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Capa:Jornal das Oficinas

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Jornal Independente da Manutenção e Reparação Automóvel

A

Director: João Vieira • Ano II • Mensal • 3 Euros

Nº 23 Outubro 2007

Peças de carroçaria

Consumidores querem liberalização

2009

Motortec antecipada

A feira do aftermarket madrilena Motortec verá realizada a edição de 2009 no mês de Março. A antecipação deve-se a solicitações dos próprios expositores, tendo em vista a cronologia anual das feiras europeias do aftermarket automóvel. A Motortec ficará assim em posição mais destacada no calendário internacional das feiras do sector. A organização da Motortec também deliberou não abrir a exposição no domingo, oferecendo em alternativa mais uma hora no horário semanal, passando a encerrar às 20h, em vez das 19h.

Sumário Página 04 Distribuição de peças para Sistemas electrónicos

Página 34 Oficina do mês: kankkunen Motorsport

Página 42 Entrevista Nelson Simões

Página 50 Reparação de carroçarias em alumínio

Página 54 Conselhos de gestão para oficinas

Página 68 Retoques em chapa sem pintar

representante do bureau europeu de consumidores (BEUC), uma federação criada em 1962, que congrega associações nacionais de consumidores de 40 países, entre os quais os 27 estados membros da UE, Nuria Rodriguez, solicitou ao Parlamento Europeu a inclusão da "Cláusula de Reparação", na normativa sobre protecção industrial. A petição foi apresentada formalmente durante o encontro do Ecar em 20 de Julho do corrente ano, onde estiveram presentes as comissões de Assuntos Jurídicos e Mercado Interno do PE. Os argumentos de Nuria Rodriguez são conhecidos e estão devidamente fundamentados. O facto é que os cerca de 260 milhões de automobilistas da UE são obrigados a comprar as chamadas peças visíveis ou de carroçaria a preços de monopólio, sem poderem contar com alternativas de custos mais moderados. Acontece que, como assinalou Nuria Rodriguez, o automóvel é o segundo maior investimento das famílias europeias, implicando custos de manutenção que chegam aos 150% do custo inicial da viatura. Entretanto, as peças de carroçaria alternativas podem custar entre menos 40% e 200%, constituindo uma oportunidade para reduzir os custos da mobilidade automóvel em geral.

Segundo o ponto de vista do BEUC, que também é partilhado pelos operadores da distribuição e da reparação independentes, quem tem um monopólio tentará rentabilizá-lo ao máximo, pelo que o preços das peças visíveis dos carros só poderão descer para níveis razoáveis com concorrência efectiva, ou seja, com a liberalização do mercado. Embora a rentabilidade das peças seja interessante para os construtores, cujas margens nos veículos estão esmagadas, o volume total das peças de carroçaria não ultrapassa os 3% na sua facturação. Com a liberalização efectiva do mercado, que actualmente está controlado pelas marcas em cerca de 85%, os consumidores automobilistas veriam os custos da manutenção dos seus veículos baixar consideravelmente, à semelhança do que já sucede com as outras peças mecânicas e eléctricas. Não deixa de ser paradoxal, no entanto, que os principais opositores da "Cláusula de Reparação", que permitiria a liberalização imediata do mercado das peças de carroçaria, sejam a França e a Alemanha, isto é, os principais promotores e beneficiários da UE e do mercado comum europeu. Nuria Rodriguez confia, mesmo assim, que o PE cumprirá a sua missão na defesa dos legítimos interesses dos consumidores e cidadãos europeus motorizados. PUB

Especialistas em Vidro Automóvel

Pirataria à solta

Cerca de 10% das peças automóvel vendidas na Europa são falsificações, ou seja, uma em cada dez não tem qualquer garantia de qualidade, podendo provocar acidentes e avarias graves nos veículos. O valor desse tráfico atinge um valor anual de € 350 biliões, na Europa, causando a perda de cerca de 300 mil empregos a cidadãos europeus. Todos os anos, cerca de 100 milhões de produtos falsificados e sem garantias são confiscados nas fronteiras europeias, A grande ameaça das peças falsificadas é para o aftermarket independente, pois as oficinas de marca estão defendidas dessa praga, por definição.

100º aniversário da

Sata

Feliz aniversário para a Sata, que comemora os seus 100 anos de actividade no pico do sucesso, possuindo os produtos de referência no mercado (pistolas aerográficas). Durante as comemorações, o presidente da companhia, Albrecht Kruse, referiu que a data era de celebração de todos os clientes leais da marca e de todos os fornecedores e parceiros de negócio, que tornaram o sucesso possível. Fazendo votos de poder continuar a dispor de todos esses apoios, Kruse agradeceu ainda todo o empenho dos colaboradores da empresa.


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Edito e Mercado:Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Outubro 2007

MERCADO

Editorial

Distribuição de peças para Sistemas Electrónicos e A/C

Prever futuros

desenvolvimentos Com a crescente difusão de veículos equipados de origem com sistemas electrónicos e de ar condicionado (A/C), prevê-se um aumento considerável da procura de peças e serviços para estes sistemas.

F

Dois anos

a crescer

az dois anos neste mês de Outubro de 2007 que lançamos o primeiro número do Jornal das Oficinas. Começámos com 36 páginas e o número que agora tem nas suas mãos conta já com 80 páginas, incluindo o Suplemento “Pneus & Serviços Rápidos”. O nascimento do Jornal deveu-se às muitas solicitações que recebemos dos profissionais do sector para fazermos uma publicação 100% independente, capaz de abordar os assuntos ligados ao mercado da reparação e manutenção automóvel de uma forma inovadora e com a máxima objectividade. Esse tem sido o nosso trabalho ao longo destes dois anos e a receptividade não podia ser melhor. Temos crescido em conteúdos e publicidade graças ao apoio crescente dos leitores e das empresas anunciantes, a quem devemos todo o sucesso da publicação, pois têm-nos dado a motivação necessária para fazermos mais e melhor. Queremos continuar a ser o principal parceiro de comunicação de todas as empresas do sector automóvel, por isso não pouparemos esforços para conseguirmos ter em todas as edições a informação mais actual sobre o que de mais importante se passa no mercado Pós-venda automóvel em Portugal e no Mundo. Mas porque temos consciência de que muitos empresários de pequenas e médias empresas têm dificuldades em acompanhar o desenvolvimento das novas orientações de gestão e das alterações e inovações deste sector em constante mudança, vamos também dar início à realização de várias conferências e reuniões dedicadas ao tema do Pós-venda. Com data marcada para o próximo dia 11 de Outubro, o “Simpósio Pós-venda Automóvel” será o primeiro de muito eventos que vamos realizar, os quais têm como objectivo principal transmitir conhecimentos aos empresários e a todos os profissionais do sector da reparação, de forma a contribuir para a sua competitividade, porque entendemos que o sucesso das organizações depende acima de tudo do grau de conhecimento dos seus colaboradores.

Ficha Técnica

A

divinhar o futuro sempre foi uma das maiores ambições do ser humano, tendo-se lançado na busca de respostas, nem sempre fiáveis. A bola de cristal e outras artes divinatórias já não convencem e, hoje em dia, ou deixaram de ser usadas ou são mal utilizadas. Felizmente, as ciências sociais foram evoluindo e já é possível, através de análises qualitativas e quantitativas, delinear as tendências do mercado para o curto/médio prazo. Essas previsões são essenciais para montar uma estratégia de negócio bem sucedida. O sector do pós venda automóvel não constitui excepção, sendo comum partir da análise do parque circulante e da tipologia dos veículos vendidos nos últimos anos, para se alcançarem resultados minimamente confiáveis. Um bom exemplo deste labor previsional é o estudo recentemente realizado pela Hella, tendo em conta o campo de actividade da rede Behr Hella Service e as suas principais linhas de produto: electrónica, iluminação, arrefecimento e climatização. Uma das tendências que tem vin-

do a fortalecer-se nos últimos anos, é o reforço da estratégia e da agressividade comercial das redes OES das marcas, que neste momento já detêm em conjunto 55% da facturação de peças de substituição na Europa, contra 45% dos distribuidores independentes. No plano internacional, o avanço é ainda maior, com 57% para as redes OES e 43% para a distribuição do IAM. Um dos factores mais

sólidos desta tendência é a crescente difusão de veículos com múltiplos sistemas electrónicos e de climatização. Na Itália, quase todos os veículos novos estão equipados com sistemas de ar condicionado, enquanto que na média europeia esse equipamento é original em 87% dos carros novos. Naturalmente, o parque circulante actual e no futuro irá reflectir de forma inevitável esse facto.

Os peritos da Hella prevêem um aumento considerável da procura de peças e serviços para sistemas de climatização e componentes electrónicos do automóvel.

Na Europa, 87% dos veículos novos estão equipados com sistemas de ar condicionado. Naturalmente, o parque circulante irá reflectir de forma inevitável esse facto.

DIRECTOR: João Vieira DIRECTOR ADJUNTO: Paulo Homem PROPRIEDADE: AP Comunicação SEDE DE REDACÇÃO: Rua da Liberdade, 41 - 1º Esq. - Mucifal - 2705-231 COLARES Telefone: 21.928.80.52 Fax: 21.928.80.53 E-mail: geral@apcomunicacao.com REDACÇÃO: Augusto Quelhas, Artur Rebelo, Fátima Rodrigues, António Lopes, Carla Ramos PRODUÇÃO GRÁFICA: Pedro Vieira, António Valente PUBLICIDADE: Telefone: 21.928.80.52 Director: Mário Carmo E-mail: mario.carmo@apcomunicacao.com - Anabela Machado E-mail: anabela.machado@apcomunicacao.com IMPRESSÃO: Selenova - Estrada Nacional 116, Km 20/21 - Casais da Serra - 2665-305 Milharado - Te le f: 21.953.71.70 PERIODICIDADE: Mensal ASSINATURA ANUAL: 30 Euros (11 números) Nº de Registo no Ins. Com. Social: 124.782 Depósito Legal nº: 201.608/03 © COPYRIGHT: Nos termos legais em vigor é totalmente interdita a utilização ou a reprodução desta publicação, no seu todo ou em parte, sem a autorização prévia e por escrito do “Jornal das Oficinas”

Uma publicação da AP Comunicação

Quando acabar de ler este Jornal, por favor, coloque-o no Papelão para reciclagem


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Edito e Mercado:Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Outubro 2007

Hora de afinar estratégias A partir destes dados irrefutáveis, os peritos da Hella prevêem um aumento considerável da procura de peças e serviços para sistemas de climatização e componentes electrónicos do automóvel. Uma das formas da Hella responder a essa evolução previsível, é a aposta numa gama completa de unidades de controlo electrónico (ECU) recuperadas, que actualmente equipam a maior parte dos veículos em circulação. Além da grande difusão de sistemas electrónicos de gestão do motor, as peças novas são bastante caras e a sua disponibilidade é reduzida. Aliás, o seu elevado custo é uma das causas para os stocks se manterem a um nível mínimo. Segundo o referido estudo da Hella, o mercado de sistemas electrónicos (cablagens multiplexadas, unidades centrais de controlo, interruptores, sensores e actuadores) irá crescer de € 5,853 biliões, em 2005, para € 8,785 biliões, em 2010, incluindo o aftermarket independente e a rede de assistência oficial das marcas. No que respeita a peças para sistemas de arrefecimento e de climatização, os dados de 2005 referiam € 680 milhões para a rede de distribuição OES e € 170 milhões, para o mercado independente. Até 2010, prevê-se que este mercado passe para € 1,05 biliões, no caso da distribuição oficial e € 315 milhões para a distribuição independente, em ligeira recuperação.

Mudanças estruturais na distribuição A dimensão atingida pela electrónica no equipamento original, que se irá reflectir no mercado de substituição, resulta essencialmente da legislação e da pressão dos consumidores motorizados, em termos de conforto, segurança e miniaturização dos equipamentos, o que não facilitará a sua assistência posterior. O estudo da Hella prevê que um crescimento muito limitado do mercado de peças convencionais, enquanto que o mercado de componentes electrónicos irá literalmente disparar. De 2002 a 2015 a facturação deste último sector de peças irá duplicar, passando de € 127 biliões, para € 316 biliões. A análise dos consultores Mc Kinsey vai de encontro a esta perspectiva, na medida em que prevê que um carro passe a incorporar 47% do seu valor em componentes electrónicos, por alturas de 2015, enquanto que essa percentagem era "apenas" de 14%, em 2003. O hardware crescerá de 12% para 40%, enquanto que o software subirá de 2% para 7% do valor dos veículos. Ainda segundo a empresa Mc Kinsey, as avarias e consumos ligados a componentes electrónicos subirão de 52%, em 2005, para 60%, em 2015. Actualização urgente das oficinas Em face destes parâmetros evolutivos, a necessidade de actualização técnica e de formação contínua no sector de reparação automóvel nunca esteve tão na ordem do dia. A maior profissionalização dos operadores e uma imagem mais actual e poliPUB

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MERCADO

A dimensão atingida pela electrónica no equipamento original, resulta essencialmente da legislação e da pressão dos consumidores, em termos de conforto, segurança e miniaturização dos equipamentos.

A análise dos consultores Mc Kinsey, prevê que um carro passe a incorporar 47% do seu valor em componentes electrónicos, por alturas de 2015, enquanto que essa percentagem era "apenas" de 14%, em 2003.

Uma das formas de responder à evolução da procura de sistemas electrónicos, é a aposta numa gama completa de unidades de controlo electrónico (ECU) recuperadas, que actualmente equipam a maior parte dos veículos em circulação.

valente, ou especializada em electrónica, serão as metas inadiáveis das oficinas independentes, porque nos dias de hoje, apenas 20% dos condutores europeus confiam numa reparador independente para resolver problemas electrónicos. Os outros 80% dos automobilistas procuram um concessionário ou uma oficina especializada, para diagnóstico e reparação de componentes electrónicos. É claramente indispensável inverter esta tendência, que ameaça reduzir o sector independente de assistência automóvel a serviços menores e de baixo valor acrescentado. Em termos de distribuição, o sector independente irá consolidar-se a nível europeu, com a concentração dos operadores e o desaparecimento dos pequenos investimentos. A experiência pessoal da Hella aponta para uma redução para metade dos seus clientes directos no mercado alemão, de 1995 a 2005, esperando idêntica redução até finais de 2008. Os crescentes padrões qualitativos exigidos pelo mercado, nomeadamente no que respeita ao refinamento do serviço a captação de novos clientes, ditará a selecção dos operadores da distribuição a nível europeu. A nova distribuição independente na Europa está a ganhar um maior poder de negociação em relação aos fornecedores e orienta-se claramente para os resultados e para o lucro, trabalhando para um elevado valor acrescentado e exigindo idênticas condições às do OE aos fornecedores. Isso certamente fará com que muitas marcas e fabricantes de peças se lancem directamente no aftermarket, com centros de distribuição e serviço directos, com elevada capacidade de marketing e de produto.

Desafios do aftermarket independente São, pois, inúmeros os desafios que se colocam ao aftermarket automóvel independente (IAM). Para além das rápidas e profundas modificações da tecnologia automóvel e das estruturas de distribuição de peças europeias, a oferta de produtos de baixo preços e qualidade, para não dizer falsificados, está em franca expansão, contribuindo para o descrédito de certo conceito de reparação "acessível". As apreensões de produtos irregulares passaram de 3.461, em 2005, para 8.564, em 2006. Os novos canais de venda, por seu turno, facilitam a vida aos fornecedores piratas, que não aparecem directamente no mercado. O volume de negócios do portal electrónico Ebay, na Alemanha, ultrapassou em 2006 os € 756 milhões, sendo os pedidos feitos directamente ao produtor on line. Esta tendência está a progredir, tanto nos produtos, como nos serviços, abrangendo os condutores que recorrem à reparação do tipo "faça você mesmo". Só com uma estratégia de valorização profissional, competência tecnológica e nível de serviço elevado é que as oficinas independentes poderão fugir a esta onda de marginalização que acabará por percorrer todo o aftermarket independente automóvel.


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Breves GATES APRESENTA Este novo conceito é uma nova solução de flexão, reforço e protecção de tubos, em todos os sistemas utilizados no automóvel (arrefecimento do motor, ar condicionado, linhas de combustível, instalações de GPL, etc.). Na oficina ou na estrada, o Unicoil da Gates permite solucionar uma grande variedade de problemas, apenas em alguns segundos, não sendo necessárias ferramentas, nem conhecimentos especializados.

CONCEITO UNICOIL

MESSE FRANKFURT A Messe Frankfurt, entidade organizadora das feiras de aftermarket automóvel com o modelo da Automechanika, atingiu em 2006 um novo máximo de facturação (€ 406 milhões), tendo duplicado o seu volume de negócios no exterior da Alemanha. No ano passado, organizou em todo o mundo 110 eventos, que reuniram 2,7 milhões de visitantes e cerca de 68.000 expositores. Na feira organizada em Frankfurt, a Automechanika "original", 70% dos expositores são estrangeiros e 50% têm origem na Ásia. Quanto a visitantes, 40% também vêm de fora, o que atesta bem o grau de internacionalização destes eventos.

AUMENTA FACTURAÇÃO

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NOTÍCIAS TomTom lança primeiro sistema de navegação embutido

A TomTom anunciou na feira automóvel IAA em Frankfurt, Alemanha, a disponibilização do primeiro sistema de navegação embutido do mundo para um fabricante automóvel. A mais recente versão do Toyota Yaris virá equipada com a opção de incluir um dispositivo de navegação portátil da TomTom no sistema de rádio. A nova solução oferece a melhor tecnologia dos dois sectores. Os utilizadores podem beneficiar da melhor experiência em sistemas de navegação de fácil utilização da TomTom num sistema integrado que se encaixa na perfeição no rádio do Toyota Yaris. A oferta embutida da TomTom fornece a integração áudio completa com os altifalantes do veículo para uma qualidade superior das instruções de voz ou ao efectuar chamadas telefónicas em alta-voz. Os clientes da Toyota podem agora desfrutar da melhor tecnologia TomTom, incluindo actualizações de mapas e software, mobilidade e acesso a conteúdos e serviços TomTom disponíveis através da aplicação de software gratuita TomTom HOME.

Expomotor 2007 de 3 a 7 de Outubro

A Expomotor 2007 – 11º Salão Automóvel e Componentes já está pronta para arrancar, naquela que será a maior edição de sempre da história do salão. As expectativas são altas o maior certame do sector automóvel do Norte de Portugal, a realizar pela AIMinho no Parque de Exposições de Braga, entre 03 e 07 de Outubro. Com mais de 30 marcas confirmadas, a organização avançou já que a procura por parte das marcas atingiu, esta edição, níveis nunca antes registados. Espaços inicialmente destinados a mostras paralelas tiveram já de ser afectados à área prevista para o Salão Automóvel e, pela primeira vez na história da Expomotor, estarão várias marcas expostas no piso superior do pavilhão. Também ao nível dos visitantes, a Expomotor espera ter a maior edição de sempre. Segundo avançou o coordenador do evento, para este ano estão previstos 50 mil visitantes.

Grande Promoção

Pastilhas ATE

Durante o mês de Outubro está em vigor uma promoção da conceituada marca de travões ATE que, na compra de 20 jogos de pastilhas de travão oferece 1 fato de trabalho ATE de design exclusivo, na medida em que é em tudo semelhante aos utilizados pelos mecânicos de alta competição na Fórmula 1. Estes fatos de trabalho são apropriados para trabalhos oficinais, dada a sua elevada resistência e qualidade certificada, sendo simultaneamente muito flexíveis e confortáveis. Não perca esta oportunidade e contacte o seu habitual revendedor.


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NOTÍCIAS Garmin

Nova sede da

Lança Nova Série nüvi 700

ArvinMeritor LVA Ibéria

A Garmin apresentou os novos equipamentos GPS da série nüvi 700. Com um processador mais rápido que possibilita funcionalidades adicionais, a série nüvi 700 da Garmin combina a mais recente tecnologia com uma interface melhorada, assegurando uma experiência de navegação simples e intuitiva. A antena de alta sensibilidade embutida torna a nova série nüvi 700 ainda mais ultra compacta e fácil de montar e de transportar. A nova série de GPS da Garmin conta ainda com alertas de tráfego que avisam os utilizadores de um possível congestionamento assim como alertas da existência de câmaras de segurança móveis e fixas. A série nüvi 700 possibilita também a gravação de percursos, lembrando aos utilizadores onde estiveram exactamente, permitindo-lhes visualizar as suas rotas em aplicações como o Google Earth. Tal como os outros equipamentos widescreen da Garmin, a série nüvi 700 conta com um ecrã wide de 4.3” (480x272 pixeis) super brilhante, melhorando a visualização dos mapas mesmo sob a luz solar directa.

O negócio ibérico da Arvin Meritor LVA acaba de receber um novo e importante impulso, com a inauguração da nova plataforma logística e administrativa do grupo, que passa a estar situada na Calle Tierra de Barros, nº 2, nave 12 A, em Coslada, Madrid. Quem sai igualmente beneficiado com esta mudança são os clientes das marcas Arvin Tesh (escapes), Gabriel (amortecedores), Metal Cat e Euro Cat (catalisadores), bem como da Purolator (filtros), uma vez que passam a dispor de uma resposta mais eficaz, tanto em termos logísticos, como no que se refere a assistência técnica. Com a integração dos escritórios centrais e da sua plataforma logística numa única estrutura, a companhia iniciou uma nova etapa, que lhe permitirá caminhar para o futuro reforçando o serviço e a satisfação do cliente, objectivos chave na estratégia de negócio da empresa. Nestas novas instalações em Coslada, a ArvinMeritor LVA centraliza as suas actividades comerciais, de matketing e de distribuição para os mercado de PósVenda em Espanha e Portugal, incorporando novos recursos tecnológicos e logísticos aos seus clientes. Os novos contactos da Arvin Meritor LVA ibérica passam a ser os seguintes: Tel.: (0034) 91 485 12 25; Fax: (0034) 91 671 05 34, para além do endereço electrónico marketing.spain@arvinmeritor.com.

Knorr-Bremse já produziu 10 milhões de cartuchos

Impoeste

ganha acordo de fornecimento para a Auto Industrial

A Impoeste, importador exclusivo da DuPont Refinish desde 1989, foi nomeado fornecedor oficial do Grupo Auto Industrial, um dos mais importantes e prestigiados grupos importadores de automóveis em Portugal. Este acordo permite à Impoeste fornecer os produtos e apoios técnicos avançados a metade das oficinas do grupo espalhadas pelo país, beneficiando ambas as partes. O Grupo Auto Industrial recomenda todos os produtos e formações da DuPont Refinish aos seus representantes de grandes marcas como a Renault, Fiat, Ford, Mercedes-Benz, Chrysler, Alfa Romeo, BMW, etc. Por outro lado, a Impoeste está a desenvolver um programa personalizado para ajudar as oficinas da Auto Industrial a tirarem o máximo rendimento dos produtos, sistemas e métodos altamente produtivos que a DuPont Refinish aplica em todas as suas oficinas. “Estamos encantados por a Impoeste ser um fornecedor oficial do Grupo Auto Industrial. Este reconhecimento por parte da Auto Industrial permite-nos mostrar quão produtivos são os produtos da DuPont Refinish. Estou confiante que a Auto Industrial terá todos os benefícios nos seus requisitos de pintura, ao escolher a Impoeste,” diz Luis Jorge Santos, Director Geral da Impoeste.

No final da primeira quinzena de Setembro a fábrica da Knorr-Bremse em Hejnice (República Checa) produziu o seu cartucho de filtro de ar dez milhões para sistemas pneumáticos de veículos comerciais. A crescente procura levou a um aumento constante da produção desde 1999, com um recorde de mais de 2 milhões de unidades produzidas em 2007. O cartucho é parte do tratamento de ar do sistema pneumático dos camiões, limpando e secando o ar produzido pelo compressor antes de entrar para o circuito pneumático, por isso ajudando a prevenir a congelação do sistema e protegendo-o da corrosão interna. Até muito recentemente o cartucho de filtro usado mais frequentemente era do tipo convencional, mas os clientes estão agora a optar de forma crescente pela funcionalidade adicional de um novo design de cartucho introduzido pela Knorr-Bremse em 2005. O cartucho separador de óleo (OSC) remove adicionalmente o vapor de óleo do ar comprimido antes de alcançar o meio secante e causar danos ao sistema pneumático. Os cartuchos de filtros são usados em todos os secantes de ar, na unidade de tratamento de ar APU e no sistema electrónico de tratamento de ar EAC. Eles também estão disponíveis como componentes de serviço para o aftermarket. Foi celebrado o “Dia de Família” em Hejnice em 15 de Setembro, 2007, para assinalar a produção do cartucho de filtro número dez milhões. O Grupo Knorr-Bremse é um fabricante líder mundial de sistemas de travão para comerciais rodoviários e comboios. Durante mais de 100 anos a companhia tem sido pioneira no desenvolvimento, produção e marketing de sistemas inovadores de travão. Outras linhas de negócio incluem sistemas de portas automáticas, sistemas de ar condicionado para comboios e amortecedores de torção para motores de combustão interna. Em 2006 o Grupo registou vendas de 3.1 biliões de euros e empregava uma força laboral de 13.000 pessoas.

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Breves DIAMONDBRITE Os sistemas de protecção de pintura e produtos químicos para a indústria automóvel DIAMONDBRITE passam a estar disponíveis em Portugal, através da empresa Mr. CAP Sintra. O sistema DIAMONDBRITE resulta de mais de 25 anos de investigação e é distribuído por mais de 35.000 agentes, na Europa, Médio Oriente, Índia e Ásia. O sistema consiste numa camada protectora de tecnologia muito avançada, que protege a pintura das principais agressões (luz solar, chuva ácida, poluição industrial e urbana, para além de oferecer uma protecção inicial contra dejectos de aves e produtos segregados pelas árvores). No interior, os estofos de tecido também podem ficar protegidos contra derrames, sendo a qualidade das aplicações garantida por sete anos, tanto no interior, como no exterior, mantendo o aspecto original da viatura durante longo tempo. O tratamento integral de um familiar médio ronda os 300 Euros.

EM PORTUGAL

PRÉMIOS BOSCH PARA FORNECEDORES

A Bosch atribuiu os prémios "Bosch Supplier Award" aos seus melhores fornecedores, no período 2005/2006, tendo sido contempladas cinco categorias e um total de 47 empresas de 14 países. Com estes prémios, a Bosch pretende recompensar os seus melhores fornecedores pela qualidade exemplar dos seus produtos/serviços, tendo em conta a fiabilidade, qualidade e preços. Os critérios de acesso a este prémios também incluem a comunicação, a cooperação e o compromisso com o melhoramento constante. Atribuídos a cada dois anos, estes prémios foram conquistados cinco vezes por 8 empresas, tendo 30 já recebido o prémio duas vezes. Ressaltando a importância das suas parcerias para o seu sucesso e liderança do mercado, a Bosch revelou que realiza anualmente compras da ordem dos € 23 biliões, principalmente aos EUA, Europa de Leste, China e Japão. Entre os produtos adquiridos, constam os componentes electrónicos, peças mecânicas e electromecânicas, serviços, mercadorias e bens de capital. PUB


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Breves NOVO CATÁLOGO DE ABRASIVOS NORTON

O novo e mais aperfeiçoado catálogo de produtos abrasivos Norton inclui um leque mais amplo de produtos, informação técnica avançada sobre utilizações e especificações, conselhos de segurança e fixação, para além da resolução de problemas comuns. Um maior número de fotos dos produtos permite identificar mais facilmente o que se pretende e a utilização dos abrasivos, que se dividem em cinco famílias, com códigos de côr diferentes: discos de corte e desbaste; Abrasivos Aglomerados, Abrasivos Aplicados e Bear-Tex; Discos de Diamante e Superabrasivos. Vasta informação sobre as características e vantagens comparativas dos diferentes produtos, acompanha o novo catálogo.

BERU TSS NO AUDI A8

Com 420 cv de potência e 300 km/h de velocidade máxima, o novo Audi A8, quíntuplo vencedor de Le Mans na versão de pista, necessita manter os seus pneus na melhor forma. O sistema TSS (Tire Safety System) da Beru, que efectua a medição directa e em tempo real da pressão dos pneus, avisando o condutor se está perante uma fuga lenta ou uma perda rápida de pressão, é proposto como equipamento opcional do A8, assim como nas restantes famílias de carros de performance da Audi (A4, A6, A8 e Q7). As grandes vantagens do sistema TSS são a segurança, o conforto, assim como a economia de combustível e a redução de emissões.

NOVOS ADITIVOS

CHAMPION

Para comemorar da melhor forma o seu 100º aniversário, a marca Champion (da Federal Mogul), lançou uma linha exclusiva de aditivos e lubrificantes de elevada performance, destinados a melhorar o desempenho e a fiabilidade de automóveis, motos e outros veículos motorizados. Eis os nomes registados dos novos produtos: Champion Complete Fuel System Cleaner, Octane Booster, Engine Protectant Oil Treatment, Diesel Fuel Conditioner/AntiGel, Super Concentrated Fuel Injector Cleaner, Truck/SUV Super Concentrated Fuel Injector Cleaner, Power Steering Fluid e Chain Lube Multi-Purpose Spay Grease.

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NOTÍCIAS Últimos Veículos no catálogo

Blue Print

A Blue Print por se posicionar na vanguarda do Aftermarket, procura ter o seu catálogo de peças para veículos Japoneses e Coreanos, o mais actualizado possível. É neste âmbito que a catalogação dos produtos Blue Print é actualizada diariamente, tornando possível a apresentação de peças

para os mais recentes veículos tais como o Toyota Auris, Kia Ceed e Nissan Qashqai. Filtros, Velas de Incandescência, Rolamentos de Embraiagem, Motores de Arranque, Bombas de Água e Termóstatos, podem já ser encontrados nos catálogos da Blue Print.

Novas escovas limpa-vidros planas

“Flat Blade”

A krautli iniciou o lançamento das novas escovas limpa-vidros planas “Flat Blade” da marca Synkra. Com uma gama de aplicação universal, estas escovas são de fácil instalação (devido aos multi adapter e pin adapter). Este componente apresenta uma estrutura de escova exclusiva, com uma durabilidade melhorada e um superior desempenho de limpeza. Trata-se também de um produto patenteado e sujeito a rigoroso controlo de qualidade Nesta fase de lançamento a Krautli oferece um expositor na compra do stock inicial.

Pagamento de

Mike Howarth regressa à KYB Europa

Após cinco anos como VicePresidente da KYB América, Mike Howarth regressou à KYB Europa, como Director-Geral. No período em que permaneceu na América, a quota de mercado da KYB nos EUA e Canadá teve um crescimento de 6 e 20%, respectivamente. Mike Howarth será o responsável pelas Campanhas da KYB para o mercado de substituição na Europa. Entre as suas principais funções, contam-se as áreas de estratégia de produto, operações e marketing. Howarth entrou para a KYB em 1997, inicialmente com o Director-Geral para o Reino Unido e depois como Adjunto da Direcção Geral da Companhia na Europa. Para o Presidente da KYB Europe, Hajime Sato “a vinda de Mike Howarth novamente para a Europa, é um grande contributo para o crescimento da marca no Velho Continente. Ele é um Director combativo, com muita experiência, e que irá por certo trazer uma mais valia para a marca”. Segundo Mike Howarth “trabalhar no mercado de substituição nos EUA foi uma experiência muito enriquecedora. Agora vou ajudar ao crescimento da excelente organização que temos na Europa, procurando fortalecer o apoio e serviço que damos aos nossos clientes para que eles continuem a crescer com a KYB”. A marca KYB é líder de fornecimentos para equipamento original e anseia claramente transferir esse sucesso para o aftermarket, tendo criado na Europa duas novas fábricas, especializadas para o serviço após venda.

Indemnizações devidas pelas seguradoras

Acaba de ser publicado o Dec Lei 291/2007 de 21.08, o qual fixa as regras e procedimentos a observar pelas Companhias de Seguros, com vista a garantir a assunção da sua responsabilidade e o pagamento das indemnizações devidas, em caso de sinistro automóvel. No essencial, o novo diploma, introduz as seguintes alterações: - Para os veículos com mais 2 anos, passa de 100% para 120% a percentagem do valor da reparação (adicionado ao dos salvados) sobre o seu valor venal imediatamente antes do acidente, para que seja considerada uma perda total em que a seguradora pode indemnizar e não é obrigada a proceder à sua reparação. - O valor venal do veículo antes do sinistro passa a ser identificado com o “valor de substituição no momento anterior ao acidente”, que substitui o método de cálculo, com base no valor de venda no mercado ou nas tabelas de desvalorização comummente utilizadas, se superior, constante do Dec. Lei agora revogado. - Institui-se que, no caso de perda total, a matrícula é cancelada, nos termos do disposto no artº 119º do Código da Estrada. - Estende-se o regime de regularização de sinistros previsto no novo diploma àqueles que envolvam danos corporais, estabelecendo-se as diligências e prontidão e regulando-se a apresentação das propostas que envolvam a indemnização desses danos. A ARAN, em comunicado, lamentou que não se tenha aproveitado a ocasião para corrigir com muito maior amplitude, como merecia, o grave atentado feito pelo regime agora revogado ao direito de os lesados, que com nenhuma responsabilidade contribuíram para a

produção do acidente, em verem reconstituída a situação que existia anteriormente à sua produção, e estabelecido, no mínimo, para os veículos com idade superior a 5 anos, uma mais elevada percentagem do valor da reparação relativamente ao valor venal, para se considerar uma situação de perda total. Justificava-se de facto, uma percentagem nunca inferior a 140%, mas nada repugnaria que se tivesse até ido mais longe ou deixado aos critérios ainda subsistentes no Código Civil (possibilidade de indemnizar apenas quando a reparação for excessivamente mais onerosa) para que o lesante possa substituir a reparação pela indemnização.


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Grupo

Salvador Caetano ganha Troféu

O grupo editorial francês de especialidade Automóvel Auto Infos em parceria com a PricewaterhouseCoopers atribuíram o galardão principal dos prémios Master 2007, o “Coup de Coeur PwC Européen”, ao Grupo Salvador Caetano, na pessoa do Sr. Salvador F. Caetano, como reconhecimento do dinamismo e estratégia de desenvolvimento internacional na actividade de distribuição e retalho automóvel. Os prémios Master são realizados desde 2000 e têm como objectivo reconhecer e incentivar o sector de distribuição e retalho automóvel a fazer provas de inovação e de dinamismo, atribuindo mais de 11 prémios anualmente para diferentes categorias que distinguem a produtividade, rentabilidade e crescimento das empresas do sector. O júri do Master, que é composto por 16 elementos, reconheceu o grupo português pela sua dimensão no retalho automóvel a nível internacional. A cerimónia da entrega dos troféus realizou-se na cidade de Paris, em França, na presença de cerca de 500 representantes de grupos e marcas.

Solip inaugura nova loja

A zona da Grande Lisboa passou a estar servida, desde o passado dia 15 de Setembro, por uma nova loja Solip para a comercialização e distribuição de componentes e lubrificantes auto, uma empresa que estende actualmente a sua área de influência a todo o território nacional através de mais duas lojas, nomeadamente para a zona norte, a partir de Vila Nova de Gaia, e na zona sul, com uma terceira loja no Montijo. Depois de ter estado na origem das lojas Solrede, a Solip avança assim com este novo conceito, que passou pela inauguração da renovada imagem corporativa da empresa na Póvoa de Santo Adrião, onde se encontra o armazém principal da empresa “com extensão de loja para atendimento ao público”, tal como nos explicou Pedro Gaspar, o director comercial da Solip. Quanto ao que é possível encontrar na Solip, “a empresa comercializa, principalmente, consumíveis, nomeadamente pastilhas, calços de travão, e todo o tipo de componentes de desgaste”. “Porém – acrescenta aquele responsável –, vendemos ainda outros produtos, até porque tudo aquilo que nos for solicitado, mesmo que não tenhamos em armazém, poderemos ir buscar já que temos técnicos de vendas que operam em todo o país para complementar aquelas áreas às quais não conseguimos chegar em permanência”. Em termos de espaço físico, e para além da loja, que apresenta uma área útil de cerca de 25 metros quadrados, a aposta neste espaço na Póvoa de Santo Adrião vai para ao armazém, onde surgem quatro pisos, para uma área total de cerca de seis mil metros quadrados, onde é possível encontrar 30 mil referências de produtos e componentes. Actualmente trabalham na empresa 38 pessoas, sendo a loja principal a que requer mais “mão-de-obra”, com um total de 30 funcionários.


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Breves VERNIZ ALTOS SÓLIDOS HS

A Spies Hecker apresentou o seu verniz Permasolid HS Verniz 8033, em completo acordo com os níveis VOC actualmente permitidos. Segundo a marca, a tecnologia de altos sólidos é a única que permite manter a rentabilidade dos vernizes e a protecção do ambiente. O Permasolid HS Verniz 8033 aplica-se em 2 demãos, como os produtos de médios sólidos, sendo a melhor alternativa da oficina para a mudança a nível de produto que está a processar-se.

TRW EQUIPA NOVOS Diversos sistemas de segurança activa e passiva vão ser fornecidos pela TRW para estes dois novos modelos, caracterizados pelo seu design desportivo e arrojado. O novo Mercedes C é a estreia da marca nas berlinas de dois volumes, enquanto que o Audi A5 dá nas vistas pelos seus inovadores faróis LED de luz branca e pelos aros das janelas cromados. No caso da Mercedes, a TRW fornecerá os travões de disco dianteiros e respectivo sistema de actuação, fivelas dos cintos de segurança, assim como os airbags de cabeça e laterais. Para o A5, a TRW fornecerá os travões de disco dianteiros, os travões de estacionamento electrónicos (EPB), juntas de rótula, airbag do condutor e volante.

MERCEDES CLASSE C E AUDI A5

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NOTÍCIAS Controle da Frota comercial com o

InoComercial

A Inosat, empresa líder Ibérica no mercado de gestão e localização de frotas, apresentou o InoComercial, um produto especificamente concebido para a gestão de frotas comerciais. Tendo por base o InoFrota, o InoComercial contém um conjunto de periféricos que permitem controlar todas as passagens por clientes, bem como activar um alarme em caso de abusos na condução ou a utilização de percursos anómalos. “Através do InoComercial é possível ter um controlo absoluto de uma frota de veículos comerciais,” afirma Tiago Madeira, Administrador da Inosat. “Com este produto os gestores de frotas podem ter a certeza que os seus comerciais cumpriram os objectivos estipulados recorrendo não só a percursos como também a uma condução optimizada, o que possibilita uma poupança de custos no final do mês.” O InoComercial permite: • Determinar qual o veículo mais próximo do cliente; • Controlar a 100% a actividade comercial; • Localizar em tempo real; • Activar um alarme quando detectado um percurso anómalo; • Activar um alarme quando detectado um abuso de condução; • Confirmar a passagem por clientes e Leads.

Filtros de cabine

Hengst

Actualmente 80% dos veículos europeus fabricados em série são equipados com um filtro de cabine e a tendência é aumentar. Assim, pessoas alérgicas podem quando da época do pólen, respirar fundo novamente uma vez que o pólen, partículas de sujidade e de poeira são interceptadas até 100%. Os novos filtros de cabine Hengst mantêm a poeira e o pólen completamente fora do interior do veículo e asseguram desta forma um ar limpo e uma condução segura. Na gama destaca-se o filtro de partícula de carvão activado, que auxilia na retenção de odores desagradáveis. O elemento filtrante deve ser substituído a cada 15.000 km, pelo menos uma vez ao ano. Para manter a eficiência de filtragem, são aconselhadas duas trocas do filtro por ano – na Primavera e no Outono. A correspondente instrução de instalação do filtro de cabine vem acompanhada em todas as embalagens Hengst e está acessível da mesma forma no catálogo on-line sob a respectiva aplicação.


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Breves NOVO VERNIZ GLASURIT

O novo verniz topo de gama da Glasurit HS Multi 923.335 VOC, cumpre integralmente a presente legislação sobre as emissões de compostos orgânicos voláteis (VOC), sem prejudicar em absolutamente nada a qualidade de acabamento a que os profissionais estão habituados. As qualidades do verniz HS Multi 923-335 VOC idênticas aos outros produtos da marca, ou seja, facilidade de aplicação, secagem rápida, polimento de alto rendimento e utilização universal.

PRÉMIO ETM PARA A KNORR-BREMSE

A editora alemã especializada em transportes EuroTransportMedia (ETM) atribui o prémio da categoria Travões à empresa KnorrBremse. O concurso, organizado pela ETM, em colaboração com a DEKRA, também previa a eleição do Melhor Veículo Comercial e de várias marcas relacionadas com as várias categorias do sector de transportes. Cerca de 8.500 leitores das publicações habituais da ETM votaram na marca KnorrBremse, especialista em sistemas de travagem para pesados e composições ferroviárias. Além destas linhas de produtos, a marca KnorrBremse também fabrica sistemas automáticos para portas e sistemas de ar condicionado.

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NOTÍCIAS Generali Portugal e CZ

Valeo apresenta

inovações amigas do ambiente Durante o Salão IAA de Frankfurt, a Valeo apresentou várias inovações que respeitam o meio ambiente sob o tema «Green by nature», demonstrando assim o seu compromisso natural e de longa data para propor aos automobilistas tecnologias originais e inovadoras a fim de reduzir as emissões de CO2 e o consumo de combustível. As numerosas soluções Valeo permitem atingir uma economia de combustível que pode chegar aos 40%, sem sacrificar os desempenhos nem o conforto da condução. São exemplos destas soluções o sistema Stop-Start que equipa hoje o smart num motor de 52 kW. Outras tecnologias, como o sistema de gestão electromagnética das válvulas ou o refrigerador de ar de sobrealimentação a água foram apresentados numa zona dedicada «Green by nature».

estabelecem acordo

Outro destaque do Salão foi a apresentação do sistema Park4UTM. Este sistema de assistência ao estacionamento é baseado numa tecnologia por ultra-som e permite estacionar automaticamente o automóvel em poucos segundos sem que se toque no volante, cabendo ao motorista apenas o controlo dos pedais de travagem e do acelerador.

Hormann lança novo envidraçado sintético

A Hörmann iniciou a comercialização em Portugal de um novo envidraçado sintético, o Duratec, utilizado nas portas seccionais industriais, que se distingue pela segurança, durabilidade e transparência duradoura que proporciona. De material semelhante ao utilizado em faróis de automóveis, este produto assegura uma maior resistência contra as intempéries e acidentes que possam causar a quebra dos vidros e riscos na superfície.

Por outro lado, este novo envidraçado mantém a sua transparência mesmo após limpezas intensivas e sucessivas. O Duratec está vocacionado sobretudo ao sector industrial que necessita de muita luminosidade nas suas instalações, e que está sujeito a um maior número de colisões com portas e requer limpeza intensiva, sendo esta solução de maior durabilidade e resistência face aos envidraçados usuais. A comercialização do Duratec começou agora em Portugal, sendo este produto fornecido de série sem qualquer acréscimo de preço.

A companhia de seguros Generali Portugal e o Centro Zaragoza, estabeleceram em Lisboa um acordo de colaboração focado na área dos sinistros de danos materiais em veículos. O acordo agora concretizado, foi assinado nas instalações da sede da Companhia de seguros Generali, em Lisboa, por Santi Cianci (Director Geral da Generali Portugal) e José Manuel Carcaño (Director Geral do Centro Zaragoza). Mediante este acordo, o Centro Zaragoza passa a disponibilizar todos os seus conhecimentos, adquiridos nos trabalhos de investigação como especialista em sinistros com danos materiais dos seguros de automóveis. O objectivo é conseguir reduzir os custos médios da Companhia com a sinsitralidade automóvel.


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Breves NOBILAS REPORT ONLINE

A empresa Nobilas Claims & Fleet Solutions (do grupo Akzo Nobel) colocou no mercado a ferramenta on line de relatórios Nobilas Report, concebido para gestores de grandes frotas, actividade de renting, empresas de aluguer de veículos e seguradoras. As capacidades analíticas deste programa permitem melhorar a gestão de frotas e reduzir custos, combinando e segmentando os dados, que são apresentados com diversos indicadores, através de gráficos das operações e as tendências chave.

UDAI KRISHNAN É O A Federação Europeia de Fabricantes de Materiais de Fricção (FEMFM), elegeu para seu Presidente Udai Krishnan, Director de Marketing da Honeywell (Bendix e Jurid) para a Europa. Esta eleição consagra os esforços da Honeywell no sentido de atingir os máximos padrões de qualidade e segurança nos seus produtos e representa o desejo unânime de toda a indústria para estabelecer níveis de qualidade e de respeito pelo ambiente comuns a todas as marcas. No discurso de posse, Udai Krishnan garantiu a sua disponibilidade para estimular o diálogo e promover a convergência de todos os industriais do sector, em torno desses objectivos comuns.

NOVO PRESIDENTE DA FEMFM

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NOTÍCIAS Audatex e In4tools estabelecem parceria

A Audatex, empresa especializada em soluções e serviços no domínio da regularização de sinistros, e a In4tools, empresa portuguesa líder no desenvolvimento de soluções de escrita digital, acabam de estabelecer um acordo de confidencialidade NDA* (Non Disclosure Agreement). Este acordo baseia-se numa parceria tecnológica que visa o desenvolvimento de soluções conjuntas para o ramo das seguradoras e do sinistro automóvel. Através desta parceria, a Audatex poderá investigar e detectar oportunidades para a utilização de tecnologia de escrita digital (desenvolvida pela In4tools) nas suas soluções. Por outro lado, a In4tools terá acesso ao mercado segurador na área de Gestão e Regularização de Sinistros. A Audatex e a In4tools colaboram neste momento num projecto ligado ao processo de averiguação e investigação de sinistros. De futuro estão a ser estudadas oportunidades noutras áreas. Esta parceria será importante para integração da tecnologia 4DigitalPen da In4tools nos processos de regularização de sinistro das seguradoras. Está em estudo a possibilidade de integração do software 4Biz-Gestão de Frota com a solução AutoPad da Audatex, aplicação standard de mercado para a orçamentação de reparação automóvel.

Osram em campanha

Preparando a época alta para a venda das lâmpadas automóvel - chamada “light season” – a OSRAM estará em campanha até ao final de Outubro, oferecendo condições especiais em todas as lâmpadas de automóvel. Desta forma a OSRAM pretende promover junto dos seus clientes uma gama alargada de lâmpadas automóvel, desde as versões standard de qualidade original, até às mais inovadoras Cool Blue e Silverstar. Para mais informações acerca destas condições especiais, deverá contactar o distribuidor OSRAM habitual.

Primeira vitória de um motor diesel num mundial

A Seat conseguiu um resultado histórico no Campeonato Mundial de Turismos, WTCC. O Seat Leon TDI WTCC pilotado por Yvan Muller, venceu a primeira das duas corridas disputadas no último de fim-de-semana de Agosto, no circuito alemão de Oschersleben. Esta é a primeira vez que um automóvel com um motor Diesel consegue um triunfo numa corrida pontuável para o Campeonato do Mundo de Automobilismo FIA. A Seat, após um intenso trabalho de desenvolvimento, ao mais alto nível, dos motores Diesel utilizados nos modelos da sua gama, conseguiu uma vitória histórica. O carro responsável por este feito, conta com um motor TDI de 280 CV que deriva directamente do 2.0 de 170 CV utilizado no Leon FR, com a excepção do turbo e da caixa de velocidades, foi desenvolvido nos últimos meses pela equipa técnica da Seat Sport. A oportunidade, permitida pelo regulamento do Mundial de Turismos, de participar com um motor Diesel, foi um grande desafio técnico que os engenheiros da Seat Sport, com a colaboração do Centro Técnico da Seat em Martorell, enfrentaram para desenvolverem um automóvel potente, com um binário alto e com uma demonstração de elevado rendimento e eficácia dos motores TDI que a Seat comercializa. O motor 2.0 de 170 CV, do qual deriva o Leon TDI WTCC, é utilizado no Leon FR, Altea FR, Toledo, Altea XL e Altea freetrack.


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NOTÍCIAS AOV continua a crescer

Responsável por cerca de 18% das aquisições de viaturas em Portugal, o aluguer operacional de viaturas é um sector consolidado e que continua em expansão. Sob o ponto de vista da empresa, o melhor veículo é aquele que está sempre disponível e é utilizado como instrumento gerador de economia. Quando falamos em compra de um automóvel facilmente constatamos que ter frota própria custa muito caro, pois considerando o custo mensal de uma viatura para a empresa é já à partida alto, mesmo que se tenha em linha de conta somente a depreciação, o imposto de circulação, o seguro e o custo da aplicação financeira, entre outros, isto sem falar dos custos de manutenção. É preciso portanto ter em conta esta série de outros factores, sobretudo a depreciação do dinheiro empatado e o que a empresa deixará de ganhar se a mesma quantia estivesse investida em aplicações financeiras, ou mesmo sendo utilizada para gerar fluxo de caixa.

Também no que respeita à manutenção, àquelas empresas que optem pela aquisição de frota própria não poderão deixar de ter em consideração os custos de manutenção dos veículos entre os pesados gastos futuros, os quais tendem a aumentar de acordo com o tipo de condução e os locais por onde os colaboradores da empresa circulam. Deverão também ter em atenção a manutenção atempada e preventiva dos veículos, pois os custos de manutenção costumam crescer caso a manutenção preventiva deixe de ser efectuada, sendo que uma revisão correctiva resulta no mínimo 50% mais cara do que a manutenção preventiva. A empresa ao optar pelo aluguer operacional das viaturas da sua frota transfere para a locadora (empresa de AOV) não só a responsabilidade da compra dos veículos, como também uma série de outros serviços e controles anexos, que somados, resultam em custos significativos. Todos esses custos, por já se encontrarem incluídos no aluguer do veículo, tornam a opção pelo aluguer operacional a mais vantajosa. As frotas de aluguer operacional são assistidas e substituídas periodicamente de modo a aumentar a satisfação do cliente possibilitando deste modo uma maior produtividade operacional, mantendo ainda a empresa cliente sempre actualizada em termos de frota. Além de ganhos financeiros, o cliente do AOV deve ter em conta também as vantagens operacionais da terceirização da sua frota. O aluguer operacional de veículos deve tanto o seu crescimento à procura dos utilizadores (quer empresas quer particulares), como aos serviços que presta e à sua incontestável atracção financeira. É um fenómeno social real que põe em marcha esta actividade.

Comércio Electrónico está a dar

A empresa que gere a plataforma de comércio electrónico Delticom tem mais de 300 mil novos clientes registados “on line” e apresenta um crescimento dos lucros de 35,2%, no primeiro semestre de 2007. O total de consumidores da Delticom era de 974 mil no final do segundo trimestre de 2006, tendo alcançado já um milhão e 555 mil um ano depois. Embora continue a registar forte adesão na Alemanha, onde surgiu, a Delticom deve a sua expansão à internacionalização, estando presente em 30 países e disponde de 79 pontos de venda “on line”. Os resultados antes dos impostos atingiram já este ano os € 5,4 milhões, ultrapassando a cifra do ano passado de "apenas" € 3,7 milhões.

SSAB lança novo aço laminado a frio

A SSAB lançou os aços Docol Hard, uma gama de aços avançados de elevada resistência laminados a frio, com várias combinações de propriedades. Estes novos aços incluem-se na gama de aços de elevada resistência laminados a frio da SSAB Swedish Steel. O Docol Hard combina resistência e espessura de um modo que o projectista ganha novas possibilidades para o desenvolvimento de produtos. O segredo destas novas propriedades dos materiais resulta de um processo de endurecimento adicional, conseguido através de um processo de laminagem especial. O Docol Hard expande a gama de aços avançados de elevada resistência desta companhia, e alarga o campo de aplicações dos aços laminados a frio. Mobiliário, contentores e peças de segurança, são algumas das aplicações nas quais estes aços contribuem para a produção de produtos mais eficientes”. O aço Docol Hard é produzido em três grupos de produtos com diferentes combinações de resistência e espessura. De referir que a SSAB Swedish Steel é o maior produtor de aço da Escandinávia e um dos principais fabricantes de aços de elevada resistência do mundo. Em 2006 o número total de empregados da SSAB era de 8.700. A produção de aço em bruto era de cerca de 4 milhões de toneladas.

Teroson

lança novos produtos

Os novos produtos destinam-se à colagem directa de vidros e têm origem na Henkel. O Terostat-8630 2K HMLC está vocacionado para aplicação de vidros em grandes veículos e trata-se de uma cola bicomponente de alto módulo e baixa condutividade eléctrica, com tempo de montagem de 30 minutos e alta resistência à descolagem. O tempo de imobilização da viatura é de 5 horas. Quanto ao Terostat-9000 PL HMLC, é recomendado para ligeiros e trata-se de uma cola monocomponente, sem primário e isento de isocianato. A sua fórmula é compatível com todas as colas de fixação directa de vidros utilizadas nos mercados de reparação e OE. O tempo de imobilização é de 2 horas e cumpre a legislação VOC.

Novo Catálogo

PRESTOLITE VI

E empresa de origem norte-americana Prestolite atingiu uma dimensão global no fabrico de alternadores e motores de arranque para OE e aftermarket, tendose de certo modo especializado em componentes para veículos pesados e maquinaria agrícola e industrial. O novo catálogo de motores de arranque e alternadores para veículos industriais faz apelo a um novo e original formato, beneficiando de uma série de informações complementares que significam muito para os profissionais de reparação. Além de conter um maior número de aplicações e datas mais precisas para essas aplicações, o novo catálogo Prestolite contém instruções completas de montagem, informação sobre o diagnóstico de avarias e ilustrações detalhadas para total identificação do produto. Além de alternadores e motores de arranque, a marca Prestolite fabrica igualmente velocímetros, conta rotações e bombas de injecção diesel.

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Breves BLUE PRINT A marca de peças para veículos japoneses e coreanos do parque europeu Blue Print, patrocinou a Polar Race, uma louca aventura ao ponto mais a Norte do planeta (Pólo Norte Magnético). A partida foi dada na Resolute Bay, ao Norte do Canadá, sendo necessário percorrer 560 km até ao destino. Aos concorrentes era mais importante sobreviver aos riscos do percurso (temperaturas inferiores a 40º C, ventos, buracos e brechas no gelo, movimentos do gelo, ursos polares esfomeados, etc.) do que alcançar uma boa classificação… Mesmo assim, o objectivo foi meritório, porque se tratou de angariar fundos para obras de caridade (mais de 3.000 libras). Entretanto, as inscrições para a Polar Race 2009 já abriram… A marca Blue Print é propriedade da empresa ADL (Automotive Distributors, Ltd), com sede em Marden, no Kent (UK), que dispõe de uma gama completa de peças para todas as viaturas de proveniência asiática.

PATROCINA POLAR RACE

FRANCISCO ORTEGA NO MARKETING DA WD-40

O produtor de óleos multiusos WD-40 Company acaba de nomear para director de marketing de Espanha e Portugal Francisco Ortega Talayero, que até agora ocupava funções semelhantes na empresa Henkel. Licenciado em Administração de Empresas e Marketing pela Escuela de Negocios CESMA (Madrid), Francisco Ortega conta com seis anos de experiência em várias multinacionais. Nas suas novas funções, o nomeado terá a seu cargo o estudo e lançamento de novos produtos.

TENNECO COMPRA A CCA

Ao adquirir a Combustion Components Associates, Inc., a Tenneco torna-se num dos principais fornecedores de sistemas de controlo de emissões da indústria automóvel, tendo em vista um endurecimento das normas de limite de emissões para os motores diesel. A CCA tinha desenvolvido uma solução para a redução das emissões de óxidos de azoto ELIM-NOx, capaz de baixar o teor de NOx de 70% a 90%, utilizando a tecnologia SCR (redução catalítica selectiva). Essa tecnologia prevê a injecção de ureia e hidrocarbonetos nos gases de escape, a qual provoca as reacções químicas que eliminam os óxidos de azoto. O sistema ELIM-NOx está na vanguarda do controlo de emissões para motores diesel, porque dispensa a utilização de vapor de água ou ar comprimido para dispersar a ureia nos gases de escape, dispondo de um sistema único patenteado. A Tenneco tenciona encerrar a transacção durante Setembro de 2007, numa operação que envolve uma quantia total de 16 milhões de dólares, mas que ainda depende de cláusulas de encerramento e da aprovação final de terceiras partes.


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Breves NOVO CATÁLOGO

SKF 2007

Já está disponível o novo catálogo ampliado de kits de rolamentos para transmissões e caixas de velocidades de veículos industriais, havendo a registar maior cobertura de aplicações para as marcas Volvo e Scania. O catálogo inclui 13 kits para unidades ralentizadoras da marca Scania, disponíveis para 13 tipos de caixas de velocidades diferentes. A nova gama cobre 4 caixas de velocidades e um novo grupo cónico, ficando abrangidas todas as transmissões mais comuns da Scania.

SIEMENS VDO DESENVOLVE TRAVÃO ELECTRÓNICO

A Siemens VDO continua a desenvolver o seu inovador conceito EWB, isto é, o travão electrónico de cunha. Em testes realizados em Arjeplog (Suíça), utilizando superfícies geladas, o novo sistema permite reduzir as distâncias de travagem em 15%, comparativamente aos sistemas tradicionais. No sistema EWB, um actuador eléctrico empurra uma cunha metálica, que desloca o material de fricção na direcção do disco. O sentido de rotação da roda, o atrito e a forma da cunha asseguram a força de travagem necessária, progressivamente e sem nunca ser excessiva.

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NOTÍCIAS Governo chinês apoia automóvel

Ao contrário do que sucede em muitos países, incluindo o nosso, a indústria automóvel é considerada pelos chineses um sector estruturante da economia e a aquisição do automóvel pelos cidadãos é francamente encorajada. Não se trata apenas de promessas eleitorais, porque na China isso não interessa para nada, mas sim de factos concretos. Todos os anos são acrescentados à rede viária mais 34.000 km de vias rápidas, enquanto que o financiamento, a venda e a distribuição de automóveis estão a evoluir constantemente. Desse modo, a China tornou-se o segundo maior mercado automóvel do mundo e o terceiro produtor mundial em 2006. Neste contexto, uma nova realidade emerge naquele gigante asiático: o after-

market. Com efeito, é esperado um parque de 55 milhões de viaturas em 2010, altura em que 40% desse parque estará a precisar de assistência técnica, que atingirá então qualquer coisa como 19,5 biliões de dólares. A VW, a Ford e a MercedesBenz, entre outras empresas ocidentais, estão por isso a investir fortemente em parcerias locais, tendo em vista captar parte substancial da assistência a veículos na China. Como se isso não bastasse, a China exportou em 2005 mais de 10 biliões de dólares em peças e automóveis. O objectivo agora é alcançar 10% do volume mundial do comércio de peças e automóveis, ao longo da próxima década, o que poderá valer aos chineses 120 biliões de dólares por ano.

C26 NewTank evoluído

No final dos anos 60 a Beta Utensili revolucionou a forma de encarar o trabalho nas oficinas, colocando “prateleiras em rodas” e lançando o C25 Tank Trolley. Recentemente a Beta Utensili lançou o renovado C26 New Tank, que apesar de manter as características do design original, o novo modelo é o resultado de um trabalho de restyling meticuloso e de ajustamento às exigências modernas. As diferenças mais evidentes quedam-se nas dimensões: o trolley C26 New Tank é mais alto (para evitar problemas de inclinação dos utilizadores e oferecer um compartimento superior para fer-

ramentas de maior capacidade) e mais comprido (que lhe confere um plano de trabalho maior), enquanto se mantém a largura original (que é um dado importante, tendo em vista o objectivo de lhe conferir uma maior mobilidade em espaços reduzidos). No entanto, a estabilidade geral foi melhorada. A modificação mais importante prendeu-se com o plano de trabalho superior móvel. No novo trolley C26 New Tank, os dois planos que fecham o compartimento superior são rotativos. Esta solução permite reduzir o espaço necessário para abrir o trolley e o espaço que ocupa enquanto é utilizado.

Gancho de reboque

inovador

A Bosal lançou um interessante gancho de reboque retráctil que tem como novidade o facto de se tornar “invisível” quando não está em uso. O sistema Oris-Matic é uma solução para esconder o gancho de reboque sempre que ele não está em uso, sem ter necesssidade de o retirar. Graças a um engenhoso mecanismo giratório, a tradicional bola do gancho pode esconderse muito facilmente, quando não se usa, por baixo do pára-choques, num movimento que demora apenas 2 segundos. Refira-se que a tomada eléctrica, para fazer a ligação aos faróis do reboque, acompanha o gancho. O sistema Oris-Matic é muito fácil de instalar, tem custos muito semelhantes ao sistema tradicional, mas em alguns casos obriga a uma pequena modificação do pára-choques. Para mais informações sobre esta novidade pode consultar o site www.catalogue.bosal.com.


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NOTÍCIAS Campanha Bilstein oferece

Breves

Sweat Shirt

Durante o mês de Outubro a AZ Auto tem em vigor uma nova Campanha da prestigiada marca alemã de amortecedores Bilstein. A AZ Auto assinala o Outono com a oferta de 1 Sweat Shirt Oficial da Bilstein na compra de 4 amortecedores. Esta campanha é válida para todos os programas da linha B4 à B16. Contacte a AZ Auto para mais informações, podendo utilizar o número Azul 808.201.801 para todas consultas e pedidos de material.

MAGNETI MARELLI Como o nome indica, a nova gama de baterias da Magneti Marelli permite uma duração superior à anterior gama RUN, assim como um rendimento maior, devido a várias modificações técnicas. Placas com maior superfície, porosidade da matéria activa optimizada e grelhas em metal fundido em liga de grande resistência à corrosão, garantem melhores performances das baterias Long Run, durante mais tempo. Após vários ensaios realizados em conjunto com empresas de equipamento original, a fuga de ácido revelouse nula.

LONG RUN

BOSCH PRODUZ Foi recentemente inaugurada uma nova fábrica Bosch de sistemas ABS, situada em Campinas (São Paulo). A produção já se iniciou no final de Agosto passado, após um investimento de cerca de € 10 milhões. A procura do mercado brasileiro, onde os carros novos são cada vez mais equipados com aquele sistema de segurança da Bosch, tendo passado de 7% em 2002, para 13% em 2006, justifica a iniciativa. A marca Bosch consolida deste modo a sua liderança no mercado latino americano de sistemas ABS.

SISTEMAS ABS NO BRASIL

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Tenneco

presente no Salão Automóvel de Frankfurt

Como um dos mais importantes fornecedores de equipamento automóvel, para OE e aftermarket, a Tenneco não poderia desperdiçar a montra do Salão Automóvel de Frankfurt, para apresentar as últimas inovações das marcas Monroe (amortecimento) e Gellet/Walker (controlo de emissões). O sistema de amortecimento continuamente controlado electronicamente, da Monroe, não é propriamente uma novidade, mas está claramente acima do amortecimento convencional, em termos de segurança, estabilidade e conforto, pelo que a sua divulgação nunca poderá ser considerada excessiva. O filtro de partículas diesel (DPF) é outro conceito inovador da Tenneco, sendo comercializado no aftermarket como White Walker's. Este componente combina o catalisador com o filtro numa só peça, podendo ser montado em veículos diesel que não possuíam filtro de partículas de origem, sem alterar as características técnicas do veículo (peso, ruído, vibrações, etc.). O filtro de partículas diesel da Walker existe em mais de 60 aplicações diferentes. Por seu turno, o 4GAGAR é um software de análise de gases que permite à oficina detectar fácil e rapidamente as anomalias de combustão do veículo é actuar em conformidade. O 4G-AGAR é montado no PC da oficina e, após a introdução dos valores dos 4 gases (CO, CO2, HC e O2), revela imediatamente a anomalia e orienta o reparador no diagnóstico completo e nos consequentes passos de reparação.

Titan

Novo para caixas automáticas

Com o lançamento do Titan ATF 6000 SL, a Fuchs foi a primeira marca no mercado europeu a lançar um fluído para caixas de velocidade automáticas de veículos ligeiros, que cumpre a especificação, recentemente introduzida, da GM DEXRON VI. Este fluído para transmissões automáticas, melhora a performance de mudança das velocidades, tanto nos veículos mais antigos, como nos veículos mais modernos, garantindo uma qualidade uniforme das mudanças durante a vida útil das engrenagens. A Fuchs desenvolveu o Titan ATF ATF 6000 SL para satisfazer a especificação GM DEXRON VI – uma especificação que exige do lubrificante uma maior capacidade de lubrificação, quando comparada com todas as outras especificações ATF até agora válidas. O novo produto contém um pacote de aditivos completamente novo e óleo base sintético de elevadíssima qualidade, estabelecendo novas metas em todos os campos, como por exemplo: o desgaste, o controlo de espuma, a estabilidade ao cisalhamento, fricção e oxidação, assim como a espessura da película lubrificante. Este lubrificante especial garante uniformes intervalos de mudança, mesmo após milhares de quilómetros. Estamos perante um ATF Premium, desenvolvido para longos intervalos de mudança (até 250.000 km).


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Breves BOMBAS TEAMEC EM PORTUGAL

A Krautli Portugal assegura desde há pouco tempo a distribuição no mercado português das bombas diesel de alta pressão, para sistemas common rail, da marca Teamec. Trata-se de uma gama de componentes reconstruídos, segundo os padrões de qualidade e especificações de equipamento OE. A cobertura do parque é excelente, porque as bombas Teamec substituem bombas originais dos maiores fabricantes mundiais (Bosch, Delphi, Denso, etc.). Informações suplementares podem ser obtidas no site da marca (www.teamec.be).

GPS NOKIA 500 AUTO NAVEGAÇÃO

Além de permitir ao condutor encontrar fácil e rapidamente o melhor caminho para chegar ao seu destino, o novo Nokia 500 também permite identificar a origem das chamadas móveis e efectuar chamadas, através de sistema de mãos livres de alta qualidade. Com um visor de 4,3 polegadas de fácil leitura, o novo sistema de navegação da Nokia possui um dispositivo áudio de alto rendimento, que permite inclusive ter acesso a conteúdos multimédia (vídeos, música, etc.). O PVP recomendado é de 300 Euros.

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NOTÍCIAS Krautli

com campanha Beru A Krautli está a realizar uma campanha de velas de incandescência BERU, que consta da oferta de uma bata de trabalho ou uma Jardineira de trabalho por cada 40 Velas de incandescência BERU. Esta campanha é válida até 31 de Outubro de 2007, embora a oferta esteja limitada ao stock de brindes existente.

Massa MC1000 da

VMP Auto

A VMP Auto acabou de lançar no mercado português a Massa MC1000. Trata-se de um lubrificante que contém aditivos com base em nano-particulas metálicas e base de lítio, que assegura a diminuição do desgaste, já que deposita uma fina camada sobre as superfícies em fricção. Este produto possui múltiplas aplicações, nomeadamente em mecanismos com engrenagens e pinhões, bem como em rolamentos, transmissões, entre outros.

Shell Limitadores de velocidade

Sturdy

Todos os veículos de mercadorias com peso bruto superior a 3,5 toneladas e de passageiros com mais de 8 lugares sentados excluindo o condutor, matriculados entre 1 de Outubro de 2001 e 1 de Janeiro de 2005, terão obrigatoriamente de instalar um dispositivo limitador de velocidade até 31 de Dezembro do ano em curso, ao abrigo da directiva comunitária 2002/85CE e do Decreto-Lei 46/2005. São abrangidos por esta medida os veículos inseridos nas classes N2,N3 e M2,M3. Muitos dos transportadores não têm presente esta obrigatoriedade, até porque alguns estados membros da UE, tornaram efectiva esta medida desde 1 Janeiro de 2007, quer para os veículos afectos ao transporte nacional quer ao internacional, contudo em Portugal só em 01 Janeiro de 2008 ela se torna efectiva, estando previstas coimas que variam entre os 250€ e os 1250€. A Sturdy de origem americana, e distribuída em Portugal pela BPN, tem disponível um dispositivo limitador de velocidade, que através do acesso á unidade electrónica dos veículos limita a velocidade pré-estabelecida, sendo que na União Europeia só se encontram 3 marcas homologadas entre elas a Sturdy.

número um mundial em lubrificantes

A Shell consagrou-se a maior empresa global de lubrificantes em termos de volume total em 2006, de acordo com uma pesquisa independente, publicada pela Kline, analista de pesquisa de mercado. A Shell Lubricants também detém a liderança na categoria de marcas globais de lubrificantes. David Pirret, vice-presidente executivo da Shell Lubricants, disse: “Ser o Número 1 a nível da marca e de volume é um sinal que a nossa estratégia de crescimento sustentado está a funcionar”. Em 2006, a Shell conseguiu 12% em volume do mercado global de lubrificantes, representando um crescimento de 5% em 2005, três vezes mais que a média da indústria. O volume excedeu 4.5 milhões de toneladas em 2006, um novo recorde para a Shell Lubricants. Em 2006, a Shell conseguiu alcançar um crescimento global ao nível de mercados chave tais como Rússia, China, e partes da Ásia e da Europa, tendo beneficiado, desde Outubro, da aquisição estratégica de 75% de Beijing Tongyi. A Shell Lubricants possui algumas das marcas de maior reputação do mundo, tais como Helix, Rimula, Tellus, Pennzoil, Quaker State e Tongyi. Ter este portfolio de marcas é uma das razões chave para que a Shell seja Nr.1 em termos de fidelização de clientes entre os fornecedores globais de lubrificantes.


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NOTÍCIAS Novos enroladores e cabos

Febi “ataca”

Nederman

nas peças asiáticas

Uma nova série de Enroladores de Mangueira e de Cabos auto-retrácteis foi desenvolvida pela Nederman. A introdução no mercado vai ser feita com os dois tamanhos mais pequenos da nova geração - os mini enroladores H20 e C20 respectivamente para mangueiras e cabos eléctricos e os enroladores pequenos H30 e C30 que foram lançados a uma escala global em Setembro de 2007. A nova Série 20 & 30 tem um design Nederman completamente inovador e atractivo. Fechado e compacto, robusto, com suporte rotativo para fácil utilização, mecanismo fiável para trancar a mangueira/cabo no comprimento desejado e outras características que possibilitam a qualquer empresa um meio para melhorar as condições de um ou mais postos de trabalho com um investimento mínimo. Os Enroladores de Mangueira vêm equipados com uma mangueira com encaixe prensado e protecção da mangueira em espiral. A alavanca de segurança e o suporte de encaixe rápido foram estudados para uma instalação e manutenção fácil e segura. Nos Enroladores de Cabos existe um protector térmico e são aprovados de acordo com a norma IEC 61316, têm um grau de protecção IP55, garantia de extrema segurança no seu manuseamento. O cabo é de borracha de alta qualidade e substitui-se facilmente contrariamente aos modelos existentes no mercado. Todos estes enroladores Nederman são produzidos utilizando componentes e materiais ecológicos 100% recicláveis, extremamente resistentes. Podem ser montados em paredes, colunas ou no tecto. Os novos Enroladores de Mangueira para Ar e Água - H20 e H30 vêm equipados com mangueiras de 8, 10 e 12 metros de comprimento com diâmetros de 10, 8 e 6 milímetros. Por sua vez os Enroladores de Cabos C20 e C30 (250V/2500W) são distribuídos com cabo em borracha de 3x1.5 mm² e com comprimentos de 12 e 17 metros.

A FEBI-BILSTEIN já tem disponível o novo catálogo para viaturas asiáticas com mais de 400 novas referências. Neste novo catálogo de uma só vez pode encontrar-se a informação da referência original, da referência Febi e a figura para uma maior facilidade na identificação. Os programas da Suspensão, Distribuição e Travagem foram consideravelmente alargados neste novo catálogo disponível em doze linguas diferentes. A FEBIBILSTEIN é representada por Jochen Staedtler-Representações.

RPL Clima aposta nas feiras

A RPL Clima vai voltar a apostar na presença em feiras sectoriais da área dos componentes. Assim, a empresa terá um stand na segunda edição da Expotransporte, na Exposalão, a decorrer entre 27 a 30 de Setembro. Nesta feira a empresa irá apresentar uma vasta gama de peças para camiões, furgões ligeiros e pesados e viaturas ligeiras de mercadorias. Entre essas peças destacam-se os condensadores, compressores, evaporadores, tubos, filtros desidratadores, filtros de habitáculo, termóstatos entre outros. Refira-se ainda que a RPL lançou recentemente no mercado um evaporador para o camião Mercedes Actros, que está dispobível com a referência APEVMB0022.

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Breves PROCURA DE CAMIÕES EM ALTA

Um estudo recente dos consultores Standard & Poor's prevê que a procura de camiões pesados irá duplicar nas regiões do centro e do leste da Europa, ao longo dos próximos 4 anos. Nessa área em rápido desenvolvimento, as vendas de camiões poderão atingir as 101.000 unidades anuais, ao longo do referido período, o que implicaria um aumento da capacidade de produção dos fabricantes da Europa Ocidental. Neste momento, a produção de camiões na Europa está equilibrada com a procura, tendo sido fabricados em 2006 318.000 mil veículos industriais e vendidos 312.000.

HELLA PERSONALIZA 206

Todos os Peugeot 206, a partir de Setembro de 98, podem passar a dispor de grupos ópticos posteriores com tecnologia LED, fabricados pela Hella. Sendo um dos utilitários mais difundidos na Europa, o 206 equipado com os farolins posteriores transparentes da Hella irá certamente fazer a diferença para os seus congéneres com o clássico vidro vermelho. Para lá do “up grade” estético, os novos farolins oferecem melhor visibilidade, com destaque para os stops, que possuem uma resposta muito mais rápida do que as lâmpadas de filamento. PUB


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Breves KITS DE TENSORES DE CORREIAS BOSCH

A gama de Kits de substituição de tensores de correias de distribuição Bosch aumentou cinco vezes, atingindo agora um total de 160 referências, o que assegura a cobertura de 80% do parque europeu de veículos ligeiros. Para além da correia dentada e dos elementos tensores, os Kits da Bosch incluem todos os outros acessórios necessários à substituição, adaptando-se exactamente ao motor em que são aplicados. Quando se começam a verificar folgas, falhas de lubrificação e desalinhamentos, a distribuição pode falhar a qualquer momento, danificando seriamente o motor. Isso torna os Kits de substituição de correias de distribuição num consumível que tem prazos certos de aplicação.

VERNIZ SIKKENS UV

Trata-se de um produto de dois componentes à base de poliuretano, que seca rapidamente (6 minutos) com a exposição aos raios ultra violetas (UV). As vantagens deste produto são o menor consumo de energia, pois não tem que ir à estufa, e a maior rapidez de reparação dos veículos. A nova formulação enquadra-se na legislação VOC (350 g/l) e seca mesmo sem exposição a UV, bastando a radiação da luz solar para secar o produto rapidamente.

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NOTÍCIAS Nova morada da

Portucoler

A empresa importadora para Portugal das marcas Car-o-Liner e Blowtherm, passou a ter uma nova sede, desta feita em São João da Madeira. Assim, a Portucoler, Lda, passou a estar sediada na Rua Aljubarrota na Arrifana em São João da Madeira, estando agora disponível pelo telefone 256 818 036. Refira-se que a Portucoler tem vindo a alertar todos os seus clientes da necessidade e importância de fazer as calibrações anuais aos sistemas de medida Car-o-liner, sejam elas mecânicas ou electrónicas. Deste modo os utilizadores de equipamentos Car-o-liner obtêm a certificação oficial, de que as medidas obtidas estão nos parâmetros correctos, impostos pelas normas. Refira-se ainda que esta certificação é imprescindível para superar a normativa ISO.

Doga

presente na Equipauto com Optima Flex

A Doga irá estar novamente presente na Equipauto, uma das feiras mais importantes no sector dos componentes, que terá lugar de 15 a 20 de Outubro. Neste certame a Doga irá apresentar uma mão cheia de novidades, com o destaque a ir para a nova escova Optima Flex. Esta escova limpa vidros não possui estrutura metálica tradicional, incorpora as novas tecnologias em matéria de encaixe, sendo elaboradas em borracha 100% natural para uma maior duração. Trata-se de uma gama composta por apenas 9 referências de 400mm a 700mm de longitude, mas que cobrem mais de 1.000 aplicações em veículos.

Newcar faz 10 anos

O ano de 2008 irá ser um marco importante na história da NewCar, com a celebração do 10º Aniversário. Para comemorar esta data, a Hispanor está a programar, para o ano de 2008 uma série de eventos onde se incluiu, inclusivé, um “restyling” da sua imagem. No final do mês de Setembro, decorreu em Braga um encontro nacional de Franchisados da Newcar. Neste encontro foram apresentados os cinco novos Franchisados que iniciarão a sua actividade entre Outubro e Novembro (Portalegre, Tomar, Vila da Feira, Coimbra e Loures) ficando assim a Rede NewCar a contar com 20 Unidades. Nesse mesmo evento foi feita a apresentação de nova empresa recrutada para renovar e acompanhar a imagem institucional NewCar. Assim, com esta evolução/actualização da marca, e na sequência do prestigiado lugar alcançado na “Final de Franchising do Ano” em 2006, “julgamos poder sentir-nos orgulhosos por conseguirmos mostrar que em Portugal também sabemos concretizar projectos com sucesso”, referiu Luís Oliveira da Hispanor.

Descontos em alta na

Fiat

A Fiat Service lançou a Campanha “Descontos em Alta”, em vigor de 1 de Setembro a 30 de Novembro, nos Concessionários Fiat aderentes. Além dos descontos até 40€, na realização de qualquer serviço de manutenção ou reparação, o cliente usufrui ainda de um Check-up gratuito aos principais pontos de segurança da sua viatura. Como a qualidade de serviço não tem de ser sinónimo de preços altos, a Fiat Service propõe “aproveite a estação dos descontos”. Os Concessionários aderentes podem ser consultados através da linha Ciao Fiat 00800 3420 000 ou no site www.fiat.pt.


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Breves VELAS BOSCH PLATINUM NA MODA

A Alfa Romeo utiliza apenas velas Bosch Platinun como equipamento original no seu motor V6 de 3,2 litros e injecção directa (DI), cujos sistemas de ignição e injecção são também fabricados pela Bosch. Com uma potência máxima de 260 HP (191 KW) o motor que equipa o Alfa 159, necessita de velas de ignição de alta qualidade e fiabilidade, com um funcionamento preciso em todas as condições de utilização. A resistência ao desgaste e um elevado grau de dissipação térmica são também necessários, devido às altas temperaturas de combustão. Os materiais utilizados e a solda do eléctrodo central por laser permitem às velas Bosch Platinum enfrentar as mais duras condições de funcionamento, podendo alcançar uma vida de serviço útil superior a 100 mil km. Tal como a Alfa Romeo, também outras marcas que apostaram na injecção directa de gasolina confiam exclusivamente nas velas Bosch Platinum, entre as quais a Audi, BMW, Cadillac, Citroen, Daimler Chrysler, Daewoo, Fiat, Ford, GM., Lancia, Mitsubishi, Opel, Porsche, Renaul, Peugeot, Saab, Seat, Skoda, Ssanggyong, Suzuki, Toyota, Volvo, VW, etc.

ILUMINAÇÃO POSTERIOR PARA VW PASSAT STATION

As ópticas posteriores escuras de tecnologia LED que equipam de origem o VW Passat berlina, podem agora também ser montadas na versão station do Passat, combinando com cores escuras e cores claras com a mesma facilidade. A tecnologia dos díodos luminosos permite obter luzes de stop progressivas, que emitem uma luz mais forte, quanto maior for a pressão de travagem, assim como tonalidades diferentes, consoante a função de iluminação activada. As lâmpadas de marcha-atrás e de nevoeiro, mesmo assim são convencionais, pois são menos utilizadas e custam menos que os LED, embora estes tenham uma duração muito superior. As novas ópticas escuras da Hella já estão no mercado e a sua montagem é bastante simples e compatível com qualquer modelo Passat station.

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11:00

NOTÍCIAS A Blaupunkt, filial da Bosch e pioneira no mercado dos sistemas de navegação e tráfego automóvel, lançou recentemente uma nova geração de navegadores portáteis de alta qualidade, com especial destaque para o Travelpilot Lucca 3.3 e Travelpilot Lucca 5.2. No que diz respeito ao Lucca 3.3, é um aparelho que apresenta das melhores performances no mundo da navegação portátil, segundo a marca, por apresenta um navegador extremamente preciso.

GPS de terceira geração

O novo sistema apresenta dimensões reduzidas, fácil utilização, localiza rapidamente os destinos e navega com grande precisão por mais de 20 países da Europa Ocidental. Por sua vez, o TravelPilot Lucca 5.2 junta a navegação precisa e o entretenimento num só aparelho. Este sofisticado Personal Navigation Device (PND) destaca-se, sobretudo, pelo guia

de itinerários rapidamente disponível, preciso e utilizável praticamente sem limites em toda a Europa, pelo manuseamento muito fácil por Touchscreen, assim como pela função Slider, completamente nova e única no mercado. Para além disso, oferece uma qualidade auditiva e visual particularmente elevada na reprodução de ficheiros de áudio, vídeo e fotografia, guardados previamente na memória ou provenientes de fontes externas.

Bretescar

aposta na Zona Oeste

Berner apresenta “Revolution”

Na comemoração do seu 50º aniversário, a Berner apresenta um conceito revolucionário de sistema de arrumação com a introdução no mercado do Revolution. Com uma grande dimensão de 1075x955x540mm o carro Revolution destaca-se pela sua capacidade de arrumação, com quatro gavetas estreitas e três gavetas largas e pela sua robustez. Possibilita a colocação de moldes de plástico ou moldes de espuma e ainda diversos tipos de ferramenta nas gavetas de maior amplitude. Os moldes de espuma caracterizam-se pela sua resistência e fixação perfeita das ferramentas, tornando-se ideal para o transporte de ferramenta até 600kg. O carro Revolution possui ainda um duplo sistema de segurança, uma bancada de trabalho de 1,08mt e vários acessórios de arrumação, como por exemplo, suporte para químicos, papel de limpeza, cesto de arrumação, painel de ferramenta, que o tornam num sistema de arrumação ultraversátil. O Revolution é a ferramenta ideal para as oficinas do séc.XXI, correspondendo a todas as necessidades dos nossos clientes, para que o seu trabalho do dia-a-dia se torne mais simples e eficaz.

Criada no ano de 2004 a Bretescar, iniciou a sua actividade na zona industrial de Arenes, com a comercialização de viaturas novas e usadas de multimarcas, com as respectivas oficinas de mecânica, electricidade, bate-chapa e pintura. Desde o dia 6 de Março de 2007 que a Bretescar se assumiu como o Novo Concessionário Ford na zona Oeste. Para além da área comercial, a Bretescar presta toda a assistência e respectivas manutenções das viaturas e criou um sistema de apoio ao cliente, particulares ou empresas, contém também uma secção de peças com tudo o que necessita. A Bretescar localiza-se ainda nas antigas instalações da Ex. Auto-Torrense, localizada no centro da cidade de Torres Vedras, mas está neste momento a aumentar as suas instalações. Num futuro próximo irá centralizar a sua actividade nas suas novas instalações localizadas na Fonte Santa, Estrada Nacional nº9 e também abrir instalações no Carregado com serviço de oficina, peças e vendas.

Grande campanha

TengTools

A “Montenegro, Fernandes & Cª SA”, representante para Portugal das ferramentas da Teng Tools, vai levar a efeito até final do ano diversos campanhas, com a atribuição de brindes. Por exemplo, na compra de um carro de ferramentas completo, a “Montenegro, Fernandes & Cª SA”, oferece um fato de macaco e um carro telecomandado. Outros brindes estão disponíveis consoante a aquisição de determinado tipo de ferramentas.

Outra grande aposta passa pela formação profissional de todas as pessoas que trabalham na Bretescar, passando pelos sectores oficinais (equipada com a mais moderna tecnologia exigida pela Ford), secção de peças, departamento comercial/vendas, departamento de marketing, administrativos, entre outros. A Bretescar actualmente como Concessionária Ford estende-se por vários concelhos, nomeadamente, por Alenquer, Arruda dos Vinhos, Bombarral, Cadaval, Lourinhã, Mafra, Peniche, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras.

SKF lança VKD 13500

A Peugeot desenvolveu para o 407 uma nova solução de modo a melhorar o desempenho de sistemas de suspensão. Em oposição ao normalmente utilizado suporte Mc Pherson, que lida com a suspensão e a direcção em simultâneo, a nova forquilha para o Peugeot 407 ultrapassa esta situação ao utilizar um suporte de cubo independente com braços de suspensão superiores e inferiores. A vantagem deste sistema está em que ele separa as funções de suspensão e direcção, reduzindo assim o número de variações de movimentos que o eixo sofre. De facto, não actua directamente nos braços de suspensão mas sim num suporte em alumínio alto que separa ambos os braços. Efectivamente, quando o rolamento CARB se encontra desgastado, produz efeitos directamente na suspensão com a ocorrência de ruídos, tornando-se a direcção mais pesada e exigindo do condutor um esforço maior para endireitar a direcção. Esta forquilha VKD 13500, que é uma novidade SKF, contém um rolamento blindado CARB que concilia movimentos rotacionais e verticais. Devido à sua localização, este rolamento está fortemente sujeito à corrosão! Dentro da embalagem, encontrará instruções de montagem bastante pormenorizadas para o VKD 13500, devido à complexidade mecânica deste novo sistema.


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NOTÍCIAS Brembo lança novo disco

A Brembo apresentou recentemente um novo conceito de disco para travões de automóveis que designou por “co-cast floating brake disc”. Feito com dois materiais (ferro e alumínio), este novo disco apresenta inúmeras vantagens, tais como, a redução do seu peso, grande conforto de condução, menor corrosão, menor desgaste e ainda uma melhor preformance de travagem. Noutro âmbito completamente diferente, a Brembo assinou recentemente um acordo de cooperação e desenvolvimento em diversas áreas com a conhecida marca de sistemas de retenção Sabelt.

Novo diluente 3871S da

Dupont

A Impoeste/DuPont acrescentou recentemente ao seu portfólio o novo 3871S, um diluente de limpeza para plásticos, que cumpre os valores de COV permitidos pelo decreto de lei 181/2006 de 6 de Setembro. Trata-se de uma mistura de solvente desenvolvida para remover produtos usados para libertar as peças plásticas do seu molde e outros contaminantes de superfície. Adequa-se à maioria de peças plásticas exteriores dos automóveis. Elimina contaminantes não-solúveis em água e remove pequenas quantidades de gordura e óleo. O 3871S, é apresentado em embalagens de 5 litros e a sua ficha técnica pode ser consultada no website da DuPont Refinish (www.dupontrefinish.com).

Acequind presente na Expoauto

A Acequind vai estar presente no próximo Expoauto que se realizará no final do mês de Outubro na Batalha. No stand desta empresa, que estará no Pavilhão 1, a Acequind irá ter em exposição diversas representadas, nomeadamente: - Ferramenta manual IZELTAS com a qualidade ISO 9001 - CARTULL ferramenta especial para todas as viaturas comercializadas em Portugal - Ferramenta pneumática EAGLE e SHINANO - Ferramentas especiais para chapeiros auto, pintura auto, electricistas e mecânicos. - Elevadores de coluna CASCOS - Máquinas de equilibrar rodas e de desmontar pneus TECO - Equipamento de lubrificação MECLUBE - Soldadura ELECTRO CF - Compressores de parafuso DEL’ AIR e compressores clássicos - SPIN – Máquinas de carregar equipamentos de ar condicionado -Parafusos de passo normal e especial e outros produtos de fixação mecânica e química.

Rodribench lança software para carroçaria

A Rodribench lançou recentemente o primeiro software que disponibiliza fichas técnicas com todas as medidas dos automóveis actuais, dednominado Genius Light. Pode ser usado com qualquer sistema clássico de medição, basta para o efeito ter uma régua métrica. Um das características desde software é que é muito fácil de operar, bastando apenas cinco minutos para dominar o Genius Light. As actualizações são semestrais e fáceis, sendo enviadas por e.mail. Toda a informação da base de dados é mantida pela Coiro S.A, graças a constante compilação de pontos e respectivas fotografias, sendo possível ter acesso aos últimos dados existentes. Quer isto dizer que mesmo que o veículo que está para reparar ainda não conste na base de dados do Genius Light, é possível ter a ficha antes da próxima actualização.

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Breves ZF COMPRA EMPRESA DE ENGENHARIA CHECA

A empresa alemã ZF ampliou a sua rede empresas de desenvolvimento técnico, com a compra da sociedade Value Engineering Services, de Pilsen (República Checa), que passará a denominar-se ZF Engineering Pilsen. A empresa adquirida foi fundada em 2002, tendo facturado € 3,4 milhões em 2006. O novo centro checo da ZF dedicar-se-á à electrónica, mecatrónica e construção mecânica, passando a receber serviço directamente da ZF central.

BOSAL APOSTA O Grupo Bosal é um dos maiores fornecedores mundiais de sistemas de escape e ganchos de reboque para automóveis, mantendo um estreita colaboração com os principais fabricantes de todo o mundo, entre os quais Mercedes Benz, Audi e Toyota. Com 42 unidades de produção e 27 plataformas logísticas, o Grupo Bosal deve boa parte dos seu crescimento exponencial à sua aliança com o fabricante alemão de ganchos para reboques Oris. E porque parar é morrer, a Bosal comprou mais 750 hectares de terrenos, nos quais pretende edificar novos centros técnicos e fábricas nos EUA, Brasil, Turquia, Rússia e Hungria.

NO EQUIPAMENTO OE

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Breves VW APROVA O grupo VW homologou a máquina de equilibrar rodas automática Hofmann geodyna 6900p, com a designação interna de VAS 6420. Esta homologação vem na sequência de outras 5 aprovações de máquinas de equilibrar rodas da Hofmann. A nova máquina automática geodyna 6900p prende a roda, fecha a protecção e faz o equilíbrio completo, sem que o operador toque na roda, iniciando um novo patamar de ergonomia, rapidez e precisão no equilíbrio de rodas. Como o seu sistema de fixação automática, medição automática sem contacto de todos os dados da roda e o monitor plano TFT de 17" e alta resolução, a nova máquina da Hofmann preenche os mais elevados requisitos dos profissionais de pneus. A tecnologia VPM (Virtual Plane Measurement) permite equilibrar rapidamente e com toda a precisão a roda, com apenas um lançamento.

EQUILIBRADORA HOFMANN

NOTÍCIAS Europeças com novo produto Wynn´s

Os actuais sistemas de injecção directa de gasolina, fornecem ao motores maior potência e melhor economia de combustível, mas torna estes sistemas mais sensíveis a potenciais falhas nas válvulas de admissão e injectores, devido ao aparecimento de sujidade. No seguimento do, cada vez maior, número de sistemas de injecção directa a gasolina no mercado automóvel, a Wynn’s lançou dois novos produtos para responder às necessidades de manutenção específicas deste novo tipo de sistema. O Direct Injection Power 3 Líquido, faculta uma manutenção preventiva, na medida em que limpa a parte «húmida» do sistema de injecção, ou seja, é adicionado no depósito de combustível e actua durante a queima deste. O Direct Injection Power 3 - Aerosol, faculta uma manutenção correctiva, na medida em que limpa a parte «seca» dos sistema de injecção, ou seja, é aplicado na alimentação de ar, para uma maior eficácia na limpeza da sujidade acumuladas pela recirculação dos gases de escape. A Europeças, S.A. disponibiliza estes produtos para mercado nacional a partir deste mês.

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JG Neto

A JG Neto passou a representar para o mercado nacional a Covind. Trata-se de uma marca italiana, que se dedica ao fabrico de material de carroçaria para veículos pesados. Outra novidade diz respeito às representações das marcas inglesas Borg & Beck e First Line. A Borg&Beck é uma centenária empresa, com larga experiência na concepção e fabrico de embraiagens. Por sua vez a first Line fabrica amortecedores, Bombas de água, linha completa de travagem (pastilhas travão, tambores de travão, calços de travão, hidráulica), entre outros.

Abertura a Norte

O Grupo Bomboleo/Iberoturbo abriu no passado mês de Setembro, no norte do país, um armazém logístico. Com este novo ponto logístico, localizado em Ermesinde, “visamos estar mais perto do nosso cliente com entregas bi-diárias”, avança uma fonte da empresa. A abertura deste novo espaço representa uma aposta forte do Grupo Bomboleo/Iberoturbo na região norte de Portugal sendo o primeiro espaço nesta zona do país com uma oferta global de acessórios diesel e de turbocompressores.

Máquina Limpeza

VALEO CLIM SPRAY

A gama de produtos para tratamento do ar interior de veículos da Valeo foi ampliada com o Clim Spray, capaz de purificar e desodorizar o ar do habitáculo, melhorando o conforto e bem estar dos ocupantes das viaturas. O agente bacteriano incorporado no Clim Spray destrói todas as bactérias e micróbios das superfícies onde é aplicado, deixando no ar um perfume fresco e discreto. Cada embalagem de Clim Spray tem a quantidade de produto necessária para tratamento completo do veículo (automóvel, camião, autocarro, ou caravana), em menos de 15 minutos. Para efectuar a aplicação, o veículo deve estar num local ventilado, com o sistema de climatização a funcionar na opção frio e em seguida na função de recirculação, com todos os difusores abertos. O aerosol é apontado ao chão do veículo, do lado do passageiro, premindo a boquilha difusora a fundo. Depois de 15 minutos com as portas e janelas fechadas, pode desligar-se a climatização e arejar o veículo, antes de o utilizar novamente. A fórmula seca do Clim Spray não produz condensação nem deixa manchas no habitáculo.

Novidades

Autozitânia Empresa certificada

Após mais de um ano de aperfeiçoamentos, melhoramentos e algumas alterações, a Autozitânia conseguiu obter a certificação ISO 9001. Esta certificação, resultado de um trabalho conjunto de todos os seus colaboradores, traduz-se na implementação de um sistema de gestão da qualidade cumpridor dos requisitos impostos pela norma NP ISO9001:2000. Todo este processo tem como orientação principal aquele que foi desde sempre o maior objectivos da empresa, servir cada vez melhor o seu cliente. Refira-se ainda, que a Autozitânia, em parceria com a Brembo, voltou a premiar a fidelidade dos seus clientes, levando-os a assistir ao GP de F1 de Monza.

Sistemas de Injecção

A Würth tem na sua gama de produtos uma Máquina Profissional de Limpeza de Sistemas de Injecção, a WIC 5000. Esta máquina adapta-se a qualquer tipo de automóvel, sendo a sua utilização recomendada para as seguintes situações: contrariar excessos de consumo, irregularidades no ralenti, baixo rendimento do motor, emissão de fumos negros e desvios nas análises de gases. Com a utilização da WIC 5000 consegue reduzir significativamente a emissão de gases e melhorar o rendimento do motor. Poderá solicitar uma demonstração do equipamento, bastando para tal contactar um Técnico Comercial da Würth.

ADL Distribui Velas Denso no Mercado Ibérico

A Automotive Distributors Ltd. (ADL), detentora e distribuidora da Blue Print, marca de peças para veículos Japoneses e Coreanos, representa actualmente no mercado ibérico as Velas de Ignição da marca Denso. Na génese desta parceria está o reconhecimento, por parte da ADL, de que existe uma brecha no mercado independente de peças por explorar. Desta forma, a ADL, associou-se com o segundo maior fornecedor mundial de peças para automóveis, Denso Corporation, que fornece equipamento ori-

Wurth

ginal, para marcas como a Honda, Ford, GM, Hyundai, Mazda, Mitsubishi, Toyota, entre tantas outras. Com esta decisão de distribuir Velas de Ignição Denso, espera-se satisfazer melhor o mercado ibérico. É de referir que ADL dispõe da gama completa de Velas de Ignição Denso para todas as marcas Europeias e Asiáticas, aplicáveis nas mais variadas marcas construtoras de automóveis, presentes no mercado ibérico.


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“Grands Prix” Internacionais de Inovação Automóvel

Os “Grands Prix” Internacionais da Inovação Automóvel foram criados em 1985, tendo como objectivo promover a tecnologia dos fabricantes de equipamentos junto do sector automóvel mundial, sendo actualmente um marco de referência, com uma larga projecção mediática a nível internacional. No próximo mês de Outubro, por ocasião do Salão EquipAuto, um júri constituído por 82 jornalistas internacionais de 27 países, irá seleccionar e premiar, de entre as candidaturas apresentadas pelos expositores do EquipAuto, os conceitos, produtos e serviços mais inovadores. Portugal estará representado por João Vieira, Director do Jornal das Oficinas. Dois troféus (ouro e prata) serão atribuídos após a votação final, em Outubro de 2007, nas seguintes categorias: - Produtos para as OEM / Engenharia e tecnologia de ponta - Produtos de Substituição e Pós-Equipamento - Produtos para Garagens e Oficinas - Serviços (aconselhamento, formação, logística, ajuda à gestão e à decisão, engenharia,...). Nesta 11ª edição dos “Grands Prix” Internacionais da Invovação Automóvel, a cerimónia de entrega dos prémios terá lugar na 1ª noite do Salão, segunda-feira, 15 de Outubro de 2007, na galeria e será seguida da soirée dos expositores. Pré-Selecção de produtos para os “Grands Prix” CATEGORIA: ENGENHARIA E TECNOLOGIAS DE PONTA - BREMBO Disco de Travão Duplo - HELLA Lâmpadas de iluminação adaptável - GARRET Turbo-compressor de duas fases – paralelo/sequencial - LUK Conversor de binário multifunção - FAG Rolamento de roda com 4 fiadas - VALEO “Gestão electromagnética de válvulas CATEGORIA: SUBSTITUIÇÃO E PÓS-EQUIPAMENTO - FERODO Pastilhas de travão para Veículos Pesados Thermo Quiet - HELLA Lâmpada DynaView Evo2 - ROBERT BOSCH Sistema de estacionamento asssitido Parkpilot URF 6 - VALEO Auxiliar de estacionamento Beep&park Keeper - VALEO Módulo Avançado Multivisão - WAECO Kit vidéo de Marcha Atrás CATEGORIA: GARAGENS E OFICINAS - ACTIA MULLER Banco de Ensaio de Amortecedores - SIKKENS Sistema de pintura Autoclear UV - Ultra Violetas - ROBERT BOSCH Aparelho de diagnóstico EPS 200 - BUTLER Sistema de equilíbrio de rodas Aikido - TENNECO 4G Analisador de gases de escape 4G AGAR CATEGORIA: SERVIÇOS - ROBERT BOSCH BCT Premium - EXPONENTIA Formação técnica para mecânicos - HELLA O Clube Aftermarket - LUK RepXpert - o site das oficinas - MUXy Fleet Sistema de gestão de frotas - VALEO Ecorps

Rectificação

Na edição de Setembro do Jornal das Oficinas, no artigo sobre Juntas, publicado na página 46, a palavra estanquicidade não está correcta, dado que a palavra estanque é derivado regressivo de estancar. Assim, a partir de estanque, só o termo estanquidade está correcto.


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Kankkunen Motorsport

Serviço completo

A

Foi recentemente inaugurada na Gândara dos Olivais, em Leiria, a Kankkunen Motorsport, uma oficina automóvel com loja que se dedica a todo o tipo de serviço oficinal bem como à venda de peças, acessórios e componentes.

Kankkunen Motorsport foi oficialmente inaugurada em Junho de 2007, pelo empreendedorismo de Carlos Costa e Nuno Tavares, sóciosgerentes da empresa, e que por diversas razões pessoais e/ou profissionais sempre estiverem ligados ao mundo automóvel, às peças e à reparação oficinal. “Apesar do nome ser sugestivo, não somos uma oficina só para competição automóvel e clássicos, fazemos todo e qualquer tipo de trabalho oficinal, nomeadamente serviços rápidos, como vendemos peças e acessórios para todo o tipo de automóveis incluindo clássicos, tuning e competição”, começa por referir Nuno Tavares. Trata-se portanto de uma oficina de serviço completo, “pois adquirimos todo o tipo de equipamentos necessários para fazer mudança de pneus, mudanças de amortecedores, manutenções, ar condicionado, entre outros”, afirma Nuno Tavares A loja, onde existe uma série de peças e acessórios em exposição, incluíndo material mais vocacionado para o tuning “todo esse material respeita a norma E2, estando totalmente dentro da legalidade”, serve também para potenciar a actividade oficinal, segundos os seus responsáveis, que brevemente ainda irão fazer uma sala de espera na loja para os clientes. Através de diversas acções locais, a Kankkunen Motorsport começou a ser conhecida e a desenvolver o seu serviço, apostando a empresa desde logo em duas premissas consideradas fundamentais para o sucesso futuro da oficina: profissionalismo e bom preço.

Organização Kankkunen Motorsport Esta oficina recentemente inaugurada é divida em dois amplos espaços, a oficina propriamente dita e a loja. A loja, onde trabalha uma profissional especializado em tudo o que é componentes, acessórios e peças, possui uma enorme área onde se encontram em exposição todo o tipo de produtos que a empresa comercializa. Praticamente ao lado está a oficina, com uma espaço ainda maior que a loja onde se encontram todos os equipamentos necessários a qualquer serviço rápido ou manutenção / reparação mais profunda. Para além da apelativa decoração exterior, que merece destaque, na Kankkunen Motorsport trabalham seis pessoas, quatro delas dedicadas à componente técnica.

Kankkunen Motorsport Sede: Estrada Carreira de Tiro, 264, 268 Gândara dos Olivais 2415-592 Leiria Gerentes: Fernando Novo e Carlos Costa Telefone: 212 072 548 Fax: 212 076 223 E-mail: fernando.novo@iol.pt Internet: n.d.

A Kankkunen Motorsport é uma oficina de serviço completa, que vende também uma série de produtos automóvel em loja

“Como qualquer oficina, também a Kankkunen Motorsport quer prestar um serviço de qualidade aos seus clientes, nisso não somos diferentes dos outros”, refere Nuno Tavares, adiantando porém que é estratégico para a empresa “sermos os mais competitivos em preço em tudo aquilo que fazemos aqui na zona. Preferimos nesta fase ganhar um pouco menos, mas mostrar aos nossos clientes que temos qualidade naquilo que fazemos e que vendemos”. De modo a promover o nome da casa, a Kankkunen Motorsport pretende organizar uma série de eventos, que de alguma forma possam também potenciar as vendas de serviços e de produtos, estando programadas algumas corridas de Kart´s, passeios de clássicos e algumas acções de patrocínio. Muito do material que vendem e que incorporam nos carros aos quais fazem assistência, são provenientes das fábricas “pois conseguimos preços muito interessantes, embora também recorramos a alguns distribuidores nacionais”, revela Carlos Costa, profissional com larga experiência no sector. Numa altura em que muito se fala da nova distribuição, nomeadamente em auto centros, a Kankkunen Motorsport acaba por ser um investimento em contra ciclo numa oficina independente. “Estar organizado numa rede é uma situação que tem custos altos e que apresenta algumas regras que nós não podemos aceitar”, afirma Carlos Costa por via da sua experiência nesse tipo de negócio, adiantando “queremos estar independentes e poder comprar onde nos for mais conveniente e rentável. Fizémos um investimento calculado, com as nossas regras e a nossa forma de olhar para o negócio. Como já dissemos queremos ter qualidade no serviço ao melhor preço”. Para além da actividade oficinal diária, uma das apostas futuras dos responsáveis da Kankkunen Motorsport será a preparação de veículos de competição, clássicos e tuning. Porém, existe ainda algo mais ambicioso e que praticamente não existe em Portugal que é a personalização automóvel. “Penso que é uma área que poderá ter muito futuro e que vai muito mais além do tuning, e nós temos a ambição de trabalhar em Portugal de uma forma profissional”, concluiu Carlos Costa.


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EMPRESA Markimix

Assegurar o bom

A

serviço

Quando se pensa em produtos para oficina de automóveis, normalmente associa-se a fornecedores de peças, lubrificantes e equipamentos. A Markimix dedica-se a outras áreas como a exposição e a protecção automóvel.

Markimix é o resultado da fusão de duas empresas que operavam no mesmo ramo de actividade. Esta empresa, com sede na Quinta do Conde, é representante em exclusivo para Portugal das marcas AHB e Auto Products. A AHB é uma empresa alemã, com forte presença internacional, que tem como vocação principal o sector automóvel quer na área de exposição quer numa área mais recente em que apostou forte, o das oficinas de automóveis. Contudo, o vasto catalógo desta marca sempre incluiu diversos produtos para oficina, embora só mais recentemente houve um incremento da oferta para este sector. Quanto à Auto Products (que a Markimix também representa em Espanha) é uma empresa internacional, que possui uma vasta experiência no domínio da protecção automóvel, isto é, todo o tipo de produtos de protecção para o mecânico proteger a chapa e o interior do automóvel quando está a trabalhar nele. Muito brevemente a Markimix vai também passar a representar uma marca de um equipamento de parqueamento, que permite optimizar o espaço dentro de uma oficina ou de um stand. Em termos comerciais a Markmix é a reponsável pela importação dos produtos das marcas que representa, segunido depois duas vias para fazer chegar o produto aos seus clientes. “Existem clientes que nos abordam directamente pois a marca AHB já é muito conhecida em Portugal”, refere Luís Ramos, gerente da Markimix, acrescentando que “temos ainda o mercado da revenda, com distribuidores na Madeira e nos Açores enquanto no Continente trabalhamos com 12 revendedores, que cobrem todo o território nacional”. Em termos de distribuição, a Markimix

Um dos produtos mais usados nas oficinas são as capas para os assentos

recorre a transportadores profissionais, que entregam em 24 ou 48 horas (depende da altura da encomenda), possuindo um stock mínimo para produtos de maior rotação, enquanto os outros produtos seguem directamente do fabricante para o revendedor ou para o cliente. Para além dos concessionários de marca e das oficinas, também os stand de vendas de usados e as leiloeiras são clientes da empresa. Face a este (potencial) leque de clientes, e considerando que existe alguma concorrência neste sector de actividade, Luís Ramos adverte contudo para “muitos dos produtos que entram neste mercado serem cópias, muitas vezes sem qualidade, sem garantias e sem homologação. Em todos os produtos que vendemos garantimos qualidade e são produtos seguros e devidamente homologados”. Recorrendo a algumas campanhas para determinados produtos através do seu sítio na Internet, a AHB apresenta uma política de preços muito competitiva, pois “não fazemos margens muito altas dos produtos que vendemos, o que nos tem permitido crescer de forma consolidada, e que só é possível pela reduzida estrutura que temos”, adianta Luís Ramos. Refira-se que a Markimix vai continuar a apostar forte nos produtos que tradicionalmente comercializa, mas pretende crescer cada vez mais no sector das oficinas, por via do aumento do número de produtos em catálogo (da AHB) para esse sector de actividade.

Oferta diversificada A Markimix representa em Portugal diversas marcas europeias de produtos para a área de exposição e protecção automóvel. Entre os diversos produtos da AHB podem-se destacar os Kit de ferramentas, pequenos elevadores, produtos para lavagem de peças, organizadores do trabalho, material de exposição, planeadores, topos magnéticos, fatos de trabalho, boosters, líquidos de limpeza, geradores, bancadas de trabalho, entre muitos outros. Na marca Auto Products, mais vocacionada para a protecção auto o destaque vai para as capas de protecção automóvel, coberturas de protecção para bancos, tapetes, capas para carroçaria anti-risco, rolos com capas para bancos (com ou sem logotipo de marca), películas para volante, entre outros. Esta empresa da Quinta do Conde representa ainda outras marcas, através da importação, que no fundo complementam a oferta de produtos dentro das mesmas áreas.

A AHB disponibiliza diversos produtos de limpeza

Para a repintura existe uma equipamento para lavagem de pistolas

Markimix Sede: Rua Elias Garcia, 1886 – Loja 2975 – 321 Quinta do Conde Gerente: Luís Ramos Telefone: 217 570 826 Fax: 217 570 822 E-mail: geral@markimix.pt Internet: www.markimix.pt www.ahb.pt www.autoproducts.com.pt

Protecção auto para quando se trabalha sobre a mecânica do automóvel


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EMPRESA

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Lenaparts

Serviço de qualidade

A

Depois de um processo de reestruturação a Lenaparts tornou-se num importante distribuidor de peças para automóveis na região centro do país, apresentando uma oferta muito completa com peças de marca e peças independentes.

Lenaparts é uma das empresas do conselho estratégico Lena Automóveis, que pertence ao Grupo Lena, e que se dedicada à comercialização de peças e acessários para automóveis, abastecendo as oficinas dos concessionários oficiais das marcas que representa, mas também o mercado dos reparadores independentes. A nova dinâmica do negócio das peças na Lenaparts, é fruto de uma profunda reestruturação operada nos dois últimos anos, o que levou a uma especialização do negócio. “A ideia foi aproveitar as sinergias do grupo e concentrar a actividade das peças com grandes vantagens em termos de produtividade e com uma importante redução de custos”, começou por dizer Anabela Carreira, administradora da Lenaparts, adiantando ainda que “agora conseguimos apresentar-nos ao mercado da reparação automóvel com uma oferta global”. Recorde-se que a oferta da Lenaparts inclui peças de marca Peugeot, Opel, Izuzu, Alfa Romeo, Lancia, Fiat e Ford, que são as marcas que a empresa representa, dispondo também de uma ampla oferta de peças independentes para todas as restantes marcas. “A nossa oferta é global e inclui naturalmente os produtos de chapa. Para além disso trabalhamos os acessórios e componentes, quer sejam de marca ou de linhas brancas, como também vendemos pneus, através de uma outra empresa da Lena Automóveis”, refere a mesma responsável, assegurando que “para além da qualidade das peças de marca, só trabalhamos marcas de peças independentes de referência e que não deixam quaisquer dúvidas ao nível da qualidade”. Com sede e armazém central em Leiria, a Lenaparts desenvolve a sua actividade entre Torres Vedras, Tomar e Coimbra, possuindo em cada um dos espaços comerciais do grupo (nomeadamente nos concessionários) pequenos armazéns com stock mínimo, num total de 12 pontos de venda de peças. As entregas são feitas duas vezes ao dia com recurso a distribuidores, estando disponível ainda um serviço de entregas urgentes através de distribuição própria. No total temos cerca de 12 pontos de vendas. A Lenaparts tem ainda uma equipa comercial, dividida em diversas zonas, a fazer prospecção e venda directa às oficinas independentes. Atendendo à enorme concorrência que existe no sector das peças, a diferenciação acaba por ser feita, segundo Anabela Carreira, “pela proximidade e pela rápida distribuição. Para a Lenaparts este são factores fundamentais e decisivos neste mercado”. Contudo, existe um outro aspecto que não pode ser descurado na opinião de Anabela Carreira, que afirma que a Lenaparts “fez um grande investimento em stock, para que possamos dar uma resposta eficaz aos nossos clientes. Ter a peças sempre dis-

A Lenaparts passou por um profundo processo de reestruturação nos últimos dois anos, estando agora a funcionar em pleno

poníveis é muito importante, tendo em conta a qualidade de serviço que queremos dar ao nosso cliente”. Com uma importante carteira de clientes, a Lenaparts realiza mensalmente campanhas específicas para determinado tipo de produto, que desenvolve, quer através da sua equipa comercial, quer através do telemarketing. Considerando que a “Lenaparts faz hoje 50% daquilo que quer vir a fazer neste mercado”, Anabela Carreira sabe que “ainda existe muito caminho a percorrer”, mas que estão a ser dados passos muito seguros nesse sentido. Um deles é o processo de certificação, que deverá permitir à Lenaparts estar certificada em Janeiro próximo, o que “é muito importante para nós, pois considero fundamental que uma empresa de serviços como a Lenaparts tenha os seus procedimentos auditados por uma empresa externa, pois queremos que os nossos serviços sejam reconhecidos pela sua qualidade”.

Lena Parts

Disponibilizando peças das marcas que a Lena Automóveis representa, a Lenaparts tem também uma grande oferta nas peças independentes

Sede: Quinta da Pedreira, Lote 2, Alto Vieiro – Parceiros - Ap. 407 2400-822 Leiria Administrador: Anabela Carreira Telefone: 244 850 150 Fax: 244 856 360 E-mail: geral@lpm.pt Internet: www.lenaparts.pt


EMP - Glosscar:Jornal das Oficinas

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EMPRESA GlossCar

Bom preço e boa

E

rentabilidade

A GlossCar é um novo distribuidor de produtos para o sector da reparação automóvel na área da repintura. Com sede em Tomar, a GlossCar inaugurou recentemente as suas instalações, num festa onde recebeu convidados, clientes, fornecedores e a imprensa.

stando ligados a outras áreas de actividade, os responsáveis pela GlossCar iniciaram em meados de Setembro a representação e comercialização de diversos produtos para o sector da repintura automóvel. Ficou como distribuidor dos produtos da Spies Hecker para o distrito de Santarém, levando a gerente da empresa, Carla Simão a dizer que “já que estavámos a começar algo de novo, porque razão não escolher parceiros que nos podessem dar desdo logo garantias de qualidade e confiança”. Foi por essa razão que a GolssCar optou por escolher alguns dos melhores fornecedores do sector da repintura automóvel, começando pela Spies Hecker, que no fundo asssume grande parte da imagem da própria GlossCar, mas também de fornecedores como a Norton, Sata, 3M, Loctite, Tereson, Flexovite, entre outros. “Optámos por ter marcas de referência. Para podermos transmitir confiança ao nosso cliente temos que ter a máxima confiança nos nossos fornecedores”, afirma Carla Simão revelando a estratégia de produto da empresa, assegurando que “é muito importante gostarmos do produto que estamos a vender. Se isso acontecer, muito mais facilmente conseguiremos transmitir isso ao cliente”. Outro dos objectivos da GlossCar passa por dispor da maior oferta possível de modo a ir de encontro às necessidades dos seus clientes. “Esse é de facto um dos nossos objectivos”, assegura Carla Simão acrescentando que “queremos dar ao profissional, para além de um bom preço, uma boa rentabilidade com a utilização dos nossos produtos, pois sabemos que em algumas propostas do mercado estas duas coisas não combinam”. Sobre a política de preço, que irá ser seguida pela GlossCar, Carla Simão é bem clara nas metas que persegue, dizendo que “não se pode fazer uma comparação de preço directa com alguns produtos que es-

tão no mercado. Tenha(tenho??) a certeza que vamos conseguir explicar ao nosso cliente a rentabilidade que os nossos produtos têm. Basta que os nossos clientes nos deixam demonstrar isso mesmo”. A GlossCar possui uma equipa pequena

mas dedicada, tendo a empresa apostado na experiência de um técnico que possa acima de tudo ajudar as oficinas nos seus problemas. “Para nós é muito importante que qualquer oficina tenha assistência rapidamente no caso de existir um proble-

ma ou uma dificuldade“ refere a mesma responsável, que irá também contar neste aspecto com a ajuda das marcas que distribui. Para além de uma pessoa em balcão, a GlossCar contará ainda com mais uma pessoa para a distribuição, que também faz visitas às oficinas. A aposta em distribuição própria vai permitir à GlossCar, no entender de Carla Simão, estar mais próximo do cliente. Apesar de se dedicar à venda de consumíveis para as oficinas de colisão, a GlossCar também desenvolveu uma série de contactos com empresas de equipamentos. “Sempre que um cliente nos peça ou que seja necessário propor a um cliente, até para tirar maior rentabilidade dos nossos produtos, poderemos fornecer equipamentos através de outros parceiros ou simplesmente sugerir aos nossos clientes”, revela Carla Simão. Relativamente ao desenvolvimento futuro do negócio da GlossCar, Carla Simão refere que “temos a consciência exacta das dificuldades que vamos enfrentar, até porque estudámos em profundidade este mercado e sabemos das dificuldades que ele atravessa. Porém, temos imensa confiança nos parceiros comerciais que reunimos neste projecto, pelo que com o nosso dinamismo, força de vontade e sentido de responsabilidade penso que vamos conseguir ser uma referência. Esse é um dos nossos objectivos”. Mesmo estando a iniciar agora a sua actividade, as metas reveladas por Carla Simão são para já ambiciosas e passam “por nos proximos 5 anos ter uma posição de lideres do sector na nossa area de actuação.por sermos líderes em termos de quota de mercado na nossa zona de mercado”.

GlossCar A GlossCar possui um armazém, dando resposta imediata às necessidades dos seus clientes

O representante da SpiesHecker para todo o distrito de Santarém inaugurou recentemente as suas instalações em Tomar

Sede: Vale Cabrito, nº11-A r/c E.N. 110 – Km. 101.9 2300 Tomar Gerente: Carla Simão Telefone: 249 327 136 Fax: 249 346 480 E-mail: glosscar@glosscar.com Internet: www.glosscar.com


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EMPRESA AMJ

Especialização total em Mercedes A

A AMJ é uma empresa retalhista de peças vocacionada apenas para veículos Mercedes. Uma especialização que trouxe uma enorme mais valia a esta empresa, que se tornou uma referência no mercado das peças.

sigla AMJ Peças, Lda nasceu em Março 1988 numas pequenas instalações em Benfica (Lisboa), com pouco mais de 70 m2, estando actualmente perto do Jardim Zoológico, com umas instalações de 1.300 m2. Os sócios fundadores gozavam de larga experiência na gestão comercial e técnica de peças para Mercedes Benz, pelo que a aposta na especialização acabou por ser em peças dessa marca, atendendo também que grande parte dos clientes estavam ligados aos Táxis. “O objectivo da especialização em peças Mercedes, que foi totalmente atingindo, era que quando alguém pensasse em peças Mercedes pensasse também na AMJ”, refere Paulo Martins, gerente da empresa. No início da empresa a oferta de peças Mercedes era proveniente quase exclusivamente do aftermarket, mas com o evoluir da actividade passou a existir uma grande incorporação de peças originais com marca Mercedes, afirmando Paulo Martins a este respeito que “cerca de 30% das peças que comercializamos são originais, até porque existem muitas peças que só mesmo a origem é que tem”. Para o mesmo responsável existem ainda muitos clientes que optam claramente pelas peças originais em caixa Mercedes, sendo uma “questão de opção dos clientes que nos obriga a ter peças originais. Por outro lado, as peças dos Mercedes mais recentes, com mais tecnologia, demorando muito tempo, quase dois anos, a entrar no aftermarket o que leva a ter que vender as peças originais”, revela Paulo Martins. Em termos de fornecedores do aftermarket, a AMJ não arrisca, apostando numa política de produto bem definida “procurando sempre o mesmo fornecedor que abastece a origem”, assegura Paulo Martins adiantando que “temos que ter muito cuidado na selecção dos fornecedeores, pois o cliente Mercedes não aprecia nada ter problemas com uma peça de menor qualidade”.

AMJ Peças Sede: Rua Joly Braga Santos, Lote H - r/c 1600 - 123 Lisboa Gerente: Paulo Martins e Artur Martins Telefone: 217 220 150 Fax: 217 268 897 E-mail: geral@amj.pt Internet: www.amj.pt

Por esta razão, o responsável da AMJ afirma que “procuramos acima de tudo ter qualidade nas peças que vendemos, mesmo que por questões de preço tenhamos que perder algum cliente”. Em termos de peças de origem a AMJ tem como principal fornecedora a Mercauto (concessionário Mercedes), “com a qual temos uma relação de parceria há muitos anos”. Sendo Lisboa um forte mercado taxista, onde existe uma enorme frota de veículos Mercedes, é natural que muitos dos clientes da AMJ sejam provenientes deste mercado.

A AMJ sempre foi uma empresa de peças especializada na marca Mercedes disponibilizando mais de 100.000 referências

“Neste momento 60% dos nossos clientes são oficinas e os restantes são taxistas”, revela o gerente da AMJ, que realça que nos últimos cinco anos “temos começado a vender cada vez mais para casas de peças um pouco para todo o país, pois temos uma boa posição de mercado e um cada vez maior reconhecimento em termos de peças para Mercedes”. Quanto à política de preços, a AMJ possui descontos diferenciados consoante o mercado seja de oficinas, taxistas e casas de peças. Em termos de distribuição local, na zona

da grande Lisboa, a AMJ possui duas carrinhas afectas à actividade, recorrendo depois a transportadores especializados que fazem entrega das peças por todo o país. Com uma estrutura de nove pessoas, a AMJ possui em stock (em dois armazéns) mais de 100.000 referências de peças Mercedes, inclusivamente para chapa, “o que é muito importante quando se pretende servir bem o cliente”. “Temos vindo a evoluir bastante a nossa actividade”, refere Paulo Martins, adiantando que “neste momento já estamos ligados directamente, via internet, à marca Mercedes, que nos permite identificar qualquer peça pela número do chassis, ficando assim a saber todos os dados sobre qualquer automóvel Mercedes. É um forte investimento que fizémos, mas para se evoluir neste mercado era necessário ter esta ferramenta que é uma enorme mais valia na nossa actividade”. Tudo aponta para que em 2008, segundo o mesmo responsável da empresa, a AMJ possa também ter acesso ao stock de peças da Mercedes através do armazém que está em Espanha. Neste momento a AMJ está também a desenvolver internamente um catálogo electrónico e preçario online, com zona para promoções, sendo este um projecto que deverá arrancar no início de 2008.


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ENTREVISTA Nelson Simões, Director Técnico-Comercial da Carsistema

“A nossa vedeta é a

A

qualidade!”

A Carsistema, empresa especializada na comercialização de produtos Non Paint, está a comemorar 10 anos de actividade. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Nelson Simões, Director Técnico-Comercial, fala do percurso vivido e perspectivas da empresa para o futuro. Que posicionamento tem a Car Repair System em termos de preços? Dado o patamar de qualidade elevado que nos auto impomos, e porque pretendemos impor a marca pela qualidade e não pelo preço, situamo-nos num patamar médio alto. Dentro da nossa oferta global, há poucos produtos que se sobreponham, pelo que não temos que nos preocupar em definir preços por concorrência de marcas. Por outro lado, não comercializamos produtos avulsos, mas um sistema completo e se os nossos clientes pretendem adquirir o sistema completo ficam bem servidos, na relação qualidade/preço, porque estamos a falar de um nível de qualidade de topo.

criação da Carsistema, em Maio de 1997, visou responder a uma procura do mercado, tanto no que respeita a um fornecedor profissional especializado na gama completa de produtos Non Paint, como no capítulo do acompanhamento, assistência e formação técnica específica. Essa lacuna era real, porque inúmeras vezes a empresa deparou-se com situações da sua actividade profissional, em que os operadores das oficinas tinham os produtos, mas não sabiam como utilizá-los adequadamente. A empresa tem a sua sede em Coimbra mas desde o início que cobre todo o país, Continental e Insular, através de uma rede de distribuição, também ela especializada na repintura automóvel. Neste momento, tem 35 distribuidores, que asseguram a cobertura total do mercado. São os distribuidores que trabalham directamente com as oficinas, uma vez que a Carsistema é um importador grossista, que vende aos seus distribuidores, os quais por sua vez vão até ao elo final da cadeia distribuidora, a oficina de reparação. Jornal das Oficinas - Como se define a Carsistema? Nelson Simões - Somos especialistas em preparação, reparação e recondicionamento automóvel mas NON PAINT, isto é, não vendemos as tintas e somos completamente independentes de qualquer marca de tintas. A nossa oferta atravessa transversalmente o mercado, mas não estamos alinhados com nenhum sistema de repintura, estando habilitados a trabalhar com todos, o que já praticamente fazemos. O nosso nicho de mercado é o dos produtos Non Paint, nomeadamente os da marca própria da empresa, Car Repair System.

Em que ponto está o projecto de internacionalização da Carsistema? A internacionalização da empresa começou em 2001 com a criação de uma empresa associada em Espanha, que obedece a um figurino idêntico ao da Carsistema, SA em Portugal. Essa empresa, a Car Repair System SA, é já líder no mercado espanhol e tem sido portanto uma aposta de claro sucesso, não só comercialmente mas sobretudo pelos ganhos de economias de escala que tem permitido nas compras que fazemos. Actualmente, estamos já está a comercializar os nossos produtos também para França, com perspectivas de alargamento à Europa Central. Os países do chamado Magreb (Marrocos, Argélia, Tunísia e Líbia) estão também já a ser fornecidos pela nossa congénere espanhola. Quanto à Carsistema, SA, a aposta centra-se actualmente no mercado angolano, para onde estamos também já a comercializar os nossos produtos e onde pretendemos, a curto prazo, criar uma empresa associada, para corresponder às necessidades do mercado local.

E qual é o ponto de situação das novas instalações da Carsistema? Pelo que disse atrás, é claro que estamos a atravessar actualmente um período de crescimento exponencial, o que nos coloca alguns desafios logísticos e administrativos, que exigem a passagem para outras instalações mais amplas. Não é previsível que tal suceda ainda este ano, mas tencionamos ficar instalados num espaço mais desafogado, até porque neste momento somos obrigados a utilizar outros armazéns, o que nos cria algumas dificuldades operacionais e custos adicionais. Como são produzidos os produtos que comercializam? A estratégia da Carsistema, SA passa por comercializar em exclusivo as melhores marcas disponíveis dos melhores fabricantes internacionais, que possam contribuir para a notoriedade da empresa e que sejam

em termos de qualidade do produto inigualáveis no mercado. Paralelamente, o objcetivo é disponibilizar a gama completa NON PAINT com a nossa própria marca Car Repair System. A nossa estratégia consiste em maximizar as vendas com marca própria, que no presente já representa cerca de 50% do total das nossas vendas. Em Espanha, essa quota já é superior, pois ali comercializamos basicamente produtos Car Repair System, com mais algumas outras marcas em paralelo. Em resumo, dado o elevado patamar de qualidade que impomos aos produtos Car Repair System, em relação às restantes marcas do nosso portfólio, só iremos disponibilizar as que nos tragam algum valor acrescentado e que tenham franca notoriedade no mercado, até porque o desenvolvimento técnico dos produtos da nossa marca é também realizado em conjunto com os mesmos fornecedores internacionais.

Como pretende a vossa empresa fidelizar os seus clientes e captar novos mercados? A qualidade dos produtos e o apoio permanente de assistência técnica e comercial justificam a preferência dos nossos clientes. Temos três técnicos diariamente na rua a fazer demonstrações nas oficinas, em conjunto com os nossos distribuidores. Esses técnicos são altamente competentes e profissionalizados, recebendo formação contínua dos nossos fornecedores. O nosso Centro de Treino é também uma mais valia para os nossos clientes, pois aí podem ficar a saber tudo sobre a correcta aplicação do sistema de produtos que fornecemos. Pelo facto de sermos especialistas em solucionar problemas das oficinas, elas procuram-nos, para saberem pôr em prática as melhores soluções para a sua actividade. De facto, o serviço de assistência aos clientes tem custos consideráveis, mas não o lamentamos, porque essa tem sido a base do nosso sucesso no mercado. De resto, desde que a empresa se formou, há cerca de 10 anos, todo o dinheiro realizado tem sido reinvestido na nossa actividade, porque visamos a melhoria contínua da nossa oferta de produtos e serviços, a todos os interessados. Assumimos essa opção porque acreditamos que os nossos produtos são um contributo também para o sucesso dos nossos clientes e para a qualidade de reparação automóvel no país.

Qual é presentemente a quota de mercado da Carsistema? Não existem dados disponíveis que nos permitam responder cientificamente a esta questão. A nossa sensibilidade e de acordo com a informação dos nossos colaboradores no terreno, é que a grande maioria das oficinas de reparação de carroçaria e de recondicionamento automóvel são já clientes ou pelo menos já conhecem os produtos da Carsistema. Sentimos que estamos na frente do mercado mas não é esse o nosso objectivo. Queremos é permanentemente oferecer boas soluções aos clientes e consideramos por isso a concorrência mais como um incentivo, para nos mantermos 100% actualizados e activos, do que como uma ameaça a ultrapassar.


ENT - Nelson Simo?es:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA Qual é o grau de eficácia da entrega dos vossos produtos? As entregas são efectuadas em 24 horas, em qualquer ponto do país. O acordo que temos com o operador logístico subcontratado que faz a entrega dos produtos aponta para um intervalo máximo de 24 horas, a partir do momento da chegada do pedido, mas há muitos casos em que as entregas são efectuadas em menos tempo. Para nós é muito importante que o stock não esteja em casa do cliente. É mais um serviço que pretendemos prestar-lhe. Sendo assim, a entrega rápida é um ponto de honra da nossa posição no mercado. Logicamente, haverá algumas excepções, mas somente devido a imponderáveis e não por falha da nossa organização. Além dos reparadores independentes, também fornecem as oficinas de concessionários? Certamente. Somos parceiros dos principais grupos de concessionários do país, porque eles só trabalham com produtos de elevadas especificações e com sistemas de trabalho que promovam a eficiência. De certo modo, é mais fácil trabalhar com este tipo de oficinas, porque já têm um nível de preparação técnica superior à média. Qual é o produto da vossa gama com mais sucesso? Como lhe disse, nós não vendemos produtos mas um sistema de trabalho. Não podemos dizer que haja produtos mais vendidos do que outros, porque a nossa oferta está muito equilibrada com as necessidades do mercado. Temos praticamente tudo o que é necessário para a reparação e recuperação de automóveis, desde produtos de higiene e segurança pessoal, até produtos de isolamento, mastiques, produtos de colagem de vidros, sprays técnicos, etc.. O nosso objectivo é conseguir que as oficinas e distribuidores tenham um único fornecedor para todas as suas necessidades de produtos Non Paint e complementares.

Além do sector automóvel, tenciona a Carsistema ampliar a sua oferta a outros sectores? Com certeza, até por que temos produtos que são comuns a várias actividades. Estamos a iniciar a actividade no sector náutico e no sector industrial. Em Espanha, o sector náutico já representa uma boa parcela da sua facturação. A aposta em Portugal é no sector industrial, para o qual estamos a preparar um catálogo completo de produ-

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tos de lavagem e aspiração automóvel, assim como desengordurantes de base aquosa. Novos vernizes de baixo VC foram também lançados neste mês de Setembro.

A Carsistema já está certificada pela norma ambiental ISO14001-2004? Em Espanha a empresa já está certificada a nível ambiental. Em Portugal, a empresa já possui a certificação ISO9001, deste 2000, mas só avançaremos com a certificação ambiental com a mudança da empresa para as suas novas instalações.

Novidades Car Repair System A Carsistema, lançou recentemente uma série de novos produtos da sua marca Car Repair System, entre os quais se incluem os chamados produtos chapa-a-chapa e de colagem de vidros MS. Da linha ecológica agora lançada, destacamos: - Mastiques Ecopolymers Monocomponentes, para carroçarias automóvel, respeitam 100% o meio ambiente e estão isentos de COV (conteúdo orgânico voláteis). - Mastiques Ecopolymers Monocomponentes para colagem de vidros automóvel, respeitam 100% o meio ambiente, estão isentos de COV, não necessitam de primário, não secam na embalagem e os resíduos removem-se com água e sabão. - Antigravilha Aquosa WB 5000 (branca e preta) cumpre a Legislação Ambiental da UE, 0% de COV , repintável com todos os Sistemas de Pintura após seca. - Verniz HS Low VOC 1 e 5 Litros e respectivos catalisadores, cumpridores da Legislação Ambiental da UE. - Hydro Cleaner - Desengordurante de Pintura de Base Aquosa, cumpridor da Legislação Ambiental da UE." Gama de limpeza mais completa Visando complementar a sua Gama de Limpeza e Aspiração, a Carsistema acaba de lançar também, novos Aspiradores e Equipamentos de Lavagem de Estofos e Carpetes do conceituado fabricante Gisowatt. Trata-se de uma série de aspiradores para limpeza a seco e líquida, concebida e fabricada para aplicações industriais, que vem equipada com um carro basculante “Roll” especialmente concebido para despejar o tambor de forma rápida e higiénica. O carro, de aço pintado, é resistente ao choque e vem equipado com um cesto “portaacessórios”. Além de aspiradores a seco e líquidos, também lavam todas as superfícies. Devido ao tamanho dos tanques tanto o da água suja como o da solução de limpeza, pode efectuar os trabalhos de limpeza mais duros assegurando uma limpeza completa. tos. Estamos ainda no ano zero dessa actividade, mas vamos investir consistentemente numa oferta profissional e útil ao consumidor. Está previsto o lançamento de novos produtos pela vossa empresa?

Que gestão tem feito a Carsistema da sua imagem e do grau de notoriedade da marca Car Repair System? A introdução de uma marca nova é sempre morosa e difícil, mas temos apostado fortemente na divulgação da Car Repair System e já alcançamos uma notoriedade e um reconhecimento que consideramos aceitável. Mesmo assim, o esforço terá que ser continuado e não podemos abandonar de modo algum esse objectivo. Ainda este ano a nossa associada espanhola Car Repair System SA irá estar presente na feira de Paris Equip'Auto, a fim de divulgar os nossos produtos no plano internacional.

Como analisa a evolução do mercado de reparação de carroçaria em Portugal? Globalmente, o mercado está em contracção. E são vários os factores que contribuem para tal: - A melhoria de qualidade e do desempenho dos veículos automóveis, da rede viária e da fiscalização das autoridades leva à diminuição dos acidentes;

Essa é a nossa estratégia. Lançamos permanentemente novos produtos no mercado. Ainda este mês seguiu uma circular para os clientes com mais sete produtos novos, entre os quais os chamados produtos chapa-a-chapa e de colagem de vidros MS. Vamos também lançar novos produ-

Carsistema, SA

Durante o mês de Setembro, a Carsistema lançou vários novos produtos NON PAINT da sua gama Car Repair System, onde se destacam o verniz HS Low VOC em embalagens de 1 e 5 litros, o desengordurante Hydro Cleaner e os mastiques para carroçaria e vidro.

A vossa empresa põe em prática incentivos para comercialização dos seus produtos? A Carsistema está sempre a lançar campanhas promocionais, com brindes e/ou descontos suplementares, praticamente todos os meses, de acordo com as suas possibilidades e as necessidades do mercado.

Sede: Ribeira de Eiras – Adémia 3020-326 Coimbra Cargos directivos: Presidente do Cons. Admin Albertino Santos Director-Geral Francisco Andrade Director Técnico/Comercial Nelson Simões Director Logistica António Pires Telefone: 239.433.720 E-mail: carsistema@carsistema.pt Internet: www.carsistema.pt

- Por outro lado, se é certo que há menos acidentes, também é verdade que dada a maior velocidade média, os acidentes são de maior dimensão levando na maioria dos casos as seguradoras a determinar perda total, logo a não reparação;

- E ainda, enquanto antes o carro era visto como um bem de luxo e sintoma de status quo social, impondo a necessidade de o manter em bom estado, actualmente é apenas um bem utilitário levando à diminuição das despesas com a sua manutenção Isto não é específico de Portugal, uma vez que acontece em toda a Europa.

A Carsistema encara a estagnação do mercado nacional com realismo, pelo que está a lançar as suas raízes no plano internacional, onde tenciona continuar a crescer.

Quais são as previsões da Carsistema até ao final do corrente ano? As previsões para 2007 apontam para um crescimento sólido e consolidado do volume de negócios, quer em Portugal quer em Espanha. Com as perspectivas de expansão para outras áreas geográficas, será ainda possível ampliar o ritmo de crescimento actual, ao longo de 2008.


ENT - Lui?s Catela:Jornal das Oficinas

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ENTREVISTA Luís Catela Ramos, Business Coach da Action Coach

“Olhar o negócio de uma forma diferente” A

A actividade de Business Coaching (Treinador de Negócios, Treinador de Empresários e Gestores) é ainda recente em Portugal, mas algumas empresas nacionais já descobriram as vantagens de contratar um consultor externo para as ajudar na gestão dos negócios. O sistema de Coaching não só é altamente eficiente, mas também bastante acessível, do ponto de vista financeiro, para a grande maioria dos empresários.

figura de um Consultor externo, já começa a ser entendida em Portugal, como uma mais-valia nas empresas. A principal função de um Consultor nas empresas, deverá ser a de olhar o negócio de uma forma diferente e ter a capacidade de demonstrar, que aquelas “ideias” ou “visões”, têm implementação prática e podem ter sucesso. Em entrevista ao Jornal das Oficinas, Luís Catela Ramos, Economista, com formação em Gestão, Marketing, Operações e Finanças Empresariais, explica como um Business Coach pode ajudar os empresários a transformar o seu negócio e atingir os resultados que merecem.

envolvida e o nível de participação solicitado pelo empresário.

Em que consiste um programa de coaching e durante quanto tempo se desenvolve? Um programa de coaching consiste na reeducação do empresário no sentido de tornar a sua empresa comercialmente rentável, para que esta funcione sem a sua intervenção operacional diária, focalizando a sua atenção em factores que tragam benefícios ao negócio. O tempo de duração mínimo aconselhado para a colaboração é de 12 meses. Quanto tempo o empresário tem de dispor para cumprir com os procedimentos exigidos pelo Business Coach? O empresário tem de dedicar 5 horas por semana ao programa, ou seja, tem de investir 5 horas do seu tempo semanal a pensar no seu negócio.

Jornal das Oficinas - Como define a actividade de Coaching? Luis Catela Ramos - É a forma como o Business Coach perspectiva, mentaliza, educa, prepara e dá suporte ao empresário para atingir os objectivos com a máxima perfeição. A sua intervenção é directa, orientando o empresário para a concentração no essencial atingir os objectivos que se propôs atingir para si e para o seu negócio.

Quando surgiu o Coaching em Portugal e quais os objectivos que esta actividade pretende alcançar? A ActionCoach está em Portugal desde Julho de 2006 e a sua Visão é a Abundância através da reeducação empresarial. Por outras palavras, o objectivo máximo será que os empresários passem a viver dos seus negócios em vez de viverem para eles, que o sonho que tiveram ao criar a sua empresa seja rentável e direccionado para a liberdade que idealizaram.

O que é um Business Coach? Um Business Coach é como um treinador de uma equipa desportiva. Um treinador que incentiva, dinamiza e faz avançar o atleta para ele alcançar um desempenho óptimo, dá apoio quando ele está exausto e indicações sobre como executar as melhores jogadas e desenvolver acções que os outros competidores não antecipam nem imaginam. Um treinador que o vai fazer correr mais voltas do que lhe parece possível. Vai explicar-lhe como o fazer e vai também escutá-lo com atenção. O papel do Business Coach é acompanhar os empresários e ajudá-los a melhorar o seu negócio através da sua orientação, apoio e encorajamento. A ajuda do Business Coach vai ser fundamental em áreas como as vendas, marketing, gestão global e da sua equipa e muito mais. Tal como um treinador desportivo, o seu Business Coach vai ajudá-lo a concentrar-se no jogo, no que é importante. Não só para lhe

mostrar como aumentar as suas vendas e os lucros, mas também para desenvolver o seu negócio para que possa trabalhar menos horas e abrandar a sua tensão. Um Business Coach irá ser o seu conselheiro em marketing, operações e finanças, o seu formador, o seu confidente e o seu mentor.

O que um Business Coach pode fazer para melhorar o negócio de uma oficina de automóveis ou de uma empresa de distribuição de peças? Um Business Coach não está limitado a uma área de negócio, por isso pode ajudar empresários de qualquer ramo de actividade. Todavia não querendo fugir à questão perguntaria aos empresários destas áreas as seguintes questões: Como retêm os seus clientes? O que faz com que um cliente opte por SI e não por outro concorrente? Que benefícios podem ter por continuarem a ser seus clientes? A resposta e a forma de tirar proveito destas questões seriam apenas algumas das vantagens que poderia enunciar dos benefícios de ter um Business Coach.

Qual o custo de um programa de coaching? Existe um leque de serviços que um Business Coach pode proporcionar ao empresário para optimizar o seu negócio, dependendo acima de tudo do empenho que este queira ter em dinamizar o seu negócio. Existem programas desde 800 € por ano até 5.000 € por mês, que variam consoante a dimensão da empresa, a equipa

Action Coach Sede: Rua da Ribeirinha, 11 – Mucifal 2705-244 Colares Business Coach: Luís Catela Telefone: 21.929.04.12 E-mail: luiscatela@actioncoach.com Internet: www.actioncoach.com/luiscatela

Depois dos objectivos terem sido alcançados, o empresário continua a precisar dos serviços do Business Coach? A relação entre um Business Coach e o empresário pretende-se de longo prazo. Por exemplo, considera ter os serviços de um contabilista apenas por um ano? Os objectivos caracterizam-se por serem específicos, mensuráveis, atingíveis, realistas e com definição temporal. Nas empresas estes são revistos e planeados com frequência, por exemplo, mensal, trimestral ou anual. Acredito que a relação será continuada enquanto os benefícios forem reais para o empresário.

Que tipo de conhecimentos e formação é necessário ter para aprender as novas metodologias e colocá-las em prática? Essencialmente a vontade de querer mudar. A consciência de que se continuar a fazer as coisas da mesma forma não pode esperar resultados diferentes. Para jogar o jogo dos negócios não é preciso ser um génio, ser licenciado ou ter um MBA. Tem muito mais a ver com método e empenho.

Nota: A partir da próxima edição do Jornal das Oficinas, vamos dar início à publicação de uma série de artigos da autoria de Luis Catela, que têm como objectivo desenvolver o conhecimento dos empresários em áreas chave como vendas, marketing, gestão de equipa, comunicação, publicidade, finanças e gestão de tempo. Haverá também uma coluna, denominada “Pergunte ao seu Coach”, onde os leitores são conviados a colocarem as suas questões sobre o seu negócio, sendo respondidas nas edições seguintes.


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Filial: Rua da Estação 2695-038 BOBADELA LRS

Tel. Comercial: 226.169.982 Tel. Escritório: 226.169.983 Fax Comercial: 226.161.442 Fax Escritório: 226.161.441 e-mail: autosilva@autosilva.pt

Tel. Comercial: 219.948.180 Tel. Escritório: 219.948.189 Fax Comercial: 219.948.188 Fax Escritório: 219.940.382 e-mail: autosilva.lisboa@autosilva.pt

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Jornal das Oficinas Outubro 2007

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Nota: Os dados recolhidos são objecto de tratamento informatizado e destinam-se à gestão do seu pedido. Ao seu titular é garantido o direito de acesso, rectificação, alteração ou eliminação sempre que para isso contacte por escrito o responsável pelo Departamento de Assinaturas do Jornal das Oficinas.


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1Simpósio Pós-venda Automóvel 11 de Outubro de 2007

Centro de Reuniões da FIL (Auditório I) - Parque das Nações - Lisboa

Venha conhecer o futuro do Pós-Venda Automóvel Ainda está a tempo de se inscrever no maior evento do aftermarket nacional.

Alguns oradores confirmados: -

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John Wormald, Consultor da Indústria Automóvel Ignacio Naranjo, Director Marketing e Vendas do Grupo Schaeffler José Boeiro, Director-Geral da Sino Motors Portugal Tiago Farias, Professor do Instituto Superior Técnico Pedro Barros, Director-Geral da AZ Auto Ricardo Kendall, Director-Geral da Midas Portugal

Moderador: Dário Afonso, Consultor do Sector Automóvel

Apoio Organização

Media partner

Apoio Institucional

Patrocinadores Simples

Patrocinadores Principais

-


MP Zaragoza - Passo a passo:Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Outubro 2007

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MECÂNICA PRÁTICA

Colaboração:

REPARAÇÃO PASSO A PASSO

Reparação de carroçarias em alumínio O processo para eliminar amolgadelas de uma peça fabricada em alumínio, apresenta diferenças significativas para idêntica reparação de carroçarias realizadas em chapa de aço. As propriedades de cada material e o seu comportamento aos diversos estímulos justifica as opções seleccionadas. Seguidamente, exemplificamos a reparação de uma peça em alumínio, através de dez passos sucessivos.

1º PASSO Reunião das ferramentas e equipamentos necessários à reparação.

8º PASSO Correcção das deformações residuais.

2º PASSO Delimitação da zona danificada.

4º PASSO Aquecimento da área deformada, com um maçarico oxiacetilénico.

6º PASSO Regularização da superfície com lima de desbaste.

9º PASSO Contracção dos pontos salientes, através da aplicação de calor.

3º PASSO Marcação da zona de intervenção, com um marcador termocromático (traço resistente ao calor).

5º PASSO Conformação com martelo de chapeiro e maço de apoio em aço.

7º PASSO Verificação do alinhamento.

10º PASSO Verificação final da superfície conformada.

Centro Zaragoza Carretera Nacional, 232, Km 273 50690 Pedrola (Zaragoza) Espanha

CURSOS

Telefone: Fax:

+34.976.549.690 + 34.976.615.679

e-mail: czinf@centro-zaragoza.com Internet: www.centro-zaragoza.com

CURSOS DE FORMAÇÃO - NOVEMBRO E DEZEMBRO 2007

Organização da oficina de carroçaria e pintura Bancadas

Técnicas de reparação de tabliers

Iniciação à inspecção de veículos incendiados

Prevenção de acidentes de trabalho em oficinas de carroçaria e pintura Reconstrução de acidentes rodoviários com motociclos Reconstrução de acidentes rodoviários com peões Técnicas de aerografia 2 (Nível avançado)

DATAS

DURAÇÃO

4 dias (22 horas)

1.054 € (+ IVA)

12 de Novembro de 2007

1 dia (6 horas)

318 € (+ IVA)

1 dia (4 horas)

289 € (+ IVA)

7 a 9 de Novembro de 2007 12 de Novembro de 2007 13 de Novembro de 2007

13 e 14 de Novembro de 2007 15 e 16 de Novembro de 2007 19 a 23 de Novembro de 2007

3 dias (16 horas) 1 dia (6 horas) 2 dias (10 horas) 2 dias (10 horas)

26 a 29 de Novembro de 2007

4 dias (28 horas)

28 a 30 de Novembro de 2007 10 a 12 de Dezembro de 2007

816 € (+ IVA)

1.054 € (+ IVA)

Processos de pintura de acabamento (Pintura 2) Estratégias e Técnicas de negociação

816 € (+ IVA)

4 dias (12 horas)

2 dias (10 horas)

Actualização para técnicos de Centros de Inspecção

422 € (+ IVA)

1.158 € (+ IVA)

22 e 23 de Novembro de 2007

26 a 29 de Novembro de 2007

752 € (+ IVA)

5 dias (28 horas)

Técnicas de reparação de camiões acidentados Carroçaria Rápida

PREÇO

6 a 9 de Novembro de 2007

3 dias (16 horas)

3 dias (16 horas)

702 € (+ IVA)

1.054 € (+ IVA) 860 € (+ IVA)

748 € (+ IVA)


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MP Zaragoza - Soldadura Aluminio:Jornal das Oficinas

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Jornal das Oficinas Outubro 2007

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CARROÇARIA

Colaboração:

SOLDADURA DE ALUMÍNIO

A hora

A

e a vez do alumínio

O alumínio é um material que está a ser usado de forma crescente na carroçaria de automóveis, devido à sua menor densidade, que proporciona melhores relações peso/potência e a consequente diminuição do consumo de combustível e de emissões de gases de escape. Por outro lado, a resposta dinâmica do veículo melhora, cativando mais condutores.

lém dessa grande vantagem, o alumínio é também um metal com um comportamento mais estável face à corrosão, garantido a fiabilidade e longevidade dos veículos. Apesar de tudo, as carroçarias fabricadas com peças de alumínio não são de modo algum imunes aos impactos, sendo necessário prever os melhores métodos e procedimentos de reparação deste material. A ligação de peças de alumínio por soldadura apresenta algumas diferenças profundas em relação à soldadura de peças de aço, impondo novos equipamentos e novos métodos, sendo necessário respeitar um conjunto de regras específicas de reparação. Nas linhas que se seguem, iremos oferecer uma panorâmica sobre o que de melhor se está a fazer na soldadura de peças de alumínio, com especial destaque para as chapas de carroçaria de espessura reduzida.

A remoção da camada de óxido de alumínio é uma condição fundamental para uma boa soldadura. Na foto, está a ser utilizado um disco com filamentos de aço inox.

Características do alumínio Para se realizar a soldadura do alumínio, é necessário ter sempre presente alguns parâmetros invariáveis do material: • Rápida oxidação após a fusão; • Elevada condutividade térmica; • Alta condutividade eléctrica; • Alto coeficiente de dilatação.

O principal inconveniente do alumínio durante o processo de soldadura é a sua facilidade e rapidez em combinar-se com o oxigénio da atmosfera, formando à superfície uma camada de alumina (óxido de alumínio). Sucede que essa camada forma uma película resistente e compacta à superfície da peça, que impede a oxidação das camadas mais profundas do material. Por outro lado, a sua temperatura de fusão chega aos 2.000º C, que supera largamente os 660º C necessários para fundir o alumínio. Se a camada de alumina não for eliminada imediatamente antes de efectuar a soldadura, a união nunca poderá resultar sólida, devido à interferência da alumina na zona do cordão. Desse modo, a única forma eficaz de contornar este problema consiste em limpar as superfícies a unir com uma escova de aço inoxidável, a fim de eliminar a alumina, momentos antes de iniciar a soldadura. Além disso, a condutividade térmica do alumínio é quatro vezes superior à do aço, o que exige maior aplicação de calor na altura de soldar, uma vez que grande parte do calor aplicado se dissipa rapidamente por condução e irradiação. Por seu turno, a alta condutividade eléctrica do alumínio, origina que a resistência à passagem da corrente seja quase cinco vezes inferior à do aço, o que também exige a aplicação de uma corrente muito elevada, quando se trata de efectuar a soldadura por pontos, a fim de que se opere a fusão do material e se consiga

Na soldadura de alumínio não é possível improvisar. Só os equipamentos com controlo total dos parâmetros de soldadura podem assegurar resultados de qualidade.

uma união sólida. O inconveniente desta situação é que os equipamentos convencionais de soldadura por pontos não servem para o alumínio, sendo necessárias máquinas de grande potência e bastante volumosas. Para a aplicação de cordões, o melhor sistema de soldadura é o MIG, um processo de soldagem por arco eléctrico em atmosfera protegida de gás inerte (Hélio ou Argon), com utilização de eléctrodo consumível. Pelas razões atrás expostas, a corrente necessária para a formação do arco é bastante elevada, sendo o eléctrodo proporcionado por um fio de alimentação contínua de reduzido diâmetro. O fio de material de soldadura é fornecido em bobinas, que se montam directamente na máquina de soldar. No entanto, essas bobinas têm que estar protegidas enquanto armazenadas, para evitar que se depositem sujidades no fio, as quais iriam perturbar o processo de soldadura. Outra característica do alumínio inconveniente ao soldar é a sua grande ductilidade (plasticidade), que

exige sistemas de alimentação de fio de eléctrodo mais sofisticados (quatro roletes, em vez de dois, com uma incisão em forma de U), para evitar que o fio se dobre ou se parta facilmente. Também o bico da pistola de soldar tem que estar adaptado ao alumínio, apresentando um tubo de guia do eléctrodo em nylon ou teflon, em vez do habitual aço enrolado em espiral. Equipamentos sofisticados para soldar Para lá das particularidades já enumeradas dos aparelhos de soldar específicos para o alumínio, contam-se as possibilidades de controlo da corrente eléctrica. Ao soldar chapas de reduzida espessura, o excesso de calor poderia facilmente provocar deformações e fissuras na zona próxima da união das peças. Para contornar esta dificuldade, existem equipamentos de soldadura MIG de corrente pulsada, isto é, em que a corrente do arco é fornecida em impulsos sucessivos, em vez de ser contínua. Deste modo, a temperatura

Nos aparelhos de polaridade invertida, é necessário não esquecer que a fase está ligada à carroçaria, para evitar choques graves.

O controlo da tensão do arco, da temperatura de fusão do material e do grau de transferência de solda são fundamentais para obter uma soldadura correcta.


MP Zaragoza - Soldadura Aluminio:Jornal das Oficinas

CARROÇARIA do cordão de soldadura é reduzida, evitando causar danos ao material das peças reparadas. Por outro lado, a corrente contínua pode ter a polaridade invertida, para melhorar a qualidade do trabalho. Com efeito, na chamada polaridade directa, vulgarmente utilizada, o eléctrodo está ligado ao pólo positivo, enquanto que a peça é ligada à massa (negativo). A vantagem da polaridade inversa, para a soldadura de alumínio, na qual a peça está ligada ao positivo e o eléctrodo à massa, consiste em que os electrões fluem da chapa para o eléctrodo, produzindo um efeito de decapagem na superfície soldada. Outro factor importante para a qualidade do trabalho em alumínio é a forma como o material de solda se transfere para as superfícies a soldar, que depende principalmente do gás inerte protector utilizado e da tensão da corrente do arco. Na soldadura de alumínio, utiliza-se a técnica de spray, através da qual o material de soldar se desprende do arco em pequenas gotículas, indo-se depositar nas superfícies a unir. Este efeito também é conseguido por equipamentos de corrente pulsada, nos quais existe uma corrente de fundo e uma corrente de picos de alta tensão, gerada a intervalos regulares. Embora os equipamentos de soldadura de alumínio da última geração tenham inúmeras possibilidades de regulação, de acordo com a técnica de cada operador, também se utiliza frequentemente a função sinérgica, através da qual os vários parâmetros da soldadura são controlados automaticamente por um micro processador. Embora de custo mais elevado, estes equipamentos facilitam o trabalho do

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A condutividade térmica do alumínio é quatro vezes superior à do aço, o que exige maior aplicação de calor na altura de soldar, uma vez que grande parte do calor aplicado se dissipa rapidamente por condução e irradiação.

O principal inconveniente do alumínio durante o processo de soldadura é a sua facilidade e rapidez em combinar-se com o oxigénio da atmosfera, formando à superfície uma camada de alumina (óxido de alumínio).

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operador (selecção da secção do fio, material de solda, velocidade de alimentação do fio, etc.), gerando maior produtividade, rentabilidade e perfeição de execução. Outra vantagem dos equipamentos sinérgicos é o controlo da intensidade de corrente, gerando economias de energia. De facto, a máquina necessita de mais corrente para arrancar o arco, mas a necessidade de energia diminui consideravelmente com o arco estabilizado. No entanto, ainda existe outra possibilidade de soldar o alumínio, utilizando o sistema TIG, no qual também se usa um gás inerte de protecção, mas o eléctrodo de tungsténio não é consumível. Em qualquer dos casos, é necessário ter em conta o coeficiente de dilatação do alumínio, duplo do aço, que provoca grandes variações dimensionais, durante o processo de soldadura. Os fenómenos de dilatação/contracção criam tensões internas no material, que podem diminuir a resistência à fadiga das peças. Geralmente, é usual verificar a qualidade do cordão, através de fluidos penetrantes, a fim de verificar a ausência de fissuras. De todos os tipos de união, o processo de sobreposição é o que garante melhores resultados, reduzindo quase totalmente a possibilidade de formação de orifícios e outras debilidades da soldadura, porque a o material sobreposto é fundido em conjunto. Finalmente, nos casos em que é necessário efectuar a soldadura por costura de tampão, convém iniciar a soldadura a uns 10 mm da zona a soldar, para que o orifício da peça já esteja quente e resulte uma soldadura válida. PUB


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PRINCÍPIOS DE GESTÃO

Conselhos de gestão para oficinas

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As oficinas de reparação automóvel enfrentam hoje grandes desafios à sua sobrevivência e sucesso. As constantes alterações económicas, sociais e tecnológicas têm um profundo impacto sobre as mesmas, sejam elas pequenas, médias ou grandes. Ao longo das próximas edições do Jornal das Oficinas iremos dar alguns conselhos de gestão, que esperamos sejam úteis para o sucesso destas empresas.

a segunda metade do século passado e até ao final dos anos 90, o sector da reparação automóvel conheceu um surto de desenvolvimento sem precedentes. Os automóveis entravam literalmente pelas oficinas dentro e não havia mãos a medir. Por seu turno, os clientes pagavam sem "estrebuchar", porque o automóvel permaneceu durante várias décadas um produto elitista, só ao alcance dos sectores da população com maiores recursos, ou que pretendiam "dar-se ares". Isto foi óptimo e foi péssimo, dependendo do uso que os empresários fizeram do manancial que então se encontrava disponível. Uns aproveitaram as oportunidades para evoluir e consolidar o seu projecto, enquanto que outros se inebriavam com o sucesso fácil e esbanjavam oportunidades e recursos. Na quase generalidade, as oficinas estavam concebidas meramente em função do veículos e os "empresários" avaliavam o cliente pelo tipo de carro, qualidade do fato e espessura da carteira. A capacidade de gestão e a idoneidade empresarial começaram a variar na razão inversa das receitas de caixa, mantendo-se a rentabilidade à custa de expedientes diversos, desde as avarias fictícias, até às contas exorbitantes e abusivas, entre outras negociatas pouco recomendáveis. No meio deste "el dorado", não poucos mecânicos, ainda inexperientes e nalguns casos néscios, lançaram-se prematuramente no mundo dos negócios, atraindo consigo e na mesma onda todo o tipo de oportunistas e arrivistas. A conjuntura política, de resto, a isso convidava. Rapidamente, passou-se de uma procura excedentária, para uma oferta manifestamente excessiva. Como se isso não bastasse, o parque automóvel sofisticou-se tecnologicamente e tornou-se incomparavelmente mais fiável. Estavam criadas as condições para a " matança dos inocentes ". À falta de argumentos empresariais e de qualificações técnicas mais desenvolvidas, os reparadores de ocasião envolveram-se em guerras de preços fratricidas, onde nem sequer os custos eram acautelados.

Uma nova realidade A situação actual é radicalmente diferente da que prevaleceu até ao virar do milénio. São outros os carros, são outros os clientes e são outras as circunstância económicas e as condicionantes ambientais. O potencial do mercado permanece, porque o parque automóvel cresce e envelhece, mas as técnicas de fazer a manutenção e reparação dos veículos têm que ser profundamente alteradas. Os veículos mantêm necessidades de manutenção, mas em períodos mais alargados, num figurino de " pronto a vestir " e tendencialmente para operações onde prevalece de substituição. Por outro lado, os conceitos tecnológicos e as margens de tolerância e de qualidade evoluíram. Isso implica maiores níveis de qualificação e formação profissionais,

A capacidade da oficina para se apresentar, se identificar e estabelecer uma relação positiva, construtiva e mutuamente equilibrada relativamente ao condutor, passou a ser o ponto fundamental.

equipamentos 100% actualizados, assim como maior capacidade empresarial. Por seu turno, as oficinas automóvel têm que ser projectadas e geridas na perspectiva do elemento humano e na óptica do consumidor. Na verdade, os veículos ainda não vão sozinhos para a oficina, nem se queixam ao mecânico, quando têm problemas. Tudo passa pelo condutor/utilizador, que chamou a si o papel de maior importância e poder de decisão. A capacidade da oficina para se apresentar, se identificar e estabelecer uma relação positiva, construtiva e mutuamente equilibrada, relativamente ao condutor/utilizador, passou a ser o ponto fundamental. Se o condutor não se sentir bem na oficina, se for apenas mais um a pagar, se não estiver plenamente esclarecido sobre a real necessidade de uma manutenção preventiva e correctiva, se não considerar o técnico da oficina um consultor automóvel de total confiança, se não encontrar total transparência na orçamentação e na facturação, os carros vão pouco às oficinas, vão quase sempre tarde e o clima de desconfiança e de indiferença mantém-se. É preciso urgentemente romper com esse clima, para bem de ambas as partes, criando laços francos, saudáveis e motivadores de parceria, de diálogo e de entendimento. Esse será o correcto perfil empresarial, o que todos aguardam e o que tem futuro. Gestão inovadora A gestão de muitas oficinas continua rotineira e demasiado primária, não sendo capaz de se adaptar às novas situações do mercado, desenvolvimentos tecnológicos,

normas legais emergentes, etc. Nos tempos de rápidas mudanças que atravessamos, a única forma de estar de passo acertado com o progresso é possuir um sistema inovador de gestão. As principais características de um sistema de gestão avançado são as seguintes: 1. Estratégia de captação e gestão de clientes, baseada em estudos de mercado, acções de marketing e política integrada de atendimento e acompanhamento de clientes. 2. Ferramentas e mecanismos de gestão financeira credíveis, de preferência com base em programas informáticos actualizados. Sem elementos de gestão quantificados, a empresa não pode acompanhar a produtividade e a rentabilidade do trabalho, elementos centrais para o controlo de gestão global. 3. Dinamização e qualificação dos recursos humanos, através de acções de formação e de reuniões periódicas, para avaliar e discutir os aspectos operativos. 4. Diversificação dos fornecedores, tendo em vista as soluções mais vantajosas e o respectivo valor acrescentado. 5. Gestão efectiva de resíduos, de acordo com as normas vigentes. 6. Plano de manutenção, valorização, segurança e higiene de instalações e equipamentos. 7. Se não houver possibilidades de instalar um sistema de qualidade, pelo menos a empresa deve utilizar a qualidade como referência e realizar esforços para se aproximar dos padrões de qualidade global do sector automóvel.


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COMUNICAÇÃO, DIÁLOGO E RELACIONAMENTOS Qualquer negócio é fortemente influenciado pela sociabilidade e pela qualidade emocional do seu promotor, ou, na sua ausência, de quem lidera o grupo. Todos os grandes clubes de futebol e selecções de países, tal como todas as grandes empresas podem passar por períodos menos bons e até críticos, se houver falhas de comunicação e diálogo, com relacionamentos tensos e/ou conflituosos. O gestor de uma oficina de reparação automóvel tem forçosamente que entrar em contacto com clientes, fornecedores, empregados, autoridades e público em geral, pelo que deve tentar estabelecer em cada momento um relacionamento positivo e construtivo com cada um, sabendo que, onde existem duas cabeças, há dois pensamentos. O bom senso nos relacionamentos consiste em encontrar sempre o menor múltiplo ou divisor comum, isto é, aquilo que põe as pessoas na via do diálogo. Uma pessoa torna-se simpática e empática na medida em que se mostra disposta a escutar os outros e é capaz de comu-

nicar em termos da maior clareza e inequívocos. Quando surge qualquer problema ou conflito, essa pessoa não tenta escamotear os motivos que os originaram e faz todos os possíveis para que a melhor de duas razões prevaleça. Como é óbvio, a correcta capacidade da expressão oral, escrita e gestual, para lá do controlo das emoções, tem um impacto dramático na comunicação e nos relacionamentos. Se alguém nota que tem lacunas ou lapsos nesse domínio, um dos melhores investimentos que poderá realizar é na aquisição de reais capacidades de expressão e comunicação. O dinheiro pode fazer e faz muita coisa, tanto na aquisição de equipamentos, como na contratação de pessoal ou no acesso ao crédito e aos fornecimentos, mas tem, que ser judiciosamente aplicado, segundo uma clara ordem de prioridades. O conhecimento e as mais-valias que permitem administrar um negócio com sucesso é seguramente a prioridade das prioridades.

O SEGREDO DA MOTIVAÇÃO A capacidade de motivar os outros, sejam clientes, empregados ou outros elementos, cujo desempenho é vital para o bom curso dos relacionamentos e dos negócios, passa evidentemente pela própria motivação e pela genuína emoção demonstrada na consecução de metas, objectivos e resultados. O que na realidade motiva os outros é o respeito pelo seu valor e capacidade de retribuir, em vários planos, o seu contributo. As pessoas deixamse motivar e contagiar pelo entusiasmo, quando vêem claramente as vantagens que resultam do seu emprenho e do seu desempenho, sentindo que há também integral respeito pela sua própria vontade e liberdade de decisão. Por exclusão de partes, todas as formas de pressão, manipulação e chantagem são justamente o oposto da motivação. Consciente destes factos, o empresário da oficina de reparação automóvel evitará, não somente preparar armadilhas para os outros, como se esquivará com agilidade às armadilhas que lhe pretendam montar.

Sabendo que tudo faz para manter a funcionalidade e rendimento do grupo que lidera, o gestor da oficina também deve ser capaz de diagnosticar os factores disfuncionais e eliminá-los. As pessoas têm que gostar daquilo que fazem e ter orgulho nos resultados que alcançam, para se manterem motivadas, empenhadas e cooperantes. A rivalidade entre colaboradores pode até ser estimulante, mas é necessário evitar os casos de antagonismo patológico, que podem resultar de defeitos de formação, vaidade excessiva, egoísmo, etc.. Uma equipa vale mais pela capacidade de interacção dos seus elementos, do que pelo contributo de um sobredotado (ou que se julga…), rodeado de pessoas ressentidas e frustradas. A selecção e recrutamento do pessoal deve ter em conta a sua capacidade para trabalhar em equipa e para resultados comuns, o que não impede a valorização e retribuição dos méritos individuais. Tudo tem que estar equilibrado, como num motor que funciona bem.

CAPACIDADE DE NEGOCIAÇÃO O equilíbrio de todos os relacionamentos depende em grande medida da capacidade de negociação. Por seu turno, a capacidade de negociar resulta da constatação de que um bom negócio tem que ser vantajoso para ambas as partes, ou para todas as partes envolvidas. A relação do reparador com os seus clientes não pode ser subserviente, nem unilateral. Os bons clientes, ou seja, aqueles que reconhecem que a oficina tem que remunerar correctamente os factores de produção e alimentar toda cadeia de fornecimento do aftermarket, são efectivamente parceiros ou "sócios" da oficina e como tal deve ser tratados. Isto significa um tratamento cordial e respeitoso, com aconselhamento transparente e serviços de qualidade a preços justos. Obviamente, isto não dá ao cliente o direito de abusar ou de tentar subverter as normas e a normal organização da oficina. Por outro lado, é conveniente considerar os bons clientes parte da "equipa" da oficina, ajudando a criar uma dinâmica motivadora e

gratificante, para todos os participantes no projecto. Isto poderá também implicar uma certa selecção da clientela, porque é melhor ter poucos clientes bons, do que muitos maus ou sofríveis. O cliente que anda permanentemente à procura de baixos preços e "pechinchas" revela pouca auto estima e dificilmente garante fidelidade. No outro extremo, estão os clientes problemáticos, que pensam saber mais do que o reparador e estão sempre dispostos a fazer exigências acima do razoável. Lidar com esse tipo de pessoas desgasta as energias e desmotiva, tornando-se num factor disfuncional. O reparador deverá tentar afastar esse género de clientes, diplomaticamente e com tacto, alegando agenda demasiado preenchida, falta de operários, etc. etc. De outro modo, estará a prejudicar os seus bons clientes e o próprio futuro da oficina. Bom é o que funciona bem, pois, de outro modo, nem sequer existiriam oficinas de reparação automóvel…


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CONHECER Diagnóstico dos rolamentos de roda

O que deve

saber sobre rolamentos

Em condições normais, um rolamento de roda está preparado para fazer mais de um milhão de quilómetros, ou seja, toda a vida útil de um veículo. Por isso, todas as situações que inutilizam os rolamentos de roda são, em primeira análise, evitáveis.

O

maiores inimigos dos rolamentos são a ausência de lubrificação, a sujidade e (Quem o diria…) os próprios mecânicos. A falta de lubrificação ou a lubrificação errada (lubrificantes não específicos ou em excesso, etc.) provocam 70% das avarias dos rolamentos de roda. Em 18% dos casos, a entrada de partículas sólidas ou líquidos nos rolamentos foi a causa da destruição dos rolamentos. Isto só é possível se o rolamento não estiver completamente selado, para impedir a entrada de poeiras abrasivas e líquidos (água ou combustível), que arrastam o lubrificante para o exterior. Finalmente, há 10% de situações em que os mecânicos são os responsáveis directos pelos problemas de rolamentos. Os erros mais comuns são a montagem forçada, por falta de ferramentas adequadas ou porque o cubo da roda não está perfeito, o aquecimento excessivo, afinação e folga incorrectas, binário de aperto excessivo, etc. Por outro lado, os danos en-

PROBLEMA

contrados nos rolamentos são geralmente os seguintes: • Sobreaquecimento • Ruptura do anel exterior • Empenos • Excesso de aperto • Desgaste, fadiga • Esferas riscadas ou com falhas • Presença de sujidades • Lubrificação incorrecta • Corrosão • Ruptura do rebordo • Carga mal direccionada

Sendo o rolamento de roda um dos factores críticos para a condução e para a própria circulação dos veículos, torna-se indispensável efectuar o correcto diagnóstico das avarias e a rápida reparação/substituição dos rolamentos. Folgas nos rolamentos da frente tornam o veículo difícil de guiar e aumentam os riscos da condução. Além disso, se um rolamento defeituoso não for

substituído, corre-se o risco da sua gripagem, uma das avarias que implica maiores riscos para a condução, porque provoca a blocagem da roda.

Diagnóstico de avarias As primeiras coisas a verificar é maneira como o carro se comporta e os ruídos que os rolamentos produzem. Se o carro tiver dificuldade em manter a trajectória, tanto em recta como em curva, é possível que os rolamentos tenham problemas nos anéis ou nos elementos de rolamento, estejam poluídos ou com excessiva folga. Verificam-se mais vibrações e oscilações na direcção e as pancadas da suspensão tornam-se mais nítidas. Por outro lado, se os rolamentos emitirem um ligeiro chiado ou ruído de roçar, é sinal de que têm folga insuficiente. No caso de emitirem um som surdo ou intermitente, pode tratar-se de excesso de folga, mas também pode significar pistas de rolamento danificadas, poluição ou lubrifi-

CAUSAS

cação incorrecta. Já se o ruído se alterar com a continuação, pode trata-se de folgas provocadas pelo aquecimento ou por pistas de rolamento danificadas. Uma avaria comum nos rolamentos de roda é também a ovalização. Isto sucede porque o alojamento do rolamento no cubo da roda ou no cavilhão da direcção se deforma. As desmontar o rolamento, pode ver-se que há duas manchas escuras em pontos diametralmente opostos. As áreas que ficam perpendiculares (90º) a estas manchas estão normais. Convém desmontar o rolamento, para ver se as pista e as esferas não sofreram danos irreversíveis. Para isso, é necessário retirar o vedante com um alicate especial e desmontar os anéis interior e exterior, a caixa e as esferas. Em geral, as pistas estão desgastadas nas zonas escurecidas do lado exterior. Convém substituir o rolamento e rectificar o cubo da roda ou o cavilhão da direcção, antes de montar o novo rolamento. Eis mais outras avarias frequentes:

SOLUÇÃO

O rolamento faz bastantes ruído (chocalhar), após ter sido montado e posto a rodar.

Um dos anéis interiores está danificado, porque: 1 - O cubo está empenado, devido a aperto excessivo; 2 - O anel interior foi torcido, devido a montagem incorrecta, sem ferramentas apropriadas; 3 - Ovalização do alojamento do rolamento, reduzindo a folga radial do rolamento; 4 - Cavilhão da direcção danificado; 5 - Riscos e falhas no cubo e no rolamento, devido a desmontagem incorrecta. Ovalização o cavilhão, limita a folga do rolamento.

1 - Substituir rolamento e cubo da roda. 2 - Substituir o rolamento de roda. 3 - Substituir cavilhão e rolamento. 4 - Polir, rectificar ou substituir a peça danificada e o rolamento. 5 - Polir ou substituir as peças danificadas.

Rolamento faz ruídos, após 500-3.000 km. Rolamento aquece demasiado, logo no início da utilização.

1 - Folga axial reduzida, entre o cubo e o cavilhão da direcção; montagem e afinação incorrectas. 2 - Montagem incorrecta, devido à falta dos anéis de retenção na caixa do cubo, provocando o desalinhamento do rolamento; o aquecimento queima a massa lubrificante e o rolamento avaria-se.

Substituir a peça e o rolamento de roda. 1 - Voltar a montar as peças e verificar as afinações. 2 - Voltar a montar o rolamento, utilizando os anéis de retenção; substituir o rolamento, se necessário.

Sobreaquecimentos devidos a: - Fonte externa; - Dissipação insuficiente; - Falta de lubrificação.

Impactos: - Os materiais mudam de cor (amarelo azulado); - Temperaturas superiores a 200º C afectam a resistência do material, podendo gerar a falha do rolamento; - Em certos casos, as peças ficam empenadas; - As altas temperaturas alteram e destroem o lubrificante;

Ruptura do anel exterior devido a: - Rolamento com folga na caixa do cubo; - Carga axial, provocada por falta de folga, em condições de temperatura elevada.

Impactos: - O anel parte-se em volta, total ou parcialmente, a partir das pistas, apresentando o exterior sinais de desgaste desigual.

Rolamentos empenados, devido a: - Veios empenados; - Rebarbas ou sujidade nos veios ou na caixa do rolamento; - Rosca do veio desalinhada; - Porca do veio com faces inclinadas.

Impactos: - Marcas de desgaste nas extremidades das pistas do anel fixo, em sentido angular.

Controlar as fontes de calor e provocar dissipação do calor suficiente.

Seguir os procedimentos de montagem do fabricante e assegurar a folga correcta.

Verificar sempre o empeno dos veios; sendo necessário, refazer a rosca e rectificar o assento do rolamento; utilizar porcas com faces precisamente alinhadas pelas peças que apertam.

Demasiado aperto.

Ao rodar com excesso de carga, fraca lubrificação e falta de folga, surgem marcas longitudinais nas pistas, causando o desgaste prematuro do rolamento.

Fadiga e desgaste.

Este problema surge em geral da utilização de uma referência inadequada para a aplicação; pequenas partículas desprendem-se dos anéis e das esferas, provocando abrasão e desgaste; o processo é irreversível e torna o rolamento ruidoso, arruinando-o.

Substituir o rolamento por uma peça especificada.

Alargamento das pistas.

Devido a sobrecarga estática, fortes impactos as pistas perdem a margem original; o mesmo facto sucede quando se usa o martelo para montar o rolamento, se aplica a pressão no anel exterior ao montar, ou se deixa cair o rolamento antes da montagem; vibrações e ruídos acompanham o fim do rolamento.

Substituir o rolamento, utilizando ferramenta específica, que aplica a força no anel interior.

Poluição, devido a sujidades existentes nas mãos ou ferramentas, bem como a aditivos estranhos no lubrificante, detergentes e outros produtos químicos.

Danos e alargamento das pistas geram vibrações e ruídos, inutilizando o rolamento.

Falha de lubrificação ou excesso de temperatura.

A alteração da cor do metal (azul/castanho) e o desgaste interno ditam a ruína do rolamento.

Substituir o rolamento, utilizando lubrificante específico, na quantidade recomendada; afinar as folgas correctamente, para evitar sobreaquecimentos.

Corrosão.

Devido a falhas de vedação ou lubrificantes impróprios, bem como a exposição a fluidos e ambientes corrosivos, aumenta o desgaste, acompanhado por vibrações e folga radial.

Substituir o rolamento, usando apenas lubrificante especificado, montando o vedante de forma correcta; evitar a presença de substâncias corrosivas junto do rolamento.

Lábios partidos.

Devido a cargas ou choques axiais excessivos, bem como operações de montagem/desmontagem incorrectas, a margem das pistas parte-se ou fende-se; se não houver folgas, o rolamento pode ser reutilizado.

Respeitar os procedimentos de montagem/desmontagem e prevenir a ocorrência de choques e esforços axiais excessivos.

Corrigir a montagem do rolamento e a sua afinação, substituindo em caso de desgaste excessivo.

Substituir o rolamento, tendo as seguintes precauções: - manter a bancada de trabalho, as ferramentas e as mãos limpas; - Não efectuar lixagens nem cortar metal nas proximidades; - Mantenha o rolamento na embalagem, até à montagem; - Tape o rolamento, se tiver que interromper a montagem.


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CONHECER

SUBSTITUIÇÃO DO ROLAMENTO DE RODA A correcta montagem do rolamento de roda é essencial para se evitarem futuros problemas e a ruína prematura do rolamento e de todos os componentes do cubo da roda. As instruções que se seguem dizem respeito a rolamentos estreitos e simples, destinados a veículos ligeiros, de passageiros ou comerciais. DESMONTAGEM DA RODA Todos os procedimentos recomendados pelo construtor para a manutenção do veículo devem ser integralmente respeitados, no que respeita à desmontagem da roda, disco de travão, pinça, tampa do cubo, pino se segurança, porca de aperto e respectivas anilhas. Após efectuar estas operações, puxe o disco para si, para aliviar o cone exterior do rolamento, retirando-o. Puxe o conjunto do disco para fora do eixo da roda, juntamente com o casquilho interior do rolamento e o seu vedante. Para retirar o cone interior, utiliza-se um ferramenta de desmontar vedantes ou puxa-se directamente o vedante, pois recomenda-se não o aproveitar, depois de desmontado. Retire os casquilhos, com uma barra metálica.

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LIMPEZA DO CUBO E EIXO A massa lubrificante usada tem que ser removida do eixo e do cubo da roda, limpando-se em seguida as peças com petróleo ou óleo mineral fino, retirar todas as partículas de sujidade. Inspecciono o eixo, para detectar possíveis riscos, danos na rosca ou outros problemas. Siga as recomendações do construtor a respeito do desgaste permitido do fuso do eixo. Uma fina camada de massa lubrificante tornará a montagem das peças mais fácil e evitará atritos indesejados.

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MONTAGEM DO CASQUILHO Para introduzir o casquilho no cubo, utilize uma ferramenta específica ou uma peça de metal macio. Nunca utilize um cone para empurrar o casquilho. É preciso o máximo cuidado para não riscar as superfícies no casquilho do rolamento, o qual deve ficar completamente assente no fundo do cubo.

LUBRIFICAÇÃO Retire o rolamento directamente da embalagem e encha-o de massa, de preferência com uma máquina de lubrificar à pressão. A massa deve passar através da caixa do rolamento onde estão os rolos. Encha também o cubo de massa lubrificante, o mesmo devendo fazer-se com a tampa do cubo. A camada de massa da tampa impede a entrada de humidade e conserva o lubrificante no rolamento. A falta de lubrificante na montagem e durante a manutenção do veículo, é das causas mais comuns da gripagem dos rolamentos, podendo originar a perda da roda com o carro em movimento e/ou acidentes muito graves.

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MONTAGEM DO VEDANTE DA MASSA Todos os vedantes devem ser substituídos, ao substituir os rolamentos ou verificar o cubo. Primeiro monte o cone interior no cubo e só depois o vedante, confirmando a correcta posição dos lábios do vedante. É conveniente utilizar a ferramenta específica para a montagem/desmontagem dos vedantes.

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REPOSIÇÃO DO CONJUNTO DISCO/CUBO Volte a introduzir o conjunto do cubo de roda no veio, tendo a precaução de não danificar o vedante, de encontro ao eixo. Monte, em seguida, o rolamento, a porca do fuso e a respectiva anilha.

AFINAÇÃO DO ROLAMENTO Com uma chave apropriada aperte a porca do eixo, rodando o disco no sentido oposto, com a mão. Quando o disco começar a oferecer alguma resistência à mão, todos os componentes do rolamento estão devidamente aconchegados. Nesse ponto, desaperte a porca 1/6 ou 1/4 de volta, de modo que a sua folga não exceda de 0,001" a 0,007". No final, monte um pino de segurança novo. ATENÇÃO! - O facto de não se aliviar ligeiramente a porca do veio no final do aperto, obriga o rolamento a aquecer, provocando a sua destruição e um possível acidente grave.

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VERIFICAÇÃO DO APERTO Utiliza-se um medidos com mostrador, para verificar a folga do rolamento. A base do aparelho tem que ficar o mais próximo possível do centro do cubo. Com o aparelho encostado à ponta do eixo, ponha o mostrador a zero. Seguidamente, faça girar o disco de um lado para o outro, empurrando-o para dentro e efectue a leitura do mostrador. Depois de repetir a operação, puxando o disco para fora, efectue nova leitura. A folga corresponderá ao movimento do ponteiro.

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Para finalizar a montagem, efectua-se a montagem de todas as peças, pela ordem inversa da desmontagem. Os procedimentos recomendados pelo construtor do veículo, nomeadamente os binários de aperto, devem ser respeitados estritamente, pois o rolamento pode ficar danificado, devido a procedimentos incorrectos, o que provocará os riscos já aludidos anteriormente. Fonte: TIMKEN


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CONHECER O Êmbolo do motor (I PARTE)

No fio da navalha...

O

Embora o êmbolo do motor não esteja visível e seja considerado uma peça sem segredos, que realiza um trabalho simples, a verdade é que se trata de uma peça de alta complexidade e elevada tecnologia, que exige estudos muito aprofundados, tanto em termos das ligas metálicas que entram no seu fabrico, como no desenho das suas formas estruturais.

papel do êmbolo é crucial no motor e qualquer falha sua acarreta a falha total do motor. De facto, cabe ao êmbolo a função de controlar e operar todo o fluxo do ciclo do motor (admissão, compressão e escape), transmitindo igualmente a energia das explosões à cambota, através da biela. É essa energia que, através dos elementos da transmissão, faz andar as rodas e mover a viatura. Todo este trabalho é realizado vários milhares de vezes por minuto, sob condições de solicitação mecânica e térmica impensáveis. As forças que agem sobre o êmbolo actuam em diversas direcções e apresentam valores muito elevados. A pressão da mistura ar/combustível, antes da combustão, alcança 60 a 75 bar nos motores a gasolina e 150 bar nos diesel. Após a combustão a pressão aumenta ainda muito mais. No entanto, o factor que mais contribui para a fadiga do material, é o calor. Na realidade, a temperatura gerada pela combustão ultrapassa os 2.000º C, o que seria suficiente para fundir o material, se o êmbolo não estivesse constantemente a transmitir o excesso de temperatura para as paredes do cilindro, através dos segmentos. Daí, o calor é dissipado pelo fluido do sistema de arrefecimento do motor. Calcula-se que os segmentos eliminam 50% do calor gerado na combustão, sendo 30% dissipado pelas válvulas e o restante pela cabeça do motor. Além disso, a entrada constante de ar fresco vindo do exterior, também contribui para arrefecer, durante escassos momentos, a câmara de combustão e a cabeça do cilindro. Nestas condições, o material que constitui o êmbolo tem que possuir um compromisso ideal entre rigidez e condutividade térmica. O lubrificante também contribui para arrefecer o êmbolo, uma vez que está sempre a fluir a partir do cárter, onde dissipa grande parte do calor que recebe de outros pontos do motor mais quentes.

Enquanto o atrito deixar Embora o êmbolo esteja projectado para proporcionar uma distribuição proporcional das pressões que recebe e seja fabricado com materiais que minimizam o atrito, recebendo ainda a ajuda dos segmentos, que se sacrificam em termos de desgaste, a verdade é que depende totalmente do lubrificante para sobreviver. É a fina película lubrificante que se interpõe entre o êmbolo e a parede do cilindro, que permite que o atrito seja reduzido a valores toleráveis. No entanto, o lubrificante também tem os seus "inimigos", começando pelo condutor, o qual nem sempre verifica o nível do óleo, nem realiza a mudança deste e do respectivo filtro nos momentos adequados. Além disso, o calor excessivo, o combustível por queimar e os produtos químicos resultantes da combustão também podem atacar a película lubrificante, fazendo com que o atri-

to atinja valores intoleráveis. Dá-se, então, o fenómeno da gripagem, ou seja, o contacto directo dos metais do êmbolo e da parede do cilindro. É o fim do êmbolo, porque as tolerâncias dimensionais são tão mínimas (invisíveis à visão humana), para jogar com a dilatação dos materiais e com a necessidade de vedação do cilindro, que os danos sofridos tornam o êmbolo incapaz de assegurar normalmente as suas funções no futuro.

A função da saia do êmbolo A principal função da saia do êmbolo consiste em estabilizar o movimento do êmbolo, no sentido axial do cilindro. No seu movimento ascendente e descendente, entre o PMS e o PMI, o êmbolo recebe e transmite forças no sentido diagonal, porque a biela se desloca de um lado para o outro da cambota. De facto, na fase de compressão a biela empurra o êmbolo para um lado e na fase de expansão incli-

O papel do êmbolo é crucial no motor e qualquer falha sua acarreta a falha total do motor. De facto, cabe ao êmbolo a função de controlar e operar todo o fluxo do ciclo do motor transmitindo igualmente a energia das explosões à cambota, através da biela.

na-o para o outro lado. Outro tanto sucede nas fases de admissão e escape. Assim sendo, o êmbolo tenderia a voltar-se dentro do cilindro, se lhe faltasse o apoio da saia. Além dessa função mecânica, a saia do êmbolo assegura igualmente a dissipação do calor da cabeça do êmbolo para as paredes do cilindro e para o lubrificante. Contudo, como a saia aumenta a área de contacto do êmbolo com o cilindro, a tendência nos últimos anos foi no sentido de encurtar o seu comprimento e a área total de contacto com o cilindro. Esta evolução só foi possível, entretanto, graças à rápida melhoria dos materiais utilizados na produção dos êmbolos. Para termos uma ideia do progresso realizado, há alguns anos uma tolerância de deformação de um êmbolo de 65 mm de diâmetro era de um décimo (mm), tendo passado para 2.3 centésimos (mm) na actualidade. Mesmo assim, a saia recebe um tratamento metálico específico (grafitado ou fosfatação), para minimizar o atrito entre as peças do motor.

Metalurgia de ponta Para conseguir obter materiais que cumpram todos os requisitos necessários para fabricar o êmbolo do motor - resistência mecânica, leveza, condutividade térmica e coeficiente de dilatação - a indústria metalúrgica tem desenvolvido ligas sofisticadas e processos de fabrico avançados. O mais comum é a fusão sob


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CONHECER pressão ("squeeze casting"), para assegurar a máxima coesão do material. Devido à sua leveza e capacidade de dissipação térmica, o alumínio é utilizados em grande proporção nas ligas dos êmbolos, mas não suportaria sozinho as solicitações a que o êmbolo está sujeito. Vários outros materiais são adicionados ao alumínio (silício, cobre, magnésio, etc.), no sentido de lhe garantir as propriedades de dureza e resistência mecânica, que por si não possui. A liga também deve apresentar boas características anti-fricção e uma certa adaptabilidade plástica. As ligas utilizadas no fabrico do êmbolo diferem essencialmente na percentagem de silício, que pode variar de 9% a 25%, embora as altas percentagens coloquem alguns problemas de fundição e de maquinação. O baixo peso específico (2,7 gramas por centímetro cúbico) assegura boas características dinâmicas ao êmbolo, que é obrigado a parar e acelerar vários milhares de vezes por minuto, criando a ilusão de óptica de que está sempre em movimento. Se o momento de inércia fosse elevado, o motor teria mais vibrações e maior nível de ruído. De qualquer modo, o mal congénito dos motores de movimento alternativo, a inércia das peças móveis - êmbolo e biela - não tem impedido a sua evolução, ao contrário dos motores rotativos, que se viram a braços com problemas aparentemente insanáveis. No plano do tratamento térmico dos êmbolos, são usados dois processos principais de têmpera. No primeiro, o êmbolo em bruto é arrefecido à temperatura do ar ambiente, sendo introduzido seguidamente num forno a 515º C, durante quatro ho-

ras. Em seguida, o êmbolo é mergulhado em água a ferver. Este tratamento térmico assegura uma união muito forte entre os elementos da liga, após o que o êmbolo passa para a maquinação, que lhe dará a forma definitiva. O outro método mais económico, utilizado em cerca de 80% dos êmbolos produzidos actualmente, consiste em arrefecer rapidamente o êmbolo em bruto com uma corrente de ar forçado, a fim de estabilizar a liga. Em seguida, o êmbolo é submetido a um processo de “envelhecimento" de 4 horas num forno à temperatura de 220º C, antes de ser maquinado. Para os motores de competição, os êmbolos são obtidos por estampagem a alta pressão. Segmentos e outras soluções São efectivamente os segmentos que asseguram a completa vedação entre o êmbolo e o cilindro, pois a sua elasticidade está permanentemente a emperrá-los contra a parede do cilindro. Sendo feitos em liga de aço de muito alta resistência, os segmentos aguentam com galhardia a sua função, especialmente difícil quando têm que impedir a passagem dos gases da combustão. O seu grande inimigo são os depósitos de carbono, os quais, combinados com lubrificante queimado, formam uma espécie de cola, que impede o seu normal movimento. A partir desse momento, está aberto o caminho para a avaria, porque os gases da combustão intrometem-se entre o êmbolo e o cilindro, queimam a película lubrificante e a gripagem é inevitável. Para contrariar esse problema, estão a aparecer êmbolos com os encaixes de

segmentos oblíquos, que empurram o segmento para dentro e para fora, de acordo com o movimento do êmbolo dentro do cilindro. O permanente vai e vem do segmento no seu encaixe impede a acumulação de resíduos e dificulta a ocorrência da prisão dos segmentos. Para evitar o arredondamento dos cantos dos segmentos, estão a ser usados anéis mais finos (1,5 - 2 mm). Quanto ao primeiro segmento de compressão, que está na linha da frente, costuma ser fabricado com ligas de aço de grande excelência, sendo alguns mesmo revestidos a pó de diamante, o que diminui o desgaste em cerca de 60-70%. A estabilidade dimensional do êmbolo, por outro lado, tem sido alvo de todos os cuidados. Existem êmbolos com diversos formatos de galerias internas, onde circula o óleo lubrificante, estabilizando a sua temperatura. A Volvo, por seu turno, lançou agora êmbolos articulados, ou seja, com a cabeça e a zona dos segmentos em aço de alta resistência, sendo a saia de liga alumínio. Essa solução já foi experimentada com sucesso nos motores dos seus veículos pesados e está agora disponível também para as viaturas ligeiras da marca. Na luta contra a tremenda temperatura da câmara de combustão, já foram fabricados até êmbolos com cabeça de cerâmica, aparentemente a melhor solução. A experiência, no entanto, ainda não resultou totalmente, porque a cerâmica desprende-se do resto do êmbolo. Provavelmente ainda um dia aparecerão êmbolos totalmente cerâmicos, se os custos de produção permitirem generalizar esse conceito.

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A principal função da saia do êmbolo consiste em estabilizar o movimento do êmbolo, no sentido axial do cilindro.

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CONHECER Nota: Ao contrário das gripagens por falta de lubrificação, este tipo de danos por falta de folga ocorrem geralmente após um curto período de utilização, na sequência de uma reparação do motor.

AVARIAS EM ÊMBOLOS DO MOTOR A folga dos êmbolos do motor é calculada para compensar a dilatação do êmbolo e do cilindro, que para a liga de alumínio do êmbolo é cerca de duas vezes superior à do aço do cilindro. Essa folga deve também prever picos de temperatura excessiva e deformações da parede dos cilindros, por desgaste, choque térmico e esforços mecânicos conjugados. Se a folga do êmbolo não estiver correcta, a dilatação aproxima o êmbolo demasiado da parede do cilindro, o que leva a que a película lubrificante seja removida e os metais entrem em contacto directo. Como o atrito aumenta muitíssimo, a temperatura sobe para níveis perigosos e o metal do êmbolo começa a sofrer desgaste (polimento) e a mudar de tonalidade. As marcas aparecem nos locais onde a pressão é maior e nos pontos opostos de contrapressão. A alta rotação, o motor começa a perder potência rapidamente e a baixa rotação deixa de funcionar. Mesmo que volte a funcionar depois de arrefecer, é preferível manter o motor parado até ser aberto, porque o funcionamento nessas condições irá agravar os danos em vários componentes do motor. Gripagem por falta de folga

Entre as causas mais comuns para este tipo de avaria, podemos citar as seguintes: • Cilindro apertado. • Cabeça do motor muito apertada ou empenada, devido a um aperto incorrecto. • Superfície irregular nas paredes do cilindro ou na cabeça do motor. • Roscas dos parafusos da cabeça do motor sujas ou danificadas. • Falta de lubrificação ou prisão na superfície de contacto dos parafusos da cabeça do motor. • Junta de cabeça não especificada ou de qualidade inferior. • Empeno da cabeça do motor, devido a aquecimento desigual, provocado por depósitos ou outros problemas no circuito de refrigeração do motor.

Caso 2: Gripagem do êmbolo, devido a falta de folga, junto aos olhais do veio da biela (marcas a 45º).

Aspecto da avaria: As marcas da gripagem alargam-se a partir do olhal, com uma inclinação de cerca de 45º (Fig. 1), tanto para o lado da pressão, como para o lado da contrapressão. As marcas variam do metal polido ao riscado, apresentando-se a zona danificada em tons manchados. O veio da biela (Fig. 2) por seu turno, apresenta tons azulados típicos de sobreaquecimento, devido a diminuição da folga e de lubrificação.

Causa dos danos: Esta zona do êmbolo é a mais resistente e rígida, devido à sua construção, para reforçar o ponto de aplicação das forças dinâmicas transmitidas pela cambota e pela biela. Como o metal nesse ponto tem menos flexibilidade do que na saia, onde é mais fino, a dilatação provocada pelo aquecimento é mais rápida, reduzindo a folga para as paredes do cilindro, o que diminui ou elimina a espessura da película lubrificante. Na origem deste fenómeno, podemos encontrar as seguintes explicações: • Carga excessiva do motor a frio, antes do motor atingir a sua temperatura normal de funcionamento. O êmbolo demora apenas 20 segundo a aquecer, enquanto que as paredes do cilindro podem demorar bastante mais, o que limita drasticamente a folga entre as peças. • Se o veio da biela ficar muito justo do lado em que é montado o respectivo aro retentor, o veio pode ficar descentrado e empenar-se. Isso provoca um sobreaquecimento da zona dos olhais do veio, o que reduz a folga para a parede do cilindro. • Na sequência de uma reparação, o veio da biela não foi lubrificado ou a lubrificação foi insuficiente. Como o óleo ainda demora algum tempo a ganhar pressão e a atingir os rolamentos da biela, gera-se atrito nesse ponto, dilatando o êmbolo, o que reduz a folga para a parede do cilindro. • Ao montar o êmbolo, convém só verificar o jogo do veio da biela quando as peças estiverem todas frias. Se o êmbolo for empurrado para a frente e para trás, enquanto as peças estão quentes, os apoios do veio podem ficar riscados, dando origem ao aquecimento por atrito, quando o motor for posto em funcionamento.

Fig. 3

Várias situações podem conduzir a este resultado, entre as quais: • Anéis de vedação do cilindro não especificados ou de dimensões incorrectas deformaram o cilindro, ao ponto de eliminar a folga para o êmbolo. Para assegurar que existe suficiente espaço para os anéis de vedação se alargarem correctamente, é necessário que ocupem cerca de 70% do volume da respectiva ranhura de inserção. • A utilização de vedantes adicionais é outro factor de deformação da base dos cilindros. Os anéis são concebidos para se dilatarem, quando entram em contacto com o lubrificante, o que permite assegurar uma vedação a longo prazo. Qualquer outro produto de vedação é inútil e irá tirar espaço à ranhura de inserção dos anéis de vedação, impedindo estes de se dilatarem. • Restos de anéis de vedação de cárter antigos, impedem a correcta inserção dos novos anéis, gerando o mesmo problema de falta de espaço no cilindro, que origina a deformação deste. • Os vedantes não podem assegurar uma vedação perfeita, quando se deslocam ao ser introduzida a camisa no bloco. Deste modo, têm que ser lubrificados com um produto deslizante, antes de ser montada a camisa do cilindro. Gripagem devida a sobreaquecimento

Fig. 1

Caso 1: A saia do êmbolo sofre gripagem, devido a folga insuficiente.

Aspecto da avaria: À volta da saia do êmbolo há marcas de gripagem, com riscos verticais, tanto no lado da pressão, como da contrapressão. As marcas de um lado do êmbolo, são simétricas como as que se apresentam no lado oposto. Nas zonas de atrito o metal do êmbolo apresenta-se escurecido. A zona dos segmentos não sofreu qualquer dano.

Causa dos danos: Nestes casos, o problema resulta de um cilindro demasiado apertado, seja por erro da especificação original, seja devido a deformações sofridas durante o normal funcionamento do motor. Provavelmente, o motor sofreu fortes cargas alternadas no início da sua utilização, em vez de cargas leves e constantes, que são aconselhadas num período intermédio de rodagem inicial.

Caso 3: Gripagem por folga insuficiente na base da saia do êmbolo.

Fig. 2

Aspecto da avaria: A saia do êmbolo apresenta marcas simétricas, de pressão e contrapressão, enquanto que o resto do êmbolo está em estado normal. O metal apresenta-se muito polido em certas zonas, ao passo que noutras está fortemente riscado e escurecido. Na parte inferior das camisas (Fig. 3) as marcas de gripagem casam perfeitamente com as do êmbolo, junto do ponto em que são montados os anéis de vedação do cárter. Causas dos danos: A folga entre a base do cilindro e saia do êmbolo tornou-se insuficiente, devido à deformação do cilindro, eliminando a película lubrificante indispensável.

Caso 1: Gripagem por sobreaquecimento da cabeça do êmbolo.

Aspecto da avaria: Violentos sinais de atrito estendem-se desde a cabeça do êmbolo, a toda a volta, até ao final da saia, diminuindo gradualmente, a partir do segmento de limpeza do óleo. Riscos profundos, zonas escurecidas e perda de material em certos pontos completam o quadro (Fig. 4).

Causa dos danos: O sobreaquecimento da coroa do êmbolo provocou a dilatação excessiva deste, destruindo a película lubrificante.


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CONHECER

Fig. 4

As várias origens possíveis deste fenómeno podem resumir-se de seguida: • Longos períodos de carga total, antes que o motor estivesse totalmente rodado. • Sobreaquecimento provocado por problemas de combustão. • Anomalias no sistema de arrefecimento do motor. • Problemas de lubrificação e consequente arrefecimento do êmbolo.

Caso 2: Gripagem da saia do êmbolo, provocada por sobreaquecimento.

Aspecto da avaria: Praticamente toda a saia do êmbolo apresenta marcas profundas de atrito, com manchas escuras, rachadelas e perdas de material. A zona dos segmentos apenas sofreu ligeiros danos, provocados pelo calor vindo debaixo (Fig. 5).

de viscosidade, etc.) ou aquecimento excessivo desse lado do cilindro provocaram a cedência da película lubrificante. As principais razões para estas avarias podem resumir-se a duas: • Falha do sistema de arrefecimento do motor, provavelmente devido a nível de fluido refrigerantes baixo, excesso de depósitos no interior do circuito de arrefecimento do motor, bomba de água com problemas (desgaste, fugas, etc.), termostato avariado, correia da bomba desafinada, assim como falta ou entupimento do respirador do sistema de arrefecimento. • Em motores arrefecidos a ar, o sobreaquecimento pode resultar de depósitos de sujidade no exterior do cilindros, aletas de refrigeração partidas, assim como falta de circulação de ar.

Gripagem devida a falta de lubrificação A falta de lubrificação pode dar origem a que as peças do motor agarrem, mesmo que as folgas estejam correctas e o motor esteja à temperatura normal, sem problemas de combustão. Basta que a película lubrificante se deteriore por alguns instantes, para que o atrito comece a danificar as peças e a gerar temperaturas elevadas.

Entre as razões para estes casos, podemos citar as seguintes: • Falha parcial do sistema de arrefecimento do motor (bolhas de ar, acumulação de detritos, etc.). • Nos motores muito usados, a acumulação de detritos no exterior do cilindro pode ocasionar um aquecimento localizado excessivo. • Nos motores arrefecidos a ar, as condutas de ar podem estar mal montadas, partidas ou nem sequer estão lá. • Nos motores em que o lado da pressão do cilindro tem uma lubrificação reforçada por esguichos, os bicos podem estar entupidos ou a pressão do óleo ser insuficiente. • Diluição do óleo ou um grau de viscosidade inadequado pode provocar a falha de lubrificação do lado do êmbolo com maior carga.

Caso 2: Atrito a seco provocado por falta de lubrificação, devido a infiltração de combustível no cilindro.

Fig. 5

Fig. 6

Causa dos danos: O sobreaquecimento geral do motor provocou o colapso da lubrificação no interior dos cilindros, o que provoca este tipo de danos na superfície do êmbolo. O facto da parte superior do êmbolo estar em melhor estado do que a saia, parece excluir problemas de combustão. PUB

Causa dos danos: Esta avaria é mais comum suceder do lado da pressão, do que da contrapressão. Problemas do lubrificante (misturado com gasolina, ou com excesso

Fig. 7

Caso 3: Cabeça do êmbolo gripada, num motor diesel.

Aspecto da avaria: A coroa do êmbolo está fortemente danificada, com riscos profundos, manchas escurecidas e perdas consideráveis de material. As marcas entendem-se à zona dos segmentos e à parte superior da saia (Fig. 7).

Causa dos danos: Problemas no injector impediram a atomização do combustível, que estava a ser lançado contra a parede do cilindro, diluindo a película lubrificante. O atrito resultante é tão violento que os bocados do êmbolo ficam soldados à parede do cilindro, agravando os danos.

Caso 1: O êmbolo está riscado de um lado, com manchas escurecidas, mas o lado oposto de contrapressão não apresenta marcas. Aspecto da avaria: Um dos lados da saia do êmbolo está fortemente riscada, tendo havido perda de material em muitos pontos, devido à elevada temperatura atingida. Existe uma fractura ao nível do veio da biela. Nestes casos, o lado oposto do êmbolo e a zona dos segmentos são geralmente menos danificados.

cante da parede do cilindro. Normalmente, a zona da saia danificada é a que se apoia de encontro ao cilindro e apresenta algum desgaste, nos motores com bastantes quilómetros. Dentre os principais motivos para estes casos, encontram-se os seguintes: • Mistura demasiado rica, devido a problemas de ignição, filtro de ar entupido ou a problemas na gestão do motor. • Falta de compressão e a consequente combustão incompleta. • Nos motores de carburador, avaria ou uso indevido da borboleta de arranque a frio. • Deterioração do lubrificante, devido a frequentes deslocações curtas, com a mistura rica e baixa pressão de óleo.

Aspecto da Avaria: Neste caso as áreas danificadas são limitadas e nítidas, com riscos verticais na saia do êmbolo. A zona dos segmentos está praticamente intacta (Fig. 6).

Causa dos danos: Combustível por queimar escorreu da câmara de combustão e enfraquecer ou limpou a película lubrifi-

As razões básicas desta situação são geralmente as seguintes: • Injectores com fugas, que pingam após a injecção, entupidos, ou de um tipo não especificado para a aplicação. • Agulha presa, devido ao empeno do corpo do injector (binário de aperto excessivo). • Tempos de injecção incorrectos. (Continua na próxima edição)


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PRODUTO Amortecedor Koni FSD

Amortecedores da última

O

geração

A celebrar este ano o seu 150º Aniversário, a Koni tem boas razões para festejar, pois para além de fornecedor oficial de amortecedores para a equipa McLaren Mercedes que lidera o Campeonato do Mundo de Fórmula 1, lançou no mercado a tecnologia revolucionária FSD, especialmente desenhada para combinar elevado conforto e aderência à estrada.

ano 2007, marca um novo rumo na história da Koni. Com uma imagem totalmente renovada, incluindo um novo logo, e uma nova estratégia comercial apoiada por inovadora campanha de marketing, baseada no sucesso que a marca tem tido na Fórmula 1 e noutras importantes competições, como a Fórmula 3 Euro Series, a Koni entrou definitivamente numa nova era. Em Portugal, a ECV – Electro Central Vulcanizadora, distribuidor Koni para a zona norte de Portugal desde 1958, alargou a distribuição para todo o território nacional incluindo as Ilhas da Madeira e dos Açores desde 1 de Janeiro de 2007. Para dar a conhecer a nova gama de amortecedores da sua representada Koni, a ECV reuniu os principais clientes no passado dia 15 de Setembro, no kartódromo de Fátima. Neste evento, que contou com a presença do Administrador, Eng. Aníbal Bessa e do Responsável de Vendas da Koni para Portugal, Marcel Kwakkel, foram apresentadas as novas linhas de amortecedores da marca, com especial destaque para o FSD (Frequency Selective Damping), que combina de uma forma automática e única, o conforto com a segurança. Este amortecedor regula-se automaticamente em mais macio para dar mais conforto (a baixas velocidades), ou em mais duro para aumentar a segurança (a altas velocidades). Esta tecnologia foi desenhada e patenteada pela Koni, sendo actualmente utilizada nos amortecedores que equipam os vitoriosos Fórmula 1 McLaren Mercedes. Tecnologia revolucionária Conforme podemos comprovar ao volante dos diversos veículos presentes nesta apresentação equipados com amortecedores FSD, trata-se efectivamente de uma tecnologia revolucionária, pois permite o ajuste automático do amortecedor às condições da estrada e ao estilo de condução praticado, de modo totalmente mecânico, não sendo necessários quaisquer dispositivos electrónicos para operar o sistema, que é baseado na hidráulica.

Basicamente estes novos amortecedores estão equipados com uma válvula especial, que consegue controlar um fluxo paralelo adicional ao óleo impulsionado pelo êmbolo nos amortecedores convencionais. Este dispositivo permite assim modificar as pontas de pressão, como se se tratasse de um amplificador. O conforto e a aderência estão separados em duas áreas de frequência diferentes: para conforto, a suspensão move-se numa área de alta frequência (+ 10 Hz), solicitando baixas forças de amortecimento, enquanto para aderência, a suspensão move-se numa área de baixa frequência (+1 Hz), pedindo altas forças de amortecimento. O resultado é uma melhor combinação entre o conforto e a aderência e estabilidade. Uma das maiores vantagens deste novo amortecedor é que dispensa quaisquer cabos, sensores ou outros elementos electrónicos adicionais, o que simplifica bastante a instalação e permite o seu uso em sistemas de suspensão tradicionais. Ao oferecer aos automobilistas uma solução que permite um elevado nível de conforto, mantendo intactas as condições de aderência e estabilidade, a Koni conseguiu resolver um dilema comum da maioria dos condutores, que até agora tinham de escolher entre um amortecedor firme ou confortável.

ECV Sede: Rua Cons. Martins de Carvalho, Lote 1480 1400-069 Lisboa Administrador: Eng. Aníbal Bessa Telefone: 21.303.48.60 Fax: 21.303.48.03 Internet: www.ecv.pt

A ECV – Electro Central Vulcanizadora, distribuidor Koni para todo o país, apresentou a nova gama de amortecedores desta marca, que inclui o novo FSD, que combina o conforto com a segurança.

Para dar a conhecer a nova gama de amortecedores da sua representada Koni, a ECV reuniu os seus principais clientes no passado dia 15 de Setembro, no kartódromo de Fátima.


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CARROÇARIA Retoques de chapa sem pintar

Nicho de mercado

A

em ascensão

Actualmente existem técnicas de reparação de pequenas amolgadelas na chapa dos veículos que não exigem pintura, uma vez que são utilizados materiais e processos que não deterioram a pintura. Estas pequenas reparações, que não obrigam a muito tempo de imobilização das viaturas, revelamse uma boa oportunidade de negócio para as oficinas.

s pequenas amolgadelas, que podem ocorrer nos parqueamentos, na garagem de casa ou provocadas por granizo, por exemplo, constituem uma parte considerável das pequenas reparações que se deixam de efectuar, partindose do princípio que uma ida à oficina custa demasiado tempo e dinheiro, para o ligeiro inconveniente que representam estes danos. Presentemente, no entanto, existem técnicas de reparação dessas imperfeições, por um custo acessível e praticamente sem tempo de imobilização. As condições para que se possam utilizar as novas técnicas de reparação sem pintar são as seguintes: • A pintura não estar danificada; • O diâmetro da amolgadela não ultrapassar os 5 cm (em áreas maiores não há garantia de trabalho perfeito); • Não haver estiramento da chapa.

A nova técnica consiste em realizar operações de correcção, no sentido contrário à força que provocou o dano, utilizando materiais e processos que não deteriorem a pintura, o que apresenta as seguintes vantagens: • A pintura original é conservada; • Economia de tempo, evitando desmontar acessórios, painéis, forros, etc.; • Menor tempo de imobilização da viatura a reparar; • Total conveniência para o cliente; • Nova oportunidade de negócio para a oficina.

Técnicas de pressão Existem basicamente duas técnicas de reparação de chapa sem pintar: por pressão (de dentro para fora) ou de tracção (de fora para fora). Em qualquer das técnicas, a progressividade da operação e o controlo da força exercida são fundamentais para o êxito da reparação. Na técnica de pressão, é exercida uma força de dentro para fora, utilizando pequenas alavancas em aço, específicas, com as pontas espatuladas ou arredondadas, as quais devem ser conservadas limpas e em perfeito estado, com a superfície de contacto perfeitamente regular. Essas peças apresentam diversos formatos, para poderem penetrar em peças da carroçaria fechadas (portas, guarda lamas, etc.) ou onde exista pouco espaço. A principal precaução consiste em aplicar a força em alavanca, ou seja, a ferramenta tem que assentar num ponto intermédio, entre a mão do operador e a zona a reparar. Para não danificar a pintura, mesmo do lado interior das peças da carroçaria, é conveniente utilizar pequemos tacos de madeira, borracha, tecidos, etc. Ao exercer pressão em alavanca a progressividade e o controlo da força aplicada são maiores e mais seguros. A segunda precaução fundamental consiste em começar a corrigir a deformação da chapa da peri-

feria para o centro, com pequenas pressões sucessivas, em espiral, convergindo para o centro da amolgadela. Se tentarmos começar pelo centro, a chapa ficará inevitavelmente ondulada. Se for utilizado o procedimento correcto, o dano da chapa desaparece e não ficam quaisquer vestígios da reparação.

Técnica de tracção Quando o acesso ao ponto amolgado é muito complicado ou implica a desmontagem de outros componentes, pode ser utilizada em alternativa a técnica de tracção, que consiste em puxar a deformação da chapa, em vez de exercer uma compressão. Para se conseguir este efeito, são necessários aparelhos manuais específicos (uma espécie de saca-rolhas em ponto grande) e peças de material sintético, nas quais é aplicada uma cola fusível especial. Depois da peça ter ficado colada à zona deformada, começa-se a puxá-la progressivamente para fora, até a chapa ficar novamente nivelada. Tanto os aparelhos, como as peças e as colas utilizados foram concebidos para não danificar minimamente a pintura, sendo necessário manobrá-los com prudência. A cola é fornecida em barras e aplicada com uma pistola térmica, com a temperatura regulável, consoante a cola. A cola deve aquecer dentro da pistola cerca de 5 a 8 minutos, para que a colagem resulte perfeitamente. As peças que serão coladas têm diversos formatos, devendo ser escolhida a que tenha dimensões idênticas ao dano a reparar. A peça deve estar perfeitamente limpa e desengordurada, para haver total adesão da cola. A quantidade de cola depende do elemento que vai ser colado e da chapa (material, espessura, profundidade da amolgadela, etc.). Depois de ter sido colada, a união terá que secar durante uns 5 minutos, para arrefecer. Um jacto de ar comprimido pode ajudar a arrefecer a cola, mas é preciso ter cuidado para não aproximar demasiado o jacto, pois pode criar bolhas na cola, que enfraquecem a união. Quando a cola já está curada, liga-se o aparelho de tracção à peça colada, começando a puxar progressivamente, no sentido vertical do ponto, até obter o nivelamento da chapa. Os aparelhos que fazem a tracção das peças coladas devem estar perfeitamente limpos para não danificar a pintura do carro. Quando o dano estiver reparado, a peça que foi utilizada para exercer tracção pode ser facilmente retirada, fazendo-a deslizar no sentido transversal à carroçaria. A cola que fica na peça de tracção pode ser retirada com uma espátula flexível, podendo utilizar-se uma pistola de ar quente para amolecer a cola. A superfície reparada, por sua vez, deve ser limpa, para eliminar possível sujidades.


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REPINTURA PISTOLAS AEROGRÁFICAS

Máquinas de produzir

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cor

A evolução das pistolas de repintura tem sido constante, visando garantir a máxima robustez, por um lado, assim como excelente maneabilidade, por outro. Estes dois aspectos garantem maior produtividade, na medida em que há menos falhas e menos tempos mortos na aplicação de produtos e menor fadiga física dos operadores.

quase totalidade da tinta aplicadas na repintura automóvel é pulverizada por pistolas aerográficas, a ferramenta mais utilizada nas oficinas de carroçaria / pintura. A qualidade da película de tinta que dá todo o aspecto atraente a uma viatura repintada, depende efectivamente da pulverização da tinta em pequeníssimas partículas (atomização), que se depositam uniformemente na superfície reparada. Esse efeito é obtido pela mistura do ar comprimido e da tinta que tem lugar no interior da pistola, obedecendo a uma tecnologia já bastante desenvolvida. Uma pistola aerográfica é constituída essencialmente por três sistemas complementares: • Sistema de alimentação de ar comprimido. • Sistema de alimentação de tinta, por gravidade (depósito superior) ou por aspiração (depósito inferior). • Sistema de pulverização, situado no interior do corpo da pistola.

Corpo da pistola Esta é a parte principal da pistola, que inclui os sistemas de alimentação, com os respectivos botões de regulação, o sistema de pulverização, o gatilho e as entradas para o ar e para a tinta. O corpo da pistola tem que ser ergonómico e leve, para ser fácil de manejar, mas deve ser suficientemente robusto para o trabalho intensivo das oficinas e para resistir aos produtos químicos e água que compõem as tintas . O próprio corpo da pistola serve de pega, durante a aplicação de produtos e pode incluir um manómetro digital, para controlar a pressão do ar comprimido. Outras vezes o manómetro está colocado na extremidade do tubo de alimentação de ar comprimido, o que é menos prático, embora possa resultar mais visível para o operador. Os materiais mais frequentemente utilizados par fabricar os corpos das pistolas são o alumínio anodizado, duralumínio estampado ou alumínio forjado e anodizado.

Sistema de pulverização Os elementos que permitem obter a forma do leque de tinta pulverizada, assim como a sua distribuição e a sua textura, são a boquilha, o bico e a agulha. A boquilha está na parte anterior da pistola e é apertada ao corpo da pistola por uma anilha roscada, tendo um orifício central, por onde é projectada a mistura ar/tinta e furos perpendiculares a este orifício, situados nos chamados cornos da boquilha, os quais se destinam a misturar mais ar na mistura e a formar o leque de tinta completamente atomizada. Atrás da boquilha fica montado o bico, que também tem um orifício central, onde encosta a agulha, a fim de permitir regular o caudal de produto. O diâmetro do orifício do bico é uma das características principais da pistola, sendo identificado em milímetros. A agulha é controlada por um botão roscado em parafuso, com mola, podendo fechar totalmente o fluxo ou permitir

a passagem de mais ou menos tinta. O parafuso de regulação do ar comprimido, por seu turno, permite regular a quantidade de ar que circula nos canais internos do corpo da pistola, dando o tamanho e a inclinação desejada ao leque de tinta projectada. O gatilho é uma espécie de alavanca onde o pintor apoia os dedos, permitindo accionar o sistema de pulverização, depois de devidamente regulado. Quando se comprime o gatilho a meio curso, a boquilha apenas expele ar comprimido, permitindo regular o débito de ar. Comprimindo o gatilho a fundo a tinta começa a ser projectada. Funcionamento da pistola aerográfica Logicamente, para poder funcionar a pistola tem que estar ligada à rede de ar comprimido da oficina, o qual deve ser limpo e isento de humidade, para assegurar um serviço de qualidade. O produto, por sua vez, é introduzido no copo da pistola, que pode ser superior ou inferior, dependendo do

gosto e do hábito do pintor. Em princípio, o depósito inferior dá mais estabilidade à pistola, mas o depósito superior talvez consiga assegurar um débito mais regular e uniforme de tinta, até ao fim. Por outro lado, as pistolas de depósito superior são mais compactas, mais fiáveis e limpam-se mais rapidamente. De facto, nas pistolas de copo inferior, a tinta é aspirada para o corpo da pistola pelo efeito de depressão criado pela rápida passagem do ar (efeito venturi), o qual não é idêntico quando o copo está cheio ou quase vazio. Devido a este sistema, o corpo da pistola é mais volumoso e de construção mais complexa. Mesmo assim, qualquer que seja o tipo de posição do copo, ao pressionar o gatilho a fundo, a agulha do bico recua e deixa passar a tinta e o ar comprimido através do orifício do bico, sendo pulverizados. A regulação da pistola depende tanto das especificações técnicas dos fabricantes de tintas, como da sensibilidade e experiência

A boquilha, o bico e a agulha são os três componentes do sistema de pulverização. O gatilho a meio curso liberta só ar, mas pressionando a fundo, obtém-se a pulverização do produto.

dos pintores, que já sabem o resultado que obtêm com uma determinada afinação. Apesar de tudo, as pistolas aerográficas não são todas iguais, podendo ser classificadas pela sua concepção e características, pelo seu funcionamento e em função dos produtos aplicados. Devido a estas diferenças, uma oficina tem geralmente vários tipos de pistolas, para efectuar diversos trabalhos. As pistolas que se destinam a aplicar produtos de fundo (primários, aparelhos e massas) não necessitam de uma tecnologia tão aperfeiçoada nem uma aparência tão requintada, tornando-se mais económicas. Eis algumas diferenças destas pistolas, para as que são utilizadas em acabamentos: • Sistemas de regulação mais simples, uma vez que a pulverização não necessita ser tão fina. • Os bicos e as agulhas são geralmente de secções maiores, devido à viscosidade mais elevada dos produtos de base. • Exteriormente, as pistolas têm um aspecto mais simples, sendo utilizados materiais mais económicos no seu fabrico.

No pólo oposto, as pistolas de acabamentos (esmaltes e vernizes), necessitam proporcionar as prestações mais elevadas que for possível obter. A boa qualidade dos acabamentos implica uma ampla margem de afinação dos diversos parâmetros, pelo que os seus sistemas de regulação são mais complexos. Os bicos destas pistolas são igualmente mais aperfeiçoadas, a fim de obter a melhor atomização do produto. No que respeita aos materiais utilizados no seu fabrico e à apresentação exterior, as pistolas de acabamentos recorrem ao que há de melhor, porque se destinam a utilizações intensivas, com profissionais experientes, que sabem apreciar a qualidade e as diferenças. Existem ainda as pistolas de retoques, mais pequenas do que as pistolas normais, sendo utilizadas para aplicar pequenas quantidades de produto em pequenas áreas, em trabalhos onde o acesso é difícil ou para trabalhos decorativos. Evolução tecnológica Máxima robustez e ergonomia das pistolas são os factores que garantem maior produtividade nos trabalhos de repintura. A ergonomia adapta o corpo da pistola e a forma do gatilho à fisiologia da mão, enquanto que trabalha ao nível dos materiais, para obter a máxima resistência, com o menor peso possível. Na tecnologia da pulverização, tem-se progredido para conceitos de baixa pressão de ar e alto teor de transferência (HVLP), o que proporciona maior rapidez de aplicação, maior economia de produto e menos névoas de tinta nas cabinas e locais de aplicação. Actualmente, também estão a ganhar terreno as chamas pistolas híbridas, devido à sua maior capacidade de transferência de produto, enquanto a pesquisa e a evolução tecnológica continuam.


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• Notícias Novidades do sector • Empresas Eurovidal Tyres • Produto Nokian H e V

SERVIÇOS RÁPIDOS

• Serviços rápidos Centro de Formação Midas

Suplemento do Jornal das Oficinas Nº23 - Outubro 2007

BRIDGESTONE APERFEIÇOA RUN FLAT

Um dos problemas que os pneus Runflat enfrentaram, foi o aquecimento da parede exterior lateral do pneu, provocado pela deformação do pneu ao rodar vazio. Para ser homologado, um pneu Runflat tem que rodar pelo menos 80 km a uma velocidade máxima de 80 km/h, para permitir ao condutor encontrar um local de reparação, sem ter que interromper abruptamente a sua deslocação. Embora muito convenientes, estes pneus estavam limitados à utilização em veículos ligeiros de turismo, devido aos problemas de aquecimento, que deterioravam o pneu. Com o desenvolvimento da tecnologia "Cooling Fin", a Bridgestone irá permitir que o conceito Runflat seja alargado a outros veículos de maior porte, como é o caso dos comerciais ligeiros, SUV e outros veículos. A tecnologia "Cooling Fin" tira partido das turbulências criadas na corrente de ar pelas saliências da parede exterior lateral do pneu ao rodar vazio, garantindo a estabilidade térmica. O Grupo Bridgestone emprega em todo o mundo 126 mil colaboradores e opera em 25 países, com 165 fábricas, 58 das quais dedicadas à produção de pneus.

COOPER TIRES APROXIMA-SE DA EUROPA

O fabricante norte-americano de pneus Cooper Tires, especializado no mercado de substituição, está a estudar a instalação de um centro técnico em Melksham (UK), tendo em vista ampliar as suas actividades no continente europeu. Este facto foi revelado pelo próprio presidente executivo da empresa, Roy Armes, no passado mês de Julho. O futuro Centro Técnico de Melksham irá dedicar-se ao desenvolvimento de pneus de altas prestações, o que irá diversificar e alargar a oferta da Cooper Tires, que se sente encorajada pelo resultados positivos alcançados na Europa.

Manutenção de pneumáticos

Cuidados de manutenção

Pneus saudáveis, capazes de prestar o serviço para o qual foram produzidos, com todo o conforto e segurança, durante longas quilometragens, só podem existir quando é prestada assistência directa ao pneu e indirecta, aos orgãos mecânicos dos quais depende, principalmente a direcção, a transmissão e os travões.

M

uitos condutores deixam os carros andar em más condições, porque não sabem fazer contas e não conhecem a fundo os riscos que correm. Pneus mal cuidados e carros desafinados podem "comer" os pneus em metade ou um terço dos quilómetros que poderiam realmente efectuar. Esse custo adicional dava para fazer a manutenção do carro e para circular em segurança. Muitos acidentes ocorrem porque um pneu estava em mau estado ou com pressão inadequada, ou ambas as coisas, a direcção tinha folgas e estava desalinhada e os travões desafinados. Nas estatísticas, a causa do acidente só é considerada mecânica se houve ruptura de alguma peça ou falha de uma função. Todos os outros acidentes são atribuídos a causas humanas, mas por detrás do erro humano há muitas vezes uma pequena, mas vital, falha mecânica indetectável. A pressão dos pneus deve ser obrigatoriamente verificada a cada duas semanas ou todas as vezes que o depósito é atestado. Excluindo os raros veículos equipados com sistemas de controlo remoto da pressão dos pneus, essa é a única solução para manter a pressão dos pneus ao nível correcto. Se um ou mais pneus perderem mais pressão do que os outros, convém mandar verificar as válvulas e o ajustamento dos talões à jante, assim como a existência dos chamados furos lentos. As válvulas podem avariar-se e perdem a sua eficácia ao cabo de alguns anos. Por outro lado, quando os pneus são montados, levam um produto vedante entre a jante e o talão, para impedir a fuga de ar. Contudo, os impactos e outros episódios da condução podem levar a que o pneu comece a perder ar por aí. A verificação da pressão dos pneus deve ser feita a frio, após o carro andar 2 ou 3 quilómetros, mas nunca a quente. Ao rodar, a pressão dos pneus pode subir até 20%, mas esse facto é tido em conta pelos fabricantes de veículos e pelos produtores de pneus. Se verificar e acertar a pressão dos pneus a quente, ao esfriarem estes ficarão com menos 5-6 psi, ou seja, com enchimento insuficiente. Nas mudanças das estações do ano, também convém verificar e acertar a pressão dos pneus, porque as temperaturas médias podem variar mais de 30ºC, o que representa uma variação considerável da densidade do ar. Para além da pressão do pneu, o equilíbrio da roda e o alinhamento da direcção, assim como o alinhamento global do veículo, influenciam no

NOVO CENTRO DE ENGENHARIA DA CONTINENTAL

O primeiro centro técnico do Grupo Continental na Ásia ficará situado em Yokohama (Japão) e dedicar-se-á ao desenvolvimento de sistemas automóvel, com impacto global. Este novo centro de engenharia resulta da joint venture formada com a empresa local Nisshinbo Industries, que assegura a sua propriedade, tendo em vista o alargamento das operações nos mercados japonês e coreano, entre outros.

A HANKOOK TIRES DIVULGA NOVIDADES

desgaste irregular dos pneus, devendo ser verificados regularmente. Hoje, quando se fala de alinhamento da direcção, já se inclui o alinhamento às quatro rodas, sem o que será um serviço incompleto. De facto, todas as rodas trazem de origem ângulos tecnicamente definidos, de modo a compensar os movimentos da carroçaria e da suspensão, assegurando a máxima segurança e duração de pneus e componentes mecânicos. O desalinhamento das rodas é inevitável, devido aos impactos, excessos de condução, desgaste dos componentes e desafinação. Desse modo, o alinhamento deve ser verificado periodicamente, pelo menos uma vez ao ano (10-15 mil km), em carros de utilização diária. Por outro lado, o alinhamento deve realizarse sempre que se verifiquem estas situações: 1. Ao trocar os pneus e sempre que se verifique um desgaste irregular destes. 2. Sempre que forem substituídos componentes da suspensão e/ou da direcção. De resto, um correcto alinhamento não pode ser realizado com folgas nos rolamentos, nos cubos de roda, nas rótulas, caixas da direcção, etc. 3. Sempre que a suspensão sofrer um impacto forte. O hábito de subir os passeios é suficiente para desalinhar os ângulos da direcção. 4. Sempre que os pneus chiem demasiado ao curvar e ao travar. 5. Sempre que a direcção deixar de ser precisa, especialmente ao desviar-se em linha recta. O pneu só pode alcançar a sua máxima quilometragem, que é a economicamente correcta, se as rodas estiverem permanentemente alinhadas, a sua pressão de enchimento estiver sempre correcta e for realizada a rotação periódica dos pneus (10-12 mil km).

Aproveitando o Salão Automóvel de Frankfurt e a sua parceria com o preparador alemão Hamann Motorsport, a Hankook apresentou os primeiros pneus fabricados pela marca na Europa. O novo pneu UHP, que será lançado no mercado europeu na Primavera de 2008, é um produto inovador de grande penetração, acessível a um poder de compra médio. O pneu ecológico Optimo K715 também foi uma das vedetas da exposição, após ter sido considerado de boa qualidade, pela organização independente alemã de defesa do consumidor Stiftung Warentest.

LUCROS DA BRIDGESTONE AUMENTAM 61%

O efeito bola de neve chegou ao Grupo japonês Bridgestone, que viu os seus lucros líquidos aumentarem 61%, durante o primeiro semestre de 2007. As sinergias corporativas e os investimentos realizados na economia japonesa justificam estes resultados, apesar do aumento sustentado do petróleo e de outras matérias-primas. No mesmo período, as vendas da marca aumentaram 15%, relativamente a 2006. A introdução de novos produtos e a ampliação da capacidade de produção garantem a continuidade do crescimento da Bridgestone.


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notícias

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Pirelli mais ecológica

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Pirelli mostrou no Salão de Frankfurt, pela primeira vez a sua proposta ecológica, através do fornecimento de pneus para a variante ecológica do Fiat Panda. O carro usa pneus P4 Cinturato, a primeira aparição em absoluto da nova família de pneus ecológicos da Pirelli. O veículo apresenta soluções inovadoras para reduzir o impacte ambiental, como, por exemplo, o uso de fibra de carbono e aços especiais para reduzir o peso. O novo Cinturato P4 é feito com novos compostos que reduzem a resistência ao rolamento e melhoram as performances, nomeadamente na aderência lateral e na travagem.

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Bridgestone apoiou segurança rodoviária

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Bridgestone apoiou uma interessante iniciativa, denominada Driving Home Road Safety 2007, que foi igualmente apoiada pelas Nações Unidas, Federação Internacional do Automóvel (FIA) e pela UNICEF com o objectivo de dar maior notoriedade e obter fundos para a segurança rodoviária. As consequências da sinistralidade rodoviária na Ásia são muito altas, estimando-se que 440 mil pessoas morram em cada ano. E este número tende a aumentar face à cada vez maior motorização daquela região do planeta. Com os britânicos Richard Meredith e Phil Colley ao volante de um Aston Martin V8 Vantage equipado com pneus Bridgestone, fizeram uma viagem que levou 49 dias a ser efectuada, tendo sido percorridos 16.000 quilómetros entre a Ásia e a Europa.

O Aston Martin preparado pela fábrica estava equipado com os pneus de alta performance Bridgestone Potenza RE050A de série, homologados para o Aston Martin V8 Vantage como equipamento de origem em 2005 (dianteiros 235/45R18 94Y e traseiros 275/40R18 99Y). A Bridgestone é um dos principais fornecedores deste modelo da Aston Martin, produzindo-os com a marcação exclusiva “AM8”.

Domingos & Morgado com a Avus Outra novidade da Pirelli em Frankfurt, foi a apresentação do VW Golf GTi Pirelli. Este modelo volta ao mercado cerca de 25 após a estreia do primeiro Golf GTI Pirelli, de que se venderam 10.500 unidades em apenas seis meses e que hoje é muito procurado pelos coleccionadores. O novo Golf GTI Pirelli, como o de 1983, combina estilo e tecnologia italiana com tecnologia e estilo da Europa do Norte e, tal como o seu progenitor, já despertou o interesse dos fãs. As principais características do novo carro desportivo ítalo-germânico são as exclusivas jantes em liga leve Pirelli 5P de 18 polegadas, o estilo interior inspirado no desenho do piso do novo Pirelli P Zero e o mais poderoso motor alguma vez montado num GTI. O motor 2.0 de injecção directa turbocomprimida com 230cv de potência faz com que o carro atinja uma velocidade máxima de 245 km/h e acelere dos 0 aos 100 km/h em apenas 6,8. O novo Volkswagen-Pirelli vem equipado com os novos pneus P Zero, desenvolvidos em exclusivo para supercarros e já adoptados como equipamento de origem por outros veículos superdesportivos. PUB

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Domingos & Morgado, Lda e a AVUS Racing, S.L. assinaram um acordo de representação e distribuição das jantes AVUS para Portugal, relativo a toda a gama de jantes produzidas por esta marca, nomeadamente jantes “monoblock” e modelares. A AVUS é produtora de jantes para a competição, sendo uma “Official Partner” das Scuderias “Toro Rosso” e “Red Bull”, na Formula 1. Produz também jantes para outras modalidades, tais como o DTM, onde é “Official Partner” do “Team AMG MERCEDES”. A Domingos & Morgado é uma empre-

sa líder neste segmento de mercado, importa e distribui jantes em liga leve no nosso país há mais de 10 anos. Trata-se de uma marca de grande prestígio e qualidade, dirigida a um segmento de mercado Médio Alto, com critérios exigentes de selecção.

Recauchutagem 31 vence em França

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Recauchutagem 31, empresa protuguesa de pneus recauchutados, voltou a vencer em França duas importantes provas de resistência TT. Uma destas provas foi as 24 Horas de Paris no fim-de-semana de 15 e 16 de Setembro onde a Recauchutagem 31, com o pneu Fedima Partner, obteve o primeiro, segundo e quarto lugar. No famoso Rallye de Cimes nos dias 7,8 e 9 de Setembro, esta empresa protuguesa também venceu utilizando o Fedima Partner.

A mais leve jante de F1 de sempre

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Avus Racing e a KUMZ assinaram uma acordo de parceria técnica para desenvolver uma nova jante forjada para a Fórmula 1, feita de uma liga de Magnésio-Lítio, 15% mais leve que as jantes existentes neste momento (um ganho de cerca de 500g por roda!). A Avus Racing é um construtor especializado no fabrico de jantes de liga leve para a competição e para a estrada, baseada em Valência, Espanha, fundada em 2004. É fornecedora das equipas de Fórmula 1 Red Bull Racing e da Scuderia Toro Rosso F1. A KUMZ (Kamensk Uralsky Metallurgical Works) é uma companhia metalúrgica especializada em ligas aeroespaciais forjadas, baseada em Kamensk Uralsky, na Rússia. Este acordo foi gerido pela Torex Group Itália, uma consultora especializada no desenvolvimento de parcerias técnicas entre os fabricantes Russos de alta tecnologia e companhias Europeias. Esta consultora dispõe de uma filial em Moscovo e sede em Milão. “A nossa Companhia tem vindo a fabricar vários tipos de ligas leves forjadas especiais, tanto para uso militar como aero espacial, há mais de 60 anos. Estou seguro de que somos o parceiro ideal para a Avus Racing e estamos muito satisfeitos por poder mostrar as capacidades da Indústria Russa. As ligas de Magnésio-Lítio são um exemplo das nossas capacidades na mais importante modalidade automobilística” disse Alexey V. Philippov, Director Geral da KUMZ. “O desenvolvimento de uma jante de competição destinada à Formula 1 começa na fundição em bruto. O objectivo da Avus Racing é o de encontrar os parceiros estratégicos certos, para melhorar os nossos produtos. Com este acordo, a nossa Companhia torna-se o líder mundial em termos tecnológicos para as jantes forjadas de competição. A liga de Magnésio-Lítio é apenas o início desta cooperação, estando já em projecto mais novidades” disse Luigi Lucaora, Director Geral da Avus Racing.


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PUBLIREPORTAGEM

empresa Recauchutagem31 S.A.

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38 Anos a Criar Valor com filiais. Neste caso, o problema dos recursos humanos está no centro de todas as questões e factores de decisão. A facilidade de encontrar quadros necessários para organizar uma estrutura que conduza a empresa no bom caminho, superando os desafios permanentes, próprios da complexidade da internacionalização é um processo extremamente difícil. Tendo em vista a conquista de novos mercados e não fugindo à previsibilidade dos modelos de internacionalização, a R31 inicia o seu processo de exportação para países de proximidade física e cultural, como Espanha e mais tarde França. Devido à forte projecção da sua marca FEDIMA nos mercados estrangeiros, a R31 possui até hoje, filiais em França (Fedima France), Bulgária (Fedima BG), Alemanha (Fedima Deutschland) e mais recentemente na Polónia (Fedima Poland). Actualmente a R31 exporta para mais de 23 países, num processo produtivo contínuo que origina uma média de 900 unidades diárias. A estratégia da R31 aposta, essencialmente, num elevado padrão de qualidade, permitindo alcançar desempenhos notáveis, que estão na vanguarda das novas tecnologias no sector da reconstrução de pneus. Para tal, estão a decorrer durante o ano de 2007 investimentos produtivos na ordem dos 700.000 Euros.

O maior pneu Industrial, 2700x49’ IMT, reconstruído em Portugal em pré-moldado com a utilização de banda única. O autoclave Industrial tem capacidade até 2700mm de diâmetro. Novo Piso IADN para o sector Industrial desde início 2007.

H

istória da Empresa A R31 iniciou a sua actividade em 1969 no sector de reconstrução de pneus usados e comercialização de pneus novos. No início, esta sociedade de cariz familiar desenvolvia a sua actividade com o apoio de 5 colaboradores numa área de 400 m2. Em 1981, a R31 detinha uma área coberta próxima dos 2.000m2, contava com a colaboração de 25 funcionários e com uma produção que oscilava entre 80/90 unidades por dia. Nesta altura a empresa vira a sua estratégia exclusivamente para o processo de reconstrução de pneus procurando know-how sobretudo em mercados estrangeiros. Em 1991 a R31 cria duas marcas próprias, a FEDIMA, para as gamas de turismo, comercial e 4x4, e CAFEMA para o mercado Agrícola. Esta aposta aumentou a produção diária para 700 unidades. Para acompanhar as exigências crescentes dos mercados que se globalizavam cada vez mais em 1998 a R31 inaugura novas instalações com sectores de

produção específicos em espaços distintos, com uma área total de 12.000m2. É também neste ano que a R31 adere em exclusivo à certificação Bridgestone/Firestone Europa, BFE, para a reconstrução de pneus para camião em molde e em pré-moldado. Ambos os processos implicaram um investimento total de 1.250.000 Euros. Qualidade e Homologação A R31 é uma empresa certificada desde 2000 e, actualmente, pela NP EN ISO 9001:2000. Oferecer pneus com qualidade superior, elevado desempenho, segurança e preço competitivo foram sempre o grande desafio e determinação na R31. Um longo e árduo trabalho tem sido feito na indústria do sector para que hoje os consumidores reconheçam e valorizem os pneus reconstruídos pelo seu desempenho, segurança, qualidade, durabilidade, e cada vez mais se consciencializem das suas importantes características económicas e ambientais. O rigoroso processo de selecção de

carcaças, compra de matérias-primas de qualidade e actual tecnologia dos equipamentos utilizados na R31 determinam a elevada qualidade do produto final. O sistema de gestão da qualidade em todo o processo produtivo, a exigente inspecção e o controlo do produto garante aos Clientes um produto de elevada fiabilidade. A R31 tem os seus produtos homologados pelos regulamentos 108 e 109 desde 2002. Processo de Internacionalização e Investimentos no Estrangeiro. A internacionalização de uma PME como a R31 integrada num sector complexo e muitíssimo competitivo, envolve para além do elevado risco inerente a este processo, prospecção de mercado, planeamento estratégico e muita ponderação, sobretudo quando envolve avultados investimentos. O primeiro passo para qualquer empresa é necessariamente exportar. Dentro deste processo e avaliando condições de mercado, há empresas que apostam na presença física e avançam

RECAUCHUTAGEM31 Sede: Ponte D. Elias – Apartado 35 – 2461-957 Alcobaça Administrador: Carlos Marques Telefone: 262590380 Fax: 262590381 E-mail: info@recauchutagem31.pt Internet: www.recauchutagem31.pt Nova gama FEDIMA 4x4 F/MUD com 22 medidas disponíveis.


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empresa

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Eurovidal Tyres

Organização e liderança F

undada em 1979 por Victor Silva Vidal, a Eurovidal iniciou a sua actividade com a comercialização dos pneus, com as marcas Kléber e Fulda, e ainda de jantes. Com um crescimento controlado e orientado para a actividade grossista, a Eurovidal sempre privilegiou relações estáveis e de confiança com todos os seus clientes, facto que lhe conferiu grande notoriedade no mercado dos pneus. Actualmente, a Eurovidal exerce a sua actividade com as seguintes marcas: Nokian, Barum, Federal, Mitas, Starmaxx e Fullrun, que lhe permitem dar resposta a todo o tipo de necessidades dos seus clientes (exceptuando pneus para veículos de duas rodas e avião). O seu enorme crescimento (chegou a dispôr de três Filiais e de frota própria para distribuição), permite que actualmente seja a quinta maior empresa grossista de pneus existente no mercado nacional (as quatro primeiras são multinacionais de renome mundial), e a primeira de capital exclusivamente português, que se dedica à importação, representação e comercialização de pneus. “O segredo do sucesso está na excelente relação de parceria com os fabricantes, nomeadamente com a Nokian, na qual investimos muito, sendo Portugal um dos seus melhores mercados”, refere Victor Vidal, Sócio Gerente da Eurovidal, adiantando ainda que “orientámos sempre toda a nossa actividade para os retalhistas, apostando numa relação de seriedade e credibilidade com todos eles. Os nossos fornecedores de há muito que sabem também que esta é a nossa forma de estar no mercado”.

EUROVIDAL TYRES, LDA. Sede: Edíficio Eurovidal E.N. 118 - KM 30,5 Apartado 84 2135-116 Porto Alto Gerente: Vitor Vidal Telefone: 263 650 300 Fax: 263 650 307 E-mail: marketing@eurovidal.pt Internet: www.eurovidal.pt

A Eurovidal é a maior empresa grossista de pneus, com capital português, existente no nosso país. A experiência adquirida em quase 30 anos de actividade, tem grande reflexo na sua organização interna, como é bem visível no Armazém que a mesma possui no Porto Alto/Samora Correia. Em termos de política comercial, a Eurovidal concede todos os seus descontos na factura, não existindo qualquer “rappel”. “Não pressionamos ninguém à obtenção de quaisquer volumes de aquisições. Não é essa a nossa forma de estar no mercado. Todos os nossos clientes nos são muito importantes”. A comercialização de pneus é exclusivamente efectuada através de uma rede de agentes oficiais, os quais na realidade “são empresas retalhistas de pneus com assistência técnica especializada”, como Victor Vidal insiste em

designar os seus clientes contrariando o chavão de “casa de pneus”, que diz já não fazer actualmente qualquer sentido, uma vez que “os nossos clientes têm de ser empresas profissionais, tecnicamente preparadas e equipadas para poderem acompanhar a vida dos pneus após a sua venda”. A empresa dispõe de cinco pessoas dedicadas à área comercial, que fazem a ponte de ligação entre a Eurovidal e os seus clientes, e que são também responsáveis pela colaboração e ajuda aos agentes nas suas próprias vendas. A Eurovidal possui, no Porto Alto/Sa-

MARCAS DA EUROVIDAL Para além da Nokian Tyres e da Barum - que representam cerca de 80% da sua facturação -, a Eurovidal dispõe ainda de outras representações de pneus, nomeadamente: Federal - que fabrica toda uma variada gama de pneus para veículos ligeiros; 4x4; comerciais ligeiros, mini-loaders e empilhadores; Mitas - marca que dispõe duma vasta gama de pneus para veículos agrícolas e máquinas; Starmaxx - que produz uma vasta gama de pneus para máquinas e veículos agrícolas. Fullrun - que fabrica toda uma vasta gama de pneus radiais para o equipamento de camiões e autocarros.

mora Correia, o maior armazém de pneus existente em Portugal, com uma área superior aos 11.000 m2 (fora os Parques; Sala de Formação; Escritórios e “Show-Room” das várias marcas representadas), no interior do qual são geridos em média 300.000 pneus. Além de ser o maior, é também um dos armazéns de pneus mais bem preparado para esta actividade, dispondo dos mais actualizados sistemas de segurança, nomeadamente o de “contra incêndio”. Logisticamente tão bem preparada a nível interno, a Eurovidal recorre a um transportador que lhe garante as suas entregas diárias (em menos de 24 horas) para todo o País. Entre as várias marcas de pneus que importa e representa em exclusividade para Portugal, a Nokian e a Barum são as mais representativas: cerca de 80% da sua facturação. Apesar de serem marcas muito fortes na Escandinávia e Países de Leste, em Portugal não são tão conhecidas junto do grande público, mas são de há muito comercializadas pelas empresas retalhistas de Pneus. Tal facto não preocupa muito Victor Vidal pois “apenas cerca de 10% dos clientes finais exige exactamente o tipo de pneu e a marca que pretende seja montada no seu veículo. Nos restantes casos, são os agentes retalhistas que aconselham e recomendam o pneu mais adequado”. Relativamente à qualidade dos seus produtos, nomeadamente os da marca Nokian, o Gerente da Eurovidal afirma que “hoje em dia quase todos os pneus são bons em piso seco. A grande diferença faz-se sentir em piso molhado. E, nessa situação, os pneus Nokian são efectivamente os melhores existentes no nosso mercado”.

O armazém da Eurovidal é dos melhores que existem no mercado dos pneus em Portugal


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Nokian H e V

Inovadores e ecológicos A

Nokian tem uma larga história no desenvolvimento de pneus de inverno. Aproveitando toda essa sua experiência, para todo o tipo de pneus, a Nokian apresentou em 2007 uma nova gama de pneus, H e V, tendo Portugal sido mesmo o primeiro mercado a dispor desta novidade. Os novos pneus Nokian H e Nokian V foram desenvolvidos para veículos familiares, com o objectivo de proporcionarem segurança máxima nas condições mais difíceis de aderência. Em resumo, estes novos Nokian apresentam um moderno desenho “interior / exterior”, com uma construção inovadora e novos compostos de sílica, oferecendo excelentes níveis de segurança. Inovações O novo pneu da Nokian apresenta um desenho totalmente novo ao nível do piso de rodagem, em que na zona exterior do pneu o desenho é diferente da zona interior, embora não sejam considerados pneus assimétricos. Na parte exterior do pneu, mais fechado, é privilegiada a aderência lateral, o comportamento em curva e o baixo nível de ruído, enquanto na zona interior o seu desenho potencia o escoamento da água, tal como o desenho da zona central do pneu que têm ainda a responsabilidade de garantir a precisão e a estabilidade de condução. Em condições de fraca aderência, nomeadamente em dias de chuva, o escoamento da água é feito maioritariamente para o interior (para a cava da roda), reduzindo substancialmente o “spray” para os lados e para a traseira do automóvel. Tecnicamente, a Nokian utilizou o princípio “Brook-to-River” em que um conjunto de pequenas ranhuras dirigem água para ranhuras principais mais largas que se encontram na parte interior do piso, o que reduz as possibilidade de aquaplaning. A Nokian é a única marca do mundo que tem no pneu um indicador de Aquaplaning, que utiliza um sistema de números incritos no piso, que foi patenteado. À medida que o piso se vai gastando os números (que começam com 8 e vai até

Os novos pneus Nokian V e H apresentam uma série de novidades como este indicador de aquaplaning ao 2) vão desaparecendo o que permite um controlo visual do seu desgaste e o consequente aumento do risco de aquaplaning. Outro desenvolvimento, que surge agora melhorado face à geração anterior, é a presença de umas pequenas janelas no interior do desenho do piso que têm a função de reduzir o ruído do pneu, indo assim de encontro às futuras exigências europeias nesta matéria. Os compostos de sílica “Nordic Cool”, que fazem parte da construção dos pneus Nokian, ajudam a reduzir o consumo de combustível através de uma baixa resistência ao rolamento.

Os finlandeses da Nokian são peritos no desenvolvimento de pneus para condições de aderência reduzida. Com base nessa experiência e no seu conhecimento desenvolveram um pneu, o Nokian H e o Nokian V, para todo o ano, mas que se destaca pelo seu comportamento em molhado.

NOVIDADES PARA VEÍCULOS DE TRABALHO Igualmente muito recentes são os pneus que a Nokian lançou para o mercado dos veículos trabalho, nomeadamente comerciais ligeiros. O Nokian C Cargo e o Nokian C Van são pneus adaptados às exigências dos veículos de trabalho, atendendo também ao tipo de utilização mais intensiva que sofrem. O Nokian C Cargo adequa-se facilmente ao transporte de cargas pesadas, enquanto que o Nokian C Van foi desenvolvido para cargas mais leves e para os táxis (carrinha/van). O padrão do piso do Nokian C Cargo é não-direccional, significando que não tem um sentido de montagem. A versão Cargo apresenta um desenho de piso semelhante ao de um pneu de camião. O triângulo de suporte é uma inovação, que permite aumentar significativamente a estabilidade lateral na zona do ombro do pneu, facto deveras importante quando se transportam cargas muito pesadas. Quanto ao Nokian C Van, que como o nome indica, é destinado a comerciais ligeiros que transportem menor carga bem como a a veículos “minibuses”. O padrão do piso do Nokian C Van apresenta um desenho “interior-exterior” (com todas as vantagens do H e V), que permite aumentar o conforto e a precisão na condução. O padrão do canal central em onda, ajuda a melhorar a rigidez do pneu, reduzindo significativamente o risco de aquaplaning. Para este tipo de veículos a Nokian tem disponíveis 16 medidas diferentes de pneus.

Nokian C Cargo

Testes A Nokian afirma que nenhum pneu consegue escoar tanta água como os seus H e V. Em teste feitos pela própria marca, e supervisionados por uma entidade independente, o Nokian V (205/55 R16) tem uma eficiência de escoamento de água de 43 litros por segundo (a uma velocidade de 75 km/h, numa estrada com uma espessura de água de 10mm), face aos 41 e 39 litros por segundo conseguidos por pneus semelhantes de três marcas premium. Assim, em resumo, o Nokian H e V tem como características principais, segundo a própria marca, uma excelente capacidade de redução do aquaplaning lateral e longitudinal e uma boa capacidade de travagem em piso molhado. Refira-se que o Nokian V apresenta 20 medidas diferentes (195/15 a 225/17) enquanto o Nokian H está disponível em 18 medidas diferentes (175/14 a 215/16).

Nokian C Van


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empresa Centro Formação Midas

Formação é uma necessidade O

crescimento quase exponencial da rede Midas em Portugal nos dois últimos anos foi o “detonador” do actual Centro de Formação Midas. Este crescimento obrigou também a uma formação mais prática que teórica, em ambiente próprio e desenvolvido para tal, de modo a que essa formação não fosse feita nos centros, o que acarretava alguns inconvenientes. “Cada vez temos mais clientes e como fazemos serviços rápidos, temos que ser os mais rápidos possíveis nesses serviços. Daí a importância do desenvolvimento de um Centro de Formção Midas”, afirma Vitor Cruz, responsável de formação e recrutamento da Midas Portugal. Segundo o mesmo responsável, a Administração da Midas em Portugal tem uma noção muito correcta em relação à importância da formação. Por isso, considera Vitor Cruz, “temos vindo a desenvolver todos os meios possíveis para a que a formação esteja mais prática e organizada, para que os nossos técnicos, chefes de equipa e directores de centro, estejam mais preparados e dar uma melhor resposta ao cliente”. Um dos objectivos da Midas é vender qualidade de serviço, qualidade de atendimento e qualidade em termos técnicos, por isso “queremos ser 100% transparentes com o cliente, sendo nesta óptica que formamos os nossos técnicos”. Que formação? Para além da formação técnica, o Centro de Formação Midas encarrega-se também do desenvolvimento da formação não técnica. Existe formação específica para técnicos, chefe de equipa e directores de centro, embora para estas duas últimas categorias a formação seja muito semelhante. Qualquer chefe de equipa ou director de centro que entre na Midas, vai estagiar para um centro, diferente daquele que lhe é atribuído, durante duas semanas ficando a conhecer a realidade do dia-a-dia de um centro. Depois segue para formação propriamente dita durante cinco dias com componente teórica e prática. No primeiro dia o chefe de equipa ou director de centro fica a conhecer os procedimentos Midas (a filosofia da empresa), o segundo dia é dedicado ao diagnóstico (teoria e prática), enquanto os restantes três dias são orientados para o software interno da Midas (procedimentos, encomendas, facturação, etc). Para além da formação de integração, existe depois um plano trimestral de formação, por norma de orientação pedagógica mais virada para a componente técnica, em diferentes áreas (alinhamento de direcção, geometria de rodas, ar condicionado, pneus, etc). Apesar da orientação da “casa mãe” cada centro tem a responsabilidade de identificar as necessidades de formação dos seus técnicos, inscrevendo-os para as respectivas formações. Depois da formação é medido o im-

Consolidadamente a Midas tem vindo a crescer no mercado nacional, podendo até final do ano chegar aos 25 centros. Porém, a mais recente inauguração foi um Centro de Formação Midas, considerado como pilar fundamental nessa consolidação. pacto que a mesma teve no aumento da produção e na melhoria da qualidade de serviço do centro e do respectivo técnico que recebeu a formação. “Só desta forma conseguimos medir se a formação serve as reais necessidades dos nossos centros, podendo continuamente melhorar a mesma de acordo com as reais necessidades”, revela Vitor cruz. Paralelamente é também medido o “índice de satisfação total do cliente que, diga-se, é bastante elevado, mesmo acima das expectativas, que nos permite

O Centro de Formação da Midas, que funciona em Alfragide, possui todos os meios técnicos necessários

saber se estamos a prestação o serviço que desejamos”, refere o responsável pela formação da Midas. Para além da formação, existe ainda, da parte dos dois responsáveis pelo Centro de Formação, um forte apoio (técnico e comercial) directamente aos centros. “Todas as semanas definimos um centro, onde prestamos o apoio directamente, tal e qual como se estivessemos lá a trabalhar. Não se trata de vigiar o trabalho desses técnicos mas sim ajudá-los a

Para além da formação técnica (prática) existe também um sala de formação teórica neste centro

MEIOS DO CENTRO DE FORMAÇÃO O Centro de Formação da Midas está equipado para corresponder às necessidades da actividade de cada centro, isto é, em formação pode-se simular qualquer função técnica e não técnica que ocorre no dia-a-dia dos centros. Para além de uma sala de formação teórica, com cerca de 30 m2, que está equipada com todos os meios técnicos, existe uma sala de formação prática que está equipada com máquina de alinhamento de direcções, máquina de equilibragem, análise de gases, ferramenta diversa (igual a qualquer centro), um veículo de formação, entre outros meios que também se encontram nos próprios centros da Midas em Portugal. Refira-se que o Centro de Formação Midas, orienta a sua formação para três categorias distintas: Técnicos – são os mecânicos propriamente ditos, que efectuam os serviços de mecânica nos automóveis dos clientes; Chefes de equipa – é o responsável técnico do centro, sendo a pessoa que mais conhecimentos técnicos tem dentro do centro, tendo ainda que possuir perfil de líder de equipas; Director de centro – é o responsável máximo do centro, está mais orientado para questões comerciais, sendo a que tem o primeiro contacto com o cliente, tendo ainda muitos conhecimentos técnicos;

desenvolver as suas capacidades tendo como objectivo o aumento da qualidade do serviço prestado”, revela Vitor Cruz, adiantando que “todos os nossos centros podem recorrer também a qualquer ajuda técnica e comercial, via telefónica, de modo a que se possa resolver qualquer problema momentâneo”. Todos os conteúdos programáticos de formação são concebidos internamente na Midas, entre os responsáveis do Centro de Formação conjuntamente com o director de operações e os responsáveis de marketing. A formação é programada anualmente, atendendo à actividade global da Midas e dos respectivos centros. Formações externas Juntamente com a formação interna, a Midas recorre também a formação externa normalmente em parceria com os seus fornecedores. Por cada fornecedor existem duas formações anuais (Pneus, escapes, amortecedores, etc), onde a Midas coloca cerca de 10 a 15 técnicos em cada acção de formação. Ao nível da formação comportamental, nomeadamente na área do atendimento ao cliente, a Midas recorre também a uma empresa externa.

CENTRO DE FORMAÇÃO MIDAS Sede: IC 117 (Lisboa – Amadora) 2700 Amadora Responsável: Vitor Cruz Telefone: 214 6463 360 Fax: 214 643 361 E-mail: vitor.cruz@midasportugal.com Internet: www.midasportugal.pt


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