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Unidade da Igreja nas diversas formas de atuação - Parte 2

texto através da atuação até individual de seus membros.

O Corpo de Cristo reúne condições para desenvolver as habilidades de seus membros, para motivar o exercício dos dons espirituais, para afastar as barreiras eventualmente encontradas, para orientar o desempenho a fim de atingir gradativamente a excelência das atuações. É vital manter a unidade entre todas as operações. Para tanto, torna-se importante (a) avaliar o desempenho dos dons ao objetivar aprimoramento das atuações e (b) remover as causas e origens da ineficiência. A satisfação das operações é o prêmio que cada membro recebe do Senhor.

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Como Igreja de Jesus no espaço onde está inserida é imprescindível

(1) identificar as ações necessárias para a conquista dos objetivos, (2) avaliar constantemente os resultados, (3) comunicar de forma eficiente, para todos, os resultados conquistados, e, (4) reconhecer a diversidade de dons espirituais e consequentemente suas operações.

A Igreja segue as orientações do Espírito Santo. Assim, a sabedoria espiritual é capaz de reforçar e sempre contingenciar as deficiências eventuais de seus membros. E, para tanto, Deus sempre ajuda a “operar com temor e tremor”, para a glória e crescimento do Seu Reino neste mundo.

O tempo é de mudanças no estilo de condução de uma Igreja em particular. A capacidade dos líderes é um diferencial para o seu implante. É preciso potencializar os melhores estilos de gestão ou continuar reforçando as próprias fragilidades.

Promover uma boa administração entre pessoas (a) fortalece relações positivas ao mesmo tempo em que se promove a interação e se constroem parcerias saudáveis.

Uma boa liderança eclesiástica (b) motiva os seus integrantes. Assim as pessoas são orientadas para uma ação coerente, concreta. A motivação, entretanto, deve se atrelar ao treinamento satisfatório de seus líderes e membros. Um bom treinamento deve objetivar o desenvolvimento pessoal e a missão da instituição.

Liderança satisfatória é a que também (c) proporciona qualidade de vida a seus membros colaboradores. A comunhão entre si deve ser desenvolvida dentro de ambiente saudável, confiável capaz de manter segura e adequada todas as formas de manutenção.

Uma boa liderança deve ser (d) obrigatoriamente ensinada de modo franco, para merecer recepção e manter satisfatoriamente seus objetivos. Ao par disso, não se descuidar da formação de novos líderes identificados por seus talentos natos preparando-os para sucessões, até sistêmicas, dentro da igreja.

Uma liderança saudável deve (e) expor de modo claro suas regras, fundamentos e comportamentos adequados. Afinal, os objetivos de uma organização religiosa - Igreja devem compor finalidades claras e concretas tanto para cada um de seus associados como para seus líderes, a fim de perseguirem seus ideais e proporcionar satisfação.

Na gestão eclesiástica contemporânea, seus temas acompanham os tempos atuais como o poder da comunicação e sua aplicabilidade, o comportamento humano e sua organização, atualização contextual da gestão de pessoas, o conhecimento de modelos de gestão de projetos e a avaliação da gestão contextualizada.

O ensino do verso 6 de I Coríntios 12 é claro ao afirmar: “há diversidade de operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos”. Isso enaltece e reafirma a necessidade de unidade nas diferentes formas de atuação.

Ser diferente é normal. Embora os humanos sejam igualmente racio- nais, são diferentes na forma de existir, sentir, interpretar atos e fatos, falar e proceder; cada um têm personalidades diferentes. Todos reconhecem ser diferentes.

Modos diferentes de ser são muito positivos. As diferenças garantem inovações, criatividade e impedem, portanto, estagnação.

Paulo diz que “há diferentes dons e ministérios, mas o Senhor é o mesmo; há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos” (I Co 12.4-6).

As diferenças individuais marcam a trajetória de uma pessoa. Elas se constituem em marcas que registram a pessoa quanto a forma de ver a vida, considerar pontos de vista diversos pelos elogios ou críticas a ponto de denunciar indelevelmente a ocupação e relacionamentos interpessoais. Ao conciliar as diferenças, o indivíduo constrói sua família e estabelece laços de amizades.

O apóstolo Paulo enaltecia a diversidade de modo fascinante. Por isso conduz seus alunos a entender e abraçar a unidade mesmo em meio a multiplicidade de dons, ministérios e formas de atuação.

O conhecimento humano admite a diversidade em amplitude: filosoficamente admite diversidade de formas de opiniões; na antropologia cultural, os hábitos e costumes, crenças e valores nos modos mais diversos de alteridade.

A diversidade na forma de atuação é capaz de encontrar soluções para um mesmo caso ao utilizar a criatividade e a originalidade. A Palavra de Deus afirma que “há diferentes formas de atuação, mas é o mesmo Deus quem efetua tudo em todos” (I Co 12.6).

Na Igreja de Cristo existe diversidade de formas de atuação dos dons e ministérios. Elas se adequam as condições em que estão inseridas. E assim é uma Igreja. n