52
TECNOLOGIA INDUSTRIAL
Novembro 2015
ARTIGO
Análise de causa e efeito de falha (um caso prático) *MARCOS B RANDÃO
Eficiência de combustão e baixas emissões são diferenciais Caldeira de leito fluidizado borbulhante aceita combustível com alto teor de umidade A alta eficiência de combustão das caldeiras de leito fluidizado borbulhante garante teor de não queimados próximo de zero, destaca Marco Aurélio Zanato, engenheiro de vendas da HPB Energia, de Sertãozinho, SP. Além de produzir baixas emissões de NOx e CO, esse equipamento aceita combustível com alto teor de umidade – afirma. A HPB foi a responsável pelo fornecimento da caldeira de leito fluidizado borbulhante de 400 t/ha de vapor a 105 bar de pressão e 545 ºC para a Odebrecht Agroindustrial – Unidade Eldorado, que está em funcionamento desde maio. “Os principais diferenciais concebidos para este projeto estão relacionados à maior eficiência para a conversão de energia química contida no bagaço de cana em energias térmica e elétrica, às contribuições na redução das emissões ambientais, bem como às características superiores de automação integral deste porte de caldeira”, ressalta o engenheiro de vendas da HPB. Essa empresa de Sertãozinho já forneceu ao Grupo
QUEBRA DE DENTE ENGRENAGEM TG – 300 RC 002 RD 001 = 20 graus relação b1/do1 = 0,25 z= 29 z2-110 SAE = 4340 58 HRC – 10.000 h. motor de 15 cv 1140 rpm TORQUE NO PINHÃO MT = (30 x 11000) / ( PI x 1140) = 92,14 Nm = 92140 Nmm. RELAÇÃO DE TRANSMISSÃO I = 110/29 = 3,79 i=1: 3,79 PRESSÃO ADMISSÍVEL – FATOR DURABILIDADE – W W= (60 X 1140 X 104 )/ 106 W= 684 58 HRC – 6000 HB – 6000 N/mm². CÁLCULO DA PRESSÃO Padm= (0,487 x 60000) / 2,97 = 9,84 x 102 Nmm f ator Agma tabela = 1 Volume mínimo b1 do²t = 5,72 x 105 x (92140/9,84 x 10²)² x (3,79 + 1)/ (3,79+0,14) = b1 do²t = 6,6643 x 104mm³
Marco Aurélio Zanato e a nova caldeira: maior eficiência na conversão de energia química contida no bagaço
Odebrecht onze caldeiras, as quais perfazem aproximadamente a produção de 3.000 t/ha de vapor superaquecido em sete diferentes unidades operacionais – informa Marco Zanato.
Escolha de equipamento deve considerar qualidade da biomassa O modelo de caldeira mais interessante, disponível atualmente no mercado, em termos de eficiência, é a de leito fluidizado, enfatiza o engenheiro eletricista Humberto Vaz Russi, diretor da Aliança Engenheiros Associados, de Jaboticabal, SP. O sistema de queima é o diferencial desta caldeira – destaca. Alguns critérios devem ser levados em conta, no entanto, na hora de adquirir uma caldeira, observa Humberto Russi. O equipamento deve estar de acordo com a quantidade e a
A manutenção com sua evolução perfilam hoje como uma ciência, onde hoje existem várias bibliografias sobre o assunto. A agroindústria apesar de ser apontada como uma indústria arcaica, velha e sem tecnologias para alguns leigos que não conhecem o setor, foi um dos setores que mais cresceu seu parque industrial, com atualizações tecnológicas principalmente nos controles eletrônicos de processo e equipamentos. Um dos itens da evolução é o FMEA, que já era praticada no setor com outros nomes, porém sua ação era realizada e implementada na entressafra com análise de falhas ocorridas durante safra passada e implementada na safra seguinte, aumentando a confiabilidade dos equipamentos. Abaixo, mostrarei uma análise de quebra de engrenagem de um redutor em uma usina assistida por mim durante minha passagem na manutenção:
qualidade da biomassa disponibilizada pela usina. É preciso considerar – exemplifica – a umidade do bagaço. “Não se deve escolher um equipamento generalista”, diz. De acordo com ele, as caldeiras com pressão na faixa de 60 bar são mais viáveis. Para equipamentos na faixa de 100 bar, é preciso fazer um estudo de custo-benefício. “O investimento para uma caldeira deste tipo é muito mais elevado, por isso tem que gerar muito mais energia para se tornar viável”, afirma. (RA)
MÓDULO DE ENGRENAMENTO B1do²= 66343 mm³ – b1/do1 = 0,25 — b1 = 0,25 do1 0,25do1 x do² = 66343 – do = 64,3 mm M= do1/Z = 64,3/29 = 2,21 mm Din 780 ferramenta próxima Mn= 2,25 mm RECÁLCULO DO DIÂMETRO PRIMITIVO Dor = Mn x z1 = 2,25 x 29 = dor = 65,25 mm. LARGURA DO PINHÃO b1do² = 66343 — b1= 66343/65,25² = 15,58 == 16,0 mm CÁLCULO DA RESISTÊNCIA – FLEXÃO PÉ DO DENTE FORÇA TANGENCIAL – Ft = 2 x 92140 Nmm / 65,25 mm = Ft= 2829 N Fator de forma – tab – q=3,0835 Fator de serviço Agma – 10 h e =1 (eixo-eixo) Módulo Normalizado Mn= 2,25 DIN 780 Largura do pinhão = 16 mm CÁLCULO DA TENSÃO MÁXIMA NO PÉ DO DENTE Max = (Ft xq x ) / (b x Mn) material Max = (2825 x 3,0835 x 1) / (16 x 2,25) = 242 Nmm². mat 4340= 170 Nmm² 242 Nmm² > 170 Nmm².
CONCLUSÃO: Como a quebra do dente deve-se a problema de dimensionamento do pinhão, iremos recalcular novos valores para correção da quebra do mesmo. *Marcos Brandão assina blog no portal jornalcana.com.br