Jornal Brasília Capital 300

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

www.bsbcapital.com.br

Dois meses antes de completar sete anos, o Brasília Capital chega à edição número 300, numa sintonia cada dia mais fina com leitores e anunciantes Ano VI - 300

Editorial - pág. 2

Brasília, 25 de fevereiro a 3 de março de 2017

Banho Tcheco na zona central Pela primeira vez em 57 anos, o Plano Piloto sofrerá racionamento d’água. O corte começa na 2ª-feira de Carnaval. A marchinha do Pacotão, o bloco mais tradicional da cidade, ironiza o governador Páginas, 7, 8, 9 e Editorial, pág. 2

Rollemberg passa rolo compressor na Câmara Legislativa Governador emplaca aliados na presidência de nove das 10 comissões permanentes Página 4

Presidente da ACDF é picado pela mosca azul Pelaí - Página 3

GDF atravessa o samba na questão ambiental Chico Sant’Anna - Página 11

Brasília Capital n Opinião n 2 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

E

E D I T O R I A L

x p e d i e n t e

Compartilhamento da alegria Diretor de Redação Orlando Pontes ojpontes@gmail.com Diretor Comercial Júlio Pontes comercial.bsbcapital@gmail.com Pedro Fernandes (61) 98406-7869 Diretor-Executivo Daniel Olival danielolival7@gmail.com (61) 99139-3991 Diretor de Arte Gabriel Pontes redação.bsbcapital@gmail.com Impressão Gráfica Jornal Brasília Agora Tiragem 10.000 exemplares Distribuição Plano Piloto (sede dos poderes Legislativo e Executivo, empresas estatais e privadas), Cruzeiro, Sudoeste, Octogonal, Taguatinga, Ceilândia, Samambaia, Riacho Fundo, Vicente Pires, Águas Claras, Sobradinho, SIA, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Lago Oeste, Colorado/Taquari, Gama, Santa Maria, Alexânia / Olhos D’Água (GO), Abadiânia (GO), Águas lindas (GO), Valparaíso (GO), Jardim Ingá (GO), Luziânia (GO), Itajubá (MG), Piranguinho (MG), Piranguçu (MG), Wenceslau Braz (MG), Delfim Moreira (MG), Marmelópolis (MG), Pedralva (MG), São José do Alegre, Brazópolis (MG), Maria da Fé (MG) e Pouso Alegre (MG).

SRTVS Quadra 701, Ed. Centro Multiempresarial, Sala 251 - Brasília - DF - CEP: 70340-000 Tel: (61) 3961-7550 - bsbcapital50@gmail.com www.bsbcapital.com.br - www.brasiliacapital.net.br

Os textos assinados são de responsabilidade dos autores

Siga o Brasília Capital no facebook.com/jornal.brasiliacapital

C

hegamos à edição número 300. Não há como esquecer de compartilhar contigo, leitor, esta marca de convivência semanal, oferecendo-lhe, da melhor forma possível, informações, opiniões e as seções com textos exclusivos de nossos colaboradores.

Dentro de dois meses, comemoraremos o aniversário de sete anos deste Brasília Capital. Será mais uma oportunidade para nossa equipe renovar o compromisso de buscar, sempre, aprimorar a forma de fazer Jornalismo, com o foco no ofe-

cumprindo cada um a sua função.

E você tenha a certeza de que tudo o que fazemos leva em conta o que, para nós, é o lado mais importante da moeda – nossos leitores, nossas leitoras. Embora seja trabalho, comemoramos preparando o número 300 com esmero especial e festivo.

Coincidentemente, em pleno Carnaval, assunto da manchete da presente edição.

Muito obrigado pela preferência e tenha a certeza de que continuaremos nos esforçando para merecer cada dia um pouco mais de sua confiança. Que Deus nos ilumine!

Carnavalização da falta d’água À primeira vista, faltar água nas torneiras por causa da escassez de chuva não é resultado de má gestão pública. Porém, num olhar mais criterioso, surgem evidências de que a situação não precisaria ser tão grave, como está ocorrendo no Distrito Federal. A seca não é responsável sozinha pelo racionamento. E nem vamos tocar na parte em que o homem provocou mudanças climáticas por causa de suas intervenções na natureza.

Nesta edição, Brasília Capital mostra que há corrupção agravando o sacrifício dos moradores de to-

C

nSTF concede direito à indenização para presos em condições degradantes Uma justiça que faz com que o dinheiro público pague indenização a pessoas que causaram danos e prejuízos à própria sociedade, está dando incentivos para que o crime cresça mais e mais, dizendo para os criminosos que o crime compensa - Adalberto Reis, via Facebook

recimento de notícias com respeito a quem justifica a existência de um jornal.

Os obstáculos que enfrentamos cotidianamente em nosso ofício são apenas parte de nossa atividade. Eles, porém, não turvam a satisfação que sentimos a cada semana com as manifestações daqueles que acompanham nosso trabalho, a quem reservamos o sagrado direito de aprovar ou criticar, conforme o ponto de vista de cada um. As críticas servem como importante material para reflexão e aprimoramento.

Sigamos, então, nessa parceria,

É um absurdo Zelia Machado, via Facebook Comentários relativos à informação de que o Estado indenizará presos nOperação apura fraudes no extinto Ministério da Pesca E onde não tem um ato abominável no que diz respeito ao que é público... Me diz? Osmar Correia, via Facebook

das as regiões administrativas do Distrito Federal – afora os prédios do poder público federal. Um dos casos é o atraso nas obras da Usina Hidrelétrica Corumbá IV. Foram constatadas irregularidades cometidas pela sócia da Caesb, a Saneago, de Goiás. Ao cidadão, que no final paga por tudo, é dado o direito de imaginar que está sofrendo por culpa de maus gestores públicos.

Pode-se constatar que, sem atraso na obra, o desconforto dos brasilienses seria diminuído. Impotente diante de um fato consumado, sobra para os cidadãos carnavalizar

o que é motivo para muita irritação e transtornos cotidianos. Em pleno Carnaval, coube ao mais tradicional bloco brasiliense, o Pacotão, entrar pra valer na descontração com sua marchinha “Banho Tcheco”.

O ganho? Rir do próprio sacrifício, nem que seja somente durante o feriado. Esta faceta do comportamento humano é uma das válvulas de escape da espécie para amenizar todas as formas de sofrimento. De folga por conta do Rei Momo, mesmo quem não cai na folia dá um jeito de tornar sua realidade menos desagradável. Sorria, se puder!

a r t a s

Sobre a informação de que existe a possibilidade de mais fraudes no governo anterior. nChamou Ludmila de “macaca” e foi demitido do “Balanço Geral DF” da Record.

Agora está no SBT Parabéns Marcão. Todo mundo erra nessa vida e todos merecemos uma segunda chance.

Ruth Tamires, via Facebook E você perguntou se ela pen-

sa como vc? Macaco é usado como ofensa contra negros no mundo todo. Agora vai dizer que o cara não sabia disso. João Paulo Cavalcante Tavares, via Facebook Quando a Ludmilla estava na praia, se passou por Kátia, e os fãs queriam tirar foto com ela. Ela disse que o menino queria assaltá-la, que ia fazer arrastão.

Por que a mãe dessa criança também não a processou?

Ter chamado um fã menor de idade de ladrão. Isso aí é preconceito de achar que o pobre é ladrão. Adriana Rodrigues, via Facebook Comentários a respeito da notícia do afastamento do apresentador Marcão da Record e sua contratação pelo SBT

Brasilia Capital n Política n 3 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Depois das cinzas Na sexta-feira (3), o prédio da Câmara Legislativa será atingido pelo racionamento d’água.

Na quinta (23), antes do Carnaval, servidores e parlamentares faziam lobby por um “ponto facultativo”. Na prática, um prolongamento do feriado.

Sandra Faraj O primeiro trabalho de Juarezão na Corregedoria será a análise do processo de cassação de Sandra Faraj (SD). O pedido foi protocolado na sexta-feira (24) pela ONG Adote um Distrital. A deputada é acusada de pedir reembolso da verba indenizatória e não repassar o dinheiro à empresa que prestou o serviço.

Berlinda A situação de Sandra Faraj está complicada. Ela mudou do bloco opositor para o governista pouco antes da eleição para as comissões da Casa e irritou ex-aliados, como Celina Leão (PPS). Seu suplente é Roosevelt Vilela (PSB), companheiro de partido do governador Rodrigo Rollemberg e de Juarezão, e mais benquisto que Faraj. Na real, a avaliação geral é de que a batata de Sandra Faraj está assando em alta temperatura...

Corregedor O deputado Juarezão (PSB), novo corregedor da Câmara Legislativa, ficará responsável por analisar os pedidos de cassação protocolados contra os distritais.

Ex-presidente da Casa, ele foi candidato único à vaga, recebeu 21 votos e muitos elogios dos colegas à sua conduta, concluindo que ele é o nome ideal para o cargo.

Prazer Telma Rufino (Pros), porém, criticou o fato de os colegas votarem em Juarezão “com prazer”. “Voto no deputado Juarez, mas só vou saber se é com prazer depois que terminar o mandato”, disse, arrancando gargalhadas dos presentes. Em 2015, a deputada teve um pedido de cassação arquivado.

Causa própria Quando foi sua vez de votar, Juarezão disse: “Voto com prazer no deputado Juarezão”. E Telma voltou a alfinetá-lo: “Lógico que é com muito prazer. Ele não vai cassar ele mesmo”. E completou: “Só falei a verdade, a culpa não é minha”.

Mosca azul

O presidente da Associação Comercial (ACDF), Cleber Pires, está eufórico com o resultado de uma pesquisa divulgada nas redes sociais na qual lidera as intenções de voto caso as eleições para governador fossem hoje. Pires teria 19,3%; Rodrigo Rollemberg, 14,3%; Reguffe, 13,2%; Tadeu Filippelli, 7,8%; e Celina Leão (7,6%).

Os números tiveram o efeito de uma picada de mosca azul.

Dória do Cerrado No melhor estilo do tucano João Dória, prefeito paulistano, Pires afirma: “O povo quer gestão, quer que seus representantes façam aquilo que prometeram antes de serem eleitos. A população exige trabalho e que os serviços públicos funcionem, e que os impostos pagos sejam gastos em benefício de todos”.

Agnelo, o retorno Atualmente considerado inelegível pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ex-governador Agnelo Queiroz (PT) vê na Justiça o maior empecilho para seu retorno a um cargo eletivo. Segundo interlocutores, ele gostaria de ser candidato a deputado federal ou distrital em 2018. Mas, antes, precisará escapar das garras do TSE.

Fiscalizadores de contas O presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle (PDT), anunciou que vai lutar contra os supersalários na Casa. Mas foi informado de que um grande número de marajás está alojado do outro lado da Praça do Buriti – no Tribunal de Contas do DF. Tem muita gente que deveria ter mais consciência com relação a salários exagerados com rendimentos mensais muito acima do teto.

Controle Vale lembrar que uma das funções do TCDF é exercer o controle externo da administração dos recursos públicos em auxílio à Câmara Legislativa.

SURUBA – “Se acabar o foro (privilegiado), é para todo mundo. Suruba é suruba. Aí é todo mundo na suruba, não uma suruba selecionada”. Esta foi a reação do líder do governo no Congresso, senador Romero Jucá (PMDB-RR), na terça-feira (21), à proposta em debate no STF de restringir o alcance do privilégio aos políticos com mandato. Para ele, qualquer ajuste tem de valer para os três Poderes, “dentro da característica de cada Poder”.

PRIVILÉGIO – Pouco antes, Jucá havia feito um duro discurso contra a imprensa por ter sido criticado após apresentar - e em seguida retirar - uma proposta que impedia os presidentes do Senado e da Câmara Federal de serem investigados por fatos anteriores ao exercício do cargo, benefício gozado pelo presidente da República.

VIRA-VIRA – Após a repercussão, Jucá explicou que a frase fez referência à música “Vira-Vira”, da banda Mamonas Assassinas. “Conversando com um jornalista amigo, fomos até o gabinete. Em determinado momento, brincando, ele levantou uma hipótese e eu disse: Assim não dá, senão fica igual à música dos Mamonas, vira uma suruba portuguesa. Ele entendeu que era uma declaração oficial. Claro que não era.

Eu não brincaria com uma coisa séria dessas”, disse.

Brasília Capital n Política n 4 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Sob o comando do governador SILVIO ABDON / CLDF

Aliados de Rollemberg vão comandar nove dos 10 comissões permanentes da Câmara Legislativa

Poder de fogo - Com esse poder de fogo, o Blocão amealhou dois dos três principais colegiados do Legislativo. A Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) ficou com Agaciel Maia (PR), que era o preferido de Rollemberg para presidir a Câmara. A Comissão de Assuntos Fundiários (CAF) está nas mãos de Telma Rufino (Pros). O governador só não conseguiu emplacar o comando da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), assumida pelo Professor Reginaldo Veras (PDT), que se declara in-

O governador Rodrigo Rollemberg não cumpriu a promessa de apresentar a contraproposta salarial aos policiais civis na sexta-feira (24). A expectativa do Sinpol era que houvesse um avanço no pleito de equiparação com a PF, que no final de 2017 obteve reajuste de 37% a ser pago até 2019. Leia matéria completa no site www.bsbcapital.com.br

PF indicia Malafaia A Polícia Federal indiciou na sexta-feira (24) o pastor Silas Malafaia por lavagem de dinheiro no inquérito da Operação Timóteo, que apura um suposto esquema de corrupção nas cobranças de royalties da exploração mineral. De acordo com a PF, ele recebeu um cheque de R$ 100 mil de um dos escritórios investigados e depositou numa conta pessoal. Leia matéria no www.bsbcapital.com.br

D

ois meses depois de perder, no critério de desempate, a chance de colocar um aliado na presidência da Câmara Legislativa, o governador Rodrigo Rollemberg (PSB) passou o “rolo compressor” e elegeu, na quarta-feira (22), nove dos 10 presidentes das comissões permanentes da Câmara Legislativa. Desta vez, o chefe do Executivo fez valer o poder de sua caneta. E remontou o blocão pró-GDF, incluindo três representantes do PT. Após uma negociação que se arrastou desde a volta do recesso parlamentar, em 2 de fevereiro, o Bloco União Por Brasília (Blocão) entrou na disputa com 14 dos 24 distritais. O Bloco Trabalho Por Brasília, com cinco; e o Sustentabilidade e Trabalho, com quatro deputados. Liliane Roriz (PTB) não aderiu a nenhum grupo.

Sem reajuste e sem penduricalho

Após um mês de discussões, deputados elegeram as comissões com perfil governista

dependente e não faz oposição aberta ao governo.

Além de analisar os projetos em tramitação, podendo até mesmo engavetá-los, os colegiados – integrados

por cinco membros titulares e cinco suplentes – promovem debates e discussões com a participação da sociedade em geral, sobre todos os temas e assuntos de seu interesse.

Confira a formação das Comissões Constituição e Justiça (CCJ) – presidente: Reginaldo Veras (PDT/foto); vice: Sandra Faraj (SD); Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) - presidente: Agaciel Maia (PR); vice: Julio Cesar (PRB); Assuntos Fundiários (CAF) – presidente Telma Rufino (Pros); vice: Lira (PHS); Assuntos Sociais (CAS) – presidente Luzia de Paula (PSB); vice: Juarezão (PSB); Defesa do Consumidor (CDC): presidente: Chico Vigilante (PT); vice: Liliane Roriz (PTB); Defesa de Direitos Humanos, Cidadania, Ética e Decoro Parlamentar (CDDHCEDP) – presidente: Ricardo Vale (PT); vice: Telma Rufino (Pros); Educação, Saúde e Cultura (Cesc) – presidente: Wasny de Roure (PT); vice: Juarezão (PSB); Segurança (CS) – presidente: Lira (PHS); vice: Wasny de Roure (PT); Desenvolvimento Econômico Sustentável, Ciência, Tecnologia, Meio Ambiente e Turismo (CDESCTMAT) – presidente: Bispo Renato Andrade (PR); vice: Chico Vigilante (PT); e Fiscalização, Governança, Transparência e Controle (CFGTC) – presidente: Rodrigo Delmasso (Podemos); vice: Agaciel Maia (PR). Também foram escolhidos o Ouvidor, Chico Leite (Rede), e o Corregedor, Juarezão (PSB).

PO e a Anvisa...

No final de 2017, o ministro da Saúde, Ricardo Barros, decidiu mudar a sede da Anvisa para um prédio da Paulo Octávio Empreendimentos Imobiliários, na Asa Norte. O jornal O Globo revelou que o resultado da chamada pública foi antecipado três meses antes nos classificados de um diário local. O contrato é de R$ 31,2 milhões por ano. Descobre-se agora, que, do suposto direcionamento, o edifício não tem capacidade para receber toda a burocracia da agência reguladora. Leia matéria no www.bsbcapital.com.br

Hélio José Relator do projeto que possibilita que a União, estados e o DF reajustem o piso salarial de servidores públicos abaixo da inflação, o senador Hélio José (PMDB) ficou mal na fita com a categoria.

Leia matéria no www.bsbcapital.com.br

Brasília Capital n Cidades n 6 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Trabalhadores na educação aderem à greve geral

D

esde que a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aprovou, em seu 33º Congresso Nacional, um calendário de mobilização com greve nacional contra a reforma da Previdência, a partir do dia 15 de março, os trabalhadores em educação têm aderido a esse plano de lutas e fortalecido a mobilização nacional contra esta e outras reformas do governo Michel Temer.

No último dia 13, os professores e orientadores educacionais da rede pública de ensino do Distrito Federal aprovaram, em Assembleia Geral organizada pelo Sinpro (Sindicato dos Professores no Distrito Federal), a adesão da categoria ao calendário de luta da CNTE e deflagraram greve para se iniciar no dia 15 de março.

SHCLS 202 Sul – Bloco C – loja 10 (61) 3224-4818

Destaque - Várias entidades sindicais do setor da educação aderiram também à greve geral, dentre elas, a Contee (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino) e o Fórum das Entidades Nacionais dos Servidores Públicos Federais (Fonasefe). Dentre as deliberações do 33º Congresso Nacional da CNTE, ocorrido de 12 a 15 de janeiro, destaque para a deflagração desta greve nacional da educação.

Os eixos da greve são a reforma da Previdência e o cumprimento integral da Lei do Piso Nacional do Magistério. Os estados poderão agregar seus eixos específicos e locais. Durante o congresso, os delegados consideraram inevitável a deflagração da greve nacional em virtude dos desdobramentos do golpe jurídico-parlamentar e midiático no Brasil.

Golpe - Os delegados que participaram do congresso entenderam que o golpe afronta o Estado Democrático de Direito, substitui as políticas de distribuição de renda pela terceirização e privatização dos serviços públicos; engessa o Estado brasileiro, impedindo-o de investir no seu próprio crescimento econômico ao congelar os investimentos públicos por 20 anos.

Além de impor uma reforma desnecessária na Previdência, que visa a atender aos interesses dos fundos de pensão privados nacionais e estrangeiros ligados ao sistema financeiro e a penalizar a classe trabalhadora, sobretudo a população mais pobre do País, pune também as professoras e a categoria docente ao igualar as idades para aposentadoria e ao acabar com a aposentadoria especial.

Privatização - O golpe no Brasil teve por objetivo devolver o poder político às elites, abrindo caminho para a privatização de empresas públicas e das riquezas minerais, recolocando o País na agenda global do neoliberalismo, incluindo aí a transferência dos serviços e fundos públicos para o mercado, em especial os de educação, saúde e previdência.

Na avaliação dos delegados do 33º Congresso da CNTE, o golpe mostra-se, ainda, orquestrado na América Latina e requer a união dos trabalhadores e dos movimentos sociais para contrapor a hegemonia neoliberal e conservadora na região. A CNTE participa ativamente desta resistência, alerta para a urgência desta luta e espera a adesão de outros atores sociais na greve nacional.

QNA 01 – Lote 13 – Comercial Norte (61) 3352-5882

Brasília Capital n Cidades n 7 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Allah-lá-ô ôôôôôô Mas que calor ôôôôôô!

Gustavo Goes e Zilta Marinho

B

rasília não é nenhum Deserto do Saara. Porém, para desgosto dos mais de 2 milhões de foliões que irão às ruas nos 208 blocos autorizados a desfilar na capital (dados da Secretaria de Segurança Pública e Paz Social), as águas não vão rolar no Carnaval 2017.

Garrafas cheias não veremos sobrar. Tampouco torneiras com abundância de água. Por determinação da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), aquelas instaladas na área central do Plano Piloto estarão secas em plena segunda-feira (27), durante o Reinado de Momo.

Genitália - O racionamento atingirá também os Lagos Sul e Norte, Sudoeste e Noroeste, o que tornou mais real a marchinha deste ano do tradicional Pacotão. A música satiriza o Governo do Distrito Federal e a crise hídrica que impôs o primeiro controle no fornecimento d’água desde a inauguração da Capital, há quase 57 anos.

A música “Banho Tcheco”, referência à lavagem da genitália feminina numa bacia quando a mulher não quer lavar o corpo inteiro, ironiza a falta d’água. No embalo do mais tradicional bloco brasiliense, a sátira política foi deixada de lado diante da seca inédita, embora também ironize a Agência de Fiscalização do DF (Agefis), especialmente por causa da burocracia para se conseguir licenciamento para colocar o bloco na rua.

Banho Tcheco na zona central Racionamento d’água no Plano Piloto começa na segunda-feira do Reinado de Momo e torna real a marchinha do Pacotão

1,5 milhão - O racionamento que começa na segunda-feira (27) vai atingir uma população de 557 mil pessoas. A Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa) informou que medida é uma consequência do baixo nível de água no reservatório de Santa Maria, que está com apenas 45% de sua capacidade total.

O corte no fornecimento de água acontece um mês depois de a medida ter sido adotada em cidades abastecidas pelo reservatório do Descoberto, que registrava 37,6% do volume útil na quarta-feira (22). No mesmo dia, por uma questão de segurança nacional, foram excluídos dos cortes de fornecimento os prédios onde funcionam os três Poderes da República - os palácios do Planalto, da Alvorada e do Jaburu, Congresso Nacional e Esplanada dos Ministérios. O Palácio do Buriti, a Câmara Legislativa do DF e prédios onde funcionam poderes locais sofrerão o corte.

Cronograma - O cronograma da Caesb prevê racionamento nas áreas abastecidas por Santa Maria/Torto, onde vivem ou trabalham 20% da população do DF. O corte atingirá as Asas Sul e Norte, Lagos Sul e Norte, Varjão, Taquari, Jardins Mangueiral, Paranoá, Itapoã, Setor de Oficinas Sul, Park Sul, Cruzeiro, Octogonal, Setor Militar Urbano, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Estrutural, Sudoeste, Noroeste, Jardim Botânico, SOF Sul e Park Sul. O corte será feito, a cada seis dias, por 24 horas. Porém, regiões com mais residências, em áreas mais altas ou onde a pressão na rede de abastecimento é menor, podem demorar mais para normalizar o fornecimento. O cronograma prevê um dia sem água, dois dias de estabilização do sistema e três de abastecimento normal.

Brasília Capital n Cidades n 8 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br DIVULGAÇÃO

Atraso de Corumbá IV agrava a crise

A

s obras do Sistema Produtor do Corumbá, iniciadas em abril de 2011 com previsão de entrega para 2013, ainda hoje estão com apenas 68% concluídos. O último prazo para inauguração era maio de 2016, o que também não foi cumprido.

Tantos adiamentos transformam Corumbá IV em mais um capítulo da crise hídrica no Distrito Federal. O volume do aquífero é cinco vezes maior que o Lago Paranoá e, se estivesse em pleno funcionamento, evitaria o racionamento ora determinado pelo governo.

A construção é de responsabilidade da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), em parceria com a Saneamento de Goiás (Saneago). Porém, a empresa goiana está impedida pela Polícia Federal de continuar o investimento, por suspeita de desvio de dinheiro público.

Aliás, exemplos de desperdício de dinheiro público em obras de captação de água não faltam. Pode ser encontrado no mesmo endereço, a poucos metros do Sistema

Vista aérea do lago de Corumbá (acima), barragem do Descoberto (dir.).

Represa com baixo nível provoca primeiro racionamento do DF desde a inauguração da Capital, há quase 57 anos. Motivo para preocupação de quase 3 milhões de habitantes

Produtor do Corumbá. Em 1989, uma obra semelhante da Saneago não foi concluída e a parte de concreto está coberta por árvores, metais enferrujados e manilhas inutilizadas.

A velha estação de tratamento tinha a mesma função da nova instalação: captar água de Corumbá IV e abastecer o DF e o Entorno. A diferença entre as duas é o tamanho. A antiga conseguiria operar com 550 litros por segundo (l/s), podendo ser ampliada para 1.100 l/s; e a estação em construção 2.800

l/s, com a possibilidade de ampliar para 5.600 l/s.

Sobradinho, Sobradinho II, Grande Colorado e Planaltina.

Lago Paranoá – O Governo de Brasília aguarda liberação de recursos federais para começar as obras para captação de água do Lago Paranoá, uma das alternativas para reduzir o racionamento nas áreas hoje abastecidas exclusivamente pela barragem de Santa Maria. O Sistema Paranoá deve entrar em operação em agosto e vai atender 600 mil moradores no Paranoá, São Sebastião, Lago Norte,

CNBB – O uso consciente da água foi debatido no dia 18 de fevereiro durante a Formação para a Campanha da Fraternidade 2017, promovido pela Arquidiocese de Brasília.

Participaram do debate o cardeal Sergio da Rocha, representantes do clero, da Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa); e da Promotoria de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e do Patrimônio Cultural do DF.

Brasília Capital n Cidades n 9 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

DIVULGAÇÃO

Seca faz o antigo bloco carnavalesco de Brasília deixar a crítica política de lado

Falta de dinheiro prejudica a desorganização “Este ano está muito difícil sair. Não é só a questão da verba. A dificuldade está também na enorme burocracia para se obter um alvará”, afirma Joca Pavaroti, um dos organizadores do Pacotão. De acordo com a nomenclatura avacalhada do bloco, Joca é integrante “da equipe oficial de desorganização”.

“Este ano, pensamos que iríamos fazer parte do grupo ‘Concentra mais não sai”, brinca. A saída foi reduzir custos, como em segurança, por exemplo. Já faz 39 anos que o Pacotão atravessa a W3 da Asa Norte para a Asa Sul na contramão.

A concentração é entre as quadras 302/303 Norte, a partir das 12h de domingo (26) e terça-feira (28). Os foliões seguirão para a 504 Sul. O encerramento está previsto para as 22h. O lançamento do CD com as marchinhas e a camiseta 2017 será neste sábado (25), às 18h, no foyer do Teatro dos Bancários, na 314/315 Sul.

Confira a programação completa e ouça a música do Pacotão no site www.bsbcapital.com.br

Banho Tcheco Compositores: Antonio José Sales, Antonio Carlos Sales, Thayanne Sales, Hadassa Dolbeth Sales

Passou-se tanto tempo Nossa barragem tinha Água até demais Por falta de investimento O Rollemberg corta a água E agora faz!

É banho de bacia Tcheco, tcheco, tcheco Falta água noite e dia Tcheco, tcheco, tcheco O Pacotão que vai falar A falta de gestão Faz o DF afundar

Brasília Capital n Cidades n 10 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

OBRAS DE ACESSIBILIDADE – A Administração Regional do Cruzeiro e do Sudoeste/Octogonal está fazendo obras de acessibilidade na CCSWS 6 e na QRSW 1. Serão instaladas rampas de acesso, sinalização horizontal e vertical, piso tátil, faixa de pedestres, além do rebaixamento de meios-fios.

DISTRITO FEDERAL

TAGUATINGA

Geradores de resíduos vão cuidar do próprio lixo PEDRO VENTURA AGÊNCIA BRASÍLIA.

O Governo de Brasília definiu, na quarta-feira (22), o prazo para que os grandes geradores de resíduos façam a gestão e assumam o ônus do que é produzido. O decreto define que para os grandes geradores privados, que produzam acima de 2 mil litros de lixo por dia, a data limite é 31 de julho. Para os que geram acima de mil litros/dia é 31 de outubro, e até 31 de dezembro caso a geração seja acima de 120 litros diários.

Esse último prazo — 31 de dezembro — também se apli-

Rollemberg apresentou os novos critérios ao setor produtivo cará aos geradores públicos, órgãos e entidades da administração direta e indireta do Distrito Federal e aos demais entes estabelecidos em Brasí-

lia, a exemplo de ministérios e embaixadas. Aqueles que forem criados depois desses prazos devem se cadastrar em até 60 dias.

Escolas vão sair junto com blocos Acadêmicos da Asa Norte, Águia Imperial de Ceilândia, Associação Recreativa Cultural Unidos do Cruzeiro (Aruc), Bola Preta de Sobradinho, Império do Guará e União da Vila Planalto e Lago Sul vão se apresentar com blocos. Do grupo especial e sem desfilar desde 2014, elas estarão na folia neste fim de semana.

A Aruc sai no sábado (25) à tarde, no estacionamento da Caixa Cultural (Setor Bancário Sul).

Confira cronograma dos desfiles no site www.bsbcapital.com.br

Para não xingar Rollemberg RENATO RIELLA Conversei com o governador Rodrigo Rollemberg sobre o Parque da Cidade.

Disse a ele que fico impressionado com o abandono do local. Rodrigo falou com orgulho da nova pista destinada aos ciclistas.

Informei que passam pelo Parque, todo mês, mais de 500 mil pessoas. Disse a ele que o Parque da Cidade não tem sequer um site simples.

Sugeri ao governador que nomeasse para diretor daquele local incrível um atleta ligado à cidade.

Falei na corredora Carmen de Oliveira, no judoca de fama internacional Mario

Tranquilini ou mesmo no meu amigo João Leal, carateca e maratonista.Será que Joaquim Cruz não aceitaria este convite?

Enquanto não se nomeia um diretor, crescem os problemas. No sábado (18), vi um episódio horrível no Parque. Uma coroa exuberante passou por três banheiros quebrados e começou a xingar alto o meu amigo Rodrigo Rollemberg. Meu Deus!

Consertar um banheiro é coisa tão fácil e tão barata!

A propósito, muitas árvores estão despencando seus galhos na pista de pedestres.

São muitas as deficiências!

Recentemente, recebi ampla comunicação do se-

cretário de Turismo, Jaime Recena, sobre o Parque. Ele atribui os estragos à ação de vândalos, mas o certo é que banheiros masculinos e femininos, e também de deficientes, estão com cadeados enferrujados há muitos anos.

As explicações de Recena sobre substituição de vasos sanitários, portas, pias, lâmpadas, duchas, torneiras, descargas, bebedouros, registros, etc, se perdem nas palavras vazias da mulher que xingou o governador por não encontrar banheiros.

Recena dá muito valor à realização de eventos musicais e outros na área do Par-

Viaduto ampliado O viaduto de acesso a Taguatinga pela Estrada Parque Taguatinga (EPTG) será ampliado. A empresa vencedora da licitação para o serviço iniciou estudos topográficos, a limpeza do terreno e a instalação de canteiros de obras. A previsão é de que a obra, orçada em R$ 4,7 milhões, seja concluída em 210 dias a partir da data que for oficialmente lançada. A Caixa Econômica Federal será responsável por 95% do financiamento.

Os outros 5% serão de contrapartida do GDF.

GRANJA DO TORTO que, mas este é um desvio de função, quando se sabe que o GDF abandonou diversos outros espaços destinados a atividades culturais.

Segundo o secretário de Turismo, o Parque pode não ter um site, mas tem uma página no Facebook.

Ele disse ainda que em março o GDF lançará a campanha “Abrace o Parque”, convocando a sociedade e usuários para combater os atos de vandalismo.

Assim, enquanto as coisas não melhoram, se você for no Parque nesses dias de Carnaval, não esqueça de fazer xixi com vontade em casa, para não precisar xingar o governador.

Parque será privatizado Foi assinado na quinta-feira (23, pelo governador Rodrigo Rollemberg, o edital para empresários interessados em administrar o Parque de Exposições Agropecuárias Granja do Torto. O governo prevê que a abertura dos envelopes dos aconteça em 6 de abril. O contrato terá validade de 30 anos. prorrogáveis por mais 30. Os investimentos estipulados pelo governo são de R$ 71 milhões em até dois anos e meio.

Brasília Capital n Geral n 11 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Acompanhe também na internet o blog Brasília, por Chico Sant’Anna, em https://chicosantanna.wordpress.com Contatos: blogdochicosantanna@gmail.com

Por Chico Sant’Anna

O GDF não conhece o GDF

A

canção Querelas do Brasil, de Aldir Blanc, imortalizada por Elis Regina, é bem útil para demonstrar o momento por que passa o Governo do Distrito Federal. O trecho O Brazil não conhece o Brasil, bem que poderia ser substituído por o GDF não conhece o GDF. No momento, duas pastas estão lidando com a confecção de propostas de uso e de preservação do solo do DF. Na secretaria de Meio Ambiente, define-se o ZEE (Zoneamento Econômico e Ecológico). Na pasta da Habitação e Gestão do Solo, estão o Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCUB), a Lei de Uso e Ocupação do Solo (LUOS) e planos de Diretrizes Urbanas para algumas localidades do DF, como o Park Way. O ZEE é elaborado sob a perspectiva do potencial de produção hídrica. A ideia, para evitar futuros racionamentos d’água, é que as parcelas do DF que ainda preservam vegetação original e que são detento-

THIAGO LUZ

ras de córregos e nascentes não sejam alvo de adensamento urbano e que tenham seus planos de ocupação e desenvolvimento condicionados a tal característica. Assim, a futura lei apontará onde se deve criar polos econômicos e conglomerados urbanos e onde deve ser protegida a natureza, inclusive sob o ponto de vista agropecuário.

Diante disso, o certo seria a pasta que cuida da LUOS esperar por uma definição da ZEE. Mas não é isso que está ocorrendo. Não se assuste se o ZEE chegar tarde, depois de já definida a LUOS e o PPCUB. Nessa sopa de letrinhas, moradores e entidades comunitárias que têm participado das audiências públicas desses marcos jurídicos ficam perdidos. Pois o que é apontado como área de preservação em uma pasta, está nos planos de adensamento da outra. Outra questão recorrente da comunidade é que não se vê nessas propostas fundiárias os projetos futuros de mobilidade urbana, redes de abastecimento d’água e de captação de esgoto.

Corrida à CLDF Na forma em que é apresentada à população, não há uma integração dos diversos planejamentos. É como se o GDF não possuísse uma política urbano-ambiental comum e as pastas estivessem apostando corrida para ver quem chega primeiro à Câmara Legislativa com seu ponto de vista para virar lei.

Terra envolve interesses poderosos. Será uma batalha conseguir um posicionamento da Câmara favorável à preservação. A CLDF já aprovou até decretos desconstituindo parques e tem mais o sentimento de atender os interesses da especulação imobiliária.

Com propostas antagônicas, será ainda mais complicado.

Córrego no Park Way. Um dos objetivos do Zoneamento Econômico e Ecológico é preservar a vegetação original

Pacotão Ambiental A crise hídrica por que passa Brasília – e tudo indica não nos deixará em curto prazo –obriga todos a refletirem sobre os destinos da Capital Federal. Até mesmo no Carnaval. Ciente de suas responsabilidades, Charles Preto, presidente vitalício e plenipotenciário da Sociedade Armorial Patafísica Rusticana, o Pacotão, já deu o tom para o Carnaval 2017.

Tcheco, tcheco, tcheco é banho de bacia.

Tcheco, tcheco, tcheco falta água noite e dia.

Tcheco, tcheco, tcheco A falta de gestão faz o DF afundar.

A marchinha é de Antônio Jorge Sales, ex-Rei Momo do DF, e tem tudo para ser o hit do Carnaval candango.

Quando o Carnaval passar E não adianta esperar a Quarta-feira de Cinzas para mudar de assunto, pois nessa data terá início a Campanha da Fraternidade da Igreja Católica. Ela tem como tema “Fraternidade: biomas brasileiros e defesa da vida”. O lema, baseado em Genesis 2.15, é cultivar e guardar a criação. A finalidade é alertar para o cuidado da criação, de modo especial dos biomas brasileiros. Com destaque para o Cerrado, que vem desaparecendo no DF. Nesse momento de definição de leis de uso e ocupação do solo e também do zoneamento econômico e ecológico, o governador Rollemberg, que vem de uma família de forte fé cristã, deveria pensar duas vezes antes de se render à sedução da especulação imobiliária e ao discurso fácil de que desmatando, construindo, está se fazendo uma Brasília melhor. É em Genesis que é relatada a sedução de Eva pela serpente. Segundo os teólogos, Eva, ao ouvir as promessas da serpente e comer o fruto proibido, fez com que toda a humanidade fosse corrompida.

Brasília Capital n Geral n 12 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Choque de interesses na principal reforma Brasília Capital (site) – 23.2 - Marcelo Caetano, secretário da Previdência Social do Ministério da Fazenda, também integra o conselho de administração da BrasilPrev, do Banco do Brasil, uma das maiores empresas de previdência privada do País. De acordo com o Correio Braziliense, a Pública Central do Servidor encaminharia denúncia formal à Comissão de Ética Pública da Presidência da República e ao Ministério Público Federal para abertura de investigação. Os sindicalista evidenciam o conflito de interesses vedado em lei. “É um afronta ética e moral”, diz Nilton Paixão, presidente da entidade.

Ministro do STF manda soltar Bruno Uol - 24.2 - O ex-goleiro do Flamengo Bruno Fernandes de Souza, de 32 anos, “ficou muito emocionado e chorou” ao saber da liminar assinada pelo ministro Marco Aurélio Mello, do STF (Supremo Tribunal Federal), garantindo a soltura dele. Bruno estava preso desde 2010.

Ele foi condenado em 2013 a 22 anos e 3 meses de prisão, em regime fechado, por homicídio triplamente qualificado e ocultação de cadáver contra a ex-amante, Eliza Samudio, além de sequestro e cárcere privado do filho que ele teve com Eliza.

Edinho - O Tribunal de Justiça de São Paulo reduziu na quinta-feira (23) a pena de Edson Cholbi do Nascimento por lavagem de dinheiro e associação ao tráfico, mas ordenou a sua prisão. Filho de Pelé, Edinho tinha entrado com recurso de apelação contra a condenação por 33 anos e quatro meses. A nova condenação é por 12 anos e dez meses em regime fechado.

Rússia explorará gás natural no Brasil Gazeta Russa (16.2) - A Rosneft Brasil, subsidiária da estatal russa Rosneft, vai perfurar o primeiro poço de exploração de gás natural na Bacia do Solimões, na região amazônica. A empresa, que assinou, em julho de 2014, memorando de entendimento com a Petrobras, espera fazer a perfuração, os testes e a avaliação de poços ao longo do segundo trimestre de 2017.

A meta da petroleira é perfurar, pelo menos, quatro poços na primeira campanha exploratória. Com isso, espera obter informações geológicas para determinar o potencial de recursos de hidrocarbonetos da Bacia do Solimões.

(Mais informações no portal www.bsbcapital.com.br)

Profissional é protagonista de sua própria história

C

om a pós-modernidade, as empresas em posição de vanguarda reagiram à necessidade de transcender no mercado – surpreendendo seus atuais clientes – e aumentar o poder de atrair clientes potenciais. Deste modo, emergiu a urgência de contratar um profissional com atitude empreendedora, proativo, com uma visão sistêmica do negócio, de alta qualidade nos relacionamentos, entre outros atributos.

Esse novo cenário provocou um fenômeno onde carreiras deixam de ser administradas pelas empresas e o profissional é exigido a adotar o papel de protagonista, tendo que assumir a condução e destino da

sua própria trajetória profissional.

O problema é que a maioria ainda não se deu conta desta nova realidade. E muitos não estão preparados para conduzir sua carreira. Acham que empreender seja apenas abrir um negócio e navegam nesse terrível equívoco acreditando que não seja possível empreender sua própria carreira.

Alguns profissionais escrevem sua história dentro das organizações a partir das oportunidades oferecidas e não por escrever uma história de construir a sua própria oportunidade. Ainda se mantêm em posição de desconforto diante de feedbacks e preferem não colocar um olhar nos seus pontos falhos a fim de melhorá-los.

Profissionais mais novos, chamados de Geração Y, já iniciaram uma vida profissional mais desprendida e estão tecnologicamente mais preparados. Porém, em sua maioria, quando entrevistados, admitem não saber planejar seu futuro, tão pouco administrar a própria carreira.

O desafio de qualquer geração sempre será lidar com o novo, o desconhecido, a mudança. Neste sentido, aumenta a necessidade de novos aprendizados para continuar evoluindo. Isso porque a zona de crescimento irá nos exigir esforços, sacrifícios e ousadia. Pense nisso!

Nesse cenário complexo, carregado de ambiguidades, surge a necessidade, muitas vezes, de recorrer a um consultor de carreira. Um especialis-

ta, um profissional experiente, que pode ajudar a outros profissionais alinhar suas carreiras em meio a um mercado em profunda transformação.

Não será o bastante aconselhar ou interpretar uma carreira de quem busca orientação. Será imprescindível apresentar dados de uma realidade que serão norteadores de suas próprias decisões.

Na próxima edição abordaremos como o profissional pode construir uma mente meta-orientada.

Alexandre Macedo é Especialista na Gestão de Pessoas e Analista Comportamental. Fundador do Instituto Lidere e mentor do programa Liderança Sustentável.

Brasília Capital n Geral n 13 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

Espiritualidade e humildade

E

nsina a Maçonaria: “Antes de começar a caminhada você é apenas uma pedra bruta”. Só com o polimento – despertamento das qualidades divinas presentes em todos os seres –, torna-se pedra preciosa. Após ser admitido, é neófito, nova planta. Se não for polido, terminará seus dias como pedra bruta e terá perdido sua encarnação.

Nesse sentido alertou Jesus: “De que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder sua alma?”.

Mestre Chico Xavier ensinava que de 70% a 80% das pessoas após a morte permanecem entre nós ig-

norando seu estado de espírito. Isso acontece porque a pobre humanidade pensa, basicamente, em sobreviver ou acumular coisas materiais.

Requer-se do candidato ao despertamento espiritual, inicialmente, quatro qualidades básicas: boa vontade, sinceridade nas relações, solidariedade e humildade. Candidatos preguiçosos, curiosos, hipócritas, interesseiros devem ser descartados. Quanto aos orgulhosos, somente devem ser admitidos se concordarem com dura disciplina que deve ser estabelecida.

Admitir candidato orgulhoso e tratá-lo com complacência é

dar-lhe meios para prejudicar-se.

Quanto aos interesseiros, é preciso explicar-lhes que com espiritualidade nada se ganha. Apenas se perde orgulho, desonestidade, preguiça, má-vontade, inveja, maldade, irresponsabilidade, estupidez etc.

A caminhada é feita de obstáculos. Os maiores, estão na própria pessoa. Melhorando-se como ser humano, e elevando a consciência, os obstáculos externos enfraquecem-se. Despertamento da vaidade, desequilíbrio sexual, ambição por posses materiais, desvio de finalidade e desânimo são os mais comuns.

Conhecer-se para fortalecer-se é

o remédio indicado. Enquanto estiver vivo, é preciso atenção consigo até o último minuto da vida. “Numa subida de mil degraus você pode cair até do 999”, ensinou o Mestre Emmanuel. E isso é humildade.

Caminhe!, mas evite fazê-lo sozinho. Esteja num grupo afim para permutar ideias, trabalhar, compreender e vencer. Até os grandes mestres que vieram à Terra precisaram de grupos de amigos para apoiar e receber apoio.

tipo do líquido a que se dará preferência... Bebidas alcoólicas estão no topo da lista dos foliões.

O efeito deletério do álcool em excesso não se resume à ressaca do dia seguinte, mas a processos inflamatórios. Dependendo da quantidade, muita gente pode entrar até em coma alcoólico. E aí me pergunto: Qual a graça de festejar assim?

Bom, para ser um folião cons-

ciente e não ter nenhuma situação desagradável, caso você opte por bebidas alcoólicas, intercale com a água. Pode ser água com gás ou sem gás. Pode ser água de coco.

Para os que não são adeptos do álcool e querem experimentar bebidas diferentes nesse Carnaval, optem por sucos nutritivos, energizantes (com guaraná em pó e gengibre), ou suchás, que são a mistura de sucos de frutas com

chás (chá de hibisco, fica uma delícia com morango e hortelã).

Mantenha seu corpo hidratado. Isso ajudará a evitar os efeitos tóxicos do álcool. Essa é a grande dica para o Carnaval!

José Matos é professor e palestrante

Dieta para o Carnaval

N

esses dias o Brasil estará em festa...

A maior festa do ano. Muitas pessoas aguardam ansiosamente por esse período e já ouvi rumores de que a dieta do Carnaval deve ser líquida.

Em parte, até concordo. Afinal, a hidratação nessa época será importante para garantir uma folia saudável. O problema pode ser o

MARCELO RAMOS O REPÓRTER DO POVÃO

Programa O Povo e o Poder das 8h às 10h de segunda a sábado Notícias, Esportes e Músicas

Rádio JK - AM 1.410

Ligue e participe: 3351-1410 / 3351-1610 www.opovoeopoder.com.br www.marceloramosopovoeopoder.blogspot.com

Caroline Romeiro é nutricionista e professora na Universiade Católica de Brasília (UCB)

Brasília Capital n Geral n 14 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

O Carnaval

S

egundo o dicionário Houaiss, o Carnaval é uma festividade antiquíssima, que, de acordo com alguns estudiosos, tinha o objetivo de ser um período em que as pessoas desfrutavam de diversos prazeres do mundo antes de entrar em um período de jejum e abstinência, também conhecido como Quaresma. Atualmente, é uma das épocas mais esperadas pelos brasileiros. Os brincalhões afirmam que “o ano só começa após o Carnaval”.

Para uns, muita curtição, fantasias, amores e álcool; para outros, dias de descanso, estudo ou oração.

Uma reflexão veio à minha cabeça: vejo – ainda mais agora – a palavra “Carnaval” escrita ora com letra maiúscula, ora minúscula. O antigo

Formulário Ortográfico de 1943 diz o seguinte acerca do assunto: XVI EMPREGO DAS INICIAIS MAIÚSCULAS 49. Emprega-se letra inicial maiúscula: 10.º - Nos nomes de fatos históricos importantes, de atos solenes e de grandes empreendimentos públicos: Centenário da Independência do Brasil, Descobrimento da América, Questão Religiosa, Reforma Ortográfica, Acordo Luso-Brasileiro, Exposição Nacional, Festa das Mães, Dia do Município, Glorificação da Língua Portuguesa etc.

OBSERVAÇÃO – Os nomes das festas pagãs ou populares escrevem-se com inicial minúscula: carnaval, entrudo, saturnais etc.

Ou seja, até 31 de dezembro de 2008, a grafia da palavra deveria ser feita com letra minúscula. Em 2008, todavia, o decreto 6.583 – Também conhecido como o Novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa – apresentou um novo entendimento. Veja: Base XIX Das minúsculas e maiúsculas 2º) A letra maiúscula inicial é usada: e) Nos nomes de festas e festividades: Natal, Páscoa, Ramadão, Todos os Santos.

Em outras palavras, o Novo Acordo não faz distinção acerca da natureza da festividade. Seja religiosa ou pagã, deve-se grafar a ocasião com letra maiúscula!

Obs.: vale a pena notar que os

exemplos de festas e festividades apresentados pelo texto do Novo Acordo são todos religiosos! É isso que traz polêmicas à discussão. De todo modo, reitero: não foi feita qualquer distinção entre a origem das festas.

O Novo Acordo Ortográfico traz muitas outras informações acerca do emprego de maiúsculas e minúsculas.

O decreto está no site planalto.gov.br, e pode ser acessado por qualquer um!

Mas, por enquanto, vamos aproveitar o Carnaval! Bom feriado!

Elias Santana Professor de Língua Portuguesa e Mestre em Linguística pela Universidade de Brasília

Afinal, o mundo não acabou!

T

udo começou quando o tablóide inglês Daily Mail publicou, no final de janeiro, que no dia 16 de fevereiro de 2017 um enorme asteróide atingiria a Terra, provocando tsunamis, resultando no fim do mundo(*). A preocupante notícia se baseava na entrevista exclusiva do astrônomo russo Dyomin Zakharovitch. Como estou iniciando esta crônica na sexta-feira (17) as pessoas que se encagaçaram na ocasião estão aliviadas: afinal, o mundo não acabou!

Aliás, não foi a primeira vez que o anúncio do fim do mundo provocou pânico. Em 1806, moradores da cidade inglesa de Leeds acreditavam, piamente, que uma determinada

galinha botava ovos com a inscrição “Crist is coming” (Cristo está chegando). Finalmente, o dito fenômeno foi descoberto por um curioso: era mentira!

Em 1835, o cidadão norte-americano Joseph Smith, fundador da religião Mormon, garantiu que Deus havia dito a ele que Jesus retornaria 56 anos depois, ou seja, em 1891. Alegria geral pela balela!

Naquela mesma década, em 1843, o também americano William Miller, fundador da religião Adventista, afirmou que a data escolhida por Deus para o fim do mundo seria entre 21 de março daquele ano e 21 de março de 1844. Diante da figura venerável de Miller, milhares de adventistas fo-

ram aguardar Jesus nas montanhas.

Esperaram em vão!

Anos seguidos, desde a versão também falha do respeitável profeta Nostradamus, proferida em 1999, inúmeros blefes ocorreriam, inclusive no ano 2000, quando vários profetas comentaram que a Humanidade seria devastada por uma sequência de desastres naturais, devido à mudança do milênio.

Diante de tantos diagnósticos eq uivocados sobre o Apocalipse, o Papa Francisco, indiretamente, confirmou que isso acontecerá, mas não disse quando e nem como. Se limitou a explicar que os cristãos não devem se preocupar. Mas advertiu: “Se preparem para o Encontro com Jesus Cristo!”

Resta saber se esse Encontro será antes ou depois de nossa inadiável viagem para o Oriente Eterno! (*) De certa forma, a “barriga” (notícia falsa) do tablóide britânico não foi de todo despropositada. Os astrônomos da NASA informaram recentemente que um asteróide passará perto da Terra, no próximo 25 de fevereiro. Porém, “sem qualquer perigo para os humanos”. A órbita do gigantesco meteoro ficará a 51 milhões de quilômetros de distância de nosso planetóide.

Fernando Pinto é jornalista e escritor

Brasília Capital n Geral n 15 n Brasília, 25 de fevereiro a 3 março de 2017 - bsbcapital.com.br

L

i v r o s

P

r o g r a m a ç ã o

M

i c r o c o n t o

Luis Gabriel Souza

Vivendo, aprendendo e morrendo sem saber Claudio Caxito

O

empresário Carlos Aguiar, de 61 anos, nasceu em Sobral, no pequeno povoado de Mulungu dos Carlos, no sertão cearense. Na época, eram 78 residências e hoje está reduzido a apenas 18 casas.

Ele nasceu numa família paupérrima.

Eram nove filhos espremidos numa tapera humilde.

Aos 15 anos, o jovem sertanejo decidiu buscar em outras terras o que Mulungu dos Carlos não poderia lhe oferecer para vencer na vida. Na bagagem levou os bons princípios ensinados por seus pais, a determinação obstinada de mudar o curso dessa vida sofrida e a fé inquebrantável na própria capacidade de realizar seus sonhos. Essa é a espinha dorsal de “Vivendo, aprendendo e morrendo sem saber”, livro do empresário que chega à sua segunda edição revista e ampliada.

Morador de Taguatinga, Carlos Aguiar é fundador e controlador da KSA Materiais de Construção Ltda., presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Materiais de Construção do DF (SINDMAC-DF) e diretor de as-

Shows nCatupasloka. Sexta-feira (3), às 22h, no Espaço Secreto – SOF Sul Quadra 9. Ingressos: R$ 15 a R$ 50. Pontos de venda: na hora e local do evento. nAna Muller em Brasília. Sextafeira (10), às 19h, na Praça Central do Shopping Pier 21.

Entrada gratuita.

Carlos Aguiar e sua fé na capacidade suntos institucionais da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção (Anamaco).

Adepto da sabedoria popular, ele dedicou espaço em sua obra autobiográfica para ditos populares como: “Nunca ore suplicando cargas mais leves, mas, sim, ombros mais fortes”; “A pior ambição do ser humano é desejar colher os frutos daquilo que nunca plantou”; ou, ainda, “O ontem é uma história, o amanhã, um mistério, o hoje é uma dádiva e é, por isso, que se chama presente”.

Filantropo, o autor destina todo o valor arrecadado com a comercialização de sua obra a ações beneficentes, no Ceará e no DF, e faz questão de prestar contas nesta edição.

Veja matéria completa no portal www.brasiliacapital.com.br

Teatro nWhindersson Nunes em Brasília. Sábado (4), às 20h, no Ginásio Nilson Nelson. Ingressos: R$ 30 a R$ 100. Pontos de venda: www.tudus.com.br e na Central de Ingressos do Brasília Shopping. Informações: (61) 3031-6560. nEspetáculo de dança “As faces de um povo centenário”. Sábado (4), às 17h e às 20h, na Praça do Museu Histórico e Artístico de Planaltina. Entrada franca.

Informações: (61) 9-8146-9015. n“Amar é brega”. Até 28 de fevereiro, às 20h, no Teatro Marista – 615 Sul. Ingressos: R$ 25. Pontos de venda: www. g7comedia.com e no teatro no dia do espetáculo. Informações: (61) 9-9351-1369.

Amor tem cura?

(...) Estava com sintomas fora do normal e de uma coisa eu tinha certeza: não estava bem.

Entrei no mercado, andei entre os corredores de produtos de limpeza à procura de alguma coisa que pudesse me limpar. Tudo em vão. Sentei no banco da praça, sob a sombra de uma árvore, e tentei entender o que eu tinha.

Até agora não sei direito. Então eu te pergunto: será que tem remédio ou alguma coisa pra tirar a paixão do corpo? Ouvi dizer que só sara quando vira amor, mas não sei se isso é bom. E se o amor não vier, como eu curo isso?

(Baseado em leitor anônimo)