Jornal Brasília Capital 568

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Brasília Capital n Política/ Pelaí n 3 n Brasília, 28 de maio a 03 de junho de 2022 - bsbcapital.com.br

Renovação no Sinpro-DF A Chapa 1, apoiada pela atual diretoria do Sinpro-DF, foi eleita na quinta-feira (26) por 72,71% dos 8.124 votos dos professores e orientadores educacionais que compareceram às urnas. Dos 39 eleitos, 13 são novas lideranças. Os demais 26 foram reeleitos. Ainda falta a disputa pelo Conselho Fiscal. ROSILENE – Um dos dirigentes históricos do Sinpro-DF que não estará na próxima diretoria é a professora Rosilene Corrêa. Após 21 anos ocupando cargos na entidade, ela afirma ter encerrado esse ciclo. Agora, está focada na disputa da vaga de candidata do PT ao Senado com o ex-deputado Geraldo Magela. ADIADO – O Encontro Regional para escolha do candidato ao Senado (o PT vai apoiar o distrital Leandro Grass, do PV, para o GDF) foi adiado para os dias 3 e 4 de junho. E pode não ser decisivo. O grupo majori-

tário defende o nome de Rosilene. Mas aliados de Magela defendem que, caso seja derrotado, ele recorra à nacional, que já avocou este tipo de resolução nas demais unidades da federação. JACY AFONSO – O presidente do PT-DF, Jacy Afonso, é um dos 41 indicados pela direção nacional do partido para compor a federação com o PV e o PCdoB. No total, são 60 dirigentes, dos três partidos, BRASÍLILA CAPITAL a integrarem a coordenação em todo o país. SABINO – Segundo suplente de deputado federal e ex-administrador de Taguatinga e do Cruzeiro, Antônio Sabino (PT) não será candidato este ano. Dirigente da corrente interna BPB (Bloco Popular e de Base), vai apoiar Roberto Policarpo para federal e Ricardo Vale para distrital.

Lula ganharia no 1º turno Pesquisa DataFolha publicada na quinta-feira (26) mostra que, se as eleições fossem hoje, o ex-presidente Lula (PT) seria eleito no primeiro turno com 54% dos votos válidos (excluindo brancos e nulos). Jair Bolsonaro (PL) teria 30%. O PIOR – O petista tem 48% das intenções de voto contra 27% Bolsonaro, que registra 48% de reprovação (ruim ou péssimo) e segue como o presidente com a pior avaliação

em igual tempo de mandato entre todos os eleitos após a redemocratização do país, OUTROS – Foram ouvidas 2.556 pessoas com 16 anos ou mais nos dias 25 e 26 de maio em 181 cidades. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O terceiro colocado é Ciro Gomes (PDT), com 7%, seguido por André Janones (Avante) e Simone Tebet (MDB), ambos com 2%. Brancos e nulos somam 7% e Não Sabe são 4%.

Izalci vê dobradinha Ibaneis-Ciro Nogueira Acusado, na quarta-feira (25), pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP), de crimes de abuso de autoridade e denunciação caluniosa, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) reagiu na quinta (26). O parlamentar afirma que a motivação do assessor do presidente Jair Bolsonaro (PL) é “um esquema político montado para manter no cargo o atual governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). FALSO NEGATIVO – O tucano participou da

CPI da Pandemia no Senado, onde defendia o aprofundamento das investigações da Operação Falso Negativo, realizada pela Polícia Federal, Polícia Civil do DF e pelo Ministério Público Federal, que levou à prisão do então secretário de Saúde, Francisco Araújo Filho, e de outros integrantes do governo Ibaneis. O GDF comprou testes anti-covid com preços superfaturados e de eficácia condenada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

INF O R ME

Assédio no BRB: uma situação inaceitável Dirigentes do Sindicato dos Bancários de Brasília têm recebido, nas últimas semanas, denúncias de assédio moral contra empregados do Banco de Brasília. Em visitas à DG, esses dirigentes foram informados sobre ameaças dentro da sede do BRB no CNC. “Constatamos em algumas gerências um alto grau de insatisfação, desânimo e ansiedade, principalmente naquelas vinculadas à Diretoria de Controle e Riscos, sob a gestão do diretor Alfredo Luiz”, informam. As denúncias apontam ameaças de descomissionamento e transferências forçadas para agências. “São fatos que, se confirmados, constituem um absurdo e são inaceitáveis”, dizem os dirigentes sindicais. “Tal procedimento carrega um quê de preconceito por parte dos gestores que estejam fazendo isso, pois tratam as agências como locais de punição, demonstrando o descaso para com os pontos de atendimento, responsáveis pelos negócios que garantem o salário e PLR deles, inclusive”, diz Ronaldo Lustosa, diretor do Sindicato. Se confirmada, a prática constitui assédio moral. “Uma das maiores causas de adoecimento no trabalho é o assédio moral. Essa lógica autoritária é reconhecidamente contraproducente, pois gera um ambiente de trabalho tóxico e, no médio prazo, provoca resultados contrários à própria empresa”, pondera Ricardo Berzoini, bancário aposentado e ex-ministro do Trabalho. “Instituições modernas previnem essa prática atrasada. O BRB, como banco público, deve educar seus gestores para que a tentação do mandonismo medíocre não contamine a vida laboral dos funcionários”, disse Berzoini em palestra no 11º Congresso Distrital dos Bancários do DF e Entorno. “O BRB, em que pese ter instrumentos, inclusive no acordo coletivo, para coibir esta prática, ainda registra diversas denúncias de

assédio, e, a considerar aquelas recebidas pelo Sindicato, parece que está havendo um crescimento deste comportamento. Não raro, há indicações dos empregados de que a prática tem origem na própria diretoria do banco”, completa Ronaldo Lustosa. A recente nomeação de um diretor, sobre quem pesam inúmeras denúncias de comportamento assediador, fez aflorar entre os empregados um sentimento de que o BRB parece estar premiando quem se comporta mal. Isto causou surpresa e indignação entre os empregados e contribui ainda mais para agravar o desânimo quanto a essas ocorrências. Os empregados do BRB não podem aceitar esta prática, este crime. É preciso que todos se comportem com altivez e não se submetam a isto. Denunciem ao Sindicato, e, se for o caso, também à polícia e ao Ministério Público do Trabalho, pois a não aceitação de comportamentos assediadores é passo importante para estancar este crime que tanto mal faz aos trabalhadores. O Sindicato tem instrumentos para agir na busca da contenção do assédio de toda natureza. É preciso que os bancários do BRB se unam em uma cruzada contra a execrável prática do assédio.

Este é um artigo de opinião. A visão do autor não necessariamente expressa a linha editorial do jornal Brasília Capital


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