Brasília Capital 485

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Xique-Xique: uma viagem ao Nordeste sem sair do DF Marrakesh Lounge Bar: comida árabe com DJ e dança do ventre Ano IX - 485

Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020

Dedé Roriz – Página 10 DIVULGAÇÃO

Crivella lidera top 5 dos mais rejeitados

Arnaldo Antunes faz live do Sinpro dia 13

Fachin: reitor deve ser o 1º da lista tríplice

Velho normal: shoppings abertos de 10h às 22h

Pelaí – Pagina 3

Página 5

Página 5

Via Satélites – Página 8 DIVULGAÇÃO

AGÊNCIA BRASIL

GDF fará surpresa aos professores Leandro Cruz (foto) publicará mensagem dia 15 anunciando presente: garantia de direitos Página 7

Aos Mestres, com carinho!

Brasília Capital n Opinião/Política n 2 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br DIVULGAÇÃO

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Castração verbal Emanuel Lima

Cuidado com a castração verbal.

O que o homem diz afeta o próximo mais do que ele imagina. Muitos não têm noção da importância das palavras que saem de sua boca.

Uma única frase dita pode afetar o futuro de alguém. Também pode minar um relacionamento.

Quando diz algo ruim para uma pessoa, você pode destruir

os sonhos e até o futuro dela. É como uma bala de revólver: uma vez disparada, não há como retornar. Ela vai e atinge o alvo.

Ficar indiferente a um colaborador no trabalho, querendo se mostrar superior, não vai dar a ele a vontade de ser o funcionário do mês ou de ultrapassar as metas. Assim é um chefe que tem problemas de autoestima. É importante entender que

uma frase ou uma palavra pode ser a colheita tardia – boa ou ruim.

Não se deve lançar palavras ruins aos outros nem se deixar levar por essas palavras ruins quando você as ouve. Palavras são como sementes: devem ser bem cuidadas, bem plantadas e bem regadas. (*) Professor da Secretaria de Educação do DF

Brincando com fogo Júlio Miragaya (*) AGÊNCIA BRASIL

Há duas semanas, publiquei neste Brasília Capital o artigo “Desigualdade Obscena”, ocasião em que confrontei a situação de miséria e fome de milhões de brasileiros com o obsceno aumento de 33% na riqueza acumulada por 238 bilionários brasileiros em 2020. Vemos agora o governo, em nome de um suposto rigor fiscal, cogitar o corte de benefícios sociais, como o abono salarial, o seguro-desemprego e o BPC. Conta, mais uma vez, com a passividade do povo. Mas seria bom Em sua trilogia sobre a Revolução Russa de 1917, Leon Trotsky ressaltava que a imensa massa camponesa, que considerava o czar quase como um deus, apenas alguns meses depois, ainda antes da tomada do poder pelos sovietes, mudara seu estado de espírito: “Em grande número de províncias manifesta-

ram-se perturbações provocadas pela fome... o espectro da fome, tornava intolerável a vizinhança do bem-estar e do luxo”, o que, segundo Trotsky, resultou numa explosão de violência social: “Os camponeses lançam-se à tomada das terras pela violência, ao saque das terras dos nobres, ao incêndio das mansões e até mesmo ao assassinato dos grandes proprietários, e que até mesmo os apelos de bolcheviques pela preservação das propriedades eram ignorados pela turba camponesa”. É oportuno lembrar que a história da humanidade está repleta de rebeliões contra os regimes de super exploração e fome a que alguns povos se viram submetidos.

Enquanto isso, nos EUA, a nação símbolo do individualismo, da opulência e da desigualdade, aproxima-se a eleição presidencial de 3/11.

Considerando a situação desfavorável de Trump, não havendo o que fazer em apenas um mês para melhorar o quadro econômico ou social do país, há sempre o risco de uma ação desesperada, como recorrer a um recurso amplamente utilizado

na América: inventar uma ameaça externa, seja o comunismo ou o radicalismo islâmico.

O encontro de uma alta autoridade norte-americana com o chanceler brasileiro em Boa Vista para debater a derrubada de Maduro da presidência da Venezuela; a ida de outra alta autoridade do país a Taiwan, provocando forte reação da China; e a intensificação do criminoso boicote econômico ao Irã, buscam provocar rusgas, e mesmo conflitos, no front externo, o que recomendaria a recondução do atual mandatário da Casa Branca. Que os norte-americanos não caiam, mais uma vez, neste conto da carochinha!

Ps. Excelente o documentário “O dilema das redes (2020)”, em que ex-executivos das mega empresas de tecnologia dos EUA denunciam a manipulação de bilhões de pessoas, sua transformação em “produtos” por elas vendidos e a imensa máquina de desinformação montada. (*) Doutor em Desenvolvimento Econômico Sustentável, ex-presidente da Codeplan e do Conselho Federal de Economia

Brasília Capital n Política n 3 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br

CEB privatizada – Acionistas da CEB têm uma assembleia geral extraordinária na terça-feira (13) para decidir sobre a privatização da companhia, avaliada em R$ 1,424 bilhão. A medida é tida como prioridade pelo governador Ibaneis Rocha (MDB). O deputado Chico Vigilante (PT) vai liderar a resistência ao negócio.

Os campeões de rejeição A primeira rodada de pesquisas Ibope para as eleições municipais de 15 de novembro mostrou que os cinco políticos com maior índice de “não voto”, nas 13 capitais onde os levantamentos foram divulgados, estão na mira do Ministério Público, são vítimas de processo de impeachment ou têm ligações com famílias envolvidas nesses casos. Os dados não levam em conta a margem de erro.

LÍDER – O recorde de rejeição (57%) é do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (foto) (Republicanos), candidato à reeleição. Em segundo lugar aparece o ex-governador da Paraíba, Ricardo Coutinho (PSB), com 43%

AGÊNCIA BRASIL

Vigilante em casa Internado desde 24 de setembro para tratar uma grave infecção urinária após constar uma violenta queda na taxa de sódio no organismo, o deputado distrital Chico Vigilante (PT/foto) teve alta do hospital DF Star nesta sexta-feira (9). Mesmo quando esteve na UTI o petista manteve-se ativo nas redes sociais. “Sou nordestino arretado”, brincou o maranhense ao falar com o Brasília Capital algumas horas antes de voltar para casa, no setor P Sul de Ceilândia.

de “não voto”. Ele foi preso em dezembro de 2019 na Operação Calvário e é acusado de participar de esquema de desvio de dinheiro público na saúde.

TOP 5 – Fecha o pódio o candidato do MDB à prefeitura de Belém do Pará, José Priante, com 40%. Ele é primo do governador Helder Barbalho (MDB), investigado por suspeitas de corrupção na Saúde. Depois aparecem a deputada Clarissa Garotinho (38%) e o top 5 é fechado pelo prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan (PSDB), com 37%. Ele é alvo de um processo de impeachment pelo uso de R$ 3,1 milhões do Fundo Municipal de Saúde para pagar publicidade.

AGÊNCIA BRASIL

Os Novos ricos da política Análise do (M) Dados, núcleo de jornalismo de dados do site Metrópoles, divulgada na sexta-feira (9), mostra que os candidatos mais ricos a prefeito e vereador são do Partido Novo. O estudo é baseado em informações do Tribunal Su-

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perior Eleitoral (TSE), excluindo aqueles que erraram no preenchimento da declaração de bens.

PMN E PSC – Entre os postulantes da legenda a chefes de executivos municipais, o patrimônio médio

é de R$ 4,3 milhões. Em segundo lugar aparece o PMN (2 milhões).

A terceira colocação é do PSC. Entre os postulantes aos legislativos, a média de bens dos filiados ao Novo é de R$ 1,1 milhão. Atrás deles, vem a turma do PROS (R$ 324).

Entre os 50 As brasilienses Bia Kicis (PSL), Erika Kokay (PT) e Paula Belmonte (Cidadania/foto) estão entre os 50 deputados federais mais influentes nas redes sociais. O ranking semanal é feito pela agência FSB Comunicação. Kicis aparece em terceiro, Erika em vigésimo e Paula, que subiu impressionantes 43 posições nos últimos dias, em 49º.

METODOLOGIA – O índice FSB Influência Congresso considera o número de seguidores, o alcance, os posts, a eficiência, as interações e o engajamento registrados no Facebook, no Twitter e no Instagram. A fórmula utilizada no cálculo da nota atribui pesos diferentes a cada critério e a cada rede social.

Candidatos do PP e do DEM são impugnados em Piri Os candidatos do PP, Nivaldo Melo, e do DEM, João do Léo (atual prefeito que tentaria a reeleição), foram impugnados. O primeiro teve os direitos políticos suspensos até 2026 por condenação em segunda instância pelo TCU por desvio de verbas federais. João do Léo foi impugnado por infringir a Legislação Eleitoral: adulterou a data da convenção do partido. Restam no páreo o líder das pesquisas informais, Ennio Bastos (PSB), Alexandre de Pina (PT) e André Pio (PSDB).

Brasília Capital n Educação n 4 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br

Cristovam cobra de Ribeiro nomeação de Márcia Abrahão Ex-senador encaminha carta ao ministro da Educação pedindo confirmação do nome da atual reitora da UnB Ex-reitor da Universidade de Brasília, ex-governador do DF, ex-ministro da Educação do governo Lula, ex-senador e professor emérito da UnB, Cristovam Buarque encaminhou carta ao ministro da Educação Milton Ribeiro ressaltando a importância de se respeitar o resultado da eleição para reitor das instituições públicas e reiterando a cobrança para que o titular do MEC reconduza Márcia Abrahão ao cargo de reitora da UnB pelos próximos quatro anos.

Leia a íntegra da correspondência protocolada por Cristovam Buarque: À Sua Excelência o Senhor Milton Ribeiro, Ministro da Educação, Tive o privilégio de ocupar, por poucos meses, o cargo que o senhor ocupa atualmente. Embora minhas prioridades maiores fossem a erradicação do analfabetismo de adultos, que assola e envergonha nosso país, e a construção de um sistema federal de educação de base, com qualidade e equidade, tive o prazer de assinar todos os atos de nomeação de reitores das universidades federais, escolhidos por suas universidades.

Alguns podem pensar que isso se deve ao fato de eu ter sido um dos primeiros reitores eleitos, 35 anos atrás. Na verdade, deve-se à minha convicção da importância desse processo. Vivemos, Sr. Ministro, um tempo de mutações, e a escolha direta do reitor é um caminho necessário, embora nem sempre suficiente, para a comunidade escolher o mais preparado para dirigir sua instituição, nos quatro anos seguintes, e sobretudo para debater qual a melhor estrutura para a instituição nas

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Professor emérito da UnB lembra ao titular do MEC erro histórico do ex-ministro Paulo Renato

décadas seguintes. Este é um tempo de escolhas: - optar pelos departamentos isolados em áreas do conhecimento, ou por uma estrutura com núcleos temáticos multidisciplinares; - continuação das seculares aulas teatrais entre professor e aluno, ou aulas cinematográficas, produzidas com o uso de tecnologias de teleinformática, banco de dados e imagens; - aulas presenciais ou remotas; - universidades isoladas ou cada uma delas parte de uma rede mundial integrada; - o saber para dar continuidade ao desenvolvimento industrial ou para reorientar o processo civilizatório, em direção a uma evolução sustentável, social e ecologicamente; - uma universidade prisioneira dos interesses nacionais, ou capaz de criar um novo humanismo, que sem abandonar os interesses específicos de nosso país e nossa sociedade seja capaz de respeitar valores da humanidade e o equilíbrio ecológico no planeta; - uma universidade das corporações ou da nação e da humanidade; - uma universidade fechada, ou sem muros; - uma universidade-escada para promoção de seus indivíduos ou uma

universidade-alavanca para o progresso do país e de toda humanidade; - que começa depois do vestibular ou desde a primeira infância; - onde a formação se conclui com a diplomação ou capaz de auxiliar ao longo de toda a vida; - onde o importante é o diploma ou o mérito; - uma universidade prisioneira do Estado que a financia, como desejam os políticos de direita ou esquerda, ou uma universidade que sirva ao conhecimento, e para isto precisa de autonomia em relação aos sindicatos, partidos e governos; - ainda submetida a suas origens medievais, ou percebendo os horrores e esperanças do mundo global, da inteligência artificial, e os riscos da degradação ambiental e social; - a universidade capaz de ir além da democracia e inventar a humanocracia, ou que regride e cai no fascismo, sob a tutela do Estado; - manter a estrutura rígida ao longo de décadas, ou adotar uma estrutura flexível, capaz de assumir novas áreas e abandonar áreas obsoletas.

Esses debates, Sr. Ministro, não ocorrem quando o Estado escolhe o reitor conforme as pressões dos políticos vorazes por cargos, nem se essas pressões são limitadas por uma lista

ampla que não reflete a preferência por um nome que liderou a consulta.

No caso específico da UnB, em que a Professora Doutora Cientista Geóloga Márcia Abrahão passou pelo teste de um mandato nos difíceis tempos de hoje e foi reeleita no primeiro turno, com mais de 50% dos votos, em uma disputa com diversos outros candidatos, sua nomeação é fundamental para manter a credibilidade no debate ocorrido, e nos que virão no futuro, a cada quatro anos. Também para os debates que deverão ocorrer nas outras universidades brasileiras, neste ano e nos próximos.

Não confirmar o seu nome seria um grande equívoco acadêmico, pelo desrespeito ao debate feito e à vontade da comunidade. Além disso, permita-me dizer, seria um erro pessoal, Sr. Ministro. Em algum momento no futuro o senhor voltará para a Universidade Mackenzie, circulará por universidades do Brasil e do exterior, e não creio que seu currículo de ex-ministro será engrandecido por um gesto que negue o reconhecimento ao debate e que mergulhe as universidades em crises ainda maiores do que elas já enfrentam. Lembro que um dos melhores de todos nossos antecessores, o ex-reitor da Unicamp, Paulo Renato de Souza, teve sua gestão marcada negativamente pelo fato de ter rejeitado o primeiro nome da lista na UFRJ. Além de ter jogado essa instituição em uma profunda crise por quatro anos.

Nós precisamos de uma UnB pacificada para que ela continue a ser uma das melhores do Brasil.

Por isso, Sr. Ministro, na qualidade de antecessor seu e de ex-reitor da UnB, na qual fui professor ativo e sou hoje professor emérito, solicito que respeite a consulta e a opinião da comunidade, nomeando a atual reitora Márcia Abrahão ao seu segundo mandato, para o qual nossa comunidade a elegeu.

Atenciosamente, Cristovam Buarque – Professor Emérito da UnB – buarquecristovam@gmail.com

Brasília Capital n Educação n 5 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br

Arnaldo Antunes e artistas locais fazem live no Dia do Professor Data comemorativa que se preze não pode passar em branco. Com o Dia do Professor não poderia ser diferente.

Apesar de a pandemia da covid-19 impedir os tradicionais shows presencias, realizados todo ano pelo Sinpro-DF em homenagem aos professores, ela não vai atrapalhar a comemoração virtual.

O sindicato realizará, na terça-feira (13), uma superlive cultural em homenagem à categoria. Inspirado no educador Paulo Freire, o tema “Esperançar e resistir” é apropriado para este ano, um momento de crise sanitária por causa da pandemia e da falta de políticas públicas para a saúde e de crise econômica por causa dos ataques à educação, aos serviços públicos e à classe trabalhadora pela política neoliberal.

O tributo ao Dia das (os)

Professoras (es) apresenta, na programação, uma série de shows com artistas locais e, como atração principal, o

músico, poeta, compositor e artista visual Arnaldo Antunes. A transmissão da será a partir das 15h, nos canais do

Sinpro-DF no YouTube, Facebook e Instagram.

Além de Arnaldo Antunes, os artistas Pedro Paulo e Matheus, Alessandra Terribili, Marcelo Café, Beirão, Manassés e Discolada se apresentarão. A live Esperançar e Resistir conta também com a presença de poetas e atores da cidade, como Richard Riguetti, e de fora do DF, como Lília Diniz, poeta maranhense radicada em Brasília que interpreta Cora Coralina. “É a primeira vez na história do Sinpro-DF que o Dia das Professoras e dos Professores será comemorado virtualmente. A pandemia, que segue alarmante diante da ausência de políticas públicas adequadas para combater a disseminação do novo coronavírus, não permite aglomerações. De forma responsável e colocando a vida sempre

em primeiro lugar, o Sinpro-DF não deixará que, este ano, a data seja menos importante. Uma programação de qualidade vai marcar esse dia, recarregar nossas energias e nos dar força para continuar na luta”, afirma Márcia Gilda, diretora da entidade.

O evento é uma parceria do Sinpro-DF com o Sindicato dos Professores em Estabelecimentos Particulares de Ensino do Distrito Federal (Sinproep-DF) e conta com a participação da Central Única dos Trabalhadores (CUT-DF), Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) e a Confederação dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino (Contee).

Fachin vota a favor da autonomia das universidades públicas O Supremo Tribunal Federal (STF) deu início ao julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI 6565), do Partido Verde, que obriga o governo federal a nomear os primeiros colocados nas votações para reitor das universidades públicas.

Até setembro, 14 dos 25 reitores indicados pelo presidente não eram os primeiros colocados nas listas tríplices, conforme levantamento da Associação Nacional de Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes).

O presidente Jair Bolsonaro tem nomeado candidatos menos votados ou que sequer figuram nas listas tríplices enviada pelas instituições. O relator, ministro Edson Fachin, votou favoravelmente à autonomia das universidades e institutos federais.

AGÊNCIA BRASIL

DIVULGAÇÃO/ WIKIPEDIA

Relator da ADI no STF, ministro acata argumentação do PV liderada pelo deputado Professor Israel Batista

À frente da ação, o deputado Professor Israel Batista (PV-DF) considera um avanço para o País

a posição do relator no sentido de barrar “o autoritarismo do presidente da República sobre as

instituições de ensino superior”.

“Bolsonaro ainda não entendeu a importância da decisão da comunidade acadêmica na escolha dos reitores. Mas isso vai mudar”, disse o parlamentar.

RETROATIVO – O julgamento virtual vai até o dia 19 de outubro e todos os outros dez ministros da Suprema Corte poderão votar.

Com seis votos a favor da medida, o Presidente ficará obrigado a seguir a orientação do voto de Edson Fachin.

A medida terá efeitos imediatos e todas as nomeações feitas a partir de 22 de setembro deste ano, dia em que ação foi protocolada pelo advogado Jean Raphael, deverão seguir a nova determinação.

Brasília Capital n Educação n 6 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br

Magistério

Muito além do FOTOS: DIVULGAÇÃO

Professoras de Educação Infantil se desdobram como artistas que fazem as crianças sorrir e sonhar

Jussy: abriu-se um espaço enorme entre aluno e professor. Tivemos de nos reinventar

Eliete Bezerra (*) “Sou Professora de Educação Infantil. Estou trabalhando na minha casa, passo mais tempo no computador do que com meu filho”. Este texto, postado numa rede social logo no início das aulas remotas, me chamou a atenção pelo desabafo incontido. Era de uma professora que havia dividido a sala de aula comigo numa escola de educação infantil no Gama, em 2019.

Fui atrás e encontrei essa guer-

reira com o coração pulsando forte e ansioso. Professora por vocação e contadora de história, Jussy Nascimento, solteira, candanga, mãe de dois filhos, hoje trabalha na escola Jardim 2, do Gama. Ela também brilha nos palcos, fazendo crianças sorrirem e sonharem.

A professora Virgínia Amorim, que há 26 anos dá aula para séries iniciais, também desenvolve atividades paralelas ao magistério. Ela

faz um projeto de revista, em que aproveita e constrói um portfólio de atividades de artes visuais e letramento, assistindo filmes escolhidos com responsabilidade, a partir dos quais faz uma releitura de mundo.

Esta foi a forma que ela encontrou de “desconstruir tudo que foi imposto à nossa sociedade, como o machismo, a misoginia e o feminicídio, dentre tantas outras mazelas que historicamente assolam o nosso País”.

Uma agente brincante Jussy pratica o magistério desde 2003, antes mesmo de se formar.

Foi na Educação Infantil que viu transbordar seu amor pela profissão. “Aprendi a me enxergar como o ser que é agente brincante na educação infantil”.

Virgínia cursou o segundo grau na Escola Normal de Ceilândia e formou-se em Pedagogia pela UnB. Está na Secretaria de Educação há 26 anos, sempre dando aula para séries iniciais. Mas ainda encontra tempo para escrever poesias. Chegou a publicar um livro: Calafate (foto).

Falar em educação infantil para

as duas professoras é navegar por um ambiente que gera muitas oportunidades, mas também tem muitos desafios. Ambas contam que têm se desdobrado no uso das redes sociais durante a pandemia.

E se ressentem de uma participação mais ativa dos pais.

Elas encaram a realidade do mundo escolar infantil como um eterno brincar, onde o professor é um permanente aprendiz. Jussy comemora as garantias asseguradas às crianças após a ditadura militar de 1964. E cita a Constituição, de 1988; o Estatuto da Criança e

do Adolescente, de 1990; e a Lei de Diretrizes e Base, de 1996. “Hoje, a Educação Infantil está colocada como a primeira etapa da Educação Básica no Brasil, abrangendo as crianças de 0 a 6 anos, concedendo-lhes um olhar completo”, elogia.

Ansiedade e medo A partir do ensino remoto, Jussy viu muitos professores adoecer, por não estarem acostumados com a forma de trabalho ou pela dificuldade com a tecnologia das novas ferramentas. “Abriu-se um espaço enorme entre aluno e professor. Tivemos de nos reinventar”.

A Educação Infantil dá abertura para o professor ser brincante, use e abuse do carinho, do toque, da gargalhada, da história sentida. A pandemia trouxe uma realidade diferente. E mesmo não acreditando na educação infantil à distância, o professor está se reformulando em meio à ansiedade e ao medo.

“A Educação Infantil não é pautada em conteúdo, mas em campos de experiência, em conhecimentos básicos, socialização. É olhar nos olhos da criança e ver que naquele momento ela só precisa de um abraço que o pai e a mãe que trabalham fora ainda não deram naquele dia. Sem isso, é apenas ensino”, reflete.

PROMESSA – Quando criança, Jussy viveu um trauma na escola.

E decidiu que seria professora.

Mas uma professora diferente, amorosa e sensível. E cumpre fielmente essa promessa. Após 17 anos de magistério, seus olhos ainda brilham quando vê cada rostinho de seus alunos.

Acredita que a maioria dos professores exerce a profissão por amor. “Independentemente das frustrações e das lágrimas derramadas, tudo vale a pena. Mesmo sem o devido reconhecimento, o professor sabe o seu valor na sociedade.

E sempre será sempre digno de respeito”.

Virgínia endossa essa avaliação: “amo o que faço. Sou apaixonada pela minha profissão”. E Jussy volta a sonhar: “quero que na minha sala de aula as crianças encontrem uma pessoa colorida, lúdica, com fantasia”. (*) Especial para o Brasília Capital

Brasília Capital n Educação n 7 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br

GDF prepara surpresa para o Dia dos Professores

“Escolas devem estar atentas à saúde mental dos professores”

A

Orlando Pontes Os professores da rede pública de Brasília vão ganhar um presente surpresa no próximo dia 15 de outubro. O anúncio será feito em mensagem à categoria que o secretário de Educação, Leandro Cruz Fróes da Silva, publicará na data comemorativa ao dia desses profissionais.

Em entrevista ao Brasília Capital, sem entrar em detalhes “para não estragar a surpresa”, o secretário disse que “o presente será no campo da garantia de direitos”. Leandro Cruz também se esquivou de dizer se a tal “garantia de direitos” seria para o pessoal da ativa e para os aposentados.

“Estamos alinhando com o governador Ibaneis Rocha alguns benefícios para esses trabalhadores tão importantes para nossa sociedade, especialmente neste momento de pandemia e de incertezas pelo qual passa toda a humanidade”, afirmou o titular da Educação.

Segundo Leandro Cruz, além do “presente surpresa” ele quer passar aos professores “uma mensagem de carinho, aconchego, solidariedade, amor e gratidão pelo esforço que a categoria tem empreendido nos últimos meses para manter as atividades remotas das escolas.

“Temos nos empenhado em dar aos professores e a toda a comunidade escolar as condições para que os estudantes continuem recebendo conteúdos”, disse o secretário, citando como exemplo o pagamento pelo GDF de pacotes de Internet que também atendem a todos os servidores da área.

DIVULGAÇÃO

AGÊNCIA BRASÍLIA.

Anúncio será feito em mensagem do secretário de Educação no dia 15 de outubro

Entrevista Ibaneis Rocha

s mudanças impostas pela pandemia na rotina dos professores podem afetar a saúde mental desses profissionais. É o que alerta a psicóloga e consultora educacional Carla Jarlicht. Nesta entrevista, ela analisa a necessidade de os gestores das escolas estarem atentos aos efeitos desse período junto ao corpo docente, os impactos do ensino remoto no dia a dia das aulas e a nova dinâmica pedagógica que o formato híbrido exigirá.

Leandro Cruz: GDF quer ampliar garantias de direitos aos profissionais da educação

Mas ele acredita que a maior garantia que o governo local tem dado à categoria são condições de trabalho com segurança sanitária durante a pandemia. “Foi fundamental termos acabado com a polêmica quanto ao retorno às aulas presenciais, determinando que o retorno só ocorrerá no próximo ano”.

DIA DA CRIANÇA – Outra data que a Secretaria de Educação não quer deixar passar em branco é o Dia da Criança, nesta segunda-feira, 12 de outubro. A pasta aderiu à campanha Vem Brincar, liderada pela primeira-dama Mayara Noronha.

A secretaria mobilizou todas as regionais de ensino para ajudar na distribuição de brinquedos aos estudantes da rede oficial, especialmente nas áreas mais carentes do DF. “O governador Ibaneis é um grande incentivador desta iniciativa”, conclui Leandro Cruz.

Num contexto de normalidade, quais são os problemas que costumam afetar a saúde mental dos professores? – A rotina diária de um professor, às vezes, é exaustiva. A categoria enfrenta baixos salários, carga horária extensa, falta de estrutura e segurança nas escolas, falta de suporte e tantos outros problemas. O trabalho do professor não se encerra quando ele termina o turno de trabalho. Tem as tarefas de planejamento, verificação de materiais dos alunos e pesquisa que são realizados em casa (e sem remuneração). Há, ainda, o vínculo afetivo. Os professores envolvem-se com seus alunos, preocupando-se com eles dentro e fora da sala de aula. Isso é mais um ingrediente de pressão. Esse conjunto de fatores afeta a saúde mental dos profissionais. Caso esses excessos não venham acompanhados de um suporte consistente dos gestores e coordenadores, podem tornar-se extremamente pesados, acarretando problemas de saúde como estresse e depressão.

A mudança para as aulas remotas piorou a saúde mental dos professores? – O novo desacomoda e inquieta até se tornar

conhecido. Devido à pandemia, tudo aconteceu sem planejamento, o que gera mais desconforto.

Somada a todas as questões desafiadoras já sabidas, os professores tiveram que dar conta também de uma mudança drástica na prática de sala de aula. A maioria sequer havia recebido formação para trabalhar remotamente. Muitos não tinham acesso à internet de qualidade e outras ferramentas necessárias. Tudo isso contribuiu para o aumento do estresse. E para além de todas as mudanças ocorridas havia ainda todos os temores pessoais, novas precauções e lutos trazidos pela pandemia. Foram (e são ainda) muitos os questionamentos que vão da estrutura do trabalho remoto à dúvida sobre a eficácia da aprendizagem do aluno, passando pela necessidade da parceria das famílias e do apoio da escola e pela qualidade do próprio trabalho que está sendo realizado.

Use o QR Code e continue lendo a íntegra da entrevista

Brasília Capital n Cidades n 8 n Brasília, 10 a 16 de outubro de 2020 - bsbcapital.com.br

VIA

Satélites

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Por Lorrane Oliveira

DISTRITO FEDERAL

{

GDF vai convocar 378 bombeiros militares O Distrito Federal vai ganhar o reforço de 378 bombeiros militares que serão nomeados ainda neste ano. O anúncio foi feito segunda-feira (5) pelo governador Ibaneis Rocha durante a cerimônia de posse do novo comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel William Augusto Ferreira Bomfim. Ibaneis reafirmou o compromisso de chamar mais 600 PMs também em 2020. O chamamento

RENATO ALVES / AGÊNCIA BRASÍLIA

RIACHO FUNDO

Rotatória beneficia 10 mil pessoas A Novacap e a administração regional do Riacho Fundo iniciaram, semana passada, a obra da rotatória para organizar um cruzamento de quatro direções entre a QS 16 e a ave-

{

nida principal da QS 14, onde há vários registros de acidentes. O investimento é de R$ 100 mil. O projeto contou com a participação do Detran, do DER, da CEB e da Caesb.

RIACHO FUNDO E CEILÂNDIA

Detran promove projeto Bike em Dia foi suspenso devido à pandemia de covid-19.

Mutirão para cirurgia de câncer de mama O Hospital de Base começou, segunda-feira (5), um mutirão para zerar a fila de 35 mulheres que aguardam por cirurgias para retirada de câncer de mama. O esforço concentrado dos médicos também vai atender 80 pacientes que enfrentam câncer ginecológico ou doenças relacionadas ao

Licitação de terrenos – A próxima licitação de lotes e terrenos da Terracap destinados à construção de imóveis está marcada para quarta-feira (14). O edital, disponível no site da empresa, traz projeções de alto valor agregado para incorporadoras e grandes investidores, mas também há oportunidades para orçamentos menores. Podem participar do processo licitatório pessoas físicas ou jurídicas. São 135 terrenos em 14 regiões administrativas.

nariz, garganta e ouvidos. A força-tarefa atuará até o final deste mês. A iniciativa integra as ações da campanha Outubro Rosa, destinada a combater o câncer de mama, campanha da Secretaria de Saúde em parceria com o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (Iges-DF).

O projeto Bike em Dia, do Detran-DF promoveu, semana passada, ações educativas voltadas para os ciclistas no Riacho Fundo I e em Ceilândia. A ação consiste em palestras com foco na orientação sobre os cuidados no trânsito e a manutenção preven-

{

tiva da bicicleta, distribuição de material educativo e exposição de viaturas do Detran. As equipes também promoveram uma blitz educativa, visando a conscientizar os condutores quanto à importância do respeito aos ciclistas no trânsito.

ÁGUAS CLARAS E SIA DIVULGAÇÃO

Shoppings e comércios com horário ampliado O Governo do Distrito Federal publicou, nesta sexta-feira (9), um decreto autorizando a retomada das atividades do comércio sem restrição de horário. Os shoppings centers passam a funcionar das 10h às 22h.

Já as lojas de rua podem retomar suas atividades conforme o ho-

rário previsto no alvará emitido pela administração pública.

Continuam mantidos os protocolos de segurança e prevenção contra a covid-19, como o uso obrigatório de máscaras, a aferição de temperatura na entrada dos centros comerciais e a disponibilização de álcool gel.

Caesb adere ao Outubro Rosa A Caesb iluminou de cor de rosa a sede, em Águas Claras, e a unidade no SIA, aderindo à campanha mundial do Outubro Rosa, para alertar a população sobre a importância da prevenção do

tipo mais comum de câncer entre as mulheres, no Brasil e no mundo: o câncer de mama. Durante este mês vai realizar palestras educativas sobre a prevenção e os cuidados para as empregadas.

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Aumento de óbitos evitáveis: incompetência ou desprezo pela vida?

O resultado da falta de planejamento para suprir a demanda natural do SUS é que, segundo dados da Polícia Civil, o número de mortes em casa aumentou 43,5% no Distrito Federal: óbitos por causas diversas que teriam sido evitados se o atendimento estivesse regular no Sistema Público de Saúde – como deveria ser. Até setembro deste ano, 739 moradores da capital faleceram em suas residências. No mesmo período do ano passado, foram 515.

Há dois meses, o Sindicato dos Médicos do DF denunciava: “pacientes sem covid-19 esperam fim da pandemia para tratar outras doenças”. Nos desabafos, uma paciente, moradora de Ceilândia, chegou a dizer que a sensação, ao precisar do SUS, “era como se as outras doenças tivessem sumido” diante do novo coronavírus.

Mas não sumiram. A falta de gestão (ou incapacidade) salta

aos olhos. O impacto da pandemia sobre o já sobrecarregado SUS era evidente. Ainda assim, mesmo com o número alarmante de mortes em outros países devido à doença, não houve planejamento aqui para quando chegasse a nossa vez de enfrentar o novo coronavírus.

Em uma situação assim, além de seguir as recomendações da OMS, tanto o fortalecimento da Vigilância em Saúde quanto da Atenção Primária certamente teriam evitado inúmeras internações e mortes devido à covid-19.

Assim como a separação de fluxos em UPA’s, UBS’s e hospitais para pacientes com patologias não covid-19 e com covid-19. Com essa divisão, a população não teria medo de procurar a saúde pública e sair contaminada por pessoas com o novo coronavírus.

Em fevereiro, antes de a pandemia chegar ao DF com toda

sua força, verificamos, em Ceilândia, que a Unidade Básica de Saúde (UBS 4) funciona como UBS e Policlínica. E assim continua: não há, em diversos locais, fluxos diferentes para pacientes com patologias não covid-19 e de covid-19. Isso obviamente aumenta o medo da população e a desassistência.

Em 2016, lembro que denunciávamos um salto de 15,24% no número de mortes ocorridas em hospitais públicos do DF de um ano para o outro, saindo de 5.734 para 6.608 falecimentos. À época, salientei que essa estatística era resultado da falta de planejamento, investimento e organização do SUS, o que se convertia em desabastecimento de medicamentos, equipamentos e insumos e a falta de conservação de equipamentos existentes.

Quatro anos depois, faço a mesma avaliação, com o agravan-

Direito Previdenciário

Dr. Gutemberg Fialho Médico e advogado Presidente da Federação Nacional dos Médicos e do Sindicato dos Médicos do Distrito Federal

te de a gestão não ter se preparado nem para enfrentar a pandemia da covid-19 e nem para atender a demanda natural do SUS. Diante desse fato, acredito, enquanto cidadão, que é preciso seguir com a coragem de lutar pelo ideal. O desafio aqui, ano após ano, é não nos acomodarmos diante da banalização, em sucessivos governos, de mortes evitáveis.

Advogada especialista em Direito Previdenciário @maramarquesadv

Mara Marques

Salário-família: porque é vantajoso pagar o INSS A partir desta semana, vamos apresentar alguns benefícios da Previdência Social e demostrar que é vantajoso pagar o INSS, principalmente para aqueles momentos em que o trabalhador fica impossibilitado de trabalhar e sua remuneração é reduzida, afetando, inclusive, a sua sobrevivência.

Também é benéfico para aumentar a renda familiar.

Começaremos pelo salário-família, benefício previdenciário pago mensalmente ao trabalhador que tem filhos com idade até 14 anos incompletos ou inválidos. Se possuir um enteado ou tiver um menor sob

sua tutela, também poderá ter direito ao benefício. Mas, neste caso, deverá comprovar que a criança é sua dependente econômica.

Tem direito ao salário-família o empregado, o trabalhador doméstico e o avulso. O aposentado por invalidez ou por idade e os demais aposentados com 65 anos ou mais de idade, se do sexo masculino, ou 60 anos ou mais, se do feminino, terão direito ao salário-família, pago juntamente com a aposentadoria.

Para ter acesso ao benefício, a pessoa deve ser considerada baixa renda.

Ou seja, a remuneração do empregado/aposentado não pode ser superior

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R$ 1.425,56 (refere-se ao ano de 2020); o menor deve ter até 14 anos incompletos ou ser considerado inválido; até 6 anos de idade deverá apresentar anualmente o cartão de vacina obrigatório; a partir dos 7 anos apresentar a comprovação semestral de frequência escolar da criança. Essas comprovações deverão ser efetuadas diretamente ao órgão empregador.

Atualmente, o benefício mensal

é de R$ 48,62 por criança. O direito ao salário-família acaba quando o adolescente completa os 14 anos, ou com o óbito do menor, ou a cessação da invalidez.

Na próxima semana trataremos do acréscimo de 25% na aposentadoria. (*) Advogada especialista em Direito Previdenciário – @maramarquesadv

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Gastronomia

Empresário e radialista divulgando a boa gastronomia e eventos de Brasília

Dedé Roriz

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Uma viagem ao Nordeste sem sair de Brasília O Xique-Xique Carne de Sol foi inaugurado há 40 anos. A primeira intenção do fundador era matar a saudade da tradicional comida nordestina. Mas, logo Rubinho percebeu que aquela seria uma boa oportunidade de negócio. A clientela cresceu rapidamente, formada principalmente por imigrantes que encontravam ali uma saborosa ligação com suas raízes.

A carne de sol era o carro chefe, e tornou-se a especialidade da casa, acompanhada de arroz branco, feijão de corda, farofa de paçoca, manteiga de garrafa e cheirinho verde. Também não pode faltar o queijo coalho, hoje produzido no laticínio da própria empresa.

Rubinho, junto com o irmão Reizinho e seu filho Robson criaram um verdadeiro império de comida nordestina. Atualmente, têm três restaurantes próprios. São casas grandes, com amplas varanServiço das e ambientes acolhedores.

Instagram: @Xiquexiquerestaurante O Xique-Xique faz entregas Pedidos: 3244-5797 ou pelo ifood (existe em praticamente todo o Disainda a opção de ir buscar no balcão) trito Federal.

Endereços: Asa Sul – Quadra 107, Rua da Igrejinha; Asa Norte – Avenida W-3, Quadra

Variedade – Mas o Xique-Xi708; e Vicente Pires (delivery) que não tem apenas carne de sol. O cardápio é variado, com opções de pratos como o arroz caicó, o carreteiro do agreste e o escondidinho. Para fechar, na sobremesa opte pelo doce de leite caseiro, fabricação própria da família. E assim você termina uma verdadeira viagem ao Nordeste sem sair de Brasília.

TV Comunitária lIGADA EM BRASÍLIA

Marrakesh Lounge Bar O Marrakesh Lounge Bar, no Deck Brasil do Lago Sul, é um mix de restaurante e boate. Especializado em comida árabe, a programação semanal da casa tem música de DJ e apresentações de dançarinas de dança do ventre. A coordenação é do empresário Arafat Mohamed, que também não descuida dos drinks e da carta de vinhos.

Arafat incluiu no cardápio do Marrakesh pratos internacionais Serviço com carnes e camarão e Instagram: @marrakeshloungebar. montou uma agenda reO restaurante funciona no shopping servando toda semana Deck Brasil, na QI 11 do Lago Sul. o dia do vinho e a noite árabe, com a concorrida apresentação das meninas da dança do ventre.

A casa tem capacidade para mais de 100 pessoas sentadas e aceita reservas. Vale conferir.

CANAL 12 NA NET WWW.TVCOMUNITARIADF.COM @TVComDF

TV Comunitária de Brasília DF

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HISTÓRIA & ARTE

@priscila.coser Prolongando a curiosidade

Do traço ao palco - Performance Yasmim Flores

Mantenha-se curioso. Saia da sua zona de conforto. Procure o desconforto O convívio com artistas vem me ensinando coisas fundamentais na minha vida. Tão boas e importantes que quero compartilhar com você e com o máximo de pessoas possível!

Um dos primeiros ensinamento seria o poder de prolongar a curiosidade de mundo. É algo impressionante. Muda vidas! Nos faz tatear o vento, acariciar cascas, sentir texturas, ver tons, ouvir o vazio.

Prestar atenção à natureza é um meio para isso. A terra é um eterno receptáculo de se-

gredos e maravilhas!

Andando por essa mini floresta urbana, pare, observe, sinta.

O que você sente com as mãos? A mão é a que intervém para dar aquela sensação de calorzinho no coração.

Remete à vida. Você cozinha com as mãos, pinta, desenha, sente o mundo.

Sinta-se e sinta o mundo!

Essa vivência com presença faz termos acesso à grandeza do único.

Aos poucos, suas experiências vão internalizando de tal

ESPÍRITA

José Matos Você não nasceu por acaso Apenas ligou-se a um corpo para vir fazer um aprendizado e cumprir uma série de tarefas, de acordo com o merecimento É uma ilusão pensar que nascemos por acaso. Você não é o corpo. Você é um ser eterno que habita, temporariamente, um corpo de carne. Quem pode ter se encontrado por acaso foram os seus pais. Mas você, espírito eterno, já existia há milhares de anos. Apenas ligou-se a um corpo para vir fazer um aprendizado e cumprir uma série de

tarefas, de acordo com o merecimento, capacidade e necessidade de educação de sua alma, dentro da mais adequada programação possível.

Segundo o Mestre André Luís, “você encontra pela vida, pessoas, lugares e situações, necessários à sua evolução”. Nem sempre o que está na sua programação, acontecerá. Dependerá

forma que isso transborda no seu trabalho e na sua produção.

Esses movimentos modificam sua realidade, mas também exercem transformação interior!

do seu empenho ou até ousadia para, por exemplo, ir embora da sua cidade, estado ou país.

Para cumprir a sua programação, além do seu empenho, você precisará de pessoas-chave: elas aparecerão para destravar sua vida em momentos importantes. Gratidão a elas.

Mas evite ou afaste-se daquelas que também aparecerão para lhe prejudicar.

Como posso saber se o que busco está na minha programação? Não precisa saber. Apenas se empenhe suficientemente e confie na vida. Mas saiba que nem tudo que você quiser, conseguirá. Você só terá apoio oculto para conseguir se estiver na sua programação.

Então, lute por tudo como se tudo dependesse somente de você, e, ao mesmo tempo, como se tudo dependesse de Deus.

Confie! Quando você se empenhar suficientemente para con-

Mantenha-se curioso. Saia da sua zona de conforto. Procure o desconforto.

Priscila Coser Formanda de Teoria Crítica e História da Arte da UnB

seguir algo e não der certo, é porque foi sorte sua não conseguir. Não estava na hora ou não era para você.

Existem leis do mundo oculto que protegem quem se empenha o suficiente para realizar-se e compartilhar com seu próximo. “E quando você compartilha, não há apego. Você flui com a vida. Essa doação é uma grande alegria”.

Você é uma obra de arte, única. Alegre-se, capacite-se, cumpra sua programação existencial. Viva o momento e, seja qual for o momento, aproveite, celebre, dance! E quando ele acabar, seja grato por ele ter vindo. Você não nasceu por acaso. Você nasceu por uma causa. Então, disposição, dedicação e superação!

José Matos Professor e palestrante

As obras do GDF trazem emprego para o Antoni.

Antoni Santos Pedreiro contratado

Foi um alívio. As contas vencendo e o Antoni, há um tempão desempregado, se virando de tudo quanto era jeito pra poder pagar. Mas aí veio a notícia de que ele havia sido selecionado para fazer parte de uma das equipes que está trabalhando nas reformas das tesourinhas de Brasília. Emprego garantido, contas pagas. E o Antoni, assim como outros 20 mil trabalhadores, pode respirar aliviado. Porque, mesmo em tempos difíceis, o GDF não para.

Pois só assim o nosso amanhã será melhor.