Jornal Vitrine 12 de Marco de 2021

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a Blumenau |Sexta-feira 12 de Março de 2021 | R$ 2,00 Site: www.jornalvitrineblumenau.com.br

Ano 24 - Nº 1099 Fundado em 16/04/1995

Covid-19:

Fiocruz alerta para colapso em Santa Catarina e reforça Segundo boletim medidas de combate extraordinário, Fiocruz mostra que Estado está desde 22 de fevereiro em estado crítico de ocupação hospitalar

Blumenau tinha 73 pessoas internadas em UTIs na segunda-feira (Foto: Zanone Fraissat/Folhapress) A Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) sinalizou, em boletim extraordinário divulgado na quarta-feira (10), o colapso no sistema de Saúde em Santa Catarina. De acordo com a série histórica, o Estado está desde 22 de fevereiro em estado crítico na ocupação hospitalar, com taxa acima de 90%. As taxas de ocupação são classificadas em zona de alerta

crítico (vermelho) quando iguais ou superiores a 80%, em zona de alerta intermediário (amarelo) quando iguais ou superiores a 60% e inferiores a 80%, e fora de zona de alerta (verde) quando inferiores a 60%. A edição ainda destaca a ocupação em Florianópolis, que estava em 97% na data da publicação. Ao todo, 92% das capitais do país estão com índices de ocupação acima

de 80%. A situação mostra uma tendência nacional. Isso porque, em março, foi observado crescimento do indicador em quase todos estados e no Distrito Federal, inclusive com a entrada na zona crítica de São Paulo e Sergipe. Além de Santa Catarina, outras 19 unidades federativas estão na zona de alerta crítico, sendo que 13 delas apresentam taxas superiores a 90%.

“Considerando o quadro atual e a situação extremamente crítica no que se refere às taxas de ocupação de leitos UTI Covid-19, que apontam para a sobrecarga e mesmo colapso de sistemas de saúde, os pesquisadores reforçam a necessidade de ampliar e fortalecer as medidas não-farmacológicas envolvendo distanciamento físico e social, uso de máscaras e higienização das mãos”, afirma o boletim. Conforme os dados atualizados, a última vez que o Estado esteve com alerta em nível baixo foi no dia 9 de novembro de 2020, há quatro meses.

“Nos municípios e estados que já se encontram próximos ou em situação de colapso, a análise destaca a necessidade de adoção de medidas de supressão mais rigorosas de restrição da circulação e das atividades não essenciais”,

orientam na publicação.

Hospitais de Blumenau ativam quatro “leitos de guerra” e ocupação de UTI é de 100% Blumenau tem nesta quinta-feira 70 pacientes com covid-19 em leitos de UTI. A capacidade máxima, de acordo com a prefeitura, era de 66 leitos, mas quatro dos chamados “leitos de guerra” foram ativados para dar conta da demanda. É o maior número de internados em UTI desde 10 de dezembro, quando tivemos 71 pacientes na terapia intensiva. Em toda a pandemia o recorde de internados na UTI é de 77

Rua XV de Novembro - 1336 Sala 80 Fone: (47) 3035-3159 Blumenau/SC

pessoas em 26 de julho do ano passado, durante o primeiro pico da doença. Na enfermaria são 99 internados com a doença provocada pelo novo coronavírus. No total, 169 pessoas estão em hospitais de Blumenau com covid-19, maior número registrado desde o início da pandemia em março do ano passado. O aumento, só nos 11 dias de março, é de 22%.

Prefeitura informou que hospitais abriram quatro “leitos de guerra” (Foto: Patrick Rodrigues)

Novos casos em estabilidade

Em relação ao número de novos casos estamos no sexto dia seguido com índices que apontam estabilidade. Com os 271 diagnósticos desta quinta chegamos a uma média móvel de 251 casos diários, crescimento de 2,7% em relação à média de 14 dias atrás. Índices que variam de -15% a +15% mostram estabilidade, segundo os espeFonte/Pancho

cialistas. No total a cidade já teve 44.410 casos de covid-19 desde março do ano passado. Nesta quinta-feira, mais um morador de Blumenau morreu com covid-19. Era um homem de 62 anos internado desde o dia 3 de março. Com este a cidade soma 349 óbitos desde maio, quando foi registrada a primeira morte.

Média de casos estável

A média móvel de casos (considerando os últimos sete dias) de coronavírus em Blumenau estabilizou em torno de 250 por dia desde o fim de fevereiro. Já são 349 cidadãos blumenauenses mortos pela doença desde o início da pandemia.


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Geral | Opinião

Blumenau |Sexta-feira 12 de Março de 2021

Hospital Santa Catarina alerta equipe de que opera “além da capacidade” e com fila de espera por UTI A direção do Hospital Santa Catarina informou o corpo clínico da instituição de que opera

“além da capacidade instalada”

devido à demanda provocada pelo coronavírus. Um comunicado distribuído aos profissionais, na terça-feira (9), informou haver 21 pacientes internados em tratamento intensivo e uma “lista

de espera por vaga de UTI para pacientes com Covid-19”. O texto

pede apoio para conter a transmissão do vírus e alerta para um agravamento da situação.

“O elevado número de atendimentos está provocando sobrecarga, esgotamento da oferta de assistência na instituição (necessidade de fechar unidades clínicas para alocar funcionários para atendimento na linha de frente) e risco de desabastecimento de sedativos

Hospital privado mais do que dobrou o número de leitos de UTI para Covid-19 (Foto: Divulgação) e anestésicos pelo grande consumo gerado pelo paciente em ventilação

mecânica”.

Uma unidade de internação

que atende a pacientes de outras enfermidades foi fechada e apenas duas salas do centro cirúrgico permanecem ativas, para urgências e emergências. A assessoria de imprensa do Hospital Santa Catarina informou à coluna de Evandro de Assis, que há pacientes de Covid-19 internados no pronto-atendimento em cuidados semi-intensivos. De acordo com a instituição, na noite de terça-feira, nenhum deles necessitava de ventilação mecânica e transferência imediata para UTI, mas há “elevado risco” de que possam vir a precisar da assistência intensiva. Desde o início da pandemia, o hospital mais do que dobrou o número de leitos de UTI para coronavírus. Eram 10, no primeiro semestre de 2020. Agora já são 21.

Pacientes psiquiátricos deixam de ser atendidos no Hospital Santo Antônio e vão para a Vila Itoupava ampliação de leitos para coronavírus no espaço ora ocioso, a direção do Santo Antônio informou que os 10 leitos até podem receber pacientes de outras enfermidades, para desafogar a enfermaria Co-

vid. Porém, a maior dificuldade do hospital na pandemia (e de todos os hospitais catarinenses hoje) é encontrar médicos, enfermeiros e fisioterapeutas para atuar nas unidades de tratamento intensivo.

Ex-secretário de Blumenau, Armando Nees morre com Covid-19 Armando Nees tinha 70 anos (Foto: Reprodução/ Redes Sociais)

No Hospital Misericórdia, pacientes terão espaço ao ar livre para atividades Foto: Marcelo Martins/PMB

Pacientes psiquiátricos que precisam de internação em Blumenau pelo Sistema Único de Saúde (SUS) deixaram de ser atendidos no Hospital Santo Antônio. A instituição referência na especialidade passa a ser o Hospital Misericórdia, na Vila Itoupava. A mudança vinha sendo costurada há cerca de três anos e começou a ser efetivada na semana passada. Na rede particular, a referência regional para a psiquiatria é o Hospital Santa Catarina. Casos emergenciais, como tentativas de suicídio ou autoagressões, continuarão sendo atendidos pelos hospitais Santo Antônio e Santa Isabel. Nas demais situações envolvendo transtornos mentais ou dependência química, por exemplo, os pacientes serão encaminhados ao Misericórdia. Na Vila Itoupava, as pessoas interna-

das terão maior espaço de convivência, inclusive área externa para atividades físicas e terapia ocupacional.

— Os pacientes precisam de um ambiente mais humanizado, com mais contato com a natureza. Se faz necessária essa mudança exclusivamente para que os pacientes tenham uma melhor qualidade de atendimento — avaliou a gerente geral do HSA, Izabel Cristina Casarin.

Os 10 leitos do Santo Antônio contavam apenas com uma varanda. Esse espaço será fechado, num primeiro momento, e depois reformado. Segundo a direção do HSA, ele pode dar lugar a leitos de enfermaria ou a uma ampliação da ala obstétrica, que deve passar por uma reforma assim que a pandemia de Covid-19 der uma trégua. Questionada sobre uma eventual

Ele passou dois meses internado na UTI com coronavírus

O ex-secretário de Desenvolvimento Econômico de Blumenau na gestão de Décio Lima (PT), Armando Nees, 70 anos, morreu vítima de coronavírus na madrugada desta sexta-feira (12). Ele passou dois meses internado na UTI Covid-19. Natural de São Paulo, Armando Nees veio para Santa Catarina no começo da década de 1970 e se mudou para Blumenau em meados de 1990.

Expediente

Diretora Executiva: Rubye Jeane Hess Editor: Alvir Renzi | RMT/SC 40

Supervisão: Nice Renzi Circulação: Blumenau, Vale Europeu, Vale do Itajaí e Grande Florianópolis Rua Oscar João krieck, 211 CEP 88036-0925 | Blumenau | SC Fone: (47) 3329-6210 E-mail:jornalvitrineblumenau@uol.com.br


Blumenau |Sexta-Feira 12 de Março de 2021

Alvir Renzi

Política

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Deputados apelam para que governo acelere aquisição de vacinas contra Covid-19

Deputado Nilso Berlanda (PL) Diversos deputados tomaram a palavra durante a sessão plenária da manhã desta quinta-feira (11) para apelar ao governo do Estado para que acelere o processo visando adquirir vacinas contra a Covid-19 para uso da população catarinense. Entre os parlamentares mais enfáticos, Valdir Cobalchini (MDB) observou que Santa Catarina já ultrapassou a marca de 8 mil mortes pela doença, com o registro de cerca de 100 novos óbitos a cada dia, e que o governo já anunciou que dispõe de cerca de R$ 300 milhões em caixa para a compra dos imunizantes.

“Em Santa Catarina todas outras medidas, por mais importantes que sejam, são significativamente menos prementes que a vacina. Por isso o apelo para que o governador e sua equipe da área da saúde façam os devidos contatos buscando estabelecer um ambiente para que o Estado adquira essas doses para imunizar o nosso povo.”

Ele disse ainda que a Assembleia Legislativa tem buscado dar apoio à iniciativa, por meio da apresentação e tramitação agilizada de projetos, indicações e moções visando regulamentar a aquisição e utilização de vacinas contra a Covid em território catarinense. Entre eles, foi citado o Projeto de Lei (PL) 35/2021, de autoria do deputado Neodi Saretta (PT), que define que, além das vacinas que sejam certificadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Estado também possa adquirir as que tenham, ao menos, taxa global de eficácia de 50%, conforme recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS). O texto prevê ainda que o governo poderá firmar convênios com a iniciativa privada para operacionalizar a logística de vacinação dos trabalhadores de empresas catarinenses, bem como adiantar o calendário de imunizações, desde que comprovada a vacinação da prioridade anterior. Já aprovado pela Comissão de Constituição e Justiça, o PL agora se encontra em análise na

Foto: Solon Soares/Agência A

Comissão de Finanças e Tributação.

Marcius Machado (PL) destacou uma moção, de sua autoria (retirada da pauta de votação em plenário para aprimoramento do texto), que apela ao Ministério da Saúde para que libere as indústrias farmacêuticas para a compra, venda e aplicação dos imunizantes, desde que haja autorização da Anvisa. “Acredito que esta medida pode contribuir para desafogar o sistema público de saúde e auxiliar na imunização do nosso povo”, disse.

Destacando outros aspectos ligados à crise que o Estado vivencia em razão da pandemia de covid, mais deputados se somaram ao apelo.

“Temos mais de 400 catarinenses esperando um leito de UTI e só tem uma solução, a vacinação em massa. É o que a população está pedindo, está querendo”, disse Mauricio Eskudlark (PL).

“Estamos também diante da possibilidade de falta de oxigênio e insumos para internação e a situação pode ficar ainda mais grave. A única solução é a vacinação em massa, que governo federal possa acordar para isso e que nós, deputados estaduais, possamos colaborar também”, afir-

mou Fabiano da Luz (PT).

87 anos de Ibirama

Também durante a sessão, o deputado Jerry Comper (MDB) parabenizou Ibirama pela passagem dos 87 anos de emancipação político-administrativa. Na ocasião, ele enumerou os atrativos e destaques do município do Alto Vale do Itajaí, entre os quais citou as belezas naturais e culturais que atraem turistas e praticantes de esportes, as instalações do IFSC e Udesc, um hospital estadual, e uma grande usina de energia, que contribuem para o atendimento de toda a população da região.

Valdir Cobalchini (MDB) observou que Santa Catarina já ultrapassou a marca de 8 mil mortes pela doença, com o registro de cerca de 100 novos óbitos a cada dia, e que o governo já anunciou que dispõe de cerca de R$ 300 milhões em caixa para a compra dos imunizantes

Em seu discurso ele também fez questão de ressaltar as diversas lideranças políticas do município, tais como vereadores, prefeitos, e ainda os diversos representantes que Ibirama teve no Parlamento catarinense, dos quais dois chegaram a comandá-lo Waldomiro Colautti e Aldo Schneider. “Então

Ibirama é tudo isso. Uma cidade linda, acolhedora, que nos orgulha muito.” O pronunciamento recebeu o apoio dos deputados Silvio Dreveck

(PP), Valdir Cobalchini, Mauricio Eskudlarlk, Ismael dos Santos (PSD) e Nilso Berlanda (PL).

Solução aparente

O deputado Rodrigo Minoto (PDT) afirmou que a única “solução aparente” é a vacina. “Mas não

podemos parar a economia. Santa Catarina é um estado forte e os indicadores mostram que os números estão crescendo. Mas precisamos pensar coletivamente”, declarou. Para ele, é necessário criar uma condição de sustentabilidade para as pessoas. “O setor cultural vive da renda do fim

de semana, da noite. Temos que unir forças com o Ministério Público, o Tribunal de Justiça, o governo do Estado e a Alesc para encontrar uma saída jurídica, para atender essa demanda reprimida”, citou. O deputado Kennedy Nunes (PSD) destacou que é sempre

crítico ao governo estadual, mas que gostou da reunião entre o governador Carlos Moisés (PSL) com os governadores do Paraná e Rio Grande do Sul no dia anterior.

“Foi feita uma parceria entre os três estados para se trabalhar em rede os insumos”, contou. Em caso de uma unidade da federação precisar de cilindros de oxigênio, exemplificou Nunes, os demais que tenham o produto podem ceder. “Isso é de

extrema importância, é assim que a gente vai tentar resolver os problemas. Não está na hora de politizar o assunto, de dizer que você é do governo ou do [João] Dória, do Dória ou do Bolsonaro. Não, a gente é da vida. Não tem protagonista nesta história, o eleitor vai saber exterminar quem está politizando com a morte dos outros”, argumentou.

Pequenos hospitais

Marcius Machado (PL) cobrou da Secretaria de Estado da Saúde (SES) a ativação de pequenos hospitais para atuarem na linha de frente do combate à Covid.

“O hospital de Ponte Alta do Sul tem 30 leitos que não estão sendo utilizados porque faltava uma visita da Vigilância. Fizemos um trabalho com a SES, que encaminhou o pessoal, fez um levantamento e recomendou a contratação de nutricionista, médico e enfermeiro, mas como vão contratar médicos se não funcionam na plenitude?”, questionou. Marcius também citou o caso do hospital de Bocaina do Sul, também parado e que tem capacidade para 30 leitos.

Nilso Berlanda (PL), vice-presidente da Casa, concordou com Machado e mencionou os hospitais de Irani, Palma Sola e Timbó, que também poderiam atuar no combate ao coronavírus.


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Blumenau |Sexta-feira 12 de Março de 2021

Coluna online /Jefferson

José Severino

Concurso Brasileiro de Cervejas divulgará vencedores em cerimônia virtual

Sou jornalista apaixonado por turismo e informação. Viajo o mundo divulgando o que é bom e o que pode ser melhor em diversos sites, revistas e jornais. www.turismoonline.net.br /www.colunaonline.com.br / rotasedestinosdeviagem.blogspot.com / turismoedestinos.blogspot.com | folhadesantacatarina.com.br / gazetacomunitaria.com.br Julgamentos tiveram início na segunda-feira (8)

(Foto: Daniel Zimmermann)

O julgamento da 9ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas (CBC) começou na segunda-feira (8). Especialistas em cerveja participam na Vila Germânica, em Blumenau, da definição das marcas vencedoras e os jurados vão escolher os três primeiros colocados em 154 categorias. Foi elaborado um protocolo de segurança sanitária para proteger participantes e equipe de organiza-

ção. O julgamento não é aberto ao público. O concurso contará com a participação de 467 cervejarias de todo país e a revelação dos vencedores irá ocorrer em uma cerimônia virtual, em data a ser agendada e com transmissão ao vivo via Zoom, Facebook e YouTube. Os links ainda serão divulgados nas redes sociais oficiais do Festival da Cerveja.

QUEM SE AMA SE CUIDA.

— Trata-se do maior concurso de cervejas da América Latina e um dos maiores do mundo. A realização desta edição é resultado de um esforço coletivo do setor. As marcas que saírem premiadas do concurso contam com um valioso incentivo para vendas e projeção de novos rótulos, fortalecendo toda a cadeia produtiva em um momento tão delicado como o que enfrentamos desde o início do ano passado — explica Develon da

Rocha, presidente da Associação Blumenauense de Turismo, Cultura e Eventos (Ablutec), que organiza o concurso. O Festival Brasileiro da Cerveja e a Feira Brasileira da Cerveja, que também estavam previstos para ocorrer em março deste ano, foram adiados e já têm nova data: serão realizados entre os dias 9 e 12 de março de 2022, na Vila Germânica, em Blumenau, quando ocorrerá também a 10ª edição do Concurso Brasileiro de Cervejas.

QUEM AMA SE VACINA.

A vacinação é a melhor maneira de garantirmos a imunização da população e estarmos juntos novamente. Acompanhe o calendário com os grupos prioritários nas nossas Redes Sociais e se prepare para a sua vez! Faça a sua parte e ajude a cidade a vencer o coronavírus.

BLUMENAU EM LUTA PELA VACINAÇÃO


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Blumenau |Sexta-Feira 12 de Março de 2021

Obra do Parque das Itoupavas em Blumenau será finalizada em março, diz secretário Cinco anos depois do início das obras e muitos prazos não cumpridos, o Parque das Itoupavas estará pronto para ser entregue à comunidade ainda em março. Quem garante é o secretário de Turismo e Lazer de Blumenau, Marcelo Greuel. Faltam, segundo ele, “pequenos reparos” para liberar o espaço na região Norte à população. Isso não quer dizer, no entanto, que o parque será inaugurado neste mês. Uma coisa é ele ficar pronto – coisa que praticamente já está há algum tempo. Outra é liberar o acesso. A prefeitura decidiu manter os parques da cidade, como o Ramiro Ruediger, fechados até o dia 15 deste mês, como forma de coibir aglomeração de pessoas. No momento mais grave da pandemia até agora, rever a decisão depende de uma análise dos números

da saúde, que não dão indícios de melhora no curto prazo. A abertura do Parque das Itoupavas dependerá desse cenário, mas há outro indicativo de que a inauguração se aproxima. A prefeitura de Blumenau lançou na segunda-feira (8) uma chamada para credenciar interessados em explorar food trucks no espaço pelo prazo de pelo menos um ano. As propostas podem ser entregues até 31 de março. O edital prevê o credenciamento de uma quantidade ilimitada de food trucks, mas somente quatro carros de comida poderão operar simultaneamente no parque – haverá revezamento a cada 15 dias, se for necessário. Eles poderão vender salgados e doces. Bebidas alcoólicas não são permitidas. Em outra frente, a prefeitura editou no dia 1º de março um decreto de utilidade pública que

Obra na região Norte da cidade começou em 2016 (Foto: Patrick Rodrigues)

abre caminho para desapropriação de uma área nos fundos da Rua 1º de Janeiro, onde será feita uma via de acesso ao parque.

Osterfest 2021: veja curiosidades sobre os ovos e artistas desta edição Este ano, como noticiado, a tradicional Osterfest de Pomerode será contemplativa. A cidade, famosa por apresentar a maior árvore e maior ovo de Páscoa do mundo, distribuiu em diversos pontos 11 ovos pintados por artistas do Vale Europeu e de convidados por consulados de outros países, como Áustria, Bélgica e Itália. Para compor e representar os catarinenses, o artista Guido Heuer criou uma obra única.

— O que seria das pessoas sem algum tipo de arte nesta pandemia? Num primeiro momento as pessoas nem se dão conta, mas não fossem os artistas ficariam entediadas sem os programas da TV, filmes, livros. Arte é essencial — afirma Guido.

Guido também comenta sobre o sentimento de participar da ação durante a pandemia: — Acho que é uma forma de manter as festividades de Páscoa tradicionais em Pomerode, sem contágios. Para a artista Alba de Lima é um orgulho estar na Eier Parade: — As ideias para contornar

tantos entraves que surgiram nestes tempos difíceis e complicados, merecem aplausos pela criação, propiciando uma experiência prazerosa a nós artistas, e benefícios sociais e turísticos para Pomerode — conta. Algumas curiosidades sobre os artistas que fazem parte do evento e seus ovos:

1 - Ovos que representam Rússia e Japão

Criado pela artista catarinense Thuany Kolbach, que já participou de algumas paradas semelhantes como a Elephant Parade e Jaguar Parade de Floripa, o ovo

mostra a celebração da cultura Russa com as bonecas matrioskas que contam a história da maternidade, do amor. A artista homenageou as crianças que ainda irão nascer, pois Páscoa é tempo de renascimento. Já a artista plástica Vitoria Azuma, usou para decorar o ovo na temática japonesa elementos como o Tori, um templo japonês, o Sakurá, que representa a beleza e transição da visa com folhas caindo e o Tsuru, grande símbolo japonês que representa fortuna e sorte.

2 - Ovos que trazem as belezas da Itália e Áustria

Os países da Itália e Áustria estão na Eier Parade através de um convite especial realizado para os consulados pela Avip. Parceria que foi prontamente aceita.

A artista Debora Daros, convidada pelo Consulado Geral da Itália, com sede em Curitiba, mostrou as belezas do país em suas pinturas. Através do cônsul honorário da Áustria em Blumenau, Mauro Kirsten, o artista e arquiteto Jean Tomedi retratou pontos históricos e turísticos do país, mostrando que arte e cultura também são um elo de amizade.

3 - Ovo com memórias da infância A professora de artes Mara Rubia Maas Hopf retratou na pin-

tura de ovo da Eier Parade imagens da infância e de Pomerode. São galos, galinhas e memórias marcantes que ela diz ter até hoje, com colorido alegre, como ela vê Pomerode. Vale conhecer essa obra que tem emoção nos traços.

Ovo de Alba de Lima (Foto: Divulgação)

4 - O enxaimel

Este ovo da Eier Parade, retratado pela artista pomerodense Jeruza Raduenz, é inspirado nas nossas paisagens e casas enxaimel que contou com ajuda da ex-aluna Nicole Schroeder. Foi uma produção minuciosa, que iniciou com trabalho de campo através de fotos, tela e depois desenhado no ovo.

5 - Flores e cores

Margareth Soethe é uma artista de Pomerode que explorou as cores e flores símbolos da Páscoa. Ela escolheu o lírio, que tem uma simbologia com festividade, e ficou realçada no fundo da obra, onde o verde representa os gramados.

6 - Ovo de Silvana Pujol

Ovo pintado pela artista pomerodense Silvana Pujol, com técnica já conhecida, é famosa por sua pintura em ovos. Foi ela quem fez a arte do primeiro ovo gigante da cidade, com 15 metros de altura, que está no Guiness Book.

7 - Cultura Belga

A Cultura da Bélgica participa da ação através da parceria com a Associação Ilha Belga de Ilhota. O país é conhecido pelos cartoons, e trouxe o cartunista Aldo dos Anjos para explorar a ideia no ovo da Eier Parade. Eles foram além e buscaram junto aos detentores da marca dos Smurfs, na Bélgica, uma autorização para pintarem um cartoon dos personagens. E conseguiram!


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Heroínas:

Blumenau |Sexta-feira 12 de Março de 2021

Por Alice Kienen/O Município BLUMENAU

Heroínas: profissionais da linha de frente relatam exaustão após um ano de pandemia Cansaço combinado com a falta de cuidados da população estão entre os principais desabafos cansada e com medo. Mas sempre pensando nos pacientes”, justifica. Infectologista dos hospitais Santo Antônio e Santa Catarina, Fernanda Arns relata que o expediente é de 24 horas, sete dias por semana. “O único horário que sinto que não trabalho é entre 1h e 6h. Se não estou presencialmente no hospital, estou virtualmente ajudando as equipes. Os relacionamentos são afetados porque não sei falar de algo que não seja Covid”, confessa. Fisioterapeuta da UTI do Hospital Santa Isabel, Pamela Ribeiro da Silva, reforça o relato das colegas. Para ela, os pontos mais

por ser nova na profissão. Especialmente para lidar com um vírus em que pouco se sabia. E atualmente, mesmo com mais conhecimento, o cuidado da população foi deixado de lado. “Nosso papel como enfermeiros é dar atenção para os pacientes. Muitos apareciam no pronto socorro mais porque precisavam conversar. Hoje nem conseguimos falar com eles direitos por conta da sobrecarga. Dói muito não poder dar a humanização que eles merecem. A sensação de impotência é muito grande”, lembra.

Dra. Georgeane Floriani é intensivista no Hospital Santa Catarina Foto: Alex Aloísio/Hospital Santa Catarina

Na segunda-feira, 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher. Criada para valorizar a igualdade de direitos civis das mulheres, como o voto, hoje a data foca na busca pela equidade entre os gêneros. Porém, com a pandemia de Covid-19, muitas mulheres sequer poderão pensar em ter um dia especial. Especialmente as profissionais de saúde. Médicas, enfermeiras, técnicas de enfermagem, psicólogas, fisioterapeutas, farmacêuticas, nutricionistas… São diversas as funções necessárias para dar conta das demandas dos pacientes que foram acometidos pelo coronavírus. O Município Blumenau conversou com quatro trabalhadoras que estão atuando na linha de frente para saber como foi este último ano de enfrentamento da doença. Uma coisa, todas têm em comum: estão cansadas após trabalharem exaustivamente, mas cientes de que a tendência é que a situação apenas piore em Blumenau e região. Com a lotação dos leitos de UTI Covid chegando a praticamente todas as cidades do estado, as equipes acabam tendo de que desdobrar para dar conta dos pacientes que podem atender.

“Essas últimas semanas estão sendo nosso maior desafio. Tanto pelo excedente de pacientes, que está além da nossa capacidade, como pela equipe sobrecarregada. Todas estão muito cansados e os doentes estão vindo com problemas cada vez mais complexos. Não é só ligar e desligar um respirador”, relata a médica intensivista Georgeane Floriani.

Habituada ao atendimento em Unidades de Tratamento Intensivo há 13 anos, a médica relata que, além de cansativo, o trabalho também ficou mais solitário. Se antes era possível ter contato com os pacientes, hoje a grande maioria deles está sedado por conta da ventilação mecânica.

Trabalho da fisioterapeuta intensivista Pamela foi intensificado na pandemia

Foto: Arquivo Pessoal

“A carga emocional é muito grande. Para os funcionários, que estão sobrecarregados, para o pacientes nessa situação e para os familiares, que só conseguem contato se fizermos uma videochamada ou ligação”,

desabafa. Apesar de os leitos de UTI sempre terem sido escassos no Brasil, Georgeane ressalta que a lotação nunca chegou nessa magnitude. Especialmente porque neste momento o limite não é apenas de equipamentos, mas de profissionais habilitados.

“É desesperador ter que negar leitos de UTI. Já estamos trabalhando com excedente de leitos e pacientes, mas infelizmente existe um limite. O recurso humano é o mais precioso e mais difícil de se encontrar para trabalhar na terapia intensiva”, conta.

A enfermeira do pronto socorro do Hospital Santo Antônio, Marjana Almeida, conta que diversos colegas pediram demissão por exaustão. Sem contar os profissionais que precisam ser afastados após serem contaminados.

“A enfermagem como um todo está perdendo pro cansaço. Vários colegas com anos de profissão estão desistindo e pedindo demissão. Por medo ou para preservar a saúde mental. Hoje não temos mais uma escala fechada. Muitas vezes me ligam pedindo ajuda e eu vou, mesmo estando

difíceis foram se distanciar da família, para mantê-los em segurança, e não ver uma luz no fim do túnel no tratamento dos pacientes. “Normalmente temos esperanças com quase todos os pacientes de UTI. Agora não conseguimos ver o fim da batalha, nem mesmo com a vacina. E a população esqueceu da linha de frente. Se nós temos vontade de desistir, é porque as pessoas desistiram da gente”, define. E além de se distanciar dos seus pais, avós e parentes, Pamela também sente pela distância que fica entre a família dos pacientes e eles. Se antes a tentativa era de sempre aproximá-los para auxiliar no tratamento, agora esse movimento foi impossibilitado.

“Nesse ano tivemos que ver as famílias darem tchau pro paciente na porta do hospital e nunca mais vê-los. Isso abala muito nosso psicológico”. Atuando há três anos em Blumenau, Marjana relata que o desafio foi especialmente “gigante”

A enfermeira também fala sobre a dificuldade em lidar com os familiares dos pacientes. É preciso ter paciência e cuidado para explicar porque eles não podem ter acompanhantes, visitas e, me meio a todos os atendimentos, mantê-los bem informados do estado da pessoa amada. “Foi um grande desafio para

todos diante do cenário de guerra que nos encontramos dentro dos hospitais”. A médica Georgeane também reforça a sensação de desespero. Especialmente com a chegada da nova variação do vírus. Com o passar dos meses, a internação de jovens aumentou. Outro exemplo é Gaspar, onde todos os leitos foram ocupados por mulheres.

“É uma combinação muito difícil. Enquanto temos puérperas, gestantes e mulheres jovens na UTI em estado grave, as pessoas esqueceram o isolamento e os cuidados no dia a dia. Junto disso, mutações virais,


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Blumenau |Sexta-Feira 12 de Março de 2021

A enfermeira Marjana Almeida atuava há pouco tempo quando precisou enfrentar a pandemia Foto: Arquivo Pessoal

possibilidade de reinfecção e vacinação lenta. Não existe luz no fim do túnel”, alerta. Pamela, fisioterapeuta que atua diretamente com a respiração dos pacientes e se tornou tão necessária neste momento, relata que as relações com os pacientes foram fortemente afetadas. Para ela, é difícil ter uma conversa honesta sem trazer mais sofrimento para o doente e para a família.

“Teve pacientes da UTI que chamavam a gente para saber se íamos desligar o aparelho, ou se a família ia ficar sabendo quando fosse a óbito, mexe muito com nosso psicológico. Mas a gente tem que ser o positivo o tempo todo, mesmo sabendo que a doença é tão agressiva. Precisamos ser a base forte e armadura do paciente”,

declara.

Já para Fernanda, a sensação de responsabilidade foi muito maior por ser infectologista. Enquanto no começo a maior preocupação era cuidar das equipes dos hospitais que ela trabalha e não infectar alguém, agora é garantir leitos para todos os pacientes.

“É muito difícil ouvir de um paciente que ele tem medo de não

voltar para casa. Você vê o desespero no olhar de alguém que não sabe se vai ficar bem. E temos que ser fortes e responder que vai. O maior desafio é entender que as pessoas não escutam nossas recomendações e não mantêm as normas de segurança”, desabafa. No início da pandemia, os profissionais de saúde que estavam na linha de frente relatavam que uma das principais preocupações era se contaminar e passar o vírus para frente. Hoje, com a vacinação, elas admitem que existe um sentimento de alívio. Porém, o medo continua. A médica intensivista Georgiane mora com o esposo, que também atua na UTI do Hospital Santa Catarina, mas reforça que os protocolos de segurança continuam sendo seguidos – no hospital e em casa. Especialmente com as novas mutações do vírus. Já o esposo da enfermeira Marjana trabalha fora, portanto o medo de expor outras pessoas é maior.

“Todos os dias estou em contato com pacientes contaminados, entubando pacientes grave e pensando que ao chegar em casa não posso

Por ser infectologista, Fernanda sentiu muita responsabilidade no início da pandemia Foto: Reprodução

encostar em nada antes de ir pro chuveiro”, conta.

Atualmente de férias, ela retorna ao pronto socorro nesta semana, e conta que o medo só aumentou.

“Na primeira onda a maior parte dos pacientes era Covid. Focávamos naquilo. Hoje, a população não está se cuidando, então temos acidentes, crianças, gestantes e idosos com outras condições. É ainda mais complexo”, alerta. Para a fisioterapeuta Pamela, o alívio veio especialmente da família. Em uma ligação de vídeo, eles pediram para ver o curativo. Por conta da pandemia, a mãe dela chegou a pedir para que ela mudasse de profissão para não correr tanto risco.

“Quando ganhei a primeira dose da vacina foi como ganhar a Copa do Mundo. Minha família toda me ligou. As pessoas esquecem que, além da linha de frente, tem uma família, companheiros, filhos, amigos que precisam ser fortes também”, lembra. Apesar de a taxa de mortalidade ainda ser menor na região por conta dos leitos de UTI que até então estavam disponíveis para os pacientes, a sensação das profissionais de saúde para as próximas semanas e de muita preocupação.

“A esperança era de que esse ano tudo estivesse normalizado, mas

não é a realidade que estamos vivendo. O que esperamos é que todos se conscientizem, se cuidem mais para acabarmos com isso o quanto antes”,

conta Marjana.

A enfermeira reforça que a palavra que fica é empatia. Pensar nos próximos, nos nossos familiares, vizinhos, profissionais de saúde e em qualquer pessoa que pode ser contaminada acidentalmente por qualquer descuido.

“A doença ainda está aí e hoje vemos que está acometendo cada vez pessoas mais jovens, sem comorbidades. O perfil de contaminação mudou muito. Vemos pessoas saudáveis morrendo no país inteiro. Não é só uma gripezinha”, lembra Georgeane. “A nossa única esperança é a vacina”, conclui.

Para Fernanda, o que falta é paciência. As pessoas se cansaram de seguir os meios de prevenção e relaxaram nos cuidados.

“Não vamos recuperar as vidas que já perdemos, mas temos a missão de continuar nos cuidando. Não importa se você não liga se ficar doente, você pecisa proteger quem está ao seu redor”, alerta.

Caso contrário, para ela a única possibilidade é o caos.

“Os números de contaminação e óbitos vai continuar aumetando. A falta de leitos vai fazer com que pacientes de outras doenças também acabem morrendo. O idoso que sofrer um infarto, quem se acidentar de moto, doenças graves que necessitam de UTI também ficarão sem leito”,

conclui.


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Blumenau |Sexta-feira 12 de Março de 2021

Ponte da rua XV de Novembro é liberada para os veículos O trânsito na ponte que liga a rua XV de Novembro e a Avenida Beira Rio, foi liberado nesta quinta-feira, 11, as 09 horas. O prefeito Mário Hildebrandt esteve no local e informou que a iluminação e demais finalizações da obra serão concluídas até o final deste mês de março. Obra promete melhorar o fluxo de veículos vindos da rua Itajaí e região sul da cidade. A construção faz parte do plano de melhorias da mobilidade urbana, com o investimento de R$ 20 milhões na construção de três pontes. O prefeito Mário Hildebrandt esteve no local e informou que a iluminação e demais finalizações da obra serão concluídas até o final deste mês de março. Para se dirigir a Avenida Presidente Castelo Branco, o motorista deve se manter na faixa ao lado do corredor de ônibus. A Guarda Municipal de Trânsito estará no local para orientar os motoristas durante os períodos de pico no dia de hoje. O trânsito está liberado somente até quatro toneladas. Acima disso, somente das 20h às 6h. Foto: Cláudia Hostin/O Município Bumenau

SC tem todas as regiões em risco gravíssimo para coronavírus pela terceira semana seguida Pela terceira semana consecutiva, Santa Catarina está inteira em risco gravíssimo para o coronavírus de acordo com o mapa divulgado neste sábado (13) pela Secretaria Estadual de Saúde. Das 16 regiões, cinco receberam nota máxima em todos os quesitos analisados. O mapa de classificação de risco é divulgado semanalmente pelo governo catarinense. As cores indicam a gravidade da pandemia em cada região, sendo vermelho o risco mais alto – gravíssimo, laranja risco grave, amarelo risco alto e azul risco moderado. Para a classificação, o Estado leva em conta índices calculados a partir da combinação de fatores como transmissibilidade do vírus, leitos vagos e aumento de casos ativos de coronavírus em cada região. O mapa todo em vermelho reflete a triste realidade que Santa Catarina vive no combate à pandemia. Com UTIs lotadas e falta de

leitos para pacientes com Covid-19, o Estado atingiu nessa sexta-feira o maior número de mortos pela doença de toda pandemia. No último boletim divulgado, 129 catarinenses vieram à óbito vítimas do coronavírus. Nessa última semana, Santa Catarina teve quatro dias seguidos com pelo menos uma centena de mortes confirmadas em 24 horas, chegando ao total de 8.502 desde março do ano passado. Atualmente o Estado tem 38.841 casos ativos de Covid-19. Para conter o avanço da pandemia no Estado, o governo ampliou o decreto com restrições mais rígidas durante os fins de semana e incluiu novas medidas. Confira todas as regras do lockdown aos fins de semana em SC no site do governo do Estado. A medida é criticada por especialistas e dados mostram que o índice de isolamento social em Santa Catarina não apresentou mudança significativa nos dias de restrições.

Mapa de risco para coronavírus em SC (Foto: Secretaria Estadual de Saúde de SC / Divulgação)


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