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73 DEZEMBRO 2011 ANO VIII

JORNAL INDEPENDENTE DE MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DE AUTOMÓVEIS LIGEIROS E PESADOS WWW.JORNALDASOFICINAS. COM || WWW.APCOMUNICACAO.COM

COLISÃOEM DEBATE

|| Com o tema “Desafios e oportunidades no sector da colisão”, a 1ª Conferência de Repintura realizada pelo JORNAL DAS OFICINAS, foi um sucesso, quer pelo número de participantes (mais de 150 pessoas), quer pela qualidade das intervenções dos oradores presentes. Leia a reportagem completa do evento nesta edição

PRIORIDADE À FORMAÇÃO || PÁG. 06

O PINTOR E SEU ESTÚDIO || PÁG. 90

O Jornal das Oficinas elegeu 2012 como o ano da Formação para Gestores de Oficinas Automóvel e Distribuidores de Peças Auto

Neste artigo, analisamos as principais características de construção e as novas tecnologias utilizadas no funcionamento das cabinas de pintura

MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS HÍBRIDOS || PÁG. 86

O PÁRA-BRISAS E A SEGURANÇA || PÁG. 93

Os primeiros modelos de veículos híbridos já ultrapassaram os seus períodos de garantia e têm de realizar a sua manutenção

O pára-brisas é um elemento integrante da carroçaria das viaturas e actua como componente no sistema de segurança das viaturas

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JORNAL DAS

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JORNAL INDEPENDENTE DE PEÇAS, ACESSÓRIOS E EQUIPAMENTOS


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MERCADO AUMENTAR O MONTANTE DAS REPARAÇÕES

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DITORIAL

DESEJAR

GESTÃO DAS MARGENS Como em qualquer outro negócio, o serviço de manutenção e reparação automóvel é sempre um braço de ferro negocial entre o cliente e a oficina. Esta tenta repercutir os seus custos na factura que passa ao cliente, enquanto que por sua parte este está sempre a tentar obter qualquer tipo de vantagem. O cliente sabe que tem uma posição negocial mais forte, porque anda de carro e pode parar à porta de qualquer oficina, escolhendo a que mais lhe convém. As oficinas tentam enfrentar esta contingência estabelecendo preços fixos para determinados serviços mais procurados. Esta solução resulta para os clientes ditos ocasionais, mas no caso dos clientes de maior volume de facturação, como os que possuem frotas de veículos, essa solução não tem a mesma viabilidade, porque o volume de serviço pode permitir ajustamentos de custos que não são possíveis noutros casos. Se não efectuar esses ajustamentos, a oficina perde capacidade competitiva, em relação a outros concorrentes do mercado. Noutros tempos, a oficina podia oferecer os serviços de mão de obra, porque a margem do produto chegava aos 30% e os salários eram baixos. Nada disso é neste momento parecido com esses tempos, porque a extrema concorrência esmagou a margem do produto e os custos laborais dispararam em flecha. A única forma do empresário da oficina garantir uma margem de negócio atractiva nos tempos actuais é aperfeiçoar a gestão do seu negócio, tornando-o mais eficiente e produtivo. Diversificação, gestão de stocks, política de compras e maximização da taxa de ocupação da mão-de-obra são algumas das ferramentas que poderá utilizar nesse sentido, sem esquecer o investimento em equipamentos de alta tecnologia e na formação do pessoal, porque a produtividade é um factor essencial de rentabilidade da mão-de-obra. Por outro lado, a diversificação do negócio pode elevar significativamente a margem média no negócio, ao introduzir produtos com maiores margens de comercialização. Para manter o controlo das margens do negócio, o empresário deve apostar nos indicadores económicos de rentabilidade. Através desses indicadores, poderá acompanhar o desempenho dos vários factores chave de rentabilidade do negócio, introduzindo oportunamente as correcções indispensáveis.

VENDER

|| Se considerarmos que a tarefa mais difícil em todo o mundo da reparação automóvel é conseguir que os clientes se metam no carro e vão até à oficina, muitos dirão que a segunda mais difícil é conseguir aumentar a média dos montantes das ordens de reparação

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mbora esse objectivo realmente exija uma adequada combinação de procedimentos efectivos e de uma liderança forte, não é assim tão difícil de alcançar como muitos fazem crer. De facto, a maior parte das oficinas de baixas médias de facturação ou não fazem campanhas bem organizadas de verificações gratuitas, ou não fazem qualquer controlo destas acções e do potencial que podem apresentar. No mínimo, 75% dos carros que entram diariamente numa oficina deveriam ter uma verificação completa gratuita, qualquer que seja o serviço pretendido pelo cliente. No final, um formulário completo é entregue ao cliente e a oficina fica com a respectiva cópia. Mesmo que essas verificações realizadas por técnicos

qualificados tenham custos para a oficina e obriguem os clientes a perder mais algum tempo, há pelo menos um aumento de facturação da ordem dos 20% que pode ser alcançado com esse sistema. A média do custo das ordens de reparação, não só indica qual é o gasto que o cliente médio gasta na oficina, como mede a qualidade da relação da oficina com todos os seus clientes. Também revela qual o grau de eficiência das verificações gratuitas realizadas e qual é a capacidade real da oficina para promover as suas vendas. Parece não restarem dúvidas de que, se a oficina mantiver um bom relacionamento com os seus clientes e se fizer esforços para manter e renovar esse relacionamento, numa base regular, há

muito mais possibilidades dos clientes mandarem realizar as reparações e operações de manutenção de que necessitam nessa oficina. Para se conseguir isso, é necessário perceber as motivações e necessidades dos clientes, manter o contacto com o veículo e possuir um histórico completo do mesmo. Quando isso é conseguido, as oportunidades da oficina contactar o cliente para lhe lembrar ou sugerir qualquer intervenção duplicam no mínimo e pode chegar o momento em que a ordem de reparação já pode estar feita, mesmo antes do carro entrar na oficina. Claro que para isso o líder da oficina e a sua equipa têm que ter a perfeita consciência de que não querem tirar nada ao cliente, mas, pelo contrário,

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDACÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: João Vieira SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares - 2705- 351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, João Cerqueira, Paula Veloso Amaral(paulavelosoamaral@apcomunicacao.com) PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director:Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Peres-Soctip – Estrada Nacional 10, Km 108,3 - 2135-114 Samora Correia Telef: 263.00.99.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 TIRAGEM: 10.000 exemplares.

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MERCADO AUMENTAR O MONTANTE DAS REPARAÇÕES

desejam com as melhores intenções do mundo evitar-lhe problemas e despesas desnecessárias. Esta postura de tranquilidade positiva e uma comunicação afável e transparente são fundamentais para captar a confiança do cliente e promover as vendas da oficina. Por outro lado, se a oficina e os seus colaboradores demonstrarem vontade de vender mais produtos e serviços, no claro interesse do cliente, este acaba por sentir que fica credor de uma “hipótese” que deu à oficina e isso cria mais cumplicidade no relacionamento entre ambos. No pólo inverso, a indiferença da oficina acaba também por gerar a indiferença do cliente. Efectivamente, se a oficina não investir tempo no contacto com os seus clientes e na avaliação do estado dos seus veículos e das suas necessidades de manutenção, é mais do que certo que está a perder todos os dias muitas oportunidades de negócio.

Vender, o quê? O cliente detesta ir às oficinas, porque pensa que vai gastar mais dinheiro do que devia e vai saber de coisas sobre o carro que preferia ignorar. O cliente acha por isso as oficinas um sítio “chato”, onde só se vai em último caso e quase por obrigação. Portanto, tudo o que a oficina possa pretender vender ao cliente é visto em primeira análise através destes “óculos”. Para conseguir ter sucesso, a oficina tem que inverter drasticamente este tipo de abordagem, transformando-se num local onde é possível aprender mais sobre os carros, fazer bons negócios e até ganhar dinheiro. Tem que se tornar num ponto de interesse do cliente, num local agradável, acolhedor e (porque não?) divertido e até descontraído. A primeira e única coisa que a oficina tem que vender ao cliente é um novo conceito de oficina, uma oficina à medida dos clientes e totalmente voltada para resolver as suas necessidades de mobilidade, com a máxima competência e com a máxima eficiência. O ponto de viragem nesta tranquila revolução está no atendimento. O cliente está “escaldado” por ser mal atendido em quase todos os locais a que se desloca, pela indiferença e pelo desinteresse. O facto é que os carros se avariam e têm necessidades de manutenção, como pneus, por exemplo. A oficina está portanto numa posição de poder ajudar o

|| No mínimo, 75% dos carros que entram diariamente numa oficina deveriam ter uma verificação completa gratuita, qualquer que seja o serviço pretendido pelo cliente

cliente a resolver os seus problemas relacionados com o veículo, mas tem que demonstrar que se interessa realmente por esses problemas e que não está meramente à espreita de uma oportunidade para vender qualquer coisa, mesmo que não tenha o mínimo interesse. Para “convencer” o cliente, tem que lhe demonstrar que sabe do que está a falar, tem competência e vai por isso encontrar a melhor solução para o seu caso. Isso é conseguido através de dados de diagnóstico credíveis, informação completa e transparente, serviços de qualidade e preços ajustados à eficiência demonstrada nas intervenções. O cliente precisa de um local em que se sinta em casa e quer efectivamente confiar na oficina, mas é necessário que esta lhe dê uma oportunidade para o fazer. A oficina consegue isso quando demonstra real preocupação com o problema do cliente e lhe expõe as melhores alternativas de solução, como se fosse a uma pessoa de família ou a um amigo. Pode parecer absurdo, mas a primeira coisa que a oficina tem que reparar é muitas vezes um coração partido. E continua a não haver alternativas para a falta de afecto, a não ser o próprio afecto.

Utilizar as ferramentas A média de facturação da oficina, que resulta da divisão do total facturado pelo período de dias pretendido (semana, mês, trimestre, semestre, ano) é algo que não deve decepcionar-nos, no caso de ser

baixa, mas deve antes ser considerada uma ferramenta essencial de gestão, no sentido de corrigir a estratégia do negócio ou até a falta dessa mesma estratégia. Se a oficina tem muitas visitas de clientes e a rentabilidade se mantém baixa, isso significa que está a ser sub utilizada, provavelmente porque o pessoal não identifica todas as necessidades do veículo, nem alerta o cliente para a necessidade de satisfazer essas necessidades. Desse modo, o cliente acaba por ir realizar as operações de manutenção que faltam noutra oficina qualquer, por questões várias, entre as quais a sua comodidade, confiança no pessoal dessa oficina e outros factores aleatórios. Portanto, a oficina só pode queixar-se de si própria. É falta de profissionalismo não verificar os sistemas essenciais do carro e, caso existam anomalias, não propor ao cliente, com um certo grau de urgência e necessidade, a respectiva reparação. Se o cliente não puder realizar a intervenção no momento, não importa o motivo, continua a ser falta de profissionalismo não marcar uma data para a realizar, nem acompanhar a situação, até que o problema do veículo fique devidamente resolvido. Claro que continua a ser falta de profissionalismo não ter uma base de dados completa de clientes, com todos os dados necessários para efectuar contactos e outras informações essenciais para uma boa gestão de clientes. A oficina não pode ter as ferramentas de gestão, administrativas e de intervenção

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no armário, porque essas ferramentas são a sua forma de enfrentar os desafios do mercado e a maneira de lutar pela sua sobrevivência. Do mesmo que não pode partir do princípio errado do que os clientes não sabem o que querem e só fazem perder tempo. Esta é a via da confrontação estéril e o melhor caminho para o fracasso. A oficina tem que partir do princípio lógico de que todos os clientes são pessoas normais, dignas de toda a atenção e que só há um lado correcto para estar: ao lado do cliente. Para estar ao lado do cliente, a oficina tem que se interessar pelo seu carro e tem que resolver os seus problemas da melhor maneira. Isso inclui necessariamente uma revisão completa ao estado do veículo e a manutenção da mobilidade. Nenhuma pessoa normal gosta de chegar tarde ao emprego, ou não chegar à hora de jantar a casa, ou falhar um espectáculo daqueles importantes, porque a “sua” oficina se esqueceu de verificar e resolver um problema por vezes infantilmente simples.

Verificação gratuita, porquê? A verificação ao veículo é indirectamente um inquérito ao consumidor personalizado. Em vez da oficina ficar à espera que o cliente explique o que tem o seu carro, ou paralelamente a essa explicação, que será sempre subjectiva, o técnico tem que recolher directamente do veículo os elementos necessários para aconselhar o cliente e preparar a subsequente intervenção da oficina. Isto é verdadeiramente um serviço ao cliente e continua a ser inexplicável porque ainda não se tornou uma norma dentro da actividade de reparação automóvel, que é completamente diferente da profissão de barbeiro, por exemplo. Se a oficina tem uma média de facturação por cliente e visita de € 100 e quer passar a ter uma média de € 200 ou € 300, tem que trabalhar para aumentar a facturação, não como quem aposta no Euromilhões, mas como quem aposta na rentabilidade e sustentabilidade do seu negócio, o que exige um empenhamento totalmente diferente. Se o líder da oficina for uma pessoa sensata, competente e cordial em relação aos clientes, sendo capaz de transmitir os mesmos princípios de acção aos seus colaboradores, a única hipótese é conseguir alcançar os seus objectivos.

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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012

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PRIORIDADE

À FORMAÇÃO

|| A Formação é actualmente uma área de importância vital para a sobrevivência das empresas do sector pós-venda, por isso o JORNAL DAS OFICINAS decidiu avançar com a publicação em 2012 de uma Campanha dedicada a este tema e dirigida aos Gestores de Oficinas Automóvel e Distribuidores de Peças Auto

O

próximo ano será, seguramente, um ano muito difícil para o sector automóvel em Portugal. Se esta apreciação, durante a última década, já se tornou um hábito, a verdade é que, muito provavelmente, teremos a pior performance de vendas de automóveis novos dos últimos 25 anos. Graças a uma conjuntura económica e financeira por demais conhecida, que atinge famílias e empresas, seguramente que as Oficinas Auto também sofrerão uma queda no serviço, e, consequentemente, nas suas receitas. Inevitavelmente, os Distribuidores de Peças venderão menos e, assim, todo o sector sofrerá. Como é do conhecimento geral, quando não sofremos com a dor é mais difícil pensar em mudança. “Se não dói, porquê mudar?”; O contrário também é verdade: Quando dói,

já estamos mais receptivos à mudança. Se continuarmos a fazer o mesmo, não podemos esperar resultados diferentes! E, perante o meio envolvente, é mesmo de resultados diferentes dos previsíveis que necessitamos. Para mudar algo numa empresa (numa organização), independentemente da sua dimensão, é necessário mudar algo nas Pessoas. Se as atitudes e os comportamentos das pessoas que a compõem não mudarem, dificilmente a empresa mudará de forma efectiva e consolidada. Perante este cenário, o Jornal das Oficinas decidiu dar o seu contributo numa área de importância vital para a sobrevivência das empresas do sector pós-venda. Como? Através da mais poderosa ferramenta que existe para alterar comportamentos e

atitudes das pessoas: A Formação. A Campanha de Formação tem por objectivo demonstrar como a Formação pode ser um factor de enorme influência nos resultados do negócio. Entender a Formação na empresa, e o seu alcance nos Recursos Humanos, é outro dos Objectivos a que nos propomos.

A quem se destina esta Campanha? Para esta Campanha de Formação foram definidos dois destinatários: Gestores de Oficinas Auto e Distribuidores de Peças Auto. O Modelo da Campanha de Formação foi desenvolvido duma forma em que existem 3 grandes ciclos de formação: 1º grande ciclo (GRUPO A) - O tema “Orientação ao Cliente” será tratado durante

4 edições do Jornal das Oficinas. Este tema poderá ser transversal a Oficinas Auto e Distribuidores de Peças, apesar das naturais especificidades de cada negócio. 2º grande ciclo (GRUPO B) - Será totalmente destinado à “Gestão Oficinal” e nas várias vertentes que compõem a Gestão. Este tema será destinado aos gestores oficinais e será tratado durante 4 edições do Jornal das Oficinas. 3º grande ciclo (GRUPO C) - Será totalmente destinado a “Gestão de Equipas de Vendas” e será tratado durante as últimas 4 edições do Jornal das Oficinas de 2012. Este tema será seguramente mais do interesse dos Distribuidores de Peças, apesar de algumas Oficinas já possuírem na sua estrutura uma Organização de Vendas.


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CAMPANHA FORMAÇÃO 2012

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CALENDÁRIO “CAMPANHA FORMAÇÃO 2012” Em todas as edições 2012 do Jornal das Oficinas serão publicados artigos sobre a Campanha “FORMAÇÃO”, que está dividida em 3 grandes ciclos, designados por Grupos. Os temas abordados nos diferentes ciclos contêm informação útil sobre os procedimentos que os gestores de oficinas automóvel e os distribuidores de peças auto devem seguir para tornarem as suas empresas mais eficazes e rentáveis.

GRUPO A Formação “Orientação ao Cliente”

GRUPO B Formação “Gestão Oficinal”

GRUPO C Formação “Gestão de Equipas de Vendas”

JANEIRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 74 I CAPÍTULO - Atendimento a Clientes

MAIO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 78 V CAPÍTULO – Gestão Oficinal (Área Produtiva)

SETEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 82 IX CAPÍTULO – Identificação do Perfil de Vendedor

FEVEREIRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 75 II CAPÍTULO – Gestão de Conflitos

JUNHO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 79 VI CAPÍTULO – Gestão Oficinal (Empresa)

OUTUBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 83 X CAPÍTULO – Motivação de Equipa de Vendas

MARÇO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 76 III CAPÍTULO – Marketing de Serviços 1

JULHO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 80 VII CAPÍTULO – Gestão Financeira

NOVEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 84 XI CAPÍTULO – Controlo de Equipas de Vendas

ABRIL 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 77 IV CAPÍTULO – Marketing de Serviços 2

AGOSTO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 81 VIII CAPÍTULO – Gestão do Tempo

DEZEMBRO 2012 - JORNAL DAS OFICINAS Nº 85 XII CAPÍTULO - Técnicas Comerciais

Campanha interactiva

CALENDÁRIO WORKSHOPS TEMÁTICOS Cada ciclo de 4 publicações fecha um dos Grupos incluídos na Campanha de Formação 2012, que será concluído com um Workshop Temático, dirigido ao grupo-alvo a que se destinou o Grupo em causa. 1º WORKSHOP “ORIENTAÇÃO AO CLIENTE” 16 de Maio de 2012 (Quarta-Feira) Horário: 08H30 – 12H30 Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa

2º WORKSHOP “GESTÃO OFICINAL” 26 de Setembro de 2012 (Quarta-Feira) Horário: 08H30 – 12H30 Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa

3º WORKSHOP “GESTÃO DE EQUIPAS DE VENDAS” 16 de Janeiro de 2013 (Quarta-Feira) Horário: 08H30 – 12H30 Local: Hotel Vila Galé Ópera, Lisboa

Para que exista uma interactividade entre Leitores e o Jornal das Oficinas, serão efectuados 3 Workshops após o final da cada Ciclo de Formação, abertos a todos os interessados. Desta forma, acreditamos estar a contribuir para uma ainda maior implementação dos conteúdos então apresentados e conseguirmos, também, através duma discussão aberta e construtiva, desenhar a melhor solução para cada caso em particular. A participação nestes Workshops de profissionais com várias experiências e competências, será seguramente uma forma de conseguir ter respostas a muitas questões, que por vezes parecem de difícil ou impossível tratamento. Na era do online, o Jornal das Oficinas colocará toda a informação desta Campanha no seu site: www. jornaldasoficinas.com. Desta forma, qualquer interessado poderá fazer o download dos Artigos da Campanha. Acreditando que esta Campanha de Formação terá a virtude de colocar a Formação nas “Ferramentas de Gestão” dos empresários do sector automóvel português, vamos, em conjunto, conseguir mudar, fazer melhor e atravessar a tempestade económica e financeira que se avizinha.

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CAMPANHA OFICINA VERDE 2011 XII CAPÍTULO - ASSISTÊNCIA + ASSESSORIA

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consequência dos avanços anteriormente mencionados. Logicamente, o automóvel e as vias rodoviárias modernas são parte importante da herança que nos foi legada, tendo contribuído de forma decisiva para esbater distâncias e para estabelecer ligações permanentes entre países e culturas diferentes e complementares. Isso teve consequências enormes do ponto de vista social, económico e até cultural, como é o caso do mercado único europeu e do projecto de uma Europa politicamente unida. Claro que todos este triunfos nos interessam a nós e às gerações futuras, mas temos que levar em conta a margem de aperfeiçoamentos que ainda são necessários levar a cabo, de forma a colocar o património reunido ao serviço do ser humano e não justamente o inverso. Se não conseguirmos separar o trigo do joio,

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E BI AM

|| Ser ambientalmente responsável e ter consciência ecológica significa garantir que a empresa tem a assistência e a assessoria necessárias e competentes nessa área, para além de zelar pelas normas ambientalmente correctas dentro de portas

ão querendo aqui fazer o balanço do século XX, porque seria necessariamente muito extenso, é preciso reconhecer que somos os seus herdeiros, para o melhor e para o pior. Como ainda estamos no início do século XXI, talvez não fosse mal pensado passar em revista o espólio dos 100 anos passados, separando o que é sustentável e com futuro, do que é pouco desejável e por isso descartável e condenado ao esquecimento. A crédito desse período da história recente da humanidade, ficam incontestavelmente os avanços da ciência e da tecnologia, o desenvolvimento da mobilidade, a consolidação do urbanismo e a melhoria da qualidade de vida para largos estratos da população. Tudo isso aparece agora numa embalagem da concepção global do fenómeno humano, uma conquista sem precedentes, que é exactamente causa e

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V A E N I C

MAIS PERTO DO

FUTURO

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deixaremos que o passado venha invadir o futuro melhor que queremos construir, mais justo, mais racional e com mais oportunidades para todos.

O crivo da sustentabilidade Um sistema ou um processo é sustentável quando se pode perpetuar, porque se regenera continuamente. O coberto vegetal do planeta é um bom exemplo disso, porque as plantas nascem, crescem, morrem e decompõem-se, restituindo ao solo os nutrientes que darão vida a outras plantas e assim sucessivamente. O ser humano tirou partido deste processo, através da agricultura, que também é sustentável, desde que se mantenha a fertilidade dos solos, restituindo os nutrientes retirados. Há no entanto muitos casos em que o Homem esgotou a fertilidade dos solos, através de rega excessiva, por exemplo, que provoca a

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NT ÇA EE S EG U RA N

mineralização do solo. Noutros casos, falhou na restituição dos nutrientes básicos e a terra deixa de produzir. Se há coisa positiva que a actual crise económica nos acabou por trazer foi a ideia da sustentabilidade económica. Na realidade, o endividamento constitui um factor de progresso de pessoas, famílias, empresas e estados, desde que os meios financeiros sejam correctamente aplicados e os encargos da dívida não ultrapassem o limiar da amortização. Porque, se uma entidade aplica tudo o que ganha no pagamento de juros da dívida, não conseguindo amortizar essa dívida, está numa posição muito pior do que antes do endividamento, podendo perder tudo o que tem para tentar sobreviver. No caso de um país, a situação é ainda pior, porque as dificuldades financeiras geram desemprego, crises sociais, criminalidade e violência.


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PATROCINADORES

Portanto, uma gestão financeira sustentável é aquela em que o investimento gera riqueza, que paga os juros do capital, amortiza o capital em dívida e ainda sobra muito dinheiro, para reinvestir e para efectuar a gestão corrente do negócio. De certo modo, o conceito de sustentabilidade financeira também pode ser aplicado da mesma maneira ao Meio Ambiente, porque podemos considerar este uma forma de riqueza e de capital. Quando utilizamos um recurso natural (água, solo, minerais, etc.), contraímos um empréstimo em relação ao ambiente, que é saldado no momento em que restituímos o mesmo recurso nas condições em que o recebemos. Se falharmos na restituição, o ciclo abre-se e deixa de repetir-se, deixando de ser sustentável. Um caso dramático disto mesmo são as emissões de CO2. Até um certo limite, todas as plantas do planeta absorvem o CO2 que o ser humano e outros processos naturais geram, transformando-o em matéria orgânica (carbono) e libertando o oxigénio para a atmosfera. O carbono por sua vez combina-se com o hidrogénio da água da planta e gera hidratos de carbono, que são bio combustíveis. Este processo tem sido mantido sustentável desde o princípio do Mundo, mas está actualmente em ruptura, porque as plantas, cada vez menos, não conseguem absorver o CO2 libertado, que é cada vez mais. Este é um exemplo crítico de um processo que deixou de ser sustentável, porque no limite o aquecimento global provocado pelo efeito de estufa destrói a vida orgânica no planeta.

Recursos finitos Outra forma de não existir sustentabilidade é quando os recursos são finitos, isto é, quando uma vez gastos deixam pura e simplesmente de existir. Está neste caso o petróleo, do qual derivam os combustíveis que são utilizados nos veículos, entre outros produtos. A água potável, por exemplo, estando o seu ciclo de regeneração em princípio garantido, baseado na evaporação da água dos mares e rios, assim como pela

evapotranspiração das plantas e do solo, seguida da condensação e precipitação, a crescente disseminação de diversos poluentes perigosos, como os metais pesados e os produtos químicos, entre os quais os hidrocarbonetos dos veículos, tanto pelo solo, como na atmosfera, está a tornar a água doce num elemento de risco para a saúde. Isso é agravado pelas enxurradas e pelas inundações cada vez mais frequentes, devido ao aquecimento da atmosfera, que mais não fazem do que acelerar a introdução dos poluentes no solo e nos mantos freáticos do subsolo. Eis como um recurso abundante e aparentemente inesgotável se pode tornar finito, se não forem corrigidos os erros que deram origem à crescente poluição da água. Isso significa que a industrialização e a urbanização generalizadas ainda não saldaram as suas contas em relação ao Meio Ambiente e tardam a fazê-lo, o que não augura nada de sustentável, relativamente a uma forma de sobrevivência confortável que o ser humano tinha finalmente encontrado.

o que ainda pode ser preservado. O tema bíblico de David e Golias ilustra bem que os que são aparentemente mais fortes acabam por ser vencidos, muitas vezes pela sua própria arrogância e por negligenciarem o talento e a inteligência do adversário. Esperemos que seja esse o caso nesta “guerra” pelo futuro.

Oficinas sustentáveis O destino insondável Ao contrário do que muitos acreditam e propalam, por ignorância, má fé ou ambas das coisas, nada está realmente neste momento garantido para o futuro, porque os factores de insustentabilidade se mantêm em muitos casos e até se agravam noutros casos. Esses factores são naturais, ambientais e sociais, exigindo que um verdadeiro “exército” de pessoas que estejam empenhadas em garantir a sustentabilidade e o futuro enfrentem com êxito aqueles que por inércia e incapacidade racional persistem na destruição sistemática dos recursos, do ambiente, da esperança e do futuro. Será uma longa batalha pacífica e construtiva, com inúmeros sacrifícios e de desenlace incerto, porque em muitos casos a quantidade dos que querem ignorar os riscos vence a qualidade dos que zelam inteligentemente pela segurança. De qualquer modo, parece não restar mais nenhuma alternativa do que defender o que ainda pode ser defendido e preservar

Embora fazendo votos para que o cenário evolutivo seja o mais condizente com as legítimas expectativas dos mais bem intencionados e avisados, temos que encarar aqui e agora o futuro das oficinas de reparação independentes, cuja sustentabilidade passa por três áreas fundamentais, embora logicamente intimamente interligadas: - Gestão, comunicação e comunicações; - Competência profissional, eficiência, produtividade e competitividade tecnológica; - Gestão de resíduos, emissões e sustentabilidade ambiental. Não iremos agora repetir mais uma vez o que temos vindo a defender reiteradamente nestas páginas, mas simplesmente sublinhar a importância estratégica de ter uma liderança esclarecida nestas três áreas, podendo essa liderança coincidir na mesma pessoa ou ser repartida por várias pessoas, dependendo da dimensão do projecto, número de

colaboradores e outros factores pertinentes. Mais uma vez, é importante ter em mente que liderar não é fazer as coisas, embora possa haver uma certa acumulação de tarefas e funções, desde que isso não vá colidir com a eficácia global da empresa. Nestes dias, muitas funções de uma empresa podem e devem ser partilhadas com outras organizações, de modo a que esta possa manter o seu foco naquilo que é a essência da sua actividade: a reparação e manutenção de veículos. Isso é muito evidente quando chegamos a serviços, obrigações e responsabilidades ambientais, que devem ser confiadas a quem faz profissão disso e possui formação adequada para o efeito. Os clientes e a opinião pública estão claramente sensíveis a estes aspectos e não deixarão de avaliar o desempenho da oficina nesse terreno, mesmo que não manifestem qualquer opinião a respeito disso. Uma atitude pedagógica em relação a comportamentos de risco ambiental de colaboradores e clientes é parte de uma liderança esclarecida e efectiva. O tempo dedicado a esclarecer as pessoas e os meios investidos para garantir o cumprimento das normas ambientais e preservar o Meio Ambiente são os custos justificados da sustentabilidade. Pior seria gastar dinheiro para manter o negócio à tona da água e não ter proveito, nem credibilidade.


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COLISÃO EM DEBATE

|| O Auditório da Exposalão, na Batalha, encheu-se de profissionais do sector da colisão para ouvirem as opiniões de especialistas em várias matérias de interesse, para o futuro da actividade da repintura em Portugal

C

om o tema “Desafios e oportunidades no sector da colisão”, a 1ª Conferência de Repintura realizada pela AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas, foi um grande sucesso, quer pelo número de participantes (mais de 150 pessoas), quer pela qualidade das intervenções dos oradores presentes, que falaram das ameaças que o sector da colisão automóvel irá enfrentar no futuro, mas também das oportunidades de negócio que existem, mesmo em tempos de crise. Com a realização desta Conferência, a AP Comunicação cumpriu o objectivo de contribuir para a dinamização e evolução

|| Mais de 150 profissionais do sector da colisão estiveram presentes na 1ª Conferência Repintura Automóvel organizada pela AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas

do sector da colisão em Portugal, divulgando as tendências que comandam o desenvolvimento das empresas e debatendo os novos modelos de negócio. A organização deste evento foi também uma forma de conseguirmos juntar muitos profissionais do sector, que apesar de estarem todos no mesmo negócio, não têm oportunidades de se encontrarem ao longo do ano, para trocarem impressões sobre o ramo onde desenvolvem a sua actividade profissional. Nas páginas que seguem, apresentamos o mais importante de cada painel, com destaque para as opiniões dos oradores e das análises dos vários temas em debate.


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organização e na produtividade do negócio, para além da actualização técnica e da capacidade de atendimento, condições de sustentabilidade hoje exigidas pelo mercado de colisão. Além disso, os padrões definidos pela seguradora ajudam a oficina a aumentar a sua eficiência e a sua qualidade de serviço, tornando-se mais competitivas em relação aos clientes ditos independentes ou directos, o que favorece a progressão e expansão do seu negócio. Finalmente, para o utilizador do veículo sinistrado ou lesado, a parceria segurador/reparador é uma garantia de maior rapidez de regularização do sinistro, melhor nível de serviço ao cliente por parte da oficina e de maior competência técnica de reparação.

Quais os critérios de escolha utilizados pelas seguradoras para escolherem as oficinas da sua rede?

1º PAINEL

|| O Futuro do sector da colisão na perspectiva das seguradoras e dos peritos de seguros automóvel

|| Intervenção de Luís Albergaria, Director do Grupo Caixa seguros

Que mais valias tem hoje uma oficina de repintura aderir à rede de oficinas recomendadas das seguradoras? As parcerias entre seguradoras e oficinas de colisão são indispensáveis para se garantir a plena satisfação das três partes envolvidas no negócio: a seguradora, o utilizador do veículo ou segurado e o reparador. Para a seguradora, que necessita agilizar a resolução de centenas de processos mensais de indemnização e garantir a máxima economia de reparação, com a máxima qualidade técnica, uma rede de oficinas homologadas por si é uma garantia de atingir os objectivos delineados previamente, o que se traduz em maior competitividade no mercado e maior satisfação dos clientes segurados. Para a oficina reparadora, a parceria significa a garantia de um maior volume de serviço, que permite investir mais na

Na selecção das oficinas preferenciais de uma companhia de seguros, está em primeiro lugar o critério de adequação da oferta à procura, evitando assim que exista excessiva concorrência entre a oferta, que se traduz normalmente por guerras de preços e as consequentes perdas de qualidade de serviço e dos padrões de funcionamento das empresas. Há também os aspectos de distribuição e cobertura territorial que é necessário atender do mesmo modo, evitando a concentração polarizada excessiva da oferta. Em segundo lugar, há a necessidade de acautelar a imagem da empresa seguradora no mercado e concretamente em relação aos seus clientes ou terceiros utilizadores de veículos. Efectivamente, a oficina é o interface através do qual a seguradora gere a regularização do sinistro com o cliente, sendo da máxima importância que os critérios de serviço ao cliente adoptados pela companhia de seguros prevaleçam igualmente nessa oficina. Isso é tanto mais importante como neste momento mais de 50% das ocorrências se relacionam com veículos ligeiros de passageiros, o que nos leva a exigir à oficina um grau de habilitação profissional e de certificação de qualidade ao nível da Certificação CZ, do Centro Zaragoza, de três estrelas, o mais básico grau de certificação daquela instituição, mas que assegura as condições mínimas exigíveis pelas seguradoras. Por outro lado, além das melhorias que nós nas seguradoras estamos a introduzir para sermos mais competitivos, uma rede de oficinas contratualizadas garante um atendimento prioritário dos casos que a seguradora necessita resolver rapidamente e com fluidez. Isso permite-nos garantir ao utilizador do veículo uma viatura de substituição, um atendimento personalizado e atencioso, para além do cumprimento rigoroso do prazo de entrega da viatura reparada e

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perfeita conformidade desta em termos técnicos. Por todas estas razões, a parceria segurador/reparador é uma aposta ganhadora em três campos: no da seguradora, no da oficina e no do lesado.

Nas reparações, as oficinas recomendadas pelas Companhias de Seguros utilizam peças de origem ou de aftermarket? Em relação ao problema da decisão de aplicar uma peça original (OES) ou de qualquer outra marca independente, isso depende de vários factores. Em primeiro lugar, interessa o preço da peça. Devido à concorrência, as peças originais têm vindo a baixar os preços, estando em muitos casos nivelados com os preços das peças do mercado de pós venda. Por outro lado, os fornecedores de peças originais conseguem colocar as peças na oficina sem provocar agravamento do custo de reparação, devido a acordos comerciais, gestão de stocks, pagamentos e outros aspectos da negociação entre ambos. As seguradoras geralmente optam pelas peças originais nos veículos em fase de garantia de fábrica, para não afectar essa mesma garantia em relação ao utilizador do veículo. Em viaturas com mais anos e que são reparadas nas oficinas multimarca de colisão, as peças de qualidade equivalente são a escolha mais comum. De acordo com a legislação europeia sobre peças de substituição, que já se encontra transposta para o articulado da lei nacional, peça de qualidade equivalente é qualquer peça que não ponha em risco a garantia de reparação. Como o reparador tem que dar garantia de reparação ao utilizador ou cliente final, legalmente está a assumir também a garantia da peça que aplicou. Portanto, salvo melhor opinião, a escolha da peça de origem ou equivalente compete em primeiro lugar a quem paga a reparação e em segundo lugar ao reparador que a executa, Havendo acordo entre os dois, a escolha é legal e não prejudica o resultado final da reparação, nem os interesses do lesado.

Como é que as Companhias de seguros têm conseguido lidar com as fraudes. Qual é o ponto da situação desta realidade? As seguradoras dispõem de vários mecanismos de detecção de fraudes, em conjunto com os peritos e outros especialistas em sinistralidade e em reparação de danos nos veículos, para além da participação das autoridades e entidades fiscalizadoras. Por outro lado, a incidência da fraude em seguros está directamente ligada ao ciclo económico em que se vive num determinado momento. Quando se introduz um mecanismo de controlo de fraudes, logo aparecem peritos a desvendar uma nova forma de contornar esse mecanismo. As fraudes são muito diversificadas,


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começando logo na elaboração dos contractos de seguro, com o fornecimento de dados falsos ou incorrectos por parte do segurado. A simulação de danos ou de sinistros, bem como o agravamento injustificado e danos é também infelizmente frequente, assim como a realização de intervenções irregulares de reparação dos veículos. O principal mecanismo dissuasor da fraude é a imediata possibilidade de anulação da apólice e do direito a indemnização. Mesmo que a fraude apenas se venha a detectar numa fase posterior, a seguradora pode reaver verbas de

|| Intervenção de Francisco Salvador, Administrador da GEP, Gestão de Peritagens

O que podem os peritos de seguros automóvel e as oficinas fazer em conjunto, para aumentarem a rentabilidade do negócio de chapa e pintura? A principal função do perito é importante, mas relativamente simples, porque é basicamente fazer com que a entidade que paga o serviço (geralmente, a seguradora) e a oficina cheguem a um consenso sobre a reparação dos danos. Essa reparação deve permitir que o veículo mantenha o seu valor e as suas características técnicas, de acordo com a especificações do construtor, havendo apenas a discutir o melhor meio de alcançar esse objectivo o mais rapidamente possível e pelo custo mais adequado. Esta é a matriz em que o perito e a oficina estudam a melhor solução em conjunto, definindo as tecnologias e métodos que serão utilizados para reparar os danos. A relação entre peritos e oficinas nem sempre foi muito fácil no passado, sendo marcada aqui e ali por desconfianças e por conflitos de interesse. A própria evolução da tecnologia automóvel e das técnicas e padrões de reparação acabaram no tempo por aproximar as duas partes, que têm sabido interpretar adequadamente as mudanças do mercado e das tecnologias.

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indemnização indevidas em sede de justiça. A actual conjuntura económica obriga-nos a estar cada vez mais atentos a esse problema, que afecta, não só a seguradora, como os segurados, que acabam por ter que pagar mais pelos seus prémios de seguro, remunerando injustamente os infractores que não forem detectados.

Algumas seguradoras já criaram redes de centros de colisão, que concentram num único local todas as etapas para a resolução de um sinistro automóvel. Pensa que este

Neste momento, a fase de relacionamento entre peritos e reparadores será mais a de cooperação, na qual dois profissionais estão a olhar para o mesmo veículo e para os mesmos danos, com o objectivo comum de encontrarem as melhores soluções, para se conseguir obter a correcta recuperação desses danos. Entretanto, o mercado foi evoluindo a par com a crise económica e a realidade é que há menos carros nas oficinas. De há cinco anos a esta parte, 10% das nossas peritagens ditavam a perda total do veículo. Do contacto que mantemos com as oficinas, acabámos por chegar à conclusão de que era possível recuperar mais carros, mesmo com danos consideráveis. Isso tornou-se viável devido ao preço mais competitivo das peças e dos custos dos métodos de reparação, permitindo uma solução que é vantajosa para as oficinas, que facturam mais, para o ambiente, porque há menos resíduos, para as seguradoras, porque mantêm o seu cliente e para os clientes, que na maior parte dos casos preferem ficar com o “seu” carro. A colaboração entre peritos e reparadores pode assim dar origem a mais reparações, de melhor qualidade e com menor tempo de imobilização do veículo, o que contribui para a consolidação e para o crescimento das actividades de reparação de veículos e de peritagem, como todos desejamos.

Nas avaliações dos danos, os peritos recomendam a utilização de peças de origem ou de qualidade equivalente (aftermarket) para a reparação dos veículos? Olhando para aquilo que é a prática corrente, 90% das peças aplicadas são de origem, provavelmente porque dão mais garantias de qualidade da reparação. Esse é quanto a mim o critério fundamental de escolha. De facto, há peças ditas alternativas de qualidade idêntica às originais e há outras de má qualidade. O risco está em provocar uma reparação que não seja fiável e dê problemas de garantia. Por outro lado, do ponto de vista da qualidade da reparação, pode ser preferível montar uma porta usada completa, em vez de estar a reparar o

conceito vai ser o futuro? Deste os meados da década de 90 que várias seguradoras desenvolveram diversos meios de agilizar a resolução dos sinistros automóvel. A partir do momento em que existe uma relação mais forte entre reparadores e seguradoras, dispondo de canais de comunicação adequados entre ambos, o segurado pode a partir da oficina resolver todas as fases do processo de resolução do sinistro, entregando o carro à oficina e fazendo a declaração do sinistro no local. Peritos residentes na própria oficina ou que estejam activos na

painel da porta original, que pode dar sempre problemas de corrosão a prazo. Além disso, essa reparação pode ter um custo superior e provocar mais tempo de imobilização do veículo, o que não convém a ninguém. Em termos práticos, cada caso é um caso e o fundamental é o facto da oficina e o perito chegarem a um acordo quanto à melhor opção para cada caso concreto. A nós, perito e reparador, só interessa uma solução, independentemente de qual seja, que sirva o nosso patrocinador, que é também a que serve melhor o lesado. A convergência e o respeito que devem existir entre peritos e reparadores, tanto em relação aos custos de reparação, quanto no que toca à qualidade final da mesma, permitem encontrar sempre a solução ideal, sob a óptica da satisfação do cliente e da evolução permanente da actividade de colisão, que é o nosso objectivo comum.

O que tem sido feito pelos peritos de seguros automóvel para aumentarem a qualidade de serviço prestado às seguradoras e também às oficinas? A preparação dos peritos tem evoluído através da formação específica e de uma nova compreensão da sua função, que visa conseguir aquilo que é essencial para os sectores envolvidos, segurador e reparador, no sentido da redução dos custos e tempos de reparação, por um lado, bem como, da garantia de qualidade das intervenções, por outro lado. Esse objectivo favorece simultaneamente a rentabilidade e a sustentabilidade das oficinas e das empresas seguradoras, através da maior procura por parte dos utilizadores de veículos, economias de escala e produtividade do trabalho. A convergência entre reparadores e peritos tem sido facilitada pelo grau mais elevado de formação técnica e profissional dos primeiros, que facilita a discussão dos parâmetros da avaliação dos danos e a convergência quanto a soluções em conjunto com os peritos, cuja actividade é cada vez mais apoiada por programas informáticos de eficácia assegurada.

Quais os tipos de fraudes mais comuns detectadas pelos peritos nos sinistros automóvel?

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sua área envolvente podem efectuar a peritagem em menos de meia hora e o cliente pode regressar à sua vida com um carro de substituição. Do ponto de vista da satisfação do cliente e da produtividade de oficinas e seguradas, este sistema tem futuro, dependendo de cada empresa de seguros optar por uma solução ou outra, que envolverá sempre investimentos conjuntos de reparadores e seguradoras. Mas o conceito de centro de colisão tem uma dimensão de marketing, cujos investimentos e retorno têm que ser bem analisados, antes de partir para decisões.

Este assunto das fraudes com seguros é um tema extremamente delicado, porque envolve muitos milhões de euros e afecta empresas e consumidores da mesma forma. Posso adiantar a este respeito que 5% da nossa actividade como peritos incide em casos de fraude. Infelizmente, os casos que não são detectados ainda são inúmeros e a situação deve piorar com a actual situação económica, que aguça a imaginação e potencia a ousadia dos infractores, que sabem tanto ou mais de automóveis que os peritos. O fenómeno da fraude com seguros tem que ser combatido por todos os que lidam de alguma forma com os automóveis, especialmente as oficinas de reparação, cujo papel pode ser decisivo em muitos casos para aclarar situações forjadas com o intuito de obter vantagens ilícitas. Qual pensa que deve ser o modelo de negócio a seguir pelas oficinas de repintura automóvel? Não sendo especialista na área da reparação automóvel, posso no entanto adiantar algumas ideias sobre o assunto dos centros de colisão, fruto da experiência diária que temos com o sector reparador. A primeira ideia que gostaria de deixar é a de que não há modelos únicos de sucesso, podendo este ser alcançado de diversas formas. Há oficinas especializadas em repintura que fazem o trabalho de chapa fora, outras sub contratam os serviços de mecânica e também há as oficinas completas, que realizam todas as fases da intervenção dentro de portas. Como é evidente, cada opção tem as suas vantagens e desvantagens, restando saber até que ponto as vantagens compensam as desvantagens, porque isso ditará o grau de sucesso do negócio. O fundamental é haver eficiência e qualidade em cada fase do processo de reparação do veículo, fruto de conhecimentos e habilitações profissionais adequados e de meios de intervenção e tecnologias actuais. O modelo de negócio definido em cada caso deve ter estes objectivos em perspectiva, independentemente das questões de investimentos, sinergias, estrutura de pessoal e sistemas de gestão, que são variáveis.


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2º PAINEL || Novos processos e técnicas de reparação Na figura 1 podemos ver exemplo de carroçaria de um Volvo V70, onde são utilizados diversos tipos de aços de alta resistência.

|| Intervenção de Pablo López Izquierdo, Responsável do Departamento de Chapa e Pintura da CESVIMAP

A actividade de reparação de carroçaria sofreu profundas alterações ditadas pela rápida evolução da construção automóvel. Essa evolução tem-se pautado pelo maior cuidado estético das carroçarias, maior nível de conforto e aumento da segurança passiva, destinada a proteger os ocupantes do veiculo. Paralelamente, a reparação das carroçarias tornou-se mais simples, devido à maior absorção das forças de originadas por impactos. Tudo isso não seria possível sem a utilização de novos materiais, mas estes, por seu turno, exigem novas técnicas de reparação. O aço convencional é um material fácil de trabalhar e relativamente económico, mas tem o inconveniente de ser pesado, o que contraria duas das principais tendências dos veículos da actualidade: maior eficiência energética e melhores prestações em estrada, com motores mais pequenos. Isto leva ao emprego em larga escala de peças de plástico, de aço de alta resistência, de aços revestidos e de alumínio. A principal razão de se utilizarem aços de alta resistência é o fabrico de peças que não dispõem de nenhum tipo de protecção (frente e traseira da carroçaria, painéis laterais, capot, tejadilho e portas estão entre essas peças). Para essas peças terem resistência suficiente, teriam que ser fabricadas em aço de elevada espessura, o que as tornaria muito pesadas. Recorre-se assim a aços cuja resistência foi aumentada através de ligas e/ou de tratamentos térmicos. Do aço convencional, cujo limite elástico é de 220 Mpa, passámos a encontrar aços de alto limite elástico HSS (> 220 < 450 Mpa), aços de extra alto limite elástico EHSS ( > 450 < 800 Mpa) e aços de ultra alto limite elástico UHSS (> 800 < 1.400 Mpa). Exemplos destes últimos frequentemente utilizados na construção automóvel são o aço com Boro, cujo limite elástico é superior a 1.100 Mpa, e o aço Usibor 1500, com limite elástico acima de 1.250 Mpa.

Temos agora que ver como podem ser trabalhados estes aços e quais as diferenças de procedimentos em relação aos aços convencionais. Estamos habituados a conformar uma peça de aço aplicando uma certa força, mas os aços de alta resistência exigem forças de conformação muito superiores. Há muitos destes novos aços que são mais resistentes do que a maior parte das ferramentas que existem numa oficina. Podemos pensar que aquecendo esses aços de alta resistência é mais fácil trabalhá-los, mas não é possível aquecê-los, porque o calor altera as suas propriedades e inutiliza a peça que se pretende reparar. Esses aços são muito difíceis de conformar e a melhor opção em muitos casos é substituir a peça danificada, porque o custo da reparação seria muito elevado. Outro problema surge no momento de cortar estes aços, porque são geralmente mais resistentes do que as serras de que o chapeiro dispõe. Isso é ainda mais evidente nos locais de soldadura. Nestes casos, é necessário utilizar prensas especiais, discos especiais, brocas especiais e aparelhos de corte por plasma (Fig. 2). Apesar de tudo, estes novos aços podem ser soldados facilmente com equipamentos normais. O mesmo não se passa com a soldadura por pontos, porque os eléctrodos têm que fazer maior pressão sobre a chapa e necessitam de maior intensidade de corrente para efectuar a soldadura por pontos. O equipamento deve ter uma capacidade mínima de 9.000 A (Fig. 3). Por outro lado, a soldadura de aços revestidos ou galvanizados implica alguns cuidados, porque a temperatura a que solda o aço é a temperatura de evaporação do zinco da camada de protecção da chapa. Essa camada de zinco oxida-se e forma uma película protectora, que evita a oxidação e corrosão do aço. É por essa razão que os construtores podem dar uma garantia de dois anos contra a corrosão. No entanto, se ao soldar se evaporar a camada de zinco, formam-se fumos tóxicos, o cordão pode ficar com poros, há excesso de partículas de metal incandescente projectado e o efeito protector do zinco é eliminado da chapa. A solução nestes casos é utilizar o sistema de soldadura MIG Brazing, com fio de solda em cobre (Cu). Com este processo de soldadura, não há hipótese de corrosão do cordão, este fica perfeitamente homogéneo, as projecções são mínimas, a camada de protecção eliminada é mínima e os efeitos do calor no metal são também muito reduzidos, porque o esse metal não se funde. O que se obtém é uma soldadura por capilaridade, onde o metal da solda se introduz nas falhas do próprio aço, obtendo-se uma união sólida e resistente.

Alumínio < 180 Mpa > 180 < 280 Mpa > 280 < 380 Mpa > 380 < 800 Mpa > 800 Mpa

Fig.

01

EXEMPLOS DE UTILIZAÇÃO DE AÇO Nesta estrutura de um Volvo V70, estão bem patentes os aços de alta resistência, visando reforçar a segurança passiva dos ocupantes. Os aços de limite elástico mais elevado estão colocados principalmente nas peças de fixação das portas, a fim de reforçar a defesa contra impactos laterais. De notar a combinação de peças estruturais de aço e de alumínio em certos pontos, para obter a deformação programada da estrutura, reduzindo ainda o peso total.

Corte com disco

Fig.

02

Fig.

03

Fig.

04

Corte com plasma

Exemplos de ferramentas de corte adaptadas a aços de alta resistência. Algumas destas brocas (esquerda) podem custar mais de € 100 a unidade. O maçarico de plasma é a alternativa indicada para este tipo de aços (direita)

Equipamento de soldadura por pontos de alto rendimento - Intensidade mínima de soldadura, medida nos eléctrodos: 9.000 A - Força mínima de aperto dos eléctrodos: 240 daN - Abertura mínima dos eléctrodos: 100mm - Alcance mínimo da pinça: 300mm

Na substituição de peças de alumínio, são utilizadas colas (esquerda) e rebites. Os rebites estampados (direita) passam a fazer parte da chapa, não necessitando de regularização e acabamentos demorados para a pintura


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Cola Cola + Rebite Rebite

Rebite

Fig.

Nesta ilustração esquemática, pode ver-se claramente o reforço de ambos os sistemas de fixação utilizados em conjunto.

Fig.

A sequência de imagens revela como o rebite estampado penetra na chapa e passa a fazer parte dela.

05

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Fig.

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Fig.

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Os rebites cegos, que se aplicam de um só lado da chapa, como os que são utilizados nas placas de matrícula, têm diversas dimensões e podem ser de vários metais. No caso de serem de aço, são revestidos por uma película isolante, para evitar a corrosão por contacto do alumínio.

Para se obterem colagens efectivas em peças de alumínio, estas têm que ser bem limpas previamente e tem que ser aplicado um produto promotor de aderência, em fita ou no estado líquido (esquerda). Para se conseguir uma aplicação correcta das colas, é preciso dispor de equipamentos adequados, como pistolas eléctricas (ao meio) ou pistolas mecânicas duplas, para colas de 2K de dois componentes (direita).

Fig.

09

Os bons resultados obtidos com os novos processos de fixação de peças no alumínio, levaram os construtores a estender a sua aplicação a peças de aço.

Além disso, o cordão de cobre é muito fácil de regularizar e oferece uma protecção catódica ao metal base. Apesar da evolução dos novos aços, o alumínio continua a atrair os construtores, devido essencialmente ao seu reduzido peso, que é cerca de 1/3 da mesma peça em aço. Há mesmo carroçarias integralmente construídas em alumínio, que podem pesar menos 40% do que uma carroçaria de aço. No caso das peças exteriores da carroçaria, podemos encontrar mesmo um ganho de cerca de 52%. Um dos casos concretos disso é o Jaguar XJ, cujo modelo anterior tinha peças exteriores de aço e o novo modelo tem as mesmas peças de alumínio, o que representa um ganho total de perto de 30kg. Além do menor peso, o alumínio tem características que o tornam interessante para a construção automóvel. Entre essas, está o facto do alumínio ser um metal passivo, que se oxida de forma a criar uma camada superficial protectora, que evita a progressão da corrosão. É um metal facilmente reciclável, porque funde a temperatura muito inferior à do aço, tornando o consumo energético de produção muito menor. Do ponto de vista estrutural, é um material que absorve grande quantidade de energia, sendo resistente à tracção e à torção. Mesmo assim, é um metal facilmente conformável, exigindo mesmo precauções para não o danificar (estiramentos) em processos de reparação. Também existem hoje muitos exemplos de carroçarias fabricadas basicamente em aço, mas com inúmeras peças estruturais e exteriores de alumínio. Será portanto inevitável encontrar este material ao efectuar a reparação de carroçarias. Para reparar peças de alumínio, no entanto, é necessário utilizar procedimentos específicos. Este material tem pouca resistência superficial e deforma-se facilmente. Isso exige uma aplicação controlada de forças de tracção, as ferramentas utilizadas na reparação não devem ter irregularidades e não se deve bater directamente nas chapas de alumínio, especialmente nas mais finas. Utilizam-se peças lisas de outro material para bater directamente com o martelo e essas peças irão de seguida conformar o alumínio, amortecendo o impacto. Por outro lado, para reparar peças de alumínio, é necessário aquecer ligeiramente essas peças (150 - 160º C). Se a peça for conformada à temperatura ambiente, corremos o risco de provocar fissuras no material. O sistema mais habitual para controlar a temperatura das chapas são as tintas termo cromáticas, que mudam de cor ao serem aquecidas. Marcando as peças como essas tintas, podemos facilmente verificar o limite de aquecimento da peça, ao aplicar o calor. Na substituição de peças de alumínio, é também preciso ter em conta que as uniões soldadas por pontos exigem uma corrente eléctrica cinco vezes superior à necessária para soldar uma chapa de aço. Isso exigiria máquinas capazes de operar com 30.000A. Além disso, muitas oficinas não possuem

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essa corrente nas suas instalações. Isso levou a que as chapas de alumínio tivessem deixado de ser unidas por pontos na origem, utilizando-se outros processos de ligação, como a colagem e a rebitagem, que são mais fáceis de reparar. Pode parecer mais simples à primeira vista rebitar alumínio, mas de facto são necessário equipamentos e rebites especiais. Uma das razões é o facto dos rebites de aço provocarem corrosão por contacto no alumínio. Quanto à colagem, que já é utilizada na indústria automóvel há muitas décadas, é necessário ter em conta as propriedades de adesão e coesão da cola, tendo em vista a função das peças que serão unidas por esse processo. Tudo isso exige informação técnica específica adequada, para se poder realizar uma reparação correcta e garantida. Há situações em que se aplica a união por colagem reforçada com rebites, que tem uma resistência 30% superior a uma união somente rebitada, para além de prevenir a oxidação e de ter propriedades isolantes e vedantes (Fig. 5). No alumínio, utilizam-se muitas vezes os chamados rebites estampados, que são aplicados pela lado exterior da chapa, enquanto que na parte interior é a própria chapa a unir que se transforma na base do rebite (Fig. 6 ). Nos casos em que o acesso à parte interior da peça é difícil ou impossível, são utilizados rebites cegos (Fig. 7). Este método de fixação de peças de alumínio exige equipamentos especiais, que podem ser auto perfurantes ou necessitarem de perfuração prévia com broca. Para aplicar as colas estruturais são também necessários equipamentos específicos (Fig. 8). De qualquer modo, estes novos sistemas de união têm claras vantagens no caso de reparação de carroçarias, permitindo unir materiais sensíveis ao calor, unir materiais diferentes e geram uniões mais resistentes do que a soldadura por pontos. Por outro lado, os técnicos necessitam de menor grau de especialização do que no caso da soldadura. No capítulo das desvantagens, está o facto de ser necessário preparar e tratar as superfícies a unir, possuir equipamentos específicos e dispor da informação técnica indispensável, sobre os materiais e sobre os produtos de união. Além de peças de alumínio, os construtores passaram também a fixar peças exteriores da carroçaria em aço por um processo de colagem+rebitagem, porque isso reduz o tempo de substituição da peça (Fig. 9 ). De qualquer modo, este processo também exige ferramentas e informação técnica específicas. Além disso, requer consumo de produtos consumíveis. No caso das oficinas de marca, os investimentos em equipamentos especiais não constitui um problema sério, porque o retorno surge dos modelos que o próprio construtor lança no mercado. No caso dos reparadores independentes, isso pode gerar limitações, porque o retorno pode não ser tão imediato quanto o previsto, pelo menos nas oficinas de menor dimensão. Isso poderá levar a que a introdução de novos processos de reparação tenha que começar pelas empresas de maior dimensão e boa capacidade financeira.


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3º PAINEL

|| Como conseguir mais rentabilidade e produtividade nas oficinas de Chapa e Pintura

|| Intervenção de Victor Videira, Director Comercial da R-M Portugal

Só quando medimos é que podemos verificar se estamos a cumprir os objectivos, no sentido de acompanhar o mercado e desenvolver o negócio, para ultrapassar as dificuldades que estamos a viver, gerir bem o negócio e, não menos importante, perceber as necessidades de formação da empresa. Cada vez mais apostar na formação é a via de saída para o marasmo e para a estagnação dos negócios. Em maior ou menor grau, todos estamos a viver desafios idênticos, sendo importante perceber quais são esses desafios. Em Portugal, o custo das peças ainda é superior ao custo da mão-de-obra, na média dos custos de reparação. De qualquer modo, isto leva-nos a pensar que a evolução do layout das oficinas no país deve repercutir estas tendências e as novas realidades do sector da reparação. Para compreendermos melhor as opções que existem quanto ao layout e organização do serviço numa oficina de repintura, temos que voltar um pouco atrás no tempo, fixando-nos das décadas de 70 e 80 do século passado. Nessa altura, o mercado era dominado pelo conceito de organização da oficina em que as cabinas eram colocadas frente a frente às áreas de preparação (Fig. 1). Devido aos tempos de secagem relativamente longos, a cabina de pintura e a estufa de secagem eram unidades separadas. Com esta solução, é necessário prever uma área de manobra para os veículos com 33% do espaço total da oficina (1/3). Raramente se viam áreas de acabamentos, porque na época a qualidade média de serviço era relativamente inferior ao que passou a ser depois disso. Também era comum em muitos países a área de chapa e carroçaria ficar noutro local, resultando no conceito de oficina e de modelo de negócio conhecido como “stand alone” (separado).

Um dos grandes inconvenientes deste sistema era no entanto o elevado número de movimentações que tinham que ser efectuadas com os veículos, para cada fase do serviço. Entre a preparação propriamente dita, a aplicação do aparelho, a pintura, a aplicação do verniz e o acabamento podiam ser necessárias 7 - 8 “viagens” do veículo, de um lado para o outro da oficina. Sem contar com eventuais repetições de alguns serviços. As coisas ainda se complicaram um pouco mais, com o aparecimento dos equipamentos de secagem por infravermelhos, que eram muito mais rentáveis em termos de consumo de energia e tempo de secagem, pelo menos em pequenas reparações. Isto levou a criar baias separadas para aplicação de primários, o que ainda aumentou mais a “circulação” dos veículos dentro da oficina. Para simplificar alguma coisa, foram introduzidos os equipamentos de lixagem a seco, que reduziam o tempo total de serviço. Nos anos seguintes, das décadas de 80 e 90, o mercado de repintura europeu orientouse para o “Conceito Ciclo” ou volta, numa tentativa de limitar os movimentos dos veículos em reparação e de criar um fluxo mais favorável de serviços (Fig. 2). As cabinas de pintura/estufa passaram para o centro da oficina, na qual os carros entravam por um lado e saíam por outro. Nesta altura, o processo de acabamento e de serviço ao cliente começou a tornar-se

Fig.

02

Fig.

01

CONCEITO “CARA A CARA” (ANOS 70 E 80) O layout com as cabinas em frente das baias de preparação é uma modesta evolução, em relação a outras oficinas com uma organização do espaço menos eficiente, mas ainda há desperdício de espaço e perdas de tempo que podem ser corrigidas.

habitual, exigindo um pouco mais de área de trabalho. As áreas de preparação também se começaram a aperfeiçoar, com aspiração vertical de poeiras, lixadeiras com aspiração integrada e já com sistemas de infravermelhos integrados. Apesar de tudo, a área necessária para movimentar os veículos passou para 40% do espaço total da oficina. As oficinas de repintura tiveram que especializar-se cada vez mais, devido à pressão da concorrência, continuando a carroçaria a ser reparada na maior parte dos casos em locais separados. Os custos de exploração aumentam com o serviço ao cliente (lavagem, limpezas, recolhas/entregas, etc.). Mais recentemente, na década de 2000 a 2009, o conceito de reparação dominante na Europa passa a ser do tipo LAKAZE, que se aproxima da oficina de colisão completa, através do qual se pretende aproveitar todo o ciclo de oportunidades da cadeia de valor global, incluindo a reparação da carroçaria

(Fig. 3). Esta é a forma que o mercado de repintura encontrou para fazer face à forte competição e à necessidade de maior rentabilidade. A reparação da carroçaria e repintura fazem parte de um ciclo integrado, onde se pretende minimizar os movimentos do veículo e os tempos de preparação. A eficiência energética do processo aumenta um pouco, mas a área de manobra dos veículos continua a ser elevada (40% do total da oficina) e os aumentos de eficiência na repintura são ainda reduzidos ou nulos. Para dar resposta às novas realidades do mercado e superar as limitações intrínsecas dos modelos de layout atrás referidos, acaba de surgir nos mercados avançados da Europa um novo conceito de organização da actividade de carroçaria/ repintura, que se chama Multiposto de Trabalho (MPT). Relativamente aos conceitos anteriores, pretende criar um processo de reparação completo e mais

CONCEITO “CICLO” (ANOS 80 E 90) O conceito de Ciclo anda à volta de uma placa rotativa, em que as cabinas são colocadas no centro da oficina. A ideia é criar um fluxo de serviços, mas o desperdício de espaço e algumas ineficiências perduram.


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4 baias de carroçaria/ mecânica

3 baias de acabamentos

Cabinas

2 cabinas de pintura

2 cabinas de pintura 1 área de chapa

Fig.

03

6 áreas de preparação, com secagem IV

CONCEITO “LAKAZE” (ANOS 2000 A 2009) O conceito de oficina LAKAZE é uma forma avançada de sistema de colisão ou gestão de acidentes, em que há ganhos de eficiência e de volume de serviço, com redução dos tempos de preparação, mas quase metade da oficina ainda se destina a “ passear “ os veículos.

2 Multipostos

Cabina mista de 8x4

2 baias multiusos para diagnóstico

Cabinas

4 baias de chapa e carroçaria

Apoio ao cliente

Área de lavagem

Fig.

04

Recepção

CONCEITO “MULTIPOSTO DE TRABALHO” (ANO 2010) No conceito Multiposto de Trabalho (MPT), aposta-se na máxima eficiência e no aproveitamento de tempo, realizando todas as operações numa ordem sequencial, com um mínimo de movimentos do veículo.

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concentrado (Fig. 4). A ampla área de manobra dos veículos, um dos factores de custo inútil e de baixa eficiência, é reduzida para cerca de 25% da área total da oficina. O processo de repintura é fraccionado em reparação de peças avulsas e grandes serviços, reduzindo-se ainda mais os tempos de preparação. A grande ideia deste conceito é o carro ser reparado do princípio ao fim no mesmo local. Globalmente, os ganhos de eficiência são de pelo menos 20%, dependendo da gestão dos processos. Um dos principais factores de eficiência energética e de gestão de tempos de reparação é o novo meio arco de secagem por infravermelhos REVO automático. Graças ao sistema de ventilação integrada, pode ser alcançada com este sistema uma qualidade de acabamento idêntica à de uma cabina. Recompilando as vantagens alcançadas com o conceito MPT, temos que os movimentos de carros são reduzidos no máximo a dois ou três, numa área muito limitada. Os tempos de preparação são automaticamente reduzidos da mesma forma, porque todas as principais operações (mascaramento, lixagem, secagem) são efectuadas no mesmo local. O tempo do ciclo de reparação torna-se mais curto, permitindo uma utilização mais intensiva das baias ou postos de trabalho. A utilização de processos estandardizados, por outro lado, garante elevados padrões de qualidade, exigidos pelo actual mercado de repintura. Tudo isto acaba por se traduzir numa diminuição de custos, (tanto de investimento, como de exploração) para a oficina, por um aumento de capacidade instalada e maior volume de reparações, bem como por um aumento da eficiência produtiva, que irá permitir maximizar a rentabilidade. O sistema MTP (Multiposto de Trabalho) ainda é novo no mercado, mas já é possível conhecer alguns dados, vindos de países como a Alemanha e a Itália principalmente. Uma das principais novidades, em relação ao conceito LAKAZE, é a diminuição da área total da oficina, da ordem dos 25%. Não menos importante, o número de empregados produtivos, a maior fonte de despesa da oficina, passa de 5,8 no primeiro caso, para 4,7 no conceito MPT. Em termos de conclusão, podemos adiantar que o layout MPT é o único do momento que permite aumentar a margem do negócio, com menor investimento total. Isso é da maior importância numa altura em que a oficina depende do crescente número de acidentes geridos por seguradoras e por gestoras de frotas, com custos de energia em alta e um decréscimo global do mercado de repintura. Embora exigindo uma gestão activa do mix de trabalho, o conceito MPT permite um aumento da eficiência produtiva até 125% e um aumento da capacidade da oficina, com redução do principal custo do negócio (mão-de-obra) e poupança de energia com a tecnologia de infravermelhos, constituindo uma opção a considerar seriamente por negócios em fase de mudança ou mesmo em fase de instalação.


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4º PAINEL

|| O futuro do sector da colisão na perspectiva dos reparadores de marcas oficiais e dos reparadores independentes

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coimas de 2010 para 2011, o que também contribui para desmotivar os condutores e a utilização dos veículos. A idade média do parque mais elevada pode até vir a ser um problema, porque o custo das reparações por sinistro ultrapassa facilmente o valor do carro e as seguradoras inviabilizam essas reparações. O condutor particular, por outro lado, tendo que optar entre uma manutenção normal e de carroçaria, escolhe a primeira, porque o carro continua a circular normalmente com um toque de carroçaria. O único limite a esta situação são as inspecções obrigatórias de veículos, que podem considerar certos danos de chassis, carroçaria ou vidros impeditivos para o carro circular e exigem a reparação. Portanto, até a idade média do parque elevada pode acabar por nos prejudicar. || José Carlos Gonçalves

|| Moderador: Rui Pereira, Director Técnico-Comercial da Mota & Pimenta Intervenientes: - Neves Martins, Director do Departamento de Pintura da Caetano Auto - José Carlos Gonçalves, Director-Geral da Lacocar - Filipe Santos, Gerente da J. Santos Automóvel - Nuno Gonçalves, Gerente da OneXY

O decréscimo de vendas de viaturas novas tem algum impacto no serviço das oficinas de repintura automóvel? É um facto que as vendas de novos diminuíram em maior ou menor grau, dependendo das marcas, mas isso não parece ter relação directa imediata com o sector pós venda. É também verdade que o parque automóvel português está a envelhecer gradualmente, o que em princípio favorece o pós venda em geral, mas o actual ciclo económico é de contracção e nota-se que as pessoas pretendem gastar cada vez menos dinheiro com a manutenção e reparação dos seus veículos. Isso é válido para os particulares e também para as pequenas e médias frotas de empresas. O que constitui uma ameaça para a actividade de pós venda é o facto do número total de veículos baixar, porque isso naturalmente gera menos oportunidades de negócio na área da manutenção e reparação. Nós estamos a lidar com estes desafios através de uma modificação da oferta de serviços e reposicionamento no mercado. || José Carlos Gonçalves

A quebra de vendas de novos está a ser gradualmente colmatada pela venda de usados e dos semi-novos. Apesar disso, a

restrição ao crédito está a dificultar os negócios a muitas pessoas e é provável que o parque venha diminuir com o passar do tempo. Um mercado de usados dinâmico favorece o sector de repintura, porque os veículos têm que ser bem preparados e ter boa apresentação antes de serem vendidos. || Neves Martins

Como oficina multimarca de média dimensão, não vejo consequências negativas ou positivas na quebra de vendas de novos, porque os meus clientes fazem as reparações que têm a fazer, no momento em que mais lhes convém. Como as pessoas estão com dificuldade em comprar carros novos, têm que zelar melhor pelo carro que possuem e isso pode ter resultados positivos, pelo menos na minha área de influência e junto da minha clientela habitual. || Filipe Santos

O problema não será tanto haver menos vendas de novos, porque isso até poderia aumentar as oportunidades de serviço nas oficinas independentes, mas o facto de haver menos circulação automóvel globalmente, fruto da conjuntura económica negativa, desemprego, aumento dos custos de mobilidade, com mais portagens e combustíveis mais

caros, etc. Havendo menor volume de circulação automóvel, o risco de colisão é menor e as oportunidades de serviço diminuem. Depois, há os choques frontais e os despistes sérios, que inutilizam completamente os veículos, não tendo reparação viável. O facto dos clientes irem menos ao concessionário acaba por não favorecer os reparadores independentes, porque há globalmente menos serviço. || Nuno Gonçalves

A idade média do parque automóvel em Portugal é actualmente de 9,2 anos, contra 6,7 no ano de 2001. Isso representa mais oportunidades de negócio para o sector de chapa e pintura? Os carros mais antigos não representam por si uma oportunidade de reparação, porque as pessoas estão a passar por dificuldades, agravadas pela restrição do crédito pelos bancos. Por outro lado, os leilões de carros provenientes de renting e leasing, bem como os carros devolvidos em by back pelas empresas de rent-a-car, estão a criar um mercado de recondicionamento de veículos, que pode compensar a perda de serviços convencionais. Este mercado está ainda um tanto dominado pelas marcas, mas existem também oportunidades para os independentes, porque os carros por vezes aparecem em lotes e é necessário recuperá-los rapidamente em mais oficinas. A diminuição da circulação é outro problema, porque atingiu já os 20%. Além de outros factores de custo, a fiscalização das autoridades triplicou o número de

Há muitos carros usados quase novos à venda, mas a falta de financiamento está a deixá-los muito tempo expostos nos parques de armazenamento ou de exposição, o que irá provocar danos vários, tanto na carroçaria, como nos travões, suspensão e outros componentes. Se os prejuízos forem moderados, há oportunidade de serviços de repintura, polimento, retoques, etc. Mas, se os prejuízos forem de grande monta, a própria venda de usados pode entrar em crise e deixa de haver oportunidades de trabalho para as oficinas. A carga fiscal pode igualmente contribuir para agravar esse negócio dos usados e a sua reparação. || Neves Martins

A pressão social leva a que as pessoas não gostem de andar com os carros com mau aspecto, tal como pinturas queimadas, toques, riscos, vidros partidos, etc., o que pode a médio prazo levar a um aumento da procura de serviços de recuperação de carros mais velhos. Mas essas oportunidades apenas terão algum significado nas oficinas de pequena dimensão, onde os custos são mais abordáveis para o cliente. || Filipe Santos

O envelhecimento do parque poderia proporcionar mais oportunidades de serviço, se não houvesse os actuais condicionamento ao rendimento das pessoas. Como há, as oportunidades continuarão a ser fruto do acaso e não uma tendência com continuidade. || Nuno Gonçalves

Quais são actualmente os pesos percentuais relativos da mão-deobra e peças/materiais no custo médio de reparação? Penso que a verdadeira questão é pensarmos onde está a rentabilidade nas nossas casas. Numa conferência de concessionários a que assisti num país europeu, diziam que 90% do seu lucro era gerado no pós venda e só 10% em relação aos carros novos. Portanto, no pós venda é que está de facto a rentabilidade.


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A rentabilidade, contudo, está na gestão dos processos, provavelmente com a utilização de métodos mais avançados e produtos mais desenvolvidos, porque hoje não podemos falhar no capítulo da qualidade. A mão-de-obra é o ponto mais difícil de fazer progredir, porque só conseguimos baixar os custos de mão-de-obra tornando as pessoas mais eficientes e mais produtivas. E essa é a maior dificuldade que as oficinas enfrentam neste momento. Há pessoal técnico que passa 30 horas na oficina, para produzir apenas 10 horas. Ou ganham mal, ou os orçamentos ficam muito caros e não são aprovados. || José Carlos Gonçalves

No mercado português de repintura, o trabalho representa cerca de 75% do custo de reparação e 25% é para a tinta e para os consumíveis. Se incluirmos a chapa, a percentagem pode passar para 72%/28%. Isso significa que o negócio se baseia num custo de mão-de-obra acessível, que é a única hipótese de trabalhar no mercado nacional. || Neves Martins

Nós conseguimos arranjar alguma margem na reparação das peças danificadas, porque as peças novas têm uma margem muito reduzida. A solução nas empresas multimarca passa por apostar na mão-de-obra mais barata, porque os orçamentos não são aceites pelos clientes, se tiverem custos muito elevados. || Filipe Santos

A percentagem de mão-de-obra na Europa parece rondar os 65% da factura. Mas nós cá em Portugal tentamos baixar o custo de mão-de-obra, que praticamente não tem margem de lucro. Nas peças, a margem é também reduzida, de modo que o lucro só pode vir da economia de custos e da rapidez de execução do serviço. No mercado português, a mão-de-obra deve andar abaixo dos 70% do custo da reparação. || Nuno Gonçalves

O custo de mão-de-obra hora é nas oficinas independentes cerca de 34% inferior ao custo praticado nas oficinas autorizadas, onde é em média de € 34,6, segundo dados

disponíveis. Considera que essa diferença é um factor de competitividade e de sustentabilidade dos negócios, ou o contrário? Oportunidades no mercado existem para todos, quer tenham a mão-de-obra mais barata, quer tenham mais cara, assim as queiram aproveitar e agarrá-las correctamente. Há no entretanto aqui uma diferença básica. O custo da mão-de-obra em si não é muito diferente numa oficina multimarca ou numa oficina autorizada. Os outros custos associados de instalações, equipamentos, gestão e imagem é que são totalmente diferentes, para mais, nas oficinas de marca. A oficina de marca não pode deixar de repercutir esses custos na mão-de-obra, porque tem que os pagar, embora espere obter retorno deles. As oficinas multimarca assumem um custo de mão-de-obra inferior, porque têm custos menores e é provável que a rentabilidade do trabalho seja também menor. Do ponto de vista do mercado, os orçamentos acabam por ser nivelados e todos têm oportunidades de facturar, desde que tenham condições mínimas para operar com a qualidade média que hoje é exigida. Há também uma grande diferença entre reparação mecânica e reparação de chapa e pintura. No primeiro caso, o cliente é que pede ao mecânico que resolva o problema e na área de carroçaria e repintura o reparador é que tem que saber vender ao cliente a reparação e outros serviços de valor acrescentado. Nós muitas vezes perdemos o mercado da pequena colisão porque não temos proximidade com o cliente e não “perdemos” tempo com ele. É esta mudança de mentalidade que pode fazer alguma diferença no futuro. || José Carlos Gonçalves

Por muito que nós queiramos melhorar o nosso negócio, temos que ver que o mercado português é muito pequeno. Basta olhar aqui para a vizinha Espanha, para percebermos como o nosso mercado é limitado. Apesar disso, temos cá as oficinas de marca, os centros de colisão e as oficinas independentes e todos querem ganhar a vida. As marcas nasceram e cresceram dentro do mercado que foram criando para elas próprias, enquanto que

as oficinas multimarca tiveram que conquistar o seu espaço no mercado, que já era dominado pelas marcas. Essa é a principal diferença. Neste momento, as marcas não estão interessadas em esmagar os preços, porque os carros da sua marca vão lá parar quase inevitavelmente e os gestores das oficinas tem uma aptidão comercial mais elevada do que a média dos reparadores. As oficinas autorizadas têm assim a vantagem de possuírem pessoal especializado nos modelos da marca e têm gestores de cliente que sabem explicar correctamente as opções e as vantagens para o cliente. Uma delas é um menu extremamente alargado de serviços, que podem ser efectuados de uma forma programada, para evitar a imobilização desnecessária do veículo. Os grandes centros de colisão são financiados por grandes grupos económicos, que investiram para criar uma organização de escala, com grandes volumes e custos reduzidos. Juntaram à reparação a resolução do sinistro e isso interessa de forma evidente ao utilizador do veículo. Os vínculos económicos com outras empresas acabam por facilitar o contacto institucional com as respectivas frotas e assim canalizam para si as oportunidades de negócio em circuito fechado. Temos finalmente as oficinas multimarca, que terão que sobrevier entre estes dois principais protagonistas do mercado de colisão. É uma tarefa exigente e de certo modo difícil, mas há bons exemplos de sucesso e isso demonstra que é possível o David vencer o Golias. Para isso, as oficinas terão que apresentar uma oferta de serviços interessante e com preços competitivos, que levem os clientes a mudar de “ambiente”. As oportunidades existem, apesar do péssimo momento que o país está a atravessar. É tudo uma questão de apostar e investir em soluções com potencial de sucesso. É mais fácil pararmos quando vamos na estrada e vemos um restaurante ou uma pastelaria com bom aspecto, do que ir a uma área de serviço, que parece a cantina na tropa… Isso quer dizer que as oficinas têm que trabalhar de uma forma transparente, com uma organização impecável e utilizando toda a tecnologia que hoje está disponível. Os fornecedores de produtos são parceiros que dispõem

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de métodos de trabalho e de programas de formação que trazem a oficina para o mundo actual, havendo felizmente várias opções no mercado. É importante também que o pessoal seja polivalente e flexível, para poder tirar partido das horas que a oficina lhe paga. Neste momento, já há pintores que pegam no serviço desde a chapa e levam-no seguido até ao fim. Quer dizer que não há paragens, nem tempos mortos pelo meio, o que é excelente para a oficina e para a rentabilidade do trabalho. É tudo uma questão de abertura mental e de preparação técnica. O chapeiro também pode aplicar primários, aparelhos, efectuar a secagem lixar, sem estar à espera do colega pintor. Em termos de conclusão, diria que logo que a situação económica do país recupere, há espaço para toda a gente que pretenda trabalhar como se deve e diversificar as fontes de receita. || Neves Martins

Nós não podemos fazer como os “grandes”, que podem cortar nos produtos ou na mão-de-obra, só para tentarem deitar-nos abaixo. As pequenas oficinas de dimensão familiar podem tirar partido da proximidade com o cliente e da sua criatividade, para captarem mais oportunidades. Se não podem ter carros de substituição, podem levar o cliente a casa ou ir buscar o carro a casa do cliente, por exemplo, o que acaba por resultar do mesmo modo e o cliente sente-se mais como em sua casa. Isso é um bom ponto de partida para ele se sentir bem e querer voltar à nossa oficina. || Filipe Santos

Para haver produtividade, as pessoas têm que estar especializadas no que fazem e têm que ter volume de serviço, que permita manter o ritmo. As parcerias com seguradoras são por isso muito importantes, garantindo um fluxo de serviço que mantêm a ocupação do pessoal e garante a continuidade e organização dos processos de reparação. Este aspecto é muito importante para manter o nível de motivação dos técnicos. Essa motivação faz com que eles tenham vontade de aprender e queiram ir às acções de formação, porque sentem que é essencial terem capacidade de resposta. || Nuno Gonçalves

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5º PAINEL || Novos conceitos de regularização de sinistros

|| Intervenção de Bernardo Márquez, Director de Sinistros Automóvel da Liberty Seguros

O seguro automóvel está hoje na prática estandardizado, é obrigatório e todas as companhias promovem produtos idênticos, mesmo no que se refere a produtos

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facultativos. A área em que estamos a pretender inovar foi a de criar uma diferenciação pelo serviço, através daquilo que denominamos Centros Liberty Auto. Antes de mais, o CLA é uma estrutura de serviço para lesados em acidentes de viação, com danos materiais nas suas viaturas. A inovação consiste no facto do utilizador do veículo poder regularizar integralmente o processo relativo sinistro em que se viu envolvido no CLA. O objectivo principal desta iniciativa é criar conveniência e comodidade para os nossos clientes e para os nossos Agentes, que são o canal de distribuição preferencial da Liberty Seguros, aumentando desse modo o seu grau de satisfação e de fidelização. Por outro lado, outro objectivo estratégico foi a redução de custos, uma das preocupações básicas no que se relaciona à gestão de sinistros. Além disso, obtém-se uma significativa redução do tempo médio de regularização do sinistro. Em termos concretos, o que conseguimos foi criar um espaço de atendimento personalizado nas oficinas agregadas ao projecto, no qual o segurado da Liberty pode efectuar imediatamente a participação

do sinistro (horário alargado das 8H30 às 18H30), ver a peritagem realizada imediatamente por perito residente e dispor de uma viatura de cortesia do Centro, para garantir a sua mobilidade durante o período de reparação do veículo, caso este tenha que ficar na oficina. Isso é possível porque a Liberty possui dois gestores de sinistros em cada CLA, que dispõem das bases de dados e dos programas informáticos específicos da empresa. O tempo total de atendimento integral do cliente não ultrapassa os 30 minutos. O perito pertence a uma organização independente da Liberty e todo o processo é realizado na presença do condutor, com a maior transparência e eficiência. Dentro deste espírito de total abertura, o cliente tem total liberdade para reparar o seu veículo na oficina que mais lhe interessar, embora todo o processo decorra da mesma forma no CLA. Dadas as excelentes condições técnicas e aos reduzidos tempos de reparação dos veículos no CLA, só em casos muito raros e em condições muito especiais é que o cliente escolhe outra oficina para reparar o carro. A propósito disto, realizámos um inquérito ao consumidor através dos nossos Agentes, em que todos os pontos revelaram total satisfação do cliente (100%), em relação ao CLA (Lisboa) e à forma como o processo de regularização de sinistros pode ser aí realizado.

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Neste momento, existem no país dois Centros Liberty Auto, um em Lisboa (Prior Velho) e outro no Porto (Zona Industrial). Como não podemos ter CLA em todas as capitais de distrito, a Liberty criou o CLA Drive-In, o mesmo conceito de serviço CLA prestado de forma remota. Graças às tecnologias de informação e comunicação, os CLA Drive-In possuem centros de atendimento que prestam os mesmos serviços de um CLA, através de programas informáticos. Na Companhia existe um Back Office especializado, que garante a regularização do sinistro também em 30 minutos. Do ponto de vista do cliente, o grau de comodidade de um CLA Drive-In é idêntico ao atendimento presencial que é proporcionado num CLA. Actualmente existem dez CLA Drive-In (Torres Vedras, Évora, Portimão, Leiria, Viseu, Paços de Ferreira, Santarém, Moita, Madeira, Viana do Castelo), mas está previsto um total de 15 CLA Drive-In até ao final de 2011. O projecto dos CLA arrancou em 27 de Março de 2009, em Lisboa, e até ao final deste ano (2011) tencionamos assegurar um cobertura geográfica do mercado nacional tão completa quanto possível. No ano de 2010, os CLA repararam mais de 1.800 viaturas e de Janeiro a Agosto de 2011 já foram reparadas mais de 1.500, prevendose que seja ultrapassado largamente no final deste ano o total do ano passado (cerca de 2.200).


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EMPRESA 25º ANIVERSÁRIO AUTOZITÂNIA

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PARABÉNS

AUTOZITÂNIA

|| Com um quarto de século de actividade completo e comemorado no passado dia 12 de Novembro, a Autozitânia apresenta-se como uma empresa próspera e determinada em vencer as adversidades que a difícil conjuntura económica tem imposto ao mercado

|| A comemoração do 25º Aniversário da Autozitânia decorreu no magnífico cenário do Convento do Beato, em Lisboa

A

empresa foi criada em 1986, pelo que a celebração do 25 aniversário merecia a dignidade e a grandiosidade que de facto teve. A festa de comemoração da efeméride começou no início da tarde de Sábado no magnífico cenário do Convento do Beato, em Lisboa. Depois de um cocktail de boas vindas, os mais de 350 convidados seguiram para o Auditório onde decorreu uma Conferência que contou com a presença de ilustres oradores. Francisco Neves, Administrador, começou por mostrar a sua grande satisfação por ver a sala repleta de fornecedores, clientes e amigos, tendo referido que “Esta aventura iniciada em 1986 começou do nada. Fomos ambiciosos e lutadores. Apostámos tudo o que tinhamos, essencialmente a experiência e o conhecimento do mercado português. Envolvemos-nos de corpo e alma e partimos para a luta. Passado um quarto de século, encaramos o dia de hoje não como uma meta alcançada, mas como um ponto de partida para mais 25 anos de investimento e sucesso para todos. Somos hoje uma família de 90 pessoas e todos os dias colocamos os nossos esforços e

dedicação ao serviço dos nossos clientes. São eles que com as suas exigências e solicitações nos fazem crescer dia após dia”. E concluiu dizendo “Muito mudou desde 1986 e seguramente muito vai mudar nos próximos anos. Mas quero dizer que só é possivel evoluir com a ajuda de todos, por isso contamos convosco como clientes e amigos do passado do presente e do futuro”. Seguiu-se o discurso de Mário Máximo dos Santos, Vice-Presidente da Câmara Municipal de Odivelas e responsável, entre outros, pelo pelouro das actividadeseconómicas, concelho onde a Autozitânia tem a sua sede, que enalteceu as qualidades humanas e profissionais dos actuais Administradores, Francisco Neves e Samuel Henriques, e congratulou-se com o sucesso da empresa, que deve ser vista como uma referência e um exemplo de gestão empresarial, referindo que “O facto da Autozitânia ter atingido os 25 anos com esta vitalidade, demonstra que é possível uma empresa ter sucesso, desde que esteja bem alicerçada em boas práticas de gestão e uma capacidade de estratégia sempre renovada.”

Mário Máximo dos Santos continuou o seu discurso dizendo que “O mundo das empresas tem mudado imenso. Todos sabemos que em 1986, ano em que se davam os primeiros passsos de Portugal na CEE, a vida empresarial tinha paradigmas e assumia atitudes que desapareceram quase por completo. Logo a começar pela vertente das tecnologias, vertente esta que alterou o perfil de todas as empresas e que contribuiu para que a mentalidade pro-activa dos gestores se viesse a reconfigurar por completo. Uma entidade empresarial para atravessar estes 25 anos, teve de saber encontrar em cada momento a capacidade de adaptação às mudanças praticamente constantes e aos novos desafios dos mercados e da competitividade. A Autozitânia soube fazê-lo e essa é a sua primeira grande vitória. Quem tem a sua vida diariamente ligada ao mundo das empresas e das actividades económicas sabe que no tempo presente não é mais possível esperar que as coisas aconteçam. E se o tempo for de dificuldades como o que agora atravessamos, esperar calmamente que os problemas deixem de o ser continuando a fazer tudo da mesma

maneira não pode ser. Hoje, é preciso estar atento a cada pequeno sinal e actuar de imediato com políticas avisadas e mais do que reagir aos problemas é necessário saber antecipá-los e com isso gerar o respectivo antídoto de gestão. A Autozitãnia percebeu que a actualização de procedimentos e de conhecimentos era uma condição pertinente para assumir competitividade. Percebeu ainda que era necessário adaptar a própria estrutura societária e incrementar um crescimento em termos de unidades que alargassem a operatividade na intervenção do mercado. Por isso, passou de uma sociedade por quotas para uma sociedade anónima e criou uma estrutura que lhe permitiu especializações oportunas, tendo ainda alargado a sua presença com unidades próprias em Odivelas (sede), Coimbra, Porto e Algarve, para além de várias lojas de venda directa ao público. Não admira pois que hoje seja uma empresa certificada e que seja reconhecida como uma empresa PME Excelência, tendo assumido uma vontade estratégica de desenvolvimento que nem os problemas mais graves do país têm conseguido travar. Quem venceu nestes 25 anos tão complexos


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EMPRESA 25º ANIVERSÁRIO AUTOZITÂNIA

VONTADE DE VENCER!

|| Foi sorteado entre todos os convidados presentes na festa do 25º Aniversário um Fiat 500 Abarth, com o patrocínio da Schaeffler Ibéria SL

|| FICHA TÉCNICA Autozitânia Morada: Quinta das Urmeiras, Lote 3 1º - Estrada da Paiã - Apartado 138 2675-953 Odivelas Administradores: Francisco Neves e Samuel Henriques Telefone: 214.789.130 Fax: 214.780.188 e-mail: nuno-palma@autozitania.pt Internet: www.autozitania.com

A Autozitânia foi fundada em 1986 pelos Srs. Mário Joaquim da Conceição Pinheiro e Samuel de Almeida Henriques. Em 1988 juntou-se à sociedade Francisco José das Neves Venâncio. Em 1991 foram inauguradas as novas instalações da sede em Odivelas e em 1995 foi criada a primeira loja de venda ao público também em Odivelas. No ano seguinte foram inauguradas as instalações da Autozitânia em Coimbra, seguindo-se em 1997 a abertura de instalações no Porto. No ano 1999 alterou-se a forma jurídica para Sociedade Anónima e em 2000 foi inaugurada na Amadora a segunda loja de venda ao público. Seguiu-se a abertura da terceira loja de venda ao público no Montijo (2004) e em 2005 houve a saída de um dos fundadores da empresa, Mário Pinheiro. Em 2006 foi inaugurada a quarta loja de venda ao público em Vialonga e em 2007 abriu a quinta loja em Almada. 2007 foi um ano muito importante para a Autozitânia, pois tornou-se uma empresa Certificada pela norma ISO9001. O facto de ser uma empresa certificada, permitelhe estar sempre alerta para a contínua revisão de processos, para a contínua atenção para os pormenores, para as oportunidades de melhoria e para as não conformidades. Em 2009 foram inauguradas novas instalações em Coimbra e em 2010 no Algarve. Com a abertura do Centro Logístico do Algarve, todos os clientes da Autozitânia, passaram a dispor de 4 pontos de apoio que lhes garantem uma cobertura nacional. Porto (Maia), Coimbra (Souselas), Lisboa (Odivelas) e Algarve (Messines) asseguram uma distribuição bi-diária a todos os clientes nas suas diversas áreas de actuação. Quanto às 5 lojas, estão todas situadas nos arredores de Lisboa: Odivelas, Amadora, Montijo, Vialonga e Almada. Uma das grandes mais-valias é a proximidade com o Centro Logístico de Odivelas, que com um serviço de reposição de stocks bi-diário assegura um excelente nível de serviço. Embora o segredo do sucesso seja a alma do negócio, os responsáveis da empresa não hesitam em afirmar que “a vontade de ganhar e de lutar sempre por mais, tem sido determinante no Grupo Autozitânia. Portanto o que recomendamos é muito trabalho e muita ambição. Diz-se também que as empresas são as pessoas. Talvez esteja por aí uma das razões de sucesso do Grupo Autozitânia: Pessoas motivadas e com vontade de vencer.”

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em termos de mudanças na Europa, em Portugal e no mundo, irá concerteza continuar a vencer. O futuro será de quem conseguir manter o ritmo de permanente actualização e de quem conseguir ler os sinais de desenvolvimento e mudança de cada sector. Estou certo de que a Autozitânia tem essa capacidade e essa determinação”, concluiu este responsável autárquico. Durante a tarde, os convidados tiveram ainda oportunidade de ouvir as intervenções de mais quatro oradores, nomeadamente: Carlos Sanrigoberto, Presidente do Grupo Schaeffler Ibéria; Francesco Tommasoni, Director de Vendas da UFI Sofima; Marco Moretti, Director de Marketing da Brembo e Fernando Silva, Director da Viragem. Após a Conferência, seguiu-se o momento alto do dia com a realização do jantar no imponente hall do Convento do Beato, onde não faltaram vários espectáculos de entretenimento que incluiram uma sessão de stand up comedy com o artista Francisco Menezes e um show musical de Fernando Pereira. Foi ainda sorteado entre todos os convidados um magnífico Fiat 500 Abarth, com o patrocínio da Schaeffler Ibérica. No fim da festa, a satisfação pela forma alegre e digna como decorreram as comemorações do 25º aniversário da Autozitânia eram visíveis no rosto de todos, desde os Administradores, aos colaboradores e convidados.

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É BOM QUANDO A SUA OFICINA DE CARROÇARIA FUNCIONA SEM SOBRESSALTOS. É EXCELENTE QUANDO MAXIMIZA LUCROS. TINTAS PARA AUTOMÓVEIS DA GLASURIT Maior eficiência: Os sistemas Glasurit foram concebidos para lhe permitir trabalhar de forma eficiente e rentável. Todos os nossos sistemas brilham pela sua aplicação simples e segura, os resultados perfeitos que proporcionam e o seu inigualável potencial de economia. O sistema CPS e o Glasurit RATIO Scan II, por exemplo, transformam a consecução da cor certa numa brincadeira de crianças. E os nossos programas de primeira qualidade, bem como os nossos inovadores serviços de consultoria Glasurit RATIO Concept Plus ajudam-no a optimizar todos os seus processos de trabalho.

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NOVO LANÇAMENTO BLUE PRINT SOLUTIONS A Blue Print, especialista em peças para veículos Asiáticos e Americanos, lançou recentemente no mercado uma importante Bomba de Combustível Eléctrica, com a referência ADG06816. A particularidade desta referência é ser uma peça consolidada (não se trata de uma peça universal), o que significa que tem uma cobertura alargada a várias viaturas e motores, tendo aplicação em mais de 160 modelos de veículos incluídos no catálogo da Blue Print. Esta Bomba de Combustível para motores a gasolina, destina-se essencialmente para aplicações em veículos da Kia e Hyundai, mas tem também aplicação em modelos da Honda e Mazda. Uma única referência com tantas aplicações significa mais espaço livre de armazenamento, menos stock e menos investimento! Como em todos os produtos Blue Print, esta Bomba de Combustível está abrangida pelos 3 Anos de Garantia contra defeitos de fabrico.

PETRODISEL LANÇA GAMA DE PRODUTOS VEMO Prosseguindo a P ETRODISEL o seu objectivo de manutenção dos valores empresariais caracterizados pelos seus compromissos pessoais e pela satisfação dos seus clientes, respondendo com brevidade, qualidade, flexibilidade, incorporou na sua vasta gama de produtos, novos produtos e novas ofertas, como sensores, filtros, interruptores VEMO, reforçando a sua contínua força inovadora. Esta marca alemã de grande prestígio e de fabricante da CE, garante um alto nível de qualidade dos seus produtos, sujeita a controlo regular e contínuo, desenvolvendo programas de entregas imediatas e catálogos actualizados.

STAND ASLA COM AMORTECEDORES SACHS Recentemente o Stand Asla acrescentou à sua oferta de produtos comercializados a linha de amortecedores da marca Sachs. A aposta nesta marca prende-se com larga experiência da mesma no fabrico deste tipo de componentes, bem como com a qualidade, fiabilidade e segurança apresentadas pelos seus produtos. Os atributos da Sachs são fruto de uma forte aposta em soluções inovadoras, incorporação de tecnologia, bem como exigentes ensaios e testes de qualidade. Respondendo, por isso, a requisitos de elevada exigência, a marca garante a sua marcada presença no equipamento original. Desta forma, com o alargamento e o ajuste constante da gama de produtos comercializados e, especificamente, com a incorporação dos amortecedores Sachs, o Stand Asla pretende corresponder da melhor forma às necessidades e expectativas dos seus parceiros comerciais.

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RECTIFICAÇÃO LEIRIDIESEL Na edição 72 do JORNAL DAS OFICINAS, na página 58, referente ao artigo da empresa Leiridiesel, foram publicados alguns conteúdos que a referida empresa nos pediu para serem corrigidos. Assim, a Careldiesel continua a existir, apenas não é gerida pela Leiridiesel. A Leiridiesel Coimbra é uma empresa independente da Careldiesel que pertence ao Grupo Leiridiesel. O que deveria ter sido escrito é que a Leiridiesel abriu em 2011 em Coimbra novas instalações nas quais estão disponíveis serviços auto e diesel. Em segundo lugar, o nome da Leiridiesel não mudou. Continua a chamar-se Leiridiesel S.A, apenas o logótipo mudou, não fazendo sentido o nome Leiridiesel Group.

BAHCO NOVAS FERRAMENTAS PNEUMÁTICAS A Bahco acaba de alarga a sua gama de ferramentas pneumáticas, no qual inclui as novas ferramentas com carcaça de magnésio de baixo peso, livre de manutenção e extra silenciosas. Após o sucesso da gama inicial de ferramentas pneumáticas, a Bahco lança novamente uma extensão da gama inicial que vai posicionar a marca no mercado como um dos importantes fornecedores de soluções pneumáticas. Este equipamento inclui na sua gama média novas ofertas de 1/2” e conjuntos atractivos de ferramentas. No lançamento desta nova gama, um destaque muito especial para as novas ferramentas pneumáticas em magnésio, que ajudam a alargar a oferta destes produtos e posicionam a Bahco como uma das marcas mais abrangentes neste segmento de produtos. Existem várias características especiais nestas ferramentas únicas no mercado: - Carcaça Magnésio – que se caracteriza pelo seu baixo peso e resistência, ideal para a construção de ferramentas. Carcaça de uma só peça sólida em Magnésio nas ferramentas de impacto Bahco garante uma longa vida útil das ferramentas. - Controle potência e direcção – em muitas situações a acessibilidade é limitada, o que é comum numa ferramenta de qualidade superior é a sua utilização com uma só mão. Graças ao seu manípulo de selecção o operador somente tem de girar para a esquerda ou direita para mudar a potência e puxar ou empurrar para alterar a direcção. Não podia ser mais fácil! - Livre Manutenção - o único e excepcional sistema de lubrificação por imersão da Bahco assegura uma manutenção total durante a vida útil da ferramenta. Tudo o que necessita é controlar a qualidade do ar da ferramenta que seja limpo e lubrificado! - Extra poderosas & silenciosas ou Extra silenciosas & poderosas - todas as pistolas de impacto possuem dois “muffers” soltos, que o operador pode simplesmente montar e desmontar conforme o que pretende. Sem “muffers” a potência é maximizada, com os dois “muffers” o ruido é minimizado. O melhor é estabelecer um compromisso, pode reduzir o ruido 623% somente retirando 15% da potência com um “muffer”.

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Desejamos-lhe um Feliz Natal e um Próspero Ano Novo.

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Frohe Weihnachten und ein glückliches neues Jahr Vielen Dank für die hervorragende Zusammenarbeit

Merry Christmas and a Happy New Year Many thanks for the excellent co-operation

Joyeux Noël et Bonne Année Nos remerciements pour l’excellente coopération

Feliz Natal e um Próspero Ano Novo Muito obrigado pela excelente colaboração

Kary + Mangler GmbH Durmersheim | GERMANY representado por:

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BOMBÓLEO

EIBACH DE REGRESSO

FORMAÇÃO EM SISTEMAS COMMON RAIL

AO MOTOR SHOW DE ESSEN

No passado mês de Outubro teve lugar nas instalações da Bombóleo Porto, acções de formação no campo de Sistemas de Injecção Common Rail, para os profissionais da área diesel. Devido ao enorme interesse e afluência, foi imperativo a realização de dois cursos numa semana, sendo os mesmos compostos por uma componente teórica e uma grande componente prática. Os formandos foram confrontados com algumas avarias e situações reais em termos de reparação de Bombas de Alta Pressão e Injectores, tendo sido necessária a desmontagem, análise e teste destes componentes em bancos de ensaio.

A Eibach, marca representada em Portugal pela Q&F, esteve presente no Motor Show de Essen, evento que se realizou muito recentemente. O maior destaque foi para a nova suspensão desenvolvida pela Eibach em parceria com a Bilstein, num resultado final que se apresenta como um sistema de suspensão de pressão a gás, que promete enormes sensações em termos de prazer de condução e performance, mas mantendo na equação a temática do conforto. As novas propostas da marca apresentaram-se sob as denominações de B12 Pro-Kit e B12 Sportline.

CAMPANHA PARAFLU NA AZ AUTO A AZ Auto acaba de lançar mais uma campanha, em parceira com a Petronas Lubricants, em que garante aos retalhistas preços especiais na compra de anticongelante PARAFLU, mediante as quantidades adquiridas. A campanha está em vigor até ao final do ano, e foi pensada de forma a garantir uma elevada rentabilidade para o cliente. Com o Inverno e o tempo frio à porta, aproveite esta oportunidade para acelerar as suas vendas, proporcionando aos seus clientes a reconhecida qualidade superior dos produtos Petronas, comercializados através da AZ Auto. PUB

ENCONTRO TÉCNICO SOBRE FILTROS NA AUTO SILVA ACESSÓRIOS No âmbito da maior proximidade com os clientes, a Auto Silva Acessórios, S.A., em parceria com Tecneco, realizou um “Encontro Técnico” destinado exclusivamente aos principais clientes de filtros. Este encontro, que se realizou no dia 11 de Novembro no Porto, foi uma boa oportunidade para colocar questões sobre os filtros da Tecneco, nomeadamente reclamações e garantias para além da habitual troca de impressões com outros retalhistas de várias regiões do país.


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FIAT LANÇA

MONDEGOPEÇAS

PEÇAS CLASSIC LINE

DISTINÇÃO COMO PME LÍDER

O Fiat Group Automobiles Portugal efectuou para o mercado o lançamento da CLASSIC LINE - a gama de peças auto do grupo Fiat que combina qualidade e poupança com preços altamente vantajosos para veículos fora de produção. A Classic Line responde a uma solicitação do mercado e torna-se numa excelente oportunidade para as oficinas, oferecendo uma gama de peças certificadas pelo grupo Fiat, que garante a melhor relação qualidade/preço para os veículos fora de produção. De facto, o valor mais alto das operações de manutenção, é exactamente aquele que se refere aos veículos com mais de 5 anos de idade, que representam mais de 80% do parque circulante do grupo Fiat em Portugal. Nesta primeira fase de lançamento, as linhas de produto a serem disponibilizadas são: Pastilhas de Travão (42 referências) e Discos de Travão (38 referências). Já em 2012, serão lançadas as linhas de produto de filtros, distribuição e suspensão. Com a introdução de novas linhas de produto e extensões programadas, a Classic Line irá disponibilizar uma oferta integrada, indo de encontro às necessidades dos clientes deste segmento.

CAMPANHA AZ AUTO COM LUBRIFICANTES SYNTIUM PETRONAS Os Lubrificantes SYNTIUM Petronas já chegaram à AZ Auto! Para celebrar esta novidade no seu programa de vendas, a AZ Auto, em parceira com a Petronas Lubricants, lançou uma campanha que oferece um exclusivo blusão Petronas F1, por cada encomenda mínima de 250 litros da gama Syntium. Desta forma, a AZ Auto continua a apostar na oferta de mais vantagens aos seus clientes, numa acção comercial que está em vigor entre os dias 26 de Outubro e 31 de Dezembro de 2011, sendo limitada ao stock existente.

AUTO DELTA PROMOVE FORMAÇÃO MEYLE Teve lugar no passado dia 10 de Novembro, em Santo Tirso, uma reunião técnica com cerca de 50 participantes, entre os principais parceiros da Auto Delta na zona norte do país. Esta reunião teve como mote uma discussão aprofundada sobre a marca MEYLE e os seus factores diferenciadores face à concorrência, nomeadamente as peças optimizadas HD e as novas linhas recentemente introduzidas ou expandidas (amortecedores, kits de foles, transmissões, kits de distribuição, entre outros). No dia seguinte teve lugar uma outra reunião em Leiria, sendo esta direccionada aos colaboradores da empresa. PUB

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O IAPMEI no âmbito do programa FINCRESCE, atribuiu à Mondegopeças pelo segundo ano, o estatuto de PME Líder. Este estatuto atribuído pelo IAPMEI, “distingue empresas nacionais com perfis de desempenho superior”. A distinção como PME Líder assume maior relevância na actual conjuntura e é o reconhecimento do trabalho desenvolvido por todos os colaboradores da empresa. Dessa forma a Mondegopeças “agradece a todos os seus clientes, parceiros e colaboradores pois sem eles nada disto seria possível”, pode ler-se na comunicação que a empresa vez ao mercado.

ALVES BANDEIRA APRESENTA GAMA 4X4 HERCULES No seguimento da parceria internacional com a marca Americana Hercules Tires, onde é representante exclusiva para o mercado nacional, a Alves Bandeira apresentou recentemente ao mercado mais uma novidade, com a chegada dos pneus de gama 4x4 ao nosso país. O segmento Todo-o-Terreno (Digger Mud Terrain ) é umas das grandes apostas da Hercules Internacional, oferecendo uma gama muito equilibrada e de grande qualidade para os pisos mais rigorosos, que fazem já desta marca uma referencia e uma das principais opções nos mercados internacionais onde esta presente. A Alves Bandeira aposta também neste segmento e para isso, disponibiliza já estes pneus através da sua rede de cliente espalhados de norte a sul e ilhas, sendo que o balanço “ é já muito positivo, pela excelente procura por parte dos nossos cliente e pelo feed back que temos recebido do mercado, com um enfoque especial que tem sido dado aos níveis de qualidade e performance dos pneus, que são projectados para pisos exigentes e de máxima resistência onde se exige máxima tracção (lamas e areia) conforme indicou Paulo Santos responsável comercial da Alves Bandeira.

GLASSDRIVE MUDOU DE INSTALAÇÕES EM FAFE O centro Glassdrive Fafe mudou de instalações e com esta mudança passou a dedicar-se em exclusivo à substituição e reparação de vidro automóvel. Com um lay-out modelar e com uma localização privilegiada, a qualidade do serviço vai-se manter prosseguindo assim a política de fidelização da rede Glassdrive perante os seus clientes Além da qualidade das instalações a nível interior, este novo centro Glassdrive marca nitidamente a paisagem de Fafe pelo reclamo de impacto que instalou na sua fachada e que obviamente serve como referência para a sua identificação e localização. Preparado para efectuar serviço móvel nesta vasta região, decerto que este novo centro vai continuar a merecer a confiança dos seus clientes e parceiros.



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CAMPANHA DE VERIFICAÇÃO DE PNEUS RESULTADOS ALARMANTES A Michelin voltou a efectuar este ano, entre os dias 4 e 24 de Julho, uma campanha de verificação de pneus. Recentemente foram divulgados em Lisboa, os principais resultados desta campanha, na qual foram analisados os dados de mais de 13.000 veículos (mais de 52.000 pneus), sendo validados os dados de mais de 10.000 automóveis, dos quais 8.500 ligeiros, sendo os restantes veículos comerciais e 4x4. Segundo a Michelin, e tendo em conta o histórico neste tipo de campanhas, os resultados obtidos em 2011 mostram uns dados realmente preocupantes. Assim sendo, 14% dos veículos ligeiros verificados e 40,3% dos veículos comerciais circulam com pelo menos um pneu com pressão perigosa, com grave risco para a segurança rodoviária. Em comparação com os resultados da campanha 2009, os dados ganham um carácter ainda mais negativo, pois naquele ano 10,7% dos ligeiros verificados tinha pelo menos um pneu com pressão perigosa; isto é, 3,3% menos que o volume actual. Em relação aos veículos comerciais, comparados com a campanha anterior, os números são ainda mais alarmantes, pois em 2009 era 20,7% dos veículos comerciais que levava uma pressão perigosa; isto é, a percentagem de veículos comerciais que circulam nas estradas portuguesas com evidente perigo é quase o dobro em apenas dois anos. Não menos chamativo é o dado dos veículos que circulam com pressão incorrecta. 36% dos ligeiros tinha pelo menos um pneu com pressão incorrecta. Os dados obtidos revelam também que 14% dos ligeiros verificados em Portugal possui pelo menos um pneu com mais desgaste do que o limite legal (1,6mm). A campanha verificou também os danos que tinham os pneus dos veículos inspeccionados. Merece a pena sublinhar que 28% dos veículos comerciais e 22% dos ligeiros tinha algum pneu com danos, enquanto em 2009 se detectou 13% de veículos comerciais e 14,2% de ligeiros com danos nos pneus. Estes aumentos de 10% e de 5%, respectivamente, na actual edição voltam a incidir bastante nos maus resultados obtidos em 2011.

BOLAS LANÇAMENTO DA SMART INDUCTOR 5000 A empresa Bolas, apresentou o novo Smart Inductor 5000, um novo equipamento da sua representada Telwin. Trata-se de um equipamento que é uma excelente opção para acelerar e simplificar a remoção de componentes colados (vidro, plásticos, logótipos, etc.) ou calcinados (parafusos, rolamentos, engrenagens, etc.) em veículos. Com este equipamento, o operador terá sempre o máximo controlo sobre o seu trabalho através da auto-regulação inteligente e automática da temperatura proporcionada pelo sistema inovador de microprocessador DynamicCheck. Através do princípio da indução electromagnética, em apenas alguns segundos o Smart Inductor 5000 é capaz de transferir uma grande quantidade de calor localizado, sem danificar borracha, plástico, superfícies pintadas ou áreas adjacentes. A tecnologia sem chama e a certificação EMF proporcionam um produto inovador que garante uma grande poupança de tempo e excelentes resultados.

ATWOO PROTECÇÃO AQUOSA DE POLÍMEROS A Atwoo Car Cosmetic de Armindo Oliveira & Oliveira, Lda, disponibiliza para o mercado um produto que restaura e protege a pintura durante 12 meses evitando os danos causados pelos raios ultravioletas, oxidação, fumo e poluentes rodoviários. O produto de Protecção Aquosa de Polímeros contém ceras Carnauba de elevada qualidade e polímeros de silicone e resinas especiais, que permitem uma fácil aplicação e acabamento, excelente durabilidade e protecção em superfícies pintadas, proporciona um brilho intenso e duradouro, e ainda uma melhor protecção dos raios ultravioletas.



o VERDADEIRO número UM do aftermarket em PORTUGAL

O Grupo CENTRAUTO deseja um Feliz Natal e um Bom Ano de 2012 a todos os seu clientes.

Sede: Zona Industrial da Palhaça, Lote 6A - 3770-355 Palhaça - Oliveira do Bairro Telefone: 234 729 110 - Fax: 234 757 121 - E-mail: comercial@centrauto.com.pt


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GRUPO CAUTEX APRESENTA

MOTA & PIMENTA

NOVA EDIÇÃO DO CATÁLOGO GERAL DE PRODUTOS

COM NOVO WATERBASE SÉRIE 900+

O Grupo Cautex apresentou aos seus clientes a nova edição do seu catálogo geral de todos os produtos que distribui com a própria marca CAUTEX. O novo catálogo recebeu importantes melhorias com o fim de agilizar e optimizar a localização das diferentes referências melhorando assim a sua ordenação e informação. Ampliaram-se numerosas aplicações de referências já existentes e incluíram-se mais de 1.700 novas referências que se vão incorporando paulatinamente no stock para seu serviço imediato. Actualmente já estão disponíveis em stock mais de 1.000 destas novas referências. Todos os esquemas de localização das diferentes referências do motor receberam uma importante modificação no seu desenho, trazendo assim mais facilidade e clareza na rápida localização das referências. Paralelamente criaram-se cerca de 140 novos esquemas de diferentes marcas e motorizações. O novo catálogo, além de estar disponível em versão papel, está também disponível em versão PDF, que pode ser descarregado no site da CAUTEX (www.cautex.com) com prévia solicitação das respectivas passwords. O Grupo Cautex também incluiu todas as suas novidades no catálogo electrónico da sua página web, o que permite a localização de todas as suas referências tanto da marca Cautex como da marca Plyom (cabos de travão de mão e elevadores) mediante a sua própria referência, referência do construtor, por marca, modelo, etc.

A Valspar está a apresentar a WaterBase Série 900+ com 13 novas cores de mistura que fornecem um poder de cobertura extremamente bom. Esta melhor cobertura significa que necessitam de aplicar menos demãos, o que, em troca, significa que podem poupar tempo em cada trabalho de reparação. Mais ainda, necessitarão de menos 20% undercoats coloridos. Estas cores de mistura podem ser já encomendadas, em adição às cores de mistura base de águas existentes. O laboratório de cor da Valspar esteve vários meses a trabalhar nas fórmulas para as 13 novas cores de mistura de modo a assegurar que poderão beneficiar de imediato de todas as vantagens da WaterBase Série 900+. Estas fórmulas estão já incluídas na última versão do ICRIS (versão 8.5) e podem usá-las para criar muitas das principais cores de automóveis. Uma vez instalada esta nova versão do ICRIS, devem de imediato fazer a actualização por download via internet e fazê-lo novamente todas as semanas, deste modo terão sempre as formulas mais actualizadas com as novas cores de mistura. As fórmulas com as cores de mistura antigas podem ser também acedidas através do botão ‘old version’ no ICRIS.

AZ AUTO COMERCIALIZA PRODUTOS TRW / LUCAS

A Liberty Seguros passou a contar com mais um Centro Liberty Auto (CLA) Drive-IN na sua rede, inaugurado desta vez na região de Aveiro. Este é o décimo quarto CLA criado pela seguradora e pretende, à semelhança dos anteriores, ser um espaço inovador que permite a regularização integral de um sinistro automóvel num único local, de forma rápida, cómoda e transparente para o Cliente. O novo CLA Drive-IN está localizado nas instalações da Oficina Corvauto, na Rua Duarte Ludgero – Esgueira, em Aveiro. Este espaço CLA representa um passo muito importante na consolidação da presença da Liberty Seguros nesta região, surgindo como resposta ao sólido relacionamento profissional que a seguradora tem com a oficina Corvauto, que lhe permite reforçar com mais uma unidade a sua rede de Centros Liberty Auto. Segundo Luís Cardoso, “é nossa política empresarial procurar parceiros de confiança que já nos conhecem e que já conhecemos, que sejam responsáveis no serviço que prestam aos nossos clientes e, neste sentido, a Corvauto reúne todas essas qualidades. É, sem dúvida, o nosso parceiro-chave para o sucesso deste CLA Drive-IN na região”.

Dando continuidade à sua política de forte expansão da oferta de produtos de elevada qualidade, ao mercado de peças independentes de pós-venda, a AZ Auto anuncia a introdução das marcas TRW e Lucas no seu programa de vendas. Com esta parceria estratégica, a AZ Auto reforça seu portfólio, passando a incluir todas as gamas de produto da TRW Aftermarket, fornecedor mundial de peças de qualidade original para o mercado independente, que beneficia da herança centenária da marca TRW, enquanto fornecedor dos principais fabricantes mundiais de automóveis. Assim, a TRW/Lucas passa a ser o fornecedor preferencial da AZ Auto ao nível das Caixas e Bombas de Direcção, bem como dos Compressores de Ar condicionado – ambas gamas recondicionadas. Todas as peças da TRW são concebidas e fabricadas com recurso à melhor tecnologia existente ao serviço da engenharia de precisão, oferecendo o melhor desempenho, conforto e segurança. Tratando-se de gamas recondicionadas, não existe perda de qualidade, uma vez que toda a gama TRW é testada de acordo com os mesmos padrões de qualidade utilizados para o equipamento original, sendo inclusivamente, comercializadas com a mesma garantia das peças novas. Empenhada em reunir os melhores fornecedores no seu programa de vendas, a AZ Auto reforça a sua estratégia, selecionando a TRW como parceiro de negócio. Este é mais um passo firme no caminho do sucesso, consolidando a posição da AZ Auto como fornecedor global de referência no mercado das peças independentes.

TITAN CYTRAC MAN SYNTH 75W-80

AUTOCOM

LUBRIFICANTE PARA CAIXAS DE VELOCIDADES

INTRODUZ DIAGNÓSTICO CDP

O Titan Cytrac MAN Synth 75W-80 é um lubrificante para caixas manuais e automáticas, pertencente à vasta e moderna linha Cytrac da Fuchs. Este produto proporciona elevada performance e permite intervalos de mudança muito alargados e, em paralelo, um excelente e efetivo potencial de economia de combustível. Este lubrificante foi especialmente desenvolvido para a utilização nas caixas de engrenagens manuais e automáticas ZF, cumprindo integralmente a norma ZF TE-ML 02L e 16K, tendo sido oficialmente registado na lista de produtos aprovados para as caixas ZF. Este produto cumpre igualmente a aprovação oficial MAN 341 Tipo Z-4, o que lhe permite ser um lubrificante aprovado para um intervalo máximo de 500.000 kms entre mudas, de acordo com o actual manual de manutenção da MAN.

O novo equipamento da Autocom – o CDP+ - é um equipamento de diagnóstico de última geração, com muitas características inovadoras, incorporando processadores e componentes avançados em tecnologia, permitindo aceder a níveis elevados de informação rapidamente e com elevada fiabilidade. Uma nova funcionalidade do CDP+ é a Gravação de Dados (Flight Recorder), função de grande utilidade ao permitir a detecção e gravação de erros, tais como falhas intermitentes que apenas ocorrem quando o veículo está em movimento. Inclui também um Indicador Multicor para indicar os diferentes modos de comunicação e um LED no conector, para um acesso fácil da ficha de diagnóstico no veículo. O CDP+ está apto para diagnosticar veículos ligeiros e veículos pesados.

LIBERTY SEGUROS ABRE NOVO DRIVE IN EM AVEIRO

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SIMPA CAMPANHA DE NITROGÉNIO A Gonçalteam disponibiliza para as casas de pneus e oficinas em geral uma mĂĄquina de produção/armazenamento de NitrogĂŠnio com preços extremamente competitivos (que jĂĄ incluem atĂŠ publicidade estĂĄtica). Na comercialização destes produtos a Gonçaltem oferece 600â‚Ź de retoma para todos os produtos que os clientes queiram dar em troca sejam eles equipamentos de nitrogĂŠnio ou nĂŁo. A promoção ĂŠ valida apenas para as 10 primeiras mĂĄquinas a serem encomendadas dos modelos Nitro 4000 e Nitro 3000.

ENDURECEDORES DE BEER MULTI-FUNCIONAIS O departamento de investigação e desenvolvimento da Valspar (R&D ) tem estado muito ocupado a testar endurecedores vendo se podem ser usados em combinação com mĂşltiplos produtos. Como resultado dos testes feitos pelo R&D, os Endurecedores HS420 8-430, 8-440, 8-450 e 8-460 sĂŁo mais multi-funcionais e podem tambĂŠm ser usados em combinação com os seguintes produtos: t #FSP5IBOF )4 4Ă?SJF t "EJUJWP )4 %# $PBUJOH t "HFOUF NBUFBOUF )4 t "HFOUF JTPMBOUF )4 t "QBSFMIP OĂ?P -JYĂˆWFM $JO[FOUP )4 t "QBSFMIP )4 $JO[FOUP A versatilidade melhorada dos Endurecedores HS420 assegurou tambĂŠm que o Aparelho TintĂĄvel (Tinting Surfacer) pode ser novamente usado como selante transparente na EU usando o Verniz 8-414. As Relaçþes de mistura do Aparelho TintĂĄvel 8-149 (Tinting Surfacer) em combinação com os Endurecedores HS420 8-430, 8-440, 8-450 e 8-460 tiveram, no entanto, de ser modificadas. Todas as mudanças podem ser encontradas na versĂŁo 8.5 do ICRIS, tanto na ficha tĂŠcnica (TDS) como na funcionalidade de pesagem. A nova ficha tĂŠcnica (TDS) pode tambĂŠm ser encontrada em www.de-beer.com.

AUTOMECHANIKA CELEBRA 40 ANOS A primeira edição da Automechanika abriu portas em Frankfurt no dia 18 de Setembro de 1971. Foi precisamente a indústria que deu os primeiros passos para se realizar o evento. As associaçþes não foram demovidas pelo cancelamento da Feira Frankfurt Motor Show (IAA) e pediram um evento para peças e acessórios de automóveis que tambÊm estavam representados na IAA. Cerca de 500 empresas e 75.000 visitantes oriundos de 63 países vieram a Frankfurt para a estreia do evento. Hoje em dia, a Automechanika Ê uma das mais importantes feiras que a Messe Frankfurt organiza e o certame mais internacional de todos, pois para alÊm de Frankfurt a Automechanika realiza-se ainda em 11 locais diferentes. Frankfurt continua a ser o principal ponto de encontro da indústria. Em 2010 a Feira contou com mais de 4.471 expositores oriundos de 76 países e mais de 155.000 visitantes. As empresas que se queiram inscrever na próxima edição da Automechanika Frankfurt, que se vai realizar de 11 a 16 de Setembro de 2012, podem contactar a representação portuguesa atravÊs do número de telefone: 21 793 91 40.


A selva do asfalto

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SENDYS E ALIDATA

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Estas duas empresas estão no mercado há mais de 25 anos e são dois dos principais players nas soluções de gestão empresariais, inteiramente desenvolvidas em Portugal e comercializadas directamente, numa relação fabricante/cliente final, e também através de parceiros de negócio. A Sendys Portugal e a Alidata contam actualmente com 120 colaboradores especializados. A área de serviços é a mais representativa para a Sendys Portugal, onde trabalha sectores como a energia, banca, sector público, telecomunicações, consultoria e saúde. Por sua vez, para a Alidata a indústria e o sector automóvel são as principais áreas de desenvolvimento, assumindo-se como especialista e líder nestes sectores. A Alidata aderiu em 2008 ao projecto ‘Compro O Que É Nosso’, possui certificação de qualidade NP EN ISO 9001:2008 e há mais de dez anos que é distinguida com os prémios PME Excelência e PME Líder, pela qualidade e performance dos serviços.

COM NOVO PRESIDENTE

Um espaço com 9500 m², uma altura útil de 15 metros, capaz de conter mais de 11.000 paletes, com uma equipa dedicada de 18 empregados que manuseiam os 5000 artigos listados no catálogo das duas marcas UFI / SOFIMA. Estes são os números que estão por trás do novo armazém da Unidade de Negócios de Aftermarket da UFI FILTERS SpA, um armazém que implementa um sistema de logística que lida com a recolha, embalagem e despacho para a Europa e resto do mundo, respondendo às necessidades de mais de 500 clientes do Grupo. Há quase uma década que a divisão de Aftermarket do Grupo utiliza os serviços da empresa de logística Sifte Berti SpA, que dedicou uma área ainda maior e mais funcional do seu centro Vercelli, no norte de Itália para armazenamento, recepção e expedição dos produtos das marcas UFI FILTERS e SOFIMA FILTER destinados ao mercado independente de reposição de peças. A nova organização do espaço do armazém irá garantir um serviço ainda mais rápido e eficiente, optimizando o processamento de pedidos e melhorando a gestão do stock. Esta nova estrutura logística vai permitir uma maior rapidez na chegada dos envios aos seus destinos, enquanto o aumento da área de armazenamento trará uma melhoria ao nível da qualidade de serviço.

António Chicharo foi eleito, em Assembleia Geral Extraordinária realizada no passado dia 26 de Outubro, como novo Presidente da ANECRA, sucedendo assim a António Ferreira Nunes, que por razões de ordem pessoal, deixou a liderança da Associação, “A ANECRA está empenhada em ajudar todos os seus associados a superar esta crise, de modo a que seja possível alcançar com urgência, a retoma da economia e a criação de condições que permitam o crescimento das empresas do sector”, disse António Chicharo. A Direcção da ANECRA passa agora a ter como Vice-Presidentes Alexandre Ferreira e Aníbal Morais Gonçalves, sendo que todos os restantes membros da Direcção e dos demais Órgãos Sociais se mantêm até ao final do mandato em curso.

ANUNCIAM PARCERIA ESTRATÉGICA As empresas tecnológicas Sendys Portugal e Alidata realizaram recentemente uma aliança estratégica no desenvolvimento e comercialização das soluções de gestão empresariais. As duas empresas complementam-se com a oferta de soluções de gestão integradas do sector das tecnologias de informação e de consultoria informática, permitindo uma oferta alargada e especializada. A Sendys Portugal e a Alidata consolidaram em 2011 a expansão dos respectivos negócios para o continente africano e consideram esta aliança a parceria ideal para fomentar a expansão para outros países, como Brasil e Espanha, onde estimam um crescimento de 12% para 2012.

NA DIVISÃO AFTERMARKET UFI FILTERS ALARGA ARMAZÉM

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ANECRA



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SINTÉTICA DISTRIBUI JLM JLM é uma multinacional holandesa especializada em produtos de aplicação específica na área do Diesel e do GPL, complementando a sua gama com consumíveis em Spray para uso profissional. A distribuição oficial para Portugal é feita desde Novembro pela Sintética, que comercializa todo a gama de produtos JLM. Salientam-se dois produtos inovadores do sector Diesel. Um deles é o PAT Fluid, um substituto do conhecido aditivo Eolys, utilizado para a regeneração do DPF (Filtro de Partículas Diesel) do grupo PSA, Ford, Volvo e Mazda. Já o outro é o DPF Cleaner, um inovador produto de protecção, limpeza e facilitador da regeneração de todos os DPF existentes no mercado. Informação detalhada pode ser consultada em www.jlmsintetica.com.

SKF DÁ FORMAÇÃO A CLIENTES DA ARRÁBIDA PEÇAS A Arrábida Peças, em parceria com a SKF, ofereceu aos seus clientes no passado mês de Setembro uma acção de formação sobre “A manutenção da distribuição”. Numa formação de 5 horas teórico-práticas, ministrada por um dos especialistas técnicos da empresa Autotecnic 2000, os formandos tiveram possibilidade de interagir com um formador com ampla e comprovada experiência no campo da formação técnica e com perfeitos conhecimentos das últimas tecnologias e da problemática actual das oficinas. Os formandos aprenderam o papel vital das oficinas como consultores dos seus Clientes, mostrando a importância, nos dias de hoje, de efectuar um serviço de reparação de excelência. Terminada a formação, a Arrábida Peças analisou a satisfação dos seus clientes e os resultados foram excelentes e incentivadores para a realização de futuras acções. A média de satisfação dos participantes foi de 4,59 numa escala de 1 a 5. No final, todos os formandos tiveram direito a um certificado de participação na formação, emitido pela SKF. A Arrábida Peças, em Parceria com a SKF ajuda assim os seus clientes a conseguir ser a oficina de preferência na sua zona de influência.

TRICO APRESENTA LIMPA PÁRA-BRISAS HÍBRIDOS A Trico anunciou o lançamento das escovas híbridas como parte da sua gama de reposição TricoFit. Este tipo de escova é especialmente apto para grandes variações do ângulo de ataque e oferece uma resistência máxima ao levantamento por vento a velocidades elevadas, bem como um funcionamento silencioso. A escova foi desenhada para se adaptar aos pára-brisas actuais com uma grande curvatura, com uma estrutura de braço de aço com mola que exerce um número infinito de pontos de pressão sobre toda a superfície de varrimento. Mas é a sua construção que distingue a escova de Trico das escovas oferecidas pelos outros fabricantes. A escova híbrida Trico combina um protector de polímero aerodinâmico para aumentar a pressão exercida de cima para baixo (downforce) com uma escova de borracha revestida de resina de fluoropolímero, que reduz a fricção e prolonga a vida útil da escova. O protector de polímero protege a escova, e o desenho articulado proporciona a flexibilidade necessária para manter uma óptima pressão de contacto. A escova Trico já se encontra disponível em comprimentos de 400 mm (16’’) a 700 mm (28’’), e pode utilizar-se com os seguintes tipos de braço: gancho de 9 mm, gancho 9x4 e fecho lateral.



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NPS COM NOVAS GAMAS

FESTOOL

LUBRIFICANTES E BATERIAS

SET PARA REPINTURA

Dando continuidade à qualidade do serviço prestado aos seus clientes a NPS Portugal lançou durante o mês de Outubro duas novas gamas de produtos. Assim, a NPS Portugal lançou uma gama completa de óleos e de baterias para todas as marcas de viaturas japonesas, coreanas e europeias. Relativamente aos óleos a NPS Portugal disponibiliza, óleo de travões, motor e caixa de velocidades. Os óleos comercializados pela NPS Portugal, são de marca própria, possuindo elevada qualidade e fiabilidade. A NPS Portugal, acaba também de lançar em Portugal baterias da prestigiada marca KOBA, apresentadas com logo KOBA e logo NPS. A qualidade e eficácia das baterias KOBA são inquestionáveis, pelo que, a NPS Portugal disponibiliza com este lançamento, uma gama de baterias de qualidade de topo, para todos os seus clientes. As baterias comercializadas pela NPS Portugal, destinam-se igualmente a toda a gama de viaturas, desde automóveis a comerciais e para todas as marcas de veículos japoneses, coreanos e europes.

A Festool tem um sistema de segurança portátil, que inclui um aspirador CT 48 E LE EC/B22 com tecnologia de motor EC com automatização Atex para um trabalho seguro e não prejudicial para a saúde, lixadora excêntrica de ar comprimido resistente para trabalhar de forma constante, um centro de trabalho bem desenhado, onde os abrasivos e as ferramentas estão bem ordenadas e à mão, acessórios do sistema completos como abrasivos para o lixado eficiente em quatro etapas. Com o novo sistema móvel de aspiração e o seu conceito de accionamento sem escovas EC-TEC, as oficinas de repintura podem trabalhar de forma contínua, já que duram mais dez vezes que os aspiradores com motores universais convencionais, ou seja, 8.000 horas. O aspirador conta ainda com um depósito de plástico resistente e uma protecção contra lamas adicional.

MEGUIN & AUTOZITÂNIA

Nos passados dias 21 e 22 de Setembro a Meguin organizou uma formação sobre Óleos, Valvulina e Aditivos para a Autozitânia, Autozitânia II e seus clientes. O Evento teve lugar no Hotel Tivoli Oriente e teve por objectivo não só apresentar a parceria, mas também dar alguma formação técnica adicional aos presentes sobre os avanços tecnológicos mais recentes neste campo. Foram focados pontos importantes, com a ligação forte da marca aos fabricantes alemães a evolução dos lubrificantes ao longo dos tempos, as últimas evoluções no ramo e foram também desmistificados alguns velhos dogmas relacionados com aditivos, viscosidades de lubrificantes e motores modernos. Neste momento a parceria entre as duas empresas está no início mas já apresenta uma expressão interessante, pois tem um distribuidor de renome associado a uma marca de elevada qualidade.

PARCERIA EXCLUSIVA NOS LUBRIFICANTES A Meguin é uma marca de lubrificantes Alemã com produção própria com um historial desde 1847. Em 2006 a Meguin foi adquirida pelo grupo Liqui-Moly. Assim, a marca Alemã tem uma gama completa que inicia nos lubrificantes automóveis e industriais, massas, valvulinas, aditivos, sprays e carcare. Em Portugal a marca está representada pela Liqui-Moly Portugal e é distribuída exclusivamente pela Autozitânia, empresa de renome no aftermarket nacional. PUB


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Produtos Específicos

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Ferramentas

Informação Técnica


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R-M APERFEIÇOA FERRAMENTAS DE SOFTWARE A R-M aperfeiçoou as suas três ferramentas de software destinadas à gestão de cores e tintas. O Color Data, o Color Explorer 2 e o Shop Master da R-M permitem alcançar novos níveis de exactidão e eficiência. A correspondência rápida e exacta das cores dos carros nunca foi tão fácil graças à interface gráfica do Color Data, intuitiva e prática para o utilizador. Isto permite aos técnicos das lojas de tintas identificarem as cores e desenvolverem a

fórmula exacta ao mesmo tempo que garante que eles estão a usar as proporções de mistura ideais para os primários, os acabamentos e os vernizes. O Color Data é uma parte

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essencial da oferta de cores da R-M e nunca foi tão fácil usá-lo. As oficinas de carroçarias empenhadas numa nova dimensão de eficiência beneficiam da rápida transferência de dados disponível com o Color Explorer 2, que oferece uma conexão directa a todas as balanças electrónicas usuais. O Shop Master combina todas as vantagens do Color Data e do Color Explorer 2 com a gestão de tintas integral, incluindo encomendas automáticas de tintas, controlo de existências exacto, gestão profissional das tarefas, uma ampla gama de relatórios predefinidos e protecção de acção para diferentes grupos de utilizadores.

HELOISA MONZANI

NEOPARTS APRESENTA

É DIRECTORA COMERCIAL QH ESPANHA

JANTES OZ PARA SMARTS

Tendo assegurado o futuro da marca QH, o Klarius Group está a movimentar-se rapidamente para expandir as vendas através de um grande portfolio e investimento tanto em fabricação como em operações de logística no mercado ibérico. Heloisa Monzani, profissional do sector automoóvel foi agora nomeada como Directora Comercial para Quinton Hazell Espanha para ajudar a assegurar a realização dos ambiciosos planos da companhia para o mercado automóvel. Com um profundo conhecimento comercial resultante do seu trabalho em funções de direcção em importantes companhias internacionais e mais de doze anos de experiência no mercado automóvel europeu, Heloisa Monzani é actualmente um membro fundamental da equipa de direcção internacional e foi-lhe dada a tarefa explícita de conduzir uma estratégia de crescimento grandemente focada no cliente. Trabalhando ao lado de Bas Donders, o Director de Vendas para a Europa, Heloísa dirigirá as actividades comerciais da marca QH em Espanha incluindo a direcção directa da equipa de vendas e suas actividades, assim como controlo sobre preços, distribuição e operações de logística locais para um portfolio de grupo com mais de 100.000 referências de produto.

A Neoparts lançou as jantes OZ para veículos da marca Smart. Até agora no mercado havia pouca escolha em termos de jantes para o Smart ForTwo, mas agora, este veículo de aspecto jovem e descontraído já pode ter jantes OZ. Outra das novidades da OZ é o lançamento de novos produtos, ou melhor novos modelos de jantes. Destaque para os novos modelos OZ Itália, OZ Vittoria, OZ Superturismo Dakar e OZ Cortina, que entraram no mercado em Novembro passado. Uma derradeira novidade é o “novo” configurador de jantes/viatura com imagem incluída no site ou fotografia do veículo. Através do site www.ozracing.com/configurator pode visualizar as jantes da sua preferência na imagem predefinida existente ou em www.ozracing.com/facecar para inserir uma fotografia da sua viatura e experimentar vários modelos de jantes. Esta é a melhor forma de escolher as jantes que melhor se adaptam e que melhor efeito visual têm num automóvel, servindo também como uma óptima ferramenta para as casas de pneus mostrarem aos seus clientes.

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MCOUTINHO PEÇAS

SALERI GANHA

LANÇA CAMPANHA DE COLISÃO MULTIMARCA

TROFÉU OURO NA EQUIPAUTO 2011

Com a chegada do Inverno e do mau tempo, é normal registar-se um aumento do número de acidentes nas estradas. Atenta a este facto e às necessidades dos seus Clientes, a MCoutinho Peças desenvolveu a sua mais recente Campanha “Colisão Multimarca”. Trata-se de uma ação comercial, em vigor no período de 2 de Outubro e 31 de Dezembro, que abrange mais de 5.000 referências, num total de 7 marcas em campanha – Citroen, Fiat, Mazda, Mercedes, Opel, Peugeot e Seat. Desta forma a MCoutinho Peças oferece aos Clientes a possibilidade de ganharem um bónus percentual, mediante o número de marcas adquiridas. Este bónus será atribuído em Janeiro de 2012. Esta campanha está disponível nas famílias de Iluminação, Vidros, Carroçaria, Mecânica e Segurança, sendo válida para um volume mínimo de faturação de 3.000€, no conjunto das marcas em campanha.

A concorrer pela primeira vez no Grande Prémio Internacional da Inovação Automóvel na Equipauto 2011, a Saleri, especialista italiano de bombas de água, ganha brilhantemente o Troféu de Ouro para a inovação na categoria de OEM & GREEN TECH com a bomba de água variável com acelerador controlado. A bomba de água variável Saleri responde às exigências dos fabricantes automóveis graças a um conceito muito confiável, económico para fabricar e facilmente aplicável a qualquer nova geração de motor. O sistema, patenteado pela Saleri, trabalha com uma válvula que permite controlar o fluxo no circuito de refrigeração, de acordo com as necessidades pontuais do motor. Quando este não necessita de refrigeração, na fase de aquecimento, por exemplo, a válvula fecha-se e o fluxo é reduzido a zero. Actualmente, importantes fabricantes automóveis europeus estão a efectuar testes de homologação, utilizando protótipos Saleri. Um deles iniciou o processo de validação no ano passado e prevê utilizar nas pré-séries para 2012.

DUPONT APRESENTA DOIS NOVOS APARELHOS A DuPont Refinish acaba de actualizar os seus aparelhos altamente produtivos e em conformidade com COV, com os Aparelhos 1051R e 1057R – um branco e um preto – que podem ser misturados em diferentes proporções para proporcionar cinco tons de cinza adicionais. Estas sete tonalidades compõem o conceito ValueShade patenteado pela DuPont, que associa cada revestimento de cor a uma das tonalidades, de forma a optimizar a cobertura e economizar no consumo de tinta. Os Aparelhos Altamente Produtivos 1051R e 1057R são ambos aparelhos de 2 componentes, de alto teor em sólidos que oferecem dois métodos de aplicação – maxi aparelho de enchimento e aparelho lixável. São de rápida aplicação, possuem uma fluidez regular e são fáceis de lixar – mesmo após uma hora de secagem ao ar. O 1051R e 1057R podem receber todos os acabamentos da DuPont Refinish. PUB

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NORVICAR

CIVIPARTS

NOVA LOJA NA GUARDA

REALIZA CONVENÇÃO DE VENDAS

A Norvicar - Comércio de Peças e Acessórios Auto, retalhista de peças aftermarket, abriu no passado mês de Setembro uma nova loja na Guarda. Com um armazém de aproximadamente 200 m2, esta loja irá contribuir para o desenvolvimento do mercado de forma séria e sustentável, numa região considerada estratégica para este ramo de negócio. Tal como nas outras lojas, a Norvicar irá disponibilizar peças para veículos ligeiros das seguintes marcas: Valeo; Swag; Phira; Ferodo; Afa; Blue Print; Lpr; Gates; Wolf; Tyc; Kya; Filtron, Oran; Fuchs; Skf; Bosch; Champion; Mintex; Quinton Hazell. A Norvicar, empresa recentemente adquirida pelo Grupo Auto Sueco, passa a ter três lojas (Guarda, Viseu, Covilhã), garantindo assim uma vasta cobertura da região da Beira Interior, assumindo-se como uma referência do aftermarket de peças nessa região.

FACOM LANÇA SISTEMA DETECÇÃO DE CHAVES

“Civiparts, Crescer mais é possível” foi o tema da 2ª Convenção de Vendas da Civiparts Portugal em 2011, que se realizou recentemente na Ericeira. Durante a convenção foram abordadas diversas temáticas relacionadas com a empresa, nomeadamente, Gestão Comercial e Marketing, Gestão de Produto e Stocks, passando pela Gestão de Operações e pela área de Equipamentos Oficinais. Neste encontro estiveram presentes cerca de 60 participantes de várias áreas operacionais da empresa e ainda os responsáveis de alguns fornecedores da Civiparts, como a Mann Filter, a Federal Mogul e a ZF, que efectuaram breves exposições sobre os seus produtos e serviços.

AVL DITEST NAS OFICINAS VW

A Facom lançou um conjunto de detecção de chaves de caixa, que permite aos utilizadores elaborar um inventário completo das ferramentas, mesmo quando a mala está fechada. Com a nova mala de chaves de caixa SL.DBOX1, o técnico consegue ver instantaneamente se uma ferramenta está em falta, aumentando deste modo a segurança e, simultaneamente, a produtividade economizando tempo. Criada pelo departamento de desenvolvimento de produtos da Facom, a mala pode ser armazenada em qualquer gaveta de um carro de ferramentas, mesmo nas mais estreitas e encaixa como um módulo. Além disso, permanece facilmente em posição vertical, mantém-se estável e a sua superfície “macia” evita que escorregue e não se risca. A estrutura da mala é fabricada em dois materiais e as áreas rígidas proporcionam elevada resistência. Está equipada igualmente com grampos metálicos e dobradiças que foram sujeitas a milhares de testes de abertura e de fecho.

A AVL DiTEST fornece internacionalmente todas as oficinas autorizadas Volkswagen AG com o equipamento de medição e testes VAS 6356. Desde há vários anos que a AVL DiTEST já fornece à VW equipamentos de medição, tais como o AVL DiSPEED e sistemas de controlo de gases AVL e GRUNDIG. No entanto, esta técnica de medição mais recente excede largamente os equipamentos de medição anteriormente utilizados. O novo módulo de teste fica integrado no sistema de diagnóstico do veículo VW oferecendo deste modo uma qualidade de reparação consistente e elevada, tornando o diagnóstico mais eficiente e mais flexível. O conceito modular do equipamento permite uma optimização do investimento de hardware. A Iberequipe, o distribuidor desta marca, fornece o apoio técnico a todos os concessionários do grupo VW em Portugal.

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Adrenalin é o novo do novo pneu da Bridgestone que, tal como o nome indica, pretende proporcionar aos jovens condutores, diversão e emoções fortes, tal como dar uma aparência mais desportiva ao veículo. Este novo pneu tem a designação RE002 e vem apresentar-se como uma nova alternativa premium dentro deste nicho de mercado, sendo o produto de entrada na gama Potenza. Esta nova aposta da Bridgestone posiciona-se imediatamente abaixo do S001, o porta-estandarte da marca em termos de performance para veículos de alta cilindrada. Nesta fase de lançamento o Adrenalin está disponível nas medidas 195/60 R15 com índice de velocidade H (210km/h), 195/55 R15, 205/55 R15, 215/55 R15, 225/55 R16, 195/50 R15, 205/50 R15, 205/55 R16 e 225/55 R16, estas em índices de velocidade W (270km/h). O Adrenalin já está disponível em Portugal, podendo apenas ser adquirido em exclusivo nas oficinas First Stop.

A pensar nos seus clientes e potenciais clientes, a Álvaro de Sousa Borrego desenvolveu uma plataforma online onde se podem adquirir os produtos que sejam necessários para a manutenção do carro e não só. Nesta loja os amantes do mundo automóvel, das duas rodas, bricolage ou náutica encontram os melhores produtos das melhores marcas. Nesta webshop existe uma cuidadosa selecção de produtos de alta qualidade de modo a obter os melhores resultados, usando os processos mais correctos e indicados para cada situação. Esta aplicação está também disponível para telemóvel e tablet, como também no computador em www.shop.asborrego.pt.

UFI FILTERS NOVOS CATÁLOGOS UFI 2012-2013 Os novos catálogos UFI 2012-2013 de carros e equivalências são o resultado de um longo e árduo trabalho e investimento considerável, projectado para oferecer ferramentas de trabalho que confiram maior valor a toda a cadeia de distribuição no mercado independente. Mais de 1.800 filtros na gama, aproximadamente 40.500 aplicações para automóveis e veículos comerciais e 64.000 equivalências: a nova edição dos catálogos 2012-2013 da UFI de carros e equivalências é a ferramenta ideal para identificar o filtro correcto. Capas com gráficos evidenciados, introdução de um novo símbolo no interior do catálogo que agrupa os filtros de ar do compartimento do condutor e passageiro, acessórios, filtros de água e filtros de serviços, impressão a cores, caracteres maiores, índice alfabético e índice por marca no cabeçalho da página, são as principais novidades deste catálogo. Para facilitar as consultas, os veículos anteriores a 12/1974 foram removidos. Estes podem ser localizados no catálogo web, que é, constantemente, actualizado em tempo real no site www.ufifilters.com. Na versão impressa, no CD e no website do catálogo foram incluídos 140 novos filtros com qualidade equivalente aos filtros OE. Com este programa completo, a UFI cobre mais de 95% dos veículos a circular na Europa.

GONÇALTEAM EQUILIBRADORA “PORTÁTIL” A Gonçalteam deu a conhecer uma novidade para o equilíbrio de rodas ligeiras e de veículos comerciais. Extremamente fácil de utilizar, trata-se de uma máquina portátil para ser utilizada em situações onde é necessário efetuar o equilibrio, mas onde o profissional não tem volume de serviço suficiente e/ou não existe corrente elétrica. Boa para assistência móvel, competição automóvel e para pequenas garagens e oficinas, este equipamento tem um valor de 250 Euros (mais Iva).

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CAPITAL EM RISCO DAS SEGURADORAS

COM REFORÇO NA MARCA DAF

A análise anual do mercado do Seguro Automóvel da ActuarialConsultadoria revela que as seguradoras terminaram o ano de 2010 com resultados de subscrição negativos, -27 milhões de euros, facto que já não acontecia desde 2002. Contudo, os resultados técnicos foram ainda positivos em 55 milhões de Euros, fruto dos rendimentos financeiros que terão atingido os 82 milhões de Euros, o que significa uma rentabilidade de 3.3%. Estes resultados contrastam com os obtidos em anos anteriores onde a rentabilidade foi muito superior. Para esta inversão de resultados contribuíram, sobretudo, o aumento da frequência de sinistros e a redução do prémio médio das seguradoras. O aumento da frequência de sinistros é provocado pelo aumento dos sinistros com danos materiais, de 2007 a 2010 e com o incremento dos relativos a danos corporais em 2010. O aumento da frequência de sinistros em 2010 foi provocado: - Pelo crescimento económico registado nesse ano, que gerou maior utilização dos automóveis; - E pelo aumento acentuado da pluviosidade, em níveis que apenas se haviam registado entre 1977 e 1979. Por sua vez, o prémio médio das seguradoras ficou 46% abaixo da inflação registada de 2001 a 2010. Face a estes resultados o capital em risco bruto das seguradoras no ramo Automóvel, antes de efeitos de diversificação com outros ramos e riscos, é estimado pela Actuarial-Consultadoria em cerca 121 milhões de Euros, o que representa 8.3% dos seus capitais próprios. Este indicador significa um aumento de cerca de 5% em relação ao ano anterior. Recorde-se que a partir de 2013 entra em vigor a diretiva comunitária chamada de Solvência II e as seguradoras terão de satisfazer os seus capitais em risco através dos respetivos capitais próprios.

A Civiparts, empresa líder em Portugal no mercado de aftermarket para Veículos Comerciais Pesados reforçou a sua oferta de produto para os modelos de camiões e autocarros da marca DAF com um conjunto de soluções de qualidade original ao primeiro equipamento. Com um vasto leque de aplicações disponíveis para as áreas de mecânica: motor, suspensão, travões, transmissão, eléctrico e carroçaria; bem como uma completa oferta ao nível de produtos complementares: lubrificantes, baterias, Adblue e anticongelante, a Civiparts proporciona actualmente cerca de 1.500 referências para esta marca. A Civiparts coloca assim à disposição dos clientes possuidores de viaturas DAF, soluções completas que vão de encontro às necessidades de manutenção e reparação das suas frotas. A rede da Civiparts em Portugal conta com instalações em V. N. Gaia, Leça da Palmeira, Lisboa, Braga, Albergaria, Leiria, Carregado, Lisboa, Seixal e Loulé.

MICHELIN APRESENTA PRIMACY 3 A Michelin deu a conhecer o seu novo pneu, o Primacy 3, que chegará aos mercados de substituição europeus a partir de Fevereiro de 2012. Diz a Michelin que é um pneu que marcará uma nova etapa em matéria de segurança. Assim, segundo a Michelin é a primeira vez que um pneu de automóvel melhora a segurança a tal nível. O Primacy 3 proporciona, em relação aos quatro concorrentes líderes do mercado, os melhores resultados, isto é, a melhor aderência em travagem em piso seco, em piso molhado e em curva em piso molhado, sendo isto o resultado de um teste realizado pelos organismos independentes TÜV SÜD Automotive e IDIADA em Fevereiro de 2011. Por exemplo, a 100 km/h, o Primacy 3 trava em solo seco numa distância 2,20 metros mais curta que os quatro concorrentes. Desde o começo da sua comercialização, a gama Primacy 3 possui 38 dimensões diferentes, com índices de velocidade H, V, W e Y, das séries 65 a 45 e diâmetro de jante de 15’’ a 18’’. PUB

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ACONTECIMENTO CONVENÇÃO REDE BOSCH SERVICE

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ESPÍRITO

DE EQUIPA

|| Sob o lema “Bosch a bordo”, a Bosch realizou no passado mês de Novembro a Convenção Ibérica das Oficinas Bosch Service e comemorou no mar o 90º aniversário da criação da primeira oficina de montagem e reparação de automóveis, Bosch Service.

A

Bosch conseguiu surpreender todos os seus parceiros da rede Bosch Service, ao realizar a sua Convenção anual a bordo de um barco de cruzeiros fretado em exclusivo para o evento. No total, reuniu mais de 1.600 convidados a bordo, incluindo os proprietários dos Bosch Car Service, Bosch Diesel Center e Bosch Diesel Service de Espanha e Portugal e seus acompanhantes, assim como distribuidores e empresas colaboradoras. Durante três dias, o barco realizou uma travessia pelo Mediterrâneo para chegar a Málaga no dia 21, após realizar uma escala no porto de Alicante. Foram três dias vividos intensamente por todos os participantes, quer em reuniões de trabalho, quer em actividades de lazer e entretenimento, que muito contribuíram para fortalecer os laços profissionais e de amizade entre os profissionais de ambos os países. Na Convenção, que decorreu durante a manhã de Domingo e contou com a intervenção dos principais responsáveis da Rede Bosch Service, foram transmitidas mensagens de confiança no futuro, apelando à cooperação e ao trabalho de

equipa de todas as oficinas da Rede Bosch Service. “Num momento em que o desenvolvimento tecnológico do automóvel está continuamente a colocar novos desafios e necessidades às oficinas de reparação/ manutenção de veículos, a Bosch apresentase como um parceiro de negócio invejável, tanto pela sua longa experiência no desenvolvimento de soluções para esse sector, como pela sua estreita relação com os principais construtores de todo o Mundo, fruto da sua condição de fornecedor de primeira linha de equipamento original”, disse Wolfgang Meyer, Director da Divisão Aftermarket para Portugal e Espanha. No final da Convenção, os participantes deslocaram-se à Cidade da Luz em Alicante, considerado o estúdio de cinema mais moderno da Europa, onde decorreu um almoço de gala e entregues os prémios Bosch Service, no mais puro estilo dos Óscares de Hollywood.

|| Foto de grupo das oficinas galardoadas pela Robert Bosch, na Gala Bosch a bordo


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ANTÓNIO MATEUS RESPONSÁVEL PARA PORTUGAL DA TMD FRICTION

“MUDARIA A JUSTIÇA PARA COM OS INCUMPRIDORES” || Desde 2007 que António Mateus é o responsável para Portugal dos produtos de fricção do grupo TMD Friction. A experiência que tem do sector do aftermarket em Portugal permite-lhe conhecer em profundidade o mercado

T

extar, Mintex, Pagid e Don são marcas da TMD Friction que o sector do aftermarket se habituou a reconhecer, sendo as mesmas distribuídas em Portugal por alguns dos mais importantes operadores do sector. António Mateus, Responsável pelo mercado português da TMD Friction, é a Personalidade do Mês, nesta edição do JORNAL DOS OFICINAS.

Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Depois de cerca de 10 anos passados na “grande distribuição” (Rajá, Nestlé, Vigor-Parmalat, etc.), com cargos sempre ligados à área comercial (desde PM júnior a Director Comercial), encetei o percurso na área das “peças” em 1991 com a Monroe, passando pela AlliedSignal (hoje Honeywell), até à TMD desde Janeiro de 2007.

O que mais gosta na actividade que desempenha? O tipo de pessoas e as consequentes relações humanas com a gente das “peças”

E o que menos gosta? Em todos os pomares há sempre umas quantas maçãs podres. Temos de aprender a deitá-las fora da nossa actividade para não contaminarem as outras que são boas. Como estamos numa

|| FICHA TÉCNICA

actividade em que o principal activo das empresas são as pessoas, é exactamente este o meu sentimento – temos algumas pessoas menos boas na nossa actividade, mas, em geral, temos gente muito boa, capaz e preparada.

O que mudaria na sua actividade? Em todas as nossas decisões do dia-a-dia, há sempre umas quantas que, por alguma razão, não tomaríamos, ou lhes mudaríamos o sentido. Isso vai-se aprendendo ao longo da vida. Hoje, vou aprendendo a expor-me cada vez menos, e a ser ”amigo” de quem merece, realmente, a pena.

É optimista ou pessimista na sua actividade? Sou, por natureza, bastante optimista. Mesmo na actual conjuntura, continuo a acreditar no nosso país, e, sobretudo, no nosso ramo de actividade.

O que mudaria no seu sector de actividade? Uma vez que é impossível mudar a curto ou médio prazo o carácter das pessoas (algumas pessoas, leia-se!!!), mudaria sobretudo a justiça para com os “incumpridores”. Mas isso, penso eu, não atinge só o nosso sector. É realmente o nosso “calcanhar de Aquiles”, ainda por cima, num momento em que está em voga a “modernice-legal” das insolvências.

PERSONALIDADE DO MÊS

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Pela sua conduta mais recente, determinação, educação, e, sobretudo, carácter, gostaria de indicar o nome do Sr. Jochen Staedtler.

Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? Por acaso, até foi uma notícia interna – a compra (ou intenção de tal – falta o OK da UE), da TMD pela japonesa Nishimbo.

No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? A ser cada vez mais reservado e menos expansivo. Pelo menos enquanto não conheço bem os meus interlocutores. E, mesmo assim, às vezes, temos umas surpresas.

De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Da melhor forma possível. Desde que honesta e séria, a concorrência só trás benefícios, sobretudo ao consumidor final. Agora, infelizmente, uma boa parte do que existe hoje em dia, não tem nada de honesto. Sendo que, algumas vezes, somos nós próprios a fazer e/ou promover algumas asneiras, ainda que com boa intenção.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê?

A da reparação, claramente. A questão é saber se o aftermarket (ao nível do aplicador) conseguirá reagir ao esperado impacto da acção das “origens”, se o quer fazer, ou está preparado para tal.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Num contexto onde existem “players” a mais em todos os níveis da distribuição (desde importadores a distribuidores, aplicadores e … fabricantes, passando pela panóplia de embaladores), julgo que, com uma justiça actuante, teremos os nossos negócios em perfeita velocidade de cruzeiro, ou mesmo em crescimento.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? Pelo exposto no ponto anterior, se a nossa justiça conseguir acabar com 15% dos players (os tais insolventes – legais que só estragam), teremos um futuro, não brilhante, mas sustentável.

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Com a minha idade e percurso profissional, posso considerar que estou, tendencialmente, realizado. Não me considero, ainda a 100%, mas, talvez, a uns… 95%. Faltam-me ainda 1 ou 2 questões, que, pelo seu carácter pessoal, não as vou manifestar publicamente.

TMD | Responsável mercado Português: António Mateus | Telefone. 91 370 51 50 | E.mail: a.mateus@sapo.pt Internet: www.tmdholding.com



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ENTREVISTA

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ANTÓNIO TEIXEIRA LOPES PRESIDENTE DA ARAN

“É CARO UMA OFICINA ESTAR LEGAL”

|| Umas sobrevivem, outras morrem. As oficinas estão numa situação bastante apertada, onde as condições de funcionamento podem ditar o tudo ou nada para a continuação da sua actividade, diz António Teixeira Lopes, presidente da ARAN

D

epois de conhecidos os contornos do último Orçamento de Estado, ainda antes de ser aprovado, a ARAN tem vindo a tomar posição oficialmente sobre alguns assuntos. Num dos comunicados, intitulado “O princípio do fim do sector automóvel”, a associação com sede no Porto disse mesmo que o sector da reparação não irá compensar a quebra na venda de novos que se prevê já. Advogando que os portugueses optam por fazer a manutenção mínima para as viaturas circularem, receia o encerramento de milhares de operadores. Mas em que termos é que isto poderá vir a acontecer, perguntámos a António Teixeira Lopes, presidente da associação. A resposta veio carregada de exemplos práticos, onde pontuavam os casos desesperados de reparadores que viam o fim da sua actividade a acontecer mesmo à sua frente, mas também os de sucesso, encontrados onde menos se espera. Colocando-se do ponto de vista de quem está por dentro do negócio, Teixeira Lopes falou de como as exigências normativas de vária ordem, como ambientais ou mesmo os licenciamentos de actividade, colocam pressões financeiras incomportáveis para quem tem a sua estrutura com pouca margem para acrescentar custos. Por outro lado, eles são necessários. Na sua opinião, as oficinas têm que se preocupar em prestar serviços de qualidade mas, acima de tudo, também garantir que o cliente consegue preços mais baixos assim que passar a sua porta. É que nestes tempos, “está tudo contra o

lado oficinal”. Começando pela diminuição do poder de compra dos clientes.

Pensava-se que o mercado de reparação suportava a quebra de novos, mas agora a associação vem dizer que não é bem assim. Como é que isto se explica? O que está por base deste contexto todo é a diminuição do poder de compra dos portugueses. Se a pessoa não tem dinheiro não pode fazer seja o que for. É preciso notar que os valores dos subsídios de Natal eram utilizados por algumas famílias para “questões extra”, como uma reparação para o carro antes de ir de férias. Todos sabemos que as oficinas tinham bem mais serviço nesses períodos. E agora as pessoas deixam de ter esse reforço.

Isso significa que poderão haver muitas oficinas a fechar? Custa-me muito dizê-lo, mas não tenho dúvidas. Uma oficina que foi visitada pela ASAE e que não tinha Livro de Reclamações e dístico de tabaco, teve uma multa de cinco mil euros, que passou para o mínimo de 2.500 euros depois da intervenção da associação. Mas a empresa não tem dinheiro para pagar essa multa. O que é que vai acontecer? Vai fechar. Ficam cinco pessoas no desemprego e, pior que isso, não se vislumbra nenhuma alternativa para elas. Ou vão ficar a trabalhar à porta fechada a fazer concorrência a quem paga os seus impostos.

Isso é algo que está a suceder muitas vezes? Sim, quando o IVA atinge quase um quarto do valor da reparação, isso é muito significativo. Esta é uma concorrência perfeitamente desleal para quem está aberto e tem que pagar os seus impostos.

Os custos de exploração de uma oficina são muito mais baixos para esses casos… Sim, veja a componente ambiental. Para uma oficina, mesmo que seja pequena, são cerca de 400 euros por mês no mínimo. Fica caro para estar legal.

Será esse um problema que afecta grande parte das oficinas nacionais, visto que poderão não estar preparadas para todas as exigências legais? É verdade. Se você tivesse dinheiro investia-o numa oficina, sabendo que ela não teria rentabilidade? Não investia. Da mesma forma, como é que as pessoas que têm oficinas vão investir sabendo que as oficinas poderão não ter continuidade? É que há uma percentagem muito larga que nem sequer têm licenciamento. Essas oficinas nem sequer têm condições para se licenciarem nos locais onde exercem actualmente. Terão que se deslocar para zonas industriais. E quem é que tem dinheiro para ir para uma zona industrial? Quem é que consegue comprar novos equipamentos? E a respeito de formação, a Lei obriga a que seja em horário laboral. Como é que a oficina que tenha quatro trabalhadores pode tirar um trabalhador

que é o único na área para fazer formação? Temos que compreender isso. Está tudo contra o lado oficinal.

Então quais são as opções para as oficinas? Existem dois tipos de oficinas. Umas são as que têm circunstâncias para sobreviver, com condições razoáveis, cumprem a legislação, estão licenciadas, respeitam as normas ambientais e de segurança, e trabalham com pessoal formado e de qualidade. Há oficinas destas que estão cheias de trabalho. Mas elas têm que perceber que o cliente tem pouco dinheiro. Enviámos recentemente uma circular para os nossos associados para terem atenção a isso: olharem para o cliente e tentarem embaratecer as reparações. Se isso acontecer, o cliente volta a lá ir. É importante manter um preço o mais baixo possível assegurando a qualidade da reparação. Só assim as oficinas continuarão a ter serviço. As outras oficinas são as que não terão condições para sobreviver. Seja porque

ARAN EM NÚMEROS A associação tem 60% dos associados de há três anos. O número de empresas de comércio e retalho desceu, fruto da concentração em grandes grupos, mas subiu no comércio de usados, fruto da sua política de certificados digitais para as empresas deste sector. Neste momento terá 15% de empresas de retalho, 20% rebocadores e 65% de oficinas.


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ENTREVISTA

Mas o facto de não terem licenciamento não terá a ver com o próprio dimensionamento da oficina? A oficina só dará rentabilidade a partir de um determinado volume de entradas. Abaixo disso, é impossível ter capacidade para se cumprir com tudo.

|| FICHA TÉCNICA

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pessoas que, pela sua idade, não têm capacidade de se actualizar e que sobretudo não terão seguidores. Como é que uma pessoa nestas circunstâncias vai fazer um investimento numa oficina? Não vai.

não têm licenciamento, onde a própria multa as obriga a fechar.

Isso é teórico. Eu também acho que o que está mal é o dimensionamento da oficina. Já tenho dito por várias vezes que será interessante juntar o chapeiro, o pintor e a oficina. Ao trabalhar de forma integrada conseguem reunir condições para ter licenciamento. Obviamente, que quanto mais factura uma oficina, mais proveitos pode ter. Mas é preciso lembrar que tem que estar cheia. Se acaba por ter muitas horas improdutivas, como acontece agora, os custos são maiores. Além disso, ainda há muitos casos em que as pessoas trabalham com rendas antigas e baratas em Portugal, o que já é uma diminuição significativa dos custos. Não se esqueça é que existem ainda os custos ambientais. Estamos a falar de empresas geridas por

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E essas oficinas acabam? Infelizmente. Essas oficinas estão condenadas.

Mas este problema não terá antes a ver com o sobredimensionamento das oficinas?

OFICINA CERTA A PARTIR DE 600 EUROS A Oficina Certa é um franchising da ARAN disponível exclusivamente para os seus associados e que se destina a dar uma imagem de qualidade para os seus associados. “Além da melhoria da imagem perante o cliente, dá ainda melhor comunicação, custos mais baixos, fidelização do cliente e baixo custo de implementação. A oficina tem que cumprir com toda a legislação e ter formação para prestar um serviço de qualidade. Terá que ter a imagem interior e exterior de acordo com a Oficina Certa, queremos que tenha uma página Web e queremos que adira ao Centro de Arbitragem do Sector Automóvel. O custo total é na ordem dos 600 euros”, diz António Teixeira Lopes.

Não neste momento. Presumo que existam cerca de seis mil oficinas. Com dados que tenho, o número de oficinas era, há uns anos, sete vezes maior que em Inglaterra e o dobro que em Espanha. Para as oficinas ficarem na mesma proporção que Espanha, teriam que cair metade. Mas também é preciso notar que as oficinas em Inglaterra têm outra dimensão que não em Portugal. O nosso tecido empresarial é 80% de micro-empresas. Por isso, terão que existir mais oficinas que noutros países. E quanto mais pequenas, mais difícil será fazerem investimentos. E existem muitas nessa situação.

Associação Nacional do Ramo Automóvel | Presidente: António Teixeira Lopes | Sede: Rua Faria Guimarães, 631 - 4200-291 Porto Telefone: 225091053 | Fax: 225090646 | E-mail: geral@aran.pt | Internet: www.aran.pt


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RICARDO MOREIRA DIRECTOR COMERCIAL DA REDICOM

“LOJAS ONLINE SÃO OPORTUNIDADE DE NEGÓCIO PARA RETALHISTAS”

|| A Redicom tem já 30% dos seus clientes no sector automóvel, mas não quer ficar por aqui. Neste momento, está já a desenvolver uma unidade de negócio direccionada para este segmento

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Redicom está a desenvolver uma unidade de negócio direccionada para o segmento automóvel. Além de consultoria estratégica para a web, vai avançar com um backoffice de desenvolvimento e helpdesk às soluções implementadas, e apoio ao nível da comunicação e promoção como os principais serviços. A importância do sector automóvel é cada vez maior para a empresa de Santo Tirso. Este mercado representa já 30% da facturação da Redicom. O Grupo Auto Sueco, o Grupo MCoutinho , a Norauto, Sofrapa e a Vauner, entre outros, são os que se destacam entre os mais de 20 clientes desta área. Como os consumidores têm cada vez mais necessidade de realizar procuras mais detalhadas, as lojas online são uma oportunidade de negócio para os retalhistas, defende Ricardo Moreira em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS.

Quais foram os últimos grandes projectos que tiveram a cargo nesta área? Os últimos desafios colocados à Redicom consistiram na concepção e desenvolvimento de soluções B2B (Business to Business), soluções essas que visam estreitar as relações entre profissionais, tornando o processo de compra e venda mais rápido, cómodo e prático. Alguns destes projectos beneficiaram ainda de uma integração com a Base de Dados TecDoc - maior base de dados de referências

|| FICHA TÉCNICA

mundiais de peças e acessórios de automóveis - no qual a Redicom é a única empresa em Portugal detentora de uma parceria estratégica. Estes projectos encontram-se desenvolvidos para as empresas A. Vieira, Fimag, Cosimpor e MCoutinho Peças.

Pensam desenvolver mais este segmento de negócio? Com que serviços? Sim. Estamos a desenvolver uma unidade de negócio direccionada para este segmento. Essa unidade de negócio incluirá uma equipa de profissionais exclusiva e dedicada a este sector. Contará com uma equipa multidisciplinar disponibilizando um conjunto de serviços diferenciados dos quais destacamos, a consultoria estratégica para a web, um backoffice de desenvolvimento e helpdesk às soluções implementadas, e apoio ao nível da comunicação e promoção.

As lojas online podem vir a ser uma oportunidade junto dos retalhistas de peças para automóveis? Sim, consiste numa oportunidade de negócio para os retalhistas. A globalização das comunicações tem a sua parte mais visível na internet. Este processo permite aos utilizadores efectuarem pesquisas e avaliações mais pormenorizadas dos produtos e, numa altura de crise, o consumidor tem uma maior necessidade de

realizar procuras mais detalhadas. As lojas online conferem a vantagem aos retalhistas de alargarem o seu âmbito de negócio, o seu espectro ao consumidor, atingindo um maior número mercados, disponibilizando uma maior oferta de produtos 24h/dia.

Que ideia tem sobre os profissionais desta área quanto à utilização de novas tecnologias? As novas tecnologias são uma realidade. As marcas têm conhecimento das vantagens que podem obter através de uma presença online. Os profissionais desta área não são excepção, estão sensibilizados que para continuarem a ser competitivos. Eles necessitam de envergar por este caminho, marcando uma forte presença na web, através de um portal de negócio, possibilitando a entrada em novos mercados.

Qual o vosso relacionamento com a Inforap e outros parceiros? Temos com a Inforap uma parceria privilegiada no sector automóvel. O facto de conhecermos o sistema deles facilita o processo de integração, dos quais realizamos cerca de 70/80 % do total. A mais-valia do estreito relacionamento permite apresentar a melhor solução aos clientes. Temos ainda uma parceria estratégica com a Tecdoc através da AzAuto, que beneficia os nossos clientes num desconto mensal de acesso à base de dados.

FACTOS Vantagens das lojas online - Alargar o âmbito de negócio dos retalhistas - Espectro mais vasto junto do consumidor - Atingir maior número de mercados - Disponibilizar maior oferta de produtos - Vendas 24h/dia

Redicom | Director Comercial: Ricardo Moreira | Sede: Praça 25 de Abril, 7 2º e 3º - 4780-373 Sto. Tirso Telefone: 252850729 | Fax: 252850742 | E-mail: info@redicom.pt | Internet: www.redicom.pt



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PABLO BAZÁN SALES MANAGER AIRTEX – ESPANHA/PORTUGAL

“É PRECISO PROCURAR OS CLIENTES!” || A Airtex está de pedra e cal no mercado português. É isso que o responsável da marca diz nesta entrevista em exclusivo, onda ainda afirma que a disponibilidade e o prazo de entrega é um factor de sucesso no mercado nacional

É

bom ouvir quem esteja optimista. Pablo Bazán, responsável da Airtex para o mercado nacional, diz que tem esperança nas vendas em Portugal e afirma mesmo que este é um dos mercados mais competitivos da Europa. De forma a serem competitivos, têm preços ajustados ao que se pratica, mas considerando que são de qualidade Premium. Pablo Bazán é muito directo e diz que o aftermarket não tem segredos: para ser competitivo é preciso apostar na qualidade e no serviço.

Que novidades a Airtex está a apresentar para o aftermarket? Lançámos um novo programa para bobinas de ignição sob a marca Airtex. Consiste em 341 referências, cobrindo as principais aplicações. Nos próximos meses, teremos mais referências para aumentar a gama. Além disso, conseguimos uma melhoria significativa da gama com novas bombas de água para carros de passageiros e camiões.

A situação económica actual vai pedir mudanças no seu negócio? É antes uma boa razão para trabalhar mais e mais perto dos nossos clientes, de forma a sermos bem sucedidos em conjunto. Como resultado de todo este trabalho árduo, estamos a alcançar os nossos objectivos. Mantemos as nossas prioridades de oferecer um produto de qualidade a um

|| FICHA TÉCNICA

preço competitivo, reduzindo o prazo de entrega e trabalhando internamente em desenvolvimentos futuros de forma a garantir a continuidade do negócio dos nossos clientes.

Que critérios utiliza para escolher os seus clientes? E que estratégias de marketing utiliza? Distribuidores com boa reputação, com marcas de qualidade e uma boa rede de distribuição. Quanto a marketing, dependendo do mercado e das necessidades dos clientes, avançamos com promoções e outras actividades. Os seminários técnicos têm sido bem recebidos.

Que importância tem o mercado português para o vosso negócio? É muito importante, na medida em que a Airtex tem uma boa quota de mercado.

Temos uma distribuição selectiva, com distribuidores de primeiro nível para os veículos de passageiros e pesados. Para que sejamos competitivos, temos preços de acordo com o mercado, considerando que a Airtex é uma marca premium.

Como caracterizaria os seus clientes nacionais e o mercado onde se inserem? São distribuidores com uma vasta experiência e muito bem implantados, com um bom conhecimento do mercado. Apesar de terem aparecido canais alternativos, a cadeia de distribuição é a típica de um mercado independente: importador, retalhista e oficina. Mesmo com a situação económica actual, esperamos continuar a crescer em todas as linhas de produto.

indústria automóvel, os produtos estão a tornar-se cada vez mais tecnológicos. Só as empresas com departamentos de R&D fortes vão sobreviver no futuro.

Qual a sua opinião sobre as vendas online? Os novos canais estão aí. Mas só alguns produtos específicos estão capazes de se adaptar a isso.

Como é que o pós-venda se pode tornar mais competitivo? Com as mesmas regras, que não têm segredos: qualidade e serviço.

As oficinas tradicionais podem sobreviver com tanta concorrência? Claro que sim, mas com bom conhecimento técnico e serviço profissional.

Que serviços destaca da parte da sua empresa?

E o serviço ao cliente é um factor de sucesso? Quanto é que custa?

A Airtex oferece uma das melhores coberturas de mercado, produtos com qualidade de equipamento original, preços muito competitivos e um sistema logístico altamente eficiente.

A disponibilidade e o prazo de entrega é um factor de sucesso no mercado nacional. O custo pode ser ajustado de forma a tornar a empresa competitiva. Não esperem pelos clientes. Vão à procura deles!

Como é que estão a trabalhar os vossos produtos?

Como é que pensa que este sector se poderá adaptar ao novo ambiente económico?

E, no futuro das oficinas, que papel terão os fabricantes de peças?

Nós temos a Airtex para bombas de água, de combustível e bobinas de ignição, bem como a Luber Finer para filtros de pesados.

Reduzindo stocks, preocupando-se com pagamentos e minimizando os riscos com empresas bem reputadas. Da parte da

E o que é que o diferencia de outros mercados? O número elevado de empresas a trabalhar, considerando o tamanho do mercado. O pós-venda português é um dos mais competitivos da Europa.

Nós somos quem pode fornecer produtos com a mesma qualidade que o equipamento original no canal de distribuição do pós-venda independente.

Airtex Products, S.A. | Sede: C/. Osca, 2 Nave 5 Poligono Campus - 50197 Zaragoza (España) | Sales Manager - Spain and Portugal: Pablo Bazán Telefone: +34 976 46 42 12 | Fax: +34 976 47 15 15 | E-mail: pbazan@airtex.es | Internet: www.airtex.es


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CARLOS AIZPURU DIRECTOR DE VENDAS EUROPA DA AL-KO

“O PARCEIRO

DAS OFICINAS

É O RETALHISTA” || As novidades da AL-KO para este ano são 120 novas referências de amortecedores de turismo e 40 para veículos industriais. As vendas de aftermarket caem ligeiramente, mas a AL-KO está já a responder à crise

M

arca de amortecedores, a AL-KO quer aumentar o número de distribuidores nos países onde tem menos presença. Parece não ser o caso de Portugal, já que Carlos Aizpuru diz que a sua estratégia é crescer com os importadores nacionais das marcas. “Para isso, temos preços adequados, gama de produto e bom serviço”, explica. No mercado português, o director de vendas da Europa não espera muitas mudanças, excepto alguma concentração dos diversos agentes. A AL-KO não procura os distribuidores maiores, mas antes os mais eficazes para promover o seu produto. A empresa vai responder à crise com controlo de crédito a clientes e prudência nas decisões. Em novidades de produto, o catálogo de amortecedores de turismo 2011 contém 120 novas referências e o catálogo de veículo industrial, 40 novas referências.

Como tem reagido aos últimos desenvolvimentos do mercado? No equipamento original para pesados, as nossas vendas caíram cerca de 75% em 2009, mas recuperaram desde Junho de 2010 e agora estamos ao nível de 2008. No mercado de substituição, as nossas vendas caíram ligeiramente. Por outro lado, muitos dos nossos clientes têm problemas de financiamento. A tudo isto responderemos com controlo de crédito a clientes, prudência nas decisões e a

|| FICHA TÉCNICA

adequar a nossa capacidade produtiva e os nossos custos.

Como olha para o futuro do aftermarket? A venda de peças online está para ficar. É um segmento que vai aumentar e que ganhará profissionalismo. O que diferencia o aftermarket é a logística, a agilidade e proximidade junto do cliente final. Sem tudo isto, a guerra contra o equipamento original estava perdida. Por seu lado, as oficinas devem investir no seu negócio e ver claramente que o seu parceiro é o retalhista e não a marca. Devem ainda especializar-se e não competir, por princípio, com a nova distribuição. Devem ser mecânicos e não profissionais que apenas substituem as peças.

Então o segredo está no serviço ao cliente? Sim, mas a qualidade de serviço tem um custo muito alto que é difícil de avaliar pelo cliente.

Quais são as vossas novidades para este ano? O catálogo de amortecedores de turismo 2011 contém 120 novas referências. O catálogo de veículo industrial, 40 novas referências. As nossas prioridades para este ano são manter a nossa liderança no campo dos amortecedores para suspensão

pneumática no equipamento original. Além disso, queremos aumentar o número de distribuidores nos países onde temos menos presença.

E quais são as vantagens que podem trazer aos vosso clientes? Qualidade de produtos e conhecimento do mesmo, empresa sólida e rentável com objectivos claros, acessibilidade e tratamento personalizado, adequado nível de preços, serviço e imagem de fabricante de equipamento original.

Está, neste momento, a preparar alguma campanha para os seus clientes? Estamos a preparar uma campanha de Natal em vários países. Desenhamos as nossas campanhas de acordo com o que os nossos clientes conhecem do mercado.

E o que é que procura nos seus parceiros de cada país? Uma empresa que defenda o nosso produto com solvência e seriedade no mercado. Não procuramos os distribuidores maiores, mas antes os mais eficazes para promover o nosso produto.

O que é que faz a diferença neste mercado? Hoje em dia, a disponibilidade é o mais importante, a qualidade espera-se, o resto vem depois.

Mas está optimista quanto ao pós-venda? O nosso sector não foi o mais prejudicado pela crise. Em teoria, um parque mais velho faz com que se consumam mais peças de reposição. Independentemente da crise, a taxa de troca de um automóvel vai ser cada vez mais larga no futuro.

Espera alguns desafios para a formação das oficinas? Sim, mas o nosso produto não apresenta muitas dificuldades aos mecânicos por agora. Num futuro próximo, as suspensões electrónicas vão exigir cursos de formação para os mecânicos.

O que representa o mercado português para a AL-KO? Apesar de não ser dos mercados maiores da Europa, a nossa percentagem de penetração é uma das mais altas. É um mercado habituado a importar há muitos anos e com concentração de importadores multimarca. Mas, no fundo, é um mercado maduro com as dificuldades que advêm desta situação. Não se podem esperar muitas mudanças, excepto alguma concentração dos diversos agentes. Trabalhamos há muitos anos com importadores da nossa marca e a nossa estratégia é crescer com eles, algo que estamos a fazer. Para isso, temos preços adequados, gama de produto e bom serviço.

AL-KO | Sede: Ctra. Durango-Elorrio, 25 - 48220 Abadiano (Vizcaya) España | Director comercial: Fernando Aramburu Director vendas: Carlos Aizpuru | Telefone: +34 946 21 57 40 | Fax: +34 976 21 37 04 | E-mail: info@al-ko.com | Internet: www.al-ko.es


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AJ SPORT

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PERFORMANCE

oficina

mes do

NO TRABALHO

|| Sendo uma oficina independente, a AJ Sport não quer ser apenas mais uma. É por essa razão que aposta muito na relação de proximidade com os seus parceiros, fornecedores e especialmente clientes, como tivemos oportunidade de constatar

|| A AJ Sport passou a integrar a rede Xenum Auto Center, naquela que é uma oficina que disponibiliza produtos e serviços técnicos de qualidade

O

mote para visitarmos este oficina estava dado a partir do momento em que recebemos o convite para um almoço informal, que marcava simbolicamente a entrada da AJ SPort para a rede Xenum Auto Center. Esta oficina até foi a primeira a aderir a este conceito de centros tecnológicos, pelo que o momento foi aproveitado para reunir amigos e parceiros, mostrando-lhes um pouco do que é a realidade actual da AJ Sport. “O conceito do Xenum Auto Center está ligado também ao conceito Eco Oficina, mas que tem como objectivo o cliente de média e alta gama”, refere Miguel Julião, gerente da oficina, adiantando que “não se trata só de produtos Xenum de altas prestações, é também um conceito de imagem, de marketing e de back-office em diferentes áreas como a área jurídica,

|| FICHA TÉCNICA A.J. Sport Sede: Rua dos Selões. Terrugem Park 1 Pavilhão 4, Vila Verde 2705-898 Terrugem Gerente: Miguel Julião Telefone: 219 617 247 Fax: 219 617 247 E-mail: ajsport@xenum.info Internet: www.autojuliao.com

ambiental, linhas de crédito para os clientes, entre outras que são muito importantes para quem está no negócio oficinal”. Trata-se por isso de um conceito que também já ia um pouco de encontro ao posicionamento preferencial desta oficina, isto é, ser uma oficina multimarca mas com um conjunto de competências técnicas que lhes permitem dar assistência e fazer a manutenção a carros de gamas mais altas ou mesmo veículos de grandes prestações. Uma das marcas em que a AJ Sport é especialista é na marca Honda, fruto da ligação de Miguel Julião (como associado) ao Clube Honda S2000, tendo a sua oficina muitos clientes com este tipo de carro. São muitos os projectos que a AJ Sport desenvolveu com este carro (nomeadamente melhorando muito as suas prestações), tendo-se destacado neste ano o Honda S2000 para o Campeonato Nacional de Montanha. Num futuro para o qual já caminha, a AJ Sport pretende trabalhar preferencial com as marcas BMW, Mercedes e Porsche, estando a ser feitos investimentos nesse sentido quer ao nível da formação quer de equipamentos (diagnóstico). “Estamos abertos a todos os clientes, mas

o nosso objectivo é ter aquele tipo de cliente que valoriza mais o serviço bem feito e de qualidade”, afirma Miguel Julião revelando que “o risco de ter o cliente que só discute preço não permite que ele próprio reconheça a qualidade do serviço que nós podemos prestar”. A imagem das instalações é também fundamental para Miguel Julião, pois considera o mesmo que isso pode ser um factor de diferenciação, o que faz todo o sentido quando se quer trabalhar com veículos de média e alta gama. Onde também não se facilita é nas peças. Para os trabalhos que visam a melhoria das prestações dos automóveis, recorre a Auto Julião à importação directa de material vindo Japão, EUA e Austrália. Mesmo para os carros do dia-a-dia a aposta é sempre em material de qualidade através de grossistas nacionais. “Não nos podemos arriscar a montar peças nos carros que depois nos tragam problemas e que coloquem em causa o nosso serviço”, assegura Miguel Julião.

Tendo já passado por diversas fases, a origem da AJ Sport remonta há 15 anos, mas há nove anos que se passou a dedicar um pouco mais à performance, empurrada pelo aparecimento dos Track Day´s. Actualmente, a empresa possui duas oficinas, a Auto M. Julião em Belas, uma pequena unidade com duas pessoas onde tudo começou, e há cerca de três anos que possui também instalações na Terrugem com o nome de AJ Sport (onde trabalham quatro pessoas), que permitiram à empresa aumentar substancialmente o leque de clientes, mas também potenciar os novos objectivos a que se propôs. Para terminar, Miguel Julião refere a importância de ter como parceiros outras oficinas. “É muito importante poder partilhar informação e conhecimentos com outras oficinas. Cada um deve fazer o seu trabalho da melhor maneira que sabe, mas isso não invalida que possamos ser parceiros e evoluir em conjunto”, conclui o responsável da AJ Sport.


O meu êxito não se baseia na sorte, “mas sim nos serviços da R-M : Programmes For Success. Assim é simples.“

Só aqueles que trabalham de maneira eficiente podem ter sucesso. É por isso que a R-M não oferece apenas produtos de última geração, ferramentas de cor e formações, mas também os “Programmes For Success” da R-M. Proporciona-lhe todas as soluções de que precisa para monitorizar, desenvolver e gerir o seu negócio – e para caminhar rumo a um futuro mais lucrativo e sustentável. Atingir a perfeição pode ser tão simples. www.rmpaint.com

Perfection made simple


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ACTUALIDADE PROJECTO GANHAR+

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POTENCIAR

O NEGÓCIO

|| A degradação das condições económicas de Portugal tem aspecto negativos, mas a crise tem também o reverso da medalha, já que obriga as pessoas a pensarem e a reflectirem sobre os seus negócios. Leia este exemplo

J

á não é a primeira vez que no JORNAL DAS OFICNAS a Espogama é referenciada. Trata-se de uma casa de peças, com sede em Esposende, que pauta o seu desempenho pelo profissionalismo. Outra característica deste operador tem a ver com o facto de não se conformar com a situação do mercado e, por isso, está permanentemente a tentar reinventar o seu negócio. Depois de um projecto interno que envolveu os seus fornecedores, os clientes e os clientes destes (automobilistas), a Espogama entrou agora no interessante “Projecto Ganhar+”. Os objectivos deste projecto passam claramente por ganhar mais clientes e por essa via ganhar mais mercado, envolvendo diversas empresas de diferentes sectores de actividade. Esposende, Concelho com 15 Freguesias e cerca de 36.0000 habitantes, tem vindo a sofrer com algum decréscimo de clientes vindos de outros concelhos. Além do decréscimo de consumo por pessoas exteriores ao Concelho, Esposende tem sofrido de “outro mal”,, que é o desconhecimento quee as pessoas têm daquilo que se faz bem no Concelho. Juntando a isso a falta de poder de compra, existe ainda a “fuga” de consumidores para outros Concelhos que não o de Esposende. A ideia, com o Projecto Ganhar+, passa por se valorizar o que se faz bem no Concelho oferecendo aos clientes das empresas a possibilidade de obter um serviço / produto mais barato e mais perto para que fique fidelizado ao próprio Concelho de Esposende. Trata-se de um projecto que tem por fundamento criar um grupo de trabalho (empresas aderentes de várias actividades) que vai atribuir descontos aos clientes. O objectivo final é as empresas ganharem mais clientes e mais mercado na região de Esposende com os contactos que são oferecidos por outras empresas aderentes ao projecto. Esses descontos aos clientes são

|| O Projecto Ganhar+ potencia negócios entre empresas e os clientes

atribuídos através de títulos de valor nominativo que são entregues ao cliente para apresentar numa das empresas aderentes ao grupo, tendo o cliente direito a descontar o valor do título.

Funcionamento Cada empresa aderente emite “títulos de valor nominativo” e disponibiliza a quantidade que “entender” nas empresas que fazem parte do grupo. O Cliente vai fazer uma compra em determinada empresa e no montante de, por exemplo, 10€ de compras, a empresa beneficia o seu cliente oferecendo um

título à sua escolha (3€ na florista; 5€ no cabeleireiro; 50€ na oficina; oficin ...). Este funcionamento permite que qualquer empresa beneficie os seus clientes oferecendo um desconto do agrado do seu cliente, sem ter que gastar ou investir nada. O único compromisso da empresa aderente é emitir títulos do valor dos descontos que pretende atribuir e garantir que terminando os títulos distribuídos, volta a emitir. Todos os títulos são iguais, em que na frente do mesmo consta o valor nominativo de cada título (difere de empresa para empresa) e o logótipo da empresa e morada. No verso do título

constam todas as empresas aderentes a este projecto. Este projecto arrancou com a emissão dos primeiros títulos em Setembro de 2011. Assim, quantas mais empresas aderirem à emissão de títulos, mais se alarga o leque de potenciais clientes. Logo é do interesse de todos a divulgação do projecto e angariação de novas empresas. Em relação à Espogama, que aderiu a este projecto o esquema é muito simples. A Espogama disponibiliza títulos no “mercado” que poderão ser descontados nas oficinas aderentes. O cliente entrega o título na oficina e esta desconta o valor dos títulos na Espogama. Esta campanha é válida para oficinas com prazo de pagamento inferiores a 60 dias e com consumo médio mensal superior a 3000€. Neste momento existem a circular vales da Espogama, Propedal (comércio de bicicletas), Atelier de Flores (florista) e Ponto de Cópias. No entanto, os vales (4000€ ) estão a ser distribuídos em empresas de sectores diferentes e de forma estratégica, com possibilidade dessas empresas de entrarem para o grupo.


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EMPRESA ECO-PARTNER

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ENERGIA E SEGUROS AMBIENTAIS

SÃO NOVIDADE

|| A Eco-partner lançou recentemente dois produtos para o mercado de pós-venda. Um deles é um serviço de consultadoria para redução do consumo energético. O outro é um seguro contra danos ambientais, obrigatório desde o início de 2010

|| A Eco-Partner tem já vários anos de experiência em consultadoria ambiental para as oficinas, mas com estes dois novos produtos pode contribir, mais uma vez, para que estas empresas respondam aos desafios ambientais

A

Eco-partner desenvolveu recentemente um serviço de consultadoria de eficiência energética e um seguro contra danos ambientais para as oficinas. Este último produto tem a ver com... custos. Desde 1 de Janeiro de 2010, todas as empresas estão obrigadas a ter uma garantia financeira para possíveis danos ambientais que ocorram por sua responsabilidade. No caso concreto das oficinas, existem três possíveis focos a partir dos quais isso possa ocorrer. “As descargas de água, as cabines de pintura e os locais de armazenagem de resíduos são os pontos mais óbvios onde se torna bastante plausível ocorrer um acidente”, diz Marta Lampreia, directorageral da empresa. No caso de uma eventualidade destas acontecer, as empresas são obrigadas por lei a assumir todas as responsabilidades do dano ambiental. Foi o que aconteceu, noutra escala, com o derrame do poço de petróleo da BP, no Golfo do México, onde a empresa gastou uma boa parte dos cerca de 40 mil milhões de euros em reparação de danos ambientais. “Considere-se que existe uma oficina que contamina um pequeno ribeiro perto das suas instalações. Esse curso de água irá

estender-se provavelmente por vários quilómetros e os danos pode ser incalculáveis”, diz a directora da empresa. “No limite, pode levar a empresa à falência”. As empresas procuraram essas garantias financeiras obrigatórias junto de quem lhe garante os restantes seguros. Mas no caso de empresas mais pequenas, a desproporção entre o prémio de seguro, capitais seguros, franquias e o risco coberto tornava inviável essa garantia bancária. A questão estava ligada ao nível de risco que a empresa teria. Como este era um mercado desconhecido para as seguradoras, estas aplicavam tarifas incomportáveis sem tomar em conta a dimensão e o verdadeiro risco destas empresas. A Eco-partner viu aqui uma oportunidade de negócio. Dado o seu historial dentro deste mercado, sabia exactamente qual era e onde se encontrava o risco. Por outro lado, a sua carteira de clientes dava-lhe algum poder negocial. Foi apenas um pequeno passo até elaborar um produto onde constasse a avaliação de risco ambiental da empresa e o prémio de seguro, fornecido através de uma parceria com um corrector e uma seguradora.

“Enquanto era pedido habitualmente cerca de quatro mil euros anuais para este seguro, nós conseguimos passá-lo para cerca de 450 e os mil euros, o que dá pouco mais de 100 euros por mês”, explica. Além disso, podia fazer toda a consultadoria junto da empresa até que esta alcançasse as condições necessárias para ficar coberta por este seguro. “É mais um produto que nasce da nossa procura constante por inovação, à semelhança do que temos feito até aqui”, diz Marta Lampreia, que assinou o acordo com a seguradora há dois meses. “É um produto que alia know-how ambiental e gestão de risco a know-how no sector dos seguros para fazer um produto completamente adequado ao sector automóvel”. Para a certificação ISSO 2001, por exemplo, este é um requisito obrigatório. Há dois meses, a Eco-partner lançou outro serviço. Trata-se de uma consultadoria de poupança energética, dados os aumentos na energia e na taxa de IVA que sobre ela será aplicada. O modelo de negócio é, mais uma vez, inovador. A Eco-Partner quer apresentar este produto a custo zero. Zero? Sim, mas numa óptica de rentabilizar todo o investimento deste produto ao fim de um ano. “Daí para a frente, depois da amortização, trata-se de

ganhos limpos para a empresa”, explica Marta Lampreia. O conceito do serviço é a realização de um diagnóstico energético, a realização de um plano de racionalização de energia e depois a implementação das medidas para poupança de energia. “É um serviço novo porque, mais uma vez, os serviços de eficiência energética estão normalmente dirigidos a grandes empresas e acreditamos que muitas delas podem ser implementadas com poucos custos”, explica a directora da empresa. “São medidas que passam muito pelo comportamento das pessoas. No fundo, é o que trabalhamos também a nível ambiental”.

|| FICHA TÉCNICA Eco-partner Sede: Núcleo Empresarial Venda do Pinheiro Quinta dos Estrangeiros, rua C BL 57 2665-602 Venda do Pinheiro Directora-geral: Marta Lampreia Telefone: 219666750 Fax: 219666759 E-mail: marta.lampreia@eco-partner.pt Internet: www. eco-partner.pt


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EMPRESA PEREIRA, ALVES & PRAZERES

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DIMENSÃO

TAMBÉM FAZ A DIFERENÇA || A Pereira, Alves & Prazeres é uma grande empresa de retalho de peças na zona da Grande Lisboa. Dispõe de cinco lojas / armazéns e um total de 19 carrinhas que asseguram a distribuição de peças para os mais de 600 clientes activos

|| A Pereira, Alves & Prazeres possui diversas instalações na zona da grande Lisboa, funcionando como uma rede dentro da Create Business

T

udo começou na Póvoa de Santo Adrião já na fase final da década de 80. Primeiro como negócio oficinal, mais tarde também com as peças e já mais recentemente apenas nas peças. A Pereira, Alves & Prazeres foi passando por diversas fases, quase todas elas associados ao crescimento da própria empresa. Depois de muitos anos apenas presente na Póvoa de Santo Adrião, a empresa teve o seu crescimento associado ao crescimento da Create Business. Foi assim que em 2003 abre um armazém com loja no Montijo, em 2005 quase em simultâneo ocupa importantes posições no Barreiro e no Cacém e em 2009 abre uma pequena loja de rua em Corroios. Muito recentemente, muda de instalações no Montijo, para um novo armazém, sendo que a sede sempre se manteve na Póvoa de Santo Adrião, embora o armazém principal seja agora nas instalações do Cacém. “Entramos em todos estes mercados através de unidades novas. São locais estratégicos, onde claramente também se encontra a concorrência”, começa por referir Luís Pereira, sócio-gerente da Pereira, Alves & Prazeres, acrescentando que “agora não temos mais por onde crescer geograficamente, exceptuando Lisboa, onde é complicado lá ter uma loja.

O que temos que fazer é trabalhar melhor este negócio, fidelizando os nossos melhores clientes e tentando conquistar novos”. Ter a peça certa na hora e no local certo, funciona como um lema para a Pereira, Alves & Prazeres, mas para fazer isso acontecer às vezes é complicado, reconhece Luís Pereira, que mesmo assim aposta bastante na rapidez de entrega para se antecipar à concorrência. “Com cinco localizações é muito difícil gerir stocks. Por isso é necessário ter muito cuidado com este aspecto”, observa o mesmo responsável, que contratou uma distribuidora que se encarrega de repor stocks duas vezes por dia em todas as unidades da Pereira, Alves & Prazeres. Logicamente que as lojas trabalham todas ligadas entre si (o mesmo sucesso em relação a todos os parceiros da Create Business) o que resulta numa vantagem em termos de operacionalização do negócio e disponibilização das peças ao cliente. Uma das características particulares da Pereira, Alves & Prazeres é o seu conceito de rede dentro da rede de retalho que é a Create Business. Se os preços de venda das peças ao clientes são iguais para todos os parceiros da Create Business (todos têm a mesma tabela), a vantagem de ter cinco

instalações resulta numa maior capacidade de facturação e consequentemente em ganhos comerciais inerentes a isso. “O nosso principal objectivo é ser parceiro de negócio das oficinas, apresentando-lhes um serviço de valor acrescentando, que poucos operadores neste ramo podem oferecer”, afirma convictamente Luís Pereira, explicando que “através da Create Business proporcionamos formação, aconselhamento técnico e tudo o que uma oficina necessita na realidade para crescer e poder diferenciar-se das restantes. Estamos a tentar fazer ver aos responsáveis oficinais que é importante que eles evoluam, pois isso será o futuro deles e obviamente também o nosso futuro”. Ainda dispondo de muito serviço em balcão, nomeadamente em duas das unidades, cada vez mais que a filosofia da Pereira, Alves & Prazeres é trabalhar, vender, entregar e receber na oficina. “Entendemos que a oficina deve reparar automóveis, e a nossa obrigação é lá ir entregar o material”, afirma Luís Pereira, que tem ao serviço da empresa 19 carrinhas em circulação pelas oficinas nas regiões onde opera. A Pereira, Alves & Prazeres tem ainda dois comerciais no terreno, enquanto em balcão / armazém / serviços tem mais 28 pessoas. Como apostas para o futuro a Pereira, Alves

& Prazeres quer aprofundar ainda mais a sua relação de parceria dentro da Create Business, estando previsto que invista num centro de formação nas novas instalações do Montijo, bem como aposta na expansão da rede “A Oficina” em conjunto com a própria Create Business. Profundo conhecedor do mercado oficinal, Luís Pereira olha para este sector com alguma apreensão para o futuro. “O que vai acontecer no ramo oficinal vai ser o mesmo que sucedeu com as mercearias no passado. Quem trabalhar em grupo para ter melhores condições e estiver melhor preparado, vai ter condições para crescer, quem não se actualizar vai ter muitas dificuldades”, concluiu Luís Pereira.

|| FICHA TÉCNICA Pereira, Alves & Prazeres, Lda Sede: Rua Almirante Gago Coutinho, nº90 Apart. 1006 - 2676-901 Póvoa Santo Adrião Responsável: Luís Pereira Telefone: 219 379 380 Fax: 219 379 389 E-mail: povoa.pap@createbusiness.pt Internet: www.createbusiness.pt


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72 NOVEMBRO 2011 ANO VIII

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VELOCIDADE DA MUDANÇA

REDE DE OFICINAS PARA PESADOS

|| PĂ G. 04

|| PĂ G. 62

Não Ê só a mudança que Ê estonteante, mas o próprio ritmo das mudanças e a velocidade a que ocorrem que nos causam perplexidade

A Civiparts acaba de criar a primeira rede de oficinas para pesados multimarca em Portugal, a OnTruck, inserida na rede europeia Top Truck Service

RECONSTRUĂ‡ĂƒO DE CONCEITOS || PĂ G. 60

DOSSIER COMPONENTES DE TRAVAGEM || PĂ G. 64

A visita que fizemos fåbrica de reconstrução de componentes da TRW, acabou por ser o desvendar de vårias realidades pouco conhecidas do sector pós-venda

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EMPRESA FILIPE & CARMO

NOVOS

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RUMOS

|| A Akzo Nobel passou a contar com um novo distribuidor para a região de Coimbra. A empresa da Mealhada, Filipe & Carmo, Lda, assume assim a responsabilidade de trabalhar com uma marca que lhe garante maiores perspectivas de futuro

|| Paulo Caetano - Marketing Akzo Nobel; Jorge Almeida - Filipe & Carmo e Nuno Andrade - Sales Manager Akzo Nobel

D

epois de 16 anos a trabalhar no negócio das tintas para o sector automóvel, passando por empresas que se situavam na região centro do país, Jorge Almeida entrou para uma empresa familiar, a Filipe & Carmo. Foi aí que deu seguimento à sua experiência no negócio das tintas de automóveis, e embora não seja sócio na empresa é a pessoa que assume a responsabilidade da gestão da mesma. Depois de alguns anos a trabalhar com outra marca de tintas, com a qual ainda mantém algumas relações comerciais noutro tipo de produtos (consumíveis), Jorge Almeida decidiu mudar para os produtos da Akzo Nobel. Para além de outras razões de mercado, a mudança da Filipe & Carmo para a Akzo Nobel deve-se a uma vantagem ao nível do produto / preço. “Não se pode dizer que os produtos de pintura sejam caros, o problema é que as oficinas têm pouco dinheiro. Por isso é necessário ter uma oferta de produto que se ajuste a essa

realidade, como acontece com a Akzo Nobel”, começa por referir Jorge Almeida. Assim, para além da oferta com a marca Sikkens, a Akzo Nobel “disponibiliza também as linhas Lesonal e Dyna Coat que têm preços mais acessíveis o que nos permite trabalhar melhor com determinados clientes” afirma o mesmo responsável. Com o posicionamento da Akzo Nobel, com a Sikkens (primeira linha), Lesonal (produto para oficinas multimarca) e Dyna Coat (combate a marcas brancas), a Filipe & Carmo consegue dessa forma abranger um maior leque de clientes. “Penso que com esta gama de produtos, nomeadamente a aposta na Lesonal, podemos sem dúvida entrar em novos clientes, o que aliás já se começou a verificar”, assegura o responsável da empresa, adiantando que “estamos muito bem preparados para o que vai ser o mercado em 2012 e no futuro”. O início desta relação, em Junho passado, levou a que a Filipe & Carmo tenha agora

um novo discurso no mercado para os seus clientes habituais, mas isso não é problema para Jorge Almeida que assume que a melhor forma é “falar a verdade para os clientes. Quando somos verdadeiros não há que ter receio”. Os últimos meses têm permitido à Filipe & Carmo reequipar as oficinas dos clientes com máquinas preparadas para as tintas da Akzo Nobel, contando também com o apoio da própria marca ao nível comercial, técnico e de formação. “A Sikkens e a Lesonal são marcas que já tiveram uma presença mais forte na região de Coimbra e que está nos ouvidos dos responsáveis das oficinas de repintura. Agora existem condições de fazer um bom trabalho com os produtos da Akzo Nobel”, afirma Jorge Almeida. Para além das tintas Akzo Nobel, a Filipe & Carmo disponibiliza também para as oficinas de pintura automóvel, todo o tipo de consumíveis e produtos que as mesmas utilizam para a sua actividade,

não esquecendo também alguns equipamentos, como máquinas de lixar. Fisicamente presente na Mealhada, a Filipe & Carmo possui um pequeno armazém, onde disponibiliza um pequeno stock com toda a gama de produtos, existindo o objectivo de mudança para instalações mais amplas mas, “como está o mercado não podemos pensar em grandes investimentos”, conclui Jorge Almeida.

|| FICHA TÉCNICA Filipe & Carmo, Lda Sede: Rua do Pontão, 12 - Antes 3050-029 Antes -Mealhada Responsável: Jorge Almeida Telefone: 231 281 946 Fax: 231 281 946 E-mail: filipeecarmo@gmail.com Internet: n.d.


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EMPRESA PAINT DRIVE

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DISPOSIÇÃO DE OFICINA É

FULCRAL

|| Esta é a história de como a mudança na organização de uma oficina trouxe mais rentabilidade. Bastou assumir que se tinha que alterar o desenho e, com isso, passaram a entrar mais carros, ao mesmo tempo que desapareceram as horas-extra

|| Com uma mudança de layout, a Paint Drive conseguiu aumentar o número de entradas diárias sem mexer nos custos

A

Paint Drive deparou-se com um problema de organização do seu espaço. Resolveu mudar e passou para outras instalações. Os resultados surpreenderam. No sítio anterior, os clientes tinham duas portas de entrada, que serviam ruas diferentes. A oficina pensava que seria bom. Mas tornou-se um problema. Os carros entravam por ambos os lados, mas também precisavam de sair. E começou a confusão. Além disso, a cabina de pintura e três áreas de preparação situavam-se no centro do espaço. Era recorrente os produtivos terem

|| FICHA TÉCNICA PaintDrive Morada: Rua Manuel Pinto de Azevedo, 301/317 - 4100-321 Porto Responsável de produção: Francisco Sismeiro Telefone: 226.199.480 Fax: 226.199.489 e-mail: paintdrive@paintdrive.com Internet: www.paintdrive.com

que parar o seu serviço para arrumar carros. “Tínhamos duas portas para duas ruas, tínhamos que ter duas recepcionistas, dois telefones, era quase tudo em duplicado”, explica Francisco Sismeiro, responsável de produção da Paint Drive, no Porto. Ele próprio andava sempre de uma recepção para a outra. O layout da oficina era ao comprido. A oficina crescera primeiro para serviços de chapa e pintura. Mas depois tornou-se também um Centro Liberty Auto (CLA) – ligado à companhia de seguros Liberty – e começou a utilizar uma entrada diferente. Mas, no meio, onde estava a zona de pintura, os serviços eram comuns. Era preciso mudar. E a oportunidade chegou em finais de 2010, quando aparece um espaço que poderia resolver todos os problemas. A área era igual – 2.000 metros quadrados – e ficava na mesma zona. Mas o layout podia ser feito de raiz. A oficina continuou com duas portas. Nas instalações anteriores, serviam-se de ruas diferentes. Agora estão lado a lado, cada uma com nomes diferentes. Além de continuar como centro da seguradora, A Paint Drive faz também agora parte da

rede Top Car, do Grupo Auto Sueco. Compraram mais três áreas de preparação e uma cabine de pintura. O equipamento do anterior espaço veio todo. Mas compraram-se mais três elevadores de tesoura, dois elevadores móveis, uma máquina de pneus e outra de alinhar. “O que importava era melhorar a secção de repintura”, diz Francisco Sismeiro. “Como essa zona era também de passagem de carros, perdia-se muito tempo a tirar e a colocar viaturas. Só nisso poupei muitas dores de cabeça aos chapeiros e pintores, porque eram eles que, muitas vezes, tinham que tirar o carro”. Em Março deste ano começaram a trabalhar. Os carros entram apenas por um lado e seguem um circuito. Têm chaparia e mecânica e depois seguem para a pintura. Voltam para a secção de chapa para montar e passa à lavagem até ficar pronto. Isto no caso de uma intervenção vulgar de chapa e pintura. Um cliente Liberty entra pelo lado esquerdo da oficina e tem logo um elevador para a peritagem. Depois segue para a zona de chapa e para o restante circuito. “Isto é quase um linha de produção”, diz Francisco Sismeiro. “Temos

uma média de entrega de carros entre dois dias e meio e três dias. A companhia diz que é muito bom, por isso estamos bem”. E há outros números que provam que a mudança de layout funcionou. Aumentaram o número de carros que recebem diariamente. A Paint Drive factura entre 120 a 130 carros por mês, o que dá seis por dia. Sismeiro acrescenta que nem sequer conseguia ter estes carros no espaço anterior. Apesar ao aumento de tráfego dentro das instalações, não foi preciso colocar mais pessoas. Pelo contrário, até foi necessário reduzir. As horas extras, que eram comuns quando se trabalhava nas antigas instalações, também desapareceram. Os funcionários aceitaram bem as mudanças. O responsável de produção diz mesmo que sem eles nada teria sido possível. A própria dimensão da oficina está ajustada ao relacionamento entre o pessoal da empresa. Se fosse maior, perdia-se a ligação entre os produtivos e os responsáveis de gestão. “Todos os dias falo com os funcionários”, diz Sismeiro. “Há uma aproximação muito grande e isso é bom”.


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EMPRESA VIRTUAL LIMITE - EINSZETT

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TRABALHAR A MARCA COM

QUALIDADE

|| Os produtos da marca alemã Einszett estão no mercado português há mais de uma década, mas o historial da marca remonta a meados do século passado, o que os torna numa das referências do sector

A

Virtual Limite é o representante para Portugal da marca alemã Einszett. Esta empresa com sede em São Domingos de Rana, possui o seu centro logístico na Batalha, o que se justifica quando mais de 60% dos clientes estão precisamente a norte de Leiria. Os produtos da Einszett, que esta empresa comercializa, destinam-se essencialmente para três sectores: pintura, mecânica e lavagens/manutenção. A aposta principal sempre foi nos produtos de pintura, até porque a linha de mecânica é mais reduzida e muito específica, sendo também uma forma de a empresa abranger um maior leque de necessidades oficinais. “Podemos dizer que os produtos Einszett são de boa qualidade, mas um dos seus pontos fortes é também a imbatível relação qualidade / preço”, começa por referir António Monteiro, director comercial da Virtual Limite, acrescentando que se tratam de produtos muito concorrenciais. Apesar de cerca de 90% das vendas da empresa serem de produtos Einszett, a gama da Virtual Limite é composta ainda por outras linhas de produto onde a marca alemã não tem produto ou não está tão bem representada, como exemplo, esponjas de polimento e máquinas de polir. Contudo, para além da importância dos produtos para a pintura, “também muito representativo nas nossas vendas são os produtos de lavagem e manutenção” refere António Monteiro. Para atestar a qualidade dos produtos Einszett, refira-se que os mesmos possuem diversas aprovações e certificações da TUV. Refira-se ainda que a linha limpeza e manutenção, para além de ser constituída por produtos ecológicos e biodegradáveis, estão isentos de nitratos (NTA) em alguns dos seus principais produtos, o que não acontece maioritariamente com os produtos da concorrência. Não menos importante é a relação dos clientes com a marca Einszett. Esta marca, através do fabricante, tem capacidade para produzir todo o tipo de produto que satisfaça os pedidos e/ou as necessidades específicas de um cliente ou de um grupo de clientes. Como tal a ligação do representante nacional com a marca Einszett é enorme ao ponto de “sermos os importadores da Europa que comercializa mais produtos da gama Einszett”, revela António Monteiro.

|| Os produtos da Einszett já são conhecidos no mercado português há vários anos

|| FICHA TÉCNICA Virtual Limite - Einszett Sede: Rua 25 de Abril, Vivenda Cravinho Bairro Além das Vinhas 2775-085 S. Domingos de Rana Director Comercial: Antonio Ribeiro Monteiro Telefone: 916 055 151 Fax: 214 453 336 E-mail: antonio.monteiro@einszett.pt Internet: http://www.einszett.de

Posicionamento A empresa não trabalha directamente com oficinas, apostando sim em clientes que são revendedores de tintas e algumas casas de peças que, essas sim, fazem chegar o produto às oficinas. “Podemos acompanhar o nosso cliente à oficina para o apoiar nas vendas, através da demonstração de produtos e de algum tipo de assistência”, afirma o director comercial da Virtual Limite. Desta forma pode-se dizer que não são mais de 100 os clientes da empresa, acima de tudo revendedores que se encontram espalhados por Portugal Continental e Ilhas.

Para proteger a marca, a empresa aposta numa política de ter um revendedor por cada localidade, com zonas específicas, evitando que existam diversos operadores no mercado em concorrência de preço com a marca Einszett. “Não nos interesse muito o volume pelo volume, possivelmente até poderíamos vender o dobro do que sucede actualmente. A nossa preocupação foi sempre o de proteger a marca e de não dilatar muito os prazos de pagamento”, refere António Monteiro. Sendo os revendedores os principais

comercias da Einszett em Portugal, compete a António Monteiro gerir toda a relação comercial com os clientes, embora a empresa disponha de mais activos humanos que se encontram no armazém. Trabalhando essencialmente com o sector automóvel, António Monteiro revela que as vendas também diminuíram, embora de forma residual, contudo o principal problema é o aumento das despesas logísticas. “Os clientes agora compram menores quantidades de cada vez, mas compram mais vezes”, revela este responsável.


DESEJAMOS A TODOS OS CLIENTES FESTAS FELIZES E BOM ANO 2012

EVAPORADORES VÁLVULAS DE CONTROLE

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Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras - Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt


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EMPRESA PLACAUTO

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PROFISSIONALISMO NAS MATRÍCULAS || A Placauto profissionalizou o negócio das chapas de matrícula em Portugal, tornando-se uma empresa de referência neste particular sector de actividade que interage bastante com as casas de peças

|| A Placauto é uma empresa especializada em matrículas para veículos automóveis, que tem as suas instalações em Sintra

N

ascida em 1994 a Placauto é uma empresa que foi crescendo da iniciativa de alguém que nunca tinha pensado em enveredar pela área empresarial. Ricardo Meleças, esteve muitos anos da sua vida ligado ao Laboratório Nacional de Engenharia Civil (LNEC), sendo por essa via um dos responsáveis pela introdução da primeira norma de placas de matrícula comunitárias em Portugal. As tais matrículas de fundo branco, que entraram em vigor ainda em finais de 1991, passaram a fazer parte dos nossos automóveis, mas só em 1994 a Placauto começou a trabalhar nesse sector. Depois de passar por diversas fases ao longo da sua vida, só em 1999 Ricardo Meleças se dedica a tempo inteiro a esta empresa, numa altura em que o negócio conhecia um grande crescimento. De tal forma cresceu a empresa que em 2000 a mesma muda de instalações, de Lisboa para Sintra, em 2006 aumenta as instalações e em 2007 inicia um processo de certificação que se conclui em Março de 2008, ficando a Placauto certificada pela norma ISO 9001:2000 (actualmente ISO 9001:2008). “Hoje a Placauto é uma empresa que é a referência no mercado das chapas de matrícula em Portugal, somos referenciados em quatro construtores de automóveis, Citroen, Renault, Fiat e Grupo SIVA, três deles em exclusivo, o que nos

tem dado uma enorme expressão e visibilidade no mercado das viaturas novas”, começa por referir Ricardo Meleças, Sócio gerente da empresa. Esta empresa está também referenciada na Norauto, sendo o único a fornecer esta rede de oficinais, possuindo a Placauto inúmeros clientes na área dos concessionários de veículos novos bem como nos stands de veículos usados, bem como estão em curso novas e importantes parcerias. “As parcerias como o sector oficinal são importantes, nomeadamente os que fazem pré-inspecções, pois trata-se de um negócio em que basta verificar visualmente em que estado está a matrícula de um automóvel”, afirma Ricardo Meleças. Outro mercado muito importante para a Placauto são as casas de peças, onde possui uma presença significativa, revelando este responsável que a empresa não vende ao automobilista, mas acrescenta que “a Placauto é distinguida pelo público como uma marca de qualidade e isso é visível no retorno que nos chega dos automobilistas”. Esta situação levou a Placauto a apostar num novo projecto a implementar até meados de 2012. Trata-se de um projecto online, de identificação de todos os manipuladores do país que trabalham com a Placauto, que permitirá a qualquer

pessoa saber, consoante a zona do país em que reside, saber o manipulador mais próximo. Em termos de produto a Placauto comercializa as tradicionais matrículas em alumínio, que começaram a ser incluídas nos automóveis em 1991, e as acrílicas que apareceram em Portugal em 2001. “Nas matrículas acrílicas temos dois níveis de produto, com a mesma garantia e a mesma qualidade, o que diferencia é o filme, um mais brilhante e outro menos brilhante”, afirma Ricardo Meleças. Segundo o mesmo responsável, algum material (chapas de matrícula) colocado no mercado é de má qualidade o que leva a que “no nosso país o produto matrículas tenha uma elevada rotação. O mercado de reposição em Portugal é superior ao mercado de novas matrículas, o que não acontece nos outros países da Europa. Obviamente que Isso é bom porque nos permite gerar negócio”. Actualmente já se vendem na Placauto mais matrículas acrílicas do que de alumínio, mas é uma tendência que se poderá voltar a inverter no futuro, por questão ecológicas, devido às dificuldades e aos custos inerentes à separação e recuperação dos diversos elementos que constituem uma matrícula acrílica. Para além da oferta de produto, devidamente holomogado, a Placauto

fornece também todos os equipamentos necessários à produção das matrículas. O manipulador conta ainda com um serviço completo de assistência (por exemplo a aferição dos equipamentos), como de formação e de apoio que “é fornecido gratuitamente” assegura Ricardo Meleças, acrescentando que “no meu ponto de vista a chapa de matrícula não é um produto é um serviço. A diferença entre uma boa matrícula e uma má matrícula, depende 20 a 30% do produto, mas o resto depende de uma boa assistência, do serviço, da formação e do manipulador”. Refira-se que a Placauto tem 450 manipuladores de matrículas acrílicas e 280 de matrículas em alumínio em todo o país e ilhas, embora alguns destes manipuladores tenham os dois sistemas.

|| FICHA TÉCNICA Placauto Sede: Centro Empresarial Sintra / Estoril V, E6 Estrada de Albarraque 2710-144 Sintra Sócio Gerente: Ricardo Meleças Telefone: 219 108 980 Fax: 219 108 989 E-mail: geral@placauto.pt Internet: www.placauto.pt


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EMPRESA JAPOPEÇAS

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FBK SERÁ

NOVA APOSTA

|| Com a Aisin já fortemente implementada no mercado, a Japopeças vai apostar na FBK, um linha de maxilas e pastilhas representada em exclusivo

A

Japopeças depois de vários anos de empenho na consolidação da marca Aisin, vai agora expandir a gama FBK. Trata-se de um dos maiores fabricantes mundiais de maxilas e pastilhas de travão para viaturas Japonesas e Coreanas. Com sede no Japão, fornece os seus produtos para alguns dos mais conceituados fabricantes de automóveis Japoneses e Coreanos, exportando assim para os cinco continentes. A FBK tem a certificação ISO-9001 2000, e os seus produtos passam por rigorosos testes de qualidade em laboratórios de ensaio de instituições internacionais de renome como o Greening Testing Laboratories E.U.A., TUV Alemanha e no Japão. Devido ao rigor e qualidade de produção oferecido pela FBK, necessários para uma maior eficácia e segurança do sistema de travagem, a Japopeças tornou-se importador exclusivo para Portugal dos produtos originais FBK, dispondo de uma vasta gama em stock, com mais de 320 referências de maxilas e pastilhas de travão. A informação foi dada ao JORNAL DAS OFICINAS pelo próprio Luís Costa, gerente da empresa de S. João da Madeira. “A Aisin está agora solidamente implementada. Somos os melhores em Portugal pelo 4º ano consecutivo em volume de vendas. Não existe nenhum segredo, mas reconheço que é difícil trabalhar com produtos asiáticos”, referiu Luís Costa. “Temos outras gamas para expandir”, disse o gerente da Japopeças. “O automóvel é

“FALTA DE STOCK É UM EXAGERO” Como é que encara a situação actual deste negócio? Acho que qualquer gestor pensa manter os números. Não se vende automóveis, repara-se mais: isso é logo o pensamento imediato, mas pode não ser assim. As marcas asiáticas vivem muito com o comercial. O ligeiro é sempre uma pequena fatia do consumo. Conheço pequenas empresas que têm viaturas encostadas porque não têm trabalho. E, como tal, não precisam de manutenção. Por isso, o facto de os carros não precisarem de manutenção é uma questão que está em cima da mesa. Nestes 25 anos, o que é que mudou no relacionamento com os retalhistas? Há sempre milhões de palavras para dar uma resposta. A única coisa que destaco e acho que é um pouco negativo é a excessiva falta de stock que o retalhista faz.

|| Luís Costa, gerente Japopeças

Mas isso não será consequência do clima económico actual? Como para qualquer negócio, temos que ter mercadoria para funcionar. Numa casa de peças, tenho que ter prateleiras para peças. E peças. Mas o que verifico são casas que gastam milhares de casquilhos e mandam vir apenas quatro, a 60 cêntimos cada, para pagar três euros de portes. Acho que se caiu no exagero. Percebo que o dinheiro esteja caro, mas se queremos começar uma actividade temos que estar preparados para isso.

pesquisa de novos produtos é constante”, diz Luís Costa. “Mas são necessários muitos anos de experiência e dedicação. As marcas japonesas alteram as peças aplicadas em poucos anos. Se o ciclo do modelo for de seis anos, no mesmo tipo de motor podem por exemplo aplicar-se até três bombas de água diferentes”. O cliente retalhista continuará a dispor da atitude profissional que a Japopeças tenta diariamente proporcionar, ao fornecer com precisão a peça que lhe foi pedida. “Clientes profissionalmente exigentes reconhecem o nosso empenho em garantir que o seu pedido lhes é entregue na manha do dia seguinte. Mas o que mais tentamos acautelar é que o cliente receba sempre a peça pretendida. Investimos constantemente com o intuito de oferecer o que o mercado mais procura: disponibilidade de stock, combinado com um serviço rápido e eficiente”.

|| FICHA TÉCNICA Japopeças Sede: Rua António José Pinto de Oliveira Zona Industrial das Travessas 3700-309 São João da Madeira Gerente: Luís Costa Telefone: 256203080 Fax: 256822110 E-mail: geral@japopecas.pt Internet: www.japopecas.pt

composto desde o parafuso do bloco do motor até ao material de colisão e sempre percebemos que para prestar um serviço de excelência é necessário um stock abrangente e muito diversificado. Hoje, isso já é uma realidade, mas é evidente que temos que apostar cada vez mais nos produtos de grande rotação”. A Japopeças não pretende contudo apostar em mais marcas do que aquelas que já detêm. No entanto, incluir mais algumas linhas de produto no seu portfolio é uma necessidade elementar. “A


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CLUBES AUTOMÓVEL CLÁSSICOS AJA - AMIGOS DOS JAPONESES ANTIGOS

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POTENCIAR OS JAPONESES || Os clubes de automóveis clássicos são uma forma de convívio mas também de manter viva a chama de determinado automóvel. O problema é que por vezes não é fácil arranjar peças para esses carros

|| Para os veículos clássicos japoneses nem sempre é fácil arranjar peças, mas os membros do AJA, ajudamse entre si

O

“AJA - Amigos dos Japoneses Antigos” é um Clube que já existe virtualmente num fórum de discussão na Internet, desde o dia 10 de Maio de 2003, e que em 2006 foi constituído “Clube” por escritura. Tem como objectivo principal e primordial a divulgação, preservação e originalidade absoluta de viaturas japonesas, antigas, sejam pesados, ligeiros de passageiros, mercadorias ou motociclos, o AJA conta com membros espalhados por todo o país e até no estrangeiro. Apesar da juventude desta comunidade, é já apreciável a dinâmica e o número de eventos em que o AJA participou e/ou organizou. Todos os anos está presente em cerca de 12 a 15 eventos entre encontros, passeios e exposições. De entre as diversas actividades, destacamse a participação em várias exposições de clássicos, encontros estáticos e provas de Regularidade.

|| FICHA TÉCNICA AJA Sede: Estação dos Correios Santo Ovídio, Apartado 1118 4401-801 Vila Nova de Gaia Presidente: Pedro Santos Silva Telefone: n.d. E-mail: ajateam@amigosjaponesesantigos.pt Internet: www.amigosjaponesesantigos.pt

Tendo como tema principal os veículos japoneses antigos, o aconselhamento técnico que é prestado pelo AJA aos proprietários destes veículos não está estruturado em nenhum departamento mas é feito caso a caso pelos associados que tem informação ou que já passaram por situações semelhantes. Existem diversos conhecedores de cada marca e modelo que estão disponíveis para ajudar sempre que necessário. Muito vezes o aconselhamento faz-se por mensagens deixadas no nosso fórum, por e-mail, por telefone ou mesmo pessoalmente entre os associados. Para além dos conhecimentos de cada um e a entreajuda que existe, o AJA tem protocolos firmados com uma empresa de pneus, uma marca de velas de ignição e uma empresa especializada em ferramentas. Está em estudo a parceria com uma firma de rectificação de motores. O clube tem ainda conhecimento de locais onde podem ser compradas algumas peças e disponibiliza o contacto aos seus associados O clube não tem propriamente canais privilegiados de acesso a quem vende peças para clássicos japoneses, pois regra todos esses operador estão abertos ao público em geral. No entanto, o AJA já reproduziu algumas peças descontinuadas que disponibiliza no seu site. Em termos de reparação manutenção deste tipo de carros, não há protocolos do AJA com oficinas, mas existem três oficinas de associados que dedicam já uma parte do seu tempo a esta área dos restauros dos japoneses.

PEDRO SANTOS SILVA, PRESIDENTE DA DIRECÇÃO DO AJA Face às peças dos carros actuais as peças para clássicos são mais caras ou mais baratas? Esta é uma boa questão e não pode ter uma resposta de sim ou não. No caso particular dos veículos japoneses, as peças são muito difíceis de encontrar pois as marcas deixam de as fabricar poucos anos depois da viatura sair de produção (uns 10 a 15 anos depois). Assim, uma maioria esmagadora das peças existentes são peças usadas. A segunda tranche vem de stocks de monos que vão sendo encontrados um pouco por todo o país e no estrangeiro. Por último temos as peças não originais e que ainda vão sendo produzidas, constituindo um nicho de mercado. No caso das primeiras, quando a procura é muita e o vendedor é conhecedor, o preço atinge valores elevados e por vezes até absurdos. Muitas vezes, compensa comprar um carro e desmantelá-lo para aproveitar as peças. As peças de stocks antigos são normalmente baratas pois os preços ficaram estagnados. Quando estas peças são compradas em lote por conhecedores, passam a ter valores bem mais elevados. Consegue-se arranjar com facilidade peças para os carros dos associados? De acordo com a resposta anterior, percebe-se que não. A maior parte das vezes a solução passa pelo restauro da peça velha. É por isso que consideramos os restauros dos veículos japoneses como sendo os “verdadeiros restauros” pois não se trata de simples substituição de peças velhas por novas. O clube disponibiliza seguros específicos para os automóveis dos seus associados? Sim. Para sócios com mais de 6 meses e que tenham as quotas em dia, é possível fazer seguros mais baratos para viaturas com mais de 20 anos que comprovadamente não sejam viaturas de dia-a-dia. A direção do AJA comprova caso a caso esta situação. O seguro é de grupo, em nome do AJA.


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PESADOS MÓDULOS OFICINAIS SCANIA

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OFICINAS

AMOVÍVEIS

|| Indo ao encontro das exigências de alguns clientes, a Scania começou a comercializar módulos oficinais pré-fabricados e contentores oficina, montados nos locais onde os transportadores operam

|| As oficinas de campo podem ser montadas nos locais onde os transportadores operam

A

s novas oficinas amovíveis da Scania, permitem que as empresas obtenham ganhos de tempos de produção e, consequentemente, de rentabilidade. Actualmente, a procura encontra-se sobretudo focalizada no sector da construção, exploração mineira e florestal. Os camiões afectos a este tipo de actividades são sujeitos a um enorme esforço operacional, sendo muito proveitoso para as empresas terem os seus módulos oficina montados, por exemplo, no próprio estaleiro onde desenvolvem a sua actividade, onde poderão efectuar serviços rápidos, lubrificação das viaturas, abastecimento de combustíveis e AdBlue, pequenas ou até mesmo grandes reparações, consoante as necessidades específicas de cada empresa. A Scania garante que as principais empresas internacionais de exploração mineira e construção pretendem que todos os serviços e apoios lhes sejam prestados no local, à medida que se movimentam nos novos estaleiros ainda inexplorados. Para apoiar os seus clientes da melhor forma possível, a Scania utiliza os seus

diversos conceitos de serviço, a fim de complementar os muitos milhões de possibilidades que fazem parte do sistema modular de produção do construtor sueco, disponibilizando um elevado número de soluções à medida das necessidades de cada operador. As oficinas adaptadas podem ser construídas no terreno e estar a funcionar em locais remotos num prazo de três meses, sempre à medida das necessidades do local, incluindo no que se refere ao

pessoal. A electricidade pode ser fornecida por grupos geradores da Scania, e podem ser disponibilizados autocarros para o transporte de pessoal. A Scania pode assumir a responsabilidade pela manutenção e as reparações de todo o veículo, incluindo carroçaria, equipamento, reboques e pneus. Os serviços de manutenção dos motores Scania utilizados no equipamento de construção também podem ser incluídos no contrato.

O fornecimento de peças pode ser organizado através da rede de serviços normais da Scania. Sempre que a Scania entra num novo mercado, ou num novo segmento de mercado, assegura-se de que tem acesso às peças e à assistência de que os seus clientes necessitam. A rede opera segundo normas comuns no que se refere às capacidades dos técnicos, às condições de trabalho, ao respeito pelo ambiente e à disponibilidade de peças e ferramentas.

VISITÁMOS UMA OFICINA AMOVÍVEL O JORNAL DAS OFICINAS visitou uma destas oficinas adaptadas amovíveis de campo, no Centro de Formação de Can Padró, nas imediações de Barcelona, no decurso dos ensaios de imprensa com a nova gama de veículos de construção da Scania. Construída especialmente para esta ocasião, a oficina implantada no terreno destinava-se também a dar apoio a uma frota de 20 camiões off-road Scania das Séries G e P, que irão estar em testes durante todo o mês de Novembro. A oficina construída no terreno, integrava um módulo coberto desmontável sob o qual se encontravam um contentor oficina com divisória separada para os grupos geradores, um contentor afecto aos serviços de lubrificação e outro ao armazenamento de peças, e ainda contentor dormitório com WC e roupeiros, e contentor escritório com um compartimento cozinha, congregando assim num só local tudo aquilo que uma equipa de assistência pode necessitar para poder operar num local isolado. Um responsável da Scania disse ao JORNAL DAS OFICINAS que as oficinas de campo estão a ser muito requisitadas por parte de clientes de construção indianos, mas também em outras partes do globo, incluindo nas fronteiras da Rússia com a UE, onde a burocracia faz com que os camiões permaneçam ali durante muitas horas para poderem entrar naquele território, tempo esse que pode ser aproveitado se efectuarem intervenções de manutenção nos camiões.


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CONHECER LUBRIFICANTES

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FACTOS SOBRE LUBRIFICANTES || Trouxemos de uma visita à fábrica de lubrificantes da Liqui Moly onze factos sobre os lubrificantes que desmentem algumas ideias preconcebidas sobre o assunto

O

JORNAL DAS OFICINAS foi a Saarlouis, no Norte da Alemanha, visitar a fábrica de lubrificantes da Liqui Moly e chega com a sensação de que são mais os mitos que as verdades sobre este assunto. Veja então os onze factos acerca de lubrificantes e óleos, tal como foram transmitidos por Olivier Khun, o responsável de produção da fábrica.

1 O óleo Não é possível lubrificar um carro só com óleo. Há uma diferença muito grande entre este material e um lubrificante. O óleo é a base de um lubrificante que, entre outros componentes, tem aditivos e outros tipos de ingredientes especiais para melhorar a viscosidade.

2 O “açúcar” Nem todos os ingredientes necessários para fazer um óleo são líquidos. Há aditivos que chegam em estado sólido e que, por isso mesmo, são chamados de açúcar na gíria da fábrica. São os anti-oxidantes, que posteriormente são aquecidos e passam a líquidos aos 60ºC para nunca mais voltarem a sólidos. Outros componentes sólidos são os corantes.

3 Aditivos funcionam Os aditivos para motores, baseados em partículas de cerâmica, e desde que cumpram rigorosos processos de produção, funcionam. Olivier Khun diz que alguns dos componentes desses compostos são os mesmos que se utilizam em lubrificantes de alta tecnologia.

4 As mudanças de lubrificante Se o carro faz menos de quatro ou cinco quilómetros por dia deve mudar-se o óleo uma ou duas vezes por ano. O motivo tem a ver com a evaporação do combustível no motor, que não é conseguida com a temperatura mais baixas, que são as que ficam nas viagens mais pequenas. Em contrapartida, se o carro fizer 1.000 quilómetros seguidos numa viagem anual não é preciso fazer estas mudanças de óleo.

5 Misturas de lubrificantes Lubrificantes de diferentes marcas podem ser misturados. O que é preciso tomar em consideração são as especificações do óleo (não apenas a viscosidade – ver ponto 6). As especificações dos óleos são

dadas pelas marcas de automóveis e obedecem a controlos de qualidade rigorosos.

6 Viscosidade Um 5W30 pode não ter a mesma viscosidade que outro 5W30, é preciso olhar para a HTHS. Este é o acrónimo para High Temperature – High Shear, que em português significa Alta Temperatura – Alto Cisalhamento. Assim, um óleo de baixa HTHS tem uma viscosidade inferior a altas temperaturas em comparação com um óleo de alta HTHS.

7 20W50: o melhor Se tem dúvidas e quer apenas um óleo para o seu carro, o 20W50 é o melhor, garante Olivier Khun. Motores que perderam as suas características iniciais devido ao envelhecimento, que foram sujeitos a substituição de grupos de componentes ou que, por qualquer motivo, se queira mudar a tipologia do óleo utilizado arriscam menos em utilizar esta graduação. Mas o melhor é sempre seguir as recomendações do fabricante do carro.

8 Crude não faz lubrificantes

10 60 mil euros em burocracia

O crude não é utilizado para fazer lubrificantes sintéticos. O petróleo em estado bruto é utilizado apenas para fazer combustíveis. Os óleos-base para os lubrificantes são produzidos sinteticamente a partir da alteração de componentes existentes no petróleo. Estas bases são mais resistentes às temperaturas mais elevadas.

A Liqui Moly consegue cerca de 20 a 30 aprovações oficiais por ano para fabricar lubrificantes, mas estas têm que ser renovadas ao fim de cada 12 meses. Nestes processos burocráticos, a Liqui Moly gasta cerca de 60 mil euros por ano. Estes impressos aparentemente parecem pouco, mas são apenas a ponta do iceberg que é a investigação e desenvolvimento para fazer um lubrificante: 80 milhões de euros para cada um.

9 Cozinhar um lubrificante O processo de produção de um óleo começa por se enviar uma amostra para as marcas, que normalmente é de 100 ml, mas pode ser de um litro, como no caso da BMW, ou cinco como pede a Renault. Este óleo é depois analisado e comparado com o óleo da marca. É nesta altura, que se começa por preencher um formulário que é pago (Khun tinha recebido um email no qual a Renault subia o preço de zero para cinco mil euros) e depois envia-se a amostra. A marca diz posteriormente que está tudo bem e que se tem que pagar outra vez, de forma a conseguir o selo de aprovação, sem o qual não é possível produzir o óleo.

11 Dois dias para as massas Se um lubrificante demora apenas um par de horas a ser fabricado, já as massas lubrificantes demoram dois dias. Nos primeiros, trata-se apenas de misturar os componentes e garantir que essa mistura é feita segundo os procedimentos requeridos. Já nas massas lubrificantes, com 20 ingredientes diferentes, começa-se com um óleo a que se acrescenta 2-hidroxiestereato de lítio para gelificar e adquirir a consistência pela qual as conhecemos. É depois disto que são adicionados os outros componentes.


Viatura equipada com Rancho® JK Long Arm Suspension System

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dossier de mercado

E

m Portugal a oferta que existe ao nível dos amortecedores é muito vasta. Também neste mercado a diferenciação faz-se pela tecnologia dos produtos, mas existe também o factor preço a não descurar. O JORNAL DAS OFICINAS exibe neste trabalho grande parte da oferta que existe em Portugal ao nível dos amortecedores.

MERCADO

AMORTECIDO

|| Do correcto funcionamento dos amortecedores depende, em muito, o comportamento dinâmico de um automóvel. Por isso um amortecedor não é de todo um componente menor num automóvel EMPRESA

A.NASCIMENTO

AL-KO

TELEFONE: 214 689 174

A AL-KO Record, empresa pioneira na Espanha no fabrico de amortecedores, oferece uma vasta gama de amortecedores e elementos de suspensão, avalizada pela versatilidade da sua engenharia que proporciona soluções técnicas inovadoras para satisfazer as necessidades dos seus clientes. Este facto fez com que a AL-KO efectuasse - em todas as suas fábricas - investimentos significativos em instalações de investigação e ensaio, assim como ampliações e remodelações, tendo por objectivo efectuar uma produção flexível, eficiente e rentável, também em séries curtas. Tudo isto faz da AL-KO um

interlocutor competente quando se trata de desenvolver soluções eficazes na área da suspensão. A AL-KO está homologada pelos principais fabricantes de suspensões pneumáticas, autocarros e camiões. Desde o ano de 1996 aplica um sistema de qualidade certificado em conformidade com a norma ISO 9000. A aplicação à engenharia de produtos dos resultados obtidos nos ensaios de vida em laboratório e nos testes em pista reflectemse no melhoramento contínuo do produto. Com fábricas em Espanha, China e Alemanha a AL-KO Record possui um moderno centro de I&D para as três fábricas do grupo, contando com instalações de última geração para o desenvolvimento de novas soluções de suspensão. Com uma ampla gama de amortecedores (ligeiros e pesados), a AL-KO disponibiliza todos os acessórios como esferas, batentes e rolamentos de suspensão.

EMPRESA

ATLANTIC PARTS

DAMPO

TELEFONE: 219 106 981 A Atlantic Parts disponibiliza os amortecedores Dampo em

exclusivo. Os amortecedores Dampo, são posicionados como um produto que oferece a máxima segurança e conforto ao melhor preço. Para além da garantia de qualidade e do preço competitivo, a Atlantic Parts disponibiliza um catálogo com mais de 2.000 referências de amortecedores Dampo, apresentando uma gama completa com versões a óleo e versões óleo/gás. Nestas versões óleo/gás, ao amortecedor hidráulico é feita a adição de gás (3 bar) ao óleo interno. A principal vantagem é o facto de funcionar como um hidráulico comum quando perde o gás que contém. Também estão disponíveis os Kits de Protecção Dampo. O Kit de Protecção tem por objectivo proteger o veio e o retentor do amortecedor contra todos os elementos ambientais que durante a sua vida útil os possam danificar. Ao instalar um amortecedor também deverá substituir o kit de protecção, pois estes deterioram-se com o tempo e utilização, deixando de cumprir com o papel para o qual foram aplicados originalmente. A Dampo disponibiliza uma completa linha de kits de protecção, muito fáceis de instalar, que aumentam a longevidade do amortecedor, protegendo o v eio da corrosão.

EMPRESA

AUTO DELTA

MEYLE

TELEFONE: 244 830 070

Uma das principais linhas de produtos da MEYLE, com mais de 400 aplicações diferentes, é a gama de amortecedores de alta qualidade, desenvolvida para uma ampla gama de veículos incluindo Audi, BMW, Fiat, Ford, Mercedes-Benz, Opel, Peugeot, Renault, Saab, Seat, Volvo e VW. Para garantir que os amortecedores MEYLE funcionem de forma segura, apesar de contaminação, corrosão e de estradas em mau estado, a Wulf Gaertner Autoparts AG aplica as mais rigorosas normas de fabrico, garantindo assim uma excelente durabilidade. Como exemplo, os veios longitudinais ajudam a reduzir o desgaste da manga e do vedante de forma significativa. A superfície da haste cromada e a sua vedação cumprem com os mais


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altos requisitos de qualidade. Todos os componentes são fabricados com a mais alta precisão, para garantir uma montagem simples e fácil. Para além dos amortecedores MEYLE, a AUTO DELTA dispõe também de linhas completas das marcas BOGE, QUINTON HAZELL e NIPPARTS (para veículos asiáticos).

EMPRESA

ECV

KONI TELEFONE: 223 393 890 A ECV é importadora e distribuidora exclusiva para Portugal Continental, Madeira, Açores, Angola e Moçambique, para os automóveis ligeiros de passageiros, comerciais ligeiros e 4x4 da marca Koni. Desde Março de 2010 a Koni passou a oferecer a versão STR.T, amortecedores sem reparação e sem afinação, comparativamente às versões SPECIAL e SPORT, estas com as duas características anteriormente mencionadas, mais barata em média 35% do que a versão SPECIAL e cerca de 45% do que a versão SPORT. Para além destras três versões a KONI oferece ainda as versões FSD, CLASSIC, RAID, HEAVY-TRACK, bem como os KITS KONI e os COIL-OVER’s KONI. Os KITS KONI são montagens completas de amortecedores SPORT e molas de rebaixamento que proporcionam à viatura um aspecto desportivo e refinado. Os COIL-OVER KONI é uma gama única que combina, nalguns casos, amortecedores com regulação em dureza pelo exterior e molas especiais com altura ajustável até 65mm. Para conseguir o máximo desempenho e o “look” desejado, os kits de suspensão são reguláveis em altura mediante uma rosca que permite variar a altura da viatura ao solo. Refira-se que os amortecedores Koni cobrem a quase totalidade do parque automóvel circulante.

EMPRESA

Uma das características da Bilstein é terum solução para cada caso. Seja um veículo personalizado, um carro da última geração, um desportivo, ou carro de corridas ou mesmo um clássico, a Bilstein tem sempre um amortecedor para cada necessidade. A Bilstein disponibiliza a gama B1 e B3, de peças sobressalentes, bem como a gama standard B2 (amortecedor base) e B4 (amortecedor a Gas). O catálogo da marca oferece também os amortecedores B6 e B8 de alta performance, bem como o B10 a B16 para veículos desportivos e sistemas de suspensão de rosca. Todos os componentes de suspensão necessários para desportos motorizados estão incluídos também. O catálogo principal é publicado em diversos idiomas (incluindo o português, existindo a variante em CD. Todas as informações estão também no catálogo on-line, uma útil ferramenta para fazer encomendas através do www.bilstein.com.

EMPRESA

JOCHEN STAEDTLER

FEBI

TELEFONE: 214 868 498 A Febi disponibiliza uma linha de amortecedores para veículos comerciais pesados. Estes amortecedores estão disponíveis não só para camiões, como para autocarros e outros veículos pesados, numa gama com mais de 170 referências. Com aprovação TUV e certificados pela ISO9001:2000, a Febi testa todos os amortecedores ao detalhe para comprovar a qualidade dos mesmos, garantindo que os mesmos melhoram a estabilidade do veículos em que são montados.

EMPRESA

MAREIN

FLENNOR TELEFONE: 217 162 783 A Marein disponibiliza os novos

EMPRESA

HELMUT WITTENBURG KYB IBERIA

BILSTEIN

KYB

TELEFONE: 214 824 010

TELEFONE: +34 918 774 359

Os fabricantes mais prestigiados do mundo confiam nos amortecedores Bilstein. Para além de amortecedores a Bilstein também fornece molas e estabilizadores, tendo a competição como uma das formas de testar e comprovar a qualidade dos seus produtos. Para além de fornecer o primeiro equipamento, a Bilstein está também fortemente representada no aftermarket dispondo de uma gama completa para quase todos os modelos de automóveis existentes no mercado.

Os amortecedores da KYB para o mercado de reposição são fabricados utilizando as mesmas fábricas e tecnologia do equipamento original (OE). As válvulas são melhoradas para permitir que os amortecedores sejam adaptados a um veículo com outros componentes de suspensão gastos, de modo a restaurar a condução tão próxima quanto possível de quando o veículo era novo. Isto significa que os produtos da KYB para o mercado de reposição são idênticos – e, em muitos casos, melhores que os fornecidos para equipamento original (OE). Com uma cobertura superior a 96% do parque actual na Europa, a KYB destaca-se por ser uma marca global que oferece solução para todos os fabricantes de veículos, sejam europeus, americanos ou asiáticos. Para além da oferta dos habituais amortecedores a óleo, gás e gás pressurizado monotubo, tem também na sua gama, uma linha de amortecedores reguláveis (AGX) e outra de elevada performance (Ultra-SR). Complementarmente, a KYB disponibiliza para o aftermarket, as mais completas linhas de molas de suspensão standard, rolamentos de suspensão (SMKs), foles e batentes (PKs).

A KYB é o maior fornecedor mundial de amortecedores para fabricantes de veículos, com 1 em cada 4 veículos que deixam as linhas de produção em todo o mundo equipam KYB. A KYB é também o maior fornecedor de equipamento original (OE) na Europa.

amortecedores da Flennor. A Flennor fornece aos seus clientes amortecedores com um elevado nível se segurança e aderência à estrada, a par de uma elevada dinâmica. O amortecedor é – juntamente com os travões, pneus e direcção – um dos componentes mais importantes da viatura. A ele se deve que a viatura se mantém seguramente na via mesmo em percursos de muitas curvas e no caso de uma travagem repentina. Daí a importância de procurar no amortecedor elevada qualidade OE e tecnologicamente desenvolvido. Os amortecedores da Flennor garantem segurança e conforto em todas as situações. Graças à utilização de materiais de qualidade elevada e processos de fabrico modernos, os amortecedores garantem segurança, fiabilidade, aderência precisa ao solo e desgaste mínimo. A Flennor Automotive fornece aos seus

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clientes desde há muitos anos peças de automóvel fiáveis, como kits de correias, material de suspensão e direcção, rolamentos, kits de rolamentos e escovas limpa-vidros, e está a alargar constantemente a sua oferta de produtos. Por isso também a gama de amortecedores é constantemente alargada. A Flennor tem um serviço de entrega também para os amortecedores muito rápido e uma gama bastante completa, também para viaturas asiáticas.

EMPRESA

MENAPEÇAS

LIP E TOKICO

TELEFONE: 263 856 770 A Menapeças como distribuidor da marca LIP, disponibiliza para todo o mercado Nacional um produto de performance elevada, especializado, com uma oferta extensiva e completa de gama, garantindo stock permanente, com vista a responder a todas as exigências dos seus clientes. A Menapeças assume que o amortecedor é um dos componentes mecânicos do automóvel de maior importância em termos de segurança activa. A sua qualidade afecta directamente o comportamento do automóvel A gama Lip, inclui amortecedores do tipo monotubo, bitubo, MacPherson, monotubo a gás, bitubo a gás, McPhersosn a gás e uma gama específica para veículos 4X4, com referências para a quase totalidade das viaturas a circular na Europa (modelos Lip Hydra Max, Lip Gas Tec e Lip 4x4). Possuem um controlo absoluto tanto em compressão como em distensão (Tecnologia MEP - Multi-EffectPiston). Além dos amortecedores de suspensão, a Lip também possui uma gama extremamente completa de amortecedores de mala, com referências para praticamente todos os veículos em circulação. Um dos princípios em que a LIP aposta é em ser uma das primeiras marcas no mercado independente a fornecer referências de amortecedores para as aplicações de veículos mais recentes. Usando técnicas de fabrico do mais avançado tecnologicamente e baseadas na qualidade de primeiro equipamento, a LIP incorpora todo um conjunto de conhecimentos acumulados há mais de seis décadas, o marketing e informação exacta de catálogo, ao que se junta um preço bastante competitivo, de forma a permitir aos seus clientes um maior avanço sobre os demais concorrentes. A Menapeças importa e distribui todas as principais aplicações do parque automóvel Japonês, com um stock permanente, e uma oferta global a um preço sempre competitivo no mercado independente de peças em Portugal com a marca Tokico. A marca Tokico, disponibiliza para o aftermarket, uma gama completa de sistemas de amortecimento para veículos, onde estão incluídos amortecedores


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hidráulicos (Séries 1000-6000 e Q) e a gás, nas versões mono-tubo (Séries G e X) e duplo-tubo (Séries E e U). Amortecedores ajustáveis e amortecedores para porta bagagens, são outras soluções que a Tokico disponibiliza para o mercado automóvel. Esta marca fabrica ainda várias referências de amortecedores de direcção aplicadas em viaturas todo-o-terreno antigas, de origem asiática que ainda se socorrem desta solução e que ainda existem em grande número, no nosso país.

EMPRESA

NPS PORTUGAL

TOKICO E KYB

TELEFONE: 218 650 124

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Optimal, fundada em 1992 tem como máxima a cooperação directa com os seus clientes e o grande objectivo de negócio é a qualidade. Graças aos sofisticados processos de trabalho e de fabrico e materiais de alta qualidade, os amortecedores Optimal garantem segurança, confiança e desgaste mínimo. Os amortecedores Optimal são fabricados com a qualidade de equipamento original. Todos os produtos estão em conformidade com normas europeias e internacionais para o Aftermarket, como por exemplo, normas de fabricante TS 16949, QS 9000, VDA 6.1, ISO 9001:2000 e, nomeadamente, o Regulamento de isenção n. º 1400/2002. A Sonicel dispõe ainda de uma vasta gama de amortecedores Monroe. Todos os Produtos encontram-se disponíveis para consulta no TecDoc.

EMPRESA

TENNECO AUTOMOTIVE

MONROE E RANCHO TELEFONE: 234 543 403 A pensar na segurança de viaturas e utilizadores a NPS Portugal disponibiliza para os seus clientes, amortecedores de duas das mais conceituadas marcas de amortecedores, Tokico e KYB, da qual fazem parte uma gama completa de sistemas de amortecimento para veículos Japoneses e Coreanos, onde se incluem os amortecedores hidráulicos e a gás. A Tokico é uma marca japonesa propriedade da companhia Tokico Ltd., que se dedica ao fabrico de amortecedores e hidráulica de travagem há mais de 50 anos. Fabrica amortecedores hidráulicos standard, assim como amortecedores mono-tubo e de duplo-tubo com gás a baixa pressão, sendo que foi pioneira no desenvolvimento da tecnologia de amortecedores de duplo-tubo com gás a baixa pressão. Os produtos Tokico são comercializados em todo o mundo para o aftermarket e para primeiro equipamento. A KYB é uma marca nipónica propriedade da KYB Corporation, uma companhia global sedeada em Tokyo, Japão. Há quase um século que se especializou em hidráulica, sendo a sua tecnologia muito usada na aeronáutica, comboios e indústrias marítimas. É a companhia líder em hidráulica no Japão.

EMPRESA

SONICEL

OPTIMAL E MONROE TELEFONE: 214 245 300 A Sonicel comercializa os conhecidos amortecedores da marca Monroe, como os amortecedores Optimal para veículos de marca Smart. A marca alemã Optimal é líder em qualidade em todos os produtos fabricados com preços muito competitivos. A

Todas as peças de suspensão Monroe destinadas ao mercado de pós-venda ou são ‘Peças de Substituição Originais’ (OSP) ou são ‘Peças de substituição de qualidade semelhante’ (SPMQ). Isto significa que todas as peças de substituição Monroe para os sistemas de suspensão são peças de pós-venda certificadas e cobertas pelas garantias dos fabricantes de veículos A gama Monroe é muita vasta, existindo oferta para quase todas as aplicações. Quick Strut - Monroe Quick-Strut é a primeira coluna de suspensão completa de substituição que vem pronta a instalar no veículo. Quick-Strut torna a substituição dos amortecedores mais simples, mais segura e mais fácil, para uma maior satisfação do condutor e da oficina. Reflex - A tecnologia de disco duplo (Twin Disc) estabiliza o carro mais rápido uma vez que responde instantaneamente a qualquer movimento, mesmo os movimentos mais pequenos. Maximiza a segurança através de uma maior estabilidade & controlo, sem sacrificar o conforto. Maximiza o contacto rodaestrada em qualquer situação de condução, mesmo as mais difíceis. Original - A mesma tecnologia que é usada pelos fabricante de Equipamento Original. Melhora as especificações de amortecimento de origem. Especialmente construído para compensar o desgaste natural das outras peças do sistema de suspensão. Adventure - Alto desempenho em estrada e fora de estrada (todo-o-terreno). Adaptado para condições extremas. CCES – Continuously Controlled Electronic

Suspension - O sistema de Suspensão Electrónica Continuamente Controlada (CCES) Elmina a necessidade de compromissos entre altos níveis de conforto e altos níveis de segurança, proporcionando a máxima aderência à estrada em qualquer situação de condução. Level Light & Ride Leveller - Equipado com uma mola auxiliar pneumática/poliuretano para assegurar uma melhor condução, estabilidade e controlo do veículo carregado. Magnum - Desenho especial sobredimensionado para melhorar a performance da suspensão de furgões, veículos comerciais ligeiros, reboques e camiões. A Tenneco disponibiliza ainda os amortecedores Rancho, marca especialista em amortecimento para veículos 4x4. A gama é constituída pelo Rancho RS9000XL, um amortecedor que oferece o desempenho de nove amortecedores num pacote muito flexível. O RS7000MT (proporciona uma melhor condução, controlo e desempenho para veículos com alto centro de gravidade, como as Pick Up e SUV), o RS5000 (disponível para variadas aplicações, é ideal para uso em estrada ou fora da estrada, a um preço acessível) e o MYRIDE (o Rancho sem fio! Com Wireless Controller que fornece ajuste remoto para o amortecedor RS9000XL ™ e Quicklift™) fazem parte da gama Rancho.

EMPRESA

TRW AUTOMOTIVE PORTUGAL

TRW

TELEFONE: 214 228 344

A TRW Automotive Portugal oferece uma gama completa de amortecedores com tecnologia bi-tubo, com a marca TRW, que adere às especificações de montagem do Equipamento Original. Este programa da TRW é composto por amortecedores para veículos ligeiros de passageiros, veículos comerciais e veículos pesados. Como complemento ao programa de amortecedores, a TRW disponibiliza também molas helicoidais, kits de montagem e kits de protecção. Todos os amortecedores TRW e gamas complementares são produzidos de acordo com os padrões de qualidade do Equipamento Original, proporcionando um desempenho, condução, conforto e segurança superiores. Por razões de segurança, os amortecedores devem ser sempre substituídos aos pares, por eixo. Os amortecedores TRW, para veículos ligeiros e comerciais ligeiros, são fornecidos aos pares (TWIN), numa única caixa, o que permite poupança de espaço

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no armazenamento, facilita a gestão das reparações ao reduzir o tempo de espera e aumenta a segurança, pois diminui o risco de misturar tipos diferentes de amortecedores num veículo. A TRW lançou recentemente um novo catálogo de amortecedores, para veículos ligeiros e comerciais ligeiros, que inclui também os kits de protecção e montagem e as molas helicoidais. O catálogo apresenta cerca de 2.400 referências que cobrem 13.400 aplicações. Os amortecedores para veículos pesados, com a marca TRW Proequip, foram lançados em meados de 2009. A oferta de amortecedores TRW para veículos pesados, que cobre mais de 95% do parque europeu, é composta por amortecedores de cabine, autocarros e atrelados.

EMPRESA

ZF PORTUGAL

SACHS / BOGE

TELEFONE: +34 914 852 713

A ZF Services España, S.A.U. disponibiliza no mercado português as conceituadas marcas Sachs e Boge. Na marca Sachs o catálogo turismo de produtos incorpora mais de 3.200 referências, com aplicações em ligeiros, monovolumes, 4x4 e derivados de turismo. No catálogo industrial são mais de 1.000 referências para comerciais ligeiros, camiões, autocarros, cabinas, eixos e plataformas. A cobertura do parque circulante é superior a 98%. O produto de destaque é o Sachs Advantage, uma gama de amortecedores de altas prestações com uma qualidade superior, composta por amortecedores de gás (monotubo ou bitubo), que proporcionam um amortecimento superior em 25% face aos amortecedores originais do veículo. Na marca Boge estão disponíveis amortecedores para veículos ligeiros, com um catálogo de mais de 3.000 referências, com aplicação em veículos ligeiros, monovolumes, 4x4 e derivados de turismo. A cobertura do parque circulante é superior a 98%. Destaque para o Boge Turbo, que é uma gama de altas prestações composta por amortecedores de gás (monotubo ou bitubo), que proporcionam também um amortecimento superior em 25% face aos amortecedores originais do veículo. A mais recente novidade da gama Boge foi o lançamento de novas referências para veículos da última geração como o Audi Q5, Q7, TT (2007), Ford Mondeo IV (2007), S-Max (2006), Hyundai i30 (2007), Mini Couper (2006), Opel Agila e Corsa D (2007), Suzuki Swift III (2007), Toyota Rav 4 III (2006), VW Touareg (2002), entre outros.



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SERVIÇO MONTAGEM DE AMORTECEDORES

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AMORTECEDORES

SÃO SERVIÇO RÁPIDO

|| Em muitas oficinas ainda se pensa que o serviço de amortecedores e molas de suspensão é um trabalho demorado. A estratégia correcta para este produto é o serviço rápido, sem perdas de tempo para o cliente e com rentabilidade para a oficina

M

uitas oficinas não têm dificuldade em arranjar serviços de pneus, travões e direcções, componentes já reconhecidos pelo mercado como factores de segurança de primeiro plano, mas é frequente terem mais dificuldade em aumentar de forma clara o serviço de amortecedores e suspensão, embora esta também seja sem sombra de dúvida um dos principais sistemas de segurança activa do automóvel. Não há que cismar muito sobre o assunto, porque a situação pode inverter-se mais facilmente do que se pode imaginar. Convém é ter a noção clara de que a mera verificação visual dos amortecedores não é capaz de dizer se eles têm que ser substituídos ou não. Também não adianta falar com os clientes sobre as características “fantásticas” de determinados amortecedores, se eles não conseguem perceber qualquer vantagem imediata disso, para o seu quotidiano. Pelo contrário, sentem mais facilmente a possibilidade do seu dinheiro poder sair do bolso sem uma razão verdadeiramente forte. O que ninguém poderá negar são as duas funções básicas de qualquer amortecedor, ou seja: - Manter o pneu em contacto com a estrada e - Estabilizar os movimentos da carroçaria. Estes são já dois argumentos de peso para a segurança e para o conforto de condução de qualquer veículo. Qualquer condutor sente isso facilmente quando conduz um carro novo, ou quando tem que se debater com um carro bastante usado e cheio de folgas na suspensão e na direcção, para além dos amortecedores gastos. Para perceber a diferença, temos que saber que o amortecedor consegue o seu excelente desempenho, graças ao fluxo controlado do fluido que está no seu interior e é processado através de diversas válvulas. Esse fluxo acontece quando o amortecedor é comprimido ou distendido, o que pode acontecer até cerca de 1.000 vezes por km. Isto explica porque é que o amortecedor perde gradualmente a sua eficácia e se torna um consumível automóvel como tantos outros. À medida que as válvulas perdem a sua capacidade de resposta, o fluido se torna menos viscoso e o vedante do êmbolo deixa escapar fugas de fluido, o carro começa a perder estabilidade e aderência reduz-se,

devido ao movimento pendular dos pneus. Em situações normais de condução a baixa velocidade isso torna-se apenas perceptível, mas o mesmo não se passa a velocidades superiores e em situações críticas, tornando o controlo do veículo uma verdadeira lotaria… sem prémios!

Como testar os amortecedores Para demonstrar correctamente a um cliente o estado real dos seus amortecedores, não há nada melhor do que um teste de condução. À medida que o teste se desenrola, basta ir chamando a atenção do cliente para

coisas tão simples como o “afocinhar” da carroçaria ao travar (rodas de trás quase no ar…), como o “entornar” da carroçaria nas curvas (rodas interiores com aderência mínima…) e o bambolear constante do carro. Será que os pneus chiam ao arrancar? E se estivesse o chão molhado? Já na oficina, no final do teste, durante o qual não é de bom tom pregar sustos ao cliente, uma verificação visual pode-se facilmente demonstrar que os pneus estão com “manchas” provocadas pelo desgaste desigual, que existe óleo na haste dos amortecedores e que os apoios destes estão inevitavelmente danificados.

Com um bloco de notas na mão, o reparador poderá facilmente calcular e mostrar ao cliente a “despesa” que os amortecedores degradados provocaram no seu carro. Após demonstrar sensatamente ao cliente os riscos e a falta de conforto que tem sofrido desnecessariamente, bem como as despesas evitáveis que teria poupado com uma manutenção preventiva prudente e inteligente, o condutor terá a sua convicção de “ainda aguentam” fortemente abalada e está mais disponível para analisar um orçamento de reparação. Outro “golpe” rude é confrontar o cliente


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SERVIÇO MONTAGEM DE AMORTECEDORES

- Não apertar em circunstância nenhuma o veio do êmbolo do amortecedor com qualquer ferramenta metálica, pois isso dará origem a fugas de óleo e à inutilização do amortecedor. - Nunca deitar água, óleo ou outro líquido no interior das colunas de suspensão (MacPherson), pois isso irá danificar o cartucho do amortecedor. Os cartuchos de substituição KYB são estudados e produzidos para funcionar correctamente sem qualquer líquido, tanto a altas como a baixas temperaturas. - Não usar chaves pneumáticas de impacto para apertar a haste do êmbolo, pois esse processo induz facilmente a ultrapassar o limite máximo do binário de aperto correcto. - Antes de montar um amortecedor de substituição novo, este deve ser comprimido e esticado completamente durante três vezes, para eliminar possíveis bolhas de ar do seu interior. - Apertar somente as fixações superiores dos amortecedores quando o carro estiver com a 4 rodas no chão. - Todas as peças de montagem (porcas, espaçadores, anilhas de pressão, etc.) devem ser as fornecidas juntamente com o amortecedor de substituição, porque as peças de origem podem apresentar por vezes certas diferenças dimensionais. - Os amortecedores devem ser montados aos pares, tal como os pneus, porque o amortecedor usado irá danificar mais rapidamente o novo, para além do equilíbrio da viatura ficar comprometido.

MONTAR MOLAS DE SUSPENSÃO - Verificar as molas do veículo, pois elas costumam partir junto dos respectivos assentos, onde não é imediatamente visível a fractura. - Para substituir as molas, utilizar sempre o adequado compressor de molas, pois isso torna a montagem/desmontagem mais rápida e segura. - A compressão das molas deve ser efectuada gradualmente e com a máxima atenção, porque a força elástica acumulada na mola pode causar lesões graves ao operador ou outras pessoas presentes nas proximidades, caso a mola se solte de forma imprevista. - Depois da montagem, verificar se as molas estão todas correctamente assentes. - Verificar o estado dos assentos das molas, antes de montar molas de substituição novas. Se houver danos, é necessário repará-los antes de montar novas molas. - Rectificar sempre o alinhamento da direcção e das rodas após a montagem de novas molas de suspensão. - Tal como os amortecedores, as molas devem ser montadas aos pares, pois, em caso contrário, a carroçaria fica desnivelada e o carro tenderá a “ fugir “ para um dos lados, durante as travagens. - Molas espalmadas ou partidas deterioram rapidamente os amortecedores, pelo que ao substituir as molas os amortecedores devem ser igualmente substituídos.

com a previsível reprovação do carro na inspecção técnica obrigatória. Outra forma de captar a confiança do cliente e demonstrar que a oficina está realmente preocupada com a sua segurança é oferecer uma verificação total de todos os pontos vitais do carro (pneus, travões, direcção, suspensão) e

depois levá-lo a um teste de estrada com um carro usado em perfeitas condições. Desde que a comunicação seja efectiva e transparente, o cliente está pronto a efectuar a correcta manutenção do seu veículo, após compreender claramente todos os argumentos, porque contra factos não há realmente argumentos.

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MONTAR AMORTECEDORES

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|| SERVIÇO

COLABORAÇÃO: IBEREQUIPE www.iberequipe.com

MANUTENÇÃO DE VEÍCULOS

HÍBRIDOS

|| A Iberequipe inicia um ciclo de colaboração com o Jornal de Oficinas, na elaboração de conteúdos sobre diagnóstico e reparação dos últimos sistemas tecnológicos aplicados aos veículos actuais.

S

em dúvida nenhuma que a frase típica “Ainda falta muito tempo para que os veículos eléctricos venham até à minha oficina” já não se aplica. Os primeiros modelos e “parcialmente híbridos” já ultrapassaram os seus períodos de garantia e têm de realizar a sua manutenção em alguma oficina. Se a sua oficina ainda não fornece esses serviços, com estes artigos pretendemos ajudá-lo a conhecer com clareza suficiente os seus sistemas e fundamentos de funcionamento. Se, pelo contrário, a sua oficina já trabalha com estes veículos, efectuando reparações mecânicas ou reparações na carroçaria, estes artigos poderão servir como um guia para aplicar todas as recomendações necessárias para salvaguardar em primeiro lugar a sua segurança e dos seus trabalhadores e em segundo lugar a segurança do veículo. Há vários anos que estamos familiarizados com o conceito de veículo HÍBRIDO, e a maioria das pessoas considera que são veículos com motor a gasolina e que simultaneamente possuem uma bateria

debaixo do assento traseiro ligada a um motor eléctrico, que entra em funcionamento em determinadas condições ou momentos. Certamente que assim é, mas não em todos os casos e níveis de tecnologia híbrida. Existem mais itens para conhecer e um historial por averiguar.

Variantes Híbridas Na apresentação seguinte podemos analisar os diferentes níveis de Híbridos e aqueles onde é necessário tomar precauções no momento da sua manipulação.

MICRO: Um exemplo desta família é a Série 1 da BMW com motorizações Diesel/Gasolina. Este nível de tecnologia tem como objectivo principal a redução de emissões durante o arranque e paragens no tráfego (adicionalmente resulta numa diminuição do consumo de combustível nestes intervalos e outros). Neste sistema não existem componentes de Alta Tensão e por este motivo não necessita de

nenhuma prevenção adicional fora do estabelecido.

MICRO-MILD: Um bom exemplo desta categoria são os Citroën C3 e C4 que estão equipados com o sistema START/STOP e também com um sistema de Electrónico de Regeneração Eléctrica utilizado na travagem do veículo. Esta categoria também não necessita de acumuladores de alta tensão, portanto não necessita de precauções adicionais fora do estabelecido.

MILD: Atenção! ALTA TENSÃO Estes veículos embora sejam maioritariamente convencionais, já possuem algumas características híbridas importantes. Possui START/STOP como nos restantes, regeneração de carga eléctrica como outros similares e além disso uma bateria de alta tensão e um motor eléctrico que actua em momentos de saída e aceleração, reduzindo desta forma o nível de contaminantes produzido nestes

momentos. Esta acção do motor eléctrico é designada como “Electrical Acceleration Boost” (Impulso de Aceleração Eléctrico). Vai actuar no momento em que é necessário aumentar o regime do motor de combustão diminuindo a contaminação que se produz. Uma primeira etapa ideal para a redução de contaminantes em tráfego urbano / interurbano. Um exemplo referente desta categoria é o Honda Civic (entre outros). Atenção! Este sistema está equipado com componentes e instalação de Alta Tensão e exige adoptar medidas preventivas de segurança.

FULL: Estamos na presença de veículos híbridos que podem funcionar apenas com o motor, com as baterias, ou uma combinação de ambos. Esta família divide-se em dois grupos: 1. Híbridos Paralelos (TWIN POWER SPLIT) Aqui, o veículo dispõe de um motor eléctrico e outro motor de combustão interna, podendo utilizar ambos para


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FIG. 1 VEÍCULOS DE ALTA TENSÃO (HV)

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mover o veículo ou cada um independentemente, consoante as condições e exigências. Uma aplicação efectiva deste sistema é a utilização do motor eléctrico no arranque dum veículo após a sua imobilização. Depois do veículo atingir uma certa velocidade, e só quando necessário e dependendo do estado de carga da bateria, o motor de combustão entra em funcionamento. A Regeneração de Energia Eléctrica durante a travagem, também está implementada nesta categoria. Sem dúvida nenhuma a condução Eléctrica ou “Electrical Driving” é o recurso mais potente deste grupo.

2. Híbridos Série

FIG. 2 COMPONENTES DE VEÍCULOS HÍBRIDOS

Estes são os veículos de última geração e brevemente iremos tê-los no mercado como a solução definitiva generalizada. Aqui já temos um veículo totalmente eléctrico, com uma autonomia entre 50 a 200 km. Segundo a sua categoria, tem um pequeno motor de combustão no compartimento da mala que actua como gerador eléctrico e se encarrega de produzir a energia eléctrica suficiente para recarregar as baterias do veículo. Um exemplo de aplicação deste grupo é o seguinte: a maioria dos veículos em tráfego urbano circula abaixo de 50 km diários. Neste caso, o veículo é 100% eléctrico e quando o utilizador chega a sua casa, coloca o veículo a carregar e no dia seguinte estará carregado, exactamente o mesmo procedimento que aplicamos a telemóveis ou computadores portáteis. Uma preocupação real dos utilizadores é no caso de um dia necessitarem de uma deslocação superior a 50km e a bateria não apresentar a carga completa. A resposta é simples, existe um pequeno gerador eléctrico no compartimento da mala que neste caso vai carregando as baterias durante o trajecto. Nos próximos números aprofundaremos cada uma das categorias, aprendendo os fundamentos de cada sistema, as ferramentas necessárias para diagnosticar e os procedimentos a adoptar na sua manipulação para evitar acidentes. Iremos descrever as funções básicas na utilização de um multímetro, como comprovar os isolamentos e qual a origem dos choques ou descargas eléctricas.

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REPINTURA

DE MOTOS

|| Com o aumento do parque das duas rodas, estes veículos começam a chegar às oficinas de chapa e pintura, mas convém saber que a repintura das motos apresenta algumas diferenças para a repintura convencional dos carros

T

al como nos automóveis, na pintura das motos os produtos e métodos de trabalho utilizados são diferentes para peças de metal, como depósitos de combustível e os chassis, ou para as peças de plástico, como as carenagens, guarda-lamas, faróis, etc.. É portanto fundamental que o técnico de repintura possua os produtos e conhecimentos específicos, que permitem realizar um serviço de qualidade nas duas rodas. Uma das diferenças das motos para os automóveis, é que a maior parte das peças de substituição para reparação de acidentes já vêm pintadas de fábrica, de acordo com o nº de chassis fornecido pela oficina. Além disso, trazem as colas necessárias para a sua montagem. Do ponto de vista da mão-de-obra, estas reparações são simples operações de substituição de peças. Nos casos em que as peças têm que ser reparadas, os processos utilizados são idênticos aos das peças de chapa ou de plástico de automóveis. As peças de plástico, que como se sabe, são mais flexíveis, apresentam problemas de

aderência das tintas e certos plásticos são sensíveis a solventes, exigindo produtos de reparação específicos. Entre estes, estão as massas de enchimento e os aparelhos com maior elasticidade, aditivos elastificantes, primários promotores de aderência para o plástico, produto de limpeza anti estático para plásticos, etc.. Resumindo as principais especificidades da repintura de motos, temos as tintas de origem com mais pigmentos especiais (anacarados), vernizes coloridos, acabamentos de três ou quatro camadas de tinta, mas também menor informação disponível sobre as cores dos acabamentos. Em certos casos, há peças que têm que ser reparadas ou montadas com colas especiais fornecidas pelo construtor da moto. No caso da reparação de depósitos de combustível em chapa, com recurso a soldadura, a preparação da superfície é normal pelo exterior, mas é necessário prever uma reparação da superfície interior do mesmo, para evitar a posterior corrosão da chapa reparada. O processo mais utilizado nestas circunstâncias é uma

boa limpeza da superfície, seguida da aplicação de um primário protector do tipo epoxi.

Acabamentos As maiores diferenças para os processos habituais de repintura e as maiores dificuldades para efectuar o serviço de repintura em motos devem-se a certas particularidades do acabamento das peças das motos, como passamos a referir: - Muitos construtores de veículos de duas rodas neste momento não divulgam o código de cor, pelo que a única informação disponível sobre cores é o próprio fabricante da tinta. Mas, também pode acontecer que uma cor não esteja na base de dados do fabricante de tintas, ou que não apareça para fórmulas com tintas de base de água, que são as actualmente utilizadas nas oficinas de repintura. - As peças das motos são frequentemente pintadas com cores de efeito anacarado com altas percentagens de pigmentos,

podendo o acabamento ser aplicado em três ou quatro camadas de tinta, embora se encontrem também sistemas bicapa ou mesmo monocapa. Portanto, se não se dispõe de informação sobre a cor, as operações de identificação da cor podem exigir mais tempo do que o habitual e conhecimentos de colorimetria mais profundos, por parte do técnico de repintura, sendo necessário pensar em várias camadas de acabamento, vernizes coloridos, demãos que devem ser aplicadas no caso de vernizes transparentes, etc. (Fig. 1). - Além disto tudo, muitas peças de motos podem ter várias cores juntas, o que pode obrigar a mascarar a peça várias vezes, tantas quantas as cores diferentes que a peça apresenta. Noutros casos, pode ser necessário efectuar esbatimentos entre as diversas cores (Fig. 2). - Há certas peças que têm uniões coladas pintadas, obrigando a modificar o processo de repintura em função do tipo de cola.


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Além destas diferenças na preparação da cor, nas peças de plástico é necessário ter em conta o grau de deformação do material, sendo necessário aplicar produtos com mais flexibilidade, para não se deteriorarem rapidamente.

TIPOS DE ACABAMENTO Esmalte monocamada Tinta de fundo Chapa

Elementos colados As motos podem apresentar grande número de elementos decorativos ou de identificação colados, exigindo procedimentos diferenciados em cada situação, pois a colagem pode ocorrer em peças de metal ou de plástico e com o acabamento pronto e seco, ou antes deste (Fig. 3). Na maior parte dos casos, no entanto, a pintura é colocada em cima da cola, para a proteger dos produtos químicos das lavagens, dos raios ultravioletas, gasolina, choques mecânicos, etc.. Uma das opções é colar o elemento sobre a tinta base e aplicar o verniz por cima, podendo também colar-se em cima da primeira camada de verniz e aplicar uma segunda camada de protecção do mesmo verniz. Nos elementos auto colantes, com uma fina camada de cola, aplicam-se sobre a primeira camada de verniz, ligeiramente polida, a fim de garantir a aderência da cola. A melhor técnica é arrastar o auto colante até ao local certo com a ajuda de água, dando outra demão de verniz por cima, depois de secar a água. Os elementos colados das motos podem ser vendidos como peças de substituição ou como kits de decoração, dependendo da marca da moto. Há ocasiões em que as operações de reparação obrigam a retirar peças coladas, podendo ser escolhidos vários procedimentos. Se o auto colante está aplicado em cima da pintura, a melhor solução é aquecer o elemento com uma pistola ou maçarico de ar quente, para amolecer a cola. O elemento pode ser descolado em seguida manualmente, limpando-se os restos de cola com dissolvente. Também se pode retirar o elemento depois de aquecido, utilizando uma escova de arames, equipada com um acessório de borracha para retirar etiquetas e auto colantes. Se o elemento colado está sob a camada do verniz, é necessário lixar antecipadamente o local, até eliminar o verniz que cobre a peça, recorrendo de seguida ao método anteriormente descrito.

Sistema monocapa

Verniz Base de cor Tinta de fundo Chapa

Fig.

01

Exemplo de um acabamento de 3 camadas, onde se conjugam uma camada base de cor lisa, uma base de cor de efeito e verniz colorido

Sistema bicapa Verniz de topo Base de cor de efeito ou verniz colorido Base de cor (lisa ou de efeito) Tinta de fundo Chapa Sistema 3 camadas

Verniz de topo Base de cor de efeito ou verniz colorido Base de cor (de efeito) Base de cor (lisa) Tinta de fundo Chapa Fig.

02

Muitas peças de motos podem ter várias cores juntas, o que pode obrigar a mascarar a peça várias vezes, tantas quantas as cores diferentes que a peça apresenta

Sistema de 4 camadas

Base de cor: Estas tintas são usadas no sistema bicapa e podem ser lisas, com pigmentos da mesma cor, metalizadas, anacaradas ou uma mistura disto tudo Base de cor (lisa): É uma tinta de pigmentos sólidos da mesma cor, que serve de fundo para aplicação de uma base com efeitos.

Conclusão A repintura de motas exige qualidade e procedimentos adequados a cada situação, que podem envolver produtos específicos e conhecimentos igualmente especiais. Apesar das áreas a repintar serem na maior parte dos casos limitadas, os orçamentos devem ter em conta o tempo perdido nos detalhes e na afinação da cor, para se conseguir assegurar a cobertura dos custos. Uma reparação “caseira” retira valor à moto e o seu encanto, que reside exactamente nas pequenas áreas pintadas que saltam à vista.

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Base de cor (de efeito): Base com alto teor de pigmentos de efeito (metalizados, anacarados, mistos), cuja transparência exige uma cor de fundo. Fazendo variar o número de demãos de tinta, obtêm-se tonalidades diferentes

Fig.

03

Auto colante típico de grande efeito de marketing, por se tratar de uma marca clássica entre as motos.

Verniz colorido: Camada muito transparente de verniz com pigmentos de cor.


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O PINTOR E O SEU ESTÚDIO || Com o aparecimento de novos conceitos de reparação de carroçarias mais eficientes, como o recente conceito multiposto, as cabinas puxam dos seus galões e mostram como as últimas tecnologias tornaram este sistema uma das alternativas mais consistentes para repintura automóvel

D

esde as primeiras cabinas de pintura fabricadas em alvenaria e com o interior revestido a azulejos, mal iluminadas, sem aquecimento digno desse nome e ventilação muito deficiente, um grande caminho foi percorrido pela cabina de pintura até aos dias de hoje. Será pois a evolução das suas principais características de construção e as novas tecnologias que são utilizadas no seu funcionamento que iremos analisar de seguida. Neste momento, a última palavra em cabinas de pintura são as cabinas ditas equilibradas, nas quais existe uma turbina de impulsão de ar de ventilação e outra turbina de extracção desse ar. São cabinas de pintura totalmente a seco, que criam as melhores condições para aplicação de acabamentos e a subsequente secagem. Nas cabinas com um só motor, a extracção do ar era conseguida por uma sobrepressão no interior da cabina. Houve também as cabinas com impulsão, com extracção através de uma bandeja de água, onde a tinta pulverizada ficava retida. A água tinha que ser limpa pela própria oficina, antes de ser descarregada no sistema de águas

residuais. Isso implicava grandes custos de manutenção e tempo de mão-de-obra, estando actualmente desactualizadas por completo. As que restavam no mercado deste tipo foram reconvertidas para sistemas de filtragem a seco.

Na actualidade, uma boa cabina de pintura deve ter entre 7 metros de comprimento, por 4 ou 4,5 metros de largura e 2,5 a 2,7 metros de altura. Estas são as medidas estandardizadas, podendo ser encomendadas medidas especiais a pedido.

Ventilação indispensável Até há alguns anos, as cabinas mais utilizadas em oficinas de repintura eram equipadas com dois motores e duas turbinas, que asseguravam impulsão e extracção de ar conjugadas, com uma capacidade de 18.000 a 20.000 m3 hora. Com os produtos à base de solvente empregados nessa altura, essas cabinas garantiam uma boa qualidade de trabalho aos pintores. A evaporação da base bicapa de dissolvente de tipo convencional podia ser facilmente obtida com uma temperatura de 60º C. Com a normativa COV (2004/42/ CE), no entanto, passaram a ser utilizadas tintas à base de água, com vernizes de tipo HS ou UHS, nos sistemas bicapa. Nos sistemas monocapa, passaram a vigorar as tintas acrílicas HS ou UHS. Acontece que a evaporação das tintas à base de água demora mais do que as anteriores de base de solvente. Para os processos de repintura se tornarem rentáveis, é necessário reforçar a ventilação da cabina, o que pode ser conseguido com motores mais potentes, entre 10 e 15 Kw cada um.


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Outra forma de melhorar a evaporação dos produtos, tanto na aplicação, como durante os processos de secagem e cura, consiste na colocação na cabina de sistemas adicionais de ventilação, como o recente sistema QAD (Fig. 1), que possui quatro torres, equipadas com oito bicos cada uma. Estas torres são colocadas nos cantos da cabina e podem ser orientadas, para se conseguir uma evaporação mais rápida da água. O ar que projectam é limpo e aquecido, o que permite reduzir consideravelmente os tempos de secagem. Esta melhoria é conseguida em todos os tipos de produtos actualmente disponíveis, mas é necessário controlar o tempo de secagem de cada produto, para evitar que estejam tempo demasiado no ciclo de secagem.

Tecnologia Inverter A tecnologia inverter melhora o rendimento e a eficiência energética dos motores e outros sistemas de potência eléctrica (Fig. 2), permitindo aumentar o caudal de ventilação das cabinas, como podemos verificar pelo quadro “Motores e caudais”. Outro melhoramento que em conjunto com a tecnologia inverter permite aumentar a evaporação dos produtos de pintura é a tecnologia de queimador de chama directa (em veia de ar), que tem a vantagem de ser também mais eficiente do ponto de vista energético (Fig. 3). Isto permite melhorar, não só a produtividade da oficina, mas também a qualidade de serviço, porque os produtos HS ou UHS podem apresentar defeitos, caso o seu tempo de secagem e cura seja excessivamente prolongado, o que é inevitável na secagem ao ar. Este sistema de chama directa na veia de ar permite elevar a temperatura da cabina mais rapidamente em ciclo de secagem, o que aumenta a produtividade da cabina e a rotação de veículos em reparação, para além de atingir uma temperatura óptima para a secagem de resinas acrílicas.

Fig.

03 Fig.

01

Sistemas complementares de ventilação da cabina do tipo QAD permitem secar mais rapidamente a superfície pintada do veículo.

A tecnologia inverter baseiase no controlo automático das frequências e outros parâmetros da corrente eléctrica, maximizando o seu aproveitamento. Em termos práticos, isso significa mais corrente por menos dinheiro.

Fig.

02

A tecnologia de chama de gás em veia de ar é a que permite maior eficiência energética e rapidez de aquecimento, para além de manutenção mais reduzida.

MOTORES E CAUDAIS Impulsão e extracção 2 motores de 10 Kw/unidade

20.000 a 25.000/m3

Impulsão c/ extracção forçada 1 motor (5 - 7,5 - 10 Kw)

15.000/18.000 ou 20.000/m3

Inverter Impulsão e extracção 2 motores de 9 e 11 Kw

30.000 a 34.000/m3

funcionamento, horas do queimador, parâmetros de ventilação, etc.. Por outro lado, a construção da cabina deve ser sólida e possuir bom isolamento térmico e acústico, tanto na cabina, como no compartimento do grupo de aquecimento e ventilação. O fosso da cabina e a tubagem de extracção de ar devem permitir a rápida saída dos vapores, evitando a sobrepressão e a ineficiência de renovação de ar. Além disso, uma cabina adequada deve manter as suas características e parâmetros de funcionamento ao longo de toda a sua vida útil, que pode ir de 10 a 15 anos (15.000 a 20.000 horas de trabalho). A iluminação deve ser uniforme em todos os pontos da cabina e apresentar uma intensidade mínima de 800 lux, ao nível do solo, isto é, a uma distância de cerca de 2,5 metros dos painéis iluminantes (Fig. 4). Outro factor importante de qualidade da cabina é área do tecto filtrante (plénum), que deve ocupar pelo menos 80% da superfície total do tecto, a fim de evitar correntes de ar parasitas no fluxo vertical do ar de impulsão, que geram turbulências prejudiciais para o bom decorrer das operações de pintura. O ritmo de renovação de ar no interior da cabina de oscilar entre as 200 e as 300 renovações por hora, pelo que o fluxo de ar deve atingir uma velocidade média igual ou superior a 1,4 m/s, sem valores individuais inferiores a 0,3 m/s. Do mesmo modo, a temperatura no interior da cabina deve ser uniforme em qualquer ponto da mesma, tanto em altura, como na horizontal. As eventuais diferenças de temperatura não devem ultrapassar os 5º C. Quanto ao sistema de aquecimento, deve estar apto a proporcionar um mínimo de 120.000 Kcal/h, até 280.000 kcal/h, dependendo do volume de ar que se pretenda aquecer.

Protecção ambiental

Gestão electrónica As cabinas de pintura actuais possuem sistemas de gestão electrónica, como programas estudados para cada produto e para cada situação de trabalho. A selecção dos comandos é efectuada por teclas ou por um ecrã táctil interactivo, segundo a marca da cabina. Também é comum as novas cabinas terem sinais de aviso visuais e/ou acústicos, através dos quais o operador pode ser informado de avarias no queimador, nos motores/turbinas, extracção de vapores, no termostato da cabina ou dos intervalos de manutenção dos filtros (tecto, solo e filtragem prévia). É também habitual estes painéis de comando terem informações sobre o tempo acumulado de

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Fig.

04

O envelhecimento das lâmpadas, dos respectivos reflectores e do vidro protector dos painéis de iluminação pode reduzir a intensidade da iluminação da cabina, exigindo operações de controlo regular da mesma.

Ao transferir a tinta para a superfície do veículo, com a pistola aerográfica, há uma quantidade de tinta atomizada que fica em suspensão no ar, devendo ser eliminada quase totalmente (85/90%), antes do ar ser enviado para a atmosfera. Para tal, existem filtros de solo colocados num fosso abaixo do piso da cabina, com uma capacidade de retenção avaliada em horas de funcionamento da cabina. Para que a cabina funcione normalmente e cumpra os requisitos de emissões, esses filtros devem ser mudados no momento certo. O fosso possuiu uma grade central ou dois canais longitudinais protegidos por rede metálica, através dos quais o ar é extraído para o exterior da cabina. Esse fosso deve ter uma profundidade igual ou superior a 1,4 m, a fim de favorecer o fluxo vertical de ar na cabina. Ao trabalhar, o veículo deve estar afastado cerca de 1 metro das paredes e do tecto da cabina. Em termos de requisitos legais, as cabinas devem apresentar homologação CE certificada, excluídas de classificação Zona 0 e com certificação ATEX. Os riscos de explosão ATEX variam desde Zona 0 (risco constante), a Zona 1 (risco ocasional) e Zona 2 (risco raro, em caso de avaria), tendo sido estabelecidos pela directiva 94/9/CE.


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Outra forma de melhorar a evaporação dos produtos, tanto na aplicação, como durante os processos de secagem e cura, consiste na colocação na cabina de sistemas adicionais de ventilação, como o recente sistema QAD (Fig. 1), que possui quatro torres, equipadas com oito bicos cada uma. Estas torres são colocadas nos cantos da cabina e podem ser orientadas, para se conseguir uma evaporação mais rápida da água. O ar que projectam é limpo e aquecido, o que permite reduzir consideravelmente os tempos de secagem. Esta melhoria é conseguida em todos os tipos de produtos actualmente disponíveis, mas é necessário controlar o tempo de secagem de cada produto, para evitar que estejam tempo demasiado no ciclo de secagem.

Tecnologia Inverter A tecnologia inverter melhora o rendimento e a eficiência energética dos motores e outros sistemas de potência eléctrica (Fig. 2), permitindo aumentar o caudal de ventilação das cabinas, como podemos verificar pelo quadro “Motores e caudais”. Outro melhoramento que em conjunto com a tecnologia inverter permite aumentar a evaporação dos produtos de pintura é a tecnologia de queimador de chama directa (em veia de ar), que tem a vantagem de ser também mais eficiente do ponto de vista energético (Fig. 3). Isto permite melhorar, não só a produtividade da oficina, mas também a qualidade de serviço, porque os produtos HS ou UHS podem apresentar defeitos, caso o seu tempo de secagem e cura seja excessivamente prolongado, o que é inevitável na secagem ao ar. Este sistema de chama directa na veia de ar permite elevar a temperatura da cabina mais rapidamente em ciclo de secagem, o que aumenta a produtividade da cabina e a rotação de veículos em reparação, para além de atingir uma temperatura óptima para a secagem de resinas acrílicas.

Fig.

03 Fig.

01

Sistemas complementares de ventilação da cabina do tipo QAD permitem secar mais rapidamente a superfície pintada do veículo.

A tecnologia inverter baseiase no controlo automático das frequências e outros parâmetros da corrente eléctrica, maximizando o seu aproveitamento. Em termos práticos, isso significa mais corrente por menos dinheiro.

Fig.

02

A tecnologia de chama de gás em veia de ar é a que permite maior eficiência energética e rapidez de aquecimento, para além de manutenção mais reduzida.

MOTORES E CAUDAIS Impulsão e extracção 2 motores de 10 Kw/unidade

20.000 a 25.000/m3

Impulsão c/ extracção forçada 1 motor (5 - 7,5 - 10 Kw)

15.000/18.000 ou 20.000/m3

Inverter Impulsão e extracção 2 motores de 9 e 11 Kw

30.000 a 34.000/m3

funcionamento, horas do queimador, parâmetros de ventilação, etc.. Por outro lado, a construção da cabina deve ser sólida e possuir bom isolamento térmico e acústico, tanto na cabina, como no compartimento do grupo de aquecimento e ventilação. O fosso da cabina e a tubagem de extracção de ar devem permitir a rápida saída dos vapores, evitando a sobrepressão e a ineficiência de renovação de ar. Além disso, uma cabina adequada deve manter as suas características e parâmetros de funcionamento ao longo de toda a sua vida útil, que pode ir de 10 a 15 anos (15.000 a 20.000 horas de trabalho). A iluminação deve ser uniforme em todos os pontos da cabina e apresentar uma intensidade mínima de 800 lux, ao nível do solo, isto é, a uma distância de cerca de 2,5 metros dos painéis iluminantes (Fig. 4). Outro factor importante de qualidade da cabina é área do tecto filtrante (plénum), que deve ocupar pelo menos 80% da superfície total do tecto, a fim de evitar correntes de ar parasitas no fluxo vertical do ar de impulsão, que geram turbulências prejudiciais para o bom decorrer das operações de pintura. O ritmo de renovação de ar no interior da cabina de oscilar entre as 200 e as 300 renovações por hora, pelo que o fluxo de ar deve atingir uma velocidade média igual ou superior a 1,4 m/s, sem valores individuais inferiores a 0,3 m/s. Do mesmo modo, a temperatura no interior da cabina deve ser uniforme em qualquer ponto da mesma, tanto em altura, como na horizontal. As eventuais diferenças de temperatura não devem ultrapassar os 5º C. Quanto ao sistema de aquecimento, deve estar apto a proporcionar um mínimo de 120.000 Kcal/h, até 280.000 kcal/h, dependendo do volume de ar que se pretenda aquecer.

Protecção ambiental

Gestão electrónica As cabinas de pintura actuais possuem sistemas de gestão electrónica, como programas estudados para cada produto e para cada situação de trabalho. A selecção dos comandos é efectuada por teclas ou por um ecrã táctil interactivo, segundo a marca da cabina. Também é comum as novas cabinas terem sinais de aviso visuais e/ou acústicos, através dos quais o operador pode ser informado de avarias no queimador, nos motores/turbinas, extracção de vapores, no termostato da cabina ou dos intervalos de manutenção dos filtros (tecto, solo e filtragem prévia). É também habitual estes painéis de comando terem informações sobre o tempo acumulado de

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Fig.

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O envelhecimento das lâmpadas, dos respectivos reflectores e do vidro protector dos painéis de iluminação pode reduzir a intensidade da iluminação da cabina, exigindo operações de controlo regular da mesma.

Ao transferir a tinta para a superfície do veículo, com a pistola aerográfica, há uma quantidade de tinta atomizada que fica em suspensão no ar, devendo ser eliminada quase totalmente (85/90%), antes do ar ser enviado para a atmosfera. Para tal, existem filtros de solo colocados num fosso abaixo do piso da cabina, com uma capacidade de retenção avaliada em horas de funcionamento da cabina. Para que a cabina funcione normalmente e cumpra os requisitos de emissões, esses filtros devem ser mudados no momento certo. O fosso possuiu uma grade central ou dois canais longitudinais protegidos por rede metálica, através dos quais o ar é extraído para o exterior da cabina. Esse fosso deve ter uma profundidade igual ou superior a 1,4 m, a fim de favorecer o fluxo vertical de ar na cabina. Ao trabalhar, o veículo deve estar afastado cerca de 1 metro das paredes e do tecto da cabina. Em termos de requisitos legais, as cabinas devem apresentar homologação CE certificada, excluídas de classificação Zona 0 e com certificação ATEX. Os riscos de explosão ATEX variam desde Zona 0 (risco constante), a Zona 1 (risco ocasional) e Zona 2 (risco raro, em caso de avaria), tendo sido estabelecidos pela directiva 94/9/CE.


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PRODUTO POLIMENTOS PRESTA

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DEMONSTRAR O PRODUTO NAS OFICINAS || A COTEQ fez o relançamento em Portugal da marca Presta. Trata-se de uma linha de produtos de polimento para o sector automóvel e indústria, que se destaca pela rapidez de aplicação e facilidade de uso

A

Presta é uma marca de polimentos com a qual a Coteq já está familiarizada. Este produto já foi comercializado pela empresa no passado com grande sucesso. “Trata-se de um produto de polimento no qual confiamos e como tal de uma solução que pretendemos disponibilizar aos nossos clientes”, começa por referir Gil Oliveira da Coteq. A estratégia de lançamento para este produto é muito simples e muito clara… demonstrar o produto nas oficinas. Desta forma, segundo a Coteq consegue-se não só demonstrar os esquemas de polimento que a Presta oferece, como também adaptar esses mesmos esquemas às necessidades de cada oficina e de cada profissional. “O produto da Presta é um produto que sendo usado correctamente proporciona um polimento rápido, fácil, eficaz e duradouro”, diz o mesmo responsáve, adiantando que “o resultado final obtido com um polimento Presta tem uma durabilidade elevada. Os seus produtos não contêm qualquer tipo de produtos de enchimento que muitas vezes “camuflam” o resultado final e que pouco tempo depois revelam os defeitos que não foram bem eliminados no processo de polimento”.

Em termos de posicionamento no mercado a Presta estará sempre relacionado com a sua excelente relação qualidade/preço, de acordo com Gil Oliveira, por isso “estou seguro, que apesar de a Presta estar a ser relançada no mercado ainda há pouco tempo, terá muito em breve um lugar de destaque entre os produtos de polimento existentes no mercado nacional”. Para a Coteq a Presta sempre foi uma marca muito presente na memória de muitas oficinas que utilizaram este produto no passado. “Este foi também um dos motivos pelos quais decidimos relançar esta marca no mercado nacional. A divulgação da Presta tem sido muito bem aceite por todos, tanto pelos clientes que já conheciam a marca como pelos que estão a utilizá-la pela primeira vez”, revela Gil Oliveira. De acordo com a Coteq, a Presta não deve ser um produto para ser vendido isoladamente sem dar continuidade e acompanhamento ao cliente. Desso modo, diz Gil Oliveira que “a Presta deve ser apresentada como uma verdadeira solução e mais valia para a secção de polimentos. O acompanhamento não deve ser apenas comercial, mas também técnico para garantir ao cliente a máxima rentabilidade na aquisição desta marca de polimentos”.

Em termos de distribuição, o produto Presta seguirá a mesma lógica de outros produtos que a Coteq comercializa. Contudo, “de nada serve a qualidade de um produto, se este não for correctamente demonstrado e devidamente acompanhado”, diz Gil Oliveira, argumentando que “nos tempos que correm fala-se muito em preço, preço, preço… por muito barato que um produto seja, se este estiver a ser mal aplicado o preço tornar-se-á sempre caro. O preço “mais barato” está na melhor aplicação, que se deve obter de forma rápida e eficaz, tornando o produto e o serviço o mais rentável possível”. Para terminar, e atendendo à enorme concorrência que existe no sector, o responsável da Coteq afirma que “existem muitas marcas de polimento em Portugal, como também existem muitas marcas de tintas e de produtos associados à repintura. O espaço para todos estes produtos é sempre o mesmo, por isso não depende do espaço em si, mas sim de quem merece e de quem conquista um lugar neste mesmo espaço. A nossa experiência no mercado diz-nos que a Presta será uma mais valia para os seus utilizadores. Estamos cá não apenas para o afirmar, mas para o demonstrar e para o provar”.

|| De acordo com a Coteq, a marca Presta não deve ser usado como um produto para ser vendido isoladamente sem dar continuidade e acompanhamento ao cliente, nomeadamente através de formação e suporte técnico

|| FICHA TÉCNICA COTEQ Sede: Rua de Mazagão, N.º 78 – Aveleda 4705-074 Braga Responsável: Gil Oliveira Telefone: 253 670 663 Fax: 253 674 212 E-mail: geral@coteq.pt Internet: www.coteq.pt


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SERVIÇO SUBSTITUIR VIDROS COM SEGURANÇA

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O PÁRA-BRISAS

E A SEGURANÇA

|| Sendo a colagem um dos factores mais importantes na substituição do vidro automóvel, é com naturalidade que os profissionais do sector procuram produtos de qualidade no mercado e que lhes dêem garantias

O

pára-brisas é um elemento estrutural e integrante da carroçaria das viaturas modernas e actua também como componente crítico no sistema de segurança activo e passivo das viaturas. Para além das suas muitas funções de segurança, o pára-brisas também serve de suporte à abertura do airbag do lado do passageiro. Na eventualidade de uma colisão, um pára-brisas que não esteja instalado correctamente, pode descolar e separar-se do veículo, potenciando sérios ferimentos aos ocupantes e transeuntes, bem como provocar estragos nas imediações do local do acidente. Um factor importante no desenvolvimento de um sistema de colagem que permite a instalação segura de um pára-brisas é concebê-lo de tal forma que a sua utilização seja simples e que permita reduzir ao máximo a possibilidade de erros. A Sika esforça-se para que os produtos que desenvolve sejam da mais elevada qualidade, para que quando utilizados de acordo com as respectivas especificações a segurança dos seus clientes fique assegurada.

O Pára – Brisas como Apoio Em milésimos de segundo após uma colisão frontal, pequenos sensores detectam o impacto e de imediato fazem

disparar os airbags numa tentativa de proteger os ocupantes do veículo. Depois de totalmente insuflado, o airbag consegue suportar e absorver a elevada força que o peso de um passageiro mesmo sem cinto exerce no impacto. Para operar eficazmente, o airbag

CAMPANHA GLOBAL SIKA “NO SHORTCUTS TO SAFETY” Desde 1990, a Sika é pioneira na aplicação do conceito SDAT (Safe Drive Away Time/Tempo de Imobilização Seguro) no mercado da substituição de vidro automóvel. O conceito “Tempo de Imobilização” (SDAT) é o tempo que o adesivo necessita para atingir um nível de força que permita fixar com segurança um pára-brisas na eventualidade de uma colisão. A Sika efectua os testes de acordo com a interpretação mais rigorosa da norma da FMVSS (Federal Motor Vehicle Safety Standards 212/208). A campanha “With Sika, There’s No Shortcut to Safety” foi lançada tendo em consideração que os profissionais de vidro automóvel não podem correr riscos, e existem normas (FMVSS 212/208) que garantem a segurança das pessoas. Com esta acção, a Sika pretende sensibilizar os profissionais e clientes quanto às vantagens no uso de adesivos de qualidade, para a defesa da própria vida dos condutores de veículos. Uma instalação segura de um pára-brisas usando os procedimentos e adesivos adequados é um factor decisivo.

necessita de ser suportado pela estrutura do veículo e, em particular, pelo párabrisas. Se o pára-brisas não estiver bem colado ou os tempos de imobilização (SDAT – Safe Drive Away Time) não tiverem sido cumpridos, o vidro irá descolar do veículo, colocando os passageiros em elevado perigo físico. Este é o factor principal pelo qual os automóveis não devem circular logo após a mudança do vidro automóvel. Este tempo de imobilização deve ser sempre respeitado pois os acidentes acontecem quando menos se espera. No caso de um automóvel sair de um centro de montagem de vidro automóvel sem que o tempo de imobilização seja respeitado e caso suceda um acidente, o pára-brisas pode descolar e, ao ser projectado, provocar danos materiais e físicos no meio onde o automóvel está a circular.

O Pára-Brisas como Elemento Estrutural A maioria dos veículos actuais são desenhados de tal forma que dependem especificamente do pára-brisas para actuar como elemento estrutural, permitindo uma maior rigidez e resistência à torção. Os fabricantes de automóveis mais conhecedores têm o

cuidado de seleccionar adesivos de poliuretano (PUR) de alto módulo para colar o pára-brisas ao veículo. Durante a condução, este PUR de alto módulo permite a transferência eficaz das forças dinâmicas da estrada para o veículo e finalmente para o pára-brisas, resultando numa maior rigidez e controlo optimizado do veículo. Utilizando o pára-brisas como elemento estrutural, o adesivo de alto módulo permite ao fabricante reduzir a espessura da chapa de aço utilizada para produzir o carro, reduzindo simultaneamente o peso e os custos de fabrico. É importante a utilização de colas que respeitem as especificações dos fabricantes automóveis, para restituir ao automóvel toda a sua condição original.

O Pára-brisas como última linha de defesa Obviamente uma das mais importantes funções do pára-brisas é evitar que os ocupantes sejam projectados para fora do veículo em caso de acidente. Uma instalação incorrecta e tempos de imobilização irreais põem os ocupantes à mercê de grandes riscos durante uma colisão. A projecção dos ocupantes é possível e daí toda a preocupação e atenção da Sika às questões de segurança.


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DEZEMBRO 2011

ACTUALIDADE

JORNAL DAS OFICINAS

www.jornaldasoficinas.com

DESTAQUES

NOVAS INSTALAÇÕES AUTOGIRAR Fundada em 1971, a AutoGirar – Sociedade Comercial de Automóveis, Lda., é uma empresa estável e conceituada no distrito de Santarém (onde representa a marca Nissan), com um historial de 40 anos de experiência. A AutoGirar abriu novas instalações no concelho de Santarém. A empresa investiu cerca de 1 milhão de euros nestas novas instalações, numa estratégia clara para aumentar a sua quota de mercado e apostar na proximidade com o cliente e assim na sua satisfação. A estratégia da AutoGirar passa também pela excelente performance na prestação de serviços, num alargamento da área de intervenção e esforço de visibilidade e contacto em áreas cuja cobertura era mais deficitária e numa contínua atenção na formação dos colaboradores. Para suportar esta actividade, as novas instalações ocupam uma área total de 2.421m2, com espaço dedicado a viaturas novas e a viaturas usadas, oficina e após-venda, e conta com uma equipa profissional composta por 23 pessoas.

NOVO CONCESSIONÁRIO VOLKSWAGEN EM BEJA A Volkswagen abriu um novo espaço no distrito de Beja. Localizado na Rua Afonso III, nº 43, o ‘Luzias Car’ oferece os serviços de venda e após-venda da marca Volkswagen. O novo espaço tem uma área superior a 475 m2, no qual se destaca o stand com capacidade de exposição para 10 viaturas,

uma ampla área de atendimento ao Cliente e um espaço dedicado às crianças. O Luzias Car dispõe ainda de um Serviço de Após Venda especializado que garante a mais alta qualidade e rigor Volkswagen. A empresa Irmãos Luzia, fundada em 1981, passa assim a representar a Volkswagen no Distrito de Beja.

SUZUKI SWIFT 1.3 DDIS VAN

ÚTIL E AGRADÁVEL O primeiro argumento do Swift VAN é o da funcionalidade, aspecto em que este modelo é bem mais competitivo na variante 5 portas no que a de 3 portas, pois o acesso ao plano de carga pode ser feito pelas portas laterais traseiras. Usado como carro de trabalho, os 620 litros de capacidade da bagageira são mais do que suficientes para a grande maioria das necessidades, e se o objectivo não for transportar carga então este Van

|| FICHA TÉCNICA Suzuki Swift 1.3 DDiS Van Cilindrada cc: 4/1.248 Potência Cv/rpm: 75/4.000 Binário Nm/rpm: 190/1.750 Velocidade Km/h: 165 Acel.0-100 km/h seg.: 12,7 Cons.Médio L/100Km: 4,2 Preço (desde) 18.350 Euros

tornar-se num normal Swift de apenas dois lugares. Com uma chapeleira bem construída e sem ruídos parasitas que tapa eficazmente a bagageira, podemos estar seguros de que nada fica à vista atenta dos amigos do alheio. No habitáculo temos todo o conforto da variante de passageiros, com níveis de equipamento semelhantes, onde se destaca uma excelente posição de condução. O novo motor 1.3 DDiS Turbodiesel common-rail, com filtros de partículas, não é muito potente, nem muito performante, pelo que para se andar ao ritmo dos outros “comerciais” os consumos sofrem um pouco. O novo Swift Van 1.3 DDiS GL+ é proposto com um preço de 18.350 euros, sendo que 3.431 Euros podem ser dedutíveis, o que é uma boa ajuda para as empresas.

VOLKSWAGEN POLO 1.2 TDI BLUEMOTION

VALE A PENA I.S. CAR JUNTA-SE À REDE DE HYUNDAI A Hyundai e o Entreposto VH, apesar da conjuntura macroeconómica pouco favorável, continuam a reforçar a rede de Concessionários, prova do compromisso com os clientes e com o mercado português, demonstrando clara confiança na nova gama de produtos Hyundai. Com uma área de influência compreendida entre Vila Franca de Xira, Alenquer, Arruda dos Vinhos e Azambuja, a I.S. Car vem assim alargar a oferta dos modelos Hyundai nesta importante zona do território nacional. Com instalações localizadas na Castanheira do Ribatejo – Quinta da Areias, Lt 39, 2600 Vila Franca de Xira – a I.S. Car disponibiliza um espaço totalmente remodelado para venda de veículos novos, outro para a comercialização de unidades usadas e ainda uma área dedicada à assistência técnica e pós venda. Num espaço remodelado e decorado de acordo com as directrizes e nova imagem da Hyundai, respeitando conforto, funcionalidade e agradabilidade para os clientes, a I.S. Car tem ao seu serviço uma equipa de colaboradores altamente especializada, orientados para oferecerem o melhor serviço com qualidade e satisfação. Demonstrado o empenho da I.S. Car neste novo papel de Concessionário Hyundai, está previsto um serviço de cortesia para todos os clientes, com transporte até aos locais mais próximos do espaço de assistência técnica ou até à rede de transportes públicos.

Existem argumentos aos quais ninguém pode ficar indiferente. Um deles é o preço do carro o outro são os seus consumos. Digamos que o novo Polo 1.2 TDi Bluemotion consegue ser mais ou menos competitivo nos consumos, mas o seu preço mais caro (2.300 Euros) face ao normal 1.2 TDi existente na gama Polo, coloca algumas dúvidas sobre se vale a pena ser “verde” (ou

|| FICHA TÉCNICA Volkswagen Polo 1.2 TDi Bluemotion Cilindrada cc: 4/1.248 Potência Cv/rpm: 75/4.200 Binário Nm/rpm: 180/2.000 Velocidade Km/h: 173 Acel.0-100 km/h seg.: 13,9 Cons.Médio L/100Km: 3,3 Preço (desde) 18.700 Euros

azul no caso da VW). O motor de 3 cilindros, tem apenas 75 cv, mas achamos que a sua desenvoltura é enorme quer em cidade quer em estrada. Logicamente que com quatro passageiros a bordo nas subidas mais íngremes em estrada este Polo ressente-se, mas quanto ao resto cumpre bastante bem. Os consumos estão sempre acima dos anunciados pela marca, mas mesmo assim trata-se de um modelo muito económico com médias de 4,5 litros, que até podem ser inferiores. A caixa de velocidades possui relações longas, mas isso até é bom quer em cidade quer em estrada, o sistema Star&Stop funciona bem, a suspensão proporciona bom conforto, pelo que a agradabilidade de condução é um dos factores positivos deste Polo.



A AP Comunicação deseja a todos os clientes e leitores

Feliz Natal e Bom Ano 2012

Um especial agradecimento a todos os anunciantes, que tornam possível todo o trabalho realizado anualmente a nível das publicações, eventos e web.

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