Mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, os LPs voltaram a ganhar destaque na indústria musical. Além das prateleiras de colecionadores, passam a ganhar espaço no mercado do setor
Das muitas idealiza ções da vida adulta, a minha inclui uma casa com uma biblio teca e uma boa coleção de vinil. Vai ser assim: uma das paredes do escritório será um móvel sob medida. Na parte de cima ficam os livros, embaixo os discos e, no meio, a cafeteira que meu namorado já escolheu. Ao lado, uma poltrona de leitura. De frente para o móvel, as mesas de trabalho.
Perfeito. Para mim, mais do que perfeito. Consigo visualizar até mesmo a cor dos móveis e das aberturas da janela. Essa semana, quando voltei de uma entrevista, a cena quase se ma terializou na minha frente. Vi al guns dos bons discos que desejo ter: “Minha voz”, da Gal Gosta, “Outras Palavras”, do Caetano Veloso, e o “Rita Hits”, da Rita Lee e Roberto de Carvalho.
Aqueles eram só alguns itens da coleção do Hélio. Quando ele percebeu a minha empolga ção do acervo, se pôs a procurar o clássico Sgt. Pepper’s, dos Be atles. A entrevista foi embalada por aquele que, para mim, é um dos melhores trabalhos do gru po britânico que marcou época. Sim, às vezes, conversar com pessoas ao som de “With a Little
Help From My Friends” faz parte do meu trabalho. É sensacional.
Hélio tem o dobro da minha idade e viveu momentos glo riosos dos materiais analógicos.
Eu já cresci no mundo das telas, dos chats, das milhões de fotos compartilhadas por segundo e das playlists do Spotify. Tem seu charme, confesso. Mas o mais legal é ter a possibilidade de acessar outros mundos ou fragmentos que nos levam ao melhor do passado.
Além do mais, mergulhar na paixão dos outros, que às ve zes conversam com a nossa, é uma das graças do jornalismo.
A gente sempre aprende com uma nova pauta, mas, às vezes, é mais do que isso. A gente se di verte, se entusiasma, volta para os sonhos, conecta com os nos sos desejos para o futuro.
Nesta semana, o Caderno Você fala sobre discos de vinil. Um jornal impresso fala sobre a música antes do mundo digital. São muitos fatores analógicos, é verdade. Mas não deixam de se relacionar com o presente e, se não perdem a importância mes mo diante da ascensão da tecno logia, não deve pouca coisa.
Boa leitura!
Miss Estrela chega à 7ª edição neste sábado, 1º, na sede social da Soges. Em cinco categorias, 31 meninas participam do evento
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Nas passarelas da sede social da Soges, 31 meninas participam do Miss Estrela, nes te sábado, 1º, a partir das 19h.
As candidatas de 4 a 17 anos são divididas nas categorias Mini, Mirim, Infantil, Juvenil e Teen, e desfilam a partir das 20h.
Ao fim do evento, serão eleitas
as misses de cada categoria e suas princesas, assim como a melhor torcida. Mais do que um concur so de beleza, o Miss Estrela já faz parte da cultura da cidade. Uma das organizadoras desta edição, Elisângela Origuella, 46, conta que seu interesse pelas passare las veio da mãe, que tinha uma agência de modelo e promovia concursos no município.
“Já participei muito de con cursos de beleza quando eu era criança, adolescente, adulta, já fui Miss Estrela e participei de provas regionais e estaduais”, recorda.
A última edição do concurso foi em 2018, e ainda era organizado pela mãe. Durante a pandemia, Elisângela voltou a morar em Es trela e, este ano, uniu-se a Silvane de Lima Lemes da Silveira para a retomada do evento.
Todos os anos, o concurso é
um sucesso no município, mas, por ser marcada pela retomada do evento depois de quase quatro anos, Elisângela acredita que a 7ª edição será especial.
Ela destaca que uma miss não precisa apenas ser bonita, mas ser inteligente, simpática e, em especial, solidária. Por isso, este ano, a candidata que arrecadou mais alimentos até este fim de semana, recebe a faixa de Miss Solidária. Os alimentos serão do ados ao Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
No sábado de manhã, das 8h às 11h30, as candidatas e familiares entregam os alimentos no Cras. Durante a tarde, as meninas são preparadas com cabelo e maquia gem e, às 19h, se reúnem com os jurados. O desfile está previsto para as 20h, aberto ao público, com a venda de ingressos.
Julia Amaral As candidatas, de 4 a 17 anos, são divididas nas categorias Mini, Mirim, Infantil, Juvenil e TeenAssim como em edições anteriores, Construtora Diamond estará presente na Construmóbil + Expovale 2022, trazendo um lançamento que deve ser um marco no mercado imobiliário
Aquiloque se projeta dentro do escri tório e que se constrói na obra, sai da construtora e ganha vida na feira. A Construmóbil + Expovale 2022, que ocorre de 10 a 15 e de 17 a 20 de novembro, no Parque do Imigrante, em Lajeado, será a vitrine para, mais uma vez, as empresas exporem o que de melhor estão executando. A Construtora Dia mond, que sempre tem um dos estandes mais aguardados da mostra, prepara-se, assim como nas edições anteriores, para surpreender o público com um lançamento.
A Diamond participa da Expovale há mais de dez anos e é parceira da Construmóbil desde a sua primeira edição, em 2003. “Temos um histórico em feiras. Desde a primeira edição da Construmóbil,
entendemos a importância e a relevância da feira para o setor da construção civil da nossa região”, argumenta o diretor da Construtora Diamond, Gustavo Schmidt.
O diretor avalia que as feiras são uma oportunida de para divulgar o trabalho da empresa, os produtos, os lançamentos e as entregas sempre rigorosamente feitas dentro do prazo, uma marca da Diamond. Além disso, são uma possibilidade única para contato e para estreitar relacionamento com clientes, receber amigos e parceiros.
Com essa conexão, o retorno sempre é garantido. Há fechamento de negócios na própria feira e existe a prospecção de novos clientes. E, mais importante do que isso, é a fixação da marca e a consolidação do padrão de qualidade Diamond para todo o público que visita a feira.
No calendário da Construtora Diamond, a Constru móbil e a Expovale sempre são as datas reservadas para a empresa apresentar um novo empreendimento que vai para o mercado. Este ano não será diferente. “A empresa está programando um grande lançamen to, que vai surpreender o mercado pelas novidades que serão trazidas neste empreendimento. Temos certeza que será um marco no mercado imobiliário de
Vamos, novamente, buscar surpreender o público com nosso estande, que também será um espaço agradável para receber as pessoas e para apresentar nossos produtos.”
GUSTAVO SCHMIDT, DIRETOR DA CONSTRUTORA DIAMOND
Lajeado, num dos melhores pontos do Bairro Flores tal”, antecipa Schmidt.
Já o estande da Diamond, mais uma vez, promete ser diferenciado. Ele está sendo projetado com vários elementos que lembram o empreendimento que será lançado pela empresa na feira. Além disso, a ideia é deixá-lo convidativo. “Vamos, novamente, buscar sur preender o público com nosso estande, que também será um espaço agradável para receber as pessoas e para apresentar nossos produtos”, afirma.
A expectativa em relação à Cons trumóbil + Expovale deste ano é ainda maior do que nas demais edições em função da retomada. Depois de dois anos sem ser realizada, esta deve ser uma das maiores feiras dos últimos anos, elevando a qualidade do evento.
A Construtora Diamond estará no Pavilhão 2. O convite para você se sur preender está feito.
Produzido por
Mais um grande evento esportivo movimentará as quadras de areia do CTC. É o Ranking de Be ach Tennis 2022/2023, que inicia no dia 20 de outubro, e visa promover a prática da modalidade entre os sócios.
O campeonato será dispu tado na categoria individual, Jogo de Simples, sendo o vencedor da partida o melhor de 2 a 4 sets. Quando neces sário, também haverá um Su per Tie Break.
O diferencial do Ranking de Beach Tennis é que ele não terá data marcada para a realização dos jogos, ape nas datas limites. Ou seja, os próprios atletas devem combinar entre si quando as disputas acontecem.
Caso o jogo não ocorra dentro do período estipu lado pelo Departamento de Esportes, os jogadores de verão comunicar ao setor o motivo. Não haverá adia mento dos jogos.
A classificação se dará por meio da soma dos pontos in dividuais, sendo que a cada vitória, o atleta acumulará 3 pontos. Quando o partici pante derrotado tiver ganho 1 set, ele também receberá 1 ponto pela partida.
Para participar, os sócios precisam fazer a inscrição junto ao Departamento de Tênis, que tem o custo de R$ 80,00 e ganha uma cami seta. O valor pode ser par celado em até duas vezes na mensalidade.
Importante destacar que a inscrição é solidária, ou seja, R$20,00 do valor total serão doados para uma instituição de caridade. As inscrições vão até o dia 17 de outubro.
O Ranking de Beach Ten nis 2022/2023 foi apresen tado oficialmente em um coquetel de lançamento,
realizado na noite da úl tima segunda-feira (26). Durante o evento, os só cios conheceram os deta lhes sobre o campeonato, bem como o planejamento estratégico, as melhorias realizadas nas quadras e quais serão os próximos eventos relacionados ao esporte.
As novidades foram apre sentadas pelo o presidente do CTC, Fernando Röhsig; o vice-presidente de es porte, Rafael De Oliveira; e o diretor de Beach Ten nis, Luis Alberto de Souza Coutinho. Também parti ciparam os integrantes do setor de esportes Tales Cabeceira, Daniel Gregory e Jocemar Dos Santos.
O Clube Tiro e Caça e a Federação Gaúcha de Tênis (FGT) promovem, entre os dias 07 e 09 de outubro, a 10ª edição da Copa CTC de Tênis. A competição é aberta ao público para disputa em 28 categorias, das quais seis serão premiadas. Os atletas têm até o dia 03 de outubro para garantir as vagas, que são limitadas.
A Copa é um evento reali zado para sócios e comuni dade em geral. As atividades iniciam na sexta-feira (07), às 12h, e se estendem até a tarde de domingo.
Importante destacar que o valor estipulado atualmente para a premiação das cate gorias só ocorrerá mediante o número mínimo de inscri tos. Caso não haja atletas suficientes, o prêmio será
dividido novamente e pago proporcionalmente. O regu lamento completo da Copa pode ser conferido no site da FGT.
A 10ª Copa CTC de Tênis tem o patrocínio de Toyota Motolândia, CBM, Sicredi e KTO, com apoio da Docile e Hotel Imperatriz. Mais infor mações sobre a competição e os valores das inscrições podem ser obtidas direta mente no site da FGT.
Conheça as categorias premiadas:
• 1ª Classe Simples Masculina
•
•
Classe
Classe
• Classe
• Classe
O dia 08 de outubro será marcado pelo tradicional Bai le de Debutantes do CTC. Nesta edição, o evento con ta com a participação de 16 meninas e promete ser uma noite inesquecível para todos os participantes.
O baile acontecerá no Sa lão Social do CTC e reunirá amigos e familiares das debu tantes, bem como os sócios e
a comunidade que desejarem acompanhar o evento. Para participar é necessário adqui rir o ingresso para a noite.
Assim como nos demais anos, os sócios com mensa lidade em dia estão isentos de pagamento, sendo neces sário somente a retirada do convite até às 12h, do dia 08 de outubro. Já os não-asso ciados menores de 18 anos
pagam R$ 40, e os maiores de 18 anos pagam R$ 60 an tecipado.
Na noite o valor será de R$80 para todos, inclusive aos associados que estive rem com a mensalidade em atraso. Há ainda mesas para até oito pessoas à venda e elas podem ser adquiridas na Secretaria do Clube.
O número de adeptos ao vinil cresceu nos últimos oito anos. Mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, o clássico deixou de ser apenas peça de colecionador. Hoje, os discos são encontrados em lojas ou na internet, e voltam a ganhar destaque na indústria musical
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.brCom dois tocadores de discos de vinil e um mixer, o DJ Lisandro Figueiró, 50, deixa a tecnologia de lado na hora de se apresentar pela região. Os dis cos feitos de vinil são, para ele, peças de colecionador e, entre os preferidos, estão álbuns dos anos 70, 80 e 90. O gosto veio de família, e o lajeadense foi um dos tantos apaixonados pelo clássico que não abandonou os discos ao longo das décadas.
O pai era um colecionador e, aos seis anos, Figueiró comprou o primeiro vinil. Era uma cole tânea chamada Rádio América, que hoje integra a coleção de mais de 800 discos nas pratelei ras de casa. Mesmo com o gran de número de álbuns, tem um, em especial, que ele ainda sonha
em comprar: o Fancy.
“Como colecionador, nunca deixei de comprar discos. Na transição do vinil para o CD, caiu muito a procura, e muitas fábricas fecharam no mundo todo. Mas para os colecionado res, não existe essa volta, pois os apaixonados nunca deixaram de adquirir”, destaca.
O eletricista, que tem a dis coteca como hobby, começou a tocar em festas aos 15 anos. Os amigos também pediam algum disco emprestado, mas ele re cusava e sempre teve os objetos bem conservados. Figueiró ain da ressalta que, hoje, as festas no estilo retrô estão em alta, e quando o disco de vinil é utiliza do, a nostalgia se completa.
Nos últimos oito anos, o nú mero de adeptos ao vinil cresceu e, mesmo em um mundo cada vez mais tecnológico, o clássico deixou de ser apenas coisa de colecionador. Uma pequena loja na rua Saldanha Marinho, em Lajeado, é um dos poucos locais da região onde os discos podem ser encontrados. É ali que a fa
mília de Eduardo Bender deu início à Game Boy, com a venda de CDs, aparelhos de música e videogames.
O pai de Bender era um cole cionador, e passou o gosto para o filho. Parte dos discos ainda es
tão guardados na casa da família, e outros foram para a loja para serem vendidos. Hoje, são cen tenas de vinis à disposição dos clientes, assim como tocadores. No espaço, também é feita a re forma dos aparelhos. Na coleção,
Com dois tocadores e um mixer, o DJ Lisandro Figueiró utiliza os vinis nas apresentações Dos clássicos do rock e pop nacional e internacional, quase 300 LPs fazem parte da coleção de Hélio Etcheparehá álbuns vendidos no valor de R$ 5 até R$ 450, para uma peça em especial.
“É um do AC DC, do último álbum que eles lançaram, em 2020. Ele é lacrado, importado da Alemanha. É uma edição li mitada, e o disco é rosa”, conta o vendedor. Como a maior parte dos discos são antigos, é difícil encontrar fornecedores. Por isso, os discos são adquiridos com pessoas interessadas pelos obje tos, que procuram a loja, ou são procurados pelos proprietários. Alguns também são encontra dos na internet.
“Existem os discos novos de hoje em dia, só que são mais ca ros, por isso giram mais os usa dos. Os que temos disponíveis aqui são de todos os gêneros, mas os mais vendidos são os de rock, de bandas como AC DC, Guns N’ Roses, Pink Floyd”, destaca Bender.
Entre os clientes que procu ram os discos estão pessoas de mais idade e outras mais novas. O público é variado, e o movi mento, constante.
Na década de 80, no entan to, os discos começaram a per der espaço para novas criações da indústria musical, como os CDs, que marcaram a transição do meio analógico para o digital no setor. Foi a partir desse movi mento que os LPs passaram a se tornar ítens de colecionador.
Mas, em 2014, o cenário mu dou, e o vinil voltou a ganhar espaço, em especial no mercado
Existem os discos novos de hoje em dia, só que são mais caros, por isso giram mais os usados. O que temos disponíveis aqui são de todos os gêneros, mas os mais vendidos são os de rock, de bandas como AC DC, Guns N’ Roses, Pink Floyd”
Para escutar um disco tem um risco, é um processo mais nos talgico”, comenta.
Hoje, na casa dele, são quase 300 discos na coleção. Do rock, pop e música popular brasileira, os que mais lhe entusiasmam são aqueles com o material mais diferente. Entre eles, um dis co duplo da banda britânica de heavy metal, Black Sabbath, e um clássico dos The Beatles, o álbum Sgt. Pepper’s Lonely He arts Club Band.
Conforme Etchepare, mesmo com a ascensão do digital, é fácil encontrar discos para comprar. O problema, no entanto, é o valor, sobretudo no mercado de usados. Da sua coleção, alguns discos, como o da banda Rolling Stones, chegam a valer R$ 2 mil.
1870
Primeira mídia para a gravação e
sonora usada no fonógrafo
Mídia específica para salvar e executar áudio, a qual quebrou paradigmas e originou outros meios de armazenamento, como DVDs e discos de Blu-ray
1994
Para os colecionadores, não existe essa volta, pois os apaixonados nunca deixaram de adquirir”
Lisandro Figueiró, DJ
norte-americano, para se espa lhar pelo mundo outra vez. E, mesmo sem as proporções do passado, esse retorno fez com que gravadoras voltassem a produzir os conhecidos “bola chões”.
Com isso, novos colecionado res começaram a surgir, e outros puderam aumentar seus acer vos. Entre eles, Hélio Etchepa re. Na transição da adolescência para a vida adulta, o alegretense foi DJ com discos de vinil. Na época, o jovem precisava ligar para lojas de São Paulo e esco lher as músicas preferidas, para que lhe enviassem o LP com a seleção.
“Quando eu me mudei para Porto Alegre, vendi tudo. Aí, quando vim morar em Lajeado, há uns 20 anos, comecei a com prar meu equipamento de som e discos de novo”, lembra.
Entre os garimpos e heranças do avô, alguns materiais con servam até registros de seus pri meiros donos, como o recorte do jornal que anuncia a morte de John Lennon. “O CD não te dá isso, o Spotify muito menos.
No Brasil, existem hoje cinco clubes de assinatura que entre gam discos. Juntos, os empre endimentos somam cerca de 30 mil assinantes. Nos Estados Unidos, foram 27,5 milhões de vinis vendidos em 2020, 46% a mais que em 2019, conforme a MRC Data.
O mercado brasileiro, por se valer muito do comércio de dis cos usados, não apresenta dados tão precisos. Mas lojistas das me trópoles como São Paulo, dizem percebem um forte aumento nas vendas durante a pandemia.
1890 VINIL
1930
A primeira rádio online surgiu em 1994
1999
O MP3 Player revolucionou a forma como as músicas eram armazenadas e ouvidas
1970
1950 K7
pioneiro em gravar áudio em fitas magnéticas.
A popularização de eletrônicos com USB deu à memória flash mais esse uso
A família Bender mantém uma das poucas lojas que vendem discos na região, no centro de Lajeado
BIBIANA FALEIRO
FIM DE SEMANA, 1º E 2 OUTUBRO 2022 | Você | 7 Eduardo Bender proprietário da Game Boy
Omundo da moda esteve em festa em setembro. Além de Nova Iorque e Lon dres, Milão também organi zou a sua “Fashion Week”. Os desfiles podem parecer algo distante do público e consu mo popular, mas as novidades da passarela, na verdade, fa lam muito sobre a atualidade.
Quem viu algumas das ten dências de perto foi a designer de moda Diretora de Comu nicação e Marketing da Run More, Ana Dullius. Além de prestigiar os desfiles, ela rea lizou uma especialização em Fashion Image & Styling no Istituto Marangoni, uma das
instituições mais reconheci das do mundo da moda.
Conforme Ana, o que as grandes coleções apresentam nas passarelas são extrema mente copiadas pelo “fast fashion” ou consumo de mas sa. “Em um desfile observa mos as cores, as estampas, as formas, os tecidos, os recortes, o conceito... E isso, dessa for ma segmentada, se torna refe rência”, explica.
Por aqui, no interior do Rio Grande do Sul, as tendências devem chegar através das lei turas próprias das marcas, feitas por meio da análise do seu público e identidade. Por vezes, a passarela pode trazer uma produção aumentada e conceitual, por isso ela é adaptada para o dia a dia.
Óculos esportivo; Transparências; Vestido lingerie; Franjas; Calças de cintura baixa; Mini-saia.
A designer de moda acredita também que existe uma grande tendência pela re novação. Para ela, as marcas estão em busca da ampliação do seu público para o jovem e do mix para o casual.
A dança também se apresenta como uma forte tendência de expressão.
“Assisti a apresentação da Moncler, em frente ao Duomo de Milão, em comemoração aos seus 70 anos, ocasião em que a marca trouxe 1952 bai larinos - número que faz refe rência ao seu ano de fundação. Alguma dúvida de onde surge essa referência? Basta lembrar da rede que está em maior as censão no momento: TikTok”
Dentro da programação da
Fashion Week de Milão esta va a Brasil Eco Fashion Week, que promoveu a moda susten tável brasileira, representada por 6 marcas: Meninos Rei, Catarina Mina, Ateliê Mão de Mãe, Libertees e KF Branding.
“Foi emocionante prestigiar o nosso país nesta ocasião e o ver proporcionando reflexões importantes através da moda”, destaca Ana. Ela também des taca a Nannacay, marca brasilei ra finalista de um dos principais prêmios de moda sustentável do mundo, o CNMI Sustaina ble Fashion Awards, que fechou a semana de moda de Milão.
moda
As semanas de moda ocorreram em setembro e se mostraram conectadas com os fenômenos da internet
Ana Dullius, diretora e Marketing da Run MoreTransparência - Prada Vestido lingerie - Versace Franjas - Bottega Veneta Anos 2000 - Vivetta
Um bonito fim de tarde à beira do Guaíba, marcou o lançamento da 5ª edição da Mostra EliteDesign 2022. O coquetel de abertura de um dos maiores eventos de arquite tura e decoração do Sul do Brasil contou com a presença de arquitetos, decoradores, designers, formadores de opinião, influenciadores digitais, personalidades e autoridades.
Os convidados conheceram, em primeira mão, os 39 am bientes criados no Clube de Regatas Guaíba Porto Alegre, que estarão abertos ao público até 13 de novembro. Confira alguns representantes do Vale que participaram do evento!
A reinauguração do Centro Estético e Terapêutico Vivendi ocorreu nesta quinta-feira, 29, e contou com DJ, coquetel e muitos convida dos. A empresa foi idealizada pela Aniciele Garbin, e agora atende em novo endereço: no sétimo andar do edifício W. Tower na Emílio Conrado, 110. Confira alguns cliques da noite de reinauguração:
Lisi Costa
Leila Franz Bibiana Faleiro
Paulinho Pedroso e Flávia Sffair
KAROL FEEL
Na frente, Aniciele Garbin, Divana Specht, Daniela Felicetti, Thianne Amaral, Keyla Ferreira, Daniela Kuhn, Bella Mafissioni, Rafael Bazzo Artus, e atrás Letícia Delavald de Andrade Costa e Ana Carolina Àvila
Sabrina Mafacioli, Ana Laura Vogel Agnoletto, Franciele Agnoletto e Bárbara Vogel Patrícia Zenere e Andréa Santana
Alessandra Hansen e Helena Fochi
Sevocê está lendo esta coluna é porque prova velmente teve interesse em descobrir do que a mesma se trata. Drop out é uma expressão da língua inglesa que significa abdicar, desistir de algo que se estava fazendo antes da ta refa estar completa, ou seja, “cair fora”. Embora possa ser usada em inúmeras situações, em Medici na Reprodutiva a expressão está ligada a uma situação específica: a desistência dos tratamentos para engravidar. Trata-se daquelas expressões que são usadas mundo afora, mesmo que haja equivalen te nos demais idiomas.
Há vários motivos que levam as pessoas/casais a “jogarem a toalha” e pararem de tentar, mediante tratamento médico, de ter um filho. Mas, do sonho de engravidar, quem sabe de forma natural, desse dificilmen te se desiste. Estamos falando de quem não teve a felicidade de ter êxito na primeira ou na segunda tentativa. As razões variam de país para país, pois existem realidades bem dife rentes. Em alguns, os ciclos são totalmente custeados pelo siste ma público de saúde e o sistema funciona. Em outros, o paciente arca com tudo: exames, medica mentos e o tratamento, tornan do as tentativas pouco acessíveis a boa parte da população. É inegável que o valor de trata
mentos como a Fertilização in vitro (FIV) é elevado. A questão financeira é uma das maiores barreiras, sem dúvida. Mas, não se trata somente de dinheiro! A incerteza sobre o desfecho do tratamento, a “montanha-rus sa” emocional a qual os casais são submetidos e experiências traumatizantes como, ao final, receber exame com um resul tado negativo ou comemorar o início da gestação e logo após vivenciar a interrupção da mes ma, são as razões mais comuns para o abandono das tentativas.
Os deslocamentos e as ausên cias do trabalho também são comuns e dificultam bastante. Há quem, diante de um primei ro insucesso “larga de mão”. Há também os casais obstinados que não desistem enquanto não conseguirem. Não há certo ou errado! Cada um vivencia a experiência à sua maneira. Uns com mais, outros com menos desgaste físico, financeiro e, sobretudo, emocional. O sofri mento e a decisão de cada um devem ser compreendidos e res peitados. Ainda estamos longe do dia em que bastará realizar o tratamento para se ter êxito. Pesquisa-se e trabalha-se para que este dia chegue logo. En quanto isso não acontece, ten tamos até que consigamos ou até que chegue o momento do tal “drop out”.
Evento é organizado pela Soges, com entrada gratuita aos sócio, e ingressos no valor de R$ 20 para a comunidade em geral
Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br
Música, comida e bebida estarão dis poníveis à comuni dade neste sábado, 1º, das 14h às 21h. A 1ª edição do Festival de Cerveja da Soges será na sede campestre da instituição. A entrada é gratuita aos sócios, e o ingresso é de R$ 20 para a co munidade em geral.
A iniciativa é promovida pela Comissão Apoio do Futebol e Diretoria da Soges. Durante o evento, cinco cervejarias estarão disponíveis ao público, a Sal va, TeutoBier, Prost Bier, Vyber e Revolução. Além da bebida, também haverá Food Truck do Carmelito, Star Donuts e Pastel
do Ademir.
Para animar a tarde, a banda Mr. Klank sobe ao palco, seguido de DJs. A rodada de futebol tam bém está confirmada. De acor do com um dos organizadores, Felipe Steffens, a expectativa é receber entre 800 e 1 mil partici pantes durante o evento.
Entre os objetivos do evento, está a integração dos jogadores e sócios do clube, assim como arrecadar recursos para fazer me lhorias na estrutura, como quios ques e iluminação. Além disso, Steffens destaca que a Comissão Apoio do Futebol foi criada nes te ano, com o objetivo de fazer a ligação entre times e diretoria.
Dr. Marcos Höher Médico especialista em Reprodução AssistidaA nova loja Caracol Chocolates + Florestal Candies, localizada na Júlio de Castilhos, abre de segunda a sábado, das 10h30 às 20h. O empreendimento une doces, lanches, cafés e refeições completas
Júlia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br
Poltronas em forma de marshmallow, tubos de balas, chocolates de todos os formatos.
O ambiente da loja Caracol Chocolates + Florestal Can dies, além de criativo, é um convite para deixar a rotina mais doce.
Na loja, é possível encon trar embalagens presenteáveis
e produtos a granel vindos de Gramado. Os chocolates da Ca racol possuem variações como diet, sem glúten, sem lactose, alto teor de cacau e linha kids, além de inúmeras embalagens para presentear.
Além disso, são apresentadas as tradicionais balas da Flores tal, como Balinha do Coração, Brazilian Coffee, Flópi, Zollé e Fofs, e os lançamentos da mar ca em apresentações inéditas.
Mais do que doces, o empre endimento também oferece ca feteria, com opções de lanches doces e salgados e pratos como risotos, massas, filés e saladas. Em um espaço de 163 m², o ambiente pode receber até 40 pessoas.
Embora a Florestal Alimen tos esteja com os seus produ tos no Brasil inteiro e ainda no exterior, os empreendedores sentiram a necessidade de estar
mais próximos dos consumido res finais. Para isso, objetivam proporcionar uma experiência única e diferenciada.
Em 2019, a Florestal adqui riu a Caracol Chocolates com o objetivo de voltar para o segmento de chocolates. Mas, dessa vez, entrou no setor de chocolates artesanais. Além da marca e fábrica, a Flores tal também adquiriu as lojas de Gramado e Canela. Hoje, são cinco lojas próprias, uma também em Nova Petrópolis, inaugurada já sob a gestão da Florestal. Além disso, a marca já possui 16 franquias espalha das pelo Brasil.
BIBIANA FALEIRO
Chocolates de Gramado e clássicos da Florestal são os destaques da loja
Bruna Sartori Zilio Marcia Marchioro @aspectho.arquitetura e TereArt Decorações @tereart.decor
Se o objetivo é deixar a casa mais confortável e prática, a Tere Art e De corações pode ser uma parceira valiosa. Foi assim para as arquitetas Bruna Sartori Zilio e Marcia Marchioro, da Aspectho Arquitetura e Interiores, no proje to desenvolvido para um casal de Lajeado.
“A proposta era a praticidade”,
afirma Bruna. O apartamento de aproximadamente 150 metros quadrados manteve a cozinha separada para as refeições diárias, mas possibilita receber os filhos e amigos em um amplo espaço gourmet aconchegante e sofisti cado.
As cortinas foram selecionadas pelo cliente, em conjunto com a TereArt Decorações. O objetivo
era não perder a claridade da luz solar. “Por isso foram escolhidas essas cortinas de linho com trans parência”, explica a arquiteta.
Outro elemento escolhido na TereArt foram as almofadas. Ain da na sala, foi utilizado porcela nato marmorizado envolvendo o painel da TV e lareira suavizando o ambiente, ornando com o linho do sofá.