
























tornam possível um registro de décadas e até mesmo séculos atrás.
NPascer, ir para escola, se formar na faculdade, casar, ter uma casa, engravidar.
Essa parece ser uma receita de vida que fazia sentido há muitas décadas, mas que vem caindo em desuso faz alguns anos.
ouco depois das 14h de uma quinta, cheguei na casa de uma simpática senhora no bairro São Cristóvão. Com papel e caneta na mão, eu estava ali para uma entrevista. E ela, um pouco nervosa, logo me perguntou o que eu gostaria de saber.
E se eu quiser casar antes de me formar na faculdade? Ou nem mesmo quiser fazer um curso ou uma especialização? E se quiser curtir a vida sozinha ou acompanhada até os 40 ou 50 anos antes de ter um filho?
E não importa se são pessoas conhecidas por suas publicações, ou pelas lembranças de uma costureira de 80 e poucos anos, são as pessoas, de todos os tipos, lugares e cores, que ajudam a manter a cultura de um lugar viva. Com suas versões, por vezes diferentes, mas com pontos em comum.
Será que é cedo ou tarde demais para ser feliz? Quem sabe qual é o tempo certo?
Eu queria saber da vida dela. Mas, naquele momento, apenas um recorte daquela história eu poderia contar. Com rapaduras à mesa e servido o chimarrão, ela falou da infância, da adolescência. Das cidades que passou, da profissão: costureira. Ela falou de mudanças, de coisas que permaneceram iguais. Falou da vida dela, mas falou da trajetória de uma sociedade ao londo de pelo menos 60 anos.
A evolução da medicina está aí para nos fazer acreditar que ter uma família pode ser uma escolha, e que não há tempo certo para tal. Mesmo que o resto do mundo possa achar cedo, ou tarde demais, são as mulheres, os casais que devem decidir quando estão maduros o suficiente ou organizados financeiramente para que uma nova vida possa estar em suas mãos.
Nos último dias, também fiz o trajeto até a Casa de Cultura diversas vezes. Seja no museu ou na cadeia municipal, grande parte da história da cidade se encontra ali. Mas, muito mais do que isso, ela se encontra nas pessoas que, por meio de seus relatos e pesquisas,
E essa maturidade pode vir de várias formas. E pode ter tempos diferentes para cada um. A hora certa, é quando a gente está preparado para isso, seja
Afinal, tudo o que é história, alguém lembrou, fotografou ou relatou para alguém. E, apesar de concentrada em prédios como a Casa de Cultura, ela também está em pequenos estabelecimentos comerciais, em casas que mantém uma fachada antiga. Ou mesmo nas atuais.
aos 20, 30, 40 ou 50 anos. Seja em meio a uma vida ainda incerta, ou em uma casa já estável.
Mas, ao mesmo tempo, quanto mais tarde se planeja aumentar a família, mais cuidados devem ser tomados. Para que a escolha não se transforme em decepção. Por isso, a medicina encontra diariamente muitos caminhos para os casais.
Desde o congelamento de óvulos à fertilização com óvulos ou espermatozóides de doadores, a reprodução assistida facilita a gravidez e faz com que, independente da idade, nasçam muitos bebês saudáveis. E é sobre isso que falamos na reportagem do caderno desta semana.
Achegada da estação das flores é comemorada com música e arte no Jardim Botânico de Lajeado. A 7ª edição do Concerto da Primavera será neste domingo, 25, a partir das 14h, e também conta com apresentações e exposições de floriculturas do município.
Em parques, nas árvores que mudam a cada estação. A história está nas ruas, e nas mudanças que foram vistas ao longo dos anos. Ela está nos livros, e nas páginas do jornal. E é por isso que resgatamos algumas delas por aqui. Para que a gente possa recordar, mas que também sirva como uma “pulga atrás da orelha” para se pensar o presente de acordo com o que passou.
Sobre o planejamento gestacional, mas também sobre tempo. Seja ele como for, o tempo certo é questão de escolhas e de suas consequências.
desde então, o evento anuncia a chegada da estação todos os anos. “É uma época que favorece muito as plantas, por isso é comemorada no Jardim Botânico”, destaca a coordenadora do espaço, Edith Zago de Mello.
“Além disso, uma das principais funções do jardim hoje é a educação ambiental. Então a gente recebe grupos de pessoas, alunos. Temos diversas atividades e oficinas com muitas temáticas ambientais”, afirma. O local está aberto para visitação de forma gratuita todos os dias, incluindo domingos e feriados, das 8h às 11h30 e de 13h30 às 19h.
Ana Julia Porsche é finalista do festival com a música “Senhor do Tempo”
Além disso, o evento gratuito é comemorativo ao aniversário de 27 anos do Jardim Botânico, celebrado no dia 18 de setembro. Entre as atrações da tarde de domingo, estão a Banda da Casa de Cultura, a Orquestra Base e Coral Infantil do Colégio Gustavo Adolfo, e a Orquestra da Slan.
A bióloga ressalta que no estado, apenas quatro jardins botânicos possuem registros, e um deles é o de Lajeado. Mais do que um local de lazer, o espaço tem a função de preservar as plantas.
Evento voltado à área musical será no gramado em frente a Biblioteca da Univates, a partir das 15h
A primeira edição do Concerto da Primavera ocorreu e 2013 e,
Com o objetivo de incentivar a criação e expressão musical da região, o Festival
Nos 26 hectares, o jardim abriga árvores de preservação, como da Mata Atlântica, assim como coleções botânicas, de orquídeas, cactos e bromélias, e de plantas ameaçadas de extinção. O espaço também possui coleções de árvores exóticas, e um jardim etnobotânico, uma coleção de plantas medicinais e de usos populares.
teve quase 50 inscrições de artistas, inclusive, de fora do estado, e ressalta a força do festival. A expectativa para evento é grande e uma grande estrutura esta planejada. Em caso de chuva, o festival será no Teatro Univates.
A iniciativa tem apoio cultural de Unimed VTRP e Cervejaria Salva. Mais infor-
No dia 12 de outubro, o espaço recebe nova programação especial, para o dia das crianças, com o tema “Mais natureza para as crianças e mais crianças na natureza”. Já em novembro, ocorre o Troca-troca cultural, um evento que vai discutir o consumo consciente, com exposições de produtos ecológicos, palco aberto para os artistas, além de trocas de itens como roupas, livros, discos e plantas.
Para que a gente olhe pra frente sabendo do que ficou pra trás, e para que alguns valores não se percam, e outros se transformem para melhor. No fim, a história faz tudo isso. Ela emociona e instiga, e nos ajuda a entender um pouco sobre cada um de nós.
Boa leitura!
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locais. “A gente retoma essa tradição que a Univates tem em realizações de festivais. Buscamos reforçar nossa
próprio, por nunca achar bom o suficiente”, conta.
Por isso, o processo de composição foi difícil, e ela desta-
festival se chama “Senhor Tempo”, composta por son Jackisch, com a letra e do pai Charles Porsche.
“A nossa passagem pelo mundo é curta e o tempo não espera. Essa música um lembrete para vivermos o agora, deixando para os nossos erros, curtindo caminhos para os quais destino nos leva, com felicidade”, ressalta Ana Júlia.
A expectativa da artista para o domingo é grande e, acima do resultado, ela espera levar pra casa boas experiências e aprendizados.
Bibiana FaleiroA hora certa, é quando a gente está preparado para isso, seja aos 20, 30, 40 ou 50 anos”Bibiana Faleiro Avalanche Flight Linck Mad Blues Matinê Meia Noite Old Roosters
Evento é neste domingo, 25, a partir das 14h, no bairro Moinhos, em LajeadoProgramação cultural conta com a Banda da Casa de Cultura, Orquestra Base e Coral Infantil do Colégio Gustavo Adolfo e a Orquestra da Slan.
A Copa CTC/Construtoria Dia mond de Minifutebol está chegando em sua fase final. Além dos jogos já agendados para as próximas sema nas, as três divisões terão a rodada extra, marcada para o dia 1º de outu bro, que definirá os times que dispu tarão a grande.
regressiva para o tradicional Baile de Debutan tes começou no CTC. Agora faltam apenas duas semanas para a grande noite, que promete ser um momento inesquecível para 16 meninas.
O Debut 2022 acontecerá no dia 08 de outubro, no Salão Social do Clube Tiro e Caça. Até a data, as debutantes parti cipam de atividades especiais e ensaios para o Baile. Recentemente, as garotas se reuniram em uma noite do pijama no CTC, momento em que puderam se en turmar ainda mais.
Assim como nos demais anos, os só cios com mensalidade em dia estão isentos de pagamento, sendo necessá rio somente a retirada do convite até o meio-dia do dia 08 de outubro.
Os não-associados menores de 18 anos pagam R$ 40, e os maiores de 18 anos pa gam R$ 60 antecipado. Na noite o valor será de R$80 para todos, inclusive para os associados que estiverem com a mensali dade em atraso. Há ainda mesas para até oito pessoas à venda e elas podem ser ad quiridas na Secretaria do Clube.
Estão abertas as inscrições para o Torneio Interno de Beach Tennis de Duplas Sortea das do Clube Tiro e Caça. Os sócios têm até o dia 07 de outubro para garantir sua vaga, mediante a doação de um brinquedo por participante. As arrecadações serão desti nadas às instituições carentes da cidade.
O torneio acontece entre os dias 14 e 16 de outubro, nas quadras de areia do CTC. Desta vez o diferencial do evento será o sorteio para definir os parceiros em quadra.
Os jogos começam na sexta-feira (14), às 18h, com as disputas pela categoria C, masculino e feminino. Já nos dias 15 e 16,
o movimento nas quadras de beach ten nis começa mais cedo, às 8h30min, pelas categorias A e B, masculino e feminino. O campeonato se encerra no domingo, com os jogos mistos, nas categorias A e B.
Nas três divisões a rodada elimina tória acontecerá para as séries Ouro e Prata. Todos os detalhes dos jogos podem ser conferidos no site minifu tebolctc.com.br. ou acompanhados na rede sociais @ctclajeado.
A Copa CTC/Construtora Dia mond iniciou em março e, após uma
breve pausa no final do primeiro semes tre, os times de minifutebol do CTC re tornaram aos campos para disputar a 2ª fase. Agora as equipes brigam pelas vagas para as finais, que acontecem no dia 22 de outubro.
Quem visita o Clube Tiro e Caça logo se surpreende pela vasta área verde localizada no coração da cida de de Lajeado. Desde sua construção, em uma área de 6,6 hectares, o Clube se preocupa em manter preservada a mata nativa pertencente ao Bioma Mata Atlântico, que hoje representa cerca de 25.000 m² do nosso espaço.
Juntamente com os 2 hectares do Parque do Engenho, o local forma uma área verde de 45.000 m2 que realiza serviços ecossistêmicos vitais para a cidade, como o sequestro de carbono, a purificação do ar, manu tenção do equilíbrio do ciclo hidroló gico, regulação da temperatura e do clima e a proteção da flora e fauna.
Hoje, por exemplo, é possível en contrar pelo CTC espécies raras e
protegidas por lei (grápias, cedros, corti ceiras, entre outras).
Além de preservar o meio ambiente, as áreas verdes do Clube, bem como sua ótima infraestrutura, causam um excelen te impacto de paisagem, contribuindo para que o seu entorno tenha ótima qua lidade de vida, tornando o bairro agradá vel aos moradores das áreas próximas e a cidade ainda mais bonita.
Áreas verdes do CTC embelezam o coração do Vale
Anúncio da gravidez da atriz Claudia Raia, aos 55 anos, coloca o assunto da gestação tardia em debate, e mostra que a evolução da medicina permite que cada vez mais mulheres tenham filhos saudáveis em qualquer idade
Para ser mãe, não há idade certa. Seja aos 20, aos 40, ou aos 50 anos, a evolução da medicina permite que, hoje, mulheres maduras tenham filhos saudáveis, mesmo depois do período reprodutivo considerado ideal. O anúncio de Claudia Raia na segunda-feira, 19, também trouxe o assunto à tona. A atriz está grávida do terceiro filho, aos 55 anos.
A gestação tardia tem sido uma realidade na vida de muitas mulheres. De acordo com dados divulgados no portal do Dr. Dráuzio Varella, nas últimas duas décadas, o número de mulheres que deram à luz entre 35 e 39 anos aumentou 71%.
Essa cultura, por outro lado, pode apresentar aumento na dificuldade de engravidar de forma natural. “Conforme a idade avança, diminui significativamente a capacidade do ser humano de ter filhos”, destaca o Dr. Marcos Höher, médico especialista em reprodução assistida do Hospital Bruno Born (HBB).
De acordo com o profissional, a idade ideal para as mulheres engravidarem é entre 22 e 24 anos. No entanto, a medicina reprodutiva possibilita que homens e mulheres possam ter filhos em idade avançada. Uma das opções é o congelamento de óvulos, como foi o caso de Claudia Raia.
Outra alternativa é a repro-
dução assistida com óvulos doados. Esta foi a forma encontrada por Janaína Schwingel, 49, para engravidar. Aos 47 anos, ela teve a segunda filha, duas décadas depois da primeira gestação, aos 27.
A ideia de ser mãe outra vez não fazia parte dos planos da lajeadense no segundo casamento, e quando a decisão foi tomada, ela optou pelo método menos arriscado, e foi atrás de uma doadora.
“Meu novo companheiro não tinha filhos, mas gostaria de ter. E aí, quando via ele com crianças, isso me amolecia, e surgiu o desejo de ser mãe de novo”, lembra. O processo foi rápido, e logo Janaína engravidou.
“Eu costumo dizer que a Antônia estava escrita para vir”, ressalta. Durante a gestação, o medo a acompanhou, assim como a preocupação de achar tarde demais para ter um filho. Mas, assim que a menina nasceu, o sentimento se transformou. Para ela, a experiência de ser mãe mais velha é positiva, e Janaína se sente mais segura com a maternidade.
A busca por alternativas ocorre porque depois dos 45 anos a probabilidade da mulher ter uma gestação espontânea é de 2 a 3%. Na fertilização in vitro (FIV) com os próprios óvulos, os dados médicos mostram que as taxas de sucesso variam de 2 a 10%, por cada tentativa.
Já na faixa dos 50 anos, tanto as gestações naturais, quanto as decorrentes de FIV, não ocorrem. Por outro lado, quando se trata da fertilização com óvulos recebidos de mulheres mais jovens, mesmo aos 45, 50 ou 55 anos, os resultados são otimistas.
“Isso demonstra que o principal problema é o envelhecimento dos ovários/óvulos, não do útero, e explica porque a FIV com óvulos doados é uma das modalidades de tratamento para engravidar que mais cresce no mundo”, destaca o especialista.
Aos 40, 50 anos estes riscos são bem mais elevados, mas na maioria das vezes não chegam a ponto de desencorajar as mulheres a quererem realizar o sonho de serem mães”
Dr. Marcos Höher médico especialista em reprodução assistida do Hospital Bruno Born (HBB).
dicina estabelece que a idade máxima para as mulheres optarem pela reprodução assistida é de 50 anos. Entretanto, caso
seja feita uma avaliação de saúde positiva e tanto a paciente quanto o médico concordem em seguir com o tratamento, ele pode ser feito. “As pacientes que tive a oportunidade de ajudar a engravidar com a idade mais avançada foram de 54 e 52 anos, ambas na pós-menopausa”, conta Höher.
Mulheres que engravidam depois dos 35 anos podem sofrer alterações como a elevação da pressão, o diabetes gestacional e a prematuridade. Além disso, também aumenta a probabilidade de se ter um aborto espontâneo ou gerar bebês com algum tipo de problema cromossômico, como a síndrome de Down.
“Aos 40, 50 anos estes riscos são bem mais elevados, mas na maioria das vezes não chegam a ponto de desencorajar as mulheres a quererem realizar o sonho de serem mães”, descreve Höher. Este é o caso da moradora de Estrela Mariane Arenhart, 61, que engravidou aos 41 anos.
Pré-natal comece antes da concepção;
Importante fazer exames laboratoriais de rotina como hemograma, tipagem sanguínea, sorologias, dosagem dos hormônios tireoidianos, exame de urina;
Recomenda-se que tome ácido fólico três meses antes da concepção, uma vitamina do complexo B e vitamina D, para diminuir o risco de malformação do sistema nervoso central do bebê.
A intensa rotina de trabalho fez com que Mariane Arenhart, 61, postergasse a maternidade. Aos 41 anos, deu à luz Heloísa que, hoje, com 19 anos, tem a mãe como grande amiga
Mariane e o marido estão juntos há quase quatro décadas e, apesar do sonho de serem pais, a maternidade e paternidade tiveram que esperar, por conta da rotina intensa de trabalho.
Aos 40 anos, Mariane decidiu tentar engravidar. “Justamente quando resolvi que queria, descobri a endometriose”, conta. Mas, o tratamento teve resultados rápidos, e em quatro meses ela estava curada. Dois meses depois, descobriu a gravidez.
A gestação foi tranquila, e a filha Heloisa, nasceu quando Mariane tinha quase 42 anos. Ela acredita que foi a idade que fez com que o desejado parto normal não ocorresse. Entre as dificuldades, ela cita a amamentação, a rotina e a retomada do corpo pré-maternidade.
Nos últimos 20 anos, o número de mulheres que deram a luz entre 35 e 39 anos aumentou
Entre 1998 e 2017, o número de mulheres que deram à luz entre os 40 e 44 anos aumentou
No mesmo período, o número das que tiveram filhos dos 30 aos 34 aumentou
Somadas as faixas acima dos 35 anos, a alta foi de
Ainda hoje, a humanidade esbarra no conceito de finidade da existência, principalmente, porque ainda há uma névoa de mistério e especulações, tanto do ponto de vista do senso comum, quanto das filosofias e crenças mais diversas. É bem provável que, como seres humanos, não tenhamos ainda todas as respostas para as perguntas existenciais mas, nem por isso, deixamos de buscar a compreensão que conforta. Se olharmos para a natureza, iremos ver uma gama de exemplos que nos fazem ver os ciclos que começam e terminam como processo evolutivo na caminhada da vida. Encontramos tal situação no mundo vegetal: plantas brotam, crescem, dão frutos e flores e morrem como uma sequência natural e inviolável. Da mesma forma, os reinos animal e hominal vivenciam: os primeiros sem uma consciência nítida, e os últimos com a busca de sentido.
Do ponto de vista da psicologia, o ser humano tem várias dimensões, sendo a espiritualidade uma delas, que representa a conexão com o transcendente, através das perguntas que nem todos conseguem ou querem fazer: quem eu sou? De onde eu vim? Por que estou aqui? Qual é o significado da vida?
Porém, há povos que lidam de uma forma normal em seus rituais, como os indígenas, e filosofias que representam contextualizações mais profundas, como o existencialismo, espiritismo, sociologia e história, dentre outras. De Platão (428347 a.C.) a Heidegger (1889-1976), a tradição filosófica é repleta de teorias e ensinamentos sobre a morte. Schopenhauer (1788-
Será que podemos dizer que a morte é o fim de tudo? Será que não há outros planos evolutivos?”
1860), um dos mais ilustres pensadores alemães do século 19, chega ao ponto de afirmar que “a morte é a musa da filosofia” e, por isso, Sócrates definiu a filosofia como “preparação para a morte”. Sem a morte, seria mesmo difícil que se tivesse filosofado. O que podemos pensar a partir disso é a necessidade de não negar a problematização da morte, já que faz parte da profundidade da vida, bem como a sensação de não ter controle sobre tudo e a necessidade de uma missão que traga significado. Algumas pessoas não gostam de pensar sobre isso, mas prestar atenção é uma forma equilibrada para a noção de seguir em frente. Assim, é muito importante não negar a situação da finitude, mas tentar elaborar, de alguma forma, momentos limites, porque crescemos emocionalmente no momento em que enfrentamos a dor do fim e damos significado a tudo isso. Estamos aqui para evoluir. Será que podemos dizer que a morte é o fim de tudo? Será que não há outros planos evolutivos? Muitos questionamentos para conceitos mais que necessários.
Moradora de Linha São Jacó Baixa, interior de Estrela, Ketlin Tainara Schneider lançou o livro “A borboleta que aprendeu a escrever sozinha” em agosto deste ano. Na obra, aborda as dificuldades de conviver com deficiência mental leve e o preconceito
Apandemia foi um momento de reclusão e medo para todos. No isolamento social, no entanto, muita gente desenvolveu novas habilidades. Para Ketlin Tainara Schneider, 27, foi o momento para começar a escrever seu primeiro livro, “A borboleta que aprendeu a escrever sozinha”.
A moradora de Estrela foi diagnosticada com deficiência mental leve quando tinha 12 anos. Aos 18, pegou gosto pela escrita, mas, só dois anos mais tarde passou a se dedicar à atividade.
Em meio à angústia do isolamento social, ela começou a elaborar sua primeira publicação. “O que me inspirou foi a história da covid, que eu tinha que ficar em casa, não podia ir no serviço e nem me formar em Gestão de Recursos Humanos. Foi tudo água abaixo no começo de março, e comecei a escrever o livro”, recorda.
As primeiras páginas foram escritas à mão. Em novembro de 2020, Ketlin digitalizou o trabalho e no mês seguinte mandou para os editores. A obra foi publicada em e-book no ano passado e em formato
No princípio, o livro foi escrito à mão. A primeira versão foi disponibilizada em forma de e-book e, em agosto, Ketlin publicou seu livro físico
físico em agosto deste ano. “O meu livro fala sobre a minha biografia, e a minha deficiência mental leve”, conta. A inspiração vem das obras de Augusto Cury. Nos planos para o futuro, Ketlin objetiva palestras em empresas de Gestão de Recursos Humanos e em escolas, como forma de vencer o preconceito.
O que me inspirou foi a história da covid, que eu tinha que ficar em casa, não podia ir no serviço e nem me formar em Gestão de Recursos Humanos”
Julia Amaral juliaamaral@grupoahora.net.br Caroline Lima Silva Mestre em Psicologia – UFRGS Ketlin Tainara SchneiderMomento de reencontro e degustação entre os amantes de vinho. Assim foi a noite de sexta-feira, 16, na Casa Nostra, em Lajeado. A loja abriu suas portas para receber a comunidade para o 24º Encontro do Vinho. Durante o evento, foram 25 rótulos degustados, entre vinhos nacionais e importados. A música boa ficou por conta da Banda Antonina. Confira quem prestigiou o encontro!
As mulheres, caracterizadas à fantasia, também foram convidadas para participar de um evento especial na sexta-feira, 16. O bingo beneficente do Rotary Club de Arroio do Meio ocorreu no Salão Comunitário de Rui Barbosa. Com direito a premiação para o grupo com a fantasia mais criativa, todo o valor arrecadado no evento será destinado à compra de vacinas contra a poliomielite no mundo.
O Teatro Univates recebeu o 14º Seminário Sincovat na tarde de quinta-feira. O tema foi a contabilidade e seu papel na gestão das empresas. O evento reuniu turismo, economia e rotinas contábeis em um mesmo lugar.
Durante a programação, o presidente da Amturvales, Leandro Arenhart foi um dos painelistas. O encontro também contou com a presença do prefeito de Santa Clara do Sul, Paulo Kohlrausch, e do chef de cozinha e idealizador do conceito “Cozinha de Natureza”, Rodrigo Bellora. O empresário contábil Fabiano Azevedo, o economista Pedro Ramos, e o influenciador digital Lucas Lima também participaram.
pratos executivos.
Conforme um dos donos no empreendimento, Iago Marchi, os preços variam entre R$29,90 e R$ 49,90. O espaço, que fica na Francisco Reinoldo Sulzbach, número 72, pode receber cerca de 50 pessoas.
de 30 opções de pratos tipicamente italianos estão à disposição dos lajeadenses. A franquia Itália no box é uma novidade na cidade, inaugurada há pouco mais de uma semana e oferece massas, lasanhas, rondele, canelones e
Supervisor Comercial na Diersmann, Iago conta que sempre teve o sonho de empreender. O desejo era compartilhado com mais dois amigos, Felipe Dornelles e Eduardo Danieli, que, agora, são também seus sócios. Depois de muita pesquisa sobre negócios que ficaram dentro do nosso orçamento para investimento, eles decidiram pela Itália no box. “Somos a primeira no Rio Grande do Sul e já temos ideia ao longo do tempo de expandir em outras cidades aqui no estado”, conta Iago.
Acriação de um Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacio nal foi o objetivo do projeto desenvolvido pela arqui teta formada pela Univates em 2022/A, Denise Andréia Führ, para o trabalho de conclusão do curso.
Facilitar a interação com a comunidade e o ambiente externo é a grande aposta do projeto da arquiteta recém -formada pela Univates, Dé bora Caterine Costa, para o Trabalho de Conclusão de Curso (TCC). O prédio, pen sado como uma nova sede para as três empresas que formam o Grupo Popular, também pos sui espaço para abrigar outros empreendimentos.
om o objetivo de atender as necessidades de serviço público especializado em autismo na região, a arquiteta formada pela Univates em 2022/B, Candida Locatelli Lopes Marques, criou o projeto “Sereno – Centro de Apoio e Desenvolvimento do Neurodiverso”.
CA ideia foi inserir o centro na cidade de Estrela, como um es paço adequado para diversas ati vidades. Assim, o Criar Centro de Desenvolvimento Cultural e Educacional também propõe ofertar eventos e atividades diurnas, para os idosos, crianças e jovens, em especial, no turno inverso escolar. Para os adultos, as atividades serão concentradas nos turnos vespertino e noturno.
Sacadas e visuais foram ado tados para garantir uma expe
escolas públicas. Além de pro porcionar apresentações teatrais e músicas por meio de editais e leis de incentivo à cultura.
uma paleta de cores seme lhantes, porém mais claras, o que garante mais conforto
cado, beleza, funcionalidade, custo-benefício e qualidade acústica e térmica.
Além disso, ocorrerão diferen tes eventos abertos ao público, como palestras, encontros gas tronômicos e pequenos eventos musicais. A ideia é que o espaço se torne referência para os mu nicípios e atraia moradores de toda a região.
A arquiteta também buscou dar maior visibilidade a pessoas com deficiência por meio do Trabalho de Conclusão do Curso (TCC). A proposta criada traz um novo centro especializado em neurodivergências para o bairro Universitário, em Lajeado. O terreno fica entre as ruas Sabiá e Catarina Amália Gerhardt, próximo da universidade.
Denise destaca que para a via bilização do projeto, foi pensado em uma parceria público-pri vada, com o objetivo de ofertar oficinas gratuitas, em especial, às pessoas carentes e alunos de
Com base no número de autistas e instituições especializadas no estado, Candida acredita que o projeto teria capacidade para se tornar referência no Vale do Taquari.
“Para lançar a minha proposta, foi necessária uma pesquisa intensa sobre as características do autismo, sobretudo, relacionadas aos sentidos, como audição, visão, tato, olfato, paladar”, afirma.
A ideia é que o espaço tam bém sirva como locação para eventos e palestras de empresas e pessoas interessadas. O centro contará com salas comerciais, cafeteria, e abrigará a biblioteca pública em um ponto de fácil acesso e visibilidade.
“O propósito do centro cultu ral é realizar o encontro de pes soas, indiferente de raça, cor e classe”, destaca a arquiteta.
Para o trabalho, ela elaborou três premissas: inclusão, composição e percepção, fundamentadas no The Autism ASPECTSS Design Index, da arquiteta Magda Mostafa. A profissional foi responsável pelo primeiro conjunto de diretrizes de projeto voltado a pessoas autistas.
Quanto à estrutura, além do uso de Laje nervurada, o projeto optou por deixar os ângulos de 90º arredondados com aplicação de madeira no pavimento térreo, de modo a facilitar o trajeto do pe
Como estratégias bioclimáticas criou-se recuos proporcionais a cada incidência solar, bem como a perfuração da laje superior para se ter o efeito chaminé, possibili tando a refrigeração dos ambien tes e a entrada de luz natural.
Além disso, na fachada, foram utilizados painéis em concreto polímero e estrutura metálica para a ventilação, com aumento, também, da inércia térmica e diminuição da entrada de calor.
Durante o processo de criação, um dos maiores desafios foi trabalhar com um terrenos de esquina de formato irregular e desníveis consideráveis em três das quatro extremidades. O projeto compreende salas de aula, biblioteca, área de exposições, administração e farmácia. Além de salas de atendimento clínico, e terapias individuais e coletivas.
“Esta materialidade exige pouca manutenção, apenas a sua higienização”, destaca a ar quiteta.
retiro. Para atender as necessidades dos assistidos, os banheiros e trocadores são adaptados, e o projeto também contém rampas, elevadores e estacionamentos, distribuídos em dois prédios de até três pavimentos e outros dois menores, com até dois andares. Essa distribuição resultou em um edifício com 4379,31m².
A cobertura conta com a im permeabilização e colocação de argila expandida para uma me lhor eficiência térmica. Assim como espelhos d’água e vegeta ção para o resfriamento evapo rativo.
O local também contempla atelier, salas de reuniões, espaços de capacitação, jardim sensorial, playground, quadra de esportes, hidroterapia, refeitório, área da família, e salas de
Dentro da materialidade, foram escolhidas cores suaves com pouco contraste, como o verde pastel e o branco. “A ideia principal era conseguir transmitir a sensação de ambiente acolhedor, tranquilo e sereno, como o próprio nome do projeto indica, em oposição ao agitado e o caótico, muitas vezes parte do nosso cotidiano”, destaca Candida.
O projeto também buscou a natureza, com a intenção de traduzir equilíbrio e renovação da saúde mental dos assistidos no local.
também marcam a identida de do prédio e garantem mais personalidade ao projeto.
riência diferenciada aos usu ários, explica a profissional. A construção busca ampliar a visibilidade e a interação das empresas com a comunidade, por isso, o projeto também prevê uma cafeteria no andar térreo. “A ideia é atrair tanto o público que trabalha e fre quenta o prédio, como a co munidade em geral”. Na parte externa, cores neu tras como cinza, preto e tom de madeira foram escolhidas para transmitir sensação de aconchego, destaca Débora. Bibiana Faleiro bibianafaleiro@grupoahora.net.br