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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 44 Julho 2009

Peças reconstruídas / recondicionadas

Automechanika valoriza fidelidade

Num gesto que testemunha o arrefecimento global da economia, mas não a falta de valores sólidos, a organização da Automechanika de Frankfurt 2010 resolveu manter o custo dos expositores por m2, aos clientes que estiveram presentes no último certame (2008), desde que pretendam um espaço idêntico ou maior. Transformando a crise em oportunidade, a Messe Frankfurt não quer privar as empresas fiéis da melhor plataforma para divulgação da sua oferta.

Sumário Página 30 30.º Aniversário NGK Europa

Página 35 Reparar veículos low-cost

Página 38 Teste TRW Easycheck

Página 45 Oficina do Mês: Volansintra

Página 48 Asla CTR Day

Página 52 Vedação de veios rotativos

Página 67 Gama profissional Sonax

A

Mercado de peças reconstruídas vale € 6 biliões anuais

s peças reconstruídas ou recondicionadas transformaram-se numa autêntica "mina de ouro", devido à ausência de uma definição legal clara, o que permite emparelhar na mesma categoria diversas actividades de recuperação de peças que não se podem equiparar. Por esse motivo, a associação europeia de fabricantes de peças de peças e componentes automóvel CLEPA, criou um grupo de trabalho dedicado a esse tema e está a pressionar as autoridades europeias para estabelecerem uma definição inequívoca do conceito de peça de substituição reconstruída, recondicionada ou refabricada, que estabeleça uma diferença clara e nítida entre as peças usadas que são novamente comercializadas, depois de submetidas a um processo industrial, durante o qual adquirem as especificações originais da verdadeira peça, das que são introduzidas no mercado de pós-venda automóvel, depois de um processo menos exigente de rectificação ou recuperação. Na proposta de definição do conceito de peça refabricada que a CLEPA enviou à CE, trata-se de

um produto que realiza uma função equiparável a uma peça de substituição original e que é produzido através e um processo industrial padronizado e de acordo com as especificações de origem da mesma peça. Desta forma, a peça refabricada apresenta as mesmas garantias de uma peça de substituição nova. Dentre outras informações importantes que a CLEPA passou à CE, através do referido documento, consta o valor global da actividade de reconstrução de peças na União Europeia (€ 6 biliões/ano), gerando cerca de 32.000 postos de trabalho e garantindo um desenvolvimento sustentável. Em termos de eficiência energética, a refabricação de peças permite reduzir as emissões de CO2 em cerca de 8,4 milhões de toneladas/ano. Dos factos apresentados resulta que a peça refabricada garante maior margem de retribuição aos produtores, distribuidores e reparadores, ao mesmo tempo que proporciona menores custos para o consumidor final e gera um impacto ambiental muito menos agressivo do que a produção de peças novas. PUB

100 marcas

mais poderosas do mundo

De acordo com o ranking da consultora Millward Brown, a marca automóvel mais poderosa do mundo ainda é a Toyota, apesar de uma descida média de 15% das marcas do sector automóvel. Passando ao lado da crise, a marca Google volta a ser a mais poderosa de todas, tendo o seu valor ultrapassado a barreira dos 100 biliões de dólares. Este ranking tem em conta a opinião e fidelidade dos consumidores das marcas a nível global.

Fuga de óleo em amortecedores

As associações espanholas de distribuidores e reparadores Gesafa e Sernauto aliaram-se para exigir das entidades oficiais competentes que considerem a fuga de óleo nos amortecedores uma falha grave, durante as inspecções realizadas nos centros de ITV. Presentemente, este tipo de avaria é considerado uma falha leve, embora tenha reflexos directos na segurança do veículo e afecte o rendimento de outros sistemas mecânicos importantes.


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MERCADO

Editorial

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Direito

à reparação

este momento de crise, o sector de pós-venda independente tem um papel primordial para proporcionar a assistência a um número crescente de veículos usados, em condições socialmente aceitáveis e na defesa da manutenção dos níveis desejáveis de actividade económica global e do emprego. O sector independente de pósvenda constitui em Portugal uma rede muito alargada de pequenas e médias empresas dinâmicas e eficientes, que garantem um nível elevado de emprego e contribuem de forma significativa para a economia nacional. A cadeia de empresas independentes de todas as dimensões está presente em todas as regiões do país, criando valor acrescentado em zonas menos desenvolvidas, contribuindo para a dinamização e equilíbrio de toda a distribuição automóvel e para a distribuição da riqueza. O sector independente de pósvenda também assegura a importante função de manter a circular em condições de segurança todos os tipos de veículos, contribuindo para a segurança rodoviária e para a redução das emissões de CO2. Para manter a sua posição no mercado, no entanto, é necessário que o sector de pós-venda independente se mantenha actualizado. Isto implica que as oficinas melhorem as sua eficiência e produtividade, não só para competir no mercado dos carros com mais anos, que são habitualmente o seu objectivo, mas igualmente no segmento dos carros com poucos anos e em regime de garantia de fábrica. Não podemos esquecer que a função de todos os reparadores é apresentar as soluções mais vantajosas e tecnicamente válidas para os automobilistas, devendo ser este a optar livremente pela oficina que lhe ofereça mais garantias e conveniência. Isto faz do "Direito à Reparação" uma causa que ultrapassa os interesses de um sector do pós-venda automóvel, para se tornar num factor de desenvolvimento e de equilíbrio da sociedade e da economia. João Vieira

Ficha Técnica

CONTROLO DE QUALIDADE

Atribuir funções

e responsabilidades P

Em quase todos os países, a "cultura normal" dos empregados das oficinas de reparação automóvel leva-os a considerar que há certas tarefas que não fazem parte do seu ofício. É pois necessário que todos os elementos da equipa conheçam os padrões, recebendo formação adequada e meios para aplicar as normas.

ara alcançar o patamar mais alto do controlo de qualidade e do aperfeiçoamento, os japoneses retiraram do seu conceito filosófico Kaizen o método dos "Cinco Esses": Sort (Seleccionar), Systemize (sistematizar), Sweep (limpar), Standardize (uniformizar) e Self Discipline (disciplina pessoal). Sel ecci o nar Quando produtos, peças, ferramentas e sucata, entre outras inutilidades, estão amontoados em diversos locais, ninguém sabe onde as coisas estão e perde-se muito tempo à procura das coisas mais simples. Perante este quadro, a solução é dividir tudo em lotes, por ordem de valor e prioridade de utilização. Tudo o que não for utilizado no próprio dia e/ou no dia seguinte, deve estar num

dos três locais (organizados, de preferência) da oficina: armazém, arrecadação e lixo (reciclagem). As vantagens deste procedimento são a economia diária de tempo, o controlo e a redução de stocks, bem como a recuperação ou reutilização de ferramentas e equipamentos postos de lado. Quando a desorganização é excessiva, a motivação de iniciar a tarefa é reduzida, mas vale a pena pensar nas reparações que se perdem, apenas devido à desorganização. Si s temati zar Sistematizar, organizar, racionalizar e optimizar são equivalentes ou sinónimos. Onde falta uma das acções, falta a outra e reina o oposto: desorganização, baixa eficiência e procedimentos pontuais e em sequência

anárquica. Em princípio, tudo numa oficina deve ter o seu local permanente. Exceptuamse os utensílios e produtos que são necessários para os trabalhos em curso, os quais devem estar nas bancadas, ou nos carros de ferramentas. O chão deve estar livre de peças, ferramentas, fios, tubos, etc. Etiquetas, sinais, numeração e outros elementos de identificação devem tornar simples e imediata a localização de qualquer coisa que se torne necessária. O chão da oficina também deve estar marcado com áreas de serviço, passagens, corredores e sinais ou palavras/números identificativos. A "sombra" das ferramentas e outros equipamentos pintada nas prateleiras e estantes também facilita a sua rápida arrumação. Junto ao escritório deve haver estantes e

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Mirandela - Estrada Nacional 115, Km 80 - Santo Antão Tojal - 2660-161 Loures Telef: 21.012.97.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem

COMUNICAÇÃO


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MERCADO armários, com manuais, catálogos e arquivos, assim como peças/produtos e acessórios que são utilizados frequentemente. As estantes, os livros e as pastas devem estar etiquetados, para tornar mais rápida a sua identificação e consulta. De um modo geral, todos os locais e todas as coisas devem estar organizadas de uma forma lógica e facilmente perceptível de maneira intuitiva, de modo a tornar "difícil" não acertar à primeira.

Li mpar A desorganização e a falta de limpeza andam de mãos dadas, porque a primeira dificulta a segunda e a segunda "inspira" e “estimula" a primeira. A limpeza não deve de modo algum ser pontual, mas um sistema permanente: antes, durante e depois do trabalho. Cada posto de trabalho deve ter pelo menos uma vassoura, pá de lixo e contentores para resíduos, bem como detergentes, esponjas, panos, papéis, etc. Cada tipo de resíduo deve ser encaminhado para o seu lugar próprio regularmente. Sistemas de aspiração ajudam a manter o ar limpo e reduzem a quantidade de resíduos. A limpeza também permite verificar a arrumação e localização do que é mais ou menos necessário ou desnecessário, permitindo ainda identificar fugas, avarias e outros problemas, que passariam desapercebidos de outra forma, tornando-se mais graves com o decorrer do tempo. Uni fo rmi zar Uniformizar ou padronizar significa efectuar a mesma operação sempre da mesma forma, que é simultaneamente a mais simples e a mais eficiente. As boas práticas identificam-se facilmente pelos bons resultados que proporcionam a vários níveis, simplificando o trabalho e a vida dentro da oficina. Pode ser por vezes difícil alterar velhas formas de trabalhar e opções erradas, mas os resultados compensam o esforço dispendido. Afixar instruções, sinais e outros avisos ajuda os funcionários a manter o sistema padronizado. Estímulos económicos e/ou prémios de produtividade e eficiência permitem superar rapidamente velhos hábitos indesejáveis, do ponto de vista da qualidade e da organização. Di s ci pl i na Pes s o al Não se deve esperar que as coisas rolem sobre esferas após a tomada de decisões e opções, no sentido da mudança. Tudo tende a “deslizar" novamente para a

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"cultura normal", que é basicamente a ausência de cultura profissional, de empresa e até social. Para manter o bom funcionamento da oficina, é necessário apostar na formação profissional contínua e em programas de verificação e controlo efectivos. Os colaboradores da empresa compreendem perfeitamente o que é a qualidade e quais são as suas possibilidades, quando verificam que a oficina progride e eles conseguem desempenhar as suas funções com menos esforço, mais rapidez e com maior rentabilidade. Não há melhor receita para cimentar o espírito de equipa e a capacidade de cooperação do que o sucesso profissional.

Planeamento das reparações, produtos de qualidade e equipamentos de alto rendimento reduzem os constrangimentos do processo de produção e aumentam a rentabilidade do negócio.

Do po nto de parti da, à meta Tanto no desporto, como nos negócios, o sucesso é feito de preparação, treino, disciplina e visão tático-estratégica. Todos assistimos nas competições desportivas a que os melhores tentam sair da primeira linha e gerir a sua prova, de modo a estar novamente entre os primeiros junto à meta, para discutir a vitória. A opção pela qualidade em qualquer actividade é sair da primeira linha e manter a hipótese de discutir o resultado. Em ambientes de alta competição, como o que caracteriza o mercado da reparação automóvel neste momento, não se pode dar muita distância aos competidores, porque o percurso é longo e árduo. Quem se arriscar a sair para a maratona na cauda do pelotão, estará certamente entre os últimos classificados, se não desistir pelo caminho.

Eliminar hábitos e métodos comprovadamente ineficientes abre o caminho à produtividade e ao aumento da facturação, mas é necessário que toda a equipa esteja de acordo em relação aos princípios, aos métodos e aos objectivos. PUB


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DIRECÇÃO E SUSPENSÃO

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Com o patrocínio:

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O que é?

Qual a sua função?

A suspensão é o sistema mecânico que assegura a ligação das rodas à carroçaria do carro, transmitindo a esta todas as forças verticais e transversais que a condução origina. Juntamente com a direcção, a suspensão garante o controlo direccional do veículo, absorvendo as irregularidades da estrada e compensando os movimentos da carroçaria em curva e ao travar, por exemplo. Por seu turno, a direcção transmite o movimento do volante às rodas direccionais, permitindo ao condutor dirigir o carro na direcção que mais lhe convém.

Desgaste/Ciclo de vida

As molas e os amortecedores estão sujeitos a desgaste, dependendo da condução, condições de utilização e do próprio sistema de suspensão. Excesso de carga e condução rápida em pisos degradados encurtam a vida útil da suspensão, o mesmo acontecendo com as rótulas e as barras da direcção.

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Juntamente com o sistema de travões, a direcção e a suspensão são os elementos mais importantes da segurança activa do automóvel, garantindo o controlo direccional e a estabilidade em todas as circunstâncias. Manter a geometria original da suspensão é por isso um objectivo principal da manutenção do carro, devendo efectuar-se o alinhamento da direcção pelo menos uma vez por ano e em todas as ocasiões que se justificar.

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A longo prazo, a caixa da direcção também pode apresentar desgaste excessivo, devendo ser substituída. A melhor forma de determinar o estado da direcção/suspensão é efectuar o alinhamento das rodas. Se não puder ser obtido o alinhamento original, com certeza que é necessário substituir peças e/ou corrigir certas deformações da carroçaria.

Problemas/Anomalias

Os sintomas mais evidentes de desalinhamento da direcção e anomalias na geometria do chassis são os seguintes: - O carro "puxa" para um dos lados; - Desgaste desigual dos pneus; - Ruídos e vibrações ao curvar; - Dificuldade em controlar a viatura e conduzir com estabilidade; - Distâncias de travagem longas e inclinação da carroçaria ao travar.

Informação complementar

O alinhamento da direcção é necessário porque os ângulos da direcção são reguláveis. Em condições de utilização adversas, sobretudo em estradas de piso irregular ou nas cidades, ao passar por cima dos passeios, por exemplo, as rodas sofrem pancadas fortes e forças transversais e longitudinais que desafinam a geometria da suspensão. Ao circular com a direcção desalinhada, o carro gasta mais combustível e rompe os pneus de forma irregular, contribuindo para gastos de manutenção desnecessários. O alinhamento é obrigatório ao montar pneus novos e deve ser feito às quatro rodas, qualquer que seja o tipo de viatura.

Sistema de direcção e suspensão

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A - Conjunto mola/amortecedor e respectivo montante B - Cavilha da direcção C - Rótulas da suspensão F D - Caixa da direcção E - Rolamentos ou unidades de cubo da roda F - Rótula da barra A da direcção

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

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FILTROS E FLUIDOS

O que é?

Os filtros visam proteger o automóvel e os seus componentes de impurezas que são introduzidas juntamente com o ar atmosférico e o combustível, por exemplo. Além disso, o funcionamento do próprio motor e do veículo geram partículas metálicas e de compostos de carbono, além de outras substâncias químicas corrosivas ou poluentes que se formam na água de refrigeração, no óleo lubrificante e no próprio combustível. A substituição regular dos filtros assegura portanto o bom funcionamento do veículo e limita os factores de desgaste nas peças. O filtro de habitáculo previne a entrada de poeiras e outras partículas, entre as quais os micro organismos, que "germinam" facilmente no calor e humidade do interior do carro, provocando alergias e irritações, além de odores desagradáveis.

Qual a sua função?

O filtro de ar sempre teve a função de impedir a entrada de partículas minerais e metálicas abrasivas no motor, onde provocam o desgaste prematuro de êmbolos, cilindros, segmentos, válvulas, etc.. Nos motores da última geração, o filtro de ar também protege e assegura o correcto funcionamento dos sensores de massa de ar/temperatura e as borboletas mecanizadas, para além dos injectores. O filtro de combustível também retém impurezas e água que poderiam danificar os injectores, válvulas de pressão e outros componentes igualmente sensíveis. Ao filtro do óleo cabe a missão de reter todas as impurezas que se formam no circuito de lubrificação, mantendo livre a circulação do óleo à pressão, condição indispensável para assegurar a correcta protecção e refrigeração das peças interiores do motor.

Desgaste/Ciclo de vida

Os filtros deixam de cumprir a sua missão quando estão cheios de impurezas, devendo ser prontamente substituídos. "Economizar" nos filtros é a pior forma de proteger o veículo e o valor que representa, para além dos problemas de aumento do consumo de combustível, nível de emissões e desconforto de condução. Pelo contrário, a mudança dos filtros deve ser antecipada, quando as condições de utilização são mais duras, ou quando o veículo já tem uma quilometragem elevada. Além disso, montar filtros não especifi-

cados e de má qualidade é um atentado à mecânica, podendo provocar avarias graves e de elevado custo.

Problemas/Anomalias

- Falta de rendimento do motor e aumento do consumo de combustível são as primeiras penalizações pelo atraso da substituição dos filtros; - As outras são menos visíveis, mas não deixam de ser igualmente contundentes.

Informação complementar

Um automóvel comum pode ter que limpar cerca de 40.000 litros de ar, por cada litro de combustível utilizado no motor, exigindo filtros de alto rendimento e de qualidade garantida. Também convém não esquecer que alguns modelos têm filtros na transmissão e como é lógico no sistema de ar condicionado, os quais também devem ser substituídos nos prazos estipulados pelo construtor. Contudo, a mudança dos filtros não constitui uma manutenção completa por si, pois os fluidos também devem ser substituídos nos períodos próprios. O lubrificante básico de origem mineral deve ser mudado todos os 5.000km, em condições normais ou duras de utilização dos veículos, que são actualmente frequentes, tanto na cidade, como na estrada. Nos lubrificantes sintéticos e semi-sintéticos deve seguirse o período recomendado pelo construtor. Por outro lado, o lubrificante especificado (ou ainda melhor) deve ser utilizado sempre nas mudanças, para garantir o correcto funcionamento do motor. Na água de arrefecimento do motor, por seu lado, tem que ter adicionado o produto anti-congelante especificado, na devida proporção, o qual não só aumenta a performance do sistema de arrefecimento, como também mantém o circuito e o radiador livre de depósitos, para além de lubrificar e proteger a bomba de água. O circuito também deve ser lavado e a água substituída de dois em dois anos, ou a cada 40.000 km. O mesmo se deve fazer com o circuito de travagem, substituindo o fluido de travões, que tem que corresponder à qualidade especificada pelo construtor. Isso evita problemas nas pinças e no módulo hidráulico do ABS, que podem dar origem a reparações de elevado custo.

Principais filtros do automóvel A - Filtro do habitáculo B - Filtro do ar (motor) C - Filtro do óleo D - Filtro de combustível

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MANUTENÇÃO PREVENTIVA

ILUMINAÇÃO E LIMPA-VIDROS

O que é?

A iluminação do carro é um dos seus principais factores de segurança, assegurando a correcta visibilidade do condutor para o exterior. Em tempo de chuva, os limpa-vidros complementam a iluminação, permitindo ao condutor controlar as distâncias e evitar acidentes.

Problemas/Anomalias

- As escovas desgastadas começam a fazer ruídos e deixam manchas de água no vidro. É sinal de que é chegada a hora de as substituir. - As lâmpadas dos indicadores de direcção aceleram a frequência, sempre que uma se funde, avisando imediatamente condutor. - Nos faróis dianteiros, é fácil detectar falhas, ou mesmo uma focagem incorrecta. - As lâmpadas de presença e os stop são menos simples de detectar, sendo necessário efectuar verificações regulares do seu funcionamento. Os reflexos nos outros carros, nos vidros das montras, etc., ajudam os condutores a manter uma noção do estado da sua iluminação.

Qual a sua função?

Ver bem e ser visto, tanto de dia, como de noite e em qualquer circunstância, tal é o papel indispensável do sistema de iluminação do veículo. A sinalização luminosa, por seu turno, permite comunicar aos outros condutores a intenção de quem a acciona, conseguindo ordenar o tráfego e evitar acidentes. A iluminação interior permite acomodar passageiros e carga durante a noite e garante a visibilidade dos instrumentos auxiliares de condução do painel de instrumentos. Quanto aos limpa-vidros, impedem a acumulação de água, neve ou detritos no pára-brisas e óculo posterior, garantindo ao condutor as condições de visibilidade de que necessita para conduzir em segurança. Ambos os sistema asseguram a visibilidade global e devem ser verificados em simultâneo, por princípio.

Informação complementar

Desgaste/Ciclo de vida

As lâmpadas do sistema de iluminação e as escovas dos limpa-vidros são consumíveis típicos, devendo ser substituídos quando se tornam inoperantes. As escovas dos limpa-vidros, dependendo das condições de utilização, devem ser substituídas de 6 em 6 meses, ou pelo menos um vez no ano, pois as próprias condições atmosfé-

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A focagem dos faróis deve ser efectuada sempre que a iluminação é insuficiente ou os outros condutores ficam incomodados pela feixe de luz de cruzamento (médios) demasiado alto. Trata-se de uma operação simples e rápida, que pode ser efectuada em qualquer oficina. Os reflectores dos grupos ópticos podem sujar-se ou perder a sua capacidade de reflexão (oxidação, amarelecimento), principalmente nos carros com alguns anos, devendo ser limpos ou substituídos, dependendo do estado.

MOTOR

O que é?

O motor é a central de energia do carro, onde o combustível é transformado pela combustão em energia cinética. Além de accionar as rodas do veículo, fazendo-o deslocar-se em qualquer direcção, o motor produz todas as funções de que necessita e ainda fornece energia para produzir corrente eléctrica, accionar o sistema de ar condicionado e ajuda o condutor a manobrar a direcção (direcção assistida).

Qual a sua função?

O motor tem a função nuclear do veículo, ou seja, a energia potencial que assegura a mobilidade. Todos os outros componentes do carro destinam-se a servir o motor ou a acomodar passageiros e as suas bagagens.

Desgaste/Ciclo de vida

Com a evolução da tecnologia e da engenharia automóvel, aumentando a qualidade e reduzindo as tolerâncias de produção, do mesmo modo que desenvolvendo os sistemas de controlo do funcionamento do motor, este teria praticamente uma duração e um ciclo de vida idênticos aos do próprio veículo. Paradoxalmente, são os erros e falhas de manutenção o grande inimigo dos motores da actualidade. Com uma manutenção perfeita, incluindo a substituição dos consumíveis e dos componentes de desgaste, o motor poderia durar indefinidamente.

Problemas/Anomalias

ricas adversas e o calor deterioram a lâmina de borracha e estas deixam de limpar devidamente os vidros. Quanto às lâmpadas, a sua duração tem vindo a aumentar e irá continuar a progredir, sendo aconselhável o condutor munir-se de um conjunto de lâmpadas de substituição (+ fusíveis), a fim de nunca ficar desarmado.

- Paradoxalmente, a grande maioria dos problemas do motor resulta de reparações a avarias provocadas por falhas de manutenção ou exageros de condução, devido a não serem utilizadas as peças e os processos de reparação adequados.

- Tudo o que o motor necessita é que lhe façam a manutenção básica: mudança de filtros e fluidos, assim como a afinação da injecção e da ignição, quando for necessário.

Informação complementar

As grandes reparações a motores deparam-se com três problemas fundamentais: paralisação prolongada da viatura, elevados custos e possíveis erros técnicos, obrigando a nova reparação e nova paralisação. Esta situação resulta em grande parte da própria evolução da tecnologia e da engenharia aplicada aos veículos, que está desfasada da evolução das próprias oficinas de reparação. A situação piora, porque essas reparações deixaram de ser frequentes, pelo contrário, são muito raras, o que levou as oficinas a perder o tirocínio clássico, favorecendo a ocorrência de lapsos mais ou menos graves. Para contornar este estado de coisas, está a verificar-se no mercado a tendência para a troca de motores avariados, por outros reconstruídos, com todas as garantias técnicas e especificações de fábrica. Esses motores são fornecidos prontos a montar e basta colocar-lhes os acessórios periféricos para eles ficarem prontos a circular. A entrega do motor velho, à semelhança do que acontece com as peças reconstruídas (motores de arranque, alternadores, caixas de direcção, bombas, compressores, etc., etc.), tem vantagens em termos de conservação de energia e impacto ambiental, dentro da linha de pensamento e acção que se está a implantar globalmente. O preço é atractivo, relativamente ao custo equivalente de uma reparação com peças originais, e as garantias podem ir dos 24 meses e 20.000km, aos 36 meses e 40.000km, dependendo do fabricante, o que equivale a dar uma segunda vida ao veículo reparado, desde que a sua condição geral seja compatível com essa opção.


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Breves NOVO SERVIÇO DO

CENTRO ZARAGOZA

Campus CZ é a nova ferramenta de formação electrónica do Centro Zaragoza, um prestigiado instituto europeu de tecnologias de reparação automóvel e prevenção rodoviária, parceiro do JORNAL DAS OFICINAS desde a primeira hora. Para conseguir difundir uma formação permanente de elevada qualidade a todos os profissionais da reparação, gestão e avaliação de danos materiais em veículos sinistrados, bem como em actividades de prevenção rodoviária, o Centro Zaragoza lançou uma plataforma virtual de e-learning, Campus CZ, através da qual são proporcionados cursos exclusivamente online (100% através da Internet). Para ter acesso a este novo serviço, entra-se na página web CZ (www.centrozaragoza.com) e selecciona-se o Campus CZ, onde a aprendizagem é fácil e intuitiva, sendo utilizados textos interactivos, animações gráficas, vídeos, áudios, fóruns, chats, videoconferências, etc. Todos os conteúdos dos cursos são organizados e controlados por professores e investigadores especializados do Centro Zaragoza. Esta solução é compatível com a actividade profissional dos alunos e não implica qualquer tipo de deslocação dos mesmos. Mesmo assim, o processo é apoiado por um professor virtual e está assegurada a avaliação e o cumprimento de objectivos de aprendizagem.

VELAS DE IGNIÇÃO BERU NO TOPO

Está provado que a boa imagem de uma marca influencia de forma decisiva as preferências de consumo dos condutores. É por essa razão que todos os fabricantes pretendem que as suas marcas tenham a melhor imagem do mercado, mas umas são mais bem sucedidas do que outras, No recente concurso da "Melhor Marca 2009", organizado pela conspícua revista alemã "Auto Motor und Sport", a Beru conseguiu 44,2% dos votos dos leitores entre os especialistas de sistemas de ignição, sensores e componentes electrónicos, repetindo o 2º lugar absoluto na categoria velas de ignição, o que sucede pelo segundo ano consecutivo, mas agora com uma quota superior de votantes. Um dos produtos que mais contribuiu para este sucesso foi a vela de ignição Beru Ultra X Titan, que foi considerada uma inovação muito promissora pelos especialistas do sector de reparação automóvel. A nova gama de velas Beru Ultra X Titam consegue uma cobertura do mercado de cerca de 90%, com apenas 15 velas diferentes, todas equipadas com os eléctrodos de massa de alta resistência.

NOTÍCIAS Sata Air Tester para verificação do ar comprimido

Os erros de pintura não podem ser desprezáveis, por mais pequenos que sejam, pois os mesmos causam gastos de tempo, custos acrescidos e atrasos na entrega dos carros aos clientes. Os erros, entre as várias causas, podem estar associados ao ar

Bosch e Arval celebram acordo

A Bosch celebrou um acordo de colaboração com a Arval, um novo parceiro de negócio, de grande potencial. Prevê-se a participação das oficinas Bosch Car Service em situações distintas e independentes entre si, representando todas elas excelentes oportunidades de negócio. A Arval Service Lease está presente em Portugal desde 1999 e dedica-se à gestão de frotas de grande e média dimensão. No nosso país a Arval dispõe de uma frota de mais de 9.000 viaturas que circulam por todo o território nacional, através de contratos de AOV (Aluguer Operacional de Viaturas) com a mais prestigiada carteira de clientes empresariais. Estabeleceu-se um acordo que prevê, em termos genéricos e numa primeira fase, a participação das oficinas Bosch Car Service na examinação das viaturas usadas após o termo dos contratos AOV, e a eventual reparação das mesmas. Numa segunda fase, prevê-se o alargamento da parceria no âmbito da prestação de serviços de manutenção e reparação das viaturas da frota Arval com contratos AOV activos. Ao longo do mês de Março, o primeiro, após estabelecimento da parceria com a Arval, foram nove os Bosch Car Service que se estrearam no âmbito da mesma: Auto Julicar (Vila Nova de Gaia); Eirizcar (Baião); Filinto Mota (Braga); José Carlos Pinheiro (Castelo Branco); Leiridiesel (Aveiro); Lubriexpress (Barreiro); Marcodiesel (Seixal); Pires e Irmão (Leiria) e Pombaldiesel (Pombal). O bom desenvolvimento deste acordo irá, certamente, alargar, a curto prazo, o leque de oficinas Bosch Car Service participantes.

comprimido. Foi a pensar nisso que a Sata lançou o Air Tester que permitir verificar o ar comprimido. Em poucos segundos é efectuada a verificação do ar comprimido, no que diz respeito a substâncias nocivas, de uma forma rápida fácil e económica.

R-M apresenta o SPEEDFLASH S

As oficinas de pintura irão ver consideravelmente melhorado o seu resultado líquido. É o que promete o novo produto da R-M, uma marca da BASF Coatings. A introdução do Speedflash S da R-M vem abrir uma dimensão completamente nova em termos de aplicação, graças a uma tecnologia inovadora. O Speedflash S oferece inúmeras vantagens que se repercutem num aumento da produtividade da oficina. Este novo produto dá às oficinas de pintura inúmeras possibilidades, na medida em que são elas que decidem sobre a forma de baixar os custos: através de um período de secagem em estufa mais curto, temperaturas de secagem em estufa mais baixas ou custos energéticos mais reduzidos. No essencial, o Speedflash S da R-M é um diluente. Todavia, em virtude da sua composição química, torna-se num produto extremamente poderoso, capaz de realçar ainda mais a qualidade dos melhores vernizes transparentes da R-M. O Speedflash S é simples e fácil de aplicar e foi desenvolvido especialmente para complementar o sortido de vernizes transparentes conformes com as normas sobre COVs Este produto único, substitui simplesmente o diluente standard, sendo acrescentado exactamente na mesma proporção, conforme indicações da ficha de dados técnicos do verniz transparente. O verniz transparente pode ser aplicado seja com meia demão, seja com uma demão inteira, sem a necessidade de deixar evaporar entre demãos.

Goodyear adianta-se à norma da Comissão Europeia

A Goodyear-Dunlop adiantou-se à norma da Comissão Europeia que impõe a introdução obrigatória de um código indicativo de que o pneu cumpre com os índices de ruído estabelecidos na directiva europeia. Esta inscrição tem de ser aplicada entre Outubro de 2009 e Outubro de 2011 em função da medida do pneu. A Goodyear-Dunlop, empresa empenhada no meio ambiente, adianta-se 3 anos em relação ao prazo estabelecido para o cumprimento da norma e a maioria dos seus pneus vai incorporar a indicação dos índices de ruído até final do mês de Junho, em alguns casos, com os índices de ruído emitido bastante inferiores aos estabelecidos pela Comissão Europeia. A Directiva Europeia 2001/43/EC estabelece que todos os pneus devem incluir uma inscrição composta pelo indicativo “e**” (estabelece que o nível de ruído do pneu durante a rodagem se adequa à norma europeia) em conjunto com o tipo de pneu, se for de um veículo comercial (00) ou de um veículo de passageiros (02), além do número referente ao Estado Membro.

DuPont Refinish aprovada pela Ford

Com o objectivo de apoiar a Ford a incrementar a sua carteira de clientes na Europa Central e de Leste, a DuPont Refinish ampliou a sua posição dentro do Programa de Pintura da Ford ao tornar-se o fornecedor de pintura eleito das Vendas LLC da Ford na Europa Central e de Leste. O acordo entre a DuPont e a Ford, em vigor desde Janeiro de 2009, determina que a DuPont Refinish forneça todos os distribuidores da Ford CEE com todo o apoio de pós venda, incluindo a gestão oficinal e operacional, formação, serviço pós-venda e apoio técnico. Do mesmo modo, a Ford CEE recomendará aos seus distribuidores a gama de produtos altamente produtiva da DuPont Refinish. Michael Maier, Responsável da DuPont Refinish, comenta “estamos obviamente satisfeitos que a Ford tenha estendido o seu acordo com a DuPont Refinish na Europa de Leste. Isto demonstra não só a qualidade do serviço que oferecemos, como nos impele a melhorar a produtividade e excelência dos distribuidores da Ford Europeia. Não tenho qualquer dúvida de que a Ford CEE vai encontrar grandes benefícios nesta aliança com a DuPont Refinish.”


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NOTÍCIAS “Já

verificou os pneus”

A Michelin está a levar a efeito, até dia 11 de Julho, a campanha de segurança rodoviária “Já verificou os pneus?”. Depois da boa aposta que foram as edições de 2007 e 2008, a Michelin, com o apoio de 100 retalhistas, volta a verificar de forma gratuita o estado e a pressão dos pneus de todos os ligeiros, 4x4 e viaturas comerciais ligeiras. Uma das novidades, é que esta acção, é estendida este ano ao mercado Espanhol, esperando a Michelin superar as 120.000 viaturas revistas no conjunto da Península Ibérica. Para Portugal, os parceiros desta iniciativa são a ACAP e as redes de oficinas Vialíder e Norauto, onde os técnicos especialistas verificarão de forma gratuita as pressões, o desenho e o estado geral dos pneus das viaturas. O objectivo final da campanha “Controle a pressão e o estado dos pneus”, é sensibilizar os condutores sobre a importância de circular sempre com a pressão de enchimento adequada nos pneus e contribuir para que os condutores da Península Ibérica circulem com total segurança. Todos os condutores participantes receberão como prémio o Atlas de Estradas Michelin Espanha e Portugal 2009, especialmente personalizado para a campanha e com conselhos específicos sobre segurança.

MCoutinho Peças e AZ Auto são parceiros

A MCoutinho Peças, empresa do Grupo MCoutinho, e a AZ Auto, iniciam parceria ao nível logístico, que se concretiza na partilha de novas instalações, em Lisboa, e no transporte de peças. As duas empresas disponibilizam ofertas complementares no mercado e têm requisitos logísticos comuns, pelo que se projectam importantes ganhos de eficiência e redução de custos. Como resultado, ambas as empresas estarão mais competitivas e disponibilizarão um serviço de entregas mais alargado e adaptado às necessidades dos Clientes. O novo centro de operações, situado nas antigas instalações do Instituto de Formação Automóvel (IFA), em Camarate, estará totalmente funcional a partir de Julho. Embora partilhem o edifício, a MCoutinho Peças e a AZ Auto dispõem de espaços diferenciados e disponibilizarão serviços distintos. A MCoutinho Peças conta com um espaço de armazenagem de 2.200 m2, já em funcionamento desde 30 de Março, um ponto de entrega de peças e uma área administrativa. A AZ Auto passa a ter sede em Camarate, deslocando todos os serviços anteriormente disponíveis no Prior Velho. Contará com um armazém de 1.200 m2, um centro de formação em oficina e em sala, um Call Center, um balcão de atendimento a profissionais e todo o seu back-office de apoio técnico, soluções informáticas e serviços administrativos. Camarate será também a plataforma logística a partir da qual se fará a distribuição directa nas zonas da Grande Lisboa e Setúbal. Assim, este novo espaço assume um conceito inovador no mercado, apostando na complementaridade de produtos e serviços, incluindo Peças Originais de 25 Marcas Automóveis, alargado leque de Peças IAM, entregas rápidas, no local e nas instalações do Cliente, balcão de atendimento a profissionais e demonstração de produtos, Formação Oficinal - Prática e Teórica, Apoio Técnico e Soluções Informáticas – TecDoc / VIVID / Javauto.

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Breves PRÉMIO PACE PARA A EMBRAIAGEM DUPLA LUK

Os prémios de inovação PACE (Premier Automotive Suppliers' Contribution to Excellence), atribuídos pela revista norte-americana Automotive News e os seus patrocinadores Ernst & Young e Transportation Research Center, enviam uma mensagem forte para o mercado, sendo atribuídos a produtos da máxima qualidade e que tragam novas vantagens para os consumidores. A embraiagem LUK de dois discos a seco foi uma das inovações contempladas este ano, tendo o júri valorizado a rapidez e comodidade de mudança de velocidades, bem como o baixo consumo de combustível proporcionado. Este sistema de dupla embraiagem é o único que funciona sem refrigeração de óleo, passou por um processo de selecção altamente restritivo, antes de vencer este prémio PACE, que vai na sua 15ª edição. Dos 25 finalistas, apenas 13 conseguiram obter o almejado troféu. Esta embraiagem da LUK (Grupo Schaeffler) passa a partir deste ano a ser utilizada na caixa de 7 velocidades directa (DSG) da Volkswagen. PUB


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Breves 100 MILHÕES DE SENSORES BOSCH ULTRASÓNICOS

Os primeiros sensores ultrasónicos da Bosch foram fabricados em 1993, para equipar o Ford Scorpio. A segunda geração deste tipo de sensores surgiu em 1995, tendo equipado os Mercedes-Benz Classe S. Nesse ano, a Bosch já vendia 100.000 sensores deste género para a indústria automóvel. Actualmente, 14 construtores de todo o mundo utilizam sensores ultrasónicos nos seus veículos, para os sistema de assistência no parqueamento. Cerca de 200 modelos beneficiam neste momento desta tecnologia desenvolvida pela Bosch.

NOVA DIRECÇÃO DA MANN+HUMMEL

IBÉRICA

Para minimizar o impacto operacional das mudanças, a Mann+Hummel Ibérica substituirá o actual director geral Franz-Georg Geiger, por Steffen Schneider, a partir de 1 de Julho deste ano. O actual director geral FranzGeorg Geiger passará a desempenhar funções na organização central do grupo, a partir de 1 de Agosto de 2009.

NOTÍCIAS A Audatex, especialista em orçamentação automóvel, está a organizar mais uma edição das Jornadas Técnicas, continuando a introduzir temas inovadores como são aqueles ligados à formação comportamental, sob o título “Técnicas de Negociação e Gestão de Conflitos” e que tem registado grande aceitação por parte de peritos, seguradoras e reparadores. Os testemunhos recolhidos junto dos participantes nestas acções confirmam o interesse e a pertinência

Audatex ajuda peritos a gerir conflitos

destas áreas de formação junto daqueles que actuam no domínio da orçamentação automóvel. António Santos, responsável pelo departamento de peritagem da Serviade, evidencia que este tipo de formação “tem sido essencial para lidar quotidianamente com conflitos, permitindo dar uma percepção diferente e afastada em momen-

Summer

Garantia Nacional de Reparações BCS

Solar Challenge.

A ATEC – Academia de Formação, vai promover, nos dias 06 a 17 de Julho o Curso de Verão – Summer Solar Challenge. Trata-se de um curso destinado a jovens com idades entre os 13 e 17 anos que pretendam ocupar um pouco do seu tempo de férias com actividades lúdicas/pedagógicas fazendo ao mesmo tempo algo inovador. O grande desafio assentará na possibilidade de construir um carro movido a energia solar e partilhar esse mesmo projecto através da criação de um perfil em Inglês no Facebook. Terão ainda a oportunidade de contactar com equipamentos reais e de desenvolver as suas capacidades de inovação, criatividade e de trabalho em equipa. As inscrições para participar neste curso estão abertas na Secretaria da ATEC ou através do envio da ficha de inscrição para joao.rebelo@atec.pt. Para mais informações contactar a organização pelo telef. 21 210 73 00

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tos de pressão”. Também Pedro Reis, chefe de formação para a rede Toyota Caetano, considera que esta acção tem contribuído para “uma maior transparência e diálogo entre as partes, sendo vantajoso para todos os envolvidos”. Por seu lado, Alfredo Nogueira, coordenador da equipa de peritos da Tranquilidade, acredita que estão a ser aprendidas técnicas que permitem “resolver os conflitos com maior confiança e mais sensibilidade no trabalho de campo”.

Com o propósito de potenciar as excelentes sinergias que a cobertura da rede Bosch Car Service assegura e conscientes de que a satisfação dos clientes é a base da sua fidelização, a Bosch lançou a Garantia Nacional Bosch Car Service. Válida em todo o país, esta garantia abrange peças e mão-de-obra empregues em qualquer tipo de reparação realizada por uma oficina Bosch Car Service. Esta garantia preconiza que uma qualquer oficina inserida na rede nacional, possa prontificar-se a resolver uma incidência levantada por um cliente proveniente de outra oficina Bosch Car Service, de qualquer ponto do país. O objectivo desta recente forma de actuação por parte das oficinas Bosch Car Service visa, sobretudo, prestar ao cliente uma resolução rápida e eficaz de eventuais incidentes, com vista à sua maior satisfação. O carácter nacional desta nova garantia, continua a diferenciar a rede de forma favorável, face à oferta da concorrência no mercado, bem como, vem consolidar o conceito de rede organizada e a confiança na marca Bosch Car Service.

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Breves ADI DÁ PRÉMIO A multinacional de distribuição de peças automóvel Autodistribution International (ADI), concedeu o prémio Fornecedor do Ano 2008 à empresa Schaeffler Automotive Aftermarket, devido à excelência do seu serviço. A Schaeffler Automotive Aftermarket fornece todas as empresas pertencentes à rede ADI com a gama completa de produtos das marcas LUK, INA e FAG, sendo a primeira vez que recebe tal distinção. O Grupo ADI é uma das maiores redes de distribuição e peças, equipamentos e serviços automóvel na Europa, possuindo 19 empresas associadas, entre as quais a AD Portugal, que operam com 500 empresas grossistas e têm 2.500 filiais de distribuição em 26 países. Para atribuir o prémio os distribuidores da ADI valorizaram vários parâmetros fundamentais, entre os quais a qualidade OE, política de distribuição, gama de produtos a nível internacional, excelente nível de serviço, preços competitivos, margens, marketing, conhecimentos do produto, I+D, inovação, publicidade, promoção, formação, entre outros.

DE FORNECEDOR DO ANO

NOTÍCIAS Novo

A Toyota

Fuchs Titan Cargo

A FUCHS lançou um novo produto da família Cargo, o Titan Cargo (SAE 15W-40), que brevemente estará disponível no mercado nacional. Este produto foi especialmente concebido para ser usado em todos os tipos de veículos que cumpram a futura Norma Euro 5 e, devido à sua composição, pode também ser utilizado nas viaturas equipadas com os modernos sistemas de tratamento de gases de escape. O alargado espectro de utilização deste novo óleo de motor permite-lhe ser uma solução económica e de racionalização para as oficinas especializadas, num mercado cada vez mais competitivo e exigente, sendo de salientar como principais novidades, o cumprimento das novas aprovações Renault RLD-3 e Volvo VDS-4. As futuras Normas Europeias Euro-5 e Euro-6 obrigarão brevemente a tomadas de decisão, como por exemplo: a paralisação dos veículos mais velhos, a colocação de dispendiosos sistemas de filtros de partículas ou a compra de novos veículos mais amigos do ambiente.

Brembo associa-se ao SGL Group

A Brembo e o SGL Grupo assinaram um acordo para o desenvolvimento, em conjunto, de discos de travão cerâmicos para veículos automóveis ligeiros de passageiros e comerciais. Estas nova empresa será líder no desenvolvimento de sistemas de travão de cerâmica em carbono, bem como na produção e venda destes discos para o segmento premium. Este acordo prevê sinergias significativas no desenvolvimento tecnológico, mas também ao nível das operações e do marketing. A Brembo e a SGL Group, líder em sistemas de travagem de alto desempenho, preveêm a médio prazo a produção desta tecnologia de discos em larga escala para o segmento médio de veículos.

reconhece a Schaeffler

A Toyota entregou um Prémio de Merecimento na categoria “Fornecimento” à Schaeffler. Com esta distinção, o construtor japonês manifesta o seu reconhecimento à qualidade dos produtos e serviços fornecidos pelo Grupo Schaeffler. Devido ao destacado desempenho em fornecimentos, a Schaeffler foi um dos quatro fornecedores a receber esta distinção, por ocasião do Encontro Anual de Negócios 2009 da Toyota, ocorrido em Bruxelas. “É realmente um sucesso fantástico ganhar este reconhecimento de uma empresa, que é conhecida por ser um cliente extremamente criterioso,” diz Dr. Peter Pleus, presidente da Divisão de Sistemas de Motores do Grupo Schaeffler.

Gonçalteam lança Tyresaver

Na sequencia do acordo efectuado entre a Gonçalteam, Lda e a Parker Filtration and Separation B.V no passado mês Maio, esta empresa portuguesa passou a comercializar em Portugal o Tyresaver, um revolucionário sistema para produzir Nitrogénio a 95%. Este sistema inovador proporciona ao mercado, nomeadamente às casas de pneus, a oportunidade de efectuar um serviço com qualidade e retorno económico elevado. De acordo com o preço estabelecido pela fábrica, o Tyresaver, que estará disponível em Julho, pode ser adquirido por 599 Euros (mais IVA). O valor de recarga Tyresaver 3.0 é de 349€ + IVA, enquanto o valor do Kit de Carrapetas (com 500 peças) é de 20 Euros mais o IVA.

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Para o servir melhor a AD está em 26 países Europeus com 500 Distribuidores e 2200 pontos de venda distribuindo peças originais produzidas pelos maiores fabricantes de componentes

Em Portugal a AD está representada por 30 distribuidores e 50 Lojas CONTACT0S: AD Logistics, S.A.

Carnaxide Maia Braga Barcelos Viana do Castelo Trajouce - Cascais

214 245 352 229 773 700 253 300 800 253 822 681 258 325 300 214 459 814

Abranpeças

Arrifana - Abrantes Ponte Sor Alverca Do Ribatejo Vila Real Mirandela Esposende Gafanha da Nazare Funchal Vila do Conde V.N. de Santo André Chaves Beja Odemira Castelo Branco Coimbra Sintra Monção V.N. de Famalicão Bragança Macedo de Cavaleiros Leiria São Jorge Évora - Zona Industrial Évora Almeirim Santarém Coruche Loures Valongo Paredes Penafiel Caldas da Rainha Seixal Felgueiras Lixa Longra Gemonde-Maia Argoncilhe Guimarães Viseu Lamego

241 331 111 242 203 001 219 579 830 259 300 060 278 249 094 253 965 895 234 397 700 291 203 331 252 690 840 269 708 356 276 325 095 284 313 180 283 327 442 272 337 597 239 497 290 219 156 810 251 649 140 252 308 311 273 313 411 278 432 256 244 820 730 244 481 156 266 757 180 266 757 190 243 591 704 243 309240 243 617 950 219 839 590 224 219 560 255 785 251 255 215 223 262 842 569 212 254 180 255 340 290 255 496 277 255 310 230 229 820 525 227 419 290 253 439 860 232 440 392 254 656 891

Alvercapeças Auto Acess. Jalema Auto Peças Espogama Auto Peças Gafanha Auto Pop Autobate Bemauto Camarinha Auto Peças Cameirinha Com. Auto Centralbat Cial Diapauto Guepeças Iberofama Lubrinordeste Marsilpeças Mazead Orcepeças

Peciloures Ricardo Vale & Texeira

Formação – Assessoria Técnica – Equipamentos

PEÇAS ORIGINAIS

Silvas Auto Peças Sopeças Tisoauto, Peças & Aces.

Turbopeças Varipeças Vicanauto Violantecar


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Com discos de travão TRW, não são só os condutores que se sentem mais seguros na estrada.

Enquanto pioneira no mundo da travagem, a TRW está empenhada em produzir os discos de travão mais seguros e com a mais elevada qualidade. Ao utilizar apenas os melhores materiais de fundição e testar exaustivamente os discos de travão, a TRW garante aos seus clientes segurança, desempenho e conforto excepcionais. Peças excepcionais constroem-se com materiais e processos excepcionais. Na produção dos discos de travão, a TRW utiliza a mais recente tecnologia, desenvolvida para os fabricantes de veículos, nas suas fábricas na Europa. Devido ao seu compromisso com a qualidade, a TRW continua a estabelecer o padrão de segurança. O que faz com que os discos de travão da TRW sejam sempre a escolha certa, para todos os que circulam na estrada. www.trw-eos.com


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Breves TENNECO FAZ PARCERIA Uma parceria estratégica a longo prazo foi desenvolvida entre a Tenneco Inc. e GE Transportation, uma unidade de negócio do gigante General Electric Company, através de um contrato que visa a criação de um novo sistema de redução catalítica selectiva (SCR), aplicável a vários tipos de motores diesel, a fim de reduzir as suas emissões. A Tenneco irá cooperar no desenvolvimento e produção do sistema HC-SCR da GE, que se destina a reduzir as emissões de óxidos de azoto (NOx), de uma forma tão efectiva como os actuais sistemas SCR alimentados a ureia. Numa primeira fase, a tecnologia HC-SCR será aplicada em locomotivas de caminhos de ferro e outras aplicações não rodoviárias. Uma vez estabilizado e amadurecido o conceito, esta nova tecnologia será igualmente disponibilizada a aplicações rodoviárias, marítimas e motores estacionários. Devido ao acordo, a Tenneco também poderá explorar o sistema HC-SCR nas aplicações ao seu alcance, nomeadamente no sector automóvel e de transportes.

COM GE TRANSPORTATION

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NOTÍCIAS SWAG

Novo Thermo Control

em exclusivo na AS Parts

Com mais de 13.000 referências de peças de desgaste cobrindo o parque automóvel de ligeiros e comerciais ligeiros Europeu e Asiático, nas gamas de motor, direcção, suspensão, material eléctrico, extra e líquidos, a SWAG disponibiliza soluções tecnologicamente avançadas equiparadas ao equipamento original. A nomeação da AS Parts como distribuidor da marca para o mercado português vem reforçar a confiança demonstrada pela empresa do Grupo Auto Sueco. Com a distribuição desta nova marca, a AS Parts diversifica assim a sua oferta de produtos, disponibilizando um maior leque de opções aos seus clientes, não só nos espaços AS Parts, mas também no portal. Lançado em Abril de 2009, o site www.asparts.pt já registou um substancial desenvolvimento em termos do total de encomendas colocadas à empresa, das quais 25% são efectuadas via online.

Berner

A Berner disponibiliza o Thermo Control, um aparelho ideal para medir a temperatura sem contacto directo num curto espaço de tempo, em ºC e ºF. O novo Thermo Control permite saber a temperatura máxima, mínima, diferença entre elas e a temperatura média. Dispõe ainda de uma função de alarme, uma função de medição constantes, de um laser e um LED e iluminação do visor. Este novo aparelho Berner, vem ainda fornecido com uma bolsa de transporte e uma sonda tipo K, que permite um intervalo de medição superior (-64 ºC a +1400 ºC). Com o novo Thermo Controlo Berner pode medir sem dificuldade a temperatura do motor, radiadores, ar condicionado entre outros.

DuPont apresenta duas novas resinas Cromax

A DuPont Refinish desenvolve continuamente novas tecnologias para melhorar os seus sistemas de produtos. Foram adicionadas recentemente duas novas resinas: 1645WB Resina de Baixa Viscosidade para Baixa Humidade e 1655WB Resina de Alta Viscosidade para Baixa Humidade. Estas resinas destinam-se à sua utilização no sistema de mistura altamente produtivo Cromax e vão facilitar a aplicação da base bicamada em condições de baixa humidade. Para condições de humidade abaixo dos

15%, estas duas novas resinas substituem completamente as resinas standard 1640WB e 1650WB. Quando a humidade se encontrar acima dos 15%, a formulação de cor irá indicar a mistura ideal entre as resinas standard e as resinas de baixa humidade. Quer se trate de retoques, reparação de painéis ou pinturas gerais, as duas novas resinas 1645WB e 1655WB vão proporcionar às oficinas maior flexibilidade na execução das reparações em todas as condições ambientais. PUB

Pode encontrar o guia com as proporções exactas de mistura na Ficha Técnica Cromax®, já revista, através do site www.dupontrefinish.com.


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Breves ZF CONFIA NO FUTURO

Devido às presentes dificuldades da indústria automóvel, a empresa alemã ZF Friedrischshafen perdeu 1% das suas vendas, que estiveram a subir mais de 8% nos três anos anteriores. Apesar de tudo, a ZF encara o futuro com confiança, pois tem uma estrutura financeira sólida e possui tecnologias que se adaptam perfeitamente às necessidades de economia de combustível actuais. Está neste caso uma nova caixa de 8 velocidades, que entrará na produção em série durante 2009 e o sistema de direcção electrónica ZF Lenksystem, adaptável a qualquer plataforma. Mais de 8 milhões desta direcção já estão no mercado, como equipamento original do BMW Serie 3, Audi A3 e o novo VW Golf, entre outros, proporcionando uma economia anual de combustível de cerca de 240 milhões de litros.

TRW FORNECE ACR2 A segunda geração do sistema de retracção dos cintos de segurança da TRW (Active Control Retractor) será fornecido ao novo modelo Equus da Hyundai. Este sistema destinase a garantir a máxima estabilidade e segurança dos ocupantes no seu assento, mesmo em situações altamente dinâmicas ou durante rápidas desacelerações. Em relação à primeira versão, o sistema ACR2 proporciona mais conforto e funcionalidade, possuindo um novo software mais evoluído.

AO HYUNDAI EQUUS

NORAUTO A rede de oficinas Norauto aposta claramente nos seus recursos humanos, como factor dinâmico do negócio e principal valor acrescentado da sua política de serviço ao cliente. O objectivo da Norauto é tornar cada um dos seus mecânicos um perito perfeito no seu trabalho, graças ao apoio da formação contínua e da especialização, a fim de oferecer o nível mais profissionalizado de atenção personalizada ao cliente. Para alcançar esses objectivos, a Norauto dispõe de uma equipa de formadores, internos e externos, que cumprem um programa anual de formação a mecânicos, comerciais e elementos dirigentes das oficinas que integram a sua rede.

APOSTA NA FORMAÇÃO

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www.federal-mogul.com

NOTÍCIAS AS Parts com a Bosch

A AS Parts, empresa do Grupo Auto Sueco, passou recentemente a ser distribuidora de produtos da prestigiada marca Bosch, alargando a sua oferta de peças para automóveis. Fabricante de componentes para o primeiro equipamento e com forte presença no aftermarket, a marca Bosch disponibiliza linhas de produtos de elevada qualidade. Velas de ignição, cabos de ignição, velas de incandescência, filtros, sondas lambda, medidores de massa de ar, lâmpadas, iluminação, são algumas das linhas de produtos desta marca que já se encontram disponíveis para venda na AS Parts ou através do portal www.asparts.pt.

Autodata com site em português

A Infortown, empresa que representa o software Autodata em Portugal, lançou um website exclusivamente dedicado ao Autodata. Através do endereço www.autodatapt.com estão disponíveis uma série de informações importantes, relativas a esta importante ferramenta técnica. Diga-se também que a versão online do software Autodata já está disponível. Para dinamizar comercialmente o Autodata, a Infortown lançou recentemente uma campanha de Verão. Assim, na compra do CD-2 ou CD-3 a Infortown oferece uma máquina fotográfica. Uma outra novidade é o Autodata CD Truck Info, que foi actualizado para a versão 23.5, contendo agora mais 377 veículos pesados incluídos na base de dados. Neste momento, mais de 2000 pesados estão cobertos pelo Autodata. Refira-se ainda que o Director Comercial da Autodata, Franck Roger, visitou em Portugal as instalações da Infortown, acompanhando o trabalho que tem sido feito no nosso país por esta empresa de Famalicão.

Campanha de manutenção

Renault Trucks

Vai decorrer até final do mês de Agosto, uma campanha de manutenção Renault Trucks, seguindo o lema “prevenir para não ter que remediar é a preocupação da Renault Trucks Portugal!”. A Renault Trucks Portugal tem para oferecer aos seus clientes uma Campanha de Estação de Serviço com Oferta da IPO. Esta campanha inclui a realização de check-list de 29 pontos, preparação para IPO, controlo em linha de pré-inspecção, com oferta da taxa e realização da IPO. Para além disso, os clientes ainda têm um desconto de 30% nos produtos Renault Trucks Oils e 28% em filtros e material de travagem. Esta campanha é dedicada a toda a gama Renault Trucks.

Stand Barata lança gama de aditivos e Car Care 3CV

O Stand Barata lançou recentemente em Portugal a marca de aditivos e “Car Care” 3CV, líder de vendas no mercado espanhol. A 3CV tem duas linhas de produto, os aditivos para combustíveis e lubrificantes auto e uma gama completa de Car Care. A linha de aditivos da 3CV para todos os tipos de combustível (gasolina, diesel e GPL) e óleo, quando utilizado regularmente, permite melhorar a performance do motor e possibilita uma redução efectiva de consumos, já que reduz o atrito interno, limpa e remove impurezas, que se acumulam, naturalmente, dentro dos motores. A gama Car Care da 3CV abrange todos os produtos para a manutenção e higiene, interna e externa, das viaturas, incluindo champôs, sprays de limpeza e de silicone, revitalizadores de cor e ambientadores. A marca 3CV está disponível, em exclusivo, nas 9 lojas do Stand Barata.

Power Plus é novidade na Cellete

Um novo “ionizador electrostático” para cabinas de pintura acaba de ser apresentado pela Cellete Portugal. Denominado Power Plus este “ionizador electrostático” apresenta as seguintes principais características: - Eliminação de impurezas. - Eliminação total da humidade. - Maior rendimento da pintura, poupança até 30%. - Menor consumo de dissolventes, entre 30 e 40%. - Eliminação de escorridos na aplicação da pintura. - Eliminação de neblina. - Melhoria da pintura. - Melhoria do brilho nas pinturas, aumentado a sua nitidez. - Aumenta a rapidez de secagem, polimerização. reticulação. - Melhoria até 50% dos tempos de secagem entre mãos. Refira-se que o novo sistema Power Plus pode-se instalar facilmente em qualquer cabine de pintura, nova ou existente.

Elevadores de janela

Lemforder

A CS-Peças Auto continua a apresentar novas soluções ao mercado de peças auto. Estão já disponíveis para comercialização, elevadores de janela eléctricos Lemförder, que são sinónimo de fiabilidade em qualidade de produto e inovação tecnológica. A linha de elevadores de janela cobre a maioria do parque automóvel com aplicações para veículos Europeus e Asiáticos e uma oferta em CS-Peças Auto de mais de 200 referências em stock com uma excelente relação de preço/qualidade.


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NOTÍCIAS Tyresaver na AltaRoda

A Alta Roda vai disponibilizar aos seus clientes no mês de Agosto o Tyresaver 3.0. Trata-se de um equipamento para enchimento dos pneus com Nitrogénio, que pode ser ligado directamente a um compressor ou linha de ar comprimido, gerando automaticamente azoto. É um aparelho portátil, fácil de usar, de baixo investimento e alta margem de lucro, que pode proporcionar as casas de pneus (e a todas as oficinas que trabalhem o pneu) um rápido retorno do investimento.

Glasurit apoia oficinas de pintura

Margens cada vez mais estreitas, uma gestão optimizada da oficina, conquista activa de clientes: actualmente as oficinas especializadas em pintura de toda a Europa têm de enfrentar desafios semelhantes. Assim, para os fornecedores como por exemplo os fabricantes de tintas e vernizes, já não é suficiente fornecer “apenas“ produtos – exige-se uma abordagem abrangente que inclua a cooperação e as possibilidades de melhoria eventualmente existentes. A procura fala por si: a Glasurit acompanhou e apoiou com serviços de consultadoria muitas empresas desde o lançamento do seu programa de mais valia chamado “RATIO-CONCEPT-plus“, em 2005. Na primeira fase do programa eram sobretudo temas técnicos que se encontravam no centro do interesse, mais tarde no entanto o foco do programa passou cada vez mais para aspectos da gestão. A experiência mostrou que o arranque do programa RATIO-CONCEPT-plus exigiu uma alteração da mentalidade de ambos os lados – da oficina para reconhecer as vantagens e a utilidade dos serviços, e do fabricante de tintas e vernizes porque as matérias em questão vão muito para além do próprio produto. Poder aconselhar e apoiar uma oficina de forma qualificada exige competência na respectiva temática. Este é um desafio muito especial que a Glasurit assumiu com um programa de qualificação próprio para os consultores. A consultadoria nas oficinas especializadas realiza-se quase exclusivamente através de colaboradores da Glasurit que para tal passaram por uma qualificação especial de três níveis. Esta qualificação paralelamente à actividade profissional demora, no total, mais de três anos. Cada nível – do especialista em processos passando pelo consultor até ao consultor sénior – termina com um exame e um certificado. Assim a Glasurit garante padrões uniformes e uma competência elevada. O sucesso de uma consultadoria mede-se pelas medidas concretas realmente transpostas para a prática com base num projecto. Por isso a Glasurit propõe-se acompanhar a empresa também posteriormente.

Cellete lança novo sistema de ancoragem para Mercedes-Benz

A Cellete Portugal lançou kit Celette para reparação da viatura Classe E (W212), através do sistema MZ+, homologado pelo fabricante Mercedes-Benz. Tal como os antecessores kits, desde o lançamento do Mercedes-Benz Classe C (W204) inclusive, este kit de reparação, é montado através do sistema MZ+, ou seja, com o conjunto de cilindros universais. Para este kit, poder-se-á utilizar tanto o jogo parcial de 22, como o jogo completo de 34 cilindros. A grande novidade, desenvolvida em conjunto entre a Daimler AG e a Celette SA, apresentada neste novo kit é que o mesmo não vêm agora munido das 4 peças de ancoragem primária. Estas peças (ref. 9212.013), a partir desta nova carroçaria W212, passam a pertencer a uma referência diferente, que será utilizada também para as futuras carroçarias novas desta marca. Esta ancoragem é universal, para a Mercedes-Benz, analogamente ao que acontece com o conjunto de cilindros. Sendo assim, para se realizar a montagem do Mercedes-Benz Classe C W212 é necessário o banco, travessas, torres MZ, ancoragem universal, jogo de cilindros e terminais. Estas alterações e desenvolvimentos têm como grande objectivo tornar o mais possível a universalidade dos sistemas, com a diminuição de custos de aquisição, assim como a diminuição do peso e tamanho dos elementos envolvidos no processo.

Febi lança novos catálogos

A divisão de camiões da Febi acaba de apresentar dois novos catálogos, um para a Scania e outro para a Iveco. No catálogo Scania estão disponíveis 996 itens, dos quais 115 são novos, passando a estar disponível as correias “multi v”, com nove novas referências. No caso da Iveco, este novo catálogo passa a dispor de 731 itens (65 são novos), imagens dos modelos da gama Iveco e 16 novas referências de correias “multi v”.

Breves BOSCH REGISTA LIGEIRA QUEBRA DE VENDAS

A conjuntura económica global desfavorável é o principal factor responsável pela ligeira descida das vendas da Bosch em 2008 (-2,6%), relativamente ao exercício anterior. Fazendo intervir as variações cambiais, no entanto, a redução das vendas totais foi de apenas 0,5%. Os resultados antes dos impostos também registaram uma diferença para menos de € 940 milhões. Para contrariar esta tendência indesejada, a Bosch investiu € 10 biliões em projectos para o futuro, envolvendo mais de 32.500 colaboradores. No capítulo das aquisições, a empresa investiu € 3.200 milhões, tendo sido igualmente investidos € 3.300 milhões em activos materiais fixos. Para 2009, a Bosch ainda não prevê uma alteração significativa do panorama descendente para as vendas e para os lucros.

CONTINUA O SUCESSO DO

PROFIT-MANAGER

O programa de apoio às oficinas de repintura Profit-Manager da marca Glasurit continua o seu crescimento imparável, abrangendo já cerca de 8.000 oficinas em 30 países diferentes. Basicamente, este programa da Glasurit é bastante pragmático e destina-se a simplificar e acelerar os processos de produção nas oficinas de repintura, incluindo funções de gestão de materiais, afinação de cores, cálculo exacto dos custos e outras funções de controlo de gestão, que proporcionam maiores níveis de produtividade e rentabilidade. Este software desenvolvido pela Glasurit está disponível em três versões Profit-Manager PRO, Profit-Manager e Profit-Manager Starter, sendo a primeira a versão mais completa. A versão Profit-Manager Starter foi desenvolvida para as oficinas mais pequenas, dispondo de todas as funções essenciais para a actividade de repintura automóvel.

AUTOMECHANIKA MALASIA COM BALANÇO POSITIVO

GT Motive está em Portugal

Ajudar na optimização dos tempos de fluxos de trabalho é apenas uma pequena parte do programa de consultadoria “RATIOCONCEPT-plus“

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A GT Motive, empresa espanhola com mais de 38 anos de experiência ao nível da orçamentação, entrou recentemente no mercado português. Esta empresa disponibiliza ao mercado uma solução única, a “feramenta de orçamentação” para profissionais, designada GT Estimate, destinada a três áreas da orçamentação automóvel: colisão, reparação e manutenção. Com o objectivo de, em apenas 3 anos, ser o primeiro fornecedor desta solução no mercado de Renting e Garantias e ser o segundo maior no mercado segurador e no retalho automóvel (nas oficinas em geral), a GT Motive aposta claramente na mais valia que a sua ferramenta representa, por ser tão completa e tão focalizado nos negócios dos seus clientes e potenciais clientes, refere António Menezes, Country Manager da GT Motive em Portugal.

A sexta edição da Automechanika Malasia decorreu no centro de convenções de Kuala Lampur, de 25 a 28 de Março, tendo reunido 133 expositores de 14 países e 4.521 visitantes originários principalmente de Singapura, China, Tailândia Coreia e Egipto. Durante todo o certame, o organismo local de promoção do comércio externo (Matrade) patrocinou uma missão de compradores estrangeiros. À margem do evento, foram realizadas 345 reuniões de trabalho entre 35 compradores de 14 países e mais de 60 empresas fabricantes e fornecedoras Malaias.


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Breves NOVO SENSOR DA ZF ELECTRONICS

A unidade de negócio do grupo alemão ZF especializada em componentes electrónicos, a ZF Electronics, desenvolveu uma nova tecnologia de sensores que aplicou no novo modelo Classe E da Mercedes-Benz. Este sensor é utilizado na alavanca de selecção da transmissão automática e não possui íman, podendo ser diagnosticado em qualquer momento. Estes sensores já estavam a ser montados nos Mercedes da Classe C desde 2007 e passam a fazer parte do equipamento dos Classe E a partir deste ano. A função deste sensor indutivo é enviar à unidade de comando da transmissão o sinal da posição da alavanca de mudanças, permitindo ao condutor pré-selecionar de forma automática qualquer opção de condução (Drive, Park, Reverse, etc.). Segundo o fabricante, o novo sensor indutivo da ZF Electronics tem várias vantagens, desde a montagem mais simples no veículo, dispensando afinações, até uma maior fiabilidade e segurança contra avarias.

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NOTÍCIAS Automotive Distributors Ltd

Midas mais tecnológica

A Midas tem continuado a investir, mesmo em contra-ciclo, na abertura de novas instalações. Porém, devido à crescente importância da tecnologia nos automóveis, nomeadamente em termos de electrónica, a novidade é que a Midas investiu em oito novas máquinas de diagnóstico electrónico para equipar os seus centros. Assim, a partir de agora passam a ser no total 20 os centros Midas que podem realizar estes serviços de diagnóstico.

Novos catálogios

UFI/Sofima

Já estão disponíveis os novos catálogo da UFI / Sofima. Estes catálogos foram completamente renovados nos seus gráficos, podendo ser facilmente consultados. Abrangendo uma gama de produtos que cobre uma grande diversidade de aplicações, os novos catálogos pretendem ser uma melhor ferramenta de trabalho.

celebra um ano nas novas instalações

Foi em Julho de 2008 que a Automotive Distributors Ltd – Sucursal em Portugal (ADL SeP), ganhou uma nova dimensão, ao mudar-se para novas instalações. Ao mesmo tempo e como parte do compromisso da ADL, em prestar um serviço de excelência ao mercado Espanhol e Italiano, inaugurou nesse mesmo mês a ADL España e ADL Itália. Na verdade um ano, e do modo em como vivemos hoje, é um estalar de dedos!!! A ADL, após um ano da sua mudança para as novas instalações viveu muitas alterações, conseguiu construir novos métodos de trabalho, e essencialmente garantiu uma presença mais consolidada, quer no nosso mercado, quer no mercado Espanhol. Começou por se organizar ao nível do seu centro de distribuição, onde cresceu em valores de stock na ordem dos 48%, reflectindo-se claramente na sua capacidade de resposta ao nível de Order-fill. Também foram introduzidos novos métodos e procedimentos, garantindo assim maior eficiência e rapidez na execução de pedidos dos seus clientes. Outra área onde se notou uma grande evolução foi no Departamento de Pesquisa e Desenvolvimento do Produto, onde a equipa cresceu consideravelmente, possibilitando assim passar de uma média de 150 novas referências introduzidas por mês, para mais de 200, fazendo da Blue Print “Os Primeiros no Aftermarket”. Na área comercial, foram também tomadas acções para melhorar consideravelmente o serviço prestado ao cliente, introduzidas novas facilidades nas ferramentas electrónicas, e também aqui, a equipa cresceu no intuito de satisfazer as exigências do mercado, possibilitando a continuada evolução e crescimento do volume de negócios Blue Print em Portugal e Espanha. Por fim, de referir que ao longo de um ano, e para garantir os melhores níveis de qualidade de serviço para os seus clientes, a ADL investiu na formação dos seus colaboradores em diversas áreas, atingindo cerca de 500 horas. A ADL em Portugal, Espanha e Itália crescem de forma sustentável todos os dias e de forma similar. Sem dúvida que todas as mudanças e iniciativas tomadas há um ano atrás, proporcionam a estes 3 mercados uma melhor prestação de serviços, para além de suportarem o índice de desenvolvimento e crescimento de cada uma das empresas. PUB

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AMC ajuda clientes

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a diferenciar cabeças de motor

Ao longo dos anos, as cabeças de motor AMC conquistaram uma sólida e excelente reputação no mercado português, devido à constante e elevada qualidade e também à ampla gama oferecida aos seus clientes. Sabendo que, actualmente, no mercado português existem outras cabeças de motor com uma qualidade bastante inferior, a marca pretende ajudar os seus clientes a enumerar no mercado as razões de compra de uma cabeça de motor com qualidade. Em seguida, damos-lhes alguns conselhos para ajudar a diferenciar uma cabeça de qualidade AMC de uma cabeça com qualidade inferior.

Embalagem e etiquetas - A AMC tem uma embalagem patenteada, com uma cor cinzenta específica, logo AMC impresso na caixa repetidamente e os cantos em cor branca. Esta embalagem é reforçada de modo a evitar quaisquer danos na cabeça durante o seu transporte. Todas as etiquetas têm a referência AMC, descrição e código de barras.

Produto - Quando se abre uma caixa AMC é muito fácil identificar a cabeça de motor. Todas as cabeças têm gravadas o logo AMC (marca registada) na própria peça, o que garante a elevada qualidade da cabeça de motor, bem como a elevada qualidade dos componentes instalados na mesma: guias de válvula, câmaras de pré-combustão, assentos de válvula, etc. Na fundição das cabeças AMC são apenas utilizados lingotes de puro alumínio, sem qualquer conteúdo reciclado ou reutilizado. Alumínio reciclado ou reutilizado, ainda que em quantidades mínimas, não combina com a qualidade superior do puro alumínio metalúrgico, resultando numa fundição inferior. Cada vez que o alumínio é reutilizado perde parte das suas propriedades metalúrgicas. O resultado de utilizar este alumínio de baixa qualidade e baixo custo conduz a uma elevada incidência de porosidades, que podem produzir fugas e fissuras que se tornam mais evidentes quando a cabeça é instalada e começa a trabalhar em condições normais. Fundição - Dentro dos canais das cabeças de motor de baixa qualidade foram encontrados grandes pedaços de areia, o que irá provocar sérios danos após a montagem da cabeça de motor dentro do motor.

Sobre os componentes instalados na cabeça de motor - Nas cabeças de motor de baixa qualidade, a rigidez da guia de válvula (medida da rugosidade superficial) é 3.5 maior do que as especificações originais, e as câmaras de pré-combustão têm um baixo conteúdo de cromo, pelo que são menos resistentes ao calor provocado pela câmara de combustão do motor do que as câmaras de pré-combustão.

100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton®

A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air.

Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, líder mundial na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS.

Sobre as tampas utilizadas na cabeça de motor - As tampas são uma parte muito importante da cabeça de motor, porque elas seguram a árvore de cames na cabeça do cilindro. Nas cabeças de motor de outros fabricantes foram encontradas porosidades visíveis dentro das tampas, que é o resultado directo da utilização de matéria-prima de baixa qualidade. Esta opção levará, sem dúvidas, ao aparecimento de fissuras internas na árvore de cames, assim que esta seja apertada com os apertos correctos, o que poderá provocar a falha prematura das tampas, originando elevados danos no motor.

Conclusão Um produto que seja consistente, só o pode ser utilizando matérias-primas da mais alta qualidade e rigorosas regras de manutenção para monitorizar o controlo de qualidade em todos os níveis nos processos de fabrico. Uma reparação de motor deve ser feita apenas uma única vez, e deve ser feita para durar. Sucessivas reparações só custarão mais dinheiro e conduzirão à insatisfação do cliente. Optar por uma cabeça de motor AMC para reparar um motor é, obviamente, uma boa escolha e a mais económica, a longo prazo, porque a hipótese de retorno é afastada e o cliente fica satisfeito, uma vez que a AMC é uma marca aprovada por fabricantes como a Renault, Nissan, Volvo, Mitsubishi, BMW e VW, entre outros.

Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Zona Industrial Maia I , Sector VIII, Nº 122 4476-908 Maia - Portugal Telefone : 00 351 229 437 940 Fax: 00 351 229 437 949 email: Comercial.sga-apo@saint-gobain.com


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NOTÍCIAS

Breves

Indasa lança novos produtos

Com o intuito de fornecer uma gama cada vez mais diversificada e completa para a Repintura Automóvel, a Indasa vai lançar novos produtos e acessórios para polimento. Ao nível do Polimento surge a linha RHYNOPOLISH e são disponibilizadas Massas de Polir, de Alto Brilho e Anti-Holograma. Em termos de Acessórios, é lançada a gama RHYNO MOP, esponjas para polimento fornecidas em 75 e 150 mm. São disponibilizadas em três tipos distintos: Dura/ Média e Macia.

NOVO DIRECTOR DE MARCA

DUPONT REFINISH

Michael Maier foi nomeado director de marca (brand manager) da DuPont Refinish para a Europa, Médio Oriente e África, assumindo o cargo ocupado por Kevin Docherty desde 2004. Maier desenvolveu a sua carreira profissional nos últimos 15 anos dentro da DuPont, possuindo larga experiência na empresa. Anteriormente, Michael Maier ocupou cargos de chefia técnica e de direcção de negócios em vários pontos do globo, incluindo Europa, Médio Oriente, África e Ásia, em sectores como o dos veículos comerciais. Na sua posse, Maier destacou a qualidade e a força da equipa que vai dirigir, tanto na sede central de Mechelen (Bélgica), como em todos os países onde opera a DuPont Refinish. O novo director de marca definiu como seu objectivo prioritário assegurar que a marca continue a oferecer aos seus clientes a máxima produtividade, enquanto se esforça por desenvolver-se cada vez mais.

BOSCH As novas lâmpadas Xenon Silver da Bosch destinam-se a faróis comuns (halogéneos) e geram uma luz branca intensa, semelhante à luz diurna, o que aumenta a segurança e o conforto da condução nocturna. De facto, as novas lâmpadas Xenon Silver podem proporcionar até mais 50% de poder luminoso, relativamente às lâmpadas halogéneas comuns. As lâmpadas Xenon Silver estão disponíveis em formato H1, H4 e H7, sendo que estas duas últimas possuem uma cobertura prateada, que pode ver-se quando o farol está desligado, o que confere uma nota de estilo aos veículos equipados com faróis de vidros transparentes. A tecnologia do gás Xénon assegura grande poder luminoso e uma longa duração à nova lâmpada. A luz branca das Bosch Xenon Silver é proporcionada por um revestimento específico da lâmpada, aplicado com uma tecnologia específica da Bosch.

XENON SILVER DÁ MAIS LUZ

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3-EN-UNO Profesional amplia gama

A WD-40 Company, multinacional líder na produção e comercialização de óleos multiusos, desenvolveu um novo lubrificante para correntes da gama 3-EN-UNO Profesional. Apresentou-o ao mercado português como um produto criado para responder às necessidades dos profissionais que exigem lubrificantes cada vez mais especializados e adaptados às necessidades muito concretas, neste caso, dirigido a componentes de elevado grau de fricção como são as correntes, cabos, engrenagens usadas em todos os sectores da indústria e automoção. Em concreto, o novo Lubrificante para Correntes e Cabos 3-EN-UNO Profesional incorpora PTFE (Politetrafluoroetileno, mais conhecido como Teflón). Graças à sua fórmula sintética de elevado rendimento, o Lubrificante para Correntes e Cabos aplica uma camada de protecção, duradoura e resistente que ajuda a proporcionar uma acção lubrificante efectiva em condições onde existem níveis elevados de fricção e elevadas temperaturas, como é o caso de correntes, cabos e engrenagens.

Monroe Quick-Strut

A Monroe, atenta às necessidades dos aplicadores oficinais, lançou o novo Quick-Strut. O Monroe Quick-Strut é a primeira coluna de suspensão completa de substituição que vem pronta a instalar no veículo. Com esta novidade, o Quick-Strut torna a substituição dos amortecedores mais simples, mais segura e mais fácil, com vantagens em termos de satisfação do cliente.

Novas referências

SKF

A SKF passou a disponibilizar para o mercado da reparação 16 novas Polias da Cambota. Estas novas novas referências SKF possuem um posicionamento em tudo idêntico às Polias de Cambota originais, estando disponível para diversas marcas de automóveis como a VW, Seat, Skoda, Audi, Citroen, Peugeot, Renault e BMW.

Gillcar lança “Flexi-cup”

Reduz o tempo de trabalho, reduz a factura dos diluentes de limpeza, optimiza o sistema de trabalho tornando-o mais limpo e mais rápido, com simplicidade, inovação, eficiência e, sobretudo, de forma muito mais económica. Estes são alguns dos principais argumentos dos novos copos de mistura belgas para pintura ‘Flexi-cup’ recentemente lançados em Portugal pela Organização Gillcar, S.A. e que, fundamentalmente, se diferenciam pela sua facilidade de funcionamento e de reutilização. Basicamente o copo fica pronto a funcionar em apenas 2 movimentos e como não utiliza copo rígido exterior, controla-se melhor a quantidade de produto disponível para pintar. Com os novos copos ‘Flexi-cup’ deixaram de haver resíduos de tintas ou vernizes nos copos ao mesmo tempo que se suprimem os custos das lavagens dos copos das pistolas e do diluente de limpeza envolvido no processo. As tampas dos copos distinguem-se com filtros coadores de 125µ e 190µ respecti-vamente para os produtos da geração de altos sólidos (vernizes e esmaltes HS) e das tintas de base aquosa e aparelhos. Além da grande vantagem económica – a começar pelos preços de venda muito inferiores aqueles que se praticam no mercado para este tipo de consumível - estes novos copos evidenciam grande versatilidade. A quantidade de produto que possa sobrar de uma aplicação pode ser guardada porque a tampa nunca seca e o copo, depois de usado, regressa à sua forma original e pode ser armazenado para posterior utilização. Por outro lado, destacam-se também ‘performan-ces’ importantes no que respeita à rapidez de reenchimento - no caso de pinturas de áreas maiores - e pela facilidade em pintar áreas de habitual difícil acesso, mesmo que a pistola tenha que ser invertida a 180 graus. Um leque de diferentes tipos de adaptadores para a mais variadas marcas de pistolas de pintura completam esta nova linha ‘Flexi-cup’.


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NOTÍCIAS Sifeca lança BM Catalysts

Na sua constante procura e sondagem de mercado para satisfazer o melhor possível os seus clientes a Sifeca acaba de introduzir no mercado nacional uma vasta gama de catalisadores da marca BM Catalysts. Segundo a Sifeca, a qualidade e preço bastante competitivo deste componente, bem como o leque bastante alargado de referências tem permitido que estes catalisadores tenham já uma forte aceitação no mercado nacional. A BM Catalysts é uma divisão da Belton Massey, Lda. Companhia fundada em 1966 tendo começado a produção de catalisadores em 1998. O seu rápido crescimento e constante desenvolvimento tanto em instalações como em investigação e tecnologia de ponta fazem da BM Catalysts o maior fabricante independente do Reino Unido de catalisadores, tubos de pré-catalisador e já com uma vasta gama de referências nos Filtros de Partículas ( DPF ) .

Novo catálogo

Mikfil

A Costa, Nunes & Costa, Lda lançou recentemente o seu novo catálogo de filtros da marca Mikfil. Este novo catálogo em CD-Rom apresenta um novo grafismo, com funcionalidades inovadoras, entre as quais se destacam a possibilidade de de pesquisar os filtros por tipo, medida e passo de rosca. A gama de filtros Mikfil foi também alargada com principal incidência nos filtros para gasóleo e habitáculo, acompanhando a evolução tecnológica do sector. Refira-se que a Costa, Nunes & Costa, Lda vai também muito em breve proceder à renovação do seu site, em www.mikfil.com, acrescentando todas as funcionalides do comércio electrónico.

Novo catálogo de fricção

TRW

A TRW Automotive Aftermarket acaba de lançar um novo catálogo que apoia o seu programa de fricção para veículos ligeiros. O catálogo também contém informações importantes sobre o programa de óleo de travões. Já disponível em toda a Europa, este catálogo multilingue está disponível em papel e on-line (esta versão utiliza os dados do Tecom, que são actualizados mensalmente). Com mais de 3642 referências de produtos no total, o catálogo apresenta 386 referências novas. Com uma cobertura impressionante de 98% do parque automóvel europeu, o catálogo cobre 128 fabricantes automóveis, da AC à Zastava. Formado por cinco secções, o catálogo é fácil de consultar e permite uma identificação rápida das peças. As secções incluem:

• Informação detalhada das referências • Aplicações • Desenhos técnicos de grande qualidade para as pastilhas de travão e para os discos, incluindo informação sobre as dimensões. Para todos os outros produtos são utilizadas fotografias detalhadas. • Guia completo do comprador para todos os produtos • Secção completa de equivalências com o Equipamento Original para uma identificação fácil

Este catálogo de travagem inclui as seguintes linhas de produto: pastilhas de travão, discos de travão, sensores de desgaste, kits de molas para pastilhas, tambores de travão e maxilas de travão.

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Breves SAUBER BMW F1 BRILHA COM STANDOX

Todos os carros da equipa de F1 BMW Sauber são pintados com produtos da Standox, fornecidos através do importador oficial suíço (André Koch AG), situado em Urdorf, junto a Zurique. Nas peças em fibra de carbono é aplicado em primeiro lugar o aparelho Standox VOC Nonstop Primer Filler White, sendo depois acabadas com tintas Standox das cores oficiais da equipa BMW Sauber (branco, azul e vermelho). As peças mais pequenas são pintadas com Standocryl VOC Topcoat, um sistema de acabamento que oferece excelente flexibilidade.

TENNECO A Tenneco conseguiu recentemente contratos de 1º equipamento com construtores japoneses no valor de 65 milhões de dólares/ano, aos quais se juntam outros negócios realizados em 2007, no valor de 200 milhões de dólares/ano. Os novos contratos realizados em 2008 dizem respeito a modelos de quatro construtores nipónicos, que serão lançados no mercado entre 2009 e 2011.

FAZ NEGÓCIOS NO JAPÃO

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Breves CS-PEÇAS AUTO A CS continua a apostar forte nos desportos motorizados, tendo apoiado a Equipa CS-Peças Auto no Campeonato de Portugal de Todo-o-Terreno para o qual contam as classificações alcançadas no Rali Transibérico 2009, que decorreu de 17 a 21 de Junho. A Equipa CS-Peças Auto foi conduzida pela dupla de pilotos Francisco Pita / Humberto Gonçalves, e correu na categoria T1 em Toyota RAV4. Esta prova teve as suas etapas divididas entre Portugal e Espanha e em termos classificativos contou para a Taça do Mundo FIA Ralis Todo-o-Terreno; Campeonato de Portugal Vodafone de Todo-o-Terreno; e ainda para o Troféu Ibérico de Todoo-Terreno. A Equipa CS-Peças Auto e a dupla de pilotos Francisco Pita / Humberto Gonçalves, contaram com om apoio das marcas VARTA, SACHS, NGK, REMSA, VENEPORTE e KIP FIT.

NO RALI TRANSIBÉRICO 2009

AUTO SUECO OBTÉM A Auto Sueco Automóveis obteve recentemente a Certificação Ambiental ISO 14001 para o produto Volvo, nas suas Plataformas do Porto e Lisboa Norte. Esta Certificação, obtida através da APCER, constitui mais um passo da Auto Sueco Automóveis na consolidação da qualidade dos serviços que presta, nomeadamente no respeito pelos princípios ambientais. A Certificação Ambiental nas duas Plataformas implicou, entre outras melhorias, a reconversão das estações de serviço, com instalação de novos sistemas de separação de hidrocarbonetos, bem como a instalação de depósitos de armazenamento de óleos usados nas oficinas. A definição de objectivos de qualidade e ambiente mensuráveis são encarados não apenas como um compromisso para a melhoria contínua mas também como um desafio interno, partilhado por todos os Colaboradores do Grupo.

CERTIFICAÇÃO ISO 14001

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NOTÍCIAS Maior oferta

Neocom

A Neocom, empresa especializada em peças recondicionadas mas também de material novo, já tem disponível no site www.neocom.pt o catálogo de kits de embraiagem completo. Em termos de campanhas a Neocom vai ter a decorrer três, até finais de Setembro. A primeira é uma campanha sobre os compressores A/C, a segunda é o prologamento da campanha de kits de rolamento e bieletes de marca MAPCO e, por último, a campanha de braços de suspensão também da marca MAPCO.

Glassdrive em Castelo de Paiva

A rede Glassdrive continua a sua expansão e um dos seus centros mais recentes espreita sobre o rio Douro e está situado no distrito de Aveiro, mais precisamente no concelho mais distante da sede do distrito. Situado no Concelho de Castelo de Paiva, a abertura deste centro era já uma antiga aspiração da rede Glassdrive. Com uma localização privilegiada, logo à entrada da cidade e com gerência de Fernando Silva, também gerente do centro Glassdrive Marco de Canavezes, este centro está preparado com serviço móvel para assim responder às solicitações dos clientes que se encontram nos concelhos vizinhos de Castelo de Paiva. Como já vem sendo regra nos centros Glassdrive, este também está preparado para responder à cada vez maior solicitação dos clientes para a reparação do vidro automóvel, que curiosamente tem tido um crescimento exponencial na rede Glassdrive, dada a relação custo-beneficio.

Vedantes

Corteco

A Corteco,especialista Aftermarket do Grupo Feudenberg, apresentou um novo produto, que considera inovador. Trata-se dos vedantes de ligação, que são uma patente da Freudenberg e têm vindo a ser cada vez mais utilizados pelos Construtores devidos às grandes vantagens na sua utilização. Os vedantes de ligação têm forma cilindrica com uma superfície exterior em borracha com rebordos de vedação e amortecedores de imobilização. São utilizados para estabelecer uma ligação homogénea entre dois tubos assegurando o fluxo em segurança de ar, de água ou de óleo. A gama CORTECO já inclui 12 referências para a MAN, oferecendo as seguintes vantagens: - Montagem simples e segura - Eficiencia mecânica e acústica - Maior durabilidade, reduzindo os custos de manutenção - Instalação com maiores tolerâncias Este produto é um exclusivo Corteco.

Autodata com novos módulos

A mais alargada base de dados técnica para a oficina automóvel, o Autodata, acrescentou recentemente mais características ao seu vasto software. Esta ferramenta, de grande utilidade para o técnico automóvel, possui informação sobre inúmeras características para cerca de 12.000 modelos de carros na sua base de dados técnica, que agora se amplia com informação respeitante a quatro novos módulos: - Ligações de assistência de sistemas de ar condicionado; - Travão de estacionamento eléctrico; - Procedimentos de ligar e desligar a bateria; - Instruções para a substituição da embraiagem; Estes módulos mais recentes permitem às oficinas serem cada vez mais competitivas e actuais, no que à competência técnica diz respeito. O Autodata é comercializado em Portugal pela Infortown.

Formação

SKF

A SKF vai oferecer aos seus clientes cursos de formação para oficinas sobre “A manutenção da distribuição”, elaborado em parceria com a empresa Autotecnic 2000 especialista em formação técnica. Trata-se dum curso teórico-práctico, com demonstrações in-loco num motor especificamente preparado para poder levar a cabo uma formação adequada e efectiva para todos os participantes. O curso será ministrado por um dos especialistas técnicos da empresa Autotecnic 2000, com ampla e comprovada experiência no campo da formação técnica, e perfeitos conhecedores das últimas tecnologias e da problemática actual da oficina. Durante a formação entregar-se-á documentação específica do módulo de formação a cada um dos participantes. A duração do curso é de 5 horas (manhã ou tarde). O número máximo de participantes (mecânicos) deverá ser de 20 pessoas.

Bombóleo certifica mais Oficinas.

No âmbito do processo já iniciado em 2008 e seguido em 2009, a Bombóleo continua a apostar no desenvolvimento das oficinas como parceiros de negócio. Deste modo a Bombóleo vai certificar mais três oficinas que concluíram o plano de desenvolvimento subjacente ao Conceito Bosch Injection Systems. As oficinas em questão são: - Alcoturbodiesel (Montijo: Telf -212302095) - João dos Santos Capote (Ílhavo: Telf – 234321628) - Tecnoturbo (Alverca: Telf – 219587710) Para além do equipamento que possuem, a formação que lhes foi ministrada aliada á respectiva experiência constituem uma grande vantagem competitiva que trará os seus frutos no futuro, considera a Bombóleo.


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NOTÍCIAS TRW

apresenta equipamento commom rail

Nos dias 3 e 4 de Junho realizouse, nas instalações da TRW Automotive Portugal, uma apresentação diesel das marcas Delphi e Hartridge, que a companhia representa em Portugal. O evento, que juntou cerca de 20 clientes especialistas diesel, serviu para apresentar oficialmente dois novos equipamentos Hartridge para sistemas Common Rail – o CRI para reparação de injectores e o IFT-70 para testar injectores. Também foi apresentado o novo conceito Diesel Point da Delphi, uma solução de serviço Common Rail para as oficinas. Estiveram presentes neste evento, Tony Walters – Director de Vendas e Marketing da Hartridge e Andy Macey – Director Comercial para a Europa da Delphi Diesel Aftermarket. Os sistemas Common Rail são o presente e o futuro da tecnologia diesel, uma vez que os veículos equipados com estes sistemas apresentam melhorias significativas ao nível do desempenho, consumo, emissões e ruído. A TRW Automotive distribui, em Portugal, os produtos Delphi Diesel e oferece ao mercado independente nacional uma gama abrangente de componentes que cobre a tecnologia tradicional, de injecção e a mais recente tecnologia Delphi para sistemas Common Rail. Alguns exemplos de veículos com Equipamento Original Common Rail Delphi: Ford - Focus I, Focus II, Transit Connect, Tourneo Connect, Transit, Mondeo; Mercedes Benz - C & E Class; Renault - Clio, Kangoo, Megane, Scenic, Modus.

Novo carro

Tengtools

A TengTools, marca de ferramentas representada e comercializada pela Montenegro, Fernandes & Cª, Lda, acaba de lançar um novidade. Trata-se do carro de ferramentas TengTools TCMM1001. Este equipamento, considerado pela empresa como uma verdadeira oficina para trabalhadores pragmáticos, apresentado tudo o que é preciso, e sempre ao alcance, para um mecânico. O TCMM1001 é constituído por um carro com rodas e parachoques, com 10 gavetas, um baú central com três gavetas, um baú de topo com tampa e seis gavetas e ainda um universo de ferramentas para múltiplas utilizações. Para mais informações pode consultar o endereço www.montenegrofernandes.pt.

EuroPneus

obtém certificação

No passado mês de Maio, a EuroPneus alcançou a certificação do seu sistema de gestão da qualidade. Esta certificação baseia-se na norma NP EN ISO 9001 e foi obtida através da TÜV Rheinland Portugal, entidade auditora e certificadora acreditada pelo IPAC (Instituto Português de Acreditação). A certificação do sistema de gestão da qualidade da EuroPneus de acordo com a norma NP ISO 9001 pretende garantir um serviço pautado por elevados padrões de qualidade, de forma a proporcionar a satisfação contínua dos seus clientes. Deste modo, a implementação e certificação de um sistema da qualidade de acordo a ISO 9001 permite estimular a confiança externa e interna, potenciar a satisfação dos clientes e aumentar o reconhecimento no mercado. Para mais informações sobre a EuroPneus, visite www.europneus.pt.

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Breves ALUGUER OPERACIONAL Um estudo elaborado pela Arval, empresa especializada no negócio automóvel de gestão de frotas, em parceria com a TNS, líder mundial de estudos de mercado, concluiu que o método de financiamento mais utilizado pelas empresas portuguesas na gestão das suas frotas é o Aluguer Financeiro (47%), enquanto o Aluguer Operacional (AOV) ainda colhe apenas 4% das preferências, apresentando por isso um enorme potencial de crescimento. Segundo este estudo, que pretende antecipar e divulgar as principais tendências na gestão de frotas automóveis, a penetração do AOV em Portugal é directamente proporcional à dimensão das empresas, sendo a taxa de penetração de 40% nas grandes empresas e de apenas 4% nas empresas micro. Directamente proporcional à dimensão da empresa é também a profundidade do conhecimento sobre a opção AOV e a intenção de adoptar esta solução nos próximos três anos. Já quanto à razão principal que justifica a escolha do AOV, as empresas referem o custo fixo mensal como principal benefício.

VAI CRESCER

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NOTÍCIAS

Breves

Filinto Mota demonstra Bosch

JAGUAR A Jaguar Land Rover e o Automóvel Club de Portugal através do ACP Serviços de Assistência, Lda./ARC Europe celebraram um acordo para a prestação dos serviços de Assistência em viagem aos clientes Jaguar e Land Rover. O programa Jaguar/Land Rover Assistance, que será assegurado pelo ACP Assistência, abrange todas as viaturas Jaguar e Land Rover durante os primeiros três anos após da matrícula e garante a Assistência, 24 horas por dia e 365 dias por ano, proporcionando a desempanagem no local ou o reboque para uma oficina autorizada das marcas e a assistência complementar ás pessoas, que poderá passar, dependendo das situações, pela prestação de serviços de transporte até ao local de destino, alojamento e veículo de substituição.

CELEBRA ACORDO COM ACP

PORSCHE PANAMERA Os técnicos da Continental aperfeiçoaram e adaptaram o modelo de topo ContiSportContact 3 exclusivamente para a carroçaria do novo modelo da Porsche, seguindo as instruções dos técnicos da marca de Zuffenhausen. Para distinguir o modelo especial para a Porsche, do normal, acrescentaram à série especial as letras “N0“. No eixo dianteiro o pneu do Panamera tem as dimensões 255/45 ZR 19, e no eixo traseiro as dimensões são 285/40 ZR 19. Os pneus aprovados pela Porsche têm que obedecer aos mais rigorosos requisitos impostos pelo mais famoso construtor alemão de automóveis desportivos.

COM PNEUS CONTINENTAL

Saint-Gobain equipa Exeo com vidros inovadores

Vidros produzidos pela Saint-Gobain Sekurit equipam o novo Seat Exeo, modelo que entrou recentemente em diversos mercados da Europa e em Portugal. As opções apresentados para os vidros deste modelo são várias e incluem múltiplas soluções tais como vidros acústicos, vidros reflectores de calor, vidros laterais laminados ou vidros escuros a partir do pilar B. Estas inovações acrescentam mais valia ao carro pois o conforto no seu interior, seja a nível térmico ou acústico é consideravelmente elevado. Nunca é demais salientar e valorizar a opção da utilização dos laterais laminados, pois a protecção acústica proporcionada por estes vidros em comparação com vidros temperados da mesma espessura é muito mais elevada, protegendo assim os passageiros do ruído exterior. De igual modo, a utilização desta tecnologia aumenta o conforto no interior do carro, pois oferece uma protecção adicional aos raios UV. A componente segurança também é potenciada com a utilização dos vidros laterais laminados, dado que o tempo que demora a partir um vidro laminado é 10 vezes superior ao de um temperado, impedindo-se assim que o assaltante consiga entrar no veículo. O pára-brisas reflector de calor é outro opção que valoriza o conforto deste automóvel, sendo o efeito reflectante conseguido pela colocação de uma fina camada de prata entre as duas folhas de PVB, que actua como um espelho repelindo a energia solar, impedindo deste modo a sua entrada no habitáculo. Para os passageiros isto significa uma menor sensação de calor na pele, causando uma situação de conforto, contraria á que se obtém com vidros normais. Com a Beru os clientes da Krautli Portugal podem adquirir directamente os componentes dos ventiladores do grupo BorgWarner com a qualidade de primeiro equipamento. Passam as estar disponíveis as Embraiagens de ventilador, ventoinhas e kits de embraiagem de ventilador. Como fabricante de primeiro equipamento, a Beru abastece os fabricantes líderes mundiais de automóveis

No final do mês de Maio, realizou-se uma demonstração de equipamentos Bosch nas instalações do Distribuidor Bosch Filinto Mota em Braga. Esta acção contou com a colaboração do departamento de Diagnostics - Equipamento Oficinal e do Departamento de Assistência Técnica Ibérica da Bosch. O evento dividiu-se em quatro postos de esclarecimento distintos: diagnóstico com o novo KTS 340 e FSA 450, ar condicionado com a nova ACS 650, análise de gases com a BEA 350 e bancada de módulos Bosch Injection Systems com ferramentas de sistema e equipamentos de baterias. O número de clientes presentes foi bastante interessante, segundo a Filinto Mota, estendendo-se a acção para além da hora do jantar. Com o lançamento desta iniciativa, a Filinto Mota iniciou uma campanha especial para os equipamentos Bosch apresentados. Este lançamento foi um sucesso, segundo a empresa, sendo que estas acções são consideradas como muito importantes e uma forma de dinamização das vendas desta linha de produtos Bosch. Por último, referência para a nova designação e logótipo do Bosch Car Service da Filinto Mota, que de agora em diante se passará a chamar ALL CAR – Bosch Car Service.

Beru com novos componentes de ventilador e veículos industriais à mais de 50 anos, tempo durante o qual produziu mais de 200 milhões de embraiagens de ventilador. Como novidade, o programa comercial da Beru neste segmento de produtos conta desde agora com umas 70 embraiagens de ventilador, sete kits de embraiagem de ven-

tiladores e dez ventoinhas de ventiladores, entre outros, para veículos da Audi, BMW, DAF-Trucks, Ford, John Deere, Land Rover, MAN, Mercedes-Benz, Mitsubishi, Puch, Renault, Seat, Skoda, Volvo e VW. No catálogo actual da BERU, assim como no sistema de informação TecDoc e TecCat pode encontrar um resumo completo do programa de ventiladores disponiveis neste momento.

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EMPREGO - Hays:Jornal das Oficinas

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EMPREGO Por: Paulo Ribeiro, Consultor Auto da Hays Portugal

Marketing Pessoal A nossa ferramenta de marketing pessoal mais importante é, sem dúvida, o CV – Curriculum Vitae, e é sobre esta ferramenta que gostaria de enfatizar alguns pontos importantes na sua elaboração.

T

odos os dias somos confrontados com diversas estratégias de marketing e publicidade a marcas e produtos. Nos tempos que correm a competitividade é de tal forma acentuada que temos de andar sempre na vanguarda do mercado, o que nos obriga a investir em planos de marketing para o nosso negócio. O CV é sem dúvida uma poderosa ferramenta de marketing pessoal, que pode criar a diferença e distinguir em relação à demais concorrência.

Como elaborar um Curiculum Vitae Apresentação – Um CV é um documento onde iremos colocar a nossa informação mais importante, a forma como apresentamos essa informação serve de reflexo sobre a nossa forma de estar ou trabalhar. Assim como é um factor importante nas entrevistas, a apresentação e o cuidado que se tem com a mesma poderão passar uma imagem positiva ou negativa do seu usuário. Cinja-se ao necessário e não procure embelezá-lo com imagens ou floreados. Organização – A forma como organiza a informação referente ao seu trajecto profissional pode também reflectir o cuidado e reflexão que coloca na sua própria organização do dia-a-dia profissional. O CV deverá ter a informação redi-

Hays Portugal Morada: Ed. Tower Plaza, Rot. Eng.º Edgar Cardoso, 23 – 7º C 4400 – 676 Vila Nova Gaia Consultor: Paulo Ribeiro Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 86 11 e-mail: paulo.ribeiro@hays.pt Internet: www.hays.pt PUB

gida de uma forma clara, contextualizada e que se consiga perceber uma ordem de raciocínio e explanação. O CV deverá possuir 4 pontos vitais: os seus contactos, as suas habilitações académicas, a experiência profissional e informação complementar, estes pontos devem ser claramente perceptíveis quando se olha para um CV. Contactos - Coloque, sempre que possível, os seus contactos pessoais de telefone e mail, evite utilizar contactos profissionais. Poderá vir a ser contactado para números nos quais não terá acesso após a sua saída da empresa e não terá forma de ser contactado. Habilitações Académicas - Refira as suas habilitações e não anexe comprovativos de formação ao CV. Informe que, caso solicitado, terá toda a disponibilidade para o fazer.

Experiência Profissional - A forma como expõe esta informação é também bastante importante. Por exemplo, aconselhamos a colocar a informação profissional de forma cronológica, do mais recente para o mais antigo. Com o volume de CV’s que os recrutadores têm de ler actualmente é importante dar relevo à sua actual função e competências de forma a facilitar o trabalho de quem faz a triagem e de forma a ajustar a sua experiência à posição para a qual se candidata. Informação Complementar - Foque os 3 pontos principais. Conhecimentos informáticos, conhecimentos linguísticos e formações. Mais uma vez, não anexe diplomas nem certificados mas disponibilize-se a fazê-lo, caso solicitado. Descritivos Funcional - Não raras vezes surgem CV’s telegráficos. Nome da empresa na qual trabalha e função, pon-

to. É importante para quem está a ler o mesmo, ter um descritivo das suas competências em cada uma das funções. Não deixe ao recrutador a responsabilidade de ter de saber o que faz no seu trabalho. Mais, o facto de colocar um descritivo funcional em cada uma das suas funções dará, ao recrutador, informações sobre responsabilidade, ferramentas utilizadas e zonas geográficas de actuação. Esta informação completa poderá, sem dúvida beneficiá-lo, dado que o recrutador poderá fazer um matching mais alargado e identificar possíveis oportunidades que se ajustem ao seu perfil que não seriam identificáveis apenas pela nomenclatura da função. O seu CV é o seu marketing pessoal, é nele que deve apostar para que o auxilie a ter sucesso na persecução dos seus objectivos


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Director de Centro (m/f )

Chefe de Oficina (m/f )

Grande Lisboa. Salário atractivo

O nosso cliente integra uma rede de serviços multimarca e pretende admitir um novo Chefe de Oficina para um dos seus centros na zona da Grande Lisboa.

Lisboa. Pacote salarial competitivo

O nosso cliente é uma prestigiada empresa de serviços multimarca, que pretende admitir um novo Chefe de Serviço Pós-Venda para um dos seus centros na zona da Grande Lisboa.

O profissional a seleccionar terá como principais actividades o apoio à equipa técnica, colaborando juntamente com o Director de Centro na recepção dos clientes, distribuição dos trabalhos e a liderança da equipa. Assegurará ainda a gestão operacional do centro, gestão de stocks, acompanhamento dos indicadores do negócio e cumprimento dos objectivos, bem como o contacto com os clientes para informar acerca dos serviços efectuados, entrega das viaturas, etc.

O profissional a seleccionar terá como principais actividades a gestão operacional do centro, gestão e liderança da equipa, gestão administrativa, acompanhamento dos indicadores do negócio e cumprimento dos objectivos. Tratará ainda do aconselhamento dos serviços a executar, contacto com os clientes para informação e explicação das alterações aos serviços, custos ou prazos acordados, sugestão de serviços adicionais e a realização de campanhas promocionais. Procuramos candidatos com o 12º ano de escolaridade ou Licenciatura em Engenharia Mecânica ou similar (preferencial) e experiência em funções associadas ao departamento Pós-Venda (chefia de oficina ou direcção Pós-Venda), carta de condução, conhecimentos de Informática e disponibilidade para trabalhar por turnos, incluindo fins-de-semana. Ref. 11876

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

Procuramos candidatos com o 12º ano de escolaridade ou formação profissional em Mecânica ou Mecatrónica, boas características comerciais, experiência em funções associadas ao departamento Pós-Venda (chefia de oficina ou direcção Pós-Venda), carta de condução, conhecimentos de Informática e disponibilidade para trabalhar por turnos, incluindo fins-de-semana. Ref. 11875

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Mecatrónico Auto (m/f )

Bate-Chapa (m/f ) Setúbal. Atractivo pacote salarial

Setúbal. Pacote salarial aliciante

O nosso cliente é uma concessão automóvel situada no Distrito de Setúbal, representante de uma prestigiada marca. Pretende recrutar novos elementos para a sua equipa do Pós-Venda, a integrar no departamento de colisão. Os profissionais a admitir terão a seu cargo a reparação de sinistros em bancos de ensaio.

O nosso cliente é uma concessão automóvel situada no Distrito de Setúbal, representante de uma prestigiada marca do Grupo VW. Pretende recrutar novos elementos para a sua equipa do Pós-Venda. Pretendemos ser contactados por candidatos com o 12º ano de escolaridade, formação profissional em Electromecânica ou Mecatrónica, experiência e bons conhecimentos de Diagnóstico e de Electrónica (ar condicionado, sistemas de injecção, equipamento de bordo, ABS, ESP, entre outros equipamentos) e experiência em reparação de motores e caixas de velocidade. Para além da remuneração base e subsídio de alimentação, está prevista a atribuição de outras regalias praticadas na organização. Trata-se de uma oportunidade de integrar uma empresa dotada das mais modernas instalações, que aposta nos seus recursos humanos. Ref. 11725

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

Pretendemos ser contactados por candidatos com o 9 º ano de escolaridade e formação profissional em Bate-Chapa. Devem ainda possuir um mínimo de dois a três anos de experiência em reparação de carroçarias e substituição de peças (capôt, portas, embaladeiras, malas, tejadilhos, etc.), com um mínimo de 2 a 3 anos de experiência na função. E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

Para além da remuneração base e subsídio de alimentação, está prevista a atribuição de outras regalias praticadas na organização. Trata-se de uma oportunidade de integrar uma empresa dotada das mais modernas instalações, que aposta nos seus recursos humanos. Ref. 11727

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COND - Macedo | CR&M:Jornal das Oficinas

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CONDUÇÃO

Colaboração:

Por: António Macedo, Director da CR&M

Sinais dos tempos E

Alguém uma vez dizia que os sinais de regulação da velocidade não tinham necessidade de existir se os condutores circulassem sempre com a velocidade adequada às condições da estrada. E o que nós podemos verificar é que normalmente os condutores tendem a exagerar e a ultrapassar os limites “sensatos” da velocidade.

xistem dois conceitos para “excesso de velocidade”: um excesso legal, quando se ultrapassa o limite indicado pela sinalização ou previsto no código da estrada para cada tipo de veículo, local ou condições, e o excesso “físico”, quando se ultrapassa o limite que não nos permite dominar ou imobilizar o veículo de forma segura no espaço livre e visível existente. É claro que o conforto, a motorização e a segurança percepcionada pelos condutores (muitas vezes falsa ou sobrestimada, diferente da segurança objectiva), transmitida pelos automóveis modernos e pelas estradas e auto-estradas, bem como o ritmo da sociedade moderna em que vivemos, apelam à velocidade. Porque é que a maioria dos condutores se sente seguro a viajar a 140km/h num carro moderno numa auto-estrada com pouco tráfego e boas condições de aderência e de visibilidade? Já pensaram porque é que sendo a velocidade máxima permitida de 120 km/h, por que é que se constroem automóveis que facilmente atingem os 170 km/h ou mesmo mais de 200 km/h? É um contrasenso! A explicação, ao que parece, tem origem na Alemanha. Como sabem, nal-

CR&M Sede: Av. 5 de Outubro, 142 – 1º Dto. 1050-061 Lisboa Director: António Macedo Telefone: 217.973.057 Fax: 217.964.756 e-mail: a.macedo@crm.pt internet: www.crm.pt PUB

guns troços de auto-estradas alemãs, não existe limite máximo de velocidade estabelecido. No entanto, os veículos de origem alemã vêm de fábrica limitados a 250 km/h. Os fabricantes de automóveis dos outros países, não querem ficar atrás e querem vender também na Alemanha. Por isso continuam a fabricar veículos que atingem e até ultrapassam essa velocidade. Nesta matéria (como noutras de importância relevante para a segurança rodoviária) a União Europeia e os países que dela fazem parte, ainda não se entenderam. Se bem que a construção das auto-estradas obedece a normas internacionais, já os limites de velocidade impostos ou permitidos não. Neste contexto podemos concluir que apenas os alemães são coerentes pois autorizam liberdade de velocidade de circulação nalguns locais, mas limitam-na nos veículos para evitar excessos, e controlam-na onde ela não é permitida. Outro aspecto onde a Europa ainda não conseguiu consenso foi na normalização

e localização dentro do veículo de alguns equipamentos de apoio à condução e utilizados em caso de emergência: a buzina, o sinalizador de emergência ou a abertura das janelas (entre outros). Quem conduz todos os dias o mesmo veículo, não nota este problema, mas quem tem de mudar de veículo com alguma frequência sabe bem os problemas que isto levanta. Se necessitar de ligar os “4 piscas” num momento de emergência, onde se encontra o “botãozinho” vermelho! Atrás do volante? No meio da consola? Em cima do painel de instrumentos? Ao lado do rádio? Outro aspecto relacionado coma a manutenção dos veículos que é incompreensível, é por exemplo o facto de se ter de abrir o “capot” para colocar água no limpa vidros. Porque não apenas uma tampa exterior como a que permite fazer o abastecimento do combustível? Creio que apenas a Audi colocou este sistema por detrás da matrícula da frente de um dos seus modelos, acessível pelo exterior. Se já é possível controlar o nível do óleo do motor ou dos travões através de indicado-

res no painel de instrumentos, porque não aplicar de série o mesmo sistema para o nível da água do motor, ou para a água do limpa-vidros? Quantas situações de visibilidade reduzida e potencial perigo surgem, quando o condutor pretende limpar os vidros que se sujaram porque o veículo à frente decide esguichar água como uma baleia, e de repente descobre que afinal a água do seu próprio limpa-vidros acabou!? Até o controlo de ar dos pneus podia já ser automático (como existe nalguns veículos desportivos) tendo apenas o condutor que encher com ar comprimido, um qualquer reservatório de reserva colocado dentro do veículo e acessível pelo exterior, sem que tenha de sujar as mãos e colocar-se de cócoras sempre que tem de verificar a pressão dos pneus, para não falar na verificação do pneu suplente que muitas vezes está em local inacessível por baixo do veículo. Como se vê, muito há para fazer em termos de evolução técnica nos veículos e em termos de legislação e normalização de sistemas e regras de circulação.


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EVENTO - NGK 30 Anos:Jornal das Oficinas

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EVENTO NGK CELEBRA 30 ANOS NA EUROPA

30 anos de sucessos P

A NGK celebrou com entusiasmo e orgulho os 30 anos de presença no mercado europeu, onde mantém uma posição de liderança. Na visita que efectuámos ao Centro Técnico em Ratingen, Alemanha, ficámos a perceber a razão do sucesso da marca no Velho Continente.

ara celebrar condignamente o 30º Aniversário da sua presença na Europa, a NGK convidou mais de cinquenta jornalistas de toda a imprensa europeia a visitarem o Centro Técnico e Armazéns que possui em Ratingen, perto de Dusseldorf, na Alemanha. Nas instalações do Centro Técnico, onde a NGK investe anualmente mais de 7% da sua facturação, trabalham diariamente mais de 200 técnicos em actividades de pesquisa e desenvolvimento. Salas de testes, equipadas com bancadas de motores e simuladores de temperatura e pressão, laboratórios e avançados programas informáticos, dão o suporte técnico necessário ao desenvolvimento das velas de ignição e incandescência que irão equipar os motores automóveis do futuro. Actualmente, 52 fabricantes de automóveis confiam a produção de velas para os seus modelos à NGK, sendo a marca que trabalha com mais construtores de automóveis. No aftermarket, a performance da NGK também é notável, contando com mais de 600 clientes nos 38 países europeus onde está presente Na Europa, para além do Centro Técnico, possui uma fábrica em Orléans (França). Recentemente, foi seleccionada pela Mercedes Benz para montar de origem as velas de incandescência cerâmicas NHTC (New High Temperature Ceramic) nos motores diesel de 4 cilindros OM651 e 6 cilindros OM 642. Trata-se do motor que está a equipar os modelos da Classe C deste fabricante alemão e que posteriormente será também instalado nos modelos da Classe E, M e Sprinter. As novas velas de incandescência NHTC oferecem uma ignição perfeita a frio e uma combustão mais limpa, contribuindo assim para a redução da emissão de partículas contaminantes. Conseguem atingir temperaturas de 1000º C em menos de 2 segundos e mantêm-se em funcionamento com temperaturas na ordem dos 1.350º C.

200 milhões de Velas V-Line vendidas Desde o seu lançamento em 1991, já foram vendidas 200 milhões de velas NGK V-Line, sendo uma das gamas com mais êxito no mercado. O princípio técnico da vela V-Line é muito simples, mas extremamente eficaz. Trata-se de uma ranhura em V, situada entre o eléctrodo central e o eléctrodo de massa, o qual tem a forma concava. Deste modo, a faísca gera-se nos extremos exteriores do eléctrodo central e tem tendência a aumentar, facilitando a combustão. Curiosamente, esta configuração provoca menos interferências eléctricas e evita a formação de resíduos de carvão. As velas V-Line po-

Hisashi Nakanishi, Director Geral da NGK Spark Plug Europe, anunciou com orgulho o êxito conseguido pela NGK na Europa, num período de tempo tão curto.

Norbert Neuhaus, Director de Aftermarket da NGK e Hisashi Nakanishi, Director Geral (ao centro) fizeram o balanço dos 30 anos de presença da marca no mercado europeu


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EVENTO dem ter de 1 a 3 eléctrodos de massa, adaptando-se a qualquer tipo de gasolina e protegendo o catalisador. A principal razão do êxito das velas VLine é a excelente cobertura do mercado com um reduzido número de referências (apenas 39 referências para mais de 5.500 aplicações). O sistemas de numeração muito simples permite encontra a vela correcta com grande precisão e rapidez, simplificando a armazenagem e facilitando a venda. Dentro da gama V-Line encontramos desde as velas standard até às velas de irídio com os eléctrodos soldados a laser ou as dupla platina, que podem ter uma vida útil até 100 mil km. Outra vantagem desta liga de alta resistência é o eléctrodo central muito mais fino, o que permite obter melhor ignição da mistura, com voltagens mais baixas. Josep Freixes, Director de Vendas NGK para Portugal e Espanha, ao lado de Hisashi Nakanishi, Director Geral da NGK Spark Plug Europe

No Centro Técnico de Ratingen realizam-se todos os testes necessários ao desenvolvimento das novas velas de ignição e incandescência

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Nova gama de velas para motores a GPL Aproveitando a celebração do 30º Aniversário, a NGK apresentou uma nova gama de velas para motores GPL, designadas LPG LaserLine. Desenvolvida especificamente para os motores de veículos propulsionados a gás, seja GPL ou gás natural GNC, esta nova gama de velas surgiu da necessidade das oficinas identificarem qual a referência mais adequada a cada motor. A gama tem apenas 7 referências, mas consegue uma cobertura superior a 90% do parque de veículos equipados com motores a gás. Todas as velas LPG LaserLine cumprem os requisitos dos motores a gás e utilizam as últimas inovações técnicas da NGK, onde se incluem o eléctrodo central em irídio e o eléctrodo de massa em platina. A vantagem destes materiais preciosos é a sua resistência para conseguirem oferecer a melhor ignição e máxima duração nas agressivas condições de funcionamento dos motores a gás. A utilização de materiais preciosos também permite que o eléctrodo central seja muito fimo (apenas 0,6 mm), o que facilita a queima da mistura gás/ar na câmara de combustão. PUB


EVENTO - Garret:Jornal das Oficinas

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EVENTO Honeywell Turbo Technologies

Garrett combate contrafacção

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A prestigiada marca de turbos levou uma comitiva de jornalistas especializados em aftermarket à sua fábrica de Alessa, Itália, para explicar em que é que se distinguem os seus produtos. O JORNAL DAS OFICINAS esteve presente.

e o turbo estiver avariado, não o abra. Entregue-o a um distribuidor autorizado e o departamento técnico encarregará de fazer a reparação, se for possível. É que o turbo é uma peça onde todos os componentes têm importância e onde a escala é tudo. Foram factos e conselhos como este que se puderam retirar de um evento promovido pela Honeywell, que decorreu na região de Alessia, Itália, onde a multinacional tem uma unidade de produção de turbos da Garrett. Os turbos são o principal negócio da Divisão de Transportes da Honeywell, representando cerca de 60% da sua facturação. A Europa é o principal mercado destes produtos, onde a penetração no parque automóvel é de 62%, incomparavelmente maior do que nos EUA (5%) ou China (13%). A Garrett tem vindo a ser cada vez mais confrontada com a contrafacção de turbos. É um assunto que preocupa a marca, não porque lhe esteja a retirar quota de mercado, mas porque está a desviar a questão para outro lado. Na grande maioria das vezes, os problemas que são imputados aos turbos são problemas de motor ou causados por problemas do motor. Quase nunca, garantiu Trevor Cass, o engenheiro-chefe da divisão de Aftermarket, o problema provém do próprio turbo. E, ironicamente, é na própria instalação de um novo turbo que acontece o problema mais grave, que inutiliza o turbo e exige a substituição por um novo: o arranque a seco. Por outro lado, a contrafacção de turbos cria a ideia de que o turbo é uma peça de pouca resistência e com muita apetência para causar problemas. E isso é verdade, mas apenas para os turbos de contrafacção que, conforme Cass demonstrou, não cumprem os critérios exigidos para o bom funcionamento de uma peça como esta. É aqui que aparece a questão da escala. Trevor Cass recebe no seu laboratório de análise, em Inglaterra, centenas de turbos que deixaram de funcionar. Alguns são Garrett, mas muitos são amostras de contrafacção que Cass analisa para perceber até que ponto as fábricas que se dedicam a este tipo de actividade conseguem copiar o produto genuíno. “Apesar de parecer igual, ou pelo menos com boa qualidade de construção no interior, o que acontece é que há várias falhas de calibragem e modelagem de peças que são críticas para o funcionamento do turbo”, disse Cass, numa apresentação onde comparou turbos originais e outros contrafeitos. “Mesmo o material de que é feito o mínimo componente pode ser decisivo para o funcionamento do turbo”.

A precisão com que todas as peças de um turbo são montadas é o que lhe dá o bom funcionamento e fiabilidade

Problemas do turbo ou do motor?

Como é feito um turbo? O processo de montagem de um turbo inicia-se com a soldagem da turbina ao veio, após o qual se efectua a calibração dessa agora única peça, retirando material num determinado ponto para que exista o equilíbrio necessário ao bom funcionamento. Trata-se de um processo fundamental que determina todo o processo futuro de construção do turbo e que acaba com uma lavagem à peça, para retirar todas as impurezas que possam ter ficado. Numa fase seguinte, a parte central é montada a partir das duas turbinas do turbo, com máquinas robotizadas e novamente entra para balanceamento em toda a peça. Neste caso, o corte de material é feito no parafuso de aperto. A peça é então colocada em avaliação, numa máquina desenvolvida internamente por esta unidade de produção. O último componente a ser adicionado é o interface do turbo com o motor e o ninho.

A Garrett aconselha a seguir os seguintes passos no diagnóstico de um problema relacionado com um turbo. 1. Diagnosticar o motor como se fosse naturalmente aspirado 2. Diagnosticar os sistemas que ligam ao turbo e a partir do turbo - incluindo sistemas electrónicos, quando aplicável - tomar em consideração o funcionamento dos rolamentos 3. Diagnosticar o turbo - não saltar para conclusões precipitadas e lembrar que as peças mais danificadas raramente são a causa da avaria 4. Corrigir as avarias encontradas 5. Fazer as revisões conforme recomendado 6. Só então colocar um turbo novo - eliminar causas antigas de avaria - maximizar a operacionalidade do turbo


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EVENTO

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Diferenças até em parafusos Trevor Cass, engenheiro da Garrett, deu o exemplo das diferenças encontradas na sua análise comparativa entre um parafuso utilizado nas turbinas dos turbos da marca que representa e outro de uma cópia. As tolerâncias nas folgas são um bom exemplo. Como foi dado a ver na visita guiada à fábrica de Atessa, a precisão com que todas as peças de um turbo são montadas é o que lhe dá o bom funcionamento e a fiabilidade (ver caixa). A tolerância de corte para o veio, onde irão assentar as anilhas por onde passam o óleo, é de 4 mícrons. De acordo com a Garret, cerca de 95% das unidades produzidas respondem a uma tolerância de 2 microns. Para se ter uma ideia da escala a que se está a falar, convém referir que é menor que o diâmetro de um cabelo. Mas como um cabelo é demasiado grosso para se estabelecer como ponto de comparação – 74 microns – o melhor é dizer que a tolerância pedida é menor que o diâmetro de um glóbulo vermelho e tem o mesmo tamanho de uma partícula de pó. Mas, a maior parte dos cortes, como são feitos abaixo da tolerância exigida, têm uma precisão de uma partícula de fumo de tabaco. É esta a “folga” que um veio do turbo deve ter.

Garret

Cópia

Parafuso B16 de altas temperaturas – 540ºC, para tensões superiores a 1000 Mpa

Parafuso grau 4.8 para baixas temperaturas – 300ºC, para tensões superiores a 340 Mpa

Liga: Crómio, Molibdenium e Vanadium

Liga: Aço com pouca ou média mistura de carbono

14mm de comprimento, para exercer a força correcta e distribuir homogenicamente a carga

Cobertura de material pouco resistente à fricção que assegura um aperto não é superior à fricção exercida

Efeitos/riscos de cópia

Risco muito elevado do parafuso “relaxar” e criar folga no aperto do centro de rotação

12 mm de comprimento

Não tem cobertura

Parte da força do aperto é perdida devido à pouca fricção existente. Alto risco de fuga de gases e folgas de juntas

Trevor Cass, engenheiro-chefe da Garrett, demonstrou que os turbo de contrafacção não cumprem os critérios exigidos para o bom funcionamento de uma peça como esta Não é aqui, contudo que se costumam encontrar os problemas. Os estudos feitos pela marca demonstram que 70% dos casos têm vários defeitos nos rolamentos, que controlam a lubrificação destes sistemas e também as passagens de gases e compressão/descompressão dos mesmos. Os problemas traduzem-se na pouca resposta do turbo, mistura de ar diferente da recomendada, demasiada rotação do turbo para o que o motor está a exigir e sobrepressão, que pode causar danos ao motor. PUB


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ACTUALIDADE Indústria automóvel

Estados ajudam a recuperar vendas

B

Um consultor internacional veio a Lisboa apresentar a sua visão do futuro da indústria automóvel. Colin Couchman fez os prognósticos do início ao fim e disse que os incentivos estatais à compra são bons.

oas notícias. O ciclo de más notícias que tem vindo a pigmentar a indústria automóvel vai esmorecer e no final de 2010 a indústria já terá regressado aos valores “normais” de início de 2007. A conclusão foi apresentada por Colin Couchman, director do European Auto Industry Research, à margem de um evento promovido pela Associação de Leasing e Factoring, em Lisboa, no dia 4 de Junho. Couchman trouxe uma análise ao futuro da indústria automóvel europeia que surpreendeu pelo seu optimismo. A nuvem negra que paira sobre este sector está a passar e foi provocada pela subida de vários factores em simultâneo: preços de combustível, procura de matérias-primas, inflação e preços de combustível. Mas nesta equação entram também o “crash” do sistema de crédito e, surpreendentemente, o interesse político por este assunto. Os números são conhecidos, mas o consultor fez questão de lembrar que, de Janeiro a Abril, a descida nas vendas de novos por toda a Europa, apesar de alguns países já o terem feito ou estarem em vias de colocar incentivos para a compra, é de 24%. Mas se há uma tendência de ligeira subida nas vendas a partir do segundo quadrimestre deste ano na direcção do terreno positivo, é precipitado sustentá-la nos incentivos fiscais dos governos. Como Couchman mostrou com o exemplo da Alemanha, a longo prazo os benefícios podem não ser aquilo que pareciam no início. O efeito imediato dos benefício que o governo da chanceler alemã está a dar (no valor de 2.500 euros) vale mais 750 mil unidades vendidas em 2009. Mas depois desta explosão de vendas, há uma redução de 400 mil carros vendidos, efeito de antecipação das compras que eram para ser feitas nos dois anos seguintes. O saldo final dá vantagem ao incentivo fiscal: nesta inversão de ciclo, venderam-se mais 450 mil unidades. Os incentivos são então bons, disse Couchman, porque limitam a quebra de vendas, sem comprometer muito a fase de recuperação. Mas tudo isso é devido ao mercado alemão. Dos 1,2 milhões de carros que se esperam vender por causa destas ajudas, 750 mil são comprados na Alemanha. Depois do contraciclo de recuperação passar e a curva fictícia das vendas sem incentivo ajustar com a dos incentivos, venderam-se mais 600 mil veículos, 75% deles em solo alemão...

Além dos efeitos imediatos nas vendas, os incentivos suportam directamente a actividade na cadeia de produção inteira e têm um impacto indirecto a nível macro-económico, como o crescimento do país, o desemprego e as mudanças sociais. Outra vantagem que Couchman vê nos incentivos é que estes não são uma questão nacional que pu-

desse trazer proteccionismo de mercado. “O sistema alemão está a ajudar as marcas italianas e francesas e a indústria de todos os países”, disse. Tem também um efeito ecológico, ao contribuir para mais eficiência do parque circulante e redução de CO2. Por último, dependendo do país, pode lançar uma nova procura.

Colin Couchman, consultor da indústria automóvel, afirmou que “a nuvem negra que paira sobre este sector está a passar, mas o potencial de procura de carros na Europa vai abrandar nos próximos anos”

Outros drivers da recuperação do mercado são as taxas de juro, “incrivelmente baixas”, como classificou. A estabilidade do sistema financeiro, quando acontecer, pode ser também outro factor de recuperação, visto que terá melhorias na capitalização dos bancos e trará uma taxa de juro de referência em queda. Este pode também ser o ponto de partida para um novo ciclo da indústria, mas fora de especulações os preços do petróleo baixos e a queda dos preços do primeiro nível de construção poderão contribuir para o esperado crescimento do mercado. Couching também referiu a hipótese de haver mais entradas dos governos nas compras automóveis, através de extensões aos incentivos actuais. Depois de tudo isto, o consultor avisou para se tomar cuidado com as previsões de recuperações aceleradas: “a Europa pode ver mais dois ou três anos perdidos”. O legado que fica da recessão é um crédito mais difícil de conseguir, que se pode traduzir numa mudança para uma cultura de poupança. Ninguém fará tendências de longo prazo. Mas uma coisa é certa e Couchman acabou a sua intervenção com isso: o potencial da procura de carros na Europa está a abrandar.


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ACTUALIDADE

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Veículos low-cost

O

Reparação a quanto

custo?

Se os carros low-cost vierem para ficar, será esta uma oportunidade para o sector de reparação? E como?

s veículos low-cost vão trazer novos desafios para o sector de reparação automóvel. Em concreto, diz um investigador da Universidade de Esslingen, a reparação terá que ser mais inovadora nos serviços e os conceitos de peças de substituição a que estamos habituados vão mudar. O mecânico terá que pensar bem se quer mudar a peça ou reparar? E se a quiser comprar, poderá estar sujeito a diferentes níveis de qualidade entre elas. Além disso, a utilização de peças recondicionadas será uma realidade, bem como a exportação de serviços de reparação para África por parte de alguns países. Saber quais serão as oportunidades que o aparecimento de veículos low-cost irão trazer para o mercado de após-venda foi o que levou Norbert Schreier, professor da Universidade de Esslingen, na Alemanha, a fazer uma exposição durante o Congresso da FIGIEFA, que decorreu em Instambul, de 14 a 16 de Maio. As conclusões mostram que, apesar de parecer simples, as coisas são um pouco mais complexas. Entenda-se por veículos low-cost aqueles abaixo dos sete mil euros, equipamento básico e pouca utilização de tecnologia. O mais conhecido é o Tata Nano, de origem indiana, com um preço a rondar os 1700 euros no país de origem, mas em Portugal já se comercializa a marca Dacia, que a Renault começou por lançar na Roménia. O preço final do modelo Sandero, por exemplo, é de 10.600 euros. Embora se fale em posicionamentos de preço entre os cinco e os sete mil euros, abaixo dos cinco mil o valor “nem sequer é realista”, disse Schreier. “Mesmo abaixo dos sete mil, será difícil de alcançar”. Schreier disse que o mercado de veículos de baixo custo na Europa irá crescer, mas fez lembrar que os veículos de baixo custo actuais foram desenvolvidos para mercados emergentes, de forma a responder a necessidades básicas de transporte e mobilidade. Por consequência, irá haver um mercado crescente para reparação e peças para veículos de baixo custo. Os veículos de baixo custo utilizam tecnologia básica no desenho eléctrico dos carros, na electrónica, na qualidade dos componentes e nos materiais. No entanto, e para a sua implantação no mercado europeu, terão que ir de encontro às exigências europeias a nível de segurança, emissões, critérios de qualidade e coincidir com o que estes exigentes consumidores pedem. De acordo com o que Schreier apresentou, o serviço de após-venda terá que antecipar alterações nos trabalhos relacionados com a inspecção e reparação, enquanto a manutenção terá uma tipologia praticamente igual à que existe para outros segmentos.

Se nesta última, as lubrificações, afinações e limpezas continuaram a imperar, já na inspecção deve-se ponderar se as tarefas continuaram a ser as mesmas. O aspecto do veículo, a sua condição actual e o seu funcionamento serão pontos tão críticos como acontecia em segmentos superiores? Provavelmente não. E em relação às reparações, o enfoque também terá que ser diferente. O diagnóstico terá uma importância decisiva, bem como a substituição de peças e a reparação de componentes. É fácil compreender porquê. Schreier fez uma comparação entre as necessidades de serviço para um Dacia

O exemplo do Tata O Tata utiliza componentes de produção doméstica (Índia). O uso extensivo de plásticos faz parte do conceito de construção do carro, dificultando a reparação. Assim, prevêse um grande consumo de peças de substituição, como forma de suprimir essa impossibilidade de reparar. A electrónica é básica: muitos dos circuitos do Tata são ainda analógicos. O carro prescinde da tecnologia de segurança e dos controlos de emissão. Os sistemas onde poderá haver mais intervenções serão o motor e transmissão e o chassis. É necessário tomar em consideração os curtíssimos intervalos de manutenção. A reparação será muito frequente e os tempos de imobilização também poderão ser maiores que os de um veículo de gama superior.

Logan e as de um Série 3 da BMW. Além dos dispositivos electrónicos, as diferenças encontram-se também nas tecnologias de segurança e de controlo de emissões. No entanto, a qualidade dos componentes é diferente, o que faz com que os intervalos de manutenção sejam menores no Dacia do que no BMW. Mesmo sobre o preço, ainda restam algumas incógnitas. O investigador referiu que na Europa, o preço deste serviço poderá não ser tão baixo como nos mercados emergentes, mas ainda assim mais baixo que em segmentos superiores. Os custos de reparação não serão tão

baixos como os de carros novos. Os materiais baratos (plástico a substituir metais…) são mais difíceis de reparar e os custos de mão-de-obra europeus irão fazer os custos de reparação desproporcionadamente altos. As operações de mecânica normais serão simples, por causa da tecnologia lowtech utilizada – o diagnóstico e a reparação eléctrica e electrónica não deverão constituir problema. Além disso, prevê que apareça um novo segmento de peças de substituição para os veículos de baixo custo com um posicionamento de preço baixo (e pouca qualidade?).


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ACTUALIDADE Federal Mogul protege os consumidores

Novas ferramentas

contra a contrafacção A

Embalagens com hologramas e novas formas de ler os códigos de informação, que podem incluir a câmara fotográfica de um telemóvel a ler um código de barras em 2-D, são algumas das armas da Federal Mogul contra a contrafacção dos seus produtos.

Federal Mogul quer que a sua marca entre na cabeça dos consumidores, disse ao JORNAL DAS OFICINAS Andreas Rikkas, responsável de operações da marca. Este é um dos objectivos que passaram pela nova estratégia da marca para as peças de motor onde, por exemplo, passou a haver uma marca para cada linha de produto em vez de duas, como acontecia anteriormente. As marcas AE, conhecida pelas suas válvulas, a Glyco, dos rolamentos, a Goetze, de segmentos e cilindros e a Nüral, de pistons, são as únicas marcas de peças para motor que a Federal Mogul comercializa agora. A estratégia levou o vice-presidente da empresa a mostrar-se disposto a fazer todos os esforços para defender o nome da marca. “Estamos a fazer os investimentos necessários para estar na linha da frente das actividades contra a contrafacção, mostrando assim o maior respeito pelos nossos consumidores”, disse Martin Hendricks. “Os nossos produtos para motor estão a ficar extremamente popular entre os profissionais de aftermarket. Consequentemente, estão a ficar cada vez mais desejados por quem está na contrafacção. Estas novas ferramentas vão ajudar-nos a proteger os consumidores desta ameaça” A Federal Mogul, que é actualmente um dos maiores fabricantes e distribuidores de serviços para o mercado automóvel nas regiões de África, Médio Oriente e Europa, lançou assim uma campanha agressiva para proteger os consumidores dos perigos dos componentes de motor contrafeitos através de um novo desenho das suas embalagens, integrando vários dispositivos de segurança. Mesmo o próprio desenho e construção das caixas foi pensado para evitar a falsificação do produto. O novo selo onde está a informação sobre a peça está preparado para quando numa tentativa de retirar, seja impossível fazê-lo sem o rasgar. O mesmo selo é colocado na parte de cima da caixa, mas também na frontal para que se possa ver imediatamente a informação em detalhe. Por último, o fundo da caixa é fechado de forma a que seja impossível retirar ou trocar quaisquer volumes de dentro da caixa. Mais ainda, uma vez aberto torna-se impossível voltar a fechá-lo. O próprio selo incorpora características de topo em packaging e logística. Um holograma, chamado Holospot, tem um código alfanumérico com quatro dígitos que deve ser confirmado pelo consumidor. O código de quatro dígitos aparece nas cores do arcoíris ao ser voltado para a luz de uma lâmpa-

da amplificadora chamada Magnifier e é diferente em cada caixa. O logótipo da Federal Mogul também aparece no Holospot. Por exemplo, os últimos quatro dígitos do código alfanumérico (01)14044197418401(21)G7XBZ390053KZ6 têm que ser os mesmos que os do Holospot.

A Federal Mogul providenciou ainda um site - www.fmecat.eu – onde se pode conferir se de facto aquela é uma peça original da marca. Cada peça da Federal Mogul tem um código único que deve ser mosrado num formato alfanumérico, como já referido, mas também em formato Matrix. A informação do código alfanumérico está con-

tida no código Data Matrix – um código Data Matrix é um código de barras a duas dimensões. O código pode ser verificado de três formas diferentes. A primeira é digitar o código no espaço providenciado e carregar no botão “Submit”, cada código de cada vez, sem espaços ou parágrafos. A resposta será dada de immediato. Outra forma é ler o código Data Matrix com um scanner 2D. É preciso ter em atenção que o scanner lê apenas o código Data Matrix. Se necessário, deve tapar-se qualquer outro código de barras. Outra opção é utilizar um telemóvel (Nokia NSeries e ESeries, equipado com uma câmara de 3.0 megapíxeis, autofocus e flash, e o software New Reader. Foi através dos distribuidores que a Federal Mogul descobriu quanto andava a perder com a contrafacção dos seus produtos. As peças eram vendidas a metade do preço nos mercados europeus. Estes artigos vinham principalmente da Rússia e da Roménia. As novas embalagens passaram nos testes para consumidores. Nesta estratégia, a marca AE vai desaparecer em Setembro.


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PRODUTO TRW EASYCHECK

Simples, eficaz e flexível A

Lançado oficialmente no Salão Automechanika 2008, o easycheck já demonstrou a sua eficácia e simplicidade de utilização, nas operações de diagnóstico mais comuns, nomeadamente na eliminação de códigos de avarias e intervenções no local.

TRW sabe que a electrónica dos veículos está a tornar-se cada vez mais complicada e, agora, até uma simples lubrificação e intervenção nos travões pode exigir ferramentas electrónicas especiais. Com cada vez mais componentes conectados à luz de aviso de um automóvel, a falta de uma verificação regular faz com que exista sempre o risco do sistema de segurança do automóvel não estar a funcionar devidamente e o problema não é detectado devido à avaria das luzes de aviso. Estas novas tecnologias trazem muitas oportunidades, mas é necessário que a oficina esteja equipada com as ferramentas indicadas. Com o TRW easycheck, não há necessidade de investir em grandes e sofisticados aparelhos de diagnóstico para ler e apagar códigos de avaria. De facto, com o TRW easycheck, basta ligá-lo à ficha EOBD (Sistema de Diagnóstico de Bordo Europeu), para ter acesso imediato aos códigos de avarias. Para além disso, este equipamento permite intervenções nos travões de estacionamento eléctrico e ABS (incluindo verificações ao funcionamento do travão e substituição das pastilhas do travão); nos sistemas de controlo semi-automático e automático de climatização e ainda nos sistemas de airbag e pré-tensores, entre outros. O JORNAL DAS OFICINAS foi ver como é fácil trabalhar com o TRW easycheck e testou o equipamento nalguns veículos.

Ficha Técnica O TRW easycheck ajuda a melhorar a segurança dos veículos que regressam à estrada, uma vez que os técnicos conseguem verificar, rápida e facilmente, componentes como as luzes de aviso, garantindo que funcionam nas devidas condições.

- O TRW easycheck é alimentado pela ficha do Sistema de Diagnóstico de Bordo Europeu (EOBD) - Cobre os 13 principais fabricantes de veículos automóveis, mais a funcionalidade EOBD completa para todas as marcas - Apoio telefónico grátis - Requisitos de tensão: 8 a 16 volts CC - Requisitos de corrente: 750mA max. - Visor: 20 caracteres por 4 linhas LCD com retroiluminação LED - Gama de temperatura de funcionamento: 0º o 50º C

Cinco funções de serviço à disposição O TRW easycheck surge com duas opções de software. A opção 1 inclui o equipamento portátil e os cabos de ligação EOBD juntamente com uma função de serviço, à escolha das cinco disponíveis: Travagem; Climatização; SRS; Serviço ou Scan. A opção 2 inclui o equipamento portátil, os cabos de ligação EOBD e todas as cinco funções. As actualizações de software podem ser carregadas para o aparelho, ligando-o a um PC. Instruções completas para carregar as actualizações de software para o easycheck são também fornecidas. Adquirindo o TRW easycheck com uma função incluída, o mecânico escolhe a função que mais necessita e adquire as funções adicionais de acordo com as suas necessidades. As aplicações FastCheck permitem ao easycheck comunicar com outro módulos de controlo de sistema no veículo. 1 - Scan: EOBD e códigos de avaria específicos do fabricante A função Análise EOBD permite aceder aos dados relacionados com a emissão de veículos através da funcionalidade OBD. Com esta função pode-se ler e eliminar avarias, fazer testes de sensores de oxigénio, ver dados reais e mais.


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PRODUTO 2 – Travões: Travão de Estacionamento Electrónico (EPB) e Sistema de Travagem Antibloqueio (ABS) A função FastChek ABS permite ler e eliminar qualquer tipo de avaria indicada nos sistemas de ABS (Sistema Antibloqueio de rodas), TCS (Sistema de controlo de tracção), ESP (Programa de Estabilidade Electrónico) e no SBC (Sistema de Travão Electrohidraulico). Por sua vez, a função FastCheck EPB (Electronic Parking Brake) permite ler e eliminar quaisquer códigos de avarias guardados pelo sistema seleccionado, podendo ser usada na substituição das pastilhas de travão. Neste caso, o equipamento liberta os êmbolos das pinças e quando os discos e / ou as pastilhas de travão forem substituídos, volta a colocá-los nas suas posições originais.

5 – Serviço: Restauro dos dados de intervalo de manutenção e das luzes de aviso A FastChek Serviço permite reiniciar o indicador de intervalo de serviço de óleo e luzes de aviso de inspecção. É possível registar e activar o TRW easycheck ou activar o voucher de funções adicionais online. Este desenvolvimento vai ao encontro da filosofia desta ferramenta de serviço portátil da TRW – pou-

par tempo e dinheiro às oficinas. Os clientes podem registar-se e receber o código de activação pela internet, de forma rápida e eficaz. Basta irem a www.trwaftermarket.com/pt/easycheck/ e clicar no centro de administração. Como trabalha o TRW easycheck? Para dar início a um serviço de diagnóstico com o easycheck, deve-se começar por ligar o cabo EOBD ao aparelho.

3 – SRS: Sistema de Retenção Suplementar, incluindo sistemas de airbag e de pré-tensores A função FastCheck Airbag permite ler e eliminar quaisquer códigos de avaria pelo sistema seleccionado. Repõe os sistemas de airbag e pré-tensores no caso, por exemplo, de substituição de airbags, substituição dos cintos de segurança. 4 – Climatização: Sistemas de Controlo do Ar Condicionado A FastCheck Clima permite igualmente ler e eliminar quaisquer códigos de avaria pelo sistema seleccionado.

O sucesso do easycheck deve-se a uma conjugação de vários factores: o preço, o leque de funções à escolha, facilidade de utilização e a tradição e competência da marca TRW no Equipamento Original.

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Quando ligado, o número da versão actual de software é apresentado. O ecrã do aparelho é um LCD retroiluminado capaz de apresentar quatro filas de texto, sendo operado através de um teclado de 6 botões. Na função análise EOBD, o easycheck verifica que testes de Preparação do sistema foram efectuados e concluídos e depois o ecrã informa do estado. Nas opções de Menu, pode-se escolher os códigos de avaria de diagnóstico DTC (Diagnostic Trouble Codes). Se existir algum DTC será apresentado juntamente com a identidade do Módulo de Controlo CM que registou a avaria. Noutra opção do Menu, podem-se eliminar os DTC’s e também os dados activos que foram guardados no módulo de controlo no momento em que o Código de Diagnóstico de Avaria foi reconhecido. Os DTC’s podem ser eliminados usando a opção “Eliminar DTC’s”. Quando se usa esta opção é pedido para desligar a ignição. O operador volta a ligar a ignição quando o aparelho indicar, para obrigar o módulo do controlo a executar uma verificação de sistema. Verificar a seguir se os códigos foram eliminados. Nas funções Fastcheck ABS, Airbag, Climatização e Serviço para realizar comunicação com a ECU (Unidade de Comando Electrónica) somente temos de indicar a marca da viatura e o tipo de ficha de diagnóstico (EOBD ou especifica do fabricante) que equipa a mesma. PUB


PDM - Ramos | Auto Sueco:Jornal das Oficinas

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PERSONALIDADE DO MÊS Francisco Ramos, Director da Unidade de Negócio componentes da Auto Sueco

“Garantir que todos actuam de acordo com as regras”

A

O Grupo Auto Sueco possui uma posição de liderança indiscutível no mercado das peças em Portugal. Francisco Ramos é o rosto de uma vasta equipa, estando desde 1995 ligado às peças na Auto Sueco.

Auto Sueco tem vindo a ganhar importantes posições na área das peças de automóveis e de camiões, quer ao nível das peças de marca quer no aftermarket. Projectos não faltam, como a Alliance Automotive Espanha, que permitirá à Auto Sueco ter uma posição de relevo nas peças a nível Ibério. Francisco Ramos está claramente na linha da frente no que ao negócio de peças diz respeito, sendo a Personalidade do Mês nesta edição do JORNAL DAS OFICINAS. Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Iniciei funções em 1995 na Auto Sueco, Lda como gestor de produto para Importação de Peças Genuínas Volvo para Camiões, Autocarros e Motores Marítimos e desde então fui desempenhando cargos diversos, sempre na Unidade de Negócio de Peças do Grupo Auto Sueco. Qual o cargo que desempenha actualmente? Gerente do Grupo Auto Sueco com pelouro do negócio de Peças e Director da Unidade de Negócio de Peças e Componentes.

O que mais gosta na actividade que desempenha? Do dinamismo e do sucesso que o Grupo Auto Sueco tem tido no negócio de peças, nos seus diferentes segmentos, nos últimos anos e que nos permitiu encerrar 2008 com valor de facturação de 117 Milhões de Euros neste negócio, que continua a crescer e a criar valor em 2009. E o que menos gosta? Sinceramente, gosto mesmo muito daquilo que faço. Nada a referir. PUB

rida devidamente, capacidade para criar resultados interessantes para as empresas.

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Alteração da lei laboral que permita às empresas ajustarem-se rapidamente ao seu envolvente de mercado e maior fiscalização às empresas de modo a garantir que todos actuam de acordo com as regras legais existentes.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de peças? À semelhança do que acontece noutros sectores registar-se-á uma concentração do número de players e aumentarão as exigências dos nossos clientes. O que mudaria na sua actividade? Se possível, reduziria ao mínimo as viagens de avião e as ausências da família. É optimista ou pessimista na sua actividade? Por norma sou convictamente optimista.

O que mudaria no seu sector de actividade? A ausência, por parte de alguns actores, do objectivo de criação de valor para as Suas empresas e a Sua recorrente destruição de margem bruta deste negócio.

Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Felizmente teria vários casos para apontar, mas destacarei os Srs. Carlos Rosa e Manuel Vicente da Rodapeças pelos valores que encerram, e pelo exemplo

e lição de vida que para mim representam.

Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? A quebra repentina e abrupta da produção de viaturas ligeiras e pesadas no contexto mundial. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu? O imperativo do respeito e da verdade. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Sempre com respeito e humildade.

Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A do após-venda, porque mesmo em cenários macro-económicos altamente desfavoráveis, como o actual, tem, se ge-

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Considero-me altamente satisfeito com o percurso, que conjuntamente com inúmeras pessoas com quem tenho a felicidade de trabalhar, temos tido a capacidade de realizar neste negócio. Realizado? Não!

AUTO SUECO Morada: Rua Conde da Covilhã, 1637 4100-801 Porto Director (componentes) Francisco Ramos Telefone 226 150 420 Fax 226 150 440 E.mail: n. d. Internet www.autosueco.pt


ENT - Tomasoni | UFI:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA

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Francesco Tomasoni, Responsável de Exportações da UFI Filters

“Queremos manter

imagem de qualidade” C

A UFI Filters vai continuar a apostar numa imagem de qualidade ao nível dos produtos de equipamento original. Embora o mercado português esteja fugir para o preço, a marca italiana mantém a sua estratégia.

omo uma das marcas líderes de mercado em filtros, a UFI Filters gere muito bem a sua estratégia de posicionamento de preço. Apesar de ser tentada para baixar o preço, de forma a ir atrás da tendência dos consumidores, a UFI tem que zelar por um património de marca construído ao longo de muitos anos. Como argumento, apresenta a qualidade de produto que, como disse Francesco Tomasoni, em entrevista ao JORNAL DAS OFICINAS, está ao nível das marcas que fornecem para equipamento original. “O nosso produto é um produto de confiança e é normal que o consumidor pague um pouco mais por isto”, argumenta. A verdade é que, segundo disse, os números deste ano estão ao nível dos do ano anterior.

É o responsável por exportações da Ufi Filters. O que sabe do mercado português? É um grande mercado. Tem as mesmas qualidades e características do resto dos mercados europeus. Há muitos fabricantes de filtros e muita concorrência. A qualidade do produto é muito importante, mas o mercado português começa a procurar preço. Assiste-se à entrada de muitos fabricantes do Oriente, com ofertas de baixo preço, tal como tem vindo a acontecer noutros mercados europeus. Falou em preços. Qual é o vosso posicionamento de preços? Nós temos bons preços. Hoje em dia, a UFI é a marca líder em Portugal, com a marca Sofima. Tendo em conta esta posição que ocupamos no ranking de marcas mais vendidas, significa que temos o melhor preço. Estamos sempre atentos a essa questão e esse é um dos nossos objectivos. Mas não queremos oferecer o nosso produto a um preço onde possa ser confundido com produtos de baixa qualidade. Mas disse que se trata de um mercado onde os consumidores procuram preços. Mesmo assim, este facto não os preocupa? Sim. As pessoas têm menos dinheiro para gastar nos carros e procuram alternativas, muitas vezes mais baratas. Agora estamos no topo, felizmente. Mesmo que queiramos ajudar a nossa estrutura de distribuição, colocando bons preços aos consumidores, temos que manter a imagem que ganhámos ao longo de muitos anos. Se começamos a reduzir preços, o efeito pode ser perverso. As pessoas continuam a preferir as outras mar-

UFI Filters Sede: I – 37060 Nogarole Rocca (VR) Via dell’Industria, n.4 Resp. Exportações: Francesco Tomasoni Telefone: 00390456339911 Fax: 00390456395060 e-mail: ftomasoni@ufi.it Internet: www.ufifilters.com

A Ufi Filters tem actualmente 2.200 referências de filtros no seu catálogo, conseguindo cobrir todas as aplicações europeias

cas de baixo preço. É uma coisa que não queremos, ou pelo menos tentamos não o fazer. As nossas marcas são consideradas ao nível das de equipamento original e é essa imagem que queremos manter. Porque é que os consumidores devem comprar filtros UFI? Porque damos uma garantia de qualidade e dos danos causados ao carro, situação que acontece menos que 0,01% das vezes num ano. O nosso produto é um produto de confiança e é normal que o consumidor pague um pouco mais por isto.

Quantas referências têm no catálogo? Cobrimos todas as aplicações europeias. Também temos marcas japonesas cobertas. Não há nenhum fabricante de filtros que cubra 100% do mercado, mas consideramos que produzimos bons produtos e temos uma boa gama. Estamos a vender para toda a Europa sem nenhum problema de gama. Porque é que diz que é impossível cobrir 100% do parque, quando há marcas que afirmam estar perto disso? Potencialmente, ter-se-ia mais de quatro mil referências no catálogo. Neste

momento, a UFI Filters tem 2.200, que devem ser multiplicadas por duas marcas (UFI e Sofima). Apenas os especialistas, como aqueles que existem em veículos japoneses, conseguem cobrir toda uma gama. É quase impossível ter informação tão vasta que cobrisse todo o mercado. Que novo produto destacaria no vosso catálogo? Temos os filtros para o novo Insignia, com novas tecnologias e mais ecológico.

Quanto representa o mercado italiano no total de vendas da UFI Filters? Representa cerca de 50% do nosso mercado. O resto é distribuído para a Europa, mas não só pela Europa.

Que expectativas têm para os próximos tempos? A UFI tem tido um bom comportamento, acima das nossas expectativas, o que é bastante positivo se considerarmos o fraco clima económico. Mas há mercados na Europa onde estamos sofrer, como os países de Leste, por causa da desvalorização da moeda. Nesses, estamos com alguns problemas. Noutros países, como Portugal, estamos ainda muito fortes, repetindo os números de 2008. Noutros, depende.


ENT - Luca e Alixia | Vitobello:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA Luca Vitobello, administrador, e Alixia Siffredi, directora comercial da Vitobello

Recondicionados a partir de Itália N

A Vitobello tem um historial de 34 anos em recondicionamento de motores e disponibilidade de qualquer referência que se pretenda a partir de Itália. Além de blocos completos, fornece também peças separadas recondicionadas.

uma altura em que os euros são poucos e se procuram soluções para tornar as reparações mais baratas, o recondicionamento pode ser uma opção. O JORNAL DAS OFICINAS falou, na Autopromotec, em Itália, com uma empresa que se dedica a este negócio há 34 anos. Trata-se da Vitobello, com representações por toda a Europa e América Latina. A empresa de Longiano, no Norte de Itália, distribui também produtos novos, mas conforme disse Luca Vitobello, filho do fundador e actual administrador da empresa em entrevista, só compra novos quem já não consegue encontrar usados. Os motores inteiros são os produtos mais vendidos pela Vitobello, e foi aí que se tornaram especializados. Através da sua rede de contactos, estão constantemente a chegar blocos para serem reparados nas suas instalações, ironia da vida para uma empresa que começou por colectar peças para as recondicionar. Logo depois, as peças e motores seguem para o novo armazém, com mais de 1800 metros quadrados. É este o segredo para ter sempre motores disponíveis e assim conseguir preços competitivos, que podem chegar a menos de 40% de um novo. Qual a principal actividade da Vitobello? A nossa empresa ocupa-se de motores e peças de substituição. Distribuímos as peças de substituição em Itália, na Europa e na América Latina. Temos uma gama de produtos novos e outra de produtos usados. Temos produtos para a FIAT e Alfa Romeu mas também para outras marcas. Como fazem quanto aos motores novos? São construídos a partir de peças usadas? Não. Nós vendemos reconstrução de motores. Vendemos usados para rectificadoras e retalho de peças. Temos também a parte de motores novos directamente ao profissional.

Vitobello Ricambi Sede: Via Luciano Lama 47020 Longiano (FC) Italy Director-geral: Luca Vitobello Telefone: 0039054752839 Fax: 00390547651161 e-mail: luca@vitobello.it Internet: www.vitobello.it

novos. Nos usados, temos desde motores inteiros a bielas, pistons, árvore de cammes, todos os componentes de motores.

Como conseguem os usados? Compramos em salvados e temos fornecedores pela Itália e por toda a Europa que estão em contacto connosco e sabem o que nós queremos comprar. Que garantias dão aos clientes? Para reconstruídos, um ano. Para novos, dois anos, conforme exige a lei. Qual é a diferença de preços entre os usados e novos?

Compram os motores novos aos fabricantes de veículos? Compramos aos construtores ou a fábricas que vendem este tipo de produtos.

Qual é a gama de peças separadas que vendem? Bielas, turbos, bombas de água, colaças, e outras.

Têm boas vendas nessas peças? Sim. São mais de 30 anos de existência, com bons resultados tanto nas novas como nas usadas. Quando podemos ir buscar usado, vendemos por causa do preço. Há muita procura de peças usadas? Há. Só compram novo quando não conseguem usado. A forma de trabalhar com um usado é a mesma de trabalhar com um novo, mas sai mais barato do que pôr peças novas. Um motor que possa custar quatro mil euros passa para os 1.500 com a mesma qualidade em usado.

Quais são as gamas de motores que vendem mais? Todos. Italianos, franceses, a diesel, gasolina…

Quais são as vantagens que o mecânico pode ter em vos comprar? Comprando directamente ao fabricante fica mais caro, porque nós conseguimos ter stock. Quais são as participações de negócio entre novos e usados? Agora, são 80% de usados e 20% de

Pode chegar a menos de 40% ou 50%, dependendo se o material está muito velho ou não.

A Vitobello é especialista na comercialização de motores inteiros recondicionados, mas também fornece peças separadas recondicionadas

Vendem também embraiagens? Temos em novas e estamos a estudar passar a tê-las em recondicionado. Não temos as peças dos sistemas de segurança, nem as transmissões. Podemos encontrar caixas de velocidades, mas apenas pontualmente. Também não temos electrónica.


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ENT - Simo?es | Portepim:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA Manuel Simões, Director Técnico e Comercial da Portepim

Parceria de sucesso P

A Portepim, SA está a comemorar 20 anos de importação para Portugal, da tinta para repintura automóvel MaxMeyer.

ara nos falar da empresa, o JORNAL DAS OFICINAS entrevistou Manuel Simões, Director Técnico e Comercial. Vinte anos passados, que balanço faz da actividade da empresa? O simples facto de estarmos a comemorar 20 anos é sintomático do sucesso da empresa. Temos cerca de 700 oficinas com equipamentos de pintura MaxMeyer e muitas outras que são também consumidoras MaxMeyer. Isto equivale a uma quota de mercado muito significativa no nosso país. Esta tem sido pois uma parceria de sucesso, reconhecida quer pelo mercado, dada a significativa quota que temos, quer pelo fornecedor, o grupo PPG.

Quais julga serem os ingredientes deste sucesso? Dois principais: à ímpar relação qualidade/preço dos produtos MaxMeyer, acrescentámos a excelência do serviço após venda prestado pela Portepim SA ao mercado, um serviço certificado por referência à norma ISO 9001, pela TUV Rheinland, principal entidade certificadora mundial no sector automóvel. Aliás, se analisarmos os consumidores de MaxMeyer, verificamos que a grande maioria deles estão connosco há muitos, muitos anos, revelando este facto o reconhecimento da bondade da oferta produtos/serviços que a nossa empresa dá ao mercado. É esta a nossa estratégia, o nosso segredo, se assim preferir! Que apoio disponibiliza a vossa empresa aos profissionais de pintura? Temos o SIC - Serviço Informação ao Cliente, que é uma linha telefónica, pela qual disponibilizamos toda a informação que o cliente julgue necessária de colorimetria, de fichas técnicas e/ou de

Portepim Morada: Ribeira de Eiras, Adémia 3020 326 Coimbra Director Comercial Manuel Simões Telefone: 239 431 998 Fax: 239 431 997 E.mail: portepim@portepim.pt Website www.portepim.pt

Nesta gama, ofertamos ainda a resina ENGINE BAY, que permite obter qualquer cor para os interiores de motores. Esta novidade surgiu em resposta à contínua solicitação dos pintores automóvel e tem-se revelado um enorme sucesso.

segurança, de legislação aplicável ao sector, de questões relativas a despachos, etc. Esta mesma informação, está também disponível on line, em www.portepim.pt, quer para consulta quer para download. Temos ainda a nossa equipa técnicocomercial, com vasta experiência e competência, sempre disponível para o apoio que os clientes solicitarem.

A Portepim aposta forte na área de formação. O que tem sido feito a esse nível? As acções de formação, quer no nosso centro de treino em Coimbra, quer no local de trabalho do cliente, referem-se neste momento a 6 módulos: sistemas de preparação, novas tecnologias, sistema de alta produtividade (HP), serviços rápidos, colorimetria, análise e prevenção de problemas. Este empenhamento que a Portepim põe na formação dos profissionais de pintura tem sido reconhecido pelo mercado, de tal forma que desde há 2 anos que somos solicitados pelo Instituto Politécnico de Coimbra a ensinar os seus alunos do curso de Engenharia Mecânica, cadeira de Conformação de Estruturas e Chapa, com um protocolo assinado com esta entidade do Ensino Superior Público português, que muito nos orgulha. E quanto à vossa gama de produtos, o que destaca? Destaco o AQUAMAX, linha bicamada à base de água, incluindo as cores pérolas/nacarados de efeitos especiais. É a única tinta que pode ser diluída com água da rede mantendo as melhores e mais rápidas secagens deste tipo de produtos. AQUAMAX é das poucas linhas aquosas que permite correcções de anomalias de preparação apenas após 15 minutos de secagem a 20ºC e, permi-

te, quando necessário pintar várias cores no mesmo carro, a mascaragem da zona pintada apenas após 15 minutos da pintura. O excelente poder de cobertura da AQUAMAX, torna fácil a aplicação de cores tradicionalmente difíceis, como os cinzas prata, sendo possível fazer retoques invisíveis ao meio de um “capot”. É pois um sistema que potencia a produtividade e eficiência, contribuindo para a rentabilidade das oficinas. Quanto aos vernizes ditos “normais”, disponibilizamos 2 opções: - verniz 0330 – ideal para pinturas gerais de alta exigência de acabamento. Tem alta resistência à fricção e é efectivamente anti-risco, caracterizando-se por uma enorme facilidade de aplicação, bastando 1 demão e meia. - verniz 0310 – verniz universal, para qualquer tipo de reparação, sendo que a sua combinação com os diferentes tipos de endurecedores MaxMeyer, permite obter secagens de 15, 25 e 35 minutos, sem perda de acabamento ou resistência.

Com apenas 2 opções, a MaxMeyer cobre todas as necessidades, facilitando a opção dos pintores e evitando erros danosos da rentabilidade oficinal. Destaco ainda a linha monocamada DURALIT EXTRA UHS, que, dos monocapa existentes no mercado, é o mais actualizado, garantindo acabamentos e durabilidade similares a qualquer sistema bicamada, que utilizam vernizes de alta gama. É a única linha no mercado que tem secagens de 10 minutos a 60ºC, sem perda de brilho ou durabilidade. O poder de cobertura é tão elevado que dá opacidade total com apenas 1 demão, mesmo nas cores mais difíceis, como os vermelhos.

Actualmente muito se fala no Smart Repair. Qual a oferta da Portepim a este nível? A Portepim SA, disponibiliza já há alguns anos toda uma gama de produtos específicos para este nicho, SISTEMA HP, permitindo reparações com baixos custos, em tempo recorde, sem perda de qualidade e respeitando a legislação ambiental. Realço: - Verniz HP 0950, com secagem muito rápida, grande brilho e resistência química e abrasiva. - Aditivo de disfarce em spray – para uma reparação localizada totalmente invisível, sem ter que envernizar toda a peça.

A MaxMeyer optimizou recentemente esta linha, com um novo Aparelho de regularização, HP MULTIGREY FILLER Cinza Médio, complementando os já existentes branco e cinza escuro. Apesar de integrado na família HP, estes aparelhos são ideais para quaisquer tipos de reparação, onde seja exigida garantia. Quanto às ferramentas de colorimetria, disponibilizamos os catálogos – LOGICOLOR e SELEVARIANT – o primeiro para as cores normais e o segundo especificamente desenvolvido para faciilitar a identificação das inúmeras variantes de cores existentes. Temos ainda o software de pesquisa de cor – SELECROM, que além de CD está também on line, no website, acessível via password pessoal, para todos os nossos clientes. O SELECROM permite não só obter as fórmulas de cor necessárias mas ainda fazer a gestão dos stocks oficinais e a personalização de todas as cores efectuadas, potenciando a rentabilidade oficinal. Quais são as perspectivas da Portepim para o futuro? Dada a excelente relação qualidade/ /preço da MaxMeyer, associado a um serviço após venda de excelência, estamos a conseguir manter o nível de vendas dos últimos anos, apesar de crise, o que, dada a tendência inexorável de queda de vendas global do mercado da repintura automóvel, significa que estamos a ganhar quota de mercado. Estamos pois optimistas quanto ao futuro da MaxMeyer em Portugal.


OFIC MES - Volansintra:Jornal das Oficinas

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Volansintra

Procurar oportunidades,

atrair clientes T

Provando que as oportunidades são para ser aproveitadas, a Volansintra tem vindo constantemente a adaptar-se às necessidades dos seus clientes, propondo-lhes sempre mais e melhor serviço.

rabalharam juntos no passado na área oficinal. Um dia, reunindo experiência e conhecimentos, decidiram abrir um negócio por conta própria. Foi assim que há 16 anos nasceu a Volansintra, fruto da iniciativa de Isidro Filipe e Franscisco Correia, os gerentes da empresa que partilham a responsabilidade nesta oficina independente. Começaram por uma pequena oficina na Terrugem e volvidos uns anos construiram instalações de raiz para o negócio oficinal precisamente do outro lado da estrada. Desde essa altura que a mecânica ficou no piso principal, juntamente com os pneus entre outros serviços correntes, enquanto no piso inferior ficou a chapa e pintura, como também as lavagens profissionais, diferenciando claramente as duas actividades oficinais dentro do mesmo estabelecimento. Um dos marcos da Volansintra foi a recente associação ao conceito “A Oficina”, um projecto desenvolvido pela Create Business, tendo a empresa feito a apresentação da sua nova imagem muito recentemente. “Vi o que se passa nos outros países do centro da Europa, em que as oficinas estão agregadas a uma rede e por isso achei por bem aderir também a algo parecido em Portugal”, afirmou Isidro Filipe. Depois de estudar outras hipóteses no mercado, a escolha do conceito “A Oficina” deve-se ao facto de “se enquadrar dentro daquilo que nós pretendiamos em muitos aspectos, sendo um deles o da formação, que funciona muito bem, mas também o apoio directo em auto diagnóstico. Sendo uma rede recente existem ainda outras situações prometidas que esperamos que venham a ser implementadas”, refere o mesmo responsável. A noção de rede e de ter uma imagem comum com outras oficinas é também uma vantagem de integrar a rede “A Oficina” na opinião de Isidro Filipe. Sendo uma oficina independente, coloca-se sempre a questão sobre que tipo de peças são consumidas. Neste aspecto existe uma aposta em função da qualidade das peças e do seu preço. “A pedido do cliente poderão ser usadas peças originais” diz Francisco Correia, mas normalmente recorre-se a peças de qualidade equivalente “para se garantir reparações mais em conta”. O que ressalta à vista nesta oficina é a multiplicidade de serviços que abrange. Pouco comum em oficinas independentes como esta é a aposta que a Volansintra

fez na área dos pneus. “Trabalhamos pneus há quatro anos, sendo um serviço que prestamos com a mesma qualidade que os outros serviços” garante Francisco Correia, que diz que esta diversidade “é uma necessidade que existe em reagir ao mercado, propondo ao cliente que possa fazer todo o tipo de serviços aqui, em vez de ir a outros lados fazer outras coisas”. Cerca de metade dos clientes da Volansintra são particulares e outra metade são clientes empresas. “Para compensar a quebra que o sector sentiu, a nossa aposta foi precisamente na diversificação de serviços. Os pneus, as lavagens e o smart repair são apostas com alguns anos que nos permitem compensar alguma quebra noutros serviços”, afirma Francisco Correia. Promover os seus serviços e potenciar a actividade junto dos clientes é uma aposta constante da Volansintra, que dentro da sua equipa (constituída por nove pessoas) dispõe de um comercial que tem como função angariar novos clientes, o que não é muito comum em oficinas independentes. A questão ambiental é outras das preocupações constantes da Volansintra, que tem na qualidade do trabalho, no atendimento ao cliente e na multiplicidade de serviços os seus principais argumentos.

Volansintra, Lda

A Volansintra aderiu ao conceito “A Oficina” passando assim a pertencer ao conceito de rede desenvolvido pela Create Business

Uma das apostas da Volansintra tem sido na diversificação dos serviços, sendo esta uma forma de reagir ao mercado e às solicitações dos clientes

Sede: Estrada de Alcolombal, 112 - Terrugem 2705-833 Sintra Gerente Isidro Filipe Francisco Correia Telefone: 219 618 077 Fax: 219 615 191 E-mail: comercial@volansintra.pt Internet: www.volansintra.pt


EMP - SEAT:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Seat Portugal

Negócio gerido pelos concessionários

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Com uma rede de pós-venda já suficientemente consolidada, assente também numa boa rede de pontos de venda, para o retalho da Seat o negócio de peças originais representa o sector de maior rentabilidade.

Seat tem em Portugal uma operação “light” mas de forte dinâmica comercial, numa aposta clara na promoção dos seus produtos através de diversos canais, que resulta numa grande visibilidade da marca. Um pouco mais escondido, mas seguramente mais interessante do ponto de vista da rentabilidade, o pós-venda e mais concretamente as peças originais, representam algo de muito importante para o retalho da marca espanhola em Portugal. Para a marca o negócio de Peças e Acessórios é tratado de forma independente do pós-venda, segundo revelou ao JORNAL DAS OFICINAS Jorge Caramelo, Responsável de Peças e Acessórios da Seat Portugal, relativamente ao desenvolvimento deste negócio de peças originais Seat no nosso país. “O negócio de peças para a Seat representa o sector com maior rentabilidade do negócio para a rede de concessionários e para a própria marca”, garante o mesmo responsável, embora não possua dados de outros departamentos da empresa para demonstrar percentualmente o que representam as peças no volume de negócios total da empresa. Para trabalhar o mercado português das peças de origem Seat, existe apenas no nosso país um responsável, o próprio Jorge Caramelo, que desenvolve junto da rede de concessionários a estratégia da marca e que serve de ponte entre a fábrica e a rede. Contudo, o negócio das peças em Portugal é gerido essencialmente pela rede de concessionários, e em casos de volume apoiado pela marca, existindo muitos concessionários (cerca de 50%) que têm equipas de venda no terreno dedicadas à venda de peças às oficinas independentes. Cerca de 30% das peças originais Seat comercializadas em Portugal destinamse ao mercado das oficinas independentes, isto é, não são consumidas na rede Seat Service. Dentro da rede Seat apenas são comercializadas peças de origem da marca, não existindo, a exemplo do que fazem algumas marcas, uma segunda linha (ou segundo marca) de peças. Toda a parte logística do negócio de peças originais da Seat está em Espanha (Barcelona), onde no departamento de Peças trabalham cerca de 150 pessoas e mais cerca de 300 no departamento de logística que fornece não só os armazéns estratégicos situados em Espanha como fornece directamente os importadores no resto do mundo, incluíndo Portugal. Para Jorge Caramelo as peças de qualidade equivalente são uma ameaça para o crescimento do negócio das peças origi-

nais, dizendo este responsável que “devem ser consideradas como uma ameaça não só pela Seat mas por todas as marcas, ainda mais quando a própria lei e as companhias de seguro dão prioridade a este tipo de peças quando orçamentam sinistros . Infelizmente a maioria das peças de qualidade equivalente não podem nem devem ser consideradas como tal e o que deveria ser uma defesa para o consumidor está a ser uma rentável fonte de negócio para as seguradoras”. Outro importante aspecto do negócio das peças é o factor preço, comparativamente com as peças de aftermarket. Neste capítulo, Jorge Caramelo diz que “as marcas cada vez mais optam por colocar os preços aos níveis de mercado e o grupo Volkswagen não é excepção. Penso ser uma resposta à altura para uma lei que é descabida”. A Seat vai continuar a apostar forte nas revisões a baixo custo para o cliente particular, enquanto para os profissionais aposta nos preços competitivos para as peças de grande rotação, como forma também “de dar resposta a uma lei com pouco sentido”, conclui Jorge Caramelo.

Toda a parte logística das peças originais da Seat está em Barcelona, onde no departamento de Peças trabalham cerca de 150 pessoas e mais cerca de 300 no departamento de logística

Seat Portugal

Jorge Caramelo é o responsável de peças da Seat Portugal, que coordena com os concessionários toda a política de peças originais da marca espanhola

Sede: Edifício Expo 98 Av. D. João II, Lote 1.07.2.1 - R/C 1998-014 Lisboa Responsável de Peças e Acessórios Jorge Caramelo Telefone: 218 918 924 Fax: 218 918 940 E-mail: jorge.caramelo@seatportugal.pt Internet www.seat.pt


EMP - Q8 Oils:Jornal das Oficinas

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EMPRESA

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Gopauto - Q8 Oils

Pela qualidade

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A Gopauto, empresa ligada ao ramo das peças para automóveis, é também a importadora exclusiva para Portugal dos lubrificantes da Q8 Oils. Saiba os objectivos desta marca para o nosso país.

esde Setembro de 2008 que a Gopauto ficou com a representação da prestigiada marca Q8 Oils. Durante algum tempo os responsáveis procuraram uma marca de lubrificantes, a qual pudessem desenvolver o negócio em Portugal. Existe alguma tradição da Gopauto nos lubrificantes e a vontade de estar presente num mercado que a empresa considera interessante, levou os responsáveis da Gopauto a contactarem, essencialmente no estrangeiro, diversos players. Foi assim que através da operação que a Q8 Oils tem em Espanha, nasceu o acordo com a Gopauto, de distribuição e representação exclusiva para Portugal. “O nosso projecto foi muito bem recebido pela Q8 Oils em Espanha. Acreditaram no que poderiamos fazer e isso permitiu trabalhar exclusivamente esta marca no nosso país”, refere Américo Ribeiro, Administrador da Gopauto. Ainda numa fase de lançamento da marca, a Gopauto apostou numa estratégia por centros. “Começamos no Porto e Grande Porto, depois alargou-se para a distribuição através dos nossos vendedores e numa terceira fase tentar cobrir o território todo num plano de exploração previsto a cinco anos”, refere António Delduque, Adminstrador da Gopauto. A empresa tem um vendedor exclusivo para a Q8 Oils, mas o crescimento prevêse que seja grande, atendendo que a Gopauto vai cobrir o ramo automóvel e o sector industrial, bem como outros sectores onde a Q8 Oils está representada com lubrificantes. “Este negócio pelos volumes de facturação que implica rapidamente se autonomiza. Sabemos que é um plano de negócios ambicioso, mas acreditamos muito neste projecto”, refere Miguel Ferreira, também administrador da Gopauto. Para os responsáveis desta empresa de Gondomar, os produtos da Q8 Oils destacam-se no mercado pela sua qualidade extrema.

Gama auto muito abrangente

Gopauto Sede: Av. da Carvalha, 278 4510-518 Fânzeres - Gondomar Administrador António Delduque Telefone: 224 853 962 Fax: 224 853 979 E-mail: gopauto@sapo.pt Internet www.gopauto.pt

“Não é um produto para se vender pela base, isto é, não vai competir com os óleos mais baratos do mercado”, revela António Delduque, acrescentando que “os produtos Q8 Oils vão posicionar-se entre as marcas muito conhecidas e as de menor qualidade”. Para justificar o posicionamento dos produtos Q8 Oils e o argumento da qualidade, Miguel Ferreira diz que “muitas das marcas mais conhecidas de lubrificantes compram as suas bases de constituição do produto à Q8 Oils. Por outro lado, a marca tem uma aposta muito orientada para os produtos de maior qualidade, como são os semi-sintéticos e sintéticos”. O produto Q8 Oils está a ser comercializado nesta fase através de diferentes embalagens, um pouco de acordo com o que é a oferta tradicional para um mercado como o português. Previstas estão mais acções de formação e demonstrações de produto, que “nos permitem provar a qualidade do nosso produto face à concorrência”, diz António Delduque que enfatiza o facto de “a nossa vantagem é termos também oficinas, onde podemos comprovar sempre aquilo que vendemos para o mercado”.

A Q8 Oils é a 10ª maior empresa do mundo ao nível dos lubrificantes. Tratase de uma empresa estatal do Kuwait, que está presente a nível mundial, através de diversas filiais, como é o caso da Q8 Oils Ibérica, que através da Gopauto está agora presente em Portugal A gama de produtos da Q8 Oils é muita vasta e abrangente, com uma forte aposta nos semi-sintéticos e sintéticos. Dispõe de lubrificantes para carros de Turismo (com uma extensa gama), possuindo aprovações em praticamente todos os fabricantes de automóveis, com destaque para a BMW, Porsche, Volkswagen, Volvo e Ford entre outros. Destaque também para o lubrificantes espcíficos para veículos pesados, com aprovações na Renault, DAF, Iveco, Scania, Volvo e outras. A gama tem também óleos de transmissões (manuais e automáticas), óleos para hidráulicos, massas e produtos complementares (anti-freeze). Para finalizar, Américo Ribeiro refere o enorme apoio que tem da Q8 Oils no desenvolvimento do negócio desta marca em Portugal, bem como a “confiança que temos nos produtos desta marca, que nos dão todas as garantias de fazer um bom trabalho em Portugal”. PUB

LASER TOOLS - FERRAMENTAS PARA PROFISSIONAIS

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EMP - Asla CTR Day:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Asla CTR Day

No caminho da especialização P

Fruto da estreita colaboração que mantêm com o grupo CTR, o Stand Asla apresentou aos seus clientes em Portugal um novo conceito oficinal de especialistas em Ar condicionado, designado por CTR Service.

romovendo constantemente a aproximação entre os seus Parceiros de Negócios, o Stand Asla organizou recentemente uma iniciativa para os seus clientes oficinais, em colaboração com a marca CTR. O mesmo evento designou-se por “Asla CTR Day” e, proporcionando o encontro entre alguns dos Clientes Stand Asla e colaboradores do Grupo CTR, teve como objectivos a apresentação do mesmo enquanto entidade empresarial, bem como da gama de produtos comercializada e, como foco principal, foi abordada a rede europeia de oficinas autorizadas CTR Service (especialistas em Ar Condicionado). O primeiro encontro decorreu nas instalações da sede do Stand Asla, em Perafita, no dia 9 de Maio, seguindo-se, no dia 23 de Maio, nova reunião, em Beja (Beja Parque Hotel), contemplando, assim, a presença dos Clientes da zona Sul do país. Desta forma, os encontros contaram com uma reunião na qual se explicitaram as vantagens de incorporar a European Network CTR Service (cuja representação exclusiva em Portugal é proporcionada pelo Stand Asla), bem como os requisitos necessários para prestar todos os serviços que a caracterizam. Pietro Dondi e Daniel Sagliardi foram, então, os elementos do Grupo CTR que estiveram presentes, divulgando toda a informação referente aos equipamentos de A/C e climatização comercializados, assim como esclarecendo dúvidas e questões relativas a vários aspectos, quer funcionais e técnicos, quer legislativos. Para além destes aspectos foi, ainda, promovido o website do Grupo CTR, o qual conta com um catálogo on-line permanentemente actualizado, com informações técnicas, fotos/esquemas, aplicações práticas e disponibilidade de stock de cada referência comercializada. Por outro lado, esta ferramenta disponibiliza, ainda, uma área reservada às Oficinas Autorizadas CTR Service, na qual se encontra disponível para download informação técnica de A/C, de cada marca automóvel, assim como existe um fórum de conversação, no qual os utilizadores podem colocar dúvidas ou partilhar técnicas de trabalho. Existe, portanto, um forte dinamismo associado a todas as oficinas que integram, já, a rede CTR Service. Com a expansão desta rede de oficinas autorizadas, agora para Portugal, pretende-se, por isso, a criação, no nosso país, de oficinas organizadas, com uma imagem de marca cuidada e, acima

de tudo, que obtenham notoriedade e sejam reconhecidas pela qualidade do serviço prestado e pela constante modernização e actualização quer ao nível de equipamentos, quer ao nível da formação técnica dos seus colaboradores. Efectivamente, o Grupo CTR caracteriza-se por um acompanhamento constante quer da evolução técnica das marcas auto (fornecendo directamente para vários fabricantes originais), quer de exigências legislativas e ambientais. O Stand Asla pretende, por isso, reforçar a parceria que tem vindo a manter com este grupo empresarial, ao longo dos últimos 20 anos, criando sinergias que sejam benéficas para a sua rede de Clientes. Após a reunião, os participantes tiveram a oportunidade de verificar as características e funcionalidades de todos os equipamentos em exposição, tendo acesso a informação técnica detalhada, em conversa com os assistentes técnicos e colaboradores do Stand Asla, assim como com os próprios elementos do Grupo CTR.

O Stand Aslta promoveu o “CTR Day” aproveitando para promover um novo conceito oficinal

O Stand Asla contou com a colaboração de técnicos da CTR que esclareceram diversas dúvidas referentes a equipamentos de ar condicionado

Stand Asla

A rede CTR Service vai expandir-se por Portugal, seguindo o exemplo de outros países

Morada: Rua do Progresso, 330, 4455-530 Perafita Telefone: 220917000 Fax: 229 984 336 E-mail geral@stand-asla.pt Website www.stand-asla.pt www.ctrgroup.it


EMP - O do Vidro:Jornal das Oficinas

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EMPRESA

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“Ó” do Vidro

Máximo profissionalismo

F

Na área do vidro automóvel não existem só os grandes operadores nacionais. A operar na região de Lisboa, um dos exemplos de maior sucesso de uma estrutura regional ligado ao vidro é o da empresa “Ó” do Vidro. Fique a saber porquê.

undada em 1 de Abril de 1998, a empresa “Ó” do Vidro teve dois sócios, mas apenas Fernando Duarte se mantém actualmente à frente dos destinos da empresa. O seu objecto comercial, desde a fase de arranque, que foi a montagem e a reparação de vidros automóveis, quer através de um serviço fixo quer móvel. “O nosso objectivo, desde a fase de arranque, foi apostar no serviço móvel, essencialmente junto das oficinas, pois no fundo são as oficinas, também os stand´s e o particular, que são os nossos principais clientes”, começou por referir Paula Matilde, responsável comercial da “Ó” do Vidro. Rapidamente se comprovou ser esta uma boa aposta (90% é serviço móvel) até porque o mercado não estava habituado a isso mas rapidamente compreendeu as vantagens deste conceito. Aliás, Paula Matilde diz mesmo que “o serviço móvel e o preço, acabaram por ser factores muito importantes para o crescimento da empresa”. Actualmente, já existem muitas outras empresas ou pessoas nesta área, a fazer um serviço semelhante mas que têm vindo a “estragar” um pouco o mercado pelos preços que praticam. “Na “Ó” do Vidro somos coerentes com a nossa política comercial. Temos preços fixos conhecidos de todos e prestamos sempre o mesmo nível de serviço”, realça Paula Matilde. Estando num mercado onde existe uma relação directa com as empresas de seguros, a “Ó” do Vidro reconhece que a “quebra isolado de vidros” é um produto cada vez mais oferecido pelas seguradoras aos seus clientes. Mesmo assim “não temos qualquer acordo com nenhuma seguradora, embora também acontece que trabalhamos com elas quando necessário”, refere a mesma responsável da empresa, dizendo que “é uma opção não trabalhar com seguradoras. Já estivemos dentro de uma rede do vidro, mas óptamos por sair, pois não queremos abdicar de muita coisa que fomos construíndo ao longo dos 11 anos de existência”. Para além do serviço móvel de substituição dos vidros, a “Ó” do Vidro tem vindo a apostar também na reparação. Apesar de ainda representar pouco na actividade global da empresa, Paula Matilde garante que os clientes estão cada vez mais atentos à reparação, até porque é uma solução mais económica. Actualmente, a “Ó” do Vidro está a efectuar duas a três reparações por dia, num total de 25 a 30 serviços móveis diários. Muito importante para a “Ó” do Vidro é o serviço, existindo uma preocupação

“Ó” do Vidro Sede: Rua Vale do Lage, 4 - Armz. 4 D. Maria 2715 - 302 Almargem do Bispo Gerente Paula Matilde Telefone: 219 818 283 Fax: 219 807 463 E-mail: geral@odovidro.com Internet: www.odovidro.com

constante de que em todas as etapas do mesmo exista o maior profissionalismo possível. “Desde o atendimento, onde identificamos de pronto a necessidade do cliente, até à substituição do vidro, tudo é feito com rigor e profissionalismo”, assegura Paula Matilde. Diga-se que todos os serviços móveis são sempre marcados com um dia de antecedência, sendo que todos os outros casos (no própria dia) o serviço é feito nas instalações da “Ó” do Vidro. Em termos geográfios a “Ó” do Vidro tem o seu serviço móvel centrado na zona da Grande Lisboa. Todos os dias de manhã cedo, três carrinhas da empresa deslocam-se aos clientes (cada uma tem uma zona definida) com serviço pré-programado com os clientes. Tendo diversas fontes de abastecimento ao nível do vidro, a “Ó” do Vidro não

esquece a qualidade do mesmo no qual “somos muito exigentes”, mesmo tendo em conta que é o cliente final a pagar e por isso a sua exigência face à qualidade do mesmo é menor. Outra aposta tem sido no stock, suficientemente vasto e diversificado “para se dar sempre uma resposta pronta ao cliente”, refere Paula Matilde. Para além dos veículos ligeiros, que são a maior fatia do negócio da “Ó” do Vidro, esta empresa dá também resposta em vidros para camiões e máquinas. Tendo uma ligação muito próxima com as oficinas, Paula Matilde refere que “estamos a notar que alguns clientes só nos pedem o fornecimento do vidro e não o serviço de montagem, o que revela que pode haver menos serviço nas oficinas, acabando por ser um bate-chapa ou o mecânico a efectuar a substituição”.

A “Ó” do Vidro é uma empresa que se dedica à montagem e reparação de vidros para automóvel na zona da Grande Lisboa


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EMPRESA KS Tools

Oferta alargada

A

A KS Tools é uma conhecida marca de ferramentas, que tem crescido imenso na Europa e também já em Portugal, onde possui uma pequena estrutura comercial que coordena o negócio com os diversos distribuidores.

ntónio Ferreira e Carlos Cerol são os responsáveis directos pelo negócio da KS Tools em Portugal, com ambos a fazerem de ponte de ligação entre os distribuidores em Portugal da marca e a própria fábrica na Alemanha. “Somos a imagem da KS Tools e funcionamos como vendedores da marca em Portugal, tendo a responsabilidade de visitar os nossos clientes, mas também implementar acções de marketing, fazer demonstrações, etc”, começa por referir Carlos Cerol, responsável de vendas em Portugal da KS Tools. A KS Tools tem vindo a abrir delegações em vários mercados Europeus (não em Portugal), o que demonstra o crescimento da marca na Europa. Em Portugal, num mercado pequeno, onde existem pouco menos de 30 clientes (distribuidores) da KS Tools trabalha-se contudo de forma semelhante. São os distribuidores que fazem as encomendas directas à fábrica que por sua vez vendem aos clientes utilizadores. Existem critérios de selecção definidos para os distribuidores, mas poucos são aqueles que trabalham em exclusivo o sector automóvel. Contudo, devido ao aparecimento de constantes novidades ao nível do automóvel, a KS Tools está sempre a apresentar novidades de ferramentas e pequenos equipamentos. Para dar a conhecer essas novidades, a KS Tools passou a disponibilizar em Portugal uma newsletter trimestral onde constam todas as mais recentes novidades em termos de ferramentas e equipamentos que estão a todo o momento a aparecer para o sector automóvel. São também feitas diversas acções de promoção, com a utilização de um carrinha de demonstração, que esteve presente em múltiplas feiras sectoriais em

Portugal, para além de serem utilizados outros suportes de informação de novidades para os clientes. A única vez que os responsáveis da marca em Portugal contactam directamente com o aplicador / utilizador da ferramenta, acontece apenas nas acções de formação e demonstração de pequenos equipamentos que a KS Tools tem vindo a lançar. Caracterização Existem marcas de ferramentas que estão no mercado nacional já com muito nome e tradição. A KS Tools não é contudo uma marca desconhecida. “Em certos mercados da Europa, como França e Alemanha, a KS Tools está entre as marcas de ferramentas mais vendidas. Em Portugal a nossa política tem sido a

de não vender a marca a qualquer custo”, diz Carlos Cerol, acrescentando que “poderiamos facilmente vender a qualquer distribuidor e apresentar números, mas isso iria criar muitos problemas no futuro, gerando concorrência dentro da própria marca, o que era grave num mercado tão pequeno como o nosso”. Daí a aposta em distribuidores estáveis, que trabalhem a marca e que pretendam o seu crescimento e desenvolvimento. “A marca tem vindo a crescer de ano para ano”, assegura Carlos Cerol, revelando que “há cinco anos quase não existia a KS Tools em Portugal, até porque o catálogo era muito curto o que não acontece agora, onde o catálogo possui milhares de referências”. Revelando que se trata de uma empresa muito dinâmica, a KS Tools está

A KS Tools é uma marca de ferramentas de origem alemã que tem vindo a ser trabalhada de forma muito profissional na Europa e em Portugal

sempre atenta às necessidades de ferramenta dos seus clientes (daí um catálogo tão vasto), mas outros factores são também apontados como importantes por Carlos Cerol: “são ferramentas de qualidade, que têm uma excelente apresentação e que são desenhadas para uma maior conforto de quem as utiliza, seguindo no fundo a tendência do mercado”. Também a aposta nas garantias permite alguma diferenciação neste mercado, com a KS Tools a dar uma resposta pronta aos problemas que possam surgir com as ferramentas. Em termos de preço o responsável de vendas da KS Tools considera que as ferramentas desta marca “têm um posicionamento de preço muito favorável, estando abaixo das referências de mercado em Portugal, permitindo que os distribuidores possam trabalhar de forma profissional”. Em termos de produto a mais recente novidade da KS Tools é o Ultimate Vison, que mais não é do que um aparelho de inspecção (chamado videoescópio), que permite inspeccionar detalhes em locais de difícil acesso e visibilidade.

KSTools Sede: Rua margarido Palla, 15 – 7ª A 1495-143 Algés Responsável Vendas Portugal Carlos Cerol Telefone: 214 101 308 Fax: 214 108 412 E-mail: c.cerol@iol.pt Internet: www.kstools.eu


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EMPRESA

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SIAR

Serviço

S

dissuasor

O Carjacking e o furto de automóveis, aos quais se perde o rasto muitas vezes, são assuntos bastantes actuais. Agora existe o SIAR, um sistema que pode ajudar muito no combate ao roubo e ao desmatelamento dos automóveis.

egundo dados das autoridades policiais, cerca de 50% dos carros roubados (não recuperados) assumem outra entidade, isto é, são novamente registados, 25% saem do país e os restantes 25% são desmontados para peças de reposição. O SIAR- Sistemas de Identificação Anti-Roubo, propõe-se atenuar bastante o roubo de automóveis, pois através de um sistema inovador, os dados do veículo como o número do chassis, ano, cor, modelo, cidade e país são gravados na chapa do mesmo, em pelo menos 20 locais distintos, tornando impossível a remoção destas identificações sem danificar a superfície. Um autocolante colocado no interior do vidro, identifica que o carro está identificado com este sistema, o que é dissuasor para quem efectua o roubo. Jurandir Silveira e Sidney Carvalho são os responsáveis do SIAR em Portugal, um método que foi trazido do Brasil, embora tenha surgido recentemente em Portugal bastante mais evoluído. “No Brasil existem muitos roubos de automóveis e o único sistema que está a ser aceite e promovido pelas seguradoras é a gravação dos dados do carro na chapa”, revela Jurandir Silveira, revelando que “a utilização deste sistema no Brasil reduziu em 73% o índice de roubo de automóveis”. A evolução do SIAR “português” para o utilizado no Brasil consiste apenas na gravação dos dados directamente na chapa do automóvel e não numa peça de metal que depois é soldada à chapa do carro. Tal evolução levou a que o SIAR fosse patenteado, não só em Portugal, mas em toda a Europa. Numa altura em que já existem diversos veículos onde o SIAR já foi “gravado”, os responsáveis deste sistema têm vindo a efectuar parcerias e a divulgar cada vez mais este serviço, sendo também as oficinas um excelente parceiro na divulgação / comercialização do mesmo. “Este é um serviço que as oficinas podem ter na sua oferta para os clientes, mas a sua aplicação não serve só para automóveis, pois pode ser aplicado a motos, bicicletas, máquinas, camiões, equipamentos, etc”, afirma Sidney Carvalho. Face aos tradicionais sistemas anti-roubo, alarmes e GPS (localização), Jurandir Silveira garante que o sistema SIAR é “muito mais eficaz e mais económico para além de ser mais simples em termos de aplicação, até porque qualquer sistema eléctrico ou electrónico hoje em dia pode ser facilmente anulado”. Logicamente que com o SIAR um veículo pode ser roubado na mesma, a diferença é que o facto de estar identificado

Processo de Gravação SIAR O processo de gravação, feito por técnico especializado e com equipamento próprio, pode demorar cerca de 45 minutos. Aqui ficam as quatro fases do processo: 1º Multiplicação Multiplicação da localização dos dados de origem do veículo, em cerca de 20 partes diferentes do mesmo. 2º Garantia Anti-Corrosão Aplicação de um tratamento anticorrosivo sobre a superfícies gravada. 3º Etiqueta Homográfica Aplicação de etiquetas indestrutíveis, sobre as superfícies gravadas. 4º Veículo Identificado Inserção de uma etiqueta no vidro do veículo de forma a que se possa verificar que o mesmo se encontra identificado contra roubo.

SIAR Sede: Rua do Carrascal, nº23 2715-258 mem Martins Gerente Jurandir Silveira Sidney Carvalho Telefone: 219 175 836 Fax: 219 176 905 E-mail: geral@siar.pt Internet: www.siar.pt

(em 20 pontos diferentes, incluíndo algumas peças) o mesmo deixa de ter valor para desmantelar, exportar ou voltar a ter uma nova matrícula, devido à enorme dificuldade técnica em retirar as gravações feitas no automóvel, até porque muitas delas estão em locais “escondidos”. A Implementação do SIAR está a ser acompanhada por diversos entidades policiais que tratam dos crimes de roubo e viciação de automóveis, mas também está a ser estudado e analisado por outros organismos públicos. O objectivo é que todas as entidades de regulação (Centros de Inspecção, fronteiras, etc) e de autoridade (Polícia), estejam em sintonia podendo através do SIAR instalado nos automó-

Com este sistema o carro é 20 vezes gravado com dados que são dissuasores do roubo, furto ou desmantelamento do mesmo para determinados fins veis controlar o roubo, desmantelamento ou exportação. “Estamos a apresentar o SIAR a todas as entidades para às quais este sistema pode ser uma enorme mais-valia”, diz Sidney Carvalho revelando que já existem acordos firmados, nomeadamente com o ACP e a Antram, existindo interesse por parte da Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária bem como de outros organismos, pois o nosso objectivo “é chegar ao Ministério da Administração Interna”.


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CONHECER Vedação de veios rotativos

Soluções de vedação

N

dinâmica

A vedação de fluidos entre duas peças metálicas em movimento relativo constitui um problema delicado, porque a dilatação dos metais e o seu desgaste permitem a fuga dos fluidos, mesmo os de viscosidade mais elevada, como é o caso do óleo lubrificante.

o caso da construção automóvel, os principais veios do motor que necessitam de vedação são a cambota, a árvore de cames (excepto se for comandada por corrente) e a haste das válvulas, para além das vedações da transmissão (caixa de velocidades e diferencial). A solução para estes casos é a colocação de um vedante flexível entre o veio e as peças fixas, mas impõe-se um compromisso difícil entre a capacidade de vedação, a resistência de atrito e a fiabilidade ou duração desse vedante. De qualquer modo, a vedação tem que ficar assegurada, não apenas para reduzir os consumos e os custos de utilização da viatura, mas igualmente para impedir a poluição do ambiente, o que não é menos importante.

Vedação radial de veios rotativos Os vedantes radiais têm a forma de anel, envolvendo todo o perímetro exterior do veio, a fim de que o óleo não passe do interior do motor para o exterior. Como a borracha não resiste à acção química do lubrificante, são utilizados elastómeros específicos nos vedantes radiais. O anel flexível, na parte interior do qual se encontram os lábios de vedação, é suportado por um anel metálico, que também tem a função de assegurar a montagem do vedante. Entre o anel metálico e o vedante flexível existe uma mola radial metálica, que exerce pressão sobre os lábios do vedante, a fim de assegurar a vedação do lubrificante (Fig. 1). Na realidade, a vedação não é perfeita quando o veio está em rotação, deixando uma folga mínima de 1 micro, que se destina a deixar passar o óleo suficiente para assegurar a lubrificação dos lábios do vedante. Quando o veio está imobilizado a folga desaparece, a fim de permitir a vedação estática a 100%. Por outro lado, a evolução das motorizações dos veículos tem conduzido a potências específicas superiores, o que implica temperaturas e pressões de óleo do motor cada vez maiores. Além disso, os lubrificantes das últimas gerações destinam-se a proporcionar longos intervalos de substituição, o que implica um conteúdo cada vez maior de aditivos, os quais têm um efeito fortemente agressivo sobre o material do vedante. A resposta para esta evolução são os vedantes fabricados em politetrafluoretileno (PTFE). Material " de combate " para o futuro O vedante radial fabricado em PTFE tem uma estrutura mais evoluída (Fig. 2), que integra uma faixa protectora

para poeiras e um anel de montagem ORing. Além disso, as vantagens do elastómero à base de PTFE são várias e muito importantes, com se indica a seguir: - Menor atrito, o que reduz a absorção da energia do motor e o consumo de combustível; como o atrito é reduzido, a necessidade de lubrificação é muito menor, podendo o vedante funcionar com lubrificação deficiente ou mesmo em seco; - Grande estabilidade térmica, podendo o vedante funcionar a temperaturas extremas (desde -130º C até +200 º C); - Grande estabilidade química, podendo resistir aos factores mais agressivos dos novos lubrificantes e a longos períodos de imobilização da viatura; - Ao aquecer, o PTFE tende a voltar à sua forma original (plastic memory), o que permite dispensar a utilização de uma mola de pressão, a fim de manter os lábios do vedante em contacto com o veio;

FIG. 1 Estrutura de um vedante convencional

1 2 3

FIG. 2 Estrutura de um vedante com lábios em PTFE 1 2 3

1 - Anel exterior metálico 2 - Mola de pressão radial 3 - Lábios de vedação em elastómero

4

1 - O-Ring em fluorelastómero 2 - Anel exterior metálico 3 - Lábios de vedação em PTFE 4 - Faixa exterior de protecção contra sujidades

Nestes vedantes da última geração, a vedação estática é proporcionada pelo anel exterior de fluorelastómero (ORing), que pressiona os lábios de PTFE de encontro ao veio rotativo. Este novo tipo de vedantes radiais permitiu a sua integração na estrutura do motor, tornando mais simples e rápida a sua montagem nas linhas de produção em série. Apesar das suas enormes virtudes, o politetrafluoretileno (PTFE) foi descoberto casualmente pelo químico Roy Plunkett, em 1938. Trata-se de um polímero totalmente fluorizado, que pertence à classe das poliolefinas, tendo ficado famoso através dos nomes comerciais Teflon e Gore-Tex. Advertência: na montagem de vedantes de veios da cambota, é geralmente necessário aliviar ligeiramente a fixação do cárter do óleo.

Montagem de vedantes de veios rotativos em PTFE Ao contrário da montagem de vedantes comuns de veios rotativos, a montagem dos vedantes radiais em PTFE exige o respeito por certas especificidades, para evitar problemas futuros (Fig. 3). Os técnicos especializados recomendam as seguintes precauções e procedimentos: 1. Retirar o vedante em PTFE da embalagem apenas imediatamente antes da sua aplicação, para evitar a deposição de poeiras e outras sujidades;


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CONHECER 2. Os lábios de vedação em PTFE vêm geralmente protegidos numa bolsa de plástico, a qual só deve ser retirada após a montagem do vedante no respectivo veio rotativo.

FIG. 3 Correcta sequência de montagem de um vedante PTFE

10. Ao efectuar a substituição do vedante, os lábios de PTFE não devem ficar assentes no mesmo local do vedante anterior.

11. Retirar a bolsa de protecção e montagem apenas com o vedante já na posição definitiva.

3. Para montar o vedante sem a bolsa de protecção, é necessário utilizar uma ferramenta especial fornecida pelo fabricante.

12. Para dar tempo a que os lábios se adaptem ao veio que irá ser vedado, ligar o motor apenas cerca de quatro horas após a montagem.

4. Os lábios de vedação de PTFE e o veio onde será montando o vedante têm que estar completamente secos durante a montagem; nunca adicionar óleo ou massa lubrificante no vedante ou no veio. 5. O veio não pode ter chanfraduras com arestas afiadas; se for necessário, mandar rectificar o veio numa oficina de reparação de motores.

6. A superfície do veio deve apresentar uma qualidade excelente; as imperfeições e danos devem ser eliminados com técnicas e processos adequados. 7. A bolsa de protecção dos lábios em PTFE do vedante também tem uma função de facilitar a montagem do vedante, devendo ser colocada no veio.

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FIG. 4 Lábios PTFE deformados durante a montagem deixam verter óleo

FIG. 5 Lábios PTFE deteriorados pela aplicação indevida de lubrificante

8. A bolsa de protecção deve ser colocada na posição correcta, de forma a que o vedante possa deslizar no veio perfeitamente alinhado e sem dificuldade.

9. O vedante deve ser deslizado com um movimento uniforme ao longo do veio.

Problemas com vedantes radiais em PTFE Grande parte dos problemas com vedantes em PTFE são devidos a erros ocorridos durante a fase de montagem dos mesmos. Se os lábios do vedante forem montados sem a bolsa protectora de origem ou sem a ferramenta de montagem alternativa específica, podem ser virados ou deformados e a vedação posterior fica desde logo comprometida (Fig. 4). Outro erro frequente consiste em lubrificar o veio ou o próprio vedante, provocando a deformação dos lábios do vedantes (Fig. 5). Qualquer que seja o vedante de veio rotativo aplicado na origem, há sempre um vedante em PTFE que o pode substituir com vantagem, desde que seja aplicado com os procedimentos correctos. Fonte: GLASER

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MERC - Juntas:Jornal das Oficinas

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MERCADO Juntas de motor

Compressão máxima O

A Junta é o principal elemento de vedação de qualquer motor. É à junta de compete impedir a passagem dos gases de combustão, água de arrefecimento e óleo lubrificante.

desempenho da junta da cabeça do motor é muito importante. A falha deste componente (normalmente diz-se que partiu o motor) impede o motor de funcionar, tão só e apenas porque existe falta de compressão. Se houver passagem de água ou óleo para as câmaras de combustão, devido a avaria da junta, esta não é facilmente detectada do exterior e conduz rapidamente a uma grave avaria do motor. Fique a conhecer grande parte da oferta de mercado ao nível das juntas neste trabalho do JORNAL DAS OFICINAS. Tomarpeças Telefone: + 249 310 370 A AJUSA possui 37 anos de experiência no desenvolvimento de componentes para o sector automóvel, tendo recentemente apresentado a 15ª edição do seu catálogo geral. Neste catálogo existem mais produtos, cerca de 1000 e três novas marcas (Dacia, Fendt y Saturn) para as quais a Ajusa também tem oferta. Das suas quase 90.000 referências diferentes (com produtos para 94 marcas de automóveis, pesados, tractores, etc), destaque para as quatro linhas de produtos onde se incluem as juntas. Nesta (e nas restantes linhas de produto) a Ajusa apresenta uma programa completa para veículos europeus, asiáticos e americanos. Mais informações podem ser consultadas na página web www.ajusa.es, onde poderá encontra toda a gama de produtos com destaque para as juntas de motor.

AJUSA

Automotive Distributors Ltd Telefone: 219 663 720

BLUE PRINT

A Blue Print tem disponível Jogos de Juntas de Descarbonização, que para além da junta da cabeça do motor, traz também, juntas tampa de válvulas, colectores e vedantes. Porém, e dependendo da marca do veículo e modelo, os jogos podem trazer outros componentes como pa-

rafusos, anilhas, junta da bomba de água, entre outras. Tal como em outras gamas também nesta é possível encontrar alguns dos componentes vendidos em separado (juntas da cabeça do motor, do cárter, de turbo e tampas de válvulas). É de salientar que nos veículos a diesel a grande parte dos Jogos não está disponível com a junta da cabeça do motor, devendo-se tal facto à existência desta peça com várias alturas (moscas). A Blue Print, comercializa as de maior altura, permitindo ao profissional a sua utilização, independentemente do desbaste feito na cabeça do motor, aquando da sua rectificação (acto de facetar). O posicionamento da marca, ao comercializar apenas as juntas de maior altura para veículos a gasóleo, está directamente ligado ao facto de que a montagem desta peça com a altura errada, fará o motor perder a sua eficiência. Assim ao disponibilizar as mais altas, o profissional poderá sempre adquirir a marca Blue Print, pois terá a certeza de que o desbaste feito para solucionar o empeno da cabeça do motor, poderá ser sempre compensado. As Juntas encontram-se no Catálogo on line Blue Print Live!, sob a gama Motor. Hoje em dia, pouco mais de 900 referências abrangem aproximadamente 3.000 aplicações. É possível cobrir aproximada-

mente 50% do parque automóvel Japonês, Coreano e Americano mais popular em Portugal, com apenas 11 referências de Jogos de Juntas de Descarbonização. Mais uma vez a Blue Print revela-se engenhosa na pesquisa e catalogação de novos veículos/componentes, pois esta é sempre feita tendo em conta a popularidade de cada um dos veículos do parque automóvel, em que esta marca é especializada. JG Neto Telefone: 217 210 240

CORTECO

A Corteco possui uma vasta gama de produtos de vedação para o motor e para muitos outros componentes. Aliás, o coração do negócio da Corteco são precisamente as juntas, sendo as juntas de cabeça de motor o produto chave da Corteco ao nível destes componentes. Duas tecnologias são usadas ao nível das juntas de cabeça do motor. A juntas

“Fiber”, que estão a cair em desuso e as “MLS Metallic” que representam o presente e o futuro, devido à cada vez maior potência dos motores e ao aumento da pressão de combustão nos mesmos. As Multi Layer Steel são juntas que possuem diversas camadas sendo uma delas a “Stopper”, que acaba por dar o nome à mais recente geração de juntas da Corteco. Esta última geração de juntas da Corteco é utilizada por alguns dos principais construtores, como a VW, nos seus últimos motores de alto rendimento. Desenhadas e desenvolvimentos segundo modernos padrões de informação, com grande suporte de potentes computadores de cálculo, as juntas Corteco possuem uma qualidade extrema de construção, como usam dos mais modernos materiais na sua construção, o que lhes garante um desempenho de grande nível. Os imensos testes a que são sujeitas as juntas, mesmo em condições extremas de utilização, permitem que a Corteco apresente excepcionais garantias de durabilidade nas suas juntas. As juntas da marca Corteco são fornecidas em kits de reparação com parafusos, pois estes são de aperto angular e não podem ser reutilizados, devido ao estiramento do metal.


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MERCADO Auto Silva Acessórios, S.A Telefone: 219 948 189 A Auto Silva Acessórios, S.A é uma empresa grossista especializada em material de motor desde 1976. A nível nacional, é uma das maiores empresas importadoras de todo o tipo de material de motor, para automóveis ligeiros, cobrindo 90% do parque automóvel do país. Aposta sempre em marcas de qualidade produzidas por fabricantes que equipam originalmente todas as marcas de automóveis que se comercializam em Portugal. Esta empresa, tem disponível para o mercado as juntas da Victor Reinz, Payen; FAI, Eristic, Goetz e Elring. A Elring aposta claramente no reforço do serviço ao cliente e no fornecimento das soluções da melhor qualidade do mercado. Estão neste caso as juntas de cabeça do motor Metaloflex, já na terceira geração, utilizadas nos motores de maior rendimento. Aprovadas na origem, estas juntas têm a máxima qualidade também para o aftermarket. Fabricadas com uma tecnologia única de lâminas metálicas em meandros, favos de mel e vedação segmentada, estas juntas estão preparadas para suportar as máximas pressões e temperaturas dos motores de injecção directa e dos combustíveis alternativos.

ELRING

bricação de componentes e subsistemas para o Equipamento Original da maioria dos fabricantes mundiais de automóveis. A gama de produtos inclui juntas de aço multi-laminas (MLS), aço/elastómero (S/E) e fibra, vedantes de válvulas, retentores e pernos do bloco, quer para aplicações automóveis ligeiras como para veículos comerciais pesados.

Autozitânia Telefone: 214 789 135

GLASER

A Glaser é uma marca espanhola de juntas de motor, que pertence ao Grupo Dana Automóvel. Possui esta marca um catálogo muito completa de referências ao nível dos componente de vedação e estanquicidade, com destaque para as juntas de cabeça de motor. Este produto apresenta as mais recentes tecnologias com destaque para as Multi Layer Steel, juntas de cabela metálicas com várias camadas. No site www.glaser.es pode saber mais informações sobre o programa de juntas bem como uma série de dados técnicos sobre as mesmas. F.C.V. Costa, Lda. Tel: 217 991 220 As marcas Goetze e Payen pertencem à Federal-Mogul e têm sido, por mais de um século, nomes líderes em soluções de vedação para a indústria global automóvel. A Goetze e a Payen fornecem juntas, retentores e pernos do bloco com a qualidade do Equipamento Original

GOETZE / PAYEN

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Os produtos Goetze e Payen são reconhecidos mundialmente como exemplos da tecnologia avançada. O compromisso da empresa em investigação é inigualável. São mais de 200 cientistas, engenheiros e técnicos dedicados ao desenvolvimento e teste dos produtos. Estes são sujeitos a rigorosos desenhos e processos de desenvolvimento para se produzir a perfeita adequação entre produto e aplicação. Por ser um produtor global de produtos de vedação e motor, os clientes do Aftermarket beneficiam da perícia da FederalMogul em processos de engenharia e fa-

Marein Lda. Telefone: 217 163 721 O nome Victor Reinz constitui um grande pedaço da história automóvel. Desde 1920 a Victor Reinz desenvolve e produz tecnologia de vedação da classe de topo para o equipamento de origem e para o aftermarket. Victor Reinz, com o seu largo espectro de produtos inovativos, é o parceiro de desenvolvimento e fornecimento preferido da industria automóvel internacional. Esta experiência e qualidade se transfere a 100 % para o aftermarket. Victor Reinz fornece para o aftermarket somente qualidade de equipamento original. Todos os jogos de juntas e produtos Victor Reinz são compostos conforme exigências na oficina e contém as informações e instruções de montagem necessárias para uma reparação de motor óptima. A gama de produtos inclui juntas, jogos de juntas, parafusos de cabeça de cilindro, retentores, massas de vedação, juntas especiais, juntas haste de válvulas e material para fabrico de juntas.

VICTOR REINZ

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MERC - Ap. Diagnostico:Jornal das Oficinas

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MERCADO Aparelhos de diagnóstico

Cada vez mais

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portáteis

Os equipamentos de diagnóstico portátil estão cada vez mais desenvolvidos. Seguindo uma necessidade de mobilidade para o mecânico, quase todas as marcas apresentam já soluções portáteis.

al como nos computadores, e porque um equipamento de diagnóstico automóvel é também um computador, aparecem modelos portáteis. As marcas começam a fazer esforços por fazer ligação sem fios, mas nem todas o fazem de série. Contudo, é normal uma marca fabricante deste tipo de equipamentos ter já informação capaz de ler todos os sistemas de praticamente todos os modelos do mercado. Mais uma nota para a profusão de marcas que começa a aparecer: dada a facilidade de cópia deste tipo de equipamento, aparecem cada vez mais marcas, onde as distinções com as marcas de referência são poucas. Vale a pena tomar em consideração questões como peso, leitura do ecrã em escuro e em claro, apresentação da informação e fiabilidade da comunicação.

Autologic

Autodiagnos

Diagnos

Multitester Pro

O Autologic, fabricado pela empresa Diagnos, é um equipamento de diagnóstico para especialistas. O Autologic foi desenhado para possibilitar às oficinas (que são especialistas na reparação das marcas Mercedes, BMW, VAG, Land Rover, Jaguar, Volvo e Porsche), efectuarem um diagnóstico completo com todas codificações e programações das unidades de controlo do veículo, o que as torna independentes do concessionário. Outra facilidade que o equipamento possui é o aumento de binário e potência dos motores Land Rover, BMW, e Jaguar. A Diagnos providencia todo o apoio técnico necessário, tal como ajuda online, esquemas eléctricos e de reparação para toda a gama de veículos acima referida. A Diagnos é uma empresa de Engenharia de Software Automóvel formada no Reino Unido no ano de 1999.

O Autodiagnos MTPro é um equipamento de diagnóstico para veículos Multimarca, com fácil operacionalidade do menu, com acesso a actualizações de Software, cobertura Europeia, e que economiza tempo e dinheiro. As áreas de cobertura deste equipamento de diagnóstico são os veículos europeus e asiáticos. O fabricante Autodiagnos teve as suas origens na Suécia no ano 1986 e foi fornecedor oficial da VOLVO até 1998. Nesta altura apresentou ao mercado internacional o MTPro para veículos europeus e agora é uma das principais escolhas para as oficinas de reparação automóvel devido á sua profundidade e capacidade de diagnóstico. Até aos dias de hoje a Autodiagnos já forneceu mais de 10.000 clientes em todo o mundo com as melhores soluções para as suas necessidades de diagnóstico. O cliente Autodiagnos pode reportar directamente os seus problemas através de formulários que estão disponíveis online. A Autodiagnos é uma empresa do Grupo Omitec.


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MERCADO Sistemas verificáveis

Multimarca

Ecrã

Conectividade

Peso

Dimensões

Autodiagnos Multitester Pro

-

Sim

-

-

-

-

Autologic Diagnos

Os mesmos que em equipamentos das marcas originais, incl. programação

Sim (BMW, Jaguar, Land Rover, Mercedes, Porsche, Volvo e software VAG )

-

-

-

-

Brainbee ST 8000

Motor, conforto, segurança, chassis e painel de instrumentos

Sim

5,7”, a cores

CAN, EODB, ISSO, RS-485, Single-wire

1100 g

214 x 292 x 63 mm

Berton TDU Pad

Além de ajuste básico, codificação da UCE, codificação de chaves, colocar inspecções a zero, airbags,etc…

Sim

5,7”, táctil

OBD II e adaptador CAN

900 g

195x220x50 mm

Delphi DS 100 E

Segurança, injecção, conforto, motor, multímetro e osciloscópio

Sim

3,5”, TFT táctil

pré-OBD

500 g

120x170x50 mm

Gutmann mega macs 50

Código de avarias (ler/ interpretar/ eliminar); parâmetro; Actuadores; Regulagens Básicas; Codificação; Serviço Retroativo

Sim

-

CAN-Bus

1.100 g

-

Bosch KTS 200

Todos os sistemas electrónicos

Sim

3,5” TFT

USB, OBD

600 g

220x140x40 mm

Magneti marelli Uni-Check 2000

Autodiagnóstico, tester multi-diagnósticos e programa reset de indicadores

Sim

monocromático

-

-

-

Carmanscan VG Plus

Guarda os registos de provas dinâmicas e erros Guarda e procura muita informação de técnica Contem muitas aplicações úteis e práticas

Sim

LCD 7" a cores, ecrã táctil

LAN, CAN, ISO…

-

-

Texa Axone 3 Mobile

Todos

Sim

SVGA touch screen display

De série, USB, LAN, Wi-Fi

2640 g

263 x 308 x 61 mm

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Sensores de Massa de Ar

Válvulas EGR Bombas de Vácuo

Bombas de Combustível e Módulos

Válvulas Eléctricas

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MERCADO

Brainbee

Berton

ST 8000

TDU Pad

Delphi

Magneti Marelli

DS 100E

Uni-Check 2000

Gutmann

Carmanscan

Equipamento de diagnóstico portátil com comunicação wireless com as mesmas características do 6000, e mesmas dimensões e peso, mas ecrã a cores e capacidade de analisador de gases, osciloscópio, opacímetro. No fundo, trata-se de um posto de controlo para outros equipamentos BrainBee. O BrainBee ST 8000 faz o diagnóstico dos sistemas de motor, conforto, segurança, chassis e painel de instrumentos, além da comunicação com outros equipamentos da marca.

A solução de diagnóstico mais acessível na gama Delphi dá pelo nome de Delphi DS100E. Possui elevada capacidade de diagnóstico compactada em PC de bolso –PDA em caixa protectora; Fácil utilização com navegação entre funções simples e user-friendly; Incorpora software completo e facilmente actualizável; Vasta gama de módulos opcionaispermite personalizar equipamento; Liberdade total de movimentos durante diagnóstico (tecnologia sem fios Bluetooth); Possui elevada qualidade e robustez; Cabos de ligação pré-OBD disponíveis como opcionais; Diagnóstico abrangendo mais de 23.000 modelos de 39 fabricantes; Visualiza e elimina códigos de avaria, valores dinâmicos do sistema, apaga luzes de serviço, ajustamentos e programações, activa componentes, funcionalidade EOBD total (sistemas multiplexados) – software em Português.

O TDU-PAD caracteriza-se por ser um equipamento compacto e de fácil portabilidade. Apesar disso, é capaz das mais recentes potencialidades de diagnóstico, devido ao reconhecido, actualizado e sofisticado software Berton. Dotado do “The Box” (sistema sem fios, executa todas as tarefas de autodiagnóstico e programação ao mais alto nível. O ecrã táctil e o software em português tornam este equipamento de grande facilidade de utilização, até mesmo para os utilizadores menos experientes. Existe também um modelo gémeo wireless.

O kit de Autodiagnóstico do Uni-Check 2000 foi desenvolvido para poder dialogar com os sistemas de diagnóstico presentes nas centralinas. A capacidade electrónica do instrumento e a flexibilidade do software garantem o funcionamento e a adaptabilidade a todos os sistemas de comunicação presentes e futuros de todas as marcas. Uma característica muito importante do programa de Autodiagnóstico é a de guiar o operador em todas as fases do diagnóstico, partindo da base de dados de marcas, modelos e versões disponíveis, indicando as conexões a efectuar, mostrando a localização da centralina e conector de diagnóstico e sucessivamente indicando as eventuais anomalias encontradas segundo a capacidade de diagnóstico do próprio sistema. O Uni-Check 2000, além de oferecer o programa de Autodiagnóstico, dada a sua versatilidade, permite a sua utilização como tester multi-diagnósticos. Possui ainda Programa de Reset indicadores.

mega macs 50

VG Plus

Bosch

Texa

KTS 200

Axone 3 Mobile

O mega macs 50 é um versátil equipamento de diagnóstico de apenas 1100g, concebido especialmente para os profissionais que dão valor à liberdade de trabalho. Não necessita de módulos adicionais ou de pacotes de software, o que se traduz numa relação preço/qualidade muito vantajosa. Todos os inconvenientes e contratempos com códigos de activação, carregamento de software, etc., não existem com este equipamento. O pequeno mega macs 50 tem uma série de potencialidades: leitor de códigos com textos explicativos; indicação de parâmetros em forma gráfica e textos de ajuda; actuadores; codificações; multímetro de 2 canais; serviço retroactivo de inspecções; display de alta resolução; possibilidade de integrar a “parceria Gutmann”.

O KTS 200 oferece uma introdução simples e económica ao Diagnóstico ECU Bosch. Com um peso inferir a 1 kg, o compacto e manejável KTS 200 combina um alto rendimento com um uso quase intuitivo para um diagnóstico eficaz, rápido e extenso dos sistemas electrónicos nos veículos modernos. Possui ecrã de 3,5 polegadas a cores LCD ¼ VGA com 320x240 pixels, teclado de 4 cursores, função de selecção dupla para as operações à esquerda ou à direita, e 2 teclas de funções. A disposição das teclas permite ao KTS 200 ser usado de forma fácil por operadores dextros ou esquerdinos. O mostrador com luz de fundo e a cores, é legível mesmo com condições de iluminação fracas. As suas dimensões e peso de apenas 600g, tornam-no extremamente apelativo.

O Carmanscan VG Plus tem LCD 7" a cores, com ecrã táctil e saída VGA. A leitura é feita a 800x400 Pixel, o que torna este equipamento óptimo para fazer apresentações. Os programas e informação estão a cores para melhor compreensão. Contém disco duro de 80GB e guarda os registos de provas dinâmicas e erros, além de também guardar e procurar muita informação de técnica. Tem menus e utilização fácil e agradável e contem muitas aplicações úteis e praticas. Procura informação técnica na Internet e tem várias funções USB.

O Axone 3 Mobile é um instrumento de diagnóstico portátil, multimarca e multisector altamente inovador, já que permite a gestão de todos os dados necessários para o trabalho quotidiano. O Axone 3 Mobile oferece manuseamento simples e ampla gama de funções de diagnóstico e de auto-diagnóstico para a assistência e a manutenção periódica; a integração das informações no instrumento de diagnóstico, proporcionando a disponibilidade de todos os dados necessários para a reparação; graças ao módulo GSM, transmite as informações em tempo real das novas actualizações ou boletins técnicos.


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CZ - Passo a Passo:Jornal das Oficinas

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MECÂNICA

Colaboração:

PASSO A PASSO

Verificação da cunha

1º PASSO Colocar a peça sobre uma superfície plana e estável.

2º PASSO Determinar os pontos a medir.

3º PASSO Calibrar o aparelho de medição. PUB

do motor

A cunha do motor é um elemento mecânico que deve o nome à sua forma, embora seja essencialmente uma base estável de suporte para o motor, devendo ser verificada a sua conformidade dimensional, sempre que o carro sofra um impacto em que estão envolvidas forças elevadas. Para essa verificação, pode utilizar-se um compasso de varas ou um aparelho electrónico de medição. Foi a segunda opção que utilizámos neste processo de verificação em 10 passos sucessivos.

4º PASSO Seleccionar no menu a ponta que será utilizada na medição.

8º PASSO Valor de medição obtida.

6º PASSO Indicar o tipo de medição que se pretende realizar. 9º PASSO Medir o ponto em que existem danos.

5º PASSO Colocar a ponta escolhida no braço de medição.

7º PASSO Medir o ponto que não está danificado.

10º PASSO Valor de medição obtida.


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CZ - Carroc?aria:Jornal das Oficinas

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CARROÇARIA

Colaboração:

Redução dos custos de reparação

Danificabilidade e reparabilidade Estes conceitos ainda pouco utilizados são efectivamente os factores chave para a redução de custos de reparação de carroçarias de veículos. Todos os construtores trabalham para aperfeiçoar estes aspectos da concepção dos seus modelos, pois danos difíceis de reparar e mais extensos tornam o pós-venda dessas viaturas mais oneroso, tornando-as menos competitivas.

P

or outro lado, a sinistralidade tornou-se num elemento casual, mas frequente, da utilização de automóveis, colocando pressão no equilíbrio financeiro das seguradoras, um serviço incontornável para a mobilidade individual e nos restantes transportes. Em termos práticos, os reparadores, seguradoras e proprietários de veículos entram em contacto com os conceitos de danificabilidade e reparabiliade a partir do momento em que é efectuado o orçamento de reparação. No primeiro caso, trata-se da propensão do veículo para sofrer danos mais ou menos graves e mais ou menos extensos. No segundo caso, estamos perante a maior ou menor facilidade com que os reparadores podem executar as reparações e/ou substituições de peças. Reparabilidade depende da concepção A construção de um veículo, seja pela forma das peças e os respectivos materiais, seja pelos meios de união utilizados determina logo à partida a maior ou menor facilidade de reparação/substituição (Fig. 1). Há, no entanto, factores mais importantes do que outros para se determinar a reparabilidade de um carro, alguns dos quais referimos de seguida:

FIG. 1

• Capacidade da carroçaria amortecer os impactos, através da deformação programada de um ou mais elementos da sua estrutura. • Certos materiais, como os aços de alto limite elástico, alumínio ou plásticos das últimas gerações, obrigam as oficinas a possuir equipamentos específicos e pessoal especializado, com elevado nível de formação técnica.

• As uniões das peças da carroçaria podem ser aparafusadas, soldadas ou até coladas, implicando cada um dos processos diferentes graus de dificuldade, equipamentos e tempo de reparação.

• O tipo de pintura utilizado na carroçaria também influi no custo de reparação, não somente no que respeita ao processo de acabamento (monocapa, bicapa, tricapa, etc.), como nos materiais em que é aplicado o material de pintura (aço, alumínio, plástico, etc.).

Deste modo, independentemente dos danos sofridos na sequência de um acidente, uma carroçaria pode apresentar um custo de reparação superior, caso os processos de reparação impliquem maiores dificuldades de execução (Fig. 2). Isto exige que um automóvel apresente

FIG. 3

Os danos da maior parte dos acidentes são felizmente moderados e localizados.

A forma da peça, as ligações, o respectivo material e a sua acessibilidade tornam a reparação mais fácil ou mais difícil, podendo implicar diferenças de custo consideráveis.

FIG. 2 O custo de uma reparação é o somatório de todos os processos, procedimentos e materiais utilizados.

um equilíbrio entre os danos produzidos por acidente e o custo de reparação. Mesmo assim, a avaliação correcta de um veículo, importante para a determinação de prémios de seguros, por exemplo, também depende da sua danificabilidade, isto é, a sua capacidade de gerir as forças que se geram na carroçaria durante os impactos. Conclusões Estatisticamente está demonstrado que o maior número de acidentes rodoviários apenas causa danos moderados nos veículos (Fig. 3). Como são mais frequentes, os pequenos acidentes representam um volume total de reparações muito elevado, cujo custo se reveste de um significado económico importante. Sendo assim, há todo o interesse em estudar em pormenor esse tipo de sinistralidade, uti-


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CARROÇARIA

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Colaboração:

FIG. 4

Os ensaios de impacto a baixa velocidade realizam-se com o veículo parado, sendo este embatido por um pêndulo. lizando métodos experimentais, tendo sido definidos pelo RCAR ensaios de impacto normalizados a baixa velocidade, que simulam os sinistros mais frequentes (Fig. 4/5). Através desses testes de impacto em diversos modelos de veículos é possível avaliar o respectivo grau de danificabiliade e de reparabilidade. A análise da informação obtida tem

63

FIG. 5

V = Veículo de prova (parado e sem travar) B = Largura do veículo U = Sobreposição = 0,4 x B P = Pêndulo R = Raio = 150mm MP = Massa do pêndulo = variável

V = Veículo de prova (parado e sem travar) B = Largura do veículo U = Sobreposição = 0,4 x B P = Pêndulo R = Raio = 150mm MP = Massa do pêndulo = 1.000kg VF = Velocidade de impacto = 15.0/1.0km/h

IMPACTO FRONTAL

IMPACTO POSTERIOR Ensaio de impacto com um pêndulo.

várias utilidades, pois facilita o cálculo de prémios de seguro adequados aos custos reais de reparação, por um lado, bem como permite detectar pontos menos felizes da concepção dos veículos, possibilitando, por outro lado, fornecer aos

construtores assessoria sobre as melhores soluções técnicas para carroçarias. Na realidade, um veículo deve assegurar a máxima segurança dos seus ocupantes, sem esquecer que a minimização dos custos de reparação é também um

serviço importante ao consumidor. Além disso, a reparação deve resultar fiável e restituir as características originais da viatura. É do equilíbrio entre todos este factores que se realiza a correcta avaliação de um automóvel. PUB


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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (V PARTE)

Função e Funcionamento dos

Condensadores O

O condensador dos circuitos de climatização dos automóveis é um radiador específico, com capacidade para suportar a elevada pressão do gás refrigerante (cerca de 18 bar) e com boas propriedades de intercambiador térmico.

condensador é o responsável por rejeitar o calor (energia) absorvido no evaporador e energia absorvida no trabalho do compressor através da correia. Este calor é transferido para o ar (mais frio que o gás) que passa pelas aletas aquecendo o ar, arrefecendo e condensando o gás. Está geralmente situado junto do radiador do motor, a parte frontal do veículo, podendo ou não ter um ventilador próprio, destinado a forçar o fluxo de ar através dos canais de refrigeração. Como qualquer outro radiador, o condensador combina um grande área interior, com um pequeno volume exterior, a fim de potenciar o arrefecimento do fluido refrigerante, que é enviado do compressor no estado gasoso, a alta pressão, podendo atingir temperaturas da ordem dos 25º C, até 75º C. Ao entrar em contacto com o ar atmosférico, o fluido sofre um rápido arrefecimento, passando ao estado líquido, devido à pressão a que está submetido, que potencia a saturação. A principal fun-

ção do condensador, para além de arrefecer o fluido refrigerante, libertando o calor para atmosfera, consiste em modificar o estado do fluido, que irá atingir a sua temperatura mínima (0º C) ao evaporarse dentro do evaporador. A sua função é portanto indispensável ao ciclo térmico do sistema de climatização. Quando o condensador funciona mal, o sistema de climatização perde a eficiência.

Modo de funcionamento O condensador é um intercambiador de calor. Quando o fluido refrigerante sai do compressor, a sua pressão e temperatura estão altas. O fluido refrigerante entra no condensador quente em forma gasosa. Devido à sua temperatura estar mais alta que o ar exterior, o fluido refrigerante facilmente liberta calor para o ar que passa pelas lamelas do condensador. Como liberta o seu calor latente, o fluido refrigerante muda do estado gasoso para o líquido ainda sob pressão e quente. A temperatura do fluido refrigerante

Avarias dos condensadores A perda de eficiência do condensador, devido a obstruções internas, à falta de manutenção do circuito de A/C, ou à obstrução das lamelas externas pela acumulação de detritos, impede o correcto funcionamento da climatização, porque o fluido refrigerante não atinge a sua temperatura mínima potencial. Devido à sua posição adiantada na parte frontal do veículo, o condensador é muitas vezes vítima de perfurações provocadas pelo impacto de objectos projectados da estrada pelas rodas de outras viaturas. Por outro lado, as vibrações podem provocar fugas pelas uniões das mangueiras que transportam o fluido, ou até mesmo rupturas no próprio condensador. Se as fugas não forem detectadas e reparadas em tempo útil, o sistema de climatização pode entrar em colapso, devido à falta de fluido refrigerante. Por sua vez, o compressor também de deteriora, por falta de lubrificação. É, pois, uma clara evidência que nenhum circuito de A/C automóvel pode sobreviver muito tempo, sem uma manutenção regular, que permita diagnosticar anomalias e corrigir as situações que podem causar danos generalizados e de elevado custo.

Alguma sugestão? O-Ring visivelmente danificado

Confirmação com uma lâmpada de ultravioletas

Danificado durante a montagem?

Visivelmente danificado, mas como?

Com uma lâmpada de ultravioletas

Tem fugas ou não? E agora?

Rosca interior danificada


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DOSSIER

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Tipos de condensadores

O vapor refrigerante quente desloca-se através dos tubos do condensador, enquanto o ar ambiente, mais frio, o atravessa. Enquanto a pressão do refrigerante é mantida pelom compressor, a descida de temperatura resultante faz com que o refrigerante se condense num líquido. Há três principais tipos de condensadores: Tubos e Lamelas – São os condensadores mais comuns. Os tubos redondos correm para frente e para trás em todo o condensador, através de uma série de lamelas concebidas para permitir a transferência de calor Serpentina – Condensadores que utilizam tubos ovais. As lamelas assentam entre os tubos, para transferirem calor para o ar externo. Multi-flow (Fluxo paralelo) – Este tipo de condensador parece mais um radiador, funcionando através de tubos múltiplos que se reúnem na saída.

pode permanecer praticamente a mesma, mas todo o calor latente foi libertado, causando a mudança de estado, voltando a ser um líquido em alta pressão. Para o condensador funcionar adequadamente, ele deve ter um fluxo de ar contínuo passando pelas suas lamelas. Sem esse fluxo de ar, o refrigerante não irá libertar calor suficiente para mudar seu estado gasoso para líquido, o que irá redu-

zir drasticamente o desempenho do sistema de arrefecimento. Para manter elevado o fluxo de ar, a maioria dos fabricantes usa alguns deflectores com ventiladores, que direccionam o ar que o ventilador puxa através do condensador e do radiador, em vez de ir pelas laterais dos mesmos.

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PROD - Inosat:Jornal das Oficinas

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PRODUTO Inosat

Oficinas poderão

H

vender Car Locator

O sistema de geolocalização de veículos da Inosat pode ser uma boa oportunidade de negócio para as oficinas. Margens até 15% a possibilidade de cobrar a instalação são os principais benefícios.

á mais uma oportunidade de negócio para as oficinas. A Inosat está à procura de distribuidores para o seu Car Locator, um produto de geo-localização que não tem parado de crescer desde que foi lançado. Nesta altura em que o carjacking começa a ser uma preocupação para algumas pessoas, o Car Locator afirma-se como um verdadeiro dispositivo de combate a esta disciplina do crime. Quanto à expectativa de realização de negócio, basta dizer que a empresa tem experiências já feitas junto de algumas oficinas da Feu Vert, Auto Center e da Bosch Car Service e garante uma margem associada à venda do dispositivo, que custa 529 euros em preço de venda ao público. Além da margem garantida de 10 a 15% para a oficina instaladora, há ainda a possibilidade de facturar a instalação, conforme a política do instalador. A própria instalação funciona também como argumento de venda, pois o cliente pode já sair da oficina com o sistema de localização instalado. As oficinas que pretendam tornar-se parceiras da Inosat terão que ter um electricista a trabalhar no seu espaço. A empresa dá um ficheiro com todos os esquemas eléctricos do parque automóvel e um dia de formação nas suas instalações, em Barcarena. A primeira parte deste dia, de manhã, é dedicada a uma formação teórica, ao passo que a parte da tarde é de formação prática. A Inosat fornece ainda material de merchandising para os parceiros aderentes. O funcionamento do Car Locator é simples. A unidade de localização inteligente é instalada no carro, junto das tomadas de fios de ignição. É este o serviço prestado pelo profissional da oficina, já que o Car Locator é vendido em kit e tem todas as instruções no interior da caixa. A Inosat refere que a instalação pode demorar até 1h30, mas na grande maioria dos caso não passa de 45 minutos.

O cliente terá que criar uma conte em http://consumer.inosat.com e depois adicionar a sua unidade comprada a essa conta. Para o fazer, utiliza a identificação secreta de acesso ao sistema, impressa numa folha que vem dentro da caixa do kit. Assim que este passo é dado, o cliente recebe

INOSAT Sede: Estrada Consiglieri Pedroso, 71 – 3º 2730-055 Barcarena Telefone: 214 342 410 Fax: 214 342 419 E-mail: info@inosat.com - Geral Internet: www.inosat.pt PUB

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ATM Auto Torre da Marinha, Lda. Av. Resistentes Anti-Faschistas, 81A/C/D Torre da Marinha 2840-404 Seixal

uma mensagem dizendo que o localizador está activo, qual o saldo disponível e em que estado está a bateria. O saldo a que se refere esta mensagem é do cartão SIM, idêntico ao dos telemóveis, a partir do qual se faz a ligação por satélite que permite saber qual a posição do carro. Depois, é utilizar. No site, é possível estabelecer balizas na configuração, que no fundo são limites geográficos estabelecidos à vontade do utilizador. Quando esses limites são ultrapassados, é enviada uma mensagem para o telemóvel avisando o que está a acontecer com o seu veículo. Esta função dá ainda para definir o horário em que se pretende ter activo. Outra função é a de alarmes. Com esta, o utilizador é informado de todos os processos. O exemplo mais conhecido é no caso de a bateria ser cortada, o utilizador é alertado via SMS. Em caso de carjacking, o utilizador poderá imobilizar remotamente o carro via computador ou telemóvel.

REVENDA CHAPARIA §PÁRA-CHOQUES §ÓPTICAS §CAPÔS §GUARDA-LAMAS Tels.: 210 879 460/1 • Fax: 210 879 462 • E-mail: paulo@atm.com.pt


PROD - Sonax:Jornal das Oficinas

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PRODUTO

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GAMA PROFISSIONAL SONAX

A verdade do

A

brilho

A Sonicel, distribuidor exclusivo dos produtos Sonax, realizou durante o passado mês de Junho, diversas acções de demonstração da gama profissional desta conceituada marca germânica de produtos para tratamento e protecção de automóveis.

nova gama profissional de produtos Sonax foi apresentada à rede de distribuidores da marca nas instalações da Sonicel em Lisboa e Porto. Eric McLeod, técnico especializado da marca, veio propositadamente ao nosso país para mostrar todas as potencialidades dos novos produtos profissionais da Sonax, os quais permitem uma limpeza e protecção de carroçaria e interiores de grande qualidade. Apesar de serem produtos de qualidade superior e tecnologicamente evoluídos, são muito fáceis de aplicar, como tivemos a oportunidade de comprovar durante a demonstração. Um carro propositadamente sujo, foi utilizado na demonstração dos produtos. Começou por remover-se o grosso da sujidade com um potente jacto de água. Seguiu-se uma lavagem com o Xtreme Active Shampoo. Para remoção de sujidade persistente, como fuligem, alcatrão, insectos, resinas e outras impurezas, utilizou-se o Xtreme Spray & Clay, um conjunto composto por um líquido lubrificante e plasticina abrasiva. Basta pulverizar o líquido nas superfícies com sujidade de modo a que fique uma película lubrificante entre a plasticina e a pintura. Depois aplica-se uma pequena pressão na plasticina em movimentos circulares, até que a sujidade persistente desapareça. Após mais uma passagem com água, a carroçaria ficou pronta para receber um polimento completo.

Sonicel Sede: Praceta das Fábricas, 5 – Outurela 2794-012 Carnaxide Gestor de Produto: Manuel da Fonseca Telefone: 21.424.53.00 Fax: 21.424.53.30 E-mail: manuel.fonseca@sonicel.pt Internet: www.pecas-sonicel.com

Carroçaria

Motor

Manuel da Fonseca, Gestor de Produto, explicou aos clientes presentes as vantagens da gama profissional Sonax Para o efeito foram utilizados produtos da gama profissional Sonax, em cuja embalagem está identificado, numa escala, o efeito de corte e polimento. Utilizou-se o Xtreme Polish & Wax, indicado para tratar e revigorar o brilho da pintura. A aplicação deste produto é feita através de máquina rotativa com um prato de aplicação rápida. As boinas em esponja utilizadas para espalhar o produto, variam de espessura e densidade, consoante as características do polish e do estado da própria pintura. Seguiu-se a fase da protecção da pintura com a aplicação do Sonax PremiumClass NanoPaintCoating, um dos mais recentes lançamentos da Sonax. Trata-se de uma fórmula híbrida que protege a pintura durante nove meses. Este produto inovador foi concebido na Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento da Sonax como resultado de muitos anos de experiência no uso da nano tecnologia. Uma camada de nanopartículas tão duras como o vidro protege a pintura de influências ambientais agressivas até nove meses.


PROD - SIKA:Jornal das Oficinas

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PRODUTO Sika

A união perfeita A

Nos últimos meses o JORNAL DAS OFICINAS tem vindo a publicar uma série de artigos dedicados ao vidro automóvel. Desta vez o tema principal vai ser a cola para os vidros de automóveis, um elemento fundamental na qualidade da montagem do vidro automóvel.

Sika é um fornecedor de primeira linha e parceiro de desenvolvimento de todos fabricantes da Indústria Automóvel (OEM) no mundo. O conhecimento que estas parcerias permitem adquirir é posteriormente utilizado e integrado nos produtos e processos que a Sika disponibiliza para o mercado da substituição de vidro automóvel (AGR – Automotive Glass Replacement), o correspondente ao aftermarket nas peças. Esta relação íntima de parceria permite à Sika manter-se vanguarda da tecnologia de sistemas de colagem, acompanhando as necessidades actuais e futuras dos OEM e do mercado AGR. Desde 1990, altura em que a SIKA entrou no mercado AGR, que tem desenvolvido de uma forma contínua e com sucesso novos produtos e processos que trazem valor acrescentado e aumentam a segurança do trabalho efectuado e no final de tudo dos clientes. Os sistemas de colagem Sika estão desenhados para simplificar as substituições dos pára-brisas, tanto dentro da oficina como no serviço móvel, proporcionando, simultaneamente, um nível superior de segurança para o profissional e para o dono do veículo. O pára-brisas é um elemento estrutural, integrante da carroçaria das viaturas modernas e actua também como componente crítico no sistema de segurança activo e passivo das viaturas. Para além das suas muitas funções de segurança, o pára-brisas também serve de suporte à abertura do airbag do lado do passageiro. Na eventualidade de uma colisão, um pára-brisas, se não estiver instalado correctamente, pode descolar e separar-se do veículo, potenciando sérios ferimentos aos ocupantes e efectuar estragos nas imediações do local da colisão. Os produtos AGR Sika (adesivos, produtos de limpeza e primários) foram especificamente formulados, testados e atestados para funcionarem em segurança nas condições de real utilização. Um factor importante no desenvolvimento de um sistema de colagem que permite a instalação segura de um párabrisas é concebê-lo de tal forma que a sua utilização seja simples e que permita reduzir ao máximo a possibilidade de erros. O produtos que a Sika desenvolve são reconhecidos pela sua qualidade, e quando utilizados de acordo com as especificações, restabelecem as condições originais de segurança. Ao realizar testes de acordo com as normas mais exigentes, entre os quais se conta os mais de 50 “crash tests”, a segurança acaba por ser a prioridade principal.

A cola é um dos principais elementos de uma substituição de pára-brisas, sendo um elemento muito técnico e que exige conhecimento

Tempo de Imobilização O “Tempo de Imobilização” (SDAT – Safe Drive Away Time), é o tempo que o adesivo (cola) necessita para atingir um nível de força para segurar com segurança um pára-brisas no lugar numa eventualidade de uma colisão. A Sika efectua os testes de acordo com a interpretação mais rigorosa da norma da FMVSS (Federal Motor Vehicle Safety Standards) 212/208. Em 1990, a Sika, foi pioneira na aplicação do conceito SDAT ao mercado da substituição de vidro automóvel. A Sika avalia continuamente o SDAT durante todo o processo de desenvolvimento de um produto. Desse modo, aperfeiçoou um método de teste de alta velocidade que é utilizado para simular um crash test de acordo com a FMVSS 212/208. Este teste de alta velocidade avalia a forma como um adesivo se comporta em tempos incrementais específicos e sob diferentes condições climatéricas. Inicialmente a Sika começou por estudar o Modelo de Elementos Finitos (FEM) de uma situação de colisão e chegou à conclusão que existe uma diferença significativa na força exercida no párabrisas pelo manequim de crash test com cinto de segurança e sem cinto de segurança.


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PRODUTO Normas FMVSS 212/208 As FMVSS (Federal Motor Vehicle Standard) 212/208 são as únicas normas aceites mundialmente que regulam os ensaios de retenção de pára-brisas em caso de colisão. A norma foi criada com o objectivo de diminuir ferimentos e fatalidades resultantes da projecção dos ocupantes para fora do veículo. As normas FMVSS 212/208 aplicam-se a veículos ligeiros de passageiros, veículos comerciais ligeiros e autocarros. A norma FMVSS 212/208 tem por base uma colisão frontal contra uma barreira de betão a uma velocidade de 48km/h. Em carros equipados com airbag de passageiro têm, no mínimo, de não apresentar um descolamento superior a 50% em cada metade do vertical pára-brisas. Em veículos não equipados com airbag de passageiro este valor passa para 75% da totalidade do perímetro do párabrisas. Existem também outros crash tests reconhecidos que avaliam a protecção dos ocupantes e informam os consumidores, mas contudo não avaliam os efeitos de retenção do pára-brisas. As normas FMVSS não são totalmente claras e permitem alguma liberdade de interpretação. Condições climatéricas específicas e alguns modelos de viaturas podem reduzir os parâmetros de stress aplicados no pára-brisas colado, fazendo com que seja muito mais fácil passar nos testes da norma. A Sika não vai por atalhos e testa os seus adesivos nas condições mais desfavoráveis possíveis, fazendo com que as suas especificações sejam aplicáveis a todas as situações possíveis e assim reduzindo o risco para o profissional instalador. Ralph Nader, um famoso defensor da segurança rodoviária e ex-candidato à presidência dos Estados Unidos e principal orador no 1º encontro do Conselho para as Normas de Segurança na Substituição de Vidro Automóvel (1st AGRSS (Auto Glass Replacement Safety Standards Council meeting), afirma que “a Norma deve ser sempre aplicada na sua forma de interpretação mais severa”. O Sr. Nader está entre os mais influentes Americanos do século 20 e é o autor do livro, “Unsafe at Any Speed”. Fazer os testes nas condições mais favoráveis pode resultar num tempo de imobilização (SDAT) muito curto. Alguns fabricantes de adesivos dizem ter tempos tão curtos como 30 minutos de imobilização, no entanto, através de um olhar mais perto ao método vamos constatar que os manequins do crash test estão a usar cintos de segurança e as condições climatéricas são controladas para condições mais favoráveis. Mas, será que o veículo está em condições de segurança para andar na estrada na vida real? Factores que influenciam o SDAT Como já foi referido anteriormente, as normas FMVSS 212/208 não são totalmente claras e deixam alguma liberdade de interpretação. De modo a garantir a segurança dos clientes, a Sika aplica desde sempre as interpretações mais severas das normas FMVSS 212/208. No entanto, existem algumas partes das normas FMVSS

212/208 que podem ser manipuladas para obter um tempo de imobilização do veículo (SDAT) mais curto que não são aplicáveis a todos os veículos e todas as condições climatéricas. A selecção do veículo a utilizar no ensaio desempenha um papel decisivo na capacidade que um adesivo tem de conseguir um determinado tempo de imobilização. O ângulo e tamanho do pára-brisas, zonas de deformação e o impacto do air-

dos veículos Europeus estão equipados com airbags mais pequenos que exercem uma força menor no pára-brisas e consequentemente menos stress na colagem e facilitando a obtenção de tempos de imobilização mais curtos. Carros americanos utilizam airbags grandes, usando o pára-brisas como espaldar, enquanto os carros europeus utilizam airbags pequenos, utilizando o tablier como espaldar.

O Pára-brisas e a Segurança O Pára-Brisas como Apoio Em milésimos de segundo logo após um colisão frontal, pequenos sensores detectam o impacto e de imediato fazem disparar os airbags numa tentativa de proteger os ocupantes do veículo. Depois de totalmente insuflado, o airbag consegue suportar e absorver a elevada força que o peso de um passageiro sem cinto exerce no impacto. Para operar eficientemente, o airbag necessita de ser suportado pela estrutura do veículo e em particular, pelo pára-brisas que está colado ao veículo. Se o pára-brisas não estiver bem colado ou os tempos de imobilização (SDAT – Safe Drive Away Time) não tiverem sido cumpridos, o vidro irá descolar do veículo, colocando os passageiros em elevado perigo físico. O Pára-Brisas como Elemento Estrutural A maioria dos veículos actuais é desenhado de tal forma que dependem especificamente do pára-brisas para actuar como elemento estrutural, permitindo uma maior rigidez e resistência à torção. Os fabricantes de automóveis mais conhecedores têm o cuidado de seleccionar adesivos de poliuretano (PUR) de alto módulo para colar o pára-brisas ao veículo. Durante a condução, este PUR de alto módulo permite a transferência eficaz das forças dinâmicas da estrada para o veículo e finalmente para o pára-brisas, resultando numa maior rigidez e controlo optimizado do veículo. Ao utilizar o pára-brisas como elemento estrutural, o adesivo de alto módulo permite ao fabricante reduzir a espessura da chapa de aço utilizada para produzir o carro, reduzindo simultaneamente o peso e os custos de fabrico. O Pára-brisas como última defesa Obviamente uma das mais importantes funções do pára-brisas é evitar que os ocupantes sejam projectados para fora do veículo em caso de acidente. Uma instalação incorrecta e tempos de imobilização irreais põem os ocupantes à mercê de grandes riscos durante uma colisão. As estatísticas demonstram que, nos Estados Unidos, 17% dos ocupantes não utilizam o cinto de segurança dando ainda mais ênfase à necessidade de uma instalação correcta de um pára-brisas. A pergunta que colocamos é a seguinte: Sente-se confortável com o facto de que um em cada seis dos seus clientes conduza o carro sem o cinto de segurança?

quins com o cinto colocado e testes efectuados com manequins sem cinto. No segundo caso, normalmente os testes têm um saldo negativo. Não mesmo importante são as condições de Cura do adesivo. Os adesivos da Sika para a substituição de pára-brisas são especificamente formulados para assegurar que atingem a força necessária para passar nos parâmetros mais rigorosos das normas FMVSS 212/208. Todos os adesivos mono componentes para pára-brisas utilizam a humidade existente no ar para curar. Uma temperatura mais alta acelera o tempo reacção e diminui o tempo de cura. Assim, se é necessária uma temperatura elevada e humidade, será lógico pensar que uma temperatura de -15ºC seria a condição mais severa dado não haver humidade no ar. No entanto, esta conclusão estaria errada. Aparte da cura do adesivo, uma outra componente a considerar na determinação to tempo de imobilização é a viscosidade do adesivo durante o crash test. A uma pressão estática, à medida que um líquido é arrefecido e uma molécula individual fica mais sedentária, a viscosidade (resistência de um líquido a fluir) do material aumenta. O aumento da viscosidade é acompanhado de uma maior força coesiva, maior absorção de energia e consequentemente um tempo de imobilização mais curto. A Sika investigou exaustivamente as prestações do adesivo e concluiu inegavelmente que fazer um crash test a -15ºC é menos exigente para o adesivo que o fazer a temperaturas mais elevadas e níveis de humidade mais elevados. Assim, os resultados de crash tests e os tempos de imobilização podem variar tremendamente com as condições climatéricas. Conclusão Cada vez mais os clientes exigem menor tempo de imobilização das viaturas nas oficinas, e também quando necessitam de substituir um pára-brisas. Contudo é bom conhecermos qual o tempo de imobilização preconizado pelo fornecedor do adesivo assim como a norma ou ensaios que ele tem por base pois um acidente pode incorrer certamente na credibilidade da sua empresa e até em responsabilidade legal. Para a Sika não há lugar para atalhos na segurança e, por isso, rege-se por critérios mais severos e extremos de utilização, pois a seguranã está em primeiro lugar.

Sika Portugal bag no pára-brisas, todos eles desempenham um papel crítico na avaliação dos adesivos durante um crash test. A maioria dos veículos nos Estados Unidos está equipada com airbags grandes. Quando este tipo de airbag dispara e entra em contacto com o pára-brisas, uma força tremenda é exercida na linha de colagem do vidro ao veículo. Ao contrário, a maioria

A utilização de manequins com ou sem cintos de segurança nos crash tests é habitual. Ao longo dos anos, a Sika já efectuou vários crash tests para averiguar a influência no tempo de imobilização da utilização ou não dos cintos de segurança. Os crash tests realizados até hoje, demonstram claramente a diferença entre testes efectuados com mane-

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Sede: Rua de Santarém Nº 113 4400 - 292 Vila Nova de Gaia Telefone: 223 776 900 Fax: 223 702 012 E-mail: info@pt.sika.com Internet: www.sika.pt


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ACTUALIDADE Destaques

Alerta de radares

ETRi, empresa belga especializada em serviços de valor acrescentado, já tem disponível em Portugal um serviço informativo de alertas especificamente destinado a reforçar a segurança e prudência dos condutores ao circularem nas estradas portuguesas. Com o registo no serviço RADAR 4554, os condutores portugueses passam a receber informação sobre a localização aproximada de controlos de velocidade e de álcool, recordando a necessidade de conduzir com precaução e com o total respeito pelas normas de circulação rodoviária. Este serviço de informação pretende fomentar um sentido de comunidade virtual, ao funcionar com base nas informações enviadas por qualquer um dos seus subscritores. No site www.conduzirseguro.com, para além de uma informação mais detalhada do serviço oferecido, podem-se encontrar outras informações úteis. Tal como acontece noutros países, a

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ETRi pretende desenvolver parcerias com associações de Táxis, empresas de transportes, entre outras iniciativas alternativas, para permitir aos subscritores regressarem a casa em segurança. O serviço informativo, que está disponível através de adesão por SMS com um valor Unitário de 0,72€ (IVA incluído), pretende prestar um serviço à comunidade, com a redução do número de sinistros ocorridos devido a excesso de álcool ou velocidade. Este serviço de alertas SMS respeita de forma integral as novas normativas recentemente aprovadas para os serviços de valor acrescentado.

Krautli com novidades Pioneer

krautli está a efectuar uma campanha de lançamento de duas novidades da Pioneer. Uma delas é o Auto Rádio Pioneer DEH-2100 UB, um aparelho que utiliza a tecnologia MP3 WAV, que tem como principal características o facto de possuir na zona frontal uma entrada USB. Também na marca Pioneer a segunda novidade em lançamento é o Pack AVIC-F500BT / DEH4000UB, que junta um aparelho de navegação a um Auto Rádio.

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O AVIC-F500BT tem como características principais ecrã táctil, visualização 3D, ecrã de 5.8” de alta resolução, Bluetooth, leitura de ficheiros de música MP3, WMA, iTunes (AAC), WAV e Vídeo comprimido, como MPEG 4 em Cartão SD, USB e iPod e ainda uma mapa com 33 países. Das características do DEH-4000UB destaca-se o display de uma linha com 16 caracteres, a leitura de MP3, WMA, WAV e CDRW, entrada USB frontal, entre outras.

Dekra apresenta VTA

Dekra, entidade independente com larga experiência e tradição na área da prestação de serviços relacionados com o automóvel, lançou recentemente no mercado português o serviço VTA - Verificação Técnica Automóvel. Este serviço destina-se à avaliação do estado geral de uma viatura usada, classificando os principais elementos mecânicos, eléctricos e da carroçaria / habitáculo. Para além da verificação dos aspectos técnicos, o serviço VTA compreende ainda a informação detalhada sobre as características técnicas dos acessórios e extras opcionais que equipam o veículo. Na prestação deste serviço, a DEKRA intervém como entidade neutral e independente face aos interesses do Comprador e do Vendedor de um veículo, ao mesmo tempo que, tendo em conta os processos e suportes técnicos utilizados, garante transparência, objectividade e ri-

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Honda Insight

10 anos depois

ez anos passaram sobre o primeiro Insight da Honda. O actual já está enquadrado nos nossos tempos, pois apesar de todas as tecnologias “verdes” (motor de combustão e motor eléctrico) é um normal carro de cinco lugares com mais de 300 litros de capacidade na bagageira, simples de conduzir e que se adaptada especialmente bem à cidade. A estética é cativante, moderna e vistosa e por dentro a Honda, tal como fez em alguns Civic, atribuiu ao Insight um ar futurista e com muita informação, proveniente de diversos mostradores coloridos. Bem sentados ao volante do Insight, quando em andamento a informação dada pela diferente instrumentação torna-se um constante desafio para o condutor se quiser praticar uma condução amiga do ambiente. O velocímetro muda de cor,

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Honda Insght Cilindrada cc: Potência Cv/rpm: Binário Nm/rpm: Velocidade Km/h: Acel.0-100 km/h seg.: Cons.Médio L/100Km: Preço (desde)

4/1.339 98/5.800 121/4.500 186 12,6 4,4 19.900 Euros

Skoda Octavia Break 1.9 TDi

Dá confiança

ma das maiores virtudes que um veículo pode oferecer é a percepção que o condutor tem da sua qualidade e robustez. Estes são sem dúvida dois argumentos da nova Break da gama Octavia. Não é uma carrinha de luxo, nem pretende ser, mas o simples bater das portas, o trabalhar robusto do motor, a excelente e ergonómica posição de condução (muito evoluiu o Octavia neste aspecto), os materiais usados na construgor técnico na avaliação do estado do veículo. O serviço é realizado em concessionários / oficinas em qualquer ponto do país, por equipas móveis de técnicos formados e qualificados na área da mecânica e engenharia automóvel, nas 24 horas seguintes à requisição.

verde para azul, se a condução estiver a ser menos poupadinha. No caso de accionarmos o botão “ECO”, mais informação de economia temos que gerir no tablier (até podemos ganhar uma taça…virtual), para além da função Star&Stop ser potenciada, isto é, mais economia, nomedamente em percursos de cidade. Não é por isso um carro para grandes velocidades nem grandes reprises, até porque a caixa automática não deixa.

Skoda Octavia Break 1.9 TDi Cilindrada cc: 4/1.896 Potência Cv/rpm: 105/4.000 Binário Nm/rpm: 250/1.900 Velocidade Km/h: 191 Acel.0-100 km/h seg.: 11,9 Cons.Médio L/100Km: 5,1 Preço (desde) 27.466 Euros

ção e rigor empregue no seu fabrico, garantem de pronto aquela confiança que sentimos no… Volkswagen Golf (que dá ao Octavia muito dos seus componentes). Nesta mais recente geração, a estética foi melhorada, pois o Octavia é agora mais bonito e consensual, nomeadamente na secção dianteira, enquanto no interior respira-se um bom ambiente e muita funcionalidade, não tivesse esta carrinha uma enorme bagageira. Ainda recorrendo ao “velho” mas sempre honesto e fiável 1.9 TDi, com 105 cv, esta Break possui prestações muito interessantes, em qualquer situação de estrada ou na cidade, e consumos comedidos que permitem uma autonomia assinalável. Comportamento equilibrado e previsível, são outros bons argumentos, até porque a suspensão está afinada para quem quer também algum conforto.


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Discos de travão Bosch. Feitos para durar

Precisão sem concessões. A Bosch efectua o fabrico completo dos seus discos de travão, desde o processo de fundição até à última fase de mecanização. Apenas desta forma, cuidando até ao último pormenor, podemos garantir a máxima qualidade e durabilidade para estar presentes em equipamento original. Os Discos de travão Bosch são feitos para durar, porque têm o selo de Qualidade do Núm. 1 mundial em travões. 2

www.bosch-automotive-pt.com


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 44 Julho 2009

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

FIAT IDEA (135), ANO 2006 No caso deste modelo Fiat Idea (135), pode acontecer que a luz avisadora de avarias do painel de instrumentos se active, embora o motor se mantenha a funcionar normalmente.

O sistema inteligente de controlo electrónico do motor depende dos valores que lhe são fornecidos pelos diversos sensores das principais funções, assim como dos parâmetros que constam na memória do programa de funcionamento (software). Ora, sendo os sensores peças que podem apresentar várias anomalias, seja por deficiências dos respectivos circuitos eléctricos, seja pelo desgaste provocado pelo uso, o programa de gestão do motor possui valores de referência, dentro dos quais os sinais dos sensores se têm que inserir. Quando isso não acontece e surgem incoerências entre os diversos sinais, a unidade central de controlo (ECU) adopta valores de substituição provisórios, para a função correspondente ao sensor avariado, activando a luz avisadora de avarias (MIL), a fim de que o condutor possa proporcionar a necessária manutenção. Simultaneamente, a memória do programa de autodiagnóstico do motor (EOBD) regista a avaria, através de um código de identificação, para que os técnicos de manutenção possam determinar rapidamente a origem do problema e solucionar a avaria, sem custos desnecessários. No caso deste modelo (Fiat Idea 135), pode acontecer que a luz avisadora de avarias do painel de instrumentos se active, embora o motor se mantenha a funcionar normalmente. Ao consultar a memória de avarias do sistema electrónico do motor, utilizando um equipamento de diagnóstico avançado, pode aparecer o código de erro P0106 , que corresponde a "Incoerência entre pressão atmosférica e pressão do turbo" (Fig. 1).

FIG. 1

Ao consultar a memória de avarias do sistema electrónico do motor, pode aparecer o código de erro P0106 , que corresponde a "Incoerência entre pressão atmosférica e pressão do turbo".

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COM MOTOR 1.3 MJ 16V E INJECÇÃO Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) MULTIJET MJD 6JF


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out ECU motor - alimentação da bateria A 50 ECU motor - alimentação relé principal nº 01 A 05 ECU motor - alimentação relé principal nº 02 A 04 ECU motor - alimentação relé principal nº 03 A 06 ECU motor - alimentação relé principal nº 04 B 05 ECU motor - alimentação da chave A 23 ECU motor - massa nº 01 A 72 ECU motor - massa nº 02 A 01 ECU motor - massa nº 03 A 02 ECU motor - massa nº 04 A 03 Módulo/controlo/pré-aquecimento - sinal nº 01 A 70 Módulo/controlo/pré-aquecimento - sinal nº 02 A 74 Comando Cruise Control - sinal nº 01 A 20 Comando Cruise Control - sinal nº 02 A 22 Comando Cruise Control - sinal nº 03 A 19 Comando Cruise Control - sinal nº 04 A 21 Electroinjector nº 01 - sinal nº 01 B 47 Electroinjector nº 01 - sinal nº 02 B 16 Electroinjector nº 02 - sinal nº 01 B 49 Electroinjector nº 02 - sinal nº 02 B 17 Electroinjector nº 03 - sinal nº 01 B 48 Electroinjector nº 03 - sinal nº 02 B 31 Electroinjector nº 04 - sinal nº 01 B 46 Electroinjector nº 04 - sinal nº 02 B 01 Electroválvula EGR - activação negativa B 15 Interruptor pedal/travão - sinal contacto N.A A 92 Interruptor/pedal/travão+Ficha/unidade/controlo/ESP - sinal contacto N.C. A 68 Interruptor/pedal/embraiagem – sinal A 93 Sensor de massa de ar - massa de referência B 14 Sensor de massa de ar – sinal B 40 Sensor massa/ar+sensor/temperatura/ar – massa B 27 Regulador pressão/gasóleo - sinal nº 01 B 04 Regulador pressão/gasóleo - sinal nº 02 B 34 Relé electroventilador/alta vel. – activação negativa A 08 Relé compressor/climatização - activação negativa A 79 Relé bomba/gasóleo - activação negativa A 75 Relé pré-aquecimento/gasóleo - activação negativa A 76 Relé principal - activação negativa A 80 Relé electroventilador/média vel. – activação negativa A 07 Sensor de fase – alimentação B 25 Sensor de fase – massa B 21 Sensor de fase - sinal B 56 Sensor de rpm - sinal nº 01 no arranque B 43 Sensor de rpm - sinal nº 01 em movimento B 43 Sensor de rpm - sinal nº 02 no arranque B 59 Sensor de rpm - sinal nº 02 em movimento B 59 Sensor linear/electrov./A/C – alimentação A 10 Sensor linear/electrov./A/C – massa A 37

O sensor da pressão atmosférica está montado centro da caixa da própria ECU, enquanto que o sensor de pressão de sobrealimentação está localizado no colector de admissão. A gestão do motor necessita destas duas informações, pois a pressão atmosférica pode variar ao longo do dia e em função da altitude, provocando um rendimento irregular do motor. Por outro lado, o teor de

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COM MOTOR 1.3 MJ 16V E INJECÇÃO Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) MULTIJET MJD 6JF

Sensor linear/electrov./A/C – sinal Sensor posição/pedal/acel. - alimentação pista nº 01 Sensor posição/pedal/acel. - alimentação pista nº 02 Sensor posição/pedal/acel. - massa pista nº 01 Sensor posição/pedal/acel. - massa pista nº 02 Sensor posição/pedal/acel. - sinal pista nº 01 Sensor posição/pedal/acel. - sinal pista nº 02 Sensor/água/filtro/gasóleo - sinal Sensor pressão/gasóleo – alimentação Sensor pressão/gasóleo – massa Sensor pressão/gasóleo – sinal Sensor pressão/óleo/motor – sinal Sensor pressão/turbocompressor – alimentação Sensor pressão/turbocompressor – massa

A 87 A 35 A 15 A 83 A 32 A 65 A 41 A 90 B 06 B 08 B 38 B 09 B 24 B 23

oxigénio do ar atmosférico varia na razão directa da respectiva pressão, o que implica que a pressão de sobrealimentação tenha que variar na razão inversa à pressão atmosférica, a fim de equilibrar o fluxo de oxigénio que entra na composição da mistura. Como é lógico, quando o motor está desligado ou ao ralenti, a leitura dos dois sensores deve ser idêntica, porque o turbo não gera so-

Sensor pressão/turbocompressor – sinal Sensor temperatura/ar/admissão – sinal Sensor temperatura/gasóleo – massa Sensor temperatura/gasóleo – sinal Sensor temperatura/motor – massa Sensor temperatura/motor – sinal Ficha/unidade/ESP - sinal linha BUS CAN (H) Ficha/unidade/ESP - sinal linha BUS CAN (L) Ficha unidade/D.A. - sinal linha BUS CAN (H) Ficha unidade/D.A. - sinal linha BUS CAN (L) Ficha painel/instrumentos – sinal Ficha/sensor/congel.+ficha/climatização – sinal Ficha UCR (Body Computer) – sinal Ficha UCR (Body Computer) - sinal linha (K)

B 41 B 10 A 13 A 61 B 29 B 54 A 86 A 18 A 64 A 40 A 78 A 28 A 66 A 88

brepressão de admissão. Em condições normais, ao nível do mar, esse valor deve corresponder a cerca de 1013 mbar em ambos os sensores. A cerca de 1000 metros de altitude, o valor normal será de cerca de 900 mbar. Na maior parte dos casos em que se verificam anomalias deste tipo, a responsabilidade é quase sempre atribuível ao sensor de sobrealimentação, que apre-


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Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 44 Julho 2009

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45

Descrição do Dispositivo ECU gestão/motor Relé principal Bateria de arranque Interruptor de ignição Relé/pré-aquecim./gasóleo Actuador/Aquecim/gasóleo Sensor/temperat./gasóleo Base/pára-brisas Relé/bomba/gasóleo Bomba/gasóleo+sensor nível de combustível Interruptor de inércia Interruptor pedal/travão Sensor/água/filtro/gasóleo Ficha UCR (Body Computer) Ficha/unidade/direcção/assist. Electroválvula EGR Sensor de massa/ar Sensor/temper./ar/adm. Relé/electrov./média vel. Relé/electrov./alta vel. Resistência/electrovent. Motor/electrovent. Relé/compressor/A/C União electromagnética Módulo/pré-aquecimento Ficha/unidade/controlo/ESP Comando/Cruise Control Velas de incandescência Interruptor pedal/embraiag. Sensor/posição/pedal/acel. Electroinjector nº 01 Electroinjector nº 02 Electroinjector nº 03 Electroinjector nº 04 Sensor/pressão/óleo/motor Sensor de rpm Ficha/painel/instrumentos Sensor/linear/electrovent. Sensor de fase Regulador/pressão/gasóleo Sensor/temperatura/motor Sensor/pressão/turbocomp. Sensor/pressão/gasóleo Ficha/sensor/congelamento Ligação/sistema/climatização Ficha/unidade/controlo/climatização

X-Y L 31 Q 32 Q 33 N 26 Q 32 P 31 P 31

Localização Base/pára-brisas Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Junto ao volante Vão motor/esquerda Base/pára-brisas

Q 32

Vão motor/esquerda

F 09

Grupo/bomba/gasól.

O 27 N 31

No pedal/travão Base/pára-brisas

P 32 P 36 P 36 Q 32 Q 32 I 39 O 38 Q 32 G 35 Q 34

Esquerda do motor Conduta/admissão Conduta/admissão Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda No radiador Electrovent/esquerdo Vão motor/esquerda No compressor Sob a bateria

O 25 H 36 P 27 N 27 I 34 I 34 I 34 I 34 P 36 O 37

Atrás do volante Bloco do motor Sobre o mesmo pedal Sobre o mesmo pedal Bloco do motor Bloco do motor Bloco do motor Bloco do motor Bloco do motor Bloco do motor

G 39 G 36 O 34 O 33 L 32 G 34

No radiador Bloco do motor Esquerda do motor Bloco do motor Colector admissão Direita do motor

senta valores da ordem dos 1200-1300 mbar, mesmo como o motor desligado ou ao ralenti. No entanto, para efectuar correctamente o diagnóstico, é necessário verificar o funcionamento de ambos os sensores. Obviamente, nem sempre os sensores estão avariados, mas podem ter problemas de alimentação ou de massa, por exemplo. Outra hipótese é a linha de sinal também não estar a operar devidamente. Para chegar à conclusão de que é necessário substituir um sensor, é necessário verificar todos estes dados previamente, a fim de não substituir uma peça em bom estado.

DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal B 56 Relé do motor da bomba - activação negativa A 75 ECU motor - alimentação/relé/principal A04/05/06/B05 ECU motor - alimentação à chave A 23 ECU motor - alimentação da bateria A 50 Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal B 10 Sensor de temperatura do motor - sinal B 54 Sensor de rpm - sinal no arranque B 43/B 59 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

MOTOR NÃO DESENVOLVE, FALHAS Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - sinal B 56 Sensor/posição/pedal/aceler. - sinal pista 1 e 2 A 65/A 41 Sensor da massa de ar - sinal B 40 Sensor/pressão/gasóleo - sinal B 38 Sensor pressão/sobrealimentação - sinal B 41 Sensor de rpm - sinal nº 01 no arranque B 43 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE

F001 F002 F003 F004 F005 F006 F007 F008 F009 F010 F011 F012 F013 F014

Fusível F017 de 10A Fusível F022 de 20A Fusível F011 de 15A Fusível F018 de 7,5A Fusível F003 de 20A Fusível F020 de 30A Fusível F021 de 15A Fusível F037 de 10A Fusível F016 de 7,5A Fusível F035 de 7,5A Fusível F006 de 30A Fusível F007 de 40A Fusível F019 de 7,5A Fusível B037 de 50A

Q 32 Q 32 Q 32 Q 32 Q 32 Q 32 Q 32 Q 26 Q 32 Q 26 Q 32 Q 32 Q 32 P 32

Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Debaixo do volante Vão motor/esquerda Debaixo do volante Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Vão motor/esquerda Junto à bateria

Funções auto-instaladas Nos modernos sistemas electrónicos de gestão do motor, como é o caso do sistema Multijet, que equipa o Fiat Idea 1.3 MJ 16V, o programa já contém informações que permitem reconhecer automaticamente outras unidades de controlo electrónicas do veículos, como sejam os sistemas seguintes: Cruise Control, Climatização, ABS/VDC/ASR, assim como o tipo de transmissão (manual/automática/Selespeed). Quando é preciso substituir uma destas unidades de processamento auxiliares, basta apagar a informação referente à respectiva função na

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor de fase - alimentação B 25 ECU motor - alimentação/relé/principal A04/05/06/B05 Relé motor da bomba - activação negativa A 75 ECU motor - alimentação à chave A 23 ECU motor - alimentação da bateria A 50 Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal B 10 Sensor temperatura do motor - sinal B 54 Sensor de massa de ar - sinal B 40 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

CONSUMO EXCESSIVO DE GASÓLEO Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Sensor/temperatura/ar/admissão - sinal B 10 Sensor/posição/pedal/aceler. - sinal pista 1 e 2 B 65/B 41 Sensor de temperatura do motor - sinal B 54 Sensor de massa de ar - sinal B 40 Sensor de pressão de gasóleo - sinal B 38 Sensor pressão/sobrealimentação -sinal B 41 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

ECU, utilizando um equipamento de diagnóstico apropriado, antes de montar a peça nova. A função de limpeza do aparelho de diagnóstico pode chamar-se "Apagar as funções auto-instaladas". A unidade central de gestão do motor reconhece e instala automaticamente o novo componente e todos os acessórios (sensores, actuadores, electroválvulas, relés, etc.) que estejam relacionados com o funcionamento do motor. A única excepção a esta regra geral é o tipo de caixa de velocidades que equipa o veículo, que tem que ser instalado através de alguns procedimentos relativamente simples. Na realidade, depois de apagar a informação na ECU, aparece o erro "Reconhecimento do tipo de caixa de velocidades". No caso de uma caixa manual, basta rodar a chave de ignição para a posição ON (marcha) e apertar o pedal da embraiagem durante alguns segundos. Estas e outras instruções aparecem no aparelho de diagnóstico, na página de "Status".

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COM MOTOR 1.3 MJ 16V E INJECÇÃO Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) MULTIJET MJD 6JF


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Vencer o atrito Para cumprirem cabalmente a sua função, as capas dos rolamentos têm que ser produzidas com tecnologias muito específicas e especializadas. É assim que se consegue conciliar a necessidade de uma elevada resistência mecânica, com uma capacidade de absorção não menos efectiva.

FIG. 1

Capas de rolamento maciças: são formadas por ligas especiais de um metal com propriedades anti fricção.

FIG. 2

Capas de 2 materiais: compostas por um casquilho de aço de suporte, uma camada intermédia e uma camada de material anti fricção, sendo indicadas para motores de média e baixa carga.

Os combustíveis, ao contrário do vento, que possui movimento e pode accionar as velas dos barcos e as pás dos aerogeradores, não geram por si movimento, mas apenas energia térmica, derivada da combustão. O artifício que resulta em movimento ou energia cinética nos motores dos automóveis consiste em fazer com que a combustão ocorra num espaço muito limitado (câmara de combustão), sendo a força elástica dos gases resultantes da inflamação da mistura ar/combustível captada pelo êmbolo, iniciando um percurso linear, dentro do respectivo cilindro. Para transformar esse movimento linear em movimento circular ou rotativo, o motor possui ainda dois tipos de peças essenciais, as bielas, onde se apoia o êmbolo, e a cambota ou veio de manivelas. Enquanto que o movimento das bielas é ainda alternativo, o movimento da cambota é já simplesmente rotativo, porque a base da biela, que se apoia na cambota, descreve um arco de 360º, embora a sua parte superior se mantenha sempre centrada no eixo vertical do cilindro. O problema técnico que representa a articulação do êmbolo com a biela e desta com a cambota, bem como desta com a base do motor, reside nas consideráveis forças instantâneas, especialmente nos tempos de compressão e combustão/expansão, assim como nas temperaturas muito elevadas e no atrito permanente, enquanto o motor funcionar. Embora se tenham utilizado rolamentos

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Fiat CAPAS Punto (188) DE ROLAMENTOS 1.9 JTD (Euro 3)

convencionais de rolos ou cones em motores de pequenas cilindradas e baixas potências, para os motores aplicados em automóveis, o conceito que prevaleceu foi o dos rolamentos de munhões de aço liso, protegidos por capas bi ou tri metálicas e lubrificados por óleo à pressão. Enquanto que aos munhões compete a função de suportar as elevadas forças dinâmicas geradas pelo funcionamento do motor, às capas dos rolamentos está destinada a função de eliminar ou minimizar o atrito entre as peças móveis. O correcto funcionamento dos rolamentos depende pois dos materiais, das ligas e das superfícies de contacto das capas com os munhões. Gestão das partículas metálicas A função mais importante e geralmente desconhecida das capas dos rolamentos é no entanto a de reter incorporar as partículas metálicas que se libertam das peças do motor, devido ao desgaste, facilitado pelas elevadas pressões e temperaturas prevalecentes no interior do motor. Essas partículas pertencem a uma categoria dimensional que lhes permite passarem livremente pelo filtro de óleo, mas o seu papel agressivo na promoção do desgaste das peças metálicas móveis permanece inalterado. Sem o contributo das capas de rolamento o desgaste das bielas e da cambota seria muito mais intenso e rápido, criando folgas intoleráveis entre as peças. Nesta apresentação, iremos exemplificar as téc-

nicas de produção das capas de rolamentos utilizadas pela marca MAHLE, mas elas serão nas suas linhas gerais válidas para outros tipos de capas. Importância crítica dos materiais As capas de rolamentos de motor são geralmente montadas em torno de um casquilho de aço de alta resistência, ao qual é aplicado um tratamento metálico, com propriedades para reduzir o atrito. Os metais que são utilizados visam assegurar a melhor combinação entre eles e satisfazer as condições de aplicação. Para conseguir dominar estas tecnologias da produção de capas de rolamentos é necessário acumular muitos anos de experiência e investigação, para se alcançarem as melhores ligas de alumínio e de bronze, entre outras. Trabalhar em capas Solidez, ausência de folgas e baixo atrito são exigências contraditórias em relação aos materiais. A solução consiste em fabricar a capa do rolamento em várias camadas, baseadas no princípio da divisão de funções. As propriedades de funcionamento das capas de rolamento do motor, em particular a sua capacidade de suportar cargas dinâmicas, dependem, não só do material, mas também da estrutura e da espessura de cada camada, bem como das características de fabrico da superfície de atrito.

FIG. 3

Capas de 3 materiais: Além do casquilho de aço de suporte, estas capas compreendem uma camada de rolamento, outra de bloqueio e mais uma de deslizamento, sendo indicadas para motores de cargas elevadas.

FIG. 4

Nas capas de tipo "Sputter", uma das metades têm um tratamento especial de alta resistência. As capas com acabamento de bombardeio iónico têm gravada a palavra "Sputter" do lado exterior.


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MECÂNICA PRÁTICA

Capas de rolamentos maciças São constituídas por um único metal, geralmente liga de bronze de elevada dureza (Fig. 1). São utilizados em motores de grandes dimensões, podendo também aparecer nos motores de automóveis, em certos casos, como o veio do êmbolo, anéis de ataque ou nos apoios das árvores de cames. Capas bi metálicas Constam de uma camada estrutural de suporte, uma camada intermédia e uma camada anti fricção. Neste último caso, são geralmente utilizadas ligas de alumínio (Fig. 2). A aplicação de capas bi metálicas é geralmente destinada a motores de automóveis a gasolina e diesel aspirados, com cargas médias ou baixas. Dependendo da liga utilizada no seu fabrico, estas capas também podem ser aplicadas nos veios dos êmbolos, nas bielas, árvores de cames, balanceiros da distribuição e nos rolamentos dos apoios da cambota, entre outras aplicações. Capas tri metálicas São constituídas por um casquilho de suporte em aço, uma camada de rolamento, uma camada de bloqueio e uma

camada de deslizamento. A camada de rolamento é geralmente de liga chumbo/bronze, aplicada pelo sistema galvânico (Fig. 3). Este tipo de capas de rolamento são geralmente utilizadas em motores submetidos a cargas superiores à média, podendo aparecer no veio do êmbolo, na biela, apoios da cambota e manivelas da cambota.

FIG. 5

Processo de fabrico por bombardeio iónico Entrada de Árgon (gás plasma)

Cátodo

Fluxo iónico Fluxo atómico de material (dispersão)

Fonte de alimentação

Plasma Capas de rolamento Bomba de vácuo Neste processo, são introduzidas capas de 3 materiais, na máquina de bombardeio em vazio. Mediante a pulverização do cátodo, são depositadas partículas de liga de alumínio de alta resistência nas capas, conferindo uma elevada resistência à camada de deslizamento interior.

FIG. 6

As metades das capas de elevada resistência ao desgaste devem ser montadas no ponto de maior pressão da biela, que é exercida no sentido do êmbolo para a cambota. Na imagem, a metade da capa "Sputter" seria montada do lado direito do círculo esquerdo (olhal da cambota).

FIG. 7

A troca de capas furadas constitui um erro de montagem particularmente grave, pois a passagem de óleo lubrificante fica tapada, tornando a lubrificação do rolamento insuficiente. Na imagem, pode observar-se uma capa da cambota soldada, devido ao sobreaquecimento provocado pelo atrito. Esta avaria implica a desmontagem da parte inferior do motor, rectificação da cambota e montagem de capas de rolamento adaptadas à nova medida do diâmetro do rolamento. Se a biela tiver sido afectada, o custo da reparação ainda se torna superior.

Capas de bombardeio iónico São as capas de rolamento de motor mais sofisticadas, possuindo uma estrutura e materiais semelhantes às capas tri metálicas. A diferença está na aplicação de uma camada de liga de alumínio de alta resistência sobre o material anti fricção, através de um processo de produção especial, que se chama bombardeio iónico (Figs 4 e 5). Com este sistema, as capas apresentam uma elevada resistência ao desgaste, sendo aplicadas em motores de elevadas cargas, geralmente turbo comprimidos, de automóveis e veículos industriais, assim como nos pontos de maiores solicitações (bielas e cambota). Divisão de funções nas capas de bombardeio iónico A superfície da camada tratada com este processo tem grande resistência ao desgaste, mas apresenta uma capacidade limitada de absorção de partículas metálicas soltas. Para garantir a função de retenção de partículas, apenas metade da camada é submetida ao sistema de bombardeio iónico. A outra metade é semelhante à das capas de 3 metais galvanizados. Montagem: ponto de máxima importância Como é lógico, a metade mais resistente das capas de bombardeio iónico, deve ficar montada no ponto onde ocorrem solicitações mais elevadas. No caso da biela, a montagem desta metade deve ficar na parte superior do olhal inferior da biela, que se articula com o rolamento da manivela da cambota (Fig. 6). Nos rolamentos dos apoios da cambota, pelo contrário, as metades mais resistentes devem ficar apoiadas na parte de baixo, que suporta as maiores pressões. Para evitar confusões, estas capas de rolamento trazem gravada no exterior a palavra "Sputter" ("espirrado"), que corresponde ao tratamento iónico. Estas capas são também por vezes embaladas e vendidas à parte, para que o técnico de montagem as consiga identificar convenientemente. Atenção: não tapar as passagens do óleo lubrificante - Na maior parte das capas de rolamentos, que são constituídas por duas metades semi-circulares, a fim de facilitar a sua montagem, apenas uma das metades tem um furo orientado com a passagem do óleo de lubrificação para o rolamento. Se as metades forem trocadas ao montar, o rolamento fica sem lubrificação suficiente e dá-se uma avaria grave no motor (Fig. 7).

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Fiat CAPAS Punto (188) DE ROLAMENTOS 1.9 JTD (Euro 3)


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Verificação da eficácia da sonda lambda A função do sensor de oxigénio, também conhecido como sonda lambda, é de avaliar a quantidade de oxigénio contida no gás de escape e informar a unidade electrónica de controlo do motor (ECU). Desta forma, a ECU pode regular a borboleta de admissão e o caudal de injecção de combustível, em função do teor de oxigénio dos gases de escape, fornecido pelo respectivo sensor. Os motores de combustão interna não foram concebidos especificamente para o automóvel, mas sim para instalações industriais, onde trabalhavam a maior parte das vezes em regimes de rotação e carga sensivelmente constantes. Nessa situação, é possível regular o motor de modo a que a combustão da mistura ar/combustível seja próximo da medida ideal, pelo que os gases resultantes da combustão são apenas CO2, azoto (N), que não sofre qualquer alteração, e vapor de água. De facto, as moléculas de carbono (C) e hidrogénio (H2) do combustível combinam-se com o oxigénio do ar (O) de forma perfeita durante a combustão, resultando CO2 e H2O (água). Quando os motores de combustão foram aplicados ao automóvel, surgiram dois tipos de exigências que alteraram significativamente este quadro: 1. Potência específica mais elevada, por questões de relação peso/potência dos veículos; 2. Variações constantes de regime de rotação e de carga do motor, para responder às necessidades de mudança de velocidade, perfil da via, quantidade de carga do veículo, etc. Nestas condições, a mistura tem que ser enriquecida para acelerar o motor ou para este suportar cargas superiores, o que modifica a combustão, que passa a ser imperfeita, gerando emissões poluentes, entre as quais o CO, que resulta da combinação incompleta do combustível com o oxigénio, os NOx, que resultam da combinação do azoto, com o oxigénio, em situações extremas de temperatura e pressão, assim como os HC, que são moléculas de combustível livres, devido à pulverização e evaporação deste. Nos motores do ciclo diesel, há ainda a considerar a formação de partículas, resultantes da aglutinação de uma parte do combustível inflamado. Em defesa do ambiente Enquanto a circulação automóvel permaneceu limitada e reinou convicção de que a disponibilidade de combustível era ilimitada e de que os impactos ambientais eram meramente residuais, o problema da combustão imperfeita e das resultantes emissões dos motores nunca foi encarado como um perigo eminente. Foi na segunda metade do século 20 e de forma mais aguda no último quartel deste, que as chuvas ácidas, as perturbações atmosféricas (smog), o aquecimento global e as mutações climáticas vieram alertar o Mundo para o problema das emissões de escape dos veículos e para a necessidade de redu-

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SENSOR DE OXIGÉNIO/SONDA LAMBDA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) I PARTE

zir o impacto ambiental do automóvel. A resposta da tecnologia não se fez esperar e rapidamente apareceram os motores com controlo electrónico, injecção de combustível avançada e catalisadores. A partir deste momento, as emissões de escape podiam ser controladas com maior rigor, quer a montante da câmara de combustão, através da formação de uma mistura ideal, quer a jusante da câmara de combustão, por intermédio do catalisador, neutralizando aos gases de escape nocivos. Obviamente, trata-se de uma resposta parcial, porque o problema da combustão em condições de carga e regime variável é tecnicamente insolúvel, mas já se pode considerar um grande avanço, se omitirmos a questão das emissões de CO2, um gás inofensivo para o ser humano, mas com impacto ambiental grave, a partir das concentrações que se verificam actualmente na atmosfera. Controlo de emissões ou da combustão? O controlo de emissões não pode limitar-se ao catalisador, porque este tem uma capacidade limitada de conversão dos gases, desde logo pelo seu tamanho, o qual tem que ser reduzido, devido a questões de custo, peso e volume. Grande parte do contributo para o controlo das emissões é proporcionado pelo sistema de formação da mistura ar/combustível, gerido pela unidade electrónica de controlo do motor (ECU). Esta recebe informações de vários

sensores colocados à volta do motor e está permanentemente a regular o débito de combustível, em função do ar de admissão, regime da cambota, posição da borboleta, temperatura do motor e teor de oxigénio dos gases de escape, entre outros parâmetros. No entanto, para controlar as condições de combustão no interior da cabeça do motor, a ECU apenas tem como referência principal o sensor de oxigénio, que está colocado junto do catalisador. Através desse sensor, a ECU sabe quando a mistura está rica ou pobre, porque a mistura rica consome mais oxigénio do que a pobre, gerando menor teor de oxigénio nos gases de escape. Logicamente, a mistura pobre requer menos oxigénio e este aparece em maior quantidade nos gases de escape. Desta forma, a ECU pode regular a borboleta de admissão e o caudal de injecção de combustível, em função do teor de oxigénio dos gases de escape, fornecido pelo respectivo sensor. Isto minimiza os gases de escape poluentes, que são facilmente convertidos pelo catalisador em gases inofensivos. Sensor de oxigénio/sonda lambda Depois de compreender a importância do sensor de oxigénio, temos de compreender em seguida porque se chama também sonda Lambda. Para isso, temos que passar pelo conceito de mistura estequiométrica, ou seja, a mistura em que a quantidade de ar é suficiente para provocar a combustão total do combustível, sem

produzir gases poluentes. No quadro a seguir, podemos ver os valores da mistura estequiométrica para alguns dos principais combustíveis utilizados em veículos. COMBUSTÍVEL Gasolina Gasóleo Álcool

PROPORÇÃO AR/COMBUSTÍVEL 14,7 kg : 1 kg 15,2 kg : 1 kg 9,0 kg : 1 kg

Além de ficarmos a compreender a razão pela qual o gasóleo é mais económico do que a gasolina, uma vez que permite a formação de 16,2 kg de mistura por cada kg de combustível, contra 15,7 kg de mistura proporcionados pela mesma quantidade de gasolina (+ 3,1%), já temos os valores teóricos com os quais a unidade electrónica de gestão do motor funciona. Só que os técnicos resolveram simplificar os cálculos e deram à mistura estequiométrica o valor Lambda = 1, sendo este o valor do sinal que o sensor de oxigénio manda à ECU, sempre que a mistura está dentro do valor teórico ideal. Na realidade, o valor Lambda não varia muito, porque é o que permite menor formação de gases poluentes nocivos, mas também porque o sinal eléctrico do sensor varia muito pouco (entre 175 mV e 800 mV). De facto, a Sonda Lambda gera uma pequena corrente eléctrica a partir do fluxo de oxigénio dos gases de escape, sendo esta voltagem captada pela ECU e transformada em sinal de valor lógico.


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DIAGNÓSTICO

Para funcionar correctamente, a sonda Lambda ou sensor de oxigénio deve estar a cerca de 300º C, o que corresponde a ter o motor à temperatura normal a funcionar, durante cerca de dois minutos, a um regime de 2.500 rpm. Para tornar o aquecimento do sensor mais rápido, alguns têm uma resistência interna de aquecimento, alimentada pela ECU. Consumível e incontornável Existem basicamente três tipos de sondas Lambda, a que correspondem três tecnologias diferentes: Dióxido de Zircónio, Óxido de Titânio e de Banda Larga (Wideband). Estas diferenças dependem mais da estratégia comercial da marca (do sensor e do veículo), uma vez que a função é sensivelmente idêntica, embora certos tipos de sensores possam ter maior fiabilidade e maior vida útil do que outros, assim como um custo mais ou menos elevado. Nos carros mais recentes, que possuem sistemas OBD II, pode haver 2 ou 3 sensores por cada catalisador. Certos carros com motores V8, V12 e outros multicilindros, podem chegar a ter seis sensores de oxigénio, pois possuem duas linhas de escape independentes. Isto diz bem da importância do mercado actual e potencial destes sensores, pois trata-se de uma peça que não é reparável, devendo ser substituída sempre que deixa de funcionar. Além do sensor convencional, que fica montado à entrada do catalisador, os sistemas mais modernos incluem um sensor à saída do catalisador, que funciona como comprovativo do primeiro e torna-se supletivo, quando o primeiro falha. Outros motores têm ainda um terceiro sensor no colector de escape ou à saída deste, que fornece um primeiro sinal sobre o estado da combustão, para complementar as informações dos outros sensores. Quando o sensor de oxigénio se avaria o motor continua a funcionar normalmente, para que o carro possa ser encaminhado para um local de assistência, mas as emissões de escape deixam de ser regulamentares, acendo-se a lâmpada avisadora de avarias no painel de instrumentos. Além disso, a unidade de gestão do motor pode adoptar parâmetros de funcionamento adaptativos temporários, que reduzem a potência do motor. Se o sensor não for substituído rapidamente, o catalisador pode sofrer de sobreaquecimento e deteriorar-se, devido a gases de escape ricos em HC e CO, provocados por uma mistura incorrecta. Verificação da eficácia da sonda lambda Embora o sistema de autodiagnóstico (OBD) identifique imediatamente a falha do sensor de oxigénio, este deve ser verificado regularmente, pois poderão registar-se anomalias nos sistemas de transmissão de corrente/massa que distorcem os sinais. O próprio sensor pode enviar sinais incorrectos e perturbar a gestão do motor, apesar da ECU dispor de controlo de coerência dos parâmetros dos sensores. Além disso, o diagnóstico do sensor de oxigénio permi-

te detectar problemas no estado geral do motor (compressão insuficiente, válvulas a vedar mal, consumo de óleo, etc.), pois as anomalias do motor provocam problemas de combustão e variações atípicas do teor de oxigénio nos gases de escape. Se o sensor estiver a funcionar correctamente, o gráfico apresentado pelo osciloscópio electrónico é uma linha sinusoidal, na qual a tensão varia entre 200 mV e 450 mV de 2 a 5 vezes por segundo (Fig. 1). Outro dado importante sobre o sensor Lambda, que pode indicar o seu estado, é o tempo de resposta ou correcção, normalmente inferior a 100 mS. O sensor está montado no interior do sistema de escape, tendo que suportar vibrações, grandes amplitudes térmicas (+ 900º C a - 30º C, em certos climas) e o impacto químico dos gases de escape.

FIG. 1

Imagem da oscilação normal da tensão do sensor de oxigénio.

Teste do tempo de correcção Para realizar este teste, o motor deve estar quente, depois do veículo ter sido utilizado, ou após funcionar durante 2 minutos a 2.500 rpm. Regulação/configuração do osciloscópio electrónico: - Escala de tensão – 200 mV por divisão - Base de tempo – 200 mS por divisão - Nível de accionamento - Auto On - Accionar declive - Sem importância - Reduzir o nível zero de tensão para uma divisão (linha) do fundo da imagem (display). - A gestão do motor deve estar a funcionar em circuito fechado com o sensor, pelo que a tensão deste deve oscilar regularmente. Se isso não suceder, o sistema não está em circuito fechado. Se o circuito do sensor não estiver em circuito fechado ao ralenti, elevar o regime para 1.000 rpm.

FIG. 2

Ao enriquecer a mistura artificialmente, a tensão sobe rapidamente.

- Provocar o enriquecimento do ar de admissão, adicionando combustível na borboleta, com um pulverizador de gasolina. Nesta situação, a tensão do sensor de oxigénio deve subir para 800 mV (Fig. 2). - Interromper bruscamente a adição de gasolina. Esta acção provoca o empobrecimento da mistura, devendo a tensão do sensor cair para cerca de 175 mV (Fig. 3). - Com a mistura pobre, acelerar o motor e verificar se a tensão sobe novamente (até cerca de 450 mV).

FIG. 3

Ao interromper o fornecimento adicional de gasolina, a tensão do sensor de oxigénio cai abruptamente

Se as mudanças do padrão de voltagem se processarem numa fracção de tempo inferior a 100 mS, a sonda Lambda está a funcionar correctamente e o seu tempo de resposta é eficiente. Caso contrário, o sensor terá que ser substituído, partindo do princípio que todas as ligações estão em bom estado. Repetir o teste, após montar o novo sensor, mas ter em conta que a montagem/desmontagem do sensor de oxigénio se efectua com o motor completamente frio.

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SENSOR DE OXIGÉNIO/SONDA LAMBDA Fiat Punto (188) 1.9 JTD (Euro 3) I PARTE


SUPTEC - Op. Reparacao (08):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

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OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO

Vedação em bombas de água Em relação aos vedantes de veios metálicos do motor, à base de elastómeros (polímeros), os sistemas de vedação usados nas bombas de água do circuito de arrefecimento são baseados num princípio totalmente diferente, até porque o fluido (água) é completamente diferente do óleo. De facto, o princípio em que se fundamentam os vedantes das bombas de água é o dos anéis deslizantes. Estes anéis possuem uma composição complexa, na qual entram, entre outros, os seguintes elementos, dependendo das características do motor: - Grafite - Óxido de alumínio - Carboneto de tungsténio - Carboneto de silicone Os dois anéis de vedação deslizantes entre si são geralmente fornecidos e montados dentro de uma única peça (Fig. 1), juntamente com uma mola, que se destina a man-

FIG. 1

Conjunto de vedação da bomba de água, incluindo os discos deslizantes e a respectiva mola de encosto. ter os anéis em contacto um com o outro, mesmo quando o circuito de arrefecimento não está com pressão. Para assegurar a correcta vedação da água, bem como para garantir a duração e fiabilidade do vedante, dáse uma perda mínima de líquido através dos anéis, que se destina a lubrificar a superfície de contacto destes. Estas perdas são geralmente inexpressivas e o líquido derramado evapora-se mesmo na própria bomba. Mesmo assim, em certos casos formam-se depósitos de fluido de arrefecimento no orifício de drenagem da bomba (Fig. 2). Este fenómeno é tecnicamente normal e não deve ser considerado anomalia, implicando a substituição do conjunto de vedação ou da própria bomba de água. Estas perdas são mais notadas depois de montar uma bomba de água nova, mas após 1 a 3 horas de funcionamento do motor a perda volta a ser mínima. Para evitar dúvidas por parte do condutor ou do técnico de manutenção, algumas bombas conservam a água que verte do vedante dentro do próprio cárter, até que ela se evapore com o calor do motor, sem que se torne visível do exterior.

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INFORMAÇÃO Fiat Punto (188) 1.9TÉCNICA JTD (Euro 3) PARA OFICINAS

Avarias do sistema de vedação Este sistema é geralmente concebido para a vida útil da bamba de água, ou seja, até que o veio desta ou o respectivo rolamento ganhem folga excessiva, devido ao desgaste. Há, no entanto, alguns situações em que os anéis des-

lizantes de vedação ficam inutilizados, como podemos ver a seguir:

1.Quando a bomba trabalha em seco, devido a um nível muito baixo do fluido de arrefecimento, na sequência de falta de manutenção e verificação de níveis, ou por ruptura de uma mangueira, radiador, Mola bloco de cilindros, cabeça do motor, junta da cabeça, etc. Quando os anéis de vedação Disco deslizante rodam em seco, sem a acção lubrificante do fixo líquido de arrefecimento do motor, desgastam-se rapidamente pelo atrito e Disco deslizante deixam de assegurar a sua função vedante. rotativo 2. Por outro lado, se o próprio fluido do circuito de arrefecimento estiver muito poluído (calcário, ferrugem, limalha metálica, Fole de etc.), os anéis de vedação também se dilatação desgastam pelo atrito, apesar da presença do líquido. É por esta razão que se recomenda sempre uma limpeza total do circuito de arrefecimento do motor, sempre que se muda Orifício a bomba de água ou se efectua outra de drenagem qualquer reparação ao motor.

FIG. 2

Corte esquemático de uma bomba de água

3. Outras vezes, os anéis partem-se devido a impactos (pancadas na bomba ou no motor, marteladas ao montar a bomba, etc.). Neste caso, a bomba tem que ser novamente substituída, pois o vedante deixa de assegurar a retenção da água dentro da bomba.


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