na Magyar Suzuki Corporation, em Esztergom, na Hungria, convence em vários domínios. Poder-se-á dizer que o comando da caixa manual de seis velocidades devia ser menos renitente e que os plásticos utilizados no interior podiam ser melhores, é um facto, mas a verdade é que estes dois aspetos menos positivos não são suficientes para manchar um resultado global francamente bom.

do S60 dá pelo nome de D2. Só que, ao contrário da anterior versão com o mesmo nome, a que figura neste espaço está equipada com o novo motor de 2,0 litros com 120 cv, que aqui surge associado à caixa automática de seis velocidades (Geartronic). Quem pensa que este executivo nórdico não oferece prestações interessantes, desengane-se. Apesar de não serem tão céleres como as das versões superiores, é um facto, a verdade é que contribuem para vincar o perfil desportivo do S60. Papel decisivo desempenha, também, a especificação R Design.

Dacia Lodgy Stepway

Aventura em família

Sem ser propriamente muito atraente, uma vez que o design é simplista, o habitáculo aposta numa versatilidade digna de registo e num nível de equipamento que oferece tudo o que faz falta. Incluindo Bluetooth e navegação. A qualidade de alguns materiais é que podia ser melhor. Já o posto de condução, é convincente. Equipado com o motor Diesel 1.5 dCi de 110 cv, que traz acoplada caixa manual de seis velocidades, o Lodgy Stepway proporciona uma condução económica e competente. As prestações não são brilhantes, mas também estão longe de desiludir. Dinamicamente, pouco há a dizer sobre este monovolume. A não ser que é fácil conduzir, que oferece um nível de conforto bastante razoável e que dispõe de boa visibilidade, facilitando imenso as manobras de estacionamento. Por: Bruno Castanheira

Pantera negra

Espírito colorido

Perfil desportivo

Com uma sonoridade viciante (torna-se mais entusiasmante quando se seleciona o modo de condução Cupra no respetivo botão), esta super-carrinha encanta pelo desempenho dinâmico de elevado gabarito. A motricidade é ótima, a estabilidade excelente, a direção tem uma precisão digna dos mais rasgados elogios e os travões são potentes e resistem bem à fadiga. O posto de condução? Muito bom. Contras? Encontrámos apenas um: os consumos. É que o difícil, mesmo, é andar devagar...

Com um design irreverente (quem dispensar a carroçaria pintada de cor-de-laranja e os retrovisores e tejadilho brancos tem à sua disposição outras opções), o novo Vitara caracteriza-se pelo desempenho dinâmico competente. A carroçaria não exibe um elevado rolamento em curva e quer a direção quer os travões cumprem bem a sua função. Depois, o motor Diesel 1.6 DDiS de 120 cv oferece prestações bastante interessantes. Importa ainda mencionar o posto de condução correto, o habitáculo espaçoso, o equipamento de série generoso, o elevado nível de segurança e, claro, o preço convidativo fruto das seguintes campanhas: comercial (desconto direto em PVP) - €1.300; financiamento (Suzuki Santander Consumer) - €1.400; desconto total sem entrega de retoma – €2.700.

Para além das jantes “Ixion” de 18” escuras, para-choques agressivos e duas saídas de escape, dispõe de uma série de detalhes específicos no habitáculo. Dotado de um posto de condução correto e de um nível de segurança acima de qualquer suspeita, o interior seduz ainda pela qualidade de construção, pelo equipamento proposto de série e pelo amplo espaço disponível para ocupantes e bagagem. De resto, o S60 D2 pauta-se pelo razoável índice de conforto e por um desempenho dinâmico eficaz. A caixa Geartronic de seis velocidades, que dispõe de patilhas no volante, é rápida nas passagens, os travões cumprem a sua missão de forma competente e a direção é comunicativa q.b. Quanto à estabilidade, não há reparos a fazer. Já no que diz respeito à motricidade, sempre que as rodas não estão direitas, este executivo nórdico revela dificuldade em colocar no solo os 120 cv sempre que se afunda o pedal do acelerador. E esta é a versão menos potente...

Por: Bruno Castanheira

Por: Bruno Castanheira

Por: Bruno Castanheira

Dacia Lodgy Stepway

Seat Leon ST Cupra

Suzuki Vitara 1.6 DDiS GLX

Volvo S60 D2 R Design Geartronic

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 110/4000 240/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 177 0-100 km/h (s) 11,2 Consumo combinado (l/100 km) 4,4 Emissões de CO2 (g/km) 116

MOTOR 4 cil. linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 1984 Potência máxima (cv/rpm) 280/6500 350/1700 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 250 0-100 km/h (s) 6,0 Consumo combinado (l/100 km) 6,6 Emissões de CO2 (g/km) 154

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1598 Potência máxima (cv/rpm) 120/3750 320/1750 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 180 0-100 km/h (s) 11,5 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 106

MOTOR 4 cil. linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1969 Potência máxima (cv/rpm) 120/3750 280/1500 Binário máximo (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 195 0-100 km/h (s) 11,4 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 110

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Mundo Automóvel

USO PROFISSIONAL Marca alemã renovou motor OM 471 do seu topo de gama

Mercedes-Benz Actros

Peso-pesado Façam-se os testes que se fizerem, o motor OM 471 permite poupar 1100 litros de combustível por ano, tendo como base 130.000 km percorridos

› A Mercedes-Benz renovou dois dos seus porta-estandartes. O motor OM 471, um dos mais vendidos na Europa foi melhorado e adaptado; o Actros ganhou um novo parceiro mais eficiente, económico e ecológico Por: José Silva

C

hama-se OM 471 e é o motor mais apreciado do Actros, o camião que se assume como o coração da gama de veículos pesados da Mercedes-Benz. Para o segundo semestre de 2015, a marca de Estugarda introduz-lhe algumas melhorias no sentido de torná-lo mais eficiente e mais económico. O segredo é simples. A base do bloco é exatamente a mesma, mas a marca alemã aplicou-lhe a segunda geração da nova injeção X-Pulse, uma solução patenteada para a recirculação dos ga-

Personalidade assimétrica

O

Injeção X-Pulse: o elemento-chave

detalhe principal do novo motor OM 471 é a segunda geração do X-Pulse, um sistema de injeção common-rail com um booster de pressão no injetor e uma flexibilidade incrível para modular o sistema. A pressão na rampa comum passou de 900 para 1160 bar, resultando numa pressão de injeção de 2700 bar. O injetor é novo e tem oito orifícios, tal como a geometria do pistão. A taxa de compressão foi aumentada de 17,3:1 para 18,3:1 e houve uma redução da taxa de recirculação de gases. O mapa do motor também foi alterado, o que se traduziu numa diminuição do valor de consumo. O conversor catalítico SCR também foi revisto. A injeção assimétrica é outra característica do novo motor OM 471. Durante a condução “normal”, os injetores dos seis cilindros são servidos com a mesma quantidade de combustível. Se a regeneração do filtro de partículas Diesel for necessária em cargas de motor mais baixas, a taxa do EGR sobe cerca de 50% e

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coloca-se em posição de aumentar a temperatura dos gases de escape. O redesenhado turbo, desenvolvido pela Mercedes-Benz em Mannheim, utiliza uma turbina de geometria fixa. Do ponto de vista técnico, esta variante é menos complexa e mais fiável do que uma turbina de geometria variável. Para simplificar o design, não precisa de uma válvula wastegate.

ses de escape que controla simultaneamente o ar que entra e sai do turbo. Outra novidade é precisamente este novo turbo, totalmente desenvolvido pela Mercedes-Benz e ainda um rácio do eixo mais longo. Economia é, também, sinal de robustez e foi possível retirar alguns componentes, uma vez que o motor é sistematicamente atuado através de um sistema piloto. Este OM 471 da nova geração passa a disponibilizar dois novos níveis de potência, 476 e 530 cv, sempre com destaque para o pico de binário que acontece ainda mal atinge as 1000 rpm. A partir daqui, cerca de 95% do binário máximo está disponível entre as 1300 e as 1400 rpm. A zona económica passa a acontecer perto das 1600 rpm, momento em que o consumo do OM 471 é o mais eficiente possível. ■ MENOS 3% DE CONSUMO A Mercedes-Benz avança com números de poupança muito otimistas. Por exemplo, assumindo uma quilometragem anual de 130 mil km, em estradas bastante exigentes, este renovado motor consegue economizar 1100 litros de combustível por ano quando comparado com o seu antecessor, o que se assume como um valor muito competitivo. Tudo porque se conseguem valores de redução de consumo a rondar os 3%. Assim, o novo bloco 471 é um 12,8 litros de seis cilindros em linha, que foi desenvolvido em 2011 e que agora recebe as várias melhorias acima mencionadas. Para além dos dois novos níveis de potência já referidos, o novo motor disponibiliza ainda mais três variantes: 421 cv com 2100 Nm; 449 cv com 2200 Nm; 510 cv com 2500 Nm. A versão de 476 cv já se encontra em comercialização, enquanto a de 530 cv só deverá chegar ao mercado dentro de seis meses.

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