Edição nº42

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J O R N A L 65 S ANO

ano|65 número|42

31 de AGOSTO 2013

SOBRADO BORDOU A OURO EDIÇÃO DIAMANTE DA VOLTA (pags. 08-09-10)

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JORGE ROCHA É CANDIDATO DO CDS A CAMPO E SOBRADO

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EXPOVAL 2013

- INOVAÇÃO CRIATIVIDADE E DESIGN (pag. 02

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PROJECTO INOVADOR DA AUTARQUIA É “EXEMPLO NACIONAL”

PLATAFORMA SOCIAL AJUDA QUEM MAIS PRECISA

BE PROCLAMA JUVENTUDE PURA VALONGUENSE VIGARICE COMO PRIORIDADE opinião

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Valongo Ermesinde - Expoval 2013

Inovação Criatividade e Design

De 12 a 15 de Setembro, o Parque Urbano de Ermesinde receberá mais uma edição da Expoval, um dos maiores eventos dedicados ao empreendedorismo do distrito do Porto. Este ano, a mostra de Valongo estará especialmente virada para a Inovação, Criatividade e Design. Também não foi esquecida a parte lúdica e cultural, com um cartaz bastante convidativo. 2013 marca o arranque de uma nova fase na Expoval. Paralelamente à habitual presença de empresas das mais diversas áreas de negócio (mobiliário, energia, telecomunicações, imobiliário), a edição deste ano contará com uma nova área expositiva, com uma forte componente de demonstração, destinada à apresentação de projectos e tecnologias inovadores assumida por empresas/ indústria criativas e universidades/ centros de investigação. Trata-se de uma clara aposta na diferenciação e na atracção de um novo tipo de público. Ainda no que se refere às novidades, destaque para dois outros projectos: a realização de conferências e workshops e o núcleo de em-

preendedorismo social. Com o intuito de promover o debate de temas atuais e de interesse, sobretudo para os empresários do concelho, realizar-se-ão conferências abordando temas como Fiscalidade; Programas de apoio financeiro e Internacionalização - apresentação de mercados estrangeiros, designadamente Polónia e/ou Moçambique. O empreendedorismo social tem vindo a assumir-se como um sector inovador da economia. A intervenção social adquire no concelho um forte poder de mobilização de recursos e de construção de oportunidades, com o claro apoio da Câmara Municipal e das instituições do concelho, que terão aqui oportunidade de mostrar os seus projectos inovadores. Ainda que não seja uma novidade, a gastronomia e o artesanato, numa versão o mais tradicional possível, terão uma forte presença neste certame. E porque a Expoval também é cultura e muita animação, fica uma última nota para a qualidade e diversidade do cartaz proposto onde pontifica a realização do programa da TVI, “Somos Portugal”, o líder de audiências das tardes de domingo.

CDS apresenta candidato a Campo e Sobrado

O CDS/PP de Valongo apresentou há dias Jorge Rocha, oriundo de uma das mais conceituadas e conhecidas famílias valonguenses, como cabeça-de-lista à união das freguesias de Campo e Sobrado. Funcionário público, com a maior parte da educação e percurso académico feito num seminário, Jorge Rocha, embora desde sempre interessado pela política, manteve-se até agora afastado dos primeiros lugares nas listas do

Concurso de Montras: “Cores do Mundo” O concurso de montras “Cores do Mundo”, uma iniciativa da Câmara Municipal de Valongo, voltou a ser um sucesso. Recolhidos os resultados da votação efetuada através da rede social facebook e a avaliação do júri, os três primeiros classificados foram: 1.º – AGROCEREAIS 2.º – RECADOS DA LUA 3.º – OPTICÁLIA

Câmara aposta na melhoria do serviço de refeições escolares Com o intuito de “melhorar o serviço de refeições escolares”, fonte da Câmara Municipal de Valongo contou ao Correio do Douro que a autarquia assinou recentemente um protocolo com algumas Instituições Particulares de Solidariedade Social (IPSS) do concelho a cargo de quem passará a responsabilidade do fornecimento das refeições escolares. Segundo a nossa fonte, “acreditamos firmemente que a qualidade do serviço aumentará e que a comunidade escolar beneficiará largamente da articulação com uma entidade próxima, de quem se conhece o rosto e cuja responsabilidade, idoneidade, experiência e capacidade organizativa é sobejamente conhecida”. Os encarregados de educação deverão brevemente conhecer os pormenores relativos às alterações introduzidas, através de carta que lhes será envida pela autarquia.

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seu partido de sempre, o CDS. Desta Jorge Rocha vez não conseguiu argumentos para dizer “não” aos responsáveis centristas pelo que vai liderar a lista à nova autarquia que resultará da união de Campo e Sobrado, terras onde goza de assinalável prestígio. Dinâmico, e com a ajuda do amigo Jorge Dias (Jorge Vilela),um independente a figurar, também pela primeira vez e em lugar de destaque nas listas centristas ao município, os

dois “Jorges” inauguraram há dias a sede de campanha em Sobrado, num espaço sito num lugar nobre do centro da freguesia, a escassos metros da Junta que Rocha quer conquistar. Nota da Direcção: Amigos de sempre do nosso jornal, onde colaboram há muito, vamos abrir aqui uma excepção para desejar a ambos, Jorge Rocha e Jorge Vilela, nas respectivas listas, “boa sorte”.


Valongo

••• ermesinde

Câmara e ADICE assinam protocolo social

A Câmara Municipal de Valongo e a ADICE – Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde – assinaram recentemente um protocolo de compromisso no âmbito do Programa Contratos Locais de Desenvolvimento Social (CLDS+), após o convite efetuado pelo Instituto da Segurança Social ao município de Valongo.

A ADICE assume, pela segunda vez, a coordenação do Contrato Local de Desenvolvimento Social no concelho de Valongo, agora designado por CLDS+ “Projecto InterV@L+ Plano de Intervenção em Valongo”. Este projecto funciona nas instalações das Entidades Executoras Locais de Parceria: ADICE – Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde e CSE - Centro Social de Ermesinde. A iniciativa é do Ministério da Solidariedade e da Segurança Social que lança esta segunda vaga do programa CLDS+, agora mais focalizado nos problemas sociais com que a sociedade portuguesa se depara. Desta feita, o foco de ação do CLDS+ (Projecto InterV@ L+) em Valongo, centra a sua atenção na promoção da inclusão social dos cidadãos através de ações, a executar em parceria, que permitam contribuir para o aumento da empregabilidade e para o combate das situações críticas de pobreza, pub

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especialmente a infantil. Tem igualmente especial atenção na concretização de medidas que promovam a inclusão ativa das pessoas com deficiência e incapacidade. Assim, o CLDS+ vem reforçar as iniciativas para empregabilidade, através de novos apoios no Emprego, Formação, Qualificação e Empreendedorismo pela revitalização do gabinete de

atendimento na área da empregabilidade, que funcionará em estreita parceria com Instituto de Emprego e Formação Profissional, o que representa uma inovação em relação ao anterior CLDS. O CLDS+ pretende, ainda, intervir com ações que promovam o combate à pobreza, uma vez que esta representa uma privação do direito básico de cada indivíduo participar plenamente na vida social, económica, cultural e política da comunidade em que se insere. Neste sentido, reabrirá à comunidade o Centro de Recurso com consulta psicológi-

ca e ações formação, dirigidas às famílias mais carenciadas e sinalizadas pelos parceiros sociais. O concelho de Valongo, classificado como território especialmente afetado pelo desemprego, iniciou este projecto, denominado “Projecto InterV@L+”, no dia 1 de julho, com vigência até 06 de Junho de 2015.

Acções As ações a desenvolver pelo CLDS+ integram os seguintes eixos de intervenção: Eixo 1: Emprego, formação e qualificação; Eixo 2: Intervenção familiar e parental, preventiva da pobreza infantil; Eixo 3: Capacitação da comunidade e das instituições. O plano de ação do CLDS+ foi constituído com base nos instrumentos de planeamento do Conselho Local de Ação Social (CLAS), nomeadamente no Diagnóstico Social e no Plano

Bolsa de estudo para estudar na Lusófona

de Desenvolvimento Local. Deste modo, as ações serão desenvolvidas em parceria e de forma integrada com a Rede Social concelhia. Reacções A vice-presidente da câmara de Valongo, Dr.ª Trindade Vale, que também é presidente da ADICE, considera o CLDS+ “uma verdadeira mais-valia para o concelho, uma vez que é um projeto que visa resolver as grandes dificuldades e carências, dando especial destaque ao desemprego, e atuando de forma integrada” em todo o concelho de Valongo. Falando como líder associativa, Trindade Vale fundamenta a sua opinião pela “evidência local de baixos níveis de qualificação escolar e profissional, pela constatação de fraca qualidade das aprendizagens efetivas dos/as alunos/as e pela desadequação entre a oferta formativa e as necessidades do mercado de trabalho”. Trindade vale diz também que, “este concelho revela existência de desadequação entre a procura e oferta formativa, ausência de competências pessoais para a empregabilidade e aprendizagem ao longo da vida, Baixas expetativas de alunos/ as e/ou famílias face à escola, precariedade económica (7.941 beneficiários/as do Rendimento Social de Inserção em 2011) e falta de respostas ao nível do acompanhamento de famílias desestruturadas (terapia, mediação familiar, falta de programas de educação parental)”. Assente neste pressuposto, a ação do CLDS+ pretende ser transversal, e colmatar lacunas existentes em vários contextos de atuação dos residentes no concelho de Valongo, “potenciando sinergias em prol deste objetivo comum. Para tal consideramos crucial a força conjunta e o trabalho em rede como forte contributo para a mudança”.

À semelhança do que aconteceu no ano lectivo anterior, o Município de Valongo irá proceder à recepção de candidaturas e selecção de um/a estudante residente no Concelho de Valongo, para beneficiar de uma Bolsa de Estudo a atribuir pela Universidade Lusófona do Porto. O/a es-

tudante deverá ingressar, no ano lectivo 2013/2014, pela primeira vez, em cursos de 1.º Ciclo (Licenciaturas) na Universidade Lusófona do Porto, desde que não possua grau académico universitário nem beneficie de outra bolsa de estudo. (Mais informações em www.cm-valongo.pt)

Valongo quer manter política contra despesismo

Reguladores de fluxo nos candeeiros públicos

Após dois anos de cortes na luz pública em locais habitualmente desertos de noite e madrugada, a câmara vai voltar a ligar esses candeeiros. Porém, e para manter a poupança entretanto obtida – que só o ano passado permitiu reduzir a factura de luz em mais de 20% – a autarquia adjudicou, em reunião do executivo, reguladores de fluxo que serão colocados nas zonas em causa, permitindo assim a sua iluminação continua durante a noite

mas com fluxos reduzidos a determinadas horas, o que permitirá manter a política de reestruturação e poupanças encetada por João Paulo Baltazar e que levou à significativa redução em muitos milhões do passivo e gastos da autarquia. Os reguladores agora adjudicados deverão entrar ao serviço já no próximo Inverno. Vão custar 815 milhões, sendo que 85% desse custo será suportado pelo Orçamento da União Europeia.

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Área - Metropolitana ••• gondomar

••• gaia

Autarquia empenhada Mundo dançou em Gaia no “empreendedorismo social”

A Câmara de Gondomar, no âmbito da sua participação no programa “Empreendedorismo Social na Área Metropolitana do Porto”, realizou na Biblioteca Municipal de Gondomar, uma sessão subordinada ao tema. Do programa constou a visualização e discussão do filme documental “Quem se

Importa” e o debate “Transformando o mundo: desafios e oportunidades”. Fernando Paulo, Vereador do Pelouro de Ação Social da Câmara Municipal de Gondomar, defendeu a importância do empreendedorismo como “solução complementar para garantir a sustentabilidade de algumas instituições, não ficando estas exclusivamente

dependentes do Estado”. Tendo sido a Câmara Municipal de Gondomar a primeira autarquia a responder ao desafio da Área Metropolitana do Porto (para a promoção e debate do empreendedorismo). Fernando Paulo realçou, a tal propósito, que a autarquia, as instituições locais e, até quaquer munícipe, a nível indivi-

Fundador da StartUp D’Ouro (Incubadora de Empresas de Gondomar). O Empreendedorismo Social é um conceito que tem vindo a mobilizar, cada vez, mais a sociedade civil para a construção de um mundo melhor. Globalmente, indivíduos e organizações criam novas soluções para os problemas da

dual “deve ter esta capacidade de empreender, de ousar e ir mais longe, inovando modelos e abrindo novos horizontes”. No final da transmissão do filme documental “Quem se Importa” houve um espaço de debate moderado por um empreendedor social português, Pedro Teiga, do Projeto RIOS, com a presença de Miguel Trigo, Professor da Universidade Fernando Pessoa e

sociedade – gerando impacto significativamente superior ao das soluções tradicionais e transformando realidades. Um exemplo desta realidade é o Microcrédito, criado por Muhammad Yunus, Nobel da paz, que resolveu as questões de acesso ao crédito por parte dos mais pobres através da criação de um banco de microfinança – retirando, assim, milhões de pessoas da pobreza.

Em termos ambientais, as hortas biológicas, isentas de pesticidas, reduzem os custos de gestão dos terrenos camarários, promovem a redução dos resíduos urbanos e permitem aos usufrutuários o contacto com a Natureza e implementação de hábitos de vida saudáveis e ambientais. O projecto “Horta à Porta” é totalmente gratuito para o cidadão, com a autarquia a disponibilizar aos particulares interessados em praticar a agricultura biológica e a compostagem, parcelas de terreno públicas com áreas médias de

duas razões essenciais: “Além de ser ambientalmente sustentável e saudável em termos de qualidade dos produtos, aquilo que se cria para consumir também pode ajudar a reduzir as despesas normais na aquisição de alguns bens alimentares”. No total, o Pelouro do Ambiente da Câmara de Gondomar já entregou de 68 talhões de terreno e, “em função da elevada procura e da resposta que estamos a ter por parte dos munícipes, estamos já a ponderar o alargamento deste projecto”, referiu Joa-

Foram quatro dias consecutivos de exibição de danças do mundo em Gaia. A 6ª edição do GaiaFolk levou ao Espaço Corpus Christi ritmos, além de Portugal, da Costa Rica, Venezuela, Rússia, Índia, numa oferta multicultural do folclore das regiões e países que representam. O festival, que encerrou há dias, abriu com o Grupo Folclórico da Madalena e o Grupo Etnográfico da Beira - Velas S. Jorge, dos Açores, com exibições das mais profundas raízes

do folclore tradicional local. O segundo dia foi dedicado aos ritmos da Índia, através do grupo Friendship Dance Group, e da Venezuela, Compañia Guasipati Danzas, com uma actuação rica em coreografia e indumentárias. Cossack Dance Ensemble “Stanitsa” representou a Rússia no terceiro dia do festival e trouxe ao palco uma exibição ímpar, em que as cantigas, as danças e os trajes típicos deixaram uma marca identitária da região representada.

GaiaFolk terminou com a actuação do Grupo Folklórico Sörbö, da Costa Rica, e do Grupo Regional de Gulpilhares, parceiro do pelouro da Cultura da Câmara na organização deste festival. Este festival de danças do mundo é um exemplo da programação de qualidade promovida pelo Município de Gaia nos últimos anos e, segundo o vereador Mário Dorminsky, pretende-se que continue no próximo ciclo político.

••• maia Gondomar com “hortas à porta” Apoios financeiros excepcionais aos mais carenciados A Câmara Municipal de Gondomar, por intermédio do Pelouro do Ambiente, está a dinamizar o projecto “Horta à Porta” – no qual se disponibilizam, a particulares interessados em praticar a agricultura biológica e a compostagem, parcelas de terreno públicas com áreas a rondar os 25 metros quadrados. Foram já atribuídos 68 talhões nas duas “Hortas à Porta” existentes no concelho de Gondomar. Mas, em função da elevada procura, a Câmara de Gondomar prevê alargar as hortas disponibilizadas.

O projecto “Horta à Porta”, desenvolvido pela Lipor e municípios associados, surgiu já em 2003 devido à necessidade de articular a disponibilidade de várias entidades numa rede que viabilizasse uma estratégia para a Região do Grande Porto no domínio da compostagem caseira, na criação de hortas e na promoção da agricultura biológica. Este projecto assume uma cada vez maior importância para os cidadãos – pois a actividade agrícola, materializada na forma de hortas comunitárias, tem um enorme potencial sociocultural e contribui para a qualidade de vida das populações (ao apoiar as famílias na sua subsistência e na ocupação de tempos livres, ou mesmo como ocupação tempo inteiro em caso de desemprego).

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Entrou já em vigor no das crianças e jovens que reGabinetes de Atendimento município da Maia o Prosidam na Maia. Integrado Local que se engrama Metropolitano de Prosseguindo uma vez contram a funcionar há 6 Emergência Social mais uma política de proanos e que por isso acumuEste Programa, da Área ximidade e do trabalho em lam uma vasta experiência Metropolitana do Porto, tem de intervenção social junto como objectivo disponibidos agregados familiares lizar um apoio financeiro com maiores carências soexcepcional e temporário cioeconómicas. a agregados familiares caPara ter acesso a esta renciados, em situação de resposta social, cada indivíemergência social grave, duo (ou agregado familiar), nomeadamente, no âmbito residente no concelho, deda habitação, da carência verá recorrer ao Gabinete alimentar, de cuidados de rede, este apoio está a ser de Atendimento Integrado saúde e do apoio à educação implementado através dos Local da sua área.

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25 metros quadrados, vedadas e com água para rega. Ao receberem o talhão de terreno, os futuros agricultores recebem também formação básica em agricultura biológica. Este projecto resulta de uma parceria entre a Câmara Municipal de Gondomar e a Lipor, estando assim as hortas do concelho englobadas no projecto “Horta à Porta” da Região do Porto. Joaquim Castro Neves, Vereador do Pelouro do Ambiente da Câmara Municipal de Gondomar, destaca a importância deste projecto por

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quim Castro Neves. O vereador acrescentou existirem já “outros terrenos, noutras freguesias do concelho, a serem analisados para alargar o projecto”. O projecto “Horta à Porta”, no Município de Gondomar, está a ser desenvolvido em dois locais – Quinta do Passal e Teixeira Lopes, ambos em Valbom. Pode candidatar-se ao projecto qualquer cidadão, residente no concelho de Gondomar e que pretenda ter uma horta biológica para produção de bens para consumo próprio.


Área - Metropolitana

••• santo tirso

CÂMARA CONTRA A ENTREGA DO HOSPITAL À MISERICÓRDIA

Município defende permanência do hospital no serviço nacional de saúde

A Câmara Municipal de Santo Tirso afirmou-se surpreendida pelas notícias que davam conta da intenção do Estado de devolver dez hospitais às misericórdias. Neste número está incluído o Hospital de Santo Tirso, intenção que a autarquia não aceita. Recordamos que já em Setembro de 2012 se noticiava a devolução de hospitais às Misericórdias, mas à data só se falava de cinco hospitais, sem qualquer referência ao de Santo Tirso. Agora a autarquia queixa-se de o governo ter decidido sem a ter auscultado Em todo este processo, com avanços aos “soluços”, a Câmara Municipal de Santo Tirso nunca foi ouvida, “apesar de sempre termos respondido prontamente às solicitações do Ministério da Saúde, com quem temos colaborado em prol do serviço nacional de saúde pública no concelho de Santo Tirso”, como se lê no comunicado da autarquia. Mas as queixas vão mais longe: “Já em 2007 o município assinou um acordo de colaboração com a administração regional de saúde do norte (ARS-N) que não foi cumprido pela tutela. De facto, temos sido constantemente surpreendidos com os sucessivos recuos deste Governo face a decisões tomadas pelo anterior Governo, na área da saúde”. A câmara dá outro exemplo: ”Veja-se o caso do novo edifício para a Medicina Interna, interrompida pelo actual Governo, negociado entre o então Secretário de Estado Adjunto e da Saúde, Manuel Pizarro, o então Presidente da Administração Central do Serviço de Saúde (ACSS), actual Secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, o então Presidente da Administração Regional de Saúde do Norte, Fernando Araújo, e a administração do Cenpub

tro Hospitalar do Médio Ave (CHMA), que albergaria o internamento de saúde mental, o novo serviço de medicina física e de reabilitação, a unidade de oncologia e

unidade de convalescença integrada na Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados”. Nesta obra a câmara ficaria com a responsabilidade da construção de um novo acesso. O que diz a autarquia: “O ESTADO NÃO TEM CUMPRIDO COM SANTO TIRSO O Hospital de Santo Tirso presta cuidados de saúde a uma população de mais de 110 529 habitantes - abrangendo os concelhos de Santo Tirso e Trofa - sendo que, na prática, serve ainda algumas freguesias limítrofes dos concelhos de Paços de Ferreira e Vila Nova de Famalicão.

O Hospital de Santo Tirso, integrado no Centro Hospitalar do Médio Ave, com sede em Santo Tirso, participa ainda na prestação de cuidados de saúde à população

do concelho de Vila Nova de Famalicão, na estratégia partilhada de actividade entre as instituições que compõem o Centro Hospitalar. Será que se pretende acabar com o Centro Hospitalar do Médio Ave? Será que se pretende concentrar todos os cuidados hospitalares da nossa região no Hospital de Vila Nova de Famalicão. Ou será que se pretende retirar potencialidades aos vários hospitais da região, instalados em edifícios das Misericórdias (Santo Tirso, Barcelos, Póvoa do Varzim, Vila do Conde), para potenciarem e facilitarem a rentabilidade de um enorme edifício hospitalar construído por entidades privadas, iniciado e ainda não terminado, situado junto à A7? Porque será que dizem querer entregar o Hospital à Misericórdia de Santo Tirso e não fazem o mesmo no caso de Vila Nova de Famalicão? Realçamos que a Câmara Municipal de Santo Tirso nada tem contra a Misericórdia, mas entendemos que esta Entidade não tem capacidade para gerir um hospital com a magnitude do Hospital de Santo Tirso. O Hospital de Santo Tirso

Feira dos Moços em Custóias

Junta recupera peculiar tradição

está actualmente dotado com cerca de 400 técnicos de saúde (médicos, enfermeiros e outros trabalhadores) e só funciona assim porque tem o apoio e o financiamento do

Serviço Nacional de Saúde público. A Câmara Municipal manifesta a sua preocupação, mantendo uma posição inflexível contra a eventual devolução do Hospital de Santo Tirso à Misericórdia. Para a Câmara esta proposta insere-se numa estratégia de esvaziamento progressivo dos serviços públicos disponibilizados no Concelho. Nos últimos tempos, paira sobre Santo Tirso a recorrente ameaça de encerramento de serviços. Já assistimos ao encerramento da maternidade. Conseguiu-se evitar o encerramento da Urgência, mas permanece a ameaça sobre o Hospital, o Tribunal, as Escolas, as Juntas de Freguesia, etc. Há anos que a Câmara Municipal de Santo Tirso se mantém determinada na defesa da manutenção destes serviços essenciais à população, considerando inaceitável que seja tomada qualquer decisão sem consultar os eleitos locais. Continuaremos a empreender esforços para a defesa do Hospital, dos serviços qualificados que presta e do acesso de toda a população ao Serviço Público de Saúde”.

Inauguração de Auditório, homenagem aos autarcas da freguesia e festival de folclore foram alguns dos pontos altos do programa que resgatou uma curiosa e antiga tradição de Custóias. Até aos anos 60 do século XX, todos os rapazes de Custóias, no concelho de Matosinhos, que quisessem arranjar trabalho no campo apresentavam-se aos futuros patrões numa feira que se realizava todos os anos, no dia 1 de Novembro. Os patrões escolhiam aí os homens para trabalhar nos campos, sendo o contrato selado com o chamado “pagamento da cabrita”, que consistia numa refeição constituída por um prato de bacalhau frito, com vinho a acompanhar. Assim era a Feira dos Moços de Custóias. Uma tradição que foi recuperada pela Junta de Freguesia que, entretanto, lhe introduziu algumas inovações, nomeadamente, a duração, uma vez que a tradição era de um dia mas começou por ser três e a edição de 2013 alargou-se ainda mais, passando a cinco dias. Alterada

foi também a data que, de 1 de Novembro, passou para 26 de Agosto, coincidindo assim com o aniversário da elevação de Custóias a vila. Cinco dias de festa e animação que começaram na quinta-feira, dia 22, com a Inauguração do Auditório de Custóias, num momento de solenidade no qual marcaram presença o presidente da Câmara, Guilherme Pinto, o vereador da Educação, Correia Pinto, a vereadora do Ambiente, Joana Felício, e o presidente da Junta, José Tunes. Em paralelo com esta inauguração, o executivo da Junta de Custóias prestou uma homenagem a todos os autarcas que integraram o executivo e a Assembleia de Freguesia de 1975 até 2013. Das muitas iniciativas que preenchem a Feira dos Moços, destaque ainda para a própria feira, para os cantares ao desafio, fazendo lembrar outros tempos, para as sessões de fado e para as arruadas com os ranchos. No domingo, dia 25 de agosto, houve missa campal e festival de folclore.

Desportivo de Leça do Balio fez 49 anos O Desportivo de Leça do Balio festejou no último domingo o 49.º aniversário que foi comemorado com um torneio quadrangular. Os festejos incluíram a entrega de um diploma de sócio honorário do clube ao presidente da Câmara, Guilherme Pinto. O Desportivo de Leça do Balio nasceu, vai fazer meio século, quando um grupo de habitantes da freguesia, que integravam o Grupo Desportivo da Custió, se decidiu a criar uma agremiação desportiva que representasse “melhor” Leça do Balio. Pondo então em prática uma ideia, que consistia em arranjar um Parque Desportivo e uma Sede Social, capazes de darem espírito e corpo às suas ideias de desenvolvimento, decidiram que o Grupo

Desportivo da Custió, passaria a designar-se por Desportivo de Leça do Balio e que as cores do clube seriam o Amarelo e Preto, sendo o Mosteiro de Leça do Balio escolhido como símbolo por aquilo que representa para a freguesia. Novo rancho folclórico O dia 25 de Agosto ficou marcado no Freixieiro pela tomada de posse dos primeiros corpos sociais, após escritura publica, do Rancho Folclórico Os Padeirinhos de Freixieiro. O evento, a que assistiu o presidente da Câmara – para “mostrar todo o apoio a esta nova colectividade” – decorreu na sede social do Juventude das Ribeiras, pequena para a enorme multidão que ali ocorreu.

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Valongo Bloco de Esquerda formaliza candidaturas a Valongo

Câmara homenageou União Ciclista de Sobrado

BE proclama Juventude João Paulo Baltazar como prioridade quer criar escola de formação de ciclismo

O Bloco de Esquerda entregou recentemente no Tribunal da Comarca de Valongo as listas de candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal de Valongo, assim como às Assembleias de Freguesia de Ermesinde e de Valongo. A delegação bloquista que se deslocou ao palácio da justiça valonguense era composta pelo mandatário da candidatura, Luís Santos, pelos cabeças-de-lista à Câmara e à Assembleia Municipal, Eliseu Pinto Lopes e Nuno Monteiro, respectivamente, e pelo número dois da lista de Ermesinde, José Carlos Gomes. Em Valongo o BE apresenta-se sob o lema “Concelho Jovem, Concelho Vivo”, tema caro aos responsáveis bloquista para quem “a Juventude tem sido esquecida pelo poder local concelhio”, sendo, também por isso “uma das prioridades bloquistas”. E provam-no na escolha dos candidatos, onde sobressai uma forte componente de jovens. A média de idades dos primeiros cinco candidatos à Câmara Municipal é de 39 anos; dos primeiros cinco para a Assembleia Municipal é de 35 anos; dos cinco que encabeçam a lista para a Assembleia de Freguesia de Valongo é de 36, enquanto os cinco primeiros na lista de Ermesinde se situa nos 34. A lista ermesindense tem também um forte número de independentes e é totalmente

paritária, com 13 mulheres e 13 homens. Além da juventude, outras “prioridades do programa eleitoral, que será apresentado em breve, são a resposta à emergência social que se vive num dos concelhos mais pobres da região e o incremento da democracia participativa”.

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Principais figuras: Câmara Municipal – Eliseu Pinto Lopes, advogado, 35 anos; Adriano Sousa, gerente de loja, 28 anos; Paula Manuela Vieira, professora, 46 anos; Nuno Monteiro, técnico de radiologia, 44 anos; António Sousa, assistente operacional, 44 anos

Assembleia Municipal – Nuno Monteiro, técnico de radiologia, 44 anos; Adriano Sousa, gerente de loja, 28 anos; Carla Celeste Sousa, professora, 41 anos; Daniel Faria, músico, 28 anos; José Carlos Gomes, assessor de comunicação, 35 anos Assembleia de Freguesia de Ermesinde – Carla Celeste Sousa, professora, 41 anos; José Carlos Gomes, assessor de comunicação, 35 anos; Daniel Silva Ramalho, advogada estagiária, 24 anos; Jorge Costa, motorista, 46 anos; Ana Filipa Pedro, audiologista, 23 anos Assembleia de Freguesia de Valongo – Daniel Faria, músico, 28 anos; Tiago Sousa, torneiro, 28 anos; Sónia Costa, desempregada, 35 anos; Ademar Cardoso, torneiro, 33 anos; Francisco Cavadas, litografo, 57 anos (Ver mais em https:// www.facebook.com/ConcelhoJovemConcelhoVivo)

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A Câmara Municipal de Valongo aprovou por unanimidade um voto de louvor à União Ciclista de Sobrado pela excelente participação da equipa OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes na 75ª edição da Volta a Portugal, que terminou com a vitória de Alejandro Marque, seguido pelo colega de equipa Gustavo Veloso. À homenagem proposta pelo presidente da

var o nome do concelho de Valongo. Destaque-se que o presidente da Câmara já adiantou ser sua intenção trabalhar com a União Ciclista de Sobrado no sentido de criar uma escola de formação de ciclismo. Na cerimónia de homenagem a Câmara Municipal de Valongo entregou medalhas aos corredores e um troféu a José Barros, diretor

os elementos do grupo de trabalho da OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes. Já no domingo, 18 de Agosto, dia em que terminou a Volta a Portugal, muitas centenas de sobradenses aguardaram a chegada da equipa a “casa” para receber os corredores e reconhecer o esforço daqueles campeões (ver páginas centrais). A equipa foi recebida na Junta

Câmara Municipal de Valongo, João Paulo Baltazar, compareceram centenas de pessoas que, desta forma, demonstraram reconhecimento pelo trabalho da equipa de Sobrado. João Paulo Baltazar elogiou a participação da União Ciclista de Sobrado na Volta a Portugal, cujos resultados alcançados permitiram ele-

desportivo da União Ciclista de Sobrado, a quem é reconhecido mérito e a responsabilidade de ter sido o mentor do projeto de ciclismo da freguesia de Sobrado. Ao presidente da Câmara Municipal, João Paulo Baltazar foi entregue a camisola amarela que consagrou Alejandro Marque como vencedor da Volta a Portugal, assinada por todos

de Freguesia de Sobrado pelo presidente da Câmara Municipal de Valongo, João Paulo Baltazar, por Carlos Mota, presidente da Junta de Freguesia e por Nuno Ribeiro, presidente da União Ciclista de Sobrado. Esteve também presente Rui Vinhas, corredor sobradense que este ano competiu pelo Louletano/ Dunas Douradas.

Vallis Ajuda faz reparações domésticas totalmente gratuitas

Autarquia cria serviço de apoio à população idosa A pensar nas dificuldades diárias que a população idosa enfrenta, nomeadamente no que diz respeito a reparações domésticas, a Câmara Municipal de Valongo lançou, há cerca de um mês, um serviço fundamental, totalmente gratuito, para pessoas com mais de 62 anos ou portadoras do Cartão Municipal do Idoso. Chama-se Vallis Ajuda. O Vallis Ajuda é mais uma medida de apoio a esta faixa etária da população do concelho, revelando-

-se complementar às intervenções de carácter sócio patrimonial já prestados pela Câmara Municipal de Valongo. O serviço, prestado através da Vallis Habita, como explicou o presidente da Câmara Municipal, João Paulo Baltazar, tem por objetivo ajudar a população idosa do concelho na realização de pequenas reparações, de forma gratuita. Aos beneficiários cabe apenas o pagamento dos materiais necessários. Os serviços prestados podem passar por trabalhos de carpintaria, serralharia, canalização,

eletricidade, isolamentos e impermeabilização e serviços diversos. Afecto ao serviço está uma equipa de manutenção, contratada através de um programa de colaboração com o Instituto de Emprego e Formação Profissional, ao qual a Câmara Municipal apresentou uma candidatura. Para os munícipes poderem beneficiar deste serviço poderão contactar a Vallis Habita através dos telefones 22 422 91 38 ou 91 617 28 78, bem como através de correio electrónico http:// www.vallishabita.net.


Valongo

Projecto inovador da autarquia é “exemplo nacional”

Plataforma Social ajuda quem mais precisa O presidente da Câmara Municipal de Valongo quer reduzir a franja da população do concelho que tem necessidade extrema. Para isso o autarca tem vindo a implementar múltiplas medidas estratégicas que passam, por exemplo, pela criação de emprego no concelho. No passado dia 24 de Agosto foi dado mais um importante passo no apoio às pessoas caren-

ciadas, com a inauguração oficial da Plataforma Social de Valongo, cerimónia que contou com o secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho. Pela natureza e objectivos da obra, também a comunidade não quis perder este importante momento para a freguesia e concelho de Valongo.

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Este projecto social congrega os esforços, num trabalho conjunto e de complementaridade, da Câmara Municipal de Valongo e de várias entidades sedeadas na sede do concelho, nomeadamente da Paróquia, Junta de Freguesia, Conferência de S. Vicente Paulo, Santa Casa da Misericórdia, Associação para o Desenvolvimento do Susão, e de Ermesinde, com a participação da Associação para o Desenvolvimento Integrado da Cidade de Ermesinde. Este trabalho em rede permitirá maximizar as respostas existentes e proporcionadas por cada uma das entidades, permitindo que o apoio chegue ao maior número possível de pessoas necessitadas e evitando que fiquem casos a descoberto. O apoio prestado pela Plataforma Social, situada nas antigas instalações da Cooperativa dos Produtores Agrícolas do Concelho de Valongo, deverá passar pela entrega de vestuário, mobiliário, apoio alimentar e outros.

Obra surge de conversa com pároco A ideia da criação da Plataforma Social nasceu, segundo João Paulo Baltazar, de uma conversa com o pároco de Valongo, durante a qual este manifestou preocupação com os apoios que a Igreja estava a dar à população necessitada, uma vez que não tinha forma de verificar se esse seria o único apoio ou se outras entidades estariam já a prestar o auxílio necessário. O trabalho em rede e a parceria estreita com as diversas instituições revelou-se a forma mais eficaz de gerir os meios de apoio existentes, de maneira a chegar ao maior número de pessoas possível. Segundo explicou a vice-presidente e vereadora da Acção Social, Trindade Vale, a Plataforma Social “é o resultado do espírito de partilha, entreajuda e trabalho em rede, espírito que, aliás, tem baseado o trabalho da Câmara Municipal”, designadamente através do Conselho Local de Acção Social (CLAS). Segundo a eleita, a Plataforma Social poderá “também chegar à população em geral, através de vendas, a preços baixos – low cost – de produtos existentes na loja, com a excepção de bens alimentares. Com as receitas das vendas, cuja periodicidade não está ainda definida, será possível adquirir outros produtos inexistentes e que se revelem necessários para acudir às pessoas necessitadas. O funcionamento da Plataforma Solidária será assegurado por trabalhadores da autarquia e voluntários. Refira-se que a Plataforma Solidária terá um “Canto

da Costura” para pequenos arranjos e transformação de peças de vestuário, serviço que poderá ser disponibilizado a munícipes a baixo custo, permitindo com este encaixe financeiro adquirir bens e produtos necessários aos pedidos que forem recepcionados. O trabalho em rede poderá ser alargado brevemente, uma vez que o passo seguinte, frisou o presidente João Paulo Baltazar, passa pela articulação com a Junta de Freguesia de Ermesinde que gere a Loja Social. Baltazar explicou que a articulação passará pelo intercâmbio de bens, permitindo às duas entidades gerir melhor os recursos existentes. A parceria estabelecida entre as diversas entidades que integram a Plataforma Solidária foi enaltecida pelo secretário de Estado da Solidariedade e Segurança Social, Agostinho Branquinho, que frisou, por várias vezes, a importância de, a nível nacional, se apostar em projectos que permitam “fazer mais e melhor com menos recursos”. Agostinho Branquinho salientou que com este projecto, Valongo “está a andar à frente”. “A Plataforma Social é um exemplo de excelência do que é trabalhar em rede”, disse, acrescentando que “é um exemplo que devemos testar, verificar e replicá-lo porque é um dos exemplos de como podemos fazer mais e melhor com menos recursos”. O secretário de Estado adiantou que a Segurança Social está, neste momento, a trabalhar com as Mutualidades e CNIS num projecto que segue um modelo de trabalho em rede muito semelhante ao que está a ser implementado em

Valongo. A Plataforma Social e todas as outras medidas de carácter social promovidas pela autarquia fazem parte da política estratégica desenvolvida pela Câmara Municipal de Valongo e que abarcam as mais diversas áreas e faixas da população. O presidente da autarquia aproveitou a cerimónia para frisar a estratégia que está a ser seguida, realçando que no que concerne a Educação e a geração mais nova a aposta passou pelo investimento patrimonial, melhorando o parque escolar. A este respeito João Paulo Baltazar frisou que tem pressionado o Ministério da Educação para que este faça o investimento necessário para ter as escolas da sua responsabilidade ao mesmo nível das escolas do 1º ciclo do Ensino Básico, estas da responsabilidade da autarquia. Outra das prioridades do autarca, desta vez direccionada para os adultos, é a necessidade de criação de emprego no concelho e captação de novos investimentos. João Paulo Baltazar realçou a este propósito a importância de combater o desemprego, mas acima de tudo a criação de emprego no concelho, contribuindo assim para a elevação da qualidade de vida dos munícipes. Finalmente, para os seniores foi recentemente criado um serviço designado por Vallis Ajuda cujo objectivo é o apoio aos idosos nas pequenas reparações domésticas. Os munícipes com mais de 62 anos e portadores do Cartão Municipal do Idoso podem solicitar ajuda nas pequenas reparações domésticas, havendo uma equipa especializada que prestará esse serviço gratuitamente.

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Festa Ciclismo

SOBRADO BORDOU A OURO EDIÇÃO DIAMANTE DA VOLTA

A freguesia de Sobrado (Valongo) entrou directamente para o mapa-múndi do ciclismo da forma mais brilhante que os seus ideólogos, José Barros e Nuno Ribeiro, aspirariam imaginar: uma fenomenal dupla no topo da Edição de Diamante da Volta a Portugal em Bicicleta, rasgando todas as correntes informativas à escala global, com a portentosa dupla espanhola Alejandro Marque/Gustavo Veloso a arrebatar os dois primeiros lugares e o coração de seis milhões de portugueses que, entre a estrada e a televisão, viram estes supostos out-siders dominarem o grande favoritismo da EFAPEL e Rui Sousa, triplo terceiro classificado nas últimas três edições da maior competição ciclista de Portugal. A proeza da OFM/Quinta da Lixa/Goldentimes, equipa da União Ciclista de Sobrado, superiormente dirigida por uma velha raposa – o

Foi uma vitória subjugadora e que entra definitivamente na história quer pela mínima diferença que separou os dois valiosos ciclistas da equipa de Sobrado, quer pelo facto de não haver, nos valiosos registos da competição, mais nenhum exemplo comparável à excepcional prova efectuada pelos ciclistas da terra dos mais decantados festejos sanjoanino: não há registo comparável, porque a OFM/Quinta da Lixa de José Barros bloqueou os dois primeiros lugares

gal, um passado valioso feito de FC Porto, Benfica, Sporting, Boavista, Coelima, Joaquim Agostinho, Alves Barbosa, Ribeiro da Silva, Fernando Moreira, Moreira de Sá, Joaquim Leão, Marco Chagas, Sousa Santos, Américo Silva, Venceslau Fernandes, Joaquim Andrade, Joaquim Gomes, David Blanco. É da OFM/Quinta da Lixa a proeza-rainha, martirizando os apostadores, os prognósticos, os favoritos à partida. Foi uma edição 75 feita de

brilhante estratego José Barros – é tanto mais reveladora e apaixonante que entra directamente para os anais da história na edição mais desejada por todos, aquela em que a Volta a Portugal completava 75 anos, a edição rutilante, a edição diamante.

da classificação geral individual no primeiro ano da sua existência como equipa profissional da categoria de Elite. Mais ninguém o conseguiu, na condição de equipa-rookie, em quase cem anos de ciclismo em Portu-

união, trabalho, obediência, resistência, ânimo, espírito de sacrifício, bordando a ouro a história da edição de diamante. Gustavo e Marque, Marque e Gustavo, a chave da vitória e do pódio mais monopolizado com classe e

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superação. A corrida foi gerida com mestria por José Barros; a equipa, que englobava ainda três jovens sub23, esteve à altura de todos os desafios (foi das Voltas mais montanhosas), e não fossem aliados de ocasião como o Boavista, autêntica almofada da EFAPEL, cremos que a vitória da OFM/Quinta da Lixa ainda seria mais retumbante. Mas os registos dos atletas sobradenses fizeram que toda a concorrência entrasse cedo em curto-circuito, e nos múltiplos ataques à sombra perigosa que sempre constituíram Marque e Gustavo, nenhum deles frutificou. Na hora das decisões, a equipa de Sobrado esteve sempre presente e imperial, respondendo a tudo e a todos. Marque chegou a fraquejar ligeiramente na subida para a Torre, mas a forma como reagiu foi significativa e premonitória: sozinho, resgatou forças do fundo da alma e voltou ao grupo da frente, garantindo aí uma posição que, depois, no contra-relógio decisivo seria… decisiva.

A amarga expressão de dor e frustração de Rui Sousa é a máscara que fica nos derrotados, mas uma corrida tão dura como a Volta a Portugal deste ano não aceita o termo derrotados: foram todos heróis, uns mais que outros, e nesse bloco generoso de grandes contribuintes para uma edição brilhantemente disputada, a obediência cega a um plano superiormente executado por Barros fez a diferença, e a equipa de Sobrado entrou, gigante, humilde e orgulhosa, para a lista dos maiores cometimentos de sempre no ciclismo português. O sol aqueceu cedo de mais, o sol aqueceu de mais, e entre os que se refrescaram de água fria e os que tiveram a bênção de água benta fez-se a diferença: Marque e Veloso foram os homens abençoados por uma fé inquebrável, e disso se fez a história da etapa mais dramática para os da frente, o contra-relógio final: Gustavo Veloso partia com meio minuto de vantagem, Rui Sousa não teria grandes hipóteses, apesar de


ter feito o melhor contra-relógio da sua vida. Mas Alejandro Marque foi tocado pelos deuses e, sendo o mais completo dos três ciclistas, anulou a desvantagem e subiu ao céu, ficando com o último exemplar da camisola amarela e escrevendo com traço fino o mais recente capítulo do Almanaque da Volta. Marque, de Pontevedra, foi um digno sucessor do pentacampeão voltista David Blanco, e a Sobrado/ OFM/Quinta da LIXA/Goldentimes, a mais jovem das equipa de ELITE, entrou, sem pedir licença, no mundo alucinante e feérico dos alquimistas das duas rodas.

Festa

GLORIFICAÇÃO DOS HERÓIS “

“Nunca esperei tamanha recepção. O Povo desta terra merece mais vitórias destas” – Alejandre Marque

TRÊS HOMENS PARA A LENDA Três homens fizeram a lenda da Volta de Diamante, fazendo subir mais alto que nunca o nobre nome de Sobrado: José Barros, Alejandro Marque e Gustavo Veloso. José Barros é uma velha raposa do ciclismo, e o seu maior orgulho foi levar a OFM/ Quinta da Lixa aos quatro cantos do mundo português e ao mundo do ciclismo. A sua estratégia de ataque e vigilância cerrada foi um salmo mágico na disciplina dos sofredores, e mais do que atento aos movimentos gerais e à forma como lançou cirurgicamente os seus ataques, foi o facto de manter Marque sempre motivado, como se viu esmagadoramente na etapa da Torre. Só um homem de muita fé, muito bem preparado psicologicamente e superiormente dirigido conseguiria, sem auxílio, recuperar de uma breve quebra que, nos picos da torre, costuma ser a derrapagem para o inferno. Marque recuperou com a exuberância dos que são feitos de poder interior místico mas também dos que são dirigidos por quem sabe cultivar esses valores de espírito inquebrável, como José Barros transmitiu aos seus ciclistas. Alejando Marque é o segundo homem desta história de magníficos. O mais completo corredor do pelotão estaria condenado a ficar na sombra de Gustavo Veloso, trepador de excelência, mas foi buscar as últimas forças ao reservatório sagrado da alma e, sendo um contra-relogista de recursos superiores, fez de uma pequena luzinha à partida para o contra-relógio uma inequívoca demonstração de poder e crença. Nem com poderosas rezas Gustavo Veloso pôde segurar os 34 segundos que tinha de vantagem no contra-relógio final. Marque correu como se o Mundo acabasse nessa tarde, e a sua pedalada de endoidecer não teve piedade do amigo e colega de equipa. Gustavo Veloso, um trepador com insígnias de águia-real, teve que se render à evidência e ver o sonho fugir-lhe através das pernas, insuficientemente firmes para cortar a pedalada diabólica que Marque imprimiu, para detonar com o maior estrondo os prognósticos finais. No entanto, foi um episódio marcante, mas um episódio em família. Gustavo chorou de amargura e alegria, perdeu a Volta mas perdeu-a para um amigo, e José Barros viu os seus dois leões dos pedais unidos por um longo e emocionante abraço de cinco minutos coberto de lágrimas. Foi a imagem final, a imagem que ficou, a imagem que correu mundo, a imagem da saudável irmandade sobradense, que pela primeira vez nas andanças elitistas das duas rodas, transmitiu um magno exemplo de humildade, orgulho, companheirismo e valentia. Uma vitória arrasadora, um exemplo de fé, coragem e muita, muita classe. O mérito absoluto.

“Ando há muitos anos no ciclismo e nunca vi nada parecido” – Gustavo Veloso Milhares de pessoas juntaram-se no centro de Sobrado para receber os seus novos heróis, Alejandre Marque, vencedor da 75 Volta a Portugal, e Gustavo Veloso, o segundo na prova. Ainda na memória com as recepções que fez a Nuno Ribeiro, Sobrado voltou à rua, e em peso, desta vez para festejar a vitória do espanhol Alejandre Marque, adoptado como “filho da terra” após a vitória na prova rainha do ciclismo português sob as cores OFM/Quinta da Lixa, equipa da União Ciclista de Sobrado, presidida pelo ciclista sobradense Nuno Ribeiro.

A população, após a confirmação dos primeiro e segundo lugar na Volta por atletas da equipa da terra, começou a concentrar-se à volta da Junta de Freguesia por volta das 20h30 e nunca mais arredou pé. A rua central e artérias circundantes rapidamente ficaram lotadas, emprestando um ar sanjoanino à capital dos Bugios e Mouriscos, unidos para receber quem tão longe leva o nome da terra. Para temperar a espera rapidamente surgiram roulottes de comes e bebes que, aliadas aos cafés e bares do centro, deram tom festivo ao centro de freguesia. E foi preciso esperar até pouco antes da meia-noite para ver os heróis. Acompanhados pelo presidente da câmara de Valongo, João Paulo Baltazar, e pelo líder da freguesia, Carlos Mota, os homens da OFM/Quinta da Lixa chegaram num veículo todo-o-terreno, aberto, e aí a festa ganhou outra dimensão, com milhares de vozes a entoar entusias-

ticamente os nomes dos vencedores. Foi precisa meia hora para que pudessem descer do carro e dirigirem-se à varanda da Junta de Freguesia onde, brandindo os troféus da Volta, foram, de novo e com reforçado vigor, longamente vitoriados. A festa entrou pela noite dentro e não faltou sequer o fogo-de-artifício. Sobrado gosta de alegria e ciclismo é festa para as suas gentes.

TERRA DE CAMPEÕES

Sobrado é há muito uma referência do ciclismo nacional. Nomes como Fernando Moreira (vencedor da volta em 1948) Joaquim Leão (em 64) e Nuno Ribeiro (2003 e 2009, esta última retirada por alegada dopagem), todos filhos da terra, tornaram a freguesia num berço de ciclistas de eleição. Desta vez foram dois espanhóis, rapidamente adoptados como filhos da terra, pois venceram sob as suas cores.

“Eu sabia que a população de Sobrado, mas também das restantes freguesias do concelho- vejo gente de todo o lado – iam estar aqui a aclamar esta equipa e a sua enorme vitória. Hoje é um dia feliz para Valongo”. - João Paulo Baltazar, presidente da Câmara Municipal “Ver tanta gente a festejar, dá-me enorme motivação para continuar a trabalhar. É com novas vitórias que se agradece a Sobrado tanto e nunca negado apoio” – José Barros, director desportivo

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Festa HÉLDER OLIVEIRA VENCEU O CIRCUITO DA MALVEIRA Poucos dias após a brilhante Volta a Portugal, um corredor da OFM/ Quinta da Lixa/Goldentimes venceu o circuito da Malveira. Hélder Oliveira, após ter abandonado a Volta a Portugal por motivos de saúde – problemas gástricos – venceu uma das competições de maior tradição do ciclismo português, o Circuito da Malveira. O triunfo foi discutido ao sprint, com o ciclista da equipa de Sobrado a sobrepor-se a Edgar Pinto (LA/Antarte) e de Ricardo Vilela (Efapel/ Glasdrive). Recorde-se que Hélder Oliveira já tinha conquistado este ano a medalha de bronze nos Campeonatos Nacionais de Estrada que tiveram lugar em Alcobaça.

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Regiões

••• paços de ferreira

••• lousada

Câmara inaugura Serviço de Atendimento Permanente para o emprego

Festa da Francesinha de Lousada assinala 10 anos

Pedro Pinto, presidente da Câmara e Octávio Oliveira, secretário de estado do Emprego inauguraram em Paços de Ferreira, o Serviço de Atendimento Permanente, uma extensão do Centro de Emprego de Penafiel e que é o primeiro serviço do género, a nível nacional, fora da rede inicial do IEFP. Na cerimónia o secretário de Estado admitiu que o novo Serviço de Atendimento Permanente de Paços de Ferreira resulta de um “desafio lançado pelo Presidente da Câmara Municipal de Paços de Ferreira no sentido do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP)

estar mais próximo de todos os atores do Concelho e da Região para prestar um melhor serviço público”. César Ferreira, Delegado Regional do IEFP resumiu as valências e as funções deste novo Serviço dizendo que “tudo o que acontece num Centro de Emprego acontece agora aqui, neste Posto de Atendimento Permanente, já não é preciso ir a Penafiel; aqui, desempregados, trabalhadores e empresários, podem tratar de todas as suas questões relacionadas com matéria de empregabilidade”. César Ferreira reconheceu ainda todo o empenho e esforço do Presidente Pedro Pinto

para conseguir trazer este serviço para Paços de Ferreira. Por seu lado o Presidente da Câmara Municipal explicou porque desde há vários meses insistia na necessidade de trazer para o concelho todas as valências de um Centro de Emprego. “Eu queria muito no meu Concelho este equipamento de resposta público, que faz com que a população ganhe, mas também ganham as empresas, que, com esta proximidade, podem ter um maior conhecimento das medidas, incentivos e oportunidades que o IEFP dispõe para as empresas”, salientou Pedro Pinto que explicou a seguir

a interligação deste serviço com todos os serviços onde está instalado. Localizado na Cidade Tecnológica de Paços de Ferreira (antiga Base da Força Aérea) esta extensão do Centro de Emprego de Penafiel fica envolvida “por uma zona onde há incubação de empresas, onde há formação profissional, onde decorreu a 1ª pós-graduação em Design de Mobiliário do país, onde está o Centro de Informação da União Europeia, onde vai ficar instalado o Centro Avançado de Design de Mobiliário, num ambiente onde se vão cruzar empresários, formandos, empreendedores”.

••• paredes Feira medieval em Vilela Pelo sétimo ano consecutivo, voltou ao Mosteiro de Vilela, antigo centro de comércio de toda a região, mais uma edição da Feira Medieval de Vilela, iniciativa da Junta de Freguesia local que se tem vindo a afirmar no concelho de ano para ano, recebendo

A Festa da Francesinha de Lousada assinala 10 anos com um programa variado onde conta, obviamente, a francesinha, mas também muita animação musical nos dias 30 e 31 de agosto e 1 de Setembro, no Largo da Feira. Este evento organizado pela LADEC e conta com o apoio da Câmara Municipal, tendo como finalidade

juntar um prato bastante característico do norte, que é a francesinha, à música que vai animando por estes dias o local. Neste evento participam vários restaurantes e cafés da região que têm nas suas ementas a francesinha, uma especialidade não do Porto, como dizem alguns, mas do norte do país.

A fechar

Campo-Sobrado

O “IV- Unidos por Campo e Sobrado” , um movimento independente liderado pelo prof. João Reboredo, conhecido e dinâmico dirigente associativo de Campo, apresentou a candidatura à união das freguesias de Campo e Sobrado. O evento decorreu na sede de cam panha, a antiga cantina da CIFA, em Sobrado. Além da apre sentação do projecto, baseado nas pessoas – “a humildade em ouvir as pessoas ensina-nos a sermos melhores “ – a animada iniciativa incluiu música, baile, caraoque e um port o de honra. Ermesinde – Recolha e partil ha gratuita de livros escolares Ermesinde tem a funcionar, desde 20 de Agosto, um “banco” de livros escolares. A func ionar na Loja Social de Ermesinde, o projecto visa recolher e entregar gratuitamente livros e manuais escolares. Trata-se de uma iniciativa da Junta de Freguesia, da Loja Social de Erm esinde e da comunidade, com origem numa rede social, “Val ongo sou eu e és tu”.

milhares de visitantes de toda a região norte. O interessante certame compreendeu um vasto conjunto de iniciativas, entre desfiles e cortejos medievais pelas ruas de Vilela, jogos tradicionais, mercado medieval, gincana de cavalos, espectáculos de

Menezes não quer Tony Carreira em mês de eleições O ainda presidente da Câmara de Gaia , Luís Filipe Menezes, decidiu interditar o concerto de Tony Carreira anunciado para inauguração do Pavilhão Municipal, agendada para 13 de Setembro. Menezes justi ficou dizendo não ser “eticamente enxuto” no mês em que haverá eleições.

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fogo, música e danças medievais, além das já obrigatórias tasquinhas de comes e bebes. Com entrada gratuita, a Feira Medieval teve como convidados de honra os presidentes da Câmara Municipal de Paredes, Celso Ferreira, e da Junta de Freguesia de Vilela,

José Ferreira da Cruz. A feira começou com a chegada dos cavaleiros ao Mosteiro, após um desfile pelas ruas da freguesia que culminou com uma largada de pombos, reavivando o ambiente e as tradições da época medieval.

Doente deixou de poder opt ar por medicamentos mais baratos Um despacho publicado na sexta-feir a, em cumprimento de uma decisão judicial, elimina das receitas médicas o campo onde o doente poderia declarar a intenção de pretender, ou não, exercer o direito de opçã o por um medicamento mais barato. O despacho do Ministério da Saúde, que entra em vigor no sábado, surge depois de a Ordem dos Farmacêuticos (OF) ter apresentado uma queixa no Ministér io Público, a contestar o referido campo nos atuais mod elos de receita médica.

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Regiões Ermesinde

Coisas…

Concentração de “Minis”, clássicos e motos A exemplo de anos anteriores e porque tem sido um sucesso crescente, a Junta de Freguesia realiza no próximo dia 08 de Setembro a 5ª.

Edição da Concentração de Minis, Clássicos e Motos, iniciativa que decorrerá todo o dia. Integrado no evento, realizar-se-á, na parte da tarde desse dia, cerca das 15,00 horas, um espectáculo de

Freestyle em motos e veículos Kartcross, junto à Sede da Junta da Freguesia. Segundo a autarquia, haverá “brindes e surpresas” para todos os participantes.

Miguel Esteves, Presidente da Câmara Municipal de Vila Real Com Manuel Martins a banhos em Espinho e Madeira Pinto e Dolores Monteiro também de férias, Miguel Esteves é, neste momento, o Presidente da edilidade em exercício. Manuel Martins, mais uma vez, sai fragilizado desta situação. Terá faltado argumento e peso para que um dos outros dois vereadores o ficasse a substituir impedindo assim que o homem que ele nem na lista actual queria se sentasse na sua cadeira. Para Miguel Esteves é uma oportunidade possivelmente única pois, no caso de vitória do PSD, o mesmo só acontecerá daqui a 4 anos. Isto no caso de a sua relação com António Carvalho não se deteriorar mais. Pois nessa altura será fácil a António Carvalho convencer um dos verea-

dores que está acima do homem da EMAR a ficar a substituí-lo. Miguel Esteves bem merece este momento pois o desgaste que sofreu com Manuel Martins foi muito grande. É certo que são poucos dias mas alguns dos “miguelistas” mais ferrenhos pelo menos em sonho já vestiram a pele de assessor. João Rodrigues

Cête (Paredes) Inscrições abertas para V Triatlo Varzim Lazer 43ª Caminhada pela Saúde

Já pode efectuar a sua inscrição

no V Triatlo Varzim Lazer. Até dia 29 de Setembro pode garantir a sua participação numa das provas da modalidade com melhor qualidade organizativa do país. Os interessados poderão fazer a respectiva inscrição Junto da autarquia, no sítio da Federação de Triatlo de Portugal ou na recepção das Piscinas e do Pavilhão Municipal da Póvoa. A prova irá decorrer no dia 5 de Outubro, às 10h30. O percurso de natação irá realizar-se nas Piscinas Municipais. Serão 300 metros a na-

dar com saídas da água a cada 100 metros. Daí, os atletas devem partir para dez quilómetros de ciclismo, um percurso plano. Por último, a corrida. Os atletas devem percorrer 2200 metros junto à Marginal da Póvoa de Varzim. Pode participar individualmente ou juntar um ou dois amigos e competir em equipas ou estafetas. O V Triatlo Varzim Lazer é uma organização conjunta entre a empresa municipal e a Federação de Triatlo de Portugal. É uma prova pontuável para o Circuito Regional Norte.

Praça Pública

UNIDOS POR VALONGO – VIRTUALIDADES DE UMA CANDIDATURA INDEPENDENTE As listas de candidatos aos órgãos autárquicos deixaram de ser feudos dos partidos políticos. Apesar das dificuldades e limitações que se colocam hoje, é possível, os cidadãos organizarem-se em movimentos cívicos e apresentarem lista(s) Independentes aos diversos órgãos de uma autarquia. E sem os condicionalismos e dificuldades que os partidos têm aquando da feitura das listas. As máquinas partidárias com ligações a lobbies de interesses são, quase sempre, pouco cuidadosas na escolha dos seus representantes onde quase sempre a meritocracia é secundada em favor do militante A ou B que dá mais garantias de respeitar a disciplina partidária muitas vezes em prejuízo do interesse colectivo. Os Unidos Por Valongo – movimento cívico independente – quer ser a pedrada no charco num mun-

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do partidário que, com as suas atitudes cansou o eleitorado. Queremos com singeleza e humildade pôr os nossos conhecimentos à disposição da terra onde vivemos e onde a maioria de nós nasceu. Todos trabalhamos, todos temos uma ocupação pela qual auferimos as correspondentes remunerações e por isso, a nossa dedicação à causa pública irá ser sem custos para os cofres da Junta de Freguesia. Falando numa linguagem mais clara, diremos que iremos trabalhar em regime de voluntariado e encaminharemos o dinheiro proveniente do(s) cargo(s) a exercer para um Fundo de Apoio às famílias em dificuldade na cidade. Em breve os cidadãos da cidade de Valongo tomarão conhecimento das nossas ideias e propostas que resultam da vivência que cada um de nós tem da terra onde reside e do

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contacto que há largos meses vimos desenvolvendo junto do povo da freguesia de Valongo. Temos ouvido os anseios, as preocupações e as expectativas do povo de Valongo. Por esse país fora, assistimos ao dinamismo de algumas Juntas de Freguesia, nos mais diversos níveis, para que as populações que servem se sintam mais apoiadas. Em Valongo queremos dizer não ao conformismo e à moleza dos atuais autarcas que comandam os destinos da Freguesia como se fosse uma repartição pública. Colaboração estreita com a Câmara Municipal que vier a ser eleita, reforço nos apoios sociais e empenhamento activo no movimento associativo são o propósito dos homens e mulheres que tiveram a ousadia de enfrentar este desafio democrático JAS

O Grupo de Ginástica Light do Centro Social de AeroCê promover a 43ª Caminh te vai ada pela Saúde. Esta edição realizar-se dia 15 de Setembro e tem con centração marcada para as 8:30h no Largo da

Senhora do Vale. Inscrições devem ser efe ctuadas através do telefone 255755099 ou por correio electróni co para o seguinte endereço: cam inhadasaude@iol.pt

Programa Ver, Ouvir e Degustar aterra no Porto Depois de quase um ano a transformar o Aeroporto de Lisboa numa montra privilegiada do sentir português, a ANA Aeroportos de Portugal alargou a sua programação cultural e criativa ao Aeroporto do Porto, que passará, a partir deste mês, a receber o Programa Ver, Ouvir e Degustar. Trata-se de um programa de iniciativas culturais e criativas, assente na lógica de promoção da identidade Portugal em diferentes domínios - música, gastronomia, tradições, dança e design – actividades que irão contribuir para melhorar a experiência dos passageiros, dando-lhes a conhecer a diversidade do que se faz no nosso país. Exposições da Branca Design e das Guitarras Malabar, actuação da Orquestra XXI e História da Cerveja em Portugal são viagens com data marcada para Agosto e Setembro, que ninguém vai querer perder.

A Exposição “Tudo isto é...” – Guitarras Portuguesas de Autor da Malabar – promete unir de forma melodiosa cor e forma, e contagiar

os passageiros do Aeroporto do Porto nos meses de Agosto e Setembro. Siza Vieira e Joana Vasconcelos são apenas duas das personalidades que interpretaram o objecto guitarra à sua maneira. Malabar é uma empresa portuguesa de mobiliário que inova pela apresentação da guitarra portuguesa


Regiões

Grande Prémio da Régua

BARCOS DE CORRIDA DE VOLTA AO DOURO

Depois do êxito alcançado em 2012, com o regresso das competições de motonáutica a Peso da Régua, após 15 anos de interregno, a Federação Portuguesa de Motonáutica e o Município de Peso da Régua voltaram a organizar o Grande Prémio da Régua, que incluiu uma etapa do Campeonato Nacional da Fórmula Futuro e a terceira jornada do Campeonato Nacional das classes T

850 (monocascos) e F4 (catamarans). Aconteceu nos dias 10 e 11 de agosto, e a pista foi, obviamente, o rio Douro J José Manuel Gonçalves, vice-presidente do Município do Peso da Régua sublinhou a importância da relação que tem vindo a ser potenciada com o rio Douro, atendendo a que o mesmo é um elemento estruturante do desenvolvi-

mento que se pretende para o concelho. O autarca enalteceu as parcerias que permitiram a realização do Grande Prémio da Régua, na certeza de que a cooperação potenciou os resultados alcançados pelo segundo ano consecutivo. O Grande Prémio da Régua integrou uma Acção de Formação da Fórmula Futuro, destinada a jovens com idades compre-

endidas entre os 8 aos 18 anos, divididos pelas cinco classes que compõem a categoria. Numa forte aposta da Federação Portuguesa de Motonáutica, a Fórmula Futuro tem como objectivo dinamizar a modalidade, privilegiando a iniciação/formação de jovens na modalidade, para que possam tornar-se em futuros pilotos das categorias de competição.

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Opinião

ELEIÇÕES, FESTAS E FEIRAS EM VILA REAL Por João Rodrigues Agosto é o mês das festas, romarias e feiras, locais predilectos dos políticos para se mostrarem, não numa passerelle de vaidades – isso fazem-no antes de campanhas e após as eleições – mas junto ao povo, obrigados muitas das vezes a cheirar suores, mesclados do cheiro de vacas e burros. Muito sol, uns apertos das multidões, uns abraços, umas palmadas nas costas, um “beba aqui um copo comigo!”, o incentivo do voto (“vou votar em si” repete a mesma boca ao candidato de diferentes partidos). Mas, para os candidatos, principalmente os do PS e do PSD, o que verdadeiramente conta é o angariar de votos para o dia 29 de Setembro. E para isso todos os sacrifícios são aceites. No momento actual a situação parece traduzir-se num empate técnico entre os dois candidatos mas o socialista Rui Santos perfila-se á frente com cerca de 1% de vantagem. Em nossa opinião as coisas não estão fáceis para nenhum dos candidatos. As opiniões na rua parecem indicar situação favorável a Rui Santos na cidade. Já nas freguesias rurais, a vantagem parece estar do lado de António Carvalho, PSD. Para Rui Santos existe uma grande desvantagem que terá que ter a habilidade e o trabalho de anular: A Câmara Municipal pertence ao PSD há cerca de 37 anos, portanto os quase 500 trabalhadores do município representam praticamente 4000 votos directos (os próprios, a família, os amigos chegados, etc.) a estes acrescem os reformados da Câ-

mara que tendencialmente votarão no PSD. Também o “caciquismo” implantado, principalmente nas áreas rurais, tende a favorecer este último partido. Alguns dirão que a situação do PSD não será a mais favorável, quer pelos óbvios motivos da situação nacional, quer porque Manuel Martins não se recandidata ou até porque Madeira Pinto não estará a cooperar na campanha. Em nossa opinião não é bem assim. Nada disto favorecerá o PS, designadamente porque quem não quer perder o emprego e outras “regalias” entra numa luta frenética (arrastando todos os familiares e amigos) para evitar uma mudança no status quo. Já o PS baseia os seus apoios na Universidade e na cidade mas as pessoas comentam que esta gente do PS é muito fria e altiva, faltando-lhe a humildade que causa a necessária empatia com as populações. Temos conhecimento de que nas deslocações às aldeias a comitiva tem sido bem recebida mas o facto é que os candidatos do PSD se mexem e posicionam melhor neste meio. É também claro que a camada social que apoia o PS não é muito de andar a expor-se publicamente pelo que é mais difícil aquilatar do verdadeiro grau de apoio a Rui Santos. Contudo, o verdadeiro adversário dos 2 candidatos será a abstenção que tudo indica será elevada. Já os partidos mais pequenos (CDS, BE, CDU) lutam com grande dificuldade mas lá vão cumprindo com a sua campanha, sabendo bem ao que vão e o que daí vai resultar.

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Douro e Trás-os-montes Opinião

Pura vigarice

Por Luís Manuel Esteves Catarino* Esclarecimento

Como é exigido pelos estatutos do Partido Socialista foram entregues em tempo útil, por mim, ao Sr. Presidente da Comissão Politica Concelhia, Francisco Ribeiro, documentação (fichas) para a inscrição de novos militantes. O Presidente, pura e simplesmente, tratou de lhes dar sumiço. Este acto é por mim considerado vergonhoso, ridículo, desonesto, enfim… um ato de pura vigarice. Francisco Ribeiro actuou como se fosse o dono do Partido Socialista em Santa Marta, este comportamento deplorável é demonstrativo de um baixo carácter político. Esta actuação do “eu quero, posso e mando” é por todos conhecida mas chegar-se ao ponto de cometer este crime prejudicando o normal funcionamento de um partido, prejudicando camaradas que queriam dar o melhor

ao PS e a população da nossa Terra, ultrapassa tudo o que é expectável na política. Como todos já entenderam este senhor apenas queria deixar no seu lugar quem pudesse manipular para continuar a mandar no Município. Francisco Ribeiro actuou contra mim como se eu lhe quisesse roubar a Quinta… Que democrata este! Apresentei as respectivas provas deste reprovável acto a todos os órgãos do Partido Socialista. Solicitei um inquérito rigoroso, exigi que a verdade fosse conhecida, solicitei que fosse feita justiça mas para os dirigentes do Partido Socialista foi mais fácil ignorar, demonstrando a defesa de uma política carreirista e cega. Hoje, reconheço que infelizmente no meu partido há grupinhos, grupos, cujos elementos se protegem uns aos outros, ficando totalmente blindado o acesso a outros militantes por melhor defesa e prática política que possam demonstrar. Após os resultados eleitorais internos, a Comissão Política Concelhia aceitou, na mesma Comissão, representantes das três listas sendo que o senhor Presidente da Câmara Municipal procurou perpetuar o seu mando através do camarada José Alberto Araújo. Não foram conseguidos os acordos ne-

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cessários dentro da Comissão Política porque chegámos à possibilidade de “Directas” mas, para espanto de todos, quando estava tudo preparado para as “Directas”, a 4 de Janeiro, no dia 2 o camarada Luís Machado fez um acordo com o camarada José Alberto devido a pressões exercidas pelo presidente da Federação Distrital, o deputado Rui Santos, tendo este hipotecado a sua personalidade política a favor do camarada Luís Machado, desrespeitando o mais elementar garante da Democracia: o voto. Na sequência de toda esta gravosa situação não surgiu qualquer resposta ao inquérito de averiguação às fraudes praticadas ao estipulado nos estatutos do Partido. Também a Federação não se pronunciou sobre o processo disciplinar instaurado a Francisco Ribeiro para que fosse responsabilizado pelas vigarices cometidas em todo o processo. Os órgão competentes do Partido não funcionam -ou alguém não os deixa funcionar- dando cobertura às várias vigarices e aldrabices levadas a efeito por militantes com responsabilidades acrescidas no partido. Reparem que quem praticou todos estes actos vergonhosos (Francisco Ribeiro) teve um prémio dado pelo Presidente da Federação distrital do PS, deputado Rui

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tado Rui Santos e à sua falta de liderança, por não querer resolver os problemas dentro da sua própria casa, optando por jogos de protecção a prevaricadores, compensando os mesmos. É a antítese do que deve ser o comportamento político. Os políticos devem pensar em ser responsáveis, em deixar funcionar os vários órgãos do partido e responsabilizar quem tem votos menos dignos para com os mesmos mas para isso há que dar credibilidade à política e aos actos que praticam; não podemos continuar a olhar para um político e associá-lo de imediato a um vigarista, a um aldrabão. Pelo que parece, vamos continuar a assistir às mais variadas ilegalidades na Comissão Política Concelhia de Santa Marta de Penaguião pois, no cumprimento dos estatutos, as listas candidatas aos órgãos autárquicos devem ser votadas na Comissão Politica mas, pelo que sei, as mesmas não foram votadas não vão ser apresentadas na Comissão Politica, preparando-se assim o partido para cometer mais uma ilegalidade face aos Estatutos. Mas, ao que temos assistido ultimamente, os Estatutos não são para cumprir nem fazer cumprir, parecendo não haver receio que outras instâncias se possam pronunciar considerando que os candidatos apresentados não têm

legitimidade para o serem em virtude de não serem cumprido os requisitos a que os Estatutos do partido obrigam. É com esta liderança cinzenta da não resolução dos problemas que temos forçosamente que conviver mas o Partido Socialista não é -nem pode ser!- este compadrio de posições menos claras e de constante violação de conduta para a resolução dos assuntos internos. Um líder tem que ser forte, tomar decisões e não ver se o tempo apaga tudo, se as pessoas esquecem os assuntos. Infelizmente Rui Santos e Francisco Ribeiro são os grandes culpados do triste espectáculo que o PS de Santa Marta de Penaguião está a dar. Eu orgulho-me de ser socialista mas tenho vergonha de ter no meu partido dirigentes a defenderem autênticos atropelos à Democracia. Política é aquilo que se deve praticar com mais seriedade é desse ato que depende a vida melhor ou pior dos cidadãos. *o autor é militante (nº27576) do Partido Socialista (de Santa Marta de Penaguião). Recentemente abandonou todos os cargos que exercia nas estruturas do partido, passando a militante de base.

Uma discussão entre dois irmãos por causa da posse de uns terrenos terminou à facada. Um foi para o hospital e o outro entregue à PJ.

O caso aconteceu ao início da noite de segunda-feira, na aldeia de Franzilhal, uma localidade com escassas dezenas de habitantes, próxima da freguesia de Carlão (Alijó) e terá tido origem num caso de partilhas. Segundo fontes da vizinhança, “António”, de 65 anos, falava com familiares sobre a herança de terrenos, processo

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Santos, colocando-o na Comissão Nacional do Partido Este tipo de política, alicerçada no compadrio e em arranjinhos, criou uma situação muito difícil para o PS em Sª Marta de Penaguião. Hoje em dia verifica-se que camaradas que sempre viveram à custa do partido mudaram de “Clube” e estão do outro lado das barricadas apoiando -uns abertamente e outros de forma encapotadaum dos partidos da oposição. Verifica-se que os candidatos do partido por Santa Marta de Penaguião estão preocupados com os seus empregos, é verdade. Eles consideram que as suas posições são garantia do seu emprego e nunca o interesse do desenvolvimento do concelho. Reparem que o ex-candidato à Câmara e ex-Presidente da Comissão Política e Concelhia, José Alberto Araújo, enviou uma carta de renúncia a todos os camaradas militantes onde informava que se sentia militante de base e que não fazia parte de qualquer órgão mas agora é candidato à presidência da Assembleia Municipal. Falta de carácter e de personalidade, actos de puro sendeiro, a situação que vivemos em Santa Marta de Penaguião deve-se em grande parte à responsabilidade do presidente da Federação de Vila Real, o ilustre depu-

aparentemente controverso. E tanto assim que rapidamente entrou em discussão mais acesa com o irmão “Manuel”, de 56. Palavra puxa palavra, os ânimos exacerbaram-se e do insulto mútuo à pancada foi um instante. E foi aí que o mais velho – “porque não podia com o outro” – terá sacado de uma navalha tendo desferido vários golpes que

atingiram o irmão por sete vezes, causando-lhe ferimentos, alguns bem profundos, na “barriga, pescoço e braços”. Imediatamente alertados os socorros, a vítima foi assistida no local por uma equipa dos Bombeiros de Alijó e posteriormente transportado para o Hospital de Vila Real, onde ficou internado em estado considerado grave. Também

avisada, a GNR da vila de Alijó deslocou uma patrulha para a aldeia tendo aí detido o alegado agressor que entregaria ao final da noite à PJ de Vila Real. O detido deverá ser ouvido nas próximas horas por um Juiz de Instrução.


Passatempos Histórias estranhas

7 diferenças

Eça de Queirós, há tantos anos e sempre actual

4 vezes atingido por raios

Estes dois desenhos, na aparência iguais, têm sete diferenças. Encontre-as.

sudoku Um oficial da cavalaria britânica que combatia no último ano da Primeira Guerra Mundial foi derrubado do cavalo quando um raio vindo do céu o atingiu. Ele acabou ficando paralisado da cintura para baixo. O homem mudou-se anos depois para a cidade de Vancouver, no Canada. Seis anos depois, e numa altura em que pescava calmamente num rio, foi surpreendido por uma tempestade e, de novo atingido por um raio o que o deixou novamente paralisado. O velho quase morreu com a descarga eléctri-

ca, que acabou deixando como sequela, a paralisia de seu lado esquerdo. Dois anos de sofrimento e muita fisioterapia depois, o homem já estava bem recuperado e conseguia andar com a ajuda de uma bengala. Um dia foi dar um passeio num parque próximo a sua casa quando… foi começou a trovejar e ele não fugiu a tempo. Foi outra vez, a terceira (!) atingido por um raio que desta vez o deixou completamente paralisado. O velho morreria dias depois. Quatro anos mais tarde, um novo raio destruiu sua sepultura.

Rir é o melhor remédio O Infeliz órfão No tribunal, o procurador grita encolerizado: — Senhores jurados, este ser abjecto matou o pai e a mãe, e não revela o menor remorso. Proponho que lhe seja aplicada uma pena exemplar. O advogado de defesa, dirigindo-se aos jurados: — Por favor, meus senhores, mantenham a calma. Sobretudo, não se esqueçam de que estão a julgar um infeliz órfão. Rico generoso Um fulano muito rico voltava para casa na sua limusina, quando notou num jardim público dois homens a comerem relva. Comovido, mandou o motorista parar e perguntou-lhes: — Porque estão vocês a comer erva? — Somos muito pobres e não temos dinheiro para comprar comida! — respondeu um deles. — Venha comigo e traga o seu amigo... — Podemos levar as nossas mulheres e filhos também? — perguntou o pobre, entusiasmado. — Claro que sim! — respondeu o rico. Os dois homens, mais duas mulheres e quatro crianças entraram na limusina e seguiram em frente. Uma das mulheres não se conteve e falou, emocionada: — O senhor é uma pessoa muito boa… dar de comer a tanta gente… Deus lhe pague! — Ora, não é nada. Reparei que onde estavam a relva era curta. E a do meu jardim já está quase com meio metro de altura!

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Última

Tradição e cultura são aliadas vencedores no Entrelousas

A edição deste ano do EntreLousas foi uma vez mais um sucesso. Pela Empresa de Lousas de Valongo passaram, durante três dias, várias centenas de pessoas. A iniciativa promovida pela Câmara Municipal de Valongo alia a tradição à cultura, num espaço com características únicas. A Câmara Municipal e a Empresa de Lousas de Valongo voltaram a juntar a vontade de divulgar a tradição do concelho e abriram as portas (nas entranhas da terra) de um espaço único, proporcionando à população momentos singulares de cultura e tradição, num palco também ele único e imponente: uma mina a céu aberto. O EntreLousas marca pela magnitude e singularidade de um local aberto pelos braços e suores de gerações de valonguenses que de repente se transformou em palco grandioso e inesquecível de programa cultural. Um dos momentos altos deste ano foi a apresentação de “A Lousa

e o Ouro Negro”, uma peça de teatro com texto e encenação de Júnior Sampaio, do ENTREtanto Teatro. A alma de um Povo lutador Valongo é conhecido, no pais pelo Pão e Biscoitos, e pela Lousa, sendo que esta última permitiu ao concelho levar a sua fama ao mundo. Por isso não é de estranhar que a ela, à ardósia, se recorresse para mais um espetáculo de cultura que juntou, em três dias, teatro, música, gastronomia e artesanato. A exploração da ardósia é uma arte indissociável da história do concelho e potenciar esta tradição, divulgar e homenagear esta arte ancestral, feita de suores e vidas de valonguenses, revelou-se um objectivo da Câmara Municipal. A gastronomia, artesanato, oficinas, visitas, recriações históricas e animação cultural foi também possível, em grande parte, pela prestimosa de colectividades e entidades locais.

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