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Notícias

Jornal da Manhã

Terça e quarta-feira, 20 e 21 de setembro de 2016

ENSINO MÉDIO

Reforma preocupa escolas públicas do País Depois dos resultados do Ensino Médio no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), o Ministério da Educação anunciou que deve encaminhar reformas no ensino com a finalidade de melhorar a avaliação dos alunos. Na semana passada, o ministro da Educação, Mendonça Filho, disse que, se o projeto que prevê a reforma do Ensino Médio não for aprovado pelo Congresso Nacional até o fim do ano, o governo vai implementá-lo via Medida Provisória. O projeto prevê flexibilizar o currículo do Ensino Médio, fazendo com que o aluno tenha opção de escolher as disciplinas de acordo com sua vocação ou especificidade da região onde mora. Hoje, todos os alunos devem cursar 13 disciplinas ao longo dos três anos. Com a mudança, a grade do 1º ano será comum a todos. Para o restante, haverá a opção de aprofundamento em cinco áreas: linguagens, matemática, ciências humanas, ciências da natureza e ensino técnico. Assim, o aluno poderá escolher em qual linha quer se aprofundar. A oferta dessas habilitações, no entanto, vai depender das redes de ensino e

das escolas. O governo prevê que ao menos duas habilitações sejam oferecidas. A proposta prevê, ainda, a contratação de professores sem concurso público. “Tem de haver uma maior conexão com a educação de nível médio e de nível técnico. A grande maioria das redes é separada, temos de aproximar mais para tornar a escola mais atrativa”, afirmou o ministro. Na prática, segundo a militante do Cpers e professora de Educação Física, Antônia Gobbo, a proposta é um retrocesso. “Acredito que o aluno, enquanto cidadão, não vai ser constituído como cidadão, uma vez que ele precisa de disciplinas de Ciências Humanas fazem com que os alunos saiam da escola com um olhar diferenciado para a sociedade”, defende ela. Para ela, por traz de toda a reforma que o MEC propõe existe uma forma velada de aplicar os projetos que defendem a Escola sem Partido e a Lei da Mordaça. “Ambos projetos ignoram que os estudantes e educadores são seres sociais e capazes de construir sua concepção educacional a partir dos elementos de ensino presentes”, alerta.

Com as mudanças, ela acredita que o jovem que chegar no Ensino Médio deve ficar “aquém”, uma vez que deverá aprimorar o ensino técnico, com a justificativa de que o número de jovens que sai da escola e ingressa na universidade é muito baixo. “Na minha visão, é mais cômodo fazer as mudanças do que criar universidades públicas de boa qualidade e abrir mais vagas para o sujeito se inserir na sociedade”, completa.

Alunos do nível 2 participaram de uma aula com Cezar construtor

alunos do nível 5 do Ceap, passaram uma tarde com os idosos do Lar Sabeve. As turmas visitaram o Lar e tiveram momentos de convivência. Conheceram a rotina dos idosos e o ambiente onde vivem. Conversaram, interagiram bastante e cantaram mú-

Alunos constroem pilha em aula de Química A turma 221, 2º ano do Ensino Médio do Centro de Educação Básica Francisco de Assis (EFA), acompanhada pelo professor Jader da Silveira, foram ao laboratório de Química da instituição de ensino para realizar um experimento de Eletroquímica. Segundo o professor, o desafio proposto para a turma foi reproduzir a Pilha de Daniell, a qual foi construída em 1836, numa época em que a expansão dos telégrafos com fio exigia fontes de corrente elétrica. “O experimento deu certo, pois, a lâmpada usada para testar a pilha acendeu, e isso se deu porque o conjunto de eletrodos, fios metálicos e a ponte salina forneceu as condições para a movimentação ordenada de car-

gas elétricas, originando uma corrente elétrica, finaliza o professor. O laboratório de Química da EFA passou por uma reforma recentemente e vem qualificando ainda mais as aprendizagens e experimentos práticos realizados pelas turmas. “A ciência tem múltiplo papel formativo no Ensino Médio, pode oportunizar um conhecimento crítico do mundo e do tempo em que se vive, pela capacidade de mobilizar o conhecimento científico, questionando e analisando ideias e fatos em profundidade, avaliando a confiabilidade de informações e dados e podendo elaborar hipóteses e argumentos com base em evidências”, completa o professor.

Antônia Gobbo

Alunos têm vivências diferenciadas Focando no eixo temático do projeto pedagógico no segundo semestre, Ideias que transformam, os alunos do nível 2 da Educação Infantil, participaram de uma atividade diferente. Partindo do princípio de transformação, as professoras Mariela Quadro e Tainan da Rosa reuniram as turmas no campo do Ceap para que os alunos descobrissem como transformar pedaços de madeira em carrinhos de mão. Para a tarefa, as turmas tiveram a ajuda do personagem Cezar construtor. Foi ele quem chegou com os materiais e ferramentas necessários. E foi mostrando como fazer. Utilizando de materiais de brinquedo, os alunos aos poucos, envolveram-se na produção dos carrinhos, lixando, medindo, serrando e martelando. De uma maneira lúdica e promovendo o aprendizado, foram coletivamente interagindo e se divertindo em situação bastante significativa para todos eles. Depois curtiram as brincadeiras com os carrinhos. Ainda na semana passada, os

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sicas especiais. Depois compartilharam o lanche com os idosos e distribuíram cartões que haviam sido confeccionados por eles. A ação foi uma das atividades dos Clubinhos do Nível 5, inseridos no projeto pedagógico Pensar é divertido! Pensa comigo?.

Aula desafiou os alunos a construir a pilha de Daniell, de 1836

Mostra expõe trabalhos da Escola Chico Mendes Dentro da proposta pedagógica da Escola Chico Mendes com o tema Nossa escola, nossas marcas, foram desenvolvidas, durante o ano, diferentes atividades pedagógicas, recreativas e lúdicas junto à comunidade escolar. Nos Anos Finais, dentro das práticas adotadas pela escola, de incentivo à leitura, as professoras trabalharam de forma intensificada, diferentes literaturas, fábulas, teatro, maquetes, produção de livros, criação de histórias em quadrinhos envolvendo os educandos e suas famílias. Alunos do 8º ano encenaram pequenas peças de teatro adaptadas do livro Contos para Enganar a Morte. Outra proposta marcante foi o trabalho relacionado com as Olimpíadas, onde os alunos pesquisaram e conheceram a história do evento desde a sua primeira edição até a atual. Com essa temática, os alunos organizaram

uma linha de tempo e produções artísticas a partir das imagens das mascotes que também fizeram parte dessa história. Os alunos dos Anos Iniciais estiveram envolvidos no projeto Vivendo e aprendendo no mundo da fantasia. Nesta iniciativa, foram realizadas atividades lúdicas que auxiliam o desenvolvimento da aprendizagem. “Incrementando o trabalho com leituras de contos clássicos e a presença de seus personagens”, explica a diretora do Educandário, Maristela Becker. Para encerrar os projetos, foi organizada a 2ª Mostra de Trabalhos Pedagógicos, que está aberta para visitas, onde é possível conhecer o trabalho que a escola desenvolve com releituras, poemas, confecções de brinquedos, desenhos, maquetes. “Visando envolver os alunos e despertar a imaginação e criatividade”, completa a diretora.

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