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Salão expoMECÂNICA

Não perder o Norte…

COMÉRCIO & INDÚSTRIA

Volvo V60 PHEV

Carácter bipolar

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REPORTAGEM

novembro 2014 ANO XI

3 euros Jornal independente da manutenção e reparação de veículos ligeiros e pesados

Fidelização no negócio de peças No negócio de peças, como nas relações conjugais, grande parte do sucesso está na fidelização. Estabelecer sólidos vínculos e mantê-los a longo prazo é de extrema importância em toda a cadeia de valor: fabricantes, distribuidores, retalhistas e oficinas. Mas, nesta edição, descobrimos que, afinal, havia outro...

SALÃO MECÂNICA

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Todos à Batalha

O JORNAL DAS OFICINAS oferece nesta edição um Guia e Convite Grátis para visitar o Salão Mecânica que se realiza na Batalha, de 30 outubro a 2 novembro. Pág. 10

TÉCNICA & SERVIÇO

Diagnóstico de travões Pulsação persistente do pedal

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Editorial Origem e qualidade equivalente As peças de origem e de qualidade equivalente, sempre existiram e vão continuar a existir, assim como as conversas e debates sobre a origem das mesmas, mas o que interessa saber é como as coisas se passam na prática. Basicamente, só existem dois tipos de peças: as peças do fabricante de peças originais e as outras peças. As primeiras, podem ser apresentadas no pós-venda com duas embalagens diferentes (Renault e Valeo, por exemplo), mas as certificações e as especificações são rigorosamente iguais nos dois casos. A garantia de qualidade é a mesma. No fundo, são ambas peças originais, com canais de distribuição e opções de marketing diferentes. Do mesmo modo que o conceito de assistência pós-venda de marca é diferente do conceito de pós-venda multimarca independente. O atual Regulamento Europeu não pretende alterar nenhum dos conceitos, mas simplesmente que existam regras de concorrência leais e transparentes para todos os operadores do mercado, a fim de haver benefício para o consumidor final: maior número de locais de assistência, maior nível de proximidade, tratamento mais personalizado, tabelas de preços mais atrativas, etc. É por essa razão que hoje em dia as reparações nas oficinas autorizadas podem utilizar peças de origem e peças de qualidade equivalente, o mesmo acontecendo nas oficinas multimarca independentes. Deixou de haver o argumento decisivo da “peça original”. Para o consumidor final, a peça deixou de ser um problema na escolha da oficina, passando essa escolha e ser baseada na qualidade de serviço, conveniência pessoal e facilidade de acesso.

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Mercado

Adaptar e inovar › As oficinas são um negócio importante na economia nacional, mas os últimos tempos trouxeram um significativo decréscimo na afluência de veículos às oficinas o que teve como resultado uma diminuição do volume global de faturação nas empresas

Fora com os complexos!

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o início da crise, havia quem acalentava a ideia de que a quebra na venda de viaturas novas que se evidenciava implicaria, necessariamente, que os carros existentes necessitariam de mais cuidados de intervenção ao nível dos seus elementos constituintes (suspensões, eletrónica, sistemas de segurança, travagem, direção, motor, etc.) como forma de se manterem em circulação e evitarem ficar imobilizados. Esta visão de curto prazo, celebrando o envelhecimento de um parque automóvel que nestes últimos anos passou a ter uma média a rondar os onze ou doze anos, não trouxe, todavia, o proclamado aumento de serviços de reparação. Segundo o estudo da GIPA sobre o mercado automóvel português na atualidade, mais de 50% dos carros que

circulam nas nossas estradas apresentam mais de 10 anos de idade e essa percentagem terá, inclusivamente, até tendência para crescer no futuro. Não é o que parece Um relatório produzido pela Audatex veio evidenciar que, ao contrário do que faria supor, não é pelo facto de os automóveis terem mais anos de uso que andam mais e, com isso, poderão ir mais vezes à oficina. Esse estudo mostrou, na realidade, que quanto mais anos um carro tem, menos é utilizado: de 24 mil quilómetros que, em média, um automóvel novo faz por ano passa-se para apenas 6.900 km quando atinge uma década de existência. E se acrescentarmos que muitas pessoas desistiram mesmo de utilizar o automóvel, fruto das suas dificuldades

económicas e de terem caído numa situação de desemprego e não devido a uma qualquer pretensa mentalidade ecológica – sendo disso prova o facto de o consumo de combustíveis estar num nível baixo – esta realidade parece ser ainda mais notória. A ideia é simples: os automóveis circulam menos, logo desgastam-se menos. E há também outra situação envolvendo condutores de viaturas mais velhas, no espírito dos quais se coloca a questão de saber se vale a pena gastar mais dinheiro em reparações que são superiores ao que o próprio automóvel vale. A lógica faria ainda supor que todo aquele que não pudesse manter um automóvel em condições levá-lo-ia a um centro de abate de veículos em fim de vida para ser desmantelado, de

DIRETOR: João Vieira - joao.vieira@apcomunicacao.com Redação: Bruno Castanheira - bruno.castanheira@apcomunicacao.com / Jorge Flores - jorge.flores@apcomunicacao.com Diretor Comercial: Mário Carmo - mario.carmo@apcomunicacao.com Departamento Comercial: Paulo Franco - paulo.franco@apcomunicacao.com Arte: Ricardo Coelho Multimédia: António Valente Serviços administrativos e contabilidade : financeiro@apcomunicacao.com Periodicidade: Mensal Assinaturas: assinaturas@apcomunicacao.com © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “JORNAL DAS OFICINAS” IMPRESSÃO: FIG, Indústrias Gráficas, SA – Rua Adriano Lucas – 3020-265 Coimbra Telef.: 239.499.922 N.º de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares AP COMUNICAÇÃO - PROPRIEDADE E EDITOR: João Vieira Publicações, Unipessoal, Lda. SEDE: Bela Vista Office, Sala 2.29 - Estrada de Paço de Arcos, 66 - 66A - 2735-336 Cacém - Portugal Tel.: +351 219 288 052/4 - Fax: +351 219 288 053 E-mail: geral@apcomunicacao.com GPS: 38º45’51.12”N - 9º18’22.61”W

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.es Parceiro em Espanha

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acordo com as regras de tratamento de resíduos. Mas por experiência sabemos que isso não é sempre assim e mais e mais pessoas estão a prolongar os seus carros o mais possível até que o “chassis aguente”, com o consequente risco que esta decisão tem para a segurança pública. Mas o que é que a oficina tem a ver com tudo isto? Tem bastante. Muitos condutores apenas conhecem do seu automóvel pouco mais do que a marca e o modelo. Esse desconhecimento leva, infelizmente, por vezes, alguns proprietários de carros a suspeitar dos profissionais do ramo da reparação automóvel quando chega o momento de efetuar intervenções nos automóveis. Todavia, se bem canalizado, esse desconhecimento pode, na realidade, até ser uma poderosa ferramenta a favor da oficina para demonstrar ao cliente por que é que tem de confiar no critério e na avaliação do profissional – porque é que tem de confiar em quem, no fundo, vai reparar o seu automóvel. Bem vistas as coisas, um mecânico conhece perfeitamente as consequências do carro ter o revestimento das pastilhas de travão completamente gastas, sabe o que significa quando um amortecedor está a perder óleo ou porque é que é importante mudar uns pneus, cujas armações já se começam a ver, apesar do seu proprietário não ter dado conta. E, garantidamente, não será o fabricante internacional, nem o distribuidor a explicarem ao consumidor e dono do veículo que estão a correr perigo. Quem terá esse papel será o mecânico – será ele que poderá salvar a vida daquele condutor, já que, ao reparar-lhe o automóvel, evitará que tenha algum acidente grave. Esta função social da oficina sempre esteve presente, na verdade, mas ela será cada vez mais evidente. O mecânico já não deve ser visto como um mero prescritor de deficiências de um automóvel. A sua atividade permite, senão mesmo o obriga, a incluir múltiplas

03 vertentes que ganharam grande destaque na sociedade atual. Para além de contribuir para a segurança rodoviária, as oficinas são, por exemplo, garantes do respeito pelo meio ambiente, na medida em que são elas as primeiras que se encarregam de que as emissões e resíduos gerados pelos automóveis recebam um tratamento adequado. Acima de tudo, há que reparar Os carros antigos são reparados cada vez menos, pois os seus donos andam menos e evitam deslocar-se à oficina; e os novos estão a tornar-se cada vez mais complexos. No entanto, tanto uns como outros, mais cedo ou mais tarde, acabam, inevitavelmente, por ter de ir a uma oficina e não necessariamente de uma marca. É a lei da vida. Um dia foi um Citroen GS com a sua suspensão pneumática, no outro foi um VW Golf GTI com injeção a gasolina. Hoje, os filhos daqueles que tiveram no passado de enfrentar pela primeira vez a tecnologia desses carros e olharam de soslaio para um carburador de corpo duplo, serão eles os primeiros a encontrar agora as falhas nas transmissões de variação contínua dos veículos híbridos. Estes veículos não apenas têm de vir à oficina, como têm de regressar a ela. Contudo, não é suficiente ser o mais conhecedor dos mecânicos na matéria. Agora, os clientes podem não saber onde se encontra a ECU, mas começam a dominar o Google, o qual lhes dá acesso às reclamações e elogios que em relação ao seu veículo se fazem em todo mundo. E tendo em conta a proliferação de motores de busca de oficina, também podemos encontrar comentários que algum cliente tenha emitido sobre nós, na internet. Por isso, para além de uma gestão adequada, é importante que os profissionais da reparação automóvel insistam também na importância de cuidarem com mimo os seus clientes conhecidos, pois eles, no final, converter-se-ão nos seus principais trunfos face a outros potenciais clientes.

Factos ● Atualmente, mais de 50%

dos carros que circulam nas nossas estradas apresentam mais de 10 anos de idade

● Um relatório da Audatex veio evidenciar que, não é pelo facto dos au-

tomóveis terem mais anos de uso que andam mais e, com isso, poderão ir mais vezes à oficina.

● Quanto mais anos um carro tem, menos é utilizado. ● O desconhecimento que os condutores têm dos seus veículos, pode ser

uma poderosa ferramenta a favor da oficina.

● A função social da oficina sempre esteve presente, mas ela será cada vez

mais evidente.

● O mecânico já não deve ser visto como um mero prescritor de deficiên-

cias de um automóvel.

Para além de contribuir para a segurança rodoviária, as oficinas são garantes do respeito pelo meio ambiente. ●

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Fidelização no negócio de peças

Afinal, havia outro... › No negócio de peças, como nas relações conjugais, grande parte do sucesso está na fidelização. Estabelecer sólidos vínculos e mantê-los a longo prazo é de extrema importância em toda a cadeia de valor: fabricantes, distribuidores, retalhistas e oficinas. Mas, nesta edição, descobrimos que, afinal, havia outro... Por: Bruno Castanheira e Jorge Flores

E

ntende-se por fidelização a continuidade de relações a longo prazo entre fabricantes, importadores/distribuidores, retalhistas e oficinas. Ou, simplesmente, entre parceiros de negócio, utilizando a designação mais apropriada ao aftermarket. A fidelização, tal como se entende no marketing atual, implica estabelecer sólidos vínculos e manter relacionamentos duradouros entre empresas e clientes. Os operadores que se concentrem apenas no processo de venda e que o considerem concluído após cobrança, não deverão ter um futuro risonho. O aumento da concorrência, as obrigações legais e a crescente exigência dos consumidores, são fatores que levam a que as empresas deem especial atenção à satisfação do cliente e ao processo pós-compra. Sem clientes, não há negócios. Nada mais elementar. Conquistá-los e preservá-los torna-se, por isso, essencial. O êxito de qualquer negócio depende, não só, do número de clientes como, sobretudo, do seu grau de fidelização. Quanto maior for o índice de satisfação do cliente, mais duradoura será a sua relação comercial com o operador. Contudo, importa saber identificar os melhores clientes, sem desprimor pelos restantes, conhecer as áreas de influência, apostar em formas de diferenciação face à concorrência e trabalhar a carteira de clientes. Para além da adoção de boas práticas e da utilização de eficientes ferramentas de gestão. ■ SETOR EM CRESCIMENTO Pese embora a difícil conjuntura económica que o país atravessa, o setor do aftermarket está a crescer. O volume de peças vendidas tem aumentado consecutivamente nos últimos anos. Situação que está intimamente relacionada com a diminuição da venda de veículos novos e com a saída de muitos clientes do canal oficial das marcas. Mas o facto de existir um crescimento no volume de negócios, não significa que haja um aumento da rentabilidade. Ao estar extremamente “pulverizado”, o mercado, hoje, tem excesso de oferta. Principalmente, num elemento da cadeia de valor: o retalho. Mas não são só as casas de peças que existem em número desproporcionado face à dimensão do nosso mercado. Também há oficinas a mais.

A visão que cada operador tem do negócio varia em função do lugar que ocupa dentro da cadeia de valor, da política da empresa e da saúde financeira desta. Na qualidade de fabricante de produtos de travagem, a TMD Friction acredita que o tradicional circuito fabricante, importador/ distribuidor, retalhista e oficina poderá ter os dias contados. Pelo menos, nesta dimensão exata. “Depende do grau e da capacidade associativa das oficinas”, adianta António Mateus, Area Sales Manager Portugal, que esclarece de seguida: “A tendência dos fabricantes aponta para que tenham um enorme armazém central situado algures na Europa (em França ou na Alemanha) e que distribuam para todo o continente.” ■ MARGENS ESMAGADAS Na opinião do responsável da TMD Friction, “tal obriga a que haja um cliente em Portugal (importador) que tenha capacidade financeira e de armazenagem para receber todo o material. E que, depois, tenha capacidade de escoamento.” O problema, para si, surge neste ponto. “Temos quatro elementos na cadeia de distribuição: fabricante, importador, retalhista e oficina. Fabricantes terão de existir sempre. Quem monte as peças também. O problema está no meio. Mais tarde ou mais cedo, com o esmagamento das margens, vamos ter de encolher e ficará só um deles. Para mim, isto é inquestionável”, afirma António Mateus. Para a mesma fonte da TMD Friction, a grande questão é saber quem conseguirá manter-se na cadeia. “O importador tem grande peso no armazenamento e consegue chegar às oficinas. Há imensos exemplos que não funcionaram”, avisa este responsável. Por um motivo, aparentemente, simples: “Os mecânicos andaram com alguém da distribuição na escola, ou são amigos de casa, e o importador desconhece tudo isso”, conta. Por outro lado, “o pequeno operador não tem capacidade de chegar ao pé do fabricante e pedir-lhe para ser distribuidor de determinados produtos em Portugal. Porque não tem capacidade de armazenamento. Nem capacidade financeira e até logística. Daí que estejamos a assistir a algo interessante:

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tanto o importador a ir diretamente à oficina – na maioria dos casos sem sucesso - como os distribuidores locais a juntarem-se, a formarem grupos ou redes associativas, para poderem importar e, depois, fazerem a respetiva distribuição. Há casos de sucesso, como a Create Business, mas não estou a ver mais ninguém com essa capacidade”, conclui. ■ POLÍTICA DE PROXIMIDADE Com a existência de inúmeros operadores ao longo de toda a cadeia de valor, a concorrência é feroz e a pressão pela redução de preços torna-se asfixiante. E este efeito é sentido em toda a engrenagem. Seja no sentido descendente (fabricante-importador / distribuidor-retalhista-oficina), seja no ascendente (oficina-retalhista-importador / distribuidor-fabricante). De forma mais ou menos assídua e utilizando métodos mais ou menos “agressivos”, pode dizer-se que, no aftermarket, anda meio mundo a pressionar o outro meio. “Vender preço” é, por isso, das expressões mais utilizadas no setor. Nuno Palma, diretor de importação da Autozitânia, tem uma perspetiva muito concreta: “O mercado do pós-venda é, por tradição, mais resistente à mudança do que qualquer outro mercado europeu. A tipologia de distribuição em muitos países do Velho Continente já assenta no circuito importador-oficina, em vez de importador-casa de peças-oficina, como acontece em Portugal.” E continua: “Certa ou errada, a tipologia de distribuição no nosso país parece ser a mais lógica e com maior predominância no pós-venda nacional. Claro que também a nova distribuição tem o seu espaço e quem a pratica bem tem resultados muito bons. Também neste aspeto somos tradicionalistas e respeitamos a política instituída há muitos anos. Quem melhor do que a loja da zona para conhecer as particularidades das “suas” oficinas?” Na opinião do diretor de importação da Autozitânia, empresa que opera na distribuição, ficando a Autozitânia II encarregue de fornecer as peças às oficinas e aos clientes particulares, trata-se de uma política de proximidade. Além do mais, “com o aumento da oferta para o cliente final Novembro I 2014

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5 dicas para fidelizar clientes puxa cliente. Crie e divulgue campanhas. Sejam elas sazonais ou não. E não se esqueça: crie ilhas de perda para ter oceanos de ganho.

CONHECER BEM O CLIENTE O primeiro passo para a fidelização do cliente é estar atento às suas características. Alguns valorizam mais o desconto, outros as condições de pagamento em prestações. Sem nunca abdicar da qualidade, rapidez e simpatia. Conhecer as preferências dos clientes permite saber o que eles necessitam e desbrava terreno para se fazer uma oferta que será difícil recusar. Uma boa gestão da carteira de clientes, bem como a sua constante atualização, é meio caminho andado para o sucesso. A segmentação do cliente é, também, de importância extrema, pois permite saber os rácios do negócio e a sua tipologia. TER CANAIS DE COMUNICAÇÃO EFICAZES É extremamente importante que o cliente tenha à sua disposição meios acessíveis e eficazes de entrar em contacto com a empresa/oficina. Mantenha

em funcionamento todos os meios de comunicação possíveis e faça com que o cliente os conheça. Sejam eles sites, páginas de Facebook ou emails. A sua constante atualização, bem como a rapidez de resposta a emails e telefonemas, pode fazer toda a diferença. Tal como o acompanhamento do cliente após cobrança e, antes disso, a boa receção. Aceite sugestões e reclamações. Agradeça a preferência. CRIAR PROGRAMAS DE OFERTA Elabore programas de oferta para os clientes. Se estes procurarem um produto indisponível em stock, avise-o quando ele chegar. O mesmo é válido para as novidades. Explore as redes sociais. É importante ter conta no Twitter, Facebook. LinkedIn e Instagram. Ofereça vantagens para os seguidores. As redes sociais constituem um foco de propagação de informação à escala global. Se palavra puxa palavra, cliente

HONRAR OS COMPROMISSOS Antes de ambicionar superar as expectativas dos clientes, é extremamente importante cumprir o que ficou acordado. Por mais básico que seja. Entregar material ou trabalho dentro do prazo estabelecido, entrar em contacto quando combinado e garantir trocas quando necessário, são exemplos de atos simples que atribuem valor à relação comercial. Os clientes procuram soluções transparentes, convenientes e eficazes. PROCURAR FATORES DE DIFERENCIAÇÃO Com um mercado cada vez mais saturado, onde o fator preço é a principal preocupação, aposte em diferentes serviços e abordagens. Procure a diferença. Valorize os produtos que tem e os serviços de presta. Não critique a concorrência. Mostre que oferece mais do que os outros. Crie programas de fidelização para os clientes assíduos. Nem que seja através de pequenas campanhas de desconto. Aconselhe o cliente e coloque-o à-vontade. Por vezes, uma piada é suficiente para quebrar o gelo. Hoje, os clientes não querem apenas comprar peças e serviços. Necessitam de esclarecimentos e dicas para identificar sintomas e resolver problemas. O acompanhamento técnico é fundamental.

(oficina), é natural que a pressão nas condições comerciais e no nível de serviço seja maior. É importante que todos melhorem a sua capacidade de resposta para que a peça seja entregue na hora e ao preço certo. No entanto, todos devemos acautelar que o aumento do custo de toda esta logística seja acompanhado por um aumento da rentabilidade no negócio, que permita a sustentabilidade das empresas.” ■ DIMENSÃO INTERNACIONAL Outro dos bons exemplos existentes no mercado chega-nos da AD Portugal. Ao desenvolver a sua atividade obedecendo às diretrizes do Grupo AD International, a AD Portugal dispõe de duas plataformas logísticas (Maia e Carnaxide), que se encarregam de distribuir as peças para os cerca de 40 pontos de venda, existindo, também, sete pontos de venda direta (AD Logistics). Ao nível da distribuição, os 18 membros que constituem a AD Portugal encontram-se presentes em pontos específicos do país. De acordo com Ricardo Ribeiro, um dos seus responsáveis, “o observatório europeu de que dispomos avalia o rácio que determina a performance de cada um dos associados que compõe a AD Portugal. As condições estão acordadas internacionalmente para a cadeia de distribuição, nomeadamente para a compra, pós-venda, trading, hotlines e apoio oficinal. Os cerca de 40 pontos de venda que temos encarregam-se de efetuar as operações de sell out às oficinas, dando-lhes formação e prestando-lhes esclarecimento nos equipamentos. Já o conceito AD Service, permite que as oficinas inscritas possam ligar para um call center localizado em Espanha, de modo a que recebam apoio.” De extrema importância para a AD Portugal, cujo negócio está vocacionado para a reparação, é, também, a formação. Tanto mais que, a cada semestre, são vários os técnicos que a dão às oficinas. Através de viaturas preparadas. Depois, refere Ricardo Ribeiro, “o nosso programa Millennium atribui certificação às oficinas. E permite que estas possam identificar peças via TecDoc. Ao ter alocado o workshop manual Vivid, permite comprar peças, inserir o custo/hora do serviço e rentabilizar o orçamento. No fundo, trata-se de uma ferramenta B2B de inegável valia.” De acordo com a AD Portugal, o Millennium não é um programa de fidelização. É, antes, um conjunto de soluções que permite estar no mercado de forma séria, competente e especializada. Com dimensão internacional. ■ IMPORTÂNCIA DE FIDELIZAR Para o Grupo Nors, que desenvolve o negócio de aftermarket estando presente em toda a cadeia de valor, a sua visão sobre esta matéria divide-se, digamos, em três níveis. Como explica Isabel Basto, diretora do negócio de aftermarket ligeiros do Grupo Nors, ao nosso jornal, “a AS Parts, empresa de importação de peças aftermarket ligeiros do Grupo Nors, considera, na sua estratégia, soluções de fidelização dos seus clientes, disponibilizando um conjunto de serviços diferenciadores

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que permitam reforçar a relação comercial e reter os clientes no seu ciclo de negócio.” E o que fazem nesse sentido? “A AS Parts desenvolve várias ferramentas de fidelização dos clientes retalhistas. Em primeiro lugar, dispõe de um modelo de segmentação de clientes que os posiciona em vários níveis, consoante o seu grau de compras, compras de gamas estratégicas e o seu potencial. Em função do posicionamento do cliente, este terá acesso a um determinado nível de preço e de rappel, programas de formação, entre outros.” Depois, assegura, “existe uma outra ferramenta que premeia os clientes da AS Parts em função das suas compras globais, convertendo esses resultados em pontos, que podem ser trocados por diversos produtos.” E dentro do universo de cliente da AS Parts, prossegue Isabel Basto, “existe um conjunto de clientes, designados AS Partners, que são parceiros estratégicos, com zonas de atuação próprias, e que só estes podem desenvolver o conceito da rede de oficinas TOPCAR, assim como o Novembro I 2014

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desenvolvimento da plataforma de aftermarket ARMIN. Além disso, os AS Partners são parceiros exclusivos do modelo de trading de peças aftermarket, desenvolvido pela AS Parts com companhias de seguros.” Descendo um degrau na cadeia de valor, ainda dentro do Grupo Nors, encontram-se os retalhistas. “A rede de AS Partners, onde se inclui a ONEDRIVE, empresa de retalho de peças aftermarket ligeiros do Grupo Nors”, dá conta Isabel Basto, “privilegia as compras de peças ao importador AS Parts. O facto de este conjunto de casas de peças ter acesso a condições especiais de desenvolvimento de negócio, promove a concentração de compras neste importador.” Mas apesar de não haver um carácter de exclusividade, “é importante cumprir com os objetivos de compras acordados, para se alcançarem os resultados propostos entre as partes.” Até porque, “os benefícios desta relação de parceria, através de acesso exclusivo a ferramentas e conceitos diferenciadores”, garante, “são determinantes para a fidelização.”

■ ACRESCENTAR VALOR Na base da cadeia de valor, situam-se, dentro do Grupo Nors, as oficinas TOPCAR. De acordo com o gestor desta rede, Marco Silva, “estas oficinas têm liberdade de escolha e de decisão na seleção dos seus fornecedores. No entanto, cumprindo com os objetivos de compra de peças ao seu AS Partner, garantem a redução de custos em estar na rede.” Além disso, “conseguem aceder a soluções exclusivas nas áreas da formação, informação técnica, imagem e marketing, que lhes permitem fazer a diferença junto dos clientes finais.”O conceito TOPCAR, diz Marco Silva, “é um excelente exemplo de ferramenta de fidelização que acrescenta valor a todas as partes e reforça a relação entre as casas de peças e as oficinas.” Papel fundamental desempenham, também, as campanhas. O gestor desta rede não tem dúvidas: “As oficinas TOPCAR têm acesso a um plano de campanhas promocionais, associadas às marcas de peças representadas pela nossa cadeia de valor, que lhes permite oferecer benefícios aos consumidores finais. Existem serviços, como cartões de lavagem, livros de revisões e pacotes de condições exclusivas para determinados públicos-alvo, que atraem e retêm os consumidores a estas oficinas.” Visão menos romântica tem António Mateus. Para o Area Sales Manager Portugal da TMD Friction, empresa especialista no fabrico de produtos de travagem para o pós-venda, “não há conhecimento da existência de qualquer programa de fidelização ao nível do aftermarket da parte dos fabricantes. Nós, TMD, vendemos aos distribuidores e estes é que têm de garantir a fidelização dos seus clientes. O que podemos é ajudar os importadores a trabalhar nesse sentido, através de campanhas promocionais e de ações de incentivo.” António Mateus afirma mesmo que “é quase impossível, hoje, ter-se programas de fidelização. Um ou outro importador consegue tê-los, mas em relação ao cliente imediato, ou seja, ao retalho mais pequeno”, esclarecendo de seguida: “Ao nível das oficinas, então, não existe qualquer fidelização. Podem criar-se as redes de oficinas que se queiram, mas nenhuma é 100% fiel. As oficinas compram onde querem. Aqui, não há mínima hipótese. Nem a política de proximidade nem o fornecimento just in time são, por vezes, suficientes. O preço ainda fala mais alto”, conclui. ■ PREMIAR A PREFERÊNCIA Ciente da importância de estabelecer sólidos vínculos e de manter relacionamentos duradouros está, também, a Bosch. Tanto mais, que no passado dia 13 de Outubro, e após um período de teste nas zonas de Lisboa e Madrid, arrancou o “extra”, um programa de fidelização para todas as oficinas de Portugal e Espanha. Criado pela divisão central de Automotive Aftermarket da Bosch, e já implantado com sucesso em muitos países europeus, este projeto visa aumentar e premiar a fidelização das oficinas. Para tal, foi criada uma plataforma que dá a oportunidade aos reparadores aderentes ao programa de receberem brindes pelo“business as usual”, ou seja, por comprarem produtos aos seus

distribuidores, com as condições comerciais habituais. Para a oficina, o processo é muito simples. Basta fazer o registo na página web de Portugal ou Espanha através de três passos. Uma vez efetuado, a oficina recebe um kit de boas-vindas que inclui um envelope pré-franquiado, que só terá de completar com o respetivo NIF e encher com os códigos de barras recortados das embalagens dos produtos Bosch. Uma vez recebidos os códigos de barras, estes serão transformados em pontos, que ficarão disponíveis na conta de cada oficina. A partir desse momento, a oficina terá acesso ao saldo de pontos disponível a partir do site e poderá trocá-los por brindes. De acordo com a Bosch, “os distribuidores são uma peça essencial para o sucesso do “extra”. O seu apoio na divulgação e promoção deste programa de fidelização é essencial, uma vez que estão em permanente contacto com as oficinas.” O projeto conta ainda com uma hotline, através da qual as oficinas podem esclarecer todas as dúvidas a respeito do “extra”. A Bosch acredita que este programa beneficiará tanto oficinas como distribuidores. ■ PULAR A CERCA O aftermarket independente tem um grau de maturidade e um nível médio de profissionais que não se fazem rogados sempre que seja necessário “pular a cerca”. O que não se verifica tanto nas oficinas afetas às marcas de automóveis. Assim como os importadores/distribuidores têm todo o interesse em chegar ao maior número possível de casas de peças, também estas ambicionam abastecer inúmeras oficinas. Na mesma proporção, as oficinas adquirem peças a quem querem. Não há nada de errado neste princípio. Bem pelo contrário. É perfeitamente legítimo. Mas quando existem programas de fidelização, a priori, deixa de haver uma relação fornecedor-cliente ou cliente-fornecedor para passar a existir um compromisso “mais sério”. Entre parceiros de negócio. E, como tal, deve ser respeitado um conjunto de princípios profissionais, de modo a evitar a venda ad hoc para qualquer cliente que não seja considerado parceiro. Mas ao ser quase impossível impor um regime de exclusividade, estão reunidas as condições para que casas de peças e oficinas possam dar umas “facadinhas no matrimónio”. E isto acontece diariamente. Mesmo com os mais insuspeitos, que afirmam respeitar o programa de fidelização. Basta existir rutura de stock ou atrasos no fornecimento para que a fidelidade passe a ser uma palavra vã. Os reparadores, que, por vezes, estão pressionados pelo preço e que colocam o rácio financeiro do negócio em segundo plano, fidelizam os clientes com campanhas. Regra geral, quem leva o veículo à oficina não está preocupado em saber qual é o fornecedor da peça. E as oficinas, como não têm capacidade de negociação com o cliente final, viram-se para as casas de peças, pressionando-as para que estas baixem o preço. Não restam dúvidas que, hoje, o dinheiro é quem mais ordena.

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Guia Salão Mecânica 2014

O Salão dos profissionais › A 4ª edição do Salão Mecânica abre as portas já no próximo dia 30 de outubro, com a presença de mais de 100 expositores que mostram todas as novidades em peças e equipamentos para as oficinas

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AP Comunicação organiza

Workshop Jornal das Oficinas A exemplo do que tem acontecido nas anteriores edições, o JORNAL DAS OFICINAS/REVISTA DOS PNEUS vai realizar no dia 01 de novembro, no auditório da ExpoSalão, o Workshop “Gestão estratégica e operacional do seu negócio”, que este ano é gratuito para todos os profissionais do sector. Basta inscrever-se no site do evento e enviar a ficha de inscrição com o nome e contactos dos participantes. Vai ser uma grande ação de formação, destinada a todos os profissionais do aftermarket, nomeadamente: Retalhistas de Peças, Oficinas de Reparação e de Pneus, Serviços Rápidos e a todos os que sintam necessidade de saber como gerir as áreas criticas do negócio. O evento decorre durante a manhã de sábado, dia 1 de novembro e inclui temas sobre o Mercado (Tendências e Mudanças); Pessoas (Comportamento e Motivação); e Cliente (Relacionamento vs Acompanhamento e Como conhecer o cliente). No final da apresentação dos temas, serão criados Grupos de Trabalho entre os participantes, para analisar a realidade individual e assimilar outros pontos de vista sobre o que se passa em cada empresa. Veja nas páginas a seguir a lista dos expositores presentes e programe a sua visita ao Salão Mecânica 2014.

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Salão Mecânica realiza-se de 30 de outubro a 2 de novembro de 2014 e o JORNAL DAS OFICINAS é mais uma vez a publicação oficial do evento, estando este ano presente com um stand, para divulgar as suas mais recentes plataformas de comunicação, nomeadamente o JO TV e a aplicação app para smartphones e tablets. A Mecânica - Salão Profissional de Equipamento Oficinal, Peças, Mecânica, Componentes e Acessórios para Veículos Ligeiros e Pesados, apresenta-se como uma excelente oportunidade para os expositores apresentarem as novidades e estabelecerem novos contactos e parcerias com os visitantes e assim concretizarem negócios, constituindo um ponto de encontro obrigatório para todos os profissionais. Perante os excelentes resultados de 2013, as expectativas são ainda mais elevadas. A organização pretende voltar a reunir os fabricantes, importadores e representantes do equipamento oficinal, peças, mecânica, componentes, lubrificantes e acessórios para o sector automóvel, de forma a estabelecer a ponte entre a oferta e a procura. Com 110 expositores de diversos sectores ligados ao pós-venda automóvel, a última edição da Mecânica recebeu cerca de 25.000 visitantes, 75% dos quais eram profissionais, e afirmou-se como o ponto de encontro de excelência do sector aftermarket em Portugal e uma montra do que de melhor existe a nível de equipamento oficinal e peças para as oficinas de reparação automóvel.

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Lista de expositores AD Portugal Praceta das Fábricas, Nº 5 Outourela - ZI Trajouce 2794-012 Carnaxide Tel.: 21 424 5300 Homepage: www.adportugal.com E-mail: carlos.costa@adportugal.com Marcas: Bendix, Jurid, Sachs, Boge, Bosal, Bosch, Champion, Dayco, Fonos, Fram, Karcher, Gates, Gislaved, Gkn, Graf, Lucas, Luk, Aguesport Zona Industrial de Barrô (Este) - Apartado Nº5 3754-900 Barro Tel.: 914006055 Homepage: www.aguesport.com E-mail: info@aguesport.com Altaroda Rua Central do Bairro – Pavilhão Nº 77 - Apartado 144 4584-909 Paredes Tel.: 255783600 Homepage: www.altaroda.pt E-mail: geral@altaroda.pt Produtos: Equipamentos Reparação de Pneus ARAN Rua Faria Guimarães, 631 4200-291 Porto Tel.: 225091053 homepage: www.aran.pt ASG Av. Combatentes da Grande Guerra 38 – Edf. Lis, Piso 11 2400-122 Leiria Tel: 244 855 233 Homepage: www.asginfo.com Email: geral@asginfo.com Produtos: Software ATEC Edif. ATEC - Quinta da Marqueza - Parque Ind. Volkswagen Autoeuropa 2950-557 Quinta do Anjo Tel.: 212107300 Fax: 212107359 Homepage: www.atec.pt E-mail: info@atec.pt Produtos: Serviços de Formação e Consultoria ATWOO Estrada Alqueidão da Serra, 1005-Perulhal, Aptd.14 2440-206 Reguengo do Fetal Tel.: 244 765 096 Telem.: 919 461 790 Fax: 244 767 058 Homepage: www.atwoo.pt E-mail: geral@atwoo.pt Auto Delta Rua das Fontainhas - Andrinos - Apart.776 2416-905 Leiria Tel.: 244 830 070 Homepage: www.autodelta.pt E-mail: geral@autodelta.pt Autodiag Rua do Fagundo, Nº 9 2430-078 Albergaria - Marinha Grande Tel.: 244092563 Homepage: www.autodiag.pt E-mail: info@autodiag.pt Produtos: Equipamentos e tecnologia de autodiagnóstico

11 Auto Industrial E.N. 1 - Alto do Vieiro 2401-751 Leiria Homepage: www.auto-industrial.pt E-mail: opel.leiria@auto-industrial.pt Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Opel / Izusu Auto Júlio Rua Bernardino Simões, N.º3 Apartado 247 - S.Cristovão 2504-138 Caldas da Rainha Homepage: www.autojulio.pt E-mail: geral@autojulio.pt Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Mitsubishi Automatic Choice Moscatel, 11 Pol. Ind. Arroyo de La Miel -Benalmádena 29631 Málaga Tel.: 0034 902-503277 Homepage: www.automaticchoice.es E-mail: antonio@automaticchoice.es Best Stock Largo N. Sra. do Carmo, S/N 3680-112 Oliveira de Frades Tel.: 232763274 E-mail: beststock@sapo.pt Produtos: Lucas Oil Products; Ride-On Tire Protection System Bolas Zona Industrial Almeirim Norte 7002-501 Évora Tel.: 266 749 300 Produtos: Equipamentos para ar comprimido e pintura; Ferramentas eléctricas e acessórios; Ferramentas manuais; Máquinas, equipamentos e acessórios para metalomecânica, garagens e estação de serviço; Bomcar Variante da Marinha Grande - Carreira de Água 2400-016 Barosa - LRA Tel.: 244880110 Homepage: www.bomcar.pt Produtos: Peças originais BMW, MINI, BMW Caetano Auto Alto do Vieiro - Apt. 4150 2411-901 Leiria Telf: 244817610 Homepage: www.caetanoauto.pt Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Toyota CARF Rua A Projectada à Rua José Afonso, Lote 5 - Quinta Santa Rosa 2680-543 Camarate Tel.: 219 809 640 Fax: 219 809 649 Homepage: www.carfnet.com CEPRA Rua Francisco Salgado Zenha, 3 2685-332 Prior Velho Tel.: 219 427 870 Fax: 219 411 962 Homepage: www.cepra.pt Claudiocar Rua da Cooperativa Nº 2 2410-256 Leiria Tel.: 244027310 E-mail: claudiocar98@gmail.com

Comsoftweb Largo do Casal Galego Lote P1 - R/C Dir. Apartado 1001 3100-522 Pombal Tel.: 236 210 600 Homepage: www.comsoftweb.pt E-mail: tome@comsoftweb.pt Produtos: Software ERP /Gestão, POS (Point of Sale) Marcas: Eticadata Corcet ZI - nº2, Lote 10 - Apt. 95 4560-709 Penafiel Tel.: 255 728 220 Homepage: www.corcet.pt E-mail: geral@corcet.pt; corcet@gmail.com Produtos: Equipamentos e acessórios para oficinas de pneus Marcas: Corghi, Tip Top Correia & Correia Zona Industrial Lote 45 - Apartado 76 6104-909 Sertã Tel.: 274600000 Homepage: www.correia-correia.com E-mail: comercial@correia-correia.com Produtos: Gestão de resíduos Costa, Nunes & Costa Rua dos Cruzeiros, 401 - Apartado 1003 4415-920 Grijó Tel.: 227536770 Homepage: www.mikfil.com E-mail: mikfil@mikfil.com Produtos: Filtros para automóveis, camiões e aplicações industriais Marcas: Mikfil, Fil Filter, JHF CRPB Zona Industrial da Gelfa - Lote 11 4910 - 012 Ancora Tel.: 258915147 Homepage: www.crpb.pt E-mail: geral@crpb.pt Produtos: Tinta; Verniz; Aparelhos; Poliester Marcas: Palinal; H.B. Body; Sibren; E.N.; Paicar Cuco Autogás E.N. 109 - Km 30.8 - Arada 3885-100 Ovar Tel.: 256570060 Homepage: www.cuco.pt E-mail: cuco@cuco.pt Produtos: Equipamentos de gás para automóveis Marcas: Landi Renzo, Tugra Makina e FlashLube Dingipeças Rua das Pimenteiras, Lote 8 – Loja Esq. - Madeiras 2415-767 Leiria Tel.: 244843130 Telem.: 915223260 Fax: 244843139 E-mail: geral@dingipecas.pt Distrilube Zona Ind. da Mota, Rua 7 Lote A 20 3830-527 Gafanha da Encarnação Tel.: 234300730 Homepage: www.distrilube.pt E-mail: geral@distrilube.pt Produtos: Lubrificantes

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Domingos & Morgado 2 Via Central de Milheiros, 360 4475-330 Milheirós -Maia Tel.: 229618910/3 Homepage: www.domingos-morgado.pt E-mail: jmorgado@domingos-morgado.pt Produtos: Máquinas Para Estação de Serviço e para Pneus; Jantes Marcas: John Bean; Mondial Lift; Shamal; Werther; Dwt; Pang; Stilauto;Mak Wheels; Avus; Mb Italia; Xtreme; Autec DPP – Distribuição de Produtos Petrolíferos Z.I . da Mota, 7/11, lote F17 Gafanha da Encarnação 3830-527 Ílhavo Tel.: 234 397 150 Homepage: www.dppportugal.com E-mail: geral@dppportugal.com Produtos: Lubrificantes Marcas: Lotos Eurotransmissão Loteamento Quinta do Carreiro 4700-154 Braga Telf: 253283004 Homepage: www.eurotransmissao.pt Email: info@eurotransmissao.pt Produtos: Caixas de velocidades automáticas, Componentes para caixas de velocidade auto. Eurotyre Nucleo Ind. de Murtede, Lote 13 3060-372 Murtede Tel.: 231419190 Homepage: www.eurotyre.pt E-mail: geral@eurotyre.pt Marcas: Pneus Infinity, Interstate, Achilles, Viking e Marshall EvoParts Rua da Industria, Lote 12 - A. Ind. Casal do Cego 2415-833 Leiria Tel.: 244872602 Telem.: 934207470 E-mail: michael.soeima@recambiosraf.com Extrasecurity R. Prof. Egas Moniz, Nº15-3.º Dt.º 2830-357 Barreiro Tel.: 2499366519 Homepage: www.cargift.eu E-mail: ls.extrasecurity@gmail.com Produtos: Equipamentos de segurança automóvel e Car áudio F. H. Rocha Marques Vale Grande - Azoia 2401-801 Leiria E-mail: rochamarques@mail.telepac.pt Produtos: Automóveis ligeiros Faren Pol.I. Quatre Camins - Avda. Prat de La Riva,186, 13 08780 Palleja-Barcelona Tel.: 34 936 633 394 Homepage: www.faren.com E-mail: farenes@faren.com Produtos: Químicos

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Salão JBM Campllong Crta. Aeropuerto Km 1.6-Nave 2.2 - Vilobi D Onyar 17185 Girona Tel.: 972245533 Homepage: www.jmbcamp.com E-mail: jbm@jbmcamp.com Produtos: Ferramentas Jesus & Baptista Rua Nossa Senhora de Fátima Nº 727 4535-217 Mozelo Homepage: www.jesusbaptista.pt Email: www.jesusbaptista.pt; Produtos: Venda de peças auto usadas, para veículos de todas as marcas. Motores, caixas de velocidades, para-choques, airbags, jantes, auto rádios, etc.

Faria & Filhos Rua Comissão Iniciativa, 1-B 2410 Leiria Homepage: www.fariaefilhos.pt E-mail: comercial@fariaefilhos.pt Produtos: Automóveis ligeiros

Hélder - Máquinas Ferramentas Zona Industrial Casal do Cego - Fracção A/B 2410-422 Leiria Tel.: 244834636 Homepage: www.heldermaquinas.com E-mail: helderlda@sapo.pt

Ferreira & Filhos Estrada de Sao Pedro Moel 2430-163 Marinha Grande Tel: 244573520 Homepage: www. ferreiraefilhos.pt Email: geral@ferreiraefilhos.pt Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Iveco

Humberto Correia Rua 13 de Maio, 414 3885-227 Cortegaça Tel.: 256798122 Homepage: www.hcconsultores.pt E-mail: humberto.correia@hcconsultores.pt

Ferrol 2 Quinta de Santo Antonio, L. 4-Lojas A,B,C - Apartado 185 2416-905 Leiria Tel.: 244824444 Homepage: www.ferrol2.pt E-mail: geral@ferrol.pt Produtos: Máquinas e ferramentas Fonseca, Matos e Ferreira Rua 2 - Arm. D 01 - Matinha 1950-073 Lisboa Tel.: 218610610 Homepage: www. fmf-ferramentas.com E-mail: fmf@fmf-ferramentas.com Produtos: Ferramentas manuais, lubrificantes, líquidos de radiador, equipamentos hidráulicos. Marcas: Elora, Millers Oils, Evans, Omega, Flex-Hone, Crescent, Nicholson, Weller, Ring Automotive, Power Team, Presto, Pingo, Eastwood, Wiss Globalube Av. 22 de Maio, Edf. Praça Nova 26 - 1ºd 2415-396 Leiria Tel.: 924202091 Homepage: www.globalube.com E-mail: jorge@globalube.com Gonçalteam Wharehouse-Rua Quinta das Rosas, Nº19 – Z. Ind. Casal do Marco 2840-131 Paio Pires Tel.: 212251578 Homepage: www.goncalteam.pt E-mail: geral@goncalteam.pt Gripen Wheels Iberia Via Carlos Mota Pinto, 74 2AT 4470-034 Maia Tel.: 220991400 Homepage: www.gripenwheels.com E-mail: info.iberia@gripenwheels.com Produtos: Pneus de Engenharia Civil e Obras Publicas - Pneus Florestais Marcas: Dynamaxx, Triangle, Aeolus, Hilo Tyres, United GSVI Rua da Calmeira, n.º 4 - Andrinos 2410-005 Leiria Homepage: www.gsvi.pt E-mail: geral@gsvi.pt Produtos: Peças Marcas: DAF Gutmann Messtechnik Portugal Praceta António Correia de Carvalho, 40 4400-022 V. N. Gaia Tel.: 223747420 Homepage: www. hella-gutmann.com E-mail: portugal@hella-gutmann.com

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Infortrónica Travessa N. Srª de Fatima Nº 13 4760-153 Louro Tel.: 252310400 Homepage: www.infor.com.pt E-mail: comercial@infor.com.pt Instituto Politécnico de Leiria Rua General Norton de Matos - Apartado 4133 2411-901 Leiria Tel.: 244 830 010 Homepage: www.ipleiria.pt E-mail: ipleiria@ipleiria.pt Produtos: Ensino Superior Interescape R. do Caminho Real, 96 4485-062 Vila do Conde Tel.: 252248810 Homepage: www.interescape.com E-mail: interescape@interescape.com Intermaco Zona Industrial - Apartado 88 3854-909 Albergaria-a-Velha Tel.: 234520110 Homepage: www.intermaco.pt E-mail: intermaco@intermaco.pt Produtos: Máquinas e Equipamentos para Garagens Marcas: Tecnotest; Carbon Zapp; Moviltest; Dunlop GE Iriher Automotive Calle Cronos, 63 PL 3 OF 6 28037 Madrid Homepage: www.ihnavi.com / www.ihlux.com Email: info@ihnavi.com / info@ihlux.com Produtos: Navegação – Multimédia – Acessórios – Iluminação para o sector automóvel - Fabricantes, Importadores e Armazenistas Marcas: Ihnavi / Ihlux JAO – J. A. Oliveira Rua dos Mourões Nº 1249 4410-137 S. Félix da Marinha Tel.: 227535465 Homepage: www.componentesusados.com E-mail: pedidos@componentesusados.com Japopeças Rua Antonio Jose Pinto de Oliveira - Lote 5 3700-309 São João da Madeira Tel.: 256203080 Homepage: www.japopecas.pt E-mail: ana@japopecas.pt Produtos: Embraiagens, travões, acessórios auto para viaturas japonesas e coreanas Marcas: AISIN, FBK, NKS

Jornal das Oficinas - Revista dos Pneus BelaVista Office - Est. de Paço de Arcos, 66 - 66A 2735-336 Cacém Tel: 219 288 052 Homepage: www.jornaldasoficinas.com - www. revistadospneus.com E-mail: geral@apcomunicacao.com Liqui Moly Portugal Sintra Business Park - Ed.01, Número 1q 2710-089 Sintra Homepage: www.liqui-moly.pt Produtos: Lubrificantes, Aditivos e Sprays Marca: Liqui Moly Lizauto Rua Dr Virgilio Vieira da Cunha – Barruivo 2401-903 Leiria Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Renault – Dacia Homepage: www.lizauto.pt Lizdrive Rua da Industria - Pinhal Novo 2410-480 Leiria Homepage: www.lizdrive.pt Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Ford Local Único / K-Apex Portugal Av. da República, 676 - 36 4430-190 Vila Nova de Gaia Tel.: 229026460 E-mail: geralclean@gmail.com Produtos: Produtos Químicos de Limpeza Automóvel Marcas: M-Clean / Carclin LPM Ed. Grupo Lena - Est. da Estação, 9-11 - 2º Andar 2400-281 Leiria Tel: 244850150 Produtos: Viaturas ligeiras de mercadorias Marcas: Peugeot Manuel Guedes Martins Rua do Agro, 150 4410-089 Serzedo-Vila Nova de Gaia Tel.: 227642722 E-mail: mgm-assistencia@sapo.pt Produtos: Elevadores Marcas: Velyen - Istobal Manuel Pereira de Sousa Rua das Mestras, 893 4415-390 Pedroso Tel.: 227472210 Homepage: www. sousadosradiadores.pt E-mail: paulo.sousa@sousadosradiadores.pt Produtos: Radiadores Auto; Ventiladores; Bombas de Água; Máquinas Marcas: Bherhella; NRF; AVA Marlupin Homepage: www.atwoo.pt Produtos: Repintura Automóvel; Novidade Rubber Isolamento & Proteção de uma grande diversidade de superfícies. Marcas: Sherwin-William; Rubber Comp

Maxolit Rua Quinta da Pala Vereda 3, Nº39 - Gulpilhares 4405-625 V. N. Gaia Tel.: 227538007/08 Homepage: www.maxolit.com E-mail: geral@maxolit.com Produtos: Bloqueios de sincronismo para motores; Ferramentas especiais para automóveis Marcas: Ast Laser; Kstools; Farem; Octiker; Nexus; Knipex; Loctite Fereson Mesto Portugal Rua Manuel Lemos Peixoto, Nº18 1ºfrt 2610-110 Alfragide Tel.: 914 982 455 Homepage: www.mesto.pt E-mail: h.cardoso@mesto.pt Produtos: Pulverizadores para limpeza e manutenção automóvel em oficina e estação de serviço Morais e Câmara Praceta Florbela Espanca 12/12-A 2620-141 Póvoa de Santo Adrião Tel.: 210 478 207 E-mail: moraisecamara@iol.pt Mundialub Av. Santa Bárbara Nº 18 - 1º Dt 2640-393 Mafra Tel.: 309920013 Homepage: www.faher.com E-mail: info@faher.com Produtos: Produtos Anti-Fricção Faher Nelson Tripa Rua Fernando Vicente, Nº15 - Bairro Arenes 2560-677 Torres Vedras Tel.: 261 335 050 Homepage: www.nelsontripa.pt E-mail: geral@nelsontripa.pt PBS - Portugal Bateria Serviço Quinta da Horta - Est. Militar 2680-183 Camarate Tel.: 211927482 Telem.: 913299051 E-mail: geral.pbs@net.vodafone.pt Profitaward Rua da Fonte – Melroeira 2490-443 Ourém Homepage: www.sefportugal.eu Email: profitaward@gmail.com Produtos: Ferramentas e equipamentos Q&F Zona Industrial de Alfena - Rua Afonso IV, 204-210 4445-251 Alfena Tel.: 229699490 Fax: 229699494 Homepage: www.qf-lda.pt E-mail: ruismonteiro@qf-lda.pt Radiadores Confraria Travessa do Vale Dianteiro Nº 50 2415-754 Leiria Tel.: 244851145 Homepage: www.radiadoresconfraria.com E-mail: geral@radiadoresconfraria.com Riera San Fernando C/ Calvo Sotelo, 26 49700 Corrales del Vino Tel.: 0034980560111 Homepage: www.rsf-maquinaria.com E-mail: afonso@rsf-maquinaria.com Produtos: Máquinas Equilibragem de Pneus; Máquinas de Montagem de Pneus; Elevadores de Viaturas Oficina Rodapeças Rua da Tojeira, Nº6 - Cabeço 3105-056 Carriço, Pombal Tel.: 236 959 360 Homepage: www.rodapecas.com E-mail: info@rodapecas.com

Mastersensor Rua da Aviação Naval, Loja E 3810-056 Aveiro Tel.: 234328053 E-mail: dianaccmarques@mastersensor.com Produtos: Acessórios Segurança Automóvel

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1A01 - Extrasecurity 1A01A- IPL - Instituto Politécnico de Leiria 1A02 - Gutmann Messtechnik Portugal 1A03 - Eurotyre 1A04 /1A05 - CARF 1A07 - Mastersensor 1A08 - Nelson Tripa 1A09 - Costa, Nunes & Costa 1A10 - Aguesport 1A11 - Distrilube 1A12 - Mundialube 1A13 - Vicencar 1A13A- ASG Apoio Software de Gestão 1A14 - Comsoftweb 1A14A- DPP - Dist. Prod. Petroliferos 1A16 - Viamorim 1A17 - JAO 1A18 - Humberto Correia Consultores 1B01 - Hélder Máq, Ferramentas 1B02 - Mesto Portugal 1B03 - Tecniamper 1B04 - Japopeças 1B05 - Autodelta 1B06 - Automatic Choice 1B07 - Manuel Guedes Martins 1B08 - Fonseca, Matos e Ferreira

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1B09 - Triplemaqui 1B10 - ATWOO 1B11 - Faren Industrias Químicas 1B12 - Gripen Wheels Iberia 1B13 - Ferrol 1B14 - Rodrigues & Bastos 1B15 - Star Extras Line 1B16 - Q&F 1B19 - ARAN - Ass. Nac. Ramo Automóvel 1C01 - Intermaco 1C02 - Morais & Camara 1C03 - Telepeças 1C04 - Dingipeças 1C05 - PBS Portugal Bateria Serviço 1C06 - Liqui Moly Portugal 1C07 - EVOparts 1C08 - CRPB 1C09 - ATEC-Academia Formação P/ Industria 1C10 - Eurotransmissão 1C11 - Domingos & Morgado 1C12 - Cuco Autogás 1C13 - TRIU 1C13 – Correia & Correia 1C14 - Gonçalteam 1C15 - Best Stock 1C16 - Cepra - Centro Formação Automóvel

1C17 - Profitaward 1D01 - RPL Clima 1D02 - Sparkes & Sparkes 1D03 - Sousa Radiadores 1D04 - Sopeliculas 1D05 - Maxolit 1D06 - Autodiag 1D07 - Rodapeças 1D08 - Altaroda 1D09 - Globalube 1D10 - Interescape 1D11 - JBM Campllong 1D12 - Claudiocar 1D13 - WD-40 Company 1D14 - Radiadores Confraria 1D15 - Rodribench 1D16 - Sopneus 2A01 - AD Portugal 2A02 - Jornal das Oficinas - Revista dos Pneus 2A03 - Bomcar 2A04 - Simecor 2A05 - Corcet 2A06 - Local Único 2A07 - RSF Maquinaria 2A08 - LPM - Peugeot

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2A08 - Lizdrive - Ford 2A09 - Caetano Auto - Toyota 2B01 - Sarraipa 2B02 - Bolas 2B03 - GSVI 2B05 - Ferreira & Filhos - Iveco 2B06 - Lizauto – Dacia 2B06 - Lizauto – Renault 2C01 - Sepitra 2C02 - Iriher Automotive 2C03 – Auto Industrial - Izusu 2C03 - Auto Industrial - Opel 2C04 - Jesus & Baptista 2C06 - Auto Júlio - Mitsubishi 2C07 - Auto Júlio - Nissan 3A01 - Auto Industrial - Opel 3A02 - Auto Júlio - Mitsubishi 3A03 - Lizauto - Renault 3A03 - Lizauto - Dacia 3A04 - Auto Júlio - Hyundai 3A04 - Auto Júlio - Nissan 3B02 - Caetano Auto - Lexus 3B02 - Caetano Auto - Toyota 3B03 - Faria & Filhos - Suzuki 3B04 - F.H. Rocha Marques - Kia

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Rodribench Rua Nossa Senhora Conceição 2630 Santiago dos Velhos Tel.: 219572112 Homepage: www.rodribench.pt E-mail: info@rodribench.pt Produtos: Miracle System Rodrigues & Bastos Recanto Fonte Velha, 71 4405-645 Gulpilhares Tel.: 227537140 Homepage: www.nissens-portugal.com E-mail: nissens.porto@nissens-portugal.com RPL Clima Zona Industrial de Vilamoura Lote 6.I / 21 - Fracção J 8125-498 Vilamoura Tel.: 289381720 Homepage: www.rplclima.com E-mail: comercial@rplclima.com Produtos: Peças e equipamentos de climatização automóvel

Sopelículas Estrada Ext. Circunvalação, 12198 4460-282 Senhora da Hora Tel.: 229519487 Telem.: 914562825 E-mail: info@sopeliculas.pt

Star Extras Line Apartado 204 - Zona Ind.Ourem-Rua E,Lt.28 2435-661 Ourém Tel.: 249540280 Homepage: www.starextrasline.pt E-mail: geral@linextras.com Produtos: Acessórios Auto / Bodyparts / acessórios 4x4 Marcas: Linextras, Sparco, Green, ABC Parts

Sopneus Rua Monte D´Além 120/126 4410-268 Canelas Vila Nova de Gaia Tel.: 227169105 Telem.: 913901533 Fax: 227169109 Homepage: www.sopneus.com E-mail: paulo.costa@sopneus.com

Tecniamper Pavilhão 1 - Quinta da Raposa - Sete Casas 2670-350 Loures Tel.: 219820861 E-mail: tecniamper@mail.telepac.pt Produtos: Comercialização de acessórios e equipamentos para camiões e autocarros.

Sparkes & Sparkes R. 25 de Abril, 120 - Lugar da Gandra - Agrela 4825-010 Sto. Tirso Tel.: 229685416 Homepage: www.sparkes.pt E-mail: geral@sparkes.pt Produtos: Reconstrução Caixas Velocidade / Comercio Lubrificantes

Telepeças Rua do Castelo, Nº 15 - 3º 4700-311 Braga Tel.: 253 600 550 Homepage: www.telepecas.com E-mail: geral@telepecas.com

Sarraipa Rua das Flores, 21 - Carreira D’agua - Z. I. Barosa Apartado 3028 2400-016 Leiria Tel.: 244819060 Homepage: www.sarraipa.pt E-mail: sarraipa@sarraipa.pt Sepitra Estrada Principal - Armazém 3 - Cascaria 2405-010 Maceira Lra Tel.: 244802883 Homepage: www.sepitra.pt

Triplemaqui Travessa da Lapa Nº 15 2710-118 Cabriz - Sintra Homepage: www.triplemaqui.pt E-mail: geral@triplemaqui.pt Produtos: Equipamentos Limpeza, Aspiradores, Hidro-Lavadores Pressão TRIU Praceta Fernando Pessoa, nº 7 2685-409 Prior Velho Homepage: www.triu.pt Email: marco.brasio@triu.pt Viamorim Rua da Gandara 1295 4480-563 Touguinho Tel.: 252692960 Homepage: www.viamorim.com E-mail: geral@viamorim.com Produtos: Peças Marcas: Mercedes Vicencar Rua Campo dos Desportos 2420-343 Leiria Tel: 244801031 Homepage: www.vicencar.pt E-mail: vicencar@vicencar.pt Produtos: Reparação de viaturas Marcas: Porsche WD-40 Company C. Emp. Torres de Lisboa, R. Tomas Fonseca Torre G 1600-209 Lisboa Tel.: 217230722 Homepage: www.wd40.pt E-mail: ptcomercial@wd40.pt Produtos: WD-40 e 3-EN-UNO Marcas: WD-40 e 3-EN-UNO

Simecor Rua 25 de Abril - Zona Industrial do Roligo 4520 - 115 Espargo - Sta. Maria da Feira Tel.: 256 330 773 E-mail: simecor@mail.telepac.pt

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Não perder o Norte...

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› A primeira edição da expoMECÂNICA, em Matosinhos, contou com a presença de mais de 11 mil visitantes. Muito tempo depois, o setor aftermarket afastou-se, por três dias, do sul do país, para não perder o norte… Por: Jorge Flores

“Parecia que se tinham esquecido do Porto”.

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amentava Rui Ribeiro, funcionário de uma oficina nas imediações de Matosinhos. A jogar em casa (e ao ataque), ainda na fila para levantar os bilhetes para o I expoMECÂNICA – Salão de Equipamentos, Serviços e Peças Auto, já em pleno pavilhão da Exponor. “Que falta fazia já um salão do setor para animar o mercado aqui pelo Grande Porto”, disparou. Se é verdade que muitos consideram que o mercado do pós-venda “privilegiou”, durante muito tempo, outras paragens mais a sul do país, com a realização deste evento, parece determinado em que o setor não perca nunca o seu norte. A vontade de regressar ao Porto, mais concretamente a Matosinhos, foi grande e pode traduzir-se na afluência do público que acorreu aos pavilhões da Exponor nos três dias da expoMECÂNICA (de 3 a 5 de Outubro). Nada mais nada menos do que 11 194 visitantes, na sua maioria profissionais do meio. Segundo a organização, a cargo da Kikai Eventos, a expetativa dos números para esta estreia era menos ambiciosos: apontava para metade do público. A satisfação dos 105 expositores presentes no evento (entre estes, 10 empresas espanholas e uma italiana) foi de tal ordem que 95% das empresas reconheceram que o certame favoreceu em muito os seus negócios e 93,6% manifestaram já a intenção de regressar à Expornor no próximo ano. O mesmo será dizer que a 2ª edição da expoMECÂNICA, em 2015, está já confirmada para os pavilhões da Expornor. ■ VER E SER VISTO O dinamismo e a multiplicidade dos ramos de atividade presentes foram a chave do sucesso da expoMECÂNICA. Desde empresas de elevadores, a outras de máquinas de diagnóstico, passando por representantes de máquinas de ar condicionado, até às de equilibradores de rodas. De tudo um pouco foi possível encontrar nos pavilhões da Exponor. Houve ainda lugar a atividades paralelas, como, por exemplo, a “Oficina em Movimento”, onde os visitantes puderam testar equipamentos usuais nas reparações. Outros dos focos de atenção do salão foram as ações de formação e workshops promovidos por algumas das empresas presentes. Não houve expositor que não reunisse, no seu espaço, vários interessados, não apenas nos equipamentos e serviços das empresas, como também na partilha de conhecimentos e na respectiva troca de business cards, com vista em eventuais negócios. Ou não fossem todos profissionais do setor... No rescaldo do evento, havia quem, como Alejandro Tejo, responsável da empresa espanhola IHNAVI/ IHLUX, que garantisse ter conseguido, em três dias, 200 novos contactos com potencial de negócio. Ou quem se admirasse com o facto de parte considerável do público ter vindo dos quatro cantos do continente e ainda das ilhas, provando que a geografia do aftermarket nacional não será nunca apenas bipolar.

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Jornal das Oficinas presente com stand O JORNAL DAS OFICINAS foi media partner da primeira edição da Expomecânica. E não fez por menos: esteve presente com um stand próprio, no pavilhão 2 da Exponor, onde privou com os seus leitores e parceiros de negócio e divulgou ainda as suas mais recentes plataformas de comunicação, nomeadamente a app para smartphones e tablets. Durante os três dias do salão, os visitantes do evento puderam ainda assistir, num plasma colocado no expositor da AP Comunicação, aos muitos noticiários já exibidos pelo JO TV ao longo do último ano. A reportagem do salão está disponível em www. jornaldasoficinas.com

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Novidades em destaque

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s empresas de equipamentos marcaram uma presença forte, evidenciando uma tendência de recuperação deste mercado que precisa de ser renovado e atualizado. Sistemas de diagnóstico, elevadores, alinhadoras de direção, equilibradoras de rodas, máquinas de ar condicionado, entre muitos outros equipamentos, podiam ser vistos, analisados e até testados. A Alta Roda destacava o elevador Mini Lift e para o sistema de TPMS da TECH apresentou uma solução económica e completa para válvulas com sensores. A Wurth Portugal promoveu na Expomecânica uma gama estratégica para o seu negócio: o Sistema de Diagnóstico Automóvel WOW. Este equipamento incorpora, conjuntamente com a ferramenta de software de diagnóstico, uma solução informática completa e intuitiva de receção automóvel. A Tecniverca levou a nova linha de máquinas de equi-

librar rodas Cormach MEC, com programa específico para veículos todo o terreno e motociclos, com mais precisão e rapidez no cálculo do desequilíbrio; Código QR, com ligação direta aos manuais de utilização e manutenção e atualizações de software através de pen USB. Apresentou também como novidade um extrator de injetores. A Galusal apresentou em primeira mão a marca de pneus Pace, que distribui em Portugal e Espanha, assim como os lubrificantes Gulf, que distribui em exclusivo para o norte de Portugal. Eurotax divulgou o “Repair Estimate G2G” e exemplificou em tempo-real o quanto a sua utilização é intuitiva. Depois de este ano ter entrado no mercado algarvio, a CARF deu início à sua operação no Porto, pelo que a presença na expoMECÂNICA serviu precisamente para a empresa enaltecer esse facto.

A Pinto da Costa & Costa (PC&C) comercializa equipamentos na área da mecânica, pneus e colisão, tendo apresentado novidades das marcas que representa, como a Ecotechnics, Ravaglioli, Saima e Beta, entre outras. A Jesus & Baptista comercializa todo o tipo de peças auto reutilizáveis e aproveitou a feira para destacar os motores e caixas de velocidades. A eticadata presenteou os visitantes com uma campanha do Autogest Oficinas, um software de gestão, desenhado para dar resposta às necessidades atuais do mercado automóvel. A Telepeças, que opera através de uma plataforma on-line (telepecas.com) está orgulhosa do software nacional que utiliza na sua atividade e não o escondeu na expoMECÂNICA. Para a Motorbus, a presença na expoMECÂNICA foi uma estreia absoluta em salões do setor. Atualmente,

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Mais de 11 mil visitantes Uma estreia auspiciosa! No balanço oficial da 1ª. Edição da Expomecânica contaram-se 11 194 visitantes, dos quais 5000 eram profissionais do setor. Segundo a organização, 79% dos expositores consideraram o perfil do visitante bom/excelente e 73% classificaram como boa/excelente a divulgação do evento. Sensivelmente 55% dos expositores inquiridos tiveram contactos com visitantes internacionais e com potencial de exportação (62%) e 93% afirmaram que o salão os ajudou a promover o negócio. Mais: 51% das empresas auscultadas realizaram negócios durante os três dias do evento e 91% destas alcançaram os objetivos a que se propunham. Distribuídos por uma área coberta de 7.884 m2, 93,6% dos 105 expositores (9 de Espanha e um de Itália) pretendem continuar a participar na Expomecânica.

as apostas da Motorbus residem na qualidade e na comercialização de marcas premium, como sejam a Wabco, Behr Hella, Sachs, Textar, Mann Filter e Dayco. A ação de formação em formato aberto a todos os interessados foi a novidade maior da Polibaterias no salão expoMECÂNICA. A divulgação do nome da empresa no mercado da região norte do país foi um dos motivos que levaram a Bombóleo à expoMECÂNICA. Nesse contexto, sublinhe-se o protagonismo dado à marca de lubrificantes Morris, cuja representação exclusiva para Portugal, Angola e Moçambique foram assegurados pela empresa.

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José Manuel Costa, organizador da expoMECÂNICA, satisfeito com o sucesso alcançado logo na 1ª edição desta Feira

A IH Navi é uma empresa espanhola especializada em produtos eletrónicos para o setor automóvel e escolheu a expoMECÂNICA para se dar a conhecer ao mercado português. A presença da Ecoparts na expoMECÂNICA marcou a apresentação oficial desta marca de produtos reconstruídos, nomeadamente: bombas injetoras, injetores, turbos, motores de arranque, alternadores e compressores de ar-condicionado. A Rectificadora de Guimarães exibiu um carro de corrida totalmente recuperado e reconstruído com o objetivo de mostrar a sua aposta nos trabalhos

para o mercado das competições. A TIPS4Y lançou uma solução inovadora que permite aos reparadores fazerem um orçamento em quatro cliques e… 4 segundos! Promover os kits de reconstrução foi o principal objetivo da Sparkes & Sparkes no evento da Exponor. Recorde-se que a empresa dedica-se exclusivamente à reconstrução de caixas de velocidades manuais. Com a abertura de um armazém no Porto no horizonte, a Sofrapa assinalou a presença na expoMECÂNICA com uma campanha especial da marca Liqui Moly dedicada à gama de limpeza de filtros de partículas Diesel.

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A Rodapeças deu destaque ao desenvolvimento do negócio de peças reutilzáveis, apresentando um modelo inovador na comercialização destas peças. A Vieira & Freitas apresentou os Micro start, boosters portáteis com baterias de alta tecnologia de Lítio e capacidade de dar arranque a automóveis e motos. A Domingos & Morgado apresentou algumas novidades da John Bean, como as máquinas de Alinhar Direções 2300 AC-400 e 3400 AC-400. A Extrasecurity anunciou a representação oficial da Quixx em Portugal, uma marca que disponibiliza consumíveis para a restauração do exterior do automóvel. A Escape Forte promoveu as parcerias que tem desenvolvido no sentido de melhorar e credibilizar o serviço de reparação e reconstrução de filtros de partículas. A Coperol esteve presente para dar a conhecer aos clientes do norte, a vasta gama de peças para veículos pesados que dispõe. MasterGás apresentou os novos equipamentos de GPL para viaturas pesadas, que são um grande avanço Novembro I 2014

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em relação aos que já existem no mercado. Cetrus mostrou a nova máquina de alinhar direções D3 da Space. A Alidata destacou a mais recente versão do seu software para o ramo oficinal, criado para permitir às empresas gerir processos operacionais, administrativos e financeiros numa única solução, totalmente integrada. A Q&F aproveitou a presença na Exponor para dar a conhecer um “produto revolucionário” para as oficinas de pneus: o ATEQ VT56, da Alcar, um aparelho que permite programar o carro para novas válvulas num sistema multimarca. A Mourauto apostou na divulgação da marca de produtos reconstruídos MGK que contempla bombas injectoras e injectores. Hélder Máquinas e Ferramentas aproveitou para destacar os equipamentos de diagnóstico da marca italiana Brain Bee e a nova base de dados automóvel Pédia, A RPL Clima divulgou um nova gama de compressores alternativos RPL Quality, para ir ao encontro de muitos interessados em produtos de qualidade com

preços mais convidativos comparativamente preços de origem. Interescape promoveu um inovador serviço de limpeza de filtros de partículas diesel, usando tecnologia de ponta, única em Portugal. A empresa certifica o processo de limpeza do filtro com a impressão de um comprovativo do estado do filtro de partículas antes e depois da limpeza. Fornecendo soluções de gestão e serviços de consultoria, nas áreas da gestão e das tecnologias de informação, a Inforap procurou ampliar a sua rede de contactos na expoMECÂNICA. A Rodribench voltou a apostar na divulgação do Miracle System e o do Airopower, ambos equipamentos para oficinas de colisão, com resultados comprovados. A cabine móvel de pintura paint Trotter, foi novidade no stand da Equiassiste assim como o aparelho de teste de motos para os centros de inspeção. O Bosch Electronic Service veio divulgar o serviço de reparação de componentes multimédia e electrónicos, garantindo como prazo 48 horas.

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Mercado

Novidades 2014/2015

Novos produtos e serviços › No salão Automechanika de Frankfurt, foram apresentados os mais modernos componentes, equipamentos e serviços para o sector do aftermarket. Nesta edição damos destaque às principais novidades e às opiniões dos responsáveis sobre os novos produtos e serviços lançados no mercado

Texa mostra novas tecnologias em Frankfurt

TRW aposta na DTEC e anuncia negócio com a ZF Chama-se DTEC e foi a grande novidade da TRW na feira Automechanika de 2014. Significa Dust-Reducing Technology ou tecnologia de redução de pó, e trata-se de uma pastilha de travão com uma estética mais atraente, que uma vez em funcionamento produz menos 45% de poeira, mantendo a performance nos 100%. O importante desta nova fórmula é que no passado as pastilhas que produziam menos pó não tinham grande poder de travagem, e estas novas pastilhas têm exatamente a mesma performance e... menos 45% de pó. Desta forma conseguem-se jantes sempre mais limpas ao longo da vida útil do veículo.

O produto é produzido pela TRW a partir de uma fórmula de fricção que foi desenvolvida internamente e foi testada até à exaustão para garantir valores de segurança acima da média. O calço é de cor vermelha e a gama inicial será constituída por um número de referências para aplicações selecionadas, que satisfazem as necessidades dos veículos de gama alta. O objetivo da marca passa por produzir 150 referências deste tipo de pastilhas, conseguindo, assim, cobrir cerca de 75% do parque automóvel europeu. Em destaque esteve também o negócio da venda da TRW à ZF. Dois meses depois de ter confir-

mado a oferta da ZF, o conselho de Administração da TRW assinou a venda da marca cujo montante final da operação rondou os 10.465 milhões de euros. Assim, desfez o acordo que mantinha com a Bosch desde 2009. Juntas, TRW e ZF, posicionam-se apenas atrás da Robert Bosch, o que as transforma num dos líderes mundiais do negócio da reposição automóvel. John Plant, presidente da TRW, revelou algumas vantagens deste negócio, como a oferta sólida para os acionistas e a segurança para os empregados e as fábricas da marca em todo o mundo. Em consequência de tudo isto, quem ganha são os clientes.

A Texa foi direta ao assunto e mostrou duas novas soluções, a TMD MK3 (Texa Mobile Diagnostics) e os óculos de realidade aumentada Epson BT-200. Ambos os produtos foram premiados com o prestigiado Innovation Award nas categorias Electronis & Systems e Repair & Diagnostics. No amplo espaço de 500 m2 foram divididas duas áreas centralizadas dominadas pelo grande robot “transformer” de mais de 4 metros de altura. Outra das grandes novidades mostradas pela marca foi o sistema TPMS (sensor de pressão de pneus), que pode ser visto numa forma mais clássica, com o instrumento TPS, e uma mais evoluída que prevê a utilização de Axone S em modalidade TPS capaz de intervir no caso de avarias do sistema. O TPS, Tyre Pressure Service, é um instrumento básico que a Texa propõe para as operações relacionadas com pneus e que está disponível para uma grande variedade de marcas e modelos. O Axone S TPS, é a solução que permite ligar, para além do sistema de válvulas TPMS, à tomada OBD do veículo para efetuar uma reprogramação da centralina que gere os pneus.

SKF com ferramentas completas para reparações profissionais A SKF, fornecedor de rolamentos e vedantes, apresentou-se em Frankfurt com uma gama abrangente de produtos para o aftermarket. Entre as novidades dadas a conhecer contam-se kits de ferramentas profissionais específicas compatíveis com múltiplos veículos para montagem/ desmontagem de componentes de sistema de distribuição (aqui se incluem 10 novos kits de ferramentas para substituição de correias de distribuição); códigos QR em todos os kits de reparação de correia de distribuição, para download rápido de guias de montagem detalhados: treino de manutenção de pesados, no local, para centros de manutenção independentes; e correias de Novembro I 2014

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distribuição SKF de qualidade premium agora disponíveis em separado. Os visitantes também tiveram a oportunidade de ver o novo veículo de formação SKF que foi especialmente desenvolvido para apresentações de produtos e formação técnica do pessoal do centro de manutenção presente nos parceiros distribuidores. O veículo está equipado com unidades de demonstração que mostram todos os componentes SKF e ferramentas especiais necessárias para manutenção e reparação profissional nas seguintes categorias de produtos SKF: roda, motor (sistemas de distribuição e auxiliar), transmissão e suspensão.

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Mercado

Spies Hecker com novo “software” de gestão de cor “online” Uma das novidades apresentadas pela Spies Hecker passou pelo novo software de gestão de cor “online” da Spies Hecker, Phoenix. Tratou-se da primeira apresentação em feira desta funcionalidade. Os visitantes puderam, assim, observar como pode ser feita a ligação do “software” a outras ferramentas digitais de gestão de cor como, por exemplo, o espectrofotómetro ColorDialog Delta-Scan e o sistema de dosagem totalmente automatizado Daisy Wheel. Esta apresentação decorreu no contexto em que a Spies Hecker assinalou o 20º

aniversário das suas tintas em base aquosa, as quais estiveram também em realce no stand desta empresa de repintura. “A Automechanika é uma excelente oportunidade para podermos apresentar as nossas competências chave a nível da indústria em geral – tintas em base aquosa e soluções adaptadas para a combinação de cor” aponta Joachim Hinz, gestor internacional da marca Spies Hecker. “Esta feira é o fórum adequado para a discussão de temas da atualidade e do futuro do aftermarket”, sublinha.

Bilstein festeja 170 anos

Bosch apresenta tecnologia que permite monitorizar carros à distância A Bosch foi à Automechanika transmitir a ideia de que a crescente conectividade em que a sociedade vive atualmente, também se refletirá no setor automóvel, implicando alterações estruturais no negócio das peças de substituição, nos equipamentos das oficinas e nos serviços automóveis. “Queremos liderar ativamente essas mudanças”, salienta Uwe Thomas, presidente da divisão Aftermarket da Bosch Automotive que explica que o principal enfoque da estratégia da empresa é a mobilidade dos condutores e que nesta ideia estão também compreendidos serviços de “software”, componentes de substituição e tecnologias de diagnóstico. “Quanto mais eletrónica for instalada no carro, haverá uma maior necessidade de

haver tecnologia de diagnóstico”, sublinha igualmente Hans-Peter Meyen, responsável da Bosch Aftermarket, o qual reconhece que o segmento “Automotive Service Solutions” desempenha já um papel importante na estratégia de crescimento na divisão aftermarket da Bosch. Para uma oficina, a comunicação digital e a partilha de dados em rede possibilitarão que, no futuro, seja possível, por exemplo, que os mecânicos monitorizem a saúde dos veículos dos seus clientes, planifiquem as intervenções e recomendem alguma intervenção, se necessário. Na prática, isto permitirá ajudar a reduzir as avarias, algo muito importante especialmente quando se trata de viaturas comerciais.

A presença da Bilstein na Automechanika 2014 foi marcada pela comemoração dos 170 anos das origens da empresa, uma das mais antigas no negócio do aftermarket automóvel mundial. Para a marca este foi um acontecimento muito especial e exclusivo. Com um dos espaço mais concorridos do certame, a Bilstein Group apresentou, pela primeira vez, a sua nova identidade (que se tornou oficial em janeiro de 2011, quando a Ferdinand Bilstein GmbH+ KG, comprou 100% das ações da ADL, transformando-se no único fabricante da marca BluePrint). Atualmente, sob a bitola da Bilstein Group, a empresa comandada por Jan Siekermann e Karsten Schüßler-Bilstein, comercializa as marcas Febi, SWAG e Blue Print em todos os mercados. Mas não foi apenas a Febi que teve motivos para comemorar nesta feira. A SWAG celebrou 60 anos de vida, enquanto a BluePrint se apresentou com 20 anos de atividade e muitos sucessos alcançados. O Grupo Bilstein emprega 1.650 pessoas em todo o mundo, fornecendo produtos e serviços em cerca de 140 países. Opera 14 centros logísticos com uma capacidade de armazenamento que assegura uma disponibilidade constante de bens e serviços. A gama de produtos da Bilstein compreende mais de 47 mil peças para todos o tipo de veículos.

Beate Theis, Group Marketing Director Bilstein Group e Joaquim Candeias, Managing Director Automotive Distributors

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Mercado UFI Filters com 550 novas referências O Grupo UFI Filters lançou o novo catálogo que inclui 550 novas referências das marcas UFI e Sofima. Destas referências, mais de 400 são para o segmento de veículos ligeiros e as restantes para veículos pesados. A UFI possui uma tecnologia de fabrico muito evoluída e só marcas com forte aposta em investigação e desenvolvimento é que conseguem fabricar filtros de alta qualidade. O fabrico de módulos de filtragem tem permitido a penetração da marca no mercado de equipamento original. De referir que no aftermarket a UFI fornece só o filtro e não o módulo. Mas a UFI tem crescido muito em termos de equipa-

mento original, o que as oficinas reconhecem. A internet é muito importante para a UFI, que neste momento tem toda a informação concentrada em www.ufifilters.com, a plataforma com que contacta os clientes, mas a empresa está a trabalhar em outras plataformas. Eduardo Marti, diretor geral para a divisão de pós-venda, declarou que a marca está a crescer em Portugal, como resultado da centralização da gestão dos negócios ibéricos, que tem fortalecido a relação com os distribuidores. A UFI mantém a sua ligação ao desporto automóvel, sendo a marca eleita pela maioria das equipas de Fórmula 1.

MANN-Filter tem filtros menos permissivos A MANN-Filter aproveitou a sua presença na feira alemã para mostrar tecnologia, novidades e liderança de um mercado cada vez mais exigente. Depois de ter revelado aos muitos presentes a situação do mercado e a posição atual da marca, reforçou o slogan da marca “Perfect Parts + Perfect Service”. Manfred Wolf, presidente e diretor geral das divisões industriais e automotivas do grupo, fez questão de frisar que na primeira metade de 2014 as vendas da empresa cresceram 5,6%, chegando aos 1,39 mil milhões de euros, um crescimento muito acelerado, comparando com o do

ano anterior. Em termos de novidades, a MANN-Filter apresentou o Frecious Plus, que se trata de um filtro de habitáculo que absorve as substâncias alergéneas e evita que as bactérias e as humidades entrem no habitáculo. O novo filtro contêm as duas faces que já vêm sendo habituais na oferta do fabricante (uma de filtro de partículas outra de carbono), com as quais é possível eliminar praticamente 100% das partículas mais grossas, como o pó, o pólen e o pó dos pneus, assim como outras pequenas partículas respiráveis, e absorve quase todos os gases nocivos e odores desagradáveis. A

novidade é extamente uma terceira face biofuncional (é anti-alérgica e anti-microbiana) com a qual todos os passageiros e condutor estão protegidos contra as bactérias e humidades. Reduz o crescimento dos fungos em mais de 95%. Tem um intervalo de manutenção a cada 15 mil km ou, pelo menos, uma vez por ano. De registar que a marca utiliza um fio de cola inovador que torna os filtros mais fortes e duráveis. Uma fina tira de poliester envolve o interior do filtro e assegura que a distância entre os vários favos se mantém intacta e sempre à altura do resto do filtro.

Japanparts apresenta gama alargada A Japanparts marcou presença com um stand na Automechanika onde divulgou a extensa gama de peças e componentes para veículos asiáticos e americanos, cuja procura tem aumentado bastante, com os distribuidores locais a fazer grandes stocks. Com uma gama alargada de produtos que agora inclui toda a parte do sistema de arrefecimento do motor: radiador, ventoinhas e condensadores, a Japanparts e Ashika são atualmente as principais marcas de peças asiáticas para o mercado pós-venda europeu. No total são mais de 30.000 referências de peças para qualquer tipo de veículo asiático com volante à esquerda ou à direita. A qualidade das peças é equivalente às de origem, tendo certificação ISO 9001. Consciente da importância do serviço, a Japanparts possui um armazém de 18.000 m2 que está a ser ampliado. Veronica Finetto, administradora da Japanparts, anunciou como novidade o novo site da empresa, que estará disponível durante o próximo ano, com um novo visual, mais moderno e fácil de utilizar para facilitar o utilizador na pesquisa de novas referências.

Gates reforça formação de mecânicos Coincidindo com a realização da Automechanika, em Frankfurt, a Gates iniciou uma estratégia de serviços subordinada ao slogan “Greater Together”. Nesse enquadramento, foi destacada uma plataforma de internet para oficinas, a "GatesTechZone", disponível em www.gatestechzone.com. Neste âmbito, os gerentes de oficina e os mecânicos puderam observar, pela primeira vez, a nova presença online via tablet para o mercado de peças sobresselentes. Trata-se de uma plataforma aberta de acesso livre para oficinas e mecânicos concebida para funcionar como uma comunidade orientada para a prática e para as soluções, apostando na informação intenNovembro I 2014

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siva sobre novidades de produtos, conceitos e serviços, bem como no intercâmbio ativo de conhecimento, 24 horas por dia, sete dias por semana, na internet. Não é necessário efetuar um registo. Existe ainda uma base de dados com sugestões e truques que permitem resolver mais rapidamente problemas de montagem conhecidos ou evitar logo desde o início problemas de instalação típicos. As interfaces estão previstas para redes sociais como o Facebook, bem como para funções das redes sociais, tais como "Comentar" ou "Partilhar", o que possibilita uma nova qualidade do intercâmbio de conhecimento ativo. www.jornaldasoficinas.com

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DT Spare Parts Be part of the Dynamic Team

Federal Mogul junta empresas A Automechanika 2014 serviu para a Federal Mogul mostrar pela primeira vez a nova estrutura da empresa, que passa pela divisão em duas áreas de negócio: Motorparts e Powertrain. São áreas distintas, cada uma com o seu diretor geral.
 A Motorparts é orientada para as peças de reposição e aftermarket, e a segunda, a Powertrain, toma conta de tudo o que é primeiro equipamento. Carlos Manuel Garcia, diretor de Marketing da Federal Mogul para Espanha e Portugal fez questão de frisar que, “ambas as divisões têm um peso muito importante junto dos vários mercados e esta separação dará a cada uma das empresas mais independência na tomada de decisões e maior operacionalidade.” O objetivo passa também pela possibilidade de aumentar economicamente os lucros, uma vez que sozinha, a Motorparts poderá dedicar-se à aquisição ou até às sinergias com empresas das peças de reposição automóvel totalmen-

te fragmentadas. Na área do Powertrain, a orientação é estratégica e a ideia passa por uma melhor gestão de todo o negócio das peças de primeiro equipamento, bem como uma maior flexibilidade financeira. e operacional. Entre as marcas de reposição da Motorparts, encontramos as escovas Anco, os filtros, as velas e as escovas da Champion, os produtos de motor da AE, Fel-Pro, FP Diesel, Goetze, Glyco, Nüral, Payen e Sealed Power, um portfólio muito vasto e completo. Nos produtos de direção e suspensão, fazem parte da gama da Motorparts marcas como a MOOG, e nos produtos de travagem encontramos a Ferodo, a Jurid, a Bendix e a Wagner. Mostrou ainda no segmentos Motorparts, os pistões mais leves da Nural Elastothermic, as pastilhas de travão Eco-Friction sem cobre da Ferodo e as chumaceiras sem chumbo da Glyco.

"A estratégia atual da Federal Mogul Motorparts é reforçar a posição enquanto fornecedor de várias marcas e especialista em serviços", diz David Zapata Clemot, Manager Director Espanha e Portugal da Federal Mogul

Sob o lema “Be part of the Dynamic Team”, a DT Spare Parts incidiu o seu foco na forma de melhor responder ao aumento da procura de peças de reposição da marca no aftermarket. Mas as grandes novidades tiveram como tema principal os autocarros e os semi-reboques. A marca apresentou o seu programa de peças de reposição para autocarros com cinco catálogos novos. Dois generalistas e com peças para todas as marcas e três específicos para os construtores Scania, Volvo e MAN Bus/Neoplan. A gama de peças de substituição da DT Spare Parts para autocarros foi ampliada com mais de 13 mil produtos diferentes. No segmentos dos camiões e dos semirreboques também houve lugar a novidades. Só para os semirreboques o catálogo de peças foi reforçado e dispõe agora de mais de 1.700 novas referências para todos os fabricantes de veículos e de eixos. Foram ainda reveladas as vantagens do princípio “One Stop Shopping”, onde os distribuidores oferecem aos clientes um abastecimento de peças de reposição muito diversificado. Economizam tempo e custos na hora de comprar um determinado produto. Ainda nos serviços, a marca desvendou as suas Online Tools. Os catálogos Online foram totalmente revistos e proporcionam ao cliente uma procura mais simples dos produtos. Cada produto está ligado a uma base de dados online que fornece toda a informação essencial sobre o mesmo, a pesquisa, a aquisição e até a forma como este chega a quem o compra. Outro tema de destaque na feira foi o crescimento do Diesel Technic Group, onde foi anunciado a ampliação das subsidiárias nos Emirados Árabes Unidos e em França, bem como a inauguração de mais uma subsidiária em Singapura.

Como novidade na área dos serviços a DT Spare Parts apresentou os catálogos online totalmente atualizados

Denso alarga gama de produtos A unidade europeia de negócio de aftermarket da Denso abordou na Automechanika o seu plano de expansão e de desenvolvimento de parcerias de marcas. Este produtor, que oferece atualmente 28 avançadas peças de substituição com índices de qualidade no mesmo patamar das dos equipamentos originais, possui uma gama de aftermarket que já chega a 40 países europeus, os quais poderão contar, em 2015, com algumas novidades. Assim, no capítulo dos sistemas de gestão de motores, a Denso vai introduzir no próximo ano uma nova gama de sensores de came e de medidores de massa de ar, bobinas de ignição, válvulas de recirculação de gases de escape, bombas de combustível e sensores de temperatura de gases de escape. Em termos de sensores Lambda de substituição e de componentes para modelos Diesel (como injetores e bombas de gasóleo), a Denso também prevê expandir a sua gama em 2015. Novembro I 2014

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Miguel Portolés, Area Sales Manager Aftermarket da Denso, anunciou o lançamento de uma nova gama der sensores de came, medidores de massa de ar e bobinas de ignição www.jornaldasoficinas.com

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Hella estreia Luminator X LED

Sven Nielsen, Diretor de Desenvolvimento de Produto, destacou a tecnologia de revestimento de verniz UV utilizada nos novos discos de travão Platinum, que assim não precisam de ser protegidos com película de óleo

Meyle lança discos com revestimento UV A Wulf Gaertner Autoparts apresentou na Automechanika 2014, pela primeira vez, o seu disco de travão melhorado Meyle Platinum com revestimento de verniz UV. Graças à aplicação de uma técnica de pintura, os discos de travão passam a estar melhor protegidos contra a corrosão (conferindo-lhe uma vida mais prolongada), além de exibirem um aspecto brilhante duradouro na superfície. Os responsáveis da Meyle explicaram que, dado que os seus novos discos de travão Platinum não precisam de ser protegidos com uma película de óleo, também não é ne-

cessário a remoção do óleo antes da montagem. Como resultado, os mecânicos podem montar discos de travão de modo mais rápido. A Meyle frisa que a montagem também passa a ficar mais facilitada pela remoção de dois passos desnecessários: o parafuso de fixação adequado já não precisa de ser encomendado e já não é necessária a remoção inconveniente e demorada da película de óleo, o que faz com que o disco de travão esteja, assim, diretamente pronto para ser montado. Este fornecedor destaca ainda o facto dos discos de travão Meyle Plati-

num terem um processo de fabrico mais ecológico. O endurecimento do revestimento por luz UV necessita de menos energia do que os outros processos de revestimento: “A produção de 100 discos de travão com revestimento de verniz UV poupa tanta energia em relação à produção de discos de travão com revestimento de lamelas de zinco convencional como, por exemplo, o consumo de um frigorífico normal para um agregado familiar de quatro pessoas durante um ano inteiro. Além disso, o novo revestimento não possui solvente”, enfatiza a Meyle.

Este ano, na Automechanika, os especialistas em iluminação da Hella apresentaram os faróis auxiliares Luminator X LED. Esta tecnologia dupla refletora projeta uma luz de longo alcance, garantindo, assim, uma visibilidade superior. De acordo com a Hella, este tipo deluz permite, especialmente, que condutores de veículos de todo o terreno, SUV e furgões tenham uma melhor visibilidade, aumentando-se, deste modo, a segurança mesmo em condições de maiores dificuldades, mais características dos trajetos “off road”. Segundo a Hella, pelo facto de se tratar de um tipo de iluminação de longa duração, este Luminator X LED é um equipamento de baixa manutenção. Por seu lado, o calor gerado pelas lâmpadas LED e pelo controlo eletrónico é dissipado através de aletas de refrigeração posicionadas na parte traseira. A luz LED branca e fria torna também mais fácil a tarefa do olho humano, o que ajudará a prevenir sinais de fadiga e lapsos de concentração.

Miguel Monago, Adjunto Direção Comercial da Hella

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Reportagem

Jornal das Of icinas REVISTA DOS

PNEUS REVISTA DOS

PNEUS 3º Workshop JORNAL DAS OFICINAS

Fortalecer negócios

› No passado dia 26 de Setembro, no Hotel Ibis, em Lisboa, teve lugar o terceiro de quatro workshops que o JORNAL DAS OFICINAS propôs realizar este ano. Subordinado ao tema “Gestão Estratégica e Operacional do seu Negócio”, foi considerado um sucesso mente um escritório dentro do automóvel. “O infotainment, que desempenha um papel de relevo no primeiro equipamento”, referiu Dário Afonso, “começa a assumir grande importância no aftermarket. Com a extinção gradual das oficinas de car áudio, o mercado está a assistir ao aparecimento dos especialistas em infotainment. E esta é, claramente, uma oportunidade de negócio. Com uma componente tecnológica elevada.”

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epois de Porto e Coimbra, Lisboa foi a cidade que acolheu o 3.° Workshop, que teve lugar, no passado dia 26 de Setembro, no Hotel Ibis. Seguir-se-á no dia 1 de novembro, na 4.ª edição da Mecânica que se realiza na ExpoSalão Batalha, o último de quatro workshops que o nosso jornal propôs realizar este ano. Subordinado ao tema “Gestão Estratégica e Operacional do seu Negócio”, o 3.° Workshop teve como formadores Dário Afonso e Jorge Cancella de Abreu, que dispõem de vasta experiência no setor e são exímios na forma de comunicar. Entre oficinas e distribuidores, foram 35 os participantes. Desde partilha de experiências até análise do mercado, este workshop foi tudo menos

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monótono. Até porque, entre cada palestra, os formandos tiveram de elaborar planos de ação conjuntos relacionados com os diversos temas desta formação. ■ COMPONENTE TECNOLÓGICA Na primeira parte deste 3.° Workshop, foram abordadas as tendências de consumo e do setor automóvel. Dário Afonso, fez questão de referir que, hoje, “o consumidor é bombardeado com campanhas, descontos, cartões de fidelização. Tão ou mais importante, abordámos, também, aquilo que, atualmente, designamos de cliente tecnológico: aquele que quer fazer tudo através do seu smartphone, tablet ou portátil.” A necessidade de estar ligado ao mundo

e a existência de cada vez mais ferramentas, portais e aplicações tem esse propósito. “De alguma forma”, disse Dário Afonso, “houve aqui uma tentativa de mostrar que existe uma nova geração que, hoje, já consome mais GSM e net do que propriamente televisão. E o setor tem de estar preparado para essa nova geração e para conseguir comunicar com ela.” Outro dos temas em destaque teve a ver com tudo aquilo que, hoje, a tecnologia presente no automóvel coloca em cima de mesa, quer através da telemática (área que vai transformar claramente o setor), quer através dos sistemas de infotainment (informação e entretenimento) existentes nos veículos, algo que permite que o condutor tenha pratica-

■ CONCEITOS PRECISAM-SE A caracterização do setor automóvel, quer europeu quer português, foi outro assunto que esteve na ordem do dia. “Ao contrário do que se possa pensar”, frisou Dário Afonso, “o nosso mercado ainda está muito despido de conceitos oficinais para os reparadores independentes. Existem na Europa, de acordo com a Wolk Consulting, 385 conceitos oficinais. Em Portugal, ainda estamos no intervalo do total do universo de oficinas independentes: entre 5 e 20%.” Este formador adiantou mesmo que “em mercados mais maduros, como França e Alemanha, a adesão a conceitos oficinais já ultrapassa os 50%. Em Portugal, há um grande potencial de crescimento, por um lado. Por outro, quem já integra essas redes tem de perceber que acabará por surgir concorrência.” Importante é, também, ter a noção de que “existe um rácio do número de veículos por oficina substancialmente mais baixo em Portugal (cerca de metade) do que se verifica, por exemplo, em França ou na Alemanha.” De acordo com o diretor-geral da Auto Coach Management (ACM), “estamos a falar de perto de 800 carros por oficina nestes dois países, contra cerca de 400 carros por oficina no nosso. Os conceitos que são importados desses países não têm, em Portugal, o mesmo número de entradas, uma vez que as realidades são muito diferentes.” As marcações online são, cada vez mais, uma realidade. “E o que está a verificar-se noutros países”, completou Dário Afonso, “é o aparecimento de ratings. Ou seja, a atribuição de uma classificação pela qualidade do serviço, como acontece, por exemplo, com os

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hotéis. O mercado português caminha claramente nesse sentido. E as redes sociais são cada vez mais importantes”. ■ ALTERAR COMPORTAMENTOS Depois do coffee break, Jorge Cancella de Abreu foi o orador que se seguiu. Começou por referir que “o busílis de qualquer organização é o comportamento, a motivação, a pró-atividade e o alinhamento. Em qualquer empresa, há duas visões. Primeira: a dos objetivos, das estratégias, do desempenho. Segunda: a dos resultados. O problema não está só no que as pessoas não sabem. O problema está no que as pessoas fazem com aquilo que sabem. Mudar comportamentos é extremamente difícil. Os chineses costumam dizer que os comportamentos demoram 99 anos a mudar.” Para este formador, “saber, é conhecimento. Fazer, é comportamento. O conhecimento adquire-se. O comportamento não se adquire: desenvolve-se. Os bons pro-

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fissionais não se arranjam: fazem-se. E este é o papel que muitos rejeitam: o de desenvolver aqueles que consigo trabalham. Não podemos estar assim tão fora das organizações e das pessoas.” O comportamento é a exteriorização da sequência complicadíssima de variáveis. Quem o disse foi Jorge Cancella de Abreu, que, citando Freud, afirmou que “a lógica faz-nos pensar, mas é a emoção que nos leva à ação. Somos todos muito mais emocionais do que racionais.” E continuou: “Não se aprende a gerir ou a liderar pessoas lendo livros. É através de reforços positivos, de incentivos e de prémios que se motivam as pessoas.” Dário Afonso acrescentou que “a questão do comportamento é, de facto, extremamente importante. Existe uma tendência natural de quem está num lugar de gestão de ir ao encontro da necessidade do prémio financeiro. E a verdade é que, muitas vezes, isso não é o mais importante para as pessoas.”

■ JUSTIÇA PARA TODOS Jorge Cancella de Abreu retomou o seu discurso dizendo que “nas empresas costumam existir três classes de pessoas: vítimas (“calimeros” e maldizentes - estão sempre a queixar-se); turistas (quando viramos costas põem-se ao telefone, a conversar ou a consultar o Facebook); vencedores (motores da empresa, que têm de ser tratados de forma diferente).” Enquanto que com as chamadas vítimas só existe uma forma de lidar com eles, que é mandar, aos turistas e vencedores, a forma é delegar. As palavras são de Jorge Cancella de Abreu, que desenvolveu o seu raciocínio: “As pessoas têm de ser geridas de forma diferente. Aquela ideia de que eu sou o líder e, para mim, são todos iguais, é falsa. Eles são diferentes para mim e eu sou diferente para eles. Eu não tenho de ser igual para todos. Tenho é de ser justo para todos.”

Frases mais marcantes dos formadores Dário Afonso ● “Existe uma tendência natural de quem está num

lugar de gestão de ir ao encontro da necessidade do prémio financeiro. E a verdade é que, muitas vezes, isso não é o mais importante para as pessoas” ● “Existem, por vezes, situações que não dominamos (estradas e hábitos de consumo dos clientes de determinadas zonas), que fazem, depois, toda a diferença no negócio. Precisamos de conhecer onde estão os nossos potenciais clientes, ainda que nem sempre consigamos chegar a eles de uma forma direta” ● “Por tradição, as oficinas e os distribuidores de peças continuam a concentrar-se muito na margem do produto. O que estamos aqui a abordar é a rentabilidade dos

clientes. São duas formas completamente diferentes de olhar para o negócio” ● “As oficinas e os distribuidores de peças continuam muito agarrados ao modelo de negócio de querer ganhar sempre em todas as peças e serviços, em vez de adotar um esquema de perder numas áreas para ganhar noutras” ● “O nosso objetivo com esta formação foi fazer com que os participantes saíssem daqui com um plano de ação para as suas empresas. Mais do que vir para ouvir” ● “Podemos ter o melhor modelo de negócio e a tecnologia mais avançada, mas nada acontece sem os recursos humanos”

O que disseram alguns participantes “Estas ações são sempre importantes porque obrigam-nos a sair do nosso meio e da nossa zona de conforto. Fazem-nos pensar em todas estas realidades. Se conseguirmos mudar alguma coisa no nosso dia-a-dia é, com certeza, benéfico. Ninguém tem a presunção de que vamos fazer tudo..” Mónica Gonçalves

Leiridiesel “Sendo nós um dos impulsionadores destas ações, até porque somos um dos sponsors deste evento, achamos que cada vez mais precisamos de um setor profissionalizado. Daí a importância de partilhar ideias e de ver aquilo que é bem feito noutros mercados totalmente distintos. Através destas ações conseguimos perceber aquilo que se passa à nossa volta.” Paulo Santos

Valvoline “Estas ações são da maior importância, porque nos levam a pensar no que devemos fazer e a quem nos devemos dirigir. É que, por vezes, tendemos a descurar a questão do comportamento e da estratégia, que são da maior relevância. Foi, por isso, com muito agrado que participei. Cá estarei em futuros workshops.” Gonçalo Correia

Rino “Todos nós ficámos com a ideia de que já sabíamos tudo o que foi abordado neste workshop, mas a verdade é que poucas vezes adotámos a atitude correta para modificar as coisas. Estas ações prestam-nos esse esclarecimento e demonstram-nos que existem coisas que estão ao nosso alcance e que, por vezes, afastamos por acharmos que já fazemos tudo.”

Jorge Cancella de Abreu ● “O problema das empresas não está no conhecimento,

● “As pessoas têm de ser geridas de forma diferente.

José Franco

mas no comportamento” ● “Como dizia Freud, a lógica faz-nos pensar, mas é a emoção que nos leva à ação. Somos todos muito mais emocionais do que racionais” ● “De acordo com um jornalista americano, as nossas decisões são tomadas em dois segundos. Depois, vamos encontrar razões para suportar isso” ● “Não se aprende a gerir ou a liderar pessoas lendo livros” ● “Nas empresas costumam existir três tipos de classes de pessoas: vítimas (“calimeros” e maldizentes - estão sempre a queixar-se); turistas (quando viramos costas põem-se ao telefone, a conversar ou a consultar o Facebook); vencedores (motores da empresa, que têm de ser tratados de forma diferente)”

Aquela ideia de que eu sou o líder e, para mim, são todas iguais, é falsa. Elas são diferentes para mim e eu sou diferente para elas. Eu não tenho de ser igual para todas. Tenho é de ser justo para todas” ● “Esperança é aquilo que nos resta quando não temos estratégia” ● “Um hipermercado, por exemplo, sabe quanto vale um cliente que lá entra com um cesto médio. Já percebeu que tem ilhas de perda em oceanos de ganho” ● “É muito mais fácil fidelizar clientes quando as oficinas têm má fama” ● “A confiança tem duas componentes: competência (o que se sabe) e carácter (o que se faz com aquilo que se sabe)”

TOPCAR

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“Penso que estes workshops são bastante benéficos para o setor. Esta ação esteve muito virada para o comportamento. Todos nós queremos ser competitivos no nosso dia-a-dia. Munimo-nos de ferramentas técnicas e enviamos os nossos mecânicos a formações, mas esquecemo-nos da gestão da nossa organização.” Licínio Aniceto

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Reportagem

Seminário 10º Aniversário Valorcar

No valorizar está o ganho › Em 10 anos de vida, a Valorcar já “ressuscitou” 500 mil veículos em fim de vida e mais de sete milhões de baterias. O próximo passo será a gestão dos óleos usados do setor. A luta pela reposição do programa de incentivos ao abate de “velharias” continua Por: Jorge Flores

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celebração de uma década de vida será sempre um convite a uma reflexão sobre o caminho já percorrido e a um olhar sobre o que surge no horizonte. A cerimónia de comemoração dos 10 anos da Valorcar, no Grand Real Villa Italia Hotel, em Cascais, contemplou ambas as perspetivas. Hélder Pedro, secretário-geral da ACAP foi o primeiro a tomar a palavra para recordar as origens desta entidade gestora (e da sua irmã Valorpneu) e a importância de esta ter cumprido sempre todas as metas idealizadas à data da sua criação em 2004. “Uma equipa reduzida mas muito eficaz”, avançou o responsável, sublinhando não apenas o papel do diretor-geral, Ricardo Furtado, como também a relevância de toda a rede da Valorcar no cumprimento de uma cultura ecológica do setor. Hélder Pedro fez questão de realçar a participação da ACAP na reforma da fiscalidade verde, juntamente com o governo, e aproveitou a presença do secretário de Estado da pasta do Ambiente, Paulo Lemos, para vincar a necessidade da reposição dos incentivos ao abate de veículos em fim de vida. Para o responsável da ACAP, a descontinuação deste programa, em 2011, teve efeitos muito prejudiciais para o parque automóvel nacional e para a economia do país. “Isso é perfeitamente visível no número de veículos abatidos nos centros da Valorcar e no seu decréscimo verificado após o fim dos incentivos”, disse. A idade média das viaturas recolhidas na rede também aumentaram consideravelmente, rondando agora os 19 anos. Daí que Hélder Pedro tenha garantido, na cerimónia, que o regresso do programa de incentivos se trata de uma “questão estratégica essencial”. Neste sentido, a ACAP apresentou já uma petição pública na Assembleia da República. “Todos os partidos políticos com assento parlamentar, sem exceção, concordaram com esta reposição, desde que se garanta a neutralidade fiscal – o que não é problema”, adiantou. ■ 500 MIL VEÍCULOS VALORIZADOS O secretário de Estado do Ambiente optou por não abordar o assunto do incentivo ao abate de veículos em fim de vida, preferindo enaltecer antes o “muito trabalho” da Valorcar nesta área. “500 mil veículos (e sete milhões de baterias) reutilizados ou reciclados é um importante contributo”, além dos“62 mil postos de trabalho criados para a nossa economia”, avançou. Num passado não tão distante quanto isso, “nos anos 90, ainda tínhamos 340 lixeiras”, recordou Paulo Lemos. A primeira grande batalha ecológica passou pela Novembro I 2014

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criação de aterros, uma solução que se veio a revelar manifestamente insuficiente. “Apenas com a criação de fluxos específicos se conseguiu ir mais além”no combate à poluição, renovando-se “o ciclo de vida do produto, sempre através da reciclagem”, adiantou. A designada “economia verde”, ou “economia circular”, na sua opinião, veio para ficar. “Não é só uma questão ambiental, é também económica”. O governante socorreu-se do estudo de um departamento da indústria alemã para revelar que, “no preço final do produto, cerca de 40% é influenciado pela utilização de matérias-primas, enquanto, por exemplo, a mão de obra representa 20% e a energia apenas 5%. Há aqui um grande potencial de competitividade”. Além do mais, acrescentou, “estamos a viver numa sociedade em que há, cada vez mais, uma maior pressão sobre os recursos naturais. De 1980 até 2020, calcula-se que a procura de matérias-primas duplicará: é um padrão insustentável”. Graças às entidades gestoras, como a Valorcar, os resíduos transformam-se em matérias-primas. Paulo Lemos estima em 600 biliões de euros o investimento europeu para colocar a economia a “circular” nos trilhos verdes. “Se forem aplicadas medidas de suficiência pouparemos cerca de 1.4 biliões

de euros por ano. A UE acredita que, até 2020, criará 20 milhões de empregos no âmbito da economia verde”. ■ DEMASIADOS OPERADORES LICENCIADOS Ricardo Furtado, diretor-geral da Valorcar, por sua vez, preferiu olhar para a primeira década de existência da entidade gestora sem grandes nostalgias. Até porque considera que o trabalho começou há mais tempo. “No final do século passado ainda tínhamos no país um setor ligado aos veículos em fim de vida que, na sua maioria, era constituído por operadores que não tinham infraestruturas adequadas”. Pior, não aproveitavam grande parte dos materiais. Era a época do desperdício. “Por outro lado, não tínhamos uma estrutura montada em Portugal. Em 2004 tínhamos apenas três empresas licenciadas. Mesmo que as pessoas tivessem consciência ambiental, acabavam por não ter onde entregar os carros”, explicou o responsável da Valorcar, que, ao JORNAL DAS OFICINAS, reconheceu alguns erros iniciais, ao “selecionar operadores sem concurso”. Mas, depois, retificado o equívoco, “passámos a fazer concursos, absolutamente transparentes”. Contudo, há um grande entrave à atividade. “Atualmente não há lugar para todos os opera-

dores licenciados”, lamentou. “Passámos do 8 ao 80. Na Valorcar temos 85 empresas, fora da rede são mais 150. Num país como o nosso é demasiado, leva a que haja uma concorrência feroz no setor”. E o resultado é que os operadores tendem a valorizar mais “o aspeto económico e a desprezar o ambiente”. E disparou. “Não há resíduos que cheguem para todos os operadores licenciados em Portugal, para estes dois setores de atividade”. Problema que reclama a atenção da Valorcar é ainda o descontrolo e a falta de controlo existente nos cancelamentos das matrículas dos VFV. Na prática, avisou o diretor-geral, “cada matrícula que é cancelada sem a exigência do correspondente certificado de destruição representa um carro cujo encaminhamento para um operador ilegal foi legitimado”. Pelo lado positivo, Ricardo Furtado congratulou-se com a adesão da Valorcar ao EMAS, um sistema de certificação comunitário atribuído pelo APA apenas a empresas que cumprem sistematicamente as suas metas e objetivos. “Dá credibilidade à Valorcar! Prova que os resultados que apresentamos no final do ano são auditados por uma empresa independente. E significa que, quando dizemos que reciclamos 92,7% (trata-se de 60 mil veículos por ano), estamos a ser rigorosos”, assegurou o mesmo responsável.

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Notícias

Mercado auto mantém tendência de crescimento EMPRESA JESUS & BAPTISTA

Stock recente e alargado

› A Jesus & Baptista é uma empresa de comércio de peças auto reutilizáveis, localizada em Santa Maria da Feira, mas com propensão para um trabalho alargado a todo o país, pelo tipo de material que comercializa

D Bosch premeia fidelização das oficinas ● A Bosch já arrancou com o “ex-

tra”, um programa de fidelização para todas as oficinas de Portugal e Espanha. Este projeto, criado pela divisão central de Automotive Aftermarket da Bosch e já implantado com sucesso em muitos países europeus, procura aumentar e premiar a fidelização das oficinas. Para tal, foi criada a plataforma “extra” que dá a oportunidade às oficinas aderentes ao programa de receberem brindes por comprarem produtos aos seus distribuidores, com as condições comerciais habituais. Este projeto premeia a fidelização da oficina e constitui um apoio para os distribuidores na venda de produtos Bosch. Para a oficina, o processo é muito simples. Basta registar-se em: www.extra-premios.pt

ispõe de umas instalações, divididas por 7 armazéns, que permitem, além de um vasto stock, uma capacidade de organização que diminui o tempo de resposta às solicitações dos seus clientes. O material destaca-se pela sua pouca quilometragem, sendo proveniente, na sua esmagadora maioria, de veículos bastante recentes. Esta aposta visa aumentar a garantia dada ao cliente. Pretende-se, assim, que sejam peças fiáveis e prontas para equiparem um carro por longos períodos de tempo ou quilómetros. A empresa, além de um stock recente e alargado, onde se encontram mais de 1.200 motores em estante e outras tantas caixas de velocidades, para além do parque automóvel com mais de 600 veículos, tem apostado, igualmente, em estar presente nos diferentes certames da área automóvel que se vão realizando em Portugal. Depois de presenças consecutivas na Exposalão da Batalha e de uma passagem pela Feira de Clássicos de Gondomar, esteve presente na Expomecânica, realizada na Exponor entre 3 e 5 de Outubro. Confrontados com os resultados dessa presença, não hesitaram em confirmar o sucesso que foi. Realçando que o mais importante, nestas participações, não é a venda, mas o dar o conhecer o material num contexto diferente, bem como o contacto direto com clientes e potenciais clientes. Alargando, também, os conhecimentos dentro do sector, junto de colegas de outras vertentes do mundo automóvel. Por tudo isto, o responsável, Manuel Jesus, não dúvida que a presença na Batalha, entre os dias 30 de Outubro e 2 de Novembro, será mais uma prova de que a aproximação ao cliente e a mostra, in loco, do material, só poderá trazer benefícios.

A Jesus & Baptista tem atualmente um parque automóvel com mais de 600 veículos e um stock de mais de 1.200 motores e caixas velocidade

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Automotive Diamonds com três novos parceiros

Motortec de Madrid praticamente esgotada ● Agora que faltam cinco meses para o arranque do

evento, a feira Motortec de Madrid, que acontece entre os dias 11 e 14 de março no espaço da Feria de Madrid, está a gerar enorme interesse. A maioria das empresas que participaram na edição de 2013, voltaram a inscrever-se este ano e muitas mais estão a seguir-lhe o exemplo. A Motortec é um eficiente plataforma e uma importante ferramenta de marketing para empresas que queiram fornecer produtos e serviços ao setor. Com isto em mente, a feira está a envidar todos os esforços para assegurar uma participação massiva.

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bilstein group celebra aniversários

ara o bilstein group e as suas reconhecidas marcas febi, SWAG e Blue Print, há muitos motivos para comemorar em 2014. Para além da comemoração do 170º aniversário da Ferdinand Bilstein GmbH + Co. KG, a marca SWAG (60 anos) e Blue Print (20 anos) também atingiram marcos importantes este ano. Para o bilstein group acumula-se um total combinado de 250 anos de experiência no aftermarket. A longa história do grupo e das suas marcas foi comemorada em grande

estilo com 450 convidados no Kameha Suite em Frankfurt, durante a realização da Feira Automerchanika. Entre os convidados encontravam-se clientes e parceiros de todo o mundo, que foram recebidos com um discurso de abertura do Managing Director Karsten Schüßler-Bilstein, que aproveitou a oportunidade para agradecer aos parceiros de negócios internacionais pela confiança que colocaram nas marcas e produtos do bilstein group desde há já muitos anos.

Pedro Pedrero, diretor comercial da Motortec (1º à dirt.), diz que a próxima Motortec vai ser a melhor de sempre PUB

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CARF iniciou distribuição de peças no Porto

Cera Tec e Motor Protect da Liqui Moly A Liqui Moly não trabalha simplesmente no desenvolvimento de novos produtos, mas também se empenha em melhorar constantemente os produtos existentes. Como resultado destes esforços de desenvolvimento, atualizou

os dois aditivos de proteção contra desgaste mais importantes do seu portefólio: o Cera Tec e o Motor Protect. Trata-se de aditivos de alta tecnologia, mas com tecnologias distintas. O Motor Protect contém modificadores de

fricção que protegem quimicamente o motor contra o desgaste. 

As suas substâncias aderem às superfícies metálicas e alisam a estrutura da superfície, onde formam uma camada de reação que reduz o contacto direto do metal com metal. Quanto ao Cera Tec, oferece uma dupla proteção, dado que não só possui uma proteção química, como também oferece uma proteção física adicional: as suas partículas cerâmicas minúsculas funcionam como um lubrificante sólido. 

Estas partículas permitem ao metal deslizar com enorme facilidade, sendo, ao mesmo tempo, tão pequenas que podem passar facilmente pelo filtro de óleo, bem como por todos os orifícios de óleo.

Cromax tem novo verniz A Cromax introduziu um novo verniz de elevada qualidade, de baixo consumo energético e que seca em apenas cinco minutos. O novo Verniz Energy de Ultra Desempenho CC6700 é, atualmente, o verniz mais produtivo. As peças dos veículos podem ser montadas após apenas 15 minutos, e uma vez que seca à temperatura ambiente, as oficinas necessitarão de pouquíssima energia para trabalhar com este produto. Foram realizados no terreno, na Holanda e Alemanha, exaustivos ensaios com o Verniz Energy de Ultra Desempenho CC6700, e os mesmos demonstraram a elevada produtividade e um acabamento com efeito espelhado. A combinação entre um acabamento perfeito de elevado brilho e a rapidez de

cura do novo verniz CC6700 nunca tinha sido antes possível. Como resultado, as oficinas vão poder re-avaliar os seus processos de repintura e otimizar o seu fluxo de trabalho.

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Audatex com presença nas redes sociais

BESA muda de instalações A BESA mudou de instalações na cidade de Azkoitia, em Espanha. Depois de mais e meio século de atividade, a empresa fundada por Bernardo Ecenarro deu um salto qualitativo e mudou-se para umas instalações mais completas, equipadas com tecnologia de ponta. As instalações contam com uma superfície de 110 mil m2 dos quais 40 mil estão totalmente cobertos. A atividade está centralizada num armazém de 7200 m2 totalmente automatizado, área de produção de 10 mil m2 e 2 mil m2 de armazém de matérias primas, 500 m2 de centro de formação. 

Esta mudança implica um salto qualitativo muito importante para a empresa, ampliando consideravelmente as possibilidade de crescimento e de desenvolvimento de novas tecnologias, tanto em termos de produção como em logística.

Novo spray de limpeza AWX Performance Plus A Shering-Williams, anunciou com orgulho a adição de um novo produto de limpeza à base de água para o equipamento e superfícies da linha de produtos AWX Performance Plus. A AWX Performance Plus é um produto de limpeza à base de água é uma solução que pode ser utilizado tal qual vem dentro da embalagem, não é preciso misturar com nenhum outro produto. O produto de limpeza foi desenhado para eli-

minar a água dos básicos AWX Plus pela equipa de aspersão. Com produto de limpeza de superfícies à base de água, o AWX Performance Plus também pode ser utilizado nos acabamentos de pintura original, a na impermeabilizações e fundos para preparar a superfície antes de pintar. Se for utilizado sem substratos de plástico este produto de limpeza minimiza as cargas eletroestáticas.

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Notícias Spies Hecker com aditivos em embalagens de 100 ml A Spies Hecker passa a fornecer os Permasolid Aditivos para Verniz Colorido em embalagens de 100ml. Desde a cor Hot Magenta à Rouge Flamme ou Candy Blue, os Permasolid Aditivos para Verniz Colorido são, de forma geral, apenas utilizados em pequenas quantidades, quando se trata de reparar vernizes coloridos 2K de alto teor em sólidos. Por isso, a nova embalagem dos aditivos de cor, contendo 100ml de aditivo, é perfeita para as necesidades de muitas oficinas. 

Os Permasolid Aditivos para Verniz Colorido encontram-se disponíveis desde Setembro de 2014 em pequenas embalagens com tampa de rosca.

Top Truck faz formação sobre injeção eletrónica Diesel lisar as avarias mais frequentes que podemos encontrar no dia-a-dia. Foi também possível examinar de perto algumas unidades injetoras, comparando os diferentes meios de acionamento, pulverização e fornecimento de combustível, bem como diferentes tipos de construção. Esta componente prática, em que a TOP TRUCK tem vindo a apostar, procura solidificar os conhecimentos adquiridos e preparar melhor os técnicos para o que encontram no terreno, todos os dias.

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A terceira ação de formação da Rede TOP TRUCK para 2014 aconteceu em Lisboa, no passado dia 25 de Setembro. Nesta ação os formandos debruçaram-se sobre os sistemas de injeção eletrónica diesel, nomeadamente os sistemas injetor-bomba, que equipam uma boa parte dos veículos pesados que circulam no nosso país. Numa perspetiva mais prática, a formação procurou centrar-se no funcionamento particular de cada tipo de injetor, para depois estudar e ana-

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Notícias N

Oficinas Midas e N Seguros assinam parceria

o âmbito da sua política de melhoria de serviços, com valor acrescentado para os clientes, a preços competitivos, a N Seguros lançou no passado mês de Outubro, uma campanha com descontos de 20% na subscrição dos produtos N Auto e N Moto e com oferta de 20€ na revisão do veículo seguro. O desconto, válido até 31 de Março de 2015, é limitado à utilização de um desconto por revisão podendo ser

utilizado em qualquer uma das 57 oficina Midas espalhadas pelo país, mediante apresentação de Carta Verde válida da N Seguros.

 Com preços competitivos, as soluções N Auto procuram responder às necessidades de cada cliente através da subscrição de produtos desenhados para diferentes segmentos - jovens, seniores, mulheres e para todos os que pretendem uma proteção total ou, simplesmente, o essencial.

Delphi apresenta novos Sistemas Diesel Common Rail Na Feira IAA Veículos Comerciais em Hannover, na Alemanha, a Delphi Automotive apresentou uma nova família modular de sistemas diesel common rail para aplicações em veículos de médio porte e um novo injetor de gás natural de alta pressão de injeção direta (HPDI) para aplicações em veículos pesados. 

A empresa também apresentou os seus planos técnicos para a próxima geração de sistemas de combustível para veículos pesados e de

médio porte, que ajudará os clientes da Delphi a melhorar significativamente a economia de combustível. A nova família de alta performance, para veículos de médio porte diesel common rail da Delphi, fornece um elevado nível de controlo de combustível em pressões até 2.400 bares para ajudar os fabricantes de veículos a conhecer o seu desempenho e a planear as exigências das normas de emissões em todo o mundo.

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Notícias Dia da Segurança da Safetykleen Iberia Este ano, com intuito de assinalar o Dia da Segurança, a SafetyKleen juntou no passado dia 8 de outubro, a totalidade dos colaboradores da Península Ibérica, para a realização de uma auditoria de segurança às suas instalações, onde todos os colaboradores de cada sector participaram, desde vendedores, armazenistas até administrativos. O lema

é “Segurança é Responsabilidade de Todos Nós”. Também ao mesmo tempo, e para os colaboradores da Sucursal de Palmela, Algarve e Sede, houve uma ação nos Bombeiros Sapadores de Setúbal, para uma breve demonstração dos seus novos meios de salvamento e resgate, assim como formação prática de utilização de extintores.

Heyner lança tecnologia híbrida A marca de escovas Heyner, fabricadas na Alemanha, lançou uma linha de escovas com tecnologia híbrida, que combina o design e a aerodinâmica de uma escova flat, com o contacto perfeito com o pára-brisas da escova tradicional.
 O sistema de montagem é muito simples e resistente, tendo sido

testado pela TUV Rheinland. Graças ao aumento da pressão de contacto, os resultados de limpeza em alta velocidade são excelentes. Para mais informações sobre as novas escovas limpa vidros Heyner, pode contactar a Mastersensor, que é o distribuidor oficial e exclusivo para Portugal www.mastersensor.com

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Notícias

AutoCrew reúne rede de parceiros

Roberlo faz sucesso na Automechanika A Roberlo preparou muitas novidades que foram reveladas durante os dias da feira, nomeadamente a massa de acabamento Multi 8000, o aditivo Flash e a renovada gama de abrasivos Gova. Também foram apresentados novos produtos que atualmente estão a ser concluídos nos laboratórios da empresa, como um kit de produtos para reparação de plásticos, um verniz ultra rápido e uma nova massa de acabamento leve. Outra novidade

foi a apresentação do novo catálogo de produtos Refinish. Este catálogo descreve cada artigo, um por um, para encontrar o mais adequado a cada situação dentro da extensa gama da Roberlo. Por último, também foi mostrado o novo pack de decoração e branding para que as lojas de tinta, importadores, distribuidores, etc. possam alinhar a sua imagem com os produtos Roberlo que vendem, e conseguir assim uma maior ligação com a marca.

Auto-Serápio homenageada pelo Município de Odemira A vila e o concelho de Odemira celebraram no passado dia 8 de Setembro, o Dia do Município. Nesta data pretendeu-se prestar homenagem e reconhecimento a vários odemirenses e entidades locais que, no decorrer da sua atividade, atingiram resultados brilhantes e se destacaram de

alguma forma, quer a nível municipal, regional, nacional e internacional. A oficina Auto Serápio, bem conhecida nesta região, foi homenageada pelos serviços prestados, mas também pela qualidade do serviço, pela humildade e pela honestidade de toda a equipa.

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Notícias PPG renova a imagem do seu sistema de pintura O sistema de pintura à base de água de alto rendimento Envirobase High Performance tem uma nova imagem. A sua embalagem renovada ressalta a qualidade e a fiabilidade que fazem da Envirobase High Performance o produto de eleição dos profissionais da reparação de carroçarias mais exigentes, graças à qualidade dos seus acabamentos, na precisão na obtenção da cor igual e na redução

dos tempos de ciclo graças ao seu sistema de mistura melhorado e a uma rápida evaporação. A nova imagem deste produtos da Envirobase reforça as características do logótipo azul PPG e cola-o ao novo logo do sistema de pintura, mais colorido e inovador. O seu grafismo foi estruturado, é mais dinâmico e enfatiza a inovação da cor e da tecnologia como pilares da marca.

Manuais técnicos Metelli

O lançamento dos novos manuais técnicos de cardans e juntas homocinéticas está em perfeita sintonia com o projeto de reposicionamento da marca Metelli, que envolveu todos os meios de comunicação do grupo, incluindo a sua documentação comercial e institucional, novas campanhas publicitárias, assim como a página Web, as embalagens e o vídeo da empresa. Todos os componentes da Metelli são desenvolvidos pelos engenheiros da marca em colaboração com os departamentos de fabrico, utilizando

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materiais e selecionando tratamentos (termais e superficiais) que garantem o mesmo desempenho do componente original equivalente, assegurando as suas características geométricas e uma resistência de fabrico ideal. A Metelli dedicou a última parte dos manuais a sugestões sobre como substituir juntas, primeiro do lado da roda e, depois, do lado da caixa de velocidades, assegurando sempre que são utilizadas as ferramentas adequadas e que são respeitadas as condições de segurança ambiental.

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Notícias Trico aposta nas escovas de inverno

A Trico lançou uma gama de escovas para o pára-brisas e vidro traseiro que cobre 99% dos veículos que não necessitem de adaptadores. A gama Exact Fit vai continuar a produzir equipamento original de qualidade que inclui todo o tipo de escovas: convencionais, de lâmina, híbridas e componentes para os vidros traseiros. Outra novidade para este outono é a nova Trico Force, um escova de lâmina de alta performance que incorpora um spoiler que controla os fluxos de ar, permitindo que o veículo circule até aos 220 km/h sempre com as escovas em funcionamento e com o máximo contacto com o para brisas. Outra estreia da Trico no certame foram as escovas Trico Ice, um produto específico para o inverno. Esta lâmina foi especialmente desenhada com um armação sintética que protege os componentes da escova da neve e do gelo. Assim, sem qualquer obstrução, consegue limpar o vidro da melhor forma nas piores condições invernais.

Saleri vence Prémio de Inovação A Saleri apresentou uma nova bomba de água que regula a velocidade do fluxo dentro do sistema de refrigeração. Trata-se de uma solução bastante simples que reduz o consumo de combustível e que assegurou à empresa um lugar no “Green Directory” da Automechanika, vencendo um dos prémios de Inovação. A nova bomba responde de imediato às variações da temperatura no circuito da refrigeração. Isto é

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conseguido a partir de um cartucho que controla a temperatura do circuito e ajusta-a às necessidades do motor. Dependendo da temperatura ótima que é necessária a cada momento, este sistema permite ao fluxo do liquido no circuito ser acelerado ou circular de forma mais lenta. Estas alterações resultam em perdas de fricção e, consequentemente, em consumos e emissões mais reduzidas.

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Breves ONEDRIVE realiza encontro de clientes

Motul 8100 FE 5W30

● A ONEDRIVE realizou no passado dia

10 de outubro, nas suas instalações em São João da Talha, no Edifício Volvo, mais um Encontro de Clientes. Este evento reuniu mais de 100 clientes e faz parte do calendário de ações que a ONEDRIVE está a efetuar junto dos seus parceiros de negócios.
“Os Encontros de Clientes contribuem para fortalecer a relação que temos com os nossos clientes e também demonstrar o nosso profissionalismo, sempre presente nas soluções que disponibilizamos às oficinas”, referiu Isabel Basto, Diretora Aftermakert Ligeiros da Nors Ibéria.
 Para além de clientes, estiveram presentes alguns dos representantes das principais marcas de primeiro equipamento do mercado (SKF, Fuchs, Veneporte, Monroe, Wolf, Blueprint, SWAG e Valeo, entre outras).

RPL Clima apresenta compressores alternativos ● A RPL Clima informou os seus clientes

que já dispõe de uma nova gama de compressores alternativos para ir ao encontro de muitos interessados em produtos de qualidade com preços mais convidativos comparativamente aos preços de origem. Com isto a empresa lança um produto já registado RPL QUALITY e garante que a nova gama vai preencher algumas lacunas que tinham como líderes neste mercado. A bandeira da empresa continua a ser os compressores Denso, Sandem e Delphi.

Campanha Glassdrive oferece escovas Bosch ● A Glassdrive está a levar a cabo uma campanha promocional, na qual todos os clientes que efetuarem um serviço de reparação ou substituição do vidro automóvel num dos 130 centros Glassdrive recebem um jogo de escovas limpa vidros Bosch. Tudo com a máxima garantia de confiança e qualidade da marca, proporcionando assim uma visão de qualidade! A oferta é válida até 31 de Dezembro e limitada ao stock existente.

Mahle é primeiro equipamento do Opel Adam

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FMF tem novo site mais interativo

● A Fonseca Matos & Ferreira, Lda foi constituída e iniciou a sua atividade em 1979 através da comercialização de ferramentas e produtos de manutenção para os sectores industrial e automóvel. Em 1992 alargou a sua atividade para Angola com a abertura da subsidiária Angoferraria-Ferramentas de Angola, Lda. situada em Luanda. Em 1995 adquiriu a Euromáquinas – Soc. internacional de máquinas e ferramentas, Lda. uma das mais antigas e prestigiadas importadoras e distribuidoras de máquinas e ferramentas no mercado Português. Com a evolução e diversificação da atividade e constante desenvolvimento da tecnologia industrial, a empresa foi crescendo juntando na sua gama novas representadas e produtos com a consequente oferta de novas soluções para novos mercados e clientes.
 Agora anunciou o lançamento de um novo site www.fmf-ferramentas.com

● O Opel Adam é o mais recente utili-

Novos catálogos da Federal Mogul ● A Federal-Mogul lançou recentemente

dois novos catálogos de produtos de motor: o catálogo CATGT1401 de segmentos Goetze para êmbolos e o catálogo CATPA1401 de juntas Payen. Os jogos de segmentos Goetze abrangem agora mais de 14,6 milhões de veículos asiáticos na Europa. A Goetze introduziu 56 novas referências de jogos de segmentos para 48 motores asiáticos. Estes jogos de segmentos abrangem 13 dos 100 melhores motores em circulação no atual parque automóvel europeu, construídos pela Daewoo, Daihatsu, Honda, Hyundai, Kia, Lexus, Mitsubishi, Nissan, Subaru, Suzuki e Toyota. Novembro I 2014

● No sentido de simplificar o trabalho dos profissionais na hora de escolher o melhor stock de lubrificantes para a sua oficina, a Motul lançou o 8100 Fuel Eco 5W30, um produto que tem a particularidade de cumprir as normas ACEA C2 e C3. Esta nova tecnologia permite a este lubrificante 100% sintético, oferecer elevadas prestações e ao mesmo tempo permitir uma grande redução do consumo de combustível. A Motul torna-se assim uma das poucas marcas no mercado mundial a oferecer esta solução inovadora e cobrir o imenso parque de marcas que exigem um lubrificante com a norma ACEA C3.

tário da marca de Russelsheim e é considerado um automóvel citadino com muito estilo. O seu equipamento de série é muito completo e conta com extras como tejadilho panorâmico ou o Starlight LED. Debaixo do capot conta com os motores que abrangem um leque de potência entre os 51, os 70 e os 100 cv. A Mahle equipa o Adam com êmbolos, segmentos, válvulas e guias de válvulas.

MANN+HUMMEL obtém resultados sólidos ● No Grupo MANN+HUMMEL, as vendas

aumentaram em 74 milhões de euros (+ 5,6%) até aos 1.390 milhões de euros na primeira metade de 2014 (no ano anterior: 1320 milhões de euros durante o mesmo período). Após tê-lo feito anteriormente em 2012, o instituto de investigação de mercados dos Estados Unidos Freedonia volta a confirmar a empresa como líder do mercado mundial em filtragem. O Gabinete Alemão de Patentes e Marcas inclui a empresa na lista dos 50 solicitantes de patentes nacionais mais ativas.

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Volvo V60 PHEV Summum R Design AVALIAÇÃO obrigatória

Carácter bipolar › Equipada com dois motores, um 2.4 Diesel de 215 cv instalado na frente, outro elétrico de 50 kW colocado na traseira, a Volvo V60 PHEV tem um carácter bipolar. Tanto sabe ser extremamente performante como surpreendentemente ecológica. Dá para os dois lados, portanto

A

nuncia-se como o primeiro veículo híbrido Plug-in Diesel do mundo. Responde pelo nome de V60 Plug-in Hybrid (PHEV). Obteve cinco estrelas no teste de colisão frontal descentrada efetuado pelo Euro NCAP. Face à V60 “convencional”, recebeu várias alterações: travagem regenerativa; amortecedores, molas e casquilhos modificados; reforços no chassis; controlo de estabilidade adaptado; novas barras estabilizadoras, novas ligações e novo camber dos braços da suspensão.

A V60 PHEV pode ser ligada a uma tomada doméstica de 230 V. O tempo que demora o processo de recarga da bateria depende da amperagem Novembro I 2014

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Por: Bruno Castanheira

■ APELO R DESIGN Com o pacote R Design, a V60 PHEV ganha apelo e agressividade. Perde os pneus de baixa resistência ao rolamento (em vez deles, está equipada com uns eficazes Bridgestone Potenza S001, de medida 235/45), mas recebe jantes “Ixion” de 18”, logótipos específicos, capas dos retrovisores cinzentas e difusor traseiro com duas saídas de escape (uma em cada extremidade). As inserções cromadas nas barras de tejadilho e molduras dos vidros e os “piscas” integrados nas capas dos

retrovisores, são características comuns às V60 “convencionais”. Ao contrário do lettering D6 AWD aplicado no portão traseiro e da inscrição Plug-in Hybrid existente perto das cavas das rodas dianteiras e no friso cromado da bagageira. Outro dos detalhes que distingue a V60 PHEV é a tomada de carga localizada perto do condutor. O que significa que esta carrinha pode ser ligada a uma ficha doméstica de 230 V. O processo de recarga da bateria foi intensamente testado pela Volvo, através de 5000 ciclos completos de carga. O tempo que demora depende da amperagem: 3,5 horas com 16 A; 4,5 horas com 10 A; 7,5 horas com 6 A. 45 minutos de carga (10 A) correspondem a cerca de 10 km de autonomia. Dotada de mostradores específicos, a mais ecológica das V60 dispõe de quatro temas de cor selecionáveis pelo condutor para o painel de instrumentos: Hybrid (azul-claro), Elegance (azul-escuro), Eco (verde) e Performance (vermelho). Bem construída, rodeada de fortes medidas de segurança e superequipada na especificação Summum, esta carrinha nórdica faz-se valer, também, de um posto de condução ergonómico e de uma habitabilidade de bom nível. Espaços para arrumar pequenos objetos não faltam. Já a bagageira, perdeu 125 litros de vo-

lume (com os bancos traseiros na posição normal), graças ao facto de dispor de uma plataforma ligeiramente elevada (6 cm) no compartimento de carga, essencial para permitir alojar a bateria de alta voltagem (400 V) e o motor elétrico. ■ COCKTAIL TECNOLÓGICO Mais pesada 250 kg face à versão D5 “convencional” com equipamento equivalente, a V60 PHEV faz uso de uma bateria de iões de Lítio otimizada em termos de energia. Dispõe de uma capacidade máxima de armazenamento de 11,2 kWh. Um sistema de controlo especial, “State of Charge”, assegura que quando a carga começa a esgotar-se, ou seja, quando desce para cerca de 15% do seu nível máximo (modo Hybrid), entre, automaticamente, o “Charge Sustaining Mode”. O que significa que o motor Diesel é acionado para poupar a restante carga. Equipada com dois motores, um 2.4 Diesel de 215 cv instalado na frente, outro elétrico de 50 kW (75 cv) colocado na traseira, esta carrinha oferece uma potência máxima combinada de 285 cv e um binário máximo combinado de 640 Nm. São três os modos de condução disponíveis: “Pure” (100% elétrico, que permite uma autonomia de 50 km e está limitado aos 120 km/h); “Hybrid” (o que,

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59 Volvo V60 PHEV Summum R Design MOTOR DE COMBUSTÃO Tipo 5 cilindros em linha Diesel, transversal, dianteiro Cilindrada (cc) 2400 Diâmetro x curso (mm) 81,0x93,1 Taxa de compressão 16,5:1 Potência máxima (cv/rpm) 215/4000 Binário máximo (Nm/rpm) 440/2500-5000 Distribuição 2 v.e.c., 20 válvulas Alimentação injeção common rail Sobrealimentação turbo VTG + intercooler MOTOR ELÉTRICO Tipo síncrono trifásico, íman permanente Potência máxima (kW) 50 Binário máximo (Nm) 200 RENDIMENTO COMBINADO Potência máxima combinada (cv) 285 Binário máximo combinado (Nm) 640 BATERIA Tipo iões de Lítio Número de células 200

Exibindo mostradores específicos, que propõem quatro temas de cor selecionáveis pelo condutor, o interior prima pela qualidade elevada, posto de condução correto e segurança acima de qualquer suspeita

TRANSMISSÃO Tração Caixa de velocidades

dianteira, traseira e integral automática de 6+ma

DIREÇÃO Tipo pinhão e cremalheira sim (eletrohidráulica) Assistência Diâmetro de viragem (m) 11,9 TRAVÕES Dianteiros (ø mm) Traseiros (ø mm) ABS No que ao exterior diz respeito, esta carrinha híbrida plugin distingue-se das restantes V60 pela tomada de carga do lado do condutor

Equipada com dois motores, a V60 PHEV oferece 285 cv, tração integral e está apta a circular até 50 km em modo 100% elétrico

por defeito, está selecionado sempre que se liga o veículo, anunciando um consumo em ciclo NEDC de 1,8 l/100 km e emissões de CO2 de 48 g/km); “Power” (junta a potência do motor Diesel à do motor elétrico). Enquanto que o bloco a gasóleo desloca as rodas dianteiras, a unidade elétrica faz mover as traseiras. O que, na prática, significa que a V60 PHEV pode cir-

SUSPENSÕES Dianteira McPherson Traseira Triângulos sobrepostos Barra estab. dianteira/traseira sim/sim PERFORMANCES ANUNCIADAS Velocidade máxima (km/h) 230 (modo Power) 0-100 km/h (s) 6,1 (modo Power) Consumo combinado (l/100 km) 1,8 (modo Hybrid) Emissões de CO2 (g/km) 48 (modo Hybrid) Euro 5 Nível de emissões DIMENSÕES, PESO E CAPACIDADES Cx 0,29 Comprimento/largura/altura (mm) 4635/1899/1484 Distância entre eixos (mm) 2776 Vias frente/trás (mm) 1578/1575 Altura ao solo (mm) 137 Capacidade do depósito (l) 45 305 a 1126 Capacidade da mala (l) Peso (kg) 1961 Relação peso/potência combinada (kg/cv) 7,13 Jantes de série 8Jx18” Pneus de série 235/45R18 Bridgestone Potenza S001, 235/45R18 98W Pneus

cular com tração dianteira, traseira ou integral. Tudo dependerá do modo de funcionamento em que se encontre. Contudo, caso o condutor necessite da tração integral em condições específicas e não apenas no modo “Power” (como, por exemplo, numa subida escorregadia feita a baixa velocidade), o botão AWD localizado na consola central permite selecioná-la. Segura, previsível e deveras agradável de conduzir, esta carrinha tanto sabe ser extremamente performante como surpreendentemente ecológica. O nível de conforto é convincente em todas as situações. www.jornaldasoficinas.com

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discos ventilados (336) discos maciços (302) sim, com EBD+BAS+City Safety

GARANTIAS Mecânica Pintura Anticorrosão Bateria

2 anos 2 anos 12 anos 8 anos

ASSISTÊNCIA 1.ª revisão 30.000 km Custo 1.ª revisão (c/ IVA) €330 Intervalos 1 ano ou 30.000 km PREÇO (s/ despesas) €64 170 Unidade testada: €69 170 Imposto Único Circulação (IUC) €216,36 Novembro I 2014

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Comércio & Indústria

Honda desenvolveu sistema Connect ● Disponível nos modelos Civic,

Civic Tourer e CR-V no próximo ano, o Honda Connect funciona com o Android 4.0.4 e emprega as mesmas funcionalidades de utilização de um telemóvel desta plataforma, com acesso semelhante às funções por “aperto, varrimento e toque” através dos dedos. O ecrã pode ser personalizado de acordo com as preferências de cada utilizador. O sistema dispõe de duas“máscaras” diferentes, permitindo configurar o sistema e os ícones por cores, que tornam rápida e simples a navegação pelos ecrãs de toque. O Honda Connect permite aos ocupantes dos bancos dianteiros acederem de forma rápida a todas as funções, desde informações do veículo e câmara traseira até músicas favoritas e telemóveis ligados por Bluetooth. O Honda Connect é, também, compatível com a tecnologia MirrorLink, oferecendo ligação ininterrupta entre o sistema e o smartphone do utilizador, desde que este último seja compatível.

Novo Renault Twingo desde €11 950 A terceira geração do Renault Twingo estará à venda em Portugal a partir do próximo dia 22 de Novembro. Alvo de uma profunda remodelação, quer no estilo quer no conceito (dispõe de motor colocado na traseira e carroçaria de cinco portas), apresenta-se com uma secção dianteira onde são visíveis os códigos da nova identidade da Renault: logótipo bem visível sobre fundo preto. Com 3,59 metros de comprimento (menos 10 cm do que o seu antecessor), o novo Twingo conta com dois motores

de três cilindros a gasolina: 1.0 de 70 cv e 91 Nm (designado SCe 70) e 0.9 turbo de 90 cv e 135 Nm (designado TCe 90). Ambos trazem acoplada caixa manual de cinco velocidades e estão associados a um sistema start/stop. Disponível com teto de abrir elétrico em tela, leque alargado de opções de personalização e sistema de conectividade R & GO, o novo Twingo custará €11 950 na versão SCe Dynamique, €12 950 na mais equipada variante SCe Luxe e €14 450 na desportiva opção TCe Sport.

Lamborghini mostrou Asterion LPI 910-4 É o primeiro híbrido plug-in da Lamborghini e é o modelo mais potente da sua história. Dá pelo nome de Asterion LPI 910-4. Revelado no Salão de Paris, está equipado com o motor do Huracán (5.2 V10 a gasolina naturalmente aspirado) com 610 cv, que

traz acoplada caixa de dupla embraiagem de sete velocidades e funciona em conjunto com três motores elétricos, que acrescentam mais 300 cv. Com 910 cv, é capaz de cumprir o arranque dos 0-100 km/h em 5 segundos e de atingir 320 km/h de

Porsche 911 Carrera recebeu versões GTS ● Disponível nas variantes Coupé e

Cabriolet, com duas ou quatro rodas motrizes, os novos 911 Carrera GTS posicionam-se entre as versões Carrera S e GT3. Visualmente, distinguem-se pela secção e via traseiras mais largas, graças ao facto de terem “herdado” a carroçaria do 911 Carrera 4. As jantes de série são de 20” com aperto central, pintadas num exclusivo preto mate. A velocidade máxima está acima da barreira dos 300 km/h e os 0-100 km/h cumprem-se em 4 segundos com caixa PDK. Os 911 Carrera GTS e 911 Carrera 4 GTS (430 cv) estarão disponíveis em Novembro de 2014, com preços que se iniciam, respetivamente, nos €148 174 e €158 318.

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velocidade máxima. Em modo 100% elétrico, consegue circular até aos 125 km/h e tem uma autonomia de 50 km. Com consumos de 4,2 l/100 km e emissões de CO2 de 98 g/km, o Asterion LPI 910-4 faz uso de um sistema híbrido que pesa 250 kg e propõe três modos de condução: “Zero” (100% elétrico), “Ibrido” (híbrido) e “Termico” (apenas motor de combustão). A designação Asterion remete para um ser híbrido da mitologia grega, meio homem meio touro, que simboliza a fusão entre razão e instinto. Já “LP” é acrónimo para o motor de posicionamento longitudinal, “I” para híbrido, “910” para a potência total e “4” para o sistema de tração integral.

Seat já produziu cinco milhões de Ibiza No ano em que comemora três décadas de existência, o Ibiza é o automóvel de turismo espanhol mais vendido e exportado de sempre. Das cinco milhões de unidades produzidas, 70% (cerca de 3,5 milhões) foram comercializadas fora das fronteiras espanholas, em mais de 75 países onde a

companhia está presente. Mercados como Itália, França, Alemanha, Reino Unido, Portugal e México são os mais importantes, registando recordes de vendas ao longo da sua história. A título de curiosidade, refira-se que Paris, que acolhe, a cada dois anos, um dos certames mais impor-

tantes da indústria automóvel, foi a cidade escolhida pela marca espanhola para apresentar, há 30 anos, o Ibiza, na altura o primeiro modelo 100% Seat. A fábrica da marca situada em Martorell, na Zona Franca de Barcelona, produz este utilitário a um ritmo de 700 unidades por dia.

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Comércio & Indústria EM ESTRADA Novos modelos lançados no mercado

Audi A3 Cabriolet 2.0 TDI Sport

Dacia Sandero Stepway 1.5 dCi

Mercedes-Benz C 220 BlueTEC

● Mesmo quem não aprecia os descapo-

● Foi no Sandero que a Dacia inaugurou

● Poder-se-á não se apreciar, à primeira

● Mesmo tratando-se de uma das versões

táveis com capota de lona, o que não é, de todo, o nosso caso, não consegue ficar indiferente à variante cabrio do A3. Elegante, vistoso e repleto de charme, este descapotável faz-se valer, também, de um estatuto elevado para vincar a diferença. Para além da assinatura de LED nas luzes de circulação diurna, a capota de comando eletrohidráulico, que necessita de 18 segundos para abrir ou fechar (podendo estas operações ser realizadas em andamento, desde que não se excedam os 50 km/h), é um dos ex-líbris da variante mais desinibida e descomprometida do A3.

o conceito Stepway. E tão bons frutos tem dado, que a marca romena pertença da Renault passará a disponibilizá-lo, também, nos modelos Lodgy e Dokker. Concebido para quem pretende um utilitário mais vistoso do que polivalente, o Sandero Stepway é como que a porta que dá acesso ao espírito mais aventureiro da Dacia.

observação, a secção traseira do novo Classe C Limousine, em virtude da sua mais ousada orientação estilística, mas cinco dias de convivência com este Mercedes-Benz bastam para que a opinião em relação à estética mude. Mas é pela imagem, pela qualidade e pelo rigor da sua dinâmica que o novo Classe C seduz. Sem fazer concessões no domínio do conforto, os engenheiros da marca alemã conseguiram criar o mais envolvente e apurado familiar médio do segmento. Como tal, é muito fácil atingir velocidades proibidas e adotar um estilo de condução desportivo.

mais acessíveis da gama, a 1.0 75 cv Confortline de cinco portas, foram muitas as alterações introduzidas pela Volkswagen no Polo. No exterior, os grupos óticos sofreram um acerto, tal como os pára-choques, a grelha foi retocada e foram adotados novos elementos cromados. As jantes (15” nesta versão) também são novas. Sem radicalizar, antes pelo contrário, a verdade é que o Polo exibe uma postura mais confiante. O comprimento total da carroçaria cresceu 2 mm. Por dentro, as modificações são visíveis no volante, nos instrumentos e nas saídas de ventilação. Contudo, a maior novidade reside na consola, que dispõe agora, na versão Confortline, de um ecrã tátil a cores de 5”, semelhante ao do Golf. Em opção, este utilitário alemão disponibiliza uma panóplia de dispositivos de assistência à condução. Para além do posto de condução ergonómico, o novo Polo agrada, também, pela qualidade elevada, pela razoável habitabilidade e pelo nível de equipamento expressivo.

Estatuto elevado

Ouro sobre azul

Classe executiva

VW Polo 1.0 Confortline

Postura confiante

O habitáculo seduz pelo nível de equipamento rico, pelo posto de condução muito bom e pela qualidade elevada. Sem esquecer o design desportivo. Os dois bancos traseiros não permitem alojar comodamente passageiros com mais de 1,40 metros, mas o volume da bagageira é convincente: 320 litros. Com 150 cv e 340 cv, o A3 Cabriolet, que dispõe de caixa manual de seis velocidades e controlo de estabilidade, é uma delícia de conduzir. Mesmo com a capota recolhida, as vibrações não afetam o desempenho do conjunto, assim como o vento permite manter uma conversa sem levantar a voz. Caso que muda de figura se a intenção for acelerar, altura em que se atinge num ápice a velocidade máxima anunciada. Sempre com níveis de consumo razoáveis.

A opcional cor azul “Azurite” (€340) que reveste a carroçaria de cinco portas é a que melhor assenta neste utilitário, resultando muito bem com os pára-choques bicolores, com as proteções em plástico aplicadas nas cavas das rodas e base das portas, com os faróis de nevoeiro embutidos numa saliência cinzenta, com as jantes de 16” com cinco raios e com as barras de tejadilho. O facto de ser a versão menos acessível da gama explica-se, também, pelo nível de equipamento expressivo de que dispõe. As únicas opções são os bancos em pele (€600), o kit de fumador (€30) e o pneu suplente (€70). E para além do bom espaço interior e da bagageira convincente, o Sandero Stepway propõe um posto de condução razoável e uma qualidade que melhorou graças ao recente upgrade de que foi alvo toda a gama. O motor 1.5 dCi de 90 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades, agrada mais pelos consumos do que pelas prestações. Até porque, diga-se em abono da verdade, o desempenho dinâmico nada tem de entusiasmante.

Mas se o objetivo for relaxar, o ótimo sistema de climatização está lá e o sistema áudio permite usufruir do que a vida tem de melhor. Contudo, os 170 cv do motor Diesel Euro 6 de 2,1 litros são tudo menos preguiçosos. Por isso, o melhor, mesmo, é acelerar e usufruir do bom compromisso entre conforto e dinâmica que este familiar alemão oferece. Sempre bem sentado, o condutor tem todas as condições para desempenhar com mestria a sua tarefa. Esteja ele sozinho ou na companhia da sua família. Até porque dispositivos de segurança e espaço para ocupantes e bagagem não faltam. Os consumos são comedidos.

O motor que anima a versão aqui em apreço é o tricilíndrico de 999 cc com 75 cv, que traz acoplada caixa manual de cinco velocidades e surge associado a um pacote de tecnologias BlueMotion, do qual faz parte o sistema start/stop. Sem exibir propriamente prestações céleres, sendo melhores os consumos, este utilitário proporciona uma condução segura, fácil e cómoda.

Por: Bruno Castanheira

Por: Bruno Castanheira

Por: Bruno Castanheira

Por: Bruno Castanheira

Audi A3 Cabriolet 2.0 TDI Sport

Dacia Sandero Stepway 1.5 dCi

MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1968 Potência máx. (cv/rpm) 150/3500-4000 Binário máx.(Nm/rpm) 340/1750-3000 Velocidade máxima (km/h) 224 0-100 km/h (s) 8,9 Consumo combinado (l/100 km) 4,2 Emissões de CO2 (g/km) 110

MOTOR 4 cil. em linha Diesel, transv., diant. Cilindrada (cc) 1461 Potência máxima (cv/rpm) 90/3750 220/1750 Binário máx. (Nm/rpm) Velocidade máxima (km/h) 167 0-100 km/h (s) 11,8 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 105

MOTOR 4 cil. em linha Diesel, ong., diant. Cilindrada (cc) 2143 Potência máxima (cv/rpm) 170/3000-4200 Binário máximo (Nm/rpm) 400/1400-2800 Velocidade máxima (km/h) 234 0-100 km/h (s) 7,7 Consumo combinado (l/100 km) 4,0 Emissões de CO2 (g/km) 109

MOTOR 3 cil. em linha, transv., diant. Cilindrada (cc) 999 Potência máxima (cv/rpm) 75/6200 Binário máximo (Nm/rpm) 95/3000-4300 Velocidade máxima (km/h) 173 0-100 km/h (s) 14,3 Consumo combinado (l/100 km) 4,8 Emissões de CO2 (g/km) 108

Preço €46 060 IUC €216,37

Preço €15 950 IUC €141,47

Preço €47 450 IUC €216,37

Preço €17 010 IUC €103,82

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Mercedes-Benz C 220 BlueTEC Avantgarde

VW Polo 1.0 Confortline

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Comércio & Indústria

USO PROFISSIONAL Fiat mostrou quarta geração do Dobló no Salão de Hanover

Fiat Dobló

tina, quatro carroçarias distintas: Cargo, Combi, pick-up e chassis cabina. Disponibiliza duas alturas e duas distâncias entre eixos. Ou seja, tudo somado, a gama permite 200 tipos de chassis à escolha para um leque de 1000 versões e soluções possíveis. Desde furgões convencionais a versões convertidas em oficinas, entre outros tipos de configurações.

Melhoria de nota › A marca transalpina aproveitou para renovar o Dobló, depois de seis anos no ativo. A quarta geração está mais moderna, mais apelativa e mais versátil, sem perder os reconhecidos argumentos dinâmicos. A gama de motores modernizou-se e ganhou versões Ecojet Por: José Silva

Motor

1.3 Multijet II 1.3 Multijet II 1.6 Multijet II 1.6 Multijet II 1.6 Multijet II 2.0 Mutijet II

N

a 65.ª edição do Salão de Hanover, certame que se dedica a apresentar as últimas novidades para o mercado dos veículos de trabalho, a Fiat exibiu-se em plena força. Depois de ter iniciado a comercialização do novo Ducato durante este ano, terminará 2014 da melhor forma com a apresentação da quarta geração do Dobló, um veículo que foi desde sempre reconhecido pela sua capacidade e habilidade como parceiro de trabalho. Apesar de tratar-se de um restyling, as mudanças estéticas são grandes. A começar, e tal como documentam as imagens, pela nova secção dianteira, mais estilizada e em consonância com os novos padrões da marca italiana. De acordo com a Fiat, as alterações estéticas são na ordem dos 40%, passando a existir a possibilidade de montar um terceiro lugar na cabina, como, aliás, já acontece com a maioria dos concorrentes. E que era um argumento que o Dobló não tinha. Nem podia oferecer.

Potência (cv)

mica apurada, sem beliscar nenhum dos argumentos de trabalho do veículo, volumetria e facilidade de carga. Se o exterior mudou, o habitáculo também foi alvo de diversas melhorias. É fácil descortinar um novo volante, redesenhado, com um novo bloco central e comandos dos lados, um painel de instrumentos, mais moderno, com um aro cromado ao redor de cada um dos indicadores, entradas USB e

AUX e, em algumas versões, a possibilidade de incluir o sistema multimédia com navegação da Fiat, Uconnect NAV5, que inclui, para além da navegação, a ligação ao smartphone. Os painéis das portas também foram redesenhados para o habitáculo poder acomodar o terceiro banco .Com comercialização agendada para o início de 2015, o novo Dobló inclui, em função do mercado a que se des-

Versão Dobló Ecojet: o que é? As versões Ecojet, tal como o nome indica, foram desenvolvidas para garantir consumos e custos de manutenção mais reduzidos. É por isso que contam com sistema start/stop, pneus de baixa resistência ao rolamento, óleo de baixa viscosidade, alternador mais resistente, bomba e óleo variáveis e ainda pacote aerodinâmico, que inclui alguns apêndices distintos na carroçaria. Tanto pode ser associado aos motores 1.3 como aos blocos 1.6, todos Multijet.

MÚLTIPLAS CONFIGURAÇÕES Como já havíamos comprovado por diversas vezes, o anterior Dobló era, sem dúvida, um dos mais dinâmicos veículos comerciais do mercado, graças à sua suspensão traseira duallink, solução que se mantém nesta quarta geração, deixando antever uma dinâ-

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Binário (Nm)

75 200 90 200 (versão Ecojet) 90 (caixa robotizada) 200 100 290 105 290 (versão Ecojet) 135 320

INÚMERAS OPÇÕES Nesta nova geração, a Fiat passa a disponibilizar versões Ecojet, que combinam consumos reduzidos com custos de manutenção muito baixos. A gama de motores também vai ser vasta. Inicia-se com os blocos 1.3 Multijet de segunda geração, com 75 e 90 cv (o binário foi aumentado em 40%), sendo que este último equipa a tal versão “Ecojet”, mais económica. Mas há mais. A gama mantém o motor 1.6 Multijet, agora também de segunda geração, com potências de 90, 100 e 120 cv, sendo que o primeiro passa a estar disponível apenas com uma caixa robotizada, para facilitar a condução em ambiente urbano. Para entregas urgentes, a Fiat disponibiliza ainda uma variante 2.0 de 135 cv. Em alguns mercados, a marca italiana vai manter o motor 1.4 Natural Power de 120 cv (gasolina e metano) e mais alguns blocos a gasolina, que não tem qualquer interesse para o mercado português. Em relação aos volumes de carga, tudo se mantém, sendo a versão XL mais comprida e de teto alto, com 4,2 m3 de volume total. Em opção, vai ser possível montar o sistema Traction+, que garante maior poder de tração em terrenos escorregadios. Tal como o seu antecessor, o novo Dobló será produzido na fábrica da Tofas, na Turquia, que ainda “dá à luz” o atual modelo.

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Comércio & Indústria

Pós-venda Peugeot

● PEUGEOT PORTUGAL

Garras afiadas

› Tal como os seus automóveis, o pós-venda da Peugeot tem as garras afiadas. Dispõe de uma equipa independente assente numa estrutura designada placa comum. E através de 15 distribuidores, faz chegar as peças aos 66 reparadores autorizados e ao setor independente Por: Bruno Castanheira

E

m 2008, a Peugeot Portugal deu início à sua estratégia de concentração. Para explicá-la, ninguém melhor do que Vítor Martins, responsável pelo comércio, peças e serviço: “No que ao departamento pós-venda diz respeito, em primeiro lugar é preciso perceber como foi a reorganização sofrida pela Peugeot Portugal. As duas marcas do Grupo PSA (Peugeot e Citroën) estavam independentes no nosso país e, neste momento, dispõem de algumas áreas que têm funcionamento conjunto, numa lógica de back office. Há cerca de dois anos, com a mudança de instalações para Sacavém, uma série de áreas foram mutualizadas.” ■ 15 DISTRIBUIDORES Vítor Martins está praticamente há 14 anos na Peugeot. Começou o seu per-

curso no pós-venda da sucursal de Alfragide. Mais tarde, subiu para a importação (foi responsável da secção de peças e serviço), passou para a área de metodologias (ocupou-se do programa de viaturas usadas da marca) e desempenhou funções na área comercial de viaturas novas. Posteriormente, voltou ao serviço para a área técnica e de garantias. Antes de ocupar o cargo que, atualmente, desempenha: responsável pelo comércio, peças e serviço. De acordo com Vítor Martins, “no âmbito das peças e serviço, tudo o que tem a ver com front office e abordagem de mercado, é da responsabilidade de cada uma das marcas. Isto abrange não só o pós-venda como, também, as viaturas novas e usadas.” E prosseguiu: “As áreas

Profissionalismo, simpatia e transparência são apenas três dos valores que regem o pós-venda da Peugeot. As peças chegam aos 66 reparadores autorizados e ao setor independente através de 15 distribuidores Novembro I 2014

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que foram mutualizadas dentro das peças e serviço incidem sobre tudo o que diz respeito a acompanhamento técnico. Já tudo o que tem a ver com suporte técnico da rede e garantias foi agrupado numa placa. O que está relacionado com a área de peças, com o apoio logístico que deve ser feito aos distribuidores e com ligações aos armazéns, foi centralizado em Sacavém.” A Peugeot dispõe de uma equipa independente que está assente numa estrutura de suporte, ancorada numa placa designada comum. Na divisão peças e serviço, são seis os responsáveis de zona geridos por Vítor Martins, sendo estes, depois, auxiliados por cerca de nove pessoas em back office, estando estas divididas por vários departamentos (técnico e garantias; logístico; marketing, peças e serviço). No negócio das peças, a Peugeot dispõe, hoje, de 15 distribuidores (13 no continente; 1 na Madeira; 1 nos Açores), muitos deles inseridos em grandes grupos de retalho, que incluem no seu portefólio outras marcas do aftermarket. A Peugeot não faz distribuição direta aos concessionários. Todas as peças chegam aos 66 reparadores autorizados e ao setor independente através desses 15 distribuidores. ■ TAXA DE SERVIÇO DE 97% Com esses 15 distribuidores de peças, “conseguimos reduzir significativamente o custo logístico (custo da operação) e aumentar a qualidade do serviço.” Quem o afirma é Vítor Martins. Ao serem entidades financeiramente sólidas, cada um dos distribuidores consegue, por si, ter

AUTOMÓVEIS, S.A. Responsável Comércio de Peças e Serviço: Vítor Martins Sede: Rua Vasco da Gama, 20 2685 – 244 Portela - Loures Telefone: 214 166 500 Site: www.peugeot.pt

maior capacidade de armazenamento, fazendo entre duas a três entregas diárias nas zonas consideradas essenciais nas cidades e uma entrega diária nas zonas mais distantes. Se necessário for, existe ainda a possibilidade de recorrer a subcontratações para assegurar mais entregas. Em condições normais, em média, com este esquema, conseguem ser garantidas três entregas nas cidades, duas fora delas e uma nas regiões mais distantes. Isto no que aos reparadores independentes diz respeito. É que na reparação autorizada, está sempre assegurada a entrega de peças de, pelo menos, três vezes ao dia. A Peugeot dispõe de 66 reparadores autorizados. Cada um deles têm contrato de ligação com as referidas placas de distribuição de peças. Que pode muito bem passar pelo estabelecimento de uma relação comercial com mais do que uma entidade. Ou seja, os 66 reparadores autorizados Peugeot podem escolher qualquer dos 15 distribuidores de peças. Dar um número para as referências em stock é difícil. No entanto, o nosso jornal sabe que, nos primeiros nove meses deste ano, referências ativas (encomendadas, pelo menos, uma vez) foram cerca de 17.000. E como chegam a Portugal as peças da Peugeot? Do armazém do Grupo PSA situado na cidade espanhola de Pinto, que tem uma taxa de primeiro serviço que ronda os 97%. Quer isto dizer, que a peça requisitada é entregue dentro do prazo que está acordado, ficando os restantes 3% para os casos em que ela demora mais do que o tempo previsto. Os 15 distribuidores que trabalham com a Peugeot são abastecidos pelo armazém de Pinto, que faz a expedição das encomendas urgentes e de stock. Na eventualidade de Pinto não dispor de uma peça, o armazém de suporte, localizado em Vesoul, França, encarregar-se-á de fornecê-la. Em condições normais, uma encomenda efetuada até às 17h é entregue no dia a seguir. Já uma encomenda de stock é entregue até cinco dias depois. A Peugeot tem ainda um projeto-piloto a funcionar na placa de Lisboa, designado DSO (Daily Stock Order), que permite fazer encomendas diárias e recebê-las num prazo máximo de três dias. Este esquema já abarca 5 dos 15 distribuidores nacionais e tem tido uma taxa de serviço J+2 (permite entregas até três dias, mas têm-se conseguido entregar em dois). Esta funcionalidade será alargada brevemente aos restantes 10 distribuidores nacionais.

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3 perguntas a... VÍTOR MARTINS

Responsável Comércio, Peças e Serviço

Qual foi a vossa faturação em 2013? Nos anos em que o parque automóvel nacional de viaturas novas andava na casa das 250 a 300 mil, estávamos nos 90 milhões de euros/ ano. O negócio tem vindo a contrair. Em 2012, o nosso volume de faturação no negócio de peças foi de 53,5 milhões de euros (valori-

O espaço pessoal MyPeugeot é uma das ferramentas que a marca utiliza para estreitar relações com os seus clientes

zação a PVP). Em 2013, caímos 7%, para os 49 milhões de euros. Tudo indica que terminemos 2014 com os números do ano passado. Dispõem de linha de peças acessível? Sim. Dentro da lógica de harmonização e de exploração de negócio do Grupo PSA, decidimos conso-

lidá-la. A Peugeot explorava a Motaquip e a Citroën a Eurorepar. Estas duas linhas fundiram-se. O objetivo é servir um parque de viaturas mais antigas da Peugeot e conquistar clientes ao parque das outras marcas. Até porque as vantagens que estas peças têm é serem multimarca. Por um lado, disponibiliza um conjunto de reparações mais acessíveis para o cliente Peugeot. Por outro, permite conquistar clientes a outras marcas. Esta linha está igualmente disponível para o setor independente. O nosso volume de negócios, hoje, é praticamente de 50% para a reparação autorizada e de 50% para a independente multimarca. A Peugeot aposta forte em campanhas? Sem dúvida. Além de campanhas sazonais, temos sempre os grandes grupos de famílias em promoção. Propomos, sistematicamente, promoções para peças de manutenção

e desgaste, que são mais “agressivas” quanto mais avançada for a idade da viatura. De forma regular, temos, também, campanhas para parte de carroçaria com a mesma orientação. E dispomos de tudo aquilo que tem a ver com mecânica. Sempre com duas linhas de peças: originais e de qualidade equivalente. Terminou há poucos dias a campanha “48H Peugeot – Todos os minutos contam” e, em Novembro, deverá arrancar uma nova relacionada com a colisão.

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Empresa AUTO INDUSTRIAL PEÇAS

Relações de confiança › A Auto Industrial Peças foi criada em 2005 e desde o início que aposta na informação correta de disponibilidade das peças, prazo de entrega e o melhor preço, pois só assim consegue estabelecer relações de confiança com os clientes

D

ispõe atualmente de dois armazéns centrais que se situam no Porto e em Leiria, onde possui balcões de atendimento, embora a maioria das vendas se efectue por via electrónica e telefónica para todo o país e ilhas. Tem nesta altura 26 funcionários, nomeadamente vendedores, caixeiros especialistas e distribuidores, que comercializam principalmente as marcas que o grupo Auto-Industrial representa: Alfa Romeo, BMW, Chevrolet, Chrysler, Citroen, Dodge, Fiat, Ford, Hyundai, Isuzu, Jeep, Lancia, Mercedes-Benz, Mini, Mitsubishi, Opel, Renault, Smart e Perkins. Para além destas marcas de origem, opera igualmente com marcas generalistas de qualidade equivalente e comercializa lubrificantes das marcas BP, Castrol, Total e Elf. Relativamente ao lançamento de novas marcas e linhas de produto, Silvio Costa, gerente da AI Peças diz ser “uma possibilidade que está sempre presente, uma vez que a AI Peças está inserida no dinamismo de um grupo que permanentemente estuda novas oportunidades”.

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■ STOCK VASTO E VARIADO Neste momento os armazéns do Porto e Leiria têm aproximadamente 18.000 referências em stock, estando este número em permanente actualização, pois estão sempre a surgir novos modelos, novas versões, restyling e versões exclusivas que obriga a introduzir diariamente novas referências em stock. A AI Peças fornece clientes de norte a sul do país e ilhas, embora a região onde tem maior actividade é da zona Oeste Sul de Leiria até ao Porto essencialmente junto

ao litoral, uma vez que a partir dos armazéns do Porto e Leiria consegue proporcionar um bom serviço de entregas aos clientes. Os principais clientes da AI Peças dividem-se em dois grandes grupos: revendedores e oficinas. Nestes últimos existe uma grande abrangência, que vai desde reparadores oficiais autorizados, “franchisados” e independentes. Para a logística de distribuição de peças utiliza viaturas próprias no Grande Porto, e na zona Centro, Leiria e Coimbra com

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● AUTO INDUSTRIAL PEÇAS Rua Pedro Álvares Cabral, 205 a 313 4435-386 Rio Tinto Gerente: Silvio Costa Telemóvel: 919 377 203 Tel: 220 044 559 e-mail: scosta.porto@auto-industrial.pt internet: www.grupoautoindustrial.pt/pecas/

3 entregas diárias. Utiliza também transportadoras locais que garantem entregas bi-diárias e transportadoras nacionais que fazem a entrega para destinos mais afastados. Os clientes mais próximos que conseguem usufruir da distribuição direta recebem as encomendas até ao fim da manhã, os restantes que são servidos pelas transportadoras locais recebem ao início da tarde. Com estas soluções de distribuição consegue minimizar o impacto das urgências, uma vez que com as várias entregas que disponibiliza aos seus clientes, a opção é ir no horário de distribuição seguinte, nunca provocando grandes atrasos. Por vezes a força de vendas é aproveitada para algumas entregas urgentes. A AI Peças tem um portal que disponibiliza aos clientes, o qual permite a consulta das existências e preços do stock com actualização permanente, as vendas são sempre efectivadas por mail, via skype, telefone ou fax. A maioria dos clientes não tem capacidade de identificação de peças de todas as marcas, dificultando assim a obtenção da referência correcta da peça que procuram o que acaba por levar a que exista sempre o pedido de identificação aos especialistas da AI Peças. “É muito importante que o cliente receba a peça correta, não chega só ser rápido nas entregas é imprescindível a identificação da peça correcta”, diz Silvio Costa. ■ APOIO A CLIENTES O negócio da AI Peças assenta fortemente na venda de peças originais de fabricantes automóveis com as quais o Grupo Auto-Industrial tem contrato de distribuição, por essa via tem todo o apoio dos respectivos importadores, conseguindo fornecer o suporte técnico necessário aos clientes que o solicitem. Com o objetivo de incentivar e fidelizar os clientes, foi recentemente lançada uma campanha que garante o melhor preço, isto para além das campanhas regularmente promovidas pelas marcas que representa. “Desde que iniciámos a nossa actividade que trabalhamos para a fidelização, transmitindo confiança aos nossos clientes desde o início da relação que temos com cada um deles, tentando responder às necessidades e especificidades de cada um. Estamos a estudar também o desenvolvimento de campanhas de fidelização que podem passar por a organização de eventos de convívio ou até a promoção de viagens de lazer como já foram efetuadas”, conclui Silvio Costa.

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Empresa JDEUS

“A internacionalização marcou profundamente a JDEUS”

› A comemorar este ano o seu centenário, a JDEUS pretende continuar na senda do êxito nos dois mercados de peças e componentes auto onde se destaca: a comercialização de radiadores e intercoolers para primeiro equipamento e aftermarket

● JDEUS Sede: Estrada dos Arados, nº 5 2135 - 113, Samora Correia Lisboa Diretor Comercial: João Neves Tel: 263 650240 Fax: 263 654 217 Email: sales@jdeus.com Internet: www.jdeus.com

Por: João Vieira

O

JORNAL DAS OFICINAS manteve uma conversa aberta com João Neves, diretor comercial da empresa, que nos confessou que a internacionalização foi fundamental para o sucesso do grupo. Sediado em Samora Correia, a cerca de 40 km de Lisboa, o Grupo JDEUS é uma empresa nacional de dimensão considerável que faturou em 2013 um valor total 50 milhões de euros. O “core business” da empresa é a produção de intercoolers e de radiadores em alumínio brazado, na unidade fabril que o grupo possui e que se dedica a fabricar produtos para o aftermaket, mas também para primeiro equipamento, que é o negócio mais importante do grupo. A equação é simples de fazer e João Neves refere sem rodeios, “68% da produção é para OE e 32% para aftermarket, logo o peso que o OE já tem nas nossas contas de final de ano é bem maior”. Ou seja, o primeiro equipamento acabou por suplantar o negócio original da empresa que era exatamente o aftermarket, onde o grupo JDEUS “entrou” no ano de 1984. O mercado de primeiro equipamento é um pouco mais recente, pois teve início em 1995. Na época, a empresa começou então a trabalhar nestas duas áreas muito importantes do negócio automóvel, mas a ligação à Denso em 2001 acabou por ser decisiva para colocar a JDeus no panorama mundial da produção de intercoolers e de

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radiadores. A integração no grande Grupo Denso abriu as portas de um mercado até então inacessível, o dos carros japoneses, para além de ter garantido à empresa aproveitar o retorno de grande parte das sinergias de um grupo como a Denso. 
Mas o inverso também aconteceu, e João Neves garante que a Denso está muito satisfeita com a JDEUS e com a posição que a empresa portuguesa tem vindo a tomar na estratégia do Grupo Mundial. O Diretor Comercial é perentório ao afirmar, “ a João de Deus dentro do Grupo Denso assume

dois fatores predominantes: O primeiro é o desenvolvimento e a produção de radiadores para o aftermarket, pois somos a única empresa do grupo que faz essa atividade. A outra, está relacionada com o primeiro equipamento, já que também somos a única empresa na Europa que desenvolve e produz intercoolers para primeiro equipamento. Temos essas duas valências dentro de um grande grupo que tem um portfolio de produtos sem fim”. 
A prova de qualidade dos produtos da JDEUS está, precisamente, na lista de clientes que

JDEUS e o comércio eletrónico de peças

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oão Neves, Diretor Comercial da JDEUS não acredita no comércio eletrónico de peças (B2C) pois, na sua opinião, o radiador não é um componente que deva constar nessas listas de produtos, tudo porque não é o cliente final que o vai comprar. O interlocutor da empresa continua a ser o distribuidor ou o reparador, por isso não vê qualquer necessidade em comercializar este tipo de peças online. Agora, e tal como fez questão de frisar várias vezes, a informação online sobre os produtos será o mais importante e disponibilizada a breve trecho.

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Entre os clientes OEM da JDEUS, estão alguns dos principais construtores japoneses e europeus, nomeadamente a Porsche, que equipa os modelos 911 com sistemas de refrigeração fabricados pela JDEUS

a empresa tem orgulho em nomear, “o nosso melhor cliente em primeiro equipamento, e refletiu-se ao ano fiscal de 2013, é o Grupo Fiat, que inclui a Iveco e agora a Chrysler, no fundo o Grupo Fiat-Chrysler Automobiles, o segundo é o Grupo Volkswagen, onde se inclui a Audi e a Porsche, e o terceiro é o grupo Toyota na Europa. 
Acerca da crise no setor, o Diretor Comercial da JDEUS assegura que existem duas realidades distintas no mercado. No aftermarket português, a empresa conseguiu crescer durante o período da crise, em função da proximidade ao mercado e do ajustamento do catálogo. Já na exportação de peças de aftermarket, a situação da empresa não é de crescimento gigantesco, mas sim de estabilidade. No primeiro equipamento, a realidade é mais favorável, porque tem vindo a crescer nos últimos anos, graças a novos projetos que a empresa pretende iniciar e que vão permitir que o ano de 2014 e de 2015 seja melhor que o de 2013. ■ ENCOMENDAS ON-LINE PARA BREVE Falando da oferta do grupo ao mercado, João Neves assegura que no aftermarket a JDEUS comercializa cerca de 3.000 referências em Portugal, enquanto para exportação esse número desce para as 2.000. Este catálogo, que para já está disponível em papel, muito em breve estará disponível na internet. Mas, o facto de o terem disponibilizado na plataforma TecDoc também ajudou a construir o nome da empresa junto do mercado português e do internacional. 
O grande objetivo da JDEUS é privilegiar a encomenda e a informação prestada ao cliente, por isso muito em breve, a aplicação online para encomenda de peças e componentes estará disponível. 
Entretanto, a conversa mudou de rumo e seguiu o caminho da distribuição, momento em que João Neves falou sobre as primeiras lojas da marca, a de Lisboa aberta em 1988, e a segunda no Porto, que permitiu à empresa estar sempre mais próxima dos clientes. Atualmente, a JDEUS está bem dividida entre Portugal e Espanha onde possui uma empresa que cobre cada área geográfica deste mercado. Não há lojas retalhistas, mas há clientes dentro das áreas geográficas a vender os produtos da empresa, em Lisboa, no Porto, na Covilhã, no Entroncamento, existe um armazém central em Madrid, um distribuidor em Valência e outro armazém logístico em Barcelona, ou seja, praticamente não há lugar na Península Ibérica onde não

cheguem os produtos da JDEUS. Todas estas lojas e distribuidores têm tido um desempenho positivo, uma vez que em Portugal e em Espanha, o grupo consegue estar muito perto dos clientes. Já na exportação para fora desta zona do globo, o comportamento não é tão dinâmico, anda que continue a ser positivo.
 Em relação ao apoio prestado às oficinas, João Neves, referiu que a marca não lhes vende diretamente, por isso esse canal não é importante, todavia, dão todo o apoio técnico aos seus clientes
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Em relação à estratégia de preço, a JDEUS acredita ter um preço justo e detém as listas de preços que servem como referência aos restantes preços praticados pelas outras marcas. 
Não é por ser o negócio principal da marca, mas João Neves já não acredita na reparação de radiadores, como se faziam há alguns anos, e garante que atualmente é muito mais simples e até mais barato, comprar um radiador novo e pedir a uma oficina que o monte, todavia o envelhecimento do parque automóvel acaba por não favorecer este negócio, como não favorece outros. “As pessoas, se não têm dinheiro para comprar um carro novo, também não têm para fazer reparações e cada vez mais as fazem mais tarde e vão “deixando andar” até o carro parar e só aí se lembram que se calhar é melhor pensar nisso.” 
Em fim de conversa com o JORNAL DAS OFICINAS, destacou a qualidade dos produtos do grupo e o interesse que as oficinas lhes dão abdicando por completo das peças de qualidade duvidosa provenientes da China. 
Os 100 anos são de extrema importância para o Grupo JDEUS… um grande marco na história da empresa que abra muitas perspetivas de futuro.

O “core business” da JDEUS é a produção de intercoolers e de radiadores em alumínio brasado na unidade fabril de Samora Correia

JDEUS - Dados Gerais ● A sede e a fábrica da JDEUS localizam-se a 40km de Lisboa, em Samora

Correia, possuindo15.000 m2 de área coberta. ● Assegura equipamento e software de alta tecnologia; Conhecimento avançado e Autonomia no desenvolvimento e construção de moldes, ferramentas e equipamento
. ● Tem mais de 400 empregados
 e este ano celebrou o 100º Aniversário. ● É um dos principais fornecedores de primeiro equipamento, produzindo mais de 1,2 milhões de Intercoolers por ano para os mais importantes fabricantes de veículos… Alfa Romeo, Audi , Citroën, Chrysler, Fiat, Ford, Honda, Iveco, Lancia, Ligier, Maserati, Mitsubishi, Opel, Peugeot, Porsche, Renault, Seat, Suzuki, Toyota, Volkswagen. ● Fabrica mais de 400.000 Radiadores e Chauffages para o aftermarket, produtos disponibilizados através da sua rede de vendas em Portugal e Espanha, bem como para exportação a nível mundial. www.jornaldasoficinas.com

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A constante renovação das duas fábricas As linhas de montagem para os produtos de aftermarket e para os de primeiro equipamento, são autónomas. Apesar da tecnologia de produção ser a mesma, a brazagem de alumínio, todos os produtos são distintos, tal como os próprios volumes de produção.

João Neves refere que trabalham na empresa cerca de 403 pessoas, isto no final do ano fiscal de 2013 (que terminou em abril de 2014), número que inclui ainda a fábrica de Setúbal, onde se produzem moldes e ferramentas e ainda alguns equipamentos dedicados à indústria, bem como o network de aftermarket da JDEUS, que inclui quatro empresas em Portugal e em Espanha. Para já, não se prevê a ampliação de nenhuma das fábricas apesar do crescimento do mercado, mas as unidades fabris terão direito a novos equipamentos para que a empresa possa dar início à produção de novos projetos. 
Como existem duas áreas distintas, João Neves garante que este novos investimentos dizem respeito ao OE. A empresa está a equipar parte das novas linhas para poder efetivamente aumentar os números de OE. Em relação ao aftermarket, a linha de produção é mais flexível e o que vão fazer é apenas aumentar o número de tipos de peças que são produzidas nessa linha. A linha de produção é flexível e consegue facilmente acomodar diferentes moldes. As linhas de primeiro equipamento, como se tratam de linhas dedicadas ao produto, são desenvolvidas especificamente para o produzir.

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Entrevista

Diretor Global Técnico e de Marketing da TRW Aftermarket

“Apoiamos as oficinas a serem mais eficientes” › Passados 15 anos, Neil Fryer regressou à TRW para desempenhar as funções de diretor global técnico e de marketing da divisão de peças e acessórios. Em entrevista ao JO fala do desenvolvimento da companhia e da sua visão do negócio aftermarket

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eil Fryer traz consigo uma grande experiência que adquiriu em posições de responsabilidade crescente em todo o mercado global do pós-venda automóvel: Diretor de Grupo da Bosal International; Membro da Comissão de Supervisão da Tecdoc Informations System GmbH; Vice-Presidente, Fiat Parts & Service Europe e, mais recentemente, cofundador de uma empresa de consultadoria global no setor automóvel, bem como o exercício das funções de Diretor não-executivo da Rhiag Inter Auto Parts Spa, Itália. Quais as principais tecnologias que a TRW está a desenvolver para o futuro? Como sabe, somos líderes globais em produtos de segurança ativa, travões, direção, suspensão, e ainda sistemas para os passageiros, como os cintos de segurança. Todos estes produtos evoluem a partir da electrónica. Há vinte anos, um travão de mão, era constituído por uma alavanca, um cabo e um travão. Atualmente estamos a comercializar uma ver-

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são elétrica do travão de mão, que é ativada de forma elétrica, o que significa que pode fazer parte do sistema ESP ou do sistema ABS. Portanto, de repente o que era um produto mecânico básico, acabou por ser integrado na electrónica do veículo. Penso que nos próximos anos, vamos poder observar muitos mais equipamentos como estes nos veículos, onde a electrónica passa a ter um papel preponderante. Trabalhei para a Lucas nos anos 90, e muitos dos equipamentos que vemos hoje em dia como equipamento original nos carros, como o cruise control adaptativo, por exemplo, ou o aviso de transposição de faixa de rodagem foram dispositivos desenvolvido pela empresa no final dos anos 90, por isso o período entre o desenvolvimento e a utilização em massa nos veículos é longo. O ABS é mais um bom exemplo. Quando começou era apenas para os veículos mais caros, agora generalizou-se. Portanto, vamos continuar a observar esta evolução eletrónica que vai afetar todos os tipos de

sistemas, e nós estamos bem posicionados nesse capítulo. Continuando a falar sobre o futuro, que mudanças vai trazer para o pós-venda independente, a telemática e o sistema e-call? Bem, observamos facilmente que isso vai ter um impacto no aftermarket. Nós na TRW estamos envolvidos na preparação da legislação europeia do e-call, tentando salvaguardar os interesses do aftermarket, porque pode ser um sistema utilizado para conduzir o motorista para a oficina ou para o concessionário em vez de lhe dar um escolha absolutamente livre sobre o local onde quer que o seu carro seja reparado. Por isso estamos a lutar para que o sistema seja aberto nesse sentido, e não apenas limitado à rede do construtor do veículo. O e-call está conectado com o sistema GPS, com chamadas automáticas feitas para um centro de emergência, enviando informação sobre o número de airbags que se abriram no acidente, e eu acredito que muitas outras coisas vão surgir neste

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sentido. O que isto está a fazer, em conjunto com outros sistemas do veículo, é a tornar o automóvel cada vez mais complexo. Mais difícil de reparar e mais complicado para identificar qual o componente que avariou. Por isso é importante que encontremos formas de ajudar os nossos clientes e as oficinas a conseguirem reparar automóveis que são cada vez mais difíceis de “entender”. Estamos a realizar várias iniciativas como parte de uma estratégia global, que tenta reforçar a posição das oficinas independentes, porque queremos que sejam os melhores e isso significa apoiá-los, treiná-los, tal como sempre fazemos, e a internet é muito importante, em conjunto com uma plataforma que acabámos de lançar, o TechCorner, que comunica diretamente com as oficinas e lhes explica como funciona cada produto e cada sistema. O mais positivo dessa plataforma é que podemos transmitir informação às oficinas numa base regular e imediata. A internet dá-nos essa oportunidade, de comunicar cada vez mais de forma intensa com as oficinas e dá-nos a certeza que elas também estão a aprender com o que está a mudar no aftermarket. Considera então que existe o perigo de algumas oficinas não conseguirem ter acesso a essa informação a partir da telemática? Há sempre o perigo disso acontecer, mas sabemos que a legislação europeia protege os interesses do mercado do pós-venda e das oficinas independentes, e nós como fornecedores desse mercado, queremos ter a certeza que tal se mantém como está. Na minha carreira já trabalhei em empresas de componentes, mas também nos próprios construtores de automóveis, e para ambos é importante manter o aftermarket independente saudável, porque as suas próprias redes não têm capacidade para reparar todos os automóveis que circulam nas estradas, por isso também é importante que os clientes que compram os seus carros possam repará-los no pós-venda independente. E pode-se ver muitos construtores de automóveis a vender componentes ao mercado do pós-venda independente,

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por isso reconhecem que é mais uma forma de vender e assistir os seus veículos. Relativamente ao e-commerce, acha que a venda de peças online está a crescer? Tenho a certeza que a venda de componentes online está a crescer. Basta olharmos para a Oscaro em França e para o crescimento daquele negócio, mas há outros concorrentes. Há muitos distribuidores tradicionais que estão a começar a vender peças online, mas é uma parcela muito pequena deste mercado. Nos pneus não chega aos 10% do total do negócio e nas peças é ainda menos, mas está a crescer, e o grande impacto é que vamos ter um consumidor muito mais bem informado que no passado. O efeito é que traz transparência ao mercado. O proprietário vai saber muito mais. Vai à internet e pode olhar para o plano de reparação do seu carro e ter acesso a informação que nunca tinha tido. Na minha opinião, o desafio das oficinas é perceber que estão a lidar com um cliente que está muito melhor informado do que alguma esteve no passado. Fizemos algumas pesquisas na China, que é um mercado muito interessante porque tem carros muito recentes e, na maioria dos casos, são o primeiro carro de muitos cidadãos, por isso não têm qualquer experiência no tema. Não sabem repará-lo, nem o que precisam de fazer se precisarem de substituir uma peça. A pesquisa que fizemos mostra que 80% das pessoas que compra pastilhas de travão ou que as troca, pesquisou na internet antes de se deslocar à oficina para trocar os componentes. Isto é interessante, porque na Europa temos um mercado

tradicional, mais maduro, onde todas as pessoas sabem o que fazer e muitas vão a oficinas independentes, mas a partir daqui vamos ver um consumidor ainda melhor informado. Por um lado representa pressão nos preços, e a oficina não pode tratar o cliente como se ele não soubesse nada de nada, basicamente, não o pode enganar. As oficinas têm de estar preparadas para essas mudanças? Claro que sim. E acredito que também se trata de uma grande oportunidade para as oficinas. Se são profissionais e fazem um bom trabalho, não têm de recear nada e vão conseguir desenvolver uma relação mais estreita com o seu cliente, mostrando o que vão fazer e que sabem, por isso vejo isto como uma oportunidade positiva para as oficinas. O utilizador compra as peças na internet e pode deslocar-se à oficina para que lhes montem os componentes no veículo? É isso, mas em alguns mercados observamos as oficinas a dizer, “sim, trazem-nos as peças, mas cobramos mais pela mão-de-obra do que se tivesse comprado as peças aqui”, o que na minha opinião é uma boa resposta comercial ao que está a suceder. É melhor do que dizer que “não o quero como cliente”. Assim tenta encontrar uma forma de o satisfazer e protege o seu negócio.

Falando um pouco sobre logística. Como é que se pode reduzir o custo da logística “just in time”? Claro que as oficinas pedem-nos uma entrega rápida dos produtos, porque precisam de satisfazer o seu cliente. Todos queremos levar o carro à oficina de manhã e ir buscá-lo à tarde, a não ser que seja para reparar uma batida ou algo do género. Por isso, continuo a achar que o efeito da internet nestes casos vai ser muito importante, porque no passado não tínhamos a certeza de qual era realmente a verdadeira procura por um determinado produto, e com a explosão da internet, vamos encontrar formas de perceber melhor o que é a procura, quais são os pedidos. Se percebermos melhor o que é a procura, do ponto de vista do distribuidor, podemos melhorar o stock e concentrá-lo para um determinado produto. Também muito interessante, e falava com um colega seu de uma revista italiana, eles em Itália criaram um website para oficinas onde gravam todas as transações e colecionam informação. A partir dos dados adquiridos, estão aptos a dizer ao distribuidor como é o parque automóvel em determinada zona do país ou cidade, porque o parque automóvel muda de cidade para cidade, de região para região, de país para país. Por isso dá-lhes

E relativamente às peças reconstruídas. É um mercado que tem crescido? Sim, o nosso negócio de peças reconstruídas está a crescer em toda a Europa.

a vantagem de perceber que tipo de componentes vão vender, precisamente porque percebem melhor o mercado e dá-lhes a oportunidade de reduzir os stocks e focarem-se essencialmente nas peças que vendem com maior frequência, consequentemente reduzindo custos. Muitos negócios pensam que os stocks são ativos, por isso gostam de manter grandes stocks, mas stocks são dinheiro. Se conseguirmos uma forma de reduzir os stocks, sem perder a velocidade das entregas é uma boa forma de manter a excelente posição económica do aftermarket. Como é que as oficinas podem manter-se competitivas em termos técnicos e conhecimentos de marketing. Onde pensa que devem investir mais? Trata-se de uma área muito interessante. Estamos a trabalhar em algo chamado ID Workshop, um sistema que integra o fluxo de trabalho das várias oficinas. É um portal que nos permite integrar software de gestão de negócio. Quando o cliente chega à oficina, o carro é “inscrito” nesse sistema e é de imediato integrado no diagnóstico, na identificação de peças e depois quando o trabalho fica terminado. Assim, dá à oficina a oportunidade de compreender da melhor forma todo o processo a partir de um só portal, em vez de ter de utilizar vários sistemas para monitorizar todas as necessidades daquele veículo. Em vez de possuir uma máquina de diagnóstico gigantesca num canto, basta o tablet e o diagnóstico é feito a partir da “cloud”, e tem duas vantagens. A primeira é que está sempre atualizada e a segunda é, pelo facto de estar na cloud, está sempre a ser alimentada com novas informações. Se existem 1.000 oficinas ligadas em rede e o problema é identificada por uma delas, essa informação é de imediato transmitida às outras. Mas há mais. Por exemplo, a grande máquina de diagnóstico consegue apenas trabalhar num carro de cada vez. Se tiver 10 computadores pequenos, pode facilmente trabalhar em 10 carros. Isto quer dizer que com menos investimento, a oficina pode usufruir de maior capacidade de trabalho. E para empresas como a TRW, o melhor é pensar na forma como podemos apoiar as oficinas, para serem mais eficientes, mais efetivas e mais competitivas, e o ID Workshop é uma forma de fazer exatamente isso, pensar no aftermarket independente e de como o podemos ajudar no futuro. Vou terminar perguntando-lhe qual a importância do mercado português para a TRW? O mercado português e muito importante para nós, dentro do contexto do negócio europeu. É um mercado onde temos grande história, onde temos vendido produtos da Lucas durante muitos anos. Temos relações muito estreitas com os clientes em Portugal e queremos continuar assim, porque temos o objetivo de nos mantermos em Portugal. Espero que possamos fazer muito dinheiro para todos os nossos clientes no país.

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Entrevista KIM CLARKE

Cromax brand manager EMEA

“Produtividade é a peça chave!”

A Cromax manteve a rede de distribuidores / parceiros existentes ou criou uma nova rede? Mantivemos a atual rede de distribuidores, mas sei que nalguns países estamos a aumentar o número de distribuidores. Contudo, no geral mantivemos a excelente rede que já tínhamos e permanecemos com os mesmos parceiros. Inge de Jonge, Cromax training leader EMEA (esq) e Kim Clarke, Cromax brand manager EMEA, receberam o JORNAL DAS OFICINAS no stand da marca na Automechanika

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Cromax assinalou na Automechanika o primeiro aniversário do lançamento da nova marca. Em jeito de balanço, Kim Clarke, diretora da marca para a Europa, Médio Oriente e África, mostrou-se muito satisfeita com a prestação conseguida nestes doze meses, conforme refere na entrevista. Depois de ter estado vários anos ausente dos Salões Aftermarket, a Cromax decidiu estar presente na última edição da Automechanika. Quais foram os motivos que levaram a Cromax a decidir estar presente no salão? A presença na Automechanika foi inicialmente uma iniciativa local da nossa equipa alemã. Quando mudámos para a Cromax, cada um dos países - e ainda são 57 países onde estamos com a Cromax na região EMEA - organizou os seus próprios eventos, para se reunirem com os clientes, partilhar a nova marca, partilhar o novo logótipo, e a equipa da Alemanha tomou a iniciativa, e sabendo a importância da Automechanika a nível internacional, de se apresentar na feira. Assim juntámos forças e montamos um stand. Por isso os nossos colegas alemães é que merecem ficar com os louros desta

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tomada de posição, mas deu-nos a oportunidade de trazer os distribuidores ao stand e dos distribuidores convidarem os seus clientes. Há um ano, a Axalta Coating Systems anunciou a Cromax, como novo nome para a DuPont Refinish. Que balanço faz desta mudança de nome? Para a marca Cromax foi uma mudança muito positiva porque nos deu a oportunidade de fazer uma auditoria a todo o material que tínhamos e claro, quando mudámos a designação, deu-nos ainda a oportunidade de colocar o nome Cromax de novo no mapa, exatamente no mesmo lugar onde já estava a Dupont Refinish. O que mudou na gama de produtos com a alteração do nome DuPont Refinish para Cromax? Todos os produtos, serviços e pessoas se mantiveram. Foi uma mudança de nome e de logótipo, mas tudo o resto que estava relacionado com a marca que vinha do passado manteve-se inalterado. O que temos de novo são algumas inovações que estamos a mostrar ao mercado.

Como se processa atualmente a distribuição dos produtos Cromax nos vários mercados? Agora estamos organizados de forma um pouco diferente nalguns países. Temos países onde trabalhamos diretamente as lojas de retalho, outros países trabalhamos com os distribuidores e temos também países onde trabalhamos com um importador, que são normalmente os países onde não temos uma base própria. O que tenciona fazer para ajudar as oficinas a serem mais rentáveis? Um dos pontos chave que já iniciámos com a nossa empresa Axalta Corporation, onde também incluímos a marca Cromax, é o facto de querermos estar mais perto dos nossos clientes e ao dizer isto, refiro-me a clientes de pintura, mas esta aproximação será sempre feita com os nossos importadores nos diversos países onde estamos presentes. Dessa perspetiva, o que estamos a tentar perceber é o que as oficinas de pintura realmente precisam em termos de produtos e serviços e depois tentamos trabalhar mais de perto com os nossos departamentos de pesquisa e desenvolvimento (R&D), para termos a certeza que criamos o produto certo para as

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Quais os benefícios / vantagens que os clientes tiveram com esta mudança? Para os clientes foi uma vantagem. Quando no início falamos com os importadores, todos ficaram um pouco renitentes, em relação ao que poderia suceder à marca Dupont Refinish. Será que vai continuar no mercado ou vai terminar? Mas afinal aconteceu exatamente o contrário com a nova marca, e o novo logótipo deu-lhes a oportunidade de mostrar que a marca está viva e que continua a ter os mesmos produtos, os mesmos serviços e as mesmas pessoas, por isso vamos continuar a ser fortes e a mostrar que somos uma referência no mercado.

veja o video em

› A Cromax voltou a marcar presença na Automechanika de Frankfurt, após uma ausência de doze anos. Aproveitámos a oportunidade para entrevistar a diretora da marca, Kim Clarke, e saber a opinião de Inge de Jonge, responsável pela formação nas oficinas

oficinas de pintura. Diria que a maioria das mudanças que começamos a perceber é que, de facto, influenciamos o mercado, as empresas de frotas e seguradoras que operam no mercado. Existe uma necessidade maior para reparações rápidas e claro que com o programa que temos nesse particular, treinamos pessoas a fazer uma reparação rápida, produtiva e económica num veículo, especialmente em mercados onde se começa a ver as estradas cada vez mais congestionadas. As pessoas têm acidentes mais pequenos, com menos estragos e observamos essa necessidade da reparação rápida. Por isso a formação está a tornar-se cada vez mais importante. Temos de ter a certeza que cada oficina fica realmente apta. Nós temos vários produtos nesse âmbito, Podemos dar formação a uma pessoa sobre determinado produto, mas também lhe damos formação sobre o serviço, e é esse laço que para nós é muito importante para “puxar” pela produtividade numa oficina de pintura. E atualmente, com o clima económico que observamos em alguns mercados, a produtividade é, definitivamente, uma peça chave. Quais os objetivos da Cromax para 2014 a nível de vendas para os países EMEA? Claro que vamos tentar manter o patamar e continuar a aumentar as nossas vendas. O que estamos a observar de positivo com a mudança para a marca Cromax é o facto de, à medida que fomos fazendo a integração da marca e a conversão de toda a empresa, apesar do mercado estar em queda, continuamos a aumentar as vendas e a nossa quota através dos mercados, por isso vemos uma tendência muito positiva e vamos tentar mantê-la.

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Opinião Inge de Jonge, Cromax training leader EMEA

“A formação está a tornar-se cada vez mais importante” Estamos a dar muitas formações técnicas personalizadas, através de demonstrações de produto e transferência de informação para os nossos formadores, mantendo-os constantemente atualizados. Em cada um dos países onde estamos presentes temos um responsável técnico que recebe um mínimo de duas formações técnicas anuais, por vezes em grupo, outras individualmente. Eles levam depois a informação que lhe demos para os seus países. As ferramentas de que dispõem para isso são: demonstrações de produto, formações sobre reparações rápidas e de avarias, ou sessões de treino específicas no nosso centro

de treinos. Por vezes, temos pedidos para uma formação aprofundada de algum produto e nós fazemo-la. É, portanto, uma interação entre aquilo que eles consideram que precisam e aquilo que nós entendemos que eles precisam. Para além do produto tinta, temos espectrofotómetros, o Chroma Vision e Chroma Vision Pro que medem as cores, temos a Colour Meet Pro, que é a ferramenta de cor em que todas as fórmulas de cor e misturas de produtos podem ser pesquisadas. Temos também o conceito Five Star, que podemos implementar do princípio ao fim, numa oficina de pintura. Novidades e inovações Estamos a lançar dois novos produtos e uma ferramenta. Um dos produtos é um “undercoat” 2K Non-Sanding Primer-Surfacers NS2602 e NS2607. Aplica-se diretamente na superfície do metal e pode também ser aplicado diretamente no plástico, através do uso de um novo aditivo de plástico, o AZ9600. Pode ser aplicado diretamente como “topcoat” sem base ou com 2K “Topcoat”. É um processo de uma fase, podendo ser feito de uma só vez. Outro fantástico novo produto é um novo “clearcoat” Ultra Performance Energy Clear CC6700 que está realmente focado na pou-

pança de energia que tem três possíveis modos de secagem: ar, em que cortamos o maior ciclo; o maior ciclo a 60 graus que demora apenas cinco minutos, uma enorme redução de tempo; ou a uma mais reduzida temperatura de 40 graus em que demora apenas quinze minutos. Com estes produtos esperamos melhorar a produtividade das oficinas. Um notável valor acrescentado deste “clearcoat” é o facto de ser muito rápido na secagem, mantendo também uma excelente aparência. Aqui temos o melhor de dois mundos, em que temos uma rápida secagem do “clearcoat” com uma excelente imagem. Em terceiro lugar e não se trata de um produto, é a Chroma Web, uma ferramenta digital em que a pesquisa da cor pode ser feita online. Outra novidade é o ValueShade, capaz de garantir uma subcapa de boa qualidade (undercoat) para cada cor, de modo a que, em simultâneo, haja uma racionalização da quantidade de tinta exigida e se reduza, igualmente, o tempo de preparação. No campo das soluções “basecoat”, a Cromax tem uma gama que mistura tintas concentradas com ligantes à base de água para criar uma base que combina uma elevada opacidade com um consumo reduzido de matéria-prima.

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Entrevista JOSÉ CUNHA, Administrador da Gamobar

“Clientes valorizam relações duradouras” › Com a inauguração recente de um novo concessionário Opel em Lisboa, a Gamobar pretende afirmar-se como uma referência do Grupo e da Marca na capital, servindo os inúmeros clientes existentes e os novos que ambiciona conquistar

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tualmente a Gamobar dispõe de um total de 11 instalações distribuídas pelo Grande Porto (Porto, Gondomar, Vila do Conde, Santo Tirso, Matosinhos), Braga, Guimarães e agora Lisboa. Em 2013 a Gamobar vendeu 2.540 viaturas recebendo diariamente uma média de 104 clientes nas suas oficinas. Em 2014 prevê vender mais de 3.500 viaturas e, uma faturação total superior a 60 milhões de euros. Em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, José Cunha, Administrador da Gamobar, explica os objetivos do Grupo com a abertura do novo concessionário em Lisboa. Porque decidiram abrir em Lisboa um novo concessionário Opel, numa altura de grande recessão do mercado? A relação da Gamobar com a marca Opel tem vindo a crescer ao longo dos últimos

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anos, a vontade conjunta de a reforçar e a oportunidade que surgiu na cidade de Lisboa, deu corpo a este novo projeto. As novas instalações representam um investimento de 1 milhão de euros e conta com 23 colaboradores diretos, dos quais 17 estão afectos à atividade de oficina e peças. A perspectiva de faturação para este ano é de 8 milhões de euros. Qual é a dimensão das atuais instalações da Gamobar Lisboa? As instalações dispõe de mais de 6.000m2. Queremos proporcionar aos clientes que nos visitam todas as comodidades e serviços, nomeadamente: facilidade de estacionamento, exposição de toda a gama Opel (incluindo os veículos comerciais), acessibilidade para efectuar Test Drive na viatura pretendida, área dedicada à exposição de veículos usados

e uma área de serviço dotada com os mais recentes equipamentos e ferramentas de diagnóstico. Como está equipada a área de serviço oficinal? A Gamobar Lisboa dispõe de uma oficina equipada com a mais completa linha de ferramentas e equipamentos de última geração, permitindo executar os serviços no mais curto espaço de tempo, garantindo um elevado padrão de qualidade. Destacam-se os equipamentos de diagnóstico, os 10 elevadores, a linha de pré-inspeção de ligeiros com consola digital e tablet que permite ao cliente em tempo real acompanhar o diagnóstico, máquina de desmontar pneus com braço para pneus Run Flat, máquina de calibrar rodas com medição automática da distância e do diâmetro e indicação por laser, banco

de carroçaria com sistema de medição eletrónico considerado único no mercado pela sua velocidade ao mesmo tempo que é extremamente prático, etc. Preocupados com o meio ambiente e a eficiência energética decidimos ainda investir numa cabine de pintura equipada com queimador a gás premix que foi estudado e projetado para atingir os maiores níveis em queima limpa e alta eficiência energética, o que resulta em baixos níveis de emissão de CO e NOx. Qual a vossa capacidade de resposta para os pedidos de manutenção / reparação que recebem? A Gamobar tem neste momento uma capacidade de resposta quase imediata, pois para além das instalações e equipamentos que referi temos uma equipa altamente profissionalizada em que a maioria dos nossos técnicos de mecânica possui o grau de formação mais elevado na Opel. Como funciona o v/ serviço de venda de peças? A venda de peças da Gamobar Lisboa está integrada na Unidade de Peças da Gamobar. Na nossa unidade central temos um Call Center onde são atendidos os contactos telefónicos ou por email, normalmente de Reparadores Independentes. Nos pontos de venda existe sempre uma equipa que efetua o atendimento à oficina aos clientes que se desloquem aos pontos de venda. Paralelamente sempre que o fluxo de contactos é elevado as equipas nos pontos de venda apoiam no atendimento do Call center. A gestão destas chamadas é efetuada através de uma aplicação informática em que há um controlo online do nível de serviço que estamos a prestar aos nossos clientes. A gestão do stock é também um ponto primordial na nossa organização, estando adaptado às necessidades de cada ponto e com uma reposição que pode ir até três vezes ao dia, fazendo com que o tempo de imobilização da viatura seja o mínimo possível. Toda a área de logística está dotada de leitura ótica de forma a facilitar quer o processo de separação “picking”, evitando desta forma erros de separação, quer o processo de entrega “packing” na qual há uma definição clara das diversas rotas de entrega, permitindo assim uma maior rapidez. Neste momento, temos em stock e com rotação mais de 27.000 referências. Têm portal de vendas on-line? Como se processam os pedidos e a distribuição das peças aos clientes? Não temos um portal de vendas on-line, no entanto, os nossos sites e e-mails são uma importante ferramenta enquanto mostra de produtos e canal de troca de informações (leads) com os nossos clientes. A taxa de conversão destas leads tem ainda um grande potencial de cresci-

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A inauguração nas novas instalações da Gamobar em Lisboa contou com a presença do Presidente do Conselho de Administração da Gamobar, João Baptista da Silva, do Vice Presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Fernando Medina, e responsável da Opel

mento, pelo que temos vindo a criar métodos e incentivos às equipas comerciais que contribuam para isto. Quais as mais valias que os clientes têm ao levarem os seus carros às oficinas da Gamobar Lisboa? Tendo uma instalação completamente renovada e modernizada, equipada com os mais recentes equipamentos, sistemas e ferramentas que, aliados à competência técnica da nossa equipa técnica são uma garantia de excelência do serviço prestado. Além disso, e porque entendemos que a segurança dos nossos clientes é fundamental, vamos efetuar a todas as viaturas dos nossos clientes um teste ao alinhamento de direção, travões e suspensão. Novembro I 2014

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Apostamos também num horário de funcionamento bastante alargado, de segunda a sexta-feira das 8h às 20h e aos sábados das 8h às 13h. Acreditamos que os clientes valorizam esta flexibilidade de horário, pois permite que ajustem a sua vinda aos nossos serviços no período que lhes é mais conveniente. Qual é a importância do mercado de Lisboa para o Grupo Gamobar? Vemos a abertura desta instalação com uma excelente notícia para os clientes Opel e uma ótima oportunidade para a Gamobar. É uma prova da vitalidade da Gamobar que este ano comemora 50 anos, um reforço da relação com a marca e claro que é um desafio à nossa organização.

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Técnica & Serviço

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Diagnóstico de travões

Pulsação persistente do pedal › A pulsação do pedal do travão afecta todas as marcas e modelos de viaturas e mostra-se persistente, caso a manutenção não seja a mais indicada

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omparando com a década de 80, os travões são mais leves e as pastilhas mais agressivas, o que faz subir a temperatura dos discos muito solicitados. Dos 180ºC do passado, passamos para temperaturas da ordem de 425º C, pelo menos. Em certos casos, a temperatura de serviço aproxima-se perigosamente da temperatura de fusão do material e necessariamente há deformação do disco. Isso leva a que o desgaste seja rápido e muito irregular, dando origem à pulsação do pedal. Se não houver ações de manutenção mais regulares e frequentes, o fenómeno da pulsação torna-se persistente. ■ APERTOS INCORRETOS Se o disco não estiver perfeitamente montado, verificam-se oscilações que são sentidas no pedal ao travar. O binário de aperto e a ordem de aperto (cruzado) das porcas ou pernos é essencial para o bom funcionamento dos travões. Muitas oficinas utilizam chaves de impacto, para aumentar a produtividade

do trabalho, o que facilmente faz subir o binário e provoca deformações dos discos. Qualquer que seja a chave utilizada, o aperto final deve ser efectuado com uma chave regulável, de acordo com as especificações do fabricante. Se o condutor mudar alguma roda, também deve pedir para lhe verificarem o aperto, antes que a pulsação do pedal indique uma posição incorreta do disco. Por outro lado, a rectificação dos discos pode resolver temporariamente o problema da pulsação, mas deve ser bem efectuada. Se a própria máquina de rectificar estiver descentrada, os discos ficam também mal rectificados e logo aparece a pulsação no pedal. Os tornos também necessitam de manutenção e verificação, especialmente se o ritmo de atividade da oficina for elevado.

riação da espessura do disco. Desalinhamento do disco pode dar o mesmo resultado, embora na origem possam estar causas diferentes, como uma montagem incorreta ou danos posteriores. A estratégia global contra a pulsação passa por produtos de travagem de qualidade, manutenção correta dos travões e revisões mais frequentes ao sistema de travagem. Pequenas diferenças iniciais dão origem a desgastes irregulares mais

■ A VERDADEIRA CAUSA Embora possa ter muitas origens, como as pinças flutuantes presas, a causa básica da pulsação do pedal de travão é a vawww.jornaldasoficinas.com

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sérios e o problema acaba por surgir. As oficinas têm que estar muito bem equipadas para proporcionar um serviço seguro e verificar as condições reais dos travões . Quanto aos condutores, convém que encarem o problema das pulsações do pedal como um risco para a sua segurança e não uma mera questão de comodidade. Isso implica investir mais nos travões, tanto por parte dos utilizadores, como da parte dos reparadores.

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Existem no mercado chaves de aperto eléctricas reguláveis e menos agressivas para os discos. O aperto final, no entanto, deve ser sempre aplicado com chave de torção

Tome nota

A pior opção para apertar discos de travão são as chaves pneumáticas de impacto, cujo aperto é totalmente cego. No final é necessário ajustar o aperto especificado com uma chave de torção.

● Não confundir a pulsação provocada pelo sistema ABS em situações

de risco e superfícies de baixa aderência, com a pulsação provocada por problemas técnicos, que é contínua e persistente. ● Além dos discos, os tambores muito gastos também provocam pro-

blemas de pulsação e devem ser substituídos quando chega o momento certo para o fazer. Embora os discos de substituição de marcas de qualidade sejam tecnicamente perfeitos, há reparadores que lhes fazem uma inspeção completa antes de os montar, incluindo uma passagem pelo torno, para conferir a sua excelência. ●

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Colaboração

Centro ZARAGOZA

A bateria automóvel clássica

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Conceito rentável › São cada vez mais pedidas às baterias de arranque características que satisfaçam as necessidades de utilização mais exigentes dos automóveis modernos. A sua utilização, manutenção, manuseamento e armazenagem são alguns dos aspecto que iremos referir neste artigo dedicado à bateria

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epois de estar em funcionamento, o motor térmico utilizado na maior parte dos automóveis é energeticamente autónomo, devido à função do alternador, que produz a energia eléctrica necessária a todos os sistemas do veículo. No entanto, quando está parado, o motor térmico necessita de uma fonte fiável de energia, para iniciar o seu ciclo de trabalho. Essa fonte deve fornecer a energia necessária para acionar o motor e arranque, que vence a inércia dos sistemas mecânicos do motor, bem como todos os sistemas elétricos e electrónicos, designadamente a injeção de combustível e a gestão inteligente do motor, que necessitam de uma voltagem mínima de 10 V, no momento do arranque. Não sendo a tecnologia mais avançada, nem o sistema energeticamente mais eficiente, a clássica bateria da comprovada tecnologia chumbo/ácido, mantém

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fig. 1 Pilhas ligadas em paralelo, o princípio básico das baterias

fig. 2

uma relação rendimento/ custo/ duração muito competitiva, mesmo depois de decorrido mais de um século sobre a sua invenção, sendo uma opção habitual no primeiro equipamento e no mercado de substituição. De certo modo, uma bateria é um conjunto de pilhas recarregáveis, capazes de transformar a energia eléctrica recebida do sistema de carga em energia química potencial, revertendo o processo, quando é solicitada para fornecer energia aos circuitos do veículo, altura em que a energia química se transforma em energia eléctrica, disponível sob a forma de tensão (Fig. 1). ■ COMPOSIÇÃO DA BATERIA CLÁSSICA Basicamente, a bateria é constituída por um contentor de plástico resistente, dividido em vários compartimentos, onde se alojam os componentes, que propor-

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Placa negativa

Placa com rede de fibras micro porosas

83 quando se fornece à bateria energia eléctrica. Esta pode ter origem no alternador, noutra bateria, num carregador, etc.. Quando tal acontece, originam-se várias reações químicas, entre as quais a electrólise da água, isto é, a sua decomposição em hidrogénio e oxigénio: H2O 2H+ + O=

fig. 4

Entretanto, outras reações acontecem durante o ciclo de carga. Uma delas é a reação do sulfato de Chumbo nas placas positivas: Pb SO4 Pb2+ + SO4=

fig. 3 Placa positiva

fig. 6

Sequência de ciclos

O sulfato de Chumbo também reage com as placas negativas: Pb (SO4)2 Pb4+ + SO4=

Conjunto de elementos de uma bateria de 12 V

Enquanto isso, forma-se ácido sulfúrico no electrólito: 2H+ + SO4= H2 SO4

fig. 7

Nas placas positivas, ocorre a seguinte reação: Pb2 + O2= PbO2 Nas negativas, forma-se Pb4+ Ciclo de descarga – Também durante o processo de descarga da bateria se produz a electrólise da água destilada, o que enfatiza a necessidade da bateria estar montada num local bem ventilado, para evitar o risco de detonações. Fumar ou foguear junto de baterias deste tipo é igualmente arriscado.

Ciclo estável

Além da água, também o ácido sulfúrico do electrólito se decompõe no ciclo de descarga: H2SO4 2H+ + SO4= Ciclo de carga

Excesso de ciclos deterioram a bateria e os curto-circuitos promovem a sua inutilização.

Cada compartimento e cada conjunto de placas tornam-se num único elemento, ao ligar as placas negativas às positivas, formando um sistema paralelo (Fig. 4). Os terminais de cada elemento estão ligados entre si, terminando no exterior da bateria por um borne positivo e um borne negativo (massa). Cada elemento da bateria é capaz de fornecer cerca de 2,2 V, o que permite em baterias de seis elementos obter uma voltagem total de 13,2 V.

fig. 5

Ciclo de descarga

cionam as reações químicas adequadas ao seu correto funcionamento (Fig. 2). O catalisador dessas reações é o electrólito, um líquido constituído por uma mistura proporcionada de água (H2O) e ácido sulfúrico (H2SO4). Nesse fluido, encontram-se submersas as placas positivas e negativas da bateria, geralmente fabricadas numa grelha de liga de Chumbo e

Suporte das placas

Antimónio. Nas placas positivas, a matéria ativa reagente é geralmente Dióxido de Chumbo (PbO2), enquanto a matéria ativa nas placas negativas é Chumbo esponjoso (Pb+4) (Fig. 3). As placas estão isoladas umas das outras por um material isolante e cada conjunto de placas tem um suporte, para evitar a ocorrência de curto-circuitos (Fig. 5).

■ REAÇÕES QUÍMICAS No interior da bateria, ocorrem dois processos químicos distintos e de certa maneira diametralmente opostos: o ciclo de carga e o ciclo de descarga. Ciclo de carga - Este processo ocorre

Nas placas positivas, o dióxido de Chumbo também se decompõe: PbO2 Pb2+ + O2= Por outro lado, assistimos a alguns reagrupamentos moleculares. No electrólito, por exemplo, forma-se água (H2O). Nas placas, voltamos a ter sulfato de Chumbo, mas com variantes. Nas placas positivas temos Pb2+ + SO4= Pb SO4 Enquanto nas placas negativas temos Pb4+ + SO4= Pb (SO4)2 Conclusão - Os ciclos de carga e descarga tendem a tornar-se automáticos (Fig. 6), o que leva a bateria a descarregar-se na sequência de um ciclo de carga, mesmo que não esteja nenhum consumidor ligado, o que prejudica obviamente a eficiência energética global e a duração da mesma (Fig. 7).

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Manutenção da área de pintura

Maior rentabilidade › A qualidade do acabamento de um veículo radica não apenas no profissionalismo e na categoria do pintor, mas também nas condições nas quais o trabalho é realizado, a disposição das cabinas de pintura e das zonas de preparação, entre outros fatores

A rentabilidade da área de repintura está ligada ao estado e ao funcionamento das instalações e ferramentas

Colaboração

CESVIMAP

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entro da área de pintura há uma série de instalações, em relação às quais é crucial serem sujeitas a atenções particulares, segundo um rigoroso programa de manutenção, em virtude do tipo de atividade específica que nelas se desenvolve. A rentabilidade da área está intimamente ligada ao correto estado e funcionamento das instalações e das ferramentas que se empregam na pintura, para além do cuidado extremo na limpeza de toda a área de pintura. Entre as instalações da zona da pintura que requerem uma manutenção contínua e programada, destacam-se o sistema de ar comprimido, a zona de preparação, a cabine de pintura, as áreas de lavagem das pistolas e a sala de misturas.

■ SISTEMA DE AR COMPRIMIDO As canalizações de ar comprimido, os filtros e os elementos de corte e regulação têm a missão de assegurar que o ar chegue nas melhores condições à aplicação final da pintura. Eliminam os óleos Novembro I 2014

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A falta de manutenção dos filtros pode ser a razão de algumas imperfeições na pintura, como a deposição de pequenas poeiras na chapa

do circuito e a água, produto da condensação, assim como as partículas de sujidade das próprias tubagens, todas elas constantemente presentes no ar pressurizado. Para assegurar um correto processo de pintura deve empregar-se distintos tipos de filtros que garantem a pureza do ar. Comecemos por um decantador que separa a água, o óleo e as partículas de maior tamanho presentes no ar – de um tamanho de até 5 micras –; a purga diária destas substâncias pode

ser automática ou manual, devendo, em qualquer caso, efetuar-se uma boa limpeza trimestral. Haverá um segundo filtro destinado a partículas flutuantes mais finas de até 0,01 micras; recomenda-se a sua substituição semestralmente. Por último, um terceiro filtro de carbono ativo garantirá a pureza do ar, muito recomendado se estivermos perante equipas autónomas. Deve ser trocado a cada três meses. Há que recordar que não se devem empregar na pintura as

mangueiras utilizadas por ferramentas destinadas à carroçaria, como serras pneumáticas ou radiais. O motivo é que estes equipamentos utilizam ar lubrificado com óleo, o que contamina a mangueira. Se fossem utilizadas, causariam uma série de defeitos na pintura final, obrigando à sua eliminação ou à repetição do trabalho. ■ CABINA DE PINTURA Uma das instalações que exige uma manutenção mais exigente é a da cabina de pintura: limpeza das suas paredes e das aberturas do piso, perfeito estado do fosso, do revestimento das lâmpadas, dos isolamentos das portas e das turbinas de extração e do queimador da caldeira. Também se deve controlar com rigor a substituição dos vários tipos de filtros que nela existem. Além da sujidade que se vai depositando, nas paredes das cabinas aglomeram-se depósitos de pulverizações que causam um desagradável efeito estético e absorvem parte da luminosidade existente, criando sombras que podem

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Substituição dos filtros de ar comprimido

Colocação de proteção têxtil nas paredes da cabina

Queimador e chaminé

Substituição dos filtros do piso

Tipos de filtros de cabina

Proteção da porta

Arrumação e limpeza na box de pintura

confundir o aplicador. É recomendável limpar a cada quinze dias e efetuar pinturas a cada três meses; também se podem empregar diversos métodos de proteção das paredes: lacas destacáveis, plásticos eletroestáticos ou tela autoadesiva. Neste caso, também é aconselhável substituir-se periodicamente este tipo de proteções. As grades metálicas do piso da cabina de pintura tendem a acumular restos importantes de pintura pulverizada; é necessário uma limpeza periódica à base de decapantes e água a pressão, com uma frequência mínima anual. Uma zona importante de manutenção são os fossos da própria cabina; com o tempo acumulam uma grande quantidade de minúsculas partículas e sujidade. Devem ser limpos uma vez por ano, pelo menos, empregando-se para isso, de preferência, um aspirador. As borrachas e silicones de fecho das portas asseguram a estanquicidade da cabine. Um defeito ou ruptura produz perdas de pressão, aumentando o consumo de combustível e, logicamente, os gastos. A sua revisão, à procura de danos ou fissuras, deve ser feita a cada seis meses. No caso das turbinas e condutas de extração, devem ser limpas periodicamente, pelo menos, uma vez por ano, comprovando-se ao mesmo tempo nas turbinas a tensão das correias – a sua

folga não deve superar os 2 cm –, e estado das lâminas, rolamentos e os diferentes sinoblocos. A revisão e manutenção do queimador e as chaminés é tarefa para realizar por pessoal especializado uma vez ao ano, pelo menos. Uma cabine de pintura dispõe de três diferentes tipos de filtros, cada um dos quais com a sua manutenção específica. Os prefiltros ou antefiltros situam-se à entrada da turbina e realizam uma filtragem prévia do ar que provém do exterior; a saturação destes filtros depende das condições climáticas e da localização geográfica da oficina. Estimamos que devam ser substituídos após uma utilização média de 800 horas de trabalho. O processo de filtragem dos filtros do teto é mais exigente: a sua saturação implica uma sobrepressão na parte superior da cabina, desencadeando um trabalho anómalo da cabina. A substituição destes filtros realiza-se após 1.200 horas de trabalho. Os filtros do piso são aqueles que maior manutenção requerem. É aconselhável que sejam trocados a uma cadência quinzenal para um fluxo de cinco trabalhos por dia ou, até mais cedo, quando se observe a sua saturação. Se estes filtros não forem mantidos corretamente aparecerão maiores imperfeições de pintura que o obrigarão a gastar mais tempo e produtos na sua eliminação. Também se

produzirá um gasto mais elevado no consumo de combustível, se os diferentes filtros se encontrarem saturados. Tudo isto conduzirá à perda de rentabilidade nas operações de pintura. ■ ZONA DE PREPARAÇÃO A zona de preparação é semelhante à que é usada na cabine de pintura; na parte inferior, apresenta sistemas de aspiração com os seus correspondentes filtros; também podem dispor de um sistema de impulsão no teto. A impulsão como extração realiza-se mediante uma turbina que incorpora prefiltros, à imagem do que ocorre na cabina de pintura. A manutenção deve ser feita seguindo os mesmos critérios utilizados para as cabinas de pintura, se bem que os filtros de solo se saturam quando se fazem trabalhos de lixagem com uma elevada produção de poeiras. ■ ZONA DE LAVAGEM DE PISTOLAS Um dos fatores que influencia decisivamente a qualidade dos trabalhos de pintura é a limpeza tanto das peças a pintar como dos equipamentos e ferramentas que o pintor utiliza, especialmente as pistolas aerográficas. A manutenção da zona de lavagem de pistolas está centrada na limpeza das instalações, na renovação dos filtros e

em que os níveis dos depósitos de dissolventes de limpeza sejam adequados para que as bombas não trabalhem em vazio. O dissolvente sujo deve ser renovado quando se encontra muito degradado; o rácio é de 10 utilizações diárias, substituindo-se, aproximadamente, a cada duas semanas. ■ BOX DE PINTURA OU SALA DE MISTURAS Esta zona pode ser catalogada como o “laboratório da área da pintura”. Esta definição engloba particularidades como a arrumação e a limpeza e, muito importante, a sua contínua manutenção. Nesta zona, encontram-se as máquinas de misturas, a mesa de preparação, a balança, as estantes com os vários produtos, catalisadores e dissolventes, as paletes de cores e os diversos tipos de consumíveis para serem feitas sucessivas misturas. Uma limpeza semanal de toda esta estância é fundamental para que não haja contaminação nos processos de preparação de misturas e tintas. Portanto, um sistema integrado de manutenção da zona de pintura oferece uma vantagem considerável na capacidade de organização da área, de maneira a que a oficina possa ser mais competitiva e capaz de oferecer serviços de maior qualidade.

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Equipamento oficinal

Equiassiste apresenta paint Trotter › O A Equiassiste, apresentou no Salão expoMecânica uma estufa de pintura móvel paint Trotter, que pode ser deslocada até onde o veículo se encontra.

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om este equipamento deixa de ser necessário utilizar a estufa tradicional para pequenas reparações, poupando-se assim em energia, uma vez que a paint Trotter gasta menos 60% de energia que uma estufa convencional. Como 80% das reparações de pintura são pequenas, ou apenas pintura de peças soltas, os custos são reduzidos ao mínimo.
O seu baixo custo de manutenção e a sua flexibilidade, que se traduz em produtividade, são um aliado indispensável na moderna oficina de colisão em que a gestão de custos é um fator determinante. 
O paint Trotter está dotado com uma iluminação de alto rendimento, dirigida e sem sombras para a zona ou objeto a pintar, o que permite um correto igualar de cores. Por outro lado, o sistema de fluxo de ar e filtros de 4 etapas, retém as partículas de pintura e absorvem os odores com uma circulação contínua de ar limpo e livre de qualquer resíduo. Para a secagem da pintura pode ser utilizado um vulgar secador de infravermelhos de onda curta.

Hella Nussbaum Solutions GmbH ● Em 6 de outubro de 2014, o Grupo

Hella Gutmann assumiu as ações restantes da Hella Nussbaum Solutions GmbH da Automotive Testing Technologies GmbH, uma subsidiária da Otto Nussbaum GmbH. O Grupo Hella Gutmann passou assim a deter 100% das ações da anterior Joint Venture Hella Nussbaum. Este investimento estratégico fornece uma base sólida para desenvolvimentos inovadores na área de serviço de ar condicionado e cria sinergias com o diagnóstico do veículo. A consolidação das competências na área de equipamentos de oficina permite agora ao Grupo Gutmann oferecer aos clientes uma gama mais alargada de produtos e serviços.

Mesto divulga pulverizadores profissionais A Mesto apresentou a linha de pulverizadores Foamer, com tecnologia que permite a um simples pulverizador manual produzir espuma, a forma ideal e mais económica para aplicar detergentes. A Mesto resume a estratégia de produto na sigla RED: Resistência, Ergonomia e Durabilidade. A marca é distribuída em Portugal por agentes independentes em diversos canais: detalhe auto, repintura auto, peças auto, químicos de limpeza e manutenção, ferramentas e equipamentos. Uma das vantagens que a Mesto dá aos clientes é a garantia que durante 20 anos encontrarão peças para os seus pulverizadores, mesmo que a produção do modelo tenha sido descontinuada em fábrica.

Diagnóstico WOW ● A Wurth Portugal está a promo-

ver o sistema de Diagnóstico Automóvel WOW. Este equipamento incorpora, conjuntamente com a ferramenta de software de diagnóstico, uma solução informática completa e intuitiva de recepção automóvel. Trata-se do conceito SRC – Serviço de Recepção a Clientes, que ajuda a oficina a fidelizar o cliente, desenvolver conhecimentos técnicos e incrementar vendas e faturação. A Wurth aconselha a utilização do sistema de diagnóstico portátil multi-toque iQ 330, equipado com um novo ecrã táctil e docking station desenvolvida recentemente, bem como o interface de diagnóstico Snooper+ sem fios com ligaçãoo Bluetooth

Skorpio II é a nova lixadora da Rupes A Rupes anunciou a segunda geração da sua lixadora pneumática orbital Skorpio II. A nova ferramenta é proposta como uma escolha de vários discos que se adaptam aos mais variados tipos de atividade. O corpo do aparelho é guarnecido com uma borracha anti-deslizante que não escorrega das mãos. O balanço interno dos componentes apresenta uma vibração extremamente baixa e permite operações muito suaves. 
Assim, a nova

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Skorpio II tem como principais características o motor
 de alto desempenho, projetado para fornecer a melhor relação potência-peso com um consumo de ar inferior, e um novo sistema de rolamento de esferas duplas, que permite uma maior vida útil do rolamento, maior estabilidade do motor e menores níveis de vibração. A presença da cobertura de borracha impede a livre rotação da ferramenta e elimina o risco de dano na superfície

de trabalho, a partir de certos níveis de rotação. Além disso, a cobertura permite uma extração de pó mais eficiente, selando a área entre a cabeça da máquina e o prato. O novo design da alavanca, exclusivo para a Rupes, cria uma posição ergonómica e estável para o utilizador.

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