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CAPA:Jornal das Oficinas

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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

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CENTRALINAS reparação na Hora

281951971 www.around-clock.com

CESE estuda redução do IVA O CESE - Comité Económico e Social Europeu está a estudar uma proposta dos reparadores franceses (CNPA), no sentido de desagravar o IVA que incide sobre as reparações de veículos. Embora esta proposta seja formulada em termos "sociais" (mais emprego, mais segurança rodoviária e rendimentos superiores para os cidadãos), a ideia ultrapassa largamente esse objectivo, uma vez que a preservação da condição técnica dos automóveis se repercute directamente no nível de emissões de CO2.

Director: João Vieira • Ano IV • Mensal • 3 Euros

Nº 40 Março 2009

Campanha pelo Direito à Reparação - R2RC

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Associações apoiam renovação do BER

Divisão do Comércio Independente de Peças da ACAP e a FIGIEFA realizaram no passado dia 10 de Fevereiro, em Lisboa, uma Conferência para divulgação da “Campanha pelo Direito à Reparação” em Portugal. Associações Europeias representativas da distribuição de veículos e peças independentes e Associações dos Automobilistas, juntaram-se numa aliança para exigir que a Comissão Europeia proteja a concorrência, mantendo regras específicas para o sector quanto à distribuição de veículos motorizados, peças sobresselentes, ferramentas e serviços de reparação, após 2010. As associações europeias AIRC, CECRA, EGEA, FIA e FIGIEFA, parceiros na aliança Campanha para o Direito à Reparação (R2RC), adoptaram esta posição como resposta a uma eventual intenção da Comissão no sentido de não renovar o Regulamento (CE) nº 1400/2002 (BER), após o final da sua vigência, que ocorre em Maio de 2010. Estas associações defendem também que os reparadores independentes precisam de ter um acesso livre e justo às informações de reparação, e que os automobilistas devem poder continuar a reparar livremente o seu carro em qualquer oficina, multimarca independente sem perder a garantia do veículo. Outro direito dos automobilistas é de poderem montar peças originais, que não sejam as

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AP Comunicação lança nova revista

vendidas pela marca, seja dentro ou seja fora do período de garantia do veículo. De facto, a peça pode ter sido fabricada pelo mesmo fornecedor e não ter a marca de origem, sendo vendida directamente ao mercado. Os membros da Aliança R2RC destacam o papel das oficinas independentes para proporcionar reparações de qualidade e com garantia a preços mais convenientes, e exigem que os responsáveis pela tomada de decisões na UE renovem o Regulamento ou que incluam os princípios deste regulamento numa nova legislação específica para o sector em 2010. PUB

Sumário

A AP Comunicação, editora do Jornal das Oficinas, lançou no passado mês de Fevereiro, a Fleet Magazine, uma publicação dedicada ao mercado das frotas. Tratando-se de uma revista com posicionamento “B2B”, que segue o exemplo de outras publicações que a AP Comunicação lançou no passado, vai permitir que as empresas comuniquem mais facilmente entre si. É uma publicação que irá aproximar as empresas, quer estejam na posição de clientes quer sejam fornecedoras.

Bosch prevê ano difícil

Face à presente situação da economia mundial, a Bosch está a prever um ano 2009 complicado, embora não estejam previstos planos de alteração da produção, nem reduções na equipa fixa de colaboradores. Para 2010, os responsáveis máximos da empresa ainda estão à espera das indicações verificadas no segundo semestre deste ano. Quanto a 2008, o fraco crescimento da economia em todo o Mundo reflectiu-se nos negócios da Bosch, tendo as vendas subido apenas 5%.

Página 02 Peças reconstruídas

Página 04 Intervalos de Manutenção

Página 06 Teste de Auto Avaliação

Página 52 Lubrificantes – Oferta do mercado

Página 55 Métodos de soldadura

Página 64 Sistemas de A/C

Página 66 Velas incandescentes

Todos os produtos Blue Print instalados a partir de 1 de Fevereiro de 2009, contam com uma garantia de 3 anos contra defeitos de fabrico. Para uma completa segurança, exija a marca que realmente junta valor às suas compras – Blue Print. Apoia

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Editorial

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Rentabilizar ou consumir? pesar do sector automóvel ser no seu conjunto a terceira economia global, parece que ninguém realmente está a fazer muito dinheiro com a venda dos carros, começando pelos próprios construtores. Com uma enorme capacidade industrial instalada, as marcas não têm grandes alternativas, a não ser produzir na máxima escala, para obter a máxima margem. De repente, cailhes em cima a crise do ambiente e a pressão das emissões de escape, a crise do petróleo e a pressão dos preços dos combustíveis, a crise financeira global e a pressão das vendas que não acontecem. Se vamos para as redes oficiais de concessionários, apenas conseguem alguma rentabilidade no pós venda e às vezes nos carros usados, uma vez que os carros novos são praticamente "oferecidos". Pelo seu lado, os comerciantes de usados vivem momentos de angústia, porque os stocks comem a margem. Restam os proprietários particulares de veículos, quando têm necessidade de vender o seu carro. Conseguem eles realizar o que pretendem na sua venda? Muito dificilmente. Neste contexto, manter o carro, revela-se a opção mais razoável nos tempos que correm. Mas a hipótese de conservar o carro durante mais uns anos, sem grandes despesas, depende de uma forma de utilização racional, por um lado, assim como de uma manutenção preventiva cuidada, por outro. Em qualquer dos casos, uma coisa que poderia fazer sentido para os proprietários de carros usados (mais de 4/5 anos de vida) era entrar em acordo ou fazer um contrato de manutenção preventiva com oficinas ou redes de oficinas de reparação/manutenção automóvel. Essa estratégia poderia beneficiar de custos de manutenção controlados e regulares, evitando as reparações inesperadas de elevado custo, que em certos casos pode ultrapassar o valor economicamente rentável de intervenção.

João Vieira joao.vieira@apcomunicacao.com

Ficha Técnica

PEÇAS RECONSTRUÍDAS

Oportunidade para o mercado P

Numa altura em que o mercado de reparação automóvel está a conhecer alguma estagnação, pelas razões que todos já identificaram, as peças reconstruídas são uma boa oportunidade para oferecer um produto/serviço com uma excelente relação preço/qualidade, constituindo um factor de dinamização do mercado.

ara os fabricantes desse tipo de produtos já representados no mercado português, a ocasião é a de divulgar o mais possível a sua oferta, tirando partido das novas tecnologias e todos os meios disponíveis no sector de distribuição. Quantos às oficinas, têm todo o interesse em conhecer o maior número possível de gamas disponíveis, tanto no país, como na Europa, ou ainda através da Internet, a fim de poder propor os seus serviços aos clientes finais no maior número de situações. Também é uma boa altura para as oficinas, que ainda não dispõem de todas as condições requeridas para a actividade presente, para acertarem o passo em termos de equipamentos e conhecimentos tecnológicos, indispensáveis para tirar pleno partido de todas as oportunidades que o mercado oferece. O progressivo envelhecimento do parque automóvel português é um indicador favorável para a actividade de reparação em geral, mas especialmente no ramo das peças reconstruídas.

Olhar para a realidade Neste momento, há cerca de 90% de peças e componentes que são reconstruídos, incluindo motores, transmissões, juntas de transmissão, motores de arranque, alternadores, caixas de direcção, bombas de direcção, compressores de ar condicionado, pinças de travão, unidades hidráulicas ABS, ECUs, etc. Muitas vezes, os condutores pensam que foi montada uma peça de qualidade equivalente ou mesmo original, mas tratava-se de uma peça recondicionada. O termo não é muito feliz, porque induz a pensar que se trata de alguma coisa já gasta, que não vai durar muito tempo. Nada mais errado. As peças têm garantia total e quem pensa que o recondicionamento de peças e componentes começou há pouco tempo, está enganado. O que se passa é que cada vez mais pessoas se dão conta desta realidade, que é uma necessidade óbvia e uma resposta ao sistema consumista irracional, o qual tem vindo a delapidar os recursos naturais e a devastar o planeta com poluição de todos os tipos. Por outro lado, vários fabricantes de primeiro plano,

fornecedores de equipamento original, como é o caso da Bosch, Denso e outras marcas de prestígio, vieram dar toda a credibilidade que esta indústria merece e levaram a informação mais longe, com os meios de comunicação e marketing globais de que dispõem.

Peças totalmente fiáveis Qualquer que seja o termo que se empregue para identificar estas peças e componentes - recondicionadas, reconstruídas, refabricadas, recuperadas, etc. - não é capaz de dar uma ideia exacta do que se passa efectivamente. O que é realmente recuperado para as peças novas são os materiais que não sofrem desgaste e podem andar durante várias gerações dentro de automóveis, que nunca mais se gastam. Estamos a falar de blocos de motor, caixas de transmissão e outras peças de grande solidez, que podem suportar dezenas de milhões de quilómetros sem qualquer falha. Mesmo assim, tudo é passado a pente fino, para detectar eventuais danos térmicos, fissuras e outros defeitos imperceptíveis. De resto, tudo o que é material de desgaste (rola-

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem CHEFE DE REDAÇÃO: Hugo Jorge PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Largo Infante D. Henrique, 7 - Várzea de Colares 2705-351 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Mirandela - Estrada Nacional 115, Km 80 - Santo Antão Tojal - 2660-161 Loures Telef: 21.012.97.00 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 34 Euros (12 números) Nº de Registo no ERC: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas” COMUNICAÇÃO

Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem

COMUNICAÇÃO


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mentos, casquilhos, êmbolos, juntas, vedantes, parafusos, roscas, etc.) é substituído por elementos novos, iguais aos que os carros novos trazem da fábrica. Além disso, todas as especificações dimensionais, funcionais e operacionais de origem são rigorosamente respeitadas, de modo a permitir o perfeito funcionamento do veículo em que a peça se integra. A tecnologia é rigorosamente a mesma. Os construtores de carros só não se interessam por este negócio, porque operam em grande escala industrial e já não têm meios, para controlar pequenas séries de produtos.

Economia e ambiente Um componente reconstruído, pouco importa se é um simples cardan de uma transmissão ou um motor completo, beneficia de várias sinergias importantes, que permitem reduzir o custo de produção e de venda em cerca de 30 a 50%, relativamente a peças fabricadas de raíz. Em primeiro lugar, há grande economia em matérias-primas, que têm subido astronomicamente nos últimos, como é o caso do aço e outros materiais básicos. Em seguida, é recuperada a energia que foi utilizada para fundir e conformar as peças recuperadas, que representa cerca de 80-85% do total da energia gasta na peça. A importância deste facto é clara, se tivermos em conta os custos crescentes da energia, a disponibilidade limitada de recursos energéticos e as emissões de CO2 necessárias para produzir energia comum. Outro valor que é recuperado

O custo de produção dos componentes reconstruídos, cujas especificações e engenharia estão ao mesmo nível do equipamento original, é substancialmente reduzido (entre 3050%), o que os torna especialmente indicados para o aftermarket. igualmente com a peça usada é a mão-deobra necessária para a produzir. São estas poupanças que permitem assegurar os preços muito competitivos das peças recondicionadas e a margem de que as empresas produtoras necessitam para assegurar a sua sustentabilidade. Não menos importante é o impacto que a reciclagem (ciclo fechado) tem para o ambiente, evitando o circuito das sucatas para as fundições e destas novamente para as indústrias produtoras. Recursos naturais e energia são poupados em quantidades muito significativas, garantindo condi-

ções de sustentabilidade para um desenvolvimento compatível com a conservação do ambiente. Além disso, a indústria de recuperação de componentes automóvel é de mão-de-obra intensiva, garantindo níveis de emprego socialmente correctos e potenciadores de crescimento económico. Dentro do orçamento O parque automóvel em Portugal está a envelhecer, havendo já uma grande maioria de carros com mais de 10 anos. As reparações com peças de origem em carros

com mais de 10 anos ficam mais caras e desincentivam os automobilistas a efectuá-las, o que traz riscos para a segurança rodoviária e mais poluição para o ambiente. Um carro actual, preservado de acordo com as regras lógicas da manutenção preventiva, pode prestar mais de 20 anos de bons serviços diários, representando uma preciosa economia para o seu proprietário/utilizador. As peças reconstruídas são deste modo a resposta inteligente para a crise que percorre todos os quadrantes da vida actual e garante a viabilidade da indústria reparadora, o direito à mobilidade privada de milhões de pessoas, assim como um ambiente e uma sociedade mais estáveis e respiráveis. PUB


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INTERVALOS DE MANUTENÇÃO

O que são e para

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que servem?

A primeira condição para haver uma manutenção preventiva correcta é existirem intervalos de manutenção, que permitem organizar no tempo a sequência de operações que um automóvel necessita para conservar o seu desempenho, assim como o seu valor de uso e patrimonial.

stes intervalos não são arbitrariamente estabelecidos, pelo contrário, assentam numa análise científica do comportamento dos componentes e produtos no tempo, o que permite estabelecer prazos de validade e de segurança para os consumíveis e todas as peças de desgaste. Com o estabelecimento dos intervalos de verificação e/ou substituição, é dado um rude golpe nos três principais adversários da correcta manutenção dos veículos: - A desorganização e a improvisação; - A convicção de que tudo parece estar bem; - A falta de percepção imediata dos efeitos nefastos da falta de manutenção regular. Nesta armadilha acabam por cair do mesmo modo os automobilistas e os reparadores. Os primeiros, porque pensam que não gastar na manutenção do seu carro é uma " habilidade " e um bom negócio. Os segundos, porque adoptam a estratégia comodista da aranha, que fica à espera que a mosca caia da teia. O problema é que a "mosca" gastou de outra forma o dinheiro que devia ter investido na manutenção do seu carro e, quando este cai na teia da aranha, já não há forma de o tirar de lá, ou quase. É por isso que vemos todos os dias carros a circular em más condições técnicas, mas não en-

tram nas oficinas. Portanto, os intervalos de manutenção acabam por ser uma ajuda preciosa para condutores e reparadores, se cada um souber tirar partido deles. Da parte do condutor, não custa muito ter os intervalos de manutenção dentro carro, num local acessível, para fácil consulta. Quando um intervalo chega, basta ligar para a oficina de confiança e marcar o check-up da viatura.

Reparadores atentos Posta de lado a ineficiente e anacrónica estratégia da aranha, os reparadores têm que começar a utilizar os elementos de que dispõem e têm que ir à procura de outros. Não basta ter na oficina uma ficha de cliente, com um nome e uma matrícula de um carro. Isso é muito pouco, em termos de informação operacional. Sobre o

Os intervalos de manutenção permitem organizar no tempo a sequência de operações que um automóvel necessita para conservar o seu desempenho, assim como o seu valor de uso e patrimonial

cliente é preciso saber mais alguma coisa: emprego/actividade, local de trabalho, horários, hábitos, residência, tempos livres, etc. Sobre o carro, é preciso saber tudo: idade, quilometragem, últimas intervenções, anomalias "crónicas ", tipo de peças e consumíveis que utiliza, etc. Dispondo destes elementos e dos intervalos de manutenção racionalmente organizados, é mais ou menos como jogar às palavras cruzadas, onde as horizontais têm que casar com as verticais. Feito o trabalho de casa, o ficheiro de clientes, seja em suporte físico ou electrónico, transforma-se na verdadeira caixa registadora da oficina. O reparador passa a saber quando um cliente/carro necessita de um serviço de assistência. Isto já é um bom serviço ao cliente, porque geralmente este é sempre o último a saber… Mas um reparador criativo pode ir muito mais longe. Conhecendo os horários e hábitos do cliente, pode marcar-lhe logo o serviço. No caso do cliente não poder ir à oficina, a oficina vai ao cliente… buscar o carro. O cliente está sempre a inventar pretextos para não fazer a manutenção, então a oficina tem que estar sempre a inventar razões e situações para o cliente efectuar a manutenção. É no fundo a sua responsabilidade e a sua razão de ser.


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MANUTENÇÃO PREVENTIVA INTERVALOS DE MANUTENÇÃO VERIFICAÇÕES MENSAIS - Luz avisadora de avarias activada - Limpeza (lavar, aspirar, retocar) - Iluminação (substituir lâmpadas inutilizadas) - Pressão e estado dos pneus (verificar, corrigir) - Água de lavagem dos vidros (atestar, com detergente próprio) VERIFICAÇÕES TRIMESTRAIS OU TODOS OS 5.000 KM - Bateria e cabos (alimentação e massa) - Correias (tensão, estado) - Luz avisadora de avaria activada - Filtro do ar (verificar, substituir) - Óleo e filtro do motor (lubrificantes minerais) - Escape (verificar fugas, suportes, borrachas) - Filtro de combustível (verificar/substituir) - Mangueiras (fugas, estado de conservação) - Iluminação (substituir lâmpadas, focagem, se necessário) - Fluido da direcção assistida (nível, estado) - Fluido da transmissão automática (nível, estado) - Pressão e estado dos pneus (verificar, corrigir) - Água de lavagem dos vidros (atestar, com detergente próprio) VERIFICAÇÕES SEMESTRAIS OU TODOS OS 10.000 KM - Bateria e cabos (alimentação e massa) - Correias (tensão, estado) - Lubrificação do chassis (sendo necessário) - Luz avisadora de avaria activada - Polir a pintura - Filtro do ar (verificar/substituir) - Óleo e filtro do motor (lubrificantes minerais) - Escape (fugas, suporte, borrachas) - Filtro de combustível (verificar/substituir) - Mangueiras (fugas, estado de conservação) - Iluminação (substituir lâmpadas, focagem, se necessário) - Fluido da direcção assistida (nível, estado) - Fluido da transmissão automática (nível, estado) - Pressão e estado dos pneus (verificar/corrigir) - Água de lavagem dos vidros (atestar, com detergente próprio) - Escovas limpa-vidros (verificar/substituir)

VERIFICAR TODOS OS 9 MESES OU 15.000 KM - Bateria e cabos (alimentação e massa) - Correias (tensão, estado) - Luz avisadora de avaria activada - Filtro do ar (verificar/substituir) - Óleo e filtro do motor (lubrificantes minerais, semi-sintéticos) - Escape (fugas, suportes, borrachas) - Filtro de combustível (verificar/substituir) - Mangueiras (fugas, estado de conservação) - Iluminação (substituir lâmpadas, focagem, se necessário) - Fluido da direcção assistida (nível, estado) - Fluido da transmissão automática (nível, estado) - Pressão e estado dos pneus (verificar, corrigir) - Água de lavagem dos vidros (atestar, com detergente próprio) VERIFICAÇÕES ANUAIS OU TODOS OS 20.000 KM - Bateria e cabos (alimentação e massa) - Correias (tensão, estado) - Travões (pastilhas, discos, fluido) - Filtro do habitáculo (verificar/substituir) - Lubrificação do chassis (se necessário) - Luz avisadora de avarias activada - Polir a pintura - Fluido de arrefecimento do motor (verificar/substituir) - Fluido da transmissão automática (nível, estado) - Filtro de ar (verificar/substituir) - Óleo e filtro do motor (lubrificantes minerais, semi-sintéticos) - Escape (fugas, suportes, borrachas) - Filtro de combustível (verificar/substituir) - Mangueiras (fugas, estado de conservação) - Iluminação (substituir lâmpadas, focagem, se necessário) - Velas de ignição/incandescência (verificar/substituir) - Direcção e suspensão (folgas, alinhamento, geometria) - Pressão e estado dos pneus (verificar/corrigir) - Água de lavagem dos vidros (atestar, com detergente próprio) - Escovas limpa-vidros (verificar/substituir)

NOTA PARA AS OFICINAS: INTERVALOS DE MANUTENÇÃO está disponível na internet em www.apcomunicacao.com. Clique em “Campanha de Manutenção Preventiva” e faça download do documento. Pode imprimir, em formato A4, as cópias que desejar para oferecer aos seus clientes. O objectivo é sensibilizar os automobilistas para a importância da Manutenção Preventiva.

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Com o patrocinio:


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PARA OFICINAS DE REPARAÇÃO AUTOMÓVEL

Que futuro tem a minha oficina? Esta é a pergunta que muitos empresários do sector de reparação automóvel já fizeram e outros continuam a fazer. Paradoxalmente, a resposta só pode ser dada pelos próprios que fazem a pergunta, a partir das ferramentas e capacidades que possuem e do projecto que pretendem levar para diante.

O

nosso papel é apenas dar o tiro de partida para esta espécie de jogo, que não é brincadeira nenhuma. O "concorrente" apenas terá que responder de forma transparente a uma série de questões que lhe são colocadas. Não vale fazer batota, porque quem responder de forma incorrecta apenas se está a enganar a si próprio. No final, basta fazer as contas e retirar as respectivas ilações.

Cada reposta a perguntas do tipo "C" vale 3 pontos, as do tipo "B" valem 2 pontos e as do tipo "A" valem somente 1 ponto. Podemos acrescentar que este conjunto de questões é uma pequena obra de arte, da autoria de François Passaga, director da empresa de estudos de mercado e de inquéritos de opinião GIPA. Na opinião deste executivo, "O futuro deixou de ser um elemento tangível e mensurável, com ou sem crises,

porque os carros continuam a circular da mesma forma e necessitam de manutenção, reparação e peças". De facto, não vale a pena pegar na "bola de cristal" para tentar adivinhar o que vem aí, mas um jogo de auto avaliação vem mesmo a calhar, porque ajuda a compreender o que o futuro irá exigir de nós. Comece já a responder às perguntas abaixo, porque adiar-se é uma forma de imobilismo e auto abdicação.

TESTE DE AUTO AVALIAÇÃO A sua oficina tem computador e está ligada à Internet? A - De facto, não. B - Já tenho computador, mas não está ligado à Net. C - Sim, tenho computador e ligação à Internet.

A sua oficina pertence a alguma Associação do sector? A - Acho que isso só dá mais uma despesa. B - Sim, mas não tenho muitas relações com ela. C - Sim e tento dinamizar os colegas para os nossos objectivos comuns.

Pertence a alguma rede de oficinas? A - Não, sempre resolvi os meus problemas de forma independente. B - Sim, mas realmente não estou muito satisfeito. C - Sim e tenho boas relações de trabalho dentro da rede.

Qual é o preço de mão-de-obra praticado na sua oficina? A - Geralmente, não chega a € 27. B - Entre 27 e 35 €. C - Sempre acima de € 35.

Possui documentação que permita demonstrar ao seu cliente que pode reparar o seu carro em qualquer oficina, mesmo no período de garantia? Está à vista de todos os clientes? A - Por acaso, não tenho nada disso. B - Tenho a documentação no escritório e mostro-a aos clientes, se for preciso. C - Sim. As normas legais estão afixadas na Recepção, no Escritório e noutros pontos da oficina. Quantos elementos da sua oficina receberam formação nos últimos 12 meses? A - Ninguém. B - Só eu fui à formação. C - Todos os elementos frequentaram pelo menos um módulo de formação. Existe algum elemento feminino da equipa permanente da sua oficina? A - Não temos nenhuma mulher na equipa. B - Ainda não, mas estamos a pensar nisso. C - Sim, neste momento há um elemento feminino na equipa.

A sua oficina elabora orçamentos gratuitos para os seus clientes? A - Só oralmente. Se não aceitam, é trabalho para o lixo. B - Quando insistem, lá os faço, mas não por escrito. C - Todos os orçamentos são por escrito, excepto quando o cliente não quer; no entanto, se aceitar fazer a reparação, a base é sempre um orçamento assinado pelo cliente: é uma segurança para a oficina. Na sua oficina são passadas facturas por escrito a todos os clientes? A - Às vezes. B - Quando me pedem, passo. C - Sim, porque o sistema informático as tira automaticamente. O que está escrito não pode ser apagado. A sua oficina está aberta aos Sábados? A - Acho que não vale a pena. B - Não, mas venho cá se tiver trabalho atrasado. C - Claro que sim, porque é um boa oportunidade de explicar as coisas melhor aos clientes e atrair pessoas que não trabalham ao fim-de-semana.

A sua oficina costuma realizar algum tipo de promoção para os automobilistas? A - Aqui não é costume fazer nada disso. B - De vez em quando faz-se alguma coisa. C - Sim, temos sempre alguma promoção em curso e existe um plano anual, que é actualizado juntamente como os fornecedores.

A sua oficina tem acordos formais de colaboração com outras oficinas da sua área? A - Cada um faz os seus negócios e pronto. B - Pode acontecer, mas é raro. C - É evidente, que sim; há casos em que faço trabalhos que eles não podem fazer e eu resolvo-lhes alguns problemas, que eles não têm possibilidades de resolver e assim repartimos o serviço.

A sua oficina possui equipamento de diagnóstico electrónico? A - Isso aqui ainda não faz falta. B - Tenho cá um aparelho, mas não é muito usado, porque é um bocado complicado de trabalhar com ele. C - Temos um aparelho já com todas as actualizações, que é usado todos os dias em muitas ocasiões.

A sua oficina tem uma página Web com informações úteis para os seus clientes? A - Não há tempo para isso. B - Ainda não, mas estamos a pensar nisso. C - Sim e tem chamado para cá muita gente, pois está feita de maneira que atrai os clientes; além disso, perdemos menos tempo ao telefone.

A sua oficina tem problemas em fidelizar o seu pessoal? A - A porta está aberta para entrar e para sair. B - Às vezes surgem problemas, mas não falta quem queira trabalhar. C - Até agora, não, porque a oficina cumpre a sua parte e exige que o pessoal cumpra a sua. O senhor possui informação actualizada do que se passa no sector? A - Vou ouvindo uma coisas. B - Sim, os meus fornecedores estão bem informados e eu acompanho a situação através da relação que tenho com eles. C - Acompanho todas as notícias de interesse e leio a imprensa especializada. A sua oficina tem ligação electrónica aos fornecedores, que permita controlar os pedidos em tempo real? A - O telefone chega para isso. B - Há um fornecedor que está interessado em apoiar a oficina a instalar esse sistema. C - A gestão dos pedidos é sempre feita através de um programa electrónico especial; tudo é mais rápido e nunca há falhas nem atrasos. A sua oficina tem planos de investimento para actualizar o negócio? A - Vai-se vendo o que é preciso. B - Plano não existe; vai-se fazendo o que é possível para manter o negócio actualizado. C - Há um plano anual de investimento que é seguido à risca; alterações, só para melhor. A sua oficina faz comunicações para o exterior? A - Quem quiser, que ligue para cá. B - Fazem-se comunicações pontuais pagas pelos fornecedores. C - Temos uma plano de anual de comunicações, que é sempre actualizado. O senhor sabe quantas horas de mão-de-obra foram facturadas pela sua oficina no último mês? A - Não faço a mínima ideia; se há dinheiro paga-se, se não há fica-se a dever. B - Tenho uma ideia, mas não sei o número exacto. C - Sim. Está tudo informatizado, pois isso é fundamental para saber a rentabilidade da mão-deobra.


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RESULTADOS Feitas as contas, a auto avaliação já pode ser realizada, sendo importante que o gestor/proprietário da oficina veja claramente a que distância está do futuro. Os que estão perto, têm que continuar a trabalhar, para não perderem o ritmo e acompanharem a evolução das situações. Os que estão mais distantes, terão que realizar um esforço proporcional ao tempo perdido. O mais distanciado não está de modo algum excluído! Lembram-se da história da lebre e da tartaruga? Nem sempre é assim, mas acontece.

VALOR DAS RESPOSTAS 3 Pontos por cada resposta C 2 Pontos por cada resposta B 1 Ponto por cada resposta A

TOTAL INFERIOR A 28 PONTOS

Parece que a sua preocupação em relação ao futuro da oficina a longo prazo não é exagerado. Tente recarregar as suas pilhas e aprofundar os factores que actualmente ditam o sucesso no sector de reparação automóvel. Se a vontade de mudar os métodos e as formas de actuação não é muito grande, este pode ser um bom momento para equacionar outras vias de negócio e/ou outras opções de actividade.

TOTAL DE 28 A 40 PONTOS O seu perfil empresarial é o de alguém que se preocupa com o futuro e quer prepará-lo da melhor forma, mas ainda lhe faltam algumas condições essenciais. Utilize as perguntas desta auto avaliação para programar um novo patamar de actualização do negócio. Basta fazer um programa em que sejam acrescentados mais pontos ao seu resultado, dos 60 pontos possíveis no total. Veja quantos pontos lhe faltam e tenha em mente que ainda falta muito para o fim do ano. Quem sabe se o resultado daqui a 6 ou 12 meses não será totalmente diferente?

TOTAL DE 40 A 52 PONTOS Você estudou a lição, tem os trabalhos de casa feitos e sabe o terreno que pisa. Está preocupado com o futuro e não quer ficar para trás. Basta-lhe juntar as ferramentas que faltam e acertar os detalhes que ainda não entraram dentro dos eixos. Nunca baixe os braços e não se esqueça que o mercado e os automobilistas estão cada vez mais exigentes. Os clientes voltam se sentirem que há profissionalismo, serviço e vontade de resolver as situações.

TOTAL ACIMA DE 52 PONTOS O seu resultado fala por si. Você actualizou-se e está bem preparado para enfrentar o futuro. Já agora, na sua associação profissional e junto dos seus colegas de profissão divulgue o mais que puder os princípios que lhe abriram as portas do sucesso.

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Breves NOVA GAMA DE BATERIAS PLATINUM DA VDO

Dirigida às referências de maior rotação, as novas baterias Platinum destinam-se a automóveis ligeiros e veículos industriais, dispondo de uma tecnologia inovadora de fabrico das placas de chumbo, que evita a sua corrosão e prolonga a sua vida útil até + 50%, relativamente às baterias de tecnologia híbrida. A gama vai de 330A e 1400A de arranque, respondendo às crescentes exigências energéticas dos novos modelos. Com um consumo de água muito reduzido, as baterias Platinum da VDO dispensam manutenção e podem ficar armazenadas até 1 ano. Em termos de segurança, as novas baterias estão equipadas com um labirinto anti derrames e um filtro de lamas, que evita a formação de gases explosivos.

C RECORDER DA LAUNCH "LIMPA" TUDO

Considerado o produto do ano 2008 nos EUA, o CRecorder recebeu o primeiro prémio da Galeria de Inovação da Mortortec 2009, para além de constituir um espectacular êxito de vendas. Como o seu nome sugere, o C Recorder da Launch grava a informação do sistema de gestão do motor, enquanto o veículo circula normalmente nas mãos do seu proprietário, até ao limite de 24 horas. O técnico da oficina nada mais tem que fazer do que ligar o C Recorder a um PC, ficando a conhecer todos os códigos de avaria que o sistema OBD registou entretanto. Diagnosticada a avaria, o técnico contacta o proprietário da viatura e combina um horário para efectuar a reparação. Ninguém perde tempo e o problema fica resolvido. O que o C Recorder exige é uma boa capacidade de diagnóstico e experiência para identificar anomalias a partir dos códigos de avaria (error), que nem sempre correspondem às funções expressas pelo sistema de autodiagnóstico.

NOVO DIRECTOR IBÉRICO DA ELEFANTE AZUL

Carlos Belmar Zúñiga foi nomeado director ibérico da rede de centros de lavagem de automóveis Elefante Azul, pertencente à Hypromat, líder em lavagem à pressão de automóveis. CB Zúñiga é formado em direito e possui um mestrado do Instituto de Empresas de Madrid, passando a assumir a responsabilidade pelos mercados de Espanha, Portugal, Médio Oriente e Norte de África. Dos 800 centros de lavagem em toda a Europa, 191 estão na Península Ibérica. Deste, 172 são explorados em sistema de franchising, sendo os restantes 19 geridos directamente pela Hypromat.

NOTÍCIAS Pierburg e Dayco na

Auto Delta

A Auto Delta passou desde o final do ano de 2008 a comercializar a conceituada marca PIERBURG, já contando com uma larga oferta de bóias de combustível, bombas (de ar, vácuo e combustível eléctricas), borboletas de admissão, medidores de massa de ar, sensores borboleta, sondas lambda e válvulas diversas (EGR, da borboleta de admissão, de pressão do turbo, do controlo de admissão e reguladoras de pressão), entre outros produtos. A mesma empresa de Leiria também adicionou à sua gama de produtos a conceituada marca DAYCO, já podendo oferecer uma vasta gama de correias e kits de distribuição, correias de ventoinha (estriadas e dentadas), tensores, polis de cambota e tubos de combustível, entre outros.

Fedima elogiada

A Fedima esteve pelo 3ºAno consecutivo representada naquela que é considerada a mais importante feira de competição do desporto automóvel da Europa, a Autosport International – The Racing Car Show, em Birmingham. Segundo comentou um responsável da empresa, “foi com enorme satisfação que vimos os nossos mais recentes pneus, F/KX e F/N, para este mercado, serem de novo elogiados pela especialidade”. Refira-se que os pneus Fedima são fabricados pela Recauchutagem 31.

Ferramenta

Diavia para A/C

Já está disponível, na Diavia, um equipamento que se destina ao diagnóstico de sistema de ar condicionado. Consiste num cilindro de vidro através do qual se faz passar o refrigerante dum sistema de A/C, podendo assim visualizar-se o seu estado e diagnosticar o sistema. É uma ferramenta muito comercial, porque utilizada à frente do cliente permite mostrar-lhe o estado do equipamento de A/C e explicar-lhe as medidas que devemos tomar para solucionar o problema existente. Também é uma ferramenta muito rentável porque permite ao técnico um diagnóstico rápido e seguro. Esta ferramenta é apresentada em dois formatos: • Industrial (Capacidade de 100 ml) Referência AT41890 • Turismo ( Capacidadede 50 ml) Referência AT41880 Junto com o cilindro é fornecido um jogo de mangueiras e manómetro para a conexão ao sistema. Com esta ferramenta é possível detectar: •Perda de viscosidade do óleo. •Formação de ácidos •Contaminação por partículas. •Presença de humidade no circuito •Nivel de óleo baixo ou alto •Presença de dissolvente •Aditivos não imisciveis, tapafugas, etc.

Novo posicionamento da

Impoeste

Para a Impoeste o ano de 2009 vai ser de mudanças, ou melhor, de grandes mudanças, pois não só muda a imagem como a própria empresa reposiciona-se no mercado com uma atitude vincada. Nos últimos tempos a Impoeste deu inicio a um processo de mudança e de adaptação de condutas que considera ser o caminho mais correcto para enfrentar os novos tempos, bem como é a afirmação da sua forma de estar no mercado que sempre distinguiu a empresa ao longo do tempo. Mais do que nunca a Impoeste define-se pela sua atitude: a proactividade, procurando soluções antes de surgirem os problemas, investindo no desenvolvimento de competências dos seus colaboradores com acções de formação adequadas às necessidades do mercado, mantendo o espírito de equipa na sua organização, desenvolvendo novas formas de negócio, apostando em novos negócios no âmbito da sua especialidade: Alesta – Tintas em pó para indústria, DuPont Marine – sistema de pintura para barcos e Imron Industry – sistema de pintura para o mercado industrial. Após esta definição da Impoeste e da sua atitude, Luís Santos, administrador da empresa afirma, “chegámos à conclusão que a nossa imagem não era coerente com o nosso posicionamento, não era o nosso reflexo”. Para o mesmo responsável era importante que o novo logótipo tivesse uma imagem limpa, fresca, moderna, contemporânea e “era necessário que fizesse alusão à precisão, que transmitisse a simplicidade e transparência, e ao mesmo tempo teria que apelar ao lado humano”. Ainda segundo Luís Santos “com esta nova imagem queríamos que sugerisse movimento, que fosse única mas abrangente das áreas de negócio da Impoeste, e que evidenciasse a preocupação ambiental. Era também urgente um slogan que denunciasse a nossa actividade e transcrevesse a nossa atitude e forma de encarar o negócio, somos a empresa especialista em pintura pois temos todos os equipamentos e produtos necessários para executar os trabalhos nas áreas de negócio que detemos, para além do serviço técnico especializado de apoio ao cliente no pós-venda.” A mudança de imagem da empresa está neste momento a decorrer e como implica várias alterações profundas este será um processo faseado e que levará algum até tempo até estar concluído, assim ao longo deste ano vão ser notadas algumas transformações na Impoeste, sendo que a mais notória será a mudança de logótipo, não esquecendo que a afirmação da atitude da empresa essa será um contínuo desenvolver de acções e decisões que não será estanque no tempo.

AS Parts representa Alkar

A AS Parts, empresa do Grupo Auto Sueco, alargou a sua oferta de material de carroçaria com a distribuição da gama completa de espelhos retrovisores e vidros de espelho da marca ALKAR. Com uma experiência de 30 anos de actividade no mercado de acessórios auto, a ALKAR AUTOMOTIVE é líder no fabrico e distribuição de espelhos retrovisores e produtos de iluminação. O seu extenso conhecimento e análise do sector são as chaves para a disponibilização de uma vasta gama de referências. Fruto de trabalho exaustivo e minucioso, a ALKAR disponibiliza a maior gama de espelhos retrovisores existente no mercado.


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Optimização da oficina com a Glasurit Bodyshop Audit

Novas ideias para a sua oficina! ProFit with Glasurit.

Gostaria de saber como pode tornar a sua oficina ainda mais bem sucedida? A Glasurit Bodyshop Audit pode ajudar a tornar os fluxos de trabalho mais eficientes e a detectar potenciais problemas. Na auditoria, os nossos especialistas examinam todas as áreas técnicas da oficina sistematicamente e fornecem recomendações detalhadas sobre o que pode melhorar. Para realização imediata com efeito imediato. As auditorias regulares à oficina permite atingir grande eficiência e resultados optimizados. Por isso, corre tudo sempre bem.

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NOTÍCIAS

Breves

Site

SEAT EXEO O novo Seat Exeo, que será lançado em Abril deste ano, é um modelo do segmento médio superior, que inclui algumas tecnologias muito inovadoras. Uma delas, à qual o comprador poderá ter acesso opcionalmente, é um tecto solar em vidro, cuja característica mais interessante consiste em ter painéis de células solares incorporadas. A energia captada pelo tecto é encaminhada para o sistema de climatização, que pode refrescar o interior do habitáculo, sem consumir mais combustível do motor. Deste modo, esta tecnologia torna-se numa forma indirecta de reduzir as emissões de CO2. Outra grande vantagem deste sistema é a possibilidade da climatização funcionar mesmo com o motor desligado, mantendo o interior da viatura fresco, quando esta está estacionada. Com este sistema, o condutor também pode resolver apanhar um pouco de sol directamente e ar fresco, porque o tecto pode ser aberto. A tecnologia dos painéis solares incluídos no vidro foi desenvolvida pela Saint-Gobain Sekurit, estando patenteada com o nome Thermocontrol.

COM TECTO SOLAR

BOSCH QUER INDEPENDENTES NO ABS

Em virtude da grande difusão dos sistemas de travagem com ABS e dos sistemas de controlo de estabilidade (ESP), ambos inovações que a Bosch lançou no mercado em tempo útil, para ajudar a reduzir a sinistralidade rodoviária, há necessidade de garantir a manutenção desses sistemas por custos ajustados ao poder de compra da população, o que levou a Bosch a incentivar os reparadores independentes a trabalhar nesse terreno, como forma de conseguir mais fontes de receitas. Os argumentos da Bosch são o seu vasto programa de sensores de rotação de roda, peça essencial dos sistemas ABS e ESP, que inclui 700 referências, o suficiente para cobrir 45% do parque automóvel europeu, bem como o seu software Esitronic, que está habilitado a fazer o diagnóstico de avarias nesses sistemas. Toda a gama de equipamentos de diagnóstico da série KTS da Bosch está equipada com o referido programa Esitronic, tornando a assistência a sistemas ABS e ESP simples, eficiente e segura.

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Rangel reforça parceria com Goodyear

O Grupo Rangel reforçou a parceria com a Goodyear-Dunlop na Península Ibérica por mais 4 anos. O contrato, recentemente assinado em Madrid, prevê a continuação de todas as actividades de Logística e Transporte, acrescendo um reforço ao nível da prestação de serviços, nomeadamente ao nível do apoio ao cliente, gestão de tráfego e tratamento de devoluções. “Estrategicamente, este novo contrato dá-nos certezas relativamente ao bom trabalho que temos vindo a desenvolver e reforça o nosso objectivo de sermos, até 2011, um dos maiores operadores ibéricos de Logística e Distribuição”, refere Eduardo Rangel, presidente da empresa. Os novos serviços conquistados pelo Grupo Rangel vão representar um incremento significativo face à facturação prevista no anterior contrato estabelecido entre as duas empresas. “Como parceiro, o Grupo Rangel soube acrescentar valor e teve um papel fundamental no desenvolvimento do nosso negócio em ambos os países (Portugal e Espanha), sendo ainda de destacar o facto do seu conhecimento e solidez no mercado português nos ter ajudado a reforçar a nossa presença e, consequentemente, a nossa quota de mercado”, afirma Juan José Montiel, director de Logística da Goodyear-Dunlop Ibéria. Recorde-se que o início desta parceria remonta a 2006, altura em que o grupo ganhou, em concurso ibérico, a gestão de stocks em armazém e parte das operações logísticas da multinacional de pneus em Portugal e Espanha.

Runkel e Petronas aceleram juntas

A Runkel e a Petronas Lubricants Portugal realizaram no passado mês de Janeiro, um encontro com Clientes para apresentação da nova insígnia Syntium. O evento teve lugar no Funpark – Kartódromo de Fátima. Estiveram presentes cerca de 50 participantes, que tiveram oportunidade de conhecer, através de uma breve apresentação, a gama Syntium. A mesma tem um posicionamento Premium e é constituída por lubrificantes sintéticos de última geração e desenvolvidos para motores de alta performance, para além de superarem as últimas especificações internacionais e dos principais construtores automóveis. Posteriormente a isso houve uma prova de Karting, ao qual se seguiu um almoço onde foram entregues os prémios aos melhores classificados. Todos os participantes receberam diploma e medalha de participação, e um elegante blusão Runkel/Syntium. Foi um dia de sensações inesquecíveis, que aliou o bom convívio à apresentação de uma nova marca que irá decerto fazer a diferença no mercado.

Equiassiste em alta

O novo site da Equiassiste e especialmente a sua área reservada a clientes, continua em pleno e acelerado desenvolvimento. Esta área específica do site conta já com 274 ficheiros dos mais variados temas e com cerca de duas centenas de clientes registados. Alguns deles, diariamente, utilizam esta secção do site, em busca de informação privilegiada e que lhes é bastante útil no dia a dia, especialmente os clientes que utilizam equipamentos de autodiagnóstico. Os serviços administrativos, técnicos e comerciais da Equiassiste, também beneficiam deste novo formato, podendo, em tempo real, disponibilizar esquemas técnicos de montagem de equipamentos, informações de carácter técnico diverso, assim como, fornecer aos clientes manuais de equipamentos novos ou que, eventualmente, tenham sido extraviados.

3 é o número mágico da

Blue Print

Foi em Fevereiro que a Automotive Distributors LTD (ADL) comunicou a todos os seus Distribuidores, que todas as peças Blue Print instaladas a partir de 1 de Fevereiro de 2009, têm 3 Anos de Garantia contra falhas provenientes de defeitos de fabrico. Mick Burke, Director de Vendas e Marketing da ADL em Portugal, refere que esta foi uma tomada de decisão tendo como base algumas variantes, que culminaram em questões de confiança, qualidade e durabilidade. “Os 3 Anos de Garantia são mais um meio que encontrámos para agregar valor ao nosso produto e demonstrar que estamos perfeitamente à vontade com a sua qualidade. Confiamos 100% nas peças que disponibilizamos e esta foi a maneira que encontrámos para o comprovar”. A qualidade dos produtos Blue Print é sobejamente conhecida e pedida por muitas oficinas e retalhistas, porém perante a conjuntura, a ADL sentia a necessidade de fazer algo mais pela sua marca, pelo aftermarket e decidiu dar o passo em frente, sem o perigo de ser em falso. Os benefícios, esses são para todos: retalhistas, oficinas e consumidor final. Já os Termos e Condições de Garantia Blue Print mantiveram a estrutura existente e estão disponíveis on-line no site da marca. Mick Burke mencionou ainda, que um novo ponto foi acrescentado relativamente aos indesejáveis distribuidores não oficiais, que através do e-commerce desenvolvem negócios fora do âmbito legal. Assim para desencorajar o crescimento deste tipo de trocas comerciais, a Blue Print especifica que os produtos re-vendidos desta forma não autorizada estão expressamente excluídos da garantia. Esta é mais uma medida de protecção da imagem da marca Blue Print e seus Distribuidores Oficiais. Em tom conclusivo e entusiasta, Mick Burke referiu, que na ADL se vive um clima de confiança, “os elevados padrões de especificidade e qualidade dos nossos produtos e serviços não nos deixam ficar mal, passando-se o mesmo com os nossos Distribuidores. Isto é o que realmente importa para a auto sustentabilidade da nossa marca”.


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Ao Serviço do Aftermarket

Pode confiar em nós. Nós fazemos parte dos poucos que se afirmam a 100% no Aftermarket. Nós provamos isso com o nosso programa de produtos abrangente em mais de 20.000 artigos de peças de reposição para ligeiros e pesados, que está em constante actualização e expansão para os nosso parceiros.

Alecarpeças, Lda. LISBOA - PORTUGAL Tel: + 351 218 150 044 / +351 218 155 358 Fax: + 351 218 150 239

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Breves CONCESSIONÁRIOS Espartilhados pela exiguidade do mercado nacional, os concessionários portugueses estão a encontrar no mercado espanhol a dimensão e proximidade que lhes estava a faltar. Esta "invasão" é facilitada pela grande atomização do mercado automóvel espanhol, que impede que os operadores locais dominem totalmente o mercado. A Salvador Caetano foi uma das empresas portuguesas que encontrou potencial de expansão no país vizinho, ao abrigo da liberalização de mercados decretada por Bruxelas. A última operação da empresa portuguesa foi a compra de 50% da Pepecar, em conjunto com a Mapfre. A compra foi concretizada através de uma empresa criada pela Salvador Caetano e pela Mapfre, a Ibercar, cabendo à primeira 51% do capital. Com mais de 100 concessões em toda a Europa, a Salvador Caetano tenciona alcançar a curto prazo (2012/14) uma quota de mercado de 8% em Espanha, que vale 1,6 milhões de viaturas e € 30 biliões por ano. Auto Industrial e o Entreposto são outros grupos portugueses que podem estar a caminho de Espanha.

PORTUGUESES EM ESPANHA

NOTÍCIAS SATA "SuperStars"

A tradição mantém-se: SATA lança uma edição especial a cada início de um novo ano. Sob o mote SATA-Super-Stars a SATA apresenta as exclusivas SATAjet Green Star and SATAjet Blue Star. À extrema qualidade, fiabilidade e eficiência da SATAjet 3000 B foi adicionado um toque de exclusividade: o agradável acabamento anodizado a preto com toque de seda e, um pormenor de luxo que marca a diferença, uma pedra SWAROVSKI incrustada no corpo da pistola (RP-azul / HVLP-verde) que lhe dá um visual refinado. Esta edição limitada encontra-se disponível com as mesmas características e opcionais das versões standard. O cliente pode optar por uma "Super Económica" SATAjet Green Star HVLP tecnologia ecológica de baixa pressão e a Super Rápida SATAjet Blue Star RP tecnologia de alta pressão optimizada. Tendo a possibilidade de op-

tar pela versão Standard ou Digital em ambas até esgotar o stock. Esta edição especial estará disponível durante a "Campanha SATA Spring Sales", de início de Março até final de Abril com um preço muito especial. Estas pistolas extremamente duradouras não só permitem obter excelentes acabamentos como conseguem uma impressionante eficácia de transferência dos materiais. Tal como todas as pistolas SATA, estes modelos também estão perfeitamente ajustados para uma utilização diária. Existe já uma extensa lista de coleccionadores a aguardar o lançamento desta nova edição especial SATA para actualizar a sua colecção. Para mais informações contactar o nº 219 668 200.

Midas

31 centros em Portugal

Com o objectivo de consolidar a sua presença em território nacional, a Midas abriu no início do mês de Fevereiro mais um centro de serviço rápido. Esta nova oficina, designada por Midas Francos, está localizada no posto de abastecimento da Galp na Rotunda do Bessa, Francos, em plena cidade do Porto. Para 2009 estão ainda previstas mais inaugurações de centros Midas.

Nova colecção de acessórios

Deutsch-Motor

Já se encontram disponíveis nas instalações da Deutsch-Motor as colecções de acessórios BMW Lifestyle e Ac-Schnitzer, assim como utensílios para a manutenção da BMW e peças de performance Ac-Schnitzer. Na vasta gama de acessórios disponíveis pode-se encontrar, por exemplo, componentes e acessórios não só para o carro como também para o próprio utilizador de um BMW.

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Para o servir melhor a AD está em 26 países Europeus com 500 Distribuidores e 2200 pontos de venda distribuindo peças originais produzidas pelos maiores fabricantes de componentes

Em Portugal a AD está representada por 30 distribuidores e 50 Lojas CONTACT0S: AD Logistics, S.A.

Carnaxide Maia Braga Barcelos Viana do Castelo Trajouce - Cascais

214 245 352 229 773 700 253 300 800 253 822 681 258 325 300 214 459 814

Abranpeças

Arrifana - Abrantes Ponte Sor Alverca Do Ribatejo Vila Real Mirandela Esposende Gafanha da Nazare Funchal Vila do Conde V.N. de Santo André Chaves Beja Odemira Castelo Branco Coimbra Sintra Monção V.N. de Famalicão Bragança Macedo de Cavaleiros Leiria São Jorge Évora - Zona Industrial Évora Almeirim Santarém Coruche Loures Valongo Paredes Penafiel Caldas da Rainha Seixal Felgueiras Lixa Longra Gemonde-Maia Argoncilhe Guimarães Viseu Lamego

241 331 111 242 203 001 219 579 830 259 300 060 278 249 094 253 965 895 234 397 700 291 203 331 252 690 840 269 708 356 276 325 095 284 313 180 283 327 442 272 337 597 239 497 290 219 156 810 251 649 140 252 308 311 273 313 411 278 432 256 244 820 730 244 481 156 266 757 180 266 757 190 243 591 704 243 309240 243 617 950 219 839 590 224 219 560 255 785 251 255 215 223 262 842 569 212 254 180 255 340 290 255 496 277 255 310 230 229 820 525 227 419 290 253 439 860 232 440 392 254 656 891

Alvercapeças Auto Acess. Jalema Auto Peças Espogama Auto Peças Gafanha Auto Pop Autobate Bemauto Camarinha Auto Peças Cameirinha Com. Auto Centralbat Cial Diapauto Guepeças Iberofama Lubrinordeste Marsilpeças Mazead Orcepeças

Peciloures Ricardo Vale & Texeira

Formação – Assessoria Técnica – Equipamentos

PEÇAS ORIGINAIS

Silvas Auto Peças Sopeças Tisoauto, Peças & Aces.

Turbopeças Varipeças Vicanauto Violantecar


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Breves MAIS DE 50 MILHÕES COM COMMON-RAIL

Em Janeiro deste ano, a Bosch ultrapassou a barreira dos 50 milhões de sistemas diesel a alta pressão Common-Rail produzidos, que tornaram os motores diesel mais limpos, mais económicos e mais confortáveis. Desde que foi lançado este conceito, para satisfazer a regulamentação de controlo das emissões de escape, em 1997, o consumo de gasóleo reduziu-se 30% e as emissões baixaram 95%. O nome common-rail deriva de uma barra reservatório de alta pressão, de onde o gasóleo sai para cada injector. A maior pressão e temperatura do gasóleo facilita a pulverização deste, produzindo uma mistura com o ar que é mais facilmente inflamada e totalmente consumida. Os primeiros modelos a utilizar este sistema foram o Alfa Romeo JTD e o Mercedes-Benz 220 CDI, no já distante ano de 1997. Desde aí, o parque de viaturas diesel passou de 20%, para mais de 50% do total de viaturas circulantes. Para fazer face à grande procura do sistema commonrail, a Bosch tem 15 fábricas em todo o Mundo, espalhadas pela Europa, Ásia e Américas.

NOTÍCIAS PPT Distribuição com a GYS

A PPT Distribuição, empresa importadora e grossista de acessórios e extras auto, com sede em Braga, foi recentemente nomeada distribuidora da prestigiada marca Francesa GYS. Põe assim, esta empresa, ao dispor dos seus clientes uma grande gama de carregadores, testadores, e arrancadores de baterias, que vão desde um simples e pequeno carregador de uso doméstico, até ao mais sofisticado e potente carregador de uso profissional. Como novidade, tem esta marca uns pequenos carregadores de manutenção automáticos e totalmente digitais, o GYSTEC 3800 ou 7000 que permitem manter as cargas de baterias em veículos que estejam muito tempo sem utilização. Estes aparelhos são, sem dúvida, muito úteis para automóveis pouco utilizados ou de colecção "esquecidos" na garagem, ou até para barcos, motos, motos 4 ou qualquer outra aplicação cuja bateria esteja muito tempo sem utilização. Para mais informação sobre estes produtos contactar ppt-pecasauto@lpar.pt ou o telefone 253 283 793 ou ainda no site da marca em www.gys.fr.

Nederman lança catálogo

A Nederman acaba de lançar o seu mais recente catálogo de produtos 2009/2010. Disponível em 15 línguas, este catálogo tem mais de 100 páginas com produtos e soluções para vários tipos de empresas, incluindo as oficinas de automóveis. Para mais informações poderá consultar o site www.nederman.com.

Osram de vanguarda

O novo Ford Mustang, que irá ser lançado no mercado em 2010 possui um novo sistema de luzes, desenvolvido pela Osram, que marcará uma nova geração na iluminação. No interior os técnicos da Osram desenvolveram um sistema que permite que cada proprietário escolha a cor de diversos instrumentos de acordo com a sua preferência. Um Led no interior muda de cor após se carregar num botão, alterando o ambiente no interior do automóvel. Também as luzes traseiras do Mustang apresentam novidades com a Osram Joule Led. Este sistema funciona “atrás” da peça que inclui as luzes dos travões, presença e mudança de faixa. Desenvolvido para a indústria automóvel este sistema é baseado em potentes e eficientes Led´s que usam 10 vezes menos energia que as convencionais lâmpadas.

Central Diesel equipada com a CRI-PC

A Central Diesel adquiriu a nova Máquina de Teste de Injectores Common Rail, da marca Hartridge. Este equipamento está homologado para testes oficiais dos Sistemas Common Rail Delphi, Denso e Continental. Uma das principais características deste equipamento topo de gama é a possibilidade de gerar novos códigos de caracterização de cada injector. Com esta aquisição, a Central Diesel prepara-se para proporcionar cada vez mais um trabalho de excelência no campo Diesel aos seus clientes.

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Um dia os seus clientes ficarão felizes por testarmos as nossas peças até ao limite. Esse dia já chegou.

Peças excepcionais constroem-se com materiais excepcionais. Na TRW, exigimos o melhor, é por isso que utilizamos materiais e processos da mais elevada qualidade. Sendo um dos dez maiores fornecedores mundiais de Equipamento Original, estamos empenhados em manter a qualidade excepcional em todos os nossos programas para o mercado independente de pós-venda. A nossa vasta gama de componentes de chassis é submetida, nos nossos laboratórios, a testes rigorosos e extensos.Mas não ficamos por aqui. As nossas peças também são testadas no mundo real – sob as condições mais extremas e nas estradas mais exigentes. A atenção que damos aos pormenores significa que os seus clientes obtêm peças que oferecem os mais elevados níveis de desempenho, fiabilidade, conforto e segurança. Independentemente do veículo ou das condições, os componentes de segurança TRW vencem o desafio.


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Breves

NOTÍCIAS Reestruturação da

TRW EASYCHECK, O novo equipamento de diagnóstico lançado pela TRW para as oficinas multimarca chama-se Easycheck e possui um grande número de funções acumuláveis, permitindo a cada oficina escolher os módulos mais adaptados à sua actividade (motor, travões, suspensão, segurança, etc.). Além dessa vantagem, o sistema Easycheck é compatível com o sistema europeu de autodiagnóstico EOBD, identificando rapidamente todos os códigos de avaria, o que permite realizar as reparações em pouco tempo e aumentar a facturação da oficina. Em termos de software, o Easycheck apresenta duas opções diferentes: Opção 1 - Possui cabos de ligação à porta EOBD e a possibilidade de escolher entre vários tipos de serviço (travões, incluindo EPB e ABS, climatização, SRS, Scan OBD de diagnóstico, etc.). Nesta opção, podem-se acrescentar funções à medida das necessidades de cada oficina; Opção 2 - Esta opção já inclui cinco funções básicas, bastando inserir um código de produto, para obter a função desejada.

O DIAGNÓSTICO MODULAR

A empresa ACRILAC, Mário dos Santos & Filhos, Lda. sediada na Malveira, fundada em 1978, que comercializa soluções de pintura para o ramo automóvel, construção civil e indústria, no passado mês de Dezembro registou as diversas alterações na sua estrutura organizacional. Por motivos profissionais e por opção própria o Director Comercial, Sr. Mário Duarte Santos pediu a demissão das suas funções na ACRILAC. Em consequência deste facto e para reforçar a

Acrilac

estrutura da empresa, integraram os quadros da ACRILAC o Dr. João Romeiras e o Sr. Francisco Pardal com os cargos de Director Geral e Director Comercial e Marketing, respectivamente. A Direcção Administrativa e Financeira continua assegurada pela D. Cláudia Santos. A empresa continua assim apoiada por uma boa equipa de colaboradores, que continuará à disposição dos seus clientes, sempre com o objectivo de bem servir com sucesso e qualidade.

CS está em Albufeira

Campanha de Ignição

e em Grândola

Beru / Krautli

A CS-Peças Auto continua a apostar forte na proximidade aos seus parceiros de negócio. A inauguração da loja CS Albufeira fortalece a presença CS no Algarve, assim como a nova loja de Grândola o faz na costa alentejana. Qualquer das novas lojas CS conta com uma área total de 200 m2 e uma oferta de mais de 60 marcas e 50.000 referências de produto. A CS disponibiliza um atendimento técnico, rápido e personalizado, com todas as últimas novidades do mercado com a garantia de Qualidade a Preços Competitivos. Desta forma a CS-Peças Auto continua a apostar no fortalecimento de relações comerciais e no aumento da eficácia e eficiência de atendimento. Refira-se que a CS Albufeira está situada no Sítio da Mouraria, Casa António, Albufeira, enquanto a CS Grândola encontra-se na Rua Rainha Dª Leonor, estando qualquer destes estebelecimentos abertos todos os dias úteis e também aos Sábados até às 13 horas,

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A Krautli Portugal terá em vigor durante os próximos 6 meses uma Campanha de Ignição BERU. A campanha engloba as velas de ignição e os jogos de cabos de vela BERU, em que cada vela vale 1 ponto e cada jogo de cabos de vela vale 10 pontos. Assim, os clientes poderão juntar pontos até final de Julho e depois trocálos por vários prémios, sendo o prémio número 1 uma viagem à Alemanha com visita a uma das fábricas BERU e ao festival da cerveja em Munique.

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Ar condicionado e refrigeração de transporte

Rua Fernando Vicente, 15 – Bairro Arenes – 2560-677 – Torres Vedras Telef.: 261 33 50 50 - Fax: 261 33 50 59 www.nelsontripa.pt - e-mail: geral@nelsontripa.pt


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NOTÍCIAS

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Gama

UHS Kristal eXcellent agora em Portugal

100 Milhões de discos Multi-Air Process® Norton®

A tecnologia Norton Multi-Air celebrou o seu 5º Aniversário. Desde o seu lançamento, a Norton foi ampliando a sua gama com novos abrasivos, suportes, formas e acessórios, criando assim uma oferta completa de produtos com o sistema Multi-Air.

Os discos Multi-Air Process combinam na perfeição a alta tecnologia dos abrasivos Norton com o único e exclusivo processo de aspiração de poeiras, oferecendo aos seus utilizadores um produto de eficácia superior, conciliando a sua tecnologia com uma das maiores preocupações do Mundo actual, um meio ambiente mais limpo e saudável. A Saint-Gobain Abrasives, líder mundial na fabricação de abrasivos, através da sua marca de excelência Norton, introduziu recentemente no mercado, a sua gama de Discos e Tiras Multi-Air PLUS.

Saint-Gobain Abrasivos, Lda. Zona Industrial Maia I , Sector VIII, Nº 122 4476-908 Maia - Portugal Telefone : 00 351 229 437 940 Fax: 00 351 229 437 949 email: Comercial.sga-apo@saint-gobain.com

Já chegou ao mercado português os produtos Kristal Coatings. Ultra Altos Sólidos (UHS) é o passo seguinte que envolve toda gente. Em resultado da entrada em vigor da regulamentação sobre as emissões de COV, a tecnologia tem evoluido para o aumento do teor de sólidos dos produtos de repintura. A Kristal Coatings, desde o final de 2006, tem apostado no desenvolvimento e produção desta gama de produtos, o que na época fez da Kristal pioneira, pois não havia outras empresas a produzirem produtos UHS. Contudo, convencer os profissionais a utilizá-los não foi difícil, após experimentarem os produtos UHS as vantagens eram facilmente reconhecidas. Poupar tempo, baixo consumo, logo menos despesa e mais rendibilidade, baixa emissão COV, menos riscos de insucesso e menos hipótese para o pó (apenas uma demão), são as principais vantagens dos produtos UHS da KRISTAL,. Quando é reconhecido que a velocidade de aplicação é cerca de 40% mais rápida do que a dos produtos convencionais - isto porque não é necessário flash off intermédio para evaporação de solventes - a escolha pelos produtos UHS faz-se com facilidade. Kristal Coatings tem os UHS na sua gama de produtos Kristal eXcellent, que inclui o Verniz UHS Kristal eXcellent 93 que tem um brilho “eXcellent” e não amarelece. Disponível em Standard 9310; MATE 9310 M; MEIO BRILHO 9310 ZG, cada vez mais veículos utilizam vernizes meio brilho e mate, e seguindo essa tendência a Kristal introduziu essa oferta na gama de produtos UHS. Kristal Coatings tem também um primário aparelho UHS, disponível em quatro cores, o que é genial porque permite poupar tinta e tempo, pois serve de cor de fundo, especialmente onde há problemas de opacidade, necessitando de menor número de demãos. A gama é complementada com Endurecedores, Diluentes e Acelerador de secagem. Outra grande vantagem é a racionalização da gama, o que permite utilizar os mesmos endurecedores para o verniz e para o primário aparelho. Para mais informações consultar www.kristalcoatings.com ou contactar o importador para Portugal a New Life Retail, Lda. em www.newliferetail.com.

Toyota lança Turbo Compressores recondicionados

Os Turbo Compressores Toyota fazem agora parte da gama de Peças Genuínas Recondicionadas Toyota e reflectem os mais recentes conhecimentos técnicos da Toyota garantindo uma fiabilidade e desempenho a 100%. Com um reconhecido valor de mercado e “amigas do ambiente”, a linha de Turbo Compressores Recondicionados vem assim juntar-se a um conjunto de produtos recondicionados que a Toyota já disponibiliza aos seus clientes, tais como: · Motor Parcial / Bloco Armado e Cabeça de motor · Caixa da direcção assistida · Motor de Arranque / Alternador · Compressor de A/C · Transmissão automática · Kit de embraiagem Tal como todas as peças recondicionadas, o turbo compressor é uma peça que garante qualidade superior, ao mesmo tempo que representa uma opção mais económica e amiga do ambiente. Ou seja, os Turbo Compressores combinam 3 elementos chave: 1. Qualidade: São produzidos de acordo com os mais elevados padrões de qualidade, proporcionando aos Clientes um excelente desempenho. 2. Opção mais económica: São fabricados a partir da substituição de componentes desgastados por novos componentes, o que permite um decréscimo médio no preço de venda a público de 40% relativamente ao preço do equipamento original. 3. Opção amiga do ambiente: Dado que alguns components são reutilizados evita-se o recurso a novas matérias-primas e à energia necessária para a sua produção. Constituindo uma excelente opção para todos os clientes que procuram a qualidade Toyota a preços mais reduzidos, esta nova gama de produtos já se encontra disponível para modelos Toyota a diesel, como o Avensis, Avensis Verso, Previa, Corolla HB/SED/WG, Corolla Verso e RAV4. Prevê-se para breve o alargamento da gama para o LC 100 e para o Corolla (1NDTV).


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Breves HELLA A empresa alemã Hella e a multinacional especializada em equipamentos electrónicos Octo Telematics realizaram um acordo de cooperação, no qual entrará a rede de serviços associados da segunda, através da qual será possível tornar acessível aos condutores um sistema de localização de veículos. O sistema electrónico em questão, que se chama Clear Box, possui um localizador GPS e um acelerómetro, que permite a localização do veículo em tempo real, bem como enviar dados às seguradoras ou efectuar chamadas de emergência, em caso de acidente. Este dispositivo poderá ser montado em qualquer oficina, implicando 45-60 minutos de trabalho. Esta iniciativa insere-se na estratégia de fidelização da Hella, que consiste em criar serviços adicionais para as suas oficinas "Serviço Associado Hella", a fim de as ajudar a desenvolver os seus negócios. Estas oficinas são especializadas em iluminação, electricidade, electrónica e sistemas térmicos, recebendo da Hella apoio técnico, o que lhes permite prestar um serviço profissional ao cliente final.

APOSTA NA TELEMÁTICA

NOTÍCIAS Menapeças distribui R.T.S.

A Menapeças foi nomeada Distribuidor Oficial para Portugal, da conceituada marca de componentes de direcção/suspensão R.T.S..

Esta fábrica situada em Mendaro, Espanha, tem no seu portfólio uma gama de referências que abrange 85 % das viaturas em circulação no nosso país.

SPO lança Kumho X3 KL17

A Kumho desenvolveu o novo pneu ECSTA X3 KL17 para os SUV de luxo e altas prestações. Os diversos desenvolvimentos técnicos deste pneu, levam a que o mesmo apresente uma maior resistência ao aquaplaning, bem como tenha sido concebido para um maior silêncio, conforto e estabilidade a altas velocidades, em estrada. Tecnicamente o novo reforço central permite-lhe maior estabilidade a altas velocidades e uma redução do desgaste central do pneu. Para melhorar as prestações em molhado o desenho do interior apresenta amplos canais laterais que previnem o deslizamento e melhora a aderência em molhado. Na parte exterior do pneus foram desenhados blocos mais compactos nos ombros para uma maior estabilidade, melhorando por isso as prestações em piso seco. Quatro amplos canais longitudinais reduzem o aquaplaning, enquanto a disposição optimizada dos tacos proporciona um rolamento silencioso. Este novo pneu Kumho está disponível em 21 medidas para pneus 225/55R17 até 285/35R22.

CLASSE E Os novos modelos da Classe E da Mercedes-Benz estarão equipados com um airbag de protecção da zona pélvica, que fica montado nos próprios assentos. Estes dispositivos completam a protecção proporcionada pelos airbags laterais e frontais, tornando o Classe E um dos carros mais seguros da sua categoria. No apoio à condução, os novos modelos da MB terão um dispositivo que recomenda ao condutor descanso, em função da forma como conduz, além do sistema PRESAFE, que trava automaticamente, para evitar colisões, quando o condutor demora demasiado a calcar o pedal do travão. Os novos airbags pélvicos serão gradualmente introduzidos nas outras gamas de modelos do prestigiado construtor alemão.

COM AIRBAG PÉLVICO

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Campanha

Maxilub

Com o lema "O distribuidor vende mais barato, a oficina vende mais barato, o cliente paga mais barato", a Maxilub acaba de lançar uma campanha para as oficinas. Trata-se de uma agressiva campanha de preços baixos nos lubrificantes que representa (Fuchs, BP, Castrol, Galp, G Oil), que até ao momento se revelou muito benéfica para os aderentes, pois existem reduções desde os 10% até 20% no preço que normalmente se pratica, que já se encontra abaixo da concorrência, refere um responsável da empresa. Destaca-se os lubrificantes de topo para viaturas mais novas, como é o caso do 5W30 e 5W40 (para viaturas equipadas com sistema de filtro de partículas com as mais recentes aprovações) e os mais vendidos que são os 10W40 e 15W40 para viaturas com mais idade. Esta campanha serve também para as oficinas poderem oferecer aos seus clientes preços muito mais baixos que o normal e assim aliviar o valor das revisões das viaturas dos proprietários, como também poder oferecer lubrificantes sintéticos ao preço dos minerais.

Dia da Parceria

Bretescar

No passado dia 6 de Fevereiro de 2009, realizou-se nas instalações da Bretescar em Torres Vedras um evento denominado de “Dia da Parceria Bretescar”, cujo principal objectivo foi demonstrar as vantagens em criar parcerias de qualidade. Estiveram presentes como oradores neste evento o Sr. Victor Brettes – Administrador da Bretescar e o Dr. André Brettes – Gerente Pós-Venda na Bretescar, que apresentaram a Bretescar e todo o investimento realizado nos últimos dois anos para que se criassem condições para fornecer um serviço de qualidade superior no ramo automóvel. O Eng. Victor Martins e o Eng. Carlos Santos – Chefes de Zona na Ford Lusitana, e o Eng.º Anúplio de Matos – Consultor da Ford Lusitana, que demonstraram as vantagens em utilizar os serviços Ford, o Dr. Paulo Caetano – Responsável de Marketing da Akzo Nobel em Portugal que certificou a qualidade das tintas Sinkens e o Sr. Paulo Ferreira – em representação da Liberty Seguros que demonstrou os proveitos da parceria já realizada entre a Liberty seguros e a Bretescar. Marcaram presença neste evento diversas entidades da região Oeste, desde Gestores de Grandes Frotas a Companhia de Seguros. Este evento teve como objectivo estreitar e aperfeiçoar relacionamentos fortalecendo as parcerias existentes, com base na transparência de Serviços demonstrada neste dia.

Berner Certificada

A Berner está presente há 52 anos na Europa e há 12 anos em Portugal, sendo um dos líderes na distribuição de produtos para o ramo automóvel e construção. No passado mês de Dezembro, a Berner obteve o reconhecimento que distingue as empresas pelo seu sistema de gestão e qualidade de organização, a Certificação NP EN ISO 9001:2000 A Berner reforça assim, a melhoria contínua do serviço aos clientes, comprometendo-se em estar cada vez mais perto do único responsável pela sua existência: o cliente!


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Breves MAP SHARE DA TOMTOM LIGADO A 5 MILHÕES

O serviço de actualização online de mapas digitais da TomTom, líder global de soluções portáteis de navegação, efectuou mais de 5 milhões de actualizações em todo o Mundo. Isto revela a crescente popularidade que a tecnologia da TomTom em que se baseia o serviço tem entre a comunidade de utilizadores Map Share, que começou apenas há um ano, com 500 mil associados. Este sistema baseia-se na colaboração dos utilizadores TomTom em todo o Mundo, que informam a empresa das modificações que devem ser introduzidas nos mapas digitais. Após confirmação dos peritos da TomTom, as modificações ficam disponíveis na Internet, para os utentes da comunidade Map Share que as quiserem utilizar. O sistema Map Share da TomTom está certificado pela entidade independente alemã TUV SUD, devido à sua eficácia, utilização intuitiva e fiabilidade. O êxito desta solução assenta no facto das melhoras introduzidas nos mapas serem as que mais preocupam os utilizadores, estando todos interessados em partilhar todas as novas informações.

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NOTÍCIAS SKF

a pensar nas oficinas A SKF acaba de lançar no mercado a nova Bomba de Massa, referência TLGH 1. Na mesma ocasião, a SKF relançou a bomba de Massa, referência LAGP 400. Desta forma a SKF vai de encontro a vários pedidos dos seus parceiros de negócio, e sendo a estratégia comercial actual no segmento auto cada vez mais virada para as garagens, a SKF reposiciona os preços destas duas Bombas de massa, sendo o novo Preço de Venda Recomendado SKF de 14,00€. Mais informações sobre estes e outros produtos de manutenção SKF poderão ser encontrados em www.mapro.skf.com.

Leirilis comercializa novo equipamento oficinal

A Leirilis já se encontra a comercializar as últimas novidades de equipamento oficinal, da marca Bosch, nomeadamente o equipamento de diagnóstico de última geração KTS 340, e estações de carregamento de ar condicionado AC 600 e ACS 650, tudo isto com preços especiais de lançamento. No campo das oficinas, a Leirilis em conjunto com a Bosch, promovem formação para as oficinas que queiram vingar neste sector, e disponibilizam ferramentas e equipamento adequado à evolução das mesmas. Assim, no passado mês de Fevereiro a Leirilis certificou mais uma oficina a KNOWTEC (Ourém), passando deste modo a ser mais uma oficina certificada Bosch Injection Systems!

Kristal lança Aparelho Epoxy PLUS

A Kristal Coatings lança em Portugal o Primário Aparelho KRISTAL EP 62 PLUS. Este produto tem um elevado poder de enchimento (decapagem Sa 2-3), é resistente à corrosão e tem uma boa resistência aos elementos químicos. Simples de aplicar e fácil de lixar, é recomendado para aço, chapa galvanizada e alumínio, onde se obtem uma excelente adesão. Para além da aplicação convencional, permite a aplicação Molhado sobre Molhado. Com uma cor cinza neutra (Ral 7038), o Primário Aparelho KRISTAL EP 62 PLUS pode ser utilizado praticamente em todos os tipos de reparação, seca suavemente proporcionando um resultado final magnífico. Pode ser coberto com outros produtos Kristal, ou base bicamada aquosa ou convencional. O Primário Aparelho KRISTAL EP 62 PLUS pode ser utilizado na reparação de automóveis, camiões e na pequena indústria. Este produto foi desenvolvido com a ajuda dos clientes e resulta das suas necessidades do produto. A Kristal Coatings valoriza bastante o feedbeck dos seus clientes e satisfaz necessidades bem específicas. O Primário Aparelho KRISTAL EP 62 PLUS é um produto da gama KRISTAL PLUS , que é composta também por um Verniz HS, um Primário Aparelho HS (disponivel em 4 cores), um Washprimer, Desengordurantes, Diluentes e Endurecedores. Para mais informações consultar www.kristalcoatings.com ou contactar o importador para Portugal; New Life Retail,Lda. www.newliferetail.com.


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Extensão da gama

Proequip da TRW

A TRW Automotive Aftermarket acaba de anunciar a primeira extensão da gama de componentes para veículos comerciais pesados – TRW ProEquip. Este alargamento da gama, que abrange os programas de pastilhas de travão e de direcção e suspensão, faz parte dos planos de marketing da companhia para 2009, tendo surgido poucos meses depois do lançamento oficial da marca ProEquip, na Automechanika de 2008. A extensão da gama engloba cinco novas referências de pastilhas de travão, que cobrem as seguintes aplicações: Renault Magnum, DAF CF55, SAF SKRB e 44 novas referências de componentes de direcção e suspensão, que incluem: 15 barras de direcção, três barras radiais, quatro kits de reparação, seis barras estabilizadoras, 13 terminais de direcção e três articulações em V. O programa TRW ProEquip foi lançado, em Setembro de 2008, sob o mote ‘Apresentamos os novos peso pesados’, e recebeu uma marca de produto distinta para criar uma identidade única e para diferenciar a gama para veículos pesados do programa para veículos ligeiros de passageiros da TRW. Actualmente inclui as pastilhas de travão e as peças de suspensão e direcção. Para obter mais informações, visite: www.trwaftermarket.com/trwproequip.

Gates distribuída oficialmente pela

AS Parts

A AS Parts, empresa do Grupo Auto Sueco, foi nomeada distribuidor oficial da marca Gates para o território nacional, marca líder mundial, fabricante de produtos e serviços de elevada qualidade para o mercado automóvel. A Gates é produtora para o primeiro equipamento estando presente em praticamente todos os fabricantes de automóveis. Os sistemas de correias Gates respeitam o desempenho especificado pela origem, o que permite a disponibilização ao aftermarket de produtos de qualidade equivalente ao original. A sua vasta gama de referências permite disponibilizar a mais elevada cobertura do mercado para veículos Europeus, Asiáticos e Americanos. As principais linhas de produtos disponíveis incluem Correias de Distribuição, Correias de Ventoinha, Correias de Alternador, Correias de Direcção Assistida, Tensores Alternador, Kits de Distribuição, Polies de Cambota, Tubos de Combustível, Tampões de Radiador e Termóstatos

Renault Trucks activa no após-venda

A Renault Trucks Portugal, atenta às necessidades dos seus clientes, começou o ano de 2009 com a realização de campanhas promocionais no sector do após-venda. De forma a dar cumprimento à nova directiva europeia (Directiva nº2007/38/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 11 de Julho) transposta para o DecretoLei nº221/2008 de 17 de Novembro referente à retromontagem de espelhos em automóveis pesados de mercadorias matriculados, foi criado um forfait especial para regularização desta situação. Em caso de dúvidas, os serviços de após venda da Renault Trucks verificam a necessidade de colocação dos referidos espelhos ou não, nos seus veículos. E, como a melhor forma de evitar surpresas desagradáveis é a prevenção, a Renault Trucks Portugal, propõe um serviço (designado Economia 2009) que engloba a verificação dos principais componentes de cada pesado. O após-venda da Renault Trucks Portugal espera contribuir, desta forma, para minimizar os custos de exploração dos veículos Renault.


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De Março a Abril, damos mais poder ao seu negócio.

Condiçþes especiais na aquisição de Peças Genuínas Toyota.

De 01 de Março a 30 de Abril de 2009, a Toyota oferece-lhe condiçþes Ăşnicas na compra de Filtros de Ă“leo, Filtros de Ar, Filtros de CombustĂ­vel, Filtros do HabitĂĄculo e Baterias. 'HVHQYROYLGDV HVSHFLÉŹFDPHQWH SDUD YLDWXUDV 7R\RWD HVWDV SHŠDV JHQXÂŻQDV VÂĽR FRQFHELGDV GH DFRUGR FRP RV PDLV ULJRURVRV SDGU¡HV GH TXDOLGDGH GD PDUFD 3DUD PDLV LQIRUPDŠ¡HV GLULMD VH D XP &RQFHVVLRQÂŁULR RX 5HSDUDGRU 7R\RWD $XWRUL]DGR

www.toyota.pt Promoção P romoção exclusiva exclusiva a Clientes Clientes do Balcão Público Público Peças Peças e realizada realizada no âmbito âmbito do Programa Programa Toyota Toyota o Premium Premium Trade Trade 2009.


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Breves VOLVO APROVA SHERWIN-WILLIAMS

O sistema de pintura AWX à base de água, da marca SherwinWilliams Automotive Finish Corp. (SWAFC) foi homologado pela Volvo para as suas oficinas de colisão em todo o mundo. A certificação o sistema AWX ocorreu após uma avaliação rigorosa do produto de testes intensivos, para garantir a mesma qualidade do produto em toda a rede pós-venda da marca sueca. O referido sistema AWX é uma solução bicapa (base+verniz), que assegura uma redução até 50% das emissões COV, excedendo os critérios da legislação na Europa e nos EUA. Outra vantagem do AWX é a facilidade de aplicação, relativamente a produtos anteriores de base solvente, o que exige uma formação mínima para conseguir resultados de qualidade em qualquer oficina.

NOTÍCIAS R-M

CIN

desenvolve betume mais rápido

dispõe de novo site

A R-M desenvolveu o Stop Quick, um betume mais rápido para profissionais que apesar de secar muito depressa continua a oferecer a alta qualidade e a facilidade de utilização que são característica de toda a gama de tintas e vernizes para repintura automóvel da R-M. O R-M Stop Quick substitui o bem conhecido R-M Stop Fin e oferece vantagens significativas em comparação com o seu antecessor. Assim é garantido que os clientes da R-M conseguem melhorar ainda mais a eficiência das suas oficinas de pintura. R-M Stop Quick é fácil de misturar e ainda mais simples de aplicar. Graças à sua consistência lisa seca em apenas 15 minutos a uma temperatura ambiente de 20°C, significando isto uma economia de tempo de 25 % comparado com o produto anterior. Além disso, a secagem do R-M Stop Quick pode ser feita em apenas quatro minutos com radiação infravermelha de onda média ou curta. Uma vez curado, o R-M STOP QUICK pode ser lixado a seco com rapidez e facilidade e garante um esquema de pintura perfeito desde a base.

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Valeo lança Catálogo Termocontrol 2008/2009

PARCERIA ENTRE A KS E A METALDYNE

A empresa alemã KS Kolbenschmidt (Rheinmetal Group) e a Metaldyne Corporation (empresa da Asahi Tec) rubricaram uma aliança global estratégica, cujo objectivo consiste em desenvolver, produzir e comercializar uma gama completa de peças para motores e cooperar em projectos de investigação. Dentro desta perspectiva, a nova aliança entre as duas empresas terá a seu cargo o lançamento da nova geração de peças de motor, capazes de se adaptarem aos veículos de alta eficiência energética, para satisfazer as futuras limitações de emissão de CO2. Da colaboração entre as duas empresas, nascerão sistemas de cilindros e êmbolos de alto rendimento, com peso reduzido e baixo atrito. A presente aliança é um bom exemplo do que duas empresas de ponta podem fazer, através da integração do seu potencial de engenharia e gestão, para colocar no mercado produtos inovadores e de alta qualidade. A Kolbenschimdt é um dos principais fornecedores globais de êmbolos para motores de gasolina.

O Grupo CIN lançou o novo site corporativo, totalmente dedicado ao seu universo e às empresas que o constituem. Após a implementação, no ano passado, do site Decorativos (www.cin.pt), dedicado aos produtos, catálogos de cores e serviços da marca CIN, é agora apresentado um site que congrega informação exclusivamente institucional. Este site está registado sob o domínio www.cincoatings.com e nele é possível aceder a informação alusiva à história do Grupo, a dados financeiros, ambientais, informação de recursos humanos, entre outros temas. O Grupo CIN lançou este site com o objectivo de “estabelecer uma plataforma para comunicar ao público as suas novidades e projectos que desenvolve a nível institucional, alargando o seu âmbito de comunicação e expandindo a sua presença online”.

3M apresenta revestimento Weld Thru II 50410

A 3M lançou um novo revestimento anti-corrosão automóvel. O Weld Thru II 50410 é um primário rico em zinco, que o torna no revestimento ideal anti-corrosão, para soldaduras por pontos e soldadura MIG. Este produto tem uma capacidade superior de pulverização, que protege os materiais contra a corrosão, em todo o processo de soldadura. Este revestimento é altamente concentrado, permitindo que a protecção contra a corrosão seja conseguida de maneira fácil e rápida. Os painéis podem ser soldados por pontos ou por MIG, após 20 minutos da aplicação. A fórmula avançada do Weld Thru II 50410 minimiza as chispas da soldadura, reduz o risco de lesões no utilizador ou estragos no ambiente de trabalho, e ao manter o bico do spray desentupido evita desperdício de produto. A excelente pulverização proporciona uma boa cobertura e reduz a incidência de fugas. É fácil de aplicar e ideal para oficinas que efectuem trabalhos de soldadura. Este produto inovador 3M™ está disponível em embalagens de 6 unidades de 377 ml cada uma.

A Valeo acaba de distribuir a nova edição do catálogo 2008/9 de Termocontrol que inclui mais de 1.119 referências. Com o objectivo de actualizar ao máximo as suas gamas e garantir assim uma óptima cobertura de parque, a Valeo aumentou a sua oferta em 12%, com 119 novas referências em relação ao Catálogo anterior, com 2.562 novas aplicações. Destacam-se as seguintes novidades: - Bombas de água: Alfa Romeo 159, Audi A6, Citroën C5, Fiat Croma II, Kia Carens, Mercedes Clase E, Opel Astra H, Peugeot 308 & 407… - Termostatos: Alfa Romeo 159, Audi A8, BMW Z4, Fiat Croma II, Ford Focus C-Max, Honda Jazz, Jaguar S-Type, Kia Sephia, Mazda 323, Mercedes Clase A, Opel Vectra C, entre outros. Este catálogo reagrupa as seguintes famílias de produtos: - Bombas de água (567 refs), 95% de cobertura de parque. - Termostatos (384 refs), 90% de cobertura. - Termocontactos (115 refs), 82% de cobertura. - Sondas de temperatura (39 refs) - Válvulas EGR (14 refs)


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NOTÍCIAS Campanha de transmissões na

Neocom

A Neocom, empresa com sede em Aveiro, lançou uma campanha de transmissões novas de Citroën AX e Peugeot 106, sem retoma de casco. Em todos os kits de embraiagem existe um desconto de 10% (sujeito a condições). Outra novidade é a nova marca de kits de embraiagem, a EMB, que a partir de Março a Neocom terá disponível. Para mais informações poderá consultar o site www.neocom.pt.

Novo pneu

A Dispnal, representante dos pneus Nankang no mercado português acaba de apresentar uma novidade. O novo pneu NS20 da Nankang é um pneu de alta performance, que fornece o equilíbrio perfeito entre conforto e segurança. O NS20 é composto por uma dupla camada de piso desenhada para aumentar a sua aderência em piso seco, enquanto que os quatro rasgos centrais de desenho circunferencial conseguem uma excelente drenagem de água, dando um maior controle em piso molhado. O design inovador do NS20 apresenta ainda um Indicador de Desgaste do Piso, através da palavra Nankang colocada no centro do piso.

ARAN solicita apoio para o retalho automóvel

A ARAN - Associação Nacional do Ramo Automóvel enviou uma carta a José Sócrates, na qual solicita auxílio para as únicas empresas do sector que não foram alvo de qualquer apoio governamental. Na missiva, a associação recorda que nas quase nove milhares de empresas, estão em causa cerca de cinquenta mil postos de trabalho. Um dos problemas destacados pela ARAN é o facto dos supermercados conti-

Nankang

nuarem a vender óleos e baterias, constituindo uma concorrência desleal para as oficinas, já que não asseguram a recolha dos resíduos substituídos. Outro é a postura das seguradoras, que continuam a exercer o seu poderio às oficinas que estão a ser lesadas, com a passividade da Autoridade da Concorrência. Também o facto das oficinas “vão de escada” permanecerem a operar sem pagar impostos e assegurar a recolha de resíduos, sem que as autoridades compe-

tentes exerçam fiscalização, é um problema para o sector. A ARAN propõe como medidas de incentivo aos retalhistas automóveis a extinção do PEC, a dedução do IVA em todas as viaturas profissionais (e não apenas nas comerciais), a dedução em sede de IRS-IRC das reparações e das aquisições de viaturas (novas e usadas), o aumento dos valores do incentivo ao abate nas viaturas novas e a concessão de 50% desse valor para veículos com até quatro anos.

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Breves TEXA Ao abrigo de um acordo estabelecido entra a Texa, conhecida marca de equipamentos de diagnóstico para oficinas de reparação, e o fabricante de motos, scooters e veículos comerciais ligeiros Piaggio, todos os concessionários e pontos de assistência das marcas Piaggio, Vespa, Aprilia, Moto Guzzi, Gilera, Scarabeo, Derbi e Piaggio Veículos Comerciais, tanto em Itália, como nos restantes países, passarão a utilizar de forma progressiva o novo Texa Navigator TXB, para diagnóstico de sistemas e componentes electrónicos. Este novo equipamento de diagnóstico Navigator TXB foi especialmente desenvolvido pela Texa para o mercado da motos e veículos comerciais ligeiros, sendo capaz de detectar imediatamente qualquer anomalia da electrónica, depois de ligado à ficha de diagnóstico do veículo. Além disso, o próprio aparelho dá sugestões para a solução do problema e consegue apagar os códigos de erros. Graças ao sistema de comunicação sem cabos bluetooth, o Navigator TXB pode efectuar ensaios dinâmicos até distâncias curtas.

FORNECE O GRUPO PIAGGIO

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NOTÍCIAS

Breves

Clientes do ano 2008 da

BMW Tem-se a ideia, pouco correcta às vezes, de que o condutor de um BMW é ás" de primeira e tem um estatuto social e cultural acima da média. Talvez sim, mas também há os "nabos" de primeira, que abastecem carros diesel com gasolina e os de gasolina com gasóleo. Só o automóvel clube alemão ADAC tem que resolver 5.000 casos por ano de mistura de combustível, que implica esvaziar e limpar o depósito de combustível, com os custos e tempo de imobilização inerentes. Farta de atentados aos seus primores tecnológicos, a BMW acaba de revelar que está a estudar um sistema que impeça erros de abastecimento, o qual passará a equipar inicialmente todos os modelos diesel da marca. Fontes da empresa bávara adiantaram que erros de abastecimento são frequentes em condutores que utilizam várias viaturas (próprias, de aluguer, da empresa, etc.).

FARTA DE "NABOS"

Reparação de

Centralinas na hora

A empresa Around-clock garante a reparação de centralinas na hora. Trata-se de uma alternativa de reparação muito económica para os proprietários de veículos, dados os preços muito competitivos e a elevada qualidade das centralinas recondicionadas. São várias as razões pelas quais a Around-clock se empenha na reparação de centralinas na hora. Em primeiro lugar, pretende ajudar os clientes a poupar tempo e dinheiro, evitando reparações demoradas. Por outro lado, como empresa especialista, dispõe de recursos únicos para distribuir e comercializar este tipo de orgãos, que passam a gozar da mesma qualidade das peças novas, o que, na prática, é comprovado pelo facto do cliente receber garantias idênticas a estas. A recolha das centralinas avariadas é feita porta a porta em qualquer ponto do país. No site da empresa (www.around-clock.com), os interessados podem ver a gama de produtos disponível e os respectivos preços.

HELLA AUTOMOTIVE A fim de reforçar a presença da marca no mercado de pósvenda mundial, a Hella criou uma nova empresa em Uitenhage (África do Sul), a HASA Hella Automotive South Africa Ltd., cujo objectivo é tornar as operações no continente africano mais ao nível da actual oferta da marca. A nova empresa será distribuidora dos produtos Hella no mercado original e de substituição, utilizando uma estrutura logística avançado, a fim de dispor da gama completa de produtos da marca (iluminação, electrónica, e electricidade). Em termos de serviços, a HASA terá também a responsabilidade de dar apoio comercial e assistência técnica aos distribuidores e industriais de primeiro equipamento. Presentemente, a Hella dispõe actualmente de 70 fábricas nos cinco continentes, que empregam um total de 25.000 colaboradores, sendo 3.000 engenheiros. A primeira fábrica da Hella fora da Europa nasceu na Austrália, em 1961.

SOUTH AFRICA

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Festool com novidades em tratamento de superfície

A Festool vai dedicar o ano de 2009 à superfície: com muitas ofertas, uma grande quantidade de conselhos práticos e muitas informações sobre o assunto. Os destaques vão para a lixadora vibratória manual Rotex, com um princípio único 3 em 1 (lixagem de desbaste, lixagem de acabamento e polimento), os pratos de lixar adequados para qualquer material e em diferentes graus de dureza, desde os super macios até aos duros e as lixas com elevada vida útil, grande desbaste e revestimento aderente StickFix para uma substituição rápida e simples. Actualmente, a Festool conta com um serviço de assistência técnica especializada e com um centro de formação próprio, que recebe ao longo do ano várias empresas de distintos sectores para ampliar os seus conhecimentos sobre as aplicações dos seus produtos. O crescimento anual de vendas da marca no país luso ronda os 30%. Desde que está representada directamente no país, a Festool organizou uma força de vendas interna e para isso foram contratados delegados técnicos comerciais, que se responsabilizaram de criar uma rede de distribuição especializada.

Tenneco

Num evento com pompa e circunstância, que se realizou em Pueblo Espanhol (Barcelona), a Tenneco anunciou os vencedores dos seus prémios "Customer of the Year Awards", que incluem seis categorias diferentes. Fontes da empresa sublinharam o empenho da Tenneco em criar parcerias sólidas e frutuosas com os seus clientes, tendo em vista satisfazer da melhor forma as necessidades do mercado e dos consumidores finais. Em 2008, os vencedores do prémio Cliente do Ano, foram as seguintes empresas: - Auto Kelly (República Checa): Prémio Comunicação (destinado ao cliente que promove da melhor e mais criativa forma os produtos do fornecedor, utilizando técnicas de marketing eficientes) - Engen Trost GmbH & Co. (Alemanha) e AD Herma (Espanha): Prémio Educação (destinado ao(s) cliente(s) que revelaram mais empenho em melhorar os padrões da sua actividade, através de uma melhor preparação, educação e formação) - Moto Profil (Polónia): Prémio Inovação (destinado ao cliente que tenha demonstrado mais criatividade e pensamento inovador na sua área de negócio) - Antolia Group (França): Prémio Distribuição (destinado ao cliente que tenha organizado a rede mais eficiente de distribuição dos produtos do fornecedor) - Hess Autoteile GmbH (Alemanha) e Mohamed Omer Kabli Est. (Arábia Saudita): Prémio Resultados Comerciais (destinado ao(s) cliente(s) que tenha(m) demonstrado maior eficiência de vendas e de organização comercial) - Doyen Auto SA (Bélgica): Prémio Parceria (destinado ao cliente que ao longo do tempo tenha revelado sustentar os padrões do fornecedor e tenha dado um contributo significativo para um melhor serviço ao cliente final).

Gates acrescenta 67 referências à gama de tensores

A Gates acaba de acrescentar 67 referências à sua gama de tensores e roldanas DriveAlign. As 67 referências para as gamas de tensores e roldanas cobrem um total de 1286 aplicações para 41 construtores como a Volvo, Toyota, Seat, Fiat, Renault, BMW e Volkswagen. Com muitos anos como fornecedor de equipamento original, a Gates é conhecida como um parceiro fiável no que toca a peças de substituição de qualidade equivalente. Mais detalhes da extensa da gama de tensores e roldanas estão incluídas no Catálogo Gates’09 para sistemas de direcção para veículos ligeiros e comerciais ligeiros. Os instaladores podem encontrar todas as actualizações no catálogo online, em www.gatesautocat.com.


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NOTÍCIAS Nova ferramenta

Glasurit

Diavia

A Diavia, especialista em equipamentos para ar condicionado, lançou uma ferramenta para diagnóstico de compressores com regulação externa. Consiste num dispositivo que permite comprovar a válvula eléctrica de regulação dos compressors de cilindrada variável. Com esta ferramenta consegue-se comprovar o estado da válvula e assim poder actuar sobre ela para controlar a cilindrada do compressor e realizar um diagnóstico do seu funcionamento no sistema de climatização. Com a referência AT41900, esta ferramenta possui um cabo com bornes para alimentação de bateria, cabo de conexão a compressores (Universal, grupo VAG e das marcas Mercedes, BMW entre outras), mala plástica com protecção interior e um simulador para evitar falhas na electrónica do veículo. Em conclusão, esta ferramenta permite obter um diagnóstico rápido, simples e eficaz, detectando falhas de conexão da válvula, circuito aberto, válvula em curto-circuito e se o valor da intensidade absorbida pela válvula é demasiado alta.

AS Parts com portal na Internet

A AS Parts, empresa do Grupo Auto Sueco, acaba de lançar o seu portal. Apostando forte na interactividade com o utilizador, o site permitirá uma maior flexibilidade no contacto com a AS Parts. De forma fácil e intuitiva, o utilizador desenha a sua navegação de acordo com os seus próprios interesses, incluindo a identificação de material através de um catálogo de carroçaria e de um catálogo de mecânica com base no Serviço Web TECDOC. É ainda possível confirmar a disponibilidade de stocks em tempo real e colocar encomendas directamente no sistema facturador, imprimindo maior rapidez na satisfação das mesmas. Disponível está sempre o serviço de comunicação via e-mail ou através do formulário de contacto específico, para que o cliente nunca se sinta “sozinho”. Incutindo mais ênfase a esta interactividade, o site possibilidade ainda a subscrição da newsletter para que o internauta possa estar sempre informado acerca das melhores promoções e destaques. Finalmente, o site tem um serviço activo de reclamações, disponível na eventualidade de uma identificação errada da peça. PUB

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DESDE 1976

UM PASSADO COM FUTURO Porto Rua Engº Ezequiel Campos, 14 (Zona Industrial do Porto) 4100-228 PORTO Escrit.: tel.: 226.169.983 fax: 226.161.441 Vendas: tel.: 226.169.982 fax: 226.169.982 autosilva@autosilva.pt

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Tinta representa água pura

A Glasurit foi o parceiro escolhido pela Mazda para tornar visível o conceito do seu novo concept, Kiyora, que significa água pura. Da estreita cooperação de designers de ambas as empresas resultou uma cor entre o azul e o verde. Observando o veículo no seu conjunto com o seu revestimento azulverde, as portas transparentes de policarbonato, o interior com formas onduladas e as longarinas da carroçaria que também fazem lembrar as linhas flúidas de algas marinhas, criase um efeito que Luciana Silvares, Senior Designer da Mazda Motor Europe, descreve da maneira seguinte: ”O revestimento da superfície exterior simboliza a água. Quanto maior a profundidade, mais escura a cor da água. No Kiyora quisemos criar a impressão de água, gelo, mar e oceanos, mostrando transparência e declive.“

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Breves GATES AMPLIA CATÁLOGO

O novo catálogo da Gates para ligeiros de passageiros e comerciais apresenta 245 referências adicionais. Entre estas, está a nova gama de amortecedores de vibrações e uma ampla gama de ferramentas especiais para a manutenção de correias de transmissão de movimento. Os amortecedores de vibrações são fundamentais para reduzir a instabilidade de movimento da cambota, sendo aconselhável substituí-lo em conjunto com a correia, pois assegura maior fiabilidade e duração de todos os elementos do sistema de transmissão por correia (polias, tensores e a própria correia). Trata-se, assim, de um elemento fundamental para assegurar reparações de qualidade e com garantia. O novo catálogo traz fotografias destes novos amortecedores de vibrações e as respectivas dimensões, para mais rápida identificação. No capítulo das ferramentas especiais, que se tornam necessárias pela grande diversidade de motores existentes no parque automóvel actual, a Gates propõe mais de 30 dessas ferramentas, cujas referências também constam deste novo catálogo.


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Breves NOVO SITE DA STANDOX POTENCIA FORMAÇÃO

A nova versão do site da Standox na web, que entrou em funcionamento no final do ano passado, conta com um novo sistema de localização para os seus mais de 40 centros de formação em todo o Mundo. Com este dispositivo, qualquer cliente ou interessado poderá obter informações detalhadas sobre os serviços locais da multinacional, de uma forma simples e rápida. A partir daí, é possível efectuar um curso de formação deste fabricante de produtos de repintura ou contactar a empresa de uma forma mais simples. Os cursos de formação que a Standox realiza em todo Mundo permitem ao pintores de veículos desenvolver as suas capacidades profissionais e aumentar a sua produtividade.

BREMBO Depois de ficar com a totalidade ao JV KBX que mantinha com a Bosch na Índia, a Brembo abriu mais uma fábrica, que se dedicará à produção de discos de travão para veículos de duas rodas, com cilindradas entre 125 e 250 c.c. A marca italiana de sistemas de travagem de alta tecnologia Brembo, cresceu 14% na Índia, de 2007 para 2008, e as previsões para 2009 apontam para a continuação dos bons resultados. Embalada por estes sucessos, a Brembo criou a marca Breco (abreviatura de Brembo Co.), que terá como alvos os mercados BRIC e ASEAN. Por outro lado, a filial indiana da Brembo deixará de denominarse KBX e passará a ter o nome Brembo Brake India. O percurso da Brembo na Índia começou em 1998/99, quando o grupo indiano Kalyani Brakes comprou a licença para utilizar a tecnologia Brembo nos seus discos para motos. Essa empresa foi posteriormente comprada pela Bosch Chassis Systems India Ltd. Já em 2006, forma-se a JV KBX, entre a Brembo e a Honda, que agora termina com a aquisição do negócio pela primeira. Paralelamente, a Brembo mantém um centro local de I+D e tecnologia.

CRIA MARCA BRECO

NOTÍCIAS José Ervideira e Luís Sobral, proprietários de uma oficina Precision na cidade de Setúbal, assinaram recentemente o contrato de franquia para uma segunda oficina da marca. Localizada na Estefânia, em Lisboa, a abertura da oficina, a 46ª da rede Precision, está prevista para Abril. Uma das razões para uma nova aposta na marca Precision e para um investimento realizado em contra-ciclo é o sucesso da oficina em Setúbal. Aberta no início de 2008, um ano durante o qual a economia já

Precision

Franchisado abre segundo centro

começou a ressentir-se dos efeitos da crise financeira, a Precision Setúbal chegou ao fim do ano ultrapassando todos os seus objectivos. “Após um ano de actividade, estamos muito satisfeitos com o investimento. A marca tem uma forte implantação nacional, o que lhe confere uma elevada notorieda-

Around-clock comercializa Cruise Control

O sistema Gold Cruise Control comercializado pela empresa Around-clock é de qualidade superior em relação à maioria das versões equipadas em automóveis de série, não somente pela facilidade de utilização como também pelo facto de poder ser pré-programado com três velocidades diferentes. O condutor apenas tem de virar a alavanca ou carregar no botão do Cruise Control enquanto o automóvel está em movimento. O automóvel mantém exactamente a mesma velocidade em que foi programado. Carregando no travão ou na embraiagem, o sistema é desactivado de uma forma segura e controlada. Carregando novamente no botão de Cruise Control, o sistema retomará a velocidade registada na sua última utilização. Pode-se sempre acelerar para ultrapassar sem alterar a velocidade programada. Depois da aceleração o carro volta para a velocidade de "Cruise". Como alternativa, no comando equipado com três memórias de velocidade, pode seleccionar-se uma de três velocidades pré-programadas (por exemplo, 50 Km/h, 100 Km/h e 120 Km/h).

de”, diz Luis Sobral. “Para além disso, tivemos a oportunidade de testar a capacidade de resposta do masterfranchise e o elevado profissionalismo desta equipa assegura-nos a tranquilidade necessária para voltar a apostar na marca Precision”, acrescenta José Ervideira. Ao longo do segundo semestre de 2009, outros franchisados Precision vão abrir segundos centros, contribuindo para a criação de postos de trabalho e para a modernização do sector de reparação automóvel.

Já chegou o novo KTS 340 da

Bosch

Foi com um slogan simples e directo que a Bosch introduzir o seu último produto de diagnóstico no mercado ibérico: "Fácil de manejar, difícil de superar". De facto, a competição global em termos de equipamentos de diagnóstico está a proporcionar soluções cada vez mais atraentes para as oficinas e para os técnicos de reparação, tornando a sua actividade mais simples, mais eficiente e mais rentável. O novo KTS 340 é um aparelho portátil, multifuncional, multimarca, de elevado desempenho e fácil manipulação, tendo um software que permite identificar avarias, chegar às instruções de montagem/reparação e até entrar nos programas de manutenção da maior parte dos veículos do parque circulante. O KTS 340 tem um ecrã táctil de 8,4" (cerca de 21cm), de visualização intuitiva, multímetro de 2 canais e sistema WLAN, que permite ligarse ao PC da oficina sem fios. A alimentação faz-se através de 8 pilhas AA vulgares e recarregáveis.

Japanparts e Ashika revelam ambições

O alvo da Japanparts e a marca que ajudou a criar em 1998, Ashika, é o crescente parque europeu e mundial de veículos de origem japonesa, coreana e até indiana ou norte-americana. Dentre os produtos comercializados sob as marcas Japanparts e Ashika em mais de 70 países europeus e de fora da Europa, contam-se filtros, pastilhas de travão, hidráulica de travagem, amortecedores, embraiagens, bem como componentes reconstruídos (motores de arranque e alternadores). Todos os produtos são provenientes de indústrias fornecedoras seleccionadas, com elevados padrões técnicos e de qualidade. Além da sede da Japanparts, que foi inaugurada em Setembro de 2007, com 2.000m2 de escritórios e 14.000m2 de armazéns mecanizados, os produtos estão igualmente presentes na plataforma electrónica TecDoc, podendo ainda ser pedidos através dos sites das marcas: www.japanparets.eu e www.ashika.eu. As entregas são efectuadas em 24 horas - pedidos urgentes - ou até um máximo de 72 horas, dependendo dos artigos e da localização do cliente.

Valeo e Michelin anunciam parceria

As conhecidas marcas Valeo e Michelin anunciaram uma colaboração para o desenvolvimento de sistemas para veículos eléctricos e híbridos. Estes sistemas incluem a gestão térmica do motor, bateria e habitáculo, a iluminação, a gestão da energia e os pneus. O anúncio desta parceria simboliza a vontade destes dois grupos, em contribuir para o nascimento, em França, de uma sucursal para desenvolver essas tecnologias. Valeo é uma marca reconhecida nos sistemas eléctricos e de controlo do motor, tendo sido o fornecedor do sistema de tracção que equipou a primeira geração dos veículos eléctricos do Grupo PSA Peugeot Citroen e Renault. Quanto à Michelin, para além da oferta alargada de pneumáticos que dispõe, quer contribuir com o seu know how no domínio da “Active Wheel” e as tecnologias associadas. A Valeo e Michelin acreditam que esta colaboração conjunta vai permitir acelerar o desenvolvimento de veículos com motor eléctrico, em França e no resto do mundo.

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ANÚNCIOS CLASSIFICADOS

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AMBIENTE Por: Paulo Almeida

Intervenção em vários sectores O

A Autoridade para as Condições de Trabalho vai estar particularmente activa nos próximos anos, estando programadas diversas campanhas e acções de inspecções em muitas empresas que trabalham no sector das peças e oficinas.

s diversos programas da Autoridade para as Condições de Trabalho (ACT), para dar cumprimento a medidas adoptadas, têm já metas anuais definidas até ao ano de 2010. Assim, prevê-se que a campanha de Avaliação de Riscos e Desenvolvimento da Prevenção em Micro e Pequenas Empresas, a abranger actividades de sectores como a Indústria Transformadora, o Comércio e os Serviços, onde se incluem as casas de peças, oficinas, etc, desenvolva cerca de 100 acções de sensibilização e informação, e que as acções de controlo inspectivo seja realizada em 3.400 estabelecimentos. Prevê-se ainda que a Promoção da Segurança e Saúde nos Locais de Trabalho, a incidir em todos os sectores de actividade mas com especial enfoque na Indústria Metalomecânica, Agricultura e Indústria Química, realize controlo inspectivo até 2010 em 15.000 estabelecimentos, sendo o objectivo a partir de 2008 de 5.000 estabelecimento por ano. O Trabalho não Declarado ou Irregular, será também objecto de apreciação da Autoridade para as Condições de Trabalho, sendo os sectores dos Serviços, Comércio e os Centros de Lavagem Automóvel algumas das actividades

APAMB Sede: Av. 5 de Outubro, 148 – 5ºH Edifício Bocage 2900-309 Setúbal Director Técnico Paulo Almeida Telefone: 265 234 190 Fax: 265 234 186 E-mail: geral@apamb.pt Internet www.apamb.pt

anterior (2003-2007), que anualmente detectou mais de 13.200 infracções nas empresas visitadas, sendo que cerca de 10% destas se prenderam com temas da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho e cerca de 20% com os tempos de trabalho. Importa neste momento alertar associados (e não associados) sobre eventuais falhas que detectem nas suas empresas e principais dificuldades que possam sentir na implementação de algumas medidas. Disponibiliza-se desde já a APAMB para apoiar todas as empresas na melhoria das suas condições, em que a componente ambiental é igualmente de extrema importância, não devendo ser dissociada das questões de Segurança e Higiene no Trabalho.

prioritárias, prevendo-se a realização de 36.000 acções de controlo inspectivo até final de 2010. Relativamente à Organização e Controlo do Tempo de Trabalho, pretende a Autoridade para as Condições de Trabalho garantir o respeito pelos limites da duração dos tempos de trabalho e a regularidade das modalidades de organização do tempo de trabalho praticadas.

Os sectores preferencialmente avaliados serão, de entre outros, os Centros de Lavagem Automóvel e as Indústrias Transformadoras, sendo metas para 2010 o controlo inspectivo de 4.500 estabelecimentos. Em traços gerais, os eixos estratégicos do Plano de Acção Inspectiva 2008-2010 da Autoridade para as Condições de Trabalho pretende dar seguimento ao eixo

Sirapa, novo nome do Sirer Voltou a estar disponível a partir de 4 de Dezembro de 2008 o sistema para registo dos resíduos da Agência Portuguesa do Ambiente. Porém continuam a existir algumas dúvidas pertinentes que a APAMB tem feito chegar à APA. Em resultado desse esforço no início de Janeiro teve lugar uma reunião na APA com a APAMB procurando esclarecer o novo funcionamento do sistema. Este encontro visa igualmente ultrapassar dificuldades partilhando a grande experiência da APAMB neste domínio. Se existem dúvidas junto de empresas e empresários a APAMB disponibiliza-se para dar informações e orientações. Importante não esquecer que termina a 31 de Março de 2009 os prazos para registo de resíduos dos anos de 2007 e 2008. “Nunca estaremos inteiramente satisfeitos com o trabalho realizado, temos consciência que existem melhorias a realizar em todos os campos. Para que aconteçam é necessário tempo. O que pedimos é que nos dêem sempre um pouco mais de tempo para continuar esta melhoria contínua, que é o nosso objectivo em prol dos nossos associados e do ambiente em Portugal”, disse um responsável da APAMB.

Ar, um problema grave A poluição atmosférica é um subproduto não desejado gerado nas instalações e nos processos industriais, e à qual se tem destinado meios e recursos, ou seja, equipamentos, instalações e formas de gestão visando evitá-la, quando não controlá-la dentro de determinados limites. A poluição atmosférica resulta da emissão de gases poluentes ou de partículas sólidas na atmosfera. Pode provocar uma degradação dos ecossistemas devido ao lançamento de inúmeras substâncias e não respeita fronteiras, por isso pode-se tratar de um problema local e transfronteiriço. O meio directamente afectado é o atmosférico, isto é, a camada gasosa de apenas algumas dezenas de quilómetros que envolve a Terra e que, dada sua aparente magnitude, pode dar a pensar que os problemas sobre ele são de menor magnitude que os provocados nos meios hídrico e litológico. As emissões gasosas têm sido um dos aspectos ambientais mais relevantes na indústria, apresentando-se quer sob a forma de emissões difusas quer sob a forma de fontes fixas pontuais. São imensas as pequenas e médias empresas que contribuem para a degradação da qualidade do ar. Cada uma poluindo um pouco mas juntas pesando imenso! Se à partida parece “só” ser necessário efectuar as monitorizações obrigatórias, o que é certo é que a esmagadora maioria dos equipamentos não está adaptado para levar a cabo essas medições. À que “arrumar primeiro a casa”! Por lapso do Jornal das Oficinas nº39 foi indicado, que o Director Técnico Paulo Almeida da APAMB é advogado da dita associação, o que não corresponde à verdade.


FORMacao:Jornal das Oficinas

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FORMAÇÃO

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Novos conceitos de formação

Inovação na formação Q

A formação à distância, desde que suportada pelas melhores tecnologias, pode complementar o ensino presencial, com forte impacto na redução de custos e na disponibilidade dos trabalhadores. Além disso, consegue-se suscitar mais interesse da parte do formando.

ual dos dois modelos de formação será o mais adequado para o sector automóvel: presencial ou à distância? Hoje em dia, considera-se que ambos trazem vantagens, pelo que se tenta recorrer a ambos os modelos. O presencial tem já um histórico que lhe permite uma implantação sem dificuldades. Em relação ao modelo à distância, começam agora a aparecer soluções que permitem ultrapassar resistências e poupar custos. Uma das suas mais recentes iniciativas neste domínio é o modelo pedagógico desenvolvido pela Formoprojectos, o qual foi utilizado pela Ford no lançamento do novo Ford Fiesta em Portugal. Este novo conceito de formação alia a habitual formação prática presencial com as potencialidades do ensino à distância, via vídeo-conferência. "O objectivo passa por melhorar os índices de desempenho dos colaboradores dos nossos Concessionários, em termos de treino técnico, ao mesmo tempo que corresponde às necessidades dos mesmos, no que respeita à redução de custos que se verifica", refere Pedro Maltez, Supervisor Técnico e de Formação, da Ford Lusitana. "É aqui que surge uma das principais diferenças face aos processos de formação que tínhamos anteriormente implementados, já que este novo projecto se sustenta num novo modelo pedagógico activo, com recurso às novas tecnologias de formação à distância". É, assim, esta a grande mais-valia deste novo processo, combinando as vantagens da ainda necessária formação prática presencial com as potencialidades do ensino à distância, via vídeo-conferência, sem que os formandos, neste último caso, tenham de se ausentar do seu local de trabalho. Tal tem implicação numa diminuição significativa dos custos de deslocação e de ausência dos colaboradores das instalações.

FORMOPROJECTOS Sede: R. Prof. Dr. Jorge Mineiro, nº 18 – B Queluz de Baixo 2730-146 BARCARENA Telefone: 21.435.94.95/6/7 Fax: 21.435.96.18/9 Director-Geral: Jorge Zózimo Fonseca e-mail: jzozimo@formoprojectos.pt Internet: www.formoprojectos.pt

Neste caso, o projecto envolveu um total de 138 formandos, para um total de 55 reparadores autorizados. A formação foi ministrada por 3 formadores que realizou, em 6 dias, 19 videoconferências. Em relação ao modelo pedagógico anterior, havia algumas diferenças. Antes, ocupavam-se os formandos durante quatro dias inteiros em formação presencial em sala. O modelo actual permitiu atingir os mesmos objectivos pedagógicos em menos tempo, reduzindo o tempo de

ocupação dos formandos para metade. A aposta na formação à distância para introdução da componente teórica do curso, reduziu consideravelmente os custos com a formação e o tempo de ausência dos colaboradores dos seus postos de trabalho. Ao mesmo tempo, a possibilidade de aprenderem de uma forma diferente aumentou os níveis de interesse e expectativas, com os consequentes efeitos motivacionais na aprendizagem. A parte teórica do curso, que teve

"O modelo pedagógico anterior ocupava os formandos durante quatro dias em formação presencial em sala. O modelo actual permitiu atingir os mesmos objectivos pedagógicos em metade do tempo", refere Zózimo da Fonseca, responsável da Formoprojectos.

A aposta na formação à distância para introdução da componente teórica do curso, permitiu reduzir consideravelmente os custos com a formação e o tempo de ausência dos colaboradores dos seus postos de trabalho.

como objectivo transmitir as noções fundamentais para que os participantes tomassem conhecimento sobre os componentes e sistemas do veículo, foi apresentada em duas horas num sistema de vídeo-conferência suportada numa apresentação gráfica. Paralelamente foi distribuído aos formandos um Manual de Formação que cada um explorou, havendo aqui a introdução de um elemento chave para uma aprendizagem de sucesso - o respeito pelo ritmo de aprendizagem de cada um. Para aferição dos conhecimentos adquiridos, quer por parte dos formandos, quer por parte dos formadores, foi disponibilizado um teste online na plataforma de Gestão de Aprendizagem e Formação TA5, com perguntas de verdadeiro ou falso e escolha múltipla, que os formandos responderam apenas quando se sentiram preparados. O feedback é uma das variáveis mais importantes que determina a aprendizagem, logo a seguir à prática. Com este modelo, o formando tem uma noção mais acentuada da sua responsabilidade no seu percurso formativo, estudando ao seu ritmo, cumprindo os compromissos nas datas definidas e afirmando-se como autodidacta que constrói o seu conhecimento de forma autónoma. Finalmente, foram ministrados dois dias de formação presencial totalmente prática, no Centro de Treino da Marca, onde foram disponibilizadas viaturas do novo modelo. Para cada grupo, realizaram-se dez actividades de aplicação prática no dia-a-dia, com uma duração média de 60 minutos, em que os formandos estiveram em contacto permanente com os novos sistemas e com os métodos de diagnóstico e reparação. Este modelo é considerado uma opção vantajosa para o sector automóvel. É também uma hipótese para os concessionários que têm dificuldade em “libertar" os seus colaboradores e ao mesmo tempo não querem abdicar da formação. O novo modelo pedagógico permitiu uma diminuição em aproximadamente 50% do número de horas não produtivas dos colaboradores, em comparação com o modelo totalmente presencial, assim como uma redução nos custos de deslocação e alojamento, sendo possível traduzir em valores a redução efectiva de custos. Também o investimento foi residual, resumindo-se à aquisição de uma webcam e de auriculares com microfone incorporado. Para rentabilização de recursos, e em alguns locais, um computador foi utilizado por mais do que um colaborador, tendo sido utilizadas as colunas do próprio computador para partilha do som.


EMPREGO - Hays:Jornal das Oficinas

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EMPREGO Por: Nuno Veríssimo, Consultor Auto da Hays Portugal

Gestão de Expatriados em Angola

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Para fazer face à actual situação económica muitos apontam com maior força o caminho de Angola. Apesar de continuar com taxas de crescimento elevadas e revelar enorme escassez de cargos qualificados, este êxodo não poderá ser a solução para todas as empresas e sectores.

semelhança cultural e a Língua são factores que incrementam o êxodo profissional para Angola. Como não se colocam estes problemas, outros surgem como a Remuneração, a Gestão da Carreira e a vida pessoal dos colaboradores. Não é só numa fase inicial do negócio que é aconselhável que os quadros de gestão sejam expatriados. Assim que a empresa entre em fase de consolidação, gradualmente devem ser integrados quadros locais nas áreas de suporte da empresa. Esta é a melhor forma de assegurar que a estratégia e a gestão seja feita de acordo com as orientações da Empresa sede. A responsabilidade de integração é sempre do expatriado. No caso de Angola tanto mais se torna verdade sendo aconselhável a integração de profissionais com experiência no País ou que se desloquem previamente ao mesmo para uma viagem de conhecimento territorial e familiarização. É aconselhável formação sobre o país, os seus costumes, valores e vida quotidiana. Remuneração Quanto à remuneração o expectável será que o profissional mantenha no mínimo o mesmo nível de vida a nível salarial e de condições de vida. Terá que ser levada em linha de conta a diferença do custo de vida entre os países, o diferencial entre a carga fiscal e o risco que o expatriado suporte. No caso de Angola geralmente assistimos a que os profissionais dobrem o seu salário líquido mensal distribuídos por dozes salários anuais. Se o profissional tiver dupla nacionalidade geralmente o custo de remuneração é bastante mais elevado uma vez que não possui problemas legais relacionados com o visto de trabalho e com a cota de obrigatoriedade de integração de profissionais com a nacionalidade angolana nas empresas. As despesas de habitação, alimentação, passagens aé-

reas (geralmente quatro) são igualmente responsabilidade do integrador. Alertamos também para o facto das empresas deverem praticar uma remuneração justa e atractiva sob pena de perderem o profissional para outra empresa no País. A caça de talentos existe e é frequente a transferência no próprio país para empresas concorrentes que oferecem melhores condições de vida e/ou salário. Por vezes é difícil a previsão da reinserção mas sempre que possível esta deve ser prevista e negociada, prevendo mesmo o insucesso da missão, sendo desta forma um dos aspectos que valorizará a experiência do profissional no exterior.

Hays Portugal Delegação Norte: Ed. Tower Plaza, Rot. Eng.º Edgar Cardoso, 23 – 7º C 4400 – 676 Vila Nova Gaia Consultor Auto: Nuno Veríssimo Telefone: 22 607 86 10 Fax: 22 607 86 11 e-mail: nuno.verissimo@hays.pt Internet: www.hays.pt

Perfil Claramente que um profissional a expatriar necessita de um conjunto de características vitais para que a experiência seja coroada de sucesso, tais como: uma elevada capacidade de relacionamento interpessoal, flexibilidade, abertura de espírito, resistência emocional e operacional. São estes os traços privilegiados pelas empresas na busca de profissionais, daí que geralmente as empresas proponham expatriações a profissionais com menos de 30-35 anos que não possuem famílias constituídas. Por outro lado assistimos, como forma de aumentar o sucesso e o período de permanência dos profissionais em Angola, à preferência de diversos grupos económicos pelos profissionais que possam ser acompanhados pelos cônjuges, evitando assim custos pessoais elevados.

Formação Aconselhamos ainda um especial enfoque na contínua aposta na formação exterior aos profissionais expatriados em Angola uma vez que são muitos os que se queixam de alguma desaprendizagem e de um claro desfasamento em relação à evolução do mercado.

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Praceta D. Álvaro Vaz de Almada, 10 - Arm. B - 2615-358 Alverca - Tel: 219584273 - Fax: 219577133 - Email: tecniverca@tecniverca.pt - www.tecniverca.pt


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Assessor Pós-Venda (m/f )

Mecânico de Pesados (m/f )

Setúbal. Pacote salarial atractivo

Lisboa. Pacote salarial competitivo

Concessão automóvel, pertencente a um grupo empresarial de referência, com presença em toda a Zona Metropolitana de Lisboa, pretende admitir um Assessor Pós-Venda para a sua unidade presente no Distrito de Setúbal.

O nosso cliente é um importante grupo do sector Automóvel, representante de uma prestigiada marca de veículos pesados, pretende admitir Mecânicos de Pesados para o departamento Pós-Venda na unidade de Lisboa.

Com o intuito de melhorar continuamente o serviço oferecido aos seus clientes, pretendemos ser contactados por candidatos com gosto pelo sector automóvel, que preencham os seguintes requisitos: 12º ano escolaridade ou superior, conhecimentos de Inglês, conhecimentos de MS Office na óptica do utilizador e carta de condução. Será uma mais-valia a experiência prévia no sector automóvel em funções de recepção ou coordenação oficinal, boa capacidade de comunicação e apetência para trabalhar em equipa, facilidade no relacionamento interpessoal, orientação para o cliente e para o cumprimento de objectivos.

Os candidatos a admitir devem possuir o 9º ano de escolaridade, formação em Mecânica ou Mecatrónica e experiência profissional na actividade superior a 5 anos, bem como conhecimentos de informática e residência na zona de Lisboa ou Vila Franca de Xira.

O nosso cliente tem para oferecer a possibilidade de integração numa empresa sólida, vencimento base de acordo com o mercado, variável e outras regalias em vigor na empresa. Ref. 11100

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

Procuramos candidatos com experiência prévia na manutenção de camiões ou outros equipamentos pesados, que demonstrem um profundo gosto pelo sector automóvel e por veículos pesados. Que queiram apostar num projecto aliciante, com fortes possibilidades de carreira e numa empresa que gosta de apostar nos seus recursos humanos. Além da remuneração base e de prémios de produtividade, prevê-se também a atribuição de outras regalias em vigor na empresa. Ref. 11109

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Mecânico de Pesados (m/f )

Gerente de Loja de Peças (m/f )

África. Pacote salarial aliciante

Angola. Pacote salarial atractivo

O nosso cliente, representante de uma marca de veículos pesados, numa fase de crescimento externo, pretende admitir Mecânicos de Pesados para o departamento Pós-Venda nas suas delegações do Quénia-Tanzânia.

O nosso cliente é um dos principais grupos do sector automóvel em Portugal, com presença em Angola, e que tem também desenvolvido actividade no negócio das Peças e Acessórios Auto. De forma a responder ao crescimento sustentado do negócio neste país, pretende admitir Gerentes de Loja com experiência prévia nesta actividade.

Procuramos candidatos com experiência prévia na manutenção de camiões, máquinas de construção civil e outros equipamentos pesados, com um profundo gosto pelo sector automóvel e por veículos pesados. Que pretendam apostar num projecto aliciante com fortes possibilidades de carreira numa empresa que aposta nos seus recursos humanos. Os candidatos devem possuir o 9º ano de escolaridade, formação em Mecânica ou Mecatrónica, conhecimentos de Electricidade e Máquinas de Diagnóstico, bem como experiência profissional superior a 5 anos, conhecimentos de informática e disponibilidade para residir no estrangeiro. Além da remuneração base, prémios de produtividade, alojamento e viagens pagas de / e para Portugal, prevê-se também a atribuição de outras regalias em vigor na empresa. Ref. 11273

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

Será dada preferência a candidaturas de profissionais com experiência comprovada em empresas do sector, como Caixeiros de Peças, Pracistas ou Gerentes de Secções de Peças. Devem possuir o 12º ano de escolaridade ou superior, conhecimentos de uma língua estrangeira (preferencialmente Inglês) carta de condução, gosto por desafios, dinamismo e resistência ao stress, para além da capacidade de liderança de equipas. Além da remuneração base e prémios de produtividade, estão também previstas a atribuição das seguintes regalias: alojamento, viagens de / e para Portugal, viatura e combustível, para além de outras regalias em vigor na empresa. Ref. 11343

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

A Hays E&C garante a confidencialidade no tratamento das candidaturas

Specialist Recruitment hays.pt/ec

Specialist Recruitment hays.pt/ec

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa

E paulo.dias@hays.pt T +351 21 782 65 63 F +351 21 782 65 66 Av. da República, 90 - 1º Fracção 4 1600-206 Lisboa


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PERSONALIDADE DO MÊS Humberto Matos, Administrador da Sociedade Pneus do Oriente, SA

“Distribuição de pneus

tem de ser alterada” A Sociedade de Pneus do Oriente, S.A., é a representante dos pneus Kumho em Portugal. Humberto Matos, Adminstrador da SPO, tem vindo a apostar na visibilidade e notoriedade da marca em Portugal. É ele a “personalidade do mês”.

C

om pouco mais de dois anos completos de mercado, a Sociedade Pneus do Oriente, SA é detentora de um vasto património e conhecimento do mercado dos pneus em Portugal. A empresa tem como accionista maioritário e Presidente do Conselho de Administração Luís Filipe Vieira (actual presidente do Benfica). Contudo, o Administrador da Sociedade de Pneus do Oriente é Humberto Matos.

Em poucas linhas resuma o seu percurso profissional? Iniciei a minha actividade profissional numa empresa de Microfilmagem como responsável de armazém. Em 1988 encetei o meu trajecto no mercado dos pneus entrando para a Michelin, seguiram-se passagens pelas empresas Justino Gomes Bessa & Filhos, Hiperpneus e Japorte/Kelpneu. Em Janeiro de 2007 “arranca” a S.P.O. – Sociedade de Pneus do Oriente. Qual o cargo que desempenha actualmente? Administrador da S.P.O. – Sociedade de Pneus do Oriente, SA.

O que mais gosta na actividade que desempenha? O contacto com toda a rede de clientes e a constante dinâmica e evolução deste mercado.

E o que menos gosta? Falta de ética e transparência que ocasionalmente caracterizam alguns sectores deste mercado. O que mudaria na sua actividade? A minha capacidade de gerir o “tempo”. É optimista ou pessimista na sua actividade? Optimista por natureza.

O que mudaria no seu sector de actividade? Procederia a uma clara e objectiva “reciclagem” em diversos operadores deste mercado. Revele um nome de um amigo / empresa na sua actividade? Porquê? Luis Filipe Ferreira Vieira. Por tudo, o que desde 1994, tenho vindo a aprender com ele. Qual a notícia recente deste sector que mais o surpreendeu? As mais variadas noticias sobre as dificuldades deste mercado, obviamente fruto da crise geral instalada. No contacto com os seus parceiros / clientes o que mais aprendeu?

A nossa aprendizagem é diária e permanente, por isso dificilmente poderei enunciar algo em particular. De que modo, pessoalmente, olha para a concorrência? Salutar, quando a mesma é leal e transparente, na medida em que nos permite tentar melhorar continuamente o nosso desempenho nos negócios. Qual considera ser a área de negócio, na globalidade do sector automóvel, que vê com mais futuro? Porquê? A reparação automóvel que consiga concentrar toda uma globalidade de produtos e serviços a prestar ao cliente.

SPO - Sociedade de Pneus do Oriente Sede: Alameda Salgueiro Maia Lt4, Piso 1, Escritório 1 Administrador: Humberto Matos Telefone: 210 134 590 Fax: 210 103 820 E-mail: sporiente@sporiente.pt Internet: www.sporiente.pt

Que medidas considera necessárias para revitalizar a área de negócio em que se encontra? Formação e profissionalização dos diversos operadores envolvidos.

Na sua opinião, qual é o futuro da distribuição de pneus? A distribuição de pneus tal como a conhecemos ao longo destes anos tem obrigatoriamente de ser alterada. Qualquer distribuidor que não consiga “ajustar-se” às novas exigências do sector, terá seguramente grandes dificuldades em sobreviver neste mercado.

Para terminar. Considera-se realizado? Porquê? Penso que nunca estamos totalmente realizados… haverá sempre algo mais a fazer. A realização pessoal nunca se poderá dar como terminada.


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ENTREVISTA

Jorge Lizardo Neves, Responsável pelas Relações Públicas e Institucionais da Precision Ibéria

“O objectivo é termos todos os clientes

100% satisfeitos” A

Já com mais de 120.000 Clientes particulares e frotistas na Península Ibérica, a Precision Ibéria pretende continuar a crescer durante 2009, aproveitando o potencial do mercado da manutenção e reparação automóvel, conforme disse Jorge Lizardo Neves, em entrevista ao Jornal das Oficinas.

Precision começou o ano, com a abertura de mais um Centro da marca, o 46º da rede Precision na Península Ibérica. Ao longo do segundo semestre de 2009, outros Centros Precision irão abrir portas, contribuindo para a criação de postos de trabalho e para a modernização do sector de reparação automóvel no nosso país. Esta dinâmica de crescimento em contra-ciclo com a crise económica que se vive no país, identifica bem a filosofia empresarial da empresa, que aposta acima de tudo na satisfação total dos clientes.

rias estratégicas, o que lhe permite encarar os objectivos de expansão com tranquilidade.

Considera que o país está devidamente coberto com oficinas Precision? Existem zonas onde gostariam de ter uma presença mais forte? Já temos cobertura nacional, mas existem ainda diversas zonas onde gostaríamos de estar e outras onde há oportunidades de reforçar a nossa posição, servindo melhor os clientes. De acordo com o conceito de rede de oficinas de bairro modernas, que aposta na proximidade e conveniência, a Precision tem como prioridades zonas urbanas em capitais de distrito.

Quando foi criada a Precision Ibéria? A primeira oficina abriu em Outubro de 2001 - a Precision Alameda - tendo a empresa sido criada uns meses antes. Com a Precision nasceu, pela 1ª vez em Portugal, uma marca de oficinas, apostada em criar uma nova forma de relacionamento com os clientes. Como está estruturada a Precision Ibéria a nível de recursos humanos? A Precison Ibéria é liderada por um Executive Team, que inclui três membros da Comissão Executiva e quatro directores, com áreas operacionais específicas. A Precision Ibéria engloba o master franchise da marca Precision, uma empresa dedicada à imobiliária e duas empresas específicas para gestão dos centros próprios, uma em Portugal e outra em Espanha. Ao nível dos centros, a estrutura habitual é constituída por um gestor de centro, uma assistente e 3 a 6 produtivos, consoante o estágio de desenvolvimento do centro.

Como define o conceito das Oficinas Precision? O conceito da Precision é o de uma rede de oficinas de bairro modernas, que apostam no atendimento personalizado, na proximidade e, ao mesmo tempo, na tecnologia e na qualificação dos seus técnicos. Levando este conceito às últimas consequências, a rede Precision é constituída por oficinas multimarca de serviço completo, onde o cliente tem à sua disposição todos os serviços de diagnóstico, manutenção e reparação automóvel, desde as operações mais simples, como mudanças de óleo, até serviços mais complexos, como as revisões recomendadas pelos próprios fabricantes, serviços de chapa e pintura e reparações profundas de motor e caixa de velocidades.

Qual o apoio que a Precision Ibéria dá às oficinas associadas do grupo? O apoio é total, desde a selecção e negociação do espaço, à montagem do centro e ao acompanhamento operacional intenso durante a fase de abertura e normal após uns meses de laboração. A Precision apoia especialmente os seus franchisados nas áreas comercial e marketing, peças, técnica, informática, informação de gestão, gestão de recursos humanos e imobiliária, entre outras. A Academia Precision desempenha um papel fundamental neste processo, nomeadamente no apoio aos recursos humanos, tanto na parte de recrutamento e selecção, como na de gestão de carreira e formações técnica e comportamental.

Para além do conceito inovador, a Precision diferencia-se ainda por três aspectos: - Transparências dos serviços e dos preços praticados, transmitindo ao cliente uma noção rigorosa do preço que vai pagar pelo serviço, quer através de Packs pré definidos, quer através da construção de preços à linha de forma estruturada, com base em tempos de reparação dados por sistemas reconhecidos em toda a Europa; - Competitividade dos preços, de forma sustentada, em toda a sua gama de serviços, mesmo quando não estão em vigor campanhas de promoção específicas; - Garantia Precision, que tem a exclusividade de assumir o custo integral das reparações a efectuar ao abrigo da ga-

rantia do fabricante, sempre que esta for recusada por uma oficina recomendada pela marca, vulgo “concessionário”, pelo facto da viatura em causa ter sido assistida na Precision

Quantas oficinas tem actualmente a Precision Ibéria? Temos actualmente 41 unidades em Portugal e 5 em Espanha. A nossa estratégia é de crescimento na Península Ibérica, de modo a aproveitar o potencial deste mercado bem, como as oportunidades legais criadas pelo regulamento CE 1400/2002, que permite ao consumidor a livre escolha do reparador para o seu veículo, mesmo durante o período de garantia do fabricante, sem a perder. A Precision tem constituído um “pipeline” de espaços apreciável, baseado em parce-

Como funciona a Academia Precision e em que vertentes actua? Consciente de que o sucesso do negócio depende da formação e valorização dos seus recursos humanos, a Precision concebeu a Academia Precision que actua em três vertentes: recrutamento e carreira, gestão da formação e gestão comportamental. Os franchisados e as suas equipas operacionais usufruem de um intenso e amplo programa de formação coordenado pela Academia em todas as áreas do negócio – técnica, comercial, comportamental, gestão, informática, administrativa e de sistemas de informação - quer em sala, quer “on the Job”, durante períodos alargados de tempo. Para as equipas operacionais, por exemplo, a Academia Precision adopta como modelo as universidades, funcionando em três ciclos ao longo do ano, no fim dos quais existe uma época de exames e uma fase de certificação. A aquisição contínua de conhecimentos permite


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ENTREVISTA evoluções na carreira, possibilitando a um aprendiz chegar a gestor de centro, dependendo apenas da sua vontade e capacidade. Na área comportamental, a Academia privilegia três linhas de actuação: - Avaliação da satisfação dos colaboradores, desenvolvendo acções para a promoção da sua satisfação e bem estar; - Retenção de talentos, dando prioridade aos recrutamentos internos e desenvolvendo sistemas de incentivos que premeiem desempenhos fora do comum; - Desenvolvimento de uma cultura de confiança, baseada na transparência, profissionalismo e espírito de equipa, através de acções onde se partilham estes valores Quais são os principais fornecedores de peças e equipamentos das oficinas Precision? A Precision centraliza a compra de peças e equipamentos em parceiros seleccionados, quer pelo preço, quer pelo serviço e partilha de maneira de estar no negócio. De um conjunto diversificado de fornecedores destacam-se a Europeças, CS Peças, Santogal, Gamobar e a Car Premium. Nos equipamentos a Maremo e nos consumíveis a Rufix. Nos lubrificantes temos uma parceria com a Shell e nos pneus com a Portyre.

Como se processa o fornecimento de peças às oficinas Precision? As oficinas trabalham com distribuidores locais ou o stock está centralizado em armazém da Precision? Cada oficina tem um stock de “fast moving parts” ajustado ao parque da sua zona de influência, assim como de pneus. A reposição desse stock é efectuada pela própria oficina, de acordo com critérios dinâmicos definidos em conjunto com o master. Não existe um stock centralizado na Precision. O que fazemos são acordos/parcerias de fornecimento e distribuição com os nossos parceiros, que garantem aos centros o melhor preço de mercado e um esquema de multi entregas diário, adequado ao negócio que desenvolvemos.

Há alguma estratégia específica delineada para combater a crise, no sentido de não perder clientes? A crise tem uma componente psicológica, que leva as pessoas a retardar gastos, e uma real, traduzida no menor rendimento disponível das famílias. A nossa estratégia passa por oferecer sempre preços muito competitivos, independentemente das campanhas que temos em vigor. Em paralelo diferenciamo-nos pela transparência dos serviços efectuados e preços praticados, transmitindo ao cliente uma noção rigorosa de quanto vai pagar, quer adopte por Packs conjuntos pré definidos de produtos+serviços, em que a Precision foi inovadora no mercado português – quer tenha necessidade de serviço específicos a orçamentar. Neste caso aplicamos tempos padrão, resultantes de uma base de dados europeia, obtida através de anos de experiência no mercado.

Face à situação actual, desenhámos campanhas específicas de produtos de alta rotação com os preços mais competitivos do mercado que, associados à possibilidade de pagamento com cartão de crédito e à utilização de créditos específicos, permitem ao clientes continuar a garantir as melhores condições de segurança dos seus veículos, com menores consumos e emissões a preços significativamente reduzidos O que dizem os índices de satisfação sobre a qualidade de serviço Precision? A Precision lançou em Março de 2007 um projecto que teve por objectivo actuar de forma preventiva face a eventuais reclamações, medindo, ao mesmo tempo, a intenção de regresso dos clientes. Para o operacionalizar a Precision liga diariamente a uma percentagem muito elevada dos clientes que visitaram a rede no dia anterior, para avaliar se estão satisfeitos com os serviços prestados. O objectivo é termos 100% dos clientes 100% satisfeitos em toda a rede, meta que já atingimos em diversas oficinas

Seguem um modelo baseado na experiencia de 30 anos da casa mãe nos EUA, optimizado pela equipa da Precision Ibéria, em função das especificidades do mercado ibérico. O último requisito relaciona-se com o franchisado em si; não é necessária experiência no sector automóvel. Deverá ser uma pessoa com espírito empreendedor, um forte interesse no negócio, alguma experiência de gestão, capacidade de liderança, preocupação genuína com a satisfação do cliente e rigor para cumprir os procedimentos existentes. Paralelamente os nossos parceiros deverão partilhar da importância e contribuição dos valores Precision – transparência, profissionalismo e espírito de equipa – para o sucesso do negócio.

A localização é algo que a Precision toma muito em conta. Pode explicar até que ponto o departamento imobiliário intervém no negócio da Precision? A Precision Imobiliária assegura que critérios como a proximidade de casa ou

A Precision tem constituído um “pipeline” de espaços apreciável, baseado em parcerias estratégicas, o que lhe permite encarar os objectivos de expansão com tranquilidade.

Quais os requisitos para ser oficina Precision? O primeiro requisito é uma localização adequada, coerente com a estratégia de fidelização da marca, o que implica estar ou no centro de uma zona de influência ou junto de um “traffic builder” com perfil de visitas repetidas. São exemplos do primeiro caso ex-oficinas ou garagens situadas em bairros residenciais e do segundo centros em parques de estacionamento de centros comerciais, de estações de comboio ou de unidades de auto-lavagem de grande dimensão. O segundo requisito relaciona-se com as características do espaço em si, que pode resultar da conversão de um espaço existente (retrofit) ou ser uma construção de raiz (greenfield). No caso das oficinas “retrofit” as áreas podem variar entre 150 m2 a 1000 m2, devendo o layout ser adaptado às restrições do local e incluir um conjunto de elementos comuns que permitam a identificação da marca Precision, tal como o espaço de recepção, a luminosidade interior e as cores das paredes e chão. As oficinas “greenfield” são padronizadas, podendo ter 5,6 ou 8 baias de trabalho com, em média, 240 m2, uma recepção, um armazém de peças e balneários/área social para os colaboradores.

do trabalho e a facilidade de acesso estão de acordo com as nossas necessidades. Para o fazer desenvolveu uma ferramenta e uma metodologia. A primeira é um estudo exaustivo do território português, baseado nos dados de população, parque automóvel e tecido empresarial de cada freguesia. Permite estabelecer prioridades de cobertura, onde proactivamente queremos abrir centros, e responder a propostas concretas de localizações que surjam. A segunda, a metodologia, inclui uma avaliação quantitativa, onde se estabelece a zona de influência e o correspondente potencial de facturação, a partir do qual se define o tipo de centro e a renda máxima, por exemplo. Paralelamente desenvolve uma avaliação qualitativa baseada num conjunto de critérios, desde a visibilidade e acessibilidade, à análise do espaço oficinal em si. Quais os segredos de sucesso de uma oficina? Localização e…? A localização é fundamental, como refere; mas o factor mais importante são os recursos humanos, a equipa em si: equipas bem lideradas e constituídas por técnicos de grande qualidade têm sido o factor chave de sucesso das oficinas Precision.

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A Precision tem uma linha para o cliente 24h/dia. Faz sentido também ter, para uma rede urbana como a Precision, oficinas abertas 24h/dia? Um dos objectivos da linha Precision SOS24 é assegurar a constante disponibilidade para responder às solicitações dos nossos clientes, prestando indicações sobre obras em curso, localização/horário das oficinas e recepção de sugestões e reclamações. O objectivo principal é resolver avarias na estrada, proporcionando reboque para o carro e alternativas de transporte pessoal. A abertura de oficinas 24 h/dia é interessante. Requer, no entanto, a observância de diversos requisitos prévios para poder responder adequadamente às necessidades dos clientes, como, por exemplo, a disponibilidade de peças. Neste momento, não é um projecto prioritário para a Precision.

O segmento empresarial é importante para a Precision? Sim, é muito importante. A Precision tem a particularidade de poder ser o interlocutor único de reparação automóvel de qualquer frota multimarca devido: à dimensão da rede, com cobertura nacional; às competências multimarca; à oferta alargada de serviços – incluindo chapa e pintura; e à existência de uma estrutura central dedicada, que actua com contacto único para resolução de qualquer assunto. As coberturas exclusivas da Garantia Precision, tornam-na também num parceiro privilegiado das empresas. Para adequar a sua oferta às necessidades específicas de cada segmento empresarial a Precision desenvolveu três abordagens diferenciadas, para PME´s, Grandes Contas e Gestoras de Frotas, sendo de destacar para as PME´s a atribuição de um plafond de crédito válido em toda a rede, pagamentos por resumo mensal de facturas, atribuição de rappel e de um cartão para cada viatura da frota, que agiliza o processo de identificação do cliente e de facturação.

Precison Ibéria Sede: Av. Torre de Belém, 19 1400-342 Lisboa Responsável Relações Públicas: Jorge Lizardo Neves Telefone: 213 000 700 Fax: 213 000 701 e-mail: precision@precision-iberia.com Internet: www.precision.pt


ENT - Marcelo Silva:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA Marcelo Silva - Director de Marketing e Comunicação da Auto Delta

Servir melhor o interior do país M

A Auto Delta investiu num novo armazém em Castelo Branco que servirá de forma expedita toda a região interior do país. São cerca de 1.600 m2 de capacidade de armazenamento de peças, orientadas para os retalhistas.

uitos grossistas continuam a direccionar as suas apostas para os saturados mercados de Lisboa e Porto. A Auto Delta não. Preferiu apostar em zonas de menor densidade oficinal, mas com um potencial de crescimento muito interessante. Marcelo Silva, da Auto Delta, falou das razões que levam a empresa a apostar neste novo armazém. Qual a razão que levou a Auto Delta a abrir um armazém em Castelo Branco e não em Lisboa, Porto ou Algarve? A elevada concentração de distribuidores em locais como Lisboa e Porto (e mais recentemente no Algarve) eleva o risco de potenciais investimentos nessas zonas pelo que esta aposta prima por poder servir melhor o interior do país, uma região em franco crescimento a todos os níveis mas que ainda prima pela carência de um apoio mais continuado neste ramo de actividade.

Auto Delta Sede: Rua das Fontainhas, nr.77 - Andrinos Apartado 776 2416-905 Leiria – Portugal Responsável: Marcelo Silva Telefone: 244 830 070 Fax: 244 813 047 E-mail: geral@autodelta.pt Internet: www.autodelta.pt

Quais são as características deste armazém (área, serviços que pode prestar, etc.)? Com uma área total de 2.200 m², compreende cerca de 1.600 m² de área para armazenamento de peças, com o restante dividido em escritórios, áreas com diversas funcionalidades para funcionários e espaços exteriores. Sendo uma empresa vocacionada para a venda por grosso irá privilegiar a venda a retalhistas, estando igualmente prevista uma forte aposta na formação de forma a podermos dotar os nossos clientes (bem como os destes) de melhores armas para poderem fazer face às adversidades actuais.

apoio e condições para poderem continuar a desenvolver o seu negócio e, consequentemente, dinamizar o sector.

Com esta nova instalação a Auto Delta pretende aproximar mais das oficinas ou continuar a vender ao retalhista? Estamos em crer que a tendência que se verifica actualmente é um reflexo do estado actual da economia e dos tempos conturbados em que vivemos: é possível verificar que um número crescente de grossistas se passou a dedicar à venda directa à oficina, muitas vezes em detrimento dos retalhistas que, não lhes dando margens tão elevadas. Estes continuam, na nossa opinião, a merecer o máximo

Este novo armazém vai fazer crescer o Stock. Irá também aumentar a oferta disponível em termos de referências e de novas representações? A estrutura actual da Auto Delta contempla um crescimento sustentado nos seus actuais fornecedores de 1º equipamento (uma constante na empresa desde que se vocacionou para a venda por grosso) bem como em outros que possam complementar a nossa oferta. Por esse motivo a abertura do novo armazém não

Como irá funcionar comercialmente este novo Armazém? O funcionamento interno deste armazém será em tudo semelhante ao actual em Leiria, sendo que a principal diferença reside na existência de uma rede alargada de empresas transportadoras na zona, sendo estas sinónimo de uma maior cobertura dos centros urbanos em redor tais como Guarda, Covilhã e Portalegre, entre outros.

Como irá funcionar a ligação entre a Auto Delta em Leiria e a Auto Delta em Castelo Banco? A nível informático estaremos ligados desde o primeiro dia, sendo a única distinção feita a nível do armazém onde as peças possam estar, pois o stock será partilhado. A nível de transportes estão previstas entregas regulares de Leiria para Castelo Branco por forma a optimizar a disponibilidade do stock presente no novo armazém.

Marcelo Silva considera o novo investimento num armazém em Castelo Branco como um aproveitamento das oportunidades de mercado trará, por si só, aposta em novas marcas. Em contrapartida convém notar que permite o alargamento das gamas dos nossos actuais fornecedores, não só por passarmos a dispor de uma área maior para armazenamento mas também por aumentar a possibilidade de melhor servir os clientes em outros pontos do país.

Estão previstos outros investimentos? A actual conjuntura do país não é favorável a investimentos no curto prazo, contudo a abertura deste armazém assenta numa lógica de parceria mais estreita com alguns dos nossos actuais fornecedores, pelo que irão surgir novidades neste campo no futuro próximo.


ENT - Vitor Filipe Souto:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA

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Vítor Filipe Souto, Administrador Fimag

“Quase sempre temos a peça solicitada”

A

A Fimag opera na zona de Braga como um dos maiores importadores de peças para o retalho automóvel. Além deste armazém minhoto, ainda tem centros operacionais no Porto e em Lisboa.

empresa FIMAG – Importação e Comercialização de Acessórios, Lda foi fundada em 1985 pelo sócio gerente Vítor Manuel Domingues Souto. Começou com quatro funcionários e um armazém situado na Rua do Caires, em Braga. Hoje detém três armazéns – Braga, Porto e Lisboa – que cobrem todas as regiões de Portugal e Ilhas. Emprega 35 colaboradores e fornece a mais de 600 clientes. É importador de marcas de prestígio como LUK, Beru, Delphi, Sofima, Timken, Lemforder, Sachs, Cifam entre outras. Tem três sócios: Vítor Manuel Domingues Souto, Sócio Gerente, Magda Cristina Soutelo Souto e Vítor Filipe Soutelo Souto, que deu a cara nesta entrevista para o Jornal das Oficinas. A Fimag foi distinguida em 2008 com o titulo de PME Líder : uma das melhores PME de Portugal. Fornece para todo Portugal continental e ilhas com entregas bi-diárias.

Fimag Importação e Comércio de Acessórios Sede: R. Carlos Magalhães, 7 – Qta. De Cabanas – Dume 4701-905 BRAGA Administrador: Vitor F. S. Souto Telefone: 253607470 Fax: 253607476 E-mail: fimag@mail.telepac.pt Internet: n/d

A Fimag é importador e distribuidor de muitas marcas. Para que zonas distribui e quantos clientes tem em carteira? Para todo o país, num universo de 600 clientes.

Como são feitas as entregas? Normalmente, as pessoas vêm cá. Em Lisboa é que fazemos mais entregas bidiárias. Aqui é mais as vendas a retalho e não tanto as oficinas. Como em Lisboa o território é vasto, temos que fazer as entregas aos nossos clientes. Trata-se sempre das oficinas ao balcão. Para os nossos clientes da zona Sul, temos duas rotas de manhã e de tarde nas quais distribuímos os nossos produtos. Estamos mais vocacionados é para o retalho.

A que é que tem assistido nos últimos momentos sobre o mercado de peças? As pessoas estão a começar a pagar cada vez pior. Estão a alargar cada vez mais os prazos de pagamentos. O que antes se recebia a 90 dias passa a 120. Está a ficar complicado.

Tem tido menos clientes? O problema não é esse. Os clientes são os mesmos ou mais. Quando se corta o fornecimento de um lado, dirigemse a outro fornecedor. O problema nunca será as vendas, mas sim os pagamentos. Que perspectivas tem então para 2009? Não são as melhores. Esperemos que não piore muito mais. O problema é que

tas também não nos pagam. O problema está nas empresas que estão a fechar e no desemprego que se está a criar. Qual a marca que representa mais negócio para a Fimag? São várias: a Cifam, Graf, Timken, Glaser, Sofima,Lemforder, Bat, R-Brake, LUK, Sachs, Galfer, e a Delphi. se está sempre a falar da crise e há empresas que se estão a aproveitar disso para fechar.

Que novidades tem previstas a nível de lançamentos de novos produtos? Começámos em Janeiro com a marca de pastilhas Galfer e com os elevadores de vidro Pimax. Além destas, estamos a pensar em várias gamas mas não está nada definido. Estamos a ver desde radiadores, intercoolers, mas temos que ver bem porque neste momento é preciso dar passos consistentes. Esperam fazer algo diferente para ajudar as empresas a contornar as actuais dificuldades de mercado, como alargamentos de prazos? Neste momento não. Tentamos pagar

o mais rápido possível aos nossos fornecedores para conseguir os melhores preços. Tem ideia da dimensão da Fimag na zona de Braga? Na zona de Braga é uma das maiores.

Qual a vossa estratégia para oficinas? O nosso cliente é o retalho. Mas se chegar um cliente de oficina, claro que atendemos. Temos é preços diferenciados, por motivos óbvios de distribuição.

Acha que o retalho de peças está a passar por uma fase difícil? Em que pontos? Está difícil principalmente na parte oficinal. Há muitas oficinas que estão a fechar e se elas não pagam, os retalhis-

Em algumas dessas marcas é importador exclusivo? Como é que lidam com a concorrência? Apenas na Galfer. Nas outras, há sempre questões relacionadas com preços, uns choques, mas tem que se lidar com tudo.

Já ponderaram fazer distribuição à porta em Braga e no Porto como fazem em Lisboa? São mercados diferentes. Em Lisboa, o mercado já está habituado à distribuição porta-a-porta. São zonas diferentes, trabalhadas de forma diferente. Qual o tempo de espera normal para uma peça encomendada que não tenha em stock? Geralmente, temos sempre disponível. Um ponto forte da Fimag é que 90% das vezes temos sempre a peça.


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ENTREVISTA

Adriano Rodrigues – Responsável Área Técnica da Civiparts / Oficina Oficial Knorr-Bremse

“Corresponder aos desafios” Seguindo o exemplo existente em diversos países da Europa, a Civiparts deu início em Portugal ao conceito de Oficinas Oficiais Knorr. Trata-se de um parceria entre a Civiparts, a Knorr-Bremse e as oficinas.

A

A Rede OOK é uma parceria entre a Civiparts, a Knorr e as oficinas considera Adriano Rodrigues da Civiparts

Civiparts, como distribuidor exclusivo de aftermarket da empresa Knorr-Bremse em Portugal, trabalhou em parceria com um dos seus principais fornecedores de sistemas de travagem, no intuito de criar uma rede inédita de Oficinas Oficiais no nosso país. Esta rede tem a designação de OOK – Oficina Oficial Knorr-Bremse, tendo sido seleccionadas 14 oficinas que aceitaram os requisitos para pertencer à rede OOK. Adriano Rodrigues, responsável da Área Técnica da Civiparts explicou-nos os objectivos e o desenvolvimento deste novo conceito oficinal.

Quais são os objectivos que levaram ao desenvolvimento das OOK? Os objectivos são qualitativos. Pretendemos ao criar uma rede de oficinas oficiais de marca Knorr, corresponder aos desafios de manutenção preventiva e correctiva de uma nova geração de veículos industriais de alta tecnologia, especializando-as em produto Knorr. Destacamos assim, a formação técnica especializada permitindo a qualificação dos recursos humanos das oficinas OOK, a criação de um canal de divulgação de conhecimentos tecnológicos e a possibilidade de ter ferramentas de diagnóstico electrónico de última geração. Para além da Knorr-Bremse e da própria Civiparts, existem alguns outros parceiros envolvidos nas OOK? Além da Knorr e da Civiparts, o único parceiro e o mais importante são as oficinas seleccionadas, porque é com elas que pretendemos desenvolver e que depende todo o sucesso deste conceito. As oficinas escolhidas vão ter uma imagem comum? Em que moldes? As oficinas vão ter como imagem comum sinalética luminosa OOK. As prioridades de investimento vão para os recursos humanos e respectivo equipamento.

Apenas as oficinas independentes de pesados integram este projecto? Procuramos obter uma relação de equilíbrio no mercado, ou seja, o produto Knorr encontra-se disseminado em todo o tipo de Veículos Industriais, como tal, pretendemos preferencialmente oficinas que trabalhem ambas as vertentes do produto Knorr (camião e atrelado), no entanto, não excluímos as oficinas especializadas, inclusive fabricantes de equipamentos. O queremos é parceiros qualitativos.

Que tipo de serviços é que estas oficinas vão fazer, dentro do projecto OOK? Como consequência da especialização e do conhecimento técnico adquirido, as oficinas OOK, vão poder realizar todo de tipo de intervenções técnicas em produto Knorr, nomeadamente em produtos electrónicos, tanto em camiões como atrelados. Pretendemos que as OOK realizem diagnósticos, testes ou parametrizações deste tipo de sistemas, que com os meios convencionais ou tradicionais, presentemente numa oficina, já não são possíveis de executar. Quais os objectivos em termos de dimensão da rede OOK? Tal como foi referido a dimensão deste projecto é qualitativa, no entanto, tencionamos a cobertura do território Nacional que permita a satisfação dos clientes que possuam Veículos Industriais com produto Knorr, e que necessitem de manutenção preventiva e correctiva. Nesta fase, parece-nos razoável indicar que para cumprir este objectivo pretende-se atingir o número clausus de 16 oficinas.

Qual o desenvolvimento que esta rede tem na Europa? Na Europa, esta rede já atingiu uma fase de amadurecimento. Para uma oficina independente é estratégico manter a sustentabilidade do seu negócio a par do acompanhamento tecnológico das viaturas dos seus clientes. É usual que as ofici-

nas independentes invistam em equipamento e que seja uma das suas prioridades pertencer a uma rede de fabricante, como é o caso da Knorr. Damos o exemplo de Espanha, que actualmente possui uma rede superior a 200 Oficinas OOK.

Porque razão afirma que o projecto OOK é um projecto ambicioso? Afirmamos que se trata de um projecto ambicioso, porque o que está aqui em causa é verdadeiramente uma mudança de mentalidades. Face aos equipamentos, existentes nas novas gerações, de camiões e atrelados, as necessidades de conhecimento técnico e respectivas ferramentas electrónicas de diagnóstico nunca foram tão necessárias como agora. Tem de existir a noção e a alternância de mentalidade do mercado, para que o desenvolvimento e a subsistência do negócio das oficinas independentes, presentemente, já não são possíveis sem estas premissas. As oficinas independentes de pesados tem de assegurar que tem de ter disponíveis, canais de informação de conhecimento técnico, e devem prioritariamente investir nos seus recursos humanos e equipamentos, essencialmente de diagnóstico electrónico, de modo a assegurar a competitividade do seu negócio. Hoje, um cliente de um veículo industrial, que possua um problema técnico com indicação de um aviso electrónico, exige da sua oficina independente que tenha ferramenta electrónica que indique o tipo de avaria, que tenha o conhecimento técnico para o fazer, que o faça num tempo equivalente à de uma oficina de marca, e muito importante, com custos inferiores de reparação. Isto é ser competitivo. A Civiparts, como líder de mercado, tem a obrigação e o dever de conduzir todo este processo e que possa influenciar positivamente todo o mercado de modo a que possamos assegurar as suas competências através, por exemplo, da introdução de uma rede de um fabricante como é o caso prestigiado da Knorr.

Rede de Oficinas Oficiais Knorr - Auto Metalúrgica da Carriça, Lda. - MPF – Assistência Auto, Lda. - Pereira, Ribeiro e Leitão Veículos Automóveis, Lda. - Auto Rep. AS Nogueira - Simões e Simões, Lda. - Juncauto – Auto Reparadora de Mecânica Auto, Lda. - Schmitz CargoBull Portugal Uni., Lda. - Júlio Alves e Filhos, Lda. - Auto Rep. Carlos A.D. Rosa, Lda. - Electro Pesados Rampa Vale, Lda - Original Trailer – Comércio de Veículos e Semi-Reboques, Lda. - Assivepe, Lda. - Auto Diana – Reparações de Automóveis, Lda. - Sultruck – Manutenção e Reparação de Veículos, Lda.

Civiparts Sede: Rua Cintura do Porto de Lisboa, Armazém F - Matinha 1900-823 Lisboa Responsável Técnico Adriano Rodrigues Telefone: 218 612 000 Fax: 218 680 714 E-mail: lisboa@civiparts.com Internet: www.civiparts.pt


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OFIC MES - Pneu Unia?o:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Pneus União

Método e organização

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A Pneus União é um bom exemplo do que deve ser uma casa de pneus organizada e com métodos de gestão modernos e actuais, virada para a satisfação do cliente. Aliás, basta lá entrar e compreender as razões.

a mais antiga casa de pneus do Montijo. Em 2010 faz 20 anos que está de porta aberta. O actual gerente da empresa, Paulo Campos, conhece em profundidade o seu negócio que acompanha há mais de 17 anos. “É muito importante que se goste daquilo que se está a fazer, pois isso é meio caminho para o sucesso profissional”, começa por referir Paulo Campos, acrescentando que “como sou exigente comigo, também o sou com os meus colegas e com a minha empresa”. Para o responsável da Pneus União o trabalho, a seriedade e a exigência foram importantes factores para que esta casa de pneus seja a referência neste sector na região onde está inserida. A Pneus União é também reconhecido por diversas entidades como um “Centro de Qualidade”. “Não valia a pena estar no mercado apenas para ser mais uma casa de pneus, por isso apostamos na certificação num sector onde não existia nada disso”, revela Paulo Campos, adiantando que “passámos a tratar do carro do cliente como se fosse nosso, isto é, com todos os mimos. Por sua vez olhamos também para a forma como o cliente é acolhido na recepção até ao momento em que se despede de nós”. Numa altura em que não existe grande diferenciação através do produto, são “estes aspectos que nos permitem fazer a diferença, estando sempre abertos a todas as sugestões e reclamações dos clientes para melhorar ainda mais o nosso serviço”, revela o responsável da Pneus União. Tendo em conta o abrandamento da actividade económica, o argumento preço assume primordial importação em termos de mercado. Contudo, para Paulo Campos este argumento “é importante mas não é o mais importante. Fazemos ver ao cliente que não pode hipotecar a sua segurança por causa do preço dos pneus. Também temos para o cliente pneus mais competitivos, mas o que é importante para nós é ter uma boa relação qualidade / serviço”. Para este empresário dos pneus, uma outra forma de sucesso está nos recursos humanos que trabalham na Pneus União. “É fundamental ter os colaboradores motivados, para que sintam que este negócio também é deles, sendo que o sucesso de um é também o sucesso de todos”, diz Paulo Campos, argumentando “só o esforço de cada um, dentro desta equipa, é que permite que o cliente saia satisfeito”. Com uma equipa de cinco pessoas, adaptada às necessidades da empresa, nomeadamente em termos de formação e de conhecimentos técnicos, Paulo Campos faz questão de que “os clientes percebam que nós temos técnicos habilitados e com

Pneus União Sede: Rua 1º de Dezembro, nº 8 2870-127 Montijo Gerente Paulo Campos Telefone: 212 302 855 Fax: 212 314 294 E-mail: paulo.campos@pneusunião.pt Internet: www.pneusuniao.pt

O enfoque no cliente é um dos principais argumentos da Pneus União, que aposta muito nos serviços e na qualidade dos mesmos muita formação para mexer nos carros deles”. Por isso, nas paredes da oficina estão bem visíveis os imensos diplomas de formação, que comprovam as palavras de Paulo Campos. Igualmente importante é a aposta nos equipamentos que permitem efectuar um trabalho considerado de qualidade. “Queremos estar sempre na vanguarda em termos tecnológicos, pois isso é também importante para melhor continuamente o serviço que oferecemos ao cliente”, revela o mesmo responsável.

Atendendo a que o produto pneu tem um ciclo de mudança de 4 a 5 anos, a Pneus União encontrou outras formas de se relacionar com maior regularidade com o cliente. “Em alturas chave do ano, quando ele faz anos ou quando há campanhas, comunicamos com o nosso cliente. Como também temos os serviços rápidos é agora mais fácil que o cliente venha mais vezes à nossa casa”, refere Paulo Campos, aludindo ás vantagens de uma informática “que nos permite fazer uma gestão muito profissional da nossa casa,

como potenciar a forma como nos relacionamos com os clientes”. Actualmente 15% da facturação da Pneus União tem a ver com os serviços rápidos, um número que tem tendência a crescer na opinião do mesmo responsável, embora a especialidade sejam sempre os pneus. Apesar da organização evidenciada por esta casa de pneus, Paulo Campos assume claramente que a aposta de estar na rede Pneuport é para continuar, argumentando que “cada vez faz mais sentido estar integrado numa rede”. Refira-se que a maioria dos clientes são particulares, mas a Pneus União tem desenvolvido uma série de acordos com diversos operadores a nível nacional, com destaque para o acordo com a Auto Europa “no qual somos nós que damos assistência a toda a frota desta importante fábrica nacional”.


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TRW

Abaixo os “piratas”

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A contrafacção é um dos maiores problemas com que se debate a indústria e o comércio de peças para automóvel. Desse modo, a TRW Automotive, apela à industria para que se una no combate aos produtos “piratas”.

ara reforçar a sua mensagem de segurança dos ocupantes dos veículos, a TRW Automotive Aftermarket lançou um apelo à indústria para que esteja atenta e trabalhe em conjunto para combater a contrafacção. Estima-se que cinco a dez por cento de todo o comércio mundial é feito com produtos falsificados e imitações, gerando perdas na economia mundial de cerca de 800 mil milhões de euro. Paralelamente à perda de vendas, as imitações no sector automóvel são uma grande ameaça para a segurança. Os componentes que não cumprem os padrões de segurança são um perigo para a circulação automóvel. “A quantidade de requisitos de segurança e a complexidade da construção dos componentes, assegura que apenas as peças de elevada qualidade e com a marca do fabricante são fornecidas para Equipamento Original. No entanto, a estrutura do mercado de pós-venda é muito diferente e as peças falsificadas estão a tornar-se um problema grave e constante. Estamos a fazer todo o possível para impedir que os produtos falsificados cheguem ao mercado”, refere François Augnet, vice-presidente da TRW Automotive Aftermarket Europa e Ásia-Pacífico. “Apesar de sermos muito rígidos no controlo dos produtos que exportamos, alguns produtos falsificados surgem ilegalmente no mercado, ostentando as nossas marcas Premium. Os produtos falsificados também já foram vendidos no E-Bay, um site direccionado para consumidores finais. A TRW sabe que outros reputados fabricantes estão a enfrentar os mesmos problemas, é por isso que chamo a atenção de todos para que estejam vigilantes e activos na luta contra a falsificação.” François Augnet acrescenta: “Como fabricante de produtos vitais para a segurança dos veículos, a segurança dos ocupantes é a missão da TRW. Aqueles que falsificam e distribuem ilegalmente componentes, não estão só a enganar os clientes, como também a colocar as suas vidas em risco. Isto é pirataria e cada fabricante de peças genuínas tem que trabalhar para informar e proteger o consumidor. Quando se descobre um produto falsificado, este é imediatamente destruído e quando as nossas marcas são utilizadas ilegalmente, a nosso departamento jurídico processa os falsificadores. Os piratas devem estar cientes que as autoridades, em todo o mundo, consideram este assunto muito sério; a taxa de condenações é alta, com multas muito elevadas e longos períodos de prisão. Uma peça falsa pode ser fatal.

François Augnet, vice-presidente da TRW Automotive Aftermarket Europa e ÁsiaPacífico.

TRW Automotive Aftermarket

A TRW, assim como outras companhias, estão a desenvolver processos de identificação de peças para evitar a pirataria das mesmas A TRW é um dos principais fornecedores da indústria automóvel e pertence ao grupo de companhias que tenciona vencer a pirataria de produtos, ao adoptar soluções como a utilização de etiquetas que contenham códigos de matrizes de dados. Em tempo real, o produto pode ser autenticado efectuando-se a leitura do código na etiqueta da embalagem do produto, tanto através de um PC e de um scanner ligado à Internet ou por telemóvel. A informação lida é enviada para a central de verificação ‘TecIdentify’, que compara o conteúdo deste código com as informações fornecidas pela TRW. O projecto cumpre as recomendações da CLEPA e foi apresentado, este ano, na Automechanika, em Frankfurt. Karen Landis, Directora Europeia de Desenvolvimento Organizacional, afir-

ma: “ Os nossos clientes têm o direito de estarem totalmente confiantes de que os produtos adquirem são peças TRW genuínas. Cada vez é mais importante que o distribuidor e o instalador consigam assegurar que o consumidor está protegido contra produtos falsificados”. Enquanto que as feiras e exposições são, involuntariamente, uma plataforma para peças falsificadas, os expositores e respectivos produtos podem ser controlados. No entanto, a utilização crescente de sites para comércio on-line é muito mais difícil de controlar. Membros do departamento jurídico da TRW estão presentes nas principais feiras e exposições para investigarem potenciais falsificações e esta equipa trabalha arduamente para evitar que produtos ilegais e sem qualquer segurança entrem no mercado. As marcas e sub-marcas TRW estão registadas em

Sede: Centro Empresarial de Talaíde Estrada Octávio Pato - Talaíde 2785-601 S. Domingos de Rana Telefone: 214 228 341 Fax: 214 228 345 E-mail: marketing.portugal@trw.com Internet: www.trw-eos.com mais de 100 países, o que oferece protecção a nível global. “Cada vez mais os organizadores das exposições e as autoridades alfandegárias trabalham em conjunto com os fabricantes e distribuidores de peças genuínas, de forma a assegurar que os responsáveis pela pirataria sejam banidos de todos os canais de venda. Ultimamente, temos assistido a grandes progressos e a TRW apoia todos os esforços desenvolvidos para combater a pirataria,” acrescenta Karen Landis. “Como fabricante líder, a TRW Automotive é um núcleo de inovação e invenção da segurança de ocupantes. A companhia investe milhões de euros em investigação e desenvolvimento e é nossa obrigação proteger os nossos clientes, as nossas novas tecnologias, os nossos sistemas e os nossos produtos,” conclui Karen Landis.


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EMPRESA Refilop

Aposta no médio

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prazo

Recentemente a operar no mercado das tintas, embora portadora de uma vasta experiência neste sector com outra empresa, a Refilop é o novo distribuidor da Akzo Nobel para o Concelho de Torres Vedras.

Refilop nasce do desenvolvimento que houve na Polifer, uma empresa de Torres Vedras com mais de 30 anos que se dedica às tintas, borrachas e acessórios diversos, presente em diversos sectores de actividade, apostando sempre na venda em nichos de mercado. “Chegou-se a um ponto em que não dá para fazer tudo ao mesmo tempo, numa altura em que o mercado exige cada vez mais especialização e um Know-how específico sobre a actividade que se desempenha não só na venda ou pós-venda, mas também em áreas como o meio ambiente, higiene e segurança no trabalho”. É desta forma que José Manuel Zorro, gerente da empresa, justifica o investimento feito numas novas instalações que deram corpo à Refilop, sendo nesse sentido que “especializamos a nossa actividade no domínio das tintas, não só no mercado automóvel, mas também noutros sectores. Aliás, a tinta enquanto produto é cada vez mais elaborada e técnica e também mais cara, o que nos obriga a esta especialização e justifica este investimento nestas instalações”. Este projecto nascido em 2008, só recentemente abriu portas (Novembro), numa postura de clara vocação na venda a retalho, trabalhando directamente com o cliente aplicador das tintas que na vertente automóvel são as oficinas de repintura. A Refilop tem um serviço de balcão, mas para além disso, tem uma equipa comercial no terreno que visita regularmente os clientes e potenciais clientes. Novo fornecedor O início de actividade da Refilop marca também uma transição no domínio do fornecedor de tintas, que passou a ser a Akzo Nobel - Sikkens, o que “é para nós um caminho que se inicia em termos de marca, embora isso não altere a nossa forma de trabalhar com o mercado e o know-how que temos do mesmo e que é uma das nossas mais-valias”, refere José Manuel Zorro. A aposta num novo fornecedor de tintas tem a ver, segundo o gerente da empresa, com “a expectativa de conseguir uma estrutura que quisesse apostar em nós para desenvolver o negócio. O objectivo, numa perspectiva de médio prazo, é atingir um outro nível de relacionamento e envolvimento com o nosso fornecedor que seja proveitoso e importante para ambos”. Para além das tintas, a Refilop comercializa todo o tipo de produtos e acessórios que giram em torno deste negócio, com um nível de oferta que permite satisfazer as necessidades de qualquer oficina de repintura. “Actualmente tem que ser

A Refilop é o mais recente distribuídor da Akzo-Nobel - Sikkens na região de Torres Vedras

Refilop Sede: Avenida da Liberdade, 2 2560 – 271 Torres Vedras Gerente: José Manuel Zorro Telefone: 261 337 150 Fax: 261 337 159 E-mail: geral.refilop@isidoroesilva.pt Internet: www.isidoroesilva.pt

Nas novas instalações da Refilop é disponibilizado um leque de produtos muito abragente no domínio da repintura assim, temos que dispor de uma oferta abrangente e que vá de encontro às necessidades do cliente”, afirma o responsável da Refilop. Nas instalações da Refilop existe também um forte investimento feito (com uma estufa) para dar respostas ao nível da formação. “A ideia inicial passava por tentar minimizar as dificuldades que os nossos clientes tenham nos métodos de

Paulo Caetano – Responsável de Marketing; Nuno Antunes – Responsável de Vendas da Zona Centro/Sul; José Manuel Zorro – Gerente da Refilop; Carlos Monchique – Responsável Técnico; Nuno Tomé – Chefe de Vendas.

aplicação de novos produtos nas tintas, aparelhos, vernizes, etc”, refere José Manuel Zorro, acrescentando que “os produtos evoluíram em termos tecnológicos e as pessoas só se adaptaram a estas mudanças quando foram obrigadas a tal. Por isso é necessário dar esta resposta para se evitarem problemas nas oficinas”. De qualquer maneira a Refilop utiliza também toda a oferta formativa fornecida pela Akzo Nobel. Com muitos clientes no sector automóvel, embora nem todos tenham máquina instalada, na Refilop acredita-se que o mercado da reparação tem tendência para algum dinamismo este ano. “Não vai ser um ano fácil, mas considero e tenho esperança que o sector da reparação e pintura possa passar menos mal”, refere José Manuel Zorro, adiantando que “em vez de se substituir as oficinas já optam novamente por reparar e isso é bom para o nós”. Em termos de instalações, com uma área de 300 m2, apresentam uma decoração moderna e atractiva, onde é possível encontrar grande parte da oferta de produtos que a Refilop tem para oferecer ao mercado.


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Saint-Gobain Autover Portugal

Negócio de especialistas

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O negócio do vidro para o sector automóvel e dos transportes em geral tem crescido muito nos últimos anos. Ninguém consegue dar uma resposta tão eficaz e completa, no domínio dos vidros para autocarros, como a Saint-Gobain Autover.

m Portugal e mais concretamente no Norte do país, existe um grande historial de carroçadores, empresas que se dedicaram à construção de autocarros para os mais diversos fins. Mesmo o mercado de reparação de autocarros está muito centrado no Norte de Portugal, embora quase todas as empresas com frotas de autocarros tenham também as suas próprias oficinas. Até 2003 a responsabilidade de substituir os vidros nesses autocarros pertencia a todas essas oficinas ou aos próprios fabricantes das carroçarias, sendo notória a ausência de conhecimentos técnicos, porquanto não eram especialistas, para efectuar tais operações de substituição de vidros. Grande parte do vidro, fabricado na Saint-Gobain Sekurit em Portugal é comercializado directamente aos carroçadores, para ser colocado na linha de montagem como primeiro equipamento. Tendo em conta que o mercado de substituição de vidros para autocarros não estava a ser trabalhado de forma conveniente, alguns operadores espanhóis entraram de pronto no mercado português. Foi também nessa mesma altura que a Saint-Gobain Autover começou a dar os primeiros passos no aftermarket dos vidros para autocarros. A Saint-Gobain Sekurit tinha o conhecimento técnico da fabricação do vidro, mas não havia conhecimentos dos modelos de autocarros em que os mesmos eram montados. Foi este intenso trabalho de identificação dos vidros, tendo em conta os modelos de autocarros em que estavam montados, que teve que ser feito, no terreno, pela Saint-Gobain Autover, tendo sido elaborado o enorme catálogo com todos os vidros e os respectivos modelos em que estão montados. “O vidro do autocarro não é igual ao dos automóveis. Um vidro para um Renault Clio é igual em todo o mundo, mas num autocarro não, pois pode haver o mesmo chassis em muitos autocarros, mas todos eles terem carroçarias diferentes”, refere Carlos Coutinho, do departamento técnico da Saint-Gobain Autover. Esta situação, leva a uma muito maior especificidade deste mercado do vidro de substituição para autocarro, bem como uma enorme diversidade de vidro para dar resposta às necessidades. “Em Portugal a frota de autocarros é muito variada existindo modelos com mais de 20 anos a circular, o que nos leva a ter mais de 250 referências de vidro do pára-brisas diferentes em stock”, observa o mesmo responsável da empresa.

A Saint Gobain Autover Portugal possui um dos maiores armazéns de vidro para autocarros que existe em Portugal Se falarmos de vidros laterais dos autocarros então a situação torna-se um pouco complicada no momento da substituição. Não só a oferta em aftermarket é reduzida, como por vezes o próprio carroçador, também não tem o vidro para substituição. “A solução passa por mandar fabricar, existindo resposta rápida quando o vidro é plano, mas quando não é o transportador e se trata de um pequeno colégio, ou frotista, por vezes tem de esperar alguns dias para ter o problema do vidro partido no autocarro resolvido”, afirma Carlos Coutinho. Atendendo às dimensões do vidro de pára-brisas dos autocarros e à maior dificuldade de transporte dos mesmos, para serem montados em qualquer ponto do país, existem na rede Glassdrive nove centros especializados e preparados para substituir este tipo de vidros , cobrindo todo o território. A própria Saint-Gobain Autover tem a responsabilidade comercial de toda a zona Norte, trabalhando com muitas frotas de autocarros, pela venda do vidro e em muitos casos também da substituição, possuindo instalações próprias e adequadas, mas também um serviço móvel. “Se tínhamos que levar o vidro ao cliente porque razão também não haveríamos de fazer a substituição”, alude Carlos Coutinho, realçando que “com o serviço móvel temos capacidade para substituir no mínimo, três vidros de párabrisas por dia”. Tal situação só é possível pela enorme evolução dos produtos de colagem dos vidros, e pelo suporte e assistência da SIKA, que é um dos maiores fabricantes do mundo de poliuretanos, “o que nos permite dar esta resposta quase imediata

ao mercado. Quando antes um autocarro teria que ficar imobilizado mais de 48 horas”, refere o mesmo responsável, hoje conseguimos libertar o veículo no mesmo dia. A importância do serviço móvel é tal, que actualmente a maioria do serviço de substituição de vidro de pára-brisas de autocarro é feito na casa do cliente. Contudo, também aqui e sobretudo aqui, é preciso saber distinguir o vidro original da cópia, ou do vidro sem as especificações técnicas adequadas. Muitas vezes são montados vidros de espessuras diferentes, o que no caso de um autocarro, pode ser vital, para condutor e passageiros. Já houve acidentes em que o párabrisas atravessou todo o autocarro, felizmente sem causar mortes, mas poderia ter sido uma tragédia” frisou, dado, que com o vento e a deslocação, funcionaria como guilhotina”sem falar que, com espessura reduzida ou perímetro, diferente o vidro também não oferece resistência mecânica

Saint-Gobain Autover Sede: Rua 25 de Abril, 430 4410-014 Serzedo Responsável Técnico: Carlos Coutinho Telefone: 227 536 140 Fax: 227 536 159 E-mail: carlos.coutinho@saint-gobain.com Internet: www.autover.pt

ao atrito, originando também reclamações e acidentes graves. Neste capítulo as seguradoras, são um bom exemplo da exigência, uma vez que preferem qualidade, a aventuras de preço, que acabam por se pagar caras. Outro factor, para Carlos Coutinho, não menos importante é a aposta no stock, que cobre mais de 90% das necessidades do parque circulante de autocarros em Portugal, quando falamos de párabrisas. Outro aspecto que a Saint-Gobain Autover não descura é a reparação dos párabrisas. “Também se fazem muitas reparações, pois estamos a falar de pára-brisas muito caros e se pudermos evitar a substituição, melhor e mais barato será para o cliente”, adianta Carlos Coutinho. O responsável da Saint-Gobain adverte ainda para a qualidade do serviço, como algo de muito importante a diferentes níveis. “Para nós é fundamental ter vidro de qualidade, mas também ter qualidade no serviço de substituição e reparação, pois estamos a falar de segurança rodoviária. Estes são também aspectos que fazem a diferença no mercado”, analisa Carlos Coutinho. Refira-se que os principais construtores no mercado nacional e internacional de autocarros, metros, TGV e outros veículos de transporte publico, elegem a SaintGobain Sekurit, como fornecedores dos vidros originais. A Saint-Gobain Autover Portugal, “é também a responsável, pela substituição e fornecimento do vidro às maiores frotas do país, porque o nosso negócio é o vidro. Sabemos conceber, produzir, distribuir e substituir o vidro. Somos especialistas em vidro!”, conclui Carlos Coutinho.


EMP - Maxilub:Jornal das Oficinas

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EMPRESA Maxilub

Acompanhar o

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cliente

No domínio dos lubrificantes, a Maxilub é uma empresa de distribuição que absorveu muita da experiência dos seus sócios. Dar resposta às necessidades dos seus clientes é como uma lema para a empresa.

om anos de experiência no ramo dos lubrificantes, nomeadamente no sector comercial de uma forte multinacional do sector, Coelho Abrantes e Carlos Pereira, fundaram no ano 2000 a Maxilub, embora o início pleno da actividade só se tenha dado dois anos mais tarde. Com um negócio muito orientado para o mercado do Sul, devido ao facto de a empresa estar em Carcavelos (Lisboa), mas também pelo facto de grande parte da experiência profissional destes sócios estar concentrada na zona Sul, a Maxilub representa e distribuiu diversas marcas de lubrificantes. A marca Veedol, que ambos trabalhavam na referida Multinacional, fez a ponte de ligação para o início da actividade da Maxilub, levando a que houvessem relações comerciais com alguns clientes estabelecidas há mais de 15 anos. Depois do desaparecimento desta marca americana de lubrificantes, a Maxilub com o conhecimento que tinha do mercado começou a trabalhar outras marcas. A aposta era trabalhar uma marca de idêntica qualidade e preço semelhante tendo-se iniciado a relação com a Fuchs. “Sabíamos que havia necessidade da Fuchs crescer mais no Sul, pelo que de pronto começamos a trabalhar com eles, mas depois iniciamos a relação com outras marcas, como a Galp, que tem uma forte penetração nas frotas e nos transportadores”, refere Coelho Abrantes, manager da Maxilub. Mais recentemente apareceu uma terceira marca através de novos contactos, a G-Oil, de origem espanhola que “apresentou a vantagem de ter uma gama muito completa de lubrificantes, que vão do óleo de motor até ás massas”, refere Coelho Abrantes, assegurando que “ficamos muito satisfeitos com as instalações da G-Oil em Espanha, com departamentos de análise e in-

vestigação, laboratórios, entre outros meios, que significam um forte investimento da empresa na qualidade dos seus produtos”. Com uma estrutura humana muito leve, a Maxilub aposta muito na proximidade com os seus clientes, como um factor de diferenciação no mercado. “Temos capacidade de dar resposta, a qualquer momento, às necessidades comerciais ou técnicas dos nossos clientes, o que nos tem permitido resolver muitos problemas que existem com a aplicação dos lubrificantes”, revela Carlos Pereira, manager da Maxilub, fazendo notar que “é dessa forma que temos conquistado clientes e fidelizado os outros”. Apelando sempre ao forte conhecimento de mercado que absorveram durante anos a fio, os sócios da Maxilub aplicam também outras estratégias para singrarem no mercado. “Apostámos em vender sempre um pouco mais barato

que a concorrência, abdicando um pouco da margem, o que nos permite manter uma relação estável com os nossos clientes”, refere Coelho Abrantes, acrescentando que “temos um bom leque de clientes mas, reforço, mantemos com eles uma excelente relação pois estamos sempre disponíveis para os atender”. Em termos de distribuição a Maxilub possui um armazém central e mais dois pequenos pólos de distribuição, para além de uma frota de veículos, com o objectivo de que o cliente nunca entre em rotura de produto. “Todas as semanas temos um furgão a fazer a distribuição no Algarve, com as encomendas que recolhemos até 5ª Feira, sendo que em muitos casos somos nós que fazemos a gestão de stock desses clientes que têm confiança no nosso trabalho. Em clientes mais próximos podemos distribuir no próprio dia, ou podemos também fazer a auto venda”, refere Carlos Pereira.

Maxilub Sede: Rua Nuno Miguel Rodrigues, 116 – Várzea de Polima 2785 – 303 São Domingos de Rana Gerencia: Coelho Abrantes / Carlos Pereira Telefone: 212 969 029 Fax: 212 969 030 E-mail: maxilub@gmail.com Internet: n.d.

A Maxilub trabalha essencialmente o mercado do Sul de Portugal. Coelho Abrantes e Carlos Pereira são os sócios da Maxilub

Trabalhando com empresas frotistas, oficinas de mecânica, empresas públicas, empresas transportadoras e casas de peças, a Maxilub dispõe de uma carteira com mais de 500 clientes que “poderiam ser o dobro, mas como queremos garantir estabilidade no nosso negócio, optámos por não vender a qualquer um, tentando evitar problemas com os recebimentos”, revela Coelho Abrantes, adiantando que “algumas empresas como a nossa, que surgiram no mercado na mesma altura da Maxilub e que até já tiveram maior dimensão, acabaram por fechar as portas devido à errada política comercial que tiveram, nomeadamente por causa dos preços que praticavam, mas também porque vendiam a todos”. Quanto ao futuro, os responsáveis da Maxilub pretendem investir em novas instalações, pois existe a necessidade de dar resposta ao crescimento de negócio, mas tudo dependente da evolução do mercado.


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Gillcar

Ajudar os clientes A

A Gillcar procura estar perto dos pintores quando introduz novidades tecnológicas na repintura automóvel. Mas, hoje em dia, a grande ajuda é dada na gestão.

preocupação da Gillcar continua a ser a mesma de sempre: acompanhar de perto as evoluções tecnológicas dos produtos para repintura automóvel e, de preferência, fazê-lo com o cliente. Já em 1970, quando introduziu os acrílicos poliuretanos ou, em 1995, quando meteu as tintas à base de água nas oficinas de repintura, a empresa sedeada na Circunvalação do Porto, estava tão avançada que tinha que convencer os pintores de que essa tecnologia lhes traria grandes benefícios. Só que hoje as necessidades são outras. A procura do Centro de Treinos, em Canelas, que sempre serviu de suporte à formação sobre novos produtos, nem é de como aplicar as tintas. “O maior interesse vem dos chefes de oficina e encarregados de pintura. A aplicação das tintas tem que ser cuidadosamente encarada para evitar insucessos. Onde existe maior inovação neste negócio é na gestão da pintura”, diz Carmo dos Santos, com uma experiência acumulada de 50 anos de conhecimento de mercado. A Gillcar está a praticar novas abordagens de comercialização, dando uma grande ajuda às oficinas para que elas tenham mais rendimento e custos mais baixos para fazerem face à concorrência uns dos outros. Trata-se de uma actuação a nível de simplificação de processos. “É uma melhoria sempre contínua. Ao desenvolver os processos de simplificação, olhamos para todo o processo de pintura naquela oficina, mas o trabalho não fica por aqui. Retomamos toda a análise a partir do início e voltamos a simplificar. Estamos sempre em contacto com o pintor e vamos dando dicas para ele proceder desta maneira ou daquela. Sem qualquer custo e toda a responsabilidade de gestão dos stocks e da própria pintura passa para nós. O cliente só paga aquilo que consome”, refere Carlos dos Santos, também administrador da Gillcar e responsável por esta nova abordagem para os clientes. A gestão é toda baseada em programas informáticos, disponibilizados pela Spies Hecker, que têm o registo dos trabalhos e dos consumos dos produtos. “O nosso principal trabalho é fazer a exploração deste software para ajustar às necessidades da oficina, facilitando esse trabalho ao pintor. É preciso separar o trigo do joio, aplicar o software ao trabalho real. Houve clientes que conseguiram baixar os custos em 50%. Isto só prova que é nos métodos de trabalho que se conseguem as rentabilidades maiores.” A importação dos produtos Spies Hecker é controlada por uma empresa sedeada em Castelo Branco, a Albitin. A Gillcar tem uma filial em Sacavém para dis-

Gillcar, SA Sede: Estrada Interior da Circunvalação, 11965 4250-154 PORTO Administrador: Carmo dos Santos Telefone: 226162979 Fax: 226164981 e-mail: gillcar@gmail.com Internet: n/d

Reparação rápida na pintura

“Onde existe maior inovação no negócio de repintura é na gestão”, diz Carmo dos Santos, com uma experiência acumulada de 50 anos de conhecimento de mercado.

Uma altíssima percentagem, 70-80%, do negócio de repintura anda à volta de pequenos trabalhos – a chamada reparação rápida que existe cada vez mais. “É a maior parte do trabalho de hoje”, diz Carmo dos Santos. Para este trabalhos, a Gillcar oferece vernizes, catalisadores e diluentes mais rápidos na secagem. “Aí entram também os equipamentos de secagem por infra-vermelhos, que é uma vantagem enorme para a oficina. Enquanto uma cabine demora uma hora a secar, com um equipamento de infravermelhos demora 12 minutos. É uma economia brutal em tempo e em espaço”, argumenta o administrador.

Secagem por ultra-violeta

Além da Spies Hecker, a Gillcar tem ainda as pistolas Sata, os filtros Verfin, os abrasivos da Sunite, e as máquinas de recuperação de solventes MV, entre outras. tribuição e centro operacional para a zona de Lisboa, que, com o Grande Porto, são os territórios para onde vai o grosso do negócio destas empresas, representadas por oito comerciais. A Gillcar representa ainda equipamentos de repintura e produtos de linha branca. Quanto a estas últimas são produtos de consumo muito alto, como vernizes, aparelhos, betumes e en-

durecedores, “com um preço bastante bem posicionado para este momento de crise”, diz Carmos dos Santos. Nos equipamentos, as marcas mais representativas são as pistolas Sata, os filtros para cabines de pintura Verfin, os abrasivos da Sunite, os equipamentos de secagem por infra-vermelhos Infrar, máquinas de recuperação de solventes MV.

A Gillcar está a lançar produtos ultravioleta para serviços rápidos, numa fase em que aposta sobretudo na formação/demonstração. Tem alguns clientes a utilizar esta nova tecnologia de repintura automóvel mas a aposta da empresa nestes produtos é feita com muita ponderação. Trata-se de um produto que não admite falhas. Só na presença da lâmpada é que endurece. A tinta que é colocada na pistola e não é utilizada pode voltar para a embalagem original. Mas, se houver algum desperdício, o prejuízo é superior, dado o preço do produto. Obriga também a normas de segurança por causa dos raios ultravioleta.


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EMPRESA Rotoport

Criar bom

C

ambiente

A Rotoport disponibiliza uma completa gama de produtos que asseguram o armazenamento e transporte de resíduos oficinais, cumprindo com a legislação ambiental. Conheça a empresa e os seus produtos.

omeçou por se dedicar à fabricação de contentores de recolha de resíduos para reciclagem, mais conhecidos por Ecopontos, numa altura em que este mercado estava em voga, no início desta década. Um ano depois deu início à produção de recipientes para a recolha de resíduos líquidos, mais concretamente para a recuperação de todo o tipo de óleos usados, disponibilizando quatro modelos de 30, 300, 600 e 1200 litros. Estes equipamentos tanto serviam (e servem) para a recuperação de óleos usados na restauração, como também em outros sectores de actividade, como é o caso da oficinas, onde são realmente necessários, embora nem sempre tenha sido assim. “Em 2002 não tivemos grande sucesso com estes equipamentos, apesar do esforço feito em termos comerciais, pois pouco se cumpria na recuperação de óleos usados, até porque a legislação era bem diferente e a fiscalização era inexistente”, começou por comentar Fernando Carreira, administrador da Rotoport. Desde há dois anos que tudo é diferente. A fiscalização apertou, a legislação ambiental evoluiu e depressa “se começou a vender os produtos para armazenagem dos resíduos líquidos, não só para os óleos mas para outros produtos”, refere o mesmo responsável. A seguir a estes equipamentos a Rotoport diversificou a sua produção para outro tipo de produtos, como os de tratamento de águas (Etar e mini-Etar, recolha e armazenamento da águas, entre outros) que são muito utilizados por oficinas, o que “nos permite praticamente desenvolver produtos para todas as áreas ambientais quer seja em produtos sólidos quer sejam líquidos” assegura Fernando Carreira. Gama para oficinas Atendendo às necessidades do mercado oficinal, e apostando também numa certa especialização de produto para determinados mercados, a Rotoport aposta numa gama mais completa de produtos para oficinas, tendo em 2007 iniciado a produção de separadores de hidrocarbonetos, apresentando uma nova linha em 2008 com capacidades de 1,5 e 3 litros/segundos. Dos dois modelos de bacias de retenção que dispunha na sua gama, a Rotoport passou para cinco modelos com diferentes cubicagens para diferentes aplicações. Mais recentemente a empresa deu também início à produção de equipamentos para recolha e armazenamento do resíduo sólido das oficinas, que funciona como um Ecoponto da oficina, permitindo que

Todos os produtos fabricados pela Rotoport cumprem as normas, sendo todos verificados e certificados

Os equipamentos construídos na Rotoport seguem o processo de rotomoldagem

as pastilhas de travão, os desperdícios, o papel de pintura, filtros, entre outros resíduos decorrentes da actividade oficinal, sejam separados assim que passam a ser resíduo. Estes produtos que se destinam também à utilização nas oficinas, estão incluídos nas diversas gamas de produtos que a Rotoport disponibiliza ao mercado. “Os nossos produtos, desde que devidamente usados, garantem a protecção, higiene e segurança no local trabalho, até porque todos eles cumprem as normas legais obrigatórias", refere Fernando Carreira. Sendo responsável pela fabricação e produção dos equipamentos que comercializam, a Rotoport tem também uma acção muito profissional no mercado, através da comercialização dos seus produtos. “As pessoas ou responsáveis de oficinas quando chegam a nós já têm uma ideia do que querem, embora tenhamos a possibilidade de estudar com eles a solução que mais lhes interessa tendo em conta as suas necessidades, até porque já temos muito experiência neste domínio”, argumenta o mesmo responsável. Porém, a Rotoport não faz a instalação dos equipamentos que comercializa, embora faça o acompanhamento e dê todas as instruções necessárias à correcta montagem dos mesmos sempre que necessário. “Somos seguramente uma das empresas que fornece a mais ampla gama de

produtos para oficinas e vamos continuar a desenvolver mais produtos para este sector” assegura Fernando Carreira, justificando esta aposta “pois existem muitas necessidades neste sector, mas temos como objectivo diversificar a gama de produtos que vai também abranger as oficinas”. A Rotoport dispõe de uma equipa comercial no terreno que faz todo o país, mas grande parte das vendas é feita através de revendedores e distribuidores, embora “em determinados produtos, nomeadamente os que não necessitem de instalação, trabalhamos directamente com as oficinas”, refere o responsável da Rotoport, que tem a trabalhar com a sua empresa mais de 20 distribuidores e cerca de 300 clientes nas diferentes áreas em que comercializa os seus produtos.

Rotoport Sede: Rua da Cerâmica – Broega 2870 – 502 Montijo Gerente: Fernando Carreira Telefone: 212 899 650 Fax: 212 899 655 E-mail: geral@rotoport.com Internet: www.rotoport.com


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Gama Rotoport A gama de produtos da Rotoport para o sector das oficinas é já bastante diversificada, destinando-se a diferentes aplicações. No fundo, a gama de produtos, que ainda será aumentada, permite dar resposta a quase todas as necessidades ambientais de uma oficina. Uma das vantagens da Rotoport é dominar também todo o processo de fabrico (em rotomoldagem) dos produtos que vende, podendo por isso responder mais facilmente às solicitações do cliente, mesmo na cor dos próprios produtos.

Os produtos são fabricados em polietileno de alta densidade, que é um material imputrescível, resistente a longo prazo às agressões químicas. Outra vantagem de alguns destes produtos são o peso reduzido dos mesmos, o que torna fácil o seu transporte e manuseamento. Alguns dos equipamentos estão também disponíveis com fecho anti-intrusão nas tampas. De seguida poderá ficar a conhecer alguns produtos que a Rotoport tem para as oficinas.

Bacia de retenção Equipamento de prevenção de derrames de produtos químicos. O armazenamento de produtos químicos obedece a regras precisas de segurança, destinadas a proteger os operadores e o ambiente em caso de derrames (fugas). Para cumprir este objectivo qualquer tipo de produto químico deve ser armazenado com uma tina de retenção. Existem de momento cinco versões de bacias de retenção e ainda um escorredouro e um susporte.

Ecoil É um equipamento para recolha de óleos usados para posterior reciclagem e reaproveitamento dos mesmos. Disponível em quadro modelos distintos de 30, 300, 600 e 1200 litros, no Ecoil existe ainda um Kit exterior com tubagem de aspiração, grelha inviolável e fecho de segurança.

Separadores de hidrocarbonetos Consiste num equipamento de pré-tratamento, destinado a fazer a separação de combustíveis e óleos, presentes nas águas de lavagem provenientes da actividade oficinal. Estão disponíveis separadores de hidrocarbonetos com capacidades de 1,5 a 100 litros por segundo.

Ecofusto Trata-se de um equipamento muito usado para recolha, guarda e transporte de resíduos perigosos. Apresenta-se em duas versões, com tampa lisa e com tampa curva. A versão com tampa lisa destina-se ao transporte de líquidos ou resíduos perigosos, para o que possui um sistema de fecho hermético por anel de aço galvanizado. Pode funcionar também estaticamente como bacia de retenção dos líquidos contidos. Contudo, é a versão com tampa curva que mais se destina ao armazenamento de resíduos de cariz mais oficinal. Para os Ecofusto existe ainda uma base amovível, que é um despositivo que permite a fácil deslocação ou transporte dos mesmos.

Barreira de estacionamento Apesar de pouco contribuir para o ambiente numa oficina, a “barreira de estacionamento” é um pequeno acessório, útil para as oficinas que garante a segurança de distância a uma parede ou entre carros.


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MERCADO Lubrificantes

Peça líquida

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Os lubrificantes são cada vez mais importantes para os motores dos automóveis. Quanto mais tecnológico é o motor mais específico tem que ser o lubrificante, o que fez disparar o número de referências no que a óleos diz respeito.

oferta de lubrificantes no mercado automóvel em Portugal é muito vasta. São muitos os operadores de mercado que estão na importação, comercialização e revenda, inundando o mercado de propostas. Fomos conhecer um pouco daquilo que o mercado oferece neste momento. AGIP Portugal, SA Telefone: 214 128 730

AGIP

O Formula Future, da AGIP, é um óleo de motor de alta qualidade e tecnologia “mid SAPS” para os modernos veículos de passageiros com motores a gasolina e diesel, equipados com filtros diesel de partículas (DPF) e preparado para prolongados intervalos de mudança de óleo. Trata-se de um óleo de motor sintético da moderna geração tecnológica de lubrificantes “High-Tech”. Para além dos requisitos gerais ACEA, este lubrificante cumpre os níveis de performance exigidos pelos sistemas de tratamento de gases de escape e turbo charger. Paralelamente a formulação deste óleo congrega os requisitos de lubrificação da MercedesBenz, BMW, Renault e Volkswagen. Este lubrificante caracteriza-se pela excelente protecção à formação de espuma, pelas suas propriedades que melhoram o arranque a frio e pelo baixo teor de fósforo utilizado no tratamento dos catalisadores, sendo também de aplicação universal. Sifeca Telefone: 249 718 146 Em Portugal os lubrificantes norte americanos Amalie estão disponíveis para veículos ligeiros, pesados e máquinas agrícolas. O destaque vai para o óleo de motor ELIXIR SYNTHETIC 5W-40. Trata-se de um lubrificante 100% sintético de última geração, com o nível de qualidade máximo segundo as normativas Europeias e Americanas, tanto para motores a gasolina como turbo diesel. Protege o motor nas situações mais com-

AMALIE

prometedoras como conduções que exijam as máximas prestações ao motor ou com arranques e paragens contínuas. Actualmente as fábricas Amalie possuem o Certificado de Qualidade Total ISO 9002, e os seus produtos lubrificantes são compostos pelas melhores bases e aditivos para ultrapassar as especificações e homologações exigidas pelos fabricantes automóveis do século XXI.

BP

Telefone:

BP Portugal

213 891 400 O BP Visco 5000C 4W40, com tecnologia Cleanguard para protecção do motor é um dos mais recentes lubrificantes da BP. É um produto sintético adequado à utilização em motores a gasolina e diesel, inlcuindo os turboalimentados e com intercooler onde o fabricante recomenda API SM/CF, ACEA A3/B3, A3/B4, C3 ou especificações anteriores. Este lubrificante encontra-se também aprovado para utilização nos motores VW a gasolina e diesel com intervalo fixo de manutenção, inlcuíndo os motores com tecnologia injector-bomba onde são requeridas as normas VW 502 00/ 505 01/505 00, excluíndo os motores diesel equipados com DPF. Para além de reduzir as emissões potencialmente perigosas, este lubrificante limpa e proteje o motor.

BP Portugal

CASTROL

Telefone: 213 891 321 O Castrol SLX Professional Longtec A5 5W-30 é um lubrificante totalmente sintético desenvolvido em parceria com a Ford para as suas motorizações mais recentes. É também adequado para utilização em motores a gasolina ou diesel onde o fabricante recomenda lubrificantes de acordo com as normas API SM/CF ou ACEA A1/B1, A5/B5 SAE 5W-30. Outra novidade da Castrol é o Elixion Low Saps 5W-30. Este lubrificante, para motores de veículos pesados, dispõe da tecnologia de baixa fricção, por forma a melhorar a economia de combustível. Este “Low Saps” garante também, que o motor se mantém em excelentes condições e protegido sob qualquer condição de funcionamento, mesmo nos intervalos de manutenção alargados. A principal aplicação é nos mais recentes motores europeus de baixas emissões que equipam as viaturas pesadas, podendo também ser utilizado em modelos mais antigos. CEPSA Portuguesa Petróleos, S.A Telefone: 217 217 608 A gama XTAR é último avanço nos lubrificantes universais CEPSA STAR. Destinados a qualquer tipo de veículo ligeiro, os lubrificantes XTAR 2008 conferem uma significativa economia de com-

CEPSA

bustível aliada a um eficaz desempenho, tanto em motores de tecnologia clássica, como em motores de altas prestações, característicos dos veículos de última geração. Em qualquer tipo de utilização - normal, severa ou desportiva – oferecem elevada performance e períodos de mudança mais alargados. Os seus componentes e agentes activos permitem ainda uma menor emissão de partículas contaminantes para o Ambiente e asseguram a protecção e limpeza interna dos motores. Destaca-se na gama o CEPSA XTAR MEGA SYNT 0W30, um lubrificante 100% sintético para motores de gasolina e diesel. Adequado para as últimas tecnologias existentes como turbocompressores, injecção directa “common rail”, EGR e múlti-válvulas, este lubrificante pode ser usado em todos os estilos de condução. Devido às propriedades “long life”, permite intervalos de mudança alargados (até 30.000 km ou 2 anos) e é adequado a toda a gama de temperaturas devido ao seu grau de viscosidade e componentes. Atlantic Parts Telefone: 219 106 980 A gama de lubrificantes Comet, é distribuída em exclusivo pela rede de membros da Atlantic Parts.

COMET


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MERCADO São cinco os novos produtos Comet que estão no mercado, para diversas necessidades e utilizações. C3 5W30, lubrificante sintético para motores a gasolina e diesel, de altas prestações, onde seja necessário reduzir ao máximo os restos de cinzas. Graças à alta tecnologia da sua formulação protege o catalisador nos motores a gasolina, assim como o filtro de partículas nos diesel. VW 5W30, lubrificante sintético especial para motores VW, gasolina e diesel, que necessitam de um óleo de motor com baixos níveis de cinzas. Alta protecção para os filtros de partículas (diesel) e catalisadores (gasolina). Características Fuel Economy e anti-desgaste. GREASE EP2, massa de lítio, especialmente desenvolvida para sistemas centralizados e de lubrificação automática que equipam veículos onde seja preconizado um produto de especificação NLGI2. DEXRON III, óleo para engrenagens de caixas automáticas, caixas powershift, conversores binário e direcção assistida de automóveis, tractores, máquinas agrícolas e Industriais. TRANSMISSION 80W90, Lubrificante multigraduado específico para caixas de velocidades normais e grupos de caixa/diferencial equipados com torque hipóide. Lubrificante com características de extrema pressão cuja particular viscosidade garante a redução de ruídos a altas temperaturas e uma óptima remoção do calor.

FUCHS Telefone:

Fuchs

229 479 363 A FUCHS, um dos principais fabricantes mundiais de lubrificantes para primeiros enchimentos, e sempre atenta às constantes evoluções e necessidades do mercado automóvel, tem vindo a reforçar a sua oferta com produtos inovadores e especialmente concebidos para cumprir as mais novas exigências e tecnologias dos fabricantes de veículos automóvel, nomeadamente a introdução dos recentes filtros de partículas no sistema de emissão de gases de escape. Combinando a tecnologia alemã com uma equipa de especialistas, a Fuchs oferece uma gama de produtos Premium, que cumprem estes novos requisitos, designadamente os produtos da linha TITAN GT 1: - TITAN GT1 PRO C-1 (SAE 5W-30), ACEA C1 (para veículos do grupo Ford/Mazda); - TITAN GT1 PRO C-2 (SAE 5W-30), ACEA C2 (para veículos do grupo PSA); - TITAN GT1 PRO C-3 (SAE 5W-30), ACEA C3 e aprovações oficiais MBApproval 229.51, VW 504.00/507.00 e BMW LONGLIFE-04; - TITAN GT1 PRO C-4 (SAE 5W-30), ACEA C4 e aprovação oficial RENAULT RN 720; - TITAN GT 1 (SAE 5W-30), ACEA C3 e aprovações oficiais MB- Approval 229.51 e BMW LONGLIFE-04;

- TITAN GT 1 (SAE 5W-40), ACEA C3 e aprovações oficiais MB- Approval 229.31 e BMW LONGLIFE-04; - TITAN GT 1 LONGLIFE III (SAE 5W-30), ACEA C3 e aprovação oficial VW 504.00/507.00

GALP Telefone:

Galp

217 240 735 A crescente responsabilidade ambiental solicitada aos fabricantes de equipamento, exige tecnologias mais limpas, e que promovam maiores economias de combustível, maiores intervalos de muda e durabilidade dos equipamentos de tratamento de emissões. Em sintonia com estas evoluções os produtores de Lubrificantes desenvolvem novas soluções. Neste sentido, e sempre atenta às necessidades do mercado, a GALP acabou de lançar dois novos produtos: GALP FORMULA VL 0W30 e GALP FORMULA MZ 5W30. O produto GALP FORMULA VL 0W30 é um lubrificante topo de gama, totalmente sintético, destinado à lubrificação de motores de última geração de veículos ligeiros a gasolina ou diesel. Apresenta estabilidade superior na película lubrificante mesmo quando sujeito a variações de pressão e temperatura, e proporciona elevada protecção à corrosão e resistência à oxidação. Este produto pode ser utilizado nos novos motores Volvo que requeiram um lubrificante com estas características e que cumpra o nível ACEA A5/B5. O produto GALP FORMULA MZ 5W30, é um lubrificante 100% sintético, com baixo teor em cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre e cumpre os exigentes requisitos do nível ACEA C1. Este lubrificante destina-se a ser utilizado nos novos motores a gasolina e diesel ligeiros, que possuam sistemas de tratamento posterior, tais como filtros de partículas ou catalisadores de 3 vias. Desenvolvido para cumprir os requisitos de motores Diesel da Mazda com Turbo e Sistemas EGR. A utilização destes novos lubrificantes proporciona ainda baixos consumos de combustível e garantem elevada limpeza dos pistons e protecção antidesgaste

IADA Telefone:

Sifeca

249 718 146

A marca espanhola de lubrificantes IADA, possui uma vasta gama de lubrificantes para as mais diversas utilizações. O Super Multigrado 20W50, é um óleo mineral de última geração, para todo o tipo de motores gasolina, diesel injecção e turboalimentados, que cumpre as normas, API SJ/CF-4, ACEA A2/B2/E2, MB228.1, MAN271, VW 501.01/505.00.

O 15W40 Diesel é também um lubrificante mineral de última geração formulado para motores diesel ligeiros incluindo os turboalimentados, de acordo com as normas API SJ/CF-4, ACEA A2/B2/E2, MB228.1, MAN271, VW 501.01/505.00 Destaque ainda para o Adrax Synthetic 10W40. É um óleo sintético de máxima qualidade, formulado especialmente para motores a gasolina e diesel de última geração, que corresponde às normas API SJ/CF/CG-4, ACEA A3/B4, MB 228.1229.1 e VW 500.00501.01/505.00. Liqui Moly

LIQUI MOLY Telefone:

243 770 069 A Liqui-Moly é uma marca Alemã fabricante e distribuidora de lubrificantes e aditivos. Já existe em Portugal há alguns anos, no entanto a sucursal portuguesa está em funcionamento desde 2007. Possui uma gama completa de Lubrificantes, aditivos, car care, sprays, colas industriais, etc. Categorizada por elevados padrões de qualidade que permitiram a homologação dos seus lubrificantes junto dos maiores construtores automóveis mundiais, a sua gama de lubrificantes inicia-se nos óleos minerais mais básicos, passando pelos sintéticos e apresenta como topo de gama, os óleos de última geração, produzidos com a tecnologia HC (hidro Crac), tendo esta linha a denominação TOP TEC. São óleos que são desenvolvidos para serem utilizados em motores equipados com filtro de partículas e permitem mudanças de óleo até 50.000 Kms. Recentemente estabeleceu uma parceria com o grupo Atlantic Parts, reforçando a sua posição no território nacional e promovendo uma maior proximidade do consumidor final. Best Stock

LUCAS OIL Telefone:

232 763 274 A empresa de Oliveira de Frades lançou em 2008 os lubrificantes Lucas Oil no mercado português. A Lucas Oil possui uma vasta gama de produtos de lubrificação, com destaque para os óleos de motor de base mineral, semi sintético e sintético, sem esquecer a gama de “óleos de competição”. Porém, um dos produtos que mais se destaca na gama é o Lucas Heavy Duty Oil Stabilizer, que é um suplemento de óleo de alta resistência e performance. Este produto elimina os arranques secos e resiste ao enfraquecimento térmico para uma protecção total das novas engrenagens / motores. Elimina também os fumos e ruídos nos motores com altas quilomentragens ou que sejam sujeitos a cargas muita intensas. Outra qualidade deste produto é que o mesmo aumenta a pressão de óleo e adiciona ao óleo lubricidade.

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Maxiparts

METEOR Telefone:

808 270 270 A Meteor é uma marca de lubrificantes que pertence à Maxiparts. A gama Meteor destina-se tanto a motores a diesel como a gasolina, estando disponíveis lubrificantes sintéticos, semi-sintéticos e também mineral. O destaque vai para os os lubrificantes DPF 5W30 e o 5W40. Quanto ao primeiro é um óleo de motor 100% sintético, recomendado para modernos motores a gasolina, GPL e Diesel, com ou sem turbo, filtro de particulas diesel e catalisador. O 5W40 apenas difere do anterior por não ser recomendado para os veículos com filtro de partículas, embora mantenha as mesmas características. Destaque ainda para o lubrificante VW 505.01 da Meteor, também 100% sintético (de SAE 5W40) concebido essencialmente para motores com injector bomba. A gama é ainda composta por um 10W40 semi-sintético e um tradicional 15W40, um óleo mineral multigraduado. Motul Ibérica, SA 263 738 432 A Motul, lançou este mês dois novos produtos da sua gama especific, desta vez produtos especialmente desenvolvidos para automóveis Renault, o MOTUL SPECIFIC RN 0710-0700 5W40 e o MOTUL SPECIFIC RN 0720 5W30. O SPECIFIC RN 0710-0700 5W40 é um produto 100% sintético aprovado pela Renault com as normas 0700 (motores a gasolina sem turbo) e 0710 (motores a gasolina e diesel com turbo, sem filtro de particulas DPF e para motores Renault Sport). Este lubrificante é compatível com a tecnologia EURO IV e V e cumpre as normas ACEA A3/B4, assim como as API SL/CF. Está disponível nos formatos de 1,5 e 60 litros. Quanto ao segundo, é um lubrificante 100% sintético, para a nova geração de motores Renault, especialmente para períodos de manutenção muito alargados (30.000 Kms ou 1 ano) e motores equipados com DPF (Filtro de Partículas Diesel), motores EURO IV e V. Este produto é distribuido em formatos de 1,5 e 60 litros. É também aprovado pelas normas ACEA A3/B4/C4.

MOTUL Telefone:

Gopauto

Q8 OILS Telefone:

224 853 962 O mais recente produto a entrar em linha na Q8 Oils foi o F1 10W-50. Trata-se de um lubrificante para motores a gasolina, 100% sintético, com excelente qualidade, elaborado para motores que tenham rendimento máximo nas mais severas condi-


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MERCADO

ções de utilização, com as normas ACEA A3, B4 e API SM. Destaque também para o Excel 5W-40, um lubrificante 100% sintético, apto para motores a gasolina e diesel. Este produto dispõe de excelentes características para o arranque a frio e forma uma película de lubrificação muito resistente a altas temperaturas. Este lubrificante é especialmente utilizado nas oficinas como uso universal, embora esteja recomendado para a última geração de motores turbo diesel de injecção directa, utilizados pelas marcas Volvo, Peugeot, Citroen ou Renault. A gama de “turismo” é ainda constituída pelo V Long Life 5W-30, Special 5W30, G Long Lige 5W-30, Tecnho 5W-30, Advanced 10W-40 e T520 15W-40 (mineral). Repsol YPF

REPSOL Telefone:

213 119 285 A Repsol disponibiliza uma gama muito completa de lubrificantes para veículos ligeiros e pesados. O Elite TDI 15W40 é um lubrificante multigraduado, de base mineral, indicado para utilização em motores a diesel de turismo. Concebido especialmente para veículos ligeiros de injecção directa a diesel, nos quais se consegue um óptimo rendimento. O Repsol Elite Multivalvulas 10W40 é destinado aos motores de gasolina com e sem catalisador assim como para os diesel ligeiros. É especialmente apto para proteger os modernos motores multiválvulas. A presença de componentes sintéticos proporciona uma elevada estabilidade térmica com um elevado rendimento que permite prolongar o período entre mudanças. Para as altas prestações a Repsol disponibiliza o Elite Cosmos 0W40. Um lubrificante de tecnologia sintética, especialmente concebido para satisfazer as altas prestações requeridas pelos motores de veículos de gama alta (incluindo fabricantes tão reconhecidos como Mercedes Benz, Porsche, Audi e outros). O seu grau de viscosidade e os seus componentes de última geração protegem excepcionalmente o motor nas mais extremas condições ambientais e de operação.

Shell Portugal, SA 214 200 430 A gama Shell Rimula (para veículos pesados e comerciais) passou a ter uma nova identificação, de R2 a R6, que vão dos lubrificantes de base mineral aos totalmente sintéticos, existindo depois diversas versões, com fins específicos. Em termos de gama, o destaque vai para o Shell Rimula R6 LME 5W-30 e Shell Rimula R4 L 15W-40, que são as duas mais recentes novidades. O primeiro é um lubrificante topo de gama, que tem

SHELL Telefone:

como característica principal o “Low Saps” (Cinzas sulfatadas, fósforo e enxofre), numa formulação exclusiva que ajuda a prolongar a vida útil do veículo, bem como a controlar a dispendiosa manutenção dos sofisticados catalisadores e filtros de escape que se encontram nos mais recentes motores de camiões e autocarros Euro 4 e Euro 5. Já o Shell Rimula R4 L 15W-40 é uma evolução do conhecido Shell Rimula Super 15W-40, agora adaptado às novas exigências ambientais. Refira-se ainda que a gama Rimula viu renovadas as suas embalagens e rótulos. Sonicel

SUNOCO Telefone:

214 245 300 Sempre na vanguarda nos lubrificantes de última geração, a Petronas Lubricants Belgium NV, introduziu no mercado o recente Sunoco Crystal C1 5W-30. Lubrificante 100% sintético economizador de combustível, desenvolvido especialmente para dar e garantir uma longa protecção aos sistemas de emissões usados nos veículos mais modernos e para garantir eficiência nos sistemas de redução das emissões. Este lubrificante apresenta um baixo teor de cinzas, fósforo e enxofre, prolongando a vida útil do sistema de controlo de emissões, mantendo simultaneamente a sua eficiência, menor fricção garante uma melhor economia, melhor performance com uma menor emissão de CO2. Mantêm os motores internamente limpos, prolongando a sua vida útil. Alta qualidade na estabilidade em uso, óptima performance e longos intervalos de mudança. É recomendado para todos os motores recentes a gasolina, GPL e diesel com ou sem turbo, usados nos motores mais recentes equipados com DPF (Filtro de Partículas) e/ou com SCR (Conversor Catalítico), tendo as especificações ACEA C1 A5/B5 - A1/B1.

Petronas Lubrificants Portugal, Lda Telefone: 214 245 740 Para o lançamento mundial dos novos Alfa Romeo MI.To e Lancia Delta, a marca Selènia desenvolveu os lubrificantes Star Pure Energy e Sport 5W40. Com o lançamento destes dois novos lubrificantes topos de gama (sintéticos) a marca Selènia acompanha uma vez mais a evolução das marcas do Grupo FIAT, visto que os novos Selènia Star Pure Energy e o Selènia Sport 5W40 cumprem e superam as especificações exigidas aqueles automóveis. O Selènia Star Pure Energy destina-se ao novo motor 1.6 com 155 cv que equipa o Alfa Romeo garantindo a total protecção e as melhores performances deste extraordinário propulsor, mesmo em exigentes condições de utilização. O Selènia Sport 5W40, desenvolvido em estreita colaboração com os técnicos do Grupo FIAT, é o único lubrificante aprovado para utilização no novo motor 1.9 Multijet Twin Turbo de 190 cv que equipa o Lancia Delta. Em complemento a estes 2 novos produtos, a Selènia lançou também o Selènia Abarth um oleo de motor sintético e viscosidade 10W50, e com características que lhe permitem usufruir com segurança das elevadas prestações das máquinas Abarth. Desenvolvidos e produzidos na fábrica da Petronas em Itália, os novos lubrificantes ABARTH, Star Pure Energy e o Selénia Sport, integram a vasta gama de produtos da marca Selènia constituída por lubrificantes sintéticos de última geração que cumprem e superam as mais avançadas especificações de mercado, sendo os únicos tecnicamente aprovados e recomendados pelas marcas do Grupo FIAT.

SYNTIUM/SELÈNIA

Sofrapa S.A. 219 379 980 A Unil Opal é uma empresa francesa que desenvolve, produz e comercializa uma ampla gama de lubrificantes. Em Portugal a Sofrapa comercializa os Lubricantes desta marca, tendo como novidades três produtos da gama Opaljet, todos eles “Fuel Economy”. O Opaljet OP-L, é um lubricante 100% sintético para mudanças de óleo a cada 30.000 Kms, com recomendação Opel. Quanto ao Opaljet Energy 3 é em tudo idêntico ao OP-L, também 100% sintético para revisões a cada 30.000 Kms, tendo as aprovações da Ford, Renault e Volkswagen. Para a BMW e Mercedes, a Unil Opal tem também um lubrificante 100% sinstético, denominado Longlife 2.

UNI OPAL Telefone:

Oehen, Comércio de Acessórios Auto, Uni. Lda Telefone: 253 600 600 Conhecida como a marca de lubrificantes dos “recordes do mundo” a Yacco possui uma enorme gama de lubrificantes para um infindável leque de utilizações. São vários os lubrificantes da gama que merecem destaque, a começar pelo VX 100 15W40, quer é um óleo mineral topo de gama. O VX 500 10W40 é um óleo semi-sintetico praticamente único no mercado com 50% de base sintética. Referência para o VX 600 5W40 (Lubrificante sintético), o VX 1600 5W30 (óleo longlife Bmw/Mercedes) e ainda o VX 1703 fap 5W40, uma lubrificante para veículos com injector bomba do Grupo VAG, norma 505.01 já para veículos com filtro particulas ou não. Último destaque para VX 1702 fap 5W30, um óleo sintético que potencia a economia de combustivel, orientado para motores HDi do Grupo PSA (Peugeot e Citroen).

YACCO


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CARROÇARIA

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MÉTODOS DE SOLDADURA

Tecnologias de soldadura comparadas E

Algumas técnicas de soldadura são mais adequadas a trabalhos específicos que outras. Escolher a maneira correcta de o fazer, utilizando a técnica de soldadura apropriada, é de primordial importância.

xiste um grande número de métodos de soldadura que podem ser adoptados para fundir permanentemente os metais. Contudo, a escolha do método certo poderá ser um tanto confusa! Por exemplo, pode ser utilizado o método MIG para soldar um bloco de motor de ferro fundido ou terá que ser pelo método de arco-voltaico? Pode-se utilizar equipamento de oxiacetileno para soldar alumínio ou é melhor utilizar o método MIG? E quanto a aço temperado, pode ser soldado a gás ou é melhor utilizar o arco-voltaico?

Soldadura com maçarico O mais tradicional dos métodos de soldadura, a soldadura com maçarico utiliza uma mistura de oxigénio e de acetileno para gerar calor, sendo hoje muito menos popular do que há 15 anos atrás. A soldadura MIG moderna destronou quase por completo a soldadura a gás e hoje é raro encontrar este tipo de equipamento a ser utilizado com regularidade. Isto não significa que não tenha os seus usos. Como processo de soldadura é muito adequado para soldadura em carroçarias de aço macio (com um varão de aço revestido a cobre) e também bastante adequado para juntar tanto alumínio como ferro fundido. Pode ser uma arte difícil de dominar, especialmente quando utilizado em alumínio. A dissipação do calor é o principal inimigo porque este metal é um condutor térmico eficiente. A lentidão relativa do efeito de aquecimento de uma chama de gás (especialmente quando comparada com a performance quase instantânea do arco-voltaico) significa que muito calor é perdido para o metal adjacente antes de ser criada a porção de metal derretido para soldadura. Desta maneira, uma grande área pode-se tornar quente muito depressa e, porque o alumínio não se torna vermelho antes de derreter, toda a zona pode derreter e desfazer-se sem qualquer aviso prévio!

De facto pode soldar-se ferro fundido com maçarico a gás, mas não é uma proposta prática. Para começar, tem que se utilizar varões de ferro fundido especial que são caros e difíceis de encontrar. A soldadura em si é também muito complicada porque o ferro fundido não é dúctil e, portanto, é muito sujeito a estalar. A expansão e contracção localizadas, causadas pela soldadura podem ser o suficiente para induzir este tipo de estrago e a única maneira de o evitar é aquecer todo o componente antes de iniciar a soldadura. Adicionalmente, tem de ser arrefecido de forma muito lenta depois de soldar e, para assegurar isto, é melhor colocar a peça em areia seca para que a temperatura desça de forma homogénea e gradual.

Contudo, de uma maneira geral, o maior defeito da soldadura com maçarico, de um ponto de vista prático e para começar, é encontrar o equipamento. As garrafas de gás são geralmente obtidas num esquema de aluguer e os fornecedores são limitados. O custo pode ser bastante elevado e o aluguer tem que ser pago quer se utilize as garrafas ou não. Há também que considerar os custos de entrega das recargas. A compra do equipamento é também bastante dispendioso, especialmente em termos de padrões modernos de soldadura MIG. Necessita de uns bons reguladores de pressão do gás; um par de detentores de chama; um conjunto de mangueiras e um maçarico com bicos mangueiras.

Soldadura por arco-voltaico Este é provavelmente o método mais barato de soldadura. Contudo, não é fácil para toda a gente e requer algum treino para quem seja iniciado nesta técnica. Em termos de versatilidade, a soldadura por arco-voltaico é bastante impressionante embora dependa muito na qualidade da máquina que utiliza. De qualquer maneira, com soldadura por arco-voltaico é possível soldar aço macio das carroçarias, aço temperado, ferro fundido e aço inoxidável. A soldadura por arco-voltaico do alumínio não é uma coisa que recomendamos embora seja possível. Requer eléctrodos de alumínio especiais que não são fáceis de encontrar e são ainda mais difíceis de utilizar. O revestimento deste PUB


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eléctrodos é muito sensível à humidade e têm que ser sempre armazenados num ambiente extremamente seco. Ainda mais, necessitam de uma fonte de alimentação com corrente contínua o que torna o aparelho ainda mais caro e não podem ser utilizados em material com pouca espessura. Como já foi referido, é possível soldar ferro fundido com arco-voltaico, mas a importância na utilização do eléctrodo correcto é de primordial importância. Muitos dos que são concebidos para utilização em ferro fundido têm como base o níquel, mas deve-se comprar sempre a melhor qualidade possível (quanto mais conteúdo de níquel melhor). A fragilidade do ferro fundido dá-lhe potencial para fracturar com pouca provocação. Contudo, a utilização de eléctrodos de níquel pode ajudar a reduzir o risco de fracturação devido a tensões internas do material por causa da sua relativa “macieza”, a qual ajuda a absorver o movimento da peça fundida à medida que esta arrefece e contrai. Soldadura por pontos A soldadura por pontos, devido à sua simplicidade e rapidez de execução, deixando as uniões prontas a pintar e sem provocar emissões tóxicas significativas, continua a ser o método de soldadura mais utilizado na produção automóvel. As adaptações dos equipamentos de soldadura por pontos apenas se limitaram à disponibilidade de maiores amperagens, necessárias para a soldadura de alumínios, cuja menor condutividade eléctrica exige uma corrente eléctrica mais forte. Na soldadura MIG/MAG, a evolução aponta para aparelhos mais versáteis, capazes de executar a soldadura em diferentes condições, em diversos materiais e com vários tipos de substância de aplicação muito diversificadas. Além disso, os sistemas de alimentação das novas máquinas de soldar são do tipo push-pull, que garante uma tracção sem problemas aos materiais de adição mais macios, como é o caso do alumínio. No plano da potência eléctrica, os anteriores transformadores e rectificadores de corrente, volumosos e pesados, cederam o lugar a sistemas de modificação de frequência do tipo “Inverter”, muito mais leves e compactos, para além de oferecerem a vantagem de menor consumo de energia. Para alguns modelos, de algumas marcas, é já obrigatório, segundo o seu manual oficial de reparação, o uso de máquinas de soldar por pontos com sistema "Inverter". Entre eles, encontram-se os novos modelos do grupo VW, como o Audi A4, o Audi Q5, o VW Tiguan, entre outros, cuja estrutura integra aço de alta resistência, como o "Boron", "Usibor", "Trip", "Twip", ou "Xip". Este tipo de aços são usados por todas as marcas que são forçadas a baixar o peso dos veículos, sem comprometer a sua rigidez estrutural. O sucesso da soldadura por pontos é totalmente dependente na capacidade de trabalhar com superfícies limpas. A corrente eléctrica tem que passar livremente entre os eléctrodos sendo portanto vital que todas as quatro superfícies do metal

CARROÇARIA envolvido estejam livres de qualquer material estranho. Se estiver presente ferrugem, tinta velha, gordura ou sujidade, então nada acontecerá porque a passagem de corrente eléctrica será barrada e o calor não será gerado. Se soldar um painel novo sobre um mais velho, a sua espessura irá variar, especialmente se utilizou abrasivo em abundância enquanto preparava as superfícies! Esta variação é importante porque irá afectar a consistência das soldaduras umas serão melhores (mais fortes) que as outras. Estes problemas são ainda mais ampliados quando se trata de soldaduras com mais de duas camadas de metal, que poderá suceder quando, por exemplo, se instalam embaladeiras. O outro perigo é que uma soldadura por pontos pode ter uma aparência per-

como em muitas garagem domésticas. A relativa simplicidade de operação, o baixo custo das máquinas e a grande disponibilidade de que gozam significam que esta técnica veio para ficar. Um degrau acima das máquinas mais simples de soldadura por arco-voltaico, as máquinas de soldar MIG, mesmo as mais baratas, deverão ser capazes de soldar chapa de carroçaria sem abrir buracos, e são ideais para a maioria dos outros trabalhos relacionados com automóveis. O aço inoxidável e o alumínio podem ser tratados com soldadura MIG (claro que, com o eléctrodo/arame correcto), mas o ferro fundido e o aço temperado não, porque os arames adequados não estão facilmente acessíveis. Também vale a pena tomar nota que, quando se utiliza uma máquina MIG para soldar alumínio, esta

A soldadura por pontos é a técnica ideal para unir painéis de carroçaria com abas. Este é o processo escolhido pelos construtores por ser rápido, simples e muito eficiente. feita e ser perfeitamente inútil. Porque não se pode inspeccionar visualmente a área crítica de uma soldadura deste tipo (local onde ocorreu a fusão), e ter a certeza sobre a eficiência da soldadura pode ser difícil. A aproximação mais sensata é verificar a sua técnica de soldadura em peças de provas (metais e espessuras idênticas) e verificá-las de forma destrutiva. Separe as duas partes soldadas uma boa soldadura deixará um buraco numa das partes separadas, e um tampão circular na outra. Soldadura MIG A soldadura MIG tem-se tornado no padrão da indústria nos últimos anos. As vendas aumentaram em flecha e podemse encontrar máquinas destas em quase qualquer oficina profissional, assim

deverá ser preparada com árgon puro (e o arame de enchimento de alumínio). As unidades MIG mais pequenas são bastante portáteis, o que as torna convenientes para utilização doméstica, embora não sejam adequadas para utilização no exterior. Porque o metal fundido é protegido por uma camada de gás inerte para evitar a contaminação, e este processo é muito sensível ao vento. Trabalhar no exterior num dia de vento resultará por certo numa soldadura defeituosa porque a importante protecção do gás terá sido perdida. Uma variação menos sensível deste tema é a máquina de soldar “sem gás” que funciona de uma maneira idêntica à do MIG mas, sem gás! O arame de enchimento utilizado nestas máquinas tem um interior que, quando o arame é derretido

pelo arco-voltaico, flutua para a superfície para proceder à protecção da soldadura enquanto esta arrefece. Esta técnica representa uma espécie de cruzamento entre a soldadura MIG e a soldadura por arco-voltaico simples, e há várias opiniões sobre a sua eficiência. O processo “sem gás” é certamente o menos controlável e bastante mais severo que o processo MIG, o que limita as suas aplicações. É geralmente muito eficiente em aço macio, especialmente em peças espessas. Contudo, quando é necessária mais precisão, por exemplo quando se solda chapa de aço fina, estas máquinas deixam bastante a desejar. É muito fácil abrir buracos ao soldar, especialmente para os menos experientes. Consequentemente as máquinas “sem gás” estão limitadas só à soldadura do aço macio. Soldadura TIG Este é um equipamento de soldadura especializado, ideal para soldar, por exemplo, a estrutura tubular de um motociclo. O arco é formado entre um eléctrodo de tungsténio não-consumível e a superfície que é soldada e, enquanto o faz, é rodeado por gás inerte para evitar a contaminação da recém criada soldadura (TIG significa “tungsten inert gas”). Este processo é particularmente adequado para soldar alumínio embora as máquinas para o fazer sejam caras. Uma boa unidade de soldadura TIG é geralmente alimentada por três fases e terá uma saída de alta frequência de corrente alterna que é necessária para ultrapassar a camada de óxido sobre o alumínio ou sobre as ligas de alumínio. Existem também máquinas de soldadura TIG que funcionam a 240V mas, infelizmente, estas têm só uma saída de corrente directa que é boa para soldar aço mas inútil para soldar alumínio. O processo TIG é muito mais difícil de dominar que o MIG. O calor produzido no eléctrodo é extremamente intenso e a soldadura é criada quase instantaneamente, o que o torna de difícil utilização em chapa de aço fina ou em alumínio. Em alguns casos não será necessário arame de enchimento para ajudar a fusão mas, quando é, este tem que ser alimentado manualmente de maneira similar à da soldadura com maçarico. Uma saída de corrente contínua é necessária para soldar aço macio e aço inoxidável com o processo TIG, para os quais não é necessária alta frequência. Máquinas de corrente contínua sem altafrequência são muito mais baratas. Uma grande vantagem da soldadura TIG pode ser a apresentação. Utilizando uma máquina de corrente contínua quando se solda topo-a-topo duas chapas de aço, pode ser muito eficiente e mais fácil do que com o processo MIG. Isto é porque a fonte de calor é tão localizada graças ao controlo preciso que o operador tem sobre o arco. Máquinas para profissionais com a sua sofisticação adicional têm maior grau de flexibilidade e, no topo da gama, têm controlo de pé para a intensidade de corrente. Desta maneira a potência do arco pode ser afinada à medida que se faz a soldadura.


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CARROÇARIA Conclusões Esta introdução aos diferentes sistemas de soldadura deverá ter elucidado sobre o que existe e a importância de escolher acertadamente. De todos os processos, os favoritos são o arco-voltaico e o MIG. Ambos são economicamente acessíveis e simples de utilizar. O processo de arcovoltaico é a opção mais barata a longo prazo no que diz respeito ao material de consumo, embora muito dependa no nível de utilização. O processo MIG é o que dá ao operador maior controlo mas o processo de arco-voltaico é sem dúvida a melhor opção para utilização no exterior. A maior sensibilidade do processo MIG faz com que seja o sistema favorito em reparações de carroçarias de automóveis.

Quando se utiliza soldadura por pontos, ao separar as duas metades, deve-se encontrar um buraco numa das metades e um tampão na outra, se a soldadura foi bem sucedida.

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Novidades Máquinas de Soldar

Elektron Multispot e Multispot Control São equipamentos de última geração, homologados pela grande maioria das marcas de automóveis, com características únicas, como o reconhecimento das ferramentas montadas, ou a medição da impedância para resultados de soldadura perfeitos, ou ainda a detecção automática de factores de interferência, tais como sujidade e colas ou protecções anti-corrosão. A Elektron está muito avançada no fabrico deste tipo de equipamentos, sendo assim capaz de suplantar os requisitos mais exigentes por parte dos fabricantes de automóveis.

Blackhawk WEL 800HFB Trata-se de uma Máquina de Soldar por Pontos Inverter, especialmente concebida para a reparação automóvel Executa a soldadura de duas ou mais espessuras de diferentes chapas em qualquer um dos tipos e ligas (ferro ou alumínio) actualmente utilizadas na construção de carroçarias. Arrefecimento a água das pinças de soldadura e dos cabos. Compensação automática da potência e controlo do tempo real. A força do Grampo (a 8 bars) é de 550 daN.

Celette Midi Spot Vision QSVM Esta nova geração de máquinas de soldar da Celette são totalmente automáticas. O operador tem apenas de ligar a máquina e aguardar a confirmação de autorização para utilizar. O equipamento reconhece os tipos de aço e analisa a sua espessura para soldar, através de um sistema sonar, calcula o diâmetro do ponto, regula a energia necessária à soldadura ao longo de todo o processo e regula a pressão de ar necessária. Permite assim um ganho de tempo considerável e por isso uma maior produtividade.

Representante: Intermaco (223.745.530)

Representante: Lusilectra (226.198.750)

Representante: Cellete Portugal (21 203 95 30) PUB


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EQUIPAMENTOS Máquinas de lavagem automática/manual

Máquinas de lavagem

automática/manual Há várias marcas representantes de equipamentos de lavagem automática e manual para automóveis. Desde as máquinas de lavagem de peças, aos lavadores de alta pressão, passando pelos pórticos de lavagem automática, são muitas as ofertas para o mercado.

O

s equipamentos de lavagem para a área automóvel são diversos. As gamas estendem-se por várias marcas e as especificações assentam sobretudo em capacidades de pressão e de mistura de detergente. O factor ambiental interesssa cada vez mais. É por isso que alguns representantes disponibilizam cada vez mais detergentes amigos do ambiente. Apresenta-se em seguida alguma da oferta disponível.

Safety Kleen Representante: SafetyKleen Equipamento de lavagem de peças automáticas com produto aquoso O equipamento de lavagem de peças automático da Safety Kleen é uma máquina robusta, fechada em aço inoxidável, com um cesto de lavagem accionado por um motor e um sistema de bicos de pulverização. A bomba eléctrica proporciona uma lavagem a quente, a temperatura regulável 50 a 70 graus. Um fecho de segurança na tampa mantém-na encerrada durante o ciclo de lavagem. Pode ser utilizado para a lavagem e desengorduramento de uma vasta gama de materiais, incluindo ligas metálicas, ferro, aço inoxidável, juntamente com uma vasta gama de produtos de lavagem adaptado à sua utilização. Entre as principais vantagens, contamse a utilização segura, pois funciona somente com a tampa fechada e o utilizador nunca está em contacto com o produto de lavagem. Além disso, conseguem-se óptimos resultados de lavagem, graças a uma distribuição homogénea do produto de lavagem por todo o interior da máquina.

Equipamento de lavagem de peças manual com produto aquoso Trata-se de uma máquina em aço inoxidável, para limpeza manual sobre uma ampla zona de trabalho com pincel de lavagem. Possibilita uma lavagem a quente (temperatura regulável até 45º), com

desde os 1500 PSI – 1,6 GPM aos 2900 psi – 5,5 GPM das unidades profissionais. Toda esta série tem uma bomba com três pistons de aço e cabeça de alumínio leve. O motor eléctrico tem protecção termal e uma dispersão de detergente com a lança de espuma. Trabalha na posição vertical. Para todos os equipamentos, há uma pistola de alta pressão com pontas desatarraxáveis. A partir do H 1000, os modelos da IPC Faip estão equipados com pega de transporte de forma a ter a máquina mais próxima do objecto a lavar. As pegas para acessórios e os ganchos para mangueiras de alta pressão e cabos eléctricos permitem armazenar na própria máquina todos os acessórios. Em todos os modelos existe um controlo remoto automático de paragem da máquina.

zona de imersão para diminuir a sujidade e bomba eléctrica. Este equipamento destina-se a lavagem e desengorduramento de peças mecânicas, bem como lavagem de pistolas e utensílios de pintura à base de água. É também um equipamento seguro, pois só com a presença física do utilizador, ao accionar o pedal de segurança, é possível o funcionamento da bomba de circulação do produto de lavagem. É também livre de todo o tipo de riscos, já que a máquina dispõe de um sistema de segurança que interrompe o seu funcionamento ao detectar um nível insuficiente de produto de lavagem, evitando assim possíveis avarias e riscos.

Ciata Representante: Costa&Garcia Lavadora de Alta Pressão A lavadora de alta pressão Ciata tem uma bomba profissional de pressão directa sobre válvula que previne a dispersão. A durabilidade deste equipamento está

garantida pelo pistão em aço com revestimento cerâmico, o corpo da bomba em bronze e as guarnições duplas. A lavadora tem ausência de pressão em condição de bypass e mais de 5 horas em condição de by-pass sem gasto das guarnições. A máquina tem ainda regulação da pressão e uma temperatura máxima de entrada de água de 70ºC. Funciona a baixa rotação (1.400 RPM) e com motor para serviço contínuo. Existe numa versão trifásica de quatro pólos.

Faip Representante: Costa & Garcia A italiana IPC Faip, representada pela Costa & Garcia, tem uma gama completa de máquinas de lavagem a alta pressão com um design cuidado, fáceis de transportar e adaptáveis a qualquer tipo de aplicação. Os equipamentos são potentes e equipados com os acessórios necessários para todas as tarefas de limpeza. A gama de pressões estende-se

Nilfisk Representante: Nilfisk ALTO TW 300 S Para a limpeza de todo o tipo de estofos e alcatifas. Pressão aspiração: 220 l/s. Caudal de água 1.7 l/min Potência 1000 W Dimensões (C x L x A) 390 x 390 x 520 mm Depósito de recolha 8 litros Voltagem 230/1/50 (V/~/Hz) Pressão aspiração 220 l/s Depósito de solução 7 litros Caudal de ar 50 l/s

ALTO NEPTUNE 4 Nova série de gama média de hidrolavadoras de água quente com um rendimento horário superior à gama NEPTUNE3. Indicadas para a indústria alimentar química, construção e sector automóvel, onde seja exigida maior potência e duração do trabalho a realizar sem ser necessárias máquinas de alto rendimento. Formato compacto para seu melhor transporte. Versões desde 110 a 200 bares de pressão. Para o controlo total, existe um painel manual altamente protegido colocado numa lateral da máquina com a finalidade de evitar golpes e salpicos de água, melhorando a vida útil de todos os componentes. Incorpora um exclusivo sistema de diagnostico de toda a máquina para evitar possíveis avarias, termostato com display digital de grande pressão (NEPTUNE 5 ), regulador de detergente desde o próprio painel, visualização dos pontos mais importantes da máquina.


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EQUIPAMENTOS ALTO POSEIDON 3 e 4

POSEIDON 3 A nova gama de hidrolavadoras em água fria para uso profissional. Maiores prestações do que a POSEIDON 2. Incorporam bomba de latão e pistões cerâmicos. Versões monofásicas e trifásicas disponíveis desde 150 a 170 bares. Versões XT com carrete para mangueira de 15m. Ideal para aplicações industriais graças ao seu potente motor, seu chassi reforçado e à facilidade de transporte. Botão de segurança e bomba com tomada de água e saída de pressão frontal, evitando assim possíveis fugas. POSEIDON 4 Hidrolavadoras industriais em água fria de gama média. Com desenho vertical compacto para um fácil transporte ideal para indústrias médias que requerem prestações de alto nível e versatilidade. Indicada també para o sector da construção e aluguer graças ao seu peso reduzido e à robustez de todos os seus componentes. Incorporam pistões cerâmicos e motores de baixas rotações. Dispõem do sistema ERGO de acoplamentos rápidos re-

Representante:

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WMC

Equiassiste Eco A máquina de lavagem automática Eco da WMC (Wash Matic Car) tem uma largura útil de 2200 mm para uma altura útil de 2350/2650 mm. Tem uma escova horizontal e duas escovas verticais, com um arco de detergente e um arco de cera. O secador central tem arco de segurança e, como opcional, existe um lava-rodas e um poste lateral. As bombas de detergente e de cera têm controlo electrónico. Outras especificidades são as fotocélulas para controlo do comprimento do veículo e o sistema de segurança para falta de ar comprimido. Tem quatro programas de lavagem.

gistado pela Nilfisk ALTO que evita um desgaste prematuro das uniões entre pistolas e mangueiras de trabalho.

ALTO POSEIDON 5 Excelente qualidade, silenciosas, ergonomia e facilidade de manutenção. Hidrolavadoras de água fria indicadas para um grande número de aplicações. Pela sua excelente qualidade, ergonomia e facilidade de manutenção e principalmente por serem mais silenciosas. A sua posição horizontal torna-as robustas e muito estáveis adaptando-se in-

clusivamente aos ambientes mais duros como a indústria, a agricultura, a pecuária ou a indústria automóvel. Motor bomba de 1450 rpm que é o segredo do seu baixo nível sonoro. As versões XT incorporam carrete para mangueira, depósito de detergente e lança turbo.

Roll-over As mesmas características do anterior, mas com dois secadores laterais.

Joker O pórtico de lavagem Joker tem uma escova horizontal e duas verticais Carlite. Acrescenta ainda um arco de espuma activa, um secador central com arco de segurança, dois secadores laterais, dupla passagem à frente e atrás, guarda-salpicos, um semáforo de controlo de entrada e saída e um poste lateral com correia transportadora. Trata-se de um equipamento que não necessita de lava-rodas, dado o sistema Carlite. PUB

SEGMENTOS DE PISTÃO VEDAÇÃO EM CONDIÇÕES EXTREMAS

Escritórios / Armazém: Rua das Fontainhas - Andrinos - Apartado 776 - 2416-905 LEIRIA Tel.: 244 830 070 - Fax: 244 813 047 - email: geral@autodelta.pt - www.autodelta.pt


CONH - Sist. Combinados Pt.1:Jornal das Oficinas

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CONHECER Sistema de gestão global do motor ME-Motronic (I PARTE)

Gestão combinada de injecção/ignição

C

Nos motores a gasolina, o paradigma da gestão combinada do motor é o sistema Motronic da Bosch, que apareceu no já distante ano de 1979. A partir deste ponto, o sistema M-Motronic deu origem a versões mais evoluídas e com um grau de integração superior. Está neste caso o sistema ME-Motronic.

om o advento da consciência de que o aquecimento global e as mutações climáticas podem e estão a trazer graves ameaças para os seres humanos e mesmo para o planeta, o automóvel nunca mais poderá voltar para trás e ser a fera devastadora que já foi. A diferença dos motores actuais, para os de há 25 anos, em termos de controlo da combustão e da racionalização do uso da energia potencial do combustível, representa um passo idêntico à passagem da pré-história, para a era dos povos civilizados. Essa rápida e providencial evolução da tecnologia automóvel foi, de alguma forma, consequência do desenvolvimento da electrónica e das tecnologias da informação e comunicação. Na realidade, a indústria automóvel começou por racionalizar a produção, investigação e engenharia de produto, tendo passado a racionalizar igualmente o próprio produto. Isso traduziu-se pela introdução de sistemas inteligentes de controlo e comando das principais funções mecânicas do veículo, estando actualmente a alargar-se ao aperfeiçoamento dos comportamentos e atitudes dos condutores. Estamos, assim, no limiar de uma nova era, onde os veículos inteligentes serão conduzidos e utilizados de forma igualmente inteligente. Nesse sentido, a optimização da combustão, por intermédio do controlo permanente dos parâmetros significativos que nela intervêm, é uma tendência irreversível, que tenderá a trazer cada vez mais aperfeiçoamentos e novas soluções. Gestão combinada de injecção/ignição A excelência da combustão nos motores do automóvel, depende da qualidade da mistura ar/combustível e do grau de

avanço/atraso da ignição, em todas e cada uma das situações de condução do veículo. Por seu turno, a mistura depende da massa e da temperatura do ar de admissão, devendo ser enriquecida no arranque do motor e durante as acelerações e recuperações. Durante a desaceleração, a mistura pode e deve ser pobre, pelo que a alimentação pode ficar reduzida ao nível do ralenti, ou mesmo cortada. As misturas empobrecidas e as cargas do motor ligeiras exigem um ponto de inflamação ou ignição mais avançado, para permitir a completa combustão da mistura. Ao ralenti e em aceleração, pelo contrário, a ignição deve atrasar o seu ponto de inflamação da mistura. Para se manter a gestão do motor optimizada, nos muitos

milhares de graduações diferentes que tal objectivo implica, é necessária a gestão combinada da injecção e da ignição, pois muitos dos parâmetros que condicionam as afinações de ambos os sistemas são comuns. Estão neste caso o regime e a carga do motor, temperatura do motor, o ângulo de fase, a massa e a temperatura do ar de admissão, a posição da borboleta e do pedal do acelerador, nível de oxigénio nos gases de escape, entre outros. Nos motores a gasolina, o paradigma da gestão combinada do motor é o sistema Motronic da Bosch, que apareceu no já distante ano de 1979. Inicialmente, a integração da gestão baseava-se na combinação dos sistemas de injecção de gasolina clássicos da marca, com sistemas de ignição de semicondutores sem distribuidor. Eis algumas das versões então disponíveis: • KE-Motronic, tomando por base o sistema de injecção contínua KE; • Mono-Motronic, com base sistema de injecção intermitente monoponto; • M-Motronic, realizado a partir do sistema de injecção intermitente multiponto. A partir deste ponto, o sistema M-Motronic deu origem a versões mais evoluídas e com um grau de integração superior, assumindo todas as variáveis que influenciam a potência de um motor a gasolina. Estão neste caso os seguintes sistemas: • ME-Motronic, com potenciómetro de

acelerador (ETC), capaz de controlar a injecção de gasolina, o avanço da ignição e até o ar de admissão; • MED-Motronic, o qual, além das funções anteriores, dispõe de controlo da pressão de gasolina em circuito aberto e em circuito fechado; com este conceito foi possível alcançar a injecção directa de gasolina e os respectivos modos de funcionamento (carga contínua e carga estratificada).

Gestão global do motor A completa gestão inteligente do motor terminou com todos os sistemas mecânicos de afinação aleatória, uma vez que todas as variáveis do funcionamento do motor e do veículo estão a ser permanentemente controladas, através de sensores e potenciómetros, sendo os dados obtidos processados, a fim de obter soluções de comando, que são transmitidas aos sistemas de injecção e ignição, bem como de recirculação de gases de escape, turbo alimentação, etc., através de sinais electrónicos e/ou activação de elementos actuadores. A unidade central de controlo do motor (ECU), recolhe e processa todos os dados em fracções de segundo mínimas (milissegundos). Os circuito de entrada da unidade suprimem as interferências dos sinais dos sensores e convertem-nos numa única escala unificada de voltagem. O conversor analógico/digital, por seu turno, transforma os sinais condicionados em valores digitais, o que permite receber


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CONHECER maior número de sinais num único interface digital. AtravÊs dos dados de que dispþe, o microprocessador da unidade de gestão do motor identifica imediatamente o status de funcionamento do motor desejado pelo condutor e ajusta todos os parâmetros de forma coerente (tempo de injecção, ponto de ignição, potência, etc.). Os sinais de comando de baixa voltagem, são adaptadas nas placas de saída da ECU, à voltagem requerida por cada actuador. Para que o sistema possa ultrapassar as tolerâncias e desgaste dos componentes,

assim como a flutuação de sinais dos sensores, existem em memória dados optimizados de todas as funçþes do motor, contidos em mapas do programa de gestão, armazenados em chips semicondutores de memória. A precisão dos cålculos e dos comandos Ê garantida pela linguagem digital e pela consistente frequência de um relógio de quartzo, bem como pelos algoritmos escolhidos para as operaçþes de cålculo. AlÊm disso, a precisão e consistência das voltagens e dos componentes instalados nos circuitos de recolha de dados, favorecem igualmente a fideli-

dade analógica. Nada pode ser deixado ao acaso nestes sistemas, para corresponder às elevadas exigências do funcionamento real dos motores. Num motor V8, ao måximo regime de funcionamento, o intervalo entre as faíscas das velas Ê inferior a 2,5 milissegundos, período no qual têm que ser efectuados todos os cålculos para adequar os parâmetros das funçþes do motor. Contudo, para alÊm das funçþes dependentes da sincronização com a cambota, existem outras sincronizadas no tempo, podendo ambas ser interrompidas por cortes de corrente.

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SISTEMA ME-Motronic Neste sistema (Fig. 1), a principal função Ê o sinal correspondente à vontade do condutor do veículo, traduzida pela posição do pedal do acelerador. Esse sinal passa a constituir a base de afinação da potência do motor e de todos os valores que lhe estão agregados. Enquanto isso, o sistema continua a receber e a integrar todas as informaçþes relativas aos mais variados dados de funcionamento do motor, tendo em vista assegurar, o måximo conforto de condução e controlo do veículo. Isto Ê conseguido

FIG. 1 Sistema ME-Motronic (representação esquemåtica) 01 - Filtro de carvão (canister) 02 - Vålvula de corte de alimentação (shut-off) 03 - Vålvula de purga do sistema de evaporação de gasolina 04 - Sensor de pressão do colector de admissão 05 - Linha de injecção (rail) 06 - Bobina individual/vela de ignição 07 - Sensor de fase (årvore de cames) 08 - Bomba de ar secundårio 09 - Vålvula de ar secundårio 10 - Sensor da massa de ar 11 - Módulo da borboleta do acelerador (ETC)

12 - Vålvula EGR 13 - Sensor de batimento (vålvulas) 14 - Sensor de regime do motor 15 - Sensor de temperatura do motor 16 - Sensor Lambda (oxigÊnio) 17 - ECU 18 - Interface de diagnóstico (OBD) 19 - Lâmpada avisadora do sistema de auto diagnóstico 20 - Imobilizador 21 - Sensor de pressão de gasolina 22 - Módulo de bombagem de gasolina (in-tank) 23 - Módulo do pedal do acelerador 24 - Bateria

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através do controlo do ar de admissão, da quantidade de gasolina injectada e do ângulo de ignição. Além das funções básicas, o sistema ME-Motronic assegura um grande número de funções acessórias, através de circuitos electrónicos de ciclo fechado e de ciclo aberto. Eis alguns exemplos dessas funções: • Controlo do ralenti • Ciclo fechado Lambda de controlo • Controlo do sistema de recuperação de vapores de gasolina e redução de emissões de HC • Activação da recirculação de gases de escape e redução de emissões de NOx • Controlo do sistema de ar secundário e emissões de HC • Controlo da velocidade de cruzeiro

Todas estas funções são indispensáveis, à luz da legislação de redução das emissões de escape, redução do consumo de combustível e para corresponder às crescentes exigências, no plano do conforto e segurança de condução. Em certos casos, o âmbito da gestão do sistema ME-Motronic pode ser alargado às seguintes funções: • Controlo da pressão de sobrealimentação e do fluxo de ar de admissão, para aumentar a potência, sem prejudicar os níveis de emissões e de consumo de combustível. • Controlo da variação de fase da distribuição, para aumentar a potência, reduzindo as emissões e o consumo de combustível. • Controlo do batimento de válvulas e limitação do regime, para proteger o motor Outra característica do sistema MEMotronic é ser orientado para o binário, ou seja, faz convergir todos os controlos para a obtenção de binário motor. Para além de tornar a condução com uma resposta mais parecida com os sistemas mecânicos clássicos de gestão do motor, este conceito de gestão pretende simplificar todos os diferentes tipos de controlos que condicionam o funcionamento do motor. Muitas das funções acessórias, que funcionam em ciclo aberto ou em ciclo fechado, são orientadas para a obtenção de binário motor e comportam-se como o condutor, solicitando binário, independentemente uma das outras. O programa do sistema ME-Motronic, orientado para o binário, coordena e selecciona muitas das solicitações que surgem de cada da função, algumas contraditórias entre si, de modo efectivar as soluções mais consequentes e importantes. Além disso, o sistema ME-Motronic comunica com as outras unidades de comando (ECUs) do veículo, através das cablagens multiplexadas do sistema de transmissão de dados CAN-bus. Uma das consequências benéficas dessa comunicação é a redução de binário motor, durante as mudanças de velocidades, nos sistemas de caixa automática com controlo electrónico. Além de tornar a marcha do veículo mais uniforme, esta coordenação entre o motor e a transmissão protege os componentes desta última e prolonga a sua vida útil, reduzindo o des-

CONHECER FIG. 2 Sistema de ar suplementar (Bypass) 1 - Actuador de afinação do ralenti 2 - ECU 3 - Borboleta do acelerador (fechada) 4 - Passagem alternativa (bypass)

FIG. 3 Sistema ETC (borboleta de controlo electrónico) 1 - Sensores 2 - Actuadores 3 - Módulo do pedal do acelerador (potenciómetro) 4 - Processador de controlo 5 - ECU do motor 6 - Módulo da borboleta (potenciómetro/actuador)

Nos motores a gasolina, o paradigma da gestão combinada do motor é o sistema Motronic da Bosch, que apareceu no já distante ano de 1979. Com este conceito foi possível alcançar a injecção directa de gasolina e os respectivos modos de funcionamento (carga contínua e carga estratificada).

FIG. 4 2

1

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gaste e as avarias. Da mesma forma, quando uma roda patina, a comunicação entre a ECU do sistema de controlo de tracção (TCS) ou do programa de estabilidade (ESP) e a ECU do sistema MEMotronic, permite reduzir o binário, até ao ponto da roda recuperar a aderência. Para garantir o perfeito estado de funcionamento do sistema e cumprir com a legislação de emissões de escape, o sistema ME-Motronic incorpora vários componentes destinados a assegurar a função de vigilância e auto diagnóstico (OBD), a qual não só detecta anomalias de sensores e outros componentes do sistema, como guarda na memória os respectivos códigos de avaria, que permitem realizar o diagnóstico e a reparação mais rápida e eficientemente.

Sistemas de controlo de carga dos cilindros Num sistema mecânico convencional, a borboleta do acelerador é comandada por um cabo ou conjunto de varetas ligados directamente ao pedal do acelerador. Se o sistema de injecção de gasolina é de formação externa da mistura ar/gasolina (injecção indirecta) a carga dos ci-

Sistema de recirculação de gases de escape (EGR) 1 - Circuito de recirculação EGR 2 - Actuador electropneumático 3 - Válvula de recirculação EGR 4 - ECU 5 - Sensor de massa de ar n - Regime do motor lindros é o factor que determina o nível de binário e assim o nível de potência. Quando é necessária uma quantidade adicional de ar, existe um actuador da passagem de ar (bypass) que faz circular o ar à volta da borboleta, quando ela se encontra fechada (Fig. 2). A outra hipótese é haver um actuador da própria borboleta, que altere a posição da borboleta. Mesmo assim, o fluxo de ar necessário a um motor só pode ser controlado electronicamente de uma forma limitada (ao ralenti). Nos sistemas de controlo eléctrico da borboleta do acelerador (ETC), contudo, a gestão da carga dos cilindros é efectuada de forma integrada com a injecção e a ignição, além de outras funções acessórias, através dos potenciómetros (sensores móveis) do acelerador e da borboleta. Dessa forma, a ECU do motor pode calcular a abertura ideal da borboleta, para um determinado status de funcionamento do motor, accionando o respectivo actuador da borboleta proporcionalmente (Fig. 3). Mesmo assim, a dinâmica das colunas de gases que entram e saem do motor alteram-se consideravelmente, em função do regime do motor e/ou abertura da borboleta. Com uma distribuição de afinação permanente, o ciclo de carga do dos cilindros só pode ser optimizado

numa faixa de funcionamento específica e limitada. No entanto, com um sistema de controlo da distribuição, é possível variar o tempo de abertura e fecho das válvulas, assim como manipular os gases residuais de combustão, provocando a chamada " internal EGR " (recirculação de gases interna), a qual arrefece a mistura e inibe dessa maneira a formação de óxidos de azoto (NOx). Isto não substitui a recirculação externa de gases de escape (EGR), que adiciona uma proporção variável de gases de escape no ar de admissão, tendo em vista diminuir o seu teor de oxigénio, o que permite baixar o pico de temperatura da combustão e atenuar a formação de NOx. O fluxo de gases de escape para o colector de admissão é controlado pela válvula EGR, operada pela ECU de gestão do motor (Fig. 4). Com este sistema, o consumo também é reduzido, porque o motor funciona com a borboleta mais fechada, para o mesmo nível de binário motor. Para elevar o binário e potência de um motor, também pode ser aumentada a pressão do ar de admissão, através de um turbo compressor ou de um compressor volumétrico. Neste caso, é necessária uma válvula para desligar o compressor, controlada pela ECU, quando a pressão de admissão atinge valores demasiado elevados.


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Colaboração:

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PASSO A PASSO

Reparação de pequenas amolgadelas com cola

1º PASSO Identificação e estudo do dano, para escolher o acessório ("ventosa") adequado ao tamanho da reparação.

As pequenas reparações rápidas são uma forma de convencer o cliente a manter a sua carroçaria impecável, por um custo acessível, constituindo igualmente uma oportunidade para a oficina facturar, pois a grande maioria dos danos de chapa são pequenas deformações, causadas por granizo, pequenas pancadas, etc. Estas intervenções dispensam repintura, uma vez que a conformação é efectuada por tracção progressiva, conservando a pintura original. A tracção é efectuada com recurso a ferramentas específicas, sendo colada uma "ventosa" no local a regularizar. É o que veremos nas próximas 10 imagens, que correspondem a outros tantos passos de reparação.

8º PASSO Limpeza do local de reparação, com produto adequado, para retirar restos de cola, sem danificar a pintura.

2º PASSO Limpeza da zona de trabalho, para permitir a aderência da cola e evitar riscar a pintura de origem.

4º PASSO Colocar o acessório de tracção no centro da deformação.

6º PASSO Puxar progressivamente a deformação para o exterior, até obter a total conformação.

9º PASSO No caso de algum ponto da chapa ficar mais saliente, retocar a superfície com um pequeno ponteiro de teflon ou poliamida (plásticos).

3º PASSO Aplicar a cola específica (aplicada a quente) na "ventosa" ou na carroçaria.

5º PASSO Aguardar que a cola esfrie e se consolide, a fim de aplicar a ferramenta de tracção no acessório previamente colado.

7º PASSO Retirar o acessório de tracção previamente colado.

10.º PASSO Efectuar um ligeiro polimento, para dar o acabamento final.

Telefone: +34.976.549.690 Fax: + 34.976.615.679

e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com

Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha

CURSOS

CURSOS DE FORMAÇÃO - ABRIL 2009

Análise de custos de danos materiais em veículos Carroçaria Rápida Sistemas de avaliação (tempários) Reconstituição de atropelamentos Processos de Soldadura na reparação de veículos Controlo de custos numa oficina de carroçaria Prevenção Acidentes Trabalho em oficinas de carroçaria Organização de oficinas de carroçaria e repintura Peritagem de acidentes de camião

DATAS

3 Abril 14 a 17 Abril 15 a 17 Abril 20 a 21 Abril 20 e 21 Abril 20 a 22 Abril 22 Abril 27 a 30 Abril 27 a 29 Abril

DURAÇÃO

1 dia (6 horas) 4 dias (22 horas) 3 dias (16 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas) 3 dias (16 horas) 1 dia (4 horas) 4 dias (22 horas) 3 dias (16 horas)

PREÇO

595 Euros (+ IVA) 1.112 Euros (+ IVA) 730 Euros (+ IVA) 860 Euros (+ IVA) 608 Euros (+ IVA) 1.050 Euros (+ IVA) 305 Euros (+ IVA) 1.112 Euros (+ IVA) 846 Euros (+ IVA)


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DOSSIER SISTEMAS DE AR CONDICIONADO (I PARTE)

Mercado em

S

crescimento

As áreas de refrigeração do motor e climatização dos veículos são cada vez mais complexas. Actualmente mais de 80% dos veículos novos são equipados com ar condicionado, e até ao ano 2010, esse valor aumentará para 92%. Isto significa que se exigirá cada vez mais conhecimentos e maior perícia às oficinas.

egundo os indicadores mais recentes, sustentados pela própria lógica do mercado e pela actividade dos agentes económicos, a nível europeu, o sector dos sistemas de climatização e ar condicionado apresenta o maior potencial disponível de crescimento e de oportunidades de negócio. Embora tratando-se de sistemas fiáveis, carecem de manutenção e substituição de componentes, pelo menos a partir do final do período de garantia do fabricante. Entre esses sistemas, os de climatização e ar condicionado, nos quais a gestão electrónica faz avanços constantes, estão a ganhar uma dimensão insuspeitada, porque passaram a ser um equipamento comum a todas as gamas de viaturas, principalmente a partir do final da década passada. Na realidade, a pressão dos consumidores e da concorrência entre os fabricantes, quer de veículos, quer de sistemas de climatização, está a impor no mercado a lei deste tipo de equipamento, cujo valor acrescentado para o automobilista se traduz em vantagens substanciais: - Maior segurança de condução, devido ao menor nível de stress, menor fadiga acumulada, maior concentração, melhores reflexos, etc.; por outro lado, os sistemas de ar condicionado são os únicos que garantem um desembaciamento total de toda a área vidrada da viatura, em quaisquer condições climatéricas e de circulação, nomeadamente urbana, a baixa velocidade e com vários ocupantes a bordo; - Maior conforto, devido ao controlo da temperatura e do teor de humidade do ar interior; convém registar que a temperatura no interior de um veículo é geralmente, em média, 5ºC superior à temperatura exterior, mesmo com as janelas abertas; por outro lado, com uma temperatura de 33ºC no exterior, há certos pontos do habitáculo que estão a mais de 80º C, nomeadamente a zona superior do volante e do painel de instrumentos; além de tudo isto, o corpo do condutor e ocupantes está tapado em grande parte pelos bancos e cintos de segurança, dificultando ainda mais as trocas térmicas com o exterior, o que torna dificilmente tolerável, em trajectos mais ou menos longos, temperaturas de habitáculo superiores a 24-25ºC; - Maior protecção da saúde, devido à filtragem do ar, reduzido teor de humidade e controlo do choque térmico, responsável pela maioria das perturbações respiratórias. De facto, os modernos sistema de climatização, já possuem sensores de temperatura no interior e no exterior da viatura, controlando perma-

As películas de sujidade fixam-se nas lamelas do evaporador e fornecem a base de alimentação ideal para os micróbios e as bactérias, as culturas de fungos e outros microorganismos. Através de uma operação de desinfecção, que deverá ser executada por uma oficina qualificada, os microorganismos existentes são eliminados, garantindo-se assim a circulação de ar limpo dentro do habitáculo. É por todas estas razões que cerca de 80% dos automóveis novos são vendidos actualmente com ar condicionado, que deixou de ser um item meramente apelativo, para se tornar num requisito indispensável. Calcula-se que a médio prazo o parque circulante duplique o número de viaturas equipadas com sistemas de climatização, sendo que neste momento já existem na Europa 80 milhões de veículos nessa situação, tornando o mercado potencial muito significativo, com um crescimento sustentado de 12-15% ao ano. Até ao ano de 2010 o parque de viaturas com sistemas de climatização irá duplicar, passando para perto dos 92%. nentemente a diferença entre as duas, de modo a que os ocupantes, ao sair, apenas sofram um choque térmico tolerável pelo seu organismo.

Ar condicionado e a saúde Já lá vai o tempo em que se rejeitava um ar condicionado porque fazia constipações. Hoje em dia não é bem assim, porque o ar condicionado, quando é bem utilizado, reduz as probabilidades deste tipo de doenças. Estes sistemas de climatização proporcionam um fluxo de ar a uma temperatura constante, o que elimina as variações de temperatura, logo as possibilidades de resfriamento. Poderá acontecer que este tipo de doenças surja, não devido ao ar condicio-

nado, mas sim a uma má utilização do mesmo. Se o condutor tiver o sistema ligado na posição de frio e sair repentinamente do veículo num dia de Verão, a mudança brusca de temperatura pode efectivamente causar alguns problemas. Para evitar esta situação só é necessário que o automobilista tenha cuidado e desligue o ar condicionado algum tempo antes de chegar ao seu destino. Outra situação que pode ocorrer são as reacções alérgicas desagradáveis, como espirros, tosse ou lágrimas nos olhos. Isto deve-se à existência de bactérias, fungos e outros microorganismos que se encontram instalados no evaporador e filtro do habitáculo, e que entram para o interior do automóvel através do ventilador.

A falta de manutenção do sistema de ar condicionado pode originar o aparecimento de fungos e bactérias que entram para o habitáculo através do ventilador

A Climatização como Elemento de Segurança O Sistema de Climatização dos automóveis é um elemento que, para além de aumentar a segurança dos automobilistas, se converteu, sem dúvida, num elemento que é, simultaneamente, capaz de evitar acidentes. A temperatura registada no interior de um veículo é muito mais importante do que se crê. Diversos estudos concluíram que temperaturas inadequadas ou alterações bruscas nas mesmas, seja de calor ou frio no interior do veículo, são causas directas ou indirectas de acidente. Com uma carga térmica média de 27º C no interior do veículo os acidentes aumentam em 6% fora das cidades e até 11% no trânsito local. Se esta carga térmica se elevar até aos 32º C, a probabilidade real de se sofrer um acidente atinge os 13 % à volta das cidades, alcançando os 22 % no próprio trânsito urbano. É alarmante quando a carga térmica é considerada extrema, cerca de 37º C no interior do veículo, dado que os acidentes aumentam até aos 18 % no trânsito fora das cidades, subindo até aos 33 % no trânsito urbano. Devemos ter em conta que, o corpo humano pode, apenas, manter o seu equilíbrio térmico mediante a sua própria transpiração, um sistema de arrefecimento, cuja efectividade se vê limitada no interior do veículo, dado que grande parte do corpo está em contacto directo com os assentos. Esta limitação é também sublinhada devido à influência isolante do


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DOSSIER próprio vestuário. Esta situação evidencia-se no caso dos condutores profissionais, devido à humidade do ar da cabina que se vai acumulando. A tudo o anteriormente exposto se deve em boa parte o stress por calor de que sofre a maioria dos condutores, acentuando-se ao aumentar a temperatura interior acima dos 37º C, e manifestandose, também fisiologicamente, em aumentos esporádicos da transpiração, bem como em frequentes oscilações das pulsações cardíacas. Este stress originado pelo calor, muito similar ao que se produz por excesso de frio, cujos resultados podem ser ainda mais graves, é muito perigoso, dado que para além de afectar o próprio corpo (já que a partir de uma temperatura do ar de 27º C, o corpo humano tende a transpirar para se refrescar), altera o comportamento do indivíduo diminuindo, consideravelmente, a efectividade das suas actua-

pode subir dramaticamente, embora o nosso corpo possua capacidade (limitada) de auto regulação térmica. O ar condicionado no aftermarket Em relação ao desenvolvimento do negócio do ar condicionado no aftermarket, é necessário considerar três aspectos incontornáveis: - O impacto da “explosão“ do ar condicionado não é absolutamente imediato, em virtude do grande número actual de viaturas novas, que não necessitam de cuidados especiais, pois estão abrangidas pela garantia, sendo os consumíveis a única fatia do bolo a repartir, o que não impede que as oportunidades já estejam a “circular“; - É indispensável estar bem preparado para competir, pois o serviço completo de um sistema de climatização envolve vários equipamentos, diversas operações, diferentes ferramentas e conheci-

Através de uma operação de desinfecção, os microorganismos existentes no sistema de ar condicionado responsáveis pelos maus odores, são eliminados ções e, especialmente, a das funções mais completas que requerem mais participação mental como as que implicam o condutor imerso no próprio trânsito. A percepção da sinalização também se vê afectada pelo efeito do calor. Depois de cerca de 40 minutos a circular a 23º C de temperatura, um condutor normal costuma passar a sinalização em cerca de 3 %; esta percentagem aumenta até 10 % com uma temperatura de 32ºC. Com um equipamento de ar condicionado é possível manter uma temperatura interior de 20/24º, mesmo que no exterior se verifiquem temperaturas da ordem dos 35º. A necessidade da higiene deriva do crescente nível de poluição atmosférica nos centros urbanos. Com os novos filtros de habitáculo, especialmente os de carvão activo multicamada, evita-se que gases nocivos, como o CO2, entrem no interior do veículo, o que seria inevitável ao circular em longas e lentas filas, habituais na circulação citadina. O bem-estar vem por acréscimo, verificadas as duas condições anteriores, pois é sabido que o organismo humano funciona normalmente à volta dos 37º C, mais dois, menos dois. A partir desses limites o stress e o risco de perturbações são inevitáveis. Quando falamos em 37º C, referimo-nos à temperatura do organismo, que é relativamente independente da temperatura ambiente. Com 37º C no ambiente, a temperatura no interior do organismo

mentos sólidos; é necessário apostar forte e ter competência, sendo pouco importante tratar-se de uma oficina independente, de marca, serviços rápidos ou outra; será mais fácil uma empresa especializada em ar condicionado fazer outros extras, do que uma empresa de reparação comum ter o ar condicionado como “extra“; - O terceiro factor de sucesso reside na capacidade comercial e de gestão que permita potenciar o negócio, pois existe um enorme mercado potencial que não está aproveitado, devido aos efeitos da sazonalidade e da falta de hábito de cuidados de manutenção; para ultrapassar o círculo vicioso da manutenção incorrecta, que tem custos elevados para o cliente (custos financeiros, menor nível de segurança e conforto, maiores riscos para a saúde, etc.) e limita as oportunidades da assistência, é necessário que os agentes económicos utilizem todas as suas capacidades criativas e sejam proactivos (marcações automáticas, revisões gratuitas, planos de financiamento de intervenções, etc.). Em regra, um sistema de climatização deve ser inspeccionado uma vez por ano, pelo menos, acarretando benefícios para o consumidor final, para a oficina e até para o ambiente, pois o gás de refrigeração actualmente utilizado tem impacto no efeito de estufa global, se for dissipado na atmosfera.

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Válvula de expansão Compressor

Evaporador e ventilador Filtro / Desumidificador

Condensador e ventilador

Lado de alta pressão em estado gasoso Lado de alta pressão em estado líquido Lado de baixa pressão em estado líquido Lado de baixa pressão em estado gasoso

Estrutura e funcionamento do sistema de A/C Basicamente, um sistema de ar condicionado é um circuito onde circula um fluido, cuja passagem da fase líquida ao estado gasoso e reciprocamente, bem como as consequentes variações de pressão, geram transferência de calor, de um ponto do circuito para outro. Logicamente, o ponto onde é dissipado o calor está no exterior da viatura, enquanto que o ponto onde é atingida a temperatura mais baixa se encontra no interior do habitáculo. Existem várias tecnologias para obter esse efeito, embora os princípios de termodinâmica e os resultados sejam idênticos. Para além do gás refrigerante (R-12 ou R-134a), o circuito de ar condicionado inclui o compressor, condensador, filtro desumidificador e reservatório, válvula de expansão e evaporador, bem como diversas tubagens, acessórios de união e termostatos e pressostatos. O condensador e o evaporador são, para todos os efeitos, radiadores de características próprias, onde as mudanças de fase e pressão do fluido geram trocas de temperatura com o ambiente. O ciclo de funcionamento deste circuito, que se repete tantas vezes, quantas as necessárias para obter a temperatura de habitáculo pretendida, pode descrever-se resumidamente da seguinte forma: Ciclo de funcionamento do circuito de A/C O sistema de ar condicionado do veículo é uma conjugação do aquecimento do carro com o circuito de fluído refrigerante. Isto permite que se gerem as condições climatéricas, completamente independentes das condições externas. Deste modo, o sistema de ar condicionado é um factor essencial de segurança e conforto de condução. Os componentes individuais do circuito do fluído refrigerante são unidos através de tubos e formam um sistema fechado. No sistema circula o fluído refrigerante, accionado pelo compressor. O circuito é dividido em dois lados: - A parte entre o compressor e a válvula de expansão é designado por lado de alta pressão (amarelo / vermelho); - Entre a válvula de expansão e o compressor é designado lado de baixa pressão (azul). A - Quando o circuito está desactivado, a pressão do gás está uniformemente equilibrada ao longo do circuito, não havendo alterações de pressão nem trocas térmicas; tudo se altera quando o compressor entra em funcionamento, o qual admite o fluido no estado gasoso, a uma pressão de 1,5-2,5 kg/cm2 e a uma temperatura de cerca de -7ºC; B - Dentro do compressor a pressão passa para 15-30 kg/cm2, o que leva a que a temperatura atinja os 70 ºC, mantendo-se o fluido no estado gasoso; C - Ao passar pelo condensador, que recebe o ar fresco proveniente da deslocação do veículo e através de um electroventilador, o fluido passa para o estado líquido, mantendose a pressão constante, pois esta parte do circuito de alta pressão, está ligada ao compressor; D - Impelido pelo compressor, o fluido, já no estado líquido, passa pelo filtro/depósito, que lhe absorve as impurezas e a humidade; E - Ao chegar à válvula de expansão, o fluido é pulverizado, através de um pequeno orifício calibrado, gerando-se uma queda brusca de pressão e de temperatura; F - O fluido pulverizado entra no evaporador, onde regressa totalmente ao estado gasoso, provocando uma reacção molecular, que reduz consideravelmente a sua temperatura, voltando em seguida ao compressor, pela linha de baixa pressão; o ciclo está fechado e poderá repetir-se novamente. Os termostatos e pressostatos destinam-se a evitar que os picos de pressão e temperatura ultrapassem os limites desejados, para evitar o congelamento e/ou a deterioração do circuito, desactivando ou diminuindo o débito do compressor, consoante a tecnologia utilizada. Fonte: Behr Hella Service


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CONHECER VELAS INCANDESCENTES (I PARTE)

Para que servem as

velas incandescentes? O

Ao contrário das velas de ignição, cuja missão é detonar a mistura ar/gasolina, as velas incandescentes são resistências eléctricas de aquecimento, cuja missão é aquecer a mistura ar/gasóleo, que se inflama espontaneamente, ao atingir uma certa temperatura.

gasóleo e o ciclo diesel constituem um casamento perfeito, mas todo o seu potencial somente foi revelado pela gestão electrónica do motor, pela sobrealimentação, pela injecção de alta pressão e pela alta tecnologia desenvolvida pelas velas de incandescência. É assim que assistimos ao aparecimento de motores diesel com potências específicas semelhantes às dos motores a gasolina, algo impensável ainda há cerca de 20 anos, o que permitiu abrir com sucesso as portas da competição de resistência (velocidade e rali maratona) aos motores que muitos julgavam condenados a pesados de mercadorias, embarcações, caminhos de ferro, máquinas de construção e agrícolas, etc. Para compreender esta autêntica " revolução " operada nos motores diesel, vamos ter que responder a uma série bastante larga de perguntas, que vão desde o próprio combustível, à arquitectura dos motores e sistemas complementares, até ao impacto económico e ambiental da tecnologia diesel.

O que é o gasóleo? O petróleo mineral em bruto, tal como é extraído das jazidas subterrâneas, dificilmente poderia ser utilizado como combustível, mesmo para aquecimento e outros fins elementares, devido à sua enorme viscosidade e à presença de substâncias pouco inflamáveis. Para poder ser utilizado como combustível nos motores, o petróleo é submetido à chamada destilação fraccionada, que separa os seus elementos constituintes, segundo o seu grau de volatilidade ou evaporação. Como a destilação é efectuada numa torre, os mais voláteis dirigem-se para a parte superior desta, sendo recuperados por condensação. A gasolina, por exemplo, que é mais volátil, fica à frente do gasóleo, que é mais viscoso. Isto significa que nem a gasolina pode ser convertida em gasóleo, nem este em gasolina, pois cada um tem uma composição específica, resultante da destilação. Portanto, o seu comportamento face à combustão é bastante diferenciado. Porque é que o gasóleo não é detonante? Tudo o que é combustível é constituído por compostos de hidrogénio e carbono, cujas moléculas estão associadas em cadeias mais ou menos complexas, longas e fixas. Nas substâncias facilmente inflamáveis, as referidas moléculas estão associadas de uma forma simples, aberta e variável, combinando-se facilmente e ra-

pidamente com o oxigénio da atmosfera. A gasolina está neste caso. Como a combustão é rápida, a temperatura e a pressão sobem também rapidamente, resultando numa detonação ou explosão, desde que a proporção ar/ gasolina seja adequada e o espaço seja limitado. Com o gasóleo, o caso é diferente, porque ele é constituído por cadeias mais longas de moléculas de carbono e hidrogénio, as quais demoram mais tempo a combinar-se com o oxigénio do ar. Se a temperatura ambiente for muito baixa, a viscosidade do combustível aumenta consideravelmente, havendo certos elementos constituintes, como a parafina, que congelam a temperaturas negativas. Em climas muito frios, isso obriga a que a linha de alimentação de gasóleo dos veículos seja aquecida electricamente.

Como é que o gasóleo se inflama? Para inflamar o gasóleo, é necessário " abri-lo ", ou seja, reduzir a sua viscosidade através da acção conjugada do calor e da pressão, bem como através da sua fragmentação ou pulverização. Estas são as funções do sistema de injecção, que permitem que o gasóleo se misture com o ar, condição indispensável para a sua inflamação. Além disso, para que se dê a inflamação, é necessário atingir condições de pressão e temperatura elevadas. É por esta razão que os motores diesel têm uma relação de compressão alta, acima dos 17:1 volumes. Mesmo assim, se a câmara de combustão não estiver a uma temperatura adequada é necessário aquecer a mistura a temperaturas da ordem das centenas de graus, para " convencer " o gasóleo a inflamar-se. Isto é conseguido por intermédio das velas incandescentes, que podem atingir rapidamente temperaturas da ordem dos 800 - 1.000º C, ou até mais. O que são as velas incandescentes? Estas velas já existem há muito tempo, mas a subida do nível de exigência do controlo de emissões de escape dos veículos, obrigou a um rápido desenvolvimento dos sistemas de incandescência, de modo a permitir que a combustão dos motores diesel se processe nas condições óptimas, seja qual for a situação (Fig. 1). No passado, as velas de incandescência apenas funcionavam para permitir o arranque do motor, sendo chamadas de préaquecimento, pois aqueciam a mistura antes dela se inflamar. Na actualidade, as velas de incandescência são comandadas pela unidade electrónica de gestão do


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CONHECER

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FIG. 1 Existem vários tipos de configurações para a colocação das velas incandescentes

Motor de injecção indirecta

Injecção Indirecta com câmara de turbulência motor e entram em acção sempre que for necessário optimizar as condições de inflamação do gasóleo, a fim de limitar as emissões de escape. Por esta razão, passaram a chamar-se também velas de pósaquecimento, isto é, após o arranque do motor (Fig. 2). A grande diferença das velas incandescentes actuais é a rapidez com que atingem elevadas temperaturas, o que pode suceder apenas no curto intervalo de tempo de 4-5 segundos. Com isto, é possível obter arranques imediatos e isentos de fumos, ruídos e vibrações incómodos.

A combustão lenta do gasóleo não tira potência ao motor? Normalmente as pessoas confundem facilmente potência com força, potência com binário, etc. Nos motores dos automóveis, a força é uma conjugação de potência e binário, sendo que potência é o trabalho realizado numa unidade de tempo e o binário é a força torcional instantânea que faz mover um veio. Portanto, se precisamos de força de arranque, dependemos do binário. É por isso que nos levantamos do selim da bicicleta para vencer uma subida. Mas, se quisermos andar depressa, temos que imprimir uma sequência rápida de pedaladas. Isto já é potência, porque a rapidez obriga o tempo a intervir no cálculo. No motor do automóvel passa-se algo parecido. O binário é proporcionado pela força elástica que os gases da combustão exercem no êmbolo, enquanto que a potência é a força gerada

FIG. 2 Diagrama de um sistema de pré e pós aquecimento

Chave de ignição do motor Motor de injecção directa

Arranque

Velas incandescentes

Piloto

Bateria

Dispositivo de controlo electrónico

pela rápida sequência de impulsos que o êmbolo recebe. Isto é válido, tanto para os motores diesel, como para os motores a gasolina. Estes geralmente proporcionam maior aceleração e velocidade de ponta, mas é à custa do regime de rotação do motor, ou seja, à custa da fiabilidade e da manutenção. Em termos de força de arranque, também estão limitados e é por essa razão que os veículos de carga não são geralmente a gasóleo. Neste caso, o motor do ciclo diesel tem vantagem, porque a combustão lenta do gasóleo potencia a força elástica que é aplicada no êmbolo, isto é, o binário. Em contrapartida, a partir de um certo regime, geralmente à volta das 4.000 rpm, o gasóleo deixa de

ter tempo para se inflamar completamente e os motores diesel nunca conseguem desenvolver potências específicas excepcionais.

Porque é que os motores a diesel são económicos? Em primeiro lugar, porque o gasóleo tem uma energia potencial química superior à gasolina, que se transforma em maior quantidade de energia mecânica/cinética. Em segundo lugar, porque o funcionamento é mais equilibrado e a combustão mais completa, devido a altas pressões e temperaturas. Nos motores a gasolina, o regime de funcionamento é mais variável, o que dá origem à forma-

1 - Injector 2 - Vela de incandescência 3 - Pré-câmara 4 - Câmara de turbulência 5 - Câmara de combustão ção de HC e CO, ou seja, combustível por queimar. O catalisador elimina estes gases, mas não os transforma em energia motriz. Além disso, o motor diesel tem as curvas de potência e binário quase paralelas, o que dá origem a uma condução mais elástica, isto é, o carro vence os obstáculos (curvas, lombas, subidas, recuperações), sem ter necessidade de acelerar muito. No motor a gasolina, pelo contrário, as curvas de potência e binário cruzam-se, permanecendo o valor do binário estacionário, enquanto a potência sobe, o que á origem a uma condução muito mais à base do acelerador. Em termos de manutenção e longevidade o motor diesel é também mais económico, devido principalmente a regimes de utilização e máximo claramente inferiores, assim como a uma estrutura e peças reforçadas. Fonte: NGK PUB


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CARROÇARIA Equipamentos da oficina de carroçaria

e

Classificação de ferramentas equipamentos para bate-chapas

O

Um profissional de reparação de carroçaria tem que realizar no seu trabalho diário numerosas e diversificadas tarefas, que obrigam a utilização de ferramentas e equipamentos específicos.

bate-chapas executa diariamente diversos tipos de tarefas, tais como: Desmontagem/montagem de peças e acessórios; Conformação de peças metálicas/plásticos; Regularização de superfícies; Substituição de peças de carroçaria; Corte e soldadura de peças/painéis; Lixagem de limpeza; Estiramentos; etc. Como é evidente, para fazer face e realizar este conjunto de tarefas, dentro de um intervalo de tempo óptimo e com a qualidade técnica requerida, de forma a que não se altere a estética, nem a segurança original do veículo reparado, o profissional de carroçaria e bate-chapa tem que dispor no seu posto de trabalho de várias ferramentas, equipamentos e acessórios diversos, que assegurem as melhores condições de reparação, a fim de garantir a máxima fiabilidade e segurança finais. Para se alcançarem estes objectivos, o profissional de carroçaria e bate-chapa deve possuir um conhecimento completo das ferramentas/equipamentos e das suas possibilidades e potencialidades, assim como bastante prática no seu manejamento, de forma a conseguir realizar as reparações com a máxima eficiência. Dentro das ferramentas da oficina de carroçaria, podemos distinguir três grupos principais (Fig. 1): - Ferramentas manuais - Ferramentas motorizadas - Equipamentos auxiliares

oficinas, as quais permitem efectuar as mais variadas operações: - Chaves de parafusos (fendas, estrela, torx e allen); - Chaves e bocas (planas, estriadas, combinadas, inglesas, de tubo, de caixa, com roquete, etc.); - Alicates, chaves de grifos, cortafios/arames; - Limas (planas, redondas, curvas).

FIG. 1 Classificação de Ferramentas e Equipamentos de bate-chapa

Uso geral Manuais Específicas Eléctricas Ferramentas

De conformação De medição De corte e fixação

Mecanizadas Pneumáticas Soldadura Equipamentos auxiliares

Estiramento Aspiração/ventilação Segurança

FIG. 2 Ferramentas manuais de uso geral. FIG. 4 Conjunto de ferramentas manuais utilizadas na conformação de peças metálicas ou plásticas.

FIG. 3 Conjunto de ferramentas manuais de corte, ajuste e fixação. FIG. 5 Conjunto de ferramentas manuais de medição.

FERRAMENTAS MANUAIS São as que requerem a força muscular do operador para realizar as tarefas em que participam, podendo ser dos mais variados tipos e utilizações. Muitas delas são polivalentes, mas também há ferramentas bastante especializadas, para realizar trabalhos específicos. Uma das maneiras de classificar as ferramentas manuais, pode ser exactamente em função das suas aplicações. Há, pois, a ferramentas de uso geral (Fig. 2), que podem ser aplicadas em vários trabalhos, incluindo montagens e desmontagens mecânicas. Nas ferramentas manuais mais específicas, vamos encontrar as de corte e fixação (Fig. 3); as de conformação (Fig. 4) e as de medição (Fig. 5) Ferramentas manuais de uso genérico - É o tipo de ferramentas que podemos encontrar nas caixas de ferramentas domésticas, de alguns automobilistas mais habilidosos e dos mais diversos tipos de

Ferramentas manuais de corte e fixação - São as que permitem cortar chapas de aço, ajustá-las à carroçaria e fixálas temporariamente, para efectuar a soldadura, por exemplo. Estão neste caso as serras, tesouras, alicates de mola de vários tipos e dimensões, cinzéis, punções, furadores, etc. Ferramentas manuais de conformação – Encontram-se neste grupo as ferramentas que se usam para alisar ou eliminar deformações das peças de chapa metálica, através de séries de pancadas localizadas. Estão neste caso os martelos, maços, batentes, espátulas, alavancas para mossas, lima de corte, martelo de inércia, etc.

Ferramentas manuais de medição Servem para confirmar medidas de peças, pontos de referência, fazer marcações na chapa, verificar cotas da carroçaria, etc. Neste conjunto não pode faltar a fita métrica (de enrolar), réguas, apalpafolgas de fendas e de alturas, compasso de varas, etc.

FERRAMENTAS MECANIZADAS Estas ferramentas foram pensadas para contornar a fadiga dos operadores e para permitir realizar certas tarefas mais rapidamente e com maior qualidade técnica, podendo ser de accionamento eléctrico ou pneumático. Neste grupo, encontramos os berbequins, as lixadoras, as serras de movimento alternativo, esmeriladoras, fresadoras, máquinas de abrir pontos, furadoras e maçaricos de ar quente (Fig. 6). FIG. 6 Conjunto de ferramentas mecanizadas, utilizadas em oficinas de carroçaria.


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CARROÇARIA Ferramentas pneumáticas - São máquinas accionadas por ar comprimido, dispondo geralmente de maior binário do que as ferramentas de accionamento eléctrico, como é o caso das chaves de impacto. A sua utilização está pois determinada por critérios de eficiência e produtividade. O seu preço é mais elevado, mas possuem uma vida útil longa, com uma manutenção regular.

Ferramentas eléctricas - São mais versáteis do que as pneumáticas, pois podem ser utilizadas em qualquer ponto da oficina, onde existir alimentação eléctrica. O seu custo é menor, mas possuem binário reduzido, sendo aplicadas em tarefas que exijam movimentos contínuos. São sensíveis à água, podendo avariar-se facilmente com humidade, para além do risco de choques eléctricos.

EQUIPAMENTOS AUXILIARES Nesta categoria estão incluídos os equipamentos de aspiração, de soldadura, de estiramento e os de segurança.

Sistemas de aspiração - Para além dos sistemas de aspiração de gases de escape, as oficinas de carroçaria necessitam de sistemas de aspiração de partículas de lixadoras, pois a decapagem de tintas e a lixagem de cordões de soldadura produzem partículas tóxicas. Além disso, são necessários sistemas de ventilação/exaustão, a fim de eliminar os gases tóxicos gerados pela soldadura,

aquecimento de peças, etc. Além destes sistemas, os próprios operadores devem utilizar sistemas de protecção da pele, olhos e vias respiratórias adequados a cada tarefa, a fim de proteger o organismo de intoxicações e alergias. Equipamentos de soldadura - Destinam-se a unir peças metálicas, através da fusão do próprio metal e da solda (Fig. 7). Os aparelhos mais utilizados presentemente são do tipo MIG/MAG, onde é aplicado um gás inerte ou activo de protecção da zona de soldadura, garantindo um cordão uniforme e sólido. Por outro lado, a alimentação do fio de solda é nestas máquinas contínuo e automático, proporcionando um cordão muito fino e grande rapidez de execução, o que garante excelente produtividade. A soldadura por pontos também é muito utilizada em casos de chapas sobrepostas, sendo a soldadura assegurada por resistência eléctrica, que funde o metal em certos pontos, unindo as chapas de forma semi definitiva. As chapas podem separar-se posteriormente para efectuar reparações, cortando os pontos anteriormente efectuados pela máquina de soldar por pontos.

Equipamentos de estiramento Quando peças estruturais da carroçaria ficam deformadas, a recuperação da carroçaria é efectuado por estiramento ou tracção. A base do sistema de reparação por este método é o banco de carroçaria,

uma estrutura metálica em forma de chassis, onde a carroçaria é fixada, para se proceder aos estiramentos. (Fig. 8). Os bancos de carroçaria possuem um sistema de medição das cotas da carroçaria (mecânico, electrónico, laser, etc.), que permite efectuar a verificação dimensional desta antes, durante e depois da reparação. Os esforços de estiramento ou tracção (hidráulicos ou pneumáticos) são aplicados por acessórios que estão igualmente fixados ao banco, sendo a força transmitida às peças deformadas através de correntes ou correias e acessórios de fixação.

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FIG. 7 O equipamento de soldadura é composto pelo aparelho MIG/MAG de soldadura por arco eléctrico (direita) e pela máquina de soldar por pontos (esquerda). Estes equipamentos requerem uma instalação eléctrica calculada e montada por técnicos profissionais.

Equipamentos de segurança - São vários os riscos que podem correr os operadores de oficinas de carroçaria e bate-chapa, sendo necessário esta possuir os equipamentos de protecção pessoal requeridos legalmente. Luvas de vários tipos e com resistência a vários tipos de agentes, impactos e temperaturas, máscaras faciais, óculos de protecção, protectores auditivos, fato de soldadura e calçado de segurança, são indispensáveis para garantir a normal operacionalidade da oficina de carroçaria. Além deste equipamentos, a oficina de carroçaria também necessita de elevadores e/ou placas elevatórias, destinados a assegurar uma altura de trabalho ergonómica para os operadores, a fim de garantir o grau de qualidade e fiabilidade de serviço que actualmente constitui o padrão exigível.

FIG. 8 O banco de carroçaria é indispensável nas oficinas de bate-chapa, pois, embora as grandes reparações já não se verifiquem, devido à perda total das viaturas, mesmo as pequenas e médias reparações, decorrentes de impactos aparentemente reduzidos, necessitam de verificação e correcção das cotas originais da estrutura.

A melhor leitura para o seu negócio!

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ACTUALIDADE Destaques

Reciclagem no bom caminho

egundo o estudo automóvel do Observador Cetelem, em 2015 a Europa consegue reciclar 95% dos veículos abatidos, tudo por causa da ecoconcepção. A eco-concepção de um veículo visa a optimização do seu impacto no ambiente ao longo do ciclo de vida, limitando os recursos e a energia necessária à sua produção. Na fase de abatimento do veículo a eco-concepção procura valorizar os seus componentes através dos processos de reciclagem. Por outro lado, a eco-concepção implica uma estratégia preventiva capaz de permitir reduzir os impactos negativos dos materiais utilizados na concepção de veículos. É neste sentido que a regulamentação europeia estipula que os

8 a 9 milhões de veículos abatidos todos os anos devem ser reciclados numa percentagem de cerca de 85%. No limiar de 2015, o objectivo é de 95%. O estudo automóvel do Observador Cetelem foi desenvolvido a partir de análises económicas, técnicas e previsões, realizadas entre Julho e Setembro de 2008 em colaboração com o instituto de estudos e consultadoria BIPE (bipe.com) que se baseia na sua longa experiência no domínio automóvel Quanto aos inquéritos a consumidores e às entrevistas com especialistas profissionais do universo automóvel foram realizadas pela Anacom (anacom.fr), sociedade de estudos qualitativos e quantitativos.

Peugeot finta a crise

E

m resposta à conjuntura adversa do mercado de automóveis novos, a Peugeot Portugal e a Rede de Concessionários aderente lançaram uma operação inédita ao estender aos veículos semi-novos a campanha de incentivo ao abate de viaturas. Até agora, em Portugal, os benefícios das campanhas de incentivo ao abate de viaturas em fim de vida aplicavam-se exclusivamente aos compradores de viaturas novas. Agora, a Peugeot vai dar condições muito preferenciais também na compra de automóveis semi-novos da

A

Marca, aos clientes que entreguem uma viatura com 8 anos ou mais para abate. Através desta iniciativa, que não abrange apoios concedidos pelo Estado, os clientes poderão usufruir, em condições económicas, de um automóvel recente (matriculado entre Janeiro de 2006 e Dezembro de 2008), mais seguro e também menos nocivo para o meio ambiente. No caso de o cliente enviar para a “reforma” uma viatura entre 8 e 14 anos, o incentivo concedido pela Peugeot e pela Rede de Concessionários pode ascender a 2.400 € e, caso tenha 15 anos ou mais, pode ser de até 3.000 €. Em complemento, os clientes beneficiarão ainda de uma Extensão de Garantia gratuita com prazo de dois anos. Refira-se que, paralelamente, a Peugeot Portugal mantém em vigor a campanha de incentivo ao abate, mas para compra de viaturas novas, lançada em Maio de 2008, ao abrigo da legislação em vigor.

Vidros auto em policarbonato

Bayer MaterialScience (BMS) está a investir no desenvolvimento de soluções que permitam a substituição do vidro dos automóveis por policarbonato (PC). Para atingir esse objectivo a BMS e a Daimler AG, empresa automobilística alemã com sede em Stuttgart, estão a intensificar a cooperação no desenvolvimento da utilização do PC em vez de vidro na indústria automóvel. A produção em série do módulo do tecto de abrir do Mercedes GL e o tecto de abrir panorâmico do Smart Fortwo é resultado da colaboração já existente entre as duas empresas. Na base destas soluções estão o Makrolon®, Makroblend® e Bayblend® como materiais integrantes da BayVision, marca da BMS que concentra o know-how, tecnologia e competência na substituição do vidro por polímeros.

Por serem bastante mais leves do que o vidro, estes materiais possibilitam uma redução no consumo de combustível e como consequência, nas emissões de CO2. Para além destas vantagens, a elevada resistência mecânica, assim como, a facilidade de moldagem e de processamento do PC conferem maior liberdade de criação aos desenhadores que podem assim optar por formas impossíveis de realizar com vidro.

O

Alfa Romeo Mito 1.6 JTD

Não é mito... é realidade

mais pequeno Alfa Romeo do momento, tem argumentos de sobra para se tornar num Mito. Estética conseguida, o Mito é no interior muito envolvente e transporta o condutor para o “mundo” desportivo. Dá-se bem nos ambientes urbanos, pois tem reduzidas dimensões, mas é nas estradas, em especial as mais sinuosas que sobressai a sua veia. Porém, o segredo deste carro está num “botão” designado D.N.A. (Dynamic, Normal e All Weather). Na posição “Normal” é o um carro comum, com a direcção muito leve e o pedal do travão e acelerador a necessitarem de colocar o pé mais a fundo para corresponderem melhor a solicitação. Já na posição “Dynamic” o Mito é outro carro. Ganha vida e um simples toque

A

no acelerador faz o carro evoluir com uma genica fora do comum. A direcção fica mais dura e sensível, e os travões actuam de pronto, sem esquecer o controlo de tracção e estabilidade que fica mais tolerante na sua entrada em acção. É nesta altura que temos a certeza da vivacidade dos 120 cv do motor de 1.6 litros JTD e que o comportamento dinâmico é mesmo um dos trunfos deste mini Alfa Romeo. Alfa Romeo Mito 1.6 JTD Cilindrada cc: 4/1.598 Potência Cv/rpm: 120/3.750 Binário Nm/rpm: 320/1.750 Velocidade Km/h: 198 Acel.0-100 km/h seg.: 9,9 Cons.Médio L/100Km: 5,4 Preço (desde) 23.250 Euros

Renault Laguna 1.5 DCi

Economia total

o introduzir o motor de 1.5 litros DCi no Laguna a Renault sabe que corre alguns riscos, até porque normalmente a imagem dos carros deste segmento está associada a motores de maior cilindrada. Porém, este motor possui uns honestos 110 cv (o mais potente 1.5 DCi) o que permite que em termos de utilização acabe por não se sair nada mal. Grande parte da responsabilidade para o Renault Laguna 1.5 DCi Cilindrada cc: 4/1.461 Potência Cv/rpm: 110/4.000 Binário Nm/rpm: 240/2.000 Velocidade Km/h: 187 Acel.0-100 km/h seg.: 12,3 Cons.Médio L/100Km: 6,2 Preço (desde) 29.680 Euros

desempenho agradável deste carro vem da caixa de 6 velocidades, que aproveita o mais possível cada rotação do motor nomeadamente acima das 2.000 rpm. Se é pouco vivo em baixas, mesmo assim nas recuperações o Laguna 1.5 DCi apresenta alguns bons registos. Contudo, não podemos esquecer que este motor tem apenas 240 Nm de binário máximo e por isso a exigência não pode ser grande. Desenhado para ser um puro segmento D, ao conduzir o Laguna facilmente se percebe que existe pouco motor para tanto chassis. As suspensões garantem grande conforto a bordo, os travões são mais suficientes para qualquer solicitação e a direcção é precisa. Baixos consumos, conforto a bordo, espaço interior são também outros bons argumentos deste simpático Laguna.


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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

COLECCIONÁVEL

Nº 40 Março 2009

BOLETIM TÉCNICO Colaboração:

FIAT PUNTO 1.2 8V - ANO 2003 Os técnicos da Texa, através da experiência adquirida no "call center" da marca, chegaram à conclusão de surgem problemas electrónicos provocados pelo sistema da corrente de alta tensão de ignição, em vários modelos da FIAT.

Na maior parte dos casos, a origem dos problemas reside nas velas de ignição e cabos de velas em mau estado ou não especificados pelo construtor. Em muitos casos, uma interpretação apressada dos códigos de avaria registados na memória do sistema electrónico leva à substituição de componentes, que estão em bom estado, permanecendo o problema por resolver. Nesse sentido, o diagnóstico deve começar pela verificação das linhas de massa e de alimentação, tanto das unidades de controlo electrónico, como dos componentes abrangidos pelo sistema (sensores, actuadores, etc.). Em seguida, é preciso desconfiar dos erros registados na memória do programa de autodiagnóstico, principalmente quando os erros aparecem em grande número e/ou não são coerentes com a anomalia detectada na viatura. Uma das origens de problemas quem nem sempre é levada em linha de conta inicialmente, nos motores a gasolina, está ligada aos distúrbios e interferências electromagnéticas, provocadas principalmente pelo sistema de ignição. No caso do veículo (Fiat Punto) que serve de exemplo a esta informação, a unidade de controlo do motor (Marelli IAW 59F) está montada em cima do corpo da borboleta, sendo a massa proporcionada pelos parafusos de fixação (Fig. 1).

FIG. 1 Verificar a limpeza e aperto dos parafusos de fixação da ECU Marelli IAW 59F

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

ESQUEMA ELÉCTRICO

Tipo de Dispositivo Pin Out Actuador do ralenti - sinal nº 01 A 19 Actuador do ralenti - sinal nº 02 A 18 Actuador do ralenti - sinal nº 03 A 17 Actuador do ralenti - sinal nº 04 A 09 Bobina AT - sinal dos cilindros 01 e 04 A 38 Bobina AT - sinal dos cilindros 02 e 03 A 10 ECU gestão do motor – alimentação B 04 ECU gestão do motor - alimentação à chave B 17 ECU gestão do motor – massa C O1 Ligação à climatização - activação relé/compressor B 12 Ligação à climatização - sinal 1ª veloc./electrovent. B 28 Ligação à climatização - sinal 2ª veloc./electrovent. B 38 Ligação à climatização - sinal activação/compressor B 27 Ligação sistema/arrefecimento/motor - activação relé 1ª velocidade B 08 Ligação sistema/arrefecimento/motor - activação relé 2ª velocidade B 18 Electroinjector do cilindro nº 01 – sinal A 28 Electroinjector do cilindro nº 02 – sinal A 36 Electroinjector do cilindro nº 03 – sinal A 37 Electroinjector do cilindro nº 04 – sinal A 27 Electrov.ª canister (vapor/gasolina) - activação negativa A 26 Potenciómetro da borboleta do acelerador+sensor de fase de efeito Hall - massa de referência A 20 Relé principal - activação negativa B 06 Sensor de batimento – massa A 15 Sensor de batimento - sinal de fecho A 08 Sensor de batimento – sinal A 06 Sensor de fase de efeito Hall – sinal A 24 Sensor de rpm e PMS - massa A 35 Sensor de rpm e PMS - massa de fecho A 34 Sensor de rpm e PMS - sinal no arranque A 25 Sensor de rpm e PMS - sinal em movimento A 25 Sensor da posição da borboleta/acelerador – sinal A 03 Sensor de posição da borboleta+sensor Hall – alimentação A 32 Sensor de pressão absoluta – alimentação A 22 Sensor de pressão absoluta – sinal A 13

Sensor de pressão de óleo motor – sinal A 23 Sensor de temperatura do ar – sinal A 14 Sensor de temperatura do motor – sinal A 05 Sensor temperat./motor+sensor temperat./ar+sensor de pressão absoluta – massa A 29 Sonda Lambda pré-catalisador – activação negat./aquecedor B 11 Sonda Lambda pré-catalisador – massa B 32 Sonda Lambda pré-catalisador – sinal B 22

Sonda Lambda pré-catalisador+sonda lambda pós-catalisador massa de fecho B 34 Sonda Lambda pós-catalisador - activação negat./aquecedor B 01 Sonda Lambda pós-catalisador – massa B 21 Sonda Lambda pós-catalisador – sinal B 31 Ficha UCR (unidade/chassis) - sinal linha (K) B 16 Ficha UCR (unidade/chassis) - sinal linha BUS CAN (H) B 20 Ficha UCR (unidade/chassis) - sinal linha BUS CAN (L) B 29

Como se descobre uma avaria invisível Com o referido carro, a principal queixa incidia sobre paragens imprevistas do motor durante a sua marcha normal, muitas vezes em condições de carga e regime elevados. Paradoxalmente, passado algum tempo, o motor voltava a pegar normalmente e o carro andava sem problemas, sem qualquer tipo de intervenção. Nalguns casos, bastava desligar a bateria ou a ECU motor,

ou apagar as avarias da memória, para que o carro pegasse imediatamente. Para complicar ainda mais o diagnóstico, ao verificar os erros de avaria na memória do programa de autodiagnóstico, não aparecia qualquer erro, ou então a responsabilidade era atribuída aos injectores, bobina AT ou linha CAN. Depois de pensar um pouco, chegou-se à conclusão que os dois componentes que poderiam dar origem a

este tipo de problema (sensor de rpm e sensor de pressão de combustível estavam conformes, só podendo ser atribuída a paragem do motor a problemas de corrente eléctrica, provocados pelas linhas de alta tensão do sistema de ignição. As interferências electromagnéticas tanto poderiam ocorrer nas linhas de sinal e massa dos diversos componentes, como directamente na unidade de controlo do motor, levando o programa de autodiag-

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Nº 40 Março 2009

BOLETIM TÉCNICO

ESQUEMA DE LOCALIZAÇÃO Nº Descrição do Dispositivo 01 ECU gestão do motor 02 Sonda Lambda pré-catalisador 03 Sonda Lmabda pós-catalisador 04 Electroválvula canister 05 Sensor taquimétrico 06 Bateria de arranque 07 Interruptor de ignição 08 Relé principal 09 Interruptor de segurança 10 Bomba de combustível 11 Bobina AT 12 Electroinjectores 13 Actuador ralenti 14 Sensor de batimento 15 Sensor pressão óleo motor 16 Sensor de rpm 17 Sensor temperatura motor 18 Sensor de pressão absoluta 19 Sensor temperatura do ar 20 Sensor de fase Hall 21 Sensor posição/borboleta 22 Ficha UCR 23 Ligação arrefecimento motor 24 Ligação sistema/climatização F011 Fusível de 15A F016 - Fusível de 7,5A F018 - Fusível de 7,5A F022 - Fusível de 20A

X-Y L 32

Localização Vão do motor

M 32

Vão do motor

R 34 P 28 R 34 G 30 P 12

Vão motor/esquerda Junto ao volante Vão motor/esquerda Vão motor/direita Sob banco detrás

I 33 L 36 G 35 O 33 L 33

Corpo da borboleta Sob colector/admissão Vão do motor Bloco motor/caixa Vão do motor

I 33 P 28

Corpo da borboleta Cx. fusíveis habitáculo

R 34 R 34 R 34 R 34

Cx. fusív. vão motor Cx. fusív. vão motor Cx. fusív. vão motor Cx. fusív. vão motor

ACELERAÇÃO FRACA E FALHAS DE MOTOR

DIFICULDADE DE ARRANQUE A FRIO

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Electroinjector do cilindro nº 01 - sinal A 28 Electroinjector do cilindro nº 02 - sinal A 36 Electroinjector do cilindro nº 03 - sinal A 37 Electroinjector do cilindro nº 04 - sinal A 27 Sensor de posição borboleta/acelerador - sinal A 03 Sensor posição borboleta+sensor Hall - aliment. A 32 Sensor de batimento - sinal A 06 Sensor de fase - sinal A 24 Sensor de pressão absoluta - sinal A 13 Sonda Lambda pós-catalisador - sinal B 31 Sonda Lambda pré-catalisador - sinal B 22 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Actuador do ralenti - sinal nº 01 A 19 Actuador do ralenti - sinal nº 02 A 18 Actuador do ralenti - sinal nº 03 A 17 Actuador do ralenti - sinal nº 04 A 09 ECU gestão do motor - alimentação B 04 ECU gestão do motor - alimentação à chave B 17 Electroinjector do cilindro nº 01 - sinal A 28 Electroinjector do cilindro nº 02 - sinal A 36 Electroinjector do cilindro nº 03 - sinal A 37 Electroinjector do cilindro nº 04 - sinal A 27 Relé principal - activação negativa B 06 Sensor posição/borboleta+sensor Hall - aliment. A 32 Sensor de rpm e PMS - sinal no arranque A 25 Sensor de rpm e PMS - massa A 35 Sensor de temperatura do motor A05 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

DIFICULDADE DE ARRANQUE A QUENTE Pesquisar avaria Pin Out* (ECU) Actuador do ralenti - sinal nº 01 A 19 Actuador do ralenti - sinal nº 02 A 18 Actuador do ralenti - sinal nº 03 A 17 Actuador do ralenti - sinal nº 04 A 09 ECU gestão do motor - alimentação B 04 ECU gestão do motor - alimentação à chave B 17 Electroinjector do cilindro nº 01 - sinal A 28 Electroinjector do cilindro nº 02 - sinal A 36 Electroinjector do cilindro nº 03 - sinal A 37 Electroinjector do cilindro nº 04 - sinal A 27 Relé principal - activação negativa B 06 Sensor posição borboleta+sensor Hall - aliment. A 32 Sensor de posição borboleta/acelerador - sinal A 03 Sensor de temperatura do motor - sinal A 05 *Todas as operações de controlo se referem à massa da bateria do veículo

nóstico a registar erros que não existiam. Desta forma, os técnicos de diagnóstico e os reparadores eram induzidos em erro, perdendo tempo precioso e efectuando intervenções inócuas. Para evitar tais situações, recomendamos os seguintes procedimentos: • Colocar logo à partida a hipótese de haver interferências e distúrbios provocados pela corrente de alta tensão, que será confirmada ou não pelos procedimentos de diagnóstico subsequentes; • Verificar atentamente o estado e as especificações dos componentes de alta tensão (bobinas, velas e cabos), devendo ser imediatamente substituídos os componentes deteriorados ou não especificados pelo construtor; • Verificar a massa principal da unidade de controlo da injecção, que passa pelos parafusos de fixação; • Verificar a posição dos componentes de alta tensão, de modo a que não se aproximem demasiado das cablagens e outros componentes electrónicos; em certos casos, até pode ser preferível reforçar a sua fixação, para que as vibrações do motor não façam abanar os cabos das velas ou deslocá-los do seu correcto lugar.

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

CAPAS DE ROLAMENTO REFORÇADAS TIPO "SPUTTER" Capas reforçadas de rolamento, porquê? - No interior dos motores de combustão interna, os rolamentos das principais peças móveis (cambota e bielas) estão sujeitos pressões e temperaturas muito elevadas. A solução para estes rolamentos consiste em cobrir os apoios do rolamento com capas de metal relativamente macio e resistente ao mesmo tempo. O interior do rolamento é abundantemente lubrificado, a fim de reduzir o atrito e arrefecer o rolamento. Para que essa capas de metal possam suportar quilometragens elevadas, a sua superfície leva uma camada especial, destinada a minimizar o atrito e aumentar a resistência. Nas capas de rolamentos convencionais, a camada superficial é obtida por galvanização. Nas capas de rolamentos reforçadas do tipo Sputter, fabricadas pela marca Kolbenschmidt (KS), a camada superficial das capas é obtida por um processo especial PVD (Physical Vapour Deposition = deposição física de vapor)). Por este processo, a camada superficial obtida é bastante mais fina e mais resistente. Este tipo de capas de rolamentos do motor são fornecidas pela marca KS a diversos construtores de veículos e ao mercado de pós venda global. Esta solução é necessária? O rendimento específico dos motores e a sua utilização a velocidades médias superiores têm aumentado constantemente nas últimas décadas, principalmente nos motores diesel sobrealimentados. Para suportar as cargas e solicitações cada vez mais elevadas a que estão sujeitos, os rolamentos tiveram que evoluir para soluções mais resistentes ao desgaste e mais sólidas. Comparativamente aos rolamentos convencionais, as capas de rolamentos obtidos pelo método PVD podem suportar forças 50% superiores, para a mesma dimensão do rolamento.

Aplicação de capas de rolamento tipo "Sputter" Na grande maioria dos casos, as capas de rolamento reforçadas "Sputter" são aplicadas em motores diesel, tanto de veículos ligeiros, como em veículos pesados. A principal razão deste facto é a própria natureza do ciclo diesel, no qual as forças de compressão e de combustão são consideravelmente superiores às dos motores a gasolina. Mais ainda nos motores sobrealimentados, pois é admitido mais oxigénio para a câmara de combustão, dando origem à combustão de mais combustível, considerando a mesma cilindrada e a mesma unidade de tempo. Nos motores a gasolina, este tipo de rolamentos são apenas usados em raros casos excepcionais. Identificação das capas KS reforçadas Para facilitar a montagem durante a reparações de motores, as capas de rolamento do tipo "Sputter" trazem esta palavra gravada nas costas da capa (Fig. 1), tornando-se facilmente identificáveis. Além disso, a própria coloração do metal permite identificar facilmente as capas reforçadas. Instruções de montagem - De um modo geral as capas de rolamento reforçadas são aplicadas apenas no lado do rolamento que suporta as solicitações mais elevadas, que são logicamente o lado inferior do rolamento da cambota e o lado superior do apoio da biela. Efectivamente, quando o êmbolo está na fase de compressão/combustão/expansão, transmite a força de resistência que encontra à parte superior do apoio da biela e a força de reacção a esta solicitação é suportada pelo lado inferior do apoio da cambota. Na Figura 2, o lado de solicitação superior está equipado com capas de cor azul (tipo "Sputter") e o lado de cargas inferiores está equipado com capas de cor amarela (convencionais).

FIG. 1

Danos provocados por cavitação na parte superior da camisa húmida, onde a temperatura é mais elevada. Advertência: Esta diferença é da máxima importância, pois a troca das posições das capas dos rolamentos reduz consideravelmente a sua duração ou pode mesmo inutilizar imediatamente o rolamento. Recomendação O correcto funcionamento dos rolamentos de capas depende de uma lubrificação abundante, à pressão especificada pelo construtor do motor. Após uma reparação geral ao motor, recomenda-se a pressurização manual do circuito de lubrificação, antes de iniciar a marcha pela primeira vez. A qualidade e fiabilidade da reparação depende em grande parte deste procedimento, pois a falta de lubrificação das capas dos rolamentos dá origem a elevado atrito e sobreaquecimento do rolamento, riscando a superfície das peças

FIG. 2

A linha vermelha tracejada indica o lado do rolamento em que o veio exerce maior pressão.

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OPERAÇÕES DE REPARAÇÃO

FRACTURA DA HASTE DAS VÁLVULAS Devido à crescente extensão da vida útil dos actuais motores de combustão, o número de avarias de válvulas e da cabeça do motor tem aumentado significativamente nos tempos mais recentes. Correias de distribuição partidas, devido a falta de manutenção e/ou substituição, representam uma grande percentagem deste tipo de avarias. Por questões de economia, as cabeças do motor são apenas parcialmente reparadas ou recuperadas, sendo substituídas somente as peças danificadas, mas não as peças associadas ao contacto.

FIG. 1

Estado em que ficou a válvula, depois de partir-se e cair dentro da câmara de combustão, onde sofreu vários impactos do êmbolo.

Origem dos danos No caso em questão, apenas as válvulas empenadas foram substituídas numa cabeça de motor reparada devido a uma correia de distribuição partida. Passado algum tempo após o veículo voltar a circular, surgiu um novo problema no trem de válvulas. Ao desmontar o motor, descobriu-se que uma válvula se tinha partido no pé e na cabeça (extremidades opostas). Ao examinar as peças danificadas, verificou-se que o pé da válvula se tinha partido em primeiro lugar, pelas fendas das anilhas de fixação. Em seguida, a válvula caiu para a câmara de combustão e foi destruída pelos impactos do êmbolo (Fig. 1).

FIGURAS 2/3/4

Estado em que ficou a válvula, depois de partir-se e cair dentro da câmara de combustão, onde sofreu vários impactos do êmbolo.

Advertência importante Para evitar problemas de fractura das válvulas, é fundamental assegurar a completa e total limpeza da cabeça do motor. A substituição das guias das válvulas é também recomendada, pois as válvulas de substituição de 7 mm ou menos de diâmetro são muito sensíveis a problemas de alinhamento ou a defeitos da forma das guias. As fixações das molas das válvulas também devem ser substituídas, ao montar válvulas novas. Erros no comando das válvulas Quando a correia de distribuição se parte ou salta sobre as polias dentadas, as válvulas batem no êmbolo ao abrir-se, provocando a deformação de um dos elementos do trem de válvulas (o elo mais fraco). Nos casos piores, pode partir-se a árvore de cames ou um rolamento de apoio desta. No entanto, o caso mais frequente é haver deformação das válvulas ou dos respectivos impulsores hidráulicos, que possuem menor resistência mecânica, devido

Diagnóstico dos danos Após efectuar um corte na fenda mais baixa do pé da válvula, foi detectada outra fractura paralela à primeira (sequência de imagens 2/3/4). Estas fissuras paralelas demonstram que a fractura se ficou a dever a uma sobrecarga. Devido à elevada carga transversal no pé da válvula, formaram-se várias fissuras no metal, que deram origem à fractura da haste da válvula. Um indício que chamou a nossa atenção foi a presença de impurezas nas fissuras incipientes (Fig. 4). Ao analisar o material, verificou tratar-se de uma liga de cobre/zinco, material usado nas guias das válvulas. Desenvolvimento da avaria Dado o curto período decorrido entre a reparação e a avaria, assim como ao resultado da análise ao material, a anomalia aconteceu de acordo como esta sequência: - Ao montar a válvula, uma porção de metal da guia da válvula ficou retida na fenda de fixação inferior do pé da válvula; - Provavelmente, a guia da válvula não foi completamente limpa após a rectificação, ou o material foi arrancado pela própria válvula ao ser montada; - Ao montar a mola da válvula, a anilha de retenção ficou inclinada, devido à presença do material estranho na fenda; - Em consequência, o batente da mola da válvula ficou também fora da horizontal e a válvula ficou impedida de rodar; - Devido à posição incorrecta da mola da válvula, uma força lateral começou a exercer-se no pé da válvula, com reacções laterais à entrada e à saída da guia da válvula (Fig. 5); essas forças, conjugadas com o sobreaquecimento derivado do atrito, levaram à fractura da haste da válvula.

FIG. 6

Impulsor hidráulico danificado, devido às forças laterais transmitidas pelo pé da válvula. A única solução é substituir a peça.

FIG. 5

O momento M desvia o pé da válvula e origina tensões na guia da válvula, provocando a fadiga do metal da haste da válvula e a fractura desta.

à menor espessura do metal de que são fabricados. Na Fig. 6, pode observar-se um impulsor hidráulico seriamente danificado pela haste da válvula, na sequência do rompimento de uma correia de distribuição. Infelizmente, anomalias deste tipo nem sempre são detectadas, especialmente quando se encontram de alguma forma escondidas ou menos visíveis. Se uma falha destas passar desapercebida, o motor voltará a avariar-se novamente depois de reparado, em poucos minutos. Uma forma de evitar reparações em série de elevado custo, consiste em substituir os impulsores hidráulicos ao reparar a cabeça do motor, especialmente se o motor já tiver mais de 120.000km.

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SUPLEMENTO TÉCNICO Suplemento do Jornal das Oficinas

Avarias em transmissões automáticas Embora tenham demorado bastante tempo a implantar-se na Europa, onde a caixa manual foi durante décadas um sinónimo de competência na condução, as caixas automáticas acabaram por ocupar o seu lugar lógico entre as opções da oferta automóvel.

Esta evolução foi de algum modo imposta pela massificação do automóvel e as consequentes dificuldades da circulação de alta densidade, tanto no interior das áreas urbanas, como até nos seus acessos. Por outro lado, o aparecimento de novas classes de condutores, entre as quais os deficientes motores, os idosos e os do sexo feminino, também contribuiu para a popularidade das caixas automáticas no espaço europeu. A electrónica, por seu turno, também veio dar uma grande ajuda, na medida em que permitiu várias evoluções paralelas ao conceito tradicional da caixa de velocidades automática. Entre estas, estão as caixas convencionais pilotadas electronicamente, as embraiagens de comando electrónico e as transmissões de variação contínua. No entanto, quando se fala de caixa automática, ainda se refere o conceito tradicional, cujas principais características são as seguintes: - Substituição da embraiagem pelo conversor de binário hidráulico; - Mudanças, incluindo a marcha-atrás, obtidas através de trens de engrenagens epicicloidais; - Passagem das mudanças obtida por sistemas automáticos de inteligência mecânica/hidráulica. O conversor de binário é formada por duas turbinas hidráulicas, colocadas uma em frente da outra a escassa distância. Uma está ligada à cambota do motor, sendo impulsora, enquanto que a outra turbina está ligada à transmissão e é meramente receptora do binário transmitido pela outra. A transmissão de binário entre as duas turbinas é proporcionada por um fluido de viscosidade adequada, o qual flui permanentemente entre as pás das turbinas. Logicamente, existe deslizamento entre as turbinas, que é proporcional à resistência ou inércia que a transmissão passa à turbina receptora. Esse deslizamento foi durante muito tempo usado como argumento pelos detractores deste sistema, que consideravam que havia uma ligeira perda de binário, gerando uma ineficiência residual e um aumento do consumo de combustível. No entanto esse deslizamento é benéfico nos arranques e na passagem das mudanças, substituindo a função da embraiagem convencional. Para evitar deslizamentos desnecessários, as gerações mais recentes das caixas com conversores de binário hidráulicos possuem um sistema de bloqueio, que torna o veio da cambota e o veio da transmissão solidários, quando o carro vai lançado. Esta função também é útil para aproveitar o freio motor (compressão), outra das críticas endereçadas ao conversor de binário, por fazer recair todo o esforço de travagem nos travões, aumentando as distâncias de paragem. Fluido da transmissão Para que as caixas automáticas funcionem correctamente, têm que utilizar um fluido de especificações rigorosas, a fim de suportar as importantes solicitações das turbinas, bem como assegurar a lubrificação e limpeza de toda a caixa. Um filtro específico garante o estado de limpeza permanente do fluido, devendo ambos ser substituídos nos prazos determinados pelo construtor, de modo que a caixa funcione correctamente. Para que as fugas de fluido possam ser fácil e rapidamente detectadas, este

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venientemente e as avarias são inevitáveis, podendo dar origem a reparações dispendiosas. Se a caixa necessita acrescentar o nível regularmente, é possível que exista uma fuga de fluido. As fugas de fluido não são, mesmo assim, muito fáceis de detectar, porque a caixa automática é um conjunto estanque, havendo apenas alguns raros pontos onde pode haver perdas de fluido. Eis aqui os locais que se devem verificar: - Na base da caixa do filtro; - No bujão de drenagem do fluido sob a caixa de velocidades; - Na junta entre o motor e a caixa de velocidades; - No selector de mudanças; - No encaixe do cabo do velocímetro ou do sensor electrónico de velocidade; - No radiador, para os modelos que têm sistema de arrefecimento do fluido de transmissão. A fuga pode ser para o exterior, ou para o interior do radiador do motor, onde o fluido se junta com a água. Como não são facilmente miscíveis, torna-se simples verificar se há fugas para o interior do radiador.

possui a cor vermelha, embora também possa ser fornecido sem qualquer coloração. O nível do fluido é também um dado importante, pois este não ocupa o espaço todo da caixa, mas também não pode descer abaixo de um certo ponto. Tipos de avarias possíveis Basicamente, os tipos de avarias são apenas dois: ou o carro não anda, ou não se move suavemente. Em qualquer destes casos, a primeira coisa a fazer é verificar o nível do fluido da transmissão, o que deve ser feito imperativamente, pelo menos duas vezes por ano. Quando o nível do fluido está baixo, as mudanças não mudam con-

Mesmo não havendo fugas, o filtro pode estar entupido e a caixa deixa de funcionar correctamente. Embora o filtro tenha prazos de substituição, poucos condutores respeitam esse prazo e alguns nunca substituíram o filtro da caixa. No entanto, esta é uma operação que o próprio condutor do tipo "faça você mesmo" pode realizar. É importante o condutor saber que tipo de avarias são facilmente reparáveis, porque as oficinas já não fazem reparações completas de caixas automáticas, que são economicamente inviáveis. A própria desmontagem da caixa automática já implica elevados custos. Quando muito, se a caixa estiver muito usada, pode ser substituída por uma reconstruída pelo construtor ou por unidades de reparação industrial certificada. O que é reparável, além de substituir o filtro, são as fugas de fluido, as avarias do braço de comando das velocidades e dos apoios da caixa.


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COLECCIONÁVEL

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SOLUÇÕES RÁPIDAS

Geometria da suspensão/direcção Os diversos componentes dos sistemas de suspensão e direcção de um veículo são estudados e montados de uma forma que asseguram uma geometria tendente a garantir um compromisso óptimo entre conforto e segurança. Balanços excessivos do veículo Se depois de passar por um obstáculo ou numa estrada deformada o carro oscilar demasiado, tanto no sentido longitudinal, como transversal, os amortecedores estão gastos e devem ser substituídos. A origem deste problema também pode ser uma mola partida. Nas molas de lâminas, além de haver folhas partidas, é preciso verificar que nenhuma folha se deslocou do seu correcto local, devido ao aperto insuficiente ou ruptura dos parafusos de fixação.

Alguns dos elementos do sistema de suspensão/direcção são elásticos, permitindo com a sua deformação absorver vibrações e impactos transmitidos pelas irregularidades da via aos pneus. De um modo geral, os condutores apreciam as performances da suspensão e da direcção, mas não lhes dão um tratamento correspondente, pelo contrário. Tentam usá-las até ao limite e para lá dos limites, tanto em termos de carga, como no que respeita às solicitações provocada pelos mais diversos obstáculos (buracos, desníveis, curvas apertadas, passeios, etc.). Naturalmente, os abusos de condução levam ao desgaste prematuro dos componentes da suspensão/direcção, podendo chegar à ruptura das peças. Antes disso, porém, fixações desapertadas, empenos e desafinações de vários tipos tornam a geometria original irreconhecível, com os inerentes riscos para a condução e com uma perda considerável do conforto de marcha. Ruídos de diversos tipos e reacções anómalas do veículo são o resultado desta situação, exigindo medidas de manutenção/reparação. Muitas vezes, a manutenção limita-se a reapertar componentes soltos e a afinar os ângulos da geometria do chassis, não implicando necessariamente grandes custos. O carro desvia-se para um dos lados em andamento Antes de pensar em suspensão e direcção, importa verificar os pneus. Pressões diferentes em cada pneu e/ou inferiores ao recomendado são um dos factores deste fenómeno, do mesmo modo que o desgaste irregular do pneu. Caso os pneus dianteiros apresentem algum tipo de desgaste desigual é necessário substituí-los (ambos) para voltar a ter uma direcção estável. Além disso, a substituição dos pneus da frente é uma excelente oportunidade para alinhar a direcção (4 rodas). Com a pressão correcta e alinhados, os novos pneus da frente irão assegurar maior nível de segurança e conforto, durando também mais quilómetros. A fim de garantir totalmente os resultados do alinhamento, os terminais da direcção e respectivas rótulas devem ser verificados, bem como a folga e o estado da caixa da direcção. Os travões da frente, por seu turno, podem igualmente provocar desvios de trajectória, quando uma das pinças apresenta tendência para prender. Esta situação pode ficar a dever-se a excessivo desgaste, depósito de detritos nos cilindros da pinça ou a uma temperatura de funcionamento demasiado elevada.

Volante parece deslizar nas mãos Principalmente ao rodar o volante ou ao mantê-lo virado, o volante não apresenta firmeza, parecendo deslizar de um lado para o outro. Isto pode acontecer quando o fluido da direcção assistida está muito baixo, podendo resolver-se ao acrescentar o nível do fluido. O mesmo tipo de reacção pode verificar-se se a correia da direcção assistida estiver deteriorada ou sem tensão suficiente. Se a bomba hidráulica da direcção assistida estiver avariada, também se dá a mesma situação, devendo ser substituída. Fugas de fluido na caixa da direcção assistida é outra hipótese que deve ser analisada, do mesmo modo que o estado e aperto dos apoios da caixa da direcção. Volante pesado ao virar Como grande parte dos modelos actuais traz de origem a direcção assistida, é muito fácil notar o peso da direcção, quando o sistema de assistência se avaria. Para resolver o problema, verificar os Vibrações e oscilações das rodas As rodas do veículo parece que não podem estar quietas e firmes, oscilando rapidamente para todos os lados, principalmente para a frente e para trás. Mais uma vez, a volta deve começar pela pressão dos pneus, já que pressões diferentes em cada pneu e/ou insuficientes são um ponto de partida para este problema, do mesmo modo que o desgaste excessivo ou não uniforme dos pneus. Também a falta de equilíbrio de uma ou mais rodas, devido a perdas de pesos e desgaste do pneu, pode ser responsável pelas oscilações e vibrações. Basta equilibrar novamente as rodas, para resolver o problema, partindo do princípio que estão conformes os seguintes aspectos: - Alinhamento às 4 rodas; - Ausências de folgas nos braços e na caixa da direcção.

seguintes pontos: - Nível do fluido da direcção assistida; - Estado e aperto da correia da bomba da direcção assistida; - Estado e pressão da bomba da direcção assistida; - Fugas de fluido na caixa da direcção ou nos tubos de ligação a esta. Volante vibra a média/alta velocidade Quando se regista uma excessiva vibração do volante a velocidade estabilizada e em estradas de bom piso, é necessário verificar os seguintes pontos: - Equilíbrio das rodas; - Desgaste não uniforme ou excessivo dos pneus; - Porcas/parafusos de aperto das rodas desapertadas; - Disco de travão deformado.

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SUPTEC - Concelhos Timken (8):Jornal das Oficinas

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Colaboração: COLECCIONÁVEL

Nº 40 Março 2009

MECÂNICA PRÁTICA

Problemas de lubrificação em rolamentos Cerca de 50% das avarias de rolamentos utilizados no automóvel, são motivadas por problemas de lubrificação, desde a quantidade incorrecta de lubrificante, tipo inadequado de lubrificante, métodos e intervalos de lubrificação errados, lubrificantes deteriorados, assim como a contaminação do lubrificante por água ou resíduos. Passemos, então, a fazer uma análise mais detalhada de cada um destes problemas: Lubrificante inadequado - As massas lubrificantes são fabricadas à base de petróleo mineral e apresentam diversos graus de viscosidade, para se adaptarem aos vários tipos de rolamentos e das aplicações destes. Se a viscosidade for excessiva, os elementos do rolamento podem apresentar dificuldade em deslizar a baixa temperatura, começando a desalinhar-se (Fig. 1). Se isto acontecer, verifica-se uma oxidação exagerada do lubrificante e a sua rápida deterioração (Fig. 2), o que provoca o desgaste acelerado dos elementos do rolamento e a sua avaria prematura. Pelo contrário, se o lubrificante for excessivamente fino, com baixa viscosidade, ocorrem fenómenos de desgaste e de falhas nos elementos do rolamento, devido à pequena espessura do filme lubrificante a elevadas temperaturas (Figuras 3 e 4). Por outro lado, os aditivos que fazem parte da composição de cada massa lubrificante podem não ser compatíveis com os componentes de todas as aplicações. Mistura de lubrificantes - Um rolamento está a funcionar perfeitamente, mas, durante uma operação de manutenção, o mecânico lubrifica-o com uma massa lubrificante diferente da original. As massas lubrificantes diferentes até podem ser compatíveis entre si, mas, para não correr riscos desnecessários, a solução ideal é nunca efectuar misturas de lubrificantes. Porque, se as massas lubrificantes não forem compatíveis, pode acontecer uma destas duas situações (Fig. 5): 1. A mistura resultante dos dois lubrificantes amolece e começa a verter do rolamento, devido à incompatibilidade dos elementos que fornecem a espessura a ambos; 2. A mistura torna-se granulosa, descolorida e dura. Processos e intervalos de lubrificação Excluindo as unidades de rolamento do cubo de roda, que são montadas de origem, estanques e sem manutenção, já para evitar os "acidentes" de manutenção, todos os rolamentos precisam ser lubrificados periodicamente, seguindo os procedimentos correctos de lubrificação, onde se incluem a quantidade e qualidade adequadas, penetração do lubrificante e registo da operação (Fig. 6). Tal como o óleo do motor ou da caixa de velocidades, o lubrificante dos rolamentos está sujeito a solicitações térmicas e mecânicas elevadas, tendo um período de validade, que consta da informação técnica do construtor. Se os procedimentos de lubrificação periódica e o registo não ocorrerem, os rolamentos correm sérios riscos de deterioração prematura, tendo que ser substituídos. Lubrificante degradado A massa lubrificante resulta de uma mistura rigorosamente controlada de óleo, aditivos e um produto espessante (Fig. 7). A massa actua como uma esponja, que retém e expele o óleo. Devido às duras condições de operação dos rolamentos, o óleo perde gradualmente as suas propriedades e esgota a sua função de lubrificante. Chegando a esse ponto, a massa lubrificante está definitiva e completamente degradada (Fig. 8). Isto quer dizer que tem que ser renovada enquanto ainda mantém a sua capacidade lubrificante, a fim de evitar a deterioração dos rolamentos.

2 08

Fiat Punto CONSELHOS (188) 1.9 TÉCNICOS JTD (Euro 3)

Massa B

Massa A

Massa C FIG. 1

Rolo cilíndrico com falhas, devido ao deslizamento lateral.

FIG. 5

As massas lubrificantes A e B não são compatíveis. Quando misturadas, a massa resultante C perde a cor, torna-se granulosa e endurecida

FIG. 6

FIG. 2

O registo das datas de lubrificação dos rolamentos é fundamental para efectuar a sua correcta manutenção, tal como no caso do óleo do motor.

A massa lubrificante muito oxidada distingue-se claramente pela cor negra, odor a queimado e endurecimento.

Aditivos

Óleo

Produto espessante

FIG. 7

Quantidades relativas dos produtos que constituem a massa lubrificante. FIG. 3

Micro erosão da parte lateral da pista interior de um rolamento de agulhas, provocada pela espessura insuficiente do filme lubrificante a altas temperaturas.

FIG. 8 FIG. 4

Micro erosão na pista exterior de um rolamento cónico (esq.ª) e da pista interior (dirt.ª), causada pela espessura insuficiente da película lubrificante a altas temperaturas.

Da esquerda para a direita, podem observar-se os estados de decomposição da massa lubrificante: lubrificante novo, muito oxidado e totalmente deteriorado (os aditivos e o espessante decompuseram-se e o óleo degradou-se totalmente). PROBLEMAS FREQUENTES


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