Os(As) atingidos(as) pelo crime cometido pelas empresas mineradoras Samarco, Vale e BHP Billiton lidam, há quatro anos, com grandes mudanças estruturais, físicas e psicológicas em suas vidas. Obrigados(as) a se encaixarem em uma rotina exaustiva de reuniões, audiências, conversas, preenchimento de documentos, formulários, encontros, manifestos e a luta diária em busca da reparação, o cotidiano se torna cada vez mais duro. Como se não bastasse, a comunidade atingida ainda enfrenta casos de racismo, de perseguição e de discriminação.