Jornal da Vitrine 07 de Agosto de 2020

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Blumenau |Sexta-feira 07 de Agosto de 2020 | R$ 2,00 Site: www.jornalvitrineblumenau.com.br

Ano 24 - Nº 1068 Fundado em 16/04/1995

Agosto Lilás é o mês da conscientização sobre a violência contra a mulher As vítimas de violência doméstica são atendidas pelos serviços da Semudes

da Secretaria de Desenvolvimento Social (Semudes). Os contatos estão no site. Além dos canais Disque

100 e

180, que são canais de denúncia anônima. A Diretora de Proteção Especial da Semudes Maria Augusta Buttendorf ressalta a importância de a mulher denunciar as agressões para quebrar o ciclo da violência.

Agosto é lembrado por ser o mês da conscientização sobre a violência contra a mulher. Foi neste mês em 2006 que a Lei Maria da Penha foi sancionada e é o principal instrumento de penalização da violência doméstica.

Quando uma mulher sofre violência ela deve registrar boletim de ocorrência na Delegacia de Proteção à Mulher, Criança e Adolescente (DPCAMI). Caso ela tenha dúvidas ou se sinta mais segura pode procurar os serviços

Transformação do mercado - Como as marcas podem se posicionar na crise Núcleo de Marketing promove palestra online com o tema: “Transformação do Mercado - Como as marcas podem se posicionar na crise”, com D.J. Castro, Consultor de Marketing Estratégico e Fundador da Nexia Branding. Será no dia 11 de agosto, às 19h, através do canal da Acib, no Youtube.

“Essa atitude, muitas vezes difícil, ajuda a diminuir o seu isolamento e solidão, por isso deve ser apoiada e incentivada”, explica a Diretora.

O Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) tem papel importante no atendimento às vítimas de violência. Através do Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (Paefi) as mulheres recebem orientações e participam de grupos com a equipe técnica. Neste ano 111 mulheres já foram atendidas ou estão em acompanhamento no serviço. O Paefi tem como objetivo o fortalecimento da família, contribuir com o fim da violação de direitos, conflitos e rupturas, além de prevenir a reincidência da vio-

Fone: 3322-6943 Blumenau-SC lência. Além de trabalhar com a mulher, Blumenau também atende o homem autor da violência. Atualmente 239 homens estão em acompanhamento no serviço e eles participam de grupo de reflexão somente para homens. Segundo a Diretora Maria Augusta, o serviço tem como principal papel empregar medidas capazes de promover a superação das violações de direitos. E assim, prevenindo o agravamento e estabelecendo a proteção e dignidade humana. Blumenau possui ainda o Abrigo Casa Eliza, que é voltado para as mulheres e seus filhos que necessitem serem afastados do lar e ficarem em ambiente protegido. Os encaminhamentos para este abrigo são feitos pela Delegacia após o registro do boletim de ocorrência. Maria Augusta relata a importância de escutar e acreditar no relato da vítima para o seu acolhimento.

“Mensagens positivas e palavras de apoio vão dar segurança e melhorar a autoestima da vítima, podendo ser preciosas para encorajá-la a sair dessa situação”, aponta

a Diretora.


Geral | Opinião

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Blumenau |Sexta-feira 07 de Agosto de 2020

Perto dos 100 mil casos de coronavírus, SC ainda não chegou ao pico da pandemia, dizem especialistas

A

o se aproximar dos 100 mil casos de coronavírus, Santa Catarina vive neste início de mês o período de maior aceleração da doença, o que torna a curva do contágio ainda maior. Do último domingo (2), até essa quinta-feira (6), uma média de 2,3 mil casos foi divulgada por dia pelo governo estadual. Significa que, somente nos últimos cinco dias, 11,7 mil pessoas tiveram os diagnósticos confirmados para o vírus no Estado. E a tendência, segundo especialistas, não é de estabilidade. Segundo o geógrafo, Eduardo Werneck Ribeiro, professor do Instituto Federal Catarinense e integrante da Rede Nacional de Geógrafos para Saúde, ainda não é possível prever em que momento o Estado vai chegar ao pico da doença e, consequentemente, ao platô – fase em que os números estabilizam no alto e antecede a queda. No entanto, segundo o especialista, há uma certeza: a curva fica cada vez mais inclinada. - Não vai acabar nem em

setembro, o que nos parece que está se desenhando. (A curva) está mais para um pico Everest do que para uma chapada – diz o geógra-

fo, comparando a montanha de maior altitude do mundo e uma área de menor elevação. Epidemiologista e professor do Departamento de Saúde Pública da Universidade Federal de Santa Catarina, Lúcio Botelho, afirma que é difícil avaliar um cenário futuro com o atual panorama do Estado, que varia entre novos decretos com medidas mais rígidas de enfrentamento ao vírus e flexibilizações:

- A gente não sabe no que se aposta. A gente não tem uma linha uniforme, coesa e coerente (de ações impostas pelas gestões estadual, federal e municipais). Em tese, a gente deveria tender a uma estabilidade. Eu diria que estamos numa tendência de ida ao platô, mas não creio que já chegamos ao ápice.

Em entrevista exclusiva à NSC, o ex-ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, também avaliou que Santa Catarina enfrenta uma fase de “transmissão intensa” do novo coronavírus.

- Eu acredito que vocês [em Santa Catarina] passam julho e passam um bom período de agosto até virem para uma situação de chegar próximo ao nível em que esse vírus consegue ter um pouco mais de equilíbrio com o sistema imunológi-

Profissionais da Secretaria de Saúde registram informações fornecidas por blumenauenses (Foto: Patrick Rodrigues)

co das pessoas.

Pandemia em ondas

As primeiras notificações do vírus ocorreram na região litorânea de Santa Catarina, com pacientes que estavam em Florianópolis, no início de março. Em seguida, houve o primeiro registro de transmissão comunitária no Sul do Estado. O Oeste, logo em seguida, viveu uma explosão de casos, ligada especialmente aos trabalhadores de frigoríficos. Depois, houve novos picos no Norte, especialmente em Joinville, e no Vale do Itajaí, regiões que ainda convivem com a situação grave. Por fim, a Serra começa a aparecer com mais frequência nos registros de covid-19, inclusive com decretos de lockdown em alguns municípios.

Prefeito de Itajaí sugere aplicação retal de ozônio para tratar coronavírus​ Ainda na época em que houve um surto na região Oeste de SC, o secretário de Estado de Saúde, André Motta Ribeiro, alertou que

“essa pandemia viria em ondas”, afetando regiões em momentos diferentes. Segundo o epidemiologista Lúcio Botelho, essas ondas são “um comportamento de uma epidemia em uma sociedade”. - Joinville e Itajaí são as cidades que mais aumentam mortes e casos do ponto de vista percentual. Joinville é o município que menos parou a economia. Há uma enorme quantidade de indústria, aglomeração de pessoas. É o comportamento em Joinville. A situação dos frigoríficos ocorreu no Oeste e no mundo inteiro, não por causa do frio, mas pela aglomeração - explica. Na mesma linha, Botelho critica a proibição dos serviços de transporte coletivo, enquanto outras atividades, como comércio e indústiras, por exemplo, seguem abertas. Isso, porque, a população vai buscar outras formas de se deslocar e manter o emprego, inclusive através de transporte clandestino:

- (Assim), o nível de isolamento não vai parar de cair. O gestor tem que mostrar o caminho, senão, cada um vai buscar o que melhor lhe convir. E uma epidemia é sempre uma doença com caráter coletivo muito grande. A taxa de isolamento social divulgada na última quarta-feira (5), estava em 34,6% em Santa Catarina. O ideal, no período de pandemia, é ficar acima de 60%, segundo já avaliou a Secretaria de Estado de Saúde de SC, o que ocorreu somente em março, quando o governador Carlos Moisés da Silva decretou situação de emergência no Estado.

Picos regionalizados

A disseminação do vírus em Santa Catarina ocorreu de maneira distinta no território. Primeiro, se espalhou pelo Litoral, com epicentros na região de Joinville, Itajaí, Florianópolis, Tubarão e Criciúma, um eixo interligado pela BR-101 que facilita a circulação de pessoas que trabalham e moram em cidades diferentes. Depois, em abril, foi no Oeste que começou uma explosão de contágio, especialmente no eixo Concórdia-Chapecó-Xanxerê. A região por semanas se tornou a mais crítica do Estado. A partir de julho cresceram os casos no Planalto Norte e na Serra, que até então ostentavam a maioria dos municípios livres da covid-19. Hoje, restaram apenas duas cidades sem casos: Urupema, na Serra, e Barra Bonita, no Oeste. Agora em agosto, a média móvel de Santa Catarina (que considera a média de novos casos divulgados nos últimos sete dias) continua inclinada em ascensão. Essa arrancada começou em 22 de julho, quando a média era de 1.471 novos casos divulgados, e saltou para 2.699 novos diagnosticados no último dia 2.

Das 20 microrregiões do Estado 18 apresentam a linha em ascensão. Apenas Xanxerê, Ituporanga e Canoinhas ensaiam uma queda no número de novos diagnosticados com coronavírus. Em regiões como Tubarão, Concórdia, Lages e Blumenau é visível a presença de vários picos, superados pelo ápice alcançado a partir de julho.

Os planos regionais de saúde estão aí, era só ter seguido. É uma pena que perdemos essa oportunidade, os gestores estão aguardando a vinda da vacina. De acordo com geógrafo,

Eduardo Werneck Ribeiro,

como cada região de SC tem sua dinâmica de contaminação, o vírus se propaga de maneira peculiar em cada município, o que demanda um olhar para as particularidades de cada área.

- Como o vírus já espalhou pelo estado, teremos diferentes formas de difusão de picos. Cada cidade terá picos diferenciados. É necessário, então, um esforço de regionalizar os serviços, pois só vai funcionar quando ocorrer essa movimentação e controle conjuntos. E estamos muito bem estruturados, com associações muito bem definidas. Há todo um aparato de organização, mas o que falta é liderança. E foi o que culminou essa loucura desse pico que estamos vivendo - analisa.

Expediente

Diretora Executiva: Rubye Jeane Hess Editor: Alvir Renzi | RMT/SC 40

Supervisão: Nice Renzi Circulação: Blumenau, Vale Europeu, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis Rua Oscar João krieck, 211 CEP 88036-0925 | Blumenau | SC Fone: (47) 3329-6210 E-mail:jornalvitrineblumenau@uol.com.br


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Alvir Renzi

Política

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Amin cobra relatório sobre Contorno Viário da Grande Florianópolis No dia 21 de julho, o senador Esperidião Amin encaminhou um ofício ao Ministro Raimundo Carreiro e, solicitou, por telefone, o acesso ao relatório de auditoria da atual situação das obras do Contorno Viário da Grande Florianópolis. Ontem, 6 de agosto, o Ministro Carreiro emitiu o despacho, deixando claro, no texto destacado na página 1 de que a leitura do relatório fora provocada pelo ofício enviado pelo Senador. “Quanto ao cancelamento do reajuste do pedágio, como pode ser identificado no trecho destacado na página 20, este já consta no despacho. Se a ANTT acatará ou não, vamos aguardar,” declarou o catarinense

Questionamento ao reequilíbrio do contrato da BR-101 atrasará ainda mais o Contorno, alerta FIESC

ANTT autorizou nesta semana mudança no valor do pedágio para realização de obras não previstas originalmente e que implicam aumento de investimentos da ordem de R$ 1 bilhão pela concessionária O questionamento ao reequilíbrio financeiro do contrato de concessão da BR-101, autorizado nesta semana pela Agência Nacional de Transportes Terrestres, resultará em novos atrasos na obra, que deveria ter sido concluída em 2012 e que, pelas últimas previsões, seria entregue em 2023, alerta a Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). O último prazo dependia justamente da autorização da agência para obras não previstas no contorno e que exigirão investimentos da ordem de R$ 1 bilhão. Apontando possível sobrepreço nas obras, na quarta-feira (5), o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu o reequilíbrio financeiro do contrato, autorizado pela ANTT

na terça (4), bem como a mudança no valor do pedágio que bancaria as obras. A partir deste sábado (8) o valor passaria de R$ 2,70 para R$ 3,90.

“É importante que o assunto seja esclarecido rapidamente, pois novos entraves representam mais atrasos e prejuízos para Santa Catarina. Cabe à ANTT expor à sociedade, com transparência, os critérios que levaram aos valores autorizados”, diz o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar.

Ele lembra que além do Contorno da Grande Florianópolis, necessário para desviar o trânsito pesado da rodovia, o aditivo prevê outras obras fundamentais para desafogar a BR-101, como 11,6

Obra deveria estar pronta em 2012 e com reequilíbrio do contrato terminaria em 2023 Foto: Arteris

Presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar quilômetros de terceiras faixas e uma ponte sobre o Rio Camboriú, na marginal da rodovia.

“Não se trata de ajuste tarifário aleatório ou para correção monetária. É para realizar investimentos não previstos no contrato original. E isso decorre, em grande parte, de mudanças no traçado original do projeto, em função da construção de um loteamento, em Palhoça, que implicou a necessidade de construir três túneis. Além destes três, mais um túnel não previsto foi necessário para atender as exigências ambientais, evitando a supressão de mata”, acrescenta.

A proposta de reequilíbrio do contrato ficou sob análise da ANTT de janeiro a dezembro de 2018 sem conclusão. Após todo este período sem tomar uma decisão, a Agência contratou o Laboratório de Transporte e Logística da UFSC (Labtrans), que somente em outubro de 2019 encaminhou o resultado de seus estudos para a ANTT. O parecer final da agência, por sua vez, saiu somente agora em agosto de 2020. De acordo com estudo contratado pela FIESC, a atual situação da BR-101 na região metropolitana de Florianópolis, resultará em prejuízos econômicos, sociais e ambientais de R$ 53,3 bilhões no período de 2023 até 2032, levando em conta o tempo de viagem, a distância viajada, a emissão de poluentes e

os custos de acidentes. A terceira faixa prevista integra melhorias discutidas no âmbito do Grupo Paritário de Trabalho da ANTT e do Grupo Técnico BR-101 do Futuro da FIESC. De acordo com o mesmo estudo da FIESC, no trecho entre Navegantes e Camboriú, sem estas melhorias que não estão previstas no contrato, os prejuízos alcançariam R$ 21,2 bilhões até o final da concessão. Mesmo com a elevação prevista no pedágio, os valores praticados não seriam discrepantes, especialmente considerando os benefícios que as obras irão gerar, avalia Aguiar, citando levantamento realizado pela FIESC: Rodovias dos Bandeirantes (varia de R$9,60 a 6,40 e tem cinco praças de pedágio), na Via Anhanguera (varia entre R$ 9,60 e 6,40 e tem cinco praças de pedágio), BR-116 entre Curitiba e Lages (R$ 6,20 e tem cinco praças de pedágios), BR 116 de Porto Alegre a Jaguarão (R$ 12,40 para automóvel e tem três praças de pedágio).


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Jefferson Severino

No Dia da Cerveja, descubra as melhores cervejas artesanais de Blumenau e Região Em parceria com o sommelier e mixologista Douglas Merlo, o Santa separou os 10 melhores rótulos de cervejas artesanais para você degustar; confira presenteou os consumidores com o retorno dessa ótima e curiosa cerveja, com receita revisada.

Cerveja Blumenau Vienna com Café

Cervejas de Blumenau e Região estão entre as melhores cervejas artesanais (Foto: Luis C. Kriewall Filho / Especial)

Quais são as melhores cervejas artesanais de Blumenau e região? Responder essa pergunta não é fácil, já que são centenas de rótulos à disposição nos mercados, empórios e lojas especializadas. Mas no Dia da Cerveja, celebrado neste 7 de agosto, o Santa convidou o sommelier e mixologista Douglas Merlo — uma das principais autoridades do assunto — para elencar as 10 principais opções de cervejarias que estão no entorno da Capital Nacional da Cerveja. As dezenas de marcas espalhadas pelo Vale do Itajaí produzem diferentes estilos — e, vale destacar, muitos também mereciam estar nessa lista. São desde as tradicionais pilsens e IPAs, aos gêneros mais alternativos, que envolvem até pimenta e café na produção, ou relembram estilos

de produção de séculos passados. Confira abaixo a lista com uma dezena de rótulos de cervejas artesanais para você escolher e — por que não? — degustar.

Com a revolução que a Cerveja Blumenau vem passando desde o ano passado com a chegada do mestre-cervejeiro Marcos Guerra, já foram colocados no mercado vários lançamentos comemorativos e sazonais. Um deles está fresquinho nas prateleiras: a Vienna com Café é uma cerveja comemorativa de Dia dos Pais, uma colaborativa entre a microtorrefação de cafés especiais Blumenau Coffee Roasters e a malteria Maltz Gourmet do Paraná. Uma Vienna com adição de cafés especiais refescante, clara e ao mesmo tempo exótica mostrando café fresco no aroma e sabor.

10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Bierland Blumenau (Foto: Divulgação)

Bierland Blumenau Em 2012 a Cervejaria Bierland fez uma pesquisa apurada que durou seis meses sobre como a cerveja era feita no século 19 pelos imigrantes alemães na Colônia Blumenau. O resultado dessa pesquisa foi a Bierland Blumenau, feita com um pequeno percentual de maltes defumados para imitar os sabores que vinham do fogo de lenha usado para aquecer os caldeirões na época colonial. Refrescante, com notas florais e levemente condimentadas. Essa cerveja tinha saído de linha alguns anos atrás, mas em 2020 a Bierland

10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Blumenau Viena com Café (Foto: Diego Carvalho, Divulgação)


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Blauerberg American Pale Ale

Microcervejaria da cidade de Timbó que já tem no seu currículo algumas cervejas premiadas. Uma delas é a American Pale Ale, leve, refrescante, com um equilíbrio entre o amargor e doçura do malte na medida certa.

Cerveja Blumenau Frida

Uma Belgian Blond Ale de respeito, e o que prova isso é a quantidade de medalhas nacionais e internacionais que estão presentes no rótulo. Condimentada, encorpada e intensa! Ótima para harmonizações com queijos duros de média maturação, ou até mesmo fondue de queijo.

Cervejaria Schornstein Chocolate com Pimenta

Ótima escolha para os amantes do cacau e de pimentas. Uma clássica combinação diretamente no copo. Adocicada, intensa e com uma leve, porém agradável picância. Perfeita para dias frios e harmonizações com cebola caramelizada e carnes vermelhas assadas. Outra possibilidade é usar a própria cerveja para marinar ou até mesmo fazer um molho com redução. 10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Schornstein Chocolate com Pimenta (Foto: Divulgação)

10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Blumenau Frida (Foto: Divulgação)

Hemmer’s Bier Double IPA HBC 472

10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Blauer Berg Pale Ale (Foto: Divulgação)

Que a Hemmer tem longa tradição e qualidade nos produtos alimentícios não é novidade, e isso não poderia ser diferente com as suas cervejas. Um exemplo disso é a Double IPA HBC 472, considerada uma das Double IPA mais vendidas do Brasil, é uma cerveja amarga na medida certa, refrescante e intensa que tem como peculiaridade o uso de lúpulos modernos e exóticos que trazem nuances de coco e baunilha. 10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Double IPA da Hemmer

Cervejaria Bierland Weizen

O estilo Weizenbier com as suas nuances condimentadas e frutadas geralmente é a porta de entrada para as pessoas que estão descobrindo o mundo das cervejas artesanais. Não poderia deixar de citar a Weizen da Bierland, vencedora de vários prêmios tem o seu ponto de força na levedura trazida diretamente da Alemanha e propagada pela cervejaria. Para quem ainda tem medo de experimentar a primeira cerveja artesanal, tenho certeza que essa cerveja é um bom começo.

(Foto: Divulgação)

Cerveja Blumenau Macuca Intensa, encorpada, potente e sobretudo acolhedora. A Macuca Imperial Stout da Cerveja Blumenau é uma ótima pedida para o inverno podendo ser degustada sozinha ou acompanhada por uma sobremesa. As nuances de chocolate meio amargo, alcaçuz e café fazem com que ela seja uma perfeita pedida para um fondue de chocolate, brownie ou petit gateau acompanhado por uma abundante bola de sorvete de creme.

10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Bierland Weizen (Foto: Divulgação)

Cervejaria Handwerk Altbier

Microcervejaria da cidade de Ibirama, no Alto Vale, que vem impressionando pela expansão, qualidade das cervejas, e por consequência, prêmios nacionais e internacionais. Destaca-se a excelente e premiada Altbier, um estilo de cerveja alemão, precisamente da cidade de Düsseldorf que traz nuances leves de biscoito com um final elegante de tostado. A Handwerk conseguiu replicar de maneira exemplar esse estilo.

10 melhores cervejas artesanais de Blumenau e região: Blumenau Macuca (Foto: Divulgação)


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Bancada Feminina comemora os 14 anos de implantação da Lei Maria da Penha Agosto também é o mês de combate e conscientização sobre a violência contra a mulher, o Agosto Lilás. A coordenadora da Bancada Feminina na Assembleia Legislativa, deputada Ada de Luca (MDB), fala da importância das ações em defesa da mulher. “O Agosto Lilás é

importante por trazer esse tema com mais força e voz, falando a mesma língua, o mesmo idioma, questionando as mesmas coisas. Há muito tempo, a minha vida é em defesa da mulher, desde menina. Para defender uma mulher não tem dia e nem hora. A mulher não quer ser mais ou menos que o homem, ela quer caminhar paralelo ao homem, lado a lado. Então, a participação de todos é muito importante em defesa da mulher, de todas as raças, de todas as crenças e de todas as idades.”

Deputada Ada de Luca

A deputada também avalia a Lei da Maria da Penha. “Essa mu-

A ativista Maria da Penha, que dá nome à lei, durante evento em Florianópolis, em janeiro de 2019 Foto: Solon Soares/Agência AL

A lei federal nº 11.340, conhecida como Lei Maria da Penha, completa nesta sexta-feira (7) 14 anos de sua promulgação. Considerada um marco para o movimen-

lher que lutou tanto para que as mulheres tivessem o mínimo de direitos e ela conseguiu. Essa lei é fundamental, porque mudou o cenário da violência contra a mulher, mas os índices de agressão, de estupro e feminicídios ainda estão muito alarmantes, por causa da pandemia da Covid-19. A mulher não pode se queixar, sair de casa, não pode fazer um Boletim de Ocorrência. Por isso, não podemos descansar um só tempo neste assunto de proteção a mulher. Todos nós temos mães, avós, tias, primas, irmãs, cunhadas, namoradas e quem vive com agressor sabe a tortura que é. Juntas somos mais fortes.”

Combate à violência to feminista, esta lei coíbe e pune a violência doméstica e familiar contra a mulher, tipifica as formas de violência e prevê mecanismos de proteção das vítimas.

A lei da Maria da Penha entrou em vigor no dia 22 de setembro de 2006. Desde a sua publicação, é considerada pela

Organização das Nações Unidas (ONU) como uma das três melhores legislações do mundo no enfrentamento à violência contra as mulheres. Além disso, segundo dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a lei Maria da Penha contribuiu para uma diminuição de cerca de 10% na taxa de homicídios contra mulheres praticados dentro das residências das vítimas. Em Santa Catarina, segundo dados do Tribunal de Justiça do estado (TJSC), durante a pandemia do novo coronavírus em 2020, os meses de março, abril e maio tiveram, juntos, 2.736 casos de violência contra as mulheres registradas pela instituição, o equivalente a cerca de 30 casos por dia. Nos mesmos três meses foram sete os casos de feminicídios consumados, enquanto as tentativas somam 22. Visando auxiliar no combate desse tipo de violência, foi aprovado recentemente na Assembleia Legislativa o projeto de lei que dispõe sobre a comunicação do crime pelas farmácias e drogarias durante o período de calamidade pública por causa da Covid-19. A iniciativa permite que mulheres denunciem a agressão diretamente nesses estabelecimentos. A Bancada Feminina da Alesc também defendeu o canal de denúncias na delegacia virtual da Polícia Civil, que já está ativo. A denúncia de violência doméstica pode ser feita em qualquer delegacia, com o registro de um boletim de ocorrência, ou pela Central de Atendimento à Mulher em Situação de Violência, o Ligue 180, de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, todos os dias da semana, inclusive feriados, em todo o país.

Alesc abre inscrições para o 5º Congresso Catarinense de Aleitamento Materno A Assembleia Legislativa de Santa Catarina, por meio da Escola do Legislativo Deputado Lício Mauro da Silveira, promove, a partir desta sexta-feira (14), o 5º Congresso Catarinense de Aleitamento Materno, com o tema “O Universo da Mulher nos Dias Atuais”. Nas próximas quatro sextas-feiras (14, 21 e 28 de agosto e 4 de setembro), sempre das 14h às 16h, especialistas debatem este tema tão importante para a saúde das crianças e que reflete também na vida adulta.

Alesc sediou o 4º Congresso Catarinense de Aleitamento Materno em julho de 2019 Foto: Fábio Queiroz/Agência AL

Os debates on-line reúnem profissionais renomados e tratam de temas diversos relacionados direta ou indiretamente à prática do aleitamento materno. Entre os participantes, nomes como a enfer-

meira Sonia Silva, consultora em aleitamento materno; o epidemiologista Cesar Gomes Victora – que vai falar do aleitamento materno no século 21 e sobre a Covid-19; a pediatra Maria Beatriz Reinert do Nascimento, para explicar por que o aleitamento materno previne muitas doenças em adultos; o pediatra e educador Cecim El Achkar, com o tema “A difícil arte de enten-

der o bebê em todos os seus aspectos”;

e a juíza do Trabalho Zelaide de Souza Philippi, que vai tratar dos direitos e deveres das gestantes e lactantes à luz da nova reforma trabalhista. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas no endereço escola.alesc.sc.gov.br/eventos


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Deputados voltam a criticar aumento no pedágio da BR-101

Deputado Jair Miotto O aumento de 44,44% na tarifa de pedágio da BR-101 em Santa Catarina foi muito criticado por quatro deputados – Jair

Miotto (PSC), Kennedy Nunes (PSD), Marcius Machado (PL) e Volnei Weber (MDB) – na sessão

ordinária da quinta-feira (6) da Assembleia Legislativa. O assunto já havia sido abordado na sessão de quarta-feira (5). Por unanimidade, o Plenário aprovou a moção de repúdio 358, proposta pelo deputado Felipe Estevão (PSL), encaminhada à direção da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), que autorizou o aumento, elevando a tarifa de R$ 2,70 para R$ 3,90. Para Marcius Machado, o reajuste de mais de 40% com uma taxa de inflação de pouco mais de 2% “é uma afronta ao povo de Santa

Catarina”. Ele classificou os pedágios como “neocolonialismo”. “Só mudou a forma de colônia. Agora eles não vêm

Deputado Kennedy Nunes

Foto: Fábio Queiroz / Agência AL

aqui trocar o pau-brasil por bugiganga, mas através de contratos rígidos”, avaliou. “Essas agências não estão nem aí para o povo”, completou. Como exemplo, citou o pedágio da BR-116 entre Lages e Correia Pinto, que começou em R$ 2,10 e hoje custa R$ 6,30. “É um

absurdo ter que pagar depois que o poder público faz toda a manutenção para que eles possam continuar recebendo e muito. Na minha concepção, é revoltante.”

O deputado Volnei Weber se mostrou revoltado com o reajuste e aproveitou para lembrar das quatro praças de pedágio previstas para serem instaladas no trecho Sul da 101, mesmo com todo o atraso nas obras do contorno viário da Grande Florianópolis. “No trecho

Norte, na época disseram que ‘ou reajusta ou não vai sair obra’. Essa empresa já explorou tanto tempo e até agora nada de investimento vultoso. Ela fez um contrato, assumiu compromisso e agora é fácil, com 40% de aumento. Será que vão fazer obra ou simplesmente vão assaltar o bolso do cidadão que usa a rodovia?”, questionou. Weber disse ter saído frustrado de uma audiência com o ministro dos Transportes, Tarcísio

Freitas. “Ele diz que se não tiver os pedágios no Sul, a rodovia entre Navegantes e Blumenau também não será duplicada. Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Não justifica isso. É revoltante, é frustrante!”, protestou.

Jair Miotto também criticou o aumento enquanto não é concluída a obra do contorno viário da Grande Florianópolis. “O contorno viário

era para estar pronto em 2012. Agora aprovaram um aumento e a obra vai ficar pronta apenas em 2023. Onze anos de atraso. Qual o ônus para a empresa? Nada. O ônus é apenas para os motoristas”, lembrou. “Já pagamos por oito anos e vamos pagar mais três anos com 44,44% de aumento pra quem sabe a obra sair em 2023, porque já foi prometida a entrega em

Deputado Volnei Weber várias oportunidades e não foi cumprida”, completou. Kennedy Nunes também questionou o atraso na conclusão do contorno viário, que, por contrato, já deveria estar pronto.

“Quando você participa da licitação e faz um contrato de uma duplicação, os serviços, as obrigações da empresa estão ali no acordo, no contrato. Estava previsto esse contorno da Grande Florianópolis”, disse Nunes.

O parlamentar se disse extremamente chateado com as agências reguladoras. “Elas só regulam

para os contratados e ferram os usuários. Deveriam defender o interesse do cidadão, e não a oficialização dessa maracutaia que existe para os contratados”, afirmou. “E falo não só com relação à infraestrutura, mas

Foto: Rodolfo Espínola/Agência AL

com relação aos preços de água, luz, gás, todos os serviços que deveriam ser regulados. A ideia da agência é fazer com que alguém coloque um freio nessa questão, mas, infelizmente, as agências reguladoras são cartórios de homologações de interesses dos que já ganham dinheiro em cima do povo”, completou. Kennedy Nunes disse não ser contra os pedágios por causa da diferença de qualidade das rodovias pedagiadas e dos serviços prestados pelas concessionárias que as administram. “Não sou con-

tra, porque tem serviço de qualidade. O que eu defendo é que nós possamos ter a condição de ser ressarcidos na hora de pagar imposto do veículo, que já inclui a manutenção das estradas”,

concluiu.


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Blumenau |Sexta-feira 07 de Agosto de 2020

Senador Amin dispara pesadas críticas a ANTT e Arteris sobre Contorno Ex-governador apoia decisão do TCE e exige parcelamento no novo aditivo para garantia da obra Em sua manifestação referente a novela do contorno viário da Grande Florianópolis o senador Esperidiao Amin num determinado momento considerou inadmissível o descumprimento das obrigações contratuais da concessionário Arteris. No meu entender esse atraso debochado das obras agora prometidas para 2023 já e o suficiente para romper qualquer tipo de acordo. Mas aqui tudo é possível. Como reforça o senador Amin há também a omissão da ANTT. Pois é , a agência reguladora deveria proteger o cidadão e não a concessionária ao tolerar esses abusos. Amin também colocou a necessidade do Ministério da Infraestrutura, TCU, AGU, e Ministério Público investigarem as causas que resultaram na desastrosa mudança de traçado da obra do contorno. Isso ocorreu de forma suspeita na época do governo Luiz Henrique da Silveira tendo como prefeito de Palhoça, Ronerio Heiderscheid. Não se pode tolerar irresponsabilidades de carga ilícita sem nenhuma consequência. Por isso sempre estamos pagando mais do que o custo real. O Contorno da GRANFPOLIS, numa extensão de 50 km, tem 15 quilômetros intocados (ZERO de obras e desapropriações ainda pendentes). Nesse trecho situam-se, em decorrência da mudança de traçado, cujas causam restam IMPUNES, três túneis duplos e duas interseções – com as BRs 101 (chamada TROMBETA) e 282. Pretendem a ANTT e o Ministério da Infraestrutura que essas obras sejam atacadas e, negociam com a concessionária acordo para destravar a manifesta, contínua e impune atitude de inatividade desta última. A ANTT não multou a concessionária uma vez sequer! A solução anunciada no dia 4 de agosto pela ANTT foi a seguinte: as obras “novas” (inatacadas) estão avaliadas em cerca de 950 milhões de reais e serão financiadas pelo imediato reajuste tarifário de cerca de 45%;de 2,70 para 3,90 reais. Este reajuste é o REEQUILÍBRIO TARIFÁRIO, diferente do anual, determinado pela inflação, geralmente anunciado em fevereiro. O Ministro Raimundo Carreiro do TCU, diante de Relatório de Auditoria do próprio Tribunal, decidiu, no dia 5/8, cautelarmente, sustar tanto o valor do aditivo quanto o reajuste instantâneo e antecipado do pedágio destinado a custear essas obras. Sábia decisão! Merece cumprimentos! Primeiro, porque TEMPESTIVA! Impede a REPETIÇÃO do atrasos em punição que tem ocorrido!

Fone: (47) 3329-1165

Segundo, porque a auditoria mencionada questiona os valores desse aditivo, defendendo sua redução em cerca de 200 milhões de reais. É assunto técnico, controvérsia objetiva a ser esclarecida, sendo DEVER do Tribunal de CONTAS da União defender o interesse público! Terceiro, elevar a tarifa JÁ, no montante TOTAL para custearas obras “novas”, acreditando que a inadimplência histórica da concessionária será REDIMIDA por esse gesto de generosa CONFIANÇA é um INSULTO a mais ao usuário! Daria força à INSEGURANÇA JURÍDICA da Sociedade: NÃO HÁ PRAZO para concluir a obra! Buscar uma solução, escalonando reajustes tarifários do Reequilíbrio à medida que as obras sejam executadas, conforme preconiza o próprio Ministro Carreiro no item 165 (página 14) do seu despacho, seria razoável e seguiria os ditames de resoluções da própria ANTT (3.651/2011 e 5.859/2019)! Este é o caminho claro da SEGURANÇA JURÍDICA desejada e inexistente!

Blog Moacir Pereira

Senador Amin disparou críticas a ANTT e Arteris sobre Contorno Foto: Arquivo/Marcelo Camargo/Agência Brasil/ND

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Em síntese: 1- O valor do aditivo contratual (Reequilíbrio Financeiro) para cobrir obras decorrentes da mudança de traçado deve ser tecnicamente explicado e justificado, especialmente ao TCU;*

* 2- O reajuste tarifário vincu-

lado a esse Reequilíbrio deve ser praticado DEPOIS da execução de cada etapa dessas obras; escalonado,portanto*. *Os bancos liberam dinheiro para construir uma obra assim; é o chamado PARIPASSU (a cada passo dado);*

* 3- O Ministério da Infraestrutura, o TCU, a AGU, Ministério Público e TODOS NÓS devemos INVESTIGAR A FUNDO as causas que resultaram nessa desastrosa mudança de traçado!*

* 4- Quanto ao reajuste anual (ordinário determinado pela inflação) ora anunciado, lembro que 4,19 por cento de 2,70 equivale a 1,13 real*. *Cabe ao TCU e aos órgãos de defesa do consumidor se manifestar.*

Basquete Feminino Blumenau faz Live com Magic Paula no Instagram

É INADMISSÍVEL QUE O CONTUMAZ DESCUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÕES CONTRATUAIS PELA CONCESSIONÁRIA E A OMISSÃO DA AUTORIDADE FISCALIZADORA (ANTT) NOS FAÇAM TOLERANTES COM ESSE PRÊMIO AO ABUSO!

_Esperidião Amin, 9/8/2020_

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